BR122020011529B1 - Aparelho para a liberação de agente terapêutico em um olho - Google Patents
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Abstract
A presente invenção refere-se a um aparelho (10) para a liberação de agente terapêutico em um olho que compreende um corpo (40), uma cânula (20), uma agulha oca (30) e um conjunto de atuação (60). A cânula se estende distalmente do corpo e é dimensionada e configurada para ser passível de inserção entre uma coroide e uma esclera do olho de um paciente. O conjunto de atuação é operável para atuar a agulha em relação à cânula para, assim, direcionar uma porção distal da agulha ao longo de um eixo de saída que está obliquamente orientado em relação ao eixo longitudinal da cânula. A cânula pode ser inserida através de uma incisão de esclerotomia para posicionar uma extremidade distal da cânula em uma região posterior do olho, entre a coroide e a esclera. A agulha pode ser avançada através da coroide para liberar o agente terapêutico adjacente ao espaço potencial entre a retina neurossensorial e a camada de epitélio pigmentar retiniano, adjacente à área de atrofia geográfica.
Description
[001] Este pedido reivindica a prioridade sobre o pedido de pa tente provisório US n° 61/938.956, intitulado "Suprachoroidal Approach", depositado em 12 de fevereiro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[002] Este pedido também reivindica a prioridade sobre o pedido de patente provisório US n° 62/049.056, intitulado "Suprachoroidal Injector Design", depositado em 11 de setembro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[003] Este pedido também reivindica a prioridade sobre o pedido de patente provisório US n° 62/049.089, intitulado "Suprachoroidal Suture Measurement Template", depositado em 11 de setembro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[004] Este pedido também reivindica a prioridade sobre o pedido de patente provisório US n° 62/049.100, intitulado "Suprachoroidal Procedure Method", depositado em 11 de setembro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[005] Este pedido também reivindica a prioridade sobre o pedido de patente provisório US n° 62/049.128, intitulado "Suprachoroidal Manual Advance Injector e Third Arm", depositado em 11 de setembro de 2014, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[006] Este pedido reivindica a prioridade sobre o pedido de pa tente provisório US n° 62/104.295, intitulado "Method and Apparatus for Suprachoroidal Administration of Therapeutic Agent", depositado em 16 de janeiro de 2015, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[007] A matéria revelada neste pedido foi desenvolvida e a inven ção reivindicada foi concretizada por, ou em nome de, uma ou mais partes em um acordo de pesquisa conjunta que estava em vigor durante ou antes da data de depósito efetiva da invenção reivindicada. A invenção reivindicada foi concretizada como resultado de atividades realizadas dentro do escopo do acordo de pesquisa conjunta. As partes no acordo de pesquisa conjunta incluem Ethicon Endo-Surgery, Inc. e Janssen Research & Development, LLC.
[008] O olho humano compreende várias camadas. A camada externa branca é a esclera, que circunda a camada de coroide. A retina é interna à camada de coroide. A esclera contém colágeno e fibra elástica, fornecendo proteção para a coroide e para a retina. A camada de coroide inclui vasculatura que fornece oxigênio e nutrição para a retina. A retina compreende tecido sensível à luz, incluindo bastões e cones. A mácula está situada no centro da retina na parte posterior do olho, geralmente centralizada em um eixo que atravessa os centros da lente e córnea do olho (isto é, o eixo óptico). A mácula fornece visão central, particularmente através de células de cone.
