BRPI0710537A2 - pneus, métodos para manufaturar um pneu e para adicionar um desenho a um pneu - Google Patents

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BRPI0710537A2
BRPI0710537A2 BRPI0710537-1A BRPI0710537A BRPI0710537A2 BR PI0710537 A2 BRPI0710537 A2 BR PI0710537A2 BR PI0710537 A BRPI0710537 A BR PI0710537A BR PI0710537 A2 BRPI0710537 A2 BR PI0710537A2
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Abstract

<B><UM>PNEUS, METODOS PAPA MANUFATURAR UM PNEU E PAPA ADICIONAR UM DESENHO A UM PNEU.<MV><D> Expõem-se artigos elastoméricos dotados de apliques de polímero orgânico termoplástico, onde é impressa uma imagem ou desenho, e métodos para a sua produção. Os polimeros orgânicos termoplásticos incluem poliolefinas microporosas e poliuretanas termoplásticas. Os apliques de poliolefinas microporosas são de tal forma curados com uma parte não curada do artigo em que uma parte de material elastomérico do artigo adjacente ao aplique impregna o aplique de poliolefina microporosa fixando o aplique ao mesmo. O artigo elastomérico inclui ainda o aplique de poliolefina microporosa impregnando .o material elastomérico do artigo. Apliques de poliuretana termoplástica são fixados a pelo menos uma parte do artigo elastomérico utilizando-se um adesivo.

Description

PNEUS, MÉTODOS PARA MANUFATURAR UM PNEU E PARA ADICIO-NAR UM DESENHO A UM PNEURemissão a Pedido Relacionado
Este pedido reivindica a prioridade do pe-dido de patente U.S. provisório Número de Série60/792.832, depositado em 18 de abril de 2006, cujoconteúdo integral fica incorporado neste contexto porreferência.
Campo Técnico
Refere-se a presente invenção de um modogeral a métodos para manufaturar pneus dotados de ima-gens ou desenhos impressos aplicados em qualquer partedos pneus.
Antecedente s
Historicamente, os fabricantes de pneususaram uma variedade de métodos para colocar aplicaçõesou imagens impressas ou desenhos na parede lateral dospneus. Estas aplicações, em decorrência de várias li-mitações, somente conseguiram estar disponíveis como umdesenho que é incorporado no molde e expressado no pneucomo uma parte protuberante ou rebaixada da parede la-teral. As paredes laterais dos pneus dos pneus são ro-tineiramente marcadas por uma variedade de razões, en-tre as quais se encontram a identificação e marca dofabricante do pneu com um "logotipo" distintivo, infor-mação de código de barras impressa, cada uma das quaisé uma peça de borracha laminar relativamente pequenaaplicada à parede lateral exatamente antes do pneu sercurado em um molde em uma prensa de cura. Em contra-partida, não marcadas dessa forma rotineiramente encon-tram-se as bandas de rodagem em um pneu curado, e quan-do assim marcadas elas são proporcionadas tipicamentecom um rótulo de código de barras de plástico ou papelpreso adesivamente à banda de rodagem depois do pneuser curado, principalmente para propósitos de inventá-rio. Estes desenhos também ficaram limitados a formasalfanuméricas ou geométricas simples e encontram-sedisponíveis somente na cor do pneu moldado ou pelo usode tinta branca especial para fazer letras brancas.
Permanece ainda uma necessidade de manufa-turar um material elastomérico, por exemplo, um pneu,que tenha desenhos aplicados em qualquer parte da su-perfície do material. Em particular, permanece aindauma necessidade de usar material que tenha propriedadesdesejáveis para imprimir desenhos no mesmo. Esses ma-teriais incluem polímeros orgânicos termoplásticos im-primíveis que podem ser usados durante a manufatura deum material elastomérico. Os materiais orgânicos ter-moplásticos incluem materiais microporosos (por exem-plo, como descritos na patente U.S. N0 4.861.644, cujosensinamentos ficam incorporados neste contexto na suatotalidade) e poliuretanas termoplásticas (TPUs).
Sumário da Invenção
A invenção é baseada, pelo menos em parte,na descoberta de métodos e materiais para colocar ima-gens ou desenhos impressos em pneus. Conseqüentemente,em um aspecto, a invenção inclui um artigo elastoméri-co, o qual inclui um material elastomérico e uma apli-cação fixada ao material elastomérico. A aplicação in-clui um material poliolefinico microporoso e uma imagemou desenho impresso aprisionado dentro de pelo menosuma parte do material poliolefinico, e a aplicação éfixada mediante co-cura da aplicação com uma parte nãocurada do material elastomérico, impregnando deste modopelo menos uma parte do material poliolefinico com omaterial elastomérico. Em uma concretização, o materi-al poliolefinico promove a impregnação de pelo menosuma parte do material elastomérico.
Em outra concretização, a imagem ou dese-nho é impresso em uma primeira superfície da aplicação.Em algumas concretizações, a imagem ou desenho é im-presso em uma primeira superfície da aplicação. Em ou-tras concretizações, a imagem ou desenho é impressa u-tilizando-se litografia ofsete, flexografia, gravura,entalhe, impressão a laser, eletrofotografia, prensadigital, transferência térmica direta, ou jato de tin-ta. Em algumas concretizações, a imagem ou desenho épreta e branca. Em outras concretizações, o desenho écolorido.
Em algumas concretizações, as caracterís-ticas físicas do material elastomérico são compatíveiscom as características físicas da aplicação. Por exem-plo, a resistência à tração, alongamento, densidade eresistência ao dilaceramento do material elastoméricosão compatíveis com aqueles do aplique.
Em outra concretização, o aplique é alta-mente resistente a líquidos, por exemplo, água, óleosou solventes.
Ainda em outra concretização, o aplique éco-curado com pelo menos uma parte do material elasto-mérico em um molde de injeção.
De conformidade com outras concretizações,o aplique inclui ainda uma camada adesiva em uma super-fície .
Em algumas concretizações, o material po-liolefínico inclui poros que são dotados de um diâmetrode volume médio na faixa situada entre cerca de 2 mi-crômetros até cerca de 500 micrômetros.
Em outro aspecto, a invenção compreende umpneu, o qual inclui um material elastomérico e um apli-que fixado a pelo menos uma parte do material elastomé-rico. 0 aplique inclui um material poliolefínico mi-croporoso e a imagem ou desenho impresso preso dentrode pelo menos uma parte do material poliolefínico, e oaplique é fixado por co-cura do aplique com uma partenão curada do material elastomérico, impregnando assimo material poliolefínico com pelo menos uma parte domaterial elastomérico. De acordo com uma concretiza-ção, o material poliolefínico impregna pelo menos umaparte do material elastomérico.
Em outra concretização, a imagem ou dese-nho é impresso em uma primeira superfície do aplique.Em algumas concretizações, a imagem ou desenho impressoé gerado por um artista ou um fotógrafo. Em algumasconcretizações, a imagem ou desenho é impresso utili-zando-se litografia ofsete, flexografia, gravura, enta-lhe, impressão a laser, eletrofotografia, prensa digi-tal, transferência térmica direta, ou jato de tinta.Em algumas concretizações, as características físicasdo material elastomérico são compatíveis com as carac-terísticas físicas do aplique. Por exemplo, a resis-tência à tração, alongamento, densidade ou resistênciaao rompimento do material elastomérico é compatível comaqueles do aplique. Em outra concretização, o apliqueé altamente resistente a líquidos.
