Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DERIVADOS DE CAMPTOTECINA, PROCESSO PARA PREPARAÇÃO, COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA E USO DOS REFERIDOS DERIVADOS".
A presente invenção refere-se a novos derivados de camptoteci- na tendo atividade antitumor, a processos para a preparação dos mesmos, ao uso dos mesmos como fármacos antitumor e composições farmacêuticas contendo os mesmos. ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Camptotecina é um alcalóide extraído de Camptotheca acumina- ta (Nyssaceae), primeiro descrita por Wall e Wani em 1966 (J. Am. Chem. Soe. 1966, 88, 3888-3890). A camptotecina, embora dotada de atividade antitumor de amplo espectro, especialmente contra o tumor de cólon e ou- tros tumores sólidos e leucemias, não é usada em terapia em virtude de sua alta toxicidade e mielossupressão. Uma série de análogos de camptotecina tem sido sintetizada de
forma a obter compostos tendo baixa toxicidade e alta solubilidade. No mo- mento, dois fármacos são usados na prática clínica, isto é, CPT-11 e topote- can. Outros derivados, tais como belotecan, rubitecan, exatecan, gimatecan, pegamotecan, lurtotecan, carenitecina, afeletecan, homocamptotecina, di- flomotecan e muitos outros, estão sofrendo experimentação clínica. O com- posto CPT-11 é um pró-fármaco altamente solúvel para 10-hidróxi-7- etilcamptotecina (comumente conhecida como SN-38), aprovado para o tra- tamento de muitos tumores sólidos e ascite (cólon-retal, pele, estômago, pul- mão, cervical, ovário, Iinfoma não-Hodgkin). Topotecan é um composto solúvel em solução fisiológica, ativo
contra os tumores do pulmão, estômago, fígado, ovário, mama, próstata, esôfago, reto, sarcomas de tecidos moles, cabeça e pescoço, glioblastoma, leucemias mielocíticas crônicas e agudas. O topotecan, contudo, mostra e- feitos colaterais importantes, tais como nitropenia e trombocitopenia. Lurtotecan é um derivado mais solúvel, tendo atividade em tu-
mores do pescoço, ovário, mama, cólon-retal e microcitoma pulmonar. Con- tudo, o Lurtotecan também tem toxicidade hemática.
Rubitecan é um pró-fármaco para o uso oral eficaz contra os tu- mores do pâncreas, ovário e mama.
A camptotecina e seus análogos, conforme é o caso com todos os inibidores de topoisomerase I, são eficazes contra tumores resistentes a fármacos convencionais, incluindo inibidores de topoisomerase II; mantêm altos níveis de topoisomerase durante todo o ciclo celular; não induzem à resistência a múltiplos fármacos (Pgo ou MRP) ou ao metabolismo de desin- toxicação mediado pela enzima.
A pesquisa agora está sendo focalizada sobre novos inibidores de topoisomerase I tendo menor toxicidade do que os fármacos presente- io mente usados.
Derivados de camptotecina de anel aberto mostram alta ligação à proteína (em particular com albumina) e baixa distribuição nos tecidos tu- morígenos. Como uma conseqüência, o produto se acumula no corpo e os tumores são pobremente afetados. Inversamente, a alta Iipofilicidade da forma de Iactona promove a
adesão de derivados de camptotecina nas membranas celulares, particular- mente eritrócitos, afetando a proporção de distribuição em tecido/plasma. Por essa razão, a pesquisa está sendo focalizada em duas abordagens al- ternativas: a) design de produtos com baixa ligação à proteína ao mesmo tempo em que ainda têm boa solubilidade; b) design de produtos altamente potentes tendo efeito terapêutico mesmo em doses extremamente baixas.
Modificações nas posições 7, 9, 10 e 11 usualmente provaram ser bem-toleradas, ao mesmo tempo em que não afetam a estabilidade do complexo ternário DNA-topoisomerase l-camptotecina, a formação do qual é responsável pela atividade antitumor dos compostos.
Produtos com configuração 20R provaram ser inativos ou muito menos ativos do que os produtos com configuração 20S - o que coincide com a configuração natural.
Como uma regra, modificações na posição 5 são consideradas desfavoráveis para a formação do complexo ternário, enquanto que modifi- cações nos anéis D e E de piridina têm sido reportadas como sendo prejudi- ciais à atividade do produto. DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Em um primeiro aspecto, a invenção se refere a derivados de camptotecina da fórmula geral I:
(!)
em que:
R é F1 Cl, Br, I, -N3, NH2, -NR1R", -COOR', -CONR1R", -NHRm-
NR1R" na qual R1, R" e R"1 podem ser H, alquila, arila, arilalquila, acila, alco- xicarbonila, ariloxicarbonila;
R1 é alquila, aminoalquila, hidroxialquila, nitrila, alcoxiimino, ari- loxiimino, sililalquila; R2 é hidrogênio, hidroxila, alcóxi, aminoalquila;
R3 é hidrogênio, hidroxila opcionalmente protegida, alcóxi, ami- noalquila;
em que os grupos alquila, acila, alcóxi, aminoalquila ou alcoxii- mino podem conter 1 a 8, de preferência 1 a 4 átomos de carbono, em uma cadeia reta ou ramificada e os grupos arila e arilóxi podem conter 5 a 10 á- tomos de carbono;
os sais, isômeros, enantiômeros, diastereômeros farmaceutica- mente aceitáveis dos mesmos e misturas correspondentes.
Os compostos da invenção mostram baixa ligação à proteína e têm boa solubilidade e alta potência, mesmo em doses muito baixas.
A via sintética preferida para a preparação dos compostos da invenção é ilustrada no Esquema e compreende as seguintes etapas:
a) proteção dos grupos hidróxi precursores;
b) derivatização em 5 através da formação de um carbânion e reação com um reagente eletrofílico; c) desproteção dos grupos hidróxi.
Esquema
No Esquema, R, R1, R2 e R3 têm os significados descritos aci- ma e PG é um grupo de hidróxi-proteção.
Precursores podem estar comercialmente disponíveis ou ser ob- tidos conforme descrito na literatura.
Os carbânions em 5 podem ser obtidos através de tratamento do precursor com uma base orgânica forte, de preferência LiHMDS.
O carbânion é reagido in situ com um reagente eletrofílico, tal
como uma fonte de halogênio ou azadicarboxilato, isocianato, derivado de clorocarbonila, tosilazida.
Sililas e carbamatos ou uma combinação dos mesmos são pre- feridos como grupos de hidróxi-proteção.
Os compostos da invenção foram testados em um ensaio de ci-
totoxicidade sobre um amplo espectro de células tumorígenas. À guisa de exemplo, os dados de citotoxicidade sobre a linhagem de células NCI-H460 (câncer NSCL) referentes a dois compostos de fórmula (I) são reportados, usando camptotecina e os fármacos Topotecan e SN-38 como referências: Os compostos mais ativos foram avaliados em um ensaio de clivagem de DNA que mede a concentração ativa e persistência de dano (veja a seção "Exemplos"). Os derivados de fórmula (I), surpreendentemen- te, mostram persistência no bloqueio da replicação de DNA maior do que os padrões de referência (particularmente topotecan e camptotecina), ao mes- mo tempo em que mantêm uma atividade citotóxica eficaz.
