BRPI0704501B1

BRPI0704501B1 - dispositivo de travamento de sutura

Info

Publication number: BRPI0704501B1
Application number: BRPI0704501A
Authority: BR
Inventors: D Holcomb Matthew; J Stokes Michael; P Conlon Sean
Original assignee: Johnson & Johnson
Priority date: 2006-05-19
Filing date: 2007-05-18
Publication date: 2018-11-27
Also published as: BRPI0704501B8; AU2007202244B2; US20070270907A1; AU2007202244A1; MX2007006073A; CA2589571A1; JP2007313316A; BRPI0704501A; JP5122181B2; CN101073507B; CN101073507A; EP1857055A2; HK1110191A1; CA2589571C; EP1857055A3; EP1857055B1

Abstract

dispositivo de travamento de sutura. a presente invenção refere-se a um dispositivo de travamento de sutura que inclui um adaptador para a inserção em um corpo. o adaptador apresenta uma extremidade proximal, uma extremidade distal e uma borda dentro da referida extremidade distal que se projeta em direção ao interior da referida extremidade distal aberta. o dispositivo adicionalmente inclui um elemento de amarração de nó liberavelmente fixado à referida extremidade distal do referido adaptador. o referido elemento de amarração de nó apresenta uma extremidade distal e de uma extremidade proximal. a extremidade proximal do elemento de amarração de nó é dotado de uma reentrância na mesma. a extremidade proximal do elemento de amarração de nó é inserida na referida extremidade distal aberta do adaptador de modo que a borda e a reentrância correspondem uma a outra para formar uma trava liberável.

Description

(54) Título: DISPOSITIVO DE TRAVAMENTO DE SUTURA (73) Titular: JOHNSON & JOHNSON, Sociedade Norte-Americana. Endereço: ONE JOHNSON & JOHNSON PLAZA, NEW BRUNSWICK NJ 08933, ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA(US) (72) Inventor: MICHAEL J. STOKES; SEAN P. CONLON; MATTHEW D. HOLCOMB.

Prazo de Validade: 10 (dez) anos contados a partir de 27/11/2018, observadas as condições legais

Expedida em: 27/11/2018

Assinado digitalmente por:

Alexandre Gomes Ciancio

Diretor Substituto de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para DISPOSITIVO

DE TRAVAMENTO DE SUTURA.

O presente pedido refere-se aos pedidos copendentes e comumente cessionados, todos os quais se encontram aqui incorporados por refe5 rência.

US número de série 11/150,481, depositado em 13 de Junho de

2005 que está atualmente pendente; US número de série 11/394.163 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente; US número > de série 11/394.162 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmen10 te pendente; US número de série 11/394.161 depositado em 31 de Março de

2006 que está atualmente pendente; US número de série 11/394.125 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente; US número

J·.. de série 11/394.126 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente; US número de série 11/394.155 depositado em 31 de Março de * 15 2006 que está atualmente pendente; US número de série 11/394.150 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente; US número de série 11/394.178 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente; US número de série 11/394.175 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente; US número de série 11/394.130 depo20 sitado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente; US número de série 11/394.173 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente; US número de série 11/394.174 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente; e US número de série 11/394.168 depositado em 31 de Março de 2006 que está atualmente pendente;

Campo da Invenção

A presente invenção se refere em geral a dispositivos cirúrgicos endoscópicos e, mais particularmente, a um dispositivo de travamento de sutura para seccionar e fixar as extremidades de um material de sutura dentro da cavidade corporal durante um procedimento cirúrgico endoscópico.

Antecedentes da Invenção

Os procedimentos endoscópicos têm se desenvolvido rapidamente nas últimas décadas. Os referidos procedimentos com freqüência

permitem o desempenho de procedimentos cirúrgicos com mínimo trauma quando comparado às técnicas anteriores que necessitam de uma grande abertura externa para expor o órgão interno ou tecido que necessita de reparo.

Além das muitas áreas nas quais os procedimentos endoscópicos encontraram uso, os procedimentos endoscópicos foram desenvolvidos para ir de encontro à obesidade mórbida. A obesidade mórbida é uma condição médica séria. De fato, a obesidade mórbida se tornou altamente disse» minada nos Estados Unidos, assim como em outros países, e a tendência parece estar indo na direção negativa. As complicações associadas 1a obesidade mórbida incluem hipertensão, diabetes, doença da artéria coronária, derrame cerebral, insuficiência cardíaca congestiva, problemas ortopédicos * múltiplos e insuficiência pulmonar com redução contundente da expectativa de vida. Com isto em mente, e como aqueles versados na técnica certamen15 te observarão, os custos monetários e físicos associados à obesidade mórbida são substanciais. De fato, é estimado que os custos relativos à obesidade sejam superiores a 100 bilhões de dólares só nos Estados Unidos.

Uma variedade de procedimentos cirúrgicos foi desenvolvida para tratar obesidade. Um procedimento é a cirurgia de derivação gástrica 20 Roux-em-Y (RYGB). A referida operação é altamente complexa e é comumente utilizada para tratar as pessoas que exibem obesidade mórbida. Em torno de 35.000 procedimentos são realizados anualmente só nos Estados Unidos. Outras formas de cirurgia bariátrica incluem o bolso de Fobi, desvio bilio-pancreático, e gastroplastia ou grampeamento do estômago. Ademais, 25 os dispositivos implantáveis são conhecidos os quais limitam a passagem de alimento através do estômago e afetam a saciedade.