Ainda em outra concretização, o apliqueé co-curado com pelo menos uma parte do material e-lastomérico em um molde de injeção.
Em outras concretizações, o aplique in-clui ainda uma camada de adesivo em uma superfície.
Em algumas concretizações, o materialpoliolefínico inclui poros que são dotados de umdiâmetro médio em volume na faixa de cerca de 2micrômetros até cerca de 500 micrômetros.
De acordo com outro aspecto, a invençãoinclui um pneu, o qual inclui um material elastoméricoe um aplique fixado a pelo menos uma parte do materialelastomérico. 0 aplique inclui um material poliolefí-nico microporoso e uma imagem ou desenho impresso presodentro de pelo menos uma parte do material poliolefíni-co. De acordo com uma concretização, a imagem ou dese-nho é impresso em uma primeira superfície do aplique.Em outra concretização, o aplique inclui um adesivo emuma segunda superfície do aplique. Ainda em outra con-cretização, o pneu inclui um adesivo em pelo menos umaparte do pneu.
Em algumas concretizações, a imagem ou de-senho impresso é gerado por um artista ou por um fotó-grafo. Em algumas concretizações, a imagem ou desenhoé impresso utilizando-se litografia ofsete, flexografi-a, gravura, entalhe, impressão a laser, eletrofotogra-fia, prensa digital, transferência térmica direta, oujato de tinta. Em algumas concretizações, as caracte-rísticas físicas do material elastomérico são compatí-veis com as características físicas do aplique. Porexemplo, a resistência à tração, alongamento, densidadeou resistência ao rompimento do material elastomérico écompatível com aqueles do aplique. Em outra concreti-zação, o aplique é altamente resistente a líquidos, porexemplo, água, óleos ou solventes.
Em algumas concretizações, o material po-liolefínico inclui poros dotados de um diâmetro médioem volume na faixa de cerca de 2 micrômetros até cercade 500 micrômetros.
De acordo com outro aspecto, a invençãoinclui um método para manufaturar um pneu, em que o mé-todo inclui proporcionar um pneu que compreende um ma-terial elastomérico; proporcionar um aplique que com-preende (i) um material poliolefínico microporoso, e(ii) uma imagem ou desenho impresso em pelo menos umaparte do material poliolefínico; colocar o aplique emuma parte não curada do material elastomérico; e co-curar pelo menos a parte do material elastomérico e oaplique.
De acordo com uma concretização, pelo me-nos uma parte do material elastomérico impregna pelomenos uma parte do material poliolefínico. Em outraconcretização, pelo menos uma parte do material polio-lefínico impregna pelo menos uma parte do material e-lastomérico.
De acordo com uma concretização, a imagemou desenho é impresso em uma primeira superfície doaplique. Em algumas concretizações, a imagem ou dese-nho é impresso em pelo menos uma parte do material po-liolefínico utilizando-se litografia ofsete, flexogra-fia, gravura, entalhe, impressão a laser, eletrofoto-grafia, prensa digital, transferência térmica direta,ou jato de tinta.
Em outra concretização, a etapa de co-cura é realizada em um molde, por exemplo, um molde depneu. Em outra concretização, o método inclui colocaro aplique em uma parte não curada de um artigo elasto-mérico curado e promover a co-cura do aplique e do ar-tigo elastomérico em um molde, por exemplo, um moldede pneu. Em outra concretização, o método inclui co-locar o aplique em uma parte não curada do artigo e-lastomérico curado e promover a co-cura do aplique edo artigo elastomérico sem um molde, por exemplo, ummolde de pneu.
De acordo com uma concretização, o apli-que inclui ainda uma camada de adesivo em uma superfície.
De acordo com uma concretização, o mate-rial poliolefínico inclui poros dotados de um diâmetromédio em volume situados na faixa de cerca de 2 micrô-metros até cerca de 500 micrômetros.
De acordo com outro aspecto, a invençãoinclui um pneu que compreende um aplique fixado a pelomenos uma parte do pneu, em que o aplique inclui umapelícula de polímero orgânico termoplástico, por exem-plo, uma película de elastômero termoplástico, e umaimagem ou desenho impresso em pelo menos uma parte dapelícula.
De acordo com uma concretização, a pelí-cula é dotada de uma espessura na faixa de cerca de 50micrômetros até cerca de 500 micrômetros.
De acordo com uma concretização, o polí-mero orgânico termoplástico é um elastômero termoplás-tico (TPE). De acordo com uma concretização, o elas-tômero termoplástico é uma poliuretana termoplástica(TPU). Em algumas concretizações, a TPU é uma TPU a-lifática. Em outras concretizações, a TPU é uma TPUaromática. Em outra concretização, o polímero orgâni-co termoplástico é uma poliolefina microporosa.De acordo com uma concretização, o apli-que inclui, outrossim, uma camada adesiva em pelo me-nos uma parte de uma superfície.
Em algumas concretizações, o aplique éfixado a pelo menos uma parte do pneu, por exemplo, umconduto contínuo ou descontínuo, por exemplo, uma ra-nhura ou um canal contínuo ou descontínuo. Em algumasconcretizações, a profundidade do conduto é aproxima-damente a mesma da espessura da película.
Em outras concretizações, o aplique in-clui, igualmente, um revestimento de proteção. Em al-gumas concretizações, o revestimento de proteção é umrevestimento inibidor de UV. Em outras concretiza-ções, o revestimento de proteção é um revestimento deproteção de ozônio. Ainda em outras concretizações, orevestimento de proteção compreende tanto um revesti-mento inibidor de UV quanto um revestimento de prote-ção de ozônio.
Em algumas concretizações, as caracterís-ticas físicas do material elastomérico são compatíveiscom as características físicas do aplique. Por exem-plo, a resistência à tração, alongamento, densidade ouresistência ao rompimento do material elastomérico écompatível com aquelas do aplique.
Em outra concretização, o aplique é alta-mente resistente a líquidos, por exemplo, água, óleosou solventes.
Em algumas concretizações, a imagem oudesenho impresso é gerado por um artista ou por um fo-tógrafo. Em algumas concretizações, a imagem ou dese-nho é impresso utilizando-se litografia ofsete, flexo-grafia, gravura, entalhe, impressão a laser, eletrofo-tografia, prensa digital, transferência térmica dire-ta, ou jato de tinta.
De acordo com outro aspecto, a invençãoinclui um método de adicionar ou expressar uma imagemou desenho a pelo menos uma parte de uma superfície deum pneu, e o método inclui proporcionar um pneu; pro-porcionar um aplique que inclui a película de polímeroorgânico termoplástico e uma imagem ou desenho impres-so em pelo menos uma parte da película; colocar um a-desivo em pelo menos uma parte do pneu e/ou em pelomenos uma parte do aplique; e fixar o aplique à partedo pneu.
Em algumas concretizações, a película édotada de uma espessura situada na faixa de cerca de50 micrômetros até cerca de 500 micrômetros.
