BRPI0618163A2 - conjunto e dispositivo - Google Patents

Abstract

<b>CONJUNTO E DISPOSITIVO<d>. Um conjunto compreendendo um elemento de dose unitária (4) de composição solúvel ou dispersível útil em lavagem de louças e uma câmara (2) para o mesmo, a câmara tendo uma entrada para água em uma posição superior da câmara e uma saída para água em uma posição inferior da câmara, a entrada compreendendo ou estando em comunicação com meios de direcionamento de água (34), por meio dos quais água é dirigida à região mediana da extremidade superior do elemento de dose unitária, o elemento de dose unitária sendo de tamanho menor do que o normal em relação ao interior da câmara, de modo que há um intervalo entre a superfície exterior do elemento de dose unitária ou cada superfície exterior do elemento de dose unitária e a superfície ou superfícies internas opostas da câmara.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para: "CONJUNTOE DISPOSITIVO".

A presente invenção se refere a um conjunto de:

- (1) um elemento de dose unitária de composição solúvel oudispersível usado em lavagem de louças e (2) uma câmarapara o mesmo; e

- a um dispositivo compreendendo uma pluralidade de taisconjuntos.

0 interesse primário é no campo de lavagem de louças,mas os campos de amaciante de água e lavagem de roupas sãotambém de interesse. Referências feitas aqui para facilitara referência ao campo de lavagem de louças não excluemesses outros campos.

As composições para lavagem de louças comerciaisusualmente são tabletes formados através de compressão econsolidação de partículas. Tais tabletes são, usualmente,enrolados individualmente de forma a manter os mesmos emboa condição. Contudo, é uma inconveniência para osconsumidores ter de desenrolar um tablete para cadalavagem.

Nós buscamos oferecer um dispositivo multi-dosagemconveniente para usuários de máquinas de lavar louças.Contudo, nós descobrimos que é difícil obter lavagemcompleta, confiável (por exemplo, através de dissolução oudispersão) de elementos de dose unitária de composiçãodetergente das câmaras nas quais eles estão contidos.

Após muito trabalho e pensar, envolvendo tentativas deuma série de soluções técnicas as quais nós esperávamosserem boas, mas, na verdade, não obtiveram sucesso, nósdescobrimos uma excelente solução técnica. As soluçõestécnicas que não obtiveram sucesso, bem como a excelentesolução técnica, são apresentadas nos exemplos parafornecer uma compreensão tão completa quanto nós possamos.

De acordo com um primeiro aspecto da presenteinvenção, é fornecido um conjunto compreendendo um elementode dose unitária de composição solúvel ou dispersível útilem lavagem de louças e uma câmara para o mesmo, a câmaratendo uma entrada para a água em uma posição superior dacâmara e uma saída para a água em uma posição inferior dacâmara, a entrada compreendendo ou estando em comunicaçãocom meios para direcionamento da água, por meio do qual aágua é dirigida à região mediana da extremidade superior doelemento dé dose unitária, o elemento de dose unitáriasendo de tamanho menor do que o normal em relação aointerior da câmera de modo que haja um intervalo entre asuperfície exterior do elemento de dose unitária ou cadasuperfície exterior do elemento de dose unitária e asuperfície ou superfícies internas opostas da câmara.Naturalmente, nós estamos escrevendo a respeito da situaçãono início do ciclo de lavagem.

De preferência, o meio de direcionamento de água é umfunil, cuja saída está localizada acima da região medianada extremidade superior.

De preferência, o referido intervalo é fornecido comuma largura de 1 a 5 mm, inclusive.

De preferência, o referido intervalo é fornecido comuma largura de 2 a 4 mm, inclusive.

De preferência, o referido intervalo se estendecompletamente em torno da superfície exterior do elementode dose unitária, isto é, de preferência sem quaisquerpontos de contato.

Adequadamente, a largura do intervalo não é constanteem torno da superfície exterior do elemento de doseunitária.

Adequadamente, o volume da câmara é até 4 0% maior doque o volume de um elemento de dose unitária, depreferência até 30% maior, de preferência até 25% maior e,mais preferivelmente, até 20% maior. Adequadamente, ovolume da câmara é pelo menos 6% maior do que o volume deum elemento de dose unitária, de preferência pelo menos 10%maior, mais preferivelmente até 15%. Novamente,evidentemente, nós estamos escrevendo sobre a situação noinício do ciclo de lavagem.

