BR112012029270B1 - Composições biocidas,e, uso de lactado de isoamila. - Google Patents

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BR112012029270B1
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Stefan Busch
Jürgen Röder
Oliver Meinert
Stéphanie Merlet
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Cognis Ip Management Gmbh
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    • A01AGRICULTURE; FORESTRY; ANIMAL HUSBANDRY; HUNTING; TRAPPING; FISHING
    • A01NPRESERVATION OF BODIES OF HUMANS OR ANIMALS OR PLANTS OR PARTS THEREOF; BIOCIDES, e.g. AS DISINFECTANTS, AS PESTICIDES OR AS HERBICIDES; PEST REPELLANTS OR ATTRACTANTS; PLANT GROWTH REGULATORS
    • A01N25/00Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators, characterised by their forms, or by their non-active ingredients or by their methods of application, e.g. seed treatment or sequential application; Substances for reducing the noxious effect of the active ingredients to organisms other than pests
    • A01N25/02Biocides, pest repellants or attractants, or plant growth regulators, characterised by their forms, or by their non-active ingredients or by their methods of application, e.g. seed treatment or sequential application; Substances for reducing the noxious effect of the active ingredients to organisms other than pests containing liquids as carriers, diluents or solvents

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Abstract

composições biocidas,e,uso de lactato de isomila. são sugeridas composições biocidas, compreendendo 9a) lactato de isoamila; (b) biocidas e opcionalmente (c) componentes oleosos ou cossolventes e/ou (d) emulsificadores. as composições apresentam alta solubilidade para biocidas e melhores propriedades de emulsificação.

Description

“COMPOSIÇÕES BIOCIDAS, E, USO DE LACTATO DE ISOAMILA”
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção diz respeito à área de produtos agroquímicos e refere-se a composições biocidas compreendendo um lactato 5 verde e seu uso como um solvente para biocidas.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Biocidas e, em particular, pesticidas, tais como fungicidas, inseticidas e herbicidas, são importantes agentes auxiliares para agricultura a fim de proteger e aumentar os rendimentos das lavouras. Dependendo das 10 várias necessidades, e frequentemente muito específicas, existe uma pluralidade de ativos que apresenta estruturas e comportamentos químicos muito diferentes. No entanto, é bem conhecido pela tecnologia de ponta que continua difícil preparar concentrados desses ativos que apresentem uma estabilidade satisfatória, especialmente se armazenados a temperaturas muito 15 baixas ou elevadas por um maior período. De fato, as soluções apresentam uma forte tendência tanto de separar quanto ou de formar cristais, que toma necessário redispersar os ativos nas composições antes de cada aplicação a fim de obter um produto homogêneo. Devido ao fato de que, em equipamentos de aspersão, que são habitualmente usados para a aplicação de 20 formulações aquosas de agentes para tratamento de planta, diversos filtros e bicos estão presentes, um problema adicional parece estar relacionado ao entupimento desses filtros e dos bicos em decorrência de composto ativo de cristalização durante a aplicação de licores aspersão aquosa com base em compostos ativos sólidos.
O uso de certos derivados do ácido lático, em particular lactamidas, é bem conhecido pela tecnologia de ponta. Por exemplo, pedido de patente alemão DE 4112873 Al revela uma composição compreendendo um fungicida (triflorine), dimetil amida do ácido lático e um emulsificador. O uso de vários lactamidas como solventes em agricultura é descrito em WO '2
2006/040022 Α2 (Bayer), WO 2007/107745 A2 (Syngenta), ou EP 1961301 A2 (Cognis). EP 1482790 BI (Makhteshim) revela o uso de vários ésteres de lactato para inibir a cristalização de biocidas em composições agrícolas.
Produtos no geral encontrados no mercado apresentam tanto teor limitado de biocidas quanto/ou rotulação perigosa e um perfil ecotoxicológico não favorável.
O problema fundamental a presente invenção tem sido identificar solventes inéditos adequados para desenvolver composições de biocidas inéditas com teores de ativos iguais ou maiores aos obteníveis no 10 mercado. Os solventes inéditos precisam ser seguros e ambientalmente corretos e devem permitir obtenção de composições de biocidas concentradas (em média mais que 15 % de substância ativa) independentemente da estrutura química do biocida, em outras palavras, eles precisam ser excelentes solventes para uma ampla faixa de herbicidas, inseticidas e fungicidas. 15 Finalmente, um outro objetivo da invenção tem sido projetar formulações concentradas emulsificáveis com cossolventes e sistema emulsificador específicos fornecendo estabilidade de emulsão superior, em particular com relação à opacidade e formação de camadas.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se à composições biocidas, compreendendo (a) lactato de isoamila;
(b) biocidas e, opcionalmente, (c) componentes oleosos e/ou cossolventes e/ou (d) emulsificadores.
Surpreendentemente observou-se que lactato de isoamila, obtido, por exemplo, por esterificação do ácido lático com álcool isoamílico, preferivelmente álcool isopentílico obtido de óleo fósel, representa um eficiente solvente ou cossolvente para vários tipos de biocidas. Em particular, lactato de isoamila pode dissolver ou dispersar uma ampla faixa de biocidas até 20 % melhor que outros solventes de lactato conhecidos pela tecnologia de ponta, por exemplo, lactato de 2-etilexila. Além disso, lactato de isoamila não é solúvel em água que oferece um claro benefício versos lactato de etila ou lactato de isopropila com relação aos problemas de estabilidade da emulsão e cristalização mediante diluição.
Adição de componentes oleosos como cossolventes, especialmente aqueles com uma estrutura de éster, nas composições leva a formulações concentradas emulsificáveis que apresentam melhor comportamento e estabilidade da emulsão, em particular com relação à opacidade e formação de camadas.
Lactato de isoamila
Lactato de isoamila (componente a) de acordo com a presente invenção segue a fórmula (I),
(I)
A espécie mais preferida que apresenta o melhor desempenho na dissolução de um amplo número de diferentes biocidas por um longo período e tanto a baixas quanto altas temperaturas é um éster do ácido lático com base em álcool isoamílico do óleo fúsel.
Uma principal vantagem da presente invenção é associada com o fato de que ambas as partes da molécula são obtidas de recursos naturais: Ácido lático (ácido 2-hidroxipropanoico) é obtido industrialmente por meio de fermentação de carboidratos (açúcares ou glicose de milho). Álcool isoamílico natural (álcool isopentílico) é contido em óleo fúsel que é um subproduto de fermentação de etanol de amido ou trigo, por exemplo. A composição do óleo fusel varia dependendo da fonte de carbono usada para a fermentação, mas sempre contém álcool isoamílico misturado com outros t alcoóis de cadeia curta e água. Tanto ácido lático quanto álcool isoamílico
- são, portanto considerados materiais de partida “verdes”.
Biocidas
Um biocida (componente b) no contexto da presente invenção é um agente de proteção de planta, mais particular uma substância química capaz de matar diferentes formas de organismos vivos usados em campos tais como medicina, agricultura, florestal e de controle de mosquito. Também 10 considerados no grupo de biocidas estão os assim denominados reguladores de crescimento de planta. Normalmente, biocidas são divididos em dois subgrupos:
o pesticidas, que incluem fungicidas, herbicidas, inseticidas, algicidas, moluscicidas, miticidas e rodenticidas (aqui, The Pesticide Manual, 14° 15 edição, BCPC 2006 é incluído como uma referência, e fornece informação a respeito dos modos de ação individuais de ingredientes ativos), e o antimicrobianos, que incluem germicidas, antibióticos, antibacterianos, antivirais, antifungicos, antiprotozoários e antiparasitas.
