BRPI0609088A2 - método para glicosilar uma proteìna, e, proteìna - Google Patents

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Abstract

METODO PARA GLICOSILAR UMA PROTEìNA, E, PROTEìNA. A presente invenção se refere a métodos para glicosilar uma proteína nos quais a proteína é modificada para incluir um grupo alquileno e/ou azida. A invenção se refere adicionalmente a uma proteína glicosilada por estes métodos.

Description

"MÉTODO PARA GLICOSILAR UMA PROTEÍNA, E, PROTEÍNA"
Campo da Invenção
O presente pedido está interessado em métodos para aglicosilação de proteínas e as proteínas glicosiladas fornecidas por estesmétodos.
Fundamentos da Técnica da Invenção
A glicosilação co e pós-traducional de proteínas desempenhaum papel vital em seu comportamento biológico e estabilidade (R. Dwek,Chem. Rev., 96:683-720 (1996)). Por exemplo, glicosilação desempenha umgrande papel em processos biológicos essenciais tal como sinalização eregulação, desenvolvimento e imunidade de células. O estudo destes eventosse faz difícil pelo fato de que glicoproteínas ocorrem naturalmente comomisturas de assim chamadas glicoformas que possuem o mesmo esqueleto depeptídeo mas diferem tanto na natureza como no sítio de glicosilação. Alémdisso, uma vez que glicosilação de proteína não está sob controle genéticodireto, a expressão de glicoproteínas terapêuticas em cultura de célula demamífero leva a misturas heterogêneas de glicoformas. A capacidade desintetizar glicoformas homogêneas de glicoproteína é portanto não apenas umpré-requisito para propósitos de investigação precisa, mas é de crescenteimportância ao preparar glicoproteínas terapêuticas, que são atualmentecomercializadas como misturas multi-glicoformas (e.g. eritropoietina einterleucinas). Controlar o grau e natureza de glicosilação de uma proteínaportanto permite a possibilidade de investigar e controlar seu comportamentoem sistemas biológicos.
Diversos métodos para a glicosilação de proteínas sãoconhecidos, incluindo síntese química. Síntese química de glicoproteínasoferece certas vantagens, não apenas a possibilidade de acesso a glicoformaspuras de glicoproteína. Um método sintético conhecido utiliza reagentes decarboidratos seletivos para tiol, reagentes de glicosilmetano tiossulfonato(glico-MTS). Tais reagentes de glicosilmetano tiossulfonato reagem comgrupos tiol em uma proteína para introduzir um resíduo de glicosil ligado àproteína através de uma ligação de dissulfeto (veja por exemploWO00/01712).
Formação de triazol catalisada por Cu(I) foi usada paradiversos dos estudos de marcação (Link et ai., J. Am. Chem. Soe. 125:11164-11165 2003; Link et al., J. Am. Chem. Soe. 126:10598-10602 2004; e Speerset al., Chemistry and Biology 11: 535-546 2004) assim como em síntese(Tornoe et al., J. Org. Chem. 67(9): 3057-3064 2002). As característicasatrativas desta reação são a alta seletividade da reação de azidas com alcinos ea capacidade de realizar a reação em condições aquosas na presença de umavariedade de outros grupos funcionais.
Na literatura recente (Kuijpers et al., Org. Lett. 6(18):3123-3126 2004) síntese de aminoácidos de glicosil ligados a triazol eglicopeptídeos pequenos a partir de carboidratos protegidos adequadamentefuncionalizados e aminoácidos/peptídeos protegidos foi demonstrada.
Também outros tipos de glicoconjugados ligados a triazol foram relatados(Chittaboina et al., Tetrahedron Lett. 46:2331-2336 2005) que são sintetizadosutilizando derivados de carboidratos protegidos.
Lin e Walsh modificaram um peptídeo cíclico de 10aminoácidos, N-acetil cisteamina tioéster (SNAC) para introduzirfuncionalidade de alcino no peptídeo. O método envolveu substituiraminoácidos no peptídeo com o análogo de aminoácido não natural,propargilglicina, em diferentes posições no peptídeo (Van Hest et al. J. Am.Chem. Soe. 122:1282-1288 (2000) e Kiick et al., Tetrahedron 56:9487-9493(2000)). Os peptídeos modificados foram então conjugados a açúcares deazido para produzir peptídeos cíclicos glicosilados.
Existe uma necessidade de um método simplificado, porexemplo um que não requeira o uso de reagentes glicosilantes protegidos,para glicosilação de estruturas mais complexas, por exemplo proteínas, do quedescrito na técnica anterior e que permita glicosilação em múltiplos sítios emuma ampla variação de proteínas diferentes.
Relatos da invenção
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção éfornecido um método para modificar uma proteína, o método compreendendomodificar a proteína para incluir pelo menos um grupo alcino e/ou azida.
Como usado neste lugar um grupo azida se refere a (N=N=N)e um grupo alcino se refere a uma ligação tripla CC.
A modificação para a proteína geralmente envolve asubstituição de um ou mais aminoácidos na proteína por um ou mais análogosde aminoácidos compreendendo um grupo alcino e/ou azida.
Alternativamente, ou em adição ao precedente, a modificação para a proteínapode incluir a introdução de um ou mais aminoácidos naturais na proteínacomo discutido neste lugar. Em outra alternativa, a modificação para aproteína pode envolver a modificação de uma cadeia lateral de umaminoácido para incluir um grupo químico, por exemplo um grupo tiol. Amodificação da proteína para incluir um grupo azida, alcino ou tiol ocorretipicamente em uma posição pré-determinada dentro da seqüência deaminoácidos da proteína.
Em um aspecto preferido da invenção a modificação para aproteína envolve a substituição de um ou mais aminoácidos na proteína comum ou mais análogos de aminoácidos não naturais (ie. não naturalmenteocorrentes). O análogo de aminoácido não natural pode ser um análogo demetionina. O análogo de metionina pode ser homopropargil glicina (Hpg)(Van Hest et al., J. Am. Chem. Soc., 122, 1282-1288 (2000)), homoalilglicina (Hag) (Van Hest et al., FEBS Letters, 428, 68-70 (1998)) e/ou azidohomoalanina (Aha) (Kiick et al., Proc. Natl. Acad. Sei. USA, 99, 19-24(2002)), preferivelmente homopropargil glicina.A modificação da proteína para introduzir um ou maisaminoácidos não naturais, por exemplo análogos de metionina, pode seratingida por métodos conhecidos na técnica, veja por exemplo Van Hest et al.,J. Am. Chem. Soe. 122, 1282-1288 (2000). Especificamente a modificação deuma proteína para introduzir um ou mais análogos de metionina envolve amutagênese sítio dirigida para inserir em uma seqüência de ácidos nucléicoscodificando a proteína o códon AUG codificando para metionina.
Preferivelmente a inserção do códon para metionina ocorre em uma posiçãopré-determinada dentro da seqüência de ácidos nucléicos codificando aproteína, por exemplo em uma localização dentro de uma região da seqüênciade ácidos nucléicos que codifica o término N (ou extremidade amino) daproteína. Expressão da proteína pode então ser atingida traduzindo aseqüência de ácidos nucléicos contendo o códon de metionina inserido emuma linhagem bacteriana auxotrófica deficiente em metionina na presença deanálogos de metionina, por exemplo, Aha ou Hpg.
O método da invenção pode envolver a modificação daproteína para incluir um grupo alcino pela etapa de substituir um ou maisaminoácidos na proteína com homopropargil glicina ou homoalil glicina.
Alternativamente, ou adicionalmente, o método da invenção podeenvolver a modificação da proteína para incluir um grupo azida pela etapa desubstituir um ou mais aminoácidos na proteína com azido homoalanina.
Preferivelmente o método da invenção envolve a modificaçãoda proteína para incluir um grupo azida (como descrito neste lugar) e umgrupo alcino (como descrito neste lugar).