De preferência, o volume de um elemento de doseunitária é de pelo menos 6 mL, de preferência pelo menos 9mL, de preferência pelo menos 12 mL.

De preferência, o volume de um elemento de doseunitária é de até 25 mL, de preferência até 20 mL, depreferência até 16 mL.

De preferência, o volume de uma câmara é de pelo menos12 mL, de preferência pelo menos 15 mL.

De preferência, o volume de uma câmara é de até 4 0 mL,de preferência até 20 mL.

De preferência, contudo, o volume de uma câmara excedeo volume de um elemento de dose unitária dentro da mesma,no início de um ciclo de lavagem, até o ponto definidoacima.

De preferência, o conjunto é projetado de modo que, emuso em uma lava louças, água se acumula transitoriamente nacâmara.

De preferência, a entrada é de uma área na faixa de 6-11 mm2.

De preferência, a saída é de uma área na faixa de 18-mm2.

De preferência, o elemento de dose unitária não temqualquer/quaisquer orifício(s) de lado a lado.De preferência, a base do elemento de dose unitária éelevada a partir da base da câmara.

De preferência, o elemento de dose unitária e a câmarasão ambos geralmente de formato triangular ou frusto-triangular.

De preferência, o elemento de dose unitária é de umamassa coerente de composição útil em lavagem de louças. Depreferência, ele compreende pelo menos 20% em peso de ácidometil glicino diacético e/ou um sal do mesmo (tambémreferido aqui coletivamente como MGDA) e/ou de ácidoglutâmico diacético e/ou um sal do mesmo (também referidoaqui coletivamente como GDA).

No presente relatório descritivo, quando nós dissermosque a composição é de uma massa substancialmente coerente,entenda-se que ela tem uma microestrutura sólida ou nãoporosa ou não particulada ou é contínua. A composição podefuncionar como uma matriz para outros componentes, porexemplo, particulados, por exemplo, enzimas. Os elementosde dose unitária podem, por exemplo, ser formados atravésde moldagem por injeção ou através de extrusão, mas nãoatravés de compressão de particulados.

No decorrer do presente relatório descritivo, "% empeso" denota o peso do componente mencionado como umpercentual do peso total da composição, a menos que deoutro modo explicitamente estabelecido.

As definições de percentual fornecidas aqui seaplicação ao MGDA e GDA em combinação, quando ambos estãopresentes.

O MGDA e/ou GDA está/estão presente (s) como umabrasivo. Um outro abrasivo, ou abrasivos, pode(m) estarpresente(s).

Um composto de MGDA e GDA preferido é, em cada caso, osal de dissódio.

Um abrasivo inorgânico pode estar presente como umabrasivo adicional na presente invenção. Abrasivosinorgânicos adequados podem incluir carbonatos,bicarbonatos, boratos, silicatos, alumino-silicatos,fosfatos, tal como STPP, e fosfonatos.

Quando um outro abrasivo está presente, ele é, depreferência, um abrasivo ou abrasivos orgânicos; depreferência, selecionado dentre ácidos policarboxílicosmonoméricos solúveis em água e/ou suas formas ácidas,adequadamente como monômeros ou oligômeros. Exemplos deabrasivos orgânicos adequados incluem os sais solúveis emágua de ácido cítrico, ácido tartárico, ácido láctico,ácido glicólico, ácido succínico, ácido malônico, ácidomaléico, ácido diglicólico e ácido fumárico. Outrosabrasivos orgânicos adequados são poliacrilatos ecopolímeros de acrilatos com ácido maléico e polímerossulfonados. Outros abrasivos orgânicos adequados são ácidopoliasparaginico e seus sais e ácido iminodisuccínico eseus sais.

Um outro abrasivo (ou abrasivos) pode, adequadamente,estar presente em uma quantidade de pelo menos 5% em peso,de preferência pelo menos 10% em peso, mais preferivelmentepelo menos 15% em peso (quantidades totais, quando há maisde um outro abrasivo presente).

Um outro abrasivo (ou abrasivos) pode, adequadamente,estar presente em uma quantidade de até 5 0% em peso, depreferência até 30% em peso, mais pref erivelmente até 25%em peso (quantidades totais, quando há mais de um outroabrasivo presente).

