BR9804423B1 - lente oftálmica multifocal. - Google Patents
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Description
LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, tendo umasuperfície asférica que possui uma esfera média e um cilindro em cada pontosobre ela.
Fundamentos da Invenção
Tais lentes são bem conhecidas; entre as lentesmultifocais, podem ser distinguidas as lentes conhecidas como lentesprogressivas adaptadas à visão em todas as distâncias, e as lentes que são maisespecificamente dedicadas à visão de perto e à visão intermediária.
As lentes oftálmicas multifocais progressivascompreendem uma região de visão de longe, uma região de visão de perto,uma região de visão intermediária, e um meridiano principal da progressão quepassa através das três regiões. O pedido de depósito de patente de invençãofrancês 2.699.294, que está aqui incorporado a título de referência, descreve,em seu preâmbulo, os vários elementos de uma lente oftálmica multifocalprogressiva (meridiano principal de progressão, região de visão de longe,região de visão de perto, etc.), assim como o trabalho realizado pela requerentepara melhorar o conforto do usuário de tais lentes.
A requerente também propôs, a fim de melhor atenderas necessidades visuais das pessoas com presbitismo e de melhorar o confortode lentes multifocais progressivas, a adaptação da forma do meridianoprincipal da progressão, em função do valor A do aumento de ampliação(pedido de depósito de patente francês FR-A-2.683.642).
Para tais lentes, o valor A do aumento de ampliação édefinido como a variação na esfera média entre um ponto de referência naregião de visão de longe e um ponto de referência na região de visão de perto.
Tais lentes progressivas são prescritas geralmente emfunção da ametropia do usuário e da ampliação necessária para a visão deperto.
Também há lentes que são dedicadas maisespecificamente à visão de perto; tais lentes não têm uma região de visão delonge com um ponto de referência definido tal como no caso das lentesprogressivas convencionais. Tais lentes são prescritas dependendo daampliação da visão de perto que o usuário necessita, independentemente daampliação de visão de longe. Tal lente é descrita em um artigo em "OpticienLunetier" com data de abril de 1988, e vendida comercialmente pelarequerente sob a marca registrada Essilor Delta; esta lente também é tãosimples de usar e fácil de usar como uma lente progressiva, e é atraente àspessoas com presbitismo que não se adaptam às lentes progressivas. Esta lentetambém é descrita no pedido de depósito de patente francês FR-A-2.588.973.
Ela tem uma parte central que é equivalente à lente de foco único que tem sidonormalmente empregada para corrigir o presbitismo, a fim de assegurar umavisão de perto satisfatória. Ela tem adicionalmente uma ligeira diminuição naampliação na parte superior, assegurando que o usuário também tenha umavisão aguçada além do campo de visão de perto normal. Finalmente, a lentetem um ponto em um valor da ampliação igual à ampliação nominal para avisão de perto, uma região de ampliação maior na parte inferior da lente, e umaregião de menos ampliação na parte superior da lente.
As lentes multifocais existentes, quer sejamprogressivas ou dedicadas à visão de perto, também podem ser aperfeiçoadasainda mais no que se refere ao seu desempenho de visão foveal, a fim deaumentar o conforto do usuário. Os usuários de lentes multifocais de fato sesentem às vezes incomodados com a visão dinâmica. Tais lentes podemtambém ser aperfeiçoadas mediante a preservação de uma região de visão deperto que seja suficientemente alta para assegurar um conforto ótimo aousuário; finalmente, é importante que campos visuais largos sejampropiciados na visão de perto, intermediária e à distância
Sumário da Invenção
A presente invenção apresenta uma lente multifocalque supera as desvantagens das lentes da técnica anterior e que proporcionaaos usuários um bom conforto visual, uma região de visão de perto e umcampo de visão amplo na região de visão de perto, na região de visãointermediária e na região de visão de longe. Ela também assegura ao usuáriouma progressão suave em todas as regiões da lente.
