BRPI0519511B1 - Progressive optical lens and manufacturing process of that lens - Google Patents

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BRPI0519511B1
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astigmatism
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Bourdoncle Bernard
Decreton Bruno
Guilloux Cyril
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Essilor International Compagnie Generale D'optique
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Abstract

lente oftálmica progressiva e processo de fabricação dessa lente. a presente invenção refere-se as variações de potência óptica e de astigmatismo de uma lente oftálmica progressiva 10 resultam, por um lado, de variações de esfera e de cilindro da face anterior (2) da lente e, por outro lado, de variações de uma outra grandeza física da lente. então é possível personalizar o design da lente progressiva em função de pelo menos uma característica comportamental de um portador da lente. essa personalização pode ser feita em retomada, modulando-se valores da grandeza física entre pontos diferentes da lente. lentes progressivas que têm design diferentes podem assim ser obtidas a partir de lentes semi-acabadas idênticas. a grandeza física pode ser a esfera e o cilindro da face posterior de uma lente (3).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "LENTE OF-TÁLMICA PROGRESSIVA E PROCESSO DE FABRICAÇÃO DESSA LEN- Jgll A presente invenção refere-se a uma lente oftálmica progressiva, assim como a um processo de fabricação dessa lente.
De forma usual, uma lente oftálmica comporta uma correção visual que é determinada por uma prescrição estabelecida pelo portador da lente. Essa prescrição indica notadamente um valor de potência óptica e um valor de astigmatismo adaptados à correção de um portador para a visão de longe, Esses valores são usualmente obtidos, combinando-se a face anterior da lente com uma face posterior geralmente esférica ou esfero-tórica. Para uma lente progressiva, pelo menos uma das duas faces da lente apresenta variações de esfera e de cilindro, das quais resultam variações de potência óptica e de astigmatismo entre direções diferentes de observação através da lente. Denomina-se design um tipo de variações da potência óptica e do astigmatismo da lente. Em particular, a diferença de potência óptica entre os dois pontos dedicados à visão de longe e a visão de perto se denomina adição, e seu valor deve corresponder também ao valor prescrito a um portador presbito.
Comumente, uma lente progressiva é fabricada em duas etapas sucessivas. A primeira etapa consiste em fabricar uma lente semi-acabada cuja face anterior apresenta variações de esfera e de cilindro definidas inicialmente para corresponder ao design desejado. Ela é executada em usina, por exemplo por moldagem ou injeção. As lentes semi-acabadas são repartidas em vários modelos, que podem diferir notadamente pela base, pela repartição da esfera e do cilindro da face anterior, ou pela adição. A base é a esfera no ponto da lente correspondente à visão de longe. A distância entre os pontos de visão de perto e de longe, as larguras respectivas das zonas da lente correspondente à visão de perto e à visão de longe, o índice de re-fração do material transparente que constitui a lente semi-acabada, etc., podem também diferir de um modelo ao outro. Cada combinação dessas características corresponde a um modelo diferente de lente semi-acabada. A segunda etapa é feita em laboratórios localizados entre as usinas e os centros de venda no detalhe, no meio de uma cadeia de distribuição das ientes oftálmicas. Ela consiste em usinar em retomada uma esfera ou uma superfície esfero-tórica sobre a face posterior das lentes, para que cada lente corresponda à prescrição de um portador.
Ora, atualmente, uma tendência aparece, segundo a qual o de-sign das lentes progressivas é personalizado, em função de características suplementares do portador, diferentes das características usuais de prescrição. Essas características suplementares podem se referir, notadamente, à posição da cabeça do usuário e àquela de seus olhos para uma situação de visão de longe e uma situação de visão de perto. A lente progressiva pode então, por exemplo, ser selecionada de modo que os pontos de visão de longe e visão de perto fiquem situados em locais da lente adaptados em relação às posições de cabeça e de oíhos do portador.
Na organização da fabricação das lentes progressivas descrita mais acima, a consideração de características individuais de portadores para o design das lentes necessita de multiplicar os modelos de lentes semi-acabadas. As séries de lentes semi-acabadas de cada modelo que são fabricadas em usina são, então, maiores. Seu preço de custo, em conseqüên-cia é mais elevado. Além disso, uma gestão complexa dos estoques daí resulta a nível dos laboratórios, já que estes devem dispor de reservas para um grande número de modelos de lentes semi-acabadas.
Para evitar essa multiplicação dos modelos de lentes semi-acabadas, uma nova organização da cadeia de fabricação das lentes oftálmicas progressivas foi proposta. Segundo essa nova organização, o design da lente progressiva é apresentado pela face posterior da lente. As lentes semi-acabadas possuem então uma face anterior esférica, e a face posterior é usinada em retomada, de acordo com a prescrição e o design que são a-daptados às características individuais determinadas para cada portador. Essa organização é particularmente flexível, considerando-se que nenhuma característica individual do portador intervém mais na seleção do modelo de lente semi-acabada. Em particular, um número reduzido de modelos de len- tes semi-acabadas é suficiente para se obterem todas as configurações de lentes acabadas.
