BRPI0615681B1 - Apparatus and methods for processing of doses of fluid material - Google Patents

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APARELHOS E MÉTODOS PARA PROCESSAMENTO DE DOSES DE MATERIAL FLUIVEL. A invenção se refere a aparelhos e métodos para a obtenção de doses de material fluivel, em particular doses de plásticos, pelo corte de material fluivel saindo de um dispositivo de extrusão. As doses obtidas desse modo são processadas por moldagem por compressão para a obtenção de objetos, particularmente pré-formas para recipientes, tais como garrafas.
Um aparelho é mostrado para a moldagem por compressão de doses de plásticos, compreendendo um dispositivo de extrusão a partir do qual os plásticos saem ao longo de uma direção de saida. 0 aparelho compreende, mais ainda, um meio de corte para a separação das doses dos plásticos saindo a partir do dispositivo de extrusão. O meio de corte compreende uma pluralidade de facas móveis de forma rotativa em torno de um eixo geométrico paralelo a direção de saida. Cada faca e provida com uma lâmina que se estende em um plano perpendicular a direção de saida e se mantém neste plano durante uma rotação.
Os plásticos saem do dispositivo de extrusão de uma maneira continua. Assim, enquanto uma faca está cortando uma dose, a porção de plástico a partir da qual uma parte da dose já foi separada continua a sair a partir do dispositivo de extrusão. Esta porção de plástico tende a aderir à lâmina, resfriando prematuramente, e exerce sobre a faca um empuxo que pode deformar a lâmina, comprometendo a precisão de corte. A US4640673 mostra um tipo em particular de aparelho para a moldagem por compressão de doses de plástico, o qual é provido com um dispositivo de extrusão e com um par de facas rotativas em torno de um eixo geométrico de rotação que corta o plástico saindo a partir do dispositivo de extrusão em intervalos pré-regulados, de modo a separar doses de plástico.
As facas giram em torno do eixo geométrico de rotação em uma velocidade angular que varia de acordo com uma lei pré-regulada. Em particular, a velocidade angular das facas é relativamente alta, quando as facas separam as doses do plástico saindo a partir da extrusora. Imediatamente após o corte das doses, a velocidade angular das facas é diminuída. De modo a se moverem as facas a uma velocidade angular variável, o aparelho mostrado na US 4640673 compreende um par de rodas dentadas elípticas interpostas entre as facas e um motor que roda as facas. As rodas dentadas elípticas são projetadas de modo a garantir que a velocidade angular das facas varie de acordo com a lei desejada.
Um inconveniente do aparelho mostrado na US 4640673, é que ele não é muito versátil. De fato, se for desejado modificar a lei de acordo com a qual a velocidade angular das facas é variada, por exemplo, porque o plástico a ser extrudado ou a temperatura do mesmo mudou, ou porque é desejado modificar o comprimento das doses, é necessário desmontar o par previamente usado de rodas dentadas elípticas e substituir o último por um novo par de rodas dentadas elípticas que acionem as facas na velocidade angular desejada. Esta operação, além de requerer a parada do aparelho, é bastante complicada e consome muito tempo. Um inconveniente adicional de aparelhos conhecidos é que o meio de corte tem superfícies às quais os plásticos, que estão em um estado pastoso quando saem do dispositivo de distribuição, tendem a aderir durante o corte. Estes fenômenos de adesão de fato prejudicam o desempenho de um corte preciso e limpo dos plásticos e levam à criação de doses defeituosas. Mais ainda, a adesão dos plásticos, que estão a uma temperatura alta, causa um desgaste significativo das facas, as quais, assim, devem ser trocadas frequentemente, com um conseqüente aumento nos custos de funcionamento do aparelho. A US 4277431 mostra um método para a provisão de uma quantidade medida de um material extrudado para um meio de recebimento, no qual o material extrudado é cortado por uma lâmina flexível e resiliente, a qual contata uma superfície de corte de uma saída de extrusão durante cada revolução e se flexiona a partir de uma condição inativa para uma condição flexionada curvada para trás. A WO 2004/039553 mostra um dispositivo para a remoção de doses de material plástico de uma extrusora por meio de pelo menos um elemento de remoção móvel com respeito à extrusora e provido com um receptáculo para alojamento de uma dose removida. O elemento de remoção compreende um elemento de corte adaptado para cortar o material plástico ao longo de uma borda de corte avançando através do material. A GB 2178359 mostra um aparelho que compreende uma extrusora e uma ferramenta de corte rotativa para corte de uma resina sintética no estado fundido com calor extrudada a partir da abertura de extrusão. A EP 1101587 mostra um aparelho para envio de várias pelotas de plástico com cavidades para moldagem por compressão das pelotas em invólucros de garrafa ou revestimentos de invólucro de garrafa. O aparelho é provido para o envio de pelotas de plástico fundido a partir de um suprimento de plástico fundido para uma pluralidade de blocos de moldagem, cada bloco de moldagem tendo uma fileira de cavidades. A EP 1101586 mostra um cortador rotativo que separa uma pelota de plástico fundido de um bocal e deposita a pelota de plástico fundido em uma cavidade de molde. Uma corrente de ar é radialmente dirigida ao longo de uma lâmina de cortador do cortador rotativo para deslocamento de uma pelota de plástico fundido da lâmina de cortador para a cavidade de molde. A CH 443647 mostra um dispositivo de distribuição para a distribuição de doses de um material de plástico moldável, no qual um jato de ar pressurizado é usado de modo a liberar uma dose para uma cavidade de moldagem.
Um objetivo da invenção é melhorar os aparelhos e métodos conhecidos para a obtenção de doses de material fluivel, em particular pelo aumento da precisão e da eficiência no corte. Um outro objetivo é obter um aparelho e um método que permitam que doses sejam cortadas de uma maneira limpa e precisa a partir de um material fluivel saindo a partir de um dispositivo de extrusão. Ainda um outro objetivo é permitir que a velocidade do meio de corte seja variada de uma maneira simples e rápida, mesmo se a lei tiver que ser mudada de acordo com a qual a velocidade do meio de corte varia.
Um objetivo adicional é prover um método que permita que doses de material fluivel sejam cortadas de uma maneira rápida.
Ainda, um outro objetivo é reduzir consideravelmente os fenômenos de adesão do material fluivel ao meio de corte.
Um objetivo adicional é melhorar os aparelhos para descarte de possíveis doses defeituosas do material fluível.
Em um primeiro aspecto da invenção, é provido um aparelho de acordo com a reivindicação 1.
Em um segundo aspecto da invenção, é provido um método de acordo com a reivindicação 44.
