BRPI0716236A2 - Sistema de gerenciamento de circuito de fibras com bandejas de emenda - Google Patents
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Description
"SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE CIRCUITO DE FIBRAS COM BANDEJAS DE EMENDA"
Referência Remissiva ao Pedido Relacionado
Este pedido reivindica o benefício do pedido de patente provisória U.S. n° 60/825.513, depositado em 13 de setembro de 2006, e do pedido de patente provisória U.S. n° 60/955.202, depositado em 10 de agosto de 2007, sendo que as descrições dos mesmos estão aqui incorporadas em sua totalidade a título de referência.
Campo da Invenção
A presente invenção se refere, em geral, a um sistema de gerenciamento de fibras destinado a telecomunicações.
Antecedentes da Invenção
Os cabos de telecomunicação são usados para distribuir todas as formas de dados através de vastas redes. Tipicamente, um cabo de telecomunicação inclui um feixe de linhas de telecomunicação individuais (fibras ópticas ou fios de cobre) que ficam encerradas em um envoltório protetor. À medida que os cabos de telecomunicação são roteados através de redes de dados, é necessário abrir periodicamente o cabo de modo que uma ou mais linhas de telecomunicação possam ser unidas, permitindo assim que os dados sejam distribuídos a outros cabos ou "ramificações" da rede de telecomunicação. As ramificações de cabos podem ser adicionalmente distribuídas até que a rede alcance domicílios individuais, locais de trabalho, escritórios, dependências, e assim por diante.
Em cada ponto onde se abre um cabo de telecomunicação, fornece-se algum tipo de invólucro com a finalidade de proteger a parte interna exposta do cabo. Comumente, o invólucro tem uma ou mais portas através das quais os cabos entram e/ou saem. Uma vez no interior do invólucro, o cabo é aberto com a finalidade de expor as linhas de telecomunicação. Os invólucros de telecomunicação convencionais são construídos para facilitar o gerenciamento e a proteção das linhas e das junções de telecomunicação individuais dos mesmos.
Sumário da Invenção
Em um aspecto, uma modalidade da invenção aqui descrita fornece um sistema de gerenciamento de circuito de fibras. O sistema de gerenciamento de circuito de fibras compreende uma plataforma de circuito de fibras e uma bandeja de emenda que serve para sustentar uma junção de fibras, sendo que a bandeja de emenda é acoplada, de forma giratória, à plataforma de circuito de fibras. A bandeja de emenda inclui pelo menos um mecanismo de trava engatável, de forma giratória, à plataforma de circuito de fibras e disposto sobre uma porção externa da bandeja de emenda. Em um outro aspecto, o mecanismo de trava inclui uma porção de acoplamento e um ou mais canais de entrada/saída de fibras. Em um outro aspecto, um ou mais canais de entrada/saída de fibras são formados como uma extensão que se estende afastando-se de uma área de corpo principal da bandeja de emenda. Em um outro aspecto, o um ou mais canais de entrada/saída de fibras estendem-se em uma configuração ligeiramente curva. Em um outro aspecto, o um ou mais canais de entrada/saída de fibras têm um formato substancialmente em "U" na seção transversal.
Em um outro aspecto, cada um ou mais canais de entrada/saída de fibras estende-se até uma posição adjacente a um respectivo canal de guia de fibras formado sobre a plataforma de circuito de fibras.
Em um outro aspecto, a bandeja de emenda inclui uma pluralidade de mecanismos de trava individualmente formada sobre uma parte externa diferente da bandeja de emenda.
Em um outro aspecto, a bandeja de emenda inclui uma área de junção configurada para sustentar pelo menos um entre uma junção mecânica e uma junção por fusão. Em um outro aspecto, a junção por fusão ou mecânica pode ser de uma única fibra ou de uma fibra em massa ou tipo fita (ribbon fibber). Em um outro aspecto, a área de junção é formada como uma porção integral da bandeja de emenda. Em um aspecto alternativo, a área de junção é formada como um recorte configurado para receber pelo menos um elemento de inserção tendo uma porção configurada para sustentar a pelo menos uma dentre uma junção mecânica e uma junção por fusão.
Em um outro aspecto, a porção de suporte da bandeja de emenda pode ser configurada para apoiar ou prender um ou mais divisores de fibras ópticas 1 χ N, divisores de fibras ópticas 2 χ N, componentes WDM1 componentes CWDM, e combinações dos mesmos. Em um outro aspecto, a porção de suporte da bandeja de emenda pode, também, suportar uma ou mais chaves, multiplexadores, triplexadores, duplexadores, detectores, espelhos, lasers, amplificadores, e combinações dos mesmos.
Em um outro aspecto, a bandeja de emenda inclui uma estrutura de roteamento de fibras que proporciona uma alteração da direção da fibra em mais de uma direção. Em um outro aspecto, a plataforma de circuito de fibras inclui uma região principal
de entrada/saída de fibras e uma região de guia de circuitos de fibras. Em um outro aspecto, a plataforma de circuito de fibras tem uma estrutura de dois níveis, sendo que um primeiro nível é configurado para o roteamento de fibras e um segundo nível é configurado para um armazenamento frouxo de fibras. Em um outro aspecto, a plataforma de circuito de fibras inclui adicionalmente uma
bandeja de armazenamento frouxa montável a uma porção da mesma.
Em um outro aspecto, a região de entrada/saída de fibras inclui uma pluralidade de guias de fibra que proporcionam a separação e alinhamento das fibras recebidas na mesma. Em um outro aspecto, a região de entrada/saída de fibras inclui adicionalmente uma ou mais estruturas de roteamento de fibras que proporcionam um roteamento e rerroteamento de fibras recebidas na mesma. Em um outro aspecto, a região de entrada/saída de fibras inclui adicionalmente um revestimento protetor removível. Em um outro aspecto, o primeiro nível da plataforma de circuito de fibras inclui uma estrutura de guia de circuito de fibras configurada para rotear fibras em múltiplas direções e em múltiplos locais da bandeja de emenda. Em um outro aspecto, a estrutura de guia de circuito de fibras inclui múltiplos canais de fibra para sustentar continuamente as fibras à medida que são rateadas ao redor do sistema de gerenciamento de fibras. Em um outro aspecto, a estrutura de guia de circuito de fibras inclui um ou mais corredores de fibras que proporcionam uma passagem longitudinal de uma fibra ao longo da plataforma de circuito de fibras, sendo que cada corredor pode rotear fibras em ambas as extremidades da plataforma de circuito de fibras e fornecer acesso das fibras às bandejas de emenda individuais montadas sobre a plataforma de circuito de fibras. Em um outro aspecto, cada corredor de fibras está disposto adjacente a uma região de canal de fibras multidirecional, sendo que a região de canal de fibras multidirecional fornece uma pluralidade de canais de sustentação de fibras configurados para direcionar as fibras em mais de uma direção para e a partir de um canal de entrada/saída da bandeja de emenda e em um raio de flexão que não exceda um raio mínimo de flexão das fibras sustentadas no mesmo.
