BRPI0619873A2

BRPI0619873A2 - aplicador que é usado para aplicar um ou mais materiais a uma superfìcie

Info

Publication number: BRPI0619873A2
Application number: BRPI0619873-2A
Authority: BR
Inventors: Fung-Jou Chen; Jeffrey D Lindsay; Paul R Schmidt
Original assignee: Kimberly Clark Co
Priority date: 2005-12-15
Filing date: 2006-12-07
Publication date: 2011-10-25
Also published as: AU2006333360A1; IL191910A0; CN101336083A; US20070138204A1; KR20080079678A; JP2009519868A; WO2007078559A1; EP1971238A1

Abstract

APLICADOR QUE é USADO PARA APLICAR UM OU MAIS MATERIAIS A UMA SUPERFìCIE. Em uma modalidade exemplificada, o aplicador incluir uma base que tem uma primeira seção, uma segunda seção e uma seção enfraquecida que está entre a primeira e a segunda seção. O aplicador adicionalmente inclui uma primeira bexiga e uma segunda bexiga. A primeira bexiga está conecta da a uma primeira saída e a segunda bexiga está conectada a uma segunda saida. A primeira e a segunda bexiga são posicionadas em uma lateral da base tal que nem a primeira nem a segunda bexiga sobreponham a seção enfraquecida da base. O aplicador adicionalmente inclui um primeiro material que é armazenado dentro da primeira bexiga e um segundo material que é armazenado dentro da segunda bexiga. Quando a base é dobrada na seção enfraquecida, a primeira e a segunda seção da base forçam os materiais a partir da primeira e da segunda bexiga através das respectivas primeira e segunda saídas.

Description

"APLICADOR QUE É USADO PARA APLICAR UM OU MAIS MATERIAIS A UMA SUPERFÍCIE"

Campo da Invenção

A presente invenção refere-se a um aplicador, e em particular a um aplicador que é usado para aplicar um ou mais materiais a uma superfície.

Fundamentos da Invenção

Há muitas circunstancias onde um ou mais materiais necessitam ser aplicados a uma superfície. Como exemplos, os materiais são às vezes aplicados a uma superfície para uso como limpadores, agentes selantes,. agentes de calafetação, agentes cosméticos e agentes para cuidados com a saúde (en- tre outros usos).

Uma variedade de diferentes tipos de dispositivos é usualmente usada para armazenar um material e então apli- cá-lo.a uma superfície. Uma das desvantagens com muitos des- ses tipos de dispositivos é que eles são freqüentemente grandes e difíceis de manusear o que os torna difíceis de limpar e/ou armazenar depois do uso.

Há alguns pequenos pacotes descartáveis que são às vezes usados para armazenar um material e então aplicá-lo a uma superfície. Entretanto, o desenho da maior parte dos pe- quenos pacotes descartáveis tipicamente os torna inadequados ao uso para adequadamente aplicar um material a uma superfí- cie.

Como um exemplo, a viscosidade relativamente ata de alguns materiais que são usualmente armazenados em tais pacotes torna difícil espremer o material do pacote sem cri- ar uma bagunça ou usar uma força relativamente grande. Em adição, uma outra ferramenta é tipicamente exigida de modo a adequadamente aplicar o material a uma superfície uma vez que ele é removido do pacote.

Sumário da Invenção

A presente invenção é um aplicador que é capaz de armazenar um material e então aplicá-lo a uma superfície. 0 aplicador é capaz de gerar uma força que leva o material a ser expelido do aplicador mesmo quando o material tem uma viscosidade relativamente alta. Em adição, o aplicador é ca- paz de aplicar o material a uma superfície sem o uso de uma outra ferramenta e de uma maneira que reduz a bagunça que está tipicamente associada com a aplicação de um material a uma superfície.

Em uma modalidade exemplificada, o aplicador in- clui uma base que têm uma primeira seção, uma segunda seção e uma seção enfraquecida que está entre a primeira e a se- gunda seção. O aplicador adicionalmente inclui uma bexiga que está posicionada em uma lateral da base e um material que está armazenado dentro da bexiga. O aplicador adicional- mente inclui um membro de liberação que está posicionado em uma lateral oposta da base à bexiga tal que quando a base é dobrada na seção enfraquecida, a primeira e a segunda seção da base forçam o material a partir da bexiga dentro do mem- bro de liberação.

Uma vez que o material é forçado dentro do membro de liberação, este pode ser usado para aplicar o material a uma superfície. À medida que a base é adicionalmente dobrada para colocar a primeira e a segunda seção juntas, estas con- tinuam a exercer uma força na bexiga tal que o material con- tinue a ser expelido a partir da bexiga dentro do membro de liberação.

