BRPI0617369A2 - compostos para tratamento de fibrilaÇço auricular - Google Patents

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BRPI0617369A2
BRPI0617369A2 BRPI0617369-1A BRPI0617369A BRPI0617369A2 BR PI0617369 A2 BRPI0617369 A2 BR PI0617369A2 BR PI0617369 A BRPI0617369 A BR PI0617369A BR PI0617369 A2 BRPI0617369 A2 BR PI0617369A2
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atrial fibrillation
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calcium
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BRPI0617369-1A
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Rafael Franco Fernandez
Alferez Francisco Ciruela
Carmen Lluis Biset
Christa Mueller
Cuscullola Joan Cinca
Leif Hove-Madsen
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Proyecto Biomedicina Cima Sl
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Abstract

<B>COMPOSTOS PATA TRATAMENTO DE FIBRILA.ÇçO AURICULAR<D>A presente invenção se refere a antagonistas do receptor de adenosina A~ 2A~, de utilidade na preparação de medicamentos contra fibrilação auricular em mamíferos, incluindo os seres humanos. Foi descoberto que o receptor de adenosina A2A está presente nos cardiomiácitos auriculares humanos e participa nos mecanismos patológicos fundamentais da fibrilação auricular. Uma vantagem de se utilizar os antagonistas de A~ 2A~ em relação a outros agentes conhecidos na técnica é que os antagonistas de A2A são especificamente dirigidos a pacientes com fibrilação auricular.

Description

"COMPOSTOS PATA TRATAMENTO DE FIBRILAÇÃO AURICULAR"
A presente invenção está correlacionada ao campoda medicina humana e veterinária e, especificamente, acompostos para o tratamento de doenças cardiovasculares, emparticular, para o tratamento de fibrilação auricular.Estado da Técnica
A fibrilação auricular é a arritmia cardíaca amais comum e está substancialmente associada com amorbidade e a mortalidade. Sua incidência e predominânciaestão aumentando e representam um crescimento no pesoclínico e econômico (a predominância atual é de 2% dapopulação geral). Além dos sintomas clínicos graves, taiscomo, palpitação, vertigem, dispnéia e outros, a fibrilaçãoauricular é o principal fator de risco de derrame isquêmicona população de mais de 75 anos de idade. Além disso, afibrilação é responsável por 5% das admissões hospitalarespor doenças cardiovasculares. Em aproximadamente 90% doscasos, a fibrilação auricular ocorre na presença de outrasdoenças cardíacas, como a doença cardíaca hipertensiva, aparada cardíaca congestiva ou as doenças das válvulascardíacas. Em somente 10% dos casos, a fibrilação auricularocorre na ausência de anomalias cardíacas (fibrilaçãoauricular do "lone") . Três formas da fibrilação auricularpodem ser diferenciadas: (1) fibrilação auricularparoxística, caracterizada por episódios próprios dafibrilação auricular com durações que variam de segundos adias; (2) fibrilação auricular persistente, que duraindefinidamente, até ser cessada por intervenções médicas;(3) fibrilação auricular permanente, que não pode serrevertida por cardioversão farmacológica ou elétrica.
Estudos têm mostrado que a fibrilação auricularresulta de múltiplas microondas elétricas reentrantes, quese movem aleatoriamente em torno da auricula. Estasmicroondas são iniciadas pelos disparadores elétricos,situados geralmente nas extensões miocárdicas, que seestendem da auricula esquerda até próximo de 5-6 cm dasveias pulmonares. Uma vez iniciada a fibrilação auricular,são produzidas mudanças na auricula (remodelação auricular)que afetam as suas propriedades elétricas, mecânicas emetabólicas, responsáveis pela persistência da arritmia. Ocontrole da taxa ventricular na presença de fibrilaçãoauricular é elevado e se tal controle não puder serreduzido com tratamento médico, irá ocorrer uma dilataçãoventricular e prejuízo da função sistólica, que se conhece,geralmente, como taquicardiomiopatia. O acidente vascularcerebral ("derrame") e o tromboembolismo constituem a causaprincipal da mortalidade e morbidez associadas com afibrilação auricular e a base patofisiológica desta é umestado protrombótico ou de hipercoagulação em associaçãocom anomalias da circulação sangüínea (por exemplo, estaseauricular) e de dano endotelial ou endocárdico.
Como em outras sub-especialidades na cardiologia,progressos importantes foram feitos no diagnóstico e notratamento de arritmias cardíacas durante as últimas quatrodécadas. Apesar de muitos avanços, a cura real de arritmiascardíacas e a prevenção da morte arritmica súbita ocorremem uma minoria de pacientes. Hoje em dia, a terapia dafibrilação auricular abrange a redução de sintomascorrelacionados à fibrilação auricular, a prevenção decomplicações tromboembólicas, e o término da arritmiaquando isto é possível.
Em geral, existem duas abordagens no enfoque dotratamento da fibrilação auricular: a) controle da arritmiaem si; e b) redução do risco tromboembólico (consultar,M.B. Iqbal e outros, "Recent developments in atrialfibrilation"; British Medicai Journal, 2005, Vol. 330, pp.238-43). 0 controle da arritmia é dirigido para o controledo ritmo (restauração e manutenção do ritmo sinusal) e ocontrole da velocidade. Farmacologicamente, o controle doritmo e da velocidade se realiza com fármacosantiarrítmicos (agentes antiarrítmicos de classe I e III).Exemplos destes que são usados atualmente incluem,flecainida, propafenona, amiodarona, dofetilida, ibutilidae sotalol. 0 controle do ritmo e da velocidade por meiosnão-farmacológicos se realiza com cardioversão elétrica,marca-passos auriculares, desfibrilador auricularimplantável, ablação de cateter de radiofreqüência eprocedimento cirúrgico de Maze.
A redução do risco tromboembólico e assim, aprevenção de derrame, é de importância capital naestratégia do tratamento. Farmacologicamente, a aspirina ea varfarina são recomendados para a maioria dos pacientes,para prevenir a formação de trombos auriculares e deepisódios tromboembólicos. Os dados apresentados nasexperimentações clinicas com pacientes de risco elevadomostram que a varfarina é melhor que a aspirina para evitarderrames, porém, o risco de hemorragia principalmente comvarfarina é de duas vezes daquele com aspirina. Em qualquercaso, o tratamento à base de anticoagulante precisa serindividualizado com base na idade, na co-morbidez e nascontra-indicações. A redução do risco tromboembólicomediante procedimentos não-farmacológicos se consegueatualmente através da obliteração do apêndice auricularesquerdo ou através de cateter (procedimento em fase depesquisa).
