BRPI0619302A2 - processo para fabricar um artigo resistente à chama ou calor, artigo resistente à chama e/ou ao calor e traje - Google Patents

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BRPI0619302A2
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Alberto Lora Lamia
William E Snyder
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Abstract

PROCESSO PARA FABRICAR UM ARTIGO RESISTENTE à CHAMA OU CALOR, ARTIGO RESISTENTE à CHAMA E/OU AO CALOR E TRAJE A presente invenção refere-se a panos texturizados resistentes ao calor e à chama com durabilidade melhorada. Os panos texturizados compreendem fibras elásticas de poliolefina reticulada que podem ser combinadas num fio torcido com núcleo com fibras inerentemente resistentes à chama. Os fios ou fibras elásticas podem ser convenientemente formados em panos usando técnicas bem conhecidas tais como, por exemplo, tecelagem ou usando técnicas de co-entrelaçamento com outros fios ou fibras resistentes à chama.Tais panos são úteis em várias aplicações de pano durável ou de uso repetido tais como, mas não limitadas a, roupas (em particular trajes protetores) , e estofamento.

Description

"PROCESSO PARA FABRICAR UM ARTIGO RESISTENTE À CHAMA OU CALOR, ARTIGO RESISTENTE À CHAMA E/OU AO CALOR E TRAJE" Histórico e sumário da invenção
A presente invenção refere-se a panos texturizados resistentes ao calor e à chama com durabilidade melhorada. Os panos texturizados compreendem fibras elásticas de poliolefina reticulada que podem ser combinadas num fio torcido com núcleo com fibras inerentemente resistentes à chama. Os fios ou fibras elásticas podem ser convenientemente formados em panos usando técnicas bem conhecidas tais como, por exemplo, tecedura ou usando técnicas de co-entrelaçamento com outros fios ou fibras resistentes à chama. Tais panos são úteis em várias aplicações de pano durável ou de uso repetido tais como, mas não limitadas a, roupas (em particular trajes protetores) , e estoiarnento. Trabalhadores cujas ocupações os colocam em risco de exposição ao calor e/ou à chama, tais como trabalhadores de fundição e trabalhadores de indústrias químicas e refinarias, usam trajes protetores para minimizar o potencial de queimaduras sérias ou outras lesões corporais. Na tentativa de prover proteção máxima contra calor e fogo a estes trabalhadores, a ênfase ba técnica anterior tem sido de usar panos resistentes ao calor e/ou à chama para formar trajes protetores. Os panos resistentes à chama usados em tais trajes são tipicamente formados de fios resistentes à chama inerentemente tecidos que tendem ser pesados e rígidos. Assim, os trajes formados dos mesmos tendem a ser pesados, volumosos e um pouco inflexíveis. A rigidez e a inflexibilidade geral de tais panos tendem a restringir o movimento de um trabalhador quando usa trajes confeccionados com tais panos.
A técnica anterior tentou desenvolver trajes protetores contra exposição ao fogo e calor extremo, mas que fossem flexíveis a fim de permitir maior liberdade de movimento ao usuário. Uma abordagem foi usar panos resistentes à chama um pouco inflexíveis, pesados, convencionais para a maioria do traje, com porções dos trajes sendo formadas com materiais resistentes ao calor e à chama para as junções dos trajes. Por exemplo, a patente U.S. n° 4.922.552 divulga um traje de bombeiro formado de camadas de um pano resistente à chama grosso no qual a camada externa do material protetor resistente à chama tem porções cortadas fora dela, e substituídas com uma camada de um material mais leve tendo um grau significativamente menor de resistência à chama e de propriedades protetoras, mas tendo flexibilidade maior e menor volume. O problema com tal traje é que a flexibilidade do traje se limita às porções específicas do traje e sacrifica-se alguma proteção de resistência à chama para atingir esta flexibilidade melhorada.
