BRPI0412108B1 - "processo de fabricação de uma tampa de bujonamento" - Google Patents

Abstract

"tampas de bujonamento melhoradas e processo para fabricá-las". a presente invenção refere-se a uma tampa com parafuso que compreende duas partes: a) um inserto (3) que compreende uma cabeça dita interna (30) e uma aba interna filetada (31); e b) um envoltório (4) metálico que compreende uma cabeça externa (40) e uma aba externa (41), essa tampa sendo tipicamente dotada de um meio de estanqueidade (5), de um meio de inviolabilidade (6) e de um meio de primeira abertura (7), e é caracterizada pelo fato de essa aba externa (41) compreender pelo menos uma parte (42) tipicamente cilíndrica de altura h1, de diâmetro d1 adaptado ao gargalo (2) a tapar pelo menos uma parte radialmente expandida (43) de altura h2, inscrita em um círculo de diâmetro d2 > d1, e formando uma cavidade radial anular (48). vantagens: a parte expandida (43) facilita notadamente a preensão manual dessa tampa (1) e sua rotação em relação ao gargalo (2), para abrir/fechar esse recipiente, desatarrachando/atarrachando essa tampa (1) sobre esse gargalo (2).

Description

(54) Título: PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UMA TAMPA DE BUJONAMENTO (51) Int.CI.: B65D 41/62; B65D 41/34; B65D 41/04; B21D 51/50 (30) Prioridade Unionista: 02/07/2003 FR 03 08027 (73) Titular(es): ALCAN PACKAGING CAPSULES (72) Inventor(es): JACQUES GRANGER

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Relatório Descritivo da Patente de Invenção para

PROCESSO DE FABRICAÇÃO DE UMA TAMPA DE BUJONAMENTO.

Domínio da invenção [001] A invenção refere-se ao domínio das tampas de bujonamento com parafuso que compreendem tipicamente um inserto interno em matéria plástica filetado e um envoltório externo metálico.

[002] As tampas são tipicamente destinadas ao bujonamento de garrafas contendo bebidas alcoólicas, e notadamente vinho.

ESTADO DA TÉCNICA [003] São conhecidas tampas compósitas que compreendem um inserto filetado e um envoltório metálico, conforme aparece notadamente com as patentes que se seguem em nome da requerente.

[004] Assim, a patente francesa N^o 2 763 046 descreve um modo de fixação de um inserto em um envoltório metálico.

[005] Da mesma forma, as patentes francesas N^o 2 792 617 e N^o 2 793 216 descrevem uma tampa de bujonamento compósita na qual o inserto assegura as funções técnicas da tampa.

[006] A patente francesa N^o 2 802 181 descreve uma tampa de bujonamento na qual o envoltório é engastado no inserto, a tampa compreendendo um meio para dar peso e/ou volume à tampa acima de seu meio de bujonamento estanque.

[007] A patente francesa N^o 2 803 827 descreve uma tampa de bujonamento na qual o inserto é de parede fina.

[008] Conhecem-se também tampas de bujonamento com parafuso cuja filetagem é constituída por uma deformação da aba metálica da tampa, conforme descrito, por exemplo, na patente francesa 2 387 165.

PROBLEMAS APRESENTADOS [009] Por um lado, as tampas de bujonamento com parafuso do

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2/34 estado técnico nem sempre apresentam o nível de preensão manual satisfatório, à medida que o desaparafusamento da tampa pode necessitar de um binário, notadamente um binário de primeira abertura, tal que os pinos podem ter tendência a deslizar sobre o envoltório metálico, que é geralmente cilíndrico.

[0010] Um objeto da invenção é constituído por tampas de bujonamento de forma particular que sejam, da forma mais manejáveis, mais fáceis de serem parafusadas - desaparafusadas.

[0011] Por outro lado, há além disso uma demanda sempre crescente para uma diversificação das formas das tampas, de modo que há uma necessidade para tampas não-cilíndricas no sentido estrito. [0012] Responder à necessidade é uma outra finalidade importante da invenção.

[0013] Um outro objeto da invenção é constituído por tampas, cuja forma do envoltório permite uma diferenciação imediata em relação às tampas comercializadas que são tipicamente cilíndricas.

[0014] Por outro lado, as tampas devem satisfazer às exigências de manutenção mecânica, em particular de manutenção ao choque. [0015] Um outro objeto da invenção é constituído por um processo que permite fabricar industrialmente em elevada cadência as tampas, primeiro objeto da invenção.

[0016] Com efeito, as tampas compósitas são fabricadas, preenchendo os insertos com matéria plástica, os envoltórios metálicos e unindo-os.

[0017] Inserto plástico é formado por moldagem de matéria termoplástica, tipicamente por injeção.

[0018] Os envoltórios metálicos são fabricados tipicamente por embalagem de cinta ou folha de metal, geralmente de alumínio ou de estanho. Assim, na prática, só se sabe produzir industrialmente à elevada cadência os envoltórios metálicos de forma cilíndrica.

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DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO

De acordo com a invenção, a tampa de bujonamento, destinada ao bujonamento com parafuso de um recipiente destinado a conter tipicamente bebidas alcoólicas, tipicamente uma garrafa com gargalo dotado de uma filetagem externa de aparafusamento e de um anel de inviolabilidade, compreende duas partes tornadas solidárias em rotação e axialmente por um meio de união, a) uma parte interna ou inserto de altura h, em matéria plástica, compreendendo uma cabeça dita interna, e uma aba dita interna, a aba interna compreendendo uma filetagem interna sobre sua superfície interna destinada a cooperar com as filetagem do gargalo, de maneira a poder parafusar a tampa no gargalo segundo um eixo de rotação ou uma direção axial, e b) uma parte externa ou envoltório de altura H, tipicamente metálico ou à base de metal, compreendendo uma cabeça externa e uma aba externa ocultando total ou parcialmente a aba interna frontal, a tampa sendo tipicamente dotada de um meio de estanqueidade, de um meio de inviolabilidade e de um meio de primeira abertura e é caracterizado pelo fato de:

1) a aba externa do envoltório compreender pelo menos uma parte tipicamente cilíndrica de altura H1, de diâmetro D1 adaptado ao gargalo, e pelo menos uma parte radialmente expandida de altura H2, inscrita em um círculo de diâmetro D2 > D1 e formando uma cavidade radial anular, a parte tipicamente cilíndrica do envoltório contendo radialmente a aba interna do inserto à maneira de um aro pelo menos em relação à filetagem interna, a parte expandida sendo destinada a facilitar notadamente a preensão manual da tampa e sua rotação em relação ao gargalo para abrir/fechar o recipiente, desaparafusando/parafusando a tampa sobre o gargalo;

2) a parte radialmente expandida 43 e a parte tipicamente cilíndrica 42 da aba externa 41 apresenta tipicamente uma mesma es11/55

4/34 pessura Ep.

[0019] Em conseqüência de seus trabalhos, a requerente pôde constatar que os meios da invenção permitem resolver efetivamente os problemas apresentados no que refere-se às próprias tampas.

[0020] Com efeito, a presença de uma parte radial expandida sobre a aba do envoltório permite ao mesmo tempo melhor prender manualmente a tampa, com vistas notadamente ao seu desaparafusamento, e se diferenciar das tampas comerciais.

[0021] Por outro lado, a invenção permite se diferenciar, sem aumentar a altura dos recipientes bujonados com as tampas. Com efeito, a altura total de uma garrafa bujonada podendo em numerosos casos se destacar de uma norma ou de uma exigência imposta por um dos numerosos atores da cadeia que vai do produtor ou acondicionado ao consumidor. Assim, por exemplo, não se concebe que um distribuidor de bebidas seja levado a modificar o espaçamento entre suas prateleiras de estocagem de garrafas, porque a altura seria muito grande. [0022] Por outro lado, as tampas apresentam uma resistência elevada aos choques, notadamente porque a parte expandida radicalmente da aba externa apresenta uma espessura Ep sensivelmente idêntica àquela do resto da aba externa não-expandida radialmente, enquanto que as zonas expandidas do estado da técnica apresentam um afinamento da parede.

[0023] Com efeito, é vantajoso que seja assim, à medida que a parte expandida 43 seja exposta aos choques e à medida que não seria conveniente portanto que ela fosse mecanicamente menor do que o resto do envoltório metálico 4. Isto pode ser obtido notadamente graças ao processo, de acordo com a invenção, descrito em seguida. DESCRIÇÃO DAS FIGURAS [0024] As figuras 1a, 2a, 3a, 4a, 5, 7a, 8a, 9a, 10a, 13a, 13b e 14a são cortes axiais de tampas 1, compreendendo que um envoltório 4,

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5/34 de acordo com a invenção, as tampas sendo engastadas sobre um gargalo 2, enquanto que as figuras 1 b, 2b, 3b, 4b, 6b, 7b, 8b, 9b, 10b e 14b são vistas laterais das tampas 1 correspondentes.

[0025] Nas figuras 1a, 3a, 4a, 5, 9a, 10a, 13a e 13b, a parte esquerda representa a cápsula 1 com uma junta complementar 50, enquanto que, na parte direita, a junta complementar 50 da parte esquerda é substituída por um inserto de estanqueidade 51 que assegura uma solidarização temporária de um dispositivo não-preenchível 8 nas figuras 1a, 4a, 10a, 13a e 13b, e de um dispositivo derramador 7 nas figuras 3a, 5 e 9a.

