BRPI0609720A2

BRPI0609720A2 - dispositivos de amarração espinhal de perfil baixo

Info

Publication number: BRPI0609720A2
Application number: BRPI0609720-0A
Authority: BR
Inventors: Hassan A Serhan; Mathew Hannen; Peter Newton; Michael Nilsson; Michael A Slivka
Original assignee: Depuy Spine Inc
Priority date: 2005-03-24
Filing date: 2006-01-20
Publication date: 2010-04-20
Also published as: MX2007011782A; CN101146486B; AU2006229616B2; EP2404563A1; US8273086B2; US20060217713A1; US20060217715A1; US8888818B2; BRPI0609720B1; CN101146486A; EP1861024A1; CA2602499C; JP2008534050A; US20150039036A1; US7909826B2; US20100106195A1; US8123749B2; EP1861024A4; BRPI0609720B8; JP4970423B2

Abstract

DISPOSITIVOS DE AMARRAçãO ESPINHAL DE PERFIL BAIXO. A presente invenção refere-se a métodos e dispositivos para tratamento de deformidades espinhais que são providos. Em uma modalidade exemplar, um dispositivo de ancoragem espinhal de perfil baixo é provido para o recebimento de um elemento de fixação espinhal, tal como uma amarração, através dele. O dispositivo geralmente inclui um corpo de grampo que é adaptado para assentar um elemento de fixação espinhal, um elemento de fixação para fixação do corpo de grampo ao osso, e um conjunto de travamento para acoplamento de um elemento de fixação espinhal ao corpo de grampo. Em uma modalidade, o conjunto de travamento inclui uma arruela que é adaptada para acoplamento do corpo de grampo de modo que a fixação espinhal seja disposta entre eles, e uma porca de travamento que é adaptada para se encaixar no corpo de grampo para combinar a arruela com o corpo de grampo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVOSDE AMARRAÇÃO ESPINHAL DE PERFIL BAIXO".

Antecedentes

As deformidades espinhais, as quais incluem rotação, angulaçãoe/ou curvatura da espinha, podem resultar de vários distúrbios, incluindo, porexemplo, escoliose (curvatura anormal no plano coronal da espinha), cifose(curvatura para trás da espinha) e espondilolistese (deslocamento para frentede uma vértebra lombar). As técnicas antigas para correção dessas deformi-dades utilizavam dispositivos externos que aplicavam força à espinha emuma tentativa de reposicionamento das vértebras. Estes dispositivos, contu-do, resultaram em restrição severa e, em alguns casos, imobilidade do paci-ente. Mais ainda, as braçadeiras externas atuais têm uma capacidade limita-da de corrigirem a espinha deformada e, tipicamente, apenas impedem umaprogressão da deformidade. Assim, para evitar esta necessidade, várias técni-cas baseadas em haste foram desenvolvidas para cobrirem o vão através demúltiplas vértebras e forçarem as vértebras para uma orientação desejada.

Em técnicas baseadas em haste, uma ou mais hastes são afixa-das às vértebras em vários locais de fixação para corrigir progressivamenteuma deformidade espinhal. As hastes tipicamente são pré-curvadas de for-ma interoperativa para uma curvatura espinhal ajustada desejada. Fios, bemcomo parafusos de osso podem ser usados para se puxar uma vértebra in-dividual em direção à haste. Uma vez que a espinha tenha sido substancial-mente corrigida, o procedimento tipicamente requer a fusão dos segmentosespinhais instrumentados.

Embora vários sistemas baseados em haste tenham sido desen-volvidos, eles tendem a ser trabalhosos, requerendo procedimentos cirúrgi-cos complicados com longos tempos de operação para a obtenção da corre-ção. Ainda, um ajuste interaoperativo de sistemas baseados em haste podeser difícil e pode resultar em perda de propriedades mecânicas, devido amúltiplas operações de flexão. A rigidez e a permanência de sistemas base-ados em haste rígidos também podem prejudicar ou evitar o crescimento daespinha e, geralmente, eles requerem a fusão de muitos níveis de espinha,reduzindo drasticamente a flexibilidade da espinha. Além da rigidez excessi-va, outros inconvenientes com os dispositivos atuais incluem desalojamentoe um perfil alto.

Assim sendo, persiste uma necessidade de métodos e dispositi-vos melhorados para a correção de deformidades espinhais e, em particular,permanece uma necessidade de métodos e dispositivos de correção espi-nhal não de fusão flexíveis de perfil baixo.

Sumário

A presente invenção prove métodos e dispositivos para trata-mento de deformidades espinhais. Em uma modalidade exemplar, um dispo-sitivo de ancoragem espinhal é provido e inclui um corpo de grampo, um e-lemento de fixação e um conjunto de travamento. O corpo de grampo podeser adaptado para receber o elemento de fixação para combinação do corpode grampo com um osso e para assentamento de uma amarração. O conjun-to de travamento pode ser aplicado ao corpo de grampo para encaixe daamarração e impedir substancialmente um movimento da mesma em relaçãoao dispositivo.

Embora o corpo de grampo possa ter uma variedade de configu-rações, em uma modalidade, o corpo de grampo inclui uma abertura centralformada através dele e um percurso que se estende através da aberturacentral para assentamento de uma amarração. Em uma modalidade exem-plar, a abertura central inclui uma superfície substancialmente esférica for-mada em torno dela para assentamento de uma superfície esférica comple-mentar formada no elemento de fixação. O corpo de grampo também podeincluir braços opostos que se estendem a partir de faces opostas de umasuperfície superior. Os braços opostos podem definir o percurso entre elas.A configuração do percurso pode variar, mas, em uma modalidade exemplar,o percurso é não-linear e, mais preferencialmente, ele é tortuoso. Em umaoutra modalidade, os braços opostos podem incluir roscas formadas em umasuperfície externa dos mesmos com roscas correspondentes formadas noconjunto de travamento.

O elemento de fixação também pode ter uma variedade de con-figurações, mas, em uma modalidade, o elemento de fixação é adaptadopara se estender através de uma abertura central formada no corpo degrampo para combinação do corpo de grampo com o osso. A título exemplarnão limitativo, o elemento de fixação pode ser um parafuso de osso que temuma cabeça e um fuste. Em uma modalidade exemplar, a cabeça do parafu-so de osso inclui um flange formado imediatamente distai a uma extremida-de proximal do fuste do parafuso de osso e tendo um diâmetro que é maiordo que um diâmetro da abertura central formada no corpo de grampo. Oflange também pode incluir uma superfície interna substancialmente esféricaque é adaptada para corresponder a uma superfície substancialmente esfé-rica formada em torno da abertura central do corpo de grampo. A cabeça doparafuso de osso também pode incluir uma extensão proximal que é adapta-da para se estender para o percurso do corpo de grampo. A extensão proxi-mal pode incluir um recesso formado ali para o recebimento de uma ferra-menta adaptada para dirigir o parafuso de osso para o osso.

O conjunto de travamento também pode ter uma variedade deconfigurações, mas, em uma modalidade, é adaptado para se encaixar nocorpo de grampo, de modo que uma amarração se estendendo através dopercurso se estenda entre o conjunto de travamento e o corpo de grampo.

Em uma modalidade exemplar, o conjunto de travamento inclui uma arruelaque é adaptada para acoplamento ao corpo de grampo, de modo que umaamarração se estendendo através do percurso seja posicionada entre a ar-ruela e o corpo de grampo, e uma porca de travamento que é adaptada parase encaixar no corpo de grampo para travamento da arruela ao corpo degrampo. Embora o formato da arruela possa variar, uma arruela exemplarinclui aberturas opostas formadas através dela para o recebimento de bra-ços opostos no corpo de grampo. A arruela também pode incluir um montan-te que se estende através dela e adaptado para ser posicionado entre osbraços opostos. Em outras modalidades exemplar, o conjunto de travamentopode ser uma porca, tal como um parafuso de ajuste, ou uma arruela que éseparada do corpo de grampo, ou que é acoplada ao corpo de grampo emóvel entre uma posição aberta e uma posição fechada.Ainda em uma outra modalidade, o dispositivo de ancoragemespinhal pode incluir um clipe deformável que é adaptado para ser dispostoem torno de uma amarração e posicionado no percurso, de modo que o con-junto de travamento seja adaptado para deformar o clipe para encaixe daamarração, quando o conjunto de travamento for combinado com o corpo degrampo.

Em outras modalidades, o grampo, o elemento de fixação e/ou oconjunto de travamento podem incluir um recurso de encaixe de amarraçãoformado neles. Em uma modalidade exemplar, os recursos de encaixe deamarração podem ser pelo menos uma ranhura formada na superfície supe-rior do grampo e posicionada no percurso, e pelo menos uma crista com-plementar formada no conjunto de travamento, de modo que pelo menosuma crista e pelo menos uma ranhura sejam adaptadas para encaixe deuma amarração assentada no percurso. Em uma outra modalidade, o recur-so de encaixe de amarração pode ser uma cabeça formada em uma extre-midade proximal do elemento de fixação e adaptada para se estender para opercurso, de modo que a cabeça altere um percurso de uma amarração as-sentada no percurso. Ainda em uma outra modalidade, o recurso de encaixede amarração pode ser uma projeção formada em uma superfície inferior doconjunto de travamento, de modo que a projeção seja adaptada para se es-tender para uma amarração assentada no percurso.

Uma amarração exemplar para uso com um dispositivo de anco-ragem espinhal também é provida e está na forma de um membro alongadosubstancialmente plano que tem uma largura de seção transversal que épelo menos duas vezes maior do que uma altura de seção transversal. Emuma modalidade exemplar, a amarração é formada a partir de um materialtrançado polimérico biocompatível, tal como um polietileno de peso molecu-lar ultra-alto ou um poli(tereftalato de etileno). Em outras modalidades, aamarração pode ser formada a partir de um material bioabsorvível, tal comopoli(ácido L-lático).