Em um outro aspecto, a invenção se refere à composições far- macêuticas contendo um composto de fórmula (I) junto com veículos e exci- pientes farmaceuticamente aceitáveis. As formas farmacêuticas adequadas à administração oral ou parenteral dos compostos (I) podem ser sólidos, de preferência cápsulas, comprimidos e grânulos ou líquidos, de preferência soluções para infusão ou injetáveis.
Os compostos adequadamente formulados da invenção podem ser usados para o tratamento de tumores sólidos e leucemias, em particular tumores do pulmão, ovário, mama, estômago, fígado, próstata, sarcomas de tecidos moles, cabeça e pescoço, esôfago, pâncreas, cólon, reto, glioblas- toma, leucemias mielocíticas crônicas e agudas. EXEMPLOS
EXEMPLO I - 20-OTES-camptotecina
Camptotecina (0,100 g, 0,287 mmol) é suspensa em dimetilfor- mamida anídrica (3 mL), sob atmosfera inerte e a suspensão resultante é adicionada com imidazola (0,980 g, 1,44 mmol). A mistura é agitada durante 10' minutos, subseqüentemente cloreto de trietil-silila (TES-CI) (0,193 mL, 1,15 mmol) é gotejado na mesma, seguido pela adição de 4-dimetilamino piridina (DMAP) (0,040 g 0,287 mmol). Após 46 h, a mistura de reação é e- vaporada sob vácuo, (Controle por TLC do desaparecimento completo do reagente, eluente CH2CI2/MeOH = 30/1). O sólido é subseqüentemente re- dissolvido em CH2CI2 e lavado com H2O e NH4CI saturado. A fase aquosa é extraída com CH2CI2 (2X10 mL). As fases orgânicas são combinadas e se- cas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vácuo, desse modo, obten- do o produto desejado (0,133 g, 0,287 mmol) como um sólido amarelo-claro.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,37 (s, 1H, Ar, H-7), 8,25 (d, 1H, J = 8,4 Hz1 Ar), 7,92 (d, 1H, J= 8,0 Hz, Ar), 7,82 (t, 1H, J= 8,0 Hz, Ar), 7,65 (t, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,57 (s, 1H, H-14), 5,67 (d, 1H, J= 16,4 Hz, H-17), 5,29 (s, 2H, H-5), 5,25 (d, 1H, J= 16,4 Hz1 H-17), 2,00-1,84 (m, 2H, H-19), 1,03- 0,93 (m, 12 H), 0,80-0,71 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,7, 157,6, 152,5, 151,5, 149,0, 145,9, 130,9, 130,4, 130,0, 128,4, 128,1, 128,0, 127,9, 118,9, 94,4, 75,3, 66,0, 50,0, 33,2, 7,9, 7,2, 6,4. EXEMPLO Il- 20-QTES SN-38
SN-38 (0,100 g, 0,255 mmol) é suspenso em dimetilformamida anídrica (5 mL), sob atmosfera inerte e a suspensão resultante é adicionada com imidazola (0,087 g, 1,28 mmol). A mistura é agitada durante 10' minu- tos, subseqüentemente cloreto de trietil-silila (TES-CI), (0,171 mL, 1,02 mmol) é gotejado na mesma, seguido pela adição de 4-dimetilamino piridina (DMAP) (0,031 g, 0,255 mmol). Após 52 h, a mistura de reação é evaporada sob vácuo, monitorando através de TLC (CH2CI2ZMeOH = 10/1) o desapare- cimento completo do reagente. O sólido é subseqüentemente redissolvido em CH2CI2 e lavado com H2O e saturado NH4CI. A fase aquosa é extraída com CH2CI2 (2X10 mL). As fases orgânicas são combinadas e secas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vácuo, desse modo, obtendo o produto desejado (0,121 g, 0,240 mmol, 94%) como um sólido amarelo-claro. 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 9,26 (br s, 1H,OH), 8,14 (d, 1H, J =
9,2 Hz, Ar, H-12), 7,58 (s, 1H, H-14), 7,49 (dd, 1H, J1 = 9,2 Hz J2 = 2,2 Hz, H-11), 7,46 (d, 1H, J = 2,2 Hz, H-9), 5,70 (d, 1H, J = 16,5 Hz1 H-17), 5,28 (d, 1H, J= 16,5 Hz, H-17), 5,23 (s, 2H, H-5), 3,05 (q, 2H, J= 7,5 Hz), 1,97-1,81 (m, 2H, H-19), 1,32 (t, 3 H, J= 7,5 Hz, Me), 0,98-0,88 (m, 12 H), 0,77-0,68 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 172,1, 157,9, 156,6, 152,1, 149,0, 146,7, 144,6, 143,6, 131,9, 128,7, 126,9, 122,8, 117,9, 105,5, 98,5, 75,4, 65,9, 49,5, 32,9, 23,2, 13,5, 7,8, 7,2, 6,4. EXEMPLO Ill - IO-OTBDMS-2O-OTES SN-38
20-OTES SN-38 (0,121 g, 0,240 mmol) é dissolvido em uma mis- tura anídrica de CH2CI2/THF = 1:1 (8 mL) sob atmosfera inerte. Imidazola (0,081 g, 1,20 mmol) é adicionada ao mesmo, seguido, após 10' minutos, por cloreto de terc-butildimetil-silila (TBDMS-CI), (0,144 mg, 0,957 mmol), então, por 4-dimetilamino piridina (DMAP), (0,029 g 0,240 mmol). Após 18 h, a mistura de reação é evaporada sob vácuo, monitorando através de TLC (Hexano/AcOEt = 1/1) o desaparecimento do reagente. O sólido é subse- qüentemente redissolvido em CH2CI2 e lavado com H2O e saturado NH4CI. A fase aquosa é extraída com CH2CI2 (2X10 ml_) e as fases orgânicas são combinadas, secas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vácuo. O resíduo é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexa- no/AcOEt = 1/1), desse modo, obtendo o produto desejado (0,127 g, 0,205 mmol, 85%) como um sólido amarelo-claro. 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) 5 8,14 (d, 1H, J= 8,8 Hz, Ar, H-12),
7,49 (s, 1 Η, H-14), 7,40 (d, 1H,J = 2,2 Hz, H-9), 7,38 (dd, 1H, J1 = 8,8 Hz J2 = 2,5 Hz, H-11), 5,67 (d, 1H, J= 16,5 Hz, H-17), 5,25 (d, 1H, J= 16,5 Hz, H-17), 5,23 (s, 2H, H-5), 3,11 (q, 2H, J= 7,6 Hz), 1,99-1,82 (m, 2H, H-19), 1,38 (t, 3 H, J= 7,6 Hz, Me), 1,04 (s, 9 H), 1,00-0,92 (m, 12 H), 0,78-0,69 (m, 6 H), 0,30 (s, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,9, 157,7, 155,1, 151,5, 150,1, 146,8, 145,6, 143,5, 132,2, 128,2, 126,9, 125,9, 118,0, 110,5, 97,7, 75,4, 66,0, 49,3, 33,2, 25,6, 23,1, 18,3, 13,7, 7,9, 7,2, 6,4, 4,3. EXEMPLO IV - 20-OTES Topotecan
Topotecan (0,100 g, 0,238 mmol) é suspenso em dimetilforma- mida anídrica (5 mL), sob atmosfera inerte e a suspensão resultante é adi- cionada com imidazola (0,081 g, 1,19 mmol). A mistura é agitada durante 10' minutos, subseqüentemente, cloreto de trietil silila (TES-CI), (0,160 mL, 0,952 mmol) é gotejado na mesma, seguido pela adição de 4-dimetilami- nopiridina, (DMAP), (0,029 g 0,238 mmol). Após 52 h, a mistura de reação é evaporada sob vácuo, monitorando através de TLC (CH2CI2/MeOH = 10/1) o desaparecimento completo do reagente. O sólido é subseqüentemente re- dissolvido em CHCI3 e H2O e saturado NH4CI1 a fase aquosa é extraída com CHCI3 (2X15 mL). As fases orgânicas são combinadas e secas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vácuo, desse modo, obtendo o produto desejado (0,120 g, 0,224 mmol, 94%) como um sólido amarelo-claro.
