BRPI0622065A2 - Eliminador de interferência em canal compartilhado - Google Patents

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BRPI0622065A2
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BR
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narrowband
frequency
interference
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BRPI0622065-7A
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Aaron Reel Bouillet
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Description

“ELIMINADOR DE INTERFERÊNCIA EM CANAL COMPARTILHADO” ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se, em termos gerais, a sistemas de comunicação, e mais particularmente, a um aparelho de recepção.
É desejável que em alguns sistemas de comunicação ocorra a detecção da presen-
ça de um sinal interferindo no canal compartilhado e que, seja feita a sua remoção. Por e- xemplo, durante a fase de transição de televisionamento terrestre de analógico para digital nos Estados Unidos, assume-se que haverá a coexistência, por um bom período de anos, entre as transmissões baseadas no formato analógico NTSC (Comitê para Sistemas de Te- 10 Ievisionamento Nacional), e as transmissões com base no formato digital ATSC-HDTV (Te- levisão de Alta Definição-Comitê para Sistemas Avançados de Televisão). Para tanto, um sinal de difusão NTSC e um sinal de difusão ATSC podem compartilhar do mesmo canal amplo de 6 MHz (milhões de hertz). Isto é ilustrado na Figura 1, a qual apresenta as posi- ções espectrais relativas aos portadores do sinal NTSC (vídeo, áudio, e saturação) com res- 15 peito ao espectro do sinal ATSC-VSB digital (Faixa Lateral Residual). Assim, um aparelho de recepção ATSC deve ser capaz de detectar de forma eficiente e rejeitar a interferência em um canal compartilhado NTSC.
Em um aparelho de recepção digital ATSC-HDTV, a rejeição da interferência em canal compartilhado NTSC pode ser realizada por filtro conjugado ( por exp., consulte o Do- cumento A/53, “ATSC Digital Television Standard”, concebido pelo Comitê para Sistemas Avançados de Televisão dos Estados Unidos, de 16 de Setembro de 1995). O filtro conjuga- do consiste de um filtro de avanço-alimentação linear de 12 símbolos com nulos espectrais na ordem, ou próximos a ordem dos portadores de sinal NTSC, e são acionados somente quando se é detectada a interferência no sistema NTSC (por exp., consulte o documento A/54, “Guide to the Use of the ATSC Digital Televisiona Standard”, concebido pelo Comitê para Sistemas Avançados de Televisão dos Estados Unidos de 04 de Outubro de 1995). Testes indicaram que o filtro conjugado desempenha de forma eficiente a rejeição do sinal NTSC para taxas de potência de sinal D/U (Desejado-Indesejado) em faixas acima de 16dB(decibéis). A taxa de potência de sinal D/U é definida como a potência do sinal ATSC VSB digital ponderado dividida pela potência de pico do sinal NTSC.
Para tanto, o método de remoção da interferência em canal compartilhado NTSC consiste, tipicamente, em compatibilizar o filtro conjugado junto ao trajeto de dados e com- pensar pela sua presença em um decodificador convolucional do aparelho de recepção. In- felizmente, isto adiciona muita complexidade e custo para a implementação dos componen- tes físicos.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com os princípios da invenção, um aparelho de recepção (a) faz a trans- posição de um espectro de frequência a partir de um sinal de faixa larga recebido, de modo que uma região de faixa estreita do sinal de faixa larga recebido seja aplicada junto a um filtro para uso da remoção de interferência em faixa estreita; e (b) monitora a interferência em faixa estreita através do ajuste da transposição de frequência como uma função dos ní- 5 veis de sinais nas regiões de faixas estreitas adjacentes junto à região de interferência em faixa estreita.
Em uma modalidade ilustrativa da invenção, um aparelho de recepção inclui um sin- tetizador de frequência e um multiplicador para a transposição de um espectro de frequência de um sinal de faixa larga recebido, um filtro de baixa passagem para remoção de interfe- 10 rência em faixa estreita, e filtros de faixas de passagens para uso na medição de níveis de potência de sinais adjacentes junto à interferência em faixa estreita para a geração de um sinal de erro utilizado no ajustamento do sintetizador de frequência para monitoração da interferência em faixa estreita.