RYGB envolve o movimento do jejuno a uma alta posição usando uma alça de Roux-em-Y. O estômago é completamente dividido em duas porções não iguais (uma porção superior menor e um bolso gástrico inferior maior) usando um dispositivo de grampeamento automático. O bolso superior tipicamente mede menos que 20 cc (1 onça), enquanto o bolso inferior maior permanece em geral intacto e continua a secretar os sucos estorna-

cais que seguem para o trato intestinal.

Um segmento do intestino delgado é então trazido a partir do abdome inferior e unido ao bolso superior para formar uma anastomose criada através de uma abertura de 1,27 cm (0,5 polegada) também chamada 5 de estorna. O referido segmento do intestino delgado é chamado de alça de Roux o membro de Roux porta o alimento a partir do bolso superior para o restante dos intestinos, onde o alimento é digerido. O bolso inferior restante e o segmento fixado do duodeno são então reconectados para formar outra conexão anastomótica ao membro de alça de Roux em um local aproxima10 damente de 50 cm a 150 cm a partir do estorna, tipicamente usando um instrumento de grampeamento. É através da referida conexão que os sucos digestivos provenientes da derivação do estômago, pâncreas e fígado entram no jejuno e íleo para ajudar na digestão do alimento. Em virtude do pequeno tamanho do bolso superior, os pacientes são forçados a comer em 15 uma razão mais baixa e se sentem saciados muito mais rapidamente. Isto resulta em uma redução da ingesta calórica.

Como aqueles versados na técnica podem certamente observar, o procedimento RYGB convencional requer um grande tempo cirúrgico. Em virtude do grau de invasividade, o tempo de recuperação do pós-operatório 20 pode ser relativamente longo e doloroso. Em vista da natureza altamente invasiva relativa ao procedimento RYGB atual, outros procedimentos menos invasivos foram desenvolvidos. Com isto em mente, muitos outros procedimentos para a redução do tamanho do estômago foram desenvolvidos. A forma mais comum de cirurgia de redução gástrica envolve e aplicação de 25 grampos verticais ao longo do estômago para criar um bolso apropriado. O referido procedimento é comumente realizado por meio de laparoscopia e como tal exige recursos substanciais de pré-operatório, operatório e pósoperatório.

Na medida em que os dispositivos endoscópicos e os procedi30 mentos foram desenvolvidos, os cirurgiões começaram a empregar as técnicas endoscópicas aos procedimentos gástricos, tais como aqueles acima discutidos em um esforço de minimizar o trauma e reduzir o tempo necessá4 rio para os procedimentos e recuperação. Com o dito acima em mente, os procedimentos e os aparelhos que permitem o desempenho da cirurgia de redução gástrica em um tempo eficiente e de modo amigável ao paciente são necessários.

Uma área que não foi adequadamente direcionada é a necessidade de aplicação de suturas na medida em que os referidos procedimentos gástricos, e outros procedimentos endoscópicos estão sendo realizados. A presente invenção proporciona um dispositivo de sutura endoscópico adaptado para a aplicação contínua de suturas.

Sumário da Invenção

De acordo com a presente invenção, é proporcionado um dispositivo de travamento de sutura que inclui um adaptador para a inserção em um corpo. O adaptador apresenta uma extremidade proximal, uma extremidade distai e uma borda dentro da extremidade distai que se projeta em di15 reção do interior da extremidade distai aberta. O dispositivo adicionalmente inclui um elemento de amarração de nó fixado de forma liberável à extremidade distai do adaptador. O elemento de amarração de nó apresenta uma extremidade distai e uma extremidade proximal. A extremidade proximal do elemento de amarração de nó apresenta uma reentrância na mesma. A ex20 tremidade proximal do elemento de amarração de nó é inserida na extremidade distai aberta do adaptador de modo que a borda e a reentrância se correspondem para formar uma trava liberável.

Breve Descrição dos Desenhos

Embora o relatório descritivo conclua com as reivindicações que 25 apontam particularmente e distintamente reivindicam a presente invenção, acredita-se que a mesma será melhor entendida com referência à descrição, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais:

A figura 1 é uma vista isométrica de uma primeira modalidade do dispositivo de travamento de sutura em uma posição não acionada;

A figura 2 é uma vista em seção longitudinal do dispositivo de travamento de sutura da figura 1;

A figura 3 é uma vista isométrica explodida do dispositivo de tra

vamento de sutura da figura 1;

A figura 4A é uma vista isométrica isolada, do membro de travamento interno da figura 3;

A figura 4B é uma vista em seção transversal do membro de tra5 vamento interno da figura 4A tomada ao longo da linha B-B;

A figura 5A é uma vista isométrica isolada do membro de travamento externo da figura 3;

A figura 5B é uma vista em seção transversal do membro de travamento externo da figura 5A tomada ao longo da linha B-B;

A figura 6 é uma vista isométrica do adaptador e da seção de ancoragem do membro de acionamento antes da fixação;

A figura 7A é uma vista em seção transversal do dispositivo de travamento de sutura em um estágio de abastecimento inicial;

A figura 7B é uma vista em seção transversal do dispositivo de 15 travamento de sutura, na qual o membro de acionamento está sendo inserido no adaptador durante o abastecimento;

A figura 7C é uma vista em seção transversal do dispositivo de travamento de sutura no estágio final de abastecimento, onde o membro de acionamento foi abaixado em alinhamento axial com o adaptador e aloja20 mento;

A figura 8A é uma vista isométrica do membro de acionamento modificado de acordo com uma modalidade alternativa para a fixação do membro de acionamento para direcionar o cabo;

A figura 8B é uma vista isométrica que mostra o membro de a25 cionamento da figura 8A fixado à extremidade distai de uma virola e adaptador modificado;

A figura 9 é uma vista plana de uma haste de desdobramento exemplificativa para o dispositivo de travamento de sutura;

A figura 10 é uma vista em seção transversal da haste de des30 dobramento da figura 9;

A figura 11 é uma vista em seção transversal do dispositivo de travamento de sutura da figura 1, mostrando o dispositivo roscado com o

material de sutura antes do acionamento;

A figura 12 é uma vista em seção transversal similar a da figura

11, mostrando os membros de travamento interno e externo engatando durante os estágios iniciais de acionamento:

A figura 13 é uma vista em seção transversal do dispositivo da figura 11, mostrando os componentes do elemento de nó engatado logo antes de seccionar; e

A figura 14 é uma vista em seção transversal similar a da figura 11, mostrando o material de sutura seccionado e o elemento de nó destaca-

do do dispositivo após o acionamento.

