BRPI0615177A2 - composição detergente sólida para lavagem de roupas compreendendo tensoativo detersivo aniÈnico e um material veìculo altamente poroso - Google Patents

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BRPI0615177A2
BRPI0615177A2 BRPI0615177-9A BRPI0615177A BRPI0615177A2 BR PI0615177 A2 BRPI0615177 A2 BR PI0615177A2 BR PI0615177 A BRPI0615177 A BR PI0615177A BR PI0615177 A2 BRPI0615177 A2 BR PI0615177A2
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Abstract

COMPOSIçãO DETERGENTE SóLIDA PARA LAVAGEM DE ROUPAS COMPREENDENDO TENSOATIVO DETERSIVO ANIÈNICO E UM MATERIAL VEìCULO ALTAMENTE POROSO. A presente invenção refere-se a uma composição detergente sólida para lavagem de roupas sob a forma de um particulado, a qual com- preende: (a) tensoativo detersivo anlónico, (b) um material veículo sólido tendo: (i) um volume total dos poros maior que 0,3 mL/g, (ii) um diâmetro médio dos poros maior que 3 micrómetros, e (iii) uma área superficial menor que 1,0 m^2^/g, (c) de 0% a menos que 5%, em peso da composição, de builder à base de zeólito, (d) de 0% a menos que 5%, em peso da composição, de builder à base de fosfato, e (e) opcionalmente, de 0% a menos que 5%, em peso da composição, de sal de silicato, em que ao menos parte do ten- soativo detersivo aniónico e ao menos parte do material veículo sólido estão sob a forma de uma mistura co-particulada.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI-ÇÃO DETERGENTE SÓLIDA PARA LAVAGEM DE ROUPAS COMPRE-ENDENDO TENSOATIVO DETERSIVO ANIÔNICO E UM MATERIAL VEÍCULO ALTAMENTE POROSO".
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a composições detergentes sóli-das para lavagem de roupas compreendendo tensoativo detersivo aniônicoe um material veículo altamente poroso. As composições da presente inven-ção apresentam bom desempenho de limpeza, bons perfis de dispensaçãoe dissolução, e boas características físicas.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Ocorreram tentativas relativamente recentes, por parte de váriosfabricantes de detergente, no sentido de otimizar significativamente o de-sempenho de dissolução e dispensação de seus detergentes granuladospara lavagem de roupas. A abordagem de vários fabricantes de detergenteteve como foco a redução significativa ou mesmo a completa remoção dosníveis de builder insolúvel em água, como builder à base de zeólito, de suasformulações de detergente granulado para lavagem de roupas. No entanto,devido à legislação referente ao evitamento do uso de fosfato em diversospaíses, que impedem os fabricantes de detergente de incorporar a seus de-tergentes granulados para lavagem de roupas uma quantidade suficiente debuilders à base de fosfato solúveis em água, como tripolifosfato de sódio, edevido à falta de alternativas exeqüíveis de builders não-baseados em fosfa-to solúveis em água disponíveis aos ditos fabricantes de detergente, a abor-dagem de vários fabricantes de detergente teve como foco não a completasubstituição do sistema de builder à base de zeólito por um sistema de buil-der solúvel em água com grau equivalente de capacidade de builder, massim a formulação de uma composição detergente granular para lavagem deroupas com menor quantidade de builder.
Embora essa abordagem de menor quantidade de builder otimi-ze significativamente o desempenho de dissolução e dispensação do deter-gente granulado para lavagem de roupas, de fato existem problemas devi-dos à quantidade significativa de cátions, como cálcio, que não são removi-dos do líquido de lavagem pelo sistema de builder da composição detergen-te granular para lavagem de roupas durante o processo de lavanderia. Es-ses cátions interferem com o sistema tensoativo detersivo aniônico da com-posição detergente granular para lavagem de roupas, de maneira a fazercom que o tensoativo detersivo aniônico separe-se por precipitação da solu-ção, o que leva a uma redução tanto da atividade do tensoativo detersivoaniônico como do desempenho de limpeza. Em casos extremos, essescomplexos insolúveis em água podem depositar-se sobre o tecido, resultan-do em manutenção insatisfatória da brancura e benefícios insatisfatórios deintegridade de tecidos. Isto é, especialmente problemático quando o deter-gente para lavagem de roupas é usado em condições de lavagem com águadura, em que há uma alta concentração de cátions de cálcio.
Um outro problema que precisa ser superado quando o nível debuilders insolúveis em água, como zeólito, são significativamente reduzidosna composição, ou quando o zeólito é completamente removido da formula-ção, consiste nas características físicas insatisfatórias da composição, es-pecialmente após o armazenamento, o que resulta em uma resistência insa-tisfatória do aglomerado.
Os inventores descobriram que o desempenho de limpeza e ascaracterísticas físicas das composições detergentes com menor quantidadede builder são otimizadas mediante o uso de um tensoativo detersivo aniôni-co em combinação com um material veículo altamente poroso.
US 5.552.078, de Carr et al, Church & Dwight Co. Inc., refere-sea uma composição detergente em pó para lavagem de roupas, compreen-dendo um tensoativo ativo. Alega-se que as composições apresentadas emUS 5.552.078 exibem limpeza e branqueamento excelentes de tecidos, aomesmo tempo em que evitam o problema da eutrofização que ocorre quantouma quantidade substancial de builder à base de fosfato está presente nacomposição, e ao mesmo tempo em que minimizam o problema de incrusta-ção do tecido, freqüentemente presente quando a composição contém umagrande quantidade de builder à base de carbonato.US 6.274.545 Β1, de Mazzola, Church & Dwight Co. Inc., refere-se a uma formulação de detergente para lavagem de roupas contendo altosníveis de carbonato e baixos níveis de fosfato que pode, supostamente, serutilizada na lavagem de tecidos em água fria, com uma porção restante mi-nimizada de resíduos de detergente não dissolvido no líquido de lavagem. Acomposição detergente apresentada em US 6.274.545 B1 compreende umamistura de tensoativos aniônicos/não-iônicos, que é um tensoativo à base deálcool etoxilado parcialmente sulfatado e neutralizado, e um ingrediente àbase de polietileno glicol, o qual supostamente aumenta a solubilidade dossólidos do detergente para lavagem de roupas no líquido de lavagem.
