BRPI0616476A2 - uso de uma quantidade terapeuticamente eficaz de um derivado de ciclosporina, e, composição farmacêutica - Google Patents

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Abstract

USO DE UMA QUANTIDADE TERAPEUTICAMENTE EFICAZ DE UM DERIVADO DE CICLOSPORINA, E, COMPOSIçãO FARMACêUTICA. Esta invenção diz respeito a derivados de ciclosporina da fórmula geral (1): em que A, B, R1, R2 e X são como definidos no relatório descritivo, e composições farmacêuticas preparadas dos mesmos, para o uso em tratamento do vírus da hepatite C.

Description

"USO DE UMA QUANTIDADE TERAPEUTICAMENTE EFICAZ DE UMDERIVADO DE CICLOSPORINA, E, COMPOSIÇÃO FARMACÊUTICA"
Este pedido reivindica prioridade ao pedido provisório U. S.serial N- 60/722.679, depositado em 30 de Setembro de 2005, intitulado"METHODS AND PHARMACEUTICAL COMPOSITIONS FOR THETREATMENT AND PREVENTION OF HEPATITIS C INFECTION" deDavid Houck e 60/787.549, depositado em 29 de Março de 2006, intitulado"METHODS AND PHARMACEUTICAL COMPOSITIONS FOR THETREATMENT AND PREVENTION OF HEPATITIS C INFECTION" deDavid Houck. A divulgação dos pedidos referenciados acima é incorporadapor referência aqui.
1. CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção fornece métodos e composiçõesfarmacêuticas, para o uso no tratamento ou prevenção de infecção por vírusda hepatite C em um paciente em necessidade destes. Em certos aspectos, apresente invenção fornece métodos de tratar a infecção por hepatite Cadministrando-se a um paciente em necessidade destes uma quantidade deuma 3-éter ou 3-tioéter ciclosporina da invenção em combinação com umagente secundário em quantidades eficazes para o tratamento ou a prevençãode infecção.
2. FUNDAMENTOS
Em 1989, um vírus causativo principal da hepatite póstransfusão não A não B foi encontrado e chamado vírus da hepatite C (HCV).Desde então, vários tipos de vírus da hepatite foram encontrados além do tipoA, tipo B e tipo C, em que a hepatite causada por HCV é chamada hepatite C.Os pacientes infectados com HCV são considerados envolver váriasporcentagens da população mundial, e a infecção com HCVcaracteristicamente torna-se crônica.O HCV é um vírus de RNA com envelope, em que o genoma éum RNA de filamento positivo de filamento único, e pertence ao gêneroHepacivirus de Flavivirus (a partir de The International Committee onTaxonomy of Viruses, International Union of Microbiological Societies). Dosmesmos vírus da hepatite, por exemplo, o vírus da hepatite B (HBV), que éum vírus de DNA, é eliminado pelo sistema imune, e a infecção com estevírus termina em uma infecção aguda exceto para recém nascidos e criançastendo ainda competência imunológica imatura. Ao contrário, HCV de certomodo previne o sistema imune do hospedeiro devido a um mecanismodesconhecido. Uma vez infectado com este vírus, mesmo um adulto tendo umsistema imune maduro freqüentemente desenvolve infecção permanente.
Quando a hepatite crônica é associada com a infecçãopermanente com HCV, ela avança para cirrose ou câncer hepático em umataxa alta. A enucleação do tumor por operação não ajuda muito, porque opaciente freqüentemente desenvolve câncer hepático recorrente devido àinflamação de seqüela em partes não cancerosas.
Assim, um método terapêutico eficaz para tratar a infecção porhepatite C é desejado. Além da terapia sintomática para suprimir a inflamaçãocom um agente anti-inflamatório, o desenvolvimento de um agenteterapêutico que reduz o HCV a um nível baixo livre de inflamação e queerradica o HCV foi fortemente exigido. Um agente terapêutico idealforneceria uma resposta virológica classificada como uma "respostavirológica sustentada," que é definida como níveis indetectáveis de vírus nosangue seis meses ou mais depois de completar a terapia da hepatite C.
No momento, tratamentos com interferon, como um agenteúnico ou em combinação com ribavirina, são os únicos métodos eficazesconhecidos para a erradicação de HCV. Entretanto, o interferon podeerradicar o vírus somente em cerca de 33 a 46 % da população objeto. Para oresto dos pacientes, ele não tem nenhum efeito ou fornece somente um efeitotemporário. Portanto, um medicamento anti-HCV a ser usado no lugar de ousimultaneamente com interferon é esperado em grande expectativa.
A ciclosporina A é bem conhecida por sua atividadeimunossupressiva e uma faixa de usos terapêuticos, que inclui atividadeantifungica, anti-parasítica, e anti-inflamatória assim como anti-HIV. Aciclosporina A e certos derivados foram relatados como tendo atividade anti-HCV, ver Watashi et al, 2003, Hepatology 38: 1282 a 1288, Nakagawa et al.,2004, Biochem. Biophys. Res. Commun. 313: 42 a 47, e Shimotohno eWatashi, 2004, American Transplant Congress, Resumo N2 648 (AmericanJournal of Transplantation, 2004, 4 (s8): 1 a 653).
Entretanto, um problema com ciclosporinas conhecidas é suanefrotoxicidade. Por exemplo, a ciclosporina A (ciclosporina) pode causarnefrotoxicidade e hepatotoxicidade. A nefrotoxicidade, uma complicaçãoséria da terapia com ciclosporina, é caracterizada por vasoconstrição renalintensa que freqüentemente progride para lesão crônica com dano renalestrutural irreversível (Busauschina et al, 2004 Transplant Proc. 36: páginas229S a 233S, e Myers BD e Newton L., J Am Soc Nephrol. 1991, (2 Suppl),páginas S45 a 52).
A nefrotoxicidade associada com ciclosporina foiobservada em 25 a 38 % de pacientes transplantados. A disfunção renal podeocorrer em qualquer tempo e varia de um dano reversível precoce a umaprogressão tardia para insuficiência renal crônica irreversível. Anefrotoxicidade aguda pode aparecer logo depois da transplantação ou depoisde semanas ou meses, com oligúria, diminuição aguda de taxa de filtraçãoglomerular e fluxo de plasma renal (Kahan, 1989).
Na administração de ciclosporina prolongada, anefrotoxicidade crônica é caracterizada por um enfraquecimento progressivo eprincipalmente irreversível da função renal, e ela é sustentada por lesõeshistológicas variando de fibrose esfriada a colapso isquêmico do tufo,esclerose glomerular e atrofia tubular.Os métodos e composições eficazes para o tratamento ouprevenção de infecção por hepatite C são necessários para combater o víruspelo mundo inteiro.
3. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Foi verificado que certos derivados de ciclosporina 3substituídos têm atividade contra HCV. Também, foi verificado que algunsdos derivados de ciclosporina 3 substituídos têm perfis toxicológicosinesperadamente bons, sozinhos ou em combinação com um agentesecundário. Conseqüentemente, a presente invenção fornece métodos detratamento ou prevenção de infecção por HCV com os derivados deciclosporina 3 substituídos da invenção junto com um agente secundárioeficaz para o tratamento ou a prevenção de infecção por HCV. A presenteinvenção também fornece composições farmacêuticas para o uso nosmétodos.
Em um aspecto, a presente invenção fornece o uso de umderivado de 3-éter ou 3-tioéter ciclosporina da invenção junto com umproduto terapêutico secundário útil para o tratamento ou prevenção dainfecção por HCV. Os agentes terapêuticos exemplares são descritos emdetalhe nas seções abaixo.
Em um outro aspecto, a presente invenção fornececomposições farmacêuticas, formas de dosagem unitária únicas, e kitsadequados para o uso no tratamento ou prevenção de infecção por HCV quecompreendem uma quantidade terapêutica ou profilaticamente eficaz dederivado de 3-éter ou 3-tioéter ciclosporina e uma quantidade terapêutica ouprofilaticamente eficaz de um produto terapêutico secundário útil para otratamento ou prevenção de infecção por HCV.
Em certas formas de realização, o derivado de ciclosporina 3substituído da invenção é selecionado a partir do grupo que consiste de um 3-éter ciclosporina; um 3-éter, 4-gama-hidroximetil-leucina ciclosporina; um 3-tioéter ciclosporina; e um 3-tioéter, 4-gama-hidroximetil-leucina ciclosporina.
Em formas de realização particulares, o derivado de ciclosporina 3 substituídoé de acordo com fórmula geral (I):
<formula>formula see original document page 6</formula>
em que:
A é o resíduo da fórmula (IIa) ou (IIb):
B é etila, 1-hidroxietila, isopropila ou n-propila;
R1 representa:
alquila de cadeia reta ou ramificada que contém de um a seisátomos de carbono, opcionalmente substituídos por um ou mais grupos R quepodem ser os mesmos ou diferentes;
alquenila de cadeia reta ou ramificada que contém de dois aseis átomos de carbono opcionalmente substituídos por um ou mais gruposque podem ser os mesmos ou diferentes selecionados do grupo que consistede halogênio, hidróxi, amino, monoalquilamino e dialquilamino;
alquinila de cadeia reta ou ramificada que contém de dois aseis átomos de carbono, opcionalmente substituídos por um ou um ou maisgrupos que podem ser os mesmos ou diferentes selecionados do grupo queconsiste de halogênio, hidróxi, amino, monoalquilamino e dialquilamino;
cicloalquila que contém de três a seis átomos de carbonoopcionalmente substituídos por um ou mais grupos que podem ser os mesmosou diferentes selecionados do grupo que consiste de halogênio, hidróxi,amino, monoalquilamino e dialquilamino;
alcoxicarbonila de cadeia reta ou ramificada que contém de uma seis átomos de carbono;
R representa isobutila ou 2-hidroxiisobutila;
X representa-S(O)n-ou oxigênio;
R3 é selecionado a partir do grupo que consiste de halogênio,hidróxi, carboxila, alcóxi, alcoxicarbonila,-NR4R5 e -NR6(CH2)mNR4R5;
R4 e R5,
que podem ser os mesmos ou diferentes, representam:hidrogênio;
alquila de cadeia reta ou ramificada que compreende de um aseis átomos de carbono, opcionalmente substituídos por um ou mais gruposR que podem ser os mesmos ou diferentes;
alquenila ou alquinila de cadeia reta ou ramificada quecompreende de dois a quatro átomos de carbono;
cicloalquila que contém de três a seis átomos de carbonoopcionalmente substituídos por alquila de cadeia reta ou ramificada quecontém de um a seis átomos de carbono;
fenila opcionalmente substituído por de um a cinco grupos quepodem ser os mesmos ou diferentes selecionados do grupo que consiste dehalogênio, alcóxi, alcoxicarbonila, amino, alquilamino e dialquilamino;
um anel heterocíclico que pode ser saturado ou insaturado quecontém cinco ou seis átomos no anel e de um a três heteroátomos que podemos mesmos ou diferentes selecionados de nitrogênio, enxofre e oxigênio;ou R4 e R5, junto com o átomo de nitrogênio ao qual eles estãoligados, formam um anel heterocíclico saturado ou insaturado que contém dequatro a seis átomos no anel, anel este que pode opcionalmente conter umoutro heteroátomo selecionado a partir do grupo que consiste de nitrogênio,oxigênio e enxofre e pode ser opcionalmente substituído por de um a quatrogrupos que podem ser os mesmos ou diferentes selecionados do grupo queconsiste de alquila, fenila e benzila;
R6 representa hidrogênio ou alquila de cadeia reta ouramificada que contém de um a seis átomos de carbono;
R é selecionado a partir do grupo que consiste de halogênio,hidróxi, carboxila, alcoxicarbonila e - NR R ;
R0 e R que podem ser os mesmos ou diferentes, todosrepresentam hidrogênio ou alquila de cadeia reta ou ramificada que contém deum a seis átomos de carbono;
η é zero, um ou dois;m é um número inteiro de dois a quatro;halogênio significa flúor, cloro, bromo ou iodo;ou um sal farmaceuticamente aceitável deste .
Em certos casos os substituintes A, B, R e R podemcontribuir para o isomerismo óptico e/ou o estereoisomerismo. Todas as taisformas são abrangidas pela presente invenção.
4. BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A FIG. IA fornece o volume de sinergia antiviral para umacombinação do Composto O e IFN a;
A FIG. IB fornece o volume de sinergia antiviral para umacombinação do Composto T e IFN a; e
A FIG. IC fornece o volume de sinergia antiviral para umacombinação de Ciclosporina A e IFN a.
A FIG. 2 fornece o volume de sinergia antiviral para umacombinação do Composto O e 2'-C-metil-citidina.
A FIG 3 A fornece o volume de sinergia antiviral para umacombinação do Composto O e Composto 3
A FIG. 3 B fornece o volume de citotoxicidade para umacombinação do Composto O e Composto 3.
5. DESCRIÇÃO DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO EXEMPLARES
A presente invenção fornece métodos de tratamento ouprevenção de infecção por hepatite C em um paciente em necessidade destes,e composições farmacêuticas e formas de dosagem útil para tais métodos. Osmétodos e as composições são descritos em detalhe nas seções abaixo.
5.1 Definições
Quando referindo-se aos compostos e complexos da invenção,os termos que seguem têm os significados que seguem a menos que indicadode outro modo.
"Ciclosporina" refere-se a qualquer composto de ciclosporinaconhecido àqueles de habilidade na técnica, ou um derivado deste. Ver, porexemplo, Ruegger et ai, 1976, Helv. Chim. Acta. 59: 1075 a 1092; Borel et al,1977, Immunology 32: 1017 a 1025; os conteúdos dos quais são por meiodesta incorporados por referência em suas totalidades. Os compostosexemplares da invenção são derivados de ciclosporina. A menos queobservado de outro modo, uma ciclosporina descrita aqui é uma ciclosporinaA, e um derivado de ciclosporina descrito aqui é um derivado de ciclosporina A.
"Alquila" refere-se a grupos hidrocarbila alifáticos saturadosmonovalentes particularmente tendo até cerca de 11 átomos de carbono, maisparticularmente como um alquila inferior, de 1 a 8 átomos de carbono e aindamais particularmente, de 1 a 6 átomos de carbono. A cadeia de hidrocarbonetopode ser de cadeia reta ou ramificada. Este termo é exemplificado por grupostais como metila, etila, n-propila, isopropila, n-butila, iso-butila, terc-butila, n-hexila, n-octila, terc-octila e semelhantes. O termo "alquila inferior" refere-sea grupos alquila tendo 1 a 6 átomos de carbono.
"Alquileno" refere-se a grupos hidrocarbila alifáticossaturados bivalentes particularmente tendo até cerca de 11 átomos de carbonoe mais particularmente 1 a 6 átomos de carbono que podem ser de cadeia retaou ramificada. Este termo é exemplificado por grupos tais como metileno (-CH2-), etileno (-CH2CH2-), os isômeros de propileno (por exemplo, -CH2CH2CH2- e -CH(CH3)CH2-) e semelhantes.
"Alquenila" refere-se a grupos hidrocarbila olefinicamenteinsaturados monovalentes preferivelmente tendo até cerca de 11 átomos decarbono, particularmente, de 2 a 8 átomos de carbono, e mais particularmente,de 2 a 6 átomos de carbono, que podem ser de cadeia reta ou ramificada etendo pelo menos 1 e particularmente de 1 a 2 sítios de insaturação olefinica.grupos alquenila particulares incluem etenila (- CH=CH2), n-propenila (-CH2CH=CH2), isopropenila (-C(CH3)=CH2), vinila e vinila substituído, e semelhantes.
"Alquenileno" refere-se a grupos hidrocarbila olefinicamenteinsaturados bivalentes particularmente tendo até cerca de 11 átomos decarbono e mais particularmente 2 a 6 átomos de carbono que podem ser decadeia reta ou ramificada e tendo pelo menos 1 e particularmente de 1 a 2sítios de insaturação olefinica. Este termo é exemplificado por grupos taiscomo etenileno (-CH=CH-), os isômeros de propenileno {por exemplo, -CH=CHCH2- e -C(CH3)=CH- e -CH=C(CH3)-) e semelhantes.
"Alquinila" refere-se a grupos hidrocarbila acetilenicamenteinsaturados particularmente tendo até cerca de 11 átomos de carbono e maisparticularmente 2 a 6 átomos de carbono que podem ser de cadeia reta ouramificada e tendo pelo menos 1 e particularmente de 1 a 2 sítios deinsaturação alquinílica. Exemplos particulares não limitantes de gruposalquinila incluem acetilênicos, etinila (-C=CH), propargila (-CH2C=CH), esemelhantes.
"Alcóxi" refere-se a o grupo -OR onde R é alquila. gruposalcóxi particulares incluem, por via de exemplo, metóxi, etóxi, n-propóxi,isopropóxi, n-butóxi, terc-butóxi, sec-butóxi, n-pentóxi, n-hexóxi, 1,2-dimetilbutóxi, e semelhantes.
"Alcoxicarbonila" refere-se a um radical -C(0)-alcóxi ondealcóxi é como definido aqui.
"Amino" refere-se ao radical -NH2.
"Carboxila" refere-se ao radical -C(O)OH.
"Dialquilamino" significa um radical -NRR' onde ReR'independentemente representam um grupo alquila, alquila substituído, arila,arila substituído, cicloalquila, cicloalquila substituído, cicloeteroalquila,cicloeteroalquila substituído, heteroarila, ou heteroarila substituído comodefinido aqui.
"Halogênio" ou "halo" refere-se a cloro, bromo, flúor ou iodo.
"Hidróxi" refere-se ao radical -OH.
"Monoalquilamino" refere-se ao grupo alquil-NR'-, em que R'é selecionado a partir de hidrogênio e alquila.
"Nitro" refere-se ao radical -NO2.
"Tioalcóxi" refere-se ao grupo -SR onde R é alquila.
"Sal farmaceuticamente aceitável" refere-se a qualquer sal deum composto desta invenção que mantém suas propriedades biológicas e quenão é tóxica ou de outro modo indesejável para o uso farmacêutico. Tais saispodem ser derivados a partir de uma variedade de contra-íons orgânicos einorgânicos bem conhecidos na técnica e incluem. Tais sais incluem: (1) saisde adição de ácido formados com ácidos orgânicos ou inorgânicos tais comoácido clorídrico, bromídrico, sulfurico, nítrico, fosfórico, sulfamico, acético,trifluoroacético tricloroacético, propiônico, hexanóico, ciclopentil-propiônico, glicólico, glutárico, pirúvico, láctico, malônico, succínico,sórbico, ascórbico, málico, maleico, fumárico, tartárico, cítrico, benzóico, 3-(4-hidroxibenzoil) benzóico, pícrico, cinâmico, mandélico, itálico, láurico,metanossulfônico, etanossulfônico, 1,2-etano-dissulfônico, 2-hidroxietanossulfônico, benzenossulfônico, 4-clorobenzeno- sulfônico, 2-naflalenossulfônico, 4-toluenossulfônico, canfórico, canforsulfônico, 4-metilbiciclo[2.2.2]-oct-2-eno-1 -carboxílico, glucoeptônico, 3-fenilpropiônico,trimetilacético, terc-butilacético, lauril sulfurico, glicônico, benzóico,glutâmico, hidroxinaftóico, salicílico, esteárico, cicloexilsulfamico, quínico,mucônico e ácidos semelhantes; ou (2) sais formados quando um próton ácidopresente no composto precursor (a) é substituído por um íon de metal, porexemplo, um íon de metal alcalino, um íon alcalino terroso ou um íon dealumínio, ou hidróxidos de metal alcalino ou de metal alcalino terroso, taiscomo sódio, potássio, cálcio, magnésio, alumínio, lítio, zinco, e hidróxido debário, amônia ou (b) coordena com uma base orgânica, tal como aminasalifáticas, alicíclicas, ou orgânicas aromáticas, tais como amônia, metilamina,dimetilamina, dietilamina, picolina, etanolamina, dietanolamina,trietanolamina, etilenodiamina, lisina, arginina, ornitina, colina, N,N'-dibenziletileno-diamina, cloroprocaina, dietanolamina, procaína, N-benzilfenetilamina, N-metilglucamina piperazina, tris(hidroximetil)-aminometano, hidróxido de tetrametilamônio, e semelhantes.
