BRPI0807634A2 - Composições biocidas (i) - Google Patents
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Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI- ÇÕES BIOCIDAS (I)".
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se à área de agroquímicos e refere- 5 se a composições biocidas que compreendem certas dialquilamidas e seu uso como solventes ou dispersantes para biocidas.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Biocidas, e em particular pesticidas tais como fungicidas, inseti- cidas e herbicidas, são importantes agentes auxiliares para a agricultura a fim de proteger e aumentar culturas. Dependendo das diversas e muitas ve- zes muito específicas necessidades, existe uma grandeza de ativos, os quais exibem estruturas químicas e comportamentos muito diferentes. Ape- sar disso, é bem-conhecido a partir do estado da técnica que continua difícil preparar soluções aquosas destes ativos que exibam uma estabilidade satis- fatória, especialmente se armazenadas por um tempo maior a temperaturas muito baixas ou elevadas. Na realidade, as soluções exibem uma forte ten- dência a separar-se ou formar cristais, o que torna necessário redispersar os ativos nas composições antes de cada aplicação a fim de obter um produto homogêneo. Devido ao fato de que, em equipamentos de pulverização, que são costumeiramente usados para a aplicação de formulações aquosas de agentes de tratamento de planta, diversos filtros e bicos estão presentes, aparece um problema adicional, que está relacionado ao bloqueio destes filtros e bicos como um resultado da cristalização do composto ativo durante a aplicação de Iiquores aquosos de pulverização à base de compostos ativos sólidos.
O pedido de patente europeu EP 0453899 BI (Bayer) descreve o uso de dimetilamidas derivadas de ácidos graxos C6-C2O saturados como inibidores de cristalização para derivados de azol que podem ser aplicados como fungicidas. Infelizmente, as dimetilamidas sugeridas na patente são 30 úteis para um número limitado de ativos. Mesmo no caso de azóis e deriva- dos de azol, a capacidade de inibir cristalização indesejada é limitada a tem- peraturas ambiente, visto que os produtos chegam perto de tornarem-se inú- teis no caso de as soluções terem de ser usadas em temperaturas de cerca de 5 a 10°C.
Portanto, o problema fundamental da presente invenção tem si- do evitar as desvantagens do estado da técnica e desenvolver novas com- posições com estabilidade de armazenamento melhorada e tendência redu- zida a formar cristais para uma ampla faixa de biocidas dentro de uma faixa de temperatura entre 5 e 40°C.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a composições biocidas, que compreendem:
(a) pelo menos uma dialquilamida à base de um ácido hidroxi- carboxílico, e
(b) pelo menos um biocida.
Surpreendentemente, observou-se que dialquilamidas, e de pre- 15 ferência dimetilamidas, obtidas a partir de ácido hidroxicarboxílico, em parti- cular dimetilamida de ácido lático, exibem um poder de solubilização melho- rado se comparadas a dimetilamidas de ácidos graxos como conhecidas do estado da técnica. O depositante verificou que dialquilamidas de ácido hidro- xicarboxílico são capazes de dissolver ou dispersar uma ampla variedade de 20 biocidas mesmo sob condições drásticas, o que significa tempos de armaze- namento de pelo menos 4 semanas a temperaturas entre 5 e 40°C sem se- paração de fase ou sedimentação.
DIALQUILAMIDAS
As dialquilamidas de acordo com a presente invenção (compo- 25 nente a) podem ser derivadas de ácido mono, di ou tricarboxílico hidróxi substituído. No caso do ácido carboxílico ter dois ou três grupos ácido, a a- mida pode ser uma mono, di ou triamida ou representar uma mistura estatís- tica. Em uma primeira modalidade da presente invenção, dialquilamidas se- guem a fórmula geral (I),
3Q R1CO-NR2R3 (I)
em que R1CO significa um radical acila hidróxi substituído que tem de 1 a 22 átomos de carbono, e R2 e R3 independentemente representam grupos hi- drogênio ou alquila que têm de 1 a 4 átomos de carbono. Exemplos típicos são dialquilamidas de ácido lático, ácido ricinoleico ou ácido 12-hidróxi este- árico. Outras dialquilamidas adequadas podem ser derivadas de ácido cítrico ou ácido tartárico ou suas misturas. As dialquilamidas preferidas represen- 5 tam dimetilamidas. As espécies mais preferidas que exibem o melhor de- sempenho em dissolver ou dispersar um amplo número de biocidas diferen- tes por um longo período e tanto em temperatura baixa quanto alta é dimeti- Iamida de ácido lático.
BIOCIDAS
Um biocida (componente b) é uma substância química capaz de
matar diferentes formas de organismos vivos usados em campos tais como medicina, agricultura, silvicultura e controle de mosquito. Usualmente, bioci- das são divididos em dois subgrupos:
Pesticidas, que inclui fungicidas, herbicidas, inseticidas, algici- das, moluscicidas, miticidas e rodenticidas, e
Antimicrobianos, que inclui germicidas, antibióticos, antibacteria- nos, antivirais, antifúngicos, antiprotozoários e antiparasitas.
