BRPI0512864B1 - Composição oftálmica, uso de pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3 e método para preparar a referida composição - Google Patents

Composição oftálmica, uso de pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3 e método para preparar a referida composição Download PDF

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Reza Dana
Debra Schaumberg
Frank Molock
Lenora Copper
Shiv Mahadevan
Kathy Osborn Lorenz
Saadia Rashid
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Schepens Eye Research
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Abstract

composições e métodos para o tratamento de condições e desordens oculares. a presente invenção refere-se a composições ácidos graxos de ômega 6 e/ou de ômega 3 e seus usos. a presente invenção também refere-se a métodos de tratamento de uso de tais composições.

Description

REFERÊNCIA CRUZADA A PEDIDOS RELACIONADOS
[001] Este pedido reivindica prioridade a Pedido Provisório U.S. no. de série 60/584.514 depositado em 1 de julho de 2004, que é incorporado aqui por referência em sua totalidade.
CAMPO DA INVENÇÃO
[002] A presente invenção refere-se ao tratamento de distúrbios e condições no olho por administração de composições compreendendo ácidos graxos.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[003] Síndrome de olho seco (DES) é uma condição ocular prevalente nos Estados Unidos e uma razão frequente para procurar cuidado de olho. Desconforto ocular é uma comum queixa de paciente. Além disso, DES pode levar a acuidade visual funcional diminuída, problemas de leitura, de usar um computador, de dirigir à noite e de realizar trabalho profissional.
[004] Apesar do progresso na determinação da etiologia e patogênese de DES, o conhecimento corrente prevalece inadequado e a terapia mais comum para DES, lágrimas artificiais, provê apenas alívio sintomático temporário e incompleto. Portanto, identificação de novas formas de tratamento de DES é necessária.
[005] Certos compostos conhecidos como ácidos graxos "essenciais", não são produzidos pelo corpo humano, e são introduzidos para dentro do sistema via ingestão e dieta. Ácidos graxos essenciais são usados pelo corpo para produzir um amplo conjunto de metabólitos à base de lipídios que são usados pelo corpo para muitas funções críticas.
[006] A superfície ocular é normalmente banhada por uma película da lágrima que é constituída de três camadas, cuja mais superficial é a camada de lipídio, que cobre a camada aquosa da película da lágrima. A camada de lipídio da própria película da lágrima é constituída de número indeterminado de elementos de lipídio não polares e polares que interagem uns com outros.
[007] Também contém proteínas e peptídeos que estão presentes em outras camadas da película da lágrima. A camada de lipídio tem funções que se relacionam com sua presença física na película da lágrima (por exemplo, evaporação retardada) bem como com suas propriedades bioquímicas (por exemplo, provisão da superfície com moléculas envolvidas na regulação de inflamação). Alterações na camada de lipídio são conhecidas como estando associadas a uma variedade de distúrbios de superfície ocular, incluindo síndrome de olho seco. A maioria de síndromes de olho seco estão associadas a anormalidades de lipídio, incluindo a forma "clássica" de um olho seco deficiente de lágrima ou aquoso como é visto na síndrome de Sjogren.
[008] Ácidos graxos insaturados são caracterizados pelo comprimento de sua cadeia de hidrocarboneto, e o número e a localização de suas ligações duplas. Dois grupos de ácidos graxos são considerados essenciais à saúde humana e deve ser tomado em forma da dieta uma vez que eles não podem ser sintetizados a partir de outros ácidos graxos. Estes incluem os ácidos graxos ômega-6 derivados de ácido linoléico (LA) e os ácidos graxos ômega-3 derivados de ácido alfa linolênico (ALA). LA está presente em altos níveis na dita Americana típica, sendo encontrado em óleos de cozinha vegetais, carne de vaca e laticínios, e é pensado ser responsável em parte pela promoção de inflamação por negativar os efeitos benéficos de FA de ômega-3, principalmente via conversão de LA em ácido araquidônico (AA). AA é também consumido diretamente de fontes de carne. É metabolizado por ciclooxigenase (COX-2) e lipoxigenase (ambos os quais são ativos na superfície ocular) para formar numerosos poderosos eicosanóides pró-inflamatórios, incluindo prostaglandina E2 (PGE2) e leucotrieno B4 (LTB4). Ácido gamalinolênico (GLA) é um outro ácido graxo ômega-6 que pode ser formado a partir de LA, por ação da enzima deta-6 desaturase, e pode ser ulteriormente alongado para dar ácido dihomogamalinolênico (DGLA), também um ácido graxo ômega-6. Em contaste com AA, GLA e DGLA são pensados levar a uma redução na atividade inflamatória. No entanto, a atividade de delta-6 desaturase parece ser prejudicada em várias doenças. Embora inspeção das trajetórias metabólicas de ácidos graxos ômega-6 sugerissem que aumentos em GLA levaria a AA aumentado, estudos indicam que isto não necessariamente ocorre. Isto é uma observação importante uma vez que DGLA, que compete com AA para enzimas oxidativas, é metabolizado para formar prostaglandina E1 (PGE1), um eicosanóide com propriedades anti- inflamatórias e de imunorregulação conhecidas. De fato, estudos de suplementação de GLA oral mostraram produção aumentada de PGE1 e produção reduzida dos eicosanóides inflamatórios, incluindo PGE2 e LTB4. DGLA pode também modular respostas imunes de prostaglandina de um modo independente por ação diretamente no Linfócitos T, que são pensados desempenhar um papel significativo na patologia de síndrome de olho seco.
[009] O efeito anti-inflamatório de GLA poderia ser aumentado em um conjunto em que há um fornecimento abundante de ácidos graxos ômega-3, como estes ácidos graxos também competem com AA com substratos de enzima. Ingestão de ácidos graxos ômega-3 reportadamente resulta em níveis diminuídos de AA na membrana e uma diminuição consequente na produção de eicosanóides. Isto é tornado paralelo por uma produção aumentada de eicosanóides derivados de ácido eicosapentaenóico (EPA) incluindo a prostaglandinas de 3 séries e tromboxanos (TXs) e os leucotrienos de 5 séries (LTs), que são substancialmente menos inflamatórios. Os ácidos graxos ômega-3 EPA e ácido docosaexaenóico (DHA) são obtidos por seres humanos principalmente através do consumo de peixe oleosos, mas eles podem também ser sintetizados no corpo via conversão de ALA consumido em certas sementes (por exemplo, linho, colza, "chia", perila e groselha preta) ou folhas (por exemplo, beldroega). EPA e DHA também competitivamente inibem oxigenação de AA por ciclooxigenase, e EPA pode agir como um substrato para lipoxigenase, assim ulteriormente reduzindo a produção dos eicosanóides derivados de AA inflamatórios potentes. Ácidos graxos ômega-3 também demonstraram diminuir a expressão de moléculas de adesão e a produção de citocinas pró-inflamatórias interleucina 1 beta (IL-1 beta), interleucina 6 (IL-6)13 e fator de necrose de tumor alfa (TNF-alfa). Estas moléculas estavam implicadas na patogênese de síndrome de olho seco.
[0010] Ingestão oral de ácidos graxos está associada a ingestão de alto teor calórico e frequentemente não é bem tolerado devido a efeitos colaterais gastrointestinais. Correspondentemente, há uma necessidade de composições e métodos para tratar várias condições e distúrbios no olho, incluindo mas não limitadas a, síndromes de olho seco e inflamação do olho.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0011] Em algumas concretizações, a presente invenção provê composições oftálmicas compreendendo pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3.
[0012] Em algumas concretizações, a presente invenção provê método de tratamento de olho seco em um indivíduo compreendendo o contato de uma superfície ocular do indivíduo com uma composição compreendendo uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma composição compreendendo pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3.
[0013] Em algumas concretizações, a presente invenção provê métodos de tratamento de inflamação adnexal compreendendo a administração a um olho afetado de um indivíduo de uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição compreendendo pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3.
[0014] Em algumas concretizações, a presente invenção provê métodos de aumento de conforto de olho em um indivíduo compreendendo uma administração tópica de uma composição compreendendo uma quantidade terapeuticamente eficaz da composição compreendendo pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3.
[0015] Em algumas concretizações, a presente invenção provê métodos para a normalização da razão de ácidos ômega 3 para ácidos ômega 6 em um olho de um indivíduo compreendendo a administração da composição compreendendo pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3.
[0016] Em algumas concretizações, a presente invenção provê métodos de preparação de uma composição compreendendo um graxo ômega-6 e/ou ômega-3.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0017] Figura 1: Teste de lágrima sob condição específica: câmara de olho seco ("câmara") sozinha, escopolamina sozinha, e câmara mais escopolamina.
[0018] Figura 2: A córnea é dividida em 5 setores como pelo esquema de graduação do National Eye Institute (NEI) e cada um dos cinco setores é classificado de 0-3 dependendo do grau de marcação da córnea com fluoresceína.
[0019] Figura 3: Classificações de marcação da córnea com fluoresceína para os três grupos, camundongos expostos a câmara sozinha, ou escopolamina sozinha ou câmara e escopolamina combinadas, pela duração de seis dias.
[0020] Figura 4: Medições de lágrima para os quatro grupos, grupos que recebem nenhum colírio, veículo, ou duas formulações compreendendo ácidos ômega 3 e ômega 6. Os camundongos foram expostos a câmara e escopolamina combinadas por seis dias. A 48 horas, instilação de colírio começou e continuou até o dia 6, ponto de tempo esse em que, secreção de lágrima foi medida. Este foi a subdivisão de tratamento, em que olho seco foi primeiramente induzido em 48 horas e então as formulações e veículo foram testados.
