BRPI0702942B1

BRPI0702942B1 - dispositivo de pulverização

Info

Publication number: BRPI0702942B1
Application number: BRPI0702942A
Authority: BR
Inventors: Clerget Bernard; Songbe Jean-Pierre; Dumont Pierre
Original assignee: Albea Le Treport; Rexam Dispensing Sys
Priority date: 2006-07-10
Filing date: 2007-07-09
Publication date: 2019-01-08
Also published as: EP1878507B1; BRPI0702942A; EP1878507B2; EP3246096B1; EP3246096A1; RU2007125994A; BRPI0702942A8; EP1878507A3; US7748647B2; FR2903329B3; FR2903329A1; US20080006719A1; EP1878507A2

Abstract

dispositivo de pulverização e utilização desse dispositivo a presente invenção refere-se a dispositivo de pulverização manual que compreende:-um botão (9) acionável manualmente, o dito botão compreendendo um bico de pulverização (16), o dito bico de pulverização compreendendo uma câmara interna (20) adaptada para receber um produto fluido não gasoso sob pressão e delimitada na direção do exterior por uma parede frontal (17) perfurada,-um reservatório (3) de produto fluido a pulverizar,-e um dispositivo de distribuição (4) acionável mecanicamente pelo botão e adaptado para transferir produto fluido a partir do reservatório (3) até a câmara interna (20) do bico, a parede frontal (17) compreendendo uma pluralidade de furos calibrados (22) que têm cada um deles um diâmetro compreendido entre 1 e 100 µm, o diâmetro de cada furo não diferindo de uma média dos diâmetros dos diferentes furos de mais de 20%.

Description

DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO [001] A presente invenção refere-se a um dispositivo de pulverização e a uma utilização desse dispositivo.

[002] Mais particularmente, a invenção refere-se a um dispositivo de pulverização manual que compreende:

- um botão acionável manualmente, o dito botão compreendendo um bico de pulverização, o dito bico de pulverização compreendendo uma câmara interna adaptada para receber um produto fluido não gasoso sob pressão e delimitada na direção do exterior por uma parede frontal perfurada,

- um reservatório de produto fluido a pulverizar,

- e um dispositivo de distribuição acionável mecanicamente pelo botão e adaptado para transferir produto fluido a partir do reservatório até a câmara interna do bico.

[003] O documento US-A-6 145 712 descreve um exemplo de um tal dispositivo de pulverização, no qual a face frontal do bico de pulverização compreende um único furo central.

[004] Nos dispositivos de pulverização desse tipo, os bicos de pulverização, que são classicamente montados em bombas ou em válvulas de pulverização, apresentam o inconveniente de provocar uma grande dispersão do diâmetro das gotículas de produto fluido pulverizado.

[005] De fato, nos bicos de pulverização de dispositivo desse tipo, o fracionamento do produto fluido em finas gotículas é obtido por um fenômeno dinâmico especialmente difícil de controlar, que consiste geralmente em criar um turbilhão dentro da câmara interna do bico e em fracionar o produto fluido em finas gotículas por ocasião de sua saída em velocidade muito alta pelo furo central.

[006] A título de exemplo, foi possível medir que, para um bico

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2/18 de pulverização do tipo mencionado acima do qual a câmara interna recebe uma solução alcoólica sob uma pressão de 500 KPa (5 bars) a partir de uma bomba manual ou uma válvula, e para um furo central do bico que apresenta um diâmetro de 0,3 mm, o produto pulverizado é constituído por gotículas que têm diâmetros compreendidos entre 5 gm e 300 gm.

[007] Essa dispersão pode se revelar indesejável quando é desejado pulverizar gotículas de tamanhos sensivelmente homogêneos. Por exemplo, é possível desejar pulverizar gotículas de pequeno tamanho para a inalação de tratamentos medicamentosos dos brônquios, ou ainda, é possível desejar pulverizar gotas de maior tamanho para aplicações cosméticas ou de perfumaria, para que as gotículas penetrem o menos possível nos brônquios do usuário.

[008] Além disso, as gotículas de tamanhos muito diferentes seguem trajetórias também muito diferentes, o que é nefasto para uma aplicação controlada do produto pulverizado. Por exemplo, por ocasião da pulverização de um perfume na direção da pele de um usuário, gotículas de tamanho muito grande podem cair sobre as roupas do usuário no lugar de serem projetadas sobre a pele, apresentando o risco de provocar manchas indeléveis.

[009] A presente invenção tem notadamente como objetivo corrigir esses inconvenientes.

[0010] Para isso, a invenção propõe um dispositivo de pulverização do tipo precitado no qual a parede frontal compreende uma pluralidade de furos calibrados que têm cada um deles um diâmetro compreendido entre 1 e 100 gm, o diâmetro de cada furo não diferindo de mais de 20% de uma média dos diâmetros dos diferentes furos.

