BRPI0413730B1 - Dispositivo de injeção sem agulha e cartuchos - Google Patents

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Description

"DISPOSITIVO DE INJEÇÃO SEM AGULHA E CARTUCHOS" A invenção refere-se a uma injeção hipodérmica sem agulha com uma parte inferior que recebe um cartucho de agente e uma parte superior que fornece a energia necessária para a injeção. A parte superior contém unidades de armazenagem de energia, denominada unidade de partida(s) e unidade(s) suplementar(es), aptas à mudança de forma elástica. Além disso, o dispositivo tem uma trava que mantém a tensão da unidade de armazenagem de energia e componentes para liberar a trava. A invenção também se refere ao cartucho de agente.
Uma vantagem das soluções sem agulha é que não é possível infecção através do uso múltiplo de agulhas ou esterilização defeituosa. Outra vantagem é que a injeção de agente com um dispositivo sem agulha causa uma fratura vinte vezes menor (um furo de injeção de cerca de 0,008 mm2) na epiderme do que a menor agulha já usada anteriormente. Conseqüentemente, a solução sem agulha causa menos dor para o paciente. 0 agente é preparado em um cartucho estéril, o qual se adapta precisamente no dispositivo de injeção. A pressão necessária para a injeção do agente é fornecida pela expansão de gás comprimido como na patente US 4.913.699, ou uma estrutura de mola mecânica como utilizado na patente US 5.190.523. Também é conhecida uma solução na qual a energia de injeção é dada pela explosão de uma carga de detonação apropriada. Os dispositivos de injeção sem agulha conhecidos compreendem normalmente duas partes. Uma serve para receber o cartucho de agente, enquanto a outra é a unidade de armazenagem de energia, onde a mola, o recipiente de gás comprimido ou a cápsula explosiva está situada. Esses dispositivos são operados em um modo que no caso de uma mola, a mola é flexionada e travada nessa posição. 0 cartucho de agente é inserido, o qual também contém o pistão para descarregar o agente. A seguir, o dispositivo é posicionado na superfície da pele com o furo de descarga para baixo, e libera a energia armazenada na unidade de armazenagem de energia. Se for operado com uma mola, a trava é liberada, em outras soluções, a cápsula de gás é aberta, ou o explosivo é detonado. Em cada caso a energia liberada empurra o pistão de forma potente para frente, e injeta o agente armazenado no cartucho para dentro da pele, ou através da pele para dentro dos tecidos hipodérmicos ou músculos. Como sabido, ao aplicar uma injeção tradicional, o médico empurra a agulha para dentro do ponto desejado com movimento rápido, desse modo abrindo o caminho para o agente. A seguir, com um empurrão moderado da seringa, causa um influxo relatívamente lento do agente, de outro modo o processo seria doloroso e causaria fração adicional dos tecidos. Ao injetar o agente, espera-se que o dispositivo de injeção sem agulha execute a mesma tarefa como esperado de um médico ou uma enfermeira no processo manual. Para obter o resultado desejado, o dispositivo deve ser de uso fácil, isto quer dizer, se for uma mola, deve ser fácil de flexionar, deve armazenar energia suficiente, e liberar sua energia em uma velocidade suficiente. A injeção não deve ser dolorosa e deve causar fração mínima nos tecidos. Para a difusão desejada desse dispositivo atualizado é indispensável que o dispositivo seja disponível para usuários, incluindo instituições de proteção de saúde, em qualidade apropriada e a um preço acessível. No caso dos dispositivos conhecidos essas exigências não são sempre plenamente atendidas. Os dispositivos disponíveis nas patentes mencionadas acima e outros produtos comercializados, contêm unidades de armazenagem de energia aptas para injetar agentes na pele, sob a pele, nos músculos na velocidade exigida, porém a etapa de iniciação de perfurar a pele, que está correspondendo à pressão da agulha com o processo clássico, é obtida em um modo que na liberação, o impulso de energia causa um impacto semelhante a um golpe sobre o pistão do cartucho de agente. Nós sabemos desta solução a partir do relatório do WO 03/000319. A energia liberada primeiramente acelera a haste de pistão da unidade de armazenagem de energia, que atinge o pistão de cartucho com uma colisão, e somente após a colisão é que começa o empurrão continuo do pistão. O impacto exercido pela haste de pistão da unidade de armazenagem de energia sobre o pistão de cartucho de agente será passado para a superfície do corpo em contato com o dispositivo e causa nesse lugar lesões, sufusão, descoloração e conseqüentes dores.
