BRPI0703946B1 - Device for manufacturing a tire reinforcement from wire guide with deflection angle opening definition - Google Patents
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Abstract
dispositivo para fabricar um reforço de uma banda de rodagem, e, uso do mesmo é descrito um dispositivo para fabricar um reforço de uma banda de rodagem (1) assentada diretamente na sua posição final lançando comprimentos (1) da dita banda de rodagem em uma superfície de recebimento (q), o dito dispositivo compreendendo meia de alimentação (11) para alimentar banda de rodagem (1) proveniente de uma fonte de banda de rodagem, um conduto rotativo (2) fixo em um eixo mecânico (20) que constitui o eixo de rotação (r) do dito conduto, para que a extremidade radial externa (21) do dito conduto seja direcionada de forma substancialmente radial em relação ao eixo de rotação, o dito conduto recebendo a banda de rodagem (1) por meio de sua extremidade central (22) que é a extremidade oposta à dita extremidade radial externa (21), a partir do dito meio de alimentação, a dita banda de rodagem saindo pela dita extremidade radial externa, o dito meio de alimentação controlando a velocidade linear de avanço da banda de rodagem dentro do dito conduto rotativo, meio para rotacionar o dito conduto rotativo, meio para rotacionar o dito conduto rotativo, de corte da banda de rodagem que age na banda de rodagem de uma maneira tal a liberar um comprimento em cada revolução do dito conduto rotativo; uma guia de banda de rodagem (4) para receber e guiar os comprimentos de banda de rodagem, constituída de dois refletores (42, 43) que são posicionados em relação ao conduto rotativo (2) de uma maneira tal a receber o comprimento de banda de rodagem no plano de rotação do conduto rotativo, os ditos defletores delimitando uma abertura interior alongada, posicionada no dito plano de rotação, de maneira a deixar entre eles uma fenda compreendendo um orifício de entrada (41) e um orifício de lançamento, através de cujos orifícios o comprimento de banda de rodagem (10) pode passar, e sendo posicionado de uma maneira tal que a separação entre os defletores estreite em direção ao orifício de lançamento, formando um dado ângulo o entre eles, que varia entre 3<198>e 7<198>.
Description
“DISPOSITIVO PARA FABRICAR UM REFORÇO DE PNEUMÁTICO A PARTIR DE GUIA DE FIO COM DEFINIÇÃO DE ÂNGULOS DE ABERTURA DOS DEFLETORES” [001] A invenção diz respeito em particular à fabricação de pneumáticos e, mais precisamente, está voltada para a fabricação de reforços.
[002] É de conhecimento pela técnica anterior um método de fabricação no qual tais reforços são feitos diretamente em uma pré-fôrma do pneumático a partir de um fio contínuo, lançando o dito fio de uma maneira forçada, em vez de na forma de lonas que são incorporadas quando o pneumático está sendo montado.
[003] O termo fio deve ser entendido no seu sentido mais amplo, cobrindo um monofilamento, um multifilamento, um cabo trançado ou um fio dobrado ou conjunto equivalente, isto independente do material do qual o fio é feito, ou do tratamento a que ele possa ser submetido, por exemplo, um tratamento superficial para estimular sua ligação firme na borracha, ou, alternativamente, um tratamento de emborrachamento que encamisa o dito fio em um revestimento de borracha para permitir que ele cole diretamente no suporte quando ele é lançado.
[004] Um dispositivo como este está ilustrado na publicação EP 248 301, e a figura 1 ilustra os componentes principais que constituem este tipo de aparelho.
[005] O fio 1 é introduzido no dispositivo a partir de uma fonte de alimentação (não representada). O aparelho lança comprimentos de fio sobre uma superfície de recebimento Q (não representada) que pode com a mesma preferência ser formada pela região da coroa de uma pré-fôrma de pneumático, ou por um anel de suporte separado, ou, ainda alternativamente, por uma superfície plana.
