BRPI0807434A2 - Produção de etilbenzeno de alta pureza a partirde alimentação não-extraída e reformado não extraído útil da mesma - Google Patents

Produção de etilbenzeno de alta pureza a partirde alimentação não-extraída e reformado não extraído útil da mesma Download PDF

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BRPI0807434A2
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "PRODUÇÃO DE ETILBENZENO DE ALTA PUREZA A PARTIR DE ALIMENTAÇÃO NÃO-EXTRAÍDA E REFORMATO NÃO-EXTRAÍDO ÚTIL NA MESMA".
Campo da Invenção
A presente invenção refere-se a um processo para produzir etil
benzeno de alta pureza através da etilação de benzeno presente em alimentação não-extraída de composição de hidrocarboneto.
Antecedentes da Invenção
Etilbenzeno1 C8Hi0, é um material bruto-chave na produção de estireno e é produzido através da reação de etilação de etileno, C2H4, e benzeno, CeH6, em um ambiente catalítico. Quando vendido como um produto "commodity", o produto irá usualmente conter pelo menos 99,95 por cento em peso de etilbenzeno com base no peso do produto.
Uma fonte de benzeno é reformato, o qual é preparado através 15 do contato de uma mistura de nafta de petróleo e hidrogênio com um catalisador de reforma que contém um suporte, por exemplo, alumina tratada com halogênio ou zeólito L não-acídico, e um metal de hidrogenação/ desidrogenação, por exemplo, metal do Grupo 8, 9 ou 10, tal como platina. Este processo tipicamente produz um reformato que inclui hidrocarbonetos C5, hidro20 carbonetos aromáticos Ce-C8, por exemplo, benzeno, hidrocarbonetos Cg+, parafinas C6+ e cicloparafinas (naftenos).
Outra fonte de benzeno é a quebra de hidrocarbonetos, tal como através de quebra por vapor ou quebra catalítica. Este processo tipicamente produz um efluente que inclui hidrocarbonetos aromáticos C6-Cs, por exempio, benzeno, parafinas C6+ e naftenos.
Ainda outra fonte para produzir aromáticos é a desidrociclooligomerização de hidrocarbonetos alifáticos C2-C5. Este processo tipicamente produz um efluente de produto que inclui hidrocarbonetos aromáticos C6-Cs, por exemplo, benzeno, parafinas C6+, naftenos e hidrocarbonetos alifáticos C5.
Benzeno pode ser separado de outros hidrocarbonetos de reformato, por exemplo, aromáticos C7+, através de destilação. Entretanto, o benzeno obtido através de destilação irá usualmente conter impurezas de hidrocarboneto não-aromático Οε e C7, que são difíceis para separar do benzeno através de destilação porque têm pontos de ebulição próximos ao ponto de ebulição do benzeno, ou seja, seu ponto de ebulição é dentro de 10°C 5 de benzeno (ponto de ebulição de 80,10C) a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a (absoluta). Esta alimentação também pode conter parafinas C5 e naftenos, tal como n-pentano e ciclopentano. Estas impurezas, que são daqui por diante algumas vezes referidas como coebulientes de benzeno, podem estar presentes no produto destilado em uma quantidade de até 75 por cento 10 em peso com base no peso do produto. Exemplos de coebulientes de benzeno incluem ciclo-hexano, metilciclopentano, 2-metil-hexano, 3-metilhexano, 2,3-dimetilpentano, 2,4-dimetilpentano e dimetilciclopentano.
A presença destas impurezas durante a etilação de benzeno pode resultar em um produto de etilbenzeno que tem menos do que a pureza 15 desejável. Por exemplo, a presença de coebulientes de benzeno durante a etilação de benzeno pode resultar na formação de coebulientes de etilbenzeno (hidrocarbonetos que têm um ponto de ebulição dentro de 10°C do ponto de ebulição de etilbenzeno [ponto de ebulição de 136°C] a uma pressão de cerca de 1 atm) que podem não ser facilmente removidos do produto 20 de etilbenzeno através de destilação. É bem conhecido, por exemplo, descrito nas Patentes US N0S 5,258,569 e 5,221,777, que coebulientes de etilbenzeno podem ser formados através de reações de alquilação de isoparafina/olefina.
Devido ao efeito deletério de coebulientes de benzeno, o benze25 no obtido através de destilação usualmente sofre uma etapa adicional, ou seja, extração, tal como extração de líquido ou destilação extrativa, para remover coebulientes de benzeno do produto de benzeno antes do benzeno ser etilado para formar etilbenzeno. De modo geral, o benzeno usado na etilação de benzeno para produzir etilbenzeno de alta pureza tem uma pureza 30 de cerca de pelo menos 99,985 por cento em peso com base no peso do benzeno presente no destilado de benzeno. Entretanto, a etapa de extração é onerosa e consome tempo, o que resulta em aumento de custos na fabricação de etilbenzeno de alta pureza.
Através da presente descrição, proporciona-se um processo para etilação de benzeno para produzir etilbenzeno de alta pureza que usa alimentação contendo benzeno que não sofreu extração.
Sumário da Invenção
A presente descrição é direcionada a um processo para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de pelo menos 99,50 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto usando uma alimentação de composição de hidrocarboneto que não sofreu extração. A 10 alimentação de composição de hidrocarboneto não-extraído é substancialmente livre de hidrocarbonetos C4 e hidrocarbonetos aromáticos C7+, e contém benzeno e de cerca de 1 a cerca de 75 por cento, de cerca de 2 a cerca de 75 por cento, de cerca de 3 a cerca de 75 por cento, de cerca de 5 a cerca de 75 por cento ou de cerca de 10 a cerca de 75 por cento em peso 15 de pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa- do ponto de ebulição de benzeno. A expressão "substancialmente livre de hidrocarbonetos C4 e hidrocarbonetos aromáticos C7+" significa que a alimentação da composição de hidrocarboneto contém menos do que cerca de 0,05 por cen20 to em peso e, mais preferivelmente, menos do que cerca de 0,01 por cento em peso de hidrocarbonetos C4 e hidrocarbonetos aromáticos C7+ com base no peso da alimentação de composição de hidrocarboneto. O processo é realizado através de: (a) alquilação do benzeno com etileno em fase líquida pelo menos parcial com um catalisador ativo em ácido que tem um valor alfa 25 em uma faixa de cerca de 1 a cerca de 1000 em condições que incluem uma temperatura na faixa de cerca de 162,8°C a cerca de 232,2°C, uma pressão suficiente para manter o benzeno na fase líquida, usualmente pelo menos 689,5 kPa-a, por exemplo, de cerca de 689,5 kPa-a a cerca de 6,89 MPa-a, uma razão molar de etileno para benzeno na faixa de cerca de 0,001:1 a 30 cerca de 0,75:1, e uma WHSV (velocidade espacial horária ponderada) com base no etileno total sobre catalisador total para reator total na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 10 hr'1, e (b) destilação do produto da etapa (a) para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de pelo menos
99,50 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto.
Em outra modalidade, a presente descrição é direcionada a um processo para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de pelo menos 99,50 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto a partir de um reformato apresentando: (i) hidrocarbonetos C5; (ii) benzeno; (iii) hidrocarbonetos aromáticos C7+; e (iv) de cerca de 1 a cerca de 75 por cento em peso de pelo menos um hidrocarboneto nãoaromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno. O processo é realizado através de: (a) remoção de hidrocarbonetos C4- e dos hidrocarbonetos aromáticos C7+ do reformato através de destilação para formar a composição de hidrocarboneto; e (b) alquilação do benzeno presente na composição de hidrocarboneto da etapa (a) (sem extração do dito reformato) com etileno em fase líquida pelo menos parcial com um catalisador que compreende pelo menos um de um material da família MCM-22 cristalino e uma peneira molecular de zeólito beta em condições que incluem uma temperatura na faixa de cerca de 162,8°C a cerca de 232,2°C, uma pressão suficiente para manter o benzeno na fase líquida, usualmente pelo menos 689,5 kPa-a, por exemplo, de cerca de 689,5 kPa-a a cerca de 6,89 MPa-a, uma razão molar de etileno para benzeno na faixa de cerca de 0,001:1 a cerca de 0,75:1, e uma WHSV com base no etileno total sobre catalisador total para reator total na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 10 hr"1; (c) destilação do produto da etapa (b) para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de pelo menos 99,50 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto.
Breve Descrição dos Desenhos
A Figura 1 é um diagrama de fluxo de processo simplificado, que ilustra uma modalidade da descrição.
A Figura 2 é um diagrama de fluxo de processo simplificado, que
ilustra outra modalidade da descrição.
A Figura 3 é um diagrama de fluxo de processo simplificado, que ilustra uma modalidade adicional da descrição.
A Figura 4 é um gráfico que representa as impurezas presentes nos produtos de Teste A e Teste B do Exemplo.
A Figura 5 é um gráfico que ilustra o envelhecimento do catalisador usado no Teste A do Exemplo.
A Figura 6 é um cromatograma de gás de coebulientes de etilbenzeno de impurezas formados através de reações de alquilação de isoparafi na/o Iefi na.
Descrição Detalhada da Invenção Todas as patentes, pedidos de patente, procedimentos de teste,
documentos de prioridade, artigos, publicações, manuais e outros documentos citados aqui são inteiramente incorporados por referência na medida em que tal descrição não é inconsistente com a presente descrição e para todas as jurisdições em que tal incorporação é permitida.
Quando limites inferiores numéricos e limites superiores numéri
cos são listados aqui, faixas de qualquer limite inferior a qualquer limite superior são contempladas.
Conforme usada neste relatório descritivo, a expressão "tipo de estrutura" é usada no sentido descrito em "Atlas of Zeolite Framework Types", 2001.
Conforme usado aqui, o esquema de numeração para os Grupos da Tabela Periódica é usado como em "Chemical and Engineering News", 63(5), 27(1985).
