BR9804425B1 - lente oftálmica multifocal. - Google Patents

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Francoise Ahsbahs
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Description

LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, mais particularmente, a presente invenção refere-se a uma lente oftálmica multifocal, a qual tem uma superfície asférica que tem uma esfera média e um cilindro em cada ponto sobre ela.
Fundamentos da Invenção
Tais lentes são bem conhecidas; entre as lentes multifocais, podem ser distinguidas as lentes conhecidas como lentes progressivas adaptadas à visão em todas as distâncias, e as lentes que são mais especificamente dedicadas à visão de perto e à visão intermediária.
As lentes oftálmica multifocais progressivas compreendem uma região de visão de longe, uma região de visão de perto, uma região de visão intermediária, e um meridiano principal da progressão que passa através das três regiões. O pedido de depósito de patente de invenção francês 2.699.294, que está aqui incorporado a título de referência, descreve, em seu preâmbulo, os vários elementos de uma lente oftálmica multifocal progressiva (meridiano principal de progressão, região de visão de longe, região de visão de perto, etc.), assim como o trabalho realizado pela requerente para melhorar o conforto do usuário de tais lentes.
A requerente também propôs, a fim de melhor atender as necessidades visuais das pessoas com presbitismo e de melhorar o conforto de lentes multifocais progressivas, a adaptação da forma do meridiano principal da progressão, em função do valor A do aumento de ampliação (pedido de depósito de patente francês FR-A-2.683.642).
Para tais lentes, o valor A do aumento de ampliação é definido como a variação na esfera média entre um ponto de referência na região de visão de longe e um ponto de referência na região de visão de perto.
Tais lentes progressivas são prescritas geralmente em função do ametropia do usuário e da ampliação necessária para a visão de perto.
Também há lentes que são dedicadas mais especificamente à visão de perto; tais lentes não têm uma região de visão de longe com um ponto de referência definido tal como no caso das lentes progressivas convencionais. Tais lentes são prescritas dependendo da ampliação da visão de perto que o usuário necessita, independentemente da ampliação de visão de longe. Tal lente é descrita em um artigo em "Opticien Lunetier" com data de abril de 1988, e vendida comercialmente pela requerente sob a marca registrada Essilor Delta; esta lente também é tão simples de usar e fácil de usar como uma lente progressiva, e é atraente às pessoas com presbitismo que não se adaptam às lentes progressivas. Esta lente também é descrita no pedido de depósito de patente francês FR-A-2.588.973. Ela tem uma parte central que é equivalente à lente de foco único que tem sido normalmente empregada para corrigir o presbitismo, a fim de assegurar uma visão de perto satisfatória. Ela tem adicionalmente uma ligeira diminuição na ampliação na parte superior, assegurando que o usuário também tenha uma visão aguçada além do campo de visão de perto normal. Finalmente, a lente tem um ponto em um valor da ampliação igual à ampliação nominal para a visão de perto, uma região de ampliação maior na parte inferior da lente, e uma região de menos ampliação na parte superior da lente.
As lentes multifocal existentes, quer sejam progressivas ou dedicadas à visão de perto, também podem ser aperfeiçoadas ainda mais no que se refere ao seu desempenho de visão foveal, a fim de aumentar o conforto do usuário. Os usuários de lentes multifocais de fato se sentem às vezes incomodados com a visão dinâmica. Tais lentes podem também ser aperfeiçoadas mediante a preservação de uma região de visão de perto que seja suficientemente alta para assegurar um conforto ótimo ao usuário; finalmente, é importante que campos visuais largos sejam propiciados na visão de perto, intermediária e à distância
Sumário da Invenção
A presente invenção apresenta uma LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL que supera as desvantagens das lentes da técnica anterior e que proporciona aos usuários uma melhor visão periférica enquanto que ainda assegura que a visão foveal seja boa, desse modo assegurando a facilidade de adaptação dos usuários às suas lentes. A invenção assegura no entanto a progressão rápida da esfera média, assegurando a presença de uma grande região de visão de perto. Ela também propicia uma distribuição equilibrada de linhas da isosfera e do isocilindro.