Biocidas também podem ser adicionados a outros materiais (tipicamente líquidos) para proteger de infestação e crescimento biológicos. Por exemplo, 20 certos tipos de compostos de amônio quaternário (quats) podem ser adicio- nados à água de piscina ou sistemas de água industriais para agirem como um algicida, protegendo a água de infestação e crescimento de algas. PESTICIDAS
A Agência de Proteção Ambiental Norte-Americana (U.S. Envi- 25 ronmental Protection Agency (EPA)) define um pesticida como "qualquer substância ou mistura de substâncias destinada a prevenir, destruir, repelir ou mitigar qualquer peste".[1] Um pesticida pode ser uma substância química ou agente biológico (tal como um vírus ou bactéria) usado contra pestes, incluindo insetos, patógenos de planta, ervas daninhas, moluscos, pássaros, 30 mamíferos, peixe, nematódeos (nematelmintos) e micróbios que competem com seres humanos por comida, destruição de propriedade, propagação de doença ou são uma praga. Nos exemplos a seguir, pesticidas adequados para as composições agroquímicas de acordo com a presente invenção são dados:
FUNGICIDAS
Um fungicida é um de três métodos principais para controle de peste - o controle químico de fungos, neste caso. Fungicidas são compostos químicos usados para impedir a propagação de fungos nos jardins e cultu- ras. Fungicidas são também usados para combater infecções fúngicas. Fun- gicidas podem ser de contato ou sistêmicos. Um fungicida de contato mata fungos quando pulverizado sobre sua superfície. Um fungicida sistêmico tem que ser absorvido pelo fungo antes do fungo morrer. Exemplos de fungicidas adequados, de acordo com a presente invenção, abrangem as espécies a seguir: brometo de (3-etoxipropil)mercúrio, cloreto de 2-metoxietilmerúrio, 2- fenilfenol, sulfato de 8-hidroxiquinolina, 8-fenilmercurioxiquinolina, acibenzo- lar, fungicidas de ácido acilamino, "acypetacs", aldimorf, fungicidas de nitro- gênio alifático, álcool alílico, fungicidas de amida, "ampropylfos", anilazina, fungicidas de anilida, fungicidas antibióticos, fungicidas aromáticos, aureo- fungina, azaconazol, azitiram, azoxistrobina, polissulfeto de bário, benaláxi,1 benalaxil-M, benodanil, benomil, benquinox, bentaluron, bentiavalicarb, clo- reto de benzalcônio, benzamacril, fungicidas de benzamida, benzamorf, fun- gicidas de benzanilida, fungicidas de benzimidazol, fungicidas precursores de benzimidazol, fungicidas de benzimidazolilcarbamato, ácido benzo- hidroxâmico, fungicidas de benzotiazol, betoxazina, binapacrila, bifenil, biter- tanol, bitionol, blasticidin-S, mistura de Bordeaux, boscalid, fungicidas de difenila em ponte, bromuconazol, bupirimato, mistura de Burgundy, butioba- to, butilamina, polissulfeto de cálcio, captafol, captan, fungicidas de carba- mato, carbamorf, fungicidas de carbanilatos, carbendazim, carboxina, car- propamid, carvona, mistura de Cheshunt, quinometionato, clobentiazona, cloraniformetana, cloranila, clorfenazol, clorodinitronaftaleno, cloroneb, clo- ropicrina, clorotalonila, clorquinox, clozolinato, ciclopirox, climbazol, clotrima- zol, fungicidas de conazol, fungicidas de conazol (imidazóis), fungicidas de conazol (triazóis), acetato de cobre (II), carbonato de cobre (II), básico, fun- gicidas de cobre, hidróxido de cobre, naftenato de cobre, oleato de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato de cobre (II), sulfato de cobre, básico, cromato de cobre e zinco, cresol, cufraneb, cuprobam, óxido cuproso, ciazofamid, ciclafuramid, fungicidas de ditiocarbamato cíclico, ciclo-heximida, ciflufena- mid, cimoxanila, cipendazol, ciproconazol, ciprodinil, dazomet, DBCP, deba- 5 carb, decafentin, ácido de-hidroacético, fungicidas de dicarboximida, diclo- fluanid, diclona, diclorofen, diclorofenila, fungicidas de dicarboximida, diclo- zolina, diclobutrazol, diclocimet, diclomezina, dicloran, dietofencarb, pirocar- bonato de dietila, difenoconazol, diflumetorim, dimetirimol, dimetomorf, dimo- xistrobin, diniconazol, fungicidas de dinitrofenol, dinobuton, dinocap, dinoc- 10 ton, dinopenton, dinosulfon, dinoterbon, difenilamina, dipiritiona, disulfiram, ditalimfos, ditianon, fungicidas de ditiocarbamato, DNOC, dodemorf, dodici- na, dodina, DONATODINE, drazoxolon, edifenfos, epoxiconazol, etacona- zol,etem, etaboxam, etirimol, etoxiquina, etilmercúrio 2,3-dihidroxipropil mer- captídeo, acetato de etilmercúrio, brometo de etilmercúrio, cloreto de etil- 15 mercúrio, fosfato de etilmercúrio, etridiazol, famoxadona, fenamidona, fena- minosulf, fenapanila, fenarimol, fenbuconazol, fenfuram, fenhexamid, fenitro- pan, fenoxanila, fenpiclonila, fenpropidina, fenpropímorf, fentina, ferbam, fe- rimzona, fluazinam, fludioxonil, flumetover, flumorf, fluopicolida, fluoroimida, fluotrimazol, fluoxastrobina, fluquinconazol, flusilazol, flusulfamida, flutolanil, 20 flutriafol, folpet, formaldeído, fosetila, faberidazol, furalaxila, furametpir, fun- gicidas de furamida, fungicidas de furanilida, furcarbanila, furconazol, furco- nazol-cis, furfural, furmeciclox, furofanato, gliodina, griseofulvina, guazatina, halacrinato, hexaclorobenzeno, hexaclorobutadieno, hexaclorofeno, hexaco- nazol, hexiltiofos, hidrargafen, himexazol, imazalil, imibenconazol, fungicidas 25 de imidazol, iminoctadina, fungicidas inorgânicos, fungicidas de mercúrio orgânico, iodometano, ipconazol, iprobenfos, iprodiona, iprovalicarb, isopro- tiolano, isovalediona, kasugamicin, kresoxim-metil, enxofre de cal, mancop- per, mancozeb, maneb, mebenil, mecarbinzid, mepanipirim, mepronil, cloreto mercúrico, óxido mercúrico, cloreto mercuroso, fungicidas de mercúrio, me- 30 talaxila, metalaxil-M, metam, metazoxolon, metconazol, metasulfocarb, met- furoxam, brometo de metila, isotiocianato de metila, benzoato de metilmercú- rio, metilmercúrio diciandiamida, pentaclorofenóxido de metilmercúrio, meti- ram, metominostrobin, metrafenona, metsulfovax, milneb, fungicidas de mor- folina, miclobutanila, miclozolina, N-(etilmercúrio)-p- toluenossulfonanilida, nabam, natamicina, nitrostireno, nitrotal-isopropila, nuarimol, OCH, octilino- na, ofurace, fungicidas de organomercúrio, fungicidas de organofósforo, fun- 5 gicidas de organotina, orisastrobina, oxadixila, fungicidas de oxatina, fungici- das de oxazol, oxina cobre, oxpoconazol, oxicarboxin, pefurazoato, penco- nazol, pencicuron, pentaclorofenol, pentiopirad, fenilmercuriureia, acetato de