O termo "aromatização", conforme usado aqui, deve significar a 25 produção de aromáticos compreendendo benzeno, tolueno ou misturas dos mesmos através da conversão de hidrocarbonetos não-aromáticos em hidrocarbonetos aromáticos que compreendem benzeno, tolueno ou misturas dos mesmos. O termo "aromatização", conforme usado aqui, também deve incluir a produção de aromáticos compreendendo benzeno, tolueno ou mis30 turas dos mesmos através da quebra de hidrocarbonetos aromáticos pesados para produzir os hidrocarbonetos aromáticos que compreendem benzeno, tolueno ou misturas. Exemplos de processos de aromatização incluem reforma catalítica de nafta, desidrociclo-oligomerização de hidrocarbonetos alifáticos C2-C5, quebra por vapor de hidrocarbonetos para produzir hidrocarbonetos aromáticos que compreendem benzeno, tolueno ou misturas dos mesmos e a quebra catalítica de hidrocarbonetos para produzir hidrocarbo5 netos aromáticos que compreendem benzeno, tolueno ou misturas dos mesmos.
O termo "reformato", conforme usado aqui, deve significar o produto produzido através de "aromatização".
O termo hidrocarboneto "Cn", em que n é um número inteiro po10 sitivo, por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, conforme usado aqui, deve significar um hidrocarboneto que tem um número n de átomo(s) de carbono por molécula. Por exemplo, aromáticos Cn significa um hidrocarboneto aromático que tem um número n de átomo(s) de carbono por molécula; parafina Cn significa um hidrocarboneto de parafina que tem um número n de 15 átomo(s) de carbono por molécula; olefina Cn significa um hidrocarboneto de olefina que tem um número n de átomo(s) de carbono por molécula. O termo hidrocarboneto "Cn+", em que é um número inteiro positivo, por exemplo, 1,
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, conforme usado aqui, significa um hidrocarboneto que tem pelo menos um número n de átomo(s) de carbono por molé20 cuia. O termo hidrocarboneto "Cn-", em que é um número inteiro positivo, por exemplo, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, conforme usado aqui, significa um hidrocarboneto que tem não mais do que um número n de átomo(s) de carbono por molécula.
Conforme usado aqui, um "composto aromático alquilável" é um 25 composto que pode receber um grupo alquila e um agente de alquilação" é um composto que pode doar um grupo alquila para um composto aromático alquilável. Um exemplo dos compostos aromáticos alquiláveis é benzeno. Exemplos do agente de alquilação são etileno, propileno, composto(s) aromático(s) polialquilado(s), por exemplo, dietilbenzeno, tri-etilbenzeno, diiso30 propilbenzeno e tri-isopropilbenzeno.
O termo "ppm em peso", conforme usado aqui, é definido como partes por milhão em peso. A expressão "pelo menos parcialmente em fase líquida", conforme usada aqui, é entendida como uma mistura que tem pelo menos 1% em peso de fase líquida, opcionalmente pelo menos 5% em peso de fase líquida a uma dada temperatura, pressão e composição.
A expressão "substancialmente em fase líquida", conforme usa
da aqui, é entendida como uma mistura que tem pelo menos 95% em peso de fase líquida, opcionalmente pelo menos 99% em peso de fase líquida a uma dada temperatura, pressão e composição.
O termo "aromático", conforme usado aqui, deve ser entendido
de acordo com seu escopo reconhecido na técnica, o que inclui compostos mono e polinucleares não-substituídos e substituídos com alquila. Compostos de um caráter aromático, que possuem um heteroátomo, também são úteis desde que atividade suficiente possa ser alcançada se eles agirem como venenos de catalisadores sob as condições de reação selecionadas.
A expressão "pelo menos parcialmente em fase líquida", con
forme usada aqui, é entendida como uma mistura que tem pelo menos 1% em peso de fase líquida, opcionalmente pelo menos 5% em peso de fase líquida a uma dada temperatura, pressão e composição.
A expressão "material da família MCM-22" ("MCM-22 family ma
terial") (ou "material da família MCM-22" ("material of the MCM-22 family") ou "peneira molecular da família MCM-22"), conforme usada aqui, inclui:
(i) peneiras moleculares feitas de um bloco de construção cristalino de primeiro grau comum, uma "célula unitária que possui a topologia de estrutura MWW". Uma unidade celular é um arranjo espacial de átomos que
é disposto tal como ladrilhos em espaço tridimensional para descrever o cristal, conforme descrito em "Atlas of Zeolite Framework Types", quinta edição, 2001, o conteúdo inteiro do qual é incorporado como referência;
(ii) peneiras moleculares feitas de um bloco de construção de segundo grau comum, uma disposição em ladrilhos bidimensional de tais
células unitárias de tipo de estrutura MWW, que formam uma "monocamada de uma espessura de célula unitária", de preferência uma espessura de célula c-unitária; (iii) peneiras moleculares feitas de blocos de construção de segundo grau comum, "camadas de uma ou mais do que uma espessura de célula unitária", em que a camada de mais do que uma espessura de célula unitária é feita de empilhamento, empacotamento ou ligação de pelo menos
5 duas monocamadas de uma espessura de célula unitária de células unitárias que têm a topologia de estrutura MWW. O empilhamento de tais blocos de construção de segundo grau pode ser em um modo regular, um modo irregular, um modo randômico e qualquer combinação dos mesmos; ou
(iv) peneiras moleculares feitas através de qualquer combinação bidimensional ou tridimensional randômica ou regular de células unitárias
que têm a topologia de estrutura MWW.
Os materiais da família MCM-22 são caracterizados por ter um padrão de difração de raio-X que inclui um máximo de espaçamento-d a 12,4 ± 0,25, 3,57 ± 0,07 e 3,42 ± 0,07 Angstrons (tanto calcinados como sinteti15 zados). Os materiais da família MCM-22 também podem ser caracterizados por ter um padrão de difração de raio-X que inclui um máximo de espaçamento-d a 12,4 ± 0,25, 6,9 ± 0,15, 3,57 ± 0,07 e 3,42 ± 0,07 Angstrons (tanto calcinados como sintetizados). Os dados de difração de raio-X usados para caracterizar a peneira molecular são obtidos através de técnicas padrão u20 sando par de linha K-alfa de cobre como a radiação incidente e um difratômetro equipado com um contador de cintilação e computador associado como o sistema de coleta. Materiais pertencentes à família MCM-22 incluem MCM-22 (descrito na Patente US N0 4,954,325), PSH-3 (descrito na Patente US N0 4,439,409), SSZ-25 (descrito na Patente US N0 4,826,667), ERB-1 25 (descrito na Patente Européia N0 0293032), ITQ-1 (descrito na Patente US N0 6,077, 498), ITQ-2 (descrito na Publicação de Patente Internacional N0 WO 1997/17290), ITQ-30 (descrito na Publicação de Patente Internacional N0 WO 2005118476), MCM-36 (descrito na Patente US N0 5,250,277), MCM
49 (descrito na Patente US N0 5,236,575), MCM-56 (descrito na Patente US N0 5,362,697) e UZM-8 (descrito na Patente US N0 6,756,030). Os conteúdos inteiros das patentes são incorporados aqui por referência.
Deve ser apreciado que as peneiras moleculares da família MCM-22 descritas acima são distintas de catalisadores convencionais de alquilação de zeólito de poro grande, tal como mordenita, visto que os materiais da família MCM-22 têm bolsos de superfície de 12 anéis que não se comunicam com o sistema de poro interno de 10 anéis da peneira molecular.
Os materiais zeolíticos designados pelo IZA-SC como sendo da
topologia MWW são materiais de multicamadas que têm dois sistemas de poro decorrentes da presença de ambos anéis de 10 e 12 membros. O "Atlas of Zeolite Framework Types" classifica cinco materiais diferentemente nomeados como tendo esta mesma topologia: MCM-22, ERB-1, ITQ-1, PSH3 e SSZ-25.
Verificou-se que as peneiras moleculares da família MCM-22 são úteis em uma variedade de processos de conversão de hidrocarboneto. Exemplos de peneira molecular da família MCM-22 são MCM-22, MCM-49, MCM-56, ITQ-1, PSH-3, SSZ-25, e ERB-1. Tais peneiras moleculares são 15 úteis para alquilação de compostos aromáticos. Por exemplo, a Patente US N0 6,936,744 descreve um processo para a produção de um composto aromático monoalquilado, particularmente etilbenzeno, que compreende a etapa de contatar um composto aromático polialquilado com um composto aromático alquilável sob condições de fase líquida pelo menos parcial e na presen20 ça de um catalisador de transalquilação para produzir o composto aromático monoalquilado, em que o catalisador de transalquilação compreende uma mistura de pelo menos duas peneiras moleculares cristalinas diferentes, em que cada uma das peneiras moleculares é selecionada dentre zeólito beta, zeólito Y, mordenita e um material que tem um padrão de difração de raio-X 25 que inclui máximo de espaçamento-d a 12,4 ± 0,25, 6,9 ±0,15, 3,57 ± 0,07 e 3,42 ± 0,07 Angstrons.
Uma modalidade da presente descrição é ilustrada na Figura 1. Com referência à Figura 1, nafta é introduzido através da linha 1 na zona de reator 3, onde o nafta é reformado ou quebrado por vapor em produtos aro30 máticos que incluem benzeno. Embora apenas uma zona de reator seja mostrada, pode haver mais do que uma zona de reator. Na zona de reator 3, hidrocarbonetos C4 são removidos do reformato através da linha 4 e o reformato restante é retirado da zona de reator 3 através da linha 5 e introduzido na coluna 7, onde a alimentação é fracionada para formar uma fração leve de reformato, uma fração pesada de reformato e uma fração de coebuIiente de benzeno/benzeno. A fração leve de reformato é retirada da coluna 5 7 através da linha 9, a fração pesada de reformato é retirada da coluna 7 através da linha 11 e a fração de coebuliente de benzeno/benzeno é retirada da coluna 7 através da linha 13 e introduzida na zona 15. Na zona 15, venenos de catalisadores, por exemplo, enxofre, nitrogênio, olefinas, dienos ou combinações dos mesmos são pelo menos parcialmente removidos da fra10 ção de coebuliente de benzeno/benzeno. A fração resultante é retirada da zona 15 através da linha 17 e introduzida na zona de etilação 18. Na zona de etilação 18, etileno é introduzido através da linha 19 e benzeno é reagido com o etileno para formar etilbenzeno. Moléculas de baixo peso molecular, tal como etileno e etano, são retiradas da zona de etilação 18 através da 15 linha 20. O produto contendo etilbenzeno é retirado da zona de etilação 18 através da linha 21 e introduzido na coluna 23. Na coluna 23, o produto contendo etilbenzeno é fracionado para formar uma fração C7 e uma fração Cs compreendida de etilbenzeno e polietilbenzenos. A fração C7 é retirada da coluna 23 através da linha 25 e/ou removida da unidade através da linha 26 20 ou reciclada através da linha 17 para a zona de etilação 18. A fração C8+ é retirada da coluna 23 através da linha 27 e introduzida na coluna 29 através da linha 27. Na coluna 29, a fração C8+ é fracionada para formar uma fração de produto de etilbenzeno de alta pureza e uma fração Cg+ compreendida de polietilbenzenos. A fração de produto de etilbenzeno de alta pureza é retira25 da da coluna 29 através da linha 31 e recuperada sem a necessidade de purificação adicional. O produto de etilbenzeno irá usualmente ter uma pureza que excede 99,50 por cento em peso com base no peso total do produto.
