BRPI0414993B1 - reservatório de fluido para uso em um dispositivo de prótese peniana, e, método de produzir o mesmo - Google Patents

reservatório de fluido para uso em um dispositivo de prótese peniana, e, método de produzir o mesmo Download PDF

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Randy L Morningstar
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Stephanie A George
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Abstract

"reservatório de fluido para uso em um dispositivo de prótese peniana, e, método de produzir o mesmo". um reservatório e fluido (118) para um dispositivo de implante peniano, que inclui uma parte de corpo (126), tendo uma luva (134) da qual um tubo (124) pode estender-se. a parte de corpo inclui uma estrutura de suporte (138) posicionada em uma superfície interna da parte de corpo, próximo de um orifício do reservatório, orifício este conduzindo a uma passagem de fluido (136) do tubo. a estrutura de suporte pode compreender uma pluralidade de projeções (140), que são dispostas em torno do orifício (127) e que se estendem de uma parte de base (142) da parte de corpo. a invenção também refere-se a um método de manufaturar um reservatório de fluido para um dispositivo de implante peniano, que inclui posicionar um tubo em um molde e moldar por injeção um corpo de reservatório no tubo. mais particularmente, o método pode incluir fornecer um molde, posicionando-se um tubo dentro do molde, injetando-se material dentro do molde, curando-se o material e abrindo-se o molde para remover a unidade de corpo de reservatório e tubo.

Description

“RESERVATÓRIO DE FLUIDO PARA USO EM UM DISPOSITIVO DE PRÓTESE PENIANA, E, MÉTODO DE PRODUZIR O MESMO” CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se genericamente a dispositivos de implante cirúrgico e a métodos de produzir tais dispositivos. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a reservatórios de fluido, para uso com dispositivo de implante peniano e a métodos de produzir tais reservatórios.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO
Um tratamento comum para a disfunção erétil inclui o uso de um dispositivo de implante peniano. Um tipo de dispositivo de implante peniano, comumente conhecido como um dispositivo de três peças, inclui um par de próteses cilíndricas infláveis, que são implantadas dentro dos corpos cavernosos do pênis e que são conectadas a um reservatório enchido com fluido, através de uma unidade de bomba e válvula. Tal unidade de bomba e válvula é tipicamente implantada dentro do escroto do paciente e o reservatório é implantado no abdome. A tubulação é usada para conectar cada prótese peniana à bomba e tubulação adicional é usada para conectar a bomba ao reservatório. Para ativar o dispositivo de implante peniano, o paciente tipicamente acionaria a bomba, usando um de uma variedade de métodos que fazem com que o fluido seja transferido do reservatório, através da bomba, para dentro das próteses. Isto resulta na inflação das próteses e produz rigidez para uma ereção normal. Em seguida, quando o paciente deseja desinflar as próteses, uma unidade de válvula, dentro da bomba, é acionada de uma maneira de modo que o fluido dentro das próteses sela liberado de volta para dentro do reservatório. Esta desinflação retoma o pênis para um estado flácido. O reservatório usado nestes sistemas de três peças é usualmente na forma de um saco ou bexiga flexível, que pode se expandir e contrair em volume, com o movimento do fluido para e do reservatório. Um método comumente usado para manufaturar estes reservatórios é por um processo de revestimento por imersão. O revestimento por imersão consiste de introduzir um mandril de uma geometria desejada dentro de um material termoplástico ou termocurável auto-nivelante (p. ex., uma dispersão de silicone de um teor de sólidos e viscosidade específicos). Muito semelhante à produção de vela à moda antiga, o mandril é repetidamente imerso dentro da dispersão, até uma desejada espessura de parede ser obtida para a parte. Um período de tempo (p. ex., 15 a 20 minutos) pode ser necessário entre sucessivos processos de imersão, para permitir que o revestimento anterior de material solidifique-se suficientemente, antes de iniciar o seguinte ciclo de imersão sucessiva. No caso de um reservatório esférico, por exemplo, 24 a 28 ciclos de imersão podem ser necessários para obter-se uma adequada espessura de parede.
Após uma desejada espessura de parede ser conseguida, o reservatório produzido pelo processo de revestimento por mandril pode ser submetido a etapas de processamento adicionais, tais como colocação em um fomo para um processo de cura, por exemplo. A cura é uma etapa que é tipicamente usada em um processo para preparar um corpo de reservatório termocurável (p. ex., silicone) de um dispositivo de implante peniano. Em alguns casos, um processo de cura em fomo pode levar um tempo significativo, tal como 6 a 8 horas. Após o processo de cura estar completo, o mandril revestido é removido do fomo e permitido esfriar à temperatura ambiente. O reservatório curado é então manualmente removido do mandril, para completar o processo. O tempo total do início ao término para um processo de revestimento por imersão pode ser de 24 horas ou mais e pode ser muito dispendioso e de intensa mão de obra. Além disso, o processo de revestimento por imersão pode necessitar uma área de manufatura relativamente grande, particularmente quando muitos reservatórios estão sendo manufaturados simultaneamente.
Os materiais usados para produzir reservatórios por processos de revestimento por imersão podem ser também caros e de preparo demorado, o que aumenta mais o custo e o tempo de produção de um reservatório implantável revestido por imersão. Um exemplo de um material que é às vezes usado nestes processos de revestimento por imersão é uma dispersão de silicone, que é uma dispersão de cura de platina de duas-partes dispersa em xileno, para converter de um estado semi-sólido para um estado líquido auto-nivelador. A preparação da dispersão antes de poder ser usada para um processo de revestimento por imersão pode levar 24 h ou mais tempo, incluindo o tempo requerido para mistura e desaeração. Para eficiência de manufatura, as bateladas de material são geralmente produzidas em quantidades relativamente grandes, que são usualmente muito caras. O custo efetivo da dispersão aumenta mais em casos em que uma parte da dispersão não é utilizada e deve ser descartada após sua predeterminada vida em utilização. A produção dos reservatórios implantáveis revestidos por imersão também pode ser relativamente complicada, devido ao número de partes e ligações necessárias para incorporar o reservatório dentro de um dispositivo que possa ser usado em um dispositivo de prótese. Como exemplo, quatro componentes são com freqüência usados para produzir uma unidade de reservatório revestida por imersão típica. Estes componentes incluem um adaptador de envoltório de silicone moldado, um tubo vertical de . silicone, um envoltório de reservatório revestido por imersão e seção de tubulação resistente a torção. Nesta unidade de reservatório, cada um dos componentes individuais é ligado a um componente adjacente, empregando-se um adesivo adequado, tal como um adesivo de silicone de grau médico. Cada vez que uma ligação é feita, uma cura por ar (ambiente) é realizada, que geralmente leva pelo menos trinta minutos ou mais e que é seguida por uma cura em forno, geralmente por sessenta minutos ou mais, antes de prosseguir para a seguinte operação de ligação, desse modo resultando em um processo que é relativamente lento e demorado. Assim, é desejável produzirem-se unidades de reservatório por métodos e materiais que sejam menos caros do que a produção de unidades de reservatório empregando-se os métodos de revestimento e ligação descritos acima.
A Patente US No. 5,704.895 descreve uma prótese peniana cilíndrica implantável tendo uma extremidade traseira formando um reservatório de fluido. Um meio de válvula está contido no interior do cilindro para controlar o fluxo de fluido entre o reservatório da extremidade traseira e uma extremidade distai flexível do cilindro, a extremidade distai do cilindro sendo adaptada para ficar rígida ao ser enchida com o fluido de pressurização. SUMÁRIO DA INVENÇÃO A invenção refere-se a métodos e dispositivos que superam certas deficiências dos reservatórios de fluido anteriores para dispositivos dc implante peniano e a métodos de manufatura de componentes de reservatório (p, ex., envoltórios de reservatório) e métodos de incorporar os componentes (p. ex., estruturas de suporte) dentro de um dispositivo de prótese implantável. A invenção provê reservatórios de fluido para tais dispositivos, que têm uma manufaturabilidade aperfeiçoada, melhoradas propriedades de fluxo de fluido ou, preferivelmente, ambas. A invenção pode incluir o uso de processos de moldagem por injeção, para produzir uni corpo de reservatório de fluido para um dispositivo de implante peniano, A moldagem por injeção pode eliminar múltiplas etapas e o tempo substancial que pode ser necessário para produzir um reservatório pelos métodos de revestimento por imersão. Em particular, os métodos de moldagem por injeção podem reduzir o tempo requerido para aplicar múltiplos revestimentos de material, durante um método de revestimento por imersão e, adicionalmente, podem ser usados para produzir uma unidade de reservatório que inclua menos peças, assim requerendo menos etapas de ligação.