Dever-se-ia- notar que a seção enfraquecida da base pode tomar uma variedade de formas. A operação do aplicador dependerá em parte do tipo de seção enfraquecida que está incluída na base. Dependendo da configuração desta, ela pode (i) somente curvar; (ii) parcialmente quebrar; (iii) parci- almente quebrar e curvar; ou (iv) completamente quebrar à medida que a base é dobrada na seção enfraquecida.

O aplicador pode adicionalmente incluir uma ou mais camadas de suporte que são conectadas a uma lateral (ou ambas) da base. A camada(s) de suporte pode sustentar a base quando esta é dobrada na seção enfraquecida.

Em uma outra modalidade exemplificada, o aplicador inclui uma base que tem uma primeira seção, uma segunda se- ção e uma seção enfraquecida que está entre a primeira e a segunda seção. O aplicador adicionalmente inclui uma bexiga e uma saída que está conectada à bexiga. A bexiga está posi- cionada em uma lateral da base tal que a bexiga não sobrepo- nha a seção enfraquecida da base. 0 aplicador adicionalmente inclui um material que está armazenado dentro da bexiga tal que quando a base é dobrada na seção enfraquecida, a primei- ra e a segunda seção da base forçam o material a partir da bexiga através da saída.

Dependendo da configuração do aplicador, uma parte da saída pode quebrar à medida que a seção enfraquecida da base é dobrada de modo a fornecer uma abertura na saída para o material viajar através dela. Em algumas modalidades, a saída e/ou bexiga podem adicionalmente incluir uma vedação que rompe à medida que a primeira e a segunda seção da base aplicam uma força à bexiga.

A saída e/ou a vedação podem ter a capacidade de pelo menos parcialmente conter o fluxo do material a-partir da bexiga depois que algum material tenha sido liberado a partir do aplicador. Como um exemplo, a saída e/ou a vedação podem fechar quando a base é movida de volta a uma posição não dobrada e a primeira e a segunda seção não estão mais aplicando uma força à bexiga. A capacidade da saída e/ou da vedação fecharem quando a base é movida de volta a uma posi- ção não dobrada pode permitir que qualquer material que res- te na bexiga seja armazenado para aplicação no futuro.

Em ainda uma outra modalidade exemplificada, o a- plicador inclui uma base que tem uma primeira seção, uma se- gunda seção e uma seção enfraquecida que está entre a pri- meira e a segunda seção. O aplicador adicionalmente inclui uma primeira bexiga e uma segunda bexiga. A primeira bexiga tem uma primeira saída e a segunda bexiga tem uma segunda saída. A primeira e a segunda bexiga são posicionadas em uma lateral da base tal que nem a primeira nem a segunda bexiga sobreponham a seção enfraquecida da base.

. O aplicador adicionalmente inclui um primeiro ma- terial que é armazenado dentro da primeira bexiga e um se- gundo material que é armazenado dentro da segunda bexiga. Quando a base é dobrada na seção enfraquecida, a primeira e a segunda seção da base forçam o primeiro e o segundo mate- rial através das respectivas saídas da primeira e da segunda bexiga.

0 primeiro material pode ser o mesmo do segundo material ou diferente do segundo material. Como um exemplo, o primeiro e o segundo material podem quimicamente reagir um com o outro à medida que eles são aplicados a uma superfí- cie.

Características adicionais da invenção se tornarão aparentes àqueles versados na técnica mediante consideração da seguinte descrição detalhada de modalidades ilustradas exemplificando o melhor modo de executar a invenção como· presentemente percebido.

Breve Descrição dos Desenhos

A FIG. 1 ilustra uma vista de topo de um aplicador exemplificado.

A FIG. 2 ilustra uma vista lateral do aplicador exemplificado mostrado na FIG. 1.

A FIG. 3 ilustra uma vista'lateral onde o aplica- dor na FIG. 2 está liberando um material.

A FIG. 4 é uma vista de topo que ilustra uma parte de um aplicador exemplificado onde a seção enfraquecida da base no aplicador tem uma forma senoidal.

A FIG. 5 é uma vista lateral que ilustra uma parte de um aplicador exemplificado onde a seção enfraquecida da base no aplicador inclui um chanfro.

A FIG. 6 é uma vista lateral similar à FIG. 5 onde a seção enfraquecida da base inclui um corte. A FIG. 7 é uma vista lateral similar à FIG. 3 que ilustra um outro aplicador exemplificado.

