BRPI0620262A2 - composição combustìvel - Google Patents

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BRPI0620262A2
BRPI0620262A2 BRPI0620262-4A BRPI0620262A BRPI0620262A2 BR PI0620262 A2 BRPI0620262 A2 BR PI0620262A2 BR PI0620262 A BRPI0620262 A BR PI0620262A BR PI0620262 A2 BRPI0620262 A2 BR PI0620262A2
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BR
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diesel
fischer
tropsch
density
fuel
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Application number
BRPI0620262-4A
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Richard Hugh Clark
Richard John Heins
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Shell Int Research
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    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C10PETROLEUM, GAS OR COKE INDUSTRIES; TECHNICAL GASES CONTAINING CARBON MONOXIDE; FUELS; LUBRICANTS; PEAT
    • C10LFUELS NOT OTHERWISE PROVIDED FOR; NATURAL GAS; SYNTHETIC NATURAL GAS OBTAINED BY PROCESSES NOT COVERED BY SUBCLASSES C10G, C10K; LIQUEFIED PETROLEUM GAS; ADDING MATERIALS TO FUELS OR FIRES TO REDUCE SMOKE OR UNDESIRABLE DEPOSITS OR TO FACILITATE SOOT REMOVAL; FIRELIGHTERS
    • C10L1/00Liquid carbonaceous fuels
    • C10L1/04Liquid carbonaceous fuels essentially based on blends of hydrocarbons
    • C10L1/08Liquid carbonaceous fuels essentially based on blends of hydrocarbons for compression ignition

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  • Liquid Carbonaceous Fuels (AREA)

Abstract

COMPOSIçãO COMBUSTìVEL A presente invenção se refere a uma composição dotada de uma densidade, a 15 <198>C, entre 820 kg/m3 e 845 kg/m3 e um número de cetano maior ou igual a 40, composição a qual foi obtida através de mistura dos seguintes componentes: (a) um gasóleo craqueado, (b) um outro gasóleo derivado de mineral, diferente de (a) e (c) uma fração de querosene derivada de Fischer- Tropsch; e o uso dessa composição como uma composição combustível de gasóleo automotivo.

Description

"COMPOSIÇÃO COMBUSTÍVEL"
A presente invenção se refere a uma composição a- dequada como uma composição combustível, particularmente uma composição combustível de gasóleo misturado.
Durante os últimos anos, tem havido pressões ambi- entais crescentes que têm resultado em especificações de di- esel automotivo mais rigorosas no mundo e especialmente na Europa e EUA. Um determinante chave a esse respeito é a ne- cessidade de uma legislação mais rigorosa sobre emissões pa- ra melhorar a qualidade do ar. Isso resultou em especifica- ções sobre o gasóleo automotivo (diesel) envolvendo números de cetano maiores e menores densidades.
Números de cetano podem ser medidos através do mé- todo de testa padrão IP 498 ou ASTM D6890 ou através do mé- todo de teste padrão IP 41 ou ASTM D613.
Um exemplo de um processo o qual prepara um gasó- leo craqueado é o craqueamento catalítico fluidizado (FCC) de hidrocarbonetos pesados. Processos de FFC surgiram desde 1940. Tipicamente, uma unidade ou processo de FCC inclui um reator de fluxo ascendente, um separador e extrator de cata- lisador e um regenerador. Um estoque de alimentação de FCC é introduzido no reator de fluxo ascendente em que ele é con- tato com catalisador de FCC quente do regenerador. A mistura do estoque de alimentação e catalisador de FCC passa através do reator de fluxo ascendente e para o separador de catali- sador, em que o produto craqueado é separado do catalisador de FCC. O produto craqueado separado passa do separador de catalisador para um sistema de separação a jusante e o cata- lisador separado passa para o regenerador, onde o coque de- positado sobre o catalisador de FCC durante a reação de cra- queamento é queimado do catalisador para proporcionar um ca- talisador regenerado. O catalisador regenerado resultante é usado como o catalisador de FCC quente antes mencionado e é misturado com o estoque de alimentação de FCC que é introdu- zido no reator de fluxo ascendente.