1H RMN (CDCI3l 400 MHz) δ 9,65 (br s, 1H), 8,26 (s, 1H, Ar, H- 7), 8,14 (d, 1H, J= 8,8 Hz, Ar, H-12), 7,80 (d, 1H, J= 8,8 Hz, Ar, H-11), 7,58 (s, 1 Η, Η-14), 5,67 (d, 1Η, J = 16,5 Hz, Η-17), 5,25 (d, 1Η, J = 16,5 Hz1 Η-17), 5,20 (s, 2Η, Η-5), 4,71 (s, 2 Η), 2,81 (s, 6Η, 2 Me), 1,97-1,81 (m, 2H, H-19), 0,98-0,88 (m, 12 H), 0,77-0,68 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 172,1, 157,9, 156,6, 152,1, 150,8, 146,8, 144,3, 134,3, 131,2 129,9, 127,9, 123,0, 118,9, 110,1, 98,5, 75,4, 65,9, 51,1, 50,0, 43,1, 32,9, 7,8, 7,2, 6,4. EXEMPLO V -10-OTBDMS 20-OTES Topotecan
20OTES Topotecan (0,120 g, 0,224 mmol) é dissolvido em uma mistura anídrica de CH2CI2/THF =1:1 (8 ml_) sob atmosfera inerte. Imidazola (0,076 g, 1,12 mmol) é adicionada seguido, após 10' minutos, por cloreto de terc-butildimetil-silila (TBDMS-CI), (0,135 mg, 0,896 mmol), então, por 4-di- metilamino piridina (DMAP), (0,027 g 0,224 mmol). Após 21 h, a mistura de reação é evaporada sob vácuo, monitorando através de TLC (Hexano/AcOEt = 1/1) o desaparecimento do reagente. O sólido é subseqüentemente redissol- vido em CHCI3 e H2O e saturado NH4CI, a fase aquosa é extraída com CH- Cl3 (2 X 15 mL). As fases orgânicas são combinadas e secas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vácuo. O resíduo é purificado através de croma- tografia instantânea (SiO2, Hexano/AcOEt = 1/1), desse modo, obtendo o produto desejado (0,116 g, 0,179 mmol, 80%) como um sólido amarelo- claro.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,26 (s, 1H, Ar, H-7), 8,14 (d, 1H,
J= 8,8 Hz, Ar, H-12), 7,81 (d, 1H, J= 8,8 Hz, Ar, H-11), 7,59 (s, 1H, H-14), 5,64 (d, 1H, J= 16,5 Hz, H-17), 5,22 (d, 1H, J= 16,5 Hz, H-17), 5,19 (s, 2H, H-5), 4,71 (s, 2 H), 2,81 (s, 6H, 2 Me), 1,97-1,81 (m, 2H, H-19), 1,04 (s, 9 H), 0,98-0,88 (m, 12 H), 0,77-0,68 (m, 6 H), 0,30 (s, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,7, 157,7, 155,1, 151,5, 150,0, 146,8, 144,3, 134,3, 131,2 129,9, 127,9, 123,0, 118,9, 110,1, 98,5, 75,4, 65,9, 51,1, 50,0, 43,9, 32,9, 25,6, 18,3, 7,8, 7,2, 6,4, -4,3.
EXEMPLO Vl - Preparação de 20OTES 10-hidroxicamptotecina
10-Hidróxicamptotecina (0,100 g, 0,275 mmol) é suspensa em dimetilformamida anídrica (5 mL), sob atmosfera inerte e a suspensão resul- tante é adicionada com imidazola (0,225 g, 3,31 mmols). A mistura é agitada durante 10' minutos, subseqüentemente cloreto de trietil-silila (TES-CI), (0,460 mL, 2,75 mmols) é gotejado na mesma, seguido pela adição de 4- dimetilamino piridina (DMAP) (0,068 g, 0,550 mmol). Após 24 h, a mistura de reação é evaporada sob vácuo, monitorando através de TLC o desapareci- mento completo do reagente (CH2CI2/MeOH = 20/1). O sólido é subsequen- temente redissolvido em CH2CI2 e lavado com H2O e saturado NH4CI. A fase aquosa é extraída com CH2CI2 (2X10 mL). As fases orgânicas são combi- nadas, secas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vácuo, desse mo- do, obtendo o produto desejado (0,124 g, 0,259 mmol, 94%) como um sólido amarelo-claro.
