BR102013014638A2 - aperfeiçoamento em caixas e dispositivos terminais de acesso e conexão de redes de fibra ótica - Google Patents
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Abstract
aperfeiçoamento em caixas e dispositivos terminais de acesso e conexão de redes de fibra ótica. aperfeiçoamento em gabinetes e dispositivos de emenda e terminais de acesso e conexão a redes de fibra óptica, caracterizados pela conformação modular das caixas terminais de distribuição e acesso a cliente, e sua conformação por um corpo suporte, uma bandeja inferior e um cassete independentes, instaláveis umas dentro e/ou sobre a outra, e desacopláveis com suas respectivas conexões internas.
Description
"APERFEIÇOAMENTO EM CAIXAS E DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ACESSO E CONEXÃO DE REDES DE FIBRA ÓTICA".
INTRODUÇÃO
[001] A patente de invenção cuja autoria e a patente que se reivindica introduz aperfeiçoamento no desenho e consequentemente na funcionalidade das caixas terminais de acesso, conexão e distribuição de cabos em redes de fibra óptica, assim como nos gabinetes e dispositivos de acesso, no tramo em que aquelas conectam com o assinante final.
[002] Tais modificações, que envolvem tanta novidade relevante e atividade inventiva, foram concebidas com o fim de facilitar a instalação e conectividade das redes de fibra óptica — particularmente na seção em que estas se conectam com o assinante ou usuário - assim como sua posterior operação e manutenção, ou nas chamadas "caixas terminais de distribuição e acesso ao cliente.
ANTECEDENTES
[003] As fibras ópticas pareciam possuir todas as propriedades necessárias para permitir a transmissão de sinais de velocidades muito altas e grande largura de banda, e fazê-lo também a longa distância sem perdas significativas por atenuação.
[004] Não obstante, elas também são sumamente delicadas, e seu diâmetro (da ordem de 250 mícrones) não supera o de um cabelo muito fino, sua flexibilidade resulta enganosa a hora de dobra-la, pode embolar-se facilmente e até cortar-se, e por suas características começam a perder suas propriedades de transmissão da luz por redução do raio de curvatura. Uma vez que as fibras ópticas ficam "nuas" para a sua conexão, neste estado não possuem grande resistência a tração, e muito menos ao corte.
[005] Quando as fibras ópticas são removidas dos tubos buffer que as protegem dentro do cabo multifibra, elas devem ser tratadas com extremo cuidado. Por isso mesmo para as tarefas de conexão desenhou-se "caixas ad hoc" com um alto grau de proteção mecânica, que se pretende adequar mediante sua instalação aérea ou subterrânea.
[006] Não é menos importante estar ciente que se bem que as fibras são de vidro, o recobrimento superficial que lhe confere algumas de suas características e propriedades esta fabricado com outros materiais que se degradam com a humidade. Por isto em caso de se umedecer pode tanto aumentar sua atenuação como tonar-se sumamente frágil, ao ponto de que diante de qualquer tentativa de flexão a fibra pode cortar-se. Por isto é um requisito prever o resguardo das fibras da intempérie, evitando principalmente seu contato com a humidade.
[007] Também a troca de planos dentro das caixas, a torsão ou flexão das fibras ópticas atentam contra sua vida útil. É desejável evitar que as caixas terminais prevejam selos herméticos, principalmente em redes aéreas instaladas a intempérie, já que em tais situações geralmente são submetidas a severas modificações de temperatura entre o dia e a noite, para assegurar o efeito da condensação da humidade em seu interior.
[008] As dobras e movimentos das fibras resultam na "fadiga" (ou stress) de materiais, diminuindo com isto as propriedades ópticas da fibra e aumentando o risco de cortes ou fraturas, com a consequente perda da transmissão.
[009] Os modelos atuais de produtos de emenda, conexão e distribuição de cabos de fibra óptica conhecidos no mercado - e principalmente os utilizados na última seção da rede que conecta com o assinante fina! - geralmente apresentam sérias deficiências de operação por causas anteriores relatadas; principalmente nas tarefas de instalação massiva na via pública.
