BRPI0717575A2 - Dispositivo de acionamento eletromecânico, para o emprego em uma tampa traseira de um veículo automotor - Google Patents

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITI- VO DE ACIONAMENTO ELETROMECÂNICO, PARA O EMPREGO EM UMA TAMPA TRASEIRA DE UM VEÍCULO AUTOMOTOR".

A presente invenção refere-se a um dispositivo de acionamento eletromecânico, para o emprego em uma tampa traseira de um veículo au- tomotor, de acordo com o tipo definido em mais detalhes no preâmbulo da reivindicação 1. Estado da Técnica

Do requerimento de patente europeu EP O 937 187 B1 é conhe- cido um dispositivo de acionamento eletromecânico de acordo com o gêne- ro. O dispositivo é destinado para o emprego em uma tampa traseira de um veículo automotor, e compreende um motor elétrico para o acionamento ro- tatório de uma roda dentada, alojada em uma carcaça da engrenagem, que está em ligação efetiva com uma disposição de engrenagem, a fim de acio- nar um eixo de saída de movimento para um mecanismo do limpador de para-brisa. Além disso, o dispositivo de acionamento eletromecânico é posto em ligação mecânica com um dispositivo de fechamento, para o fechamento da tampa traseira, sendo que, o dispositivo propriamente dito é executado como dispositivo de acionamento para um dispositivo do limpador de para- brisa traseiro, e o motor elétrico serve como acionamento elétrico, para o acionamento do dispositivo do limpador de para-brisa através de uma dispo- sição de engrenagem. Para o acionamento do dispositivo de fechamento, e para o acionamento do dispositivo do limpador de para-brisa, o dispositivo de acionamento eletromecânico é executado de forma modular, sendo que, o motor elétrico pode ser controlado nas duas direções de rotação, e a en- grenagem aciona a tração de transmissão de força para o dispositivo do limpador de para-brisa na primeira direção de rotação, e a tração de trans- missão de força para o dispositivo de fechamento na outra direção de rota- ção. Com isso, em função da direção de rotação do motor elétrico, pode ser acionado de forma opcional o dispositivo do limpador de para-brisa ou o dis- positivo de fechamento.

Em um dispositivo de acionamento desse tipo é necessária uma marcha livre de tal modo que, durante um acionamento do dispositivo do limpador de para-brisa, a tração de transmissão de força para o dispositivo de fechamento é interrompida, sendo que, no entanto, a tração de transmis- são de força para o dispositivo do limpador de para-brisa precisa ser inter- rompida, se o dispositivo de fechamento tiver que ser acionado. De acordo com execuções conhecidas, para isso, estão previstos arrastos na roda den- tada do dispositivo de acionamento, que estão em atuação alternada com uma alavanca de acionamento, e a atuação alternada em função da direção de rotação, inicia ou não se realiza. Neste caso, a alavanca de acionamento precisa ser posta em ligação com uma corrediça através de uma tração por cabo de forma dispendiosa quanto à construção, que provoca uma rotação necessária no dispositivo de fechamento, de modo análogo, para a chave da porta da tampa traseira. Além disso, de acordo com a forma de execução do estado da técnica é necessária uma carcaça da engrenagem executada de modo especial, a qual recebe a alavanca de acionamento, bem como, a tra- ção por cabo executada como cabo de Bowden, e, além disso, liga mecani- camente o dispositivo de fechamento com o dispositivo de acionamento, a fim de criar a forma de construção modular do dispositivo de acionamento com o dispositivo de fechamento. Disso resulta a tarefa da presente invenção, de criar um disposi-

tivo de acionamento eletromecânico para o emprego em uma tampa traseira de um veículo automotor, que apresente uma execução simples para a pro- dução de um acionamento opcional de um dispositivo do limpador de para- brisa, ou de um dispositivo de fechamento, e que compreenda uma carcaça da engrenagem, que é executada de acordo com o tipo de construção co- nhecido para o acionamento de um dispositivo do limpador de para-brisa. Divulgação da Invenção

Partindo de um dispositivo de acionamento eletromecânico de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, a tarefa é solucionada em Iiga- ção com suas características marcantes. Aperfeiçoamentos vantajosos da invenção são indicados nas reivindicações dependentes.

A invenção inclui o ensinamento técnico que, uma seção do eixo do eixo da roda dentada se estende para fora da carcaça da engrenagem, na qual são recebidos meios para o acionamento de um dispositivo de fe- chamento, para o fechamento da tampa traseira e/ou para o acionamento de um para-brisa da tampa traseira.