Os sais adicionais incluem, por via de exemplo apenas, sódio,potássio, cálcio, magnésio, amônio, tetraalquilamônio e semelhantes, equando o composto contém uma funcionalidade básica, sais de ácidosorgânicos ou inorgânicos não tóxicos, tais como hidroaletos, por exemplo,cloridreto e bromidreto, sulfato, fosfato, sulfamato, nitrato, acetato,trifluoroacetato, tricloroacetato, propionato, hexanoato, ciclopentilpropionato,glicolato, glutarato, piruvato, lactato, malonato, succinato, sorbato, ascorbato,malato, maleato, fumarato, tartarato, citrato, benzoato, 3-(4-hidroxibenzoil)benzoato, picrato, cinamato, mandelato, ftalato, laurato, metanossulfonato(mesilato), etanossulfonato, 1,2-etano- dissulfonato, 2-hidroxietanossulfonato,benzenossulfonato (besilato), 4- cloro-benzenossulfonato, 2-naflalenossulfonato, 4-toluenossulfonato, canforato, canforsulfonato, 4-metilbiciclo[2.2.2]-oct-2-eno-l-carboxilato, gluco-eptonato, 3-fenilpropionato, trimetilacetato, terc-butilacetato, lauril sulfato, gluconato,benzoato, glutamato, hidroxinaftoato, salicilato, estearato, cicloexilsulfamato,quinato, muconato e semelhantes.
O termo "cátion fisiologicamente aceitável" refere-se a umcontra-íon catiônico fisiologicamente aceitável, não tóxico de um grupofuncional de ácido. Tais cátions são exemplificados por cátions de sódio,potássio, cálcio, magnésio, amônio e tetraalquilamônio e semelhantes.
"Solvato" refere-se ao composto da presente invenção ou umsal deste, que inclui ainda uma quantidade estequiométrica ou nãoestequiométrica de solvente ligado por forças intermoleculares nãocovalentes. Onde o solvente é água, o solvato é um hidrato.
Deve ser entendido que os compostos tendo a mesma fórmulamolecular mas que diferem na natureza ou seqüência de ligação de seusátomos ou no arranjo de seus átomos em espaço são denominados "isômeros."Os isômeros que diferem no arranjo de seus átomos em espaço sãodenominados "estereoisômeros."
Os estereoisômeros que não são imagens espelhadas entre sisão denominados "diastereômeros" e aqueles que não são imagens espelhadassobreponíveis entre si são denominados "enanciômeros". Quando umcomposto tem um centro assimétrico, por exemplo, quando ele é ligado aquatro grupos diferentes, um par de enanciômeros é possível. Umenanciômero pode ser caracterizado pela configuração absoluta de seu centroassimétrico e é designado (R) ou (S) de acordo com as regras de Cahn ePrelog (Cahn et al, 1966, Angew. Chem. 7& A13 a 447, Angew. Chem., Int.Ed. Engl. 5: 385 a 414 (errata: Angew. Chem., Int. Ed. Engl. 5: 511); Prelog eHelmchen, 1982, Angew. Chem. 94: 614 a 631, Angew. Chem. Internai Ed.Eng. 21: 567 a 583; Mata e Lobo, 1993, Tetrahedron: Asymmetry 4: 657 a668) ou pode ser caracterizado pela maneira em que a molécula gira o planode luz polarizada e é designado dextrorrotatório ou levorotatório (isto é, comoisômeros (+) ou (-), respectivamente). Um composto quiral pode existir comoenanciômero individual ou como uma mistura deste. Uma mistura que contémproporções iguais de enanciômeros é chamada uma "mistura racêmica,"
Em certas formas de realização, os compostos desta invençãopodem possuir um ou mais centros assimétricos; tais compostos portantopodem ser produzidos como o enanciômero (R) ou (S) individual ou comouma mistura destes. A menos que indicado de outro modo, por exemplo pordesignação de estereoquímica em qualquer posição de uma fórmula, adescrição ou nomenclatura de um composto particular no relatório descritivoe reivindicações é intencionada a incluir tanto enanciômeros individuaisquanto misturas, racêmicas ou diferentes, deste. Os métodos para adeterminação de estereoquímica e separação de estereoisômeros são bemconhecidos na técnica. Em formas de realização particulares, a presenteinvenção fornece os estereoisômeros dos compostos descritos aqui notratamento com base.
Em certas formas de realização, os compostos da invenção são"estereoquimicamente puros." Um composto estereoquimicamente puro outem um nível de pureza estereoquímica que seria reconhecido como "puro"por aqueles de habilidade na técnica. Certamente, este nível de pureza serámenor do que 100 %. Em certas formas de realização, "estereoquimicamentepuro" designa um composto que é substancialmente livre de isômerosalternados. Em formas de realização particulares, o composto é 85 %, 90 %,91 %, 92 %, 93 %, 94 %, 95 %, 96 %, 97 %, 98 %, 99 %, 99,5 % ou 99,9 %livre de outros isômeros.
"Sarcosina ou Sar" refere-se ao resíduo do aminoácidoconhecido àqueles de habilidade na técnica tendo a estrutura -N(Me)CH2C(O)-. Aqueles de habilidade na técnica podem reconhecer asarcosina como N-metil glicina.
Como usado aqui, o termos "paciente" e "doente" são usadospermutavelmente aqui. O termos "paciente" e "pacientes" referem-se a umanimal, tal como um mamífero que inclui um não primata (por exemplo, umavaca, porco, cavalo, gato, cachorro, rato, e camundongo) e um primata (porexemplo, um macaco tal como um macaco cinomolgo, um chimpanzé e umser humano), e por exemplo, um ser humano. Em uma forma de realização, opaciente é refratário ou não responsivo aos tratamentos correntes parainfecção por hepatite C . Em uma outra forma de realização, o paciente é umanimal de fazenda (por exemplo, um cavalo, uma vaca, um porco, etc.) ou umanimal de estimação (por exemplo, um cachorro ou um gato). Em uma formade realização, o paciente é um ser humano.
Como usado aqui, o termos "agente terapêutico" e "agentesterapêuticos" referem-se a quaisquer agente(s) que pode(m) ser usado(s) notratamento ou prevenção de um distúrbio ou um ou mais sintomas deste. Emcertas formas de realização, o termo "agente terapêutico" refere-se a umcomposto da invenção. Em algumas outras formas de realização, o termo"agente terapêutico" não refere-se a um composto da invenção. Em umaforma de realização, um agente terapêutico é um agente que é conhecido serútil para, ou foi ou está sendo corretamente usado para o tratamento ouprevenção de um distúrbio ou um ou mais sintomas deste.
"Quantidade terapeuticamente eficaz" significa uma quantidade de um composto ou complexo ou composição que, quandoadministrado a um paciente para tratar uma doença, é suficiente para efetuartal tratamento para a doença. Uma "quantidade terapeuticamente eficaz" podevariar dependendo, inter alia, do composto, da doença e de sua severidade, eda idade, peso, etc., do paciente a ser tratado."Tratar" ou "tratamento" de qualquer doença ou distúrbiorefere-se, em uma forma de realização, para melhorar uma doença oudistúrbio que existe em um paciente. Em uma outra forma de realização,"tratar" ou "tratamento" refere-se a melhorar pelo menos um parâmetro físico,que pode ser indiscernível pelo paciente. Ainda em uma outra forma derealização, "tratar" ou "tratamento" refere-se a modular a doença ou distúrbio,fisicamente (por exemplo, estabilização de um sintoma discernível) oufisiologicamente (por exemplo, estabilização de um parâmetro físico) ouambos. Ainda em uma outra forma de realização, "tratar" ou "tratamento"refere-se a retardar o início da doença ou distúrbio.
Como usado aqui, os termos "agente profiláctico" e "agentesprofilácticos" como usado referem-se a quaisquer agente(s) que pode(m) serusado(s) na prevenção de um distúrbio ou um ou mais sintomas deste. Emcertas formas de realização, o termo "agente profiláctico" refere-se a umcomposto da invenção. Em algumas outras formas de realização, o termo"agente profiláctico" não refere-se a um composto da invenção. Por exemplo,um agente profiláctico é um agente que é conhecido ser útil para, ou foi ouestá sendo corretamente usado para prevenir ou impedir o início,desenvolvimento, progressão e/ou severidade de um distúrbio.
Como usado aqui, os termos "prevenir," "prevenindo" e"prevenção" referem-se à prevenção da recaída, início, ou desenvolvimentode um ou mais sintomas de um distúrbio em um paciente que resulta daadministração de uma terapia (por exemplo, um agente profiláctico outerapêutico), ou da administração de uma combinação de terapias (porexemplo, uma combinação de agentes profilácticos ou terapêuticos).
Como usado aqui, a frase "quantidade profilaticamente eficaz"refere-se à quantidade de uma terapia (por exemplo, agente profiláctico) que ésuficiente para resultar na prevenção do desenvolvimento, repetição ou iníciode um ou mais sintomas associados com um distúrbio (, ou para aumentar oumelhorar o(s) efeito(s) profiláctico(s) de uma outra terapia (por exemplo, umoutro agente profiláctico).
Como usado aqui, o termo "em combinação" refere-se ao usode mais do que uma terapia (por exemplo, um ou mais agentes profilácticose/ou terapêuticos). O uso do termo "em combinação" não restringe à ordemem que as terapias (por exemplo, agentes profilácticos e/ou terapêuticos) sãoadministradas a um paciente com um distúrbio. Uma primeira terapia (porexemplo, um agente profiláctico ou terapêutico tal como um composto dainvenção) pode ser administrada antes de (por exemplo, 5 minutos, 15minutos, 30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 4 horas, 6 horas, 12 horas,24 horas, 48 horas, 72 horas, 96 horas, 1 semana, 2 semanas, 3 semanas, 4semanas, 5 semanas, 6 semanas, 8 semanas, ou 12 semanas antes),simultaneamente com, ou subseqüente a (por exemplo, 5 minutos, 15 minutos,30 minutos, 45 minutos, 1 hora, 2 horas, 4 horas, 6 horas, 12 horas, 24 horas,48 horas, 72 horas, 96 horas, 1 semana, 2 semanas, 3 semanas, 4 semanas, 5semanas, 6 semanas, 8 semanas, ou 12 semanas depois) a administração deuma segunda terapia (por exemplo, um agente profiláctico ou terapêutico) aum paciente com um distúrbio.
Como usado aqui, o termo "sinérgico" refere-se a umacombinação de um composto da invenção e uma outra terapia (por exemplo,um agente profiláctico ou terapêutico) que foi ou está sendo corretamenteusado para prevenir, administrar ou tratar um distúrbio, que é mais eficaz doque os efeitos aditivos das terapias. Um efeito sinérgico de uma combinaçãode terapias (por exemplo, uma combinação de agentes profilácticos outerapêuticos) permite o uso de dosagens mais baixas de uma ou mais dasterapias e/ou administração menos freqüente das ditas terapias a um pacientecom um distúrbio. A capacidade para utilizar dosagens mais baixas de umaterapia (por exemplo, um agente profiláctico ou terapêutico) e/ou paraadministrar a dita terapia freqüentemente menor reduz a toxicidade associadacom a administração da dita terapia a um paciente sem reduzir a eficácia dadita terapia na prevenção ou tratamento de um distúrbio). Além disso, umefeito sinérgico pode resultar em eficácia melhorada de agentes na prevençãoou tratamento de um distúrbio. Finalmente, um efeito sinérgico de umacombinação de terapias (por exemplo, uma combinação de agentesprofilácticos ou terapêuticos) pode evitar ou reduzir efeitos colateraisadversos ou não desejados associados com o uso de cada terapia sozinha.
O termo "rótulo" refere-se a uma exibição de matéria escrita,impressa ou gráfica no recipiente imediato de um artigo, por exemplo omaterial escrito exibido em um frasco que contém um agentefarmaceuticamente ativo.
O termo "rotulagem" refere-se a todos rótulos e outra matériaescrita, impressa ou gráfica em qualquer artigo ou qualquer um de seusrecipientes ou empacotadores ou acompanhando tal artigo, por exemplo, umabula ou fitas de vídeo educativas ou DVDs que acompanham ou associadoscom um recipiente de um agente farmaceuticamente ativo.
5.2 Formas de realização da invenção
A presente invenção é fundamentada, em parte, na verificaçãode que os compostos da invenção são eficazes para o tratamento e prevençãode infecção por hepatite C em um paciente em necessidade deste.Conseqüentemente, a presente invenção fornece métodos de tratar a infecçãopor hepatite C em um paciente em necessidade destes. A presente invençãofornece ainda métodos de prevenir a infecção por hepatite C em um pacienteem necessidade destes. Em geral, os métodos da invenção compreendem aetapa de administrar ao paciente em necessidade destes uma quantidade deum composto da invenção eficaz para o tratamento ou prevenção da infecçãopor hepatite C em combinação com um agente secundário eficaz para otratamento ou prevenção da infecção. Os métodos de tratamento são descritosem detalhe nas seções abaixo. O composto pode ser qualquer composto dainvenção como descrito nas seções abaixo, e o agente secundário pode serqualquer agente secundário descrito nas seções abaixo. Em certas formas derealização, o composto está na forma de uma composição farmacêutica ouforma de dosagem, como descrito nas seções abaixo.
Embora não intencionado a estar ligado por qualquer teoriaparticular de operação, acredita-se que os compostos da invenção inibam areplicação do vírus da hepatite C (HCV) por um mecanismo diferente daqueleda terapia de HCV corrente. A terapia corrente para HCV, como mencionadoacima, é a co-administração de interferon e ribavirina. Acredita-se que aterapia corrente opere por modulação do sistema imune de um paciente para otratamento ou a prevenção de infecção por HCV. Acredita-se que oscompostos da presente invenção operem por modulação ou inibição dosprocessos celulares críticos para a replicação de HCV em um hospedeiro. Taismecanismos são examinados nos exemplos abaixo. Operando por ummecanismo novo, os compostos, composições e métodos da invençãooferecem uma nova terapia para o tratamento ou prevenção de infecção porHCV. Como tal, eles são vantajosos para qualquer paciente infectado com, ouem risco para infecção com, HCV e particularmente para pacientes que nãotenham respondido à terapia corrente.
Em formas de realização a invenção, o paciente pode serqualquer paciente infectado com, ou em risco para infecção com, HCV. Ainfecção ou risco para infecção podem ser determinados de acordo comqualquer técnica considerada adequada pelo médico de habilidade na técnica.Em uma forma de realização, os pacientes são seres humanos infectados comHCV.
O HCV pode ser qualquer HCV conhecido àqueles dehabilidade na técnica. Existem pelo menos seis genótipos e pelo menos 50subtipos de HCV corretamente conhecidos àqueles de habilidade na técnica.O HCV pode ser de qualquer genótipo ou subtipo conhecido àqueles dehabilidade. Em certas formas de realização, o HCV é de um genótipo ousubtipo ainda não caracterizados. Em certas formas de realização, o paciente éinfectado com HCV de um único genótipo. Em certas formas de realização, opaciente é infectado com HCV de subtipos múltiplos, quase espécies, ougenótipos múltiplos.
Em certas formas de realização, o HCV é o genótipo 1 e podeser de qualquer subtipo. Por exemplo, em certas formas de realização, o HCVé o subtipo la, Ib ou lc. Acredita-se que a infecção por HCV de genótipo 1responda deficientemente para a terapia de interferon corrente. Os métodos dapresente invenção podem ser vantajosos para a terapia de infecção por HCVcom o genótipo 1.
Em certas formas de realização, o HCV é outro que não ogenótipo 1. Em certas formas de realização, o HCV é o genótipo 2 e pode serde qualquer subtipo. Por exemplo, em certas formas de realização, o HCV édo subtipo 2a, 2b ou 2c. Em certas formas de realização, o HCV é o genótipo3 e pode ser de qualquer subtipo. Por exemplo, em certas formas derealização, o HCV é do subtipo 3a, 3b ou 10a. Em certas formas derealização, o HCV é o genótipo 4 e pode ser de qualquer subtipo. Porexemplo, em certas formas de realização, o HCV é do subtipo 4a. Em certasformas de realização, o HCV é o genótipo 5 e pode ser de qualquer subtipo.Por exemplo, em certas formas de realização, o HCV é do subtipo 5 a. Emcertas formas de realização, o HCV é o genótipo 6 e pode ser de qualquersubtipo. Por exemplo, em certas formas de realização, o HCV é do subtipo 6a,6b, 7b, 8b, 9a ou 11a. Ver, por exemplo, Simmonds, 2004, J Gen Virol. 85:3173 a 3188; Simmonds, 2001, J. Gen. Virol, 82, 693 a 712, os conteúdos dosquais são incorporados por referência em sua totalidade.
Em certas formas de realização da invenção, o paciente nuncarecebeu terapia ou profilaxia à infecção por HCV. Em outras formas derealização da invenção, o paciente previamente recebeu terapia ou profilaxiapara a infecção por HCV. Por exemplo, em certas formas de realização, opaciente não respondeu à terapia de HCV. De fato, sob terapia de interferoncorrente, até 50 % ou mais de pacientes com HCV não respondem à terapia.Em certas formas de realização, o paciente pode ser um paciente que recebeuterapia mas continuou a sofrer de infecção viral ou um ou mais sintomasdesta. Em certas formas de realização, o paciente pode ser um paciente querecebeu terapia mas falhou ao obter uma resposta virológica sustentada. Emcertas formas de realização, o paciente recebeu terapia para infecção por HCVmas falhou ao mostrar um declínio de 2 Iog10 em níveis de RNA de HCVdepois de 12 semanas de terapia. Acredita-se que os pacientes que nãomostraram mais do que a redução de 2 Iogi0 em RNA de HCV sérico depoisde 12 semanas de terapia tenham uma chance de 97 a 100 % de nãoresponderem. Visto que os compostos da presente invenção agem pelomecanismo outro que não a terapia de HCV corrente, acredita-se que oscompostos da invenção devam ser eficazes no tratamento de tais nãorespondedores.
Em certas formas de realização, o paciente é um paciente quedescontinuou a terapia de HCV por causa de um ou mais eventos adversosassociados com a terapia. Em certas formas de realização, o paciente é umpaciente onde a terapia corrente não é indicada. Por exemplo, certas terapiaspara HCV são associadas com eventos neuropsiquiátricos. O interferon (EFN)alfa mais ribavirina é associado com uma taxa alta de depressão. Os sintomasdepressivos foram ligados a um pior resultado em vários distúrbios médicos.Os eventos neuropsiquiátricos fatais ou potencialmente letais, que incluemsuicídio, concepção suicida e homicida, depressão, recaída dedependência/overdose de drogas, e comportamento agressivo têm ocorrido empacientes com e sem um distúrbio psiquiátrico prévio durante a terapia deHCV. A depressão induzida por interferon é uma limitação para o tratamentode hepatite C crônica, especialmente para os pacientes com distúrbiospsiquiátricos. Os efeitos colaterais psiquiátricos são comuns com a terapia deinterferon e responsáveis por cerca de 10 % a 20 % de descontinuações deterapia corrente para a infecção por HCV.
Conseqüentemente, a presente invenção fornece métodos detratamento ou prevenção de infecção por HCV em pacientes onde o risco deeventos neuropsiquiátricos, tais como depressão, contra-indica tratamentocom terapia de HCV corrente. A presente invenção também fornece métodosde tratamento ou prevenção de infecção por HCV em pacientes onde umevento neuropsiquiátrico, tal como depressão, ou risco de tal indicadescontinuação de tratamento com terapia de HCV corrente. A presenteinvenção fornece ainda métodos de tratamento ou prevenção de infecção porHCV em pacientes onde um evento neuropsiquiátrico, tal como depressão, ourisco de tal indica a redução da dosagem de terapia de HCV corrente.
A terapia corrente também é contra-indicada em pacientes quesão hipersensíveis a interferon ou ribavirina, ou ambos, ou qualquer outrocomponente de um produto farmacêutico para administração de interferon ouribavirina. A terapia corrente não é indicada em pacientes comhemoglobinopatias (por exemplo, talassemia maior, anemia de célulafalsiforme) e outros pacientes em risco dos efeitos colaterais hematológicosda terapia corrente. Os efeitos colaterais hematológicos comuns incluemsupressão da medula óssea, neutropenia e trombocitopenia. Além disso, aribavirina é tóxica para os eritrócitos e é associada com a hemólise.Conseqüentemente, a presente invenção também fornece métodos detratamento ou prevenção de infecção por HCV em pacientes hipersensíveis aointerferon ou ribavirina, ou ambos, pacientes com uma hemoglobinopatia, porexemplo pacientes com talassemia maior e pacientes com anemia de célulafalsiforme, e outros pacientes em risco dos efeitos colaterais hematológicos daterapia corrente.
Em certas formas de realização, o paciente recebeu terapia deHCV e descontinuou esta terapia antes da administração de um método dainvenção. Em outras formas de realização, o paciente recebeu a terapia econtinuou a receber esta terapia junto com a administração de um método dainvenção. Os métodos da invenção podem ser co-administrados com outraterapia para HCV de acordo com o julgamento de uma pessoa de habilidadena técnica. Em certas formas de realização, os métodos ou as composições dainvenção podem ser co-administrados com uma dose reduzida da outra terapiapara HCV.
