BRPI0617092A2 - composição antimicrobiana, composição para fornecer atividade antimicrobiana durável a uma superfìcie, composição para fornecer atividade antimicrobiana durável à pele, método para fornecer desinfecção durável a uma superfìcie e método para fornecer desinfecção da pele - Google Patents

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Abstract

COMPOSIçãO MITIMICROBIANA, COMPOSIçãO PARA FORNECER ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DURAVEL A UMA SUPERFìCIE, COMPOSIçãO PARA FORNECER ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DURAVEL A PELE, MéTODO PARA FORNECER DESINFECçãO DURAVEL A UMA SUPERFìCIE E MéTODO PARA FORNECER DESINFECçãO DA PELE Uma composição desinfetante solúvel em álcool, insolúvel em água e um método de utilização de mesma para desinfetar e propiciar uma propriedade antimicrobiana prolongada a uma variedade de superfícies, incluindo a pele. A composição compreende um polímero antimicrobiano capaz de fornecer uma propriedade antimicrobiana a uma superfície sem a utilização de um metal ou composto contendo metal. Aplica- se a composição a uma superfície e permite-se que evapore deixando um revestimento de polimero antimícrobiano.

Description

COMPOSIÇÃO ANTIMICROBIANAf COMPOSIÇÃO PARA FORNECER ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DURÁVEL A UMA SUPERFÍCIE, COMPOSIÇÃO PARA FORNECER ATIVIDADE ANTIMICROBIANA DURÁVEL À PELE, MÉTODO PARA FORNECER DESINFECÇÃO DURÁVEL A UMA 5 SUPERFÍCIE E MÉTODO PARA FORNECER DESINFECÇÃO DA PELE
CAMPO DA TÉCNICA
Essa invenção refere-se a desinfetantes para superfícies, incluindo pele, que propiciam atividade antimicrobiana sustentada por períodos prolongados após sua 10 aplicação à superfície.
ESTADO DA TÉCNICA
A saúde humana e animal podem ser afetadas de forma adversa por muitos microorganismos, incluindo bactérias, fermentos, vírus, fungos, mofo, e protozoários. É 15 de conhecimento geral que o contato humano e animal com microorganismos causa uma ampla variedade de doenças, enfermidades, e padecimentos.
É sabido que a lavagem de superfícies duras (por exemplo de superfícies para preparação de alimentos e 20 de equipamentos de centros cirúrgicos), alimentos (por exemplo como frutas e legumes), e pele (por exemplo das mãos) com água e sabão, pode remover muitos microorganismos dessas superfícies. A remoção de microorganismos através da lavagem manual com sabão deve-se, em grande parte, a uma *25 combinação da propriedade surfactante do sabão e a ação mecânica do procedimento de lavagem. Pois a lavagem com sabão é eficiente na remoção de um número substancial de microorganismos já presentes; mas apenas um mínimo, se houver efeito durável ou persistente nos microorganismos que 30 subseqüentemente entram em contato com as mãos já lavadas; a miúdo se recomenda às pessoas que lavem as mãos com freqüência a fim de reduzir a propagação de vírus, bactérias, e outros microorganismos. Cumprir esta recomendação é importante para a saúde e higiene pessoal de um indivíduo,porém é especialmente importante para indivíduos que trabalham nas indústrias de alimentos e saúde.
Produtos de limpeza antimicrobiana para a remoção de microorganismos de superfícies, incluindo pele, estão disponíveis em uma variedade de tipos. Os tipos mais comuns utilizados para higiene pessoal e por funcionários trabalhando em indústrias de alimentos e saúde incluem os que contêm sabões e os que contêm álcool.
Produtos desinfetantes tradicionais que se enxaguam, como detergentes e sabões, geralmente são eficientes na redução do número de microorganismos presentes em uma superfície quando se utilizam procedimentos adequados. Por exemplo, sabões líquidos Dial® contendo triclosano, quando utilizados para lavar as mãos, comprovaram que reduzem o número de bactérias presentes na pele em aproximadamente 2,0-2,5 ordens de grandeza (99,0-99,7%) após uma lavagem de mãos de 30 segundos, conforme medição pelos testes padrão de Health Care Personal Handwash Tests (HCPHWT). Em outras palavras, após a lavagem, a pele lavada está contaminada com apenas 0,3%-l,0% do número de bactérias em relação a pele não-lavada antes da lavagem de 30 segundos. Embora, quando utilizados corretamente, os sabões sejam capazes de remover a maioria das bactérias presentes, a persistência de qualquer atividade antimicrobiana remanescente na superfície é mínima; portanto, imediatamente após a lavagem das mãos começa a acontecer a re-contaminação das mãos através do contato com outras superfícies contaminadas. Além disso, como esses produtos desinfetantes tradicionais que se enxaguam foram desenvolvidos para uso em um procedimento de lavagem que utiliza uma quantidade substancial de água, sua utilização está limitada a locais onde uma quantidade substancial de água está disponível.
Outro tipo comumente utilizado de desinfetante são os produtos que contêm níveis relativamenteelevados de álcool. Desinfetantes à base de álcool resultam na imediata remoção ou desativação de uma porção substancial de microorganismos presentes na superfície tratada. Desinfetantes baseados em álcool, tipicamente etanol, têm uma vantagem adicional como desinfetantes, pois o álcool se evapora prontamente da pele a temperatura corporal. Purell® é um exemplo de um desinfetante de pele que utiliza álcool como o ingrediente ativo. Ainda, embora corretamente aplicados desinfetantes à base de álcool geralmente são eficientes na remoção ou destruição de bactérias presentes na pele antes da aplicação, imediatamente após o tratamento, começa a acontecer a re-contaminação da pele tratada através do contato com outras superfícies contaminadas.
Estudos recentes indicam que higienizadores à base de álcool com menos que aproximadamente 60% teor de álcool talvez não sejam adequados para propiciar o grau desejável de atividade antimicrobiana, e teores de álcool acima de 95% também são menos potentes porque as proteínas não são facilmente desnaturadas na ausência de água ["Hand Hygiene Revisited: Another Look at Hand Sanitizers and Antibacterial Soap" SAFEFOOD NEWS - Spring 2004 - Vol 8 No. 3, Colorado State University Cooperative Extension].
Outros ingredientes ativos solúveis em água foram utilizados em desinfetantes de pele, no lugar de, ou em combinação com o álcool. Birnbaum et al., (U.S. Pat. 6,441,045) divulgam um composto quaternário solúvel em água para uso como um desinfetante de pele. Beerse et al., (U.S. Pat. 6,217, 887) divulgam uma composição antimicrobiana para pele que visa ser deixada ao invés de enxaguada, que contém um ativo antimicrobiano, um surfactante aniônico, um agente doador de prótons, em uma solução contendo até 98,85% de água. Petersen et al., (U.S. Pat. 6, 627,207) divulga uma composição desinfetante à base de água, tipo gel e de secagem rápida com baixo teor de álcool (<30%). Osborne etal., (U.S Pat. 5,776,430 e 5,906,808) descreve uma composição de limpeza antimicrobiana tópica contendo 0,5-0,85% gluconato de clorexidina, ou um sal farmaceuticamente aceitável, e 50-60% de álcool desnaturado. Kross (U.S. Pat. 5,597,561) divulga uma composição desinfetante aderente à base de água destinada à prevenção de infecções microbianas, que contém ácido prótico, um clorito de metal, e um agente gelificante. Smyth et al., (U.S. Pat. 5,916,568) divulgam um higienizador de mãos de secagem rápida composto de álcool, peróxido de hidrogênio, e um emoliente para auxiliar prevenir a irritação da pele. Sawan et al., (U.S. Pat. 6,180,584) divulgam uma composição desinfetante que compreende um material polimérico formador de película e um biocida metálico em um portador, que, quando aplicado a uma superfície, forma uma película polimérica insolúvel em água na superfície na qual o biocida é ligado de maneira não-lixiviável a, composto com, associado com, ou dispersado.
Causton et al., (U.S. Pat. 5,869,600) divulgam a utilização de copolímeros insolúveis em água e solúveis em álcool contendo algum nível de grupos de amônio quaternário para uso como polímeros formadores de película utilizados como antitranspirantes.
Outras abordagens empregaram métodos que fixam compostos de amônio quaternário à base de silano reativos a substratos específicos via uma ligação de siloxano. Por exemplo, a linha de produtos da AEGIS Environments inclui produtos que utilizam polímeros de cloreto de dimetiloctadecil 3-(trimetoxisilil)propil amônio, e geralmente se aplicam utilizando soluções à base de álcool. De acordo com a literatura do produto, AEM 5700 é 43% cloreto de dimetiloctadecil 3-(trimetoxisilil)propil amônio em metanol, que se pode utilizar para revestir a superfície de produtos têxteis e outros objetos. Este método resulta na formação de uma ligação covalente permanente entre o compostoantimicrobiano de amônio quaternário e a superfície sendo tratada. Portanto, a remoção deste antimicrobiano aplicado é quase impossível, mesmo utilizando solventes à base de álcool. Ainda mais, os compostos de trimetoxisilil reativos são tóxicos e inadequados para uso na pele.
Sawan (U.S. Pat. 6264936) descreve um material antimicrobiano que pode ser utilizado para formar na superfície de um substrato uma camada ou revestimento antimicrobiano que mata microorganismos ao fazer contato. A camada ou revestimento antimicrobiano, caracterizado na referência como "não-lixiviável," é uma combinação de uma matriz orgânica imobilizada na superfície do substrato, com materiais metálicos biocidas associados à matriz. Quando um microorganismo faz contato com o revestimento ou camada, o material metálico biocida é transferido ao microorganismo em quantidades suficientes para matá-lo. Especificamente, o agente antimicrobiano metálico utilizado é prata. Embora este método afirme propiciar um revestimento "não-lixiviável", o simples fato do agente antimicrobiano metálico "ser transferido" ao microorganismo é contrário a definição comum de não-lixiviável. Além disso, sabe-se que embora prata e sais de prata têm uma solubilidade muito baixa, o mecanismo de atividade antimicrobiana depende de uma concentração de solução finita de íons de prata. De fato, Sawan posteriormente (coluna 3, linha 9) qualifica a afirmação acima para ser lida "substancialmente de baixa lixiviação". Em uma concretização recomendada da patente de Sawan, o material orgânico compreende um polímero de polihexametileno biguanida com ligação cruzada com um epóxido, como N,N-bismetileno diglicidilanilina, para formar uma rede ou matriz de ligação cruzada. Essa etapa de ligação cruzada é necessária para evitar a dissolução da matriz. Os materiais descritos por Sawan geralmente requerem uma etapa de cura, geralmente na faixa de 80° até 120° C, que é inadequado paramuitos substratos, especialmente a pele humana. Além disso, é sabido que o polímero de matriz orgânico recomendado (polihexametileno biguanida) é tóxico para células humanas em concentrações elevadas (ver ü.S Pat. 6,369,289 BI). A utilização de prata como um agente antimicrobiano também incorre em alguns efeitos indesejáveis. Uma desvantagem dessa abordagem é o fato de determinadas bactérias terem conseguido desenvolver resistência à prata. (Prata S., ^Bacterial silver resistence: molecular biology and uses and misuses of silver compounds." FEMS Microbioloqy Reviews, 2003; 27:341-353). Outra desvantagem dessa abordagem é o fato da prata em difusão poder entrar na ferida e pode potencialmente manchar a pele. Uma desvantagem adicional da prata é o alto custo da matéria-prima. Descrevem-se abordagens semelhantes nas patentes U.S. 6,180,584; 6,126,931; 6,030632; 5,869,073, 5,849,311; e 5,817,325.
