BR122022013623B1 - Produto de proteína de pulse, produto alimentício formulado para conter o referido produto de proteína de pulse e solução aquosa do produto de proteína de pulse - Google Patents

Produto de proteína de pulse, produto alimentício formulado para conter o referido produto de proteína de pulse e solução aquosa do produto de proteína de pulse Download PDF

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Brent E. Green
Martin Schweizer
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Abstract

A presente invenção é dirigida a produtos de proteína de pulse, muito baixos ou substancialmente livres de notas de sabor de vegetal/ervilha característicos de produtos de proteína de pulse comerciais convencionais e úteis para a fortificação de produtos alimentícios e de bebidas e preparados sem o uso de sal no processo. Os produtos de proteína de pulse da presente invenção são obtidos extraindo a fonte de proteína de pulse com água para formar uma solução de proteína de pulse aquosa, separando pelo menos parcialmente a solução de proteína de pulse aquosa da fonte de proteína de pulse residual, ajustando o pH da solução de proteína de pulse aquosa a um pH de cerca de 1,5 a cerca de 3,4 para solubilizar a maior parte da proteína e formar uma solução de proteína de pulse acidificada separando depois a solução de proteína de pulse acidificada do material sólido insolúvel em ácido. A solução de proteína de pulse acidificada pode ser seca após concentração opcional e diafiltração para formar um produto de proteína de pulse, o qual pode ser um isolado. O material sólido insolúvel em ácido pode ser lavado com água acidificada e depois seco para formar outro produto de proteína de (...).

Description

(Dividido do Pedido BR 11 2017 001684-2, depositado em 28/07/2015) CAMPO DA INVENÇAO
[001] A presente invenção refere-se a métodos novos e inventivos de preparação de produtos de proteína de pulse e a produtos de proteína de pulse novos e inventivos.
FUNDAMENTO DA INVENÇÃO
[002] Nos Pedidos de patente US Nos. 13/103.528 depositados em 9 de maio de 2011 (Publicação de Patente US No. 2011-0274797 publicada em 10 de novembro de 2011), 13/289.264 depositado em 4 de novembro de 2011, (Publicação da Patente US No. 2012-0135117 publicada em 31 de maio de 2012), 13/556.357 depositado em 24 de julho de 2012 (Publicação de Patente US No. 2013-0189408 publicada em 25 de julho de 2013) e 13/642.003, depositado em 7 de janeiro de 2013 (Publicação de Patente US No. 2013-0129901, publicada em 23 de maio de 2013), ("YP701"), atribuídas ao cessionário e cujas divulgações são aqui incorporadas por referência, são procedimentos descritos para a preparação de produtos de proteína de pulse com excelente solubilidade e opcionalmente clareza em soluções de baixo pH, bem como um sabor claro sem notas de vegetal/ervilha. O sabor claro destes produtos é um atributo comercialmente valioso.
[003] No Pedido de Patente US No. 13/937.266 depositado em 9 de julho de 2013 (Publicação de Patente US No.2014- 0017379 publicada em 16 de janeiro de 2014) ("YP701N2"), atribuído ao cessionário e cuja divulgação é incorporada aqui por referência, é descrita a provisão de formas de pH quase neutro dos produtos de proteína de pulse descritos acima. Estes produtos, com o seu gosto limpo, são úteis para utilização em composições alimentícias com um pH quase neutro. Embora a solubilidade seja ainda desejável, as aplicações alimentares a pH quase neutro são tipicamente não transparentes e a tão completa solubilidade e limpidez na água não são necessariamente uma exigência.
[004] Nos procedimentos descritos nos Pedidos de Patente US Nos. 13/103.528, 13/289.264, 13/556.357, 13/642.003 e 13/937.266, anteriormente mencionados, a extração de proteína é realizada com solução de sal de cálcio. A solução de sal de cálcio auxilia na solubilização da proteína a partir da fonte de proteína enquanto a separa do ácido fítico, que é precipitado e removido da proteína. A solução de proteína é então opcionalmente diluída com água e ajustada em pH a cerca de 1,5 a cerca de 4,4 para proporcionar uma solução de proteína acidificada, de preferência límpida. Embora não desejando estar ligado a qualquer teoria particular, pensa-se que o sabor limpo dos produtos de proteína de pulse obtidos por estes procedimentos é promovido pelo tratamento de pH baixo da amostra, preferencialmente em combinação com etapas de processamento de membrana subsequentes opcionais.
[005] No Pedido de Patente US No. 14/203.700 depositado em 11 de março de 2014 (Publicação de Patente US No. 2014-0256914 publicada em 11 de setembro de 2014), atribuído ao cessionário e cuja descrição é aqui incorporada por referência, é descrito a provisão de produtos de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 50% em peso resultante da clarificação da solução de proteína após a extração da solução de sal de cálcio descrita nos Pedidos de Patente US Nos. 13/103.528, 13/289.264, 13/556.357, 13/642.003 e 13/937.266. Tais produtos podem ser compreendidos por sólidos finos capturados por uma centrífuga de pilha de discos após extração da fonte de proteína de pulse com solução de sal de cálcio e separação da massa da fonte de proteína de pulse residual com uma centrífuga decantadora. Alternativamente, os produtos podem ser compreendidos por sólidos finos capturados por uma centrífuga de pilha de discos após extração da fonte de proteína de pulse com água, separação da massa da fonte de proteína de pulse residual com uma centrífuga decantadora e adição de sal de cálcio à solução de proteína parcialmente clarificada.
[006] Uma potencial preocupação com os procedimentos descritos nos Pedidos de Patente US Nos. 13/103.528, 13/289.264, 13/556.357, 13/642.003, 13/937.266 e 14/203.700 acima mencionados pode ser a quantidade de sal de cálcio necessária para realizar a etapa de extração de proteína e os custos e questões da quantidade de sal que entra no processo bem como a recuperação ou eliminação de sais de cálcio nas correntes de resíduos do processo. Uma redução ou eliminação do sal de cálcio pode resultar em uma poupança significativa no custo de processamento e produção dos produtos de proteína.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[007] A presente invenção refere-se a processos novos e inventivos para a preparação de produtos de proteína de pulse muito baixos ou substancialmente isentos de sabor vegetal/ervilha, que não incluem a utilização de cálcio ou outro sal na extração da proteína a partir do material de fonte de proteína.
[008] Em conformidade, em um aspecto da presente invenção, é proporcionado um método para produzir um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso, de preferência pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) em uma base seca (b.s.), que compreende: (a) extrair de uma fonte de proteína de pulse com água para provocar a solubilização da proteína de pulse a partir da fonte de proteína e para formar uma solução de proteína de pulse aquosa, (b) separar pelo menos parcialmente a solução de proteína de pulse aquosa da fonte de proteína de pulse residual, (c) ajustar o pH da solução de proteína de pulse aquosa a um pH de cerca de 1,5 a cerca de 3,4 para produzir uma solução de proteína de pulse acidificada, (d) separar o material sólido insolúvel em ácido da solução de proteína de pulse acidificada, (e) opcionalmente concentrar a solução de proteína de pulse acidificada por uma técnica de membrana seletiva, (f) opcionalmente diafiltrar a solução de proteína de pulse acidificada opcionalmente concentrada, e (g) opcionalmente secar a solução de proteína de pulse opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada.
[009] Em uma forma de realização da presente invenção, quando preparado a um baixo pH, o produto é altamente solúvel em soluções aquosas com baixo pH e é bem adequado para utilização em aplicações alimentícias com um baixo pH tais como bebidas ácidas. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o pH da solução de proteína de pulse acidificada ou a solução de proteína de pulse acidificada opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada pode ser ajustada para menos de cerca de 8,0, antes da secagem opcional. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o pH da solução de proteína de pulse acidificada ou a solução de proteína de pulse acidificada opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada pode ser ajustada para cerca de 6,0 a cerca de 8,0, antes da secagem opcional. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o pH da solução de proteína de pulse acidificada ou a solução de proteína de pulse acidificada opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada pode ser ajustada a cerca de 6,5 a cerca de 7,5, antes da secagem opcional. Em outra forma de realização da presente invenção, quando o produto é fornecido a um pH quase neutro, está em uma forma adequada para utilização em aplicações alimentícias neutras ou quase neutras, tais como bebidas neutras ou barras.
[0010] Alternativamente, a solução de proteína de pulse acidificada da presente invenção pode ser processada em membrana de modo a proporcionar um primeiro produto de proteína de pulse ácida muito baixo ou substancialmente livre de notas de sabor de ervilha/vegetal que é altamente solúvel em soluções aquosas tendo baixo pH e proporciona soluções aquosas de baixo pH de melhor limpidez para utilização em bebidas ácidas. Também é gerado um segundo produto de proteína de pulse, também muito baixo ou substancialmente livre de notas de sabor de ervilha/vegetal que pode ser utilizado em aplicações alimentícias ácidas, neutras ou quase neutras.
[0011] Por conseguinte, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um método para produzir um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso, de preferência pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) em uma base seca (b.s.), que compreende: (a) extrair uma fonte de proteína de pulse com água para provocar a solubilização da proteína de pulse a partir da fonte de proteína e para formar uma solução de proteína de pulse aquosa, (b) separar pelo menos parcialmente a solução de proteína de pulse aquosa da fonte de proteína de pulse residual, (c) ajustar o pH da solução de proteína de pulse aquosa a um pH de cerca de 1,5 a cerca de 3,4 para produzir uma solução de proteína de pulse acidificada, (d) separar o material sólido insolúvel em ácido da solução de proteína de pulse acidificada, (e) concentrar e/ou diafiltrar a solução de proteína de pulse acidificada por uma técnica de membrana seletiva para fracionar os componentes de proteína da solução de proteína de pulse acidificada em um primeiro retentado e um primeiro permeado, (f) opcionalmente secar o primeiro retentado para proporcionar um primeiro produto de proteína de pulse, (g) concentrar e opcionalmente diafiltrar o primeiro permeado para proporcionar um segundo retentado e um segundo permeado, e (h) opcionalmente secar o segundo retentado para proporcionar um segundo produto de proteína de pulse.
[0012] Em uma forma de realização da presente invenção, o primeiro retentado compreende as espécies de proteína de peso molecular mais elevado a partir da solução de proteína de pulse acidificada e o primeiro permeado compreende as espécies de proteína de peso molecular mais baixo e contaminantes da solução de proteína de pulse acidificada. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o primeiro produto de proteína de pulse compreende proteínas de peso molecular mais elevado derivadas da solução de proteína de pulse acidificada. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a concentração e a diafiltração opcional do primeiro permeado retêm as espécies de proteína de baixo peso molecular no segundo retentado e permite que os contaminantes passem para o segundo permeado.
[0013] Em uma forma de realização da presente invenção, o pH do primeiro retentado pode ser ajustado para menos do que cerca de 8,0, antes da etapa de secagem opcional. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o pH do primeiro retentado pode ser ajustado para cerca de 6,0 a cerca de 8,0, antes da etapa de secagem opcional. Em outra forma de realização da presente invenção, o pH do primeiro retentado pode ser ajustado para cerca de 6,5 a cerca de 7,5, antes da etapa de secagem opcional. Quando o produto é fornecido a um pH quase neutro, está em uma forma adequada para utilização em aplicações alimentícias neutras ou quase neutras, tais como bebidas neutras ou barras.
[0014] Em uma forma de realização da presente invenção, o material sólido insolúvel ácido que surge em qualquer aspecto da presente invenção mencionado acima pode ser processado adicionalmente para proporcionar outro produto de proteína de pulse. Este produto pode geralmente ter uma pureza mais baixa e um nível mais elevado de notas de sabor de ervilha/vegetal em comparação com os produtos derivados da solução de proteína de pulse acidificada. No entanto, o sabor do produto derivado do material sólido insolúvel ácido é tal que ainda é adequado para utilização em aplicações de alimentos e bebidas.
[0015] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um método de produção de um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) em uma base seca (b.s.), o qual compreende opcionalmente secar o material sólido insolúvel ácido depois de opcionalmente ajustar o pH a um valor selecionado entre o grupo que consiste de menos de cerca de 8,0, cerca de 6,0 a cerca de 8,0 e cerca de 6,5 a cerca de 7,5, ou preferencialmente opcionalmente secar o material sólido insolúvel ácido após lavagem com cerca de 1 a cerca de 20 volumes de água tendo o mesmo pH do material sólido insolúvel ácido e opcionalmente ajustar o pH a um valor selecionado do grupo que consiste de menos do que cerca de 8,0, cerca de 6,0 a cerca de 8,0 e cerca de 6,5 a cerca de 7,5.
[0016] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um processo de produção de um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) em uma base de peso seco, o qual compreende: (a) extrair uma fonte de proteína de pulse com água para provocar a solubilização da proteína de pulse a partir da fonte de proteína e para formar uma solução de proteína de pulse aquosa, (b) separar pelo menos parcialmente a solução de proteína de pulse aquosa da fonte de proteína de pulse residual, (c) ajustar o pH da solução de proteína de pulse aquosa a um pH de cerca de 1,5 a cerca de 3,4 para produzir uma solução de proteína de pulse acidificada, (d) separar o material sólido insolúvel ácido da solução de proteína de pulse acidificada, e alternativamente: (e) opcionalmente concentrar a solução de proteína de pulse acidificada por uma técnica de membrana seletiva, (f) opcionalmente diafiltrar a solução de proteína de pulse opcionalmente concentrada, e (g) opcionalmente secar a solução de proteína de pulse opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada, ou (h) concentrar e/ou diafiltrar a solução de proteína de pulse acidificada por uma técnica de membrana seletiva para fracionar o componente de proteína da solução de proteína de pulse acidificada em um primeiro retentado e um primeiro permeado, (i) opcionalmente secar o primeiro retentado para proporcionar um primeiro produto de proteína de pulse, (j) concentrar e opcionalmente diafiltrar o primeiro permeado para proporcionar um segundo retentado e um segundo permeado, e (k) opcionalmente secar o segundo retentado para proporcionar um segundo produto de proteína de pulse.
[0017] Em uma forma de realização da presente invenção, o primeiro retentado compreende a espécie de proteína de peso molecular mais elevado a partir da solução de proteína de pulse acidificada e o primeiro permeado compreende as espécies de proteína de peso molecular mais baixo e os contaminantes da solução de proteína de pulse acidificada. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o primeiro produto de proteína de pulse compreende proteínas de peso molecular mais elevado derivadas da solução de proteína de pulse acidificada. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a concentração e a diafiltração opcional do primeiro permeado retêm a espécie de proteína de peso molecular mais baixo no segundo retentado e permite que os contaminantes passem para o segundo permeado. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o segundo produto de proteína de pulse compreende espécies de proteína de peso molecular mais baixo derivadas da solução de proteína de pulse acidificada. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o segundo produto de proteína de pulse tem limpidez melhorada em solução ácida em comparação com o produto derivado da solução de proteína de pulse acidificada sem empregar a etapa de fracionamento.
[0018] Em uma forma de realização da presente invenção, o material sólido insolúvel ácido é opcionalmente seco para formar um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25), em uma base de peso seco.
