BRPI0710586A2 - ponta de escrita para efetuar traços de diferentes larguras e instrumento de escrita compreendendo tal ponta - Google Patents

Abstract

<B>PONTA DE ESCRITA PARA EFETUAR TRAçOS DE DIFERENTES LARGURAS E INSTRUMENTO DE ESCRITA COMPREENDENDO TAL PONTA.<D> Trata-se de uma ponta capilar de escrita compreendendo um corpo (5) se estendendo a partir de uma base (8) ao longo de um eixo central (Z) na direção de um vértice (9), o referido corpo (5) apresentando uma face principal (10) delimitada por uma aresta de base principal (11) adjacente à base (8), assim como por uma primeira e uma segunda aresta de vértice (13, 14) sensivelmente retilíneas. O corpo (5) apresenta adicionalmente uma primeira face secundária (20) delimitada em parte pela primeira aresta de vértice (13), uma segunda face secundina (30) delimitada em parte pela segunda aresta de vértice (14), as referidas primeira e segunda faces secundinas (20, 30) apresentando uma aresta comum (23) sensivelmente retilínea se estendendo a partir do vértice (9) até uma extremidade inferior adjacente à base (8).

Description

"PONTA DE ESCRITA PARA EFETUAR TRAÇOS DE DIFERENTESLARGURAS E INSTRUMENTO DE ESCRITA COMPREENDENDO TAL PONTA"

A presente invenção refere-se a uma ponta deescrita própria para traçar linhas de diferentes largurasdeterminadas.

Mais particularmente, ela refere-se a uma pontacapilar de escrita compreendendo um corpo se estendendo apartir de uma base ao longo de um eixo central na direçãode um vértice, o referido corpo apresentando uma faceprincipal tendo uma dimensão máxima medida transversalmenteem relação ao eixo central, dita largura máxima, edelimitada por uma aresta de base principal adjacente àbase, assim como por uma primeira e uma segunda aresta devértice sensivelmente retilineas, gue são concorrentes aovértice e de comprimentos respectivos inferiores aoreferido comprimento máximo.

As pontas de escrita desse tipo, conhecidas, porexemplo, do documento DE-A-33 36 664, são atualmenteutilizadas nos instrumentos de escrita do tipo caneta defeltro, marcador (margueur/surligneur). O vértice da pontapermite escrever ou sublinhar efetuando um traçado fino. Aface principal e, o mais freqüente, duas faces principaisopostas, permite, posicionando estas contra o plano dafolha de papel, efetuar um traçado de grande largura, porexemplo, para marcar ou sublinhar um texto. A aresta devértice de maior comprimento, que é freqüentementesensivelmente igual ao comprimento máximo da face principalcomo no caso da figura 2 do documento DE-A-33 36 664,permite igualmente efetuar um traçado de grande larguracolocando em contato esta aresta contra a folha de papel eautorizando, ao mesmo tempo, uma maior liberdade da posiçãoangular do instrumento.É possível efetuar os traçados de larguraintermediária posicionando a aresta de vértice obliquamenteem relação à direção de deslocamento, mas isto requer umacerta destreza que provoca inevitavelmente variações dalargura quando de um traçado em curva.

Com o objetivo de realizar pontas de escritapermitindo escrever em múltiplas larguras diferentes, forampropostas diferentes soluções e, notadamente, realizarpontas troncônicas com um vértice excêntrico em relação aoeixo central como descrito no documento US-A-5 897 264. Noentanto, se umei tal ponta permite fazer variar a largura dotraçado de maneira contínua entre dois extremos, ela requerum posicionamento preciso para efetuar um traçado delargura dada. Ela se mostra, dessa forma, pouco práticapara passar rapidamente e facilmente de uma largura detraçado a uma outra.

Existe, dessa forma, uma demanda por pontas deescrita permitindo diferentes traçados de largura prècisa edeterminada e, notadamente, permitindo um traçado fino paraescrever, um traçado de espessura média para sublinhar euma espessura larga para marcar.