Em certas formas de realização, a presente invenção fornecemétodos de tratar um paciente que é refratário ao tratamento com interferon.Por exemplo, em algumas formas de realização, o paciente pode ser umpaciente que falhou para responder ao tratamento com um ou mais agentesselecionados do grupo que consiste de interferon, interferon a, interferon apeguilado, interferon mais ribavirina, interferon α mais ribavirina e interferonα peguilado mais ribavirina. Em algumas formas de realização, o pacientepode ser um paciente que respondeu deficientemente ao tratamento com umou mais agentes selecionados do grupo que consiste de interferon, interferona, interferon α peguilado, interferon mais ribavirina, interferon α maisribavirina e interferon α peguilado mais ribavirina. Uma forma de prómedicamento de ribavirina, tal como taribavirina, também pode ser usada.
Em outras formas de realização, a presente invenção fornecemétodos de tratar a infecção por HCV em pacientes que estão grávidas oupodem ficar grávidas visto que a terapia corrente também é contra-indicadaem mulheres grávidas.
Em certas formas de realização, o paciente tem, ou está emrisco de, co-infecção de HCV com HIV. Por exemplo, nos Estados Unidos, 30% de pacientes com HIV são co-infectados com HCV e a evidência indicaque as pessoas infectadas com HIV têm um curso muito mais rápido da suainfecção por hepatite C . Maier e Wu, 2002, World J Gastroenterol 8: 577 a557. Os métodos da invenção podem ser usados para o tratamento ou aprevenção de infecção por HCV em tais pacientes. Acredita-se que aeliminação do HCV nestes pacientes diminuirá a mortalidade devido à doençahepática em estágio final. De fato, o risco de doença hepática progressiva émaior em pacientes com imunodeficiência que define AIDS severa do quenaqueles sem. Ver, por exemplo, Lesens et al, 1999, J Infect Dis 179: 1254 a1258. Em uma forma de realização, compostos da invenção foram mostradossuprimir o HIV em pacientes com HIV. Ver, por exemplo, as Patentes U. S.N^ 5.977.067; 5.994.299, 5.948.884 e 6.583.265 e as publicações PCT N25WO 99/32512, WO 99/67280, os conteúdos das quais são por meio destaincorporados por referência em suas totalidades. Assim, em certas formas derealização, a presente invenção fornece métodos de tratamento ou prevençãode infecção por HIV e infecção por HCV em pacientes em necessidade destes.
Em certas formas de realização os métodos ou composições dainvenção são administrados a um paciente a seguir do transplante de fígado. Ahepatite C é uma causa principal de transplantação de fígado nos U. S, emuitos pacientes que passam por transplantação de fígado permanecem HCVpositivos a seguir da transplantação. A presente invenção fornece métodos detratar tais pacientes recorrentes com HCV com um composto ou composiçãoda invenção. Em certas formas de realização, a presente invenção fornecemétodos de tratar um paciente antes, durante ou a seguir do transplante defígado para prevenir a infecção recorrente por HCV.
5.2.1 Compostos usados na invenção
Em certas formas de realização, o composto da invenção é umderivado de ciclosporina eficaz para o tratamento ou prevenção de infecçãopor hepatite C em um paciente em necessidade deste. A menos que observadode outro modo, o termo "ciclosporina" como usado aqui refere-se aocomposto de ciclosporina A como conhecido àqueles de habilidade natécnica. Ver, por exemplo, Ruegger et al, 1976, Helv. Chim. Acta. 59: 1075 a1092; Borel et al, 1977, Immunology 32: 1017 a 1025; os conteúdos dos quaissão por meio desta incorporados por referência em suas totalidades. O termo"derivado de ciclosporina" refere-se a qualquer derivado de ciclosporina comatividade contra a infecção por hepatite C, se o derivado for natural, sintéticoou semi sintético.
Em formas de realização particulares, o derivado deciclosporina difere-se a partir da ciclosporina A na terceira posição, isto é, aposição de N-metil glicina, conhecida àqueles de habilidade na técnica. Emcertas formas de realização, o derivado de ciclosporina é um 3-éterciclosporina. Em outras formas de realização, o derivado de ciclosporina é um3-tioéter ciclosporina. O derivado de ciclosporina pode compreender aindaoutras modificações de ciclosporina conhecidas àqueles de habilidade natécnica. Em outras formas de realização, a ciclosporina compreende ainda umresíduo de 4-gama-hidroximetil-leucina. Conseqüentemente, em certas formasde realização, o derivado de ciclosporina é um 3-éter, 4-gama-hidroximetil-leucina. Em outras formas de realização, o derivado de ciclosporina é um 3-tioéter, 4-gama-hidroximetil-leucina.
Em certas formas de realização, a presente invenção fornecemétodos de tratamento ou prevenção de infecção por hepatite C em umpaciente que compreende administrar ao paciente uma quantidadeterapeuticamente ou profilaticamente eficaz de um derivado de ciclosporinada fórmula geral (I), ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável deste:Junto com um agente secundário eficaz para o tratamento ou aprevenção de infecção por HCV.
Na fórmula (I), A, Β, X, R1 e Rz são como definidos acima.
Em certas formas de realização, A está de acordo com afórmula (lia). Em outras formas de realização, A está de acordo com afórmula (IIb). Em uma forma de realização, A é um resíduo da fórmula (IIa)acima.
Em certas formas de realização, B é etila.
Em certas formas de realização, R1 é 2-aminoetila, 2-aminopropila, 2-monoalquilaminoetila, 2-monoalquilaminopropila, 2-dialquilaminoetil 2-dialquilaminopropila, 2-monocicloalquilaminoetila, 2-monocicloalquilaminopropila, 2-dicicloalquilaminoetila ou 2-dialquilaminopropila em que alquila é cadeia reta ou ramificada que contémde um a quatro, átomos de carbono, e cicloalquila contém de três a seisátomos de carbono.
Em uma outra forma de realização, R1 é alquila de cadeia retaou ramificada que contém de um a quatro átomos de carbono, em uma outraforma de realização, um ou dois átomos de carbono, opcionalmentesubstituídos por um grupo R .
Em certas formas de realização, R é isobutila. Em outrasformas de realização, R é 2-hidroxiisobutila.
Em uma forma de realização, X é oxigênio ou enxofre. Emcertas formas de realização, X é oxigênio. Em outras formas de realização, Xé enxofre.
Em certas formas de realização R é selecionado a partir dogrupo que consiste de halogênio, hidróxi, carboxila, alcoxicarbonila, -NR4R5 eNR6(CH2)mNR4R5.
R3 é hidróxi ou
-NR4R5, em que R4 e R5, que podem ser osmesmos ou diferentes, todos representam hidrogênio ou alquila de cadeia retaou ramificada que contém de um a seis átomos de carbono ou de um a quatroátomos de carbono. Em uma outra forma de realização, R3 é -NR4R5.
Em certas formas de realização, quando X é enxofre, R1 éselecionado a partir do grupo que consiste de Ν,Ν-dimetilaminoetila, N,N-dietilaminoetila, N-metil-N-terc-butilaminoetila e N-etil-N-terc-butilaminoetila.
Em certas formas de realização, X é enxofre, R2 é isobutila eR1 é selecionado a partir do grupo que consiste de Ν,Ν-dimetilaminoetila,N5N- dietilaminoetila, N-metil-N-terc-butilaminoetila e N-etil-N-terc-butilaminoetila.
Em certas formas de realização, X é enxofre, R2 é 2-hidroxiisobutila e R1 é selecionado a partir do grupo que consiste de Ν,Ν-dimetilaminoetila, Ν,Ν-dietilaminoetila, N-metil-N-terc-butilaminoetila e N-etil-N-terc-butilaminoetila.
Outros compostos da fórmula (I) são aqueles em que R1 éalquila de cadeia reta ou ramificada que contém de dois a seis átomos decarbono opcionalmente substituídos por um grupo R3; ou alquenila de cadeiareta ou ramificada que contém de dois a quatro átomos de carbono; e R3 éhidróxi, -NR4R5 ou metoxi.
Além disso, os compostos da fórmula (I) são aqueles em quecada um de R4 e R- que podem ser os mesmos ou diferentes, é hidrogênio;alquila de cadeia reta ou ramificada que compreende de um a quatro átomosde carbono, ou R4 e R5, junto com o átomo de nitrogênio ao qual eles sãoligados, formam um anel saturado que contém seis átomos no anel; os átomosno anel exceto o átomo de nitrogênio que é independentemente selecionadosde carbono e oxigênio.
Em uma outra forma de realização, R é selecionado a partir dogrupo que consiste de halogênio, hidróxi, carboxila, alcoxicarbonila, -NR4R5 e- NR6(CH2)mNR4R5. A variável m pode ser um número inteiro de dois aquatro.
Em certas formas de realização, halogênio é flúor, cloro oubromo. Em uma forma de realização, halogênio é flúor ou cloro.
Em uma forma de realização, os compostos da fórmula (I) emque X é oxigênio e R1 é 2-metoxietila, ou os sais farmaceuticamenteaceitáveis destes são usados nos métodos e composições fornecidos aqui.
Em uma outra forma de realização, os compostos da fórmula(I) em que X é oxigênio ou enxofre e R1 é propila substituído por -NR4R5 oumetóxi, ou os sais farmaceuticamente aceitáveis destes são usados nosmétodos e composições fornecidos aqui.
Entre os compostos usados nos métodos e composições dapresente invenção, estão os derivados de ciclosporina listados abaixo:
3 -metoxiciclosporina;
3 -propoxiciclosporina;
3 -isopropoxiciclosporina;
3-(2-aminoetóxi)ciclosporina;
3-(2-N-metilaminoetóxi)ciclosporina;
3-(2-N-etilaminoetóxi)ciclosporina;
3-(2-dimetilaminoetóxi)ciclosporina;
3-(2-dietilaminoetóxi)ciclosporina;
3-(2-terc-butil-metilaminoetóxi)ciclosporina;
3-(2-terc-butil-etilaminoetóxi)ciclosporina;
3 - [(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar] -4- [4' -hidróxi-MeLeu]-ciclosporina;
3-[(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar]-ciclosporina;
3-[(R)-2-(hidróxi)etiltio-Sar]-4-[4'-hidróxi-MeLeu]-
ciclosporina;
3-[(R)-2-(hidróxi)etiltio-Sar]-ciclosporina;
3 - [(R)-2-(N,N-dietilamino)etiltio- Sar] -4- [4' -hidróxi-MeLeu] -ciclosporina;
- 3-[(R)-2-(N,N-dietilamino)etiltio-Sar]-ciclosporina;- 3 -(sec-butóxi)ciclosporina;
- 3-[2-(l,4-diidropirid-l-il)etóxi)ciclosporina; e seus saisfarmaceuticamente aceitáveis.
Em certas formas de realização, os compostos úteis nosmétodos e composições da invenção incluem os que seguem:
Composto Nome
A 3-metoxiciclosporina
B 3-(2-aminoetóxi)ciclosporina
C 3-(2-N,N-dimetilaminoetóxi)ciclosporina
D 3-(isopropóxi)ciclosporina
E 3-(2-etilbutóxi)ciclosporina
F 3-(2,2-dimetilpropóxi)ciclosporina
G 3-(2-hidroxietóxi)ciclosporina
H 3 -(3 -hidroxipropóxi)ciclosporina
I 3 - [2-(N-metilamino)etóxi] ciclosporina
J 3 - [2-(N-metil-N-isopropilamino)etóxi] ciclosporina
K 3 - [2-(piperidin- l-il)etóxi] ciclosporina
L 3 - [2-(N-morfolina)etóxi)ciclosporina
M 3-etoxiciclosporina
N 3 -(2-metoxietiltio)-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina
O 3-[(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar]-4-(gama-
hidróxi-metil-leucina)ciclosporina
P 3-etiltiociclosporina
Q 3-propeniltiociclosporina
R 3 - [(2-metóxi)etiltio] ciclosporina
S 3 -(metiltio)-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina
T 3 -(metóxi)-4-(gama-hidroximetil-leucina)
ciclosporina
U 3 -(prop-2-eno-1 -óxi)-4-(gama-hidroximetil-leucina)
5 ciclosporina
V 3-(isopropóxi)-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina
W 3 -(etóxi)-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina
X 3-[2-(metóxi)etóxi]-4-(gama-hidroximetil-leucina)
10 ciclosporina
Y 3 - [3 -(metóxi)propóxi] -4-(gama-hidroximetil-
leucina)-ciclosporinaEm formas de realização particulares, a presente invençãofornece um método de tratamento ou prevenção de infecção por vírus dahepatite C em um paciente administrando-se, a um paciente em necessidadedeste, uma quantidade eficaz de um composto da invenção selecionado apartir do grupo que consiste de compostos A a Y, ou um salfarmaceuticamente aceitável deste, e uma quantidade eficaz de um agentesecundário como descrito abaixo.
Em uma forma de realização, o composto é o Composto O, ouum sal farmaceuticamente aceitável deste, devido ao seu nível alto deatividade e seu perfil toxicológico, como descrito nos exemplos abaixo.
Em uma outra forma de realização, os métodos e composiçõesfornecidos aqui usam os Compostos C e T, ou os sais farmaceuticamenteaceitáveis destes.
Em certas formas de realização, os derivados de ciclosporinade acordo com a invenção em que R1 é alquila substituído por um ou maisgrupos R3, onde R3 é -NR4R5 ou -NR6(CH2)mN R4R5 e R4, R5 e R6 são comodefinidos acima, podem ser convertidos em sais de adição com ácidos pormétodos conhecidos. E entendido que estes sais também entram dentro doescopo da presente invenção. Os sais exemplares da invenção, e os métodosde sua preparação, são descritos nas seções abaixo.
A menção pode ser feita, como exemplos de saisfarmaceuticamente aceitáveis, dos sais com metais alcalinos, por exemplo,sódio, potássio ou lítio, ou com metais alcalinos terrosos, por exemplo,magnésio ou cálcio, o sal de amônio ou os sais de bases nitrogenadas, porexemplo, etanolamina, dietanolamina, trimetilamina, trietilamina, metilamina,propilamina, diisopropilamina, Ν,Ν-dimetiletanolamina, benzilamina,dicicloexilamina, N-benzilfenetilamina, N,N'-dibenziletilenodiamina,difenilenodiamina, benzidrilamina, quinina, colina, arginina, lisina, leucina oudibenzilamina.
A menção pode ser feita, como exemplos de sais de adiçãocom ácidos farmaceuticamente aceitáveis, dos sais formados com ácidosinorgânicos, por exemplo, cloridretos, bromidretos, sulfatos, nitratos oufosfatos, ou com ácidos orgânicos, por exemplo, succinatos, fumaratos,tartratos, acetatos, propionatos, maleatos, citratos, metanossulfonatos,etanossulfonatos, p-toluenossulfonatos, isetionatos ou embonatos, ou comderivados de substituição destes compostos. Os sais preferidos são succinato,fosfato, citrato, acetato, cloridretos, metanossulfonato e propionato. Certossais destes são novos e como tais constituem uma outra característica dapresente invenção.
Em formas de realização úteis da invenção, o composto estáem uma forma pura. A pureza pode ser qualquer pureza conhecida àqueles dehabilidade na técnica tal como pureza absoluta, pureza estereoquímica ouambas. Em certas formas de realização, o composto da invenção é pelo menos80 %, 85 %, 90 %, 91 %, 92 %, 93 %, 94 %, 95 %, 96 %, 97 %, 98 % ou 99% puro. Em certas formas de realização, o composto da invenção é pelomenos 90 % puro. Em outras formas de realização da invenção, o composto épelo menos 98 % puro. Os métodos de purificar os compostos da invençãosão descritos abaixo.
5.2.2 Preparação de Compostos da Invenção
Os compostos da invenção podem ser preparados, isolados ouobtidos por qualquer método evidente àqueles de habilidade na técnica. Osmétodos exemplares de preparação são descritos em detalhe nos exemplosabaixo.
Além disso, as ciclosporinas substituídas na posição 3 porgrupos tioéter ou éter podem ser preparadas de acordo com os métodosdescritos nas Patentes U. S. N- 5.977.067; 5.994.299, 5.948.884 e 6.583.265e nas publicações PCT N- WO 99/32512, WO 99/67280. Os conteúdos destasreferências são por meio desta incorporados por referência em suastotalidades.
Os compostos podem ser purificados depois da síntese porqualquer técnica evidente àqueles de habilidade no ramo para purificar osderivados de ciclosporina. Em certas formas de realização, um composto dainvenção é purificado por cromatografia. Por exemplo, um composto dainvenção pode ser purificado usando cromatografia líquida de altodesempenho (HPLC). Um exemplo útil da purificação por HPLC é comosegue: Uma coluna de HPLC de dimensões de 10 mm (d) χ 50 mm (1) quecontém uma fase estacionária de fase reversa de 5 μπι (octadecil-silano ouocta-silano) está equilibrada com uma fase móvel que compreende 0,1 % deácido fórmico, 50 a 90 % de água, e50al0%de acetonitrila. De maneiraimportante, a coluna é aquecida até pelo menos 65° C, ou potencialmente até85° C. A fase móvel flui a 10 a 16 mL/minuto e é aquecida até 60° C.Aproximadamente 5 a 25 mg de um derivado de ciclosporina são carregadosna coluna em 0,1 a 0,8 mL de um solvente, preferivelmente odimetilsulfóxido. O fluxo de fase móvel é mantido, e sua composição éajustada em um gradiente linear até 90 % ou 100 % de acetonitrila durante umeríodo de 20 a 60 minutos. Os picos do composto são detectados usando adetecção de dispersão da luz evaporativa e/ou a detecção de ultra-violetavariável em um ajuste de comprimento de onda de 205 a 215 nm. Os picos docomposto são coletados na fase móvel que é removida a vácuo; as amostrassão completamente secas a vácuo e analisadas por RMN, IR, e HPLC-MSpara determinar a identidade e a pureza.5.2.3 Sais Farmacêuticos dos Compostos da Invenção
Como examinado acima, um derivado de ciclosporina dainvenção pode estar em uma forma neutra, ou em uma forma de sal. A formade sal pode ser qualquer forma de sal conhecida àqueles de habilidade natécnica. As formas de sal particularmente úteis são aquelas que sãocoordenadas com fosfato, citrato, acetato, cloreto, metanossulfonato oupropionato.
Onde um composto da presente invenção, por exemplo, umcomposto da invenção, é substituído com uma porção básica, um sal de adiçãode ácido pode ser formado. O ácido que pode ser usado para preparar um salde adição de ácido inclui preferivelmente aquele que produz, quandocombinado com a base livre, um sal farmaceuticamente aceitável, isto é, umsal cujo ânion não é tóxico a um paciente nas doses farmacêuticas do sal. Ossais farmaceuticamente aceitáveis dentro do escopo da invenção são aquelesderivados a partir dos ácidos que seguem: ácidos minerais tais como ácidoclorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfurico, ácido fosfórico, ácido sulfâmicoe ácido nítrico; e ácidos orgânicos tais como ácido acético, trifluoroacético,tricloroacético, propiônico, hexanóico, ciclopentilpropiônico, glicólico,glutárico, pirúvico, láctico, malônico, succínico, sórbico, ascórbico, málico,maleico, fumárico, tartárico, cítrico, benzóico, 3-(4-hidroxibenzoil) benzóico,pícrico, cinâmico, mandélico, ftálico, láurico, metanossulfônico,etanossulfônico, 1,2-etano-dissulfônico, 2-hidroxietanossulfônico,benzenossulfônico, 4-clorobenzenossulfônico, 2- naftalenossulfônico, 4-toluenossulfônico, canfórico, canforsulfônico, 4- metilbiciclo[2.2.2]-oct-2-eno-l-carboxílico, glucoeptônico, 3- fenilpropiônico, trimetlacético, terc-butilacético, lauril sulfurico, glicônico, benzóico, glutâmico, hidroxinaftóico,salicílico, esteárico, cicloexilsulfâmico, quínico, mucônico e ácidossemelhantes.
Os sais de adição de ácido correspondentes incluemhidroaletos, por exemplo, cloridreto e bromidreto, sulfato, fosfato, sulfamato,nitrato, acetato, trifluoroacetato, tricloroacetato, propionato, hexanoato,ciclopentilpropionato, glicolato, glutarato, piruvato, lactato, malonato,succinato, sorbato, ascorbato, malato, maleato, fumarato, tartarato, citrato,benzoato, 3-(4-hidroxibenzoil) benzoato, picrato, cinamato, mandelato,ftalato, laurato, metanossulfonato (mesilato), etanossulfonato, 1,2-etano-dissulfonato, 2-hidroxietanossulfonato, benzenossulfonato (besilato), 4-clorobenzenossulfonato, 2- naftalenossulfonato, 4-toluenossulfonato,canforato, canforsulfonato, 4- metilbiciclo[2.2.2]-oct-2-eno-l-carboxilato,glucoeptonato, 3- fenilpropionato, trimetilacetato, terc-butilacetato, laurilsulfato, gluconato, benzoato, glutamato, hidroxinaftoato, salicilato, estearato,cicloexilsulfamato, quinato, muconato e semelhantes.