Algumas soluções experimentam estrutura de mola combinada. Embora não possam eliminar o impacto sobre o corpo, porém tentem obter certa absorção de choque para diminuir lesões originadas pelo impacto, como sabido da patente USP 4.722.728. Essas se baseiam no conceito de que o grupo de molas, como todas as molas de metal, iniciam com uma energia inicial elevada, que gradualmente repercute. No momento de destravamento, produz o impacto perfurando a epiderme, a seguir esvazia o espaço de armazenagem de agente com energia linearmente decrescente, para dentro do corpo. Entretanto, o impacto prejudicial não pode ser eliminado com essa solução, e falha em eliminar de forma eficaz a absorção de choque descrita. A solução do WO 03/066143 usa também duas molas, mas elas e seus efeitos não são separados um do outro. O relatório da patente UK 681.098 dá uma solução para eliminar a maior parte desse problemas. Ele usa um jato de dois estágios com uma unidade de partida de mola dura e, separada a partir da mesma, uma mola macia, para a injeção seguinte. Para compressão das molas, o dispositivo é provido com uma haste de puxar, o que eles têm que puxar ao longo do eixo geométrico do dispositivo com a ajuda de um botão no topo da mesma.
Os esforços de desenvolvimento são orientados para uma estrutura de liberação e armazenagem de energia a qual é permitida armazenar uma quantidade otimizada de energia e liberar a mesma sempre no momento ótimo e velocidade apropriada para cumprir a tarefa. Impacto demasiadamente baixo é inadequado uma vez que causa falha parcial ou total na injeção do agente. Talvez devido a uma perda ou um nível de energia demasiadamente baixo, o cartucho não é esvaziado totalmente. Uma das partes mais importantes do dispositivo é o furo de descarga, o perfil ideal e medição precisa não podem ser satisfatoriamente produzidos em vidro ou metal. Desse modo, para furos de descarga, os cartuchos de vidro recebem incrustações de metal, os cartuchos de metal recebem incrustações de vidro ou pedras semipreciosas (por exemplo, safira ou rubi), cuja adaptação no cartucho causa solidez, enquanto dentro do cartucho, devido a turbulências na junção e zonas de contato do metal e vidro, problemas hidrodinâmicos. Embora os dispositivos conhecidos de patentes e disponíveis no mercado atendam às exigências técnicas e de saúde elementares, os mesmos não podem controlar os serviços de qualidade acima descritos. Os mesmos também são incapazes de fornecer o preço de venda acessível aceitável com dispositivos descartáveis. 0 objetivo da invenção é o desenvolvimento de um dispositivo de injeção sem agulha com um cartucho de agente adaptado eliminando as desvantagens acima mencionadas, em um nível técnico confiável, utilizando tecnologia de produção simples e um padrão de preço econômico mais favorável, facilitando a capacidade de descarte. A invenção se baseia no reconhecimento de que a injeção do agente em/sob a pele ou nos músculos pode ser realizada sem impacto, se a energia liberada nos primeiros décimos de segundos tiver força suficiente para pressionar imediatamente o canal de entrada através da epiderme. Em tal solução, o pistão no cartucho de agente está em contato contínuo com a haste de pistão transferindo a energia e, ao contrário das estruturas conhecidas, não é necessário que a haste de pistão seja primeiramente acelerada pela energia liberada, e utilize essa velocidade para insuflar o pistão de cartucho de agente. 0 reconhecimento descrito também inclui a idéia inovadora de que pelo menos 60%, mas de forma otimizada 80-90% da energia liberada devam estar compreendidos na primeira seção de 15-20% da distância total que o pistão leva. De acordo com a invenção, essa exigência pode ser realizada com uma estrutura de mola complexa, na qual um componente transfere energia significativa com um movimento de relaxamento curto, enquanto o(s) outro(s) componente(s) separa(m) a unidade que fornece a energia elevada inicial, e asseguram o curso do pistão no cartucho até o furo de descarga na velocidade moderada apropriada. Consequentemente, a estrutura de mola da invenção deve compreender um componente "duro" com capacidade de armazenagem de energia elevada em uma mudança em tamanho relativamente pequena e uma unidade de outro(s) componente(s) comparativamente mais macios.