A presente invenção tem, dessa forma, porobjetivo oferecer uma ponta de escrita permitindo efetuartraçados em diferentes larguras precisas e determinadas, asaber, pelo menos três larguras, e isto oferecendo umautilização fácil e confortável.

Para este fim, a presente invenção tem por objetouma ponta de escrita do tipo precitado, caracterizada pelofato de que o corpo apresenta adicionalmente,

- uma primeira face secundária delimitada por umaprimeira aresta de base adjacente à base, e pela primeiraaresta de vértice;- uma segunda face secundária delimitada por umasegunda aresta de base adjacente à base, e pela segundaaresta de vértice;

as referidas primeira e segunda faces secundárias apresentando uma aresta comum sensivelmenteretilinea se estendendo a partir do vértice até umaextremidade inferior adjacente à base, a referida arestacomum tendo um comprimento diferente da largura máxima e docomprimento das primeira e segunda arestas de vértice.

A largura máxima, os comprimentos das arestas devértice e o comprimento da aresta comum permitem realizartraçados em três larguras diferentes, e até quatro largurasdiferentes se as primeira e segunda arestas de vértice sãode comprimento diferente. De fato, a aresta comum se estendendo na direção da base cria uma zona de traçadosuplementar de comprimento claramente definido, e isto demaneira análoga às primeira e segunda arestas de vértice.Em comparação com as pontas da técnica anterior que sócomportam geralmente duas arestas de vértice, ou dois pares de arestas de vértice, no caso de um vértice não pontual,se estendendo na direção da base, obtém-se, graças à pontatal como definida acima, uma terceira aresta se estendendona direção da base. As possibilidades de larguras deescrita são, dessa forma, aumentadas conservando, ao mesmo tempo, um conforto de escrita muito bom. Essas larguras detraçado adicionam-se obviamente ao traçado fino que se podeobter com o vértice posicionando a ponta de escritasensivelmente perpendicular à folha.

Em modos de realização preferidos da invenção, pode-se recorrer a uma ou à outra das disposiçõesseguintes:

as primeira e segunda arestas de vérticeapresentam um mesmo comprimento, assim a ponta de escritapode ser utilizada tão facilmente pelos destros como peloscanhotos;

a primeira aresta de vértice apresenta umcomprimento compreendido entre 40 e 80% da largura máxima,a aresta comum apresenta um comprimento compreendido entre30 e 60% da largura máxima e pelo menos inferior de 15% aocomprimento da primeira aresta de vértice; essas relaçõesentre o comprimento permitem larguras de escrita claramentediferenciadas conferindo, ao mesmo tempo, um conforto deescrita para o usuário;

a aresta de base principal é sensivelmenteretilinea e, de preferência, de comprimento sensivelmenteigual à largura máxima, assim o traçado de largura máximapode igualmente ser obtido com o auxilio de uma aresta, oque autoriza uma maior liberdade de inclinação doinstrumento de escrita;

a face principal é plana, o que permitadepositar uma grande quantidade de tinta rapidamente;

a base apresenta uma seção transversal emrelação ao eixo central que é globalmente retangular, estadisposição permitindo uma grande amplitude entre a largurados diferentes traçados sem aumentar excessivamente ocalibre da ponta.

- o vértice da ponta de escrita é deslocado emrelação ao eixo central e, de preferência, deslocado dolado da aresta comum, esta disposição permitindo aumentar adiferença entre a largura máxima e o comprimento da arestacomum;

- as primeira e segunda arestas de vértice formamentre si um ângulo no plano da face principal, que estácompreendido entre 150 e 90 graus, a experiência mostrandoconservar um bom conforto de escrita;- a aresta comum forma, com o eixo central, umângulo compreendido entre 30 e 60 graus, igualmente para oconforto de escrita;

- arestas apresentam um perfil arredondado;

- o corpo e a base são integralmente formados porsinterização de um material granular de resina sintética e,de preferência, de polipropileno.