A invenção apresenta uma LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL que compreende uma superfície asférica que tem em cada ponto sobre nela^ima esfera média e um cilindro, e compreende uma região de visão de longe VL, uma região de visão de perto VP5 uma região de visão intermediária VI, um meridiano principal de progressão MM' que passa através das três ditas regiões,
na qual um comprimento^principal da progressão, definido como uma relação entre o aumento da ampliação e a inclinação máxima da esfera média ao longo do dito meridiano é menor do que 16 milímetros;
na qual a esfera varia de uma forma monótona como uma função do ângulo em um círculo de 20 mm de raio centralizado em um centro geométrico da lente em ambos os lados do dito meridiano,
e na qual a região de visão de longe delimitada em uma parte superior da dita lente pelas linhas formadas por pontos para os quais o cilindro é igual à metade do aumento da ampliação inclui um setor angular que tem a sua origem no centro geométrico da lente com um ângulo incluso maior do que 150 graus.
Vantajosamente, o meridiano principal da progressão é composto por pontos médios de segmentos horizontais que unem as respectivas linhas formadas pelos pontos onde o cilindro tem uma dioptria de 0,50.
Em uma modalidade, a região de visão de perto, limitada em uma parte superior da dita lente pelas linhas formadas pelos pontos onde o cilindro é igual à metade do aumento da ampliação tem uma largura que é maior do que 12 milímetros em um ponto da referência para a visão de perto.
Em uma outra modalidade, o dito ângulo incluso tem um valor compreendido entre 160 e 170 graus, preferivelmente da ordem de 165 graus.
Preferivelmente, o módulo da derivada ds/d0 da esfera média com respeito ao ângulo no dito círculo fica compreendido entre 0,005 e 0,015 quando o dito ângulo θ fica compreendido nas faixas de [30°; 100°] e [270°; 325°].
Vantajosamente, o módulo da derivada dS/d0 da esfera média com respeito ao ângulo do dito círculo fica compreendido entre 0,01 e 0,04 quando o dito ângulo 0 fica compreendido nas faixas de [125°; 187°] e [187°; 250°].
Em uma modalidade, a lente é uma lente multifocal dedicada à visão de perto e à visão intermediária, sendo que a dita lente tem um aumento de ampliação definido como uma diferença entre os valores máximos e mínimos da esfera média no dito meridiano de progressão, dentro de um círculo de 20 mm de raio centralizado no centro geométrico da dita lente.
Em uma outra modalidade, a lente é uma lente multifocal progressiva que tem um ponto de referência para uma região de visão de perto, um ponto de referência para uma região de visão de longe, e um aumento de ampliação definido como uma diferença entre os valores da esfera média nestes dois pontos.
Breve Descrição dos Desenhos
Outras características e vantagens da presente invenção tornar-se- ão mais claras a partir da descrição que segue de uma modalidade da invenção fornecida a título de exemplo não limitador com referência aos desenhos anexos, onde a:
FIGURA 1 é uma vista diagramática anterior de uma lente progressiva multifocal;
FIGURA 2 mostra graficamente a variação na ampliação ao longo do meridiano da lente de acordo com a invenção;
FIGURA 3 é uma vista anterior da lente na FIG. 2, mostrando o meridiano principal de progressão e as linhas que indicam o nível da esfera média;
FIGURA 4 é uma vista anterior da lente na FIG. 2, mostrando o meridiano principal de progressão e as linhas que indicam o nível do cilindro; FIGURA 5 é uma vista tridimensional das inclinações da esfera na lente da FIG. 2;
FIGURA 6 mostra, diagramaticamente, a esfera no círculo de 20 mm de raio centralizado no centro geométrico da lente, como função do ângulo para a lente na FIG. 2 e para a lente nas FIGS. 7 a 12;
FIGURAS 7 a 9 são vistas similares àquelas nas FIGS. 2 a 4, para uma aumento de ampliação de dioptria de 2; e as
FIGURAS 10 a 12 são vistas similares àquelas nas FIGS. 2 a 4, para uma aumento de ampliação de dioptria de 3.
Descrição Detalhada da Modalidade Preferida
A seguir, será empregado um sistema de coordenadas ortonormais no qual o eixo χ corresponde à linha central horizontal da lente e o eixo y corresponde à linha central vertical; o centro 0 do quadro de referência é o centro geométrico da lente.
A FIGURA 1 é uma vista anterior diagramática de uma lente oftálmica progressiva conhecida, mostrando os seus vários elementos.
As FIGURAS 2 a 6 mostram as características óticas da lente de acordo com a invenção, sendo que essa lente tem um diâmetro de aproximadamente 60 milímetros. Nas Figs. 2 a 6, é descrita uma lente que tem um aumento de ampliação de dioptria de 1.
