BRPI0611973A2 - matéria alimentìcia à base de lisozima - Google Patents

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Abstract

MATéRIA ALIMENTìCIA à BASE DE LISOZIMA. A presente invenção refere-se à matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada, fortificada com lisozima para aumento do sistema imunológico e para ajudar a imunidade comprometida.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "MATÉRIA ALIMENTÍCIA À BASE DE LISOZIMA"
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
1. Campo da Invenção
A presente invenção refere-se geralmente a uma matéria alimen- tícia semi-sólida, homogeneizada, fortificada com lisozima.
2. Descrição da Técnica Relacionada
É uma crescente preocupação que as pessoas, especialmente as pessoas com sistemas de imunidade comprometidos apresentem o devi- do cuidado com os alimentos que elas consomem. Por exemplo, os idosos e os jovens têm sistemas imunológicos que estão comprometidos. Os idosos são mais suscetíveis a atribulações que chegam com o aumento da idade. As crianças têm sistemas imunológicos que estão ainda se desenvolvendo e amadurecendo. De fato, um estudo apresentou envenenamento em alimen- tos para as crianças em que foram encontradas cepas de Bacillus lieheni- formis. (Ver Salkinoja-Salonen, M.S. e outros, Toxigenic Strains of Bacillus licheniformis Related to Food Poisoning, Applied and Environmental Microbi- ology, Outubro de 1999, p. 4637 - 4645, Vol. 65, Ne. 10). Para as crianças, o leite materno contém grande parte dos nutrientes necessários para o desen- volvimento e o aumento do sistema imunológico imaturo. O leite materno também contém componentes não-nutricionais que podem promover a saú- de, o crescimento e o desenvolvimento da criança, tais como fatores antimi- crobianos, enzimas digestivas, hormônios, fatores tráficos e moduladores do crescimento. No entanto, nem sempre é possível obter alimentos, tal como o leite materno, para aquelas pessoas cujo sistema imunológico estiver com- prometido. Além disso, o alimento líquido, tal como o leite materno podem nem sempre estar disponível ou ser ótimo para as circunstâncias. Por outro lado, o alimento sólido não é necessariamente apropriado para as crianças e para os idosos, porque eles podem não ser capazes de mastigar apropria- damente os alimentos e podem se engasgar com o alimento. Portanto, há uma necessidade de se proteger as pessoas cujo sistema imunológico está comprometido com infecções, por exemplo, pela produção de alimentos que contenham elementos que são de ajuda para o combate de bactérias, vírus, fungos ou de outras partículas microbianas que permanecem nos alimentos.
Ao mesmo tempo, há uma necessidade de se produzir alimentos que pos- sam ser consumidos mais facilmente por pessoas tais como as crianças e os idosos. Exemplos incluem a Patente U.S. N9. 6.270.827 e a Patente U.S. N2. 6.020.015 que descreve uma fórmula sintética para crianças baseada em proteínas do leite humano ou em fatores de resistência do hospedeiro, em que uma das proteínas do leite humano é a lisozima. No entanto, tanto a Patente U.S. Ns. 6.270.827como a Patente U.S. N5. 6.020.015 estão Iimita- das a formas sólidas e /ou líquidas.