O termo "proteína" neste texto significa, em termos gerais,uma pluralidade (mínimo de 2 aminoácidos) de resíduos de aminoácidos(geralmente mais do que 10) unidos juntos por ligações peptídicas. Qualqueraminoácido compreendido na proteína preferivelmente é um aminoácido a.
Qualquer aminoácido pode estar na forma D ou L.Em um aspecto preferido da invenção a proteína compreende umgrupo tiol (-SH) por exemplo presente em um ou mais resíduos de cisteína. 0(s)resíduo(s) de cisteína pode(m) estar naturalmente presente na proteína. Onde aproteína não inclui um resíduo de cisteína, a proteína pode ser modificada paraincluir um ou mais resíduos de cisteína. Um(uns) grupo(s) tiol(s) pode serintroduzido na proteína por modificação química da proteína, por exemplo paraintroduzir um grupo tiol na cadeia lateral de um aminoácido ou para introduzirum ou mais resíduos de cisteína. Alternativamente uma proteína contendo tiolpode ser preparada através de mutagênese sítio dirigida para introduzir umresíduo de cisteína. Mutagênese sítio dirigida é uma técnica conhecida na técnica(veja por exemplo W000/01712). Especificamente, um resíduo de cisteína podeser introduzido na proteína por inserção do códon UGU em uma seqüência deácidos nucléicos codificando a proteína. Preferivelmente a inserção do códonpara cisteína ocorre em uma posição pré-determinada dentro da seqüência deácidos nucléicos codificando a proteína, por exemplo em uma localização dentrodaquela região da seqüência de ácidos nucléicos codificando o término C (ouextremidade carboxílica) da proteína. Depois disso a proteína modificada podeser expressa, por exemplo em um sistema de expressão celular.
O termo "proteína" como usado neste lugar significa, emtermos gerais, uma pluralidade de resíduos de aminoácidos unidos juntos porligações peptídicas. Ele é usado permutavelmente e significa o mesmo quepeptídeo e polipeptídeo.
O termo "proteína" também é pretendido para incluirfragmentos, análogos e derivados de uma proteína caracterizada pelo fato deque o fragmento, análogo ou derivado retém essencialmente a mesmaatividade ou função biológica que uma proteína de referência.
A proteína pode ser uma estrutura linear mas preferivelmente éuma estrutura não linear tendo uma conformação dobrada, por exemplo terciáriaou quaternária. A proteína pode ter um ou mais grupos prostéticos conjugados aela, por exemplo a proteína pode ser uma glicoproteína, lipoproteína oucromoproteína. Preferivelmente a proteína é uma proteína complexa.
Preferivelmente a proteína compreende entre 10 e 1.000aminoácidos, por exemplo entre 10 e 600 aminoácidos, tal como entre 10 e200 ou entre 10 e 100 aminoácidos. Assim a proteína pode compreender entre10 e 20, 50, 100, 150, 200 ou 500 aminoácidos.
Em um aspecto preferido da invenção a proteína tem um pesomolecular de mais do que IOkDa. A proteína pode ter um peso molecular depelo menos 20kDa ou pelo menos 60kDa, por exemplo entre 10 e 1 OOkDa.
A proteína pode pertencer ao grupo de proteínas fibrosas ouproteínas globulares. Preferivelmente, a proteína é uma proteína globular.
Preferivelmente a proteína é uma proteína biologicamenteativa. Por albuminas de soro e outras proteínas sangüíneas, hormônios,enzimas, receptores, anticorpos, interleucinas e interferons.
Exemplos de proteínas podem incluir fatores de crescimento,fatores de diferenciação, citocinas e.g. interleucinas, (eg. IL-1, IL-2, M-3, IL-4.IL-5, M-6, M-7. M-8, 1L-9, IL-10, IL-11. M-12, IL-13, 11-14, M-15, M-16, IL-17, IL-18, IL-19, M-20 ou M-21, ou [alfa] ou [beta]), interferons (eg. IFN-[alfa],IFN-[beta] e IFN-[gama]), fator de necrose de tumor (TNF), fator indutor de IFN-[gama] (IGIF), proteína morfogenética óssea (BMP); quimiocinas, fatorestróficos; receptores de citocina; enzimas recolhendo radical livre.
Em um aspecto preferido da invenção a proteína é umhormônio. Preferivelmente o hormônio é eritropoietina (Epo).
A proteína modificada pelo método da invenção retémbeneficamente função/atividade de proteína.
Em um aspecto preferido adicional da invenção a proteína éuma enzima. Preferivelmente a enzima é Glucosilceramidase (D-glucocerebrosidase) (Cerezyme) ou beta-glicosidase de Sulfolobussolfataricus (SSbG).A presente invenção é adicionalmente baseada na introduçãosítio seletiva de uma etiqueta, tal como um grupo alcino, azida ou tiol, nacadeia lateral de um aminoácido em um sítio pré-determinado dentro daseqüência de aminoácidos de uma proteína (como discutido acima) seguidopor reações de glicosilação seqüenciais, e ortogonais, que são seletivas paracada respectiva etiqueta. Desta maneira, glicosilação química de proteínadiferencial em múltiplos sítios é atingida.
Assim em um segundo aspecto da invenção é fornecido ummétodo para glicosilar uma proteína caracterizado pelo fato de que o métodocompreende as etapas de
i) modificar uma proteína de acordo com o método doprimeiro aspecto da invenção; e
ii) reagir a proteína modificada em (i) com
(a) uma unidade de carboidrato modificada para incluirum grupo azida; e/ou
(b) uma unidade de carboidrato modificada para incluirum grupo alcino na presença de um catalisador de Cu(I).
Como usado neste lugar "glicosilação" se refere ao processogeral de adição de uma unidade de glicosil a outra unidade através de umaligação covalente.
Tipicamente, onde a proteína é modificada em etapa (i) paraincluir um grupo alcino, a reação em etapa (ii) é com a unidade de carboidratoem (a). Além disso, onde a proteína é modificada em etapa (i) para incluir umgrupo azida, a reação em etapa (ii) is com a unidade de carboidrato em (b).
Preferivelmente a modificação para a proteína (etapa i)compreende adicionalmente a etapa de modificar a proteína como definidoneste lugar para incluir um grupo tiol, por exemplo através da inserção de umresíduo de cisteína.
Em um aspecto preferido da invenção é fornecido um métodode glicosilar uma proteína, o método compreendendo as etapas de
i) (a) modificar uma proteína para incluir um grupoalcino e/ou azida; e
(b) antes ou depois da modificação para a proteína em
(a), opcionalmente modificar uma proteína para incluir um grupo tiol; e
ii) reação seqüencial da proteína modificada em (i) com umaunidade de carboidrato (c) na presença de um catalisador Cu (I) antes oudepois de reação com um reagente de carboidrato seletivo para tiol (d)
(c) uma unidade de carboidrato modificada para incluir umgrupo azida e/ou uma unidade de carboidrato modificada para incluir umgrupo alcino; e
(d) um reagente de carboidrato seletivo para tiol.
Etapas (i) (a) e (b) são como descrito neste lugar. Onde aproteína a ser modificada contém um resíduo de cisteína, modificação daproteína para incluir um grupo tiol pode não ser necessária. Alternativamente,pode ser desejável incluir um ou mais grupos tiol em adição àqueles jápresentes na proteína.
O reagente de carboidrato seletivo para tiol pode incluir qualquerreagente que reage com um grupo tiol em uma proteína para introduzir umresíduo de glicosil ligado à proteína através de uma ligação de dissulfeto. Oreagente de carboidrato seletivo para tiol pode incluir, mas não é limitado a,reagente de glicoalcanotiossulfonato, por exemplo reagente deglicometanotiossulfonato (glico-MTS) (veja W000/01712 o conteúdo da qualestá incorporado por completo neste lugar), reagentes de glicoselenilssulfeto(veja W02005/000862 o conteúdo da qual está incorporado neste lugar em suatotalidade) e os reagentes de glicotiossulfonato (veja W02005/000862 oconteúdo da qual está incorporado neste lugar em sua totalidade). Reagentes deglicometanotiossulfonato são da unidade de carboidrato de fórmula CH3-SO2-S.