As FIGURAS 7 a 12 mostram uma vista semelhante, para lentes que têm um aumento de ampliação de dioptria de 2 ou 3.
Com referência à FIGURA 1, os vários elementos de uma lente oftálmica multifocal serão agora descritos. Tal lente tem geralmente uma face asférica mostrada na FIGURA 1 e uma segunda face que pode ser asférica ou toroidal.
Para cada ponto na superfície asférica, uma esfera média D é definida a partir da fórmula:
<formula>formula see original document page 6</formula> na qual:
R1 e R2 são os raios máximos e mínimos da curvatura, expressos em metros, e
η é o índice de refração do material da lente.
O cilindro C é definido pela fórmula:
<formula>formula see original document page 7</formula>
As linhas da isosfera são linhas constituídas pela projeção em um plano tangencial à superfície progressiva no centro geométrico 0 dos pontos na superfície da lente que têm o mesmo valor da esfera média. Similarmente, as linhas do isocilindro são linhas constituídas pela projeção neste mesmo plano dos pontos que têm o mesmo cilindro.
Convencionalmente, a lente 1 compreende em sua parte superior uma região de visão de longe VL, em sua parte inferior uma região de visão de perto VP e, entre estas duas regiões, uma região de visão intermediária VI. Para uma lente progressiva, um ponto de referência P é definido na região de visão de perto no qual é medida a visão de perto e em um ponto de referência L no qual é medida a visão de longe. Para uma lente dedicada à visão de perto, um ponto de referência P é definido na região de visão de perto para medir a visão de perto; entretanto, nenhum ponto de referência correspondente é definido para a região de visão de longe.
Na FIG. 1, o meridiano principal de progressão 2 da lente é mostrado, passando através da região de visão de longe, da região de visão intermediária e da região de visão de perto. Este meridiano é definido como o locus dos pontos médios dos segmentos horizontais delimitados pela linha de isocilindro de dioptria 0,50. No exemplo da FIG. 1, o meridiano é essencialmente composto por três segmentos, sendo que primeiro se estende substancialmente verticalmente do topo da lente, passando através do ponto Ll para baixo até um ponto D, indicado como centro de ajuste, e situado entre o ponto de controle de visão de longe Leo centro geométrico 0. O segundo segmento estende-se do ponto D obliquamente para o lado nasal da lente, e o terceiro segmento começa na extremidade C do segundo segmento e passa através do ponto de controle da visão de perto P. Outras formas de meridiano são possíveis.
No caso de lentes oftálmicas multifocais progressivas, uma aumento de ampliação é definido de uma maneira conhecida por si mesma, e é a diferença na esfera média entre um ponto de referência P na região de visão de perto e um ponto de referência L na região de visão de longe.
Para as lentes multifocais dedicadas à visão de perto e à visão intermediária, os valores mínimo e máximo da esfera são medidos no meridiano definido dessa maneira dentro dos limites de um círculo de 20 mm de raio centralizado no centro geométrico da lente. A aumento de ampliação é agora a diferença entre estes valores mínimos e máximos da esfera; esta definição é substancialmente equivalente, para as lentes progressivas, à definição convencional de aumento de ampliação, e é a diferença na esfera entre os pontos de referência para a visão de perto e à distância.
Com estas definições, considera-se geralmente que o limite da região de visão de longe na parte superior da lente seja formado por linhas do isocilindro de um valor igual à metade do aumento de ampliação. Similarmente, o limite da região de visão de perto na parte inferior da lente é fixado por linhas do isocilindro de um valor igual à metade do aumento de ampliação.
O círculo interno mostrado na FIG 1. representa a região explorada pelo olho quando da execução de tarefas diárias. O tamanho e a posição desta parte, conhecida como a região de visão foveal, foram determinados por uma série numerosa de medições realizadas nos laboratórios da requerente; referência pode ser feita, por exemplo, a IEEE, Portable eye movement recorder, da autoria de T. Bonnin e N. Bar, Proceedings of the 14th annual international conference of the IEEE Engineering in Medicine and Biology Society 1992, parte 4, páginas 1668 a 1669, a AAO 1993, a "Óptimization of ophthalmic aspheric lenses: recording of eye movement for everyday tasks", N. Bar, T. Bonnin e C. Pedreno, Optometry and vision science 1993, No. 12s, volume 70, página 154, ou ainda outra vez a ECEM 93, "The use of visual space", um pôster de N. Bar. Esta região cobre um disco de 30 milímetros de diâmetro centralizado no centro da montagem.
