BRPI0416264B1

BRPI0416264B1 - ceifadeira para uma máquina de silvicultura e, método de medida da dimensão transversal de um tronco de árvore em conexão com a sua derrubada.

Info

Publication number: BRPI0416264B1
Application number: BRPI0416264-1A
Authority: BR
Inventors: Christer Lennartsson
Priority date: 2003-11-06
Filing date: 2004-10-21
Publication date: 2011-07-12
Also published as: CA2544870A1; WO2005043983A1; EP1681917A1; SE0302936L; SE0302936D0; DE602004016677D1; ATE408337T1; EP1681917B1; US7503359B2; BRPI0416264A; US20070251600A1; SE526942C2

Description

"CEIF ADEIRA PARA UMA MÁQUINA DE SILVICULTURA E,MÉTODO DE MEDIDA DA DIMENSÃO TRANSVERSAL DE UMTRONCO DE ÁRVORE EM CONEXÃO COM A SUA DERRUBADA"

CAMPO TÉCNICO

A presente invenção refere-se a uma ceifadeira para umamáquina de silvicultura, compreendendo meios de garras para agarrar umtronco de árvore, uma ferramenta de corte para cortar o tronco de árvore, umdispositivo de desbaste ou desgalhar para desbastar o tronco de árvore, ummeio de avanço para avançar o tronco de árvore na dimensão transversal alémdo dispositivo de desbaste e a ferramenta de corte, um dispositivo de medidapara medir o comprimento do tronco de árvore e um dispositivo de medidapara medir como a dimensão transversal do tronco de árvore varia ao longo deseu comprimento, este dispositivo de medida incluindo meios de medidamóveis para detecção sem contato do contorno externo do tronco de árvore,da qual seu diâmetro é calculável.

A presente invenção ainda refere-se a um método de medidada dimensão transversal de um tronco de árvore em conexão com a sua queda,o tronco de árvore sendo movimentado axialmente além de um dispositivo demedida em uma ceifadeira, compreendendo as etapas de que um par de meiosde medida são movimentados em direção ao tronco de árvore, que os paresdos valores de leitura são registrados na detecção do contorno externo dotronco de árvore, e que a dimensão transversal do tronco de árvore é calculadaa partir de cada parte de valores de leitura.

ARTE ANTECEDENTE

Na derrubada de florestas na silvicultura racional moderna, éextremamente importante monitorar as dimensões e volumes das árvores aserem derrubadas, a fim de que os fornecimentos para as serrarias, indústriasde pastas e outros receptores das árvores derrubadas. Em tal caso, o contornoexterno dos troncos de árvore é sentido em pelo menos dois pontos que estãoem registro entre si, e a distância entre os pontos dá uma aproximativa dodiâmetro do tronco de árvore. De fato, pode ocorrer que um tronco de árvoreseja oval e, em tal caso, uma medida é tomada de seu eixo menor que éconsideravelmente mais curto do que seu eixo principal, mas na medida deum grande número de troncos de árvore, a variação aleatória das medidastransversais medidas dará, em média, uma soma aceitável total dos volumescalculados.

Hoje em dia, a medida da extensão do tronco de árvore é, comfreqüência, colocada em efeito usando as facas dispostas na máquina desilvicultura para a operação de desbaste que circundam no todo ou em parte otronco de árvore derrubada. A medida usando as facas não é precisa, porqueas facas não podem seguir quaisquer depressões internas possíveis no troncode árvore, mas se ajustar em resposta à área de maior projeção do tronco.Sempre existem bolsas de ar maiores ou menores dentro das facas, que são,elas mesmas, rígidas.