[006] O dito dispositivo compreende: meio de alimentação 11 para alimentar fio 1 proveniente de uma fonte de fio, um conduto rotativo 2 fixo em um eixo mecânico 20 que constitui o eixo de rotação do dito conduto, para que a extremidade radial externa 21 do dito conduto seja direcionada de forma substancialmente radial em relação ao eixo de rotação, o dito conduto recebendo o fio 1 por meio de sua extremidade central 22 que é a extremidade oposta à dita extremidade radial externa 21, a partir do dito meio de alimentação, o dito fio saindo pela dita extremidade radial externa, o dito meio de alimentação controlando a velocidade linear de avanço do fio dentro do dito conduto rotativo, meio para rotacionar o dito conduto rotativo em torno de um eixo R, e meio de corte de fio (não representado) que age no fio de uma maneira tal a liberar um comprimento em cada revolução do dito conduto rotativo.
[007] Este dispositivo pode compreender adicionalmente uma guia de fio 4, para receber e guiar comprimentos de fio, descrito na publicação EP 248 301, ou, alternativamente, nas publicações EP 845 348 e EP 845 349.
[008] Consequentemente, para detalhes adicionais relativos ao leiaute dos dispositivos do tipo conhecido, sugere-se que as publicações supramencionadas sejam consultadas.
[009] A invenção está mais particularmente voltada para a guia de fio, e a maneira pela qual o fio fica arranjado em relação ao meio de projeção do fio. De acordo com a técnica anterior, o propósito da guia de fio é impor um trajeto preciso no comprimento do fio antes dele "pousar" na superfície de recebimento Q. Durante seu deslocamento livre, o comprimento do fio entra na guia de fio de uma maneira tal a ter seu curso final ajustado antes de ele ser lançado na superfície de recebimento.
[0010] O objeto da invenção é uma guia de fio na qual as características geométricas são otimizadas de maneira a fornecer uma guia ideal de fio em direção à superfície de recebimento.
[0011] Os detalhes da invenção são explicados na descrição seguinte, com referência às figuras 1 a 6, em que: A figura 1, já mencionada, mostra uma vista esquemática em perspectiva de um meio de assentamento e de uma guia de fio à qual a invenção diz respeito; A figura 2 mostra uma vista esquemática seccional de uma guia mostrando os principais parâmetros geométricos que podem afetar a qualidade do assentamento; A figura 3 é uma vista esquemática de um dispositivo de assentamento visto de cima; A figura 4 mostra uma vista esquemática de cima de uma superfície de recebimento na qual comprimentos de fio foram assentados de acordo com uma modalidade particular; A figura 5 mostra uma vista esquemática de cima de uma guia de fio capaz de guiar fios de acordo com a dita modalidade particular; A figura 6 mostra uma vista esquemática de cima que dá uma indicação visual do arranjo particular da superfície de recebimento, da guia de fio e do aparelho de assentamento no contexto da dita modalidade particular.
[0012] A guia de fio representada na figura 1 é constituída de dois defletores posicionados em relação ao conduto rotativo de uma maneira a receber o comprimento de fio no plano de rotação do conduto rotativo. O plano de rotação do conduto rotativo é identificado pela letra P. Os dois defletores delimitam uma abertura interior alongada posicionada no dito plano de rotação P e são arranjados de uma maneira tal a deixar entre eles uma fenda compreendendo um orifício de entrada e um orifício de lançamento, por cujos orifícios o comprimento do fio pode passar em direção à superfície de recebimento Q, e são posicionados de uma maneira tal que a separação entre os defletores estreite em direção ao orifício de lançamento.
[0013] Cada defletor pode, na extremidade do orifício de lançamento, ter uma borda curva que o leva para perto da superfície de recebimento.
[0014] É também possível conceber que dois defletores fiquem em contato um com o outro, pelo menos em pontos isolados na extremidade do orifício de lançamento. Quando este for o caso, é necessário prover meio para regular a pressão exercida pelos ditos defletores um em direção ao outro à medida que o comprimento do fio passa, e conceber que os ditos defletores possam se separar à medida que o dito comprimento de fio passa.
[0015] A figura 2, que mostra uma vista seccional de uma guia de fio do tipo ao qual a invenção diz respeito, fornece uma indicação visual das respectivas posições dos dois defletores 42 e 43, posicionados em relação ao plano P com uma dada abertura angular Θ. O comprimento do fio entra pela abertura 41 e surge novamente pelo orifício de lançamento 40. A separação entre os defletores na abertura 41 é denotada por W e a separação no orifício de lançamento 40 é denotado por e. A altura das paredes dos defletores é denotada por h. O comprimento do fio é denotado por L.