Descrição Detalhada da Invenção

Durante um procedimento cirúrgico endoscópico um endoscópio, que contém visualização integrada, é passado através de um orifício corporal para alcançar um campo cirúrgico. Usando a visualização integrada, ins15 trumentos flexíveis de pequeno diâmetro são manipulados no campo para unir segmentos de tecido juntos. Tipicamente, os segmentos de tecido são unidos com um material de sutura flexível e delgado tal como um fio, arame ou semelhante. Em seguida do procedimento de junção, o material de sutura é fixado no lugar para evitar que o tecido se separe. Durante um procedi20 mento cirúrgico aberto, no qual uma grande incisão é produzida para acomodar instrumentos, materiais de sutura são com frequência unidos por nós de amarração nas extremidades soltas do material. Diversos dispositivos foram desenvolvidos para ajudar ao cirurgião na amarração dos nós durante os procedimentos cirúrgicos, incluindo dispositivos do tipo de grampo sutura. 25 Em procedimentos endoscópicos, entretanto, a amarração de nós pode ser difícil e demorada em virtude da pequena área de trabalho disponível dentro do endoscópio. Com freqüência, os nós resultantes faltam de resistência de sustentação adequada ou o aperto pra manter a junção do tecido. Assim, é desejável se proporcionar um dispositivo de travamento de sutura que possa 30 ser usado com eficiência no espaço confinado oferecido em um procedimento endoscópico. Ademais, é desejável se proporcionar um dispositivo de travamento de sutura que proporcione um tensionamento em linha do material de sutura antes de unir as extremidades de sutura juntas. Adicionalmente, é desejável se proporcionar um dispositivo de travamento de sutura que possa ser reabastecido e reutilizado para posicionar múltiplos elementos de nó de sutura durante um procedimento.

Com referência agora aos desenhos em detalhes, números similares indicam os mesmos elementos através das vistas, as figuras de 1 a 3 ilustram a primeira modalidade para o dispositivo de travamento de sutura 20 da presente invenção que pretende ser acoplado ao endoscópio para inserção no corpo. O dispositivo de travamento de sutura 20 posiciona um ele10 mento de nó durante um procedimento cirúrgico endoscópico para de fato travar uma ou mais peças de material de sutura e evitar que o material se desaloje do corpo do paciente. Como visto nas figuras, o dispositivo de travamento de sutura 20 compreende um membro de acionamento substancialmente cilíndrico longitudinal 24. A porção distai do membro de acionamen15 to 24 compreende um membro de travamento interno 26, que é mostrado em maiores detalhes nas figuras 4a e 4B. Um flange 31 é de forma preferida localizado na ponta distai do membro de travamento interno 26. O flange 31 inclui uma abertura dentro de um orifício que se estende axialmente ou canal 30. O orifício 30 é dimensionado para permitir que o material de sutura 36 20 seja inserido através do mesmo. A abertura ao orifício 30 pode ser afunilada, como indicado pelo número de referência 28, para facilitar o rosqueamento do material de sutura 36 dentro do orifício. O membro de acionamento 24 inclui também uma abertura 35 a partir da extremidade proximal do orifício 30 ao exterior do membro de acionamento, para permitir que o material de 25 sutura 36 saia do membro. A abertura 35 pode ser angulada, como indicado pelo número de referência 38, para guiar o material de sutura 36 na direção de saída proximal ao longo da superfície externa do dispositivo 20.

A circunferência externa do membro de travamento interno 26 compreende uma área de superfície desigual que engata o material de sutu30 ra 36 quando o elemento de nó é posicionado. Na modalidade mostrada, a área de superfície desigual compreende uma pluralidade de entalhes espaçados, como indicado pelo número de referência 39. Os entalhes 39 são es-

paçados um do outro distais à abertura de sutura 35 para engatar a porção proximal do material de sutura 36 na medida em que o material é laçado de volta distalmente durante o acionamento. Além dos entalhes espaçados, outros tipos de áreas de superfícies esculpidas podem também ser utilizados 5 na circunferência externa do membro de travamento interno 26 para o engate do material de sutura 36 durante o acionamento, sem se desviar do espírito da invenção. Um par de batentes de posição 41 é localizado nos lados opostos do membro de travamento interno 26 adjacente à abertura de sutura 35. Os batentes de posição 41 são formados com um lado proximal inclinado 10 43 e uma extremidade distai de forma retangular 45. O lado proximal inclinado 43 permite que um membro de travamento externo, que será descrito abaixo, passe distalmente sobre os batentes 41 durante o acionamento para engatar o membro de travamento interno 26. Uma vez que o membro de travamento externo passa sobre os batentes de posição 41 e sobre a extremi15 dade distai do membro de travamento interno 26, a extremidade distai de forma retangular 45 dos batentes bloqueia o membro de travamento externo para impedir o movimento proximal e o desengate do elemento de nó.