De acordo com uma concretização, o polí-mero orgânico termoplástico é um elastômero termoplás-tico (TPE) . De acordo com uma concretização, o elas-tômero termoplástico é uma poliuretana termoplástica(TPU). Em algumas concretizações, a TPU é uma TPU a-lifática. De acordo com outras concretizações, a TPUé uma TPU aromática. Em outra concretização, o polí-mero orgânico termoplástico compreende uma poliolefinamicroporosa.De acordo com uma concretização, o métodoinclui colocar um adesivo em pelo menos uma parte dopneu, por exemplo, um conduto continuo ou descontínuo, por exemplo, uma ranhura ou um canal contínuo ou des- contínuo. Em algumas concretizações, a profundidadedo conduto é aproximadamente a mesma da espessura dapelícula. Em outra concretização, o método inclui co-locar um adesivo em pelo menos uma parte do aplique ecolocar o aplique em pelo menos uma parte do pneu, por exemplo, um conduto contínuo ou descontínuo, por exem-plo, uma ranhura contínua ou descontínua ou um canal.Ainda em outra concretização, o método inclui colocarum adesivo em pelo menos uma parte do pneu, por exem-plo, um conduto contínuo ou descontínuo, por exemplo, uma ranhura contínua ou descontínua ou um canal; colo-car um adesivo em pelo menos uma parte do aplique; ecolocar o aplique em pelo menos uma parte do pneu, porexemplo, um conduto contínuo ou descontínuo, por exem-plo, uma ranhura contínua ou descontínua ou um canal.
De acordo com uma concretização, o métodoinclui, outrossim, aplicar uma camada de um revesti-mento de proteção a pelo menos uma parte do aplique.Em algumas concretizações, o revestimento de proteçãoé um revestimento inibidor de UV. Em outras concreti- zações, o revestimento de proteção é um revestimentode proteção de ozônio. Ainda em outras concretiza-ções, o revestimento de proteção é um revestimento i-nibidor de UV e um revestimento de proteção de ozônio.Em algumas concretizações, as características físicasdo material elastomérico são compatíveis com as carac-terísticas físicas do aplique. Por exemplo, a resis-tência à tração, alongamento, densidade ou resistênciaà tração do material elastomérico é compatível com a-quela do aplique.
Em outra concretização, o aplique é alta-mente resistente a líquidos, por exemplo, água, óleosou solventes.
De acordo com uma concretização, a imagemou desenho impresso é gerado por um artista ou por umfotógrafo. De acordo com uma concretização, a imagemou desenho é impresso em pelo menos uma parte de umapelícula utilizando-se litografia ofsete, flexografia,gravura, entalhe, impressão a laser, eletrofotografia,prensa digital, transferência térmica direta, ou jatode tinta.
O exposto anteriormente e outros aspectose vantagens da invenção serão evidentes a partir dadescrição mais específica seguinte das concretizaçõesda invenção, tal como ilustrada nos desenhos anexos.
Descrição Breve dos Desenhos
As Figuras IA e IB são fluxogramas queilustram métodos para aplicação de um material micro-poroso suscetível de ser impresso em um material elas-tomérico tal como, por exemplo, um pneu.
A Figura 2 é um fluxograma que ilustra ummétodo para aplicar um elastômero termoplástico susce-tível de ser impresso em um pneu.Descrição Detalhada
A invenção é baseada, pelo menos em par-te, no uso de um aplique com artigos elastoméricos,por exemplo, pneus. O aplique inclui um material, porexemplo, a polímero orgânico termoplástico substanci-almente insolúvel na água, por exemplo, uma poliolefi-na microporosa ou poliuretana termoplástica, na qualpode ser impressa uma imagem ou desenho. 0 aplique po-de ser então fixado ao artigo elastomérico, por exem-plo, um pneu.
Os números e espécies de tais materiais,por exemplo, polímeros orgânicos termoplásticos subs-tancialmente insolúveis na água, adequados para o usonos métodos e produtos descritos neste contexto sãograndes. De uma maneira geral, qualquer polímero orgâ-nico termoplástico substancialmente insolúvel na águaque possa ser extrudado, calandrado, ou laminado em pe-lícula, folha, tira, ou textura pode ser utilizado. 0polímero pode ser um único polímero ou poderá ser umamistura de polímeros. Os polímeros podem ser homopolí-meros, copolímeros, copolímeros randômicos, copolímerosde blocos, copolímeros de enxerto, polímeros atácticos,polímeros isotácticos, polímeros sindiotácticos, polí-meros lineares, ou polímeros ramificados. Quando sãoutilizadas misturas de polímeros, a mistura pode serhomogênea ou ela poderá incluir duas ou mais fases po-liméricas.Exemplos de classes de polímeros orgânicostermoplásticos substancialmente insolúveis na água quesão adequados incluem as poliolefinas termoplásticas,as olefinas poli(halo-substituídas), poliamidas, poliu-retanas, poliuréias, halogenetos de poli(vinila), halo-genetos de poli(vinilideno), polistirenos, ésteres depoli(vinila), policarbonatos, poliéteres, polissulfe-tos, poliimidas, polissilanas, polissiloxanas, polica-prolactonas, poliacrilatos, e polimetacrilatos. Asclasses híbridas, por exemplo, as uréias de po-li (uretana) termoplásticas, amidas de poli(éster), si-loxanas de poli(silana), e ésteres de poli(éter) estãodentro da consideração. Exemplos polímeros orgânicostermoplásticos substancialmente insolúveis na água quesão adequados incluem polietileno termoplástico de altadensidade, polietileno de baixa densidade, polietilenode peso molecular ultra-alto, polipropileno (atáctico,isotáctico, ou sindiotáctico), cloreto de poli(vinila),politetrafluoroetileno, copolímeros de etileno e ácidoacrílico, copolímeros de etileno e ácido metacrílico,cloreto de poli(vinilideno), copolímeros de cloreto devinilideno e acetato de vinila, copolímeros de cloretode vinilideno e cloreto de vinila, copolímeros de eti-leno e propileno, copolímeros de etileno e buteno, ace-tato de poli(vinila), polistireno, ácido poli(omega-aminoundecanóico) adipato de poli(hexametileno), po-li (epsilon-caprolactama) , e metacrilato de po-li (metila). Estas listagens não são de forma algumacompletas, mas têm propósitos meramente ilustrativos.
Os polímeros orgânicos termoplásticossubstancialmente insolúveis na água que são preferidosincluem cloreto de poli(vinila), copolímeros de clore-to de vinila, ou as suas misturas; ou eles incluem po-liolefina de peso molecular ultra-alto essencialmentelinear, que é polietileno de peso molecular ultra-altoessencialmente linear dotado de uma viscosidade in-trínseca de pelo menos 10 decilitros/grama, polipropi-leno de peso molecular ultra-alto essencialmente line-ar dotado de uma viscosidade intrínseca de pelo menos6 decilitros/grama, ou uma mistura dos dois. É espe-cialmente preferido o polietileno de peso molecularultra-alto essencialmente linear dotado de uma visco-sidade intrínseca de pelo menos 18 decilitros/grama.