Outro aspecto da invenção pode incluir uma estrutura para um reservatório implantável, que inclui uma estrutura de suporte (p. ex., na forma de múltiplas projeções) na base do lado interno do reservatório, próximo de um orifício de saída. A estrutura de suporte pode evitar que o reservatório desmonte durante o uso, de modo que uma superfície do reservatório cubra o orifício de saída. A estrutura de suporte pode preferivelmente ser incluída em um corpo de reservatório que é preparado por um método de moldagem por injeção.
Em um aspecto, a invenção refere-se a um reservatório de fluido, para um dispositivo de implante peniano, que inclui uma parte de corpo tendo uma luva, da qual um tubo pode estender-se. A parte de corpo inclui estrutura de suporte posicionada em uma superfície interna da parte de corpo, próximo de um orifício do reservatório, orifício este conduzindo a uma passagem de fluido do tubo. Em formas de realização preferidas, a estrutura de suporte pode compreender uma pluralidade de projeções, que são disposta em tomo do orifício e que se estendem de uma parte de base da parte de corpo.
Em outro aspecto, a invenção refere-se a um método de manufaturar um reservatório de fluido para um dispositivo de implante peniano, incluindo uma etapa de moldar por injeção um corpo de reservatório. Um método preferido pode incluir posicionar um tubo em um molde e moldar por injeção um corpo de reservatório sobre o tubo. Mais particularmente, o método pode incluir, provendo um molde, posicionando-se um tubo dentro do molde, injetando-se o material dentro do molde, curando-se o material e abrindo-se o molde para remover o corpo de reservatório e a unidade de tubo. A presente invenção também se refere a métodos e dispositivos que superam certas deficiências dos reservatórios de fluido anteriores para dispositivos de implante peniano, provendo estruturas de reservatório de fluido para tais dispositivos» que têm melhorada resistência à fadiga. A presente invenção também se refere a métodos e dispositivos que proveem estruturas de reservatório de fluido que incluem estruturas de controle de fluxo.
Em outro aspecto da invenção» um reservatório de fluido para um dispositivo de implante peniano inclui um envoltório, um adaptador e, preferivelmente, um tubo. O envoltório tem uma parte de pescoço anular, que define uma abertura, Â parte de pescoço anular une-se com um entalhe anular e um flange do adaptador, para formar uma transição gradual do adaptador para a parede do envoltório. Tal transição pode ajudar a controlar desigualdade de deformação entre o adaptador e o envoltório e, desse modo» prover melhorada confiabilidade, tal como provendo uma mudança mais gradual da espessura da parede, para melhorada resistência à fadiga. O tubo é preferivelmente fixado no adaptador, para prover uma passagem de fluido que pode ser conectada a outro componente de um dispositivo de implante peniano.
Em outro aspecto, a invenção refere-se a um reservatório de fluido para um dispositivo de implante peniano, que inclui uma parte de envoltório, uma parte de adaptador e, preferivelmente, um tubo. O envoltório inclui uma pluralidade de elementos, tais como cristas formadas em uma superfície interna do envoltório. As cristas são posicionadas próximo de uma transição entre o adaptador c o envoltório. Tais cristas podem prover melhorada resistência à fadiga, provendo uma transição suave entre o adaptador e o envoltório.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A presente invenção será ainda explicada com referência às Figuras anexas, em que estrutura semelhante é referida por numerais iguais por todas as diversas vistas, em que: A Fig. 1 é uma vista de topo de um dispositivo de prótese peniana implantável de três peças, tendo um par de próteses penianas, uma bomba e um reservatório da presente invenção; A Fig. 2 é uma vista em perspectiva de uma forma de realização de um reservatório da presente invenção; A Fig. 3 é uma vista lateral em seção transversal do reservatório da Fig. 2, mostrando um envoltório fixado a uma estrutura de suporte ou dispositivo de um adaptador e um tubo fixado ao adaptador em uma luva; A Fig. 4 é uma vista lateral em seção transversal da parte de adaptador da Fig. 3, também incluindo um tubo extensor; A Fig. 5 é uma vista em perspectiva de um adaptador do tipo mostrado nas Figs. 3 e 4; A Fig. 5a é uma vista em perspectiva de uma outra forma de realização de um adaptador da presente invenção, incluindo uma estrutura de suporte, tendo elementos alongados altemando-se com elementos mais curtos; A Fig. 5b é uma vista em perspectiva de outra forma de realização de um adaptador da presente invenção, incluindo uma estrutura de suporte tendo múltiplos elementos alongados; A Fig. 6 é uma vista de topo esquemática de outra forma de realização de um adaptador tendo um arranjo de elementos conformados em c, de acordo com a presente invenção; A Fig. 7 é uma vista de topo esquemática de outra forma de realização de um adaptador tendo outro arranjo de elementos conformados-c, de acordo com a presente invenção; A Fig. 8 é urna vista frontal em seção transversal esquemática de outra forma de realização de uma parte de um adaptador da presente invenção, mostrando uma estrutura de suporte contornada. A Fig, 9 é uma vista de fundo de uma forma de realização de uma parte de um envoltório de reservatório, mostrando uma parte de pescoço tendo uma pluralidade de elementos circunferência!mente afastados; A Fig, 10 é uma vista em perspectiva de uma parte de uma forma de realização de um reservatório da presente invenção, incluindo uma pluralidade de regiões denteadas, circunferencialmente posicionadas em torno da região de pescoço do reservatório. A Fig. 11 é uma vista em seção transversal de outra forma de realização de um reservatório da presente invenção, mostrando uma parte de corpo tendo um dispositivo de suporte dentro de um espaço interno de um envoltório, uma tampa fechando uma abertura do envoltório e um tubo preso ao envoltório em uma luva; A Fig, 12 é uma vista em perspectiva de uma tampa do tipo que pode ser usada para fechar ou selar a abertura do envoltório do reservatório da Figura 11; A Fig. 13 é uma vista em seção transversal da tampa da Figura 12; A Fig, 14 é uma vista em seção transversal do reservatório da Figura 11, tomada ao longo da linha 14 - 14; e A Fig. 15 é uma vista frontal em seção transversal parcial de outra forma de realização de uma parte de um adaptador da presente invenção, tendo uma estrutura tubular interna alongada.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
Com referência agora às Figuras, em que os componentes são rotulados com numerais iguais por todas as diversas Figuras, e inicialmente à Figura 1, é ilustrada uma configuração preferida de um dispositivo de prótese peniana cirurgicamente implantável 10, tendo um design de três peças. Como mostrado, o dispositivo 10 genericamente inclui primeiro e segundo cilindros penianos infláveis 12 e 14, respectivamente, uma bomba 16 e um reservatório 18, de acordo com a presente invenção. O primeiro cilindro peniano 12 é fluidicamente acoplado à bomba 16 por um tubo 20 e o segundo cilindro peniano 14 é fluidicamente acoplado à bomba 16 por um tubo 22. A bomba 16 é fluidicamente acoplada ao reservatório 18 por um tubo 24. Tipicamente, os cilindros 12 e 14 são cirurgicamente implantados dentro das regiões de corpos cavernosos de um pênis e a bomba 16 é implantada dentro do escroto do paciente, enquanto o reservatório 18 é usualmente implantado dentro do abdome do paciente. Em uso, o paciente pode ativar a bomba 16 de alguma maneira (p. ex., apertando a bomba 16 de uma maneira particular para abrir uma válvula) para mover o fluido do reservatório 18 para inflar os cilindros penianos 12 e 14 e prover uma ereção, similarmente , o paciente pode ativar a bomba 16 para retomar o fluido para o reservatório 18 e, desse modo, desinflar os cilindros penianos 12 e 14 e retomar os cilindros para uma condição flácida. Uma larga variedade de configurações de dispositivos de prótese peniana pode utilizar um reservatório 18 do tipo aqui descrito, entretanto, o dispositivo 10 da Figura 1 é destinado a ilustrar um sistema representativo em que um reservatório 18 pode ser usado. Por exemplo, numerosos diferentes tipos de configurações de bomba podem ser usados, tais como aqueles que requerem muito pouca manipulação para mover o fluido entre o reservatório e os cilindros, ou aqueles que, em vez disso, requerem que o usuário repetidamente aperte o corpo de bomba para transferência de fluido para dentro do dispositivo ou sistema de prótese peniana. Além disso, dispositivos tendo mais ou menos componentes do que são usados em um design de três peças podem utilizar as vantagens dos reservatórios da presente invenção.