Existe a necessidade de melhorar os meios e métodos para desinfetar superfícies, não apenas para melhorar a higiene pessoal, mas também para reduzir as fontes potenciais de contaminação tanto na indústria alimentícia quanto na de saúde. Com os desinfetantes não-persistentes utilizados atualmente, os funcionários da indústria da saúde (por exemplo médicos, enfermeiras e pacientes) e da indústria alimentícia (por exemplo manipuladores de alimentos, preparadores de alimentos, cozinheiros e servidores) devem aplicar um desinfetante, como sabão, em sua pele várias vezes, e às vezes 20 ou mais, ao dia. Conseqüentemente, existe uma necessidade referente à higiene e à higiene pessoal dentro das indústrias alimentícia e de saúde, para um desinfetante que possa higienizar eficientemente uma superfície e permanecer ativo nessa superfície para combater microorganismos que subseqüentemente entrem em contato com a superfície tratada.DIVULGAÇÃO DA INVENÇÃO
APLICAÇÃO INDUSTRIAL
Δ necessidade por um desinfetante de superfície eficiente a persistente é sentida em todos os aspectos da indústria da saúde. Um aspecto da presente invenção é o fato da invenção ser útil para desinfetar a pele antes de cirurgias, injeções, flebotomia e inserção de cateteres. Microorganismos apresentam uma ameaça à saúde e segurança dos pacientes sempre que a pele é penetrada, rompida, ou aberta. Por exemplo, esses patógenos podem ser um risco durante procedimentos cirúrgicos.
Sem a adequada desinfecção do local da incisão antes da cirurgia, microorganismos presentes na pele têm acesso à incisão durante ou após a cirurgia e causam infecção. Para prevenir essas infecções é crucial desinfetar o local da incisão antes da cirurgia com um desinfetante que possua uma elevada atividade antimicrobiana e um amplo espectro de ações. Como procedimentos cirúrgicos podem durar muitas horas, também é importante que a desinfecção inicial do local da incisão persista e propicie atividade antimicrobiana sustentada por um período de tempo prolongado. Nos Estados Unidos, a Administração de Alimentos e Drogas (FDA) requer que o desinfetante de pele pré-cirúrgico seja capaz de reduzir o número de flora nas áreas secas da pele, como um abdômen, em pelo menos 2,5 ordens de grandeza ou a níveis que são baixos demais para uma quantificação confiável (menos do que aproximadamente 25 cfu/cm2). Em pele úmida, como as áreas inguinais, o desinfetante deve reduzir a população bacteriana inicial no mínimo em 3,2 Iogs (1,5 χ IO3 cfu/mL) e ser capaz de manter este nível por pelo menos quatro horas.
A necessidade por um desinfetante de superfícies eficiente, persistente e durável também é sentida em todos os aspectos da indústria alimentícia, incluído coleta de alimentos (por exemplo higienização de úberes devacas), processamento de alimentos (por exemplo matadouros) , embalagem de alimentos (por exemplo enlatadoras de peixe) e distribuição de alimentos (por exemplo restaurantes e lojas de alimentos) . Um aspecto da presente invenção é o fato da composição ser útil onde quer que uma pessoa tenha responsabilidades de manipulação de alimentos e particularmente útil que uma higienização adequada se torne difícil porque o mesmo indivíduo tem tanto responsabilidades de manipulação de alimentos quanto de manipulação de dinheiro (por exemplo atendentes e caixas de lojas de alimentos).
A capacidade de muitos organismos desenvolverem resistência a compostos antimicrobianos é um grave problema. Relatos de infecções desenfreadas provenientes de organismos como Staph. aureus metalicina (MSRA) abundam na mídia. Sabe-se que essa resistência acontece com relação a muitos antibióticos, além de sistemas à base de metal (como a prata). Compostos de amônio quaternário, por outro lado, não promovem o desenvolvimento de organismos resistentes.
DEFINIÇÕES
Neste documento, os termos abaixo têm os seguintes significados:
"Micróbio" ou "microorganismo" refere-se a qualquer organismo ou combinação de organismos como bactérias, vírus, protozoários, fermentos, fungos, mofos, espórios formado por quaisquer dos mesmos.
"Antimicrobiano" refere-se às propriedades microbicidas ou microbiostáticas de um composto, composição, artigo, ou material que a capacita a matar, destruir, desativar, ou neutralizar um microorganismo; ou prevenir ou reduzir o crescimento, capacidade de sobreviver, ou de propagação de um microorganismo.Um "desinfetante" é um agente que destrói, neutraliza, ou de outro modo interfere com o crescimento ou sobrevivência de microorganismos.
"Álcool" significa um liquido volátil com a fórmula CnH2n+iOH onde η é de 1 a 4.
"Solúvel" significa que a substância é capaz de ser dissolvida em uma quantidade de um liquido especificado, como álcool ou água.
"Prontamente solúvel" significa que o soluto em questão é virtualmente 100% solúvel, capaz de formar uma solução a temperatura ambiente contendo ate 20% do peso do soluto, em um solvente especificado como, por exemplo, um álcool em particular.
"Insolúvel" significa que a substância não se dissolverá significativamente em grande excesso (por exemplo >100 vezes) de um solvente em particular, por exemplo água.
"Volátil" significa que o solvente ou liquido se evapora totalmente a temperatura ambiente.
"Durável" significa insolúvel em água, não facilmente removido por, por exemplo, perspiração, contato incidental com fluidos aquosos ou lavagem leve com fluidos aquosos.
"Morte por contato" significa um meio de destruição que não requer lixiviação, elução, ou liberação em fluidos de contato a níveis que resultaria na desinfecção de fluidos.
"Material metálico antimicrobiano" significa um metal, como prata coloidal, ou um sal de metal, em uma forma capaz de fornecer atividade antimicrobiana a uma composição. Esta invenção propicia atividade antimicrobiana na ausência de um material metálico antimicrobiano.
A presente invenção fornece uma composição desinfetante compreendendo um polímero antimicrobiano solúvel em álcool e insolúvel em água, adequado para desinfetar epropiciar uma propriedade antimicrobiana prolongada a uma variedade de superfícies, incluindo pele.
A invenção propicia uma composição desinfetante, compreendendo um polímero antimicrobiano em um solvente contendo álcool, onde o polímero antimicrobiano é prontamente solúvel em álcool, mas insolúvel em água, onde o solvente serve como um portador para a aplicação do mencionado polímero antimicrobiano em uma superfície, pelo qual a mencionada superfície adquire um revestimento do polímero antimicrobiano.
Uma vantagem da invenção é o fato do polímero antimicrobiano fornecer uma duradoura atividade antimicrobiana à mencionada superfície.
Um aspecto da invenção é o fato do polímero antimicrobiano ser selecionado de modo que sua atividade antimicrobiana ocorra devido a um mecanismo de morte por contato, que não requer lixiviação, elução ou liberação nos fluidos que fazem contato a níveis que resultariam em desinfecção de fluidos. Ainda mais, recomenda-se que o polímero antimicrobiano não seja lixiviado, eluído ou liberado apreciavelmente da superfície à qual se aplica a composição antimicrobiana.
Em concretizações particulares da invenção, o solvente contendo álcool contém pelo menos um álcool selecionado do grupo que consiste de etanol, metanol e isopropanol.
Em concretizações particulares dessa invenção, o teor de álcool da solução desinfetante está entre 60% e 95% por peso.
Em concretizações particulares da invenção, opolímero antimicrobiano pode consistir essencialmente de moléculas que compreendem pelo menos uma parte monomérica contendo alilo ou vinilo. Em algumas concretizações da invenção o polímero antimicrobiano consiste essencialmente demoléculas que compreendem pelo menos uma parte monomérica contendo amônio quaternário.
Um aspecto desta invenção é o fato das partes de amônio quaternário serem ligadas covalentemente ao polímero ou fixadas à estrutura molecular do polímero antimicrobiano através de ligações químicas e fazem parte da estrutura molecular do polímero e o fato das mencionadas partes de amônio quaternário estarem localizadas na cadeia principal do polímero, ou em grupo secundários do polímero. "Cadeia principal" e "grupos secundários" são termos comumente utilizados para descrever a estrutura molecular de polímeros e são familiares aos peritos na técnica.
É possível sintetizar algumas das moléculas poliméricas antimicrobianas, utilizadas na presente invenção, através de polimerização de crescimento em etapas, como pela reação de um álcool disfuncional com um diisocianato para formar um polímero de poliuretano que contenha pelo menos um grupo de amônio quaternário em uma parte monomérica fixada à estrutura molecular do polímero por ligação química covalente. De preferência, o número de grupos de amônio quaternário no polímero de poliuretano será pelo menos um mol (6,02 χ 10"23) por 650 gramas de polímero de poliuretano. Mais preferentemente, o número de grupos de amônio quaternário no polímero de poliuretano será pelo menos um mol (6.02 χ 10"23) por 350 gramas de polímero de poliuretano.
As moléculas poliméricas antimicrobianas podem ter um grau médio de polimerização de 5 a 25.000; preferentemente 50 a 10.000; e mais preferentemente 100 a 5.000.
Em um aspecto da invenção, aplica-se acomposição desinfetante em uma superfície, superfície esta que pode ser a pele de um animal, a pele de um humano, uma superfície porosa não-viva ou uma superfície não-porosa e não-viva.Por exemplo, é possível aplicar a composição desinfetante na pele antes de um procedimento médico. 0 termo "procedimento médico" inclui, sem limitação, cirurgia, injeção, flebotomia e inserção de cateter, e também inclui outros procedimentos que rompem a pele.
Em outro aspecto da invenção, é possível aplicar a composição desinfetante nas mãos de trabalhadores de saúde para minimizar a transmissão de micróbios entre pacientes infectados ou entre locais infectados de um paciente.
Uma vantagem da invenção é o fato de muitas concretizações do revestimento de polímero antimicrobiano não manchar a pele de forma visível, e são incolores.
Outro aspecto da invenção propicia uma 15 composição desinfetante que contém um corante, permitindo a visualização do revestimento. Em algumas concretizações, o corante está ligado ao polímero antimicrobiano, prevenindo, assim, a migração do corante do revestimento.
Uma vantagem da invenção é o fato de, após o solvente ter evaporado, geralmente o revestimento é inodoro.
Muitas concretizações da composição desinfetante possuem um pH entre aproximadamente 5 e aproximadamente 9, de preferência entre 6,5 e 8,0.
É possível aplicar várias concretizações da composição desinfetante na pele em uma forma selecionada do grupo consistindo de líquido, gel, espuma, e aerossol.