Biocidas podem também ser adicionados a outros materiais 20 (tipicamente líquidos) para proteger o material de infestação e crescimento biológico. Por exemplo, certos tipos de compostos de amônio quaternário (quats) podem ser adicionados em sistemas de água de piscina ou água industrial para agir como um algicida, proteger a água de infestação e crescimento de algas.
a) Pesticidas
A U.S Ambientais Protection Agency (EPA) define um pesticida como qualquer substância ou mistura de substâncias destinada a impedir, destruir, repelir ou eliminar qualquer peste. Um pesticida pode ser uma substância química ou agente biológico (tal como um vírus ou bactéria) usada contra pestes, incluindo insetos, patógenos de planta, ervas daninhas, moluscos, pássaros, mamíferos, peixe, nematodos (nematelmintos) e micróbios que competem por alimento com humanos, destroem propriedade, espalham doença ou são um transtorno. Nos exemplos seguintes, pesticidas adequados para as composições agroquímicas de acordo com a presente invenção são dados:
b) Fungicidas
Um fungicida é um dos três principais métodos de controle de peste - o controle químico de fungos, neste caso. Fungicidas são compostos químicos usados para impedir o espalhamento de fungos em jardins e lavouras. Fungicidas são também usados para combater infecções fungicas. Fungicidas podem tanto ser de contato ou sistêmico. Um fungicida de contato mata fungos quando jateado na sua superfície. Um fungicida sistêmico tem que ser absorvido pelo fungo antes que o fungo morra. Exemplos para fungicidas adequados, de acordo com a presente invenção, englobam as seguintes classes químicas e exemplos correspondentes:
° Aminopiridinas tal como bupirimato, ° Anilinopiridinas tais como ciprodinila, mepanipirima, pirimetanila, ° Heteroaromatics tal como himexazol, ° Hidrocarbonetos heteroaromáticos tal como etridiazol, ° Clorofenilas/Nitroanilinas tais como cloroneb, diclorano, quintozeno, tecnazeno, tolclofos-metila, 0 Fungicidas benzamidas tal como zoxamida, ° Benzenossulfonamidas tal como flussulfamida, ° Benzimidazóis tal como acibenzolar, benomila, benzotiazol, carbendazima, fuberidazol, metrafenona, probenazol, thiabendazol, triazóxido, e fungicidas precursores de benzimidazol, ° Carbamatos tais como propamocarb, dietofencarb, ° Carboxamidas tais como boscalid, diclocimet, etaboxam, flutolanila, pentiopirad, tifluzamida ° Cloronitrilas tal como clorotalonila, ° Amidas do ácido cinâmico tais como dimetomorf, flumorf, ° Cianoacetamida oximas tais como cimoxanil, ° Ciclopropancarboxamidas tais como carpropamid, ° Dicarboximidas tais como iprodione, octilinone, procimidone, vinclozolin ° Dimetilditiocarbamatos tais como ferbam, metam, thiram, ziram, 0 Dinitroanilinas tal como fluazinam, ° Ditiocarbamatos tais como mancopper, mancozeb, maneb, metiram, nabam, propineb, zineb, ° Ditiolanas tais como isoprotiolana, 0 Antibióticos de glicopiranosil tais como streptomicina, validamicina, ° Guanidinas tais como dodina, guazatina, iminoctadina, ° Antibióticos de hexopiranosila tal como kasugamicina, ° Hidroxianilidas tal como fenexamid, ° Imidazóis tais como imazalila, oxpoconazol, pefurazoato, procloraz, triflumizole, ° Imidazolinonas tal como fenamidona, ° Inorgânicos tais como mistura Bordeaux, hidróxido de cobre, naftenato de cobre, oleato de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato de cobre (II), sulfato de cobre , acetato de cobre (II), carbonato de cobre (II), óxido cuproso, enxofre, ° Isobenzofuranonas tal como ftalida, ° Mandelamidas tal como mandipropamida, ° Morpholines tais como dodemorf, fenpropimorf, tridemorf, fenpropidina, piperalina, espiroxamina, aldimorf ° Organotinas tal como fentina, ° Oxazolidinonas tal como oxadixila, ° Fenilamidas tais como benalaxila, benalaxila-M, furalaxila, metalaxila, metalaxila-M, ofurace, ° Fenilpirazóis tal como fipronila, ° Fenilpirróis tal como fludioxonila, 0 Fenilureias tal como pencicuron, ° Fosfonatos tal como fosetila, 0 Ácidos ftalâmicos tal como tecloftalam, ° Ftalimidas tais como captafol, captan, folpet, ° Piperazinas tal como triforina, ° Propionamidas tal como fenoxanila, 0 Piridinas tal como pirifenox, ° Piridinas tais como fenarimol, nuarimol, 0 Pirroloquinolinonas tal como piroquilon, 0 Qils tais como ciazofamid, ° Quinazolinonas tal como proquinazid, 0 Quinolinas tal como quinoxifeno, 0 Quinonas tal como ditianon, ° Sulfamidas tais como tolilfluanid, diclofluanid, ° Estrobilurinas tais como azoxistrobina, dimoxistrobina, famoxadona, fluoxastrobina, cresoxima-metila, metominostrobina, picoxistrobina, piraclostrobina, trifloxistrobina, orisastrobina, ° Tiocarbamatos tal como metasulfocarb, 0 Tiofanates tal como tiofanato-metila, ° Tiofencarboxamidas tal como siltiofam, ° Fungicidas triazol tais como azaconazol, bitertanol, bromuconazol, ciproconazol, difenoconazol, diniconazol, epoxiconazol, fenbuconazol, fluquinconazol, flusilazol, flutriafol, fluotrimazol, hexaconazol, imibenconazoe, ipconazol, metconazol, miclobutanila, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimefon, triadimenol, triticonazol, quinconazol ° Triazolobenzothidazóis tais como triciclazole, ° Valinamida carbamatos tais como iprovalicarb, benthiavalicarb o Fluopicolida ° Pentaclorofenol e suas misturas.
c) Herbicidas
Um herbicida é um pesticida usado para matar plantas indesejadas. Herbicidas seletivos matam alvos específicos deixando ao mesmo tempo a lavoura desejada relativamente ilesa. Alguns desses agem 15 interferindo com o crescimento da erva daninha e são frequentemente com base em hormônios da planta. Herbicidas usados para limpar terreno sujo são não seletivos e matam todo o material da planta com o qual eles entram em contato. Herbicidas são amplamente usados em agricultura e no manejo de grama de jardim. Eles são aplicados nos programas de controle da vegetação 20 total (TVC) para manutenção de rodovias e vias férreas. Menores quantidades são usadas em silvicultura, sistemas de pastagem, e manejo de áreas postas de lado como habitat de animais selvagens. Em geral, ingredientes ativos representando incluindo várias classes químicas e exemplos correspondentes podem ser usados:
° Anilidas tal como propanila ° Ácidos ariloxicarboxílicos, por exemplo, MCPA-tioetila ° Ariloxifenoxipropionatos, por exemplo, clodinafoppropargila, cialofop-butila, diclofops, fluazifops, haloxifops, quizalofops, 0 Cloroacetamidas, por exemplo, acetoloclor, alaclor, butaclor, dimetenamida, metolaclor, propaclor ° Cicloexanediona oximas, por exemplo, cletodim, setoxidim, tralcoxidim, o Benzamidas tal como isoxaben ° Benzimidazóis tais como dicamba, etofumesato ° Dinitroanilinas por exemplo, trifluralina, pendimetalina, ° Éteres difenílicos, por exemplo, aclonifen, oxifluorfen, 0 O glifosato derivado de glicina, um herbicida sistêmico não seletivo (ele mata qualquer tipo de planta) usado em manejo sem cultivo e para controle de erva daninha em lavouras que são geneticamente modificadas para resistir a seus efeitos, ° Hidroxibenzonitrilas, por exemplo, bromoxinila,
Imidazolinonas, por exemplo, fenamidona, imazapic, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquin, ° Isoxazolidinonas, por exemplo, clomazona ° Paraquat como piridílio, ° Carbamatos de fenila, por exemplo, desmedifam, fenmedifam, ° Fenilpirazóis, por exemplo, piraflufen-etil ° Fenilpirazolinas, por exemplo, pinoxaden, ° Ácidos piridinacarboxílico ou auxinas sintéticas, por exemplo, picloram, clopiralid, e triclopir, ° Pirimidiniloxibenzoicos, por exemplo, bispirtbac-sódio ° Sulfoniureias, por exemplo, amidosulfuron, azimsulfuron, bensulfuron-metila, clorsulfuron, flazasulfiiron, foramsulfuron, flupirsulfuronmetíl-sódio, nicosulfuron, rimsulfuron, sulfosulfuron, tribenuron-metila, trifloxisurlfuron-sódio, triflusulfuron, tritosulfuron, ° Triazolopiridinas, por exemplo, penoxsulam, metosulam, florasulam, ° Tricetonas, por exemplo, mesotrionas, sulcotriona, ° Ureias, por exemplo, diuron, linuron, ° Ácidos fenoxicarboxílicos tais como 2,4-D, MCPA, MCPB, mecoprops, ° Triazinas tais como atrazina, simazina, terbutilazina, e suas misturas.
