BRPI0600422B1 - Dispositivo de batente de debreagem - Google Patents

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BRPI0600422B1
BRPI0600422B1 BRPI0600422-9A BRPI0600422A BRPI0600422B1 BR PI0600422 B1 BRPI0600422 B1 BR PI0600422B1 BR PI0600422 A BRPI0600422 A BR PI0600422A BR PI0600422 B1 BRPI0600422 B1 BR PI0600422B1
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BR
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ring
attack
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rotating ring
flange
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BRPI0600422-9A
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Bussit Sylvain
Girardin Hervé
Arnault Benoit
Duguet Michael
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Aktiebolaget Skf
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    • F16D23/12Mechanical clutch-actuating mechanisms arranged outside the clutch as such
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    • F16D23/143Arrangements or details for the connection between the release bearing and the diaphragm
    • F16D23/144With a disengaging thrust-ring distinct from the release bearing, and secured to the diaphragm
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Abstract

"dispositivo de batente de debreagem". dispositivo de batente de debreagem, do tipo que compreende um anel não rotativo 5, um anel rotativo 10 e um anel de ataque 30 em material sintético, o anel de ataque sendo ligado sobre o anel rotativo e compreendendo uma porção de apoio 31 em contato com uma face frontal do anel rotativo e apta a estar em contato com um diafragma, e uma porção de centragem 33 provida de uma superfície interior em contato sobre uma face de apoio exterior do anel rotativo e assegurando a coaxialidade do anel rotativo e do anel de ataque. ele compreende um flange de retenção 12 do anel de ataque provido de uma borda 12a enrugada sobre uma superfície exterior do dito anel de ataque, o anel rotativo sendo exterior.

Description

(54) Título: DISPOSITIVO DE BATENTE DE DEBREAGEM (51) Int.CI.: F16D 23/00 (30) Prioridade Unionista: 15/03/2005 FR 0502544 (73) Titular(es): AKTIEBOLAGET SKF (72) Inventor(es): SYLVAIN BUSSIT; HERVÉ GIRARDIN; BENOIT ARNAULT; MICHAEL DUGUET • <* ·· · ·· ·« • · » ··»· · ·· ··* • · « · ·· ·« *·· ····· * ··«····· “DISPOSITIVO DE BATENTE DE DEBREAGEM
A presente invenção trata do domínio dos batentes de debreagem destinados a agir sobre o diafragma de uma embreagem, em particular para um veículo automotivo.
A invenção se aplica aos batentes de debreagem que compreendem um rolamento de que um dos anéis é rotativo e o outro anel é fixo.
Entre o anel rotativo e o anel lixo, são dispostas esferas regularmente repartidas no sentido circunferencial por meio de uma caixa, o anel rotativo sendo munido de um elemento de ataque ligado em contato com a extremidade dos dedos que compõem o diafragma da embreagem. Um elemento de manobra não rotativo suporta o rolamento e, sob a ação de um órgão de comando (mecânico, elétrico ou hidráulico), vem deslocar axialmente o rolamento de batente contra o diafragma da embreagem.
Um elemento de auto-centragem é geralmente interposto entre o anel não rotativo do rolamento e o elemento de manobra, o dito elemento de auto-centragem assegurando a ligação entre estas duas peças enquanto autoriza, por sua elasticidade, um deslocamento radial relativo entre as ditas duas peças. O rolamento assim acionar a embreagem por intermédio de seu anel rotativo segundo um diâmetro de ação definido pela zona de contato entre o elemento de ataque e o diafragma. O rolamento de batente pode se auto-centrar em funcionamento sobre o diafragma graças ao elemento de auto-centragem e a uma folga radial existente entre o órgão de manobra e o anel não rotativo do rolamento de batente.
O documento FR-A-2 840 378 descreve um batente de debreagem cujo elemento de ataque é realizado em chapa e é provido de meios de retenção sobre o anel rotativo. Este dispositivo é satisfatório. Todavia, em certas aplicações, é desejável ter um elemento de ataque compacto limitando a geração de ruído, de pequena massa e de forma simples.