[0016] Na direção longitudinal, a guia de fio é direcionada substancialmente na direção radial do conduto 2, quando o dito conduto está na configuração angular que coincide precisamente com o momento em que o comprimento do fio é liberado. A guia do fio tem uma extremidade convencionalmente denominada extremidade radial interna 44 que é essa parte da guia do fio mais próxima da extremidade 21 do conduto 2, e uma extremidade radial externa 45 que é essa parte radialmente mais afastada da extremidade 21 do conduto 2.
[0017] O objeto da invenção está voltado para a determinação das características geométricas da guia do fio, entre as quais a escolha do ângulo Θ e da altura h tem que ser feita com cuidado particular a fim de atingir um resultado satisfatório.
[0018] De fato, observou-se experimentalmente que, ao contrário do que foi descrito nas publicações supramencionadas, o fio e o comprimento do fio não deslocam estritamente no plano P. Assim, observou-se que o fio 1 oscila em cada lado do plano P, e que a amplitude a desta oscilação aumenta radialmente em direção à parte do comprimento do fio que é mais afastada da saída 21 do conduto 2, conforme foi representado na figura 3. Na extremidade do fio, o valor máximo da amplitude desta oscilação é denotado por amax. Além do mais, a oscilação aumenta à medida que o comprimento do fio aumenta, e o valor de amax fica, portanto, no seu máximo imediatamente antes do fio ser cortado e o comprimento do fio começar seu livre deslocamento. O fio oscila em cada lado do plano P dentro dos limites ci e C2 representados em linha pontilhada na figura 3.
[0019] O valor desta amplitude máxima depende da natureza do fio, do comprimento do fio e da velocidade rotacional Ω do conduto 2. A título de indicação, uma amplitude amax da ordem de ± 5 mm é medida para um comprimento cimentado de fio tipo 9-23 medindo 450 mm de comprimento. Para um fio do mesmo comprimento, mas não revestido com cimento, a amplitude amax é ± 10 mm. Similarmente, quando o comprimento desses dois fios é 600 mm, as amplitudes da oscilação são ±10 mm e ± 15 mm, respectivamente.
[0020] Para um fio 2+2-28 cimentado medindo 500 mm de comprimento, a amplitude amax é ± 20 mm e, para a mesmo fio do mesmo comprimento, mas sem o revestimento de cimento, a amplitude da oscilação amax é ± 15 mm.
[0021] Esta oscilação é medida, por exemplo, usando meios que empregam luzes estroboscópicas ou, alternativamente, meios de registro de imagem de alta velocidade.
[0022] Devem ser feitas etapas para garantir que o valor W que determina a abertura da guia do fio em um dado ponto ao longo da direção longitudinal da guia do fio exceda o valor da amplitude da oscilação do fio ou o comprimento do fio que entra na guia do fio neste ponto para que o comprimento do fio que entra na guia do fio não colida na borda superior da guia do fio.
[0023] Consequentemente, a escolha de valores para a abertura angular Θ e para a altura h dos defletores que determinam o valor das aberturas precisa ser feita dentro de faixas bastante precisas de valores a fim de se obterem bons resultados de assentamento.
[0024] De acordo com a invenção, observou-se que o valor do ângulo Θ precisa estar entre 3 ° e 7 °, para que o fio possa ser guiado na guia do fio e passar pelo orifício de lançamento com velocidade suficiente para que ele possa lançado rapidamente na superfície de recebimento a fim de grudar nela.
[0025] Observou-se realmente que, para um dado valor W, um valor do ângulo Θ muito baixo, abaixo de 3 °, significa que a altura dos defletores tem que ser aumentada, o que leva a um aumento no atrito entre o comprimento do fio e as paredes dos defletores. Isto então resulta em uma perda de energia cinética do comprimento de fio, levando a uma redução da velocidade do dito comprimento, que então, tendo passado pelo orifício de lançamento, terá dificuldade em grudar efetivamente na superfície de recebimento Q.
[0026] Ao contrário, ainda para um dado valor W, um valor muito alto do ângulo Θ tem o efeito de fazer com que o comprimento do fio colida na parede dos defletores e resvalem na parede oposta do defletor, novamente resultando em perda na energia cinética do comprimento do fio, levando, como antes, na adesão insuficiente do fio na superfície de recebimento Q.