[010] Aos aspectos descritos devem ser adicionados também os frequentes imprevistos da necessidade que possuem as empresas de telecomunicações (usuárias das Caixas Terminais de F.O.), de efetuar frequentes controles e medições da rede e muito particularmente realiza-las a partir das citadas Caixas terminais de F.O.; tanto em direção a Central como até o assinante. Tais operações geralmente são executadas mediante fonte de luz, medidores de potência lumínica, reflectómetros tipo OTDR (Optical Time Domain Reflectometers) ou outros, e em todas estas situações a operação implica necessariamente manipular com materiais muito delicados.
[011] Em verdade, os desenhos conhecidos das Caixas terminais e de acesso de F.O. foram concebidos a estas como uma tradicional caixa de conexão, a qual nunca mais deveria ser acessada (salvo para instalar assinantes). Por isto mesmo, não somente não o preveem, senão até promovem que as fibras de ingresso e egresso dos divisores óticos ou Splitter sejam soldadas às fibras que veem da central (e as que saem dos mesmos); por isto em caso de necessitar realizarem-se medições ou testes da rede tais fibras deverão ser cortadas e logo voltar a conecta-las.
[012] Para a solução destes inconvenientes, alguns fabricantes introduziram modificações do seu desenho original, prevendo conexões no exterior o no interior delas. Porém, para ter acesso a estas caixas é requerido sempre mover (pivotar) diferentes peças plásticas ou metálicas, ou bandejas que sempre tem fibras montadas sobre elas, e que se transferem de um a outro plano das mesmas ou a outras bandejas, ficando sempre conectadas e até entrelaçadas entre elas.
[013] De tal forma, ao momento de acessar as caixas das conexões interiores forçosamente terminam movendo, provocando às vezes dobras nas fibras ópticas e correndo o risco de enrola-las e/ou corta-las.
[014] Uma das necessidades operativas básicas de todas as redes de telecomunicações é a de ter acesso a diferentes pontos da rede para poder efetuar medições - em qualquer das duas direções de seu fluxo - e para isto é necessário contar com um "ponto de acesso" para poder "abrir" a rede e efetuar as medições e testes necessários.
[015] A topologia de conexão da rede obriga também que em um dos sentidos devam ser efetuadas as medições através dos divisores óticos (Splitter), o que por suas características intrínsecas introduzem distorções nos sinais de luz que afetam as medições; em particular quando estas se fazem desde o lado das fibras de saída até a fibra de entrada.
[016] Por tanto, no momento que se pretende efetuar medições usualmente se impõem a desconexão dos citados divisores óticos mediante um "by pass" dos mesmos.
[017] A solução de todas as citadas falências dos desenhos atuais constituem - como se verá - o objetivo das modificações inovadoras cuja patente se reivindica, e que de facto, constituem as bases de uma nova geração de Caixas Terminais de cabos F.O., para acesso a assinantes.
DESCRIÇÃO
[018] Como se ilustra nas imagens anexas, a nova conformação da CAIXA Terminal de cabos de F.O., para acesso a assinantes, possui três diferentes volumes ou planos, denominados como Corpo Suporte ou Caixa contenedora (A, folha 2), Bandeja Inferior ou interior (B, folha 2), e Bandeja Superior ou cassete (C, folha 4); todos modulares e independentes, sendo que ao ser montados entre si e um sobre o outro terminam formando um só corpo ou conjunto operativo.
[019] Tais peças ou volumem ficam fixadas firmemente entres si e podem voltar a se separar, permitindo trabalhar sobre ou dentro deles em forma independente (ou modular), sem que para isto devam mover-se de qualquer forma as fibras instaladas em seu interior.
[020] Igualmente, o desenho inovador introduz o conceito de "Ponto de Conexão/Desconexão, Acesso e teste" da rede, que não somente permite o resultado de poder dividi-la tecnicamente neste ponto senão que também permite a separação do cassete da caixa suporte, com todos os componentes montados sobre ele, e acessar tanto o próprio cassete como ao volume ou plano interior (inferior) da Caixa Terminal; todo isto sim necessidade de mover as fibras instaladas sobre eles.
[021] Componentes: [022] 1. O Plano ou Volumem "exterior" (A, folha 2), denominado arbitrariamente de Corpo suporte (ou caixa contenedora), está constituída por uma base (Al, folha 2) e uma tampa de fechamento e proteção mecânica (A2, folha 2) que pivota em sentido vertical, e cujo conjunto, ao fechar-se, forma um "labirinto" no contorno do encontro entre as duas partes, que prove um alto grau de estanqueidade.