Em um outro aspecto, a região de guia de circuito de fibras compreende uma pluralidade de ganchos, sendo que cada gancho é configurado para engatar qualquer pluralidade de mecanismos de trava da bandeja de emenda.
Em um outro aspecto, a plataforma de circuito de fibras fica alojada em um invólucro para telecomunicações. Em um outro aspecto, o invólucro inclui uma porção de base tendo uma ou mais portas configuradas para receber ou distribuir cabos de telecomunicações.
Em ainda um outro aspecto, uma modalidade da invenção aqui descrita fornece um sistema de gerenciamento de circuito de fibras que compreende uma plataforma de circuito de fibras que inclui uma região principal de entrada/saída de fibras e uma região de guia de circuito de fibras, e uma bandeja de emenda montável, de forma giratória, à região de guia de circuito de fibras, sendo que a plataforma de circuito de fibras tem uma estrutura de múltiplos níveis, com um primeiro nível configurado para roteamento de fibras e um segundo nível configurado para um armazenamento frouxo, sendo que as fibras recebidas são guiadas ao nível de roteamento de fibras através de pelo menos uma rampa. Em um outro aspecto, a bandeja de emenda inclui um mecanismo de trava para
acoplar, de forma giratória, a bandeja de emenda à região de guia de circuito de fibras, sendo que cada mecanismo de trava inclui uma porção de acoplamento e um ou mais canais de entrada/saída de fibras, sendo que a porção de acoplamento compreende uma coluna e um elemento móvel preensível em uma estrutura de laço formada sobre a plataforma de circuito de fibras, sendo que o elemento móvel é depressível de tal modo que a coluna possa se engatar em posição na estrutura de laço. Em um outro aspecto, o sistema de gerenciamento de circuito de fibras compreende adicionalmente uma estrutura de coluna e arruela acoplada a, e estendendo- se a partir de, condutos formados no segundo nível, sendo que uma série de colunas separam as fibras dos feixes de fibras, e arruelas são encaixadas sem folga ao redor de uma ou mais colunas para manter as fibras no lugar.
Em um outro aspecto, o um ou mais canais de entrada/saída de fibras são formados como uma extensão que se estende afastando-se de uma área de corpo principal da bandeja de emenda em uma configuração ligeiramente curva. Em um outro aspecto, o um ou mais canais de entrada/saída de fibras têm um formato substancialmente de "U" e estendem-se até uma posição adjacente a um respectivo canal de guia de fibras formado sobre a plataforma de circuito de fibras.
Em um outro aspecto, o primeiro nível é giratório em relação ao segundo nível. Em um outro aspecto, o primeiro nível está conectado ao segundo nível através de um acoplamento giratório que tem porções formadas tanto no primeiro nível como no segundo nível, sendo que o acoplamento inclui uma porção de fenda formada nele.
O sumário acima da presente invenção não se destina a descrever cada uma das modalidades ilustradas ou todas as implantações da presente invenção. As figuras e a descrição detalhada a seguir, exemplificam mais particularmente essas modalidades.
Breve Descrição dos Desenhos As modalidades da invenção são mais bem compreendidas com referência aos
desenhos a seguir. Os elementos dos desenhos não estão necessariamente representados em escala entre si.
A figura 1 é uma vista em perspectiva isométrica de um sistema de gerenciamento de circuito de fibras exemplificador de acordo com um aspecto da presente invenção. A figura 2 é uma vista em perspectiva isométrica de uma bandeja de emenda
exemplificadora de acordo com um aspecto da presente invenção.
A figura 3A é uma vista em perspectiva isométrica de uma plataforma de circuito de fibras exemplificadora de acordo com um aspecto da presente invenção.
A figura 3B é uma vista próxima de estruturas de guia de fibras exemplificadora de acordo com um aspecto da presente invenção.
A figura 3C é uma vista próxima de uma estrutura de gancho exemplificadora de acordo com um aspecto da presente invenção.
A figura 4A é uma vista em perspectiva isométrica de uma plataforma de circuito de fibras exemplificadora com uma bandeja de emenda acoplada à mesma de acordo com um aspecto da presente invenção. A figura 4B é uma vista próxima de um canal de entrada/saída de fibras exemplificador estendendo-se até uma posição adjacente a um canal de guia de fibras de acordo com um aspecto da presente invenção.
A figura 4C é uma vista próxima de um mecanismo de trava engatado de acordo com um aspecto da presente invenção.
Afigura 5Aé uma vista em perspectiva isométrica de um sistema de gerenciamento de fibras alternativo de acordo com outro aspecto da presente invenção.
A figura 5B é uma vista próxima de um mecanismo de trava alternativo de acordo com outro aspecto da presente invenção. A figura 6 é uma vista superior de fibras que entram e saem de uma bandeja de
emenda de fibras, sendo que as fibras são guiadas em múltiplas direções sustentando-se continuamente os canais de guia de fibras formados sobre a plataforma de circuito de fibras.
A figura 7 é uma vista superior de um sistema de gerenciamento de fibras implementado em uma tampa aberta. A figura 8 é outra vista superior de um sistema de gerenciamento de fibras
implementado em uma tampa aberta.
A figura 9 é uma vista superior de um sistema de gerenciamento de fibras alternativo implementado em uma tampa aberta, sendo que a bandeja superior em uma posição aberta expõe a área de armazenamento frouxo. Afigura 10 é uma vista próxima de um mecanismo de acoplamento de um sistema
de gerenciamento de fibras alternativo.
A figura 11 é uma vista em close-up de uma estrutura de coluna/arruela que serve para prender as fibras rateadas.
A figura 12 é uma vista superior de um sistema de gerenciamento de fibras alternativo implementado em uma tampa aberta, com um suporte de adaptador/acoplamento conector de fibras ópticas disposto no mesmo.
Afigura 13 é uma vista superior de uma área de junção alternativa de acordo com um aspecto da presente invenção.
A figura 14 é uma vista superior de outra área de junção alternativa de acordo com um aspecto da presente invenção.
Descrição das Modalidades Preferenciais
Na descrição detalhada a seguir das modalidades preferenciais, faz-se referência aos desenhos em anexo, que formam uma parte desta, e são mostrados por meio de ilustrações das modalidades específicas nas quais a invenção pode ser praticada. As modalidades ilustradas não se destinam a ser completas por todas as modalidades de acordo com a invenção. Deve-se compreender que outras modalidades podem ser utilizadas e alterações estruturais ou lógicas podem ser feitas sem divergir do escopo da presente invenção. Portanto, não se deve adotar a descrição detalhada a seguir em um caráter limitador.
