BRPI0411431B1 - stents biodegradáveis - Google Patents

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BRPI0411431B1
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Lendlein Andreas
Schnitter Birgit
Simon Peter
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Gkss Forschungszentrum Geesthacht Gmbh
Mnemoscience Gmbh
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Abstract

"stents biodegradáveis". a presente invenção refere-se a um stent biodegradável, produzido de um material de smp, para aplicação na área vascular ou não vascular.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para STENTS BIODEGRADÁVEIS.
O objeto da invenção é um stent temporário produzido de polímeros de memória de formato biodegradáveis (SMP), para uso na área não 5 vascular ou vascular. O stent pode ser implantado em forma comprimida por meio de cirurgia minimamente invasiva e assume seu tamanho desejado no local do uso, devido ao efeito de memória de formato. O stent decompõe-se gradualmente em razão de degradação biológica, o que torna dispensável uma cirurgia adicional para remoção do stent. Um outro objeto da invenção é 10 um método para implantar e remover o stent e para produzir e programar o stent.
TÉCNICA ANTERIOR
Para tratar vasos obstruídos ou órgãos tubulares constringidos ou após procedimentos cirúrgicos, suportes de tecido tubular (stents) são 15 inseridos no órgão tubular. Os mesmos servem para manter aberta a parte constringida ou para assumir a função do órgão tubular lesionado, para possibilitar novamente a passagem ou descarga normal de líquidos corporais. Os stents também são inseridos no vaso sangüíneo, para tratar vasos sangüíneos obstruídos ou constringidos, sendo que os referidos stents mantêm 20 aberta a parte constringida e possibilitam novamente a corrente sangüínea normal.
Os stents geralmente são estruturas cilíndricas, produzidas de um tipo de rede de arame (configuração de espiral de arame) ou tubos, que podem ser perfurados ou que podem ser não perfurados (configuração de 25 tubo fendido). Stents convencionais têm um comprimento de 1 a 12 cm e podem ter um diâmetro de 1 a 12 mm.
As exigências mecânicas a um stent são contraditórias. Por um lado, um stent precisa exercer altas forças radiais sobre o órgão tubular a ser sustentado. Por outro lado, é necessário que o stent possa ser compri30 mido radialmente, para que se possa ser capaz de inserir facilmente o mesmo em um órgão tubular, sem lesionar a parede do vaso ou o tecido circundante.
Esse problema foi solucionado pelo fato de que os stents são inseridos em forma comprimida e são montados apenas após atingir a posição correta. No estado comprimido, o diâmetro é menor do que no estado expandido. Esse processo basicamente também pode ser usado para a re5 moção minimamente invasiva do stent. Mas, um problema possível é que os materiais metálicos, normalmente usados, nem sempre expandem-se regularmente, por completo, e não podem ser dobrados novamente, o que é um risco potencial de lesão para o tecido circundante.
Para a inserção minimamente invasiva de um stent, foram esta10 belecidas duas tecnologias diferentes (relatório de mercado US peripheral and vascular stent and AAA stent graft market (Frost & Sullivan), 2001):
- stents expansíveis por balão (o sistema consiste em balão, cateter, stent)
- stent auto-expansível (o sistema consiste em uma luva para 15 inserção (envoltório protetor), cateter, stent).
Stents auto-expansíveis consistem em um material de memória de formato (material de SM), no qual predominam materiais de SM metálicos, tal como nitinol. O efeito de memória de formato é um efeito que tem sido examinado com grande interesse durante os últimos anos, que possibili20 ta uma mudança de formato pretendida por aplicação de um estímulo externo (com relação a detalhes a esse respeito, faz-se referência à literatura já publicada, por exemplo, Shape Memory Alloys, Scientific American, Vol. 281 (1979), páginas 74 a 82). Os materiais são capazes de mudar especificamente seu formato no caso de um aumento de temperatura. O efeito de 25 memória de formato é ativado para aumentar o diâmetro de stents automaticamente e fixar os mesmos no local onde são usados.
A remoção de stents expandidos é problemática, tal como já foi indicado acima. Se o stent precisar ser puxado para fora de uma cavidade tubular, existe um risco de lesionar o tecido circundante por abrasão, porque 30 o stent é grande demais e tem arestas aguçadas. Portanto, o efeito de memória de formato também é aplicado para reduzir o diâmetro do stent, se um stent precisar ser novamente removido. Exemplos de implantes removíveis (stents) feitos de metais de memória de formato são conhecidos da técnica anterior: US 6413273 Method and system for temporarily supporting a w tubular organ; US 6348067 Method and system with shape memory heating apparatus for temporarily supporting an tubular organ; US 5037427 Method 5 of implanting a stent within a tubular organ of a living body and for removing same; US 5197978 Removable heat-recoverable tissue supporting device.
Nitinol não pode ser usado no caso de uma alergia a níquel. O material também é muito caro e só pode ser programado por métodos laboriosos. Esses métodos de programação necessitam de temperaturas compa10 rativamente altas, de modo que não é possível uma programação dentro do corpo. O material de SM é, portanto, programado fora do corpo, isto é, é levado ao seu formato temporário. Após o implante, o efeito de memória de formato é ativado e o stent se expande, isto é, ele recupera seu formato permanente. Nesse caso, não possível uma remoção de um stent utilizando 15 novamente o efeito de memória de formato. Um problema freqüente em stents metálicos, não apenas na área vascular, é, além disso, a ocorrência de uma restenose.
Outros stents metálicos de materiais de SM, tal como de US 5197978, por outro lado, possibilitam a utilização e o efeito de memória de 20 formato para remover o stent. Mas esses materiais metálicos são muito trabalhosos para ser produzidos e nem sempre está garantida a compatibilidade com os tecidos. Devido às propriedades mecânicas dos stents adaptados de modo inadequado, freqüentemente ocorrem inflamações e dor.
O stent temporário descrito no documento US 5716410 Tempo25 rary stent and method of use é um espiral feito de um material plástico de memória de formato. O material de SMP tem um arame de aquecimento embutido. O arame de aquecimento está ligado por meio de uma luva de cateter a um controlador elétrico, no qual a extremidade da luva é um tubo oco, que é inserido sobre a extremidade da espiral. Se o stent implantado for 30 aquecido, que está em seu estado expandido, temporário, acima da temperatura de transformação Ttrans> o diâmetro da espiral é reduzido. Isso deve possibilitar uma remoção simples do stent. Uma desvantagem da estrutura de espiral é que as forças radicais são baixas demais para expandir as cavidades tubulares. As forças radicais da espiral se propagam apenas sobre uma pequena superfície de contato para o tecido. Existe até mesmo um risco de uma sobrecarga mecânica por pressão, possivelmente por incisão no tecido. Além do mais, a ligação da luva de cateter (elemento de aquecimento) ao arame de aquecimento da espiral implantada mostrou ser difícil, uma vez que a luva de cateter precisa apenas ser inserida sobre uma extremidade da espiral.
O documento US 4950258 descreve um dispositivo para expandir um vaso sangüíneo constringido. O dispositivo é produzido de polímeros biodegradáveis baseados em L-lactídio e/ou glicolídio e existe na forma de um espiral ou tubo. Devido ao efeito de memória de formato, o diâmetro aumenta, de modo que um vaso pode ser expandido. Uma desvantagem dos materiais usados é que os mesmos se tornam quebradiços durante a degradação e há geração de partículas, que podem levar a oclusões dos vasos, liberadas pelo dispositivo.
O documento EP 1033145 também descreve stents biodegradáveis produzidos de polímeros de memória de formato para uso em vasos sangüíneos, vasos linfáticos, na vesícula biliar ou uretra. O stent é composto de um fio de homopolímeros ou copolímeros ou de misturas dos mesmos, baseados em L-lactídio, glicolídio, ε-caprolactona, p-dioxanona ou trimetilenocarbonato. O fio é entrelaçado como monofilamento ou multifilamento, para formar uma estrutura de malha. O efeito de memória de formato é utilizado para aumentar o diâmetro do stent e para fixar o mesmo no local do uso. A temperatura de transformação é uma temperatura de vidro, não acima de 70°C. Substâncias ativas ou de diagnóstico podem ser adicionadas ao SMP ou podem ser aplicadas superficialmente.
O documento US 5964744 descreve implantes, tal como tubos e cateteres, para o trato urogenital ou o trato gastrointestinal, produzidos de materiais de memória de formato poliméricos, que incluem um polímero hidrofílico. Em um meio aquoso o material absorve umidade, amolece com isso e muda seu formato. Como alternativa ou adicionalmente, o material amolece quando é aquecido. No stent uretral o efeito é utilizado para curvar as extremidades retas do stent no local do uso (por exemplo, rim ou bexiga).