Geralmente, a formulação de corpo detergentecompreende um lubrificante. Descobriu-se que tal materialmostra excelentes propriedades na formação dos elementos dedose unitária. Isto é, um lubrificante pode facilitar otransporte da composição detergente para/dentro, porexemplo, o/do molde de moldagem por injeção ou permitir oprocesso de extrusão.

Um lubrificante está, de preferência, presente em umaquantidade de 0,1% em peso a 30% em peso, maispreferivelmente de 10% em peso a 20% em peso.Mais preferivelmente, o lubrificante é polietilenoglicol tendo um peso molecular nominal de 1000 a 5000.

De preferência, as composições contêm pelo menos 0,1%em peso de polivinil-pirrolidona (PVP), de preferência pelomenos 0,2% em peso. De preferência, até 5% em peso de PVPestão presentes, mais preferivelmente até 3% em peso, aindamais preferivelmente até 1% em peso.

As composições, particularmente, também podemcompreender, independentemente, enzimas, tal como asenzimas protease, lipase, amilase, celulase e peroxidase.Tais enzimas estão comercialmente disponíveis e sãovendidas, por exemplo, sob as marcas comerciais registradasEsperase, Alcalase e Savinase pela Nova Industries A/S eMaxatase pela International Biosynthetics, Inc.Desejavelmente, a(s) enzima(s) está/estão presente(s) nacomposição em uma quantidade de 0,01 a 3% em peso,especialmente de 0,01 a 2% em peso (complemento de enzimatotal presente) . Essas quantidades se referem àspreparações comerciais, as quais contêm materiaisadicionais; a quantidade equivalente de enzima purapresente provavelmente é cerca de um quinto da quantidadeconforme fornecida, em um caso típico.

De preferência, componentes particulados, tais comoenzimas, são revestidos ou envelopados na composiçãodetergente.

A composição pode conter agentes tensoativos, taiscomo um agente tensoativo aniônico, não-iônico, catiônico,anfotérico ou zwitteriônico ou misturas dos mesmos. Muitosde tais tensoativos são descritos em Kirk Othmer'sEncyclopedia of Chemical Technology, 3a Ed., Vol. 22,páginas 360-379, "Surfactants and Detersive Systems",incorporado aqui como referência.

Um tensoativo, ou tensoativos, pode(m) estarpresente (s) na composição em uma quantidade de pelo menos1% em peso, de preferência pelo menos 5% em peso(complemento total). Um tensoativo, ou tensoativos, pode(m)estar presente(s) na composição em uma quantidade de até30% em peso, de preferência até 20% em peso, maispreferivelmente até 10% em peso (complemento total).

Quando um tensoativo está presente, um tensoativo não-iônico é preferido.

O corpo detergente pode ainda incluir outroscomponentes detergentes comuns, tais como agentes paracontrole de espuma, agentes para controle ou ajuste de pH,inibidores de corrosão, tensoativos, fragrâncias, agentesanti-bacterianos, conservantes, pigmentos e corantes.

Alvejantes também poderiam ser incluídos,opcionalmente com ativadores de alvejante. Quando umalvejante está presente, ele está presente na composição,de preferência, em uma quantidade de pelo menos 1% em peso,mais preferivelmente pelo menos 2% em peso, maispreferivelmente pelo menos 4% em peso; e em uma quantidadede até 30% em peso, mais preferivelmente até 20% em peso e,ainda mais preferivelmente, até 15% em peso. Ele é, depreferência, selecionado dentre peridratos inorgânicos,tais como perõximonopersulfato (KMPS) ou perácidosorgânicos e sais dos mesmos; por exemplo, ácidoftalimidoperexanóico (PAP).

Polímeros sulfonados podem ser adequados para uso nascomposições usadas na presente invenção. Exemplospreferidos incluem copolímeros de CH2=CR1-CR2R3-O-C4H3R4-SO3X, em que R1, R2, R3, R4 são, independentemente, alquilade 1 a 6 carbonos ou hidrogênio e X é hidrogênio ou álcalicom quaisquer outras unidades monoméricas, incluindo ácidoacrílico, fumárico, maléico, itacônico, aconítico,mesacônico, citracônico e metilenomalônico modificados ouseus sais, anidrido maléico, acrilamida, alquileno,vinilmetil éter, estireno e quaisquer misturas dos mesmos.Outros monômeros sulfonados adequados para incorporação em(co)polímeros sulfonados são ácido 2-acrilamido-2-metil-l-propano-sulfônico, ácido 2-metacrilamido-2-metil-l-propano-sulfônico,ácido 3-metacrilamido-2-hidróxi-propano-sulfônico, ácido alil-sulfônico, ácido metalil-sulfônico,ácido 2-hidróxi-3-(2-propenilóxi) propano-sulfônico, ácido2-metil-2-propeneno-l-sulfônico, ácido estireno-sulfônico,ácido vinil-sulfônico, 3-sulfopropil acrilato, 3-sulfopropilmetacrilato, sulfometilacrilamida,sulfometilmetacrilamida e sais solúveis em água dos mesmos.