[0026] Nas figuras 2a, 7a, 8a e 14a, as tampas 1 compreendem uma junta complementar 50. As figuras 1a a 5, 13a e 13b são relativas a modalidades de tampa 1 nas quais o inserto 3 é um inserto 3' com aba interna 31 dita curta de altura h1 < 20 mm, de maneira a estar diante da filetagem 20 do gargalo 2.

[0027] As figuras 7a a 10b são relativas a tampas (1), nas quais o inserto 3 representado tipicamente na figura 6a é um inserto 3 com aba interna (31) dita longa de altura h1 > 20 mm. As figuras 14a e 14b são relativas a tampas 1 nas quais o inserto 3 é um inserto (3”’) com aba dita muito longa de altura h1 > 50 mm.

Outras figuras:

[0028] a figura 6c é uma vista parcial ampliada do canto superior direito da figura 6a;

[0029] as figuras 11a a 12d são cortes axiais do dispositivo 9 ou parte de dispositivo 9 de fabricação de envoltórios metálicos 4 a partir de esboços cilíndricos 4’;

[0030] as figuras 11a e 11b correspondem a duas variantes do dispositivo 9;

[0031] as figuras 11c e 11d representam respectivamente os estados inicial (antes da expansão radial) e final (após expansão radial);

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6/34 [0032] as figuras 12a a 12b são análogas às figuras 11c e 11d, mas a punção em elastômero 95 apresenta um perfil com parede e inclinação 950;

[0033] as figuras 12c e 12d esquematizam uma expansão radial segundo a técnica anterior, a figura 12c sendo análoga à figura 11c, e a figura 12d, ilustrando a ruptura do envoltório, quando a expansão radial não permite, de acordo com a invenção, uma deformação progressiva do envoltório 4'- de baixo a acima conforme ilustrado nas figuras 11c a 12b;

[0034] a figura 13b representa uma vista parcial da tampa, segundo a figura 13a;

[0035] as figuras 14c e 14d representam vistas ampliadas da parte expandida 43 no caso de o inserto 3 compreender uma lingüeta anular flexível 302;

[0036] as figuras 15a a 15f e 17a a 17b representam vistas laterais parciais da tampa 4 e meios de ornamento e de prisão manual 430 da parte expandida 43;

[0037] as figuras 16a a 16f e 18d representam vistas de topo da tampa 4 ou tampa 1,1';

[0038] as figuras 17c e 17d representam semicortes axiais (lado esquerdo), de uma tampa (1') instalada sob um gargalo, antes do engaste na figura 17c e após engaste na figura 17d;

[0039] as figuras 18a a 18c representam vistas de um envoltório (4) cuja parte cilíndrica (42) compreende uma deformação de amplitude a'/b muito inferior à amplitude a/b da deformação da parte expandida (43);

[0040] a figura 18a representa uma vista do envoltório (4), enquanto que a figura 18b representa uma vista ampliada da parte envolvida por um círculo em pontilhados, no alto à esquerda, na figura 18a;

[0041] a figura 18c representa uma vista parcial em perspectiva

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7/34 lateral de um trecho da parte cilíndrica (42') da aba externa (41). DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO [0042] De acordo com a invenção, a parte expandida (43) pode formar tipicamente uma coroa anular, contínua ou descontínua, ligando-se, em sua parte superior, tipicamente a parte externa (40) ou eventualmente à parte cilíndrica (42) e na sua parte inferior, à referida parte cilíndrica 42.

[0043] Em numerosas figuras relativas a as tampas, por exemplo, as figuras 1a, 2a, a parte expandida (43) forma uma coroa anular contínua, de simetria cilíndrica.

[0044] No caso, é a superespessura radial que, por um lado, assegura uma preensão manual mais firme da tampa, e, por outro lado, forma um sinal externo muito distintivo.

[0045] A parte expandida (43) delimita uma cavidade radial anular (48) compreendida entre cilindros de diâmetro D1 e de diâmetro D2. [0046] Tipicamente, o total ou parte da aba interna (31) do inserto (3) pode cooperar com o total ou parte da parte tipicamente cilíndrica (42) da aba externa (41), de maneira a formar notadamente o meio de junção.

[0047] Com efeito, conforme aparece nas figuras relativas às tampas (1), o inserto (3) e a parte tipicamente cilíndrica (42) do envoltório são sensivelmente de mesmo diâmetro D1, de maneira que o inserto (3) possa ser introduzido no envoltório (4) sem folga excessiva.

[0048] Conforme ilustrado nas figuras relativas às cápsulas (1), no todo ou em parte da cabeça interna (30) do inserto (3) pode estar diante da parte expandida (43) do envoltório (4). Todavia, conforme ilustrado na figura 8a, a invenção compreende também tampas (1), nas quais a parte expandida (43) poderia ser afastada da cabeça externa (40) de 5 a 15 mm. Por exemplo, a parte expandida (43) pode formar um pino semicircular que poderia estar diante de uma parte da fileta15/55

8/34 gem (32) do inserto (3), de modo que isto não teria inconveniente para a própria aparafusamento-caso que não foi ilustrado em uma figura. [0049] De acordo com a invenção, a altura H2 da parte radialmente expandida (43) pode ser de pelo menos 2 mm e pode ir tipicamente de 3 a 15 mm. Em numerosos exemplos ilustrados por figuras, a altura é de 4 mm, de 4,5 mm, de 6 mm.

[0050] O diâmetro D1 da parte cilíndrica (42) pode ir tipicamente de 15 a 60 mm.

[0051] De acordo com a invenção, a relação D2/D1 pode ir de 1,02 a 1,15 e pode ir tipicamente de 1,05 a 1,10. A relação é de aproximadamente 1,085 no que refere-se aos envoltórios (4) dos exemplos e das figuras.

[0052] Conforme ilustrado notadamente na figura 7a, a parte tipicamente cilíndrica (42) e a parte expandida (43) podem ser ligadas por pelo menos uma parte intermediária de inclinação média igual a DD/ DH, com DD igual a D2-D1 e DH igual à altura do envoltório (4) sobre o qual o diâmetro varia D1 a D2, a inclinação indo tipicamente de 0,5 a 2 e, de preferência, de 0,8 a 1,5.

[0053] Conforme ilustrado também na figura 7a, a parte expandida radialmente (43) e a parte tipicamente cilíndrica (42) e a parte expandida (43) são ligadas por um raio de curvatura R2 que vai de 1,5 mm a DD/2.

[0054] De acordo com uma modalidade da invenção, a parte expandida (43) pode ser contígua, em sua parte superior a cabeça externa (40) e, em sua parte inferior, a parte cilíndrica (42) da aba externa (41), a parte externa (40) e a parte expandida (43) sendo ligadas por um raio de curvatura R1 que vai de 1,5 mm a 5 mm, conforme ilustrado na figura 7a.

[0055] De acordo com uma outra modalidade da invenção representada na figura 8a, a parte expandida (43) pode ser justaposta, em

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9/34 sua parte superior e em sua parte inferior, a parte cilíndrica (42) da aba externa (41), a aba expandida (43) sendo uma aba expandida (43') espaçada ou defasada da cabeça externa (40). Conforme indicado anteriormente, a parte expandida pode ser mais ou menos afastada da cabeça externa (40) e, portanto do topo da tampa (1).

[0056] A aba externa (41) pode compreender várias partes expandidas (43, 43' 43”), conforme ilustrado a título de exemplo na figura 8a (parte direita da figura 8a).

[0057] Pode ser vantajoso que a cabeça interna (30) do inserto (3) seja em relação ao total ou à parte da parte expandida (43, 43'), de maneira que a filetagem interna (32) da aba interna filetada (31) do inserto (3) seja em relação à parte cilíndrica (42) da aba externa (41). [0058] Isto pode ser vantajoso no caso de a parte expandida (43) ser de grande altura H2. Com efeito, à medida em que o envoltório (4) serve de guarnição ao inserto, é preferível, notadamente, no caso de seu utilizar um inserto com parede fina, que a parte do inserto (3) que tem a filetagem (32) esteja em contato direto com a parte cilíndrica (42) com sensivelmente o mesmo diâmetro e exercendo por tanto o papel de aro a fim de evitar qualquer deformação radial da filetagem (32), quando de uma aparafusamento ou de um desaparafusamento sob esforço.

[0059] Conforme ilustrado nas figuras 2a, 3a e 4a, a cabeça interna (30) do inserto (3) pode compreender uma abóbada (33) ao contato com o meio de estanqueidade (5) e, acima da abóbada, um meio de afastamento alargado (34) formado tipicamente de anéis concêntricos espaçados (340), em contato com a cabeça externa (40). Assim, se necessário for, pode-se modificar a altura da cápsula (1), e aumentar eventualmente também a altura H2 da parte expandida (43).

[0060] Tipicamente, quando a cápsula (1) obtura o gargalo (2) por aparafusamento, a parte expandida (43) pode ser posicionada, em al17/55

10/34 tura axial, acima da filetagem externa (20) do gargalo (2) e eventualmente acima do bico (22) do gargalo (2).