Em contraste com a solução com uma unidade de armazenagem de energia compreendendo várias molas diferentes, porém ainda exigindo um impacto no lançamento do pistão, percebemos que uma variedade de molas é eficaz somente e transfere as características de tempo necessárias de transferência de energia, que é capaz de cumprir a tarefa sem um impacto, se no momento de lançamento, a mencionada unidade de partida "dura" da estrutura de armazenagem de energia for integral com a mola de baixa energia (macia), porém após o movimento de 15-20% do pistão se torna separada e independente das outras unidades suplementares tanto no período de operação de tensão (armazenagem de energia) como no de relaxamento. A invenção contém um reconhecimento adicional de que não é suficiente a seleção e encaixe das molas, porém as mesmas devem ser aplicadas somente no estágio de movimento linear onde a esforço não causa distorção permanente. Isto torna necessária a adaptação do dispositivo com unidades estruturais separadas que limitam a tensão e relaxamento das unidades de armazenagem de energia de partida e suplementares, respectivamente. O resultado prático desse reconhecimento é a possibilidade de evitar o uso de cartuchos caros produzidos de vidro ou metal, para os quais incrustações de furo de descarga separado seriam necessárias, como saída de agente. Em vez disso, podemos utilizar um cartucho de plástico de produção fácil e quimicamente estável, que devido ao assento cônico provê estabilidade satisfatória já com espessura de parede de 0,5 - 0,8 mm e que podemos fabricar com precisão elevada o furo de descarga do próprio material do cartucho.
Desse modo, o cartucho de agente de acordo com a presente invenção pode ser produzido de plástico com sucesso e economia, uma vez que será utilizado somente uma vez, e após nosso reconhecimento inventivo podemos produzir o furo de descarga do próprio material do cartucho considerando seu tamanho, perfil e precisão iguais ao furo de descarga de metal. Essa solução tem a vantagem de que não há linha de ruptura na superfície interna do cartucho porque não há junção de dois materiais diferentes entre si. Desse modo, podemos evitar a turbulência de fluxo líquido e obter um dispositivo com reserva de energia com tamanho e preço conseqüentemente menores. Além disso, podemos também evitar o perigo de desengatar a incrustação, o preço do cartucho sendo essencialmente mais baixo do que da variante produzida com furo de descarga de incrustação de metal. A solução inventiva baseada no reconhecimento é um dispositivo de injeção sem agulha com uma parte inferior que recebe o cartucho de agente e uma parte superior que provê a energia necessária para injeção; a parte superior contém unidades de armazenagem de energia, denominadas unidade(s) de partida e unidade(s) suplementar(es), aptas à mudança de forma elástica; além disso, o dispositivo tem uma trava que mantém a tensão das unidades de armazenagem de energia e componentes para liberar a trava. O dispositivo pode ser caracterizado pelo fato de que uma seção de tubo longa da parte inferior, com a rosca interna se esticando para dentro da parte superior e o fundo ajustando na rosca interna curta da parte adjacente da parte superior, assim, a parte inferior é fixada na parte superior por uma maneira giratória, movendo em uma forma telescópica, e resulta no estado de tensão das unidades de armazenagem de energia, pelo menos uma unidade de partida sendo capaz de armazenar um mínimo de 60%, preferencialmente, 80-90% da energia de descarga total (pressão), com a distorção elástica reversível no máximo 25%, praticamente, 15-20% do comprimento interno do cartucho de agente; em que a unidade de partida é um feixe de molas de poliuretano, encaixadas no interior do dispositivo em um invólucro separado, no estiramento é unido com o meio transferindo a força de estiramento, preferencialmente, com o mecanismo de travamento, por um espaçador não tendo contato com outras unidades de armazenagem suplementares. 0 dispositivo preferencialmente deverá ser caracterizado pelo fato de que a(s) unidade (s) suplementar(es) são molas volutas consistindo em 2-8, preferencialmente, 4-5 molas volutas coaxialmente encaixadas uma na outra circundando o eixo geométrico da parte superior ou usando mais unidades suplementares, estas são situadas simetricamente em torno do eixo geométrico.
Preferencialmente, o dispositivo pode ser até caracterizado pelo fato de que praticamente o mecanismo de liberação é um botão de liberação situado no topo da parte superior, fixado a uma haste de liberação que alcança o mecanismo de travamento no eixo geométrico da parte superior. Preferencialmente, o dispositivo pode também ser caracterizado pelo fato de que o orifício de descarga do cartucho é fabricado a partir do próprio material do cartucho. A invenção é descrita em detalhes em amostras de produção com base nos planos em anexo, que, entretanto, não limitam a aplicabilidade da invenção ou a faixa de proteção solicitada nas amostras de produção. parei Figura 1. Dispositivo inventado em corte longitudinal em posição telescopicamente travada (pré-tensionada), sem cartucho.