[023] Tal garantia da estanqueidade omite o uso de vedação de borracha, por que a caixa pode "respirar" e com isto evitar o efeito de condensação da humidade, afetando seus componentes.
[024] Por sua vez, a tampa de fechamento exterior e a base sobre a qual pivota em um eixo virtual de sua face superior, formam um mecanismo de trava gerado pelo formato particular de ambas as partes, o que permite que a tampa fique aberta em diferentes posições para operar dentro da caixa, [025] Os demais planos interiores são instalados no interior do corpo suporte, e fixados ao seu interior mediante parafusos e/ou dispositivos plásticos de fixação de acordo com cada caso, podendo ser feito em campo e antes ou depois do corpo suporte esteja fixado sobre o poste ou a parede, mediante parafusos ou cintas.
[026] 2. Uma bandeja ou plano "inferior" (B, folha 2) constitui o volume interior do conjunto, e consiste de uma bandeja que se monta dentro da base do corpo suporte, fixando firmemente a ela mediante parafusos.
[027] Sobre ela vão montados e firmemente fixados os cabos multifibra que entram/saem a base da Caixa através de orifícios existente "rodapé" da base (A3, folha 2), que estão munidos dos elementos desmontáveis de lacre de humidade do cabo multifibra, e os elementos de retenção do membro central dos cabos multifibras.
[028] A possibilidade de separar, montar e desmontar a bandeja inferior do interior da caixa permite o próprio com os cabos multifibra e com o ordenamento dos loose tubes e a conexão das fibras, de forma tal que tais operações possam realizar-se em nível do solo (chão) ou dentro do veículo do instalador, e logo despois de completada as conexões internas pode instalar-se novamente o conjunto dentro da base.
[029] A bandeja inferior descrita também possui duas áreas claramente separadas entre si, que permitem: a primeira delas (Bl, folha 2) armazenar, organizar e assegurar o ganho dos tubos de proteção (loose tubes) das fibras não utilizada, que continuam no cabo da saída; e a segunda (B2, folha 2) o alojamento e fixação do ganho das fibras definida para conectar, e do (ou dos) cabo (s) pigtail de conexão ao "acoplador intermediário", que se descreverá mais a frente.
[030] Igualmente, este elemento contem um "pente" (B3, folha 3) de suporte e retenção das luvas de proteção de fibras conectadas, e apresenta externa a este uma "rampa" (B4, folha 3) que serve de proteção e atua como uma guia de acesso ao nível superior para o (s) cabo (s) pigtail, até sua (s) conexão (s) com o "acoplador intermediário" (B5, folha 3) ou "ponto de teste" localizado no exterior da citada rampa.
[031] A rampa esta arrematada por uma "janela" de alojamento para a montagem do "acoplador intermediário", que permite a conexão do (s) conector (s) do pigtail que se emendou com a (s) fibra (s) que vem da Central, com o conector que vem do lado de entrada do Splitter.
[032] A rampa assim descrita permite que o conjunto acoplador com os conectores dos pigtail (o conjunto "ponto de teste") se eleve por sobre o nível da bandeja inferior e entre pela cavidade prevista para tal fim, ao plano superior (do cassete mesmo), o que fornece ao ponto de teste a facilidade de acesso desde o exterior da bandeja superior, sem ter que mover, tocar ou interferir com as fibras no processo, ou nas operações de conexão/desconexão e teste.
[033] Sobre a bandeja inferior, por último, também se fixa solidamente mediante parafusos a "borneira de retenção" dos cabos da descida ao assinante, que junta ao "pente guia de cabos" e o "elemento de selo" dos cabos da descida, formando em seu conjunto um inovador sistema de retenção, guia e selagem dos mesmos (B6, folha 3).
[034] Toda a área de cabeamento fica protegida ao final da instalação, com uma tampa flexível transparente (B7, folha 3).
[035] 3. A bandeja superior ou "Cassete" (C, folha 4) constitui o terceiro elemento do conjunto Caixa terminal, e seu desenho inovador permite o alojamento deles ou dos divisores óticos (Splitters), e fixando-os mediante molas plásticas elásticas (Cl, folha 4), adaptáveis a uma grande variedade de tamanhos e modelos.
