BRPI0721289A2 - Dispositivo de proteção de uma extremidade macho de um componente de junta filetada tubular, com posições aberta e fechada, e processos e máquinas de fixação associados - Google Patents

Dispositivo de proteção de uma extremidade macho de um componente de junta filetada tubular, com posições aberta e fechada, e processos e máquinas de fixação associados Download PDF

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BRPI0721289A2
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BRPI0721289-5A
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Sebastien Courtois
Stephane Morel
Erwan Cadiou
Roque Velasquez
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Vallourec Mannesmann Oil & Gas
Vam Mexico Sa De Cv
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Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO DE PROTEÇÃO DE UMA EXTREMIDADE MACHO DE UM COMPONENTE DE JUNTA FILETADA TUBULAR, COM POSIÇÕES ABERTA E FECHA- DA, E PROCESSOS E MÁQUINAS DE FIXAÇÃO ASSOCIADOS".
A presente invenção refere-se aos componentes de juntas fileta- das tubulares, utilizados, por exemplo, em aplicações petrolíferas, e, mais precisamente, à proteção da extremidade macho de determinados desses componentes.
Entende-se, no caso, "por componente" qualquer elemento ou acessório utilizado para perfurar ou explorar um poço e destinado a ser liga- do por uma filetagem a um outro componente para constituir com esse outro componente uma junta filetada tubular. O componente pode ser, por exem- plo, uma tubulação de comprimento relativamente grande (notadamente de aproximadamente uma dezena de metros de comprimento), uma luva tubular de algumas dezenas de centímetros de comprimento, um acessório dessas tubulações (dispositivo de suspensão ou "hangef, peça de mudança de se- ção ou "cross-over"', válvula de segurança, conector para haste de perfura- ção ou tool joint, sub e análogos).
Os componentes são geralmente ligados uns aos outros para serem descidos nos poços de hidrocarbonetos ou poços similares e constitu- írem uma guarnição de perfuração, uma coluna de tubulações de revesti- mento (casing) ou de tubulação (Iiners) ou ainda uma coluna de tubulações de produção (tubing) (colunas de exploração).
A especificação API 5CT, emitida pela American Petroleum Insti- tute (API), equivalente à norma ISO 11960 : 2004 emitida pela International Standardisation Organisation (ISO), rege as tubulações utilizadas como ca- sing ou tubing, e a especificação API 5B define filetagens padrões para es- sas tubulações.
A especificação 7 da API define conectores filetados com rebor- do para hastes de perfuração rotativa.
Os fabricantes de componentes de juntas filetadas tubulares de- senvolveram também juntas filetadas ditas superiores que apresentam geo- metrias específicas das filetagens, e meios específicos que lhes oferecem melhores desempenhos em serviço, notadamente em matéria de resistência mecânica e de estanqueidade. Exemplos dessas juntas filetadas superiores e desses meios específicos são, por exemplo, descritos nos documentos patentes EP 0488912, US 4.497.777 e EP 0767335.
Os componentes pré-citados comportam uma extremidade ma- cho filetada que é destinada a ser parafusada em uma extremidade fêmea filetada de um outro componente de perfuração ou de exploração. Portanto, é indispensável que sua extremidade macho seja o menos possível danifica- 10 da, poluída e deteriorada entre o momento em que saem de sua cadeia de fabricação e aquele em que eles são utilizados, mas também entre duas uti- lizações sucessivas. Compreender-se-á que é, com efeito, necessário de proteger contra a corrosão, as poeiras e os choques (ou batidas) não so- mente a filetagem, mas também os eventuais abaulamentos e batentes que 15 têm, cada um, funções específicas e complementares, notadamente visando assegurar uma estanqueidade em fase de utilização.
As extremidades dos componentes pré-citados são geralmente revestidas exatamente antes de sua ligação de uma graxa com propriedades antiengripantes. O documento API RP 5A3 (antigamente API Bul. 5A2) ou ISO 13678 : 2000 define essas graxas e as modalidades de aplicação des- sas graxas são descritas no documento API RP 5C1.
Todavia, as graxas, segundo o documento API RP 5A3, apre- sentam um certo número de inconvenientes ligados ao seu teor em constitu- intes tóxicos, notadamente em chumbo, com excesso de quantidade de gra- xa aplicada e à necessidade de aplicar a graxa exatamente antes da descida dos componentes no poço.
Foi assim proposto, notadamente nos documentos patente US 6.933.264, US 6.869.111 e WO 2003/102457, substituir a graxa, aplicada com pincel, no final, sobre a extremidade do componente, por uma fina ca- mada, de espessura pré-determinada aplicada em usina, de um lubrificante semisseco isento de metais pesados.
Foi também proposto, notadamente nos documentos patente US 6.027. 145, EP 1211451 e FR 0510503 (pedido de batente não ainda publi- cado), substituir a graxa aplicada com pincel no final sobre a extremidade do componente por uma fina camada, de espessura pré-determinada aplicada em usina, de um lubrificante seco à base de partículas de lubrificantes sóli- dos.
Nesses caos de utilização de lubrificante seco ou semisseco em usina, é, portanto, também e mais particularmente necessário proteger o melhor possível a camada de produto lubrificante, cujas extremidades dos componentes são revestidas, tanto de uma retirada mecânica, quanto de uma poluição (areia, dejetos) prejudiciais à eficácia do produto lubrificante.
Para ser(em) obtida(s) essa(s) proteção(ões), coloca-se geral- mente, assim como exige a especificação API 5CT (no parágrafo 12.2), um dispositivo de proteção sobre as extremidades macho e fêmea dos compo- nentes de juntas filetadas tubulares. Numerosos dispositivos desse tipo fo- 15 ram propostos, notadamente nos documentos patentes EP 0148807, US 2006/0042709, WO 2005/075877 e WO 2005/024282, os três últimos docu- mentos visando particularmente os protetores para juntas previamente re- vestidas de lubrificante em usina.
Devido aos seus modos de realização respectivos, esses dispo- sitivos de proteção conhecidos oferecem uma proteção contra os choques (ou batidas) antes de tudo satisfatória, mas, no caso dos dispositivos de pro- teção para extremidade macho, eles asseguram uma estanqueidade a ju- sante da filetagem (portanto, em uma zona cujo diâmetro é frequentemente aquele do corpo ou parte comum do componente) que varia em função das variações dimensionais dos componentes. Assim, o diâmetro externo de uma tubulação, segundo a especificação API 5CT, pode variar de + ou -0,79 mm para as tubulações de diâmetro inferior a 114,3 mm e de -0,5 % a +1% do diâmetro para as tubulações de diâmetro superior ou igual a 114,3 mm (seja de -0,89 mm a +1,78 mm para uma tubulação de 177,8 mm de diâme- tro).
Em outros termos, esses dispositivos de proteção para extremi- dade macho não oferecem uma adaptabilidade da estanqueidade aos desvi- os dimensionais dos componentes (a menos de usinar externamente os componentes, o que cria inconvenientes) e podem ser muito incômodos e, portanto, difíceis de montar. Sua montagem pode notadamente levar a dani- ficar as partes do dispositivo de proteção e/ou a raspar e retirar o total ou 5 parte da camada de produto lubrificante que reveste as extremidades ma- chos, notadamente quando é instalado permanentemente. É preciso, com efeito, considerar o fato de um protetor dever poder ser facilmente montado e desmontado várias vezes, sem retirar o produto lubrificante, de maneira a permitir a inspeção das extremidades machos durante a estocagem dos 10 componentes ou a proteger as extremidades machos de componentes reti- rados do poço.
Nenhum dispositivo de proteção conhecido sendo inteiramente satisfatório, a invenção tem, portanto, por finalidade melhorara situação.
Para isso, ela propõe um dispositivo, por um lado, destinado a proteger a extremidade macho de um componente de uma junta filetada tu- bular para a perfuração e a exploração de poços de hidrocarbonetos, que é munida externamente de pelo menos uma filetagem externa e que compre- ende uma parte terminal livre e, por outro lado, compreendendo:
- um corpo protetor fabricado sob a forma de uma primeira luva e encarregado de proteger pelo menos uma parte da filetagem externa e a
parte terminal livre; e
- um elemento de estanqueidade próprio para ser colocado em contato, por um lado, do componente, pelo menos em uma parte situada a jusante da filetagem externa da extremidade macho, e, por outro lado, do
corpo protetor, a fim de assegurar uma primeira estanqueidade a jusante da filetagem externa.
Esse dispositivo se caracteriza pelo fato de:
- compreender, além disso, meios de fixação encarregados de deslocar o elemento de estanqueidade e/ou o corpo protetor radialmente em
direção ao componente, definindo posições ditas "aberta" e "fechada" do dispositivo, nas quais o elemento de estanqueidade e/ou o corpo protetor estão respectivamente sem contato e em contato estreito com o componen- te; e
- a primeira estanqueidade ser obtida em posição fechada do
dispositivo.
O dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, pode se declinar segundo numerosas variantes, das quais pelo menos determinadas características podem ser combinadas entre elas, e notadamente:
- a primeira estanqueidade pode ser assegurada no nível de uma parte comum do componente situada imediatamente a jusante da ex- tremidade macho;
- ele pode compreender meios próprios para assegurar uma se-
gunda estanqueidade no nível da parte terminal livre da extremidade macho;
-> essa segunda estanqueidade pode, por exemplo, ser assegu- rada sobre uma superfície anular transversal em extremidade da parte ter- minal livre;
- seu corpo protetor pode recobrir uma superfície anular trans-
versal de extremidade da parte terminal livre;
- seu elemento de estanqueidade pode ser fabricado em um ma- terial flexível e elástico;
- seus meios de fixação podem ser meios anulares de forma de
flange circunferencial;
- ele pode ser ajustado, de modo que, em posição aberta, ele possa ser encaixado livremente sobre a extremidade macho;
- seu elemento de estanqueidade pode ser realizado sob a forma de uma segunda luva;
- essa segunda luva pode, por exemplo, ser fabricada em um
material transparente;
- essa segunda luva pode, por exemplo, ser globalmente dispos- ta no prolongamento axial da primeira luva. Nesse caso, meios complemen- tares de fixação podem ser ajustados sobre o corpo protetor e sobre o ele-
mento de estanqueidade, a fim de solidarizar o corpo protetor e o elemento de estanqueidade um no outro;
* o elemento de estanqueidade pode, por exemplo, ser realizado sob a forma de um anel que comporta uma parte destinada a receber os meios de fixação e prolongada por uma borda de forma geral troncônica de revolução. Nesse caso, o corpo protetor pode compreender uma parte termi- nal que se estende até à parte terminal livre da extremidade macho e, em oposição a essa parte terminal, uma outra parte terminal que compreende uma primeira subparte, de forma geral troncônica de revestimento e destina- da a ser encaixada à força sobre a borda troncônica do elemento de estan- queidade. A primeira subparte e a borda troncônica fazem então parte dos meios complementares de fixação;
. a parte terminal pode então eventualmente compreender uma segunda subparte munida de uma filetagem interna destinada a ser parafu- sada sobre uma parte escolhida da filetagem externa da extremidade ma- cho;
- como variante, a segunda luva pode, por exemplo, ser interca- lada entre a extremidade macho e a primeira luva sobre pelo menos uma parte do comprimento axial da primeira luva;
* a segunda luva pode então eventualmente se estender até re- cobrir uma superfície anular transversal na extremidade da parte terminal da extremidade macho;
* a segunda luva pode, por exemplo, compreender i) uma primei- ra parte situada pelo menos em parte acima da filetagem externa da extre- midade macho; e ii) uma segunda parte que prolonga a primeira parte do lado oposto à parte terminal livre da extremidade macho, recortada em Iin- guetas e própria para receber os meios de fixação. Nesse caso, os meios de fixação podem compreender um anel ou uma porca destinada(o) ser coloca- da(o) sobre a segunda parte em posição aberta, ajustada(o) em cooperação com as Iinguetas para deslocar radialmente as Iinguetas em direção à ex- tremidade macho, em conseqüência de um deslocamento axial dos meios de fixação, ao longo das Iinguetas em direção a uma extremidade livre destas, e imobilizar a segunda luva em relação ao componente a jusante da filetagem externa da extremidade macho na posição fechada;
. a segunda parte pode eventualmente comportar uma filetagem externa cônica. Nesse caso, os meios de fixação podem compreender uma porca destinada a ser colocada sobre a segunda parte em posição aberta, munida de uma filetagem interna, e destinada a ser parafusada de maneira progressiva radialmente apertada sobre a filetagem externa da segunda par- 5 te, de maneira a se deslocar radialmente o anel em direção ao componente e a imobilizar o anel sobre a extremidade macho a jusante de sua filetagem externa na posição fechada;
. a primeira parte da segunda luva pode eventualmente compor- tar uma primeira subparte destinada a ser colocada a jusante da filetagem
externa da extremidade macho no nível de um abaulamento interno anular que ela compreende e que é ajustada para ser comprimido radialmente con- tra o componente em posição fechada;
. a primeira parte da segunda luva pode ser eventualmente mu- nida de uma filetagem externa. Nesse caso, de uma segunda parte, a primei- 15 ra luva pode comportar uma filetagem interna destinada a ser parafusada sobre a filetagem externa da primeira parte da segunda luva, de uma segun- da parte, a filetagem externa da primeira parte da segunda luva pode ficar situada na vertical da primeira subparte, e de uma terceira parte, a filetagem interna pode ficar situada sobre uma parte terminal da primeira luva;
* o elemento de estanqueidade pode eventualmente ser fabrica-
do sob a forma de um anel comportando uma parte principal destinada a ser intercalada pelo menos parcialmente entre (i) uma primeira parte da primeira luva, situada do lado oposto à parte terminal da extremidade macho, e (ii) o componente a jusante da filetagem externa da extremidade macho, prolon- 25 gada por uma primeira borda recortada em linguetas, do lado oposto à parte terminal da extremidade macho e destinada a receber os meios de fixação. Nesse caso, os meios de fixação podem compreender um meio em forma de flange circunferencial encarregado de deslocar radialmente o anel, no nível de suas linguetas, em direção ao componente e imobilizar o anel em relação 30 à extremidade macho a jusante da filetagem externa desta na posição fe- chada;
. a parte principal do anel pode, então, eventualmente compre- ender um arqueamento interno anular, destinado a ser prensado contra o componente a jusante da filetagem externa da extremidade macho na posi- ção fechada;
. a primeira parte da primeira luva pode eventualmente compre- ender uma segunda filetagem interna destinada a ser parafusada sobre uma filetagem externa disposta sobre a parte principal do anel;
* o corpo protetor pode, por exemplo, ser parafusado sobre a segunda luva, antes que o dispositivo seja disposto sobre a extremidade macho;
* o corpo protetor pode, por exemplo, ser ajustado, de maneira a
ser desaparafusado da segunda luva ou reaparafusado sobre ela, depois que este tenha sido imobilizado em relação ao componente a jusante da file- tagem externa da extremidade macho na posição fechada;