Figura 2. Dispositivo em corte longitudinal, em posição telescopicamente aberta, carregada com cartucho cheio de agente.
Figura 3. Dispositivo em corte longitudinal, em posição telescopicamente aberta (relaxada), contendo o cartucho vazio.
Figura 4. Esboço da unidade de partida em posição pré-tensionada.
Figura 5. Unidade de partida do dispositivo na posição relaxada.
Figura 6. Esboço do mecanismo de trava do dispositivo na posição travada.
Figura 7. Esboço do mecanismo de trava do dispositivo na posição liberada.
Figura 8. Dispositivo em corte transversal de acordo com a seção A-A da figura 2.
Figura 9, Corte transversal do dispositivo de acordo com a seção B-B da figura 3. 0 dispositivo de injeção sem agulha 20 é basicamente um tubo cilíndrico compreendendo uma parte superior 2 e uma parte inferior contígua 1, onde os termos "superior" e "inferior" aplicam-se nas partes mais distante e mais próxima à extremidade do dispositivo 20 que contata a epiderme durante injeção (figura 1) . A parte superior 2 contém as seguintes partes de cima para baixo: mecanismo de liberação 5, partes de armazenagem de energia 3, mecanismo de travamento 4 e a parte internamente rosqueada 43 contígua à parte inferior 1. A parte inferior 1 é tal como uma unidade integral, cuja parte central é um tubo estirando para dentro da parte superior 2, e sua parte externa, integral com a última, circunda a parte contígua 43 da parte superior 2 como um invólucro. O tubo 13 da parte inferior 1, que estira para dentro da parte superior 2 tem um rosqueamento externo 14 que se encaixa na rosca interna 44 assegurando o contato. Na superfície externa da parte inferior 1 há asas para fornecer fácil agarramento ao girar a parte inferior 1. A parte contígua mencionada 43 da parte superior 2 é um invólucro oco, que se estreita para baixo no tamanho do tubo 13 da parte inferior 1 somente no fundo, onde há um número suficiente de roscas internas 44. O número de roscas internas é apenas suficiente para reter de forma segura o tubo 13 internamente rosqueado da parte inferior 1. Ao girar a parte inferior 1, o tubo 13, engatando na rosca interna 44 da parte contígua 43 da parte superior 2, penetra na parte superior 2, enquanto a parte externa desliza sobre o mesmo (figura 1). Quando girado inversamente, o mesmo é retirado (figura 2). Desse modo, presa uma na outra com roscas, a parte inferior 1 e a parte superior 2 se movem uma para dentro da outra e se abrem em um modo telescópico. Dentro da parte contígua 43 da parte superior 2 encontra-se o mecanismo de travamento 4 (figura 6). O mecanismo de travamento 4 é um copo flexível cilíndrico fechado 41 encaixando-se precisamente na parte superior 2, na qual um soquete se move como um pistão, empurrado por uma mola de travamento na direção da tampa do copo flexível 41. Na superfície cilíndrica do soquete, distribuídas uniformemente em torno da mesma, há três ou quatro cavidades, e na parte cilíndrica do copo flexível há um número igual de perfurações distribuídas em um modo circular. Em cada cavidade e sobrepondo a perfuração há uma esfera de travamento. Quando a mola de travamento está em tensão, as cavidades do soquete estão sobrepondo as perfurações do copo flexível 41. Uma vez que a mola de travamento empurra o soquete para cima, as cavidades do soquete, moldadas de forma otimizada com um perfil envolvente, pressionam as esferas de travamento na superfície interna da parte superior 2, porém as esferas impedem que o soquete se mova para cima para o topo do copo flexível 41. Quando o copo flexível 41 se move para cima dentro da parte contígua 43 da parte superior 2, atinge uma seção transversal, onde na superfície interna da parte superior 2, há um número igual e distribuição de cavidades de travamento como no copo flexível 41 (figura 8) . Assim que o copo flexível 41 chegar nesse lugar, as esferas de travamento se movem para dentro das cavidades, o que pára o movimento livre do copo flexível 41. A mola de travamento empurra o soquete contra o topo do copo flexível, que pára a saída das esferas das cavidades. Isto retém o copo flexível 41 em posição (figura 7). Uma haste de pistão 42 é fixa em contato rígido na tampa inferior de travamento do copo flexível 41. A haste de pistão 42 é situada de modo preciso no eixo geométrico longitudinal do dispositivo 20. O agente a ser injetado está em um cartucho separado 8. O tamanho e formato do cartucho 8 se encaixam de forma exata e sem junção no tubo 13 da parte inferior 1 (figura 2). Após inserção do cartucho 8, a parte inferior 1 é fechável com uma tampa atarraxável. É mais prático, entretanto, encaixar o cartucho 8 com uma parte de superfície rosqueada, que encaixa na rosca formada no fundo da parte inferior 1. Na parte rosqueada inferior do cartucho 8 encontra-se o furo de descarga 82 para injeção do agente. Dentro do cartucho 8 há um pistão 81. A parte interior do cartucho 8 é um cilindro preciso, no qual o pistão 81 é deixado mover-se livremente, porém fornecendo ajuste apertado perfeito em todos os lugares. A haste de pistão que se une à tampa inferior da trava de copo flexível é de tal comprimento que na posição travada do mecanismo de travamento 4, a haste de pistão 42 entrando para dentro do tubo 13 da parte inferior 1 encosta precisamente no pistão 81 do cartucho cheio 8.