Mas, nesse caso, a face posterior da lente possui uma forma complexa. Com efeito, o design e a correção resultam juntas dessa forma. A usinagem em retomada da face posterior da lente semi-acabada necessita, então, de equipar os laboratórios com máquinas capazes de realizar essas formas. Essas máquinas, que correspondem ao processo denominado “free-form", são elas complexas, e, portanto, onerosas. Por essas razões, a usinagem em retomada das faces posteriores das lentes devem ser agrupadas em um número restrito de laboratórios especializados, o que vai ao encontro de uma personalização das lentes deslocadas a jusante na cadeia de fabricação e de distribuição. O documento US 5.444.503 descreve uma lente oftálmica progressiva, cuja face anterior pode ser uma superfície progressiva e cuja face posterior é formada não somente para se obter a correção prescrita do portador, mas também por levar em conta condições individuais de utilização da lente. Dentre essas condições individuais de utilização figuram a profundidade do olho, a distância de visão, a inclinação da lente diante do olho, em função da armação com a qual a lente é ligada e da forma da armação. A face posterior da lente pode, então, ser asférica e/ou atórica. Uma personalização da lente é assim feita, além da correção de ametropia, sem multiplicar o número de modelos de lentes semi-acabadas. Mas essa personalização considera apenas características físicas do olho e/ou da armação. Portanto, essas características são insuficientes para oferecer uma melhoria do conforto do usuário em numerosas condições de uso da lente.
Um objetivo da presente invenção é, portanto, combinar uma fabricação econômica das lentes progressivas com uma personalização do design de cada lente, em função de pelo menos uma característica individual do portador, diferente de sua prescrição, oferecendo uma melhoria do conforto do usuário em um grande número de condições de uso.
Para isso, a invenção propõe uma lente oftálmica progressiva, compreendendo uma face anterior, uma face posterior e um meio que pro- duz variações de potência óptica e de astigmatismo, quando de uma utilização dessa lente por um usuário, no quai essas variações comportam: - - uma primeira contribuição resultando de variações de esfera e de cilindro da face anterior da lente; e - - uma grande contribuição resultante de variações de pelo menos uma grandeza física da lente distinta da esfera e do cilindro da face anterior.
Além disso, valores da grandeza física em pontos diferentes da lente são adaptados, de modo que a segunda contribuição realiza uma personalização das variações de potência óptica e de astigmatismo da lente em função de pelo menos uma característica comportamental de um portador dessa lente. A característica comportamental, em função da qual os valores da grandeza física são adaptados, pode se referir a uma ou várias atitudes e/ou movimentos habituais do portador. Isto pode ser, notadamente, uma amplitude de movimentos oculares horizontais em relação a uma rotação da cabeça do portador, quando o portador varre horizontalmente um campo de visão. Essa característica é, de preferência, medida sobre o portador, utilizando-se uma instrumentação apropriada. Essa característica comportamental não é, por natureza, uma característica óptica, nem física dos olhos do portador, nem uma característica ligada a uma armação com a qual a lente é destinada a ser ligada.
Por outro lado, de forma conhecida, a utilização da lente pelo portador corresponde a direções variáveis de observação através da lente. Cada direção de observação é marcada por dois ângulos, respectivamente em relação a um plano horizontal e em relação a um plano vertical. Um raio luminoso proveniente de uma direção de observação determinada corta cada face da lente em pontos de interseção respectivos e passa por um centro de rotação do olho suposto fixo. Os pontos de interseção do raio luminoso com cada face da lente são determinados segundo os princípios de refração óptica. Os valores de potência óptica e de astigmatismo da lente progressiva para uma direção determinada resultam então dos valores da esfera e do cilindro de cada face da lente nos pontos de interseção do raio óptico, do valor de índice de retração do meio intermediário, assim como de seu eventual gradiente.
Assim, de acordo com a invenção, as variações de potência óptica e de astigmatismo da lente progressiva são obtidas em parte pela face anterior e em parte por meio de uma grandeza física da lente que ajustada para personalizar a lente em função do portador. A forma da face anterior da lente é, portanto, independente da personalização feita por meio da grandeza física. Lentes progressivas personalizadas diferentemente, no que refere-se ao design, podem, portanto, ser obtidas a partir de lentes semi-acabadas idênticas. Assim, um número reduzido de modelos de lente semi-acabadas é suficiente para responder todas as necessidades de lentes progressivas de uma população. As lentes semi-acabadas podem, então, ser fabricadas em grandes séries, de forma econômica.
De acordo com um modo de realização preferido da invenção, a segunda contribuição é inferior à primeira contribuição, em valores absolutos, para a variação de potência óptica presente entre um ponto de visão de longe e um ponto de visão de perto, da lente. Em outros termos, a personalização da lente que é feita por meio da grandeza física modifica pouco a adição da lente progressiva. O ajuste do design que corresponde a essa personalização é, então, limitado, embora possa ser facilmente realizado em retomada, sem necessitar de equipamentos muito especializados. Eventualmente, para a variação de potência óptica presente entre o ponto de visão de longe e o ponto de visão de perto, a segunda contribuição é sensivelmente nula. A adição da lente progressiva resulta então apenas da primeira contribuição às variações de potência óptica: ela é unicamente determinada pela face anterior da lente. A grandeza física da lente, pela qual as variações de potência óptica e de astigmatismo da lente são personalizadas, pode ser de diferentes naturezas. Em particular, isto pode ser: - uma esfera e um cilindro da face posterior da lente, caso no qual a grandeza física é modulada, quando de uma usinagem em retomada da face posterior da lente; - um índice de refração de uma camada sensivelmente transparente compreendida na lente. Essa camada pode ser constituída de um material de índice de refração ajustável por irradiação. Nesse caso, a grandeza física é modulada, irradiando-se seletivamente de forma variável das partes diferentes da camada; ou - um índice de refração do meio intermediário situado entre as faces anterior e posterior da lente. Esse meio intermediário pode ser constituído de uma material de índice de refração ajustável por irradiação.