Pesquisas recentes têm destacado novas abordagenspara as estratégias de tratamento farmacológico e não-farmacológico. Os agentes mais promissores são osinibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE) e osagentes bloqueadores dos receptores de angiotensina II. Osinibidores de protease, fosfatase com suficienteseletividade e especificidade ou os antioxidantes, podemigualmente oferecer estratégias terapêuticas novas parareduzir ou inverter as mudanças estruturais, a dilataçãoauricular e a disfunção contráctil. Entretanto, o problemado tratamento da fibrilação auricular está ainda longe deum resultado satisfatório.
Divulgação da Invenção
Os presentes inventores encontraram um grupo bemconhecido de compostos farmacêuticos, a saber, osantagonistas do receptor da adenosina A2a, de utilidade paraa preparação de medicamentos contra a fibrilação auricularem mamíferos, incluindo os seres humanos.
A invenção se originou da surpreendente descobertade que o receptor da adenosina A2a está presente noscardiomiócitos da aurícula humana e participa nosmecanismos patológicos fundamentais da fibrilaçãoauricular. Em particular, os presentes inventoresencontraram que a expressão da espécie homodimérica doreceptor de adenosina A 2A, que é a espécie funcional namembrana plasmática, está supra-regulada nos pacientes comfibrilação auricular. Experimentos eletrofisiológicosmostraram que a ativação do receptor de adenosina A2A emmiócitos auriculares destes pacientes conduz a aumentosmediados pela proteína cinase-A de liberações espontâneasde cálcio do retículo sarcoplásmico, medidas como ondas docálcio.
Além disso, utilizando duas diferentes abordagensexperimentais (captação de imagens de cálcio por técnicaconfocal e técnica de sujeição de emplastro), os presentesinventores encontraram que os antagonistas do receptor daadenosina A2a reduzem a freqüência elevada da onda de cálcioencontrada na fibrilação auricular. De fato, osantagonistas do receptor da adenosina A2a não apenasrevertem o efeito estimulador do agonista nas ondas decálcio, como também reduzem a freqüência basal da onda decálcio. Tomados juntos, estes resultados sugerem que umadesrregulação mediada pelo receptor de adenosina A2a dosfluxos de cálcio intracelular contribui para a complexaremodelação elétrica da auricula que fibrila. Estes fatostransformam antagonistas do receptor da adenosina A2a emagentes terapêuticos seletivos para tratamento dafibrilação auricular.
Anteriormente, e na forma do estudo mais próximoda pesquisa, os inventores tinham descrito que somente osmiócitos auriculares direitos isolados de pacientes comepisódios da fibrilação auricular exibiam uma liberaçãoespontânea mais freqüente de Ca2+ do reticulo sarcoplásmicodo que os miócitos de pacientes livres desta arritmia(consultar, L. Hove-Madsen e outros, "Atrial fibrillationis associated with increased spontaneous calcium releasefrom the sarcoplasmic reticulum in human atrial myocites";Circulation, 2004, vol. Setembro, pp. 1358-63).
Conseqüentemente, a presente invenção se refere aouso de um antagonista do receptor da adenosina A2A para apreparação de um medicamento para a prevenção e/outratamento da fibrilação auricular em um mamífero,incluindo um ser humano. Daqui em diante, o termo"antagonista do receptor de adenosina A2a" será chamado de"antagonista de A2a" e o termo "receptor de adenosina A2A"de "receptor A2A". Este aspecto da invenção podealternativamente ser formulado como um método para aprevenção e/ou tratamento da fibrilação auricular,antagonizando os receptores de A2a, cujo método compreende aadministração a um mamífero (preferivelmente um serhumano), com tal necessidade, de uma quantidade efetiva deum antagonista de A2a junto com quantidades apropriadas dediluentes ou veículos aceitáveis.
Uma vantagem de se usar antagonistas de A2a comrelação a outros agentes conhecidos na técnica, é que osantagonistas de A2a são dirigidos especificamente apacientes com fibrilação auricular. Assim, a expressão dosreceptores diméricos funcionais de A2a é baixa nos pacientescom tamanho de aurícula normal e sem história prévia defibrilação auricular, enquanto que a expressão de espéciesdiméricas do receptor é fortemente supra-regulada nospacientes com fibrilação auricular. Ao contrário, outrosagentes atualmente empregados, atuam de forma mais amplasobre receptores ou canais que regulam de forma críticamúltiplas funções em uma variedade de células. Assim, osantagonistas de cálcio não apenas reduzem a sobrecarga docálcio mediante inibição dos canais de cálcio tipo L, comotambém reduzem a contração cardíaca. Além disso, os canaisde cálcio tipo L também regulam a função do músculo liso edas células secretoras, com os conseqüentes efeitossecundários indesejados dos antagonistas de cálcio.
Receptor A2a
A adenosina é um nucleosídeo de purina produzidopor todas as células metabolicamente ativas do corpo. Aadenosina exerce seus efeitos através de quatro subtiposdiferentes do receptor de superfície celular: A1, A2A, A2B eA3, que pertencem à superfamília de receptores acoplados àproteína G. O par A1 e A3 se acopla à proteína inibidora G,enquanto que o par A2a e A2b se acopla à proteínaestimuladora G. Os receptores de A2a são encontradosprincipalmente no cérebro, tanto nos neurônios como nascélulas gliais (nivel máximo no estriado e núcleoaccumbens, nível médio a elevado no bulbo olfatório eregiões do hipotálamo e hipocampo). No estriado, o receptorA2A regula a liberação e a função dos neurotransmissores(consultar, H. Kase e outros, "Progress in pursuit oftherapeutic A2a antagonists: the adenosine A2A receptorselective antagonist KW 6002: research and developmenttoward a novel nondopaminergic therapy for Parkinson'sdisease"; Neurologia, 2003, Vol. 61, pp. 97-100). Nostecidos periféricos, sabe-se que os receptores de A2a seencontram presentes nas plaqueta, neutrófilos, baço, timo,células endoteliais e vasculares do músculo liso, onde seinduz uma potente vasodilatação coronária que permite aavaliação da perfusão miocárdica nos pacientes com doençacardíaca coronária (consultar,, Z. Gao e outros, "Novelshort-acting A2a adenosine receptor agonists for coronaryvasodilatation: inverse relationship between affinity andduration of action of A2a agonists"; J. Pharmacol. Exp.Ther., 2001, Vol. 298, pp. 209-18). Entretanto, o receptorA2a, até o momento, nunca foi localizado em cardiomiócitosde aurícula humana.