Os reagentes de glicotiossulfonato e glicoselenilssulfeto (SeS)geralmente são da fórmula I em W02005/000862 (incorporada por referêncianeste lugar). Especificamente reagentes de glicoselenilssulfeto (SeS) são daunidade de carboidrato de fórmula R-S-X- caracterizada pelo fato de que X é Se eR é um grupo Cl-IO alquil, fenil, piridil ou naftil opcionalmente substituído.
Reagentes de glicotiossulfonato são da unidade de carboidrato de fórmula R-S-Xcaracterizada pelo fato de que X é SO2 e R é um grupo fenil, piridil ou naftilopcionalmente substituído. Tais reagentes sustentam acoplamento seletivo parasítio do carboidrato com a proteína através de uma ligação dissulfeto.
Preferivelmente os carboidratos a serem modificados iriclüemmonossacarídeos, dissacarídeos, trissacarídeos, tetrassacarídeos oligossacarídeose outros polissacarídeos, e incluem qualquer unidade de carboidrato que estápresente em glicoproteínas naturalmente ocorrentes ou em sistemas biológicos.São incluídos derivados de glicosil ou glicosídeo, por exemplo derivados deglicosil, glucosídeo, galactosil ou galactosídeo. Grupos de Glicosil e glicosídeoincluem tanto grupos a como (3. Unidades de carboidrato adequadas incluemglicose, galactose, fucose, GleNAc5 GalNAc5 ácido siálico, e manose, epolissacarídeos compreendendo pelo menos um resíduo de glicose, galactose,fucose, GlcNAc, GalNAc, ácido siálico, e/ou manose.
Unidades de carboidrato podem incluir Glc(Ac)43-,Glc(Bn)4B-, Gal(Ac)43-, Gal(Bn)413-,Glc(Ac)4a( 1,4)G 1 c(Ac)3a( 1,4)G 1 c(Ac)413-, [3-Glc, [3-Gal, a-Man, a-Man(Ac)4, Man(l,6)Mana-, Man(l-6)Man(l-3)Mana-, (Ac)4Man(l-6)(Ac)4Man( 1 -3)(AC)2Mana-, -Et-f3-Gal,-Et-13-Glc, Et-a-Glc, -Et-a-Man, -Et-Lac, -(3-GIc(Ac)2, -13-Glc(Ac)3, Et-a-Glc(Ac)2, -Et-a-Glc(Ac)3, -Et-a-Glc(Ac)4, -Et-13-Glc(Ac)2, -Et-f3-Glc(Ac)3, 25 -Et-13-GIc(Ac)4, -Et-a-Man(Ac)3, -Et-a-Man(Ac)4, -Et-13-Gal(Ac)3, -Et-(3-Gal(Ac)4, Et-Lac(Ac)5, -Et-Lac(Ac)6, -Et-Lac(Ac)7, e seus equivalentes desprotegidos.
Quaisquer unidades de sacarídeo constituindo a unidade decarboidrato que são derivados de açúcares naturalmente ocorrentes estarão ouna forma enantiomérica naturalmente ocorrente, que pode ser ou a forma D(e.g. D-glicose ou D-galactose), ou a forma L (e.g. L-ramnose ou L-fucose).
Quaisquer ligações anoméricas podem ser ligações a ou (3.
Em uma forma de realização da invenção, carboidratos queforam modificados para incluir um grupo azida são glicosil azidas.
Em uma forma de realização da invenção, carboidratos queforam modificados para incluir um grupo alcino são alquinil glicosídeos.
Preferivelmente as unidades de carboidrato modificadas comazido e/ou alcino (e.g glicosil azida ê/ou alquinil glicosídeo) não incluem umgrupo protetor i.e. são desprotegidas. As unidades de carboidrato modificadascom azido e/ou alcino desprotegidas podem ser preparadas pela adição dogrupo azida ou alcino a um açúcar protegido. Grupos protetores adequadospara quaisquer grupos -OH na unidade de carboidrato incluem acetato (Ac),benzil (Bn), silil (por exemplo terc-butil dimetilsilil (TBDMSi) e terc-butildifenilsilil (TMDPSi)), acetais, cetais, e metoximetil (MOM). O grupoprotetor é então removido antes ou depois de acoplamento da unidade decarboidrato com a proteína. Desta maneira, a reação definida em etapa (ii) érealizada com um glicosídeo desprotegido.
Em um aspecto preferido da invenção o catalisador de Cu(I) éCuBr ou Cul. Preferivelmente o catalisador é CuBr. O catalisador de Cu(I)pode ser fornecido pelo uso de um sal de Cu(H) (e.g. Cu(I)SO4) na reação queé reduzido para Cu(I) pela adição de um agente redutor (e.g. ascorbato,hidroxilamina, sulfito de sódio ou cobre elementar) in situ na mistura dereação. Preferivelmente o catalisador de Cu(I) é fornecido pela adição diretade Cu(I)Br à reação. Preferivelmente o Cu(I)Br é fornecido em alta pureza,por exemplo pelo menos 99% de pureza tal como 99.999%. Aindapreferivelmente o catalisador de Cu(I) (e.g.Cu(I)Br) é fornecido em umsolvente na presença de um ligante estabilizante e.g. uma base de nitrogênio.
O ligante estabiliza Cu(I) na mistura de reação; em sua ausência oxidaçãopara Cu(II) ocorre rapidamente. Preferivelmente o ligante é ligante detristriazolil amina (Wormald and Dwek, Structure, 7, R155-R160 (1999)). Osolvente para o catalisador pode ter um pH de 7,2-8,2. O solvente pode ser umsolvente orgânico miscível em água (e.g terc-BuOH) ou um tampão aquosotal como tampão fosfato. Preferivelmente o solvente é acetonitrila.
A reação em etapa (ii) é uma reação de cicloadição [3+2] entre umgrupo alcino (na proteína e/ou no glicosídeo) e um grupo azida (na proteína e/ouglicosídeo) para gerar triazóis 1,2,3-1,2,3-substituídos (Huigsen, Proc. Chem. Soe.357-369 (1961)) que fornecem uma ligação entre a proteína e o(s) açúcar(es).
Um aspecto adicional da invenção fornece uma proteínamodificada pelo método do primeiro ou segundo aspecto da invenção.
Um aspecto adicional da invenção fornece uma proteína defórmula (I), (II) ou (III)
<formula>formula see original document page 12</formula>em que a e b são números inteiros entre 0 e 5 (e.g. 0, 1, 2, 3, 4 ou 5); p e q sãonúmeros inteiros entre 1 e 5 (e.g. 1, 2, 3, 4 ou 5); e caracterizado pelo fato deque a proteína é como definida neste lugar.
Um aspecto ainda adicional da invenção fornece uma proteínaglicosilada modificada pelo método do segundo aspecto da invenção.
A invenção adicionalmente fornece uma proteína glicosiladade FORMULA (IV)
<formula>formula see original document page 13</formula>
em que t é um número inteiro entre 1 e 5 (e.g. 1, 2, 3, 4 ou 5); e oespaçador, que pode estar ausente, é uma unidade alifática tendo de 1 a 8átomos de C.
Em um aspecto preferido da invenção o espaçador é um grupoalquil C1-6 substituído ou não substituído. Preferivelmente o espaçador éausente, metil ou etil.
Em um aspecto preferido adicional da invenção o espaçadoré um heteroalquil caracterizado pelo fato de que o heteroátomo é 0, N ouSeo alquil é metil ou etil. Preferivelmente o grupo heteroalquil é defórmula CH2(X) y caracterizada pelo fato de que X é 0, N ou S e Y é 0 ou1. Tipicamente o heteroátomo é diretamente ligado à unidade decarboidrato.