Para assegurar o conforto visual máximo para o usuário, levamos em consideração o disco de 40 milímetros de diâmetro centralizado no centro geométrico da lente, que abrange a região da visão foveal, e fixamos para limitar as variações tangentiais na esfera ao longo deste círculo. As variações de controle na esfera ao longo deste círculo tornam possível a obtenção de deformações nas características ópticas da superfície multifocal; a visão periférica do usuário é desse modo melhorada. Também é desejável manter um campo visual suficientemente amplo na região de visão foveal. A presente invenção torna possível a obtenção de uma distribuição equilibrada das linhas da isosfera e do isocilindro; o círculo em questão também é mostrado na FIG. 1.
Nas lentes da técnica anterior, e em particular no caso das lentes da requerente, a visão na região em torno do meridiano principal de progressão é completamente satisfatória.
A fim de melhorar a suavidade de progressão das lentes, e o conforto na região de visão foveal, a presente invenção faz ajustes para se obter uma nova definição das características da superfície da lente, explicadas com referência às seguintes figuras. As figuras englobam o caso de lentes multifocais progressivas; a invenção se aplica mutatis mutandis às lentes multifocais dedicadas à visão de perto
A FIG. 2 é um gráfico que mostra a ampliação ao longo do meridiano da lente de acordo com a intervenção, sendo que o aumento de ampliação desta lente é de dioptria. As coordenadas do eixo y do gráfico da FIG. 1 são as coordenadas do eixo y na lente; as coordenadas do eixo χ dão a diferença na ampliação, nas dioptrias, a partir do ponto de referência na região de visão de longe
O ponto que tem o valor y = 8 mm no eixo y ao longo do meridiano corresponde ao ponto de referência L para a visão de longe que, no exemplo da FIG. 2, é o ponto de esfera mínima; neste ponto, a esfera média é de dioptria 5,2, e o cilindro é 0; o ponto que tem um valor do eixo y de 14 mm no meridiano é o ponto de referência P para a visão de perto; neste ponto, a esfera média é de dioptria 6,22 e o cilindro é de dioptria 0,02.
Um comprimento principal da progressão é definido como a relação entre o aumento de ampliação A tal como definido acima e o valor máximo da inclinação da esfera média ao longo do meridiano; esta relação é escrita como:
Lpp = A/Pmer
Para uma lente multifocal progressiva, temos:
Lpp = (SvP - Svl)/Pmer
onde Syp e Svl são respectivamente os valores da esfera média nos pontos de controle de visão de perto e à distância, e Pmer é o valor máximo da inclinação da esfera ao longo do meridiano; esta inclinação da esfera corresponde ao módulo máximo do gradiente da esfera com respeito axouay.
Para uma lente multifocal progressiva dedicada à visão de perto e intermediária, temos:
Lpp — (Smax - Smin)/Pmer
onde Smax e Smin são respectivamente os valores máximo e mínimo da esfera no meridiano, e Pmer é tal como definido acima.
Esta relação é equivalente a um comprimento, e representa o comprimento sobre o qual a esfera média aumenta em um valor que corresponde ao aumento de ampliação.
A FIG. 2 mostra que, no início, a esfera permanece substancialmente constante na região de visão de longe acima do ponto L. Ela também mostra que a esfera permanece substancialmente constante na região de visão de perto, em torno do ponto P. Finalmente, mostra que o comprimento principal de progressão, igual a 12,50 mm, é baixo, e desse modo é menor do que 16 mm. Isto assegura uma visão de perto satisfatória em uma região que se estende acima do ponto de controle de visão de perto, eliminando a necessidade de o usuário mover sua cabeça. Desse modo, é assegurada uma visão de perto confortável e extensiva. A inclinação máxima da esfera no meridiano é de 0,08 dioptrias por milímetro.
A FIG. 3 é uma vista anterior da lente na FIG. 2, mostrando o meridiano principal da progressão e as linhas de esfera média igual. Os elementos mostrados na FIG. 2 também são encontrados na FIG. 3 com a adição de linhas de isosfera. As linhas de isosfera na FIG. 3 são as linhas 11, 12, 13 e 14 que representam respectivamente a esfera média que é superior em 0,25, 0,5, 0,75 ou 1 dioptria em relação à esfera média no ponto de controle de visão de longe L. Finalmente, é mostrado um círculo de 40 milímetros de diâmetro centralizado no centro geométrico da lente.