[0011] Será notado que, o termo diâmetro não implica necessariamente que essa seção seja circular. Assim, os furos da face

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3/18 frontal poderíam se for o caso apresentar uma seção poligonal, por exemplo quadrada, sem sair do âmbito da presente invenção. Nesse caso, o diâmetro acima mencionado seria o diâmetro equivalente do furo, quer dizer o diâmetro de um furo circular que apresenta uma seção de mesma superfície que o furo poligonal. Se os furos não têm seção constante em seu comprimento, o diâmetro em questão é o diâmetro da seção mínima dos furos.

[0012] Graças às disposições expostas acima, controla-se o tamanho das gotículas pulverizadas pelo dispositivo de pulverização e assegura-se uma boa homogeneidade desse tamanho das gotículas.

[0013] Por outro lado, as disposições precitadas permitem também se livrar pelo menos parcialmente das diferenças de pressão com as quais o produto fluido é alimentado dentro da câmara interna do bico de pulverização, visto que a experiência mostra que o tamanho das gotículas obtidas graças à presente invenção é pouco dependente dessa pressão (as diferenças de pressão em questão podem provir por exemplo de diferenças na força de acionamento de um usuário se o produto fluido é alimentado graças a uma bomba manual, ou ainda, quando o produto fluido é alimentado graças a uma válvula a partir de um reservatório de produto sob pressão, as diferenças de pressão em questão podem provir do fato de que o reservatório já foi parcialmente esvaziado por precedentes utilizações do dispositivo de pulverização).

[0014] Por outro lado, a invenção visa melhorar o controle da forma do aerossol obtido na saída do bico de pulverização ao mesmo tempo em que permite uma realização simplificada de furos calibrados.

[0015] Com essa finalidade, em um modo de realização complementar ou independente do modo de realização definido precedentemente, a parede frontal é deformável elasticamente entre um

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4/18 estado de repouso, no qual a dita parede frontal é plana, e um estado de acionamento quando produto fluido sob pressão é transferido para a câmara interna, no qual a dita parede frontal apresenta uma convexidade voltada para o exterior.

[0016] Assim, no estado de repouso, os furos podem ser realizados de maneira simples na parede frontal plana, cada furo podendo apresentar um eixo que se estende em um plano paralelo a um eixo central perpendicular à parede frontal. No estado de acionamento, quando produto fluido é pulverizado, os eixos dos furos se afastam em relação ao eixo central de modo a apresentar uma divergência para o exterior e o produto fluido pode ser pulverizado sob a forma de um aerossol que apresenta um ângulo de abertura elevado.

[0017] Em diversos modos de realização do dispositivo de pulverização de acordo com a invenção, e possível eventualmente recorrer por outro lado a uma e/ou a outra das seguintes disposições:

- a parede frontal no estado de acionamento apresenta uma forma de calota esférica,

- a parede frontal é solidária de uma parede lateral periférica que se estende longitudinalmente de acordo com um eixo central sensivelmente perpendicular à dita parede frontal,

- a parede frontal é formada de uma só peça com a parede lateral,

- a parede lateral é formada de uma só peça com o botão, e a parede frontal apresenta uma espessura compreendida entre 0,10 e 0,20 mm,

- a parede lateral é uma peça distinta do botão, solidarizada com o dito botão, e a parede frontal apresenta uma espessura compreendida entre 0,05 e 0,10 mm,

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- a parede frontal é uma peça distinta da parede lateral, solidarizada com a dita parede lateral,

- a parede frontal é realizada em um material escolhido entre o silício, o vidro, os metais e suas ligas, as cerâmicas, os polímeros,

- a parede lateral é realizada em matéria plástica e é sobremoldada em torno da parede frontal,

- a parede frontal é realizada sob a forma de um complexo que compreende pelo menos uma camada de polímero,

- o complexo compreende uma camada de poliéster,

- o complexo compreende por outro lado uma cobertura de material termocolante, a parede frontal sendo colada sobre a parede lateral,

- o complexo compreende por outro lado pelo menos uma camada de polímero escolhido entre o polietileno e o polipropileno, a parede frontal sendo soldada sobre a parede lateral,

- o complexo compreende por outro lado pelo menos uma camada de material metálico,

- o complexo apresenta uma espessura compreendida entre 0,025 e 0,120 mm,

- o diâmetro de cada furo da parede frontal não difere da dita média de mais de 10%.

[0018] Por outro lado, a invenção visa melhorar o controle da distribuição das gotículas e da forma do aerossol.