A fração Cg+ restante pode sofrer processamento adicional. Conforme exemplificado na Figura 1, a fração Cg+ é retirada da coluna 29 através da linha 33 e introduzida na coluna 35. Na coluna 35, polietilbenzenos são separados de hidrocarbonetos C13+. A fração de hidrocarboneto C-I3+ é retirada da coluna 35 através da linha 36 e os polietilbenzenos são retirados da coluna 35 através da linha 38 e introduzidos na zona de transalquilação 39. Na zona de transalquilação 39, os polietilbenzenos são transalquilados com benzeno para formar etilbenzeno. Benzeno pode ser introduzido na zona de transalquilação 39 através da linha 41 ou o benzeno pode ser 5 um suprimento fresco. O produto de transalquilação da zona de transalquilação 39 é transferido para a coluna 23 através das linhas 43 e 21 para processamento.
Outra modalidade da presente descrição é ilustrada na Figura 2. Com relação à Figura 2, o nafta é introduzido através da linha 51 na zona de reator 53, onde o nafta é reformado em produtos aromáticos que incluem benzeno. Embora apenas uma zona de reator seja mostrada, pode haver mais do que uma zona de reator. Na zona de reator 53, hidrocarbonetos C4 são removidos do reformato através da linha 55 e o reformato restante é retirado da zona de reator 53 através da linha 57 e introduzido na coluna 59, onde a alimentação é fracionada para formar uma fração leve de reformato e uma fração pesada de reformato. A fração leve de reformato é retirada da coluna 59 através da linha 61 e a fração pesada de reformato contendo benzeno e coebulientes de benzeno é retirada da coluna 59 através da linha 63 e introduzida na zona 65. Na zona 65, olefinas, dienos ou combinações dos mesmos são removidos da fração pesada de reformato. A fração resultante é retirada da zona 65 através da linha 67 e introduzida na coluna 69, onde a alimentação é fracionada para formar uma fração de coebuliente de benzeno/benzeno e uma fração de aromático C7+. A fração de aromático C7+ é removida da fração da coluna 69 através da linha 71. A fração de coebuliente de benzeno/benzeno é retirada da coluna 69 através da linha 73 e introduzida na zona de etilação 75. Etileno é introduzido na zona de etilação 75 através da linha 77 e benzeno é reagido com o etileno para formar etilbenzeno. Moléculas de baixo peso molecular, tal como etileno e etano, são retiradas da zona de etilação 75 através da linha 79. O produto contendo etilbenzeno é retirado da zona de etilação 75 através da linha 81 e introduzido na coluna 83. Na coluna 83, o produto contendo etilbenzeno é fracionado para formar uma fração C7+ e uma fração Cs+ compreendidas de etilbenzeno e polietilbenzenos. A fração C7- é retirada da coluna 83 através da linha 85 e/ou removida da unidade através da linha 87 ou reciclada através da linha 73 para a zona de etilação 75. A fração C8+ é retirada da coluna 83 através da linha 89 e introduzida na coluna 91. Na coluna 91, a fração C8+ é 5 fracionada e forma uma fração de produto de etilbenzeno de alta pureza e uma fração Cg+ compreendida de polietilbenzenos. A fração de produto de etilbenzeno de alta pureza é retirada da coluna 91 através da linha 93 e recuperada sem a necessidade de purificação adicional. O produto de etilbenzeno irá usualmente ter uma pureza que excede 99,50 por cento em peso 10 com base no peso total do produto.
A fração Cg+ restante pode sofrer processamento adicional. Conforme exemplificado na Figura 2, a fração Cg+ é retirada da coluna 91 através da linha 95 e introduzida na coluna 97. Na coluna 97, polietilbenzenos são separados de hidrocarbonetos Ci3+. A fração de hidrocarboneto 15 C-I3+ é retirada da coluna 97 através da linha 99 e os polietilbenzenos são retirados da coluna 97 através da linha 101 e transferidos para a zona de transalquilação 103. Na zona de transalquilação 103, os polietilbenzenos são reagidos com benzeno para formar etilbenzeno. Benzeno pode ser introduzido na zona de transalquilação 103 através da linha 105 ou o benzeno pode 20 ser um suprimento fresco. O produto de transalquilação da zona de transalquilação 103 é transferido para a coluna 83 através das linhas 107 e 81 para processamento.
Uma modalidade adicional da presente descrição é ilustrada na Figura 3. Com relação à Figura 3, o nafta tendo temperatura suficiente é in25 traduzido através da linha 111 na zona de reator 113, onde o nafta sofre quebra por vapor resultando em um produto que contém aromáticos, incluindo benzeno. Embora apenas uma zona de reator seja mostrada, pode haver mais do que uma zona de reator. Na zona de reator 113, hidrocarbonetos C4 são removidos através da linha 115 e uma fração pesada é removida através 30 da linha 117. A fração contendo benzeno e coebulientes de benzeno é retirada da zona de reator 113 através da linha 119 e introduzida na zona 121, onde a fração é hidroprocessada para pelo menos parcialmente remover enxofre e nitrogênio. De preferência, a fração após tratamento contém menos do que 5 ppm em peso de enxofre e menos do que 1 ppm em peso de nitrogênio. Hidrocarbonetos C4 são removidos da zona 121 através da linha 123. A fração restante é removida da zona 121 através da 125 e transferida 5 para a coluna 127, onde a alimentação é fracionada para formar uma fração de hidrocarboneto C5 e uma fração de hidrocarboneto C6+. A fração de hidrocarboneto C5 é retirada da coluna 127 através da linha 129. A fração de hidrocarboneto C6+ é retirada da coluna 127 através da linha 131 e introduzida na zona 133, onde a fração é tratada pra pelo menos parcialmente re10 mover dienos e olefinas. Após tratamento, a fração de preferência contém menos do que 2500 ppm em peso de olefinas e dienos. Após o tratamento descrito acima, o reformato irá preferivelmente ser livre de hidrocarbonetos C4 e hidrocarbonetos aromáticos C7+ e conter benzeno; de cerca de 1 a cerca de 75 por cento em peso com base no peso do reformato, de pelo menos 15 um hidrocarboneto não-aromático C6+ tendo um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição de benzeno; menos do que 5 ppm em peso de enxofre, menos do que 1 ppm em peso de nitrogênio e menos do que 2500 ppm em peso de olefinas e dienos.
A fração é então retirada da zona 133 através da linha 135 e intraduzida na coluna 137, onde a alimentação é fracionada para formar uma fração contendo benzeno e coebulientes de benzeno e uma fração de aromático C7+. A fração de aromático C7+ é removida da coluna 137 através da linha 139. A fração de coebuliente de benzeno/benzeno é retirada da coluna 137 através da linha 141 e introduzida na zona de etilação 143. Etileno é introduzido na zona de etilação 143 através da linha 145 e é reagido com o benzeno para formar etilbenzeno. Moléculas de baixo peso molecular, tal como etileno e etano, são retiradas da zona de etilação 143 através da linha 147. Produto contendo etilbenzeno é retirado da zona de etilação 143 através da linha 149 e introduzido na coluna 151. Na coluna 151, o produto contendo etilbenzeno é fracionado para formar uma fração C7 e uma fração C6 compreendidas de etilbenzeno e polietilbenzenos. A fração C7 é retirada da coluna 151 através da linha 153 e é ou removida através da linha 155 ou reciclada através da linha 141 para a zona de etilação 143. A fração C8 é retirada da coluna 151 através da linha 157 e introduzida na coluna 159. Na coluna 159, a fração C8+ é fracionada em uma fração de produto de etilbenzeno de alta pureza e uma fração C9+ compreendida de polietilbenzenos. A 5 fração de produto de etilbenzeno de alta pureza é retirada da coluna 159 através da linha 161 e recuperada sem a necessidade de purificação adicional. O produto de etilbenzeno irá usualmente ter uma pureza que excede
99,50 por cento em peso com base no peso total do produto.
A fração Cg+ restante pode sofrer processamento adicional. Conforme exemplificado na Figura 3, a fração Cg+ é retirada da coluna 159 através da linha 163 e introduzida na coluna 165. Na coluna 165, polietilbenzenos são separados de hidrocarbonetos C13+. A fração de hidrocarboneto Ci3+ é retirada da coluna 165 através da linha 167 e os polietilbenzenos são retirados da coluna 165 através da linha 169 e transferidos para a zona de transalquilação 171. Na zona de transalquilação 171, os polietilbenzenos são transalquilados para formar etilbenzeno. Benzeno pode ser introduzido na zona de transalquilação 171 através da linha 173 ou o benzeno pode ser um suprimento fresco. O produto de transalquilação da zona de transalquilação 171 é transferido para a coluna 151 através das linhas 175 e 149 para processamento.
Catalisador de Etilação
Em uma modalidade preferida, o catalisador usado na etilação de benzeno será catalisador ativo em ácido compreendendo um material da família MCM-22 cristalino. Estas peneiras moleculares são descritas em de25 talhes em "Atlas of Zeolite Framework Types", eds. Ch. Baerlocher1 W. H. Meier, and D. H. Olson, Elsevier, Quinta Edição Revisada, 2001, o qual é aqui incorporado por referência. Exemplos de peneiras moleculares da família MCM-22 incluem MCM-22, MCM-36, MCM-49, MCM-56, ITQ-1, SSZ-25 e PSH-3. De preferência, a peneira molecular é MCM-22 e, mais preferivel30 mente, a peneira molecular é MCM-22 aluminossilicato.