A invenção refere-se igualmente a um instrumentode escrita compreendendo um cilindro contendo tinta eapresentando, em uma extremidade dianteira, uma abertura naqual uma ponta de escrita tal como definida precedentementeé montada, a base da ponta se projetando do corpo doinstrumento.

Outras características e vantagens serãoextraídas da descrição a seguir, dada a título de exemplonão limitativo, com referência às figuras anexas nas quais:

- a figura 1 é uma vista parcial em perspectivade um instrumento de escrita comportando uma ponta deescrita de acordo com a invenção;

- a figura 2 é uma vista ampliada frontal daponta de escrita;

a figura 3 é uma vista superior da pontarepresentada na figura 2;

- a figura 4 é uma vista inferior;

- a figura 5 é uma vista parcial lateral.

Na figura 1, é representado um instrumento deescrita 1 comportando um cilindro 2 no interior do qual édisposto um reservatório de tinta e apresentando, em umaextremidade dianteira 2a, uma abertura na qual é montadauma ponta de escrita 4.

O reservatório de tinta 3, esquematicamenterepresentado em linhas descontínuas, é um tampão fibrosoimpregnado de tinta de maneira bem conhecida. No entanto,poderia se tratar de qualquer outro tipo de reservatório detinta e, notadamente, de um reservatório contendo tintalivre.

A ponta de escrita 4 compreende um corpo de ponta5 e um conector 6 solidário ao corpo 5 que permite, demaneira conhecida, a montagem da ponta de escrita naabertura do cilindro 2 e a condução da tinta até aextremidade dianteira da ponta de escrita, isto é, ao corpodesta. 0 corpo 5 e o conector 6 são de material capilarpermitindo conduzir a tinta de forma regular e formados emuma peça única. É, no entanto, perfeitamente possívelprever um corpo de ponta e um conector em dois elementos ouainda prever um conector intermediário suplementar, deacordo com a estrutura da extremidade dianteira do cilindroe a natureza do líquido a ser aplicado.

Como aparece melhor nas figuras 2 a 5, o corpo 5da ponta compreende uma base 8 a partir da qual se estendemuma face principal 10, uma primeira face secundária 20 euma segunda face secundária 30, até um vértice 9. O corpo 5se estende, dessa forma, globalmente ao longo de um eixocentral Z coaxial ao centro da base 8, e no modo derealização preferido, coaxial com o eixo longitudinal doconector 6.

A base 8 é formada por um volume delimitado poruma face traseira plana 8b, uma parede lateral anular 8c euma face dianteira, não referida, de forma mais ou menoscomplexa, que é definida pelas arestas de ligação entre aparede anular 8c e as faces principal e secundária (10, 20,30). É, no entanto, previsível que a base 8 se apresentesob a forma de um volume mais aplainado, até mesmo de umplano.

Como é melhor visível na figura 4, a faceprincipal 10 é delimitada por uma aresta de base principal11 retilinea, por uma primeira e uma segunda aresta devértice (13, 14) igualmente retilineas e concorrentes aovértice 9. Arestas de base complementares 15 de comprimentoreduzido permitem ligar as extremidades da aresta de baseprincipal 11 às extremidades inferiores, das primeira esegunda arestas de vértice (13, 14) . Estas arestas de basecomplementares 15 são principalmente devidas à seçãotransversal da base 8 que é em forma de retângulo compequenos lados em arco de circulo como é bem visível nafigura 2. No entanto, é perfeitamente possível prever queas primeira e segunda arestas de vértice (13, 14) seestendem até uma aresta de base principal retilinea.

A face principal 10 assim definida é plana parapermitir um traçado aplicando-se esta face integralmentecontra uma folha de papel, o que permite depositar umagrande quantidade de tinta.