Devido a estes dois aspectos da invenção, é possível obter um aparelho e um método que permitem um corte preciso e limpo do material fluível saindo a partir do dispositivo de distribuição. 0 componente de movimento ao longo da direção de saída faz com que o meio de corte se mova para longe da porção de material fluivel saindo a partir do dispositivo de extrusão a partir de cuja parte a dose já foi separada. Isto minimiza o contato entre o meio de corte e o material fluível. Os riscos de adesão do material fluível ao meio de corte assim são reduzidos. Mais ainda, o material fluivel não é prematuramente resfriado devido ao contato com o meio de corte. Finalmente, a pressão que é exercida sobre o meio de corte é reduzida pelo material fluivel saindo a partir do dispositivo de extrusão, o que torna uma deformação do meio de corte mais difícil. A invenção pode ser mais bem entendida e implementada com referencia aos desenhos associados, os quais ilustram algumas modalidades de exemplificação e não limitativas da mesma, nos quais: a Figura 1 é uma vista em perspectiva de uma porção de um aparelho para moldagem por compressão de doses de plástico; a Figura 2 é uma vista plana do aparelho da Figura 1; a Figura 3 é uma vista frontal esquemática parcialmente em corte mostrando um meio de corte para corte de uma dose de plástico em uma etapa de corte inicial; a Figura 4 é uma vista como aquela da Figura 3, mostrando o meio de corte em uma etapa de corte final; a Figura 5 é uma vista frontal esquemática de um meio de corte de acordo com uma modalidade alternativa; a Figura 6 é uma vista esquemática que mostra o arranjo geométrico do meio de corte na Figura 5; a Figura 7 é um gráfico que mostra esquematicamente como a velocidade do meio de corte na Figura 5 varia, em uma primeira modalidade; a Figura 8 é um gráfico que mostra esquematicamente como a velocidade do meio de corte na Figura 5 varia, em uma segunda modalidade; a Figura 9 é um gráfico que mostra esquematicamente como a velocidade do meio de corte na Figura 5 varia, em uma terceira modalidade; a Figura 10 é uma vista em perspectiva que mostra uma faca do meio de corte na Figura 5; a Figura 11 é uma vista em perspectiva que mostra uma primeira parte laminar da faca na Figura 10; a Figura 12 é uma vista em perspectiva que mostra uma segunda parte laminar da faca na Figura 10; a Figura 13 é uma vista como aquela da Figura 1 que mostra um aparelho de acordo com uma modalidade alternativa que compreende um meio de desvio para descarte de uma possível dose defeituosa saindo de um dispositivo de extrusão; a Figura 14 é uma vista aumentada do meio de desvio na Figura 13; a Figura 15 é uma vista plana de um meio de transferência do aparelho na Figura 1, associado ao meio de descarte.
Com referencia às Figuras 1 e 2, é mostrado um aparelho 1 para a moldagem por compressão de doses 50 de plástico, de modo a se obterem objetos, tais como, por exemplo, pré-formas para recipientes, particularmente para garrafas. O aparelho 1 compreende um dispositivo de extrusão 2 provido com uma abertura de distribuição 8 através da qual os plásticos são extrudados ao longo de um eixo geométrico de saida A disposto em uma direção de saida Z1. O aparelho 1 compreende, mais ainda, um meio de corte 3 que corta os plásticos saindo a partir do dispositivo de extrusão 2 para separação das doses 50 a partir dali.
Abaixo do meio de corte 3, é provido um meio de transferência 9 para a transferência das doses 50 cortadas pelo meio de corte 3 para um meio de formação 17 compreendendo uma pluralidade de moldes 20 montados em uma região periférica de um carrossel de moldagem 26. Cada molde 20 compreende uma matriz 21 e um punção, que não é mostrado, as quais são moveis um com respeito ao outro entre uma posição aberta, na qual uma dose 50 pode ser inserida dentro da matriz 21, e uma posição fechada, na qual a dose 50 é conformada de modo a se obter uma pré-forma. A ultima é extraída a partir do molde 20 por meio de um dispositivo de extração 60. O meio de transferência 9 compreende um primeiro meio de transferência 100 que compreende um primeiro carrossel 23 que é rotativo em torno de um eixo geométrico de rotação Z2. Em uma região periférica do primeiro carrossel 23, é montada uma pluralidade de primeiros elementos de transferência 101, cada um dos quais tendo uma seção transversal que tem um formato tipo um "C" e sendo provido com uma concavidade na qual uma dose 50 pode ser recebida. Abaixo desta concavidade, é provido um elemento de funil que não é mostrado, através do qual a dose 50 pode ser transferida para um segundo meio de transferência 24 do meio de transferência 9. O segundo meio de transferência 24 compreende uma pluralidade de segundos elementos de transferência 27, cada um dos quais tendo o formato de um cilindro oco. Cada elemento de transferência 27 é provido em uma extremidade inferior que pode ser fechada ou aberta através de um meio de fechamento que não é mostrado.
Os primeiros elementos de transferência 101 são móveis ao longo de um primeiro percurso substancialmente circular Pl, ao longo do qual cada primeiro elemento de transferência 101 recebe a dose 50 cortada pelo meio de corte 3 em uma posição de remoção Q mostrada na Figura 1. Enquanto o primeiro elemento de transferência 101 se move ao longo do primeiro percurso Pl, a dose 50 desce por gravidade ao longo das paredes do primeiro elemento de transferência 101 e, após passar através do elemento de funil, é enviada para um segundo elemento de transferência 27.
Os segundos elementos de transferência 27 são móveis ao longo de um segundo percurso P2, que está em um nivel mais baixo do que o primeiro percurso Pl. Enquanto ele se move ao longo do segundo percurso P2, cada segundo elemento de transferência 27 recebe a dose 50 a partir de um primeiro elemento de transferência 101 que está acima e, em uma posição de envio R, libera a dose 50 dentro de uma matriz subjacente 21. A última se move ao longo de um terceiro percurso substancialmente circular P3, disposto em um nível mais baixo do que o segundo percurso P2.
Conforme mostrado na Figura 1, o meio de corte 3 é provido com uma faca 22 que compreende uma lâmina 4 suportada por um elemento de suporte 5. A lâmina 4 tem uma geométrica substancialmente plana e é provida com uma borda de corte 53, que tem um formato substancialmente retilíneo, o qual fica no plano definido pela lâmina 4. A faca 22 é girada através de um meio de acionamento 7, de forma tal que passe periodicamente abaixo da abertura de extrusão 8 para corte do plástico que sai a partir do dispositivo de extrusão 2.
