BRPI0721001A2

BRPI0721001A2 - Dispositivo de segurança anti-furto para veículos.

Info

Publication number: BRPI0721001A2
Application number: BRPI0721001-9A2A
Authority: BR
Inventors: Fabrice Giacomin
Original assignee: Valeo Securite Habitacle
Priority date: 2006-12-19
Filing date: 2007-12-13
Publication date: 2014-07-29
Also published as: PT2121392E; DE602007009428D1; FR2909951B1; EP2121392B1; CN101595015B; US8689593B2; FR2909951A1; MX2009006721A; WO2008074726A1; US20100011819A1; CN101595015A; EP2121392A1; ATE482119T1

Description

"DISPOSITIVO DE SEGURANÇA ANTI-FURTO PARA VEÍCULOS"

A presente invenção refere-se a um dispositivo anti-furto para veículo que usa um dispositivo para travar a coluna de direção de um veículo quando a chave de ignição é retirada.

Mais particularmente, mas não de modo exclusivo, a invenção se refere a um dispositivo anti-furto para a direção do veículo motorizado que compreende um invólucro no qual um rotor é montado com a finalidade de girar entre uma posição de repouso angular (uma posição também chamada de posição de parada) no qual uma chave apropriada pode ser inserida, de frente para trás, ou retirada axialmente, e ao menos uma posição de uso angular, na qual a chave não pode ser extraída do rotor, o rotor compreende um membro de saída giratório que forma um came que é capaz de interagir com uma projeção de controle suportada por uma corrediça a fim de controlar os movimentos do último. A corrediça é montada com a finalidade de deslizar no invólucro em uma direção axial entre uma posição anti-furto frontal para a qual é impulsionada elasticamente e na qual se projeta axialmente adiante através de uma abertura do invólucro a fim de impedir que um membro da coluna de direção gire quando o rotor está na posição de repouso, com a chave extraída e uma posição traseira retraída no interior do invólucro.

Muitos aprimoramentos têm sido feitos para os dispositivos anti-furto deste tipo. Existem rotores que usam uma barra de tração de controle para atuar uma correia montada a fim de deslizar axialmente, uma extremidade que suporta uma projeção de inclinação e a outra extremidade que é feita com a finalidade de interagir com uma projeção de travamento que pode se mover radialmente na entrada do rotor. Esta projeção de travamento, que se situa na extremidade oposta da projeção de inclinação, é projetada para ser movida pela chave quando é inserida no rotor a fim de passar para uma posição na qual interaja com a barra de tração a fim de travá-la axialmente.

As patentes FR 2 788 477 e EP 1 084 915 apresentam dispositivos que tornam possível reter a corrediça enquanto a chave não é completamente retirada.

Entretanto, estes dispositivos não são satisfatórios, pois a barra de tração tende a se deformar durante os tratamentos da superfície. Esta modalidade é dispendiosa. A produção dos elementos é difícil e as tolerâncias de fabricação rígidas devem ser respeitadas, o que eleva o custo de fabricação. As dificuldades de instalação ocorrem por causa da impossibilidade da instalação da montagem com uma chave correspondente ao rotor.

Os sistemas propostos atuais retêm diretamente uma barra de tração através de uma projeção movida radialmente ou radialmente de modo virtual através da pressão da chave nesta projeção que, por sua vez, trava a barra de tração. A ação direta desta projeção sobre a corrediça, devido a folgas, fricções e pequenos movimentos relativos, gera os problemas especificados acima.

Com a finalidade de remediar estas desvantagens, a invenção propõe um dispositivo anti-furto para a direção de veículo motorizado que compreende um invólucro no qual um rotor é montado para girar entre uma posição de repouso angular na qual uma chave apropriada pode ser inserida, através de um orifício de frente para trás, ou retirada axialmente de trás para frente e ao menos uma posição de uso angular, na qual a chave não pode ser extraída do rotor, o rotor compreende, na extremidade oposta ao orifício de entrada, um membro de saída giratório que forma um came que compreende uma face interna situada substancialmente em um plano perpendicular ao eixo geométrico de rotação do rotor, o dito came é capaz de interagir com uma projeção de controle suportada por uma corrediça montada para deslizar no invólucro, em uma direção axial, entre uma posição antifurto traseira para a qual é impulsionada por meios elásticos e na qual esta se projeta axialmente para trás através de uma abertura do invólucro a fim de controlar o travamento giratório de um membro da coluna de direção quando o rotor está na posição de repouso, com a chave extraída, e uma posição frontal retraída no interior do invólucro.

