BRPI0920497B1 - composições agrícolas - Google Patents

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Abribat Benoit
Anne Paulhe Massol
Marc Pascal
Stéphanie Merlet
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Trd - Toulousaine De Recherche Et De Développement
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Abstract

COMPOSIÇÕES AGRÍCOLAS. Sugere-se o uso de uma mistura, contendo (a) alquil ésteres de ácidos graxos de acordo com a fórmula geral (I) R1COO-R2 (I) na qual R1CO representa um radical acila insaturado tendo 16 a 22 átomos de carbono e 1,2 ou 3 ligações duplas , e R2 representa um radical alquila C1-C4; (b) pelo menos dois surfactantes não-iônicos de açúcares ou polióis e, opcionalmente (C) polióis como um aditivo para composições agrícolas.

Description

Campo da invenção
A presente invenção está relacionada com a área agrícola e diz respeito a uma nova mistura aditiva e adjuvante e seu uso para o tratamento de plantas e 5 culturas.
Fundamento da invenção
Biocidas, e em particular pesticidas tais como fungicidas, inseticidas e herbicidas, são importantes agentes auxiliares para a agricultura com o objetivo de proteger e aumentar as culturas. Dependendo das necessidades diversas e 10 frequentemente muito específicas, existe uma a magnitude de ativos, os quais apresentam estruturas químicas e comportamentos muito diferentes.
Os produtos pesticidas podem ser formulados como líquidos, pós ou grânulos. Solventes, emulsificadores, agentes dispersantes e agentes umectantes são normalmente incorporados em tais composições de modo a garantir que uma 15 formulação pesticida uniforme tenha sido preparada. O emprego bem-sucedido de qualquer pesticida depende de sua formulação apropriada em uma preparação que possa ser facilmente diluída com água em misturas prontas para uso para aplicação em uma praga e/ou substrato agrícola almejados. Além disso, o mercado necessita de aditivos - assim chamados “adjuvantes” - fornecendo benefício adicional à 20 formulação aumentando o desempenho dos biocidas de forma sinérgica. O setor de suprimentos oferece um amplo espectro de produtos, especialmente formulações, que pretendem atender a todos os requisitos dos usuários finais. De particular interesse são os ativos ou composições ativas que funcionam ao mesmo tempo como adjuvante e solvente, agente umectante ou emulsificador.
Por exemplo, a FR 2758436 A1 revela uma composição adjuvante que contém ésteres de ácidos graxos, derivados de terpeno e emulsificadores. Preferivelmente os ditos ésteres são obtidos do óleo de girassol e contêm 1 a 11 átomos de carbono na metade éster. Os emulsificadores podem representar surfactantes não-iônicos, literalmente citados são os ácidos graxos etoxilados. A US 6,432,884 (Cognis) também se refere a composições adjuvantes que contêm alquil ésteres de ácidos graxos, como por exemplo etil éster de ácido oleico, e surfactantes não-iônicos, como por exemplo ésteres de sorbitano. A patente de aplicação internacional WO 2004/080177 A1 (Cognis) revela composições adjuvantes que contêm alquil ésteres de ácidos graxos e uma mistura de emulsificadores hidrófilos e hidrófobos.
Embora os produtos encontrados no mercado funcionem bem, ainda há um desejo de melhorar suas propriedades. Portanto, o problema subjacente a presente invenção tem sido desenvolver novos aditivos para composições agrícolas com a capacidade de simultaneamente melhorar a penetração de biocidas nas plantas, prover retenção mais alta e melhor distribuição das gotículas na superfície das folhas e, portanto, conseguir um melhor desempenho do adjuvante em uma dosagem mais baixa.
Descrição detalhada da invenção
A presente invenção se refere ao uso de uma mistura, contendo (a) alquil ésteres de ácidos graxos de acordo com a fórmula geral (I) R1COO-R2 (I) na qual R1CO representa um radical acila insaturado apresentando 16 a 22 átomos de carbono e 1, 2 ou 3 ligações duplas, e R2 representa um radical alquila C1-C4, (b) ao menos dois surfactantes não-iônicos de açúcares ou polióis, e otimamente (c) polióis como um aditivo para composições agrícolas.
Surpreendentemente, tem sido observado que os aditivos que contêm alquil ésteres de ácidos graxos insaturados, preferivelmente etil ésteres de ácidos graxos insaturados em combinação com ao menos dois surfactantes não-iônicos de açúcar 5 ou poliol atendem ao complexo perfil de desempenho explicado acima.
As misturas de acordo com a presente invenção apresentam desempenho extraordinário como adjuvantes para tanque de mistura para formulações pesticidas: elas são capazes de aumentar a penetração dos biocidas nas plantas em uma dosagem reduzida em comparação com os adjuvantes para tanque de mistura 10 padrão. Também a retenção e distribuição das gotículas nas plantas são significativamente melhoradas, contribuindo para um desempenho otimizado e versátil.
Alquil ésteres de ácidos graxos
Alquil ésteres de ácidos graxos (componente a) representam produtos 15 orgânicos comercialmente disponíveis, os quais podem ser obtidos da esterificação de ácidos graxos ou preferivelmente pela transesterificação de triglicerídeos naturais adequados com os respectivos alcoóis. De acordo com a invenção, considerou-se crítico que os ditos ésteres sejam derivados de ácidos graxos naturais insaturados. Portanto, as fontes preferidas são óleo de girassol, óleo de soja, óleo de canola, 20 óleo de colza, óleo de oliva e seus semelhantes. Também é possível, claro, partir dos respectivos ácidos graxos insaturados, por exemplo, ácido oleico, ácido linolênico, ácido linoleico, ácido behênico e suas misturas de grau técnico. A presença de ligações duplas no grupo acila do triglicerídeo é essencial, e mais particularmente o alto teor de ácido oleico foi considerado como sendo o mais 25 eficiente. A quantidade recomendada de cadeias oleicas no triglicerídeo é de 60 a 90 % e mais preferivelmente mais que 86 % em peso. Um método adequado para selecionar os materiais de partida certos é controlar o teor de ácido oleico das sementes antes da colheita e selecionar os campos ou áreas de campo que estejam em conformidade com os requisitos de alto teor de oleico. Este método tem sido 5 aplicado para obter o óleo de girassol com alto teor oleico específico usado para fabricar o alquil éster de ácidos graxos correspondente desta invenção. Também a metade alquila dos ésteres é importante. Embora basicamente os metil, propil e butil ésteres sejam adequados para funcionarem no contexto da invenção, os etil ésteres estão apresentando, de longe, o melhor desempenho. Em geral, os etil ésteres de 10 óleo de girassol com alto teor oleico são as espécies mais preferidas.