Neste caso, se baseando em um dispositivo de acionamento,

com uma carcaça da engrenagem executada no tipo conhecido, a invenção parte do pensamento de modificar o comprimento do eixo da roda dentada somente para a simplificação, de tal modo que, uma seção do eixo se es- tenda para fora da carcaça da engrenagem, a fim de criar uma possibilidade de recepção dos meios para o acionamento do dispositivo de fechamento, para o fechamento da tampa traseira e/ou de um para-brisa da tampa trasei- ra. O dispositivo de fechamento pode ser executado tanto para o fechamen- to de uma tampa traseira, como as que são conhecidas, por exemplo, em veículos combinados, em veículos compactos ou em veículos pequenos, sendo que, em função da forma de execução da tampa traseira, o para-brisa da tampa traseira pode ser executado podendo ele mesmo ser aberto ou podendo ele mesmo ser fechado.

O eixo da roda dentada está ligado à prova de torção com a ro- da dentada, de tal modo que, o movimento de rotação da roda dentada é transmitido para o eixo da roda dentada, e a seção do eixo, do eixo da roda dentada, que se estende para fora da carcaça da engrenagem, do mesmo modo, gira junto.

De acordo com uma forma de execução vantajosa dos meios para o acionamento do dispositivo de fechamento, esses meios compreen- dem um mecanismo de marcha livre, que durante uma rotação do eixo da roda dentada em uma primeira direção de rotação, produz um acionamento do dispositivo de fechamento e, em uma segunda direção de rotação contrá- ria produz uma marcha livre do eixo da roda dentada. Em função da direção de rotação do motor elétrico, o eixo da roda dentada pode executar ou uma marcha para a direita ou uma marcha para a esquerda, o que é descrito pela primeira ou pela segunda direção de rotação contrária. Neste caso, o meca- nismo de marcha livre é parte da tração de transmissão de força entre o dis- positivo de acionamento e o dispositivo de fechamento.

De acordo com uma outra forma de execução vantajosa do me- canismo de marcha livre, esse mecanismo apresenta uma alavanca de a- cionamento, que é recebida podendo girar na seção do eixo, do eixo da roda dentada, e está em ligação efetiva com uma alavanca do dispositivo de fe- chamento do dispositivo de fechamento, executada em formato de cunha na direção de circulação da alavanca de acionamento. A alavanca de aciona- mento pode ser comprimida sobre a seção do eixo, ou ser ligada à prova de torção com esse mecanismo de outra forma. Se o eixo da roda dentada gi- rar, então, do mesmo modo, a alavanca de acionamento gira em um plano de rotação. No plano de rotação se estende uma alavanca do dispositivo de fechamento, para fora do dispositivo de fechamento, sendo que, a alavanca do dispositivo de fechamento é executada em formato de cunha. Se a ala- vanca de acionamento girar devido à rotação da roda dentada, então, a ala- vanca de acionamento pode começar a funcionar contra a alavanca do dis- positivo de fechamento em formato de cunha, a fim de fechar a tração de transmissão de força entre o dispositivo de acionamento e o dispositivo de fechamento.

De forma vantajosa, a alavanca de acionamento é executada elasticamente flexível na direção de extensão do eixo da roda dentada, de tal modo que, para o acionamento do dispositivo de fechamento, essa ala- vanca começa a funcionar na primeira direção de rotação com fecho devido à forma contra a alavanca do dispositivo de fechamento em formato de cu- nha e conduz para longe na segunda direção de rotação elástica além da alavanca do dispositivo de fechamento em formato de cunha, a fim de cau- sar a marcha livre do eixo da roda dentada. A forma da alavanca do disposi- tivo de fechamento em formato de cunha refere-se a uma seção transversal, sendo que, a direção de cunha se situa no plano de rotação da alavanca de acionamento. Se a alavanca de acionamento girar na primeira direção de rotação, então, essa alavanca pode começar a funcionar, pelo menos, no lado final, contra o lado obtuso da seção transversal em formato de cunha da alavanca do dispositivo de fechamento, a fim de transmitir a força de a- cionamento para o dispositivo de fechamento com fecho devido à forma. Se a alavanca de acionamento girar na segunda direção de rotação, então, a alavanca de acionamento desliza para longe além da alavanca do dispositi- vo de fechamento, uma vez que no lado de entrada da seção transversal em formato de cunha essa alavanca não produz nenhum fecho devido à forma com a alavanca do dispositivo de fechamento. Com isso, é criado um meca- nismo de marcha livre, sendo que, para o acionamento seguro do dispositivo de fechamento, pelo menos, é necessária uma rotação completa da roda dentada, a fim de assegurar um encosto da alavanca de acionamento contra o lado obtuso do perfil da seção transversal em formato de cunha da ala- vanca do dispositivo de fechamento. De acordo com uma outra forma de execução vantajosa do mecanismo de marcha livre está previsto que, esse mecanismo seja executado na forma de uma marcha livre de luva, que está disposta na seção do eixo, do eixo da roda dentada, e na qual é recebida a alavanca de acionamento.