[0019] Em uma forma de realização da presente invenção, o pH do material insolúvel ácido é ajustado para menos do que cerca de 8,0, antes da etapa de secagem opcional. Em outra forma de realização da presente invenção, o pH do material insolúvel ácido é ajustado para cerca de 6,0 a cerca de 8,0, antes da etapa de secagem opcional. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o pH do material insolúvel ácido é ajustado para cerca de 6,5 a cerca de 7,5, antes da etapa de secagem opcional.
[0020] Em uma forma de realização da presente invenção, o material sólido insolúvel ácido é lavado por mistura com cerca de 1 a cerca de 20 volumes de água tendo um pH selecionado a partir do grupo que consiste de cerca de 1,5 a cerca de 3,4 e cerca do mesmo pH do material insolúvel ácido, é então separado da água de lavagem antes da etapa de secagem opcional.
[0021] Em uma forma de realização da presente invenção, o pH do material insolúvel ácido lavado é ajustado para menos do que cerca de 8,0, antes da etapa de secagem opcional. Em outra forma de realização da presente invenção, o pH do material insolúvel ácido lavado é ajustado para cerca de 6,0 a cerca de 8,0, antes da etapa de secagem opcional. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o pH do material insolúvel ácido lavado é ajustado para cerca de 6,5 a cerca de 7,5, antes da etapa de secagem opcional.
[0022] Em uma forma de realização da presente invenção, a água de lavagem é combinada com a solução de proteína de pulse acidificada da etapa de separação (d) e processada como na etapa (e), (f) e/ou (g).
[0023] Em uma forma de realização da presente invenção, a água de lavagem é combinada com a solução de proteína de pulse acidificada da etapa de separação (d) e processada como na etapa (h), (i), (j) e/ou (k).
[0024] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de extração (a) é realizada a uma temperatura de cerca de 1° a cerca de 100°C. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a etapa de extração (a) é realizada a uma temperatura de cerca de 15° a cerca de 65°C. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a etapa de extração (a) é realizada a uma temperatura de cerca de 20° a cerca de 35°C.
[0025] Em uma forma de realização da presente invenção, a água utilizada para a extração contém um agente de ajuste de pH de modo que a extração é conduzida a um pH de cerca de 6 a cerca de 11. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a água utilizada para a extração contém um agente de ajuste de pH de modo que a extração é conduzida a um pH de cerca de 6 a cerca de 8,5. Em outra forma de realização da presente invenção, o agente de ajuste de pH é hidróxido de sódio.
[0026] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa tem uma concentração de proteína de cerca de 5 a cerca de 50 g/L. Em outra forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa tem uma concentração de proteína de cerca de 10 a cerca de 50 g/L.
[0027] Em uma forma de realização da presente invenção, a água contém um antioxidante.
[0028] Em uma forma de realização da presente invenção, após a etapa de separação (b) e antes da etapa de acidificação (c), a solução de proteína de pulse aquosa é tratada com um adsorvente para remover os compostos de cor e/ou odor da solução aquosa de proteína.
[0029] Em uma forma de realização da presente invenção, o pH da referida solução de proteína de pulse aquosa é ajustado na etapa de acidificação (c) a cerca de 2,0 a cerca de 3,0.
[0030] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína aquosa acidificada após a etapa de separação (d) é submetida a uma etapa de tratamento térmico. Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de tratamento térmico é realizada para inativar os fatores antinutricionais termolábeis. Em uma forma de realização da presente invenção, os fatores antinutricionais são inibidores de tripsina termolábeis. Em outra forma de realização da presente invenção, a etapa de tratamento térmico é realizada para pasteurizar a solução de proteína aquosa acidificada.
[0031] Em uma forma de realização da presente invenção, o tratamento térmico é realizado a uma temperatura de cerca de 70° a cerca de 160°C durante cerca de 10 segundos a cerca de 60 minutos. Em outra forma de realização da presente invenção, o tratamento térmico é realizado a uma temperatura de cerca de 80° a cerca de l20°C durante cerca de 10 segundos a cerca de 5 minutos. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o tratamento térmico é realizado a uma temperatura de cerca de 85° a cerca de 95°C durante cerca de 30 segundos a cerca de 5 minutos.
[0032] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse acidificada tratada termicamente é resfriada a uma temperatura de cerca de 2° a cerca de 65°C. Em outra forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse acidificada tratada termicamente é resfriada a uma temperatura de cerca de 50° a cerca de 60°C.
[0033] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada é seca para proporcionar um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N X 6,25) b.s..
[0034] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada é submetida aa etapa de concentração (e) para produzir uma solução de proteína de pulse acidificada concentrada tendo uma concentração de proteína de cerca de 50 a cerca de 300 g/L. Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse acidificada concentrada é submetida à etapa de diafiltração (f).
[0035] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse acidificada concentrada tem uma concentração de proteína de cerca de 100 a cerca de 200 g/L.
[0036] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de concentração (e) é realizada por ultrafiltração utilizando uma membrana com um corte de peso molecular de cerca de 1000 a cerca de 1000000 daltons. Em outra forma de realização da presente invenção, a etapa de concentração (e) é realizada por ultrafiltração utilizando uma membrana com um corte de peso molecular de cerca de 1000 a cerca de 100000 daltons.
[0037] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (f) é realizada utilizando água ou água acidificada na solução de proteína de pulse aquosa acidificada antes ou depois da sua concentração parcial ou completa.
[0038] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (f) é realizada utilizando cerca de 1 a cerca de 40 volumes de solução de diafiltração. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (f) é realizada utilizando cerca de 2 a cerca de 25 volumes de solução de diafiltração.
[0039] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (f) é realizada até que não haja quantidades adicionais significativas de contaminantes ou de cor visível estejam presentes no permeado.
[0040] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (f) é realizada até que o retentado tenha sido suficientemente purificado de modo a proporcionar um isolado de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s..
[0041] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (f) é realizada utilizando uma membrana com um corte de peso molecular de cerca de 1.000 a cerca de 1.000.000 daltons. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (f) é realizada utilizando uma membrana com um corte de peso molecular de cerca de 1.000 a cerca de 100.000 daltons.
[0042] Em uma forma de realização da presente invenção, um antioxidante está presente no meio de diafiltração durante pelo menos parte da etapa de diafiltração (f).
[0043] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de concentração (e) e a etapa opcional de diafiltração (f) são realizadas a uma temperatura de cerca de 2° a cerca de 65°C. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a etapa de concentração (e) e a etapa opcional de diafiltração (f) são realizadas a uma temperatura de cerca de 50° a cerca de 60°C.
[0044] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada é submetida à etapa (h) para produzir uma solução de proteína de pulse aquosa concentrada e opcionalmente diafiltrada (primeiro retentado) com uma concentração de proteína de cerca de 50 a cerca de 300 g/L. Em outra forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada é submetida à etapa (h) para produzir uma solução de proteína de pulse acidificada concentrada e opcionalmente diafiltrada (primeiro retentado) com uma concentração de proteína de cerca de 100 a cerca de 200 g/L.
[0045] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada é submetida à etapa (h) por microfiltração utilizando uma membrana com um tamanho de poro de cerca de 0,05 a cerca de 0,1 μm. Em outra forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada é submetida à etapa (h) por microfiltração utilizando uma membrana com um tamanho de poro de cerca de 0,08 a cerca de 0,1 μm.
[0046] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada é submetida à etapa (h) por ultrafiltração utilizando uma membrana com um corte de peso molecular de cerca de 10.000 a cerca de 1.000.000 daltons. Em outra forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada é submetida à etapa (h) por ultrafiltração utilizando uma membrana com um corte de peso molecular de cerca de 100.000 a cerca de 1.000.000 daltons.
[0047] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (h) é realizada utilizando água ou água acidificada na solução de proteína de pulse aquosa acidificada antes da concentração opcional subsequente ou após a sua concentração parcial ou completa.
[0048] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (h) é realizada utilizando cerca de 1 a cerca de 40 volumes de solução de diafiltração. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (h) é realizada utilizando cerca de 2 a cerca de 25 volumes de solução de diafiltração.
[0049] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de diafiltração (h) é realizada até que o retentado tenha sido suficientemente purificado de modo a proporcionar um isolado de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s..
[0050] Em uma forma de realização da presente invenção, um antioxidante está presente no meio de diafiltração durante pelo menos parte da etapa de diafiltração (h).
[0051] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de concentração e a etapa de diafiltração opcional são realizadas a uma temperatura de cerca de 2° a cerca de 65°C. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a etapa de concentração e a etapa de diafiltração opcional são realizadas a uma temperatura de cerca de 50° a cerca de 60°C.
[0052] Em uma forma de realização da presente invenção, o primeiro permeado é submetido à etapa (j) para produzir uma solução de proteína de pulse acidificada concentrada e opcionalmente diafiltrada (segundo retentado) com uma concentração de proteína de cerca de 10 a cerca de 300 g/L. Em outra forma de realização da presente invenção, o primeiro permeado é submetido à etapa (j) para produzir uma solução de proteína de pulse acidificada concentrada e opcionalmente diafiltrada (segundo retentado) com uma concentração de proteína de cerca do segundo retentado tem uma concentração de proteína de cerca de 100 a cerca de 200 g/L.
[0053] Em uma forma de realização da presente invenção, a concentração e a etapa opcional de diafiltração são realizadas por ultrafiltração utilizando uma membrana com um corte de peso molecular de cerca de 1000 a cerca de 100000 daltons. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a concentração e a etapa opcional de diafiltração são realizadas por ultrafiltração utilizando uma membrana com um corte de peso molecular de cerca de 1.000 a cerca de 10.000 daltons.
[0054] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa opcional de diafiltração é realizada utilizando água ou água acidificada no segundo retentado antes ou depois da sua concentração parcial ou completa.
[0055] Em uma forma de realização da presente invenção, a diafiltração da etapa de concentração e opcional de diafiltração (j) é realizada utilizando cerca de 1 a cerca de 40 volumes de solução de diafiltração. Em outra forma de realização, a diafiltração da etapa de concentração e opcional de diafiltração (j) é realizada utilizando cerca de 2 a cerca de 25 volumes da solução de diafiltração.
[0056] Em uma forma de realização da presente invenção, a diafiltração da etapa de concentração e opcional de diafiltração (j) é realizada até que o retentado tenha sido suficientemente purificado de modo a proporcionar um isolado de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s..
[0057] Em uma forma de realização da presente invenção, um antioxidante está presente no meio de diafiltração durante pelo menos parte da diafiltração da etapa de concentração e opcional de diafiltração (j).
[0058] Em uma forma de realização da presente invenção, a concentração e a etapa opcional de diafiltração (j) são realizadas a uma temperatura de cerca de 2° a cerca de 65°C. Em outra forma de realização da presente invenção, a concentração e a etapa opcional de diafiltração (j) são realizadas a uma temperatura de cerca de 50° a cerca de 60°C.
[0059] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse acidificada diafiltrada é submetida a uma etapa de tratamento térmico. Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de tratamento térmico é realizada para inativar fatores antinutricionais termolábeis, incluindo inibidores de tripsina termolábeis.
[0060] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse acidificada, parcialmente concentrada ou concentrada e opcionalmente diafiltrada é submetida a uma etapa de tratamento térmico. Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de tratamento térmico é realizada para inativar os fatores antinutricionais termolábeis, incluindo inibidores de tripsina termolábeis.
[0061] Em uma forma de realização da presente invenção, o tratamento térmico é realizado a uma temperatura de cerca de 70° a cerca de 160°C durante cerca de 10 segundos a cerca de 60 minutos. Em outra forma de realização da presente invenção, o tratamento térmico é realizado a uma temperatura de cerca de 80° a cerca de l20°C durante cerca de 10 segundos a cerca de 5 minutos. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o tratamento térmico é realizado a uma temperatura de cerca de 85°C a cerca de 95°C durante cerca de 30 segundos a cerca de 5 minutos.
[0062] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse tratada termicamente é resfriada a uma temperatura de cerca de 2° a cerca de 65°C. Em outra forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse tratada termicamente é resfriada a uma temperatura de cerca de 50° a cerca de 60°C.
[0063] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína acidificada concentrada e opcionalmente diafiltrada é tratada com um adsorvente para remover compostos de cor e/ou odor.
[0064] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína acidificada concentrada e opcionalmente diafiltrada é pasteurizada antes da secagem.
[0065] Em uma forma de realização da presente invenção, a etapa de pasteurização é realizada a uma temperatura de cerca de 55° a cerca de 75°C durante cerca de 15 segundos a cerca de 60 minutos.
[0066] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse acidificada opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada é submetida à etapa de secagem (g) para proporcionar um isolado de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s.. O requerente identificou este isolado de proteína de pulse como 810.
[0067] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse acidificada concentrada e/ou diafiltrada do primeiro retentado é submetida à etapa de secagem (i) para proporcionar um isolado de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s.. O requerente identificou este isolado de proteína de pulse como 816B.
[0068] Em uma forma de realização da presente invenção, a solução de proteína de pulse acidificada concentrada e opcionalmente diafiltrada do segundo retentado é submetida à etapa de secagem (k) para proporcionar um isolado de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s.. O requerente identificou este isolado de proteína de pulse como 816A.
[0069] Em uma forma de realização da presente invenção, o pH da solução de proteína de pulse acidificada opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada é ajustado para menos do que cerca de 8,0, antes da etapa de secagem opcional (g). Em uma outra forma de realização da presente invenção, o pH da solução de proteína de pulse acidificada opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada é ajustado para cerca de 6,0 a cerca de 8,0, antes da etapa opcional de secagem (g). Em uma outra forma de realização da presente invenção, o pH da solução de proteína de pulse acidificada opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada é ajustado para cerca de 6,5 a cerca de 7,5, antes da etapa de secagem opcional (g).
[0070] Em uma forma de realização da presente invenção, o pH da solução de proteína de pulse acidificada processada com membrana é ajustado para menos do que cerca de 8,0, antes da etapa de secagem (i). Em uma forma de realização de acordo com a presente invenção, o pH da solução de proteína de pulse acidificada processada na membrana é ajustado para cerca de 6,0 a cerca de 8,0, antes da etapa de secagem (i). Noutra forma de realização da presente invenção, o pH da solução de proteína de pulse acidificada processada com membrana é ajustado para e cerca de 6,5 a cerca de 7,5, antes da etapa de secagem (i).
[0071] Em uma forma de realização da presente invenção, a concentração e/ou a etapa de diafiltração opcional são operados de uma maneira favorável à remoção de inibidores de tripsina.
[0072] Em uma forma de realização da presente invenção, um agente redutor está presente durante a etapa de extração (a). Em uma forma de realização da presente invenção, a presença do agente redutor durante a etapa de extração (a) pretende romper ou rearranjar as ligações de dissulfeto de inibidores de tripsina para conseguir uma redução na atividade inibidora de tripsina.
[0073] Em uma forma de realização da presente invenção, um agente redutor está presente durante a etapa opcional de concentração (e) e/ou a etapa opcional de diafiltração (f) ou durante a etapa de processamento de membrana (h). Em uma forma de realização da presente invenção, a presença do agente redutor é destinada a interromper ou reorganizar as ligações de dissulfeto de inibidores de tripsina para conseguir uma redução na atividade inibidora de tripsina.