* o elemento de estanqueidade pode, por exemplo, comportar uma primeira parte intermediária, colocada a jusante da filetagem externa da
extremidade macho, e uma parte de extremidade que prolonga a parte in- termediária do lado oposto à parte terminal da extremidade macho, que é recortada em Iinguetas e que é encarregada de receber os meios de fixação. Nesse caso, os meios de fixação podem compreender um meio em forma de 20 flange circunferencial encarregado de deslocar radialmente a segunda luva, no nível de suas linguetas, em direção ao componente, e imobilizar a segun- da luva, no nível de suas linguetas, em relação à extremidade macho a ju- sante de sua filetagem externa na posição fechada;
. a primeira parte intermediária da segunda luva pode então e- ventualmente compreender um arqueamento interno anular e destinada a ser comprimida contra o componente a jusante da filetagem externa da ex- tremidade macho na posição fechada;
. a primeira parte intermediária da segunda luva pode, por e- xemplo, ser munida de uma filetagem externa. Nesse caso, a primeira luva pode compreender uma parte terminal que comporta uma filetagem interna destinada a ser parafusada sobre a filetagem externa da segunda luva na posição fechada, após colocação da segunda luva sobre a extremidade ma- cho;
* a segunda luva pode, por exemplo, ser munida de uma fileta- gem interna destinada a ser parafusada sobre uma parte escolhida da fileta- gem externa da extremidade macho;
* seus meios de fixação podem compreender um meio em forma
de flange circunferencial disposto em torno do corpo protetor e encarregado de deslocar radialmente o elemento de estanqueidade em direção a e em contato com o componente e imobilizar o corpo protetor e o elemento de es- tanqueidade em relação à extremidade macho na posição fechada;
.a segunda luva pode, então, eventualmente compreender um
arqueamento externo pelo menos parcialmente anular que coopera com um alojamento da primeira luva e ajustada de maneira a ser comprimida radial- mente entre a primeira luva e a extremidade macho na posição fechada;
. a primeira luva pode ser eventualmente constituída de duas
partes complementares ajustadas, de maneira a serem solidarizadas uma à outra na posição fechada;
- seu elemento de estanqueidade pode ser de forma geral exter- na troncônica de revolução. Nesse caso, a primeira luva é de forma geral interna troncônica de revolução e apta a ser encaixada de maneira apertada
sobre o elemento de estanqueidade;
- seu elemento de estanqueidade pode ser realizado sob a forma de um anel. Nesse caso, por um lado, a primeira luva pode compreender i) uma primeira parte comportando uma primeira subparte que define um alo- jamento destinado a receber o anel, antes da colocação da primeira luva
25 sobre a extremidade macho e a colocar o anel a jusante da filetagem externa da extremidade macho na posição fechada, e ii) uma segunda parte encar- regada de receber os meios de fixação e, por outro lado, os meios de fixação podem ser encarregados de deslocar radialmente a segunda parte da pri- meira luva em direção ao componente e imobilizar a segunda parte em rela-
30 ção à extremidade macho a jusante de sua filetagem externa na posição fe- chada;
-> a segunda parte da primeira luva pode, por exemplo, compor- tar pelo menos uma abertura axial envolvida parcialmente por duas garras colocadas diante uma da outra e munidas cada uma de um orifício. Nesse caso, os meios de fixação podem compreender pelo menos um parafuso, destinado a ser introduzido nos orifícios das garras em frente e parafusado, 5 de maneira a fechar as bordas da abertura, deslocando-se radialmente a segunda parte da primeira luva em direção à extremidade macho e imobili- zando a segunda parte em relação ao componente a jusante da filetagem externa da extremidade macho na posição fechada;
-> como variante, a segunda parte da primeira luva pode, por 10 exemplo, ser recortada em linguetas e comportar uma filetagem externa. Nesse caso, os meios de fixação podem compreender uma porca destinada a ser colocada sem ser parafusada sobre a segunda parte da primeira luva, antes de seu deslocamento sobre a extremidade macho munida de uma file- tagem interna destinada a ser parafusada, de maneira radialmente apertada 15 sobre a filetagem externa da segunda parte da primeira luva, de maneira a deslocar radialmente a segunda parte da primeira luva no nível das linguetas em direção à extremidade macho e a imobilizar a segunda parte da primeira luva em relação ao componente a jusante da filetagem externa da extremi- dade macho na posição fechada;
-> na posição fechada, os meios de fixação podem ser encarre-
gados de comprimir radialmente o anel entre o alojamento e o componente a jusante da filetagem externa da extremidade macho;
- seu elemento de estanqueidade pode ser realizado sob a forma de um anel deformável, comportando uma parte central entre a primeira e a 25 segunda extremidades, a parte central sendo própria para ser arqueada em direção ao componente em conseqüência de um esforço axial de compres- são sobre as extremidades do anel deformável e a ser colocada contra o componente a jusante da filetagem externa da extremidade macho na posi- ção fechada;
-> o anel deformável possui, por exemplo, um comprimento axial
que está compreendido entre 4 vezes e 40 vezes sua espessura radial;
-> a parte central do anel deformável possui, por exemplo, um diâmetro menor do que suas extremidades;
-> a primeira luva pode, por exemplo, compreender, por um lado, uma parte terminal ajustada de maneira a receber a primeira extremidade do anel para colocá-la a jusante da filetagem externa da extremidade macho, e, por outro lado, uma primeira parte intermediária munida de uma filetagem externa. Nesse caso, os meios de fixação podem compreender uma porca que comporta uma primeira parte ajustada, de maneira a receber a segunda extremidade do anel e uma segunda parte munida de uma filetagem interna destinada a ser solidarizada à filetagem externa da primeira parte intermedi- ária da primeira luva, de maneira a permitir um deslocamento axial da porca sobre a filetagem externa da primeira luva, esse deslocamento axial sendo próprio para exercer sobre a primeira e a segunda extremidades do anel um esforço axial dirigido para sua parte central, de maneira a arqueá-lo, colo- cando-a contra o componente a jusante da filetagem externa da extremidade macho na posição fechada;
* a filetagem externa da primeira parte intermediária da primeira luva pode, por exemplo, ser ajustada de maneira a permitir o deslocamento axial da porca por parafusação sobre a filetagem externa da primeira luva;
* a filetagem externa da primeira parte intermediária da primeira luva pode, por exemplo, ser ajustada de maneira a permitir o deslocamento
axial, por clipsagem, da porca em relação à filetagem externa da primeira luva;
. a filetagem externa da primeira parte intermediária da primeira luva e/ou a filetagem interna do anel pode(m), então, possuir um perfil de 25 filete em dente de serra. Por exemplo, a filetagem externa da primeira parte intermediária da primeira luva e/ou a filetagem interna do anel possui(em) dois flancos de inclinações diferentes em relação ao eixo do dispositivo, a inclinação do flanco o menos inclinado sendo inferior ou igual a três vezes o complemento a 90 graus do ângulo de inclinação do flanco o mais inclinado; 30 * a primeira luva pode eventualmente compreender um rebordo
externo que define um batente axial para a porca em posição fechada do dispositivo; -> como variante, a parte terminal da primeira luva pode, por e- xemplo, comportar um primeiro rebordo externo que define um batente axial. Nesse caso, por uma primeira parte, a primeira luva pode compreender uma primeira parte intermediária munida de uma segunda protuberância externa 5 que define um batente antirrecuo axial, por uma segunda parte, o dispositivo pode compreender, além disso, um elemento de fixação compreendendo um alojamento interno, de forma sensivelmente idêntica àquela da segunda pro- tuberância antirrecuo axial e uma filetagem externa, e própria para ser inici- almente colocada entre o primeiro rebordo externo e a segunda protuberân- 10 cia externa antes da colocação do dispositivo pré-ligado sobre a extremidade macho na posição aberta, por uma terceira parte, os meios de fixação po- dem compreender uma porca que comporta uma primeira parte ajustada, de maneira a receber uma segunda extremidade do anel e uma segunda parte munida de uma filetagem interna destinada a ser parafusada sobre a fileta- 15 gem externa do elemento de fixação, antes da colocação do dispositivo pré- ligado sobre a extremidade macho na posição aberta, e, por uma quarta par- te, a porca é própria para ser deslocada axialmente, arrastando o elemento de fixação, de modo que, em posição fechada, a segunda protuberância ex- terna seja bloqueada no interior de seu alojamento, impedindo assim um 20 deslocamento axial em sentido inverso do elemento de fixação, e arqueando o anel, de maneira a colocá-lo contra o componente a jusante da filetagem externa da extremidade macho na posição fechada;
* a segunda protuberância externa pode eventualmente possuir um perfil dissimétrico com um flanco relativamente pouco inclinado e um
flanco abrupto;
* a filetagem interna da porca e a filetagem externa do elemento de fixação podem eventualmente permitir, por sua cooperação, o desapara- fusamento da porca, permitindo assim a passagem do dispositivo de uma posição fechada para uma posição aberta, visando a retirada da primeira
luva, e se necessário a reparafusação da porca, permitindo assim o retorno do dispositivo em uma posição fechada;
-> a parte terminal da primeira luva pode, por exemplo, compre- ender aberturas. Nesse caso, a primeira parte do anel pode compreender ressaltos radiais destinados a serem alojados por clipsagem no interior das aberturas;
* a primeira luva pode ser eventualmente munida de uma fileta- gem interna destinada a ser parafusada sobre uma parte escolhida da fileta- gem interna destinada a ser parafusada sobre uma parte escolhida da fileta- gem externa da extremidade macho;
- a filetagem externa da extremidade macho pode compreender pelo menos uma zona de filetes perfeitos e pelo menos uma zona de filetes
imperfeitos. Nesse caso, a parte escolhida da filetagem externa pode ser disposta em uma zona dos filetes perfeitos; (S6, S9 a S11);
- seu corpo protetor pode ser realizado em um material termo- plástico escolhido em um grupo que compreende pelo menos as misturas à base de policarbonato, o polioximetileno ou poliacetal (POM), e os polietile-
nos de alta densidade (PE-HD) ou de ultra alta densidade (PE-UHD);
-> o material termoplástico pode, por exemplo, ser pelo menos parcialmente alveolado;
- seu elemento de estanqueidade pode ser fabricado em um ma- terial flexível dentre pelo menos borrachas termoendurecíveis e elastômeros
termoplásticos;
-> as borrachas termoendurecíveis podem, por exemplo, ser es- colhidas dentre pelo menos as NBR e as CR;
-> os elastômeros termoplásticos podem, por exemplo, ser esco- lhidos dentre pelo menos as TPE-E e as TPE-U;
- sua extremidade macho pode ser revestida em usina (onde é
fabricada) com uma camada fina de substância lubrificante, visando sua pa- rafusação sobre canteiro de perfuração sobre uma extremidade fêmea cor- respondente de um outro componente.
A invenção propõe também um primeiro processo dedicado à
colocação de um dispositivo de proteção de pelo menos um dos tipos apre- sentados antes sobre uma extremidade macho de um componente de uma junta filetada tubular para a perfuração e a exploração de poços de hidrocar- bonetos.
Esse primeiro processo se caracteriza pelo fato de se pré-ligar o corpo protetor, a porca e o anel em posição aberta, depois se parafusa o dispositivo até aplicar o corpo protetor contra a superfície anular transversal 5 de extremidade da parte terminal livre da extremidade macho, de maneira a realizar uma segunda estanqueidade, e se parafusa a porca, a fim de definir a posição fechada do dispositivo e a primeira estanqueidade.
A invenção propõe também uma primeira máquina destinada a aplicar o primeiro processo apresentado antes, e compreendendo para isso 10 um meio de manutenção encarregado de manter a extremidade macho, um primeiro meio de parafusação encarregado de parafusar o corpo protetor sobre a extremidade macho, um meio de detecção encarregado de detectar a colocação em contato do corpo protetor contra a superfície anular trans- versal de extremidade da parte terminal livre da extremidade macho e parar 15 o primeiro meio de parafusação em caso de detecção de uma colocação em contato, e um segundo meio de parafusação encarregado de parafusar a porca até uma posição escolhida para definir a posição fechada do dispositi- vo.
A invenção propõe também um segundo processo dedicado à colocação de um dispositivo de proteção de pelo menos um dos tipos apre- sentados antes sobre uma extremidade macho de um dispositivo de um componente de uma junta filetada tubular para a perfuração e a exploração de poços de hidrocarbonetos.
Esse segundo processo se caracteriza pelo fato de se pré-ligar o 25 corpo protetor, a porca, o elemento de fixação e o anel em posição aberta, depois se parafusa o dispositivo até aplicar o corpo protetor contra a superfí- cie anular transversal de extremidade da parte terminal livre da extremidade macho, a fim de realizar uma segunda estanqueidade, e pressiona-se axial- mente sobre a porca até uma posição escolhida, de maneira a arquear o 30 anel e assim definir a posição fechada do dispositivo e a primeira estanquei- dade. (S10, S11).
Nesse segundo processo, e em presença de uma primeira luva, compreendendo um rebordo externo que define um batente axial para a por- ca em posição fechada do dispositivo, a posição escolhida pode resultar do apoio dessa porca contra o rebordo externo do corpo protetor.
Em uma variante do segundo processo, que corresponde a ou- tros modos de realização do dispositivo, a posição escolhida pode ser aque- la na qual a segunda protuberância externa do corpo protetor é bloqueada no alojamento do elemento de fixação.
A invenção propõe também uma segunda máquina destinada a aplicar o processo apresentado antes, e compreendendo para isso um meio 10 de manutenção encarregado de manter a extremidade macho, um meio de parafusação encarregado de parafusar o corpo protetor sobre a extremidade macho, um meio de detecção encarregado de detectar a colocação em con- tato do corpo protetor contra a superfície anular transversal de extremidade da parte terminal livre da extremidade macho e parar o primeiro meio de pa- 15 rafusação, em caso de detecção de uma colocação em contato, e um meio de impulso axial encarregado de empurrar axialmente sobre a porca até uma posição escolhida para definir a posição fechada do dispositivo.
A invenção propõe também um terceiro processo dedicado à inspeção de uma extremidade macho de um componente de uma junta file- tada tubular para a perfuração e a exploração de poços de hidrocarbonetos, essa extremidade macho sendo munida de um dispositivo de proteção de pelo menos um dos tipos apresentados antes.
Esse terceiro processo se caracteriza pelo fato de consistir em dessolidarizar o corpo protetor e o elemento de estanqueidade, depois em 25 retirar o corpo protetor da extremidade macho, deixando no lugar o elemento de estanqueidade, depois em inspecionar a extremidade macho, depois em recolocar o corpo protetor sobre a extremidade macho, e em solidarizar de novo o corpo protetor e o elemento de estanqueidade.
Por outro lado, esse terceiro processo pode permitir a inspeção da extremidade macho por transparência através da primeira parte da se- gunda luva.