[0027] Assim, a escolha do valor angular para abertura a partir desta faixa estreita entre 3 ° e 7 ° permite o controle sobre a velocidade na qual o comprimento do fio é lançado rapidamente por todo seu comprimento e, portanto, garante boa adesão do dito comprimento na superfície de recebimento Q.
[0028] Conhecendo-se o valor da amplitude a da oscilação, delimitada por ci e C2, é então possível determinar o valor da altura h dos defletores 42 e 43. Como uma regra geral, serão feitas tentativas de ter um valor h o mais baixo possível a fim de reduzir o atrito ou contato entre o comprimento do fio e as paredes dos defletores. Entretanto, quando se consideram os valores limites para o ângulo Θ, esta altura h não pode simplesmente ser reduzida sem a devida consideração em virtude de, caso contrário, o valor da abertura W será menor que o valor da amplitude a da oscilação.
[0029] A relação entre essas magnitudes é obtida por um simples cálculo no qual a meta é garantir que Wè 2x a e em que W= e+ 2xh x sen Θ, possibilitando assim determinar o menor valor da altura h em cada ponto ao longo da guia do fio na sua direção longitudinal em função do valor de a e da abertura angular Θ, a saber: [0030] Assim, para um valor e de 4 mm, um valor a de 20 mm e um ângulo 0 de 3o, a altura h precisa ser maior que cerca de 350 mm e, para os mesmos valores de e e a, mas para uma abertura angular 0 de 7 °, a altura h precisa ser maior que cerca de 150 mm.
[0031] Finalmente, percebe-se que, quando este relacionamento é observado, é possível variar a forma e a geometria da guia do fio de uma maneira tal a otimizar o desempenho do assentamento.
[0032] Conforme declarado anteriormente, a amplitude da oscilação do fio aumenta na direção para fora da saída 21 do conduto, e esta amplitude amax chega em um máximo na extremidade do fio que é radialmente mais afastada do eixo de rotação do conduto 2.
[0033] Em decorrência disto, para o mesmo valor da abertura angular Θ, é possível reduzir o valor da altura h à medida que o valor a da amplitude da oscilação diminui. Posto de uma maneira diferente, isto permite que a guia do fio seja projetada de uma maneira tal que a altura das paredes dos defletores aumente na direção longitudinal da guia do fio da extremidade interna 44 para a extremidade externa 45.
[0034] Este arranjo mostra-se particularmente vantajoso em que a energia cinética dessa parte do comprimento do fio que fica assentada radialmente na mesma extremidade da saída 21 do conduto 2 é menor que a da parte do comprimento que fica radialmente mais distante. Reduzindo-se a altura dos defletores nesta região é então possível reduzir a dissipação de energia causada pela passagem pela guia do fio e otimizar as condições nas quais esta parte do comprimento do fio é assentada.
[0035] Ainda no mesmo esquema de coisas, é também possível, para uma dada altura h de defletor, variar o ângulo Θ entre seus dois valores limites de 3 ° e 7 °, o dito ângulo aumentando na direção longitudinal da guia do fio da extremidade interna 44 para a extremidade externa 45.
[0036] Finalmente, é também possível conceber variar o ângulo Θ na altura do defletor planejando ter um ângulo relativamente amplo Θ na mesma extremidade da abertura 41 e que diminui em direção ao orifício de lançamento 40. O propósito deste arranjo é melhorar a precisão de assentamento. O ângulo Θ pode, portanto, variar de 7o na abertura até 3 0 no orifício de lançamento.
[0037] Certamente, essas escolhas técnicas podem também ser combinadas, desde que a abertura angular Θ e a altura das paredes permaneçam dentro dos limites estabelecidos nos parágrafos anteriores. É assim possível ter uma altura h constante e uma abertura angular 0 constante.
[0038] Uma outra aplicação desta relação entre esses parâmetros também se mostra particularmente útil e diz respeito ao cenário por meio do qual os comprimentos de fio 10 devem ser depositados na superfície de recebimento Q em cada lado de uma linha L ilustrada na figura 4.