Nesse caso, a grandeza física é modulada, irradiando-se seletivamente de forma variável das partes diferentes do meio intermediário.
Eventualmente, uma potência óptica de prescrição e um astig-matismo de prescrição podem também resultar dos valores da grandeza física em pontos diferentes da lente. A modulação da grandeza física permite então, em uma etapa única de fabricação, obter simultaneamente uma correção de ametropia que corresponde à prescrição e um design adaptado ao comportamento do portador.
Alternativamente, a potência óptica de prescrição e o astigma-tismo de prescrição, que correspondem à correção de ametropia, podem resultar de valores de uma outra grandeza física da lente em pontos diferentes desta. Essa outra grandeza física é distinta da esfera e do cilindro da face anterior, assim como da grandeza física na origem da segunda contribuição às variações de potência óptica e de astigmatismo da lente. Da mesma forma que esta, essa outra grandeza física da lente pode compreender uma esfera e um cilindro da face posterior da lente, um índice de refração de uma camada sensivelmente transparente compreendida na lente, ou índice de refração de uma camada sensivelmente transparente compreendida na lente, ou um índice de refração do meio intermediário. Segundo a natureza dessa outra grandeza, valores desta em pontos diferentes da lente podem ser fixados, quando de uma usina em retomada da face posterior da lente, ou quando de uma irradiação seletiva de partes diferentes da camada ou do meio intermediário, quando um destes é constituído de um material de índice de refração ajustável por irradiação.
Diferentes personalizações do design da lente progressiva em função de características comportamentais do portador podem assim ser realizadas. Dentre essas adaptações, podem-se citar notadamente: - uma modificação de uma largura de um campo de visão de perto e/ou de um campo de visão da lente, em relação a um campo fictício de visão de perto e/ou um campo fictício de visão de longe, respectivamente, que resultaria somente das variações da esfera e do cilindro da face anterior da lente; - uma modificação de um valor máximo de astigmatismo alcançado nas partes laterais da lente, em relação a um valor máximo fictício de astigmatismo nessas partes laterais que resultaria somente das variações da esfera e do cilindro da face anterior da lente; - um deslocamento da posição de um ponto situado nas partes laterais da lente no qual o valor máximo de astigmatismo é atingido, em relação a uma posição fictícia desse ponto que resultaria somente das variações da esfera e do cilindro da face anterior da lente; - uma modificação de uma progressão da potência óptica da lente ao longo de uma linha meridiana entre o ponto de visão de longe e o ponto de visão de perto da lente, em relação a uma progressão fictícia da potência óptica entre esses pontos que resultaria somente das variações da esfera e do cilindro da face anterior da lente; e - um deslocamento lateral do ponto de visão de perto da lente, em relação a uma posição fictícia desse ponto que resultaria somente das variações ou da esfera e do cilindro da face anterior da lente. A invenção propõe também um processo de realização de uma lente oftálmica progressiva que compreende uma face anterior, uma face posterior e um meio intermediário. O processo compreende as seguintes etapas: - fabricar uma lente semi-acabada, na qual a face anterior possuí variações de esfera e de cilindro para se obter uma primeira contribuição a variações de potência óptica e de astigmatismo da lente, quando de uma utilização dessa lente por um portador; - medir pelo menos uma característica comportamental do portador da lente; - determinar valor de uma grandeza física da lente distinta da esfera e do cilindro da face anterior, de modo que uma segunda contribuição às variações de potência óptica e de astigmatismo da lente resulta de variações dessa grandeza física entre pontos diferentes da lente, essa segunda contribuição realizando uma personalização das variações de potência óptica e de astigmatismo da lente em função da característica comportamental medida; e - modular a grandeza física para se obter essa segunda contribuição. A lente semi-acabada pode ser fabricada em usina, a característica comportamental do portador pode ser medida no óptico, e a grandeza física de cada lente pode ser modulada em um laboratório intermediário entre a usina e o centro de venda no detalhe da lente. Para essa organização das lentes progressivas, o resultado da medida comportamental feita sobre o portador no óptico é transmitido ao laboratório, a fim de que este determine os valores da grandeza física que devem ser gerados em cada ponto da lente. Altemadamente, a modulação da grandeza física pode ser realizada diretamente no centro de venda no detalhe, se esse centro for equipado com aparelhos capazes de realizar essa modulação.
Outras particularidades e vantagens da presente invenção aparecerão na descrição a seguir de exemplos de realização não limitativos, com referência aos desenhos anexados, nos quais: - as figuras 1a e 1b são respectivamente um corte e uma vista em plano de uma lente oftálmica progressiva; - as figuras 2a e 2b representam cartografias das variações de esfera e de cilindro de uma face anterior de uma lente, segundo as figuras 1 a e 1b; - as figuras 3a e 3b representam cartografias de potência óptica de astigmatismo de uma lente que tem uma face anterior, de acordo com as figuras 2a e 2b e uma face traseira esférica; - as figuras 4a e 4b representam cartografias de esferas e de cilindro de uma face posterior de lente usinada, de acordo com um primeiro modo de realização da invenção; - as figuras 5a e 5b representam variações de esfera e de curvaturas ao longo da linha meridiana principal de uma lente, respectivamente para uma face anterior da lente, correspondendo às figuras 2a e 2b, e para uma face posterior da lente correspondente às figuras 4a e 4b; - as figuras 6a e 6b são cartografias de potência óptica e de as-tigmatismo de uma lente que tem uma face anterior de acordo com as figuras 2a e 2b e uma face posterior, de acordo com as figuras 4a e 4b; - a figura 7a representa variações de potência óptica e de astig-matismo de uma lente correspondendo às figuras 3a e 3b ao longo da linha meridiana principal; - a figura 7b representa variações de potência óptica e de astig-matismo de uma lente correspondendo às figuras 6a e 6b ao longo da linha meridiana principal; e - as figuras 8a-8c são cortes respectivos de lentes oftálmicas progressivas, segundo modos de realização alternativos da invenção.