d) Inseticidas
Um inseticida é um pesticida usado contra insetos em todas as formas desenvolvimentais. Ele inclui ovicidas e larvicidas usados contra os ovos e larvas de insetos. Inseticidas são usados em agricultura, medicina, indústria e no lar. A seguir, classes químicas adequadas e exemplos de inseticidas são mencionados:
° Abamectina, emamectina, ° Diamidas antranílicas tal como rinaxipir ° Auxinas sintéticas Duch como avermectina, ° Amidinas tal como amitraz, ° Diamida antralínica Duch como rinaxipir, ° Carbamatos tais como aldicarb, carbofiirano, carbarila, metomila, metilcarbamato de 2-(l-metilpropil)fenila, ° Inseticidas clorinados tais como, por exemplo, Campheclor, DDT, ° Hexaclorocicloexano, gama-hexaclorocicloexano, Metoxiclor, ° Pentaclorofenol, TDE, Aldrin, Clordane, Clordecone, Dieldrin, Endosulfan, Endrin, Heptaclor, Mirex, ° Hormônio juvenil mimético tal como piriproxifeno, ° Neonicotinoides tais como imidacloprid, clotianidina, tiacloprid, tiametoxam, ° Compostos de organofósforo tais como acefato, azinfosmetil, bensulida, cloretoxifos, clorpirifos, clorpirifos-metil, diazinon, diclorvos (DDVP), dicrotofos, dimetoato, disulfoton, dtoprop, fenamifos, fenitrotion, fention, fostiazato, malation, metamidofos, metidation, metilparation, mevinfos, naled, ometoato, oxidemeton-metil, paration, forato, fosalona, fosmet, fostebupirim, pirimifos-metil, profenofos, terbufos, tetraclor-vinfos, tribufos, triclorfon, ° Oxadiazinas tal como indoxacarb, 0 Compostos derivado de toxina de planta tais como derris (rotenona), piretro, Neem (azadiractina), nicotina, cafeína, feromonas tais como cuellure, metil eugenol, ° Piretroides tais como, por exemplo, aletrina, bifentrina, deltametrina, permetrina, resmetrina, sumitrina, tetrametrina, tralometrina, transflutrina, ° Bloqueadores de alimentação seletivos tais como flonicamid, pimetrozina, ° Espinosinas, por exemplo, espinosad e suas misturas.
e) Reguladores do Crescimento de Planta
Hormônios de planta (também conhecidos como fitohormônios) são substâncias químicas que regulam o crescimento de planta. Hormônios de planta são moléculas sinais produzidas na planta e ocorrem em concentrações extremamente baixas. Hormônios regulam processos celulares em células alvejadas localmente e, quando deslocados para outras localizações, em outras localizações da planta. Plantas, diferente de animais, não têm glândulas que produzem e secretam hormônios. Hormônios de planta formam a planta, afetando o crescimento da semente, tempo de floração, o sexo de flores, senescência de folhas e frutos. Eles afetam tecidos que crescem para cima e que crescem para baixo, formação de folha e crescimento do caule, desenvolvimento e maturação do fruto, longevidade da planta e mesmo morte da planta. Hormônios são vitais para o crescimento de planta e não os tendo, as plantas poderíam ser basicamente uma massa de células não diferenciadas. A seguir, reguladores do crescimento de planta adequados são mencionados:
° Aviglicina, ° Cianamida, ° Giberelinas tal como ácido giberélico, ° Amônios quaternários tais como cloreto de clormequat, cloreto de mepiquat, ° Geradores de etileno tal como etefona,
f) Rodenticidas
Rodenticidas são uma categoria de substâncias químicas de controle de peste destinadas a matar roedores. Roedores são difíceis de matar com venenos, em virtude de seus hábitos de alimentação refletirem seu lugar como varredores. Eles poderíam comer um pequeno bocado de alguma coisa e esperar e, se eles não ficarem doentes, eles poderíam continuar comendo. Um rodenticida efetivo deve ser sem sabor e sem odor em concentrações letais, e ter um efeito atrasado. A seguir, são dados exemplos para rodenticidas adequados:
Anticoagulantes são definidos como crônicos (a morte ocorre depois de 1 - 2 semanas após a ingestão da dose letal, raramente antes), dose única (segunda geração) ou multipalas doses (primeira geração) de rodenticidas cumulativos. Hemorragia interna fatal é causada por dose letal de anticoagulantes tais como brodifacoum, cumatetralilo ou vafarina. Essas substâncias em doses efetivas são antivitaminas K, bloqueando as enzimas Ki-2,3-epoxide-redutase (esta enzima é preferencialmente bloqueada por derivados de 4-hidroxicoumarina/4-hidroxitiacumarina) e Krquinonaredutase (esta enzima é preferencialmente bloqueada por derivados de indandiona), privando o organismo de sua fonte de vitamina Ki ativa. Isto leva a uma ruptura do ciclo de vitamina K, resultando em uma incapacidade de produção de fatores de coagulação sanguínea essenciais (principalmente fatores coagulação II (protrombina), VII (proconvertina), IX (fator Christmas) e X (fator Stuart )). Além desta ruptura metabólica específica, doses tóxicas de anticoagulantes 4-hidroxicoumarina/4-hidroxitiacumarina e indandiona estão causando dano nos vasos sanguíneos minúsculos (capilares), aumentando sua permeabilidade, causando hemorragias internas difusas (hemorragias). Esses efeitos são graduais; eles desenvolvem no curso de dias e não são acompanhados por nenhuma percepção nociceptiva, tal como dor ou agonia. Na fase final de intoxicação o roedor exausto desmaia em choque circulatório hipovolêmico ou anemia severa e morre calmamente. Anticoagulantes rodenticida são tanto agentes de primeira geração (tipo 4hidroxicoumarina: tipo varfarina, cumatetralilo; indandiona: pindona, difacinona, clorofacinona), no geral exigindo maiores concentrações (normalmente entre 0,005 e 0,1 %), ingestão consecutiva por dias a fim de acumular a dose letal, pouco ativa ou inativa depois de única alimentação e menos tóxica que os agentes de segunda geração, que são derivados de 4hidroxicoumarina (difenacoum, brodifacoum, bromadiolona e flocumafena) ou 4-hidroxi-l-benzotin-2-ona (4-hidroxi-l-tiacumarina, algumas vezes indevidamente referido como 4-hidróxi-l-tiocumarina, para o motivo, vide compostos heterocíclicos), a saber difetialona. Agentes de segunda geração são muito mais tóxicos do que agentes de primeira geração, eles são no geral aplicados em concentrações mais baixas em iscas (normalmente na ordem de 0,001 - 0,005 %), e são letais depois de uma única ingestão da isca e são efetivos também contra cepas de roedores que se tomaram resistentes contra anticoagulantes de primeira geração; assim os anticoagulantes de segunda geração são algumas vezes referidos como supervafarinas. Algumas vezes, rodenticidas anticoagulante são potencializados por um antibiótico, mais comumente por sulfaquinoxalina. O objetivo desta associação (por exemplo, vafarina 0,05 % + sulfaquinoxalina 0,02 %, ou difenacoum 0,005 % + sulfaquinoxalina 0,02 % etc.) é que o agente antibiótico/bacteriostático suprime a microflora simbiótica intestinal/intestino que representa uma fonte de vitamina K. Assim as bactérias simbiótica são mortas ou seu metabolismo é prejudicado e a produção de vitamina K por elas é diminuída, um efeito que logicamente contribui para a ação de anticoagulantes. Agentes antibióticos sem ser sulfaquinoxalina podem ser usados, por exemplo, cotrimoxazol, tetraciclina, neomicina ou metronidazol. Um sinergismo adicional usado em iscas rodenticidas aquele de uma associação de um anticoagulante com um composto com atividade de vitamina D, isto é, colecalciferol ou ergocalciferol (vide a seguir). Uma fórmula típica usada é, por exemplo, vafarina 0,025 0,05 % + colecalciferol 0,01 %. Em alguns países existem ainda rodenticidas tricomponentes fixos, isto é, anticoagulante + antibiótico + vitamina D, por exemplo, difenacoum 0,005 % + sulfaquinoxalina 0,02 % + colecalciferol 0,01 %. Associações de um anticoagulante de segunda geração com um antibiótico e/ou vitamina D são consideradas efetivas mesmo contra as cepas mais resistentes de roedores, embora alguns anticoagulantes de segunda geração (a saber brodifacoum e difetialona), em concentrações de isca de 0,0025 - 0,005 % são tão tóxicos que não existe nenhuma cepa resistente conhecida de roedores, e mesmo roedores resistentes contra quaisquer outros derivados são confiavelmente exterminados por aplicação desses anticoagulantes mais tóxicos.