W097/43366, de Askew et al, The Procter & Gamble Company,refere-se a uma composição detergente que compreende um sistema deefervescência. W097/43366 exemplifica uma composição detergente combuilder de carbonato e isenta de alvejante.
WOOO/18873, de Hartshorn et al, The Procter & Gamble Com-pany, refere-se a composições detergentes tendo desempenho de dispen-sação supostamente bom e que, supostamente, não deixam resíduos sobreo tecido após o processo de lavanderia.
WOOO/18859, de Hartshorn et al, The Procter & Gamble Com-pany, refere-se a composições detergentes tendo, supostamente, uma libe-ração otimizada de ingredientes no líquido de lavagem durante o processode lavanderia. As composições apresentadas em WOOO/18859 suposta-mente não se transformam prontamente em gel ao entrar em contato com aágua e, supostamente, não deixam resíduos insolúveis em água sobre asroupas após o processo de lavanderia. As composições apresentadas emWOOO/18859 compreendem um sistema de builder predominantemente so-lúvel em água, o qual é intimamente misturado a um sistema tensoativo.
W002/053691, de Van der Hoeven et al, Hindustain Lever Limi-ted, refere-se a uma composição detergente para lavagem de roupas com-preendendo mais que 10%, em peso, de um tensoativo tolerante ao cálcio,de 0,1% a 10%, em peso, de um sistema de builder forte selecionado debuilders à base de fosfato e/ou builders à base de zeólito, e menos que-35%, em peso, de sais inorgânicos solúveis em água não-funcionais e não-alcalinos.
Nenhum desses documentos de técnica anterior refere-se acomposições detergentes sólidas para lavagem de roupas, com menorquantidade de builder, que compreendam uma combinação de um tensoati-vo detersivo aniônico e um material veículo altamente poroso.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Em uma primeira modalidade, a presente invenção apresentauma composição detergente sólida para lavagem de roupas sob a forma deum particulado, sendo que a dita composição compreende: (a) tensoativodetersivo aniônico, (b) um material veículo sólido tendo: (i) um volume totaldos poros maior que 0,3 mL/g, (ii) um diâmetro médio dos poros maior que 3micrômetros, e (iii) uma área superficial menor que 1,0 m2/g, (c) de 0% amenos que 5%, em peso da composição, de builder à base de zeólito, (d) de-0% a menos que 5%, em peso da composição, de builder à base de fosfato,e (e) opcionalmente, de 0% a menos que 5%, em peso da composição, desal de silicato, sendo que ao menos parte do tensoativo detersivo aniônico eao menos parte do material veículo sólido estão sob a forma de uma misturaco-particulada.
Em uma segunda modalidade, a presente invenção apresentaum processo para preparo da composição acima descrita, sendo que o ditoprocesso compreende as etapas de: (a) colocar um material de partida emcontato com água para formar uma mistura aquosa, (b) secar a mistura a-quosa a uma temperatura de entrada de pelo menos 300°C, ou pelo menos-400°C, ou pelo menos 500°C, ou pelo menos 600°C, durante um período detempo menor que 30 segundos, ou menor que 20 segundos, ou menor que10 segundos, para formar o material veículo sólido, (c) colocar o materialveículo sólido em contato com um tensoativo detersivo aniônico para formaruma mistura co-particulada, e (d) opcionalmente, colocar a mistura co-particulada em contato com um ou mais ingredientes auxiliares para formaruma composição detergente sólida para lavagem de roupas.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃOComposição detergente sólida para lavagem de roupas
A composição compreende tensoativo detersivo aniônico, ummaterial veículo sólido, de 0% a menos que 5%, em peso da composição,de builder à base de zeólito, de 0% a menos que 5%, em peso da composi-ção, de builder à base de fosfato e, opcionalmente, de 0% a menos que 5%,em peso da composição, de sal de silicato. A composição pode compreen-der outros compostos auxiliares.
A composição está sob a forma de um particulado, como umaglomerado, um pó seco por atomização, um extrudado, um floco, uma agu-lha, um espaguete, uma conta, ou qualquer combinação desses itens. Acomposição pode estar sob a forma de um particulado compactado, comosob a forma de um tablete. A composição pode estar sob alguma outra for-ma de dose unitária, como sob a forma de uma bolsa, tipicamente estandoao menos parcialmente e, de preferência, essencial e completamente encer-rada, em uma película solúvel em água como álcool polivinílico. De prefe-rência, a composição está sob a forma de um particulado de fluxo livre, oque tipicamente significa que a composição está sob a forma de partículasdiscretas separadas. A composição pode ser produzida por meio de qual-quer método adequado, inclusive aglomeração, secagem por atomização, ex-trusão, misturação, misturação a seco, aspersão de líquido, compactação porcilindro, esferonização, tabletagem ou qualquer combinação desses itens.
A composição tem, tipicamente, uma densidade aparente de450 g/L a 1.000 g/L, sendo que as composições detergentes com baixadensidade aparente preferenciais têm uma densidade aparente de 550 g/L a650 g/L, e composições detergentes com alta densidade aparente preferen-ciais têm uma densidade aparente de 750 g/L a 900 g/L.