Processos e sistemas de FCC são projetados de modo a proporcionar uma alta conversão do estoque de alimentação de FCC em produtos tendo temperaturas de ebulição na faixa de ebulição da gasolina. Como um subproduto do processo de FCC, produtos com ebulição na faixa de ebulição do gasóleo são produzidos. Esses produtos têm, tipicamente, uma alta densidade e um baixo número de cetano. A qualidade desses produtos de gasóleo craqueado, tipicamente, não é boa o bas- tante para ser usada diretamente em um produto combustível de gasóleo automotivo. Em um ambiente de refinaria compreen- dendo um processo de FCC, o gasóleo craqueado obtido no re- ferido processo, assim, terá de ser misturado com outras correntes da refinaria de forma a ir de encontro às especi- ficações rigorosas antes mencionadas dirigidas a maiores nú- meros de cetano e menores densidades.
Tipicamente, em uma refinaria, onde a alimentação principal é óleo mineral bruto, o responsável pela refinaria tem à sua disposição baixas frações de gasóleo de enxofre, as quais terão um bom número de cetano e uma menor densida- de. Adicionalmente, o responsável pela refinaria pode adi- cionar uma fração de querosene de refinaria, algumas vezes também referido como uma fração de gasóleo leve, isto é, um gasóleo com um baixo ponto de ebulição final ou baixo ponto de recuperação T95 vol%. A adição das referidas frações ob- viamente diminuirá a densidade da mistura resultante.
Descobriu-se que é possível chegar a uma mistura tendo o nú- mero de cetano e densidade desejados através de mistura de um gasóleo derivado de mineral e um produto de querosene -de- rivado de mineral com o gasóleo craqueado. Contudo, quando o percentual em volume do gasóleo craqueado aumenta, por exem- pio, para valores acima de 10% em volume, se torna difícil e mesmo impossível fazer um produto misturado tendo a densida- de e número de cetano desejado.
Seria altamente desejável que o responsável pela refinaria fosse capaz de misturar em mais das frações de ga- sóleo craqueado conforme obtido, .por exemplo, como um sub- produto do processo de FCC, em um produto final, o qual é adequado para uso como gasóleo combustível. Alternativamen- te, mas obviamente menos desejável, o responsável pela refi- naria pode misturar o gasóleo craqueado em um produto de me- nor valor tal como, por exemplo, gasóleo industrial. Gasóleo industrial pode ser usado como combustível de aquecimento doméstico.
A presente invenção torna possível usar mais do gasóleo craqueado em uma mistura adequada para uso em um combustível de gasóleo automotivo.
De acordo com a presente invenção, é proporcionada uma composição tendo uma densidade, a 15 °C, entre 820 kg/m3 e 845 kg/m3 e um número de cetano de igual a ou maior do que 40, composição a qual foi obtida através de mistura dos se- guintes componentes:
(a) um gasóleo craqueado,
(b) um outro gasóleo derivado de mineral que não
(a) e
(c) uma fração de querosene derivada de Fischer- Tropsch.
Descobriu-se que, usando uma fração de querosene derivada de Fischer-Tropsch ao invés de uma fração de quero- sene de refinaria, mais gasóleo craqueado pode ser parte da mistura tendo as propriedades de densidade e número de ceta- no especificadas. Descobriu-se que querosene derivado de Fischer-Tropsch também tem um maior número de cetano do que o componente (a) e mesmo o componente (b) da mistura. Além dessa diferença, o querosene de Fischer-Tropsch também é mais volátil. Adicionalmente, descobriu-se que essas duas propriedades combinadas resultam em um melhor processo de combustão. Melhor combustão pode, por sua vez, ser manifes- tada em tempos de aceleração aperfeiçoados para um veículou- tilizando a composição de combustível relevante. Assim, não apenas a presente invenção proporciona a possibilidade de misturar em gasóleo mais craqueado, mas também pode propor- cionar um combustível aperfeiçoado.