A presente invenção refere-se a sistemas de gerenciamento de fibras, em particular, uma plataforma de circuito de fibras, conforme incorporado em diversas plataformas de circuito de fibras diferentes descritas a seguir, que permite um usuário proporcionar um gerenciamento de circuito de fibras objetivo em uma dependência ou local. O gerenciamento de fibras, também chamado de "gerenciamento de circuito único," é o gerenciamento de fibras ópticas separando-se os circuitos individuais de fibras ópticas uns dos outros. Um circuito único pode constituir uma ou mais fibras que transmitem sinais ópticos entre dois locais diferentes. Portanto, um circuito único pode ser uma fibra única que conecta um par transmissor/receptor em um primeiro local e um par transmissor/receptor em um segundo local. Alternativamente, um circuito único pode utilizar uma pluralidade de fibras ópticas que interconecta um transmissor em um primeiro local e um receptor em um segundo local, e uma pluralidade de fibras que conecta um transmissor no segundo local e um receptor no primeiro local.
O gerenciamento de circuito único pode permitir que circuitos individuais sejam gerenciados sem interferir em outros circuitos adjacentes. Os sinais ópticos transmitidos através de qualquer circuito único dado não devem ser degradados por operações de instalação/manutenção executadas em outros circuitos únicos do sistema. Isso pode ser realizado assegurando-se que cada circuito único seja alojado e roteado como uma entidade separada em um ponto na rede onde é possível a reentrada por propósitos de instalação/manutenção. As plataformas exemplificadoras aqui descritas podem proporcionar tais características.
A figura 1 mostra um sistema de gerenciamento de circuito de fibras 100 de acordo com uma modalidade exemplificadora da presente invenção. O invólucro exemplificador 102 (mostrado em um estado aberto) é configurado para alojar uma plataforma de circuito de fibras 110 (conforme descrito em detalhe no que se refere às figuras 3A a 3C), podendo incluir uma pluralidade de bandejas de emenda exemplificadoras 150 (conforme descrito em detalhe no que se refere à figura 2), conforme explicado em detalhes adicionais mais adiante. O invólucro 102 pode ser formado a partir de uma base (observada genericamente nas figuras 1, 7 e 8) e um revestimento (não mostrado). De preferência, o revestimento do compartimento é configurado de modo que seja compatível à porção de base mostrada na figura 1 com a finalidade de proporcionar um lacre reforçado ao redor e/ou proteger a plataforma de circuito de fibras 110 contra condições externas prejudiciais (por exemplo, clima, insetos e outros riscos externos). O invólucro 102 pode assumir qualquer formato padrão, como uma tampa suspensa
padrão, tampa e terminal, pedestal, e outros. Por exemplo, o invólucro 102 pode ter um formato (tanto a região externa como a região interna geral) similar ao invólucro descrito na patente U.S. n0 6.269.214 (incorporada a título de referência em sua totalidade, vide, por exemplo, a figura 1 da mesma). Alternativamente, a plataforma de circuito de fibras 110 por ela mesma, ou como parte de sua tampa, pode ser implementada em um ambiente de gabinete.
Os vários componentes do invólucro 102, incluindo a base, o revestimento e a plataforma de circuito de fibras 110, e os elementos destes, podem ser formados a partir de qualquer material adequado. Os materiais são selecionados dependendo da aplicação almejada e podem incluir tanto polímeros como metais. Em uma modalidade, a base e o revestimento, e os outros componentes, como a plataforma de circuito de fibras 110, são formados a partir de materiais poliméricos através de métodos, como modelagem por injeção, extrusão, fundição, usinagem, e similares. Alternativamente, os componentes podem ser formados a partir de metal através de métodos, como moldagem, fundição, estampagem, usinagem e similares. A seleção do material dependerá de fatores incluindo, mas não se limitando a, condições de exposição a elementos químicos, condições de exposição ao meio ambiente inclusive condições de temperatura e umidade, requisitos de retardo de chama, resistência e rigidez mecânica do material, para nomear alguns.
A base do invólucro 102 pode incluir uma ou mais portas para recepção e distribuição de cabos de telecomunicações. Por exemplo, conforme mostrado na figura 1 (e, de modo mais genérico, nas figuras 7 e 8), uma ou mais portas 104 podem ser configuradas para receber cabos de distribuição 107. Além disso, uma ou mais portas podem ser configuradas para permitir a passagem de um ou mais cabos de transmissão 109 que fornecem fibras a um cliente ou dependência particular. As portas 104 podem permitir a passagem de um único cabo, ou de múltiplos cabos em combinação com um elemento vedante tal como é conhecido na técnica. A base 102 pode ter uma, duas, ou qualquer outro número de portas tal como é exigido por um invólucro particular 102. Além disso, as portas podem ser configuradas para receber dispositivos de entrada de cabos padrão, como os descritos na patente U.S. n° 6.269.214.
Em um aspecto, uma ou mais bandejas de emenda exemplificadoras 150 são acopladas à plataforma de circuito de fibras 110. As bandejas de emenda 150 são fornecidas de modo que, por exemplo, uma fibra de cabo de distribuição possa ser conectada a uma fibra de cabo de transmissão, ou outra fibra de cabo, com a finalidade de distribuir o sinal da forma almejada. Conforme mostrado na figura 2, a bandeja de emenda 150 pode ser formada como uma estrutura genericamente retangular ou oblonga. Muito embora o termo "bandeja de emenda" seja usado no decorrer do documento, conforme descrito abaixo com mais detalhes, em aspectos alternativos, a bandeja 150 pode suportar os componentes passivos e/ou ópticos ativos, bem como as junções. Em um aspecto preferencial, a bandeja de emenda 150 inclui pelo menos um
mecanismo de trava que permite a rotação da bandeja de emenda quando ela estiver presa à plataforma de circuito de fibras. Em aspectos alternativos, a bandeja de emenda 150 inclui múltiplos mecanismos de trava que permitem a rotação da bandeja de emenda quando ela estiver presa à plataforma de circuito de fibras. Por exemplo, nas figuras 5A e 5B, uma bandeja de emenda 250 é mostrada com um único mecanismo de trava, enquanto que a figura 2 mostra uma bandeja de emenda com múltiplos mecanismos de trava.
Em maiores detalhes, na figura 2, a bandeja de emenda 150 inclui os mecanismos de
trava 152A, 152B e 152C. Cada mecanismo de trava é formado em uma porção externa diferente do corpo da bandeja de emenda 150. Tendo-se múltiplos mecanismos de trava (por exemplo, em 2 ou 3 locais de travas diferentes, de preferência, em 3 locais de trava), a bandeja de emenda 150 pode ser acoplada a uma plataforma de circuito de fibras 110 em mais de uma orientação (consulte, por exemplo, o invólucro da figura 7, que inclui bandejas de emenda posicionadas em duas orientações diferentes). Com esta configuração, uma bandeja de emenda 150 pode ser utilizada em vários sistemas de fechamento diferentes tendo diferentes parâmetros físicos, como profundidade e largura. Na modalidade das figuras 4A a 4C, por exemplo, a trava 154C fica acoplada à plataforma de circuito de fibras 110. Em outra modalidade (não mostrada), a trava 154B pode ser acoplada à plataforma de circuito de fibras.