Quando um polímero sulfonado está presente, ele estápresente, de preferência, na composição em uma quantidadede pelo menos 0,1% em peso, de preferência pelo menos 0,5%em peso, mais pref erivelmente pelo menos 1% em peso e,ainda mais preferivelmente, pelo menos 3% em peso.

Quando um polímero sulfonado está presente, ele estápresente, de preferência, na composição em uma quantidadede até 40% em peso, de preferência até 25% em peso, maispreferivelmente até 15% em peso e, ainda maispreferivelmente, até 10% em peso.

Polímeros sulfonados são usados em aplicações dedetergência como polímeros para dispersar compostos defosfato de Ca e impedir seu depósito. Para nossa surpresa,nós descobrimos que os mesmos fornecem benefícios delimpeza em combinação mesmo com as composições isentas defósforo preferidas da presente invenção.

As composições usadas na presente invenção são muitobem adaptadas à fabricação através do processo de formaçãoo qual envolve elevação da temperatura da composição, eentão a transformação da mesma em um formato quandoliqüefeita ou amolecida. Exemplos incluem moldagem porinjeção (por exemplo, de acordo com o processo descrito nodocumento WO 2005/035709), moldagem por derramamento oufundição e extrusão. Em tais processos, a temperatura dacomposição pode estar na faixa de 30 a 60°C, de preferência40 a 50°C. Descobriu-se que a composição não é degradada emqualquer nível substancial, nem mesmo quando enzimas estãopresentes; enzimas sendo, naturalmente, sensíveis ao calor.Pode ser que a forma coerente (por exemplo, matriz) dacomposição forneça proteção às enzimas.

Os elementos de dose unitária usados na presenteinvenção são, de preferência, de auto-sustentação. Porexemplo, eles podem estar na forma de um losango ou bastãoou esfera. De preferência, eles são semelhantes a um bastãoou de forma alongada.

Um elemento de dose unitária preferido da invenção é,adequadamente, monolítico, mas, em algumas modalidades, umelemento de dose unitária alongado é constituído por doisou mais pedaços ajustados extremidade-a-extremidade,capazes de servir como uma única carga de composição delimpeza durante uma operação de lavagem; por exemplo, taispedaços podem ser mantidos juntos extremidade-a-extremidadeem um contentor, o qual pode estar na forma de uma bolsa,saco ou luva.

Em outra definição de um elemento de dose unitáriaalongado, nós podemos nos referir à razão aparente, peloqual entenda-se a razão ou comprimento em relação àlargura. Por largura (ou espessura), entenda-se umadimensão perpendicular ao comprimento. Contudo, taisdefinições se tornam potencialmente complicadas pelo fatode que um elemento de dose unitária alongado preferido dainvenção pode não ser de formato regular. Ele poderia, porexemplo, ter uma ou mais extremidades inclinadas, de modoque "o comprimento" precisa de outra definição; e/ou aseção transversal pode ser irregular, de modo que "alargura" precisa de outra definição. Poderia ser lógicodefinir o comprimento e a largura em termos de valoresmédios, mas valores médios podem ser difíceis de determinare, por fim, poderiam ser estruturas matemáticas ao invés demedidas práticas de valor para aqueles versados na técnica.

Com relação aos comentários precedentes, nósescolhemos definir adicionalmente um elemento de doseunitária alongado preferido usando os seguintes parâmetros:comprimento mínimo; largura máxima; área de seçãotransversal máxima (isto é, maior área perpendicular aocomprimento); área de superfície total; e volume. Mesmo quese possa pensar que seria mais lógico usar valores médios,nós preferimos usar esses parâmetros mínimos e máximos, osquais não requerem cálculos, apenas medição. Dessa forma,nós asseguramos que oferecemos definições as quais sãopráticas e testáveis. Todas as definições numéricasexpressas aqui são baseadas em tais parâmetros. Assim,razão aparente, por exemplo, é a razão do comprimentomínimo para a largura máxima.