fenilmercúrio, cloreto de fenilmercúrio, derivado de fenilmercúrio de pirocate- col, nitrato de fenilmercúrio, salicilato de fenilmercúrio, fungicidas de fenilsul- 10 famida, fosdifen, ftalida, fungicidas de ftalimida, picoxistrobin, piperalina, po- licarbamato, fungicidas de ditiocarbamato polimérico, polioxins, polioxorim, fungicidas de polissulfeto, azida de potássio, polissulfeto de potássio, tiocia- nato de potássio, probenazol, procloraz, procimidona, propamocarb, propi- conazol, propineb, proquinazid, protiocarb, protioconazol, piracarbolid, pira- 15 clostrobin, fungicidas de pirazol, pirazofos, fungicidas de piridina, piridinitrila, pirifenox, pirimetanil, fungicidas de pirimidina, piroquilon, piroxiclor, piroxifur, fungicidas de pirrol, quinacetol, quinazamid, quinconazol, fungicidas de qui- nolina, fungicidas de quinona, fungicidas de quinoxalina, quinoxifen, quinto- zene, rabenzazol, salicilanilida, siltiofam, simeconazol, azida de sódio, orto- 20 fenilfenóxido de sódio, pentaclorofenóxido de sódio, polissulfeto de sódio, espiroxamina, streptomicina, fungicidas de estrobilurina, fungicidas de sulfo- nanilida, enxofre, sultropen, TCMTB, tebuconazol, tecloftalam, tecnazeno, tecoram, tetraconazol, tiabendazol, tiadiflúor, fungicida de tiazol, ticofen, ti- fluzamida, fungicidas de tiocarbamato, tioclorfenfim, tiomersal, tiofanato, tio- 25 fanato-metila, fungicidas de tiofeno, tioquinox, tiram, tiadinila, tioximid, tivedo, tolclofos-metila, tolnaftato, tolilfluanid, acetato de tolilmercúrio, triadimefon, triadimenol, triamifos, triarimol, triazbutila, fungicidas de triazina, fungicidas de triazol, triazóxido, óxido de tributiltina, triclamida, triciclazol, tridemorf, tri- floxistrobin, triflumizol, triforina, triticonazol, fungicidas não-classificados, áci- 30 do undecilênico, uniconazol, fungicidas de uréia, validamicina, fungicidas de valinamida, vinclozolina, zarilamid, naftenato de zinco, zineb, ziram, zoxami- da e suas misturas. HERBICIDAS
Um herbicida é um pesticida usado para matar plantas indeseja- das. Herbicidas seletivos matam alvos específicos enquanto deixam a cultu- ra desejada relativamente ilesa. Alguns destes agem através de interferência 5 com o crescimento da erva daninha e são muitas vezes à base de hormônio de planta. Herbicidas usados para limpar solo desgastado são não-seletivos e matam todo material de planta com o qual eles entram em contato. Herbi- cidas são amplamente usados na agricultura e no manejo de turfa de paisa- gem. Eles são aplicados em programas de controle total de vegetação (TVC) 10 para manutenção de rodovias e ferrovias. Quantidades menores são usadas em silvicultura, sistemas de pastagem e gestão de áreas afastadas como habitat de vida selvagem. A seguir, um número de herbicidas adequados são compilados:
- 2,4-D, um herbicida para folhas grandes no grupo fenóxi usado 15 em produção de campo de turfa e de plantio direto. Hoje em dia principal- mente usado em uma mistura com outros herbicidas que agem como siner- gistas, ele é o herbicida mais amplamente usado no mundo, terceiro mais comumente usado nos Estados Unidos. Ele é um exemplo de auxina sintéti- ca (hormônio de planta).
- Atrazina, um herbicida de triazina usado em milho e sorgo para
controle de ervas daninhas e gramíneas de folhas grandes. Ele também é usado por causa de seu baixo custo e porque ele atua como um sinergista quando usado com outros herbicidas, ele é um inibidor do fotossistema II.
- Clopiralid, um herbicida para folhas grandes no grupo de piridi- na, usado principalmente em turfa, pastagem e para controle de cardos no- civos. Conhecido por sua capacidade de permanecer em composto. Ele é um outro exemplo de auxina sintética.
- Dicamba, um herbicida persistente para folhas grandes ativo no solo, usado em terreno gramado e campo de milho. Ele é um outro exemplo
de auxina sintética.
- Glifosato, um herbicida sistêmico não-seletivo (ele mata qual- quer tipo de planta) usado em dessecante de plantio direto e para controle de erva daninha em culturas que são geneticamente modificadas para resis- tir a seus efeitos. Ele é um exemplo de um inibidor da EPSPs.
- Imazapir1 um herbicida não-seletivo usado pra o controle de uma ampla faixa de ervas daninhas, incluindo gramíneas terrestres anuais e
perenes e ervas de folhas grandes, espécies abundantes em floresta e es- pécies aquáticas emergentes e ciliares.
- Imazapic, um herbicida seletivo para ambos os controles pré e pós-emergente de algumas gramíneas perenes e anuais e algumas ervas daninhas de folhas grandes. Imazapic mata plantas através da inibição da
produção de aminoácidos de cadeia ramificada (valina, Ieucina e isoleucina), que são necessários para a síntese de proteína e crescimento celular.
- Metoalachlor, um herbicida pré-emergente amplamente usado para controle de gramíneas anuais em milho e sorgo; ele tem largamente substituído atrazina para estes usos.
- Paraquat, um herbicida de contato não-seletivo usado para
dessecante de plantio direto e em destruição aérea de plantações de maco- nha e cocaína. Mas agudamente tóxico para pessoas do que qualquer outro herbicida em uso comercial generalizado.
- Picloram, um herbicida de piridina principalmente usado para controle de árvores indesejadas em pastagens e margens de campos. Ele é
outra auxina sintética.
- Triclopir.
INSETICIDAS
Um inseticida é um pesticida usado contra insetos em todas as formas de desenvolvimento. Eles incluem ovicidas e Iarvicidas usados contra os ovos e larvas de insetos. Inseticidas são usados na agricultura, medicina, indústria e nos domicílios. A seguir, inseticidas adequados são menciona- dos:
- Inseticidas clorados tais como, por exemplo, Canfecloro, DDT, Hexacloro- ciclo-hexano, gama-Hexaclorociclo-hexano, Metoxicloro, Penta-
clorofenol, TDE, Aldrin, Clordane, Clordecone, Dieldrin, Endosulfan, Endrin, Heptacloro, Mirex e suas misturas; - Compostos de organofósforo tais como, por exemplo, Acefato, Azinfos-metil, Bensulide, Cloretoxifos, Clorpirifos, Clorpi-irifos-metil, Diazi- non, Diclorvos (DDVP), Dicrotofos, Dimetoate, Disulfoton, Etoprop, Fenami- fos, Fenitrotion, Fention, Fostiazato, Malation, Metamidofos, Metidation, Me-
til-paration, Mevinfos, Naled, Ometoate, Oxidemeton-metil, Paration, Forato, Fosalona, Fosmet, Fostebupirim, Pirimifos-metil, Profenofos, Terbufos, Te- traclorvinfos, Tribufos, Triclorfon e suas misturas.