Uma vantagem adicional é que os componentes de me- nor ebulição e, assim, os componentes mais voláteis na mis- tura consistem principalmente de parafinas. Isso está em contraste a quando um querosene de refinaria seria usado, o qual também compreende outros compostos, tais como aromáti- cos. A presença de parafinas é vantajosa porque tais compos- tos de parafina incorrem em menos odor, o que torna o produ- to combustível final mais atraente. A presença de parafinas na faixa de menor ebulição da mistura final também é uma ca- racterística distintiva da nova mistura. Será notado um mai- or teor de parafina na ebulição da fração entre 150°C e 180 °C para as composições misturadas de acordo—com presente invenção com relação à composições misturadas feitas exclu- sivamente de frações de refinaria.
A composição de acordo com a presente invenção é adequada para uso em uma composição combustível de gasóleo automotivo. Tal composição combustível se conformará às es- pecificações padrões locais e atuais, por exemplo, EN590:2004 na Europa. 0 combustível terá, adequadamente, um T95 entre 275°C e 360 °C, uma densidade entre 820 kg/m3 e 845 kg/m3 a 15°C (ASTM D4502), um ponto de chama acima de 55 °C, um número de cetano acima de 40, mais preferivelmente acima de 45, ainda mais pref erivelmente acima de 48 e, mais preferivelmente, acima de 51, conforme medido pela IP 498 [IQT] e uma viscosidade cinemática a 40°C entre 2 e 4,5 mm2/s (cSt). O CFPP (ponto de entupimento de filtro a frio) do combustível é dependente do clima na área de uso, por e- xemplo, nos EU, abaixo de + 5°C em regiões mais quentes e abaixo de -20°C nas regiões mais frias. Os requisitos do CFPP também dependerão da estação. Por exemplo, o CFPP no inverno pode ser de -15 °C, enquanto que para a mesma regi- ão, o CFPP máximo no verão pode ser de - 5 °C. De preferên- cia, o CFPP está entre -10 °C e -5 °C. O teor de aromáticos do combustível está, adequadamente, entre 0 e 40% em peso. 0 teor de enxofre do combustível é, adequadamente, menos de 1000 ppmw, de preferência menos de 350 ppmw, ainda mais pre- ferivelmente menos de 50 ppmw e, mais preferivelmente, menos de 10 ppmw quando o combustível tem de se conformar às espe- cificações mais rigorosas da Europa e EU.
O componente (a) é um gasóleo craqueado. Gasóleos craqueados são as frações de gasóleo obtidas em qualquer processo, térmico ou catalítico, o qual é operado na ausên- cia de hidrogênio adicionado. Tais processos podem, algumas vezes, ser referidos como processos de rejeição de carbono. Exemplos de tais processos são o processo FCC anteriormente mencionado e craqueamento térmico e processos de visco- redução e craqueamento térmico, os quais são processos de refinaria bem conhecidos. Gasóleos craqueados são caracteri- zados pelo fato de que eles não podem ser qualificados como combustível de gasóleo automotivo se usados como o componen- te de gasóleo apenas. Mais especificamente, os gasóleos cra- queados têm uma densidade, a 15 °C, de mais de 845 kg/m3 e/ou um número de cetano de mais de 51. A presente invenção é especificamente adequada para gasóleos" craqueados os quais têm uma densidade, a 15 °C, de mais de 845 kg/m3, mais espe- cificamente mais de 860 kg/m3 e um número de cetano de menos de 51, mais especificamente menos de 45. 0 limite máximo pa- ra a densidade, a 15 °C, do gasóleo craqueado é, tipicamen- te, de 920 kg/m3 e o limite mínimo para o número de cetano do gasóleo craqueado é, tipicamente, 25.
