BRPI0714831A2 - composto, composiÇço farmacÊutica e mÉtodos de modulaÇço de atividades imuno da citoquina em paciente, de tratamento de infecÇço de vÍrus c da hepatite em paciente e de desordem relacionada com proliferaÇço em mamÍfero necessitado do mesmo - Google Patents

composto, composiÇço farmacÊutica e mÉtodos de modulaÇço de atividades imuno da citoquina em paciente, de tratamento de infecÇço de vÍrus c da hepatite em paciente e de desordem relacionada com proliferaÇço em mamÍfero necessitado do mesmo Download PDF

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BRPI0714831A2
BRPI0714831A2 BRPI0714831-3A BRPI0714831A BRPI0714831A2 BR PI0714831 A2 BRPI0714831 A2 BR PI0714831A2 BR PI0714831 A BRPI0714831 A BR PI0714831A BR PI0714831 A2 BRPI0714831 A2 BR PI0714831A2
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BR
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alkyl
patient
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compounds
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BRPI0714831-3A
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Gregory J Haley
Joseph R Lennox
Alan Xin Xiang
Stephen E Webber
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Anadys Pharmaceuticals Inc
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Abstract

COMPOSTO, COMPOSIÇçO FARMACÊUTICA E MÉTODOS DE MODULAÇçO DE ATIVIDADE IMUNO DA CITOQUINA EM PACIENTE, DE TRATAMENTO DE INFECÇçO DE VÍRUS C DA HEPATITE EM PACIENTE E DE DESORDEM RELACIONADA COM PROLIFERAÇçO EM MAMÍFERO NECESSITADO DO MESMO A invenção é direcionada para pró-drogas de compostos de carbonato e carbamato de tiazol[4,5-J]pirimidina, cujo composto pai metabolizado tem atividade imunomodulatória. A invenção também se relaciona com o uso terapêutico dessas pró-drogas e de composições farmacêuticas das mesmas para tratar estados de doença associados ao crescimento anormal de células, tais como o câncer.

Description

"Composto, Composição Farmacêutica e Métodos de Modulação de Atividades Imuno da Citoquina em Paciente, de Tratamento de Infecção de Vírus C da Hepatite em Paciente e de Desordem Relacionada com Proliferação em Mamífero Necessitado do Mesmo" Relstório Descritivo
Campo da Invenção
A invenção está direcionada para pró-fármacos de carbonato e carbamato de compostos tiazol[4,5-d]pirimidina, cujo composto parental metabolizado apresenta atividade imunomoduladora. A invenção se refere também ao uso terapêutico desses pró-fármacos e a composições farmacêuticas destes no tratamento de doenças associadas com o crescimento celular anormal, tal como câncer.
Antecedentes da Invenção
As últimas poucas décadas têm presenciado esforços signiílcati- vos sendo gastos na exploração de possíveis usos terapêuticos de análogos de guanina e seus nucleosídeos. Um número de análogos de nucleosídeo está atualmente sendo comercializado como fármacos antivirais, incluindo inibidores de transcriptase reversa de HIV tais como AZT, ddl, ddC, d4T, 3TC e o análogo do nucleosídeo guanosina abacavir. Embora não se prendendo a uma teoria em particular, os análogos de nucleosídeo podem prover benefícios pela inibição direta do patógeno ou do tumor, pela simulação das funções imunológicas do hospedeiro humano, ou alguma combinação destes ou outros mecanis- mos.
Um dos análogos de guanosina estudados com atividade imu-
nomoduladora demonstrada é a 5-amino-3-(/?-D-ribofuranosiltiazol[4,5- d]pirimidino-2,7(3H,6fí)diona(7-tia-8-oxoguanosina). Por exemplo, certos nucleosídeos de pirimido[4,5-d]pirimidina são descritos na patente US 5.041.542 de Robins e colaboradores como sendo efetivos no tratamento contra L1210 em camundongos BDF1. Além disso, 3-β- D-ribofuranosiltiazol[4,5-d]pirimidinas demonstrando atividade imuno- lógica significativa, incluindo proliferação de células de baço de roedor e atividade in vivo contra o vírus de Semliki Forest, são descritas nas patentes US 5.041.426 e 4.880.784 de Robins e colaboradores Um número de publicações descreveram também derivados não glicosílicos do radical tiazol[4,5-d]pirimidina. Ver, por exemplo, patentes US 5.994.321 e 5.446.045; Revankar e colaboradores, J. Het Chem., 30, 1341-49 (1993); Lewis e colaboradores, J. Het. Chem., 32, 547-56 (1995).
Sumário da Invenção
A presente invenção descreve novos pró-fármacos de carbonato e
carbamato de compostos de tiazol[4,5-cZ]pirimidina e sais farmaceuti- camente aceitáveis destes, os quais são úteis como imunomoduladores. A invenção engloba também o uso terapêutico de tais pró-fármacos e composições destes no tratamento de doenças associadas com cresci- mento celular anormal, tais como câncer.
Num aspecto geral, a invenção refere-se a pró-fármacos de carbonato e carbamato que são compostos de tiazol[4,5d]-pirimidin-2- ona de Fórmula I R7
onde:
R1 é NH2 ou -NCH=NR8R9,
R2 é Η, OH, ou -OR7,
R3 e R6 são independentemente OH, -0C(0)alquil Ci-Cis, - OCO2R7, -OC(O)NR8R9, ou um grupo racêmico, L-, ou D-aminoácido - OC(O)CHR10NHR10, ou R4 e R6 em conjunto são -OC(O)O- formando um anel de 6 membros,
R4 e R5 são independentemente H, OH, -0C(0)alquil Ci-Cis, - OCO2R7, -OC(O)NR8R9, ou um grupo racêmico, L-, ou D-aminoácido - OC(O)CHR10NHR10,
R7 é -alquil C1-C7,
R8 e R9 são independentemente alquil C1-C7 ou juntamente com o átomo de nitrogênio ao qual estão ligados formam um anel heterocícli- co de 5 ou 6 membros,
R10 é H ou alquil,
RH é H, alquil, C(O)R7, ou CO2R7,
onde R4 e R5 não são ambos H, e
pelo menos um de R3, R4, R5, ou R6 é -OCO2R7, OC(O)NR8R9, ou R4 e R6 em conjunto são -OC(O)O- formando um anel de 6 membros,
onde o alquil acima é opcionalmente substiuído por 1-4 substi-
tintes selecionados de
hidrogênio,
alquilamina,
amino,
aril, cicloalquil, heterociclil,
alquil Ci-Cõ, haloalquil Ci-Ce, hidroxialquil Ci-Cõ, alcoxi Ci-Cõ, alquilamina Ci-Cõ, dialquilamina Ci-Cõ, alquenil C2-Ce, ou alquinil C2- Cõ, onde cada um destes pode ser interrompido por um ou mais heteroátomos,
carboxil,
ciano,
halogênio,
hidroxi,
mercapto, oxo,
tioalquil,
-C(0)2-(alquil Ci-C6), -C(0)2-(aril), -C(0)2-(cicloalquil), -C(O)2- (heterociclil), -0-(haloalquil Ci-C6), -O-aril, -O-heterociclil, -NHC(O)- (alquil Ci-C6), -NHC(0)-(alquenil Ci-C6), -NHC(0)-(aril), -NHC(0)-(cicloalquil), - NHC(0)-(heterociclil), -NHS(0)2-(alquil Ci-C6), -NHS(0)2-(aril), -NHS(O)2- (cicloalquil), e -NHS(0)2-(heterociclil), onde cada um dos substituintes acima pode ser além disso, opcionalmente substiuído por 1-5 substitu- intes selecionados de
amino,
alquilamina Ci-C6, dialquilamina Ci-C6, alquil Ci-C6, alcoxi Ci- C6, alquenil Ci-C6, hidroxil Ci-C6, e hidroxialquil Ci-C6, cada um opcionalmente substiuído por
ciano,
halogênio, e
nitro, ou
um sal, hidrato, solvato ou estereoisômero farmaceuticamente aceitável destes.
Numa modalidade, a invenção refere-se a compostos da Fórmula I, onde R1 é NH2.
Noutra modalidade, a invenção refere-se a compostos de Fórmu- la I, onde R é H.
Noutra modalidade, a invenção refere-se a compostos de Fórmu-
la I, onde pelo menos um dos grupos R3, R4, R5, ou R6 é -OCO2R7 ou - OC(O)NR8R9 e os grupos remanescentes são OH ou -0C(0)alquil Ci-Cis-
Noutra modalidade, R7 é isopropil.
Noutra modalidade, R8 e R9 são independentemente metil ou etil. Noutra modalidade, a invenção se refere a compostos de Fórmu- la I são selecionados de:
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A invenção está direcionada também para sais, hidratos e solvatos dos compostos de Fórmula I. São também descritos métodos vantajosos de obtenção dos compostos da invenção.
Os pró-fármacos de Fórmula I são úteis como amplificadores do sistema imunológico e apresentam certas propriedades do sistema imunológico incluindo modulação, mitogenicidade, aumento e/ou potenciação, e são intermediários para compostos que apresentam estas propriedades. Espera-se que os compostos expressem efeitos sobre pelo menos células "killer" naturais, macrófagos, células dendríticas ou linfócitos do sistema imunológico de um hospedeiro. Tendo em vista estas propriedades são úteis como agentes antivirais e anti-tumores ou como intermediários para agentes antivirais e anti-tumores. Podem ser utilizados para tratar um hospedeiro afetado funcionando como os ingredientes ativos de composições farmacêuticas adequadas.
Num aspecto da invenção, os pró-fármacos de Fórmula I são
utilizados para tratar a espectro completo de doenças virais em mamífe- ros, incluindo humanos, pela administração ao mamífero de uma quantidade terapeuticamente efetiva dos compostos. Doenças virais contempladas que são tratadas com os compostos da invenção incluem infecções agudas e crônicas tanto de vírus de RNA quanto de DNA. Sem limitação alguma do espectro de infecções virais que podem ser trata- das, os pró-fármacos de Fórmula I são particularmente úteis no trata- mento de infecções causadas por adenovírus, citomegalovírus, vírus da hepatite A (HAV), vírus da hepatite B (HBV), ílavivírus, incluindo vírus da febre amarela e vírus da hepatite C (HCV), herpes simples tipos 1 e 2, herpes zoster, herpesvírus humano 6, vírus da imunodeficiência humana (HIV), papiloma vírus humano (HPV), vírus da influenza A, vírus da influenza B, sarampo, vírus da parainfluenza, poliovírus, poxvírus (incluindo vírus da varíola e varíola de macaco), rinovírus, vírus sincicial respiratório (RSV), vírus de famílias múltiplas que provocam febres hemorrágicas, incluindo os arenavírus (LCM, vírus de Junin, vírus Machup, vírus Guanarito, e febre de Lassa), os buniavírus (hantavírus e febre de Rift Valley) e filovírus (ebola e vírus de Marburg), uma variedade de encefalites virais incluindo vírus do Nilo Ocidental, vírus de LaCrosse, vírus da encefalite da Califórnia, vírus da encefalite eqüina venezuelana, vírus da encefalite eqüina oriental, vírus da encefalite eqüina ocidental, vírus da encefalite japonesa, vírus da floresta de Kysanur, e vírus transmitidos por carrapatos tais como vírus da febre hemorrágica da Criméia-Congo.
Noutro aspecto da invenção, os pró-fármacos de Fórmula I são
utilizados para tratar infecções bacterianas, fúngicas e protozoárias em mamíferos pela administração ao mamífero de uma quantidade terapeu- ticamente efetiva dos compostos. O espectro completo de microrganis- mos patogênicos está contemplado como sendo tratável pelos compos- tos da presente invenção, incluindo, sem limitação, aqueles organismos que são resistentes a antibióticos. A capacidade dos compostos em ativar múltiplos componentes do sistema imunológico supera os mecanismos de resistência comumente encontrados que reduzem a susceptibilidade a antibióticos e, desta forma, o tratamento de infecções em um mamífero causadas por tais microrganismos resistentes com pró-fármacos de Fórmula I é uma utilidade particular da presente invenção.
Noutro aspecto da invenção, os pró-fármacos d Fórmula I são utilizados para tratar tumores em mamíferos pela administração de uma quantidade terapeuticamente efetiva dos compostos. Tumores ou cânceres contemplados a serem tratados incluem, mas, sem limitação, aqueles causados por vírus, e o efeito pode envolver a inibição da transformação de células infectadas com vírus a um estado neoplásico, inibindo a disseminação dos vírus a partir da células transformadas para outras células normais e/ou a interrupção do crescimento das células infectadas por vírus. Espera-se que os compostos da invenção sejam úteis contra um amplo espectro de tumores incluindo, mas, sem limitação, carcinomas, sarcomas, e leucemias. Incluídos em tal classe estão carcinomas mamários, de cólon, bexiga, pulmão, próstata, estômago e pâncreas e leucemias linfoblásticas e mielóides.
Outra modalidade da invenção compreende o tratamento de
crescimento celular anormal pela administração de uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto da invenção a um indivíduo necessitando de tal tratamento. O crescimento celular anormal pode ser um crescimento benigno ou um crescimento maligno. Em particu- lar, o crescimento celular anormal pode ser um carcinoma, sarcoma, linfoma ou leucemia. Numa modalidade deste método, o crescimento celular anormal é um câncer, incluindo, mas, sem limitação, câncer de pulmão, câncer ósseo, câncer pancreático, câncer de pele, câncer de pescoço e cabeça, melanoma cutâneo ou intraocular, câncer uterino, câncer de ovário, câncer retal, câncer da região anal, câncer de estôma- go, câncer de cólon, câncer de mama, câncer uterino, carcinoma das trompas de falópio, carcinoma do endométrio, carcinoma cervical, carcinoma vaginal, carcinoma da vulva, doença de Hodgkin, câncer do esôfago, câncer do intestino pequeno, câncer do sistema endócrino, câncer da glândula tireóide, câncer da glândula paratireóide, câncer da glândula adrenal, carcoma do tecido mole, câncer da uretra, câncer peniano, câncer da próstata, leucemia crônica ou aguda, linfomas linfocíticos, câncer da bexiga, câncer renal ou do ureter, carcinoma de célula renal, carcinoma da pélvis renal, neoplasmas do sistema nervoso central (SNC), linfoma do SNC primário, tumores do eixo raquidiano, glioma do tronco encefálico, adenoma pituitário, ou uma combinação de um ou mais dos cânceres acima. O método da invenção compreende também o tratamento de um paciente apresentando câncer, em que o câncer é selecionado do grupo consistindo em carcinoma pulmonar de célula pequena, carcinoma pulmonar não de célula pequena, câncer do esôfago, câncer renal, câncer pancreático, melanoma, câncer da bexiga, câncer de mama, câncer de cólon, câncer de fígado, câncer de pulmão, sarcoma, câncer de estômago, colangiocarcinoma, mesotelioma, ou câncer de próstata. Noutra modalidade do dito método, o dito cresci- mento celular anormal é uma doença proliferativa benigna, incluindo, mas, sem limitação, psoríase, hipertrofia prostática benigna ou resteno- se.
Noutro aspecto da invenção, um método para o tratamento de um mamífero compreende a administração de uma quantidade terapeu- ticamente e/ou profilaticamente efetiva de um fármaco contendo um composto da invenção. Neste aspecto, o efeito pode se relacionar à modulação de algum aspecto do sistema imunológico do mamífero, especialmente a modulação das atividades de citocina de Thl e Th2, incluindo, mas, sem limitação, a família das interleucinas, por exemplo, IL-I a IL-12, e outras citocinas tais como TNF alfa, e interferons inclu- indo interferon alfa, beta e gama, e seus efetores a jusante. Quando ocorre a modulação de Thl e Th2, está contemplado o fato da modula- ção poder incluir o estímulo tanto de Thl quanto de Th2, supressão tanto de Thl quanto de Th2, estímulo ou de Thl ou de Th2, e supres- são do outro, ou uma modulação bimodal na qual ocorre um efeito sobre os níveis de Thl/Th2 (tal como supressão generalizada) a uma alta concentração, enquanto ocorre outro efeito (tal como estímulo ou de Thl ou de Th2 e supressão do outro) a uma concentração mais baixa.
Noutro aspecto da invenção, as composições farmacêuticas contendo um pró-fármaco de Fórmula I são administradas em uma dose terapeuticamente efetiva a um mamífero que recebe fármacos anti- infecção não incluídos nos compostos da invenção. Num aspecto preferido desta invenção, as composições farmacêuticas contendo um pró-fármaco de Fórmula I são administradas em uma dose terapeuti- camente efetiva com fármaco(s) anti-infecção que atua(m) diretamente sobre os agentes infecciosos para inibir seu crescimento ou eliminar o agente infeccioso.
Noutro aspecto, a invenção engloba um método para o tratamen- to ou prevenção de infecção pelo vírus da hepatite C em um mamífero necessitando de tal tratamento, preferivelmente em um humano necessitando de tal tratamento.
Noutro aspecto, a invenção engloba um método para o tratamen- to ou prevenção de infecção pelo vírus da hepatite C em um paciente necessitando de tal tratamento, método este que compreende a admi- nistração ao paciente de uma quantidade terapeuticamente ou profilati- camente efetiva de um pró-fármaco de Fórmula I da invenção e um excipiente ou veículo farmaceuticamente aceitável.
Noutro aspecto, a invenção engloba um método para o tratamen- to ou prevenção de infecção pelo vírus da hepatite C em um paciente necessitando de tal tratamento, método este que compreende a admi- nistração ao paciente de uma quantidade terapeuticamente ou profilati- camente efetiva de um composto de um pró-fármaco de Fórmula I e um agente terapêutico adicional, preferivelmente uma agente antiviral adicional ou agente anti-tumor adicional, conforme apropriado para o uso pretendido.
Num aspecto preferido da invenção, uma composição farmacêu-
tica compreendendo uma quantidade terapeuticamente efetiva de um pró-fármaco de Fórmula I provê uma biodisponibilidade e administração orais aperfeiçoadas como um imunomodulador. Noutro aspecto preferido da invenção, uma composição farmacêutica compreendendo uma quantidade terapeuticamente efetiva de um pró-fármaco de Fórmula I da invenção provê o mascaramento da estrutura ativa conforme o agente passa através do tecido linfóide revestindo o estôma- go, desta forma minimizando a ativação deste tecido e permitindo uma tolerabilidade oral aumentada.
Descrição Detalhada da Invenção
e Realizações Preferidas
Onde os seguintes termos são utilizados neste relatório, são utilizados conforme definidos abaixo:
Os termos "compreendendo" e "incluindo" são utilizados aqui em seu sentido aberto não limitante.
O termo "Fórmula Γ refere-se aos pró-fármacos e/ou aos com- postos representados para estrutura genérica provida. O termo "pirimidina" refere-se a heterociclos monocíclicos de ni- trogênio.
O termo "alquil", conforme utilizado aqui, a não ser que indicado diferentemente, inclui radicais hidrocarbonetos monovalentes saturados contendo partes de cadeia reta, ramificada ou cíclica (por exemplo, "cicloalquil") (incluindo fundidos e radicais bicíclicos em ponte e espiro- cíclicos), ou uma combinação dos radicais precedentes. Para um grupo alquil apresentar radicais cíclicos, o grupo deve conter pelo menos três átomos de carbono.
O termo "alquileno", conforme utilizado aqui, a não ser que indi-
cado diferentemente, inclui um radical divalente derivado de alquil, como exemplificado por -CH2CH2CH2CH2-.
O termo "alquenil", conforme utilizado aqui, a não ser que indi- cado diferentemente, inclui radicais alquil contendo pelo menos uma
dupla ligação carbono-carbono onde alquil é como definido acima e incluindo isômeros E e Z do dito radical alquenil.
O termo "alquinil", conforme utilizado aqui, a não ser que indi- cado diferentemente, inclui radicais alquil contendo pelo menos uma tripla ligação carbono-carbono onde alquil é como definido acima.
O termo "alcoxi", conforme utilizado aqui, a não ser que indicado
diferentemente, inclui grupos O-alquil onde alquil é como definido acima.
O termo "Me" significa metil, "Et" significa etil, "Ac" significa ace- til, "Bz" significa benzoil, e "Tol" significa toluoil.
O termo "cicloalquil", conforme utilizado aqui, a não ser que in-
dicado diferentemente, refere-se a um hidrocarboneto não aromático, saturado ou parcialmente saturado, monocíclico ou fundido, espiro ou bicíclico ou tricíclico não fundido, referido aqui como contendo um total de 3 a 10 átomos de carbono, preferivelmente um anel de 5-8 átomos de carbono. Grupos cicloalquil típicos incluem anéis monocíclicos conten- do de 3-7, preferivelmente 3-6, átomos de carbono, tais como ciclopro- pil, ciclobutil, ciclopentil, ciclohexil, cicloheptil e semelhantes. Exemplos ilustrativos de cicloalquil são derivados, mas, sem limitação, do que se segue:
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O termo "aril", conforme utilizado aqui, a não ser que indicado diferentemente, inclui um radical orgânico derivado de um hidrocarbo- neto aromático pela remoção de um hidrogênio, tal como fenil ou naftil.