Um sistema de ancoragem espinhal exemplar também é provido,o qual inclui uma amarração alongada substancialmente plana e um disposi-tivo de ancoragem que é adaptado para combinar com o osso e que incluium percurso formado através dele para assentamento da amarração alon-gada substancialmente plana, de modo que a amarração seja mantida emuma posição substancialmente fixa. Em uma modalidade exemplar, o dispo-sitivo de ancoragem inclui um grampo que é adaptado para penetrar no ossoe definindo o percurso, um elemento de fixação que é adaptado para combi-nar o grampo ao osso, e um conjunto de travamento que é adaptado para seencaixar no grampo para manter a amarração em uma posição substancial-mente fixa entre o conjunto de travamento e o grampo.

Em certos aspectos, o dispositivo de ancoragem pode incluir pe-lo menos um recurso de encaixe de amarração que é adaptado para se es-tender para o percurso para manutenção da amarração em uma posiçãosubstancialmente fixa. O recurso de encaixe de amarração pode ser, porexemplo, um clipe que é adaptado para ser disposto em torno da amarração.

Em outras modalidades, o recurso de encaixe de amarração pode ser umacrista formada em uma superfície inferior da arruela para se estender parapelo menos uma ranhura complementar correspondente formada em umasuperfície superior do grampo. A(s) crista(s) e a(s) ranhura(s) podem seradaptadas para encaixarem a amarração entre elas.

Várias ferramentas para implantação de dispositivos de ancora-gem espinhal também são providas. Em uma modalidade exemplar, umaferramenta é provida tendo um eixo alongado com extremidades proximal edistai e um lúmen interno que se estende entre elas. A extremidade distaipode incluir membros defletíveis opostos separados por uma fenda alonga-da, e os membros defletíveis opostos podem incluir uma porção substanci-almente cilíndrica tendo um recesso formado em uma superfície distai dosmesmos. Em uma modalidade exemplar, o recesso é substancialmente re-tangular e se estende entre os membros defletíveis opostos, de modo queele separe uma porção mais distai dos membros defletíveis opostos.

Em uma outra modalidade, um sistema insersor é provido tendouma ferramenta insersora de prendedor com um eixo alongado que tem ummembro substancialmente cilíndrico formado na extremidade distai do mes-mo e incluindo braços opostos, e uma chave tendo um eixo alongado ocoque é adaptado para ser disposto de forma deslizante sobre a ferramentainsersora de prendedor, e tendo uma extremidade distai com um membro desoquete formado nela e adaptado para receber um elemento de travamento.

Em uma modalidade, o membro de soquete da chave inclui um soquete he-xagonal formado ali.

Métodos para correção de deformidades espinhais também sãoprovidos e, em uma modalidade exemplar, o método inclui a implantação deum elemento de ancoragem em osso, o posicionamento de uma amarraçãoalongada substancialmente plana através do elemento de ancoragem, e aaplicação de um elemento de travamento ao elemento de ancoragem paraencaixe da amarração. Em uma modalidade, o elemento de ancoragem po-de ser implantado no osso pelo impacto de um grampo no osso, e a inserçãode um elemento de fixação através do grampo e em um orifício de osso paracombinação do grampo com o osso. Em uma outra modalidade, o elementode ancoragem pode ser implantado no osso pela inserção do elemento defixação em um orifício de osso para direcionamento de um grampo para oosso. Ainda em uma outra modalidade, um elemento de travamento podeser aplicado ao elemento de ancoragem pelo posicionamento de uma arrue-Ia em torno de braços opostos de grampo do elemento de ancoragem, demodo que a amarração seja posicionada entre a arruela e o grampo. Umaporca de travamento pode ser combinada, então, com os braços opostos.

Ainda em uma outra modalidade exemplar, é provido um métodopara correção de deformidades espinhais, o qual inclui o impacto de pelomenos um membro de penetração de osso formado em uma superfície in-terna de um corpo de grampo em uma vértebra, a inserção de um elementode fixação através do corpo de grampo e na vértebra para afixação dogrampo à vértebra, o posicionamento de uma amarração em uma superfíciesuperior do grampo, de modo que a amarração se estenda sobre uma cabe-ça do elemento de fixação, e a aplicação de um mecanismo de travamentoao grampo para manutenção da amarração em uma posição substancial-mente fixa em relação ao grampo.Breve Descrição dos Desenhos

A invenção será mais plenamente compreendida a partir da des-crição detalhada a seguir tomada em conjunto com os desenhos associados,nos quais:

a figura 1A é uma vista em perspectiva de uma modalidade e-xemplar de um dispositivo de ancoragem espinhal;

a figura 1B é uma vista em seção transversal do dispositivo deancoragem espinhal mostrado na figura 1 A;

a figura 2A é uma vista em perspectiva de topo de um corpo degrampo do dispositivo de ancoragem espinhal mostrado na figura 1A;

a figura 2B é uma vista em perspectiva de fundo do corpo degrampo mostrado na figura 2A;

a figura 3 é uma vista em perspectiva de um elemento de fixaçãodo dispositivo de ancoragem espinhal mostrado na figura 1A;

a figura 4A é uma vista em perspectiva de topo de uma arruelaque forma parte do conjunto de travamento do dispositivo de ancoragem es-pinhal mostrado na figura 1A;

a figura 4B é uma vista em perspectiva de fundo da arruela mos-trada na figura 4A;

a figura 5 é uma vista em perspectiva de uma porca de trava-mento que faz parte do dispositivo de ancoragem espinhal mostrado na figura 1A;

a figura 6 é uma vista em perspectiva de uma modalidade e-xemplar de uma amarração flexível plana;

a figura 7A é uma vista em perspectiva de uma outra modalidadeexemplar exemplar de um dispositivo de ancoragem espinhal que tem umaamarração acoplada a ele por um mecanismo de travamento;

a figura 7B é uma vista em seção transversal do dispositivo deancoragem espinhal mostrado na figura 7A;

a figura 7C é uma vista em perspectiva do dispositivo de anco-ragem espinhal mostrado na figura 7A sem a amarração e o mecanismo detravamento acoplado a ele;a figura 7D é uma vista em perspectiva do dispositivo de anco-ragem espinhal mostrado na figura 7C mostrando a amarração se estenden-do através de um percurso formado ali;

a figura 7E é uma vista em perspectiva do dispositivo de ancora-gem espinhal mostrado na figura 7D mostrando o mecanismo de travamentoa ponto de ser acoplado a ele e tendo uma porca de travamento e uma arru-ela;

a figura 7F é uma vista em perspectiva do dispositivo de ancora-gem espinhal mostrado na figura 7E mostrando a porca de travamento e aarruela do mecanismo de travamento acoplado a um outro;

a figura 8 é uma vista em perspectiva de uma outra modalidadede uma arruela para uso com um dispositivo de ancoragem espinhal;

a figura 9A é uma vista em perspectiva desmontada de uma ou-tra modalidade exemplar de um dispositivo de ancoragem espinhal tendo umclipe para encaixe de uma amarração que se estende através dele;

a figura 9B é uma vista em perspectiva montada do dispositivode ancoragem espinhal mostrado na figura 9A tendo a amarração se esten-dendo através dele;

a figura 9C é uma vista em seção transversal de uma porção dodispositivo de ancoragem espinhal mostrado na figura 9A com o mecanismode travamento a ponto de ser acoplado a ele;

a figura 9D é uma vista em seção transversal de uma porção dodispositivo de ancoragem espinhal mostrado na figura 9C com o mecanismode travamento acoplado a ele;

a figura 10A é uma vista em perspectiva desmontada ainda deuma outra modalidade exemplar de um dispositivo de ancoragem espinhaltendo uma amarração se estendendo através dele e tendo um elemento detravamento em duas peças;

a figura 10B é uma vista em perspectiva parcialmente montadado dispositivo de ancoragem espinhal mostrado na figura 10A tendo a amar-ração se estendendo através dele com uma torção formada ali;

a figura 10C é uma vista em perspectiva totalmente montada dodispositivo de ancoragem espinhal mostrado na figura 10B tendo a amarra-ção se estendendo através dele;

a figura 11A é uma ilustração que mostra uma ferramenta inser-sora de grampo a ponto de implantar um grampo de um dispositivo de anco-ragem espinhal em uma vértebra;

a figura 11B é uma vista em perspectiva da ferramenta insersorade grampo mostrada na figura 11A;

a figura 11C é uma vista em perspectiva de uma extremidadedistai da ferramenta insersora de grampo mostrada na figura 11B com umgrampo acoplado a ela;

a figura 12A é uma ilustração que mostra uma sovela inseridaatravés da ferramenta insersora de grampo e do grampo mostrado na figura

A para preparação de um orifício de osso;

a figura 12B é uma vista em perspectiva da sovela mostrada nafigura 12A;

a figura 12C é uma vista em perspectiva de uma extremidadedistai da sovela mostrada na figura 12B inserida através da ferramenta in-sersora de grampo e do grampo mostrados na figura 11 A;

a figura 13A é uma ilustração que mostra uma tarraxa a ponto deser inserida através do grampo implantado nas vértebras para a formação deroscas no orifício de osso preparado pela sovela;

a figura 13B é uma vista em perspectiva da tarraxa mostrada nafigura 13A;

a figura 14 é uma ilustração que mostra uma ferramenta direcio-nadora a ponto de implantar um elemento de fixação através do grampo e noorifício de osso;

a figura 15 é uma ilustração que mostra dois dispositivos de an-coragem espinhal implantados em duas vértebras;

a figura 16A é uma ilustração que mostra uma amarração posi-cionada em relação a dois dispositivos de ancoragem espinhal implantadosnas vértebras mostrados na figura 15, e mostrando uma ferramenta inserso-ra de prendedor a ponto de aplicar o elemento de fixação a um dos dispositi-vos de ancoragem espinhal;

a figura 16B é uma vista em perspectiva da ferramenta insersorade prendedor mostrada na figura 16A;

a figura 16C é uma vista em perspectiva de uma porção distai daferramenta insersora de prendedor mostrada na figura 16B mostrando umelemento de fixação acoplado a ela;

a figura 17A é uma ilustração que mostra o elemento de fixaçãoaplicado ao dispositivo de ancoragem espinhal usando-se a ferramenta in-sersora de prendedor mostrada na figura 16A, e mostrando uma chave inse-rida sobre o direcionador;

a figura 17B é uma ilustração que mostra a chave da figura 17Asendo girada em relação ao direcionador para rotação de uma porca de tra-vamento do mecanismo de travamento;

a figura 17C é uma vista em perspectiva da chave mostrada nasfiguras 17A e 17B; e

a figura 18 é uma ilustração que mostra uma amarração que seestende entre e acoplada a dois dispositivos de ancoragem espinhal implan-tados em duas vértebras.