O componente (a) é, de preferência, submetido a um processo de hidro-dessulfurização de forma a reduzir o teor de enxofre para um valor abaixo de 1000 ppmw, mais preferi- velmente para um valor abaixo de 500 ppmw e, ainda mais pre- ferivelmente, abaixo de 100 ppmw. Tais processos são adequa- dos para reduzir o nivel de enxofre, mas não reduzirão o al- to teor de aromáticos e poliaromáticos suficientemente para melhorar a densidade o bastante-para jjm valor abaixo daquele mencionado acima. De preferência, um gasóleo craqueado hi- dro-dessulfurizado, algumas vezes referido como um óleo de ciclo leve hidrotratado (LCCO), conforme obtido em um pro- cesso de FCC e tendo as propriedades acima, é usado.
O componente (b) é uma fração de gasóleo obtida de uma fonte bruta mineral, conforme para o componente (a) , mas a qual, em contraste, não foi obtida em um processo de re- jeição de carboneto. Exemplos de tais frações de gasóleo são gasóleo de destilação direta, gasóleo a vácuo e frações de gasóleo conforme obtido em uma unidade de hidrocraqueamento. Conforme para o componente (a), o componente (b) também será submetido a um processo de dessulfurização de forma a redu- zir o teor de enxofre para um valor abaixo de 1000 ppmw e, mais preferivelmente, para um valor abaixo de 500 ppmw, se assim requerido. O componente de gasóleo (b) pode, adequada- mente, ser um gasóleo com baixo teor de enxofre ou teor de enxofre zero, o qual pode ser produzido em uma refinaria mo- derna, tendo um teor de enxofre abaixo de 50 ppmw ou mesmo abaixo de 10 ppmw. O componente (b) terá, tipicamente, pon- tos de ebulição dentro da faixa usual para diesel de 150 °C a 400 °C. O componente (b) terá, tipicamente, uma densidade, a 15 °C, de 750 kg/m3 a 900 kg/m3, de preferência de 800 kg/m3 a 860 kg/m3 e, ainda mais preferivelmente, de 820 kg/m3 a 845 kg/m3 a 15 0C e um número de cetano de 45 a 80, mais pref erivelmente de 51 a 75. Tipicamente, ele terá um ponto de ebulição inicial na faixa de 150 0C a 230 0C e um ponto de ebulição final na faixa de 290 0C a 400 °C. Sua viscosi- dade cinemática a 40 0C {ASTM _Q445) poderia ser, adequada- mente, de 1,5 mm2/s a 4,5 mm2/s (centistokes).
O componente (c) é uma fração de querosene de Fis- cher-Tropsch. Por "derivado de Fischer-Tropsch" entenda-se que um combustível é, ou deriva de, um produto da síntese de um processo de condensação de Fischer-Tropsch. Um combustí- vel derivado de Fischer-Tropsch também pode ser referido co- mo um combustível GLT (Gás-para-Líquidos).
A reação de Fischer-Tropsch converte monóxido de carbono e hidrogênio em hidrocarbonetos de cadeia mais lon- ga, usualmente parafínicos:
<formula>formula see original document page 9</formula>
na presença de um catalisador apropriado e, tipi- camente, em temperaturas elevadas, por exemplo, 125°C a 300 °C, de preferência 175 0C a 250 0C e/ou pressões, por exem- plo, 5 bar a 100 bar, de preferência 12 bar a 80 bar. Outras proporções de hidrogênio:monóxido de carbono que não 2:1 po- dem ser empregadas se desejado.
O monóxido de carbono e hidrogênio podem, em si, ser derivados de fontes orgânicas ou inorgânicas, naturais ou sintéticas, tipicamente de carvão, biomassa, por exemplo, lascas de madeira, frações de combustível residual ou, mais preferivelmente, gás natural ou de metano organicamente de- rivado .