Como mostrado nas figuras 2 e 3, a extremidade proximal do membro de acionamento 24 compreende uma seção de ancoragem ou ele20 mento de amarração de nó 40. A seção de ancoragem 40 compreende um eixo cilíndrico que se estende longitudinalmente com a extremidade proximal arredondada. A seção de ancoragem 40 conecta o membro de acionamento 24 ao cabo de acionamento 42 de modo que o membro pode ser movido pelo cabo durante o acionamento. Um corte ou reentrância semicircular 44 é 25 formada na superfície externa da seção de ancoragem 40. O corte 44 é formado para engatar uma aba correspondente no conector de cabo de acionamento, que será descrito abaixo, quando o membro de acionamento 24 é inserido no dispositivo 20.

Entre o membro de travamento interno 26 e a seção de ancora30 gem 40 do membro de acionamento 24, se encontra uma seção de ruptura

32, mostrada nas figuras 2 e 3. A seção de ruptura 32 compreende uma área de diâmetro reduzido ao longo do comprimento longitudinal do membro de

acionamento 24. Na seção de ruptura 32, o diâmetro do membro de acionamento 24 é substancialmente menor do que o diâmetro do comprimento restante do membro, de modo a formar um ponto de enfraquecimento no membro. Quando se aplica pressão ao membro de acionamento 24 durante o 5 acionamento, o diâmetro reduzido na seção de ruptura 32 promove uma falha estrutural neste ponto, desta forma separando a extremidade distai do membro de acionamento 24, incluindo o membro de travamento interno 26, a partir da seção de ancoragem 40 do membro de acionamento. O diâmetro particular utilizado na seção de ruptura 32 irá variar dependendo do diâmetro 10 das porções distai e proximal do membro de acionamento 24, assim como da resistência dos materiais particulares usados na fabricação do membro de acionamento. O comprimento longitudinal da seção de ruptura 32 é de forma preferida minimizado ao comprimento mais curto necessário para garantir a ruptura. As porções distai e proximal do membro de acionamento 24 15 adjacentes à seção de ruptura 32 apresentam um formato parabólico, como indicado pelo número de referência 52 na figura 2, para concentrar a tensão no membro de acionamento 24 dentro da seção de ruptura. Em uma modalidade acima descrita, o membro de acionamento 24 é formado como uma unidade única a partir de um material plástico biocompatível, como por e20 xemplo, polieteretercetona (PEEK). Além do PEEK, outros materiais biocompatíveis tais como, por exemplo, Vectra, podem ser usados para formar o membro de acionamento.

Um membro de travamento externo cilíndrico 64 é disposto sobre a periferia externa do membro de acionamento 24. como mostrado em 25 maiores detalhes nas figuras 5A e 5B, a superfície interna do membro de travamento externo 64 é separada em primeiro diâmetro interno 66 e um segundo diâmetro interno menor 70. A abertura distai do primeiro diâmetro interno 66 é afunilada, como mostrado em 72, para proporcionar um guia de orientação para o membro de travamento interno 26. a extremidade proximal 30 do primeiro diâmetro interno 66 é também angulada internamente em direção do segundo diâmetro interno 70 para formar um batente de extremidade 74. Um entalhe 76 é formado na circunferência externa do membro de acio10 namento 24, como mostrado nas figuras 2 e 3, para reter o membro de travamento externo 64 em uma posição destravada enquanto dispositivo de travamento de sutura 20 é avançado para o campo de sutura. Em uma posição não-acionada, o batente de extremidade 74 se encontra em contato com 5 o entalhe 76 no membro de acionamento 24 para posicionar o membro de travamento externo 64 proximal ao membro de travamento interno 26 da abertura de sutura 35. O diâmetro externo do membro de travamento interno

26, incluindo os entalhes 39, é superior ao segundo diâmetro interno 70 do membro de travamento externo 64. O referido diferencial de diâmetro entre os membros de travamento interno e externo 26, 64 forma um batente posicionai, fazendo com que o membro de travamento interno 26 entre em contato com o batente de extremidade 74, na medida em que o membro de acionamento 24 se move proximalmente durante o acionamento. O contato entre o membro de travamento interno 26 e o batente de extremidade 74 termina o movimento proximal do membro de travamento interno, e evita que o membro de travamento interno percorra completamente através do membro de travamento externo 64.

O primeiro diâmetro interno 66 é selecionado para proporcionar um espaço entre a superfície interna do membro de travamento externo 64 e 20 a superfície externa do membro de travamento interno 26 que é suficiente para deformar o material de sutura 36 entre as superfícies opostas quando os membros de travamento interno e externo são unidos em um elemento de nó. Adicionalmente, os ressaltos 39 ao longo da superfície externa do membro de travamento interno 26 aumentam a área de contato entre o material 25 de sutura 36 e o membro de travamento interno. O segundo diâmetro interno se estende proximalmente a partir do batente de extremidade 74 para a extremidade proximal do membro de travamento externo 64. Em uma posição destravada, o segundo diâmetro interno 70 circunda o membro de acionamento 24 proximal à detenção 76. O tamanho reduzido do segundo diâ30 metro interno 70 evita que o membro de travamento externo 64 se mova distalmente ao longo do membro de acionamento 24 e travamento prematuro antes do acionamento. O diâmetro externo 78 do membro de travamento 64

é dimensionado para permitir que o membro e material de sutura passem juntos através de um canal de trabalho de 2,8 mm de um endoscópio.