[0019] Para fazer isso, de maneira independente ou complementar do modo de realização definido precedentemente, os furos da parede frontal são repartidos em torno de um centro, cada furo se estende de acordo com um eixo inclinado em relação à normal à dita parede frontal ao nível do dito furo, o dito eixo e a dita normal definindo um plano sensivelmente tangente a um círculo centrado no dito ponto central e que

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6/18 passa pelo furo, e os eixos de todos os furos apresentando uma inclinação em relação à normal correspondente, e os ditos eixos de todos os furos sendo inclinados no sentido de uma mesma direção angular em torno do dito ponto central de modo a gerar um aerossol turbilhonante quando produto fluido é pulverizado pelo dito bico.

[0020] Devido à trajetória turbilhonar das gotículas, o aerossol pode apresentar, na proximidade do bico de pulverização, uma primeira parte sensivelmente cônica que tem um ângulo de abertura elevado e uma segunda parte sensivelmente simétrica em relação ao eixo central do bico.

[0021] Em diversos modos de realização do dispositivo de pulverização de acordo com a invenção, é possível eventualmente recorrer por outro lado a uma e/ou a outra das seguintes disposições:

- todos os furos apresentam uma mesma inclinação,

- todos os furos apresentam uma inclinação compreendida entre 10 e 60 graus,

- cada furo apresenta um segmento de seção sensivelmente constante e de comprimento compreendido entre 0,08 e 0,3 mm,

- a parede frontal do bico compreende de 10 a 1000 furos,

- a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 1 e 3 μηη (essa faixa de valores é especialmente adaptada para a pulverização de produtos farmacêuticos de tratamento dos pulmões),

- a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 3 e 10 μιτι (essa faixa de valores é especialmente adaptada para a pulverização de produtos farmacêuticos de tratamento da traquéia e dos brônquios),

- a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 10 e 60 μηι (essa faixa de valores é especialmente adaptada para a pulverização de produtos farmacêuticos de tratamento do nariz, da boca e da garganta),

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- a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 50 e 100 pm (essa faixa de valores é especialmente adaptada para a pulverização de produtos farmacêuticos de tratamento da pele ou para a pulverização de produtos de maquiagem),

- a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 15 e 60 pm (essa faixa de valores é especialmente adaptada para a pulverização de produtos de perfumaria),

- a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 20 e 70 pm (essa faixa de valores é especialmente adaptada para a pulverização de produtos cosméticos de cuidado da pele),

- o dispositivo de distribuição é escolhido entre uma bomba manual e uma válvula,

- o reservatório é cheio com produto fluido a pulverizar que apresenta uma viscosidade dinâmica inferior a 50 cps,

- o dispositivo de distribuição é adaptado para alimentar a câmara interna do bico com produto fluido a pulverizar sob uma pressão inferior a 700 KPa (7 bars).

[0022] Por outro lado, a invenção tem também como objeto uma utilização de um dispositivo de pulverização tal como definido acima, para pulverizar um produto fluido não gasoso.

[0023] Em diversos modos de realização dessa utilização, é possível eventualmente recorrer por outro lado a uma e/ou a outra das seguintes disposições:

- o produto fluido apresenta uma viscosidade dinâmica inferior a 50 cps a 20 °C,

- utiliza-se o dispositivo de pulverização para pulverizar pelo menos um produto farmacêutico de tratamento dos pulmões, a média dos diâmetros dos furos do bico sendo compreendida entre 1 e 3 pm,

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- utiliza-se o dispositivo de pulverização para pulverizar pelo menos um produto farmacêutico de tratamento da traquéia e/ou dos brônquios, a média dos diâmetros dos furos do bico sendo compreendida entre 3 e 10 pm,

- utiliza-se o dispositivo de pulverização para pulverizar pelo menos um produto farmacêutico de tratamento do nariz, da boca ou da garganta, a média dos diâmetros dos furos do bico sendo compreendida entre 10 e 60 gm,

- utiliza-se o dispositivo de pulverização para pulverizar pelo menos um produto farmacêutico de tratamento da pele, a média dos diâmetros dos furos do bico sendo compreendida entre 50 e 100 μιτι,

- utiliza-se o dispositivo de pulverização para pulverizar pelo menos um produto de perfumaria, a média dos diâmetros dos furos do bico sendo compreendida entre 15 e 60 μιτι,

- utiliza-se o dispositivo de pulverização para pulverizar pelo menos um produto cosmético de cuidado da pele, a média dos diâmetros dos furos do bico sendo compreendida entre 20 e 70 μιτι,

- utiliza-se o dispositivo de pulverização para pulverizar pelo menos um produto de maquiagem, a média dos diâmetros dos furos do bico sendo compreendida entre 50 e 100 μιτι,

- alimenta-se a câmara interna do bico com produto a pulverizar, sob uma pressão inferior a 700 KPa (7 bars).