Outras características e vantagens da invenção aparecerão com o exame da descrição detalhada a seguir, e dos desenhos anexados, nos quais:
- as figuras 1A e 1B ilustram de forma esquemática, respectiva- mente em vistas em perspectiva e em corte segundo o eixo XX do compo-
nente, um primeiro modo de realização de um dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, colocado em posição fechada sobre uma extremi- dade macho de uma junta filetada tubular de tipo VAM FJL;
- as figuras 2A, 2B e 2C ilustram, de forma esquemática, respec- tivamente em vistas em perspectiva explodida, em perspectiva não-
explodida e em corte segundo o eixo XX do componente, um segundo modo de realização de um dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, co- locado em posição fechada sobre uma extremidade macho de uma junta filetada tubular de tipo VAM FJL;
- as figuras 3A, 3B e 3C ilustram, de forma esquemática, respec-
tivamente em vistas, em perspectiva explodida, antes da colocação, em
perspectiva não-explodida após colocação (posição fechada) e em corte se- gundo o eixo XX do componente após colocação (posição fechada), um ter- ceiro modo de realização de um dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, de uma extremidade macho de uma junta filetada tubular de tipo
VAM FJL;
- as figuras 4A, 4B e 4C ilustram, de forma esquemática, respec- tivamente em vistas em perspectiva explodida em curso de colocação, em perspectiva não-explodida após colocação (posição fechada) e em corte se- gundo o eixo XX do componente após colocação (posição fechada), um
quarto modo de realização de um dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, de uma extremidade macho de uma junta filetada tubular de tipo VAM FJL;
- as figuras 5A, 5B, 5C, 5D e 5E ilustram, de forma esquemática, respectivamente em vistas em perspectiva explodida, antes de colocação,
em perspectiva não-explodida, em curso de colocação (posição aberta), em perspectiva não-explodida após colocação (posição fechada) e em corte se- gundo o eixo XX do componente, após colocação (posição fechada), um quinto modo de realização de um dispositivo de proteção, segundo a inven- ção, de uma extremidade macho de uma junta filetada tubular de tipo VAM TOP;
- as figuras 6A, 6B, 6C, 6D e 6E ilustram, de forma esquemática, respectivamente em vistas em perspectiva explodida, antes da colocação
em perspectiva não-explodida no começo de colocação, em perspectiva ex- plodida em curso de colocação (posição aberta), em perspectiva não- explodida após colocação (posição fechada) e em corte segundo o eixo XX do componente após colocação (posição fechada), um sexto modo de reali-
zação de um dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, de uma extremidade macho de uma junta filetada tubular de tipo VAM TOP,
- as figuras 7A, 7B e 7C ilustram, de forma esquemática, respec- tivamente em vistas em perspectiva explodida, antes da colocação, em perspectiva não-explodida, após colocação (posição fechada) e, em corte,
segundo o eixo XX do componente, após colocação (posição fechada), um sétimo modo de realização de um dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, de uma extremidade macho de uma junta filetada tubular de tipo VAM TOP;
- as figuras 8A, 8B, 8C, 8D e 8E ilustram, de forma esquemática,
respectivamente em vistas em perspectiva, antes da colocação, em perspec- tiva explodida, no começo de colocação, em perspectiva não-explodida, em fim de colocação (posição abertura), em perspectiva não-explodida, após colocação (posição fechada) e em corte segundo o eixo XX do componente, após colocação (posição fechada), um oito modo de realização de um dispo-
sitivo de proteção, de acordo com a invenção, de uma extremidade macho de uma junta filetado tubular de tipo VAM TOP;
- as figuras 9A, 9B, 9C, 9D, 9E e 9F ilustram, de forma esque- mática, respectivamente em vistas em perspectiva, antes da colocação, em perspectiva explodida no começo de colocação, em perspectiva não-
explodida em fim de colocação (posição aberta), em perspectiva não- explodida após colocação (posição fechada) em perspectiva explodida para inspeção da filetagem (posição fechada), e em corte segundo o eixo XX do componente após colocação (posição fechada), um nono modo de realiza- ção de um dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, de uma ex- tremidade macho de uma junta filetada tubular de tipo VAM TOP,
- as figuras 10A e 10B ilustram, de forma esquemática, em vistas em perspectiva sob dois ângulos diferentes antes da ligação, um corpo pro- tetor de um décimo modo de realização de um dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, de uma extremidade macho de uma junta filetada tubular de tipo VAM TOP,
- a figura 11 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em perspectiva antes da ligação, um elemento de estanqueidade do décimo
modo de realização do dispositivo de proteção, de acordo com a invenção;
- as figuras 12A e 12B ilustram, de forma esquemática, em vistas em perspectiva sob dois ângulos diferentes antes da ligação, uma porca (meios de fixação) do décimo modo de realização do dispositivo de proteção,
de acordo com a invenção;
- a figura 13 ilustra, de forma esquemática, em uma vista, em perspectiva, a ligação do corpo protetor e do elemento de estanqueidade do décimo modo de realização do dispositivo de proteção, de acordo com a in- venção;
- a figura 14 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em
perspectiva, a ligação completa do corpo protetor, do elemento de estan- queidade e da porca do décimo modo de realização do dispositivo de prote- ção, de acordo com a invenção;
- a figura 15 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em cor- te transversal, segundo o eixo XX do componente, os esforços e deforma- ções sofridas pelo elemento de estanqueidade do décimo modo de realiza- ção do dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, quando da pas- sagem em posição fechada do dispositivo de proteção;
- a figura 16 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em cor- te transversal, conforme o eixo XX do componente, a filetagem externa do
corpo protetor do décimo modo de realização do dispositivo de proteção, de acordo com a invenção; - as figuras 17A, 17B e 17C ilustram, de forma esquemática, respectivamente em vistas em perspectiva não-explodida no começo da co- locação, após colocação em posição aberta e após colocação em posição fechada, o décimo modo de realização do dispositivo de proteção, de acordo
5 com a invenção;
- a figura 18 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em cor- te transversal, segundo o eixo XX do componente, após colocação, o décimo modo de realização do dispositivo de proteção, de acordo com a invenção; e
- a figura 19 ilustra, de forma esquemática, em uma vista em cor- te transversal parcial segundo o eixo XX do componente, de uma parte de
um décimo primeiro modo de realização de um dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, de uma extremidade macho de uma junta filetada tubular de tipo VAM TOP em posição aberta, após colocação.
Os desenhos anexados poderão não somente servir para com- pletar a invenção, mas também contribuir para sua definição, se for o caso.
A invenção tem por finalidade permitir a proteção da extremida- de macho filetada de um componente tubular de uma junta filetada tubular (destinada à perfuração ou à exploração de poços de hidrocarbonetos ou similares) contra os danos mecânicos, as poluições (químicas e materiais) e 20 as deteriorações (corrosão) entre o momento no qual sai de sua cadeia de fabricação e aquele em que é utilizado (com várias montagens - desmonta- gens possíveis do dispositivo de proteção), mas também entre duas utiliza- ções sucessivas, limitando (até mesmo evitando) a raspagem e/ou a elimi- nação do produto lubrificante de estocagem (anticorrosão) e/ou de parafusa- 25 ção, mais particularmente, quando esse produto lubrificante é aplicado de maneira permanente (produto lubrificante de tipo semi-seco ou seco apre- sentado acima), apesar das variações dimensionais do componente tubular (notadamente de seu diâmetro externo). Ela tem também por finalidade per- mitir uma montagem em usina rápida, automatizável e confiável do dispositi- 30 vo de proteção sobre uma extremidade macho e permitir uma inspeção fácil do estado das filetagens antes da utilização ou entre duas utilizações suces- sivas do componente. Considera-se, no que se segue, que o componente é destinado à perfuração ou à exploração de poços de hidrocarbonetos e que é equipado com uma extremidade macho de uma junta filetada tubular com luva da fa- mília VAM [marca depositada] ou equivalente. Mas, a invenção não está Iimi- 5 tada, nem a esse tipo de componente, nem ao tipo de extremidade macho pré-citado. A invenção se refere, com efeito, a qualquer tipo de componente de junta filetada tubular para a perfuração ou a exploração e qualquer tipo de extremidade macho filetada de componente e notadamente aqueles do tipo API e aqueles do tipo superior (Premium), tais como as juntas filetadas tubu- 10 lares VAM.
Por outro lado, entende-se no caso por "extremidade macho" uma extremidade macho de componente (a seguir denominada tubulação, a título de exemplo puramente ilustrativo) provida de uma filetagem externa e de uma parte terminal livre. O termo extremidade macho (EM) não designa, 15 portanto, somente a superfície em extremidade livre da tubulação (T), mas também toda a parte do tubo (T) compreendendo os meios (machos) de co- nexão a um outro componente de junta filetada tubular munida de meios fê- meas de conexão (extremidade fêmea).
É lembrado que uma tubulação ou componente (T) compreende um corpo ou parte comum (PC) terminado por uma extremidade macho (EM) ou uma extremidade fêmea.
A filetagem externa pode ser em uma ou várias partes filetada(s) distinta(s), disposta(s), segundo superfícies cilíndricas ou cônicas.
Quando a ou uma parte filetada é cônica, esta pode ser subdivi- 25 dida em uma subparte dita com filetes perfeitos, cujo perfil é constante e sem irregularidade ou imperfeição (por exemplo, de tipo rebarba) e uma subparte dita com filetes apagados ou imperfeitos, cuja altura é progressi- vamente decrescente e cujo perfil pode apresentar irregularidades ou imper- feições.
A filetagem da extremidade macho do componente pode com-
preender pelo menos duas partes filetadas distintas distantes axialmente e/ou radialmente uma da outra, cada uma dessas partes podendo compre- ender filetes perfeitos e desgastados. A parte terminal livre da extremidade macho do componente termina geralmente por uma superfície anular de orientação sensivelmente transversal.
A extremidade macho pode também comportar uma ou várias superfícies de batente axial para uma extremidade fêmea de um outro com- ponente destinado a ser ligado ao componente considerado (em extremida- de livre, a jusante da filetagem ou entre duas partes filetadas) e uma ou vária superfícies de estanqueidade metal/metal (na extremidade livre, a jusante da filetagem ou entre duas partes filetadas) com a extremidade fêmea conside- rada. O dispositivo de proteção, de acordo com a invenção, é preferencial- mente concebido para também proteger essas superfícies de batente e/ou essas superfícies de estanqueidade dos danos ou ferimentos e da corrosão.
Os modos de realização expostos a seguir, a título de exemplo não-limitativo, são, para determinados modos, relativos a uma extremidade macho de uma junta filetada tubular com luva VAM TOP [marca depositada], para outros relativos a uma extremidade macho de uma junta filetada tubular integral "flush" VAM FJL (descrito notadamente no documento patente GB 1587836).
É lembrado que uma extremidade macho de junta filetada tubu- lar VAM TOP compreende:
- uma filetagem cônica com uma subparte com filetes perfeitos do lado da parte terminal livre e uma subparte com filetes desgastados do lado do corpo (ou parte comum) do componente;
- uma superfície de batente constituída pela superfície anular transversal da parte terminal livre da extremidade macho; e
- uma superfície de estanqueidade metal/metal adjacente à su- perfície de batente sobre a superfície periférica externa da parte terminal livre.
Uma extremidade macho de junta filetada tubular VAM FJL compreende:
- uma filetagem cônica com uma subparte com filetes perfeitos do lado da parte terminal livre e uma subparte com filetes desgastados do lado do corpo (ou parte comum) do componente;
- um batente dito externo a jusante da filetagem apresentando uma superfície anular transversal de batente; e - duas superfícies de estanqueidade, uma superfície de estan-
queidade externa adjacente à superfície de batente externo e uma superfície de estanqueidade interna adjacente a uma superfície anular transversal em parte terminal livre da extremidade macho.
Refere-se inicialmente às figuras 1A e 1B para apresentar a in- venção e detalhar sua utilização sob a forma de um primeiro modo de reali- zação.
Um dispositivo de proteção D, de acordo com a invenção, com- preende de maneira geral um corpo protetor CP, um elemento de estanquei- dade EE e meios de fixação MF destinados a cooperar juntos, uma vez colo- cados sobre a extremidade macho (filetada) EM de uma tubulação T.
O corpo protetor CP é realizado sob a forma de uma primeira luva (monobloco ou não). Ele é encarregado de proteger uma parte pelo menos de filetagem externa FE1 da extremidade macho EM e a parte termi- nal livre P1. Ele compreende uma parte terminal P2 destinada a ser coloca- 20 da no nível da parte terminal livre P1, e apresentando, de preferência, uma projeção radial para o interior em forma de virola, espessa e adaptada para a absorção dos choques e batidas, e destinada a recobrir a superfície anular transversal em extremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM (superfície de batente), a fim de assegurar uma (segunda) estanqueida- 25 de contínua local sobre toda sua circunferência nesse nível.
Entende-se no caso por "exterior" um elemento disposto segun- do uma superfície (ou uma superfície) que é orientado(a) em uma direção radialmente oposta ao eixo XX da extremidade macho. Ao contrário, enten- de-se no caso por "interior" um elemento (ou uma superfície) que é orienta- do(a) em direção ao eixo XX da extremidade macho.
A proteção sendo notadamente mecânica, o corpo protetor CP deve apresentar uma certa rigidez, sendo capaz de absorver pelo menos parcialmente as batidas. Para fazer isto, pode, por exemplo, ser realizado por injeção de um material termoplástico em um molde adaptado. Dentre as diferentes famílias de materiais termoplásticas que podem ser vantajosa- mente utilizados, pode-se notadamente citar as misturas à base de policar- 5 bonato como o policarbonato-poliéster (PC-PBT ou PC-PET), o polioximeti- Ieno ou poliacetal (POM) e os polietilenos (PE) à elevada ou ultra elevada densidade (PE-HD, PE-UHD).
A especificação API 5CT edição 2005 prevê em seu anexo I das exigências para os dispositivos de proteção de filetagens, notadamente dos valores mínimos de resistência aos choques axiais e obliquamente (a 45°) para três temperaturas (-46, +21 e 66 0C).
Pode-se, por exemplo, mais particularmente escolher um PE-HD produzido pela sociedade BASELL e vendido sob o nome LUPOLEN 4261 AG UV 6005, um PE-UHD produzido pela sociedade TICONA e vendido com 15 o nome GUR 5113, um PC-PBT produzido pela sociedade BAYER e vendido com o nome MAKROBLEND S7916, ou um POM produzido pela sociedade DU PONT e vendido com o nome DELRIN 127UV.
Notar-se-á que o corpo protetor CP pode ser de modo eventual parcialmente (pelo menos) alveolado, notadamente em suas partes espes- sas, a fim de melhor absorver as batidas.
O elemento de estanqueidade EE é destinado a ser colocado em contato, por um lado, do componente T, pelo menos em uma parte que fica situada a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM (na posição fechada do dispositivo D) e, por outro lado, do corpo protetor CP. É 25 mais precisamente destinado a assegurar uma primeira estanqueidade a jusante da filetagem externa FEI. A palavra "inferior" deve ser no caso con- siderada em relação à parte terminal livre P1 da extremidade macho EM.
O elemento de estanqueidade EE é preferencialmente realizado em um material flexível, isto é, deformável, e elástico, isto é, podendo reto- mar sensivelmente sua forma inicial. Para isso, pode, por exemplo, ser reali- zado por injeção em um material flexível resistente à corrosão e aos ataques químicos. Dentre as diferentes famílias de materiais que podem ser vantajo- samente utilizadas, podem-se notadamente citar as borrachas termoendure- cíveis, e notadamente aquelas de tipo NBR ou CR, e os elastômeros termo- plásticos, e notadamente aquelas de tipo TPE-E ou TPE-U.
O corpo protetor CP e o elemento de estanqueidade EE coope- 5 ram preferencialmente juntos para assegurar a estanqueidade da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM.
Os meios de fixação MF são mais precisamente encarregados de deslocar uma parte do corpo protetor CP e/ou do elemento de estanquei- dade EE radialmente para o eixo XX do dispositivo D e, portanto, para o 10 componente (T), definindo posições ditas "aberta" e "fechada" do dispositivo D, nas quais o elemento de estanqueidade EE e/ou o corpo protetor CP es- tão aptos respectivamente a estarem sensivelmente sem contato e em con- tato estreito com a parede externa da extremidade macho EM em uma zona situada a jusante da filetagem externa FE da extremidade macho EM.
De acordo com a invenção, a primeira estanqueidade é obtida
em posição fechada do dispositivo D pelo contato estreito estanque entre o elemento de estanqueidade EE e o componente T a jusante da filetagem externa FE1.
A zona situada a jusante da filetagem externa FE1 podendo per- 20 tencer ao corpo (ou parte comum) PC da tubulação T, ela possui um diâme- tro capaz de variar notavelmente de uma tubulação à outra (por exemplo, de 1,5 % do diâmetro para os tubos de diâmetro externo superior ou igual a 114,3 mm). A invenção tem notadamente por finalidade colocar (instalar) o dispositivo D, sem que suas partes as mais internas não vêm raspar a super- 25 fície do componente T sobre sua parte comum PC ou sobre sua extremidade macho EM (posição aberta), assegurando um bom contato estreito em posi- ção fechada.
O dispositivo D pode se declinar, segundo numerosos modos de realização. Um primeiro modo de realização é ilustrado nas figuras 1A e 1B. Nesse primeiro modo de realização, o elemento de estanqueidade EE é fa- bricado sob a forma de uma segunda luva, e os meios de fixação MF são encarregados de deslocar radialmente o elemento de estanqueidade EE pa- ra e em contato com o componente T1 de maneira a apertar o elemento de estanqueidade EE sobre esse componente T a jusante da filetagem externa FE1 e a imobilizar o conjunto constituído do corpo protetor CP e do elemento de estanqueidade EE em relação à extremidade macho EM na posição fe- chada.