Surfactantes não-iônicos de açúcares ou polióis
Considerou-se essencial que os emulsificadores formando o componente (b) que sustenta os alquil ésteres de ácidos graxos definidos pertençam ao grupo de surfactantes não-iônicos de açúcares ou de surfactantes derivados de polióis, em 15 particular poliglicerol. Os tipos preferidos são alquil políglicosídeos, ésteres de sorbitano e ésteres de poliglicerol; estes grupos também englobam os respectivos produtos de alcoxilação, em particular os respectivos adutos de óxido de etileno. Também a invenção necessita da presença de ao menos dois tipos destes surfactantes, o alquil políglicosídeos + ésteres de sorbitol ou o alquil políglicosídeos + ésteres de poliglicerol ou o ésteres de sorbitol + ésteres de poliglicerol
A combinação preferida, entretanto, é uma mistura de pelo menos um alquil poliglicosídeo e pelo menos um - éster de sorbitano - etoxilado, em particular em 25 proporções em peso de cerca de 25:75 a cerca de 75:25.
Alquil poliglicosídeos
Alquil (ou também alquenil) poliglicosídeos podem ser derivados de aldoses ou cetoses contendo 5 ou 6 átomos de carbono, preferivelmente glicose. Concordantemente, os alquil e/ou alquenil poliglicosídeos preferidos são alquil ou 5 alquenil poliglicosídeos. Estes materiais também são conhecidos genericamente como “alquil poliglicosídeos” (APG). Os alqu(en)il poliglicosídeos de acordo com a invenção correspondem à fórmula (II): R3O[G]P (II) onde R3 é um radical alquila ou alquenila apresentando de 6 a 22 átomos de 10 carbono, G é uma unidade de açúcar apresentando 5 ou 6 átomos de carbono e p é um número de 1 a 10. O índice p na fórmula geral (II) indica o grau de polimerização (grau DP), isto é, a distribuição de mono- e poliglicosídeos, e é um número de 1 a 10. Enquanto p em um dado composto deve sempre ser um inteiro e, acima de tudo, pode assumir um valor de 1 a 6, o valor p para um determinado alquil poliglicosídeo 15 é uma quantidade analiticamente determinada calculada, a qual é na maior parte das vezes um número quebrado. Alqu(en)il poliglicosídeos que apresentam grau médio de polimerização p de 1,1 a 3,0 são preferivelmente usados. Alqu(en)il poliglicosídeos que apresentam grau de polimerização abaixo de 1,7 e, mais particularmente, - olhando para a aplicação final - entre 1,2 e 1,4 são preferidos, O 20 radical alquila ou alquenila R3 pode ser derivado de alcoóis primários contendo 4 a 22 e preferivelmente 8 a 16 átomos de carbono. Exemplos típicos são butanol, álcool capróico, álcool caprílico, álcool cáprico, álcool undecílico, álcool laurílico, álcool miristílico, álcool cetílico, álcool palmitoleílico,álcool estearílico, álcool isostearílico, álcool oleílico, álcool elaidílico, álcool petroselinílico, álcool araquílico, 25 álcool gadoleílico, álcool behenílico, álcool erucílico e misturas técnicas deles tais como são formados, por exemplo, na hidrogenação de metil ésteres técnicos de ácidos graxos ou na hidrogenação de aldeídos a partir da oxossíntese de Roelen. Alquil poliglicosídeos baseados no álcool de óleo de coco C8-Ci6 hidrogenado apresentando DP de 1 a 3 são preferidos.
Ésteres de sorbitano e ésteres de sorbitano etoxilados
Ésteres de sorbitano adequados são monolaurato de sorbitano, monoisoestearato, sesqui-isoestearato de sorbitano, di-isoestearato de sorbitano, tri-isoestearato de sorbitano, mono-oleato de sorbitano, sesquioleato de sorbitano, dioleato de sorbitano, trioleato de sorbitano, monoerucato de sorbitano, sesquierucato de 10 sorbitano, dierucato de sorbitano, trierucato de sorbitano, monorricinoleato de sorbitano, sesquirricinoleate de sorbitano, dirricinoleato de sorbitano, trirricinoleato de sorbitano, monoidroxiestearato de sorbitano, sesqui-hidroxiestearato de sorbitano, di-hidroxiestearato de sorbitano, tri-hidroxiestearato de sorbitano, sequitartarato de sorbitano, ditartarato de sorbitano, tritartarato de sorbitano, 15 monocitrato de sorbitano, sesquicitrato sorbitano, dicitrato de sorbitano, tricitrato de sorbitano, monomaleato de sorbitano, sesquimaleato de sorbitano, dimaleato de sorbitano, trimaleato de sorbitano e misturas técnicas destes. Os produtos de adição de 1 a 30, e preferivelmente de 5 a 20 moles de óxido de etileno nos ésteres de sorbitano mencionados também são particularmente eficientes.
Ésteres de poliglicerol
Exemplos típicos de ésteres de poliglicerol adequados são Poligliceril-2 Dipoli- hidroxiestearato (Dehymuls® PGPH), Poliglicerina-3-Di-isoestearato (Lameform® TGI), Isoestearato de Poliglicerila-4 (Isolan® Gl 34), Oleato de Poliglicerila-3, Diisoestearato de Di-isoestearoil Poliglicerila-3 (Isolan® PDI), Diestearato de 25 Poligliceril-3 Metilglicose (Tego Care® 450), Poligliceril-3 Cera de Abelha (Cera Beilina®), Caprato de Poliglicerila-4 (Caprato de Poliglicerol T2010/90), Cetil Éter de Poliglicerila-3 (Chimexane® NL), Diestearato de Poliglicerila-3 (Cremophor® GS 32) e Polirricinoleato de Poliglicerila (Admul® WOL 1403), Isoestearato de Poligliceril Dimerato e misturas destes. Exemplos de outros poliolésteres adequados são os 5 mono-, di- e triésteres de trimetiol propano ou pentaeritritol com ácido láurico, ácido graxo de coco, ácido graxo de gordura animal, ácido palmítico, ácido esteárico, ácido oleico, ácido behênico e seus semelhantes que opcionalmente tenham reagido com 1 a 30 moles de óxido de etileno.
Polióis
A presença de polióis (componente c) na mistura é vantajosa, desde que estes compostos não sirvam somente como umectantes, mas também contribuam para as propriedades adjuvantes da composição total. Exemplos para polióis adequados são os seguintes: o glicerol; o alquileno glicóis tais como, por exemplo, etileno glicol, dietileno glicol, propileno glicol, butileno glicol, hexileno glicol e polietileno glicóis com peso molecular médio de 100 a 1000 Dalton; o misturas técnicas de oligoglicerol com grau de autocondensação de 1,5 a 10, tais como por exemplo, misturas técnicas de diglicerol com teor de diglicerol de 40 a 20 50% em peso; o compostos de metilol tais como, em particular, trimetilol etano, trimetilol propano, trimetilol butano, pentaeritritol e dipentaeritritol; o alquil glicosídeos mais baixos, particularmente aqueles contendo 1 a 8 átomos de carbono no grupo alquila, por exemplo metil e butil glicosídeo; o alcoóis de açúcar contendo 5 a 12 átomos de carbono, por exemplo sorbitol ou manitol, o açúcares contendo 5 a 12 átomos de carbono, por exemplo glicose ou sacarose; o aminoaçúcares, por exemplo glucamina; o dialcoolaminas, tais como dietanolamina ou 2-aminopropano-1,3-diol.