[0039] Como uma regra geral, e contrário ao que está ilustrado na figura 4, os comprimentos do fio são posicionados na superfície de recebimento Q e arranjados paralelos entre si em uma direção substancialmente reta. A linha L, que faz um ângulo α com a direção longitudinal E da superfície de recebimento Q, e o comprimento do fio assentado são então coincidentes. Quando a superfície de recebimento consiste na coroa de um pneumático, este ângulo α corresponde ao ângulo de assentamento do reforço da coroa. Conforme detalhado nas publicações citadas na introdução, são realizadas etapas para garantir que, por um lado, o orifício de lançamento 40 tenha, na sua direção longitudinal, uma forma reta e, por outro lado, a linha do plano P na qual o conduto 2 move-se sobre a superfície de recebimento Q faça um ângulo α com a direção longitudinal E e coincida com a linha L. O plano de rotação P então passa pelo orifício de lançamento 40.
[0040] Nesse cenário particular, cada comprimento de fio 10 é tangente à linha L no ponto Μ, o dito ponto M sendo a interseção entre a linha longitudinal mediana E e a linha L. O comprimento do fio uma vez assentado desenha um tipo de forma de S em cada lado a linha L, a dita linha fazendo um ângulo α com a linha mediana E.
[0041] Então é necessário prover uma guia do fio, cuja forma longitudinal do orifício de lançamento 40 é desenhada para dar ao fio esta forma de S. A figura 5 ilustra a vista de cima de uma guia de fio 4 deste tipo, equipada com seus dois defletores 42 e 43. A abertura angular Θ entre os defletores varia entre 3 ° e 7 °, explicado anteriormente. O ponto na guia do fio pelo qual a região do comprimento do fio deve "pousar" no ponto M passa é denotado por m. Este ponto m fica assentado substancialmente na metade do trajeto entre as extremidades 44 e 45.
[0042] O comprimento e a natureza do comprimento do fio a ser assentado determinam a amplitude amax da oscilação.
[0043] A guia do fio fica, portanto, posicionada acima da superfície de recebimento Q, com uma primeira aproximação, de uma maneira tal que o orifício de lançamento fique posicionado o mais próximo possível da superfície de recebimento Q e que o ponto m fique posicionado substancialmente acima do ponto M. Além do mais, a guia do fio é direcionada de maneira tal que a tangente do orifício de lançamento 40 no ponto m faça um ângulo α com a linha mediana E.
[0044] De acordo com os preceitos apresentados, o conduto rotativo 2 precisa ficar arranjado de uma maneira tal que a linha da interseção entre o plano de rotação P e a superfície de recebimento Q faça um ângulo α com a linha mediana E, então a altura h das paredes precisa ser calculada de maneira tal que os limites ci e C2 caiam dentro da abertura 41 da borda superior da guia do fio. Isto, por causa da forma especial do orifício de lançamento, leva a um aumento substancial na altura h das paredes dos defletores que, conforme já visto, leva a uma perda de energia cinética do fio em virtude do atrito ou impacto com as paredes dos defletores.
[0045] Observou-se que foi possível reduzir substancial mente esta desvantagem girando o conduto rotativo em torno do ponto m em um ângulo δ adicional em relação à linha L para que o plano P intercepte a linha longitudinal do orifício de lançamento perto das extremidades 44 e 45 da guia do fio, e no ponto m onde o dito plano P é tangente à dita linha. A linha do orifício de lançamento é a linha imaginária que passa em distâncias equidistantes das bordas das paredes dos defletores 42, 43 no orifício de lançamento 40. Ela corresponde à linha de contato entre as paredes quando a distância e é igual a zero.
[0046] Tudo o que resta então a ser feito é que a forma e as alturas dos defletores sejam determinadas usando as regras apresentadas nos parágrafos anteriores, e levando em consideração a amplitude da oscilação do fio, cujo valor é obtido por meio de medição experimental, usando meios supradescritos. A altura das paredes é então reduzida ao máximo possível, como a perda de energia cinética do fio à medida que ele passa pela guia do fio.
[0047] A presente descrição diz respeito à configuração na qual o comprimento do fio assentada faz um S em cada lado da linha L. Percebe-se que é também possível dispor comprimentos de fio que podem adotar formas variadas em torno da linha L, que então não são retas, uma vez que elas foram assentadas na superfície de recebimento Q. Versados na técnica portanto poderíam adaptar a orientação da guia do fio em relação a esta linha L de uma maneira tal que duas linhas retas Ci e C2 que delimitam as amplitudes da oscilação do fio em cada lado do plano de rotação P caiam dentro do orifício de entrada 41 da guia do fio.