A primeira CP e a segunda EE luvas são, por exemplo, de forma geral cilíndrica de revolução.
Nesse exemplo, a segunda luva EE é disposta no prolongamen- to axial da primeira luva CP em continuidade com este, de maneira a permitir a solidarização da primeira CP e segunda EE luvas por suas extremidades em contato. Essas extremidades em contato podem ser vantajosamente flanges ou virolas frontais e projetando-se para o exterior.
Em posição aberta, a ligação da primeira CP e a segunda EE luvas pode, por exemplo, ser encaixada livremente sobre a extremidade ma- 15 cho EM até que a segunda luva EE seja pelo menos em parte colocada a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. No exemplo ilustrado na figura 1B, a segunda luva EE é colocada em parte sobre o corpo (ou parte comum) PC do componente T e em parte sobre a superfície anular transversal de batente externo SAT, a superfície de estanqueidade externa 20 SXE e a filetagem externa FE1 (na zona dos filetes imperfeitos). A superfície de estanqueidade externa SXE é adjacente ao batente externo SAT do lado filetagem.
A primeira CP e a segunda EE luvas são, de preferência, pré- Iigadas antes de serem colocadas sobre uma extremidade macho EM.
Para essa pré-ligação, solidarizam-se a primeira CP e a segunda
EE luvas uma na outra, por exemplo, por meio de meios complementares de fixação, tais como parafusos, um clipe ou ganchos. No exemplo ilustrado nas figuras 1A e 1B, essa solidarização é feita, de forma não limitativa, por meio de parafusos com porcas BLS atravessando orifícios em correspondência 30 nos flanges ou virolas de extremidade em contato da primeira CP e segunda EE luvas.
A colocação (ou instalação) pode preferencialmente ser feita como a seguir. Encaixa-se livremente (posição aberta do dispositivo D) o conjunto constituído do corpo protetor CP e do elemento de estanqueidade EE (não munido de meios de fixação MF ou munido de meios de fixação MF não-apertados) sobre a extremidade macho EM (segundo a direção XX que define o eixo da tubulação T), até que a parte terminal P2 em forma de virola da primeira luva (corpo protetor) CP esteja em contato com a superfície anu- lar transversal na extremidade da parte terminal P1 da extremidade macho EM. Preferencialmente, uma vez colocada, a segunda luva EE se estende além da superfície anular transversal de batente externo até o corpo (ou par- te comum) PC da tubulação T. Depois, vem se apertar radialmente e imobili- za-se a segunda luva EE em relação à extremidade macho EM, apertando os meios de fixação MF sobre a segunda luva EE1 o que define a posição fechada do dispositivo D. Para isso, podem-se utilizar, por exemplo, meios anulares em forma de flange circunferencial MF, tais como uma braçadeira (ou um flange ou ainda uma cinta de envolvimento).
Os meios de fixação MF são vantajosamente dispostos a jusante da filetagem externa FE1 (e no caso no nível do corpo (ou parte comum) PC da tubulação a jusante da superfície transversal de batente externo), de ma- neira a realizar um aperto estanque (primeira estanqueidade) da segunda 20 luva EE sobre o componente T a jusante da filetagem FE1 em posição fe- chada do dispositivo D.
Compreender-se-á que na posição fechada pode(m)-se retirar o(s) parafuso(s) com porca(s) BLS, depois desencaixar a primeira luva CP sozinho da extremidade macho EM, de maneira a inspecionar a filetagem 25 externa FE1 sem danificar nem a segunda luva EE (que permanece no lu- gar), nem a superfície da filetagem externa FE1 e notadamente uma camada de substância lubrificante depositada permanentemente sobre essa superfí- cie (pode-se em seguida reencaixar a primeira luva CP, se necessário). Ao contrário, na posição fechada, o dispositivo D só pode ser retirado em seu 30 conjunto da extremidade macho EM, à condição de desapertar ou liberar a braçadeira MF para fazer passar o dispositivo D em posição aberta.
Serão feitas então referências às figuras 2A a 2C para descrever um segundo modo de realização de um dispositivo D, de acordo com a in- venção. Nesse segundo modo de realização, a primeira luva (corpo protetor) CP é constituída de duas partes complementares CP1 e CP2 que são ajus- tadas de maneira serem solidarizadas uma à outra por meios de fixação 5 complementares, por exemplo parafusos, clips ou ganchos (não- representados).
O elemento de estanqueidade EE é fabricado sob a forma de uma segunda luva que apresenta uma parte principal PP que se estende até o nível da parte terminal P1 da extremidade macho EM. De preferência, e 10 conforme ilustrado, a parte principal PP termina por uma parte terminal P3 em forma de virola que se estende para o interior, destinada a ser colocada estreitamente contra a superfície anular transversal na extremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM, a fim de formar uma (segunda) estanqueidade local sobre toda a sua circunferência nesse nível.
Pelo menos a parte principal PP da segunda luva EE é destina-
da a ser intercalada entre a extremidade macho EM e a primeira luva CP sobre pelo menos uma parte do comprimento axial deste, na posição aberta como na posição fechada.
No exemplo ilustrado, a primeira luva CP recobre integralmente a segunda luva EE, e sua parte terminal P2 forma uma virola que se estende para o interior que vem comprimir (ou colocar) a parte terminal P3 da segun- da luva EE contra a parte terminal livre P1 da extremidade macho EM.
Notar-se-á que, em posição aberta, o dispositivo D pode ser en- caixado livremente sobre a extremidade macho EM.
A primeira CP e segunda EE luvas são, por exemplo, de forma
geral cilíndrica de revolução. Por outro lado, a primeira luva CP pode ser eventualmente constituída de duas partes complementares CP1 e CP2 cada uma de forma globalmente hemicilíndrica e destinadas a serem solidarizadas uma na outra na posição fechada.
Os meios de fixação MF podem, por exemplo, se apresentar sob
a forma de meios anulares em forma de flange circunferencial MF dispostos em torno do corpo protetor CP, tais como uma braçadeira (ou um flange ou ainda uma cinta de envolvimento) e encarregados de deslocar radialmente o elemento de estanqueidade EE para e em contato estreito com a extremida- de macho EM e imobilizar o corpo protetor CP e o elemento de estanqueida- de EE em relação à extremidade macho EM na posição fechada.
5 Conforme ilustrado, a segunda luva EE pode eventualmente
compreender um arqueamento (ou protuberância) externo B1 pelo menos parcialmente anular, destinado a ser comprimido pela primeira luva CP, quando esta é imobilizada pelos meios de fixação MP na posição fechada. Nesse caso, é preferível que a primeira luva CP compreenda um alojamento 10 interno L1 menos profundo (radialmente) que a espessura (radial) do arque- amento interno B1. Esse alojamento interno L1 é destinado a alojar parcial- mente o arqueamento interno B1, comprimindo-o radialmente entre a primei- ra luva CP e a extremidade macho EM na posição fechada.
Notar-se-á que a segunda luva (elemento de estanqueidade) EE pode ser eventualmente fabricada em um material transparente, a fim de permitir a verificação do estado da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM, quando permanece encaixada sobre esta, mas que a primeira luva CP foi retirada.
A colocação do dispositivo D é feita conforme a seguir. Inicial- mente, encaixa-se livremente (posição aberta do dispositivo D) a segunda luva (elemento de estanqueidade) EE, segundo a direção XX, até que sua parte terminal P3 esteja em contato com a superfície de batente da parte terminal P1 da extremidade macho EM. Depois, colocam-se as duas partes CP1 e CP2 da primeira luva (corpo protetor) CP sobre a segunda luva EE. Exerce-se em seguida uma pressão axial sobre a primeira CP e a segunda EE luvas até que a parte terminal P3 seja colocada contra a superfície de batente da parte terminal P1 da extremidade macho EM, e solidarizam-se juntas essas duas partes CP1 e CP2 com os meios de fixação complementa- res. Enfim, imobilizam-se a primeira CP e a segunda EE luvas em relação à extremidade macho EM, apertando os meios de fixação MF sobre as duas partes CP1 e CP2 da primeira luva CP, a jusante da filetagem externa FEI da extremidade macho EM, o que desloca radialmente a segunda luva (ou anel) EE em direção ao componente T e define a posição fechada do dispo- sitivo D. Nessa forma fechada, a segunda luva EE está em contato estreito estanque (primeira estanqueidade) com o componente T a jusante da fileta- gem externa FE1 (em parte sobre a superfície de estanqueidade externa, em 5 parte sobre o corpo PC do componente T a jusante da superfície transversal de batente externo).
Compreender-se-á que, na posição aberta, se pode desencaixar livremente da extremidade macho EM a primeira luva CP, depois a segunda luva EE sem danificar nem a segunda luva EE, nem a superfície da filetagem 10 externa FE1 e notadamente uma camada de substância lubrificante deposi- tada permanentemente sobre essa superfície (pode-se em seguida reencai- xá-las livremente, se necessário, conforme anteriormente). Ao contrário, na posição fechada o dispositivo D é imobilizado sobre a extremidade macho EM e só pode ser retirado à condição de liberar ou desapertar a virola MF 15 para fazer passar o dispositivo D em posição aberta.
Será feita referência a seguir às figuras 3A a 3C para descrever um terceiro modo de realização de um dispositivo D, segundo a invenção, variante do segundo modo de realização. Nesse terceiro modo de realiza- ção, a primeira luva (corpo protetor) CP é monobloco. É, por exemplo, de forma geral troncônica de revolução.
O elemento de estanqueidade EE é fabricado sob a forma de uma segunda luva, por exemplo, de forma geral externa troncônica de revo- lução, e estendendo-se, uma vez colocado sobre a extremidade macho EM, até o nível de sua parte terminal P1. Nesse caso, a primeira luva CP é de 25 forma geral interna troncônica de revolução e destinada a ser encaixada de maneira estreita sobre a segunda luva EE.
De preferência, e como ilustrado, a segunda luva (elemento de estanqueidade) EE termina por uma parte terminal P3 em forma de virola que se estende para o interior e destinada a ser colocada estritamente con- 30 tra a superfície anular transversal em extremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM (superfície de batente), a fim de formar uma (se- gunda) estanqueidade local sobre toda a sua circunferência nesse nível. Ele é, por outro lado, destinado a ser intercalado entre a extremidade macho EM e a primeira luva CP sobre pelo menos uma parte do comprimento axial des- ta.
No exemplo ilustrado, a primeira luva CP recobre integralmente 5 a segunda luva EE, e sua parte terminal P2 forma uma virola que se estende para o interior que vem comprimir (ou colocar) a parte terminal P3 da segun- da luva EE contra a parte terminal livre P1 da extremidade macho EM.
Notar-se-á que, em posição aberta, o dispositivo D pode ser en- caixado livremente sobre a extremidade macho EM.
Os meios de fixação MF podem, por exemplo, se apresentar sob
a forma de meios anulares em forma de flange circunferencial, tais como uma virola (ou um flange ou ainda uma cinta de envolvimento) encarregada de imobilizar a primeira luva (corpo protetor) CP e a segunda luva (elemento de estanqueidade) EE em relação à extremidade macho EM a jusante de sua filetagem externa FE1, na posição fechada.
Notar-se-á que a segunda luva (elemento de estanqueidade) EE pode ser eventualmente fabricada em um material transparente, a fim de permitir a verificação do estado da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM, quando ela permanece encaixada sobre esta, mas que a primei- ra luva CP foi retirada.
A colocação do dispositivo D pode ser feita conforme a seguir. Inicialmente, a primeira CP e a segunda EE luvas são pré-ligadas por encai- xe estreito até que a parte terminal P2 da primeira luva CP esteja em contato com a parte terminal P3 da segunda luva EE. Depois se encaixa livremente 25 (posição aberta do dispositivo D), o conjunto constituído pela primeira luva (corpo protetor) CP (não munido de meios de fixação MF ou munido de mei- os de fixação MF na apertados) e a segunda luva (elemento de estanquei- dade) EE segundo a direção XX sobre a extremidade macho EM, até que a parte terminal P2 da primeira luva CP venha comprimir (ou colocar) a parte 30 terminal P3 da segunda luva EE contra a superfície anular transversal na extremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM (superfície de batente da extremidade macho EM), o que define a posição aberta do dispositivo D. Enfim, imobilizam-se a primeira CP e a segunda EE luvas em relação à extremidade macho EM, apertando os meios de fixação MF sobre a primeira luva CP a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade ma- cho EM, o que permite deslocar radialmente a parte da segunda luva EE 5 situada sob os meios MF em direção ao componente T e define a posição fechada do dispositivo D. Nessa posição fechada a segunda luva EE está em contato estreito estanque (primeira estanqueidade) como componente T a jusante da filetagem externa FE1 (e mais particularmente imediatamente a jusante da superfície anular transversal de batente externo).
Notar-se-á que, em uma variante, se introduz de início a segun-
da luva EE sobre a extremidade macho EM até que sua parte terminal P3 esteja em contato com a superfície anular transversal na extremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM (superfície de batente da extremidade macho). Depois, se encaixa à força a primeira luva CP sobre a 15 segunda luva EE até que sua parte terminal P2 venha comprimir (ou colocar) a parte terminal P3 da segunda luva EE contra a superfície anular transver- sal na extremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM, o que define a posição aberta do dispositivo D.
Compreender-se-á que, na posição aberta, se pode desencaixar 20 livremente da extremidade macho EM o conjunto constituído da primeira CP e da segunda EE luva sem danificar nem a segunda luva EE, nem a superfí- cie da filetagem externa FE1 e notadamente uma camada de substância lu- brificante depositada permanentemente sobre essa superfície (pode-se, em seguida, reencaixar esse conjunto livremente, se necessário, eventualmente 25 em duas etapas). Ao contrário, na posição fechada, o dispositivo D é imobili- zado sobre a extremidade macho EM e só pode ser retirado à condição de liberar a braçadeira MF para fazer passar o dispositivo D em posição aberta.
Refere-se a seguir às figuras 4A a 4C, para descrever um quarto modo de realização de um dispositivo D, de acordo com a invenção. Nesse quarto modo de realização, a primeira luva (corpo protetor) CP é monobloco. É, por exemplo, de forma geral cilíndrica de revolução.
O elemento de estanqueidade EE é fabricado sob a forma de um anel que comporta uma parte central PC’ destinada a receber os meios de fixação MF e prolongada por uma borda B2 de forma geral troncônica de revolução.
Esse anel EE pode ser encaixado livremente em posição aberta 5 do dispositivo D sobre a extremidade macho EM a jusante de sua filetagem externa FE1 (e mesmo no caso em parte sobre o corpo PC do componente T a jusante da superfície anular transversal de batente externo).
Nesse exemplo, o anel (segunda luva) EE é globalmente dispos- to no prolongamento axial da primeira luva CP.
A primeira luva (corpo protetor) CP compreende duas partes
terminais P2 e P4 opostas. Sua primeira parte terminal P2 é, no caso, em forma de virola que se estende em direção ao interior e destinada a se colo- car contra a superfície anular transversal na extremidade da parte terminal P1 da extremidade macho EM (superfície de batente), formando uma (se- 15 gunda) estanqueidade local sobre toda a sua circunferência nesse nível. A segunda parte terminal P4 é constituída de primeira SP1 e segunda SP2 subpartes.
A primeira subparte SP1 é de forma geral troncônica de revolu- ção. Ela é destinada a ser encaixada à força sobre a borda troncônica B2 do anel EE, a fim de solidarizar a primeira luva CP e o anel EE. A primeira sub- parte SP1 e a borda troncônica B2 constituem assim meios complementares de fixação.
A segunda subparte SP2 prolonga a primeira subparte SP1 em direção da parte terminal P2. Ela é munida de uma filetagem interna FM des- 25 tinada a ser parafusada sobre a parte escolhida da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM na posição fechada. Essa parte escolhida é no caso uma subparte da filetagem externa FE1 que fica situada em oposição à parte terminal livre P1 e que é formada de filetes imperfeitos. Alternativamente, ela pode ser disposta sobre uma subparte de filetes perfeitos (situada do lado da 30 parte terminal livre P1).