A FIG. 8 é uma vista lateral similar às FIGs. 3 e 7 que ilustra um outro aplicador exemplificado.

A FIG. 9 ilustra uma vista de topo de um outro a- plicador exemplificado.

A FIG. 10 ilustra uma vista lateral do aplicador exemplificado mostrado na FIG. 9.

A FIG. 11 ilustra uma vista lateral onde o aplica- dor mostrado na FIG. 10 está liberando um material.

A FIG. 12 é uma vista lateral similar à FIG. 11 que ilustra um outro aplicador exemplificado.

A FIG. 13 é uma vista lateral similar à FIG. 10 que ilustra um outro aplicador exemplificado.

A FIG. 14 é uma vista lateral que ilustra onde o aplicador èxemplifiçado mostrado na FIG. 13 é dobrado.

A FIG. 15 ilustra uma vista de tipo de um outro aplicador exemplificado.

A FIG. 16 ilustra uma vista lateral do aplicador exemplificado mostrado na FIG. 15.

A FIG. 17 ilustra uma vista lateral onde o aplica- dor mostrado na FIG. 15 está liberando um material.

A FIG. 18 é uma vista lateral similar à FIG. 17 que ilustra um outro aplicador exemplificado.

A FIG. 19 é uma vista lateral similar à FIG. 17 que ilustra um outro aplicador exemplificado.

A FIG. 20 ilustra uma vista de topo de um outro aplicador exemplificado. A FIG. 21 ilustra uma vista lateral do aplicador exemplificado mostrado na FIG. 20.

Descrição Detalhada da Invenção

As FIGs. 1-3 ilustram ,uma modalidade exemplificada de um aplicador 10. 0 aplicador 10 inclui uma base 20 que tem uma primeira seção 21, uma segunda seção 22 e uma seção enfraquecida 23 que está entre a primeira e a segunda seção 21, 22. O aplicador 10 adicionalmente inclui uma bexiga 30 que está posicionada em uma lateral 24 da base 20 e um mate- rial 40 que está armazenado dentro da bexiga 30. 0 aplicador 10 adicionalmente inclui um membro de liberação 50 que está posicionado em uma lateral oposta 25 da base 20 à bexiga 30 tal que quando a base 20 é dobrada na seção enfraquecida 23, a primeira e a segunda seção 21, 22 forçam o material 40 a partir da bexiga 30 dentro do membro de liberação 50 (ver FIG. 3).

Uma vez que o material 40 é forçado dentro do mem- bro de liberação 50, este pode ser usado para aplicar o ma- terial 40 a uma superfície (não mostrada) . À medida que a base é adicionalmente dobrada para colocar a primeira e a segunda seção 21,- 22 juntas, estas continuam a exercer uma força na bexiga 30 tal que o material 40 continue a ser ex- pelido a partir da bexiga 30 dentro do membro de liberação 50.

Em algumas modalidades, o membro de liberação 50 pode ser formado de um material relativamente flexível que é capaz de espalhar o material 40 à medida que este é aplicado a uma superfície. Em outras modalidades, o membro de libera- ção 50 pode ser formado de um material substancialmente rí- gido tal que o membro de liberação 50 aplique o material 40 à superfície em alguma aparência de um padrão. Alguns mate- riais exemplificados que podem ser usados para o membro de liberação 50 incluem espumas (por exemplo, espuma de melami- na, espuma de poliuretana, celulose regenerada, espumas de poliolefina, espumas fenólicas), materiais não entrelaçados (por exemplo, materiais soprados por fusão, rede por fusão de polímero, materiais coformes hidroentrelaçados, redes cardadas coladas, materiais produzidos por deposição a ar), têxteis (por exemplo, roupa entrelaçada, feltros, tecidos tricotados, redes), materiais a escova, materiais à base de papel (por exemplo, material cardado, material produzido por deposição a ar, tecido). Dever-se-ia notar que o membro de liberação 50 pode ser laminado ou compósito de qualquer um dos materiais acima.

Dever-se-ia notar que a seção enfraquecida 23 da base 20 pode tomar uma variedade de formas. A operação do aplicador 10 dependerá em parte do tipo de seção enfraqueci- da 23 que está incluída na base 20. Dependendo da configura- ção da seção enfraquecida 23, esta pode (i) somente curvar; (ii) parcialmente quebrar; (iii) parcialmente quebrar e cur- var; ou (iv) completamente quebrar (ver FIG. 3) à medida que a base 20 é dobrada na seção enfraquecida 23.