Compostos Adequados para Tratamento da Fibrilação Auricular
Em geral, um antagonista é uma molécula que seliga ao receptor sem ativar o receptor. Compete com osligandos endógenos e/ou o(s) substrato(s) para os locais deligação do receptor e, assim, inibe a habilidade doreceptor de traduzir um sinal intracelular em resposta àunião do ligando endógeno. Um antagonista funciona dediversas maneiras. Pode se ligar ou seqüestrar a adenosinacom suficientes afinidade e especificidade, para interferirsubstancialmente, bloquear ou, de outro modo, impedir aligação da adenosina ao receptor A2a, desse modo, inibindo,suprimindo ou causando a cessação da atividade biológicamediada pela adenosina.
0 receptor A2a nos cardiomiócitos e na ausência deligando endógeno, apresenta uma atividade basal. Estaatividade pode se dever a uma atividade constitutiva doreceptor ou à ativação do receptor pela adenosina endógena.Nesta situação, o tratamento da fibrilação auricular podeser realizado reduzindo esta atividade basal mediante usode um antagonista ou um agonista inverso. Alguns dosantagonistas de A2a da invenção podem apresentar agonismoinverso.
De acordo com a localização conhecida e a funçãodo receptor A2A, os antagonistas de A2a têm sido usados atéaqui contra a doença de Parkinson e outras doenças doSistema Nervoso Central (SNC) (esquizofrenia, demênciasenil, como a doença de Alzheimer, psicose de origemorgânica, etc.). Entre essas doenças, a principal é adoença de Parkinson.
Cada antagonista de A2a é contemplado para serutilizado dentro das finalidades da presente invenção.Muitos compostos diferentes foram investigados intensamentecomo antagonistas de A2ht que poderiam ser classificados emduas grandes famílias: derivados do xantina e heterociclosnão derivados de xantina.
Em uma modalidade particular da invenção, oantagonista de A2a é um derivado de xantina ou um salfarmaceuticamente aceitável do mesmo. Diferentessubstituintes em diversas posições, como também, análogosazo- ou desazo- ou outros análogos heterocíclicos do anelda purina ou derivados/análogos tri- ou tetracíclicos,podem ter atividade antagonistica similar de A2a. Entre osderivados do xantina, a estrutura preferida comum a algunscompostos é a estrutura de 1,3,7-trialquil-8-estiril-xantina. Em uma modalidade preferida, o antagonista de A2a éum composto selecionado do grupo que consiste deteobromina, conhecido como DMPX (fórmula 1) ; KF 17 837(fórmula 2); istradefilina, conhecido como o KW 6002(fórmula 3); p-sulfoestiril-DMPX (fórmula 4); BS-DMPX(fórmula 5); MSX-2 (fórmula 6); CSC (fórmula 7); "amina dexantina congênere" (XAC, fórmula 8); e MSX-3.
Em uma modalidade mais preferida, o antagonista deA2a é KW 6002. Este composto está agora sob ensaios da faseclínica III para a doença de Parkinson. Em uma outramodalidade preferida, o antagonista de A2a é MSX-2. Em umaoutra modalidade preferida, o antagonista de A2a é MSX-3, oéster de ácido fosfórico de MSX-2, ou ainda uma pró-drogade MSX-2.<formula>formula see original document page 12</formula>
Outros compostos de xantina conhecidos porapresentar atividade antagonística ao receptor A2a sãodescritos, por exemplo, nas Patentes U.S. Nos. 5.484.920,5.587.378, 5.543.415 e na Patente EP 1016407A1.
Em uma outra modalidade particular da invenção, oantagonista de A2a é um heterociclo não derivado de xantina.Os antagonistas típicos de adenosina A2a não derivados dexantina podem ser derivados da adenina e representarderivados da adenina no sentido mais amplo, incluindo oscompostos mono-, di-, tri- e tetracíclicos contendodiversos substituintes. Foram identificados adicionaiscompostos heterocíclicos não derivados da adenina, quepossuem atividade antagonistica de A2a. São conhecidosalguns compostos de 2-aminopiridina que exibem antagonismopara o receptor A2a (por exemplo, citados nos documentos depatentes WO 02/14282, WO 01/25210), e também são conhecidosalguns compostos de 9-aminopirimidina (por exemplo, citadosna Patente U.S. No. 2001/0027196).
Numa modalidade preferida, o antagonista de A2a éselecionado do grupo que consiste de SCH 58261 (fórmula 9);ANR-8 2 (fórmula 10); ZM 241385 (fórmula 11); SCH 63390(fórmula 12), CGS 15943 (fórmula 13), 8FB-PTP (fórmula 14);VER-6623 (também conhecido como V2006, fórmula 15); (-)R,S-mefloquina (fórmula 16); e 7FB-PTP (fórmula 17). Em umamodalidade mais preferida, o antagonista de A2a entre ogrupo de compostos não derivados de xantina é VER-6623.
Outros compostos preferidos como antagonistas deA2a incluem o derivado do pirazolopirimidina de fórmula 18;o derivado do triazoloquinoxalina de fórmula 19; o derivado9-substituído de 2-amino-6-furil-adenina de fórmula 20; eos derivados de triazolotriazina de fórmulas 21, 22 e 23.<formula>formula see original document page 14</formula><formula>formula see original document page 15</formula><formula>formula see original document page 16</formula>
Outros antagonistas de A2A de triazolopirimidinasão divulgados, por exemplo, nos documentos de patentes WO2004/029056, WO 95/01356, U.S. 5.565.460, WO 97/05138, WO98/52568, WO 01/92264 e PCT/US 02/32630. Especificamente,os compostos substituídos de pirazol[4,3-e]-1,2,4-triazolo-[1,5-c]pirimidina são descritos no documento de patente WO2005/054245, e Patentes U.S. Nos. 2004/220194 e2003/212059.