Uma marcha livre de luva abrange duas seções da luva introdu- zidas uma na outra de modo concêntrico, entre as quais são inseridos cor- pos de aperto, de tal modo que, a luva externa pode ser girada em relação à luva interna somente em uma direção de rotação, e é bloqueada na outra direção de rotação. A marcha livre de luva é comprimida com a luva interna sobre a seção do eixo, do eixo da roda dentada, sendo que, a alavanca de acionamento é posta em ligação com a luva externa da marcha livre de luva. Se a seção do eixo, do eixo da roda dentada girar na primeira direção de rotação, então, o movimento de rotação é transmitido da luva interna para a luva externa da marcha livre de luva, e a alavanca de acionamento pode girar junto. Se, por sua vez, a seção do eixo, do eixo da roda dentada girar na segunda direção de rotação, então, o movimento de rotação não é transmitido da luva interna da marcha livre de luva para a luva externa, e a alavanca de acionamento não é posta em rotação. De forma vantajosa, entre a alavanca de acionamento e a car-

caça da engrenagem está disposto um elemento de mola, a fim de impedir um giro de retorno da alavanca de acionamento na segunda direção de ro- tação. Com isso, pode ser assegurada uma posição definida da alavanca de acionamento, sendo que, o elemento de mola pode ser executado, por e- xemplo, em forma de uma mola plana pequena. A mola plana pode encostar lateralmente na alavanca de acionamento, de tal modo que, a alavanca de acionamento é posicionada somente poucos graus do ângulo antes de en- grenar com a alavanca do dispositivo de fechamento.

Uma outra forma de execução vantajosa prevê que, entre a roda dentada e a disposição de engrenagem esteja disposto um segundo meca- nismo de marcha livre, que durante uma rotação da roda dentada na primei- ra direção de rotação interrompe a transmissão de movimento para a dispo- sição de engrenagem, e causa a transmissão de movimento na segunda direção de rotação contrária. O primeiro mecanismo de marcha livre causa uma interrupção da tração de transmissão de força em função da direção de rotação, na direção do dispositivo de fechamento, ao passo que, o segundo mecanismo de marcha livre causa uma interrupção da tração de transmis- são de força em função da direção de rotação, na direção da disposição de engrenagem.

De forma vantajosa, o segundo mecanismo de marcha livre compreende uma ranhura de guia, introduzida na roda dentada no lado pla- no, com uma elevação em formato de rampa, sendo que, na ranhura de guia é conduzido um pino carregado por mola, o qual está em ligação com a disposição de engrenagem. A elevação em formato de rampa está limitada por um lado de entrada, bem como, por um lado de encosto na direção de circulação do mecanismo de marcha livre, sendo que, durante uma rotação da roda dentada na primeira direção de rotação, o pino conduz para longe além do lado de entrada, e durante uma rotação na segunda direção de ro- tação ele entra na segunda direção de rotação com fecho devido à forma contra o lado de encosto, de tal modo que, a transmissão de movimento po- de ocorrer sobre a disposição de engrenagem. A elevação em formato de rampa está colocada no lado do fundo na ranhura de guia, e pode estar pre- vista uma vez, duas vezes ou múltiplas vezes no círculo completo da ranhu- ra de guia, dentro do lado plano da roda dentada. Com isso, a transmissão de força com fecho devido à forma através do lado de encosto não pode ser obtida somente com um ângulo de torção máximo de 360°, mas já com 180°, 120°, etc. O pino é admitido por força por meio de uma mola em espi- ral, e pressiona contra a superfície do fundo da ranhura de guia. Se a roda dentada girar na primeira direção de rotação, então o pino desliza através do lado do fundo para longe da ranhura de guia, e ao alcançar a rampa, desliza através do lado inclinado da rampa, sobre essa rampa alta e agarra de volta, ao alcançar o final da rampa, através da admissão da força de mo- la, na superfície do fundo da ranhura de guia. Uma transmissão do movi- mento de rotação da roda dentada para a disposição de engrenagem, com isso, pode não ser realizada. Contudo, se a roda dentada girar na direção do segundo movimento de rotação, então a rampa encosta com o lado de en- costo contra o pino, de tal modo que, a transmissão do movimento de rota- ção é possível para a disposição de engrenagem. De acordo com uma outra forma de execução do segundo me-