Um substituinte é halogênio ou uma unidade tendo de 1 a 30átomos plurivalentes selecionados a partir de C, N, 0, S e Si assim comoátomos monovalentes selecionados a partir de H e halo. Em uma classe decompostos, o substituinte, se presente, é por exemplo selecionado a partir dehalogênio e unidades tendo 1, 2, 3, 4 ou 5 átomos plurivalentes assim comoátomos monovalentes selecionados a partir de hidrogênio e halogênio. Osátomos plurivalentes podem ser, por exemplo, selecionados a partir de C, N,
O, S e B, e.g. C, N, S e O.
O termo "substituído" como usado neste lugar em referência auma unidade ou grupo significa que um ou mais átomos de hidrogênio narespectiva unidade, especialmente 1, 2 ou 3 dos átomos de hidrogênio sãosubstituídos independentemente um do outro pelo número correspondente dossubstituintes descritos.
Será, como se sabe, entendido que substituintes estão apenasem posições onde eles são quimicamente possíveis, a pessoa versada natécnica sendo capaz de decidir (ou experimentalmente ou teoricamente) semesforço inapropriado se uma substituição particular é possível. Por exemplo,grupos amino ou hidróxi com hidrogênio livre podem ser instáveis se ligadosa átomos de carbono com ligações insaturadas (e.g. olefínicos).
Adicionalmente, será como se sabe entendido que os substituintes descritosneste lugar podem ser eles mesmos substituídos por qualquer substituinte,sujeitos às restrições mencionadas acima para substituições apropriadas comoreconhecido pelo sujeito versado.
Alquil substituídos podem ser portanto, por exemplo, alquilcomo ultimamente definido, pode ser substituído com um ou mais desubstituintes, os substituintes sendo os mesmos ou diferentes e selecionados apartir de hidróxi, hidroxil eterificado, halogênio (e.g. flúor), hidroxialquil (e.g.2-hidroxietil), haloalquil (e.g. trifluorometil ou 2,2,2-trifluoroetil), amino,amino substituído (e.g. N-alquilamino, N,N-dialquilamino ou N-alcanoilamino), alcoxicarbonil, fenilalcoxicarbonil, amidino, guanidino,hidroxiguanidino, formamidino, isotioureído, ureído, mercapto, acil, acilóxital como carbóxi esterificado por exemplo, carbóxi, sulfo, sulfamoil,carbamoil, ciano, azo, nitro e os semelhantes.
Em um aspecto preferido da invenção, a proteína glicosilada éde fórmula (V)
<formula>formula see original document page 15</formula>
em que p e q são números inteiros entre 0 e 5 (e.g. 0, 1, 2, 3, 4 ou 5); t é umnúmero inteiro entre 1 e 5 (e.g. 1, 2, 3, 4 ou 5); e caracterizado pelo fato deque a proteína e unidade de carboidrato são como definido neste lugar.
A proteína ou a unidade de carboidrato podem ser ligadas ao1,2, 3,-triazol em posição 1 ou 2 como mostrado em fórmula (VI) e (VII)abaixo. Assim a proteína glicosilada da invenção pode ser de fórmula (VI) ou (VII)
<formula>formula see original document page 15</formula>
em que a proteína, unidade de carboidrato p, q e t são como definido nestelugar.
Preferivelmente p é 2.
Preferivelmente q é 0.
A invenção adicionalmente fornece uma proteína glicosiladade fórmula (VIII)
<formula>formula see original document page 15</formula>em que u é um número inteiro entre 1 e 5 (e.g. 1, 2, 3, 4 ou 5); o espaçador e tsão como definido neste lugar e caracterizado pelo fato de que W e Z sãounidades de carboidrato que podem ser as mesmas ou diferentes
Preferivelmente a proteína glicosilada é de fórmula (IX)
<formula>formula see original document page 16</formula>
em que o espaçador, p, q, t e u são como definido neste lugar; e caracterizadopelo fato de que r e s são números inteiros entre 0 e 5 (e.g. 0, 1, 2, 3, 4 ou 5).
Ainda preferivelmente a proteína glicosilada é de fórmula (X) ou (XI)
<formula>formula see original document page 16</formula>
em que a proteína, espaçador, porções de carboidrato, p, q, r, s, t e u são comodefinidos aqui.
As proteínas glicosiladas da presente invenção tipicamenteretêm sua função inerente e certas proteínas podem demonstrar uma melhoraem função, por exemplo atividade enzimática aumentada (em relação àenzima não glicosilada) seguindo glicosilação como descrito neste lugar. Asproteínas glicosiladas da invenção também podem mostrar capacidadesadicionais de ligação de proteína-proteína com outras proteínas diferentes, porexemplo capacidade de ligação a lectina. Assim o método da presenteinvenção é útil para manipular função de proteína por exemplo para incluirfuncionalidade adicional, não inerente, de proteína tal como capacidades deligação de proteína-proteína com outras proteínas diferentes e.g. Iectinas.
As proteínas glicosiladas da invenção podem ser úteis emmedicina, por exemplo no tratamento ou prevenção de uma doença oucondição clínica. Assim a invenção fornece uma composição farmacêuticacompreendendo uma proteína glicosilada de acordo com a invenção emcombinação com um carreador ou diluente farmaceuticamente aceitável. Asproteínas da invenção podem ser úteis, por exemplo, no tratamento de anemiaou doença de Gaucher.
Ao longo da descrição e reivindicações deste relatório, aspalavras "compreendem" e "contêm" e variações das palavras, por exemplo"compreendendo" e "compreende", significam "incluindo mas não limitadoa", e não são pretendidas para (e não) excluir outras unidades, aditivos,componentes, números inteiros ou etapas.
Ao longo da descrição e reivindicações deste relatório, osingular abrange o plural a menos que o contexto requeira de outra maneira.
Em particular, onde o artigo indefinido é usado, o relatório é para serentendido como contemplando pluralidade assim como singularidade, amenos que o contexto requeira de outra maneira.
Traços, números inteiros, características, compostos, unidadesou grupos químicos descritos em conjunção com um aspecto, forma derealização ou exemplo particular da invenção são para serem entendidos comosendo aplicáveis a qualquer outro aspecto, forma de realização ou exemplodescrito neste lugar a menos que incompatível com este.
A invenção agora será descrita com referência aos seguintesExemplos não limitantes.
EXEMPLOS
Mutagênese multi-sítio dirigida:
Diversos mutantes da (3-galactosidase SsPG foram criadosusando o Kit de Mutagênese multi-sítio dirigida QuikChange comercialmentedisponível a partir de Stratagene [no. de catálogo 200514], Plasmídeo pET28dcarregando Ss(3G C344S foi usado como um modelo1. Os iniciadoresmutagênicos correspondentes foram projetados para substituição de resíduosde Met por Ile e foram sintetizados sob encomenda por Sigma-Genosys eforam como segue:
Tabela Sl
<table>table see original document page 18</column></row><table>
Desta maneira mutantes com um número desejado (entre 1 e10) de resíduos de Met podem ser introduzidos. Mutações adicionais foramintroduzidas por mutagênese sítio único dirigida usando conjuntos deiniciadores mutagênicos diretos e reversos complementares:
Tabela S2
<table>table see original document page 18</column></row><table>As proteínas mutantes correspondentes devem ser expressasusando o protocolo descrito abaixo.
Expressão proteica com Incorporação de análogo de Met:
Incorporação de homopropargil glicina (Hpg) ou azidohomoalanina (Aha) em proteínas por expressão proteica usando protocolode troca de meio2. Uma cultura noturna de Escherichia coli B834 (DE3),pET28d SspG C344S foi crescida em meio de dimensões moleculares (-16h) suplementado com canamicina (50 |ig/mL) e L-metionina (40 jig/mL).
A cultura noturna foi usada para inocular meio de cultura pré-aquecido(37°C) (1,0 L, mesma composição que acima) e as células foram crescidaspor 3 h (ODeoo ~1,2). A troca de meio foi realizada por centrifugação(6.000 rpm, 10 min, 4°C), ressuspensão em meio livre de metionina (0,51)e transferência para meio de cultura pré-aquecido (37°C) (1,0 L) contendoo aminoácido não natural (DL-Hpg a 80 |ig/mL, L-Aha a 40 |ig/mL). Acultura foi agitada por 15 min a 29°C e então induzida por adição deIPTG a 1,0 mM.