As seguintes definições de elementos de dose unitáriapreferidos da invenção se aplicam a elementos de doseunitária os quais são monolíticos e a elementos de doseunitária constituídos por dois ou mais pedaços ajustadosextremidade-a-extremidade. Nas últimas modalidades, asseguintes definições tratam tal elemento de dose unitáriacomo se ele fosse monolítico; por exemplo, comprimentodenota o comprimento consolidado e área de superfíciedenota a área de superfície dos elementos de dose unitáriaajustados extremidade-a-extremidade, não a área desuperfície somada dos pedaços distintos.

De preferência, o comprimento (isto é, o comprimentomínimo - veja acima) de um elemento alongado é pelo menosde 4 cm, de preferência pelo menos 5 cm, de preferênciapelo menos 6 cm.

De preferência, o comprimento de um elemento de doseunitária alongado é de até 14 cm, de preferência até 12 cm,de preferência até 10 cm.

De preferência, a espessura (isto é, a espessuramáxima - veja acima) de um elemento de dose unitáriaalongado é de pelo menos 0,8 cm, de preferência pelo menos

1,4 cm, de preferência pelo menos 1,8 cm.

De preferência, a espessura de um elemento de doseunitária alongado é de até 5 cm, mais preferivelmente até3,5 cm, mais preferivelmente até 2,5 cm.

De preferência, a área de seção transversal (isto é, aárea de seção transversal máxima - veja acima) de umelemento de dose unitária alongado é de pelo menos 0,6 cm2,de preferência pelo menos 1 cm2, de preferência pelo menos1,5 cm2.

De preferência, a área de seção transversal de umelemento de dose unitária alongado é de até 5 cm2, depreferência até 3,5 cm2, mais preferivelmente até 2,5 cm2.

De preferência, a área superficial de um elemento dedose unitária alongado é de pelo menos 30 cm2, depreferência pelo menos 35 cm2, de preferência pelo menos 40cm2.

De preferência, a área superficial de um elemento dedose unitária alongado é de até 60 cm2, de preferência até55 cm2, de preferência até 50 cm2.De preferência, o volume de um elemento de doseunitária alongado é de pelo menos 6 mL, de preferência pelomenos 9 mL, de preferência pelo menos 12 mL.

De preferência, o volume de um elemento de doseunitária alongado é de até 25 mL, de preferência até 20 mL,de preferência até 16 mL.

De preferência, o peso de um elemento de dose unitáriaalongado é de pelo menos 8 g, de preferência pelo menos 12g, de preferência pelo menos 15 g.

De preferência, o.peso de um elemento de dose unitáriaalongado é de até 32 g, de preferência até 26 g, depreferência até 24 g.

De preferência, um elemento de dose unitária alongadotem uma razão aparente (isto é, a proporção de comprimentomínimo para comprimento máximo - veja acima) de pelo menos2:1, de preferência pelo menos 2,5:1, de preferência pelomenos 3:1.

De preferência, um elemento de dose unitária alongadotem uma razão aparente de até 12:1, de preferência até 8:1,de preferência até 6:1.

De preferência, um elemento de dose unitária alongadotem uma razão de comprimento para área de seção transversalde pelo menos 2:1, de preferência pelo menos 2.5:1, depreferência pelo menos 3:1 (unidades de comprimento"1).De preferência, um elemento de dose unitária alongadotem uma razão de comprimento para área de seção transversalde até 12:1, de preferência até 8:1, de preferência até 6:1(unidades de comprimento"1) .

De preferência, um elemento de dose unitária alongado

tem uma razão de área superficial para volume de pelo menos1,5:1, de preferência pelo menos 2:1, de preferência pelomenos 3:1 (unidades de comprimento"1).

De preferência, um elemento de dose unitária alongadotem uma razão de área superficial para volume de até 8:1,de preferência até 6:1, de preferência até 4:1 (unidades decomprimento"1) .

De preferência, os elementos de dose unitária dapresente invenção são insolúveis ou não muito solúveis naágua fria de uma pré-lavagem, mas facilmente solúveis naágua quente de uma lavagem principal. Por não muitosolúveis entenda-se que não mais do que 10% do peso doelemento de dose unitária dissolve na pré-lavagem.