[009] A degeneração macular é uma condição médica que afeta a mácula, de modo que os indivíduos que sofrem de degeneração macular possam experimentar perda ou visão central degradada enquanto mantém algum grau de visão periférica. A degeneração macular pode ser ocasionada por vários fatores como idade (também conhecido como "AMD") e genética. A degeneração macular pode ocorrer em uma forma "seca" (não exsudativa), em que o detrito celular conhecido como drusas se acumula entre a retina e a coroide, resultando em uma área de atrofia geográfica. A degeneração macular pode também ocorrer em uma forma "úmida" (exsudativa), em que vasos sanguíneos crescem a partir da coroide através da retina. Mesmo que indivíduos que têm degeneração macular possam manter algum grau de visão periférica, a perda de visão central pode ter um impacto negativo significativo sobre a qualidade de vida. Ademais, a qualidade da visão periférica restante pode ser degradada e, em alguns casos, também pode desaparecer. Pode, portanto, ser desejável fornecer tratamento para degeneração macular a fim de prevenir ou reverter a perda de visão ocasionada por degeneração macular. Em alguns casos, pode ser desejável fornecer tal tratamento de forma altamente localizada, como mediante a liberação de uma substância terapêutica na camada sub- retiniana (sob a camada neurossensorial da retina e acima do epitélio pigmentar de retina) diretamente adjacente à área de atrofia geográfica, próximo à mácula. Entretanto, visto que a mácula se encontra na parte posterior do olho e abaixo da delicada camada da retina, pode ser difícil acessar a mácula de maneira prática.
[0010] Embora uma variedade de métodos e instrumentos cirúrgi cos tenham sido produzidos e usados para tratar um olho, acredita-se que ninguém antes dos inventores tenha produzido ou usado a invenção descrita nas reivindicações anexas.
[0011] Uma primeira modalidade da invenção inclui um aparelho para a liberação de agente terapêutico em um olho. O aparelho compreende um corpo, uma cânula, uma agulha oca e um conjunto de atuação. A cânula se estende distalmente do corpo. A cânula é dimensionada e configurada para ser passível de inserção entre uma coroide e uma esclera do olho de um paciente. A cânula define um eixo longitudinal. A agulha é deslizável em relação à cânula. O conjunto de atuação é operável para atuar a agulha em relação à cânula para, assim, direcionar uma porção distal da agulha ao longo de um eixo de saída que está obliquamente orientado em relação ao eixo longitudinal da cânula.
[0012] Em algumas versões da primeira modalidade, o conjunto de atuação inclui um membro de atuação que é móvel em relação ao corpo para atuar a agulha.
[0013] Em algumas versões da primeira modalidade em que o membro de atuação é móvel em relação ao corpo para atuar a agulha, o membro de atuação é transladável em relação ao corpo para atuar a agulha.
[0014] Em algumas versões da primeira modalidade em que o membro de atuação é móvel em relação ao corpo para atuar a agulha, o membro de atuação é giratório em relação ao corpo para atuar a agulha.
[0015] Em algumas versões da primeira modalidade em que o membro de atuação é giratório em relação ao corpo para atuar a agulha, o conjunto de atuação inclui um membro rosqueado que é associado ao membro de atuação. O membro rosqueado é configurado para engatar-se a um furo rosqueado no corpo para atuar a agulha quando o membro de atuação for girado em relação ao corpo.
[0016] Em algumas versões da primeira modalidade, a agulha in clui uma ponta distal aguda.
[0017] Em algumas versões da primeira modalidade em que a agulha inclui uma ponta distal aguda, a ponta distal aguda da agulha compreende um primeiro chanfro, um segundo chanfro e um terceiro chanfro. O primeiro chanfro, o segundo chanfro e o terceiro chanfro são, cada um, orientados de maneira oblíqua em relação uns aos outros.
[0018] Em algumas versões da primeira modalidade, o eixo de sa ída é orientado em um ângulo entre aproximadamente 5° e aproxima-damente 30° em relação ao eixo longitudinal da cânula.
[0019] Em algumas versões da primeira modalidade, o eixo de sa ída é orientado em um ângulo entre aproximadamente 7° e aproxima-damente 9° em relação ao eixo longitudinal da cânula.
[0020] Em algumas versões da primeira modalidade, a agulha in clui uma ponta distal romba.
[0021] Em algumas versões da primeira modalidade, a cânula in clui uma extremidade distal chanfrada. A extremidade distal chanfrada tem um ângulo de chanfro, em que o ângulo de chanfro tem entre aproximadamente 10° e aproximadamente 30°.