Outros exemplos específicos de antagonistasapropriados de A2a incluem os compostos divulgados nasseguintes patentes, pedidos de patente e artigos: WO95/01356, U.S. No. 6.630.475, U.S. No. 5.935.964, WO03/032996, WO 03/048165, WO 03/048164, WO 03/048163, WO2005/042500, WO 2005/058883, WO 2005/040151, WO2005/039572, WO 2004/092177, U.S. No. 2004/138235, WO2004/019949, WO 02/14282, WO 2004/016605, WO 03/082873,U.S. No. 5.484.920, U.S. No. 5.703.085, WO 92/06976, WO94/01114, U.S. No. 5565460, WO 98/42711, WO 00/7201, WO99/43678, WO 99/26627, WO 01/92264, WO 99/35147, WO00/13682, WO 00/13681, WO 00/69464, WO 01/40230, WO01/02409, WO 01/02400, EP 1054012, WO 01/62233, WO01/17999, WO 01/80893, WO 02/14282, WO 01/97786, WO01/16134, WO 00/73307, U.S. No. 2005/043315, U.S. No.2003/149060, Baraldi e outros, "Recent developments in thefield of A2a and A3 adenosine receptor antagonists",European Journal of Medicinal Chemistry, 2003, vol. 38, pp.367-82; E. Ongini, e outros, "Selective adenosine A2Areceptor antagonists", Farmaco, 2001, vol. 56, pp. 87-90;C.E. Müller e outros, "A2a Adenosine receptor antagonists -future drugs for Parkinson's disease?", Drugs of theFuture, 2000, vol. 25, pp. 1043-52; L.J. Knutsen e outros,"KW-6002 (Kyowa Hakko Kogyo) , Curr. Opin. Investig. Drugs,2001, vol. 2, pp. 668-73; B. Cacciari e outros, "Medicinalchemistry of A2a adenosine receptor antagonists", Curr. Top.Med. Chemf 2003, vol. 3, pp. 403-11; G. Yao e outros,"Synthesis of alkyne derivatives of novel triazolopyrazineas A2a adenosine receptor antagonists", Bioorg. Med. Chem.Lett., 2005, vol. 15, pp. 511-5; E. Kiselgof e outros,derivatives of 6-(2-furanyl)-9H-purin-2-amine as A2aadenosine antagonists", Bioorg. Med. Chem. Lett., 2005,vol. 15, pp. 2119-22; S.M. Weiss e outros, "Discovery ofnonxanthine adenosine A2a receptor antagonists for thetreatment of Parkinson's disease", Neurology, 2003, vol. 61(Supp. 6), pp. S101-6; C.B. Vu e outros, "Novel diaminoderivatives of [ 1,24]triazolo[1,5-a] [1,3,5]triazine aspotent and selective adenosine A2a receptor antagonists", J.Med. Chem., 2005, vol. 48, pp. 2009-18; C.B. Vu e outros,"Piperazine derivatives of [ 1,2,4]triazolo[1, 5-a] [1,3,5]triazine as potent and selective adenosine A2areceptor antagonists", J. Med. Chem., 2004, vol. 47, pp.4291-9.
Um especialista versado na técnica saberá se umcomposto é um bom antagonista de A2a para a finalidade dainvenção. Por exemplo, existem na técnica métodosapropriados para se avaliar se um composto é um bomantagonista de A2a. Um exemplo é o método baseado em umensaio de ligação de radioligando descrito nas seções[0226] - [0240] do Pedido de Patente 2004/0138235.
Prefere-se, para o tratamento da fibrilaçãoauricular, que o antagonista de A2A seja seletivo para oreceptor A2a. Todos os antagonistas de A2a descritos acimasão seletivos para o receptor A 2A, mas o grau deseletividade é diferente entre eles. As seletividades podemtambém diferir um pouco entre diferentes espécies (porexemplo, ratos, seres humanos).
Os antagonistas de A2a são preparados por métodosconhecidos, conforme descrito nas patentes e nos pedidos depatentes mencionados.
Composições Farmacêuticas e Administração
Em termos de tratamento, uma quantidade efetiva serefere àquela quantidade de ingrediente ativo que ésuficiente para proporcionar um resultado clinico benéficoou desejado: para aliviar, melhorar, estabilizar, reverterou retardar a progressão da doença ou distúrbio, oureduzir, de outra maneira, as conseqüências patológicas dadoença ou distúrbio. A quantidade efetiva é determinadageralmente por um médico, caso a caso.Conquanto que o composto ativo, para uso de acordocom a invenção em terapia, possa ser administrado sob aforma de um composto químico bruto, prefere-se introduzir oingrediente ativo, opcionalmente, sob a forma de um salfisiologicamente aceitável em uma composição farmacêutica,juntamente com um ou mais adjuvantes, excipientes,veículos, tampões, diluentes e/ou outros auxiliaresfarmacêuticos habituais. Os componentes podem seradministrados em doses únicas ou doses múltiplas, porquaisquer meios de administração aceitáveis de agentes deutilidade ou agentes similares, incluindo as rotas retal,oral, intranasal e transdérmica, por injeção intra-arterial, intravenosa, intraperitoneal, parenteral,intramuscular, subcutânea, oral, tópica, como inalante, ouatravés de um dispositivo impregnado ou revestido, tal comoum stent, por exemplo, ou um polímero de formato cilíndricointroduzido na artéria.
Um modo de administração preferido é o modo pelavia parental, particularmente, por injeção. As formas deadministração por injeção incluem as suspensões aquosas ouoleosas, ou as emulsões, assim como, as soluções aquosasestéreis. A administração oral é uma outra via deadministração preferida. A composição farmacêutica pode seapresentar sob a forma de comprimidos, pílulas, pós,elixires, suspensões, emulsões, soluções, xaropes,aerossóis, cápsulas, etc.
As composições da invenção podem ser formuladaspara proporcionar uma rápida liberação, sustentada ou deação retardada do ingrediente ativo, após a administraçãoao paciente, mediante uso de procedimentos conhecidos natécnica. Os sistemas de liberação controlada de fármacopara administração oral incluem sistemas de bomba osmóticae sistemas de dissolução que contêm reservatóriosrevestidos de polímero ou formulações com uma matriz defármaco-polimero. Uma outra formulação para uso nos métodosda presente invenção emprega dispositivos de liberaçãotransdérmica ("emplastros"). Esses emplastros transdérmicospodem ser usados para proporcionar a infusão contínua oudescontínua dos compostos em quantidades controladas.
As composições são formuladas, preferivelmente, emuma forma de dosagem única. A dosagem depende da natureza eda gravidade da doença, e sua determinação se faz de acordocom os critérios do médico.
A menos que definidos de outra maneira, todos ostermos técnicos e científicos usados têm o mesmosignificado que o comumente compreendido por umespecialista na matéria a que esta invenção pertence.
Durante toda a descrição e as reivindicações, a palavra"compreende" e suas variações, como "compreendendo", nãosão pretendidas de excluir outras características,aditivos, componentes, ou etapas técnicas. 0 resumo dopedido de patente é aqui incorporado como referência. Osobjetivos, vantagens e as características adicionais dainvenção tornar-se-ão evidentes para os especialistasversados na técnica após o exame da presente descrição oupoderão ser aprendidos pela prática da presente invenção.Os seguintes exemplos e desenhos são fornecidos a titulo deilustração e não pretendidos de ser limitativos da presenteinvenção.
Breve Descrição dos Desenhos
Figura 1: Supra-regulação da expressão do receptor A2a nospacientes com fibrilação auricular.