O termo "heterociclil" ou "heterocíclico", conforme utilizado aqui, a não ser que indicado diferentemente, inclui grupos heterocíclicos aromáticos (por exemplo, um heteroaril) e não aromáticos contendo de um a quatro heteroátomos cada um selecionado de O, S e N, onde cara grupo heterocíclico contém de 4-10 átomos em seu sistema de anéis, e desde que o anel do dito grupo não contenha dois átomos de O ou S adjacentes. Grupos heterocíclicos não aromáticos incluem grupos contendo apenas 4 átomos em seu sistema de anéis, mas os grupos heterocíclicos aromáticos devem conter pelo menos 5 átomos em seu sistema de anéis. Os grupos heterocíclicos incluem sistemas de anéis benzo-fundidos. Um exemplo de um grupo heterocíclico de 4 membros é azetidinil (derivado de azetidina). Um exemplo de um grupo heterocí- clico de 5 membros é tiazolil e um exemplo de um grupo heterocíclico de membros é o quinolinil. Exemplos de grupos heterocíclicos não aromáticos são pirrolidinil, tetrahidrofuranil, dihidrofuranil, tetrahidro- tienil, tetrahidropiranil, dihidropiranil, tetrahidrotiopiranil, piperidino, morofolino, tiomorfolino, tioxanil, piperazinil, azetidinil, oxetanil, tietanil, homopiperidinil, oxepanil, tiepanil, oxazepinil, diazepinil, tiazepinil, 1,2,3,6-tetrahidropiridinil, 2-pirrolinil, 3-pirrolinil, indolinil, 2H-piranil, 4H-piranil, dioxanil, 1,3-dioxolanil, pirazolinil, ditianil, ditiolanil, dihidropiranil, dihidrotienil, dihidrofuranil, pirazolidinil, imidazolinil, imidazolidinil, 3-azabiciclo[3,l,0]hexanil, 3- azabiciclo[4,l,0]heptanil, 3H-indolil e quinolizinil. Exemplos de grupos heterocíclicos aromáticos são piridinil, imidazolil, pirimidinil, pirazolil, triazolil, pirazinil, tetrazolil, furil, tienil, isoxazolil, tiazolil, oxazolil, isotiazolil, pirrolil, quinolinil, isoquinolinil, indolil, benzimidazolil, benzofuranil, cinolinil, indazolil, indolizinil, ftalazinil, piridazinil, triazinil, isoindolil, pteridinil, purinil, oxadiazolil, tiadiazolil, furazanil, benzofurazanil, benzotiofenil, benzotiazolil, benzoxazolil, quinazolinil, quinoxalinil, naftiridinil, e furopiridinil. Os grupos precedentes, como derivados dos grupos listados acima, podem ser ligados em C ou ligados em N onde possível. Por exemplo, um grupo derivado de pirrol pode ser pirrol-l-il (ligado em N) ou pirrol-3-il (ligado em C). Além disto, um grupo derivado de imidazol pode ser imidazol-l-il (ligado em N) ou imidazol-3-il (ligado em C). O heterocíclico de 4-10 membros pode ser opcionalmente substiuído em qualquer (quaisquer) átomo(s) de carbono, enxofre, ou nitrogênio do anel por um ou dois oxo, por anel. Um exemplo de um grupo heterocíclico onde 2 átomos de carbono do anel são substiuído com radicais oxo é 1,1-dioxo-tiomorfolinil. Outros exemplos ilustrativos de heterocíclico de 4-10 membros são derivados, mas, sem limitação, do que se segue: ι.....'·.
VO
r^N
Nl
χ"
Χ"'
H
Γ Λ
Ν ι- K
,ν. / Ο» S/
-NH \
H H
0V
-NH *
A não ser que definidos de outra forma, "alquil", "alquileno", "al-
quenil", "alquinil," "aril", "cicloalquil" ou "heterociclil" são cada um opcionalmente e independentemente substiuído por 1-3 substituintes selecionados de alquilamina, amino, aril, cicloalquil, heterociclil, alquil Ci-Cõ, haloalquil Ci-Cõ, hidroxialquil Ci-Ce, alcoxi Ci-Cô, alquilamina Ci- Ce, dialquilamina Ci-Cõ, alquenil C2-Cõ, ou alquinil C2-Ce, onde cada um destes pode ser interrompido por um ou mais heteroátomos, carboxil, ciano, halo, hidroxi, nitro, -C(O)OH, -C(0)2-(alquil Ci-C6), -C(O)2- (cicloalquil C3-C8), -C(0)2-(aril), -C(0)2-(hetero-ciclil), -C(0)2-(alquileno Ci-C6)aril, -C(O)2-(alquileno Ci-Cõ)heterociclil, -C(0)2-(alquileno Ci- C6)cicloalquil, -C(0)(alquil Ci-C6), -C(O)(cicloalquil C3-C8), -C(0)(aril), - C(0)(heterociclil), -C(O)(alquileno Ci-C6Jaril, -C(O)(alquileno Ci-C6)heterociclil, e -C(O)(alquileno Ci-C6)cicloalquil, onde cada um destes substituintes opcionais pode ser além disso, opcionalmente substituído por 1-5 substituintes selecionados de amino, ciano, halo, hidroxi, nitro, alqui- lamina Ci-C6, dialquilamina Ci-C6, alquil Ci-Có, alcoxi Ci-C6, alquenil Ci-C6, e hidroxialquil Ci-C6, onde cada alquil é opcionalmente substiu- ído por um ou mais substituintes halogênio, por exemplo CF3.
O termo "imunomodulator" refere-se a produtos naturais ou sin- téticos capazes de modificar o sistema imunológico normal ou anormal através de estímulo ou supressão.
O termo "prevenção" refere-se à capacidade de um composto ou composição da invenção em prevenir uma doença identificada aqui em pacientes diagnosticados como apresentando a doença ou que estão sob o risco de desenvolver tal doença. O termo engloba também a preven- ção da progressão posterior da doença em pacientes que já sofrem ou apresentam os sintomas de tal doença.
O termo "paciente" ou "indivíduo" significa um animal (por e- xemplo, vaca, cavalo, ovelha, porco, frango, peru, codorna, gato, cão, camundongo, rato, coelho, cobaia etc.) ou um mamífero, incluindo animais quiméricos e transgênicos e mamíferos. No tratamento ou prevenção de infecção por HCV, o termo "paciente" ou "indivíduo" preferivelmente significa um símio ou um humano, com maior preferên- cia um humano. Numa modalidade específica, o paciente ou indivíduo é infectado por ou exposto ao vírus da hepatite C. Em certas realiza- ções, o paciente é um bebê humano (idade 0-2), criança (idade 2-17), adolescente (idade 12-17), adulto (idade 18 e acima) ou paciente geriátrico (idade 70 e acima). Além disso, o paciente inclui pacientes imunocomprometidos tais como pacientes HIV positivos, pacientes com câncer, pacientes submetidos a imunoterapia ou quimioterapia. Numa modalidade particular, o paciente é ura indivíduo saudável, isto é, não apresentando sintomas de outras infecções virais.
O termo uma "quantidade terapeuticamente efetiva" refere-se a uma quantidade do composto da invenção suficiente para prover um benefício no tratamento ou prevenção de uma doença viral, de maneira a retardar ou minimizar os sintomas associados com infecção viral ou uma doença induzida por vírus, ou de maneira a curar ou melhorar a doença ou infecção ou causa desta. Em particular, uma quantidade terapeuticamente efetiva significa uma quantidade suficiente para prover um benefício terapêutico in vivo. Utilizado em conexão com uma quantidade de um composto da invenção, o termo preferivelmente engloba uma quantidade não tóxica que aperfeiçoa a terapia geral, reduz ou evita sintomas ou causas da doença, ou aumenta a eficácia terapêutica ou sinergias com outro agente terapêutico.
O termo uma "quantidade profilaticamente efetiva" refere-se a
uma quantidade do composto da invenção ou outro ingrediente ativo suficiente para resultar na prevenção de infecção, recorrência ou disseminação de infecção viral. Utilizado em conexão com uma quanti- dade de um composto da invenção, o termo preferivelmente engloba uma quantidade não tóxica que melhora a profilaxia geral ou aumenta a eficácia profilática do composto ou sinergias com outro agente profiláti- co ou terapêutico.
O termo "em combinação" refere-se ao uso de mais de um agente profllático e/ou terapêutico simultaneamente ou seqüencialmente e de uma forma que seus respectivos efeitos são aditivos ou sinérgicos.
O termo "tratamento" refere-se a:
(i) prevenção da ocorrência de uma doença, distúrbio ou condi- ção em um animal que pode ser predisposto à doença, distúrbio e/ou condição, mas que ainda não foi diagnosticado como a apresentando; (ii) inhibição da doença, distúrbio ou condição, isto é, interrup- ção de seu desenvolvimento; e
(iii) alívio da doença, distúrbio ou condição, isto é, regressão da doença, distúrbio e/ou condição.
Os termos "a" e indicam a configuração estereoquímica espe-
cífica de um substituinte em um átomo de carbono assimétrico em uma estrutura química tal como desenhada.
Os compostos da invenção podem exibir o fenômeno do tautome- rismo. Embora os desenhos das fórmulas não possam mostrar expres- samente todas as formas tautoméricas possíveis, deve ser entendido que pretendem representar qualquer forma tautomérica do composto mostrado e que não estão limitadas a uma forma específica do compos- to mostrada pelos desenhos das fórmulas. Por exemplo, deve ser entendido para a Fórmula I que, independente de se os substituintes são mostrados em sua forma de enol ou sua forma ceto ou não, repre- senta o mesmo composto (como mostrado no exemplo abaixo).
OH
H2N N
f;yv
í
R5 R'
HN'
J^ j' /~0 H2N' "V*^
J> J
Alguns dos compostos da invenção podem existir como estereoi-
sômeros únicos (isto é, essencialmente livres de outros estereoisôme- ros), racematos, e/ou misturas de enantiômeros e/ou diastereômeros. Todos estes estereoisômeros únicos, racematos e misturas destes estão dentro do escopo da presente invenção. Preferivelmente, os compostos da invenção que são oticamente ativos são utilizados na forma otica- mente pura.
Conforme genericamente entendido pelos especialistas na técnica, um composto oticamente puro que apresenta um centro quiral (isto é, um átomo de carbono assimétrico) é um que consiste essencial- mente em um de dois enantiômeros possíveis (isto é, enantiomerica- mente puro), e um composto oticamente puro contendo mais de um centro quiral é um que é tanto diastomericamente puro quanto enanti- omericamente puro. Preferivelmente, os compostos da presente inven- ção são utilizados em uma forma que é pelo menos 90% oticamente puro, isto é, uma forma que contém pelo menos 90% de um isômero único (80% de excesso enantiomérico ("e.e.") ou de excesso diastomérico ("d.e.")), com maior preferência pelo menos 95% (90% e.e. ou d.e.), ainda com maior preferência pelo menos 97,5% (95% e.e. ou d.e.), o mais preferido sendo pelo menos 99% (98% e.e. ou d.e.).
Além disso, os pró-fármacos de Fórmula I destinam-se a cobrir formas solvatadas bem como não solvatadas das estruturas identifica- das. Por exemplo, a Fórmula I inclui compostos da estrutura indicada tanto na forma hidratada quanto na forma não hidratada. Outros exemplos de solvatos incluem as estruturas em combinação com isopropanol, etanol, metanol, DMSO, acetato de etila, ácido acético ou etanolamina.
Um "pró-fármaco farmaceuticamente aceitável" é um composto que pode ser convertido em condições fisiológicas ou por solvólise ao composto específico ou a um sal farmaceuticamente aceitável de tal composto antes de exibir seu(s) efeito(s) farmacológico(s). Tipicamente, o pró-fármaco é formulado com o(s) objetivo(s) de aumentar a estabili- dade química, aumentar a aceitação por parte do paciente, aumentar a biodisponibilidade, prolongar a duração da ação, aumentar a seletivida- de, melhorar a formulação (por exemplo, aumentar a solubilidade), e/ou reduzir efeitos colaterais (por exemplo, toxidez). O pró-fármaco pode ser prontamente preparado utilizando-se métodos conhecidos na técnica, tais como aqueles descritos por Burger's Medicinal Chemistry and Drug Chemistry, 1, 172-178, 949-982 (1995). Ver também Bertolini e colaboradores, J. Med. Chem., 40, 2011-2016 (1997); Shan, e colabora- dores, J. Pharm. Sci., 86 (7), 765-767; Bagshawe, Drug Dev. Res., 34, 220-230 (1995); Bodor, Advances in Drug Res., 13, 224-331 (1984); Bundgaard, Design of Prodrugs (Elsevier Press 1985); Larsen, Design and Application of Prodrugs, Drug Design e Development (Krogsgaard- Larsen e colaboradores, eds., Harwood Academic Publishers, 1991); Dear e colaboradores, J. Chromatogr. B, 748, 281-293 (2000); Spraul e colaboradores, J. Pharmaceutical & Biomedical Analysis, 10, 601-605 (1992); e Prox e colaboradores, Xenobiol., 3, 103-112 (1992).
Por "metabólito farmaceuticamente ativo" pretende-se significar um produto farmacologicamente ativo produzido pelo metabolismo de um composto específico ou um seu sal em um corpo. Após a adminis- tração ao corpo, a maioria dos fármacos é substrato para reações químicas que podem alterar suas propriedades físicas e efeitos biológi- cos. Estas conversões metabólicas, as quais usualmente afetam a polaridade dos compostos da invenção, alteram a forma na qual os fármacos são distribuídos no e excretados do corpo. Entretanto, em alguns casos, o metabolismo de um fármaco é necessário para o efeito terapêutico. Por exemplo, fármacos anti-câncer da classe de anti- metabólito devem ser convertidos a suas formas ativas após terem sido transportados para dentro da célula cancerosa.
Uma vez que a maioria dos fármacos sofre transformação metabólica de algum tipo, as reações bioquímicas que participam no metabolismo do fármaco podem ser numerosas e diversas. O local principal do metabolismo do fármaco é o fígado, embora outros tecidos possam também participar. Uma característica de muitas destas transformações é o fato dos produtos metabólicos, ou "metabólitos", serem mais polares que os fármacos parentais, embora um fármaco polar algumas vezes não produza um produto menos polar. Substâncias com altos coeficientes de partição lipídeo/água, que atravessam facilmente membranas, também se difundem facilmente de volta da urina tubular através das células tubulares renais para o plasma. Desta forma, tais substâncias tendem a apresentar uma excreção renal baixa e uma persistência longa no corpo. Se um fármaco é metabolizado a um composto mais polar, um com um coeficiente de partição menor, sua reabsorção tubular será altamente reduzida. Além disto, os mecanismos de secreção específicos para ânions e cátions nos túbulos renais proximais e nas células hepáticas parenquimais, operam com substâncias alta- mente polares.
Como um exemplo específico, fenacetina (acetofenetidina) e
acetanilida são ambas agentes analgésicos brandos e antipiréticos, mas são transformadas no corpo em um metabólito mais polar e mais efetivo, p-hidroxiacetanilida (acetaminofeno), que é amplamente utiliza- do atualmente. Quando uma dose se acetanilida é administrada a uma pessoa, os metabólitos sucessivos seqüencialmente apresentam picos e decaimentos. Durante a primeira hora, a acetanilida é o principal componente no plasma. Na segunda hora, conforme o nível de acetani- lida cai, a concentração do metabólito acetaminofeno alcança um pico. Finalmente, após algumas poucas horas, o componente principal no plasma é um metabólito posterior que é inerte e pode ser excretado do corpo. Desta forma, as concentrações plasmáticas de um ou mais metabólitos, bem como do fármaco em si, podem ser importantes farmacologicamente.
Um "sal farmaceuticamente aceitável" significa um sal que retém a efetividade biológica dos ácidos e bases livres do composto especifica- do e que não é biologicamente ou de qualquer outra forma indesejável. Um composto da invenção pode possuir grupos funcionais suficiente- mente ácidos, suficientemente básicos ou ambos, e, desta forma, reagir com qualquer uma de um número de bases inorgânicas ou orgânicas, e ácidos orgânicos e inorgânicos, para formar um sal farmaceuticamente aceitável. Sais farmaceuticamente aceitáveis típicos incluem sais preparados pela reação dos compostos da presente invenção com um ácido mineral ou orgânico ou uma base inorgânica, tal como sais incluindo sulfatos, pirosulfatos, bisulfatos, sulfites, bisulfitos, fosfatos, monohidrogenfosfatos, dihidrogenfosfatos, metafosfatos, pirofosfatos, cloretos, brometos, iodetos, acetatos, propionatos, decanoatos, caprila- tos, acrilatos, formatos, isobutiratos, caproatos, heptanoatos, propiola- tos, oxalatos, malonatos, succinatos, suberatos, sebacatos, fumaratos, maleatos, butino-l,4-dioatos, hexino-l,6-dioatos, benzoatos, cloroben- zoatos, metilbenzoatos, dinitrobenzoatos, hidroxibenzoatos, metoxiben- zoatos, ftalatos, sulfonatos, xilenosulfonatos, fenilacetatos, fenilpropio- natos, fenilbutiratos, citratos, lactatos, γ-hidroxibutiratos, glicolatos, tartaratos, metano-sulfonatos, propanosulfonatos, naftaleno-1- sulfonatos, naftaleno-2-sulfonatos, e mandelatos.
Se o composto da invenção é uma base, o sal farmaceuticamente aceitável pode ser preparado por qualquer método adequado da técnica, por exemplo, tratamento da base livre com um ácido inorgânico, tal como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido nítrico, ácido fosfórico e outros, ou com um ácido orgânico, tal como ácido acético, ácido maléico, ácido succínico, ácido mandélico, ácido fumári- co, ácido malônico, ácido pirúvico, ácido oxálico, ácido glicólico, ácido salicílico, um ácido piranosídico, tal como ácido glicurônico ou ácido galacturônico, um alfa-hidroxi ácido, tal como ácido cítrico ou ácido tartárico, um aminoácido, tal como ácido aspártico ou ácido glutâmico, um ácido aromático, tal como ácido benzóico ou ácido cinâmico, um ácido sulfônico, tal como ácido p-toluenosulfônico ou ácido etanosulfô- nico, ou semelhantes. Se o composto da invenção é um ácido,o sal farmaceuticamente aceitável desejado pode ser preparado por qualquer método adequado, por exemplo, tratamento do ácido livre com uma base inorgânica ou orgânica, tal como uma amina (primária, secundária ou teciária), um hidróxido de metal alcalino ou hidróxido de metal alcalino terroso, ou semelhantes. Exemplos ilustrativos de sais adequados incluem sais orgânicos derivados de aminoácidos, tais como glicina e arginina, amônia, aminas primárias, secundárias e terciárias, e aminas cíclicas, tais como piperidina, morfolina e piperazina, e sais inorgânicos deriva- dos de sódio, cálcio, potássio, magnésio, manganês, ferro, cobre, zinco alumínio e lítio.
No caso de agentes que são sólidos, é entendido pelos especialis- tas na técnica que os compostos da invenção e seus sais podem existir em diferentes formas cristalinas, co-cristalinas ou polimórficas, todas dentro do escopo da presente invenção e fórmulas especificadas.
Métodos de Tratamento e Prevenção de Infecções por Vírus da Hepatite C
A presente invenção prove métodos para o tratamento ou prevenção de uma infecção pelo vírus da hepatite C em um paciente necessitando de tal.
A presente invenção prové além disso, métodos para introduzir uma quantidade terapeuticamente efetiva de um pró-fármaco de Fórmula I na corrente sangüínea de um paciente no tratamento e/ou prevenção de infecções pelo vírus da hepatite C.
O tamanho de uma dose profilática ou terapêutica de um pró-
fármaco de Fórmula I ou de um sal, solvato ou hidrato farmaceutica- mente aceitável deste no tratamento agudo ou crônico ou na prevenção aguda ou crônica de uma infecção irá variar, entretanto, com a nature- za e severidade da infecção, e com a rota pela qual o ingrediente ativo é administrado. A dose, a em alguns casos a freqüência, irá variar também de acordo com a infecção a ser tratada, com a idade, peso corporal e resposta do paciente individual. Regimes de dosagem adequados podem sr facilmente selecionados pelos especialistas na técnica com a devida consideração de tais fatores.
Os métodos da presente invenção são particularmente adequa- dos para pacientes humanos. Em particular, os métodos e doses da presente invenção podem ser úteis para pacientes imunocomprometidos incluindo, mas, sem limitação, pacientes com câncer, pacientes infecta- dos por HIV, e pacientes com uma doença imunodegenerativa. Além disto, os métodos podem ser úteis para pacientes imunocomprometidos atualmente em estado de remissão. Os métodos e doses da presente invenção são também úteis para pacientes submetidos a outros trata- mentos antivirais. Os métodos de prevenção da presente invenção são particularmente úteis para pacientes sob risco de infecção viral. Estes pacientes incluem, mas, sem limitação, profissionais da saúde, por exemplo, médicos, enfermeiras, atendentes de hospício; pessoal militar; professores; atendentes de creches; pacientes viajando para, ou habi- tando, locais estrangeiros, em particular locais do terceiro mundo incluindo trabalhadores de auxílio social, missionários, e diplomatas estrangeiros. Finalmente, os métodos e composições incluem o trata- mento de pacientes refratários ou pacientes resistentes a tratamento, tais como resistentes a inibidores de transcriptase reversa, inibidores de protease etc.
Doses
A toxidez e eficácia dos compostos da invenção podem ser determinadas por procedimentos farmacêuticos padrão em culturas de células ou animais experimentais, por exemplo, para a determinação de LD50 (dose letal para 50% da população) e da ED50 (dose terapeutica- mente efetiva em 50% da pupulação). A razão da dose entre os efeitos tóxico e terapêutico é o índice terapêutico e pode ser expresso como razão LD50/ED50.
Os dados obtidos dos ensaios de cultura de células e dos estudos em animais podem ser utilizados na formulação de uma faixa de dosagem dos compostos para uso em humanos. A dosagem de tais compostos recai preferivelmente em uma faixa de concentrações circulantes que inclui a ED50 com pouca ou nenhuma toxidez. A dosagem pode variar dentro desta faixa dependendo da forma de dosagem e da rota de administração utilizadas. Para qualquer compos- to utilizado no método da invenção, a dose terapeuticamente efetiva pode ser estimada inicialmente a partir dos ensaios em cultura de células. Uma dose pode ser formulada em modelos animais para se obter uma faixa de concentração plasmática circulante que inclui a IC50 (isto é, a concentração do composto de teste que alcança uma inibição metade da máxima dos sintomas) conforme determinada na cultura de células; alternativamente, a dose dos compostos pode ser formulada em modelos animais para se obter uma faixa de concentração plasmática circulante do composto que corresponde à concentração requerida para se obter uma magnitude fixa de resposta. Tal informação pode ser utilizada para se determinar mais precisamente as doses úteis em humanos. Os níveis no plasma podem ser determinados, por exemplo, por cromatografia líquida de alta performance.