Outras modalidades e características são igualmente possíveis, sendo todas inseri- das dentro dos princípios da invenção em vista do exposto acima, e conforme evidente a partir de leitura da descrição detalhada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A Figura 1 apresenta uma comparação de um espectro de sinal NTSC e de um es- pectro de um sinal ATSC;
A Figura 2 apresenta um diagrama de blocos de alto nível ilustrativo de um apare-
lho de recepção personificando os princípios da invenção;
A Figura 3 apresenta um fluxograma ilustrativo para uso em um aparelho de recep- ção 15 da Figura 2;
A Figura 4 apresenta um espectro de frequência para uso na compreensão do flu- xograma da Figura 3;
A Figura 5 apresenta outro espectro de frequência para uso na compreensão do fluxograma da Figura 3;
A Figura 6 apresenta uma modalidade ilustrativa para uso em um aparelho de re- cepção 15 da Figura 2;
A Figura 7 apresenta outra modalidade ilustrativa para uso em um aparelho de re-
cepção 15 da Figura 2;
As Figuras 8 e 9 apresentam uma modalidade ilustrativa de um eliminador de inter- ferência em faixa estreita de acordo com os princípios da invenção;
A Figura 10 apresenta um fluxograma ilustrativo de acordo com os princípios da in- venção; e
A Figura 11 apresenta outra modalidade ilustrativa de acordo com os princípios da invenção. DESCRIÇÃO DETALHADA À parte do conceito inventivo, os elementos apresentados nas figuras são bem fa- miliares e não serão descritos em detalhes. Assume-se também que haja familiarização com a difusão de televisionamento e os aparelhos de recepção e não se entrará em maiores de- talhes neste relatório. Por exemplo, à parte do conceito inventivo, assume-se que haja fami- liarização com as recomendações propostas correntes para os padrões de TV, tal como o padrão NTSC (Comitê para Sistemas de Televisionamento Nacional), o padrão PAL (Linhas em Fases Alternadas), padrão SECAM (Seqüencial Couleur Avec Memoire), padrão ATSC (Comitê para Sistemas Avançados de Televisão) (ATSC) e codificação VBI. Da mesma for- ma, à parte do conceito inventivo, assume-se conhecimento dos conceitos para transmis- são, tal como faixa de passagem residual em nível oito (8-VSB), Modulação da Amplitude por Quadratura (QAM)1 e componentes de aparelhos de recepção, tal como um aparelho de radiofreqüência em escala completa, ou uma seção de aparelho de recepção, tal como um bloco de baixo ruído, sintonizadores, e aparelhos de desmodulação. De forma similar, os métodos de formatação e codificação (tal como o método Padrão para Sistemas de Grupos Especializados em Imagens Móveis (MPEG)-2, o (ISO/IEC 1318-1) para a geração de transporte de fluxos de bit são bem conhecidos e não serão detalhados neste relatório. De- ve-se observar que o conceito inventivo pode ser implementado fazendo-se uso de técnicas de programação convencionais, as quais, não serão descritas neste relatório. Finalmente, figuras com números idênticos representam elementos similares.
Um diagrama de bloco de alto nível de um dispositivo 10 ilustrado de acordo com os princípios da invenção é mostrado na Figura 2. O dispositivo 10 inclui um receptor 15. Conforme descrito abaixo, o receptor 15 funciona de acordo com os princípios da invenção para o recebimento de um sinal de difusão 11 e para o fornecimento de um sinal de saída 12. Ilustrativamente, o dispositivo 10 pode consistir de uma unidade de ponta avançada (ca- bo, satélite, etc.), aparelho de TV, computador personalizado, fone portátil (por exp., com saída para vídeo), etc. A este respeito, o sinal de saída 12 pode ser ainda processado pelo dispositivo 10 (conforme representado pelas elipses 13), antes de ser transmitido a outro dispositivo, ou fornecido junto a um expositor, conforme representado pela seta pontilhada 14. Por exemplo, no contexto de uma unidade de ponta avançada, a seta pontilhada 14 po- de representar um sinal de vídeo re-modulado (por exp., em uma frequência corresponden- do ao canal 4); ou, no contexto de uma tela plana de TV, a seta pontilhada 14 pode repre- sentar um sinal de vídeo com faixa de passagem antes da aplicação de um elementos de visualização (por exp., uma tela plana, um tubo de raios catódicos (CRT), etc.).
Neste exemplo, o aparelho de recepção 15 consiste de um aparelho de recepção compatível com o padrão ATSC. Contudo, o conceito invenção não fica limitado a isso, Nes- ta ilustração do padrão ATSC, deve-se observar que o aparelho de recepção 15 pode ser compatível com o padrão NTSC, ou seja, apresentar um modo operacional em NTSC e um modo operacional em padrão ATSC, de modo que o aparelho de recepção 15 possa ser capaz de processar o conteúdo de vídeo a partir de uma difusão no padrão NTSC ou de uma difusão no padrão ATSC. A este respeito, o aparelho de recepção 15 consiste em um exemplo de um aparelho de recepção de multimídia. Contudo, no contexto deste relatório descritivo, descreve-se o modo de operação ATSC. O aparelho de recepção 15 recebe um sinal de difusão 11 (por exp., via uma antena (não mostrada)) para o processamento, a par- tir do mesmo, de um sinal de vídeo liberado 12, por exp., um sinal HDTV para aplicação jun- to a um expositor (não mostrado) para visualização do conteúdo de vídeo no mesmo. Con- forme observado acima, e mostrado na Figura 1, o sinal de difusão 11 consiste de um sinal de faixa larga e pode incluir, não somente um sinal de difusão ATSC, mas também a interfe- rência a partir de um sinal de difusão NTSC em canal compartilhado. A este respeito, o apa- relho de recepção 15 da Figura 2 inclui um filtro de rejeição de acordo com os princípios da invenção para a remoção da interferência no sinal NTSC, e inclui também um detector de interferência.