L Desse modo, o stent uretral é fixado no local do uso, de modo que o stent não é deslocado no caso de movimentos peristálticos do tecido.
O documento WO 02/41929 descreve implantes de vasos tubulares com memória de formato, que também são apropriados, por exemplo, como stents de vesícula biliar. O material é um poliuretano alifático, termoplástico, baseado em policarbonato, com propriedade bioestável.
Uma desvantagem dos materiais usados na técnica anterior é 10 que os mesmos não são biodegradáveis. O implante precisa ser removido do corpo em uma segunda operação.
O documento US 6245103 descreve stents bioabsorvíveis, autoexpansíveis, de filamentos trançados. O stent é comprimido por aplicação de uma força radial externa. O stent é montado em um cateter e é mantido em 15 estado comprimido por uma luva externa sob tensão. Quando o stent é prensado para fora dessa disposição, seu diâmetro aumenta automaticamente, devido à força de reajuste do material elástico. Esse não é o efeito de memória de formato que é ativado por um estímulo externo, por exemplo, um aumento de temperatura.
O documento US 6569191 descreve stents auto-expansíveis de fios entrelaçados biodegradáveis. Diversas tiras de um polímero elástico, biodegradável, são aderidas no exterior do stent. Os stents têm propriedades de memória de formato. Quando aquecidos para temperatura do corpo ou quando absorvem umidade, os mesmos se contraem. Desse modo, também o stent é contraído; ao mesmo tempo, o diâmetro do stent aumenta. As tiras elásticas reforçam as forças radicais do stent em direção ao exterior. As tiras são feitas, por exemplo, de um polímero de memória de formado, com base em ácido láctico e/ou ácido glicólico.
Os materiais biodegradáveis, isto é, materiais que normalmente 30 podem ser hidrolisados, usados na técnica anterior, apresentam, em parte, um comportamento de degradação problemático. Ocorre uma degradação que leva à geração de pequenas partículas, que são um risco potencial. As partículas podem obstruir os canais ou tubos (por exemplo, a uretra). Além disso, uma degradação também pode modificar a estrutura/natureza de um implante, de uma maneira que ocorra uma incompatibilidade com sangue e/ou tecido.
Outros problemas que freqüentemente ocorrem são dor causada pela adaptação mecânica insuficiente do stent ao tecido circundante, e o deslocamento do stent.
OBJETO DA INVENÇÃO
Como os stents têm crescentemente conquistado uma área de uso em expansão na medicina, precisam ser feitos esforços para superar as desvantagens acima mencionadas. Desse modo, são necessários stents para o uso não vascular ou vascular, que possibilitem uma implantação minimamente invasiva e, ao mesmo tempo, possibilitem a remoção suave dos mesmos. Os materiais para o stent devem, além disso, ser adaptáveis ao respectivo local de uso, por exemplo, em vista de cargas mecânicas variáveis. Os materiais devem, preferivelmente, possibilitar uma funcionalização adicional do stent, por exemplo, incorporando outras substâncias de utilidade médica.
Para superar as desvantagens da técnica anterior, é necessário 20 o seguinte:
- um procedimento simples que possibilita a implantação e remoção minimamente invasivas de um stent,
- um stent, que se decompõe sem afetar o tecido circundante, no qual, ao mesmo tempo, é garantida uma resistência mecânica suficiente pelo tempo pretendido de uso, e no qual os produtos de degradação não exercem quaisquer efeitos negativos,
- método para produzir e programar um stent desse tipo.
BREVE DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Esse objetivo é solucionado pelo objeto da invenção, tal como está definido nas reivindicações. Esses stents compreendem um material de memória de formato (material de SMP), preferivelmente, um material de SMP biodegradável, preferivelmente, um material de SMP que apresenta um efeito de memória de formato induzido termicamente ou induzido por luz. Os materiais de SMP a serem usados de acordo com a invenção podem reter um ou dois formatos na memória. Modalidades preferidas são definidas nas reivindicações subordinadas.
Stents desse tipo solucionam os problemas acima mencionados, quer totalmente, quer pelo menos parcialmente. Desse modo, a presente invenção põe à disposição stents que compreendem um material de SMP, que pode ser inserido de modo minimamente invasivo e sem traumas, pelo uso do efeito de memória de formato, que são compatíveis com tecidos e 10 hemocompatíveis em seu comportamento de degradação e que têm uma estabilidade/resistência suficientes, de modo que apresentam uma estabilidade suficiente, apesar do fato de estar ocorrendo uma degradação. Stents desse tipo, produzidos pelos materiais a serem usados de acordo com a invenção, apresentam, particularmente, um comportamento de degradação 15 isento de partículas. Isso é importante, uma vez que partículas, que são produzidas durante a degradação, podem levar a problemas, tal como obstrução ou lesão de uretras etc. Porém, os stents da presente invenção não apresentam esses problemas, uma vez que os mesmos existem na forma de partículas de hidrogel, que são macias e elásticas, de modo que os proble20 mas acima mencionados não ocorram.
Como stents precisam existir em seu formato temporário, antes da colocação no corpo, os mesmos precisam ser armazenados a temperaturas suficientemente baixas e de um modo suficientemente protegido contra irradiação, também durante o transporte, para evitar uma ativação involuntá25 ria do efeito de memória de formato.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
A Figura 1 mostra, esquematicamente, a diferença de tamanho entre o formato permanente e temporário do stent da invenção.
A Figura 2 mostra uma vista esquemática das etapas de trabalho 30 para introduzir o stent. A parte cinza-clara mostra o stent, a parte cinzaescura mostra o balão do cateter e a parte preta mostra o cateter.
A Figura 3 mostra, esquematicamente, um método conhecido para programar um stent (cf. US 5591222).
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
Em modalidades preferidas, o objeto é solucionado por um stent de SMP, caracterizado pelo fato de que
- o stent em seu formato temporário é pré-montado em um cateter de balão controlado por temperatura ou um cateter equipado com uma fonte de luz apropriada,
- o diâmetro do formato temporário é menor do que no formato permanente (cf. Figura 1),
- o formato temporário age como suporte de tecido,
- o SMP tem uma temperatura de transformação de 40°C ou acima ou um comprimento de onda de transformação de 260 nm ou mais,
- o stent, em seu estado temporário, comprimido, pode ser implantado por meio de uma cirurgia minimamente invasiva e assume seu for- mato permanente da maneira pretendida, pelo efeito de SM, apenas no local do uso,
- o aquecimento do stent para ou acima de sua temperatura de transformação pode dar-se ou por meio de uma fonte de calor ou por irradiação com luz de IR ou NIR ou pela aplicação de um campo elétrico oscilante,
- um material de SMP biodegradável é usado para o stent, de modo que é dispensável uma remoção posterior do stent.
Um procedimento possível para a inserção minimamente invasiva de um stent, compreende as seguintes etapas (Figura 2):
1. O stent disposto em um cateter de balão controlado por tem- peratura é inserido no órgão tubular, não vascular, por meio de uma cirurgia minimamente invasiva,
2. O stent colocado é aquecido por meio de um cateter para cima de sua Ttrans (pelo menos 40°C) (o balão é enchido com água(líquido) ou gás quente) ou é irradiado por uma luz com uma fonte de luz, a menos de
260 nm. O stent se expande.
3. O stent existe agora em seu estado permanente (expandido) e o cateter de balão pode ser removido.
Método para programar o stent de acordo com a invenção (Figura 3):
1. O stent de acordo com a invenção é levado, durante a programação, a um diâmetro menor do que o diâmetro original. Para esse fim, é usada uma ferramenta apropriada, que é mostrada na Figura 3. Essa ferramenta de programação é feita de um bloco termostável, que está composto de um tubo com dois diâmetros diferentes (ID1 e ID2): nesse caso, é aplicável IDi > ID2.
2. O stent é inserido em seu formato não programado (permanente) na parte esquerda da ferramenta. O diâmetro externo DS1 do stent a ser programado, deve ser apenas ligeiramente menor do que o diâmetro interno ID1 da ferramenta.
3. A ferramenta de acordo com a Figura 3 é aquecida para uma temperatura acima de Ttrans.
4. O stent aquecido para uma temperatura acima de Ttrans é puxado por meio de um arame de guia ou de um fio de guia para a área direita da ferramenta. Ao fazer isso, o diâmetro externo do stent é reduzido para DS2 e o stent obtém seu formato temporário.