[0024] Outras características e vantagens da invenção aparecerão no decorrer da descrição seguinte de três de seus modos de realização, dados a título de exemplos não limitativos, em referência aos desenhos anexos.

[0025] Nos desenhos:

- a figura 1 é uma vista em corte vertical de um dispositivo de

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9/18 pulverização de produto fluido de acordo com uma forma de realização da invenção,

- a figura 2 é uma vista em corte vertical do botão do dispositivo de pulverização da figura 1, em um primeiro modo de realização da invenção,

- a figura 3 é uma vista de detalhe das vistas em corte vertical do botão do dispositivo de pulverização da figura 2, as figuras 4 e 5 são vistas de cortes verticais do botão do dispositivo de pulverização da figura 1 em um segundo modo de realização da invenção, as figuras representando o bico de pulverização respectivamente em um estado de repouso e em um estado de acionamento,

- as figuras 6 e 7 são vistas similares respectivamente às figuras 4 e 5, em uma variante do segundo modo de realização da invenção,

- as figuras 8 e 9 são vistas similares respectivamente às figuras 2 e 3, em um terceiro modo de realização da invenção,

- a figura 10 é uma vista similar à figura 9, em uma variante do terceiro modo de realização da invenção,

- a figura 11 é uma vista de face da parede frontal do bico de pulverização do dispositivo, em um quarto modo de realização, os furos dessa parede frontal sendo representados mais largos do que na realidade, para maior clareza,

- a figura 12 é uma vista em corte desenvolvido de acordo com a linha curva XII-XII da figura 11,

- a figura 13 é uma vista similar à figura 1, que ilustra o funcionamento do quarto modo de realização da invenção.

[0026] Nas diferentes figuras, as mesmas referências designam elementos idênticos ou similares.

[0027] A figura 1 representa um dispositivo de pulverização 1

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10/18 adaptado para pulverizar um produto fluido não gasoso 2 contido em um reservatório 3. O produto fluido em questão pode ser um produto líquido ou semilíquido, por exemplo um produto farmacêutico, um produto cosmético, um produto de perfumaria ou outro. A viscosidade dinâmica do produto fluido 2 é geralmente inferior a 50 cps (centipoises) a 20 °C.

[0028] O dispositivo de pulverização 1 compreende por outro lado um dispositivo de distribuição 4 que é fixado de modo conhecido a um gargalo 5 do reservatório 3 na extremidade superior do dito reservatório.

[0029] O dispositivo de distribuição 4 pode por exemplo ser uma bomba manual de pulverização ou ainda uma válvula de pulverização, caso no qual o reservatório 3 está sob pressão.

[0030] Em todos os casos, o dispositivo de distribuição 4 compreende uma entrada 6 de produto fluido, orientada para baixo, que se comunica com o fundo do reservatório 3 por intermédio de um tubo mergulhador 7, e uma haste de acionamento vazada 8 que é saliente para cima. Um botão impulsor 9 é encaixado na extremidade superior da haste de acionamento 8, e serve ao mesmo tempo para o acionamento do dispositivo de distribuição 4 e para a saída do produto fluido pulverizado, saída que é efetuada através da haste de acionamento 8, de acordo com a flecha 10 representada na figura 2.

[0031] Será notado que o dispositivo de distribuição representado na figura 1 poderia, em variante, ser utilizado na posição invertida, quer dizer o fundo do reservatório 3 orientado para cima. Nesse caso, o dispositivo de distribuição 4 não compreendería tubo mergulhador 7.

[0032] Como representado na figura 2, o botão 9 pode por exemplo ser moldado de uma só peça feita de matéria plástica, notadamente de poliolefina, por exemplo de polipropileno ou outra.

[0033] O botão 9 compreende uma parede superior 11

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11/18 sensivelmente horizontal e uma saia 12 sensivelmente cilíndrica e vertical, que se estende a partir da periferia da parede superior 11.

[0034] Por outro lado, o botão 9 compreende além disso um poço central 13 que se estende verticalmente para baixo a partir da parede superior 11, no centro da parede lateral 12. A extremidade superior da haste de acionamento 8 é encaixada no poço central 13.

[0035] Na extremidade superior do poço central 13 é disposta uma passagem lateral 14 que se comunica com um alojamento de recepção de bico 15 de forma sensivelmente cilíndrica, que se estende sensivelmente horizontalmente de acordo com um eixo central X e que desemboca para o exterior do botão 9.