As Figuras 3 e 4 mostram uma modalidade alternativa do aparelho 1, na qual a faca 22 é movida de uma maneira retilínea, ao invés de ser girada, conforme mostrado na Figura 1. Os plásticos são distribuídos pelo dispositivo de extrusão 2 de uma maneira contínua e se movem ao longo do eixo geométrico de saída A na direção de saída Z1 a uma velocidade de saída substancialmente constante V. A lâmina 4 se move ao longo de uma trajetória retilínea T que está contida em um plano que é oblíquo com respeito ao eixo geométrico de saída A. Em outras palavras, a lâmina 4 tem um componente de movimento que é paralelo à direção de saída Zl e um componente de movimento adicional que é perpendicular à direção de saída Zl. O componente de movimento que é paralelo à direção de saída Zl é dirigido para a abertura de distribuição 8 para o primeiro meio de transferência 100. A Figura 3 mostra a faca 22 em uma etapa de corte inicial, na qual a lâmina 4 atingiu o plástico e começa a separar a dose 50 de uma porção inicial Q1 de plástico. Enquanto a lâmina 4 continua a cortar o plástico, a porção inicial Q1 se move ao longo da direção de saida Zl se movendo para longe da abertura de distribuição 8. Também, a lâmina 4, ao se mover ao longo da trajetória T, move-se para longe da abertura de distribuição 8, de modo que, em uma etapa de corte final mostrada na Figura 4, a lâmina 4 separa a dose 50 de uma porção final Q2 do plástico que esta aproximadamente no mesmo nível que a porção inicial Ql, em uma posição diametralmente oposta a porção inicial Ql. Desta forma, é possível obter doses 50 de plásticos que sejam delimitadas por uma superfície lateral 28 e por duas superfícies de extremidade 29, nas quais as superfícies de extremidade 29 são substancialmente ortogonais à superfície lateral 28. A lâmina 4 se move a uma velocidade W que tem um componente de corte W1 que é perpendicular à direção de saída Zl, e um componente de aplicação W2 que é paralelo à direção de saída Zl. O componente de corte Wl permite que a lâmina 4 separe a dose 50 do plástico saindo a partir da abertura de distribuição 8, enquanto o componente de aplicação W2 permite que a lâmina 4 se mova na mesma direção que o plástico durante um corte. O componente de aplicação W2 pode ser maior do que ou igual à velocidade de saída V do plástico a partir do dispositivo de extrusão 2. Caso o componente de aplicação W2 seja maior do que a velocidade de saída V do plástico, a lâmina 4 tende a rasgar a dose 50 do plástico saindo a partir da abertura de distribuição 8, o que torna mais fácil separar as doses 50 do plástico. O contato entre o meio de corte 3 e o plástico também é minimizado, porque se o componente de aplicação W2 for maior do que a velocidade de saida V, os plásticos entrarão em contato substancialmente apenas com a borda de corte 53 da lâmina 4. Isto permite que o empuxo que os plásticos saindo da abertura de distribuição 8 exercem 20 sobre a lâmina 4 seja reduzido. Em outras palavras, a porção inicial Q1 substancialmente não empurra a lâmina 4 para baixo, porque a lâmina 4 se move para longe da abertura de distribuição 8 em conjunto com ou mesmo um pouco mais rapidamente do que a porção inicial Q1. Deformações da lâmina 4 assim são evitadas, que são devido ao empuxo exercido pelos plásticos saindo a partir da abertura de distribuição 8, o que permite que uma boa precisão de corte seja mantida. Mais ainda, é mais difícil que o plástico saindo da abertura de distribuição 8 adira à lâmina 4. Por último, um resfriamento do plástico em contato com a lâmina 4 é menor. A Figura 5 mostra uma modalidade do aparelho na qual o meio de corte 3 é girado pelo meio de acionamento 7, conforme já mostrado com referencia à Figura 1, e move-se para longe da abertura de distribuição 8 durante um corte. O meio de acionamento 7 compreende um motor elétrico 31 provido com um eixo motor 32 que se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal L. O motor elétrico 31 é fixado um flange 33 por meio de um grampo 34 grampeado no eixo motor 32. O flange 33 por sua vez é fixado através de um meio de fixação que não é mostrado, a um apoio de suporte 35 montado em um quadro 36 do aparelho 1. Entre o flange 33 e o apoio de suporte 35 é interposto um espaçador 37, delimitado por uma primeira face 38 voltada para o flange 33 e por uma segunda face 39 voltada para o apoio de suporte 35. Como a primeira face 38 e a segunda face 39 não são paralelas uma à outra, o flange 33, o qual é substancialmente perpendicular ao eixo motor 32, pode ser inclinado com respeito ao apoio de suporte 35. 0 último define um plano de apoio para o espaçador 37 que é substancialmente perpendicular ao eixo geométrico de saida 20A. 0 espaçador 37 assim permite que o eixo geométrico longitudinal L do eixo motor 32 seja inclinado com respeito ao eixo geométrico de saida A ao longo do que o plástico saindo a partir do dispositivo de extrusão 2 se move.
No eixo motor 32 é montada a faca 22 por meio de um espaçador adicional 40 interposto entre uma primeira placa 43 e uma segunda placa 44. A primeira placa 43 é fixada ao eixo motor 32 de modo a ser substancialmente perpendicular ao eixo geomôtrico longitudinal L. A segunda placa 44 é fixada ao elemento de suporte 5 da faca 22 e é substancialmente paralela a um plano definido pela lâmina 4. O espaçador adicional 40 é delimitado por uma primeira superfície 45, a qual está em contato com a primeira placa 43, e por uma segunda superfície 46, a qual está em contato com a segunda placa 44. A primeira superfície 45 e a segunda superfície 46 são inclinadas uma com respeito à outra. Assim, o espaçador adicional 40 permite que a faca 22 seja montada no eixo motor 32 de forma tal que um eixo geométrico Η, o qual é perpendicular ao piano definido pela lâmina 4, não seja paralelo ao eixo geométrico longitudinal L do eixo motor 32. Em outras palavras, devido ao espaçador adicional 40, a lâmina 4 fica em um plano que é oblíquo com respeito ao eixo geométrico longitudinal L. 0 arranjo do eixo geométrico longitudinal L, do eixo geométrico H e do eixo geométrico de saida A mostrado na Figura 5 pode ser mais bem entendido pelo exame da Figura 6. Na Figura 6, foi definido um sistema de referência cartesiano XYZ no qual o plano XY coincide com o plano definido pela lâmina 4 no caso teórico no qual a lâmina 4 fica em um plano que é perpendicular à direção de saida Z1 e gira mantendo a si mesma neste plano. 0 plano XZ contem o eixo geométrico de saida A e o eixo geométrico longitudinal do eixo motor no caso teórico no qual a lâmina 4 fica em um plano que é perpendicular à direção de saida Z1 e gira ao manter a si mesma neste plano. 0 eixo cartesiano Z assim é paralelo ao eixo geométrico de saida A ao longo do qual o plástico saindo a partir do dispositivo de extrusão 2 se move. A origem 0 do sistema de referência cartesiano XYZ foi selecionada como um ponto de interseção entre o eixo geométrico longitudinal do eixo motor e o plano no qual a lâmina 4 fica, no caso teórico no qual a lâmina 4 fica em um plano perpendicular a direção de saida Z1 e gira ao manter a si mesma neste plano. Para obter a situação mostrada na Figura 5, é assumido que o eixo geométrico longitudinal L do eixo motor 32 e o eixo geométrico H girem em torno da origem 0. 0 eixo geométrico H mostrado na Figura 6, portanto, é o eixo geométrico que passa através da origem 0 e ortogonal ao plano no qual a lamina 4 fica na configuração mostrada na Figura 5.