Os protocolos e composições da invenção são preferivelmente testados in vitro e, depois, in vivo, para a atividade terapêutica ou profilática desejada, antes da utilização em humanos. Por exemplo, ensaios in vitro que podem ser utilizados para a determinação de se a administração de um protocolo terapêutico específico é indicado, incluem ensaios de cultura de células in vitro nos quais células que respondem aos efeitos dos pró-fármacos de Fórmula I são expostas ao ligante e a magnitude da resposta é mensurada por uma técnica apropriada. O acesso dos compostos é então avaliado em relação à potência do composto, e ao grau de conversão entre o pró-fármaco de Fórmula I e seu composto parental. Os compostos para uso nos métodos da invenção podem ser testados em sistemas de modelo animal adequados antes do teste em humanos, incluindo, mas, sem limitação, ratos, camundongos, frango, vacas, símios, coelhos, hamsters etc. Os compostos podem ser então utilizados nos experimentos clínicos apropriados.
O tamanho de uma dose profilãtica ou terapêutica de um pró- fármaco de Fórmula I ou de um sal, solvato ou hidrato farmaceutica- mente aceitável deste no tratamento agudo ou crônico ou na prevenção aguda ou crônica de uma infecção ou condição irá variar com a nature- za e severidade da infecção, e com a rota pela qual o ingrediente ativo é administrado. A dose, e talvez a freqüência da dose, irá variar de acordo com a infecção a ser tratada, com a idade, peso corporal e resposta do paciente individual. Regimes de dosagem adequados podem ser facilmente selecionados pelo especialista na técnica com a devida consideração de tais fatores. Numa modalidade, a dose adminis- trada depende do composto específico a ser utilizado, e do peso e condição do paciente. Também a dose pode diferir para vários compos- tos particulares da invenção; doses adequadas podem ser previstas com base nas determinações in vitro mencionadas acima e com base em estudos em animais, de tal forma que doses menores serão adequadas para aqueles compostos que mostram efetividade a concentrações mais baixas que outros compostos quando determinadas nos sistemas descritos ou a que se fez referência aqui. Em geral, a dose diária fica na faixa de cerca de 0,001 a 100 mg/kg, preferivelmente cerca de 1 a 25 mg/kg, com maior preferência cerca de 5 a 15 mg/kg. Para o tratamen- to de humanos infectados com o vírus da hepatite C, cerca de 0,1 mg a cerca de 15 g por dia são administrados em cerca de uma a quatro vezes ao dia, preferivelmente 100 mg a 12 g por dia, com maior prefe- rência de 100 mg a 8000 mg por dia.
Além disso, a dose diária recomendada pode ser administrada em ciclos como agentes únicos ou em combinação com outros agentes terapêuticos. Numa modalidade, a dose diária é administrada em uma dose única ou em doses divididas igualmente. Numa modalidade relacionada, a dose diária recomendada pode ser administrada uma vez por semana, duas vezes por semana, três vezes por semana, quatro vezes por semana, ou cinco vezes por semana.
Numa modalidade preferida, os compostos da invenção são administrados para prover uma distribuição sistêmica do composto no paciente. Numa modalidade relacionada, os compostos da invenção são administrados para produzir um efeito sistêmico no corpo.
Noutra modalidade, os compostos da invenção são administra- dos por via oral, mucosa (incluindo sub-lingual, bucal, retal, nasal ou vaginal), parenteral (incluindo subcutânea, intramuscular, injeção em bolus, intra-arterial ou intravenosa), transdérmica, ou tópica. Numa modalidade específica, os compostos da invenção são administrados via mucosa (incluindo sub-lingual, bucal, retal, nasal ou vaginal), parente- ral (incluindo subcutânea, intramuscular, injeção em bolus, intra- arterial ou intravenosa), transdérmica, ou tópica. Numa modalidade específica adicional, os compostos da invenção são administrados por via oral. Numa modalidade específica adicional, os compostos da invenção não são administrados por via oral.
Quantidades terapeuticamente efetivas diferentes podem ser aplicáveis para diferentes infecções, como será prontamente reconheci- do pelos especialistas na técnica. De modo semelhante, as quantidades suficientes para tratar ou prevenir tais infecções, mas insuficientes para provocar, ou suficientes para reduzir, efeitos adversos associados com as terapias convencionais são também englobadas pelas dosagens e esquemas de freqüência de dose descritos acima.
Terapia de Combinação
Os métodos específicos da invenção compreendem, além disso, a administração de um agente terapêutico adicional (isto é, um agente terapêutico outro que não um composto da invenção). Em certas realizações da presente invenção, os compostos da invenção podem ser uxos em combinação com pelo menos outro agente terapêutico. Os agentes terapêuticos incluem, mas, sem limitação, antibióticos, agentes antieméticos, antidepressivos, e agentes antifúngicos, agentes antiin- flamatórios, agentes antivirais, agentes anti-câncer, agentes imunomo- duladores, /?-interferons, agentes alquilantes, hormônios ou citocinas. Numa modalidade preferida, a invenção engloba a administração de um agente terapêutico adicional que é específico para HIV ou demonstra atividade anti-HIV.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou
formulados em combinação com antibióticos. Por exemplo, podem ser formulados com um macrolídeo (por exemplo, tobramicins (Tobi®)), uma cefalosporina (por exemplo, cefalexina (Keflex®), cefradina (Velosef®), cefuroxima (Ceftin®), cefprozil (Cefzil®), cefaclor (Ceclor®), cefixime (Suprax®) ou cefadroxil (Duricef®)), uma claritromicina (por exemplo, claritromicina (Biaxin®)), uma eritromicina (por exemplo, eritromicina (EMicina®)), uma penicilina (por exemplo, penicilina V (V-Cillin K® ou Pen Vee K®)) ou uma quinolona (por exemplo, ofloxacina (Floxin®), ciprofloxacina (Cipro®) ou norfloxacina (Noroxin®), antibióticos amino- glicossídeos (por exemplo, apramicina, arbekacina, bambermicinas, butirosina, dibekacina, neomicina, undecilenato, netilmicina, paromo- micina, ribostamicina, sisomicina, e espectinomicina), antibióticos de anfenicol (por exemplo, azidamfenicol, cloranfenicol, florfenicol, e tianfenicol), antibióticos de anansamicina (por exemplo, rifamida e rifampina), carbacefemas (por exemplo, loracarbef), carbapenemas (por exemplo biapenema e imipenema), cefalosporinas (por exemplo, cefa- clor, cefadroxil, cefamandol, cefatrizina, cefazedona, cefozoprano, cefpimizol, cefpiramida, e cefpiroma), cefamicinas (por exemplo, cefbu- perazona, cefmetazol, e cefminox), monobactamas (por exemplo aztreo- nama, carumonama, e tigemonama), oxacefemas (por exemplo, flomo- xef, e moxalactama), penicilinas (por exemplo, amdinocilina, amdinoci- Iina pivoxil, amoxicilina, bacampicilina, ácido benzilpenicilínico, benzil- penicilina sódica, epicilina, fenbenicilina, floxacilina, penamccilina, hidroiodeto de penetamato, penicilina o-benetamina, penicilina 0, penicilina V, penicilina V benzatina, penicilina V hidrabamina, penime- piciclina, e phencihicilina potássica), lincosamidas (por exemplo, clindamicina, e lincomicina), anfomicina, bacitracina, capreomicina, colistina, enduracidina, enviomicina, tetraciclinas (por exemplo, apici- clina, clortetraciclina, clomociclina, e demeclociclina), 2,4- diaminopirimidinas (por exemplo, brodimoprima), nitrofuranos (por exemplo, furaltadona, e cloreto de furazoliuma), quinolonas e seus análogos (por exemplo cinoxacina, clinafloxacina, flumequina, e grepa- gloxacina), sulfonamidas (por exemplo, acetil sulfametoxipirazina, benzilsulfamida, noprilsulfamida, ftalil sulfacetamida, sulfacrisoidina, e sulfacitina), sulfonas (por exemplo, diatimosulfona, glicosulfona sódica, e solasulfona), cicloserina, mupirocina e tuberina.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser também administrados ou formulados em combinação com um angente antiemético. Agentes antieméticos adequados incluem, mas, sem limitação, metoclopromida, domperidona, proclorperazina, prometazina, clorpromazina, trimeto- benzamida, ondansetrona, granisetrona, hidroxizina, acetileucina monoetanolamina, alizaprida, azasetrona, benzquinamida, bietanauti- na, bromoprida, buclizina, cleboprida, ciclizina, dimenidrinato, difeni- dol, dolasetrona, meclizina, metalatal, metopimazina, nabilona, oxi- perndil, pipamazina, escopolamina, sulpirida, tetrahidrocanabinóis, tietilperazina, tioproperazina, tropisetrona e misturas destes. Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com um antidepressivo. Antidepressivos adequados incluem, mas, sem limitação, binedalina, caroxazona, citaloprama, dimetazana, fencamina, indalpina, hidrocloreto de indelo- xazina, nefopama, nomifensina, oxitriptana, oxipertina, paroxetina, sertralina, tiazesima, trazodona, benmoxina, iproclozida, iproniazida, isocarboxazida, nialamida, octamoxina, fenelzina, cotinina, roliciprina, roliprama, maprotilina, metralindol, mianserina, mirtazepina, adinazo- lama, amitriptilina, óxido de amitriptilina, amoxapina, butriptilina, clomipramina, demexiptilina, desipramina, dibenzepina, dimetacrina, dotiepina, doxepina, fluacizina, imipramina, N-óxido de imipramina, iprindol, lofepramina, melitraceno, metapramina, nortriptilina, noxipti- lina, opipramol, pizotilina, propizepina, protriptilina, quinupramina, tianeptina, trimipramina, adrafmil, benactizina, bupropion, butacetina, dioxadrol, duloxetina, etoperidona, febarbamato, femoxetina, fenpenta- diol, fluoxetina, fluvoxamina, hematoporfirina, hipericina, levofacetope- rano, medifoxamina, milnaciprano, minaprina, moclobemida, nefazodo- na, oxaflozana, piberalina, prolintano, pirisuccideanol, ritanserina, roxindol, clorot de rubídio, sulpirida, tandospirona, tozalinona, tofena- cina, toloxatona, tranilcipromina, L-triptofano, venlafaxina, viloxazina e zimeldina.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com um agente antifúngico. Agentes antifúngicos adequados incluem, mas, sem limitação, anfotericina B, itraconazol, cetoconazol, fluconazol, intratecal, flucitosina, miconazol, butoconazol, clotrimazol, nistatina, terconazol, tioconazol, ciclopirox, econazol, haloprogrina, naftifina, terbinafina, undecilenato e griseoful- dina.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com um agente antiinflamatório. Agentes antiinflamatórios adequados incluem, mas, sem limitação, fármacos não esteroidais antiinflamatórios tais como ácido salicílico, ácido acetilsalicílico, metil salicilato, diflunisal, salsalato, olsalazina, sulfasa- lazina, acetaminofeno, indometacina, sulindac, etodolac, ácido mefenâ- mico, meclofenamato de sódio, tolmetina, cetorolac, diclofenac, ibupro- feno, naproxeno, naproxeno sódico, fenoprofeno, cetoprofeno, flurbipro- feno, oxaprozina, piroxicam, meloxicam, ampiroxicam, droxicam, pivoxicam, tenoxicam, nabumetoma, fenilbutazona, oxifenbutazona, antipirina, aminopirina, apazona e nimesulida; antagonistas de leuco- trieno incluindo, mas, sem limitação, zileuton, aurotioglicose, tiomalato de ouro sódico e auranofina; esteróides incluindo, mas não se limitanto a, diproprionato de alclometasona, amcinonida, dipropionato de beclo- metasona, betametasona, benzoato de betametasona, diproprionato de betametasona, fosfato sódico de betametasona, valerato de betametaso- na, proprionato de clobetasol, pivalato de clocortolona, hidrocortisona, deriados de hidrocortisona, desonida, desoximatasona, dexametasona, flunisolida, flucoxinolida, flurandrenolida, halcinocida, medrisona, metilprednisolona, acetato de metaprednisolona, succinato sódico de metilprednisolona, furoato de mometasona, acetato de parametasona, prednisolona, acetato de prednisolona, fosfato sódico de prednisolona, tebuatato de prednisolona, prednisona, triamcinolona, triamcinolona acetonida, diacetato de triamcinolona, e triamcinolona hexacetonida; e outros agentes antiinflamatórios incluindo, mas, sem limitação, meto- trexato, colchicina, alopurinol, probenecida, sulfmpirazona e benzobro- marona.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou
formulados em combinação com outro agente antiviral. Os agentes antivirais úteis incluem, mas, sem limitação, inibidores de protease, inibidores de transcriptase reversa de nucleosídeo, inibidores de transcriptase reversa de não nucleosídeo e análogos de nucleosídeos. Os agentes antivirais incluem, mas, sem limitação, zidovudina, aciclo- vir, gangciclovir, vidarabina, idoxuridina, trifluridina, levovirina, viramidina e ribavirina, bem como foscarnet, amantadina, rimantadina, saquinavir, indinavir, amprenavir, lopinavir, ritonavir, os alfa- interferons; beta-interferons; adefovir, clevadina, entecavir, pleconaril.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com um agente imunomodulador. Agentes imunomoduladores incluem, mas, sem limitação, metotrexato, lefluno- mida, ciclofosfamida, ciclosporina A, micofenolato mofetil, rapamicina (sirolimus), mizoribina, deoxispergualina, brequinar, malononitriloa- mindas (por exemplo, leflunamida), moduladores do receptor de célula T, e moduladores do receptor de citocina, peptídeos miméticos, e anticorpos (por exemplo, humano, humanizedo, quimérico, monoclonal, policlonal, fragmentos Fvs, ScFvs, Fab ou F(ab)2 ou fragmentos que se ligam a epitopo), moléculas de ácido nucléico (por exemplo, moléculas anti-senso de ácido nucléico e hélices triplas), moléculas pequenas, compostos orgânicos, e compostos inorgânicos. Exemplos de modula- dores do receptor de célula T incluem, mas, sem limitação, anticorpos receptores anti-célula T (por exemplo, anticorpos anti-CD4 (por exemplo CM-T412 (Boeringer), IDEC-CE9,1® (IDEC e SKB), mAB 4162W94, Orthoclone e OKTcdr4a (Janssen-Cilag)), anticorpos anti-CD3 (por exemplo Nuvion (Product Design Labs), OKT3 (Johnson & Johnson), ou Rituxan (IDEC)), anticorpos anti-CD5 (por exemplo, um imunoconjuga- do anti-CD5 ligado a ricina), anticorpos anti-CD7 (por exemplo, CHH- 380 (Novartis)), anticorpos anti-CD8, anticorpos monoclonais ligantes anti-CD40 (por exemplo, IDEC-131 (IDEC)), anticorpos anti-CD52 (por exemplo, CAMPATH IH (Ilex)), anticorpos anti-CD2, anticorpos anti- CDlla (por exemplo, Xanelim (Genentech)), e anticorpos anti-B7 (por exemplo, IDEC-114 (IDEC)) e imunoglobulina CTLA4. Exemplos de moduladores do receptor de citocina incluem, mas, sem limitação, receptores de citocina solúvel (por exemplo, o domínio extracelular de um receptor de TNF-α ou um fragmento deste, o domínio extracelular de um receptor IL-I/? ou um fragmento deste, e o domínio extracelular de um receptores de IL-6 ou um fragmento deste), citocinas ou fragmen- tos destas (por exemplo, interleucina (IL)-2, IL-3, IL-4, IL-5, IL-6, IL-7, IL-8, IL-9, IL-10, IL-11, IL-12, IL-15, TNF-α, interferon (IFN)-a, IFN-/?, IFN-γ, e GM-CSF), anticorpos de receptor anti-citocina (por exemplo, anticorpos de receptor anti-IFN, anticorpos de receptor anti-IL-2 (por exemplo, Zenapax (Protein Design Labs)), anticorpos de receptor anti-IL- 4, anti-IL-6 receptor antibodies, anticorpos de receptor anti-IL-10, e anticorpos de receptor anti-IL-12), anticorpos anti-citocina antibodies (por exemplo, anticorpos anti-IFN, anticorpos anti-TNF-α, anticorpos anti-IL-1/?, anticorpos anti-IL-6, anticorpos anti-IL-8 (por exemplo, ABX- IL-8 (Abgenix)), e anticorpos anti-IL-12).
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com um agente que inibe enzimas virais incluindo, mas, sem limitação, inibidores de protease de HCV, tal como BILN 2061 e inhibidores de polimerase NS5b tal como NM107 e seus pró-fármacos NM283 (Idenix Pharmaceuticals, Inc., Cambridge, MA).
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com um agente que inibe polimerase de HCV tais como os descritos em Wu, Curr. Drug Targets Infect. Disord. 2003; 3(3):207-19 ou em combinação com compostos que inibem a função de helicase do vírus tais como os descritos em Bretner M., e colaboradores, Nucleosides Nucleotides Nueleic Aeids., 22(5-8), 1531 (2003), ou com inhibidores de outros alvos específicos de HCV tais como os descritos em ZhangX., IDrugs., 5(2), 154-8 (2002).
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou
formulados em combinação com um agente que inibe a replicação viral.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com citocinas. Exemplos de citocinas incluem, mas, sem limitação, interleucina-2 (IL-2), interleucina-3 (IL-3), interleucina-4 (IL-4), interleucina-5 (IL-5), interleucina-6 (IL-6), inter- leucina-7 (IL-7), interleucina-9 (IL-9), interleucina-10 (IL-10), interleuci- na-12 (IL-12), interleucina-15 (IL-15), interleucina-18 (IL-18), fatores de crescimento derivados de plaquetas (PDGF), eritropoietina (Epo), fator de crescimento epidérmico (EGF), fator de crescimento de fibroblasto (FGF), fator de estímulo de granulócito macrófago (GM-CSF), fator estimulante de colônia de granulócito (G-CSF), fator estimulante de colônia de macrófago (M-CSF), prolactina e interferon (IFN), por exem- plo, IFN-alfa e IFN-gama.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou
formulados em combinação com hormônios. Exemplos de hormônios incluem, mas, sem limitação, hormônio liberador de hormônio luteini- zante (LHRH), hormônio do crescimento (GH), hormônio liberador do hormônio do crescimento, ACTH, somatostatina, somatotropina, somatomoedina, hormônio da paratireóide, fatores de liberação hipota- lâmicos, insulina, glucagon, encefalinas, vasopressina, calcitonina, heparina, heparinas de baixo peso molecular, heparinóides, opióides sintéticos e naturais, hormônios estimulantes da insulina da tireóide, e endorfinas.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou
formulados em combinação com /7-interferons que incluem, mas, sem limitação, interferon beta-la, interferon beta-lb.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com α-interferons que incluem, mas, sem limitação, interferon alfa-1, interferon alfa 2a (roferon), interferon alfa- 2b, intron, Peg-intron, Pegasys, interferon consenso (infergen) e albufe- ron.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com um amplificador de absorção, particu- larmente aqueles direcionados para o sistema linfático, incluindo, mas, sem limitação, glicocolato de sódio; caprato de sódio; N-lauril-y-D- maltopiranosídeo; EDTA; micelo misto; e aqueles reportados em Mura- nishi Crit. Rev. Ther. Drug Carrier Syst., 7,1-33, que é incorporado aqui como referência em sua totalidade. Outros amplificadores de absorção podem ser também utilizados. Desta forma, a invenção engloba tam- bém uma composição farmacêutica compreendendo um ou mais pró- fármacos de Fórmula I e um ou mais amplificadores de absorção.
Os pró-fármacos de Fórmula I podem ser administrados ou formulados em combinação com um agente alquilante. Exemplos de agentes alquilantes incluem, mas, sem limitação, nitrogênio mostarda, etileniminas, metilmelaminas, alquil sulfonatos, nitrosouréias, triaze- nos, mecloretamina, ciclofosfamida, ifosfamida, melfalan, clorambucil, hexametilmelaine, tiotepa, busulfan, carmustina, estreptozocina, dacarbazina e temozolomida.
Os pró-fármacos de Fórmula I e os outros agentes terapêuticos podem agir aditivamente ou, com maior preferência, sinergicamente. Numa modalidade preferida, uma composição compreendendo um composto da invenção é administrada concorrentemente com a admi- nistração de outro agente terapêutico, o qual pode ser parte da mesma composição ou estar em uma composição diferente daquela compreen- dendo os compostos da invenção. Noutra modalidade, um composto da invenção é administrado antes ou subseqüente à administração de outro agente terapêutico. Numa modalidade separada, um composto da invenção é administrado a um paciente que não foi submetido previa- mente ou não está sendo submetido concorrentemente a um tratamento com outro agente terapêutico, particularmente um agente antiviral.
Numa modalidade, os métodos da invenção compreendem a administração de um ou mais pró-fármacos de Fórmula I sem um agente terapêutico adicional. Composições Farmacêuticas e Formas De Dosagem
As composições farmacêuticas e formas de dosagem unitária compreendendo um pró-fármaco de Fórmula I ou um sal, solvato ou hidrato farmaceuticamente aceitável deste, são também englobadas pela invenção. Formas de dosagem individuais da invenção podem ser adequadas para administração oral, mucosa (incluindo sublingual, bucal, retal, nasal ou vaginal), parenteral (incluindo subcutânea, intramuscular, injeção em bolus, intra-arterial ou intravenosa), trans- dérmica, ou tópica. As composições farmacêuticas e formas de dosa- gem da invenção tipicamente compreendem também um ou mais excipientes farmaceuticamente aceitáveis. Formas de dosagem estéreis são também contempladas.
Numa modalidade alternativa, uma composição farmacêutica englobada por esta modalidade inclui um pró-fármaco de Fórmula I ou um sal, solvato ou hidrato farmaceuticamente aceitável deste, e pelo menos um agente terapêutico adicional. Exemplos de agentes terapêu- ticos adicionais incluem, mas, sem limitação, aquelas listados acima.