A invenção apresenta uma lente oftálmica multifocalque compreende uma superfície asférica que tem em cada ponto sobre nelauma esfera média e um cilindro, e compreende uma região de visão de longeVL, uma região de visão de perto VP, uma região de visão intermediária VI,um meridiano principal de progressão MM1 que passa através das três ditasregiões, na qual um comprimento principal da progressão, definido como umarelação entre o aumento da ampliação e a inclinação máxima da esfera médiaao longo do dito meridiano é menor do que 16 milímetros;
e na qual o cilindro máximo Cmax dentro de um círculode 20 mm de raio centralizado em um centro geométrico da dita lente édefinido pela relação abaixo:
<formula>formula see original document page 4</formula>
onde D é uma distância entre o centro geométrico dadita lente e um ponto dentro do dito círculo onde o cilindro se encontra em umvalor máximo,
e Pmcr é uma inclinação máxima da esfera média aolongo do dito meridiano principal de progressão.
De acordo com uma modalidade preferida, omeridiano principal de progressão é composto por pontos médios de segmentoshorizontais que unem as respectivas linhas formadas por pontos nos quais ocilindro é de 0,05 dioptria.
Em uma modalidade, a lente é uma lente multifocaldedicada à visão de perto e à visão intermediária, e a lente tem um aumento deampliação definido como uma diferença entre os valores máximo e mínimo daesfera média no meridiano de progressão, dentro de um círculo de 20 mm deraio centralizado no centro geométrico da lente. Neste caso, o comprimentoprincipal de progressão é de preferência definido como uma razão entre oaumento de ampliação e a inclinação máxima da esfera média no meridiano, eo cilindro dentro do círculo de 20 mm de raio centralizado no centrogeométrico da lente é inferior ao aumento de ampliação, e de preferênciainferior a 80% do aumento da ampliação.
De acordo com outra modalidade, a lente é uma lentemultifocal progressiva que tem um ponto de referência para uma região devisão de perto, um ponto de referência para uma região de visão de longe, e umaumento de ampliação definido como uma diferença entre os valores da esferamédia nesses dois pontos.
Neste caso, o comprimento principal de progressãopode ser definido como uma distância vertical entre um centro de montagem eum ponto no meridiano onde a esfera média é 85% maior do que a esferamédia no ponto de referência para a visão de longe, e o cilindro dentro docírculo de 20 mm de raio centralizado no centro geométrico da lente é menordo que o aumento de ampliação, e de preferência inferior a 80% do aumento deampliação.
Em outra modalidade preferida de ambas as lentes,uma diferença entre o cilindro máximo em ambos os lados do meridiano,dentro do círculo de 20 mm de raio centralizado em um centro geométrico dalente, é inferior a 0,05 dioptria, e de preferência inferior a 0,03 dioptria.
De acordo com outra modalidade preferida, um ânguloentre as meias linhas que se originam em um centro geométrico da lente epassam através de pontos de interseção do círculo e as linhas formadas porpontos onde o cilindro é igual a meio aumento de ampliação na região de visãode perto, é maior a 45 graus.
De acordo ainda com outra modalidade preferida, aregião de visão de longe definida em uma parte superior da lente pelas linhasformadas por pontos nos quais o cilindro é igual a meio aumento de ampliação,contém um setor angular formado por duas meias linhas que se originam emum centro geométrico da lente e têm um ângulo incluso superior a 130 graus ede preferência compreendido entre 160 e 165 graus.
Breve Descrição dos Desenhos
Outras características e vantagens da presenteinvenção tornar-se-ão mais claras a partir da descrição que segue de umamodalidade da invenção fornecida a título de exemplo não limitador comreferência aos desenhos anexos, onde a:
FIGURA 1 é uma vista diagramática anterior de umalente progressiva multifocal.
FIGURA 2 mostra graficamente a variação naampliação ao longo do meridiano da lente de acordo com a invenção.