1H RMN (CDCI3 + 5% CD3OD, 400 MHz) δ 8,10 (s, 1H, Ar, H-7),
8,05 (d, 1H, J = 9,2 Hz, Ar), 7,50 (s, 1 Η, H-14), 7,39 (dd, 1H1 J1 = 9,2 Hz J2 = 2,4 Hz, H-11), 7,11 (d, 1H, J = 2,2 Hz, H-9), 5,60 (d, 1H, J= 16,4 Hz, H-17), 5,21 (d, 1H, J= 16,4 Hz, H-17), 5,15 (s, 2H, H-5), 1,97-1,81 (m, 2H, H-19), 0,98-0,88 (m, 12 H), 0,76-0,68 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3 + 5% CD3OD, 100 MHz) δ 172,2, 157,8, 156,7, 151,8, 149,2, 146,1, 144,1, 130,9, 129,8, 129,0, 128,6, 123,2, 117,8, 108,8, 98,1, 75,4, 65,8, 50,0, 32,9, 7,7, 7,1, 6,3. EXEMPLO Vll - IO-OTBDMS-2O-OTES Camptotecina
10-Hidróxi-20-OTES-Camptotecina (0,105 g, 0,219 mmol) é dis- solvida em uma mistura anídrica de CH2CI2/THF =1:1 (4 mL) e sob atmosfe- ra inerte. Imidazola (0,097 g, 1,42 mmol) é adicionada seguido, após 10' mi- nutos, por cloreto de terc-butildimetil-silila (TBDMS-CI), (0,164 mg, 1,10 mmol), então, por 4-dimetilamino piridina (DMAP) (0,040 g, 0,329 mmol). Após 18 h, a mistura de reação é evaporada sob vácuo, monitorando através de TLC o desaparecimento completo do reagente (Ciclohexano/AcOEt = 1/3). O sólido é subseqüentemente redissolvido em CH2CI2 e lavado com H2O e saturado NH4CI, a fase aquosa é extraída com CH2CI2 (2X10 mL). As fases orgânicas são combinadas, secas sobre Na2SO4, filtradas e con- centradas sob vácuo. O resíduo é purificado através de cromatografia instan- tânea (SiO2, Ciclohexano/AcOEt = 1/3), desse modo, obtendo o produto de- sejado (0,117 g, 0,197 mmol, 90%) como um sólido amarelo-claro.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,22 (s, 1H, Ar, H-7), 8,13 (d, 1H, J= 9,2 Hz, Ar, H-12), 7,51 (s, 1H, H-14), 7,39 (dd, 1H, J1 = 9,2 Hz J2 = 2,8 Hz, Η-11), 7,22 (d, 1 Η, J = 2,8 Hz, Η-9), 5,66 (d, 1Η, J = 16,5 Hz, Η-17), 5,25 (s, 2Η, Η-5), 5,24 (d, 1 Η, J= 16,5 Hz, Η-17), 1,99-1,82 (m, 2Η, Η-19), 1,03 (s, 9 Η), 1,00-0,92 (m, 12 Η), 0,78-0,69 (m, 6 Η), 0,29 (s, 6 Η). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 172,0, 157,7, 155,1, 151,5, 150,6, 146,1, 145,1, 131,4, 129,4, 129,3, 128,7, 126,7, 118,3, 114,5, 97,7, 75,3, 66,0, 49,9, 33,1, 25,6, 18,3, 7,9, 7,2, 6,4, -4,3. EXEMPLO Vlll - 5-F-20-OTES-Camptotecina
Camptotecina 20-OTES (0,100 g, 0,216 mmol) é dissolvida em THF anídrico (6 mL) com agitação sob atmosfera inerte, então, esfriada para uma temperatura de -78°C e uma solução de LiHDMS a 1,0 M em THF (0,260 mL, 0,260 mmol) é gotejada na mesma. Após 20', NFSI (0,089 g, 0,281 mmol) em THF anídrico (2 mL) é adicionado. Após 2 h a -78°C, a tem- peratura é deixada elevar para 25°C e o desaparecimento do reagente é monitorado através de TLC (Hexano/AcOEt = 1/2). Formação dos dois dias- tereômeros é observada. Após 3 h em temperatura ambiente, a reação é subitamente resfriada através da adição de NH4CI saturado. A fase aquosa é extraída com CH2CI2 (3x15 mL) e as fases orgânicas são combinadas, se- cas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vácuo. O resíduo é purifica- do através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexano/AcOEt = 3/1, então, 2/1 e, finalmente, 1/1), desse modo, obtendo uma mistura dos dois isômeros (0,101 g, 0,210 mmol, 97%,) (proporção de isômeros de 1:1) como um sólido amarelo-claro. Os dois isômeros são separados através de outra cromato- grafia. Em ordem de eluição:
1o diastereômero: 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,52 (s, 1H, Ar, H-7), 8,25 (d, 1H,J= 8,4 Hz, Ar), 7,96 (d, 1H,J= 8,4 Hz, Ar), 7,87 (t, 1H,J = 8,4 Hz, Ar), 7,69 (t, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,47 (d, 1H, 1Jhf = 61,2 Hz, H-5), 7,45 (s, 1 Η, H-14), 5,62 (d, 1H, J= 16,8 Hz, H-17), 5,22 (d, 1H, J= 16,8 Hz, H-17), 2,02-1,84 (m, 2H, H-19), 1,03-0,93 (m, 12 H), 0,80-0,71 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,4, 157,5, 152,3, 151,1, 150,2 (d, J= 1,5 Hz), 150,3 (d, J = 1,5 Hz), 143,6 (d, J = 5,3 Hz), 133,7, 131,7, 130,2, 128,9, 128,4, 127,9 (d, J= 15,0 Hz), 126,3 (d, J= 15,0 Hz), 121,8, 98,9, 93,8 (d, 1Jcf = 213,2 Hz, C-5), 75,1, 65,7, 33,1, 7,8, 7,2, 6,4. 2o diastereômero: 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,51 (s, 1H, Ar, H-7), 8,25 (d, IH1J= 8,4 Hz, Ar), 7,96 (d, 1H,J = 8,4 Hz, Ar), 7,87 (t, IH1J = 8,4 Hz, Ar), 7,68 (t, 1H, J = 8,4 Hz1 Ar), 7,51 (d, 1H, 1Jhf = 60,8 Hz, H-5), 7,42 (s, 1 Η, H-14), 5,62 (d, 1H, J= 17,2 Hz, H-17), 5,20 (d, 1H, J= 17,2 Hz, H-17), 2,02-1,82 (m, 2H, H-19), 1,04-0,93 (m, 12 H), 0,80-0,71 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,2, 157,8, 152,5, 151,2, 150,3, 143,7, 133,7 (d, J= 2,4 Hz), 131,7, 130,2, 128,9, 128,3, 127,9 (d, J = 2,3 Hz), 126,3 (d, J = 16,7 Hz), 121,8 (d, J= 1,5 Hz), 99,0, 93,8 (d, 1Jcf = 214,8 Hz, C-5), 75,0, 65,8, 33,3, 7,9, 7,1, 6,4. EXEMPLO IX - Preparação do 1 ° diastereômero de 5-F-camptotecina
O primeiro diastereômero de 5-F-20-OTES-camptotecina (0,025 g, 0,052 mmol) é dissolvido em THF anídrico (5 ml_) com agitação sob at- mosfera inerte. Subseqüentemente, Et3N*3HF (0,060 mL, 0,368 mmol) é gotejado na mesma. A mistura de reação é reagida durante 28 h em tempe- ratura ambiente, monitorando através de TLC o desaparecimento do reagen- te (Hexano/AcOEt = 1/2). O solvente é evaporado sob vácuo e o resíduo é cromatografado (S1O2, Hexano/AcOEt = 1/1), desse modo, obtendo o produ- to desejado (0,019 g, 0,051 mmol, 98%) como um sólido amarelo-claro.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,52 (s, 1H, Ar, H-7), 8,25 (d, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,96 (d, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,87 (t, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,69 (t, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,59 (s, 1H, H-14), 7,46 (d, 1H, 1Jhf = 61,2 Hz, H-5), 5,69 (d, 1H, J= 16,8 Hz, H-17), 5,26 (d, 1H, J= 16,8 Hz, H-17), 3,87 (br s, 1 Η, OH), 2,01-1,81 (m, 2H, H-19), 1,05 (t, 3 H, J = 7,6 Hz, Me). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 173,5, 157,6, 151,1, 151,0, 150,2, 144,1, 133,9, 131,9, 130,0, 129,0, 128,5, 127,8, 126,4, 121,7, 98,8, 93,8 (d, 1Jcf = 214,0 Hz, C-5), 72,5, 66,0, 31,5, 7,8.