Os elementos de dose unitária podem ser revestidos comum agente o qual protege o detergente da atmosfera.Contudo, isso pode não ser necessário. Para nossa surpresa,nós descobrimos que elementos de dose unitária decomposição detergente de acordo com a invenção parecem serresistentes à degradação atmosférica durante um períodoútil, mesmo quando uma pluralidade de elementos de doseunitária estão contidos dentro de um refil e os respectivoselementos de dose unitária são dissolvidos de uma vez, emum ambiente geralmente úmido. Mesmo o último elemento dedose unitária a ser dissolvido permaneceu em boa condiçãoem nossos experimentos.

De acordo com um segundo aspecto da presente invenção,é fornecido um dispositivo em refil compreendendo umapluralidade de conjuntos conforme definido acima,fornecidos em um arranjo para dissolução ou dispersãoseqüencial em uma máquina de lavar louças, um em cadalavagem.

De preferência, o conjunto está disposto em um anel ea dissolução ou dispersão seqüencial é através de movimentogiratório gradual do dispositivo em refil ou de uma parte aqual coopera com o mesmo.

De preferência, cada elemento de dose unitária e cadacâmara geralmente é de um formato em cunha ou geralmentetriangular ou frusto-triangular e em que as câmaras estãodispostas juntas para formar segmentos do dispositivo emrefil.

De acordo com um terceiro aspecto da presenteinvenção, é fornecido um método para fornecer umdispositivo em refil conforme descrito acima, o métodocompreendendo a formação dos elementos de dose unitária semusar um método de compactação de tablete.

A invenção será agora descrita, à guisa de exemplo,com referência aos desenhos em anexo, nos quais:

As Figuras IA e IB são vistas esquemáticas em seçãotransversal vertical central de uma primeira modalidadecomparativa do conjunto de elemento de doseunitária/câmara, antes e após a lavagem.

As Figuras 2A e 2B são vistas esquemáticas em seçãotransversal vertical central de uma segunda modalidadecomparativa do conjunto de elemento de doseunitária/câmara, antes e após a lavagem.

As Figuras 3A e 3B são vistas esquemáticas em seçãotransversal vertical central de uma terceira modalidadecomparativa do conjunto de elemento de doseunitária/câmara, antes e após a lavagem.

As Figuras 4A e 4B são vistas esquemáticas em seçãotransversal vertical central de uma quarta modalidadecomparativa do conjunto de elemento de doseunitária/câmara, antes e após a lavagem.

As Figuras 5A e 5B são vistas esquemáticas em seçãotransversal vertical central de uma primeira modalidade doconjunto de elemento de dose unitária/câmara de acordo coma invenção, antes e após a lavagem.As Figuras 6A e 6B são vistas esquemáticas em seçãotransversal vertical de uma quinta modalidade comparativa,mostrando as entradas e saídas de água da câmara.

As Figuras 7A e 7B são vistas esquemáticas em seçãotransversal vertical de uma sexta modalidade comparativa,mostrando as entradas e saídas de água da câmara.

As Figuras 8A e 8B são vistas esquemáticas em seçãotransversal vertical central de uma segunda modalidade dainvenção do conjunto de elemento de dose unitária/câmara deacordo com a invenção, antes e após a lavagem.

A Figura 9 é uma vista plana dos conjuntos mostradosnas Figuras 8A e 8B.

Nas Figuras 1A, 2A a 8A, o(s) trajeto (s) de fluxo deágua esperado(s) é/são mostrado(s) em linhas pontilhadas.

Em cada um dos exemplos, a câmara 2 e o elemento dedose unitária 4 são em formato de cunha ou triangular emseção transversal, conforme mostrado na Figura 9. Eles sãocortados, contudo, no ápice ou extremidade central 6, 8deixando um espaço interno substancial, com uma área decerca de 20 mm2. Cada um tem uma superfície externaarqueada 9. Contudo, a posição do elemento 4 dentro dacâmara 2 difere em diferentes modalidades, conforme serádescrito.

Em cada um dos exemplos, a composição tem a seguintecomposição de moldagem para injeção adequada para uso emmáquinas de lavar louças automáticas (ADW).

Tabela 1

<table>table see original document page 22</column></row><table><table>table see original document page 23</column></row><table>

Embora as figuras mostrem uma única câmara geralmentetriangular, na verdade ela é parte de um dispositivo emrefil giratório o qual é segmentado, cada camada dodispositivo constituindo um dos segmentos.