Outro método que tem sido tentado consiste em dispor sobre amáquina uma armação com fotocélulas fixas em um grande número deposições. Dependendo de se a luz para as fotocélulas é interrompida ou não, ocontorno externo do tronco de árvore pode ser detectado. Um problemainerente em tais armações é que eles são sensíveis a distúrbios, porque elescontêm muitas fotocélulas que devem todas funcionar a fim de obter umresultado correto. Outra dificuldade inerente em armações de fotocélulas éque elas são sensíveis ao escuro, cascas de árvore, ramos, cascalho esemelhantes. Finalmente, estas construções são de fabricação e manutençãocaras.

Os aparelhos com meios de medida móveis que sãodisponíveis, por exemplo para medida de estruturas tubulares complexas eoutras são assim de longe muito frágeis e caros para serem utilizáveis naprática em uma máquina de silvicultura.ESTRUTURA DO PROBLEMA

Existe a necessidade na arte de realizar uma ceifadeira com umdispositivo de medida que seja suficientemente robusto para funcionar sob ascondições que prevalecem no sítio da derrubada com a precisão procurada.

SOLUÇÃO

O objeto que forma a base da presente invenção será atingidose a ceifadeira notificada pelo modo de introdução receber a informação doaspecto característico de que o dispositivo de medida está localizado entre odispositivo de desbaste e o meio de avanço de modo a impedir o acúmulo desujeira no dispositivo de medida.

Considerando o método, o objeto da presente invenção seráatingido se for caracterizado em que, após detecção do contorno externo, osmeios de medida forem movimentados em uma distância afastada do troncode árvore a fim de, a seguir, uma vez novamente serem movimentados emdireção ao tronco de árvore para uma detecção renovada do contorno externo,e que um valor de leitura, que excede o valor de leitura anterior é substituídopelo valor anterior onde um cálculo renovado da dimensão transversal.

Outras vantagens serão atingidas se a ceifadeira de acordo coma presente invenção receber, além disso, um ou mais dos aspectoscaracterizantes como especificados nas reivindicações 2 a 7 e se o métodoreceber um ou mais dos aspectos caracterizantes como especificados nasreivindicações 9 a 12.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS ANEXOS

A presente invenção será agora descrita em maiores detalhesabaixo, com referência aos desenhos anexos. Nos desenhos anexos:

A figura 1 é uma elevação lateral reata de uma máquina desilvicultura incluindo uma ceifadeira de acordo com a presente invenção;

A figura 2 é uma vista à esquerda da ceifadeira de acordo coma figura 1;A figura 3 é uma vista do dispositivo de medida incluído naceifadeira tomado ao longo da linha de seção III-III na figura 2; e

A figura 4 é uma elevação lateral reta de um tronco de árvoreque passa o dispositivo de medida e em que é traçada uma série de pontos demedida.

DESCRIÇÃO DA FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA

As máquinas de uso florestal são tipicamente empregadas emterrenos bastante severos a fim de alcançar as árvores que devem serderrubadas. A operação de derrubada ocorre rapidamente, e para uma eficáciamáxima as árvores derrubadas são carregadas diretamente a um veículo detransporte e cortadas ao mesmo tempo em comprimentos apropriados. Comofoi mencionado a título de introdução, é desejável prover uma medidasimultânea dos troncos de árvore derrubados de modo que o volume que foiderrubado seja conhecido imediatamente. As diferentes espessuras dostroncos de árvore também acarretam que diferentes comprimentos das seçõesde corte da árvore são desejáveis.