FIGURA 3 é uma vista anterior da lente na FIG. 2,mostrando o meridiano principal de progressão e as linhas que indicam o nívelda esfera média.
FIGURA 4 é uma vista anterior da lente na FIG. 2,mostrando o meridiano principal de progressão e as linhas que indicam o níveldo cilindro.
FIGURA 5 é uma semelhante à da FIG. 2, para umaumento de ampliação de 2 dioptrias.
FIGURA 6 é uma semelhante à da FIG. 3, para umaumento de ampliação de 2 dioptrias.
FIGURA 7 é uma semelhante à da FIG. 4, para umaumento de ampliação de 2 dioptrias.
FIGURA 8 é uma semelhante à da FIG. 2, para umaumento de ampliação de 3 dioptrias.
FIGURA 9 é uma semelhante à da FIG. 3, para umaumento de ampliação de 3 dioptrias.
FIGURA 10 é uma semelhante à da FIG. 4, para umaumento de ampliação de 3 dioptrias.
Descrição Detalhada da Modalidade Preferida
A seguir, será empregado um sistema de coordenadasortonormais no qual o eixo χ corresponde à linha central horizontal da lente e oeixo y corresponde à linha central vertical; o centro 0 do quadro de referênciaé o centro geométrico da lente.
A FIG. 1 é uma vista anterior diagramática de umalente oftálmica progressiva conhecida, mostrando os seus vários elementos.
As FIGS. 2 a 4 mostram as características óticas dalente de acordo com a invenção, sendo que essa lente tem um diâmetro deaproximadamente 60 milímetros. Nas Figs. 2 a 4, é descrita uma lente quetem um aumento de ampliação de 1 dioptria.
As FIGS. 5 a 10 mostram uma vista semelhante, paralentes que têm um aumento de ampliação de 2 ou 3 dioptrias.
Com referência à FIG. 1, os vários elementos de umalente oftálmica multifocal serão agora descritos. Tal lente tem geralmente umaface asférica mostrada na FIG. 1 e uma segunda face que pode ser asférica outoroidal.
Para cada ponto na superfície asférica, uma esferamédia D é definida a partir da fórmula:
<formula>formula see original document page 7</formula>
na qual:
R1 e R2 são os raios máximos e mínimos da curvatura,expressos em metros, e
η é o índice de refração do material da lente.
O cilindro C é definido pela fórmula:
<formula>formula see original document page 7</formula>
As linhas da isoesfera são linhas constituídas pelaprojeção em um plano tangencial à superfície progressiva no centro geométrico
0 dos pontos na superfície da lente que têm o mesmo valor da esfera média.Similarmente, as linhas do isocilindro são linhas constituídas pela projeçãoneste mesmo plano dos pontos que têm o mesmo cilindro.
Convencionalmente, a lente 1 compreende em suaparte superior uma região de visão de longe VL, em sua parte inferior umaregião de visão de perto VP e, entre estas duas regiões, uma região de visãointermediária VI. Para uma lente progressiva, um ponto de referência P édefinido na região de visão de perto no qual é medida a visão de perto e em umponto de referência L no qual é medida a visão de longe. Para uma lentededicada à visão de perto, um ponto de referência P é definido na região devisão de perto para medir a visão de perto; entretanto, nenhum ponto dereferência correspondente é definido para a região de visão de longe.
Na FIG. 1, o meridiano principal de progressão 2 dalente é mostrado, passando através da região de visão de longe, da região devisão intermediária e da região de visão de perto. Este meridiano é definidocomo o locus dos pontos médios dos segmentos horizontais delimitados pelalinha de isocilindro de 0,50 dioptria. No exemplo da FIG. 1, o meridiano éessencialmente composto por três segmentos, sendo que primeiro se estendesubstancialmente verticalmente do topo da lente, passando através do ponto Llpara baixo até um ponto D, indicado como centro de ajuste, e situado entre oponto de controle de visão de longe Leo centro geométrico 0. O segundosegmento estende-se do ponto D obliquamente para o lado nasal da lente, e oterceiro segmento começa na extremidade C do segundo segmento e passaatravés do ponto de controle da visão de perto P. Outras formas de meridianosão possíveis.