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O documento FR-A-2 818 714 descreve um batente de embreagem cujo anel interior rotativo é provido de uma dobra para o exterior proveniente de uma porção radial dirigida para o interior. Um meio elástico é apoiado e bloqueado em posição contra a dobra radial. O anel interior rotativo apresenta uma forma complicada com entalhes formados sobre uma parte de sua espessura para o bloqueio em posição do meio elástico. O meio elástico compreende rebites ou ganchos de retenção axial em material sintético suscetíveis de se deformar ou de romper. O anel exterior não rotativo apresenta igualmente uma forma complicada com zonas de espessuras diferentes para ali posicionar uma junta de vedação. Um tal rolamento de batente é pois caro e não é adaptado a aplicações em que se deseja que o anel exterior seja rotativo.
A presente invenção visa remediar os inconvenientes dos dispositivos mencionados acima.
A presente invenção tem por fim propor um batente de embreagem com anel de ataque ligado, que seja leve, compacto, confiável e indesmontável acidentalmente.
O dispositivo de batente de debreagem é do tipo que compreende um anel não rotativo, um anel rotativo e um anel de ataque em material sintético. O anel de ataque é ligado sobre o anel rotativo e compreende uma porção de apoio em contato com uma face frontal do anel rotativo e apto a estar em contato, do lado oposto, com um diafragma de embreagem. O anel de ataque compreende igualmente uma porção de centragem provida de uma superfície interior em contato com uma face de apoio do anel rotativo e assegurando a coaxialidade do anel rotativo e do anel de ataque.
O dispositivo compreende, além disso, um flange de retenção do anel de ataque provido de uma borda enrugada sobre uma superfície exterior do dito anel de ataque, o anel rotativo sendo exterior. O anel de • · · « » · φ •*··**»· ataque é assim retido sobre o anel rotativo por um flange anular quase indesmontávei e de pequena massa.
O anel de ataque e o anel rotativo são peças distintas.
Em um modo de realização, a porção de centragem e a porção de apoio do anel de ataque são monoblocos. O anel de ataque pode ser realizado em poliamida carregada de fibras, por exemplo de vidro ou de carbono.
Em um modo de realização, a porção de centragem compreende a dita superfície exterior do anel de ataque e a dita superfície exterior é inclinada em relação ao eixo do batente. A inclinação é prevista de tal sorte que o diâmetro da superfície exterior seja menor do lado da porção de apoio que na extremidade da dita superfície do lado oposto à porção de apoio. A cooperação da dita superfície exterior, por exemplo troncocônica ou recurvada com a borda enrugada do flange, assegura uma excelente retenção do anel de ataque.
Em um modo de realização, a porção de centragem é axialmente desviada em relação à porção de apoio. A porção de centragem pode circundar parcialmente o anel exterior rotativo e assegurar assim a centragem sem que seja necessário modificar ou alongar axialmente o anel exterior rotativo para este fim.
Em um modo de realização, a porção de apoio é sensivelmente radial. A porção de apoio pode apresentar uma superfície radial do lado do diafragma e uma superfície recurvada ligeiramente convexa do lado da porção frontal do anel exterior rotativo.
Em um modo de realização, o anel de ataque é fixado em rotação ao anel rotativo por interferência angular. Com efeito, o anel de ataque é acionado em rotação pelo diafragma durante o funcionamento do batente de debreagem e aciona o anel rotativo do rolamento. Em razão dos atritos inerentes a qualquer rolamento, existe um risco de colocação em
Figure BRPI0600422B1_D0001
* ♦ « s * • · · » > • · * · • · · · · » rotação do anel de ataque em relação ao anel rotativo. O anel de ataque pode eventual mente ser bloqueado angularmente pelo enrugamento da borda do flange. No entanto, é vantajoso prever interferências angulares, por exemplo sob a forma de uma espiga saliente em uma concavidade do anel rotativo. A dita concavidade pode ser formada de maneira econômica na extremidade livre de pequeno diâmetro da porção frontal dirigida para o interior do anel rotativo. A espiga pode ser disposta na vizinhança da perfuração do anel de ataque. A espiga pode ser suportada por uma porção de centragem suplementar do anel de ataque, apresentando um pequeno diâmetro e cooperando com a dita perfuração.
Vantajosamente, a superfície interior da porção de centragem do anel de ataque é axial. Uma excelente centragem é assim assegurada.
Vantajosamente, o anel de ataque compreende uma protuberância anular formando uma passagem estreita com um elemento de 15 manobra do batente. A passagem estreita permite assegurar a vedação do batente.