As Figs. 2 e 3 mostram uma forma de realização do reservatório 18 da presente invenção, que geralmente inclui um envoltório 26, tendo um espaço interno 28 e um adaptador 34 estendendo-se do envoltório 26. O tubo 24 é mostrado como estendendo-se do adaptador 34, embora o tubo 24 não seja o único tipo de dispositivo que pode estender-se do reservatório 18 para comunicação fluida entre o reservatório 18 e outros dispositivos ou componentes adjacentes. Por exemplo, adaptadores ou dispositivos adicionais ou diferentes podem ser conectados diretamente a uma extremidade do adaptador 34, em cujo caso qualquer tubulação usada pode opcionalmente ser fixada à configuração em algum outro ponto distai do envoltório 26 e adaptador 34. Em casos em que um tal tubo 24 for entretanto usado, o tubo 24 preferivelmente inclui uma passagem de fluido interna 36 estendendo-se ao longo de seu comprimento, através da qual o fluido pode mover-se para e do envoltório 26. Preferivelmente, o tubo 24 é um componente separado, que é selado ao adaptador 34 durante um processo de moldagem, como descrito abaixo. Entretanto, o tubo 24 pode ser moldado como parte do adaptador 34 ou de outro modo fundido ou ligado à luva 25 do adaptador 34 com uma técnica apropriada.
Além disso, o adaptador 34 pode incluir um flange anular 40, adjacente ao envoltório 26, e uma luva 25 afastada do envoltório 26, em que o tubo 24 pode ser fixado ao adaptador 34 na luva 25. O adaptador 34 preferivelmente inclui uma abertura 27 adjacente à passagem de fluido 36, que é configurada para prover comunicação fluida entre o tubo 24 e a área interna do flange anular 40. Assim, a abertura 27 é preferivelmente do mesmo formato e tamanho que a passagem de fluido 36, para permitir que o fluido mova-se para e do espaço interno 28 do envoltório 26, sem vazamento de fluido entre os componentes e para permitir ainda que o fluido mova-se do espaço interno 28 do envoltório 26, através da passagem de fluido 36, e para outros componentes a que o tubo 24 é preso. Por exemplo, com referência ao dispositivo exemplificativo 10 da Figura 1, o reservatório 18 pode fornecer fluido para a bomba 16, via tubulação 24, e a bomba pode subseqüentemente transferir fluido para e dos cilindros penianos 12 e 14.
Adicionalmente, com referência às Figuras 4 e 5, o adaptador 34 é mostrado sem um envoltório fixado 26, para melhor ilustrar os aspectos do adaptador. Como mostrado, o adaptador 34 inclui uma parte de corpo 38 e um flange anular 40. Preferivelmente, o flange anular 40 aumenta de diâmetro da área da abertura 27 do adaptador 34 em direção à extremidade do flange 40. A parte de corpo 38 também inclui um sulco anular 42, que é pelo menos parcialmente definido pelo flange 40 e parte de corpo 38, como ilustrado. Isto é, a parte de corpo 38 genericamente fornece uma superfície interna do sulco 42 e uma superfície interna 46 do flange 40 fornece uma superfície externa do sulco 42, em que a superfície externa do sulco é afastada da parte de corpo 38 em uma distância que corresponde à largura desejada do sulco anular 42. A largura do sulco 42 é preferivelmente projetada para aceitar a borda livre de um envoltório de uma unidade de reservatório. Com referência novamente à Figura 3, o envoltório 26 preferivelmente inclui uma parte de pescoço anular 44, que encaixa dentro do sulco anular 42. Quando o envoltório 26 é posicionado de modo que sua parte de pescoço 44 é posicionada dentro do sulco 42, a superfície interna 46 do flange 40 preferivelmente entra em contato com a superfície externa do envoltório 26. Assim, o flange 40 é preferivelmente bastante flexível para se conformar genericamente com o formato externo do envoltório 26 em suas condições tanto expandida como desmontada. Além disso, quando a parte de pescoço 44 é posicionada dentro do sulco 42, a superfície interna 46 do flange 40 pode ser aderida ou de outro modo ligada à superfície externa do envoltório 26 da parte de pescoço 44. Em adição ou altemativamente, uma superfície externa da parte de corpo 38 pode ser ligada a uma superfície interna da parte de pescoço anular 44, a fim de prender o envoltório 26 no adaptador 34. Além disso, a superfície interna 46 do flange 40 pode também ser aderida à parte do envoltório 26 além da parte de pescoço 44, tal como onde o diâmetro do envoltório 26 aumenta, e além da área em que a parte de pescoço 44 é posicionada dentro do flange anular 40. É contemplado que a espessura da parte de pescoço possa variar e/ou que a largura do vão anular possa mudar ao longo de seu comprimento. Para quaisquer partes dos componentes de reservatório que são unidas entre si, qualquer adesivo médico ou similar pode ser usado.
Com referência às Figs. 3 e 4, o flange 40 tem sua espessura afilada quando o flange 40 estende-se para fora afastando-se da parte de corpo 38, de modo que o flange 40 é mais espesso na área mais próxima da parte de corpo 38, em seguida afila até uma espessura menor, quando movendo-se para longe da parte de corpo 38. Preferivelmente, o flange 40 afila até um ponto ou pequeno raio em sua posição mais afastada da parte de corpo 38 (isto é, a extremidade do flange 40). Utilizando-se tal flange afilado 40, como mostrado, uma transição suave pode ser provida na transição da parte de corpo 38 do adaptador 34 para o envoltório 26. Altemativamente, o flange anular 40 pode alargar-se mais para fora do que é mostrado na Figura 3. Neste caso, o pescoço do envoltório deve preferivelmente ser projetado correspondentemente para unir-se com o flange anular e vão anular do adaptador, sem colocar tensões adicionais no material do flange e/ou envoltório de reservatório.
Quando um dispositivo de prótese peniana, utilizando um reservatório 18 da invenção, é implantado em um usuário, o envoltório 26 pode ser repetidamente desinflado e inflado. Durante a desinflação, o envoltório 26 desmonta para dentro sobre si mesmo e flexiona-se na parte de pescoço 44 (bem como em outras partes do envoltório 26). Tal flexão repetida pode causar fadiga na parte de pescoço 44, que podería causar um gradual afinamento da parede e eventual falha (p. ex., vazamento) entre o envoltório 26 e o flange 40. Assim, o flange 40 é desejavelmente configurado para prover suporte adicional na parte de pescoço 44, enquanto também provendo uma transição suave da parte de corpo 38 do adaptador 34 para o envoltório 26 e minimizando as áreas de concentração de tensão. Em outras palavras, em um ponto próximo da parte de corpo 38 do adaptador 34, a parte de pescoço 44 é preferivelmente selada ou fixada ao flange 40. A espessura total da parede nesta região, perto da parte de corpo 38, inclui assim a espessura do flange 40 mais a espessura da parede da parte de pescoço 44. Entretanto, a espessura combinada do flange 40 e da parede da parte de pescoço 44 diminuirá em pontos que são mais afastados da parte de corpo 38, devido à diminuição da espessura do flange. Assim, quando o flange 40 afila-se até sua extremidade ou borda, a espessura combinada gradualmente reduz ou transiciona até a espessura da parede do envoltório 26. Isto reduz a desigualdade de deformação entre o adaptador 34 e o envoltório 26 e pode prover melhorada confiabilidade do reservatório 18. Genericamente, a desigualdade de deformação refere-se a uma mudança de flexibilidade ou complacência em uma transição, tal como uma transição abrupta de uma seção espessa para uma seção fina. Em tal transição abrupta, regiões de tensão concentrada podem ocorrer, que poderíam resultar em prematura fadiga e talvez falha. A presente invenção assim provê um suave e gradual transição entre uma parte de um adaptador ou parte de base para uma parte mais fina de um envoltório ou reservatório.