No caso de lentes oftálmicas multifocais progressivas,uma aumento de ampliação é definido de uma maneira conhecida por simesma, e é a diferença na esfera média entre um ponto de referência P naregião de visão de perto e um ponto de referência L na região de visão delonge.
Para as lentes multifocais dedicadas à visão de perto eà visão intermediária, os valores mínimo e máximo da esfera são medidos nomeridiano definido dessa maneira dentro dos limites de um círculo de 20 mmde raio centralizado no centro geométrico da lente. A aumento de ampliação éagora a diferença entre estes valores mínimos e máximos da esfera; estadefinição é substancialmente equivalente, para as lentes progressivas, àdefinição convencional de aumento de ampliação, e é a diferença na esferaentre os pontos de referência para a visão de perto e à distância.
Com estas definições, considera-se geralmente que olimite da região de visão de longe na parte superior da lente seja formado porlinhas do isocilindro de um valor igual à metade do aumento de ampliação.
Similarmente, o limite da região de visão de perto na parte inferior da lente éfixado por linhas do isocilindro de um valor igual à metade do aumento deampliação.
Nas lentes da técnica anterior, e em particular nocaso das lentes da requerente, a visão na região em torno do meridianoprincipal de progressão é completamente satisfatória.
O círculo interno mostrado no FIG 1. representa aregião explorada pelo olho quando da execução de tarefas diárias. O tamanhoe a posição desta parte, conhecida como a região de visão foveal, foramdeterminados por uma série numerosa de medições realizadas nos laboratóriosda requerente; referência pode ser feita, por exemplo, a IEEE, Portable eyemovement recorder, da autoria de T. Bonnin e N. Bar, Proceedings of the 14thannual international conference of the IEEE Engineering in Medicine andBiology Society 1992, parte 4, páginas 1668 a 1669, a AAO 1993, a"Optimization of ophthalmic aspheric lenses: recording of eye movement foreveryday tasks", N. Bar, T. Bonnin e C. Pedreno, Optometry and visionscience 1993, No. 12s, volume 70, página 154, ou ainda outra vez a ECEM 93,"The use of visual space", um pôster de N. Bar. Esta região cobre um disco de30 milímetros de diâmetro centralizado no centro da montagem.
Para assegurar o conforto visual máximo para ousuário, levamos em consideração o disco de 40 milímetros de diâmetrocentralizado no centro geométrico da lente, que abrange a região da visãofoveal e, conforme explicado em detalhes a seguir, é composta por umacondição que, dentro do dito círculo, a quantidade Cmax/d seja menor do que0,50 Pmer- Os defeitos tais como do cilindro são desse modo contornadosdentro dessa região, assegurando desse modo, no máximo possível, uma visãoclara na região de visão foveal.
A fim de melhorar a suavidade de progressão daslentes, e o conforto na região de visão foveal, a presente invenção faz ajustespara se obter uma nova definição das características da superfície da lente,explicadas com referência às seguintes figuras. As figuras englobam o caso delentes multifocais progressivas; a invenção se aplica mutatis mutandis às lentesmultifocais dedicadas à visão de perto.
A FIG. 2 é um gráfico que mostra a ampliação aolongo do meridiano da lente de acordo com a intervenção, sendo que oaumento de ampliação desta lente é de dioptria 1. As coordenadas do eixo ydo gráfico da FIG. 1 são as coordenadas do eixo y na lente; as coordenadas doeixo χ dão a diferença na ampliação, nas dioptrias, a partir do ponto dereferência na região de visão de longe.