Na forma de realização preferida, uma ceifadeira é disposta emuma máquina de silvicultura que é designada de modo que se realiza umassim chamado "agarramento único". O termo "agarramento único" é tomadopara significar tal máquina de silvicultura como somente agarra o tronco deárvore que deve ser derrubado uma vez, e não o solta até que ele sejaderrubado, desgastado e cortado nas extensões apropriadas. Ao mesmo tempo,a medida também ocorre do tronco de árvore derrubado. Em termos amplos, oprocesso de derrubada é como a seguir: a ceifadeira é guiada até a árvore e éorientada de modo que ela pode agarrar em torno da árvore. Quando aceifadeira se aproximou tão intimamente da árvore de modo a circundá-la, suaferramenta de agarramento agarra em torno da árvore. Nesta posição, a árvoreé cortada e a seguir levantada e orientada de modo a ficar aproximadamentehorizontal. A seguir, o tronco de árvore é alimentado através da ceifadeira eum desbaste simultâneo dos ramos e medida do comprimento do troncoocorre. Quando um comprimento apropriado do tronco de árvore foialimentado através da ceifadeira, ele é cortado de modo que comprimentos demadeira mais curtos são obtidos. Na operação de corte, a máquina desilvicultura com a ceifadeira está possivelmente localizada ao lado de umveículo de carga, de modo que as seções cortadas do tronco de árvore sãocolocadas diretamente sobre o veículo de carga, mas as seções cortadastambém podem ser colocadas no chã para remoção posterior.

A figura 1 mostra em vista esquemática a colocação de umaceifadeira 1 sobre uma máquina de silvicultura. Existem muitos diferentestipos de máquinas de uso florestal e pode ser mesmo concebível que aceifadeira pode ser colocadas sobre uma escavadeira.

A ceifadeira 1 tipicamente disposta na extremidade de umaestaca longa 3 cuja outra extremidade é disposta no veículo. A estaca 3 émóvel dentro de limites amplos, tanto verticalmente, lateralmente, como naprofundidade para um acesso máximo às árvores que devem ser derrubadas.

A figura 1 mostra uma ceifadeira 1 de acordo com a invenção.No relatório abaixo, faz-se uso de termos como superior, inferior, para cima epara baixo. As direções e posições referem-se à figura 1 e não estãonecessariamente de acordo com a orientação da ceifadeira quando emoperação. A ceifadeira 1 é disposta via um girador 2 sobre uma estaca 3, quepode sua vez é disposta sobre a máquina de silvicultura. O girador 2 fazprovoca a rotação da ceifadeira completa 1 em torno de seu eixo longitudinalem relação à estaca 3. A ceifadeira 1 também pode ser angulada em torno deuma árvore 17 que é travável em qualquer posição opcional de modo que elapode ser orientada junto com um tronco de árvore derrubado na posiçãodesejada, preferivelmente horizontal antes do desbaste e corte. Na ceifadeira1, existem garras 4 e 5 superior e inferior. As garras 4 e 5 são mostradas nafigura 1 em sua posição aberta, isto é, elas estão localizadas nesta posiçãoonde elas estão prontas para agarrar em torno de um tronco de árvore. Vistasde cima, isto é, na direção da seta A, as garras mostram uma seção transversalsubstancialmente semicircular dentro da qual o tronco de árvore pode seracomodado. Nas bordas das garras 4 e 5, são dispostas bordas de corte afiadas6 de modo que elas funcionam simultaneamente como dispositivos dedesgaste para um tronco de árvore que se movimenta além das garras em queele é acionado para frente. Na forma de realização preferida, um tronco deárvore se movimenta na direção A, por esta razão das bordas 6 nesta forma derealização precisam somente ser dispostas nas bordas superiores das garras 4,na figura. Entre a garra superior 4 e a garra inferior 5, estão dispostos doismeios de avanço 7 na forma de rodas de cobertura de corrente. Ao mesmotempo, à medida que as garras superior e inferior 4 e 5 agarram o tronco deárvore, os meios de avanço 7 também são guiados em direção ao tronco deárvore para encontro contra o mesmo e contribui no agarramento em torno dotronco. As rodas 7 são giratórias e quando elas são giradas na direçãoilustrada nas figuras 1 e 2, o tronco de árvore será acionado em uma direçãopara baixo na figura. Isto torna possível o desbaste dos ramos com a ajuda dosdispositivos de desbaste 6.