Mais recentemente, a patente U.S. n" 5.527.597 enalteceu o uso de uma fibra elástica tal como spandex ou borracha para produzir trajes protetores mais flexíveis. Esta referência ensina que uma vez que os fios de núcleo elástico têm uma baixa resistência ao calor e/ou ao fogo, eles necessitam ser envolvidos com um fio protetor tais como fibras confeccionadas com uma mistura de poliamida aromática/polibenzimidazol (PBI). As fibras envoltórias foram projetadas para proteger os fios de núcleo elástico de exposição direta ao calor e ao fogo que contrariamente causaria degradação ou fusão dos fios de núcleo. Entretanto, a referência admitiu que o envoltório protetor não protegeria completamente a fibra elástica (particularmente quando esticada) e que eventualmente ocorreriam rupturas no fio elástico. Isto é particularmente verdadeiro quando se submete o traje a exposições relativamente longas em temperaturas elevadas, tais como durante lavagem industrial do traje. Outra abordagem para confeccionar panos resistentes à chama envolve tratar quimicamente panos que contrariamente não seriam resistentes à chama. Panos de fibras inerentemente resistentes à chama são geralmente considerados para prover proteção de duração mais longa, embora panos tratados quimicamente (tal como algodão resistente à chama) sejam freqüentemente considerados para prover proteção de menor duração mas com mais conforto para o usuário. Além disso, os tratamentos químicos usados em tais processos são tipicamente muito duros para as fibras elásticas sobreviverem, levando-as a uma rápida perda de elasticidade ou mesmo a rupturas. Conseqüentemente, há necessidade de um tecido elástico resistente ao calor e/ou à chama mais confortável que seja durável em resposta a repetidas exposições a lavagem industrial. A presente invenção refere-se a tal pano. 0 pano é elástico, resistente ao calor e/ou à chama e durável, tornando-o particularmente bem apropriado para estas aplicações.
Tipicamente, um material se caracteriza como elastico se ele tiver uma elevada porcentagem de recuperação elástica (isto é, uma baixa porcentagem de deformação permanente) após aplicação de uma força oblíqua. Idealmente, os materiais elásticos se caracterizam por uma combinação de três importantes propriedades, isto é, (I) uma baixa porcentagem de deformação permanente, (II) uma baixa tensão ou carga em deformação, e (III) uma baixa porcentagem de relaxação de carga ou tensão. Em outras palavras, deve haver (I) uma baixa necessidade de tensão ou carga para esticar o material, (II) nenhuma ou baixa relaxação da tensão ou descarga quando se estica o material, e (III) elevada ou completa recuperação para as dimensões originais após se interromper o estiramento, inclinação ou deformação.
Para serem usadas nos panos resistentes à chama e/ou ao calor, duráveis e elásticos da presente invenção, as fibras constituintes do pano devem ser, inter alia, estáveis durante processos de tingimento e ajuste térmico assim como condições de lavagem industrial. Para uma fibra poliolefínica elástica ser estável em condições de tingimento e ajuste térmico, ela deve ser reticulada. estas fibras podem ser reticuladas por um ou mais de um número de métodos diferentes, por exemplo, irradiação de UV ou feixe eletrônico, tratamento com silano ou azida, peróxido, etc., alguns métodos melhores que outros para fibras de uma composição particular. Por exemplo, fibras poliolefínicas que são irradiadas numa atmosfera inerte (oposto à irradiação no ar) tendem a ser muito estáveis durante processos de tingimento (isto é as fibras não derretem ou fundem umas com as outras). A adição de uma mistura de estabilizadores de fenol impedido e aminas impedidas estabilizam ainda tais fibras em temperaturas mais elevadas, tais como aquelas encontradas durante alguns procedimentos de ajuste de calor (por exemplo, 200-210°C para fibra de poli(tereftalato de etileno) (PET)).
Spandex (também conhecido como elastano), um material elástico de poliuretano segmentado é habitualmente usado em vários panos texturizados, incluindo panos resistentes ao calor e à chama (vide U.S. 5.527.597). Entretanto, o spandex não é estável, nas temperaturas elevadas típicas de ajuste térmico usadas com algumas fibras companheiras, e além disso, panos de spandex tendem a perder sua integridade, forma e propriedades elásticas quando submetidos às elevadas temperaturas de serviço tais como aquelas encontradas em lavagem, secagem e passagem a ferro de roupa.