O ponto que tem o valor y = 8 mm no eixo y ao longodo meridiano corresponde ao ponto de referência L para a visão de longe que,no exemplo da FIG. 2, é o ponto de esfera mínima; neste ponto, a esfera médiaé de 5,2 dioptrias, e o cilindro é 0; o ponto que tem um valor do eixo y de 14mm no meridiano é o ponto de referência P para a visão de perto; neste ponto,a esfera média é de 6,22 dioptrias e o cilindro é de 0,02 dioptria.
No caso de uma lente multifocal progressiva, adiferença entre o valor do eixo y do centro de montagem e o valor no eixo y deum ponto no meridiano onde a esfera média é igual à soma da esfera média noponto de referência para a região de visão de longe mais 85% do aumento deampliação é chamada de o comprimento principal de progressão Lpp. Noexemplo da FIG. 2, a esfera média é 85% maior do que o aumento deampliação para a esfera média no ponto de referência de visão de longe em umvalor no eixo y de y = -10,8 mm; para um centro de montagem com umacoordenada do eixo y de y = 4 mm o comprimento principal de progressão é de 14,8 mm.
No caso de lentes multifocais dedicadas à visão deperto e à visão intermediária, o comprimento principal de progressão é a razãoentre o aumento de ampliação tal como definido acima e a inclinação da esferamédia ao longo do meridiano; esta razão é escrita como:
Lpp — (Smax " Smin)/Pmer
onde Smax e Smin são respectivamente os valoresmáximos è mínimos da esfera no meridiano e Pmer é o valor máximo dainclinação da esfera ao longo do meridiano; esta inclinação da esferacorresponde ao módulo máximo da inclinação da esfera com o respeito a χ oua y. Essa razão Lpp é equivalente a um comprimento, e é representativa docomprimento no qual a esfera média aumenta em um valor que corresponde àaumento de ampliação.
Em ambos os casos, o comprimento principal deprogressão refere-se a uma posição ao longo do meridiano que corresponde auma variação na esfera média.
A FIG. 2 mostra que, no início, a esfera permanecesubstancialmente constante na região de visão de longe acima do ponto L. Elatambém mostra que a esfera permanece substancialmente constante na regiãode visão de perto, abaixo do ponto P. Finalmente, ela mostra que ocomprimento principal de progressão, igual a 14,8 mm, é baixo, e,notavelmente, é menor do que 16 mm. Isto assegura assim a possibilidade deusar a visão de perto dm uma forma extensiva, com um conforto considerável.
A FIG. 3 é uma vista anterior da lente na FIG. 2, mostrando o meridianoprincipal de progressão e as linhas de mesma esfera média. Os elementosmostrados na FIG. 2 também são encontrados na FIG. 3 com a adição delinhas de isoesfera. As linhas de isoesfera na FIG 3 são as linhas 11, 12, 13 e14 que representam respectivamente a esfera média que é maior em 0,25, 0,5,0,75 e 1 dioptrias em relação à esfera média no ponto de controle de visão delonge L.
A FIG. 4 é uma vista anterior da lente na FIG. 2,mostrando o meridiano principal de progressão e as linhas de mesmo cilindro.Os elementos mostrados na FIG. 2 também estão presentes na FIG. 4. Umavez que o cilindro é baixo ao longo do meridiano principal de progressão, háduas linhas de isocilindro para cada valor do cilindro. As linhas de isocilindrona FIG. 4 são as linhas 16 e 16', 17 e 17', 18 e 18' que representam,respectivamente, um cilindro de 0,25, 0,50 e 0,75 dioptrias.
Conforme indicado acima, na parte superior da lente, aborda da região de visão de longe é constituída substancialmente pelas linhas17 e 17' do isocilindro de 0,05 dioptria. A lente da invenção tem assim umaregião de visão de longe ampla que se estende sobre quase toda a metadesuperior da lente.