E disposto na parte mais inferior da ceifadeira 1, umdispositivo de corte 8, preferivelmente na forma de uma lâmina de serra comuma cadeia de serra. O dispositivo de corte 8 é pivotante em torno de um eixogeométrico 9 de modo que é móvel reciprocamente para corte do tronco deárvore que é mantido afastado pelas garras 4 e 5.

Para medida do comprimento do tronco de árvore derrubado,avançado, uma roda de medida 10 é disposta na ceifadeira 1. A roda demedida 10 automaticamente entra em contato com o tronco de árvore quandoeste é agarrado pelas garras 4 e 5 e pressionado em direção da ceifadeira 1.preferivelmente, a roda de medida 10 é sustentada resilientemente por molaspara um contato ótimo com o tronco de árvore.Para medida do diâmetro do tronco de árvore derrubado,provê-se um dispositivo de medida 11 entre a garra superior 4 e os meios deavanço 7. Isto implica que o dispositivo de medida 11 fica relativamenteprotegido da sujeira e outro material estranho porque as partículas que sãosoltas pelos meios de avanço 7 primariamente se movimentam para baixo nafigura 2, isto é, na posição de trabalho, substancialmente horizontalmenteafastada no dispositivo de medida, enquanto os ramos e a casca que sãoremovidos pelo dispositivo de desbaste 6 sobre a garra superiorprincipalmente se movimentam para cima na figura, primariamente porque otronco de árvore é orientado substancialmente horizontalmente durante oavanço e o desbaste. O dispositivo de medida 11 tem um alojamento externo12 que é preferivelmente fabricado de metal em folha ou metal em algumaoutra forma. Em seu lado voltado em direção ao tronco de árvore, a caixaexterna 11 tem uma abertura ou fenda 13 para uma linha livre de visão entre ointerior do dispositivo e o tronco de árvore. Na figura 2, a fenda 13 é bastanteampla e é concebível fazer a fenda mais estreita a fim de ainda proteger odispositivo de medida 11. Na figura 2, as fotocélulas móveis 14 dispostas nacaixa externa 12 podem ser vistas através da fenda 13. Porque a fenda 13 estálocalizada acima do tronco de árvore durante a operação de desbaste, evita-seo risco de que a casca, ramos e sujeira penetrem no dispositivo de medida 11.

A figura 3 é uma vista reta de cima de uma seção através dodispositivo de medida 11, tomada ao longo da linha III-III. Como acimamencionado, a caixa externa 12 e as duas fotocélulas móveis 14 são incluídasno dispositivo de medida 11. Em registro com um tronco de árvore derrubado15, a fenda 13 é disposta na caixa externa 12.

As fotocélulas 14 são, cada, dispostas em ambos os lados dodispositivo de medida 11. As fotocélulas 14 são móveis reciprocamente, istoé, em direção e afastadas dos lados externos do tronco dentro de uma faixabastante ampla, que, para cada uma das fotocélulas 14, compreende a regiãodo lado do dispositivo de medida 11 até seu centro. As fotocélulas 14 sãomóveis transversalmente da direção longitudinal do tronco, preferivelmenteem ângulos retos ao mesmo. Como um resultado, é possível arquear toda aregião de medida em que uma das fotocélulas 14, e em algumas áreas ambasas fotocélulas, são móveis na região de medida. Para as fotocélulas 14 seremmóveis, elas são dispostas em acionadores 16 que, na forma de realizaçãopreferida, são conjuntos de cilindro e êmbolo hidráulico.

As fotocélulas 14 tem um dispositivo de transmissão e um derecepção dispostos um adjacente ao outro. O dispositivo de transmissãotransmite um feixe de luz na faixa de comprimento de onda visível ouinvisível. Quando o feixe incide sobre um objeto, isto é, nesta aplicaçãoprática do tronco de árvore, ele é refletido e capturado pelo dispositivo derecepção. Cada fotocélula 14 tem um regulador na forma de umpotenciômetro para afetar a potência de corrente para a fotocélula. A potênciade corrente determina a intensidade do feixe que, por sua vez, governa a faixada fotocélula. Os objetos que estão localizados além da faixa do feixe não sãodetectados sendo assim possível levar a fenda 13 a ser virada para se voltarpara baixo em uso da ceifadeira, sem as fotocélulas 14 serem afetadas pelochão abaixo, que está fora de sua faixa.