Descrição Detalhada

Certas modalidades exemplar serão descritas agora para a pro-visão de uma compreensão geral dos princípios da estrutura, da função, dafabricação e do uso dos dispositivos e métodos mostrados aqui. Um ou maisexemplos destas modalidades são ilustrados nos desenhos associados. A-queles versados na técnica compreenderão que os dispositivos e métodosespecificamente descritos aqui e ilustrados nos desenhos associados sãomodalidades exemplar não limitativas e que o escopo da presente invençãoé definido unicamente pelas reivindicações. Os recursos ilustrados ou descri-tos em relação a uma modalidade exemplar podem ser combinados com osrecursos de outras modalidades. Pretende-se que essas modificações e va-riações estejam incluídas no escopo da presente invenção.

Em uma modalidade exemplar, um dispositivo de ancoragemespinhal de perfil baixo é provido para o recebimento de um elemento defixação espinhal, tal como uma amarração, através dele. Em uso, vários dis-positivos de ancoragem espinhal podem ser implantados em várias vérte-bras adjacentes, e a amarração pode ser acoplada aos dispositivos de anco-ragem espinhal para parar o crescimento da espinha no lado em que a a-marração for aplicada. Pela parada do crescimento da espinha no lado con-vexo da deformidade, um crescimento subseqüente da espinha no lado côn-cavo fará com que a deformidade se autocorrija, desse modo gradualmenteprovendo a correção, enquanto se permite que a altura geral do pacienteaumente. Os métodos e dispositivos podem ser usados, contudo, em umavariedade de outras aplicações espinhais. A título exemplar não limitativo, osdispositivos de ancoragem espinhal e/ou as amarrações mostrados aqui po-dem ser usados para uma correção de deformidade intra-operativa com fu-são subseqüente, conforme ensinado pelo Dr. A. F. Dwyer nos anos 1960 e1970 (Clin Orthop Rei Res 93, pp. 191-206, 1973 e J Bone Joint Surg 56B,pp. 218-224). Além disso, eles podem ser usados para dinamização posteriorpara funcionarem como um dispositivo de descompressão para estenose e/ouum adjunto para um disco intervertebral para descarregamento das facetasda vértebra. Uma variedade de métodos exemplar e de ferramentas paraimplantação de um dispositivo de ancoragem espinhal também é provida.

As figura 1A e 1B ilustram uma modalidade exemplar de um dis-positivo de ancoragem espinhal 10. Conforme mostrado, o dispositivo 10geralmente inclui um corpo de grampo 12 que é adaptado para assentar umelemento de fixação espinhal, um elemento de fixação 14 para fixação docorpo de grampo 12 ao osso, e um conjunto de travamento para acoplamen-to de um elemento de fixação espinhal ao corpo de grampo 12. Na modali-dade exemplar ilustrada, o conjunto de travamento inclui uma arruela 16 queé adaptada para se acoplar ao corpo de grampo 12, de modo que o elemen-to de fixação espinhal seja disposto entre eles, e uma porca de travamento18 que é adaptada para se encaixar no corpo de grampo 12 para combina-ção da arruela 16 com o corpo de grampo 12. O conjunto de travamento po-de ter, contudo, uma variedade de outras configurações e pode ser separadodo corpo de grampo ou acoplado ao corpo de grampo.O corpo de grampo 12 é mostrado em maiores detalhes nas fi-guras 2A e 2B, e pode ter uma variedade de configurações. Na modalidadeexemplar ilustrada, ele tem um formato substancialmente anular com umasuperfície superior 12s, uma superfície inferior 12i e uma abertura central12o formada através dali. A superfície inferior 12i do corpo de grampo 12pode incluir um ou mais membros de encaixe em osso 26 formados nela eadaptados para se estenderem para o osso para se evitar um movimento derotação do grampo 12, quando o grampo 12 for implantado. A figura 2B ilus-tra múltiplos membros de encaixe em osso 26 formados em e se estendendodistalmente a partir da superfície inferior 12i do grampo 12. Os membros deencaixe em osso 26 são na forma de cravos que são adaptados para se es-tenderem para o osso, embora eles possam ter uma variedade de outrosformatos. Conforme é adicionalmente mostrado, os membros de encaixe emosso 26 podem variar de tamanho. Em uso, um martelete ou outro dispositi-vo pode ser usado para aplicação de uma força ao grampo 12 para impactaros cravos no osso no local de implante desejado, ou um elemento de fixaçãopode ser usado para direcionamento do grampo 12 para o osso, conformeserá discutido em maiores detalhes abaixo.

A abertura central 12o no corpo de grampo 12 pode ser adapta-da para o recebimento de um elemento de fixação 14 através dali, para per-mitir que o elemento de fixação 14 combine o corpo de grampo 12 com oosso. Embora a configuração da abertura central 12o possa variar, depen-dendo da configuração do elemento de fixação 14, conforme será discutidoem maiores detalhes abaixo com respeito à Figura 3, em uma modalidadeexemplar a abertura central 12o tem uma superfície côncava substancial-mente esférica 22 formada em torno dela para assentamento de uma super-fície de combinação substancialmente esférica do elemento de fixação 14. Asuperfície esférica 22 permite que o elemento de fixação 14 seja móvel deforma poliaxial com respeito ao corpo de grampo 12, desse modo permitindoque o elemento de fixação 14 seja inserido no osso em um ângulo com res-peito ao corpo de grampo 12. Uma pessoa versada na técnica apreciará quea abertura central 12o pode ter uma variedade de outras configurações, eque o corpo de grampo 12 pode incluir um elemento de fixação integralmen-te formado com ele ou combinado com ele. Por exemplo, o corpo de grampo12 pode ser estampado de modo que o elemento de fixação 14 seja integradoao corpo de grampo 12, enquanto se permite que o elemento de fixação 14gire com respeito ao corpo de grampo 12, para permitir a inserção no osso.

Conforme mostrado adicionalmente nas figuras 2A e 2B, o corpode grampo 12 também pode incluir braços opostos 20a, 20b formados nasuperfície superior 12s. Conforme será discutido em maiores detalhes abai-xo, os braços 20a, 20b podem ser adaptados para acoplamento ao conjuntode travamento, assim os braços 20a, 20b podendo incluir um elemento decombinação formado neles para combinação com pelo menos uma porçãodo conjunto de travamento. Conforme mostrado nas figuras 2A e 2B, cadabraço 20a, 20b pode incluir roscas 21a, 21b formadas em uma superfícieexterna dos mesmos. As roscas 21a, 21b podem se estender ao longo docomprimento inteiro de cada braço 20a, 20b, ou elas podem ser formadasapenas em uma porção terminal dos braços 20a, 20b, conforme mostrado.Em uma modalidade exemplar da invenção, os elementos de combinaçãopodem ter um padrão de rosca quadrada. A configuração em particular decada braço 20a, 20b pode variar, dependendo da configuração em particulardo mecanismo de travamento, e uma variedade de outros elementos decombinação pode ser usada para encaixe no conjunto de travamento.

Em uso, o corpo de grampo 12 é adaptado para assentar umelemento de fixação espinhal. Assim sendo, a superfície superior 12s docorpo de grampo 12 pode definir um percurso 12p formado entre os braçosopostos 20a, 20b. O percurso 12p pode ser adaptado para assentar um ele-mento de fixação espinhal entre os braços opostos 20a, 20b, de modo que oelemento de fixação espinhal se estenda através da superfície superior 12se da abertura 12o. Como resultado, quando o conjunto de travamento foraplicado ao corpo de grampo 12, o elemento de fixação espinhal poderá serencaixado entre o conjunto de travamento e o corpo de grampo 12, paramanutenção do elemento de fixação espinhal em uma posição substancial-mente fixa. Uma pessoa versada na técnica apreciará que o percurso 12ppode ter uma variedade de configurações, e pode ser linear ou não-linear, demodo que mude de direção, seja tortuoso, tenha curvas ou dobras, etc.

A superfície superior 12s do corpo de grampo 12 também podeincluir recursos para facilitação do encaixe de um elemento de fixação espi-nhal entre o conjunto de travamento e o corpo de grampo 12. A título exem-plar não limitativo, a superfície superior 12s pode incluir uma ou mais proje-ções (não mostradas) formadas nela e adaptadas para se estenderem paraum elemento de fixação espinhal, tal como uma amarração, uma modalidadeexemplar da qual sendo descrita em maiores detalhes abaixo. Em outrasmodalidades, a superfície superior 12s pode incluir uma ou mais cristas ouranhuras formadas nela para o recebimento de uma ou mais ranhuras oucristas complementares formadas no conjunto de travamento. A figura 2Ailustra duas ranhuras 24a, 24b formadas em lados opostos da superfície su-perior 12s do corpo de grampo e posicionadas no percurso 12p. As ranhuras24a, 24b são adaptadas para receberem cristas complementares formadasna arruela do conjunto de travamento, conforme será discutido em maioresdetalhes com respeito às figuras 4A e 4B.

Conforme mencionado previamente, o corpo de grampo 12 podeser adaptado para receber um elemento de fixação 14 através da aberturacentral 12o. Embora o elemento de fixação 14 possa ter uma variedade deconfigurações, a figura 3 ilustra um elemento de fixação exemplar 14 queestá na forma de um parafuso de osso tendo uma cabeça 14b e um eixoroscado 14a que é adaptado para se estender para o osso. A forma de roscado eixo roscado 14a preferencialmente é adaptada para fixação em um ossoporoso e, em certas modalidades exemplar, a superfície do eixo roscado 14apode ser tratada para promoção da aposição ao osso. As técnicas conheci-das na área para promoção da aposição ao osso incluem anodização e re-vestimento com materiais contendo fosfato de cálcio, colágeno, fatores decrescimento de osso, etc. A cabeça 14b do elemento de fixação 14 podevariar no formato e no tamanho, dependendo da configuração do corpo degrampo 12, mas, na modalidade exemplar ilustrada, a cabeça 14b inclui umflange 30 que é adaptado para se assentar na abertura 12o no corpo degrampo 12. O flange 30 pode ter um diâmetro que é maior do que um diâme-tro da abertura central 12o formada no corpo de grampo 12 para se evitar apassagem do flange 30 através dali. O flange 30 também pode incluir umasuperfície inferior substancialmente esférica (não mostrada) para se permitirque o elemento de fixação 14 se mova de forma poliaxial com respeito aocorpo de grampo 12, conforme discutido previamente.