Os polióis preferidos, entretanto, são glicose e sorbitol.
Silicones
Como um ingrediente opcional, as composições também podem incluir silicones (componente d), em particular como espalhadores. Compostos de silicone adequados, por exemplo, dimetil-polissiloxanos, metilfenil polissiloxanos, silicones cíclicos e compostos de silicone amino-, ácido graxo-, álcool-, polieter, epóxi-, flúor-, glicosídeo- e/ou alquil-modificados, os quais podem ser tanto líquidos, quanto semelhantes a resinas em temperatura ambiente. Outros compostos adequados de silicone são as simeticonas, as quais são misturas de dimeticonas com um comprimento médio de cadeia de 200 a 300 unidades de dimetilsiloxano e silicatos hidrogenados.
Misturas Aditivas
Em outra materialização preferida, as misturas aditivas de acordo com a presente invenção compreendem (a) cerca de 40% em peso a cerca de 70% em peso, preferivelmente cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso de alquil ésteres de ácidos graxos de acordo com a fórmula (I); (b) cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso, preferivelmente cerca de 12% em peso a cerca de 18% em peso de surfactantes não-iônicos de açúcar ou poliglicerol; e opcionalmente (c) 0 a cerca de 15% em peso, preferivelmente cerca de 1% em peso a cerca de 12% em peso de polióis; e/ou (d) 0 a cerca de 5, preferivelmente cerca de 1 a cerca de 2% em peso de silicones considerando-se que as quantidades se somam - opcionalmente junto com água - 100% em peso. As quantidades para o componente (b) explicadas acima se referem ao total dos pelo menos dois surfactantes não-iônicos. A proporção em peso entre os compostos, por exemplo, entre alquil políglicosídeos por um lado e ésteres de sorbitano por outro, pode ser cerca de 10:90 a cerca de 90:10, preferivelmente 10 cerca de 25:75 a cerca de 75:25 e preferivelmente cerca de 40:60 a cerca de 60:40.
Aplicação industrial
Outro objeto da presente invenção é direcionado a uma composição agrícola contendo biocidas e a mistura aditiva específica explicada acima. Os ditos biocidas preferivelmente representam herbicidas, fungicidas, inseticidas ou suas misturas. 15 Tipicamente, as composições contém cerca de 15% em peso a cerca de 65% em peso, preferivelmente cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso e mais preferivelmente cerca de 30% em peso a cerca de 50% em peso de biocidas e cerca de 35% em peso a cerca de 85% em peso, preferivelmente cerca de 40% em peso a cerca de 80% em peso e mais preferivelmente cerca de 70% em peso a 20 cerca de 50% em peso de aditivos.
Em particular, a mistura de alquil éster de ácidos graxos com surfactantes não- iônicos específicos descritos nesta invenção tem sido designados para uso como adjuvante para tanque de mistura em dose baixa ou de alto desempenho para formulações de pesticidas. As ditas formulações pesticidas preferivelmente 25 representam formulações de herbicidas, fungicidas, inseticidas ou suas misturas.
Adjuvantes para tanque de mistura e formulações pesticidas são diluídos no tanque pelos fazendeiros antes de pulverizar nos campos. Os adjuvantes para tanque de mistura são usados para melhorar a penetração das formulações pesticidas e, portanto, otimizar os tratamentos de proteção de culturas.
Composições Biocidas
Um biocida é uma substância química capaz de matar diferentes formas de organismos vivos usados em campos tais como medicina, agricultura , silvicultura e controle de mosquitos. Normalmente, os biocidas são divididos em dois subgrupos: • pesticidas, que inclui fungicidas, herbicidas, inseticidas, alqicidas, 10 moluscicidas, miticidas e rodenticidas, e • antimicrobianos, que inclui germicidas, antibióticos, anti bacteria nos, antivirais, antifúnqicos, antiprotozoários e antiparasitas.
Os biocidas também podem ser adicionados a outros materiais (tipicamente líquidos) para proteger o material de infestação e crescimento biológicos. Por 15 exemplo, certos tipos de compostos quaternários de amónio (quats) podem ser adicionados à água de piscina ou sistemas de água industriais para agir como algicida, protegendo a água da infestação e crescimento de algas.
Pesticidas
A Environmental Protection Agency (EPA) dos E.U.A. define pesticida como 20 "qualquer substância ou mistura de substâncias pretendidas para prevenir, destruir, repelir ou mitigar qualquer praga". Um pesticida pode ser uma substância química ou agente biológico (tal como vírus ou bactéria) usados contra pragas incluindo insetos, patógenos de vegetais , ervas daninhas, moluscos, pássaros, mamíferos, peixe, nematóides (roundworms [nematoda]) e micróbios que competem com os 25 humanos por comida, destroem propriedades, disseminam doenças ou são um incômodo. Nos exemplos a seguir, pesticidas adequados para as composições agroquímicas de acordo com a presente invenção são fornecidos: Fungicidas. Um fungicida é um dos três principais métodos de controle de pragas - o controle químico dos fungos neste caso. Os fungicidas são compostos químicos usados para prevenir o espalhamento de fungos em jardins e culturas. Os fungicidas também são usados para combater infecções fúngicas. Os fungicidas podem ser de contato ou sistêmicos. Um fungicida de contato mata os fungos quando pulverizado sobre sua superfície. Um fungicida sistêmico tem que ser absorvido pelo fungo antes que o fungo morra. Exemplos de fungicidas adequados, de acordo com a presente invenção, englobam as seguintes espécies: brometo de 3- etoxipropiQmercúrio, cloreto de 2-metoxietilmercúrio, 2-fenilfenol, sulfato de 8- hidroxiquinolina, 8-fenilmercurioxiquinolina, acibenzolar, fungicidas de acilaminoácidos, acypetacs, aldimorf, fungicidas de nitrogênio alifáticos, álcool alílico, fungicidas de amida, ampropilfós, anilazina, fungicidas de anilida, fungicidas antibióticos, fungicidas aromáticos, aureofungina, azaconazol, azitiram, azoxistrobin, polissulfeto de bário, benalaxil benalaxil-M, benodanil, benomil, benquinox, bentaluron, bentiavalicarb, cloreto de benzalcônio, benzamacril, fungicidas de benzamida, benzamorf, fungicidas de benzanilida, fungicidas de benzimidazol, fungicidas precursores do benzimidazol, fungicidas de benzimidazolilcarbamato, ácido benzoidroxâmico, fungicidas de benzotiazol, betoxazin, binapacril, bifenilo, bitertanol, bitionol, blasticidina-S, mistura de Bordeaux, boscalid, difenil fungicidas ligados por ponte, bromuconazol, bupirimato. mistura da Burgúndia, butiobato, butilamina, polissulfeto de cálcio, captafol, captano, fungicidas de carbamato, carbamorf, fungicidas