A composição, formato e tipo das formas de dosagem da inven- ção irão tipicamente variar dependendo de sua utilização. Por exemplo, uma forma de dosagem utilizada no tratamento agudo de uma doença ou de uma doença relativa pode conter quantidades maiores de um ou mais dos ingredientes ativos que uma forma de dosagem utilizada no tratamento crônico da mesma doença. De modo semelhante, uma forma de dosagem parenteral pode conter quantidades menores de um ou mais dos ingredientes ativos que uma forma de dosagem oral utilizada para tratar a mesma doença ou distúrbio. Estas e outras maneiras nas quais formas de dosagem específicas englobadas por esta invenção irão variar entre si serão prontamente óbvias aos especialistas na técnica. Ver, por exemplo, Remington's Pharmaceutical Sciences, 18a ed., Mack Publishing, Easton PA (1990). Exemplos de formas de dosagem incluem, mas, sem limitação, tabletes; caplets; cápsulas, tais como cápsulas de gelatina elástica mole; cachês; comprimidos; pasti- lhas; dispersões; supositórios; ungüentos; cataplasmas; pastas, pós; bandagens; cremes; soluções; emplastros; aerossóis (por exemplo, sprays nasais ou inaladores); géis, formas de dosagem líquida adequa- das para administração oral ou mucosa a um paciente, incluindo suspensões (por exemplo, suspensões líquidas aquosas ou não aquosas, emulsões óleo-água, ou uma emulsão água-óleo), soluções, e elixires; formas de dosagem líquida adequadas para administração parenteral a um paciente; e sólidos estéreis (por exemplo, sólidos cristalinos ou amorfos) que possam ser reconstituídos para prover formas de dosagem líquida para administração parenteral a um paciente.
Composições farmacêuticas e formas de dosagem típicas com- preendem um ou mais veículos, excipientes ou diluentes. Excipientes adequados são bem conhecidos dos especialistas na técnica farmacêuti- ca, e exemplos não limitantes de excipientes adequados são providos aqui. Se um excipiente particular é adequado para incorporação em uma composição farmacêutica ou forma de dosagem depende de uma variedade de fatores bem conhecidos na técnica, incluindo, mas, sem limitação, a maneira na qual a forma de dosagem deve ser administrada a um paciente. Por exemplo, formas de dosagem oral tais como tabletes podem conter excipientes não adequados para uso em formas de dosagem parenterais. A adequação de um excipiente particular pode depender também dos ingredientes ativos específicos na forma de dosagem.
Esta invenção engloba além disso, composições farmacêuticas e formas de dosagem anidras compreendendo ingredientes ativos, uma vez que a água pode facilitar a degradação de alguns compostos. Por exemplo, a adição de água (por exemplo, 5%) é amplamente aceita nas técnicas farmacêuticas como um meio de simular o armazenamento de longo prazo, de maneira a se determinar características tais como vida de prateleira ou a estabilidade de formulações no tempo. Ver, por exemplo, Jens T. Carstensen, Drug Stability: Principies & Practice, 2a Ed., Mareei Dekker, NY, NY, 1995, pgs. 379-80. De fato, água e calor aceleram a decomposição de alguns compostos. Desta forma, o efeito da água sobre uma formulação pode ser de grande significado uma vez que a umidade está comumente presente durante a fabricação, manipu- lação, embalagem, armazenamento, embarque, e uso das formulações.
As composições farmacêuticas e formas de dosagem anidras da
invenção podem ser preparadas utilizando-se ingredientes anidros ou contendo baixa umidade ou baixa condição de umidade.
Uma composição farmacêutica anidra deve ser preparada e armazenada de tal forma que sua natureza anidra seja mantida. Da mesma forma, as composições anidras são preferivelmente embaladas utilizando-se materiais conhecidos por prevenir a exposição à água de tal forma que possam ser incluídas em kits adequados. Exemplos de embalagem adequadas incluem, mas, sem limitação, folhas, plásticos, recipientes de dose unitária (por exemplo, frascos), embalagens blisters e embalagens em tiras, hermeticamente vedadas.
A invenção engloba, além disso, composições farmacêuticas e formas de dosagem que compreendem um ou mais compostos que reduzem a taxa na qual um ingrediente ativo se decompõe. Tais compostos, os quais são referidos aqui como "estabilizantes", incluem, mas, sem limitação, antioxidantes tais como ácido ascórbico, tampões de pH ou tampões salinos.
Tal como as quantidades e tipos de excipientes, as quantidades e tipos específicos de ingredientes ativos em uma forma de dosagem podem diferir dependendo de fatores tais como, mas, sem limitação, rota pela qual deve ser administrada aos pacientes. Entretanto, formas de dosagem típicas da invenção compreendendo compostos da inven- ção, ou um sal ou hidrato farmaceuticamente aceitável destes, compre- endem de 0,1 mg a 1500 mg por unidade para prover doses de cerca de 0,01 a 200 mg/kg por dia.
Formas de Dosagem Oral
As composições farmacêuticas da invenção que são adequadas para administração oral podem ser apresentadas como formas de dosagem discretas, tais como, mas, sem limitação, tabletes (por exem- pio, tabletes mastigáveis), caplets, cápsulas e líquidos (por exemplo, xaropes aromatizados). Tais formas de dosagem contêm quantidades predeterminadas de ingredientes ativos, e podem ser preparadas por métodos farmacêuticos bem conhecidos dos especialistas na técnica. Ver genericamente, Remington's Pharmaceutical Sciences, 18a ed., Mack Publishing, Easton PA (1990).
As formas de dosagem oral típicas da invenção são preparadas pela combinação do(s) ingrediente(s) ativo(s) em uma mistura íntima com pelo menos um excipiente de acordo com técnicas de composição farmacêuticas convencionais. Os excipientes podem assumir uma ampla variedade de formas dependendo da forma de preparação desejada para a administração. Por exemplo, excipientes adequados para uso em formas de dosagem líquidas orais ou aerossóis incluem, mas, sem limitação, água, glicóis, óleos, álcoois, agentes flavorizantes, preservativos, e agentes colorantes. Exemplos de excipientes adequa- dos para uso em formas de dosagem sólidas (por exemplo, pós, tabletes, cápsulas e caplets) incluem, mas, sem limitação, amidos, açúcares, celulose microcristalina, diluentes, agentes de granulação, lubrificantes, ligantes e agentes desintegrantes.
Tendo em vista sua facilidade de administração, os tabletes e as cápsulas representam as unidades de dosagem oral mais vantajosas, caso em que os excipientes sólidos são empregados. Se desejado, tabletes podem ser revestidos por técnicas aquosas e não aquosas padrão. Essas formas de dosagem podem ser preparadas por qualquer dos métodos farmacêuticos. Em geral, as composições farmacêuticas e formas de dosagem são preparadas por mistura uniforme e íntima dos ingredientes ativos com os veículos líquidos, veículos sólidos finamente divididos, ou ambos, e então são formatadas na apresentação desejada se necessário.
Por exemplo, um tablete pode ser preparado por compressão ou moldagem. Os tabletes comprimidos podem ser preparados por com- pressão, em uma máquina adequada, dos ingredientes ativos em uma forma de fluxo livre tal como pós ou grânulos, opcionalmente misturada com um excipiente. Os tabletes moldados podem ser obtidos por moldagem, em uma máquina adequada, de uma mistura do composto pulverizado umedecido com um diluente líquido inerte. Exemplos de excipientes que podem ser utilizados em formas de dosagem oral da invenção incluem, mas, sem limitação, ligantes, cargas, desintegrantes, e lubrificantes. Os ligantes adequadas para uso em composições farmacêuticas e formas de dosagem incluem, mas, sem limitação, amido de milho, amido de batata, ou outros amidos, gelatina, gomas sintéticas e naturais tais como acácia, alginato de sódio, ácido algínico, outros alginatos, tragacanto pulverizado, goma guar, celulose e seus derivados (por exemplo, etil celulose, acetato de celulose, carboximetil celulose cálcica, carboximetil celulose sódica), polivinil pirrolidona, metil celulo- se, amido pré-gelatinizado, hidroxipropilmetil celulose (por exemplo, nos 2208, 2906, 2910) celulose microcristalina e misturas destes.
Exemplos de cargas adequadas para uso nas composições farmacêuticas e formas de dosagem descritas aqui incluem, mas, sem limitação, carbonato de cálcio (por exemplo, grânulos ou pó), celulose microcristalina, celulose em pó, dextratos, caolim, manitol, ácido salicílico, sorbitol amido, amido pré-gelatinizado, e misturas destes. O ligante ou carga em composições farmacêuticas da invenção está tipicamente presentes em cerca de 50 a cerca de 99 por cento em peso da composição farmacêutica ou forma de dosagem.
Formas adequadas de celulose microcristalina incluem, mas,
sem limitação, os materiais vendidos como AVICEL-PH-101, AVICEL- PH-103 AVICEL RC-581, AVICEL-PH-105 (disponibilizados pela FMC Corporation, American Viscose Division, Avicel Sales, Marcus Hook, PA), e misturas destas. Um ligante específico é uma mistura de celulose microcristalina e carboximetilcelulose sódica comercializada como AVICEL RC-581. Excipientes anidros ou com baixa umidade adequados incluem AVICEL-PH-103™ e Starch 1500 LM.
Os desintegrantes são utilizados nas composições da invenção para prover tabletes que se desintegram quando expostos a um meio aquoso. Os tabletes que contêm muito desintegrante pode se desinte- grar durante o armazenamento, enquanto que aqueles que contêm muito pouco podem não se desintegrar a uma taxa desejada ou sob as condições desejadas. Desta forma, uma quantidade suficiente que não é nem em excesso nem muito pouca que possa alterar negativamente a liberação dos ingredientes ativos deve ser utilizado para se obter as formas de dosagem oral sólidas da invenção. A quantidade de desinte- grante utilizada varia com base no tipo de formulação, e é facilmente discernível por aqueles especialistas na técnica. Composições farma- cêuticas típicas compreendem de cerca de 0,5 a cerca de 15 por cento em peso de desintegrante, especificamente de cerca de 1 a cerca de 5 por cento em peso de desintegrante.
Desintegrantes que podem ser utilizados nas composições farmacêuticas e formas de dosagem da invenção incluem, mas, sem limitação, agar-agar, ácido algínico, carbonato de sódio, celulose microcristalina, croscarmelose sódica, crospovidona, polacritina potás- sica, amido glicolato de sódio, amido de batata ou tapioca, amido pré- gelatinizado, outros amidos, argilas, outras alginas, outras celuloses, gomas, e misturas destes.
Os lubrificantes que podem ser utilizados nas composições farmacêuticas e formas de dosagem da invenção incluem, mas, sem limitação, estearato de sódio, estearato de magnésio, óleo mineral, óleo mineral leve, glicerina, sorbitol, manitol, polietilenoglicol, outros glicóis, ácido esteárico, lauril sulfato de sódio, talco, óleo vegetal hidrogenado (por exemplo, óleo de amendoim, óleo de algodão, óleo de girassol, óleo de gergelim, óleo de oliva, óleo de milho, e óleo de soja), estearato de zinco, oleato de etila, laureato de etila, agar, e misturas destes. Lubrifi- cantes adicionais incluem, por exemplo, uma silica gel syloid® (AEROSIL 200, manufaturada por W.R. Grace Co. de Baltimore, MD), um aerossol coagulado de sílica sintética (comercializado pela Degussa Co. de Piano, TX), CAB-O-SIL (um dióxido de silício pirogênico, produto comercializado pela Cabot Co. de Boston, MA), e misturas destes. Se utilizados, os lubrificantes são utilizados tipicamente em uma quanti- dade de menos de cerca de 1 por cento em peso das composições farmacêuticas ou formas de dosagem nas quais são incorporados.
Formas de Dosagem
de Liberação Retardada
Os ingredientes ativos da invenção podem ser administrados por meios de liberação controlada ou por dispositivos de liberação que são bem conhecidos dos especialistas na técnica. Exemplos incluem, mas, sem limitação, aqueles descritos nas patentes US nos: 3.845.770; 3.916.899; 3.536.809; 3.598.123; e 4.008.719, 5.674.533, 5.059.595, 5.591.767, 5.120.548, 5.073.543. 5.639.476, 5.354.556, e 5.733.566, cada uma incorporada aqui como referência. Tais formas de dosagem podem ser utilizadas para prover liberação lenta ou controlada de um ou mais ingredientes ativos utilizando, por exemplo, hidropropilmetil celulose, outras matrizes poliméricas, membranas permeáveis, sistemas osmóticos, revestimentos multi-camada, lipossomas, micro-esferas, ou uma combinação destes, para prover o perfil de liberação desejado em proporções variáveis. Formulações de liberação controlada adequadas conhecidas dos especialistas na técnica, incluindo aquelas descritas aqui, podem ser facilmente selecionadas para uso com os ingredientes ativos da invenção. Desta forma, a invenção engloba formas de dosa- gem unitárias adequadas para administração oral, tais como, mas, sem limitação, tabletes, cápsulas, cápsulas gelatinosas e caplets que são adaptados para liberação controlada.
Todos os produtos farmacêuticos de liberação controlada apresentam um objetivo comum que é o de melhorar a terapia do fármaco em relação àquela alcançada por suas contrapartes não controladas. Idealmente, a utilização de uma preparação de liberação controlada com desenho ótimo em tratamento médico é caracterizada por um mínimo da substância sendo empregada para curar ou contro- lar a condição em uma quantidade mínima de tempo. As vantagens das formulações de liberação controlada incluem a atividade estendida do fármaco, freqüência de dosagem reduzida, e concordância aumentada por parte do paciente. Em adição, as formulações de liberação contro- lada podem ser utilizadas para afetar o momento de início da ação ou outras características, tais como níveis sangüíneos do fármaco, e podem, desta forma, afetar a ocorrência de efeitos colaterais (por exemplo, adversos).
A maioria das formulações de liberação controlada é desenhada para liberar inicialmente uma quantidade do fármaco (ingrediente ativo) que produz prontamente o efeito terapêutico desejado, e gradualmente e continuamente libera o fármaco para manter este nível de efeito tera- pêutico ou profilático durante um período de tempo estendido. De maneira a manter este nível constante do fármaco no corpo, o fármaco deve ser liberado da forma de dosagem a uma taxa que irá substituir a quantidade de fármaco sendo metabolizada no e excretada do corpo. A liberação controlada de um ingrediente ativo pode ser estimada por várias condições incluindo, mas, sem limitação, pH, temperatura, enzimas, água, ou outras condições fisiológicas ou compostos.
Formas de Dosagem Parenteral
As formas de dosagem parenteral podem ser administradas aos pacientes por várias rotas incluindo, mas, sem limitação, subcutânea, intravenosa (incluindo injeção em bolus), intramuscular, e intra- io arterial. Tendo em vista que sua administração tipicamente supera as defesas naturais do paciente contra contaminantes, as formas de dosagem parenterais são preferivelmente estéreis ou capazes de serem esterilizadas antes da administração ao paciente. Exemplos de formas de dosagem parenterais incluem, mas, sem limitação, soluções prontas para injeção, produtos secos e/ou liofilizados prontos para serem dissolvidos ou suspensos em um veículo farmaceuticamente aceitável para injeções (pós reconstituíveis), suspensões prontas para injeção e emulsões.
Veículos adequados que podem ser utilizados para prover formas de dosagem parenteral da invenção são bem conhecidos dos especialis- tas na técnica. Exemplos incluem, mas, sem limitação,: água para injeção USP, veículos aquosos tais como, mas, sem limitação, cloreto de sódio injetável, injeção de Ringer, dextrose injetável, dextrose e cloreto de sódio injetáveis, injeção de Ringer com lactato, veículos miscíveis em água tais como, mas, sem limitação, álcool etílico, polietilenoglicol, e polipropilenoglicol; e veículos não aquosos tais como, mas, sem limita- ção, óleo de algodão, óleo de amendoim, óleo de gergelim, oleato de etila, miristato de isopropila, e benzoato de benzila. Compostos que aumen- tam a solubilidade de um ou mais dos ingredientes ativos descritos aqui podem ser incorporados nas formas de dosagem parenterais da inven- Ção.
Formas de Dosagem Transdérmica
Formas de dosagem transdérmica incluem emplastros do "tipo reservatório" ou do "tipo matriz", os quais podem ser aplicados à pele e serem utilizados por um período de tempo específico para permitir a penetração de uma quantidade desejada dos ingredientes ativos.
Esses excipientes (por exemplo, veículos e diluentes) e outros materiais que podem ser utilizados para prover formas de dosagem transdérmicas e tópicas englobadas por esta invenção são bem conhe- cidos dos especialistas na técnica, e dependem do tecido particular ao qual uma dada composição farmacêutica ou forma de dosagem será aplicada. Com este fato em mente, excipientes típicos incluem, mas, sem limitação, água, acetona, etanol, etilenoglicol, propilenoglicol, butano-l,3-diol, miristato de isopropila, palmitato de isopropila, óleo mineral, e misturas destes. Dependendo do tecido específico a ser tratado, componentes adicionais podem ser utilizados antes, em conjunto ou subseqüentes ao tratamento com os ingredientes ativos da invenção. Por exemplo, amplificadores de penetração podem ser utilizados na administração dos ingredientes ativos ao tecido. Os amplificadores de penetração adequados incluem, mas, sem limitação, acetona, vários álcoois, tais como etanol, oléico, e tetrahidrofuranílico; alquil sulfóxidos tais como dimetil sulfóxido; dimetilacetamida; dimetil- formamida; polietilenoglicol; pirrolidonas, tais como polivinilpirrolidona; Kollidon (povidona, polividona); uréia; e vários ésteres sacarídicos solúveis ou insolúveis em água, tais como Tween 80 (polissorbato 80) e Span 60 (monoestearato de sorbitana).
O pH de uma composição farmacêutica ou forma de dosagem, ou do tecido ao qual a composição farmacêutica ou forma de dosagem é aplicada, pode ser também ajustado para melhorar a liberação de um ou mais dos ingredientes ativos. De modo semelhante, a polaridade de um veículo solvente, sua força iônica, ou tonicidade, pode ser ajustada para melhorar a liberação. Compostos tais como estearatos podem ser também adicionados às composições farmacêuticas ou formas de dosagem para alterar vantajosamente a hidrofilicidade ou lipofilicidade de um ou mais dos ingredientes ativos de forma a melhorar a liberação. A este propósito, os estearatos podem funcionar como veículo lipídico para a formulação, como um agente emulsificante ou agente surfactan- te, e como um agente amplificador de liberação ou amplificador de penetração. Diferentes sais, hidratos ou solvatos dos ingredientes ativos podem ser utilizados para ajustas além disso, as propriedades da composição resultante.
Formas de Dosagem Tópicas
As formas de dosagem da invenção incluem, mas, sem limitação, cremes, loções, ungüentos, géis, soluções, emulsões, suspensões, ou outras formas conhecidas de um especialista na técnica. Ver, por exemplo, Remington's Pharmaceutical Sciences, 18a ed., Mack Publish- ing, Easton PA (1990); e Introduction to Pharmaceutical Dosage Forms, 4a ed., Lea & Febiger, Filadélfia (1985).
Excipientes adequados (por exemplo, veículos e diluentes) e outros materiais que podem ser utilizados para prover formas de dosagem transdérmicas e tópicas englobados por esta invenção são bem conhecidos dos especialistas na técnica farmacêutica, e dependem do tecido particular ao qual uma dada composição farmacêutica ou forma de dosagem será aplicada. Tendo em mente este fato, excipientes típicos incluem, mas, sem limitação, água, acetona, etanol, etilenoglicol, propilenoglicol, butano-1.3-diol, miristato de isopropila, palmitato de isopropila, óleo mineral, e misturas destes.
Dependendo do tecido específico a ser tratado, componentes adicionais podem ser utilizados antes, em conjunto, ou subseqüentes ao tratamento com os ingredientes ativos da invenção. Por exemplo, amplificadores de penetração podem ser utilizados para auxiliar na liberação dos ingredientes ativos para o tecido. Amplificadores de penetração adequados incluem, mas, sem limitação, acetona, vários álcoois tais como etanol, álcool oléico, e álcool tetrahidrofurílico; alquil sulfóxidos tais como dimetil sulfóxido; dimetilacetamida; dimetilforma- mida; polietilenoglicol; pirrolidonas tais como polivinilpirrolidona; graus Kollidon (povidona, polividona); uréia; e vários ésteres sacarídicos solúveis ou insolúveis em água tais como Tween 80 (polissorbato 80) e Span 60 (monoestearato de sorbitana).
Formas de Dosagem em Mucosas
As formas de dosagem em mucosas da invenção incluem, mas, sem limitação, soluções oftálmicas, sprays e aerossóis, ou outras formas conhecidas dos especialistas na técnica. Ver, por exemplo, Remingtorís Pharmaceutical Sciences, 18a ed., Mack Publishing, Easton PA (1990); e Introduction to Pharmaceutical Dosage Forms, 4 a ed., Lea & Febiger, Filadélfia (1985). Formas de dosagem adequadas para o tratamento de tecidos de mucosa no interior da cavidade oral podem ser formuladas como líquidos de limpeza bucal ou como géis orais. Numa modalidade, o aerossol compreende um veículo. Noutra modalidade, o aerossol é livre de veículo.
Os compostos da invenção podem ser também administrados diretamente no pulmão por inalação. Para a administração por inala- ção, um composto da invenção pode ser convenientemente administra- do ao pulmão por uma variedade de diferentes dispositivos. Por exem- plo, um Inalador de Dose Medida ("MDI") que utiliza recipientes que contêm um propelente de baixo ponto de ebulição adequado, por exemplo, diclorodifluormetano, diclorodifluormetano, triclorofluormeta- no, diclorotetrafluoretano, dióxido de carbono, ou outro gás adequado, podem ser utilizados para liberar um composto diretamente para o pulmão. Os dispositivos MDI estão disponíveis de uma variedade de fornecedores tais como 3M Corporation, Aventis, Boehringer Ingleheim, Forest Laboratories, Glaxo-Wellcome, Schering Plough e Vectura.
Alternativamente, um dispositivo Inalador de Pó Seco (IPS) pode
ser utilizado para a administração de um composto da invenção ao pulmão (ver, por exemplo, Raleigh e colaboradores, Proc. Amer. Assoc. Câncer Research Annual Meeting, 1999, 40, 397, que é aqui incorporado como referência). Os dispositivos IPS tipicamente utilizam um meca- nismo tal como uma rajada de gás para criar uma névoa de pó seco no interior do recipiente, que pode então ser inalado pelo paciente. Os dispositivos IPS são também conhecidos na técnica e podem ser adqui- ridos de uma variedade de fornecedores que incluem, por exemplo, Fisons, Glaxo-Wellcome, Inhale Therapeutic Systems, ML Laboratories, Qdose e Vectura. Uma variação popular é o sistema IPS de dose múltipla ("IPSDM"), o qual possibilita a liberação de mais de uma dose terapêutica. Os dispositivos IPSDM está disponíveis de companhias tais como AstraZeneca, GlaxoWellcome, IVAX, Schering Plough, SkyePhar- ma e Vectura. Por exemplo, cápsulas e cartuchos de gelatina para uso em um inalador ou insuflador podem ser formulados para conter uma mistura de pó do composto com uma base em pó tal como lactose ou amido para estes sistemas.