De acordo com uma outra característica da invenção, os sais deadição de ácido dos compostos desta invenção podem ser preparados porreação da base livre com o ácido apropriado, pela aplicação ou adaptação demétodos conhecidos. Por exemplo, os sais de adição de ácido dos compostosdesta invenção podem ser preparados dissolvendo-se a base livre em soluçãoaquosa ou de álcool aquosa ou outros solventes adequados que contêm oácido apropriado e isolando-se o sal evaporando-se a solução, ou por reaçãoda base livre e do ácido em um solvente orgânico, caso este em que o sal sesepara diretamente ou pode ser obtido por concentração da solução.
Os sais de adição de ácido dos compostos desta invenção, porexemplo, os compostos da invenção, podem ser regenerados a partir dos saispela aplicação ou adaptação dos métodos conhecidos. Por exemplo, osprecursores do composto da invenção podem ser regenerados a partir de seussais de adição de ácido por tratamento com uma solução alcalina, porexemplo, solução de bicarbonato de sódio aquosa ou solução de amôniaaquosa.
Onde um composto da invenção, por exemplo, um compostoda invenção, é substituído com uma porção de ácido, os sais de adição de basepodem ser formados. Os sais farmaceuticamente aceitáveis, que incluem porexemplo os sais de metal alcalino e alcalino terroso, dentro do escopo dainvenção são aqueles derivados a partir das bases que seguem: hidreto desódio, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, hidróxido de cálcio,hidróxido de magnésio, hidróxido de alumínio, hidróxido de lítio, hidróxidode zinco, hidróxido de bário, e aminas orgânicas tais como aminas alifáticas,alicíclicas, ou orgânicas aromáticas, tais como amônia, metilamina,dimetilamina, dietilamina, picolina, etanolamina, dietanolamina,trietanolamina, etilenodiamina, lisina, arginina, ornitina, colina, N,N'-dibenziletileno-diamina, cloroprocaina, dietanolamina, procaína, N-tris(hidroximetil)-aminometano, hidróxido de tetrametilamônio, esemelhantes.
Os sais de metal dos compostos da presente invenção, porexemplo, os compostos da invenção, podem ser obtidos contatando-se umhidreto, hidróxido, carbonato ou composto reativo similar do metal escolhidoem um solvente aquoso ou orgânico com a forma de ácido livre do composto.O solvente aquoso utilizado pode ser água ou ele pode ser uma mistura deágua com um solvente orgânico, por exemplo, um álcool tal como metanol ouetanol, uma cetona tal como acetona, um éter alifático tal comotetraidrofurano, ou um éster tal como acetato de etila. Tais reações sãonormalmente conduzidas na temperatura ambiente mas elas podem, sedesejado, ser conduzidas com aquecimento.Os sais de amina dos compostos da presente invenção, porexemplo, os compostos da invenção, podem ser obtidos contatando-se umaamina em um solvente aquoso ou orgânico com a forma de ácido livre docomposto. Os solventes aquosos adequados incluem água e misturas de águacom álcoois tais como metanol ou etanol, éteres tais como tetraidrofurano,nitrilas, tais como acetonitrila, ou cetonas tais como acetona. Os sais deaminoácidos podem ser similarmente preparados.
Os sais de adição de base dos compostos desta invenção, porexemplo, os compostos da invenção, podem ser regenerados a partir dos saispela aplicação ou adaptação dos métodos conhecidos. Por exemplo, osprecursores do composto da invenção podem ser regenerados a partir de seussais de adição de base por tratamento com um ácido, por exemplo, o ácidoclorídrico.
5.3 Agentes Secundários Uteis nos Métodos da Invenção
A presente invenção fornece métodos de tratamento ouprevenção que compreendem a administração de um agente secundário eficazpara o tratamento ou prevenção de infecção por HCV em um paciente emnecessidade destes. O agente secundário pode ser qualquer agente conhecidoàqueles de habilidade na técnica a ser eficaz para o tratamento ou prevençãoda infecção por HCV. O agente secundário pode ser um agente secundáriopresentemente conhecido àqueles de habilidade na técnica, ou o agentesecundário pode ser o agente secundário desenvolvido mais tarde para otratamento ou prevenção de HCV. Em certas formas de realização, o agentesecundário é presentemente aprovado para o tratamento ou prevenção deHCV.
Em certas formas de realização, um composto da invenção éadministrado em combinação com um agente secundário. Em outras formasde realização, um agente secundário é administrado em combinação com doisagentes secundários. Ainda em outras formas de realização, um agentesecundário é administrado em combinação com dois ou mais agentessecundários.
Os agentes secundários adequados incluem inibidoresoralmente biodisponíveis, de molécula pequena das enzimas de HCV, agentescom base em ácido nucléico que atacam o RNA viral, agentes que podemmodular a resposta imune do hospedeiro. Os agentes secundários exemplaresincluem: (i) as terapias aprovadas correntes (interferon peg mais ribavirina),(ii) os compostos alvejados com a enzima de HCV, (iii) as terapias alvejadaspor genoma viral (por exemplo interferência de RNA ou RNAi), e (iv) osagentes imunomodulatórios tais como ribavirina, interferon (INF) e osagonistas do receptor de Toll.
Em certas formas de realização, o agente secundário é ummodulador da protease de NS3-4A. A protease de NS3-4A é uma proteaseheterodimérica, que compreende o domínio de terminal amino da proteínaNS3 e o cofator de NS4A pequeno. Sua atividade é essencial para a geraçãode componentes do complexo de replicação de RNA viral.
Um inibidor de protease de NS3-4A útil é o BILN 2061(Ciluprevir; Boehringer Ingelheim), um imitador macrocíclico de inibidoresdo produto de peptídeo. Embora as experiências clínicas com BILN 2061fossem paradas (cardiotoxicidade pré clínica), ele foi o primeiro inibidor deNS3 a ser testado em seres humanos. Ver Lamarre et al., 2003, Nature 426:186 a 189, os conteúdos do qual são por meio desta incorporados porreferência em suas totalidades.
Um outro inibidor de protease de NS3-4A útil é o VX-950(Vertex/Mitsubishi), um inibidor peptidomimético derivado do produto declivagem de protease da protease de NS3-4A. Acredita-se que ele sejaestabilizado no sítio ativo da enzima através de uma cetoamida. Ver, porexemplo, Lin et al, 2005, J Biol Chem., Vol. 280 (44) páginas 36784 a 36791,2005, manuscrito M506462200 (publicação); Summa, 2005, Curr OpinInvestig Drugs. 6: 831 a 837, os conteúdos dos quais são por meio destaincorporados por referência em suas totalidades.
Outros inibidores de protease de NS3-4A útil que sãoinibidores de cetoamida incluem aqueles divulgados na US Serial Na09/908.955, publicada como US 2004/0254117, os conteúdos da qual são pormeio desta incorporados por referência em sua totalidade. Entre os compostosdivulgados nesta está (IR, 2S, 5S)-3-azabiciclo [3,1,0] hexano-2-carboxamida, N- [3 -amino-1 -ciclobutilmetil)-2,3 -dioxopropil]-3 - [(2S)-2-[[[1,1 -dimetiletil] amino] carbonilamino]-3,3-dimetil-1 -oxobutil]-6,6-dimetila, conhecido como SCH 503034. Um outro inibidor de cetoamida deprotease de NS3-4A é [l(S)-[[(lR,5S)-2(S)-[[[l-(ciclopropilmetil)-3-[[2-[[2-(dimetilamino)-2-oxo-l(S)-feniletil]-amino]-2-oxoetil]amino]-2,3-dioxopropil]amino]carbonil]-6,6-dimetil-3-azabiciclo[3.1.0]hexan-3-il]carbonil]-2,2-dimetilpropil]carbamato de 1,1-dimetiletila, conhecido comoSCH6 (também conhecido como SCH 446211).
Em certas formas de realização, o agente secundário é ummodulador do HCV NS5B A RNA polimerase dependente de RNA (RdRp).Contido dentro da proteína de NS5B, o RdRp sintetiza o RNA usando umpadrão de RNA. Esta atividade bioquímica não está presente em células demamíferos.
Um modulador útil de RdRp é NM283 (Valopicitabina;Idenix/Novartis). O NM283, é um pró medicamento oral (éster de valina) deNMl07 (2'-C-metil-citidina) em experiências de fase II para o tratamento ouprevenção da infecção por HCV. Ver, por exemplo, a Publicação do Pedidode Patente U. S. N2 20040077587, os conteúdos da qual são por meio destaincorporados por referência em sua totalidade.
Outros moduladores úteis de RdRp incluem análogos de 7-desaza nucleosídeo. Por exemplo, 7-Desaza-2'-C-metil-adenosina é uminibidor potente e seletivo da replicação do vírus da hepatite C com excelentespropriedades farmacocinéticas. Olsen et al., 2004, Antimicrob. AgentsChemother. 48: 3944 a 3953, os conteúdos do qual são por meio destaincorporados por referência em sua totalidade.
Em outras formas de realização, o agente secundário é ummodulador que não de nucleosídeo de NS5B. Pelo menos três classesdiferentes de inibidores que não de nucleosídeo (NNI) de inibidores de NS5Bestão sendo avaliadas na clínica.
Os moduladores que não de nucleosídeo úteis de NS5Bincluem JTK-003 e JTK-009. O JTK-003 foi avançado para a fase II. Osmoduladores que não de nucleosídeo úteis de NS5B incluem os compostosheterocíclicos 6,5-fundidos com base em um núcleo de benzimidazol ouindol. Ver, por exemplo, Hashimoto et al., WO 00147883, os conteúdos daqual são por meio desta incorporados por referência em sua totalidade.
Outros NNIs de polimerase úteis incluem R803 (Rigel) eHCV-371, HCV-086 e HCV-796 (ViroPharma/Wyet). Os NNIs úteisadicionais incluem derivados de tiofeno que são, inibidores alostéricosreversíveis da polimerase de NS5B e ligam-se a um sítio que é próximo a,mas separado, do sítio ocupado por inibidores com base em benzimidazol.Ver, por exemplo, Biswal, et al., 2005, J Biol. Chem. 280, 18202 a 18210 (2005).
Outros NNIs úteis para os métodos da invenção incluembenzotiadiazinas, tais como benzo-l,2,4-tiadiazinas. Os derivados de benzo-1,2,4-tiadiazina foram mostrados serem inibidores altamente seletivos daRNA polimerase de HCV. Dhanak, et al., 2002, J Biol. Chem. 277: 38322 a38327, os conteúdos da qual são por meio desta incorporados por referênciaem sua totalidade.
Outros NNIs úteis para os métodos da invenção, e seusmecanismos, são descritos em LaPlante et al., 2004 Angew Chem. Int. Ed.Engl. 43: 4306 a 4311 ; Tomei et al., 2003, J Virol. 77: 13225 a 13231; DiMarco et al, 2005, J Biol. Chem. 280: 29765 a 29770; Lu, H., WO2005/000308; Chan et al., 2004, Bioorg. Med. Chem. Lett. 14: 797 a 800;Chan et ai., 2004, Bioorg. Med. Chem. Lett. 14: 793 a 796; Wang et al., 2003,J Biol. Chem. 278: 9489 a 9495; Love, et al, 2003, J Virol. 77: 7575 a 7581;Gu et al, 2003, J Biol. Chem. 278: 16602 a 16607; Tomei eí al, 2004, J.Virol. 78: 938 a 946; e Nguyen et al, 2003, Antimicrob. Agents Chemother.47: 3525 a 3530; os conteúdos de cada são por meio desta incorporados porreferência em suas totalidades.
Em uma outra forma de realização, o agente secundário é umagente que é capaz de interferir com RNA de HCV tal como RNA inibitóriopequeno (siRNA) ou um RNA tipo grampo de cabelo pequeno (shRNA)direcionado a um polinucleotídeo de HCV. Em cultura de tecido, o siRNA eRNA tipo grampo de cabelo pequeno codificado por vetor shRNAdirecionado contra o genoma viral, efetivamente bloqueiam a replicação deréplicons de HCV. Ver, por exemplo, Randall et al, 2003, Proc. Natl Acad.Sei. USA 100: 235 a 240, os conteúdos do qual são por meio destaincorporados por referência em sua totalidade.
Em uma outra forma de realização, o agente secundário é umagente que modula a resposta imune do paciente. Por exemplo, em certasformas de realização, o agente secundário pode ser uma terapia presentementeaprovada para infecção por HCV tal como um interferon (IFN), um IFNpeguilado, um IFN mais ribavirina ou um IFN peguilado mais ribavirina. Emuma forma de realização, interferons incluem IFN a, IFNa2a e IFNa2b, eparticularmente IFNa2a peguilado (PEGASYS®) ou IFNa2b peguilado(PEG-INTRON®). Em certas formas de realização o agente secundário podeser um inibidor reversível de monofosfato desidrogenase de inosina(EMPDH), tal como ácido micofenólico ou um derivado deste por exemplo,micofenilato mofetil (CELLCEPT®). Um outro exemplo de um inibidor deIMPDH é merimepodib, [(3S)-oxolan-3-il] N-[[3-[[3-metóxi-4-(l,3-oxazol-5-il)fenil]carbamoilamino]fenil]metil]-carbamato (conhecido como VX-497).
Em uma outra forma de realização, o agente secundário é ummodulador de um receptor semelhante a Toll (TLR). Acredita-se que os TLRssejam alvos para estimular a resposta anti-viral inata. Os TLRs adequadosincluem, mas não são limitados a, TLR3, TLR7, TLR8 e TLR9. Acredita-seque receptores semelhanteis a Toll percebam a presença de microorganismosinvasores tais como bactérias, vírus e parasitas. Eles são expressados porcélulas imunes, que incluem macrófagos, monócitos, células dendríticas ecélulas Β. O estímulo ou a ativação de TLRs pode iniciar respostasinflamatórias agudas por indução de genes antimicrobianos e citocinas equimiocinas pró inflamatórias.
Em certas formas de realização, o agente secundário é umpolinucleotídeo que compreende um motivo de CpG. Os oligonucleotídeossintéticos que contêm CpG não motivos metilados são agonistas potentes deTLR-9. O estímulo de células dendríticas com estes oligonucleotídeos resultana produção de fator alfa de necrose tumoral, interleucina-12 e IFN alfa. Osligandos de TLR-9 também são estimuladores potentes de proliferação decélula B e secreção de anticorpo. Um oligonucleotídeo que contém CpG útil éCPG-IOlO 1 (Actilon; Coley Pharmaceutical Group) que foi avaliado naclínica.
Um outro modulador útil de um TLR é ANA975 (Anadys).Acredita-se que ANA975 aja através de TLR-7, e é conhecido evocar umaresposta anti-viral poderosa por intermédio de indução e da liberação decitocinas inflamatórias tais como IFN alfa.
Em uma outra forma de realização, o agente secundário éCelgosivir. O Celgosivir é um inibidor de alfa glicosidase I e age através deglicosilação dirigida ao hospedeiro. Em estudos pré clínicos, o celgosivir temdemonstrado forte sinergia com IFN α mais ribavirina. Ver, por exemplo,Whitby et al, 2004, Antivir. Chem. Chemother. 15 (3): 141 a 151. OCelgosivir está sendo corretamente avaliado em um estudo de monoterapia defase II em pacientes com HCV crônica no Canadá.
Outros agentes imunomodulatórios, e seus mecanismos oualvos, são descritos em Schetter & Vollmer, 2004, Curr. Opin. Drug Discov.
Dev. 7: 204 a 210; Takeda et al, 2003, Aram. Rev. Immunol. 21: 335 a 376;Lee et al, 2003, Proc. Natl Acad. Sei. USA 100: 6646 a 6651; Hosmans et al,2004, Hepatology 40 (Suppl. 1), 282A; e Patente U. S. N5 6.924.271; osconteúdos de cada são por meio desta incorporados por referência em suastotalidades.
Em uma outra forma de realização, o agente secundário éCelgosivir. O Celgosivir é um inibidor de alfa glicosidase I e age através deglicosilação dirigida ao hospedeiro. Em estudos pré clínicos, o celgosivir temdemonstrado forte sinergia com IFN α mais ribavirina. Ver, por exemplo,Whitby et al, 2004, Antivir Chem Chemother. 15 (3): 141 a 151. O Celgosivirestá sendo corretamente avaliado em um estudo de monoterapia de fase II empacientes com HCV crônica no Canadá.
Em uma outra forma de realização, o agente secundário éácido ursodesoxicólico, ou um derivado deste (tal como ácidotauroursodesoxicólico, um conjugado de taurina do ácido ursodesoxicólico).O ácido ursodesoxicólico é conhecido ser o inibidor da proliferação do vírusda hepatite C altamente eficaz que não fornece nenhuma reação adversa, verpor exemplo as Patentes U. S. N25 5.846.964 e 5.863.550, os conteúdos decada são por meio desta incorporados por referência em suas totalidades.5.4 Composições Farmacêuticas e Métodos de Administração
Os derivados de ciclosporina usados nos métodos da presenteinvenção são preferivelmente fornecidos usando composições farmacêuticasque contêm pelo menos um composto da fórmula geral (I), se apropriado naforma de sal, usado sozinho ou na forma de uma combinação com um ou maiscarregadores compatíveis e farmaceuticamente aceitáveis, tais como diluentesou adjuvantes, ou com um outro agente anti-HCV.
Em certas formas de realização, o agente secundário dainvenção pode ser formulado ou empacotado com os derivados deciclosporina da invenção. Certamente, o agente secundário apenas seráformulado com o derivado de ciclosporina da presente invenção quando, deacordo com o julgamento daqueles de habilidade na técnica, tal co-formulação não deve interferir com a atividade do agente ou o método deadministração. Em certas formas de realização, o derivado de ciclosporina dainvenção e o agente secundário são formulados separadamente. Eles podemser empacotados juntos, ou empacotados separadamente, para a comodidadedo médico de habilidade na técnica.
Na prática clínica os agentes ativos da presente invençãopodem ser administrados por qualquer via convencional, em particular oral,parenteral, retalmente ou por inalação (por exemplo, na forma de aerossóis).Em certas formas de realização, os derivados de ciclosporina da presenteinvenção são administrados oralmente.
O uso pode ser feito, como composições sólidas para aadministração oral, de tabletes, pílulas, cápsulas de gelatina duras, pós ougrânulos. Nestas composições, o produto ativo de acordo com a invenção émisturado com um ou mais diluentes ou adjuvantes inertes, tais comosacarose, lactose ou amido.
Estas composições podem compreender substâncias excetodiluentes, por exemplo um lubrificante, tal como estearato de magnésio, ouum revestimento intencionado para a liberação controlada.
O uso pode ser feito, como composições líquidas para aadministração oral, de soluções que são farmaceuticamente aceitáveis,suspensões, emulsões, xaropes e elixires que contêm diluentes inertes, taiscomo água ou parafina líquida. Estas composições também podemcompreender substâncias exceto diluentes, por exemplo produtos umectantes,adoçantes ou flavorizantes.
As composições para a administração parenteral podem seremulsões ou soluções estéreis. O uso pode ser feito, como solvente ouveículo, de propileno glicol, um polietileno glicol, óleos vegetais, emparticular óleo de oliva, ou ésteres orgânicos injetáveis, por exemplo oleato deetila. Estas composições também podem conter adjuvantes, em particularagentes umectantes, isotonizantes, emulsificantes, dispersantes eestabilizantes. A esterilização pode ser realizada em vários modos, porexemplo usando um filtro bacteriológico, por radiação ou por aquecimento.
Elas também podem ser preparadas na forma de composições sólidas estéreisque podem ser dissolvidas no tempo de uso em água estéril ou qualquer outromeio estéril injetável.
As composições para a administração retal são supositórios oucápsulas retais que contêm, além do princípio ativo, excipientes tais comomanteiga de cacau, glicerídeos semi sintéticos ou polietileno glicóis.
As composições também podem ser aerossóis. Para o uso naforma de aerossóis líquidos, as composições podem ser soluções estéreisestáveis ou composições sólidas dissolvidas no tempo de uso em água estérilapirogênica, em solução salina ou qualquer outro veículo farmaceuticamenteaceitável. Para o uso na forma, de aerossóis secos intencionados a seremdiretamente inalados, o princípio ativo é finamente dividido e combinado comum diluente sólido solúvel em água ou veículo, por exemplo dextrano,manitol ou lactose.