Opcionalmente, a composição desinfetante também contém pelo menos um aditivo selecionado do grupo consistindo de uma droga, um antimicrobiano, um anti-séptico, um agente engrossante, um umectante, um emoliente, uma vitamina, um corante temporário, um corante permanente, e um absorvente de UV. Quando o aditivo for um antimicrobiano, pode ser um álcool, que também serve como um solvente para o polímero antimicrobiano com atividade persistente. 0 aditivoantimicrobiano ou anti-séptico também pode ser um sal de amônio quaternário, um biguanida, ou um composto fenólico. Em uma concretização particular, o antimicrobiano ou anti-séptico adicionado é um sal de amônio quaternário, como cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio, cloreto de didecil dimetil amônio, ou misturas dos mesmos. Em outra concretização, o antimicrobiano ou anti-séptico adicionado é um biguanida, como clorexidina ou poli(hexametileno biguanida). Em outra concretização, o antimicrobiano ou anti-séptico adicionado é um composto fenólico, como fenol ou triclosano. Em algumas concretizações, o emoliente és propilenoglicol, dipropilenoglicol, glicerol, ou misturas dos mesmos. Em outra concretização, a droga é um antibiótico, antiinflamatório, um analgésico, ou um agente anestésico.
Em algumas concretizações, é possivelfabricar o polímero antimicrobiano misturando uma espécie de monômero com pelo menos uma outra espécie diferente de monômero, e copolimerizando os monômeros, pelo qual pelo menos um dos monômeros possui pelo menos uma parte de amônio quaternário, produzindo um copolimero prontamente solúvel em álcool e insolúvel em água.
Em algumas concretizações, é possivel fabricar o polímero antimicrobiano polimerizando um monômero, pelo qual monômero possui pelo menos uma parte de amônio quaternário, produzindo um polímero prontamente solúvel em álcool e insolúvel em água.
Em outro aspecto opcional da invenção, propicia-se um polímero que contém unidades de corante (por exemplo fluoresceína) e de antimicrobiano (por exemplo amônio quaternário) ambas ligadas covalentemente à estrutura molecular do polímero, ou fixadas à estrutura molecular do polímero molecular através de ligações químicas covalentes e, portanto, são parte da estrutura molecular do polímero, eestão localizadas na cadeia principal do polímero, ou em grupos secundários do polímero.
Um aspecto desta invenção é fornecer um polímero de poliuretano prontamente solúvel em um solvente consistindo essencialmente de álcool, mas insolúvel em água e que contém pelo menos uma parte de amônio quaternário fixada à estrutura molecular do polímero através de ligações químicas covalentes, capaz de propiciar atividade antimicrobiana durável, quando aplicado a uma superfície.
Um aspecto desta invenção é o fato de nãohaver nenhuma ligação química covalente formada entre o polímero antimicrobiano e o substrato ao qual é aplicado. Além disso, é possível remover o polímero antimicrobiano de um substrato ao qual foi aplicado utilizando álcool ou um solvente com significativo teor de álcool.
Um aspecto desta invenção é o fato de metais ou sais metálicos não serem utilizados como agentes antimicrobianos.
Um aspecto desta invenção é o fato de não ser necessária uma etapa de cura para fornecer insolubilidade ao polímero antimicrobiano após ter sido aplicado a uma superfície.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Uma concretização exemplar da presente invenção utiliza um polímero antimicrobiano com moléculas poliméricas compostas de um tipo de parte monomérica; alternativamente, as moléculas poliméricas podem ser compostas de mais de um tipo de parte monomérica. Em concretizações exemplares da presente invenção, partes de amônio quaternário propiciam atividade antimicrobiana às moléculas poliméricas. Desejavelmente essas partes monoméricas contendo amônio quaternário amônio quaternário constituem pelo menos 2% por peso das moléculas poliméricas, mais preferivelmente pelo menos 10% das moléculaspoliméricas, e mais preferivelmente pelo menos 25% das moléculas poliméricas. Preferivelmente, o número de partes de amônio quaternário no polímero antimicrobiano será pelo menos um mol (6,02 χ 10 23) por 650 gramas de polímero. Mais preferivelmente, o número de partes de amônio quaternário no polímero antimicrobiano será pelo menos um mol (6,02 χ IO23) por 350 gramas de polímero.
Formula-se o polímero antimicrobiano para ser insolúvel em água e prontamente solúvel em soluções aquosas de álcool de pelo menos 75 % do peso. Mais preferivelmente, formula-se para ser insolúvel em água e prontamente solúvel em soluções álcool de pelo menos 50% do peso, e mais preferivelmente, formula-se para ser insolúvel em água e prontamente solúvel em soluções álcool de pelo menos 25% do peso. Um aspecto da presente invenção é o fato de ser possível aplicar o polímero antimicrobiano em superfícies, incluindo pele, dissolvido em um solvente contendo álcool.
A solubilidade relativa de polímeros em diferentes solventes não é banal. Esta invenção refere-se a polímeros solúveis em álcool, porém insolúveis em água. Esta combinação específica de propriedades manifesta-se apenas em um número relativamente pequeno dos vários diferentes tipos de polímeros naturais e sintéticos conhecidos. Geralmente é possível dividir os polímeros em dois grupos: solúveis em água, e insolúveis em água. Alguns polímeros insolúveis em água podem ser solúveis em vários solventes orgânicos. Geralmente a solubilidade depende das propriedades da combinação particular polímero-solvente, com combinações solúveis resultando quando as estruturas químicas do polímero e solvente são semelhantes. A polaridade do solvente talvez seja a consideração mais importante. A polaridade de alguns solventes comuns em ordem do mais polar ao menos polar é: água, etanol, éter, tolueno, e hexano. Muitos polímeros solúveis em água também são solúveis em álcool. Entre osalcoóis, a polaridade diminui na ordem de metanol, etanol, e isopropanol, com a polaridade do metanol sendo mais próxima a da água. Assim, muitos polímeros solúveis em água são mais solúveis em metanol, do que em etanol ou isopropanol. O etanol e isopropanol são os solventes preferidos para a prática desta invenção. Isopropanol geralmente não é um solvente muito bom para a maioria dos polímeros. Mesmo o óxido de polietileno, que é altamente solúvel em água, é insolúvel em isopropanol, como o são muitos outros polímeros solúveis em água como poliDADMAC, alginato, poliacrilato, e até poli(vinil álcool). A grande maioria de polímeros naturais e sintéticos não é solúvel em isopropanol. O requisito ainda maior de que o polímero também seja insolúvel em água torna a seleção de polímeros úteis para a prática desta invenção ainda mais crítica.
O solvente contendo álcool pode servir uma finalidade dupla, não só como um portador, mas também como um desinfetante imediato. Após a evaporação do solvente contendo álcool, um revestimento do polímero antimicrobiano permanece na pele ou outro substrato. Este revestimento é durável, e por causa de ser insolúvel em água, não é facilmente removido, por exemplo, por perspiração, contato incidental com fluidos aquosos, ou lavagem leve com fluidos aquosos.
Um aspecto da presente invenção é o fato de um álcool ser utilizado como solvente e como portador, incluindo, mas não limitado a etanol, metanol, isopropanol, e misturas dos mesmos. Um aspecto de uma concretização exemplar da invenção é o fato do solvente álcool ser álcool desnaturado, especificamente Álcool Desnaturado SDA 3-C, que um álcool desnaturado comercial, de grau não consumivel definido pela Alcohol and Tobacco Tax Division of the Internai Revenue Service (Divisão Fiscal de Álcool e Tabaco do Departamento de Imposto de Renda) como etanol com umdesnaturante de isopropanol de 5% (isto é, 95% de etanol/5% de isopropanol).
0 polímero antimicrobiano também pode ser solúvel em outros solventes orgânicos como acetona, metil etil cetona, tetrahidrofuran, etil acetato, éteres, ésteres, benzeno, tolueno, carbonatos, hidrocarbonos, ou hidrocarbonos clorinatados, e soluções do polímero antimicrobiano em quaisquer destes solventes podem ser utilizadas na preparação da composição antimicrobiana; contudo, esses solventes podem não necessariamente propiciam a vantagem de desinfecção imediata como a propiciada pelo álcool.
Uma característica desta invenção é o fato das propriedades antimicrobianas estarem permanentemente travadas na estrutura do polímero. É possível realizar isto, por exemplo, incorporando funcionalidades químicas com propriedades antimicrobianas diretamente na estrutura molecular do polímero. Isto não só propicia durabilidade e persistência do efeito antimicrobiano, mas também previne a lixiviação dos componentes antimicrobianos solúveis, por exemplo os de baixo peso molecular, do revestimento antimicrobiano e sua entrada no substrato, ou migração para áreas onde a atividade antimicrobiana não é desejada. Por exemplo, quando aplicada na pele, a composição propiciará atividade antimicrobiana persistente; contudo, atividade antimicrobiana não migrará do polímero nem penetrará na superfície da pele nem entrará em células onde possa ter efeitos indesejáveis, após a evaporação do solvente portador à base de álcool.
Uma vantagem da presente invenção é o fato de que a composição seria útil para proteger indivíduos correndo risco de entrar em contato com agentes de guerra biológicas (por exemplo pessoal militar e trabalhadores do correios), tratando sua pele ou tratando as superfícies dos equipamentos e materiais com os quais esses indivíduos entram em contato.Um aspecto da presente invenção é o fato de uma composição da presente invenção talvez não puder ser utilizada na pele animal (por exemplo higienização de úberes de vacas, procedimentos cirúrgicos, e procedimentos veterinários).
Uma vantagem desta invenção é o fato de utilizar compostos de amônio quaternário como o agente antimicrobiano ativo, e compostos de amônio quaternário não promovem o desenvolvimento de organismos resistentes como MRSA ou VRE. Os exemplos são fornecidos abaixo para demonstrar a eficácia dos materiais da presente invenção contra esses organismos.
A composição desinfetante da presente invenção adicionalmente pode conter outros ingredientes ativos ou inertes. Por exemplo, podem incluir-se agentes engrossantes a fim de aumentar a viscosidade ou propiciar uma forma de gel do produto. Aditivos, como umectantes, vitaminas, absorventes de UV, drogas, antimicrobianos, ou outros agentes ativos e inertes, também podem ser acrescentados. Esses aditivos não precisam ser insolúveis em água, pois podem servir seu propósito agindo transitoriamente ou de outro modo encapsulados no revestimento polimérico e, portanto, estarem estabilizados contra remoção fácil por fluidos aquosos. Além disso, é possível acrescentar corantes permanentes ou temporários à composição, ou alternativamente aplicá-los ao revestimento polimérico após ter sido aplicado na superfície, a fim de servir como um indicador visual da presença do revestimento polimérico.
Embora a composição da presente invenção propicie uma película ou revestimento de polímeros com propriedades antimicrobianas não-lixiviáveis, talvez seja desejável em algumas circunstâncias incorporar um agente antimicrobiano ou anti-séptico adicional na composição a fim de propiciar eficácia adicional. Esse agente adicional nãoestá ligado covalentemente ao polímero e, podendo, assim, ser lixiviável. Isto não altera a natureza não-lixiviável do polímero antimicrobiano previamente descrito. Quando o agente antimicrobiano adicional tiver sido totalmente lixiviado da composição, o polímero antimicrobiano ainda propiciará atividade antimicrobiana não-lixiviável. Outrossim, a matriz do polímero antimicrobiano pode servir para diminuir a velocidade de lixiviação do agente adicional, prolongando, assim, a eficácia do agente adicionado. Exemplos de aditivos antimicrobianos ou anti-sépticos úteis incluem sais de aruônio quaternário, biguanidas, e compostos fenólicos. Em determinadas concretizações, o antimicrobiano ou anti-séptico adicionado é um sal de amônio quaternário, como cloreto de benzalcônio, cloreto de benzetônio, cloreto de didecil dimetil amônio, ou misturas dos mesmos.