Em um modo de realização da invenção, o dito flange mantém em posição um junta de vedação disposta na extremidade do anel rotativo oposta ao anel de ataque. O flange pode ser enrugado sobre a junta de vedação e pré-tensionar axialmente a dita junta de vedação contra uma extremidade do anel rotativo. A junta assim pré-tensionada exerce um esforço elástico permanente sobre o dito flange tendendo a deslocar o mesmo em direção oposta àquela do diafragma, o que assegura assim uma pretensão da borda do flange enrugado sobre o anel de ataque e uma excelente retenção do anel de ataque. Além disso, um flange único assegura ao mesmo tempo a retenção axial do anel de ataque e de uma junta de vedação.
Em um outro modo de realização, o dispositivo compreende um flange anular de vedação disposto na extremidade do anel rotativo oposta ao anel de ataque. O flange de retenção do anel de ataque pode ser montado
Figure BRPI0600422B1_D0002
99999999 em tomo do flange de vedação. Pode-se assim utilizar um rolamento com anéis em chapa produzido em grande série equipado de um flange de vedação circundando pelo menos em parte o anel exterior e vindo formar uma passagem estreita com o anel interior e munir o mesmo de um flange específico para a retenção do anel de ataque. Este modo de realização se revela partícularmente econômico quando a presença do flange de vedação é padronizada.
Em um modo de realização, o anel de ataque compreende uma porção de guia disposta na extremidade da porção de centragem no lado oposto da porção de apoio. A porção de guia pode se apresentar sob a forma de um bico de forma geral oblíqua, dirigido ligeiramente para o exterior a partir da extremidade da porção de centragem oposta à porção de apoio, o bico sendo provido de uma superfície interior oblíqua, por exemplo troncocônica ou ligeiramente arredondada, favorecendo a montagem e a centragem progressiva do anel de ataque sobre o anel exterior do batente. A borda enrugada da extremidade do flange pode ser disposta axialmente ao nível da superfície interior da porção de guia e em parte ao nível de uma 1 superfície axial da porção de centragem. Alternativamente, a borda enrugada da extremidade do flange é disposta axialmente ao nível da porção de centragem e em parte ao nível da porção de apoio. Assim, o anel de ataque montado sobre o anel rotativo fica naturalmente no lugar até o enrugamento da borda do flange que bloqueia o dito anel de ataque sobre o anel rotativo.
Graças à invenção, a retenção do anel de ataque sobre o anel exterior é assegurada pela superfície exterior da dita porção de centragem sobre a qual é rebatida a borda de um flange em chapa. AL operação de enrugamento do flange sobre o anel de ataque pode ser realizada de maneira partícularmente econômica, o flange sendo em chapa fina de pequena massa.
A presente invenção será melhor compreendida pelo estudo da descrição detalhada de alguns modos de realização, tomados a título de
Figure BRPI0600422B1_D0003
exemplos de nenhuma forma limitativos e ilustrados pelos desenhos anexos, nos quais:
-a figura 1 é uma meia-vista em corte axial de um batente de debreagem de acordo com um primeiro modo de realização;
-a figura 2 é uma meia-vista em corte axial de um batente de debreagem de acordo com um segundo modo de realização; e
-a figura 3 é uma vista parcial em corte segundo III-III da figura 2.
Tal como é ilustrado na figura 1, o batente de debreagem compreende um mancai de rolamento 1 montado sobre uma bucha de guia ou elemento de manobra 2, a qual comporta uma porção tubular 3 e um colar 4 radial. O mancai de rolamento 1 comporta um anel não rotativo interior de rolamento 5 com parede fina realizado por embutimento de uma chapa ou de um tubo, apresentando um caminho de rolamento toroidal 6 para uma carreira de esferas 7 mantidas por uma caixa 8. O anel não rotativo 5 compreende igualmente um prolongamento dirigido para o exterior sob a forma de um colar radial 9 que entra em contato sobre a superfície frontal interior do colar radial 4. O mancai de rolamento 1 se completa por um anel rotativo exterior 10, igualmente de parede fina realizado por embutimento de uma chapa ou de um tubo, que apresenta um caminho de rolamento toroidal 11 para as esferas 7 assim como uma porção frontal 10a.
Uma luva em material elástico 13, por exemplo em elastômero ou em borracha natural, é disposta no interior do anel não rotativo 5 e apresenta uma pluralidade de nervuras 14 paralelas ao eixo do batente, dirigidas para o interior e cuja borda livre interna entra em contato com a superfície exterior da porção tubular 3 da bucha de guia 2, a qual é realizada em material sintético rígido, por exemplo em material sintético adicionado de cargas minerais ou análogo.