A FIG. 4 é uma vista anterior da lente na FIG. 2, mostrando o meridiano principal de progressão e as linhas de cilindro igual. Os elementos mostrados na FIG. 2 também estão presentes na FIG. 4. Uma vez que o cilindro é baixo ao longo do meridiano principal da progressão, há duas linhas de isocilindro para cada valor do cilindro. As linhas de isocilindro na FIG. 4 são as linhas 16 e 16', e 17 e 17' que representam, respectivamente, um cilindro de 0,25 e 0,50 dioptrias.
Conforme indicado acima, na parte superior da lente a borda da região de visão de longe é constituída substancialmente pelas linhas de isocilindro 17 e 17' de 0,5 dioptria. Desse modo, a lente da invenção tem uma região de visão de longe ampla que se estende sobre quase toda a metade superior da lente. Quantitativamente, a região de visão de longe inclui um setor angular definido por duas meias linhas 20 e 21' que se originam no centro geométrico da lente com um ângulo incluso maior do que 130 graus; na FIG. 4, o ângulo entre as meias linhas 20 e 20' é da ordem de 160 graus.
Na parte inferior da lente, a borda da região de visão de perto é constituída também substancialmente pelas linhas 17 e 17' de isocilindro de 0,5 dioptria.
A FIG. 5 é uma representação tridimensional das inclinações da esfera na lente da FIG. 2; a FIG. 5 mostra a inclinação da esfera média, em dioptrias por milímetro, como uma função da posição na lente, no quadro de referência definido acima.
A FIG. 6 mostra a variação na esfera média no círculo de 40 milímetros de diâmetro centralizado no centro geométrico da lente para vários valores do aumento de ampliação; a linha central de y é graduada em dioptrias e a linha central de χ mostra o ângulo θ em um sistema das coordenadas polares cujo centro é o centro geométrico da lente cujos ângulos são medidos a partir de uma meia linha vertical dirigida para cima que origina no centro geométrico da lente; em outras palavras, o eixo χ representa o ângulo θ entre, em primeiro lugar, uma meia linha vertical dirigida para cima que origina no centro geométrico da lente e, em segundo lugar, uma meia linha que origina no centro geométrico da lente e que passa através do ponto no dito círculo onde a esfera está sendo medida. A curva inferior na FIG. 6 corresponde à variação na esfera no círculo de 40 milímetros de diâmetro para a lente de aumento de ampliação de dioptria 1 mostrada nas FIGS. 2 a 5; as curvas média e superior na FIG. 6 mostram respectivamente estas mesmas variações para lentes de aumento de ampliação de 2 e 3 dioptrias.
A FIG. 6 mostra que as variações na esfera no círculo do raio de 20 milímetros centralizado no centro geométrico da lente são monótonas, quando se move no círculo de um ponto de interseção com o meridiano para um outro ponto de interseção do círculo com o meridiano.
Indicado em outros termos, na FIG. 6, o ponto do valor do eixo χ de 0 ou 360 graus corresponde ao ponto que tem coordenadas χ = 0 mm, y = 20 mm no quadro de referência ortonormal definido acima, e também corresponde substancialmente ao ponto de interseção do meridiano e do 30 círculo, na parte superior da lente. O ponto no eixo χ onde θ = 187 graus na FIG. 6 é o ponto para o qual a esfera tem um valor máximo; este ponto corresponde à interseção do círculo com o meridiano na parte inferior da lente, e tem, no quadro de referência ortonormal definido acima, as coordenadas χ = 3,47 mm e y = - 19,70 mm.
Quando se move em torno do círculo do ponto do ângulo 9 = 0 grau rumo ao ponto do ângulo θ = 187 graus, a esfera é uma função crescente do ângulo; quando se move em torno do círculo do ponto do ângulo θ = 187 graus rumo ao ponto do ângulo 9 = 0 grau, a esfera é uma função decrescente do ângulo.
Esta condição referente à variação monótona da esfera em torno do círculo em ambos os lados do meridiano assegura que haja uma progressão muito suave e uniforme das características ópticas da lente, ambas dentro da região foveal, bem como fora dela.