A fim de assegurar que as fotocélulas 14 não colidem quandoambas se movimentam para dentro, elas são dispostas em uma curta distânciauma da outra na direção longitudinal do tronco de árvore (isto é, em ângulosretos ao plano do papel na figura 2) sendo assim possível levar suas faixa demovimento a se sobrepor uma à outra em uma distância curta, a fim deassegurar que o todo da região de medida seja coberto. Mesmo se os meios demedida na forma de fotocélulas 14 não repousarem exatamente em registroum com o outro, eles podem mesmo assim ser ajustados por rotação de modoque seus feixes emitidos fiquem substancialmente paralelos um com o outro,de modo que o tronco de árvore 15 é medido em dois pontos de registroquando determinando seu diâmetro.

As fotocélulas 14 e seus acionadores 16 são conectados a umaunidade de processamento para controle dos mesmos. A unidade deprocessamento, que não é mostrada, é operativa para guiar cada meio demedida 14 respectivo 14 em direção ao tronco de árvore 15. Em umaindicação do meio de medida 14, na forma de realização preferida, umafotocélula, que está localizada no lado do tronco de árvore 15, a unidade deprocessamento irá receber uma indicação correspondente e é operativa paracalcular o diâmetro do tronco de árvore 15 e também operativa para guiar omeio de medida 14 para fora do tronco de árvore 15. A unidade deprocessamento é ainda operativa para repetir a medida recentemente descrita,para obter um novo valor de medida para o lado externo do tronco de árvore15 quando ele se movimentou em uma curta distância para frente, da qual odiâmetro do tronco é uma vez novamente calculável.

Na medida de um tronco de árvore 15 recentemente derrubado,a medida começa em ou na proximidade da extremidade mais espessa dotronco, porque o dispositivo de medida 11 está localizado bem próximo dodispositivo de corte 8. Possivelmente, o tronco de árvore 15 pode, após odispositivo de corte 8, ser invertido em uma distância, de modo que a medidacomeça tão próximo desta extremidade como possível. Quando a medidacomeça, os meios de medida 14 começam seu primeiro movimento emdireção ao tronco de árvore 15. Lodo que seus feixes de luz são refletidos pelotronco de árvore 15, isto é, quando sua superfície foi detectada, o sinal étransmitido para a unidade processadora que, em tal caso, registra as posiçõesdos meios de medida 14, possivelmente por leitura do estado dos acionadores16. A seguir, as fotocélulas 14 se movimentam para fora a fim de retornarpara uma medida renovada quando o tronco de árvore se movimentou em umacurta distância para frente, em um novo ponto de medida. A distância entre ospontos de medida é determinada, por um lado, por quão rapidamente asfotocélulas 14 reciprocam e, por outro lado, quão rapidamente o tronco deárvore 15 se movimenta na direção axial além da fenda 13 do dispositivo demedida 11.

Porque o tronco de árvore derrubado 15 se movimenta além da fenda 13 com sua primeira extremidade mais espessa, e em uma direção deafmamento, as posições medidas do contorno do tronco de árvore 15 irãoprogressivamente reduzir em um caso típico. Será prontamente notado que otronco de árvore 15 com freqüência demonstra irregularidades na forma deprojeções de ramos incompletamente cortados ou curvaturas e depressões. Aunidade de processamento é assim treinada de modo que um valor de medidadetectado que exceda o último valor armazenado não é aceito mas ésubstituído pelo último valor. Na medida subseqüente, uma nova comparaçãoé feita com o último valor armazenado. Se um novo valor ainda exceder isto,este valor é também substituído pelo valor armazenado. Não até que um valorde medida, que é igual a ou menor do que o valor armazenado, seja recebido,será o valor medido registrado. Por tais meios, esta parte do tronco de árvore15 que projeta para fora além de seu contorno real será ignorada. O volumenão será assim superestimado. Ao contrário, uma certa sub-estimativa dovolume ocorre, mas a indústria está bem inclinada a aceitar este fato.

