BRPI0613490A2 - tear para tecidos atoalhados - Google Patents
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Abstract
TEAR PARA TECIDOS ATOALHADOS. A presente invenção refere-se a um tear para tecidos atoalhados com um motor (26) para mover o suporte posterior (14) e peitoril (23) de um lado para o outro, faz-se com que o motor (26) compreenda seu próprio motor de acionamento (31), que aciona um eixo (33) que fica conectado aos elementos de retenção (28, 30) do suporte posterior (14) e peitoril (23) por meio de elementos de transmissão (37, 38).
Description
Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "TEAR PARATECIDOS ATOALHADOS".
A presente invenção refere-se a um tear para tecidos atoalhadoscom dispositivos para fornecer uma urdidura de base e uma urdidura emempilhamento, às quais está associado pelo menos um suporte posterior,com um dispositivo formador de cala, com um dispositivo para inserir fios detrama, com um dispositivo para apertar os fios de trama, com um dispositivopara puxar o pano, que compreende um peitoril, e com um motor para movero suporte posterior e peitoril de um lado para o outro, sendo que estes sãoincluídos para serem substancialmente móveis na direção de tecelagem.
Os teares para tecidos atoalhados do tipo mencionado acimasão conhecidos há muito tempo, por exemplo, junto a US 607 377 ou junto aUS 15 95 289. O movimento de um lado para o outro de suporte posterior epeitoril move o pano que é produzido com relação ao dispositivo para apertaros fios de trama, em particular um pente, de modo que a distância a partir dabainha do pano que é produzida até a linha de aperto do pente varie. Se,após uma pluralidade de batidas e apertos efetuados em uma distância dalinha de aperto, o pano é deslocado, então se move a bainha para perto dalinha de aperto, os fios de trama anteriormente inseridos são conduzidos emdireção à bainha no próximo aperto. No processo, estes se movem com re-lação aos fios de urdidura mais rigidamente tensionados da urdidura de ba-se, embora carreguem com eles os fios de urdidura apenas livremente tensi-onados da urdidura em empilhamento. No processo, os fios de urdidura daurdidura em empilhamento formam laços. O motor que move o suporte pos-terior e o peitoril de um lado para o outro compreende um carne excêntricoacionado pelo eixo principal do tear, tal carne excêntrico fica conectado aoselementos de retenção de suporte posterior e peitoril através de uma ligaçãode transmissão. O elemento acionado pelo carne excêntrico é mantido sobreo carne excêntrico por meio de força de mola. Tais motores apenas são a-dequados para velocidades relativamente baixas e para panos com tecela-gens de tecidos atoalhados simples. Também é adicionalmente conhecido,em particular junto a EP 03 50 446 A1 , Figuras 9 e 10, dispor o suporte pos-terior θ peitoril em uma estrutura comum, que pode ser deslocado de umlado para o outro na direção de tecelagem por meio de um motor. Este motorcompreende um servomotor. É adicionalmente conhecido junto a EP 03 50446 A1 Figura 11 sustentar tanto o suporte posterior de urdidura de base e opeitoril e um tempereiro por meio de alavancas de braço articulável, que po-dem ser articuladas por meio de servomotores para mover o pano com rela-ção aos dispositivos para apertar os fios de trama. Em ambas modalidades,as extremidades das alavancas de braço articulável são dotadas de dentes,onde se engata uma roda helicoidal assentada sobre o eixo do(s) servomo-tor(es), proporcionando então uma transmissão autotravante. Tais motoresnão são bem adequados a velocidades superiores.
O objetivo da invenção é aperfeiçoar um tear para tecido atoa-Ihado do tipo mencionado acima de tal modo que um motor simplificado sejaobtido para permitir altas velocidades e seja adequado para qualquer tipo depano atoalhado.
Este objetivo é atingido já que o motor compreende pelo menosum motor de acionamento do próprio, que fica conectado ao suporte posteri-or e peitoril por meio de elementos de transmissão.