Durante o processo de lavanderia, a composição é tipicamentecolocada em contato com água, para formar um líquido de lavagem com umpH de acima de para formar 7 a abaixo 13, de preferência de acima de 7 aabaixo de 10,5. Esse é o pH ótimo para proporcionar boas características delimpeza, ao mesmo tempo em que assegura um bom perfil de tratamento detecidos.Ao menos parte e, de preferência, essencialmente a totalidadedo tensoativo detersivo aniônico e ao menos a parte e, de preferência, es-sencialmente a totalidade do material veículo sólido estão presentes nacomposição sob a forma de uma mistura co-particulada. O termo "misturaco-particulada" significa, tipicamente, que ao menos a parte e, de preferên-cia, a totalidade do tensoativo detersivo aniônico e ao menos parte e, depreferência, a totalidade do material veículo sólido estão presentes na com-posição na mesma partícula. A mistura co-particulada pode estar sob a for-ma de um aglomerado, um pó seco por atomização, um extrudado, um flo-co, uma agulha, um espaguete ou uma conta. De preferência, a mistura co-particulada está sob a forma de um aglomerado e, nesse caso, de preferên-cia compreende de 10% a 70%, ou de 15%, ou de 20%, ou de 25%, ou de30%, ou de 35%, ou de 40% e até 60%, ou até 50%, em peso da dita mistu-ra co-particulada, de um tensoativo detersivo aniônico e, de preferência,compreende de 20% a 70%, ou de 30%, ou de 40%, ou de 50% e, de prefe-rência, até 60%, em peso da dita mistura co-particulada, de material veículosólido. No entanto, a mistura co-particulada pode estar sob uma forma secapor atomização e, nesse caso, de preferência compreende de 5% a 50%, oude 6%, ou de 7%, ou de 8%, ou de 9%, ou de 10% e até 40%, ou até 30%,ou até 20%, em peso da dita mistura co-particulada, de tensoativo detersivoaniônico e, de preferência, compreende de 10% a 80%, ou de 15%, ou de20%, ou de 25%, ou de 30% e até 70%, ou até 60%, ou até 50%, ou até40%, em peso da dita mistura co-particulada, de material veículo sólido.
A mistura co-particulada que compreende tensoativo detersivoaniônico e material veículo sólido tem, tipicamente, uma distribuição de ta-manho de partícula tal que o tamanho médio ponderado da partícula da ditamistura co-particulada situa-se, de preferência, na faixa de 100 micrômetrosa 1.000 micrômetros, de preferência de 250 micrômetros, ou de 500 micrô-metros e, de preferência, até 800 micrômetros, e de preferência não maisque 10% em peso, de preferência não mais que 5%, em peso, da misturaco-particulada tem um tamanho de partícula menor que 150 micrômetros e,de preferência, não mais que 10%, de preferência não mais que 5%, empeso, da mistura co-particulada tem um tamanho de partícula maior que1.180 micrômetros.
A composição tem, tipicamente, uma umidade relativa de equilí-brio de 0% a menos que 30%, de preferência de 0% a 20%, quando medidaa uma temperatura de 35°C. Tipicamente, a umidade relativa de equilíbrio édeterminada conforme exposto a seguir: 300 g de composição são coloca-dos em recipiente de 1 litro, feito de um material impermeável à água e e-quipado com uma tampa capaz de vedar o dito recipiente. A tampa é dotadadé um orifício passível de vedação, adaptado para permitir a inserção deuma ponta de prova no interior do recipiente. O recipiente e seu conteúdosão mantidos a uma temperatura de 35°C durante 24 horas, para permitirque a temperatura se equilibre. Um higrômetro de estado sólido (Hygrotest6100, disponível comercialmente junto à Testoterm Ltd, Hapshire, Reino U-nido) é usado para medir a pressão do vapor d'água. Isto é feito mediante ainserção da ponta de prova no interior do recipiente, através do orifício pas-sível de vedação presente na tampa do recipiente, seguida de medição dapressão do vapor d'água no espaço livre. Essas medições são feitas a inter-valos de 10 minutos, até que a pressão do vapor d'água tenha se equilibra-do. A ponta de prova, então, automaticamente converte a leitura da pressãodo vapor d'água em um valor de umidade relativa de equilíbrio.
De preferência a composição, mediante o contato com a água auma concentração de 9,2 g/l e a uma temperatura de 20°C, forma um líquidode lavagem transparente que tem: (i) uma turbidez inferior a 500 unidadesnefelométricas de turbidez, e (ii) um pH na faixa de 8 a 12. De preferência, olíquido de lavagem resultante tem uma turbidez inferior a 400, ou inferior a300, ou de 10 a 300 unidades nefelométricas de turbidez. A turbidez do lí-quido de lavagem é tipicamente medida por meio de um turbidímetro micro-processado H1 93703. Um método típico para medir a turbidez do líquido delavagem é conforme exposto a seguir: 9,2 g de composição são adicionadosa 1 litro de água em um béquer, para formar uma solução. A solução é agi-tada durante 5 minutos a 600 rpm a 20°C. A turbidez da solução é, então,medida por meio de um turbidímetro microprocessado H1 93703, seguindo-se as instruções do fabricante.Tensoativo detersivo aniônico
A composição detergente compreende um tensoativo detersivoaniônico. De preferência, a composição compreende de 5% a 25%, em pesoda composição, de tensoativo detersivo aniônico. De preferência, a compo-sição compreende de 6% a 20%, ou de 7% a 18%, ou de 8% a 15%, ou de8% a 11%, ou mesmo de 9% a 10%, em peso da composição, de tensoativodetersivo aniônico.