Expressão proteica foi continuada a 29°C por 12 h.
A cultura foi centrifugada (9.000 rpm, 15 min, 4°C) e aspelotas celulares congeladas a -80°C. A proteína foi purificada porcromatografia de afinidade de níquel: As pelotas celulares foram transferidaspara tampão de ligação (50 ml) e células foram separadas por sonicação (3*30s, 60% de amplitude) e a suspensão foi centrifugada (20.000 rpm, 20 min,4°C). O sobrenadante foi filtrado (0,8 (im) e a proteína foi purificada emuma coluna de afinidade de níquel eluindo com uma concentraçãocrescente de imidazol. Eluição foi monitorada por absorbância de LTV a28Onm e frações combinadas por conseguinte. As frações combinadasforam dialisadas (MWCO 12-14kDa) a 22°C durante a noite contra tampãofosfato de sódio (50mM, pH 6,5, 4,01). A solução de proteína foi filtrada(0,2 |im) e armazenada a 4°C.Síntese de reagentes.
<formula>formula see original document page 20</formula>
L-Homoazido alanina foi sintetizada através de uma estratégiarearranjo de Hofmann, diazotransferência, e desproteção como descrito emliteratura3.
<formula>formula see original document page 20</formula>
DL-Homopropargil glicina foi preparada a partir de dietilacetamidomalonato por alquilação, hidrólise, e descarboxilação dehomopropargil como descrito previamente2.
l-azido-2-acetimido-2-desoxi p-D-glucopiranosídeo 1
<formula>formula see original document page 20</formula>
N-Ac-glicosil azida foram sintetizados a partir do cloreto deglicosil protegido com acetil correspondente seguido por desacetilação deZemplen4.
Quitobiosil azida 2
<formula>formula see original document page 20</formula>
Quitobiosil azida foi preparada como descrito por Macmillan et al5.
(2-metanotiossulfonato-etil) a-D-glucopiranosídeo 7
<formula>formula see original document page 20</formula>
Reagente de a-Glucopiranosil MTS foi preparado a partir debrometo conhecido através de remoção de grupo protetor e substituição demetanotiossulfonato como descrito em ref6.
(2-azido-etiI) a-D-manopiranosídeo 3
<formula>formula see original document page 21</formula>
Azidoetil a-manopiranosídeo 3 foi sintetizado de acordo comprocedimentos de literatura a partir de pentacetato de manose por glicosilaçãocom bromoetanol seguido por substituição de azida ' .
Ligante de tris-triazol 11
<formula>formula see original document page 21</formula>
Ligante de tris-triazol 11 foi preparado a partir de azido etilacetato e tripropargil amina como descrito8.
Etinil C-galactosídeo 5
Etinil (3-C-galactosídeo foi preparado da mesma maneira que oC-glucosídeo conhecido de acordo com o método de Xu5 Jinwang; Egger,Anita; Bernet, Bruno; Vasella, Andréa; Helv. Chim. Acta; 79 (7), 1996, 2004-2022.
<formula>formula see original document page 21</formula>
Reações de Molécula Pequena Modelo glico-CCHA
<formula>formula see original document page 21</formula>
Dietil homopropargil acetamidomalonato (55 mg, 0,20 mmol),HO3GIcNAc-N3 1 (101 mg, 0,41 mmol), ascorbato de sódio (202 mg, 10mmol) e ligante de tris-triazoleil amina 11 (6 mg, 0,012 mmol) foramdissolvidos em uma mistura de tampão MOPS (pH 7,5, 0,2 M; 4,0 mL) e terc-butil álcool (2,0 mL). Solução de sulfato de cobre(II) (0,1 M, 100 uL, 0,01mmol) foi adicionada à solução agitada e a mistura de reação foi agitada por28 h em temperatura ambiente. O solvente foi então evaporado em pressãoreduzida e o resíduo remanescente foi purificado por coluna cromatográficarápida em (sílica, AcOEt para 15% de MeOH em AcOEt). O produtoapareceu como uma película sem cor (83 mg, 79%).
Metil (S)-2-[N-acetil-amino]-4-{l-(2-desoxi-N-acetilamino-P-D-glucopiranosil)[l,2,3,]triazol-4-il}butanoato:
<formula>formula see original document page 22</formula>
Brometo cuproso (10 mg, 0,070 mmol) foi dissolvido emacetonitrila (1 mL) e ligante (0,58 mL de uma solução 0,12 M em acetonitrila)adicionado. Esta solução (38 \\L, 5% de carga de catalisador) foi adicionada auma solução de aminoácido alcino (15 mg, 0,08 mmol) e açúcar 2 (31 mg,0,13 mmol) em tampão fosfato de sódio (0,5 mL, 0,15M, pH 8,2). A misturade reação foi agitada em argônio em temperatura ambiente por 1 h, depois doque análise TLC indicou desaparecimento de material inicial de alcino. Amistura foi diluída com acetato de etil e lavada com água (10 mL) e a camadaaquosa lavada com AcOEt. A camada aquosa foi evaporada até secar empressão reduzida. O resíduo foi purificado por cromatografia em coluna(sílica, 1:1 etil AcOEt/iPrOH para 4:4:2 H20/iPrOH/AcOEt) para fornecer o1,2,3-triazol desejado (26 mg, 74%) como um sólido opaco sem cor.
Metil (S)-2-[N-acetil-amino]-4-{4-(p-D-galactopiranosil)[l,2,3]triazol-l-il}butanoato:
<formula>formula see original document page 22</formula>Brometo cuproso (10 mg, 0,070 mmol) foi dissolvido emacetonitrila (1 mL) e ligante de tristriazolil amina (0,58 mL, 0,12 M emacetonitrila) foi adicionado. Esta solução (45 \iL, 5% de carga de catalisador)foi adicionada a uma solução de aminoácido (20 mg, 0,10 mmol) e açúcar 5(28 mg, 0,13 mmol) em tampão fosfato de sódio (0,5 mL, 0,15 M, pH 8,2). Amistura de reação foi agitada em argônio em temperatura ambiente por 3 h. Amistura de reação foi evaporada até secar em pressão reduzida e o resíduopurificado por cromatografia em coluna (sílica, 9:1 AcOEt/MeOH para 4:4:2H20/iPrOH/AcOEt) para fornecer o 1,2,3-triazol desejado (37 mg, 97%) comoum sólido branco.
<formula>formula see original document page 23</formula>
figura xx: síntese de 0-propargil SiaLacNAc de O-propargil-N-acetilglucosamina. Uma síntese enzimática de alto rendimento muito simplesde SiaLacNAc foi empregada (referência Baisch, et.al.). Em nenhum estágiopurificação outra do que coluna cromatográfica rápida foi requerida para obterqualquer dos produtos.
2-acetamido-2-desoxi-l-propargil-p-D-glucopiranosídeo
<formula>formula see original document page 23</formula>
2-Acetamido-2-desoxi-1 -propargil-(3-D-glucopiranosídeo foidescrito previamente . Para nossos propósitos ele foi preparado comomostrado abaixo de acordo com o método de Vauzeilles, Boris; Dausse,Bruno; Palmier, Sara; Beau, Jean-Marie; Tetrahedron Lett., 42(43) 2001,7567 — 7570
2-Acetamido-2-desoxi-4-0-p-d-galactopiranosil-l-propargil-D-glucopiranosídeo
<formula>formula see original document page 24</formula>
2-Acetamido-2-desoxi-1 -propargi 1 -(3-D-glucopiranosídeo(15,0 mg, 0,058 mmol) e sal dissódico de uridina-5'-difosfogalactose (59 mg,0,092 mmol) foram dissolvidos em 1,0 mL de tampão cacodilato de sódio (0,1M, 25 mM de MnCl2, 1 mg/mL de albumina no soro bovino, pH 7,47). (3-1,4-galactosiltransferase (ec 2.4.1.22, 0,8 U) e fosfatase alcalina (ec 3.1.3.1,39 U)foram adicionados e a mistura foi agitada suavemente a 37°C por 21 horasquando tic (1:2:2 água:álcool isopropílico:acetato de etil) indicou o completodesaparecimento do açúcar aceitador (Rf 0,8). A mistura de reação foiliofilizada em sílica e purificada por coluna cromatográfica rápida (2:5:6água:álcool isopropílico:acetato de etil) para render 23,7 mg (97% derendimento) de um sólido amorfo branco.