[0021] Figura 5: Classificações de marcação da córnea com fluoresceína para três grupos, grupo que recebe nenhum colírio, veículo ou formulação 1 (compreendendo ácidos graxos ômega 3 e ômega 6). Os camundongos foram expostos a câmara e escopolamina combinadas continuamente por seis dias. A 48 horas, instilação de colírio começou e continuou até o dia 6, ponto de tempo esse em que, marcação da córnea com fluoresceína foi registrada. Este foi a subdivisão de tratamento, em que olho seco foi primeiramente induzido em 48 horas e então as formulações e veículo foram testados.
[0022] Figura 6: Classificações de marcação da córnea com fluoresceína para estes grupos, grupo que recebe nenhum colírio, veículo ou formulação 2 (compreendendo ácidos graxos ômega 3 e ômega 6). Os camundongos foram expostos a câmara e escopolamina combinadas continuamente por seis dias. A 48 horas, instilação de colírio começou e continuou até o dia 6, ponto de tempo esse em que, marcação da córnea com fluoresceína foi registrado. Esta foi a subdivisão de tratamento, em que olho seco foi primeiramente induzido em 48 horas e então as formulações e veículo foram testados.
[0023] Figura 7: Mostra imagens representativas de córneas marcadas com fluoresceína, que mostram normalização da superfície com formulações compreendendo ácidos graxos ômega 3 e ômega 6.
[0024] Figura 8: Classificações de marcação da córnea com fluoresceína para estes grupos, grupo que recebe nenhum colírio, veículo ou formulação 2 (compreendendo ácidos graxos ômega 3 e ômega 6). Os camundongos foram expostos a câmara e escopolamina combinadas continuamente por seis dias. Instilação de colírio de colírio começou a 0 horas. No dia 6, marcação com fluoresceína foi registrada. Esta foi a subdivisão de prevenção do estudo, formulações essa em que formulação e veículo foram testados a partir do início da exposição a desafio de olho seco.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0025] A presente invenção se origina, em parte, da constatação que distúrbios e condições do olho estão relacionadas com deficiências ou desequilíbrios em ácidos graxos essenciais (por exemplo, ácidos graxos ômega 6 e/ou ômega 3).
[0026] A presente invenção provê composições oftálmicas compreendendo pelo menos um ácido graxo essencial. A composição pode compreender pelo menos um ácido graxo ômega 6 e/ou pelo menos um ácido graxo ômega 3. No entanto, qualquer número de ácidos graxos (por exemplo, ácidos graxos essenciais) podem estar incluídos na composição. Correspondentemente, a administração de pelo menos um ácido graxo ômega 6, um ácido graxo ômega 3, ou sua combinação seria uma estratégia para deslocar o meio da superfície ocular para uma redução na produção de mediadores pró- inflamatórios. Em algumas concretizações, a composição está substancialmente livre de ácido araquidônico ou ácido linolêico.
[0027] Como usado aqui, o termo "composição oftálmica" refere-se a uma composição adequada para a administração à superfície ocular ou olho. A composição pode estar em qualquer forma como descrito aqui e seus equivalentes.
[0028] Como usado aqui, o termo "cerca de" refere-se a uma faixa de ± 5% do número que está sendo modificado. Por exemplo, a frase "cerca de 10" incluiria tanto 9,5 quanto 10,5.
[0029] Em algumas concretizações, a presente invenção provê composições oftálmicas compreendendo pelo menos um ácido graxo ômega 6 e pelo menos um ácido graxo ômega 3.
[0030] Como usado aqui, o termo "ácido graxo insaturado" refere- se a um ácido graxo contendo pelo menos uma ligação dupla ou tripla. Ácidos graxos nesta classe usam o alfabeto grego para identificar a localização das ligações duplas. O "alfa" carbono é o carbono mais próximo ao grupo carboxila e o carbono "ômega" é o último carbono da cadeia. Por exemplo, ácido linolêico, e ácido gama-linolênico (LA e GLA respectivamente) são ácido graxos ômega 6 uma vez que eles têm ligações duplas seis carbonos afastados do ômega carbono. Ácido alfa-linolênico é um ácido graxo ômega 3 porque ele tem uma ligação dupla três átomos de carbono a partir do ômega carbono. Como usado aqui, o termo "ácido graxo ômega 3" refere-se a ácidos graxos que têm duas ligações duplas três átomos de carbono a partir de seu átomo ômega de carbono. Por exemplo, um ácido graxo ômega 3 inclui, mas não é limitado a ácido alfa linolênico (ALA). Outros ácidos graxos ômega 3 incluem derivados de ALA. Um "derivado" de ALA é um ácido graxo que é produzido por uma modificação química realizada no ácido alfa linolênico por, por exemplo, uma enzima ou é feita por síntese orgânica. Exemplos de ácidos graxos ômega 3 que são derivados de ALA, incluem mas não são limitados a, ácido eicosapentanóico (EPA, ácido docosaexanóico (DHA), e semelhantes. Um "ácido graxo ômega 3" pode compreender um ou mais ácido graxos ômega 3.
[0031] Como usado aqui, o termo "ácido graxo ômega 6" refere-se a um ou mais ácidos graxos que têm ligações duplas 6 átomos de carbono a partir de seus átomos de carbono ômega. Por exemplo, um ácido graxo ômega 6, mas não é limitado a ácido linolênico (LA). Outros ácidos graxos ômega 6 incluem derivados de ácido linoléico. Um "derivado" de ácido linoléico é um ácido graxo que é produzido por uma modificação química realizada no ácido linoléico. Exemplos de ácidos graxos ômega 6 que são derivados de ácido linolênico, incluem mas não são limitados a, ácido gamalinolênico (GLA), ácido dihomogamalinolênico (DGLA), e semelhantes. Em algumas concretizações, a composição compreende pelo menos um ácido graxo ômega 6 não inflamatório. Um ácido graxo ômega 6 não inflamatório é um ácido graxo ômega que não promove ou causa inflamação. Em algumas concretizações a inflamação é no olho ou afeta a superfície ocular. Aquele versado na técnica pode determinar se um ácido graxo causar ou promover inflamação. Se o ácido graxo causar ou promover inflamação, o ácido graxo pode ser excluída da composição.
[0032] Qualquer método pode ser usado para determinar se um ácido graxo promover ou causar inflamação. Um método que determina se um ácido graxo puder promover ou causar inflamação pode ser baseada em um aumento ou diminuição na infiltração de neutrófilos ou outras citocinas em certos tecidos (ver, por exemplo, Hong S e outros, J Biol Chem. em 25 de abril de 2003; 278(17):14677- 87; Serhan CN, e outros J Exp Med. em 21 de outubro de 2002; 196(8): 1025-37; Marcheselli VL, e outros, J Biol Chem. em 31 de outubro de 2003; 278(44): 43807-17; Serhan CN, e outros, J Immunol. em 15 de dezembro de 2003; 171(12): 6856-65; Hamrah P e outros, Arch Ophthalmol. 2003; 121 :1132-40; ou Luo L e outros Invest Ophthalmol Vis Sci. em dezembro de 2004; 45 (12): 4293-301.). A infiltração e ativação de células inflamatórias na córnea e conjuntiva do olho podem ser avaliadas por realização, por exemplo, de marcação imunohistoquímica para marcadores de células inflamatórias sobre seções de tecido in vitro, e subsequentemente análise da amostra de tecido marcado usando-se microscopia confocal de varredura a laser. Estes marcadores incluem CD3 (marcador de célula T), GR-1 (marcador de neutrófilo), CD11b (marcador de monócito), F4/80 (marcador macrófago) e marcadores de ativação de células inflamatórias (MHC classe II, CD 80, CD 86, CD 40). Células T, neutrófilos, monócitos e macrófagos são todas células inflamatórias.
[0033] Os efeitos pró- ou anti-inflamatórios de um agente sobre o olho pode ser avaliado por, por exemplo, determinação do nível de proteína bem como expressão de gene de várias citocinas pró- inflamatórias, tais como fator de necrose de tumor alfa (TNF-alfa) e interleucina-1 beta (IL-1b) no tecido de olho in vitro (córnea e conjutiva). Os níveis de proteína das citocinas inflamatórias na córnea e na conjuntiva podem ser avaliados por realização de ensaio imunossorvente ligado a enzima (ELISA), e os níveis de expressão podem ser avaliados por isolamento de mRNA, reação em cadeia da polimerase transcriptase reversa (PCR) e PCR em tempo real. Em exemplo de um ácido graxo que causa ou promove inflamação é o ácido linoléico ou ácido araquidônico. Se a quantidade de TNF-alfa e/ou IL-1beta é diminuída o agente é dito ser pró-inflamatório.
[0034] Em algumas concretizações, o ácido graxo ômega 6 não é AA ou as composições descritas estão livres de ou substancialmente livres de LA ou AA.
[0035] Em algumas concretizações, um ácido graxo ômega 3 ou um ácido graxo ômega 6 tem uma estrutura como indicada abaixo.
Figure img0001
[0036] A estrutura de topo é um exemplo de ácido graxo ômega 3. A estrutura de fundo é um exemplo de um ácido graxo ômega 6. Estas estruturas são usadas, por exemplo, unicamente e outras modificações são possíveis. Modificações podem ocorrer, por exemplo, no grupo carboxila do ácido graxo.