Em uma forma de realização, uma composição da invenção éuma composição farmacêutica ou uma única forma de dosagem unitária. Ascomposições farmacêuticas e formas de dosagem unitária únicas da invençãocompreendem uma quantidade profilática ou terapeuticamente eficaz de umou mais agentes profilácticos ou terapêuticos (por exemplo, um composto dainvenção, ou outro agente profiláctico ou terapêutico), e um tipicamente umou mais carregadores ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis. Em umaforma de realização específica e neste contexto, o termo "farmaceuticamenteaceitável" significa aprovado por uma agência reguladora do Governo Federalou um estatal ou listado na Farmacopéia U. S. ou outra farmacopéiageralmente reconhecida para o uso em animais, e mais particularmente emseres humanos. O termo "carregador" refere-se a um diluente, adjuvante (porexemplo, adjuvante de Freund (completo e incompleto)), excipiente, ouveículo com o qual o produto terapêutico é administrado. Tais carregadoresfarmacêuticos podem ser líquidos estéreis, tais como água e óleos, que incluem aqueles de origem de petróleo, animal, vegetal ou sintética, tal comoóleo de amendoim, óleo de soja, óleo mineral, óleo de gergelim esemelhantes. A água é um carregador preferido quando a composiçãofarmacêutica é administrada intravenosamente. Soluções salinas e soluções dedextrose e glicerol aquosas também podem ser utilizadas como carregadoreslíquidos, particularmente para soluções injetáveis. Exemplos de adequadocarregadores farmacêuticos são descritos em "Remington's PharmaceuticalSciences" por E. W. Martin.
As composições farmacêuticas e formas de dosagem típicascompreendem um ou mais excipientes. Os excipientes adequados são bemconhecidos àqueles habilitados na técnica da farmácia, e exemplos nãolimitantes de excipientes adequados incluem amido, glicose, lactose, sacarose,gelatina, malte, arroz, farinha, giz, gel de sílica, estearato de sódio,monoestearato de glicerol, talco, cloreto de sódio, leite em pó desnatado,glicerol, propileno, glicol, água, etanol e semelhantes. Se um excipienteparticular é adequado para a incorporação em uma composição farmacêuticaou forma de dosagem depende de uma variedade de fatores bem conhecidosna técnica que incluem, mas não limitados, ao modo em que a forma dedosagem será administrada a um paciente e aos ingredientes ativos específicosna forma de dosagem. A composição ou forma de dosagem unitária única, sedesejado, também podem conter quantidades menores de agentes umectantesou emulsificantes, ou agentes tamponantes de pH.
As composições isentas de lactose da invenção podemcompreender excipientes que são bem conhecidos na técnica e são listados,por exemplo, na Farmacopéia U. S. (USP) SP (XXI)/NF (XVI). Em geral, ascomposições isentas de lactose compreendem um ingrediente ativo, umaglutinante/enchedor, e um lubrificante em quantidades farmaceuticamentecompatíveis e farmaceuticamente aceitáveis. As formas de dosagem isentas delactose exemplares compreendem um ingrediente ativo, celulosemicrocristalina, amido pré gelatinizado, e estearato de magnésio.
Esta invenção abrange ainda composições farmacêuticasanidras e formas de dosagem que compreendem ingredientes ativos, visto quea água pode facilitar a degradação de alguns compostos. Por exemplo, aadição de água (por exemplo, 5 %) é amplamente aceita nas técnicasfarmacêuticas como um meio de simular o armazenamento a longo prazo demodo a determinar características tais como vida de prateleira ou aestabilidade de formulações com o passar do tempo. Ver, por exemplo, JensT. Carstensen, Drug Stability: Principies & Practice, 2â Ed., Mareei Dekker,NY, NY, 1995, páginas 379 a 380. De fato, a água e calor aceleram adecomposição de alguns compostos. Assim, o efeito da água em umaformulação pode ser de grande importância visto que a umectação e/ouumidade são comumente encontradas durante a fabricação, manejo,empacotamento, armazenamento, carregamento, e uso das formulações.
As composições farmacêuticas anidras e formas de dosagemda invenção podem ser preparadas usando ingredientes anidros ou que contêmbaixa umectação e condições de baixa umectação ou baixa umidade. Ascomposições farmacêuticas e formas de dosagem que compreendem lactose epelo menos um ingrediente ativo que compreende uma amina primária ousecundária são preferivelmente anidras se o contato substancial comumectação e/ou umidade durante a fabricação, empacotamento, e/ouarmazenamento for esperado.
Uma composição farmacêutica anidra deve ser preparada earmazenada tal que sua natureza anidra é mantida. Conseqüentemente,composições anidras são preferivelmente empacotadas usando materiaisconhecidos prevenir a exposição à água tal que elas podem ser incluídas emkits de formulário adequados. Exemplos de empacotamento adequadoincluem, mas não são limitados a, folhas metálicas, plásticos, recipientes dedose unitária (por exemplo, frascos), embalagens bolha, e embalagens emtiras hermeticamente selados.
A invenção abrange ainda composições farmacêuticas eformas de dosagem que compreendem um ou mais compostos que reduzem ataxa pela qual um ingrediente ativo decompor-se-á. Tais compostos, que sãoreferidos aqui como "estabilizadores," incluem, mas não são limitados a,antioxidantes tais como ácido ascórbico, tampões de pH, ou tampões de sal.
As composições farmacêuticas e formas de dosagem unitáriaúnicas podem tomar a forma de soluções, suspensões, emulsão, tabletes,pílulas, cápsulas, pós, formulações de liberação prolongada e semelhantes. Aformulação oral pode incluir carregadores padrão tais como grausfarmacêuticos de manitol, lactose, amido, estearato de magnésio, sacarinasódica, celulose, carbonato de magnésio, etc. Tais composições e formas dedosagem conterão uma quantidade profilática ou terapeuticamente eficaz deum agente profiláctico ou terapêutico preferivelmente na forma purificada,junto com uma quantidade adequada de carregador de modo a fornecer aforma para a administração apropriada ao paciente. A formulação deveadaptar-se ao modo de administração. Em uma certa forma de realização, ascomposições farmacêuticas ou formas de dosagem unitária únicas são estéreise estão na forma adequada para a administração a um paciente, por exemplo,um paciente animal, tal como um paciente mamífero, por exemplo, umpaciente humano.
Uma composição farmacêutica da invenção é formulada paraser compatível com sua via intencionada de administração. Exemplos de viasde administração incluem, mas não são limitados a, administração parenteral,por exemplo, intravenosa, intradérmica, subcutânea, intramuscular,subcutânea, oral, bucal, sublingual, por inalação, intranasal, transdérmica,tópica, transmucosa, intra-tumoral, intra-sinovial e retal. Em uma forma derealização específica, a composição é formulada de acordo comprocedimentos de rotina como uma composição farmacêutica adaptada para aadministração intravenosa, subcutânea, intramuscular, oral, intranasal outópica aos seres humanos. Em uma forma de realização, uma composiçãofarmacêutica é formulada de acordo com procedimentos de rotina para aadministração subcutânea aos seres humanos. Tipicamente, as composiçõespara a administração intravenosa são soluções em tampão aquoso isotônicoestéril. Onde necessário, a composição também pode incluem um agentesolubilizante e um anestésico local tal como lignocamne para aliviar a dor nosítio da injeção.
Exemplos de formas de dosagem incluem, mas não sãolimitados a: tabletes; pequenas cápsulas; cápsulas, tais como cápsulas degelatina elásticas moles; selos; pastilhas; pastilhas expectorantes; dispersões;supositórios; ungüentos; cataplasmas; pastas; pós; curativos; cremes; gessos;soluções; emplastros; aerossóis (por exemplo, pulverizadores ou inaladoresnasais); géis; formas de dosagem líquidas adequadas para a administração oralou mucosa a um paciente, que incluem suspensões (por exemplo, suspensõeslíquidas aquosas ou não aquosas, emulsões óleo em água, ou uma emulsãolíquida água em óleo), soluções, e elixires; formas de dosagem líquidasadequadas para a administração parenteral a um paciente; e sólidos estéreis(por exemplo, sólidos cristalinos ou amorfos) que podem ser reconstituídospara fornecer formas de dosagem líquidas adequadas para a administraçãoparenteral a um paciente.
A composição, forma, e tipo de formas de dosagem dainvenção tipicamente variarão dependendo de seu uso. Por exemplo, umaforma de dosagem usada no tratamento inicial de infecção viral pode conter quantidades maiores de um ou mais dos ingredientes ativos que elacompreende do que uma forma de dosagem usada no tratamento demanutenção da mesma infecção. Similarmente, uma forma de dosagemparenteral pode conter quantidades menores de um ou mais dos ingredientesativos que ela compreende do que uma forma de dosagem oral usada paratratar a mesma doença ou distúrbio. Estes e outros modos em que formas dedosagem específicas abrangidas por esta invenção variarão uma da outraestarão prontamente evidentes àqueles habilitados na técnica. Ver, porexemplo, Remington's Pharmaceutical Sciences, 20- ed., Mack Publishing,Easton PA (2000).
Geralmente, os ingredientes das composições da invenção sãofornecidos separadamente ou misturados entre si na forma de dosagemunitária, por exemplo, como um pó liofilizado seco ou concentrado isento deágua em um recipiente hermeticamente selado tal como uma ampola ou sachêindicando a quantidade de agente ativo. Onde a composição deve seradministrada por infusão, ela pode ser dispensada com um frasco de infusãoque contém água ou solução salina de grau farmacêutico estéril. Onde acomposição é administrada por injeção, uma ampola de água estéril parainjeção ou solução salina pode ser fornecida de modo que os ingredientespodem ser misturados antes da administração.
As formas de dosagem típicas da invenção compreendem umcomposto da invenção, ou um sal farmaceuticamente aceitável, solvato ouhidrato deste encontram-se dentro da faixa de cerca de 0,1 mg a cerca de 1000mg por dia, dados como uma única dose uma vez ao dia de manhã ou comodoses divididas por todo o dia tomadas com alimento. As formas de dosagemparticulares da invenção têm cerca de 0,1, 0,2, 0,3, 0,4, 0,5, 1,0, 2,0, 2,5, 5,0,10,0, 15,0, 20,0, 25,0, 50,0, 100, 200, 250, 500 ou 1000 mg da ciclosporinaativa.
5.4.1 Formas de dosagem orais
As composições farmacêuticas da invenção que são adequadaspara a administração oral podem ser apresentadas como formas de dosagemseparadas, tais como, mas não são limitadas a, tabletes (por exemplo, tabletesmastigáveis), pequenas cápsulas, cápsulas, e líquidos (por exemplo, xaropesflavorizados). Tais formas de dosagem contêm quantidades predeterminadasde ingredientes ativos, e podem ser preparadas por métodos de farmácia bemconhecidos àqueles habilitados na técnica. Ver geralmente, Remington'sPharmaceutical Sciences, 20- ed., Mack Publishing, Easton PA (2000).
Em certas formas de realização, as formas de dosagem oraissão sólidas e preparadas sob condições anidras com ingredientes anidros,como descrito em detalhe nas seções acima. Entretanto, o escopo da invençãoestende-se além de sólida formas de dosagem orais, anidras. Como tal, outrasformas são descritas aqui.
Formas de dosagem orais típicas da invenção são preparadascombinando-se o(s) ingrediente(s) ativo(s) em uma mistura íntima com pelomenos um excipiente de acordo com técnicas de composição farmacêuticaconvencionais. Os excipientes podem tomar uma variedade ampla de formasdependendo da forma de preparação desejada para a administração. Porexemplo, os excipientes adequados para o uso em formas de dosagem oraislíquidas ou em aerossol incluem, mas não são limitados a, água, glicóis, óleos,álcoois, agentes flavorizantes, conservantes, e agentes colorantes. Exemplosde excipientes adequados para o uso em formas de dosagem orais sólidas (porexemplo, pós, tabletes, cápsulas, e pequenas cápsulas) incluem, mas não sãolimitados a, amidos, açúcares, celulose microcristalina, diluentes, agentes degranulação, lubrificantes, aglutinantes, e agentes desintegrantes.Por causa de sua facilidade de administração, tabletes ecápsulas representam as formas unitárias de dosagem oral mais vantajosas,caso este em que excipientes sólidos são utilizados. Se desejado, os tabletespodem ser revestidos por técnicas aquosas ou não aquosas padrão. Taisformas de dosagem podem ser preparadas por qualquer um dos métodos defarmácia. Em geral, as composições farmacêuticas e formas de dosagem sãopreparadas misturando-se uniforme e intimamente os ingredientes ativos comcarregadores líquidos, carregadores sólidos finamente divididos, ou ambos, edepois formando-se o produto na apresentação desejada se necessário.
Por exemplo, um tablete pode ser preparado por compressãoou moldagem. Os tabletes comprimidos podem ser preparados porcompressão em uma máquina adequada os ingredientes ativos em uma formade fluxo livre tal como pó ou grânulos, opcionalmente misturados com umexcipiente. Os tabletes moldados podem ser feitos moldando-se em umamáquina adequada uma mistura do composto em pó umedecido com umdiluente líquido inerte.
Exemplos de excipientes que podem ser usados em formas dedosagem orais da invenção incluem, mas não são limitados a, aglutinantes,enchedores, desintegrantes, e lubrificantes. Os aglutinantes adequados para ouso em composições farmacêuticas e formas de dosagem incluem, mas nãosão limitados a, amido de milho, amido de batata, ou outros amidos, gelatina,gomas naturais e sintéticas tais como acácia, alginato de sódio, ácido algínico,outros alginatos, tragacanto em pó, goma guar, celulose e seus derivados (porexemplo, etil celulose, acetato de celulose, carboximetil celulose cálcica,carboximetil celulose sódica), polivinil pirrolidona, metil celulose, amido prégelatinizado, hidroxipropil metil celulose, (por exemplo, ISF 2208, 2906,2910), celulose microcristalina, e misturas destes.
Exemplos de enchedores adequados para o uso nascomposições farmacêuticas e formas de dosagem divulgadas aqui incluem,mas não são limitados a, talco, carbonato de cálcio (por exemplo, grânulos oupó), celulose microcristalina, celulose em pó, dextratos, caulim, manitol,ácido silícico, sorbitol, amido, amido pré gelatinizado, e misturas destes. Oaglutinante ou enchedor em composições farmacêuticas da invenção estátipicamente presente de cerca de 50 a cerca de 99 por cento em peso dacomposição farmacêutica ou forma de dosagem.
Formas adequadas de celulose microcristalina incluem, masnão são limitadas, aos materiais vendidos como AVICEL PH 101, AVICELPH 103 AVICEL RC 581, AVICEL PH 105 (disponível da FMC Corporation,American Viscose Division, Avicel Sales, Marcus Hook, PA), e misturasdestes. Um aglutinante específico é uma mistura de celulose microcristalina ecarboximetil celulose de sódio vendida como AVICEL RC 581. Excipientesou aditivos anidros ou de baixa umectação adequados incluem AVICEL PH103® e Starch 1500 LM.
Os desintegrantes são usados nas composições da invençãopara fornecer tabletes que desintegram-se quando expostos a um ambienteaquoso. Os tabletes que contêm muito desintegrante podem desintegrar noarmazenamento, enquanto aqueles que contêm pouco pode não desintegrar emuma taxa desejada ou sob as condições desejadas. Assim, uma quantidadesuficiente de desintegrante que nem é muita nem pouca para alterardanosamente a liberação dos ingredientes ativos deve ser usada para formarformas de dosagem orais sólidas da invenção. A quantidade de desintegranteusado varia com base no tipo de formulação, e é prontamente discernívelàqueles de habilidade comum na técnica. Composições farmacêuticas típicascompreendem de cerca de 0,5 a cerca de 15 por cento em peso dedesintegrante, especificamente de cerca de 1 a cerca de 5 por cento em pesode desintegrante.
Os desintegrantes que podem ser usados em composiçõesfarmacêuticas e formas de dosagem da invenção incluem, mas não sãolimitados a, ágar ágar, ácido algínico, carbonato de cálcio, celulosemicrocristalina, croscarmelose sódica, crospovidona, polacrilina potássica,glicolato de amido sódico, amido de batata ou tapioca, amido prégelatinizado, outros amidos, argilas, outras alginas, outras celuloses, gomas, emisturas destes.
Os lubrificantes que podem ser usados em composiçõesfarmacêuticas e formas de dosagem da invenção incluem, mas não sãolimitados a, estearato de cálcio, estearato de magnésio, óleo mineral, óleomineral leve, glicerina, sorbitol, manitol, polietileno glicol, outros glicóis,ácido esteárico, lauril sulfato de sódio, talco, óleo vegetal hidrogenado (porexemplo, óleo de amendoim, óleo de caroço de algodão, óleo de girassol, óleode gergelim, óleo de oliva, óleo de milho, e óleo de soja), estearato de zinco,oleato de etila, laureato de etila, ágar, e misturas destes. Os lubrificantesadicionais incluem, por exemplo, um gel de sílica syloid (AEROSIL 200,fabricado por W.R. Grace Co. Of Baltimore, MD), um aerossol coagulado desílica sintética (comercializada por Degussa Co. Of Piano, TX), CAB O SIL(um produto de dióxido de silício pirogênico vendido por Cabot Co. OfBoston, MA), e misturas destes. Se usado sob qualquer condição, oslubrificantes são tipicamente usados em uma quantidade de menos do quecerca de 1 por cento em peso das composições farmacêuticas ou formas dedosagem em que eles são incorporados.5.4.2 Formas de Dosagem de Liberação Atrasada
Os ingredientes ativos tais como os compostos da invençãopodem ser administrados por meios de liberação controlada ou pordispositivos de liberação que são bem conhecidos àqueles de habilidadecomum na técnica. Os Exemplos incluem, mas não são limitados a, aquelesdescritos nas Patentes U. S. N25: 3.845.770; 3.916.899; 3.536.809; 3.598.123;e 4.008.719; 5.674.533; 5.059.595; 5.591.767; 5.120.548; 5.073.543;5.639.476; 5.354.556; 5.639.480; 5.733.566; 5.739.108; 5.891.474;5.922.356; 5.972.891; 5.980.945; 5.993.855; 6.045.830; 6.087.324;6.113.943; 6.197.350; 6.248.363; 6.264.970; 6.267.981; 6.376.461;6.419.961; 6.589.548; 6.613.358; 6.699.500 cada uma das quais é incorporadaaqui por referência. Tais formas de dosagem podem ser usadas para fornecerliberação lenta ou controlada de um ou mais ingredientes ativos usando, porexemplo, hidropropilmetil celulose, outras matrizes poliméricas, géis,membranas permeáveis, sistemas osmóticos, revestimentos de camadamúltipla, micropartículas, lipossomos, microesferas, ou uma combinaçãodestes para fornecer o perfil de liberação desejado em proporções variadas. Asformulações dé liberação controlada adequadas conhecidas àqueles dehabilidade comum na técnica, que incluem aquelas descritas aqui, podem serrapidamente selecionadas para o uso com os ingredientes ativos da invenção.A invenção assim abrange formas de dosagem unitária únicas adequadas paraa administração oral tal como, mas não limitadas a, tabletes, cápsulas,cápsulas de gel, e pequenas cápsulas que são adaptadas para a liberaçãocontrolada.
Todos os produtos farmacêuticos de liberação controlada têmum objetivo comum de melhorar a terapia do medicamento sobre aqueleobtido por seus complementos não controlados. Idealmente, o uso de umapreparação de liberação controlada idealmente designada no tratamentomedicinal é caracterizado por um mínimo de substância de medicamento queé utilizada para curar ou controlar a condição em uma quantidade mínima detempo. As vantagens das formulações de liberação controlada incluematividade prolongada do medicamento, freqüência de dosagem reduzida, ecomplacência do paciente aumentada. Em adição, as formulações de liberaçãocontrolada podem ser usadas para afetar o tempo de início da ação ou outrascaracterísticas, tais como níveis de sangue do medicamento, e podem assimafetar a ocorrência de efeitos colaterais (por exemplo, adverso).
A maioria das formulações de liberação controlada sãodesignadas para inicialmente liberar uma quantidade de medicamento(ingrediente ativo) que prontamente produz o efeito terapêutico desejado, egradual e continuamente libera outras quantidades de medicamento paramanter este nível de efeito terapêutico ou profiláctico durante um períodoprolongado de tempo. De modo a manter este nível constante de medicamentono corpo, o medicamento deve ser liberado a partir da forma de dosagem emuma taxa que substituirá a quantidade de medicamento que é metabolizado eexcretado do corpo. A liberação controlada de um ingrediente ativo pode serestimulada por várias condições que incluem, mas não limitadas a, pH,temperatura, enzimas, água, ou outras condições fisiológicas ou compostos.
Em certas formas de realização, o medicamento pode seradministrado usando infusão intravenosa, uma bomba osmótica implantável,um emplastro transdérmico, lipossomos, ou outros modos de administração.