Uma vez que a poliolefina de peso molecu-lar ultra-alto (UHMW) não é um polímero de termofixaçãodotado de um peso molecular infinito, ele é tecnicamen-te classificado como um polímero termoplástico. Entre-tanto, uma vez que as moléculas são de cadeias essenci-almente muito longas, a poliolefina UHMW, e especial-mente o polietileno UHMW, amolecem quando aquecidos,mas não fluem como um líquido fundido de uma maneiratermoplástica típica. Acredita-se que as cadeias muitolongas e as propriedades únicas que elas proporcionampara a poliolefina UHMW contribuem em uma grande partepara as propriedades desejáveis dos materiais micropo-rosos preparados pelo uso deste polímero.Em alguns casos, um aplique descrito nestecontexto inclui um material microporoso, por exemplo,uma poliolefina microporosa descrita neste caso, naqual é impressa uma imagem ou desenho em uma cor plenaou preto e branco. O aplique é colocado em um artigoelastomérico, por exemplo, um pneu ou uma parte do mes-mo; por exemplo, uma parede lateral, utilizando-se sejaum pneu existente ou durante a produção de um novopneu. Desta forma, há dois métodos gerais que são usa-dos para manufaturar pneus dotados de imagens ou dese-nhos impressos expressos em qualquer parte dos pneusque incluem o uso de uma poliolefina microporosa des-crita neste contexto. De acordo com um primeiro méto-do, a imagem ou desenho impresso é aplicado para alte-rar um pneu existente, e em um segundo método, a imagemou desenho impresso é aplicado a um pneu durante a pro-dução de um novo pneu.
Um primeiro método 10 tal como ilustradona Figura IA, referente à alteração de pneus pré-manufaturados, inclui as etapas expostas em seguida. Aimagem ou desenho é primeiramente aplicado a um lado domaterial microporoso, por exemplo, poliolefina micropo-rosa, tal como ilustrada na etapa 12. 0 material mi-croporoso pode ser fornecido na forma de folha em umrolo. Em alguns casos, o material microporoso tem ascaracterísticas físicas que se encontram descritas naTabela 1, tais como densidade, propriedades de alonga-mento e resistência à tração para impedir o rompimentodo material. As características físicas da poliolefinamicroporosa são tais que enquanto se leva o material aaderir ao artigo elastomérico, por exemplo, um pneu, aaparência visual e integridade física da poliolefinapermanecem substancialmente inalteradas durante os re-petidos dobramentos, alongamento e compressão experi-mentados pelo artigo elastomérico, por exemplo, umpneu, durante a operação de um veículo no qual se en-contra montado o artigo elastomérico, por exemplo, umpneu. Por exemplo, o percentual de alongamento para asparedes laterais de pneus encontra-se na faixa de apro-ximadamente 400% até aproximadamente 900%. 0 percentu-al de alongamento medido para as várias classes de Tes-lin® (PPG Industries, Pittsburgh, PA) cai na faixa deaproximadamente 600% até aproximadamente 1000%. O ma-terial microporoso é, desta forma, capaz de reter subs-tancialmente a sua integridade física e aparência aomesmo tempo em que é submetido a alongamento como umresultado da flexão do pneu. O material microporosotambém é altamente resistente a líquidos tais como á-gua, álcoois e solventes orgânicos.<table>table see original document page 19</column></row><table>De uma maneira geral, em uma base isentade revestimento, isenta de tinta de impressão e isentade impregnante, o material microporoso tem poros dota-dos de um diâmetro médio em volume de pelo menos 0,02de micrômetro, preferentemente pelo menos 0,04 de mi-crômetro, e com maior preferência pelo menos 0,05 demicrômetro. Na mesma base, o diâmetro médio em volumedos poros também é tipicamente menor do que 0,5 de mi-crômetro, preferentemente menor do que 0,3 de micrôme-tro, e com maior preferência menor do que 0,25 de mi-crômetro. O diâmetro médio em volume dos pores, nestabase, pode variar entre qualquer um destes valores, in-clusive dos valores mencionados. No decorrer da deter-minação do diâmetro médio de poro em volume pelo proce-dimento mencionado anteriormente, o raio de poro máximopode ser determinado a partir de uma varredura em umafaixa de baixa pressão ou de uma varredura na faixa dealta pressão. 0 diâmetro de poro máximo é o dobro doraio de poro máximo.
Os processos de revestimento, impressão eimpregnação podem resultar no enchimento de pelo menosalguns dos poros do material microporoso. Além disso,tais processos também podem comprimir irreversivelmenteo material microporoso. Conseqüentemente, os parâme-tros com relação a porosidade, diâmetro médio em volumedos pores, e diâmetro máximo de poro podem ser determi-nados para o material microporoso antes da aplicação deum ou mais destes processos. Em todos os casos, a po-rosidade do material microporoso estirado é, a não serque revestido, impresso ou impregnado depois de estira-mento, maior do que aquela do material microporoso nãoestirado. Em uma base isenta de revestimento, isentade tinta de impressão e isenta de agente de impregna-ção, os poros usualmente constituem pelo menos 80 porcento, em volume, do material microporoso estirado. Emmuitos casos, os poros constituem pelo menos 85 porcento, em volume, do material microporoso estirado.Freqüentemente, os poros constituem entre cerca de maisde 80 por cento até 95 por cento, em volume, do materi-al microporoso estirado. Preferentemente, os porosconstituem de 85 por cento a 95 por cento, em volume,do material microporoso estirado.
O material microporoso da presente inven-ção pode ser opcionalmente revestido, impregnado, e/ouimpresso com uma ampla variedade de composições de re-vestimento, composições de impregnação, e/ou tintas deimpressão utilizando-se uma ampla variedade de proces-sos de revestimento, impregnação, e/ou impressão, taiscomo descritos neste contexto. As composições de re-vestimento, processos de revestimento, composições deimpregnação, processos de impregnação, tintas de im-pressão, e processos de impressão são por eles mesmosconvencionais.
Uma imagem ou desenho pode ser impresso emum rolo de material microporoso utilizando-se tintasespeciais que são projetadas para suportarem temperatu-ras que são geradas nos processos de moldagem. São di-versas as tintas que podem ser usadas com este proces-so, incluindo as tintas baseadas em tonalizador, astintas curadas por UV, ou tintas baseadas em solvente.
Preferentemente, a tinta deverá ser compatível com ocalor do molde, por exemplo, a tinta deverá suportar ocalor do molde e não perder a aderência com a poliole-fina ou ser transferida para a superfície do molde.Preferentemente, utiliza-se uma tinta baseada em sol-vente. Quando se utiliza uma tinta curada por UV, de-verão ser empregados métodos capazes de reduzir ao mí-nimo os danos provocados na superfície da poliolefinapelas lâmpadas de UV.
A imagem ou desenho pode ser gerado por umartista ou um fotógrafo e pode ser processado em umformato digitalizado e impresso diretamente no materialmicroporoso utilizando-se qualquer processo de impres-são disponível, por exemplo, litografia ofsete, flexo-grafia, gravura, entalhe, impressão a laser, eletrofo-tografia, prensa digital, transferência térmica direta,ou jato de tinta, utilizando-se um processo de impres-são de quatro ou de seis cores plenas. 0 material mi-croporoso aprisiona as tintas dentro das camadas do ma-terial para impedir ou para reduzir ao mínimo a remoçãoou abrasão da imagem ou desenho impresso a partir domaterial microporoso.
A imagem ou desenho pode ser revestidocom um laminado transparente, tal como, por exemplo,um laminado Aquajet produzido pela Lumina Coatings Ca-nada, para proporcionar proteção contra exposição a UVe a poluentes. Quando é usado um laminado, a tintausada para imprimir a imagem ou desenho preferentemen-te tem um pH neutro para compatibilidade com o lamina-do. O laminado pode ser aplicado em qualquer pontodepois de a tinta ficar seca, e cura dentro de cercade 24 horas depois da aplicação. Em alguns casos, atinta solvente é esguichada a partir da superfície dapoliolefina depois da impressão para permitir a curaapropriada do laminado. laminado é testado quanto aaderência, cura, e resistência à abrasão em conjuntocom o material poliolefinico microporoso, tintas cura-das por UV, e tintas baseadas em solvente. Após a cu-ra, o laminado é essencialmente inseparável da super-fície do material poliolefínico microporoso e é alta-mente resistente a desgaste pelo atrito e abrasão. Aimagem ou desenho pode ser revestido com um laminadoseja antes da aplicação de uma imagem ou desenho aoartigo elastomérico, e/ou pode ser revestidos na etapade pós-processamento 22, tal como descrita neste con-texto .