Os meios de fixação MF podem, por exemplo, se apresentar sob a forma de meios anulares em forma de flange circunferencial, tal como uma braçadeira (ou um flange ou ainda uma cinta de envolvimento), encarrega- dos de imobilizar a segunda luva (elemento de estanqueidade) EE em rela- ção à extremidade macho EM a jusante de sua filetagem externa FE1, na posição fechada.
5 A primeira luva CP e o anel EE do dispositivo D são, de prefe-
rência, pré-ligados por encaixe estreito de seus meios complementares de fixação (SP1, B2) antes de serem colocados sobre uma extremidade macho EM. Essa colocação pode ser feita conforme a seguir. Encaixa-se livremente (posição aberta do dispositivo D) o conjunto constituído do corpo protetor CP 10 e do anel (elemento de estanqueidade) EE (não munido de meios de fixação MF ou munido de meios de fixação MF não-apertados) sobre a extremidade macho EM (segundo a direção XX definindo o eixo da tubulação T), até que a filetagem interna FI1 da primeira luva CP se encaixe sobre a filetagem ex- terna FE1 da extremidade macho EM1 depois se parafusa a filetagem interna 15 FH sobre a parte escolhida da filetagem externa FE1, a fim de que o anel EE seja sensivelmente colocado a jusante da filetagem externa FE1. Vantajo- samente para isso parafusa-se até que a virola formada pela primeira parte terminal P2 seja colocada contra a superfície anular transversal na extremi- dade da parte terminal P1 da extremidade macho EM, realizando uma (se- 20 gunda) estanqueidade local sobre toda a sua circunferência nesse nível. De- pois, imobiliza-se o anel EE em relação à extremidade macho EM, apertando os meios de fixação MF sobre o anel EE, em direção ao componente T e define a posição fechada do dispositivo D. Nessa posição o anel (segunda luva EE) está em contato estreito estanque (primeira estanqueidade) com o 25 componente T a jusante da filetagem externa FE1 (na realidade, a jusante da superfície anular transversal de batente externo).
Compreender-se-á que, na posição fechada, se pode retirar o corpo protetor (primeira luva) CF da extremidade macho EM, deixando-se no lugar o anel EE por simples desaparafusamento da primeira luva CP, sem 30 danificar nem a luva EE, nem a superfície da filetagem externa FE1 e nota- damente uma camada de substância lubrificante, depositada permanente- mente sobre essa superfície (pode-se, em seguida, recolocar a primeira luva CP, se necessário). Isto permite notadamente controlar o estado da fileta- gem externa FE1 da extremidade macho EM. Ao contrário, na posição fe- chada, o dispositivo D é imobilizado sobre a extremidade macho EM e só pode ser integralmente retirado à condição de retirar a braçadeira MF para 5 fazer passar o dispositivo D em posição aberta, depois de desaparafusar o corpo protetor CP.
Serão feitas referências então às figuras 5A a 5E para descrever um quinto modo de realização de um dispositivo D, de acordo com a inven- ção. Nesse quinto modo de realização, a primeira luva (corpo protetor) CP é 10 monobloco. Por exemplo, ele é de forma geral troncônica de revolução. Ele compreende duas partes terminais P2 e P5 opostas. Sua primeira parte ter- minal P2 se estende até à parte terminal P1 da extremidade macho EM e forma preferencialmente uma virola que se estende em direção ao interior que é destinada a vir se colocar contra a superfície anular transversal na 15 extremidade da parte terminal P1 da extremidade macho EM (superfície de batente). A segunda parte terminal P5 é destinada a ser colocada acima de uma parte pelo menos do elemento de estanqueidade EE, por exemplo, a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. A primeira luva CP compreende também uma parte intermediária P6 munida de uma primei- 20 ra filetagem interna FI1 destinada a ser parafusada sobre uma posição esco- lhida da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM, na posição fe- chada.
Essa parte escolhida fica, de preferência, situada acima da zona dos filetes perfeitos (subparte da filetagem situada do lado da parte terminal 25 livre P1 da extremidade macho (EM). Com efeito, os filetes imperfeitos apre- sentam frequentemente arestas vivas ou rebarbas, entre topos truncados e flancos, que podem danificar os filetes da primeira luva CP, liberando restos capazes de prejudicar uma parafusação posterior com uma extremidade fê- mea.
O elemento de estanqueidade EE é fabricado sob a forma de um
anel que comporta uma parte principal destinada a ser intercalada pelo me- nos parcialmente entre a segunda parte terminal P5 da primeira luva CP (sobre pelo menos uma parte do comprimento axial da segunda parte termi- nal P5) e o componente T a jusante da filetagem externa FE1 da extremida- de macho EM. Por outro lado, a parte principal é prolongada (do lado oposto à parte terminal P2 da primeira luva CP) por uma primeira borda B3 recorta- da em linguetas LA e destinada a receber os meios de fixação MF.
O anel EE está apto, em posição aberta do dispositivo D, a ser encaixado livremente sobre a extremidade macho EM para ser posicionada a jusante de suas filetagem externa FE1.
Os meios de fixação MF podem, por exemplo, se apresentar sob 10 a forma de meios anulares de modo em flange circunferencial MF dispostos em torno do corpo protetor CP, tais como uma braçadeira (ou um flange ou ainda uma cinta de envolvimento), e encarregados de deslocar radialmente o elemento de estanqueidade EE, no nível de suas linguetas LA, em direção à extremidade macho EM e em contato com ela, e imobilizar o anel EE em 15 relação à extremidade macho EM a jusante de sua filetagem externa FR1, na posição fechada. Nessa posição fechada, o anel EE está em contato es- treito estanque (primeira estanqueidade) com o componente T a jusante da filetagem externa FE1.
O anel EE compreende uma filetagem externa FE2 na parte des- tinada a ser colocada embaixo da primeira luva CP, e a segunda parte ter- minal P5 da primeira luva CP compreende uma segunda filetagem interna FI3 destinada a ser parafusada sobre a filetagem externa FE2 do anel EE.
Por outro lado, conforme ilustrado na figura 5E, a parte principal do anel EE pode eventualmente compreender um arqueamento (ou protube- rância) interna B4 pelo menos parcialmente anular e destinado a ser pres- sionado contra o componente T, a jusante da filetagem externa FE1 da ex- tremidade macho EM, pelos meios MF conforme será visto depois.
Notar-se-á que a primeira luva (corpo protetor) CP é, de prefe- rência, parafusada sobre o anel EE, antes que o dispositivo D seja disposto sobre a extremidade macho EM (pré-ligação).
Uma vez o corpo protetor CP parafusado sobre o anel EE (não munido de meios de fixação MD ou munido de meios de fixação MF não- apertados), o dispositivo D em posição aberta é encaixado livremente sobre a extremidade macho EM, segundo a direção XX, até que a filetagem interna F2 da primeira luva CP’s se encaixe sobre a filetagem externa FE1 da ex- tremidade macho EM. Depois, se aciona em rotação a primeira luva CP, a 5 fim de parafusar sua filetagem interna FI2 sobre a parte escolhida da fileta- gem externa FE1, a fim de que o anel EE seja sensivelmente colocado a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. Vantajosamen- te, para isso parafusa-se até que a primeira parte terminal P2 da primeira luva CP seja colocada contra a superfície anular transversal na extremidade 10 da parte terminal P1 da extremidade macho EM (superfície de batente), efe- tuando uma (segunda) estanqueidade local sobre toda a sua circunferência nesse nível. Depois, a partir dessa posição aberta do dispositivo D, imobili- za-se o anel EE em relação à extremidade macho EM, apertando-se os mei- os de fixação MF sobre o anel EE, o que desloca radialmente o anel EE em 15 direção ao componente T e define a posição fechada do dispositivo D. Nes- sa posição, a segunda luva EE está em contato estreito estanque (primeira estanqueidade) no nível do arqueamento interno B4 com o componente T a jusante da filetagem externa FE1.
Compreender-se-á que, na posição fechada, se pode retirar o 20 corpo protetor (primeira luva) CP da extremidade macho EM por simples ro- tação, depois translação, conforme ilustrado na figura 5D, sem danificar nem a segunda luva EE, nem a superfície da filetagem externa FE1 e notadamen- te uma camada de substância lubrificante depositada permanentemente so- bre essa superfície (pode-se em seguida recolocar o corpo protetor CP, se 25 necessário). Isto permite notadamente controlar o estado da filetagem exter- na FE1 da extremidade macho EM. Ao contrário, na posição fechada, o dis- positivo D é imobilizado sobre a extremidade macho EM e só pode ser reti- rado à condição de se retirar a braçadeira MF para fazer passar o dispositivo D em posição aberta, depois de desaparafusar o corpo protetor CP.
A seguir será feita referência às figuras 6A a 6E para descrever
um sexto modo de realização de um dispositivo D, de acordo com a inven- ção, variante do quinto modo de realização. Nesse sexto modo de realiza- ção, a primeira luva (corpo protetor) CP é monobloco. Ele é, por exemplo, de forma geral cilíndrica de revolução.
O elemento de estanqueidade EE é fabricado sob a forma de uma segunda luva de forma geral cilíndrica de revolução. Ele se estende, 5 uma vez colocado, até o nível da parte terminal P1 da extremidade macho EM. De preferência, e conforme ilustrado, ele termina por uma parte terminal P3 em forma de virola que se estende para o interior e destinada a recobrir e a ser colocada estreitamente contra a superfície anular transversal na ex- tremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM (superfície 10 de batente), a fim de formar uma (segunda) estanqueidade local sobre toda a sua circunferência nesse nível. Por outro lado, ele destinado a ser interca- lado entre a extremidade macho EM e a primeira luva CP sobre pelo menos uma parte do comprimento axial desta.
No exemplo ilustrado, a primeira luva CP recobre integralmente a segunda luva EE, e sua parte terminal P2 em forma de virola na parte ter- minal P3 da segunda luva EE contra a superfície anular transversal da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM na posição fechada.
A segunda luva EE compreende uma primeira parte intermediá- ria P7, destinada a ser colocada a jusante da filetagem externa FE1 da ex- 20 tremidade macho EM e munida de uma filetagem externa FE3, e uma parte de extremidade P8 que prolonga a parte intermediária P7 (do lado oposto à parte terminal P2 da primeira luva CP), é recortada em linguetas LA e é des- tinada a receber os meios de fixação MF.
Notar-se-á que a segunda luva (elemento de estanqueidade) EE pode ser eventualmente fabricada em um material transparente, a fim de permitir a verificação do estado da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM, quando ela permanece imobilizada sobre esta (dispositivo D em posição fechada), mas quando a primeira luva CP foi retirada.
A primeira luva CP compreende duas partes terminais P2 e P5 opostas. Sua parte terminal P2 se estende até a parte terminal livre P1 da extremidade macho EM e é, no caso, em forma de virola que se estende para o interior e destinada a vir se colocar contra a parte terminal P3 tam- bém em forma de virola, estendendo-se para o interior da segunda luva EE1 a fim de comprimi-la contra a superfície de batente da parte terminal P1 da extremidade macho EM, realizando uma (segunda) estanqueidade local so- bre toda a sua circunferência nesse nível. A segunda parte terminal P5 é 5 destinada a ser colocada acima do elemento de estanqueidade EE a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. Ela compreende uma filetagem interna FI4 destinada a ser parafusada sobre a filetagem externa FE3 da segunda luva EE1 depois da colocação desta sobre a extremidade macho EM.
Os meios de fixação MF podem, por exemplo, se apresentar a
forma de meios anulares em forma de flange circunferencial MF, tais como a braçadeira (ou um flange ou ainda uma cinta de envolvimento), encarrega- dos de deslocar radialmente a segunda luva EE (no nível de suas linguetas LA) em direção à extremidade macho EM e imobilizá-la em relação à extre- 15 midade macho EM a jusante de sua filetagem externa FE1 na posição fe- chada.
A segunda luva EE compreende uma segunda parte intermediá- ria P9 munida de uma filetagem interna FI5 destinada a ser parafusada so- bre uma parte escolhida da filetagem externa FE1 da extremidade macho 20 EM, na posição fechada. Essa parte escolhida fica, de preferência, situada no início da zona dos filetes perfeitos pelas razões anteriormente evocadas a propósito do quinto modo de realização.
Por outro lado, conforme ilustrado na figura 6E, a primeira parte intermediária da segunda luva pode eventualmente compreender um arque- 25 amento (ou protuberância) interna B4 anular e destinada a ser comprimida contra a extremidade macho EM a jusante da filetagem externa FE1 desta, pelos meios de fixação MF na posição fechada para constituir a primeira es- tanqueidade.
A colocação do dispositivo D pode ser feita conforme a seguir. Inicialmente, encaixa-se livremente a segunda luva EE (não munida de mei- os de fixação MF ou munida de meios de fixação NF não-apertados) sobre a extremidade macho EM, segundo a direção XX até que a filetagem interna FI5 de sua parte intermediária P6 se encaixa sobre a filetagem externa FE1 da extremidade macho EM, depois se parafusa essa filetagem interna FI5 sobre a filetagem externa FE1, até que a virola na parte terminal P3 da se- gunda luva EE seja colocada contra a superfície de batente da parte terminal 5 P1 da extremidade macho EM. Depois, a partir dessa posição (aberta) do dispositivo D, imobiliza-se a segunda luva EE em relação à extremidade ma- cho EM, apertando os meios de fixação MF sobre as linguetas LA da parte P8 da segunda luva EE (posição fechada do dispositivo D). Nessa posição fechada, a segunda luva EE fica em contato estreito estanque (primeira es- 10 tanqueidade) com o componente T a jusante da filetagem externa FE1 no nível do arqueamento B4. Em seguida, encaixa-se a primeira luva (corpo protetor) CP segundo a direção XX sobre a segunda luva EE, até que a file- tagem interna FI4 de sua segunda parte terminal P5 se encaixe sobre a file- tagem externa FE3 da segunda luva EE. Depois, se aciona em rotação a 15 primeira luva CP, a fim de parafusar sua filetagem interna FI4 sobre a fileta- gem externa FE3, até que a virola de sua primeira parte terminal P2 venha colocar (ou comprimir) aquela da parte terminal P3 da segunda luva EE. Se as filetagens interna FI4 e externa FE3 são radialmente apertadas, eles po- dem aumentar a compressão do arqueamento interno B4 contra o compo- 20 nente T e, portanto, melhorar a primeira estanqueidade. Vantajosamente, para isto as filetagens interna FI4 e externa FE3 ficam situadas na vertical do arqueamento interno B4.
Compreender-se-á que na posição fechada se pode retirar o corpo protetor (primeira luva) CP da extremidade macho EM por simples de- 25 saparafusamento das filetagens interna FI4 e externa FE3, sem danificar nem a segunda luva EE1 nem a superfície da filetagem externa FE1 e nota- damente uma camada de substância lubrificante depositada permanente- mente sobre essa superfície (pode-se recolocar o corpo protetor CP, se ne- cessário). Isto permite notadamente controlar o estado da filetagem externa 30 FR1 da extremidade macho EM. Ao contrário na posição fechada a segunda luva EE é imobilizada sobre a extremidade macho EM e só pode ser retirada à condição de desaparafusar pelo menos parcialmente o corpo protetor CP, depois de retirar a braçadeira MF1 para fazer passar o dispositivo D em posi- ção aberta.