A luva elástica 13 apresenta um rebordo anular 15 que » * t *: · • · · · · · · · assegura a vedação frontal do mancai de rolamento 1 entrando em contato com a porção frontal 10a do anel rotativo 10. Uma nervura ou um friso anular 16, disposta na extremidade da porção tubular 3, assegura a retenção axíal do mancai 1 sobre a bucha de guia 2 antes da montagem sobre o tubo guia cooperando com as nervuras 14. O colar radial 4 da bucha de guia 2 apresenta um aro metálico 17, sobre o qual é sobremoldado o dito colar radial 4. Este aro 17, que de preferência sofreu um tratamento de endurecimento superficial, serve de superfície de contato para um órgão de comando 18, aqui um garfo, * representado em pontilhados, e que exerce um esforço em direção axial para 10 provocar o deslocamento do batente em seu conjunto durante uma operação de debreagem.
A bucha de guia 2 comporta duas porções axiais, referenciadas 19 e 19a em seu conjunto, e dispostas de maneira diametralmente oposta, projetando-se em parte para o exterior, ou seja do lado oposto do mancai de rolamento 1.
As porções axiais 19 e 19a cooperam com as bordas internas dos dedos do garfo 18 a fim de assegurar a ligação angular entre estes dois í elementos e evitar qualquer rotação da bucha de guia 2 em tomo de seu eixo.
A porção axial 19, idêntica à porção axial 19a, apresenta um 20 alojamento 20 que compreende uma passagem atravessante 21 e duas corrediças 22 colocadas de cada lado da passagem 21 sendo abertas sobre sua extremidade frontal exterior, ou seja do lado do órgão de comando 18. A solidarização do órgão de comando 18, em relação à bucha de guia 2, se faz por meio de dois elementos de retenção metálicos 24 idênticos, que vêm cooperar respectivamente com as porções axiais 19 e 19a.
O elemento de retenção 24 apresenta uma forma geral axial e comporta uma lingüeta central 26 provida de um gancho 27, 28 em cada extremidade. O gancho 28 disposto do lado do rolamento assegura a retenção axial do elemento de retenção 24 sobre a bucha de guia 2. O gancho 27
Figure BRPI0600422B1_D0004
• · ♦ · » disposto do lado do garfo 18 assegura a ligação axial entre o dito garfo 18 e a bucha de guia 2.
O gancho 27 é dirigido radialmente para o exterior e axialmente em retomo para o talão para apresentar um declive oblíquo, por exemplo da ordem de 30°.
Uma descrição mais completa do elemento de retenção 24 poderá ser obtida referindo-se ao documente FR-A-2 663 702.
A lingüeta central 26 é disposta na passagem atravessante 21 * do suporte de montagem 19 e se projeta axialmente além do dito suporte de montagem 19 no lado oposto do mancal de rolamento 1, o gancho 27 estando em projeção radial em relação à superfície exterior do suporte de montagem para permitir um engate com o órgão de comando 18.
O batente de debreagem se completa por um anel de ataque 30, realizado em material sintético, Poder-se-á utilizar por exemplo para a realização do anel de ataque 30 uma poliamida carregada de fibras minerais ou de carbono e/ou um aditivo anti-fricçao tal como a grafita e/ou o bissulfato de molibdênio. O anel de ataque 30 compreende uma porção de apoio 31, em ( contato de um lado com a porção frontal 10a do anel exterior 10 e do lado oposto com um diafragma 32, A porção de apoio compreende uma face radial do lado do diafragma 32 e uma face convexa ligeíramente recurvada em concordância de forma com a porção frontal 10a do anel exterior rotativo 10.
O anel de ataque 30 compreende igualmente uma porção de centragem 33, monobloco com a porção de apoio 31, e compreendendo uma perfuração cilíndrica em contato com uma curta porção axial 10b do anel exterior 10, a porção axial 10b sendo disposta entre a porção frontal 10a e uma porção toroidal 10c correspondendo sensivelmente ao caminho de rolamento 11 para os elementos rolantes 7, o anel exterior 10 se prolongando por uma porção axial lOd que se estende em direção do colar radial 4.