Em outra concretização, o antimicrobiano ou anti-séptico adicionado é uma biguanida, como clorexidina ou poli(hexametileno biguanida). Em outra concretização, o antimicrobiano ou anti-séptico adicionado é um composto fenólico, como fenol ou triclosano.
Um aspecto da presente invenção é o fato da composição poder ser formulada como um líquido, gel, espuma, ou aerossol e pode aplicar-se a uma superfície, incluindo a pele de um humano ou outro animal, a fim de obter um efeito antimicrobiano prolongado.
Os seguintes exemplos demonstram a síntese e aplicação de moléculas poliméricas antimicrobianas solúveis em álcool, insolúveis em água. Um aspecto da invenção é o fato dessas moléculas poliméricas poderem ser sintetizadas através de polimerização de vinilo de radical livre de, geralmente, uma mistura de dois monômeros diferentes, um primeiro monômero (A) e um segundo monômero (B), pelo menos um dos quais contém grupos de amônio quaternário. O primeiro monômero (A) , e homopolímeros de monômero A, geralmente sãosolúveis em água, enquanto o segundo monômero (B) geralmente é insolúvel em água. É possível utilizar um solvente mutuamente eficiente (como as álcool) para monômeros A & B para preparar uma solução homogênea adequada para a copolimerização dos dois monômeros. O copolímero de A + B, é solúvel em álcool. Deve entender-se que este só é um método ilustrativo possível para formular a composição e um perito na técnica perceberá que existem numerosos outros métodos que podem ser utilizado para preparar as moléculas poliméricas antimicrobianas solúveis em álcool, insolúveis em água. Também se podem utilizar misturas de três ou mais monômeros para preparar copolímeros antimicrobianos adequados.
Um aspecto desta invenção é o fato das moléculas poliméricas poderem ser sintetizadas através de polimerização de crescimento em etapas, como pela reação de um álcool disfuncional com um diisocianato para formar um polímero de poliuretano. Um aspecto desta invenção é o fato de poder utilizar outros tipos de polímeros de crescimento em etapas incluindo, mas não limitado a, poliamidas (nylons), poliésteres, e poliureas. É possível incorporar a parte antimicrobiana no polímero, utilizando um composto antimicrobiano com funcionalidade reativa. Por exemplo, a Akzo Nobel oferece uma gama de compostos vendidos sob a marca registrada Ethoquad. Um exemplo é Ethoquad C/12-75DK, que é um metil/C12 amônio quaternário composto de dois substituintes de hidroxietil reativos que podem reagir com um diisocianato como diisocianato de -2,4- tolileno (TDI) para formar um polímero de poliuretano antimicrobiano que contenha partes de amônio quaternário na estrutura da cadeia principal do polímero.
Em uma concretização desta invenção, uma molécula de corante pode ser incorporada em, ou ligada covalentemente a, a estrutura do polímero antimicrobiano a fim de propiciar um marcador visível não-lixiviável para acomposição. Por exemplo, a molécula do corante de fluoresceína contém dois grupos de hidroxila que podem sofre reação com um diisocianato para fazer parte de uma estrutura de poliuretano. Quando uma mistura de fluoresceína e Ethoquad C/12-75DK reage com TDI, o polímero resultante contém unidades de corante (fluoresceína) e de antimicrobiano (amônio quaternário) na estrutura da cadeia principal do polímero.
Também se podem incorporar as partes antimicrobianas no polímero após a formação do polímero. Isto é possível, por exemplo, através da transesterificação ou outras reações de substituição, como a reação de Ethoquad com um poliacrilato.
As moléculas de polímeros sintetizadas terão um grau médio de polimerização de 5 a 25.000 (metades monoméricas por molécula), porém mais preferivelmente 50 a 10.000, e mais preferivelmente 100 a 5000. Monômeros de vinilo adequados para utilização na geração do polímero incluem, mas não se limitam a, monômeros contendo alilo, monômeros contendo vinilo, derivados de estirene, aminos de alilo, sais de amônio, acrilatos, metacrilatos, acrilamidas, metacrilamidas, metacrilato de dimetilaminoetil (metil cloreto quaternário), metacrilato de dimetilaminoetil (benzil cloreto quaternário), acrilato de dimetilaminoetil (metil cloreto quaternário), metacrilato de dimetilaminoetil (benzil cloreto quaternário), e outros compostos com a estrutura CH2=CR-(C=O)-X-(CH2)n- N+R1RnRnVZY" (onde R é hidrogênio ou metil, η equivalentes 2 ou 3, X é 0, S, ou NH, R', R", e R"' são independentemente selecionados do grupo consistindo de H, Cl até C16 alquila, arila, arilamina, alcarila, e aralquila, e Y é um contra-íon aniônico para a carga positiva do nitrogênio quaternário; sais de dialil dimetil de amônio, vinilpiridina e sais dos mesmos, e sais de trimetil benzil vinilo de amônio).Iniciadores de radical livre adequados para utilização na geração do polímero incluem, mas não se limitam a, compostos azo, como AIBN e compostos relacionados, e peróxidos, como peróxido de benzoil, peróxido de dicumilo, t-butil hidroperóxido, persulfato de sódio, peróxido de hidrogênio, peróxido de sódio e outros peróxidos e hidroperóxidos comumente utilizados como iniciadores de radical livre. Também é possível utilizar polimerização fotoiniciada onde se utiliza um fotoiniciador adequado (por exemplo um derivado de benzofenona) que inicia a polimerização ao se exposto à luz. Também se pode utilizar polimerização por radiação, onde se inicia a polimerização através de exposição a radiação ionizadora (por exemplo raios gama).
Podem empregar-se vários métodos de testepara medir a eficácia antimicrobiana dos polímeros antimicrobianos e composições descritas neste documento. Abaixo se descreve o "Teste de Persistência do Portador", ou CPT. Descobriu-se que as composições e materiais desta invenção têm ótimos resultados quando testados pelo CPT. Geralmente as reduções de populações de bactérias excedem 6 Iogs (redução de 99,9999% de organismos viáveis). Os materiais descritos por esta invenção são capazes de produzirem uma redução de 3 Iogs de bactérias quando testados utilizando o método CPT. Preferivelmente, os materiais descritos por esta invenção são capazes de produzirem uma redução de 4 Iogs de bactérias quando testados utilizando o método CPT. Mais preferivelmente, os materiais descritos por esta invenção são capazes de produzirem uma redução de 5 logs de bactérias quando testados utilizando o método CPT. Ainda mais preferivelmente, os materiais descritos por esta invenção são capazes de produzirem uma redução de 6 logs de bactérias quando testados utilizando o método CPT. Deve compreender-se que o CPT é um teste comparativo no qual osmateriais antimicrobianos são comparados com materiais de controle não tratados com agente antimicrobiano. A máxima redução de Iog teórica obtenivel em um teste particular de CPT é limitada pelo crescimento da população de bactérias no controle não-tratado. Assim, é possível obter virtualmente 100% de eliminação de organismos viáveis mesmo que a real redução de Iog seja menor do que um número especificado.
EXEMPLOS
Propiciam-se os seguintes Exemplos para 10 ilustrar a invenção e ensinar aos peritos na técnica como fazer uso do material em questão. Não devem ser interpretados como limitando o escopo da invenção.
EXEMPLO Al: Copolimerização de cloreto de 2-(metacril oil oxi)etil) trimetil amônio e butil metacrilato.
Preparou-se uma solução dissolvendo 2,5gramas de solução aquosa de 75% de cloreto de (2-(metacril oil oxi)etil) trimetil amônio de monômero de vinilo quaternário (Aldrich Chemical Co.), 7,5 gramas de butil metacrilato (Aldrich Chemical Co.), e 0,1 grama ou AIBN (2,2'-azobis(2-metil-propionitrila) (Aldrich Chemical Co.), em 10 gramas de etanol. Borrifou-se esta solução por 60 segundos com gás argônio para expelir oxigênio dissolvido, então vedada em uma ampola de vidro, sob uma atmosfera de argônio. Coloco-se a ampola em um forno de 70° C por 24 horas. Então, diluiu-se a solução contendo copolímeros em etanol (1:25).
EXEMPLO A2: Aplicação da composição na pele.
Aplicou-se aproximadamente 1 mL da solução gerada no Exemplo Al na pele do dorso da mão de um voluntário humano, a seguir, espalhada e esfregada com um dedo com luva até secar. Após secagem, permaneceu uma película inconspícua, não sendo grudenta nem pegajosa, e virtualmente imperceptívelao voluntário. Sabe-se que o corante indicador azul de bromotimol (BTB) liga-se fortemente a compostos de amônio quaternário. Para visualizar a presença do revestimento polimérico, a área da mão onde se aplicou a solução contendo 5 polímeros foi enxaguada com uma solução aquosa de 0,5% do corante indicador BTB regulado em um pH 10. Enxaguou-se a mão com água morna fluindo por 30 segundos com leve manipulação digital para remover o excesso da solução do corante indicador BTB. A área de pele tratada com a solução de 10 copolímeros exibiu uma cor azul/verde, enquanto a pele ao redor não, indicando a presença do polímero aplicado. Somente após uma vigorosa esfregadura com uma solução de detergente, diminuiu-se o revestimento até o ponto do ensaio de corante indicador BTB não mais indicar a presença do revestimento 15 polimérico.
EXEMPLO A3: Copolimerização de cloreto de vinil benzil trimetil amônio e butil metacrilato (H-I).
Preparou-se uma solução dissolvendo 2,5 gramas de cloreto de vinil benzil trimetil amônio de monômero 20 de vinilo quaternário (Aldrich Chemical Co.), 7.5 gramas de butil metacrilato (Aldrich Chemical Co.), e 0,1 grama de AIBN (2,2'-azobis(2-metil-propionitrila) (Aldrich Chemical Co.),em 20 gramas de metanol. Borrifou-se esta solução por 60 segundos com gás argônio para expelir oxigênio dissolvido e, 25 então, vedada em uma ampola de vidro sob uma atmosfera de argônio. Coloco-se a ampola em um forno de 70° C por 24 horas. Então, diluiu-se a solução contendo copolímeros em etanol (1:2). Esta composição foi denominada "H-l" e nos exemplos subseqüentes faz-se referência à mesma.
EXEMPLO A4: Aplicação da composição a polipropileno.
Utilizou-se a solução gerada no Exemplo A3 para revestir a superfície interna de vários tubos de centrífuga de polipropileno de 15 mL enchendo-os com asolução e deixando-os cheios durante uma noite. Então, verteu-se a solução e evaporou-se o álcool totalmente em um forno de baixa temperatura regulado em 50° C. Para visualizar a presença do revestimento polimérico no interior dos tubos, acrescentaram-se aproximadamente 5 mL de solução aquosa de 0,5% de corante indicador BTB a um dos tubos e, a seguir, agitada até revestir todo o interior do tubo. Após enxaguar o tubo várias vezes com água destilada, a superfície interna do tubo permaneceu de uma cor azul intenso, indicando que a superfície interna doe tubo estava revestida com um polímero insolúvel em água.