Será feita referência então às figuras 7 A a 7C, para descrever um sétimo modo de realização de um dispositivo D, de acordo com a inven- 5 ção. Nesse sétimo modo de realização, a primeira luva (corpo protetor) CP é monobloco. Ela compreende duas partes terminais P2 e P5 opostas. Sua primeira parte terminal P2 se estende até a parte terminal livre P1 da extre- midade macho EM e forma preferencialmente uma virola que se estende para o interior que é destinada a se colocar contra a superfície anular trans- 10 versai na extremidade da parte terminal P1 da extremidade macho EM (su- perfície de batente). A segunda parte terminal P5 é, por exemplo, de forma geral cilíndrica de revolução. Em posição aberta do dispositivo D, ela é des- tinada a ser encaixada livremente sobre a extremidade macho EM a jusante de sua filetagem externa FE1 e a receber os meios de fixação MF.
A primeira luva CP compreende também uma parte intermediária
P10, por exemplo, de forma geral troncônica de revolução. Esta compreende primeira P11 e segunda P12 subpartes distantes. A primeira subparte P11 define um alojamento LO destinada a receber o elemento de estanqueidade EE, antes que a primeira luva CP seja colocada sobre a extremidade macho 20 EM (pré-ligação) e a colocá-la a jusante da filetagem externa FE1 da extre- midade macho EM.
O elemento de estanqueidade EE é realizado sob a forma de um anel destinado a ser solidarizado à primeira luva CP, por exemplo por clip- sagem, no interior do alojamento LO definido pela primeira subparte P11 de 25 sua parte intermediária P10, de maneira a ser intercalada pelo menos parci- almente entre essa primeira luva CP e o componente T a jusante da fileta- gem externa FE1.
Os meios de fixação MF podem, por exemplo, se apresentar sob a forma de meios anulares em forma de flange circunferencial que são, no caso, um parafuso com porca BL (ou um meio equivalente) apto a cooperar com a parte terminal P5. O parafuso com porca BL é encarregado de deslo- car radialmente a segunda parte terminal P5 da primeira luva CP em direção à extremidade macho EM e imobilizá-la em relação à extremidade macho EM a jusante de sua filetagem externa FE1 na posição fechada.
A segunda parte terminal P5 da primeira luva CP pode para isso comportar pelo menos uma abertura axial OA envolvida parcialmente por duas garras colocadas diante uma da outra e munidas, cada uma, de um orifício. Podem-se considerar duas ou mais aberturas axiais OA repartidas sobre a periferia da parte terminal P5 e tantos parafusos BL. O (ou cada) parafuso com porca BL1 destinado a ser introduzido nos orifícios das garras frontais, pode ser parafusado por meio de sua porca EC, a fim de fechar as bordas da abertura axial OA correspondente, deslocando-se radialmente a segunda parte terminal P5 da primeira luva CP em direção ao componente T e imobilizando-a em relação à extremidade macho EM a jusante de sua file- tagem externa FE1 na posição fechada. Notar-se-á que, nessa posição fe- chada, os meios de fixação MF comprimem radialmente a segunda luva EE entre o alojamento LO e o componente T a jusante de sua filetagem externa FE1.
A segunda subparte P12 da parte intermediária P10 da primeira luva CP é munida de uma filetagem interna F16 destinada a ser parafusada sobre uma parte escolhida da filetagem externa FE1 da extremidade macho 20 EM, na posição fechada. Essa parte escolhida fica, de preferência, situada no começo da zona dos filetes perfeitos pelas razões anteriormente evoca- das a propósito do quinto e do sexto modo de realização.
A primeira luva CP e o anel EE do dispositivo D são, de prefe- rência, pré-ligados (clipsagem do anel EE no alojamento LO), antes de se- 25 rem colocadas sobre uma extremidade macho EM. Essa colocação pode ser feita conforme a seguir. Encaixa-se (translate) (posição aberta do dispositivo D) o conjunto constituído do corpo protetor (primeira luva) CP (não munida de meios de fixação MF ou munido de meios de fixação MF não-apertados) e do anel (elemento de estanqueidade) EE sobre a extremidade macho EM 30 (segundo a direção XX, que define o eixo do tubo T), até que a filetagem interna FI6 de sua parte intermediária P10 se encaixe sobre a filetagem ex- terna FE1 da extremidade macho EM. Depois aciona-se em rotação o corpo protetor CP, a fim de parafusar sua filetagem interna FI6 sobre a filetagem externa FE1 (sua segunda parte terminal P5 é assim encaixada sobre a ex- tremidade macho EM), até que a virola de sua primeira parte terminal P2 seja colocada contra a superfície anular transversal na extremidade da parte 5 terminal P1 da extremidade macho EM (superfície de batente). Depois, des- loca-se radialmente a parte terminal P5 do corpo protetor CP em direção à extremidade macho EM apertando os meios de fixação MF (BL, EC), o que desloca radialmente o alojamento LO em direção ao componente T e define a posição fechada do dispositivo D. Na posição fechada, os meios de fixação 10 MF confirmam radialmente o anel EE entre o alojamento LO e o componente T a jusante da filetagem externa FE1, o que realiza a primeira estanqueida- de.
Compreender-se-á que na posição aberta se pode retirar o corpo protetor (primeira luva) CP e o elemento de estanqueidade EE da extremi- 15 dade macho EM, desaparafusando o corpo protetor CP, sem danificar nem o anel EE, nem a superfície da filetagem externa FE1 e notadamente uma ca- mada de substância lubrificante depositada permanentemente sobre essa superfície (pode-se, em seguida, recolocar o conjunto constituído do corpo protetor CP do anel EE, se necessário). Isto permite notadamente controlar o 20 estado da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM e só pode ser retirada à condição de liberar os meios de fixação MF para fazer passar o dispositivo D em posição aberta, depois desaparafusar o corpo protetor CP.
Será feita referência a seguir às figuras 8A a 8E para descrever um oitavo modo de realização de um dispositivo D, de acordo com a inven- ção, variante do sétimo modo de realização.
O que diferencia esse oitavo modo de realização do sétimo, é, por um lado, a forma da segunda parte terminal P5 do corpo protetor CP e, por outro lado, o tipo e o modo de ação dos meios de fixação MF. A segunda parte terminal P5 é no caso recortada axialmente em linguetas LA como nos 30 quinto e sexto modos de realização da invenção. Os meios de fixação MF se apresentam, no caso, sob a forma de uma porca MF destinada a ser coloca- da sem ser parafusada sobre a segunda parte terminal P5 da primeira luva CP1 antes de sua colocação sobre a extremidade macho EM. Essa porca MF compreende uma filetagem interna destinada a ser parafusada, de maneira radialmente de modo estreito sobre uma filetagem externa FE4 definida so- bre a segunda parte terminal P5 da primeira luva CP, a fim de deslocar radi- 5 almente em direção ao componente T essa segunda parte terminal P5 no nível das linguetas LA e imobilizar o conjunto constituído do corpo protetor CP e do anel EE em relação à extremidade macho EM a jusante de sua file- tagem externa FE1 na posição fechada. Por exemplo, a filetagem externa FE4 pode ser cônica com o maior diâmetro disposto do lado extremidade 10 livre da segunda parte terminal P5, e seu diâmetro pode ser superior àquele da filetagem da porca MF sobre uma parte pelo menos do comprimento axial da filetagem externa FE4.
O dispositivo D é, portanto, inteiramente pré-ligado em posição aberta antes de ser colocado sobre a extremidade macho EM do tubo T, 15 conforme ilustrado nas figuras 8A a 8D. A posição aberta do dispositivo D é definida pela posição axial da porca MF na extremidade da filetagem externa FE4 situada do lado da primeira parte terminal P2 (diâmetro menor da fileta- gem externa FE4; sem aperto radial da porca MF sobre a filetagem externa FE4), conforme ilustrado na figura 8B.
A colocação do dispositivo D pode ser feita conforme a seguir.
Inicialmente, encaixa-se (translate) o dispositivo D pré-ligado, segundo a direção XX até que a filetagem interna FI6 da parte intermediária P10 do corpo protetor CP se encaixe sobre a filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. Depois, aciona-se em rotação o corpo protetor CP, a fim de pa- 25 rafusar sua filetagem interna FI6 sobre a filetagem externa FE1, a fim de que o anel EE seja sensivelmente colocado a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. Vantajosamente, para isto se parafusa até que a virola da primeira parte terminal P2 seja colocada contra a superfície anular transversal na extremidade da parte terminal P1 da extremidade macho EM 30 (superfície de batente) (ver as figuras 8C e 8E). Depois, imobiliza-se o con- junto constituído do corpo protetor CP (no nível de sua segunda parte termi- nal P5) e do anel EE em relação à extremidade macho EM, parafusando a porca (meio de fixação) MF sobre a filetagem externa FE4 da segunda parte terminal P5 do corpo protetor CP, de maneira a deslocar a porca MF em di- reção à extremidade livre da segunda parte terminal P5, o que desloca radi- almente o alojamento LO em direção ao componente T e define a posição 5 fechada do dispositivo D (ilustrada na figura 8D). O anel EE é, então, com- primido radialmente entre o alojamento LO e o componente T a jusante da filetagem externa FE1, o que realiza a primeira estanqueidade.
Compreender-se-á que na posição aberta se pode retirar o dis- positivo D da extremidade macho EM, desaparafusando sem danificar nem o 10 anel EE, nem a superfície da filetagem externa FE1 e notadamente uma ca- mada de substância lubrificante depositada permanentemente sobre essa superfície (pode-se, em seguida, recolocar o dispositivo D, se necessário). Ao contrário, na posição fechada, o dispositivo D é imobilizado sobre a ex- tremidade macho EM e só pode ser retirado à condição de desaparafusar a 15 porca MF, deslocando-se-o sobre a filetagem externa FE4 em direção à pri- meira parte terminal P2, para fazer passar o dispositivo D em posição aber- ta, depois de desaparafusar o dispositivo D completo da extremidade macho EM.
Será feita então referência às figuras 9A a 9F para descrever um 20 nono modo de realização de um dispositivo D, de acordo com a invenção, variante do sexto modo de realização. O que diferencia esse nono modo de realização do sexto é a forma e o modo de cooperação do elemento de es- tanqueidade EE com os meios de fixação MF. O elemento de estanqueidade EE se apresenta vantajosamente no caso sob a forma de uma segunda luva 25 transparente.
Essa segunda luva EE compreende duas partes P13 e p14. A primeira parte P13 apresenta, por exemplo, uma forma geral troncônica de revolução. Ela é destinada, uma vez colocada sobre a extremidade macho EM, a se estender até o nível da parte terminal P1 da extremidade macho 30 EM, terminando por uma parte terminal P3. De preferência, e conforme ilus- trado, a parte terminal P3 é em forma de virola que se estende para o interior e é destinada a ser colocada estreitamente contra a superfície anular trans- versai em extremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM (superfície de batente), realizando uma (segunda) estanqueidade local sobre toda a sua circunferência nesse nível. Ela é, por outro lado, destinada a ser intercalada entre a extremidade macho EM e a primeira luva CP. A primeira 5 parte P13 compreende uma subparte P15 munida de uma filetagem externa FE5 e preferencialmente destinada a ser colocada a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM.
A segunda parte P14 prolonga a primeira parte P13 na direção oposta à parte terminal P3. Ela é de forma geral externa ligeiramente cônica de revolução (diâmetros maiores do lado de sua extremidade livre) e desti- nada a receber os meios de fixação MF. Ela é, de preferência, recortada em linguetas (LA), conforme nos quinto, sexto e oitavo modos de realização.
Os meios de fixação MF podem, por exemplo, se apresentar sob a forma de meios anulares em forma de flange circunferencial MF, tais como 15 um anel ou uma porca, e destinados a serem colocados sobre a segunda parte P14 da segunda luva EE em posição aberta. Esses meios de fixação MF são dispostos, em caso de deslocamento axial ao longo das linguetas LA em direção a uma extremidade livre destas e em cooperação com essas lin- guetas LA, para deslocar radialmente estas em direção à extremidade ma- 20 cho EM, e imobilizar a segunda luva EE em relação à extremidade macho EM a jusante de sua filetagem externa FE1 na posição fechada.
Em uma variante ilustrada nas figuras 9A a 9F, os meios de fixa- ção MF se apresentam sob a forma de uma porca. A segunda parte P14 da segunda luva EE compreende então uma filetagem externa cônica FE6 (di- 25 âmetros maiores do lado da extremidade livre da segunda parte P14) sobre a qual pode ser colocada a porca MF na posição aberta, depois sobre a qual a filetagem interna da porca MF pode ser parafusada de maneira progressi- vamente de modo radial apertada (deslocando-se axialmente a porca MF para os diâmetros maiores da filetagem externa FE6), a fim de deslocar ra- 30 dialmente a segunda luva EE em direção ao componente T e de imobilizá-lo sobre a extremidade macho EM a jusante de sua filetagem externa FE1 na posição fechada. O corpo protetor CP se apresenta sob a forma de uma primeira luva, por exemplo, de forma geral troncônica de revolução. Ele compreende duas partes terminais P2 e P16 opostas. Sua primeira parte terminal P2 se estende até a parte terminal livre P1 da extremidade macho EM e forma pre- 5 ferencialmente uma virola que se estende para o interior que é destinada a vir se colocar contra a parte terminal P3 da segunda luva EE1 a fim de com- primi-lo contra a superfície anular transversal na extremidade da parte termi- nal P1 da extremidade macho EM (superfície de batente). A segunda parte terminal P16 é destinada a ser colocada acima da subparte P15 do elemento 10 de estanqueidade EE. Ele compreende uma filetagem interna F17 destinada a ser parafusada sobre a filetagem externa FE5 da subparte P15 da segun- da luva EE.
Conforme ilustrado na figura 9F, a segunda luva EE compreende no nível de sua primeira parte P13 (parte intermediária entre P3 e P14) uma 15 subparte P17 munida de uma filetagem interna FI8 destinada a ser parafu- sada sobre uma parte escolhida da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM, na posição fechada. Essa parte escolhida é, de preferência, si- tuada no começo da zona de filetes perfeitos pelas razões anteriormente evocadas a propósito dos quinto e oitavo modos de realização.
Por outro lado, conforme ilustrado na figura 9F, a subparte P15
da segunda luva EE pode eventualmente compreender um arqueamento (ou protuberância) interno B5 pelo menos parcialmente anular e destinado a ser comprimido radialmente contra a extremidade macho EM na posição fecha- da.
Notar-se-á que o corpo protetor CP é de preferência parafusado
sobre a segunda luva EE, por exemplo, até que a virola P2 esteja em conta- to com a virola P3, antes que o dispositivo D seja disposto sobre a extremi- dade macho EM. A porca MF é posicionada sobre a filetagem externa FE6 do lado dos diâmetros menores da filetagem (do lado da primeira parte P13) e define assim uma posição aberta do dispositivo D.
Uma vez o corpo protetor CP parafusado sobre a segunda luva EE e a porca MF colocada (mas não-apertada), o dispositivo D é encaixado nessa posição aberta sobre a extremidade macho EM segundo a direção XX, até que a filetagem interna FI8 da segunda luva EE se encaixa sobre a filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. Depois, se aciona em ro- tação o corpo protetor CP, a fim de parafusar a filetagem interna FI8 sobre a 5 filetagem exterior FE1 (a segunda parte P14 da segunda luva EE é assim encaixada sobre a extremidade macho EM),a fim de que a segunda parte P14 e a subparte P15 da segunda luva EE sejam sensivelmente colocadas a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. Vantajosamen- te para isso parafusa-se a segunda luva EE até que sua primeira parte ter- 10 minai P3 seja colocada contra a superfície anular transversal na extremidade da parte terminal P1 da extremidade macho EM (superfície de batente). De- pois, se imobiliza a segunda luva EE em relação à extremidade macho EM parafusando a porca (meios de fixação) MF sobre a filetagem externa FE6 de sua segunda parte P14 em direção aos diâmetros crescentes da fileta- 15 gem externa FE6, o que define a posição fechada do dispositivo D (ilustrada nas figuras 9D e 9E). Nessa posição a segunda luva EE está em contato de aperto estanque (primeira estanqueidade) pelo menos no nível do arquea- mento interno B5 com o componente T a jusante da filetagem externa FE1.