Na modalidade exemplificada que é ilustrada nas FIGs. 1-3, 'a primeira seção 21 e a segunda seção 22 da base têm uma forma substancialmente idêntica. Dever-se-ia no- tar que a primeira seção 21 e a segunda seção 22 podem ter formas diferentes e não estão restritas a um tamanho, forma e/ou tipo particular.

Em adição, as FIGs. 1-3 ilustram que a seção en- fraquecida 23 pode ser linear, enquanto a FIG. 4 mostra uma parte de um aplicador exemplificado onde a seção enfraqueci- da 23 tem uma forma senoidal. Dependendo da configuração da seção enfraquecida 23, a primeira seção 21 pode incluir uma borda e a segunda seção 22 pode incluir uma borda que é cada uma formada à medida que a base 20 é dobrada (ver FIG. 3) . À medida que o material 40 é extrusado da bexiga 30, as bordas podem ser usadas para aplicar o material 30 a uma superfí- cie. Dever-se-ia notar que a bexiga 30 pode ser tornar mais estreita em uma área onde o material 40 é forçado a partir da bexiga 30 para promover expulsão eficiente do material 40 a partir da bexiga 30.

Como um exemplo, as bordas da primeira e da segun- da seção 21, 22 podem servir como ferramentas para limpar, lixar ou raspar uma superfície e/ou espalhar o material na superfície. Em adição, as bordas senoidais na FIG. 4 podem ser usadas para aplicar o material 40 a uma superfície em uma série de faixas.

Observa-se que a seção enfraquecida 23 pode ter qualquer forma que permite que a base 20 seja dobrada na se- ção enfraquecida 23. Como um exemplo, as FIGs. 5 e 6 mostram que a seção enfraquecida 23 da base 20 pode incluir um chan- fro 26 (FIG. 5) ou um corte 27 (FIG. 6) que facilita á dobra (e às vezes quebra) da base 20 na seção enfraquecida 23. Em algumas modalidades, a seção enfraquecida 23 da base 20 pode ser mais fina do que o resto da base 20.

O tipo da seção enfraquecida 23 que está incluída no aplicador 10 dependerá em parte de (i) o material que é usado para a base 20; (ii) os tipos de materiais 40 que são mantidos pela bexiga 30; (iii) a quantidade de material 40 que é aplicada a uma superfície; e (iv) o tipo de superfície onde o material é aplicado (entre outros fatores).

Como mostrado na FIG. 7, o aplicador 10 pode adi- cionalmente incluir uma camada de suporte 60 que é conectada à base 20. Na modalidade exemplificada que é ilustrada na FIG. 7, a camada de suporte 60 é posicionada na mesma late- ral 24 da base 20 da bexiga 30. A camada de suporte 60 pode suportar a base 20 quando esta é dobrada na seção enfraque- cida 23.

Como mostrado na FIG. 8, o aplicador 10 pode adi- cionalmente incluir uma camada de suporte 70 que é conectada à base 20. Na modalidade exemplificada que é ilustrada na FIG. 7, a camada de suporte 70 está entre a base 20 e o mem- bro de liberação 50. A camada de suporte 70 pode estar in- cluída no aplicador 10 em adição à camada de suporte 60, ou ao invés da camada de suporte 60. 0 suporte fornecido pela camada de suporte 60 e/ou pela camada de suporte 70 pode ser especialmente importante naquelas modalidades onde a seção enfraquecida 23 da base 20 quebra completamente à medida que a base 20 é dobrada.

As FIGs. 9-11 ilustram uma outra modalidade exem- plificada de um aplicador 10. 0 aplicador 110 inclui uma ba- se 120 que tem uma primeira seção 121, uma segunda seção 122 e uma seção enfraquecida 123 que está entre a primeira e a segunda seção 121, 122.

0 aplicador 110 adicionalmente inclui uma bexiga 130 e uma saida 131 que está conectada à bexiga 130. Esta é posicionada em uma lateral 124 da base 120 tal que a bexiga 130 não sobreponha a seção enfraquecida 123 da base 120. 0 aplicador 110 adicionalmente inclui um material 140 que é armazenado dentro da bexiga 130 tal que quando a base 120 é dobrada na seção enfraquecida 123, a primeira e a segunda seção 121, 122 da base 120 forçam o material 140 a partir da bexiga 130 através da saida 131.