Voltando atenção agora para a Figura 3, apresenta-se um fluxograma ilustrativo pa- ra uso no aparelho de recepção 15. Neste ponto deve-se fazer referência a Figura 4, que ilustra a operação do fluxograma da Figura 3 com respeito a um canal de frequência em faixa larga 51 ilustrativo. Conforme pode ser observado a partir do gráfico 60 da Figura 4, um canal de frequência de faixa larga 51 é dividido em N-2 regiões de frequência de faixa estreita (52). Essas regiões de frequência de faixa estreita apresentam a mesma largura de faixa. Em acréscimo, nas regiões limítrofes do canal de frequência de faixa larga 51, são projetadas duas regiões de frequência de faixa estreita adicionais, 53 e 54. Para tanto, o número total de regiões de frequência de faixas estreitas consiste de N. Essas N regiões de frequência de faixas estreitas são examinadas em grupos de K para determinarem se um sinal de interferência de faixa estreita se encontra presente. Neste exemplo, K= 3. Voltando para a Figura 3, na etapa 305, o aparelho de recepção 15 seleciona a primeira das três regi- ões de frequência de faixa estreita. As três regiões de frequência de faixa estreita selecio- nadas são designadas como A, B e C. Isto é ilustrado, da mesma forma, na Figura 4, gráfico 61. Na etapa 310, o aparelho de recepção 15 filtra o sinal recebido nestas três regiões de frequência de faixa estreita e, na etapa 315, o aparelho de recepção 15 mede os níveis de potência correspondentes, PA, Pb e Pc dos sinais de faixa estreita resultantes. Essas medi- ções de potência podem ser feitas da maneira conhecida na técnica, por exp., tanto através de dedicados componentes físicos coletivos-e-acumulados, ou via uma rotina em micropo- rocessador que faz a leitura das amostras armazenadas e liberadas por filtro, executando o acúmulo coletivo através de uma rotina de software. Após ter efetuado a medição dos níveis de potência de quaisquer sinais nas três regiões de frequência de faixa estreita, o aparelho de recepção 15 calcula um parâmetro de potência como uma função dos níveis de potência medidos, Pa e Pc, das outras regiões de frequência de faixa estreita na etapa 320. Neste exemplo, o parâmetro de potência a seguir é determinado:
Psum = (Pa + Pc) / 2 (1)
Entretanto, deve-se observar que poderiam ser utilizadas outras equações. Por e-
xemplo, a medição realizada na equação (1) pode ser ponderada levando em conta qual- quer inclinação espectral em função dos efeitos de múltiplos trajetos. Ainda, podem ser em- pregadas outras combinações lineares e não-lineares. Finalmente, na etapa 325, o aparelho de recepção 15 compara o nível de potência Pb medido da região de frequência de faixa 10 estreita intermediária junto a Psum. Caso o nível de potência medido Pb seja menor do que, ou igual a, Psum, então, o aparelho de recepção 15 verifica na etapa 330 se o canal de fre- quência de faixa larga foi completamente varrido. Caso o canal de frequência de faixa larga não tenha ainda sido completamente varrido, então, o aparelho de recepção 15 seleciona os três canais de frequência de faixa estreita seguintes. Isto é ilustrado no gráfico 62 da Figura 15 4. Para tanto, as três regiões de frequência de faixa estreita a seguir são projetadas nova- mente na forma de regiões de frequência de faixa estreita A, B e C e o aparelho de recep- ção 15 repete as etapas 310, etc. Assim, pode ser observado a partir da Figura 4, que todo o canal de frequência de faixa larga 51 foi varrido na direção da seta 66 quanto a presença de um sinal de interferência em faixa estreita. Na última passagem (passagem N-2), ilustra- 20 da no gráfico 63 da Figura 4, as últimas três regiões de frequência em faixa estreita são e- xaminadas. Pode ser observado ainda a partir da Figura 4, em vista da etapa 325 da Figura
3, que as regiões em faixa estreita 53 e 54 nas regiões limítrofes facilitam o exame da pri- meira e última regiões de frequência em faixa estreita do canal de frequência de faixa larga 51. Uma vez que o aparelho de recepção 15 determine na etapa 330 que toda a frequência 25 em faixa larga foi varrida, sem a detecção de um sinal de interferência na faixa estreita, o aparelho de recepção 15 declara que não se encontra presente um sinal de interferência na etapa 335.