Como mostrado na figura 6, a seção de ancoragem 40 do membro de acionamento 24 é inserida em um adaptador de formato cilíndrico 80. A extremidade distai do adaptador 80 é aberta ou pelo menos parcialmente cortada, como indicado pelo número de referência 79, para acomodar a seção de ancoragem 40 quando o membro de acionamento 24 é abastecido no adaptador. Uma aba semicircular 83 se salienta para dentro do diâmetro interno do adaptador 80. A aba 83 engata o corte 44 do membro de acionamento 24 para conectar de forma operacional o membro de acionamento e o adaptador 80. Como mostrado nas figuras 2 e 3, um cabo conector 81 é disposto na extremidade proximal do adaptador 80 para conectar o cabo de acionamento 42 ao adaptador e, de forma correspondente, o membro de acionamento 24. O cabo de acionamento 42 inclui uma extremidade distai cunhada 82 para a fixação dentro do cabo conector 81. O grande tamanho da extremidade cunhada 82 trava o cabo dentro do conector 81. Um pino 88 é inserido através do adaptador 80 e o conector 81 por meio de pares de aberturas 85, 87. As aberturas 85, 87 se estendem através do conector e adaptador respectivamente, em uma direção perpendicular ao comprimento axial do dispositivo 20. O pino 88 retém o cabo conector 81 dentro do adaptador 80.

O alojamento cilíndrico 84 se estende proximalmente ao longo do eixo do dispositivo a partir do membro de travamento externo 64. O alojamento 84 inclui uma extremidade distai aberta 86 que circunda a circunferência externa do adaptador 80. O diâmetro interno da extremidade distai aberta 86 é selecionado para permitir que o adaptador 80 se mova livremente na direção axial dentro do alojamento 84. O comprimento axial do alojamento 84 é suficiente para permitir que o adaptador 80 puxe um comprimento substancial do membro de acionamento 24 para dentro do alojamento durante o acionamento, desta forma garantindo que a tensão aplicada ao cabo de acionamento 42 é completamente transferida à seção de ruptura 32. A extremidade distai do alojamento 84 serve também como o batente de ex

tremidade proximal 90 para o membro de travamento externo 64. O batente de extremidade 90 mantém o membro de travamento externo 64 em uma posição fixa durante o acionamento, desta forma permitindo que o membro de travamento interno 26 percorra proximalmente para dentro do primeiro diâmetro interno 66 do membro de travamento externo. Um membro de travamento interno 26 percorre para dentro do primeiro diâmetro interno 66, o membro de travamento externo 64 plasticamente deforma em torno do membro de travamento interno em virtude do espaço limitado entre a superfície externa do membro de travamento interno e a superfície interna do membro de travamento externo.

Em uma modalidade exemplificativa, o espaço entre as superfícies opostas dos membros de travamento interno e externo 26, 64 é de aproximadamente 0,1 mm para um material de sutura de monofilamento dotado de um diâmetro de 0,2 mm. O referido espaço dentro do elemento de nó travado é suficiente para deformar o material de sutura entre as superfícies travadas opostas, assim como deformar o membro de travamento externo 64 sobre o exterior do membro de travamento interno 26. O espaço entre os membros de travamento interno e externo pode variar, entretanto, dependendo do tipo de material de sutura sendo unido. De forma preferida, o espaço entre as superfícies travadas opostas é menor do que o diâmetro do material de sutura, desta forma garantindo a deformação do material e a maior fricção entre o material de sutura e as superfícies correspondentes do elemento de nó.

Como mostrado nas figuras 1 e 3, o alojamento 84 inclui um par de fendas de lados longitudinais 96 através do diâmetro externo do alojamento. As extremidades do pino 88 se estendem adiante da abertura do adaptador 87 dentro das fendas laterais 96. Cada fenda lateral 96 se alinha com uma das extremidades expostas do pino 88 de modo que as extremidades do pino percorrem ao longo das fendas durante o acionamento. O movimento do pino 88 através das fendas 96 orienta adequadamente o adaptador 80 para evitar que o cabo de acionamento 42 gire dentro do alojamento 84 na medida em que o cabo se move linearmente durante o acionamento.

Espaçados em torno do alojamento 84 a partir das fendas laterais 96 estão um par de orifícios 98 que proporciona uma passagem para o material de sutura 36 para passar através do alojamento 84 para o tensionamento em linha e corte, como será descrito em maiores detalhes abaixo.

Para se abastecer o membro de acionamento 24 dentro do dispositivo 20, o adaptador 80 e o conector de cabo 81 são primeiro avançados distalmente até que a extremidade parcialmente aberta do adaptador 80 se estende adiante da extremidade distai aberta do alojamento 84, como mostrado na figura 7A. O membro de acionamento 24 com o membro de trava10 mento externo 64 abastecido no mesmo (aqui referido como o elemento de amarração de nó), é então inserido na extremidade distai do adaptador 80, ao torcer uma seção de ancoragem 40 do membro de acionamento dentro da abertura do adaptador 79, como mostrado na figura 7B. na medida em que a seção de ancoragem 40 é angulada no adaptador 80, o corte 44 da 15 seção de ancoragem se move em posição acima da borda 83 do adaptador.

Uma vez que o corte 44 está em posição sobre a borda 83, o membro de acionamento 24 é abaixado no adaptador 80 até que o membro de acionamento esteja axialmente alinhado com o adaptador 80 e o alojamento 84, como mostrado na figura 7C. Uma vez que o membro de acionamento 24 é 20 abaixado, a aba 83 engata o corte 44 para permitir que o adaptador 80 para puxar o membro de acionamento proximalmente quando a tensão é aplicada ao adaptador através do cabo de acionamento 42.