Dever-se-ia notar que a base 120 pode ser similar a qualquer uma das bases 20 descritas acima. Em adição, a primeira seção, a segunda seção e a seção enfraquecida 121, 122, 123 da base 120 podem ser similares a qualquer uma da primeira seção, da segunda seção, e da seção enfraquecida 21, 22, 23 descritas acima.

Dependendo da configuração do aplicador 110, uma parte da saida 131 pode quebrar à medida que a seção enfra- quecida 123 da base 120 é dobrada de modo a fornecer uma a- bertura na saida 131 para o material 140 viajar através de- la. Dever-se-ia notar que o aplicador 110 pode incluir múl- tiplas saídas (não mostradas) . Em adição, a saída 131 pode ser alongada ou ter qualquer outra forma que permita que o material 140 seja aplicado a uma superfície em uma variedade de formas transversais e tamanhos (por exemplo, uma forma com uma alta relação largura/altura).

Em algumas modalidades, a saída 131 e/ou a bexiga 130 podem adicionalmente incluir uma vedação 133 que rompe à medida que a primeira e a segunda seção 121, 122 da base 120 aplicam uma força à bexiga 130. A vedação 133 pode ser qual- quer tipo de vedação 133 que é conhecida agora, ou descober- ta no futuro, contanto que a vedação 133 rompa à medida que a base 120 é dobrada.

Em algumas modalidades, a saida 131 e/ou a vedação 133 podem ter a capacidade de pelo menos parcialmente reter o fluxo do material 140 a partir da bexiga 130 depois que algum material 140 -tenha sido liberado a partir do aplicador 110. Como um exemplo, a saida 131 e/ou a vedação 133 podem fechar quando a base 120 é movida de volta a uma posição não dobrada e a primeira e a segunda seção 121, 122 não estão mais aplicando uma força à bexiga 130. A capacidade da saida 131 e/ou vedação 133 fecharem quando a base 120 é movida de volta para uma posição não dobrada pode permitir que o mate- rial 140 que resta na bexiga 130 seja armazenado para apli- cação no futuro.

Como mostrado na FIG. 12, o aplicador 110 pode a- dicionalmente incluir uma camada de suporte 160 que é conec- tada à base 120. Na modalidade exemplificada que é ilustrada na FIG. 12, a camada de suporte 160 é posicionada na mesma lateral 124 da base 120 como a bexiga 130. A camada de su- porte 160 pode suportar a base 120 quando esta é dobrada na seção enfraquecida 123.

Como mostrado nas FIGs. 13-14, o aplicador 110 po- de adicionalmente incluir uma camada de suporte 170 que é conectada à base 120. Na modalidade exemplificada que é i- lustrada nas FIGs. 13-14, a camada de suporte 170 é posicio- nada em uma lateral oposta 125 da base 120 à bexiga 130 tal que a camada de suporte 170 suporte a base 120 quando esta é dobrada. A camada de suporte 170 pode ser incluída no apli- cador 110 em adição à camada de suporte 160, ou ao invés da camada de suporte 160.

Como mostrado nas FIGs. 13 e 14, a camada de su- porte 170 pode ser fornecida com alguma folga tal que a ca- mada de suporte 170 é estendida à medida que a base 120 é dobrada. A camada de suporte 170 pode também incluir abertu- ras 171 tal que à medida que a folga é reduzida devido à do- bra da base 120, o material 140 pode ser expelido através de uma ou mais das aberturas 171 na camada de suporte 170.

Em algumas modalidades, as aberturas 171 na camada de suporte 170 podem servir como uma forma de controlar o fluxo do material 140 a partir do aplicador 110. A quantida- de de material 140 que flui através das aberturas 171 será determinada em parte pelo tamanho e localização das abertu- ras 171 ria camada de suporte 170.

As camadas de suporte 160, 170 podem ser similares a qualquer uma das camadas de suporte 60, 70 descritas aci- ma. Em adição, as camadas de suporte 160, 170 podem ser for- madas do mesmo material ou de materiais diferentes. Dever- se-iá notar que uma camada de suporte que é similar à camada de suporte 170 pode ser incluída em qualquer uma das modali- dades que são descritas ou referidas aqui.

Alguns materiais exemplificados que podem ser usa- dos para as camadas de suporte em qualquer uma das modalida- des que são descritas ou referidas aqui incluem filme Mylar, filme de polipropileno, filme de náilon, filme acrílico, re- de não entrelaçada, rede à base de papel, camada em folha, camada elastomérica (por exemplo, borracha, silicone, látex, neoprene), camada têxtil, camada de espuma (entre outros ma- teriais) . Dever-se-ia notar que o tamanho, a forma e o tipo das camadas de suporte 160, 170 dependerão em parte (i) do tamanho e tipo da base 120; (ii) do tipo de material 140; (iii) o desenho da saída 131; e (iv) o tamanho e o tipo da' bexiga 130 (entre outros fatores).