Na parte inferior da lente, a borda da região de visãode perto também é constituída substancialmente pelas linhas 17 e 17' doisocilindro de 0,05 dioptria. A FIG. 4 mostra a lente da invenção que tem umalargura da região de visão de perto, medida entre as linhas 17 e 17' doisocilindro no ponto P que é maior do que 13 milímetros.
Se nós considerarmos o disco de 40 milímetros dediâmetro centralizado no centro geométrico da lente, o valor máximo docilindro dentro deste disco é de 0,741 dioptria; este valor máximo é atingidoem um ponto com as coordenadas χ = - 16, y = - 12 situado a uma distância de20 milímetros do centro da lente.
A lente nas FIGS. 2 a 4 assegura assim umaprogressão muito suave enquanto que ainda tem um comprimento curto deprogressão, e desse modo uma região de visão de perto elevada.
Quantitativamente, isto é expresso pela seguinte relação:Cmax/d<0,50.Pmer(l)
onde Cmax é o valor máximo, em dioptrias, do cilindrodentro do disco de 40 milímetros de diâmetro centralizado no centrogeométrico da lente;
d é uma distância em milímetros entre o centrogeométrico e o ponto no disco onde este valor máximo é atingido;
Pmer & o valor máximo da inclinação média daesfera ao longo do meridiano, em dioptrias por milímetro.
O valor de 0,50 é desse modo sem dimensão.
A relação (1) reflete o fato que a progressão rápida naesfera ao longo do meridiano não introduz defeitos que são demasiadamentesignificativos na região foveal da visão da lente: o valor Pmer expressa o valormáximo da inclinação da esfera; um valor grande representa uma progressãopronunciada. O valor Cmax reflete os distúrbios induzidos na superfície dalente, dentro dos limites do disco de 40 milímetros de diâmetro, pelaprogressividade elevada; este valor é ponderado pelo coeficiente l/d, refletindoo fato que o distúrbio causa menos problemas na periferia da lente do que noseu centro.
A relação (1) não é satisfeita por nenhuma das lentesoftálmicas progressivas da técnica anterior testadas pela requerente. A lenteda técnica anterior que combina mais de perto este critério é uma das própriaslentes da requerente, para a qual a proporção Cmax/d.Pmer, tal como medido nalente, atinge um valor de 0,55. A lente assegura desse modo, pela primeiravez, essa combinação entre a progressão pronunciada e particularmentedistúrbios bem controlados na região foveal.
As FIGS. 5 a 7 são vistas similares àquelas nas FIGS.2 a 4, mas para uma lente que tem um aumento de ampliação de 2 dioptrias; asFIGS. 8 a 10 são vistas similares àquelas nas FIGS. 2 a 4, mas para uma lenteque tem um valor do aumento de ampliação de 3 dioptrias. Nas FIGS. 6 e 9,as linhas de isoesfera são mostradas em etapas de 0,25 dioptria; nas FIGS. 8 e10, as linhas de isocilindro são mostradas também em etapas de 0,25 dioptria.
Para cada lente, a relação é satisfeita, com osseguintes valores:
<formula>formula see original document page 14</formula>
A invenção apresenta outras características vantajosasque, em combinação com a relação (1), tornam possível a melhora dodesempenho da lente de acordo com a invenção.
Conforme mencionado acima com referência à FIG.2, o comprimento principal de progressão é vantajosamente inferior a 16milímetros; o seu valor é de 14,8 milímetros para a lente de aumento deampliação 1; o comprimento principal de progressão é substancialmenteidêntico para uma lente de aumento de ampliação 2 e para uma lente deaumento de ampliação 3. Este baixo comprimento de progressão érepresentado na prática por uma região de visão de perto que se estende alto nalente.
Vantajosamente, o cilindro máximo dentro do círculode 40 milímetros de diâmetro é menor do que o aumento de ampliação, e épreferivelmente menor do que 80% do aumento de ampliação. Como umexemplo, considerando um aumento de ampliação de 1 dioptria, o cilindromáximo dentro do círculo é de 0,741 dioptria; este valor é de 1,52 dioptriapara um aumento de ampliação de 2 dioptrias e de 2,28 dioptrias para umaumento de ampliação de 3 dioptrias.