De acordo com a invenção, este dispositivo antifurto também compreende um dispositivo de travamento que compreende: - um sensor situado próximo à entrada do rotor a fim de ter a capacidade de ser operado pela chave quando esta estiver inserida no dito rotor,

- um membro de retenção retrátil que pode se mover entre uma posição travada na qual isto atua sobre a projeção de controle a fim de impedir o movimento longitudinal da corrediça na direção do came contra os meios elásticos e uma posição não-travada na qual a corrediça é "liberada" e pode se mover sob o efeito dos ditos meios elásticos,

- meios de conexão entre o dito sensor e o dito membro de retenção que tornam possível o movimento do membro de retenção para a posição travada quando o rotor está na posição de repouso e a chave está engatada no mesmo e na posição não-travada quando o rotor está na posição de repouso e a chave é retirada do rotor.

Vantaj osamente:

- o dispositivo de travamento pode compreender uma alavanca que se inclina em torno de um eixo geométrico YY1 que fixado em relação ao rotor e perpendicular ao eixo geométrico do rotor, esta alavanca compreende:

a) em uma extremidade, uma projeção de alavanca projetante que forma os meios de retenção supracitados,

b) na outra extremidade, uma barra que interage com a chave próximo ao orifício para a inserção da chave no rotor,

- a projeção de alavanca pode compreender uma face oblíqua que é orientada em um ângulo entre 100 e 145 graus em relação ao longitudinal eixo geométrico LL' da alavanca de inclinação, de modo que a projeção de alavanca possa escapar da ação da projeção de inclinação sujeita à pressão dos meios elásticos supracitados, a chave é retirada do rotor.

- o came pode compreender uma cavidade fornecida para alojar completamente a extremidade da alavanca que compreende a projeção de alavanca de modo que a projeção de alavanca possa ser completamente retraída na cavidade deixando a projeção de inclinação livre para se movimentar longitudinalmente em direção à parte posterior do rotor quando este estiver na posição de parada e a chave estiver retirada.

- a face da projeção de alavanca que interage com a projeção de inclinação está substancialmente no plano da face interna do came de modo que a projeção de inclinação possa passar sem dificuldade a partir de um suporte na face interna do came para um suporte na face da projeção de alavanca que interage com a projeção de inclinação, quando o rotor e a chave são virados e o rotor alcança a posição de parada.

a projeção de alavanca pode ser uma parte independente guiada radialmente em um sulco fornecido para este propósito no came e operada radialmente pela extremidade da alavanca quando a última vira em torno de seu eixo geométrico de articulação YY1.

Uma modalidade da invenção será descrita abaixo como um exemplo não-limitativo e com referência aos desenhos anexados nos quais: A Figura 1 mostra esquematicamente uma seção de um rotor de acordo com a invenção, a chave sendo inserida no rotor, o rotor estando na posição de parada, a barra de tração estando em posição.

A Figura 2 mostra esquematicamente uma seção de um

rotor de acordo com a invenção, a chave sendo retirada do rotor, o rotor estando na posição de parada, a corrediça estando na posição externa.

A Figura 3 mostra esquematicamente uma vista em perspectiva de uma alavanca de inclinação de acordo com a invenção.

A Figura 4 mostra esquematicamente uma vista em perspectiva de uma corrediça equipada com uma projeção de inclinação.

A Figura 5 mostra esquematicamente uma vista

explodida da corrediça, da projeção de inclinação e da mola.

A Figura 6 mostra esquematicamente uma vista em perspectiva do came montado na extremidade do rotor.

Na modalidade exemplificadora não-limitativa nas 2 0 figuras de 1 a 6, o dispositivo compreende principalmente um invólucro 1, um rotor 2, uma chave 3, uma alavanca de inclinação 4, uma mola 5, uma corrediça 6, uma projeção de inclinação 7 e um came 8.

O invólucro 1 compreende uma face frontal visível 11 para a inserção da chave e uma face traseira 12. Este invólucro compreende um alojamento interno 13, uma superfície de suporte 14 e um alojamento axial que forma uma corrediça. O rotor 2 é montado com a finalidade de girar no invólucro. Ele compreende uma abertura na lateral da face frontal do invólucro que permite a inserção da chave. Também compreende dois orifícios de perfuração cilíndricos no eixo geométrico YY1.

A chave 3 pode ser inserida no rotor através da face frontal do invólucro.