Deve ser notado que o eixo geométrico longitudinal L e o eixo geométrico H se interceptam, apesar de não serem paralelos um ao outro. 0 eixo geométrico de saida A está enviesado, por outro lado, com respeito ao eixo geométrico longitudinal L e ao eixo geométrico H. É possível definir um plano π, o qual contém o eixo cartesiano Z e o eixo geométrico longitudinal L. 0 plano π forma um primeiro ângulo o com o plano cartesiano XZ, enquanto o eixo geométrico longitudinal L do eixo motor 32 forma, no plano n, um segundo ângulo p com o eixo cartesiano Z. 0 primeiro ângulo o e o segundo angulo p permitem que a posição do eixo geométrico longitudinal L no sistema de referência cartesiano XYZ seja definida completamente.
Mais ainda, é possível definir um piano adicional π' o qual contem o eixo geométrico longitudinal L e o eixo geométrico H. 0 plano π e o plano adicional n' se interceptam ao longo do eixo geométrico longitudinal L 0 plano adicional n' é obtido pela rotação do plano π por um terceiro ângulo φ em torno do eixo geométrico longitudinal L. No plano adicional π', o eixo geométrico H que é perpendicular ao plano definido pela lâmina 4 forma um quarto angulo ξ com o eixo geométrico longitudinal L do eixo motor 32. 0 terceiro ângulo φ e o quarto ângulo ξ permitem que a posição do eixo geométrico H seja definida completamente com respeito ao eixo geométrico longitudinal L.
Durante uma operação, o motor elétrico 31 gira a faca 22 em torno do eixo geométrico longitudinal L, de modo que a lâmina 4 se mova ao longo de um percurso de lago fechado e interfira periodicamente com o plástico saindo a partir do dispositivo de extrusão 2. 0 arranjo de eixos geométricos mostrado nas Figuras 5 e 6 assegura que a lâmina 4, quando interagindo com o plástico, tenha um componente de movimento dirigido ao longo da direção de saida Zl e um componente de movimento adicional que é perpendicular à direção de saida Zl. Desta forma, a lâmina 4, enquanto corta o plástico, move-se para longe da abertura de distribuição 8 e acompanha a dose 50 que se move ao longo da direção de saida Zl. Isto permite que doses mais precisas sejam obtidas e um corte mais limpo seja obtido, conforme mostrado previamente com referência às Figuras 3 e 4.
Pela adoção do arranjo de eixos geométricos mostrado na Figura 6, é possível, também, girar a lâmina 4 de forma tal que, enquanto uma dose 50 for cortada, uma porção da borda de corte 53 que interage com o plástico tenha um componente de velocidade ao longo da direção de saída Zl que seja igual a ou maior do que a velocidade de saída V do material fluivel a partir do dispositivo de extrusão 2.
Mais ainda, é possível assegurar que uma região da lâmina 4 que interage com o plástico após a borda de corte 53 tenha um componente de velocidade ao longo da direção de saída Zl que seja o mesmo ou maior do que a velocidade de saída V com a qual o material fluivel sai do dispositivo de extrusão 2. Desta forma, a região da lâmina 4 que interage por ultimo com o plástico e impedida de empurrar o plástico saindo a partir do dispositivo de extrusão 2 para a abertura de distribuição 8. Pela escolha adequada dos valores dos ângulos ο, p, φ e ξ, é possível minimizar o contato entre a lâmina 4 e o plástico, quando uma dose 50 for cortada e, em particular, garantir que a lâmina 4 contate o plástico substancialmente apenas ao longo da borda de corte 53. Isto permite que as vantagens previamente mostradas com referência às Figuras 3 e 4 sejam obtidas . 0 motor elétrico 31 pode ser controlado por um meio de variação de velocidade variação que permita que a velocidade W' do meio de corte 3 e, mais em particular, da faca 22 seja variada ao longo do percurso do mesmo em torno do eixo geométrico longitudinal L. Em particular, o motor elétrico 31 pode ser um servo-motor, isto é, um motor ligado, por exemplo, a um motor adicional que aciona o carrossel de moldagem 26 ou o segundo meio de transferência 24. A Figura 7 é um gráfico que mostra esquematicamente como a velocidade W' varia em função do tempo t. Em um instante inicial tO, no qual a faca 22 separa a dose 50 do plástico saindo a partir do dispositivo de extrusão 2, a velocidade W' é a mesma que um valor máximo Wmax. Subsequentemente, o meio de variação de velocidade eletrônico desacelera a faca 22, cuja velocidade W' atinge um valor mínimo Wmin em um instante intermediário tl. Após o instante intermediário tl, a velocidade W' aumenta até o valor máximo Wmax ser atingido de novo no instante final t2, imediatamente antes de começar a cortar uma nova dose 50 de plástico.
Devido ao meio de variação de velocidade eletrônico, é possível modificar facilmente o valor máximo e o valor mínimo da velocidade W', dependendo das necessidades. Em particular, o valor da velocidade W' que o meio de corte 3 tem quando corta a dose 50 pode ser selecionado em função do tipo de plástico constituindo a dose 50 e da temperatura do mesmo. Mais ainda, pela modificação da velocidade W' do meio de corte 3, é possível variar o período de tempo que decorre entre o corte de duas doses subsequentes, isto é, modificar o comprimento da dose 50. Deve ser notado que o meio de variação de velocidade eletrônico permite que a velocidade W' do meio de corte 3 seja variada de uma maneira muito rápida e simples, sem a necessidade de substituição de partes mecânicas.
Mais ainda, devido ao meio de variação de velocidade eletrônico, a velocidade W' do meio de corte 3 pode ser tornada não positiva, isto é, pode assumir valores nulos ou valores que sejam menores do que zero. Por outro lado, pelo uso das rodas dentadas elípticas mostradas na US4640673, a velocidade das facas era capaz de assumir apenas valores positivos.
Em particular, na modalidade mostrada na Figura 8, a velocidade W' da faca tem um valor mínimo W'min que é igual a zero. Isto significa que a faca 22, após cortar a dose 50 ao se mover a uma velocidade máxima W'max é desacelerada até parar. Após a parada, a faca 22 é acelerada até a velocidade da mesma atingir, de novo, o valor máximo W'max no instante final t2, no qual uma nova dose 50 pode ser cortada.
Em uma modalidade adicional, mostrada na Figura 9, a velocidade W' da faca 22 é variável entre um valor máximo W"max que é maior do que zero e um valor mínimo W"min que é menor do que zero. Neste caso, a faca 22, após cortar a dose 50 ao se mover na velocidade máxima W"max, é desacelerada ate parar e, então, é movida para trás ao longo do percurso da mesma. Após a velocidade da mesma ter atingido o valor mínimo W"min, a faca 22 é acelerada até a velocidade máxima W"max que ela atinge imediatamente antes do corte de uma nova dose 50.