Pode ser feita provisão para a diferença entre ocilindro máximo em ambos os lados do meridiano, dentro de um círculo de 20milímetros de raio centralizado no centro geométrico da lente, para ser inferiora 0,05 dioptria e preferivelmente inferior a 0,03 dioptria.
Vantajosamente, o ângulo entre as meias linhas que seoriginam no centro geométrico da lente e que passam através dos pontos deinterseção do círculo de 20 milímetros de raio e as linhas formadas pelospontos para os quais o cilindro é igual à metade do aumento de ampliação,dentro da região de visão de perto, é superior a 45 graus. Na modalidade dasFIGS. 2 a 4, o ângulo incluso destas meias linhas, indicado pelas referências21 e 21', é da ordem de 45 graus. O valor é substancialmente idêntico para aslentes de aumento de ampliação 2 e 3 das FIGS. E posteriores; as meias linhascorrespondentes também são mostradas nas FIGS. 7 e 10.
A invenção também propõe que o valor máximo docilindro seja substancialmente o mesmo nos lados nasal e temporal da lente;este valor é vantajosamente da ordem de 75% do aumento de ampliaçãodefinido acima; na lente de aumento de ampliação 1 de acordo com a presenteinvenção, o cilindro máximo no lado nasal é de 0,734 dioptria, e é atingido emum ponto que tem as coordenadas χ = 17 mm e y = -10 mm. No ladotemporal, o valor máximo do cilindro é de 0,741 dioptria, e é atingido no pontoque tem as coordenadas χ = - 16 mm e y = - 12 mm. Este valor máximo éatingido nos pontos situados a distâncias de 19,7 e 20 mm do centrogeométrico da lente. Isto assegura que o ponto do cilindro máximo fiquesituado na periferia da região usada para a visão foveal.
Em uma modalidade da invenção, a região de visão delonge compreende pelo menos um setor formado por duas meias linhas quecortam o centro geométrico da lente, sendo que o ângulo incluso entre elas ficavoltado para a parte superior da lente é de pelo menos 130 graus. Este valor écompreendido vantajosamente entre 160 e 165 graus. Como pode ser visto naFIG. 4, no caso de um aumento de ampliação de 1 dioptria, o ângulo entre asmeias linhas, identificados pelas referências 20 e 20', é de 163 graus. O ânguloé substancialmente o mesmo para um aumento de ampliação de 2 ou 3dioptrias; as meias linhas correspondentes também estão mostradas nas FIGS.7e 10.
Agora serão fornecidos detalhes das váriascaracterísticas que tornam possível a obtenção das várias lentes de acordo coma invenção. Como é conhecido por si mesmo, a superfície das lentes é contínuae continuamente derivável três vezes. Como é do conhecimento dos elementosversados na técnica, a superfície de lentes progressivas é obtida pelaotimização digital através do emprego de um computador, fixando condiçõeslimitadoras para um determinado número de parâmetros da lente.
Um ou vários dos critérios definidos acima podem serusadas como condições limitadoras.
Esses critérios se aplicam tanto para uma lentemultifocal progressiva convencional com um ponto de referência na região devisão de longe e um ponto de referência na região de visão de perto, bem comopara uma lente multifocal que seja dedicada à visão de perto.
Pode-se vantajosamente começar pela definição, paracada lente da família, de um meridiano principal de progressão. Para isso, sãoempregados os preceitos do pedido de depósito de patente francês FR-A-2.683.642 acima mencionada, que está aqui incorporado em sua totalidade atítulo de referência. Qualquer outra definição do meridiano principal deprogressão pode ser usada, para a aplicação do preceito da invenção.