A lisozima é bem-conhecida como um agente imunológico efi- caz. Ela é amplamente usada em terapia humana para o tratamento de in- fecções virais e bacterianas. Por exemplo, a Patente U.S. NQ. 5.041.236 descreve uma composição antibacteriana que usa lisozima de estômago de ruminante. Um outro exemplo é encontrado na Patente U.S. Ne. 4.355.022, que descreve uma solução antibacteriana que compreende lisozima para a cavidade oral. A lisozima é encontrada em um grande número de fluidos de animais, tais como lágrimas, fluido pleural, saliva, leite humano e soro do sangue, assim como em uma variedade de órgãos tais como os rins e os pulmões. Em leite humano, por exemplo, a lisozima está presente em uma concentração na faixa de desde aproximadamente 0,12 g/L até aproxima- damente 0,5 g/L. A lisozima é definida como uma 1,4-beta-N- acetilmuramidase que cliva a ligação de glicosídeo entre o C-1 do ácido N- acetil-murâmico e C-4 de N-acetilglucosamina no peptidoglicano de bacté- rias (Ver Phillips, D.C., The three-dimensional structure of an enzyme mole- cule, Sei. Am. 215: 78-90, 1966). Foi observado que o papel protetor da liso- zima inclui a Iise das paredes da célula microbiana, a atividade adjuvante dos produtos finais da Iise do glucosamina, os efeitos imunomoduladores diretos sobre os leucócitos e a neutralização de endotoxinas bacterianas. A lisozima é eficaz contra as bactérias gram positivas e gram negativas, assim como contra alguns tipos de leveduras. Nesta capacidade, a lisozima pode funcionar como um agente antimicrobiano de largo espectro. (Ver, geralmen- te Biggar1 W.D. e Sturgess, Role of Iysozime in the microbicidal activity of rat alveolar macrophages, J.M., lnfect. Immunol 16: 974-982, 1977); Thacore, M. e Willet, H.P., The formation of spheroplasts of Mycobacterium tuberculo- sis in tissue culture cells, Am. Rev. Resp. Diseases, 93: 786-790, 1966)). Os efeitos antimicrobianos da lisozima freqüentemente agem sinergisticamente com outras moléculas de defesa, inclusive imunoglobulina e lactoferrina (Ver Jouriex e outros, Protides of the Biological Fluids, Proc. 31a Coll., 1984).
Sendo a lisozima um constituinte natural da clara do ovo de gali- nha, ela é considerada como completamente inofensiva como um ingredien- te na alimentação. A fonte comercial corrente para a lisozima é proveniente de claras de ovo de galinha. As formas de clara do ovo humano e de galinha de lisozima têm 60 % de similaridade de seqüência, porém têm uma estrutu- ra tridimensional muito similar. As lisozimas de clara do ovo humano e de galinha diferem na seqüência de aminoácido por 51 dos 129 resíduos com uma introdução na posição entre 47 e 48 na Iisozima da galinha (Ver Mine, Shouhei e outros, Analysis of the internai motion of free and ligand-bound human lysozime by use of 15N NMR relaxation measurement: A comparison with those of hen lisozima. Protein Science 9: 1669 - 1684, 2000). Recente- mente, foi divulgado na U.S. 2004-0111766 A1 um processo para o isola- mento de uma forma recombinante de lisozima humana de uma planta de arroz transgênico. De fato, a Patente U.S. N° 6,270.827 emprega lisozima humana por causa dos efeitos colaterais alegados em virtude de uma res- posta imunológica potencial do corpo quando é usada lisozima de clara de ovo de galinha para finalidades da medicina. Entretanto, estudos demonstra- ram que as reações imunogênicas à forma da clara de ovo de galinha de lisozima, se houver, são mínimas. Foram observadas reações de anticorpo a outros componentes da proteína na clara de ovo, porém raramente à lisozi- ma. (Ver Langeland1 Τ. & K. Aas1 Allergy to Hen's Egg White; Clinicai and Immunological aspects. In: Brostoff1 J. & SJ. Challacombe (eds.) Food Al- lergy and lntolerance, London, Bailliere Tindall, 1987, pgs. 367-374). A Pa- tente U.S. Ne. 6.020.015 e a Patente U.S. Ns. 6.270.827 descrevem compo- sições sintéticas para fórmula infantil baseadas em proteínas do leite huma- no. No entanto, tanto a Patente U.S. N9. 6.270.827 como a Patente U.S. NQ. 6.020.015 estão limitadas a formas sólidas e/ou líquidas. Tanto a Patente U.S. N5. 6.270.827 como a Patente U.S. N2. 6.020.015 descrevem uma fór- mula infantil em forma líquida ou concentrada. Além disso, elas não descre- vem a Iisozima em combinação com a tripsina. A lisozima isolada na U.S. 2004-0111766 A1 descreve o uso em alimentos, porém, de novo, a Iisozima é para uso na forma sólida ou líquida. A lisozima da clara de ovo de galinha é empregada na GB 2 379 166 A, que descreve ração animal. A ração ani- mal serve para animais monogástricos e/ou não-ruminantes tais como gali- náceos, porcos, leitões, bezerros e peixes. Não há descrição do uso de uma lisozima humana recombinante ou da ração animal que contém lisozima em combinação com Iactoferrina e/ou tripsina.