de carbanilato, carbendazim, carboxina, carpropamid, carvona, mistura de Cheshunt, chinometionat, clobentiazona, cloraniformetan, cloranil, clorfenazol, clorodinitronaftaleno, cloroneb, cloropicrina, clorotalonil, clorguinox, clozolinato, ciclopirox, climbazol, clotrimazol, fungicidas de conazol, fungicidas de conazol (imidazóis), fungicidas de conazol (triazóis), acetato de cobre (II), carbonato de cobre (II), básicos, fungicidas de cobre, hidróxido de cobre, naftenato de cobre, oleato de cobre, oxícloreto de cobre, sulfato de cobre (II), sulfato de cobre, básico, cromato de cobre e zinco, cresol, cufraneb, cuprobam, óxido cruproso, ciazofamid, ciclafuramid, fungicidas de ditiocarbamato cíclicos, ciclo- heximida, ciflufenamid, cimoxanil, cipendazol, ciproconazol, ciprodinil, dazomet, DBCP, debacarb, decafentin, ácido desidroacético, fungicidas de dicarboximida, diclofluanid, diclona, diclorofeno, diclorofenilo, fungicidas de dicarboximida, diclozolina, diclobutrazol, diclocimet, diclomezina, dicloran, dietofencarb, pirocarbonato de dietila, difenoconazol, diflumetorim, dimetirimol, dimetomorf, dimoxistrobina, diniconazol, fungicidas de dinitrofenol, dinobuton, dinocap, dinocton. dinopenton, dinosulfon, dinoterbon, difenilamina, dipiritiona, disulfiram, ditalimfos, ditianon, fungicidas de ditiocarbamato, DNOC, dodemorf, dodicin, dodina, DONATODINE, drazoxolon, edifenfós, epoxiconazol, etaconazol, etem, etaboxam, etirimol, etoxiguin, 2,3- di-hidroxipropil mercapteto de etilmercúrio, acetato de etilmercúrio, brometo de etilmercúrio, cloreto de etilmercúrio, fosfato de etilmercúrio, etridiazol, famoxadona, fenamidona fenaminosulf, fenapanil, fenarimol, fenbuconazol, fenfuram, fenhexamida, fenitropan, fenoxanil, fenpiclonil, fenpropidin, fenpropimorf, fentin, ferbam, ferimzona, fluazinam, fludioxonil, flumetover, flumorf, fluopicolida, fluoroimida, fluotrimazol, fluoxastrobina, fluguinconazol, flusilazol, flusulfamida, flutolanil, flutriafol, folpet, formaldeído, fosetil, fuberidazol, furalaxil, furametpir, fungicidas de furamida, fungicidas de furanilida, furcarbanil, furconazol, furconazol-cis, furfural, furmeciclox, furofanato, glyodin, griseofulvin, guazatina, halacrinato, hexaclorobenzeno, hexaclorobutadieno, hexaclorofeno, hexaconazol, hexiltiofós, hidrarqafeno, himexazol, imazalil, imibenconazol, fungicidas de imidazol, iminoctadina, fungicidas inorgânicos, fungicidas de mercúrio inorgânicos, iodometano, ipconazol, iprobenfós, iprodiona, iprovalicarb, isoprotiolano, isovalediona, kasugamicina, kresoxim-metil, calda sulfocálcica, mancopper, mancozeb, maneb, mebenil, mecarbinzid, mepanipirim, mepronil, cloreto mercúrico, óxido mercúrico, cloreto mercuroso, fungicidas de mercúrio, metalaxil, metalaxil-M, metam, metazoxolon, metconazol, metasulfocarb, metfuroxam, brometo de metila, isotiocianato de metila, benzoato de metilmercúrio, metilmercúrío dicianodiamida, pentaclorofenóxido de metilmercúrio, metiram, metominostrobina, metrafenona, metsulfovax, milneb, fungicidas de morfolina, miclobutanil, miclozolin, N- (etilmercúrio)-p-toluenossulfonanilida, nabam, natamicina, nitroestireno, nitrotal- isopropil, nuarimol, OCH, octilinona, ofurace, fungicidas organomercurados, fungicidas organofosforados, fungicidas de organotina, orisastrobina, oxadixil, fungicidas de oxatiina, fungicidas de oxazol, oxina-cobre, oxpoconazol, oxicarboxina, pefurazoato, penconazol, pencicuron, pentaclorofenol, pentiopirad, fenilmercuroureia, acetato de fenilmercúrio, cloreto de fenilmercúrio, fenilmercúrio derivado do pirocatecol, nitrato de fenilmercúrio, salicilato de fenilmercúrio, fungicidas de fenilsulfamida, fosfodifeno, ftalida, fungicidas de ftalimida, picoxistrobina, piperalina, policarbamato, fungicidas poliméricos de ditiocarbamato, polioxinas, polioxorim, fungicidas de polissulfeto, azida de potássio, polissulfeto de potássio, tiocianato de potássio, probenazol, procloraz, procimidona, propamocarb, propiconazol, propineb, proquinazida, protiocarb, protíoconazol, piracarbolida, piraclostrobina, fungicidas de pirazol, pírazofós, fungicidas de piridina, piridinitril, pirifenox, pirimetanil, fungicidas de pirímidina, piroquilon, piroxiclor, piroxifur, fungicidas de pirrol, quinacetol, quinazamid, quinconazol, fungicidas de quinolina, fungicidas de quinona, fungicidas de quinoxalina, quinoxifen, quintozene, rabenzazol, salicilanilida, siltiofam, simeconazol, azida de sódio, ortofenilfenóxido de sódio, pentaclorofenóxido de sódio, polissulfeto de sódio, espiroxamina, 5 estreptomicina, fungicidas de estrobilurina, fungicidas de sulfonanilida, enxofre, sultropen, TCMTB, tebuconazol, tecloftalam, tecnazeno, tecoram, tetraconazol, tiabendazol, tiadiflúor, fungicidas de tiazol, ticiofeno, tifluzamida, fungicidas de tiocarbamato, tioclorfenfim, tiomersal, tiofanato, tiofanato-metil, fungicidas de tiofenos, tioquinox, tiram, tiadinil, tioximid, tivedo, tolclofós-metil, tolnaftato, 10 tolilfluanid, acetato de tolilmercúrio, triadimefon, triadimenol, triamifós, triarimol, triazbutil, fungicidas de triazina, fungicidas de triazol, triazóxida, óxido de tributiltina, triclamida, triciclazol, tridemorf, trifloxistrobina, triflumizol, triforina, triticonazol, fungicidas não classificados, ácido undecilênico, uniconazol, fungicidas de ureia, validamicina, fungicidas de valinamida, vinclozolina, zarilamid, naftenato de zinco, 15 zineb, ziram, zoxamida e suas misturas. Herbicidas. Um herbicida é um pesticida usado para matar plantas indesejadas. Herbicidas seletivos matam alvos específicos enquanto deixam a cultura desejada relativamente ilesa. Alguns destes agem interferindo com o crescimento da erva daninha e são frequentemente baseados em hormônios vegetais. Herbicidas usados 20 para preparar o terreno baldio são não seletivos e matam todo material vegetal com o qual entram em contato. Os herbicidas são amplamente usados na agricultura e no gerenciamento de gramado de paisagens. Eles são aplicados nos programas de controle total (TVC) da vegetação para a manutenção de rodovias e estradas de ferro. Quantidades menores são usadas em silvicultura, sistemas de pastagem, e 25 gerenciamento de áreas reservadas como habitat de animais selvagens. A seguir, vários herbicidas adequados estão compilados:
O 2,4-D, um herbicida para folhas largas no grupo fenóxi usado em gramado e na produção de culturas por plantio direto. Atualmente, principalmente usado em uma mescla com outros herbicidas que agem como sinergistas, é o herbicida mais 5 amplamente usado no mundo, o terceiro mais comumente usado nos Estados Unidos. Ele é um exemplo de auxina (hormônio vegetal) sintética. o Atrazina, um herbicida de triazina usado em milho e sorgo para controle de ervas daninhas de folhas largas e gramíneas. Ele é usado devido a seu custo baixo e age como sinergista quando usado com outros herbicidas, é um inibidor da 10 fotossíntese II. o Clopiralid, um herbicida para folhas largas do grupo piridina, usado principalmente em gramados, pastagens e para o controle dos cardos nocivos. Notório por sua capacidade de persistir no adubo. É outro exemplo de auxina sintética. o Dicamba, um herbicida para folhas largas, persistente, ativo no solo, usado sobre gramado e campo de milho. Ele é outro exemplo de auxina sintética. o Glifosato, um herbicida não-seletivo sistêmico (ele mata qualquer tipo de planta) usado no manejo e controle de ervas daninhas nas culturas que são geneticamente modificadas para resistir a seus efeitos. É um exemplo de inibidor de 20 EPSP. o Imazapir, um herbicida não-seletivo usado para o controle de uma ampla variedade de ervas daninhas incluindo gramíneas terrestres anuais e perenes e ervas de folhas largas, espécies arbóreas e riparianas e espécies aquáticas emergentes. o Imazapic, um herbicida seletivo tanto para controle pré- quanto pós- emergente de algumas gramíneas anuais e perenes e algumas ervas daninhas de folhas largas. Imazapic mata plantas inibindo a produção de aminoácidos de cadeia ramificada (valina, leucina, e isoleucina), os quais são necessários para síntese de proteínas e crescimento celular. o Metoalaclor, um herbicida pré-emergente amplamente usado para o controle de gramíneas anuais em milho e sorgo; ele tem substituído largamente a atrazina para estes usos. o Paraquat, um herbicida de contato não-seletivo usado para manejo de cultivo direto e na destruição aérea de plantações de maconha e coca. Mais agudamente tóxico para pessoas do que qualquer outro herbicida em uso comercial difundido. o Picloram, Um herbicida de piridina principalmente usado para controlar árvores indesejadas em pastos e limites dos campos. Ele é outra auxina sintética. o Triclopir. Inseticidas. Um inseticida é um pesticida usado contra insetos em todas as formas de desenvolvimento. Incluem ovicidas e larvicidas usados contra os ovos e larvas de insetos. Os inseticidas são usados em agricultura, medicina, indústria e domicílio. A seguir, são mencionados inseticidas adequados: o Inseticidas clorados tais como, por exemplo, Canfeclor, DPT, Hexaclorociclo- hexano, qama-Hexaclorociclo-hexano, Metoxiclor, Pentaclorofenol, TDE, Aldrin, Clordano, Clordecona, Dieldrin, Endossulfano, Endrin, Heptaclor, Mirex e suas misturas; o Compostos organofosforados tais como, por exemplo, Acefato, Azinfós-metil, Bensulida, Cloretoxifós, Clorpírifós, Clorpirifós-metil, Diazinon, Diclorvós (DDVP), Dicrotofós, Dimetoato, Dissulfoton, Etoprop, Fenamifós, Fenitrotion, Fention, Fostiazato, Malation, Metamidofós, Metidation, Metil-paration, Mevinfós, Naled, Ometoato, Oxidemeton-metil, Paration, Forato, Fosalona, Fosmet, Fostebupirim, Pirimifós-metil, Profenofós, Terbufós, Tetraclorvinfós, Tribufós, Triclorfon e sua mistura; o Carbamatos tais como, por exemplo, Aldicarbe, Carbofurano, Carbaril, Metomil, 2-(1 -MetilpropiDfenil metilcarbamato e suas misturas; o Piretroides tais como, por exemplo, Aletrina, Bifentrina, Deltametrina, Permetrina, Resmetrina, Sumitrina, Tetrametrina, Tralometrina, Transflutrina e suas misturas; o Compostos derivados de toxinas vegetais tais como, por exemplo, Derris (rotenona), Pi retro, Neem (Azadiractina), Nicotina, Cafeína e suas misturas. Rodenticidas. Os rodenticidas são uma categoria de produtos químicos para controle de pragas pretendidos para matar roedores. Os roedores são difíceis de matar com veneno porque seus hábitos alimentares refletem sua posição de necrófagos. Eles comeriam um pequeno pedaço de algo e esperariam, e se eles não passassem mal, eles continuariam comendo. Um rodenticida eficaz deve ser insípido e inodoro em concentrações letais, e ter um efeito retardado. A seguir, exemplos de rodenticidas adequados são fornecidos: o Anticoaqulantes são definidos como rodenticidas cumulativos crônicos (a morte ocorre após 1-2 semanas após a ingestão da dose letal, raramente mais cedo), de dose única (segunda geração) ou de dose múltipla (primeira geração). O sangramento interno fatal é causado pela dose letal de anticoaqulantes tais como brodifacum, cumatetralil ou warfarina. Estas substâncias em doses eficazes são antivitaminaas K, bloqueando as enzimas Ki-2,3-epóxido-redutase (esta enzima é preferencialmente bloqueada pelos derivados de 4-hidroxicumarina/4- hidroxitiacumarina) e Ki-quinona~redutase (esta enzima é preferencialmente bloqueada pelos derivados de indandiona) privando o organismo de sua fonte de vitaminaa Ki ativa. Isto leva à ruptura do ciclo de vitaminaa K, resultando na incapacidade da produção de fatores essenciais de coagulação do sangue (principalmente fatores de coagulação II (protrombina), VII (proconvertina), IX (Fator de Christmas) e X (Fator de Stuart )). Além desta ruptura metabólica específica, doses tóxicas de 4-hidroxicumarina/4-hidroxitiacumarina e anticoagulantes de indandiona causam danos aos vasos sanguíneos finos (capilares), aumentando a permeabilidade, causando sangramentos internos difusos (hemorragias). Estes efeitos são graduais; eles se desenvolvem no curso de dias e não são acompanhados por nenhuma percepção nociceptiva, tal como dor ou agonia. Na fase final da intoxicação, o roedor exausto colapsa em choque circulatório hipovolêmico ou anemia severa e morre calmamente. Os anticoagulantes rodenticidas são agentes de primeira geração (tipo 4-hidroxicumarina: warfarina, cumatetralil; tipo indandiona; pindona, difacinona, clorofacinona), geralmente necessitando de concentrações mais altas (normalmente entre 0,005 e 0,1%), ingestão consecutiva durante dias com o objetivo de acumular a dose letal, atividade fraca ou inativa após uma única refeição e menos tóxicos que os agentes de segunda geração, os quais são derivados de 4-hidroxicumarina (difenacum, brodifacum, bromadiolona e flocumafeno) ou 4-hidroxi-1-benzotiin-2-ona (4-hidroxi- 1-tiacumarina, às vezes incorretamente referido como 4-hidroxi-l-tiocumarina, por isso, consultar compostos heterocíclicos), a saber, difetialona. Os agentes de segunda geração são de longe mais tóxicos que os agentes de primeira geração, eles são geralmente aplicados em