Um outro tipo de dispositivo que pode ser utilizado para a administração de um composto da invenção ao pulmão é um dispositivo de spray líquido fornecido, por exemplo, pela Aradigm Corporation. Sistemas de spray Iqg utilizam orifícios de bocal extremamente peque- nos para formar aerossóis das formulações líquidas dos fármacos que podem ser então diretamente inaladas para o pulmão.
Numa modalidade preferida, um dispositivo nebulizador é utilizado para a administração de um composto da invenção ao pulmão. Os nebulizadores criam aerossóis a partir de formulações líquidas dos fármacos pela utilização, por exemplo, energia ultra-sônica para formar partículas finas que podem ser facilmente inaladas (ver, por exemplo, Verschoile e colaboradores, Bntish J. Câncer, 1999, 80, Supl. 2, 96, o qual é incorporado aqui como referência). Exemplos de nebulizadores incluem os dispositivos fornecidos pela Sheffield/Systemic Pulmonaiy Deliveiy Ltd. (ver, Armer e colaboradores, patente US 5.954.047; van der Linden e colaboradores, patente US 5.950.619; van der Linden e colaboradores, patente US 5.970.974, que são aqui incorporados como referência), Aventis and Batelle Pulmonary Therapeutics.
Numa modalidade particularmente preferida, um dispositivo de aerossol eletrohidrodinâmico ("EHD") é utilizado para a administração de compostos da invenção ao pulmão. Os dispositivos de aerossol EHD utilizam energia elétrica para transformar em aerossóis soluções ou suspensões líquidas do fármaco (ver, por exemplo, Noakes e colaborado- res, Patente US 4.765.539; Coffee, Patente US, 4.962.885; Coffee, Pedido PCT, WO 94/12285; Coffee, Pedido PCT, WO 94/14543; Coffee, Pedido PCT, WO 95/26234, Coffee, Pedido PCT, WO 95/26235, Coffee, Pedido PCT, WO 95/32807, que são aqui incorporados como referência). As propriedades eletroquímicas da formulação podem ser parâmetros importantes para se otimizar a liberação deste fármaco para o pulmão com um dispositivo de aerossol EHD, e tal otimização é realizada rotineiramente por um especialista na técnica. Os dispositivos de aerossol EHD podem administrar fármacos mais eficientemente para os pulmões que as tecnologias de administração pulmonar existentes. Outros métodos de administração intra-pulmonar dos compostos da invenção são bem conhecidos de um especialista na técnica e estão dentro do escopo da invenção.
Formulações líquidas de fármaco adequadas para uso com nebulizadores e dispositivos de spray líquido e dispositivos de aerossol EHD tipicamente incluirão um composto da invenção com um veículo farmaceuticamente aceitável. De preferência, o veículo farmaceutica- mente aceitável é um líquido tal como álcool, água, polietilenoglicol ou um perfluorcarboneto. Opcionalmente, o material pode ser adicionado para alterar as propriedades do aerossol da solução ou suspensão do composto. De preferência, este material é líquido tal como um álcool, glicol, poliglicol ou um ácido graxo. Outros métodos de ser formular soluções ou suspensões líquidas do fármaco adequadas para uso em dispositivos de aerossol são conhecidos dos especialistas na técnica (ver, por exemplo, Biesalski, patentes US 5.112.,598; Biesalski, 5.556.611, que são aqui incorporados como referência). Um composto pode ser também formulado em composições retais ou vaginais tais como supositórios ou enemas, por exemplo, contendo bases de suposi- tórios convencionais tais como manteiga de cacau ou outros glicerídeos.
Além das formulações descritas previamente, um composto da invenção pode ser também formulado como uma preparação depot. Essas formulações de ação prolongada podem ser administradas por implante (por exemplo, subcutâneo ou intramuscular) ou por injeção intramuscular. desta forma, por exemplo, os compostos podem ser formulados com materiais poliméricos ou hidrofóbicos adequados (por exemplo, como uma emulsão em um óleo aceitável) ou com resinas de troca iônica, ou como derivados fracamente solúveis, por exemplo, como um sal fracamente solúvel.
Alternativamente, outros sistemas farmacêuticos de liberação podem ser empregados. Lipossomas e emulsões são exemplos bem conhecidos de veículo se liberação que podem ser utilizados para a administração dos compostos da invenção. Certos solventes orgânicos tais como dimetilsuofóxido podem ser também empregados, embora usualmente ao custo de uma alta toxidez. Os compostos da invenção podem ser também administrados em um sistema de liberação contro- lada. Numa modalidade, uma bomba pode ser utilizada (Sefton, CRC Crit. Ref. Biomed. Eng., 1987, 14, 201; Buchwald e colaboradores, Surgery, 1980, 88, 507; Saudek e colaboradores, Ν. Engl J. Med., 1989, 321, 574). Noutra modalidade, materiais poliméricos podem ser utilizados (ver, Medicai Applications of Controlled Release, Langer e Wise (eds.), CRC Pres., Boca Raton, Fia. (1974); Controlled Drug Bioavailabil- ity, Drug Product Design and Performance, Smolen e Ball (eds.), Wiley, New York (1984); Ranger e Peppas, J. Macromol Sei. Rev. Macromol Chem., 1983, 23, 61 ; ver também, Levy e colaboradores, Science, 1985, 228, 190; During e colaboradores, Ann. Neurol, 1989, 25, 351; Howard e colaboradores, 1989, J. Neurosurg. 71, 105). Ainda noutra modalida- de, um sistema de liberação controlada pode ser colocado próximo ao alvo dos compostos da invenção, por exemplo, o pulmão, desta forma requerendo apenas uma fração da dose sistêmica (ver, por exemplo, Goodson, em Medicai Applications of Controlled Release, supra, vol. 2, pgs. 115 (1984)). Outros sistemas de liberação controlada podem ser utilizados (ver, por exemplo, Langer, Science, 1990, 249, 1527).
Excipientes adequados (por exemplo, veículos e diluentes) e outros materiais que podem ser utilizados para prover formas de dosagem mucosas englobadas por esta invenção são bem conhecidos dos especialistas na técnica farmacêutica, e dependem do sítio ao qual uma dada composição farmacêutica ou forma de dosagem será aplicada ou do método particular de administração. Tendo em mente este fato, excipientes típicos incluem, mas, sem limitação, água, etanol, etileno- glicol, propilenoglicol, butano-1,3-diol, miristato de isopropila, palmitato de isopropila, óleo mineral, e misturas destes, os quais não são tóxicos e são farmaceuticamente aceitáveis. Exemplos de tais ingredientes adicionais são bem conhecidos na técnica. Ver, por exemplo, Reming- ton's Pharmaceutical Sciences, 18a ed., Mack Publishing, Easton PA (1990).
O pH de uma composição farmacêutica ou forma de dosagem, ou do tecido ao qual a composição farmacêutica ou forma de dosagem é aplicada, pode ser também ajustado para melhorar a liberação de um ou mais ingredientes ativos. De modo semelhante, a polaridade de um veículo solvente, sua força iônica, ou tonicidade, podem ser ajustadas para melhorar a liberação. Compostos tais como estearatos podem ser também adicionados às composições farmacêuticas ou formas de dosagem para alterar vantajosamente a hidrofilicidade ou lipofilicidade de um ou mais ingredientes ativos de maneira a melhorar a liberação. A este propósito, estearatos podem funcionar como um veículo lipídico para a formulação, como um agente emulsificante ou surfactante, e como um agente amplificador de liberação ou amplificador de penetra- ção.
Diferentes sais, hidratos ou solvatos dos ingredientes ativos podem ser utilizados para ajustar além disso, as propriedades da composição resultante.
Kits
A invenção provê uma embalagem ou kit farmacêutico compre-
endendo um ou mais recipientes compreendendo um pró-fármaco de Fórmula I útil para o tratamento ou prevenção de infecção pelo vírus da hepatite C. Em outras realizações, a invenção provê uma embalagem farmacêutica ou um kit farmacêutico compreendendo um ou mais recipientes compreendendo um composto da invenção útil para o tratamento ou prevenção de uma infecção pelo vírus da hepatite C e um ou mais recipientes compreendendo um agente terapêutico adicional, incluindo, mas, sem limitação, aqueles listados acima, em particular um agente antiviral, um interferon, um agente que inibe enzimas virais, ou um agente que inibe replicação viral, preferivelmente o agente terapêutico é específico para HCV ou demonstra atividade anti-HCV.
A invenção provê também uma embalagem farmacêutica ou um kit farmacêutico compreendendo um ou mais recipientes compreenden- do um ou mais dos ingredientes das composições farmacêuticas da invenção. Opcionalmente associada com tal(is) recipiente(s) pode haver uma informação na forma prescrita por uma agência governamental reguladora da fabricação, uso ou comercialização de produtos farma- cêuticos ou biológicos, informação esta que reflete a aprovação pela agência da fabricação, uso ou comercialização para administração a humanos.
Os agentes da invenção podem ser preparados utilizando-se as rotas de reação e esquemas de síntese conforme descritos abaixo, empregando as técnicas gerais conhecidas na arte, utilizando-se materiais de partida que estão facilmente disponíveis. As sínteses de compostos não exemplificados de acordo com a invenção podem ser realizadas com sucesso por modificações óbvias aos especialistas na técnica, por exemplo, por proteção apropriada de grupos interferentes, por troca por outros reagentes adequados conhecidos na técnica, ou realizando-se modificações rotineiras das condições reacionais. Alter- nativamente, outras reações descritas aqui ou genericamente conheci- das na técnica serão reconhecidas como tendo aplicabilidade na preparação de outros compostos da invenção.
Preparação dos Compostos
Nos esquemas sintéticos descritos abaixo, a não ser que indica-
do diferentemente, todas as temperaturas são fornecidas em graus Celsius e todas partes e percentagens são em peso.
Os reagentes foram adquiridos de fornecedores comerciais tais como Aldrich Chemical Company ou Lancaster Synthesis Ltd. e foram utilizados sem purificação adicional a não ser que indicado diferente- mente. Todos os solventes foram adquiridos de fornecedores comerciais tais como Aldrich, EMD Chemicals ou Fisher e utilizados tal como recebidos.
As reações apresentadas abaixo foram realizadas em geral sob uma pressão positiva de argônio à temperatura ambiente (a não se que indicado de outra forma) em solventes anidros, e os frascos de reação foram equipados com septos de borracha para a introdução de substra- tos e reagentes por meio de seringa. A vidraria foi secada em forno e/ou secada a quente.
As reações foram acompanhadas por TLC e/ou analisadas por LC-MS e interrompidas conforme julgado pelo consumo do material de partida. A cromatografia em camada fina analítica (TLC) foi realizada em placas de vidro pré-revestidas com placas de sílica gel 60 F254 0,25 mm (EMD Chemicals), e visualizadas com luz UV (254 nm) e/ou iodo em sílica gel e/ou aquecimento com marcadores de TLC tais como ácido fosfomolibdico etanólico, solução de ninidrina, solução de permangana- to de potássio ou solução de sulfato cérico. A cromatografia em camada fina preparativa (prepTLC) foi conduzida em placas de vidro pré- revestidas com placas de sílica gel 60 F254 0,5 mm (20 χ 20 cm, da Thomson Instrument Company) e visualizadas com luz UV (254 nm).
Os estudos foram tipicamente realizados duplicando-se o volume reacional com o solvente da reação ou solvente de extração e então lavagem com as soluções aquosas indicadas utilizando-se 25% em volume do volume de extração a não ser que indicado diferentemente. As soluções de produto foram secadas sobre Na2SC>4 anidro e/ou MgSC>4 anidro antes da filtração e evaporação dos solventes sob pressão reduzidos em um evaporador rotativo e anotados como solventes removidos a vácuo. A cromatografia em coluna foi completada sob pressão positiva utilizando-se sílica gel 60 da Merck, 230-400 mesh ou alumina neutra de 50-200 mesh, cromatografia flash ISCO utilizando colunas RediSep pré-embaladas de sílica gel, ou cromatografia em coluna flash Analogix utilizando colunas pré-embaladas SuperFlash de sílica gel. A hidrogenólise foi realizada na pressão indicada nos exem- plos ou à pressão ambiente. Os espectros de 1H-NMR e 13C-NMR foram registrados em um instrumento Varian Mercuiy-VX400 operando a 400 MHz. Os espectros de NMR foram obtidos como soluções de CDCI3 (registrados em ppm), utilizando-se clorofórmio como o padrão de referência (7,27 ppm para o próton e 77,00 ppm para carbono), CD3OD (3,4 e 4,8 ppm para os prótons e 49,3 ppm para carbono), DMSO-de (2,49 ppm para próton), ou tetrametilsilano internamente (0,00 ppm) quando apropriado. Outros solventes de NMR foram utilizados conforme necessário. Quando são mostradas multiplicidades de picos, as abreviações a seguir são utilizadas: s (singlet), d (doublet), t (triplet), q (quartet), m (multi- plet), br (ampliado), bs (singlet amplo), dd (duplicata de doublets), dt (duplicata de triplets). As constantes de acoplamento, quando forneci- das, são mostrados em Hertz (Hz).
Os espectros de infravermelho (IR) foram registrados em um espectrômetro ATR FT-IR como óleos ou sólidos puros, e quando fornecidos são mostrados em números de ondas (cm1). Os espectros de massa mostrados são (+)-ES ou APCI (+) LC/MS obtidos pelo Analytical Chemistry Department of Anadys Pharmaceuticals, Inc. As análises elementares foram conduzidas pelo Atlantic Microlab, Inc. em Norcross, GA. Os pontos de fusão (pf) foram determinados em um aparelho de capilaridade aberta, e não são corrigidos.
As rotas sintéticas e procedimentos experimentais descritos utilizam muitas abreviações químicas comuns, 2,2-DMP (2,2- dimetoxipropano), Ac (acetil), ACN (acetonitrila), Bn (benzil), BOC (tert- butoxicarbonil), Bz (benzoil), DBU (l,8-diazabiciclo[5,4,0]undec-7-eno, DCC (Ν,Ν'-diciclo-hexilcarbodiimida), DCE (1,2-dicloroetano), DCM (dicloro-metano), DEAD (dietilazodicarboxilato), DIEA (diisopropil- etilamina), DMA (Ν,Ν-dimetilacetamida), DMAP (4-(N,N- dimetilamino)piridina), DMF (Ν,Ν-dimetilformamida), DMSO (dimetilsul- fóxido), EDC (l-(3-dimetilaminopropil)-3-etil-carbodiimida hidrocloreto), Et (etil), EtOAc (acetato de etila), EtOH (etanol), HATU (0-(7- azabenzotriazol-1- il)-l,l,3,3-trametilurônio hexafluorfosfato), HBTU (O- benzotriazol- l-il-N,N,N',N'-tetrametilurônio hexaíluor-fosfato), HF (fluoreto de hidrogênio), HOBT (hidrato de 1-hidroxibenzotriazol), HPLC (cromatografia líquida em alta pressão), IPA (álcool isopropílico), KOBu (íerí-butóxido de potássio), LDA (lítio diisopropilamina), MCPBA (ácido 3-cloroperbenzóico), Me (metil), MeCN (acetonitrila), MeOH (metanol), NaH (hidreto de sódio), NaOAc (acetato de sódio), NaOEt (etóxido de sódio), Phe (fenilalanina), PPTS (piridinio p-toluenosulfonato), PS (suportado em polímero), Py (piridina), pyBOP (benzotriazol-1 - iloxi)tripirrolidino-fosfônio hexafluorfosfato), TEA (trietilamina), TFA (ácido trifluoracético), TFAA (anidrido trifluoracético), THF (tetrahidrofu- rano), TLC (cromatografia em camada fina), Tol (toluoil), Val (valina), e outros.
Exemplo 1
3 4
a. i-PrOCOCI, PhMe1 Py, -IO0C a ta.; b. Ac2O1 HOAc1 H2SO4, tp.; c. heterociclo, BSA1 DCE1 85°C; + sacarídeo então TMSOTf1 85°C, 18h; d. Et3N1 MeOH1 35°C.
Etapa 1) Preparação de l,2-Isopropilideno-5-0-iso- propiloxicarbonil-D-xilofuranose (1)
A uma solução de 1,2-isopropilideno-D-xilofuranose comercial- mente disponível (5,00 g, 26,3 mmol) em piridina (104 ml) a -IO0C foi adicionado IM de cloroformato de isopropila em tolueno (27,6 ml, 27,6 mmol). A mistura reacional rosa resultante foi mantida a -IO0C por 30 minutos, então lentamente aquecida para a temperatura ambiente pelo que a cor rosa desapareceu. A reação foi interrompida com umas poucas gotas de IPA, concentrada por meio de evaporação rotativa a 40°C, e secada além disso, sob alto vácuo durante a noite. O resíduo foi tomado em éter (100 ml), filtrado, e então submetido a cromatografia flash (SiO2, 10-50% EtOAc-hexanos) para produzir 5,6 g (77%) do carbonato (1) como um óleo incolor claro. As preparações subseqüentes utilizaram uma etapa envolvendo extração aquosa da fase etérica com HCl IM seguido de água e então NaHCO3. 1H NMR (400 MHz, DMSO- d6) δ 5,84 (1H, d, J = 3,1 Hz), 5,41 ( 1H, d, J = 4,4 Hz), 4,75 (1H, septet, J = 6,2 Hz), 4,40 (1H, d, J= 4,1 Hz), 4,24 (1H, dd, Ji = 2,9 Hz, J2 = 10,1 Hz), 4,09-4,17 (2H, m), 4,02 (1H, dd, Ji = 2,3 Hz, J2 = 4,6 Hz), 1,37 (3H, s), 1,23 (3H, s), 1,22 (6H, d, J= 6,2 Hz).
Etapa 2) Preparação de l,2,3-tri-0-acetü-5-iso-propiloxicarbonil-D- xilofuranose (2)
A uma solução de xilofuranose (1) (4,1 g, 14,8 mmol) em HOAc (65 ml) à temperatura ambiente foram adicionados seqüencialmente Ac2O (4,2 ml, 44,5 mmol) e H2SO4 IM em HOAc. A mistura resultante foi posta sob agitação por 18 h, diluída com tolueno (60 ml) e concen- trada. A diluição com tolueno seguida de concentração foram repetidas 2x, e o resíduo foi particionado entre 1:1 hexanos-EtOAc (200 ml) e NaHCO3 saturado aquoso. A fase orgânica foi secada sobre MgSO4, concentrada, e então submetida a cromatografia flash (SiO2, 10-50% EtOAc-hexanos) produzindo 4,2 g (78%) de um óleo incolor claro, cujo espectro de 1H NMR complexo era representativo de uma mistura 1:1 de anômeros.
Etapa 3) Preparação de 5-amino-3-(2',3'-di-0-acetil-5'-0- isopropiloxicarbonil-fi-D-xilofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (3) A uma suspensão de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (2,38 g, 14,1 mmol) em DCE (50 ml) à temperatura ambiente foi adicio- nado BSA (6,7 ml, 27,1 mmol). A mistura resultante foi aquecida para 85°C, posta sob agitação durante 4 h e então resfriada para a tempera- tura ambiente. A esta foi adicionada xilofuranose (2) (4,1 g, 11,3 mmol) como uma solução em DCE (20 ml) seguida de TMSOTf (2,5 ml). A mistura reacional foi posta sob agitação a 85°C mais 18 h, resfriada e então concentrada por meio de evaporação rotativa. O resíduo foi tomado em MeCN (100 ml) e salmoura (100 ml), posto sob agitação vigorososamente, e tratado com NaOH (540 mg, 13,6 mmol) em água (5 ml). A mistura trifásica foi filtrada através de celite e particionada com 1:1 EtOAc-hexanos (200 ml). A fase orgânica foi lavada com salmoura (100 ml), e as fases aquosas foram novamente extraídas. As fases orgânicas combinadas foram secadas sobre Na2S04-carvão, filtradas através de um plugue curto de S1O2, concentradas e submetidas a cromatografia flash (S1O2, gradiente de eluição [solvente A = hexanos, solvente B = 5% MeOH-EtOAc] 20-50% B durante 5 minutos então 50- 100% B durante 45 minutos). O resíduo obtido foi precipitado a partir de éter-hexanos para produzir 3,08 g (58%) do nucleosídeo (3) como um sólido branco: 1H NMR (400 MHz, DMSO-d6) δ 8,37 (1H, s), 6,88 (2H, bs), 6,12 (1H, dd, Ji = 3,2 Hz, J2 = 5,5 Hz), 5,90 (1H, d, J= 5,5 Hz), 5,45 (1H, dd, Ji = 3,9 Hz, J2 = 6,1 Hz), 4,74 (1H, septet, J= 6,0 Hz), 4,47- 4,51 (1H, m), 4,35 (1H, dd, Ji = 3,8 Hz, J2 = 11,7 Hz), 4,25 (1H, dd, Ji = 7,7 Hz, J2 = 11,6 Hz), 2,09 (3H, s), 2,04 (3H, s), 1,21 (3H, d, J= 6,2 Hz), 1,20 (3H, d,J= 6,3 Hz); [M+H]+ m/z 472. Análise calculada para Ci8H22N4O9S: C, 45,95; H, 4,71; N, 11,91 ; S, 6,82. Encontrado: C, 45,98; H, 4,85; N, 11,87; S, 6,63.
Etapa 4) Preparação de 5-amino-3-(5'-0-isopropil-oxicarbonil-fi-D- xilofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pmmidin-2-ona (4)
Éster 4-acetoxi-5-(5-amino-2-oxo-tiazol[4,5-d]pirimidin-3-il)-2-
isopropoxicarboniloximetil-tetrahidro-furan-3-il de ácido acético (3) (600 mg, 1,28 mmol) foi dissolvido em MeOH (8,42 ml) e foi adicionada EteN (0,53 ml, 3,83 mmol). A solução reacional foi posta sob agitação a 35°C por 16 h. A reação foi concentrada a um resíduo sólido por evaporação rotativa e então submetida a cromatografia flash (0-10% IPA-CH2CI2) produzindo 350 mg ( 71%) de sólido branco puro: 1H NMR (400 MHz, DMSO-dg) δ 8,37 (1H, s), 6,82 (2H, bs), 5,77 (1H, d,J = 7,1 Hz), 5,71 (1H, d, J= 4,4 Hz), 5,58 (1H, d, J= 6,2 Hz), 4,91 (1H, quartet, J= 5,4 Hz), 4,72 (1H, septet, J= 6,1 Hz), 4,36 (1H, dd, J1 = 2,3 Hz, J2 = 11,0 Hz), 4,16-4,31 (3H, m), 1,21 (3H, d, J= 2,5 Hz), 1,19 (3H, d, J= 2,5 Hz);
[M+H]+@ m/z 386,9.