Vitamina Kj foi sugerida e usada com êxito como um antídoto para animais ou humanos, que foram tanto acidental quanto intencionalmente (ataque de veneno em animais domésticos, tentativas de suicídio) expostos a venenos anticoagulantes. Além do mais, uma vez que alguns desses venenos agem inibindo funções hepáticas e em estágios avançados de envenenamento, diversos fatores de coagulação sanguínea bem como a falta do volume total de sangue circulante, uma transfusão de sangue (opcionalmente com os fatores de coagulação presentes) pode salvar a vida de uma pessoa que inadvertidamente o toma, que é uma vantagem com relação a alguns venenos mais antigos.
Fosfetos metálicos têm sido usados como um meio de matar roedores e são considerados rodenticidas de ação rápida de dose única (a morte ocorre comumente em 1-3 dias depois de uma única ingestão de isca). Uma isca consistindo em alimento e um fosfeto (normalmente fosfeto de zinco) é deixada onde os roedores possam comê-la. O ácido no sistema digestivo do roedor reage com o fosfeto para gerar o gás fosfína tóxico. Este método de controle de animal daninho tem possível uso em lugares onde roedores são resistentes a alguns dos anticoagulantes, particularmente para controle de camundongos de casa e campo; iscas de fosfeto de zinco são também mais baratas do que a maioria dos anticoagulantes de segunda geração, de forma que, algumas vezes, em casos de grande infestação por roedores, sua população é inicialmente reduzida por quantidades copiosas de isca de fosfeto de zinco aplicadas, e o resto da população que sobreviveu o veneno de ação rápida inicial é então erradicado por alimentação prolongada na isca anticoagulante. Inversamente, os roedores individuais que sobreviveram ao envenenamento por isca anticoagulante (resto da população) pode ser erradicada pré-iscando-os com isca não tóxica por uma semana ou duas (isto é importante superar o brilho da isca, e pegar roedores usados para alimentação em áreas específicas oferecendo alimento específico, especialmente durante a erradicação de ratos) e subsequentemente aplicando isca envenenada do mesmo tipo da usada para pré-iscar até todo consumo da isca cessar (normalmente em 2-4 dias). Esses métodos de rodenticidas alternados com diferentes modos de ação fornecem uma erradicação real ou quase 100 % da população de roedor na área se a aceitação/palatabilidade da isca for boa (isto é, roedores facilmente comem isso).
Fosfetos são os melhores venenos para rato de ação rápida, resultando em que os ratos são mortos normalmente em áreas abertas em vez de nas construções afetadas. Exemplos típicos são fosfeto de alumínio (somente fumigante), fosfeto de cálcio (somente fumigante), fosfeto de magnésio (somente fumigante) e fosfeto de zinco (em iscas). Fosfeto de zinco é tipicamente adicionado nas iscas para roedor em quantidades de cerca de 0,75-2 %. As iscas têm um odor tipo alho pungente forte, característico para fosfina liberada por hidrólise. O odor atrai (ou, pelo menos, não repele) roedores, mas tem um efeito repulsivo nos outros mamíferos; pássaros, entretanto (notavelmente peru selvagem), não são sensíveis ao cheiro e comem a isca, tomando-se assim dano colateral.
Hipercalcemia. Calciferóis (vitaminas D), colecalciferol (vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2) são usados como rodenticidas, que são tóxicos para os roedores pelo mesmo motivo de que eles são benéficos para os mamíferos: eles afetam homeostase de cálcio e fosfato no corpo. Vitaminas D são essenciais em diminutas quantidades (alguns IUs por quilograma de peso corpóreo diariamente, que é somente uma fração de um miligrama) e, como a maioria das vitaminas solúveis gordas, eles são tóxicos em maiores doses, já que eles facilmente resultam na assim denominada hipervitaminose, que é, posto de forma simples, envenenamento pela vitamina. Se o envenenamento for severo o bastante (ou seja, se a dose do toxicante for alta o bastante), ele eventualmente leva a morte. Em roedores que consomem a isca de rodenticida, ele causa hipercalcemia pela elevação do nível de cálcio, principalmente pelo aumento da absorção de cálcio do alimento, mobilização de cálcio do osso-matriz-fíxa na forma ionizada (principalmente cátion de monoidrogencarbonato de cálcio, parcialmente ligado em proteínas de plasma, [CaHCO3]+), que circula dissolvido no plasma sanguíneo e, depois da ingestão de uma dose letal, os níveis de cálcio livre são elevados suficientemente, de forma que os vasos sanguíneos, rins, a parede estomacal e pulmões são mineralizados/calcificados (formação de calcificatos, cristais de sais/complexos de cálcio nos tecidos, dessa forma danificando-os), levando adicionalmente a problemas do coração (miocárdio é sensível a variações dos níveis de cálcio livre que afetam tanto a contrabilidade miocardiana quanto propagação da excitação entre atrias e ventriculas) e hemorragia (por causa de dano capilar) e possivelmente falha renal. Considera-se que é uma dose única, ou cumulativa (dependendo da concentração usada; a concentração de isca comum de 0,075 % é letal para a maioria dos roedores depois de uma única ingestão de maiores porções da isca), subcrônicos (morte ocorrendo normalmente de dias a uma semana depois da ingestão da isca). Concentrações aplicadas são 0,075 % colecalciferol e 0,1 % ergocalciferol, quando usados sozinhos. Existe um recurso importante de toxicologia de calciferóis que é que eles são sinergísticos com toxicantes anticoagulantes. Isto significa que misturas de anticoagulantes e calciferóis na mesma isca são mais tóxicas que a soma das toxicidades do anticoagulante e o calciferol na isca de forma que o efeito hipercacêmico massivo que pode ser conseguido por teor de calciferol substancialmente menor na isca e vice-versa. Efeitos anticoagulante/hemorrágico mais pronunciados são observados se calciferol estiver presente. Este sinergismo é basicamente usado em iscas baixas em calciferol em virtude de concentrações efetivas de calciferóis serem mais caras que concentrações efetivas da maioria dos anticoagulantes. Exatamente a primeira aplicação historicamente de um calciferol em isca de rodenticida foi, de fato, o produto da Sorex Sorexa® D (com uma fórmula diferente do Sorexa® D atual) de volta para o início dos anos setenta, contendo vafarina 0,025 % + ergocalciferol 0,1 %. Hoje, Sorexa® CD contém 0,0025 % de difenacoum + 0,075 % de colecalciferol em combinação. Inúmeros outros produtos de marca contendo tanto calciferóis 0,075 - 0,1 % (por exemplo Quintox®, contendo 0,075 % de colecalciferol) sozinho, ou uma combinação de calciferol 0,01 - 0,075 % com um anticoagulante, são comercializados.
g) Miticidas, moluscicidas e nematicidas
Miticidas são pesticidas que matam ácaros. Miticidas antibióticos, miticidas de carbamato, miticidas de formamidina, reguladores de crescimento de ácaro, organocloro, permetrina e miticidas de organofosfatos todos pertencem a esta categoria. Moluscicidas são pesticidas usados para controlar moluscos, tais como traças, lesmas e caracóis. Essas substâncias incluem metaldeído, metiocarb e sulfato de alumínio. Um nematicida é um tipo de pesticidaquímico usado para matar nemátodosparasíticos (um filo de verme). Um nematicida é obtido de uma torta de semente de árvore do Neem; que é o resíduo de sementes do Neem depois da extração de óleo. A árvore do Neem é conhecida por diversos nomes no mundo, mas foi primeiro cultivada na índia desde os tempos antigos.