Propargil-(5-acetimido-3,5-didesoxi-d-glicero-a-D-galacto-2-ácidononulopiranosilônico-(2->3)-P-D-galactopiranosiI-(1^4)-2-acetimido-2-desoxi-p-D-glucopiranosídeo
<formula>formula see original document page 24</formula>
2-Acetamido-2-desoxi-4-0-p-d-galactopiranosi 1 -1 -propargil-D-glucopiranosídeo (12 mg, 0,028 mmol) foi dissolvido em 1,4 mL de água.Cacodilato de sódio foi adicionado (60 mg, 0,28 mol, concentração final: 0,2M), assim como foi cloreto de manganês tetraidratado (8 mg, 0,041 mmol,concentração final 29 mM) e albumina no soro bovino (2 mg). O pH foiajustado para 7,1 antes da adição de sal de sódio de citidina-5'-monofosfo-N-ácido acetilneuramínico (19,8 mg, 1 equivalente) e a-2,3(N)-sialiltransferase,recombinante ex. Spodoptera fi-ugiperda, ec 2.4.99.6, 30 mU) e fosfatasealcalina (ec 3.1.3.1, 30 U) foram adicionados e a mistura foi agitadasuavemente a 37°C por 70 horas, depois do que a mistura de reação foiliofilizada em sílica e purificada por coluna cromatográfica rápida (5:11:15água:álcool isopropílico:acetato de etil) para render 20,9 mg de um sólidoamorfo (95% de rendimento).
Ensaio ELISA para medir papel de sulfotirosina em ligação de P-Selectina
Experimentos foram realizados para mostrar que proteínasglicosiladas pela invenção têm propriedades biológicas de ligação alteradas.
O ensaio ELISA foi modificado a partir do ensaio publicadopreviamente.
As proteínas Ss(3G modificadas foram revestidas a 200ng/poço (NUNC Maxisorp, 2|ig/mL, 50 mM de tampão carbonato, pH 9,6).
Ditiotreitol (5 fiL/poço, 50 mg/mL em água) foi adicionadopara reduzir o mimético de tirosina sulfatada às pistas apropriadas. A placa foiincubada a 4°C por 15 horas. Os poços foram bloqueados com albumina nosoro bovino (25 mg/mL em tampão de ensaio: 2 mM de CaC 12, 10 mM deTris, 150 mM de NaCl, pH 7,2, 200 [iL por poço) por 2 horas a 37°C .
A placa foi lavada com tampão de lavagem (tampão de ensaiocontendo 0,05% v/v de Tween 20, 3 x 400 (iL por poço), antes de adição deP-selectina (ex Calbiochem, cat. no. 561306, recombinante em células CHO,seqüência trancada, faltando domínio transmembrana e citoplasmático,diluição dupla serial de 400 ng/poço para 1.6 ng/poço para cada um dosmutantes diferentemente modificados SspG em 100 |iL de tampão delavagem). A placa foi incubada a 37°C por 3 horas.
Depois de lavagem com tampão de lavagem duas vezes, ospoços foram incubados com anticorpo anti-P-selectina (subtipo IgGl, exChemicon, clone AK-6, 100 ng/poço em 100 [iL de tampão de ensaio) por 1hora a 21°C (mais 3 poços controle) e lavados com tampão de lavagem (3 x300 uL/poço).
Cada um dos poços foi incubado com conjugado de anti-camundongo e HRP específico (ex Sigma, A 0168) por 1 hora a 21°C. Ospoços foram lavados com tampão de lavagem (3 x 300 |iL). A ligação foivisualizada pela adição de solução de substrato TMB (ex Sigma-Aldrich,T0440, 100 |iL, por poço) e incubando no escuro a 22°C até que asabsorbâncias lidas a 370 nm ficassem na escala linear (aprox. 15 minutos).
(S)-2-amino-4- {4-p-D-galactopiranosil) [1,2,3] triazol-l-il} butanoato
<formula>formula see original document page 26</formula>
Usando o mesmo método que acima um estudo de otimizaçãofoi conduzido usando 1,5 eq de Etinil C-galactosídeo 5 em relação a Aha.
<table>table see original document page 26</column></row><table>
* Como julgado por 1HNMR (D2O, 500 MHz); rendimento isoladoconfirmado para valor de pH 8,2 a 84%
Preparação de Fragmento Tamm-HorsfalI:
Análogos de fragmento de peptídeo Tatum-Horsfall (IHp) (295-306; H2N-Gln-Asp-Phe-Asn-Ile-Thr-AspIle-Ser-Leu-Leu-Glu-C(O)NH2)12 (H2N-Gln-Asp-Phe-Aha/Hpg-Ile-Thr-AspIle-Cys-Leu-Leu-Glu-C(0)NH2) foramsintetizados por meio de química Fmoc em resina de amida de Rink MBHA-poliestireno [1% de divinil benzeno, Novabiochem cat. no. 01-64-0037] usandoum sintetizador de peptídeo Liberty CEM assistido por microonda.
Procedimento representativo para Glico-cicloadição de proteínacontendo Azidoproteína Aha:
Etinil-P-C-galactosídeo (5 mg, 0,027 mmol) 5 foi dissolvidoem tampão fosfato de sódio (0,5 M, pH 8,2, 200 pL). Solução de proteína (0,2mg em 300 pL) foi adicionada à solução acima e misturada exaustivamente.
Uma solução recentemente preparada de brometo de cobre(l) (99,999%) emacetonitrila (33 pi de 10 mg/mL) foi pré-misturada com uma solução deacetonitrila de ligante de tris-triazolil amina 11 (12,5 (iL de 120 mg/mL). Asolução de complexo de Cu realizada (45 (iL) foi adicionada à mistura e areação foi agitada em um agitador por 1 h em temperatura ambiente. Amistura de reação foi então centrifugada para remover qualquer precipitado desais de Cu(II) e o sobrenadante dessalinizado em uma coluna PD 10 eluindocom água desmineralizada (3,5 mL). O eluente foi concentrado em umconcentrador de membrana de vivaspina (remoção de peso molecular de 10kDa) e lavado com solução de 50 mM de EDTA e então com águadesmineralizada (3 x 500 pL). Finalmente, a solução foi concentrada para 100(iL, e o produto foi caracterizado por LC-MS, eletroforese em gel SDS-PAGE, CD, digerido tríptico e digerido tríptico-LC MS/MS.
Tabela S3 Dados de digerido tríptico-HPLC/MS por exemplo material inicialS S PG-Cy s344Ser-Met21 Aha-Met43 -Aha-Met73 Aha-Met 14 8 Aha-Met204Aha-Met236Aha-Met275Aha-Met280Aha-Met383Aha-Met439Aha
<table>table see original document page 27</column></row><table>
Tabela S4 Dados de digerido tríptico-HPLC/MS para SS(3G-Cys344Ser-Met21 Aha-Met43 -T-Gal-Met73 Aha-Met 14 8 Aha-Met204Aha-Met236Aha-Met275-T-Gal-Met280-T-Gal-Met383.Aha-Met439Aha região-seletivamentetrigalactosilado
<table>table see original document page 28</column></row><table>
Resíduos de NB numerados aqui baseados em aminoácidosatuais e incluem etiqueta de His. A numeração usada ao longo do resto desterelatório é baseada em seqüência WT de SS(3G. Assim, por exemplo,fragmento tríptico T29 #280-292 corresponde a 274-286(K)D[TGal]EAVE[TGal]AENDNR(W).