EXEMPLO A5: Atividade antimicrobiana de uma composição polimérica.
Acrescentou-se uma alíquota de 2 mL de uma diluição IO"4 de uma cultura de uma noite de S. aureus (~1 χ IO8 CFU/mL) a um tubo de centrífuga de polipropileno tratado como no Exemplo A4 (amostra) e a um tubo de centrífuga de polipropileno não-tratado (controle). Durante incubação de uma noite 37° C, giraram-se os tubos lentamente para garantir o contato entre a cultura de bactérias e a superfície interior dos tubos. O próximo dia, culturas de bactérias colhidas de cada tubo foram colocadas em riscas de cores em placas de cultura de bactérias. A cultura colhida do tudo de controle não-tratado rendeu 2,5 χ IO4 CFU, enquanto se observaram zero colônias nas placas riscadas em cores com culturas colhidas dos tubos de amostras tratadas. A diferença no número de colônias enumeradas traduz-se em pelo menos uma redução de Iog de 4,4 na população bacterianas.
EXEMPLO Ά6: Sintese de um poliuretano de amônio quaternário (H3-C) solúvel em álcool, mas insolúvel em água.
Colocaram-se cinqüenta gramas de Ethoquad C/12-75DK (Akzo Nobel) em um balão de vidro com fundo redondo em um evaporador giratório até secar. Redissolveu-se oresíduo (-37,5 gramas) em 70 mL de tetrahidrofuran (THF) com agitação a aproximadamente 50° C. Adicionaram-se quarenta gramas de diisocianato de 2,4-tolileno (TDI) e misturou-se a solução por uma hora enquanto submersa em um banho de água 5 mantido a ~50° C. A viscosidade da solução aumentou durante esse período, e a solução permaneceu clara quando resfriada para temperatura ambiente. Armazenou-se a solução durante uma noite a temperatura ambiente e observou-se um pequeno aumento adicional na viscosidade. Acrescentaram-se nove gramas de 10 dipropilenoglicol, e misturou-se a solução por quatro horas a 50° C. A seguir, colocou-se a mistura em um Então, colocou-se a mistura em um evaporador giratório para remover todo o solvente volátil (basicamente THF) através de rascamento a vácuo a ~50° C. A seguir, dissolveu-se a mistura em 100 mL de isopropanol, e repetiu-se o rascamento a vácuo. A seguir, dissolveu-se a mistura em 100 mL de isopropanol, mais uma vez, e repetiu-se o rascamento a vácuo uma vez mais. Então, redissolveu-se a mistura em 100 mL de isopropanol para propiciar uma solução clara, viscosa, amarelada com um teor 20 de polímeros sólidos de ~56 % do peso. Subseqüentemente, diluiu-se a solução de polímeros em várias concentrações abrangendo desde 1% a 10% de sólidos, e utilizaram-se essas soluções para revestir vários objetos como lâminas de vidro e tubo de ensaio de polipropileno. Os revestimentos eram >25 transparentes para ligeiramente opacos quando secos, não eram pegajosos, e eram aderentes ao substrato. Ainda mais, a remoção dos revestimentos não se realizou por enxágüe em água ou solução salina. Acredita-se que o polímero produto compreende um poliuretano linear com unidades de amônio 30 quaternário na estrutura da cadeia principal do polímero. Resfriou-se o produto deste exemplo como "H3-C", e utiliza-se como um revestimento antimicrobiano em alguns dos seguintes exemplos.EXEMPLO A7: Sintese de um poliuretano de amônio quaternário (H3-F) contendo partes de fluoresceína ligadas covalentemente, solúvel em álcool, mas insolúvel em água.
Dissolveram-se cinqüenta miligramas de corante de fluoresceína (molécula neutra) em 3 mL de THF e, a seguir, misturados com oito gramas de diisocianato de 2,4-tolileno (TDI). Mistura-se esta solução por uma hora a ~50° C e, então, armazenou-se durante uma noite a temperatura ambiente antes de ser misturada com dez gramas de Ethoquad C/12-75DK (Akzo Nobel), previamente rascado a vácuo para remover o solvente de isopropanol e redissolvido em 14 gramas de tetrahidrofuran (THF) com agitação a aproximadamente 50° C. Então, agitou-se esta mistura por várias horas a ~50°C e, a seguir, sujeita a rascamento a vácuo. Redissolveu-se a mistura em isopropanol e, a seguir, rascada a vácuo. Repetiu-se uma vez mais a dissolução/rascamento, e dissolveu-se o produto em ~50 mL de isopropanol. Descobriu-se que a solução tinha um teor de sólidos de 17,4 % do peso. Espera-se que o produto desta reação seja poliuretano linear rotulado fluoresceína contendo partes de amônio quaternário na estrutura de cadeia principal do polímero. Além disso, espera-se que o polímero contenha partes de fluoresceína na estrutura de cadeia principal do polímero. As partes de fluoresceína propiciam uma ferramenta de diagnóstico útil para medir a presença, dispersão, persistência, e migração do polímero. Preparam-se revestimentos em vários substratos conforme descrição no exemplo anterior, e os revestimentos tinham propriedades semelhantes àquelas descritas acima. Colocaram-se lâminas para microscópio revestidas de vidro em tubos de cultura de 50 mL contendo 15 mL de água deionizada ou 15 mL de salina tamponada com fosfato e em um incubador de agitação por várias horas a 37° C. Então, analisaram-se as soluções através de espectroscopia visível (Espectrofotômetro20) a 495 nm. Não se pôde detectar nenhuma lixiviação, indicando total incorporação do corante na estrutura do polímero.
EXEMPLO A8: Preparação de uma composição de revestimento antimicrobiano.
Diluíram-se quantidades adequadas do poliuretano quaternário descrito acima (H3-C) e glicerol em isopropanol a fim de obter uma composição contendo H3-C 10 % do peso, glicerol 5 % do peso, e dipropilenoglicol 5%. A solução permaneceu clara, e a formação de película e propriedades de aderência do polímero não foram afetadas de maneira adversa quando se preparam os revestimentos em lâminas de vidro.
EXEMPLO A9: Preparação de uma composição de revestimento antimicrobiano contendo um emoliente de pele (SS-IC).
Diluem-se quantidades adequadas do poliuretano quaternário descrito acima (H3-C) e glicerol em isopropanol a fim de obter uma composição final contendo H3-C 10 % do peso, propilenoglicol 5 % do peso, e dipropilenoglicol 5%, com o saldo sendo isopropanol (80 % do peso). A solução permaneceu clara, e a formação de película e propriedades de aderência, além da eficácia antimicrobiana do polímero, não foram afetadas de maneira adversa quando se preparam os revestimentos em lâminas de vidro ou pele de porco. Propilenoglicol e dipropilenoglicol são conhecidos por possuírem propriedades emolientes e serem amplamente utilizados em produtos tópicos para a pele como loções e cosméticos.
EXEMPLO AlO: Preparação de uma composição de revestimento antimicrobiano contendo um emoliente de pele
Dilui-se a formulação do Exemplo A9 (SS-IC) com isopropanol a proporções de uma parte de SS-IC para umaparte de isopropanol, e uma parte de SS-IC para três partes de isopropanol.
EXEMPLO All: Preparação de uma composição de revestimento antimicrobiano contendo um emoliente de pele e 5 absorvente de UV.
Modifica-se a formulação do EXEMPLO A9 (SS-1C) para incluir um ingrediente de protetor solar bloqueador de UV ou absorvente de UV a fim de proteger a pele da absorção de raios UV e prevenir queimadura solar. Seleciona-se o aditivo absorvente de UV ou bloqueador de UV a partir de uma relação compreendendo: ácido para-aminobenzóico (PABA), ésteres PABA, cinamatos, benzofenos, salicilatos, octocrileno, dibenzoil-metano, avobenzone, oxibenzone, óxido de zinco, e dióxido de titânio. 15 EXEMPLO A12: Preparação de uma composição de
revestimento antimicrobiano contendo um emoliente de pele e Vitamina E.
Modifi ca—se a formulação do Exemplo A9 (SS— 1C). para incluir vitamina E de 1%. A Vitamina E é 20 praticamente insolúvel in água, mas livremente solúvel em álcool.
EXEMPLO Al3: Preparação de uma composição de revestimento antimicrobiano contendo um aditivo antimicrobiano (SS1C-BAC3).
Prepara-se uma composição de revestimentoantimicrobiano (SS1C-BAC3) misturando 1,1 gramas de cloreto de benzalcônio com 35,5 gramas da formulação do Exemplo A9 (SS-IC).O cloreto de benzalcônio totalmente dissolvido e a solução estavam transparentes e incolores. Testou-se esta composição com relação à eficiência antimicrobiana utilizando uma versão modificada do método de teste N0 E 1874-97 da ASTM ("Método de Teste Padrão para Avaliação de Lavagens Antibacterianas através da Técnica de Esfregadura em Cuba"), conforme descrição abaixo. As variações incluíram autilização de pele de porco coletada de um matadouro no lugar de voluntários humanos vivos. Além do material de SS1C-BAC3, formulou-se um placebo que consistiu de 5% propilenoglicol de e 5% dipropilenoglicol in isopropanol. Apresentam-se os resultados abaixo.
Sumário e Resultados da Técnica de Esfregadura em Cuba Modificada para Pele de Porco
1. Preparação e Esterilização de Amostras de Pele de Porco
1.1 Neste método, utilizou-se um total denove amostras - 3 amostras para produto de teste (SSlC-BAC3), 3 para placebo, e 3 para controles negativos. Recortaram-se as amostras de uma folha de pele de porco decalcando o fundo de uma placa de Petri na pele e recortando o pedaço circular, de modo que as amostras fossem de tamanho apropriado para forrar completamente o fundo da placa de Petri. Recortaram-se cada uma das 9 amostras da folha de pele e colocaram-se no fundo de seu próprio parto Petri, o stratum corneum para cima.
1.2 Uma vez dentro das placas de Petri, passou-se sobre as peles-amostra uma toalha totalmente saturada com álcool de 70% e, a seguir, colocaram-se sob luz UV na CSB (cabine de segurança biológica) para secar durante aproximadamente 10 minutos. Também se colocaram as tampas das placas de Petri (viradas para cima) do lado das amostras sob a luz UV.
2. Aplicação do Produto Teste e Placebo
2.1 Após secagem sob luz UV, trocou-se a CSB para luz fluorescente com aplicação do soprador e desenho-se um quadrado de Ixl pol. em cada uma das peles com um marcador de tinta. Isto foi utilizado como o local de aplicação. Ligou-se mais uma vez a luz UV, com as tampas ainda viradas para cima, por alguns minutos para garantirque não aconteceu nenhuma contaminação enquanto se marcaram as peles.
2.2 Voltou-se a CSB para luz fluorescente com o soprador ligado, e colocaram-se as tampas de volta nas placas de Petri que continham as amostras.