Em determinadas concretizações, utilizam-se tintas alternativas em conjunto com métodos alterna-tivos para fazer aderir a poliolefina ao pneu, tais co-mo com ou sem o uso de calor. Um destes métodos incluivulcanização a frio, em que é usado um adesivo compatí-vel para fixar a poliolefina ao material elastomérico.A vulcanização a frio utilize um adesivo permanente queé aglutinável tanto ao material poliolefinico micropo-roso quanto ao artigo elastomérico, por exemplo, pneu,e é suficientemente flexível depois da cura para perma-necer intacto e viável durante a flexão típica do pneuque ocorre normalmente enquanto um veículo está rodan-do. Em outro método, processos de aderência ultra-sônica, por exemplo, utiliza-se soldagem ultra-sônicapara fixar os materiais poliolefínicos ao pneu.
A imagem ou desenho é então cortado, porexemplo, cortado por matriz, para qualquer dimensãodesignada e em qualquer forma projetada para confor-mar-se ao artigo elastomérico ao qual ele será aplica-do. Preferentemente, a imagem ou desenho é cortado naforma de um anel para conformar-se a uma parte da pa-rede lateral do pneu ao qual ele irá ser aplicado. Omaterial pode ser cortado em uma especificação de pneuindividual ou pode ser cortado como parte de um pro-cesso de montagem automatizado durante a produção do pneu.
O método 10 inclui, outrossim, preparar asuperfície do pneu elastomérico, por exemplo, pneu,pela etapa 16. Por exemplo, uma parte da parede late-ral de um pneu pré-manufaturado pode ser preparada po-lindo-se levemente a superfície. Em alguns casos, umfino folheado de composto de parede lateral não colo-rido, não vulcanizado, é depositado sobre a parte po-lida da parede lateral seja manualmente ou por meio demáquina. O folheado pode variar na largura entre a-proximadamente 1,25 milímetros até aproximadamente 3milímetros. O processo de polimento pode ser realiza-do utilizando-se uma roda de escova de arame ou umagrosa de carboneto abrasivo-80, por exemplo, para re-mover o vidrado brilhoso na parede lateral do pneu.
A poliolefina microporosa é colocada, pelaetapa 18, na superfície preparada do artigo elastoméri-co. Por exemplo, a poliolefina microporosa pode sercolocada no folheado do composto de parede lateral nãocolorido, e o folheado e a poliolefina microporosa co-curados em um molde por meio da etapa 20, preferente-mente sob temperaturas entre aproximadamente 1350C eaproximadamente 160°C, sob pressões entre aproximada-mente 4, 548 kg/cm2 e 6, 306 kg/cm2 (50 psi e 75 psi), edurante um período de tempo que varia de acordo com aspropriedades do composto de parede lateral vulcanizado,que são conhecidas daqueles versados na técnica. Oper[iodo de tempo típico é da ordem de aproximadamente10 a 15 minutos.
o método 10 inclui uma etapa 22 de pós-processamento, em que um laminado é aplicado a uma i-magem ou desenho, tal como descrito neste contexto. Otempo de vida desejado de um pneu é pelo menos 3 anosou uma quilometragem que é equivalente à quilometragemgarantida para o pneu não modificado (aquela que ocor-rer primeiro). O material poliolefínico microporoso elaminado deverão permanecer substancialmente intactosdurante este espaço de tempo, e capazes de suportar arepetida flexão e exposição do pneu a UV e poluentesdurante longo período. Um material altamente elásti-co, resistente à abrasão, e inibidor de UV constitui,conseqüentemente, um laminado que é adequado para estaaplicação.
Em alguns casos, o método pode incluir ouso de uma camada fina de material adesivo para ajudara fazer aderir os materiais durante o processo de pro-dução. Na alternativa, o material pode ser colocado emuma parte interior ou exterior dos pneus. Além disso,o material microporoso pode ser moldado com a borrachasobre um recurso existente do molde, tal como letreiroou outras geometrias, para expressar cor e imagem oudesenho como parte destes recursos tais como, por exem-plo, uma Pederneira com chamas passando pela mesma. Emoutra alternativa, o material microporoso também podeser cortado por matriz segundo geometrias diferentes,tais como a retalho ou figurino que pode ser colocadono pneu e incorporado no item moldado.
Em outra concretização, um material poli-olefínico microporoso "não impresso" é colocado em umaparte não curada de um pneu curado e co-curado com opneu. A parte não curada do pneu poderá compreender,sem limitação, o rebordo de rodagem ou a parte de ro-dagem do pneu.
Em um segundo método 40, imagens ou dese-nhos impressos são aplicados a um artigo elastomérico,por exemplo, um pneu, durante a produção de um novo ar-tigo elastomérico, por exemplo, um pneu. Este métodoinclui a etapa 42 de impressão de uma imagem ou desenhoem um material microporoso descrito neste caso, utili-zando-se um processo de impressão descrito neste con-texto. Uma imagem ou desenho também pode ser revestidocom um laminado transparente tal como descrito anteri-ormente .
O método 40 inclui a aplicação de um fo-lheado de composto de parede lateral anti-tingidura,variável na largura entre aproximadamente 1,25 milíme-tros até aproximadamente 3 milímetros, com o materialpoliolefínico microporoso impresso à placa de paredelateral do molde de pneu pela etapa 46. Em alguns ca-sos, as paredes laterais de pneu contêm anti-ozonatospara protegerem os pneus durante o uso ao ar livre. Osanti-ozonatos mais comumente usados e de melhor desem-penho migram para a superfície da parede lateral e pro-porcionam proteção de superfície. Os anti-ozonatos, naeventualidade de estarem presentes na superfície da pa-rede lateral, podem migrar para a superfície da polio-lefina, ser submetidos a uma reação cromática quando daexposição à luz do sol e tipicamente retornarem parauma coloração acastanhada. Deste modo, em alguns ca-sos, utiliza-se um composto de parede lateral anti-tingidura, modificado, que não contém anti-ozonatos.Em outros casos, usa-se um composto de parede lateralanti-tingidura que contém anti-ozonatos.O folheado de composto de parede lateralanti-tingidura e a poliolefina microporosa impressa sãoaplicados aplaca de parede lateral do molde de pneu eco-curados com um pneu verde na etapa 50. Alternativa-mente, o folheado de composto de parede lateral anti-tingidura e a poliolefina microporosa impressa são a-plicados diretamente a um pneu verde e co-curados. Nosdois casos, a co-cura é realizada tipicamente a umatemperatura de aproximadamente 1350C até aproximadamen-te 160°C, sob uma pressão de aproximadamente 4,548kg/cm2 até aproximadamente 15,094 kg/cm2 (50 psi ate a-proximadamente 200 psi), e durante aproximadamente 20minutos até aproximadamente 30 minutos.