h) Antimicrobianos
Nos exemplos seguintes, são dados antimicrobianos adequados para composições agroquímicas de acordo com a presente invenção. Desinfetantes bactericidas basicamente usados são aqueles que aplicam:
° cloro ativo (isto é, hipocloritos, cloraminas, dicloroisocianurato e tricloroisocianurato, cloro molhado, dióxido de cloro, etc.), ° oxigênioativo (peróxidos tais como ácido peracético, persulfato de potássio, perborato de sódio, percarbonato de sódio e peridrato de ureia), ° iodo (iodpovidona (povidona-iodo, Betadina), solução de Lugol, tintura de iodo, agentes tensoativos não iônicos iodados), ° alcoóis concentrados (principalmente etanol, 1-propanol, também denominado n-propanol e 2-propanol, denominado isopropanol e suas misturas; adicionalmente, 2-fenoxietanol e 1- e 2-fenoxipropanóis são usados), ° substâncias fenólicas (tais como fenol (também denominadas ácido carbólico), cresóis (denominados Lisol em combinação com sabões líquidos de potássio), fenóis halogenados (clorado, bromado), tais como hexaclorofeno, triclosano, triclorofenol, tribromofenol, pentaclorofenol, dibromol e seus sais), ° agentes tensoativos catiônicos tais como alguns cátions de amônio quaternário (tais como cloreto de benzalcônio, brometo de cetil trimetilamônio ou cloreto, cloreto de didecildimetilamônio, cloreto de cetilpiridínio, cloreto de benzetônio) e outros, compostos não quaternários tais como di-idrocloridrato de clorexidina, glucoprotamina, octenidina, etc.), ° oxidantes fortes tais como soluções de ozônio e permanganato;
° metais pesados e seus sais tais como prata coloidal, nitrato de prata, cloreto de mercúrio, sais fenilmercúrio, sulfato de cobre, óxido-cloreto de cobre, etc. Metais pesados e seus sais são os bactericidas mais tóxicos e ambientalmente perigosos e, portanto, seu uso é fortemente suprimido ou proibido; adicionalmente, também ° ácidos fortes devidamente concentrados (ácidos fosfórico, nítrico, sulfurico, amidossulfurico, toluenossulfônico), e ° álcalis (hidróxidos de sódio, potássio, cálcio) entre pH < 1 ou > 13, particularmente abaixo das temperaturas elevadas (acima de 60 °C) matam bactérias.
Os anticéticos (isto é, agentes germicidas que podem ser usados no corpo de humano ou animal, pele, mucosas, feridas e similares), poucos dos desinfetantes supramencionados podem ser usados em condições adequadas (principalmente concentração, pH, temperatura e toxicidade concernente ao homem/animal). Entre eles, são importantes:
° algumas preparações de cloro devidamente diluídas (por exemplo, solução de Daquin , 0,5 % de solução de hipoclorito de sódio ou potássio, pH-ajustado a pH 7 - 8, ou solução de sódio benzenosslfocloramida (cloramina B 0,5 - 1 %)), algumas ° preparações de iodo tais como iodopovidona em vários galênicos (unguentos, soluções, emplastos de ferida), antigamente também solução de Lugol, ° peróxidos como soluções de peridrato de ureia e soluções do ácido peracético pH-tamponado 0,1 - 0,25 %, ° alcoóis com ou sem aditivos anticéptico, usados principalmente para antisepsia da pele, ° ácidos orgânicos fracos tais como ácido sórbico, ácido benzoico, ácido lático e ácido salicílico ° alguns compostos fenólicos tais como hexaclorofeno, triclosano e Dibromol, e ° compostos cátion ativos tais como soluções de benzalcônio 0,05 - 0,5 %, clorexidina 0,5 - 4 %, octenidina 0,1-2 %.
Antibióticos bactericidas matam bactérias; antibióticos bacteriostáticos somente diminuem seu crescimento ou reprodução. Penicilina é um bactericida, como são cefalosporinas. Antibióticos aminoglicosídicos podem agir tanto de uma maneira bactericídica (rompendo precursor da parede celular levando a lise) quanto de uma maneira bacteriostática (conectando a subunidade ribossomal 3 Os e reduzindo fidelidade de tradução levando a síntese de proteína imprecisa). Outros antibióticos bactericidas de acordo com a presente invenção incluem o fluorquinolonos, nitrofuranos, vancomicina, monobactams, cotrimoxazol, e metronidazol Ativos preferidos são aqueles com modo de ação sistêmico ou parcialmente sistêmico tal como, por exemplo, azoxistrobina.
Especialmente preferidos são biocidas selecionados tanto de:
(i) do grupo consistindo em azóis, estrobilurinas, éteres difenílicos, anilidas, organofosfatos, piretroides sintéticos, neonicotinoides, oxadiazinas, benzoilureias, carbamatos de fenila, cloroacetamidas, tricetonas, ácidos piridinacarboxílico, cicloexanodiona oximas, fenilpirazóis, glifosato e seus sais, e suas misturas, quanto (ii) do grupo consistindo em oxiíurofeno, propanila, clorpirifos, bifentrina, deltametrina, azoxistrobina, crexoxim-metílico, lambda-cialotrina, novaluron, lufenuron, imidacloprid, tiacloprid, indoxacarb, oxifuorfeno, fluroxipir e seus ésteres, fenmedifam, desmedifam, acetoclor, tebuconazol, epoxiconazol, propiconazol, fenbuconazol, triademenol, fipronila, e suas misturas.
Componentes oleosos ou cossolventes
Componentes oleosos ou cossolventes adequados (componente c) são, por exemplo, alcoóis Guerbet com base em alcoóis graxos com 6 a 18, preferivelmente 8 a 10, átomos de carbono, ésteres de ácidos graxos C6-C22 lineares com alcoóis graxos C6-C22 lineares ou ramificados ou ésteres de ácidos carboxílicos C6-Ci3 ramificados com alcoóis graxos C6-C22 lineares ou ramificados, tais como, por exemplo, miristato de miristila, palmitato de miristila, estearato de miristila, isoestearato de miristila, oleato de miristila, beenato de miristila, erucato de miristila, miristato de cetila, palmitato de cetila, estearato de cetila, isoestearato de cetila, oleato de cetila, beenato de cetila, erucato de cetila, miristato de estearila, palmitato de estearila, estearato de estearila, isoestearato de estearila, oleato de estearila, beenato de estearila, erucato de estearila, miristato de isoestearila, palmitato de isoestearila, estearato de isoestearila, isoestearato de isoestearila, oleato de isoestearila, beenato de isoestearila, oleato de isoestearila, miristato de oleíla, palmitato de oleíla, estearato de oleíla, isoestearato de oleíla, oleato de oleíla, beenato de oleíla, erucato de oleíla, miristato de beenila, palmitato de beenila, estearato de beenila, isoestearato de beenila, oleato de beenila, beenato de beenila, erucato de beenila, miristato de erucila, palmitato de erucila, estearato de erucila, isoestearato de erucila, oleato de erucila, beenato de erucila e erucato de erucila. Também adequados são ésteres de ácidos graxos C6-C22 lineares com alcoóis ramificados, em particular 2-etilexanol, ésteres de ácidos carboxílicos alquilidróxi Ci8-C38 com alcoóis graxos C6-C22 lineares ou ramificados, em particular malato de dioctila, ésteres de ácidos graxos lineares e/ou ramificados com alcoóis poli-ídricos (tais como, por exemplo, propileno glicol, dimerdiol ou trimertriol) e/ou alcoóis de Guerbet, triglicerídeos com base em ácidos graxos C6 -CIO, misturas mono-/di/triglicerídeo líquidas com base em ácidos graxos Cô-Cig, ésteres de alcoóis graxos Cé- C22 e/ou alcoóis de Guerbet com ácidos carboxílicos aromáticos, em particular ácido benzoico, ésteres de ácidos dicarboxílicos C2-C12 com alcoóis lineares ou ramificados com 1 a 22 átomos de carbono (Cetiol® B) ou polióis com 2 a 10 átomos de carbono e 2 a 6 grupos hidroxila, óleos vegetais, alcoóis primários ramificados, cicloexanos substituídos, carbonatos de álcool graxo C6-C22 linear e ramificado, tais como, por exemplo, carbonato de dicaprilila (Cetiol® CC), carbonatos de Guerbet, com base em alcoóis graxos com 6 a 18, preferivelmente 8 a 10, átomos de carbono, ésteres do ácido benzoico com alcoóis C6-C22 lineares e/ou ramificados (por exemplo, Cetiol® AB), lineares ou ramificados, éteres de dialquila simétricos ou assimétricos com 6 a 22 átomos de carbono por grupo alquila, tais como, por exemplo, éter dicaprílico (Cetiol® OE), produtos de abertura do anel de ésteres do ácido graxo epoxizados com polióis, óleos de silicone (graus de ciclometiconas, meticona de silicone, etc.), hidrocarbonetos alifáticos ou naftênicos, tais como, por exemplo, os componentes oleosos ou cossolventes preferidos mostram um estrutura de éster ou de um amida. Particularmente preferidos são adipatos (Cetiol® B, Agnique® DiME 6), ésteres metílicos de óleos vegetais (Agnique ME 18RD-F, Agnique® ME 12C-F), alquil ésteres (Agnique® AE 3-2EH =lactato de 2-etilexila) e alquil amidas (Agnique® AMD 10) - todos os produtos no mercado pela Cognis GmbH, Düsseldorf.