2.3 Uma amostra por vez, levantou-se a tampa da placa de Petri e 0,5 mL cada do produto de teste foi aplicado nas primeiras três amostras (dentro do quadrado designado). Trocou-se a ponta de pipeta estéril entre cada aplicação.
2.4 Repete-se a etapa 2.2 3 vezes com o placebo, e as 3 amostra peles remanescentes permanecem como controles negativos.
3. Desempenho da Técnica de Esfregadura em Cuba
3.1 Uma vez aplicado o produto e o placebo, cada uma das 9 amostras permaneceram cobertas na CSB, e retirou-se uma amostra por vez para testes.
3.2 Centrou-se a cuba (cerca de 1,5 cm de diâmetro e 1,5 de altura) no local de aplicação da amostra com pressão firme para formar uma vedação cuba/pele. Primeiro se esterilizou a cuba em álcool de 95% e, a seguir, secada a fogo. Enquanto uma pessoa mantinha pressão constante na cuba para proteger a vedação cuba/pele, outra pessoa vertia 0,25 mL de inóculo na cuba. Uma vez vertido, deixou-se o inóculo para uma exposição de 5 minutos.
3.3 Após 5 minutos, uma vareta de vidro, esterilizada em álcool de95% e seca a fogo. Foi utilizada para esfregar ao redor da pele dentro da cuba por 30 segundos. Após os 30 segundos, recuperou-se o fluido com uma pipeta estéril em 0,5 mL de neutralizante.
3.4 Uma vez recuperado o fluido da amostra, verteu-se 0,25 mL de neutralizante no mesmo local de testepara uma segunda recuperação, e realizou-se outra esfregadura de 30 segundos com uma vareta recém seca a fogo. Recuperou-se o fluido na mesma solução da primeira esfregadura.
-3.5 Repetem-se as etapas 3.2-3.4 para as 8 amostras remanescentes.
4. Coleta de Dados
Quantificaram-se os resultados realizando diluições em série padrão dos fluidos esfoliadores recuperados e, a seguir, utilizando a técnica de placa de espalhamento. Incubaram-se as placas durante uma noite e calcularam-se as reduções de log tanto para o controle negativo quanto o placebo
5. Resultados
Nos testes do produto vs E. coli, dois desempenhos consecutivos apresentaram mortandade total, que correspondeu a uma redução de Iog média de 4,5 nesta instância.
o placebo não apresentou nenhum efeito no organismo de teste.
Teste de Eficácia de Película Fina (TFET);
Sumário: Desenvolveu-se o Teste de Eficácia de Película Fina (TFET) , com base em [Bhende, S; Rothenburger, S; Spangler, D.J; In Vitro Assessment of Microbial Barrier Properties of Dermabond Topical Skin Adhesive. Surgical Infections 3(3), pp 251-257 (2002)] para determinar a capacidade bacteriostática de uma solução antibacteriana. As etapas de procedimento do TFET consistem em aplicar uma solução antibacteriana a placas de meio de crescimento apropriado e permitir que a solução seque completamente. A seguir, inoculam-se as placas com ~1 x 10 "6 CFU/ml do organismo desejado e subseqüentemente incubadas durante uma noite após o inóculo ter sido completamenteabsorvido. A seguir, verifica-se a área de aplicação referente à atividade bacteriostática.
Placas: As placas de meio utilizadas para esta experiência são placas de meio seletivo apropriado para os respectivos organismos. Utilizam-se sessenta placas para cada organismo.
MSA: MSA (Agar Sal Manitol) é o meio seletivo para S. aureus e MRSA.
EMB: Agar Eosina Azul de Metileno é o meio seletivo para E. coli.
EA: Agar Enterococcosel é o meio seletivo para VRE.
Revestimento: Aplicam-se 100 μL da solução antibacteriana a cada placa e permite-se que sequem ao ar por um mínimo de 1 hora na cabine de segurança biológica antes da inoculação.
Inoculação: Cultiva-se o organismo de teste no meio de crescimento apropriado e incubado durante uma noite a menos que especificado o contrário. Faz-se que o inóculo atinja uma titragem de 10"6 CFÜ/ml. A seguir, inoculam-se as placas revestidas com uma solução bacteriana de 1000 μL e, então, aplica-se o inóculo homogeneamente mexendo a placa em um movimento circular.
Exposição: Incubam-se as amostras a 37°C em uma câmara de elevada umidade e o tempo de exposição é durante uma noite a menos que especificado o contrário.
Resultados: Após a incubação, inspeciona-se cada placa com relação à atividade bacteriostática na área de aplicação. Leram-se os resultados como Passa/Reprovada. Caso não houvesse crescimento, considera-se que a placa passava. Caso houvesse crescimento, considera-se que a placa estava reprovada.
TFET - Resultados:
EXEMPLO T1Utilizou-se o Teste de Eficácia de Película Fina (TFET) para determinar a capacidade bacteriostática da solução antimicrobiana. As etapas de procedimento do TFET consistem da utilização de placas de meio de crescimento como portadores onde se aplicam 100 μL da solução antimicrobiana escolhida no centro da placa. Permitiu-se que a solução antimicrobiana secasse ao ar por um mínimo de 1 hora antes da inoculação. Inocularam-se as placas revestidas com inóculo de 1000 μL a uma titragem de 10"6 CFU/ml. Aplicou-se o inóculo homogeneamente turbilhonando a placa até o inóculo cobrir completamente toda a área da superfície da placa. A seguir, permitiu-se que as placas inoculadas secassem e subseqüentemente incubadas durante uma noite a 31° C. Após a incubação de uma noite, verificou-se a área de aplicação da solução antimicrobiana referente à supressão de crescimento bacteriano e leram-se os resultados como Passa/Reprovada. Caso se observasse supressão de crescimento, considerou-se que a placa passava. Caso não se observasse nenhuma supressão de crescimento, considerou-se que a placa estava reprovada. O meio utilizado para S. aureus, ATCC N0 6538, foi Agar Sal Manitol (MSA) e a solução antimicrobiana utilizada foi H3-C (Do Exemplo A6).
Os resultados para S. aureus foram os seguintes:
Solução Antimicrobiana Resultados de 24 hs. Resultados de 4 8 hs.
5% H3-C 60 Passa / 0 Reprovada 60 Passa / 0 Reprovada
10% H3-C 60 Passa / 0 Reprovada 60 Passa / 0 Reprovada
EXEMPLO T2:
O Exemplo T2 utiliza S. aureus Resistente à Metacilina (MRSA, ATCC N0 BAA-44) como o organismo de teste e mais uma vez utiliza-se MSA como o meio de crescimento.
Os resultados para MRSA são os seguintes:
Solução Antimicrobiana Resultados de 24 hs. Resultados de 48 hs.
5% H3-C 60 Passa / 0 Reprovada 60 Passa / 0 ReprovadaEXEMPLO T3:
O Exemplo T3 utilizou Ε. colir ATCC N°15597, como o organismo de teste e adicionalmente se utilizou Agar Eosina Azul de Metileno como o meio de crescimento.
Os resultados para E. coli foram osseguintes:
Solução Antimicrobiana 5% H3-C 10% H3-C
Resultados de 24 hs.
60 Passa / 0 Reprovada 60 Passa / 0 Reprovada
EXEMPLO T4:
Resultados de 48 hs. 60 Passa / 0 Reprovada 60 Passa / 0 Reprovada
0 Exemplo T4 utilizou Enterococus Resistente à Vancomicina (VRE, ATCC N0 700221) como o organismo de teste e adicionalmente utilizou Agar Enterococcosel como o meio de crescimento.
Os resultados para VRE foram os seguintes:
<formula>formula see original document page 36</formula>
EXEMPLO T5:
0 Exemplo T5 utilizou a formulação (ver Exemplo A3) como a solução antimicrobiana.
Os resultados para S. aureus foramseguintes:
<formula>formula see original document page 36</formula>
EXEMPLO T6:
Resultados de 48 hs. 60 Passa / 0 Reprovada
0 Exemplo T6 também utilizou a formulação H-I como a solução antimicrobiana.
Os resultados para E. coli foram osseguintes:
<formula>formula see original document page 36</formula>
EXEMPLO COMPARATIVO T7:
Para comparação com composições da presente invenção, o Exemplo T7 us utilizou o higienizador de mãos damarca (Aquagen International, Inc.) como a solução antimicrobiana.
Os resultados para S. aureus foram os seguintes:
Solução Antimicrobiana Resultados de 24 hs. Resultados de 48 hs.Zero 8 Passa / 52 Reprovada 0 Passa / 60 Reprovada
EXEMPLO COMPARATIVO T8 :
Para comparação com composições da presente invenção, o Exemplo T8 também utilizou o higienizador de mãos da marca Zero como a solução antimicrobiana.
Os resultados para jEJ. coli foram os
seguintes:
Solução Antimicrobiana Resultados de 24 hs. Resultados de 48 hs.Zero 0 Passa / 60 Reprovada 0 Passa / 60 Reprovada
EXEMPLO COMPARATIVO T9:
Para comparação com composições da presente invenção, o Exemplo T9 utilizou o higienizador de mãos da marca Purell (GOJO Industries, Inc.) como a solução 20 antimicrobiana.
Os resultados para S. aureus foram os
seguintes:
Solução Antimicrobiana Resultados de 24 hs. Resultados de 48 hs.
Purell 0 Passa / 60 Reprovada 0 Passa / 60 Reprovada
EXEMPLO COMPARATIVO TIO:
Para comparação com composições da presente invenção, o Exemplo TlO também utilizou o higienizador de mãos da marca Purell (GOJO Industries, Inc.) como a solução antimicrobiana.
Os resultados para E. coli foram osseguintes:
Solução Antimicrobiana Resultados de 24 hs. Resultados de 48 hs.
Purell 0 Passa / 60 Reprovada 0 Passa / 60 ReprovadaTeste de Persistência de Portadores (CPT):
Sumário: Este procedimento é uma modificação do Procedimento de Operação Padrão de EPA: Testes de Desinfetantes em Aerossol contra Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa, e Mycobacterium bovis; que é uma adaptação do método AOAC para determinar a eficiência de produtos em aerossol como desinfetantes de superfícies duras contra três organismos de teste, Myeobaeterium bovis (BCG), Pseudomonas aeruginosa, e Staphyloeoeeus aureus.
As etapas de procedimento do CPT consistem em aplicar uma solução antimicrobiana de teste a portadores escolhidos e permitindo que os portadores sequem antes de serem inoculados com o organismo de teste apropriado. Após a inoculação, incubam-se os portadores pelo tempo de exposição determinado, subseqüentemente são colocados em uma solução neutralizante, a seguir, diluídos em série e colocados em placas para quantificação da eficiência utilizando métodos padrão.
Portadores: Os portadores têm 25 cm2 e podem ser compostos de uma variedade de materiais. Esterilizam-se os portadores através de métodos adequados à composição do portador. Os três tipos de portadores utilizados nestas experiências são vidro borosilicato, pele em vitro, e pele de porco; contudo, portadores apropriados para utilização nesse método não estão limitados aos acima mencionados.