As figuras 8A e 8B ilustram uma modalidade alternativa para fixar o cabo de acionamento 42 ao membro de acionamento. Na presente 25 modalidade, o membro de acionamento e o adaptador são ambos modificados para formar uma conexão com capacidade de ser reabastecida entre os mesmos. Como mostrado na figura 8A, um membro de acionamento modificado 124 inclui uma pluralidade de baionetas 100. As baionetas 100 se estendem a partir de uma coluna 102 na extremidade proximal do membro de 30 acionamento 124. O cabo de acionamento 42 por sua vez, é firmemente fixado, tal como soldagem ou cunhagem, a uma vi rola 104, dotado de uma pluralidade de aberturas circunferenciais 106. A virola 104 é fixada por um

pino 110 à extremidade de abertura distai de um alojamento modificado 184. Para fixar o cabo de acionamento 42 ao membro de acionamento 124, a virola 104 é roscada sobre a extremidade proximal do membro de acionamento de modo que as aberturas 106 passam entre as baionetas 100. Para tra5 var a virola 104 ao membro de acionamento 124, o membro de acionamento é girado com relação à virola até que as baionetas 100 alcançam as aberturas 106. Na medida em que as baionetas alcançam as aberturas 106, as baionetas se encaixam através das aberturas, travando o membro de acionamento 124 à virola 104, como mostrado na figura 8B. Na medida em que o cabo 42 é puxado proximalmente durante o acionamento, a interação entre as baionetas 100 e as aberturas 106 puxa o membro de acionamento 124 e assim, o membro de travamento interno 26, proximalmente dentro do membro de travamento externo 64. Para liberar o membro de acionamento 124

da virola 104, o membro de acionamento e o alojamento modificado 184 15 (com a virola fixada) são torcidos em direções opostas, fazendo com que a baioneta 100 se desengate das aberturas 106. Uma vez que as baionetas

100 são desengatadas, a virola 104 com o cabo de acionamento fixado 42 pode ser removida a partir do membro de acionamento 124 e refixada a um novo membro de acionamento ao se inserir a virola 104 sobre a extremidade proximal de um novo membro de acionamento e torcer as baionetas nas aberturas 106.

Com referência agora à figura 2, um cateter 130 tal como, por exemplo, um cabo Bowden, é fixado à extremidade proximal do adaptador 84. O diâmetro interno de uma extremidade proximal aberta do adaptador 84 25 pode ser dimensionado para permitir um leve encaixe de interferência com o cateter 130, para permitir que o adaptador e os aspectos permanentes do dispositivo de travamento de sutura 20 sejam fixados a partir do cateter. De forma alternativa, o dispositivo de travamento de sutura 20 pode ser permanentemente unido ao cateter 130 na extremidade proximal aberta do adap30 tador 84.

A figura 9 ilustra a extremidade proximal do cateter 130 e uma haste exemplificativa 132 para o posicionamento de um elemento de nó a partir do dispositivo de travamento de sutura 20. A haste 132 é fixada na extremidade proximal do cabo de acionamento 42 para a aplicação de tensão ao cabo. A haste 132 compreende uma porção de corpo longitudinal 134, assim como uma porção de empunhamento 136 para engatar os dedos do cirurgião durante a operação do dispositivo 20. Um guia de polegar 144 é localizado na extremidade proximal da haste 132. Como mostrado em maiores detalhes na figura 10, a extremidade distai da haste 132 inclui um grampo externo 150 dotado de um orifício central para a passagem do cateter 130. Um anel 146 é soldado à extremidade proximal do cateter 130 e retido 10 entre o grampo 150 e o corpo de haste 134 para fixar a bobina. O cabo de acionamento 42 se estende proximalmente adiante do grampo 150 e cateter 130 dentro do orifício central 154 do corpo de haste 134. Um membro de retenção 156 é longitudinalmente disposto no orifício 154 do corpo de haste 134. O empunhamento 136 é fixado ao membro de retenção 156 para mover 15 o membro de retenção dentro do corpo de haste 134 em resposta à pressão aplicada ao empunhamento pelo cirurgião.

O cabo de acionamento 42 se estende dentro do orifício central dentro do membro de retenção 156. A extremidade proximal do cabo de acionamento 42 é fixada dentro do membro de retenção 156 por membro de 20 fixação, tal como por exemplo, uma peça de tubo de metal encrespado na extremidade do cabo. O cabo de acionamento 42 é travado dentro do mecanismo de retenção 156 de modo a mover com o membro de retenção ao longo do eixo longitudinal do corpo de haste 134. Um membro flexível 158 se estende sobre o cabo de acionamento 42 entre a extremidade proximal do 25 corpo de haste 134 e o membro de retenção 156. O membro flexível 158 serve para orientar o conector de cabo 81 na posição proximal dentro do adaptador 80. Um mecanismo de fixação 162 é desalojado na extremidade proximal do corpo de haste 134 para fixar o guia de polegar 144 ao corpo de haste, e para permitir a rotação do guia com relação ao corpo de haste. A 30 tensão é aplicada ao cabo de acionamento 42 ao se puxar proximalmente no empunhamento 136. Na média em que o empunhamento 136 se move proximalmente, o membro de retenção 156 se move proximalmente dentro do

orifício 154 do corpo de haste 134, em virtude da conexão entre o empunhamento e o membro de retenção. Na medida em que o membro de retenção 156 se move proximalmente, o comprimento do cabo de acionamento 42 é puxado proximalmente, aumentando a tensão no cabo. A tensão aumentada no cabo de acionamento 42 é transferida ao membro de acionamento 24 por meio de interconexão entre o conector de cabo 81, adaptador 80, e membro de acionamento 24. O orifício de corpo de haste 154 é dimensionado para permitir que o cabo de acionamento 42 seja puxado uma distância suficiente para puxar o membro de travamento interno 26 para dentro do membro de travamento externo 64, assim como separar o elemento de nó do membro de acionamento 24.