As partes de armazenagem de energia 3 são situadas na parte superior 2 do dispositivo 20, acima do mecanismo de travamento 4. Mais para cima, isto é, sob o mecanismo de liberação 5, encontra-se a unidade de partida de armazenagem de energia 31, que, com a unidade suplementar 35, é responsável por perfurar a epiderme e desenvolver um canal de transferência para injetar o agente. Para resolver o problema, somente uma pequena quantidade de agente deve ser utilizada, porém com uma carga potente na pele. Conseqüentemente, somente um movimento muito curto, porém extremamente rápido é permitido para o pistão no cartucho 8.
Na presente amostra de produção, portanto, a unidade de partida 31 é uma mola de poliuretano fechada em um invólucro 32 (figura 4), 0 invólucro 32 é fixado na parte superior 2, desse modo, o invólucro 32 não pode se mover na mesma. No topo do invólucro é sustentado pela unidade de partida 31, enquanto sua tampa inferior é perfurada no eixo geométrico do dispositivo 20, um espaçador 33 sendo conduzido através da perfuração. O espaçador 33 é um sólido perfilado suficientemente duro, não flexível, de carga pesada, e com um canal longitudinal interior, unificado, situado no eixo geométrico do diapositivo 20. A extremidade superior do espaçador 33 é fixada em uma placa de parada de partida 34, que pode se mover no soquete 32 em direção ao eixo geométrico do dispositivo 20 (figura 5). A placa de parada de partida 34 pressiona contra o fundo da unidade de partida 31. No interior da parte superior 2 sob o soquete 32 há mais unidades suplementares de armazenagem de energia 35. Cada unidade suplementar 35 consiste em várias molas volutas, de forma otimizada 4-6, inseridas coaxialmente uma na outra. As 3-5 unidades suplementares idênticas 35 circundam o eixo geométrico do dispositivo 20 e a tampa do espaçador 33 em distribuição igual. O perfil do espaçador tem tantos entalhes elípticos côncavos se estendendo em torno da superfície externa quanto o número de unidades suplementares em volta (figura 9). As nervuras entre as superfícies côncavas também servem como reforçadores. Outra versão possível é onde há somente uma unidade suplementar 35 e o espaçador 33 se encontra no centro comum das molas volutas coaxiais. De acordo com a experiência, essa solução provê uma possibilidade mais limitada de regulação em termos de uma seleção prática e combinação das molas. Os limites de movimento possível do copo flexível 41 na parte contígua 43 da parte superior 2 vão quase da parte inferior 44 internamente rosqueada da parte contígua 43 até a posição travada do copo flexível 41. A diferença entre essas duas posições extremas do copo flexível 41 (mais exatamente as duas posições da tampa do copo flexível 41) define o espaço que a posição relaxada e de tensão das unidades suplementares de armazenagem de energia 35 pode usar dentro da parte superior 2 (figuras 2 e 3) . Para selecionar o comprimento do espaçador 33 tem-se de definir até que ponto, isto é quantos milímetros a unidade de partida 31 no invólucro 32 tem de ser pressionada para tensão. 0 comprimento do espaçador tem de ser selecionado de modo que seja levantado pelo copo flexível 41 nessa quantidade antes de atingir a posição travada, isto é, atingir mais profundamente do que a posição extrema travada do copo flexível 41. 0 mecanismo de liberação 5 é responsável por cessar a posição travada e liberar a energia armazenada. 0 mecanismo de liberação 5 está no topo da parte superior 2. É um botão de liberação 51, que pode ser pressionado contra uma mola de segurança macia, e uma haste de liberação contígua. Para a haste de liberação 52 há um canal até o soquete no copo flexível 41. No topo do invólucro 32 e tampa do copo flexível 41, há perfurações. A haste de liberação 52 segue ao longo dessas e do centro da unidade de partida no formato de anel 31 e furo no espaçador 33. Ao pressionar o botão de liberação 51, o soquete é pressionado para baixo até as esferas de travamento, que desse modo avançam das cavidades de travamento até as cavidades de soquete, o que cessa a posição travada. 