De acordo com a figura 1a, uma lente oftálmica 10 é constituída de um meio intermediário 1, que é limitado por uma face anterior 2 e por uma face posterior 3. O meio 1 é transparente, e pode ser de material mineral ou orgânico, caracterizado pelo fato de por um valor de índice de refra-ção. As características ópticas da lente 10 resultam da combinação desse valor de índice de refração com as formas das faces 2 e 3. De forma conhecida, uma lente pronta para ser montada em uma armação de óculos é obtida por contorno da lente 10, segundo o contorno C que corresponde à forma da armação (figura 1b).
Cada face 2,3 da lente pode ser definida geometricamente por valores de esfera média e de cilindro para cada ponto dessa face. Esses valores de esfera média e de cilindro são bem conhecidos do técnico e será possível se reportar a documentos publicados para se obterem suas expres- sões matemáticas. De forma simplificada, a esfera média, anotada com S nas figuras 5a e 5b e expressa em dioptrias, corresponde à curvatura média de uma face em um ponto desta. O cilindro corresponde a um desvio entre as duas curvaturas, anotadas respectivamente com C1 e C2, de um toro tangente à face da lente em um ponto determinado desta. Com a preocupação de clareza, a esfera média é designada nesse documento somente por esfera. A lente 10 é obtida a partir de uma lente semi-acabada, designada na sequência por semi-acabada, cuja face anterior possui uma forma definitiva. Em outros termos, os valores de esfera e de cilindro da face anterior 2 não são modificados, a lente 10 é feita em retomada a partir do semi-acabado. No exemplo que será descrito em detalhes abaixo, a lente 10 é obtida por usinagem da face posterior 3 da semi-acabada, de forma a conferir a esta valores de esfera e de cilindro adaptados para se obter uma função óptica determinada.
As figuras 2a e 2b são cartografias respectivas do valores de esfera e de cilindro da face anterior 2 da semi-acabada. Essa face é limitada pela borda circular da semi-acabada, e cada ponto desta é marcado por duas coordenadas retangulares, respectivamente anotadas com X e Y, e expressas em milímetros (mm). As linhas indicadas na figura 2a são linhas i-sosferas, que ligam pontos da face 2 correspondente a um mesmo valor de esfera. Esse valor é indicado em dioptrias para determinadas dessas linhas. De forma similar, as linhas indicadas na figura 2b são linhas isocilindros, que ligam pontos da face 2 correspondendo a um mesmo valor de cilindro.
Três pontos particulares, respectivamente anotados com CM, VL e VP, são marcados sobre essas cartografias. O ponto CM, denominado cruz de montagem, é o ponto da lente 10 que deve ser colocado em frente ao centro do olho do portador ao qual é destinada a lente 10.0 ponto VL é o centro de uma zona da lente utilizada para a visão de longe. Da mesma forma, o ponto VP é o centro de uma zona da lente utilizada para a visão de perto. VL fica situado sobre uma linha vertical central da face 2 que passa por CM (correspondente a X=0), e VP é defasado lateralmente (paralela- mente ao eixo X) em relação a CM e VL. O sentido da defasagem lateral de VP é invertido entre uma lente direita e uma lente esquerda. A lente 10, correspondente às figuras é uma lente para olho direito. Uma linha M, denominada linha mediana principal, liga os pontos VL, CM e VP. Ela corresponde à varredura do olho do portador, quando este observa sucessivamente objetos situados diante dele a alturas e a distâncias variáveis.
De forma usual, e denominada, no caso, a título de referência comparativa, a face posterior 3 da semi-acabada é usinada em retomada, segundo uma prescrição do portador, para se obter a lente 10. A prescrição indica um valor de potência óptica, um valor de adição e um valor de astrg-matismo. Esta é composta, de forma conhecida, de um dado de amplitude de astigmatismo e de um dado angular, que marca a orientação do toro de correção paralelamente à lente. A usinagem comum confere à face 3 valores de esfera e de cilindro que são uniformes. Em outros termos, a face 3 não é progressiva. As variações da potência óptica da lente 10, que compreendem a adição, e as variações de astigmatismo resultam, portanto, apenas das características geométricas da face anterior 2 da lente.