A fração de querosene derivada de Fischer-Tropsch pode ser obtida diretamente da reação de Fischer-Tropsch, ou indiretamente, por exemplo, através de fracionamento de pro- dutos da síntese de Fischer-Tropsch ou de produtos da sínte- se de Fischer-Trops-ch hidrotratados. Hidrotratamento pode envolver hidrocraqueamento para ajustar a faixa de ebulição conforme, por exemplo, descrito no GB-B-2077289 e EP-A- 0147873 e/ou hidroisomerização, a qual pode melhorar as pro- priedades de fluxo a frio através de aumento da proporção de parafinas ramificadas. 0 EP-A-0583836 descreve um processo de hidrotratamento em duas etapas no qual um produto da sín- tese de Fischer-Tropsch é primeiramente submetido à hidro- conversão sob condições de modo que ele não sofre substanci- almente isomerização ou hidrocraqueamento (esse hidrogena os componentes olefínicos e contendo oxigênio) e, então, pelo menos parte do produto resultante é hidroconvertido sob con- dições de modo que hidrocraqueamento e isomerização ocorrem para proporcionar um combustível de hidrocarboneto substan- cialmente parafínico. A(s) fração(ões) de querosene deseja- da (s) pode(m), subseqüentemente, ser isolada(s), por exem- plo, através de destilação.
Catalisadores típicos para a síntese de Fischer- Tropsch de hidrocarbonetos parafínicos compreendem, como o componente cataliticamente ativo, um metal do Grupo VIII da tabela periódica, em particular rutênio, ferro, cobalto ou níquel. Catalisadores adequados são descritos, por exemplo, no EP-A-0583836. O reator de Fischer-Tropsch pode, por exem- plo, ser um reator multi-tubular ou um reator de pasta.
Um exemplo de um processo baseado em Fischer- Tropseh é o SMDS (Shell Middle Distillate Synthesis). Esse processo (também algumas vezes referido como tecnologia Shell "Gas-To-Liquids" ou "GTL"), produz produtos na faixa de destilado Jaediaiio através de conversão de um gás natural (primariamente metano) derivado de gás de síntese em uma ce- ra de hidrocarboneto pesado de cadeia longa (parafina) a qual pode, então, ser hidroconvertida e fracionada para pro- duzir combustíveis de transporte líquidos, tais como as fra- ções de querosene de acordo com a presente invenção. Uma versão do processo SMDS, utilizando um reator com leito fixo para a etapa de conversão catalítica, está atualmente em uso em Bintulu, Malásia. Frações de querosene preparadas através do processo SMDS estão comercialmente disponíveis, por exem- plo, da companhia Shell.
Em virtude do processo de Fischer-Tropsch, uma fração de querosene derivada de Fischer-Tropsch não tem es- sencialmente ou tem níveis indetectáveis de enxofre e nitro- gênio. Compostos contendo esses heteroátomos tendem a atuar como contaminantes para catalisadores de Fischer-Tropsch e, portanto, são removidos da alimentação de gás de síntese. Isso pode proporcionar benefícios adicionais, em termos de efeito sobre o desempenho do catalisador, em composições combustíveis de acordo com a presente invenção.
Ainda, o processo de Fischer-Tropsch, conforme u- sualmente, operado, não produz ou não produz virtualmente componentes aromáticos. O teor de aromáticos de um combustí- vel derivado de Fischer-Tropsch, adequadamente determinado pela ASTM D4629, estará, tipicamente, abaixo de 1% pe- so/peso, de preferência abaixo de 0,5% peso/peso e, mais preferivelmente, abaixo de 0,1% peso/peso.
De modo geral, frações de querosene derivadas de Fischer-Tropsch têm níveis relativamente baixos de componen- tes polares, em particular tensoativos polares, por exemplo, comparado com combustíveis derivados de petróleo. Acredita- se que isso pode contribuir para o desempenho anti-espumação e de desembaçamento no combustível de gasóleo automotivo fi- nal. Tais componentes polares podem incluir, por exemplo, oxigenatos e compostos contendo enxofre e nitrogênio. Um baixo nível de enxofre em um combustível derivado de Fis- cher-Tropsch é, em geral, indicativo de baixos níveis de o- xigenatos e compostos contendo nitrogênio, uma vez que todos são removidos através do mesmo processo de tratamento.