[036] Igualmente, ajuda a organizar e ajustar o ganho da fibra de entrada e as fibras de saída do Splitter mediante um organizador (C2, folha 4) adequado a tal fim, o que possui travas que impedem que as fibras se liberem e/ou desordenem durante seu transporte ou manipulação, e impede que se forme um "emaranhado" entre si, garantindo com isto que os raios de curvatura das fibras resultem superiores ao mínimo admissível pelas normas vigentes.
[037] Este cassete também fornece o suporte adequado para a montagem dos "acopladores de saída" (C8, folha 5) que permitem efetuar a conexão/desconexão dos cabos de descida ao assinante - pelo lado exterior do cassete - e aos conectores das fibras de saída do (s) Splitter (s) pelo lado interior do cassete, ficando devidamente alojados e protegidos.
[038] Toda a área inferior fica protegida ao finai da instalação, com uma tapa flexível transparente (C3, folha 4).
[039] Além do mais, o cassete possui uma "cavidade" em seu plano interior que permite sua montagem sobre a bandeja inferior, de forma tal que a rampa e o acoplador intermediário acessem e assumam a face exterior do cassete.
[040] De igual modo, em seu plano exterior o cassete tem uma "abertura de saída" que fornece o caminho de saída para que o conector e a fibra de entrada do (s) Splitter possa (m) ser extraído (s) do cassete, permitindo sua conexão ao acoplador intermediário pela cara exterior, sem necessidade de ingressar ao corpo interior da caixa.
[041] O cassete assim descrito esta munido em sua face exterior de uma tampa transparente pivotante de proteção da área de acesso ao "ponto de teste", ao da "abertura de acesso", e ao "conector e fibra de ingresso" do Splitter (C4, folha 4).
[042] A face exterior do cassete também possui uma área de ordenamento e fixação para os cabos de descida ao assinante, que facilita sua instalação dentro da Caixa, e a execução de suas conexões aos acopladores de saída (C5, folha 4).
[043] Conforme ao sistema inovador idealizado, pois é permita a conexão e desconexão do Splitter ao/do "acoplador intermediário", a conexão de instrumentos de teste para efetuar medições até o lado da central (permitindo fazer um by pass do Splitter) e a conexão do Splitter a instrumentos de medição para provar do lado dos assinantes; tudo desde o exterior do cassete, e sem ter que acessar ao interior do conjunto (C6 e C7, folha 5).
[044] O cassete fica fixado a bandeja interior em quatro (4) pontos mediante dois (2) fixadores elásticos (tipo "snap"), e por outros dois (2) elementos de fixação do tipo "parafuso de inserção" (todos de material plástico) o que facilita sua montagem em uma só operação e sua extração da caixa quando for necessário.
[045] Os cabos de descida se alojam e ajustam na "borneira de retenção" - tal qual foi antecipado está fixada sobre a bandeja inferior, porém a borneira que é acessada a partir da face exterior do cassete - e logo os passa por sobre o "pente guia" para poder monta-los sobre o "bloco de selo" dos cabos de descida.
[046] O que denominamos de "bloco de selo" dos cabos de descida esta montado no rodapé da Caixa suporte e trata-se de uma peça de desenho inovador, pré-marcadas com cortes transversais que permitem acomodar e selar os cabos sem necessidade de amarra-los; isto é, eles podem ser instalados e desmontados sem necessidade de retirar os selos de seu alojamento (D, folha 5).
[047] Uma vez montado o cassete e os cabos de descida, fecha-se a "tampa exterior" e trava-se firmemente a base, propiciando ao conjunto grande proteção mecânica e estanqueidade e protegendo a todo o conjunto da intempérie.
[048] Para o caso de que as fibras primárias, o algum outro elemento da caixa terminal resultem funcionar de maneira defeituosa, ou apresentar deteriorações de algum tipo o sistema também fornece um modo de acesso seguro ao interior da caixa (e as fibras e demais componentes) para facilitar sua reparação e/ou substituição, assim como para a conexão e emenda de outras fibras provenientes da Central.
[049] Também permitem a substituição de conectores, acopladores, divisores óticos (Splitter) e/ou até os próprios cabos da linha multifibra; incluindo - claro está - os de descida ao assinante e seus conectores.
[050] Em virtude do seu desenho "modular", em fim, o conjunto do sistema permite sua montagem em etapas e/ou em forma individual de cada uma de suas partes (ou módulos) e/ou em forma integral de uma só vez, assim como realizar sua manutenção e até a substituição de todas suas partes mantendo sempre a integridade do conjunto e a proteção de seus componentes.