As figuras 3a e 3b ilustram as características ópticas de uma lente 10, cuja face posterior 3 apresenta valores uniformes de esfera e de cilindro. Para o exemplo considerado, o índice de refração do meio intermediário 1 da lente 10 é de 1,665. As figuras 3a e 3b são cartografias respectivas dos valores de potência óptica e de astigmatismo da lente 10. Cada direção de observação através da lente 10 é marcada por duas coordenadas angulares expressas em graus: alfa marca a altura de observação em relação a um plano horizontal, e beta marca a rotação do olho nesse plano horizontal. A origem desse sistema de coordenadas angulares (alfa=0; beta=0) corresponde ao ponto CM da lente 10. As direções que correspondem respectivamente aos pontos VL e VP são também indicadas nessas cartografias. As linhas indicadas na figura 3 são linhas de isopotência, que ligam as direções de observação através da lente 10 que correspondem ao mesmo valor de potência óptica. Esse valor é indicado em dioptrias dessas linhas. Para o exemplo considerado, a potência da correção visual é de 3,20 dioptrias em visão de perto (ponto VP), e a diferença de potência óptica da lente 10 entre as direções de observação que correspondem aos pontos VP e VL é de 2,21 dioptrias (isto é, valor de adição). De forma similar, as tinhas indicadas na figura 3b são linhas de isoastigmatismo, que ligam direções de observação através da lente 10 que correspondem ao mesmo valor de astigmatismo. É precisado que os valores de astigmatismo indicados na figura 3b correspondem aos valore reais dos quais foi subtraído o valor prescrito de astigmatismo. Por essa razão, os valores indicados são denominados valores de astigmatismo resultantes e são quase nulos para as direções de observação correspondentes aos pontos VL e VP o valor residual do astigmástismo resultante que é apresentado eventualmente para estas duas direções de observação é de natureza esférica.
De acordo com o modo particular de aplicação da invenção descrito no caso, a face posterior 3 da semi-acabada é usinada em retomada, de forma a ihe conferir uma esfera e um cilindro que variam entre pontos diferentes dessa face. Assim, contrariamente ao método usual de realização das lentes progressivas que acaba de ser lembrado, a face posterior 3 da lente contribui para a variação das características ópticas da lente 10 que é obtida a partir da semi-acabada. As figuras 4a e 4b correspondem respectivamente às figuras 2a e 2b, para a face posterior 3 da lente 10. Assim, a figura 4a indica o valor de esfera a cada ponto da face posterior 3. De forma análoga, a figura 4b indica o valor de cilindro a cada ponto da face 3. O espaçamento entre as linhas isosferas da figura 4a (respectivamente isocilin-dros da figura 4b), que é superior aos espaçamentos visíveis na figura 2a (respectivamente 2b), indica que a face posterior 3 da lente 10 apresenta variações de esfera (respectivamente de cilindros) inferiores àquelas da face anterior 2. Por essa razão, a face 3 pode ser usinada, utilizando-se uma máquina relativamente simples, que tem notadamente um número reduzido de eixos de deslocamento de instrumento. Essa máquina é menos onerosa e mais fácil de utilizar. Ela pode, portanto ser instalada em um grande número de lugares próximos dos centros de venda no detalhe das lentes, ou mesmo no interior destes. A figura 5b ilustra as variações de esfera S e de curvaturas C1 e C2 da face posterior 3 ao longo da linha meridiana principal Μ. O eixo vertical marca o deslocamento ao longo dessa linha, medido em milímetros e o eixo horizontal marca os valores respectivos de S, C1 e C2, expressos em dioptrias. Os valores de esfera indicados nessa figura correspondem aos valores de esfera reais da face 3, dos quais foi subtraído o valor de esfera correspondente à prescrição de potência óptica (1,05 dioptria no exemplo considerado). A partir dessa figura, a face posterior 3 apresenta valores de esfera S sensivelmente idênticos aos pontos VP e VL. A título de comparação com a figura 5b, a figura 5a ilustra as variações de esfera S e de curvaturas C1, C2 da face anterior 2 ao longo da linha meridiana principal M, para uma lente correspondente às figuras 2a e 2b. As variações de esfera S e de curvaturas C1, C2 da face posterior 3 são, portanto, muito inferiores às variações correspondentes para a face anterior 2.
Como anteriormente, a potência óptica e o astigmatismo da lente 10 resultam, cada um(a), das formas das duas faces 2 e 3, e do índice de refração do meio intermediário 1. Mas, considerando-se que a face 3 apresenta também variações de esfera e de cilindro, as variações de potência óptica e de astigmatismo da lente 10 resultam da combinação das variações de esfera e de cilindro das duas faces 2 e 3. Em outros termos, as variações de esfera e cilindros da face anterior 2, caracterizadas pelas figuras 2a e 2b, criam uma primeira contribuição para a variação da potência óptica da lente 10 que está presente entre diferentes direções de observação através deste. Elas criam também uma primeira contribuição para a variação de astigmatismo da lente 10 que está presente simultaneamente entre essas direções de observação. Da mesma forma, as variações de esfera e de cilindro da face posterior 3 da lente 10, caracterizadas pelas figuras 4a e 4b criam uma segunda contribuição à variação da potência óptica da lente 10, presente entre as mesmas direções de observação, assim como uma segunda contribuição para a variação de astigmatismo da lente 10, apresente entre essas direções. A variação de potência óptica da lente 10 resulta da combinação das primeira e segunda contribuições para esta. Da mesma forma, a variação de astigmatismo da lente 10 resulta da combinação das primeira e segunda contribuições correspondentes. Em primeira aproximação, as variações de potência óptica e de astigmatismo da lente 10 são iguais, cada uma, à soma orientada (isto é, considerando-se a orientação local dos cilindros de cada uma das contribuições) das contribuições respectivas das duas faces 2,3 da lente. Cada contribuição é avaliada, considerando-se os valores de esfera e de cilindro das duas faces 2,3 nos pontos de interseção destas pelo raio luminoso que provêm da direção de observação considerada e que passa pelo centro de rotação do olho.