Borosilicato
Vidro: Lavam-se as placas de vidro borosilicato com etanol e permite-se que sequem ao ar. Após a secagem, colocam-se as placas de vidro borosilicato em placas de Petri e são autoclavadas por 15 minutos.
Pele em vitro: Prepara-se a pele em vitro de acordo com as especificações do fabricante. Caso a pele em vitro se tornar não esterilizada, deve ser esterilizada com70% de álcool, permitida que seque, e reidratada de acordo com as especificações do fabricante. Adquiriu-se a pele em vitro diretamente do fabricante (IMS Inc., Orange, CT). PELE EM VITRO é um substrato de teste avançado que realmente imita 5 as propriedades de superfície da pele humana. Contém tanto proteína otimizada quanto componentes lípidos e é projetada para ter topografia, pH, tensão de superfície crítica e resistência iônica semelhantes à pele humana.
Pele de porco: Esteriliza-se a pele de porco 10 com 70% de álcool. Este procedimento inclui molhar totalmente os portadores com 70% de álcool e permitir que os portadores sequem ao ar totalmente em uma Cabine de Segurança Biológica (CSB). Como alternativa, é possível expor a pele de porco à luz UV por 10 minutos. Adquire-se a pele de porco fresca de um matadouro local.
Aplicação: Aplica-se a soluçãoantimicrobiana em cada portador até os portadores ficarem totalmente molhados. O volume da solução não deve exceder 1000 μΐ e não dever ser menos do que 20 μl. A seguir, 20 permite-se que a solução antimicrobiana seque ao ar pelo mínimo de 1 hora em uma CSB antes da inoculação.
Inoculação: Cultivam-se os organismos de teste no meio de crescimento apropriado e incubados durante uma noite a 37° C a menos que especificado o contrário. 25 Modifica-se o inóculo para produzir uma titragem de IO8 CFU/ml. A seguir, inoculam-se os portadores levando a solução antimicrobiana com 10 μ1-20 μΐ do inóculo. Distribuir-se-á o inóculo com hastes flexíveis de ponta de algodão estéreis saturadas com o inóculo. Tempo de exposição começa logo após 30 a inoculação.
Exposição: O tempo de exposição é durante uma noite a menos que especificado o contrário e incubam-se as amostras a 37° C em uma câmara de elevada umidade.Neutralização: Neutralizam-se os portadores inoculados antes de recuperar os organismos para interromper a atividade antimicrobiana da solução antimicrobiana. Realizam-se todas as neutralizações com 20 ml alíquotas de Caldo Letheen em tubos de centrifugação cônicos de 50 ml por um mínimo de 10 minutos a menos que especificado o contrário.
Recuperação: Inicia-se a recuperação do organismo dentro dos tubos de neutralização. Agitam-se os portadores neutralizados por 1 minuto e, subseqüentemente, se recuperam os organismos através de métodos de colocação em placas e diluição em série padrão. Incubam-se as placas durante uma noite a 37° C e, o dia seguinte, quantificam-se as unidades formadoras de colônias.
Controles: Utilizam-se substratos
portadores sem nenhum revestimento antimicrobiano aplicado como controles negativos para determinar o crescimento microbiano de base. Os substratos de controle eram da mesma composição que os substratos de teste dentro de cada grupo de amostras. Relatam-se as contagens de colônias para os substratos de controle.
Cálculos: Computar-se-ão os cálculosutilizando uma planilha do Microsoft Excel. Manter-se-ão cópias eletrônicas das planilhas além de cópias impressas.
Para calcular CFU/mL por portador:
<formula>formula see original document page 40</formula>
onde 10 , 10 , 10 , e 10 são as diluições em placas. No caso de uma ou mais diluições terem contagens de placa maiores do que 300, ou menores do que 30, essas contagens e suas correspondentes diluições não serão utilizadas nos cálculos. No casso de apenas uma de duas placas tiver contagens de 300 CFU ou menos, essa contagem deplaca e sua correspondente diluição incluir-se-á mas não se determinará nenhuma média.
OBSERVAÇÃO: Devem incluir-se as contagens de placas de 0 em todos os cálculos.
Para calcular a Redução de Iog:
LR = Log[(CFU/ml para portadortratado)/(CFU/ml para portador de controle)]
Teste de Persistência de Portadores-Resultados:
EXEMPLO Cl:
Aplicou-se uma solução de 10% de um polímero antimicrobiano H-I (ver o Exemplo A3) a portadores de placas de vidro borosilicato. Utilizando a ponta de uma pipeta, aplicaram-se homogeneamente 250 μΐ de Nimbuderm H-I sobre a superfície de 25 cm2 do portador de placas de vidro. Permitiu-se que os portadores de placas de vidro secassem durante pelo menos 1 hora antes da inoculação. Inocularam-se os portadores com 10 μM de um inóculo de IO8 CFU/ml para assegurar uma carga alvo de IO6 CFU/ml. 0 organismo utilizado foi S. aureus ATCC N06538 e o tempo de exposição permitido foi 30 minutos. Após a exposição, os portadores de placas de vidro inoculados foram colocados em uma solução neutralizante de 20 ml de Caldo Letheen por não menos de 10 minutos para permitir uma neutralização adequada - o caldo Letheen foi resfriado até 4o C antes do uso. Após a neutralização, agitaram-se os portadores no caldo de neutralização por um minuto para facilitar a recuperação do organismo. Realizou-se a recuperação de organismos viáveis através de métodos de colocação em placas e diluição em série padrão.
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle S. aureus: 3.20 χ IO6 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato Tempo de exposição: 30 minutos<formula>formula see original document page 42</formula>
Amostras Solução Redução de Iog
<table>table see original document page 42</column></row><table>
(*= mortandade total)
EXEMPLO C2:
O Exemplo C2 é idêntico ao Exemplo Cl com exceção do tempo de exposição. o tempo de exposição utilizado para o exemplo C2 foi 16 horas (exposição durante uma noite).
Os resultados foram os seguintes: População de portadores de controle S. aureus: 2.30E07 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato Tempo de exposição: 16 horas Amostras Solução Redução de Iog
<table>table see original document page 42</column></row><table>
(* = mortandade total)
EXEMPLO C3:
O Exemplo C3 é idêntico ao Exemplo C2 com exceção do organismo.
o organismo utilizado foi E. coli ATCC
15597 1,06E05 CFU/ml
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle E. coli:
Portador: Placas de vidro borosilicato Tempo de exposição: 16 horas<table>table see original document page 43</column></row><table>
(* = mortandade total)
EXEMPLO C4:
O Exemplo C4 é idêntico ao Exemplo C3 com exceção do portador. O portador utilizado foi Pele em Vitro.
Os resultados foram os seguintes: População de portadores de controle E. coli: 2,87E06 CFU/ml
Amostras 1
Portador: Pele em vitro Tempo de exposição: 16 horas Solução
<table>table see original document page 43</column></row><table>
(* = mortandade total)
EXEMPLO C5:
Aplicou-se uma solução de 10% de um polímero antimicrobiano H-3 (ver o Exemplo Ά6) a portadores de placas de vidro borosilicato. Utilizando a ponta de uma pipeta, aplicaram-se homogeneamente 250 μl de H-3 (10% de teor de polímero) sobre a superfície de 25 cm2 do portador de placas de vidro. Permitiu-se que os portadores de placas de vidro secassem durante pelo menos 1 hora antes da inoculação. Inocularam-se os portadores com um inóculo de 10"8 CFU/ml para assegurar uma carga alvo de 10"6 CFU/ml. O organismo utilizadofoi S. aureus ATCC N06538 e o tempo de exposição permitido foi 30 minutos. Após a exposição, os portadores de placas de vidro inoculados foram colocados em uma solução neutralizante de 20 ml de Caldo Letheen por não menos de 10 minutos para permitir uma neutralização adequada. O caldo Letheen foi resfriado até 4°C antes do uso. Após a neutralização, agitaram-se os portadores no caldo de neutralização por um minuto para facilitar a recuperação do organismo. Realizou-se a recuperação de organismos viáveis através de métodos de colocação em placas e diluição em série padrão.
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle E. coli:
1, 06E05 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato
Tempo de exposição: 16 horas
Amostras Solução Redução de log
1 10% H-3 5,03*
2 10% H-3 5,03*
3 10% H-3 5,03* 20 4 10% H-3 5,03*
5 10% H-3 5,03*
6 10% H-3 5,03*
(* = mortandade total)
EXEMPLO C6:
O Exemplo C6 é idêntico ao Exemplo C5 com aexceção do portador. 0 portador utilizado foi Pele em vitro.
Os resultados foram os seguintes: População de portadores de controle E. coli:2,87E06 CFU/ml
Portador: Pele em vitro
<table>table see original document page 44</column></row><table><table>table see original document page 45</column></row><table>
(* = mortandade total)
EXEMPLO C7:
O Exemplo Cl é idêntico ao Exemplo C5 com exceção da concentração da solução higienizadora de pele. A concentração do higienizador de pele H3-C agora está reduzida a 7%.
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle E. coli: 2,50E06 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato
<table>table see original document page 45</column></row><table>
(* = mortandade total)
EXEMPLO C8:
0 Exemplo C8 é idêntico ao Exemplo C7 comexceção do portador. 0 portador utilizado foi Pele em Vitro.
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle E. coli:2,08E06 CFU/ml
Portador: Pele em vitro
<table>table see original document page 45</column></row><table><table>table see original document page 46</column></row><table>
(* = mortandade total)
EXEMPLO C9:
O Exemplo C9 é idêntico ao Exemplo C7 com exceção da concentração da solução higienizadora de pele. A concentração da higienizadora de pele H3-C agora está mais reduzida até 1%.
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle E. coli: 2,77E04 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato Tempo de exposição: 16 horas
<table>table see original document page 46</column></row><table>
EXEMPLO CIO:
O Exemplo ClO is idêntico ao Exemplo C9 com exceção do organismo. O organismo utilizado foi S. aureus ATCCn0 6538.
Os resultados foram os seguintes: População de portadores de controle aureus: 1,25E03 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato Tempo de exposição: 16 horas<table>table see original document page 47</column></row><table>
EXEMPLO Cll:
O Exemplo Cll é idêntico ao Exemplo ClO com exceção do organismo. O organismo utilizado foi P. aeruginosa ATCC n°15442.
Os resultados foram os seguintes: População de portadores de controle P. aeruginosa: 3,93E06 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato
<table>table see original document page 47</column></row><table>
(* = mortandade total)
EXEMPLO C12:
Aplicou-se uma solução de 1% de polímero antimicrobiano H3-C a portadores placas de vidro borosilicato. Aplicou-se a solução higienizadora passando sobre a superfície de placa de 25 cm2 duas vezes utilizando um material de limpeza não-trançado (poliéster/algodão) saturado com solução higienizadora. Permitiu-se que os agora portadores de placas de vidro revestidas secassem por pelo menos 1 hora antes da inoculação. A seguir, inocularam-se as placas de vidro revestidas com um inóculo de IO8 CFU/ml paraassegurar a carga alvo de IO6 CFU/ml. O organismo utilizado foi E. coli ATCC 15597 e o tempo de exposição permitido foi 16 horas. Após a exposição, os portadores de placas de vidro inoculados foram colocados em uma solução neutralizante de 20 ml de Caldo Letheen por não menos de 10 minutos para permitir uma neutralização adequada. O caldo Letheen foi resfriado até 4o C antes do uso. Após a neutralização, agitaram-se os portadores no caldo de neutralização por um minuto para facilitar a recuperação do organismo. Realizou-se a recuperação de organismos viáveis através de métodos de colocação em placas e diluição em série padrão.