O catalisador ativo em ácido usado nesta descrição irá usualmente ter um valor alfa na faixa de cerca de 1 a cerca de 1000, preferívelmente de cerca de 10 a cerca de 1000, mais preferivelmente na faixa de cerca de 100 a cerca de 1000.
Em alguns aspectos, o catalisador ativo em ácido usado nesta descrição pode compreender uma peneira molecular de poro médio que tem 5 um índice Constraint de 2 a 12 (conforme definido na Patente US N0 4,016,218), incluindo ZSM-5, ZSM-11, ZSM-12, ZSM-22, ZSM-23, ZSM-35 e ZSM-48. ZSM-5 é descrito em detalhes nas Patentes US N0S 3,702,886 e Re. 29,948. ZSM-11 é descrito em detalhes na Patente US N0 3,709,979. ZSM-12 é descrito na Patente US N0 3,832,449. ZSM-22 é descrito na Pa10 tente US N0 4,556,477. ZSM-23 é descrito na Patente US N0 4,076,842. ZSM-35 é descrito na Patente US N0 4,016,245. ZSM-48 é mais particularmente descrito na Patente US N0 4,234,231. Os conteúdos inteiros de todos os relatórios descritivos de patente acima são incorporados aqui por referência.
Em alguns outros aspectos, o catalisador ativo em ácido usado
nesta descrição pode compreender uma peneira molecular de poro grande que tem um índice Constraint de menos do que 2. Peneiras moleculares de poro grande adequadas incluem zeólito beta, zeólito Y, "Ultrastable Y" (USY), Y Desaluminizado (Deal Y), mordenita, ZSM-3, ZSM-4, ZSM-18, um 20 material da família MCM-22 e ZSM-20. Zeólito ZSM-14 é descrito na Patente US N0 3,923,636. Zeólito ZSM-20 é descrito na Patente US N0 3,972,983. Zeólito beta é descrito nas Patentes US N0S 3,308,069 e Re. N0 28,341. Peneira molecular "Ultrastable Y" de baixo sódio (USY) é descrita nas Patentes US N0S 3,293,192 e 3,449,070. Zeólito Y desaluminizado (Deal Y) pode ser 25 preparado através do método encontrado na Patente US N0 3,442,795. Zeólito UHP-Y é descrito na Patente US N0 4,401,556. Terra rara trocada Y (REY) é descrita na Patente US N0 3,524,820. Mordenita é um material de ocorrência natural, porém também está disponível em formas sintéticas, tal como TEA-mordenita (ou seja, mordenita sintética preparada a partir de uma 30 mistura de reação que compreende um agente de direcionamento de tetraetilamônio). Mordenita TEA é descrita nas Patentes US N°s 3,766,093 e 3,894,104. Os conteúdos inteiros dos relatórios descritivos de patente acima são incorporados aqui por referência.
Em algumas modalidades, o catalisador ativo em ácido pode compreender uma mistura de pelo menos uma peneira molecular de poro médio que tem um índice Constraint de 2 a 12 e pelo menos uma peneira 5 molecular de poro grande que tem um índice Constraint de menos do que 2.
A peneira molecular presente no catalisador irá usualmente ter um valor alfa na faixa de cerca de 100 a cerca de 1000. O valor alfa é uma medida de funcionalidade acídica de peneira molecular e é descrito junto com detalhes de sua medição na Patente US N0 4,016,218 e em J. Cataly10 sis, Vol. VI, pp. 278-287 (1966) e referência é feita aos mesmos para tais detalhes. Valores alfa superiores correspondem a um catalisador de quebra mais ativo.
O catalisador de transalquilação pode compreender uma peneira molecular de poro médio que tem um índice Constraint de 2 a 12 (conforme 15 definido na Patente US N0 4,016,218), incluindo ZSM-5, ZSM-11, ZSM-12, ZSM-22, ZSM-23, ZSM-35 e ZSM-48. ZSM-5, uma peneira molecular de poro grande que tem um índice Constraint de menos do que 2. Peneiras moleculares de poro grande adequadas incluem zeólito beta, material da família MCM-22, zeólito Y, "Ultrastable Y" (USY), Y Desaluminizado (Deal Y), mor20 denita, ZSM-3, ZSM-4, ZSM-18 e ZSM-20, ou qualquer combinação dos mesmos.
O índice Constraint é uma medida conveniente da extensão em que um aluminossilicato ou peneira molecular proporciona acesso controlado a moléculas de tamanhos variados até sua estrutura interna. Por exemplo, 25 aluminossilicatos que proporcionam um acesso altamente restrito e egressam de sua estrutura interna têm um alto valor para o índice Constraint, e aluminossilicatos deste tipo usualmente terão poros de tamanho pequeno, por exemplo, menos do que 5 Angstrons. Por outro lado, aluminossilicatos que proporcionam acesso relativamente livre à estrutura interna de alumi30 nossilicato têm um valor baixo para o índice Constraint, e usualmente poros de tamanho grande. O método através do qual o índice Constraint pode ser determinado é descrito totalmente na Patente US N0 4,016,218, a qual é aqui incorporada por referência.
Usualmente a peneira molecular cristalina será combinada com material aglutinante resistente à temperatura e outras condições empregadas no processo. Exemplos de material aglutinante adequado incluem argi5 Ias, alumina, sílica, sílica-alumina, sílica-magnésia, sílica-zircônia, sílicatória, sílica-berilia e sílica-titania, assim como composições ternárias, tal como sílica-alumina-tória, sílica-alumina-zircônia, silica-alumina-magnésia e sílica-magnésia-zircônia. A peneira molecular também pode ser composta com material zeolítico, tais como os materiais zeolíticos que são descritos na 10 Patente US N0 5,993,642, a qual é aqui incorporada por referência.
As proporções relativas de peneira molecular e material aglutinante irão variar amplamente com o conteúdo de peneira molecular que varia de entre cerca de 1 a cerca de 99 por cento em peso, mais preferivelmente na faixa de cerca de 10 a cerca de 70 por cento em peso de peneira mo15 lecular, e ainda mais preferivelmente de cerca de 40 a cerca de 70 por cento.
Aromatização
Aromatização irá usualmente ser realizada através da desidrociclo-oligomerização de alifáticos C2-C5, reforma catalítica de nafta ou da quebra de hidrocarbonetos.
Desidrociclo-oligomerização envolve a conversão de hidrocarbonetos alifáticos C2-C5 em hidrocarbonetos aromáticos. O processo é realizado através de contato de hidrocarbonetos alifáticos C2-C5 em uma zona de aromatização e na presença de um catalisador adequado para desidrociclo25 dimerização e sob condições eficazes para produzir um produto aromático compreendendo benzeno e/ou tolueno. O processo de desidrociclodimerização aumenta o comprimento da cadeia de carbono através de oligomerização, promove ciclização e desidrogena cíclicos a seus respectivos aromáticos.
O fluxo de alimentação usado no processo de desidrociclo
oligomerização irá conter pelo menos um hidrocarboneto alifático que contém de 2 a cerca de 5 átomos de carbono. Os hidrocarbonetos alifáticos podem ser de cadeia aberta, de cadeira reta ou cíclicos. Exemplos de tais hidrocarbonetos incluem etano, etileno, propano, propileno, n-butano, nbutenos,Jsobutano, isobuteno, butadieno, pentano reto ou ramificado, penteno e pentadieno. Condições de desidrociclo-oligomerização irão variar de5 pendendo de tais fatores como composição de matéria-prima e conversão desejada. Uma faixa desejada de condições para a desidrociclo-oligomerização dos hidrocarbonetos alifáticos para aromáticos inclui uma temperatura de cerca de 350° a cerca de 750°C, uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a a cerca de 10,13 MPa-a, e uma velocidade espacial horária ponderada 10 (WHSV) de cerca de 0,2 a cerca de 8. É entendido que, conforme o número médio de carbono da alimentação aumenta, uma temperatura na extremidade inferior da faixa de temperatura é necessária para desempenho ótimo e, de modo inverso, conforme o número médio de carbono da alimentação diminui, mais alta é a temperatura de reação necessária.
O catalisador usado na reação de desidrociclo-oligomerização
irá preferivelmente compreender uma peneira molecular de tamanho de poro intermediário. Peneiras moleculares de tamanho de poro intermediário têm um tamanho de poro de cerca de 5 a cerca de 7 Á e incluem, por exemplo, peneiras moleculares de tipo de estrutura AEL, AFI, MWW, MFI, MEL, MFS, 20 MEI, MTW, EUO, MTT, HEU, FER e TON. Estes materiais são descritos em "Atlas of Zeolite Structure Types", eds. W. H. Meier, D. H. Olson, and Ch. Baerlocher, Elsevier, Quarta Edição, 1996, o qual é aqui incorporado por referência. Exemplos de peneiras moleculares de tamanho de poro intermediário adequadas incluem ZSM-5, ZSM-11, ZSM-12, ZSM-22, ZSM-23, ZSM25 34, ZSM-35, ZSM-38, ZSM-48, ZSM-50, ZSM-57, MCM-22, MCM-49, MCM56 e SAPO-5. Peneiras moleculares preferidas são SAPO-11, assim como peneiras moleculares de aluminossilicato contendo titanossilicato, galossilicato, aluminossilicato e gálio que têm uma estrutura MFI.
Usualmente a peneira molecular será combinada com material aglutinante resistente à temperatura e outras condições empregadas no processo. Material aglutinante adequado e proporções relativas de peneira molecular e material aglutinante são os mesmos que aqueles descritos acima para o catalisador usado para a propilação de benzeno.
Quando a alimentação de composição de hidrocarboneto usada na presente descrição é feita de reformato produzido através de reforma catalítica, o reformato será usualmente formado através de contato de uma 5 alimentação parafínica C6+, por exemplo, nafta, com um catalisador de reforma sob condições de reforma para produzir um produto de reação que compreende benzeno e outros hidrocarbonetos. O reformato é formado sob condições típicas de reforma designadas para promover desidrogenação de naftenos, isomerização de hidrocarbonetos parafínicos e desidrociclização 10 de hidrocarbonetos não-aromáticos.