- Carbamatos tais como, por exemplo, Aldicarb, Carbofuran, Carbarila, Metomila, 2-(l- Metilpropil)fenil metilcarbamato e suas misturas;
- Piretróides tais como, por exemplo, Aletrina, Bifentrina, Delta-
metrina, Permetrina, Resmetrina, Sumitrina, Tetrametrina, Tralometrina, Transflutrina e suas misturas;
- Compostos derivados de toxina de planta tais como, por exem- plo, Denis (rotenona), Piretrum, Neem (Azadiractin), Nicotina, Cafeína e suas
misturas.
RODENTICIDAS
Rodenticidas são uma categoria de produtos químicos de contro- le de pestes destinados a matar roedores. Roedores são difíceis de matar com venenos porque seus hábitos alimentares refletem seu local como detri- 20 tívoros. Eles comeriam um pequeno pedaço de alguma coisa e esperariam, se eles não ficassem doentes, eles continuariam a comer. Um rodenticida eficaz deve ser sem gosto e sem odor em concentrações letais, e ter um e- feito retardado. A seguir, exemplos de rodenticidas adequados são dados:
- Anticoagulantes são definidos como rodenticidas crônicos (a morte ocorre após 1 -2 semanas após a ingestão da dose letal, raramente
mais cedo), de dose única (segunda geração) ou múltipla dose (primeira ge- ração) cumulativos. Sangramento interno fatal é causado por dose letal de anticoagulantes, tal como brodifacum, cumatetralila ou warfarina. Estas substâncias em doses eficazes são antivitaminas K, que bloqueiam as enzi- 30 mas Kr2,3-epóxido-redutase (esta enzima é de preferência bloqueada por derivados de 4-hidroxicumarina / 4-hidroxitiacumarina) e Krquinona- redutase (esta enzima é de preferência bloqueada por derivados de indandi- ona), privando o organismo de sua fonte de vitamina Ki ativa. Isto leva a uma ruptura do ciclo da vitamina K, resultando em uma incapacidade de produção de fatores essenciais de coagulação de sangue (principalmente fatores de coagulação Il (protrombina), Vll (proconvertina), IX (fator Christ- 5 mas) e X (fator Stuart). Além desta ruptura metabólica específica, doses tó- xicas de 4-hidroxicumarina / 4-hidroxitiacumarina e anticoagulantes da ín- dandiona estão causando danos a vasos sanguíneos minúsculos (capilares), aumentando sua permeabilidade, causando sangramentos internos difusos (hemorragias). Estes efeitos são graduais; eles desenvolvem-se no curso de 10 dias e não são acompanhados por quaisquer percepções nociceptivas, tal como dor ou agonia. Na fase final de intoxicação, o roedor exausto cai em choque circulatório hipovolêmico ou anemia profunda e morre calmamente. Anticoagulantes rodenticidas são ou agentes de primeira geração (tipo 4- hidroxicumarina: warfarina, cumatetralila; tipo indandiona: pindona, difacino- 15 na, clorofacinona), que geralmente requerem concentrações superiores (u- sualmente entre 0,005 e 0,1%), ingestão consecutiva por dias a fim de acu- mular a dose letal, ativos ou inativos pobres após alimentação única e me- nos tóxicos do que agentes de segunda geração, que são derivados de 4- hidroxicumarina (difenacum, brodifacum, bromadiolona e flocumafen) ou A- 20 hidróxi-1-benzotiin-2-ona (4-hidróxi-1-tiacumarina, algumas vezes incorreta- mente referido como 4-hidróxi-1-tiocumarina, para a razão veja compostos heterocílicos), a saber, difetialona. Agentes de segunda geração são de lon- ge mais tóxicos do que os agentes de primeira geração, eles são geralmente aplicados em concentrações inferiores em iscas (usualmente na ordem de 25 0,001 - 0,005%), e são letais após a segunda ingestão de isca e são tam- bém eficazes contra cepas de roedores que tornaram-se resistentes contra anticoagulantes de primeira geração; desse modo os anticoagulantes de se- gunda geração são algumas vezes referidos como "superwarfarinas". Algu- mas vezes, rodenticidas anticoagulantes são potenciados por um antibiótico, 30 mais comumente por sulfaquinoxalina. O intuito desta associação (por e- xemplo, warfarina 0,05% + sulfaquinoxalina 0,02% ou difenacum 0,005% + sulfaquinoxalina 0,02% etc) é que o agente antibiótico / bacteriostático su- prima a microflora intestinal / simbiótica visceral que representa uma fonte de vitamina K. Assim, as bactérias simbióticas são mortas ou seu metabo- lismo é danificado e a produção de vitamina K por elas é diminuída, um efei- to que logicamente contribui para a ação de anticoagulantes. Outros agentes antibióticos que não-sulfaquinoxalina podem ser usados, por exemplo, cotri- moxazol, tetraciclina, neomicina ou metronidazol. Um outro sinergismo usa- do em iscas rodenticidas é aquele de uma associação de um anticoagulante com um composto com atividade de vitamina D, isto é, colecalciferol ou er- gocalciferol (veja abaixo). Uma fórmula típica usada é, por exemplo, warfari- na 0,025 - 0,05% + colecalciferol 0,01%. Em alguns países existem até ro- denticidas de três componentes fixos, isto é, anticoagulante + antibiótico + vitamina D, por exemplo, difenacum 0,005% + sulfaquinoxalina 0,02% + co- lecalciferol 0,01%. Associações de um anticoagulante de segunda geração com um antibiótico e / ou vitamina D são consideradas como sendo eficazes contra as cepas mais resistentes de roedores, embora alguns anticoagulan- tes de segunda geração (a saber, brodifacum e difetilona), em concentra- ções de isca de 0,0025 - 0,005%, serem tão tóxicos que nenhuma cepa re- sistente conhecida exista e mesmo roedores resistentes contra quaisquer outros derivados são seguramente exterminados através da aplicação des- tes anticoagulantes mais tóxicos.
A vitamina Ki foi sugerida e usada com sucesso como um antí- doto para animais de estimação e seres humanos, que foram acidentalmente ou intencionalmente (ataque de veneno contra animais de estimação, tenta- tivas suicidas) expostos a venenos anticoagulantes. Em adição, visto que 25 alguns destes venenos agem através da inibição das funções do fígado e em estágios avançados de envenenamento, faltam diversos fatores de coagula- ção de sangue assim como o volume total de sangue da circulação, uma transfusão de sangue (opcionalmente com os fatores de coagulação presen- tes) pode salvar a via de uma pessoa que inadvertidamente os tomou, o que 30 é uma vantagem sobre venenos antigos.