Em uma forma de realização, uma bomba pode ser usada (ver, Sefton, CRCCrit. Ref. Biomed. Eng. 14:201 (1987); Buchwald et al., Surgery 88:507(1980); Saudek et al, N. Engl. J. Med. 321:514 (1989)). Em uma outra formade realização, os materiais poliméricos podem ser usados. Ainda em umaoutra forma de realização, um sistema de liberação controlada pode sercolocado em um paciente em um sítio apropriado determinado por um médicode habilidade, isto é, assim requerendo somente uma fração da dosesistemática (ver, por exemplo, Goodson, Medicai Applications of ControledRelease, vol. 2, páginas 115 a 138 (1984)). Outros sistemas de liberaçãocontrolada são examinados na revisão por Langer (Science 249: 1527 a 1533(1990)). O ingrediente ativo pode ser disperso em uma matriz interna sólida,por exemplo, metacrilato de polimetila, metacrilato de polibutila, cloreto depolivinila plastificado ou não plastificado, náilon plastificado, tereftalato depolietileno plastificado, borracha natural, poliisopreno, poliisobutileno,polibutadieno, polietileno, copolímeros de etileno-acetato de vinila, borrachasde silicona, polidimetilsiloxanos, copolímeros de carbonato de silicona,polímeros hidrofílicos tais como hidrogéis de ésteres do ácido acrílico emetacrílico, colágeno, reticulado álcool polivinílico e acetato de polivinilahidrolisado parcialmente reticulado, que é circundado por uma outramembrana polimérica, por exemplo, polietileno, polipropileno, copolímerosde etileno/propileno, copolímeros de acrilato de etileno/etila, copolímeros deacetato de etileno/vinila, borrachas de silicona, polidimetil siloxanos,borracha de neopreno, polietileno clorado, cloreto de polivinila, copolímerosde cloreto de vinila com acetato de vinila, cloreto de vinilideno, etileno epropileno, tereftalato de polietileno ionomérico, borrachas de epicloroidrinade borracha de butila, copolímero de etileno/álcool vinílico, terpolímero deetileno/acetato de vinila/álcool vinílico, e copolímero de etileno/vinilóxi-etanol, que é insolúvel em fluidos corporais. O ingrediente ativo depoisdifunde através da membrana polimérica externa em uma etapa de controle dataxa de liberação. A porcentagem de ingrediente ativo em tais composiçõesparenterais é altamente dependente da natureza específica deste, assim comodas necessidades do paciente.
5.4.3 Parenteral Formas de dosagem
Embora as formas de dosagem orais sólidas, anidras sejampreferidas, a presente invenção também fornece formas de dosagemparenterais. As formas de dosagem parenterais podem ser administradas apacientes por várias vias que incluem, mas não limitadas a, subcutânea,intravenosa (que inclui injeção de bolo), intramuscular, e intra-arterial. Porquesua administração tipicamente ignora as defesas naturais dos pacientes contracontaminantes, as formas de dosagem parenterais são preferivelmente estéreisou capazes de serem esterilizados antes da administração a um paciente. Osexemplos de formas de dosagem parenterais incluem, mas não são limitadosa, soluções prontas para a injeção, produtos secos prontos para seremdissolvidos ou colocados em suspensão em um veículo farmaceuticamenteaceitável para a injeção, suspensões prontas para a injeção, e emulsões.Os veículos adequados que podem ser usados para fornecer asformas de dosagem parenterais da invenção são bem conhecidos àqueleshabilitados na técnica. Os exemplos incluem, mas não são limitados a: Águapara a injeção USP; veículos aquosos tais como, mas não limitados a, Injeçãode Cloreto de Sódio, Injeção de Ringer, Injeção de Dextrose, Injeção deDextrose e Cloreto de Sódio, e Injeção Ringer Lactada; veículos miscíveis emágua tais como, mas não limitados a, álcool etílico, polietileno glicol, epolipropileno glicol; e veículos não aquosos tais como, mas não limitados a,óleo de milho, óleo de caroço de algodão, óleo de amendoim, óleo degergelim, oleato de etila, miristato de isopropila, e benzoato de benzila.
Os compostos que aumentam a solubilidade de um ou maisdos ingredientes ativos divulgados aqui também podem ser incorporados nasformas de dosagem parenterais da invenção.5.4.4 Formas de Dosagem Transdérmicas, Tópicas e Mucosas
Embora as formas de dosagem orais sólidas, anidras sejampreferidas, a presente invenção também fornece formas de dosagemtransdérmicas, tópicas, e mucosas. As formas de dosagem transdérmicas,tópicas, e mucosas da invenção incluem, mas não são limitadas a, soluçõesoftálmica, pulverizadores, aerossóis, cremes, loções, ungüentos, géis,soluções, emulsões, suspensões, ou outras formas conhecidas a uma pessoa dehabilidade na técnica. Ver, por exemplo, Remington's PharmaceuticalSciences, 16a, 18a e 20a eds., Mack Publishing, Easton PA (1980, 1990 &2000); e Introduction to Pharmaceutical Dosage Forms, 4a ed., Lea & Febiger,Philadelphia (1985). As formas de dosagem adequadas para tratar os tecidosda mucosa dentro da cavidade oral podem ser formuladas como soluções paraenxágüe bucal ou como géis orais. Além disso, formas de dosagemtransdérmicas incluem emplastros "tipo reservatório" ou "tipo matriz", quepodem ser aplicados à pele e usado para um período específico de tempo parapermitir a penetração de uma quantidade desejada de ingredientes ativos.Os excipientes adequados (por exemplo, carregadores ediluentes) e outros materiais que podem ser usados para fornecer as formas dedosagem transdérmicas, tópicas, e mucosas abrangidas por esta invenção sãobem conhecidos àqueles habilitados nas técnicas farmacêuticas, e dependem do tecido particular ao qual uma dada composição farmacêutica ou forma dedosagem será aplicada. Com este fato em mente, os excipientes típicosincluem, mas não são limitados a, água, acetona, etanol, etileno glicol,propileno glicol, butano 1,3 diol, miristato de isopropila, palmitato deisopropila, óleo mineral, e misturas destes para formar loções, tinturas,cremes, emulsões, géis ou ungüentos, que não são tóxicos e sãofarmaceuticamente aceitáveis. Os umedecedores ou umectantes tambémpodem ser adicionados às composições farmacêuticas e formas de dosagem sedesejado. Os exemplos de tais ingredientes adicionais são bem conhecidos natécnica. Ver, por exemplo, Remington's Pharmaceutical Sciences, 16", 18- e20- eds., Mack Publishing, Easton PA (1980, 1990 & 2000).
Dependendo do tecido específico a ser tratado, componentesadicionais podem ser usados ante de, em combinação com, ou subseqüente aotratamento com ingredientes ativos da invenção. Por exemplo, os realçadoresde penetração podem ser usados para ajudar na liberação dos ingredientesativos ao tecido. Os realçadores de penetração adequados incluem, mas nãosão limitados a: acetona; vários álcoois tais como etanol, oleíla, etetraidrofurila; sulfóxidos de alquila tais como sulfóxido de dimetila; dimetilacetamida; dimetil formamida; polietileno glicol; pirrolidonas tais comopolivinilpirrolidona; graus de Kollidon (Povidona, Polividona); uréia; e váriosésteres de açúcar solúveis ou insolúveis em água tais como Tween 80(polisorbato 80) e Span 60 (monoestearato de sorbitano).
O pH de uma composição farmacêutica ou forma de dosagem,ou do tecido ao qual a composição farmacêutica ou forma de dosagem éaplicada, também pode ser ajustado para melhorar a liberação de um ou maisingredientes ativos. Similarmente, a polaridade de um carregador de solvente,sua força iônica, ou tonicidade podem ser ajustadas para melhorar a liberação.Os compostos tais como estearatos também podem ser adicionados àscomposições farmacêuticas ou formas de dosagem para alterarvantajosamente a hidrofilicidade ou lipofilicidade de um ou mais ingredientesativos de modo a melhorar a liberação. Sob este aspecto, os estearatos podemservir como um veículo de lipídeo para a formulação, como um agenteemulsificante ou tensoativo, e como um agente realçador de liberação ourealçador de penetração. Diferentes sais, hidratos ou solvatos dos ingredientesativos podem ser usados para ajustar ainda as propriedades da composiçãoresultante.
5.4.5 Dosagem e Formas de dosagem unitária
Na terapêutica humana, o médico determinará a posologia queele considera a mais apropriada de acordo com um tratamento preventivo oucurativo e de acordo com a idade, peso, estágio da infecção e outros fatoresespecíficos ao paciente a ser tratado. Geralmente, as doses são de cerca de 1 acerca de 1000 mg por dia para um adulto, ou de cerca de 5 a cerca de 250 mgpor dia ou de cerca de 10 a 50 mg por dia para um adulto. Em certas formasde realização, as doses são de cerca de 5 a cerca de 400 mg por dia, e maispreferivelmente 25 a 200 mg por dia per adulto. As taxas de dose de cerca de50 a cerca de 500 mg por dia também são preferidas.
Em outros aspectos, a presente invenção fornece métodos detratamento ou prevenção de infecção por vírus da hepatite C em um pacienteadministrando-se, a um paciente em necessidade destes, uma quantidadeeficaz de um composto da invenção, ou um sal farmaceuticamente aceitáveldeste, com um índice terapêutico alto contra o vírus da hepatite C . O índiceterapêutico pode ser medido de acordo com qualquer método conhecidoàqueles de habilidade na técnica, tal como o método descrito nos exemplosabaixo. Em certas formas de realização, o índice terapêutico é a razão de umaconcentração na qual o composto é tóxico, para a concentração que é eficazcontra o vírus da hepatite C . A toxicidade pode ser medida por qualquertécnica conhecida àqueles de habilidade que inclui citotoxicidade (porexemplo, IC50 ou IC90) e dose letal (por exemplo, LD50 ou LD90). Do mesmomodo, as concentrações eficazes podem ser medidas por qualquer técnicaconhecida àqueles de habilidade que incluem a concentração eficaz (porexemplo, EC50 ou EC90) e a dose eficaz (por exemplo, ED50 ou ED90).Preferivelmente, medições similares são comparadas na razão (por exemplo,IC50/EC50, IC9o/EC9o, LD50/ED50 ou LD90/ED90). Em certas formas derealização, o índice terapêutico pode ser tão alto quanto 2,0, 5,0, 10,0, 15,0,20,0, 25,0, 50,0, 75,0, 100,0, 125,0, 150,0 ou superior.
A quantidade do composto ou composição da invenção queserá eficaz na prevenção ou tratamento de um distúrbio ou um ou maissintomas deste variarão com a natureza e severidade da doença ou dacondição, e a via pela qual o ingrediente ativo é administrado. A freqüência edosagem também variarão de acordo com fatores específicos para cadapaciente dependendo da terapia específica (por exemplo, agentes terapêuticosou profilácticos) administrada, da severidade do distúrbio, doença, oucondição, da via de administração, assim como da idade, corpo, peso,resposta, e da história médica passada do paciente. As doses eficazes podemser extrapoladas a partir de curvas de resposta de dose derivadas a partir desistemas de teste in vitro ou em modelo animal.
As doses exemplares de uma composição incluem quantidadesem miligrama ou micrograma do composto ativo por quilograma de peso dopaciente ou da amostra (por exemplo, cerca de 10 microgramas porquilograma a cerca de 50 miligramas por quilograma, cerca de 100microgramas por quilograma a cerca de 25 miligramas por quilograma, oucerca de 100 micrograma por quilograma a cerca de 10 miligramas porquilograma). Para as composições da invenção, a dosagem administrada a umpaciente é tipicamente de 0,140 mg/kg a 3 mg/kg do peso corporal dopaciente, com base no peso do composto ativo.
Em geral, a faixa de dose diária recomendada de umacomposição da invenção para as condições descritas aqui encontra-se dentroda faixa de cerca de 0,1 mg a cerca de 1000 mg por dia, fornecida como umadose única uma vez ao dia ou como doses divididas para o dia todo. Em umaforma de realização, a dose diária é administrada duas vezes ao dia em dosesigualmente divididas. Especificamente, uma faixa de dose diária deve ser decerca de 10 mg a cerca de 200 mg por dia, mais especificamente, entre cercade 10 mg e cerca de 150 mg por dia, ou ainda mais especificamente entrecerca de 25 e cerca de 100 mg por dia. Pode ser necessário para o usodosagens do ingrediente ativo fora as faixas divulgadas aqui em alguns casos,como será evidente àqueles de habilidade comum na técnica. Além disso, éobservado que o clínico ou médico saberá como e quando interromper,ajustar, ou terminar a terapia em conjunção com a resposta do paciente.
Quantidades eficazes terapeuticamente diferentes podem seraplicáveis para doenças e condições diferentes, como serão prontamenteconhecidas por aqueles de habilidade comum na técnica. Similarmente,quantidades suficientes para prevenir, administrar, tratar ou melhorar taisdistúrbios, mas insuficientes para causar, ou suficientes para reduzir, osefeitos adversos associados com a composição da invenção também sãoabrangidas pelas quantidades de dosagem e as relações da freqüência de doseacima descritas. Além disso, quando um paciente que é administrado comdosagens múltiplas de uma composição da invenção, não menos do que asdosagens necessitam ser as mesmas. Por exemplo, a dosagem administrada aopaciente pode ser aumentada para melhorar o efeito profiláctico outerapêutico da composição ou ela pode ser diminuída para reduzir um ou maisefeitos colaterais que um paciente particular está experimentando.
Em uma forma de realização específica, a dosagem dacomposição da invenção ou uma composição da invenção, com base em pesodo composto ativo, administrado para prevenir, tratar, administrar, oumelhorar um distúrbio, ou um ou mais sintomas deste em um paciente é 0,1mg/kg, 1 mg/kg, 2 mg/kg, 3 mg/kg, 4 mg/kg, 5 mg/kg, 6 mg/kg, 10 mg/kg, ou15 mg/kg ou mais de um peso de corpo do paciente. Em uma outra forma derealização, a dosagem da composição da invenção ou uma composição dainvenção administrada para prevenir, tratar, administrar, ou melhorar umdistúrbio, ou um ou mais sintomas deste em um paciente é uma dose unitáriade 0,1 mg a 200 mg, 0,1 mg a 100 mg, 0,1 mg a 50 mg, 0,1 mg a 25 mg, 0,1mg a 20 mg, 0,1 mg a 15 mg, 0,1 mg a 10 mg, 0,1 mg a 7,5 mg, 0,1 mg a 5mg, 0,1 a 2,5 mg, 0,25 mg a 20 mg, 0,25 a 15 mg, 0,25 a 12 mg, 0,25 a 10mg, 0,25 mg a 7,5 mg, 0,25 mg a 5 mg, 0,5 mg a 2,5 mg, 1 mg a 20 mg, 1 mga 15 mg, 1 mg a 12 mg, 1 mg a 10 mg, 1 mg a 7,5 mg, 1 mg a 5 mg, ou 1 mga 2,5 mg.
Em certas formas de realização, o tratamento ou a prevençãopodem ser iniciados com uma ou mais doses de carga de um composto oucomposição da invenção seguido por uma ou mais doses de manutenção. Emtais formas de realização, a dose de carga pode ser, por exemplo, cerca de 60a cerca de 400 mg por dia, ou cerca de 100 a cerca de 200 mg por dia duranteum dia a cinco semanas. A dose de carga pode ser seguida por um ou maisdoses de manutenção. Cada manutenção não pode ser, independentemente, decerca de 10 mg a cerca de 200 mg por dia, mais especificamente, entre cercade 25 mg e cerca de 150 mg por dia, ou ainda mais especificamente entrecerca de 25 e cerca de 80 mg por dia. As doses de manutenção sãopreferivelmente administradas diariamente e podem ser administradas comodoses únicas, ou como doses divididas.
Em certas formas de realização, uma dose de um composto oucomposição da invenção pode ser administrada para obter uma concentraçãoem estado estacionário do ingrediente ativo no sangue ou soro do paciente. Aconcentração em estado estacionário pode ser determinada por medição deacordo com técnicas disponíveis àqueles de habilidade ou pode ser com basenas características físicas do paciente tais como altura, peso e idade. Emcertas formas de realização, uma quantidade suficiente de um composto oucomposição da invenção é administrada para obter uma concentração emestado estacionário no sangue ou soro do paciente de cerca de 300 a cerca de4000 ng/mL, de cerca de 400 a cerca de 1600 ng/mL, ou de cerca de 600 acerca de 1200 ng/mL. As doses de carga podem ser administradas para obterconcentrações de sangue ou soro em estado estacionário de cerca de 1200 acerca de 8000 ng/mL, ou cerca de 2000 a cerca de 4000 ng/mL durante um acinco dias. Doses de manutenção podem ser administradas para obter umaconcentração em estado estacionário no sangue ou soro do paciente de cercade 300 a cerca de 4000 ng/mL, de cerca de 400 a cerca de 1600 ng/mL, ou decerca de 600 a cerca de 1200 ng/mL.
Em certas formas de realização, a administração da mesmacomposição da invenção pode ser repetida e as administrações podem serseparadas por pelo menos 1 dia, 2 dias, 3 dias, 5 dias, 10 dias, 15 dias, 30dias, 45 dias, 2 meses, 75 dias, 3 meses, ou 6 meses. Em outras formas derealização, a administração do mesmo agente profiláctico ou terapêutico podeser repetida e a administração pode ser separada por pelo menos 1 dia, 2 dias,3 dias, 5 dias, 10 dias, 15 dias, 30 dias, 45 dias, 2 meses, 75 dias, 3 meses, ou6 meses.
Em certos aspectos, a presente invenção fornece dosagensunitárias que compreendem um composto da invenção, ou um salfarmaceuticamente aceitável deste, em uma forma adequada para aadministração. Tais formas são descritas em detalhe acima. Em certas formasde realização, a dosagem unitária compreende 1 a 1000 mg, 5 a 250 mg ou 10a 50 mg de ingrediente ativo. Em formas de realização particulares, asdosagens unitárias compreendem cerca de 1, 5, 10, 25, 50, 100, 125, 250, 500ou 1000 mg de ingrediente ativo. Tal dosagens unitárias podem ser preparadasde acordo com técnicas familiares àqueles de habilidade na técnica.
As dosagens dos agentes secundários devem ser usadas nasterapias de combinação da invenção. Em certas formas de realização,dosagens mais baixas do que aquelas que foram ou estão corretamente sendousadas para a prevenção ou tratamento da infecção por HCV são usadas nasterapias de combinação da invenção. As dosagens recomendadas de agentessecundários podem ser obtidas a partir do conhecimento daqueles dehabilidade. Para aqueles agentes secundários que são aprovados para o usoclínico, dosagens recomendadas são descritas em, por exemplo, Hardman etal, eds., 1996, Goodman & Gilman's The Pharmacological Basis OfBasis OfTherapeutics 9a Ed, Mc-Graw-Hill, New York; Physician's Desk Reference(PDR) 57a Ed., 2003, Medicai Economics Co., Inc., Montvale, NJ, que sãoincorporados aqui por referência em sua totalidade.
Em várias formas de realização, as terapias (por exemplo, oderivado de ciclosporina da invenção e o agente secundário) sãoadministradas menos do que 5 minutos à parte, menos do que 30 minutos àparte, 1 hora à parte, em cerca de 1 hora à parte, em cerca de 1 a cerca de 2horas à parte, em cerca de 2 horas a cerca de 3 horas à parte, em cerca de 3horas a cerca de 4 horas à parte, em cerca de 4 horas a cerca de 5 horas àparte, em cerca de 5 horas a cerca de 6 horas à parte, em cerca de 6 horas acerca de 7 horas à parte, em cerca de 7 horas a cerca de 8 horas à parte, emcerca de 8 horas a cerca de 9 horas à parte, em cerca de 9 horas a cerca de 10horas à parte, em cerca de 10 horas a cerca de 11 horas à parte, em cerca de11 horas a cerca de 12 horas à parte, em cerca de 12 horas a 18 horas à parte,18 horas a 24 horas à parte, 24 horas a 36 horas à parte, 36 horas a 48 horas àparte, 48 horas a 52 horas à parte, 52 horas a 60 horas à parte, 60 horas a 72horas à parte, 72 horas a 84 horas à parte, 84 horas a 96 horas à parte, ou 96horas a 120 horas parte. Em certas formas de realização, duas ou mais terapiassão administradas dentro da mesma visita ao patente.
Em certas formas de realização, o derivado de ciclosporina dainvenção e o agente secundário são ciclicamente administrados. Terapia deciclismo envolve a administração de uma primeira terapia (por exemplo, umagente profiláctico ou terapêutico primário) durante um período de tempo,seguida pela administração de uma segunda terapia (por exemplo, um agenteprofiláctico ou terapêutico secundário) durante um período de tempo, seguidapela administração de uma terceira terapia (por exemplo, um agenteprofiláctico ou terapêutico terciário) durante um período de tempo e assim pordiante, e repetindo esta administração seqüencial, isto é, o ciclo de modo areduzir o desenvolvimento de resistência a um dos agentes, evitar ou reduziros efeitos colaterais de um dos agentes, e/ou melhorar a eficácia dotratamento.
Em certas formas de realização, a administração do mesmoagente pode ser repetida e as administrações podem ser separadas por pelomenos 1 dia, 2 dias, 3 dias, 5 dias, 10 dias, 15 dias, 30 dias, 45 dias, 2 meses,75 dias, 3 meses, ou 6 meses. Em outras formas de realização, aadministração do mesmo agente pode ser repetida e a administração pode serseparada por pelo menos 1 dia, 2 dias, 3 dias, 5 dias, 10 dias, 15 dias, 30 dias,45 dias, 2 meses, 75 dias, 3 meses, ou 6 meses.