[0037] Como anteriormente afirmado, a composição pode compreender pelo menos um ácido graxo ômega 3 e/ou pelo menos um ácido graxo ômega 6. Em algumas concretizações, a composição compreende pelo menos dois ácidos graxos ômega 6 e/ou pelo menos dois ácidos graxos ômega 3. Em algumas concretizações, a composição compreende pelo menos 3, pelo menos 4, pelo menos 5, ou pelo menos 6 ácidos graxos ômega 6 e/ou pelo menos 3, pelo menos 4 pelo menos 5 ou pelo menos 6 ácidos graxos ômega 3. Em algumas concretizações, a composição pode também compreender 2, 3, 4, 5 ou 6 ácidos graxos ômega 6. A composição pode também compreender 2, 3, 4, 5 ou 6 ácidos graxos ômega 3.
[0038] Como discutido acima, as formulações reveladas aqui podem ser preparadas como composições oftálmicas. A presente invenção pode também ser útil como uma solução de lavagem ou de irrigação em indivíduos conscientes, durante a cirurgia, ou para tratar os olhos secos de pacientes comatosos ou aqueles que não podem enxergar devido a dano muscular ou nervoso, bloqueio neuromuscular ou perda das pálpebras. A administração tópica de uma composição de acordo com a invenção compreende a infusão da preparação, da composição, ou a administração tópica de um dispositivo selecionado do grupo que consiste em um sistema de cateter em bomba, uma matriz ou um dispositivo de liberação sustentada. A preparação para a administração tópica pode compreender dispersão da preparação em um veículo de transporte selecionado do grupo que consiste em gotas de líquido, géis, pomadas e lipossomas.
[0039] Como usado aqui, o termo "dispositivo de liberação sustentada" é um dispositivo que fornece uma composição ou agente ativo durante um período de tempo. O "dispositivo de liberação sustentada" libera menos do que a quantidade total da composição ou agente ativo durante um período de tempo em comparação com a liberação da quantidade total da composição ou agente ativo todos de uma vez. Uma "matriz" pode ser produzida a partir de qualquer material que seja adequado para uma administração ou preparação oftálmica.
[0040] Uma preparação ou uma composição de acordo com invenção pode, a título de ilustração não limitante, ser aplicada ao olho (por exemplo, superfície ocular) em animais e seres humanos como uma gota ou dentro de pomadas, géis ou lipossomas. A composição pode também compreende tensoativos. Além disso, as composições podem ser infundidas para dentro da película da lágrima via um sistema de cateter com bomba. Em outras concretizações as composições podem estar contidas dentro dos dispositivos de liberação contínua ou outros de liberação seletiva, por exemplo, uma membrana. Em geral, é desejado que o modo de aplicação seja tal que os compostos entrem na película da lágrima ou efetuem contato com a superfície do olho. Em algumas concretizações, a composição ou a preparação pode estar contida dentro de um chumaço de algodão ou esponja que pode ser aplicada a uma superfície ocular. Em algumas concretizações, da presente invenção uma composição ou uma preparação pode estar contida dentro de um spray líquido que pode ser aplicado à superfície ocular. Em algumas concretizações, uma composição ou uma preparação pode ser injetada diretamente para dentro dos tecidos lacrimais ou sobre a superfície do olho.
[0041] Um dispositivo ou uma matriz intraocular cirurgicamente implantada pode ser um recipiente de reservatório tendo uma parede difusível de álcool polivinílico ou acetato de polivinila. Tal dispositivo ou matriz contendo uma quantidade de uma composição descrita aqui pode ser implantado na esclera. Como um outro exemplo, uma quantidade da(s) composição(ões) pode ser incorporada em uma matriz polimérica tendo dimensões de cerca de 2 mm x 4 mm, e feita de um polímero tal como policaprolactona, ácido poli(glicólico), ácido poli(láctico) um polianidrido, ou um lipídio tal como ácido sebácico, e pode ser implantada na esclera ou no olho. Isto é usualmente realizado com o paciente recebendo ou um anestésico local ou total e usando-se uma pequena (incisão de 3-4 mm) feita atrás da córnea. A matriz, contendo a(s) composição(ões), é então inserida através da incisão e é suturada na esclera usando-se nylon 9-0.
[0042] Um sistema de fornecimento de agente ativo de tempo de liberação pode se implantado intraocularmente para resultar em liberação sustentada dos ácidos graxos ômega 6 e/ou ômega 3 durante um período de tempo. A formação implantável pode estar na forma de uma cápsula de qualquer um dos polímeros previamente revelados (por exemplo, policaprolactona, ácido poli(glicólico), ácido poli(láctico), polianidrido) ou lipídios que podem estar na formulação como microesferas. Como um exemplo ilustrativo, o agente ativo (por exemplo, ácidos graxos ômega 6 e/ou ômega 3) pode ser misturado com álcool polivinílico (PVA), a mistura então seca e revestida com acetato de etileno vinila, então resfriada novamente com PVA. Os agentes ativos ligados com lipossomas podem ser aplicados topicamente, ou na forma de gotas ou como cremes de base aquosa, ou podem ser injetadas intraocularmente. Em uma formulação para a aplicação tópica, o agente ativo é lentamente liberado durante um tempo como a cápsula de lipossoma se degrada devido desgaste pelo uso da superfície de olho. Em uma formulação para injeção intraocular, as cápsulas de lipossoma se degrada devido a digestão celular. Tanto estas formulações provêm vantagens de um sistema de fornecimento de agente ativo de liberação lenta, provisão do paciente com dose constante do agente ativo durante um tempo. A formulação de uma liberação sustentada é realizada, por exemplo, através de várias formulações do veículo - por exemplo, microesfera revestida ou não revestida, cápsula não revestida ou revestida ou componentes de polímero, estrutura multilamelares ou unilamelar, e combinações dos expostos acima, etc. Outras variáveis podem incluir os parâmetros farmacocinéticos-farmacodinâmicos do paciente (por exemplo, massa de corpo, sexo, taxa de depuração de plasma, função hepática, etc.). A formação e carregamento das microesferas, microcápsulas, lipossomas, etc. e seu implante ocular são técnicas padrão conhecidas por aqueles versados na técnica, por exemplo, o uso um implante de liberação sustentada de ganciclovir para tratar retinite por citomegalovírus, revelado em Vitreoretinal Surgical Techniques, Peyman e outros, Eds. (Martin Dunitz, Londres 2001, capítulo 45); Handbook of Pharmaceutical Controlled Release Technology, Wise, Ed. (Marcel Dekker, New York 2000), cujas seções relevantes são incorporadas por referência aqui em sua totalidade.
[0043] As composições oftálmicas da presente invenção podem ser formadas por dispersão ou dissolução de ácidos graxos selecionados em um veículo adequado. Qualquer veículo conhecido como sendo oftalmicalmente compatível pode ser usado para produzir as composições oftálmicas da presente invenção. Veículos adequados incluem água, solução salina, óleo mineral, geleia de petróleo, álcoois de C15-C20, aminas de C15-C20, álcoois de aminas substituídos com zwiteriônicos, suas combinações e semelhantes. Onde o veículo selecionado não pode dissolver os ácidos graxos um tensoativo pode ser adicionado.
[0044] Em concretizações onde os ácidos graxos não são solúveis no veículo selecionado é desejável para combinar os ácidos graxos, o veículo e tensoativos, se existentes, para formar uma emulsão e em algumas concretizações uma microemulsão. Microemulsão adequadas podem ter tamanhos de gotículas de menos do que cerca de 1 mícron, menos do que cerca de 0,1 mícron, ou menos do que cerca de 0,005 mícron.
[0045] As composições podem também compreender tensoativos para auxiliar "solubilizar" os ácidos graxos (por exemplo, ácidos graxos essenciais e/ou não essenciais) tal que elas podem ser fornecidas ao olho de um indivíduo.
[0046] Os ácidos graxos são em geral insolúveis em água e quanto postos em uma solução de água salgada (solução salina) será ainda mais insolúvel; portanto, eles necessitam ser emulsificados com tensoativos que são muito compatíveis com o grupo não alifático longo dos ácidos graxos ômega 3 e 6 e um sistema de emulsão que lentamente liberará ácido alifático insolúvel em água em seu ambiente envolvente.
[0047] O uso de um tensoativo pode muito dramaticamente dependendo de seu valor de HLB. As propriedades de um tensoativo podem incluir, mas não são limitados a ser tensoativo e reduzir a tensão superficial para abaixo de 10 dina/cm; ser adsorvido rapidamente em volta das gotas dispersas como um condensado, película não aderente que prevenirá coalescência; prover às gotículas um potencial elétrico adequado de modo que repulsão mútua ocorra; aumentar a viscosidade da emulsão; e/ou ser eficaz em concentração razoavelmente baixa.
[0048] Um tensoativo farmacêutico e/ou oftálmico aceitável pode também ser estável; ser compatível com outros ingredientes; ser não tóxico; possuir pouco odor, gosto ou cor; e/ou não interferir com a estabilidade da eficácia do agente ativo.