Em algumas modalidades, o aplicador 110 pode adi- cionalmente incluir um membro de liberação (não mostrado) que é posicionado em uma lateral oposta 125 da base 120 à bexiga 130. O membro de liberação pode ser posicionado tal que quando a base 120 é dobrada, o material 140 é forçado através da saída 131 no membro de liberação. 0 membro de li- beração pode ser similar a qualquer um dos membros de libe- ração 50 que são descritos ou referidos acima.

As FIGs. 15-17 ilustram um outro aplicador exem- plificado 210. O aplicador 210 inclui uma base 220 que tem uma primeira seção 221, uma segunda seção 222 e uma seção enfraquecida 223 que está entre a primeira e a segunda seção 221, 222. O aplicador 210 adicionalmente inclui uma primeira bexiga 230A e uma segunda bexiga 230B. A primeira bexiga 230A está conectada a uma primeira saída 231A e a segunda bexiga 230B está conectada a uma segunda saída 231B. A pri- meira e a segunda bexiga 230A, 230B são posicionadas em uma lateral 224 da base 220 tal que nem a primeira 230A nem a segunda bexiga 230B sobreponham a seção enfraquecida 223 da base 220.

O aplicador 210 adicionalmente inclui um primeiro material 240A que é armazenado dentro da primeira bexiga 230A e um segundo material 240B que é armazenado dentro da segunda bexiga 230B. A FIG. 17 mostra que quando a base 220 é dobrada na seção enfraquecida 223, a primeira e a segunda seção 221, 222 da base 220 forçam os materiais 240A, 240B a partir da primeira e da segunda bexiga 230A, 230B através das respectivas saidas 231A, 231B.

Em algumas modalidades, o primeiro material 240A pode ser o mesmo do' segundo material 240B. Em outras modali- dades, o primeiro material 240A pode ser diferente do segun- do material 240B. Como um exemplo, o primeiro e o segundo material 240A, 240B podem reagir quimicamente um com o outro à medida que eles são aplicados a uma superfície.

Dever-se-ia notar que a base 220 pode ser similar a qualquer das bases 20, 120 descritas acima. Em adição, a -primeira seção, a segunda seção e a seção enfraquecida 221, 222, 223 da base 220 podem ser similares a qualquer uma da primeira seção, da segunda seção e da seção enfraquecida descrita acima.

Dever-se-ia notar adicionalmente que as saídas 231A, 231B podem ser similares a qualquer uma das saídas 131 descritas acima. Em adição, cada uma da primeira e da segun- da saída 231A, 231B e/ou cada uma da primeira e da segunda bexiga 230A, 230B pode incluir uma respectiva vedação 233A, 233B que é similar a qualquer uma das vedações 133 descritas acima.

A FIG. 18 mostra que o aplicador 210 pode adicio- nalmente incluir uma camada de suporte 2 60 que é conectada à base 220. A camada de suporte 260 é posicionada na mesma Ia- teral 224 da base 220 como a primeira e a segunda bexiga 230A, 230B para suportar a base 220 quando esta é dobrada.

A FIG. 19 mostra que o aplicador 210 pode adicio- nalmente incluir uma camada de suporte 270 que é conectada à base 220. A camada de suporte 270 é posicionada em uma Iate- ral oposta 225 da base 220 como a primeira e a segunda bexi- ga 230A, 230B para suportar a base 220 quando esta é dobra- da. As camadas de suporte 260, 270 podem ser similares a qualquer uma das camadas de suporte 60, 70, 160, 170 descri- tas acima.

Em algumas modalidades, o aplicador 210 pode adi- cionalmente incluir um membro de liberação (não mostrado) que é posicionado em uma lateral oposta 225 da base 220 à primeira e segunda bexiga 230A, 230B. 0 membro de liberação pode ser posicionado tal que quando a base 220 é dobrada, a primeira e a segunda seção 221, 222 da base 220 forçam o primeiro e o segundo material 240A, 240B da primeira e da segunda bexiga 230A, 230B através das respectivas saídas 231A, 231B no membro de liberação. O membro de liberação po- de ser similar a qualquer um dos membros de liberação 50 que são descritos ou referidos acima.