A alavanca de inclinação 4 compreende:

uma barra 41 que compreende um orifício que permite a passagem da chave. A superfície interna do orifício interage com a chave a fim de ser colocada em uma posição de topo quando a chave estiver no rotor e em uma posição de fundo quando a chave for retirada do rotor,

- uma projeção de alavanca 43 que compreende uma face de contato, neste caso, inclinada a 105 graus em relação ao eixo geométrico LL1 da alavanca de inclinação e situada na lateral oposta à barra em relação ao eixo geométrico YY1 da alavanca de inclinação,

- um corpo 42 de formato estreito que conecta a barra 41 à projeção de alavanca 43,

- dois bicos colocados substancialmente no centro da alavanca e que forma um pivô em torno do eixo geométrico YY.

A mola 5 funciona em compressão. Ela repousa em uma de suas extremidades sobre a superfície de suporte do invólucro.

A corrediça 6 compreende, em uma extremidade, uma porção 61 que torna possível conectá-la a um dispositivo para travar a coluna de direção de um veículo e, na outra extremidade, dois orifícios sucessivos, a saber, um orifício traseiro 62 de formato retangular e um orifício frontal 63 de formato retangular.

A projeção de inclinação 7 compreende um corpo de peça única tendo em uma lateral duas protuberâncias sucessivas que se engatam respectivamente através dos dois orifícios,

- a protuberância 72 em formato substancialmente de paralelepípedo forma um membro de travamento que interage com a projeção de alavanca,

a protuberância 7 3 é usada para fornecer a ligação pivotante entre o corpo da projeção de inclinação 7 e a corrediça 6. Com um formato substancialmente de paralelepípedo, isso compreende uma concavidade 74 na qual uma borda do orifício da corrediça se engata com a finalidade de formar uma articulação em torno da qual a projeção de inclinação 7 pode se inclinar.

a superfície de suporte para uma mola 71 é colocada sobre a projeção de inclinação.

O came 8 tem um corpo 81 de formato geralmente cilíndrico coaxial em relação ao rotor, que compreende uma cavidade emergente na face cilíndrica através de um orifício delimitado sucessivamente, a partir de uma primeira face axial Fl do corpo, através de uma face axial F2, uma face radial F3 que se estende por uma distancia curta a partir da segunda face radial do corpo e uma face curva F4, substancialmente helicoidal, que termina na primeira face radial do corpo. 0 fundo da cavidade 12 0 tem, na lateral da primeira face radial do corpo, uma porção cilíndrica adjacente à face curva seguida por uma concavidade ou uma folga em formato substancial de paralelepípedo. Isto também tem um formato em C assimétrico que forma um tipo de rampa permitindo que a projeção de inclinação seja guiada a partir da concavidade para a face radial cilíndrica enquanto uma trajetória que compreende uma seção radial leva a projeção contra a face curva, então, uma seção curva ao longo da face curva, a fim de alcançar finalmente a porção cilíndrica, antes de retornar, em nível com a concavidade, para a primeira face radial antes de retornar ao oposto da concavidade.

A seguir, a operação de tal dispositivo:

- Na posição de repouso antes do uso, a chave é retirada do rotor (fig. 2). Neste caso, a barra da alavanca está na posição de fundo e a projeção de alavanca entalhada no came de modo que a projeção de alavanca bloqueie praticamente toda a cavidade fornecida para este propósito no came. A mola impulsiona a projeção de inclinação que, por sua vez, impulsiona a barra de tração para fora.

- A inserção da chave na barra da alavanca de inclinação aplica força à superfície interna superior da barra. Isto faz com que a alavanca de inclinação vire em torno de seu ponto de rotação e, consequentemente, abaixe a projeção 43.

- Quando a chave vira, a projeção de inclinação segue o came (superfície F4). A corrediça, então, se move em direção à frente do rotor até que a projeção de inclinação alcance a face interna do came (superfície Fl) . A corrediça está, então, em posição.

- Retornando à posição de parada, a projeção de 5 inclinação segue a face interna (superfície Fl) do came que

é uma superfície plana perpendicular ao eixo geométrico XX'. Durante este movimento, a projeção de inclinação e a barra de tração não se movem. A corrediça permanece em posição. Quando se chega próximo à posição de parada, a projeção de 10 inclinação não pressiona mais a face frontal do came, porém a face frontal da projeção de alavanca que evita que a projeção de inclinação entre no sulco axial (C) do came.

- Quando a chave é retirada, a mola impulsiona a projeção de inclinação que tende a aplicar uma pressão axial

sobre a projeção de alavanca e, dadas as respectivas inclinações, tende a virar a alavanca com a finalidade de elevar a projeção de alavanca em uma cavidade do came fornecida para este propósito e, por meio disso, liberando a trajetória de modo que a projeção de inclinação e a barra de 20 tração impulsionada pela mola possam se mover para trás.