[0061] De acordo com a invenção, a aba interna (31) do inserto (3) pode ser de espessura com fundo de ranhura que vai de 0,1 a 0,5 mm. [0062] No caso de um inserto com aba curta (3'), a espessura poderá ir de 0,1 a 0,3 mm. Com insertos com aba mais longa (3”) e (3”’), a espessura do inserto poderá ir de 0,25 a 3 mm.

[0063] Com efeito, o inserto (3) pode ser um inserto (3’) cuja aba interna (31) é dita curta, o inserto tendo uma altura h1 que vai tipicamente de 6 a 20 mm, a altura h1 correspondendo tipicamente à altura do gargalo, a partir do bico (22), até em baixo da filetagem externa (21). No caso, a relação H/h1 pode ir de 1,1 a 4 e, de preferência, de 2 a 3.

[0064] O tipo de inserto foi representado nas figuras 1a, 2a, 3a, 4a, 5, 13a e 13b.

[0065] No caso, a aba externa (41) pode compreender o meio de inviolabilidade (6), a aba externa (41) estando apta para formar uma zona engastada (60) sob o anel de inviolabilidade (21), assim como o meio de primeira abertura (7), a aba externa (41) compreendendo uma linha de enfraquecimento (70) solidarizando por pontes uma cinta de garantia (71) situada acima da linha de enfraquecimento e apta a formar a zona engastada (60).

[0066] O inserto (3) pode também ser um inserto (3’’) cuja aba interna (31) é dita longa, o inserto tendo uma altura h2 que vai tipicamente de 20 mm a 50 mm, a altura h2 correspondendo tipicamente à altura do gargalo, a partir do bico (22) até a parte inferior do anel de inviolabilidade (21) do gargalo (2), a relação H/h2 indo tipicamente de 0,8 a 1,1.

[0067] O caso foi ilustrado nas figuras 6a, 7a, 8a, 9a e 10a.

[0068] Conforme ilustrado na figura 14a, o inserto (3) pode tam18/55

11/34 bém ser um inserto (3”’), cuja aba interna (31) é dita muito longa, o gargalo compreendendo um anel de inviolabilidade baixa (21’), o inserto tendo uma altura h3 superior a 50 mm, a altura h3 correspondendo tipicamente à altura do gargalo, a partir do bico (22) até a parte inferior do anel de inviolabilidade baixa (21’), a relação H/h2 indo tipicamente de 0,8 a 1,1.

[0069] Quer o inserto (3) seja um inserto (3’’) com aba longa ou um inserto (3’’’) com aba muito longa, a aba interna (31) pode compreender o meio de inviolabilidade (6) e o meio de primeira abertura (7), a aba interna (31) compreendendo em sua parte inferior uma cinta de garantia (71) ligada por uma linha de enfraquecimento (70) que compreende uma pluralidade de pontes, a cinta de garantia (71) cooperando com o anel de inviolabilidade (21), graças a lingüetas de encaixe (61), de maneira que o anel de inviolabilidade (21) bloqueie axialmente as lingüetas (61) e a cinta de garantia (71) e que assim uma primeira abertura da cápsula acarrete uma ruptura visível das pontes da linha de enfraquecimento (70).

[0070] A cinta de garantia (71) pode compreender uma projeção externa (62) que forma um rebordo para a aba externa, tipicamente um rebordo de parada de largura que vai de 0,5 a 5 vezes a espessura Ep da aba externa (41).

[0071] As lingüetas de encaixe (61) podem ser ligadas à cinta de garantia (71) ou eventualmente à projeção externa (62).

[0072] Cada uma das lingüetas de encaixe (61) pode ser solidarizada à cinta de garantia (71) ou à projeção (62) por uma parte afilada (610) da lingüeta (61), assegurando sua flexibilidade.

[0073] Assim, quando do encapsulamento do gargalo, basta parafusar a cápsula (1) no gargalo para que, de maneira automática, a pluralidade de lingüetas (61) flexíveis venha a bloquear sob o anel de inviolabilidade (21), as lingüetas sendo orientadas de maneira a bloque19/55

12/34 arem qualquer deslocamento axial.

[0074] De acordo com uma modalidade de inserto (3), representada na figura 6a, a linha de enfraquecimento (70) pode ser uma linha interrompida (70'), de maneira a evitar qualquer ruptura indesejável de pontes, notadamente durante o bujonamento ou encapsulamento do recipiente.

[0075] De acordo com a invenção, e conforme ilustrado nas figuras 16a a 16c, a parte expandida (43) pode apresentar no todo ou em parte de sua altura H2 um perfil que forma tipicamente um círculo ou um polígono regular, tipicamente com N abas ou lados, com N indo de 5 a 18, e, de preferência, de 6 a 12 lados.

[0076] Todavia, a aba externa (41) no todo ou em parte de sua altura H, pode formar uma superfície de revolução, de raio constante ou não, segundo a altura considerada ou apresentar uma simetria de rotação de ângulo 360 ^o/N, com N indo de 4 a 80, a aba externa (41) formando tipicamente uma pluralidade de N entalhes, de maneira a facilitar a preensão manual e a rotação da tampa.

[0077] Com efeito, a parte (42) não-expandida da aba externa (41) pode ser não-cilíndrica. No caso, o inserto (3) correspondente deve ter o mesmo perfil. Assim é possível acentuar ainda o caráter distintivo da tampa 1 e facilitar sua prisão manual.

[0078] De acordo com a invenção, o meio de ligação que solidariza em rotação e axialmente as partes interna (3) e externa (4) pode compreender qualquer tipo de meio conhecido, e notadamente um meio de fixação, mecânica ou química, tipicamente por colagem das partes interna (3) e externa (4).

[0079] Assim, a aba interna (31) do inserto (3) pode cooperar com a parte cilíndrica (42) em relação ao envoltório (4) em toda a ou em parte da altura h graças a uma camada de adesivo que solidariza a aba interna (31) e a parte cilíndrica 42.

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13/34 [0080] Tipicamente a parte externa ou envoltório (4) pode ser em alumínio, em estanho ou em material multicamada metaloplástico com deformação sob esforço análogo àquele alumínio ou ao estanho.

[0081] A parte externa (4) pode ser em alumínio tratado na superfície, tipicamente escovado ou anodizado, para criar uma aparência ou uma cor metálica.

[0082] Da mesma forma, a parte interna (3) pode ser um inserto moldado em matéria termoplástica, tipicamente em PE, em PP, em PET, em SEBS ou em PS, compreendendo eventualmente uma ou várias cargas minerais, tipicamente o talco.

[0083] Geralmente, o meio de estanqueidade (5) da tampa (1) pode compreender tipicamente uma junta complementar (50) ou um inserto de estanqueidade (51), ou eventualmente uma saliência circular de estanqueidade.

[0084] O meio de estanqueidade (5) pode compreender a junta complementar (50) de diâmetro suficiente para recobrir pelo menos o bico (22) do gargalo (2) e um meio de compressão, sustentado pela superfície interna do inserto, para aplicar de maneira estanque a junta (50) sobre o gargalo (2), quando do bujonamento e tipicamente sobre o bico (22) do gargalo (2).

[0085] De acordo com a invenção, o meio de compressão pode ser constituído por, ou pode compreender, um meio de compressão axial, o meio de compressão axial que compreende tipicamente uma nervura ou superespessura anular (300) formada sobre a parede interna da cabeça interna (30) ou da aba interna (31) e destinada a comprimir a junta complementar (50), segundo a direção axial (10) sobre a parte superior (220) do bico (22), parte tipicamente plana ou inclinada até 45^o .

[0086] De acordo com a invenção, e conforme ilustrado na figura

7a, o meio de compressão pode compreender um meio de compres21/55

14/34 são radial, a compressão da junta complementar (50) contra o gargalo ocorrendo segundo uma direção radial (11), graças à lingüeta anular (311), a direção radial (11) formando com a direção axial (10) um ângulo de pelo menos 45^o.

[0087] Conforme ilustrado na parte esquerda da figura 1a, o meio de compressão radial pode compreender uma superespessura anular (300) formada tipicamente ao nível de junção entre a cabeça interna (30) e a aba interna (31) e destinada a comprimir a junta (50) no total ou em parte da parte irradiada (220) e/ou sobre a parte vertical do bico (22).

[0088] A superespessura anular (300) pode ter a forma de um degrau de escada formada na junção interna da cabeça interna (30) e a aba interna (31), de maneira a comprimir radialmente a junta (50). [0089] Conforme ilustrado na figura 3a, o meio de compressão radial pode compreender uma chanfradura (301) do inserto (3) na junção interna da cabeça interna (30) e a aba interna (31), a chanfradura apresentando uma inclinação ou uma curvatura tipicamente vizinha daquela da parte irradiada (220) do bico (22)em frente.

[0090] Conforme ilustrado na figura 7a, a espessura Ej da junta tipicamente compreendida entre 0,5 e 2,5 mm pode ser escolhida, em função notadamente do espaço radial Eo entre o gargalo e a tampa, para que o recipiente seja bujonado de maneira estanque por a tampa, a espessura da junta localmente comprimida ou a distância E entre a extremidade do meio de compressão e o bico estando então tipicamente compreendida entre 0,3.Ej e 0,7.Ej, com Ej.