[0036] Como representado nas figuras 2 e 3, um bico de pulverização 16 é encaixado à força no alojamento de bico 15. Esse bico de pulverização 16 pode ser formado de uma só peça feita de matéria plástica, por exemplo de polibutilenotereftalato (PBT), de co-polímero cicloolefina (COC) ou ainda de poliacetal (POM) e compreende:

- uma parede frontal perfurada 17,

- e uma parede lateral anular 18 que apresenta uma forma cilíndrica (de revolução ou não) que se estende de acordo com o eixo X na parte interna do alojamento de bico 15, a partir da periferia da parede frontal 17.

[0037] De modo conhecido em si, a parede lateral 18 do bico de pulverização 16 pode compreender, em sua extremidade oposta à parede frontal 17 um rasgo de chaveta anular 19 que é saliente radialmente para o exterior e que penetra na matéria do botão 9 para ancorar o bico de pulverização 16 no alojamento de bico 15.

[0038] O bico de pulverização 16 delimita, com o botão 9, uma câmara interna 20 que se comunica com a passagem 14 mencionada acima

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12/18 e que recebe o produto fluido a pulverizar por ocasião do acionamento do dispositivo de distribuição 4. Eventualmente, como pode ser visto na figura 2, o botão 9 pode compreender um núcleo 21 que é saliente na parte de dentro da parede lateral 18 do bico de pulverização para limitar o volume dessa câmara interna 20.

[0039] Como representado mais em detalhe na figura 3, a parede frontal 17 do bico de pulverização compreende uma pluralidade de furos 22 que são repartidos na superfície da dita face frontal. Os furos 22 podem ser em número de 10 a 1000 por exemplo. O diâmetro de cada furo 22 está geralmente compreendido entre 1 e 100 pm, todos os furos 22 tendo sensivelmente o mesmo diâmetro.

[0040] Mais frequentemente, o diâmetro de cada furo 22 não difere do valor médio dos diâmetros dos diferentes furos 22 de mais de 20% e vantajosamente, o diâmetro de cada furo 22 não difere do dito valor médio de mais de 10%.

[0041] Os furos 22 podem ter uma forma sensivelmente cilíndrica de seção circular, mas eles poderíam se for o caso apresentar uma seção poligonal, por exemplo quadrada, caso no qual o diâmetro acima mencionado seria o diâmetro equivalente do furo, quer dizer o diâmetro de um furo circular que apresenta uma seção de mesma superfície que o furo poligonal.

[0042] O diâmetro dos furos 22 pode ser escolhido em função do produto fluido a pulverizar, e por exemplo:

- o diâmetro médio dos furos 22 pode estar compreendido entre 1 e 3 pm (micrômetros) para a pulverização de produtos farmacêuticos de tratamento dos pulmões,

- o diâmetro médio dos furos 22 pode estar compreendido entre 3 e 10 pm para a pulverização de produtos farmacêuticos de tratamento da

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13/18 traquéia e dos brônquios,

- o diâmetro médio dos furos 22 pode estar compreendido entre 10 e 60 gm para a pulverização de produtos farmacêuticos de tratamento do nariz, da boca ou da garganta,

- o diâmetro médio dos furos 22 pode estar compreendido entre 50 e 100 gm para a pulverização de produtos farmacêuticos de tratamento da pele ou para a pulverização de produtos de maquiagem,

- o diâmetro médio dos furos 22 pode estar compreendido entre e 60 gm para a pulverização de produtos de perfumaria,

- o diâmetro médio dos furos 22 pode estar compreendido entre 20 e 70 gm para a pulverização de produtos cosméticos de cuidado da pele,

- a parede frontal 17 pode apresentar uma forma recurvada de concavidade voltada para dentro, como no exemplo representado na figura 3, mas a dita parede frontal pode ser plana ou apresentar qualquer outra forma desejada.

[0043] Por outro lado, a parede frontal 17 pode apresentar uma espessura e compreendida geralmente entre 0,08 e 1,5 mm, notadamente entre 0,2 e 0,4 mm.

[0044] Os furos 22 podem apresentar uma seção constante, como no exemplo representado, mas os furos 22 poderíam se for o caso apresentar partes alargadas para dentro e/ou para o exterior, caso no qual o comprimento dos furos 22 a levar em consideração seria o comprimento no qual esses furos apresentam uma seção constante e o diâmetro a levar em consideração seria o diâmetro da seção mínima. O comprimento dos furos 22 em sua parte de seção constante, está geralmente compreendido entre 0,08 e 0,5 mm, vantajosamente entre 0,08 e 0,3 mm e mais vantajosamente ainda entre 0,08 e 0,2 mm, notadamente igual a 0,1 mm.