O tensoativo detersivo aniônico é, de preferência, selecionadodo grupo consistindo em: sulfatos de alquila C8-18 linear ou ramificada, subs-tituída ou não substituída, sulfonatos de alquil benzeno linear C8-18 linear ouramificado, substituído ou não substituído, sulfatos alcoxilados de alquila Ce-ie linear ou ramificada, substituída ou não substituída com um grau médio dealcoxilação de 1 a 20, carboxilatos de alquila C12-10 linear ou ramificada,substituída ou não substituída e misturas dos mesmos. O tensoativo detersi-vo aniônico pode ser um sulfato de alquila, um sulfonato de alquila, um fos-fato de alquila, um fosfonato de alquila, um carboxilato de alquila ou qual-quer mistura desses materiais. O tensoativo aniônico pode ser selecionadodo grupo formado por: sulfonatos de alquil benzeno (LAS) Ci0-Ci8, de prefe-rência sulfonatos de alquil benzeno C10-C13 lineares, sulfatos de alquila (AS)C10-C20 de cadeia primária ramificada, de cadeia linear e de cadeia aleatória,sendo preferenciais os sulfatos de alquila lineares, tipicamente com a se-guinte fórmula:
CH3(CH2)XCH2-OSO3" M+,
em que M é hidrogênio ou um cátion que proporciona neutralidade de carga,sendo que os cátions preferenciais incluem aqueles de sódio e de amônio,em que χ é um número inteiro de ao menos 7, de preferência ao menos 9,
sulfatos de (2,3) alquila Ci0-Ci8 secundários, com as seguintes fórmulas:
<formula>formula see original document page 9</formula>
em que, M é hidrogênio ou um cátion que proporciona neutralidade de car-ga, sendo que os cátions preferenciais incluem os cátions de sódio e deamônio, em que χ é um número inteiro de ao menos 7, de preferência aomenos 9, y é um número inteiro de ao menos 8, de preferência ao menos 9,carboxilatos de alquilalcóxi Ci0-C18, sulfatos de alquila com cadeia médiaramificada, conforme descrito em detalhe em US 6.020.303 e US 6.060.443,sulfonato de alquil benzeno modificado (MLAS)1 conforme descrito em deta-lhe em WO 99/05243, WO 99/05242, WO 99/05244, WO 99/05082, WO99/05084, WO 99/05241, WO 99/07656, WO 00/23549 e WO 00/23548,sulfonato de metil éster (MES), alfa-olefina sulfonato (AOS) e misturas des-ses itens.
Os tensoativos detersivos aniônicos preferenciais são selecio-nados a partir do grupo consistindo em: sulfatos de alquila C12-18 linear ouramificada, substituída ou não substituída, sulfonatos de alquil benzeno Ci0-18 linear ou ramificado, substituído ou não substituído, de preferência sulfo-natos de alquil benzeno C10-13 linear, sulfatos alcoxilados de alquila linear ouramificada, substituída ou não substituída, com um grau médio de alcoxila-ção de 1 a 20, de preferência sulfatos de alquila etoxilados C10-18 linearescom um grau médio de etoxilação de 3 a 7, e misturas dos mesmos. Sãoaltamente preferenciais os sulfonatos de alquil benzeno linear C10-13 disponí-veis comercialmente. São altamente preferenciais os sulfonatos de alquilbenzeno C10-13 lineares obtidos pela sulfonação de alquil benzenos lineares(LAB) disponíveis comercialmente, sendo que os LAB adequados incluem 2-fenil LAB inferiores, como aqueles disponíveis junto à Sasol sob o nomecomercial Isochem®, ou aqueles disponíveis junto à Petresa sob o nomecomercial Petrelab®, sendo que outros LAB adequados incluem 2-fenil LABsuperiores, como aqueles disponíveis junto à Sasol sob o nome comercialHyblene®.
Pode ser preferencial que o tensoativo detersivo aniônico sejaestruturalmente modificado, de modo a tornar-se mais tolerante ao cálcio emenos propenso a precipitar-se do líquido de lavagem na presença de íonsde cálcio livres. Essa modificação estrutural poderia ser a introdução de umaporção metila ou etila próximo ao grupo polar do tensoativo detersivo aniôni-co, já que isto pode levar à obtenção de um tensoativo detersivo aniônicomais tolerante ao cálcio, devido ao impedimento estérico do dito grupo polar,que pode reduzir a afinidade do tensoativo detersivo aniônico por comple-xar-se com cátions de cálcio livres ao ponto de precipitar-se da solução. Ou-tras modificações estruturais incluem a introdução de porções funcionais,como uma porção amina, na cadeia de alquila do tensoativo detersivo aniô-nico, o que pode levar à obtenção de um tensoativo detersivo aniônico maistolerante ao cálcio, já que a presença de um grupo funcional na cadeia dealquila de um tensoativo detersivo aniônico pode minimizar a indesejávelpropriedade físico-química do dito tensoativo detersivo aniônico para formaruma estrutura cristalina lisa na presença de íons de cálcio livres no líquidode lavagem. Isso pode reduzir a tendência do tensoativo detersivo aniônicopara precipitar-se da solução.
A composição compreende, de preferência, tensoativo detersivoaniônico à base de alquila alcoxilada, de preferência de 0,1% a 10%, empeso da composição, de tensoativo detersivo aniônico à base de alquila al-coxilada. Esse é o nível ótimo de tensoativo detersivo aniônico à base dealquila alcoxilada para proporcionar um bom desempenho de limpeza parasujeiras gordurosas, para gerar um bom perfil de formação de espuma, epara otimizar a tolerância à dureza do sistema tensoativo detersivo geral.Pode ser preferencial que a composição compreenda de 3% a 5%, em pesoda composição, de tensoativo detersivo aniônico à base de alquila alcoxila-da, ou pode ser preferencial que a composição compreenda de 1% a 3%,em peso da composição, de tensoativo detersivo aniônico à base de alquilaalcoxilada.
De preferência, o tensoativo detersivo aniônico à base de alquilaalcoxilada é um sulfato alcoxilado de alquila Ci2-Ie linear ou ramificada,substituída ou não substituída com um grau médio de alcoxilação de 1 a 30,de preferência de 1 a 10. De preferência, o tensoativo detersivo aniônico àbase de alquila alcoxilada é um sulfato etoxilado de alquila C12-18 linear ouramificada, substituída ou não substituída com um grau médio de etoxilaçãode 1 a 10. Com a máxima preferência, o tensoativo detersivo aniônico à ba-se de alquila alcoxilada é um sulfato etoxilado de alquila C12-18 linear não-substituído com um grau médio de etoxilação de 3 a 7.