A lente nas FIGS. 2 a 6 assegura desse modo que a progressão seja muito suave, assegurando uma adaptação muito mais fácil por parte do usuário das lentes
Quantitativamente, isto é refletido pelas seguintes condições:
(1) a região de visão de longe compreende um setor angular com a sua origem no centro geométrico da lente, com um ângulo incluso de pelo menos 150 graus;
(2) o comprimento principal de progressão, isto é, a relação entre a aumento de ampliação e a inclinação máxima da esfera média no meridiano é menos de 16 mm, e
(3) a variação na esfera no círculo de 20 mm de raio centralizado no centro geométrico da lente é monótona em ambos os lados do meridiano.
A relação (1), tal como explicado acima, fixa um limite inferior para a superfície da região de visão de longe.
A relação (2) reflete o fato que o comprimento principal da progressão da lente é baixo, e desse modo o fato que a região de visão de perto é suficientemente alta na lente para assegurar um ótimo conforto ao usuário na visão de perto
A terceira relação assegura, através da monotonia das variações na esfera média na borda da região foveal, e levando-se em consideração as propriedades de continuidade e derivabilidade das superfícies progressivas, bem conhecidas dos elementos versados na técnica, um bom domínio das variações nos parâmetros ópticos tanto dentro quanto fora desta região.
A combinação destas três condições assegura uma boa distribuição das linhas de isosfera e isocilindro sobre a superfície da lente, assegurando desse modo uma progressão muito suave.
A combinação destas três condições não é satisfeita por nenhuma das lentes oftálmicas multifocais da técnica anterior testadas pela requerente. A invenção apresenta, pela primeira vez, essa distribuição das linhas de isocilindro e isosfera.
As Figs. 7 a 9 são vistas similares àquelas nas FIGS. 2 a 4, porém para uma lente de aumento de ampliação de 2 dioptrias; as FIGS. 10 a 12 são vistas similares àquelas nas FIGS. 2 a 4, porém para uma lente de aumento de ampliação de 3 dioptrias. As linhas de isosfera com uma etapa de 0,25 dioptria são mostradas nas FIGS. 8 e 11; as linhas de isocilindro em etapas de 0,25 dioptria são mostradas nas FIGS. 9 e 12. Estes diagramas mostram também as meias linhas tangenciais às linhas de isocilindro A/2, na região de visão de longe.
Para cada uma destas lentes, as três condições são satisfeitas. No exemplo da lente nas FIGS. 2 a 5, conforme indicado acima, temos:
ângulo no centro do setor angular incluído na região de visão de longe: 163 graus;
Lpp = 12,50 mm.
Para as lentes de aumento de ampliação de 2 e 3 dioptrias, os valores do ângulo no centro e no comprimento principal de progressão são os mesmos. A invenção apresenta características vantajosas adicionais que, combinadas com estas três condições, tornam possível a melhora no desempenho da lente de acordo com a invenção.
De acordo com a invenção, a região de visão de perto tem, no nível do ponto de referência para a visão de perto, uma largura de pelo menos 12 mm, e preferivelmente uma largura maior do que 13 mm; esta largura é medida na coordenada do eixo y do ponto P, entre as linhas de isocilindro A/2, onde A é a aumento de ampliação tal como definido acima. Como pode ser visto na FIG. 3, no caso de um aumento de ampliação de uma dioptria, a largura da região de visão de perto é de 13,5 mm. Para uma aumento de ampliação de dois ou três dioptrias, este valor permanesce substancialmente o mesmo.
Em uma modalidade da invenção, o ângulo no centro do setor angular contido na região de visão de longe fica compreendido entre 160 e 170 graus, e fica preferivelmente próximo a 165 graus; no exemplo mostrado nas figuras, este ângulo no centro é substancialmente de 163 graus para uma lente de aumento de ampliação de uma dioptria, e é o mesmos para as lentes de aumento de ampliação de duas ou três dioptrias.
Vantajosamente, limites também são impostos na inclinação da esfera média no círculo de 20 mm de raio; esta inclinação é de fato a derivada dS/dθ da função representada nas curvas da FIG. 6.
A tabela abaixo fornece os valores médios para o valor absoluto da inclinação para ângulos diferentes e para aumentos diferentes de ampliação.