[0074] Em uma forma de realização da presente invenção, um agente redutor é adicionado à solução de proteína de pulse opcionalmente concentrada opcionalmente diafiltrada antes da etapa de secagem (g) e/ou do produto de proteína de pulse seco. Em uma forma de realização da presente invenção, a presença do agente redutor pretende romper ou rearranjar as ligações de dissulfeto de inibidores de tripsina para conseguir uma redução na atividade inibidora de tripsina.
[0075] Em uma forma de realização da presente invenção, um agente redutor é adicionado à solução de proteína de pulse processada por membrana antes da etapa de secagem (i) e/ou do produto de proteína de pulse seco. Em uma forma de realização da presente invenção, a presença do agente redutor destina-se a interromper ou reorganizar as ligações de dissulfeto de inibidores de tripsina para conseguir uma redução na atividade inibidora de tripsina.
[0076] Em uma forma de realização da presente invenção, um agente redutor é adicionado à solução de proteína de pulse concentrada opcionalmente diafiltrada antes da etapa de secagem (k) e/ou do produto de proteína de pulse seco. Em uma forma de realização da presente invenção, a presença do agente redutor pretende desorganizar ou rearranjar as ligações de dissulfeto de inibidores de tripsina para se conseguir uma redução na atividade inibidora da tripsina.
[0077] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s. e que é preparado sem uma etapa do processo que envolve a adição de sal, tem pouca ou nenhum sabor de ervilha ou vegetal, e não requer quaisquer enzimas na sua produção. Em uma forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse contém mais do que cerca de 1,5% em peso b.s. de ácido fítico. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse tem um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s.. Em outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é completamente solúvel em meio aquoso a valores de pH ácido de menos do que cerca de 4,0. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é completamente solúvel em meio aquoso a valores de pH ácido de menos do que cerca de 3,0. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse não requer estabilizadores ou outros aditivos para manter o produto de proteína em solução ou suspensão. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é misturado com materiais em pó solúveis em água para a produção de soluções aquosas da mistura. Em outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é uma bebida em pó.
[0078] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionada uma solução aquosa do produto de proteína de pulse como descrito acima. Em uma forma de realização da presente invenção, a solução aquosa é uma bebida. Em outra forma de realização da presente invenção, a bebida é uma bebida límpida na qual o produto de proteína de pulse é completamente solúvel e substancialmente transparente. Em uma outra forma de realização da presente invenção, a bebida não é uma bebida límpida e na qual a proteína de pulse dissolvida não aumenta o nível de névoa. Em outra forma de realização da presente invenção, a bebida não é uma bebida límpida e na qual a proteína de pulse dissolvida contribui para o nível de névoa da bebida. Em outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse tem uma baixa atividade de inibidor de tripsina.
[0079] De acordo com isto, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s. e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 2 a cerca de 3 de mais de cerca de 90%, e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 4 a cerca de 6 de menos de cerca de 35% e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 7 entre cerca de 25% e 55%. Em uma forma de realização da presente invenção, a solubilidade do produto de proteína de pulse é determinada pelo método do Exemplo 9. Em uma outra realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarela.
[0080] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s., e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 2 entre cerca de 35% e 75% e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 3 entre cerca de 25% e 55% e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 4 entre cerca de 15% e 30% e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 7 entre cerca de 15% e 50%. Em uma forma de realização da presente invenção, a solubilidade do produto de proteína de pulse é determinada pelo método do Exemplo 9. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarela.
[0081] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse tendo um perfil de peso molecular compreendendo: cerca de 7 a cerca de 20% maior do que cerca de 100.000 Da, cerca de 13 a cerca de 40% de cerca de 15.000 a cerca de 100.000 Da, cerca de 15 a cerca de 28% de cerca de 5.000 a cerca de 15.000 Da e cerca de 21 a cerca de 57% de cerca de 1.000 a cerca de 5.000 Da. Em uma forma de realização da presente invenção, o perfil de peso molecular do produto de proteína de pulse é determinado pelo método do Exemplo 10. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarela.
[0082] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse tendo um perfil de peso molecular compreendendo: cerca de 12 a cerca de 27% maior do que cerca de 100.000 Da, cerca de 18 a cerca de 35% de cerca de 15.000 a cerca de 100.000 Da, cerca de 20 a cerca de 37% de cerca de 5.000 a cerca de 15.000 Da e cerca de 12 a cerca de 43% de cerca de 1.000 a cerca de 5.000 Da. Em uma forma de realização da presente invenção, o perfil de peso molecular do produto de proteína de pulse é determinado pelo método do Exemplo 10. Em outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarela.
[0083] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse tendo um perfil de peso molecular compreendendo: cerca de 4 a cerca de 8% maior do que cerca de 100.000 Da, cerca de 32 a cerca de 36% de cerca de 15.000 a cerca de 100.000 Da, cerca de 43 a cerca de 48% de cerca de 5.000 a cerca de 15.000 Da e cerca de 12 a cerca de 16% de cerca de 1.000 a cerca de 5.000 Da. Em uma forma de realização da presente invenção, o perfil de peso molecular do produto de proteína de pulse é determinado pelo método do Exemplo 10. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarela.
[0084] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse tendo um perfil de peso molecular compreendendo: cerca de 8 a cerca de 12% maior do que cerca de 100.000 Da, cerca de 16 a cerca de 27% de cerca de 15.000 a cerca de 100.000 Da, cerca de 13 a cerca de 21% de cerca de 5.000 a cerca de 15.000 Da, e cerca de 43 a cerca de 57% de cerca de 1.000 a cerca de 5.000 Da. Em uma forma de realização da presente invenção, o perfil de peso molecular do produto de proteína de pulse é determinado pelo método do Exemplo 10. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarelo.
[0085] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s., e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 2 a cerca de 7 de menos do que cerca de 40% e um teor de ácido fítico maior do que cerca de 3,0% d.b.. Em uma forma de realização da presente invenção, a solubilidade do produto de proteína de pulse é determinada pelo método do Exemplo 9. Em uma outra realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarela.
[0086] Por conseguinte, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s., e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 2 a cerca de 7 de menos do que cerca de 30%, e um teor de carboidrato hidrolisável ácido de mais do que 6% b.s.. Em uma forma de realização da presente invenção, a solubilidade do produto de proteína de pulse é determinada pelo método do Exemplo 9. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o teor de carboidrato hidrolisável ácido é determinado pelo método do Exemplo 12. Em outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarela.
[0087] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s., e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de cerca de 2 a cerca de 4, maior do que cerca de 90%, e um teor de carboidrato hidrolisável ácido superior a 6% b.s.. Em uma forma de realização da presente invenção, a solubilidade do produto de proteína de pulse é determinada pelo método de Exemplo 9. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o teor de carboidrato hidrolisável ácido é determinado pelo método do Exemplo 12. Em uma outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarela.
[0088] Em conformidade, em outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s., preparado sem a adição de sal ou hidrólise enzimática, que tem uma leitura de névoa para uma solução preparada por dissolução de uma quantidade suficiente de proteína em pó para fornecer 0,48 g de proteína em 15 mL de água, selecionada do grupo que consiste de menos de 30% e menos de 20%. O requerente identificou este produto de proteína de pulse como 816A. Em uma forma de realização da presente invenção, o sal é um sal de cálcio. Em outra forma de realização da presente invenção, o produto de proteína de pulse é um produto de proteína de ervilha amarela.
[0089] Os produtos de proteína de pulse produzidos de acordo com os processos aqui descritos são adequados para utilização em uma ampla variedade de aplicações convencionais de produtos de proteína, incluindo mas não limitados a fortificação de proteínas de alimentos processados e bebidas e como ingredientes funcionais em alimentos e bebidas. Outras utilizações dos produtos de proteína de pulse produzidos de acordo com os processos aqui revelados estão em alimentos para animais de estimação, alimentos para animais e em aplicações industriais e cosméticas e em produtos para cuidados pessoais.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0090] A Figura 1 é um fluxograma esquemático ilustrando uma forma de realização do processo da presente invenção.
[0091] A Figura 2 é um fluxograma esquemático ilustrando uma forma de realização do processo da presente invenção
DESCRIÇÃO GERAL DA INVENÇÃO
[0092] A etapa inicial do processo de proporcionar os produtos de proteína de pulse da presente invenção envolve solubilizar a proteína de pulse de uma fonte de proteína de pulse. Os pulses aos quais a presente invenção pode ser aplicada incluem, mas não estão limitados a lentilhas, grão- de-bico, ervilhas secas e feijões secos. A fonte de proteína de pulse pode ser pulses ou qualquer produto de pulse ou por subproduto derivado do processamento de pulses. Por exemplo, a fonte de proteína de pulse pode ser uma farinha preparada por moagem de um pulse opcionalmente descascado. Como outro exemplo, a fonte de proteína de pulse pode ser uma fração de pulse rica em proteína formada por descascamento e moagem de um pulse e depois pelo ar classificando o material descascado e moído em frações ricas em amido e ricas em proteínas. O produto de proteína de pulse recuperado da fonte de proteína de pulse pode ser a proteína que ocorre naturalmente em pulses ou o material proteináceo pode ser uma proteína modificada por manipulação genética mas possuindo características hidrofóbicas e propriedades polares da proteína natural.
[0093] Os produtos de proteína de pulse da presente invenção podem ser preparados a partir de uma fonte de proteína de pulse por um processo descontínuo ou por um processo contínuo ou por um processo semicontínuo. A solubilização de proteína a partir do material de fonte de proteína de pulse é realizada utilizando água. A água utilizada pode ser água da torneira ou água com diferentes graus de pureza. Em uma forma de realização da presente invenção, a água purificada por osmose inversa (RO) é preferida.
[0094] O pH da extração pode ser de cerca de 6 a cerca de 11, de preferência de cerca de 6,5 a cerca de 8,5. Hidróxido de sódio ou hidróxido de potássio de qualidade alimentar ou outro álcali de qualidade alimentar adequado pode ser adicionado à água para ajustar o pH da extração, conforme necessário. A solubilização da proteína é realizada a uma temperatura de cerca de 1° a cerca de 100°C, de preferência cerca de 15° a cerca de 65°C, mais preferencialmente cerca de 20° a cerca de 35°C, de preferência acompanhado de agitação para diminuir o tempo de solubilização, que é usualmente cerca de 1 a cerca de 60 minutos. A temperatura da extração deve ser tal que a viscosidade da pasta da fonte de proteína de pulse na água não prejudique significativamente a mistura ou a capacidade de bombear. Em uma forma de realização da presente invenção, é preferido realizar a solubilização para extrair substancialmente tanta proteína da fonte de proteína de pulse que seja praticável, de modo a proporcionar um rendimento de produto totalmente maior.
[0095] A extração da proteína da fonte de proteína de pulse, quando conduzida em uma operação contínua, é realizada de qualquer forma consistente com a realização de uma extração contínua de proteína a partir da fonte de proteína de pulse. Em uma forma de realização, a fonte de proteína de pulse é continuamente misturada com a água e a mistura é transportada através de um tubo ou conduto com um comprimento e a uma taxa de fluxo durante um tempo de residência suficiente para realizar a extração desejada de acordo com os parâmetros aqui descritos.
[0096] A concentração de fonte de proteína de pulse na água durante a etapa de solubilização pode variar amplamente. Os valores de concentração típicos são cerca de 5 a cerca de 20% p/v.
[0097] A etapa de extração de proteína tem o efeito adicional de solubilizar gorduras que podem estar presentes na fonte de proteína de pulse, o que resulta então nas gorduras estando presentes na fase aquosa.
[0098] A solução de proteína resultante da etapa de extração tem geralmente uma concentração de proteína de cerca de 5 a cerca de 50 g/L, de preferência cerca de 10 a cerca de 50 g/L.
[0099] A água pode conter um antioxidante. O antioxidante pode ser qualquer antioxidante convencional, tal como sulfito de sódio ou ácido ascórbico. A quantidade de antioxidante utilizada pode variar de cerca de 0,01 a cerca de 1% em peso da solução, de preferência cerca de 0,05% em peso. O antioxidante serve para inibir a oxidação de quaisquer compostos fenólicos na solução de proteína.
[00100] A fase aquosa resultante da etapa de extração pode então ser separada do volume da fonte de proteína de pulse residual, de qualquer maneira convencional, tal como empregando uma centrífuga decantadora. De preferência, o material da fonte de proteína de pulse residual mais fino é deixado na solução de proteína de pulse, mas se desejado, estes sólidos mais finos podem ser removidos por centrifugação em disco e/ou filtração. A etapa de separação pode ser conduzida a qualquer temperatura dentro da faixa de cerca de 1° a cerca de 100°C, de preferência cerca de 15° a cerca de 65°C, mais preferencialmente cerca de 20° a cerca de 35°C. A temperatura da etapa de separação deve ser tal que a viscosidade da pasta de fonte de proteína de pulse em água não impeça significativamente a etapa de separação. O material da fonte de proteína de pulse residual separado pode ser seco para eliminação ou processado posteriormente, tal como para recuperar amido e/ou proteína residual. A proteína residual pode ser recuperada por re-extração da fonte de proteína de pulse residual separada com água fresca e a solução de proteína produzida após clarificação combinada com a solução de proteína inicial para processamento posterior como descrito abaixo. Pode também ser utilizado um processo de extração em contracorrente. A fonte de proteína de pulse residual separada pode ser processada alternativamente por qualquer outro procedimento convencional para recuperar a proteína residual.
[00101] A solução de proteína de pulse aquosa pode ser tratada com um antiespumante, tal como qualquer antiespumante de base de grau alimentar, não silicone, para reduzir o volume de espuma formada durante o processamento posterior. A quantidade de antiespumante utilizada é geralmente superior a cerca de 0,0003% p/v. Alternativamente, o antiespumante na quantidade descrita pode ser adicionado às etapas de extração.
[00102] A solução de proteína de pulse aquosa separada pode ser sujeita a uma operação de desengorduramento, se desejado ou requerido. O desengorduramento da solução de proteína de pulse aquosa separada pode ser conseguida por qualquer procedimento convencional.
[00103] A solução de proteína de pulse aquosa pode ser tratada com um adsorvente, tal como carvão ativado granulado, para remover compostos de cor e/ou odor. Este tratamento adsorvente pode ser realizado sob quaisquer condições convencionais, geralmente à temperatura ambiente da solução de proteína aquosa separada.
[00104] A solução de proteína de pulse é então ajustada em pH para um valor de cerca de 1,5 a cerca de 3,4, de preferência cerca de 2,0 até cerca de 3,0, pela adição de qualquer ácido de qualidade alimentar adequado, tal como ácido clorídrico ou ácido fosfórico. Para proteínas de pulse, a precipitação isoelétrica tipicamente é realizada a cerca de pH 4,5. Ajustando o pH a valores mais baixos no processo da presente invenção, uma maior porção das proteínas, de preferência uma porção significativa das proteínas, tal como cerca de 35% em peso ou mais, de preferência cerca de 60% em peso ou mais, mais preferencialmente cerca de 80% em peso ou mais, da proteína é solúvel na solução acidificada. A proteína restante está contida em o que é designado por material sólido insolúvel ácido, o qual é removido da solução de proteína de pulse acidificada por qualquer meio convencional, tal como pela utilização de uma centrífuga de pilha de discos e processado posteriormente como descrito abaixo. O ajuste de pH pode ser feito a qualquer temperatura convencional e em uma forma de realização da presente invenção, de preferência a temperatura da solução de proteína de pulse para ajuste de pH é de 20° a 35°C. Se desejado, a solução de proteína de pulse pode ser diluída com água antes da etapa de acidificação descrita acima.