canismo de marcha livre, a ranhura de guia introduzida na roda dentada no lado plano é executada com uma mola de bloqueio, sendo que, no caso de uma rotação da roda dentada na primeira direção de rotação, o pino condu- zido na ranhura de guia conduz para longe além da mola de bloqueio, e no caso de uma rotação na segunda direção de rotação contrária, encosta na segunda direção de rotação, com fecho devido à forma, contra a mola de bloqueio, de tal modo que, a transmissão de movimento pode ocorrer sobre a disposição de engrenagem. Com isso, é abolida a mola de pressão dis- posta no lado traseiro no pino, para a compressão do pino na pista de guia, uma vez que a mola de bloqueio forma a flexibilidade, a fim de deslizar para longe, sob o pino, e entrar na segunda direção de rotação com fecho devido à forma contra o pino. Entretanto, a mola de bloqueio também pode ser e- xecutada como elemento de bloqueio carregado por mola, que se projeta para fora da pista de guia em forma de engate, e na passagem do pino na direção de marcha livre, pode ser comprimido para baixo através desse pi- no, e forma um lado de encosto na direção de bloqueio, a fim de fechar a tração de transmissão de força da roda dentada para a disposição de en- grenagem.

Como já foi descrito na forma de execução do primeiro meca- nismo de marcha livre, de forma vantajosa, existe a possibilidade que, o se- gundo mecanismo de marcha livre, do mesmo modo, seja executado na forma de uma marcha livre de luva, que está disposta no eixo da roda den- tada, e na qual está disposta uma alavanca de engrenagem, a qual está em ligação efetiva com a disposição de engrenagem. O eixo da roda dentada, pois, também pode apresentar uma seção de prolongamento na direção contrária à seção do eixo, que se estende para dentro da carcaça da engre- nagem. Sobre essa seção do eixo, a marcha livre de luva pode ser compri- mida na forma já descrita acima, e em forma efetiva conhecida, produz a marcha livre na primeira direção de rotação, e na segunda direção de rota- ção transmite para a luva externa da marcha livre de luva a transmissão de rotação da luva interna e, com isso, aciona a disposição de engrenagem. A disposição de engrenagem, por exemplo, pode ser executada como engre- nagem de conversão, sendo que, uma disposição de engrenagem de quatro articulações também representa uma forma de execução possível. No caso de disposições de engrenagem das formas de execução conhecidas, a roda dentada compreende primeiramente um pino excêntrico da engrenagem, no qual está disposta, articulada, uma alavanca de conversão. De acordo com a forma de execução em questão, a disposição excêntrica do pino da en- grenagem é realizada através de uma alavanca de engrenagem, que está ligada, articulada, com o elemento de conversão. A alavanca de engrena- gem propriamente dita está disposta no eixo da roda dentada, através da marcha livre de luva sobre o lado prolongado desse eixo.

A fim de criar uma forma de construção em módulos do disposi- tivo de acionamento eletromecânico, o dispositivo de fechamento está dis- posto na carcaça da engrenagem propriamente dita. Com isso, o dispositivo de acionamento eletromecânico forma tanto o acionamento para o meca- nismo do limpador de para-brisa, como também para o acionamento do blo- queio da tampa traseira ou do para-brisa da tampa traseira, sendo que, to- dos os componentes podem ser executados como uma unidade premontá- vel. Para a montagem, essa unidade precisa ser integrada de forma modular na tampa traseira.