EXEMPLO X - Preparação do 2o diastereômero de 5-F-camptotecina
O segundo diastereômero de 5-F-20-OTES-camptotecina (0,025 g, 0,052 mmol) é dissolvido em THF anídrico (5 mL) com agitação sob atmosfe- ra inerte, subseqüentemente, Et3N*3HF (0,060 mL, 0,368 mmol) é gotejado na mesma. A mistura de reação é reagida durante 28 h em temperatura am- biente, monitorando através de TLC o desaparecimento do reagente (Hexa- no/AcOEt = 1/2). O solvente é evaporado sob vácuo e o resíduo é cromato- grafado (SiO2, Hexano/AcOEt = 1/1), desse modo, obtendo o produto dese- jado (0,018 g, 0,050 mmol, 97%) como um sólido amarelo-claro.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,52 (s, 1H, Ar, H-7), 8,24 (d, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,96 (d, 1H,J = 8,4 Hz, Ar), 7,88 (t, 1H,J = 8,4 Hz, Ar), 7,69 (t, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,56 (s, 1H, H-14), 7,51 (d, 1H, 1Jhf = 60,4 Hz, H-5), 5,69 (d, 1H, J= 16,4 Hz, H-17), 5,25 (d, 1H, J= 16,4 Hz, H-17), 3,87 (br s,
1 Η, OH), 1,98-1,78 (m, 2H, H-19), 1,04 (t, 3 H, J = 7,6 Hz, Me). 13C RMN (CDCI3l 100 MHz) δ 173,3, 157,7, 151,2, 151,2, 150,2, 144,2, 133,8, 131,9,
130,0, 129,0, 128,5, 127,8, 126,4, 121,6, 98,9, 93,7 (d, 1Jcf = 214,0 Hz, C-5), 72,5, 66,1, 31,6, 7,8.
EXEMPLO Xl - Preparação de 5-N3-20-OTES-camptotecina
Camptotecina 20OTES (0,100 g, 0,216 mmol) é dissolvida em THF anídrico (6 mL) com agitação sob atmosfera inerte, então, esfriada para uma temperatura de -78°C e uma solução de LiHDMS a 1,0 M em THF (0,260 mL, 0,260 mmol) é gotejado na mesma. Após 20 min, azida de tosila (TsN3) (0,055 g, 0,281 mmol) em THF anídrico (2 mL) é adicionada. Após
2 h a -78°C, a temperatura é deixada elevar para 25°C e o desaparecimento do reagente é monitorado através de TLC (Hexano/AcOEt = 2/1). Formação
dos dois diastereômeros é observada. Após 2h 30 min em temperatura am- biente, a reação é subitamente resfriada através da adição de saturado NH4CI. A fase aquosa é extraída com CH2CI2 (3x15 mL) e as fases orgâni- cas são combinadas, secas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vá- cuo. O resíduo, consistindo em dois diastereômeros, é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexano/AcOEt = 3/1, então, 2/1 e, final- mente, 1/1), desse modo, obtendo (0,106 g, 0,210 mmol, 97%) de uma mis- tura dos dois isômeros (proporção dos isômeros de 1:1) como um sólido amarelo-claro. Os dois isômeros são separados através de outra cromato- grafia. Em ordem de eluição: 1o diastereômero: 1H RMN (CDCI3l 400 MHz) δ 8,45 (s, 1H, Ar,
H-7), 8,25 (d, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,95 (d, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,86 (t, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,68 (t, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,49 (s, 1H, H-14), 6,97 (s, 1H, H-5), 5.65 (d, 1 Η, J = 16,8 Hz, H-17), 5,26 (d, 1H, J = 16,8 Hz, H-17), 2,01-1,84 (m, 2H, H-19), 1,03-0,94 (m, 12 H), 0,80-0,71 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,6, 158,3, 152,2, 150,8, 150,0, 144,0, 132,9, 131,4, 130,1, 128,6, 128,3, 128,2, 128,1, 120,8, 98,7, 75,4, 75,2, 65,7, 33,1, 7,9, 7,2, 6,4.
2o diastereômero: 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,45 (s, 1H, Ar1
H-7), 8,24 (d, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,95 (d, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,86 (t, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,68 (t, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,46 (s, 1H, H-14), 6,99 (s, 1H, H-5),
5.66 (d, 1H, J= 16,8 Hz, H-17), 5,22 (d, 1H, J= 16,8 Hz, H-17), 2,02-1,84 (m, 2H, H-19), 1,03-0,94 (m, 12 H), 0,80-0,71 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100
MHz) δ 171,4, 158,4, 152,3, 150,9, 150,0, 144,0, 132,9, 131,4, 130,1, 128,6, 128,3, 128,2, 128,1, 120,8, 98,7, 75,3, 75,1, 65,8, 33,3, 7,9, 7,2, 6,4. EXEMPLO Xll - Preparação do 1° diastereômero de 5-N3-camptotecina
O diastereômero 1 de 5-N3-20-OTES-camptotecina (0,070 g, 0,139 mmol) é dissolvido em THF anídrico (6 mL) com agitação sob atmosfe- ra inerte, subseqüentemente, Et3N*3HF (0,170 mL, 1,016 mmol) é gotejado na mesma. A mistura de reação é reagida durante 26 h em temperatura am- biente, monitorando através de TLC o desaparecimento do reagente (Hexa- no/AcOEt =1/1). O solvente é evaporado sob vácuo e o resíduo é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexano/AcOEt = 1/1), desse modo, obtendo o produto desejado (0,053 g, 0,136 mmol, 98%) como um sólido amarelo-claro.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,44 (s, 1H, Ar, H-7), 8,24 (d, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,93 (d, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,85 (t, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,67 (t, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,63 (s, 1H, H-14), 6,97 (s, 1H, H-5), 5,70 (d, 1H, J = 16,8 Hz, H-17), 5,29 (d, 1H, J = 16,8 Hz, H-17), 3,99 (br s, 1H, OH), 2,00-1,84 (m, 2H, H-19), 1,04 (t, 3 H, J= 7,6 Hz, Me). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 173,6, 158,3, 150,8, 150,7, 149,8, 144,4, 133,1, 131,5, 129,9, 128,6, 128,3, 128,3, 128,1, 120,6, 98,6, 75,4, 72,7, 66,0, 31,5, 7,8. EXEMPLO Xlll - Preparação do 2o diastereômero de 5-N3-camptotecina O diastereômero 2 de 5-N3-20-OTES-camptotecina (0,055 g,