A porção de centragem 33 do anel de ataque 30 compreende • ·· ·· ·· ·· · · · ········ uma superfície exterior 34, inclinada em relação ao eixo do batente de debreagem. apresentando um diâmetro menor do lado do diafragma 32 que do lado do colar radial 4, e uma superfície de guia 35 sob a forma de uma superfície interior prolongando a perfuração da porção de centragem 33 em direção do colar radial 4 e em contato com a porção axial 10b do anel exterior rotativo 10. A superfície de guia 35, de forma geral toroidal, facilita o posicionamento do anel de ataque 30 sobre o anel exterior rotativo 10 durante a montagem do batente de debreagem, e isto por um movimento axial relativamente simples de realizar e de automatizar. O anel de ataque 30 apresenta pois, entre a superfície de guia 35 e a superfície exterior recurvada 34, uma forma de bico. O anel de ataque 30 é assim auto-posicionado sobre o anel rotativo 10.
O flange 12 se estende em direção do diafragma 32, além do plano radial que passa pelo centro dos elementos rolantes 7, e termina por uma borda de extremidade 12a rebatida por enrugamento sobre a superfície exterior 34 do anel de ataque 30. A borda 12a presente em seção reta por um plano axial, uma convexidade para o exterior, em concordância de forma com 1 a superfície exterior 34 e assegura a retenção axial do anel de ataque 30 sobre o anel exterior rotativo 10. Na extremidade oposta, o flange 12 apresenta uma porção de extremidade ondulada 12b dirigida geralmente para o interior e assegurando a retenção de uma junta de vedação 36 realizado em um material flexível.
A junta de vedação 36 compreende um talão 37 e um rebordo 38. O talão 37 é pré-tensionado axialmente entre a superfície radial de extremidade da porção axial lOd do anel exterior rotativo 10 e a porção de extremidade 12b do flange 12. O talão 37 tende a retomar suas dimensões iniciais e a deslocar o flange 12 em direção oposta ao diafragma 32, o que provoque um aperto da borda 12a do flange 12 sobre a superfície 34 do anel de ataque 30, sob a forma de um esforço elástico. A retenção axial do anel de retenção 30 pelo flange 12 é pois assegurada sem risco de deixar folga porque a colocação em prc-tensão axial do talão 37 permite evitar o aparecimento de folga entre o anel de ataque 30 e o anel exterior rotativo 10. O rebordo 38 da junta de vedação 36 é dirigido pela porção de extremidade 12b do flange 12 e entra em contato com o colar radial 9 do anel interior não rotativo 5.
Em funcionamento, o batente de debreagem pode se deslocar axialmente em relação ao tubo guia 39 representado em pontilhados.
No modo de realização ilustrado nas figuras 2 e 3, os elementos semelhantes àqueles da figura 1 portam as mesmas referências. A bucha de guia 2 é realizada de modo monobloco em material sintético e é desprovida de passagem. A bucha de guia 2 compreende ganchos 40 que se estendem axialmente em direção oposta ao mancal de rolamento 1 a partir de uma extremidade de grande diâmetro do colar radial 4 para assegurar uma solidarização axial com um garfo de debreagem não representado.
O anel exterior rotativo 10 do mancal de rolamento 1 compreende uma porção frontal radial 10a dirigida para 1 interior. A porção de apoio 31 do anel de ataque 30 compreende uma superfície correspondente 1 radial em contato com a porção frontal 10a.
Na extremidade de pequeno diâmetro da porção de apoio 31, é formada uma protuberância axial anular 41 dirigida em direção do colar radial 4 e cuja superfície exterior anular assegura igualmente um centragem em relação à perfuração da porção radial 10a do anel exterior rotativo 10. O anel de ataque 30 apresenta assim em corte uma forma global de C. A protuberância anular 41 forma por sua extremidade uma passagem estreita 42 com a extremidade livre correspondente da porção tubular 3 da bucha de guia 2, o que garante uma excelente vedação em mais do rebordo anular 15 da luva elástica 13. A protuberância anular 41 é monobloco com a porção de apoio 31.
A protuberância anular 41 compreende uma pluralidade de «·· · * · · · · · ♦ · · · · · « • ♦ «··· · · · • · * · · # » «
Figure BRPI0600422B1_D0005
• · · * » · » «
Figure BRPI0600422B1_D0006
espigas 43 em projeção radial para o exterior e dispostas em entalhes 44 praticados na superfície interior axial da extremidade livre de pequeno diâmetro da porção frontal 10a do anel extenor rotativo 10. Impede-se assim uma eventual rotação acidental entre o anel de ataque 30 e o anel exterior rotativo 10, que poderia se mostrar prejudicial à duração de vida do batente de debreagem. A protuberância anular 41 assegura assim uma tripla função de centragem, de vedação, e de ligação angular do anel de ataque 30 em relação ao anel exterior rotativo 10.