0 botão de liberação 51 é circundado com um colar de proteção duro para impedir pressão não intencional. De acordo com outra solução, uma volta de 30-60° do botão de liberação 51 em qualquer direção é bloqueada por um batente, que impede a compressão do botão. A operação e aplicação do dispositivo são como se segue: O dispositivo descarregado 20 é preparado para operação. O cartucho vazio 8 da última injeção foi retirado da parte inferior 1, porém então a haste de pistão 42 ainda está no tubo 13 da parte inferior 1, e o fundo do copo flexível 41 é assentado no tubo 13 da parte inferior 1 (figura 1) . A parte inferior 1 é agora segura nas asas e atarraxada na parte superior 2. Ao fazer isso, o copo flexível 41 na parte contígua é gradualmente levantada para a seção transversal da trava. O levantamento adicional é impossível porque as asas da parte inferior 1 são paradas pela borda formada na superfície externa da parte superior 2, Pelo levantamento do copo flexível 41, as unidades suplementares de armazenagem de energia 35 são levadas da posição relaxada para tensão, e na última fase do processo, a unidade de partida 31 também é flexionada com a mediação do espaçador 33 e a placa de parada de partida 34. Pela rotação da parte inferior 1, energia manual é transferida para o dispositivo 20, que armazena a mesma nas três partes estruturais de armazenagem de energia. Quando o copo flexível 41 atinge a posição travada, o papel de armazenagem de energia da parte inferior 1 cessa. Esse papel é assumido pelo mecanismo de travamento 4 porque as esferas de travamento sustentam a pressão contra as molas tensas. A seguir, pela rotação inversa da parte inferior 1, abrindo em um modo telescópico, o tubo retira-se da parte oca da parte contígua 43, deixando atrás a haste de pistão 42 (figura 2) . Isto esvaziou o tubo 13 da parte inferior 1, deixando o espaço para inserção do cartucho 8. 0 cartucho cheio 8 é inserido no tubo 13, com o furo de descarga 82 para fora (isto é, para baixo), e atarraxado nas roscas de recebimento de cartucho. Devido à medição precisa e tamanho uniforme do cartucho 8s fabricado para o dispositivo 20, o pistão 81 do cartucho 8 atarraxado no tubo 13 toca, de modo preciso, a extremidade inferior da haste de pistão. Então, o posicionamento do dispositivo com o furo de descarga contra a parte de corpo tratada, e destravamento com o mecanismo de liberação 5, a estrutura de armazenagem de energia 3 pressiona o copo flexível 41 e a haste de pistão 42 de forma potente em direção ao cartucho 8, onde o pistão 81 injeta o agente através do furo de descarga 82 para dentro da profundidade exigida na parte do corpo tratada. 0 ponto essencial da invenção é entendido por uma análise detalhada do processo de transferência de energia após a liberação. Ao liberar a trava, a unidade de partida 31 e as unidades suplementares 35 se libertam juntas do bloqueio, produzindo conjuntamente a pressão de 60,101 MPa (600 bar) no cartucho de agente necessária para abertura do canal de injeção. Com isso, termina o papel da unidade de partida potente 31. Não porque transferiu toda sua energia, porém porque a placa de parada de partida 34 atingiu o fundo do invólucro 32 e é fisicamente bloqueada em mudança de forma relaxada adicional (figura 5). Como resultado do movimento descendente contínuo, a tampa do copo flexível 41 deixa o espaçador 33. Desse modo, não é mais possível a transferência de energia pela unidade de partida 31. Essa estrutura e arranjo asseguram que a unidade de partida 31 possa operar somente em seção linear, entre taxas de estiramento de 20-60%, que é adequadamente projetada e mensurável. De acordo com experiência, um relaxamento ou tensão mais potente das molas resultaria em distorção permanente. Além disso, pode-se assegurar que a força que abre o canal de injeção já deve aparecer nos primeiros 0,2 s., sem aceleração inconveniente da injeção. Em nossa amostra, o comprimento total do cartucho 8 é de 20 mm, dos quais somente 3-5 mm são necessários para abertura do canal. Somente as unidades suplementares 35 de pressão projetada de modo semelhante continuam a operar. Com essa solução, o progresso e regulação de tempo da injeção manual executada por um profissional de saúde podem ser quase perfeitamente monitorados.