Cada elemento de dose unitária 4 é um corpo um tantoalongado, formado através de moldagem por injeção. Acomposição é conforme descrito acima. Os elementos de doseunitária das Figuras 1-5 se afunilam ligeiramente nadireção para cima. As câmaras também se afunilamligeiramente na direção para cima, para igualar.

Os parâmetros físicos de cada elemento de doseunitária usados nas segunda e terceira modalidades,conforme mostrado nas Figuras 5-7, são como segue:

Comprimento: 72 mm

Espessura (valor máximo): 18 mm

Área de seção transversal: 1,9 cm2

Área superficial: 46 cm2

Peso: 17,8 g

Volume: 14,2 cm3

A produção de água em experimentos de máquinas delavar louças automáticas (ADW) foi, em cada caso, de 200mL/minuto. A máquina usada foi uma Miele 651 SC, no ajustedenominado "Normal 50°C".

Na Figura 1A, o elemento de dose unitária ("bastão", aseguir) se adapta hermeticamente na câmara em suaextremidade inferior mais larga e tem um orifício de lado alado ligeiramente fora do centro 10 geralmente cilíndrico,mas afunilando, com diâmetro de 3,8 mm na parte superior dobastão e 5,6 mm na parte inferior do bastão. 0 orifício delado a lado se destina a acionar a dissolução do bastão.Contudo, descobriu-se que a composição permanecia nacâmara, aderida à parede interna 12, a parede além doorifício de lado a lado (Figura 1B).

Na Figura 2A, a abordagem tomada foi para fornecer obastão com um segundo orifício de lado a lado. Ambos osorifícios de lado a lado são idênticos àquele da Figura IA.Contudo, descobriu-se que a composição permanecia nacâmara, aderida (em 14, 16) à ambas as paredes interna eexterna.

Para nossa surpresa, orifícios de lado a lado nãofornecem um avanço.

Na Figura 3A, um bastão ligeiramente mais estreito foifornecido, ainda afunilando ligeiramente, mas sem nenhumorifício (s) de lado a lado e com um intervalo 18 de 3 mmabaixo da parede interna, no ápice da cunha e hermético naparede externa, na extremidade inferior do bastão.Contudo, em uso, um resíduo 20 foi deixado sobre essaparede oposta (Figura 3B).

Na Figura 4A, o bastão é mostrado com um intervalo de3 mm embaixo em um lado, no ápice da cunha e um intervalode 1 mm na parede externa. Contudo, dissolução muito pobrefoi obtida; o bastão inchou e bloqueou efetivamente acâmara, impedindo o fluxo de água (Figura 4B).

Na Figura 5A, exemplificando a presente invenção, umintervalo A de 3 mm foi deixado embaixo da parede interna,no ápice da cunha e embaixo da parede externa oposta (vejaFigura 9). Desde que a água fornecida foi distribuída àregião central 22 da parede superior do bastão, dissoluçãocompleta foi confiavelmente obtida. Foi observado quedeixar que um pouco de água se acumulasse na câmara erabenéfico para o enxágüe, e então, dissolução ou dispersãode quaisquer pedaços restantes da composição (Figura 5B).

As Figuras 6A e 6B mostram uma outra modalidadecomparativa com detalhes adicionais da câmara. A câmara temuma tampa plana 24 e uma gaxeta 26 e uma entrada de água 28na parede lateral superior da câmara. A entrada leva a umpequeno reservatório 30 o qual alimenta água ao bastão umavez que um determinado nível de água tenha sido atingido. Aintenção foi. que a água fosse alimentada à região medianada face superior do bastão. 0 bastão assenta diretamentesobre o fundo da câmara. Nessa modalidade (conforme nasoutras modalidades), o bastão e a câmara afunilam nadireção para cima e um intervalo de 3 mm é fornecido naparede interna no ápice da "cunha", o intervalo em outrolugar sendo de 1 mm.

Nós esperamos que a água flua conforme mostrado naFigura 6A, de modo a obter dissolução conforme mostrado nasFiguras 5 mas, na verdade, o bastão foi dissolvido apenaspor uma quantidade mínima (Figura 6B).

As Figuras 7 são similares às Figuras 6, mas adistribuição de água se destinou a ser na região de paredeinterna do conjunto, não na região mediana. Também, obastão estava elevado do fundo da câmara por uma placa deelevação 32. Nós descobrimos que apenas a região externa do bastão foi dissolvida (Figura 7B).