A invenção concretize um motor direto, onde o movimento rotati-vo do motor de acionamento é diretamente convertido em um movimentodos elementos de retenção de suporte posterior e peitoril. O motor permiteadicionalmente liberdade bastante considerável com relação ao desenho dopadrão e aos processos de tecelagem. Uma vez que o motor pode efetuar omovimento em qualquer posição desejada, é diretamente possível alterar aaltura do empilhamento, isto é, mesmo durante a tecelagem. É diretamentepossível transferir de um pano liso para um pano atoalhado e vice-versa.
Também é possível alterar o número de batidas entre os apertos totais.
A invenção também refere-se a um dispositivo de tear para teci-dos atoalhados que toma a forma de um modulo e pode ser adicionado so-bre um tear para converter o mesmo em um tear para tecido atoalhado. Ascaracterísticas e vantagens adicionais da invenção são reveladas através daseguinte descrição da modalidade ilustrada nos desenhos e através das rei-vindicações dependentes.
A Figura 1 é uma representação esquemática de um tear paratecidos atoalhados de acordo com a invenção,
A Figura 2 é uma representação em perspectiva do acionamentopara mover o suporte posterior e peitoril do tear e desta maneira o pano deum lado para o outro,
A Figura 3 é uma vista similar à Figura 2 de uma modalidademodificada,
A Figura 4 é uma vista similar à Figura 2 de uma modalidademodificada adicional e
A Figura 5 é uma vista similar à Figura 2 de uma modalidadecom dois motores de acionamento.
O tear para tecidos atoalhados ilustrado esquematicamente naFigura 1 possui um rolo urdidor 10 com uma urdidura de base 11 e um rolourdidor 12 com uma urdidura em empilhamento 13. A urdidura de base 11 édesviada no plano de tecelagem substancialmente horizontal através de umsuporte posterior 14. A urdidura em empilhamento 13 funciona sobre um de-fletor, de preferência, flexível 15 até seu próprio apoio 16 e desde então,também no plano de tecelagem. Urdidura de base 11 e urdidura em empi-lhamento 13 se movem até dispositivos formadores de cala 17 indicadoscom setas. A montante do defletor 15 proporciona-se um defletor 47.
Os fios de trama são inseridos em cada caso nas calas. O dis-positivo para inserir fios de trama pode tomar a forma, por exemplo, de umdispositivo de inserção de tear a jato de ar. Este possui convencionalmentedois bocais de sopro dispostos um atrás do outro e próximos a cala e umafileira de bocais de relê, que ficam dispostos sobre um batedor 18 e cuja di-reção de sopro está voltada para um canal de inserção de trama de um pen-te 19. O pente 19, que juntamente com o batedor acionado de forma articu-lável 18 forma um dispositivo para apertar os fios de trama, traz os fios detrama inseridos para uma linha de aperto. Nesta linha de aperto, estes fiosde trama são amarrados por meio dos fios de urdidura quando a cala for al-terada, isto é, o dispositivo formador de cala 17 altera inúmeros fios de urdi-dura da posição superior na posição inferior e inúmeros fios de urdidura daposição inferior na posição superior. O pano 20 formado desta maneira épuxado por meio de um cilindro de puxamento 21 e enrolado sobre um rolode pano 22. Um peitoril 23 e dois defletores 24, 25 ficam dispostos a mon-tante do cilindro de puxamento acionado 21. O peitoril 23 desvia o pano 20 ajusante do plano de tecelagem substancialmente horizontal. O cilindro depuxamento 21 toma a forma de um cilindro de areia ou viga.
O suporte posterior 14 da urdidura de base 11 e do peitoril 23pode ser movido de um lado para o outro na mesma direção substancial-mente no plano de tecelagem através de um dispositivo de acionamento 26.