[0091] Conforme ilustrado também na figura 7a ou na figura 6c, o meio de compressão radial pode compreender uma lingüeta anular (311) formada sobre a parede interna da aba interna (31) do inserto (3).

[0092] De acordo com a invenção, o meio de compressão pode

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15/34 compreender um meio de compressão axial e um meio de compressão radial, o meio de compressão axial e um meio de compressão radial, o meio de compressão axial e/ou radial sendo parte integrante do inserto (3) ou formando uma peça complementar.

[0093] Conforme ilustrado na figura 6a, a aba interna (31) do inserto (3) pode compreender uma nervura ou uma pluralidade de apêndices de manutenção (310), apto a solidarizar a junta complementar (50) ao inserto (3).

[0094] Na tampa (1), de acordo com a invenção, um dispositivo derramador (8) e/ou um dispositivo dito não-preenchível (8) pode ser solidarizado, de maneira reversível, ao inserto (3) ou eventualmente ao meio de estanqueidade (5, 50, 51), tipicamente graças a uma coroa interna (35) do inserto (3) que coopera temporariamente com uma aba periférica do derramador (8) e/ou do dispositivo não-preenchível (8'). [0095] As figuras 3a, 5 e 9a ilustram o caso no qual um dispositivo derramador (8) é solidarizado à tampa (1), por intermédio do meio de estanqueidade (51) e notadamente graças a uma coroa de ligação (510).

[0096] As figuras 1a, 4a, 10, 13a e 13b ilustram o caso no qual um dispositivo não-preenchível (8') é solidarizado à cápsula (1), por intermédio do meio de estanqueidade (51).

[0097] A coroa de ligação (510) permite solidarizar os dispositivos (8) e (8') à tampa (1), de modo que, quando a tampa (1) é enroscada no gargalo, os dispositivos (8) e (8') são introduzidos à força no gargalo e permanecem fixados no gargalo graças às alhetas (81)- as alhetas (81) foram representadas nas figuras em sua posição de origem, antes da introdução no gargalo, as alhetas sendo recurvadas para cima contra a parede interna do gargalo, quando os dispositivos (8) e (8') são introduzidos no gargalo (2).

[0098] Conforme ilustrado nas figuras 14c e 14d, o inserto (3) pode

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16/34 compreender um meio de travamento axial, tipicamente sob a forma de uma pluralidade de lingüetas anulares flexíveis (302), cooperando com a parte radialmente expandida (43), de maneira a fixar o inserto (3) no envoltório (4) na direção axial, de maneira a alimentar ainda a manutenção aos choques da parte expandida (43) do envoltório (4). [0099] Os testes de manutenção aos choques dito teste no carneiro de Charpy feitos com diferentes ligas de alumínio e espessuras, com ou sem lingüeta (302) deram os seguintes resultados, em uma escala arbitrária que vai de 1 (manutenção ruim) a 5 (excelente manutenção):a

- liga 8011 - 0,23 mm - sem lingüeta (302): 1

- liga 3105 - 0,21 mm - sem lingüeta (302): 2

- liga 3105 - 0,23 mm - sem lingüeta (302): 2,5

- liga 8011 - 0,23 mm - com lingüeta (302): 5 = sem traço de choque.

[00100] Deve ser observado que só a cotação 1 é redibitória, o nível 5 correspondendo a uma manutenção excepcional, os produtos cotados 2 e mais estando aptos a serem comercializados, pois apresentam uma manutenção aos choques satisfatória.

[00101] Todavia, conforme ilustrado na figura 13b, a cavidade radial anular (48) pode também ser cheia com uma matéria (49), tipicamente com uma matéria adesiva, de maneira a simultaneamente fixar o inserto no envoltório e conseguir uma manutenção ao choque muito elevada. O adesivo é constituído ou pode compreender uma cola homogênea ou uma cola bicomponente (cola poliuretano).

[00102] Independentemente com uma lingüeta (302), ou com uma introdução de matéria adesiva, ou com um inserto com rebordo externo conforme na figura 13a, em todos os casos, é assim possível conseguir uma excelente manutenção aos choques, com uma cotação de sobre a escala do teste do carneiro de Charpy, e utilizar uma liga

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17/34 da série 8000 menos onerosa do que uma liga da série 3000.

[00103] De acordo com a invenção, e conforme ilustrado nas figuras 15b a 16f, 17a, 17b e 18d, a parte radialmente expandida (43) pode apresentar uma seção não-circular em um plano perpendicular à direção axial 10, a fim de facilitar a preensão e a rotação manual da tampa (1).

[00104] Uma seção circular foi representada nas figuras 15a e 16a. A seção não-circular pode assumir várias formas.

[00105] Por um lado, é possível ter uma pluralidade de relevos ou de cavados formados sobre uma seção circular, conforme ilustrado a título de exemplo nas figuras 15b a 15f.

[00106] Por outro lado, outras possibilidades de seção não-circular são ilustradas nas figuras 16b a 16f, com, por exemplo, seções poligonais (figuras 16b e 16c), ou com uma seção oval (figura 18d).

[00107] Conforme ilustrado nas figuras 18a a 18c, o envoltório (4) pode compreender uma parte cilíndrica (42') da aba externa (41), compreendendo uma pluralidade de deformações (420) de baixa amplitude, podendo formar motivos que podem contribuir também para a preensão manual da tampa.

[00108] As deformações (420) são ditas de baixa amplitude (a’/b’) por oposição à deformação de elevada amplitude (a/b) relativa à parte expandida (43), com a e b correspondentes respectivamente a DD (D2-D1) e H2 vistos anteriormente.

[00109] As deformações (420) de baixa amplitude são tipicamente formadas por um punção em elastômero de maneira tradicional, a amplitude (a’/b’) sendo bastante baixa para que haja uma ligeira expansão local do metal sem risco de afinamento notável da parede e aparecimento de fissuras (44). Tem-se tipicamente a’/b’<0,2.a/b.

[00110] Um outro objeto da invenção, ilustrado nas figuras 17c e

17d é constituído por uma tampa de bujonamento (1’) destinada ao

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18/34 bujonamento com parafuso de um recipiente destinado a conter tipicamente bebidas alcoólicas, tipicamente uma garrafa que tem um gargalo (2) dotado de uma filetagem externa, 20 de aparafusamento e de um anel de inviolabilidade (21), compreendendo uma parte externa ou envoltório 4 de altura H, tipicamente metálica ou à base de metal, compreendendo uma cabeça externa (40) e uma aba externa (41) ocultando toda a aba interna (31) frontal ou parte dela, a tampa sendo dotada de um meio de estanqueidade (5), de um meio de inviolabilidade (6) e de um meio de primeira abertura (7) e caracterizada pelo fato de a aba externa (41) do envoltório (4) compreender pelo menos uma parte (42) tipicamente cilíndrica de altura H1, de diâmetro D1 adaptado ao gargalo (2), e pelo menos uma parte radialmente expandida (43) de altura H2, inscrita em um circulo de diâmetro de D2 > D1, e formando uma cavidade radial anular (48), a parte expandida (43) sendo destinada a facilitar notadamente a preensão manual da tampa (1) e sua rotação em relação ao gargalo (2) para abrir/fechar o recipiente, desatarraxando/atarraxando a tampa (1) sobre o gargalo (2).

[00111] Um outro objeto da invenção é constituído por um processo de fabricação de tampas (1).

No processo:

a) pode-se aprovisionar eventualmente a parte interna ou inserto (3), compreendendo eventualmente a junta complementar, assim como eventualmente os dispositivos derramador ou nãopreenchível (8,8');

b) pode-se formar um esboço (4') da parte externa (4), o esboço (4') compreendendo uma aba (41') de diâmetro D1 e de altura H'> H, tipicamente por embalagem, extensão metálica ou empurrado, a partir de um material em cinta tipicamente metálica;

c) pode-se transformar o esboço (4') na parte externa (4), formando uma expansão radial local da aba externa (41') sobre a altu26/55

19/34 ra H2;

d) pode-se unir eventualmente à parte externa (4) o meio de estanqueidade (50,51) e/ou o inserto (3), tipicamente por depósito de um adesivo entre a aba externa (41) ou sobre a parte cilíndrica (42), depois por encaixe da parte interna (31) na parte externa (41). [00112] Para a fabricação das tampas (1), segundo as figuras 1a, 2a, 4a, 5, 7a, 8a, 9a, 10a, 13a, 13b e 14a, aprovisiona-se o inserto (3), munido seja de uma junta (50), seja do inserto de estanqueidade (51) eventualmente solidário e portador de um dispositivo derramador (8) ou de um dispositivo não-preenchível (8'), o inserto sendo tipicamente obtido por injeção moldagem de matéria termoplástica.

[00113] Forma-se ou aprovisiona-se o esboço (4'), depois, por deformação localizada, de acordo com a invenção, forma-se a parte externa ou envoltório (4) compreendendo a parte expandida (43).

[00114] Depois, se liga o inserto (3) ao envoltório (4) tipicamente por colagem.

[00115] Ao contrário, para a fabricação das tampas (1') segundo as figuras 17c e 17d, aprovisiona-se ajunta (50) o inserto de estanqueidade (51) eventualmente solidário e portador de um dispositivo derramador (8) ou de um dispositivo (8').