Em alguns casos, um aplique descrito nes-te caso inclui um polímero orgânico termoplástico, porexemplo, um elastômero termoplástico (TPE), por exem-plo, uma poliuretana termoplástica (TPU), sobre umaparte da qual é impresso um desenho ou imagem em pretoe branco ou de cor plena. A TPU pode ser extrudada emuma película fina sem prejuízo para a viabilidade daimagem ou desenho. A película fina pode ser então co-locada diretamente sobre uma parte de uma parede late-ral ou em um conduto contínuo ou descontínuo na paredelateral, por exemplo, uma ranhura contínua ou descon-tínua ou um canal, o qual é polido ou pré-moldado emuma área desejada de uma parede lateral, sendo a apa-rência acabada aquela de uma superfície de parede la-teral lisa, contínua. Na Figura 2 encontra-se ilus-trado um método exemplificativo.
0 uso de um elastômero termoplástico, porexemplo, uma TPU, que é impresso na utilização de umde uma variedade de métodos de impressão, permite queuma variedade ilimitada de imagens ou desenhos seja ex-pressa nas paredes laterais do pneu. Adicionalmente, ouso de uma TPU suscetível de ser impressa que é levadaa aderir à parede lateral existente utilizando-se umadesivo não requer o uso de calor e pressão em um mol-de. 0 adesivo usado para aglutinar a TPU à parede la-teral pode funcionar como uma barreira para impedir amigração e tingidura de agentes anti-ozônio. Alémdisso, uma TPU suscetível de ser impressa é inerente-mente resistente à exposição ao ozônio e não requer aadição de agentes anti-ozônio para manter as suas pro-priedades físicas quando expostas ao ozônio duranteperíodos de tempo significativos. Além disso, a TPUatua num determinado grau como um agente anti-migraçãopara impedir a migração de agentes anti-ozônio da pa-rede lateral para a superfície de uma imagem ou dese-nho, o que resultaria na tingidura e descoloração daimagem ou desenho.
Preferentemente, o material usado como osubstrato impresso é um elastômero termoplástico, porexemplo, uma TPU baseada em éter alifática ou aromáti-ca ou TPU baseada em éster estabilizada hidrolitica-mente. As TPUs são geralmente conhecidas por terem umalto nível de resistência à abrasão, flexibilidade,resistência química e liberdade em relação a plastifi-cantes. O termo geral poliuretana ou uretana é usadocomo uma descrição para qualquer poliol de partida,possuindo grupos de hidroxila (OH) , os quais são entãoencadeados em conjunto em uma reação do tipo cadeiaatravés de um isocianato que polimeriza os polióis. Anatureza da molécula de poliol é bifuncional possuindogrupos de OH nos dois lados da molécula que reagem como isocianatos que também é desfuncionalizado e, destemodo, chamado de diisocianato. Outro componente usadona reação é um extensor de cadeia para completar a po-limerização. O extensor de cadeia reage com o isocia-nato e afeta as propriedades finais do polímero. 0poliol é caracterizado como o segmento macio, e o iso-cianato é caracterizado como o segmento duro. 0 ex-tensor de cadeia afeta a relação entre o segmento ma-cio e o segmento duro. Por vezes um catalisador podeser usado para alterar a proporção geral da reação.
Como uma regra geral, as classificações principais quesão usadas para o monômero compreendem o tipo de éterou o tipo de éster, os quais podem ser usados nos mé-todos e produtos descritos neste caso.
As TPU baseadas em éster podem ser maisdispendiosas do que as TPU baseadas em éter, mas têmpropriedades físicas aperfeiçoadas tais como resistên-cia à tração e resistência à abrasão. Elas também têmresistência significativamente reduzida à hidrólisequando comparadas com as TPU baseadas em éter.O diisocianato usado para reagir com po-Iiol também é geralmente classificado em uma de duascategorias baseadas na estrutura quimica do composto,as quais podem ser usadas nos métodos descritos neste caso. O diisocianato mais comum usado é baseado emum composto aromático e forma deste modo encadeamen-tos aromáticos por toda a quimica de uretana. Os di-isocianatos mais comuns usados para criar poliureta-nas baseadas em aromáticos são diisocianato de dife- nil metileno (MDI) (utilização na indústria 61,3%),diisocianato de tolueno (TDI) 34,1%.
O segundo diisocianato é do tipo alifáti-co e não possui o anel de hidrocarboneto, mas em vezdisso diisocianato de hexametileno (HDI). O HDI é um isocianatos de cadeia normal. A ausência de uma espi-nha dorsal aromática volumosa permite que as cadeiasde polímero sejam torcidas e se cristalizem mais alea-toriamente, conferindo ao polímero uma proporção dealongamento muito mais alta sob níveis de dureza simi- lares, bem como um nível aumentado de "recuperação" emcomparação com um diisocianato aromático. Adicional-mente, as TPU baseadas em HDI mantêm estabilidade decor na presença de exposição a UV. Entretanto, as TPUbaseadas em HDI são mais dispendiosas do que as TPU aromáticas.
Preferentemente, a TPU é resistente à a-brasão, resistente à água, e altamente elástica. Pre-ferentemente, a TPU é baseada em éter para resistênciaà água e alifática para propriedades elásticas excelen-tes. Adicionalmente, uma TPU alifática é inerentemen-te resistente à alteração de cor quando exposta a ra-diação ultravioleta.
Propriedades adicionais das TPU incluem asua resistência intrínseca ao craqueamento de ozônio,que constitui uma fraqueza conhecida dos elastômerosde borracha; capacidade de impressão utilizando méto-dos de impressão baseados em solvente padrão tais comojato de tinta; capacidade de serem extrudadas para umaampla variedade de larguras e espessuras, especifica-mente a capacidade de serem extrudadas como uma pelí-cula fina que pode ser colocada seja diretamente emuma parede lateral de pneu ou em um canal raso na pa-rede lateral de pneu sem alterar as propriedades físi-cas da parede lateral; e capacidade de ser combinadacom um agente de branqueamento, tal como bióxido detitânio, como parte do processo de extrusão para pro-duzir uma película branca sólida.
As TPU são dotadas de propriedades físi-cas superiores que lhes permitem adaptar-se rapidamen-te aos esforços induzidos por flexão experimentados nasuperfície de uma parede lateral de pneu. As proprie-dades para uma TPU alifática, baseada em éter, especi-ficamente Dureflex® A4700 TPU (Deerfield Urethane,Inc., South Deerfield, MA), encontram-se expostas naTabela 2.<table>table see original document page 33</column></row><table>
Tabela 2: Propriedades de Dureflex® A4700 TPU (Deerfi-eld Urethane, Inc., Soüth Deerfield, MA)
A TPU é usualmente fornecida na forma depelotas. Uma dessas TPU que pode ser usada nos méto-dos descritos neste contexto, por exemplo, é Dureflex®A4700 (Deerfield Urethane, Inc., South Deerfield, MA).Outras TPU exemplificativas compreendem Elastollan®(BASF Corp., Florham Park, NJ); Dureflex 1 X2138F Deer-field Urethane, Inc., South Deerfield, MA); Pelletha-ne® (The Dow Chemical Co., Midland, MI); EstaneN (Nove-on, Inc., Cleveland, OH); Desmopan® e Texin® (BayerMaterial Science AG, Leverkusen, Germany); Pearlthane®(Merquinsa, Seabrook, NH); Irocoat® e Irogran® (Hunts-man Corp., Derry, NH); e Poli bd® 2035 TPU (SartomerCompany, Inc., Exton, PA).