A face principal 10 apresenta uma dimensão máximaL medida transversalmente em relação ao eixo central Z queé chamada largura máxima L. Na configuração representada,esta largura máxima L corresponde à distância separando aextremidade inferior das arestas de vértice (13, 14).Notar-se-á que esta distância L só é muito ligeiramentesuperior ao comprimento da aresta principal de base 11tendo em vista o comprimento reduzido . das arestas de basecomplementares 15.

As arestas de vértice (13, 14) apresentam umcomprimento 1 idêntico neste modo de ,realização preferidopara permitir um traçado fácil em um comprimento dadocorrespondente a este comprimento de aresta

A primeira face secundária 20, melhor visível nafigura 2, é delimitada em parte pela primeira aresta devértice 13 e uma aresta 23 comum com a segunda facesecundária 30. A aresta comum 23 se estende do vértice 9até a base 8, e é retillnea em um comprimento m de maneiraa permitir um traçado largo com esta. A primeira facesecundária 20 é igualmente delimitada por uma aresta debase 24, retilinea e inclinada em relação ao planotransversal do corpo 5, e uma aresta de base complementar25 em arco de circulo devido às faces de extremidade emarco de circulo da parede anular 8c da base. Neste modo derealização, a primeira face secundária 20 não é plana, porconseqüência, não é expressamente previsto se traçar linhaspor contato do conjunto desta face.

De maneira análoga, a segunda face secundária 30é delimitada pela segunda aresta de vértice 14, a arestacomum 23 e arestas de base principais 34 e complementares35. A segunda face secundária é, dessa forma, simétrica àprimeira face secundária 20 em relação a um plano passandopelo eixo central Z e compreendendo a aresta comum 23. Noentanto, é perfeitamente possível que a segunda facesecundária 30 seja sensivelmente diferente da primeira facesecundária 20, por exemplo, para fornecer uma segundaaresta de vértice 14 de comprimento diferente da primeira.

As primeira e segunda arestas de vértice (13, 14)e a aresta comum 23. são correntes em um mesmo ponto queforma o vértice 9 da ponta de escrita 4. Assim, estevértice apresenta uma superfície pontual, disposta nasproximidades do eixo central, e é, dessa forma,particularmente bem adaptado para efetuar traçados finos eprecisos. Compreender-se-á que a superfície pontualarredondada do vértice permite um traçado fino de larguraconstante, isto é, sem cheios e finos, mantendo-se oinstrumento de escrita quase vertical mas qualquer que sejaa orientação angular da ponta em torno de seu eixo centralem relação à direção de escrita.Assim configurado, o corpo 5 fornece, além dovértice 9, diferentes faces e arestas permitindo efetuar umtraçado de larguras determinadas. A saber, uma larguraescolhida dentre a largura máxima L e/ou a aresta de baseprincipal 11 da face principal 10, as primeira e segundaarestas de vértice (13, 14) de mesmo comprimento 1, ou aaresta comum 23 que apresenta o comprimento m visível nafigura 5. Para permitir traçados em três diferenteslarguras, a largura máxima L, o comprimento 1 das primeirae segunda arestas de vértice (13, 14), e o comprimento m daaresta comum 23 são diferentes, os dois últimoscomprimentos sendo, de preferência, inferiores à larguramáxima L.

Para que os diferentes traçados possíveisapresentem larguras visivelmente diferentes, o comprimento1. das arestas de vértice está compreendido entre 40 e 80%do comprimento máximo L e, de preferência, próximo de 50%deste comprimento L. A aresta comum 23 apresenta umcomprimento m compreendido entre 30 e 60% da largura máxima e, de preferência, um pouco superior a 40% desta. Por outrolado, para que a largura dos traçados produzidos pelasarestas de vértice e a aresta comum 23 seja visivelmentedistinta, basta que o comprimento m da aresta comum sejapelo menos inferior de 15% ao comprimento 1 das arestas devértice (13, 14). No entanto, obviamente, estas proporçõespodem ser sensivelmente diferentes de acordo com oresultado procurado, por exemplo, modificando-se ageometria da base 8 e dos ângulos de inclinação das facesou arestas.