Glico-cicloadição de proteína contendo Alquinilproteína Hpg:
Um procedimento análogo foi empregado para a modificaçãode proteínas contendo Hpg. Neste caso uma azida carregando carboidrato(Ho3GIcNAcN3) 1 foi usada como a parceira de reação ao invés do alquinil-(3-C-glicosídeo.
Glicoconjugação Diferencial Dual de Fragmento THp:
À uma solução de peptídeo recentemente sintetizado (Hpg- ouAha-incorporado, 0,5 mg) em tampão fosfato aquoso (50 mM, pH 8,2, 0,3mL) foi adicionada uma solução de glucosídeo MTS-reagente 7 em água (50|xL, 33 mM, 5 eq.). A reação foi posta em um agitador "de baixo para cima"por 1 h antes de uma alíquota passar por análise LCT-MS usando uma colunaPhenomenex Gemini 5fi C18 IlOA (fluxo: 1,0 mL/min, gradiente de fasemóvel: 0,05% de ácido fórmico em H2O a 0,05% de ácido fórmico em MeCNpor 20 min).
Uma solução de complexo de catalisador de cobre foi feitadissolvendo brometo cuproso (5 mg, 99,999% puro) e ligante de tris-triazol11 (18 mg) em MeCN (0,5 mL). Açúcar de etinil 5 ou açúcar de azido 1 (6mg) foi dissolvido na mistura de reação da glicoconjugação formando ligaçãodissulfeto antes de complexo de cobre(I) (15 (iL) ser adicionado. Reação entrepeptídeo apresentando Aha e açúcar de etinil foi completa encontrada poranálise LC-MS para ser completa depois de 1 h em rt. À reação de peptídeoapresentando Hpg e açúcar de azido uma quantidade extra de solução decomplexo de cobre(l) (10 }iL) foi adicionada depois de 1 h. Depois de umperíodo adicional de 1 h. análise LC-MS demonstrou conversão total dematerial inicial para o produto conjugado desejado. Sítios de reação sãomarcados com um círculo:
<formula>formula see original document page 29</formula><formula>formula see original document page 30</formula>
Comentários em otimização de condições de reação para Glico-cicloadição:
Ligante de Tristriazol 11 foi mostrado previamente naliteratura13 como sendo útil para estabilizar Cu(I) na mistura de reaçãoaquosa. Em sua ausência, oxidação para Cu(I) ocorre rapidamente. Devido àbaixa solubilidade de CuBr em outros solventes, acetonitrila foi escolhida.
Um sistema tampão levemente alcalino (pH 7,5 - pH 8,5) foiencontrado ser o mais adequado para a reação de modificação. Muitosexemplos prévios na literatura se apoiam em redução in situ de um sal deCu(II) adicionando um agente redutor à mistura de reação. Todas as nossastentativas de empregar redução in suu ue ^u^n; para catálise paramodificação de proteína se provaram insatisfatórias. A qualidade de espectrosdas amostras correspondentes foi baixa e desconvolução forneceu sinalinsuficiente para proporção de ruído.
Atividade enzimática:
Análise cinética foi realizada e mostrou que proteínas eglicoconjugados mutantes retêm atividade enzimática (dados não mostrados).
Estudos de ligação de lectina:
Experimentos foram realizados para mostrar que os açúcaresglicoconjugados afetam direcionamento biológico.
As propriedades de ligação de lectina15 de mutantes SspGglicoconjugados foram caracterizadas por análise de retenção em colunasimobilizadas de afinidade de lectina [Galab cat no. PNA, Arachis hypogaea:051061, Con A: 051041, Triticum vulgaris, K-WGA-1001]. Frações eluídasforam visualizadas com reagente de Bradford 14 e absorção foi determinadaem 595 nm.
Tabela S7
<table>table see original document page 31</column></row><table>SsPG glicosilado correspondente SspG humano demonstrouclaramente ligação a lectina Concanavalina A (Con A) de legume enquantoGlc-conjugado (Glc SsPG) não mostrou ligação significante acima derequisitos. Este também foi encontrado ser o caso para ligação de SspGconjugado com P-Gal-triazol a lectina galactofílica aglutinina de amendoim(PNA). Conjugado de quitobiose (GlcNAc SspG), e em uma pequenaproporção conjugados de GlcNAc, entretanto, foram encontrados se ligando alectina aglutinina de germe de trigo (WGA), retardando a liberação de neo-glicopeptídeos das colunas de afinidade de rotação. A ausência de ligação deglicose- ao contrário de conjugado de manose, pode possivelmente serexplicada por menores afinidades de Con A para glicose16. Ligação relativa demonossacarídeos por Con A foi encontrada sendo:
MeaMan:Man:MeaGlu:Glu na proporção 21:4:5:1. Monossacarídeos demanose são portanto ligados 4 vezes mais apertados por Con A do quemonossacarídeo de glicose. O triazol aromático também pode contribuir paraligação aumentada de manosídeo sobre glucosídeo ligado por dissulfeto.
Ausência de ligação encontrada em alguns e não outros dosacima mencionados construtos destaca a necessidade de preparação precisa deglicoproteínas.
Acessibilidade de solvente:
Apenas uns poucos estudos de reatividade de proteínas emreações químicas até o momento fornecem uma verificação integrada deacessibilidade de resíduos de aminoácidos 19-21
Estrutura cristalina de proteína de SspG foi obtida a partir deref.22. A acessibilidade de solvente para monômero A de dímero dimérico deSspG foi verificada por Naccess23. Dados de acessibilidade para monômero Bforneceram valores praticamente idênticos. Os valores dados comoacessibilidade relativa total de cadeia lateral é de interesse neste estudo. Estesvalores são uma medida da acessibilidade da cadeia lateral de um dadoaminoácido X em relação à acessibilidade da mesma cadeia lateral notripeptídeo Ala-X-Ala. Portanto, deve ser esperado que a acessibilidade deresíduo Nterminal Metl para os mutantes de SspG estudados seja ainda maiordo que para a proteína WT calculada uma vez que os mutantes expressos têmMetl-Gly2 espaçado do resto da seqüência por uma etiqueta de His7 (nãonumerada).
Acessibilidade de solvente foi além disso baseada naseqüência de aminoácidos naturais e não e.g. mutantes incorporados comhomoazidoalanina e homopropargil glicina.
Os cálculos foram realizados usando diferentes tamanhos desonda (1,0 A, 1,4 A, e 2,8 A), menos cadeias laterais de aminoácidos setornaram acessíveis aumentando o tamanho de sonda.
Baseado nestes dados (veja tabela abaixo) deve ser antecipadoque resíduos de metionina em posições 1, 43, 275, 280 são relativamenteacessíveis. O mesmo pode ser esperado para seus mutantes de análogo demetionina.
Tabela S8
<table>table see original document page 33</column></row><table>
A figura abaixo mostra, em cores, a acessibilidade relativa deWT-SsPG.
Em barris TIM:
A dobra terciária de longe mais comum observada emestruturas cristalinas de proteína é o barril TIM. Acredita-se que ele estejapresente em cerca de 10% de todas as proteínas24.
Na glicoproteína Tamm-HorsfaIl (THp):
THp é a glicoproteína mais abundante em mamíferos 'Padrão de Glicosilação N assim como O é conhecido por desempenhar umpapel chave na função biológica de Thp.26 Dos oito sítios de N-glicosilaçãopossíveis, sete são conhecidos por serem glicosilados. Entre estes estãoresíduo Asn298.
Glicosilação de Eritropoietina e Glucosilceramidase
Para Eritropoietina os respectivos sítios de glicosilação sãoAsn24, Asn38 e Asn83 para os carboidratos ligados por Ν. A proteína contémum único sítio de glicosilação O-Iigado em Serl26. Usando mutagênese multi-sítio dirigida e incorporação de análogos de metionina nos sítios de Metrecentemente introduzidos (a seqüência natural de Epo contém apenas umaúnica metionina (M54)) a proteína pode ser modificada.