0,109 mmol) é dissolvido em THF anídrico (6 mL) com agitação sob atmosfe- ra inerte, subseqüentemente, Et3N*3HF (0,135 mL, 0,820 mmol) é gotejado na mesma. A mistura de reação é reagida durante 26 h em temperatura am- biente, monitorando o desaparecimento do reagente de participação através de TLC (Hexano/AcOEt = 1/1). O solvente é evaporado sob vácuo e o resí- duo é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexano/AcOEt =1/1), desse modo, obtendo o produto desejado (0,042 g, 0,107 mmol, 98%) como um sólido amarelo-claro.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,45 (s, 1H, Ar, H-7), 8,23 (d, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,95 (d, 1H,J = 8,4 Hz, Ar), 7,85 (t, 1H,J = 8,4 Hz, Ar), 7,68 (t, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 7,60 (s, 1H, H-14), 7,00 (s, 1H, H-5), 5,74 (d, 1H, J = 16,8 Hz, H-17), 5,28 (d, 1H, J = 16,8 Hz, H-17), 3,86 (br s, 1H, OH), 1,98-1,82 (m, 2H, H-19), 1,04 (t, 3 H, J= 7,6 Hz, Me). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 173,4, 158,4, 150,9, 150,7, 149,8, 144,5, 133,0, 131,5, 129,9, 128,6, 128,4, 128,3, 128,1, 120,6, 98,6, 75,3, 72,6, 66,1, 31,6, 7,8. EXEMPLO XIV - Preparação de 5-NH2-camptotecina O diastereômero 2 de 5-N3-20-OH-camptotecina (0,050 g, 0,129
mmol) é dissolvido em uma mistura de THF anídrico (1,5 mL) e MeOH aní- drico (6 mL) com agitação sob atmosfera inerte, subseqüentemente é adi- cionado Pd/C (14 mg ~ 10%) e dois ciclos in vácuo /H2 (pressão do balão de H2) são realizados. A mistura de reação é reagida durante 3 h em temperatu- ra ambiente, monitorando através de TLC (Hexano/AcOEt = 1/3) o desapa- recimento do reagente, então, filtrada através de Celite e lavada com CH2CI2 (2x15 mL). O solvente é evaporado sob vácuo. Espectroscopia por 1H RMN do bruto de reação revela a presença do produto desejado como uma mistu- ra a 1:1 dos dois epímeros na posição C5. Cromatografia instantânea (SiO2, CH2CI2/MeOH = 35/1 então, 25/1) permite recuperar a mistura dos dois dias- tereômeros (0,046 g, 0,126 mmol, 98%).
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,48 (s, 1H, Ar, H-7), 8,22-8,17 (m, 1H, Ar), 7,95-7,90 (m, 1H, Ar), 7,85-7,78 (m, 1H, Ar), 7,68-7,60 (m, 1H, Ar), 7,58 (s, 0,5 H, H-14), 7,54 (s, 0,5 H, H-14) 6,50 (s, 0,5 Η, H-5), 6,47 (s, 0,5 H, H-5), 5,74-5,64 (m, 1H, H-17), 5,28-5,22 (m, 1H, H-17), 4,00-2,40 (br s, 3 H, OH + NH2), 1,98-1,82 (m, 2H, H-19), 1,07-1,01 (m, 3 H, Me). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 173,8 (2 C), 158,5 (2 C), 151,2 (2 C), 150,4 (2 C), 149,7 (2 C), 144,5 (2 C), 132,7 (2 C), 131,0 (2 C), 129,8 (2 C), 128,5 (2 C), 128,3 (2 C), 128,0 (2 C), 127,8 (2 C), 120,2 (2 C), 113,8 (2 C), 97,7 (2 C), 72,7 (2 C), 66,3, 66,0, 31,5 (2 C), 7,8, 7,8.
EXEMPLO XV - 5-di-t-Butoxicarbonilhidrazino-20-OTES-camptotecina
Camptotecina 20OTES (0,100 g, 0,216 mmol) é dissolvida em THF anídrico (6 ml_) com agitação sob atmosfera inerte, então, esfriada para uma temperatura de -78°C e uma solução de LiHDMS a 1,0 M em THF (0,281 mL, 0,281 mmol) é gotejada na mesma. Após 20', di-terc-butilazo di- carboxilato (DTBAC) (0,075 g, 0,324 mmol) em THF anídrico (2 mL) é adi- cionado. Após 4 h a -78°C, o desaparecimento do reagente é monitorado através de TLC (Hexano/AcOEt = 3/1). Formação dos dois diastereômeros é observada. A reação é subitamente resfriada através da adição de saturado NH4CI. A fase aquosa é extraída com CH2CI2 (3x15 mL) e as fases orgâni- cas são combinadas, secas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vá- cuo. O resíduo é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, He- xano/AcOEt = 3/1), desse modo, obtendo uma mistura dos dois isômeros (0,145 g, 0,210 mmol, 97%). Os dois isômeros são separados através de outra cromatografia. Em ordem de eluição:
1o diastereômero: 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,80 (br s, 1H, Ar), 8,23 (d, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 8,01 (br d, 1H, Ar), 7,90-7,71 (m, 2H, Ar), 7,70-7,45 (m, 2H, Ar + H-14), 6,52 (br s, 1H, H-5), 5,61 (d, 1H, J = 16,8 Hz, H-17), 5,23 (d, 1H, J= 16,8 Hz, H-17), 2,03-1,81 (m, 2H, H-19), 1,79-1,08 (br s, 18 H), 1,06-0,92 (m, 12 H), 0,80-0,70 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,7, 157,8, 155,5, 155,5, 152,0, 152,0, 151,2, 149,4, 145,0, 132,1, 130,6, 130,0, 128,7, 128,4, 127,9, 119,9, 98,2, 82,7, 81,5, 79,7, 75,2, 65,7, 33,2, 28,3, 27,6, 7,7, 7,2, 6,4.
2o diastereômero: 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,79 (br s,1 H, Ar), 8,23 (d, 1H, J= 8,4 Hz, Ar), 8,01 (br d, 1H, Ar), 7,85-7,76 (m, 2H, Ar), 7,65 (br t, 1H,J= 8,4 Hz, Ar), 7,52 (s, 1H, H-14), 6,54 (br s, 1 Η, H-5), 5,61 (d, 1H, J= 16,8 Hz, H-17), 5,22 (d, 1H, J= 16,8 Hz, H-17), 2,03-1,82 (m, 2H, H-19), 1,76-1,08 (br s, 18 H), 1,04-0,92 (m, 12 H), 0,80-0,70 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,5, 157,9, 155,5, 155,5, 152,3, 152,0, 151,2, 149,4, 145,1, 132,1, 130,6, 130,0, 128,7, 128,4, 127,9, 119,9, 98,2, 82,9, 81,5, 79,6, 75,2, 65,8, 33,3, 28,3, 27,4, 7,8, 7,2, 6,4.