Por outro lado, é ainda possível multiplicar aslarguras de .escrita predeterminadas que oferece a ponta deescrita realizada de acordo com a invenção. Por exemplo, étotalmente possível adotar um comprimento diferente entre aprimeira e a segunda aresta de vértice (13, 14), ou preveruma largura L sensivelmente diferente do comprimento daaresta de base principal 11 e assim obter duas larguras deescrita diferentes aplicando-se ou a face principal 10contra a folha, ou unicamente a aresta de base principal 11desta. Enfim, é ainda concebivel que outras arestas de baseforneçam larguras de escrita idênticas ou diferentes.

No entanto, deve-se atentar ao fato de que cadaaresta ou face concebida para escrever apresenta umaliberação em relação ao resto da ponta de escrita 4 e aocilindro 2 do instrumento para que a escrita seja possível,e atentar ao fato de que o ângulo de inclinação doinstrumento de escrita, isto é, do eixo central Z, emrelação ao papel ou qualquer outro suporte, permaneceaceitável para o usuário. Para este objetivo, o ângulo deinclinação da aresta comum 23 em relação ao eixo central Zestá compreendido entre 30 e 60 graus. O ângulo formadopela face principal 10 com o eixo central Z está igualmentecompreendido nesta faixa. O ângulo formado entre a primeiraaresta de vértice 13 e a segunda aresta de vértice 14 está,de preferência, compreendido entre 150 e 90 graus. Para umconforto de escrita dos canhotos e dos destros, éigualmente desejável que o ângulo formado por cada uma dasarestas de vértice (13, 14) com o eixo central Z sejaidêntico, e, então, compreendido entre 45 e 75 graus. Oconjunto dos valores angulares indicados corresponde aângulos medidos do lado do corpo 5 da ponta de escrita.

Outras disposições são previstas para poderdiferenciar sensivelmente os comprimentos das diferentesarestas e a largura máxima L. Pode-se notar, por exemplo,que o vértice 9 é ligeiramente deslocado do lado da arestacomum 23 em relação ao eixo central Z, com o objetivo deaumentar a superfície da face principal 10 e de reduzir o·comprimento m da aresta comum 23. Por outro lado, adota-seuma base 8 de seção transversal globalmente retangular edispõe-se a face principal 10 de maneira que a aresta debase principal 11 corresponda a um dos grandes lados destaseção retangular para obter uma largura máxima L maiorpossível, mas também para obter arestas de vértice (13, 14)de comprimento grande em relação às dimensões do corpo 5.

Notar-se-á que as arestas destinadas a realizarum traçado, a saber, a aresta de base principal 11, asarestas de vértice (13, 14) e a aresta comum 23 apresentamum perfil arredondado. Isto permite um contato tangente coma folha de papel sobre uma superfície significativa, tornaa ponta menos sensível às deteriorações e autoriza umavariação não desprezível do ângulo de inclinação doinstrumento de escrita em torno do eixo formado por estaaresta.

0 corpo da ponta de escrita é realizado pósinterização de um material granular em um molde. Assim, épossível realizar uma forma complexa e muito precisa e istomesmo em produções em escala muito grande. O materialgranular é vantajosamente uma resina sintética enotadamente uma resina composta majoritariamente depolipropileno, com o qual a operação de sinterização aquente é facilitada.