Nós acreditamos que as falhas das modalidades dasFiguras 6 e 7 podem ser em virtude do efeito de tensãosuperficial; o efeito sob a influência da tensãosuperficial nessa taxa de fluxo de água relativa, a água segue seu próprio trajeto.

As Figuras 8 têm a variação da modalidade das Figuras6, onde uma placa de elevação é fornecida; mas uma variaçãoadicional é o projeto da parte superior da câmara. Aentrada de água leva a um funil 34. O funil distribui águaseguramente à região mediana da face superior do bastão.Descobriu-se que dissolução completa ocorre de maneiraconfiável. A dissolução de pequenos resíduos, tal como 35,é auxiliada pelo fato de que um pouco de água se acumulatransitoriamente na câmara, conforme mostrado em 38. Parafacilitar isso, a área da saída tem 20-25 mm2 e a área daentrada tem 8-11 mm2.

Claims (19)

1. Conjunto caracterizado pelo fato de compreender umelemento de dose unitária de composição solúvel oudispersível útil na lavagem de louças e uma câmara para omesmo, a câmara tendo uma entrada para água em uma posiçãosuperior da câmara e uma saída para água em uma posiçãoinferior da câmara, a entrada compreendendo ou estando emcomunicação com meios de direcionamento de água, por meiodos quais água é dirigida à região mediana da extremidadesuperior do elemento de dose unitária, o elemento de doseunitária sendo de tamanho menor do que o normal em relaçãoao interior da câmara, de modo que há um intervalo entre asuperfície exterior do elemento de dose unitária ou cadasuperfície exterior do elemento de dose unitária e asuperfície ou superfícies internas opostas da câmara.

2. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de que o meio de direcionamento de água é umfunil cuja saída está localizada acima da região mediana daextremidade superior.

3. Conjunto, de acordo com a reivindicação 1 ou 2,caracterizado pelo fato de que o referido intervalo éfornecido com uma largura de 1 a 5 mm, inclusive.

4. Conjunto, de acordo com a reivindicação 3, caracterizadopelo fato de que o referido intervalo é fornecido com umalargura de 2 a 4 mm, inclusive.

5. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que o intervalo seestende completamente em torno da superfície exterior doelemento de dose unitária.

6. Conjunto, de acordo com a reivindicação 5, caracterizadopelo fato de que a largura do intervalo não é constante emtorno da superfície exterior do elemento de dose unitária.

7. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que o volume dacâmara é de 6 a 40% maior do que o volume de um elemento dedose unitária, de preferência de 10 a 25% maior.

8. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de ser projetado demodo que, em uso em uma lava louças, água se acumulatransitoriamente na câmara.

9. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a entrada é deuma área na faixa de 6-11 mm2.

10. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a saída ê deuma área na faixa de 18-25 mm2.

11. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que o elemento dedose unitária é de uma massa coerente de composiçãodetergente.

12. Conjunto, de acordo com a reivindicação 11,caracterizado pelo fato de que o elemento de dose unitáriaé feito através de moldagem por injeção, extrusão oufundição.

13. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que o elemento dedose unitária não tem qualquer/quaisquer orifício(s) delado a lado.

14. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a base doelemento de dose unitária é elevada a partir da base dacâmara.

15. Conjunto, de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que o elemento dedose unitária e a câmara são ambos geralmente triangularesou frusto-triangulares.

16. Dispositivo em refil caracterizado pelo fato decompreender uma pluralidade de conjuntos, conforme definidoem qualquer uma das reivindicações precedentes, dispostosem um arranjo para dissolução ou dispersão seqüencial emuma máquina de lavar louças, um em cada lavagem.

17. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 16,caracterizado pelo fato de que o arranjo está disposto emum anel e a dissolução ou dispersão seqüencial é através demovimento giratório gradual do dispositivo em refil ou deuma parte a qual coopera com o mesmo.

18. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 16 ou 17,caracterizado pelo fato de que cada elemento de doseunitária e cada câmara são geralmente triangulares oufrusto-triangulares e em que as câmaras estão dispostasjuntas para formar segmentos do dispositivo em refil.

19. Método para fornecer um dispositivo em refil, de acordocom qualquer uma das reivindicações 16, 17 ou 18,caracterizado pelo fato de compreender a formação doselementos de dose unitária sem usar um método decompactação de tablete.