[051] As caixas terminais de cabos de F.O., para acesso a assinantes assim concebidas, importam também um novo conceito do ponto terminal de dispersão e de conexão da rede óptica ao assinante, em seu objetivo de alcançar que os sinais luminosos provenientes da Central através de uma ou mais fibra óptica, se "dividam e multipliquem" mediante o uso de um (1) ou mais divisores (Splitters), para poder "alimentar" à pelo menos dois ou mais usuários; distribuindo os sinais lumínicas resultantes mediante cabos de derivações ao assinante de maneira que proveem um ponto de acesso e teste, que permita dividir e efetuar medições da rede a ambos os lados da mesma.
DESENHOS DA INVENÇÃO
[052] Para melhor compreensão da invenção segue a relação de desenhos que ilustram a descrição a seguir: A Figura 1 representa o conjunto completo; A Figura 2 ilustra o conjunto completo com a tampa aberta;
As figuras 3 e 4 representam as peças do conjunto em perspectiva, cada uma separada da outra; A figura 5 mostra o conjunto aberto ilustrando a base; A figura 6 representa a base em maiores detalhes;
As figuras de 7 a 12 são representações de detalhamento do conjunto em questão.
MONTAGEM E FUNCIONAMENTO
[053] Fase 1 [054] Para proceder a instalar a caixa terminal de acesso a assinantes, prepara-se o cabo de entrada multifibras do qual sairá (ão) aquela(s) fibra(s) a(s) que se deseja(m) conectar o(s) Splitter através dos quais se distribuirão os sinais aos assinantes.
[055] Ato seguido, retira-se a cobertura primária do cabo de maneira a prever um comprimento de tubos de proteção que permita conservar sempre uma seção livre ("ganho"), que ficará armazenado, ordenado e fixado dentro da bandeja inferior.
[056] Procede-se a fixar logo o cabo multifibra a bandeja inferior, mediante prensa cabos e elementos de retenção da alma de tração dos referidos cabo; tanto do lado de entrada como do lado de saída pelos que continuam o resto das fibras que não foram utilizadas, ou aquelas que eventualmente serão conectadas para tal fim.
[057] Ordenada e fixada o reserva dos tubos de proteção dentro do carretei disposto a tal fim, se separam uma ou dois fibras que arbitrariamente chamaremos "as eleitas", que serão alojadas em outro carretei (da bandeja inferior) que permite armazenar sua reserva, e fazer o próprio com a dos cabos pigtail com que serão conectados para permitir sua conexão ao acoplador intermediário.
[058] A um lado do carretei de armazenamento de ganho das fibras eleitas se encontra o "pente de alojamento e suporte" das luvas de proteção das conexões feitas. Podem conectar-se até 6 fibras a mais, já que o pente suporte possui 8 alojamentos, para o caso de que por algum motivo se necessite conectar as fibras de algum dos tubos de proteção.
[059] É recomendável que todas as emendas se realizem pela técnica de fusão. Porém eventualmente também poderíam utilizar emendas mecânicas.
[060] Uma vez realizados as conexões, se acomodam os pigtail no alojamento da "rampa guia" e se conectam ao acoplador intermediário, cobrindo-se a área de ordenamento das fibras nuas e de conexão mediante uma tampa protetora flexível e transparente.
[061] Uma vez montados os cabos, a parte inferior constitui uma parte autônoma (modular) que pode encontrar-se separada do resto do conjunto, ou eventualmente pode-se encontrar já montada dentro da caixa contenedora.
[062] Caso não tenha sido feito anteriormente, procede-se a instalar esta bandeja dentro da caixa contenedora, com seus cabos já montados nela, e será fixada firmemente a base da caixa mediante parafusos.
[063] Uma vez feito isto, instalam-se os selos de estanqueidade aos cabos de multifibra de entrada e saída, e fixam-se ao rodapé do corpo da caixa mediante seus elementos de fixação.
[064] Fase 2 [065] O cassete pode vir montado de fábrica ou eventualmente pode ser equipado em campo ou em qualquer outro lugar pelo contratado.