Pelo uso de uma faca 22 que se move a uma velocidade do tipo mostrado nas Figuras 7 a 9, é possível cortar o plástico de uma maneira limpa e obter doses que sejam livres de rebarbas. De fato, quando a faca 22 corta o plástico, ela se move de uma maneira rápida, o que permite que um corte limpo seja obtido. Após cortar o plástico, a faca 22 desacelera, o que permite que a faca 22 "perca tempo", por assim dizer, enquanto uma quantidade de plástico que é suficiente para formar uma dose 50 sai a partir do dispositivo de extrusão 2. Este efeito é particularmente acentuado se a faca 22 for parada entre o corte de uma dose e o corte da dose subsequente, conforme mostrado na Figura 8, ou for movida para trás, conforme mostrado na Figura 9.
Mais ainda, pelo movimento da faca 22 para trás, é possível aumentar o espaço ao longo do qual a faca 22 pode acelerar antes do corte de uma nova dose 50. Desta forma, quando ela interage com o plástico saindo pelo dispositivo de extrusão 2, a faca 22 pode ter uma aceleração muito grande, o que permite que ela corte o plástico de uma maneira limpa e precisa, sem rasgos ou distensões indesejados.
Por ultimo, deve ser notado que pelo uso do meio de variação de velocidade eletrônico, é possível mover a faca 22 a uma velocidade constante quando se corta uma dose 50. O meio de variação de velocidade eletrônico que permite que a velocidade da faca 22 seja variada, conforme mostrado nas Figuras 7 a 9, pode ser usado não apenas com o meio de corte 3 do tipo mostrado na Figura 5, mas também com um meio de corte que se mova perpendicularmente a direção de saída do plástico do dispositivo de extrusão 2.
Por outro lado, o meio de corte 3 mostrado nas Figuras 5 e 6 também pode ser movido a uma velocidade constante.
Conforme mostrado na Figura 10, o elemento de suporte 5 pode ter um formato plano alongado e ser provido com uma extremidade na qual a lâmina 4 é fixada de forma removível, por exemplo, através de parafusos 25. Em uma outra extremidade do elemento de suporte 5, oposta à extremidade mencionada anteriormente, é obtido um orifício de fixação 47 através do qual o elemento de suporte pode ser fixado ao eixo motor 32. O meio de corte 3 pode ser provido com um circuito de resfriamento 10 no qual um fluido de resfriamento, por exemplo, água, pode circular. O circuito de resfriamento 10 compreende um conduto de resfriamento 11, feito na lâmina 4, um conduto de suprimento 2 e um conduto de descarga 13. O conduto de suprimento 12 e o conduto de descarga 13 são conectados em conjunto por meio do conduto de resfriamento 11 e permitem que o fluido de resfriamento respectivamente atinja e se mova para longe da lâmina 4. O conduto de suprimento 12 é conectado a uma entrada do fluido de resfriamento por meio de um conector de entrada 48, enquanto o conduto de descarga 13 é conectado a uma saída do fluido de resfriamento por meio de um conector de saída 49. A lâmina 4 compreende uma primeira parte laminar 41 e uma segunda parte laminar 42, mostradas respectivamente nas Figuras 11 e 12. A primeira parte laminar 41 e a segunda parte laminar 42 tem substancialmente o mesmo formato plano e são providas respectivamente com uma primeira face interna 54 e uma segunda face interna 55 que, em uma condição montada mostrada na Figura 10, são dispostas em contato em conjunto. A primeira parte laminar 41 e a segunda parte laminar 42 compreendem respectivamente uma primeira porção de corte 51 e uma segunda porção de corte 52, as quais na condição montada definem uma zona de borda de corte 153 que corta a dose 50. Na primeira face interna 54, é obtido um canal aberto 56, o qual é definido por uma ranhura que tem um formato plano que é substancialmente igual àquele de um triângulo aberto. O canal aberto 56 é provido com uma pluralidade de porções retilineas compreendendo uma porção de resfriamento 57 que se estende próximo da primeira porção de corte 51 e é substancialmente paralela à primeira porção de corte 51. Na condição montada, o canal aberto 56 e fechado pela segunda parte laminar 42, de modo que forme o conduto de resfriamento 11.
De modo a evitar vazamentos do fluido de resfriamento entre a primeira parte laminar 41 e a segunda parte laminar 42, pode ser interposto um selo 19 consistindo, por exemplo, em um elemento plano de material elastomerico, tendo um formato correspondente ao formato do canal aberto 56. Neste caso, na primeira parte laminar 41, pode ser obtida uma sede 18 para alojamento do selo 19. O canal aberto 56 é feito no fundo da sede 18. Na condição montada do meio de corte 3, o selo 19 é comprimido entre a primeira parte laminar 41 e a segunda parte laminar 42, impedindo um vazamento do fluido de resfriamento. O conduto de suprimento 12 leva ao conduto de resfriamento 11 através de uma primeira abertura de passagem 14. De forma similar, o conduto de descarga 13 é conectado ao conduto de resfriamento 11 através de uma segunda abertura de passagem 15. A primeira abertura 14 e a segunda abertura 15 são feitas na segunda parte laminar 42.
Em uma modalidade que não é mostrada, o conduto de resfriamento 11 pode ser feito de dois canais abertos opostos, os quais são obtidos respectivamente na primeira parte laminar 41 e na segunda parte laminar 42. 0 circuito de resfriamento 10, através do qual o fluido de resfriamento flui, permite que a temperatura do meio de corte 3 seja diminuída efetivamente, em especial na zona de borda de corte 153 da lâmina 4. Desta forma, é possível reduzir significativamente os fenômenos de adesão do plástico da lâmina 4 durante um corte, permitindo-se que a dose 50 seja cortada de uma maneira precisa e limpa. Mais ainda, a diminuição da temperatura e dos fenômenos de adesão permite que o desgaste e a deterioração do meio de corte 3 sejam limitados, em particular da primeira porção de corte 51 e da segunda porção de corte 52.
Em uma modalidade que não é mostrada, o meio de corte 3 pode ser provido com um meio de aquecimento para aquecimento da lâmina 4, particularmente próximo da zona de borda de corte 153. O meio de aquecimento pode compreender um circuito de aquecimento, estruturalmente similar ao circuito 10 mostrado nas figuras 10 a 12, no qual circula um fluido aquecido. Alternativamente, o meio de aquecimento pode compreender uma resistência elétrica ou qualquer outro tipo de dispositivo de aquecimento. O meio de aquecimento é tal que aquece a lâmina 4 para uma temperatura que é maior do que a temperatura de fusão do plástico saindo a partir do dispositivo de extrusão 2. Em particular, se o meio de aquecimento aquecer a lâmina 4 para uma temperatura um pouco maior do que a temperatura de fusão mencionada anteriormente, o plástico cortado pelo meio de corte 3 não pode se solidificar no contato com a lâmina 4 e se depositar na última. Desta forma, os resíduos de plástico são impedidos de se formarem na lâmina, o que podería comprometer a precisão de corte. Se, por outro lado, o meio de aquecimento aquecer a lâmina 4 para uma temperatura muito maior do que a temperatura de fusão do plástico, possíveis depósitos de plástico que se acumularam na lâmina 4 serão termicamente degradados e volatilizados.