Outras medidas que aperfeiçoam a invenção serão representa- das a seguir, em conjunto com a descrição de um exemplo de execução preferido da invenção, com auxílio das figuras. Exemplo de Execução

É mostrado:

Na figura 1 - uma vista lateral cortada transversalmente do dis- positivo de acionamento eletromecânico, no qual está representado o pri- meiro mecanismo de marcha livre;

Na figura 2 - uma vista de cima do dispositivo de acionamento eletromecânico com o primeiro mecanismo de marcha livre de acordo com a figura 1;

Na figura 3 - uma vista lateral cortada transversalmente do dis- positivo de acionamento eletromecânico, com uma outra forma de execução do primeiro mecanismo de marcha livre;

Na figura 4 - uma vista de cima sobre o dispositivo de aciona- mento eletromecânico, com o primeiro mecanismo de marcha livre de acor- do com a forma de execução da figura 3; Na figura 5 - uma vista de cima sobre o dispositivo de aciona-

mento eletromecânico, sendo que, está representado o segundo mecanismo de marcha livre;

Na figura 6 - uma vista detalhada de uma possível forma de e- xecução do segundo mecanismo de marcha livre de acordo com a figura 5; Na figura 7 - uma vista detalhada de uma segunda forma de e-

xecução do mecanismo de marcha livre de acordo com a figura 5;

Na figura 8 - uma terceira forma de execução do segundo me- canismo de marcha livre em uma vista de cima sobre o dispositivo de acio- namento eletromecânico; e Na figura 9 - uma vista detalhada da terceira forma de execução

do segundo mecanismo de marcha livre em uma vista lateral.

As figuras 1 e 2 mostram um dispositivo de acionamento ele- tromecânico 1, que compreende uma carcaça da engrenagem 3, na qual é recebida, podendo girar, uma roda dentada 4, que atua em conjunto com uma disposição de engrenagem 5. Do mesmo modo, a disposição de en- grenagem 5 é alojada na carcaça da engrenagem 3, e está em ligação efeti- va com um eixo de saída de movimento 19. Por meio de um motor elétrico 2 a roda dentada 4 é deslocada em um movimento de rotação, sendo que, a roda dentada 4 transmite o movimento de rotação para a disposição de en- grenagem 5, e a tração de transmissão de força para o eixo de saída de movimento 19 é formada para o acionamento de um mecanismo do Iimpa- dor de para-brisa. A disposição de engrenagem está representada apenas parcialmente, e é executada como engrenagem de conversão, de tal modo que o movimento de rotação da roda dentada 4 é transformado em um mo- vimento de pêndulo do eixo de saída de movimento 19.

A roda dentada 4 é recebida em um eixo da roda dentada 6, que por meio de uma bucha sinterizada 20 representada esquematicamente é recebida, podendo girar, na carcaça da engrenagem 3. A carcaça da en- grenagem 3 é um componente de fundição por pressão de alumínio ou de fundição por injeção de material sintético, e compreende uma moldagem em forma de cilindro oco, na qual é introduzida a bucha sinterizada 20. O eixo da roda dentada 6 se estende, com uma seção do eixo 7, para fora da mol- dagem em forma de cilindro oco da carcaça da engrenagem 3, e serve para a recepção de uma alavanca de acionamento 9. O eixo da roda dentada 6 gira junto com o movimento de rotação da roda dentada 4, sendo que, a a- Iavanca de acionamento 9, do mesmo modo, está ligada à prova de torção com o eixo da roda dentada 6. No plano da rotação da alavanca de aciona- mento 9, se estende uma alavanca do dispositivo de fechamento 10, que está colocada em um dispositivo de fechamento 8. O dispositivo de fecha- mento 8 está representado apenas esquematicamente, e se encontra no lado traseiro da carcaça da engrenagem 3, sendo que, o dispositivo de fe- chamento 8 - de forma não representada em mais detalhes - está colocado mecanicamente na carcaça da engrenagem 3. A alavanca de acionamento 9 é executada como elemento de mola executado plano, de tal modo que a alavanca de acionamento 9 pode se curvar com elasticidade de mola na di- reção de extensão do eixo da roda dentada 9. A alavanca do dispositivo de fechamento 10 tem uma seção transversal em formato de cunha, que não está ilustrada em mais detalhes na representação da figura 1.