A Figura 6 mostra em maiores detalhes as posições relativas da projeção de inclinação em relação ao came. A projeção de inclinação passa sucessivamente da posição A para a posição B, então, da posição CeC', então, posição D 25 e retorna subsequentemente percorrendo ao longo da superfície Fl para a posição A, se sua trajetória não estiver obstruída pela projeção de alavanca. Pode-se observar, portanto, que é possível executar todas as operações usando somente uma mola e com movimentos precisos dos vários elementos móveis. A corrediça é, portanto, submetida a forças equilibradas que tornam isto 5 menos sujeito a interferências inadequadas. As forças de baixa fricção tornam possível usar plásticos mais baratos.

Os versados na técnica podem aplicar este conceito em muitos outros sistemas similares sem que se afaste do contexto da invenção definido nas reivindicações em anexo.

Claims

1. Dispositivo anti-furto para direção de veículo motorizado que compreende um invólucro (1) no qual um rotor (2) é montado com a finalidade de girar entre uma posição de repouso angular no qual uma chave apropriada (3) pode ser inserida axialmente através de um orifício, a partir de uma face frontal visível (11) para uma face traseira (12) ou retirada axialmente, e ao menos uma posição de uso angular, na qual a chave (3) não pode ser extraída do rotor (2), o rotor compreende, na extremidade oposta do dito orifício, um membro (8) colocado em sua face traseira e que forma um came capaz de interagir com uma projeção de controle (72) suportada por uma corrediça (6) que é montada com a finalidade de deslizar no invólucro (1), em uma direção axial, entre uma posição anti-furto traseira para a qual esta é impulsionada elasticamente por uma mola de compressão (5) e na qual se projeta axialmente para trás através de uma abertura do invólucro a fim de controlar o travamento giratório de um membro da coluna de direção quando o rotor (2) estiver na posição de repouso, com a chave extraída, e uma posição frontal retraída no interior do invólucro, caracterizado pelo fato de que compreende adicionalmente um dispositivo de travamento que compreende: - um sensor situado próximo à entrada do rotor a fim de ter a capacidade de ser operado pela chave quando esta estiver inserida no dito rotor, - um membro de retenção retrátil que pode se mover entre uma posição travada na qual isto atua sobre a projeção de controle a fim de impedir o movimento longitudinal da corrediça na direção do came contra os meios elásticos e uma posição não-travada na qual a corrediça é "liberada" e pode se mover sob o efeito dos ditos meios elásticos, - meios de conexão entre o dito sensor e o dito membro de retenção que tornam possível o movimento do membro de retenção para a posição travada quando o rotor está na posição de repouso e a chave está engatada no mesmo e na posição não-travada quando o rotor está na posição de repouso e a chave é retirada do rotor.

2. Dispositivo anti-furto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o membro de travamento é uma alavanca de inclinação que compreende: - em uma extremidade uma barra (41) que interage com a chave (3) - um eixo geométrico YY1 fixo central em relação ao rotor, perpendicular ao eixo geométrico XX1 do rotor, a alavanca de inclinação é livre para virar em torno do eixo geométrico YY' - na outra extremidade, uma projeção de alavanca que interage com a projeção de controle da corrediça.

3. Dispositivo anti-furto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a face da projeção de alavanca (43) que interage com a projeção de controle (7) é orientada em uma ângulo (A) de entre 100 e 145 graus em relação ao eixo geométrico LL' longitudinal da alavanca de inclinação, de modo que a projeção de alavanca escape sob a ação da projeção de controle (72) submetida à pressão da mola (5), a chave sendo retirada do rotor.

4. Dispositivo anti-furto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o came (8) compreende uma cavidade fornecida para alojar completamente a extremidade da alavanca que compreende a projeção de alavanca, de modo que a projeção de alavanca possa ser completamente retraída na cavidade deixando a projeção de controle (72) livre para se mover longitudinalmente em direção à parte posterior do rotor quando o rotor estiver na posição de parada e a chave retirada.

5. Dispositivo anti-furto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a face da projeção de alavanca (43) que interage com a projeção de controle (72) está substancialmente no plano da face interna FI do came (8) , de modo que a projeção de controle possa passar sem dificuldade a partir de um suporte na face interna do came para um suporte na face da projeção de alavanca que interage com a projeção de inclinação, quando o rotor e a chave são virados e o rotor alcança a posição de parada.

6. Dispositivo anti-furto, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a projeção de controle (72) é montada passando através da corrediça.

7.

Dispositivo anti-furto, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a projeção de alavanca é uma peça independente guiada radialmente em um sulco fornecido para este propósito no came (8) e operada radialmente pela extremidade da alavanca quando o último vira em torno do seu eixo geométrico de articulação YY'.