[0049] Óleos também têm valores de HLB designados; no entanto, este "HLB" é relativo quanto a se uma emulsão de óleo em água deve ser estabilizada. Tensoativos, em geral, teriam valores de HLB similar a isto dos óleos respectivos a fim de alcançar estabilização máxima. Óleo mineral tem um tem um HLB designado entre 2 e 5 dependendo de seu peso molecular médio por número (Mn). Correspondentemente, o número de HLB do tensoativo para óleo mineral seria em volta de 4 e 10,5, respectivamente. Os números de HLB desejado podem também ser alcançados pela mistura de tensoativos lipofílico ou hidrofílicos. O valor de HLB total da mistura é calculado como a soma dos tempos de fração dos valores de HLB individuais.
[0050] Tensoativos exemplares são Tween 80 (monooleato de sorbitano etoxilado), Glucan E-20 (glicosídeo de metil etoxilado), dioleatos etoxilatos com base em glicosídeo de metila, tal como mas não limitado a DOE 120, copolímeros por blocos constituídos de um núcleo de polietilenoóxido hidrofílico (PEO) flanqueado por subunidades de polipropilenoóxido hidrofóbico (PPO) (Pluronics reversos), tensoativos de éster de sorbitol (tensoativos de tipo "SPAN") e suas combinações e semelhantes.
[0051] A tabela 1 mostra exemplos de várias emulsões e quantidades dos tensoativos que podem ser usados quando emulsificação dos ácidos graxos. No entanto, outras quantidades podem também ser usadas. TABELA 1:
[0052] Tabela 1: Exemplos de composições usados para emulsificar ácidos graxos ômega 3 e ômega 6.
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[0053] As quantidades do ácido graxo ômega 6 e/ou ômega 3 podem ser afirmadas como uma percentagem da composição total. A percentagem do ácido graxo ômega 6 e/ou ômega 3 pode ser determinada por qualquer método, mas pode, por exemplo, ser determinado por divisão do peso do ácido graxo pelo peso total da composição. A percentagem de qualquer componente de uma composição pode ser determinado de um modo similar. Por exemplo, o peso do componente é dividido pelo peso total da composição para dar a percentagem do componente naquela composição.
[0054] Em algumas concretizações, as quantidades totais de ácido graxo ômega 6 e ômega 3 está presente em uma quantidade igual a cerca de 0,01 a cerca de 10% em peso, em algumas concretizações entre cerca de 0,01 a cerca de 6% em peso, e em ainda outras concretizações de cerca de 0,05% em peso a cerca de 5% em peso.
[0055] A quantidade de ácido graxo ômega 3 que pode estar presente nas composições oftálmicas da presente invenção incluem de cerca de 0,01 a cerca de 10% em peso, em algumas concretizações de cerca de 0,05% em peso a cerca de 5% em peso, com base em todos os componentes na formulação oftálmica.
[0056] A quantidade de ácido graxo ômega 6 que pode estar presente nas composições oftálmicas da presente invenção incluem de cerca de 0 a cerca de 10% em peso, em algumas concretizações de cerca de 0,01% em peso a cerca de 5% em peso, com base em todos os componentes na formulação oftálmica.
[0057] Em algumas concretizações é desejável prover uma composição que retornará o equilíbrio de ácido graxo ômega 3:ácido graxo ômega 6 no olho a cerca de 1:1. Para realizar isto para muitas pessoas em países ocidentais, tais como Estados Unidos e Europa, é necessário formulações que são ricas em ácido graxo ômega 3. Correspondente, nesta concretização é desejável prover composições oftálmicas que têm razões do ácido graxo ômega 3:ácido graxo ômega 6, de cerca de 10, cerca de 1 a não menos do que cerca de 1 , cerca de 1 e de cerca de cerca de 5:1 a cerca de 1:1, de cerca de 4:1 a cerca de 1:1, de cerca de 3:1 a cerca de 1:1, de cerca de 2:1 a cerca de 1:1, cerca de 1:1, cerca de 2:1, cerca de 3:1, cerca de 4:1, cerca de 5:1, cerca de 6:1, cerca de 7:1, cerca de 8:1, cerca de 9:1, ou cerca de 10:1. A razão é baseada na quantidade total de cada classe de ácidos graxos ômega.
[0058] As composições oftálmicas da presente invenção podem também compreender pelo menos um tensoativo. Tensoativos adequados para as composições oftálmicas da presente invenção têm extremidades não polares que são similares a ácidos graxos ômega 6 e/ou ácidos graxos ômega 3. Usando-se tensoativos que têm extremidades alifáticas similares produzem uma emulsão mais estável e auxiliam a emparelhar as forças dispersivas exigidas para estabilidade de emulsão. As extremidades "de tipo" não polar do tensoativo e do ácido graxo também auxiliam na produção de emulsões estáveis em concentrações mais altas do material.
[0059] Tensoativos são caracterizados de acordo com o equilíbrio entre partes hidrofílicas e lipofílicas da molécula. O equilíbrio hidrofílico e lipofílico ("HLB") é um indicador da polaridade das moléculas em uma faixa de 1 a 40, com os tensoativos mais comumente usados tendo valores entre 1 e 20. O número de HLB com hidrofilicidade crescente. Para tensoativos poliméricos o número de HLB pode ser calculado usando-se as seguintes fórmulas: 20 (peso de monômero hidrofílico/peso de tensoativo de polímero) 20(1-S/A)
[0060] S = número de saponificação do éster
[0061] A = número de ácido do ácido
[0062] Número de saponificação é o número de ácidos livres totais ou combinados em uma gordura, uma cera ou uma resina expressa como o número de miligramas de KOH exigido para a saponificação completa de uma grama da substância.
[0063] Número de ácido é o número de miligramas de KOH neutralizado pelo ácido livre e uma grama da substância.
[0064] Quando um número de saponificação não pode ser obtido, a seguinte fórmula pode ser usada para determinar o HLB. HLB (E + P)/5
[0065] Onde E é o % em peso do oxietileno
[0066] P é % em peso do álcool poliídrico
[0067] Em geral, tensoativos que são adequados para o uso nas composições oftálmicas da presente invenção têm números de HLB entre cerca de 10 e cerca de 20, em algumas concretizações entre cerca de 12 e cerca de 18 e em ainda outras concretizações entre cerca de 14 e cerca de 16. Em algumas concretizações, a composição compreende cerca de 0,5 a 20,0% em peso de tensoativo, com base em todos os componentes na composição. Em algumas concretizações, a percentagem do tensoativo é cerca de 1 a cerca de 15% em peso, cerca de 1 a cerca de 10% em peso, cerca de 1 a cerca de 5% em peso, e semelhantes.
[0068] A composição pode compreender mais do que um tensoativo. As composições da presente invenção podem conter outros componentes que facilitariam o fornecimento do agente ativo (por exemplo ácidos graxos ômega 6 e/ou ômega 3). As composições da presente invenção podem ulteriormente compreender componentes adicionais, tais como antioxidantes, agentes de tamponamento, agentes de ajuste de tonicidade, agentes de quelação, conservantes, agentes de umectação, espessantes, suas combinações e semelhantes. Exemplos adequados são conhecidos por aqueles versados na técnica. Em algumas concretizações, a composição compreende solução salina. Em algumas concretizações, a composição compreende vitamina E. Em algumas concretizações, a quantidade de vitamina E na composição é igual a 1 gota (cerca de 50 μl).
[0069] As composições também têm propriedades que podem efetuar as propriedades de solubilização e fornecimento de agentes ativo e que, correspondentemente, podem ser modificadas. Exemplos dos tipos de propriedades que podem ser modificadas são mostradas na tabela 2. TABELA 2:
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[0070] Tabela 2: Propriedades das formulações de 1-4 mostradas na tabela 1.
[0071] Em algumas concretizações, o pH da composição é cerca de 5 a cerca de 8, cerca de 5,5 a cerca de 7.5, cerca de 6 a cerca de 7,5 cerca de 6,5 a cerca de 7,5, cerca de 6,9 a cerca de 7,3, cerca de 6,95 a cerca de 7,2, cerca de 7,2, cerca de 6,95, cerca de 6,12, cerca de 5,54. Em algumas concretizações, a condutividade de uma composição pode ser cerca de 10 a cerca de 14, cerca de 10 a cerca de 12, cerca de 10 a cerca de 14, cerca de 13 a cerca de 14, cerca de 13 a cerca de 13,5, cerca de 13,5 a cerca de 14, cerca de 12 a cerca de 13, cerca de 10,5, cerca de 11, cerca de 13,5, cerca de 13,75, cerca de 14, e semelhantes. Em algumas concretizações, o pH da composição é de 5 a 8, de 5,5 a 7,5, de 6 a 7,5, de 6,5 a 7,5, de 6,9 a 7,3, de 6,95 a 7,2, de 7,2, 6,95, 6,12, 5,54. Em algumas concretizações, a condutividade de uma composição pode ser de 10 a 14, de 10 a 12, de 10 a 14, de 13 a 14, de 13 a 13,5, de 13,5 a 14, de 12 a 13, 10,5, 11, 13,5, 13,75, 14, e semelhantes.
[0072] Em algumas concretizações, a osmolaridade da composição é cerca de 100 a cerca de 600, cerca de 150 a cerca de 500, cerca de 200 a cerca de 300. Em algumas concretizações, a osmolaridade da composição é de 400 a 600, de 400 a 550, de 450 a 525, 100, 200, 300, 400, 500, 150, 250, 300, 350, e semelhantes. Em algumas concretizações, a osmolaridade é menos do que 550, 525, 500, ou 450, Em algumas concretizações, a osmolaridade é maior do que 400, 425, 450, 475, 500, ou 525.