5. A ferramenta de acordo com a Figura 3 é esfriada para uma temperatura abaixo de Ttrans. Desse modo, o formato temporário do stent é fixado.
6. O stent esfriado para uma temperatura menor que Ttrans é puxado para fora da ferramenta por meio de um arame de guia ou de um fio de guia e pode ser montado sobre um cateter apropriado.
A presente invenção é descrita adicionalmente agora.
O stent da presente invenção compreende um material de SMP. São apropriados termoplásticos, misturas e redes. Também são apropriadas composições de SMP biodegradável com nanopartículas inorgânicas, degradáveis. Um elemento de aquecimento preferivelmente não é incorporado no material de SMP. O efeito de memória de formato pode ser ativado termicamente por meio de um meio aquecível, pela aplicação de irradiação de IR ou NIR, pela aplicação de um campo elétrico oscilante ou por irradiação de υν.
A definição de que o stent de acordo com a invenção compreende um material de SMP define que o stent consiste, por um lado, substancialmente em um material de SMP, mas que, por outro lado, o stent também 5 pode ter uma estrutura básica de um material plástico biodegradável, incorporado em ou revestido com um material de SMP. Essas duas construções essenciais oferecem as seguintes vantagens.
Stents, que consistem essencialmente em materiais de SMP, usam o material de SMP para determinar as propriedades mecânicas dos 10 stents. Pelo fato de que os materiais, que agora serão descritos, são usados para esse fim, é garantida uma compatibilidade favorável com tecidos. Além disso, esses stents, tais como descritos acima, podem ser implantados e removidos por cirurgia minimamente invasiva. Os materiais de SMP também podem ser processados de modo relativamente fácil, o que facilita a fabrica15 ção. Finalmente, os materiais de SMP podem ser compostos ou dispostos em camadas com outras substâncias, de modo que é possível uma funcionalização adicional. Nesse sentido, faz-se referência às seguintes informações.
A segunda modalidade que, em princípio, é possível é um stent, 20 que compreende uma estrutura básica, tal como uma estrutura de rede de arame ou um tubo deformável. Essas estruturas básicas são revestidas por um material de SMP ou são incorporadas no mesmo. Particularmente, construções de rede de arame provaram que os materiais de SMP podem exercer uma força suficientemente grande para deformar a estrutura básica, se o 25 efeito de memória de formato for ativado. Essa modalidade, portanto, permite que sejam combinadas as propriedades positivas dos stents convencionais com os efeitos positivos acima mencionados dos materiais de SMP. Particularmente, podem ser obtidos desse modo stents com uma resistência mecânica muito alta, uma vez que a estrutura básica contribui para isso. 30 Desse modo, essa modalidade é particularmente apropriada para stents que são submetidos a altas cargas mecânicas. Além disso, o uso da estrutura básica possibilita a redução da quantidade de SMP, o que pode ajudar a re11 duzir os custos.
Se a estrutura básica consistir em um material metálico, o mesmo deve ser, preferivelmente, de metais biodegradáveis, tal como magnésio ou ligas de magnésio.
Stents desse tipo de acordo com a presente invenção permitem uma colocação segura do stent e um comportamento de degradação compatível. Em uma alternativa, o stent de acordo com a invenção normalmente apresenta um comportamento, depois da colocação, de acordo com um modelo de 3 fases.
O uso pretendido do stent determina sua configuração, por exemplo, a composição de superfície (micro estruturação) ou a existência de revestimentos etc.
São possíveis, em princípio, as seguintes modalidades.
A superfície do stent é compatível em relação ao ambiente fisiológico no local do uso, por revestimento apropriado (por exemplo, revestimento de hidrogel) ou microestruturação de superfície. Na configuração do stent, as condições básicas, tal como o valor de pH ou o número de germes, precisam ser levadas em consideração, dependendo do local de uso.
Depois, ocorre uma ocupação da superfície por células endoteliais, que podem possivelmente ser um suporte por uma respectiva modificação da superfície (por exemplo, revestimento). Desse modo, o stent é lentamente coberto por células endoteliais.
No caso de stents vasculares, a superfície do stent é formada de modo hemocompatível, por revestimento apropriado (por exemplo, revestimento de hidrogel) ou por microestruturação de superfície, de modo que o stent possibilita o período de tempo comparativamente curto, depois da colocação, em contato total com sangue, sem afetar o organismo. Subseqüentemente, ocorre a ocupação da superfície, tal como mencionada acima, de modo que o stent é lentamente absorvido pela parede do vaso.
Finalmente, normalmente ocorre a degradação hidrolítica, o stent se decompõe em contato com o tecido mole, mas ainda exerce o efeito de sustentação desejado, devido ao comportamento de degradação acima mencionado (degradação isenta de partículas, estabilidade mecânica não é afetada pela degradação por um longo período de tempo).
Outra alternativa, é que, depois da colocação, o stent deve permanecer fora da camada endotelial, o que pode ser obtido por medidas a5 propriadas, tal como a escolha da superfície, a escolha do segmento para os materiais de SMP etc.
São descritos agora materiais apropriados para os stents da presente invenção.
Materiais de SMP no sentido da presente invenção são materi10 ais, que são capazes, devido à sua estrutura quimico-física, de realizar as mudanças de formato pretendidas. Além de seu formato permanente efetivo, os materiais têm um formato adicional, que pode ser impresso temporariamente no material. Esses materiais estão caracterizados por dois aspectos estruturais: pontos de rede (físicos ou covalentes) e segmentos de transfor15 mação.
SMP com um efeito de memória de formato induzido termicamente têm pelo menos um segmento de transformação, com uma temperatura de transição como temperatura de transformação. Os segmentos de transformação formam partes reticuladas temporárias, que se decompõem 20 quando aquecidas acima da temperatura de transição e que se formam novamente ao serem esfriadas. A temperatura de transição pode ser uma temperatura de vidro Tg de âmbitos amorfos ou uma temperatura de fusão Tm de âmbitos cristalinos. É designada, agora, em geral como Ttrans.
Acima de Ttrans> o material está no estado amorfo e é elástico. Se 25 uma amostra for aquecida acima da tempertura de transição Ttrans> deformada no estado flexível e depois esfriada para abaixo da temperatura de transição, os segmentos de cadeia são fixados por imobilização de graus de liberdade no estado deformado (programação). Partes (não covalentes) reticuladas temporariamente são formadas de tal modo que a amostra não pode 30 voltar ao seu formato original, também sem carga externa. Quando reaquecidas para uma temperatura acima da temperatura de transição, essas partes reticuladas temporárias são decompostas e a amostra volta ao seu for13 mato original. Por reprogramação, o formato temporário pode ser produzido novamente. A precisão à qual o formato original é obtido novamente, é designada como razão de reajuste.
Em SMP fototransformáveis, grupos fotorreativos, que podem ser reversivelmente ligados um ao outro por irradiação com luz, assumem a função do segmento de transformação. A programação de um formato temporário e regeneração do formato permanente ocorre, nesse caso, por irradiação, sem que seja necessária uma mudança de temperatura.
Basicamente, todos os materiais de SMP para produzir stents podem ser usados. Como exemplo, faz-se referência aos materiais e aos métodos de produção, que estão descritos nos seguintes pedidos de patente, que, por referência, pertencem diretamente ao teor do pedido de patente que está sendo depositado:
Pedidos de patente alemães: 10208211.1, 10215858.4,
10217351.4, 102173050.8, 10228120.3, 10253391.1, 10300271.5,
10316573.8.
Pedidos de patente europeus: 99934294.2, 99908402.3.
Materiais de SMP com dois formatos na memória são descritos na patente US 6,388,043, que está incluído no presente por referência.
Para produzir os stents de acordo com a invenção, podem ser usados elastômeros termoplásticos. Elastômeros termoplásticos apropriados estão caracterizados por pelo menos duas temperaturas de transição. A temperatura de transição pode ser atribuída aos pontos de rede físicos, que determinam o formato permanente do stent. A temperatura de transição mais baixa, à qual o efeito de memória de formato pode ser ativado, pode ser associada aos segmentos de transformação (temperatura de transformação, Ttrans)· No caso de elastômeros termoplásticos apropriados, as temperaturas de transformação são, tipicamente, de aproximadamente 3 a 20°C acima da temperatura corporal.