Considerando-se que as variações de esfera e de cilindro da face 3 são inferiores àquelas da face 2 em geral, a segunda contribuição (devido à face posterior 3) à variação de potência óptica da lente 10 é inferior à primeira contribuição (devido à face anterior 2) a essa variação de potência óptica, para a maior parte dos pares de direções de observação. Da mesma forma, a segunda contribuição (devido à face posterior 3) à variação de astigmatismo da lente 10 é inferior, em gerai, à primeira contribuição (devido à face anterior 2) a essa variação de astigmatismo.
As figuras 6a e 6b correspondem respectivamente às figuras 3a e 3b quando a face posterior 3 da lente 10 é usinada, de forma a lhe dar uma forma que corresponde às figuras 4a e 4b. Comparando-se as figuras 3a e 6a constata-se que os valores de potência óptica para a direção de observação que corresponde ao ponto VP são sensivelmente idênticos (3,20 e 3,09 dioptrias respectivamente para as figuras 3a e 6a). O mesmo acontece para a direção de observação que corresponde ao ponto VL (0,99 e 1,00 dioptrias respectivamente para as figuras 3a e 6a). Em outros termos, a face posterior 3 da lente 10 quase não contribui para a adição da lente. Esta (2,1 dioptrias aproximadamente) é, portanto, fixada, quase somente pela face anterior 2, considerando que os valores de esfera da face posterior nos pontos VP e VL são quase iguais entre si.
Superpondo-se as figuras 3b e 6b, aparece que as linhas de iso-astigmatismo de cada figura correspondentes aos valores 0,50 a 1,25 diop- trias têm uma forma geral em V mais estreitada na figura 6b, de cada lado do traço correspondente à linha meridiana principal M com altura do ponto VL. Isto significa que a lente 10 que corresponde às figuras 6a e 6b apresenta um campo de visão de longe menos largo que aquele da lente 10 correspondente às figuras 3a e 3b. Ao contrário, as aberrações de astigmatismo resultantes, principalmente presentes em partes laterais direita e esquerda da lente 10, são reduzidas para a lente 10 que corresponde às figuras 6a e 6b, em relação às aberrações de astigmatismo resultante presente nas partes laterais da lente 10 correspondentes às figuras 3a e 3b. Com efeito, o valor máximo de astigmatismo resultante visível na figura 6b é da ordem de 1,75 dioptrias, enquanto que aquela visível na figura 3b é superior a 2,00 dioptrias; além disso, a posição da direção frontal para a qual o valor máximo de astigmatismo é atingida foi modificada. A usinagem da face posterior 3 da lente, de acordo com a invenção, isto é, introduzindo-se variações de esfera e de cilindro dessa fase, permitiu, portanto, reduzir o astigmatismo residual presente nas partes laterais da lente. Simultaneamente, a largura do campo de visão de longe foi reduzida. Essa lente é, portanto, adaptada a um portador que olha principalmente através de uma faixa central vertical da lente. Esse comportamento visual consiste em girar principalmente a cabeça, mais do que os olhos, para observar objetos situados sobre os lados. A invenção permite, portanto, obter uma lente progressiva, que tem um astigmatismo resultante reduzido, adaptada a um portador que gira a cabeça mais do que os olhos, a partir de uma semi-acabada que corresponde a um campo de visão de longe mais largo adaptado a um portador que gira os olhos mais do que a cabeça para ver em partes laterais de seu campo de visão. Naturalmente que a invenção permite também obter, inversamente, uma lente progressiva com campo de visão de longe ampliado, adaptado em portador que gira pouco a cabeça, a partir de uma semi-acabada correspondente a um pequeno astigmatismo resultante e adaptado a um portador que gira pouco os olhos. Lentes correspondentes a cada um dos dois tipos de portadores, que giram respectivamente mais a cabeça ou mais os olhos, podem ser obtidos a partir de semi-acabadas de um mesmo modelo. Em outros termos, a invenção permite obter uma lente de um design determinado a partir de uma semi-acabada de design diferente. Essa mudança de design operada em retomada permite adaptar a lente progressiva em função do comportamento do portador, sem necessitar de um modelo diferente de semi-acabada.
De forma geral, diversas medidas permitindo caracterizar o comportamento do portador podem ser efetuadas. Em particular, a utilização da zona de visão intermediária da lente por um portador determinado pode ser caracterizada. Essa zona fica situada entre a zona de visão de longe e a zona de visão de perto, e é centrada sobre a linha meridiana principal. É conhecido que a varredura vertical da zona de visão intermediária pelo olho pode necessitar de uma certa duração de adaptação do portador. A usina-gem da face posterior 3, de acordo com a invenção, permite também adaptar a variação da potência óptica da lente na zona de visão intermediária, em função do comportamento do portador. A título de ilustração, a figura 7a representa as variações de potência óptica (anotada com P na figura), quando a direção de observação varia seguindo a linha meridiana principal de uma lente de acordo com as figuras 3a e 3b. Da mesma forma, a figura 7b ilustra as variações de potência óptica para uma lente corresponde às figuras 6a e 6b. A forma da curva de progressão da potência óptica entre as direções de observação que passam pelos pontos VL e VP da lente difere entre as figuras 7a e 7b, em particular em tomo da direção que passa pelo ponto VP. Uma lente de acordo com a figura 7b é mais adaptada do que uma lente de acordo com a figura 7a, para um portador que mexe verticalmente os olhos lendo mais do que a cabeça.