Para a preparação de uma pelicula, as pe-lotas de TPU são extrudadas em uma pelicula fina pelaetapa 82 utilizando-se métodos conhecidos, preferente-mente pelo menos tão amplos quanto os pneus desejados aserem modificados e com uma espessura preferentementena faixa de cerca de 200 micrômetros até cerca de 400micrômetros, mas possivelmente tão fina quanto 75 mi-crômetros. Por exemplo, as pelotas termoplásticas po-dem ser carregadas em uma tremonha de material e ali-mentadas por gravidade a um cilindro de máquina de ex-trusão. Dentro do cilindro, é aplicado calor (geral-mente na faixa de cerca de 170°C até cerca de 210°C),que torna as pelotas em um fundido homogêneo. Na ex-tremidade do cilindro, o material fundido entra em umamatriz de "suspensão de cobertura" que forma o materialde saida em uma folha plana. A folha plana é então a-limentada através de roletes que controlam a bitola deuma pelicula bem como o acabamento (fosco ou brilhan-te) . Películas de TPU dotadas de acabamentos foscos oubrilhantes podem ser usadas nos métodos descritos nestecontexto. Em alguns casos, as pelotas são com uma pe-quena percentagem, por exemplo, menor do que 10%, de umagente de branqueamento, por exemplo, bióxido de titâ-nio.
A película é então impressa da forma quese descreveu neste caso pela etapa 86. Em alguns ca-sos, depois de a tinta ser deixada secar, aplica-se umrevestimento de proteção transparente. Por exemplo,um revestimento inibidor de UV é aplicado a uma imagemou desenho para proporcionar uma proteção contra UVbem como uma resistência à abrasão e proteção da ima-gem ou desenho contra agentes de contaminação ambien-tais e água. Revestimentos inibidores de UV exempli-ficativos incluem a série Aquajet de revestimentos debase aquosa (Lumina Coatings International Inc., Al-berta, Canada), the Tedlar® series of films (Dupont,Wilmington, Delaware), and ClearShield® (Clearstar Co-atings Corp., Isle of Palms, SC). Em outros casos, é aplicado um revesti-mento de proteção de ozônio. Um revestimento de pro-teção de ozônio exemplificativo é NeoRez R-967 (DSMNeoResins, Inc., Wilmington, MA). Ainda de acordo comoutros casos, aplica-se um revestimento de proteção oqual proporciona tanto inibição de UV quanto proteçãode ozônio. Revestimentos exemplificativos incluem osrevestimentos Poseidon Aqueous (Quaker Color, Quaker-town, PA).A imagem ou desenho impresso e revestido éentão cortado para uma dimensão e forma especificadaspela etapa 90 utilizando-se um sistema de corte por ma-triz, por exemplo, uma matriz de aço traçado, ou umsistema de corte digital com uma impressora própria,tais como as impressoras da série Roland VersaCAMM®(Roland DGA Corp., Irvine, CA). Um exemplo de uma for-ma típica será um "anel" o qual será projetado para seajustar a uma parte especificada de uma parede lateralde pneu, cobrindo toda a circunferência da parede late-ral e a maior parte da área entre o rebordo de banda derodagem e o talão do pneu.
Para modificar um pneu, em alguns casos, aparede lateral de um pneu específico é primeiro polidapela etapa 94, por exemplo, com uma escova de arame en-capsulada, para criar um conduto contínuo ou descontí-nuo, por exemplo, uma ranhura contínua ou descontínuaou um canal, para acomodar a espessura da película deTPU impressa. A profundidade do conduto pode ser apro-ximadamente 25 micrômetros mais profunda do que a es-pessura da película para acomodar também o adesivo queserá aplicado ao pneu. Em alguns casos, a profundidadedo conduto não é uniforme, por exemplo, o canal é maisprofundo nas bordas e é afilado no sentido do centro deforma tal que existe pouco ou nenhum material de paredelateral removido do centro do conduto. Em outros ca-sos, não é formado um conduto, mas a parede lateral épreparada por um jateamento com areia menor, polimentoe/ou limpeza para remover a película de liberação demolde na superfície bem como outros agentes de contami-nação de superfície.
A parede lateral modificada pode ser pre-parada para aplicação de um adesivo por raspagem elimpeza da superfície pela etapa 98, seguida em algunscasos pela aplicação de uma base para aperfeiçoar aaderência. Um adesivo é então aplicado uniformementeà superfície da parede lateral ou conduto de paredelateral pela etapa 102. Exemplos de adesivos adequa-dos incluem aqueles baseados ou formados a partir deuretana, cianoacrilato, epóxi, álcool de polivinila,acrilato, metacrilato, cloreto de polivinila, poliés-ter e assemelhados. Elastômeros termoplásticos e ci-mentos de recauchutagem de borracha também podem serempregados como adesivo. Um exemplo de uma combinaçãode adesivo/base preferida compreende o cianoacrilatoLoctite® 401 em combinação com a base Loctite® 770(Henkel Corporation, Rocky Hill, CT) . A película deTPU impressa é então colocada sobre a parede lateralou no canal de parede lateral que foi preparado com oadesivo/base e "pespontado" no local utilizando-sequalquer número de métodos para aplicar pressão mode-rada a uma película pela etapa 106. Por exemplo, istopode ser feito utilizando-se um rolete manual; utili-zando-se um material lastrado, altamente flexível, so-bre toda a superfície da parede lateral de uma vez, oqual é realizado pela utilização de um tubo interno a-propriadamente dimensionado preenchido com água e colo-cando-se o mesmo no topo da imagem ou desenho depois dea imagem ou desenho ser levado a aderir à parede late-ral; e pelo uso de uma placa lateral, que é uma peça demetal usada no processo de recauchutagem que foi proje-tada para ajustar-se perfeitamente ao contorno de umadimensão particular de pneu (a placa é colocada no to-po da imagem ou desenho e peso moderado é então adi-cionado à placa para criar pressão para auxiliar naaderência). A película de TPU é mantida na posiçãoaté o ades ivo ser curado. Por exemplo, quando se uti-liza um cianoacrilato como adesivo, mais de 50% da re-sistência de cura final é conseguida freqüentementedepois de vários minutos.
EXEMPLOS
Exemplo 1 - TPU suporta fissuração decorrente da expo-sição de ozônio
Quarto amostras de TPU, com dimensões de25,4 milímetros χ 152,4 milímetros, foram preparadasutilizando-se uma placa de parede lateral de 6,35 milí-metros de espessura, adesivo Loctite® 401 (Henkel Cor-poration, Rocky Hill, CT), e DureflexO A4700 TPU (Deer-field Urethane, Inc., South Deerfield, MA). As amos-tras foram colocadas em uma câmara onde elas foram man-tidas em uma posição flexionada e submetidas a uma con-centração de ozônio de 50 pphm. Depois de 3 dias, nãofoi encontrada qualquer fissura na TPU. Amostras simi-lares foram preparadas e testadas sob as mesmas condi-ções utilizando-se Poli bd® 2035 TPU (Sartomer Company,Inc., Exton, PA), que continha um componente de polibu-tadieno. Foi observado uma fissuração disseminada daTPU Poli bd® 2035 depois de menos de 24 horas de expo-sição ao ozônio. A fissuração foi causada pela presen-ça de polibutadieno, o qual é conhecido como sendo vul-nerável à exposição de ozônio. A TPU sem o polibutadi-eno não pareceu ser suscetível à fissuração relacionadacom o ozônio.