[0073] Em algumas concretizações, a invenção refere-se à aplicação tópica de uma composição compreendendo uma combinação de pelo menos um dos ácidos graxos ômega 6 (por exemplo GLA e DGLA) e pelo menos um dos ácidos graxos ômega 3 (por exemplo, incluindo ALA, EPA e/ou DHA) como uma estratégia terapêutica eficaz para diminuir a inflamação ocular. Como discutido aqui a inflamação da superfície ocular pode ser vista em, por exemplo, síndrome de olho seco, disfunção de glândula meibomiano, belfarite, ceratoconjuntivite atópica e uma ampla faixa de outras condições. A presente invenção inclui compostos de ácido graxo terapêuticos em uma quantidade terapeuticamente eficaz e pode ser dispersada em um veículo farmaceuticamente aceitável adequado para a administração ocular, tal como, mas não limitada a ácido hialurônico ou outros veículos à base de metilcelulose. Uma formulação de liberação controlada é também contemplada. Por exemplo, as composições da invenção podem ser administradas em uma formulação de liberação sustentada usando-se um polímero biocompatível biodegradável, por fornecimento no sítio usando-se micelas, géis ou lipossomas. Oralmente, os ácidos graxos contidos na composição da invenção parecem ser bem tolerados em uma dosagem de até várias gramas por dia. A ótima dosagem e modos de administração para o uso tópica da composição da invenção podem prontamente ser determinados por protocolos convencionais.
[0074] Em algumas concretizações, o composto de ácido graxo ômega 6 é DGLA e os compostos de ácido graxo ômega 3 são EPA e DHA. Em algumas concretizações, EPA e ALA podem ser usados como a combinação de ácido graxo ômega 3. Em algumas concretizações, a composição compreende ou de GLA ou DGLA, ou ambos, e ou EPA ou ALA, ou ambos.
[0075] Adicionalmente, a presente invenção inclui métodos de tratamento de distúrbios e condições no olho compreendendo a administração a uma superfície ocular de uma composição como descrita aqui. Em alguma concretização, a presente invenção provê métodos de aumento do envelhecimento em que indivíduos podem usar uma lente de contato compreendendo a administração da composição à superfície. Em algumas concretizações, a administração é uma administração tópica. As composições da presente invenção podem também ser usadas para tratar uma condição tal como, mas não limitado a inflamação anexa.
[0076] O termo "distúrbio e condição no olho" inclui síndromes de olho seco. De acordo com o National Eye Institute Wokshop on Clinical Trial in Dry Eyes, Dry Eye Syndrome (DES) é definido como um distúrbio de película da lágrima, que resulta de evaporação de lágrima excessiva e/ou deficiência de lágrima, que causa dano à superfície ocular (olho) e que causa sintomas de desconforto. O National Eye Institute Wokshop também produziu uma classificação que essencialmente separa síndrome de olho seco em dois tipos principais: forma deficientes de lágrima (incluindo síndrome de Sjorgen e deficiente de lágrima de não Sjogrem) e formas evaporativas. A película da lágrima normalmente cobre a parte da frente do olho, a saber a córnea e a conjuntiva. A película da lágrima é constante exposta a múltiplos fatores ambientes, incluindo temperatura variável, fluxo de ar e umidade, que podem estimular ou retardar sua evaporação. Em particular, um conjunto de baixa umidade na presença de um fluxo de ar significativo aumenta a taxa de evaporação de lágrima, como é frequentemente relatado por indivíduos em ambientes dessecantes. De fato, mesmo pessoas com uma taxa de secreção de lágrima normal podem experimentar sintomas de olho seco enquanto expostas a ambientes secos, tais como em aviões e lugares de trabalho secos. De modo interessante, foi demonstrado que resultados de testes de superfície ocular para olho seco, tal como o teste de Schirmer e tempo de dispersão de lágrima, são diminuídos em indivíduos que moram em climas secos. A presente invenção provê tratamento de tais condições bem como outras condições que são consideradas serem uma parte do olho seco uma vez que independentemente de causa, a totalidade de olho seco partilha o "denominador comum" de secura de superfície ocular e dano epitelial, pontos finais medidos como parte dos dados contidos aqui.
[0077] Uma "condição e distúrbio de olho" podem também referir- se a, mas não são limitados a: ceratoconjutivite seca (KCS), olho seco relacionado com envelhecimento, síndrome de Stevens-Johnson, síndrome de Sjogrens, penfigóide cicatricial ocular, blefarite, lesão da córnea, infecção, síndrome de Riley-Day, alacrimia congênita, deficiências ou distúrbios nutricionais (incluindo vitamina), efeitos colaterais farmacológicos, stress de olho, destruição de tecido e glandular, exposição ambiental (por exemplo, fumaça, cigarro, ar excessivamente seco, partículas aerotransportadas), distúrbios auto- imunes e outras imunodeficientes, e pacientes comatosos tornados incapazes de pestanejar. Olho seco pode também ser definido como uma condição com uma diminuição ou mudança em qualidade de lágrimas sem restrição da presença ou ausência de lesões corneais ou conjutivais. Inclui condições de olho seco encontrado em pacientes de hipolacrimação, alacrimia, xeroftalmia e diabetes, HIV/AID etc.; olho seco de cirurgia pós-catarata; olho seco associado a conjuntivite alérgica; e síndrome de olho seco relacionado com o envelhecimento. Olho seco pode também incluir as condições encontradas em pacientes com hipolacrimação induzidos por operações de terminais de exibição visual por longo tempo (VDT), secura de sala devido a condicionamento de ar, e semelhantes.
[0078] A presente invenção pode também ser útil como uma solução de lavagem ou irrigação em indivíduos conscientes, durante a cirurgia ou para manter pacientes comatosos ou aqueles que não podem pestanejar devido a dano nervoso ou muscular, bloqueio neuromuscular ou perda das pálpebras.
[0079] A presente invenção pode também ser administrada a um indivíduo que foi identificado que necessita de uma composição descrita aqui. O indivíduo pode estar em necessidade da mesma, se o indivíduo fosse identificado como sofrendo ou tendo a condição de síndrome de olho seco.
[0080] Aquele versado na técnica saberia como identificar o paciente que necessita de um tratamento para síndrome de olho seco.
[0081] Em algumas concretizações, a presente invenção pode também ser usada em métodos de tratamento de inflamação do olho.
[0082] Em algumas concretizações, a presente invenção provê métodos de normalização da razão de ácidos graxos ômega 3 para ácidos graxos ômega 6 no olho. Como discutido aqui, a razão de ácidos graxos ômega 3 para ácidos graxos ômega 6 pode ser determinada pela dieta de um indivíduo. Em certas populações, a quantidade de ácidos graxos ômega 3 é diminuída, que pode ter efeitos nocivos tal como, mas não limitado a condição ou síndrome de olho seco. Correspondentemente, métodos compreendendo a administração de pelo menos um ácido graxo ômega 3 e/ou pelo menos um ácido graxo ômega 6 a seu olho ou superfície ocular podem ser usados para normalizar a razão de ácidos graxos ômega 3 para ácidos graxos ômega 6. A razão pode ser normalizada para, por exemplo, mas não limitada a cerca de 1:1, cerca de 2:1, cerca de 3:1, cerca de 4:1, cerca de 5:1, cerca de 1:1 a cerca de-10:1l, cerca de 5:1 a cerca de 10:1, ou cerca de 1:1 a cerca de 5:1.
[0083] As composições da presente invenção podem ser administradas ao olho como uma preparação tópica. Em algumas concretizações uma preparação tópica compreendendo composições descritas aqui é feita por combinação de uma composição (por exemplo, contendo um ácido graxo ômega 6 e/ou ácido graxo ômega 3) com um conservante apropriado. A preparação tipicamente pode também conter um veículo fisiologicamente compatível, como aqueles versados na técnica podem selecionar usando-se critérios convencionais. Os veículos podem ser selecionados dos veículos oftálmicos que incluem, mas não são limitados a, poliéteres de água tais como polietileno glicol, polivinilas tais como álcool polivinílico e povidona, derivado de celulose tais como metilcelulose e hidroxipropil metilcelulose, derivados de petróleo, tais como óleo mineral, petrolato branco, gorduras animais, tal como lanolina, gorduras vegetais tal como óleo de amendoim, polímeros de ácido acrílico, tal como gel de carboxipolimetileno, polissacarídeos, tais como dextranos, glicosaminoglicanos, tal como hialuronato de sódio e sais, tais como cloreto de sódio, cloreto de potássio, e suas combinações. Em algumas concretizações, o veículo é uma preparação oftálmica não tóxica que tem a seguinte composição: cerca de 22,0 a 43,0 milimoles de potássio por litro; cerca de 29,0 a 50,0 milimoles de bicarbonato por litro; cerca de 130,0 a 140,0 milimoles de sódio por litro; e cerca de 118,0 a 136,5 milimoles de cloreto por litro.
[0084] Em algumas concretizações, embora seja em geral desejável para as preparações serem isotônicas, a tonicidade ou osmolaridade final da solução pode variar. Em algumas concretizações a preparação ou composição pode ser diluída a concentrações hipotônicas quando esta é terapeuticamente desejável. Em algumas concretizações, a preparação ou a composição pode também ser concentrada para concentrações hipertônicas quando terapeuticamente desejável.