EXEMPLO XVI - Preparação do 1o diastereômero de 5-di-f-butoxicar- bonilhidrazino-camptotecina
O primeiro diastereômero de 5-di-f-Butoxicarbonilhidrazino-20- OTES-camptotecina (0,050 g, 0,072 mmol) é dissolvido em THF anídrico (4 mL) com agitação sob atmosfera inerte, subseqüentemente, Et3N*3HF (0,088 mL, 0,542 mmol) é gotejado na mesma. A mistura de reação é reagi- da durante 35 h em temperatura ambiente, monitorando através de TLC o desaparecimento do reagente (Hexano/AcOEt = 3/2). O solvente é evapora- do sob vácuo e o resíduo é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexano/AcOEt = 3/2), desse modo, obtendo o composto desejado (0,041 g, 0,071 mmol, 98%) como um sólido amarelo-claro.
O produto é ainda purificado através de cristalização a partir de CH2CI2/Pentano = 1/50.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,77 (br s, 1H, Ar), 8,16 (br d, 1H, J = 8,0 Hz, Ar), 7,97 (br s, 1H, Ar), 7,86-7,50 (m, 4 H, Ar), 6,51 (br s, 1H, H-5), 5,66 (d, 1H, J = 16,4 Hz, H-17), 5,24 (d, 1H, J = 16,4 Hz, H-17), 3,86 (br s, 1 Η, OH), 2,00-1,80 (m, 2H, H-19), 1,79-1,13 (br s, 18 H), 1,03 (t, 3 H, J= 7,6 Hz, Me). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 173,7, 157,9, 155,5, 155,5, 152,1, 151,3, 150,7, 149,6, 145,7, 132,3, 130,7, 129,9, 128,7, 127,9, 127,6, 120,0, 97,9, 82,8, 81,6, 79,7, 72,7, 66,1, 31,8, 28,3, 27,7, 7,7. EXEMPLO XVII- Preparação do 2o diastereômero de 5-dl-í-butoxicar- bonilhidrazino-camptotecina
O 2° diastereômero de 5-di-f-Butoxicarbonilhidrazino-20-OTES- camptotecina (0,050 g, 0,072 mmol) é dissolvido em THF anídrico (4,5 mL) com agitação sob atmosfera inerte, subseqüentemente, Et3N*3HF (0,088 mL, 0,542 mmol) é gotejado na mesma. A mistura de reação é reagida du- rante 35 h em temperatura ambiente, monitorando através de TLC o desapa- recimento do reagente (Hexano/AcOEt = 3/2). O solvente é evaporado sob vácuo e o resíduo é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexano/AcOEt = 3/2), desse modo, obtendo o composto desejado (0,040 g, 0,069 mmol, 96%) como um sólido amarelo-claro.
O produto é ainda purificado através de cristalização a partir de CH2CI2/Pentano = 1/50.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,79 (br s, 1H, Ar), 8,22 (br d, 1H, J = 8,4 Hz, Ar), 7,99 (br s, 1H, Ar), 7,88-7,50 (m, 4 H, Ar), 6,53 (br s, 1 Η, H-5), 5,65 (d, 1H, J = 16,4 Hz, H-17), 5,26 (d, 1H, J = 16,4 Hz, H-17), 3,80 (br s, 1 Η, OH), 2,00-1,80 (m, 2H, H-19), 1,79-1,13 (br s, 18 H), 1,03 (t, 3 H, J= 7,2 Hz, Me). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 173,6, 157,9, 155,4, 155,4, 152,1, 151,3, 150,8, 149,5, 145,6, 132,3, 130,8, 129,8, 128,7, 127,9, 127,8, 119,8, 98,0, 83,0, 81,5, 79,7, 72,7, 66,3, 31,8, 28,3, 27,7, 7,8.
EXEMPLO XVIII - Preparação de 5-dibenziloxicarbonilhidrazino-20- OTES-camptotecina
Camptotecina 20-OTES (0,100 g, 0,216 mmol) é dissolvida em THF anídrico (6 mL) com agitação sob atmosfera inerte, então, esfriada para uma temperatura de -78°C e uma solução de LiHDMS a 1,0 M em THF (0,281 mL, 0,281 mmol) é gotejada na mesma. Após 20', dibenzil azodicar- boxilato (0,097 g, 0,324 mmol) em THF anídrico (2 mL) é adicionado. Após 3 h a -78°C, a temperatura é deixada elevar para 25°C e o desaparecimento do reagente é monitorado através de TLC (Hexano/AcOEt = 3/1). Formação dos dois diastereômeros é observada. Após 90 min em temperatura ambien- te, a reação é subitamente resfriada através da adição de saturado NH4CI. A fase aquosa é extraída com CH2CI2 (3x15 mL) e as fases orgânicas são combinadas, secas sobre Na2SO4, filtradas e concentradas sob vácuo. O resíduo é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexa- no/AcOEt = 4/1 então, 7/2), desse modo, obtendo um sólido amarelo-claro (0,161 g, 0,212 mmol, 98%). Os dois isômeros são separados através de outra cromatografia. Em ordem de eluição:
1o diastereômero: 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,70 (br s, 1H, Ar), 8,39 (br s 1 H, Ar), 8,22 (br d, 1H, J = 7,6 Hz, Ar), 7,95 (br d, 1H, J = 7,6 Hz, Ar), 7,83 (br t, 1H, J = 7,6 Hz, Ar), 7,65 (br t, 1H,J = 7,6 Hz, Ar), 7,64- 7,00 (m, 11 H, Ar + H-14), 6,49 (br s, 1H, H-5), 5,57 (d, 1H, J= 16,4 Hz, H- 17), 5,47-4,44 (m, 5 H), 1,98-1,82 (m, 2H, H-19), 1,02-0,89 (m, 12 H), 0,80- 0,70 (m, 6 Η). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,6, 158,0, 156,3, 156,3, 153,0, 152,2, 151,0, 149,6, 144,8, 135,3, 132,1, 130,6, 130,0, 128,6-127,8 (11 C), 119,9, 98,4, 79,5, 75,2, 68,4, 67,9, 65,6, 33,0, 7,9, 7,2, 6,4.
2o diastereômero: 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,85 (br s, 1Η, Ar), 8,58 (br s 1 Η, Ar), 8,20 (br s, 1 Η, Ar), 7,93 (br s, Ar), 7,81 (br t, 1H, J = 7,6 Hz, Ar), 7,63 (br t, 1H, J5 = 7,6 Hz, Ar), 7,56-6,90 (m, 11 H, Ar + H-14), 6,52 (br s, 1H, H-5), 5,55 (d, 1H, J = 16,8 Hz, H-17), 5,44-4,71 (m, 5 H), 1,98-1,80 (m, 2H, H-19), 1,05-0,90 (m, 12 H), 0,81-0,70 (m, 6 H). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 171,5, 157,9, 156,4, 156,4, 152,9, 152,4, 150,9, 149,4, 144,8, 135,3, 132,1, 130,6, 129,9, 128,6-127,8 (11 C), 119,9, 98,5, 79,3, 75,2, 68,4, 67,8, 65,6, 32,9, 7,8, 7,2, 6,4.