O suporte posterior 16 da urdidura em empilhamento 13 é preso de maneiraelasticamente compatível substancialmente no plano de tecelagem, por e-xemplo. Através do movimento de um lado para o outro do suporte posterior14 e peitoril 23, os fios de urdidura da urdidura de base 11 e urdidura emempilhamento 13 e pano tecido 20 também são movidos de um lado para ooutro, de modo que a distância entre a bainha 27 e a linha de aperto do pen-te 19 varie, isto é, a distância até a linha em direção a qual o batedor 18 semove durante o aperto de um fio de trama na direção da bainha 27. Faz-se,por exemplo, com que a bainha 27, após o aperto de um fio de trama na ditabainha 27, seja afastada da linha de aperto ao mover o suporte posterior 14e peitoril 23 correspondentemente, isto é, para a esquerda na Figura 1. Estaposição de suporte posterior 14 e peitoril 23 e desta maneira, da bainha 27 émantida, por exemplo, durante às próximas duas a quarto batidas e apertosdesta. Então, o pano 20 com a bainha 27 é movido novamente para perto dopente 19 ao mover o suporte posterior 14 e peitoril 23 correspondentemente,isto é, para a direita na Figura 1. Quando o último fio de trama inserido forapertado nesta posição do pano 20, sendo que o dito fio de trama é trazidopara a bainha 27 com os fios de trama anteriormente inseridos. No processo,os fios de trama deslizam ao longo dos fios de urdidura da urdidura de base11, que é relativamente tensionada de forma rígida. Os fios de urdidura daurdidura em empilhamento 13, que é menos tensionada, são conduzidosatravés dos fios de trama durante o movimento de aperto, de modo que osfios de urdidura da urdidura em empilhamento 13 sejam formados em laços,que se projetam a montante e/ou a jusante da superfície que consiste emurdidura de base 11 e fios de trama.
O suporte posterior 14 da urdidura de base 11 é montado sobreuma alavanca de braço articulado 28, que pode ser articulada em torno deum eixo 29 paralelo ao suporte posterior 14. O eixo 29 conduz um defletorem forma de cilindro para os fios de urdidura da urdidura de base 11, que semovem até o suporte posterior 14. Uma alavanca 42 fica fixada à alavancade braço articulado 28 sendo que esta fica presa por uma mola 43. A ala-vanca 42 forma um elemento de retenção para o suporte posterior 14 da ur-didura de base 11. A alavanca de braço articulado 30 forma um elemento deretenção para o peitoril 23 e pode ser articulado em torno do eixo do defletor24, que se estende paralelo ao peitoril 23.
As alavancas de braço articulado 28 e 30 são acionadas pormeio de um motor de acionamento 31, mais particularmente um motor depasso. O motor de acionamento 31 fica conectado através de uma engrena-gem de redução 32 a um eixo 33, que se estende paralelo ao suporte poste-rior 14 e peitoril 23. A engrenagem de redução 32 possui uma entrada que écoaxial com sua saída, de modo que o motor de acionamento 31 e eixo 33também sejam coaxiais um com o outro. O eixo 33 fica montado por meio deelementos de mancai 34, que podem ser fixados às partes laterais, não mos-tradas, da estrutura de tear. O invólucro da engrenagem 32 fica fixado a umdos elementos de mancai 34.
Dois braços articulados 36 ficam conectados para rotação com oeixo 33, sendo que os ditos braços articulados ficam dispostos sobre o eixo33 em um espaçamento correspondente à largura do pano. Um par de bar-ras de transmissão 37 fica acoplado aos braços articulados 36, sendo que asditas barras ficam conectadas às alavancas de braço articulado 28 que con-duzem o suporte posterior 14. Os braços articulados 36 ficam conectadosatravés de um par adicional de barras de transmissão 38 às alavancas debraço articulado 30 do peitoril 23. As barras de transmissão 38 possuem umperfil arqueado para cima, de modo que a área da bainha 27 do pano 20 se-ja livremente acessível. Nesta área há unidades auxiliares adicional e con-vencionalmente localizadas, tais como, por exemplo, dispositivos de cortepara os fios de trama, dispositivos de franzimento de ourela e tempereiros.