[0085] Uma "quantidade terapeuticamente eficaz" ou uma "quantidade eficaz" de uma composição é qualquer quantidade que seja suficiente para prover o resultado desejado. Aquele versado na técnica prontamente será capaz de determinar qual é a quantidade terapeuticamente eficaz ou uma quantidade eficaz. A quantidade terapeuticamente eficaz pode referir-se a uma quantidade de uma composição eficaz para prevenir, aliviar ou melhorar sintomas de uma doença, um distúrbio ou uma condição em um indivíduo.
[0086] Em algumas concretizações, as composições de acordo com a presente invenção podem ser preparações oftálmicas. Preparações ou composições oftálmicas são formulados de acordo com o modo de administração a ser usado. Em geral, aditivos para isotonicidade pode incluir cloreto de sódio, dextrose, manitol, sorbitol e lactose. Em algumas concretizações, soluções isotônicas, tal como solução salina tamponada com fosfato são usadas. Estabilizadores incluem gelatina e albumina. Em algumas concretizações, um agente de vasoconstrição é adicionado à formulação. As preparações oftálmicas de acordo com a presente invenção podem ser estéreis e livres de pirogênio. Composições farmacêuticas (por exemplo, oftálmicas) de acordo com a invenção incluem componentes de fornecimento em combinação com as composições descritas aqui que ulteriormente compreendem um veículo ou veículo oftalmicamente aceitável, tal como, por exemplo, soluções salina. Qualquer meio pode ser usado que permite fornecimento bem-sucedido de composições descritas aqui. Aquele versado na técnica prontamente compreenderia a multidão de meios farmaceuticamente (ofatalmicalmente) aceitáveis que podem ser usados na presente invenção. Veículos oftálmicos adequados são descritos em Remington's Pharmaceutical Sciences, A. Osol, um texto de referência padrão neste campo, que é incorporado aqui por referência.
[0087] As composições e/ou as composições oftálmicas de acordo com a presente invenção podem ser administradas como uma dose única ou em múltiplas doses. As composições oftálmicas da presente invenção podem ser administradas como agentes terapêuticos individuais ou em combinação com outros agentes terapêuticos. Os tratamentos da presente invenção podem ser combinados como terapias convencionais, que podem ser administradas sequencialmente ou simultaneamente.
[0088] Dosagem varia dependendo de fatores conhecidos tais como as características farmacodinâmicas do agente particular, e seu modo e rota de administração; da idade; da saúde e peso do receptador; da natureza e extensão dos sintomas; da espécie de tratamento concorrente; da frequência de tratamento; e do efeito desejado. Formulação das composições terapêuticas e sua subsequente administração está dentro da habilidade daqueles versados na técnica. Usualmente, a dosagem pode ser cerca de 1 a 3000 miligramas por 50 quilogramas de peso de corpo; 10 a 1000 miligramas por 50 quilogramas de peso de corpo; 25 a 800 miligramas por 50 quilogramas de peso de corpo. Dosagem pode também ser formulada como uma concentração do ingrediente ativo (por exemplo, ômega-6 e/ou ácidos graxos ômega 3) em uma solução, tal como um colírio.
[0089] A presente invenção também provê métodos de preparação ou um processo de uma composição (por exemplo, produto farmacêutico) compreendendo um ácido graxo ômega 6 e/ou um ácido graxo ômega 3. Em algumas concretizações, o método compreende a mistura (por exemplo, agitação) de pelo menos um ou um primeiro tensoativo com uma solução salina. A solução salina pode ser qualquer solução que seja apropriada para a composição, por exemplo, mas não limitada a uma solução salina tamponada por borato. Em algumas concretizações um segundo tensoativo é posto em contato (por exemplo, misturado) com uma solução compreendendo um primeiro tensoativo e a solução salina. Em algumas concretizações, o processo ocorre a temperatura ambiente. Em algumas concretizações, o ácido graxo (por exemplo, ômega-6 e/ou ômega-3) é adicionado durante um certo período de tempo. Em algumas concretizações, o período de tempo é cerca de 30 minutos, cerca de 1 hora, cerca de 2 horas, cerca de 3 horas, cerca de 4 horas, cerca de 5 horas. Quando uma substância (solução ou sólida) é adicionada durante um certo período de tempo ela é adicionada em cerca de quantidades iguais durante aquele período de tempo ela pode ser adicionada a qualquer intervalor (por exemplo, 5 minutos, 10 minutos, 15 minutos, 20 minutos, 30 minutos, 40, minutos, 60 minutos, e semelhantes).
[0090] A velocidade de mistura pode também ser modificada tal que na primeira mistura é feita lentamente e então o RPM do aparelho para misturar é aumentado. Qualquer aparelho para misturar pode ser usado. Em algumas concretizações, o aparelho para misturar é uma barra de agitação magnética (ou pá) em uma solução no topo de um agitador magnético. Outros aparelhos para misturar incluem agitadores mecânicos equipados com eixo de agitação. Em algumas concretizações, a mistura é iniciada a 5 RPM e é aumentada a uma taxa de 5 rpm a cada 2 minutos. Em algumas concretizações, o RPM máxima da(s) etapa(s) de mistura é de 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, 60, 70, 80, 90, 100, 150, 200, menos do que 200, menos do que 150, menos do que 100, menos do que 50, menos do que 25. Em algumas concretizações, o rpm da(s) etapa(s) de mistura é de cerca de 50 a cerca de 75, 50 a 75, cerca de 40 a cerca de 100, cerca de 50 a cerca de 100, de 50 a 100, de 40 a 100, e semelhantes. Em algumas concretizações o rpm do aparelho para misturar é aumentado até 100 rpm. Durante as etapas para misturar a mistura pode ser parada por um período de tempo. Em algumas concretizações, a agitação é parada por cerca de 5, cerca de 10, cerca de 15, cerca de 20, cerca de 30, cerca de 40, cerca de 50, cerca de 60, cerca de 70, cerca de 80, cerca de 90, menos do que 30, mais do que 30, menos do que 60, mais do que 60, 5, 10, 15, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90 minutos, e semelhantes.
[0091] Em algumas concretizações, vitamina E é adicionada a uma solução compreendendo um primeiro tensoativo e um ácido graxo.
[0092] As etapas de agitação (por exemplo, mistura) descritas aqui pode ser por qualquer período de tempo que totalmente misturem as soluções a um estado. Um estado ou condição desejado pode ser determinado por aquele versado na técnica. Em algumas concretizações, as soluções são agitadas por cerca de 5 minutos, cerca de 10 minutos, cerca de 15 minutos, cerca de 20 minutos, cerca de 30 minutos, cerca de 40 minutos, cerca de 50 minutos, cerca de 60 minutos, cerca de 1 a cerca de 2 horas, cerca de 1 a cerca de 3 horas, cerca de 1 a cerca de 4 horas, cerca de 1 a cerca de 5 horas, cerca de 3 a cerca de 4 horas, cerca de 2 a cerca de 4 horas, cerca de 6 horas, mais do que 2 horas, mais do que 3 horas, mais do que 4 horas, de um dia para o outro (por exemplo, cerca de 8 a cerca de 12 horas), e semelhantes.
[0093] Em algumas concretizações, um primeiro tensoativo é adicionado à solução salina para produzir uma solução salina - um tensoativo. Em algumas concretizações, um segundo tensoativo é adicionado a tal solução para produzir um sistema compreendendo uma solução salina - dois tensoativos. Em algumas concretizações pelo menos um ácido graxo ômega 6 e/ou pelo menos um ácido graxo ômega 3 é adicionado à solução salina - dois tensoativos para produzir uma solução compreendendo pelo menos um ácido graxo e uma solução salina - dois tensoativos. Em algumas concretizações, cerca de 1 gota, cerca de 2 gotas, cerca de 3 gotas, cerca de 4 gotas, cerca de 5 gotas, pelo menos 5 gotas, pelo menos 10 gotas, pelo menos 1 gota, pelo menos 2 gotas, pelo menos 3 gotas, pelo menos 4 gotas, pelo menos 20 gotas, 1 gota, 2 gotas, 3 gotas, 4 gotas, 5 gotas, 6 gotas, 7 gotas, 8 gotas, 9 gotas, ou 10 gotas de Vitamina E são adicionadas à solução salina - tensoativo - ácido graxo. Em algumas concretizações, outros antioxidantes são adicionados para prevenir oxidação dos ácidos graxos. Outros antioxidantes podem ser usados no lugar de ou além da adição à vitamina E gota(s) tal que a oxidação das cadeias de ácido graxo é prevenida ou é retardada.
[0094] A invenção é agora descrita com referência aos seguintes exemplos. Estes exemplos são providos para a finalidade de ilustração apenas e a invenção deveria de maneira alguma ser interpretada como sendo limitada por aqueles exemplos, mas sim, ser interpretada como contendo quaisquer e todas as variações que se tornam evidentes como um resultado do ensinamento provido aqui. EXEMPLOS EXEMPLO 1: MODELO DE ANIMAL DE OLHO SECO:
[0095] Camundongos saudáveis normais podem ser induzidos a ter olho seco por exposição contínua deles a ambiente seco em uma câmara ambiental controlada (CEC), descrita abaixo. Camundongos em CEC foram continuamente expostos através de toda a duração das experiências, a umidade relativamente baixa de menos do que 30% (média e desvio padrão 19%±4%), alto fluxo de ar (15 lit/minuto) e temperatura constante (21-23oC). Camundongos em gaiolas normais foram expostos a umidade relativa acima de 70% (média e desvio padrão 78%±5%), nenhum fluxo de ar e temperatura igual. Além disso, os camundongos colocados em CEC foram também tratados com escopolamina, um agente ativo que causa inibição farmacológica de secreção de lágrima. A combinação de CEC e escopolamina produz olho seco severo.