Figura 2: A estimulação por agonista do receptor A2A incluiem pacientes com fibrilação auricular, um aumentodependente de PKA da liberação espontânea do cálcio doreticulo sarcoplásmico.
Figura 3: Os antagonistas de A2a reduzem a liberaçãoespontânea basal de cálcio do reticulo sarcoplásmico empacientes com fibrilação auricular. Experimentos quemostram INCx espontâneo em um potencial mantido a -80 mV.
Descrição Detalhada de Modalidades ParticularesDescrição Detalhada dos Desenhos
A figura Ia mostra miócitos frescos isolados daauricula direita humana, que foram duplamente tingidos como anti-receptor A2a (quadros 1, 4, 7 e 10) e anti-miosina(2), anti-a-actinina (5), anti-connexina-43 (8) ou anti-receptor rianodina (anti-RyR) (11). A superposição dasimagens de dupla imunofluorescência (quadros 3, 6, 9 e 12)revelou a co-localização do receptor A2a com α-actinina e adistribuição sobreposta do receptor A2a com o receptor derianodina (RyR).
A figura IB mostra membranas celulares de célulasHEK transfectadas transitoriamente com o receptor humano deA2a (controle positivo, C+) e membranas auriculares decoração humano obtidas de indivíduos com ritmo sinusal(SINUS) ou com fibrilação auricular (AF), resolvidas porSDS-PAGE e immunoblot, usando um anticorpo de coelho anti-receptor A2a- "Di" significa dímero e "Mo" significamonômero.
A figura IC mostra a Varredura ou EscaneamentoDensitométrico Relativa (RDS) do immunoblot do Figura 1B. Aquantidade total do receptor A2A (monômero mais dímero) émostrada em barras pretas. As quantidades relativas demonômero do receptor A2a (barras brancas) e de dímero(barras cinzentas) são normalizadas usando a soma total doreceptor A2a (dímero mais monômero) em cada raia.
Na figura 2A, o INcx espontâneo foi medido com opotencial da membrana mantido em -80 mV antes (controle),durante (CGS) e após (lavagem, W) da exposição de ummiocardiócito em 200 nM de CGS 21680. As barras em escalahorizontais e verticais correspondem, respectivamente, a 30s e 100 pA.
A figura 2B mostra a dependência em relação aotempo do efeito estimulador de CGS 21680 no número decorrentes espontâneas da troca Na-Ca (contadas como eventosem cada varredura de 30 s, e/s) . A linha grossa situadasobre as barras indica o período de aplicação de CGS 21680.
A figura 2C mostra como o antagonista de A2A, ZM241385 (1 μΜ) foi capaz de reverter o efeito estimulador de200 nM de CGS 21680 sobre o INCx espontâneo. As barras emescala horizontais e verticais correspondem,respectivamente, a 30 s e 100 pA.A figura 2D é um resumo do efeito de CGS noscardiomiócitos de 8 pacientes de controle (sem fibrilaçãoauricular) e 11 pacientes com fibrilação auricular. 0 testede T de emparelhamento foi usado para avaliar o efeito deCGS 21680 e os valores de ρ são indicados sobre as barras.IncxF significa a freqüência de Incx-
A figura 2E mostra que a adição 10 μΜ de H-89eliminou o efeito estimulador de 200 nM de CGS 21680 em 5pacientes. O teste ANOVA mostra um efeito significativo dotratamento na freqüência de ondas (p=0,001) e um pós-testeproporcionou um valor de p=0,03 para CGS versus o controle,p=0,002 para CGS versus CGS+H-89 e p=0,05 para CGS+H-89versus o controle.
Na figura 3A, o antagonista de receptor A2a, SCH58261 (50 nM) causou uma redução reversível da freqüênciaespontânea INcx nas amostras de pacientes com fibrilaçãoauricular. As barras em escala horizontais e verticaiscorrespondem, respectivamente, a 30 s e 100 pA.
Na figura 3B, os antagonistas de A2A reduzem afreqüência de ondas de cálcio espontâneas (WF), medida porcaptação de imagens de cálcio por procedimento confocal(quadro esquerdo, n=6) ou pela técnica de sujeição deemplastro (quadro direito, n=7) . Os efeitos de 50 nM de ZM241385 e de SCH 58261 foram comparados e agrupados. Osignificado estatístico usando o teste T não-emparelhadopara experiências de procedimento confocal e o teste T comemparelhamento para experiências de procedimento desujeição de emplastro é mostrado sobre as barras.Expressão e Localização do Receptor A2A na Aurícula HumanaDireita
A presença do receptor A2A em cardiomiócitos daauricula direita humana foi investigada mediante oprocedimento de immunoblot. Os resultados mostraram que oreceptor A2A estava presente na aurícula humana direita eque tanto a forma monomérica, como a forma dimérica, sãoexpressas neste tecido, sendo a forma dimérica minoritárianas amostras provenientes de aurícula com ritmo sinusal. Alocalização do receptor A2a no miocárdio auricular foiestudada por microscopia confocal em amostras tomadas emdobro com anticorpos dirigidos contra o receptor A2A,miosina, α-actinina, connexina-43 ou o receptor derianodina (RyR). O receptor A2a foi expresso de acordo comum padrão de bandas transversais ao eixo da fibramiocárdica e se co-localizou ao nível da linha Z dosarcômero com a aproteína de cito-esqueleto de a-actinina.A distribuição do receptor A2A foi quantitativamente similarnas amostras dos pacientes com e sem fibrilação auricular.
Supra-regulação da Expressão do Receptor A2A em Pacientescom Fibrilação Auricular
Os miócitos auriculares isolados mantiveram opadrão de bandas do receptor A2a, assim como, a co-localização com α-actinina e a distribuição sobreposta como RyR, manifestada nas amostras de tecido auricular(conforme a figura 1A). Não se observaram diferenças noscardiomiócitos de pacientes com e sem fibrilação auricular(dados não mostrados). Os níveis de proteínacorrespondentes ao receptor A2a, medidos pelo procedimentode immunoblot, foram marcadamente superiores nos pacientescom fibrilação auricular (conforme as figuras 1B-1C) e,interessantemente, a espécie dimérica do receptor A2a, que éa forma funcional presente na superfície celular, estavanotadamente elevada na fibrilação auricular (conforme afigura 1C). Não se observaram diferenças significativas nosvasos sangüíneos. Conseqüentemente, estes resultados, nãoapenas demonstraram pela primeira vez a expressão doreceptor A2R em miócitos auriculares humanos, como, também,a sua supra-regulação, principalmente na formahomodimérica, em pacientes com fibrilação auricular.