Exemplos de elastômeros termoplásticos são copolímeros de multiblocos. Copolímeros de multiblocos são compostos de blocos (macrodióis), que consistem em polímeros de α,ω diol de poli(e-caprolactona) (PCL), poli)etilenoglicol), (PEG), poli(pentadecalactona), poli(etilenóxido), poli(propilenóxido), poli(propileno glicol), poli(tetraidrofurano), poli(dioxanona), poli(lactídio), poli(glicolídio), poli(lactídioranglicolídio), policarbonatos e poliéteres ou de copolímeros de α,ω diol dos monômeros sobre os quais os compostos acima mencionados estão baseados, em um âmbito de peso molecular Mn de 250 a 500.000 g/mol. Dois macrodióis diferentes são ligados com a ajuda de um reagente de conjugação bifuncional, apropriado (especialmente, um diisocianato alifático ou aromático, ou di-ácido de cloreto ou fosgênio), para formar um elastômero termoplástico, com pesos moleculares Mn no âmbito de 500 a 50.000.000 g/mol. Em um polímero de fases segregadas, uma fase com pelo menos uma transição térmica (transição de vidro ou fusão) pode ser associada em cada um dos blocos do polímero acima mencionado, independentemente do outro bloco.
Copolímeros de multiblocos na base de pentadeclaractona (PDL) e caprolatona (PCL) e um diisocianato são especialmente preferidos. A temperatura de transformação - nesse caso, uma temperatura de fusão pode ser ajustada sobre o comprimento do bloco do PCL no âmbito dentre aprox. 30 e 55°C. Os pontos de rede físicos para fixar o formato permanente do stent são formados por uma segunda fase cristalina, com um ponto de fusão no âmbito de 87 a 95°C. Misturas de copolímeros de multiblocos também são apropriadas. A temperatura de transição pode ser ajustada em uma maneira pretendida pela razão de mistura.
Para produzir os stents de acordo com a invenção, redes de polímeros também podem ser usados. Redes de polímeros apropriadas estão caracterizadas por pontos de rede covalentes e pelo menos um elemento de transformação, com pelo menos uma temperatura de transição. Os pontos de rede covalentes determinam o formato permanente dos stents. No caso de redes de polímeros apropriados, a temperatura de transformação, à qual o efeito de memória de formato pode ser ativado, são, tipicamente, de aproximadamente 3 a 20°C acima da temperatura corporal.
Para produzir uma rede de polímero covalente, um dos macrodióis descritos no parágrafo acima é reticulado por meio de um reagente de conjugação multifuncional. Esse reagente de conjugação pode ser pelo menos um composto trifuncional, de baixa molecularidade, ou um polímero multifuncional. No caso de um polímero, pode ser um polímero de estrela com pelo menos três braços, um polímero de enxerto com pelo menos duas ca5 deias laterais, um polímero hiper-ramificado ou uma estrutura dendrítica. No caso dos compostos de baixa molecularidade e poliméricos, os grupos finais precisam ser capazes de reagir com os dióis. Grupos isocianato podem ser especialmente usados para esse fim (redes de poliuretano).
Redes de poliuretano amorfas de trióis e/ou tetróis e diisocianato 10 são especialmente preferidas. A representação dos prepolímeros em formato de estrela, tal como oligo[(rac-latato)-co-glicolato]triol ou -tetrol é realizada pela copolimerização abridora de anel de rac-dilactídio e diglicolídio na fusão dos monômeros com iniciadores hidróxi-funcionais pela adição do catalisador dibutil estanho(IV)óxido (DBTO). Como iniciadores da polimerização a15 bridora de anel, etilenoglicol, 1,1,1-tris(hidroximetil)etano ou pentaeritrita são usados. Analogamente, são produzidos oligo(lactato-co-hidroxicaproato)tetróis e oligo(lactto-hidroxietoxiacetato), bem como [oligo(propilenoglicol)-bloco-oligo(rac-latato)-co-glicolato)]trióis. As redes de acordo com a invenção podem ser obtidas simplesmente por conversão dos prepolímeros com diiso20 cianato, por exemplo, uma mistura isomérica de 2,2,4- e 2,4,4-trimetilexano1,6-diisocianato (TDMI) em solução, por exemplo, em diclorometano, e subseqüente secagem.
Além disso, os macrodióis descritos no parágrafo acima podem ser funcionalizados para compostos de α,ω-divinila correspondentes, que 25 podem ser reticulados termicamente ou fotoquimicamente. A funcionalização preferivelmente possibilita uma ligação covalente dos macromonômeros por reações que não resultam em produtos secundários. Essa funcionalização é preferivelmente obtida por unidades etilenicamente insaturadas, de modo particularmente preferido, grupos acrilato e grupos metacrilato, sendo que os 30 últimos são particularmente preferidos. Nesse caso, a conversão para α,ωmacrodimetacrilatos ou macrodiacrilatos, por reação com os respectivos cloretos de ácido, na presença de uma base apropriada, pode ser realizada particularmente. As redes são obtidas por reticulação dos macromonômeros funcionalizados no grupo final. Essa reticulação pode ser obtida por irradiação da fusão, compreendendo o componente de macromonômero funcionalizado no grupo final, tal como será explicado adicionalmente abaixo. Condi5 ções de método apropriadas para isso é a irradiação da mistura em fusão, preferivelmente, a temperaturas no âmbito de 40 a 100°C, com luz com um comprimento de onda de, preferivelmente, 308 nm. Como alternativa, é possível uma reticulação térmica, se for usado um sistema iniciador respectivo.
Se os macromonômeros descritos acima forem reticulados, são produzidas redes com uma estrutura uniforme, se for usado apenas um tipo de macromonômeros. Se forem usados dois tipos de monômeros, são obtidas redes do tipo AB. Essas redes do tipo AB também podem ser obtidas se os macromonômeros funcionalizados forem copolimerizados com compostos adequados de baixa molecularidade ou oligoméricos. Se os macromonôme15 ros forem funcionalizados com grupos acrilato ou grupos metacrilato, compostos apropriados, que podem ser copolimerizados, são acrilatos, metacrilatos, diacrilatos ou dimetacrilatos de baixa molecularidade. Compostos preferidos desse tipo são acrilatos, tal como butilacrilato ou hexilacrilato, e metacrilatos, tal como metilmetacrilato e hidroxietilmetacrilato.
Esses compostos que podem ser copolimerizados com os macromonômeros, podem existir em uma quantidade de 5 a 70 por cento em peso, com relação à rede de macromonômero e o composto de baixa molecularidade, preferivelmente, em uma quantidade de 15 a 60 por cento em peso. A instalação de quantidades variáveis do composto de baixa molecula25 ridade dá-se pela adição de quantidades respectivas do composto à mistura a ser reticulada. A instalação do composto de baixa molecularidade na rede dá-se a uma quantidade que corresponde à da mistura de reticulação.
São descritos, agora, em detalhe, os macromonômeros a serem usados de acordo com a invenção.
Por variação do peso molar dos macrodióis, podem ser obtidas redes com densidades de reticulação (ou comprimentos de segmento) e propriedades mecânicas diferentes. Os macromonômeros a serem reticula17 dos de modo covalente, preferivelmente, têm uma média numérica do peso molar, determinada por análise de GPC, de 2000 a 30000 g/mol, preferivelmente, 500 a 20000 g/mol e, de modo particularmente preferido, de 7500 a 15000 g/mol. Os macromonômeros a serem reticulados de modo covalente 5 têm, preferivelmente, nas duas extremidades da cadeia de macromonômero um grupo metacrilato. Essa funcionalização possibilita a reticulação dos macromonômeros por simples foro-iniciação (irradiação).
Os macromonômeros são, preferivelmente, macromonômeros de poliéster, de modo particularmente preferido, macromonômeros de poliés10 ter na base de ε-caprolactona. Outros macromonômeros de poliéster possíveis estão baseados em unidades de lactídio, unidades de glicolídio, unidades de p-dioxano e misturas dos mesmos e misturas com unidades de εcaprolactona, sendo que macromonômeros de poliéster com unidades de caprolactona são particularmente preferidos. Macromonômeros de poliéster 15 preferidos são, além disso, poli(caprolactona-co-glicolídio) e poli(caprolactona-co-lactídio). A temperatura de transição, bem como a velocidade de degradação podem ser ajustadas através da razão de quantidade dos comonômeros.
São particularmente preferidos os macromonômeros de poliés20 ter, a serem usados de acordo com a invenção, que compreendem os grupos finais ligáveis. Um poliéster especialmente preferido, a ser usado de acordo com a invenção, é um poliéster na base de ε-caprolactona ou pentadecalactona, ao qual aplicam-se as afirmações acima mencionadas sobre o peso molar. A produção de um macromonômero de poliéster desse tipo, fun25 cionalizado nas extremidades, preferivelmente, com um grupo metacrilato, pode ser (produzida) por sínteses simples, que são conhecidas de uma pessoa versada na técnica. Essas redes, sem consideração dos outros componentes de polímero essenciais da presente invenção, apresentam propriedades semicristalinas e têm um ponto de fusão do componente de poliéster 30 (determinável por medições de DSC), que depende do tipo de componente de poliéster usado e que também é controlável desse modo. Tal como é conhecido, essa temperatura (Tm1) para segmentos baseados em unidades de caprolactona é de entre 30 e 60°C, dependendo do peso molar do macromonômero.