De preferência, ao menos parte ou, com mais preferência, todoo tensoativo detersivo aniônico à base de alquila alcoxilada está sob a formade um pó não-seco por atomização, como um extrudado ou aglomerado, depreferência um aglomerado. Isto é especialmente preferencial quando fordesejável incorporar à composição altos níveis de tensoativo detersivo aniô-nico à base de alquila alcoxilada.
O tensoativo detersivo aniônico à base de alquila alcoxilada po-de, também, aumentar a atividade do tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado, caso esteja presente, ao torná-lo menos propenso a precipitar-seda solução na presença de cátions de cálcio livres. De preferência, a razãode peso entre o tensoativo detersivo aniônico não-alcoxilado e o tensoativodetersivo aniônico à base de alquila alcoxilada é menor que 5:1, ou menorque 3:1, ou menor que 1,7:1, ou mesmo menor que 1,5:1. Essa razão resul-ta em um desempenho otimizado na manutenção da brancura, combinado aum bom perfil de tolerância a dureza e um bom perfil de formação de espu-ma. No entanto, pode ser preferencial que a razão de peso entre o tensoati-vo detersivo aniônico não-alcoxilado e o tensoativo detersivo aniônico à ba-se de alquila alcoxilada seja maior que 5:1, ou maior que 6:1, ou maior que7:1, ou mesmo maior que 10:1. Essa razão resulta em excelente desempe-nho de limpeza para sujeiras gordurosas, combinado a um bom perfil de to-lerância a dureza e um bom perfil de formação de espuma.
Os tensoativos detersivos aniônicos alcoxilados adequados são:Texapan LEST® disponível junto à Cognis, Cosmacol AES® disponível juntoà Sasol, BES151® disponível junto à Stephan1 Empicol ESC70/U® e misturasdos mesmos.
Material veículo sólido
A composição compreende um material veículo sólido. O mate-rial veículo sólido tem um volume total dos poros maior que 0,3 mL/g, depreferência maior que 0,4 mL/6, ou maior que 0,5 mL/g, ou maior que0,6 mL/g, ou maior que 0,7 mL/g, ou maior que 0,8 mL/g, ou maior que0,9 mL/g, ou maior que 1,0 mL/g. O volume total dos poros do material veí-culo sólido é, tipicamente, determinada por porosimetria de mercúrio medi-ante o uso de uma faixa de tamanho de particulado peneirado de 250 a 300micrômetros, sendo que somente poros menores que 30 micrômetros sãoconsiderados para a avaliação do volume total dos poros. Mais detalhes so-bre a porosimetria de mercúrio podem ser encontrados em "Analytical me-thods of fine particle technology", de Webb, P. e Orr1 C., Micromeretics Ins-trument Corporation, Norcross, GA1 USA, ISBM 0-9656783-0-X. Somente osporos menores que 30 micrômetros são considerados para a avaliação dovolume total dos poros, de modo a evitar a inclusão de porosidade interparti-cular indesejada nos cálculos para determinação do volume total dos porosdo material veículo sólido. Podem ser usados quaisquer métodos e equipa-mentos adequados para porosimetria de mercúrio.
O material veículo sólido tem um diâmetro médio dos porosmaior que 3 micrômetros, ou maior que 4 micrômetros, de preferência maiorque 5 micrômetros, ou maior que 6 micrômetros, ou maior que 7 micrôme-tros, ou maior que 8 micrômetros, ou maior que 9 micrômetros, ou maior que10 micrômetros. O diâmetro médio dos poros do material veículo sólido é,tipicamente, determinado por porosimetria de mercúrio mediante o uso deuma faixa de tamanho de particulado e peneirado de 250 a 300 micrôme-tros, sendo que somente poros menores que 30 micrômetros são conside-rados para a avaliação do diâmetro médio dos poros. Para a determinaçãodo diâmetro médio dos poros, presume-se que os poros sejam, tipicamente,cilindros retos. Mais detalhes sobre a porosimetria de mercúrio podem serencontrados em "Analytical methods of fine particle technology", de Webb,P. e Orr, C., Micromeretics Instrument Corporation, Norcross, GA, USA,ISBM 0-9656783-0-X. Somente os poros menores que 30 micrômetros sãoconsiderados para a avaliação do diâmetro médio dos poros, de modo a evi-tar a inclusão de porosidade interparticular indesejada nos cálculos para de-terminação do diâmetro médio dos poros do material veículo sólido. Podemser usados quaisquer métodos e equipamentos adequados para porosime-tria de mercúrio.
O material veículo sólido tem uma área superficial do grânulomenor que 1,0 m2/g, de preferência menor que 0,5 m2/g, de preferência me-nor que 0,4 m2/g, ou menor que 0,3 m2/g, ou menor que 0,2 m2/g, ou menorque 0,10 m2/g, ou menor que 0,05 m2/g. A área superficial do grânulo domaterial veículo sólido é, tipicamente, determinada mediante o uso de umanalisador de área superficial Gemini 2360 para micromerítica, tipicamenteusando gás de hélio e de nitrogênio para calcular a área superficial de umgrânulo, a qual é, tipicamente, uma área superficial BET, tipicamente umaárea superficial BET multipontos. Tipicamente, para determinar a área su-perficial do grânulo, são coletados cinco pontos de dados, cada qual utili-zando-se as seguintes razões de volume molar de gás: (i) 5:95 de nitrogê-nio:hélio, (ii) 10:90 de nitrogênio:hélio, (iii) 15:85 de nitrogênio:hélio, (iv)20:80 de nitrogênio:hélio, e (v) 30:70 de nitrogênio:hélio. Um método ade-quado para a avaliação da área superficial do grânulo a partir desses dadospode ser encontrado em "Analytical methods of fine particle technology", deWebb, P. e Orr, C., Micromeretics Instrument Corporation, de Norcross, GA,USA, ISBM 0-9656783-0-X.