Contudo, na etapa 325 da Figura 3, caso o nível de potência medido Pb seja maior do que Psum, então o aparelho de recepção 15 declara que o sinal de interferência em faixa 30 estreita se encontra presente na etapa 340. Deve-se observar que são possíveis outras va- riações. Por exemplo, o aparelho de recepção 15 pode declarar que se encontra presente um sinal de interferência em faixa estreita somente quando Pb é substancialmente maior do que Psum. Uma vez que tenha sido determinado se um sinal de interferência em faixa estreita se encontra presente ou não, o aparelho de recepção 15 continua processando (não mos- 35 trado).
Deve ser observado que muito embora o aparelho de recepção 15 detecte um ele- mento de interferência em faixa estreita, pode se apresentar o caso em que o elemento de interferência em faixa estreita seja meramente representativo da presença de um elemento de interferência em canal compartilhado, que tanto pode ocorrer em faixa larga ou faixa es- treita. Isto é ilustrado na Figura 5 no contexto do aparelho de recepção 15 fazendo parte de um sistema ATSC. A Figura 5 apresenta um espectro de frequências ilustrativo para um si- 5 nal de difusão no padrão ATSC 201, e um sinal de interferência no canal compartilhado NTSC, conforme representado pela presença de um portador de vídeo NTSC 202. Confor- me pode ser observado a partir da Figura 5, e de acordo com o fluxograma da Figura 3, o aparelho de recepção 15 irá examinar, eventualmente, três regiões de frequência em faixa estreita, 211(A), 212(B) e 213(C). Na etapa 325 da Figura 3, o aparelho de recepção 15 irá 10 detectar a presença do portador de vídeo NTSC 202 no interior da região de frequências em faixa estreita 212(B). Para tanto, o aparelho de recepção 15 irá declarar na etapa 340, quan- to à presença de um elemento de interferência em canal compartilhado NTSC.
Em vista do exposto acima, examina-se, ou faz-se a amostragem de um canal de frequência em faixa larga, quanto a presença de, pelo menos, um sinal de interferência. Deve-se observar que são possíveis variações junto ao fluxograma da Figura 3. Por exem- plo, um conhecimento prévio das características da frequência dos possíveis sinais de inter- ferência pode viabilizar modificações do fluxograma da Figura 3, de modo que somente se- jam examinadas porções do canal de frequência em faixa larga. Da mesma forma, a etapa 340 pode ser modificada para fazer o registro da região de frequência em faixa estreita con- tendo o sinal de interferência. Similarmente, pode se apresentar o caso em que a varredura prossiga mesmo após a detecção de um primeiro sinal de interferência, no sentido de de- terminar-se a presença e/ou localização de outros sinais de interferência. Finalmente, embo- ra a seta 66 da Figura 4 ilustre uma direção de varredura em particular, o canal de frequên- cia em faixa larga, ou porções do mesmo, podem ser examinadas em qualquer outra dire- ção.
Voltando atenção agora à Figura 6, uma porção ilustrativa do aparelho de recepção 15 incluindo um detector de interferência é mostrada para uso no fluxograma da Figura 3. O aparelho de recepção 15 consiste em um sistema com base em processador e inclui um, ou mais, processadores e memória associada (não mostrados) conforme representado em uma 30 linha pontilhada formada pelo processador 190 e a memória 195. Neste contexto, a memória associada é utilizada para armazenar programas computacionais, ou software, que é execu- tado pelo processador 190, para armazenamento de dados. O processador 190 é um com- ponente representativo de um, ou mais, processadores de controle com programas armaze- nados, e estes não necessitam estarem voltados para a função de detecção de interferên- 35 cia, por exp., o processador 190 pode controlar também outras funções do dispositivo 10. Dando prosseguimento a descrição do aparelho de recepção 15, um aparelho de RF em escala completa (não mostrado) fornece um sinal convertido rebaixado 109. O sinal conver- tido rebaixado 109 é fornecido ao conversor A/D 110, que faz a amostragem do sinal con- vertido rebaixado 109 para conversão do sinal junto ao domínio digital, fornecendo uma se- qüência de amostras 111 ao desmodulador 115. Este último consiste em blocos de controle de ganho automático (AGC), recuperação de sincronização por símbolo (STR), enlace de monitoração em portador (CTL), e outros blocos funcionais, já conhecidos na área de des- modulação de sinais 111, fornecendo o sinal desmodulado 111 para o equalizador 120. O equalizador 120 inclui um filtro em resposta ao impulso finito programável (FIR) (não mos- trado) para o processamento do sinal desmodulado 116. Deve-se observar que o equaliza- dor 120 não está se adaptando ao sinal de entrada. Em particular, o equalizador 120 apre- senta-se “congelado”, sendo as derivações da seção FIR já programadas para fornecerem um filtro de faixa de passagem em alguma localização espectral específica. Deve ser obser- vado também que é possível se implementar um filtro em resposta ao impulso infinito (IIR) para se chegar a mesma resposta de potência efetiva na forma de um filtro de faixa de pas- sagem. De fato, uma vez que as propriedades de fase do sinal de saída são irrelevantes nesta aplicação, a utilização de