Em certas formas de realização, um derivado de ciclosporinada invenção e um agente secundário são administrados a um paciente,preferivelmente um mamífero, mais preferivelmente um ser humano, em umaseqüência e dentro de um intervalo de tempo tal que o derivado deciclosporina pode agir junto com o outro agente para fornecer um benefícioaumentado do que se eles fossem administrados de outro modo. Por exemplo,o agente ativo secundário pode ser administrado ao mesmo tempo ouseqüencialmente em qualquer ordem em diferentes pontos no tempo;entretanto, se não administrados ao mesmo tempo, eles devem seradministrados suficientemente próximos no tempo de modo a fornecer oefeito terapêutico ou profiláctico desejado. Em uma forma de realização, oderivado de ciclosporina e o agente ativo secundário exercem seu efeito emtempos que se sobrepõem. Cada agente ativo secundário pode ser administrado separadamente, em qualquer forma apropriada e por qualquervia adequada. Em outras formas de realização, o derivado de ciclosporina éadministrado antes, simultaneamente ou depois da administração do agenteativo secundário.
Em várias formas de realização, o derivado de ciclosporina e oagente secundário são administrados menos do que cerca de 1 hora à parte,em cerca de 1 hora à parte, em cerca de 1 hora a cerca de 2 horas à parte, emcerca de 2 horas a cerca de 3 horas à parte, em cerca de 3 horas a cerca de 4horas à parte, em cerca de 4 horas a cerca de 5 horas à parte, em cerca de 5horas a cerca de 6 horas à parte, em cerca de 6 horas a cerca de 7 horas à parte, em cerca de 7 horas a cerca de 8 horas à parte, em cerca de 8 horas acerca de 9 horas à parte, em cerca de 9 horas a cerca de 10 horas à parte, emcerca de 10 horas a cerca de 11 horas à parte, em cerca de 11 horas a cerca de12 horas à parte, não mais do que 24 horas à parte ou não mais do que 48horas à parte. Em outras formas de realização, o derivado de ciclosporina e oagente secundário são administrados simultaneamente.
Em outras formas de realização, o derivado de ciclosporina e oagente secundário são administrados em cerca de 2 a 4 dias à parte, em cercade 4 a 6 dias à parte, em cerca de 1 semana parte, em cerca de 1 a 2 semanas àparte, ou mais do que 2 semanas à parte.
Em certas formas de realização, o derivado de ciclosporina e oagente secundário são ciclicamente administrados a um paciente. A terapia deciclismo envolve a administração de um agente primário durante um períodode tempo, seguido pela administração de um agente secundário e/ou agenteterciário durante um período de tempo e repetindo esta administraçãoseqüencial. A terapia de ciclismo pode reduzir o desenvolvimento deresistência a uma ou mais das terapias, evitar ou reduzir os efeitos colateraisde uma das terapias, e/ou melhorar a eficácia do tratamento.
"Em certas formas de realização, o derivado de ciclosporina eo agente ativo secundário são administrados em um ciclo de menos do quecerca de 3 semanas, cerca de uma vez a cada duas semanas, cerca de uma veza cada 10 dias ou cerca de uma vez a cada semana. Um ciclo podecompreender a administração de um derivado de ciclosporina e o agentesecundário por infusão durante cerca de 90 minutos a cada ciclo, cerca de 1hora a cada ciclo, cerca de 45 minutos a cada ciclo. Cada ciclo podecompreender pelo menos 1 semana de resto, pelo menos 2 semanas de resto,pelo menos 3 semanas de resto. O número de ciclos administrados é de cercade 1 a cerca de 12 ciclos mais tipicamente de cerca de 2 a cerca de 10 ciclos, emais tipicamente de cerca de 2 a cerca de 8 ciclos.
Em outras formas de realização, os cursos do tratamento sãoadministrados simultaneamente a um paciente, isto é, doses individuais doagente secundário são administradas separadamente ainda dentro de umintervalo de tempo tal que o derivado de ciclosporina pode trabalhar juntocom o agente ativo secundário. Por exemplo, um componente pode seradministrado uma vez por semana em combinação com os outroscomponentes que podem ser administrados uma vez a cada duas semanas ouuma vez a cada três semanas. Em outras palavras, os regimes de dosagem sãorealizados simultaneamente ainda se os terapêuticos não são administradossimultaneamente ou no mesmo dia.
O agente secundário pode agir aditiva ou sinergicamente como derivado de ciclosporina. Em uma forma de realização, um derivado deciclosporina é administrado simultaneamente com um ou mais agentessecundários na mesma composição farmacêutica. Em uma outra forma derealização, um derivado de ciclosporina é administrado simultaneamente comum ou mais agentes secundários em composições farmacêuticas separadas.Em ainda uma outra forma de realização, um derivado de ciclosporina éadministrado antes de ou subseqüente a administração de um agentesecundário. A invenção considera a administração de um derivado deciclosporina e um agente secundário pelas mesmas ou diferentes vias deadministração, por exemplo, oral e parenteral. Em certas formas de realização,quando um derivado de ciclosporina é administrado simultaneamente com umagente secundário que potencialmente produz efeitos adversos colaterais queincluem, mas não limitados a, toxicidade, o agente ativo secundário podevantajosamente ser administrado em uma dose que cai abaixo do valor limiarda qual o efeito colateral adverso é evocado.5.5 Kits
A invenção também fornece kits para o uso em métodos detratamento ou profilaxia de infecção por HCV. Os kits podem incluir umderivado de composto de ciclosporina ou composição da invenção, um agentesecundário ou composição, e instruções fornecendo informação a umprovedor de serviço de saúde com respeito ao uso para o tratamento ou aprevenção de uma infecção bacteriana. As instruções podem ser fornecidas naforma impressa ou na forma de um meio eletrônico tal como um discoflexível, CD, ou DVD, ou na forma de um endereço de site da Internet ondetais instruções podem ser obtidas. Uma dose unitária de um derivado deciclosporina ou composição da invenção, ou um agente secundário oucomposição, pode incluir uma tal dosagem que quando administrada a umpaciente, um nível de plasma terapêutica ou profilaticamente eficaz docomposto ou composição pode ser mantido no paciente durante pelo menos 1dia. Em algumas formas de realização, um composto ou composição pode serincluído como uma composição farmacêutica aquosa estéril ou composiçãoem pó seca (por exemplo, liofilizada). Em uma forma de realização, ocomposto está de acordo com fórmula (I).Em algumas formas de realização, os empacotamentosadequados são fornecidos. Como usado aqui, "empacotamento" refere-se auma matriz ou material sólido habitualmente usado em um sistema e capaz demanter-se dentro de limites fixos de um derivado de ciclosporina da invençãoe/ou um agente secundário adequado para a administração a um paciente. Taismateriais incluem vidro e plástico (por exemplo, polietileno, polipropileno, epolicarbonato) garrafas, frascos, papel, plástico, e envelopes laminados complástico-folha metálica e semelhantes. Se as técnicas de esterilização por feixede elétrons são utilizadas, o empacotamento deve ter densidadesuficientemente baixa para permitir a esterilização dos conteúdos.
Os Exemplos que seguem ilustram a síntese dos derivados deciclosporina representativos usados na presente invenção. Estes exemplos nãosão intencionados, nem devem ser interpretados, como limitando o escopo dainvenção. Será claro que a invenção pode ser realizada de outro modo do quecomo particularmente descrito aqui. Numerosas modificações e variações dapresente invenção são possíveis em vista dos ensinamentos aqui e, portanto,estão dentro do escopo da invenção.
6. EXEMPLOS
6.1 Exemplo 1:3-Metóxi-4-(gama-hidroximetil-leucina)-ciclosporina3-Metòxi-4-(gama-hidroximetÍl-leucina)-ciclosporina:
A uma solução de l,4-di-acetil-3-metóxi-4-(gama-hidroximetil-leucina)-ciclosporina (275 mg) em metanol (15 mL) foi adicionado 25 % empeso de metóxido de sódio em metanol (0,12 mL) e a mistura resultante foiagitada na temperatura ambiente durante 24 h sob nitrogênio. Metanol foiremovido sob pressão reduzida e o resíduo foi diluído com acetato de etila (50mL), lavado com cloreto de amônio saturado (30 mL), salmoura (30 mL), eseco em sulfato de sódio anidro. Depois da remoção do solvente, o resíduo foipurificado usando cromatografia líquida preparativa para render 33 mg docomposto do título (Composto T).Sinais de RMN para este composto em deuteroclorofórnioestão em (ppm) 5,80 (singleto, sarcosina H), e quatro sinais de NH de dubletoem 7,14, 7,39, 7,69, e 7,96. LCMS (ESI): calculado para C63Hh3N1IOi4:1247, encontrado 1248,5 (M + H)+.
3-[(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar]-4-(gama hidroximetil- leucina)ciclosporina:
3-[(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar]-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina (Composto O) é preparado como descrito, por exemplo,na Patente US N2 5.977.067.
6.2 Exemplo 2.Atividade de HCV
O presente exemplo demonstra que compostos da invenção sãoeficazes contra a infecção por HCV. Além disso, o presente exemplodemonstra que os compostos da invenção mostram eficácia vantajosa, oucitotoxicidade, ou ambas quando comparado à ciclosporina A.
Os compostos da presente invenção foram testados quanto àatividade contra HCV usando os métodos adaptados a partir daquelesdescritos por Kriger et al, 2001, Journal of Virology, 75: 4614 a 4624,Pietschmann et al, 2002, Journal of Virology 76: 4008 a 4021, e usandoconstruções de RNA de HCV como descrito na Patente U. S. N- 6.630.343.Os conteúdos destas referências são por meio desta incorporados porreferência em suas totalidades.
Os compostos foram examinados na linhagem de célula dehepatoma humano ET (lub ubi neo/ET), um réplicon de RNA de HCV quecontém um repórter de luciferase (LUC) estável. O réplicon de RNA de HCVET contém a extremidade 5' de HCV (com o Sítio de Entrada de RibossomoInterno de HVC (IRES) e os primeiros poucos aminoácidos da proteína donúcleo de HCV) que conduz a produção de uma proteína de fusão deluciferase de vagalume (LUC), ubiquitina, e neomicina fosfotransferase(NeoR). A clivagem de ubiquitina libera as proteínas LUC e NeoR. Oelemento IRES de EMCV controla a tradução das proteínas estruturais deHCV NS3-NS5. A proteína NS3 cliva a poliproteína de HCV para liberar asproteínas NS3, NS4A, NS4B, NS5A e NS5B maduras que são necessáriaspara a replicação de HCV. Na extremidade 3' do réplicon é o NTR 3'autêntico de HCV. A atividade do repórter de LUC é diretamenteproporcional aos níveis de replicação de HCV e compostos antivirais decontrole positivo produzem uma resposta antiviral reproduzível usando oponto final de LUC.
Os compostos foram dissolvidos em DMSO em cincoconcentrações de semi Iog cada, variando de 0,02 a 2,0 μΜ, 0,03 a 3 μΜ, 2,0a 20 μΜ, ou 1 a 100 μΜ. Culturas subconfluentes da linhagem ET foramplaqueadas em placas de 96 reservatórios dedicadas para a análise de númerosde célula (citotoxicidade) ou atividade antiviral e no dia seguinte oscompostos foram adicionados aos reservatórios apropriados. As células foramprocessadas 72 h mais tarde quando as células foram mais subconfluentes. Aatividade antiviral foi expressada como EC5O e EC90, a concentração eficaz docomposto que reduziu a replicação viral em 50 % e 90 %, respectivamente.Os valores de EC5O e EC90 do composto foram derivados a partir de níveis deRNA de HCV avaliados como atividade de LUC derivada de réplicon deRNA de HCV. A citotoxicidade foi expressada como IC5o β IC90, aconcentração do composto que inibiu a viabilidade celular em 50 % e 90 %,respectivamente. Os valores de IC5o e IC90 do composto foram calculadosusando um ensaio colorimétrico como uma indicação de números de célula ecitotoxicidade. A atividade do repórter de LUC é diretamente proporcionalaos níveis de RNA de HCV na linhagem de célula humana. O ensaio deréplicon de HCV foi confirmado em experimentos paralelos usando interferonalfa 2b como um controle positivo. A ciclosporina também foi testada por viade comparação. Os compostos da invenção inibem potencialmente areplicação de HCV em células do fígado humanas em maior escala do que aciclosporina. Além disso, quando considerando o nível de citotoxicidade,muitos dos compostos desta invenção exibem uma margem de segurança maisampla (por exemplo, IC50 de citotoxicidade versus EC50 antiviral) do que aciclosporina.
Os resultados foram como segue (a menos que de outro modoestabelecido todos os valores são expressados em nM), "N/D" significa que osdados não foram determinados.
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6.3 Exemplo 3:Ligação de ciclofilina e Atividade de HCV
O presente exemplo fornece outros métodos para avaliar aefetividade dos compostos da invenção para o tratamento ou a prevenção deinfecção por HCV em um paciente em necessidade destes.
Foi demonstrado que certas ciclosporinas são eficazes notratamento ou prevenção da infecção por HCV através da ligação daciclosporina à ciclofilina B (CyPB). Ver Watashi et al, 2005, Molecular Cell19: 111 a 122; Nakagawa et al, 2005 Gastroenterology 129 (3): 1031 a 1041;os conteúdos do qual são por meio desta incorporados por referência em suatotalidade. Embora não intencionado a estar ligado por qualquer teoriaparticular de operação, acredita-se que a ciclofilina B seja crítica para areplicação eficiente do genoma de HCV. A ciclosporina A e derivados deciclosporina que inibem a ciclofilina B podem reduzir dramaticamente areplicação de HCV em ensaios padrão.
Conseqüentemente, os compostos da presente invenção sãomostrados serem eficazes para o tratamento ou prevenção da infecção porHCV por avaliação de sua ligação ou modulação de ciclofilina, por exemplociclofilina Β. A modulação de ciclofilina por um composto desta invenção émedida de acordo com técnicas padrão, por exemplo, aquelas descritas emWatashi et al, 2005, aquelas descritas em Nakagawa et al, 2005, ou aquelasdescritas em Billich et al., J. Virol. 69: 2451 a 2461, os conteúdos dos quaissão por meio desta incorporados por referência em suas totalidades.
6.4 Exemplo 4:Formas de dosagem orais
Um ou mais dos compostos da invenção podem ser formuladoscomo uma cápsula. Uma tal cápsula pode compreender 10 a 200 mg docomposto e um ou mais excipientes selecionados do grupo que consiste decelulose microcristalina, amido pré gelatinizado, lactose, glicolato de amidosódico, crospovidona, povidona, hidroxipropilcelulose, estearato de magnésioe dióxido de silício. A composição resultante pode ser encapsulada com umaou mais composições de encapsulação padrão tais como gelatina ou umplastificante.
Um ou mais dos compostos da invenção podem ser formuladoscomo um sal em um xarope ou elixir. O composto ou compostos podem estarem uma concentração total de 5 a 50 mg/mL. O xarope ou elixir podecompreender ainda polietileno glicol, propileno glicol, misturas de polietilenoglicol, PEG 400, um copolímero de bloco de óxido de etileno e óxido depropileno (por exemplo, poloxâmero 407), polisorbato 20, etanol, um açúcar,ácido cítrico e/ou flavorizante.
6.5 Exemplo 5:Aditivo e Atividade Anti-HCV Sinérgica de Compostos daInvenção em Combinação com Interferon
Os compostos e combinações foram avaliados no ensaio deréplicon de HCV descrito no Exemplo 2 com as mudanças indicadas abaixo.
Para os ensaios de composto único, os compostos foramdissolvidos em DMSO em cinco concentrações de semi Iog cada, variando de0,02 a 2 μΜ ou 0,2 a 20 μΜ. Os valores de EC50 e EC90 do composto, assimcomo os valores de IC5o e IC90, foram determinados de acordo com oExemplo 2. O ensaio de réplicon de HCV foi confirmado em experimentosparalelos usando interferon alfa 2b como um controle positivo. A ciclosporinaA também foi testada.
O ensaio de avaliação antiviral de réplicon de RNA de HCVfoi utilizado para examinar a eficácia e citotoxicidade de dois compostos (porexemplo, Medicamento 1 e Medicamento 2) em combinações de cinco versusnove concentrações de semi log. O ensaio foi realizado usando um formato deplaca microtituladora para a alocação de meios, medicamento, células, e vírus.As culturas sub-confluentes da linhagem ET foram transferidas em placas de96 reservatórios para a análise de números de célula (citotoxicidade) ouatividade antiviral; aproximadamente 24 h mais tarde os Medicamentos 1 e 2foram adicionados aos reservatórios apropriados. As células foramprocessadas 72 h mais tarde quando as células foram mais sub-confluentes.
Os níveis de réplicon de RNA de HCV foram avaliados como atividade deLuc derivada de réplicon de RNA de HCV como descrito no Exemplo 2. Acitotoxicidade foi avaliada como a concentração do medicamento que reduziuos números de célula como descrito no Exemplo 2.
Os compostos desta invenção foram testados como"Medicamento 2" em nove concentrações entre 0,0078 a 2,0 μΜ. O interferonalfa (Sigma) foi testado como Medicamento 1 em 0,005 a 0,5 unidadesinternacionais por mL (IU/mL). Os dados obtidos a partir destes ensaios tipotabuleiro de damas foram analisados com os programas MacSynergy II (v2.01) (Prichard & Shipman, 1990, Antiviral Res. H: 181 a 205) e Delta Graph(v 1.5d). Cada ponto de dados usado para criar gráficos tridimensionais(FIGS. 1 A a 1 C) foi derivado a partir do resultado de amostras em triplicata.
A relevância estatística dos dados foi analisada e plotada em um de três níveisde confiança (68 %, 95 % ou 99 %) para exibir resultados combinatoriaiscomo aditivos, sinérgicos ou antagonísticos.
Os efeitos das combinações de medicamento foram calculadoscom base na atividade de cada composto quando testadas sozinhas. Aproteção antiviral de aditivo esperada foi subtraída da atividade antiviralexperimetalmente determinada em cada concentração em combinação queresulta em um valor positivo (sinergia), um valor negativo (antagonismo) ouzero (aditivo). Os resultados apresentaram tridimensionalmente em cadaconcentração em combinação produzem uma superfície da atividade queestende-se acima (sinergia) ou abaixo (antagonismo) do "plano deaditividade." A sinergia é definida como combinações de medicamento queproduzem volumes de sinergia maiores do que 50. A atividade levementesinérgica e a atividade altamente sinérgica foram operacionalmente definidascomo pela produção de volumes de sinergia de 50 a 100 e > 100,respectivamente. As interações de medicamento aditivas têm volumes desinergia na faixa de -50 a 50. As interações de medicamento antagonísticastêm volumes de sinergia na faixa ou -50 e -100, e aqueles < -100 sãoaltamente antagonísticas.
Para o Composto O, Composto T, e ciclosporina A, o volumeda superfície foi calculado e expressado como um volume de sinergia (emunidades de porcentagem de tempos de concentração; por exemplo, % deμΜ2, % de nM2, % de ηΜμΜ, e para % de IFN (IU/ml) μΜ, etc.) no intervalode confiança a 95 % (FIGS. 1 A a 1 C).
Como mostrado na FIG. 1 A, a combinação do Composto O eIFN α é altamente sinérgica. A EC50 do Composto O sozinho foi de 100 nM, ea IC50 do Composto O sozinho foi > 2000 nM. Em um intervalo de confiançaa 95 %, o volume de sinergia antiviral foi de 122 IU/mL μΜ %, ou altamentesinérgico.
Como mostrado na FIG. 1 B, a combinação do Composto T eIFN α é aditiva. A EC5O do Composto T sozinho foi de 200 nM, e a IC50 doComposto T sozinho foi > 2000 nM. Em um intervalo de confiança a 95 %, ovolume de sinergia antiviral foi de 6 IU/mL μΜ %, ou aditivo.
Como mostrado na FIG. 1 C, a combinação de Ciclosporina Ae IFN α é aditiva. A EC50 de Ciclosporina A sozinha foi de 750 nM, e a IC50de Ciclosporina A sozinha foi > 2000 nM. Em um intervalo de confiança a 95%, o volume de sinergia antiviral foi de 43 IU/mL μΜ %, ou aditivo.
6.6 Exemplo 6:Atividade contra HCV de Compostos da Invenção emCombinação com um Inibidor de Transcriptase Reversa
Os compostos e combinações foram avaliados no ensaio deréplicon de HCV descrito no Exemplo 5 com as mudanças observadas abaixo.
O Composto O desta invenção foi testado como"Medicamento 2" em nove concentrações entre 0,0078 a 2,0 μΜ. 2'-C-metil-citidina (a forma ativa do pró medicamento valopicitabina, e um inibidor deNS5B potente) foi adicionado como o Medicamento 1; o Medicamento 1 foitestado em 62,5, 125, 250, e 500 nM.