Exemplo 2
8 9 10
a. i-PrOCOCI, PhMe, Py1 -IO0C a ta. b. H2, Pd/C, EtOAc. c. Ac2O1 HOAc, H2SO1, ta. d. heterociclo, BSA1 DCE, 85°C; +sacarídeo então TMSOTf, 85°C, 18h. e. Et3N1 MeOH, 35°C
Etapa 1) Preparação de 5-benziloxicarbonil-3-iso-propiloxicarbonil-
1,2-isopropilidino-D-xilofuranose (6)
A uma solução do álcool (5) ([CAS No. 104767-80-8] 8,11 g, 25,0 mmol) em piridina (50 ml) a -IO0C foi adicionado IM de cloroformate de isopropila em tolueno (31,2 ml, 31,2 mmol). A mistura reacional foi aquecida para a temperatura ambiente e posta sob agitação 18 h, quando foi concentrada por meio de evaporação rotativa então particio- nada entre 2:1 EtOAc-hexanos (200 ml) e HCl IM (100 ml). A fase orgânica foi lavada consecutivamente com salmoura (100 ml) e tampão fosfato pH 7 (100 ml), então foi secada sobre MgSC>4, concentrada e submetida a cromatografia flash (SÍO2, 4-20% EtOAc-hexanos) para produzir 6,4 g (62%) de (6) como um óleo amarelo claro.
Etapa 2) Preparação de 3-0-isopropiloxicarbonil-l,2-isopropilidino-
D-xilofuranose (7)
A um frasco de fundo redondo de gargalo único contendo uma solução do dicarbonato (6) (6,0 g, 15 mmol) em EtOAc à temperatura ambiente foi adicionado Pd-C 10% (1,0 g). A mistura sob agitação foi submetida a 3 cilcos de evacuação-purgação com vácuo e nitrogênio seguidos de 1 ciclo de evacuação-purgação com hidrogênio, então foi criada uma pressão positiva de hidrogênio (balão) na parte de cima do frasco e a agitação foi mantida por 18 h. A mistura foi filtrada através de celite e então concentrada por meio de evaporação rotativa para prover 3,6 g (90%) de (7) como um óleo incolor que foi submetido à reação seguinte sem purificação adicional: 1H NMR (400 MHz, DMSO- d6) δ 5,86 (1H, bs), 4,74-4,86 (3H, m), 4,59 (1H, bs), 4,15-4,18 (1H, m), 3,53 (2H, bs), 1,42 (3H, s), 1,25 (6H, s), 1,23 (3H, s).
Etapa 3) Preparação de l,2-5-tri-0-acetil-3-0-iso-propiloxicarbonil- D-xilofuranose (8)
A uma solução do álcool (7) (3,6 g, 13,0 mmol) em HOAc à temperatura ambiente foram adicionados consecutivamente AC2O (3,7 ml, 39 mmol) e H2SO4 IM em HOAc (1 ml). A mistura resultante foi posta sob agitação por 18 h, diluída com tolueno (60 ml) e concentrada. A diluição com tolueno seguida de concentração foi repetida 2x, e o resíduo foi particionado entre 1:1 hexanos-EtOAc (200 ml) e NaHCÜ3 aquoso saturado. A fase orgânica foi secada sobre MgSÜ4, concentrada, e então submetida a cromatografia flash (S1O2, 10-80% EtOAc-hexanos) produzindo 4,26 g (79%) de (8) como um óleo incolor claro cujo espectro complexo de 1H NMR era representativo de uma mistura 1:1 mistura de anômeros.
Etapa 4) Preparação de 5-amino-3-(2',5'-di-0-acetil-3'-0- isopropiloxicarbonil-fi-D-xilofiiranosil)-3H-tiazol[4,5-dJpmmídín-2-ona (9)
A uma suspensão de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona
(2,38 g, 14,1 mmol) em DCE (50 ml) à temperatura ambiente foi adicio- nada BSA (6,7 ml, 27,1 mmol). A mistura resultante foi aquecida para 85°C, posta sob agitação durante 4 h e então resfriada para a tempera- tura ambiente. A isto foi adicionada xilofuranose (8) (4,26 g, 11,8 mmol) como uma solução em DCE (20 ml) e TMSOTf (2,5 ml). A mistura reacional foi posta sob agitação a 85°C mais 18 h, resfriada e então concentrada por meio de evaporação rotativa. O resíduo foi tomado em MeCN (100 ml) e salmoura (100 ml), posto sob agitação vigorosamente, e tratado com NaOH (540 mg, 13,6 mmol) em água (5 ml). A mistura trifásica foi filtrada através de celite e particionada com 1:1 EtOAc-hexanos (200 ml). A fase orgânica foi lavada com salmoura (100 ml), e as fases aquosas foram extraídas novamente. As fases orgânicas combinadas foram secadas sobre Na2S04-carvão, filtradas através de um plugue curto de S1O2, concentradas e submetidas a cromatografia flash (S1O2, gradiente de eluição [solvente A = hexanos, solvente B = 5% MeOH-EtOAc] 20-50% B durante 5 minutos então 50- 100% B durante 45 minutos). O resíduo obtido foi precipitado a partir de éter-hexanos para produzir 2,86 g (52%) do nucleosídeo (9) como um sólido branco: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 8,37 (1H, s), 6,83 (2H, bs), 6,14 (1H, dd, Ji = 3,1 Hz, J2 = 5,5 Hz), 5,90 (1H, d, J= 5,5 Hz), 5,36 (1H, dd, Ji = 4,1 Hz, J2 = 5,2 Hz), 4,80 (1H, septet, J= 6,3 Hz), 4,46- 4,50 (1Η, m), 4,31 (1Η, dd, Ji = 3,8 Hz, J2 = 11,7 Hz), 4,14 (1Η, dd, Ji = 6,9 Hz, J2= 11,8 Hz), 2,04 (3Η, s), 2,00 (3Η, s), 1,26 (6Η, d, J= 6,2 Hz); [M]+ m/z 471. Análise calculada para Ci8H2ZN4O9S: C, 45,95; H, 4,71; N, 11,91; S, 6,82. Encontrado: C, 45,79; H, 4,74; N, 11,82; S, 6,80.
Etapa 5) Preparação de 5-amino-3-(3'-OAso-propíloxicarbonil-fi-D-
xilofuranosü)-3H-tiazol[4,5<i]pirimidin-2-ona (10)
A uma mistura do diacetato (9) em MeOH à temperatura ambi- ente foi adicionada Et3N. A resulting mistura foi aquecida para 35°C e posta sob agitação por 18 h, quando foi concentrada e submetida a cromatografia flash. O composto (10) foi isolado como um sólido branco com 30% de rendimento após purificação por cromatografia em sílica com isopropanol/diclorometano (0-10% gradient). 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 8,37 (1H, s), 6,82 (2H, bs), 5,77 (1H, d,J = 6,9 Hz), 5,71 (1H, d, J= 5,2 Hz), 5,58 (1H, d, J= 6,3 Hz), 4,91 (1H, quartet, J= 5,4 Hz), 4,72 (1H, septet, J= 6,1 Hz), 4,36 (1H, dd, Ji = 3,4 Hz, J2 = 12,0 Hz), 4,16-4,31 (3H, m), 1,21 (3H, d, J= 2,6 Hz), 1,19 (3H, d, J= 2,5 Hz).
Exemplo 3
Jfr-
H2N-N^N ^^^ H2N Nq b N Nq N
ΓΥ·'ΟΗ " ^rT"0" OyT"0"
H0 HO
11
12 13
I
l fxs>°
fí I ^ 0 I— ,ΓΥ'οΛΑ
fY'oAcA ^pV'cAA ^sX
Ar
N^YsV0 Y N-VS V^N
H7N N N / Λ
H0 HO
H° HO
14
16
15
a. Dit-butildiclorosilano. b. DMF-DMA. c. Cloroformato de isopropila, DMAP1 d. HF/Piridina. e. MeOH1AcOH Etapa l) Preparação de 5-amino-3-(2,2-di-tert-butil-7-hidroxi- tetrahidro-furo[3,2-d][ 1,3,2]dioxasilin-6-il)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (12)
5-Amino-3-(3,4-dihidroxi-5-hidroximetil-tetrahidro-furan-2-il)- 3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (11) (5,0 g, 16,67 mmol) foi dissolvida em piridina (56,0 ml) e foram adicionadas peneiras moleculares ativa- das de 3Á. A solução foi clarificada depois de 5 minutos, quando foi adicionado HOBt (560 mg, 4,17 mmol). A reação foi aquecida para @ 45°C por 15 minutos então foi adicionado di-t-butil-di-clorosilano (3,89 ml, 18,33 mmol) gota-a-gota durante 45 minutos, por meio de uma bomba de seringa. Ao final da adição apareceu uma névoa de vapor que foi então dissipada com a introdução de uma corrente de N2 (g). A reação foi posta sob agitação a 45°C por 16 h. Mais HOBt (560 mg, 4,17 mmol) e di-t-butil-di-clorosilano (1,95 ml, 9,17 mmol) foram adicionados (como descrito acima) e a reação foi posta sob agitação a 45°C por 48 h, filtrada, então diluída com H2O (500 ml). Um sólido branco precipitou, o qual foi coletado por meio de filtração por sucção, trituraco com DCM, secado em alto vácuo a 40°C por 16 h para produ- zir 5,45 g (74%) de (12) como um pó branco: 1H NMR (400 MHz, DMSO- d6) Ô 8,35 (1 Η, s), 6,80 (1H, s), 5,83 (1H, dd, Ji = 7,8 Hz, J2 = 12,3 Hz), 5,19-5,25 (1H, m), 4,61 (1H, t, J = 7,5 Hz), 4,21-4,27 (1H, m), 4,15 (1H, t, J= 10,5 Hz), 3,85 (1H, dd, Ji = 5,2 Hz, J2 = 10,2 Hz), 3,30 (2H, s), 1,02 (21H, d, J= 17,2 Hz); [M+H]+ @ m/z 441,9.
Etapa 2) Preparação de N'-[3-(2,2-di-tert-butü-7-hidroxi-tetrahidro- furo[3,2-d][l, 3,2]dioxasUin-6-U)-2-oxo-2,3-dihidro-tiazol[4,5-d]pirimidin-5- ilJ-N, N-dimetil-formamidina (13)
5-Amino-3-(2,2-di-tert-butil-7-hidroxi-tetrahidro-furo[3,2- d][l,3,2]dioxasüin-6-il)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (3,54 g, 8,05 mmol) (12) foi suspensa em MeOH anidro (23,6 ml). Após a adição de DMA- DMF (3,97 ml, 29,8 mmol) a reação foi posta em refluxo por 3 h, removida do aquecimento, e então resfriada para 0°C. Os precipitados foram coletados por meio de filtração por sucção, lavados com MeOH (2 χ 5 ml), e secados a 40°C por 16h. Foram obtidos 2,93 g (73%) de (13) como um sólido branco cristalino: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de): δ 8,61 (1H, s), 8,60 (1H, s), 5,87 (1H, d, J= 7,7 Hz), 5,77 (1H, d,J = 5,4 Hz), 5,33 (1H, dd, Ji = 7,8 Hz, J2 = 14,2 Hz), 4,66 (1H, t, J= 7,4 Hz), 4,23- 4,37 (2H, m), 3,83 (1H, dd, Ji = 4,8 Hz, J2 = 10,2 Hz), 3,14 (3H, s), 3,03 (3H, s), 1,03 (18H, d, J= 21,9 Hz); [M+H]+ @ m/z 496,8.
Etapa 3) Preparação de éster 2,2-di-tert-butil-6-[5-(dimetilamino- metilenoamino)-2-oxo-tiazol[4,5-d]pmmidin-3-il]-tetrahidro-furo[3,2-d][l,3, 2]dioxasilin-7-il éster isopropílico de ácido carbônico (14)
N'-[3-(2,2-di-tert-butil-7-hidroxi-tetrahidro-furo[3,2-d][l,3,2]di- oxasilin-6-il)-2-oxo-2,3-dihidro-tiazol[4,5-d]pirimidin-5-il]-N,N-dimetil- formamidina (1,83 g, 3,68 mmol) foi dissolvida em DCM (18,4 ml) e foi adicionado DMAP (450 mg, 3,68 mmol). Foi adicionado cloroformato de isopropila (7,37 ml, IM em tolueno, 7,37 mmol) durante 12 h por meio de uma bomba de seringa. A reação foi posta sob agitação mais 5 h após a adição, então foi concentrada a vácuo. O resíduo foi submetido a cromatografia flash (50-100% EtO Ac-Hex) produzindo 1,09 g (51%) de (14) como um sólido branco: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 8,61 (1H, s), 8,60 (1H, s), 6,27 (1H, t, J= 7,4 Hz), 6,10 (1H, d, J = 7,9 Hz), 5,06 (1H, t, J= 6,9 Hz), 4,61 (1H, septet, J= 6,1 Hz), 4,49 (1H, t, J = 10,5 Hz), 4,30-4,36 (1H, m), 3,93 (1H, dd, Ji = 5,3 Hz, J2 = 10,8 Hz), 3,14 (3H, s), 3,03 (3H, s), 1,14 (3H, d, J= 6,2 Hz), 1,04 (3H, d, J= 5,4 Hz), 1,04 (3H, s), 1,00-1,03 (18H, m), 8,61 (1H, s), 8,60 (1H, s), 6,27 (1H, t, J = 7,4 Hz), 6,10 (1H, d, J = 7,9 Hz), 5,06 (1H, t,J = 6,9 Hz), 4,61 (1H, septet, J= 6,1 Hz), 4,49 (1H, t,J = 10,5 Hz), 4,30-4,36 (1H, m), 3,93 (1H, dd, Ji = 5,3 Hz, J2 = 10,8 Hz), 3,14 (3H, s), 3,03 (3H, s), 1,14 (3H, d, J= 6,2 Hz), 1,04 (3H, d, J= 5,4 Hz), 1,04 (3H, s), 1,00-1,03 (18H, m). [M+H]+@ m/z 583,0. Etapa 4) Preparação de éster 2-[5-(dimetilamino-metileneamino)-2- oxo-tia2;ol[4,5-d]pirimidin-3-il]A-hidroxi-5-hidroxi éster isopropílico de ácido carbônico (15)
Éster 2,2-di-tert-butil-6-[5-(dimetilamino-metileno-amino)-2-oxo- tiazol[4,5-d]pirimidin-3-il]-tetrahidro-furo-[3,2-d][l,3,2]dioxasilin-7-ü éster isopropílico de ácido carbônico (1,70 g, 2,92 mmol) (14) foi dissol- vido em MeOH anidro (10,0 ml) e foi adicionado HF/Pir (245 μΐ). A reação incolor clara repentinamente se tornou espessa com um precipi- tado branco em 5 minutos. A reação foi posta sob agitação por 15 minutos então concentrada a vácuo. Os sólidos foram triturados com EtOAc e então secados a 40°C por 16 h para se obter 1,22 g (95%) de (15) como um sólido branco floculento nevado: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 8,72 (1H, s), 8,64 (1H, s), 6,11 (1H, d, J = 9,1 Hz), 5,84 (1H, d, J = 4,1 Hz), 5,57 (1H, dd, Ji = 1,2 Hz, J2 = 3,9 Hz), 4,66-4,74 (2H, m), 4,24-4,28 (2H, m), 4,24-4,28 (1H, m), 3,97-4,01 (1H, m), 3,56-3,73 (2H, m), 3,14 (3H, s), 3,04 (3H, s), 1,18 (3H, dd, Ji = 0,0 Hz, J2 = 0,0 Hz), 1,20 (3H, d, J = 6,2 Hz), 1,17 (3H, d, J= 6,2 Hz); [M+H]+ @ m/z 442,5.
Etapa 5) Preparação de éster 2-(5-amino-2-oxo-tiazol[4,5- d]pmmidin-3-ü)-4-hidroxi-5-hidroximetil-tetrahidrofiiran-3-il éster isopropí- Iico de ácido carbônico (16)
Éster 2 - [5 - (dimetilamino-metileneamino) -2-oxo-tiazol- [4,5-
d]pirimidin-3-il]-4-hidroxi-5-hidroximetil-tetrahidro-furan-3-il éster
isopropílico de ácido carbônico (15) (460 mg, 1,04 mmol) foi dissolvido em MeOH (5,0 ml) e foi adicionado HOAc (1,0 ml). A reação foi aquecida para 35°C por 48 h, concentrada a um resíduo sólido a vácuo, então submetida a cromatografia flash (40-100% EtOAc-hexanos). Os sólidos foram triturados com um mínimo de Et20 para produzir 275 mg (69%) de (16) como um pó branco: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 8,38 (1H, s), 6,86 (2H, bs), 5,87 (1H, d, J= 5,6 Hz), 5,68 (1H, dd, Ji = 4,5 Hz, J2 = 8,3 Hz), 5,46 (1H, d, J= 7,0 Hz), 4,66 (1H, septet, J= 6,2 Hz), 4,58 (1H, t,J = 5,8 Hz), 4,33-4,37 (1Η, m), 3,96-4,03 (1Η, m), 3,62-3,72 (2Η, m), 1,17 (3Η, d, J = 6,3 Hz), 1,12 (3H, d, J = 6,2 Hz); [M]+ @ m/z 386,9.
Exemplo 4
Etapa 1) Preparação de éster 6-(5-amino-2-oxo-tiazol[4,5- d]pmmidin-3Al)-2,2-di-tert-butil-tetrahidro-furo[3,2-d][l, 3, 2]dioxasilin-7-il de ácido acético (17).
Um frasco de fundo redondo de gargalo único contendo uma solução de (12) (500 mg, 1,14 mmol) em piridina foi resfriado com um banho de gelo. Foi adicionado anidrodo acético (1,5 eq, 161 μΐ, 1,7 mmol) aos poucos por meio de uma seringa durante 5 minutos. A mistura foi posta sob agitação e deixada atingir a temperatura ambiente durante a noite. A piridina foi evaporada e o resíduo foi tornado azeótropo por 3 χ 10 ml de tolueno. O resíduo foi submetido a croma- tografia flash (0-10% MeOH-CH2Cl2) produzindo 320 mg (58%) de (17) como um sólido branco: [M]+ @ m/z 483.
a. Ac20, piridina. b. HF/piridina. c. Difosgênio, carvão, THF.
o
19 Etapa 2) Preparação de éster 2-(5-amino-2-oxo-tiazol[4,5- d]pirimidin-3-il)-4-hidroxi-5-hidroximetil-tetrahidro-fixm de ácido
acético acid (18).
A uma solução de (17) (2,28 g, 4,73 mmol) em 10 ml de metanol anidro foram adicionados 327 μΐ de HF/Piridina. A reação foi posta sob agitação à temperatura ambiente por 1 hora. A mistura foi concentrada e purificada por cromatografia flash (0-10% MeOH-CH2Cl2) produzindo
1.47 g (90%) de (18): 1H NMR (400 MHz, DMSO-cZe) δ 8,38 (1H, s), 6,86 (2H, bs), 5,82 (1H, d, J= 4,68 Hz), 5,76-5,78 (1H, m), 5,34 (1H, d,J =
7,8 Hz), 4,60 (1H, t, J= 5,46 Hz), 4,27-4,31 (1H, m), 3,96-4,00 (1H, m), 3,61-3,72 (2H, m), 2,03 (3H, s); [M]+ @ m/z 343,3.
Etapa 3) Preparação de éster 6-(5-amino-2-oxo-tiazol[4,5- d]pirimidin-3-ü)-2-oxo-tetrahidrofuro[3,2-d]dioxin-7-il de ácido acético (19)
A uma suspensão de difosgênio (220 μΐ, 2,7 mmol) e carvão ativado (10 mg) em 7 ml THF anidro foi adicionado (18) (760 mg, 2,2 mmol) em 7 ml de THF anidro. A suspensão foi aquecida a 50°C por 2 horas. A mistura reacional foi concentrada no evaporador rotativo e o resíduo foi particionado entre EtOAc e NaHCC>3 (aq). A camada orgânica foi lavada com salmoura, secada sobre MgSÜ4 e concentrada. O produto bruto foi submetido a cromatografia flash (0-100% EtOAc-Hex) produzindo 298 mg (36%) de (19) como um sólido branco: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 8,38 (1H, s), 6,60 (2H, bs), 5,95 (1H, d, J= 4,68 Hz), 5,89 (1H, d, J= 4,68 Hz), 5,26 (1H, d, J = 5,4 Hz), 4,63-4,70 (2H, m),
4.48 (1H, d, J= 10,9 Hz), 2,07 (3H, s); [M]+ @ m/z 368,9.
Exemplo 5
Etapa 1) Preparação de 5-amÍno-3-[2'-0-(N-etoxi-carbonil-L-valiníl)- 35'-0-(di-tert-butüsilil)^-D-xilofuranosil]-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (20) A uma solução de N-etoxicarbonil-L-valina (0,63 g, 3,33 mmol) em THF (50 ml) a 0°C foi adicionado EDC (0,70 g, 3,65 mmol). A mistura resultante foi posta sob agitação a 0°C por 15 minutos, então 5-Amino-3-[3',5'-0-(di-íerí-butilsilil)-p-D-xilofuranosil]-3H-tiazol[4,5- d]pirimidin-2-ona (1,46 g, 3,32 mmol) e DMAP (0,61 g, 4,99 mmol) foram adicionados seqüencialmente à mistura. A reação foi aquecida para a temperatura ambiente e posta sob agitação durante a noite. A reação foi interrompida com H2O (50 ml), e extraída com EtOAc (100 ml χ 3). A fase orgânica foi secada sobre MgSC>4, filtrada e concentrada. O resíduo foi submetido a cromatografia flash (S1O2, 10-50% EtOAc- CH2CI2) para produzir 1,40 g (68,8%) do éster (20) como um sólido branco. 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 8,34 (1H, s), 7,48 (1H, d,J = 8,0 Hz), 6,79 (2H, bs), 6,47 (1H, t, J = 8,0 Hz), 5,99 (1H, d, J= 8,0 Hz), 4,98 (1H, t, J= 7,2 Hz), 4,31-4,26 (2H, m), 3,95-3,75 (4H, m), 2,00-1,90 (1H, m), 1,20-0,82 (27H, m).