A cabeça 14b do elemento de fixação 14 também pode incluiruma extensão proximal 32 que se estende proximamente a partir do flange30. A extensão proximal 32, a qual pode ser formada integralmente com oeixo 14a do parafuso de osso 14, pode incluir um recesso 34 formado alipara o recebimento de uma ferramenta adaptada para direcionamento doelemento de fixação 14 para o osso. O recesso 34 pode ter qualquer formatoe tamanho, mas, na modalidade ilustrada, ele tem um formato hexagonalpara recebimento de uma ferramenta de direcionamento hexagonal.

Em uso, quando o elemento de fixação 14 é disposto através daabertura central 12o do corpo de grampo 12, a extensão proximal 32 podese estender para o percurso 12p que assenta um elemento de fixação espi-nhal, tal como uma amarração flexível. Uma configuração como essa é efeti-va para a criação de uma dobra ou torcedura na amarração para se evitarsubstancialmente um movimento de deslizamento da amarração ou parafacilitar, de outra forma, o encaixe da amarração entre o corpo de grampo 12e o conjunto de travamento. Uma pessoa versada na técnica apreciará que,embora um parafuso de osso poliaxial 14 seja mostrado, o parafuso de ossopode ser monoaxial ou pode ter uma variedade de outras configurações. Ou-tras técnicas para afixação do corpo de grampo 12 ao osso também podemser usadas.

Conforme discutido com respeito às figuras 1A e 1B, o dispositi-vo de ancoragem espinhal 10 também pode incluir um conjunto de trava-mento que é adaptado para combinar com o corpo de grampo 12 para man-ter um elemento de fixação espinhal, tal como uma amarração, em uma po-sição fixa em relação ao corpo de grampo 12. A configuração do conjunto detravamento pode variar, e ele pode ser formado a partir de um componenteúnico ou a partir de múltiplos componentes. O conjunto de travamento tam-bém pode ser separado do corpo de grampo 12, ou ele pode ser acopladoao código ou móvel entre uma configuração destravada e uma travada. Namodalidade exemplar ilustrada, o conjunto de travamento inclui uma arruela16 e uma porca de travamento 18. A arruela 16 é adaptada para se acoplarao corpo de grampo 12, de modo que a amarração seja posicionada entre aarruela 16 e a superfície superior 12s do corpo de grampo 12, e a porca detravamento 18 pode ser adaptada para combinar com os braços 20a, 20b docorpo de grampo 12 para travamento da arruela 16 no corpo de grampo 12,desse modo se travando a amarração entre eles.

Uma arruela exemplar 16 é mostrada em maiores detalhes nasfiguras 4A e 4B, e, conforme mostrado, a arruela 16 inclui um membro ge-ralmente anular 35 com um montante 36 cobrindo o vão através do membroanular 35. O membro anular 35 é adaptado para ser posicionado em tornodos braços opostos 20a, 20b do corpo de grampo 12 e, assim, pode ter umtamanho que corresponda substancialmente ao tamanho da porção anulardo corpo de grampo 12. O montante 36 é adaptado para ser recebido entreos braços opostos 20a, 20b e posicionado no percurso 12p do corpo degrampo 12 para impedir substancialmente uma rotação da arruela 16 comrespeito ao corpo de grampo 12. Uma configuração como essa é particular-mente vantajosa pelo fato de a amarração ser protegida de altas forças decisalhamento danosas. O montante 36 pode ser adaptado para meramentefacilitar um posicionamento da arruela 16 com respeito ao corpo de grampo12, ou ele pode ser adaptado para se encaixar em um elemento de fixaçãoespinhal, tal como uma amarração, disposto no percurso 12p. Em uma mo-dalidade exemplar, conforme mostrado, o montante 36 inclui pernas opostas36a, 36b que se estendem para fora a partir do membro anular 35, e ummembro de conexão 36c que se estende entre as pernas opostas 36a, 36b.Tal configuração permite o membro de conexão 36c a ser posicionado auma distância a partir do corpo de grampo 12, desse modo se permitindoque a extensão 32 formada na cabeça 14b do elemento de fixação 14 seestenda para o percurso 12p, sem confinamento contra o membro de cone-xão 36c do montante 36. A altura das pernas opostas 36a, 36b pode ser va-riada, contudo, com base no tamanho do elemento de fixação espinhal, ecom base no uso pretendido e se o membro de conexão 36c é para se en-caixar no elemento de fixação espinhal. Mais ainda, o montante 36 em sipode variar de formato e tamanho, dependendo da configuração do corpo degrampo 12 e do elemento de fixação espinhal a ser disposto ali.

Conforme discutido previamente com respeito ao corpo degrampo 12, a arruela 16 também pode incluir recursos para facilitação doencaixe de um elemento de fixação espinhal, tal como uma amarração flexí-vel, entre o corpo de grampo 12 e a arruela 16. Conforme mostrado na figura4B, a qual ilustra o fundo da arruela 16, o membro anular 35 da arruela 16pode incluir cristas opostas 38a, 38b formadas nele e adaptadas para seremrecebidas com as ranhuras complementares 24a, 24b formadas no corpo degrampo 12, conforme mostrado na figura 1B. As cristas 38a, 38b preferenci-almente são formadas adjacentes às pernas 36a, 36b do montante 36, demodo que, quando o montante 36 for recebido entre os braços opostos 20a,20b distribuição corpo de grampo 12, as cristas 38a, 38b estejam alinhadascom e se estendam para as ranhuras 24a, 24b. Em uso, quando uma amar-ração flexível é disposta entre o corpo de grampo 12 e a arruela 16, as cris-tas 38a, 38b e as ranhuras 24a, 24b formarão uma torcedura na amarração,desse modo facilitando um encaixe, de modo que a amarração seja mantidaem uma posição substancialmente fixa com respeito ao dispositivo 10. Umapessoa versada na técnica apreciará que uma variedade de outros recursospode ser usada para facilitação do encaixe de um elemento de fixação espi-nhal. A título exemplar não limitativo, a arruela 16 pode incluir uma ou maisprojeções ou cravos formados na superfície da mesma para confinamentocom ou extensão para a amarração.

Conforme citado previamente, o conjunto de travamento tambémpode incluir uma porca de travamento 18 que é adaptada para travar a ar-ruela 16 no corpo de grampo 12. Uma porca de travamento exemplar 18,mostrada em maiores detalhes na figura 5, tem um formato geralmente anu-lar. A porca de travamento 18 pode ter, contudo, uma superfície externa queseja hexagonal ou de algum outro formato que permita que a porca de tra-vamento 18 seja encaixada por uma chave ou uma outra ferramenta de dire-cionamento para rotação da porca de travamento 18. Em uso, a porca detravamento 18 é adaptada para ser posicionada em tomo de e para combi-nar com os braços opostos 20a, 20b no corpo de grampo 12. Assim sendo,conforme indicado previamente, a porca de travamento 18 pode incluir asroscas 18a formadas ali para combinação com as roscas correspondentes21a, 21b formadas nos braços 20a, 20b do corpo de grampo 12. Em umamodalidade exemplar, a porca de travamento 18 pode ser estampada naarruela 16 durante a fabricação para integração das duas, enquanto ainda sepermite que a porca 18 seja rodada com respeito à arruela 16 durante o a-perto do mecanismo de fechamento. Uma variedade de outras técnicas decombinação também pode ser usada para combinação da porca de trava-mento 18 com o corpo, incluindo uma conexão de encaixe com pressão, umajuste com interferência, etc.

Uma pessoa versada na técnica apreciará que o conjunto detravamento pode ter uma variedade de outras configurações. Por exemplo,ao invés de se usar uma porca de travamento 18, a arruela 16 em si podeser adaptada para combinar com o corpo de grampo 12. A arruela 16 podeser um componente separado, ou ela pode ser combinada com o corpo degrampo 12 e móvel entre uma posição aberta ou destravada e uma posiçãofechada ou travada. Por exemplo, a arruela 16 pode ser conectada ao corpode grampo 12 por uma articulação ou similar. Alternativamente, a porca detravamento 18 pode ser usada sem a arruela 16 para fixação da amarraçãoao corpo de grampo 12. Em outras modalidades, a porca de travamento 18pode ser na forma de um parafuso de ajuste interno que combina com umasuperfície interna das pernas 36a, 36b do corpo de grampo 12.

Com referência de volta às figuras 1A e 1B, em uso, o dispositi-vo 10 é adaptado para receber e se encaixar em um elemento de fixaçãoespinhal. Embora uma variedade de elementos de fixação espinhal possaser usada, incluindo elementos de fixação flexíveis e rígidos, em uma moda-lidade exemplar, o elemento de fixação espinhal é uma amarração flexível. Afigura 6 ilustra uma modalidade exemplar de uma amarração flexível 50 e,conforme mostrado, a amarração 50 é substancialmente chata ou plana.Mais particularmente, a amarração 50 pode ter uma largura de seção trans-versal w que é maior do que uma altura de seção transversal h. Em umamodalidade exemplar, a largura w pode ser pelo menos duas vezes maior doque a altura h. A título exemplar não-limitativo, a largura w pode estar nafaixa de em tomo de 4 mm a 8 mm e, preferencialmente, de em torno de 6mm, e a altura h pode estar na faixa de em torno de 0,5 mm a 2,5 mm e, pre-ferencialmente, ser de em torno de 1,5 mm. Alternativamente, a amarraçãopode ter qualquer número de seções transversais diferentes, incluindo qua-drada e redonda. Em algumas modalidades preferidas, a seção transversalde amarração é quadrada ou redonda inicialmente, mas, então, se torna a-chatada, conforme o mecanismo de fechamento for apertado.