Para realizar traçados de diferentes larguras,basta que o usuário oriente angularmente a ponta de escrita4 em torno de seu eixo central Z de acordo com a direção dotraçado que se deseja realizar, isto é, essencialmente emrelação à sua mão, e inclinar o instrumento de escrita 1 emrelação à folha de papel de maneira a colocar em contato aaresta ou a face que se deseja utilizar. Esta inclinação éconservada no curso do traçado devido à pressão exercidasobre a ponta pelo usuário. Os testes mostram que autilização de uma ponta como esta do modo de realizaçãorepresentado que permite em qualquer quatro larguras deescrita, é intuitiva para o usuário. Além disso, estautilização é relativamente fácil graças ao deslocamentoangular que autoriza esta ponta em relação a uma inclinaçãonominal.

Claims (13)

1. Ponta capilar de escrita compreendendo umcorpo (5) se estendendo a partir de uma base (8) ao longode um eixo central (Z) na direção de um vértice (9), o corpo (5) apresentando uma face principal (10) tendo umadimensão máxima (L) medida transversalmente em relação aoeixo central, dita largura máxima, e delimitada por umaaresta de base principal (11) adjacente à base, assim comopor uma primeira e uma segunda aresta de vértice (13, 14) sensivelmente retilineas, que são concorrentes ao vértice ede comprimentos respectivos (_1) inferiores ao comprimentomáximo,caracterizada pelo fato de que o corpo apresentaadicionalmente: uma primeira face secundária (20) delimitada emparte pela primeira aresta de vértice (13);uma segunda face secundária (30) delimitada emparte pela segunda aresta de vértice (14);as primeira e segunda faces secundárias (20, 30) apresentando uma aresta comum (23) sensivelmente retilinease estendendo a partir do vértice (9) até uma extremidadeinferior adjacente à base (8), a aresta comum tendo umcomprimento (m) diferente da largura máxima (L) e docomprimento (.1) das primeira e segunda arestas de vértice.

2. Ponta de escrita, de acordo com areivindicação 1, na qual as primeira e segunda arestas devértice (13, 14) apresentam um mesmo comprimento (1).

3. Ponta de escrita, de acordo com areivindicação 1 ou 2, na qual a primeira aresta de vértice(13) apresenta um comprimento {!) compreendido entre 40 e80% da largura máxima (L) , a aresta comum (23) apresenta umcomprimento (m) compreendido entre 30 e 60% da larguramáxima e pelo menos inferior de 15% ao comprimento daprimeira aresta de vértice.

4. Ponta de escrita, de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes, na qual a aresta de baseprincipal (11) é sensivelmente retilinea e, de preferência,de comprimento sensivelmente igual à largura máxima (L).

5. Ponta de escrita, de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes, na qual a face principal(10) é plana.

6. Ponta de escrita, de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes, na qual a base (8)apresenta uma seção transversal em relação ao eixo central(Z) que é globalmente retangular.

7. Ponta de escrita, de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes, no qual o vértice (9) daponta de escrita é deslocado em relação ao eixo central (Z)e, de preferência, deslocado do lado da aresta comum (23).

8. Ponta de escrita, de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes, na qual as primeira esegunda arestas de vértice (13, 14) formam entre si umângulo no plano da face principal, que está compreendidoentre 150 e 90 graus.

9. Ponta de escrita, de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes, na qual a aresta comum (23)forma com o eixo central (Z) um ângulo compreendido entre30 e 60 graus.

10. Ponta de escrita, de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes, na qual arestas (13, 14,23) apresentam um perfil arredondado.

11. Ponta de escrita, de acordo com qualquer umadas reivindicações precedentes, na qual o corpo (5) e abase (8) são integralmente formados por sinterização de ummaterial granular de resina sintética e, de preferência, depolipropileno.

12. Instrumento de escrita compreendendo umcilindro (2) contendo tinta e apresentando em umaextremidade dianteira (2a) uma abertura na qual uma pontade escrita (4), de acordo com qualquer uma dasreivindicações precedentes, é montada.

13. Instrumento de escrita, de acordo com areivindicação 12, no qual a base (8) da ponta se projeta docorpo do instrumento.