[0045] Como representado na figura 2, quando um usuário

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14/18 apóia sobre o botão 9, esse último aciona o dispositivo de distribuição 4, que alimenta a câmara interna 20 do bico com produto fluido sob pressão, a uma pressão geralmente inferior a 700 KPa (7 bars), por exemplo da ordem de 500 KPa (5 bars). O produto fluido é expulso através dos furos calibrados 22 da parede frontal 17, o que produz um aerossol 23 de finas gotículas de tamanho relativamente homogêneo e pouco dependente do valor exato da pressão do produto fluido dentro da câmara interna 20.

[0046] Em um segundo modo de realização representado nas figuras 4 e 5, o bico de pulverização 16 difere do bico de pulverização precedentemente descrito pelo fato de que a parede frontal 17b é deformável elasticamente entre um estado de repouso representado na figura 4 e um estado de acionamento representado na figura 5, quando produto fluido sob pressão é transferido para a câmara interna 20.

[0047] Em especial, no estado de repouso, a parede frontal 17b se estende em um plano perpendicular apo eixo central X. E no estado de acionamento, a parede frontal 17b apresenta uma convexidade voltada para o exterior de modo, por exemplo, a apresentar uma forma de calota esférica.

[0048] Como representado nas figuras 4 e 5, no estado de repouso, a parede frontal 17b é plana. Essa disposição permite realizar de maneira simples os furos 22 que apresentam um eixo que se estende, por exemplo, de acordo com uma normal à parede frontal 17b, paralelamente ao eixo central X. Quando um usuário apóia sobre o botão 9, produto fluido sob pressão é transferido para a câmara interna 20 exercendo uma força sobre a parede frontal 17b de modo afazer a mesma passar para um estado de acionamento. Os eixos dos furos 22 se afastam em relação ao eixo central X de modo a apresentar uma divergência para o exterior. O produto fluido é expulso através dos furos 22 divergindo da parede frontal 17b, o que produz um aerossol 23 de finas gotículas de tamanho relativamente homogêneo, o

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15/18 aerossol 23 sendo sensivelmente cônico com um ângulo de cone α elevado.

[0049] Nas figuras 4 e 5, a parede lateral 18 é uma peça distinta do botão 9, solidarizada com o botão 9, e a parede frontal 17b moldada solidariamente com a parede lateral 18 é realizada no mesmo material que a parede lateral 18. Para permitir a passagem do estado de repouso para o estado de acionamento, é previsto que a parede frontal 17b apresente uma espessura e compreendida entre 0,05 e 0,10 mm.

[0050] A realização da parede frontal 17b deformável elasticamente de acordo com o segundo modo de realização pode ser prevista de maneira complementar ou independente da realização precedentemente descrita na qual todos os furos 22 têm sensivelmente o mesmo diâmetro, compreendido entre 1 e 100 μηη, e o diâmetro de cada furo 22 não difere do valor médio dos diâmetros dos diferentes furos 22 de mais de 20% e vantajosamente.

[0051] Em variante representada nas figuras 6 e 7, é possível prever que a parede lateral 18a seja formada de uma só peça com o botão 9. A parede frontal 17c pode assim ser realizada de uma só peça com o botão 9 e ser no mesmo material que o botão 9. O núcleo 21 pode então ser uma peça adaptada e solidarizada ao botão 9 de maneira apropriada.

[0052] Como representado nas figuras 6 e 7, é possível prever que a parede frontal 17c seja deformável. Para fazer isso, a parede frontal 17c pode apresentar uma espessura compreendida entre 0,10 e 0,20 mm. Seria possível entretanto prever que a parede frontal 17c apresente unicamente uma forma plana, uma forma recurvada ou qualquer outra forma desejada.

[0053] O terceiro modo de realização das figuras 8 e 9 é similar ao modo de realização das figuras 2 e 3, e não será, portanto, descrito de novo em detalhe. Nesse modo de realização das figuras 8 e 9, o bico de

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16/18 pulverização 16 difere do bico de pulverização precedentemente descrito pelo fato de que a parede frontal 17a é realizada em um material diferente da parede lateral 18 do bico, a parede lateral 18 sendo uma peça distinta do botão 9, solidarizada com o botão 9.

[0054] Em variante representada na figura 10, é possível prever que a parede frontal 17a seja solidarizada com a parede lateral 18a formada de uma só peça com o botão 9.

[0055] Por exemplo, a parede frontal 17a pode ser realizada em um material escolhido entre o silício, o vidro, os metais e suas ligas, as cerâmicas ou os polímeros, enquanto que a parede lateral 18 é realizada em matéria plástica como no exemplo precedente, a dita parede lateral 18 podendo ser sobremoldada no perímetro da parede frontal 17a.

[0056] No modo de realização das figuras 8 e 9, a parede frontal 17a é plana, mas poderia ser recurvada como no modo de realização das figuras 2 e 3, ou apresentar qualquer outra forma.