Descobriu-se que podem ser formados panos elásticos resistentes ao calor e/ou à chama que são capazes de sobreviver às exposições que outros panos resistentes ao calor e/ou à chama não sobreviveriam. Os panos da presente invenção são particularmente duráveis, significando que os panos podem sobreviver a 50 ciclos de lavagem industrial em temperaturas de pelo menos 65°C, sendo que "sobreviver" significa que o pano após tratamento exibe crescimento de menos que cerca de 20 por cento, preferivelmente menos que cerca de 10 por cento, e mais preferivelmente menos que cerca de 8 por cento. Descrição das incorporações preferidas
Os termos seguintes terão o significado indicado quando usados no presente pedido de patente:
"Fibra" significa um material no qual a razão de comprimento para diâmetro é maior que cerca de 10. Tipicamente, classifica-se a fibra de acordo com o seu diâmetro. De um modo geral, define-se fibra em filamento como tendo um diâmetro de fibra individual maior que cerca de 15 denier, usualmente maior que cerca de 30 denier por filamento. Fibra de denier fino refere-se, geralmente, a uma fibra tendo um diâmetro menor que cerca de 15 denier por filamento. Geralmente, define-se fibra de denier micro como a fibra que possui um diâmetro menor que cerca de 100 microdenier por filamento.
"Fibra em filamento" ou "fibra de um só filamento" significa uma única fiada contínua ds materictl de comprimento indefinido (isto é, não predeterminado) , oposto a uma "fibra curta" que é uma fiada descontínua de material de comprimento definido (isto é, uma fiada que foi cortada ou dividida de outro modo em segmentos de um comprimento predeterminado).
O termo "resistente à fusão" quando usando referindo-se ao pano ou artigo significa que o pano ou artigo exibe (1) resposta à propagação de chama, no momento em que exposta à chama, graduada como grau A por norma-padrão DIN EM 531:02.95 (método de teste-padrão DIN ISO 15025:02.03); (2) desempenhos de transmissão de calor em exposição à chama graduado como grau Bl ou mais elevado (B2, B3, B4 ou B5) por norma-padrão DIN EM 531:02.95 (método de teste-padrão DIN ISO 367:11.92); (3) transmissão de calor em exposição a calor radiante graduado como Cl ou maior (C2, C3, ou C4) por norma- padrão DIN EM 531:02.95 (método de teste-padrão DIN ISO 366:05.93). Panos ou artigos que satisfazem ou ultrapassam aquelas exigências são considerados apropriados para roupa protetora pelo menos de "Nível baixo de risco: exposição localizada ao calor e/ou chama" por padrão internacional ISO 2801:1998 "Roupa para proteção contra calor e chama - Recomendações gerais para seleção, cuidado e uso de roupa protetora".
O termo "durável" quando usado referindo-se ao pano ou artigo significa que o pano ou artigo exibe crescimento de menos que 2 0 por cento, preferivelmente menos que cerca de 10 por cento e mais pref erivelmente menos que cerca de 8 por cento, 6 por cento ou mesmo 5 por cento tanto na direção de urdidura como na direção de trama após 50 ciclos de lavagem industrial em temperatura de pelo menos 65°C, alternativamente de pelo menos 75°C, 85°C ou mesmo 95°C.
O termo "crescimento" significa elongação residual, ou a quantidade do pano que encomprida após aplicação de uma carga por um dado intervalo de tempo e permite recuperar, expresso como uma porcentagem da dimensão de pano inicial. Pode-se determinar o crescimento usando ASTM D 3107 .
"Fibra elástica" é uma fibra recuperará pelo menos cerca de 50 por cento, mais pref erivelmente pelo menos cerca de 60 por cento, ainda mais preferivelmente 70 por cento de seu comprimento estirado após o primeiro puxão e após o quarto para 100% de deformação (dobrado o comprimento). Um jeito apropriado de executar este teste baseia-se num encontrado International Bureau for Standardization of Manmade Fibers, BISFA 1998, capítulo 7, opção A. Neste tal teste, coloca-se a fibra entre conjunto de grampos distantes 4 polegadas uns dos outros, os grampos são então puxados em direções opostas numa taxa de cerca de 20 polegadas por minuto até uma distância de oito polegadas e, depois, permitidos recuperar imediatamente. Prefere-se que artigos têxteis elásticos da presente invenção tenham uma recuperação elástica de oito por cento (isto é, uma baixa porcentagem de deformação permanente) após aplicação de uma força inclinada.