Para o Composto O, o volume da superfície foi calculado eexpressado como um volume de sinergia (em unidades de porcentagem detempos de concentração; por exemplo, % de μΜ .) no intervalo de confiança a95 % (FIG. 2).
Como mostrado na FIG. 2, a combinação do Composto O e 2'-C-metil-citidina é altamente sinérgica. Neste experimento, os valores de EC5Odo Composto O e 2'-C-metil-citidina sozinhos foram de 250 nM e 750 nM,respectivamente. A IC50 do Composto O sozinho foi > 2000 nM. Em umintervalo de confiança a 95 %, o volume de sinergia antiviral foi de 228 μΜ2%, ou altamente sinérgico.
6.7 Exemplo 7:Atividade contra HCV e Toxicidade dos Compostos daInvenção em Combinação com um Inibidor de Protease
Os compostos e combinações foram avaliados no ensaio deréplicon de HCV descrito no Exemplo 5 com as mudanças observadas abaixo.(IR, 2S, 5S)-3-Azabiciclo [3,1,0] hexano-2-carboxamida, N-[3-amino-l-ciclobutilmetil)-2,3 -dioxopropil] -3 - [(2 S)-2- [ [ [ 1,1 -dimetiletil] amino]carbonilamino]-3,3-dimetil-l-oxobutil]-6,6-dimetila, um inibidor de protease(um inibidor de protease de NS3-4A de HCV), em seguida referido como oComposto 3, foi preparado de acordo com os métodos descritos na publicaçãodo pedido de patente U S Ns 2005/0249702 e publicação PCT Nfi WO2004/113294, os conteúdos das quais são incorporados por referência aqui econtaram com (o composto foi testado como uma mistura diastereomérica 1:1no centro quiral ligado à porção ciclobutilmetila: isto é, átomo de carbono 1do resíduo de 3-amino-l-ciclobutilmetil)-2,3-dioxopropila.)
Os efeitos das combinações de medicamento foram calculadoscom base na atividade de cada composto quando testado sozinho. A proteçãoantiviral aditiva esperada foi subtraída da atividade antiviralexperimetalmente determinada em cada concentração em combinação queresulta em um valor positivo (sinergia), um valor negativo (antagonismo), ouzero (aditividade). Os resultados dos ensaios de combinação são apresentadostridimensionalmente em cada concentração em combinação, que produz umasuperfície de atividade que estende-se acima (sinergia) ou abaixo(antagonismo) do plano de aditividade. O volume da superfície é calculado eexpressado como um volume de sinergia (em unidades de porcentagem detempos de concentração; por exemplo, % de μΜ2, % de nM2, % de ηΜμΜ,etc.) calculada no intervalo de confiança a 95 %. Para estes estudos, a sinergiaé definida como combinações de medicamento que produz volumes desinergia maiores do que 50. As interações de medicamento aditivas têmvolumes de sinergia na faixa de -50 a 50, enquanto volumes de sinergia entre-50 e -100 são considerados levemente antagonísticos e aqueles < -100 sãoaltamente antagonísticos.
Como mostrado na FIG 3 A a combinação do Composto O eComposto 3 foi aditiva ou suavemente sinérgica.
Como mostrado na FIG 3 B, a combinação do Composto O eComposto 3 mostrou citotoxicidade antagonística, isto é uma toxicidadereduzida.
6.8 Exemplo 8:Atividade de Derivados de Ciclosporina contra Vírus daDiarréia Viral Bovino em estudos de Combinação com Interferon eRibavirina.
Os compostos foram avaliados sozinhos e em combinação comribavirina ou interferon alfa (IFN a) em células do rim de bovino Madin-Darby contra a cepa NADL (National Animal Disease Laboratory) dosubstituto de HCV, Vírus da Diarréia Viral em Bovinos (BVDV). O BVDV,também um membro da família Flaviviridae de vírus, compartilha muitascaracterísticas importantes com HCV e é reconhecido como um substitutoválido para a avaliação de compostos antivirais para o uso contra HCV(Buckwald VE, Wei J, Wenzel-Mathers M, Russell J. "Synergistic in vitrointeractions between alpha interferon and ribavirin against bovine viraldiarrhea virus and yellow fever viras as surrogate models of hepatitis C virasreplication" Antimicrob Agents Chemother. 2003, 47: 2293). O BVDV eHCV têm estruturas de RNA genômico similares, e ambos utilizam um sítiode entrada de ribossomo interno (IRES) para a iniciação da tradução. Usandoa linhagem de célula hospedeira bem estabelecida conhecida como células dorim de bovino Madin-Darby (MDBK), os compostos foram testados contraBVDV, sozinhos e em combinação com interferon e ribavirina.
A metodologia usada aqui para testar os compostos comoagentes únicos ou em combinações de medicamento contra efeito citopáticode BVDV em células MDBK foi previamente descrita: Buckwald VE, et al.Antimicrob Agents Chemother. 2003, 47: 2293). Um resumo dos métodos éfornecido. Os compostos desta invenção foram dissolvidos em DMSO parasoluções de estoque preparadas para a diluição no ensaio. Os compostosforam diluídos em série, partindo em uma concentração alta de 10 ou 20 μΜ,em aumentos semi logarítmicos para a avaliação no ensaio antiviral in vitro.Como agentes únicos, a Ribavirina (Sigma, St. Louis, MO) e alfa interferonalfa (IFN a, Sigma) foram avaliados em 100 μΜ e 10 U/ml de concentraçãode teste alta, respectivamente, e diluídos em série em aumentos semilogarítmicos para a avaliação no ensaio antiviral in vitro. As células MDBKforam colocadas em suspensão em 5 χ IO4 células por ml em meio de culturade tecido e adicionadas a placas microtituladoras de fundo plano em umvolume de 100 μΙ,. A quantificação de células totais e viabilidade da célulafoi realizada usando um hemacitômetro e exclusão com corante Trypan Blue.As placas foram incubadas a 37° C/5 % de CO2 durante a noite para levar emconsideração a adesão celular.
O BVDV foi obtido a partir da American Type CultureCollection (ATCC) e foi cultivado em células MDBK para a produção de misturas de vírus de estoque. O vírus foi colocado em suspensão e diluído emmeio de cultura de tecido tal que a quantidade de vírus adicionado a cadareservatório em um volume de 100 μΐ, foi a quantidade determinada paraproduzir 85 a 95 % de morte celular em 6 dias após a infecção.
Cada placa microtituladora continha reservatórios de controlede célula (células apenas), reservatórios de controle de vírus (células maisvírus), reservatórios de toxicidade de medicamento (células mais compostoapenas), reservatórios de controle colorimétrico de medicamento(medicamento apenas), e os reservatórios experimentais (composto maiscélulas mais vírus). As amostras foram testadas em triplicata quanto à eficáciae em duplicata quanto à citotoxicidade. A seguir da incubação a 37° C emuma incubadora de CO2 a 5 %, as placas de teste foram manchadas com ocorante de tetrazólio XTT (hidróxido de 2,3-bis(2-metóxi-4-nitro-5-sulfofenil)-5-[(fenilamino)carbonil]-2H-tetrazólio). O XTT-tetrazólio foimetabolizado pelas enzimas mitocondriais de células metabolicamente ativasa um produto de formazan solúvel, que permite a análise quantitativa rápidada inibição de morte celular induzida por BVDV por substâncias de teste anti-BVDV. A solução de XTT foi preparada diariamente como um estoque de 1mg/mL em meio (RPMI 1640). A solução de metossulfato de fenazina (PMS)foi preparada a 0,15 mg/mL em PBS e armazenada no escuro a -20° C. Oestoque de XTT/PMS foi preparado imediatamente antes do uso adicionando-se 40 \iL de PMS por ml de solução de XTT. Cinqüenta microlitros deXTT/PMS foram adicionados a cada reservatório da placa e a placa foireincubada durante 4 horas a 37° C. As placas foram seladas com seladores deplaca adesivos e agitadas suavemente ou viradas várias vezes para misturar oproduto de formazan solúvel e a placa foi lida espectrofotometricamente a450/650 nm com um leitor de placa Vmax da Molecular Devices.
Análise de dados - Os dados brutos foram coletados a partir dosoftware Softmax Pro 4.6 e importados em uma planilha eletrônica doMicrosoft Excel 2003 para análise por cálculos de ajuste de curva linear. Aatividade antiviral foi expressada como EC5O e EC90, a concentração eficaz docomposto que reduziu a replicação viral em 50 % e 90 %, respectivamente; acitotoxicidade foi expressada como IC50 e IC90, a concentração do compostoque inibiu a viabilidade da célula em 50 % e 90 %, respectivamente. Os dadosforam resumidos nas tabelas de valores de densidade óptica médios em cadaconcentração do composto na eficácia, toxicidade e reservatórioscolorimétricos junto com a porcentagem calculada de valores de redução parao efeito citopático viral (CPE) e viabilidade da célula; os dados foram usadopara a apresentação gráfica da porcentagem de viabilidade da célula eporcentagem de CPE viral reduzido em cada concentração de teste.
Experimentos de Combinação Medicamento-Medicamento
O ensaio de avaliação antiviral de BVDV foi utilizado paraexaminar a eficácia e citotoxicidade de dois compostos (por exemplo,Medicamento 1 e Medicamento 2) em combinações de cinco versus noveconcentrações de semi log. O ensaio foi realizado usando um formato deplaca microtituladora para a alocação de meios, medicamento, células, e vírus.
As avaliações estatísticas foram realizadas de acordo com o método dePrichard e Shipman (Antiviral Research 1990, 14: 181 a 206). Cincoconcentrações de cada composto de teste (Medicamento 1) foram testadas emtodas as combinações possíveis com nove concentrações de ribavirina ou IFNα (Medicamento 2). A quantificação de ponto final foi realizada pormanchamento com XTT-tetrazólio para quantificar a viabilidade da célula. Osefeitos da combinação de medicamento foram calculados com base naatividade dos dois compostos quando testados sozinhos. A proteção antiviraladitiva esperada foi subtraída da atividade antiviral experimetalmentedeterminada em cada concentração de combinação que resulta em um valorpositivo (sinergia), um valor negativo (antagonismo), ou zero (aditividade).Os resultados dos ensaios de combinação foram expressados como umvolume de sinergia (% de μΜ2 ) calculado no intervalo de confiança a 95 %.
Para os estudos de BVDV, a sinergia foi definida comocombinações de medicamento que produzem volumes de sinergia maiores doque 50 μΜ2 %. A atividade levemente sinérgica e atividade altamentesinérgica foram definidas como pela produção de volumes de sinergia de 50 a100 μΜ2 % e >100 μΜ2 %, respectivamente. Os volumes de sinergia entre -50e 50 μΜ2 % foram considerados aditivos e os volumes de sinergia menores doque -50 μΜ2 % foram considerados antagonísticos.
Resultados das combinações de medicamento em Ensaio de BVDV comRibavirina:
Os compostos da invenção e ribavirina foram sinérgicos comrespeito à atividade antiviral contra BVDV, o vírus substituto para HCVhumano. Não houve nenhuma atividade antagonístico significante observadaquando os compostos da invenção foram testados em combinação comribavirina. Os compostos CeO foram mais sinérgicos do que a ciclosporinaA, tendo volumes de sinergia de 25 % maiores do que aquele da Ciclosporina A.
Resultados das combinações de medicamento em Ensaio de BVDV com IFN a.
As interações aditivas de anti-BVDV foram demonstradas como composto C ou CsA em combinação com IFN α. O composto O exibiu umainteração sinérgica com IFN α. A citotoxicidade antagonística resultou dacombinação do composto O mais IFN a, ou do composto C mais IFN a,indicando assim uma redução na toxicidade para as células alvo com estescompostos quando usados em combinação comparada à toxicidade de cadacomposto sozinho. A toxicidade sinérgica, isto é um aumento na toxicidadeem combinação comparada a cada composto sozinho nestas concentrações,foi observada com CsA mais IFN a.
Todas as publicações e patentes, pedidos citados nesterelatório descritivo são aqui incorporados por referência como se cadapublicação ou pedido de patente individuais fossem específica eindividualmente indicados serem incorporados por referência. Embora ainvenção fosse descrita em termos de várias formas de realização preferidas, otécnico habilitado avaliará que várias modificações, substituições, omissões, emudanças podem ser feitas sem divergir do espírito desta. Conseqüentemente,é intencionado que o escopo da presente invenção seja limitado unicamentepelo escopo das reivindicações que seguem, que incluem os equivalentes destas.

Claims (34)

1. Uso de uma quantidade terapeuticamente eficaz de umderivado de ciclosporina da fórmula geral (I):<formula>formula see original document page 83</formula>em que:A é resíduo da fórmula (IIa) ou (IIb):R1 é:alquila de cadeia reta ou ramificada contendo de um a seisátomos de carbono, opcionalmente substituído por um ou mais grupos R quepodem ser os mesmos ou diferentes;alquenila de cadeia reta ou ramificada contendo de dois a seisátomos de carbono opcionalmente substituído por um ou mais grupos quepodem ser os mesmos ou diferentes selecionados do grupo que consiste dehalogênio, hidróxi, amino, monoalquilamino e dialquilamino;alquinila de cadeia reta ou ramificada contendo de dois a seisátomos de carbono, opcionalmente substituído por um ou um ou mais gruposque podem ser os mesmos ou diferentes selecionados do grupo que consistede halogênio, hidróxi, amino, monoalquilamino e dialquilamino;cicloalquila contendo de três a seis átomos de carbonoopcionalmente substituído por um ou mais grupos que podem ser os mesmosou diferentes selecionados do grupo que consiste de halogênio, hidróxi,amino, monoalquilamino e dialquilamino;alcoxicarbonila de cadeia reta ou ramificada contendo de um aseis átomos de carbono;R é isobutila ou 2-hidroxiisobutila;X é -S(O)n- ou oxigênio;R3 é selecionado do grupo que consiste de halogênio, hidróxi,carboxila, alcóxi, alcoxicarbonila, -NR4R5 e -NR6(CH2)mNR4R5;cada R4 e R5,que pode ser o mesmo ou diferente, éindependentemente:hidrogênio;alquila de cadeia reta ou ramificada compreendendo de um aseis átomos de carbono, opcionalmente substituído por um ou mais grupos Rque podem ser os mesmos ou diferentes;alquenila ou alquinila de cadeia reta ou ramificadacompreendendo de dois a quatro átomos de carbono;cicloalquila contendo de três a seis átomos de carbonoopcionalmente substituído por alquila de cadeia reta ou ramificada contendode um a seis átomos de carbono;fenila opcionalmente substituído por um a cinco grupos quepodem ser os mesmos ou diferentes selecionados do grupo que consiste dehalogênio, alcóxi, alcoxicarbonila, amino, monoalquilamino e dialquilamino;um anel heterocíclico que pode ser saturado ou insaturadocontendo cinco ou seis átomos no anel e de um a três heteroátomos quepodem ser os mesmos ou diferentes selecionados de nitrogênio, enxofre eoxigênio;ou R4 e R5, junto com o átomo de nitrogênio ao qual eles estãoligados, formam um anel heterocíclico saturado ou insaturado contendo dequatro a seis átomos no anel, anel este que pode opcionalmente conter umoutro heteroátomo selecionado do grupo que consiste de nitrogênio, oxigênioe enxofre e pode ser opcionalmente substituído por um a quatro grupos quepodem ser os mesmos ou diferentes selecionados do grupo que consiste dealquila, fenila e benzila;R6 é hidrogênio ou alquila de cadeia reta ou ramificadacontendo de um a seis átomos de carbono;R7 é selecionado do grupo que consiste de halogênio, hidróxi,carboxila, alcoxicarbonila e -NR8R9;R8 e R9,que podem ser os mesmos ou diferentes, todosrepresentam hidrogênio ou alquila de cadeia reta ou ramificada contendo deum a seis átomos de carbono;η é zero, um ou dois;m é um número inteiro de dois a quatro;ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável do mesmo,em combinação com uma quantidade terapeuticamente eficaz de um segundoagente, ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável do mesmo,caracterizado pelo fato de ser para a preparação de uma medicamento para otratamento ou prevenção da infecção por vírus da hepatite C em um indivíduoem necessidade do mesmo.
2. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é selecionado do grupo que consiste demoduladores de NS3-4A protease, moduladores de nucleosídeo de RNApolimerase dependente de RNA NS5B, moduladores de não nucleosídeo deRNA polimerase dependente de RNA NS5B e agentes imunomoduladores.
3. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é um inibidor de cetoamida de NS3/4A protease.
4. Uso de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelofato de que o segundo agente é BILN 2061 ou VX-950.
5. Uso de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelofato de que o segundo agente é (lR,2S,5S)-3-azabiciclo[3,l,0]hexano-2-carboxamida, N-[3-amino-l-ciclobutilmetil)-2,3-dioxopropil]-3-[(2S)-2-[[[1,1 -dimetiletil] amino] carbonilamino] -3,3 -dimetil-1 -oxobutil] -6,6-dimetila.
6. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é valopicitabina ou 7-Deaza-2'-C-metil-adenosina.
7. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é JTK-003, JTK-009, R803, HCV-371, HCV--086, HCV-796 ou um benzo-l,2,4-tiadiazina.
8. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é um RNA inibitório pequeno ou um RNA tipogrampo de cabelo pequeno capaz de inibir a replicação de HCV.
9. Uso de acordo com a reivindicação 1 caracterizado pelo fatode que o segundo agente é IFN, IFN peguilado ou ribavirina.
10. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é IFNa, IFNa2a, IFNa2b ou IFNa2a peguilado.
11. Uso de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelofato de que compreende ainda a administração de ribavirina.
12. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é PEGASYS® ou PEG-INTRON®.
13. Uso de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelofato de que compreende ainda a administração de ribavirina.
14. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é um modulador de um receptor tipo Toll(TLR).
15. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é um modulador de TLR3, TLR7, TLR8 ouTLR9.
16. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é um polinucleotídeo compreendendo CpG nãometilado.
17. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é ANA975.
18. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é celgosivir.
19. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é um inibidor reversível de inosina monofosfatodesidrogenase.
20. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o segundo agente é ácido ursodesoxicólico, ou um derivado deste.
21. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que a dita administração é seqüencial.
22. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que a dita administração é simultânea.
23. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o derivado de ciclosporina da fórmula (I) é 3-[(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar]-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina, ou umsal ou solvato farmaceuticamente aceitáveis do mesmo.
24. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que o derivado de ciclosporina é administrado oralmente.
25. Uso de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que a quantidade de derivado de ciclosporina administrado é de cercade 1 a cerca de 1000 mg por dia.
26. Uso de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelofato de que a quantidade de derivado de ciclosporina administrado é de cercade 25 a 150 mg por dia.
27. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato decompreender um derivado de ciclosporina da fórmula geral (I), como definidona reivindicação 1, ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável domesmo, em combinação com uma quantidade terapeuticamente eficaz de IFNou IFN peguilado.
28. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato decompreender um derivado de ciclosporina da fórmula geral (I), como definidona reivindicação 1, ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável domesmo, em combinação com uma quantidade terapeuticamente eficaz de umsegundo agente selecionado de um modulador de NS3-4A protease,modulador de nucleosídeo de RNA polimerase dependente de RNA NS5B, eum modulador de não nucleosídeo de RNA polimerase dependente de RNA NS5B.
29. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato decompreender um derivado de ciclosporina da fórmula geral (I), como definidona reivindicação 1, ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável domesmo, em combinação com uma quantidade terapeuticamente eficaz de ummodulador de protease de NS3-4A.
30. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato decompreender um derivado de ciclosporina da fórmula geral (I), como definidona reivindicação 1, ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável domesmo, em combinação com uma quantidade terapeuticamente eficaz de VX-950.
31. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato decompreender 3-[(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar]-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina, ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável domesmo, em combinação com uma quantidade terapeuticamente eficaz de IFNou IFN peguilado.
32. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato decompreender 3-[(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar]-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina, ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável domesmo, em combinação com uma quantidade terapeuticamente eficaz de umsegundo agente selecionado de um modulador de NS3-4A protease,modulador de nucleosídeo de RNA polimerase dependente de RNA NS5B, eum modulador de não nucleosídeo de RNA polimerase dependente de RNANS5B.
33. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato decompreender 3-[(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar]-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina, ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável domesmo, em combinação com uma quantidade terapeuticamente eficaz de ummodulador de protease de NS3-4A.
34. Composição farmacêutica, caracterizada pelo fato decompreender 3-[(R)-2-(N,N-dimetilamino)etiltio-Sar]-4-(gama-hidroximetil-leucina)ciclosporina, ou um sal ou solvato farmaceuticamente aceitável domesmo, em combinação com uma quantidade terapeuticamente eficaz de VX-950.
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