Para o posicionamento do elemento de nó a partir do dispositivo de travamento de sutura 20, o dispositivo é introduzido no canal de trabalho de um endoscópio externalizado em uma posição não acionada inicial. O dispositivo de travamento de sutura 20 é avançado através do canal de trabalho de um endoscópio até que os membros de travamento interno e externo 26, 64 são visíveis adiante da extremidade distai do endoscópio. O referido material de sutura 36 que foi externalizado pela boca do paciente (ou outro orifício ou incisão) é roscado dentro da extremidade distai do membro de travamento interno 26. O material de sutura é passado através do orifício 30 do membro de travamento interno 26 e para fora através da abertura 35 do membro de acionamento 24. Com a excitação do membro de acionamento 24, as extremidades do material de sutura 36 são passadas através dos orifícios 98 no alojamento 84 e recuperadas pelo cirurgião. O trajeto traçado do material de sutura 36 é mostrado na figura 11.

Em seguida do rosqueamento do material de sutura 36 dentro do dispositivo 20, o cirurgião reintroduz o endoscópio no paciente, e avança o endoscópio ao campo de sutura usando os fios de sutura como o guia. A tensão em linha é mantida no material de sutura 36 enquanto o dispositivo 20 é passado em direção do campo de sutura ao se manter as extremidades externalizadas do material de sutura. Uma vez que o dispositivo de travamento de sutura 20 está na posição no campo de sutura, tensão é aplicada ao material de sutura 36 assim como à haste 132, para acionar o dispositivo. Na medida em que o empunhamento 136 é puxado proximalmente, o cabo de acionamento 42 é arrastado proximalmente através da haste 132, cateter 130 e alojamento 84. O movimento do cabo de acionamento 42 aplica ten5 são ao adaptador 80, o qual por sua vez puxa o membro de acionamento 24 proximalmente em virtude da interação entre o corte 44 e a borda 83. Na medida em que o membro de acionamento 24 se move proximalmente ao longo do eixo do dispositivo, membro de travamento interno 26 é arrastado para dentro do primeiro diâmetro interno 66 do membro de travamento ex10 terno 64, como mostrado na figura 12. A referida interação entre os membros de travamento interno e externo 26, 64 lança em alça o material de sutura 36 de volta na direção distai, e mantém o material de sutura apertado, evitando a perda da tensão.

Na medida em que a pressão continua a ser aplicada ao cabo de 15 acionamento 42 pela haste 132, o membro de travamento interno 26 é puxado adiante dentro do membro de travamento externo 64, fazendo com que o membro de travamento externo se deforme plasticamente sobre o membro de travamento interno em virtude da pequena tolerância entre as superfícies opostas dos membros de travamento. Na medida em que o membro de tra20 vamento interno 26 é puxado para dentro do membro de travamento externo

64, o material de sutura 36, que se estende a partir da extremidade proximal do orifício de membro interno 30, é aprisionado entre o diâmetro externo do membro de travamento interno e o primeiro diâmetro interno 66 do membro de travamento externo, como mostrado na figura 13. Em virtude do espaço 25 limitado entre as superfícies de membro de travamento interno e externo, o material de sutura 36 é deformado entre os mesmos. A superfície externa não-igual do membro de travamento interno 26 aumenta a fricção entre o material de sutura 36 e os membros de travamento 26, 64. Adicionalmente, na medida em que o material de sutura 36 é esticado entre os membros de 30 travamento interno e externo 26, 64, o flange 31 cria uma dobra em ângulo reto no material, adicionalmente aumentando a resistência do travamento de sutura dentro do elemento de nó.

Na medida em que o membro de travamento externo 64 plasticamente deforma sobre o membro de travamento interno 26, o membro de acionamento 24 e o adaptador 80 se movem proximalmente dentro do alojamento 84, com as extremidades externas do pino 88 movendo através das fendas laterais 96. Na medida em que o adaptador 80 se move para dentro da extremidade proximal do alojamento 84, a borda proximal do adaptador entra em contato com a porção do material de sutura 36 que se estende através do alojamento entre os orifícios 98. O contato entre a borda do adaptador que avança 80 e o material de sutura 36 secciona o material de sutura dentro do alojamento 84. A figura 14 mostra a extremidade distai separada do material de sutura 36 após a borda proximal do adaptador 80 ter se movido proximalmente adiante dos orifícios 98 e seccionou completamente o material de sutura.

Após o corte, a extremidade distai do material de sutura 36 é travada entre os membros de travamento interno e externo 26, 64 enquanto a porção proximal do material de sutura se estende a partir do orifício 98 do alojamento 84. Na medida em que a tensão continua a ser aplicada ao cabo de acionamento 42 pela haste 132, o membro de travamento interno 26 é evitado de ir mais além proximalmente dentro do membro de travamento externo 64 pelo batente de extremidade 74. Da mesma forma, os membros de travamento interno e externo 26, 64 travados se tornam dispostos contra o batente de extremidade 90 do alojamento 84, e desta forma o movimento proximal adicional é evitado. Uma vez que os membros de travamento interno e externo 26, 64 alcançaram as posições de parada proximais respectivas, a aplicação adicional de tensão ao membro de acionamento 24 por meio do cabo de acionamento 42 gera uma falha de material ou ruptura na seção de ruptura 32 do membro de acionamento. A tensão de ruptura da seção de ruptura 32 é maior do que a força necessária para plasticamente deformar o membro de travamento externo 64 sobre o membro de travamen

to interno 26. A diferença na força de tensão garante que os membros de travamento interno e externo 26, 64 sejam unidos no elemento de nó antes da separação do membro de travamento interno a partir da porção restante

do membro de acionamento 24. Na medida em que o membro de acionamento 24 se rompe na seção de ruptura 32, os membros de travamento interno e externo 26, 64 são destacados a partir do membro de acionamento 24 para formar um elemento de nó separado 170, mostrado na figura 14. No elemento de nó 170, o flange 31 e os batentes de posição 41 evitam que o membro de travamento externo 64 se mova com relação ao membro de travamento interno 26. Assim, os membros de travamento interno e externo 26, 64 permanecem fixos na posição dentro do corpo com o material de sutura 36 deformado entre os mesmos.