Vantajosamente, a extremidade livre da segunda parte P14 da segunda luva EE apresenta uma intumescência externa que forma batente axial para limitar o curso axial da porca em direção a essa extremidade livre e impedi-la de sair da filetagem externa FE6 em posição fechada.
Compreender-se-á que na posição fechada se pode retirar o corpo protetor CP da extremidade macho EM, desaparafusando-o sem dani- 25 ficar, nem a segunda luva EE, nem a superfície da filetagem externa FE1 e notadamente uma camada de substância lubrificante depositada permanen- temente sobre essa superfície (pode-se em seguida recolocar o corpo prote- tor CP, se necessário). Ao contrário, na posição fechada o dispositivo D é imobilizado sobre a extremidade macho EM e só pode ser retirada à condi- 30 ção de desaparafusar a porca MF (em direção à primeira parte P13) para fazer passar o dispositivo D em posição aberta, depois de desaparafusar o conjunto constituído do corpo protetor CP e da segunda luva EE da extremi- dade macho EM.
Em uma variante não-representada, a porca MF pode ser substi- tuída por um anel internamente liso e a segunda parte P14 da segunda luva EE pode ser não-filetada cônica. Ao invés de parafusar ou de desaparafusar 5 a porca MF1 convém então empurrar axialmente o anel liso cônico de uma extremidade à outra da segunda parte P14, a fim de que o anel venha aper- tar ou desapertar as linguetas LA da segunda parte P14. Essa variante que utiliza um anel liso cônico pode também ser utilizada no local da porca MF no oitavo modo de realização da invenção.
Refere-se então às figuras 10 a 18 para descrever um segundo
modo de realização de um dispositivo D, segundo a invenção. O que dife- rencia esse décimo modo de realização do nono é a forma do elemento de estanqueidade EE e o modo de cooperação dos meios de fixação MF com o elemento de estanqueidade EE. Este se apresenta no caso sob a forma de 15 um anel solidarizado, por exemplo por clipsagem, ao corpo protetor (primeira luva) CP.
Esse anel EE é de tipo deformável e comporta uma parte central P40, situada entre as primeira P19 e segunda P23 extremidades.
Preferencialmente, para permitir sua deformação radial por cha- 20 muscamento, o anel deformável EE possui um comprimento axial compre- endido entre 4 vezes e 40 vezes sua espessura radial. A título de exemplo, o anel EE pode ter uma espessura radial da ordem de 1,5 mm a 5 mm e um comprimento axial da ordem de 20mm a 60 mm. Um comprimento muito pe- queno axial e/ou uma espessura muito grande radial não favorece(m) uma 25 importante deformação radial. Uma espessura muito estreita radial e/ou um comprimento muito grande axial não favorece(m) um aperto suficiente do anel EE sobre o componente T.
Preferencialmente também, a parte central P40 do anel defor- mável EE possui um diâmetro menor que suas extremidades P19 e P23, de forma a orientar o sentido de sua deformação radial (ver figuras 15 e 18).
A primeira luva CP é, por exemplo, de forma geral cilíndrica de revolução. Ela compreende as primeira P2 e segunda P18 partes terminais opostas. Sua primeira parte terminal P2 se estende até a parte terminal livre P1 da extremidade macho EM e forma preferencialmente uma virola que se estende para o interior e destinada a vir se colocar contra a parte terminal P1 da segunda luva EE1 a fim de comprimi-la contra a superfície anular trans- versai na extremidade da extremidade macho EM.
A segunda parte terminal P18 é destinada a receber uma primei- ra extremidade P19 do anel EE1 a fim de colocá-la a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. No prolongamento da segunda par- te terminal P18 se acha também uma primeira parte intermediária P20, que é munida de uma filetagem externa FE7.
Os meios de fixação MF se apresentam sob a forma de uma porca que comporta as primeira P21 e segunda P22 partes. A primeira parte P21 é destinada a receber a segunda extremidade P22 partes. A primeira parte P21 é destinada a receber a segunda extremidade P23 do anel EE. A 15 segunda parte P22 é munida de uma filetagem interna F19 destinada a ser solidarizada à filetagem externa FE7 da primeira parte intermediária P20 da primeira luva CP, a fim de permitir um deslocamento axial da porca MF so- bre a filetagem externa FE7 da primeira luva CP. Esse deslocamento axial é destinado a exercer sobre as primeira P19 e segunda P23 extremidades do 20 anel EE um esforço axial de compressão voltado para sua parte central P40, de maneira a fazer chamuscar o anel EE e a arquear sua parte central P40, colocando-a contra o componente T a jusante de sua filetagem externa FE1 na posição fechada. Exemplos de configuração das primeira P21 e segunda partes não-observáveis na figura 18. Mais precisamente, a segunda parte 25 P22 define, por exemplo, uma calha circular GC na qual é colocada a se- gunda extremidade P23 do anel EE, uma vez o dispositivo D pré-ligado.
Como é ilustrado na figura 11, a primeira extremidade P19 do anel EE compreende, por exemplo, ressaltos radiais SR destinados a serem introduzidos em aberturas OV feitas na segunda parte terminal P18 da pri- 30 meira luva CP. O anel EE pode assim ser solidarizado por clipsagem à se- gunda parte terminal P18 da primeira luva CP, conforme ilustrado na figura 13. Pode-se, em seguida, solidarizar a porca MF à primeira luva CP, encaixando-se pelo menos um filete de sua filetagem interna FI9 na fileta- gem externa FE7 da primeira luva CP. Esse encaixe pode ser feito por para- fusação ou por clipsagem. Para permitir essa clipsagem, pode-se, por e- 5 xemplo, utilizar uma filetagem externa FE7 e/ou uma filetagem interna FI9 que apresenta um perfil em dente de serra do tipo daquele ilustrado esque- maticamente na figura 16. Nesse exemplo não-limitativo, os dentes da fileta- gem possuem dois flancos de inclinações diferentes em relação ao eixo XX do dispositivo D. A inclinação do flanco o menos inclinado é inferior ou igual 10 a três vezes o complemento a 90 graus do ângulo de inclinação do flanco o mais inclinado (seja uma primeira inclinação suave (definida pelo ângulo B) e uma segunda inclinação rígida (definida pelo ângulo A). Por exemplo, esco- lhe-se B = 2,5A.
Compreender-se-á, observando-se as figuras 15 e 18, que, 15 quando se parafusa a porca MF sobre o protetor CP em direção da parte terminal P2 (seta F1), se exerce um esforço axial (compressão) sobre a se- gunda extremidade P23 do anel EE1 e, portanto, leva-se sua parte central P40 a se arquear internamente em direção da parede externa do componen- te T (seta F2) e, portanto, a se colocar radialmente por flexão contra a pare- 20 de externa do componente T a jusante da filetagem externa FE1 na posição fechada.
O corpo protetor CP compreende também uma segunda parte intermediária P24, compreendendo uma filetagem interna FI10 destinada a ser parafusada sobre uma parte escolhida da filetagem externa FE1 da ex- 25 tremidade macho EM, de preferência sobre uma subparte da filetagem FE1 com filetes perfeitos (por razões anteriormente evocadas a propósito do quinto ao nono modos de realização).
Notar-se-á, conforme ilustrado na figura 18, que a primeira luva CP pode eventualmente compreender um rebordo (ou protuberância) exter- no B6, definindo um batente axial para a porca MF.
O dispositivo D é inicialmente pré-ligado em posição aberta: o anel EE é clipsado sobre a parte terminal P18 do corpo protetor CP e encai- xado na calha GC da porca MF1 cuja filetagem interna FI9 é encaixada sobre a extremidade da filetagem externa FE7 do corpo protetor CP do lado de sua parte terminal P18.
A colocação do dispositivo D pode ser feita conforme a seguir.
5 Inicialmente encaixa-se (translate) o dispositivo D pré-ligado em posição a- berta, segundo a direção XX (figura 17A), até que a filetagem interno FI10 da parte intermediária P24 do corpo protetor CP se encaixe sobre a filetagem externa FEi da extremidade macho EM. Depois se aciona em rotação o cor- po protetor CP1 a fim de parafusar sua filetagem interna FI10 sobre a fileta- 10 gem externa FE1, a fim de que o anel EE seja sensivelmente colocado a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM. Vantajosamen- te, para isso parafusa-se o corpo protetor CP até que a virola de sua primei- ra parte terminal P2 seja colocada contra a superfície anular transversal na extremidade da parte terminal P1 da extremidade macho EM (superfície de 15 batente), conforme ilustrado na figura 17B. Depois, imobiliza-se o corpo pro- tetor CP em relação à extremidade macho EM, parafusando-se a porca (meios de fixação) MF sobre a filetagem externa FE7 da primeira parte in- termediária P20 do corpo protetor CP em direção da parte terminal P2 até uma posição escolhida, o que define a posição fechada do dispositivo D (i- 20 lustrada na figura 17C).
Compreender-se-á que na posição aberta se pode retirar o dis- positivo D da extremidade macho EM, desaparafusando-o sem danificar nem o anel EE, nem a superfície da filetagem externa FE1 e notadamente uma camada de substância lubrificante depositada permanentemente sobre 25 essa superfície (pode-se em seguida recolocar o dispositivo D, se necessá- rio). Ao contrário, na posição fechada o dispositivo D é imobilizado sobre a extremidade macho EM e só pode ser retirado à condição de desaparafusar a porca MF totalmente, para fazer passar o dispositivo D em posição aberta, depois de desaparafusar o corpo protetor CP da extremidade macho EM.
A disposição do dispositivo D, conforme esse décimo modo de
realização permite realizar um deslocamento radial importante (da ordem de um a vários milímetros) da parte central P40 do anel EE, o que permite ab- sorver as variações dimensionais permitidas para o componente T e sua ex- tremidade macho EM1 sem danificar o anel EE ou a superfície da filetagem externa FE1, quando da colocação ou da retirada do dispositivo D em posi- ção aberta, assegurando uma excelente imobilização do dispositivo D e uma 5 excelente primeira estanqueidade em posição fechada.
Será feita referência a seguir à figura 19 para descrever um dé- cimo primeiro modo de realização de um dispositivo D, de acordo com a in- venção, variante do décimo modo de realização. O que diferencia esse dé- cimo primeiro modo de realização do décimo é o modo de solidarização dos 10 meios de fixação MF no corpo protetor CP. Essa solidarização é feita, com efeito, por intermédio de um elemento de fixação EF.
Mais precisamente, a primeira luva CP (que é, por exemplo, de forma geral cilíndrica de revolução) compreende uma segunda parte terminal P25, oposta à sua primeira parte terminal P2, destinada a receber a primeira 15 extremidade P19 do anel EE para colocá-la a jusante da filetagem externa FE1 da extremidade macho EM, e comportando um primeiro rebordo (ou protuberância) externo B7 que define um batente axial.
A primeira luva CP compreende também uma primeira parte in- termediária P26 que compreende uma segunda protuberância externa B8, 20 definindo um batente antirrecuo axial, de forma escolhida, para o elemento de fixação EF e situada a uma distância escolhida do primeiro batente exter- no B7, em função da extensão axial do elemento de fixação EF. Conforme ilustrado, pode eventualmente compreender um terceiro batente B9 a uma distância escolhida da segunda protuberância externa B8 e de extensão ra- 25 dial sensivelmente superior àquela da segunda protuberância externa B8, a fim de obrigar o elemento de fixação EF a prender a segunda protuberância externa B8 em um alojamento homólogo LR.
Notar-se-á que a segunda protuberância externa B8 pode even- tualmente possuir um perfil dissimétrico com um flanco relativamente pouco inclinado e um flano abrupto.
O elemento de fixação EF apresenta, por exemplo, uma forma geral cilíndrica de revolução. Ele compreende um alojamento interno LR, cuja forma é homóloga àquela da segunda protuberância externa B8, assim como uma filetagem externa FE8. É destinado a ser inicialmente colocado entre o primeiro rebordo externo B7 e a segunda protuberância externa B8, antes que o dispositivo D seja colocado sobre a extremidade macho EM na 5 posição aberta.
Por outro lado, a porca (meios de fixação) MF comporta sempre uma parte P21 na qual é definida a calha circular GC destinada a receber a segunda extremidade P23 do anel EE, assim como uma segunda parte P22 munida de uma filetagem interna Fl 11 destinada a ser parafusada sobre a 10 filetagem externa FE8 do elemento de fixação EF1 antes que o dispositivo D seja colocado sobre a extremidade macho EM, na posição aberta.
A porca MF pode ser deslocada axialmente em direção ao ter- ceiro batente B9 por impulso sobre sua face frontal de extremidade livre a- cionando o elemento de fixação EF, de modo que, na posição fechada, a 15 segunda protuberância externa B8 (do corpo protetor CP) seja bloqueada no interior de seu alojamento LR, impedindo assim um deslocamento axial em sentido inverso do elemento de fixação EF, e arqueando o anel EE, de ma- neira a colocá-lo contra o componente T a jusante da filetagem externa FE1. O corpo protetor CP é então imobilizado em relação à extremidade macho 20 EM na posição fechada e o anel EE é comprimido em contato de aperto es- tanque (primeira estanqueidade) contra a parede externa do componente T a jusante da filetagem externa FE1.
A filetagem interna Fl 11 da porca MF e a filetagem externa FE8 do elemento de fixação EF podem eventualmente cooperar juntos, de manei- 25 ra a permitir o desaparafusamento da porca MF. Isto permite a passagem do dispositivo D de uma posição fechada para uma posição aberta, visando sua retirada da extremidade macho EM, e se necessário a reparafusação da porca MF, a fim de que o dispositivo D possa voltar na posição fechada, uma vez o dispositivo D recolocado sobre a extremidade macho.
Como indicado adiante, o dispositivo D pode, em diversos de
seus modos de realização, ser colocado sobre uma extremidade macho EM, por meio de uma primeira máquina adaptada para este efeito. A invenção pode também ser vista sob a forma de um primeiro processo dedicado à colocação automatizada de pelo menos um nono ou décimo exemplo de realização do dispositivo D de proteção sobre a extremi- dade macho EM de um componente T de uma junta filetada tubular.
5 Esse primeiro processo consiste em pré-ligar o corpo protetor
CP, a porca MF e o anel EE em posição aberta, depois parafusar o dispositi- vo D assim constituído até que o corpo protetor CP seja aplicado contra a superfície anular transversal de extremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM, de maneira a realizar uma segunda estanqueidade, 10 e finalmente a parafusar a porca MF, a fim de definir a posição fechada do dispositivo Dea primeira estanqueidade.
Esse primeiro processo pode ser aplicado por meio de uma pri- meira máquina M1. Essa primeira máquina M1 compreende um meio de manutenção MM encarregado de manter a extremidade macho EM, um pri- 15 meiro meio de parafusação MV1 encarregado de detectar a colocação em contato do corpo protetor CP contra a superfície anular transversal de ex- tremidade da parte terminal livre P1 da extremidade macho EM e parar o primeiro meio de parafusação MVI, em caso de detecção de uma colocação em contato, e um segundo meio de parafusação MV2 encarregado de para- 20 fusar a porca MF até uma posição escolhida para definir a posição escolhida para definir a posição fechada do dispositivo D.
Os meios de parafusação MV1, MV2 podem ser, por exemplo, jogos de freios acoplados a motores elétricos ou hidráulicos. O meio de de- tecção MD pode ser, por exemplo, um contato de fim de curso ou preferen- 25 cialmente um meio de medida do binário de parafusação do meio de parafu- sação MV1. A posição escolhida pode, por exemplo, ser determinada por um contato de fim de curso ou por um limite sobre um meio de medida do biná- rio de parafusação do segundo meio de parafusação MV2.