O material veículo sólido é, tipicamente, solúvel em água. Otermo "solúvel em água" significa, tipicamente, que o material veículo sólidotem uma solubilidade de pelo menos 50%, de preferência pelo menos 75%,ou mesmo pelo menos 95%, conforme medido por meio do seguinte métodode solubilidade em água: 50 gramas do material veículo sólido são dosadosem um béquer de 400 mL pré-pesado, e 245 mL de água destilada são, en-tão, dosados no dito béquer. A água e o material veículo sólido presentes nobéquer são agitados vigorosamente em um agitador magnético ajustado pa-ra 600 rpm, durante 30 minutos. Então, a mistura resultante é filtrada atra-vés de um filtro de vidro sinterizado qualitativo dobrado com um tamanho deporo de 20 micrômetros. A água é seca do filtrado coletado por qualquermétodo convencional, sendo determinado o peso do material veículo sólidoremanescente. Então, a porcentagem de solubilidade é calculada mediantea determinação da porcentagem, em peso, do material veículo sólido que sedissolve na água e não faz parte do filtrado coletado no papel filtro.
O material veículo sólido é, de preferência, um sal como sulfatode sódio e/ou carbonato de sódio, de preferência um sal sob uma forma se-ca sob alta temperatura, tipicamente sendo submetido a uma temperaturade secagem maior que 300°C, ou maior que 400°C, ou maior que 500°C, ousob uma forma seca por secagem rápida, de preferência carbonato de sódioe/ou sulfato de sódio sob uma forma seca sob alta temperatura ou sob umaforma seca por secagem rápida, de preferência sulfato de sódio sob umaforma seca sob alta temperatura ou sob uma forma seca por secagem rápi-da. A secagem sob alta temperatura e a secagem rápida são meios ade-quados para assegurar que o material veículo sólido seja altamente porosoe tenha o volume total dos poros, o diâmetro médio dos poros e a área su-perficial necessários.
Builder à base de zeólito
A composição compreende de 0% a menos que 5%, ou até 4%,ou até 3%, ou até 2%, ou até 1%, em peso da composição, de builder à ba-se de zeólito. Pode até mesmo ser preferencial que a composição seja es-sencialmente isenta de builder à base de zeólito. O termo "essencialmenteisenta de builder à base de zeólito" significa, tipicamente, que a composiçãonão compreende qualquer quantidade deliberadamente adicionada de buil-der à base de zeólito. Isto é especialmente preferencial se for desejável quea composição seja altamente solúvel, para minimizar a quantidade de resí-duos insolúveis em água (que podem, por exemplo, depositar-se sobre assuperfícies de tecido), e também se for altamente desejável a obtenção deum líquido de lavagem transparente. Os builders à base de zeólito incluemzeólito A, zeólito X, zeólito P e zeólito MAP.
Builder à base de fosfato
A composição compreende de 0% a menos que 5%, ou até 4%,ou até 3%, ou até 2%, ou até 1%, em peso da composição, de builder à ba-se de fosfato. Pode até mesmo ser preferencial que a composição seja es-sencialmente isenta de builder à base de fosfato. O termo "essencialmenteisenta de builder à base de fosfato" significa, tipicamente, que a composiçãonão compreende qualquer quantidade deliberadamente adicionada de buil-der à base de fosfato. Isto é especialmente preferencial se for desejável quea composição tenha um perfil ambiental muito bom. Os builders à base defosfato incluem tripolifosfato de sódio.
Sal de silicato
A composição opcionalmente compreende de 0% a menos que5%, ou até 4%, ou até 3%, ou até 2%, ou até 1%, em peso da composição,de sal de silicato. Pode até mesmo ser preferencial que a composição sejaessencialmente isenta de sal de silicato. O termo "essencialmente isenta desal de silicato" tipicamente, significa que a composição não compreendequalquer quantia deliberadamente adicionada de silicato. Isto é especial-mente preferencial para assegurar que a composição tenha perfis muitobons de dispensação e dissolução e que, mediante sua dissolução em água,a composição proporcione um líquido de lavagem transparente. Os sais desilicato incluem silicatos insolúveis em água. Os sais de silicato incluem sili-catos amorfos e silicatos cristalinos Iamelares (por exemplo, SKS-6). Um salde silicato preferencial é o silicato de sódio.