Idealmente, os materiais elásticos se caracterizam por uma combinação de três importantes propriedades, isto é, (I) uma baixa tensão ou carga na deformação; (II) uma baixa porcentagem de relaxação de carga ou tensão; e (III) uma baixa porcentagem de deformação permanente. Em outras palavras, deve haver (I) uma baixa necessidade de tensão ou carga para esticar o material, (II) zero ou baixa relaxação da tensão ou descarga quando se estica o material, e (III) elevada ou completa recuperação para as dimensões originais após se interromper o estiramento, inclinação ou deformação.
"Materiais elásticos" são também referidos como "elastômeros" e "elastoméricos". Para os propósitos desta invenção, um "artigo elástico" é aquele que compreende fibra elástica.
"Material não elástico" significa um material, por exemplo, uma fibra, que não é elástico tal como acima definido.
"Fio torcido com núcleo" significa um fio que por confeccionado torcendo fibras em torno de um núcleo que é um outro filamento ou fio anteriormente torcido, ocultando assim pelo menos parcialmente o núcleo.
Um aspecto desta invenção é um artigo resistente à chama e/ou ao calor, durável, elástico tal como um pano ou um traje montado que compreende uma fibra elástica reticulada resistente ao calor. O pano pode tornar-se resistente à chama e/ou ao calor pela incorporação de materiais inerentemente resistentes à chama e/ou o artigo pode ser submetido a um tratamento químico para conferir a resistência ao calor e/ou à chama.
Numa incorporação, o artigo é um pano texturizado durável confeccionado e processado a partir de uma ou mais fibras elásticas olefínicas resistentes ao calor, reticuladas. Os panos podem ser produzidos por qualquer processo, por exemplo, tecelagem, entrelaçamento, etc., e podem usar uma combinação de fibras elásticas e inelásticas ("duras"). Estes panos exibem excelente química, por exemplo, cloro, resistência e durabilidade, por exemplo, eles retêm sua forma e sensação ("tato") após exposição repetida às condições de serviço, por exemplo, lavagem, secagem, etc. 0 pano ou traje montado exibirá uma mudança de elasticidade não maior que cerca de 10 por cento e/ou reterá não mais que cerca de 50 por cento de seu crescimento, mais preferivelmente não mais que cerca de 20 por cento de seu crescimento, mais preferivelmente não mais que cerca de 10 por cento de seu crescimento e muitíssimo pref erivelmente não mais que cerca de 8 por cento de seu crescimento após um tratamento de 50 ciclos de lavagem industrial em temperaturas de pelo menos 65°C. Preferivelmente, as fibras elásticas são fibras elásticas olefínicas reticuladas resistentes ao calor. Tais fibras incluem polímeros de etileno, polímeros de propileno e copolímeros em blocos de estireno completamente hidrogenados (também conhecidos como polímeros modificados cataliticamente; . CJs polímeros de etileiiu incluem os polímeros de etileno homogeneamente ramificados e os polímeros de etileno homogeneamente ramificados substancialmente lineares, assim como interpolímeros de etileno/estireno. São muitíssimo preferidos os polímeros de etileno homogeneamente ramificados reticulados e os polímeros de etileno homogeneamente ramificados substancialmente lineares. As fibras elásticas da presente invenção podem ser de qualquer diâmetro de fibra apropriado, por exemplo, 15, 40, 70, 140 ou ainda de denier mais elevado. As fibras elásticas apropriadas para uso na presente invenção estão divulgadas em U.S. 6.437.014, aqui incorporada em sua totalidade por referência. Como descrito naquela referência, as fibras podem ser formadas por muitos processos conhecidos na técnica, por exemplo, as fibras podem ser meltblown, spunbond, ou mais preferivelmente feitas pelo processo de fiação sob fusão. Semelhantemente, como ensinado em U.S. 6.437.014, as fibras podem ser feitas de muitos materiais diferentes, incluindo interpolímeros de etileno/alfa-olef ina, polímeros em blocos substancialmente hidrogenados, polímeros em blocos de estireno/butadieno/estireno, polímeros em blocos de estireno-etileno/buteno-estireno, interpolímeros de etileno/estireno, polipropilenos, poliamidas, poliuretanos e combinações dos mesmos. Os polímeros de etileno homogeneamente ramificados reticulados descritos naquela referência, particularmente os polímeros de etileno substancialmente lineares são particularmente bem apropriados para uso na fabricação de artigos desta invenção.