um filtro IIR pode conduzir a uma implementação simplifica- da. O equalizador 120 fornece o sinal 121 para o detector de potência 125, que faz o pro- cessamento do sinal 121 e fornece um sinal 126, que é representativo de se o sinal de inter- ferência se encontra ou não presente. Em particular, para cada K=3 regiões de frequência em faixa estreita, o processador 190 ajusta, via o sinal de controle 119, o FIR programável do equalizador 120 para uma das regiões de frequência em faixa estreita A, B e C, para o filtramento do sinal desmodulado 116 (etapa 310 da Figura 3). O processador 190 faz o con- trole, via o sinal de controle 119, do detector de potência 125 para a medição de um nível de potência correspondente PA, Pb e Pc do sinal 121, quando o equalizador 120 é sintonizado junto a região de frequência em faixa estreita A, B e C, respectivamente (etapa 315 da Figu- ra 3). Após ter-se medido os níveis de potência de quaisquer sinais nas três regiões de fre- quência em faixa estreita, o detector de potência 125 calcula o Psum de acordo com a equa- ção (1) (etapa 320 da Figura 3). Finalmente, o detector de potência 125 compara o nível de potência medido Pb em função de Psum (etapa 325 da Figura 3). Caso o detector de potência 125 não declare que se encontra presente um sinal de interferência, via o sinal 126, o pro- cessador 190 prossegue fazendo a varredura do canal de frequência em faixa larga, con- forme descrito acima, e seleciona as próximas três regiões de frequência em faixa estreita. Contudo, caso o detector de potência 125 declare, via sinal 126, que um sinal de interferên- cia se encontre presente (etapa 340 da Figura 3), o processador 190 marca a região de fre- quência em faixa estreita como contendo um sinal de interferência.
Referindo-se agora à Figura 7, outra modalidade ilustrativa de um detector de inter- ferência 400 para uso do aparelho de recepção 15 é apresentada para uso no fluxograma da Figura 3. Ilustrativamente, o detector 400 consiste de um sistema com base em proces- sador e inclui um, ou mais, processadores e memória associada (não mostrados) conforme representado em forma de linha pontilhada pelo processador 490 e memória 495. O detector 400 consiste de um oscilador de varredura local (LO) 450, de um multiplicador (mixer) 405, de filtros de seleção 410 e 430, de detectores de potência 415 e 435, e de elemento 440 que 5 faz a divisão por 2, adicionador 420 e do comparador de limite 425. A frequência do oscila- dor de varredura local LO 450 é ajustada pelo processador 490 através do sinal de controle 451. Os filtros de seleção 410 e 430 representam um filtro de baixa passagem e um filtro de faixa de passagem, respectivamente. O filtro de baixa passagem 410 apresenta uma res- posta de frequência ilustrativa 481 para o filtramento da região de frequência em faixa estrei- 10 ta B. Similarmente, o filtro de faixa de passagem 430 apresenta uma resposta de frequência 482 ilustrativa para filtramento das outras regiões de frequência em faixa estreita A e C. Re- sultando que as três regiões de frequência em faixa estreita são filtradas conforme a ilustra- ção para a resposta de frequências 483. Uma vez que o oscilador de varredura local LO 450 é ajustado pelo processador 490 (etapa 305 da Figura 3), o multiplicador 405 desvia o sinal 15 de entrada 404 da frequência para fornecer um sinal 406 junto ao filtro de baixa passagem 410 e ao filtro de faixa de passagem 430. O sinal 406 é referido no presente relatório, igual- mente, como a “imagem de conversão” do sinal 404. Resultando que a alteração da fre- quência do LO 450 de varredura implica que a abrangência da frequência do sinal 406 pode ser desviada de tal maneira que os filtros de seleção 410 e 430 filtram diferentes regiões do 20 canal de frequência em faixa larga. Para tanto, o filtro de baixa passagem 410 filtra a região de frequência em faixa estreita B intermediária e o filtro de faixa de passagem 430 filtra as outras regiões de frequências em faixa estreita A e C, para cada região de frequência sele- cionada do canal de frequência em faixa larga (etapa 310 da Figura 3). O sinal LO de varre- dura pode se movimentar em etapas, e então aguardar que os detectores de potência 415 e 25 435 acumulem amostras suficientes a partir dos sinais 411 e 431 filtrados, respectivamente, fornecendo os respectivos níveis de potência 416 e 436. Conforme descrito acima, o detec- tor de potência 415 fornece o nível de potência Pb medido, via o sinal 416, e o detector de potência 435 fornece a soma de Pa e Pc, via o sinal 436, que é então dividido por dois pelo elemento 440 para fornecer o Psum, via o sinal 441 (etapas 315 e 320). O adicionador 420 30 subtrai Psum de Pb e fornece o sinal 421 resultante para o comparador de limite 425 no senti- do de indicar quanto a presença de um sinal de interferência via o sinal 426 (etapas 325 e 340). Caso não seja detectado nenhum sinal de interferência, então a frequência do LO de varredura é ajustada para examinar as três próximas regiões de frequência em faixa estrei- ta, etc. Para tanto, o detector 440 pode examinar um canal de frequência em faixa larga tan- 35 to na sua integridade, como junto a porções do mesmo, quanto a presença de um sinal de interferência.