A invenção pode ser igualmente vista sob a forma de um segun- do processo dedicado à colocação automatizada de pelo menos um décimo ou décimo primeiro exemplo de realização do dispositivo D de proteção so- bre a extremidade macho de um componente de uma junta filetada tubular. Esse segundo processo consiste em pré-ligar o corpo protetor CP1 a porca MF1 eventualmente o elemento de fixação EF e o anel EE em posição aberta, depois em parafusar o dispositivo D até aplicar o corpo pro- tetor CP contra a superfície anular transversal de extremidade da parte ter- 5 minai livre P1 da extremidade macho EM1 a fim de realizar uma segunda estanqueidade, e a pressionar axialmente sobre a porca MF até uma posi- ção escolhida, de maneira a arquear o anel EE e, assim, definir a posição fechada do dispositivo Dea primeira estanqueidade.
Nesse segundo processo, a posição escolhida pode resultar do apoio da porca MF contra o rebordo externo B6 do corpo protetor CP.
Nesse segundo processo, quando o dispositivo D compreende um elemento de fixação EF, a posição escolhida pode, por exemplo, ser a- quela na qual a segunda protuberância externa B8 do corpo protetor CP é bloqueada no alojamento LR do elemento de fixação EF.
Esse segundo processo pode ser aplicado por meio de uma se-
gunda máquina M2. Essa segunda máquina M2 compreende um meio de manutenção MM’ encarregado de manter a extremidade macho EM, um meio de parafusação MV encarregado de parafusar o corpo protetor CP so- bre a extremidade macho EM, um meio de detecção MD’ encarregado de 20 detectar a colocação em contato do corpo protetor CP contra a superfície anular transversal de extremidade da parte terminal livre P'\ da extremidade macho EM e parar o meio de parafusação MV em caso de detecção de uma colocação em contato, e um meio de impulso axial MPA encarregado de agir axialmente sobre a porca MF até uma posição escolhida para definir a posi- 25 ção fechada do dispositivo D.
O meio de parafusação MV pode ser, por exemplo, um jogo de freios acoplados a um motor elétrico ou hidráulico. O meio de impulso axial pode ser, por exemplo, um macaco. O meio de detecção MD pode ser, por exemplo, um contato de fim de curso ou preferencialmente um meio de me- dida do acoplamento de parafusação do meio de parafusação MV.
A posição escolhida pode, por exemplo, ser determinada por um contato de fim de curso ou por um limite sobre um meio de medida da força de impulso axial.
A invenção pode ser também vista sob a forma de um terceiro processo dedicado à inspeção da extremidade macho EM de um componen- te de uma junta filetada tubular, quando essa extremidade é munida de pelo 5 menos um dos exemplos de realização de dispositivo de proteção D descri- tos antes (em particular o primeiro, o terceiro ao sexto e nono).
Esse terceiro processo consiste em dessolidarizar o corpo prote- tor CP e o elemento de estanqueidade EE1 depois em retirar o corpo protetor CP da extremidade macho EM, deixando no lugar o elemento de estanquei- 10 dade EE, depois em inspecionar a extremidade macho EM, depois em reco- locar o corpo protetor CP sobre a extremidade macho EM, e em solidarizar de novo o corpo protetor CP e o elemento de estanqueidade EE.
A invenção não se limita aos modos de realização de dispositivo de proteção descritos antes, somente a título de exemplo, mas ela engloba todas as variantes que poderá considerar o técnico no âmbito das reivindica- ções a seguir.
Assim, a invenção refere-se também a outros tipos de extremi- dade macho além daquele descrito antes. Por exemplo, o primeiro ao quarto modos de realização podem se aplicar a uma extremidade macho para um junta tubular filetada com luva (do tipo VAM TOP) e os quinto ao décimo primeiro modos de realização podem se aplicar a uma extremidade macho para uma junta filetada tubular "flush"(do tipo VAM FJL). A invenção refere- se também às extremidades machos de juntas filetadas tubulares ditas "se- mi-flush" que apresentam um pequeno desvio de diâmetro entre extremida- des macho e fêmea, como, por exemplo, as juntas VAM SLIJ Il (descritas no documento de patente EP 0767335) que compreendem duas partes filetadas cônicas dispostas em dois estágios distintos e separados por um batente central, cada parte filetada compreendendo uma subparte com filetes perfei- tos entre duas subpartes de filetes desgastados, e duas superfícies de es- tanqueidade metal/metal, uma a montante das partes filetadas, a outra a ju- sante.
Nesses casos em que a extremidade macho apresenta elemen- tos a jusante das partes filetadas (superfície de batente, superfície de estan- queidade), a primeira estanqueidade é preferencialmente realizada sobre uma parte comum (ou corpo) do componente além de qualquer elemento da extremidade macho filetada.
No caso de uma junta filetada tubular sem batente na parte ter-
minal da extremidade macho, notadamente se a parte terminal livre não a- presentar uma superfície anular transversal de largura suficiente, a segunda estanqueidade pode ser realizada como variante a montante da filetagem e, se for o caso, a montante da superfície de estanqueidade metal/metal.

Claims (15)

1. Dispositivo (D) de proteção para uma extremidade macho (EM) de um componente (T) de uma junta filetada tubular para a perfuração e a exploração de poço de hidrocarbonetos, munida externamente de pelo menos uma filetagem (FE1) e compreendendo uma parte terminal livre (P1), esse dispositivo (D) compreendendo i) um corpo protetor (CP) fabricado sob a forma de uma primeira luva e ajustado para proteger uma parte pelo me- nos dessa filetagem externa (FE1) e essa parte terminal livre (P1), e ii) um elemento de estanqueidade (EE) próprio para ser colocado ao contato, por um lado, desse componente (T)1 pelo menos em uma parte situado a jusante dessa filetagem externa (FE1) da extremidade macho (EM), e, por outro la- do, desse corpo protetor (CP), de maneira a assegurar uma primeira estan- queidade a jusante dessa filetagem externa (FE1), caracterizado pelo fato de compreender meios de fixação (MF) dispostos para deslocar esse elemento de estanqueidade (EE) e/ou esse corpo protetor (CP) radialmente para esse componente (T) definindo posições ditas aberta e fechada do dispositivo (D)1 nas quais o elemento de estanqueidade (EE) e/ou o corpo protetor (CP) es- tão respectivamente sem contato e em contato de aperto com esse compo- nente (T), e pelo fato de a primeira estanqueidade ser obtida em posição fechada desse dispositivo (D).
2. Dispositivo (D) de proteção, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a primeira estanqueidade ser assegurada no nível de uma parte comum (PC) desse componente (T) situada imediatamente a jusante da extremidade macho (EM), pelo fato de compreender meios pró- prios para assegurar uma segunda estanqueidade no nível da parte terminal livre (P1) dessa extremidade macho (EM), a segunda estanqueidade sendo assegurada sobre uma superfície anular transversal na extremidade da parte terminal livre (P1), e pelo fato de o corpo protetor (CP) recobrir uma superfí- cie anular transversal de extremidade da parte terminal livre (P1).
3. Dispositivo (D) de proteção, de acordo com uma das reivindi- cações precedentes, caracterizado pelo fato de esse elemento de estan- queidade (EE) ser realizado sob a forma de uma segunda luva, essa segun- da luva (EE) sendo fabricada em um material transparente.
4. Dispositivo (D) de proteção, de acordo com uma das reivindi- cações 1 a 2, caracterizado pelo fato de esse elemento de estanqueidade (EE) ser realizado sob a forma de um anel deformável, comportando uma parte central (P40) entre a primeira (P19) e a segunda (P23) extremidades, essa parte central (P40) sendo própria para ser arqueada (F2) em direção a esse componente (T) em conseqüência a um esforço axial de compressão (F1) sobre as extremidades (P19, P23) desse anel deformável (EE) e a ser colocada contra esse componente (T) a jusante da filetagem externa (FE1) da extremidade macho (EM) na posição fechada.
5. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de a parte central (P40) do anel deformável (EE) possuir um diâme- tro menor que suas extremidades (P19, P23).
6. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 4 a 5, ca- racterizado pelo fato de essa primeira luva (CP) compreender i) uma parte terminal (P18) ajustada de maneira a receber a primeira extremidade (P19) desse anel (EE) para colocá-la a jusante da filetagem externa (FE1) da ex- tremidade macho (EM) e íi) uma primeira parte intermediária (P20) munida de uma filetagem externa (FE7), e pelo fato de esses meios de fixação (MF) compreenderem uma porca que comporta uma primeira parte (P21) ajusta- da, de maneira a receber a segunda extremidade (P23) desse anel (EE), e uma segunda parte (P22) munida de uma filetagem interna (F19) ajustada para ser solidarizada a essa filetagem externa (FE7) da primeira parte inter- mediária (P20) da primeira luva (CP), de maneira a permitir um deslocamen- to axial da porca (MF) sobre a filetagem externa (FE7) dessa primeira luva (CP), esse deslocamento axial sendo próprio para exercer sobre as primeira e segunda extremidades (P19, P23) desse anel (EE) um esforço axial (F1) dirigido em direção à parte central do anel (EE), de maneira a arqueá-lo, co- locando-o contra esse componente (T) a jusante da filetagem externa (FE1) dessa extremidade macho (EM) na posição fechada.
7. Dispositivo (D) de proteção, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de essa filetagem externa (FE7) da primeira parte intermediária (P20) dessa primeira luva (CP) ser ajustada para permitir o deslocamento axial, por clipsagem, da porca (MF) em relação a essa fileta- gem externa (FE7) dessa primeira luva (CP).
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de essa filetagem externa (FE7) da primeira parte intermediária (P20) dessa primeira luva (CP) e/ou essa filetagem interna (FI9) desse anel (EE) possuir (possuírem) um perfil de filete em dente de serra, e essa fileta- gem externa (FE7) da primeira parte intermediária (P20) dessa primeira luva (CP) e/ou essa filetagem interna (FI9) desse anel (EE) possuir dois flancos de inclinações diferentes em relação ao eixo do dispositivo (D), a inclinação (A) do flanco o menos inclinado sendo inferior ou igual a três vezes o com- plemento a 90 graus (B) do ângulo de inclinação do flanco o mais inclinado.
9. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 4 a 5, ca- racterizado pelo fato de essa parte terminal (P25) dessa primeira luva (CP) comportar um primeiro rebordo externo (B7) que define um batente axial, pelo fato de essa primeira luva (CP) compreender uma primeira parte inter- mediária (P26) munida de uma segunda protuberância externa (B8), definin- do um batente antirrecuo axial, pelo fato de esse dispositivo (D) compreen- der, além disso, um elemento de fixação (EF) compreendendo um alojamen- to interno (LR) de forma sensivelmente idêntica àquela dessa segunda pro- tuberância antirrecuo axial (B8) e uma filetagem externa (FE8) e própria para ser inicialmente colocada entre esse primeiro rebordo externo (B7) e essa segunda protuberância externa (B8), antes da colocação desse dispositivo (D) pré-ligada sobre essa extremidade macho (EM) na posição aberta, pelo fato de esses meios de fixação (MF) compreenderem uma porca que com- porta uma primeira parte (P21) ajustada, de maneira a receber uma segunda extremidade (P23) desse anel (EE) e uma segunda parte (P22) munida de uma filetagem interna (Fl 11) ajustada para ser parafusada sobre essa fileta- gem externa (FE8) do elemento de fixação (EF) antes da colocação desse dispositivo (D) pré-ligado sobre essa extremidade macho (EM) na posição aberta, e pelo fato de essa porca (MF) ser própria a ser deslocada axialmen- te, acionando esse elemento de fixação (EF), de modo que, em posição fe- chada, essa segunda protuberância externa (B8) seja bloqueada no interior de seu alojamento (LR) impedindo assim um deslocamento axial em sentido inverso desse elemento de fixação (EF)1 e arqueando esse anel (EE), de maneira a colocá-lo contra esse componente (T) a jusante da filetagem ex- terna (FE1) dessa extremidade macho (EM) na posição fechada.
10. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de essa segunda protuberância externa (B8) possuir um perfil dis- simétrico com um flanco relativamente pouco inclinado e um flanco abrupto, e essa filetagem interna (FI11) da porca (MF) e essa filetagem externa (FE8) 10 do elemento de fixação (EF) permitirem por sua cooperação o desaparafu- samento dessa porca (MF)1 permitindo assim a passagem do dispositivo (D) de uma posição fechada a uma posição aberta, visando a retirada dessa primeira luva (CP) e, se necessária, a reparafusação dessa porca (MF), permitindo assim o retorno do dispositivo (D) em uma posição fechada.
11. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações prece- dentes, caracterizado pelo fato de essa extremidade macho (EM) ser reves- tida em usina, onde ela é fabricada, de uma camada fina de substância lubri- ficante, visando sua parafusação sobre canteiro de perfuração sobre uma extremidade fêmea correspondente de um outro componente.
12. Processo de colocação de um dispositivo de proteção (D), como definido na reivindicação 6, sobre uma extremidade macho (EM) de um componente (T) de uma junta filetada tubular para a perfuração e a ex- ploração de poços de hidrocarbonetos, o corpo protetor (CP), recobrindo uma superfície anular transversal de extremidade da parte terminal livre (P1), essa parte terminal (P18; P25) da primeira luva (CP)1 compreendendo aberturas (OV)1 e essa primeira parte (P19) do anel (EE) que compreende ressaltos radiais próprios a serem alojados por clipsagem no interior dessas aberturas (OV), essa primeira luva (CP) sendo munida de uma filetagem in- terna (F110) ajustada para ser parafusada sobre uma parte escolhida dessa filetagem externa (FE1) da extremidade macho (EM), caracterizado pelo fato de se pré-ligar o corpo protetor (CP), a porca (MF) e o anel (EE) em posição aberta, depois se parafusar o dispositivo (D) até aplicar o corpo protetor (CP) contra a superfície anular transversal de extremidade da parte terminal livre (P1) da extremidade macho (EM)1 de maneira a realizar uma segunda es- tanqueidade, e se parafusa a porca (MF), de maneira a definir a posição fe- chada do dispositivo (D) e a primeira estanqueidade.
13. Processo de colocação de um dispositivo de proteção (D), como definido nas reivindicações 7 a 9, sobre uma extremidade macho (EM) de um componente (T) de uma junta filetada tubular para a perfuração e a exploração de poços de hidrocarbonetos, o corpo protetor (CP) que recobre uma superfície anular transversal de extremidade da parte terminal livre (P1), essa parte terminal (P18; P25) da primeira luva (CP) que compreende aberturas (OV), essa primeira parte (P19) do anel (EE) compreendendo res- saltos radiais próprios a serem alojados por clipsagem no interior dessas aberturas (OV), essa primeira luva (CP) sendo munida de uma filetagem in- terna (F110) ajustada para ser parafusada sobre uma parte escolhida dessa filetagem externa (FE1) da extremidade macho (EM)1 caracterizado pelo fato de se pré-ligar o corpo protetor (CP), a porca (MF), o elemento de fixação (EF) e o anel (EE) em posição aberta, depois se parafusar o dispositivo (D) até aplicar o corpo protetor (CP) contra a superfície anular transversal de extremidade da parte terminal livre (P1) da extremidade macho (EM), de maneira a realizar uma segunda estanqueidade, e empurra-se axialmente sobre a porca (MF) até uma posição escolhida, de maneira a arquear o anel (EE) e assim definir a posição fechada do dispositivo e a primeira estanquei- dade.
14. Processo de colocação de um de um dispositivo de proteção (D), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de, em pre- sença de uma primeira luva (CP) que compreende um rebordo externo (B6), definindo um batente axial para essa porca (MF) em posição fechada do dis- positivo (D), essa posição escolhida resultar do apoio da porca (MF) contra esse rebordo externo (B6) do corpo protetor.
15. Processo de colocação de um de um dispositivo de proteção (D), de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de o dispositi- vo (D) ser feito, como definido na reivindicação 9, e pelo fato de essa posi- ção escolhida ser aquela na qual a segunda protuberância externa (B8) do corpo protetor (CP) é bloqueada no alojamento (LR) do elemento de fixação (EF).
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