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle E. coli: 1,57E06 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato Tempo de exposição: 16 horas
<table>table see original document page 48</column></row><table>
EXEMPLO C13:
O Exemplo C13 é idêntico ao Exemplo C12 com exceção do organismo. 0 organismo utilizado foi P. aeruginosa ATCC n°15442.
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle P. aeruginosa: 4,70E06 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato Tempo de exposição: 16 horas<formula>formula see original document page 49</formula>
EXEMPLO COMPARATIVO Cl4:
Aplicou-se uma solução higienizadorainstantânea de mãos da marca Purell (GOJO Industries, Inc.) a portadores de placas de vidro borosilicato. Utilizando a ponta de uma pipeta, aplicaram-se homogeneamente 250 ul de Purell na superfície de 25 cm2 do portador do portador de placas de vidro. Permitiu-se que os portadores de placas de vidro secassem por pelo menos 1 hora antes da inoculação. Inocularam-se os portadores com 10 μΐ de inóculo de IO8 CFU/ml para assegurar a carga alvo de IO6 CFU/ml. O organismo utilizado foi S. aureus ATCC n°6538, e o tempo de exposição permitido foi 30 minutos. Após a exposição, os portadores de placas de vidro inoculados foram colocados em uma solução neutralizante de 20 ml de Caldo Letheen por não menos de 10 minutos para permitir uma neutralização adequada. O caldo Letheen foi resfriado até 4o C antes do uso. Após a neutralização, agitaram-se os portadores no caldo de neutralização por um minuto para facilitar a recuperação do organismo. Realizou-se a recuperação de organismos viáveis através de métodos de colocação em placas e diluição em série padrão.
População de portadores de controle S.aureus: 1,02E05 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato
Tempo de exposição: 30 minutos<table>table see original document page 50</column></row><table>
EXEMPLO COMPARATIVO Cl5:
O Exemplo C15 é idêntico ao Exemplo C14 com exceção do organismo.
O organismo utilizado foi E. coli ATCC n° 15597.
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle E. coli: 4, 70E06 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato
Tempo de exposição: 30 minutos Amostras Solução Redução de Iog
1 Purell 0,89
2 Purell 0,50 20 3 Purell -1,46
4 Purell -4,95
5 Purell 0,75
EXEMPLO COMPARATIVO Cl6:
O Exemplo C16 é idêntico ao Exemplo C14 com exceção do organismo. O organismo utilizado foi P. aeruginosa ATCC n°15442.
Os resultados foram os seguintes: População de portadores de controle P. aeruginosa: 4,70E06 CFU/ml
Portador: Placas de vidro borosilicato
Tempo de exposição: 30 minutos Amostras Solução Redução de log
1 Purell 0,37
2 Purell 0,33Purell 0,37
EXEMPLO C17:
Aplicou-se o material do Exemplo A9 (SS-IC) a portadores de pele de porco. Utilizando a ponta de uma pipeta, aplicaram-se homogeneamente 1000 μL de SS-IC na superfície de 25 cm do portador de pele de porco. Permitiu-se que os portadores de pele de porco secassem por pelo menos 1 hora antes da inoculação. Inocularam-se os portadores com 20 μl de inóculo de IO8 CFU/ml para assegurar a carga alvo de 10 IO6 CFU/ml. O organismo utilizado foi Serratia. marcescens, ATCC n°13380. O tempo de exposição permitido foi 4 horas. Após a exposição, os portadores de pele de porco inoculados foram colocados em uma solução neutralizante de 20 ml de Caldo Letheen por não menos de 10 minutos para permitir uma 15 neutralização adequada - o caldo Letheen foi resfriado até 4o C antes do uso. Após a neutralização, agitaram-se os portadores no caldo de neutralização por um minuto para facilitar a recuperação do organismo. Realizou-se a recuperação de organismos viáveis através de métodos de 20 colocação em placas e diluição em série padrão.
Os resultados foram os seguintes: População de portadores de controle 5. marcescens: 1,18E07 CFU/ml
<table>table see original document page 51</column></row><table>
EXEMPLO Cl8:
O Exemplo C18 é idêntico ao Exemplo C17 com exceção do organismo.
o organismo utilizado foi E. coli ATCC 8739.
Os resultados foram os seguintes:População de portadores de controle E. coli:1, 54E07 CFU/ml
Portador: Pele de Porco
<table>table see original document page 52</column></row><table>
EXEMPLO Cl9:
0 Exemplo C19 é idêntico ao Exemplo C17 comexceção do organismo. 0 organismo utilizado foi MRSA (Staph. aureus resistente à metacilinaj
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle MRSA: 2,63E07 CFU/ml
Portador: Pele de Porco
<table>table see original document page 52</column></row><table>
EXEMPLO C20:
0 Exemplo C20 é idêntico ao Exemplo C17 com exceção do organismo. 0 organismo utilizado foi VRE, %5 (Enterococus resistente à vancomicina)
Os resultados foram os seguintes:
População de portadores de controle VRE: 3,23E06 CFU/ml
Portador: Pele de Porco
<table>table see original document page 52</column></row><table>

Claims (16)

1. Composição para fornecer uma atividade antimicrobiana durável a uma superfície, caracterizada por compreender:um polímero antimicrobiano composto de* uma primeira espécie de fração monomérica e uma segunda espécie de fração monomérica, em que dita primeira fração monomérica é uma fração monomérica contendo alilo, ou vinilo, e dita segunda fração monomérica é uma fração monomérica contendo alilo, ou vinilo, onde dita primeira espécie e dita segunda espécie são, cada uma, selecionadas a partir do grupo composto de derivados de estireno, aminas de alilo, sais de amônia, acrilatos, butil metacrilato, acrilamidas, metacrilamidas, dimetilaminoetil metacrilato (metil cloreto quaternário), dimetilaminoetil metacrilato (benzil cloreto quaternário), dimetilaminoetil acrilato (metil cloreto quaternário), dimetilaminoetil acrilato (benzil cloreto quaternário), outros compostos com a estrutura CH2=CR-(C=O)-20 X-(CH2)n N+R' R" R'" // Y~ (onde R é hidrogênio ou metil, η é igual a 2 ou 3, X é 0, S ou NH; R', R", e R'1' sendo independentemente selecionados do grupo consistindo de H, Cl a C16 alquila, arila, arilamina, alcarila, e aralquila, e Y é um contra-ion aniônico para a carga positiva carga positiva 25 do nitrogênio quaternário), sais de dialil dimetil de amônia, vinil piridina e seus sais, e sais de trimetil benzil vinilo de amônia, e um solvente consistindo essencialmente de um álcool, em que dito polímero antimicrobiano é facilmente solúvel no solvente, mas insolúvel em água, em que dito 30 solvente serve como um portador para a aplicação de dito polímero antimicrobiano a uma superfície,onde dita atividade antimicrobiana não é fornecida por um material metálico antimicrobiano.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por pelo menos uma das ditas primeira espécie de fração monomérica e segunda espécie de fração monomérica suportar pelo menos um grupo de amôniaquaternário, e onde pelo menos uma das referidas espécies se fixa à estrutura molecular do polímero por ligação química covalente.
3. Composição de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por dito polímero antimicrobianopossuir um grau médio de polimerização de 5 a 25.000.
4. Composição de acordo com as reivindicações 1 a 3, caracterizada por dito solvente consistiressencialmente de um ou mais alcoóis selecionados do grupo constituído de etanol, metanol e isopropanol. _
5. Composição de acordo com as reivindicações 1 a 4, caracterizada por ainda compreender um agenteantimicrobiano lixiviável.
6. Composição de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por dito agente antimicrobiano lixiviável ser selecionado do grupo constituído de sais quaternários deamônia, biguanides e compostos fenólicos.
7. Composição de acordo com as reivindicações 1 a 6, caracterizada por dita composição antimicrobiana ainda compreender pelo menos um aditivo selecionado do grupoconstituído por um medicamento, um agente antimicrobiano, um agente anti-séptico, um agente espessamento, um hidratante, um emoliente, uma vitamina, um corante temporária, uma corante permanente, e um absorvedor de ÜV.
8. Composição de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por dito aditivo compreender um emoliente constituído essencialmente de propileno glicol, dipropilenoglicol, glicerol, ou misturas dos mesmos.
9. Composição de acordo com as reivindicações 1 a 8, caracterizada por dito polímero antimicrobiano compreender ainda um corante, em que dito corante é incorporado na estrutura molecular do polímero por ligação química covalente, através de polimerização com outros monômeros ou por reação com um polímero existente, prevenindo, assim, a migração do corante a partir do polímero antimicrobiano.
10. Composição de acordo com as reivindicações 1 a 9, caracterizada por dita composição estar em uma forma selecionada do grupo que consiste de líquido, gel, espuma e aerossol.
11. Composição antimicrobiana, caracterizada por compreender um polímero de poliuretano e um solvente, consistindo essencialmente de álcool, o polímero de poliuretano sendo facilmente solúvel no solvente, masinsolúvel em água, em que dito polímero de poliuretano compreende pelo menos uma fração contendo pelo menos um grupo amônia quaternária, em que dita fração monomérica é incorporada na estrutura molecular do polímero por ligação química covalente, quer através de polimerização com outros monômeros quer por reação com um polímero já existente, em que dita composição proporciona duradoura atividade antimicrobiana quando aplicada a uma superfície.
12. Composição de acordo com as reivindicações 11, caracterizada por pelo menos um mol de dita fração contendo um grupo de amônia quaternária estarpresente por 650 gramas de dito polímero de poliuretano.
13. Composição de acordo com as reivindicações 11 ou 12, caracterizada por um corante estar incorporada na estrutura molecular do polímero de poliuretanopor ligação química covalente através de polimerização com outros monômeros ou por reação com um polímero de poliuretano existente, impedindo a migração do corante a partir do polímero.
14. Método para fornecer uma atividadeantimicrobiana durável a uma superfície, caracterizada por compreender as etapas de:a) preparar uma composição antimicrobiana de acordo com as reivindicações 1 a 13,b) aplicar dita composição à dita superfície,c) permitir que dito solvente se evapore e,d) deixar uma camada de dito polímero antimicrobiano sobre dita superfície, em que dito polímero antimicrobiano é facilmente solúvel no solvente, mas insolúvel em água, em quedito solvente serve como um veículo para a aplicação de dito polímero antimicrobiano à dita superfície, em que dita composição não contém um material antimicrobiano metálico, e pelo qual é fornecida a atividade antimicrobiana durável à dita superfície.
15. Método para fornecer uma atividade antimicrobiana durável a uma superfície de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por ser a dita superfície a pele.
16. Método para fornecer uma atividade antimicrobiana durável a uma superfície de acordo com as reivindicações 14 ou 15, caracterizado por a aplicação da dita composição ocorrer antes de um procedimento médico.
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