Conforme observado acima, este pode ser o caso de que mediante a detecção de um sinal de interferência, o aparelho de recepção 15 tenta remover, ou rejeitar, o sinal de interferência. Um exemplo disto é fornecido através do filtro conjugado mencionado acima no contexto de um sinal de interferência em canal compartilhado NTSC para uso em um sistema ATSC. Para tanto, o método de remoção de interferência em canal compartilhado 5 NTSC é tipicamente o de se deixar o filtro conjugado capacitado no trajeto de dados com- pensando a sua presença em um decodificador convolucional (não mostrado) do aparelho de recepção. Isto adiciona muita complexidade e custo junto a implementação de compo- nentes físicos. Portanto, e de acordo com os princípios da invenção, um aparelho de recep- ção (a) faz a transposição de um espectro de frequências de um sinal de faixa larga recebi- 10 do, de modo que uma região de faixa estreita do sinal de faixa larga seja aplicada junto a um filtro para uso na remoção de interferência em faixa estreita; e (b) faz o monitoramento da interferência em faixa estreita através do ajuste da transposição da frequência como função dos níveis de sinal nas regiões de faixa estreita adjacentes a região de interferência em fai- xa estreita.
Um eliminador de interferência em faixa estreita 800 ilustrativo, de acordo com os
princípios da invenção, é apresentado nas Figuras 8 e 9, reduzindo a complexidade e custo da mesma. Deve-se observar que o eliminador de interferência em faixa estreita 800 não se encontra limitado a remoção de interferência em canal compartilhado NTSC e pode ser utili- zado para remoção de outros tipos de interferências em faixas estreitas.
O eliminador de interferência em faixa estreita 800 consiste de multiplicadores (mi-
xers) 805 e 845, do sintetizador de frequência 850, de filtros de seleção 810, 815 e 820, de- tectores de potência 825 e 830, e adicionador 835. O sintetizador de frequência 850 é aler- tado para a detecção de um sinal de interferência em faixa estreita, por exp., via sinal 426 da Figura 7. Neste exemplo, assume-se que o sinal 426 inclui também informação no caso 25 da região de frequência em faixa estreita estiver contendo o sinal de interferência. Mediante detecção de um sinal de interferência em faixa estreita, o sintetizador de frequência 850 ge- ra uma frequência, via sinal 852, junto ao multiplicador 850 para o sinal de entrada 804 a- presentando desvio de frequência, que é representativo do sinal de faixa larga recebido, para a remoção da presença de um sinal de interferência em faixa estreita recebido. A este 30 respeito, os filtros de seleção apresentam respostas de frequências, conforme ilustrado na Figura 9. Em particular, o multiplicador 805 desloca a interferência em faixa estreita para o DC e o filtro de seleção 810 atenua o elemento de interferência via uma resposta em forma de entalhe, conforme ilustrado pela resposta de frequência 701. Como resultado, o filtro de seleção 810 remove a interferência em faixa estreita detectada e fornece o sinal filtrado 811 35 junto ao multiplicador 845. Este último recebe uma frequência complementar a partir do sin- tetizador de frequência 850, via o sinal 851, de forma que o espectro de sinal do sinal de saída 846 seja restabelecido na sua localização espectral de entrada (isto é, a mesma loca- lização do sinal de entrada 804). Os filtros de seleção 815 e 820 filtram as regiões de fre- quência adjacentes a interferência em faixa estreita detectada, conforme ilustrações através das respostas de frequências 702 e 703.