A figura 2 mostra uma vista de cima do dispositivo de aciona-

mento eletromecânico 1 de acordo com a figura 1. Com isso, a alavanca de acionamento 9 pode ser reconhecida da direção de vista da extensão longi- tudinal do eixo da roda dentada 6, sendo que, está representada uma seta 21, que indica a rotação do eixo da roda dentada 6 e, com isso, a rotação da alavanca de acionamento 9. Se em sua rotação a alavanca de acionamento 9 incidir sobre a alavanca do dispositivo de fechamento 10 do dispositivo de fechamento 8, então, em função da direção de rotação, essa alavanca transmite uma força de acionamento para a alavanca do dispositivo de fe- chamento 10. Se a alavanca de acionamento 9 girar na direção da seta 21, então, essa alavanca arranca contra a alavanca do dispositivo de fechamen- to 10 em formato de cunha, e bate contra o lado plano da alavanca em for- mato de cunha. Com isso, pode ocorrer uma transmissão de força para a alavanca do dispositivo de fechamento 10, e o dispositivo de fechamento 8 é acionado. Se, contudo, a alavanca de acionamento 9 girar na direção con- trária à seta 21, então, a alavanca de acionamento 9 desliza para longe a- través da alavanca do dispositivo de fechamento 10 em formato de cunha, e surge uma marcha livre do eixo da roda dentada 6. Com isso, a alavanca de acionamento 9 e a alavanca do dispositivo de fechamento 10, com uma e- xecução da seção transversal em formato de cunha formam um primeiro mecanismo de marcha livre, que causa que, um acionamento do dispositivo de fechamento 8 só é acionado em uma primeira direção de rotação (dire- ção de rotação da seta 21), ao passo que na segunda direção de rotação contrária do eixo da roda dentada 6 é criada uma marcha livre.

Uma outra forma de execução do primeiro mecanismo de mar- cha livre entre o eixo da roda dentada 6 e o dispositivo de fechamento 8 é mostrada na vista lateral cortada transversalmente do dispositivo de acio- namento eletromecânico 1 de acordo com a figura 3. Também nessa forma de execução, primeiramente está prevista uma alavanca de acionamento 9, que gira junto com a rotação do eixo da roda dentada 6, e pode arrancar contra a alavanca do dispositivo de fechamento 10. Todavia, a alavanca de acionamento 9 através de uma marcha livre de luva 11 é colocada sobre a seção do eixo 7 do eixo da roda dentada 6. A marcha livre de luva 11 é mos- trada apenas esquematicamente, e abrange duas seções cilíndricas introdu- zidas uma na outra de modo concêntrico, sendo que, a seção cilíndrica in- terna é comprimida sobre a seção do eixo 7, e a seção da luva externa está em ligação à prova de torção com a alavanca de acionamento 9. As seções da luva estão bloqueadas uma em relação à outra na primeira direção de rotação, e na segunda direção de rotação, a luva interna pode girar livre- mente na luva externa. Com isso, da mesma forma, é criada uma primeira marcha livre, de tal modo que, o eixo da roda dentada 6 só produz uma ro- tação da alavanca de acionamento 9 na primeira direção de rotação, e na segunda direção de rotação contrária, aciona o eixo de saída de movimento

19. Na figura 3, do mesmo modo, pode ser reconhecida a bucha sinterizada

20, que, todavia, só está representada esquematicamente, sendo que, a seção do eixo 7 do eixo da roda dentada 6, a qual se estende para fora da moldagem, em forma de cilindro oco, da carcaça da engrenagem 3, está

adaptada no comprimento à escolha da primeira marcha livre.

A figura 4 mostra uma vista de cima sobre o dispositivo de acio- namento eletromecânico 1, de acordo com a forma de execução da figura 3, sendo que, a marcha livre de luva 11 é mostrada, do mesmo modo, na vista de cima a partir da direção de vista da extensão do eixo da roda dentada 6. Entre a alavanca de acionamento 9 e a carcaça da engrenagem 3 está dis- posto um elemento de mola 12, a fim de impedir um giro de retorno indese- jado da alavanca de acionamento 9 na segunda direção de rotação, para o acionamento do eixo de saída de movimento 19, e de assegurar uma posi- ção definida da alavanca. O elemento de mola 12 pode ser empregado, en- tão, se a direção de rotação do eixo da roda dentada 6 ocorrer ao contrário da direção de rotação, que está representada pela seta 21 de forma reco- nhecível. Na figura 5 está representado o dispositivo de acionamento ele- tromecânico 1 em uma vista de cima, sendo que, a direção da vista leva pa- ra o interior da carcaça 3. Pode ser nitidamente reconhecido o motor elétrico 2, que aciona a roda dentada 4 através de um fuso 22. Uma elevação 14 em formato de rampa está introduzida na roda dentada 4 no lado plano, a qual se encontra dentro de uma pista de guia 13, que está introduzida circundan- do no lado plano da roda dentada 4. A elevação 14 em formato de rampa apresenta um lado de entrada, bem como, um lado de encosto, que formam os respectivos limites da elevação 14, na direção de circulação da pista de guia 13. Um pino 15 passa na pista de guia 13, o qual está em ligação me- cânica com a disposição de engrenagem 5. Se a roda dentada 4 for aciona- da na direção da seta 21, então o pino 15 encosta no lado plano, no lado de encosto da elevação 14 em formato de rampa. Deste modo, a tração de transmissão de força é concluída sobre a disposição de engrenagem 5, sendo que, o pino 15 passa junto na direção de circulação da pista de guia 13. Em virtude do acionamento causado com isso da disposição de engre- nagem 5, o eixo de saída de movimento 19 pode ser deslocado em um mo- vimento de pêndulo, a fim de acionar o dispositivo do limpador de para- brisa. Se, contudo, a roda dentada girar ao contrário da direção representa- da da seta 21, então a elevação 14 em formato de rampa passa da direção do lado de entrada contra o pino 15, de tal modo que, o pino 15 sobe na e- levação 14 em formato de rampa e com isso, é impedido um fecho devido à forma e uma transmissão do momento de torção entre a elevação 14 e o pino 15.