[00116] Conforme no caso precedente, forma-se ou aprovisiona-se o esboço (4'), depois, por deformação localizada, de acordo com a invenção, se forma a parte externa ou envoltório (4) compreendendo a parte expandida (43).

[00117] Depois liga-se a junta (50) ou o inserto de estanqueidade (51) ao envoltório (4).

[00118] Na etapa c) do processo, a expansão radial local pode ser obtida por compressão axial de um punção expansível (95) no esboço (4') colocado em uma matriz de forma (91, 91') formando uma cavidade radial (92) de perfil análogo aquele da parte expandida (43), a pun27/55

20/34 ção expansível (95) colocando uma parte da aba externa (41') contra a parede interna da cavidade radial (92), graças à compressão axial, obtida tipicamente por deslocamento axial de uma corrediça (96).

[00119] Vantajosamente e como ilustrado nas figuras 11a a 12b, a expansão radial local pode ser uma expansão que se estende progressivamente em direção axial, a punção expansível começando a exercer sua ação ao nível da parte baixa (45) do esboço (4')a mais próxima da cabeça externa (40), depois continuando progressivamente a exercer sua ação, afastando-se da cabeça externa (40), de maneira a ter um escoamento livre da aba (41') na cavidade (92), o escoamento livre sendo tornado possível por um bloqueio progressivo da aba (41') a partir da cabeça externa (40), o resto da aba (41') não sendo bloqueado por a punção expansível (95) contra a matriz, de maneira a formar progressivamente em direção axial a parte expandida (43), sem risco de ruptura do metal. É a razão pela qual, conforme se pode ver nas figuras 11a e 11b, o processo transforma um esboço (4') de altura H' em envoltório (4) de altura H, com H’> H.

[00120] Em caso contrário, isto é quando a aba metálica não apresenta escoamento livre do lado oposto à cabeça, conforme ilustrado nas figuras 12c e 12d, a punção em elastômero cria uma pressão isótropa (97) que bloqueia a aba (41) contra a parede da matriz (91'), de modo que a parte de aba diante da cavidade (92) é submetida a uma expansão hidráulica, que leva a uma deformação com afilamento necessário da parede e finalmente a uma ruptura da parede, desde que a deformação seja significativa.

[00121] É importante notar que a parte expandida (43) apresenta sensivelmente a mesma espessura que a parte dita cilíndrica (42) da aba externa (41), de modo que a parte expandida, relativamente exposta aos choques, não apresente a fraqueza mecânica.

[00122] Conforme ilustrado nas figuras 12a e 12b, a punção expan28/55

21/34 sível (95) pode apresentar um perfil axial (950) adaptado para se obter a expansão progressiva por uma compressão radial.

[00123] De acordo com a invenção, a punção expansível pode ser formado em uma matéria elastomérica apta a se deformar sob a compressão radial, a matéria elastomérica apresentando uma dureza Shore escolhida em função das características mecânicas do material, tipicamente metálico, do esboço (4'), a dureza devendo ser superior a um valor determinado, dependendo das características mecânicas e da espessura do material que forma a aba (41') de maneira que a compressão axial desenvolve uma força radial da matéria elastomérica superior à resistência local à deformação por expansão radial da aba (41').

[00124] Assim, a título de exemplo, quando o esboço (4') é em liga de alumínio 8011, segundo a nomenclatura do Aluminum Association, de espessura igual a 0,23 mm, um elastômero tendo uma dureza Shore A de 80 a 85 é conveniente, enquanto que um elastômero de dureza shore A que vai de 85 a 90 é necessário, quando a liga de alumínio é uma liga 3105, segundo a mesma nomenclatura de 0,23 mm de espessura, uma liga 3105 tendo características mecânicas superiores àquelas de uma liga 8011.

[00125] Conforme ilustrado nas figuras 11a a 12b, a punção expansível (95) pode ser comprimido axialmente por uma corrediça (96). A corrediça pode ser metálica ou em elastômero de dureza superior àquela da punção expansível (95) ou compreender uma parte inferior (96') em elastômero ou borracha de dureza Shore A superior aquela da punção expansível (95), conforme ilustrado na figura 11d, o que permite notadamente ter um curso axial da corrediça de menor precisão.

[00126] Conforme ilustrado na figura 11b, a corrediça (96) pode apresentar um rebordo (960) de largura pelo menos igual à espessura

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Ep, de maneira que o rebordo possa exercer uma compressão axial sobre a extremidade da aba externa (41), quando a corrediça (96) está em seu ponto morto baixo, e assim a favorecer o revestimento da parte expandida (43) contra a parede da cavidade (92) e obter assim raios de curvatura R1 e R2 pequenos.

[00127] O processo, de acordo com a invenção, não está limitado às únicas tampas, com efeito pode se aplicar à transformação de qualquer corpo oco cilíndrico com aba metálica, notadamente no setor da embalagem.

EXEMPLOS DE REALIZAÇÃO [00128] O processo, de acordo com a invenção, foi implantado em linha de produção industrial e foi aplicado às cadências de produção habituais.

[00129] Os envoltórios (4) foram fabricados a partir de esboços (4') em alumínio - ligas da série 8000 e 3000:

- liga 8011 em cinta de espessura igual a 0,23 mm, que leva, para o esboço (4') e o envoltório (4), a uma espessura Ep de aba (41) que vai de 0,23 mm à sua parte superior sendo contígua à cabeça (40) a 0,245 mm em sua parte inferior, parte oposta à cabeça (40) e correspondente à abertura do envoltório (4) ou do esboço (4').

[00130] A espessura Ep da parte expandida (43) foi considerada igual a 0,23 mm, de modo que nenhum afilamento foi observado;

- liga 3105 em cinta de espessura igual a 0,21 mm, que leva, para o esboço (4) e o envoltório (4) com uma espessura Ep de aba (41) que vai de 0,21 mm à sua parte superior que é contígua à cabeça (40) a 0,220 à sua parte inferior, parte oposta à cabeça (40) e correspondente à abertura do envoltório (4) ou do esboço (4').

[00131] A espessura Ep da parte expandida (43) foi considerada igual a 0,21 mm, de modo que nenhum afilamento foi observado;

- liga 3105 em cinta de espessura igual a 0,23 mm, que le30/55

23/34 va, para o esboço (4') e o envoltório (4), com uma espessura Ep de aba (41) que vai de 0,23 mm em sua parte superior que é contígua à cabeça (40) a 0,240 mm em sua parte inferior, parte oposta à cabeça (40) e correspondente à abertura do envoltório (4) ou do esboço (4'). [00132] A espessura Ep da parte expandida (43) foi considerada igual a 0,23 mm, de modo que nenhum afilamento foi observado. [00133] Os insertos (3) foram fabricados por injeção moldagem de PE ou de PP e se uniram os insertos (3) nos envoltórios (4) geralmente com o auxílio de um adesivo comercial.

[00134] Todas as figuras - salvo as figuras 12c e 12d - são ilustrações ou exemplos de realização da invenção.

[00135] No exemplo da figura 1a, o inserto filetado (3) apresenta uma cabeça interna (30) de espessura estreita diretamente em contato com a cabeça externa (40) do envoltório metálico (4), o inserto (3) comprimindo o meio de estanqueidade (5, 50, 51) contra o gargalo (2) e seu bico (22), o meio de estanqueidade (5) sendo uma junta complementar (50) sobre a parte esquerda da figura, e um inserto de estanqueidade (51) sobre a parte direita da figura dotado de uma coroa (510) apta a solidarizar temporariamente um dispositivo nãopreenchível (8).

[00136] A figura 1b representa uma vista lateral da cápsula (1) engastada da figura 1a - o gargalo (2) não tendo sido representado. [00137] No exemplo da figura 2a, a cabeça interna (30) compreende uma abóbada (33) cuja face inferior está em contato com o meio de estanqueidade (5), a saber uma junta complementar (50), a face superior da cabeça interna (30) portando um meio de afastamento (34), formando uma pluralidade de anéis concêntricos espaçados (340) formando uma cavidade, os anéis (340) servindo de suporte para a cabeça externa (40) do envoltório metálico (4). A figura 2b representa uma vista lateral da tampa (1) da figura 2a, análoga à figura 1a.

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24/34 [00138] No exemplo da figura 3a, a altura dos anéis (340) é maior do que aquela da figura 2a. Deve ser observado que, na figura, a totalidade da parte expandida (43) se acha acima do bico (22). O meio de estanqueidade (5) é uma junta complementar (50) sobre a parte esquerda da figura, e um inserto de estanqueidade (51) na parte direita da figura dotado de uma coroa (510) apta a solidarizar temporariamente um dispositivo derramador (8). A figura 3b representa uma vista lateral da cápsula (1) não engastada da figura 3a.

[00139] O exemplo das figuras 4a e 4b é em parte bem análoga aquele das figuras 1a e 1b. Elas diferem pelo fato de o inserto (3) compreender, conforme na figura 2a, um meio do afastamento (34). [00140] No exemplo da figura 5, as cabeças externa (40) e interna (30) são arqueadas (côncavas). O meio de estanqueidade (5) é uma junta complementar (50) na parte esquerda da figura, e um inserto de estanqueidade (51) na parte direita da figura dotado de uma coroa (510) apta a solidarizar temporariamente um dispositivo derramador (8). Representou-se em pontilhados o caso de a cabeça externa (40) e a cabeça interna (30) do inserto (3,3') serem convexas ao invés de côncavas.