[0048] Uma outra aplicação diz respeito à possibilidade de usar as várias alternativas supramencionadas com vista na determinação de uma faixa de guias de fio com geometrias adequadas para o assentamento de fios de diferentes naturezas e comprimentos, ou que têm diferentes amplitudes de oscilação, embora similares. Isto possibilita, ajustando-se a escolha de valores para o ângulo e altura criteriosamente de acordo com a faixa de produto a ser fabricado, limitar o número de guias de fio necessárias para fabricar uma ampla variedade de dimensões e fios.
REIVINDICAÇÕES
Claims (14)
1. Dispositivo para fabricar um reforço de um fio (1) assentado diretamente na sua posição final, lançando comprimentos do dito fio (10) em uma superfície de recebimento (Q), o dito dispositivo compreendendo: meio de alimentação (11) para alimentar fio (1) proveniente de uma fonte de fio, um conduto rotativo (2) fixo em um eixo mecânico (20) que constitui o eixo de rotação (R) do dito conduto, para que a extremidade radial externa (21) do dito conduto seja direcionada de forma substancialmente radial em relação ao eixo de rotação, o dito conduto recebendo o fio (1) por meio de sua extremidade central (22) que é a extremidade oposta à dita extremidade radial externa (21), a partir do dito meio de alimentação, o dito fio saindo pela dita extremidade radial externa, o dito meio de alimentação controlando a velocidade linear de avanço do fio dentro do dito conduto rotativo, meio para rotacionar o dito conduto rotativo, meio de corte do fio que age no fío de uma maneira tal a liberar um comprimento em cada revolução do dito conduto rotativo; uma guia de fio (4) para receber e guiar os comprimentos de fio, constituída de dois defletores (42, 43) que são posicionados em relação ao conduto rotativo (2) de uma maneira tal a receber o comprimento de fio no plano de rotação (P) do conduto rotativo, os ditos defletores delimitando uma abertura interior alongada, posicionada no dito plano de rotação (P), de maneira a deixar entre eles uma fenda compreendendo um orifício de entrada (41) e um orifício de lançamento (40), através de cujos orifícios o comprimento de fio (10) pode passar, e sendo posicionado de uma maneira tal que a separação entre os defletores estreite em direção ao orifício de lançamento, formando um dado ângulo Θ entre eles, caracterizado pelo fato de que o dito ângulo Θ varia entre 3 0 e 7 e.
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o ângulo Θ formado pelos defletores (42, 43) é substancialmente constante.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o ângulo Θ formado pelos defletores (42, 43) diminui ao longo da altura dos ditos defletores em direção ao orifício de lançamento (40).
4. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o ângulo Θ formado pelos defletores (42, 43) aumenta na direção longitudinal da guia do fio da extremidade radial interna (44) da guia do fio (4) para a extremidade radial externa (45) da guia do fio (4).
5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a altura h das paredes dos defletores (42, 43) é determinada de maneira tal que a separação (W) dos defletores no orifício de entrada (41) seja maior que o valor (a) da oscilação do fio em cada lado do plano de rotação (P)·
6. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a altura (h) das paredes dos defletores aumenta na direção longitudinal da guia do fio da extremidade radial interna da guia do fio (44) para a extremidade radial externa da guia do fio (45).
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a altura (h) das paredes dos defletores (42,43) é substancialmente constante.
8. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que o orifício de lançamento (40) tem uma forma substancialmente reta na sua direção longitudinal.
9. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a guia do fio fica posicionada de uma maneira tal que o plano de rotação P passe pelo orifício de lançamento (40).
10. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que o orifício de lançamento tem uma forma não retilínea na sua direção longitudinal.
11. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o orifício de lançamento tem uma forma de S na sua direção longitudinal.
12. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 10 ou 11, caracterizado pelo fato de que a guia do fio fica posicionada de uma maneira tal que as linhas ci e C2 que delimitam as amplitudes da oscilação do fio em cada lado do plano de rotação P caiam no orifício de entrada (41) da dita guia do fio (4).
13. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que a guia do fio fica posicionada de uma maneira tal que o plano de rotação P fique tangente à linha do orifício de lançamento em um ponto m substancialmente no meio do trajeto entre as extremidades 44 e 45 da guia do fio, e intercepte o orifício de lançamento (40) próximo das ditas extremidades.
14. Uso de um dispositivo, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que é para a fabricação de um pneumático.
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