[0057] Por outro lado, em um outro modo de realização, a parede frontal 17a pode ser deformável. Por exemplo, a parede frontal 17a pode ser realizada sob a forma de um complexo que compreende pelo menos uma camada de polímero e eventualmente uma camada de material metálico. O complexo pode apresentar uma espessura compreendida entre 0,025 e 0,120 mm.

[0058] A título de exemplos não limitativos, o complexo pode compreender:

- uma camada de poliéster, de uma espessura de 0,025 mm, e uma cobertura termocolante que permite a colagem da parede frontal 17a sobre a parede lateral 18, ou

- uma camada de poliéster, de uma espessura de 0,025 mm, e uma camada de polietileno, de uma espessura de 0,020 mm, que permitem

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17/18 a soldagem da parede frontal 17a sobre a parede lateral 18, ou

- uma camada de poliéster, de uma espessura de 0,025 mm, e uma camada de polipropileno, de uma espessura de 0,020 mm, ou

- uma camada de poliéster, de uma espessura de 0,025 mm, uma camada de alumínio, de uma espessura de 0,008 mm, e uma camada de polietileno, de uma espessura de 0,040 mm.

[0059] No quarto modo de realização da invenção, representado nas figuras 11 a 13, de maneira complementar ou independente da realização da parede frontal 17 deformável elasticamente, cada furo 22 da parede frontal 17 do bico de pulverização se estende de acordo com um eixo X2 inclinado em relação à normal X1 à dita parede frontal ao nível do dito furo 22. O eixo X2 e a normal X1 definem um plano sensivelmente tangente a um círculo C centrado no ponto central da parede frontal 17 e que passa pelo furo 22. Os eixos X2 de todos os furos 22 apresentam uma inclinação γ de mesmo sentido em relação à normal X1 correspondente. Essa inclinação pode vantajosamente ser a mesma para todos os furos, e estar compreendida por exemplo entre 10 e 60°, notadamente da ordem de 30°.

[0060] Devido ao fato de que os furos 22 são todos inclinados no mesmo sentido angular 24 (figura 6), quando um aerossol A é gerado pelo bico de pulverização (ver a figura 8), a trajetória v seguida por cada gotícula de líquido do aerossol é uma trajetória turbilhonante em torno do eixo central X do bico de pulverização.

[0061] O aerossol A apresenta uma primeira parte b1, na proximidade do bico de pulverização, na qual as gotículas de líquido são animadas de uma grande velocidade de avanço e que é sensivelmente cônica tendo um ângulo de abertura α relativamente elevado, por exemplo da ordem de 20 °C ou mais.

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18/18 [0062] Além disso, o aerossol A apresenta uma segunda parte p2 que forma uma nuvem, na qual as gotículas de líquido têm uma velocidade de avanço menor do que na primeira parte p1. Graças ao movimento turbilhonante das gotículas de líquido, a segunda parte b2 do aerossol permanece relativamente simétrica em relação ao eixo X.

[0063] Nesse modo de realização, com uma parede frontal 17 que compreende uma centena de furos 22 de diâmetro 3 μιτι dispostos em uma parede 17 de espessura de 0,3 mm, com uma inclinação dos furos da ordem de 30° e com uma pressão de um líquido alcoólico da ordem de 50 KPa (0,5 bars) na parte interna do bico de pulverização, obtém-se a pulverização de um aerossol constituído por gotículas de diâmetro 5 μπι a 7 μητ [0064] É possível prever, em variante, que a parede frontal 17 seja deformável elasticamente. No estado de repouso, os furos calibrados 22 podem então ser realizados de maneira simples com um eixo X2 que se estende em um plano paralelo ao eixo central X do bico de pulverização 16. A divergência do eixo Χ2 dos furos calibrados 22 pode ser obtida por ocasião do acionamento do botão para aumentar o ângulo de abertura α da primeira arte do aerossol A.

Claims

Reivindicações

1. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO manual que compreende:

- um botão (9) acionável manualmente, o botão (9) compreendendo um bico de pulverização (16), o bico de pulverização (16) compreendendo uma câmara interna (20) adaptada para receber um produto fluido não gasoso sob pressão e delimitada na direção do exterior por uma parede frontal (17) perfurada,