As figuras 7a e 7b indicam, além disso, as variações das curvaturas tangencial (anotada com Tang.) e sagital (anotada com Sagit.) da lente 10. Estas podem também ser adaptadas em função do portador.
Outras características de lentes progressivas podem ainda ser adaptadas, usinando-se as faces posteriores das lentes. Em particular, a defasagem lateral do ponto VP em relação ao ponto VL, assim como o ba- lanço entre duas lentes emparelhadas podem assim ser modificadas.
Embora a invenção tenha sido descrita em detalhes no âmbito do design de uma lente progressiva que é personalizada por usinagem da fase posterior da lente, é lembrado que outros métodos podem ser utilizados para se obter uma personalização similar da lente. Dentre esses outros métodos, pode-se citar a adaptação do índice de refração de uma camada de material ativo incorporada à lente 10. As figuras 8a-8c ilustram estruturas de lentes, segundo as quais a camada de material ativo 4 fica respectivamente do lado da face anterior 2 da lente 10, do lado da face posterior 3 ou contida na espessura do meio intermediário 1. A camada 4 fica sensivelmente paralela às faces 2 e 3 da lente 10. Essa camada é em material transparente ativo, cujo índice de refração pode ser modificado em retomada a cada ponto deste. Para determinados materiais ativos conhecidos, essa modificação do índice de refração pode ser obtida por irradiação, utilizando-se um feixe de laser ou uma lâmpada UV. Nesse caso, a face anterior da lente 10 é ainda formada definitivamente, quando da fabricação da semi-acabada, e a face posterior pode ser usinada segundo valores de esfera e de cilindro uniformes. As modulações do índice de refração da camada 4 são então criadas em retomada, quando de uma etapa específica, variando a intensidade e/ou a duração da irradiação recebida entre dois pontos diferentes da camada 4. Essas modulações realizam a personalização do design da lente progressiva, em função da característica comportamental do portador que foi medida.
Um outro método ainda consiste em realizar um meio intermediário 1 ele próprio em material ativo.
Enfim, os diferentes métodos de personalização de uma lente progressiva podem ser combinados entre eles. Da mesma forma, a grandeza física da lente sobre a qual é baseado um de seus métodos pode ser utilizada para conferir a lente e o poder corretor que corresponde à prescrição, enquanto que a grandeza física de um outro desses métodos pode ser utilizada para personalizar o design da lente progressiva em função da característica comportamental do portador.
REIVINDICAÇÕES

Claims (24)

1. Lente oftálmica progressiva (10), compreendendo uma face anterior (2), uma face posterior (3) e um meio intermediário (1), produzindo variações de potência óptica e de astigmatismo, quando de uma utilização dessa lente por um portador, no qual essas variações proveêm: - de uma primeira contribuição resultante de variações de esfera e de cilindro da face anterior da lente (2); e - de uma segunda contribuição resultante de variações de pelo menos uma grandeza física da lente distinta da esfera e do cilindro da face anterior, e no qual os valores da grandeza física em pontos diferentes da lente são adaptados de modo que a segunda contribuição realiza uma personalização das variações de potência óptica e de astigmatismo da lente em função de pelo menos uma característica comportamental do portador, a lente sendo caracterizada pelo fato de possuir uma potência óptica de prescrição e um astigmatismo de prescrição resultante de valores de uma outra grandeza física em pontos diferentes da lente, essa outra grandeza física sendo distinta da esfera e do cilindro da face anterior (2), assim como da grandeza física na origem da segunda contribuição às variações de potência óptica e de astigmatismo da lente.
2. Lente, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a característica comportamental do portador compreende uma amplitude de movimentos oculares horizontais em relação a uma rotação da cabeça do portador, quando o portador varre horizontalmente um campo de visão.
3. Lente, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que, para a variação de potência óptica presente entre um ponto de visão de longe (VL) é um ponto de visão de perto (VP) da lente, a segunda contribuição é inferior à primeira contribuição, em valores absolutos.
4. Lente, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que, para a variação de potência óptica presente entre o ponto de visão de longe (VL) e o ponto de visão de perto (VP) da lente, a segunda con- tribuição é sensivelmente nula.
5. Lente, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que a grandeza física compreende uma esfera e um cilindro da face posterior da lente (3), um índice de refração de uma camada sensivelmente transparente (4) compreendida na lente, ou índice de refração do meio intermediário (1).
6. Lente, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que essa outra grandeza física da lente compreende uma esfera e um cilindro da face posterior da lente (3), um índice de refração de uma camada sensivelmente transparente (4) compreendida na lente, ou um índice de refração do meio intermediário (1).
7. Lente, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que as variações da grandeza física são adaptadas de modo que uma largura de campo de visão de perto el ou de um campo de visão de longe da lente é modificada em relação a um campo fictício de visão de perto e/ou um campo fictício de visão de longe, respectivamente resultante somente das variações da esfera e do cilindro da face anterior da lente (2).
8. Lente, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que as variações da grandeza física são adaptadas de modo que um valor máximo de astigmatismo atinja em um ponto situado em partes laterais da lente e/ou uma posição desse ponto é modificada em relação a um valor máximo fictício de astigmatismo e/ou uma posição fictícia, respectivamente, resultante somente das variações da esfera e do cilindro da face anterior da lente (2).
9. Lente, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que as variações da grandeza física são adaptadas de modo que uma progressão da potência óptica da lente ao longo de uma linha meridiana (M) entre um ponto de visão de longe (VL) e um ponto de visão de perto (VP) da lente é modificada em relação a uma progressão fictícia da potência óptica entre esses pontos resultantes somente das variações da esfera e do cilindro da face anterior da lente (2).