Substancialmente qualquer alimentação de hidrocarboneto contendo parafinas C6+, por exemplo, nafta, pode ser utilizada como matériaprima para reforma de nafta. O nafta irá geralmente compreender hidrocarbonetos alifáticos C6-C9. Os hidrocarbonetos alifáticos podem ser hidrocar15 bonetos acíclicos de cadeia reta ou ramificada, e particularmente parafinas, tal como heptano.
Catalisadores adequados para uso em reforma catalítica incluem catalisadores de reforma acídicos (catalisadores bifuncionais) e catalisadores de reforma não-acídicos (catalisadores monofuncionais).
Catalisadores de reforma acídicos usualmente compreendem
um suporte de óxido metálico que tem disposto no mesmo um metal do Grupo 8, 9 ou 10. Suportes de óxido metálico adequados incluem alumina e sílica. De preferência, o catalisador de reforma acídico compreende um suporte de óxido metálico que tem disposto no mesmo em mistura íntima um metal 25 do Grupo 8, 9 ou 10 (de preferência platina) e um promotor de metal, tal como rênio, estanho, germânio, cobalto, níquel, irídio, ródio, rutênio e combinações dos mesmos. Com maior preferência, o catalisador de reforma acídico compreende um suporte de alumina, platina e rênio ou platina e estanho em um suporte de alumina.
Catalisadores de reforma monofuncionais ou não-acídicos irão
compreender uma peneira molecular não-acídica, por exemplo, zeólito, e um ou mais componentes de hidrogenação/desidrogenação. Exemplos de peneiras moleculares adequadas incluem tipo de estrutura MFI, por exemplo, silicalito, e peneiras moleculares que têm um tamanho de poro grande, por exemplo, tamanho de poro de cerca de 7 a 9 Angstrons. Exemplos de peneiras moleculares de poro grande incluem tipos de estrutura LTL, FAU e *BEA.
Exemplos de peneiras moleculares específicas incluem zeólito L, zeólito X, zeólito beta, zeólito Y e ETS-10.
Os catalisadores de reforma irão conter um ou mais metais de hidrogenação/desidrogenação, por exemplo, metais do Grupo 7, tal como rênio, e metais do Grupo 8, 9 ou 10, tal como níquel, rutênio, ródio, paládio, 10 irídio ou platina. O metal do Grupo 8, 9 ou 10 preferido é platina. Ainda, o catalisador não-acídico pode conter um promotor de metal, tal como estanho.
A quantidade de metal de hidrogenação/desidrogenação presente no catalisador não-acídico será usualmente de cerca de 0,1% a cerca de 15 5,0% de metal de hidrogenação/desidrogenação com base no peso do catalisador. O metal pode ser incorporado no zeólito durante síntese do zeólito, através de impregnação, ou através de troca de íon de uma solução aquosa contendo o sal apropriado. A título de exemplo, em um processo de troca iônica, platina pode ser introduzida através do uso de complexos de platina 20 catiônicos, tal como nitrato de tetra-amina-platina (II).
O catalisador não-acídico irá usualmente incluir um aglutinante. O aglutinante pode ser um óxido inorgânico natural ou sinteticamente produzido ou combinação de óxidos inorgânicos. Suportes de óxido inorgânico típicos que podem ser usados incluem argilas, alumina e sílica, em que Io25 cais acídicos são preferivelmente trocados por cátions que não transmitem forte acidez.
O processo de reforma pode ser contínuo, cíclico ou semirregenerativo. O processo pode ser em um leito fixo, leito móvel, tubular, de fluxo radial ou de leito fluido.
Condições para condições de reforma incluem temperaturas de
pelo menos cerca de 400°C a cerca de 600°C e pressões de cerca de 344,7 kPa-a a cerca de 3447 MPa-a, uma razão molar de hidrogênio para hidrocarbonetos de 1:1 a 10:1 e uma velocidade espacial horária líquida de entre 0,3 e 10.
Quando a alimentação de-composição de hidrocarboneto usada na presente descrição é feita de reformato produzido através de quebra por 5 vapor, o reformato será usualmente formado através de contato de uma alimentação parafínica C6+, por exemplo, nafta, e vapor sob condições de quebra por vapor para produzir um produto de reação que compreende benzeno e outros hidrocarbonetos. O reformato é formado sob condições de quebra por vapor típicas designadas para promover conversão térmica de 10 parafinas em olefinas leves e aromáticas.
Substancialmente qualquer alimentação de hidrocarboneto contendo parafinas C2+, por exemplo, etano, propano, butanos, nafta, destilado, óleo de gás atmosférico, óleo de gás a vácuo e/ou qualquer combinação pode ser utilizada como matéria-prima para quebra por vapor. O nafta irá ge15 ralmente compreender hidrocarbonetos não-aromáticos C6-Cg. Os hidrocarbonetos não-aromáticos podem ser hidrocarbonetos acídicos e cíclicos de cadeia reta ou ramificada, e particularmente hidrocarbonetos cíclicos, tal como metilciclopentadieno.
A composição de hidrocarboneto irá conter de cerca de 1 a cerca de 75 por cento em peso de pelo menos um coebuliente de benzeno, ou seja, hidrocarbonetos não-aromáticos C6+ que têm um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno. Algumas composições de hidrocarboneto irão conter diferentes quantidades de coebulientes de benzeno, por exemplo, cerca de 5 a cerca de 60 por cento em peso de pelo menos um coebuliente de benzeno ou de cerca de 10 a cerca de 50 por cento em peso de pelo menos um coebuliente de benzeno. Também em algumas composições de hidrocarboneto, os hidrocarbonetos não-aromáticos C6+ presentes na composição de hidrocarboneto terão um ponto de ebulição dentro de 5°C a um pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno.
Exemplos de coebulientes de benzeno que podem estar presentes na alimentação de composição de hidrocarboneto para a unidade de propilação incluem ciclopentano, ciclo-hexano, metilciclopentano, 2-metilhexano, 3-metil-hexano, 2,3-dimetilpentano, 2,4-dimetilpentano e dimetilciclopentano.
Pré-tratamento de Alimentação 5 A alimentação de composição de hidrocarboneto usada no pro
cesso da presente descrição pode conter impurezas tais como, por exemplo, olefinas, dienos, compostos contendo enxofre, compostos contendo nitrogênio e combinações dos mesmos. De preferência, pelo menos uma porção de uma ou mais destas impurezas é removida da alimentação de composição 10 de hidrocarboneto antes da propilação do benzeno para estender o comprimento do ciclo do catalisador e reduzir a formação de coebulientes de etilbenzeno no produto do reator de propilação.
Técnicas para remoção destas impurezas são conhecidas por aqueles versados na técnica. Impurezas contendo enxofre e contendo nitro15 gênio podem ser removidas através de hidroprocessamento. Técnicas de hidroprocessamento são bem conhecidas na técnica e são muitas vezes necessárias para permitir que o nafta de quebra por vapor seja misturado à gasolina que atende às especificações U.S. de gasolina com baixo enxofre.
O hidroprocessamento é realizado através de tratamento de uma alimentação de hidrocarboneto com hidrogênio na presença de um catalisador suportado em condições de hidrotratamento. O catalisador é usualmente compreendido de um metal do Grupo 6 com um ou mais metais do Grupo 8, 9 ou 10 como promotores em um suporte refratário. Em uma modalidade preferida, nafta de quebra por vapor é hidrotratado para reduzir níveis de enxofre a menos do que 5 ppm em peso, níveis de nitrogênio a menos do que 1 ppm em peso e níveis de olefina e dieno a menos do que 2500 ppm em peso. O hidroprocessamento produz um nafta a partir de quebra por vapor com níveis de impurezas muito similares ao nafta produzido a partir de reforma de nafta. Técnicas para remover subsequentemente as olefinas e dienos (ou do reformato ou nafta de quebra por vapor hidroprocessado) são descritas nas Patentes US N°s 6.781.023 e 6.500.996, as quais são incorporadas por referência. Uma técnica preferida para remover olefinas e dienos envolve contatar a alimentação de composição de hidrocarboneto contendo olefinas/dienos com um catalisador de peneira molecular cristalina que compreende MCM-22.
Impurezas contendo enxofre e contendo nitrogênio também podem ser removidas através de contato da alimentação de composição de hidrocarboneto contendo enxofre e contendo nitrogênio com um absorvente sob condições de absorção eficazes para remover pelo menos uma porção das impurezas contendo enxofre/contendo nitrogênio. Exemplos de absorventes adequados incluem materiais de argila e compostos de alumina. Condições de absorção preferidas incluem uma temperatura a partir da ambiente a 500°C, mais preferivelmente a partir da ambiente a 200°C, ou mais preferivelmente a partir da ambiente a 100°C; uma pressão suficiente para manter condições de fase líquida, uma velocidade espacial horária ponderada de 0,5 hr'1 a cerca de 100 hr'1, mais preferivelmente de cerca de 0,5 hr"1 a cerca de 10 hr1, mais preferivelmente de 1,0 hr'1 a 4,0 hr'1 dependendo da alimentação de composição de hidrocarboneto sendo tratada.
Processo
Agente(s) de alquilação adequado(s) que pode(m) ser usado(s) nesta descrição compreende(m) composto(s) de alqueno, composto(s) de álcool e/ou alquilbenzeno(s) e misturas dos mesmos. Outros agentes de alquilação adequados que podem ser úteis no processo desta descrição geralmente incluem qualquer composto orgânico aromático ou alifático tendo um ou mais grupos alifáticos de alquilação disponíveis capazes de reação com o composto aromático alquilável. Exemplos de agentes de alquilação adequados compreendem olefina C2, viz., etileno, alcanol C2, éteres C2, por exemplo, éteres C2-C5 que incluem metiletiléter e dietiléter, aldeídos, tal como acetaldeído, haletos de alquila, tal como cloreto de etila, e composto(s) aromático(s) polialquilado(s), por exemplo, benzenos bialquilados (por exemplo, bietilbenzeno(s)) e benzeno(s) tri-alquilado(s) (por exemplo, trietilbenzenos), e assim por diante. Desse modo o agente de alquilação pode de preferência ser selecionado a partir do grupo que consiste em alcanóis C2, CrC5, bietilbenzeno(s) e tri-etilbenzeno(s). O agente de alquilação inclui uma matéria-prima de alqueno concentrado (por exemplo, olefinas de grau de polímero) e uma matéria-prima de alqueno diluído (por exemplo, gás de exaustão de quebra catalítica).