Estas fibras elásticas pode ser usadas puras ou podem ser usadas vantajosamente num fio torcido com núcleo. Fios torcidos com núcleos podem ser mais fáceis de processar em algumas máquinas de tecelagem ou entrelaçamento comerciais. Além disso, selecionando materiais inerentemente resistentes à chama para uso como fibras envoltórios num fio torcido com núcleo, a resistência à chama e/ou ao calor global do fio torcido com núcleo (e dos artigos que incluem tais fios) poderá aumentar. Materiais fibrosos apropriados para envolver um núcleo elástico incluem poliamidas (incluindo aramidas), raion polinósico, celulósicos (particularmente celulósicos resistentes à chama), poliésteres (particularmente poliésteres resistentes à chama), poli(álcool vinílico), poli(tetrafluoroetileno), lã (particularmente lã resistente à chama), poli(cloreto de vinila), poli(éter- éter-cetona), polieterinida, poliolefinas, poli(imida- amida), polibenzoxazol, carbono, acrílico modacrílico, melamina, vidro, fibras de polibenzimidazol (PBI), fibras de poli9sulfeto de fenileno) (PPS), poliacrilato fibras de semi-carbono, fenólicas ou novolóides, modacrílicas, clorofibras, viscose FR, náilon e acrílicas e combinações dos mesmos. As fibras de aramida são particularmente preferidas por sua resistência à chama.
Estas fibras, ou puras ou mais pref erivelmente como o núcleo num fio torcido com núcleo, preferivelmente, serão usadas juntamente com outras fibras ou fios num processo de tecelagem ou entrelaçamento para confeccionar o pano da presente invenção. Para aumentar as propriedades de resistência à chama do artigo, pode ser vantajoso combinar a fibra elástica ou fio torcido com núcleo com fibras inerentemente resistentes à chama. Materiais apropriados para combinar com fios ou fibras elásticas incluem aqueles mencionados acima para uso como fibra de cobertura num fio torcido com núcleo. As fibras de aramida podem ser particularmente preferidas por sua inerente resistência à chama. Usualmente as fibras elásticas olefínicas reticuladas resistentes à chama compreendem uma minoria do pano numa base ponderai, mas a porcentagem exata de cada uma das fibras pode ser otimizada para qualquer uso particular. Em geral, os panos conterão pelo menos cerca de 2 por cento em peso da fibra elástica e panos tecidos tenderão a ter menos que cerca de 15 por cento em peso da fibra elástica ao passo que panos entrelaçados podem ter até cerca de 3 5 por cento em peso das fibras elásticas, mas são possíveis quantidades fora destas faixas.
Pode ser desejável incluir no pano uma fibra de dissipação estática tais como fibras metálicas ou de carbono. Trajes incluindo tais fibras de dissipação estática proverão proteção adicional para os trabalhadores.
O pano da presente invenção pode ser confeccionado de acordo com métodos de fabricação conhecidos tais como tecelagem ou entrelaçamento. Aquele de treino habitual na técnica compreenderá que em geral, para qualquer composição de pano dada, quando mais densa for a construção de pano, mais resistente à chama será o pano. Ao mesmo tempo, entretanto, quanto mais denso for o pano, mais pesado ele será, o que pode tornar um traje confeccionado com este pano menos confortável. O pano da presente invenção pode ser usado para confeccionar trajes. Exemplos de trajes que podem ser vantajosamente confeccionados com o pano da presente invenção incluem uniformes, particularmente uniformes que estão sujeitos a lavagem industrial.
Os panos desta invenção incluem panos conhecidos por requererem processos adversos e rígidos que utilizam substâncias químicas e condições que degradariam a maioria dos tecidos texturizados convencionais porque estas substâncias químicas e condições degradariam o componente de fibra esticada destes panos. Entretanto7 os panos desta invenção compreendem uma fibra esticada que é particularmente resistente a tal degradação e como tal, o pano contendo estas fibras exibe durabilidade e resistência química surpreendentes.