10. Lente, de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo fato de que as variações da grandeza física são adaptadas de modo que um ponto de visão de perto da lente (VP) é deslocado lateralmente em relação a uma posição fictícia do ponto resultante somente das variações da esfera e do cilindro da face anterior da lente (2).
11. Processo de fabricação de uma lente oftálmica progressiva (10), a lente compreendendo uma face anterior (2), uma face posterior (3) e um meio intermediário (1), e sendo conforme definida na reivindicação 1, o processo sendo caracterizado pelo fato de compreender as seguintes etapas: fabricar uma lente semi-acabada, na qual a face anterior (2) possui variações de esfera e de cilindro para se obter a primeira contribuição às variações de potência óptica e de astigmatismo da lente, quando de uma utilização dessa lente por um portador; medir pelo menos uma característica comportamental do portador da lente; determinar valores da grandeza física da lente distinta da esfera e do cilindro da face anterior, de modo que a segunda contribuição às variações de potência óptica e de astigmatismo da lente resulta de variações dessa grandeza física entre pontos diferentes da lente, essa segunda contribuição realizando uma personalização das variações de potência óptica e de astigmatismo da lente em função da característica comportamental medida; e modular a grandeza física para se obter essa segunda contribuição.
12. Processo, de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo fato de que a característica medida do portador compreende uma amplitude de movimentos oculares horizontais em relação a uma rotação da cabeça do portador, quando o portador varre horizontalmente um campo de visão.
13. Processo, de acordo com a reivindicação 11 ou 12, caracterizado pelo fato de que os valores da grandeza física são, além disso deter- minados, de modo que, para a variação de potência óptica presente entre um ponto de visão de longe (VL) e um ponto de visão de perto (VP) da lente, a segunda contribuição é inferior a primeira contribuição, em valores absolutos.
14. Processo, de acordo com a reivindicação 11 ou 13, caracterizado pelo fato de que os valores da grandeza física são, além disso determinados, de modo que, para a variação de potência óptica presente entre um ponto de visão de longe (VL) e um ponto de visão de perto (VP) da lente, a segunda contribuição é sensivelmente nula.
15. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que a grandeza física compreende uma esfera e um cilindro da face posterior da lente (3), e sendo que a modulação da grandeza física é realizada, quando de uma usinagem em retomada da face posterior da lente.
16. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que a grandeza física compreende um índice de refração de uma camada sensivelmente transparente (4) compreendida na lente semi-acabada, essa camada sendo constituída de um material de índice de refração ajustável por irradiação e sendo que a grandeza física é modulada, irradiando seletivamente, de forma variável partes diferentes dessa camada.
17. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizado pelo fato de que a grandeza física compreende um índice de refração do meio intermediário da lente (1), esse meio intermediário sendo constituído de um material de índice de refração ajustável por irradiação e sendo que a grandeza física é modulada, irradiando seletivamente, de forma variável partes diferentes do meio intermediário.
18. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 17, caracterizado pelo fato de que essa outra grandeza física compreende uma esfera e um cilindro da face posterior da lente (3), e a modulação dessa outra grandeza é realizada quando de uma usinagem em retomada da face posterior da lente.
19. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 17, caracterizado pelo fato de que essa outra grandeza física compreende um índice de refração de uma camada sensivelmente transparente (4) compreendida na lente, essa camada sendo constituída de um material de índice de refração ajustável por irradiação e essa outra grandeza física é modulada, irradiando-se seletivamente de forma variável partes diferentes dessa camada.
20. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 17, caracterizado pelo fato de que essa outra grandeza física compreende um índice de refração do meio intermediário da lente (1), esse meio intermediário sendo constituído de um material de índice de refração ajustável por irradiação e essa outra grandeza física é modulada, irradiando seletivamente de forma variável partes diferentes do meio intermediário.
21. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 20, caracterizado pelo fato de que a modulação da grandeza física é, além disso, determinada de modo que a segunda contribuição às variações de potência óptica e de astigmatismo da lente amplia um campo de visão de perto e/ou um campo de visão de longe da lente, em relação a um campo fictício de visão de perto e/ou um campo fictício de visão de longe, respectivamente, resultante da primeira contribuição sozinha.
22. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 21, caracterizado pelo fato de que a modulação da grandeza física é, além disso, determinada de modo que a segunda contribuição às variações de astigmatismo da lente modifica um valor máximo de astigmatismo atingido em um ponto situado em partes laterais da lente e/ou uma posição desse ponto, em relação a um valor máximo fictício de astigmatismo e/ou uma posição fictícia, respectivamente resultante da primeira contribuição sozinha.
23. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 22, caracterizado pelo fato de que a modulação da grandeza física é, além disso, determinada de modo que a segunda contribuição à variação de potência óptica da lente modifica uma progressão da potência óptica da len- te ao longo de uma linha meridiana (M) entre um ponto de visão de longe (VL) e um ponto de visão de perto (VP) da lente em relação a uma progressão fictícia da potência óptica entre esses pontos resultantes da primeira contribuição sozinha.
24. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 23, caracterizado pelo fato de que a modulação da grandeza física é, além disso, determinada de modo que a segunda contribuição às variações de potência óptica e de astigmatismo da lente desloca lateralmente um ponto de visão de perto da lente (VP), em relação a uma posição fictícia desse ponto resultante da primeira contribuição sozinha.
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