Uma rede preferida, com uma temperatura de fusão como temperatura de transformação, está baseada no macromonômero po5 li(caprolactona-co-glicolídio)-dimetacrilato. O macromonômero pode ser convertido como tal ou pode ser copolimerizado com n-butilacrilato para formar uma rede AB. O formato permanente do stent é determinado por pontos de rede covalentes. A rede está caracterizada por uma fase cristalina, cuja temperatura de fusão pode ser ajustada, por exemplo, pela razão de comonô10 mero de caprolactona para glicolídio de modo dirigido, no âmbito de 20 a 57°C. n-Butilacrilato como comonômero pode ser usado, por exemplo, para otimizar as propriedades mecânicas do stent.
Uma outra rede preferida, com uma temperatura de vidro como temperatura de transformação, é obtida de um tri-bloco-dimetilacrilato ABA 15 como macromonômero, caracterizada por um bloco central B de polipropilenóxido e blocos finais A de poli(rac-lactídio). As redes amorfas têm um âmbito de temperatura de transformação muito amplo.
Para produzir stents com dois formatos na memória, são apropriadas redes com duas temperaturas de transição, tal como redes interpe20 netrantes (IPNs). A rede covalente está baseada em poli(caprolactona)dimetacrilato como macromonômero; o componente interpenetrante é um copolímero de multiblocos de macrodióis, baseado em pentadecalactona (PDL) e ε-caprolactona (PCL) e um diisocianato. O formato permanente do material é determinado pelos pontos de rede covalentes. As duas temperatu25 ras de transição - temperatruas de fusão das fases cristalinas - podem ser utilizadas como temperaturas de transformação para um formato temporário. A temperatura de transformação mais baixa Ttrans pode ser ajustada por meio do comprimento de bloco do PCL, no âmbito de, aproximadamente, 30 e 5°C. A temperatura de transformação Ttrans 2 superior fica no âmbito de 87 a 30 95°C.
Para produzir stents de acordo com a invenção, também podem ser usadas redes fotossensíveis. Redes fotossensíveis apropriadas são a19 morfas e estão caracterizadas por pontos de rede covalentes, que determinam o formato permanente do stent. Um outro aspecto é um componente fororreativo ou uma unidade transformável reversivelmente por luz, que determina o formato temporário do stent.
No caso de polímeros fotossensíveis, é usada uma rede apropriada, que inclui substituintes fotossensíveis ao longo dos segmentos de cadeia amorfos. Quando irradiados com luz de UV, esses grupos são capazes de formar ligações covalentes um com o outro. Se o material for deformado e irradiado com luz com um comprimento de onda λ1 apropriado, a rede original é adicionalmente reticulada. Devido à reticulação, é obtida uma fixação temporária do material em estado deformado (programação). Como a fotoligação é reversível, a reticulação pode ser desprendida novamente por irradiação adicional com luz com um comprimento de onda diferente λ2 e, desse modo, o formato original do material pode ser novamente reproduzido (reprodução). Esse ciclo fotomecânico pode ser repetido com freqüência arbitrária. A base dos materiais fotossensíveis é uma rede de polímero de malhas largas, que, tal como mencionado acima, é transparente, devido à irradiação pretendida para ativar a mudança de formato, isto é, forma, preferivelmente, uma matriz transparente a UV. Redes da presente invenção baseadas em acrilatos e metacrilatos de baixa molecularidade, que podem ser polimerizados radicalmente, são preferidos de acordo com a invenção, particularmente, C1-C6-met(acrilatos) e derivados de hidróxi, nos quais são preferidos hidroxietilacrilato, hdiroxipropilmetacrilato, poli(etilenoglicol)metacrilato e n-butilacrilato; preferivelmente, são usados n-butilacrilatos e hidroxietilmetacrilato.
Como co-monômeros para produzir a rede de polímero da presente invenção, é usado um componente que é responsável pela reticulação dos segmentos. A natureza química desse componente, depende, naturalmente, da natureza dos monômeros.
Para as redes preferidas na base dos monômeros de acrilato descritos acima como sendo preferidos, agentes de reticulação apropriados são compostos de acrilato bifuncionais, que são apropriadamente reativos com os materiais básicos para os segmentos de cadeia, de modo que possam ser convertidos em conjunto. Agentes de reticulação desse tipo compreendem agentes de reticulação bifuncionais, curtos, tal como etilenodiacrilato, agentes de reticulação bi- ou polifuncionais de baixa molecularidade, 5 oligômeros, agentes de reticulação de diacrilato lineare, tal como poli(oxietileno)diacrilatos ou poli(oxipropileno)diacrilatos e oligômeros ramificados ou polímeros com grupos terminais acrilato.
Como outro componente, a rede de acordo com a invenção compreende um componente (grupo) fotorreativo, que também é responsável 10 pela ativação da mudança de formato, que pode ser controlada de modo dirigido. Esse grupo fotorreativo é uma unidade que é capaz de realizar uma reação reversível causada pela estimulação de uma irradiação de luz apropriada, preferivelmente, radiação de UV (com um segundo grupo fotorreativo), o que leva à geração ou decomposição de ligações covalentes. Grupos 15 fotorreativos preferidos são aqueles grupos que são capazes de realizar uma fotodimerização reversível. Como componente fotorreativo nas redes fotossensíveis de acordo com a invenção, podem ser usados, preferivelmente, diferentes ésteres de ácido cinâmico (cinamatos, CA) é ésteres de ácido cinamilacílico (cinamilacilatos, CAA).
É conhecido que ácidos cinâmicos e seus derivados dimerizamse sob luz de UV com aprox. 300 nm, pela formação de ciclobutano. Os dímeros podem ser novamente divididos se a irradiação for realizada com um comprimento menor, de aprox. 240 nm. A máxima de absorção pode ser modificada por substituintes no anel de fenila, porém sempre permanece no 25 âmbito de UV. Outros derivados que podem ser fotodimerizados são 1,3difenil-2-propen-1-ona (calcon), ácido cinamilacílico, 4-metilcumarina, diversos ácidos cinâmicos orto-substituídos, cinamolixissilanos (sililéter do álcool cinamônico).
A fotodimerização de ácido cinâmico e derivados similares é 30 uma [2+2]cicloadição das ligações duplas a um derivado de ciclobutano. Os isômeros E, bem como os isômeros Z são capazes de realizar essa reação. Sob irradiação, a isomerização de E/Z prossegue em concorrência com a cicloadição. No estado cristalino, a isomerização de E/Z, porém, é inibida. Devido às diferentes possibilidades de disposição de isômeros um em relação ao outro, são teoricamente possíveis 11 produtos estéreo-isoméricos (ácidos de truxila, ácidos de truxina). A distância das ligações duplas dos 5 dois grupos ácido cinâmico um ao outro, necessária para a reação, é de aproximadamente 4Á.
As redes estão caracterizadas pelas seguintes propriedades:
No total, as redes são materiais de SMP favoráveis, com altos valores de reajuste, isto é, o formato original também é obtido no caso de 10 passar por um ciclo de mudanças de formato, diversas vezes a uma percentagem elevada, geralmente, acima de 90%. Não ocorre nenhuma perda desvantajosa de valores de propriedade mecânica.
Como os materiais acima mencionados estão baseados em poliésteres alifáticos, os materiais de SMP usados podem ser hidrolisados e são 15 biodegradáveis. Surpreendentemente, foi comprovado que esses materiais, por um lado, decompõem-se de maneira biocompatível (isto é, os produtos de degradação não são tóxicos) e, ao mesmo tempo, a integridade mecânica do stent é mantida durante o processo de degradação, o que garante uma funcionalidade suficientemente longa do stent.
Para aumentar a hemocompatibilidade, a estrutura química dos materiais de SMP usados de acordo com a invenção pode ser modificada, por exemplo, pela instalação das unidades de poli- ou oligoéteres mencionadas acima.