Etapa 2) Preparação de 5-amino-3-[2'-0-(N-etoxicarbonil-L-valinil)- fi-D-xilofuranosil]-3H-tÍazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (21) A uma solução de 5-amino-3-[2'-0-(N-etoxicarbonil-L-valinil)- 3^5'-0-(di-íert-butilsilil)-P-D-xilofuranosi^ ona (0,64 g, 1,05 mmol) em THF (20 ml) à temperatura ambiente foi adicionado HF/Pir (0,50 ml). A reação foi posta sob agitação por 15 minutos antes de ser concentrada. O resíduo foi tomado com EtOAc (20 ml), lavado com H2O (20 ml χ 3). A fase aquosa foi extraída nova- mente com EtOAc (20 ml χ 3). A fase orgânica foi secada sobre MgS04, filtrada e concentrada. O resíduo foi submetido a cromatografia flash (SiO2, 0-5% CH3OH-CH2Cl2) para produzir 0,42 g (84,8%) do éster (21) como um sólido branco. 1H NMR (400 MHz, DMSO-cZe) δ 8,38 (1H, s), 7,50 (1H, d, J = 8,0 Hz), 6,81 (2H, bs), 5,82 (2H, s), 5,47 (1H, d, J= 8,0 Hz), 4,63 (1H, t, J= 6,0 Hz), 4,26 (1H, s), 3,97-3,95 (2H, m), 3,88 (1H, t, J= 8,0 Hz), 3,73-3,62 (3H, m), 2,02-1,97 (1H, m), 1,15 (3H, t, J = 7,2 Hz), 0,86 (6H, t,J= 6,4 Hz). [M]+ m/z 472,8. Análise calculada para Ci8H2SN5O8S: C, 45,85; H, 5,34; N, 14,85; S, 6,80. Encontrado: C, 45,41; H, 5,39; N, 14,57; S, 6,63.
Exemplo 6
Xilofuranoses Substituídas por Carbamato ΙΙΟ^^ .ΜΟ Me2NCOCI OvO-^0V-O Ac2O, HOAc ^ 0 0Ay°Y0Ac HO \ py.Δ Me2N „„' H2SO4 Me2N .J
HO u \ " " ""=2" AcO OAc
22 23
~ ^S>=0 rxvo
Heterociclo H2N N 1J1 ΕΙβΝ H2N N n
o^o^VM -- -
Acoplamento Ύ_J MeOH O^^O
Me2N AcO ''Ohc ^ C Me2N HO7 bH
24 25
De maneira similar aos Exemplos 1, 2 e 3, os sacarídeos substi- tuídos por carbamato são disponíveis pela substituição do cloroformato de isopropila por um cloreto de carbamoila. Tal como mostraod no Exemplo 6, 1,2-isopropilidinoxilofuranose pode ser tratada com cloreto de dimetilcarbomoila para formar o sacarídeo (22) que é convertido à triacetil xilose e acoplado ao heterociclo para produzir o 5'- dimetilcarbamato nucleosídeo (24) desejado. Os acetatos podem ser também removidos por tratamento com uma base para formar (25).
Exemplo 7
CW-vZVho Me2NCOCl ^ CbzO^Z^ MO H2, Pd/C HO^/S -o
hcTVc ^ vVC VOm-OA
Me2N 2fi Me2N
27 ^ c
„ J I H
, /----- —----- Λ Et3N H2N N^N
O YJ -- H*N N l —----/«v/O !
Annnlamontn ^0J MaOH HO \ /
Ae2O1HOAe AcO^V V-OAc Hetetocielo J J^ii/=0 Et1N H2N N N
, YJ ---H2N N-^N -„ /V/θΙ
}~0 ''OAc Acoplamento Ac0-^Vz0-J MeOH H° ]__/
J η \_/ 3 C J .
H2SO<
mc2n
h° '''okc Me2N
29
o y~0 ''OH
Me2N
30
Conforme resumido no Exemplo 7 os 3'-carbamatos
podem ser preparados a partir de (5) por reação com cloreto de dimetil- carbamoila para formar (26); remoção do grupo protetor e formação do triacetato (28) seguida de acoplamento com o heterociclo para produzir um 3'-carbamato (29) desejado. Os acetatos podem ser também removidos por tratamento com uma base para formar (30).
Exemplo 8
33
Conforme mostrado no Exemplo 8 o 2'-carbamato pode ser preparado por tratamento de (13) com cloreto de dimetilcarbamoila para produzir (31) seguindo-se a remoção do grupo protetor de silício para produzir o 2'-carbamato (32) desejado. A formamidina pode ser tam- bém removida com um ácido para formar (33).
Exemplo 9 Λ JL ^0 A JL/=0 j IH
Η,Ν-^Ν-^Ν Me2NCOCI H2N N N Base H2N^N^"N
~ 0Y0^J "
AcO í)Ae Mfi2N Acd 'OAc Me2N H0° 'oH
34 35 36
p' I ΛΛ,
~ -J^o rxv»
H2N N N Base H2N N N
V^f —' 0Y^H
y° AcO OAe ^y0 Hd ''OU
37 38
Tanto carbamatos quanto carbonates podem ser também preparados a partir dos nucleosídeos apropriadamente protegidos. Por exemplo, os 5'-isômeros podem ser preparados como mostrado no Exemplo 9. O nucleosídeo (34) pode ser acilado com cloreto de dimetil- carbamoila para formar o 5'-carbamato (35) desejado. Os grupos acetato podem ser também removidos com uma base para formar o 5'- carbamato (36). De maneira similar (34) pode ser acilado com cloreto de isopropilcarbonila para formar o 5'-carbonato (37) desejado. Os acetatos podem ser também removidos com uma base para preparar o 5'-carbonato (38).
Preparação de 5-amino-23 '-di-O-acetil-3-5 '-O-isopropoxicarbonil)- fi-D-ribofuranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pirimidin-2-ona (37)
A uma solução do composto (34) (300 mg, 0,78 mmol) em
piridina (5 ml) a O0C foi adicionado cloroformato de isopropila (1,05 ml, 1,05 mmol) como uma solução IM em tolueno. A mistura reacional foi posta sob agitação a O0C por 4 h, quando foi foi concentrada e subme- tida a cromatografia (SiO2, 20-100% EtOAc-DCM). O material contami- nado com piridina (200 mg) foi dissolvido em Et2O e precipitado com hexanos para produzir 120 mg (33%) de um sólido branco: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ: 8,37 (1H, s), 6,91 (2H, bs), 6,02 (1H, d, J= 4,0 Hz), 5,93 (1H, dd, Ji = 6,2 Hz, J2 = 3,8 Hz), 5,58 (1H, t, J = 6,8 Hz), 4,72 (1H, septet, J= 6,2 Hz), 4,41 (1H, dd, Ji = 11,8 Hz, J2 = 3,9 Hz), 4,25-4,29 (1H, m), 4,18 (1H, dd, Ji = 1 1,7 Hz, J2 = 6,8 Hz), 2,08 (3H, s), 2,06 (3H, s), 1,19 (6H, d, J= 6,2 Hz); 99,4% por LC/MS [M+H]+ m/z 471. Análise calculada para C18H22N4O9S: C, 45,95; H, 4,71; N, 11,91; S, 6,82. Encontrado: C, 45,93; H, 4,79; N, 11,78; S, 6,82.
Exemplo 10
3'-Carbonatos e Carbamatos
H2N N N
HO
'Vo fTs>°
TBSCI H2N^N N NH2OHHOAc H2N^N^N SEMCI
lm, DMF TBSO^^J " TBSO^^I
Et3N
AcO OAc
34
TBSO
Actí t)Ac
39
NYV
11 JL >=0
Η,Ν^Ν^Ν Et3N
d
MeOH TBSO °C
_ _ >=0 H2N N N Me2NCOCI
X) '
Py, δ
Actí t)SEM
41
HO OSEM 42
,ο^,α
T
ο
sS__
>=° HF Py Jl JL >=0
HJW^N^N ^- H2N N N
HO-^sV N TBSO^^V"0^
o )—( o )—{
\ /-d ÒH \ }—Ó 't»SEM
o . .
AcO OH
40
N
44
45
Me,N
>=0 rd
y~Ô Í)SEM
H2N N N TBSO'
43
HFPy
>=0
H2N N' 'N „0 ^
y-à t)H
Me2N
46
15
Carbamatos e carbonatos na posição 3' do anel ribose podem ser preparados como mostrado no Exemplo 10. O intermediário comum tanto para carbamatos quanto para carbonatos é o álcool (42), que é disponível a partir de (1) por manipulação de grupo protetor padrão. O álcool (9) pode se então reagido com cloreto de dimetilcarbamoila para produzir o 3'-carbamato (43), que é então desprotegido com fluoreto para produzir o 3'-carbamato (46) desejado. De maneira similar, (42) pode ser reagido com cloreto de isopropillcarbonila para produzir o carbonato (45), que pode ser desprotegido com fluoreto para produzir o 3'-carbonato (44) desejado.
Exemplo 11 2'-Carbonatos e Carbonatos
I ^0
KI ^^-S
IT >=°
H2N N N NH2OHHOAc Me2NCOCI
AcO
AcO ''OAq 47
ac0^W
Aed ha 48
(X Xl
Py1A
YV
I η
10
h^n ν Ν Base j^ J^ y=o
HO^VM _ H=N N n I
W Y ACO Vj
Hd b^.6 )—(
Π Aed' Á
52 0 b T
51 0
ι ^r—\_
J Jl.)=0
N
H2N N ,
AcO
d 49
AcO O^,N,
T
O
Base
H2N N N
50 J
Carbonatos e carbonatos na posição 2' do anel ribose podem ser preparados como mostrado no Exemplo 11. O intermediário comum
(48) pode ser preparado por uma hidrólise seletiva de (47), seguida da reação com cloreto de dimetilcarbamoila para produzir o 2'-carbamato
(49) desejado. Os acetatos podem ser também removidos por tratamen- to com uma base para produzir (50). O intermediário (48) pode ser também reagido com cloro formato de isopropila para produzir o 2'- carbonato (51) desejado. A remoção dos acetatos por tratamento com uma base forma (52).
Exemplo 12
5'-Carbonatos Contendo um Substituinte 6-Éter
a. 2,2-dimetoxipropano, H+. b. cloroformato de i-propila, piridina. c. PS-TPPP, THF. d, Etanol1 DEAD. e. Ácido aquoso
Isatoribina é tratada com 2,2-dimetoxipropano e ácido para formar o nucleosídeo 2',3' protegido (54). A hidroxila livre em (54) pode ser acilada com cloroformato de isopropila para produzir (55). A amida (55) é ativada com trifenilfosfina suportada em polímero e reagida com etanol e DEAD para formar o éter (56) protegido. Este pode ser despro- tegido com um ácido aquoso para produzir o 5'-carbonato (57) desejado com um éter na posição 6.
Exemplo 13
Etapa 1) Preparação de éster 2-acetoximetil-5-(5-formilamino-2- oxo-tiazol[4,5-d]pirimidin-34l)-4Aso-propoxicarbonüoxiAetrahidro-furan-3-il de ácido acético (58) N
L 1 I >=ο
«τνΛ^'
HO 15
I
ν Ν*\ν Ο
γΥ'ιΛΛ
ACO Λ A
AcO
58
Éster 2 - [5- (dimetilamino-metilenoamino) - 2 -οχο-tiazol- [4,5-
d]pirimidin-3-il]-4-hidroxi-5-hidroximetil-tetrahidro-furan-3-il éster isopropílico de ácido carbônico (15) (450 mg, 1,02 mmol) foi dissolvido em piridina (1,0 ml) e foi adicionado anidrido acético (260 μΐ, 2,29 mmol) e a reação foi posta sob agitação por 16 h. Mais anidrido acético (289 μΐ, 3,06 mmol) foi adicionado. A reação foi posta sob agitação por mais 16 h após a adição e então concentrada a vácuo para sólidos. Purificação por meio de cromatografia ílash (0-10% IPA-DCM) produziu 420 mg (82%) de (58) como um sólido branco puro: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 11,15 (1H, d, J = 9,2 Hz), 9,45 (1H, d, J = 9,2 Hz), 8,74 (1H, bs), 6,10 (1H, d, J= 6,3 Hz), 5,92 (1H, dd, Ji = 2,9 Hz, J2 = 5,3 Hz), 5,53 (1H, dd, Ji = 3,0 Hz, J2 = 6,1 Hz), 4,56-4,67 (2H, m), 4,26 (1H, dd, Ji = 3,9 Hz, J2 = 11,7 Hz), 4,14 (1H, dd, Ji = 8,0 Hz, J2 = 12,4 Hz), 2,13 (3H, s), 1,99 (3H, s), 1,17 (3H, d, J= 6,3 Hz), 1,11 (3H, d, J= 6,3 Hz); [M+H]+ @ m/z 498,8.
Etapa 2) Preparação de éster 2-acetoximetil-5-(5-amino-2-oxo- tiazol[4,5-d]pinmidin-34l)-44sopropoxi-carboniloxi-tetrahidrofa de
ácido acético (59) LEü-o
ti
rV-<ÂA
AcO Λ i AcO
"XVo
'Ν N
γ9'<ΛΛ
- h^j1 N<w o
AcO
58
59
Éster 3-acetoxi-5-(5-formilamino-2-oxo-tiazol[4,5-d]pirimidin-3- il)-4-isopropoxicarboniloxi-tetrahidro-furan-2-ilmetil de ácido acético (58) (420 mg, 0,84 mmol) foi dissolvido em MeOH (8,4 ml), cat. HOAc, e aquecido para 85°C por 2 dias. A mistura reacional foi reduzida a um óleo a vácuo, então submetida a cromatografia flash (10-80% EtOAc- hexanos) produzindo 310 mg (78%) de (59) como um sólido branco puro: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 8,37 (1H, s), 6,88 (2H, bs), 5,91- 5,98 (2H, m), 5,47 (1H, dd, Ji = 5,2 Hz, J2 = 8,3 Hz), 4,65 (1H, septet, J = 6,2 Hz), 4,46-4,51 (1H, m), 4,28 (1H, dd, Ji = 4,2 Hz, J2 = 11,9 Hz), 4,18 (1H, dd, Ji = 7,8 Hz, J2 = 11,6 Hz), 2,11 (3 H, s), 2,00 (3H, s), 1,16 (3H, d, J= 6,3 Hz), 1,12 (3H, d, J= 6,2 Hz).
Exemplo 14
Preparação de 5-amino-3-(5'-(9-dietilcarbamoil-P-D-xilofurano-
sil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (57)
Etapa 1) Preparação de 5-0-dietücarbamoü-l,2-isopropüideno-fi-D- xilofuranose
HO-WQ eWjcoci
20
M \ -- H2N U -T 7"'U
Ho py. 50°c· r-1· "0Λτ
υ 8 dias (50%) HO °
54 A uma solução de D-xilofuranose-l,2-isopropilideno cetal (8,0 g, 42 mmol) em piridina (20 ml) foi adicionado cloreto de dietilcarbamoila (5,8 ml, 46 mmol) à temperatura ambiente. A mistura resultante foi aquecida para 50°C, então posta sob agitação por 8 dias, quando foi resfriada para a temperatura ambiente, concentrada, e particionada entre EtOAc (100 ml) e HCl IN (100 ml). A fase orgânica foi diluída com hexanos (50 ml) e então extraída sucessivamente com HCl IN (100 ml) e água (100 ml). A fase orgânica foi secada sobre MgSÜ4, filtrada, concentrada e submetida a cromatograíia (S1O2, 10-80% EtOAc- hexanos), produzindo (54) (6,17 g) com um rendimento de 50%. 1H NMR (400 MHz, DMSO-dg) 6: 5,83 (1H, d, J= 4,2 Hz), 5,35 (1H, d,J = 5,6 Hz), 4,39 (1H, d, J= 3,4 Hz), 4,12-4,20 (2H, m), 3,98-4,06 (2H, m), 3,20 (4H, quartet, J= 7,0 Hz), 1,37 (3H, s), 1,23 (3H, s), 1,04 (6H, t, J = 7,0 Hz); [M+H]+ m/z 290.
Etapa 2) Preparação de l,2,3-tri-0-acetil-5-0-dietU-carbamoü-fi-D-
xilofuranose
9 o
Et2N
Λο^°>„ο Et3AVYOAc
HO υ N (85%) Ac0' OAc
/—''/-.Ar- H2S04,ta, 18 h Vj
O \ (85%)
54
55
Uma solução IM de H2SO4 em HOAc (1,0 ml) foi adicionada a uma solução de (54) (6,17 g, 21,3 mmol) em HOAc (100 ml) e AC2O (6,04 ml, 64,0 mmol) à temperatura ambiente. A mistura resultante foi posta sob agitação por 18 h quando foi diluída com tolueno (300 ml), concen- trada, diluída novamente com tolueno (300 ml), concentrada, e então particionada entre 2:1 EtOAc-hexanos (200 ml) e NaHCOa aquoso saturado. A fase aquosa foi extraída novamente com 2:1 EtOAc- hexanos (2 χ 100 ml), e as fases orgânicas combinadas foram lavadas sucessivamente com água (100 ml) e salmoura (100 ml). Após secagem com MgS04 e filtração, a solução do produto bruto foi concentrada e submetida a cromatografia (S1O2, 10-70% EtOAc-hexanos) para produ- zir 6,82g (85%) de (55) como um óleo incolor claro como um mistura de epímeros α/β com um espectro de 1H NMR muito complexo: [M+H]+ m/z 376.
Etapa 3) Preparação de 2', 3 '-di-0-acetil-5-amino-3-(5 '-O- dietilcarbamoÍl)-fi-D-xilofij.ranosil)-3H-tiazol[4,5-d]-pmmidin-2-ona
o N' ^v-s.
10
H2N
IN ^r \_
Et2NA0^°yOAC + JfYVo BSA'™S0Tf Η2ΝΛΝ^Ν
DCE, 85°C, 18 h Et^oCO^O
AcO OAc
55 Heterociclo AcO ÔAc
56
A uma suspensão de 5-amino-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona (Heterociclo) (2,69 g, 16,0 mmol) em DCE (50 ml) à temperatura ambi- ente foi adicionado BSA (7,57 ml, 30,6 mmol). A mistura resultante foi aquecida para 85°C por 3 h, removida do banho de aquecimento, tratada sucessivamente com uma solução de (55) (5,00 g, 13,3 mmol) em DCE (30 ml) e TMSOTf (2,89 ml, 16,0 mmol), e submetida novamen- te a aquecimento a 85°C por 18 h. A mistura reacional foi resfriada, concentrada, tomada em MeCN (125 ml), interrompida com salmoura (100 ml) seguida de NaOH (0,63 g, 15,8 mmol) em água (15 ml). Após a adição de celite, a mistura foi filtrada e então extraída com EtOAc (250 ml). A fase aquosa foi extraída novamente com EtOAc (2 χ 125 ml), e as fases orgânicas combinadas foram secadas sobre Na2S04, filtradas através de um chumaço curto de S1O2, e concentradas. O resíduo foi tomado em um mínimo de THF e derramado rapidamente em hexanos sob agitação à temperatura ambiente resultando na coleta de um material sólido e filtrado. O filtrado foi concentrado e (56) foi submetido à etapa seguinte sem purificação adicional: 1H NMR (400 MHz, DMSO- d6) δ: 8,36 (1H, s), 6,87 (2H, bs), 6,09 (1H, dd, Ji = 5,4 Hz, J2 = 3,6 Hz), 5,91 (1H, d, J= 5,4 Hz), 5,44 (1H, dd, Ji = 6,3 Hz, J2 = 4,0 Hz), 4,46 (1H, quartet, J= 5,8 Hz), 4,46 (1H, dd, Ji = 10,8 Hz, J2 = 5,4 Hz), 4,29 (1H, dd, Ji = 1 1,7 Hz, J2 = 4,7 Hz), 4,17 (1H, dd, Ji = 11,8 Hz, J2 = 7,0 Hz), 3,59 (1H, t,J = 6,6 Hz), 3,30 (1H, s), 2,08 (3H, s), 2,03 (3H, s), 1,74-1,77 (1H, m), 1,02 (6H, t, J= 7,0 Hz); [M+H]+ m/z 484.
Etapa 4) Preparação de 5-amino-3-(5'-0-dietil-carbamoil-fi-D- xiloftiranosil)-3H-tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona
A uma solução de (56) (1,00 g, 2,07 mmol) em MeOH (10,0 ml) foi adicionada TEA (0,72 ml, 5,17 mmol) e a reação foi posta sob agitação o/n à temperatura ambiente. A solução foi reduzida a sólidos a vácuo então precipitada a partir de 20 ml de DCM/Et20 (50:50). Os sólidos finos foram coletados por meio de filtração por sucção, lavados com 5 ml de DCM/Et20, e secados a vácuo por 30 minutos para se obter 320 mg (39%) de (57) como um sólido branco: 1H NMR (400 MHz,
DMSO-de) δ: 8,37 (1H, s), 6,82 (2H, bs), 5,77 (1H, d, J = 5,1 Hz), 5,71 (1H, d, J= 4,4 Hz), 5,48 (1H, d, J= 7,0 Hz), 4,83 (1H, quartet, J= 5,2 Hz), 4,28-4,34 (1H, m), 4,11-4,21 (3H, m), 3,16-3,17 (4H, m), 1,01 (6H, t, J= 7,0 Hz); Análise Elementar Calculada: C, 45,11; H, 5,30; N,17,53; S, 8,03. Encontrado: C, 44,56; H, 5,35; N, 17,17; S, 7,87. [M+H]+ m/z
10
AcO OAc 56
HO OH 57
400. Exemplo 15
10
5-Amino-3-[2'-0-(L-valinil)-3',5'-0-(di-αceíiZ)-β-D-xilofuranosil]-3H- tiazol[4,5-d]pirimidin-2-ona, sal de HCl (58)
Etapa 1) Preparação de 5-amino-3-[2'-0-(N-Boc-L-valinil)-3',5'-0- (di-tert-butílsilil)-fi-D-xilofuranosil]-3H-tiazol[4,5-d]pm (59)
De maneira similar ao Exemplo 5, Etapa 1, 3,30 g do composto título (59) foram gerados com um rendimento de 60% como umn sólido branco: 1H NMR (400 MHz, DMSO-de) δ 8,32 (s, 1H), 7,17 (d, J = 7,6 Hz, 1H), 6,78 (bs, 2H), 6,47 (t, J = 7,2 Hz, 1H), 5,98 (d, J= 8,0 Hz, 1H), 5,00 (t, J = 6,8 Hz, 1H), 4,34-4,27 (m, 2H), 3,95-3,92 (m, 1H), 3,71 (t, J = 7,2 Hz, 1H), 1,91 (q, J= 7,2 Hz, 1H), 1,29 (s, 9H), 1,02 (s, 9H), 0,99 (s, 9H), 0,87 (d, J= 6,8 Hz, 3H), 0,80 (d, J= 6,8 Hz, 3 H).