[00141] O exemplo da figura 6a representa um inserto (3) com uma junta complementar (50), compreendendo uma aba interna (31) dita longa, compreendendo uma parte superior (312) que sustenta a filetagem interna (32) e uma parte inferior (313), compreendendo uma parte destacável (314) que sustenta um meio de inviolabilidade (6) sob a forma de uma pluralidade de lingüetas (61) e um meio de primeira abertura (7) sob uma forma de uma linha de enfraquecimento entalhada (71').

[00142] A figura 6b representa uma vista lateral do inserto (3) da figura 6a.

[00143] A figura 6c representa uma vista parcial ampliada do canto

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25/34 superior direito da figura 6a e representa a posição da junta (50) em relação à lingüeta anular (311), de maneira a ter uma compressão radial da junta.

[00144] O exemplo das figuras 7a a 10b são relativos a tampas (1) dotadas de um inserto (3') com aba longa, conforme ilustrado nas figuras 6a a 6d.

[00145] O exemplo da figura 7a representa uma tampa (1) atarraxada com um anel de vidro BVP 25H com cordão, dotada de uma junta complementar (50), a aba externa (41) do envoltório (4) cooperando, em sua extremidade inferior, com um friso (611) da parte destacável (314) do inserto (3), a compressão da junta complementar (50) contra o gargalo fazendo-se por compressão radial (11), graças à lingüeta anular (311).

[00146] A figura 7b representa uma vista lateral da tampa (1) da figura 7a.

[00147] O exemplo da figura 8a é semelhante àquele da figura 7a, o anel de vidro sendo um anel BVP 28H concorda, e a aba expandida (43) sendo uma aba expandida (43') espaçada ou defasada da cabeça externa (40), no caso da figura 8a.

[00148] Fabricaram-se também tampas que apresentam, além disso, uma segunda parte expandida (43''), parte representada em pontilhados na parte direita da figura 8a.

[00149] A figura 8b representa uma vista lateral da tampa (1) da figura 8a semelhante à figura 7b.

[00150] O exemplo das figuras 9a a 9b é semelhante àquele das figuras 7a e 7b.

[00151] Na figura 9a, o gargalo forma um anel de vidro BVP 36EH, e, como na figura 3a, o meio de estanqueidade (5) é uma junta complementar (50) na parte esquerda da figura e um inserto de estanqueidade (51) na parte direita da figura dotado de uma coroa (510) apta a

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26/34 solidarizar temporariamente um dispositivo derramador (8).

[00152] O exemplo das figuras 10a e 10b é semelhante àquele das figuras 7a e 7b.

[00153] Na figura 10a, o gargalo forma um anel de vidro BVP 30H com corda, e como na figura 1a, o meio de estanqueidade (5) sendo uma junta complementar (50) na parte esquerda da figura, e um inserto de estanqueidade (51) na parte direita da figura dotada de uma coroa (510) apto a solidarizar temporariamente um dispositivo nãopreenchível (8').

[00154] As figuras 11a a 12b ilustram, em corte axial, segundo a direção axial (10), o processo de formação da parte expandida (43), de acordo com a invenção, como auxílio de um dispositivo de deformação (9). O dispositivo (9) compreende:

- uma parte fixa (90) compreendendo tipicamente duas matrizes, uma matriz inferior (91) e uma matriz superior anular (91'), matrizes que cooperam para formar notadamente uma cavidade radial (92);

- e uma parte móvel (93) compreendendo tipicamente uma parte central rígida (94) compreendendo uma base (940), uma corrediça (96) móvel axialmente em relação à parte central rígida 94, e uma função expansível em elastômero 95 afta a se deformar radialmente por deslocamento da corrediça 96.

[00155] Na figura 11a, a base (940) da parte central rígida (94) solidariza a punção em elastômero (95) por baixo. Na parte esquerda da figura 11a, a parte móvel (93) formanda punção é levantada (ponto morto alto), enquanto que ela é rebaixada (ponto morto baixo) na parte direita da figura, a corrediça (96) estando então em posição baixa e comprimindo a punção em elastômero (95).

[00156] Na figura 11b, análoga à figura 11a, a base (940) da parte central rígida (94) solidariza a punção em elastômero (95) sensivel34/55

27/34 mente à meia altura da punção em elastômero (95).

[00157] Representou-se na parte direita da figura uma variante na qual a corrediça (96) compreende uma parte em rebordo (960) vindo, em fim de curso, em apoio sobre a extremidade da aba externa (41) do envoltório (4), de maneira a contribuir para empurrar o metal para colocá-lo contra a parede interna das matrizes (91, 91'), notadamente quando os raios de curvatura R1 e R2 são pequenos (< 1,5 mm). [00158] As figuras 11c e 11d ilustram esquematicamente as deformações da punção em elastômero (95):

- a figura 11c representa o esboço de envoltório (4') em posição nas matrizes (91) e (91') antes de qualquer deformação, a parte móvel (93) sendo abaixada, a corrediça (96) estando ainda em posição alta, de maneira a não comprimir a punção em elastômero (95);

- a figura 11c representa pelas linhas em pontilhados o esboço de envoltório (4') deformado parcialmente por compressão parcial da punção em elastômero (95), a corrediça (96) estando em posição axial intermediário;

- a figura 11d representa o envoltório (4) compreendendo uma parte expandida (43) formada por compressão total da punção em elastômero (95), a corrediça (96) estando em posição axial baixa. [00159] Representou-se na figura 11d uma variante da corrediça (96) que compreende uma parte inferior (96') - aquela em contato com a punção em elastômero (95) - formada em elastômero de dureza Shore A superior à dureza Shore A da punção em elastômero, de maneira a formar um amortecedor entre a corrediça (96) tipicamente metálica e a punção em elastômero (95).

[00160] As figuras 12a e 12b são análogas às figuras 11c e 11d, a punção em elastômero (95) apresentando um perfil com uma parede em inclinação (950), de maneira a favorecer uma compressão radial progressiva da aba externa (41), partindo de sua extremidade inferior

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28/34 (45) que não bloqueia um deslocamento axial ou uma migração (46) do metal da parede do esboço (4') para o interior da cavidade (92). O deslocamento (46) da aba em relação à matriz superior (91') foi representado por uma seta na figura 12a.

[00161] As figuras 12c e 12d ilustram a situação da técnica anterior na qual a compressão de um punção em elastômero (95') leva a uma compressão isótropa (97) que bloqueia o metal do esboço de envoltório sobre o contorno da cavidade (92), à maneira de uma serra a disco, de modo que a parte de metal (47) diante da cavidade (92) é submetida a uma expansão que afina o metal e leva à sua ruptura e à formação de fissuras (44).

[00162] O exemplo da figura 13a é análogo àquele da figura 4a, todavia, na figura 13a, o inserto (3,3') é um inserto de grande espessura, inserto que, além disso, enche a cavidade formada (48) pela parte expandida (43), o inserto (3) podendo ser introduzido à força no envoltório (4), ou o envoltório (4) podendo ser formado sobre o inserto (3). [00163] O exemplo da figura 13b é análogo aquele da figura 1, todavia o inserto da figura 13b não enche a cavidade (48), a cavidade sendo cheia por uma matéria (49) - tipicamente uma matéria adesiva que pode ser um hot-melt, assegurando a colagem do inserto no envoltório.

[00164] O exemplo da figura 14a é análogo à figura 7a, mas o gargalo (2) compreende um anel de inviolabilidade baixa (21') e, em conseqüência, o inserto (3) é um inserto (3''') com aba muito longa com 60 ml de altura.

[00165] A figura 14b representa uma vista lateral da tampa 1 da figura 14a.

[00166] Os exemplos das figuras 14c e 14d (vistas parciais de tampas) ilustram outras modalidades de inserto (3,3', 3'', 3'''), nas quais a cabeça interna (30) compreende em sua periferia uma lingüeta anular

36/55

29/34 flexível (302) apta a cooperar com a parte expandida (43), de maneira a solidarizar o inserto (3) ao envoltório (4).

[00167] Na figura 14c, a lingüeta (302) é uma lingüeta simples, enquanto que na figura 14d, a lingüeta (302) tem sensivelmente a forma de um y, cujas ramificações cooperam com os cantos da parte expandida (43).

[00168] Os exemplos das figuras 15a a 16f, 17a, 17b e 18d ilustram variantes de forma da parte expandida (43), as figuras 15a a 15f sendo vistas laterais, e as figura 16a a 16f vistas de topo.

[00169] A figura 15a representa uma parte expandida lisa, desprovida de ornamentos ou de meios complementares de prisão manual (430).

[00170] As figuras 15b a 15f e 17a e 17b ilustram exemplos de meios de ornamento ou de prisão manual (430):

- em forma de uma sucessão de bastões verticais na figura

15b;

- em forma de uma sucessão de círculos na figura 15c;

- em forma de uma sucessão de triângulos, alternadamente invertidos, na figura 15d;

- em forma de uma sucessão de ovais inclinados na figura

15e;

- em forma de uma sucessão de garras na figura 15f;

- em forma de uma sucessão de folhas de louro na figura

17a;

- em forma de uma sucessão de folhas de louro defasadas na figura 17b.