Processamento dos polímeros que devem tornar-se stents
Para processar os elastômeros termoplásticos para formar stents, por exemplo, na forma de um tubo oco ou similar (Figura 1), todos os métodos convencionais de tecnologia de polímeros, tal como moldagem por injeção, extrusão, formação rápida de protótipos etc., podem ser usados, que são conhecidos da pessoa versada na técnica. Além disso, podem ser 30 usados métodos de produção, tal como corte com laser. No caso de elastômeros termoplásticos, diferentes configurações podem ser realizadas por fiação em fios de mono- e multifilamentos, com subseqüente entrelaçamento para uma rede cilíndrica, com uma estrutura de malhas.
Na produção de stents de redes de polímero, deve ser cuidado para que a forma na qual se dá a reação de reticulação dos macromonômeros corresponda ao formato permanente do stent (método de fundição com subseqüente têmpera). Especialmente os materiais de rede de acordo com a invenção necessitam, para o processamento adicional, de métodos especiais de moagem e corte. É sugerida a perfuração ou o corte de um tubo pela ajuda de luz de laser com um comprimento de onda apropriado. Com a ajuda dessa tecnologia - especialmente no caso de uma combinação de lasers de CAD e CO2 pulsado ou de YAG - podem ser trabalhados formatos de um tamanho de até 20 pm, sem que o material seja exposto a uma alta carga térmica (e, desse modo, a reações colaterais indesejáveis na superfície). Como alternativa, é sugerido um processamento de remoção de chip para obter um stent acabado.
A segunda modalidade é obtida por revestimento ou incorporação de um material convencional (veja acima) em um material de SMP por um método apropriado.
As propriedades mecânicas necessárias do stent dependem do local de uso e precisam de uma configuração adaptada. Se o stent implantado por exposto a fortes deformações mecânicas, é necessária uma flexibilidade muito alta, sem que o stent se dobre durante os movimentos. Basicamente, a configuração de espiral de arame é a mais apropriada. Em outras áreas de órgãos que estão localizadas mais profundamente no stent, há menos carga mecânica por deformações, mas, em vez disso, por uma pressão externa relativamente alta. Nesse caso, a configuração de tubo fendido parece ser a mais apropriada. Tubos com perfurações possibilitam a entrada de líquido do tecido circundante no stent (drenagem).
Como os efeitos de drenagem são predominantes no caso de stents que são usados na área não vascular, é particularmente favorável uma configuração com uma estrutura básica convencional embutida para esses stents, ou uma configuração que consiste, basicamente, em material de SMP (tubo perfurado ou corpo de rede), uma vez que nessas configura23 ções, a permeabilidade para líquidos, necessária para a drenagem, é muito simples, enquanto apresenta, ao mesmo tempo, uma resistência mecânica suficiente.
A técnica anterior apresentou, particularmente, problemas com vasos sangüíneos com diâmetros pequenos, uma vez que os stents conhecidos não são flexíveis e adaptáveis suficientemente para esses vasos. Os stents da presente invenção, porém, também possibilitam um uso seguro nesses vasos, uma vez que as propriedades elásticas superiores dos materiais de SMP, isto é, alta elasticidade a pequenos desvios e alta resistência a 10 uma grande expansão, protege o vaso, por exemplo, no caso de movimentos pulsáteis das artérias.
Funcionalização dos stents
Para uma inserção mais conveniente do stent, esse stent pode ser possivelmente dotado de um revestimento que aumenta o deslizamento 15 (por exemplo, silicones ou hidrogéis).
Outras possibilidades para aperfeiçoar a hemocompatibilidade compreendem a possibilidade de que seja providenciado um revestimento (os materiais necessários para esse fim são conhecidos de uma pessoa versada na técnica), ou pode ser feita uma microestruturação da superfície. Mé20 todos apropriados para modificação da superfície são, por exemplo, a polimerização de plasma e polimerização de enxerto.
Para localizar mais facilmente o stent por procedimentos de diagnóstico visuais, o material plástico de memória de formato pode ser examinado por um agente de contraste de raios x apropriado (por exemplo, Ba25 SO4). Uma outra possibilidade pode ser vista na instalação de fios metálicos (por exemplo, aço inoxidável) no stent. Esses fios metálicos não servem para fins de estabilização (mas para fins de localização); seu único objetivo é aumentar 0 contraste para raios x. Uma terceira possibilidade é vista no exame com metais, que, além de seu alto contraste para raios x, também têm 30 propriedades virostáticas, fungicidas ou bactericidas (por exemplo, nanoprata). Uma outra alternativa a esse respeito é a instalação de cromóforos opacos para raios x, tal como derivados de benzeno de triiodina nos próprios materiais de SMP.
Em uma outra modalidade, o SMP pode ser composto com nanopartículas inorgânicas, biodegradáveis. Exemplos são partículas feitas de magnésio ou ligas de magnésio ou magnetita. Partículas feitas de carbono também são apropriadas. SMP funcionalizado desse modo pode ser aquecido em um campo elétrico oscilante para ativar o efeito de memória de formato.
O stent de acordo com a invenção também pode ser carregado com diversas substâncias terapeuticamente eficazes, que reforçam o processo de cura, que suprimem a restenose do stent ou que também evitam doenças subseqüentes. Podem ser usadas, especialmente, as seguintes:
- substâncias ativas antiinflamatórias (por exemplo, lactato de etacridina)
- substâncias analgésicas (por exemplo, ácido salicilsalicílico)
- substâncias ativas antibióticas (por exemplo, enoxacina, nitrofurantoína)
- substâncias ativas contra vírus, fungos (por exemplo, prata elementar)
- substâncias ativas antitrombóticas (por exemplo, AAS, clopidogel, irudina, lepirudina, desirudina)
- substâncias ativas citostáticas (por exemplo, sirolimus, rapamicina ou rapamuna)
- substâncias ativas imunossupressoras (por exemplo, ABT-578)
- substâncias ativas para reduzir a restenose (por exemplo, taxol, paclitaxel, sirolimus, actinomicina D).
O stent de acordo com a invenção pode ser carregado com substâncias ativas de diferentes maneiras.
As substâncias ativas podem ser diretamente encobertas com os plásticos ou podem ser aderidos sobre o stent como um revestimento.
Os stents desse tipo também podem ser usados no setor de terapia genética.
Se as substâncias ativas forem introduzidas no revestimento hi25 drofílico, essas substâncias ativas são liberadas, enquanto o stent possibilitar uma liberação controlada por difusão. Deve ser observado para que a velocidade de difusão das substâncias ativas do revestimento seja mais alto do que a velocidade de degradação do material do stent.
Se as substâncias ativas forem introduzidas no material do stent de acordo com a invenção, a liberação das substâncias ativas ocorre durante a degradação, possivelmente depois que o stent esteja coberto por célula endoteliais e esteja em contato com o tecido mole. A liberação da substância ativa envolve a degradação do stent; desse modo, deve ser cuidado para que a velocidade de difusão da substância ativa do stent seja mais baixa do que a velocidade de degradação do material do stent.
Para stents vasculares, aplica-se o seguinte:
Se as substâncias ativas forem introduzidas no revestimento hidrofílico, essas substâncias ativas são liberadas, enquanto o stent estiver em contato com a corrente sangüínea. É preciso observar para que a velocidade de difusão das substâncias ativas do revestimento hidrofílico seja mais alta do que a velocidade de degradação do material do stent.
São especialmente possíveis as seguintes aplicações:
Stents ilíacos
Esses stents têm um comprimento de 10 a 12 mm, geralmente, 40 a 60 mm. São usados na área abdominal. Geralmente, são usados dois stents, uma vez que o uso de stents longos é difícil. Porém, os stents da presente invenção estão caracterizados por uma flexibilidade favorável e possibilitam uma aplicação e remoção suaves, minimamente invasivas, de modo que os stents da presente invenção também podem ser usados em comprimentos que não são considerados como praticáveis na técnica anterior.
Stents renais
Nesse caso, é necessária uma alta resistência radial, devido à elevada carga elástica na artéria renal, que possivelmente necessita de um reforço mecânico mais alto do stent. Nesse caso, é apropriada a configuração de tubo fendido. Essa modalidade possibilita o uso de marcadores opa26 cos a raios x. Nesse caso, é importante garantir uma instalação segura do stent no balão do cateter e precisão durante a inserção. Devido à anatomia diferente de todas as criaturas, são necessários comprimentos e diâmetros variáveis, adaptados. Além disso, é recomendável uma combinação com um dispositivo protetor distai e um filtro de placa.
Stents da artéria carótida
- Nesse caso, pode ser usado um stent longo, para evitar a técnica anterior de combinação de dois stents.
- Também pode ser usado em bifurcações de vasos.
- É possível uma adaptação ótima a diferentes diâmetros.