58
Etapa 2) Preparação de 5-amino-3-[2'-0-(N-Boc-L-valinil)-fi-D- xilofiiranosil]-3H-tiazol[4,5-d]pmmidin-2-ona (60) NHBOC
H2N
HC
NHBOC
59
60
10
15
De maneira similar ao Exemplo 5, Etapa 2, 2,56 g do composto título (60) foram gerados com um rendimento de 100% como um sólido branco: 1H NMR (400 MHz, DMSO-cZe) δ 8,37 (s, 1H), 7,19 (d, J = 8,0 Hz, 1H), 6,81 (bs, 2H), 5,84-5,81 (m, 2H), 5,46 (d, J = 8,0 Hz, 1H), 4,63 (bs, 1H), 4,26 (bs, 1H), 4,00-3,95 (m, 1H), 3,80 (t, J = 7,2 Hz, 1H), 3,69 (bs, 2H), 1,94 (q, J= 7,2 Hz, 1H), 1,35 (s, 9H), 0,86 (t, J= 7,2 Hz, 6H).
Etapa 3) Preparação de 5-amino-3-[2'-0-(N-Boc-L-valinil)-3',5'-0- (di-acetil)-fi-D-xilofiiranosil]-3H-tiazol[4,5-d]pinmidin-2-ona (61)
A uma solução do diol (60) (1,18 g, 2,36 mmol), Et3N (0,99 ml, 7,08 mmol), e DMAP (30 mg, 0,24 mmol) em MeCN anidro (30 ml) a 0°C foi adicionado gota-a-gota AC2O (0,46 ml, 4,84 mmol). A mistura resultante foi aquecida para a temperatura ambiente e posta sob agitação por 18 h, quando foi foi concentrada a um resíduo que foi submetido a cromatografia flash (S1O2, 0-100% EtOAc-DCM) para produzir 0,82 g (80%) do diacetato (61) como um sólido branco: 1H (400 MHz, DMSO-de) δ 8,35 (s, 1H), 7,19 (d, J = 7,6 Hz, 1H), 6,83 (bs, 2H), 6,23 (t, J= 4,8 Hz, 1H), 5,90 (d, J= 5,6 Hz, 1H), 5,42 (t, J= 6,8 Hz, 1H), 4,48-4,47 (m, 1Η), 4,33-4,29 (m, 1Η), 4,05-4,00 (m, 1Η), 3,77 (t, J = 7,2 Hz, 1Η), 2,09 (s, 3Η), 2,01 (s, 3Η), 2,00 (q, J= 7,2 Hz, 1H), 1,31 (s, 9H), 0,87-0,82 (m, 6H).
Etapa 4) Preparação de 5-amino-3-[2'-0-(L-valinil)-3',5'-0-(di- acetil)-fi-D-xilofuranosil]-3H^iazol[4,5-d]-pirimidin-2-ona, sal de HCl (58)
A uma solução de metanol (0,41 ml, 10,12 mmol) em iPrOAc (7 ml) à temperatura ambiente foi adicionado AcCl (0,71 ml, 9,98 mmol) gota-a-gota. A mistura foi posta sob agitação à temperatura ambiente por 45 minutos antes de ser adicionada uma solução do diacetato (61) (0,70 g, 1,60 mmol) em iPrOAc (3 ml) por meio de cãnula. A reação foi posta sob agitação à temperatura ambiente por 18 h, quando o precipi- tado branco foi filtrado e lavado com uma pequena qtd de EtOAc. O sólido foi secado a vácuo para produzir 0,80 g (96%) do diacetato (58) como um sólido branco: 1H (400 MHz, DMSO-dg) δ 8,59 (bs, 3H), 8,47 (s, 1H), 6,31 (dd, J = 5,6, 3,6 Hz, 1H), 5,96 (d, J = 6,0, 1H), 5,51 (dd, J = 6,0, 3,6 Hz, 1H), 4,57-4,53 (m, 1H), 4,32 (dd, J= 12,0, 4,8 Hz, 1H), 4,20 (dd, J= 12,0, 7,2, 1H), 3,92 (t, J= 4,8 Hz, 1H), 2,28-2,17 (m, 1H), 2,11 (s, 3H), 2,01 (s, 3H), 1,00 (d, J= 7,2 Hz, 3H), 0,95 (d, J= 6,4 Hz, 3H); [M+H]+ m/z 484,9. Análise calculada para C19H26CIN5O8S: C, 41,04; H, 5,44; N, 12,60; S, 5,77. Encontrado: C, 41,07; H, 5,16; N, 12,15; S, 5,55. Atividade Antiviral dos Compostos
Um certo número de ensaios pode ser empregado de acordo com a presente invenção de maneira a se determinar o grau de atividade antiviral de um composto da invenção, tal como cultura de células, modelos animais e administração a indivíduos humanos. Os ensaios descritos aqui podem ser utilizados para ensaiar crescimento viral no tempo para se determinar as características de crescimento de um vírus na presença de um composto da invenção.
Noutra modalidade, um vírus e um composto da invenção são
administrados a animais susceptíveis a infecção com o vírus. A inci- dência, severidade, duração, carga viral, taxa de mortalidade da infec- ção etc., podem ser comparadas com a incidência, severidade, duração, carga viral, taxa de mortalidade da infecção etc. observadas quando os indivíduos recebem apenas o vírus (na ausência de um composto da invenção). A atividade antiviral do composto da invenção é demonstra- da por um aumento na incidência, severidade, duração, carga viral, taxa de mortalidade da infecção etc. na presença do composto da invenção. Numa modalidade específica, o vírus e o composto da invenção são administrados ao animal ao mesmo tempo. Noutra modalidade específica, o vírus é administrado ao animal antes do composto da invenção. Noutra modalidade específica, o composto da invenção é administrado ao animal antes do vírus.
Noutra modalidade, a taxa de crescimento do vírus pode ser testada por amostragem de fluidos biológicos/amostras clínicas (por exemplo, aspirado nasal, esfregaço da garganta, escarro, lavagem broco- alveolar, urina, saliva, sangue ou soro) dos indivíduos humanos ou animais em vários momentos após a infecção ou na presença ou na ausência de um composto da invenção e medindo-se os níveis virais. Em realizações específicas, a taxa de crescimento de um vírus é ensaia- da pelo acesso à presença do vírus em uma amostra depois do cresci- mento em cultura de células, crescimento em um meio de cultura permissível ou crescimento no indivíduo utilizando-se qualquer método bem conhecido na técnica, por exemplo, mas, sem limitação, imuno- ensaio (por exemplo, ELISA; para discussão a propósito de ELISAs ver, por exemplo, Ausubel e colaboradores, ed., 1994, uCurrent Protocols in Molecular Biologyn, vol. I, John Wiley & Sons, Inc., New York em 11.2,.)
Numa modalidade específica, os títulos virais podem ser deter- minados pela obtenção de fluidos biológicos/amostras clínicas de células infectadas ou de um indivíduo infectado, preparando-se uma diluição em série e infectando-se uma mono-camada de células que sejam susceptíveis a infecção com o vírus (por exemplo, células primá- rias, linhagens de células transformadas, amostras de tecido do pacien- tem etc.) a uma diluição do vírus que permita o aparecimento de placas únicas. As placas podem ser então contadas e o título viral expresso como unidades de formação de placa por mililitro de amostra.
Numa modalidade específica, a taxa de crescimento de um vírus em um indivíduo pode ser estimada pelo título de anticorpos contra o vírus no indivíduo. O título de anticorpos no soro pode ser determinado por qualquer método bem conhecido na técnica, por exemplo, mas, sem limitação, a quantidade de anticorpos ou fragmentos de anticorpo nas amostras de soro pode ser quantificada, por exemplo, por ELISA. Além disso, a atividade in vivo de um composto de Fórmula I pode ser deter- minada pela administração direta do composto a um animal de teste, coletando-se os fluidos biológicos (por exemplo, aspirado nasal, esfrega- ço da garganta, escarro, lavagem broco-alveolar, urina, saliva, sangue ou soro) e testando-se o fluido para atividade antiviral.
Em realizações em que as amostras a serem ensaiadas para os níveis virais são fluidos biológicos/amostras clínicas (por exemplo, aspirado nasal, esfregaço da garganta, escarro, lavagem broco-alveolar, urina, saliva, sangue ou soro), as amostras podem conter ou não células intactas. Amostras de indivíduos contendo células intactas podem ser processadas diretamente, enquanto que isolados sem células intactas podem ou não ser primeiro cultivadas em uma linhagem celular permissiva (por exemplo, células primárias, linhagens de células transformadas, amostras de tecido do paciente etc.) ou meio de cultura (por exemplo, caldo LB/Agar, caldo YT/Agar, sangur-agar, erc.). Suspensões celulares podem ser limpas por centrifugação, por exemplo, a 300 xg por 5 minutos à temperatura ambiente, seguida de uma lavagem com PBS, pH 7,4 (livre de Ca++ e Mg++) sob as mesmas condi- ções. Os péletes celulares podem ser re-suspensos em um pequeno volume de PBS para a análise. Os isolados clínicos primários contendo células intactas podem ser misturados com PBS e centrifugados a 300 xg por 5 minutos à temperatura ambiente. O muco é removido com a ponta de uma pipeta estéril e os péletes celulares podem ser lavados uma vez mais com PBS sob as mesmas condições. Os péletes podem ser então re-suspensos em um volume pequeno de PBS para a análise.
Noutra modalidade, um composto da invenção é administrado a um indivíduo humano infectado com o vírus. A incidência, severidade, duração, carga viral, taxa de mortalidade pela infecção etc. podem ser comparadas com a incidência, severidade, duração, carga viral, taxa de mortalidade pela infecção etc. observadas em indivíduos humanos infectados com um vírus na ausência de um composto da invenção ou na presença de um placebo. A atividade antiviral do composto da invenção é demonstrada por uma redução da incidência, severidade, duração, carga viral, taxa de mortalidade pela infecção etc. na presença do composto da invenção. Qualquer método conhecido na técnica pode ser utilizado para se determinar a atividade antiviral em um indivíduo, tal como aqueles descritos previamente.
Além disso, a atividade in vivo de um pró-fármaco de Fórmula I pode ser determinada pela administração direta do composto a um animal ou indivíduo humano, coletando-se fluidos biológicos/amostras clínicas (por exemplo, aspirado nasal, esfregaço da garganta, escarro, lavagem broco-alveolar, urina, saliva, sangue ou soro) e testando-se os fluidos biológicos/amostras clínicas para a atividade antiviral (por exemplo, por adição às células em cultura na presença do vírus).
Metabolismo dos Pró-fármacos de Fórmula I
Os pró-fármacos de Fórmula I da presente invenção devem ser metabolizados a seus compostos parentais no corpo se vierem a funcio- nar como pró-fármacos efetivos. Estes compostos parentais são ou
HN' ^s-
A 1>=° H0A/°J
Isatoribina (53a) Hc5~ óh , ou
o
HN' "—S
T JL >=°
HO'
H
seu estereoisômero HO 0H (53b)
A capacidade dos pró-fármacos de Fórmula I em dmonstrar características de liberação oral favoráveis e de induzir respostas imunológicas quando administrados por uma rota selecionada pode ser comparada com os resultados de experimentos similares com compos- tos descritos na literatura. Incorporadas aqui em sua totalidade como referência são as patentes US 5.041.426 e 4.880.784 e os pedidos de patente US 10/861,430 (publicação do pedido de patente US n° 2005/0070556) e 11/304,691, depositado em 16 de dezembro de 2005 (publicação do pedido de patente US n° 2006/0160830) que descrevem, inter alia, a indução de IFN-α de 53a e 53b.
Experimentos Farmacocinéticos em Animais
A capacidade dos pró-fármacos da presente invenção em liberar
53a e 53b para a circulação sistêmica após dosagem oral foi acessada por métodos bem conhecidos na técnica. Para a Tabela 1, cada com- posto de teste foi formulado em uma solução para dosagem oral dissol- vendo-se o composto ou em tampão aquoso tal como PBS a pH 3 ou pH 7 (em uma solução de propilenoglicol a 100%), ou em uma solução contendo um solubilizante tal como Cremophor EL, Tween 80, ou PEG400. A solução do composto foi dosada por gavagem oral a maca- cos cynomolgus, em geral utilizando-se um grupo de quatro animais para cada experimento. Amostras de plasma foram coletadas dos animais em vários pontos no tempo (usualmente de 6 a 12 pontos foram utilizados) em 24 horas. As amostras de plasma foram congela- das rapidamente após a coleta, e descongeladas imediatamente antes da preparação da amostra para a bio-análise.
Bioanálise
Uma alíquota (usualmente de 50 μΐ) de cada amostra coletada
nos estudos farmacocinéticos em animal ou estudos in vitro foi extinta com acetonitrila (proporção 3:1 acetonitrila para plasma) contendo um padrão interno (usualmente, nebularina). A suspensão foi centrifugada a 14000 rpm por 5-10 minutos. Uma alíquota do sobrenadante resul- tante foi transferida para um frasco limpo e secada sob nitrogênio. A amostra seca foi reconstituída e submetida a análise LC-MS/MS com detecção por MRM (monitoramento de reação múltipla).
Os padrões de calibração foram preparados por diluição em série de um padrão concentado inicial do analito ou com plasma animal ou meio de cultura de células. Os padrões de calibração foram preparados para análise LC-MS/MS conforme descrito acima para as amostras farmacocinéticas animais. A análise LC-MS/MS foi realizada em um modo batelada com uma curva de calibração combinada com pelo menos dois conjuntos de padrões de calibração, agrupando as amostras em estudo. Uma curva LC-MS/MS tanto para o analito quanto para o padrão interno foi integrada, e a razão de suas áreas de pico foi utiliza- da para calcular uma resposta relativa do analito tanto nas amostras em estudo quanto nos padrões de calibração. As curvas de calibração foram obtidas ajustando-se as respostas e as concentrações padrão dos padrões de calibração para a equação mais simples (isto é, linear ou quadrática), com o pator ponderai mais simples (isto é, nenhum, l/x ou l/x2). A aceitação das curvas de calibração baseou-se na precisão das concentrações padrão re-calculadas. Um padrão foi aceito se a precisão ficava dentro de 15% para todos os padrões, exceto para o limite infrior da quantificação caso em que foram aplicados 20%. A curva de calibra- ção ajustada foi utilizada para o cálculo da quantidade de analito nas amostras. A faixa dinâmica útil da curva de calibração foi de 1-5 ng/ml a 2000-10000 ng/ml.
Cálculos Farmacocinéticos
O perfil concentração de plasma-tempo de 53a ou 53b após administração oral de uma dose conhecida do composto, foi utilizado para o cálculo de uma AUC (área sob a curva) de 53a ou 53b na circulação sistêmica. A AUC foi normalizada de acordo com o teor teórico total de 53a ou 53b no composto, com base no peso molecular. Para a Tabela 1, a AUC foi além disso, normalizada para uma dose de mg/kg.
A partir da Tabela 1, os dados da AUC ilustram que os pró- fármacos liberam 53b para a circulação sistêmica após administração oral a um nível de 44% a 83% do teórico, respectivamente.
Tabela 1
Disponibilidade Oral de 53b em Macacos Cynomolgus, Após Administração Oral de Compostos de Fórmula I a 10 mg/kg
Composto dosado PM Rota Dose (mg/kg) AUC (0-inf.) h*ng/ml Fpo1 53b 316,29 IV 10 15192a 1 3 470,46 PO 10 7504 0,73 4 386,38 PO 10 10299 0,83 9 470,46 PO 10 5916 0,58 386,38 PO 10 7785 0,63 16 386,38 PO 10 9870 0,79 19 368,32 PO 10 8259 0,63 21 471,49 PO 10 7102 0,7 58 519,96 PO 10 4082 0,44
t - Fração de 53b disponível após administração oral calculada a partir da razão normalizada da dose molar de AUC (0-inf) para 53b dosado por meio de injeção IV, isto é, as AUC foram comparadas em uma base molar.
a - O valor médio de AUC(O-inf) foi calculado utilizando-se todas os valores de AUC(O-inf) individuais.
Deve ficar entendido que a descrição precedente é de natureza típica e explicativa e destina-se a ilustrar a invenção e suas modalida- des preferidas. Através de experimentação de rotina, o técnico irá reconhecer modificações e variações óbvias que podem ser feitas sem se afastar d espírito da invenção. Desta forma, pretende-se que a invenção seja definida não pela descrição acima, mas pelas Reivindicações anexas e suas equivalentes.

Claims (11)

1.- Composto, caracterizado por que é da Fórmula I em que Ri é NH2 ou -N=CHNR8R9, R2 é H, OH ou -OR7, R3 e R6 são independentemente OH, -OC(O)Ci -Ciealquil, -OCO2R7, -OC(O)NR8R R9 ou um grupo de aminoácido racêmico, L- ou D-, -OC(O)CH R10NH ou R4 e R6 juntos são -OC(O)O- formando um anel de membros R R4 e R5 são independentemente H, OH, -OC(O)Ci -C isalquil, -OCO2R7, -oc(o)n r8r9 ou um grupo de aminoácidos racêmico, l- ou d- -Oc(O)Chr10Nhr1 1j R7 é -C - Cyalquil, R8 e R9 independentemente são -Ci-Cyalquil ou junto com o átomo de nitrogênio a que eles são ligados formam um anel heterocíclico de 5 ou membros, R10 é H ou alquil, R11 é H, alquil, C(O)R7 ou CO2R7, em que R4 e R5 não são ambos H, e pelo menos um de R3, R4, R5 ou R6 é -OCO2R7, -OC(O)N R8 R9 ou R4 e R6 juntos são -OC(O)O- formando um anel de 6 membros, em que o alquil acima é opcionalmente substituído por substituintes 1- selecionados a partir de alquilamina, amino, aril, cicloalquil, heterociclil, Ci-Cõ alquil, Ci-Cõ haloalquil, Cl-Ce hidroxialquil, Ci-Cô alkoxi, Ci-Có alquilamina, Ci-Cõ dialquilamina, C2-Cõ al- quenil, ou C2-Cô alquinil, em que cada um pode ser inter- rompido por um ou mais hetero átomos, carboxil, ciano, halo, hidroxi, mercapto, οχο, tioalquil, -C(0)2-( Ci-C6 alquil), -C(0)2-(aril), -C(0)2-(cicloalquil), -C(0)2-(heterociclil), -0-( Ci-C6 haloalquil), -O-arü, -O- heterociclil,-NHC(0)-(Ci-C6 alquil), -NHC(0)-( Ci-C6 alque- nil), -NHC(0)-(aril), -NHC(0)-(cicloalquil), -NHC(O)- (heterociclil), -NHS(0)2-( Ci-C6 alquil), -NHS(0)2-cicloalquil), -NHS(O)2-(cicloalquil), e -NHS(0)2-(heterociclil), em que cada um dos substituintes acima pode ser ainda opcionalmente substituído por substituintes 1 -5 selecionados a partir de amino, Ci-C6 alquilamina, Ci-C6 dialquilamina, Ci-C6 alquil, Ci-C6 alkoxi, Ci-C6alquenil, Ci-C6 hidroxil e Ci-C6 hidroxialquil, cada um opcio- nalmente substituído por ciano, halo e nitro ou um sal ou um estereoisômero farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
2. - Composto, de acordo com Reivindicação 1, caracterizado por que Ri é NH2.
3. - Composto, de acordo com Reivindicação 2, caracterizado por que R2 éH.
4. - Composto, de acordo com Reivindicação 3, caracterizado por que pelo menos um dos grupos R3, R4, R5 ou R6S é -OCO2R7 ou -OC(O)NR8 R9 e os grupos restantes são OH ou -0C(0)Ci-Ci8alquil.
5. - Composto, de acordo com Reivindicação 1, caracterizado por que é selecionado a partir de <formula>formula see original document page 96</formula> ou um sal ou um estereoisômero farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
6. - Composição Farmacêutica, caracterizada por que compreende um veículo farmaceuticamente aceitável e um composto de acordo com a Reivindicação 1 ou 2 ou 3 ou 4 ou 5.
7. - Método de Modulação de Atividades Imuno da Citoquina em Paciente, caracterizado por que compreende: administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto das Reivin- dicações 1-5 ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo.
8. - Método de Tratamento de Infecção de Vírus C da Hepatite em Paciente, caracterizado por que compreende: administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente efetiva de um composto das Reivin- dicações 1-5.
9. - Método de Tratamento de Desordem Relacionada com Prolife- ração em Mamífero Necessitado do Mesmo, caracterizado por que compreende administrar ao mamífero uma quantidade terapeutica- mente efetiva de um composto das Reivindicações 1-5.
10. - Método de Tratamento de Desordem Relacionada com Prolife- ração em Mamífero Necessitado do Mesmo, de acordo com a Reivin- dicação 9, caracterizado por que a desordem é o crescimento anormal de células.
11. - Método de Tratamento de Desordem Relacionada com Prolife- ração em Mamífero Necessitado do Mesmo, de acordo com a Reivin- dicação 9, caracterizado por que a desordem é câncer.
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