[00171] Os meios de ornamentos e/ou de prisão manual (430) podem ser em cavado, ou em relevo, conforme ilustrado no caso da figura 15b - ver a parte inferior da figura 15b que representa uma vista parcial em corte transversal da parte expandida (43).

37/55

30/34 [00172] As figuras 16a a 16f e 18d ilustram diferentes seções da parte expandida, o círculo central em pontilhados correspondendo à seção da parte cilíndrica (42) não-expandida:

- seção circular na figura 16a;

- seção poligonal com seis lados na figura 16b;

- seção poligonal com dez lados na figura 16c;

- seção circular recortada por uma pluralidade de calhas na figura 16;

- parte expandida formada por uma pluralidade de relevos, na figura 16e;

- parte expandida compreendendo uma pluralidade de relevos, na figura 16f;

- parte expandida de seção oval na figura 18d.

[00173] As figuras 17c e 17d ilustram outro objeto da invenção, uma tampa (1') desprovida de inserto filetado, mas provida de uma junta complementar. A tampa (1'), após ter sido colocada sobre um gargalo (ver figura 17c) é engastada no gargalo, um recartilhamento formando sobre a aba da tampa uma filetagem que coopera com a filetagem (20) do gargalo.

[00174] As figuras 18a a 18c ilustram o caso de um envoltório (4) da tampa (1), cuja parte cilíndrica (42) é uma parte cilíndrica (42') que apresenta uma deformação de baixa amplitude (a'/b'), deformação apta, ao mesmo tempo, a facilitar a preensão manual da tampa e a formar um motivo de decoração.

VANTAGENS DA INVENÇÃO [00175] A invenção apresenta grandes vantagens.

[00176] Com efeito, por um lado, ela divulga um meio para serem obtidas deformações de grande amplitude (a/b) sobre a aba da tampa (1) por expansão radial localizada da aba, sem que, para tanto, as partes deformadas sejam fragilizadas ou apresentem defeitos, tais como

38/55

31/34 fissuras.

[00177] O meio é um processo econômico compatível com as cadências de produção industrial, e que pode ser facilmente integrado a uma cadeia de produção clássica, a etapa de expansão radial localizada sendo uma etapa complementar que segue a etapa clássica de formação do esboço do envoltório (4').

[00178] Deve ser observado que a etapa complementar recorre a meios comuns para o técnico e não necessita de um investimento importante.

[00179] Por outro lado, o processo é de aplicação muito ampla, já que é utilizável não somente para modificar qualquer tipo de tampa de bujonamento com aba metálica mas ainda qualquer corpo oco, tipicamente cilíndrico - mas não necariamente cilíndrica, cuja aba é metálica ou apta a se comportar com um metal.

[00180] Enfim, as tampas (1,1') obtidas de acordo com a invenção apresentam grandes vantagens, à medida que:

- elas apresentam um envoltório metálico (4), cuja aba externa (41) apresenta uma espessura Ep sensivelmente constante apesar das deformações radiais locais, o que permite ter tampas com um envoltório isento de defeitos e de boa manutenção mecânica aos choques;

- as deformações radiais facilitam a preensão manual e a rotação da tampa (atarrachamento e desatarrachamento), em particular quando da primeira abertura da tampa, de modo que não é necessário utilizar uma ferramenta, quando da primeira abertura que necessita de uma ruptura das pontes da cinta de garantia;

- as deformações radiais constituem meios de decoração, de identificação e de personalização, o que é maior intero na prática. LISTA DAS MARCAÇÕES

Tampas de bujonamento 1

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Eixo de rotação - direção axial 10

Direção radial 11

Gargalo de um recipiente 2

Filetagem externa - coopera com 32 20

Anel de inviolabilidade 21

Anel de inviolabilidade baixo 21'

Bico 22

Parte irradiada 220

Orifício, abertura de 2 23

Inserto de altura h 3

Inserto com aba curta 3'

Inserto com aba longa 3''

Inserto com aba muito longa 3'''

Cabeça interna 30

Nervura ou superespessura anular 300

Chanfradura 301

Lingüeta anular flexível 302

Aba interna 31

Nervura ou apêndices de manutenção de 50310 Nervura ou apêndices de manutenção de 51310' Lingüeta anular 311

Parte alta com filetagem 312

Parte baixa sob filetagem 313

Parte baixa de 313 formando 71 314

Filetagem interna - coopera com 20 32

Abóbada 33

Meio de afastamento 34

Anéis concêntricos 340

Envoltório metálico de altura H 4

Esboço de 4 4'

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33/34

Cabeça externa 40

Aba externa 41

Esboço de 41 41'

Parte cilíndrica de 41 de altura H1 42, 42'

Deformações secundárias de 42 420

Parte expandida de 41 de altura H2 43, 43'

Meio de ornamento ou de prisão manual 430 Fissuras 44

Parte inferior de esboço 4' 45

Deslocamento axial, migração do metal de 4' 46 Parte de 4' diante da cavidade 92 47

Cavidade radial formada por 43, 43' 48

Matéria de enchimento de 48 (adesivo) 49

Meio de estanqueidade 5

Junta complementar de 1 50

Junta complementar de 1' 50'

Inserto de estanqueidade 51

Coroa de ligação de 51 com 8,8' 510

Saliência anular de estanqueidade 511

Meio de inviolabilidade 6

Zona engastada/a engastar 60

Lingüetas de encaixe 61

Parte afilada 610

Friso - projeção externa 62

Meio de primeira abertura 7

Linha de enfraquecimento 70

Linha de enfraquecimento entalhada 70'

Cinta de garantia 71

Dispositivo derramador 8

Dispositivo não-preenchível 8'

41/55

34/34

Esfera 80

Alhetas de fixação estanque no gargalo 81

Dispositivo de deformação radial de 4', 41' 9

Parte fixa formando matriz 90

Matrizes 91,91'

Cavidade radial de 91,91' 92

Parte móvel axialmente formanda punção 94

Parte central rígida da punção 94

Base 940

Punção expansível em elastômero 95

Perfil com parede inclinação 950

Punção em elastômero (técnica anterior) 95'

Corrediça para compressão axial de 95 96

Parte inferior de 96 em elastômero duro 96

Rebordo 960

Pressão isótropa 97

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1/9

Claims (45)

1. REIVINDICAÇÕES

   1. Processo de fabricação de uma tampa de bujonamento (1) por um meio de produção, a tampa de bujonamento (1) formando o bujonamento com parafuso de um recipiente destinado a conter tipicamente bebidas alcoólicas, e compreendendo uma garrafa que tem um gargalo (2), dotado de uma filetagem externa (20) de aparafusamento e de um anel de inviolabilidade (21), a tampa de bujonamento sendo constituída de um inserto (3) feito de matéria plástica fixada junto e axialmente com um envoltório compreendendo uma cabeça externa (40) e uma aba externa (41) metálica de altura H, a aba externa (41) compreendendo pelo menos uma parte (42) substancialmente cilíndrica com uma primeira altura H1, um primeiro diâmetro D1 adaptado ao gargalo (2) do recipiente, e pelo menos uma parte radialmente expandida (43) com uma segunda altura H2, inscrita em um círculo com um segundo diâmetro D2 maior do que o primeiro diâmetro D1, o método caracterizado por compreender as etapas de:

   - se forma um esboço (4') da parte externa (4) a partir de um material de cinta metálica, o esboço (4') compreendendo uma aba (41') com o diâmetro D1 e com uma terceira altura H' maior do que a altura H;

   - se transforma o esboço (4') no envoltório (4), realizandose a referida parte radialmente expandida, sendo que a referida aba do esboço (4') é expandida radialmente e localmente sobre a segunda altura H2, sendo que a etapa de transformar o esboço compreende as sub-etapas de:

   a) posicionar o referido esboço (4') em uma matriz de forma (91, 91') formando uma cavidade radial (92) de perfil análogo àquele da parte expandida (43),

   b) introduzir uma punção expansível (95) no esboço (4'); e

   43/55
2. 2/9

   c) comprimir axialmente a referida punção expansível (95) por um deslocamento axial de uma corrediça (96), tal que a punção expansível (95) se expanda radialmente e force uma parte da aba externa (41') radialmente para contato contra uma parede interna da cavidade radial (92), a referida punção expansível (95) tendo uma parede em inclinação (950), tal que a expansão radial local da punção expansível se estende progressivamente em uma direção axial, e uma força inicial da referida punção expansível é aplicada sobre uma parte de fundo do esboço mais próxima da cabeça externa (40).