As FIGs. 20 e 21 mostram uma modalidade exemplifi- cada do aplicador 210 onde a primeira e a segunda bexiga 230A, 230B se tornam mais estreitas à medida que os respec- tivos materiais 240A, 240B são forçados em direção à saida para as bexigas 230A, 230B. O estreitamento da primeira e da segunda bexiga 230A, 230B pode promover expulsão mais efici- ente dos materiais 240A, 240B a partir da primeira e da se- gunda bexiga 230A, 230B.

As FIGs. 20 e 21 também mostram que em algumas mo- dalidades, a primeira e a segunda bexiga 230A, 230B podem ser separadas por uma vedação 235 tal que quando a vedação 235 é rompida, o primeiro e o segundo material 240A, 240B podem ser misturados antes à base 220 sendo curvada e/ou quebrada. Dever-se-ia notar que cada um dos materiais 230A, 230B pode não inicialmente preencher as respectivas bexigas 240A, 240B tal que há lugar em cada uma das bexigas 230A, 230B para permitir a mistura dos materiais 240A, 240B dentro das bexigas 230A, 230B. A primeira e a segunda bexiga 230A, 230B podem também ser feitas de um material elástico que permite que cada uma da primeira e da segunda bexiga 230A, 230B aumente em tamanho quando o primeiro e o segundo mate- rial 240A, 240B são misturados juntos dentro da primeira e da segunda bexiga 230A, 230B. A mistura dos materiais 240A, 240B pode ser feita sucessivamente pressionando uma bexiga 230A e então a outra bexiga 230B para mover o primeiro e o segundo material 240A, 240B para frente e para trás entre a primeira e a segunda bexiga 230A, 230B.

Os aplicadores exemplificados 10, 110, 210 que são descritos ou referidos aqui podem ser usados para armazenar um material, e então aplicar o material a uma superfície. Alguns materiais exemplificados que podem ser incorporados nos aplicadores 10, 110, 210 incluem cosméticos (creme faci- al, base, loção, agente de cuidados com a pele, xampu, botâ- nicos, condicionador de cabelo, compostos de tingimento de cabelo), componentes de cuidado oral (pasta de dente, re- frescante de hálito), adesivos, material biológico (por e- xemplo, ácido lático produzindo bactérias), selantes, oxi- dantes, agentes farmacêuticos, corantes (temporários, fugi- tivos e permanentes), soluções indicadoras (isto é, soluções que mudam de cor em resposta a uma condição tal como pH) , massas para calafetação, agentes de limpeza, detergentes, agentes de higiene, produtos de alimentos (manteiga de amen- doim, queijo em pasta, compota, geléia, manteiga, mel, pasta de homus, guacamole), agentes de cuidados com a pele, selan- tes de pele, agentes de revestimento, composições de aqueci- mento ou resfriamento (isto é, onde a aplicação de dois com- ponentes resulta na subseqüente liberação ou absorção de ca- lor) e composições de controle de odor (entre outros). Al- guns outros materiais exemplificados são listados na Patente Norte-Americana No. 6.428.799. Os materiais que são armaze- nados na(s) bexiga(s) podem ser um liquido, escória, pó, gás e materiais de múltiplas fases (entre outros materiais flu- xiveis).

Dever-se-ia notar que a base (por exemplo, bases 20, 120, 220 descritas acima) pode ser formada de muitos ti- pos diferentes de materiais, ou combinações de materiais. Os tipos de material que são selecionados para a base depende- rão· em parte se é desejável que a seção enfraquecida da base (i) somente se curve; (ii) parcialmente quebre; (iii) parei- almente quebre e curve; ou (iv) completamente quebre à medi- da que a base é dobrada na seção enfraquecida. Alguns mate- riais exemplificados que podem ser usados para as bases que são descritas ou referidas aqui incluem acrílicos, fenóli- cos, poliolefinas, poliamidas, poliestireno, materiais natu- rais (por exemplo, madeira e metal), PVC e laminados ou com- pósitos de vários materiais (entre outros materiais).

Embora a invenção tenha sido descrita mais deta- lhadamente com referência a certas modalidades ilustradas, variações e modificações existem no escopo e espírito da presente invenção como definido nas seguintes reivindica- ções.

Claims

1. Aplicador, CARACTERIZADO pelo fato de que com- preende: uma base que inclui uma primeira seção, uma segun- da seção e uma seção enfraquecida entre a primeira e a se- gunda seção; uma bexiga posicionada em uma lateral da base; um material armazenado dentro da bexiga; e um membro de liberação posicionado em uma lateral oposta da base à bexiga tal que quando a base é dobrada na seção enfraquecida, a primeira e a segunda seção da base forçam o material a partir da bexiga dentro do membro de li- beração.