[00105] Se desejado ou necessário, o pH da solução de proteína acidificada pode ser diminuído ainda mais antes do processamento posterior. O pH ajustado da solução de proteína acidificada deve ainda estar na faixa de cerca de 1,5 a cerca de 3,4, de preferência cerca de 2,0 a cerca de 3,0.
[00106] A solução de proteína de pulse aquosa acidificada pode ser submetida a um tratamento térmico para inativar fatores antinutricionais termolábeis, tais como inibidores de tripsina, presentes nessa solução como resultado de extração a partir do material da fonte de proteína de pulse durante a etapa de extração. Uma tal fase de aquecimento proporciona também o benefício adicional de reduzir a carga microbiana. Geralmente, a solução de proteína é aquecida a uma temperatura de cerca de 70° a cerca de 160°C, de preferência cerca de 80° a cerca de l20°C, mais preferencialmente cerca de 85° a cerca de 95°C, durante cerca de 10 segundos a cerca de 60 minutos, preferencialmente cerca de 10 segundos a cerca de 5 minutos, mais preferivelmente cerca de 30 segundos a cerca de 5 minutos. A solução de proteína de pulse acidificada tratada com calor pode então ser resfriada para processamento posterior como descrito abaixo, a uma temperatura de cerca de 2° a cerca de 65°C, de preferência de cerca de 50°C a cerca de 60°C.
[00107] A solução de proteína de pulse aquosa acidificada resultante pode ser diretamente seca para produzir um produto de proteína de pulse. De modo a proporcionar um produto de proteína de pulse com um teor de impurezas diminuído, tal como um isolado de proteína de pulse, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada pode ser processada como descrito abaixo antes da secagem. Acredita-se também que o processamento posterior como descrito abaixo tem um efeito benéfico no sabor do produto.
[00108] A solução de proteína de pulse aquosa acidificada pode ser concentrada para proporcionar uma solução de proteína de pulse concentrada tendo uma concentração de proteína de cerca de 50 a cerca de 300 g/L, preferencialmente cerca de 100 a cerca de 200 g/L.
[00109] A etapa de concentração pode ser realizada de qualquer maneira convencional consistente com operações em batelada ou contínuas, tal como empregando qualquer técnica de membrana seletiva convencional, tal como ultrafiltração ou diafiltração, utilizando membranas, tais como membranas de fibras ocas ou membranas enroladas em espiral, com um corte de peso molecular adequado, tal como cerca de 1.000 a cerca de 1.000.000 daltons, preferencialmente cerca de 1.000 a cerca de 100.000 daltons, tendo em conta materiais e configurações de membranas diferentes, e, para operações contínuas, dimensionados para permitir o grau de concentração desejado quando a solução aquosa de proteína passa através das membranas.
[00110] Como é bem conhecido, as técnicas de ultrafiltração e de membrana seletiva semelhantes permitem que espécies de baixo peso molecular passem através delas enquanto impedem que espécies de peso molecular mais elevado assim o façam. As espécies de baixo peso molecular incluem materiais de baixo peso molecular extraídos do material de origem, tais como carboidratos, pigmentos, proteínas de baixo peso molecular e fatores antinutricionais, tais como inibidores de tripsina, que são eles próprios proteínas de baixo peso molecular. O limite de peso molecular da membrana é usualmente escolhido para assegurar a retenção de uma proporção significativa da proteína na solução, permitindo simultaneamente que os contaminantes passem tendo em consideração os diferentes materiais e configurações da membrana.
[00111] A solução de proteína de pulse concentrada pode então ser submetida a uma etapa de diafiltração utilizando água. A água de diafiltração é de preferência a um pH igual ao da solução de proteína sendo diafiltrada. Tal diafiltração pode ser realizada utilizando cerca de 1 a cerca de 40 volumes de solução de diafiltração, de preferência cerca de 2 a cerca de 25 volumes de solução de diafiltração. Na operação de diafiltração, outras quantidades de contaminantes são removidas da solução de proteína de pulse aquosa por passagem através da membrana com o permeado. Isto purifica a solução aquosa de proteína e pode também reduzir a sua viscosidade. A operação de diafiltração pode ser realizada até que nenhuma quantidade adicional significativa de contaminantes ou cor visível esteja presente no permeado ou até que o retentado tenha sido suficientemente purificado de modo a que, quando seco, proporciona um isolado de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s.. Esta diafiltração pode ser realizada utilizando a mesma membrana que para a etapa de concentração. No entanto, se desejado, a etapa de diafiltração pode ser realizada utilizando uma membrana separada com um corte de peso molecular diferente, tal como uma membrana com um corte de peso molecular na faixa de cerca de 1.000 a cerca de 1.000.000 daltons, preferencialmente cerca de 1.000 a cerca de 100.000 daltons, tendo em conta materiais e configurações de membranas diferentes.
[00112] Alternativamente, a etapa de diafiltração pode ser aplicada à solução de proteína aquosa acidificada antes da concentração ou a uma solução de proteína aquosa acidificada parcialmente concentrada. A diafiltração pode também ser aplicada em múltiplos pontos durante o processo de concentração. Quando a diafiltração é aplicada antes da concentração ou à solução parcialmente concentrada, a solução diafiltrada resultante pode então ser adicionalmente concentrada. A redução da viscosidade obtida por diafiltração várias vezes à medida que a solução de proteína é concentrada pode permitir obter uma concentração final de proteína mais concentrada, mais elevada. Isso reduz o volume de material a ser seco.
[00113] A etapa de concentração e a etapa de diafiltração podem ser aqui realizadas de tal maneira que o produto de proteína de pulse subsequentemente recuperado contém menos de cerca de 90% em peso de proteína (N x 6,25) b.s., tal como pelo menos cerca de 60% em peso de proteína (N x 6,25) b.s.. Concentrando parcialmente e/ou parcialmente diafiltrando a solução aquosa de proteína de pulse, é possível remover apenas parcialmente os contaminantes. Esta solução de proteína pode então ser seca para proporcionar um produto de proteína de pulse com níveis mais baixos de pureza.
[00114] Um antioxidante pode estar presente na água de diafiltração durante pelo menos parte da etapa de diafiltração. O antioxidante pode ser qualquer antioxidante convencional, tal como sulfito de sódio ou ácido ascórbico. A quantidade de antioxidante utilizada na água de diafiltração depende dos materiais empregados e pode variar de cerca de 0,01 a cerca de 1% em peso, de preferência cerca de 0,05% em peso. O antioxidante serve para inibir a oxidação de quaisquer compostos fenólicos presentes na solução de proteína de pulse.
[00115] A etapa de concentração opcional e a etapa de diafiltração opcional podem ser realizadas a qualquer temperatura convencional, geralmente cerca de 2° a cerca de 65°C, preferencialmente cerca de 50° a cerca de 60°C, e durante o período de tempo para realizar o grau de concentração e diafiltração desejado. A temperatura e outras condições utilizadas em algum grau dependem do equipamento de membrana utilizado para realizar o processamento da membrana, da concentração de proteína desejada da solução e da eficiência da remoção de contaminantes para o permeado.
[00116] Conforme referido anteriormente, os pulses contêm inibidores de tripsina antinutricionais. O nível de atividade do inibidor de tripsina no produto de proteína de pulse final pode ser controlado pela manipulação de várias variáveis de processo.
[00117] Conforme mencionado acima, o tratamento térmico da solução de proteína de pulse aquosa acidificada pode ser usado para inativar inibidores de tripsina termolábeis. A solução de proteína de pulse acidificada parcialmente concentrada ou completamente concentrada pode também ser tratada termicamente para inativar inibidores de tripsina termolábeis. Quando o tratamento térmico é aplicado à solução de proteína de pulse acidificada parcialmente concentrada, a solução resultante tratada termicamente pode então ser adicionalmente concentrada.
[00118] Além disso, as etapas de concentração e/ou diafiltração podem ser operadas de uma maneira favorável para remoção de inibidores de tripsina no permeado juntamente com os outros contaminantes. A remoção dos inibidores de tripsina é promovida utilizando uma membrana de maior tamanho de poro, tal como 30.000 a 1.000.000 Da, operando a membrana a temperaturas elevadas, tais como cerca de 30° a cerca de 65°C, de preferência cerca de 50° a cerca de 60°C e empregando maiores volumes do meio de diafiltração, tais como 10 a 40 volumes.
[00119] Acidificação e processamento de membrana da solução de proteína de pulse a um pH inferior, tal como cerca de 1,5 a cerca de 3, pode reduzir a atividade inibidora de tripsina em relação ao processamento da solução a pH mais elevado, tal como cerca de 3 a cerca de 3,4. Quando a solução de proteína é concentrada e/ou diafiltrada na extremidade inferior da faixa de pH, pode ser desejável aumentar o pH da solução antes da secagem. O pH da solução de proteína concentrada e/ou diafiltrada pode ser aumentado para o valor desejado, por exemplo um pH de cerca de 3, pela adição de qualquer álcali de grau alimentar convencional, tal como hidróxido de sódio.
[00120] Além disso, pode ser conseguida uma redução na atividade inibidora de tripsina por exposição de materiais de pulse a agentes redutores que interrompem ou rearranjam as ligações de dissulfeto dos inibidores. Os agentes redutores adequados incluem, mas não estão limitados a, sulfito de sódio, cisteína e N-acetilcisteína.
[00121] A adição de tais agentes redutores pode ser realizada em várias fases do processo total. O agente de redução pode ser adicionado com o material de fonte de proteína de pulse na etapa de extração, pode ser adicionado à solução de proteína de pulse aquosa após a remoção do material de fonte de proteína de pulse residual, pode ser adicionado ao retentado diafiltrado antes da secagem ou pode ser misturado a seco com o produto de proteína de pulse seco. A adição do agente redutor pode ser combinada com a etapa de tratamento térmico e etapas de processamento de membrana, como descrito acima.
[00122] Se for desejado reter inibidores de tripsina ativos na solução de proteína, isto pode ser conseguido por eliminação ou redução da intensidade da etapa de tratamento térmico, não utilizando agentes redutores, operando as etapas de concentração e de diafiltração opcionais na extremidade superior da faixa de pH, tal como cerca de 3 a cerca de 3,4, utilizando uma membrana de concentração e diafiltração com um tamanho de poro menor, operando a membrana a temperaturas mais baixas e empregando menos volumes do meio de diafiltração.
[00123] A solução de proteína opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada pode ser sujeita a uma operação de desengorduramento adicional, se desejado ou necessário. O desengorduramento da solução de proteína opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada pode ser conseguido por qualquer procedimento convencional.
[00124] A solução de proteína aquosa opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada pode ser tratada com um adsorvente, tal como carvão ativado granulado, para remover compostos de cor e/ou odor. Este tratamento adsorvente pode ser realizado sob quaisquer condições convencionais, geralmente à temperatura ambiente da solução de proteína.
[00125] A solução de proteína de pulse aquosa opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada pode ser pasteurizada antes da secagem ou processamento posterior. Esta pasteurização pode ser realizada sob quaisquer condições de pasteurização convencionais. Geralmente, a solução de proteína de pulse opcionalmente concentrada e opcionalmente diafiltrada é aquecida a uma temperatura de cerca de 55° a cerca de 75°C durante cerca de 15 segundos a cerca de 60 minutos. A solução de proteína de pulse pasteurizada pode então ser resfriada, de preferência a uma temperatura de cerca de 25° a cerca de 40°C.
[00126] A solução de proteína de pulse opcionalmente concentrada, opcionalmente diafiltrada e opcionalmente pasteurizada pode então ser seca por quaisquer meios convencionais tais como secagem por pulverização ou secagem por congelação para proporcionar um produto de proteína de pulse. Alternativamente, a solução de proteína de pulse opcionalmente concentrada, opcionalmente diafiltrada e opcionalmente pasteurizada pode ser ajustada no pH a um valor inferior a cerca de 8,0, de preferência de cerca de 6 a cerca de 8, mais preferencialmente cerca de 6,5 a cerca de 7,5, antes da secagem. O pH pode ser aumentado de qualquer maneira convencional tal como pela adição de solução de hidróxido de sódio ou de hidróxido de potássio. Se a solução de proteína não for pasteurizada antes do ajuste do pH, a pasteurização pode ser conduzida após o ajuste do pH utilizando as condições descritas acima.
[00127] O produto de proteína de pulse seco (preparado com ou sem a etapa de ajuste de pH antes da secagem) tem um teor de proteína superior a cerca de 60% em peso. Preferencialmente, o produto de proteína de pulse seco é um isolado com um teor de proteína em excesso de cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s..
[00128] De acordo com outro aspecto da presente invenção, o material sólido insolúvel em ácido capturado após ajuste do pH da solução de proteína de pulse para a faixa de cerca de 1,5 a cerca de 3,4, preferencialmente cerca de 2,0 a cerca de 3,0, pode ser opcionalmente diluído com água RO depois pode ser seco para formar um produto de proteína de pulse tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s.. Alternativamente, o pH do material sólido insolúvel em ácido, eventualmente diluído, pode ser aumentado para um valor inferior a cerca de 8,0, preferencialmente cerca de 6,0 a cerca de 8,0, mais preferencialmente cerca de 6,5 a cerca de 7,5 por qualquer meio convencional tal como pela adição de solução de hidróxido de sódio ou solução de hidróxido de potássio antes da secagem opcional para formar um produto de proteína de pulse tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s.. De preferência, o material sólido insolúvel em ácido é lavado a fim de remover contaminantes e melhorar a pureza e sabor do produto. O material sólido insolúvel em ácido pode ser lavado por suspensão dos sólidos entre cerca de 1 e cerca de 20 volumes, de preferência cerca de 1 a cerca de 10 volumes de água RO com um pH dentro do intervalo de cerca de 1,5 a cerca de 3,4 e de preferência combinando ao pH do ácido insolúvel. A etapa de lavagem pode ser conduzida a qualquer temperatura convencional tal como cerca de 20° a cerca de 35°C. O material sólido insolúvel ácido é misturado com a solução de lavagem durante qualquer período de tempo convencional, de preferência cerca de 15 minutos ou menos. O material sólido insolúvel ácido lavado pode então ser separado da solução de lavagem ácido por qualquer meio convencional tal como por centrifugação utilizando uma centrífuga de pilha de discos. A solução de lavagem com ácido pode ser adicionada à solução de proteína acidificada para processamento posterior como discutido acima. O material sólido insolúvel ácido lavado pode ser opcionalmente diluído com água RO então pode ser seco por quaisquer meios convencionais tais como secagem por pulverização ou liofilização para proporcionar um produto de proteína de pulse com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s.. Alternativamente, o pH do material sólido insolúvel ácido lavado opcionalmente diluído pode ser ajustado p um valor inferior a cerca de 8,0, de preferência cerca de 6,0 a cerca de 8,0, mais preferencialmente cerca de 6,5 a cerca de 7,5 por qualquer meio convencional tal como pela adição de solução de hidróxido de sódio ou de hidróxido de potássio antes da secagem opcional. O sabor dos produtos derivados do material sólido insolúvel ácido pode ser geralmente mais elevado em notas de ervilha/vegetal em comparação com os produtos preparados por processamento da fração de proteína solúvel ácido. No entanto, o sabor dos produtos derivados do material sólido insolúvel ácido é tal que os produtos são adequados para utilização em aplicações de alimentos e bebidas.