Glucosilceramidase (D-glucocerebrosidase), uma glicoproteínade 60 kD que desempenha um importante papel no desenvolvimento derepresentantes de doença de Gaucher, também é glicosilada por estametodologia.
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Claims (42)

1. Método para glicosilar uma proteína, caracterizado pelo fatode que compreende as etapas dei) modificar uma proteína para incluir um grupo alquileno e/ou azida;eii) reagir a proteína modificada em (i) com(a) uma porção de carboidrato modificada para incluir um grupoazida; e/ou(b) uma porção de carboidrato modificada para incluir um grupoalquileno na presença de um catalisador Cu(I).
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que a modificação para a proteína envolve a substituição de um oumais aminoácidos na proteína por um ou mais análogos de aminoácidos nãonaturais.
3. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelofato de que o análogo de aminoácido não natural é um análogo de metionina.
4. Método de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelofato de que o análogo de metionina é homopropargil glicina ou azidohomoalanina.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que a proteína compreende mais do que 10 aminoácidos.
6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelofato de que a proteína compreende entre 10 e 1.000 aminoácidos.
7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelofato de que a proteína tem um peso molecular de mais do que IOkDa.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelofato de que a proteína tem um peso molecular entre 10 e 1 OOkDa.
9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a-4, caracterizado pelo fato de que a proteína é selecionada a partir do grupoconsistindo de glicoproteínas, proteínas sangüíneas, hormônios, enzimas,receptores, anticorpos, interleucinas e interferons.
10. Método de acordo com a reivindicação 9, caracterizadopelo fato de que a proteína é um hormônio.
11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizadopelo fato de que o hormônio é eritropoietina.
12. Método de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedentes, caracterizado pelo fato de que a modificação para a proteína(etapa i) compreende adicionalmente a etapa de modificar a proteína paraincluir um grupo tiol.
13. Método de acordo com a reivindicação 12, caracterizadopelo fato de que o grupo tiol é introduzido através da inserção de um resíduode cisteína na seqüência de aminoácidos da proteína.
14. Método para glicosilar uma proteína, caracterizado pelofato de compreender as etapas dei) (a) modificar uma proteína para incluir um grupo alquileno e/ouazida; e(b) antes ou depois da modificação para a proteína em (a),opcionalmente modificar uma proteína para incluir um grupotiol; eii) reação seqüencial da proteína modificada em (i) com uma porção decarboidrato (c) na presença de um catalisador Cu (I) antes ou depoisde reação com um reagente de carboidrato seletivo para tiol (d)(c) uma porção de carboidrato modificada para incluir um grupoazida e/ou uma porção de carboidrato modificada para incluirum grupo alquileno; e(d) um reagente de carboidrato seletivo para tiol.
15. Método de acordo com a reivindicação 14, caracterizadopelo fato de que o reagente de carboidrato seletivo para tiol é um reagente quereage com um grupo tiol em uma proteína para introduzir um resíduo deglicosil ligado à proteína através de uma ligação de dissulfeto.
16. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de que o reagente de carboidrato seletivo para tiol é um reagente deglicotiosulfonato.
17. Método de acordo com a reivindicação 16, caracterizadopelo fato de que o reagente de glicotiosulfonato é reagente deglicometanotiosulfonato.
18. Método de acordo com a reivindicação 15, caracterizadopelo fato de que o tiol seletivo é um reagente de glicoselenilsulfeto.
19. Método de acordo com qualquer uma das reivindicaçõesprecedente, caracterizado pelo fato de que o catalisador Cu(I) é selecionado apartir do grupo consistindo de CuBr e CuI.
20. Método de acordo com a reivindicação 19, caracterizadopelo fato de que o catalisador Cu(I) é Cu(I)Br.
21. Método de acordo com a reivindicação 19 ou 20,caracterizado pelo fato de que o catalisador Cu(I) é fornecido na presença deum ligante estabilizante de amina.
22. Método de acordo com a reivindicação 21, caracterizadopelo fato de que o ligante é um ligante de tristriazolil amina.
23. Proteína, caracterizada pelo fato de ser de fórmula (III): <formula>formula see original document page 39</formula> em que a e b são números inteiros entre 0 e 5; e ρ e q são números inteirosentre 1 e 5.
24. Proteína, caracterizada pelo fato de ser glicosilada pelométodo como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 22.
25. Proteína glicosilada, caracterizada pelo fato de ser defórmula (IV): <formula>formula see original document page 40</formula> em que t é um número inteiro entre 1 e 5; e o espaçador, quepode estar ausente, é uma porção alifática tendo de 1 a 8 átomos de C.
26. Proteína glicosilada de acordo com a reivindicação 25,caracterizada pelo fato de que o espaçador é selecionado a partir do grupoconsistindo de um grupo alquila C1-6 e um heteroalquila C1-6.
27. Proteína glicosilada de acordo com a reivindicação 26,caracterizada pelo fato de que o espaçador é selecionado a partir do grupoconsistindo de metil, etil e CH2(X)y em que X é 0, N ou S e y é 0 ou 1.
28. Proteína glicosilada de acordo com qualquer uma dasreivindicações 25 a 27, caracterizada pelo fato de que a proteína é de fórmula (V): <formula>formula see original document page 40</formula> em que peq são números inteiros entre 0 e 5; t é um númerointeiro entre 1 e 5.
29. Proteína glicosilada de acordo com a reivindicação 28,caracterizada pelo fato de que a proteína é de fórmula (VI): <formula>formula see original document page 40</formula>
30. Proteína glicosilada de acordo com a reivindicação 28,caracterizada pelo fato de que a proteína é de fórmula (VII): <formula>formula see original document page 41</formula>
31. Proteína glicosilada, caracterizada pelo fato de ser defórmula (VIII): <formula>formula see original document page 41</formula> em que u e t são números inteiros entre 1 e 5; o espaçador, quepode estar ausente, é uma porção alifática tendo de 1 a 8 átomos de C; e W eZ são porções de carboidratos que podem ser as mesmas ou diferentes.
32. Proteína glicosilada de acordo com a reivindicação 31,caracterizada pelo fato de que a proteína é de fórmula (IX) <formula>formula see original document page 41</formula> em que p, q, r e s são números inteiros entre 0 e 5.
33. Proteína glicosilada de acordo com a reivindicação 32,caracterizada pelo fato de que a proteína é de fórmula (X):
34. Proteína glicosilada de acordo com a reivindicação 32,caracterizada pelo fato de que a proteína é de fórmula (XI)
35. Proteína de acordo com qualquer uma das reivindicações-23 a 34, caracterizada pelo fato de que a proteína compreende mais do que 10aminoácidos.
36. Proteína de acordo com a reivindicação 35 caracterizadapelo fato de que a proteína compreende entre IOe 1.000 aminoácidos.
37. Proteína de acordo com qualquer uma das reivindicações-23 a 34, caracterizada pelo fato de que a proteína tem um peso molecular demais do que 1 OkDa.
38. Proteína de acordo com a reivindicação 37 caracterizadapelo fato de que a proteína tem um peso molecular entre IOe 1 OOkDa.
39. Proteína de acordo com qualquer uma das reivindicações-23 a 34, caracterizada pelo fato de que a proteína é selecionada a partir dogrupo consistindo de glicoproteínas, proteínas sangüíneas, hormônios,enzimas, receptores, anticorpos, interleucinas e interferons.
40. Proteína de acordo com a reivindicação 39 caracterizadapelo fato de que a proteína é um hormônio.
41. Proteína de acordo com a reivindicação 40 caracterizadapelo fato de que o hormônio é eritropoietina.
42. Proteína de acordo com qualquer uma das reivindicações-23 a 41, caracterizada pelo fato de ser para uso como um medicamento.
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