concentrações mais baixas em iscas (normalmente na ordem de 0,001 - 0,005%) e são letais após ingestão isolada da isca e são eficazes também contra cepas de roedores que se tornaram resistentes contra a primeira geração de anticoagulantes; assim, a segunda geração de anticoagulantes é, às vezes, referida como “superwarfarinas”. Às vezes, os rodenticidas anticoagulantes são potenciados por um antibiótico, mais comumente pela sulfaquinoxalina. O objetivo desta associação (por exemplo, warfarina 0,05% + 5 sulfaquinoxalina 0,02% ou difenacum 0,005% + sulfaquinoxalina 0,02% etc.) é que o antibiótico/agente bacteriostático suprima a microflora simbiótica intestinal/visceral que representa uma fonte de vitaminaa K. Assim, as bactérias simbióticas são mortas ou seu metabolismo é prejudicado e a produção de vitaminaa K através delas é diminuída, um efeito que logicamente contribui para a ação dos 10 anticoagulantes. Agentes antibióticos outros que não a sulfaquinoxalina podem ser usados, por exemplo, co-trimoxazol, tetraciclina, neomicina ou metronidazol. Uma sinergia adicional usada nas iscas rodenticidas é aquela da associação de um anticoagulante com um composto com atividade de vitamina D isto é, colecalciferol ou ergocalciferol (ver abaixo). Uma fórmula típica usada é, por exemplo, warfarina 15 0,025 - 0,05% + colecalciferol 0,01%. Em alguns países, existem rodenticidas fixos de três componentes, isto é, anticoagulante + antibiótico + vitamina D, por exemplo, difenacum 0,005% + sulfaquinoxalina 0,02% + colecalciferol 0,01%. Considera-se que as associações de um anticoagulante de segunda geração com um antibiótico e/ou vitamina D sejam eficazes até contra a maioria das cepas resistentes de 20 roedores, embora alguns anticoagulantes de segunda geração (a saber, brodifacum e difetialona), em concentrações das iscas de 0,0025 - 0,005% sejam tão tóxicos que não existe nenhuma cepa resistente conhecida de roedores e até roedores resistentes contra qualquer outro derivado são exterminados de modo confiável pela aplicação destes anticoagulantes mais tóxicos. o Vitamina K1 tem sido sugerida e usada com sucesso como antídoto para animais de estimação ou humanos, os quais tenham sido acidental ou intencionalmente (tentativas de envenenamento em animais de estimação, tentativas suicidas) expostos a venenos anticoagulantes. Além disso, uma vez que alguns destes venenos agem inibindo as funções do fígado e, em estágios 5 avançados de envenenamento, vários fatores de coagulação, bem como o volume total de sangue circulante tornam-se escassos, uma transfusão de sangue (opcionalmente com fatores de coagulação presentes) podem salvar a vida da pessoa que inadvertidamente os ingeriu, o que é uma vantagem sobre alguns venenos mais antigos. o Fosfetos metálicos têm sido usados como um meio de matar roedores e são considerados rodenticidas de ação rápida de dose única (a morte ocorre normalmente dentro de 1-3 dias após uma única ingestão da isca). Uma isca consistindo de alimento e um fosfeto (usualmente fosfeto de zinco) é deixada onde os roedores possam comê-la. O ácido no sistema digestivo do roedor reage com o fosfeto para gerar o gás tóxico fosfina. Este método de controle de animais nocivos torna possível usá-lo em locais onde os roedores são resistentes a alguns anticoagulantes, particularmente para o controle de camundongos domésticos e do campo; iscas de fosfeto de zinco também são mais baratas que a maioria dos anticoagulantes de segunda geração, de maneira que, às vezes, em casos de 20 grandes infestações por roedores, suas populações são inicialmente reduzidas através de quantidades copiosas de iscas de fosfeto de zinco aplicadas, e o resto da população que sobreviveu ao envenenamento de ação rápida inicial é, depois, erradicado pela alimentação prolongada na isca anticoagulante. Inversamente, os roedores individuais que sobreviveram ao envenenamento da isca anticoagulante (o 25 restante da população) podem ser erradicados usando pré-isca não-tóxica por uma ou duas semanas (isto é importante para superar a falta de confiança na isca e para apanhar roedores acostumados a se alimentarem em áreas específicas, oferecendo comida específica, especialmente ao erradicar ratos) e subsequentemente aplicando isca envenenada da mesma espécie que a usada como pré-isca, até 5 cessar todo o consumo de iscas (normalmente dentro de 2 4 dias). Estes métodos de alternar rodenticidas com diferentes modos de ação fornecem uma erradicação real ou de quase 100% da população de roedores na área, se a aceitação/palatabilidade da isca for boa (isto é, os roedores prontamente se alimentarem dela). o Fosfetos são venenos para ratos de ação bem rápida, resultando que os ratos estão normalmente morrendo em áreas abertas em vez dos prédios afetados. Exemplos típicos são fosfeto de alumínio (somente fumigante), fosfeto de cálcio (somente fumigante), fosfeto de magnésio (somente fumigante) e fosfeto de zinco (em iscas), O fosfeto de zinco é tipicamente adicionado às iscas de roedores em 15 quantidades ao redor de 0,75-2%. As iscas têm odor forte, pungente, semelhante ao alho, característico para a fosfina liberada por hidrólise. O odor atrai (ou, pelo menos, não repulsa) os roedores, mas tem efeito repulsivo em outros mamíferos; pássaros, entretanto (notavelmente perus selvagens), não são sensíveis ao cheiro e se alimentam da isca, assim tornando-se dano colateral. Hipercalcemia. Calciferóis (vitaminas D), colecalciferol (vitamina D3) e ergocalciferol (vitamina D2) são usados como rodenticidas, os quais são tóxicos para os roedores pela mesma razão que são benéficos para os mamíferos: eles afetam a homeostase de cálcio e fosfato no corpo. As vitaminas D são essenciais em quantidades diminutas (poucas Uls por quilograma de peso corporal diário, o que é 25 somente uma fração de um miligrama), e como a maioria das vitaminas solúveis em água, elas são tóxicas em doses maiores uma vez que prontamente resultam na chamada hipervitaminose, a qual é, dito de um modo simples, envenenamento pela vitamina. Se o envenenamento for suficientemente severo (isto é, se a dose do tóxico for alta o suficiente), ela finalmente conduzirá à morte. Em roedores que consomem a isca de rodenticida, ela causa hipercalcemia elevando o nível de cálcio, principalmente aumentando a absorção de cálcio do alimento, mobilizando o cálcio fixado na matriz óssea para a forma ionizada (principalmente cátion de cálcio monoidrogenocarbonato, parcialmente ligado às proteínas do plasma [CaHCO3]+), as