Obviamente, a presente invenção não é limitada aoque foi descrito: entre outras coisas, a superfície asférica poderia ser asuperfície que fica voltada para o usuário das lentes. Além disso, embora nãohaja nenhuma referência na descrição de lentes que podem ser diferentes paraambos os olhos, naturalmente que isto se aplica de modo óbvio.
Claims (10)
1.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, compreendendo uma superfícieasférica que tem em cada ponto sobre ela uma esfera média e um cilindro, ecompreendendo uma região de visão de longe VL, uma região de visão de pertoVP, uma região de visão intermediária VI, um meridiano principal deprogressão MM' que passa através das três ditas regiões, sedo que umcomprimento principal de progressão tal como aqui definido é mais curto doque 16 mm, caracterizada pelo fato de que, uma razão entre (a) o cilindromáximo em um círculo de 20 mm de raio centralizado em um centrogeométrico da dita lente e (b) uma distância entre um centro geométrico da ditalente e um ponto dentro do dito centro, onde o cilindro se encontra a um valormáximo, é menor ou igual à metade de uma inclinação máxima da esfera médiaPmer ao longo do dito meridiano médio de progressão, com o que:CmJd < 0,50 . Pmer.
2.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com a reivindicação-1, caracterizada pelo fato de o meridiano principal de progressão ser compostopor pontos médios de segmentos horizontais que juntam as respectivas linhasformadas pelos pontos onde o cilindro é de 0,50 dioptria.
3.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com a reivindicação-1, caracterizada pelo fato de a lente ser uma lente multifocal dedicada à visão deperto e à visão intermediária, sendo que a dita lente tem um aumento deampliação definido como uma diferença entre os valores máximo e mínimo daesfera média do dito meridiano de progressão dentro de um círculo de 20 mmde raio centralizado no centro geométrico da dita lente.
4.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com a reivindicação-3, caracterizada pelo fato de o comprimento principal de progressão serdefinido como uma razão entre o aumento de ampliação e a inclinação máximada esfera média no dito meridiano.
5.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com a reivindicação-1 ou 2, caracterizada pelo fato de a dita lente ser uma lente multifocalprogressiva que tem um ponto de referência para uma região de visão de perto,um ponto de referência para uma região de visão de longe, e um aumento deampliação como uma diferença entre os valores da esfera média nesses doispontos.
6.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com a reivindicação-5, caracterizada pelo fato de o dito comprimento, principal de progressão, serdefinido como uma distância vertical entre um centro de montagem e umponto no dito meridiano no qual a esfera média é 85% maior do que a esferamédia no dito ponto de referência para visão de longe.
7.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com uma dasreivindicações 3 a 6, caracterizada pelo fato de que o cilindro dentro do círculode 20 mm de raio centralizado em um centro geométrico da lente é inferior aoaumento de ampliação, de preferência inferior a 80% do aumento deampliação.
8.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com uma dasreivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que uma diferença entre ocilindro máximo em ambos os lados do dito meridiano, dentro do dito círculode 20 mm de raio centralizado em um centro geométrico da lente, é menor doque 0,05 dioptria, e de preferência menor do que 0,03 dioptria.
9.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com uma dasreivindicações 3 a 8, caracterizada pelo fato de que um ângulo entre as meiaslinhas que se originam em um centro geométrico da dita lente e passam atravésdos pontos de interseção do dito círculo e as linhas formadas por pontos ondeo cilindro é igual a meio aumento de ampliação na dita região de visão deperto, é maior do que 45 graus.
10.) LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com uma dasreivindicações 3 a 9, caracterizada pelo fato de que a dita região de visão delonge delimitada em uma parte superior da dita lente pelas linhas formadas porpontos onde o cilindro é igual a meio aumento de ampliação, contem um setorangular formado por duas meias linhas que se originam em um centrogeométrico da dita lente e têm um ângulo incluso superior a 130 graus, e depreferência compreendido entre 160 e 165 graus.
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