A figura 6 mostra uma vista detalhada do segundo mecanismo

de marcha livre, que representa a roda dentada 4, que no plano de corte Vl - Vl de acordo com a representação na figura 5 está cortada. Com isso, a ele- vação 14 em formato de rampa está representada, do mesmo modo, corta- da, sendo que, de acordo com a representação na figura 6, o pino 15 faz limite contra o lado de encosto da elevação 14, de tal modo que ocorre um fecho devido à forma entre a elevação 14 e o pino 15. O pino 15 está carre- gado por mola, sendo que, na forma representada ele pressiona, no lado traseiro, uma mola de pressão 23 contra o pino, a fim de comprimir esse pino sobre a pista de guia 13.

A figura 7 mostra um outro exemplo de execução do segundo mecanismo de marcha livre, e representa, do mesmo modo, a roda dentada 4. Para a criação de uma direção de bloqueio, entre a pista de guia 13 e o pino 15, está disposta uma mola de bloqueio 16 na roda dentada 4. Se a roda dentada 4 girar em uma primeira direção de rotação, a mola de blo- queio 16 pode encostar-se ao pino 15, de tal modo que a força de rotação pode ser transmitida através da mola de bloqueio 16 para o pino 15. Na di- reção contrária, a mola de bloqueio 16 agarra sob o pino 15 para longe, de tal modo que a transmissão do movimento de rotação sobre o pino 15 não é realizada.

Um outro exemplo de execução do segundo mecanismo de marcha livre mostra a representação do dispositivo de acionamento eletro- mecânico 1 na figura 8 em ligação com a figura 9. O segundo mecanismo de marcha livre é realizado na forma de uma marcha livre de luva 17, que está disposta entre o eixo da roda dentada 6 e a alavanca de engrenagem 18. A ligação entre a disposição de engrenagem 5 e a alavanca de engrenagem 18 é realizada através do pino 15, sendo que, a marcha livre de luva 17 transmite o movimento de rotação do eixo da roda dentada 6 somente na segunda direção de rotação. Se a roda dentada 4 for acionada na direção da seta 21, então a marcha livre de luva 17 bloqueia a marcha livre, e o mo- vimento de rotação do eixo da roda dentada 6 é transmitido para a alavanca de engrenagem 18. Através da ligação por meio do pino 15, a disposição de engrenagem é posta em movimento, e pode transformar o eixo de saída de movimento 19 em um movimento de pêndulo.

A invenção não se restringe em sua execução ao exemplo de execução preferido indicado anteriormente. Pelo contrário, é possível um número de variantes, que faz uso da solução representada também em exe- cuções basicamente de outros tipos. De acordo com a descrição preceden- te, o primeiro mecanismo de marcha livre entre o eixo da roda dentada 6 ou a seção do eixo 7 e o dispositivo de fechamento 8 pode ser executado, pelo menos, de dois tipos diferentes, ao passo que também para o segundo me- canismo de marcha livre entre a roda dentada 4 ou o eixo da roda dentada 6 e a disposição de engrenagem 5 são mostrados vários exemplos de execu- ção. Em princípio, cada tipo da execução do primeiro mecanismo de marcha livre pode ser combinado com um tipo qualquer da execução do segundo mecanismo de marcha livre.