Conforme mostrado nas Figuras 13 e 14, o aparelho 1 pode compreender um meio de desvio 6 que é capaz de descartar uma possível dose defeituosa 50' ao desviar a última da direção de saída Z1 ao longo da qual o plástico sai do dispositivo de extrusão 2. O meio de desvio 6 compreende um ou mais bocais 16, as quais estão posicionados abaixo do meio de corte 3 e são adequados para a emissão de jatos 30 de fluido pressurizado, tipicamente ar comprimido, pretendidos para atingirem a dose defeituosa 50'. Os jatos 30 têm uma pressão que é capaz de desenvolver um empuxo suficiente para projetar a dose defeituosa 50' para longe do dispositivo de extrusão 2 e a partir do meio de corte 3, bem como a partir do meio de transferência 9. Por exemplo, no caso das Figuras 13 e 14, a dose defeituosa 50' é projetada para fora do primeiro carrossel 23. O meio de desvio 6 assim impede que a dose defeituosa 50' atinja o primeiro elemento de transferência correspondente 101 do primeiro meio de transferência 100. O meio de desvio 6 pode ser usado nas etapas de partida do aparelho 1 para o descarte de possíveis doses defeituosas 50' tendo um comprimento na direção de saída Zl que seja menor do que um limite pré-regulado. Essas doses não são corretamente transportáveis pelo meio de transferência 9. De fato, as doses mencionadas anteriormente poderíam dispor a si mesmas transversalmente à direção de saída Zl, enquanto elas atravessarem os elementos de funil do primeiro elemento de transferência 101. Caso isto ocorra, as doses defeituosas 50' obstruiríam os elementos de funil, tornando necessário deter o aparelho 1 para remoção delas dos elementos de funil. A Figura 15 mostra uma modalidade do aparelho 1 na qual é provido um meio de descarte 58 para descarte de uma dose defeituosa, enquanto a última é transportada pelo meio de transferência 9, e, em particular, pelo segundo meio de transferência 24. O meio de descarte 58 é ativável quando for detectado que o dispositivo de extrusão 2 descartou uma dose que, embora tendo um comprimento suficiente para torná-la transportável pelo meio de transferência 9, não obstante não esteja livre de defeitos. O meio de descarte 58 pode compreender, por exemplo, um dispositivo pneumático, similar aos bocais 16 mostrados com referência às Figuras 13 e 14, o qual empurra a dose defeituosa para fora do meio de descarte 58, e pode expelir a dose defeituosa 50' através da extremidade inferior do segundo elemento de transferência correspondente 27, o qual o meio de fechamento previamente abriu. O meio de descarte 58 é posicionado a montante da posição de envio R com respeito a uma direção de movimento M do segundo meio de transferência 24. Desta forma, quando a dose defeituosa é descartada, o segundo meio de transferência 24 tem uma aceleração relativamente baixa, conforme será mais bem explicado abaixo.
No segundo percurso P2 do segundo meio de transferência 24, é possível definir uma porção Tl substancialmente coincidente com um arco do primeiro percurso Pl do primeiro meio de transferência 100. Ao longo da porção Tl, cada primeiro elemento de transferência 101 é substancialmente sobreposto em um segundo elemento de transferência correspondente 27, de modo que um período de tempo relativamente longo esteja disponível, durante o qual a dose 50 pode passar a partir do primeiro elemento de transferência 101 para o segundo elemento de transferência 27.
De modo similar, é possível definir uma porção adicional T2 na qual o segundo percurso P2 do segundo meio de transferência 24 e o terceiro percurso P3 do meio de formação 17 são substancialmente coincidentes. Na porção adicional T2, a dose 50 tem um longo período de tempo relativamente disponível para ser transferida do segundo meio de transferência 24 para o meio de formação 17.
Na porção Tl, a velocidade do segundo meio de transferência 24 é substancialmente a mesma que a velocidade do primeiro meio de transferência 100. De modo similar, na porção adicional T2, a velocidade do segundo meio de transferência 24 é substancialmente a mesma que a velocidade do meio de formação 17.
Entre a porção Tl e a porção adicional T2 é definida uma porção curvada de desvio Cl na qual a aceleração do segundo meio de transferência 24 é mantida abaixo de um valor de limite para prevenção de uma tensão excessiva na dose 50, a qual, nesta zona, está contida dentro de um segundo elemento de transferência correspondente 27. Entre a porção adicional T2 e a porção Tl, é definida uma porção curvada de retorno C2, na qual a aceleração do segundo meio de transferência 24 é mais alta, à medida que não existe um risco de danificar as doses 50, as quais já foram enviadas para o meio de formação 17. Mais ainda, isto permite que as dimensões gerais do segundo meio de transferência 24 sejam mantidas limitadas na porção curvada de retorno C2.
Pelo posicionamento do meio de descarte 58 entre a porção Tl e a porção adicional T2, isto é, na porção curvada de desvio Cl, o descarte das doses defeituosas é tornado mais fácil. De fato, o meio de descarte atua em uma zona do segundo percurso P2 na qual a aceleração do segundo meio de transferência 24 é mantida em valores relativamente baixos. Portanto, não é necessário desacelerar o segundo meio de transferência 24 de modo a tornar o descarte possível.
Em uma modalidade que não é mostrada, na porção curvada de desvio Cl, é possível definir uma porção na qual o segundo meio de transferência 24 tem uma velocidade constante e, portanto, uma aceleração nula. Neste caso, o meio de descarte 58 está posicionado na porção de velocidade constante, na qual é mais fácil descartar uma possível dose defeituosa 50', já que nenhuma força de inércia atua sobre ela.
Em uma modalidade, o aparelho 1 pode compreender o meio de descarte 58 e o meio de desvio 6. Neste caso, o meio de desvio 6 é usado para o descarte das doses defeituosas 50' distribuídas nas etapas de partida do aparelho 1. Estas doses podem, de fato, ser curtas demais e, portanto não ser transportáveis pelo meio de transferência 9. O meio de descarte 58, por outro lado, é usado para o descarte de possíveis doses defeituosas que são produzidas quando o aparelho 1 está funcionando normalmente. Estas doses usualmente são de comprimento suficiente para serem transportadas pelo meio de transferência 9, embora tenham defeitos que não permitiríam que uma pré-forma de boa qualidade fosse obtida.
Em uma modalidade alternativa, o aparelho 1 pode compreender apenas o meio de descarte 58 e ser desprovido do meio de desvio 6. Isto é possível, por exemplo, quando o dispositivo de extrusão 2 é provido com uma bomba de deslocamento positivo que empurra o plástico para a abertura de distribuição 8. A bomba de deslocamento positivo de fato permite que uma vazão substancialmente constante de plástico seja obtida, o que torna quase nulo o risco de obtenção de doses que sejam tão curtas que não sejam transportáveis pelo meio de transferência 9.