- Fosfetos de metal têm sido usados como um meio de matar roedores e são considerados rodenticidas de dose única de ação rápida (a morte ocorre comumente dentro de 1 - 3 dias após única ingestão de isca). Uma isca que consiste em comida e um fosfeto (usualmente fosfeto de zin- co) é deixada onde os roedores possam comê-la. O ácido no sistema diges- tivo do roedor reage com o fosfeto para gerar o gás de fosfina tóxico. Este 5 método de controle de bichos tem possível uso em lugares onde os roedores são resistentes a alguns dos anticoagulantes, particularmente para controle de camundongo de casa e campo; iscas de fosfeto de zinco também são mais baratas do que a maioria dos anticoagulantes de segunda geração, de modo que, algumas vezes, em casos de grande infestação por roedores, sua 10 população é inicialmente reduzida através de quantidades abundantes de isca de fosfeto de zinco aplicadas, e o resto da população que sobreviveu ao veneno de ação rápida inicial é então erradicado através de alimentação pro- longada de isca de anticoagulante. De modo inverso, os roedores individuais que sobreviveram ao envenenamento de isca de anticoagulante (população 15 restante) podem ser erradicados pré-cevando-os com isca não-tóxica por uma semana ou duas (isto é importante para superar a timidez de isca e pe- gar roedores acostumados a alimentar-se em áreas específicas através da oferta de comida específica, especialmente quando erradicando ratos) e subsequentemente aplicando isca envenenada do mesmo tipo usado para 20 pré-cevar até que todo o consumo da isca pare (usualmente dentro de 2 - 4 dias). Estes métodos de alternar rodenticidas com diferentes modos de ação proporcionam uma erradicação real ou de quase 100% da população de ro- edor na área, se a aceitação / palatabilidade da isca for boa (isto é, os roe- dores se alimentam prontamente dela).
- Fosfetos são preferivelmente venenos de rato de ação rápida,
resultando em que os ratos morrem usualmente em áreas abertas, em vez das construções afetadas. Exemplos típicos são fosfeto de alumínio (fumi- gante apenas), fosfeto de cálcio (fumigante apenas), fosfeto de magnésio (fumigante apenas) e fosfeto de zinco (em iscas). O fosfeto de zinco é tipi- 30 camente adicionado a iscas de roedores em quantidades de cerca de 0,75 - 2%. As iscas têm um forte e agudo odor similar a alho característico para fosfina liberada por hidrólise. O odor atrai (ou, pelo menos, não repele) roe- dores, porém tem um efeito repulsivo sobre outros mamíferos; pássaros, entretanto, (notavelmente perus selvagens) não são sensíveis ao cheiro e alimentam-se da isca, assim tornando-se danos colaterais.
- Hipercalcemia. Calciferóis (vitaminas D), colecalciferol (vitami- na D3) e ergocalciferol (vitamina D2) são usados como rodenticidas, os quais são tóxicos para roedores pela mesma razão que são benéficos aos mamífe- ros: eles afetam homeostase de cálcio e fosfato no corpo. Vitaminas D são essenciais em quantidades minuto (pouco IUs por quilo de peso corporal por dia, que é apenas uma fração de um miligrama), e como a maioria das vita- minas solúveis em gordura elas são tóxicas em doses maiores, visto que prontamente resultam na assim chamada hipervitaminose, que é, dito de modo simples, envenenamento pela vitamina. Se o envenenamento é grave o bastante (isto é, se a dose do tóxico é alta o suficiente), ele eventualmente leva à morte. Em roedores que consomem a isca de rodenticida, ela causa hipercalcemia elevando o nível de cálcio, principalmente aumentando a ab- sorção de cálcio a partir dos alimentos, mobilizando cálcio fixo em matriz de osso em forma ionizada (principalmente cátion de cálcio de mono- hidrogenocarbonato, parcialmente ligado a proteínas do plasma, [CaH- C03]+), que circula dissolvido no plasma do sangue, e após ingestão de uma dose letal, os níveis de cálcio livre são elevados suficientemente de modo que os vasos sanguíneos, rins, a parede do estômago e pulmões são mine- ralizados / calcificados (formação de calcificados, cristais de sais / comple- xos de cálcio nos tecidos, assim danificando-os), levando ainda a problemas do coração (o miocárdio é sensível a variações de níveis de cálcio livre que estão afetando tanto a contratibilidade miocárdica quanto a propagação de excitação entre átrios e ventrículos) e possivelmente a falência dos rins. Considera-se ser de dose única ou cumulativa (dependendo da concentra- ção usada; a concentração de isca comum de 0,075% é letal para a maioria dos roedores após uma ingestão única de porções maiores da isca), subcrô- nica (a morte ocorre usualmente dentro de dias a uma semana após inges- tão da isca). Concentrações aplicadas são de 0,075% de colecalciferol e 0,1% de ergocalciferol, quando usados sozinhos. Existe uma importante ca- racterística de toxicologia de calciferóis que é que eles são sinergísticos com tóxicos anticoagulantes. Isto significa que misturas de anticoagulantes e cal- ciferóis na mesma isca são mais tóxicas do que a soma de toxicidades do anticoagulante e do calciferol na isca, de modo que um efeito hipercalcêmico 5 massivo pode ser alcançado através de um teor de calciferol substancial- mente inferior na isca, e vice-versa. Mais efeitos anticoagulantes / hemorrá- gicos nítidos são observados se o calciferol está presente. O sinergismo é na maioria das vezes usado em iscas com baixo teor de calciferol porque concentrações eficazes de calciferóis são mais caras do que concentrações 10 eficazes da maioria dos anticoagulantes. A primeira aplicação historicamente de um calciferol em isca de rodenticida foi, de fato, o produto Sorexa® D da Sorex (com uma fórmula diferente do Sorexa® D de hoje) de volta no início dos anos 1970, contendo warfarina 0,025% + ergocalciferol 0,1%. Hoje, So- rexa® CD contém uma combinação de 0,0025% de difenacum + 0,075% de 15 colecalciferol. Numerosos outros produtos de marca contendo ou calciferóis sozinhos 0,075 - 0,1% (por exemplo, Quintox®, que contém 0,075% de co- lecalciferol) ou uma combinação de calciferol 0,01 - 0,075% com um antico- agulante são comercializados.
MITICIDAS. MOLUSCIDAS E NEMATICIDAS - Miticidas são pesticidas que matam ácaros. Miticidas antibióti-
cos, miticidas de carbamato, miticidas de formamida, reguladores do cresci- mento de ácaros, organocloro, permetrina e miticidas de organofosfato todos pertencem a esta categoria.
- Moluscicidas são pesticidas usados para controlar moluscos, tais como traças, lesmas e caracóis. Estas substâncias incluem metaldeído,
metiocarb e sulfato de alumínio. Um nematicida é um tipo de pesticida quí- mico usado para matar nematódeos parasíticos (um filo de vermes).
- Um nematicida é obtido a partir de um bolo de sementes de nim; que é o resíduo de sementes de neem após extração de óleo. A árvore
de nim é conhecida por diversos nomes no mundo, porém foi primeiro culti- vada na índia desde os tempos antigos.