Com referência novamente às Figs. 4 e 5, o adaptador 34 preferivelmente inclui uma estrutura de suporte 47, que compreende uma pluralidade de elementos 48. Os elementos 48 são posicionados dentro de um espaço interno 50 da parte de corpo 38. Em uma forma de realização preferida, os elementos 48 são dispostos circunferencialmente em tomo da abertura 27 para passagem de fluido 36. Os elementos 48 preferivelmente têm um formato genericamente cilíndrico quando eles se estendem para longe da abertura 27; entretanto, os elementos 48 podem ser quaisquer de um largo número de estruturas conformadas regulares ou irregulares. Os elementos 48, dentro de um adaptador particular 34, podem ser conformados e dimensionados para serem idênticos entre si ou podem, em vez disso, ter um diferente tamanho, formato e/ou altura dos elementos adjacentes 48.
Os envoltórios dos reservatórios da presente invenção são geralmente mostrados como tendo um formato esférico, oval ou elíptico. Entretanto, o envoltório pode, em vez disso, ter um formato mais irregular ou assimétrico ou pode incluir um envoltório que tenha outra configuração, tal como um envoltório que seja de formato mais cilíndrico, conformado em rim, conformado em disco ou conformado de alguma outra maneira (com apropriado tamanho e material), de modo que o envoltório possa expandir-se ou “inflar”, para receber uma desejada quantidade de fluido. O formato de envoltório deve também contrair-se ou “desinflar” com a remoção do fluido do reservatório. Com quaisquer dos formatos escolhidos para o envoltório, um adaptador associado deve ser projetado para acomodar a fixação de uma parte do envoltório no adaptador ou moldagem do adaptador de envoltório em uma estrutura integral. Por exemplo, a parte de flange pode precisar ser mais ou menos afilada para prover uma transição suave entre o envoltório e o adaptador. O adaptador pode ou não incluir um vão anular, em que uma parte do envoltório é posicionada e fixada, e outros aspectos do envoltório e adaptador podem ser projetados para prover um envoltório e adaptador que possam expandir-se e desmontar de acordo com a presente invenção.
Em razão de os dispositivos em que os reservatórios da presente invenção são usados preferivelmente são sistemas de fluido fechados, quando o fluido é transferido de um reservatório o envoltório desmonta em si próprio quando os cilindros penianos inflam. A maneira pela qual um envoltório, tal como o envoltório 26, desmonta ou dobra-se é geralmente imprevisível, de modo que parte do envoltório 26 podería desmontar em direção à abertura ou orifício 27 e, desse modo, restringir ou bloquear o fluxo de fluido através da passagem 36, sem o uso de uma outra configuração ou estrutura. Em uso, os elementos 48 podem assim funcionar para evitar que a abertura 27 seja bloqueada por alguma parte do envoltório 26, quando ela desmonta devido ao fluido ser movido do reservatório 18 para os cilindros penianos por uma bomba, por exemplo. Os elementos 48 podem evitar tais problemas de fluxo e bloqueio porque, quando o envoltório 26 desmonta, um ou mais dos elementos 48 mantém(êm) o envoltório 26 afastado da abertura 27, desse modo evitando bloqueios do fluxo de fluido. Assim, é preferível que os elementos 48 sejam providos com pelo menos um pequeno espaço entre eles, para permitir suficiente fluxo de fluido. Como tal, o fluido pode escoar entre os elementos 49 afastados entre si, mesmo se uma parte do envoltório estiver repousando nos elementos 48. Além disso, os elementos podem ser componentes completamente distintos, que individualmente estendem-se de uma área de base, ou podem, em vez disso, ser moldados ou formados com pelo menos alguma fixação entre os elemento adjacentes, ao longo da altura dos elementos. Podem ser usadas variações de um dispositivo de controle de fluxo ou dispositivo de suporte ou estrutura que não aquela especificamente mostrada nas figuras do presente pedido. A Figura 5a ilustra outra forma de realização de um adaptador 34a, para uso com um envoltório que pode ser fixado nele, para produzir uma unidade de reservatório, em que o adaptador 34a inclui uma parte de corpo 38a, um flange anular 40a e uma estrutura de suporte 47a, estendendo-se genericamente da parte de corpo 38a. A estrutura de suporte 47a inclui uma pluralidade de elementos 48a posicionados dentro do espaço interno da parte de corpo 38a. Em uma forma de realização preferida, os elementos 48a são dispostos circunferencialmente em tomo da abertura para um tubo 24a, que se estende da parte de corpo 38a. Como mostrado, esta forma de realização inclui oito elementos totais 48a, com quatro dos elementos 48a tendo a mesma altura entre si, que é uma altura maior do que aquela dos outros quatro elementos 48a, que também têm a mesma altura entre si. Nesta forma de realização, os quatro elementos 48a tendo a altura maior estendem-se realmente além da extremidade do flange anular 40a, enquanto os outros quatro elementos 48a não se estendem além da extremidade do flange 40a. Como mostrado, os elementos 48a tendo a maior altura são de um formato diferente daqueles tendo a menor altura; entretanto, qualquer número de combinações de formatos e alturas é considerado situar-se dentro do escopo da presente invenção. Por exemplo, na forma de realização da Figura 5a, todos os elementos 48a podem ter idênticas seções transversais, ou cada um dos elementos 48a pode ter uma diferente seção transversal do que cada um dos outros elementos 48a. Além disso, um dado adaptador pode ter elementos com mais do que duas alturas, se desejado. Adicionalmente, como aqui descrito em relação às outras formas de realização da invenção, a seleção do número, configuração, altura e outros aspectos dos elementos adaptadores é preferivelmente selecionada para evitar ou minimizar o bloqueio do fluxo de fluido para e de um envoltório fixado e, particularmente, para evitar que um envoltório fixado desmonte e bloqueie a abertura de fluido. A Figura 5b ilustra outra forma de realização de um adaptador 34b da presente invenção. O adaptador 34b novamente inclui múltiplos elementos 48b estendendo-se de uma parte de corpo 38b, em que todos os elementos 48b estendem-se além da extremidade de um flange 40b. Neste caso, elementos alternativos 48b, tendo seções transversais diferentes em tomo da circunferência da parte de corpo 38b, de modo que metade dos elementos 48b têm uma seção transversal circular e a outra metade dos elementos 48b têm uma seção transversal oval ou elíptica. Entretanto, é possível que todos os elementos 48b tenham o mesmo formato de seção transversal ou que o gmpo de elementos 48b inclua mais do que dois diferentes formatos de elemento.
Na Figura 6, é mostrada uma vista de topo esquemática de outra forma de realização de um adaptador 60 da presente invenção. O adaptador 60 inclui uma pluralidade de elementos conformados-c 62, que podem ser usados como uma alternativa para os elementos 48, mostrados nas Figuras 4 e 5. Os elementos 62 são disposto com a parte aberta de cada formato-c faceando outro elemento adjacente 62, para vantajosamente prover canais para fluido para escoar tanto entre os elementos como também dentro da parte conformada-c dos próprios elementos. Na Figura 7, outra forma de realização de um adaptador 64 é mostrada. O adaptador 64 inclui uma pluralidade de elementos conformados-c 66, que são dispostos de modo que os formato-c faceiem o centro do adaptador 64. Repetindo, estes elementos 66 são preferivelmente dispostos para prover canais para fluxo de fluido entre e dentro dos elementos individuais 66.