Foi visto experimentalmente que, se o dispositivo de extrusão 2 for provido com uma bomba de deslocamento positivo, nas etapas de partida do aparelho 1, possíveis defeitos estarão concentrados em um numero pré-regulado de doses iniciais distribuídas através da abertura de distribuição 8, usualmente compreendidas entre cinco e dez doses iniciais. Assim, é possível configurar o meio de descarte 58 de forma tal que descarte automaticamente um numero fixo de doses iniciais nas etapas de partida do aparelho 1. Isto permite que controles complicados sejam evitados, os quais são pretendidos para determinarem quando o dispositivo de extrusão 2, durante as etapas de partida do aparelho 1, começa a distribuir doses de qualidade aceitável. É entendido que os recursos mostrados na descrição das figuras com referência a uma modalidade especifica podem ser reivindicados também em relação a qualquer outra modalidade mostrada ou também por si.
REIVINDICAÇÕES

Claims (53)

1. Aparelho, caracterizado pelo fato de compreender um dispositivo de extrusão (2) que tem uma abertura de distribuição (8) para a extrusão de um material fluivel em uma direção de saída (Zl) através da referida abertura de distribuição (8) , um meio de corte (3) para separação de uma dose (50) a partir do referido material fluivel e um meio de formação (17) para moldagem por compressão da referida dose (50) cortada pelo referido meio de corte (3) em uma posição de remoção (Q) e envio da referida dose (50) para o referido meio de formação (17) em uma posição de envio (R), o referido meio de corte (3) sendo móvel com um componente de movimento que é paralelo à referida direção de saída (Zl) e um componente de movimento adicional que é perpendicular à referida direção de saída (Zl) para passar periodicamente entre o referido meio de transferência (9) e o referido dispositivo de extrusão (2) e separar a referida dose (50) dos mesmos.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o referido componente de movimento manter dirigido de forma tal que mova o referido meio de corte (3) para longe da referida abertura de distribuição (8) enquanto a referida dose (50) estiver sendo separada.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de ainda compreender um referido meio de acionamento para rotação do referido meio de corte (3), o referido meio de acionamento compreendendo um motor (7) que tem um eixo motor (32) que se estende ao longo de um eixo geométrico longitudinal (L).
4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo fato de o referido motor ser um motor elétrico (31).
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 3 ou 4, caracterizado pelo fato de o referido eixo geométrico longitudinal (L) ser enviesado com respeito a um eixo geométrico de saída (A) ao longo do qual o referido material fluível sai a partir da referida abertura de distribuição (8) , o referido eixo geométrico de saída (A) sendo paralelo à referida direção de saída (Zl).
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de o referido eixo geométrico de saída (A) ser vertical.
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 5 ou 6, caracterizado pelo fato de ainda compreender um meio de espaçamento (37) interposto entre um flange (33) do referido meio de acionamento (7) e um meio de suporte (35) para fixação do referido meio de acionamento (7) a um quadro (36) do referido aparelho (1).
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de o referido meio de espaçamento (37) ser delimitado por uma primeira face (38) que está em contato com o referido flange (33) e por uma segunda face (39) que está em contato com o referido meio de suporte (35), a referida primeira face (38) estando inclinada com respeito à referida segunda face (39).
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de o referido flange (33) ser substancialmente perpendicular ao referido eixo geométrico longitudinal (L) e o referido meio de suporte (35) definir um plano de suporte para o referido meio de espaçamento (37), o referido plano de suporte sendo substancialmente perpendicular ao referido eixo geométrico de saída (A).
10. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 9, caracterizado pelo fato de o referido meio de corte (3) compreender um elemento de corte (4) que fica em um plano obliquo com respeito ao referido eixo geométrico longitudinal (L).
11. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de a referida borda de corte (53) ser feita no referido elemento de corte (4) e ficar no referido plano obliquo.
12. Aparelho, de acordo com a reivindicação 10 ou 11, já que a reivindicação 10 está apensada a qualquer uma das reivindicações 5 a 9, caracterizado pelo fato de o referido plano obliquo ser perpendicular a um eixo geométrico (H) que intercepta o referido eixo geométrico longitudinal (L) em um ponto (O) do referido plano obliquo, o referido eixo geométrico (H) sendo enviesado com respeito ao referido eixo geométrico de sarda (A).
13. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 12, caracterizado pelo fato de ainda compreender um meio de separação (40) interposto entre uma primeira placa (43) fixada com respeito ao referido eixo motor (32) e uma segunda placa (44) fixada com respeito ao referido meio de corte (3).
14. Aparelho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de o referido meio de separação (40) ser delimitado por uma primeira superficie (45) que está em contato com a referida primeira placa (43) e por uma segunda superficie (46) que está em contato com a referida segunda placa (44), a referida primeira superficie (45) sendo inclinada com respeito à referida segunda superficie (46).
15. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 a 14, caracterizado pelo fato de o referido meio de acionamento (7) compreender um meio de variação de velocidade eletrônico para modificação de uma velocidade de rotação (W') do referido meio de corte (3).
16. Aparelho, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de o referido meio de variação de velocidade eletrônico ser configurado de forma tal que varie a referida velocidade de rotação (W') entre um valor minimo (Wmin; W'min; W,,min) e um valor máximo (Wmax; W'max; W''max).
17. Aparelho, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de o referido valor minimo (W'min) ser nulo.
18. Aparelho, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de o referido valor minimo (W''min) ser negativo.
19. Aparelho, de acordo com qualquer reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de ainda compreender um circuito de resfriamento (10) para resfriamento do referido meio de corte (3) .
20. Aparelho, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de o referido meio de corte (3) compreender uma primeira parte em formato de lâmina (41) e uma segunda parte em formato de lâmina (42) entre as quais é definido um meio de conduto (11) do referido circuito de resfriamento (10).
21. Aparelho, de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo fato de na referida primeira parte em formato de lâmina (41) ser obtido um canal aberto (56) adequado para ser fechado pela referida segunda parte em formato de lâmina (42) para a definição do referido meio de conduto (11).
22. Aparelho, de acordo com a reivindicação 20 ou 21, caracterizado pelo fato de o referido meio de conduto (11) substancialmente ter um formato plano de triângulo aberto.
23. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 22, caracterizado pelo fato de o referido meio de conduto (11) compreender uma porção de resfriamento (57) que é disposta próximo de uma zona de borda de corte (153) do referido meio de corte (3).
24. Aparelho, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de a referida porção de resfriamento (57) ser substancialmente paralela à referida zona de borda de corte (153) .
25. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 24, caracterizado pelo fato de a referida primeira parte em formato de lâmina (41) e a referida segunda parte em formato de lâmina (42) formarem, em uma condição montada, uma lâmina (4) do referido meio de corte (3), a referida lâmina (4) sendo fixada de forma removível a um elemento de suporte (5) .
26. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 a 25, caracterizado pelo fato de o referido circuito de resfriamento (10) compreender um conduto de suprimento (12) e um conduto de descarga (13) por meio dos quais um fluido de resfriamento pode respectivamente entrar e sair do referido meio de conduto (11).