- um reservatório (3) de produto fluido a pulverizar,

- e um dispositivo de distribuição (4) acionável mecanicamente pelo botão e adaptado para transferir produto fluido a partir do reservatório (3) até a câmara interna (20) do bico (16), caracterizado pelo fato de que a parede frontal (17) compreende uma pluralidade de furos calibrados (22) que têm cada um deles um diâmetro compreendido entre 1 e 100 μιτι, o diâmetro de cada furo não diferindo de uma média dos diâmetros dos diferentes furos de mais de 20%.
2. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a parede frontal (17b; 17c) é deformável elasticamente entre um estado de repouso, no qual a parede frontal (17b; 17c) é plana, e um estado de acionamento quando produto fluido sob pressão é transferido para a câmara interna (20), no qual a parede frontal (17b; 17c) apresenta uma convexidade voltada para o exterior.
3. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a parede frontal (17b; 17c) no estado de acionamento apresenta uma forma de calota esférica.
4. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a

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2/5 parede frontal (17) é solidária de uma parede lateral periférica (18; 18a) que se estende longitudinalmente de acordo com um eixo central (X) perpendicular à parede frontal (17).
5. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a parede frontal (17) é formada de uma só peça com a parede lateral (18; 18a).
6. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5 , caracterizado pelo fato de que a parede lateral (18a) é formada de uma só peça com o botão (9), e a parede frontal (17b; 17c) apresenta uma espessura (e) compreendida entre 0,10 e 0,20 mm.
7. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, caracterizado pelo fato de que a parede lateral (18) é uma peça distinta do botão, solidarizada com o botão (9), e a parede frontal (17b; 17c) apresenta uma espessura compreendida entre 0,05 e 0,10 mm.
8. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a parede frontal (17a) é uma peça distinta da parede lateral (18; 18a), solidarizada com a parede lateral (18; 18a).
9. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a parede frontal (17a) é realizada em um material escolhido entre o silício, o vidro, os metais e suas ligas, as cerâmicas, os polímeros.
10. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 9, caracterizado pelo fato de que a parede lateral (18) é realizada em matéria plástica e é sobremoldada em tomo da parede frontal (17a).

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11. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que a parede frontal (17a) é realizada sob a forma de um complexo que compreende pelo menos uma camada de polímero.
12. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que o complexo compreende uma camada de poliéster.
13. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o complexo compreende por outro lado uma cobertura de material termocolante, a parede frontal (17a) sendo colada sobre a parede lateral (18; 18a).
14. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o complexo compreende por outro lado pelo menos uma camada de polímero escolhido entre o polietileno e o polipropileno, a parede frontal (17a) sendo soldada sobre a parede lateral (18; 18a).
15. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que o complexo compreende por outro lado pelo menos uma camada de material metálico.
16. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 14, caracterizado pelo fato de que o complexo apresenta uma espessura compreendida entre 0,025 e 0,120 mm.
17. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado pelo fato de que o diâmetro de cada furo (22) da parede frontal não difere da média de mais de 10%.
18. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com

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4/5 qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado pelo fato de que os furos (22) da parede frontal (17) são repartidos em tomo de um centro (O), cada furo (22) se estende de acordo com um eixo (X2) inclinado em relação à normal (Χ1) à parede frontal ao nível do furo (22), o eixo (Χ2) e a normal (Χ1) definindo um plano tangente a um círculo (C) centrado no ponto central (O) e que passa pelo furo (22), os eixos (Χ2) de todos os furos apresentando uma inclinação (γ) em relação à normal (Χ1) correspondente, e os eixos (Χ2) de todos os furos (22) sendo todos inclinados no sentido de uma mesma direção angular (24) em tomo do ponto central (O), de modo a gerar um aerossol (A) turbilhonante quando produto fluido é pulverizado pelo bico (16).
19. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que todos os furos (22) apresentam uma mesma inclinação (γ).
20. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 18 a 19, caracterizado pelo fato de que todos os furos (22) apresentam uma inclinação (γ) compreendida entre 10 e 60 graus.
21. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado pelo fato de que cada furo (22) apresenta um segmento de seção constante e de comprimento compreendido entre 0,08 e 0,3 mm.
22. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, caracterizado pelo fato de que a parede frontal (17) do bico (16) compreende de 10 a 1000 furos.
23. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 1 e 3 pm.
24. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com

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5/5 qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 3 e 10 μιτι.
25. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 10 e 60 μιτι.
26. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 50 e 100 μιτι.
27. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 15 e 60 μιτι.
28. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 22, caracterizado pelo fato de que a média dos diâmetros dos furos está compreendida entre 20 e 70 μιτι.
29. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 28, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de distribuição (4) é escolhido entre uma bomba manual e uma válvula.
30. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 29, caracterizado pelo fato de que o reservatório (3) é cheio com produto fluido a pulverizar que apresenta uma viscosidade dinâmica inferior a 50 cps.
31. DISPOSITIVO DE PULVERIZAÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 30, caracterizado pelo fato de que o dispositivo de distribuição (4) é adaptado para alimentar a câmara interna (20) do bico com produto fluido a pulverizar sob uma pressão inferior a 700KPa (7 bars).