2. Aplicador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que o aplicador é formado de es- puma.

3. Aplicador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma parte da seção enfraquecida da base quebra à medida que a base é dobrada.

4. Aplicador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a seção enfraquecida da base tem uma forma senoidal.

5. Aplicador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende uma camada de suporte conectada à base, a camada de suporte é posicionada na mesma lateral da base à medida que a bexiga suporta a base quando esta é dobrada.

6. Aplicador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende uma camada de suporte conectada à base, a camada de suporte é posicionada entre a base e o membro de liberação para supor- tar a base quando ela é dobrada.

7. Aplicador, de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADO pelo fato de que a bexiga se torna mais es- treita em uma área. onde o material é forçado a partir da be- xiga para promover expulsão eficiente do material da bexiga.

8. Aplicador, CARACTERIZADO pelo fato de que com- preende: uma base que inclui uma primeira seção, uma segun- da seção e uma seção enfraquecida entre a primeira e a se- gunda seção; uma bexiga que é posicionada em uma lateral da ba- se tal que a bexiga não sobreponha a seção enfraquecida da base; uma saida que é conectada à bexiga; e um material armazenado dentro da bexiga tal que quando a base é dobrada na seção enfraquecida, a primeira e a segunda seção da base forçam o material a partir da bexiga através da saida.

9. Aplicador, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma da saida e da bexiga inclui uma vedação que rompe à medida que a primeira e a segunda seção da base aplicam uma força à bexiga.

10. Aplicador, de acordo com a reivindicação 9, CARACTERIZADO pelo fato de que a saida é capaz de pelo menos parcialmente reter o fluxo do material a partir da bexiga quando a primeira e a segunda seção param de aplicar uma força à bexiga.

11. Aplicador, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma parte da seção enfraquecida da base quebra à medida que a base é dobrada.

12. Aplicador, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que uma parte da saida quebra à medida que a seção enfraquecida da base quebra de modo a fornecer uma abertura na saida para o material viajar atra- io vés dela.

13. Aplicador, de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADO pelo fato de que a bexiga se torna mais es- treita na saida para promover expulsão eficiente do material a partir da bexiga.

14. Aplicador, CARACTERIZADO pelo fato de que com- preende : uma base que inclui uma primeira seção, uma segun- da seção e uma seção enfraquecida entre a primeira e a se- gunda seção; uma primeira bexiga que está posicionada em uma lateral da base tal que a bexiga está na primeira seção da base e não sobrepõe a seção enfraquecida da base; a primeira saida que está conectada à primeira be- xiga ; uma segunda bexiga que está posicionada na mesma lateral da base da primeira bexiga tal que a segunda bexiga está na segunda seção da base e não sobrepõe a seção enfra- quecida da base; a segunda saída que está conectada à segunda bexi- ga; um primeiro material armazenado dentro da primeira bexiga; e um segundo material armazenado dentro da segunda bexiga tal que quando a base é dobrada na seção enfraqueci- da, a primeira e a segunda seção da base forçam o. material através da primeira e da segunda saída da primeira e da se- gunda bexiga.

15. Aplicador, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que pelo menos uma da primeira e da segunda saída e cada uma da primeira e da segunda bexiga inclui uma vedação que rompe quando a primeira e a segunda seção da base forçam o material através das respectivas pri- meira e segunda saída da primeira e da segunda bexiga.

16. Aplicador, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a seção enfraquecida na base quebra completamente à medida que a base é dobrada.

17. Aplicador, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que a seção enfraquecida da base tem uma forma senoidal.

18. Aplicador, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO pelo fato de que uma parte de cada uma da pri- meira e da segunda saída quebra à medida que a base é dobra- da de modo a fornecer uma abertura em cada uma da primeira e da segunda saída para o primeiro e o segundo material viaja- rem através delas.

19. Aplicador, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende uma camada de suporte conectada à base, a camada de suporte é posicionada na mesma lateral da base como a bexiga para su- portar a base quando esta é dobrada.

20. Aplicador, de acordo com a reivindicação 14, CARACTERIZADO adicionalmente pelo fato de que compreende uma vedação que está entre a primeira e a segunda saida, a veda- ção é posicionada tal que quando uma força é aplicada a uma da primeira e da segunda bexiga para romper a vedação, um do primeiro e do segundo material é expelido na outra da pri- meira e da segunda bexiga.