Cada mecanismo de trava pode incluir uma porção de acoplamento 154 e um ou mais canais de entrada/saída de fibras 156 e 157. A porção de acoplamento 154, formada como uma haste na figura 2, pode ser acoplada (por exemplo, através de encaixe por pressão) à porção de gancho 142 da plataforma de circuito de fibras 110 com a finalidade de conectar, de forma giratória, a bandeja de emenda 150 à plataforma de circuito de fibras 110 (vide a figura 4C para uma vista próxima). Alternativamente, conforme descrito em maiores detalhes mais adiante no que se refere à figura 5B, o mecanismo de acoplamento pode ter uma configuração diferente.
Em um aspecto preferencial, os canais de entrada/saída de fibras 156A a 156C e 157A a 157C são formados como extensões que se estendem afastando-se da área de corpo principal da bandeja de emenda. Além disso, os canais de entrada/saída de fibras 156A a 156C e 157A a 157C podem se estender a partir da área de travamento em uma configuração ligeiramente curva para evitar dobras potenciais ou flexões indesejadas que são colocadas nas fibras de entrada/saída que são recebidas pela bandeja de emenda.
Além disso, os canais de entrada/saída de fibras 156 e 157 proporcionam uma sustentação contínua às fibras de entrada/saída à medida que a bandeja de emenda 150 é rotacionada para frente e para trás quando ela estiver presa à plataforma de circuito de fibras 110. Em um aspecto preferencial, os canais 156 e 157 são formados apresentando um formato de "U" (relativamente) profundo na seção transversal, que sustenta as fibras dispostas neles mesmo quando a bandeja de emenda estiver completamente inclinada em qualquer direção. Conforme mostrado em maiores detalhes na figura 4B, uma vez travados, os canais de entrada/saída de fibras 156 e 157 podem se estender até uma posição adjacente a um canal de guia de fibras 136 formado sobre a plataforma de circuito de fibras 110. Portanto, as fibras que são rateadas para ou a partir da bandeja de emenda podem ser continuamente sustentadas.
A fibra proveniente do cabo de distribuição/cabo de transmissão é recebida nos canais de entrada/saída de fibras 156 e 157 e, então, rateadas até uma área de junção 180. A área de junção 180 é configurada para sustentar as junções mecânicas e/ou as junções por fusão feitas na fibra. As junções por fusão e mecânicas podem ser de uma única fibra ou de uma fibra em massa ou tipo fita. Por exemplo, um ou mais canais de guia de fibras 182 podem guiar a(s) fibra(s) até a porção de junção 184 que é configurada para prender uma ou mais junções mecânicas (por exemplo, através de um encaixe sem folgas ou um encaixe por pressão). Em um aspecto, a porção de junção 184 pode compreender inúmeros clipes resiliente ou outros suportes projetados para suportar uma ou mais junções 4X4 FIBRLOK™ (disponível comercialmente junto à 3M Company, St. Paul MN, EUA). A porção de junção 184 pode ser formada como uma porção integral da bandeja 150. Alternativamente, a bandeja 150 pode ser formada por um recorte na área de junção 180 de modo que diferentes elementos de inserção de junção possam ser montados na bandeja 150, dependendo da aplicação (por exemplo, um elemento de inserção configurado para sustentar uma ou mais junções por fusão, ou um elemento de inserção para sustentar uma ou mais junções mecânicas).
Em uma modalidade alternativa, tal como é mostrado na figura 13, a fibra proveniente do cabo de distribuição/cabo de transmissão pode ser rateada até uma área de junção 180'. A área de junção 180' é configurada para sustentar uma pluralidade de junções mecânicas e/ou por fusão feitas na fibra e para reduzir a probabilidade de ocorrer um movimento lateral e longitudinal indesejado por parte as junções. Por exemplo, uma porção de base 181 pode incluir uma pluralidade de colunas 185 tendo porções em formato de ressalto configuradas para engatar ou agarrar, de forma apertada, (por exemplo, através de um encaixe por pressão entre dois ressaltos adjacentes) os compartimentos de junção mecânica, os tubos de junção protetores ou os tubos ou mangas protetoras da junção, como as luvas de junção 191a e 191 b.
Em um outro aspecto, as colunas 185 podem incluir sulcos para permitir a passagem das fibras unidas, como a fibra 193, em algumas configurações. Adicionalmente, a área de junção 180' pode incluir uma pluralidade de estruturas de guia 187 disposta entre as colunas 185 para alinhar e evitar adicionalmente um deslocamento lateral das luvas de junção. Em um aspecto alternativo, a porção de base 181 pode, também, incluir porções de base elevadas 183 dispostas ou próximas às colunas 185 que tem uma espessura ligeiramente aumentada para reforçar e, adicionalmente, estabilizar a área de junção e a junção e ajudar a evitar movimentos. Conforme mostrado na figura 13, as junções podem ser dispostas de forma desalinhada. Em um aspecto preferencial, a base 181 é configurada para prender uma pluralidade de junções tendo um comprimento de 60 mm ou um comprimento de 45 mm. Em uma outra modalidade alternativa, tal como é mostrado na figura 14, a fibra proveniente do cabo de distribuição/cabo de transmissão pode ser roteada até uma área de junção 180'. A área de junção 180' é configurada para sustentar uma pluralidade de junções mecânicas e/ou por fusão feitas na fibra em uma área compacta. Em um aspecto exemplificador, a área de junção 180" pode prender junções em uma disposição empilhada.
Por exemplo, a área de junção 180" inclui uma pluralidade de canais de suporte de junção (seis canais 195a a 195f são mostrados no exemplo), incluindo o primeiro canal de suporte de junção 195a e o segundo canal de suporte de junção 195b. Cada canal de suporte de junção pode ser configurado para suportar uma ou mais junções. Por exemplo, conforme mostrado na figura 14, o canal de suporte de junção 195a pode prender uma junção mecânica 192a e uma junção por fusão 191b que esteja empilhada no topo da junção 192a. De modo semelhante, o canal de suporte de junção 195b pode prender uma junção mecânica 192b.