Noutra incorporação da presente invenção, um pano elástico pode ser tratado quimicamente para conferir resistência à chama. Em tais métodos, as fibras ou artigos são tratados com substâncias químicas específicas para conferir resistência à chama aos mesmos. Tais substâncias químicas são conhecidas na técnica, e incluem sais de tetraquis(hidroximetil)fosfônio (doravante designados como sais de THP) , tal como THPS, são muito eficazes em conferir resistência à chama para materiais celulósicos. A aplicação de tais substâncias químicas pode ser executada ou usando um sal de pré-condensado de THP/uréia, que é insolúvel em amônia, ou usando um processo de THP/coxim/secagem/cura, ou ambos. Descrevem- se técnicas exemplares nas patentes U.S. n°s 4.494.951, 4.078.101, e 5.238.464, embora se possa usar qualquer método conhecido que confira resistência à chama. Tratamentos para melhorar o desempenho protetor térmico em panos baseados em lã também são conhecidos, e se baseiam na adição de hexafluorotitanatos e hexafluorozirconatos às fibras de lã, esgotando sobre lã no ou abaixo da ebulição. Tais tratamentos são obteníveis comercialmente como acabamento Zirpro de IWS. Em geral, os tratamentos usados para conferir resistência à chama expõem a fibra a um ambiente adverso, que degradaria a maioria das fibras elásticas. Entretanto, as fibras expandidas sob fusão preferidas compreendendo polímeros de etileno homogeneamente ramificados reticulados, resistem à degradação mesmo em condições adversas tipicamente observadas nestes processos. Quando desejado, considera-se que o tratamento possa ser aplicado na fibra, no pano ou mesmo no artigo acabado.
Também é possível combinar as técnicas de criar um pano texturizado durável resistente à chama e/ou ao calor, por exemplo tratando quimicamente um pano confeccionado com fibras inerentemente resistentes à chama e/ou ao calor. Os exemplos seguintes ilustram a invenção sem limitá-la. Razões, partes e porcentagens estão em peso salvo se estabelecido diferentemente.
Experimental
Descrições de fibras: Fio torcido com núcleo é confeccionado via o processo de fiação Siro. 0 fio torcido com núcleo compreende 91 por cento em peso de fibras de poli(amida/imida), 1 por cento em peso de fibras de carbono e 8 por cento em peso de fibras confeccionadas com fibra de copolímero de etileno/octeno reticulada de 140 denier obtenível de The Dow Chemical Company como fibra Dow XLA. Fibras de poli(amida/imida) e fibra curta de comprimento normal (como algodão) de carbono em mistura íntima é torcida usando uma estrutura de fiação de anel convencional, e pode ser combinada durante o processo de torcedura com copolímero de etileno/octeno de 140 denier, pré-estirada em razão de 5,2:1 (tração). 0 processo de fiação leva à formação de fios-núcleo de contagem média igual a 1/26 Nm7 onde o copolímero de etileno/octeno de 140 denier estirado 5,2 vezes produz o núcleo, e as fibras de poli(amida/imida) e as fibras de carbono o invólucro de cobertura externa. Confere-se coesão dentro da fibra de cobertura aplicando nível de torção igual a 570 torções por metro.
Um pano é então tecido usando este fio torcido com núcleo como o fio componente perpendicular da trama do tecido. Fios de contagem 1/2 6 Nm semelhantes, baseado em 99 por cento em peso de fibras de poli (amida/imida) e 1 por cento em peso de fibra curta de comprimento normal (como algodão) de carbono são usadas como fios componentes longitudinais da trama do tecido. Os ajustes do tear são: número total de fios longitudinais da trama: 4867, largura de pente de tear: 201 cm; fios perpendiculares de trama por metro: 2550.
O pano assim tecido é então acabado com um processo de relaxação em forma de largura aberta para promover contração na direção dos fios perpendiculares da trama do tecido e permitir a extensibilidade desejada. Depois, testa-se este pano para resistência à chama como se segue:
(1) resposta à propagação de chama, no momento em que exposta â chama, por norma-padrão DIN EM 531:02.95 (método de teste-padrão DIN ISO 15025:02.03): grau resultante A;
(2) transmissão de calor por exposição à chama, por norma-padrão DIN EM 531:02.95 (método de teste-padrão DIN ISO 367:11.92): grau resultante BI;
(3) transmissão de calor por exposição a calor radiante, por norma-padrão DIN EM 531:02.95 (método de teste-padrão DIN ISO 366:05.93): grau resultante Cl.