Um combustível de querosene derivado de Fischer- Tropsch é um combustível de destilado mediano de hidrocarbo- neto com uma faixa de destilação, adequadamente, de 140°C a 260°C, "de preferência de 145°C a 255°C, mais preferivel- mente de 150°C a 250°C ou de 150°C a 210°C. Ele terá um ponto de ebulição final, tipicamente, de 190 °C a 260°C, por exemplo, de 190°C a 210°C para uma fração de querosene de "corte limitado" típica ou de 240°C a 260°C para uma fração de "corte total" típica. Seu ponto de ebulição inici- al é, de preferência, de 140°C a 160°C, mais preferivel- mente de 145°C a 160°C. Novamente, querosenes derivados de Fischer-Tropsch tendem a ter um baixo teor de componentes indesejáveis no combustível, tais como enxofre, nitrogênio e aromáticos. O querosene de Fischer-Tropsch terá, tipicamen- te, um teor de parafina entre 90 e 100% em peso, mais espe- cialmente entre 98% e 100% em peso.
Um combustível de querosene derivado de Fischer- Tropsch tem, de preferência, uma densidade de 730 kg/m3a 760 kg/m3 a 15 °C, por exemplo, de 730 kg/m3a 745 kg/m3, para uma fração de corte limitada e de 735 kg/m3a 760 kg/m3 para uma fração de corte total. Ele tem, de preferência, um teor de enxofre de 5 ppm (partes por milhão em peso) ou menos. Em particular, ele tem um número de cetano de 63 a 75, por e- xemplo, de 65 a 69 para uma fração de corte limitada e de 68 a 73 para uma fração de corte total.
A proporção de iso para normal do componente (c) pode oscila de 0,3 a 5 e, de preferência, é maior do que 2,5 e, mais preferivelmente, maior do que 3. Os produtos de que- rosene com maior proporção de iso para normal são adequada- mente obtidos através de hidrotratamento, de preferência hi- droisomerização, da cera de Fischer-Tropsch.
A proporção de iso para normal e o teor de parafi- na dos componentes da mistura, no contexto da presente in- venção, são medidos por meio de cromatografia gasosa multi- dimensional compreensiva (GCxGC) , conforme descrito em P.J. Schoenmakers, J. L. Μ. M. Oomen, J. Blomberg, W. Genuit, G. van Velzen, J. Chromatogr. A, 892 (2000) página 29 em dian- te .
A mistura preferida compreenderá entre 5% e 60% em volume de componente de gasóleo craqueado (a), mais preferi- velmente entre 15% e 35% em volume de gasóleo craqueado. De preferência, a mistura compreendera mais de 5% em volume, de preferência mais de 10% em volume e, ainda mais preferivel- mente, mais de 15% em volume do componente de querosene de Fischer-Tropsch (c). 0 limite máximo dependerá, em parte, da densidade do gasóleo craqueado. De preferência, a mistura compreende menos de 50% em volume, mais preferivelmente me- nos de 40% em volume do querosene derivado de Fischer- Tropsch. 0 equilíbrio é composto do componente de gasóleo (b).