A reação de alquilação também pode ocorrer com o composto 5 aromático alquilável e o agente de alquilação na zona de reação sob condições de pelo menos parcialmente em fase líquida. As condições de alquilação ou transalquilação incluem uma temperatura de 100 a 285°C, preferivelmente de cerca de 162,8°C a cerca de 232,2°C, e uma pressão de 689 a 6,89 MPa-a, preferivelmente uma pressão de 1500 a 3000 kPa-a, uma 10 WHSV com base no agente de alquilação (por exemplo, alqueno) para reator total de 0,1 a 10 h'1, preferivelmente, 0,2 a 2 h'1, mais preferivelmente, 0,5 a
1 h'1, ou uma WHSV com base tanto no agente de alquilação quanto nos aromáticos alquiláveis para reator total de 10 a 100 h'1, preferivelmente, 20 a
50 h'1, uma razão molar de etileno para benzeno de cerca de 0,01:1 a cerca de 0,5:1, e uma WHSV com base no etileno total sobre catalisador total para reator total de cerca de 0,5 a cerca de 2 hr'1. Mais preferivelmente, a razão molar de etileno para benzeno é na faixa de cerca de 0,02:1 a cerca de 0,4:1. Mais preferivelmente, a razão molar de etileno para benzeno é cerca de 0,03. O composto aromático alquilável é alquilado com o agente de alquilação (por exemplo, alqueno) na presença de um catalisador de alquilação ou transalquilação em uma zona de reação ou uma pluralidade de zonas de reação. A(s) zonas(s) de reação está(ão) preferivelmente localizada(s) em um recipiente de reator único, porém pode(m) incluir outra zona de reação que tem um leito de catalisador de alquilação ou transalquilação, localizado em recipiente separado que pode ser um contornável e que pode operar como um leito de guarda reativo. A composição catalisadora usada no leito de guarda reativo pode ser diferente na composição catalisadora usada na zona de reação. A composição catalisadora usada no leito de guarda reativo pode ter múltiplas composições catalisadoras. Pelo menos uma zona de reação, e normalmente cada zona de reação, é mantida sob condições eficazes para causar alquilação do composto aromático alquilável com o agente de alquilação na presença de um catalisador de alquilação ou transalquilação.
Condições particulares para realizar a alquilação de benzeno com etileno pelo menos parcialmente em fase líquida podem ter uma temperatura de cerca de 120 a 285°C, preferivelmente, uma temperatura de cerca 5 de 150 a 260°C, uma pressão de 689 a 4601 kPa-a, preferivelmente, uma pressão de 1500 a 4137 kPa-a, uma WHSV com base no etileno total e catalisador total para reator total de 0,1 a 10 h'1, preferivelmente, 0,2 a 2 h'1, mais preferivelmente, 0,5 a 1 h'1, ou uma WHSV com base tanto no etileno quanto benzeno total, e catalisador total para reator total de 10 a 100 h"1, 10 preferivelmente, 20 a 50 h'1, e uma razão molar de benzeno para etileno de cerca de 1 a cerca de 100, preferivelmente de cerca de 20 a cerca de 80.
Em algumas modalidades, o benzeno é alquilado com etileno para produzir etilbenzeno na fase líquida. Condições de fase líquida adequadas incluem uma temperatura entre cerca de 150°C e 316°C, preferivelmente entre cerca de 205°C e 260°C, uma pressão até cerca de 20875 kPa
a, preferivelmente entre 2860 e 5600 kPa-a, uma velocidade espacial entre cerca de 0,1 a 20 h'1 WHSV1 preferivelmente entre 1 e 6 h'1 WHSV1 com base na alimentação de etileno, e uma razão do benzeno para etileno no reator de alquilação de cerca de 0,5:1 a cerca de 100:1 molar, preferivelmente 20 0,5:1 a 50:1 molar, mais preferivelmente de cerca de 1:1 a cerca de 30:1 molar, mais preferivelmente de cerca de 1:1 a cerca de 10:1 molar.
As razões de agente de alquilação, por exemplo, etileno, para benzeno especificadas para uso no processo da presente descrição referemse à razão molar de agente de alquilação, por exemplo, etileno, para benze25 no no entrada do reator. Por exemplo, no caso de um reator que tem mais do que um leito de catalisador, por exemplo, quatro leitos, com alimentação de etileno sendo injetada em cada leito, a razão molar de etileno para benzeno injetada em cada leito estará dentro da faixa especificada, isto é, a razão molar de etileno para benzeno estará dentro de uma faixa definida por 30 um número inferior e um número alto. Para qualquer faixa específica definida por um número inferior e um número alto, o número inferior será igual ou inferior ao número da extremidade superior. Uma faixa útil para esta descrição pode ser definida através de qualquer combinação de dois números selecionados a partir do grupo que consiste em 0,001:1, 0,01:1, 0,015:1, 0,2:1, 0,025:1, 0,3:1; 0,31:1, 0,35:1, 0,4:1, 0,45:1, 0,5:1, 0,55:1, 0,6:1, 0,65:1, 0,7:1,
0,75:1, 0,8:1, 0,85:1, 0,9:1, 0,95:1 e 1:1. Exemplos de faixa típica são 5 0,001:1 a 0,75:1, 0,01:1 a 0,6:1; 0,02:1 a 0,5:1; 0,02:1 a 0,4:1; 0,02:1 a 0,3:1 e 0,02:1 a 0,1:1.
O processo da presente descrição produz um produto de etilbenzeno que contém pelo menos 99,50 por cento em peso de etilbenzeno com base no peso do produto. De preferência, o processo da presente descrição produz um produto de etilbenzeno que contém pelo menos 99,65 por cento em peso de etilbenzeno com base no peso do produto, mais preferivelmente o produto de etilbenzeno tem uma pureza de pelo menos 99,85 por cento em peso, e ainda mais preferivelmente o produto de etilbenzeno tem uma pureza de pelo menos 99,95 por cento em peso. Para aumentar adicionalmente a pureza do produto de etilbenzeno, o produto pode ser misturado com produto de etilbenzeno de maior pureza. Por exemplo, um produto de etilbenzeno que tem 99,85 por cento em peso de pureza pode ser aumentado para 99,985 por cento em peso de pureza através da mistura de quantidades apropriadas de produto de etilbenzeno de maior pureza (100 por cento de produto de etilbenzeno) com o produto de 99,85 de pureza.
Temperaturas de destilação para separação, por exemplo, separação de polietilbenzeno de etilbenzeno, são conhecidas para os versados na técnica e irão depender da composição do produto de polietilbenzeno/etilbenzeno.
O processo da presente descrição inclui recuperação de polietil
benzenos como uma fração separada seguida por transalquilação dos polietilbenzenos com benzeno para formar etilbenzeno.
O efluente da zona de reação compreende o etilbenzeno desejado, benzeno não-reagido, qualquer etileno não-reagido (conversão de etiIeno é esperada ser de pelo menos 90% em mol, de preferência, cerca de 98
- 99,9999% em mol) e o componente de alcano e outras impurezas. Em uma modalidade, pelo menos uma porção do efluente é alimentada para outra zona de reação, onde etileno adicional é adicionado para reação com o benzeno não-reagido com um catalisador de alquilação. Além disso, pelo menos uma porção do efluente de qualquer(quaisquer) da(s) zona(s) de reação pode ser alimentada diretamente ou indiretamente a uma unidade de transalquilação.
Em adição às, e a montante das, zonas de reação, um leito de guarda contornável reativo ou não-reativo pode normalmente estar localizado em um reator separado do reator de alquilação. Tal leito de guarda também pode ser carregado com um catalisador de alquilação ou transalquila10 ção, o qual pode ser o mesmo ou diferente do catalisador usado na(s) zonais) de reação. Tal leito de guarda é mantido sob condições ambiente, ou em condições adequadas de alquilação ou transalquilação. Pelo menos uma porção de benzeno, e opcionalmente uma porção do etileno, são passadas através do leito de guarda não-reativo ou reativo antes da entrada na zona 15 de reação. Estes leitos de guarda não apenas servem para afetar a reação de alquilação desejada, mas também são usados para remover quaisquer impurezas nos leitos de alimentação de composição de hidrocarboneto, tais como compostos de nitrogênio, os quais poderiam de outro modo envenenar o restante do catalisador de alquilação ou transalquilação. O catalisador no 20 leito de guarda reativo ou não-reativo pode, portanto, estar sujeito à regeneração e/ou substituição mais freqüente do que o restante do catalisador de alquilação ou transalquilação, e por isso o leito de guarda é tipicamente provido de um circuito de contorno, de modo a(s) alimentação(ções) de alquilação pode(m) ser diretamente alimentada(s) às zonas de reação conectadas 25 em série no reator enquanto o leito de guarda estiver fora de serviço. O leito de guarda reativo ou não-reativo pode ser operado em operação de fluxo ascendente ou fluxo descendente em regime de cocorrente.
A(s) zona(s) de reação usada(s) no processo da presente invenção é(são) tipicamente operadas de modo a alcançar conversão essencialmente completa do etileno. Entretanto, para algumas aplicações, pode ser desejável operar abaixo de 100% de conversão de etileno. O emprego de reator de acabamento separado a jusante da(s) zona(s) de reação pode ser desejável sob certas condições. O reator de acabamento também deve conter catalisador de alquilação ou transalquilação, o qual pode ser o mesmo ou diferente do catalisador usado em outras zonas de reação no(s) reator(es) de alquilação ou transalquilação e pode ser mantido sob fase pelo menos 5 parcialmente líquida ou alternativamente condições de alquilação ou transalquilação de fase de vapor. Os compostos aromáticos polialquilados nos efluentes podem ser separados para transalquilação com compostos(s) aromático(s) alquilável(eis). O composto aromático alquilável é feito através de transalquilação entre compostos aromáticos polialquilados e o composto aromá10 tivo alquilável.