ANTIMICROBIANOS Nos exemplos a seguir, são dados antimicrobianos adequados para composições agroquímicas de acordo com a presente invenção. Desin- fetantes bactericidas mais usados são aqueles que aplicam:
- cloro ativo (ou seja, hipocloretos, cloraminas, dicloroisocianura- to e tricloroisocianurato, cloro úmido, dióxido de cloro, etc.),
- oxigênio ativo (peróxidos, tal como ácido peracético, persulfato de potássio, perborato de sódio, percarbonato de sódio e perhidrato de uréi-
a).
- iodo (iodopovidona (povidona-iodo, Betadina), solução de Lu-
gol, tintura de iodo, tensoativos não-iônicos iodados),
- álcoois concentrados (principalmente etanol, 1-propanol, tam- bém chamado n-propanol e 2-propanol, chamado isopropanol e misturas dos mesmos; adicionalmente, 2-fenoxietanol e 1- e 2-fenoxipropanóis são usa- dos),
- substâncias fenólicas (tal como fenol (também chamado "ácido
carbólico"), cresóis (chamado (Lysol" em combinação com sabões de potás- sio líquidos), fenóis halogenados (clorados, bromados), tal como hexacloro- feno, triclosano, troclorofenol, tribromofenol, pentaclorofenol, Dibromol e sais dos mesmos),
- tensoativos catiônicos, tais como alguns cátions de amônio
quaternário (tal como cloreto de benzalcônio, brometo ou cloreto de cetil tri- metilamônio, cloreto de didecildimetilamônio, cloreto de cetilpiridínio, cloreto de benzetônio) e outros, compostos não-quaternários, tal como clorexidina, glucoprotamina, dicloridrato de octenidina, etc.),
- oxidantes fortes, tal como soluções de ozônio e permanganato;
- metais pesados e seus sais, tal como prata coloidal, nitrato de prata, cloreto de mercúrio, sais de fenilmercúrio, sulfato de cobre, óxido- cloreto de cobre, etc. Metais pesados e seus sais são os bactericidas mais tóxicos e ambientalmente perigosos, seu uso é fortemente suprimido ou pro-
ibido; ainda, também
- ácidos fortes devidamente concentrados (ácidos fosfórico, nítri- co, sulfúrico, amidossulfúrico, toluenossulfônico) e - Álcalis (hidróxidos de sódio, potássio, cálcio) entre pH < 1 ou > 13, particularmente sob temperaturas elevadas (acima de 60°C) matam bac- térias.
Como antissépticos (ou seja, agentes germicidas que podem ser usados no corpo, pele, mucosas, feridas humanos ou animais), poucos dos desinfetantes acima mencionados podem ser usados sob condições próprias (principalmente concentração, pH, temperatura e toxicidade em relação ao homem / animal). Entre eles, são importantes:
- Algumas preparações de cloro devidamente diluídas (por e- xemplo, solução de Daquin, solução de hipocloreto de sódio ou potássio a
0,5%, pH ajustado para 7 - 8, ou 0,5 - 1% de solução de benzenossulfoclo- ramida de sódio (cloramina B)), algumas
- Preparações de iodo, tal como iodopovidona em vários galêni- cos (pomadas, soluções, emplastros para feridas), no passado também so-
lução de Lugol,
- Peróxidos como soluções de peridrato de uréia e soluções de ácido peracético a 0,1 - 0,25% de pH tamponado,
- Álcoois com ou sem aditivos antissépticos, usados principal- mente para antissepsia da pele,
- Ácidos orgânicos fracos, tal como ácido sórbico, ácido benzoi-
co, ácido lático e ácido salicílico,
- Alguns compostos fenólicos, tal como hexaclorofeno, triclosano e Dibromol, e
- Compostos ativos de cátion, tais como soluções de benzalcô- nio a 0,05 - 0,5%, clorexidina a 0,5 - 4%, octenidina a 0,1 - 2%.
Antibióticos bactericidas matam bactérias; antibióticos bacterios- táticos apenas diminuem ser crescimento ou reprodução. A penicilina é um bactericida, como são cefalosporinas. Antibióticos aminoglicosídicos podem agir em ambos modo bactericídico (através da ruptura de precursor da pare- 30 de celular levando à lise) ou modo bacteriostático (através de conexão à su- bunidade ribossomal 30s e redução da fidelidade de tradução levando à sín- tese incorreta de proteína). Outros antibióticos bactericidas, de acordo com a presente invenção, incluem as fluoroquinolonas, nitrofuranos, vancomicina, monobactamos, cotrimoxazol e metronidazol.
EMULSIFICANTES
Em um número de casos é vantajoso adicionar emulsificantes (componente c) às composições biocidas a fim de sustentar a estabilidade do produto. Um primeiro grupo preferido de emulsificantes abrange tensoati- vos não-iônicos, tais como, por exemplo:
- produtos da adição de 2 a 30 mol de óxido de etileno e / ou 0 a 5 mol de óxido de propileno para álcoois graxos Ce-22 saturados ou insatura-
dos, de cadeia reta ou ramificada, para ácidos graxos C12-22 e para alquil fe- nóis que contêm de 8 a 15 átomos de carbono no grupo alquila;
- monoésteres e diésteres de ácido graxo C12/18 de produtos de adição de 1 a 30 mol de óxido de etileno para glicerol;
- mono e diésteres de glicerol e mono e diésteres de sorbitano de ácidos graxos saturados e insaturados que contêm de 6 a 22 átomos de
carbono e produtos de adição de óxido de etileno dos mesmos;
- produtos de adição de 15 a 60 mol de óxido de etileno para óleo de rícino e / ou óleo de rícino hidrogenado;
- poliol ésteres e, em particular, poliglicerol ésteres tal como, por exemplo, poliglicerol polirricinoleato, poliglicerol poli-12-hidroxiestearato ou
poliglicerol dimerato isostearato. Misturas de compostos de diversas destas classes são também adequadas;
- produtos de adição de 2 a 15 mois de óxido de etileno para ó- Ieo de rícino e / ou óleo de rícino hidrogenado e / ou outros óleos vegetais;
- ésteres parciais à base de ácidos graxos Cqi2I saturados ou
insaturados, de cadeia reta ou ramificada, ácido ricinoleico e ácido 12- hidroxiesteárico e glicerol, poliglicerol, pentaeritritol, dipentaeritritol, álcoois de açúcar (por exemplo, sorbitol), alquil glicosídeos (por exemplo, metil gli- cosídeo, butil glicosídeo, Iauril glicosídeo) e poliglicosídeos (por exemplo, celulose);
- mono, di e trialquil fosfatos e mono, di e / ou triPEG-alquil fosfa- tos e sais dos mesmos; - álcoois de cera de lã;
- copolímeros de polissiloxano /polialquil poliéter e derivados cor- respondentes;
- ésteres mistos de pentaeritritol, ácidos graxos, ácido cítrico e álcool graxo e / ou ésteres mistos de ácidos graxos C6-22, metil glicose e po-
• lióis, de preferência, glicerol ou poliglicerol,
- polialquileno glicóis e
- alquil e glicerol carbonatos.