[0096] Emplastros de escopolamina transdérmica de liberação sustentada (emplastro de scop) foram obtidos da Novartis (Summit, NJ). Um quarto do emplastro é aplicado ao rabo médio depilado de camundongos a cada 48 horas. CÂMARA AMBIENTAL CONTROLADA:
[0097] O CEC foi criado permitindo regulação de fluxo de ar e umidade, e controle de temperatura. A câmara consistia em uma gaiola (Lab Products Inc., Seaford, DE) modificada a fim de permitir o uso de dessecantes. A área de assoalho usável de nossa gaiola modificada era de 725 cm2. O teto da gaiola foi selado com material isolante a fim de tornar a câmara independente da umidade da câmara onde ela é colocada. Um buraco no teto permitiu o ar se mover do lado de fora da CEC. Um sistema de barreira de aço inoxidável foi colocado para dentro da câmara a fim de colocar dessecantes sem o risco de qualquer contato com os camundongos. Para dessecantes, indicando sílica-gel, embalada em cartuchos de 114 mm de diâmetro (Cole- Parmer Instrument Company, Vernon Hills, IL), e indicando Drierite (CaSO4 anidro; W. A. Hammond Drierite Co., Xenia, OH), ambos os quais são comumente usados para remover umidade do ambiente, e são não tóxicos para seres humanos e animais foram usados. A CEC foi ligada a uma linha de ar e um registrador de temperatura e de umidade. Uma pequena bomba com menos barulho (38 dB) linear menos oleosa (38 litros por minutos de fluxo aberto, 26 watts; Gast Manufacturing Inc., Benton Harbor, MI) colocada 1 m da câmara foi usada como a fonte de ar. O fluxo foi regulado por um medidor de fluxo (0-50 l/min, precisão ± 5%) com uma válvula colocada na linha de ar. O ar foi bombeado para dentro da câmara através de 4 extremidades (1 mm de diâmetro) foi colocado em duas paredes opostas, a fim de criar um fluxo de ar laminar, e evitando turbulências. A altura das extremidades (3,5 e 4,5 cm do lado, 3 e 4 cm do outro) foi escolhida para corresponder à altura dos olhos dos camundongos. A umidade do ar bombeado na câmara pode ser regulada por uma válvula que pode dirigir o ar para dentro de um sistema dessecante produzir um separador de água (SMC Corporation, Tokyo, Japão), e colunas de secagem de ar que contém Drierite. Na CEC, temperatura (faixa de 5 - 45oC, precisão ± 1oC), e umidade (de 0 - 100%, precisão ± 2%) foram constantemente monitoradas por uma sonda, e foram registradas sobre diagramas circulares por um registrador de umidade temperatura (Supco, Allenwood, NJ). TESTES DE SUPERFÍCIE OCULAR PARA SINAIS DE OLHO SECO:
[0098] Sinais de olho seco foram avaliados por realização: a) teste de fio de algodão para medir a produção de lágrima aquosa, que é em geral diminuída em pacientes com DES; e b) marcação da córnea com fluoresceína que um marcador para dano de superfície de córnea, e é em geral aumentado em pacientes com DES. TESTE DE FIO DE ALGODÃO:
[0099] A produção de lágrima foi medida com teste de fio de algodão, impregnado com fenol vermelho (Zone-Quick, Lacrimedics, Eastsound, WA). A validade deste teste em camundongos foi anteriormente descrita. Sob uma lâmpada fluorescente de aumento, o fio foi mantido com pinças de joalheiro e foi colocado no canto lateral do fórnix conjuntival do olho direito por 60 segundos. A distância de lágrima em mm é lida sob um microscópio (Zeiss S4, West Germany) usando-se a escala de um hemocitômetro. Secreção de lágrima foi medida em três grupos de camundongos (Figura 1). Em camundongos tratados na CEC sozinhos por 6 dias secreção de lágrima diminuiu significativamente quando comparada com a linha de base (dia 0) no dia 3 e pelo dia 6 (figura 1). O segundo grupo de camundongos foram tratados com emplastro de Scop sozinho por 6 dias (figura 1) e o terceiro grupo com tanto CEC quanto emplastro de Scop por 6 dias (figura 1). Tanto no segundo quanto no terceiro grupo de camundongos, a secreção de lágrima foi marcadamente diminuída tanto no dia 3 quanto no dia 6 quando comparada com à linha de base, o efeito era mais profundo do que a câmara sozinha e foi sustentado através de toda a duração da experiência. MARCAÇÃO DA CÓRNEA COM FLUORESCEÍNA
[00100] Marcação da córnea com fluoresceína foi realizada por aplicação de 1,0 μl de 5% de fluoresceína por uma micropipeta no interior do saco conjuntival inferior do olho. A córnea foi examinada com um biomicroscópio de lâmpada de ranhura usando-se luz azul de cobalto 3 minutos depois da instilação de fluoresceína. Marcação pontuada foi registrada em uma forma mascarada usando-se um sistema de graduação do National Eye Institute (NEI) padronizada de 0-3 para cada das cinco áreas em que a superfície da córnea foi dividida (figura 2).
[00101] Como mostrado na figura 3, a câmara sozinha ou escopolamina sozinha produziu aumento significativo em marcação da córnea com fluoresceína quando comparado com os controles tanto no dia 3 quanto no dia 6. No entanto, a marcação foi mais marcadamente aumentada com o efeito combinado de escopolamina e a câmara a cada ponto de tempo.
[00102] Este modelo recriou olho seco clínico em camundongos normais. EXEMPLO 2: FORMULAÇÕES
[00103] A formulação 3 compreende 1% de ALA e 1% de LA e a formulação 1 compreende 0,1% dos ácidos graxos. As formulações 2 e 4 compreendem uma razão de 4:1 de razão de ômega 3 para ômega 6. As formulações foram constituídas em óleo mineral como o veículo e a vitamina E foi adicionada como um agente antioxidante. Os ácidos graxos foram armazenados no escuro para ulteriormente diminuir o risco de oxidação. As formulações são sumarizadas na tabela 3.
Figure img0004
[00104] Tabela 3: Formulações de ácido graxo. Peso molecular de ALA: 302,5; Peso molecular de LA:278,4. EXEMPLO 3: PROJETO DE ESTUDO DE AGENTE ATIVO
[00105] O estudo foi uma experiência mascarada prospectiva. Um olho de cada camundongo foi aleatorizado para receber ou veículo (controle negativo), ou uma das formulações. Os agentes ativos foram administrados e uma forma mascarada. 5 μl de gotas foram administradas em um dos olhos, duas vezes por dia, isto é, o intervalo entre as doses é de 12 horas.
[00106] Olho seco foi induzido por efeito farmacológico e ambiental combinados (colocação do camundongo na CEC e aplicação de emplastro de escopolamina por 6 dias). Há dois grupos principais da experiência de agente ativo. Grupo de tratamento: colírios foram instilados depois da exposição a CEC + emplastro de Scop por 48 horas. A administração de agente ativo continua desde 48 horas até o dia 6. Sinais de olho seco foram avaliados no fim do dia 6, doze horas depois da última dose. Grupo de prevenção: colírios foram instilados desde o dia 0 e continua até o dia 6. Sinais de olho seco foram avaliados no fim do dia 6, doze horas depois da última dose.
ANÁLISE ESTATÍSTICA
[00107] O teste T student para a produção de lágrima aquosa, e o teste de Mann-Whitney para marcação da córnea com fluoresceína foram usados para comparar as diferenças entre o veículo e os grupos de formulação. Dentro das mudanças de grupo de linha de base foram analisadas pelo teste t emparelhado (produção de lágrima aquosa) e pelo teste Wilcoxon (marcação da córnea com fluoresceína). Todos os testes foram talhados por dois, e um valor de p menor do que 0,05 foi considerado ser estatisticamente significativo.
RESULTADOS:
[00108] Teste de lágrima: Tratamento com formulação 1 e formulação 2. Figura 4 sumariza os resultados de medições de lágrima no dia 0, no dia 2 e no dia 6 para quatro grupos, grupo que não recebe colírios, veículo, formulação 1 ou formulação 2. No dia 0, todos os quatro grupos tinham secreção de lágrima normal. Quarenta e oito horas depois da exposição a CEC + emplastro de Scop, todos os quatro grupos desenvolveram sinais de olho seco, isto é, diminuição significativa em secreção de lágrima quando comparada com a linha de base (dia 0). Neste ponto (48 horas), 5 μl de colírios por olho foram administrados a cada 12 horas uma vez que o camundongo a ser exposto a CEC + Scop. No dia 6, o grupo que não recebe colírios continuou a ter diminuição significativa em secreção de lágrima quando comparado com a linha de base dia (O) e quando comparado com os grupos que recebem o veículo ou formulação 1 ou 2. Os grupos que recebem ou o veículo ou a formulação tinha um aumento em secreção de lágrima quando comparado com 48 horas. (olho seco antes da administração do agente ativo) mas os valores de lágrima não alcançaram aquela de linha de base (dia 0). Assim no teste de lágrima (um ponto final secundário), tanto formulações 1 quanto 2 eram eficazes na reversão da lacrimação diminuída no olho seco. MARCAÇÃO DA CÓRNEA COM FLUORESCEÍNA: TRATAMENTO COM FORMULAÇÕES 1 E 2
[00109] As figuras 5 e 6 sumarizam os resultados de classificações de fluoresceína na córnea para olhos que não recebem colírios, veículo, formulação 1 ou formulação 2. Todos os grupos eram similares no dia 0 (linha de base). Quarenta e outros horas depois da exposição de CEC + emplastro de Scop, todos os grupos desenvolveram um aumento na marcação da córnea com fluoresceína quando comparado com a linha de base (dia 0). Instilação de colírio se iniciou a 48 horas e foi continuada até o dia 6 uma vez que camundongos em todos os grupos foram continuamente expostos a CEC + emplastro de Scop.