Portanto, há uma necessidade de uma material alimentícia forti- ficada com lisozima, especialmente para aquelas pessoas cujos sistemas de imunidade estão comprometidos, sem as desvantagens anteriores. A pre- sente invenção resolve as deficiências citadas na técnica anterior, fornecen- do, ao mesmo, tempo melhorias como afirmado neste caso.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se geralmente a uma matéria alimen- tícia semi-sólida, homogeneizada, fortificada com lisozima.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
As lisozimas agem como enzimas que clivam os peptidoglica- nos, um ubíquo da parede da célula de microorganismos, em particular das bactérias. As bactérias gram-positivas são altamente suscetíveis à lisozima em conseqüência do polipeptidoglicano no lado de fora da parede da célula. As cepas gram-negativas têm uma única camada de polipeptidoglicano re- coberta por lipopolissacarídeos e são portanto menos suscetíveis a lise por lisozima.
É considerada a lisozima proveniente de fontes humanas e não humanas. Em um exemplo, a U.S. 2004-011766, que é aqui incorporada como referência, descreve lisozima humana recombinante que é expressa em arroz. Em um outro exemplo, a lisozima humana isolada é descrita na U.S. 5.618.712, que é aqui incorporada como referência. A lisozima foi isola- da e/ou relatada em fontes não humanas na faixa de desde a clara de ovo de galinha (U.S. 3.515.643, que é aqui incorporada como referência) até a planta de ficus (Ver Meyer, K. e outros, Lisozima of Plant Origin, J. of Biol. Chem., 1946, Vol. 163., Páginas 733- 740) até a Asterias rubens ou estrela- do-mar (Bachali, Sana, e outros, The Iysozyme of starfish Asterias rubens, 2004, Eur. J. Biochem., Vol. 271, Pages 237-242).
A lactoferrina compreende uma proteína encontrada naturalmen- te dentro de fluidos biológicos, tais como leite e saliva, nas superfícies de mucosas e dentro dos leucócitos do sangue. Acredita-se que a lactoferrina tenha propriedades antibacterianas, enquanto protege ainda o corpo. Além disso, a lactoferrina parece matar eficazmente uma faixa de fungos e de le- veduras, inclusive o causador de candidíase, Candida albicans. Além disso, uma pesquisa demonstrou que a lactoferrina pode evitar que vírus, tais como o HIV, o vírus da hepatite e o CMV, se liguem às células do corpo e portanto evita a infecção viral.
A lactoferrina é uma das principais proteínas responsáveis por fornecer proteção a mamíferos infantis antes que o seu sistema imunológico comece a funcionar. É uma proteína de menor importância no leite de vaca (0,3 % em peso) e é extraída do leite desnatado ou do soro de leite através de separação da proteína. Além do leite, a lactoferrina é geralmente produ- zida e liberada no corpo nos sistemas digestivo, respiratório e reprodutor através de secreções do corpo tais como saliva, lágrimas e secreções na- sais. A lactoferrina também é protegida por um grupo especial de leucócitos do sangue conhecidos como neutrófilos.
A lactoferrina ocorre naturalmente em três formas: (i) saturada de ferro, (ii) isenta de ferro e (iii) imobilizada (Ativada). Acredita-se que as formas isenta de ferro e imobilizada de lactoferrina têm as maiores capaci- dades antimicrobianas através da ligação de ferro necessária pelas bactérias para crescimento e a capacidade de a Iactoferrina fazer destacar as bacté- rias das superfícies e eliminar as estruturas de ligação bacteriana.