Também, na Figura 8, é mostrada uma vista em seção transversal esquemática de outra forma de realização de um adaptador 68 da presente invenção. O adaptador 68 inclui uma estrutura de suporte 70, tendo uma superfície texturizada ou contornada 72 circundando uma passagem de fluido 74. A superfície 72 pode simplesmente incluir tal superfície contornada como mostrado ou, altemativamente, pode incluir algum outro tipo de contornos ou estruturas, tais como em curvas, cristas, botões, protrusões, bombas, inchaços, canais e/ou outras estruturas de suporte, que tenham a capacidade de sustentar ou suportar pelo menos uma parte de uma parede do envoltório afastada da abertura para a passagem de fluido 74. Desta maneira, a superfície 72 permite que o fluido escoe através da passagem 74, mesmo de uma parte do envoltório desmontar próximo do orifício da passagem de fluido 74, dentro de um reservatório fixado. O adaptador 68 inclui ainda um flange anular 80 e uma parte de crista anular 82, ambas afastadas da e circunferencialmente circundando a passagem de fluido 74. Especificamente, a parte de crista 82 é afastada tanto da passagem de fluido 74 como da superfície contornada 72 e, preferivelmente, estende-se pelo menos ligeiramente além da superfície 72, para evitar ainda que o envoltório de reservatório fixado desmonte sobre e bloqueie a passagem de fluido 74, quando o envoltório estiver pelo menos parcialmente desinflado. A parte de crista 82 é também preferivelmente afastada do flange anular 80, para prover um sulco anular 84, em que uma parte de um envoltório pode ser recebido, tal como descrito acima em relação às Figuras 3 a 5. Uma tal posição de envoltório pode também envolver ligação ou outros tipos de fixações para prender o envoltório no adaptador 68.
Outra forma de realização de um adaptador 168 é ilustrada na Figura 15 e inclui uma passagem de fluido principal 174, que se estende genericamente através do centro do adaptador 168. O adaptador 168 inclui ainda um flange anular 180, que é afastado da e circunferencialmente circunda aquela passagem 174, e uma extensão de tubo anular 190, que estreitamente circunda a passagem 174. Uma parte de crista anular adicional 182 pode também opcionalmente ser incluída na estrutura e posicionada entre a extensão de tubo 190 e o flange 180. A extensão de tubo 190 é preferivelmente bastante elevada para estender-se além da extremidade do flange anular 180, como mostrado, de modo que, se um envoltório fixado desmontar, ele contatará a extensão de tubo 190, Para promover o fluxo de fluido, a extensão de tubo 190 também preferivelmente inclui unia série de perfurações ou aberturas 196, através das quais o fluido pode escoar para movimento de fluido entre a passagem de fluido 174 e um envoltório fixado. As perfurações ou aberturas 196 ficam preferivelmente em comunicação fluídica direta com a passagem de fluido primária 174 e a área imediatamente circundando a extensão 190, como mostrado. As perfurações 196 podem ser dimensionadas e afastadas em torno da circunferência da extensão de tubo 190, em qualquer configuração desejada, que forneça o desejado fluxo de fluido, sem comprometer a resistência da extensão de tubo (isto é, a extensão 190 não deve desmontar ou de outro modo deformar-se significativamente). A extensão de tubo 190 pode ter uma extremidade aberta, que permita que fluido flua diretamente para e da passagem de fluido 174, quando um envoltório desmontado não estiver repousando na extremidade da extensão 190 ou a extensão de tubo 190 pode, em vez disso, ter uma extremidade fechada, de modo que a única comunicação de fluido com a passagem de fluido 174 seja via as perfurações 196. Além disso, quando as perfurações ou aberturas são usadas ao longo do comprimento da extensão 190, as perfurações podem ter qualquer uma de uma larga variedade de formatos e tamanhos, tais como as perfurações conformadas circulares 196 da Figura 15, 0 número de perfurações para uma extensão de tubo particular 190 pode também variar, e o formato, localizações e espaçamento das perfurações podem ser diferentes, dependendo da configuração do adaptador. A extensão do tubo 190 pode, opcional mente, incluir uma característica conformada em sua extremidade (p. ex., uma esfera, uma elipse ou similar) que se estenda para dentro de uma área interna de um envoltório de reservatório fixado. A característica conformada pode ajudar a manter a desobstrução e minimizar o desgaste ou avaria de um envoltório desmontado, que seja suportado em sua superfície. Quer ou não tal característica seja usada, prefere-se que as superfícies da extensão de tubo 190 sejam relativamente lisas e livres de bordas agudas, que poderíam avariar uma superfície de envoltório.
As extensões de tubo da invenção podem ser manufaturadas e montadas empregando-se uma larga variedade de métodos. Um exemplo é moldar a extensão de tubo como parte de seu adaptador associado, de modo que a extensão de tubo e o adaptador compreendam um componente moldado. A extensão de tubo pode também ser moldada ou extrusada como um componente separado, que é ligado de alguma maneira ao adaptador. A extensão de tubo podería também ser sobre-moldada sobre a tubulação fixada, de modo que este componente de duplo tubo podería ser ligado ou fixado ao adaptador empregando-se qualquer método de fixação ou ligação apropriado. Quando as perfurações forem incluídas na extensão de tubo, elas podem ser feitas durante o processo de moldagem ou em uma operação secundária, após a tubulação ser manufaturada.
Embora a forma de realização da Figura 15 descreva particularmente o uso de perfurações com uma extensão de tubo de um adaptador, outras formas de realização da presente invenção podem igualmente utilizar perfurações para prover fluxo de fluido adicional entre o envoltório e a passagem de fluido. Por exemplo, os elementos 48 da Figura 5 podem incluir pelo menos uma perfuração ou abertura e uma passagem de fluido associada, que fica em comunicação fluida com a passagem de fluido 36, para prover um trajeto adicional para o fluido mover-se entre o envoltório e a passagem de fluido.
Em outro aspecto da presente invenção, que é ilustrado na Figura 9, um envoltório 90 de um reservatório pode incluir múltiplas estruturas ou elementos 92, tais como nervuras ou protrusões, para controlar a desigualdade de deformação entre o adaptador e o envoltório 90 para um reservatório de multi-componentes. Tais estruturas ou elementos 92 podem também ser usados para controlar a desigualdade de deformação para um reservatório em que o adaptador e envoltório são moldados ou formados como uma única peça. Preferivelmente, uma pluralidade de elementos 92 é afastada entre si em tomo da circunferência do envoltório 90 na área genericamente adjacente à parte de pescoço 94 do envoltório 90. Entretanto, os elementos 92 podem, ao contrário, serem posicionados na abertura da parte de pescoço 94 (isto é, a borda ou extremidade do envoltório 90) ou mais para dentro da superfície interna do envoltório 90, de modo que não sejam visíveis quando se olhando o envoltório 90 da borda do pescoço. Tais elementos 92 podem prover uma transição suave de um adaptador ou similar para o envoltório. Isto é, uma espessura de parede gradualmente afilada de um adaptador ou similar para um envoltório pode ser provida.
Os elementos 92 preferivelmente projetam-se da parede interna do envoltório 90 para um espaço interno 96 do envoltório 90 e têm pelo menos um pequeno espaço entre os elementos adjacentes, para promover o fluxo de fluido, mesmo quando o envoltório é desmontado. Os elementos 92 podem ter qualquer uma de uma larga variedade de configurações, que forneçam o controle desejado da desigualdade de deformação entre o envoltório e um adaptador, tais como cilindros ou nervuras que tenham as mesmas ou diferentes dimensões ao longo de seus comprimentos. Em outras palavras, os elementos 92 podem também ter uma largura ou espessura afilada ao longo de seus comprimentos. Os elementos 92 podem ser qualquer estrutura ou superfície que ajude a transicionar pelo menos uma parte de um adaptador ou similar para um envoltório 90, provendo uma transição suave entre os dois e, preferivelmente, são conformados para fornecer uma transição gradual de um adaptador ou similar. Por exemplo, os elementos 92 podem ser formados como inchaços ou cristas ou outras características estendendo-se para fora ou similar. Preferivelmente, os elementos 92 são formados como estruturas esféricas ou elípticas ou curvas genericamente suaves, a fim de permitir fluxo livre de fluido, enquanto minimizando a resistência friccional.