quais circulam dissolvidas no plasma sanguíneo, e após a ingestão de uma dose letal, os níveis de cálcio livre são suficientemente elevados, de modo que os vasos sanguíneos , rins, a parede do estômago e os pulmões são mineralizados/calcificados (formação de calcificados, cristais de sais/complexos de cálcio nos tecidos, assim os danificando), levando ainda a problemas cardíacos (o miocárdio é sensível às variações dos níveis de cálcio que afetam tanto a contratibilidade do miocárdio quanto a propagação da excitação entre os átrios e ventrículos) e sangramento (devido ao dano capilar) e possivelmente insuficiência renal. Considera-se que seja dose única, ou cumulativa (dependendo da concentração usada; a concentração comum da isca de 0,075% é letal para a maioria dos roedores após uma ingestão única de porções maiores da isca), subcrônica (a morte ocorrendo normalmente dentro de dias a uma semana após a ingestão da isca). As concentrações aplicadas são 0,075% de colecalciferol e 0,1% de ergocalciferol quando usados sozinhos. Há uma característica importante da toxicologia dos calciferóis a qual é que eles são sinerqistas com tóxicos anticoagulantes. Isto significa que as misturas de anticoagulantes e calciferóis na mesma isca são mais tóxicas que a soma das toxicidades do anticoagulante e do calciferol na isca, de modo que um efeito hipercalcêmico massivo pode ser alcançado pelo teor de calciferol substancialmente mais baixo na isca e vice-versa. Efeitos anticoagulantes/hemorrágicos mais pronunciados serão observados se o calciferol estiver presente. Esta sinergia é na geralmente usada em iscas com calciferol baixo, devido às concentrações eficazes de calciferóis serem mais caras que concentrações eficazes da maioria dos anticoagulantes. A primeira aplicação histórica de um calciferol em isca de rodenticida foi, na verdade, o produto Sorex Sorexa® D (com fórmula diferente daquela do atual Sorexa® D) voltando ao início dos anos 70, contendo warfarina 0,025% + ergocalciferol 0,1%. Atualmente, o Sorexa® CD contém uma combinação de 0,0025% de difenacum + 0,075% colecalciferol. Numerosas outras marcas de produtos contendo calciferóis 0,075 - 0,1% (por exemplo, Quintox®, contendo 0,075% de colecalciferol) sozinhos ou uma combinação de calciferol a 0,01 - 0,075% com um anticoagulante são comercializadas. Miticidas, moluscicidas e nematicidas. Miticidas são pesticidas que matam ácaros. Miticidas antibióticos, miticidas de carbamato, miticidas de formamídina, reguladores do crescimento de ácaros, miticidas orqanoclorados, permetrina e orqanofosforados são todos pertencentes a esta categoria. Moluscicidas são pesticidas usados para o controle moluscos, tais como traças, lesmas e caracóis.
Estas substâncias incluem metaldeído, metiocarbe e sulfato de alumínio. Um nematicida é um tipo de produto químico pesticida usado para matar nematodas parasitas (um filo de vermes). Um nematicida é obtido de uma torta da semente da árvore neem; a qual é o resíduo das sementes da árvore neem após a extração do óleo. A árvore neem é conhecida por vários nomes no mundo, mas foi primeiramente cultivada na índia desde a antiguidade.
Antimicrobianos. Nos exemplos a seguir, antimicrobianos adequados para composições agrícolas de acordo com a presente invenção são fornecidos. Os desinfetantes bactericidas mais usados são os que aplicam o cloro ativo (i.e., hipocloritos, cloraminas, dicloroisocianurato e tricloroisocianurato, cloro úmido, dióxido de cloro, etc.), o oxigênio ativo (peróxidos tais como ácido peracético, persulfato de potássio, perborato de sódio, percarbonato de sódio e peridrato de ureia), o iodo (iodpovidona (povidona-iodo, Betadine), solução de Luqol, tintura de iodo, surfactantes não-iônicos iodados), o alcoóis concentrados (principalmente etanol, 1-propanol, também chamado n-propanol e 2-propanol, chamado isopropanol e misturas destes; ainda, 2-fenoxietanol e 1- e 2-fenoxípropanóis são usados), o substâncias fenólicas (tais como fenol (também chamado "ácido carbólico "), cresóís (chamados "Lisol" em combinação com sabões de potássio líquidos), fenóis halogenados (dorados, bromados), tais como hexaclorofeno, triclosano, triclorofenol, tribromofenol, pentaclorofenol, Dibromol e sais destes), o surfactantes catiônicos tais como alguns cátions quaternários de amónio (tais como cloreto de benzalcônio, brometo de cetil trimetilamônio ou cloreto de cetil trimetilamônio, cloreto de didecildimetilamônio, cloreto de cetilpiridínio, cloreto de benzetônio) e outros, compostos não-quaternários tais como cloro-hexidina, qlicoprotamina, dicloridrato de octenidina, etc.), o oxidantes fortes tais como ozônio e soluções de permanganate; o metais pesados e seus sais tais como silver coloidal, nitrato de prata, cloreto de mercúrio, sais de fenilmercúrio, sulfato de cobre, oxicloreto de cobre etc. Os metais pesados e seus sais são os bactericidas mais tóxicos e ambientalmente perigosos e, portanto, seu uso é fortemente suprimido ou proibido; ainda, também o ácidos fortes adequadamente concentrados (ácidos fosfórico, nítrico, sulfúrico, amidossulfúrico, toluenossulfônico) e o álcalis (hidróxidos de sódio, potássio, cálcio) entre pH < 1 ou > 13, 5 particularmente abaixo de temperaturas elevadas (acima de 60°C) matam bactérias. Como antissépticos (isto é, agentes germicidas que podem ser usados no corpo, pele, mucosas, ferimentos e seus semelhantes, humanos ou de animais), poucos dos desinfetantes mencionados acima podem ser usados em condições apropriadas (principalmente concentração, pH, temperatura e toxicidade para o homem/animal). 10 Entre eles, são importantes o Algumas preparações de cloro adequadamente diluídas (e. g. solução de Paquin, solução de hipoclorito de sódio ou potássio a 0,5%, pH ajustado para pH 7 - 8, ou solução de benzenossulfocloramida sódica a 0,5 -1% (cloramina B)), algumas o preparações de iodo tais como iodopovidona em diversos qalênicos 15 (unguentos, soluções, curativos para feridas), no passado também solução de Luqol, o peróxidos como soluções de peridrato de ureia e soluções de ácido peracético pH-tamponadas a 0,1 - 0,25%, o alcoóis com ou sem aditivos antissépticos, usados principalmente para assepsia da pele, o ácidos orgânicos fracos tais como ácido sórbico, ácido benzóico, ácido lático e ácido salicílico o alguns compostos fenólicos tais como hexaclorofeno, triclosano e Dibromol, e o compostos ativos catiônicos tais como soluções de benzalcônio a 0,05 - 0,5%, cloro-hexidina a 0,5 - 4%, octenidina a 0,1 - 2%.