EXEMPLO XIX - Preparação do 1° diastereômero de 5-dibenziloxicar- bonilhidrazino-camptotecina
O 1o diastereômero de 5-Dibenziloxicarbonilhidrazino-20-OTES- camptotecina (0,140 g, 0,184 mmol) é dissolvido em THF anídrico (6 ml_) com agitação sob atmosfera inerte, subseqüentemente, Et3N*3HF (0,225 mL, 1,380 mmol) é gotejado na mesma. A mistura de reação é reagida du- rante 52 h em temperatura ambiente, monitorando através de TLC o desapa- recimento do reagente (Hexano/AcOEt = 1/3). O solvente é evaporado sob vácuo e o resíduo é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexano/AcOEt = 1/1 então, 2/3), desse modo, obtendo (0,113 g, 0,175 mmol, 95%) como um sólido amarelo-claro.
O produto é ainda purificado através de cristalização a partir de CH2CI2/Pentano = 1/50. 1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,67 (br s, 1H, Ar), 8,39 (br s 1 H,
Ar), 8,12 (br d, 1H, J =7,6 Hz, Ar), 7,95 (br s, 1H, Ar), 7,74 (br t, 1H, J= 7,6 Hz, Ar), 7,65-6,66 (m, 12H, Ar + H-14), 6,48 (br s, 1 Η, H-5), 5,55 (d, 1H, J = 16,0 Hz, H-17), 5,42-4,44 (m, 5 H), 3,86 (br s, 1H, OH), 1,92-1,72 (m, 2H, H- 19), 0,95 (t, 3 H, J= 7,6 Hz, Me). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 173,5, 158,0, 156,2, 156,0, 153,0, 150,9, 150,9, 149,5, 145,3, 135,4, 132,2, 130,7, 129,8, 128,7-127,8 (11 C), 119,9, 98,2,79,6, 72,7, 68,5, 68,0, 65,9, 31,6, 7,8. EXEMPLO XX - Preparação do 2o diastereômero de 5-dibenziloxicar- bonilhidrazino-camptotecina
0 2° diastereômero de 5-Dibenziloxicarbonilhidrazino-20-OTES- camptotecina (0,140 g, 0,184 mmol) é dissolvido em THF anídrico (6 mL) com agitação sob atmosfera inerte, subseqüentemente, Et3N*3HF (0,150 mL, 0,921 mmol) é gotejado na mesma. A mistura de reação é reagida du- rante 55 h em temperatura ambiente, monitorando através de TLC o desapa- recimento do reagente (Hexano/AcOEt = 3/2). O solvente é evaporado sob vácuo e o resíduo é purificado através de cromatografia instantânea (SiO2, Hexano/AcOEt = 1/1), desse modo, obtendo o composto desejado (0,113 g, 0,175 mmol, 95%) como um sólido amarelo-claro.
O produto é ainda purificado através de cristalização a partir de CH2CI2/Pentano = 1/50.
1H RMN (CDCI3, 400 MHz) δ 8,71 (br s, 1H, Ar), 8,34 (br s 1 H, Ar), 8,18 (br s, 1H, Ar), 7,94 (br s, 1H, Ar), 7,79 (br t, 1H, J = 7,6 Hz, Ar), 7,70-6,70 (m, 12H, Ar+ H-14), 6,52 (br s, 1H, H-5), 5,53 (d, 1H, J = 16,4 Hz, H-17), 5,44-4,48 (m, 5 H), 3,87 (br s, 1 Η, OH), 1,90-1,70 (m, 2H, H-19), 0,99 (t, 3 H, J = 7,6 Hz, Me). 13C RMN (CDCI3, 100 MHz) δ 173,4, 158,0, 156,3, 156,1, 153,0, 151,0, 150,9, 149,6, 145,3, 135,5, 132,3, 130,8, 129,8, 128,7- 127,8 (11 C), 119,8, 98,4, 79,5, 72,7, 68,5, 67,8, 66,0, 31,6, 7,7. EXEMPLO XXI - Ensaio de inibição de crescimento celular
Células H460 do tumor de pulmão de células grandes foram cul- tivadas em meio RPMI-1640 contendo soro fetal de bezerro a 10%. A sensi- bilidade celular foi determinada através do ensaio de inibição de crescimento celular após 1 ou 72 horas de exposição ao fármaco. As células em cresci- mento logarítmico foram coletadas e cultivadas em duplicata em lâminas com 6 cavidades. Vinte e quatro horas após cultura, as células foram expos- tas aos fármacos e contadas com um contador Coulter 72 horas após expo- sição aos fármacos para a determinação de IC50. A IC5o é definida como a concentração que inibe 50% do crescimento celular comparado com o cres- cimento de controles não tratados.
EXEMPLO XXII - Ensaio de ruptura de DNA Topoisomerase !-depen- dente Rupturas de DNA foram determinadas usando DNA de SV40 BamHI-EcoRI de 751 bp purificado em gel (Beretta GL1 Binaschi M1 Zagni e Capuani L, Capranico G. Tethering a type IB topoisomerase to a DNA site by enzyme fusion to a heterologous site-selective DNA-binding protein domain.
Câncer Res 1999; 59: 3689-97). Fragmentos de DNA foram rotulados ape- nas em 3'. A reação de ruptura de DNA (20.000 cpm/amostra) foi realizada em 20 ml de Tris-HCI a 10 mM (pH de 7,6), KCI a 150 mM, MgCI2 a 5 mM, μg/mL de BSA, tiotreitol a 0,1 mM e a enzima recombinante humana (comprimento total topl) durante 30 min a 37°C. As reações foram bloquea- das usando SDS a 0,5% e 0,3 mg/mL de proteinase K durante 45 min. a 42°C. A persistência de dano ao DNA foi testada em diferentes tempos, adi- cionando NaCI a 0,6 M após 30 min. de incubação com 10 μΜ do fármaco. Após precipitação, o DNA foi ressuspenso e tampão de desnaturação (for- mamida a 80%, NaOH a 10 mM, EDTA a 0,01 M e 1 mg/mL de corante) an- tes de cultura em gel de desnaturação (poliacrilamida a 7% em tampão de TBE). Todos os níveis de ruptura de DNA foram medidos por meio de um Phospholmager modelo 425 (Molecular Dynamics) (Dallavalle S, Ferrari A, Biasotti B, et al. Novel 7-oxyiminomethyl camptothecin derivatives with potent in vitro and in vivo antitumor activity. J Med Chem 2001; 44: 3264-74). Persistência de dano ao DNA (%)
Compostos Tempo (min) 0 1 5 10 Topotecan 100 65 20 10 Camptotecina 100 58 23 20 SN38 100 60 33 28 5-F CPT isômeros 1 100 18 18 10 5-F CPT isômeros 2 100 10 10 13 5-N3 CPT 100 50 30 15