Quando uma pluralidade de elementos 92 são circunferencialmente afastados entre si, como descrito acima, os elementos 92 podem ser afastados entre si em qualquer distância desejada, que com freqüência será projetada juntamente com o número de elementos usados para obter as características de fluxo. Por exemplo, em um arranjo preferido, o espaçamento dos elementos pode ser igual a ou menor do que uma largura de cada elemento. Adicionalmente, os elementos 92 preferivelmente estendem-se longitudinalmente ao longo da parte de pescoço 94 de um envoltório 90 e podem se estender além da parte de pescoço 92 para dentro de uma parte de corpo de um envoltório 90. A Figura 10 ilustra outra forma de realização de um reservatório que inclui características que podem ajudar a controlar (tal como por redução) a desigualdade de deformação. O reservatório 86 desta figura inclui múltiplas regiões denteadas 87 afastadas entre si, que podem formar protrusões em uma superfície interna da parte de pescoço do reservatório. As regiões denteadas 87 são posicionadas próximo de uma transição, entre o pescoço e o corpo do envoltório. Como mostrado na Figura 10, as regiões denteadas 87 têm um formato genericamente quadrado; entretanto, as regiões 87 podem em vez disso ter uma larga variedade de formatos e dimensões, tais como um formato genericamente retangular, um formato curvado ou qualquer outro formato que supra o desejado controle de desigualdade de deformação entre materiais e/ou espessuras de materiais, que se deformam diferentemente sob cargas aplicadas. Estas características são preferivelmente selecionadas para promover a desobstrução através da passagem de fluxo de fluido. As regiões denteadas 87 podem também ser mais longas do que mostrado, de modo que elas podem estender-se mais sobre o envoltório e/ou regiões do pescoço, ou podem ser mais curtas, de modo que elas não se estendam tão longe sobre o envoltório e/ou regiões de pescoço do reservatório. As regiões denteadas 87 podem ser mais ou menos rebaixadas dentro da parte de pescoço do reservatório, dependendo das propriedades desejadas desta região. Além disso, estas regiões denteadas podem ser usadas sozinhas ou em combinação com qualquer um dos outros aspectos do design da presente invenção aqui descrita.
Em outro aspecto da invenção, um revestimento de aumento da lubricidade, tal como um revestimento de parileno ou similar pode ser aplicado a pelo menos uma parte de uma superfície interna de um reservatório, tal como é descrito em relação aos componentes da prótese peniana, por exemplo, na Patente US No. 6.558.315 (Kuyava) e Publicação de Pedido de Patente US No. 2003/0220540 (Kuyava), ambos comumente possuídos pelo cessionário da presente invenção. Outro exemplo do uso de revestimentos de parileno para esfíncteres artificiais é ainda descrito, por exemplo, na Publicação de Pedido de Patente US No. 2003/0028076 (Kuyava e outros), que é também comumente possuído pelo cessionário da presente invenção. Um revestimento de parileno pode ser aplicado utilizando-se técnicas convencionalmente conhecidas, tais como deposição de vapor ou similar, por exemplo. Tal revestimento aumentador da lubricidade pode melhorar as características friccionais de uma superfície interna de um reservatório e a durabilidade do reservatório. Isto pode melhorar a confiabilidade de um reservatório pelo controle dos efeitos friccionais em uma superfície interna de um reservatório, que podem resultar durante a inflação e desinflação de tais reservatórios.
Em outro aspecto da invenção, pelo menos parte dos componentes dos dispositivos de implante peniano pode ser revestida em suas superfícies externas com um agente antimicrobiano, incluindo os cilindros,bomba e/ou reservatório. Exemplos de agentes antimicrobianos de revestimento, em dispositivos médicos implantáveis, são descritos, por exemplo, na Patente US No. 6.534.112 (Bouchier e outros) e Publicação de Pedido de Patente US No. 2004/0040500 (Bouchier e outros), ambas sendo comumente possuídas pelo cessionário da presente invenção. A Figura 11 ilustra outra forma de realização de um reservatório 118 de acordo com a presente invenção, que pode ser usado nos mesmos tipos de dispositivos implantáveis como descrito acima, tais como um dispositivo de prótese peniana de três peças, do tipo mostrado na Fig. 1, por exemplo. Como mostrado, o reservatório 118 inclui uma parte de corpo ou envoltório 126, tendo um espaço interno 128, uma abertura 132 e uma extremidade do envoltório 126 e uma tampa 130, que é posicionada para fechar ou selar a abertura 132 do envoltório 126. O reservatório 118 inclui ainda uma parte de luva ou adaptador 134, estendendo-se do envoltório 126. O tubo 124 estende-se da parte de luva 134 desta forma de realização; entretanto, é possível que a parte de luva 134, em vez disso, seja fluidicamente conectada a alguns outros componentes ou dispositivos, sem o uso de tubulação, tal como o tubo 124. Em casos em que tal tubo 124 seja usado, o tubo 124 preferivelmente inclui uma passagem de fluido interna 136, estendendo-se ao longo de seu comprimento, através da qual fluido pode mover-se para e do espaço interno 128 do envoltório 126. O reservatório 118 inclui ainda uma estrutura de suporte 138 dentro do espaço interno 128 do envoltório 126.
Como mostrado na Figura 11, a parte de luva 134 é acoplada com o tubo 124 para definir a passagem de fluido 136, para mover o fluido para o e do espaço interno 128 da parte de corpo 126. O fluido pode mover-se do espaço interior 128, através da passagem de fluido 136, e para outros componentes a que o tubo 124 é fixado. Por exemplo, com referência ao dispositivo exemplificativo 10 da Figura 1, o reservatório pode suprir fluido para a bomba 16 via tubulação 24, que pode subseqüentemente transferir fluido para os e dos cilindros penianos 12 e 14. Preferivelmente, o tubo 124 da Figura 11 é um componente separado, que é selado na parte de luva 134 durante o processo de moldagem, como descrito abaixo. Entretanto, o tubo 124 pode ser moldado como parte do envoltório 126 ou de outro modo fundido ou ligado à parte de luva 134 com uma apropriada técnica.
Uma vista em perspectiva de uma forma de realização da tampa 130 é mostrada na Figura 12 e uma vista em seção transversal daquela tampa 130 é mostrada na Figura 13. Como descrito abaixo, a abertura 132 do envoltório 126 é criada devido aos processos usados para moldar o reservatório 118 desta forma de realização, que inclui usar esta abertura 132 para remover um molde, após o reservatório 118 ser formado. A fim de vedar esta abertura 132 e transformar o envoltório 126 em um volume fechado, a tampa 130 pode ser usada para completamente cobrir a abertura 132, tal como com um adesivo adequado ou similar, para prover uma selagem hermética a fluido. Por exemplo, adesivo de silicone de grau médico ou similar pode ser usado. Como mostrado, a tampa 130 preferivelmente inclui uma superfície externa curvada 150, que genericamente casa com a curva do envoltório 126, de modo que a superfície 150 essencialmente toma o envoltório 126 uma estrutura lisa contínua. Além disso, a tampa 130 também preferivelmente tem uma parte inserível 152, que tem um diâmetro menor do que aquela da superfície curva 150, em que o diâmetro da parte inserível 152 é genericamente o mesmo que o diâmetro da abertura 132 do envoltório 126.