Os produtos de adição de óxido de etileno e / ou óxido de propi- 10 Ieno para álcoois graxos, ácidos graxos, alquilfenóis, mono e diésteres de glicerol e mono e diésteres de sorbitano de ácidos graxos ou para óleo de rícino são produtos conhecidos comercialmente disponíveis. Eles são mistu- ras homólogas das quais o grau médio de alcoxilação corresponde à razão entre as quantidades de óxido de etileno e / ou óxido de propileno e substra- 15 to com o qual a reação de adição é realizada. Monoésteres e diésteres de ácido graxo C12/18 de produtos de adição de óxido de etileno para glicerol são conhecidos como melhoradores da camada de lipídio para formulações cosméticas. Os emulsificantes conhecidos são descritos em mais detalhes a seguir:
GLICERÍDEOS PARCIAIS
Exemplos típicos de glicerídeos parciais adequados são mono- glicerídeo de ácido hidroxiesteárico, diglicerídeo de ácido hidroxiesteárico, monoglicerídeo de ácido isoesteárico, diglicerídeo de ácido isoesteárico, monoglicerídeo de ácido oleico, diglicerídeo de ácido oleico, monoglicerídeo 25 de ácido rininoleico, diglicerídeo de ácido ricinoleico, monoglicerídeo de áci- do linoleico, diglicerídeo de ácido linoleico, monoglicerídeo de ácido linoleico, diglicerídeo de ácido linoleico, monoglicerídeo de ácido erúcico, diglicerídeo de ácido erúcico, monoglicerídeo de ácido tartárico, diglicerídeo de ácido tartárico, monoglicerídeo de cítrico, diglicerídeo de ácido cítrico, monoglice- 30 rídeo de ácido málico, diglicerídeo de ácido málico e misturas técnicas dos mesmos, as quais podem ainda conter pequenas quantidades de triglicerí- deo do processo de produção. Produtos de adição de 1 a 30 mol, e, de pre- ferência, 5 a 10 mol de óxido de etileno para os glicerídeos parciais mencio- nados são também adequados.
ÉSTERES DE SORBITANO
Ésteres de sorbitano adequados são monoisoestearato de sorbi- tano, sesqui-isoestearato de sorbitano, di-isoestearato de sorbitano, tri- isoestearato de sorbitano, mono-oleato de sorbitano, sesquioleato de sorbi- tano, dioleato de sorbitano, trioleato de sorbitano, monoerucato de sorbitano, sesquierucato de sorbitano, dierucato de sorbitano, trierucato de sorbitano, monorricinoleato de sorbitano, sesquirricinoleato de sorbitano, dirricinoleato de sorbitano, trirricinoleato de sorbitano, mono-hidroxiestearato de sorbitano, sesqui-hidroxiestearato de sorbitano, di-hidroxiestearato de sorbitano, tri- hidroxiestearato de sorbitano, monotartarato de sorbitano, sesquitartarato de sorbitano, ditartarato de sorbitano, tritartarato de sorbitano, monocitrato de sorbitano, sesquicitrato de sorbitano, dicitrato de sorbitano, tricitrato de sorbi- tano, monomaleato de sorbitano, sesquimaleato de sorbitano, dimaleato de sorbitano, trimaleato de sorbitano e misturas técnicas dos mesmos. Produtos de adição de 1 a 30 mois e, de preferência, 5 a 10 mois de óxido de etileno para os ésteres de sorbitano mencionados também são adequados. POLIGLICEROL ÉSTERES Exemplos típicos poliglicerol ésteres adequados são Poligliceril-2
Dipoli-hidroxiestearato (Dehymuls® PGPH), Poliglicerin-3-Di-isoestearato (Lameform® TGI), Poligliceril-4 Isoestearato (Isolan® Gl 34), Poligliceril-3 Oleato, Di-isoestearoil Poligliceril-3 Di-isoestearato (Isolan(R) PDI), Poliglice- ril-3 Metilglicose Diestearato (Tego Care® 450), Poligliceril-3 Beeswax (Cera 25 Bellina®), Poligliceril-4 Caprato (Poliglicerol Caprato T2010/90), Poligliceril-3 Cetil Éter (Chimexane® NL), Poligliceril-3 Diestearato (Cremophor(R) GS 32) e Poligliceril Polirricinoleato (Admul® WOL 1403), Poligliceril Dimerato Isoes- tearato e misturas dos mesmos. Exemplos de outros poliolésteres adequa- dos são os mono, di e triésteres de trimetilol propano ou pentaeritritol com 30 ácido láurico, ácido graxo de coco, ácido graxo de sebo, ácido palmítico, á- cido esteárico, ácido oleico, ácido beênico e similares, opcionalmente reagi- dos com 1 a 30 mois de ácido de etileno. Emulsificantes aniônicos adequados são ácidos graxos C-12-22 alifáticos, tal como ácido palmítico, ácido esteárico ou ácido beênico, por exemplo, ácidos Ci2.22 dicarboxílicos, tal como ácido azelaico ou ácido sebá- cico, por exemplo.
5 Outros emulsificantes adequados são tensoativos zwiteriônicos.
Tensoativos zwiteriônicos são compostos tensoativos que contêm pelo me- nos um grupo amônio quaternário e pelo menos um grupo carboxilato e um grupo sulfonato na molécula. Tensoativos zwiteriônicos particularmente ade- quados são as assim chamdas betaínas, tais como os N-alquil-N,N-dimetil 10 amônio glicinatos, por exemplo, glicinato de cocoalquil dimetilamônio, glici- natos de N-acilaminopropil-N,N-dimetilamônio, por exemplo, glicinato de co- coacilaminopropil dimetilamônio e 2-alquil-3-carboximetil-3-hidroxietil imida- zolinas contendo de 8 a 18 átomos de carbono no grupo alquila ou acila e de glicinato cocoacilaminoetil hidroxietil carboximetil. O derivado de amida de 15 ácido graxo conhecido sob o nome CTFA de Cocoamidopropil Betaina é par- ticularmente preferido. Tensoativos anfolíticos também são emulsificantes adequados. Tensoativos anfolíticos são compostos tensoativos que, em adi- ção a um grupo Cem alquila ou acila, contém pelo menos um grupo amino livre e pelo menos um grupo -COOH- ou -SO3H- na molécula e que são ca- 20 pazes de formar sais internos. Exemplos de tensoativos anfolíticos adequa- dos são N-alquil glicinas, ácidos N-alquil propiônicos, ácidos N- alquilaminobutíricos, ácidos N-alquiliminodipropiônicos, N-hidroxietil-N- alquilamidopropil glicinas, N-alquil taurinas, N-alquil sarcosinas, ácidos 2- alquil-aminopropiônicos e ácidos alquilaminoacéticos contendo em torno de 25 8 a 18 átomos de carbono no grupo alquila. Tensoativos anfolíticos particu- larmente preferidos são N-cocoalquilamino-propionato, cocoacilaminoetil aminopropionato e C12m acil sarcosina.