Ingredientes Auxiliares
A composição compreende, tipicamente, ingredientes auxiliares.Esses ingredientes auxiliares incluem: tensoativos detersivos como tensoati-vos detersivos não-iônicos, catiônicos, zwiteriônicos e anfotéricos, sendotensoativos detersivos não-iônicos preferenciais os álcoois alquílicos alcoxi-lados C8-1 β com um grau médio de alcoxilação de 1 a 20, de preferência de 3a 10, sendo da máxima preferência os álcoois alquílicos etoxilados C12-18com um grau médio de alcoxilação de 3 a 10, sendo tensoativos detersivoscatiônicos preferenciais os cloretos de mono-C6-i8 alquil monohidróxi etil di-metil amônio quaternário, sendo mais preferencial o cloreto de mono-C8-ioalquil monohidróxi etil dimetil amônio quaternário, o cloreto de mono-Cio-12alquil monohidróxi etil dimetil amônio quaternário e o cloreto de mono-Ci0alquil monohidróxi etil dimetil amônio quaternário, fonte de peroxigênio comosais de percarbonato e/ou sais de perborato, sendo preferencial o percarbo-nato de sódio, sendo que a fonte de peroxigênio é, de preferência, pelo me-nos parcialmente revestida e, de preferência, completamente revestida porum ingrediente de revestimento como um sal de carbonato, um sal de sulfa-to, um sal de silicato, um borossilicato ou misturas dos mesmos, inclusivesais mistos dos mesmos, ativador de alvejamento como tetraacetil etilenodiamina, ativadores de alvejamento à base de oxibenzeno sulfonato comononanoil oxibenzeno sulfonato, ativadores de alvejamento à base de capro-lactama, ativadores de alvejamento à base de imida como N-nonanoil-N-metil acetamida, perácidos pré-formados como ácido N,N-ftaloilamino-peróxicapróico, ácido nonilamido peroxiadípico ou peróxido de dibenzoíla,enzimas como amilases, carboidrases, çelulases, lacases, lipases, oxidases,peroxidases, proteases, pectato Iiases e mananases, sistemas de supressãode espuma como supressor de espuma à base de silicone, agentes bran-queadores fluorescentes, fotobranqueador, sais de carga como sais de sul-fato, de preferência sulfato de sódio, agentes amaciantes de tecidos comoargila, silicone e/ou compostos de amônio quaternário, floculantes como oxi-do de polietileno, inibidores de transferência de corantes como polivinilpirro-lidona, N-óxido de poli 4-vinil piridina e/ou copolímero de vinilpirrolidona evinilimidazol, componentes para integridade de tecidos como celulose hidro-fobicamente modificada e oligômeros produzidos pela condensação de imi-dazol e epicloridrina, dispersantes de sujeira e auxiliares de anti-redeposiçãode sujeira como poliaminas alcoxiladas e polímeros de etilenoimina etoxila-da, componentes anti-redeposição como carbóximetil celulose e poliésteres,perfumes, ácido sulfâmico ou seus sais, ácido cítrico ou seus sais, corantescomo corante laranja, corante azul, corante verde, corante púrpura, coranterosa, ou qualquer mistura dos mesmos, sal de carbonato como carbonato desódio e/ou bicarbonato de sódio, e polímeros de carboxilato como copolíme-ros de ácido maléico e ácido acrílico.
De preferência, a composição compreende menos que 1%, empeso, de alvejante à base de cloro e menos que 1%, em peso, de alvejanteà base de bromo. De preferência, a composição é essencialmente isenta dealvejante à base de bromo e alvejante à base de cloro. O termo "essencial-mente isento de algo" tipicamente significa "não compreende qualquer quan-tia deliberadamente adicionada de algo".
Processo para preparo de uma composiçãoO processo para preparo da composição acima descrita com-preende as etapas de: (a) colocar um material de partida em contato comágua, para formar uma mistura aquosa, (b) secar a mistura aquosa paraformar um material veículo sólido, (c) colocar o material veículo sólido emcontato com um tensoativo detersivo aniônico, para formar uma mistura co-particulada, e (d) opcionalmente, colocar a mistura co-particulada em conta-to com um ou mais ingredientes auxiliares.
Etapa (a): colocar um material de partida em contato com áaua para formaruma mistura aquosa
Durante a etapa (a), um material de partida é colocado em con-tato com água, para formar uma mistura aquosa. O material de partida podeser qualquer material que forme um material veículo sólido altamente porosocom o volume total dos poros, o diâmetro médio dos poros e a área superfi-cial necessários. Tipicamente, o material de partida é um sal, tipicamentesulfato de sódio e/ou carbonato de sódio, de preferência sulfato de sódio.De preferência, o material de partida está sob a forma de particulado fino,tipicamente com um tamanho médio ponderado da partícula de 10 micrôme-tros a 50 micrômetros.
De preferência, o material de partida é substancialmente dissol-vido na água durante a etapa (a), sendo que o termo "substancialmente dis-solvido" significa, tipicamente, que pelo menos 70%, ou pelo menos 80%, oupelo menos 90%, ou mesmo pelo menos 95%, ou mesmo 99%, ou 100%,em peso, do material de partida é dissolvido na água durante a etapa (a)sendo que, de preferência, o material de partida é essencial e completamen-te dissolvido na água durante a etapa (a).
Pode ser preferencial que a mistura aquosa seja submetida auma etapa de filtração entre as etapas (a) e (b), para remover da misturaaquosa quaisquer ingredientes não dissolvidos. A verificação de que o mate-rial de partida é altamente dissolvido, de preferência essencial e completa-mente dissolvido, durante a etapa (a), remove os sítios de nucleação indese-jados do material de partida, o que ajuda a conferir ao material veículo sólidouma ótima morfologia de partícula.Etapa (b): secar a mistura aauosa para formar um material veículo sólido
Durante a etapa (b), a mistura aquosa é seca para formar o ma-terial veículo sólido. A mistura aquosa é seca, tipicamente em uma zona desecagem, por exemplo, uma torre de secagem por atomização ou um leitofluidizado, entre outros, a uma temperatura do gás de entrada de pelo me-nos 300°C, de preferência maior que 400°C, ou maior que 500°C, ou maiorque 600°C, durante um período de tempo menor que 60 segundos, ou me-nor que 40 segundos, ou menor que 20 segundos, ou menor que10 segundos, para formar o material veículo sólido. O material veículo sólidoé descrito acima, com mais detalhes. De preferência, a etapa (b) é uma eta-pa de secagem sob alta temperatura ou uma etapa de secagem rápida. Ogás usado na etapa de secagem pode ser ar ou água, a qual está, tipica-mente, sob a forma de vapor superaquecido.
Tipicamente, as condições de secagem encontradas durante osprocessos de secagem usuais para a preparação de composições detergen-tes para lavagem de roupas não são quentes o bastante para resultar emum material veículo sólido com a necessária característica de alta porosida-de. A etapa de secagem da presente invenção é, tipicamente, realizada atemperaturas mais altas que àquelas tipicamente encontradas durante pro-cessos de secagem típicos para o preparo de composições detergentes pa-ra lavagem de roupas. Para evitar a degradação térmica indesejada dos in-gredientes sendo submetidos à etapa de secagem rápida ou sob alta tempe-ratura, o período de tempo da etapa de secagem é limitado, limitando-se otempo médio de permanência no equipamento de secagem.