Emulsificadores
Emulsificadores adequados (componente d) incluem agentes tensoativos não iônicos e aniônicos e suas misturas. Agentes tensoativos não iônicos incluem, por exemplo:
0 produtos da adição de 2 a 30 mol de óxido de etileno e/ou 0 a 5 mol de óxido de propileno nos alcoóis graxos C8.22 lineares, nos ácidos graxos Cl2-22 e nos alquil fenóis contendo 8 a 15 átomos de carbono no grupo alquila;
° monoésteres e diésteres do ácido graxo Cl2/18 de produtos da adição de 1 a 30 mol de óxido de etileno no glicerol;
° glicerol mono- e diésteres e sorbitano mono- e diésteres de ácidos graxossaturados e insaturados contendo 6 a 22 átomos de carbono e produtos de adição de óxido de etileno destes;
° produtos de adição de 15 a 60 mol de óxido de etileno em óleo de rícino e/ou óleo de rícino hidrogenado;
° ésteres de poliol e, em particular, ésteres de poliglicerol tais como, por exemplo, poliricinoleato de poliglicerol, poli-12-hidroxiestearato de poliglicerol ou isoestearato de dimerato de poliglicerol. Misturas de compostos de diversas dessas classes são também adequadas;
° produtos de adição de 2 a 15 mol de óxido de etileno em óleo 15 de rícino e/ou óleo de rícino hidrogenado;
° ésteres parciais com base em ácidos graxos Cô/22 lineares, ramificados, insaturados ou saturados, ácido ricinoleico e ácido 12hidroxiesteárico e glicerol, poliglicerol, pentaeritritol, dipentaeritritol, alcoóis de açúcar (por exemplo, sorbitol), alquil glicosídeos (por exemplo, metil 20 glicosídeo, butil glicosídeo, lauril glicosídeo) e poliglicosídeos (por exemplo, celulose);
° mono-, di e trialquil fosfatos e mono-, di- e/ou tri-PEG-alquil fosfatos e seus sais;
° alcoóis de cera de lã;
° copolímeros de polissiloxano/polialquil poliéter e derivados correspondentes;
° ésteres misturados de pentaeritritol, ácidos graxos, ácido cítrico e álcool graxo e/ou ésteres misturados de ácidos graxos C6-22, metil glicose e polióis, preferivelmente glicerol ou poliglicerol, polialquileno glicóis, e os produtos de adição de óxido de etileno e/ou óxido de propileno nos alcoóis graxos, ácidos graxos, alquilfenóis, glicerol mono- e diésteres e sorbitan mono- e diésteres de ácidos graxos ou em óleo de rícino 5 são produtos comercialmente disponíveis conhecidos. Eles são misturas homólogas das quais o grau médio de alcoxilação corresponde à razão entre as quantidades de óxido de etileno e/ou óxido de propileno e substrato com os quais a reação de adição é realizada. Monoésteres e diésteres do ácido graxo Cl2/18 dos produtos de adição de óxido de etileno no glicerol são conhecidos como 10 melhoradores da camada de lipídio para formulações cosméticas. Os emulsificadores preferidos são descritos com mais detalhes da maneira seguinte:
a) glicerídeos parciais
Exemplos típicos de glicerídeos parciais adequados são monoglicerídeo do ácido hidroxiesteárico, diglicerídeo do ácido 15 hidroxiesteárico, monoglicerídeo do ácido isoesteárico, diglicerídeo do ácido isoesteárico, monoglicerídeo do ácido oleico, diglicerídeo do ácido oleico, monoglicerídeo do ácido ricinoleico, diglicerídeo do ácido ricinoleico, monoglicerídeo do ácido linoleico, diglicerídeo do ácido lioleico, monoglicerídeo do ácido linolênico, diglicerídeo do ácido linolênico, 20 monoglicerídeo do ácido erucíco, diglicerídeo do ácido erucíco, monoglicerídeo ácido tartárico, diglicerídeo ácido tartárico, monoglicerídeo do ácido cítrico, diglicerídeo do cítrico ácido, monoglicerídeo do ácido málico, diglicerídeo do ácido málico e suas misturas técnicas que podem ainda conter pequenas quantidades de triglicerídeo a partir do processo de 25 produção. Produtos de adição de 1 a 30, e preferivelmente 5 a 10, mol de óxido de etileno nos glicerídeos parciais mencionados são também adequados.
b) Esteres de sorbitano
Esteres de sorbitano adequados são monoisoestearato de sorbitano, sesqui-isoestearato de sorbitano, di-isoestearato de sorbitano, tri isoestearato de sorbitano, mono-oleato de sorbitano, sesquioleato de sorbitano, dioleato de sorbitano, trioleato de sorbitano, sorbitano monoerucato, sorbitano sesquierucato, sorbitano dierucato, sorbitano trierucato, sorbitano monoricinoleato, sorbitano sesquiricinoleato, sorbitano diricinoleato, sorbitano triricinoleato, sorbitano monoidroxistearato, sorbitano sesquihidroxistearato, sorbitano diidroxistearato, sorbitano trihidroxistearato, sorbitano monotartrato, sorbitano sesquitartrato, sorbitano ditartrato, sorbitano tritartrato, sorbitano monocitrato, sorbitano sesquicitrato, sorbitano dicitrato, sorbitano tricitrato, sorbitano monomaleato, sorbitano sesquimaleato, sorbitano dimaleato, sorbitano trimaleato e suas misturas técnicas. Produtos de adição de 1 a 30, e preferivelmente 5 a 10, mol de óxido de etileno nos ésteres de sorbitano mencionados são também adequados.
c) Alqu(en)il oligoglicosídeos
O alquil ou alquenil oligoglicosídeos representando também emulsificadores preferidos podem ser derivados de aldoses ou cetoses contendo 5 ou 6 átomos de carbono, preferivelmente glicose. Dessa maneira, os alquil e/ou alquenil oligoglicosídeos preferidos são alquil ou alquenil oligoglicosídeos. Esses materiais são também conhecidos genericamente como “alquil poliglicosídeos” (APG). O alqu(en)il oligoglicosídeos de acordo com a invenção correspondem à fórmula (III):
R4O[G]p (III) em que R4 é um alquil ou alquenil radical com 6 a 22 átomos de carbono, G é um açúcar unidade com 5 ou 6 átomos de carbono e p é um número de 1 a 10. O índice p na fórmula geral (II) indica o grau de oligomerização (DP grau), isto é, a distribuição de mono- e oligoglicosídeos, e é um número de 1 a 10. Enquanto p em um dado composto tem sempre que ser um número inteiro, acima de tudo, pode assumir um valor de 1 a 6, o valor p para um certo alquil oligoglicosídeo é uma quantidade calculada determinada analiticamente que é basicamente um número quebrado.