A amarração 50 pode ser feita usando-se uma variedade de técni-cas, mas, em uma modalidade exemplar, ela é feita usando-se um processode trançado plano. Outros processos adequados incluem, por exemplo, umprocesso de tecelagem 3-D. As propriedades da amarração 50 também po-dem variar, mas, em uma modalidade exemplar, a amarração tem uma resis-tência à tração na faixa de em torno de 1 GPa a 5 GPa e, preferencialmente,de em torno de 3 GPa, e um módulo à tração na faixa de em torno de 10GPa a 200 GPa e, preferencialmente, de em torno de 100 GPa.

Os materiais usados para a formação da amarração tambémpodem variar, mas os materiais exemplar adequados incluem polímeros, talcomo um polietileno de peso molecular ultra-alto (UHMWPE). Os exemplosde fibras de UHMWPE comercialmente disponíveis incluem Dyneema® (fa-bricada pela DSM) e Spectra® (fabricada pela Allied Signal). Outros materi-ais que podem ser usados, por exemplo, incluem tereftalato de polietileno(PET), náilon, Kevlar®, carbono, etc. Em outras modalidades, a amarração50 pode ser feita a partir de uma combinação de materiais, por exemplo, fi-bras de UHMWPE combinadas com fibras de PET. A amarração 50 tambémpode ser feita a partir de materiais bioabsorvíveis, tais como poli(ácido L-lático) ou outros materiais de degradação lenta e de alta resistência conhe-cidos na técnica.

Em uso, a amarração 50 pode ser posicionada no percurso 12pdo corpo de grampo 12, após o corpo de grampo 12 ser implantado em umosso. Uma ferramenta de impacto para direcionamento do corpo de grampo12 para o osso pode ser usada para implantação do grampo 12. O elementode fixação 14 então pode ser inserido através dali para fixação do corpo degrampo 12 ao osso. Alternativamente, uma ferramenta de direcionamentopode ser usada para direcionamento do elemento de fixação 14 para o osso,desse modo se direcionando o corpo de grampo 12 para o osso. Quando aamarração 50 é posicionada no percurso 12p, a amarração 50 se estenderáentre as pernas 36a, 36b e para cima em torno da extensão 32 no elementode fixação 14. A arruela 14 então pode ser posta em torno das pernas 36a,36b para travamento da arruela 16 ao corpo de grampo 12, desse modo setravando a amarração 50 ao dispositivo 10. As cristas 38a, 38b na arruela 16se estenderão em direção às ranhuras 24a, 24b no corpo de grampo 12,desse modo criando uma torcedura ou dobra na amarração 50, adicional-mente facilitando o encaixe da amarração 50 entre a arruela 16 e o corpo degrampo 12. Outros métodos e ferramentas exemplar para implantação dodispositivo de ancoragem espinhal 10 serão discutidos em maiores detalhesabaixo.

As figuras 7A a 7F ilustram uma outra modalidade exemplar deum dispositivo de ancoragem espinhal 100. O dispositivo 100 é similar aodispositivo de ancoragem espinhal 10 mostrado na figura 1A, e inclui umcorpo de grampo 112, um elemento de fixação 114, uma arruela 116 e umaporca de travamento 118. Nesta modalidade, a arruela 116 não inclui ummontante. Ao invés disso, a arruela 116 inclui pernas opostas 136a, 136bque se estendem a partir de um corpo anular substancialmente plano 135.Cada uma das pernas 136a, 136b inclui um flange 137a, 137b formado naextremidade terminal das mesmas e se estendendo em direções opostas uma partir do outro. Os flanges 137a, 137b são adaptados para se encaixaremna porca de travamento 118 para permitirem que a arruela 116 e a porca detravamento 118 sejam combinadas uma com a outra, antes da combinaçãodo conjunto de travamento ao corpo de grampo 12. As pernas 136a, 136bpodem ser flexíveis, para se permitir que a porca de travamento 118 sejainserida sobre elas e combinada com a arruela 116.

As figuras 7C a 7F ilustram a montagem do dispositivo e, con-forme mostrado, a amarração 50 é posicionada no percurso no corpo degrampo 112. A arruela 116 e a porca de travamento 118 podem ser combi-nadas uma com a outra, conforme mostrado na figura 7F e, então, elas po-dem ser combinadas com o corpo de grampo 112. A configuração de combi-nação da arruela 116 e da porca de travamento 118 permite que a porca detravamento 118 rode livremente com respeito à arruela 116, desse modo sepermitindo que a arruela 116 mantenha uma posição substancialmente fixacom respeito ao corpo de grampo 112, enquanto a porca de travamento 118é rosqueada nos braços 120a, 120b do corpo de grampo 112. Isto é particu-larmente vantajoso, já que as pernas 136a, 136b da arruela 116 estarão po-sicionadas entre os braços 120a, 120b do corpo de grampo 112, desse mo-do se evitando que a arruela 116 gire com respeito ao corpo de grampo 112.

A figura 8 ilustra uma outra modalidade exemplar de uma arruela160 para uso com um dispositivo de ancoragem espinhal. Nesta modalidade,a arruela 160 tem um membro anular substancialmente plano 162 com ummontante substancialmente plano 164 que se estende através dali. A arruela160 também inclui uma projeção de encaixe de amarração 166 formada ne-le. Em uso, os braços opostos de um corpo de grampo, tais como os braços20a, 20b do grampo 12 mostrado na figura 1A, são adaptados para seremrecebidos no membro anular 162, de modo que o montante 164 se estendaentre os braços opostos 20a, 20b. A configuração plana da arruela 160 farácom que a arruela 160 se encaixe na amarração 50 entre o corpo de grampo12 e a arruela 160. Como resultado, a projeção 166 formada no montante164 se confinará com e deformará a amarração 50, desse modo se encai-xando na amarração 50 para evitar substancialmente um movimento da a-marração 50 com respeito ao dispositivo. Uma vez que a arruela 160 é subs-tancialmente plana, a cabeça de um elemento de fixação usado com o corpode grampo preferencialmente não são estende para o percurso de amarra-ção formado no corpo de grampo, já que uma configuração como essa fariacom que o montante 164 se confinasse contra a cabeça do elemento de fi-xação.

As figura 9A a 9D ilustram ainda uma outra modalidade de umdispositivo de ancoragem espinhal 200. Em geral, o dispositivo 200 inclui umcorpo de grampo 212, um elemento de fixação 214 e uma porca de trava-mento 218 que são similares ao corpo de grampo 12, ao elemento de fixa-ção 14 e à porca de travamento 18 mostrados na figura 1A. Nesta modalida-de, ao invés de se usar uma arruela 16 para encaixe de uma amarração 50,um clipe 216 é usado para encaixe da amarração 50. O clipe 216 pode seradaptado para ser disposto em torno de um elemento de fixação espinhal, talcomo a amarração 50, e pode ser adaptado para ser posicionado no percur-so do corpo de grampo 12 e disposto entre o corpo de grampo 12 e a porcade travamento 218. Embora o formato e o tamanho do clipe 216 possam va-riar, dependendo do formato e do tamanho do dispositivo de ancoragem es-pinhal usado com ele, em uma modalidade exemplar o clipe 216 tem umformato substancialmente alongado com braços opostos 216a, 216b quedefinem um trilho ou um recesso entre eles para assentamento da amarra-ção 50.

Em uso, os braços 216a, 216b podem se estender em torno daamarração 50 para encaixe da amarração 50. Em uma outra modalidadeexemplar, o clipe 216 pode ser formado a partir de um material maleável oudeformável para se permitir que o clipe 216 se deforme em torno da amarra-ção 50, quando a porca de travamento 18 for aplicada ao corpo de grampo12. A figura 9C ilustra o clipe 216 disposto em torno da amarração 50 com aporca de travamento 218 a ponto de ser combinada com o corpo de grampo212. A figura 9D ilustra a porca de travamento 218 roscada no corpo degrampo 212 e, conforme mostrado, o clipe 216 é deformado pela porca detravamento 218, de modo que o clipe 216 se encaixe na amarração 50, paraevitar um movimento de deslizamento da mesma em relação ao dispositivo200. Em uma outra modalidade, o clipe é um tubo deformável que serve pa-ra proteção da amarração, enquanto se aperta a porca de travamento. Aindaem uma outra modalidade, o clipe não se deforma mediante o aperto da por-ca de travamento, desse modo permitindo que a amarração deslize no me-canismo de fechamento.

As figura 10A a 10C ilustram ainda uma outra modalidade e-xemplar de um dispositivo de ancoragem espinhal 300. O dispositivo 300inclui um corpo de grampo 312 e um elemento de fixação 314 que é similarao corpo de grampo 12 e um elemento de fixação 14 mostrados na figura1A. Contudo, o corpo de grampo 312 não inclui braços opostos formadosnele, mas, ao invés disso, tem uma superfície superior substancialmenteplana 312s, e o elemento de fixação 314 tem uma cabeça substancialmenteplana 314a formada nele, de modo que a cabeça 314a seja coplanar com ouem recesso com respeito à superfície superior 312s do corpo de grampo312. O corpo de grampo 312 também inclui vários elementos de combinaçãoformados nele para combinação com o conjunto de travamento. Embora oselementos de combinação possam ter uma variedade de configurações, namodalidade exemplar ilustrada nas figuras 10A a 10C, o corpo de grampo312 inclui recortes 312a, 312b, 312c, 312d formados ali para o recebimentode lingüetas formadas no mecanismo de travamento.

Conforme mostrado, o mecanismo de travamento inclui um pri-meiro e um segundo membros 316a, 316b que são adaptados para combi-narem com lados opostos da superfície superior 312s do corpo de grampo312 para encaixe da amarração 50 entre eles. Embora não mostrado, osprimeiro e segundo membros 316a, 316b podem ser integralmente formadosem um membro único que combina com o corpo de grampo 312. Cada umdos membros 316a, 316b pode ter um formato substancialmente semicircu-lar com elementos de combinação formados neles para encaixe em elemen-tos de combinação correspondentes complementares formados na superfíciesuperior 312s do corpo de grampo 312. Na modalidade exemplar ilustrada,cada um dos membros 316a, 316b inclui duas lingüetas formadas neles. A-penas duas lingüetas 317a, 317b são mostradas formadas no primeiromembro 316a. Cada lingüeta 317a, 317b é adaptada para se estender parao recorte correspondente 312a, 312b, 312c, 312d formado no corpo degrampo 312 para encaixe do corpo de grampo 312 por um encaixe compressão ou por um ajuste com interferência.