Conforme ficará claro a partir das Figuras 1 e 2, as barras detransmissão 37 que resultam nas alavancas de braço articulado 28 do supor-te posterior 14 ficam dispostas em uma distância radial menor a partir doeixo 33 do que as barras de transmissão 38 que resultam nas alavancas debraço articulado 30 do peitoril 23.
A engrenagem de redução 32, que fica disposta entre o motor deacionamento 31 e o eixo 33 e compreende apenas rodas dentadas giráveisem torno dos eixos paralelos até o eixo 33, não possui capacidade autotra-vante. As forças que atuam sobre o suporte posterior 14 e o peitoril 23 têm oefeito que as barras de transmissão 37, 38 com as alavancas de braço arti-culado 28, 30 sempre adotam uma posição intermediária que fica localizadaentre as posições de extremidade, isto é, a posição na qual a bainha 27 ficalocalizada mais próxima do pente 19 e a posição na qual a bainha 27 ficamais distante do pente 19 e da linha de aperto.
As dimensões e disposições geométricas dos elementos indivi-duais são tais que as forças resultantes se equilibram a uma extensão con-siderável, de modo que no caso de um motor de acionamento em correntezero, as posições intermediárias mencionadas acima são mantidas. Confor-me ficará claro a partir das ilustrações, as barras de transmissão 38 ficamdispostas para este propósito, por exemplo, em uma distância maior do eixogeométrico do eixo 33 do que as barras de transmissão 37. Nenhuma forçade restabelecimento, que poderia ser submetida pelo motor de acionamento31, atua sobre as alavancas de braço articulado 28, 30 e as barras detransmissão 37, 38 e sobre o eixo 33. O motor de acionamento 31 tem, por-tanto, de exercer apenas forças relativamente suaves para atingir altas velo-cidades de tecelagem. As forças equilibradas, que permitem a retenção nasposições intermediárias, resultam em boa eficiência e de modo correspon-dente baixo consumo de energia além de velocidades de tecelagem elevadas.O motor de acionamento 31 é livremente programável e podeefetuar o movimento em posições que são determinadas por seu dispositivode controle, porém não apenas por interrupções limite ou deflexão máximade um motor excêntrico. A posição máxima é determinada somente atravésdo dispositivo de controle do motor de acionamento 31. Isto torna possívelalterar as posições de bainha mesmo durante a tecelagem, por exemplo,para tecer áreas com laços maiores, áreas com laços menores ou áreas semlaços e apenas com pano liso. Também é possível alterar a seqüência deapertos em uma distância da bainha 27 e não em uma distância da bainha27 durante a tecelagem.
Na modalidade exemplificativa de acordo com a Figura 3, o de-fletor 15 disposto a montante do suporte posterior 16 da urdidura em empi-Ihamento 13 também pode ser movido de um lado para o outro por meio domotor 26. Para esta finalidade, um par adicional de barras de transmissão 39fica fixado aos braços articulados 36. As barras de transmissão 39 atuamsobre um par de alavancas de dois braços 44, que são giráveis em torno deeixos coaxiais 45. Os segundos braços das alavancas 44 compreendemmancais 46, que sustentam o defletor 15 da urdidura em empilhamento 13.
As alavancas de dois braços 44 são acionadas pelas barras de transmissão39 de tal maneira que o defletor 15 se mova na direção oposta ao suporteposterior 14 e ao peitoril 23, isto é, se as últimas se moverem para a esquer-da, o defletor 15 se move para a direita e vice-versa. Entre a alavanca dedois braços 44 e as barras de transmissão 39 são proporcionados elementosde ajuste 67, de modo que a magnitude da trajetória percorrida pelo defletor15 possa ser ajustada com relação ao movimento angular dos braços articu-lados 36. O defletor 15 é flexível, conforme já mencionado. Este possui umabarra transportadora 64, à qual uma folha de aço mola com formato subs-tancialmente cilíndrico 65 é fixada por elementos de conexão 66, por exem-plo, parafusos.