O(s) reator(es) de alquilação ou transalquilação usado(s) no processo da presente invenção pode(m) ser altamente seletivo(s) para o produto monoalquilado desejado, tal como etilbenzeno, porém tipicamente produzam) pelo menos algumas espécies polialquiladas. Em uma modalidade, 15 pelo menos uma porção do efluente da zona de reação de alquilação final é submetida a uma etapa de separação para recuperar composto(s) aromático(s) polialquilado(s). Em outra modalidade, pelo menos uma porção do composto aromático polialquilado é fornecida a um reator de transalquilação, o qual pode estar separado do reator de alquilação. O reator de transalquila20 ção produz um efluente que contém produto monoalquilado adicional através da reação das espécies polialquiladas com um composto aromático alquilável. Pelo menos uma porção destes efluentes pode ser separada para recuperar o composto aromático alquilado (composto aromático monoalquilado e/ou composto aromático polialquilado).
Onde o sistema de alquilação inclui um leito de guarda reativo,
ele é mantido sob condições de fase líquida pelo menos parcial. O leito de guarda irá preferivelmente operar a uma temperatura de cerca de 120 a 285°C, preferivelmente, uma temperatura de cerca de 150 a 260°C, uma pressão de 689 a 4601 kPa-a), preferivelmente, uma pressão de 1500 a 30 4137 kPa-a, uma WHSV com base no etileno total e na quantidade total de catalisador para o reator total de 0,1 a 10 h'1, preferivelmente, 0,2 a 2 h'1, mais preferivelmente, 0,5 a 1 h'1, ou uma WHSV com base tanto no etileno total quanto no benzeno total, e a quantidade total de catalisador para o reator total de 10 a 100 h‘1, preferivelmente, 20 a 50 h'1, e uma razão molar de benzeno para etileno de cerca de 1 a cerca de 100, preferivelmente de cerca de 20 a cerca de 80.
5 A reação de transalquilação pode ocorrer sob condições de fase
pelo menos parcialmente líquida. Condições particulares para realizar a transalquilação em fase pelo menos parcialmente líquida de composto(s) aromático(s) polialquilado(s), por exemplo, poliisopropilbenzeno(s), com benzeno podem incluir uma temperatura de cerca de 100 a cerca de 300°C, 10 uma pressão de 696 a 4137 kPa-a, uma WHSV com base no peso da alimentação de composto(s) aromático(s) polialquilado(s) para a zona de reação de alquilação de cerca de 0,5 cerca de 100 h'1 e uma razão molar de benzeno para composto(s) aromático(s) polialquilado(s) de 1:1 a 30:1, preferivelmente, 1:1 a 10:1, mais preferivelmente, 1:1 a 5:1.
Em outra modalidade, a reação de transalquilação pode ocorrer
sob condições de fase de vapor. Condições particulares para realizar a transalquilação em fase de vapor de composto(s) aromático(s) polialquilado(s), poliisopropilbenzeno(s), com benzeno podem incluir uma temperatura de cerca de 350 a cerca de 450°C, uma pressão de 696 a 1601 kPa-a, uma 20 WHSV com base no peso da alimentação de composto(s) aromático(s) polialquilado(s) para a zona de reação de cerca de 0,5 a cerca de 20 hr1, de preferência, de cerca de 1 a cerca de 10 hr'1, e uma razão molar de benzeno para composto(s) aromático(s) polialquilado(s) de 1:1 a 5:1, de preferência, 2:1 a 3:1.
Em algumas modalidades, esta descrição refere-se a:
1. Um processo para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de pelo menos 99,50 por cento com base no peso do cumeno presente no produto usando uma alimentação de composição de hidrocarboneto que não sofreu extração, é substancialmente livre de hidrocar30 bonetos C4- e hidrocarbonetos aromáticos C7+, e contém benzeno e de cerca de 1 a cerca de 75 por cento em peso de pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição de benzeno, o dito processo compreendendo:
(a) alquilação do benzeno com etileno em uma zona de reação de alquilação, a dita zona de reação é mantida sob condições de fase líquida
pelo menos parcial, com um catalisador ativo em ácido em condições que incluem uma temperatura na faixa de cerca de 125°C a cerca de 285°C, uma pressão suficiente para manter a mistura de benzeno e etileno em fase líquida pelo menos parcial, uma razão molar de etileno para benzeno na faixa de cerca de 0,001:1 a cerca de 0,75:1, e uma WHSV com base no etileno total
sobre catalisador total para reator total na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 10 hr'1; e
(b) destilação do produto da etapa (a) para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de pelo menos 99,50 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no dito produto de etilbenzeno.
2. O processo enumerado no Parágrafo 1, em que a dita alimen
tação de composição de hidrocarboneto é produzida a partir de um reformato.
3. O processo enumerado no Parágrafo 2, em que o dito reformato compreende: (i) hidrocarbonetos C5, (ii) benzeno, (iii) hidrocarbonetos
aromáticos C7+; e (iv) de cerca de 1 a cerca de 75 por cento em peso de pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno e a dita alimentação de composição de hidrocarboneto é preparada a partir do dito reformato através de remoção por destilação dos
hidrocarbonetos C4+ e ditos hidrocarbonetos aromáticos C7+ do dito reformato.
4. O processo conforme enumerado em qualquer dos Parágrafos anteriores, adicionalmente compreendendo recuperar polietilbenzenos do produto da etapa (a).
5. O processo conforme enumerado no Parágrafo 4, adicional
mente compreendendo transferir os ditos polietilbenzenos para uma zona de transalquilação e reagir os polietilbenzenos com benzeno sob condições de transalquilação para formar etilbenzeno.
6. O processo conforme enumerado no Parágrafo 5, em que o dito etilbenzeno produzido através da reação dos polietilbenzenos com benzeno é transferido para a dita zona de reação de alquilação.
7. O processo conforme enumerado no Parágrafo 5, em que o
dito benzeno é reagido com polietilbenzenos no dita zona de transalquilação é fornecido da dita alimentação de composição de hidrocarboneto.
8. O processo enumerado em qualquer Parágrafo anterior, em que as condições de alquilação incluem uma temperatura de cerca de 182°C
a cerca de 216°C, uma pressão de cerca de 1479,6 kPa-a a cerca de 2858,6 kPa-a, uma razão molar de etileno para benzeno de cerca de 0,01:1 a cerca de 0,5:1, e uma WHSV com base no etileno total sobre catalisador total para reator total de cerca de 0,5 e cerca de 2 hr'1.
9. O processo enumerado no Parágrafo 8, em que a dita razão molar de etileno para benzeno é de cerca de 0,02:1 a cerca de 0,4:1.
10. O processo enumerado no Parágrafo 9, em que a dita razão molar de etileno para benzeno é de cerca de 0,03.
11.0 processo conforme enumerado em qualquer Parágrafo anterior, em que o dito catalisador ativo em ácido compreende pelo menos um de um material da família MCM-22 e uma peneira molecular de zeólito beta.
12. O processo conforme enumerado em qualquer Parágrafo anterior, em que o dito catalisador ainda compreende um aglutinante.
13. O processo conforme enumerado no Parágrafo 12, em que o dito material da família MCM-22 é selecionado a partir do grupo que consiste
em MCM-22, MCM-36, MCM-49 e MCM-56.
14. O processo conforme enumerado em qualquer Parágrafo anterior, em que pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ é selecionado a partir do grupo que consiste em ciclo-hexano, metilciclopentano,
2-metil-hexano, 3-metil-hexano, 2,3-dimetilpentano, 2,4-dimetilpentano, dimetilciclopentano e misturas dos mesmos.
15. O processo enumerado em qualquer Parágrafo anterior, em que a dita pureza do dito produto de etilbenzeno é pelo menos 99,85 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto.
16. O processo enumerado no Parágrafo 15, em que a dita pureza do dito produto de etilbenzeno é pelo menos 99,985 por cento com ba
se no peso do etilbenzeno presente no produto.
17. O processo enumerado em qualquer um dos Parágrafos 2 16, em que o dito reformato é formado através da reforma catalítica de nafta.
18. O processo enumerado em qualquer um dos Parágrafos 2
16, em que o dito reformato é formado através da quebra de hidrocarbone
tos.
19. O processo enumerado no Parágrafo 18, em que a dita quebra é realizada através de quebra por vapor.
20. O processo conforme enumerado em qualquer Parágrafo anterior, em que pelo menos um hidrocarboneto aromático C6+ está presen
te na dita alimentação de composição de hidrocarboneto em uma quantidade de 5 a cerca de 60 por cento em peso de pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno.
21. O processo conforme enumerado no Parágrafo 20, em que o
dito pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ está presente na dita
alimentação de composição de hidrocarboneto em uma quantidade de 10 a cerca de 50 por cento em peso de pelo menos um hidrocarboneto nãoaromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno.
22. O processo conforme enumerado em qualquer Parágrafo
anterior, em que a dita alimentação de composição de hidrocarboneto contém impurezas selecionadas a partir do grupo que consiste em olefinas, dienos, compostos contendo enxofre, compostos contendo nitrogênio e misturas dos mesmos e pelo menos uma porção de pelo menos uma das ditas
impurezas é removida da alimentação antes do contato com o dito catalisador.
23. O processo para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de pelo menos 99,50 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto usando uma composição de hidrocarboneto que não sofreu extração, o dito processo compreendendo:
(a) proporcionar um reformato que compreende: (i) hidrocarbo5 netos C5, (ii) benzeno, (iii) hidrocarbonetos aromáticos C7+; e (iv) de cerca de 1 a cerca de 75 por cento em peso com base no peso do reformato de pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno;
(b) remover hidrocarbonetos C4+ e os hidrocarbonetos aromáti
cos C7+ do reformato através de destilação para formar uma composição de hidrocarboneto;
(c) alquilar o benzeno presente na composição de hidrocarboneto sem extração da composição de hidrocarboneto com etileno na fase líqui
da com um catalisador compreendendo pelo menos uma de uma peneira molecular da família MCM-22 e uma peneira molecular de zeólito beta em condições que incluem uma temperatura na faixa de cerca de 163°C a cerca de 232°C, uma pressão suficiente para manter o benzeno na fase líquida, usualmente pelo menos 0,79 MPa-a, por exemplo, de cerca de 0,79 a cerca 20 de 6,995 MP-a, uma razão molar de etileno para benzeno na faixa de cerca de 0,001:1 a cerca de 0,75:1, e uma WHSV com base no etileno total sobre catalisador total para reator total na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 10 hr'1; e
(d) destilar o produto da etapa (c) para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de pelo menos 99,50 por cento com base
no peso do etilbenzeno presente no produto.