- São desejáveis e realizáveis (veja acima) redes com malhas estreitas, devido à função de filtro, que possivelmente é necessária para evitar a introdução de coágulos de sangue no cérebro (função de filtro de placa).
- O stent precisa ser estável à pressão, possivelmente a pressão pode formar-se externamente, o stent não deve dobrar-se.
Stents femurais-popliteais (quadril-ioelho)
Alta resistência radial, devido à elevada carga no vaso sangüíneo, que possivelmente necessita de um reforço mecânico mais alto. Nesse caso, a configuração de tubo fendido é preferivelmente apropriada, particularmente, é possível o uso de dois stents longos.
Stents coronarianos
-configuração em espiral de arame
- introdução atraumática, sem efeitos abrasivos, é uma condição indispensável e possível com os stents da presente invenção.
Configuração de stents não vasculares
As áreas de aplicação essenciais são todo o trato gastrointestinal, traquéia e esôfago, duto biliar, ureter, uretra e oviduto. Conseqüentemente, são usados stents em diversos tamanhos. Os diferentes valores de pH dos líquidos corporais e a ocorrências de germes precisam ser levados em consideração, individualmente, na configuração do stent.
Independentemente do local de uso, stents não vasculares são usados, substancialmente, para a drenagem de líquidos corporais, tais como suco biliar, suco pancreático ou urina. Desse modo, a configuração de um tubo perfurado é recomendável, que, por um lado, pode descarregar com segurança o líquido a ser descarregado da cavidade, mas que, por outro lado, absorve o líquido sobre todo o trajeto. Além disso, o material polimérico usado precisa ter uma alta flexibilidade para garantir conforto de uso. Para uma melhor identificação em exames de raios χ, o material básico pode ser examinado por substâncias de contraste para raios x, tal como sulfato de bário, ou cromóforos opacos para raios x são integrados nos materiais de SMP, por exemplo, por polimerização de monômeros apropriados. Se stents são para ser usados em campos nas quais ocorrem germes, a integração de substâncias ativas antibióticas dentro do material forte é sensível.
A incrustação dos stents, que ocorre freqüentemente, particularmente na área da uretra, pode ser reduzida por revestimento apropriado ou modificação da superfície.
A fixação do stent depende, substancialmente, do local de uso. No caso de um stent uretral, a extremidade proximal está localizada na pélvis renal, a extremidade distai está localizada na bexiga urinária ou também fora do corpo. A extremidade proximal forma um laço depois da terminação da expansão para a pélvis renal e, portanto, garante uma retenção segura.
Outra possibilidade para fixar o stent é que o stent seja firmemente comprimido no tecido circundante por meio de forças radiais em direção ao exterior, ou que ele contenha elementos de ancoragem, que servem para a fixação.
No caso de stents biliares ou renais, uma colocação e remoção atraumáticas é uma condição indispensável. Durante a colocação, precisa ser particularmente garantido que o tecido não seja lesionado por efeitos abrasivos, desse modo causando inflamações. Um stent usado nessa área não tem quaisquer elementos de retenção que possam lesar o tecido.
Materiais apropriados, que, por exemplo, são adequados para ser usados na presente invenção, são citados agora como exemplo: Exemplos de copolímeros de multiblocos
O copolímero de multiblocos foi produzido de macrodióis, na base de pentadecalactona (PDL) e ε-caprolactona (PCL) e um diisocianato. PDL define a porção de pentadecalactona no copolímero de multiblocos (sem consideração das pontes de diisocianato), bem como o peso molecular 5 dos segmentos de polipentadecalactona. PCL define os dados respectivos para unidades de caprolactona.
Exemplo PDL PCL Peso molecular Mn do poliéster uretano Módulo-E (70°C/MPa) Resistência à tração (MPa)
1 100% EM PESO/10000 G/MOL 192000 17 18
2 22% em peso/10000 g/mol 78% em peso/10000 g/mol 120000 1,4 5
3 41 % em peso/10000 g/mol 59% em peso/10000 g/mol 196000 3 10
4 60% em peso/10000 g/mol 40% em peso/10000 g/mol 176000 7 8
5 80% em peso/10000 g/mol 20% em peso/10000 g/mol 185000 8,5 7
6 40% em peso/2000 g/mol 60% em peso/4000 g/mol 86000 3,5 35 (RT) 4,5 23 (RT)
7 50% em peso/3000 g/mol 50% em peso/10000 g/mol 75000 1,5 70 (RT) 1,6 24 (RT)
8 40% em peso/3000 g/mol 60% em peso/10000 g/mol 62000 3 45 (RT) 9 30 (RT)
As propriedades mecânicas dependentes da temperatura para o exemplo 8 são as seguintes:
T(°C) Tensão de quebra (%) Módulo-E (MPa) Resistência à tração (MPa)
22 900 45 30
37 1000 25 30
50 1000 12 20
55 1050 7 15
60 1050 3 10
65 1000 3 10
70 1000 3 9
75 1000 3 7
80 1000 1,5 3
Exemplos de redes de polímero
Redes de polímero apropriadas são obtidas por copolimerização de um macrodimetacrilato, na base de unidades de glicolídio e unidades de 5 ε-caprolactona com n-butilacrilato. A proporção de peso de glicolídio no macrodimetilacrilato é de 9 por cento em peso (ou 11 por cento em peso no exemplo 13). Os pesos moleculares dos macrodimetacrilatos são de aproximadamente 10000 a 11000 g/mol.
Exemplo Por cento em peso de butilacrilato na rede Determinados por 13C-NMR Módulo-E (MPa) Tensão de quebra %
9 17 11 271
10 28 8,1 422
11 41 6,4 400
12 56 6,5 399
13 18 8,8 372
Exemplos de redes de polímero amorfas
As redes amorfas foram produzidas de ABA tribloco-dimetacrilatos, em que A representa segmentos de poli(rac-lactídio) e B representa segmentos de poli(propilenóxido) atáctico (Mn = 4000 g/mol).
Exemplo Mn [H-NMR] ABA triblocodimetacrilato (g/mol) Por cento em peso A Tg1 (DSC) (°C) Tg2 (DSC) (°C) Grau de metacrilação (%) PD [GPC] ABA tribloco-diol
14 6400 38 * 77 1,4
15 6900 42 10 36 100 1,1
16 8000 50 -41 - 64 1,3
17 8500 53 -50 19 56 1,7
18 8900 55 -59 16 99 1,4
19 10300 61 -60 1 115 2,3
PD = polidispersibilidade * Amostra polimerizada na medição de DSC ** valores acima de 100 devem ser atribuídos a impurezas
As redes amorfas de polímero foram examinas em relação às suas propriedades térmicas e mecânicas adicionais. Os resultados desses exames estão combinados nas seguintes tabelas.
Exemplo Tg1 (DSC) (°C) Tg2(DSC) (°C) Módulo-E a 22°C (MPa) Tensão de quebra a 22°C (%) Tensão de ruptura a 22°C (MPa)
14 -51 7 1,24 128 1,43
15 -60 (-43*) 4(11*) 2,02 71 0,94
16 -46 n.d. 1,38 218 2,18
17 -50 15 4,17 334 5,44
18 -59 (-45*) 7 (33*) 4,54 110 1,89
19 -62 (-49*) 29 (43*) 6,37 210 3,92
* determinado por DMTA; n.d. - não detectável
Exemplo Fixação de formato (%) Razão de reajuste após 5 ciclos (%) Intervalo de temperatura da tansição (°C) Temperatura inicial da transição (°C) Temperatura final da transição (°C)
14 92,9 87,5 27 -2 25
15 96,0 94,1 37 2 39
16 92,0 102,2 29 16 45
* transição térmica a Tg2
Exemplos de redes fotossensíveis mmoles de n-butilacrilato (BA), um éster de ácido cinâmico (0,1 - 3 mmoles) e, possivelmente, 2 mmoles de hidróxietilmetacrilato (HEMA) são misturados em um balãod e vidro. 1% em mol de AiBN e 0,3% em 5 mol de poli(propelenoglicol)diemtacrilato (M=n = 560) são adicionados à mistura. A mistura é enchida por meio de uma seringa em um molde de dois suportes de objeto sililados, entre os quais está localizado um anel de vedação de Teflon, com uma espessura de 0,5 mm. A polimerização da mistura dá-se por 18 horas a 80°C.
O molde, no qual ocorre a reticulação, corresponde ao molde permanente. A mistura também pode ser reticulada em outros formatos.