Claims (12)

1. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1), para o em- prego em uma tampa traseira de um veículo automotor, com um motor elé- trico (2) para o acionamento rotatório de uma roda dentada (4) alojada em uma carcaça da engrenagem (3), que está em ligação efetiva com uma dis- posição de engrenagem (5), a fim de acionar um eixo de saída de movimen- to (19) para um mecanismo do limpador de para-brisa, sendo que, a roda dentada (4) é recebida podendo girar na carcaça da engrenagem (3), por meio de um eixo da roda dentada (6) girando junto, caracterizado pelo fato de que, uma seção do eixo (7) do eixo da roda dentada (6) se estende para fora da carcaça da engrenagem (3), na qual são alojados meios para o a- cionamento de um dispositivo de fechamento (8) para o fechamento da tampa traseira e/ou de um para-brisa da tampa traseira.

2. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, os meios para o acio- namento de um dispositivo de fechamento (8) compreendem um primeiro mecanismo de marcha livre, que, durante a rotação do eixo da roda dentada (6) em uma primeira direção de rotação, produz um acionamento do disposi- tivo de fechamento (8) e, em uma segunda direção de rotação contrária pro- duz uma marcha livre do eixo da roda dentada (6).

3. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que, o primeiro mecanismo de marcha livre apresenta uma alavanca de acionamento (9), que é recebi- da podendo girar na seção do eixo (7) do eixo da roda dentada (6) e está em ligação efetiva com uma alavanca do dispositivo de fechamento (10) do dispositivo de fechamento (8), executada em formato de cunha na direção de circulação da alavanca de acionamento (9).

4. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de que, a alavanca de acio- namento (9) é executada elasticamente flexível na direção de extensão do eixo da roda dentada (6), de tal modo que, para o acionamento do dispositi- vo de fechamento (8), essa alavanca começa a funcionar na primeira dire- ção de rotação com fecho devido à forma contra a alavanca do dispositivo de fechamento (10) em formato de cunha e conduz para longe na segunda direção de rotação elástica além da alavanca do dispositivo de fechamento (10) em formato de cunha, a fim de causar a marcha livre do eixo da roda dentada (6).

5. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que, o primeiro mecanismo de marcha livre é executado na forma de uma marcha livre de luva (11), que está disposta na seção do eixo (7) do eixo da roda dentada (6), e na qual é recebida a alavanca de acionamento (9).

6. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que, entre a alavanca de acionamento (9) e a carcaça da engrenagem (3) está disposto um elemento de mola (12), a fim de impedir um giro de retorno da alavanca de aciona- mento (9) na segunda direção de rotação.

7. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que, en- tre a roda dentada (4) e a disposição de engrenagem (5) está disposto um segundo mecanismo de marcha livre, que durante uma rotação da roda den- tada (4) na primeira direção de rotação interrompe a transmissão de movi- mento para a disposição de engrenagem (5), e causa a transmissão de mo- vimento na segunda direção de rotação contrária.

8. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, o segundo mecanis- mo de marcha livre, compreende uma ranhura de guia (13) introduzida na roda dentada (4) no lado plano, com uma elevação (14) em formato de ram- pa, sendo que, na ranhura de guia (13) é conduzido um pino (15) carregado por mola, o qual está em ligação com a disposição de engrenagem (5).

9. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que, a elevação (14) em formato de rampa está limitada por um lado de entrada, bem como, por um lado de encosto, e o pino (15), durante uma rotação da roda dentada (4) na primeira direção de rotação conduz para longe além do lado de entrada, e durante uma rotação na segunda direção de rotação começa a entrar na segunda direção de rotação com fecho devido à forma contra o lado de en- costo, de tal modo que, a transmissão de movimento ocorre sobre a disposi- ção de engrenagem.

10. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, a ranhura de guia (13) introduzida na roda dentada (4) no lado plano é executada com uma mola de bloqueio (16), sendo que, no caso de uma rotação da roda dentada (4) na primeira direção de rotação, o pino (15) conduzido na ranhura de guia (13) conduz para longe além da mola de bloqueio (16), e no caso de uma rotação na segunda direção de rotação contrária, entra na segunda direção de rotação com fecho devido à forma contra a mola de bloqueio (16), de tal modo que, a transmissão de movimento ocorre sobre a disposição de en- grenagem.

11. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que, o segundo mecanis- mo de marcha livre é executado na forma de uma marcha livre de luva (17), que está disposta no eixo da roda dentada (6), e na qual é recebida uma alavanca de engrenagem (18), a qual está em ligação efetiva com a disposi- ção de engrenagem (5).

12. Dispositivo de acionamento eletromecânico (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que, o dispositivo de fechamento (8) está disposto na carcaça da engrenagem (3), de preferência, no lado de saída da seção do eixo (7) procedente da carca- ça da engrenagem (3).