Cada canal de suporte de junção pode incluir um ou mais braços flexíveis, como braços de mola 194. Esses braços podem ser formados para se estenderem ao longo de todo, ou ao longo de parte do, canal de suporte para proporcionar um mecanismo de ajuste da prensa que serve para prender diferentes junções dimensionadas (por exemplo, junções com 2 mm, 3 mm e 4 mm de largura). Em um aspecto preferencial, cada canal de suporte de junção inclui uma pluralidade de braços flexíveis, como braços flexíveis 194a a 194d dispostos no canal de suporte de junção 195a. Os braços flexíveis são configurados para oferecer uma força de resistência para pressionar um compartimento da junção ou revestimento protetor. Além disso, os braços flexíveis podem ser dispostos para sustentar duas ou mais junções no interior de cada canal de suporte.
Por exemplo, a junção mecânica 192a pode ser firmemente presa no canal de suporte 195a pelos braços 194a e 194b pressionando a junção mecânica 192a contra a parede de canal oposta 197a. Os braços flexíveis 194c e 194d podem ser formados para se estenderem para dentro no canal de suporte 195a para proporcionar um limite superior à junção mecânica 192a. Além disso, os braços flexíveis 194c e 194d podem ser formados para prender independente e simultaneamente uma segunda junção, aqui junção por fusão 191a, no canal de suporte 195a (conforme mostrado na figura 14, a junção por fusão 191a fica empilhada no topo da junção mecânica 192a).
Reportando-se novamente à figura 2, as fibras são rateadas até a área de junção através de uma estrutura de roteamento de fibras 162 que permite uma alteração na direção da fibra de forma objetiva (e sem flexionar a fibra além de seu raio mínimo de flexão). A estrutura de roteamento de fibras 162 pode proporcionar, também, certo armazenamento frouxo da(s) fibra(s) de entrada/saída. Outras estruturas de guia de fibras 164 e abas 165 podem ser formadas na bandeja de emenda 150 para ratear e sustentar as fibras que são unidas. Em um aspecto alternativo, a porção 184 pode ser configurada para apoiar ou prender qualquer número de diferentes componentes ópticos passivos e/ou ativos. Por exemplo, a porção 184 pode ser configurada para apoiar ou prender um ou mais entre divisores de fibras ópticas 1 χ Ν, divisores de fibras ópticas 2 χ N, componentes WDM1 componentes CWDM, chaves, multiplexadores, triplexadores, duplexadores, detectores, espelhos, lasers, amplificadores, ou combinações dos mesmos.
Conforme mostrado na figura 4A, a bandeja de emenda 150 pode incluir, ainda, um revestimento removível 151, como um revestimento plástico, de preferência, transparente. De preferência, o revestimento 151 pode ser montado sobre a bandeja 150 através de um simples encaixe por pressão.
Além disso, as figuras 1 e 4A mostram a plataforma 110 configurada para suportar duas (2) fileiras de bandejas de emenda. Portanto, em outras modalidades alternativas, o sistema de gerenciamento de circuito de fibras pode alojar uma primeira fileira de junções, enquanto uma segunda fileira de bandejas 150 é configurada para painéis conectores de fibra óptica, ou componentes ativos.
Conforme supramencionado, uma ou mais bandejas de emenda 150 podem ser montadas sobre a plataforma de circuito de fibras 110. Conforme mostrado na figura 3A, a plataforma de circuito de fibras 110 inclui uma região principal de entrada/saída de fibras 120 e uma região de guia de circuito de fibras 130. Em um aspecto, a plataforma de circuito de fibras 110 tem uma estrutura de dois níveis, sendo que um primeiro nível (por exemplo, superior) 112 é configurado para o roteamento de fibras e um segundo nível (por exemplo, inferior) 114 é configurado para um armazenamento frouxo. O nível 114 tem uma área relativamente grande, o que o torna mais condutor para o armazenamento frouxo de fibras encamisadas. Além disso, o armazenamento frouxo pode, também, ser proporcionado por estruturas adicionais, como uma bandeja de armazenamento frouxo 195, mostrada na figura 4A(consulte, também, a figura 8). Afibra pode ser roteada do nível 114 ao nível 112 através de uma rampa, como a rampa 117 mostrada na figura 3A.
A região de entrada/saída de fibras 120 fica, de preferência, localizada em uma extremidade da plataforma de circuito de fibras 110, como a extremidade próxima a uma ou mais portas 104 para receber e distribuir cabos de telecomunicações. A região de entrada/saída de fibras 120 inclui uma pluralidade de guias de fibra 121A e 121B que permitem ao usuário separar e alinhar inicialmente os grupos de fibras dos cabos de distribuição e cabos de transmissão. A região de entrada/saída de fibras 120 inclui adicionalmente uma ou mais estruturas de roteamento de fibras 122A e 122B, junto aos guias de fibra correspondentes 123Ae 123B, que permitem um roteamento e rerroteamento objetivo das fibras (por exemplo, alterando-se a direção das fibras para ratear uma fibra particular até uma região diferente da plataforma de circuito de fibras). Conforme mostrado na figura 4A, um revestimento protetor removível 190 pode ser montado sobre o corpo da plataforma para proteger a região de entrada/saída de fibras 120. O revestimento 190 pode ser montado sobre o corpo da plataforma através de um encaixe por pressão ou outro mecanismo convencional. O revestimento 190 pode proteger as linhas de telecomunicação revestidas deste modo, evitando-se um aperto acidental das linhas durante a instalação do revestimento do compartimento sobre a base do invólucro.
A plataforma de circuito de fibras 110 inclui adicionalmente uma região de guia de circuito de fibras 130, que é configurada para rotear fibras em múltiplas direções e múltiplos locais de bandeja de emenda. A região de guia de circuito de fibras é, de preferência, formada como uma estrutura substancialmente plana. Em um aspecto preferencial, o primeiro nível (superior) da plataforma de circuito de fibras 110 inclui uma estrutura de guia de circuito de fibras configurada para rotear fibras em múltiplas direções e em múltiplos locais da bandeja de emenda. Em particular, a região de guia de circuito de fibras 130, especialmente o primeiro nível (superior) 112, inclui múltiplos canais de fibras para sustentar continuamente a fibra à medida que a mesma é rateada ao redor do sistema de gerenciamento de fibras. Em particular, em um aspecto preferencial, a região de guia de circuito de fibras 130 inclui um ou mais corredores de fibras 132A, 132B, 132C e 132D que podem permitir uma passagem longitudinal da fibra ao longo da plataforma 110. Cada corredor 132 pode rotear a fibra em ambas as extremidades da plataforma 110 e proporcionar um acesso das fibras às bandejas de emenda individuais. Com a finalidade de rotear grupos individuais ou (relativamente) pequenos de fibras até uma bandeja ou bandejas de emenda particulares, os corredores de fibra 132A a 132D são respectivamente dispostos adjacentes às regiões de canal de fibras multidirecional 133Aa 133D. Essas regiões de canal 133Aa 133D são multidirecionais já que proporcionam-se canais físicos de sustentação de fibras para direcionar as fibra em mais de uma direção, em um raio de flexão adequado, para/a partir das bandejas de emenda.