A mistura é, de preferência, usada como uma compo- sição combustível de gasóleo automotivo. A composição com- bustível em si pode ser aditivada (contendo aditivo) ou não aditivada (sem aditivo). Se a composição combustível é adi- tivada, ela conterá quantidades mínimas de um ou mais aditi- vos, por exemplo, um ou mais aditivos detergentes. Exemplos de detergentes adequados para uso em aditivos para combustí- vel para a presente finalidade incluem succinimidas poliole- fina-substituídas ou succinamidas de poliaminas, por exem- plo, poliisobutileno succinimidas ou poliisobutileno amina succinamidas, aminas alifáticas, bases de Mannich ou aminas e anidridos maleicos de poliolefina (por exemplo, poliisobu- tileno). Aditivos dispersantes de succinimida são descritos, por exemplo, no GB-A-960493, EP-A-0147240, EP-A-0482253, EP- A-0613938, EP-A-0557516 e WO-A-98/42808. Particularmente preferidas são succinimidas poliolefina-substituídas, tais como poliisobutileno succinimidas. O aditivo pode conter outros componentes além do detergente. Exemplos são intensificadores de lubricidade (por exemplo, aditivos baseados em éster e ácido); desemba- çadores (por exemplo, polímeros de fenol formaldeído alcoxi- lados); agentes anti-espumação (por exemplo, poli-siloxanos poliéter-modifiçados)/ aperfeiçoadores de inflamação (aper- feiçoadores de cetano) (por exemplo, nitrato de 2-etilhexila (EHN), nitrato de ciclohexila, peróxido de di-terc-butila e aqueles divulgados no US-A-4208190 na coluna 2, linha 27 à coluna 3, linha 21); agentes anti-ferrugem (por exemplo, um semi-éster de propano-1,2-diol de ácido tetrapropenil succi- nico ou ésteres de álcool poliídrico de um derivado de ácido succínico, o derivado de ácido succínico tendo, sobre pelo menos um de seus átomos de alfa-carbono, um grupo hidrocar- boneto alifático não substituído ou substituído contendo de 20 a 500 átomos de carbono, por exemplo, o diéster de penta- eritritol de ácido succínico poliisobutileno-substituído); inibidores de corrosão; reodorantes; aditivos anti-desgaste; anti-oxidantes (por exemplo, fenólicos, tal como 2,6-di- terc-butilfenol ou fenilenodiaminas, tal como Ν,Ν'-di-sec- butil-p-fenilenodiamina); desativadores de metal; e aperfei- çoadores de combustão.
A concentração de aditivo de cada um de tais com- ponentes adicionais na composição combustível aditivada é, de preferência, de até 1% peso/peso, mais preferivelmente na faixa de 5 ppmw a 1000 ppmw, vantajosamente de 75 ppmw a 300 ppmw, tal como de 95 ppmw a 150 ppmw.
De acordo com a presente invenção é adicionalmente proporcionado um método de preparação de uma composição do- tada de uma densidade a 15°C entre 820 kg/m3 e 845 kg/m3 e um número de cetano igual ou maior a 40, cujo método compreende misturar os componentes a seguir:
(a) um gasóleo craqueado,
(b) um outro gasóleo derivado de mineral que não
(a) e
(c) uma fração de querosene derivada de Fischer- Tropsch.
10 A presente invenç. 12a á agora ilustrada por meio do exemplo a seguir.
Experimento Comparativo
Nesse estudo de mistura, componentes típicos que são usados para fazer produtos de gasóleo automotivo acaba- dos, isto é, UK Ultra Low Sulphur Diesel (HDS) , um Gasóleo - Leve (LG0; querosene de refinaria) e um Óleo de Ciclo Leve Hidrotratado (HLCCO), conforme obtido em um processo de FCC, são combinados em diferentes proporções, conforme mostrado na Tabela 1. O número de cetano, densidade e CFPP resultan- tes são fornecidos na Tabela 1. A Tabela 1 também indica os requisitos do combustível, os quais tornam a mistura adequa- da para uso como um Gasóleo Automotivo.
Tabela 1
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* medido usando IP 498 [IQT] ** depende da região e estação
Os resultados na Tabela 1 mostram que apenas a primeira mistura contendo 15% em volume de HLCOO e 85% em volume de HDS preencheu os requisitos Europeus com relação à densidade e número de cetano. Todas as outras misturas ti- nham um número de cetano muito baixo e mesmo algumas vezes uma densidade muito alta.
Exemplo 1
O estudo de mistura do experimento comparativo é repetido exceto que, ao invés do querosene de refinaria, um querosene de Fischer-Tropsch é usado, tendo as propriedades listadas na Tabela 2. O número de cetano, densidade e CFPP resultantes são fornecidos na Tabela 2. A Tabela 2 também indica os requisitos do combustível, os quais tornam a mis- tura adequada para uso como Gasóleo Automotivo.