[0022] Em algumas versões da primeira modalidade, a cânula de fine uma pluralidade de lúmens estendendo-se longitudinalmente ao longo do comprimento da cânula. Ao menos um lúmen dentre a pluralidade de lúmens é configurado para receber de modo deslizante a agulha.
[0023] Em algumas versões da primeira modalidade, a cânula tem uma rigidez à flexão entre 0,7x10-6 Nm2 e 11,1x10-6 Nm2.
[0024] Em algumas versões da primeira modalidade, a cânula tem uma rigidez à flexão entre 2,0x10-6 Nm2 e 6,0x10-6 Nm2.
[0025] Em algumas versões da primeira modalidade, o aparelho compreende adicionalmente um conjunto de válvula. O conjunto de válvula é operável para fornecer um acoplamento fluido entre uma fonte de fluido e a agulha. O conjunto de válvula é configurado para transladar com a agulha em relação ao corpo.
[0026] Uma segunda modalidade da invenção inclui um método para uso de um instrumento cirúrgico. O instrumento cirúrgico compreende uma cânula e uma agulha oca que é móvel em relação à cânula. O método compreende realizar uma esclerotomia por meio da formação de uma incisão no olho do paciente, em que a incisão se estende através de uma camada de esclera do olho para fornecer acesso a um espaço supracoroidal do olho. O método compreende adicionalmente inserir a cânula através da esclerotomia. O método compreende adici-onalmente avançar a cânula entre a coroide e a esclera para posicionar a extremidade distal da cânula em uma região posterior do espaço supracoroidal. O método compreende adicionalmente avançar a agulha em relação à cânula e através da coroide e no espaço sub- retiniano, sem perfurar a retina. O método compreende adicionalmente liberar um agente terapêutico no espaço sub-retiniano através da agulha avançada.
[0027] Em algumas versões da segunda modalidade, o método compreende adicionalmente liberar uma bolha de fluido condutora através da agulha avançada antes de liberar o agente terapêutico através da agulha avançada.
[0028] Em algumas versões da segunda modalidade, o método compreende adicionalmente fixar um laço de sutura em um olho de um paciente. O ato de fixação do laço de sutura inclui rosquear uma sutura através de ao menos uma porção do olho (por exemplo, a esclera) do paciente para formar ao menos um laço definido pela sutura. O ato de inserção da cânula compreende passar a cânula através do laço de sutura.
[0029] Uma terceira modalidade da invenção inclui um método de administração supracoroidal de uma solução terapêutica em um olho de um paciente. O método compreende rosquear uma sutura através de ao menos uma porção do olho (por exemplo, a esclera) do paciente para formar ao menos um laço definido pela sutura. O método compreende adicionalmente incisar ao menos uma porção do olho (por exemplo, a esclera) para fornecer acesso à coroide do olho. O método compreende adicionalmente guiar uma cânula através do ao menos um laço definido pela sutura e para uma incisão criada mediante a incisão de ao menos uma porção do olho (por exemplo, a esclera). O método compreende adicionalmente avançar uma agulha através da cânula para penetrar através da coroide e para administrar a solução terapêutica.
[0030] Em algumas versões da terceira modalidade, o método compreende adicionalmente guiar a cânula para um sítio de injeção por meio de visualização direta através da pupila.