Alqu(en)il oligoglicosídeos com um grau médio de oligomerização p de 1,1 a 3,0 são preferivelmente usados. Alqu(en)il oligoglicosídeos com um grau de oligomerização abaixo de 1,7 e, mais particularmente, entre 1,2 e 1,4 são preferido do ponto de vista aplicacional. O radical alquila ou alquenila R5 pode ser derivado de alcoóis primários contendo 4 a 22 e preferivelmente 8 a 16 átomos de carbono. Exemplos típicos são butanol, álcool caproico, álcool caprílico, álcool cáprico, undecil álcool, lauril álcool, miristil álcool, cetil álcool, palmitolil álcool, estearil álcool, isoestearil álcool, oleil álcool, elaidil álcool, petroselinil álcool, araquil álcool, gadoleil álcool, beenil álcool, erucil álcool e suas misturas técnicas tais como são formadas, por exemplo, na hidrogenação de ésteres metílicos de ácido graxo técnicos ou na hidrogenação de aldeícos da síntese de oxo de Roelen. Alquil oligoglicosídeos com base em álcool de óleo de coco C8-Ci6 hidrogenado com um DP de 1 a 3 são preferidos. Também adequados são produtos da alcoxilação de alquil oligoglucosidas, por exemplo, adutos de 1 a 10 mols de óxido de etileno e/ou 1 a 5 mols de óxido de propileno to C8-Cio ou Ci2-Ci8 alquil oligoglicosídeo com um DP entre 1,2 e 1,4.
d) Óleos vegetais alcoxilados
Emulsificadores adequados são óleo de rícino, óleo de semente de colza, óleo de soja etoxilado com 3 a 80 mols de óxido de etileno (Agnique® CSO 35, Agnique® SBO 10, Agnique® SBO 60))
e) Copolímeros alcoxilados
Copolímeros típicos são polímeros blocos e/ou aleatórios etoxilados e propoxilados de alcoóis lineares ou ramificados C2-C22.
f) Emulsificadores Aniônicos
Emulsificadores aniônicos típicos englobam ácidos sulfônicos e seus sais como, por exemplo, dodecilbenzeno sulfonato de cálcio dissolvido em isobutanol (Agnique® ABS 65C) ou 2-etilexanol (Agnique® ABS 60CEH), dialquil sulfosuccinatos, como, por exemplo, di-2-etilexila sulfosuccinato ou dioctil sulfosuccinato, e poliacrilatos com um pelo molar de 1.000 a 50.000.
g) Emulsificadores Diversos
Outros emulsificadores adequados são agentes tensoativos zwitteriônicos. Agentes tensoativos Zwitteriônicos são compostos de superfície ativa que contêm pelo menos um grupo amônio quaternário e pelo menos um grupo carboxilato e um sulfonato na molécula. Agentes tensoativos zwitteriônicos particularmente adequados são os assim denominados betainas, tais como o N-alquil-N,N-dimetil amônio glicinatos, por exemplo, cocoalquil dimetil amônio glicinato, N-acilaminopropil-N,N-dimetil amônio glicinatos, por exemplo, cocoacilaminopropil dimetil amônio glicinato, e 2-alquil-3carboximetil-3-hidroxietil imidazolinas contendo 8 a 18 átomos de carbono no grupo alquila ou acila e cocoacilaminoetil hidroxietil carboximetil glicinato. O derivado amida do ácido graxo conhecido pelo nome CTFA de Cocamidopropil Betaine é particularmente preferido. Agentes tensoativos anfolíticos são também emulsificadores adequados. Agentes tensoativos anfolíticos são compostos de superfície ativa que, além de um grupo C8/is alquila ou acila, contêm pelo menos um grupo amino livre e pelo menos um grupo -COOH- ou -SO3H- na molécula e que são capazes de formar sais internos. Exemplos de agentes tensoativos anfolíticos adequados são N-alquil glicinas, ácidos N-alquil propiônicos, ácidos N-alquilaminobutíricos, ácidos Nalquiliminodipropiônicos, N-hidroxietil-N-alquilamidopropil. glicinas, N-alquil taurinas, N-alquil sarcosinas, ácidos 2-alquilaminopropiônicos e ácidos alquilaminoacéticos contendo cerca de 8 a 18 átomos de carbono no grupo alquila. Agentes tensoativos anfolíticos particularmente preferidos são Ncocoalquilaminopropionato, cocoacilaminoetil aminopropionato e C12/18 acil sarcosina.
Composições biocidas
Dependendo da natureza do biocida, os produtos podem apresentar as seguintes composições:
(a) cerca de 0,1 % em peso a cerca de 99 % em peso, preferivelmente cerca de 15 % em peso a cerca de 70 % em peso, e mais preferivelmente cerca de 20 % em peso a cerca de 45 % em peso de lactato de isoamila;
(b) cerca de 1 % em peso a cerca de 99.1 % em peso, preferivelmente cerca de 5 % em peso a cerca de 75 % em peso, e mais preferivelmente cerca de 15 % em peso a cerca de 40 % em peso de biocidas, (c) 0 a cerca de 50 % em peso, preferivelmente cerca de 5 % em peso a cerca de 30 % em peso e mais preferivelmente cerca de 10 % em peso a cerca de 25 % em peso de componentes oleosos ou cossolventes, e (d) 0 a cerca de 15 % em peso, e preferivelmente cerca de 5 % em peso a cerca de 10 % em peso de emulsifícadores, com a condição de que os números opcionalmente junto com 15 água somem 100 % em peso. As composições representam concentrados a ser diluídos com água para dar formulações aquosas para usuários finais compreendendo cerca de 0,5 a cerca de 5, preferivelmente cerca de 0,5 a cerca de 1 % da matéria ativa representada pelo concentrado.
APLICAÇÃO INDUSTRIAL
Uma última modalidade da presente invenção está relacionada ao uso de lactato de isoamila como solventes ou dispersantes verdes para biocidas.
Exemplos
Exemplo de Fabricação Ml
Um frasco de quatro gargalos de 4 L equipado com agitador mecânico, aquecimento, aparelho de destilação com separador de água, e entrada de nitrogênio/vácuo foi carregado sob atmosfera de nitrogênio com 811 g (7,2 mol) de ácido lático (80% em água) e 1.454 g (16,5 mol) de álcool isoamílico. A mistura foi aquecida a 150 °C. A cerca de 105 °C o primeiro destilado pôde ser coletado. Ele foi dividido em uma fase água residual e uma fase álcool que foi realimentada no vaso de reação. Quando o valor de ácido da mistura da reação caiu abaixo de 1 mg KOH/g a reação foi acabada e o % produto bruto obtido purificado por fracionamento sob baixa pressão. Dados , da análise: Valor ácido: 0,08 mg KOH/g; teor de álcool isoamílico: < 1 %.
Exemplos 1 a 4, Exemplo Comparativo Cl
Diversos concentrados emulsificáveis (“EC”) foram projetados e preparados misturando biocidas, lactatos, cossolventes e emulsificadores. Os concentrados foram subsequentemente diluídos a 5 % em água. Características de emulsões 5 % em peso em água CIPAC B e armazenados a 10 20 °C por 24 h foram avaliados e apresentados na tabela 1. A estabilidade das emulsões foi determinada em função do tempo. Até o ponto em que a formação de camadas diz respeito (++) significa “nenhuma formação de camadas” e (+) “cerca de 1 mL de formação de camadas”. Opacidade (++) significa uma emulsão branca opaca e (+) um emulsão ligeiramente 15 opalescente. A invenção está ilustrada pelos Exemplos 1 a 4; o Exemplo Cl serve para comparação.