Uma modalidade da invenção proporciona o suporte posterior 16da urdidura em empilhamento 13 que fica preso de forma resiliente de talmaneira que possa se mover substancialmente no plano de tecelagem. Taldetentor 53 compreende, por exemplo, um suporte 56, que fica preso pormontagens de mola em folha 57, como descrito no pedido de patente ale-mão paralelo com referência de arquivo interna 10 2005 028 127.3. Outramodalidade proporciona o motor 26 que também move o suporte posterior16 da urdidura em empilhamento 13 de um lado para o outro. Para esta fina-lidade, similar como na ilustração na Figura 3, um par adicional de barras detransmissão fica então preso aos braços articulados 36, sendo que as ditasbarras atuam diretamente sobre o suporte posterior 16 da urdidura em empi-lhamento 13 ou sobre alavancas de braço articulado que sustentam o supor-te posterior 16.
O motor de acionamento 31 pode ser controlado em cada batidapor programa, e não só com relação à magnitude do movimento, como tam-bém com relação ao início e término do movimento dentro de um ciclo detecelagem. É inteiramente considerável que o motor de acionamento 31 ado-te uma posição definida quando um fio de trama for apertado. Durante a par-te restante de um ciclo de tecelagem, o motor de acionamento 31 pode, aprincípio, adotar qualquer posição. Em uma configuração preferida, faz-secom que o movimento do motor de acionamento 31 comece aproximada-mente a 120° do eixo principal de tear, antes da posição de aperto ser al-cançada. O motor de acionamento 31 pode então girar, por exemplo, porexemplo, até 60 graus angulares, de modo que o eixo 33 gire, por exemplo,até 16 graus angulares através da engrenagem de redução 32. Estes valo-res angulares podem, naturalmente, assumir outros valores, por exemplo, omotor de acionamento 31 pode girar até 600 graus angulares para obter umarotação de 20 graus angulares do eixo 33. A magnitude do movimento angu-lar do motor de acionamento é determinada substancialmente sobre a baseda altura de empilhamento desejada. O perfil de movimento do motor de a-cionamento 31 é determinado substancialmente sobre a base de velocidadede tear. Por exemplo, o eixo 33 pode ser movido entre 0 e 16 graus angula-res para atingir uma altura de empilhamento entre 0 mm e 20 mm. Esta faixaangular pode ser, naturalmente, selecionada e assumir outros valores.
A Figura 4 mostra uma modalidade de um motor 26 onde as bar-ras de transmissão 37, 38 e/ou os braços articulados 36 sobre ambos ladosda máquina são conectados um ao outro de forma extensiva e rígida, demodo que um eixo de conexão 33 (Figura 2) possa ser prescindido. Os bra-ços articulados 36, que ficam dispostos em um espaçamento adaptado àlargura de pano, ficam dispostos de forma coaxial com um eixo geométrico
51. Estes ficam conectados um ao outro através de uma barra de conexão52, de modo que o movimento do motor de acionamento 31 seja transmitidoao braço articulado oposto 36. Em vez da barra de conexão 52 ou opcional-mente além da barra de conexão 52, é possível que as alavancas articula-das 28, 30 sejam conectadas a uma ou mais barras de conexão 55, 54, re-sultando então em uma estrutura rígida.