Por exemplo, conforme mostrado na figura 3B (e, também, em funcionamento, na figura 6), as fibras 105 (de preferência, submetidas a retificação por injeção de vapor d'água (stripping) de suas camisas protetoras externas) podem ser rateadas em múltiplas direções, por exemplo, à medida que uma fibra entra no canal 136-1 a mesma pode, então, ser rateada em uma primeira direção ao longo do canal 134-1 ou ser rateada em uma segunda direção ao longo do canal 135-1. Proporciona-se uma configuração similar de múltiplas trajetórias para os canais 136-2, 136-3, etc. Desta forma, proporciona-se uma sustentação contínua das fibras sobre a plataforma de circuito de fibras 110. Além disso, conforme mostrado na figura 6, a fibra 105A pode ser rateada a partir do conduto 132A ao longo do canal 134-1 ao canal 136-1 até um canal de entrada/saída da bandeja de emenda. Da mesma forma, uma fibra 105B pode ser rateada a partir do conduto 132A ao longo do canal 135-1 ao canal 136-1 até o mesmo canal de entrada/saída da bandeja de emenda. Esta configuração permite uma maior flexibilidade para as fibras de guia em múltiplas direções, enquanto ainda proporciona uma sustentação física às fibras. As fibras 105 podem ser fibras ópticas de telecomunicações padrão, por exemplo, as fibras com um revestimento padrão do amortecedor de fibra óptica, como um revestimento do amortecedor com um diâmetro externo de 900 μιτι, um de 250 μιη, ou um revestimento de amortecedor de fibra que tenha um diâmetro externo maior ou menor. As camisas externas da fibra podem ter tamanhos padrão, como 1 mm, 2 mm, 3 mm, etc.
Conforme supramencionado, a bandeja de emenda 150 inclui os mecanismos de trava 152A, 152B e 152C. Cada mecanismo de trava é formado em uma porção externa diferente do corpo da bandeja de emenda 150. Cada um desses mecanismos de trava pode ser configurado para se engatar à plataforma de circuito de fibras 110, como através de uma estrutura de gancho 142, mostrada em vista próxima na figura 3C. De preferência, o encaixe por pressão ou engate firme proporciona um travamento giratório da bandeja de emenda à plataforma de circuito. Essa rotação permite que um usuário adquira um acesso desobstruído a uma bandeja de emenda particular, sem afetar negativamente as outras bandejas de emenda. Por exemplo, quando a plataforma de fibras for instalada em um invólucro, o posicionamento padrão das bandejas 150 pode ser igual ao posicionamento mostrado na figura 4A. Se uma tampa for, então, aberta de modo que seja necessário realizar outra junção ou instalação, uma ou mais das bandejas podem ser rotacionadas até uma posição como a mostrada na figura 7.
Uma estrutura alternativa de trava é mostrada no que se refere às figuras 5A a 5B, conforme descrito em detalhe mais adiante. Conforme seria aparente aos versados na técnica a partir da presente descrição, outros tipos de estruturas de trava poderiam ser utilizadas para oferecer as características aqui descritas. Na modalidade da figura 3A, a plataforma de circuito de fibras 110 inclui 2 fileiras de ganchos 142. Em modalidades alternativas, a plataforma de circuito de fibras 112 pode incluir uma fileira única de ganchos/estruturas de trava ou três fileiras de ganchos/estruturas de trava, ou mais fileiras, dependendo das limitações de tamanho da tampa hospedeira.
A figura 4A mostra uma plataforma de circuito de fibras 110 implementada com várias bandejas de emenda 150, revestimento protetor 190, e bandeja de armazenamento frouxo 195. A totalidade dos componentes pode ser configurada para residir em um invólucro convencional. Conforme descrito acima, um revestimento protetor removível 190 pode ser montado sobre o corpo da plataforma para proteger a região de entrada/saída de fibras 120. O revestimento 190 pode ser montado sobre o corpo da plataforma através de um encaixe por pressão ou outro mecanismo convencional.
Além disso, pode-se proporcionar, também, uma bandeja de armazenamento frouxa 195. A bandeja 195 pode se acoplar, de forma giratória, à plataforma de circuito de fibras 110 através de um mecanismo de trava 197 e 198 (consulte, também, a figura 3A). Além disso, uma ou mais estruturas de roteamento de fibras 196 podem ser proporcionadas sobre a bandeja 195 com a finalidade de ajudar a bobinar as fibras em excesso (vide, por exemplo, a figura 8, para uma implementação exemplificadora). Conforme mostrado na figura 4B, quando o mecanismo de trava da bandeja de emenda 150 for engatado à plataforma 110, o canal de entrada/saída de fibras 157 pode se estender até uma posição adjacente a um canal de guia de fibras 136-1 formado sobre a plataforma de circuito de fibras 110. Portanto, as fibras que são rateadas para ou a partir da bandeja de emenda podem ser continuamente sustentadas.
A figura 5A mostra um sistema de gerenciamento de circuito de fibras 200 de acordo com uma modalidade alternativa da presente invenção. Em particular, uma plataforma de circuito de fibras 210 pode incluir uma pluralidade de bandejas de emenda 250. A plataforma de circuito de fibras 210 pode ser disposta em um invólucro semelhante ao descrito anteriormente. A plataforma de circuito de fibras 210, e os membros da mesma, podem ser formados a partir de qualquer material adequado, como materiais poliméricos ou, alternativamente, metálicos.
Conforme mostrado na figura 5A, a plataforma de circuito de fibras 210 inclui uma região principal de entrada/saída de fibras e uma região de guia de circuito de fibras. Em um aspecto preferencial, a plataforma de circuito de fibras 210 tem uma estrutura de dois níveis, sendo que um primeiro nível (por exemplo, superior) 212 é configurado para rotear as fibras e um segundo nível (por exemplo, inferior) 214 é configurado para um armazenamento frouxo (vide, por exemplo, a figura 9, que mostra as fibras encamisadas em excesso que são armazenadas no nível 214). A região de entrada/saída de fibras fica, de preferência, localizada em uma
extremidade da plataforma de circuito de fibras 210, como a extremidade próxima a uma ou mais portas para receber e distribuir cabos de telecomunicações. A região de entrada/saída de fibras inclui uma pluralidade de guias de fibra 221 Ae 221B que permitem ao usuário separar e alinhar inicialmente os grupos de fibras dos cabos de distribuição e cabos de transmissão. A região de entrada/saída de fibras pode incluir, ainda, portas de entrada 216 para a área de armazenamento frouxo.