Estimulação por Agonistas dos Receptores R2r Induz umAumento Dependente de PKA na Liberação Espontânea do Cálciodo Retículo Sarcoplásmico (SR) em Pacientes com FibrilaçãoAuricular
0 efeito dos agonistas do receptor R2r naliberação espontânea de cálcio do SR foi analisado emmiócitos auriculares isolados de pacientes com ritmosinusal e em pacientes com fibrilação auricular. Foramanalisadas tanto a liberação local do cálcio não-propagado(faíscas de cálcio) como a liberação regenerativa do cálciodo SR (ondas de cálcio). A pré-incubação com o agonista CGS21680 do receptor R2r (200 nM) , aumentou o número de ondasde cálcio nos pacientes com fibrilação auricular, mas nãonaqueles sem a arritmia.
Para determinar se o efeito do CGS 21680 naliberação espontânea de cálcio do SR é secundário a umefeito no potencial da membrana, foi utilizada a técnica desujeição de emplastro, para manter o potencial da membranaem -80 mV. Isto não impediu que o CGS 21680 aumentasse deforma reversível o número de ondas de liberação espontâneade cálcio, medidas como correntes de troca Na-Ca (Incx)ativada por elas (conforme as figuras 2A e 2B) . Certamente,esta abordagem confirmou o efeito estimulador significativodo CGS 21680 nos pacientes com fibrilação auricular(conforme a figura 2D) . Conseqüentemente, o aumento naliberação espontânea de cálcio do SR, induzido pelo CGS21680 é devido a uma regulação dependente do receptor A2a naatividade de RyR. O efeito específico de CGS 21680 foirevertido pelos dois antagonistas seletivos de A2a, ZM241385 (conforme a figura 2C) e SCH 58261.
Uma vez que o receptor A2A está acoplado àproteínas Gs, sua ativação mediada por agonistas deveaumentar os níveis de cAMP, que, por sua vez, leva àativação de PKA e à fosforilação de RyR. Para testar se oreceptor A2a exerce seu efeito através de uma ativação dePKA mediada por cAMP, foi utilizado o inibidor seletivo dePΚΑ, H-89. O efeito estimulador de CGS 21680 nos miócitosdos pacientes com fibrilação auricular foi eliminado peloH-89 (conforme a figura 2E), confirmando que a regulação daliberação espontânea de cálcio do SR dependente do receptorA2a é, de fato, mediada pela ativação de PKA. De maneirainteressante, o H-89 não somente eliminou o efeito de CGS21680, como também reduziu a liberação espontânea de cálcioem um nível significativamente inferior ao nível basalexistente antes da aplicação do CGS 21680. A análise dasondas e faíscas de cálcio mediante microscopia confocalconfirmou a dependência de PKA na liberação espontânea decálcio mediada pelo receptor A2a-
Bloqueio dos Receptors A2a Reduz o Nível Basal de LiberaçãoEspontânea de Cálcio do SR
A existência de um tono basal de cAMP em miócitosauriculares humanos foi reivindicada nos estudos damodulação neuro-hormonal de correntes de cálcio do tipo L.A observação dos inventores de que um agente bloqueador dePKA, o H-89, reduz a freqüência de ondas de cálcio abaixodo nível basal, deve ser interpretada como a existência deum tono basal de cAMP, dependente do receptor A2a, nosmiócitos auriculares humanos. Em conformidade com isto, osantagonistas seletivos do receptor A2A, SCH 58261 ou ZM241385, aplicados à células de pacientes com fibrilaçãoauricular que mostram um elevado nível basal de liberaçãode cálcio do SR, reduziram significativamente a freqüênciadas ondas de cálcio medidas por microscopia confocal oupela técnica de sujeição de emplastro (conforme mostrado nafigura 3).
Amostras Humanas
Amostras de tecido cardíaco de um total de 54pacientes que se submeteram à cirurgia cardíaca foramusadas neste estudo. Embora as amostras de tecido auricularconsistissem de tecido que seria rejeitado normalmentedurante a cirurgia, a permissão para que as mesmas fossemusadas neste estudo foi obtida de cada paciente. 0 estudofoi aprovado pelo comitê ético do hospital de Sant Pau(Barcelona, Espanha).
Dezessete dos 54 pacientes tiveram uma história defibrilação auricular, enquanto os pacientes restantes seencontraram livres desta arritmia. Vinte e cinco pacientesnão tiveram nenhuma fibrilação auricular, mas apresentaramdilatação auricular esquerda (diâmetro da auricula esquerda> 40 milímetros). 0 número de pacientes usados na sérieexperimental específica é indicado quando pertinente. Ospacientes tratados com antagonistas de Ca2+ foram excluídosdo estudo. Uma outra medicação de paciente não foiconsiderada, caso pudesse influenciar significativamente osparâmetros medidos. Nos estudos imunoistoquímicos, seutilizou um total de 8 pacientes com fibrilação auricular(diâmetro da auricula esquerda: 53,8 ±6,8 mm). Quinze (15)pacientes sem dilatação auricular e nenhuma história defibrilação auricular serviram de controle (diâmetro daauricula esquerda: 36,5 ± 3,4 mm).
Anticorpos
Os anticorpos principais utilizados foram osseguintes: anticorpo policlonal VC21-Ab anti-receptor A2apurificado por afinidade; o VC21-Ab foi desenvolvido contraum peptídeo que corresponde ao segundo ciclo intracelulardo receptor A2a; anticorpo anti-receptor A2a de coelho (clonePA1-042, Affinity BioReagents, Golden, CO, USA); anticorpode rato anti-miosina muscular (clone NOQ7.5.4D, ChemiconInternational, Temecula, Califórnia, USA); anticorpo derato anti-a-actinina (clone EA-53, Sigma Aldrich ChemicalCo., St Louis, MO, USA); anticorpo de rato anti-connexina-43 (clone 2, Transduction Laboratories, Lexington, KY,USA) ; anticorpo anti-receptor de rianodina (clone C3-33,Calbiochem, San Diego, Califórnia, EUA). Os anticorpossecundários usados foram: IgG de cabra anti-rato conjugadocom ALEXAFLUOR 488® (1/1000); IgG de cabra anti-coelhoconjugado com TEXAS RED® (1/2000) (Molecular Probes,Eugene, OR, USA); IgG de cabra anti-coelho conjugado comperoxidase de rábano (1/60000) (Pierce Chemical Co., Rockford, IL, USA) e IgG do coelho anti-rato (1: 2000)(Dako, Glostrup, Dinamarca).