Os antibióticos bactericidas matam bactérias; os antibióticos bacteriostáticos somente retardam seu crescimento ou reprodução. A penicilina é um bactericida, assim como o são as cefalosporinas. Os antibióticos aminoqlicosídicos podem agir tanto de maneira bactericida (rompendo o precursor da parede celular, levando à 5 lise) quanto de maneira bacteriostática (conectando-se com a subunidade ribossômica 30s e reduzindo a fidelidade da tradução, levando à síntese proteica imprecisa). Outros antibióticos bactericidas de acordo com a presente invenção incluem fluoroquinolonas, nitrofuranos, vancomicina, monobactam, co-trimoxazol e metronidazol.
Em uma materialização preferida da presente invenção, os ditos biocidas são selecionados do grupo que consiste de herbicidas, fungicidas, inseticidas e suas misturas, mais particularmente os ditos biocidas são escolhidos do grupo que consiste de tebuconazol, oxifluorfen, propanil, clorpirifós, PCNB, bifentrina, novaluron, fenmedifam, deltametrina, acetocloro, lambda-cialotrina e suas misturas.
Tratamento de plantas e culturas
Um objeto final da presente invenção refere-se a um método para melhorar o crescimento e a saúde das culturas, caracterizado em que as culturas sejam tratadas com uma composição contendo pelo menos um biocida, preferivelmente um pesticida, um inseticida, um herbicida ou suas misturas, e a mistura aditiva 20 descrita acima. Preferivelmente, as composições representam soluções de tanque concentradas, as quais são diluídas pelo fazendeiro a uma concentração de cerca de 0,1 a 5% em peso, as quais podem ser pulverizadas díretamente sobre as plantas e culturas.
Exemplos Exemplo 1 e Exemplo Comparativo C1
O desempenho adjuvante de um produto padrão obtido no mercado chamado “Concentrado de Óleo para Cultivo” (Exemplo Comparativo C1) foi comparado com uma nova composição adjuvante de acordo com a presente invenção (Exemplo Inventivo 1). As composições dos dois produtos são apresentadas na Tabela 1. Tabela 1 Composições
Figure img0001
Ensaios de campo foram realizados em combinação com diferentes composições e várias dosagens de pesticidas. Os resultados indicam que o desempenho da nova composição adjuvante iguala-se à atividade padrão do adjuvante, mas em umam dosagem muito reduzida e na metade da taxa de pesticida. Os resultados são apresentados na Tabela 2 a seguir: Tabela 2 Resultados dos Ensaios de Campo
Figure img0002
1 Mono/trioleato de sorbitano +20EO, Cognis GmbH, Dusseldorf 2 Alquil poliglicosídeo C8-C10, Cognis GmbH, Düsseldorf 3 Clodinafop-propargil + cloquintocet-mexil 4 Cletodim
Figure img0003

Claims (9)

1. Uso de uma mistura, caracterizado por compreender (a) C6-C22-ácidos graxos C1-C4-ésteres alquílicos de acordo com a fórmula geral (I) R1COO-R2 (I) em que R1CO representa um radical acil insaturado com 16 a 22 átomos de carbono e 1, 2 ou 3 ligações duplas, e R2 representa um radical alquil C1-C4, (b) pelo menos dois membros diferentes de açúcar não iônico ou surfactantes de poliol que são uma combinação de C6-C22-alquil poliglicosídeos e ésteres de sorbitano extoxilados ou uma combinação de C6-C22-alquil poliglicosídeos e ésteres de poliglicerol; selecionados do grupo consistindo em poligliceril-2 dipoli- hidroxiestearato, poliglicerina-3-diisostearato, poligliceril-4 isoestearato, poligliceril-3 oleato, diisostearoil poligliceril- 3 diisostearato, poligliceril-3 metil-poligliceril-poligliceril- poligliceril-distearato, poligliceril-poliglicerilgliceril- distearato, Éter 3 cetílico, diestearato de poligliceril-3, poliricinoleato de poliglicerila, isoestearato de dimerato de poliglicerila e suas misturas; e opcionalmente (c) polióis, selecionados do grupo que consiste em glicerol, etilenoglicol, dietilenoglicol, propilenoglicol, butilenoglicol, hexilenoglicol, polietilenoglicóis com um peso molecular médio de 100 a 1000 Dalton, misturas técnicas de oligoglicerol com um grau de auto condensação de 1,5 a 10, trimetilol etano, trimetilol propano, trimetilol butano, pentaeritritol, dipentaeritritol, C1-C8-alquil glucosídeos, álcoois de açúcar contendo 5 a 12 átomos de carbono, açúcares contendo 5 a 12 átomos de carbono, glucamina, dietanolamina ou 2 -aminopropano- 1,3-diol, como aditivo para composições agrícolas.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelos referidos C6-C22-ácidos graxos e C1-C4-ésteres alquílicos (componente a) serem derivados de óleo de girassol (com alto teor oleico), óleo de soja, óleo de canola ou óleo de oliva.
3. Uso, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelos referidos ésteres alquílicos de ácidos graxos serem ésteres etílicos.
4. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1 a 3, caracterizado pelos referidos polióis (componente c) representarem glicose ou sorbitol.
5. Uso, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1 a 4, caracterizado pela mistura compreender (a) 40 a 70% em peso de C6-C22-ácidos graxos C1-C4-ésteres alquílicos de acordo com a fórmula (I); (b) 10 a 20% em peso de surfactantes não-iônicos de açúcares ou poliglicerol; e opcionalmente (c) 0 a 15% em peso de polióis; e / ou (d) 0 a 5% em peso de silicones sob a condição de que as quantidades são adicionadas - opcionalmente em conjunto com água - a 100% em peso.
6. Composição agrícola caracterizada por compreender biocidas e a mistura aditiva de acordo com a reivindicação 1.
7. Composição, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada pelos referidos biocidas representarem herbicidas, fungicidas, inseticidas ou suas misturas.
8. Uso de uma composição de acordo com a reivindicação 6 ou 7 caracterizado por ser para adjuvante de mistura em tanque para formulações de pesticidas.
9. Método para melhorar o crescimento e a saúde de plantas e culturas, caracterizado pelas culturas serem tratadas com uma composição de acordo com a reivindicação 6.
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