[00129] Uma etapa de pasteurização pode ser utilizada sobre o material sólido insolúvel ácido opcionalmente diluído ou material sólido insolúvel ácido lavado opcionalmente diluído antes da etapa de secagem opcional. Esta pasteurização pode ser realizada sob quaisquer condições de pasteurização convencionais. Geralmente, o material sólido insolúvel ácido opcionalmente diluído ou o material sólido insolúvel ácido lavado opcionalmente diluído é aquecido a uma temperatura de cerca de 55° a cerca de 75°C durante cerca de 15 segundos a cerca de 60 minutos. O material sólido insolúvel ácido, eventualmente diluído, pasteurizado ou o material sólido insolúvel ácido lavado, opcionalmente diluído, pode então ser resfriado, de preferência a uma temperatura de cerca de 25° a cerca de 40°C. Se o material sólido insolúvel ácido opcionalmente diluído ou o material sólido insolúvel lavado, opcionalmente diluído, não for pasteurizado antes do ajuste do pH, a pasteurização pode ser realizada após o ajuste do pH utilizando as condições descritas acima.
[00130] Em outro aspecto da presente invenção, o processamento de membrana da solução de proteína de pulse aquosa acidificada é conduzido de modo a separar as proteínas de peso molecular mais elevado das proteínas de peso molecular mais baixo que produzem um produto de proteína de pulse solúvel ácido, preparado sem o uso de sal de cálcio, proporcionando soluções de proteína de pulse aquosas substancialmente límpidas. Quando se utiliza esta alternativa do processo, a solução de proteína de pulse acidificada é concentrada e/ou diafiltrada com o limite de peso molecular das membranas de concentração e diafiltração escolhidas para permitir que as proteínas de baixo peso molecular passem para o permeado com os contaminantes. Tais etapas de concentração e diafiltração podem ser realizadas de qualquer maneira convencional consistente com operações em lote ou contínuas, tal como utilizando qualquer técnica convencional de membrana seletiva, tal como microfiltração ou ultrafiltração, utilizando membranas, tais como membranas de fibras ocas ou membranas enroladas em espiral com um corte de peso molecular adequado, tal como cerca de 0,05 a cerca de 0,1 μm, de preferência cerca de 0,08 a cerca de 0,1 μm para microfiltração e cerca de 10.000 a cerca de 1.000.000 daltons, de preferência cerca de 100.000 a cerca de 1.000.000 daltons para ultrafiltração, tendo em conta materiais e configurações de membranas diferentes e, para operações contínuas, dimensionados para permitir o grau desejado de concentração quando a solução de proteína aquosa acidificada passa através das membranas. Na etapa de concentração, a solução de proteína de pulse aquosa acidificada é concentrada até uma concentração de proteína de cerca de 50 a cerca de 300 g/L, preferivelmente cerca de 100 a cerca de 200 g/L. A solução de proteína de pulse acidificada ou solução de proteína de pulse acidificada parcialmente concentrada ou solução de proteína de pulse acidificada concentrada pode ser diafiltrada com água, de preferência a um pH igual ao da solução de proteína sendo diafiltrada. Tal diafiltração pode ser realizada utilizando cerca de 1 a cerca de 40 volumes de solução de diafiltração, de preferência cerca de 2 a cerca de 25 volumes de solução de diafiltração. Quando a diafiltração é realizada na solução de proteína de pulse acidificada ou solução de proteína de pulse parcialmente concentrada, a solução diafiltrada pode subsequentemente ser adicionalmente concentrada. As etapas de concentração e diafiltração podem ser realizadas a qualquer temperatura convencional, geralmente cerca de 2° a cerca de 65°C, de preferência cerca de 50° a cerca de 60°C. As proteínas de peso molecular mais baixo são capturadas no permeado dos processos de membrana juntamente com outros contaminantes de molécula pequena.
[00131] As proteínas de peso molecular mais baixo são então separadas dos contaminantes por concentração subsequente da solução de proteína (etapa 1 permeado) por processamento de membrana tal como ultrafiltração para uma concentração de proteína de cerca de 10 a cerca de 300 g/L, de preferência cerca de 100 a cerca de 200 g/L e diafiltração opcional, que pode ser realizada na solução de proteína antes ou após a sua completa concentração. A etapa opcional de diafiltração é conduzida utilizando uma solução de diafiltração de água ou água acidificada, tendo de preferência um pH igual ou inferior à solução de proteína. As etapas de concentração e diafiltração são realizadas utilizando uma membrana com um corte de peso molecular mais baixo, tal como cerca de 1.000 a cerca de 100.000 daltons, preferencialmente 1.000 a cerca de 10.000 daltons operadas como descrito acima.
[00132] Esta segunda etapa de processamento de membrana pode ser realizada de tal maneira que o produto de proteína de pulse de peso molecular mais baixo recuperado contém menos de cerca de 90% em peso de proteína (N x 6,25) b.s., tal como, por exemplo, pelo menos cerca de 60% de proteína (N x 6,25) b.s.. Concentrando parcialmente e/ou parcialmente diafiltrando a solução de proteína de pulse aquoso de baixo peso molecular, é possível remover apenas parcialmente os contaminantes. Esta solução de proteína pode então ser seca para proporcionar um produto de proteína de pulse com níveis mais baixos de pureza. O produto de proteína de pulse é preparado sem o uso de sal, é altamente solúvel e é capaz de produzir soluções de proteína substancialmente límpidas em condições ácidas.
[00133] A solução concentrada e opcionalmente diafiltrada de proteínas de baixo peso molecular ou o retentado do processo de fracionamento de membrana (que contém as proteínas de peso molecular mais elevado) pode ser tratada para reduzir a atividade de inibidores de tripsina como descrito acima. A solução concentrada e opcionalmente diafiltrada de proteínas de baixo peso molecular ou o retentado do processo de fracionamento de membrana (que contém as proteínas de peso molecular mais elevado) pode ser pasteurizada como descrito acima.
[00134] A solução concentrada e opcionalmente diafiltrada de proteínas de baixo peso molecular pode então ser seca por quaisquer meios convenientes tais como secagem por pulverização ou liofilização para proporcionar um produto de proteína de pulse. O produto de proteína de pulse seco tem um teor de proteína superior a cerca de 60% em peso b.s.. Preferencialmente, o produto de proteína de pulse seco é um isolado com um teor de proteína em excesso de cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s..
[00135] Produtos adicionais podem ser obtidos a partir do retentado do processo de fracionamento de membrana, que contém as proteínas de peso molecular mais elevado. Esta solução de proteína pode ser seca por qualquer meio convencional, com ou sem ajuste do pH da solução de proteína a um valor de menos do que cerca de 8,0, de preferência cerca de 6,0 a cerca de 8,0, mais preferencialmente cerca de 6,5 a cerca de 7,5 usando um álcali de qualidade alimentar. A etapa de pasteurização descrita acima pode ser aplicada ao retentado do processo de fracionamento de membrana após a etapa de ajuste de pH. O produto de proteína de pulse seco tem um teor de proteína superior a cerca de 60% em peso b.s., de preferência o produto de proteína de pulse seco é um isolado com um teor de proteína em excesso de cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s.. Os produtos obtidos a partir do retentado do processo de fracionamento de membrana são muito baixos ou substancialmente livres de notas de sabor de ervilha/vegetal.
[00136] Fazendo agora referência à Figura 1, que mostra um processo 10 de acordo com um aspecto da presente invenção, uma fonte de proteína de pulse é sujeita a uma extração inicial com água em 12, a um pH de cerca de 6 a cerca de 11, de preferência cerca de 6,0 a cerca de 8,5. A solução de extrato de proteína é então completamente ou parcialmente clarificada pela remoção da fonte de proteína de pulse residual em 14, com os sólidos removidos sendo coletados em 16. A solução de extrato de proteína 18 é então ajustado o pH em 20 a cerca de 1,5 a cerca de 3,4, de preferência cerca de 2,0 a cerca de 3,0. O material insolúvel ácido é removido por centrifugação em 22, produzindo um material sólido insolúvel ácido em 24 e uma solução de proteína acidificada em 26.
[00137] O material sólido insolúvel ácido recuperado pode ser opcionalmente lavado com água tendo o mesmo pH que os sólidos, a saber cerca de 1,5 a cerca de 3,4, de preferência cerca de 2,0 a cerca de 3,0, em 28 e os sólidos opcionalmente lavados 34 podem ser opcionalmente ajustados no pH para um valor de menos do que cerca de 6,0 e depois seco em 48 para proporcionar um produto de proteína de pulse designado 810PA em 50 com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s..
[00138] Alternativamente, os sólidos opcionalmente lavados 34 são ajustados a um pH de geralmente cerca de 6 a cerca de 8, de preferência cerca de 6,5 a cerca de 7,5 em 36 e secos em 38, para proporcionar um produto de proteína de pulse designado 810PN em 40 tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s..
[00139] O concentrado de lavagem 30 da etapa de lavagem opcional 28 pode ser adicionado à solução de proteína acidificada 26. A solução de proteína solúvel pode ser reduzida no pH dentro da faixa de cerca de 1,5 a cerca de 3,4, de preferência cerca de 2,0 a cerca de 3,0 em 60. A solução de proteína solúvel é então submetida à concentração e diafiltração opcional em 62. O retentado 64 a partir das etapas de concentração e de diafiltração opcional pode ser opcionalmente ajustado no pH para um valor de menos do que cerca de 6,0 e depois seco em 78 para proporcionar um produto de proteína de pulse designado por 810A em 80, tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s.. De preferência, o produto 810A é um isolado com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s.. Alternativamente, o retentado 64 a partir das etapas de concentração e de diafiltração opcional é ajustado para um pH geralmente de cerca de 6 a cerca de 8, de preferência cerca de 6,5 a cerca de 7,5 em 66, e depois seco em 68 para proporcionar um produto de proteína de pulse designado 810N em 70, tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s. De preferência, o produto 810N é um isolado tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s..
[00140] Os produtos de proteína 810A e 810PA podem ser utilizados sozinhos ou podem ser combinados por mistura a seco em 84. Alternativamente, o produto 810A/810PA combinado pode ser formado por mistura do material sólido insolúvel ácido opcionalmente lavado, opcionalmente ajustado a um pH de menos do que cerca de 6,0 em 46 com a concentração/retentado de diafiltração opcional, opcionalmente ajustado para um pH de menos do que cerca de 6,0 em 76 e secagem da mistura 86. Os produtos de proteína 810N e 810PN podem ser utilizados sozinhos ou podem ser combinados por secagem da mistura em 84. Alternativamente, o produto 810N/810PN combinado pode ser formado por mistura do material sólido insolúvel ácido opcionalmente lavado, ajustado para um pH de cerca de 6,0 a cerca de 8,0, de preferência cerca de 6,5 a cerca de 7,5 em 36 com um retentado de concentração/diafiltração opcional, ajustado para um pH de cerca de 6,0 a cerca de 8,0, de preferência cerca de 6,5 a cerca de 7,5 em 66 e secando a mistura 82.
[00141] Fazendo agora referência à Figura 2, que mostra um processo 11 de acordo com outro aspecto da presente invenção, uma fonte de proteína de pulse é submetida a uma extração inicial com água em 12, a um pH de cerca de 6 a cerca de 11, de preferência cerca de 6,0 a cerca de 8,5. A solução de extrato de proteína é então completamente ou parcialmente clarificada pela remoção da fonte de proteína de pulse residual em 14, com os sólidos removidos sendo recolhidos em 16. A solução de extrato de proteína 18 é então ajustada no pH em 20 a cerca de 1,5 a cerca de 3,4, de preferência cerca de 2,0 a cerca de 3,0. O material insolúvel ácido é removido por centrifugação em 22, produzindo um material sólido insolúvel ácido em 24 e uma solução de proteína acidificada em 26.
[00142] O material sólido insolúvel ácido recuperado 24 pode ser opcionalmente lavado com água tendo o mesmo pH que os sólidos, a saber cerca de 1,5 a cerca de 3,4, preferencialmente cerca de 2,0 a cerca de 3,0 em 28 e o material sólido insolúvel ácido 34 opcionalmente lavado pode ser opcionalmente ajustado para um pH de menos do que a cerca de 6,0 em 46 e depois seco em 48 para proporcionar um produto de proteína de pulse designado por 810PA em 50 com um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s..
[00143] Alternativamente, o material sólido insolúvel ácido 34 opcionalmente lavado é ajustado para um pH de geralmente cerca de 6,0 a cerca de 8,0, de preferência cerca de 6,5 a cerca de 7,5, em 36 e seco em 38, para proporcionar um produto de proteína de pulse designado 810PN em 40 tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s..
[00144] O concentrado de lavagem 30 da etapa de lavagem opcional pode ser adicionado à solução de proteína acidificada 26. A solução de proteína solúvel pode ser reduzida no pH dentro da faixa de cerca de 1,5 a cerca de 3,4, de preferência cerca de 2,0 a cerca de 3,0 em 60. A solução de proteína solúvel é então submetida à microfiltração ou processamento de membrana de ultrafiltração (concentração e/ou diafiltração) em 61 para separar as proteínas de peso molecular mais baixo (permeado 91) das proteínas de peso molecular mais elevado (retentado 63).
[00145] O permeado da etapa de fracionamento de proteína 91 é então purificado por concentração e opcional diafiltração utilizando uma membrana de tamanho de poro inferior para separar as proteínas dos contaminantes em 93. O retentado a partir das etapas de concentração e de diafiltração 95 opcionais é então seco em 97 para proporcionar um produto de proteína de pulse, tendo uma limpidez melhorada em uma solução de baixo pH, designado por 816A em 99, possuindo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s., de preferência o produto é um isolado com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s..
[00146] O retentado da etapa 63 de fracionamento de proteína pode ser opcionalmente ajustado para um pH de menos do que cerca de 6,0 em 75 e depois seco em 77 para proporcionar um produto de proteína de pulse designado 816BA em 79, tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% (N x 6,25) b.s.. De preferência, o produto é um isolado com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s.. Alternativamente, o retentado da etapa 63 de fracionamento de proteína pode ser ajustado a um pH de geralmente cerca de 6 a cerca de 8, preferencialmente cerca de 6,5 a cerca de 7,5 em 65, e depois seco em 67 para proporcionar um produto de proteína de pulse designado 816BN em 69, tendo um teor de proteína de pelo menos cerca de 60% em peso (N x 6,25) b.s.. De preferência, o produto é um isolado com um teor de proteína de pelo menos cerca de 90% em peso (N x 6,25) b.s..