Obtenção de Miócitos
Os miócitos foram isolados de amostras de tecidoauricular humanas através do protocolo descrito previamente(consultar, L. Hove-Madsen e outros "Atrial fibrillation isassociated with increased spontaneous calcium release fromthe sarcoplasmic reticulum in human atrial myocytes",Circulation, 2004, Vol. 110, pp. 1358-63). Resumidamente,as amostras foram lavadas, cortadas em partes pequenas emuma solução livre de cálcio que continha 30 mM de monoximade butanodiona (BDM), e foram incubadas à temperatura de35°C em uma solução livre de Ca2+ que continha 0,5 mg/mL decolagenase (tipo Worthington - 2,318 u/mg) e 0,5 mg/mL deproteinase (tipo Sigma XXIV, 11 u/MG de sólido). Após 45minutos, o tecido foi removido da solução enzimática e ascélulas foram desagregadas na solução livre de Ca2+ com aajuda de uma pipeta de Pasteur. 0 tecido restante foidigerido (3x15 minutos) em um meio fresco, livre de cálcio,que continha 0,4 mg/mL de colagenase. As soluções quecontinham as células desagregadas foram centrifugadas em600 rpm durante 1 minuto, novamente suspensas na soluçãolivre de cálcio e o cálcio foi então adicionadogradualmente até uma concentração de 1 mM. Somente ascélulas alongadas com estrias transversais transparentes esem granulações foram usadas nos experimentos.
Controle Positivo: Cultura Celular e Transfecção
As células HEK-293 foram cultivadas em um meio daDulbecco's modificado por Eagle (DMEM, Sigma AldrichChemical Co.)· As células foram transfectadastemporariamente com o DNA que codifica o receptor A2A humano(consultar, M. Canais e outros "Adenosine A2A-dopamine D2receptor-receptor heteromerization: qualitative andquantitative assessment by fluorescence and bioluminescenceenergy transfer", J. Biol. Chem., 2003, Vol. 278, pp.46741-9) mediante precipitação com fosfato de cálcio. Ascélulas foram colhidas 24 ou 48 horas após a transfecção.Liberação Espontânea de Cálcio do SR
Os sinais de cálcio (faíscas e ondas de cálcio)foram detectados em células carregadas de fluo-3, usando ummicroscópio confocal de varredura a laser (Leica TCS SP2AOBS, Alemanha) . A solução experimental continha (em mM) :NaCl, 136; KCl, 4; NaH2PO4, 0,33; NaHCO3, 4; CaCl2, 2; MgCl2,1,6; HEPES, 10; glicose, 5; ácido pirúvico, 5 (pH = 7,4). Aemissão de fluorescência foi detectada entre 500 e 650 nm,com excitação em 488 nm atenuada para 1-5%. As faíscas eondas de cálcio foram medidas em condições de repouso,durante 2 χ 10,24 s, em uma velocidade de varredura de 1kHz. As faíscas de cálcio foram detectadas como um aumentona quantidade de sinal de uma seção de 3 μπι, através docentro de uma faísca de cálcio, sem nenhum aumentodetectável na seção de 3 μπι adjacente. Um incremento, naquantidade de sinal em duas ou mais seções de 3 μπιadjacentes foi considerado uma onda de cálcio. A amplitudede cada faísca de cálcio e sua vida média foramdeterminados a partir de um ajuste exponencial da fase dedecaimento do sinal transitório da faísca de cálcio. Afreqüência da faísca de cálcio foi determinada para cadauma das células e normalizada conforme o comprimento dacélula varrida.
Sujeição de Emplastro
A corrente de entrada transitória de intercâmbioNa-Ca associada às ondas de cálcio foi quantificada naconfiguração de emplastro perfurado, utilizando um softwarede controle de amplificador de sujeição de emplastro (EPC10, HEKA, Alemanha). A resistência da pipeta foi de 1,5-4ΜΩ. Os experimentos foram realizados à temperatura ambientee começaram quando a resistência do sistema se tornouestável e diminuiu para menos de 5 vezes da resistência dapipeta. A solução extracelular continha (em mM): NaCl, 127;tetraetilamônio (TEA), 5; HEPES, 10; NaHCO3, 4; NaH2PO4,0, 33; glicose, 10; ácido pirúvico, 5; CaCl2, 2; MgCl2, 1,8(pH = 7,4). A solução da pipeta continha (em mM) : ácidoaspártico, 109; CsCl, 47; Mg2ATP, 3; MgCl2, 1;Na2fosfocreatina, 5; Li2GTP, 0,42; HEPES, 10; e 250 μg/mL deanfotericina Β, (pΗ = 7,2). O agonista do receptor Α2Ά, CGS21860, os antagonistas ZM 241385 e SCH 58261, e o inibidorde proteína cinase A (PKA), H-89, foram dissolvidos em DMSOe mantiveram-se como soluções conservadas em estoque de 10mM. O teor de cálcio liberável por cafeína foi determinadopela exposição transitória das células em 10 mM de cafeína.A corrente de intercâmbio Na-Ca resultante foi convertidaem pmoles (10^18 mol) de cálcio liberado do SR, supondo umaestequiometria 3 Na+ : 1Ca2+ para o trocador Na-Ca.
Análise de Dados e Estatística
As experiências de determinação de cálcio por meiode técnicas eletrofisiológicas e de microscopia confocalforam realizadas sem conhecimento dos dados clínicos dospacientes. Foi feita a média das faíscas de Ca2+ e das ondasde Ca2+ quantificadas nas células do mesmo paciente. A menosque indicado em contrário, os valores médios de cadapaciente foram usados para a análise estatística e foramexpressos como média ± S.E.M. O conjunto de dados foitestado quanto à normalidade. O teste T de Student foiusado para avaliar se as diferenças eram estatisticamentesignificativas para cada efeito específico. O teste deANOVA foi usado para comparar os múltiplos efeitos e o pós-teste de Student-Newman-Keuls foi usado para avaliar osignificado de efeitos específicos.