Após a separação do membro de travamento interno 26, a porção restante do membro de acionamento 24 é impelida proximalmente até que o pino 88 entra em contato com a extremidade proximal das fendas laterais 96, desta forma interrompendo o movimento proximal adicional do membro de acionamento. Após o acionamento, o adaptador 80 e a porção restante do membro de acionamento 24, mostrada na figura 14, são removidos do corpo através do endoscópio, deixando o elemento de nó 170 no campo de sutura. Após as porções restantes do dispositivo 20 terem sido removidas do corpo, o dispositivo pode ser reabastecido com um novo membro de acionamento, como acima descrito, e o processo de acionamento repetido, para travar as peças adicionais do material de sutura.

Embora as modalidades preferidas da presente invenção tenham sido mostradas e aqui descritas, será aparente para aqueles versados na técnica que as referidas modalidades são proporcionadas apenas como exemplo. Numerosas variações, mudanças, e substituições ocorrerão agora àqueles versados na técnica sem se desviar do espírito e âmbito das reivindicações anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Dispositivo de travamento de sutura (20) caracterizado pelo fato de que compreende:

a. um adaptador (80, 84) para inserção no corpo, o referido adaptador (80, 84) dotado de uma extremidade proximal (40), uma extremidade distai (79) e uma borda (83) dentro da referida extremidade distai (79) que se projeta em direção ao interior da referida extremidade distai (79), em que a referida extremidade distai (79) do adaptador (80, 84) é pelo menos parcialmente cortada;

b. um elemento de amarração de nó (24) liberavelmente fixável à referida extremidade distai (79) do referido adaptador (80, 84), o referido elemento de amarração de nó (24) dotado de uma extremidade distai (79) e de uma extremidade proximal (40), a referida extremidade proximal (40) do referido elemento de amarração de nó (24) é dotado de uma reentrância (44) no mesmo, a referida extremidade proximal (40) do referido elemento de amarração de nó (24) sendo inserível através da angulação da extremidade proximal (40) do referido elemento de amarração de nó (24) dentro da pelo menos parcialmente extremidade distai (79) cortada do adaptador (80, 84) e em seguida há o reposicionamento do referido elemento de amarração de nó (24) dentro do adaptador (80, 84) de forma que o referido elemento de amarração de nó (24) é axialmente alinhado com o referido adaptador (80, 84) e a referida borda (83) e a referida reentrância (44) correspondem uma a outra para formar uma trava liberável.
2. Dispositivo de travamento de sutura (20), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido elemento de amarração de nó (24) adicionalmente compreende um elemento de travamento (26) dotado de um orifício (30) com uma sutura que corre através do mesmo, o referido elemento de travamento (26) dotado de uma superfície externa com uma pluralidade de ressaltos dispostos no mesmo.
3. Dispositivo de travamento de sutura (20), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a referida extremidade distai (79) do referido adaptador (80, 84) apresenta um primeiro orifício (98) no

Petição 870180012477, de 16/02/2018, pág. 7/13 primeiro lado do referido adaptador (80, 84) e um segundo orifício (98) em um segundo lado do referido adaptador (80, 84) onde uma sutura pode ir através dos referidos dois orifícios (98) e onde os referidos orifícios (98) apresentam centros que estão em diferentes locais ao longo de um eixo longitudinal do referido adaptador (80, 84).
4. Dispositivo de travamento de sutura (20), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender adicionalmente um cateter (130) dotado de uma extremidade distai (79) fixada à referida extremidade proximal (40) do referido adaptador (80, 84).
5. Dispositivo de travamento de sutura (20), de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por compreender adicionalmente um cabo de acionamento (42) que se estende ao longo e dentro do referido cateter (130), o referido cabo de acionamento (42) dotado de uma extremidade distai (79) fixada à referida extremidade proximal (40) do referido adaptador (80, 84).
6. Dispositivo de travamento de sutura (20), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido adaptador (80, 84) é acoplado a um endoscópio.
7. Dispositivo de travamento de sutura (20), de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o referido adaptador (80, 84) é inserido no canal de trabalho de um endoscópio.
8. Dispositivo de travamento de sutura (20), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido adaptador (80, 84) é substancialmente cilíndrico.
9. Dispositivo de travamento de sutura (20), de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o referido adaptador (80, 84) apresenta um diâmetro externo inferior a 2,8 mm.
10. Dispositivo de travamento de sutura (20), de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o referido elemento de amarração de nó (24) adicionalmente compreende um elemento de travamento (26) dotado de um orifício (30) com uma sutura percorrendo através do mesmo, o referido elemento de travamento (26) dotado de uma superfície externa com uma pluralidade de ressaltos (29) dispostos na mesma e onde o

Petição 870180012477, de 16/02/2018, pág. 8/13 referido elemento de travamento (26) compreende polieteretercetona.

Petição 870180012477, de 16/02/2018, pág. 9/13

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