A figura 4 mostra um exemplo onde uma pluralidade demedidas foi conduzida em um tronco de árvore derrubado 15. O tronco deárvore 15 se movimenta além do dispositivo de medida 11 na direção da setaX. Um grande número de valores de medida são obtidos e os requerentes irãoagora considerar os mesmos mais intimamente.

Os valores correspondendo a um ou outro a1 e a2 são obtidospróximos da extremidade mais larga do tronco de árvore 15. Em uma medidacontínua de uma distância para baixo, serão obtidos os valores bi e b2. bi émenor que ai e b2 é menor que a2 e um diâmetro aproximado pode novamenteuma vez ser calculado nesta posição. Os valores Ci e C2 são obtidos na medidaimediatamente subseqüente. Na verdade, C1 é menor que bj e será assimregistrado, mas C2 é maior do que b2 e será assim rejeitado e substituído porb2. A dimensão transversal medida na posição de C1 e C2 será calculado combase nos valores C1 e b2. Um diâmetro aproximado levemente mais estreito doque na realidade será assim calculado. Os valores d1 e d2 são medidos domesmo modo que previamente, e também neste caso, o valor di é menor doque o valor C1 precedente. O valor d2 é ainda maior do que o valor anterior b2e será assim rejeitado e ser substituído pelo valor b2 previamente armazenado.

O contorno externo calculado é assim igual a b2, que corresponde à linharompida na figura, e um diâmetro aproximado que é menor do que o diâmetroreal será calculado a partir de di e b2. Somente na medida dos pontos ei e e2será salvo o valor b2 a ser substituído por e2, porque ele é igual a ou menorque b2. Aqui, o diâmetro calculado corresponde ao diâmetro real. Neste caso,os requerentes notam um exemplo prático de que as irregularidades no troncode árvore resultam em uma super-estimativa de seu volume com o algoritmode cálculo introduzido na unidade de processamento.

DESCRIÇÃO DE FORMAS DE REALIZAÇÃO ALTERNATIVAS

Na forma de realização preferida, foi descrito que os meios demedida 14 são tipicamente fotocélulas móveis, Estas são ajustáveis parafuncionar em uma certa faixa e esta faixa é apropriadamente a faixa onde sepode esperar localizar o tronco de árvore medido 15. Assim, objetos em umadistância além do tronco de árvore derrubado 15 não irão afetar as fotocélulas14. Do mesmo modo, outros meios de medida com propriedadescorrespondentes podem ser também usados. Alguns exemplos destesdispositivos de medida são dispositivos de ultra-som ou dispositivos demicroondas.

Outro modo de modificar a presente invenção é que partes daceifadeira 1 são substituídas por tais peças previamente conhecidas, mas oconceito inventivo como aqui descrito, que engloba o desenho do dispositivode medida 11, é retido assim como seu posicionamento entre os meios deavanço 7 e os outros dispositivos de desbaste 6, para minimizar o acúmulo desujeira provocado pelos meios de medida 14.

Os acionadores 16 podem compreender alternativamentecomutadores elétricos, cilindros pneumáticos ou motores lineares. O aspectocrucial é que eles são capazes de afetar o movimento dos meios de medida 14com uma indicação simultânea da posição da unidade de processamento.

A presente invenção pode ser ainda modificada sem sair doescopo das reivindicações anexas.