Deve-se observar que os filtros de seleção 815 e 820 agem para manterem o filtro 5 de seleção regulado com a interferência no caso de ocorram desvios em frequência no ele- mento de interferência após a detecção, ou caso a frequência inicial estimada apresente-se ligeiramente errada. Por exemplo, caso a interferência se desvie rebaixando a frequência, ou seja, desviando mais em sentido a região de frequência do filtro de seleção 815, então o nível de potência do sinal 816, da forma como detectado pelo detector de potência 825, irá 10 aumentar, enquanto que o nível de potência do sinal 821, a partir do filtro de seleção 820, conforme detectado pelo detector de potência 830 irá diminuir. O adicionador 835 é empre- gado para gerar um sinal de erro 836 a partir do níveis de potência 826 e 831 medidos, for- necidos pelo detector de potência 825 e 830, respectivamente. O sintetizador de frequência 850 atua em função do sinal de erro 836 para fazer o ajuste adequado da frequência do si- 15 nal 852, reduzindo sua saída em frequência - e assim monitorando a interferência em faixa estreita. Da mesma maneira, o inverso se mantém verdadeiro para o caso em que o ele- mento de interferência se desvie no sentido de elevar a frequência, ou seja, mais em sentido a região de frequências do filtro de seleção 820. Nesta situação, o sinal de erro 836 leva a que o sintetizador de frequências 850 aumente a frequência do sinal 852. Deve-se observar 20 que a modalidade da Figura 8 pode se modificada para lidar com múltiplos sinais de interfe- rência. Por exemplo, de maneira a se lidar com N múltiplos aparelhos de interferência de faixa estreita, os N circuitos de detecção descritos acima podem ser implementados em pa- ralelo para impulsionarem um correspondente N conjunto de circuitos de rejeição da interfe- rência operando em séries.
Um fluxograma ilustrativo de acordo com os princípios da invenção é mostrado na
Figura 10. Na etapa 905, o aparelho de recepção 15 ajusta a frequência para a transposição de um sinal de faixa larga recebido. Esta frequência é, por exemplo, fornecida através dos detectores de interferência de faixa estreita descritos anteriormente das Figuras 3,6 ou 7. Na etapa 910, o aparelho de recepção 15 faz a transposição do sinal de faixa larga recebido de 30 acordo com a frequência estabelecida. Na etapa 915, o aparelho de recepção 15 remove a interferência em faixa estreita a partir do sinal de faixa larga transposto (por exp., por filtra- mento). Na etapa 920, o aparelho de recepção 15 mede os níveis de potência nas regiões de frequência em faixa estreita adjacentes a região de interferência de faixa estreita detec- tada. Na etapa 925, o aparelho de recepção 15 determina se ocorreu ou não o desvio da 35 interferência em faixa estreita através de comparação dos níveis de potência. Caso tenha ocorrido o desvio da interferência em faixa estreita, o aparelho de recepção 15 ajusta a fre- quência na etapa 905 como uma função da comparação do nível de potência e prossegue novamente para as etapas subsequentes. Por outro lado, caso não tenha ocorrido o desvio da interferência em faixa estreita, o aparelho de recepção 15 prossegue para a etapa 915.
Outra modalidade ilustrativa do conceito da invenção é apresentada na Figura 11. Nesta modalidade ilustrativa, um circuito integrado (IC) 605 para uso em um aparelho de recepção (não mostrado) inclui um eliminador de frequência em faixa estreita 620 e, pelo menos, um registrador 610, que é acoplado ao barramento 651. Ilustrativamente, o IC 605 consiste de um decodificador de televisão digital/analógica integrado. Contudo, apresenta-se somente aquelas porções do IC 605 relevantes ao conceito inventivo. Por exemplo, por questões de simplicidade, não são mostrados conversores digitais-analógicos, filtros, deco- dificadores, etc. O barramento 651 fornece comunicação para, e a partir de, outros compo- nentes do aparelho de recepção conforme representado pelo processador 650. O registra- dor 610 é o componente representativo de um, ou mais, registradores do IC 605, em que cada registrador compreende de um, ou mais bits representados pelo bit 609. Os registrado- res, ou porções dos mesmos, do IC 605 podem ser somente para leitura, escrita ou leitu- ra/escrita. De acordo com os princípios da invenção, o eliminador de frequência em faixa estreita 620 inclui o fator de remoção de interferência descrito acima, ou o modo operacio- nal, e, pelo menos, um bit, por exp., bit 609 do registrador 610, consistindo de um bit pro- gramável que pode ser ajustado, por exp., por um processador 650, viabilizando ou inviabili- zando este modo operacional. No contexto da Figura 11, o IC 605 recebe um sinal IF 601 para o processamento via um pino de entrada, ou contato principal do IC 605. Um derivativo deste sinal, 602, é aplicado junto ao eliminador de frequência em faixa estreita 620 para a remoção de interferência em faixa estreita conforme descrito acima. O eliminador de fre- quência em faixa estreita 620 fornece o sinal 621, que consiste do sinal filtrado (por exp., o sinal 846 da Figura 8). O eliminador de frequência em faixa estreita 620 é acoplado junto ao registrador 610 via o barramento interno 611, que é representativo de outros trajetos de si- nais e/ou componentes do IC 605 para interfaceamento com o eliminador de frequência em faixa estreita junto ao registrador 610, conforme do conhecimento da área (por exp., para leitura do integrador e valores no contador descritos anteriormente). O IC 605 fornece um, ou mais, sinais recuperados, por exp., um sinal de vídeo composto, conforme representado pelo sinal 606. Deve-se observar que outras variações do IC 605 são possíveis, de acordo com os princípios da invenção, por exp., não se necessita de controle externo deste modo operacional, por exp., via bit 610, e o IC 605 pode desempenhar sempre, simplesmente, o processamento descrito acima para a remoção de um sinal de interferência em faixa estrei- ta.