Após polimerização, a rede é removida do molde e é coberta por uma fração de hexano de 150 ml. Subseqüentemente, clorofórmio é adicionado gradualmente. Essa mistura de solvente é trocada várias vezes no es15 paço de 24 horas, para separar componentes de baixa molecularidade e não reticulados. Subseqüentemente, a rede é limpada por meio de uma fração de hexano e é secada durante a noite em um vácuo, a 30°C. O peso da amostra extraída em relação ao peso precedente corresponde ao teor de gel. As duas tabelas abaixo mostram as quantidades de monômeros usadas, 20 bem como a expansão de umidade em clorofórmio e o teor de gel G dos mesmos.
Conteúdo de monômeros da mistura (mmol) Q (%) G (%)
BA HEMACA HEACA HPMA- CA HPA- CA PEG MACA
1A 10 0,25 - 720 97,2
1B 10 0,5 - 550 94,9
1C 10 1 - 400 91,6
2A 10 0,1 620 89,0
2B 10 0,25 900 96,2
2C 10 0,5 680 95,7
2D 10 1 1320 96,5
2E 10 2 1320 96,5
3A 10 - 0,25 - 950 98,7
3B 10 0,5 - - 650 93,4
3C 10 1 - - 450 98,4
4A 10 0,25 - 830 95,9
4B 10 0,5 - 700 98,1
4C 10 1 - 550 94,3
5A 10 - 0,25 600 98,2
5B 10 - 0,5 550 97,3
5C 10 - 1 530 92,4
BA = butrilacrilato; éster de ácido cinâmico: CA = ácido cinâmico; HEMA = hidroxietilmetacrilato; HEA = hidroxietilacrilato; HPMA = hidroxipropilmetacrilato; HPA = hidroxipropilacrilato; PEGMA = poli(etilenoglicol)metacrilato
Em uma outra série, uma porção de 2 mmoles de hidroxietilme5 tacrilato (HEMA) é adicionada adicionalmente aos sistemas poliméricos binários, uma vez que por esse comonômero pode ser esperada uma outra possibilidade de controlar as propriedades mecânicas das redes de polímero.
Conteúdo de monômeros da mistura (mmol) Q (%) G (%)
BA HEMA HEMACA HEA- CA HPMA- CA HPACA PEGMA- CA
6A 10 2 1 - 370 95,5
6B 10 2 2 - 350 99,2
6C 10 2 3 - 420 96,8
7A 10 2 1 390 98,5
7B 10 2 2 300 92,8
7C 10 2 3 250 96,4
8A 10 2 1 240 94,4
8B 10 2 2 310 92,3
8C 10 2 3 310 92,9
9A 10 2 1 450 94,7
9B 10 2 2 360 82,7
9C 10 2 3 380 80,2
10A 10 2 - 1 1300 83,4
10B 10 2 - 2 1450 83,8
10C 10 2 - 3 2150 84,8
Produção de redes interpenetradas IPN n-Butilacrilato é reticulado com 3 por cento em peso (0,6% em mol) de poli(propilenoglicol)dimetacrilato (peso molecular de 560 g/mol), na presença de 0,1 por cento em peso de AiBN, tal como descrito acima. Sub5 seqüentemente, o filme é imerso em THF para dissolver monômero não usado e, depois, é secado novamente. Depois, o filme é imerso em uma solução do macromonômero fotorreativo, em formato de estrela, em THF (10 por cento em peso) e, subseqüentemente, é secado novamente. A carga da rede com o componente fotorreativo é, depois, de aprox. 30 por cento em pe10 so.
Produção dos macromonômeros fotossensíveis, em formato de estrela
Poli(etilenoglicol) em formato de estrela, com 4 braços (peso molecular de 2000 g/mol) é dissolvido em THF seco e tretilamina. Para esse fim, é gotejado acetilcloreto de cinamilideno, lentamente dissolvido em THF 15 seco. A mistura de reação é agitada por 12 horas à temperatura ambiente, depois, é agitada por três dias a 50°C. Sais precipitados são removidos por filtração, o produto de filtração é concentrado e o produto obtido é lavado com dietiléter. Medições de H-NMR resultaram em uma conversão de 85%. Do ponto de vista espectroscópico de UV, o macromonômero tem uma má20 xima de absorção a 310 nm, antes da fotorreação, após a fotorreação, ele tem uma máxima de absorção a 254 nm.
As redes amorfas de polímero foram examinadas em relação às suas propriedades térmicas e mecânicas adicionais. Os resultados desses exames estão combinados na tabela abaixo.
Tg(°C) Módulo-E à RT (MPa) Resistência à tração σΓ à RT (MPa) Tensão de ruptura εΓ à RT (%)
1A -40,8 0,54 0,24 45
1B -34,5 1,10 0,21 15
1C -21,2 1,77 0,24 10
2A -46,1 0,29 1,00 20
2B -40,3 0,22 0,15 20
2C -35,6 0,94 0,18 20
2D -19,9 1,69 0,42 20
2E -10,9 4,22 0,12 35
3A -30,6 0,56 0,15 30
3B -22,8 0,90 0,31 35
3C -18,6 2,39 0,44 25
4A -40,5 0,54 0,18 35
4B -34,9 1,04 0,24 25
4C -24,9 1,88 0,35 25
5A -38,8 0,36 0,08 20
5B -36,5 1,44 0,10 15
5C -29,6 1,41 0,22 6
6A -10,0 1,80 0,34 25
6B 2,2 11,52 2,48 35
6C 16,1 120,69 9,66 15
7A -11,4 2,67 0,51 25
7B 7,3 9,71 2,26 30
7C 12,6 39,78 5,28 25
8A -11,9 2,35 0,83 45
8B 6,6 25,02 5..17 50
8C 10,4 139,9 13,06 15
9A 3,5 1,53 0,53 50
9B 8,5 14,04 4,55 60
9C 13,9 32,42 6,42 50
10A -27,4 25,7 1,40 0,29 30
10B -23,6 52,8 2,41 0,67 25
10C -20,0 56,6 4,74 0,96 25
11 A* -46,5 0,15 > 1,60 >2000
12A antes da irradiação -45,0 0,17 1,0-1,5 300 - 500
12A** depois da irradiação -40,0 0,20 0,5-0,9 30-100
* rede de n-butilacrilato; 0,3% em mol de agente de reticulação; sem componente fotorreativo ** IPN; 0,6% em mol de agente de reticulação, carregado fisicamente com componente fotorreativo
As propriedades de memória de formato foram determinadas em experiências fotomecânicas cíclicas. Para esse fim, foram usados pedaços de folha estampados, em formato de haltere, com uma espessura de 0,5 mm e um comprimento de 10 mm e uma largura de 3 mm.
Exemplos de polímeros de memória de formato com dois formatos na memória, estão descritos no documento US 6388043, que está incluí5 do por referência.

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Stent para uso em área vascular ou não vascular, que compreende um material de SMP biodegradável, caracterizado pelo fato de que o material de SMP é selecionado dentre redes poliméricas covalentes, incluindo redes interpenetrantes, compreendendo um copolímero de multi-blocos que contém blocos de poli(pentadecalactona).
  2. 2. Stent de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que compreende uma estrutura básica de um material plástico biodegradável ou um material degradável revestido por material de SMP.
  3. 3. Stent de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que o metal degradável é uma liga de magnésio, magnésio puro ou uma composição de magnésio ou uma liga de magnésio com polímero biodegradável.
  4. 4. Stent de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o stent compreende aditivos escolhidos entre materiais de contraste para raios x e compostos de eficácia médica.
  5. 5. Stent de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o stent é provido em forma de tubo ou um tubo com perfuração.
  6. 6. Stent de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a rede compreende ainda unidades de caprolactona.
  7. 7. Stent de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a rede consiste em macromonômeros de caprolactona reticulados.
  8. 8. Stent de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o stent compreende, adicionalmente, um revestimento de superfície.
  9. 9. Stent de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que o revestimento de superfície é escolhido entre os revestimentos que modificam a hemocompatibilidade.
  10. 10. Stent de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o stent é selecionado dentre stent
    Petição 870180150349, de 12/11/2018, pág. 5/10 ilíaco, stent renal, stent da artéria carótida, stent femural-popliteal e stent coronariano.
  11. 11. Método para produzir um stent como definido em qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado pelo fato de que o pro-
    5 cessamento do material de SMP para um stent compreende métodos de extrusão, métodos de revestimento, métodos de fundição de metal ou métodos de fiação e tecelagem.
  12. 12. Kit, caracterizado pelo fato de que compreende um stent como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, e compreende,
    10 adicionalmente, um cateter de balão controlado por temperatura e/ou um cateter de balão com uma fibra óptica.
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