COMPOSIÇÕES BIOCIDAS
Tipicamente, as composições de acordo com a presente inven- ção compreendem:
(a) cerca de 0,1% em peso a cerca de 99% em peso, de prefe- rência cerca de 5% em peso a cerca de 90% em peso, e mais preferivelmen- te cerca de 15% em peso a cerca de 25% em peso, de dialquilamidas deri- vadas de ácidos hidroxicarboxílicos,
(b) cerca de 1% em peso a cerca de 99,1% em peso, de prefe- rência cerca de 2% em peso a cerca de 80% em peso, e mais preferivelmen-
te cerca de 5% em peso a cerca de 15% em peso de biocidas, e
(c) 0% em peso a cerca de 10% em peso, e preferivelmente 1 a 5% em peso, de emulsificantes sob a condição de que as quantidades são adicionadas com água em até 100% em peso. Usualmente, o teor de mate- rial ativo (o que significa a soma de componentes a + b + c) é cerca de 5%
em peso a cerca de 50% em peso, e de preferência cerca de 10% em peso a cerca de 25% em peso, calculado sobre o total da composição aquosa. APLICAÇÃO INDUSTRIAL
Uma modalidade final da presente invenção se refere ao uso de dialquilamidas à base de ácidos hidroxicarboxílicos, em particular da dimeti- Iamida de ácido lático como solventes ou dispersantes para biocidas. Exemplos
Exemplos 1 a 6, Exemplos Comparativos C1 e C2
Diversos concentrados aquosos foram preparados misturando- se biocidas, dimetilamidas e emulsificantes em água até que uma solução 20 homogênea fosse obtida. Os concentrados foram subsequentemente diluí- dos com água a fim de alcançar uma concentração de material ativo de 10% em peso. Os produtos assim obtidos foram armazenados por um período de 10 a 40 dias a temperaturas de 5, 20 e 40°C. A estabilidade das misturas foi observada através de inspeção e determinada de acordo com a escala a 25 seguir: (++) = estável; (+) = leve separação de fase / formação de alguns cristais; (0) = separação / sedimentação de fase significante; (-) fases clara- mente separadas / forte sedimentação de cristais. Os resultados estão com- pilados na Tabela 1. As quantidades refletem a composição dos concentra- dos. Tabela 1
Estabilidade de composições biocidas
Composição [1% em peso] 1 ; 3 4 1" 6 C1 C2 Bifenil 35 _ _ _ _ _ Glifosfato _ _ _ _ 25 _ 35 _ Deltametrina _ • 35 _ _ 25 _ 35 Glicoprotamina _ _ _ 35 _ _ _ Dimetilamida de ácido lático 25 25 25 25 15 15 _ _ Dimetilamida de ácido esteá- - - - - - - 25 25 rico Sorbitanomono / dilaura- 10 10 5 5 - - - - to+20EO Poligliceril-2 Dipolihidroxieste- - - 5 5 10 10 - - arato Água ad 100 Estabilidade - após 10 dias, 5°C ++ ++ ++ ++ ++ ++ 0 0 - após 20 dias, 5°C + + ++ ++ ++ ++ _ _ - após 40 dias, 5°C 0 0 + + + ++ _ _ - após 10 dias, 20°C ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ - após 20 dias, 20°C ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ ++ - após 40 dias, 20°C ++ ++ ++ ++ ++ ++ + + - após 10 dias, 40°C ++ ++ ++ ++ ++ ++ + + - após 20 dias, 40°C ++ ++ ++ ++ ++ ++ 0 0 - após 40 dias, 40°C + + + + ++ ++ 0 0
Claims (10)
1. Composições biocidas, que compreendem: (a) pelo menos uma dialquilamida à base de um ácido hidroxi- carboxílico, e (b) pelo menos um biocida.
2. Composições, de acordo com a reivindicação 1, caracteriza- das pelo fato de que elas compreendem como componente (a)dialquilamidas de acordo com a fórmula geral (I), R1CO-NR2R3 (I) em que R1CO representa um radical acila substituído por hidróxi que tem de 1 a 22 átomos de carbono, e R2 e R3, independentemente, re- presentam grupos hidrogênio ou alquila que têm de 1 a 4 átomos de carbo- no.
3. Composições, de acordo com a reivindicação 1 e / ou 2, ca- racterizadas pelo fato de que elas compreendem como componente (a) dial- quilamidas à base de ácido lático, ácido cítrico, ácido tartárico, ácido ricinole- ico, ácido 12-hidróxi esteárico ou suas misturas.
4. Composições, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 3, caracterizadas pelo fato de que elas compreendem como com- ponente (a) dimetilamida de ácido lático.
5. Composições, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 4, caracterizadas pelo fato de que elas compreendem biocidas (componente b) selecionados a partir do grupo que consiste em pesticidas e antimicrobianos.
6. Composições, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 5, caracterizadas pelo fato de que elas compreendem pesticidas selecionados a partir do grupo que consiste em fungicidas, herbicidas, inse- ticidas, rodenticidas, miticidas, moluscicidas, nemanticidas e suas misturas.
7. Composições, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 6, caracterizadas pelo fato de que elas compreendem como com- ponente opcional (c) emulsificantes.
8. Composições, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 7, caracterizadas pelo fato de que elas compreendem: (a) 0,1% em peso a 99% em peso de dialquilamidas derivadas de ácidos hidroxicarboxílicos, (b) 1% em peso a 99,1% em peso de biocidas, e (c) 0% em peso a 10% em peso de emulsificantes sob a condição de que as quantidades são adicionadas com á- gua em até 100% em peso.
9. Composições, de acordo com qualquer uma das reivindica- ções 1 a 8, caracterizadas pelo fato de que elas exibem um teor de matéria ativa de 5% em peso a 50% em peso.
10. Uso de dialquilamidas à base de ácidos hidroxicarboxílicos comosolventes ou dispersantes para biocidas.
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