[00147] Os produtos de proteína 816BA e 810PA podem ser utilizados sozinhos ou podem ser combinados por mistura a seco em 83. Alternativamente, o produto 816BA/810PA combinado pode ser formado por mistura do material sólido insolúvel ácido que foi opcionalmente lavado e opcionalmente ajustado a um pH de mesmo de cerca de 6,0 em 46 com o retentado da etapa de fracionamento de proteína que foi opcionalmente ajustado a um pH de menos de que cerca de 6,0 75 e secando a mistura 85. Os produtos de proteína 816BN e 810PN podem ser utilizados sozinhos ou podem ser combinados por mistura a seco em 83. Alternativamente, o produto 816BN/810PN combinado pode ser formado misturando o material sólido insolúvel ácido opcionalmente lavado de pH ajustado com pH ajustado para um pH de cerca de 6,0 a cerca de 8,0, de preferência cerca de 6,5 a cerca de 7,5 36 com o retentado da etapa de fracionamento de proteína ajustado a um pH de cerca de 6,0 a cerca de 8,0, de preferência cerca de 6,5 a cerca de 7,5 65 e secagem da mistura 81.
EXEMPLOS Exemplo 1
[00148] Este Exemplo descreve a preparação de produtos de proteína de pulse de acordo com uma forma de realização do método da presente invenção.
[00149] Foi adicionado 36 kg de concentrado de proteína de ervilha amarela a 600 L de água purificada por osmose inversa à temperatura ambiente e agitado durante 10 minutos para se obter uma solução aquosa de proteína. Foi removida uma porção dos sólidos em suspensão por centrifugação utilizando uma centrífuga decantadora e foi coletada ‘a’ kg de solução de proteína com um teor de proteína de cerca de ‘b’% em peso. O pH da solução de proteína foi então reduzido para um pH alvo de ‘c’ pela adição de uma solução de HCL (HCl concentrado (22 BÉ) diluído com um volume igual de água) e a solução centrifugada utilizando uma centrífuga de pilha de discos para proporcionar ‘d’ L de solução de proteína acidificada, tendo um pH de 'e' e 'f’ kg de material sólido insolúvel ácido.
[00150] A solução de proteína acidificada, tendo um teor de proteína de ‘g’ % em peso foi aquecida, em seguida, reduzida em volume de ‘h’ L para ‘i’ L por concentração em uma membrana de poliétersulfona com um corte de peso molecular de ‘j’ daltons, operados a uma temperatura de cerca de 'k' °C. A solução de proteína, com um teor de proteína de 'l' % em peso, foi então diafiltrada na mesma membrana com "m" L de água RO 'n', com a operação de diafiltração conduzida a cerca de 'o' °C. A solução de proteína diafiltrada, tendo um teor de proteína de 'p' % em peso, foi então concentrada adicionalmente até um teor de proteína de 'q' % em peso. Foi obtido 'r' de solução de proteína diafiltrada e concentrada e representou um rendimento de cerca de 's' % da proteína na solução de proteína resultante da etapa de separação utilizando a centrífuga decantadora. Foi diluído 't' kg de solução de proteína diafiltrada e concentrada com 'u' L de água ajustada a pH 2,7 com solução de HCl. A solução diluída foi seca por pulverização para produzir um produto que se verificou ter um teor de proteína de 'v' % (N x 6,25) b.s.. O produto foi designado por 'w' YP810A. Foi diluído 'x' de solução de proteína diafiltrada e concentrada com 'y' L de água RO e o pH da amostra aumentado para 'z' usando solução de NaOH/KOH. A solução neutralizada foi seca por pulverização para produzir um produto que se verificou ter um teor de proteína de 'aa' % (N x 6,25) b.s.. O produto foi designado por 'w' YP810N.
[00151] O material sólido insolúvel ácido coletado a partir da centrífuga de pilha de discos tinha um teor de proteína de 'ab' % em peso. Foi misturada uma porção de 'ac' kg do material sólido insolúvel ácido com 'ad' L de água RO 'ae' durante 30 minutos à temperatura ambiente e depois centrifugada utilizando uma centrífuga 'af'. 'ag' kg de material sólido insolúvel ácido lavado foi coletado após a etapa de lavagem tendo um teor de proteína de 'ah' % em peso e representou um rendimento de cerca de 'ai' % da proteína na solução de proteína resultante da etapa de separação usando a centrífuga decantadora. O material sólido insolúvel ácido lavado foi então misturado com 'aj' L de água RO e pasteurizado em cerca de 'ak' °C durante cerca de 'al' minutos. 'am' kg de material sólido insolúvel ácido lavado pasteurizado foi ajustado no pH para 'an' pela adição de solução de HCl e depois seco por pulverização para produzir um produto que se verificou ter um teor de proteína de 'ao' (N x 6,25) b.s.. O produto foi designado por 'w' YP810PA. 'ap' kg de material sólido insolúvel ácido lavado pasteurizado foi misturado com 'aq' l de água RO, depois o pH foi aumentado para 'ar' utilizando uma solução de NaOH/KOH e a amostra foi seca por pulverização para produzir um produto que tinha um teor de proteína de 'as' % (N x 6,25) b.s.. O produto foi designado por 'w' YP810PN. Os parâmetros 'a' a 'as' são apresentados na Tabela 1:Tabela 1 - Parâmetros para execuções para produzir produtos de pulse 810
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Exemplo 2
[00152] Este Exemplo descreve adicionalmente a preparação de produtos de proteína de pulse de acordo com outra forma de realização do método da presente invenção.
[00153] Foi adicionado 'a' kg de 'b' a 'c' L de água purificada por osmose inversa à temperatura ambiente e agitada durante 10 minutos para se obter uma solução aquosa de proteína. Uma porção dos sólidos em suspensão foi removida por centrifugação utilizando uma centrífuga de decantadora para produzir 'd' kg de solução de proteína tendo um teor de proteína de cerca de 'e' % em peso. O pH da solução de proteína foi então reduzido para um pH alvo de 'f' pela adição de uma solução de HCl (HCl concentrado (22 BÉ) diluído com um volume igual de água) e a solução centrifugada utilizando uma centrífuga de pilha de discos para proporcionar 'g' L de solução de proteína acidificada com um pH de 'h' e 'i' kg de material sólido insolúvel ácido.
[00154] Foi misturado 'j' kg de material sólido insolúvel ácido com 'k' L de pH 'f' de água de RO e depois a amostra centrifugada utilizando uma centrífuga "l" para se obter 'm' L de solução de lavagem acidificada com pH 'n' bem como 'o' kg de material sólido insolúvel ácido lavado. Foi combinado 'p' L de solução de proteína acidificada com 'q' L de solução de lavagem acidificada e aquecida para proporcionar uma alimentação de membrana com um pH de 'r' e um teor de proteína de 's' % em peso. A alimentação de membrana foi reduzida em volume de 't' L para 'u' L por concentração em uma membrana de poliétersulfona com um corte de peso molecular de 'v' daltons, operado a uma temperatura de cerca de 'w' °C. A solução de proteína, com um teor de proteína de 'x' % em peso, foi então diafiltrada na mesma membrana com "y' L de água 'z' de RO, com a operação de diafiltração conduzida a cerca de 'aa' °C. A solução de proteína diafiltrada, tendo um teor de proteína de 'ab' % em peso, foi então concentrada adicionalmente a um teor de proteína de 'ac' % em peso. Foi obtida uma solução de proteína diafiltrada e concentrada de 'ad' e representou um rendimento de cerca de 'ae' % da proteína na solução de proteína resultante da etapa de separação utilizando a centrífuga decantadora. A solução de proteína diafiltrada e concentrada foi então diluída com 'af' L de água de RO que pasteurizada a cerca de 'ag' °C por 'ah' segundos. Foi diluída 'ai' de solução de proteína diafiltrada e concentrada 'aj' foi diluído com 'ak' L de água e depois seca por pulverização para produzir um produto que se verificou ter um teor de proteína de 'al' % (N x 6,25) b.s.. O produto foi denominado "am" "an". Foi diluída 'ao' de solução de proteína diafiltrada e concentrada 'aj' foi diluída com 'ap' L de água de RO e o pH da amostra aumentado para 'aq' usando a solução 'ar'. A solução neutralizada foi seca por pulverização para produzir um produto que se verificou ter um teor de proteína de "as" % (N x 6,25) b.s.. O produto foi denominado 'am' 'at'.
[00155] O material sólido insolúvel ácido 'au' foi pasteurizado a cerca de 'av' °C durante 'aw' segundos. Foi coletado 'ax' kg de material sólido insolúvel ácido "ay" tendo um teor de proteína de 'az' % em peso e representou um rendimento de cerca de 'ba' % da proteína na solução de proteína resultante da etapa de separação utilizando a centrífuga decantadora. Foi combinado 'bb' kg de material sólido insolúvel ácido 'ay' com 'bc' L de água de RO e elevado em pH para 'bd' usando a solução 'be' e a amostra 'bf' seca para se obter um produto que tinha um teor de proteína de 'bg' % (N x 6,25) b.s.. O produto foi designado por 'am' 'bh'.
[00156] Os parâmetros "a" a "bh" estão apresentados na Tabela 2 seguinte: Tabela 2- Parâmetros para execuções para produzir produtos de pulse 810
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Exemplo 3
[00157] Este Exemplo descreve adicionalmente a preparação de produtos de proteína de pulse de acordo com outra forma de realização do método da presente invenção.
[00158] Foram adicionados 36 kg de concentrado de proteína de ervilha amarela a 600 L de água purificada por osmose inversa à temperatura ambiente e agitados durante 10 minutos para proporcionar uma solução aquosa de proteína. Uma porção dos sólidos em suspensão foi removida por centrifugação utilizando uma centrífuga decantadora para produzir 608,59 kg de solução de proteína com um teor de proteína de cerca de 2,54% em peso. O pH da solução de proteína foi então reduzido para um pH alvo de 3 pela adição de uma solução de HCl (HCl concentrado (22 BÉ) diluído com um volume igual de água) e a solução foi centrifugada utilizando uma centrífuga de pilhas de disco para fornecer 508 L de solução de proteína acidificada com um pH de cerca de 3,13 e 79,30 kg de material sólido insolúvel ácido.
[00159] Foi misturado 79,30 kg de material sólido insolúvel ácido com 158,60 L de água de RO de pH 3 e depois a amostra centrifugou utilizando uma centrífuga de pilhas de disco para proporcionar 201 L de solução de lavagem acidificada tendo um pH de 3,00 bem como 29,98 kg de material sólido insolúvel ácido lavado.
[00160] Foi combinado 500 L de solução de proteína acidificada com 200 L de solução de lavagem acidificada e aquecida para proporcionar uma alimentação de membrana com um pH de 3,10 e um teor de proteína de 1,75% em peso. A alimentação de membrana foi reduzida em volume de 700 L para 212 L por concentração em uma membrana de poliétersulfona tendo um corte de peso molecular de 100000 daltons, operado a uma temperatura de cerca de 50°C. A solução de proteína, com um teor de proteína de 5,34% em peso, foi então diafiltrada na mesma membrana com 318 L de água de RO a pH 3, com a operação de diafiltração conduzida a cerca de 51°C. Neste ponto 106 L de retentado foram descartados para reduzir o tempo de processamento. Os 106 L restantes de retentado foram diafiltrados na mesma membrana com um adicional de 901 L de água de RO a pH 3, com a operação de diafiltração conduzida a cerca de 51°C. A solução de proteína diafiltrada, tendo um teor de proteína de 5,04% em peso, foi então concentrada adicionalmente até um teor de proteína de 8,56% em peso. Foi obtido 47 kg de solução de proteína diafiltrada e concentrada e representou um rendimento de cerca de 26% da proteína na solução de proteína resultante da etapa de separação utilizando a centrífuga decantadora. A solução de proteína diafiltrada e concentrada foi então diluída com 20,5 L de água de RO e pasteurizada a cerca de 73°C durante 16 segundos. A 70,44 kg de solução de proteína concentrada e diafiltrada e pasteurizada foi adicionada solução suficiente de KOH/NaOH para ajustar o pH para 7,02. A solução neutralizada foi seca por pulverização para produzir um produto que se verificou ter um teor de proteína de 90,08% (N x 6,25) b.s. O produto foi designado YP27-El3-15A YP810N.
[00161] O material sólido insolúvel ácido lavado foi pasteurizado a cerca de 72° C durante cerca de 16 segundos. O material sólido insolúvel ácido pasteurizado coletado tinha um teor de proteína de 6,41% em peso. Foi combinado 29,98 kg de material sólido insolúvel ácido pasteurizado com 3,28 L de água de RO e uma solução de NaOH/KOH suficiente para ajustar o pH a 5,54. A amostra foi então seca por pulverização para produzir um produto que se verificou ter um teor de proteína de 75,15% (N x 6,25) b.s.. O produto foi designado YP27-E13-15A YP810PA.
Exemplo 4
[00162] Este Exemplo descreve adicionalmente a preparação de produtos de proteína de pulse de acordo com outra forma de realização do método da presente invenção.
[00163] Foi adicionado 72 kg de concentrado de proteína de ervilha amarela a 1200 L de água purificada por osmose inversa à temperatura ambiente e agitado durante 10 minutos para se obter uma solução aquosa de proteína. Uma porção dos sólidos em suspensão foi removida por centrifugação utilizando uma centrífuga decantadora e 1190,48 kg de solução de proteína com um teor de proteína de cerca de 2,57% em peso foi coletado. O pH da solução de proteína foi então reduzido para um pH alvo de 3 pela adição de uma solução de HCl (HCl concentrado (22 BÉ) diluído com um volume igual de água) e a solução foi centrifugada utilizando uma centrífuga de pilhas de disco para proporcionar 1020 L de solução de proteína acidificada, tendo um pH de cerca de 3,02.
[00164] A solução de proteína acidificada foi então ajustada no pH para um alvo de 2 e aquecida para proporcionar uma alimentação de membrana tendo um pH de 2,08 e um teor de proteína de 1,50% em peso. Esta solução foi reduzida em volume de 1040 L para 285 L por concentração em uma membrana de poliétersulfona com um corte de peso molecular de 100.00 daltons, operado a uma temperatura de cerca de 50°C. A solução de proteína, com um teor de proteína de 5,28% em peso, foi então diafiltrada na mesma membrana com 2850 L de água de RO a pH 2, com a operação de diafiltração conduzida a cerca de 51°C. A solução de proteína diafiltrada, com um teor de 4,99% em peso foi então adicionalmente concentrada até um teor de proteína de 9,70% em peso. Foram obtidos 133 L de solução de proteína diafiltrada e concentrada e representou um rendimento de cerca de 42,2% da proteína na solução de proteína resultante da etapa de separação utilizando a centrífuga decantadora. 133 L de solução de proteína diafiltrada e concentrada foram diluídos com 40 L de água de RO e depois pasteurizados a cerca de 73°C durante 16 segundos. 173 L de solução de proteína pasteurizada foram então ainda diluídos com 31,71 L de água e o pH da amostra aumentou para 7,05 utilizando solução de NaOH. A solução neutralizada foi então seca por pulverização para produzir um produto que se verificou ter um teor de proteína de 88,85% (Nx 6,25) b.s.. O produto foi designado YP27-E26-15A YP810N.