<table>table see original document page 15</column></row><table>
Em todos os casos, o valor absoluto da inclinação fica compreendido entre 0,005 e 0,015 para valores do ângulo θ em [30°; 100°] ou [270°; 325°]; fica compreendido entre 0,01 e 0,04 para valores do ângulo θ em [125°; 180°] ou [200°; 250°]. Agora serão fornecidos detalhes das várias características que tornam possível a obtenção das várias lentes de acordo com a invenção. Como é conhecido por si mesmo, a superfície das lentes é contínua e continuamente derivável três vezes. Como é do conhecimento dos elementos versados na técnica, a superfície de lentes progressivas é obtida pela otimização digital através do emprego de um computador, fixando condições limitadoras para um determinado número de parâmetros da lente.
As combinações das três condições definidas acima, com, se apropriado, um ou vários dos outros critérios definidos acima, podem ser usadas como condições limitadoras.
Esses critérios se aplicam tanto para uma lente multifocal progressiva convencional com um ponto de referência na região de visão de longe e um ponto de referência na região de visão de perto, bem como para uma lente multifocal que seja dedicada à visão de perto.
Pode-se vantajosamente começar pela definição, para cada lente da família, de um meridiano principal de progressão. Para isso, são empregados os preceitos do pedido de depósito de patente francês FR-A- 2.683.642 acima mencionada, que está aqui incorporado em sua totalidade a título de referência. Qualquer outra definição do meridiano principal de progressão pode ser usada, para a aplicação do preceito da invenção.
Obviamente, a presente invenção não é limitada ao que foi descrito: entre outras coisas, a superfície asférica poderia ser a superfície que fica voltada para o usuário das lentes. Além disso, embora não haja nenhuma referência na descrição de lentes que podem ser diferentes para ambos os olhos, naturalmente que isto se aplica de modo óbvio.

Claims (8)

1. LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL compreendendo uma superfície asférica que tem em cada ponto sobre ela uma esfera média e um cilindro, e compreendendo uma região de visão de longe VL, uma região de visão de perto VP, uma região de visão intermediária VI, um meridiano principal de progressão MM' que passa através das três ditas regiões, a região de visão de longe delimitada em uma parte superior da dita lente pelas linhas formadas de pontos para os quais o cilindro é igual a meio aumento de ampliação inclui um setor angular que tem sua origem em um centro geométrico da lente com um ângulo incluso maior do que 150 graus, caracterizada pelo fato de que: um comprimento principal de progressão, definido como uma relação entre o aumento de ampliação e a inclinação máxima da esfera media ao longo do dito meridiano é menor do que 16 mm; e a esfera varia em uma forma monótona como uma função do ângulo em um círculo de 20 mm de raio centralizado no centro geométrico da lente em ambos os lados do dito meridiano.
2. LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com a reivindicação -1, caracterizada pelo fato de o dito meridiano principal de progressão ser composto por pontos médios de segmentos horizontais que juntam as respectivas linhas formadas pelos pontos onde o cilindro e de 0,50 dioptria.
3. LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com a reivindicação -1, caracterizada pelo fato de a dita região de visão de perto, delimitada em uma parte superior da dita lente por linhas formadas pelos pontos onde o cilindro é igual a meio aumento de ampliação, ter uma largura que e maior do que 12 mm em um ponto de referenda para a visão de perto.
4. LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com a reivindicação -1 ou 2, caracterizada pelo fato de o dito ângulo incluso ter um valor compreendido entre 160 e 170 graus, preferivelmente da ordem de 165 graus.
5. LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de o módulo da derivada dS/d9 da esfera média com respeito ao ângulo no dito círculo ficar compreendido entre - 0,005 e 0,015 quando o dito ângulo θ fica compreendido nas faixas de [30°; - 100°] e [270°; 325°].
6. LENTE: OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de o módulo da derivada dS/d0 da esfera média com respeito ao ângulo no dito círculo ficar compreendido entre - 0,01 e 0,04 quando o dito ângulo θ fica compreendido nas faixas de [125°; - 187°] e [187°; 250°].
7. LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de a lente ser uma lente multifocal dedicada à visão de perto e à visão intermediária, sendo que a dita lente tem um aumento de ampliação definido como uma diferença entre valores máximos e mínimos da esfera média no dito meridiano de progressão, dentro de um círculo de 20 mm de raio centralizado no centro geométrico da dita lente.
8. LENTE OFTÁLMICA MULTIFOCAL, de acordo com uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de a lente dita ser uma lente multifocal progressiva que tem um ponto de referência para uma região de visão de perto, um ponto de referência para uma região de visão de longe, e um aumento de ampliação definido como uma diferença entre os valores da esfera média nestes dois pontos.
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