Na modalidade de acordo com a Figura 5, dois braços articula-dos 36 ficam dispostos de forma coaxial um com o outro em um espaçamen-to adaptado à largura do pano. Os dois braços articulados 36 são acionadosem cada caso por seu próprio motor de acionamento 31 A, 31B e sua própriaengrenagem de redução 32A, 32B. os dois motores de acionamento 31A e31B são eletronicamente sincronizados um com o outro por meio de um dis-positivo de controle de laço aberto e fechado 60. O dispositivo de controle delaço aberto e fechado transmite sinais de acionamento 61, 62 para os moto-res de acionamento 31 A, 31B, que enviam de volta para o dispositivo decontrole de laço aberto e fechado 60 sinais de estado 63, 64 com relação àposição dos motores de acionamento 31 A, 31B. Os motores de acionamentopodem ser, por exemplo, um motor de passo usado em um sistema de con-trole de retroalimentação ou um servomotor.
A invenção oferece a possibilidade de combinar os dispositivospara fornecer uma urdidura de base 11 e uma urdidura em empilhamento 13,os dispositivos para puxar o pano produzido, o motor 26 para mover o supor-te posterior 14 e peitoril 23 de um lado para o outro e os elementos de reten-ção associados 28, 30 na forma de um dispositivo modular de tear para teci-dos atoalhados. É então possível, por meio deste dispositivo de tear paratecidos atoalhados, converter um tear normal, que compreende dispositivosformadores de cala, um dispositivo para inserir fios de trama e um dispositivopara apertar fios de trama, em um tear para tecidos atoalhados.
Conforme já mencionado, a disposição dos elementos de trans-missão 36, 37, 38 e os elementos de retenção 28, 30 é tal que o motor deacionamento 31 pode permanecer em qualquer posição quando em correntezero, visto que as forças exercidas pelos fios de urdidura 11, 13 e pelo pano20 sobre o motor de acionamento 31 são extensivamente equilibradas. Omotor de acionamento 31 pode permanecer, desta maneira, em qualquerposição quando este for trocado para corrente zero ou quando uma correntede retenção relativamente pequena for proporcionada. Se nenhuma correntede retenção for proporcionada, o motor de acionamento 31 se ajusta emuma posição onde as forças dos fios de urdidura 11, 13 e as forças do pano20 se neutralizam mutuamente.
É óbvio que o tear para tecidos atoalhados não se limita a dispo-sitivos de inserção de trama de tear a jato de ar. É obvio que os dispositivosde inserção de trama também podem ser usados tais como aqueles conhe-cidos em teares pinça, teares de projétil, teares de lançadeira, teares de Ian-çadeira fixadores, teares a jato de água ou qualquer outro tipo de tear. Se odispositivo de tear para tecidos atoalhados tomar a forma de um módulo,este pode ser instalado em qualquer um destes tipos de tear.
A invenção não se limita às modalidades exemplificativas ilus-tradas, porém em vez disso, modificações são diretamente possíveis. Emparticular, outra disposição de sinal de rolo urdidor em empilhamento 12 erolo urdidor de base 10 pode ser adotada. Também, outros elementos deretenção que permitem movimento substancialmente no plano de tecelagempodem ser proporcionados para o suporte posterior 14 e peitoril 23 em vezde alavancas de braço articulado 28, 30. Também é possível proporcionarum suporte posterior comum para urdidura de base 11 e urdidura em empi-lhamento 13.
Claims (14)
1. Tear para tecidos atoalhados com dispositivos para forneceruma urdidura de base (11 ) e uma urdidura em empilhamento (13), às quaisestá associado pelo menos um suporte posterior (14, 16), com um dispositi-vo formador de cala, com um dispositivo para inserir fios de trama, com umdispositivo (18, 19) para apertar os fios de trama, com um dispositivo (21, 23, 24, 25) para puxar o pano (20), que compreende um peitoril (23), e com ummotor (26) para mover o suporte posterior (14, 16) e peitoril (23) de um ladopara o outro, sendo que estes são incluídos para serem substancialmentemóveis na direção de tecelagem, caracterizado pelo fato de que o motor (26)compreende pelo menos um próprio motor de acionamento (31, 31 A, 31B),que fica conectado ao suporte posterior (14, 16) e peitoril (23) por meio deelementos de transmissão (36, 37, 38).
2. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que uma engrenagem de redução (32) fica dis-posta a jusante do motor de acionamento (31), sendo que a dita engrena-gem de redução (32) possui, de preferência, uma saída coaxial com a entrada.
3. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que os pares de elementos de transmissão(37, 38) que são proporcionados ficam dispostos espaçados por uma distân-cia adaptada à largura do pano.
4. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que o motor de aciona-mento (31) aciona um eixo (33), que fica conectado para rotação em braçosarticulados (36), aos quais pares de barras de transmissão (37, 38, 39) ficamfixadas conduzindo os elementos de retenção (28, 30, 44) de suporte poste-rior (14, 16) e peitoril (23).
5. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que um par de braçosarticulados coaxialmente montados (36) fica disposto em um espaçamentoadaptado à largura do pano, sendo que os ditos braços articulados (36) fi-cam conectados por meio de barras de transmissão (37, 38) aos elementosde retenção (28, 30, 44), onde os braços articulados (36) e/ou as barras detransmissão (37, 38) ficam conectadas uma à outra na forma de uma estru-tura e onde o motor de acionamento (31 ) é atribuído a um braço articulado (36).
6. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que um par de braçosarticulados coaxialmente montados (36) fica disposto em um espaçamentoadaptados à largura do pano, sendo que os ditos braços articulados (36) fi-cam conectados por meio de barras de transmissão (37, 38) aos elementosde retenção (28, 30, 44), onde um motor de acionamento (31 A, 31B) é atri-buído a cada braço articulado (36), sendo que os ditos motores são eletroni-camente sincronizados.
7. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que os elementos deretenção de suporte posterior (14) e peitoril (23) tomam a forma de alavan-cas de braço articulado (28, 30, 44), que são giráveis em torno de eixos (29,-24) paralelos ao suporte posterior (14) e ao peitoril (23).
8. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que um par adicional debarras de transmissão é proporcionado para conectar os braços articulados(36) ao suporte posterior (16) da urdidura em empilhamento (13).
9. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de que um par adicional debarras de transmissão (39) é proporcionado para conectar os braços articu-lados (36) a um detentor de um defletor (15) da urdidura em empilhamento (13).
10. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que as barras de trans-missão (38) até o peitoril (23) ficam acopladas em um espaçamento do eixogeométrico dos braços articulados (36) que é maior do que o espaçamentoonde as barras de transmissão (37) até o suporte posterior (16) ficam aco-piadas aos braços articulados (36).
11. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que o motor de acio-namento (31) é um motor de passo.
12. Tear para tecidos atoalhados, de acordo com qualquer umadas reivindicações 1 a 11 , caracterizado pelo fato de que uma engrenagemde redução não autotravante (32) é proporcionado, e pelo fato de que oselementos de transmissão (36, 37, 38, 39) e os elementos de retenção (28,-30, 44) ficam então configurados e/ou desenhados já que o eixo (33) adotauma posição entre suas duas posições de extremidade quando o motor deacionamento (31) estiver em corrente zero.
13.
Dispositivo de tear para tecidos atoalhados para um tear comdispositivos para fornecer uma urdidura de base (11) e uma urdidura emempilhamento (13), com a qual está associado pelo menos um suporte pos-terior (14, 16), e com um dispositivo (23, 24) para puxar o pano (20), quecompreende um peitoril (23), e com um motor (26) para mover o suporteposterior (14, 16) e peitoril (23) de um lado para o outro, caracterizada pelofato de que o dispositivo de tear para tecidos atoalhados tomar a forma deum módulo e pelo fato de que o motor (26) compreende pelo menos um mo-tor de acionamento (31; 31 A; 31B) que pode ser conectado ao suporte pos-terior (14, 16) e peitoril (23) por meio de elementos de transmissão (36, 37, 38).
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