Em uso, uma amarração 50 pode ser posicionada através docorpo de grampo 312, por exemplo, no percurso, e os primeiro e segundomembros 316a, 316b podem ser combinados, então, com o corpo de gram-po 312, conforme mostrado na figura 10C, para encaixe da amarração 50entre eles. Em uma modalidade exemplar, cada membro 316a, 316b é posi-cionado de modo que as lingüetas 317a, 317b sejam posicionadas em ladosopostos da amarração 50, desse modo se permitindo que a porção anulardos membros 316a, 316b se encaixe na amarração 50. Conforme é mostra-do ainda nas figuras 10B e 10C, a amarração 50 opcionalmente pode sertorcida para a formação de uma ou mais torceduras 51 entre os dois mem-bros 316a, 316b, desse modo se impedindo adicionalmente um movimentodeslizável da amarração 50 com respeito ao dispositivo 300.

Uma pessoa versada na técnica apreciará que o dispositivo deancoragem espinhal pode ter uma variedade de outras configurações, e po-de incluir uma combinação de vários recursos mostrados aqui, bem comooutros recursos para facilitação do encaixe de um elemento de fixação espi-nhal, tal como uma amarração.

Um método exemplar para implantação de um dispositivo de an-coragem espinhal também é provido. Embora o método possa ser realizadousando-se uma variedade de dispositivos de ancoragem espinhal diferentes,o método é descrito em relação ao dispositivo de ancoragem espinhal 10.

Com referência, primeiramente, à figura 11 A, um insersor de grampo 400 émostrado para a inserção do corpo de grampo 12 do dispositivo 10 no osso.O insersor de grampo exemplar 400, mostrado em maiores detalhes na figu-ra 11B, inclui um eixo oco geralmente alongado 402 que tem uma extremi-dade proximal com um cabo 404 formado nele e uma extremidade distai comum membro de encaixe de grampo 406 formado nele. O membro de encaixede grampo 406 é adaptado para encaixe do corpo de grampo 12, para sepermitir que o corpo 12 seja posicionado em relação a uma vértebra, con-forme mostrado na FIGURA 11 A, e dirigido para a vértebra. Embora o forma-to e o tamanho do membro de encaixe de grampo 406 possam variar, de-pendendo do formato e do tamanho do corpo de grampo 12, em uma moda-lidade exemplar o membro de encaixe de grampo inclui membros defletíveisopostos 408a, 408b que são separados por uma fenda alongada 410. A fen-da alongada 410 se estende proximamente a partir da extremidade mais dis-tai do dispositivo 400, para se permitir que os membros defletíveis opostos408a, 408b se deflitam um em relação ao outro. O comprimento da fendaalongada 410 pode variar, dependendo da flexibilidade desejada dos mem-bros defletíveis. Conforme é adicionalmente mostrado nas figuras 11B e11C, os membros defletíveis opostos 408a, 408b podem incluir uma porçãodistai substancialmente cilíndrica tendo um recesso 412 formado em umasuperfície distai dos mesmos para recebimento do corpo de grampo 12. Namodalidade ilustrada, o recesso 412 tem um formato substancialmente re-tangular para recebimento dos braços 20a, 20b formados no corpo de gram-po 12, conforme mostrado na figura 11B.

Em uso, o corpo de grampo 12 pode ser encaixado pelos mem-bros defletíveis opostos 408a, 408b pelo posicionamento dos membros de-fletíveis 408a, 408b sobre o corpo de grampo 12, desse modo fazendo comque os membros 408a, 408b se deflitam em torno dos braços 20a, 20b, paraencaixe dos braços 20a, 20b. A ferramenta insersora de grampo 400 podeser manipulada, então, para se por o grampo 12 em uma vértebra. Em umamodalidade, o cabo 404 da ferramenta 400 pode ser impactado para se im-pactar o corpo de grampo 12 no osso. Travamento, o elemento de fixação 14pode ser usado para direcionamento do grampo 12 para o osso.

Uma vez que o grampo seja implantado na vértebra, ou pelomenos posicionado conforme desejado em relação à vértebra, uma ou maisferramentas de preparação de osso podem ser inseridas através do eixo 402da ferramenta insersora 400 para preparação de um orifício de osso pararecebimento do elemento de fixação 14. A título exemplar não limitativo, afigura 12A ilustra uma sovela 420 inserida através do eixo alongado oco 402da ferramenta insersora 400. A sovela 420 é mostrada em maiores detalhesna figura 12B, e, conforme mostrado, tem um eixo geralmente alongado 422com um cabo proximal 424 e uma ponta de penetração em osso distai 426para se começar um orifício de osso. A figura 12C ilustra a extremidade dis-tai da ferramenta insersora 400 mostrando a ponta de penetração em osso426 da sovela 420 se estendendo através da abertura central do corpo degrampo 12. Em uso, a sovela 420 é inserida através da ferramenta insersora400 e uma força de impacto é aplicada ao cabo 424 para direcionamento daponta de penetração em osso 426 para o osso. Conseqüentemente, a forçade direcionamento aplicada à sovela 420 pode ser usada para direcionamen-to do corpo de grampo 12 para o osso também.

Uma vez que o orifício de osso esteja preparado na vértebra a-través do corpo de grampo 12, a ferramenta insersora de grampo 400 e asovela 420 podem ser removidas, deixando o grampo implantado nas vérte-bras. Uma tarraxa 460 então pode ser usada para a formação de roscas noorifício de osso, conforme mostrado na figura 13A, desse modo se prepa-rando o orifício de osso para o recebimento do elemento de fixação 14. Atarraxa 460, a qual é mostrada em maiores detalhes na figura 13b, é similarà sovela 420, exceto pelo fato de incluir um eixo roscado 462 formado naextremidade distai da mesma. Alternativamente, a tarraxa pode ser inseridaatravés do insersor de grampo para a formação de roscas no orifício de os-so.

Uma vez que o orifício de osso seja preparado usando-se a so-vela 420, a tarraxa 460 e/ou quaisquer outras ferramentas que possam sernecessárias, o elemento de fixação 14 pode ser inserido através do corpo degrampo 12 e para o orifício de osso para se prender de forma fixa o corpo degrampo 12 à vértebra. A figura 14 ilustra o elemento de fixação 14 a pontode ser inserido no orifício de osso usando-se uma ferramenta direcionadora480. Este procedimento pode ser repetido para implantação de dispositivosde ancoragem espinhal adicionais em uma ou mais vértebras adjacentes. Afigura 15 mostra dois dispositivos de ancoragem espinhal 10, 10' implanta-dos em duas vértebras na coluna espinhal de um paciente.

Uma vez que o número desejado de dispositivos de ancoragemespinhal seja implantado, um elemento de fixação espinhal, tal como a amar-ração 50, pode ser posicionado para cobrir o vão entre cada um dos disposi-tivos. A figura 16A ilustra a amarração 50 se estendendo entre os dispositi-vos de ancoragem espinhal 10, 10'. Um conjunto de travamento então podeser aplicado a cada dispositivo de ancoragem espinhal 10, 10' para trava-mento da amarração 50 em relação a eles. Uma ferramenta insersora deprendedor 500 pode ser usada para aplicação do elemento de fixação, porexemplo, da arruela 16 e da porca de travamento 18, conforme também émostrado na figura 16A. A ferramenta insersora exemplar 500, a qual é mos-trada em maiores detalhes nas figuras 16B e 16C, tem um eixo geralmentealongado 502 com uma extremidade distai que tem um formato substancial-mente cilíndrico com braços opostos 504a, 504b formados nela. Os braços504a, 504b são adaptados para receberem e encaixarem o montante 36 daarruela 16, desse modo combinando a arruela 16, bem como a porca de tra-vamento 18, a qual é disposta em tomo da arruela 16, com a ferramenta in-sersora 500. A ferramenta insersora 500 então pode ser manipulada paraposicionar a arruela 16 e a porca de travamento 18 sobre os braços 20a, 20bdo corpo de grampo 12.

A ferramenta insersora de prendedor 500 também pode incluiruma chave 520 que é adaptada para ser disposta de forma deslizante sobrea ferramenta insersora de prendedor 500 e que é adaptada para se encaixare rodar a porca de travamento 18, conforme mostrado nas figuras 17A e17B. A chave 520 é mostrada em maiores detalhes na figura 17C, e, con-forme mostrado, tem um eixo oco geralmente alongado 522 com um caboproximal 524 e um membro de soquete distai 526 formado nela. O membrode soquete 526 inclui um soquete 528 formado ali e tendo um formato quecorresponde a um formato da porca de travamento 18. Em uma modalidadeexemplar, o membro de soquete 526 inclui um soquete hexagonal 528 for-mado ali para combinação com a superfície externa hexagonal da porca detravamento 18. Em uso, a chave 520 é inserida sobre a ferramenta insersorade prendedor 500 até a porca de travamento 18 ser recebida no soquete528. O cabo 524 da chave 520 então é rodado para rotação da porca de tra-vamento 18, desse modo se rosqueando a porca de travamento 18 sobre ocorpo de grampo 12. Como resultado, a amarração 50 é encaixada entre aarruela 16 e o corpo de grampo 12, de modo que seja mantida em uma posi-ção substancialmente fixa. Conjuntos de travamento adicionais podem seraplicados a dispositivos de ancoragem espinhal adicionais para travamentoda amarração 50 neles. Uma tração pode ser aplicada à amarração 50 entrecada dispositivo de ancoragem, antes da ou durante a aplicação dos conjun-tos de travamento, para obtenção de um resultado desejado. A figura 18 ilus-tra a amarração 50 se estendendo entre dois dispositivos de ancoragem es-pinhal 10, 10'.