Tabela 1
Estabilidade da composições biocidas
Composição [% em peso] SSBS. ΙΙΒβΒ 4
Tebuconazol 25 25 20 - -
Oxifuorfen - - - 15 23
Lactato de isoamila 63 65 - 75 40
Agnique® AMD 101 - - - - 27
lactato de 2-etilexila - - 65 - -
Agnique® MBL 5 3 O2 10 10 15 10 10
Agnique® ABS 65 C3 2 - - - -
Aparência clara clara clara clara clara
propriedades da emulsão
1 Dimetil amida de ácido graxo de Cio 2 Emulsificadores misturados com base em tensoativos aniônicos e não iônicos 3 Dodecilbenzeno sulfonato (linear) Ca 65% em isobutanol
- espontaneamente ++ ++ + ++
- formação de camadas depois 1 h ++ ++ ++ ++ ++
- opacidade depois de 1 h ++ ++ + + +
- formação de camadas depois de 2 h + ++ + ++ ++
- opacidade depois de 2 h ++ ++ + 4- +
- formação de camadas depois de 24 h + + + + +
Os exemplos indicam que é obtido um excelente comportamento de emulsificação em decorrência da mistura de sistemas de solventes e emulsificador otimizados. Também, a concentração de Tebuconazole pode ser aumentada na formulação EC usando lactato de isoamila em vez de 2-etilexilactato.
Exemplo 5 e Exemplos Comparativos C2 a C5
A solubilidade de diversos pesticidas foi medida em Lactato de isoamila em função de outros lactatos. Além disso, a solubilidade em água de cada lactato foi verificada. Solventes não solúveis em água são preferido para facilitar formulações EC e evitar cristalização mediante diluição no tanque de aspersão. Os resultados estão apresentados na tabela 2. A invenção está ilustrada pelo Exemplo 6, e os Exemplos C2 a C5 servem para comparação. De acordo com esses resultados, lactato de isoamila é o melhor equilíbrio entre o desempenho da solvência e a solubilidade limitada em água.
Tabela 2
Solubilidade de biocidas [% em peso]
C2 2-Etilexila lactato 25 8 11 < 0,5 %
6 Lactato isoamila de 32 12 19 <1 %
C3 Lactato butila de 32 15 19 sim
C4 Lactato isopropila de 33 17 21 sim
C5 Lactato de etila 38 22 sim

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composições biocidas, caracterizadas pelo fato de que compreendem:
    (a) Lactato de isoamila;
    (b) Biocidas selecionados do grupo consistindo em azóis, strobilurinas, éteres difenílicos, anilidas, organofosfatos, piretroides sintéticos, neonicotinoides, oxadiazinas, benzoilureias, carbamatos de fenila, cloroacetamidas, tricetonas, ácidos piridinacarboxílico, cicloexanodione oximas, fenilpirazóis, glifosato e seus sais, oxifurofeno, propanila, clorpirifos, bifentrina, deltametrina, azoxistrobina, crexoxim-metílico, lambdacihalotrina, novaluron, lufenuron, imidacloprid, tiacloprid, indoxacarb, oxifuorfeno, fluroxipir e seus ésteres, fenmedifam, desmedifam, acetoclor, tebuconazol, epoxiconazol, propiconazol, fenbuconazol, triademenol, fipronila, e suas misturas;
    e opcionalmente (c) Componentes oleosos ou cossolventes e/ou (d) Emulsificadores.
  2. 2. Composições de acordo com a reivindicação 1, caracterizadas pelo fato de que compreendem como componente (a) lactato de isoamila obtido de óleo fúsel.
  3. 3. Composições de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizadas pelo fato de que elas compreendem componentes oleosos ou cossolventes (componente c) selecionados do grupo consistindo em alcoóis de Guerbet com base em alcoóis graxos com 6 a 18 átomos de carbono, ésteres de ácidos graxos C6-C22 lineares com alcoóis graxos C6-C22 lineares ou ramificados ou ésteres de ácidos carboxílicos Có-Cb ramificados com alcoóis graxos C6-C22 lineares ou ramificados, ésteres metílicos de C6-C22 ácidos graxos, ésteres de ácidos graxos C6-C22 lineares com alcoóis ramificados, ácidos carboxílicos de ésteres de C18-C38- alquil hidróxi com alcoóis graxos
    Petição 870180124921, de 03/09/2018, pág. 15/23
    C6-C22 lineares ou ramificados, ésteres de ácidos graxos lineares e/ou ramificados com alcoóis poli-ídricos e/ou alcoóis de Guerbet, triglicerídeos com base em Cô-Cio-ácidos graxos, líquido mono-/di-/triglicerídeo misturas com base em ácidos graxos Ce-Cis, ésteres de alcoóis graxos Ce- C22 e/ou alcoóis de Guerbet com ácidos carboxílicos aromáticos, ésteres de ácidos dicarboxílicos C2- C12 com alcoóis lineares ou ramificados com 1 a 22 átomos de carbono ou polióis com 2 a 10 átomos de carbono e 2 a 6 grupos hidroxila, óleos vegetais, alcoóis primários ramificados, cicloexanos substituídos, carbonatos de álcool graxo C6-C22 linear e ramificado, carbonato de Guerbet, com base em alcoóis graxos com 6 a 18, preferivelmente 8 a 10, átomos de carbono, ésteres de monopropileno glicol com C2-C18 ácidos e ácido benzoico, ésteres do ácido benzoico com alcoóis C6-C22 lineares e/ou ramificados, éteres de dialquila lineares ou ramificados, simétricos ou assimétricos, com 6 a 22 átomos de carbono por grupo alquila, produtos de abertura do anel de epoxizados ésteres do ácido graxo com polióis, óleos de silicone e/ou hidrocarbonetos alifáticos ou naftênicos, óleos minerais e suas misturas.
  4. 4. Composições de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 1 a 3, caracterizadas pelo fato de que os ditos componentes oleosos apresentam uma estrutura de éster ou amida.
  5. 5. Composições de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 1 a 4, caracterizadas pelo fato de que os ditos componentes oleosos são selecionados do grupo consistindo em adipatos, ésteres metílicos de óleos vegetais, alquil ésteres, alquilamidas de ácido graxo.
  6. 6. Composições de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes 1 a 5, caracterizadas pelo fato de que elas compreendem emulsificadores (componente d) selecionados do grupo consistindo em agentes tensoativos não iônicos e aniônicos ou suas misturas.
  7. 7. Composições de acordo com qualquer uma das
    Petição 870180124921, de 03/09/2018, pág. 16/23 reivindicações precedentes 1 a 6, caracterizadas pelo fato de que elas compreendem:
    (a) 0,1 a 99 % em peso de lactato de isoamila;
    (b) 1 a 99,1 % em peso de biocidas selecionados do grupo consistindo em azóis, strobilurinas, éteres difenílicos, anilidas, organofosfatos, piretroides sintéticos, neonicotinoides, oxadiazinas, benzoilureias, carbamatos de fenila, cloroacetamidas, tricetonas, ácidos piridinacarboxílico, cicloexanodione oximas, fenilpirazóis, glifosato e seus sais, oxifurofeno, propanila, clorpirifos, bifentrina, deltametrina, azoxistrobina, crexoxim-metílico, lambda-cihalotrina, novaluron, lufenuron, imidacloprid, tiacloprid, indoxacarb, oxifuorfeno, fluroxipir e seus ésteres, fenmedifam, desmedifam, acetoclor, tebuconazol, epoxiconazol, propiconazol, fenbuconazol, triademenol, fipronila, e suas misturas;
    (c) 0 a 50 % em peso de componentes oleosos ou cossolventes e (d) 0 a 15 % em peso de emulsificadores, com a condição de que os números somem opcionalmente junto com água 100 % em peso.
  8. 11. Uso de lactato de isoamila, caracterizado pelo fato de que é como solvente ou dispersante verde para biocidas selecionados do grupo consistindo em azóis, strobilurinas, éteres difenílicos, anilidas, organofosfatos, piretroides sintéticos, neonicotinoides, oxadiazinas, benzoilureias, carbamatos de fenila, cloroacetamidas, tricetonas, ácidos piridinacarboxílico, cicloexanodione oximas, fenilpirazóis, glifosato e seus sais, oxifurofeno, propanila, clorpirifos, bifentrina, deltametrina, azoxistrobina, crexoxim-metílico, lambda-cihalotrina, novaluron, lufenuron, imidacloprid, tiacloprid, indoxacarb, oxifuorfeno, fluroxipir e seus ésteres, fenmedifam, desmedifam, acetoclor, tebuconazol, epoxiconazol, propiconazol, fenbuconazol, triademenol, fipronila, e suas misturas.
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