Em um aspecto preferencial, primeiramente, as fibras são rateadas para/a partir dos cabos de distribuição/transmissão ao longo dos condutos 215Ae 215B. Em um outro aspecto preferencial, os condutos 215Ae 215B são formados ao longo de um perímetro do nível inferior 214. Podem-se proporcionar outros guias e suportes de fibras através de estruturas de coluna/arruela 207, que são acoplados aos, e se estendem a partir dos, condutos 215A/215B. Em um aspecto preferencial, uma série de colunas separam os feixes de fibras. As fibras podem ser mantidas no lugar por arruelas, que são encaixadas sem folga ao redor de uma ou mais colunas (vide a figura 11 para obter uma vista em close-up). Em um aspecto preferencial, as estruturas de coluna/arruela 207 podem prender as porções encamisadas das fibras em posição. As porções submetidas a retificação por injeção de vapor d'água (stripping) das fibras podem ser orientadas ao nível superior da bandeja de emenda (nível 212) através de rampas 217 (consulte, também, a figura 10 para uma vista próxima). Em um aspecto preferencial, uma ou mais estruturas de roteamento de fibras 222A e 222B são dispostas no nível 212 para proporcionar um roteamento e rerroteamento objetivo das fibras (por exemplo, alterando-se a direção das fibras para ratear uma fibra particular até uma região particular da plataforma de circuito de fibras).
A plataforma de circuito de fibras 210 inclui adicionalmente uma região de guia de circuito de fibras, que é configurada para rotear fibras em múltiplos locais de bandeja de emenda. Em particular, em um aspecto preferencial, a região de guia de circuito de fibras inclui um ou mais corredores de fibras 232A e 210B, que podem permitir uma passagem longitudinal da fibra ao longo da plataforma. Os corredores de fibras 232A e 232B são respectivamente dispostos adjacentes às regiões de canal de fibras 233A e 233B que sustentam continuamente e roteiam grupos individuais ou (relativamente) pequenos de fibras até uma bandeja ou bandejas de emenda particulares (em um raio de flexão que não exceda o raio mínimo de flexão das fibras). Essas regiões de canal 233A e 233B orientam a fibra para, ou a partir das bandejas de emenda 250.
A bandeja de emenda 250, similar à descrita acima, pode ser formada como uma estrutura genericamente retangular ou oblonga. Conforme mostrado na figura 5A, a bandeja de emenda 250 inclui um único mecanismo de trava, disposto sobre uma porção externa do corpo da bandeja de emenda, que permite uma rotação da bandeja de emenda quando ela estiver presa à plataforma de circuito de fibras. Alternativamente, podem-se formar múltiplos mecanismos de trava em diferentes porções perimétricas da bandeja de emenda 250. A bandeja de emenda 250 inclui um mecanismo de trava alternativo, formado pela coluna 253 e pelo elemento móvel 254. Conforme mostrado na figura 5B, a coluna 253 pode ser presa no laço ou gancho 242 (formado sobre a plataforma de circuito de fibras 210) através de um braço depressível 254, cuja borda (em uma posição não- comprimida) é adjacente a uma borda da coluna 253. Para instalar ou remover uma bandeja de emenda, um usuário pode simplesmente comprimir o braço 254 de modo que a coluna 253 possa ser engatada em (ou fora de) posição no laço/gancho 242.
Em um aspecto preferencial, os canais de entrada/saída de fibras 256 e 257 são formados na área do mecanismo de trava como extensões que se estendem afastando-se da área de corpo principal da bandeja de emenda. Além disso, similar à descrita acima no que se refere à figura 2, os canais de entrada/saída de fibras 256 e 257 podem se estender a partir da área de trava em uma configuração ligeiramente curva com a finalidade de evitar dobras potenciais ou flexões indesejadas que são colocadas nas fibras de entrada/saída recebidas pela bandeja de emenda. Além disso, os canais de entrada/saída de fibras 256 e 257 proporcionam uma sustentação contínua às fibras de entrada/saída à medida que a bandeja de emenda 250 é girada (inclinada) para frente e para trás quando ela estiver presa na plataforma de circuito de fibras 210.
A fibra proveniente do cabo de distribuição/cabo de transmissão é recebida nos canais de entrada/saída de fibras 256 e 257 e, então, rateadas até uma área de junção 280. Semelhante à descrita anteriormente em relação à figura 2, a área de junção 280 é configurada para sustentar junções mecânicas e/ou junções por fusão feitas na fibra. A porção de junção da área 280 pode ser formada como uma porção integral da bandeja 250, ou, alternativamente, a bandeja 250 pode ser formada com um recorte na área de junção 280 de modo que diferentes elementos de inserção de junção possam ser montados à bandeja 250, dependendo da aplicação (por exemplo, um elemento de inserção configurado para sustentar uma ou mais junções por fusão, ou um elemento de inserção para sustentar uma ou mais junções mecânicas). Em uma outra alternativa, a área de junção 280 pode ser configurada para apoiar ou prender um ou mais divisores de fibras ópticas 1 χ N, divisores de fibras ópticas 2 χ N, componentes WDM1 componentes CWDM, chaves, multiplexadores, triplexadores, duplexadores, detectores, espelhos, lasers, amplificadores, ou combinações dos mesmos. Além disso, ainda em uma outra alternativa, o canal adicional 289 pode ser configurado para suportar tal componente óptico (por exemplo, um divisor de fibra óptica N χ Μ), enquanto a área de junção 280 é configurada para sustentar junções mecânicas e/ou junções por fusão feitas na fibra. As fibras são rateadas até a área de junção através de uma estrutura de roteamento de fibras 262 que permite uma alteração na direção da fibra de forma objetiva (e sem flexionar a fibra além de seu raio mínimo de flexão). Outras estruturas e abas de guia de fibras podem ser formadas na bandeja de emenda 250 para ratear e sustentar a fibra que será unida.
Em um aspecto preferencial, o nível 212 é giratório em relação ao nível 214. Em particular, o nível 212 pode ser acoplado ao nível 214 através de estruturas de acoplamento 219. Desta forma, o nível superior 212 pode ser rotacionado fora de sua posição operacional regular (vide, por exemplo, a figura 9), de modo que um usuário possa ter acesso desobstruído à região de armazenamento frouxo, com pouco ou nenhum deslocamento significativo da fibra rotacionada disposta no nível 212. Os comprimentos em excesso de linhas de telecomunicação são, desse modo, facilmente acessíveis, porém, simultaneamente impedidos de interferirem na junção das linhas de telecomunicação sobre as bandejas de emenda. Além disso, as estruturas de acoplamento 219 (vide, por exemplo, a figura 5A) podem incluir porções de fenda formadas nelas para permitir que um usuário insira e remova as fibras rateadas de forma objetiva.