27. Aparelho, de acordo com a reivindicação 26, conforme apensado à reivindicação 25, caracterizado pelo fato de o referido conduto de suprimento (12) e o referido conduto de descarga (13) serem realizados no referido elemento de suporte (5).
28. Aparelho, de acordo com a reivindicação 26 ou 27, caracterizado pelo fato de a referida segunda parte em formato de lâmina (42) ter uma primeira abertura (14) através da qual o referido conduto de suprimento (12) leva ao referido meio de conduto (11).
29. Aparelho, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de a referida segunda parte em formato de lâmina (42) ter uma segunda abertura (15) através da qual o referido conduto de descarga (13) está em comunicação de fluido com o referido meio de conduto (11).
30. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de o referido meio de corte (3) ser provido com um meio de aquecimento para aquecimento da referida superfície de operação do referido meio de corte (3) , a referida superfície de operação sendo adequada para interagir com o referido material fluível.
31. Aparelho, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de o referido meio de aquecimento compreender um circuito em que um fluido aquecido pode circular.
32. Aparelho, de acordo com a reivindicação 30, caracterizado pelo fato de o referido meio de aquecimento compreender um dispositivo de resistência elétrica.
33. Aparelho, de acordo com qualquer reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de ainda compreender um meio de descarte (6; 58) para descarte de uma dose defeituosa (50').
34. Aparelho, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de o referido meio de descarte (6; 58) compreender um meio de desvio (6) para desvio da referida dose defeituosa (50') da referida direção de saída (Zl) .
35. Aparelho, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de o referido meio de desvio (6) compreender pelo menos um bocal (16) para emissão de um jato (30) de fluido pressurizado que atinge a referida dose defeituosa (50').
36. Aparelho, de acordo com a reivindicação 35, caracterizado pelo fato de pelo menos um referido bocal compreender pelo menos um bocal pneumático (16) para emissão de ar comprimido.
37. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 34 a 36, caracterizado pelo fato de o referido meio de desvio (6) ser interposto entre o referido meio de corte (3) e o referido meio de transferência (9) para prevenir a referida dose defeituosa (50') de chegar ao referido meio de transferência (9).
38. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 36, caracterizado pelo fato de o referido meio de descarte (58) ser disposto a montante da referida posição de envio (R) para remoção da referida dose defeituosa (50') do referido meio de transferência (9).
39. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o referido meio de transferência (9) compreender um primeiro meio de transferência (100) para o recebimento da referida dose (50) na referida posição de remoção (Q) e um segundo meio de transferência (24) para recebimento da referida dose (50) a partir do referido primeiro meio de transferência (100) e envio dela para o referido meio de formação (17).
40. Aparelho, de acordo com a reivindicação 39, conforme apensada à reivindicação 38, caracterizado pelo fato de o referido meio de descarte (58) ser posicionado ao longo de um percurso (P2) do referido segundo meio de transferência (24) para expelir a referida dose defeituosa (50') do referido segundo meio de transferência (24).
41. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o referido meio de formação (17) compreender uma pluralidade de moldes (20) montados em uma região periférica de um carrossel rotativo (26).
42. Aparelho, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de o referido meio de formação (17) compreender um dispositivo de matriz (21) interagindo com um dispositivo de punção para a formação de uma pré-forma de recipiente a partir da referida dose (50).
43. Aparelho, de acordo com qualquer reivindicação precedente, caracterizado pelo fato de o referido meio de corte (3) compreender uma faca única (22).
44. Método, caracterizado pelo fato de compreender a extrusão de um material fluivel ao longo de uma direção de saída (Zl) através de uma abertura de distribuição (8) de um dispositivo de extrusão (2), a separação de uma dose (50) a partir do referido material fluivel pelo uso de um meio de corte (3) , a moldagem por compressão da referida dose (50) através do uso de um meio de formação (17), a recepção da dita dose (50) cortada pelo dito meio de corte (3) em uma posição de remoção (Q) e envio da referida dose (50) em uma posição de envio (R) para o referido meio de formação (17) através do uso de um meio de transferência (9), no qual, durante a referida separação, o referido meio de corte (3) se move com um componente de movimento que é paralelo à referida direção de saída (Zl) e ainda um componente de movimento que é perpendicular à dita direção de saída (Zl) para passar periodicamente entre o referido meio de transferência (9) e o referido dispositivo de extrusão (2) e separar a dita dose (50) dos mesmos.
45. Método, de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo fato de o referido componente de movimento ser dirigido de forma tal que, enquanto a referida dose (50) estiver sendo cortada, o referido meio de corte (3) se mova para longe da referida abertura de distribuição (8).
46. Método, de acordo com a reivindicação 45, caracterizado pelo fato de, durante a referida separação, uma zona de borda de corte (53) do referido meio de corte (3) ter uma componente de velocidade (W2) ao longo da referida direção de saida (Zl) que é substancialmente igual a uma velocidade de saida (V) do referido material fluivel a partir da referida abertura de distribuição (8).
47. Método, de acordo com a reivindicação 45, caracterizado pelo fato de, durante o referido movimento, uma zona de borda de corte (53) do referido meio de corte (3) ter um componente de velocidade (W2) ao longo da referida direção de saida (Zl) que é maior do que uma velocidade de saida (V) do referido material fluivel a partir da referida abertura de distribuição (8) .
48. Método, de acordo com a rei vindicação 46 ou 47, caracterizado pelo fato de, durante a referida separação, uma zona do referido meio de corte (3) interagindo com o referido material fluivel após a referida zona de borda de corte (53) ter um respectivo componente de velocidade ao longo da referida direção de saida (Zl) que é substancialmente igual à referida velocidade de saida (V).
49. Método, de acordo com a reivindicação 46 ou 47, caracterizado pelo fato de, durante a referida separação, uma zona do referido meio de corte (3) interagindo com o referido material fluivel após a referida zona de borda de corte (53) ter um respectivo componente de velocidade ao longo da referida direção de saida (Zl) que é maior do que a referida velocidade de saida (V).
50. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 44 a 49, caracterizado pelo fato de o referido meio de corte (3) ser rodado em torno de um eixo geométrico longitudinal (L) que é enviesado com respeito a um eixo geométrico de saida (A) ao longo do qual o referido material fluivel sai a partir de um dispositivo de extrusão (2) durante a referida extrusão, o referido eixo geométrico de saida (A) sendo paralelo à referida direção de saida (Z1).
51. Método, de acordo com a reivindicação 50, caracterizado pelo fato de o referido meio de corte (3) compreender um elemento de corte (4) que fica substancialmente em um plano que é oblíquo com respeito ao referido eixo geométrico longitudinal (L).
52. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 44 a 51, caracterizado pelo fato de o referido material fluivel ser um plástico.
53. Método, de acordo com qualquer uma das reivindicações 44 a 52, caracterizado pelo fato de a referida moldagem por compressão compreender a obtenção de uma pré-forma de recipiente a partir da referida dose (50).

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