Preparação da Membrana
As membranas foram obtidas por centrifugação apóso rompimento das células com um homogeneizador tipoPolytron (Kinematica, rotor PTA 20TS, nível de ajuste 5,três períodos de 15 s) em uma solução refrigerada em gelode sacarose 0,32 M que continha 5 mM de Tris-HCl (pH 7,4;tampão A) . Os restos celulares foram separados porcentrifugação a 1000 χ g durante 30 minutos à temperaturade 4°C (3500 rpm em um rotor 75Ti). O sobrenadante foicentrifugado a 26000 χ g durante 30 minutos à temperaturade 4°C (20000 rpm em um rotor 75Ti) e o resíduo foinovamente suspenso no tampão A, incubado à temperatura de37°C durante 30 minutos e centrifugado nas mesmascondições. O resíduo foi novamente suspenso em KCl 0,3 M,agitado à temperatura de 40C durante a noite, centrifugadoa 26000 χ g durante 30 minutos à temperatura de 4°C (20000rpm em rotor 75Ti) e lavado uma vez com o tampão A,conforme descrito acima. O resíduo final (fração damembrana) foi novamente suspenso em Tris-HCl 50 mM econgelado à temperatura de -80°C. A suspensão de membranasde células HEK transfectadas foi obtida conforme descritoanteriormente (consultar, C. Herrera, e outros, "AdenosineA2B receptors behave as an alternative anchoring protein forcell surface adenosine deaminase in lymphocytes andcultured cells", Mol. Pharmacol., 2001, Vol. 59, pp. 127-34). A proteína foi quantificada pelo método do ácidobicinconínico (Pierce Chemical Co.).
Eletroforese em gel e imunoblot As membranas de células humanas ou de células HEKtransfectadas transitoriamente foram tratadas com o tampãode SDS-PAGE (uréia, 8M; SDS, 2%; DTT, IOOmM; Tris, 375 mM;pH 6,8) com aquecimento à temperatura de 37°C durante 2horas e as proteínas foram decompostas por eletroforese emgel de poliacrilamida (10%). As proteínas foramtransferidas para membranas de PVDF usando um sistema detransferência semi-seco e o procedimento de immunoblot serealizou com o anticorpo indicado em cada caso e,subseqüentemente, com IgG de cabra anti-coelho conjugadocom peroxidase de rábano (1/60.000). As bandas ou faixasimunorreativas foram desenvolvidas usando um kit dedetecção por quimioluminescência (SuperSignal, substrato daWest Pico Chemiluminiscent, Pierce).
Tingimento Imunológico
Para testes de imunoistoquímica, o tecido humanofoi embebido em OCT e congelado em isopentano refrigeradopor nitrogênio líquido. Seções de oito micrômetros foramcortadas em um criostato refrigerado à temperatura de-18°C. As seções foram coletadas em lâminas de SUPERFROSTPLUS® (BDH Chemicals Ltd., Poole, Reino Unido), secadas aoar e armazenadas à temperatura de -70°C. Para testes deimunofluorescência, as seções foram obstruídas durante 30minutos em um meio de soro de mula a 10% em tampão salinode Tris (TBS) (NaCl 150 mM/Tris-HCl 50 mM, pH de 7,5). Aslâminas foram incubadas com o anticorpo anti-receptor A2Apurificado por afinidade (VC21, 25 μg/mL) e com osanticorpos anti-a-actinina (diluição 1:500), anti-miosina(2 μg/mL), anti-connexina-43 (2,5 μg/mL) e o anti-receptorde rianodina (6,5 μg/mL) durante 1 hora à temperaturaambiente e, depois, lavadas três vezes por 10 minutos emTBS. Os IgG de cabra anti-rato conjugado com ALEXA FLUOR488® e o IgG da cabra anti-coelho conjugado com TEXAS RED®foram aplicados na dissolução do bloqueio em uma diluiçãode 1:2000. As seções foram lavadas e depois montadas em ummeio de imunofluorescência VECTASHIELD® (Vetor LaboratoriesInc., Burlingame, CA, USA). Para os testes deimunocitoquimica, miócitos cardíacos humanos recém-isoladosforam plaqueados em lamelas de vidro de 24 mm, revestidascom poli-D-lisina. Após a adesão das células, os miócitosforam lavados com tampão de fosfato salino (PBS) e foramfixados com para-formaldeído a 2% em PBS durante 20 minutosà temperatura ambiente. As células foram lavadas com PBS eincubadas com glicina 0,1 M durante 5 minutos, de modo abloquear os grupos de aldeído. Após o lavagem com PBS, osmiócitos foram permeabilizados com Triton-X-100 a 0,2% emPBS durante 15 minutos. As células foram depois lavadas comPBS, bloqueadas durante 30 minutos com soro de cavalo a 10%sob a temperatura ambiente e incubadas com os seguintesanticorpos primários: anti-receptor A2a policlonal (10μg/mL), anti-a-actinina (diluição de 1:500), anti-miosina(diluição de 1:500) e anti-connexina-43 (diluição de 1:150)durante uma hora à temperatura ambiente. Em seguida, foramlavadas três vezes com PBS e tingidas com anticorpo anti-rato conjugado com ALEXA FLUOR 4 88® e/ou o anticorpo anti-coelho conjugado com TEXAS RED®. Finalmente, as célulasforam lavadas novamente por três vezes e montadas em ummeio VECTASHIELD®. As observações de microscopia confocalforam feitas com um microscópio de varredura confocal alaser, Leica TCS 4D (Leica Lasertechnik GmbH, Heidelberg,Alemanha).

Claims (11)

1. Uso de um antagonista do receptor de adenosinaA2a, caracterizado pelo fato de que o referido uso sedestina à preparação de um medicamento para prevenção e/outratamento de fibrilação auricular em um mamífero,incluindo o ser humano.
2. Uso, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que o antagonista de Δ2Α é umderivado de xantina ou um sal farmaceuticamente aceitáveldo mesmo.
3. Uso, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato de que o antagonista de A2a é umcomposto selecionado do grupo que consiste daqueles queapresentam as seguintes fórmulas:<formula>formula see original document page 36</formula><formula>formula see original document page 37</formula>
4. Uso, de acordo com a reivindicação 3,caracterizado pelo fato de que Ό.-antagonista de A2a é ocomposto de fórmula (3), conhecido·também como KW 6002.
5. Uso, de acordo com a reivindicação 3,caracterizado pelo fato de que o antagonista de A2a é ocomposto de fórmula (6), conhecido também como MSX-2.
6. Uso, de acordo com a reivindicação 2,caracterizado pelo fato de que o antagonista de A2a é oéster de ácido fosfórico do composto de fórmula (6),conforme definido na reivindicação 3.
7. Uso, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que o antagonista de A2a é umderivado de pirazolopirimidina.
8. Uso, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que o antagonista de A2a é umderivado de triazoloquinoxalina.
9. Uso, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que o antagonista de A2a é umderivado de triazolotriazina.
10. Uso, de acordo com a reivindicação 1,caracterizado pelo fato de que o antagonista de A2a é umcomposto selecionado do grupo que consiste daqueles queapresentam as seguintes fórmulas:<formula>formula see original document page 39</formula><formula>formula see original document page 40</formula>
11. Uso, de acordo com a reivindicação 10,caracterizado pelo fato de que o antagonista de A2a é ocomposto de fórmula (15), conhecido também como VER-6623.
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