Deve ser enfatizado que essa invenção difere fundamentalmente tanto em teoria como em prática de soluções conhecidas incluindo soluções conhecidas que aplicam combinações de molas diferentes. Simplesmente pelo uso simultâneo de molas de características diferentes, a tarefa não é resolvida, porque o início e estágios contínuos seguintes não são apropriadamente separados em tempo. Nessas versões anteriores, a pressão do estágio de início não pode ser colocada elevada o suficiente, pois posteriormente interferiría na injeção em uma velocidade moderada. Desse modo, não se pode perder o impacto sobre o pistão para abrir o canal de injeção. Isto é totalmente eliminado em nossa solução. Por outro lado, em soluções anteriores, uma vez que em tensão a armazenagem de energia é feita na unidade de armazenagem de energia inteira simultaneamente, a energia produzida não pode ser diferenciada no sistema complexo em relação aos componentes de armazenagem de energia diferentes. Nessa invenção, como óbvio a partir da descrição e dos planos, não somente a medição e tempo de transferência de energia são separados com relação à unidade de partida 31 e unidades suplementares 35, como também a admissão de energia, a tensão. 0 dispositivo 20 de acordo com a presente invenção é moldado de forma otimizada se o interior do tubo 13 da parte inferior 1 que recebe o cartucho 8 for encaixado precisamente com o formato externo do cartucho 8. Para isso, o interior do tubo 13 da parte inferior 1 não é de formato cilíndrico, porém, é de um cone truncado onde a extremidade mais larga das superfícies de cone truncado está abaixo, a mais estreita está acima. A descentragem angular do conóide em comparação com a vertical, isto é, o eixo geométrico do dispositivo 20, é de 1,5°. A descentragem angular é selecíonável entre 1,2 a 1,8°, 1,5° sendo a medida nessa amostra. As superfícies do cartucho 8 também são de um cone truncado, cuja descentragem angular encaixa precisamente o cone interior do tubo 13, isto é, 1,5°. Esse formato, como o "cone-Morse", garante assentamento perfeito do cartucho 8 no interior do tubo 13, sobre a superfície de contato inteira. No lançamento do agente, uma pressão extremamente elevada afeta o pistão 81, a seguir o agente e o fundo do cartucho 8 e a área em volta do furo de descarga. É importante que essa pressão não seja sustentada pelas roscas que fixam o cartucho 8 sozinho, porém também o agarramento e força friccional entre as paredes do cartucho 8 e o interior da parte inferior 1 do tubo 13. Isto necessita um contato apropriadamente apertado, que, de acordo com a experiência, não pode ser realizado de forma segura no encaixe das superfícies cilíndricas. A parte exterior da parte inferior 1 é fabricada de plástico à prova de choque, o tubo 13 externamente rosqueado 14, integral é de metal. Nos experimentos de nosso produto é provado que o cartucho de plástico 8 fabricado com uma espessura de parede de 0,5-1 mm e um encaixe de cone truncado agarra e bloqueia, de forma extremamente apertada, o interior do tubo 13 da parte inferior 1. 0 cartucho 8 pode ser fabricado de qualquer plástico com um certificado de higiene que seja aplicável para processos de fundição sob pressão. Normalmente materiais termoplásticos são utilizados como policarbonatos, polipropilenos ou polietileno. 0 dispositivo 20 é para uso múltiplo, enquanto o cartucho 8 para uma vez. É importante no uso prático da invenção que o cartucho 8 seja um produto barato e com economia de material. 0 cartucho da presente invenção é fabricado de forma otimizada de termoplástico, com uma tecnologia de fundição sob pressão e uma espessura de parede de 1 mm. Além disso, o furo de descarga é formado durante o processo de fundição sob pressão. No cartucho já pronto 8, o furo de descarga 82 é situado precisamente no eixo geométrico longitudinal de simetria do cartucho 8 e tem um diâmetro de no máximo de 0,1 mm. Do furo de descarga a parede interior do cartucho 8 passa em uma linha envolvente e alarga-se para dentro da seção cilíndrica do interior do cartucho 8. Ao contrário das soluções anteriores conhecidas, não há necessidade de aplicar materiais estranhos, como metal, para o furo de descarga 82, que, como custo de produção e material extra, aumentariam