Etapa (c): colocar o material veículo sólido em contato com um tensoativodetersivo aniônico para formar uma mistura co-particulada
Durante a etapa (c), o material veículo sólido é colocado emcontato com um tensoativo detersivo aniônico, para formar uma mistura co-particulada. A etapa (c) pode ser realizada em qualquer recipiente adequa-do, de preferência um misturador como um misturador de alta velocidade ouum misturador de média velocidade. Os misturadores de alto cisalhamentoadequados incluem os misturadores CB Loedige, Schugi, Littleford ou Drais,e os misturadores com escala para laboratório, como os misturadoresBraun. De preferência, o misturador de alto cisalhamento é um misturadorde pinos, como um misturador CB Loedige1 Littleford ou Drais. Os mistura-dores de alto cisalhamento são tipicamente operados em alta velocidade, depreferência com uma velocidade, na ponta, de 10 ms"1 a 35 ms"1. Os mistu-radores de médio cisalhamento adequados incluem misturadores plough-shear, como o Loedige KM. De preferência, o misturador de médio cisalha-mento tem uma velocidade de extremidade de mais que O ms"1 a menos que10 ms"1. Opcionalmente, um aglutinante líquido, como água, pode ser colo-cado em contato com o material veículo sólido e o tensoativo detersivo aniô-nico, durante a etapa (c), o que pode ajudar a controlar a taxa de aglomera-ção da mistura co-particulada, garantindo que esta apresente boas caracte-rísticas físicas.
O material veículo sólido altamente poroso obtido na etapa (b)serve como excelente material veículo para o tensoativo detersivo aniônico,sendo capaz de absorver e/ou adsorver adequadamente o tensoativo aniô-nico, e resultando em um componente co-particulado com boas característi-cas físicas, especialmente após armazenamento.
Etapa (d): colocar a mistura co-particulada em contato com um ou mais in-gredientes auxiliares, para formar uma composição detergente sólida paralavagem de roupas
A etapa (d) é opcional. Durante a etapa (d), a mistura co-particulada é colocada em contato com um ou mais ingredientes auxiliares.
A etapa (d) pode ser realizada em qualquer recipiente adequado, como umtambor de mistura. A etapa (d) pode, também, ser realizada em uma esteiratransportadora, que tipicamente transporta os materiais para dentro de umtanque misturador para uma etapa de misturação final.
Exemplos
Uma solução aquosa saturada de sulfato de sódio é aquecidaaté uma temperatura de 50°C, atomizada e aspergida para dentro de umatorre de secagem por atomização de fluxo contra-corrente, com uma tempe-ratura de entrada do gás (ar) de 550°C. A solução aquosa saturada de sulfa-to de sódio é seca durante 15 segundos, para produzir uma partícula alta-mente porosa de sulfato de sódio.
200 g da partícula de sulfato de sódio acima descrita são mistu-rados a 100 g de pasta aquosa de tensoativo compreendendo 70%, em pe-so, de tensoativo à base de sulfato etoxilado de alquila com um grau médiode etoxilação de 3, em um misturador Braun à velocidade máxima durante20 segundos, para formar aglomerados molhados. Os aglomerados molha-dos são, então, secos em um leito fluidizado com temperatura de entrada dogás (ar) de 110°C, até que o pó fluidizado atinja uma temperatura em volu-me de 70°C, para formar aglomerados secos.

Claims (8)

1. Composição detergente sólida para lavagem de roupas, sob aforma de um particulado, caracterizada pelo fato de compreender:(a) tensoativo detersivo aniônico;(b) um material veículo sólido tendo:(i) um volume total dos poros maior que 0,3 mL/g;(ii) um diâmetro médio dos poros maior que 3 micrômetros; e(Iii) uma área superficial menor que 1,0 m /g;(c) de 0% a menos que 5%, em peso da composição, de builderà base de zeólito;(d) de 0% a menos que 5%, em peso da composição, de builderà base de fosfato; e(e) opcionalmente, de 0% a menos que 5%, em peso da compo-sição, de sal de silicato;em que ao menos parte do tensoativo detersivo aniônico e ao menos partedo material veículo sólido estão sob a forma de uma mistura co-particulada.
2. Composição, de acordo com a reivindicação 1, em que o ma-terial veículo sólido apresenta:(i) um volume total dos poros maior que 0,6 mL/g;(ii) um diâmetro médio dos poros maior que 6 micrômetros; e(iii) uma área superficial do grânulo menor que 0,2 m2/g.
3. Composição, de acordo com qualquer das reivindicações an-teriores, em que o material veículo sólido é sulfato de sódio sob uma formaseca sob alta temperatura.
4. Processo para preparo de uma composição como definido nareivindicação 1, compreendendo as etapas de:(a) colocar um material de partida em contato com água paraformar uma mistura aquosa; e(b) secar a mistura aquosa a uma temperatura do gás de entra-da de pelo menos 300°C, durante um período de tempo menor que-20 segundos, para formar o material veículo sólido;(c) colocar o material veículo sólido em contato com um tensoa-tivo detersivo aniônico para formar uma mistura co-particulada; e(d) opcionalmente, colocar a mistura co-particulada em contatocom um ou mais ingredientes auxiliares.
5. Processo, de acordo com a reivindicação 4, em que o materialde partida na etapa (a) está sob a forma de particulado fino, com um tama-nho médio ponderado da partícula de 10 micrômetros a 50 micrômetros.
6. Processo, de acordo com qualquer das reivindicações 4 ou 5,em que, na etapa (a), o material de partida é essencial e completamentedissolvido na água.
7. Processo, de acordo com qualquer das reivindicações de 4 a-7, caracterizado pelo fato de que o material veículo sólido obtido na etapa(b) apresenta:(i) um volume total dos poros maior que 0,6 mL/g;(ii) um diâmetro médio dos poros maior que 6 micrômetros; e(iii) uma área superficial do grânulo menor que 0,2 m2/g.
8. Composição detergente sólida para lavagem de roupas, que éobtenível por meio do processo como definido em qualquer uma das reivin-dicações de 4 a 7.
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