Tabela 2
<table>table see original document page 18</column></row><table> <table>table see original document page 19</column></row><table>
* medido usando IP 498 [IQT]
** depende da região e estação
Os resultados na Tabela 2 mostram que é possível fazer misturas contendo até 50% em volume de HLCOO, ao mesmo tempo em que ainda vai de encontro à especificação. Isso é um aperfeiçoamento significativo comparado com os resultados obtidos usando componentes de mistura de refinaria conven- cionais.
Exemplo 2
Para uma confirmação completa dessa abordagem de mistura, misturas de laboratório reais e medições foram fei- tas para complementar o modelamento da mistura. Os componen- tes da mistura tinham as propriedades listadas na Tabela 3.
Tabela 3
<table>table see original document page 19</column></row><table> <table>table see original document page 20</column></row><table>
A Tabela 4 ilustra as propriedades medidas das misturas. Esses resultados ilustram a presente invenção adi- cionalmente.
<table>table see original document page 20</column></row><table> <table>table see original document page 21</column></row><table>

Claims (10)

1. Composição tendo uma densidade a 15 °C entre 820 kg/m3 e 845 kg/m3 e um número de cetano de maior ou i- gual a 40, a composição CARACTERIZADA pelo fato de ser obti- da através de mistura dos seguintes componentes: (a) um gasóleo craqueado, (b) um outro gasóleo derivado de mineral, diferen- te de (a) e (c) uma fração de querosene derivada de Fischer- Tropsch.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de compreender entre 5% e 60% em vo- lume de componente de gasóleo craqueado (a).
3. Composição, de acordo com a reivindicação 1 ou -2, CARACTERIZADA pelo fato de compreender entre 10% e 50% em volume da fração de querosene derivada de Fischer-Tropsch (c) .
4. Composição, de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, CARACTERIZADA pelo fato de ter um ponto de ebulição T95 entre 275 °C e 360 °C, uma densidade a 15 °C entre 820 kg/m3e 845 kg/m3, um ponto de chama acima de 55 °C, um núme- ro de cetano acima de 51 e uma viscosidade cinemática a 40 °C entre 2 mm2/s e 4,5 mm2/s (cSt) .
5. Composição, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o ponto de entupimento do filtro frio está entre -10 °C e -5 °C.
6. Composição, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 5, CARACTERIZADA pelo fato de que o gasóleo craqueado é obtido em um processo de rejeição de carbono e tem uma densidade a 15 °C maior que 845 kg/m3 e um número de cetano inferior a 45.
7. Composição, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações Ia 6, CARACTERIZADA pelo fato de que o compo- nente de gasóleo derivado de mineral (b) tem uma densidade, a 15 °C entre 820 kg/m3 e 845 kg/m3 e um -número.. de cetano de -51 a 75.
8. Composição, de acordo com qualquer uma das rei- vindicações 1 a 7, CARACTERIZADA pelo fato de que o querose- ne derivado de Fischer-Tropsch tem um teor de parafina entre -90% e 100% em peso, uma razão do isômero para o normal maior que 3, uma densidade a 15 °C de 730 kg/m3 a 750 kg/m3 e um número de cetano de 63 a 75.
9. Uso de uma composição, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, CARACTERIZADO pelo fato de ser em mistura com um ou mais aditivos para combustível como uma composição combustível de gasóleo automotivo.
10. Método de preparação de uma composição dotada de uma densidade a 15 °C entre 820 kg/m3 e 845 kg/m3 e um número de cetano de maior ou igual a 40, cujo método compre- ende a mistura dos seguintes componentes: (a) um gasóleo craqueado, (b) um outro gasóleo derivado de mineral, diferen- te de (a) e (c) uma fração de querosene derivada de Fischer- Tropsch.
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