drasticamente o preço do cartucho 8. Nas soluções anteriores conhecidas foi impossível gerar um furo de descarga do diâmetro pequeno exigido do próprio material do cartucho, porém especialmente não assegurar a orientação e posição precisas. Como o produto inventado, fabricado de plástico fundido sob pressão prova, a tarefa pode ser cumprida com sucesso. Desse modo, um produto novo tecnicamente mais vantajoso e mais barato é criado em comparação com versões conhecidas. A descrição da patente prova que a presente invenção é uma solução nova, genuína, que atende totalmente a todos os objetivos. Segue perfeitamente o processo ideal executado com injeções manuais com agulhas. Ao contrário de dispositivos conhecidos anteriores com armazenagem de energia aplicando mecanismos de mola complexos, essa solução separa de forma segura o estágio de perfurar a epiderme no primeiro momento da injeção moderada, sem emenda do agente. Tudo isso é realizado através de um mecanismo simples com operação segura. Além do dispositivo, o encaixe do cartucho de agente é também uma solução nova e mais prática. 0 formato cônico uniforme do cartucho e invólucro assegura o bloqueio preciso e seguro dos dois componentes através de um conceito simples. 0 furo de descarga no cartucho é fundido sob pressão do próprio material do cartucho, que é extremamente prático técnica e financeiramente e, como invenção é totalmente novo. As invenções resumidas nos pontos de aplicação significam cada uma um progresso significativo no campo. Montadas, elas são especialmente bem sucedidas para apoiar as vantagens e realizações uma das outras.

Claims (5)

1. Dispositivo de injeção sem agulha com uma parte inferior recebendo um cartucho de agente e uma parte superior provendo a energia necessária para injeção; a parte superior contém unidades de armazenagem de energia, a saber, unidade(s) de partida e unidade(s) suplementar(es), aptas à mudança de forma elástica; o dispositivo tem adicionalmente uma trava mantendo a tensão das unidades de armazenagem de energia e componentes para liberar a trava; caracterizado pelo fato de que uma seção de tubo longa (13) da parte inferior (1), com rosca externa (14), estira para dentro da parte superior (2) e no fundo encaixa na rosca interna curta (44) da parte continua (43) da parte superior (2), desse modo a parte inferior (1) é fixada na parte superior (2) em uma maneira giratória, movendo em um modo telescópico, e resulta no estado de tensão das unidades de armazenagem de energia (3) ; pelo menos uma unidade de partida (31), capaz de armazenar no mínimo 60%, de preferência 80-90% da energia total de descarga (pressão), com a distorção elástica reversível no máximo 25%, praticamente 15-20% do comprimento interno do cartucho de agente (8) ; em que a unidade de partida (31) é um feixe de molas de poliuretano encaixadas no interior do dispositivo (20) em um invólucro separado (32), ao estirar a mesma é unida com o meio transferindo a força de estiramento, de preferência com o mecanismo de travamento (4), por um espaçador (33), inexistindo contato com outras unidades de armazenagem de energia (3), a saber, com unidade(s) suplementar(es) (35).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a(s) unidade(s) suplementar(es) (35) são molas volutas compreendendo 2-8, de preferência, 4-5 molas volutas encaixadas coaxialmente uma na outra, circundando o eixo geométrico da parte superior (2) ou utilizando mais unidades suplementares (35) , essas são posicionadas simetricamente em torno do eixo geométrico.
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que o mecanismo de liberação (5) é praticamente um botão de liberação (51) situado no topo da parte superior (2), fixado em uma haste de liberação (52), que alcança o mecanismo de travamento (4) no eixo geométrico da parte superior (2).
4. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado pelo fato de que o furo de descarga (82) do cartucho (8) é fabricado do próprio material do cartucho.
5. Dispositivo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, caracterizado pelo fato de que o furo de descarga (82) do cartucho de agente (8) é situado precisamente no eixo geométrico de simetria do cartucho (8) .
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