Embora a figura 18 ilustre uma amarração única 50 posicionadaem um lado da espinha, múltiplas amarrações podem ser usadas, depen-dendo das deformidades a serem corrigidas. Conforme indicado previamen-te, a amarração preferencialmente é posicionada no lado côncavo de umacurva espinhal deformada, desse modo parando o crescimento no lado con-vexo da deformidade. Assim, quando a espinha é curvada em múltiplas loca-lizações, múltiplas amarrações podem ser usadas. Por exemplo, três dispo-sitivos de ancoragem espinhal podem ser postos no plano sagital no ladocôncavo da curva na coluna espinhal em um primeiro nível, e três dispositi-vos de ancoragem espinhal adicionais podem ser postos no lado oposto dacoluna espinhal em um segundo nível, de modo que os três dispositivos deancoragem espinhal adicionais sejam postos no lado côncavo de uma se-gunda curvatura formada na coluna espinhal. Uma amarração pode ser po-sicionada, assim, para cobrir o vão entre os dispositivos de ancoragem espi-nhal no primeiro nível, e uma segunda amarração pode ser posicionada paracobrir o vão entre os dispositivos de ancoragem espinhal no segundo nívelno lado oposto da espinha. Uma tração então pode ser aplicada a cada a-marração, e as amarrações podem ser travadas em relação a cada dispositi-vo de ancoragem espinhal, conforme discutido previamente. A tração entrecada vértebra pode variar, dependendo da correção desejada, a qual podeser realizada de forma intra-operativa pelo tracionamento das amarraçõespara a obtenção da correção imediatamente e/ou ao se permitir um cresci-mento normal da espinha para a obtenção da correção pela restrição assi-métrica do crescimento, usando-se a amarração. Uma vez que a correçãoseja obtida, as amarrações podem ser opcionalmente cortadas para libera-ção da tração em um ou mais níveis. Em uma modalidade, as amarraçõespodem ser cortadas em um procedimento minimamente invasivo. O cortedas amarrações é particularmente vantajoso para se evitar uma correção emexcesso.

Conforme citado acima, a posição de cada elemento fixo ao lon-go da coluna espinhal do paciente variará, dependendo da deformidade es-pinhal sendo corrigida. Em outras modalidades exemplar, para a obtençãoda correção de uma deformidade escoliótica no plano frontal, ambas as a-marrações podem ser postas no lado convexo da curva, com uma amarra-ção posterior e uma amarração anterior. As amarrações podem ser combi-nadas com as vértebras por vários dispositivos de ancoragem espinhal quesão implantados adjacentes uns aos outros em cada uma de várias vérte-bras adjacentes. Uma tração então pode ser aplicada a ambas as amarra-ções anterior e posterior pela fixação seletiva dos dispositivos de ancoragempara travamento das amarrações ali. Para correção apenas da deformidadede plano frontal, uma tração igual preferencialmente é aplicada a ambas asamarrações, e o grau de tração dita quanta correção é obtida de forma intra-operativa e quanto é deixado ocorrer durante uma restrição de crescimentoassimétrico.

Para a obtenção da correção de uma deformidade de plano sagi-tal, além da correção de uma deformidade escoliótica, as amarrações anteri-or e posterior preferencialmente são tracionadas de forma diferente. Paraaumento da lordose, a amarração posterior é presa mais do que a amarra-ção anterior. Para aumento da cifose, a amarração anterior é apertada maisdo que a amarração posterior. De modo similar à correção da deformidadeescoliótica, o grau de tração dita quanta correção é obtida de forma intra-operativa e quanta é deixada ocorrer durante uma restrição de crescimentoassimétrico.

Em certas aplicações exemplar, os implantes e os instrumentosdescritos aqui são projetados para serem usados em um procedimento ci-rúrgico minimamente invasivo; assim, as dimensões são tais que eles pos-sam ser inseridos através de um portal com um diâmetro interno de aproxi-madamente 5 a 30 mm, mais preferencialmente, de 15 a 20 mm. Isto é parti-cularmente importante quando os implantes estiverem sendo usados para acorreção de uma deformidade cosmética, onde incisões longas neutralizari-am o efeito cosmético positivo da correção.

Alguém versado na técnica apreciará recursos adicionais e van-tagens da invenção com base nas modalidades descritas acima. Assim sen-do, a invenção não é para ser limitada ao que foi particularmente mostrado edescrito, exceto conforme indicado pelas reivindicações em apenso. Todasas publicações e referências citadas aqui são expressamente incorporadasaqui como referência em sua totalidade.

Claims

1. Dispositivo de ancoragem espinhal, que compreende:um corpo de grampo que define uma abertura central formadaatravés dele e um percurso que se estende através da abertura central paraassentamento de uma amarração;um elemento de fixação adaptado para se estender através daabertura central formada no corpo de grampo para combinação do corpo degrampo com o osso; eum conjunto de travamento adaptado para se encaixar o corpode grampo de modo que uma amarração se estendendo através do percursoseja posicionada entre o conjunto de travamento e o corpo de grampo.

2. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 1, onde uma abertura central do corpo de grampo tem uma superfíciesubstancialmente esférica formada em torno dela para assentamento deuma superfície esférica complementar formada no elemento de fixação.

3. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 1, onde o corpo de grampo inclui braços opostos se estendendo apartir de lados opostos de uma superfície superior, o percurso se estenden-do entre os braços opostos.

4. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 3, onde os braços opostos incluem roscas formadas em uma superfí-cie externa do mesmo para combinação com as roscas correspondentesformadas no conjunto de travamento.

5. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-co cação 1, onde o conjunto de travamento compreende uma arruela adaptadapara acoplamento ao corpo de grampo de modo que uma amarração se es-tendendo através do percurso seja posicionada entre a arruela e o corpo degrampo, e uma porca de travamento adaptada para se encaixar no corpo degrampo para travamento da arruela ao corpo de grampo.

6. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 5, onde o corpo de grampo inclui braços opostos formados em umasuperfície superior do mesmo, e onde a arruela inclui aberturas opostas for-madas através dali para o recebimento de braços opostos no corpo degrampo.

7. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 6, onde os braços opostos no corpo de grampo incluem roscas forma-das neles para combinação com as roscas correspondentes formadas naporca de travamento.

8. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 6, onde a arruela inclui um montante que se estende através dali eadaptado para ser posicionado entre os braços opostos.

9. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 1, onde o elemento de fixação compreende um parafuso de osso quetem uma cabeça e um fuste, e onde a cabeça do parafuso de osso inclui umflange formado adjacente e distai a uma extremidade proximal do fuste doparafuso de osso, o flange tendo um diâmetro que é maior do que um diâ-metro da abertura central formada no corpo de grampo.

10. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 9, onde o flange inclui uma superfície interna substancialmente esfé-rica que é adaptada para corresponder a uma superfície substancialmenteesférica formada em torno da abertura central do corpo de grampo.

11. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 9, onde a cabeça do parafuso de osso ainda inclui uma extensãoproximal que é adaptada para se estender para o percurso do corpo degrampo.

12. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 11, onde a extensão proximal inclui um recesso formado ali para orecebimento de uma ferramenta adaptada para direcionar o parafuso de os-so para o osso.

13. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 1, que ainda compreende um clipe deformavel adaptado para serdisposto em torno de uma amarração e posicionado no percurso de modoque o conjunto de travamento seja adaptado para deformar o clipe para seencaixar na amarração, quando o conjunto de travamento for combinadocom o corpo de grampo.

14. Dispositivo de ancoragem espinhal, que compreende:um grampo que tem pelo menos um membro de encaixe em os-so formado em uma superfície interna do mesmo, e braços opostos que seestendem a partir de uma superfície superior do mesmo e definindo um per-curso entre eles para o assentamento de uma amarração;um elemento de fixação adaptado para combinar o grampo como osso;eum conjunto de travamento adaptado para se encaixar nos bra-ços opostos do grampo para travamento de uma amarração disposta no per-curso entre o conjunto de travamento e o grampo.

15. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 14, onde o conjunto de travamento inclui uma porca de travamentoque tem roscas formadas em uma superfície interna da mesma para combi-nação com roscas correspondentes formadas em uma superfície externados braços opostos do grampo.

16. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 15, onde o conjunto de travamento ainda inclui uma arruela adapta-da para ser posicionada entre a porca de travamento e a superfície superiordo grampo.

17. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 14, que ainda compreende um recurso de encaixe de amarraçãoformado em pelo menos um dentre o grampo, o elemento de fixação e oconjunto de travamento.

18. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 17, onde o recurso de encaixe de amarração compreende pelo me-nos uma ranhura formada na superfície superior do grampo e posicionadano percurso, e pelo menos uma crista complementar formada no conjunto detravamento, de modo que pelo menos uma crista e pelo menos uma ranhurasejam adaptadas para se encaixarem em uma amarração assentada no per-curso.

19. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 17, onde o recurso de encaixe de amarração compreende uma ca-beça formada em uma extremidade proximal do elemento de fixação e adap-tada para se estender para o percurso, de modo que a cabeça altere umpercurso de uma amarração assentada no percurso.

20. Dispositivo de ancoragem espinhal, de acordo com a reivin-dicação 17, onde o recurso de encaixe de amarração compreende uma pro-jeção formada em uma superfície inferior do conjunto de travamento, de mo-do que a projeção seja adaptada para alterar um percurso de uma amarra-ção assentada no percurso.

21. Amarração para uso com um dispositivo de ancoragem espi-nhal, que compreende:um membro substancialmente plano alongado que tem uma lar-gura de seção transversal que é pelo menos duas vezes maior do que umaaltura de seção transversal da mesma, a amarração sendo formada a partirde um material polimérico biocompatível.

22. Amarração, de acordo com a reivindicação 21, onde o mem-bro substancialmente plano alongado tem uma resistência à tração que estána faixa de em torno de 1 GPa a 5 GPa.

23. Amarração, de acordo com a reivindicação 21, onde o mem-bro substancialmente plano alongado tem um módulo à tração que está nafaixa de em torno de 10 GPa a 5 GPa.

24. Amarração, de acordo com a reivindicação 21, onde o mate-rial é selecionado a partir do grupo que consiste em um polietileno de pesomolecular ultra-alto, poli(tereftalato de etileno), poli(ácido L-lático) e combi-nações dos mesmos.

25. Método para correção de deformidades espinhais, que com-preende:a implantação de um elemento de ancoragem em um osso;o posicionamento de uma amarração substancialmente alonga-da plana através do elemento de ancoragem; ea aplicação de um elemento de travamento ao elemento de an-coragem para encaixe da amarração.