Testa-se a elasticidade pelo método conhecido na técnica como método DuPont TTM074 (elongação total de panos tecidos); enquanto que o crescimento é testado pelo método conhecido na técnica como método DuPont TTM077 (porcentagem de crescimento de pano em tecido texturizado). O crescimento e a elongação do pano deste exemplo são: elongação de 10 por cento; crescimento após minuto: 4 por cento; crescimento após 1 hora: 3,2 por cento.
Estes panos exibirão durabilidade semelhante à daqueles relatados em WO 03/078723 Al (aqui incorporada por referência em sua totalidade), particularmente aqueles descritos no Exemplo 5 "Lavagem".
Embora a invenção tenha sido descrita em detalhes consideráveis através das incorporações precedentes, estes detalhes são para o propósito de ilustração. Muitas variações e modificações podem ser feitas nesta invenção sem sair do espírito e da abrangência da invenção descritos nas reivindicações seguintes. Todas as referências, incluindo patentes e pedidos de patentes citados acima aqui se incorporam por referência.

Claims (21)

1. Processo para fabricar um artigo resistente à chama ou calor, texturizado, durável, caracterizado pelo fato de compreender: (a) selecionar uma fibra elástica compreendendo uma poliolefina reticulada; e (b) combinar a fibra da etapa (a) com uma ou mais fibras inerentemente resistentes à chama para confeccionar um artigo.
2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a poliolefina reticulada ser um polímero de etileno ramificado homogeneamente reticulado.
3. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o polímero de etileno ramificado homogeneamente reticulado ser usado como um núcleo num fio torcido com núcleo antes da etapa (b).
4. Processo de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de a cobertura externa do fio torcido com núcleo ser uma fibra tendo propriedades resistentes à chama e/ou ao calor inerentemente.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de a cobertura externa compreender fibra de poliamida.
6. Processo, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a fibra de poliamida ser uma fibra de aramida.
7. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de as fibras inerentemente resistentes à chama da etapa (b) compreenderem fibras de poliamida.
8. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de as fibras inerentemente resistentes à chama da etapa (b) compreenderem fibras de aramida.
9. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a etapa (b) compreender ainda combinar uma fibra de dissipação estática.
10. Artigo resistente à chama e/ou ao calor, elástico, durável, caracterizado pelo fato de compreender uma fibra elástica compreendendo uma poliolefina reticulada, e fibras inerentemente resistentes à chama.
11. Artigo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a poliolefina reticulada ser um polímero de etileno homogeneamente ramificado.
12. Artigo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de exibir crescimento menor que 20 por cento após 50 ciclos de lavagem industrial em temperaturas de pelo menos cerca de 65°C.
13. Artigo, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de o crescimento ser menor que 10 por cento.
14. Artigo, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de o crescimento ser menor que 8 por cento.
15. Artigo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de ser um pano tecido ou entrelaçado.
16. Traje, caracterizado pelo fato de ser confeccionado com o pano conforme definido pela reivindicação 15.
17. Artigo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de as fibras inerentemente resistentes à chama compreenderem fibras de poliamida.
18. Artigo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de compreender ainda fibras de dissipação estática.
19. Artigo, de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de as fibras de dissipação estática serem fibras metálicas ou de carbono.
20. Artigo, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de exibir pelo menos um dos seguintes testes: (a) resposta à propagação de chama, no momento em que exposto à chama, graduado como A por norma-padrão DIN EM 531:02.95 (método de teste-padrão DIN ISO 15025:02.03); (b) transmissão de calor por exposição à chama de desempenho graduado como grau Bl ou maior (B2, Β3, Β4 ou Β5) por norma-padrão DIN EM 531:02.95 (método de teste-padrão DIN ISO 367:11.92); ou (c) transmissão de calor por exposição a calor radiante com desempenho graduado como grau Cl ou maior (C2, C3, ou C4) por norma- padrão DIN EM 531:02.95 (método de teste-padrão DIN ISO 366:05.93): grau resultante Cl.
21. Artigo, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de satisfazer todos os testes.
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