Utilizam-se TPUs contendo polibutadienocom revestimentos de proteção contra ozônio e/ou deproteção contra UV para reduzir a fissuração resultan-te da exposição a ozônio.
Exemplo 2 - TPU tratada com revestimento de inibiçâo deUV suporta a exposição ao UV
Para se testar a robustez do revestimentode Lumina UV, revestiram-se diversas amostras de TPUimpressas com revestimento Aquajet 2K (Lumina CoatingsInternational Inc., Alberta, Canada), e colocaram-seem uma câmara de UV. Diversas amostras impressas fo-ram deixadas sem revestir e também foram colocadas nacâmara para funcionarem como controles. Depois de 3dias, as cores das impressões de controle não revesti-das apresentaram-se notavelmente amareladas e descolo-radas. As impressões revestidas não foram visivelmen-te alteradas no brilho ou na cor depois de 7 dias deexposição, que simulam aproximadamente 7-10 anos deexposição ao ar livre.
Em vista da ampla variedade de concreti-zações às quais os princípios da presente invenção po-dem ser aplicadas, deverá ser compreendido que as con-cretizações ilustradas são meramente exemplificativas,e não deverão ser consideradas como limitativas do es-copo da presente invenção. Por exemplo, as etapas dosfluxogramas podem ser tomadas em seqüências diferentesdaquelas descritas, e poderão ser usados mais ou menoselementos nos diagramas. Embora várias etapas dos mé-todos das diferentes concretizações possam estar des-critas como sendo implementadas em software, outrasconcretizações em hardware de implementações de supor-te lógico inalterável poderão ser alternativamente em-pregadas, e vice-versa.
Será evidente para aqueles normalmenteversados na técnica que os métodos descritos neste con-texto podem ser concretizados em um produto de progra-ma de computador que inclui um meio utilizável porcomputador. Por exemplo, tal meio utilizável por com-putador pode incluir um dispositivo de memória susce-tível de leitura, tal como um dispositivo rígido, umCD-ROM, um DVD-ROM, ou um disquete de computador, ten-do segmentos de código de programa capazes de ser li-dos por computador armazenados no mesmo. O meio capazde ser lido por computador também pode incluir um meiode comunicações ou transmissão tal como, um barramentoou um enlace de comunicações, seja ele óptico, por fio, ou sem fio, dotado de segmentos de código de programa carreados no mesmo como sinais de dados digitaiou analógicos.
Outros aspectos, modificações e concre-tizações encontram-se dentro do escopo das reivindi-cações expostas em seguida.

Claims (27)

1. Pneu, caracterizado por compreender:a) um material elastomérico, eb) um aplique fixado a pelo menos uma partedo material elastomérico, em que o aplique compreende:i) um material poliolefinico microporoso, eii) um desenho impresso preso dentro do ma-terial poliolefinico, em que o aplique é fixado medianteco-cura do aplique com uma parte não curada do materialelastomérico, impregnando desta maneira o material poli-olefinico com pelo menos uma parte do material elastomé-rico .
2. Pneu, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por o material poliolefinico impregnar pe-lo menos uma parte do material elastomérico.
3. Pneu, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por o desenho ser impresso em uma primeirasuperfície do aplique.
4. Pneu, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por as características físicas de o mate-rial elastomérico serem compatíveis com as característi-cas físicas do aplique.
5. Pneu, de acordo com a reivindicação 4,caracterizado por as características físicas compreende-rem resistência à tração, alongamento, densidade ou re-sistência ao rompimento.
6. Pneu, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por o aplique ser co-curado com o materialelastomérico em um molde de injeção.
7. Pneu, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por o aplique compreender ainda uma camadade adesivo em uma superfície.
8. Pneu, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado por o material poliolefínico compreenderporos dotados de um diâmetro médio, em volume, na faixade entre cerca de 2 micrômetros e cerca de 500 micrô-metros.
9. Método para manufaturar um pneu carac-terizado por compreender:proporcionar um pneu que compreende um ma-terial elastomérico;proporcionar um aplique que compreende (i)um material poliolefínico microporoso, e (ii) um desenhoimpresso no material poliolefínico;colocar o aplique em uma parte não curadado material elastomérico; eco-curar pelo menos a parte do material e-lastomérico e o aplique.
10. Pneu, caracterizado por que compreen-der um aplique fixado a pelo menos uma parte do pneu, emque o aplique compreende (i) uma película de polímeroorgânico termoplástico selecionado a partir do grupo queconsiste de uma poliolefina microporosa e uma poliureta-na termoplástica; e (ii) um desenho impresso em pelo me-nos uma parte da película.
11. Pneu, de acordo com a reivindicação- 10, caracterizado por a película ser dotada de uma es-pessura situada na faixa de entre cerca de 50 micrôme-tros e cerca de 500 micrômetros.
12. - Pneu, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o polímero termoplástico orgânicoSer uma poliuretana termoplástica.
13. - Pneu, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por a poliuretana termoplástica ser umapoliuretana termoplástica alifática ou uma poliuretanatermoplástica aromática.
14. - Pneu, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o aplique compreender ainda uma ca-mada de adesivo em uma superfície.
15. - Pneu, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a parte do pneu compreender umconduto no pneu.
16. - Pneu, rei 10, caracterizado por o a-plique compreender ainda um revestimento de proteção.
17. - Pneu, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o revestimento de proteção ser umrevestimento inibidor de UV.
18. - Pneu, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por o desenho impresso ser gerado porum artista ou por um fotógrafo, e em que o desenho é im-presso em pelo menos uma parte da película utilizando-selitografia ofsete, flexografia, gravura, entalhe, laserimpressão, electrofotografia, prensa digital, transfe-rência térmica direta ou jato de tinta.
19. Método para adicionar um desenho a umpneu, caracterizado por compreender:proporcionar um pneu;proporcionar um aplique que compreende (i)uma película de polímero orgânico termoplástico selecio-nada a partir do grupo que consiste de uma poliolefinamicroporosa e uma poliuretana termoplástica; e (ii) umdesenho impresso na película;colocar um adesivo em uma de pelo menos umaparte do pneu, pelo menos uma parte do aplique, ou pelomenos uma parte do pneu e do aplique; efixar o aplique ao adesivo.
20. Método, de acordo com a reivindicação-19, caracterizado por a película ser dotada de uma es-pessura na faixa de cerca de 50 micrômetros e cerca de-500 micrômetros.
21. Método, de acordo com a reivindicação-19, caracterizado por o polímero orgânico termoplásticoser uma poliuretana termoplástica.
22. Método, de acordo com a reivindicação-21, caracterizado por a poliuretana termoplástica seruma poliuretana termoplástica alifática ou aromática.
23. Método, de acordo com a reivindicação-19, caracterizado por o aplique compreender ainda umacamada de adesivo em uma superfície.
24. Método, de acordo com a reivindicação-19, caracterizado por a parte do pneu compreender umconduto no pneu.
25. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o método compreender ainda aplicaruma camada de um revestimento de proteção ao aplique.
26. Método, de acordo com a reivindicação 25, caracterizado por o revestimento de proteção ser umrevestimento inibidor de UV.
27. Método, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o desenho impressor ser geradopor um artista ou por um fotógrafo, e em que o desenhoé impresso em pelo menos uma parte de uma película uti-lizando-se um de litografia ofsete, flexografia, gravu-ra, entalhe, impressão a laser, eletrofotografia, pren-sa digital, transferência térmica direta, e jato detinta.
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