Em formas de realização preferidas da invenção, o reservatório 118 (e especificamente o espaço interno 128 do envoltório 126) inclui uma estrutura de suporte posicionada próximo a uma área ou orifício de saída 127 do envoltório 126. Em particular, a estrutura de suporte 138 é preferivelmente posicionada para ser genericamente oposta a abertura 132 e tampa 130 do envoltório 126. Durante o uso, líquido dentro do reservatório 118 pode transferir fluido a partir de seu espaço interior 128 para encher cilindros infláveis da prótese. Quando o fluido sai do envoltório 126, o reservatório 118 esvazia com um desmontamento das paredes flexíveis do envontório em torno do volume do líquido deslocado. Esse desmontamento é devido a um material flexível a partir do qual o envoltório 126 é preferivelmente projetado e as várias pressões que são colocadas no exterior do envoltório 126 a partir dos órgãos do corpo do usuário, fluidos e semelhantes, junto com pressões de fluido dentro do sistema que tende a criar uma pressão negativa dentro do reservatório 118 quando o fluido é transferido do espaço interior 128. É preferido que quando o envoltório 126 do reservatório 118 desmonta sobre ele, que a superfície interna do envontório 126 não cubra parcial ou completamente o orifício de saída 127 e interfere com fluxo do fluido através do orifício de saída 127. Uma estrutura dc suporte de acordo com a invenção é assim usada para evitar tal bloqueio do orifício 127 e é preferivelmente uma estrutura que, durante o uso, evita superfícies internas do envontório 126 a partir da cobertura do orifício de saída 127. A forma particular e conformação da estrutura de suporte pode incluir uma larga variedade de configurações, de tal maneira que um número de elementos ou protrusões das mesmas ou diferentes formas e tamanhos dispostos em tomo do orifício de saída 127. Os elementos podem ser relativamente redondos ou ovais ou por outro lado conformados em seção transversal, de tamanhos iguais ou diferentes, ou de formas irregulares.
Referindo-sc as figuras 11 c 14, uma modalidade particular da estrutura de suporte 138 inclui uma pluralidade de elementos 140 que se estendem a partir de uma porção base 142 do envoltório 126 do reservatório 118. Os elementos 140 são posicionados dentro do espaço interior 128 do envoltório 126. Referindo-se a figura 14 em particular, múltiplos elementos 140 são dispostos circunferencialmente em tomo do orifício 127, preferivelmente com pelo menos um espaço pequeno ou folga entre elementos adjacentes 140. Nessa modalidade, a estmtura de suporte 138 inclui especificamente quatro protrusões cilindricamente conformadas 146 que têm uma seção transversal geralmente circular quando se estendem da porção base 142. A estmtura de suporte 138 dessa modalidade também inclui quatro elementos 148 que têm uma conformação transversal diferente das dos elementos 146. Como mostrado, os elementos 148 que têm uma largura similar ao diâmetro dos elementos 146 e um comprimento que é maior do que o raio dos elementos 146. Os elementos 146 e 148 são dispostos para altemarem-se entre si em tomo do orifício 127, de modo que haja um vão entre cada elemento adjacente 146 e 148. Os diferentes formatos de seção transversal dos elementos adjacentes altemantes são preferivelmente selecionados e projetados para evitar ou minimizar que os elementos 146 e 148 deles próprios tomem-se comprimidos entre si ou de outro modo desmontem em si mesmos e bloqueiem ou inibam o fluxo de fluido através do orifício 127.
Em uso, uma estmtura de suporte, tal como a estmtura de suporte ilustrada 138, pode funcionar para evitar que o orifício 127 fique bloqueado ou fechado por alguma parte do envoltório 126, quando o fluido move-se do reservatório 118 para as próteses penianas e o envoltório 126 desmonte em si próprio. Sem uma estmtura de suporte do tipo aqui descrita, a maneira pela qual um envoltório (tal como envoltório 126) desmonta ou dobra-se é geralmente imprevisível, de modo que qualquer parte do envoltório 126 podería desmontar sobre o orifício 127 e, desse modo, restringir ou bloquear o fluxo de fluido através da passagem 136. Uma estmtura de suporte de acordo com a presente invenção pode evitar tais problemas de fluxo, porque, quando o envoltório 126 desmonta, ele pode ser suportado ou retido a uma distância longe do orifício 127 pela estmtura de suporte (p. ex., protrusões 146 e 148). O fluido pode então fluir através do orifício 137 entre os elementos 146 e 148.
Como mostrado no reservatório exemplificativo 118 das Figuras 11 e 14, o envoltório 126, luva 134 e estrutura de suporte 138 são preferivelmente formadas como uma estrutura inteiriça (isto é, uma construção de peça única); entretanto, é possível que os componentes sejam dispostos como componentes separados, que são conectados ou fixados entre si. Em qualquer caso, o tubo 124 desta forma de realização é preferivelmente formado como uma estrutura separada, que é fixada à luva 134, como descrito abaixo. Como descrito acima, a tampa 130 é também formada como uma estrutura separada, que é fixada ao envoltório 126, quando desejado.
Quando o envoltório 126, luva 134 e estrutura de suporte 138 são feitas de uma única peça, a configuração pode ser formada por moldagem por injeção. Métodos de moldagem por injeção podem incluir o uso de um material escoável (p. ex., termoplástico ou termocurável), tal como um material polimérico, e um molde. O material escoável é colocado em uma temperatura desejada (p.ex., por aquecimento) e é injetado dentro de uma cavidade para produzir um componente moldado (aqui, um reservatório de fluido). O molde é então aberto, opcionalmente após esfriar, e o componente moldado pode ser removido do molde e opcionalmente curado. Em formas de realização particularmente preferida, um reservatório pode ser preparado por método de moldagem por injeção, em que o reservatório inclui um envoltório, uma luva e estrutura de suporte. O reservatório pode ser moldado para ficar fixado a um tubo no orifício de saída do envoltório de reservatório. Isto é, pelos processos de moldagem por injeção preferidos, um tubo alongado, tal como um tubo 124, pode ser preso ao reservatório durante um processo de moldagem por injeção do reservatório. Para fazer isto, o tubo pode ser posicionado sobre um mandril de um molde. Um macho de molde sólido, relativamente esférico, é também incluído, que é uma forma para o lado interno do reservatório. Outras seções do molde, que definem as superfícies externas do reservatório, são então colocadas em tomo do macho, para desse modo criar uma cavidade que é do formato e tamanho do reservatório de fluido (incluindo o dispositivo de luva e suporte). O inteiro molde é então trazido para uma temperatura de processamento, em seguida uma predeterminada quantidade de um material desejado é injetada dentro do molde sobre o tubo e o macho de molde esférico, para encher a cavidade. Após um predeterminado tempo, o molde é aberto e o reservatório com o tubo preso é removido do molde, com a luva desse modo ficando moldada em tomo do diâmetro externo do tubo, quando as partes de corpo de luva do reservatório são formadas. O reservatório, sendo de um material flexível, pode ser removido de em tomo do macho em seguida ao esfriamento ou cura do material flexível, como necessário. A remoção do reservatório do macho pode ser realizada estirando-se o material de reservatório ao redor do macho. Opcionalmente, água, sabão, ar ou uma combinação destes pode ser usada para separar a superfície interna do reservatório do macho. Uma maneira especialmente conveniente e eficaz de introduzir qualquer um de água, sabão e ar no espaço entre o macho e o lado interno do reservatório é injetar qualquer um ou mais destes através do tubo conectado ao reservatório.
Como um exemplo, um reservatório pode ser feito de borracha de silicone líquida. Uma temperatura de molde na faixa de 250 °F (121 °C) a 275 °F (135 °C) pode ser usada. Também um tempo de moldagem de aproximadamente 2,5 minutos pode ser usado. Altemativamente, o reservatório pode ser feito de qualquer outro material médico ou industrial útil e flexível, que seja biologicamente inerte e não-reativo com o fluido inflante que será contido no reservatório. O material pode ser termocurável ou termoplástico. Exemplos específicos de materiais úteis podem incluir borracha de silicone termocurável (p. ex., polidimetil siloxano), uretanos termocuráveis ou termoplásticos, C-flex, termoplásticos santopreno e similares. A presente invenção foi agora descrita com referência a diversas de suas formas de realização. A inteira descrição de qualquer patente ou pedido de patente identificado aqui é por este meio incorporada por referência. A descrição detalhada e exemplos precedentes foram fornecidos para clareza de entendimentos somente. Não devem ser entendidas por eles desnecessárias limitações. Será evidente para aqueles hábeis na arte que muitas mudanças podem ser feitas nas formas de realização descritas, sem desvio do escopo da invenção. Assim, o escopo da presente invenção não deve ser limitado às estruturas aqui descritas, porém somente pelas estruturas descritas pela linguagem das reivindicações e os equivalentes daquelas estruturas.