Exemplo 5
[00165] Este Exemplo ilustra a produção do produto de proteína de pulse ácida de clareza melhorada de uma forma de realização da presente invenção.
[00166] Foram combinadas 36 kg de concentrado de proteína de ervilha com 600 L de água purificada por osmose inversa (RO) e a mistura agitada durante 10 minutos à temperatura ambiente. Uma porção dos sólidos em suspensão foi removida por centrifugação utilizando uma centrífuga decantadora e foi coletada uma solução de 'a' kg de solução de proteína com um teor de proteína de cerca de 'b' % em peso. O pH da solução de proteína foi então reduzido para um pH alvo de 'c' pela adição de uma solução de HCl (HCl concentrado (22 BÉ) diluído com um volume igual de água) e a solução foi centrifugada utilizando uma centrífuga de pilhas de disco para fornecer 'd' L de solução de proteína acidificada, tendo um pH de cerca de 'e' e 'f' kg de material sólido insolúvel ácido.
[00167] Foi diluída 'g' L de solução de proteína acidificada, tendo uma concentração de proteína de 'h' em peso, com 'i' L de água de RO a pH 2, aquecida para cerca de 50°C e depois concentrada para 'j' L utilizando uma membrana de microfiltração de fluoreto de polivinilideno (PVDF) com um tamanho de poro de 0,08 μm operado a uma temperatura de cerca de 'k' °C. Concorrente com a etapa de concentração, a solução foi diafiltrada com mais 1 L de água de RO a pH 2. 'm' L de permeado de microfiltração/diafiltração, com uma concentração de proteína de 'n' % em peso, foi então concentrado para 'o' kg utilizando uma membrana de ultrafiltração PES com um tamanho de poro de 1000 daltons operado a uma temperatura de cerca de 'p' °C. A solução de proteína concentrada tinha um teor de proteína de 'q' em peso. Isto representou um rendimento de cerca de 'r' % da proteína na solução de proteína resultante da etapa de separação usando a centrífuga decantadora. A solução de proteína concentrada foi pasteurizada a cerca de 's' °C para 't' segundos e depois 'u' kg de solução de proteína concentrada pasteurizada foi seca por pulverização para produzir um produto de proteína, tendo um teor de proteína de 'v' % (N x 6,25) b.s., denominado 'w' YP816A.
[00168] O 'j' L de retentado de microfiltração coletado, tendo um teor de proteína de 'x' % em peso representou um rendimento de 'y' % da proteína na solução de proteína resultante da etapa de separação usando a centrífuga decantadora. O retentado da microfiltração concentrada e diafiltrada foi pasteurizado a cerca de 'z' durante 'aa' segundos. 'Ab' kg de retentado de microfiltração pasteurizada foi diluído com "ac" L de água de RO e ajustado para pH 'ad' com NaOH/KOH e depois secado por pulverização para formar produto de proteína possuindo um teor de proteína de 'ae' % (N x 6,25) b.s., designado por 'w' YP816BN.
[00169] Os parâmetros 'a' a 'ae' são apresentados na Tabela 3 seguinte.Tabela 3- Parâmetros para a produção de produtos de pulse 816
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Exemplo 6
[00170] Este Exemplo descreve a produção de produtos de proteína de pulse de acordo com os métodos dos Pedidos de Patente US Nos. 13/103.528, 13/289.264, 13/556.357 e 13/642.003.
[00171] 'a' kg de 'b' foi combinado com 'c' L de 'd' em 'e' e agitado durante 'f' minutos. 'g' kg de uma solução mãe de cloreto de cálcio preparada por dissolução de 'h' kg de grânulos de cloreto de cálcio (95,5%) em 'i' L de água RO e agitada a mistura durante mais 'j' minutos. A maior parte dos sólidos residuais foi removida por centrifugação utilizando uma centrífuga decantadora e em seguida foram adicionados 'k' kg de uma solução mãe de cloreto de cálcio preparada por dissolução de 'l' kg de grânulos de cloreto de cálcio (95,5%) em 'm' L de água de RO à solução de proteína parcialmente clarificada. Os sólidos finos residuais foram removidos por uma centrífuga de pilhas de discos para produzir um concentrado com um teor de proteína de 'n' % em peso. 'o' L de concentrado foi adicionado a 'p' L de água de RO em 'q' e o pH da amostra reduzido para 'r' com HCl diluído. O concentrado diluído e acidificado foi ainda clarificado por "s" para proporcionar uma solução de proteína acidificada clara com um teor de proteína de 't' % em peso.
[00172] A solução límpida de proteína acidificada foi 'u' e depois reduzida em volume de 'v' L para 'w' L por concentração em uma membrana de poliétersulfona, tendo um corte de peso molecular de 'x' daltons, operado a uma temperatura de cerca de 'y' °C. Neste ponto, a solução de proteína, com um teor de proteína de 'z' % em peso, foi diafiltrada com "aa" L de água de RO, com a operação de diafiltração conduzida a cerca de "ab" °C. A solução de proteína diafiltrada foi então concentrada para 'ac' L e diafiltrada com um 'ad' L adicional de água de RO, com a operação de diafiltração conduzida a aproximadamente 'ae' °C. A solução de proteína concentrada tendo um teor de proteína de 'af' % em peso foi ainda concentrada até um teor de proteína de 'ag' % em peso, depois diluída com água de RO até um teor de proteína de 'ah' % em peso para facilitar a secagem por pulverização. O 'ai' da solução de proteína foi recuperado com um rendimento de 'aj' % do concentrado que foi diluído e acidificado. A solução de proteína concentrada e diafiltrada foi pasteurizada a cerca de "ak" °C para 'al' segundos depois seco se obter um produto que tinha um teor de proteína de 'am' % em peso (N x 6,25) b.s. O produto recebeu a designação 'an'. Os parâmetros 'a' a 'an' são apresentados na Tabela 4 '.Tabela 4 - Parâmetros para as corridas para produzir YP701
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Exemplo 7
[00173] Este Exemplo descreve a produção de produtos de proteína de pulse de acordo com os métodos do Pedido de Patente US NO. 13/937.266 acima mencionado.
[00174] 'a' kg de 'b' foi combinado com 'c' L de 'd' em 'e' e agitado durante 'f' minutos. Foram adicionados 'g' kg de grânulos de cloreto de cálcio (95,5%) e a mistura foi agitada durante 'h' minutos adicionais. A maior parte dos sólidos residuais foi removida por centrifugação utilizando uma centrífuga decantadora e depois 'i' kg de uma solução de reserva de cloreto de cálcio preparada por dissolução de 'j' kg de pastilhas de cloreto de cálcio (95,5%) por 'k' L de água de RO à solução de proteína parcialmente clarificada. Os sólidos finos residuais foram removidos por uma centrífuga de pilhas de discos para produzir um concentrado com um teor de proteína de 'l' % em peso. Foi adicionado 'm' L de concentrado a 'n' L de água de RO à temperatura ambiente e o pH da amostra baixou para 'o' com HCl diluído. O concentrado diluído e acidificado foi adicionalmente clarificado por 'p' para proporcionar uma solução de proteína acidificada límpida.
[00175] A solução de proteína acidificada límpida foi aquecida e depois a solução, tendo um teor de proteína de 'q' % em peso, foi reduzida em volume de 'r' L para 's' L por concentração em uma membrana de poliétersulfona, tendo uma peso molecular de corte de 't' daltons, operado a uma temperatura de cerca de 'u' °C. Neste ponto, a solução de proteína, com um teor de proteína de 'v' % em peso, foi diafiltrada com 'w' L de água de RO, com a operação de diafiltração conduzida a cerca de 'x' °C. A solução de proteína diafiltrada foi então concentrada para 'y' L e diafiltrada com uma 'z' L adicional de água de RO, com a operação de diafiltração conduzida a aproximadamente 'aa' °C. O 'ab' de solução de proteína concentrada, tendo um teor de proteína de 'ac' % em peso foi recuperado com um rendimento de 'ad' % do concentrado que foi diluído e acidificado. A solução de proteína concentrada e diafiltrada foi pasteurizada em cerca de 'ae' °C por 'af' segundos em seguida, foi diluído 'ag' kg da solução de proteína concentrada e diafiltrada 'ah' com 'ai' L de água de RO. 'aj' da amostra diluída foi ajustada no pH para 'ak' com solução 'al'. 'am' da amostra com pH ajustado foi então seca por pulverização para produzir um produto que se verificou possuir um teor de proteína de 'an' % em peso (N x 6,25) b.s. O produto recebeu a designação "ao" YP701N2. Os parâmetros 'a' a 'ao' estão indicados na Tabela 5 seguinte.Tabela 5- Parâmetros para execuções para produzir YP701N2
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Exemplo 8
[00176] Este Exemplo ilustra o teor de proteína dos produtos de proteína de ervilha amarela comercial Propulse (Nutri-Pea, Portage la Prairie, MB), Nutralys S85F (Roquette America, Inc., Keokuk, IA), Pisane C9 (Cosucra Groupe Warcoing, S.A., Bélgica), Pea Protein YS 85% (The Scoular Company, Minneapolis, MN (fabricada por Yantai Shuangta Food Co., LTD, município Jinling, cidade Zhaoyuan, província de Shandong, China), Empro E 86 (Emsland Group, Emlichheim, Alemanha). Os produtos de proteína estão entre os ingredientes de proteína de ervilha mais altamente purificados atualmente comercialmente disponíveis.
[00177] Foi determinado o teor de proteína das amostras comerciais por análise de combustão utilizando um Determinador de Nitrogênio Leco e o teor de umidade dos pós determinados por um método de secagem em estufa. O teor de proteína das amostras em uma base seca (b.s.) é apresentado na Tabela 6.Tabela 6 - Teor de proteínas de produtos de ervilha amarela commercial
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[00178] Como pode ser observado a partir dos valores apresentados na Tabela 6, o teor de proteína dos produtos comerciais foi semelhante ou ligeiramente inferior ao teor de proteína dos produtos derivados da solução de proteína de pulse acidificada no processo da presente invenção. Os produtos comerciais eram geralmente mais elevados em proteína do que o produto derivado do material sólido insolúvel ácido coletado após a etapa de ajuste do pH no processo corrente.
Exemplo 9
[00179] Este Exemplo ilustra a solubilidade da proteína dos produtos de proteína de pulse preparados sem a utilização de sal de cálcio de acordo com aspectos da presente invenção tal como descrito nos Exemplos 2 a 5, bem como certos produtos de proteína de ervilha comercial e produtos de proteína de pulse preparados com a utilização de sal de cálcio como descrito nos Exemplos 6 e 7. Solubilidade foi testada por uma versão modificada do procedimento de Morr et al., J. Food Sci., 50: 1715-1718.
[00180] Foi pesada uma quantidade suficiente de proteína em pó para fornecer 0,5 g de proteína em um béquer e depois foi adicionada uma pequena quantidade de água purificada de osmose inversa (RO) e a mistura foi agitada até formar uma pasta lisa. Foi adicionado então água para levar o volume a aproximadamente 45 mL. Os conteúdos do béquer foram então agitados lentamente durante 60 minutos utilizando um agitador magnético. O pH foi determinado imediatamente após a dispersão da proteína e ajustado para o nível adequado (2, 3, 4, 5, 6 ou 7) com NaOH ou HCl diluído. O pH foi medido e corrigido periodicamente durante os 60 minutos de agitação. Após 60 minutos de agitação, as amostras foram preparadas até 50 mL de volume total com água de RO, produzindo uma dispersão de proteína a 1% p/v. O teor de proteína das dispersões foi medido por análise de combustão utilizando um Determinador de Nitrogênio Leco. Alíquotas das dispersões foram então centrifugadas a 7.800 g durante 10 minutos, as quais sedimentaram material insolúvel e produziram um sobrenadante. O teor de proteína do sobrenadante foi medido por análise Leco e a solubilidade do produto foi calculada como se segue: solubilidade (%) = (% de proteína no sobrenadante / % de proteína na dispersão inicial) x 100 os valores calculados como superiores a 100% foram reportados como 100%.
[00181] A solubilidade das proteínas dos vários produtos a diferentes valores de pH é mostrado na Tabela 7.Tabela 7 - Solubilidade de produtos de proteína de pulse a diferentes valores de pH
Figure img0011
Figure img0012
[00182] Como pode ser visto a partir dos resultados apresentados na Tabela 7, os diferentes produtos formados pelos diferentes aspectos da presente invenção têm perfis de solubilidade diferentes. O produto formado a partir da solução de proteína acidificada da presente invenção e seco sem uma etapa de neutralização (810A) era altamente solúvel a pH 2 e 3, mas tinha solubilidade limitada aos valores de pH mais elevados testados. Quando o produto formado a partir da solução de proteína acidificada da presente invenção foi neutralizado antes da secagem (810N), o produto tornou-se menos solúvel a pH 2 e 3. Os valores de solubilidade obtidos para os produtos 810N foram geralmente mais elevados do que os valores de solubilidade obtidos para os produtos de proteína de ervilha comercial em toda a faixa de pH testada. O produto derivado do material sólido insolúvel ácido após a etapa de acidificação (810PN) foi verificado ter a solubilidade pobre da proteína através da escala do pH. O produto de proteína solúvel ácido, clarificado, melhorado da presente invenção (816A) era altamente solúvel em uma faixa de pH mais ampla (2-4) em comparação com o 810A. O 816A era também notavelmente mais solúvel do que o 810A a valores de pH entre 5 e 7. O subproduto da preparação do produto solúvel ácido (816BN) com claridade melhorada tinha solubilidade limitada ao longo da faixa de pH, com valores de solubilidade ligeiramente entre os verificados para o 810N e o 810PN. O produto 810A da presente invenção tinha um perfil de solubilidade diferente do produto ácido do processo de sal de cálcio (701). O produto 810N da presente invenção tinha um perfil de solubilidade diferente do produto neutralizado do processo de sal de cálcio (701N2).
Exemplo 10
[00183] Este Exemplo ilustra o perfil de peso molecular dos produtos de proteína de pulse preparados sem a utilização de sal de cálcio de acordo com aspectos da presente invenção tal como descrito nos Exemplos 1 a 5, bem como certos produtos de proteína de ervilha comercial e produtos de proteína de pulse preparados com a utilização de sal de cálcio descritos nos Exemplos 6 e 7.
[00184] Os perfis de peso molecular foram determinados por cromatografia de exclusão de tamanho utilizando um sistema Varian ProStar HPLC equipado com uma coluna de série de 300 x 7,8 mm Phenomenex BioSep S-2000 series. A coluna continha meios de suporte rígidos de sílica ligada hidrófila, com um diâmetro de 5 micra, com um tamanho de poro de 145 Angstrom.