[066] Um ou dois Splitters, se fixam dentro do cassete e se ordena o ganho dos cabos de entrada e saída nos carreteis da parte interna do cassete. Conectam-se os conectores montados nas fibras de saída dos Splitters aos acopladores que se encontram alojados dentro do cassete, e que logo servirão de ponto de conexão e de acesso ao serviço para os cabos de descida aos assinantes.
[067] Uma tampa flexível e transparente de proteção é inserida na face interna do cassete que cobre e protege todo o interior do mesmo, permitindo visualizar o conteúdo (Splitters, cabo de entrada e saída e os conectores montados nos acopladores de "derivação"). Dessa forma o cassete pode ser transportado e manipulado sem risco de que as fibras se prendam, embolem ou deteriorem, e evita o desprendimento de qualquer de seus componentes.
[068] O conector e o cabo de entrada dos Splitter se extraem pela abertura da face exterior do cassete, e se alojam em sua posição de conexão, a partir desta posição se conectará ao "adaptador intermediário" que se encontra montado no extremo da "rampa" da bandeja inferior, e a mesma que se acessa a partir do exterior do cassete, conformando desta forma o citado "ponto de conexão e desconexão, acesso e teste" da rede.
[069] Uma vez que o conector de entrada do Splitter esteja posicionado na parte externa do cassete, ficará protegido, por uma tampa protetora rígida que "pivota" no exterior do cassete. Esta tampa é transparente e permite visualizar desde o exterior tanto o conector como a fibra de ingresso ao Splitter, e o acoplador intermediário montado sobre a rampa.
[070] Fase 3 [071] Uma vez preparado da maneira descrita, o cassete pode ser instalado dentro da caixa sobre o plano inferior, sem ferramentas, e com um só movimento fica firmemente vinculado a bandeja inferior mediante travas plásticas.
[072] Em seguida conectam-se os conectores de ingresso aos Splitter, ao acoplador intermediário, os que haviam deixado preparados abaixo da tampa transparente, e fica então a caixa pronta para a conexão dos assinantes, e/ou para a realização de testes da rede para o lado da central.
[073] Fase 4 [074] Nesta fase se introduz ao interior da caixa os cabos da bandeja ou de "derivação" (de fibra óptica) os que se conectam a cada um dos acopladores de conexão de "derivação" correspondentes, acomodando o ganho do cabo de descida que se decida manter no carretei disposto para tal fim.
[075] Fixa-se cada cabo de descida na borneira de retenção de derivação e se acomodam no "pente guia de saída", introduzindo-os no selo de estanqueidade, sem necessidade de amarra-los.
[076] Por último, fecha-se a tampa externa da caixa terminal e com isto se concluí a instalação.
Claims (8)
1) "APERFEIÇOAMENTO EM CAIXAS E DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ACESSO E CONEXÃO DE REDES DE FIBRA ÓTICA", como patenteáveis as melhorias em gabinetes e dispositivos de emenda e terminais de acesso e conexão a redes de fibra óptica caracterizado por a conformação modular das caixas terminais de distribuição e acesso ao cliente, e sua conformação por um corpo suporte, uma bandeja inferior e um cassete independentes, instalados umas dentro e/ou sobre a outra, e desacopláveis com suas respectivas conexões internas.
2) "APERFEIÇOAMENTO EM CAIXAS E DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ACESSO E CONEXÃO DE REDES DE FIBRA ÓTICA", como patenteáveis as melhorias em gabinetes e dispositivos de emenda e terminais de acesso e conexão a redes de fibra óptica, descritas na reivindicação (1), caracterizado por o corpo suporte ou contenedor estar constituído por uma base e uma tampa de fechamento e proteção mecânica que pivotea em sentido vertical, e em sua base se fixam os restantes elementos componentes mediante parafusos e/ou dispositivos plásticos de fixação.
3) "APERFEIÇOAMENTO EM CAIXAS E DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ACESSO E CONEXÃO DE REDES DE FIBRA ÓTICA", como patenteáveis as melhorias em gabinetes e dispositivos de emenda e terminais de acesso e conexão a redes de fibra óptica, descritas nas reivindicações 1 e 2, caracterizado por a previsão de uma bandeja interior sobre a qual se montam e fixam os cabos multifibra que entram/saem a base da caixa através de orifícios em um rodapé que possui uma área para o armazenamento, ordenamento e amarre do ganho dos tubos de proteção, e outra para cabos pigtall de conexão ao acoplador intermediário, um pente de suporte e retenção das luvas e proteção de fibras conectadas, uma rampa em esse externo que serve de proteção e guia de acesso aos cabos pigtaill ao nível superior - até sua conexão com o acoplador intermediário ou ponto de prova, o que esta sujeita em seu externo em uma "janela" de alojamento para a montagem de tal acoplador intermediário, que permitirá também a conexão com o conector do cabo de entrada que vem do Splitter.