Claims (29)

1. Reservatório de fluido (18, 118) para uso em um dispositivo de prótese peniana, dito reservatório (18, 118) compreendendo: um envoltório (26, 126) compreendendo uma superfície interna circundando uma área interna de armazenagem de fluido (28, 128), e uma abertura de pescoço; um adaptador (34, 134) estendendo-se da abertura de pescoço do envoltório (26, 126) e compreendendo uma parte dc base, e um orifício, caracterizado pelo fato de compreender um flange anular (40), estendendo-se da parte de base e afastado radialmente do orifício; uma estrutura de suporte (47, 138) estendendo-se da parte de base do adaptador (34, 134) para dentro da área interna de armazenagem de fluido, em que a estrutura de suporte (47, 138) é afastada da superfície interna do envoltório (26, 126) quando o envoltório (26, 126) está em pelo menos uma condição parcíalmente expandida, e cm que a estrutura de suporte (47, 138) é adaptada para evitar que o envoltório (26, 126) bloqueie o fluxo de fluido através do orifício.
2. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o adaptador (34, 134) e o envoltório (26, 126) serem integral mente moldados como uma única peça.
3. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato do adaptador (34, 134) e o envoltório (26, 126) serem moldados por injeção.
4. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o adaptador (34, 134) ser ligado ao envoltório (26, 126).
5. Reservatório de fluido (18, 118) para uso em um dispositivo de prótese peniana, dito reservatório (18, 118) compreendendo: um envoltório (26, 126) compreendendo uma superfície interna circundando uma área interna de armazenagem de fluido, e uma abertura de pescoço, em que o envoltório (26, 126) compreende uma parte de parede flexível, estendendo-se da abertura de pescoço, caracterizado pelo fato de compreender uma abertura de molde, afastada da abertura de pescoço, e uma tampa posicionada para cobrir a abertura de molde; um adaptador (34, 134) estendendo-se da abertura de pescoço do envoltório (26, 126) e compreendendo uma porção da base e um orifício; uma estrutura de suporte (47, 138) estendendo-se da porção da base do adaptador (34, 134) para dentro da área interna de armazenagem de fluido, em que a estrutura de suporte (47, 138) é afastada da superfície interna do envoltório (26, 126) quando o envoltório (26, 126) está em pelo menos uma condição parcialmente expandida, e em que a estrutura de suporte (47, 138) é adaptada para evitar que o envoltório (26, 126) bloqueie o fluxo de fluido através do orifício.
6. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de a tampa ser ligada à abertura de molde.
7. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o envoltório (26, 126) ser moldado por injeção.
8. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a estrutura de suporte (47, 138) compreender uma pluralidade de elementos estendendo-se da parte de base para dentro da área interna de armazenagem de fluido.
9. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de cada um da pluralidade de elementos ter uma estrutura idêntica a cada um dos outros elementos estendendo-se da parte de base.
10. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de pelo menos um da pluralidade de elementos compreender uma diferente estrutura dos pelo menos um dos outros elementos estendendo-se da parte de base.
11. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de pelo menos um da pluralidade de elementos ser diferente em pelo menos um de uma altura e um formato de seção transversal do pelo menos um dos outros elementos estendendo-se da parte de base.
12. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de pelo menos um dos elementos compreender um canal de fluido interno e pelo menos um de perfuração para comunicação de fluido entre a área interna de armazenagem de fluido e o canal interno de fluido do elemento.
13. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o adaptador (34, 134) compreender ainda um vão anular entre o flange anular (40) e a estrutura de suporte (47, 138), para receber pelo menos uma parte do envoltório (26, 126).
14. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o envoltório (26, 126) ser ligado dentro do vão anular do adaptador (34, 134).
15. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a estrutura de suporte (47, 138) compreender ainda uma pluralidade de elementos estendendo-se da parte de base para dentro da área interna de armazenagem de fluido e em que pelo menos um da pluralidade de elementos estende-se por uma maior distância da parte de base do que o flange anular (40).
16. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de a estrutura de suporte (47, 138) compreender uma extensão tubular (190), estendendo-se da parte de base e tendo uma passagem interna de fluido primária (174) para o orifício e em que a extensão tubular (190) compreende pelo menos uma perfuração (196) para comunicação de fluido entre a área interna de armazenagem de fluido e a passagem de fluido primária.
17. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de a extensão tubular (190) compreender uma extremidade fechada, distai da parte de base.
18. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de a extensão tubular (190) compreender uma extremidade aberta distai da parte de base, em que a extremidade aberta fica em comunicação fluida com a passagem de fluido primária e a área interna de armazenagem de fluido.
19. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o envoltório (26, 126) ser expansível para um estado expandido e desmontável para um estado desmontado, em resposta a movimento de fluido para dentro e para fora da área interna de armazenagem de fluido, respectivamente.
20. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de cada um da pluralidade de elementos ser afastada circunferencialmente de cada um dos outros elementos, em volta do orifício do adaptador (34, 134).
21. Reservatório de fluido (18, 118) para uso em um dispositivo de prótese peniana, dito reservatório (18, 118) compreendendo: um envoltório (26, 126) compreendendo uma área interna de armazenagem de fluido e uma abertura de pescoço; um adaptador (34, 134) estendendo-se da abertura de pescoço do envoltório (26, 126) e uma parte de base, caracterizado pelo fato de compreender um tubo estendendo-se da parte de base e um orifício através da parte de base, para comunicação de fluido entre a área interna de armazenagem de fluido e o tubo; uma estrutura de suporte (47, 138) estendendo-se da parte de base do adaptador (34, 134) para dentro da área interna de armazenagem de fluido, na direção oposta do tubo estendendo-se da parte de base, em que a estrutura de suporte (47, 138) compreende pelo menos um elemento estendendo-se que é afastado do envoltório quando o envoltório está em pelo menos uma condição parcialmente expandida.
22. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de o envoltório (26, 126), o adaptador (34, 134) e o tubo serem integralmente moldados como uma única peça.
23. Reservatório de fluido (18, 118) de acordo com a reivindicação 22, caracterizado pelo fato de o pelo menos um elemento estendendo-se compreender uma pluralidade de elementos circunferencialmente posicionados em tomo do orifício do adaptador (34, 134).
24. Método de produzir um reservatório de fluido (18, 118) para uso em um dispositivo de prótese peniana como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 22, dito método caracterizado pelo fato de compreender as etapas de: prover um molde tendo uma cavidade, em que a cavidade define as superfícies de: um envoltório (26, 126) de reservatório (18, 118), tendo uma área interna de armazenagem de fluido; uma luva estendendo-se do envoltório (26, 126); e uma estmtura de suporte (47, 138) estendendo-se da luva, pelo menos parcialmente para dentro da área interna de armazenagem de fluido; injetar material escoável para dentro da cavidade do molde; curar o material dentro da cavidade do molde, por um período predeterminado de tempo; e remover o reservatório de fluido (18, 118) curado do molde.
25. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de compreender ainda a etapa de posicionar um tubo alongado dentro da cavidade de molde, antes de injetar o material escoável dentro da cavidade.
26. Método de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de compreender ainda a etapa de posicionar um macho de molde dentro da cavidade de molde, antes de injetar o material escoável dentro da cavidade, para criar um espaço entre o macho de molde e a cavidade de molde, que define as superfícies do reservatório de fluido (18, 118), em que a etapa de injetar material escoável inclui injetar o material escoável dentro do espaço entre o macho de molde e a cavidade de molde.
27. Método de acordo com a reivindicação 26, caracterizado pelo fato de compreender ainda a etapa de remover o reservatório de fluido (18, 118) moldado do macho de molde, estirando o reservatório (18, 118) em tomo do macho.
28. Método de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de a etapa de remover o reservatório (18, 118) de fluido moldado do macho de molde incluir ainda a etapa de introduzir um material dentro do espaço entre o reservatório (18, 118) moldado e o macho, para facilitar a separação do reservatório (18, 118) do macho.
29. Método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de o material introduzido para separar o reservatório (18, 118) do macho incluir pelo menos um de água, sabão e ar.
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