Claims

1. Ceifadeira (1) para uma máquina de silvicultura,compreendendo garras (4, 5) para agarrar um tronco de árvore (15), umaferramenta de corte (8) para cortar o tronco de árvore (15), um dispositivo dedesbaste e retirada de galhos (6) para desbastar o tronco de árvore (15), meiosde avanço (7) para avançar o tronco de árvore (15) na direção axial além dodispositivo de desbaste (6) e a ferramenta de corte (8), um dispositivo demedida (10) para medir o comprimento do tronco de árvore e um dispositivode medida (11) para medir como a dimensão transversal do tronco de árvore(15) varia ao longo de seu comprimento, este dispositivo de medida (11)incluindo meios de medida móveis (14) para detecção sem contato docontorno externo do tronco de árvore (15), a partir do que seu diâmetro écalculável, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de medida (11) estálocalizado entre o dispositivo de desbaste (6) e os meios de avanço (7) paraimpedir o acúmulo de sujeira no dispositivo de medida.

2. Ceifadeira de acordo com a reivindicação 1, caracterizadapelo fato de que o dispositivo de medida (11) é disposto além de uma abertura(13) contando deste o tronco de árvore (15) para impedir o acúmulo de sujeirano dispositivo de medida (11).

3. Ceifadeira de acordo com a reivindicação 1 ou 2,caracterizada pelo fato de que o dispositivo de medida (11) é disposto acimado tronco de árvore (15) durante a operação de desbaste para evitar o acúmulode sujeira no dispositivo de medida (11).

4. Ceifadeira de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o dispositivo de medida (11) inclui umaunidade de processamento para receber indicações posicionais dos meios demedida (14) na detecção do contorno externo a partir do qual o diâmetro écalculável.

5. Ceifadeira de acordo com a reivindicação 4, caracterizadapelo fato de que a unidade de processamento é operativa para controlar osmovimentos dos meios de medida (14).

6. Ceifadeira de acordo com qualquer uma das reivindicações-1 a 5, caracterizada pelo fato de que os meios de medida (14) são móveis emuma direção substancialmente transversalmente dirigida em relação ao troncode árvore (15).

7. Ceifadeira de acordo com a reivindicação 6, caracterizadapelo fato de que os meios de medida (14) são móveis em uma direção emângulos retos ao tronco de árvore (15).

8. Ceifadeira de acordo com qualquer uma das reivindicações-1 a 7, caracterizada pelo fato de que os meios de medida (14) são fotocélulas.

9. Ceifadeira de acordo com qualquer uma das reivindicações-1 a 7, caracterizada pelo fato de que os meios de medida (14) são dispositivosde ultra-som.

10. Método de medida da dimensão transversal de um troncode árvore (15) em conexão com a sua derrubada, o tronco de árvore (15)sendo movimentado axialmente além de um dispositivo de medida (11) emuma ceifadeira (1), compreendendo as etapas de que um par de meios demedida (14) são movimentados em direção ao tronco de árvore (15), quepares de valores de leitura são registrados na detecção do contorno externo dotronco de árvore (15), e que a dimensão transversal do tronco de árvore (15) écalculada a partir de cada par de valores de leitura, caracterizado pelo fato deque, após detecção do contorno externo, os meios de medida (14) sãomovimentados em uma distância afastada do tronco de árvore (15) a fim deser a seguir uma vez mais movimentados em direção a um tronco de árvore(15) para uma detecção renovada do contorno externo, e que um valor deleitura que excede o valor de leitura anterior é substituído pelo valor anteriorantes de um cálculo renovado da dimensão transversal.

11. Método de acordo com a reivindicação 10, caracterizadopelo fato de que o tronco de árvore (15) se movimenta axialmente além dodispositivo de medida (11) em uma direção de afilamento.

12. Método de acordo com a reivindicação 10 ou 11,caracterizado pelo fato de que o volume total do tronco de árvore (15) e oscomprimentos de corte apropriados são calculados diretamente a partir dosvalores de dimensão transversal computados e uma dimensão docomprimento associada.