O descrito acima ilustra, meramente os princípios da invenção e os especialistas da área serão capazes de apreciar numerosas disposições alternativas que, muito embora não descritas explicitamente no atual relatório, personificam os princípios da invenção e encon- tram-se inseridas nos seus espírito e escopo. Por exemplo, embora ilustrados no contexto de elementos funcionais separados, estes elementos funcionais podem ser personificados em um ou mais circuitos integrados (ICs). De forma similar, embora mostrados como ele- mentos separados, quaisquer destes elementos podem ser implementados em um proces- 5 sador controlado por programa armazenado, por exp., um processador ou microprocessador de sinal digital, que executa o software associado, por exp., correspondendo a uma ou mais etapas mostradas na Figura 10. Por exemplo, o eliminador de interferência em faixa estreita descrito acima pode ser representativo de componentes físicos, e/ou de uma ou mais subro- tinas de software que processam o sinal recebido. Além disso, embora mostrados como e- 10 Iementos aglutinados em feixe no interior do aparelho de recepção 15, os elementos do apa- relho de recepção 15 podem ser distribuídos em diferentes unidades ou dispositivos. Portan- to, deve-se compreender que numerosas modificações podem ser feitas nas modalidades ilustrativas e que outras disposições podem ser concebidas sem ocorrer o afastamento do espírito e escopo da presente invenção, definida de acordo com as reivindicações apensas.

Claims (11)

1. Método para uso junto a um aparelho de recepção, CARACTERIZADO pelo fato do método compreender: transposição de dados de um espectro de frequência de um sinal em faixa larga re- 5 cebido, de forma que uma região de faixa estreita do sinal de faixa larga recebido seja apli- cada junto a um filtro para uso na remoção da interferência na faixa estreita; e monitoração da interferência em faixa estreita através do ajuste da transposição da frequência como uma função dos níveis de sinal nas regiões de faixas estreitas adjacentes junto a região de interferência em faixa estreita.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato dos ní- veis de sinal consistirem de níveis de potência.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato da etapa de transposição compreender: identificação de uma região de interferência em faixa estreita; estabelecimento de um sintetizador de frequência de acordo com a região de inter- ferência em faixa estreita identificada para a transposição do sinal de faixa larga recebido; filtramento da região de interferência em faixa estreita para a remoção de um sinal de interferência a partir do sinal de faixa larga recebido transposto; e filtramento das regiões de frequência em faixa estreita adjacentes da região de in- terferência em faixa estreita no sinal de faixa larga recebido transposto para a determinação dos níveis de sinal ali presentes.
4. Método, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato das lar- guras de faixas das regiões de frequência de faixa estreita adjacentes serem idênticas.
5. Método, de acordo com a reivindicação 3, CARACTERIZADO pelo fato da etapa de monitoração compreender: comparação dos níveis de sinais nas regiões de faixas estreitas adjacentes junto à região de interferência de faixa estreita para determinação de uma quantidade de desvio na interferência em faixa estreita; e ajuste do sintetizador de frequência como uma função da quantidade de desvio.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato do sinal de faixa larga recebido consistir de um sinal em padrão ATSC-HDTV (Televisão de Alta De- finição-Comitê para Sistemas Avançados de Televisão).
7. Aparelhagem, CARACTERIZADA pelo fato de compreender: elemento de transposição de frequência para uso na transposição de um sinal de faixa larga recebido; filtro para uso na remoção de um sinal de interferência a partir do sinal de faixa lar- ga recebido transposto; e pelo menos, dois filtros para filtramento das regiões de faixa larga adjacentes ao si- nal de interferência para a determinação de níveis de sinais presentes nas regiões de faixas estreitas adjacentes; sendo que o elemento de transposição de frequência atua em função das diferen- ças entre os sinais determinados para monitoração do sinal de interferência.
8. Aparelhagem, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato do elemento de transposição de frequência compreender de um oscilador local ajustável e de um multiplicador.
9. Aparelhagem, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato dos níveis de sinais determinados consistirem de níveis de potência.
10. Aparelhagem, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato das larguras de faixas das regiões de frequência de faixa estreita adjacentes serem idênti- cas.
11. Aparelhagem, de acordo com a reivindicação 7, CARACTERIZADA pelo fato do sinal de faixa larga recebido consistir de um sinal em padrão ATSC-HDTV (Televisão de Alta Definição-Comitê para Sistemas Avançados de Televisão).
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