Em uma modalidade preferida, a matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada, é fortificada com Iisozima e/ou com Iisozima em combina- ção com Iactoferrina e/ou tripsina. O termo "fortificado" como usado neste caso significa 1 a 4 vezes a concentração normalmente encontrada no leite humano materno. A tripsina é uma enzima digestiva produzida no pâncreas para digerir proteínas. Ela tem sido usada em tratamentos para feridas e pa- ra diabetes. Ela foi usada também em processamento de alimentos em fór- mulas infantis para ajudar na digestão. Em uma modalidade preferida, a ma- téria alimentícia semi-sólida, homogeneizada, é fortificada tanto com Iisozi- ma como com tripsina. Em uma modalidade preferida, a lisozima é isolada da clara de ovo de galinha ou na forma humana recombinante.
A matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada pode ser qualquer matéria alimentícia que seja geralmente consumida por bebês, cri- anças que mal começaram a andar, crianças jovens, pacientes geriátricos ou pessoas cujos sistemas de imunidade estão comprometidos tais como paci- entes com HIV, pacientes com câncer e pacientes transplantados. A matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada pode ser combinada com outras matérias alimentícias tais como fórmulas para diabéticos. "Crianças jovens" como usado neste caso compreende crianças que estão entre a idade de mais de 3 anos até menos de 13 anos. "Semi-sólidos", como usado neste caso exclui líquidos tais como fórmulas sintéticas de leite para bebês e sóli- dos tais como pós. Em uma modalidade preferida, a matéria alimentícia se- mi-sólida, homogeneizada é um alimento em forma de purê. Em uma moda- lidade preferida a matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada que é for- tificada com lisozima tem um teor de lisozima que é de desde aproximada- mente 0,25 g/L até aproximadamente 2,0 g/L e mais preferivelmente desde aproximadamente 1,0 g/L até aproximadamente 2,0 g/L.
Devia ser entendido que o texto precedente é uma simples des- crição detalhada de uma modalidade preferida ou de um pequeno número de modalidades preferidas da presente invenção e que numerosas variações para as modalidades descritas podem ser obtidas de acordo com a descri- ção neste caso sem sair do espírito ou do âmbito da invenção. A descrição anterior, portanto, não pretende limitar o âmbito da invenção em qualquer aspecto. Ao contrário, o âmbito da invenção precisa ser determinado apenas pelas reivindicações fornecidas e equivalentes das mesmas.

Claims (13)

1. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada, fortificada com lisozima.
2. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 1, que compreende Iactoferrina e/ou tripsina.
3. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 1, em que a lisozima é uma lisozima humana recombi- nante.
4. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 1, em que a lisozima é uma lisozima não humana.
5. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 4, em que a lisozima não humana é uma lisozima de clara de ovo de galinha.
6. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 1, em que a lisozima está a uma concentração de em torno de 0,25 até aproximadamente 2,0 g/L.
7. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 6, em que a lisozima está a uma concentração de em torno de 1,0 até aproximadamente 2,0 g/L.
8. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 1, que é formulada para uma pessoa cujo sistema imu- nológico está comprometido.
9. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 7, que é formulada para bebês, crianças que mal come- çaram a andar e/ou crianças jovens.
10. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 1, que é formulada para pacientes geriátricos.
11. Matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada de acordo com a reivindicação 1, que é formulada com uma fórmula para diabéticos.
12. Processo para proteção contra infecções, o dito processo compreende administrar a uma pessoa uma quantidade eficaz de uma matéria alimentícia semi-sólida, homogeneizada como definida na reivindicação 1.
13. Processo para proteção contra infecções em uma pessoa com sistema imunológico comprometido, o dito processo compreende admi- nistrar à pessoa uma quantidade eficaz de uma matéria alimentícia semi- sólida, homogeneizada como definida na reivindicação 1.
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