A porção de centragem 33 do anel de ataque 30 termina por uma superfície radial de extremidade 45. A superfície exterior oblíqua 34 do anel de ataque 30 se estende axialmente entre a dita superfície de extremidade 45 e o plano radial de contato entre o diafragma 32 e o anel de ataque 30.
A superfície frontal radial 45 é desviada axialmente em relação à porção toroidal 10c e é situada sensivelmente ao nível da curta porção axial 10b do anel exterior rotativo 10 sobre a qual vem se centrar a porção de centragem 33. O mancai de rolamento 1 compreende igualmente um flange de vedação 46 enrugado sobre a porção axial lOd e a porção toroidal 10c do anel exterior rotativo 10 e se estendendo radialmente para o interior para formar uma passagem estreita com o anel interior 5 do lado do colar 4. Um aro elástico 47 é disposto entre o dito flange de vedação 46 e a superfície radial de extremidade da porção axial lOd do anel exterior rotativo 10, e assegura a vedação entre estes dois elementos.
Um flange de retenção 48 circunda o flange de vedação 46 e compreende uma porção axial 48a, uma porção radial 48b na proximidade dos ganchos 40 da bucha de guia 2 e, do lado oposto, uma borda 48c enrugada sobre a superfície exterior oblíqua 34 do anel de centragem 30 e assegurando a retenção axial do anel de centragem 30 sobre o anel exterior rotativo 10.
Pode-se assim utilizar um rolamento munido de modo padronizado do flange de proteção 46 e do aro elástico 47 e acrescentar a ele
Figure BRPI0600422B1_D0007
o flange suplementar 48 dedicado à retenção axial do anel de ataque 30 e que sc segura por sua porção radial 48b sobre o flange de vedação 46.
A invenção se aplica particularmente a batentes de debreagem j Λ econômicos, de pequena massa, de baixo volume, confiáveis, apresentando uma boa vedação e quase indesmontáveis acidentalmente.
Figure BRPI0600422B1_D0008
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Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Dispositivo de batente de debreagem, caracterizado pelo fato de que ele compreende um anel não rotativo (5), um anel rotativo (10), um anel de ataque (30) em material sintético, o anel de ataque sendo ligado
    5 sobre o anel rotativo e compreendendo uma porção de apoio (31) em contato com uma face frontal do anel rotativo e apta a estar em contato com um diafragma, e uma porção de centragem (33) provida de uma superfície interior em contato sobre uma face de apoio exterior do anel rotativo e assegurando a coaxialidade do anel rotativo e do anel de ataque, e um flange de retenção
    10 (12) do anel de ataque provido de uma borda (12a) enrugada sobre uma superfície exterior do dito anel de ataque, o anel rotativo sendo exterior.
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a porção de centragem (33) compreende a dita superfície exterior do anel de ataque, a dita superfície exterior sendo inclinada em
    15 relação ao eixo do batente.
  3. 3. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a porção de centragem (33) é i axialmente desviada em relação à porção de apoio (31).
  4. 4. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 20 precedentes, caracterizado pelo fato de que a porção de apoio (31) é sensivelmente radial.
  5. 5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que a superfície interior da porção de centragem do anel de ataque é axial.
    25
  6. 6. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o anel de ataque é fixado em rotação ao anel rotativo por interferência angular.
  7. 7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que o anel de ataque compreende um espiga (43) projetada em • · ·· ► · · · * ···· · * · · · · > «· «« • · · · <
    *······· uma concavidade (44) do anel rotativo (10).
  8. 8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7. caracterizado pelo fato de que a espiga é disposta na vizinhança da perfuração do anel de ataque.
  9. 9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado pelo fato de que a espiga é suportada por uma porção de centragem suplementar do anel de ataque.
  10. 10. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o anel de ataque compreende uma protuberância anular (41) formando uma passagem estreita com um elemento de manobra (2).
  11. 11. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o dito flange (12) mantém em posição uma junta de vedação (36) disposta na extremidade do anel rotativo oposta ao anel de ataque.
  12. 12. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que compreende um flange de vedação (46) disposto na extremidade do anel rotativo oposta ao anel de ataque, o dito flange de retenção (48) do anel de ataque sendo montado em tomo do flange de vedação (46).
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