   2. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a punção expansível é formada de uma matéria elastomérica apta a se deformar sob a etapa de compressão, a matéria elastomérica apresenta uma dureza Shore suficiente para que a etapa de compressão desenvolva uma força radial da matéria elastomérica superior à resistência local à deformação por expansão radial da aba (41').
3. 3. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a corrediça (96) é constituída de um dentre i) um material metálico ou ii) em elastômero de dureza superior àquela da punção expansível (95).
4. 4. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que a corrediça (96) apresenta um rebordo (960) de largura pelo menos igual a uma espessura Ep da parte substancialmente cilíndrica da aba externa, de maneira que o rebordo axial exerça uma compressão axial sobre uma extremidade da aba externa (41), quando a corrediça está em seu ponto morto inferior, e assim favoreça a parte expandida (43) a ser forçada a fazer contato contra a parede da cavidade (92).
5. 5. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a punção expansível e a cavidade radial são confi44/55

   3/9 guradas para que a parte radialmente expandida (43) e a parte tipicamente cilíndrica (42) da aba externa (41) apresentem tipicamente uma mesma espessura Ep.
6. 6. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a parte tipicamente cilíndrica (42) e a parte expandida (43) sejam ligadas por pelo menos uma parte intermediária com uma inclinação média igual a AD/AH, sendo que AD é igual a D2-D1 e AH igual à altura do envoltório (4) sobre o qual o diâmetro varia de D1 a D2, e a inclinação varia de 0,5 a 2.
7. 7. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a parte expandida radialmente (43) e a parte tipicamente cilíndrica (42) tenham perfis conectados um ao outro por um raio de curvatura R2 que vai de 1,5 mm a AD/2, sendo que AD é igual a D2-D1.
8. 8. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que uma parte superior da parte radialmente expandida (43) seja contígua à cabeça externa (40) e para que uma parte superior da parte radialmente expandida (43) seja contígua à parte cilíndrica (42) da aba externa (41), sendo que um perfil da cabeça externa (40) é ligado à parte expandida radialmente (43) por um raio de curvatura R1 que vai de 1,5 a 5 mm.
9. 9. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que o perfil da parte radialmente expandida (43) forme um circulo sobre toda ou parte da altura H2.
10. 10. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a aba externa (41) forme uma superfície de revolução, no todo ou em parte

    45/55

    4/9 de sua altura H, de raio constante.
11. 11. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a parte radialmente expandida (43) apresente uma seção não-circular em um plano perpendicular à direção axial (10), para preensão e a rotação manual da tampa (1).
12. 12. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a parte radialmente expandida tenha uma seção circular em um plano perpendicular à direção axial com uma pluralidade de relevos ou de cavados formados sobre a seção circular.
13. 13. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que o envoltório possua uma aba externa (41) com uma parte cilíndrica compreendendo uma pluralidade de deformações (420) de baixa amplitude, podendo formar motivos que contribuem para a preensão manual da tampa.
14. 14. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda:

    montar um inserto (3) no envoltório, o inserto possuindo uma aba interna, depositando-se uma matéria adesiva sobre a parte cilíndrica e, em seguida, introduzir à força a aba interna no interior da aba externa.
15. 15. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a corrediça (96) compreende uma parte inferior (96') formada de elastômero ou borracha com uma dureza Shore A superior a uma dureza da punção expansível em elastômero.
16. 16. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que o perfil da parte expandida (43) forme um polígono regular com N lados, com

    46/55

    5/9

    N variando de 5 a 18, em toda ou parte da altura H2.
17. 17. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a aba externa (41) forme uma superfície de revolução, no todo ou em parte de sua altura H, com raio variável.
18. 18. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a aba externa possua uma simetria de rotação de ângulo de 360 ^o/N, com N variando de 4 a 80.
19. 19. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial da matriz de forma possui uma geometria configurada para obter a parte radialmente expandida (43) com uma segunda altura H2 pelo menos igual a 2 mm e com o primeiro diâmetro D1 variando de 15 a 60 mm.
20. 20. Processo, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial da matriz de forma possui uma geometria configurada para obter a parte radialmente expandida (43) com a segunda altura H2 variando de 3 a 15 mm, e com o primeiro diâmetro D1 variando de 15 a 60 mm.
21. 21. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a punção expansível e a cavidade radial são configuradas tal que a relação D2/D1 varia de 1,02 a 1,15.
22. 22. Processo, de acordo com a reivindicação 21, caracterizado pelo fato de que a punção expansível e a cavidade radial são configuradas tal que a relação D2/D1 varia de 1,05 a 1,10.
23. 23. Processo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a punção expansível e a cavidade radial são configuradas tal que a referida aba se arraste livremente a partir do lado oposto da cabeça externa (40), de maneira a formar, progressivamente em direção axial, a parte expandida (43) sem risco de ruptura

    47/55

    6/9 do metal.
24. 24. Processo, de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a referida aba se arrasta livremente por meio de um bloqueio progressivo da aba (41') a partir da cabeça externa (40), e um resto da aba (41') não sendo bloqueado em contanto com a matriz (91') pela punção expansível (95).
25. 25. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a referida a punção expansível é formada de uma matéria elastomérica apta a se deformar sob a compressão da etapa de compressão, a matéria elastomérica apresentando uma dureza Shore suficiente para que a etapa de compressão desenvolva uma força radial da matéria elastomérica superior a uma resistência local da aba (41') à deformação por expansão radial.
26. 26. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a corrediça (96) é constituída de um dentre i) um material metálico ou ii) em elastômero de dureza superior àquela da punção expansível (95).
27. 27. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a corrediça (96) apresenta um rebordo (960) de largura pelo menos igual a uma espessura Ep da parte substancialmente cilíndrica da aba externa, de maneira que o rebordo axial exerça uma compressão axial sobre uma extremidade da aba externa (41), quando a corrediça está em seu ponto morto inferior, e assim facilite a parte expandida (43) a ser forçada a fazer contato contra a parede da cavidade (92).
28. 28. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a punção expansível e a cavidade radial são configuradas para que a parte radialmente expandida (43) e a parte tipicamente cilíndrica (42) da aba externa (41) apresentem tipicamente uma mesma espessura Ep.

    48/55

    7/9
29. 29. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a parte tipicamente cilíndrica (42) e a parte expandida (43) sejam ligadas por pelo menos uma parte intermediária com uma inclinação média igual a DD/DH, sendo que AD é igual a D2-D1 e AH igual à altura do envoltório (4) sobre o qual o diâmetro varia de D1 a D2, e a inclinação varia de 0,5 a 2.
30. 30. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a parte expandida radialmente (43) e a parte tipicamente cilíndrica (42) tenham perfis conectados um ao outro por um raio de curvatura R2 que vai de 1,5 mm a DD/2, sendo que DD é igual a D2-D1.
31. 31. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que uma parte superior da parte radialmente expandida (43) seja contígua à cabeça externa (40) e para que uma parte superior da parte radialmente expandida (43) seja contígua à parte cilíndrica (42) da aba externa (41), sendo que um perfil da cabeça externa (40) é ligado ao perfil da parte expandida radialmente (43) por um raio de curvatura R1 que vai de 1,5 a 5 mm.
32. 32. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que o perfil da parte radialmente expandida (43) forme um circulo sobre toda ou parte da altura H2.
33. 33. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a aba externa (41) forme uma superfície de revolução, no todo ou em parte de sua altura H, com um raio constante.
34. 34. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a parte

    49/55

    8/9 radialmente expandida (43) apresente uma seção não-circular em um plano perpendicular à direção axial (10), para preensão e a rotação manual da tampa (1).
35. 35. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a parte radialmente expandida tenha uma seção circular em um plano perpendicular à direção axial com uma pluralidade de relevos ou de cavados formados sobre a seção circular.
36. 36. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que o envoltório possua uma aba externa (41) com uma parte cilíndrica compreendendo uma pluralidade de deformações (420) de baixa amplitude, podendo formar motivos que contribuem para a preensão manual da tampa.
37. 37. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de compreender ainda:

    montar um inserto (3) no envoltório, o inserto possuindo uma aba interna, depositando-se uma matéria adesiva sobre a parte cilíndrica e, em seguida, introduzir à força a aba interna no interior da aba externa.
38. 38. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a corrediça (96) compreende uma parte inferior (96') formada de elastômero ou borracha com uma dureza Shore A superior a uma dureza da punção expansível em elastômero.
39. 39. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que o perfil da parte expandida (43) forme um polígono regular com N lados, com N variando de 5 a 18, em toda ou parte da altura H2.
40. 40. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a aba

    50/55

    9/9 externa (41) forme uma superfície de revolução, no todo ou em parte de sua altura H, com raio variável.
41. 41. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial é configurada para que a aba externa possua uma simetria de rotação de ângulo de 360 ^o/N, com N variando de 4 a 80.
42. 42. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial da matriz de forma possui uma geometria configurada para obter a parte radialmente expandida (43) com uma segunda altura H2 pelo menos igual a 2 mm e com o primeiro diâmetro D1 variando de 15 a 60 mm.
43. 43. Processo, de acordo com a reivindicação 42, caracterizado pelo fato de que a cavidade radial da matriz de forma possui uma geometria configurada para obter a parte radialmente expandida (43) com a segunda altura H2 variando de 3 a 15 mm, e com o primeiro diâmetro D1 variando de 15 a 60 mm.
44. 44. Processo, de acordo com a reivindicação 24, caracterizado pelo fato de que a punção expansível e a cavidade radial são configuradas tal que a relação D2/D1 varia de 1,02 a 1,15.
45. 45. Processo, de acordo com a reivindicação 44, caracterizado pelo fato de que a punção expansível e a cavidade radial são configuradas tal que a relação D2/D1 varia de 1,05 a 1,10.

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