26. Método, de acordo com a reivindicação 25, onde o elementode ancoragem compreende um grampo e um elemento de fixação.

27. Método, de acordo com a reivindicação 26, onde a implanta-ção de um elemento de ancoragem em um osso compreende o impacto dogrampo no osso, e a inserção do elemento de fixação através do grampo eem um orifício de osso para a fixação do grampo ao osso.

28. Método, de acordo com a reivindicação 26, onde a implanta-ção do elemento de ancoragem no osso compreende a inserção do elemen-to de fixação em um orifício de osso para direcionamento do grampo para oosso.

29. Método, de acordo com a reivindicação 26, onde o grampoinclui braços opostos formados nele e definindo um percurso entre eles pararecebimento da amarração, e onde o elemento de travamento é adaptadopara se encaixar nos braços opostos.

30. Método, de acordo com a reivindicação 29, onde a aplicaçãode um elemento de travamento ao elemento de ancoragem compreende oposicionamento de uma arruela em torno dos braços opostos do grampo, demodo que a amarração seja posicionada entre a arruela e o grampo, e acombinação da porca de travamento aos braços opostos.

31. Método para correção de deformidades espinhais, que com-preende:a implantação de um grampo em um osso;o posicionamento de uma amarração através de um percursonão-linear formado no grampo;a aplicação de um conjunto de travamento ao grampo para en-caixe da amarração e substancialmente impedir um movimento da mesmaem relação ao grampo.

32. Método, de acordo com a reivindicação 31, onde o grampo éadaptado para penetrar no osso, e onde um elemento de fixação se estendeatravés do grampo para fixação do grampo ao osso.

33. Método, de acordo com a reivindicação 32, onde o grampo éimpactado no osso antes da inserção do elemento de fixação através dele.

34. Método, de acordo com a reivindicação 32, onde o elementode fixação é usado para direcionamento do grampo para o osso.

35. Método, de acordo com a reivindicação 32, onde o conjuntode travamento inclui uma arruela que é adaptada para acoplamento aogrampo, de modo que a amarração seja disposta entre a arruela e o grampo,e uma porca de travamento que é adaptada para encaixar o grampo paratravamento da arruela e da amarração em relação ao grampo.

36. Método, de acordo com a reivindicação 35, onde o grampoinclui braços opostos formados nele, que definem o percurso entre eles.

37. Método para correção de deformidades espinhais, que com-preende:o impacto de pelo menos um membro de penetração em ossoformado em uma superfície inferior de um corpo de grampo em uma vérte-bra;a inserção de um elemento de fixação através do corpo degrampo e nas vértebras para afixação do grampo à vértebra;o posicionamento de uma amarração em uma superfície superiordo grampo, de modo que a amarração se estenda sobre uma cabeça do e-lemento de fixação; ea aplicação de um mecanismo de travamento ao grampo paramanutenção da amarração em uma posição substancialmente fixa em rela-ção ao grampo.

38. Método, de acordo com a reivindicação 37, onde o corpo degrampo inclui um percurso para assentamento da amarração, e onde a ca-beca do elemento de fixação altera o percurso.

39. Método, de acordo com a reivindicação 37, onde a amarra-ção é substancialmente plana.

40. Método, de acordo com a reivindicação 37, onde a amarra-ção é mantida entre o mecanismo de travamento e o corpo de grampo emum percurso não-linear.

41. Método, de acordo com a reivindicação 37, onde o grampoinclui braços opostos formados na superfície superior do mesmo, e onde aamarração se estende entre os braços opostos.

42. Método, de acordo com a reivindicação 41, onde o meca-nismo de travamento é adaptado para combinar com os braços opostos.

43. Método, de acordo com a reivindicação 41, onde o meca-nismo de travamento inclui uma arruela e uma porca de travamento adapta-das para se encaixarem nos braços opostos e travarem a amarração entre aarruela e o corpo de grampo.

44. Método, de acordo com a reivindicação 43, onde a arruelainclui uma porção externa adaptada para ser posicionada em torno dos bra-ços opostos, e um montante que se estende entre lados opostos da porçãoexterna e adaptado para ser posicionado entre os braços opostos.

45. Sistema de ancoragem espinhal, que compreende:uma amarração substancialmente alongada plana;um dispositivo de ancoragem que é adaptado para combinarcom o osso e que inclui um percurso formado através dele para assenta-mento da amarração substancialmente alongada plana, de modo que a a-marração seja mantida em uma posição substancialmente fixa.

46. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 45, onde a amarração tem uma largura de seção transversal que émaior do que uma altura de seção transversal.

47. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 45, onde o dispositivo de ancoragem inclui pelo menos um recurso deencaixe de amarração que é adaptado para se estender para o percurso pa-ra manutenção da amarração em uma posição substancialmente fixa.

48. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 47, onde o recurso de encaixe de amarração compreende um clipeadaptado para ser disposto em torno da amarração.

49. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 45, onde o dispositivo de ancoragem compreende um grampo adap-tado para penetrar no osso e definindo o percurso, um elemento de fixaçãoadaptado para combinar o grampo ao osso, e um conjunto de travamentoadaptado para se encaixar no grampo para manter a amarração em umaposição substancialmente fixa entre o conjunto de travamento e o grampo.

50. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 49, onde o grampo inclui braços opostos, e onde o conjunto de trava-mento é adaptado para receber os braços opostos através dele para combi-nação com o grampo.

51. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 50, onde o conjunto de travamento compreende uma arruela e umaporca de travamento, e onde a porca de travamento inclui um elemento décombinação formado nela e adaptado para combinar com um elemento decombinação complementar formado nos braços opostos.

52. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 51, onde a arruela inclui pelo menos uma crista formada em uma su-perfície interna da mesma para extensão para pelo menos uma ranhuracomplementar correspondente formada em uma superfície superior dogrampo, pelo menos uma crista e pelo menos uma ranhura sendo adaptadaspara encaixe da amarração entre elas.

53. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 51, onde a arruela inclui um montante que se estende através dela eadaptado para ser recebido entre os braços opostos do grampo.

54. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 49, onde o elemento de fixação compreende um parafuso de ossoque tem uma cabeça e um fuste roscado, e onde o grampo inclui uma aber-tura central formada nele para recebimento do parafuso de osso.

55. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 54, onde a cabeça do parafuso de osso inclui uma superfície inferiorsubstancialmente esférica que é adaptada para se assentar em uma superfí-cie superior substancialmente esférica complementar formada em torno daabertura central do grampo.

56. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 54, onde a cabeça do parafuso de osso é adaptada para se estenderpara o percurso do corpo de grampo.

57. Sistema de ancoragem espinhal, que compreende:uma amarração flexível que tem uma largura de seção transver-sal que é maior do que uma altura de seção transversal; eum dispositivo de ancoragem espinhal adaptado para se encai-xar em um osso e tendo um primeiro e um segundo componentes definindoum percurso que se estende entre eles para o recebimento da amarraçãoflexível, de modo que a amarração seja mantida em uma posição substanci-almente fixa.

58. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 57, onde o primeiro componente compreende um grampo que temmembros de penetração em osso formados nele, e o segundo componentecompreende um conjunto de travamento que é adaptado para combinar como grampo para encaixe da amarração entre eles.

59. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 58, que ainda compreende um elemento de fixação adaptado paracombinar o grampo ao osso.

60. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 59, onde o grampo inclui uma abertura central formada através delepara o recebimento do elemento de fixação, de modo que uma extremidadeproximal do elemento de fixação seja disposta no percurso.

61. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 58, onde o conjunto de travamento compreende uma porca de trava-mento adaptada para se encaixar no grampo e uma arruela adaptada paraser posicionada entre a porca de travamento e o grampo.

62. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-co cação 61, onde a arruela e a porca de travamento são adaptadas para com-binarem uma com a outra.

63. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 58, onde o grampo inclui braços opostos, e o percurso se estendeentre os braços opostos, e onde o conjunto de travamento inclui uma porçãoexterna adaptada para ser posicionada em torno dos braços opostos e ummontante que se estende entre a porção externa e adaptado para ser posi-cionado entre os braços opostos.

64. Sistema de ancoragem espinhal, que compreende:uma amarração flexível alongada substancialmente plana; eum dispositivo de ancoragem espinhal adaptado para combinarcom o osso, o dispositivo de ancoragem espinhal tendo um percurso não-linear formado através dali para o recebimento da amarração, o dispositivode ancoragem espinhal sendo adaptado para manter a amarração em umaposição substancialmente fixa.

65. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 64, onde o dispositivo de ancoragem espinhal compreende um gram-po adaptado para penetrar no osso, um elemento de fixação adaptado paraser recebido em uma abertura formada no grampo para combinação dogrampo com o osso, e um mecanismo de travamento adaptado para encaixedo grampo e da amarração.

66. Sistema de ancoragem espinhal, de acordo com a reivindi-cação 64, onde o percurso não-linear compreende um percurso tortuoso.

67. Ferramenta para implantação de um dispositivo de ancora-gem espinhal, que compreende:um eixo alongado que tem extremidades proximal e distai comum lúmen interno que se estende entre elas, a extremidade distai incluindomembros defletíveis opostos separados por uma fenda alongada, os mem-bros defletíveis opostos incluindo uma porção substancialmente cilíndricaque tem um recesso formado em uma superfície distai do mesmo.

68. Ferramenta, de acordo com a reivindicação 68, onde o re-cesso é substancialmente retangular.

69. Ferramenta, de acordo com a reivindicação 68, onde o re-cesso se estende entre os membros defletíveis opostos, de modo que sepa-re uma porção mais distai dos membros defletíveis opostos.

70. Ferramenta, de acordo com a reivindicação 68, que aindacompreende um cabo formado na extremidade proximal do eixo alongado.

71. Sistema insersor, que compreende:uma ferramenta insersora de prendedor que tem um eixo alon-gado com um membro substancialmente cilíndrico formado na extremidadedistai do mesmo e incluindo braços opostos;uma chave que tem um eixo alongado oco que é adaptado paraser disposto de forma deslizante sobre a ferramenta insersora de prendedor,e tendo uma extremidade distai com um membro de soquete formado nela eadaptado para receber um elemento de travamento.

72. Sistema insersor, de acordo com a reivindicação 71, onde omembro de soquete da chave inclui um soquete hexagonal formado ali.