4) "APERFEIÇOAMENTO EM CAIXAS E DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ACESSO E CONEXÃO DE REDES DE FIBRA ÓTICA", como patenteáveis as melhorias em gabinetes e dispositivos de emenda e terminais de acesso e conexão a redes de fibra óptica, descritas nas reivindicações 1 e 2, caracterizado por a previsão de uma bandeja superior, ou cassete desmontável que aloja os Splitter, ordena e ajusta o ganho das fibras de entrada e saída destes mediante um organizador adequado, prove o suporte físico aos acopladores de saída - montados de tal forma que permitem manter protegido tanto o lado interno dos acopladores, como os conectores da saída do Splitter, e fornece acesso desde o exterior aos acopladores para permitir a conexão dos conectores dos cabos de derivação e possui uma cavidade interior que permite sua montagem sobre a bandeja interior descrita na reivindicação precedente.
5) "APERFEIÇOAMENTO EM CAIXAS E DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ACESSO E CONEXÃO DE REDES DE FIBRA ÓTICA", como patenteáveis as melhorias da bandeja superior ou cassete descrito na reivindicação anterior, caracterizado por a peça apresentar em seu piano exterior uma abertura de saída que fornece o caminho de saída para que o conector e a fibra de entrada do Splitter possam ser extraídos do cassete - permitindo sua conexão ao acoplador intermediário pelo seu lado externo, sem a necessidade de ingressar ao corpo interior da caixa -, uma tampa transparente de proteção da área de acesso ao ponto de teste, e uma área de ordenamento e fixação dos cabos da bandeja ao assinante; ficando o cassete fixado a bandeja inferior, uma vez montado dentro da caixa, mediante duas fixações elásticas e outros dois do tipo parafuso de inserção.
6) "APERFEIÇOAMENTO EM CAIXAS E DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ACESSO E CONEXÃO DE REDES DE FIBRA ÓTICA", como patenteáveis as melhorias realizadas aos gabinetes e dispositivos de conexão e terminais de acesso e conexão a redes de fibra óptica descritas nas reivindicações 1, 2, 3 e 4, caracterizado por a previsão de um "pente guia" e um "bloco de selo" dos cabos de descida, montado no rodapé da Caixa suporte, e conformadas com cortes transversais, de modo que permitem acomodar e selar os cabos sem necessidade de amarra-los.
7) "APERFEIÇOAMENTO EM CAIXAS E DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ACESSO E CONEXÃO DE REDES DE FIBRA ÓTICA", como patenteáveis as melhorias realizadas em gabinetes e dispositivos de emenda e terminais de acesso e conexão a redes de fibra óptica, descritas nas reivindicações anteriores, caracterizado por a previsão de um ponto de conexão, desconexão e teste da rede, de modo que o acesso ao mesmo possa ser realizado desde a parte externa do cassete uma vez montado sobre a bandeja interior, permitindo não somente o acesso as fibras para o lado da central senão permitindo adicionalmente efetuar um by pass dos Splitters e eventualmente testar para o lado do assinante através dos mesmos.
8) "APERFEIÇOAMENTO EM CAIXAS E DISPOSITIVOS TERMINAIS DE ACESSO E CONEXÃO DE REDES DE FIBRA ÓTICA", como patenteáveis as melhorias realizadas em gabinetes e dispositivos de emenda e terminais de acesso e conexão a redes de fibra óptica, descritas nas reivindicações anteriores, caracterizado por a previsão de um "labirinto" conformado ao redor do corpo contenedor- entre a tampa e a base - que fornece excelente estanqueidade ao conjunto sem necessidade da utilização de isolantes de selo, e que permite que saía a humidade do seu interior, em caso de ser submetido a elevados gradientes de temperatura pelo lado exterior em seu ponto de instalação, e pela conformação de um dispositivo "trinco" entre a parte superior da base e da tampa, que permite que a tampa se mantenha aberta em diferentes posições.
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