Em um aspecto alternativo, tal como é mostrado na figura 12, o nível superior 212 pode ser configurado para alojar adicionalmente um ou mais suportes de adaptador/acoplamento conector de fibras ópticas 275. Os suportes de adaptador/acoplamento conector de fibras ópticas 275 podem proporcionar um acoplamento à plataforma de tal modo que a plataforma 210 possa ser utilizada para conectar transversalmente ou interconectar aplicações de concentrador de distribuição. Esta configuração proporcionaria, por exemplo, a plataforma a ser usada como um concentrador que serve para transmitir individualmente um serviço a um cliente com o uso de uma conexão de transmissão unida ou pré-terminada.
Em uma outra alternativa, o sistema de gerenciamento de circuito de fibras 200 pode ser configurado para incluir um mecanismo de travamento que serve para receber e travar o elemento de resistência do cabo de um cabo de fibra encamisado (cabo de distribuição ou cabo de transmissão). Esta configuração pode ser particularmente útil em aplicações de invólucro de gabinete ou parede montada de, por exemplo, uma unidade de múltiplas residências.
Portanto, as modalidades da presente invenção se referem a sistemas de gerenciamento de fibras, em particular, plataformas de circuito de fibras que permitem que um usuário proporcione um gerenciamento objetivo de circuito de fibras em uma dependência ou local. Conforme descrito anteriormente, cada bandeja de emenda pode consistir em seu próprio circuito de fibras, como um circuito único, dois circuitos, ou mais circuitos. Esta abordagem oferece uma maior flexibilidade quando se adiciona assinantes adicionais em um local ou dependência.
Muito embora as modalidades específicas tenham sido ilustradas e descritas na presente invenção para propósitos descritivos da modalidade preferencial, será avaliado pelos elementos versados na técnica que uma ampla variedade de implementações equivalentes ou alternadas podem servir como substituta para as modalidades específicas mostradas e descritas sem divergir do escopo da presente invenção. Os elementos versados na técnica avaliarão prontamente que a presente invenção pode ser implementada em uma variedade bastante ampla de modalidades. Este pedido é destinado a cobrir quaisquer adaptações ou variações das modalidades aqui discutidas.
Claims (10)
1. Sistema de gerenciamento de circuito de fibras, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende: uma plataforma de circuito de fibras; e uma bandeja de emenda que serve para suportar uma junção de fibra, sendo que a bandeja de emenda é acoplada, de forma giratória, à plataforma de circuito de fibras, sendo que a bandeja de emenda inclui pelo menos um mecanismo de trava engatável, de forma giratória, à plataforma de circuito de fibras e disposto sobre uma porção externa da bandeja de emenda, sendo que o pelo menos um mecanismo de trava inclui uma porção de acoplamento e um ou mais canais de entrada/saída de fibras que são formados como uma extensão que se estende afastando-se de uma área de corpo principal da bandeja de emenda, sendo que cada um dos um ou mais canais de entrada/saída de fibras se estende até uma posição próxima a um respectivo canal de guia de fibras formado sobre a plataforma de circuito de fibras.
2. Sistema de gerenciamento de circuito de fibras, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a bandeja de emenda inclui uma pluralidade de mecanismos de trava, onde cada mecanismo de trava está disposto em uma porção diferente da porção externa da bandeja de emenda, e sendo que a bandeja de emenda inclui uma área de junção, sendo que a área de junção é configurada para sustentar ao menos um entre divisores de fibras ópticas 1 χ N, divisores de fibras ópticas 2 χ N1 componentes WDM, componentes CWDM, chaves, e combinações dos mesmos.
3. Sistema de gerenciamento de circuito de fibras, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o um ou mais canais de entrada/saída de fibras se estendem em uma configuração ligeiramente curva.
4. Sistema de gerenciamento de circuito de fibras, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a bandeja de emenda inclui uma área de junção configurada para sustentar pelo menos uma dentre uma junção mecânica e uma junção por fusão.
5. Sistema de gerenciamento de circuito de fibras, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a área de junção compreende: uma pluralidade de colunas formadas na porção de base da área de junção, sendo que cada uma das colunas inclui uma porção em formato de ressalto configurada para engatar a pelo menos uma dentre uma junção mecânica e uma junção por fusão; e uma pluralidade de estruturas de guia dispostas entre as colunas na porção de base para alinhar e reduzir o deslocamento lateral da pelo menos uma dentre uma junção mecânica e uma junção por fusão.
6. Sistema de gerenciamento de circuito de fibras, de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que a área de junção compreende: — um primeiro canal de suporte de junção e um segundo canal de suporte de junção, sendo que cada canal de suporte de junção é configurado para suportar uma ou mais da pelo menos uma dentre uma junção mecânica e uma junção por fusão, e cada canal de junção inclui um ou mais braços flexíveis estendendo pelo menos uma porção do canal de suporte.
7. Sistema de gerenciamento de circuito de fibras, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a plataforma de circuito de fibras inclui uma região principal de entrada/saída de fibras e uma região de guia de circuito de fibras, sendo que a plataforma de circuito de fibras tem uma estrutura de dois níveis, sendo que um primeiro nível é configurado para roteamento de fibras e um segundo nível é configurado para um armazenamento frouxo de fibras.
8. Sistema de gerenciamento de circuito de fibras, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADO pelo fato de que o primeiro nível da plataforma de circuito de fibras inclui uma estrutura de guia de circuito de fibras configurada para rotear fibras em múltiplas direções e em múltiplos locais da bandeja de emenda, sendo que a estrutura de guia de circuito de fibras inclui múltiplos canais de fibras para sustentar continuamente a fibra à medida que a mesma é roteada ao redor do sistema de gerenciamento de fibras.
9. Sistema de gerenciamento de circuito de fibras, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a estrutura de guia de circuito de fibras inclui um ou mais corredores de fibras que proporcionam uma passagem longitudinal de uma fibra ao longo da plataforma de circuito de fibras, sendo que cada corredor pode rotear fibras em ambas as extremidades da plataforma de circuito de fibras e fornecer acesso das fibras às bandejas de emenda individuais montadas sobre a plataforma de circuito de fibras.
10. Invólucro para telecomunicações, CARACTERIZADO pelo fato de que compreende a plataforma de gerenciamento de circuito de fibras do tipo definido em qualquer uma das reivindicações anteriores.
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| B07A | Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette] | ||
| B09B | Patent application refused [chapter 9.2 patent gazette] | ||
| B12B | Appeal against refusal [chapter 12.2 patent gazette] | ||
| B16A | Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette] |
Free format text: PRAZO DE VALIDADE: 20 (VINTE) ANOS CONTADOS A PARTIR DE 13/09/2007, OBSERVADAS AS CONDICOES LEGAIS. PATENTE CONCEDIDA CONFORME ADI 5.529/DF, QUE DETERMINA A ALTERACAO DO PRAZO DE CONCESSAO. |