24. O processo enumerado no Parágrafo 23, em que as condições de alquilação incluem uma temperatura de cerca de 182°C a cerca de 216°C, uma pressão de cerca de 1479,6 kPa-a a cerca de 2858,6 kPa-a, uma razão molar de etileno para benzeno de cerca de 0,01:1 a cerca de
0,65, e uma WHSV com base no etileno total sobre catalisador total para reator total de cerca de 0,5 e cerca de 2 hr'1. 25. O processo enumerado em qualquer um dos Parágrafos 23
24, em que a dita razão molar de etileno para benzeno é de cerca de 0,02:1 a cerca de 0,4:1.
26. O processo enumerado no Parágrafo 25, em que a dita razão molar de etileno para benzeno é de cerca de 0,03.
27. O processo conforme enumerado em qualquer um dos Parágrafos 23 - 26, em que a dita peneira molecular da família MCM-22 é selecionada a partir do grupo que consiste em MCM-22, MCM-36, MCM-49 e MCM-56.
28. O processo conforme enumerado em qualquer um dos Pará
grafos 23 - 27, em que a dita peneira molecular é MCM-22.
29. O processo enumerado em qualquer um dos Parágrafos 23 28, em que o dito reformato é formado através de reforma catalítica de nafta.
30. O processo enumerado em qualquer um dos Parágrafos 23 28, em que o dito reformato é formado através da quebra de hidrocarbonetos.
31. O processo enumerado no Parágrafo 30, em que a dita quebra é realizada através de quebra por vapor.
32. O processo enumerado em qualquer um dos Parágrafos 23 28, em que a dita pureza do dito produto de etilbenzeno é de pelo menos
99,85 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto.
33. O processo enumerado em qualquer um dos Parágrafos 23 28, em que a dita pureza do dito produto de etilbenzeno é pelo menos 99,985 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto.
34. O processo conforme enumerado em qualquer um dos Pará
grafos 23 - 33, em que a dita alimentação de composição de hidrocarboneto contém impurezas selecionadas a partir do grupo que consiste em olefinas, dienos, compostos contendo enxofre, compostos contendo nitrogênio e misturas dos mesmos e pelo menos uma porção de pelo menos uma das ditas 30 impurezas é removida da alimentação antes do contato com o dito catalisador.
35. O processo conforme recitado em qualquer um dos Parágrafos 23 - 34, ainda compreendendo a recuperação de polietilbenzenos do produto da etapa (c).
36. O processo conforme enumerado no Parágrafo 35, também compreendendo a transferência dos ditos polietilbenzenos para uma zona de
alquilação e reação dos polietilbenzenos com benzeno sob condições de alquilação para formar etilbenzeno.
37. O processo conforme enumerado em qualquer um dos Parágrafos 23 - 36, em que o dito hidrocarboneto não-aromático C6+ está presente na dita alimentação de composição de hidrocarboneto em uma quantidade
de 5 a cerca de 60 por cento em peso de pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno.
38. O processo conforme enumerado no Parágrafo 37, em que o dito hidrocarboneto não-aromático C6+ está presente na dita alimentação de
composição de hidrocarboneto em uma quantidade de 10 a cerca de 50 por cento em peso de pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno.
O exemplo a seguir ilustra certas modalidades da presente descrição, porém não se destina a ser interpretado como restritivo do espírito e escopo da mesma.
Exemplo
Testes foram realizados usando uma alimentação que compreende 49,5 por cento em peso de benzeno e 49,5 por cento em peso de 2,3- 25 dimetilpentano (o restante da alimentação continha outros hidrocarbonetos produzidos de reformato) através da passagem da alimentação por um catalisador MCM-22. As condições do primeiro teste (Teste A) incluíram uma temperatura de 176,7°C a 204,4°C, uma pressão de 1,72 MPa-a, razão molar de etileno para benzeno de 0,5:1 e uma WHSV com base no etileno total 30 sobre catalisador para reator total entre 2 a 10 hr'1. As condições no segundo teste (Teste B) incluíram uma temperatura de 176,7°C a 204,4°C, umâ pressão de 1,72 MPa-a, razão molar de etileno para benzeno de 1:1, e uma WHSV com base no etileno total sobre catalisador total para reator total entre 2 a 10 hr'1. Os resultados dos testes estão na Fig. 4 até a Figura 6.
A Figura 4 é um gráfico de impurezas produzidas na produção de etilbenzeno face a face com a temperatura e razão de etileno para ben5 zeno e mostra que a prática da presente descrição resultou na produção de produto de etilbenzeno com baixas impurezas. A Figura 5, que é um gráfico do envelhecimento para o catalisador usado no Teste A, mostra que a monitoração do processo é importante para manter a produção de produto de etilbenzeno de alta pureza. Impurezas começam a aumentar após cerca de 10 14-15 dias no fluxo. Após 25 dias no fluxo, regeneração do catalisador foi conduzida através de contato do catalisador com uma lavagem de hidrocarboneto. A Figura 6 é um cromatograma de gás das impurezas presentes no produto de etilbenzeno depois que o catalisador esteve no fluxo por 25 dias.

Claims (19)

1. Processo para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de.pelo menos 99,50 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto a partir de um reformato que possui: (i) hidrocarbonetos C5-; (ii) benzeno; (iii) hidrocarbonetos aromáticos C7+; e (iv) de cerca de 1 a cerca de 75 por cento em peso de pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de cerca de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno, o processo compreendendo: (a) remoção de hidrocarbonetos C4- e dos hidrocarbonetos aromáticos C7+ do dito reformato através de destilação para formar a composição de hidrocarboneto; (b) alquilação do benzeno presente na composição de hidrocarboneto da etapa (a), sem extração do dito reformato, com etileno em fase líquida pelo menos parcial em uma zona de reação de alquilação com um catalisador ativo em ácido que compreende pelo menos um de um material da família MCM-22 cristalino e uma peneira molecular de zeólito beta para formar um produto de etilbenzeno em condições que incluem uma temperatura na faixa de cerca de 62,8°C a cerca de 232,2°C, uma pressão de cerca de 689,5 kPa-a a cerca de 6,89 MPa-a suficiente para manter o benzeno e etileno na fase líquida, uma razão molar de etileno para benzeno na faixa de cerca de 0,001:1 a cerca de 0,75:1, e uma WHSV com base no etileno total sobre catalisador total para reator total na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 10 hr1; e (c) destilação do produto da etapa (b) em uma zona de separação para produzir um produto de etilbenzeno que tem uma pureza de pelo menos 99,50 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto de etilbenzeno.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o produto de etilbenzeno também compreende polietilbenzenos e o processo também compreendendo recuperar polietilbenzenos do produto da etapa (b).
3. Processo de acordo com a reivindicação 2, também compreendendo transferir os ditos polietilbenzenos para uma zona de transalquilação e reagir os polietilbenzenos com benzeno sob condições de transalquilação para formar etilbenzeno.
4. Processo de acordo a reivindicação 3, em que o dito etilbenzeno produzido através da reação dos polietilbenzenos com benzeno é transferido para a dita zona de separação.
5. Processo de acordo com a reivindicação 4, em que o dito benzeno reagido com polietilbenzenos na dita zona de transalquilação é fornecido a partir da dita alimentação de composição de hidrocarboneto.
6. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que as condições de alquilação incluem uma temperatura de 182°C a 216°C, uma pressão de 1479,6 kPa-a a 2858,6 kPa-a, uma razão molar de etileno para benzeno de 0,01:1 a 0,5:1, e uma WHSV com base no etileno total sobre catalisador total para reator total de 0,5 e 2 hr'1.
7. Processo de acordo com a reivindicação 6, em que a dita razão molar de etileno para benzeno é de 0,02:1 a 0,4:1.
8. Processo de acordo com a reivindicação 7, em que a dita razão molar de etileno para benzeno é 0,03.
9. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o dito catalisador ativo em ácido compreende pelo menos um de um material da família MCM-22 e uma peneira molecular de zeólito beta.
10. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o dito catalisador também compreende um aglutinante.
11. Processo de acordo com a reivindicação 9, em que o dito material da família MCM-22 é selecionado a partir do grupo que consiste em MCM-22, MCM-36, MCM-49, MCM-56 e UZM-8.
12. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ é selecionado a partir do grupo que consiste em ciclo-hexano, metilciclopentano, 2-metil-hexano, 3-metilhexano, 2,3-dimetilpentano, 2,4-dimetilpentano, dimetilciclopentano e misturas dos mesmos.
13. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a etapa de destilação (b) inclui destilar o produto de etilbenzeno a uma pureza de pelo menos 99,85 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto.
14. Processo de acordo com a reivindicação 13, em que a etapa de destilação (c) inclui destilar o produto de etilbenzeno a uma pureza de pelo menos 99,985 por cento com base no peso do etilbenzeno presente no produto.
15. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o dito reformato é formado através da reforma catalítica de nafta.
16. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o dito reformato é formado através da quebra de hidrocarbonetos.
17. Processo de acordo com a reivindicação 16, em que a dita quebra é realizada através de quebra por vapor.
18. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o dito pelo menos um hidrocarboneto aromático C6+ está presente na dita alimentação de composição de hidrocarboneto em uma quantidade de 5 a 60 por cento em peso de pelo menos um hidrocarboneto não-aromático C6+ que tem um ponto de ebulição dentro de 10°C a uma pressão de 101,3 kPa-a do ponto de ebulição do benzeno.
19. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a dita alimentação de composição de hidrocarboneto contém impurezas selecionadas a partir do grupo que consiste em olefinas, dienos, compostos contendo enxofre, compostos contendo nitrogênio e misturas dos mesmos e pelo menos uma porção de pelo menos uma das ditas impurezas que é removida da alimentação antes do contato com o dito catalisador.
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