[00185] Antes das amostras de proteína de pulse serem analisadas, uma curva padrão foi preparada utilizando um padrão de proteína Biorad (Produto Biorad # 151-1901) contendo proteínas com pesos moleculares conhecidos entre 17.000 Daltons (mioglobulina) e 670.000 Daltons (tiroglobulina) com Vitamina B12 adicionado como um marcador de baixo peso molecular a 1.350 Daltons. Uma solução a 0,9% p/v do padrão de proteína em água, filtrado com um disco de filtro de tamanho de poro de 0,45 μm e depois se fez uma alíquota de 50 μl na coluna utilizando uma fase móvel de fosfato 0,05M/NaCl 0,15M, pH 6 contendo 0,02% de azida de sódio. A taxa de fluxo da fase móvel foi de 1 mL/min e os componentes foram detectados com base na absorbância a 280 nm. Com base nos tempos de retenção destas moléculas de massa molecular conhecida, uma fórmula de regressão foi desenvolvida que relaciona o log natural do peso molecular ao tempo de retenção em minutos.
[00186] Tempo de retenção (min) = -0,865 x ln (peso molecular) + 17,154 (r2 = 0,98).
[00187] Para a análise das amostras de proteína de pulse, fosfato 0,05 M/NaCl 0,15 M, pH 6 contendo 0,02% de azida de sódio foi utilizado como fase móvel e também para dissolver amostras secas. As amostras de proteína foram misturadas com solução de fase móvel a uma concentração de 1% p/v, colocadas em um agitador durante pelo menos 1 hora e depois filtradas utilizando discos de filtro de tamanho de poro de 0,45 μm. O tamanho da injeção da amostra foi de 50 μl. A taxa de fluxo da fase móvel foi de 1 mL/minuto e os componentes foram detectados com base na absorbância a 280 nm.
[00188] A fórmula de regressão acima referente ao peso molecular e o tempo de retenção foi utilizado para calcular os tempos de retenção que correspondiam a pesos moleculares de 100.000 Da, 15.000 Da, 5.000 Da e 1.000 Da. O sistema HPLC ProStar foi utilizado para calcular as áreas de pico situadas dentro destas faixas de tempo de retenção e a percentagem de proteína ((área do pico da área/área do pico da proteína total) x 100) que caia em uma determinada faixa de pesos moleculares foi calculada. Note que os dados não foram corrigidos pelo fator de resposta da proteína.
[00189] Os perfis de peso molecular dos produtos preparados como descrito nos Exemplos 1-7 e os produtos comerciais são apresentados na Tabela 8. Tabela 8 - Perfil de proteína HPLC de vários produtos
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[00190] Como pode ser observado a partir dos resultados apresentados na Tabela 8, os produtos de proteína de pulse derivados das soluções de proteína acidificada da presente invenção (810A, 810N, 816A e 816BN) tinham perfis de proteína que eram diferentes dos produtos de proteína de ervilha calico ial e os produtos preparados por processamento com sal de calico.
Exemplo 11
[00191] Este Exemplo contém uma avaliação do teor de ácido fítico dos produtos de pulse preparados de acordo com aspectos da presente invenção tal como descrito nos Exemplos 1 a 5, bem como certos produtos de proteína de ervilha comercial e produtos de proteína de pulse preparados com a utilização de sal de cálcio como descrito nos Exemplos 6 e 7. O teor de ácido fítico foi determinado utilizando o método de Latta e Eskin (J. Agric. Food Chem., 28: 1313-1315).
[00192] Os resultados obtidos são apresentados na Tabela 9 seguinte.Tabela 9 - Teor de ácido fítico de vários produtos
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[00193] Como pode ser observado a partir dos resultados apresentados na Tabela 9, o teor de ácido fítico de todos os produtos de aspectos da presente invenção foi mais elevado em ácido fítico do que os produtos preparados com sal de cálcio, com a exceção do produto solúvel em ácido que possui uma clareza melhorada (816A). O produto derivado das soluções de proteína acidificada da presente invenção tinha teores de ácido fítico comparáveis aos produtos comerciais testados. O teor de ácido fítico do produto derivado do material sólido insolúvel ácido de acordo com um aspecto da presente invenção pareceu ser mais elevado em ácido fítico em comparação com os produtos comerciais testados.
Exemplo 12
[00194] Este Exemplo contém uma avaliação do teor de carboidrato hidrolisável ácido dos produtos de pulse preparados de acordo com aspectos da presente invenção tal como descrito nos Exemplos 1 a 5, bem como certos produtos de proteína de ervilha comercial e produtos de proteína de pulse preparados com a utilização de sal de caleio como descrito nos Exemplos 6 e 7. O teor de carboidrato hidrolisável ácido foi determinado de acordo com o método de Dubois et al. (Anal. Chem., 28: 350-356). Os resultados são apresentados na Tabela 10 seguinte.Tabela 10 - Teor de carboidratos hidrolisáveis ácidos das amostras
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[00195] Como pode ser visto a partir dos resultados apresentados na Tabela 10, o produto da presente invenção derivado do material sólido insolúvel ácido foi geralmente mais elevado em carboidrato hidrolisável ácido comparado à outras amostras avaliadas.
Exemplo 13
[00196] Este Exemplo contém uma avaliação da cor em solução e do nível de névoa de soluções dos produtos de pulse preparados de acordo com aspectos da presente invenção, como descrito nos Exemplos 1 a 5, bem como certos produtos de proteína de ervilha comercial e produtos de proteína de pulse preparada com a utilização de sal de cálcio como descrito nos Exemplos 6 e 7. As soluções dos produtos de proteína foram preparadas dissolvendo-se pó de proteína suficiente para fornecer 0,48 g de proteína em 15 mL de água de RO. O pH das soluções foi medido com um medidor de pH e o nível de cor e de névoa avaliado usando um instrumento HunterLab ColorQuest XE operado em modo de transmissão. Os resultados são apresentados na Tabela 11 seguinte. Tabela 11 - Valores de cor e névoa para amostras em solução
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[00197] Como pode ser visto a partir dos resultados da Tabela 11, o nível de névoa de soluções do produto 816A era muito mais baixo do que o nível de névoa de soluções dos outros produtos da presente invenção, e era comparável aos níveis de névoa de soluções de produto de baixo pH preparado utilizando sal de cálcio (701).
Exemplo 14
[00198] Este Exemplo contém uma avaliação da cor seca dos produtos de pulse preparados de acordo com aspectos da presente invenção tal como descrito nos Exemplos 1 a 5, bem como certos produtos de proteína de ervilha comercial e produtos de proteína de pulse preparados com a utilização de sal de cálcio como descrito nos Exemplos 6 e 7. A cor seca foi avaliada utilizando um HunterLab ColorQuest XE operado no modo de refletância. Os resultados são apresentados na Tabela 12 seguinte.Tabela 12 - Cor seca de produtos de proteína
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[00199] Como pode ser visto a partir dos resultados da Tabela 12, a cor dos produtos da presente invenção foi semelhante à cor dos produtos preparados com sal de cálcio (701 e 701N2) e geralmente mais leve, menos vermelho e menos amarelo do que os produtos comerciais.
Exemplo 15
[00200] Este Exemplo ilustra uma comparação do sabor de YP26-F17-14A YP810N, preparado como descrito no Exemplo 1 com o do produto de proteína de ervilha amarela commercial Pisane C9.
[00201] Amostras foram preparadas para avaliação sensorial por dissolução de um pó de proteína suficiente para fornecer 5 g de proteína em 250 mL de água potável purificada. O pH da solução de YP810N foi determinado a ser de 7,13 enquanto que o pH da solução de Pisano C9 era de 7,56. HCl de grau alimentar foi adicionado a ambas as soluções para ajustar o pH a 7. Um painel informal de sete panelistas foi convidado para que comparassem cegamente as amostras e indicassem qual amostra tinha menos sabor vegetal.
[00202] Sete dos sete participantes do painel indicaram que o YP810N tinha menos sabor vegetal.
Exemplo 16
[00203] Este Exemplo ilustra uma comparação do sabor de YP27-C30-15A YP810N, preparado como descrito no Exemplo 2 com o do produto de proteína de ervilha amarela comercial Pisane C9.
[00204] Amostras foram preparadas para avaliação sensorial por dissolução de pó de proteína suficiente para fornecer 5 g de proteína em 250 mL de água potável purificada. O pH da solução de YP810N foi determinado a ser de 6,56, enquanto que o pH da solução de Pisano C9 era de 7,92. NaOH de grau alimentar foi adicionado a uma solução de YP810N para aumentar o pH para 6,99. HCL de grau alimentar foi adicionado à solução de Pisano C9 para baixar o pH para 6,97. Um painel informal de 9 panelistas foi convidado para que comparassem cegamente as amostras e indicassem qual amostra tinha menos sabor vegetal.
[00205] 8 dos 9 panelistas indicaram que o YP810N tinha menos sabor vegetal, enquanto um panelista não conseguiu distinguir qual amostra tinha menos sabor vegetal.
Exemplo 17
[00206] Este Exemplo ilustra uma comparação do sabor de YP27-C30-15A YP810N, preparado como descrito no Exemplo 2 com o do produto de proteína de ervilha amarela comercial Pea Protein YS 85%.
[00207] Amostras foram comparadas para avaliação sensorial por dissolução de um pó de proteína suficiente para fornecer 5 g de proteína em 250 mL de água potável purificada. O pH da solução de YP810N foi determinado como sendo 6,65 enquanto o pH da solução de Pea Protein YS 85% era de 7,16. NaOH de grau alimentar foi adicionado à solução de YP810N para aumentar o pH para 7,00. HCl de grau alimentar foi adicionado à solução de Pea Protein YS 85% para baixar o pH para 7,00. Um painel informal de 10 panelistas foi convidado a comparar cegamente as amostras e indicar qual amostra tinha menos sabor vegetal.
[00208] 8 de cada 10 panelistas indicaram que o YP810N tinha menos sabor vegetal. Um panelista indicou que a Pea Protein YS 85% tinha menos sabor vegetal e um panelista não conseguiu identificar qual amostra tinha menos sabor vegetal.
Exemplo 18
[00209] Este Exemplo ilustra uma comparação do sabor de YP27-E06-15A YP810N, preparado como descrito no Exemplo 2 com o do produto de proteína de ervilha amarela comercial Pea Protein YS 85%.
[00210] Amostras foram comparadas para avaliação sensorial por dissolução de um pó de proteína suficiente para fornecer 5 g de proteína em 250 mL de água potável purificada. O pH da solução de YP810N foi determinado como sendo 7,49 enquanto o pH da solução de Pea Protein YS 85% era de 7,10. HCl de grau alimentar foi adicionado à solução de YP810N para baixar o pH para 7,03. Um painel informal de 9 panelistas foi convidado a comparar cegamente as amostras e indicar qual amostra tinha menos sabor vegetal.
[00211] 6 de cada 9 panelistas indicaram que o YP810N tinha menos sabor vegetal. Dois panelistas indicaram que o YP810N tinha menos sabor vegetal enquanto que um panelista não conseguiu identificar qual amostra tinha menos sabor vegetal.
Exemplo 19
[00212] Este Exemplo ilustra uma comparação do sabor de YP27-C30-15A YP810A, preparado como descrito no Exemplo 2 com o do produto de proteína de ervilha amarela comercial Pisane C9.
[00213] Amostras foram preparadas para avaliação sensorial por dissolução de um pó de proteína suficiente para fornecer 5 g de proteína em 250 mL de água potável purificada. O pH da solução de YP810A foi determinado a ser de 2,77 enquanto que o pH da solução de Pisane C9 era de 7,90. NaOH de grau alimentar foi adicionado à solução de YP810A para aumentar o pH para 3,00. HCL de grau alimentar foi adicionado à solução de Pisane C9 para baixar o pH para 3,00. Um painel informal de 9 panelistas foi convidado a comparar cegamente as amostras e indicar qual amostra tinha menos sabor vegetal.
[00214] 8 de cada 9 panelistas indicaram que o YP81OA tinha menos sabor vegetal. Um panelista indicou que o Pisane C9 tinha menos sabor vegetal.
Exemplo 20
[00215] Este Exemplo ilustra uma comparação do sabor de YP27-C30-15A YP810A, preparado como descrito no Exemplo 2 com o do produto de proteína de ervilha amarela comercial Pea Protein YS 85%.
[00216] Amostras foram preparadas para avaliação sensorial por dissolução de pós de proteína suficiente para fornecer 5 g de proteína em 250 mL de água potável purificada. O pH da solução de YP810A foi determinado a ser de 2,82 enquanto que o pH da solução de Pea Protein YS 85% era 7,25. NaOH de grau alimentar foi adicionado à solução de YP810A para aumentar o pH para 3,00. HCl de grau alimentar foi adicionado à solução de Pea Protein YS 85% para baixar o pH para 3,00. Um painel informal de 9 panelistas foi convidado a comparar cegamente as amostras e indicar qual amostra tinha menos sabor vegetal.
[00217] 8 dos 9 panelistas indicaram que o YP810A tinha menos sabor vegetal. Um panelista não conseguiu distinguir qual amostra tinha menos sabor vegetal.
SUMÁRIO DA DIVULGAÇÃO
[00218] Em suma desta descrição, são proporcionados novos e inventivos métodos para produzir produtos de proteína de pulse, cujos métodos não envolvem a utilização de sais para a extração da proteína a partir da fonte de proteína. Também são proporcionados novos e inventivos produtos de proteína de pulse em que produtos de proteína de pulse têm um sabor melhorado. As modificações são possíveis dentro do âmbito desta invenção.

Claims (7)

1. Produto de proteína de pulse caracterizado por ter um teor de proteína de pelo menos 60% em peso (N x 6,25) b.s., e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de 2 de entre 35% e 75%, e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de 3 de entre 25% e 55%, e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de 4 de entre 15% e 30%, e uma solubilidade de proteína a 1% de proteína p/v em água a um pH de 7 de entre 15% e 50; e incluir pelo menos um dos seguintes parâmetros: (a) um teor de ácido fítico de pelo menos 1,5% em peso b.s.; e (b) um teor de proteína de pelo menos 90% em peso (N x 6,25) b.s.
2. Produto de proteína de pulse, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ter um perfil de peso molecular como determinado por cromatografia de exclusão de tamanho usando uma fase móvel de 0,05M de fosfato/0,15M de NaCl, pH 6 que compreende: 7 a 20% maior do que 100.000 Da, 13 a 40% de 15.000 a 100.000 Da, 15 a 28% de 5.000 a 15.000 Da, 22 a 57% de 1.000 a 5.000 Da.
3. Produto de proteína de pulse, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por ter um teor de ácido fítico maior do que 2% em peso b.s., e que tem uma leitura a* para o pó seco de menos do que 2,5.
4. Produto de proteína de pulse, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por ter um teor de ácido fítico maior do que 2% em peso b.s., e que tem uma leitura b* para o pó seco de menos do que 17.
5. Produto de proteína de pulse, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por ser um produto de proteína de ervilha amarela.
6. Produto alimentício formulado para conter um produto de proteína de pulse, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por, de preferência, ser uma bebida ou de preferência ser misturado com materiais em pó solúveis em água para formar uma bebida em pó, utilizada para a produção de soluções aquosas da mistura.
7. Solução aquosa do produto de proteína de pulse, conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por ser uma bebida, em que a bebida é uma bebida turva e na qual o produto de proteína de pulse dissolvida contribui para o nível de névoa da bebida.
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