[00110] Tanto no dia 4 quanto no dia 6, e veículo não mostrou diminuição significativa em marcação da córnea com fluoresceína quanto comparado ao grupo que não recebe colírios, e quando comparado com o dia 2 (figuras 4 e 6. Nos dias 54 e 6, a marcação da córnea com fluoresceína em grupo de veículo continuou a ser significativamente mais alta do que a linha de base (dia 0).
[00111] A formulação 1 mostrou uma diminuição significativa em marcação da córnea com fluoresceína tanto nos dias 4 quanto 6, quando comparado com o dia 2 e também quando comparado com grupos que recebem veículo ou nenhum colírio (figura 5). Além do mais, classificações de marcação da córnea com fluoresceína em olhos que recebem a formulação 1 retornaram a linha de base (valores normais) pelo dia 6.
[00112] Olhos que receberam a formulação 2 (figura 6) mostraram uma diminuição significativa em marcação da córnea com fluoresceína no dia 4 quando comparado com o veículo e olhos que não recebem colírios no dia 4. Há também uma diminuição significativa dentro do grupo, quando comparado com o dia 2 (48 horas). No dia 6, as classificações de marcação com fluoresceína aumentaram levemente, no entanto, a formulação 2 ainda mostrou classificações de marcação diminuídas (embora não estatisticamente significativas) quando comparadas com o veículo. Tanto no dia 4 quanto no dia 6, o grupo de formulação 2 tinha classificações de marcação significativamente mais baixas quando comparadas com olhos que não receberam colírio.
[00113] A figura 7 mostra imagens representativas de córneas marcadas com fluoresceína, que mostram normalização da superfície de córnea com formulações 1 & 2.
[00114] Tanto formulações 1 quanto 2 tinham um efeito profundo e significativo e sustentado na supressão de doença epitelial de córnea (como medido pela marcação). Este efeito supressivo no tratamento de olho seco era significativamente mais potente do quando a aplicação do veículo sozinho oferecido.
[00115] Marcação da córnea com fluoresceína: Prevenção com a formulação 2 Figura 8 sumariza os resultados de classificações de fluoresceína na córnea para olhos que não receberam colírios, veículo ou formulação 1. Nos grupos de prevenção, instilação de colírio iniciou no dia 0 e continuou até o dia 6. Todos os camundongos foram expostos a CEC + emplastro de Scop através deste tempo. No dia 6, o grupo de veículo mostrou diminuição significativa de fronteira em classificações de marcação com fluoresceína quando comparadas com grupo que não recebe colírios. No dia 6, formulação 2 mostrou diminuição significativa nas classificações de marcação quando comparadas com o veículo e o grupo que não recebe colírios.
[00116] Assim, as formulações 1 e 2 demonstraram levar a uma diminuição nos sinais de olhos secos. As formulações 1 e 2 demonstraram eficácia terapêutica em comparação com a aplicação de veículo com referência ao resultado primário, marcação da córnea. EXEMPLO 4: PREPARAÇÃO DE FORMULAÇÕES
[00117] Em uma emulsão típica do material de solubilização, Glucam E-20 é adicionado à solução tamponada com borato (% em peso de cada componente: NaCl 0,83; H3BO30,89; Na2B4.10H2 0,23; EDTA 0,01; H2O 98,04). Esta solução foi agitada por pelo menos 30 minutos a temperatura ambiente depois que a solução tinha se tornado homogênea. A agitação se iniciou com a agitação sendo aumentada 5 rpm para cada intervalo de 2 minutos até 100 rpm é alcançada. A lâmina de agitação seria do tipo pá de modo que a agitação de alto cisalhamento seja obtida durante a mistura. Depois que a solução tinha sido agitada por pelo menos 30 minutos a 100 rpm uma solução clara foi alcançada.
[00118] A solução clara foi deixada repousar com nenhuma agitação por 10 minutos tempo esse que o Tween 80 foi adicionado. No primeiro material pareceu ser insolúvel e enrolado em volta do eixo de agitação, mas depois que todo o Tween tinha sido adicionado a agitação foi resumida e o Tween 80 foi dissolvido usando-se o mesmo procedimento de agitação que foi usado com Glucam E a temperatura ambiente.
[00119] Com a agitação de solução entre 50 e 75 rpm o ácido graxo foi lentamente adicionado durante um período de uma hora, depois deste período a solução pode parecer leitosa. No fim do período de hora o ácido graxo foi adicionado durante um período de hora mantendo-se a agitação entre 50 e 75 rpm. Neste tempo as soluções aparecerão estar brancas se concentrações mais altas de ácido graxos forem usadas. Soluções de concentração baixa produziram microemulsões e aparecem translúcidas. Depois deste tempo a solução foi agitada e uma gota de Vitamina E foi adicionada e a solução continuou a se agitar por três a quatro horas na taxa de cisalhamento que foi obtida, por exemplo, 75 rpm.
[00120] As revelações de cada e todas patentes, pedido de patente e publicações citadas aqui são incorporadas aqui por referência em sua totalidade.
[00121] Embora esta invenção fosse revelada com referência a concretizações específicas, é evidente que outras concretizações e variações desta invenção podem ser planejadas por outros versados na técnica sem se afastar do escopo e espírito verdadeiro da invenção. Pretende-se que as reivindicações anexas sejam interpretadas a incluir todas as tais concretizações e variações equivalentes.

Claims (27)

1. Composição oftálmica para administração ocular, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3, em que a quantidade total dos referidos ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 é de 0,01 % em peso a 6 % em peso; e em que a referida composição é livre de ácido linoleico.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a quantidade total dos referidos ácidos graxos ômega-6 e ômega-3 é de 0,05 % em peso a 5,0 % em peso.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que é também livre de ácido araquidônico.
4. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende um tensoativo.
5. Composição de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o tensoativo é 1 a 15% em peso.
6. Composição de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o tensoativo é 1 a 10% em peso.
7. Composição de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que o referido tensoativo é monooleato de sorbitano etoxilado, glicosídeo de metila etoxilado, um dioleato etoxilato com base em glicosídeo de metila, tensoativos plurônicos reversos, tensoativos de SPAN ou misturas dos mesmos.
8. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende colírios.
9. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o referido composto de ácido graxo ômega-6 é um ácido graxo ômega-6 não-inflamatório.
10. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o referido composto de ácido graxo ômega-3 é ácido alfa linolênico.
11. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o referido composto de ácido graxo ômega-6 é ácido gamalinolênico, ácido dihomogamalinolênico, ou ambos.
12. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o referido composto de ácido graxo ômega-3 é ácido eicosapentaenoico, ácido docosaexaenoico ou ambos.
13. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que é formulada para a administração tópica.
14. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que compreende um dispositivo de liberação sustentada.
15. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a razão do referido ácido graxo ômega- 3 para ácido graxo ômega-6 é 10:1 a 1:1.
16. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a razão do referido ácido graxo ômega- 3 para ácido graxo ômega-6 é 5:1 a 1:1.
17. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a razão do referido ácido graxo ômega- 3 para ácido graxo ômega-6 é cerca de 5:1.
18. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que a razão do referido ácido graxo ômega- 3 para ácido graxo ômega-6 é cerca de 1:1.
19. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a concentração de ácido graxo ômega- 3 é 0,05% em peso a 5,0 % em peso.
20. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que a quantidade do referido ácido graxo ômega-6 é 0,005% em peso, e em que a quantidade do referido ácido graxo ômega-3 é 0,005% em peso.
21. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que é estéril.
22. Uso de pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3, caracterizado pelo fato de ser na preparação de uma composição, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 21, para o tratamento de olho seco por administração a um olho ou uma superfície ocular.
23. Uso de pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3, caracterizado pelo fato de ser na preparação de uma composição, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 21, para o tratamento de inflamação adnexal por administração a um olho ou uma superfície ocular.
24. Método para preparar uma composição compreendendo um ácido graxo ômega-6 e ácido graxo ômega-3, como definida em qualquer uma das reivindicações 1 21, caracterizado pelo fato de que compreende: a) misturar um primeiro tensoativo com uma solução salina; b) contatar pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3 com a solução da etapa a).
25. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a referida mistura e/ou o referido contato é feito a temperatura ambiente.
26. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que o referido pelo menos um ácido graxo ômega-6 e pelo menos um ácido graxo ômega-3 são colocados em contato com uma solução da etapa a) durante uma hora.
27. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que um segundo tensoativo é misturado com uma solução da etapa a) antes de estar na etapa b).
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