[0031] Embora o relatório descritivo conclua com reivindicações que especificamente indicam e distintamente reivindicam esta tecnologia, acredita-se que esta tecnologia será melhor compreendida a partir da descrição a seguir de certos exemplos, tomada em conjunto com os desenhos anexos, nos quais números de referência iguais identificam elementos iguais, e em que:
[0032] A Figura 1 representa uma vista em perspectiva de um ins trumento exemplificador para administração supracoroidal de um agente terapêutico;
[0033] A Figura 2 representa outra vista em perspectiva do instru mento da Figura 1, com uma porção de um corpo removida;
[0034] A Figura 3 representa uma vista detalhada da extremidade distal de uma cânula do instrumento da Figura 1;
[0035] A Figura 4 representa uma vista em seção transversal da cânula da Figura 3, com a seção transversal tomada ao longo da linha 4-4 da Figura 3;
[0036] A Figura 5A representa uma vista em perspectiva detalhada da extremidade distal de uma agulha do instrumento da Figura 1;
[0037] A Figura 5B representa uma vista em elevação detalhada da extremidade distal de uma agulha do instrumento da Figura 1;
[0038] A Figura 5C representa uma vista em perspectiva detalhada da extremidade distal de uma agulha alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0039] A Figura 5D representa uma vista em perspectiva detalhada da extremidade distal de outra agulha alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0040] A Figura 5E representa uma vista em perspectiva detalhada da extremidade distal de ainda outra agulha alternativa exemplificado- ra para uso com o instrumento da Figura 1;
[0041] A Figura 5F representa uma vista em perspectiva detalhada da extremidade distal de ainda outra agulha alternativa exemplificado- ra para uso com o instrumento da Figura 1;
[0042] A Figura 5G representa uma vista em perspectiva detalha da da extremidade distal de ainda outra agulha alternativa exemplifica- dora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0043] A Figura 5H representa uma vista em perspectiva detalhada da extremidade distal de ainda outra agulha alternativa exemplificado- ra para uso com o instrumento da Figura 1;
[0044] A Figura 5I representa uma vista em perspectiva detalhada da extremidade distal de ainda outra agulha alternativa exemplificado- ra para uso com o instrumento da Figura 1;
[0045] A Figura 6 representa uma vista em elevação lateral do ins trumento da Figura 1;
[0046] A Figura 7 representa outra vista em elevação lateral do instrumento da Figura 1, com um membro de travamento removido;
[0047] A Figura 8 representa outra vista em elevação lateral do instrumento da Figura 1, com um membro de atuação avançado dis- talmente para estender a agulha distalmente da cânula;
[0048] A Figura 9 representa uma vista em perspectiva de um con junto de apoio exemplificador para uso com o instrumento da Figura 1;
[0049] A Figura 10 representa uma vista em seção transversal do conjunto de apoio da Figura 9;
[0050] A Figura 11 representa outra vista em perspectiva do con junto de apoio da Figura 9, mostrando vários eixos de movimento;
[0051] A Figura 12 representa outra vista em perspectiva do con junto de apoio da Figura 9, com o instrumento da Figura 1 disposto em um berço do conjunto de apoio;
[0052] A Figura 13 representa uma vista em perspectiva de um modelo de medição de sutura exemplificador para uso em um método exemplificador para a administração supracoroidal de um agente terapêutico;
[0053] A Figura 14A representa uma vista em planta superior de um olho de um paciente, com estruturas circundantes do olho imobilizadas e um lustre instalado;
[0054] A Figura 14B representa uma vista em planta superior do olho da Figura 14A, com o modelo da Figura 13 disposto no olho;
[0055] A Figura 14C representa uma vista em planta superior do olho da Figura 14A, com uma pluralidade de marcadores dispostos no olho;
[0056] A Figura 14D representa uma vista em planta superior do olho da Figura 14A, com um laço de sutura fixado ao olho;
[0057] A Figura 14E representa uma vista em planta superior do olho da Figura 14A, com uma esclerotomia sendo realizada;
[0058] A Figura 14F representa uma vista em planta superior do olho da Figura 14A, com o instrumento da Figura 1 sendo inserido através da abertura de esclerotomia e entre a esclera e a coroide do olho;
[0059] A Figura 14G representa uma vista em planta superior do olho da Figura 14A, com o instrumento da Figura 1 sob visualização direta na parte posterior do olho, entre a esclera e a coroide;
[0060] A Figura 14H representa uma vista em planta superior do olho da Figura 14A, com a agulha do instrumento da Figura 1 sendo avançada sob visualização direta na parte posterior do olho, pressionando contra a superfície externa da coroide, fazendo com que a co- roide 'incline';
[0061] A Figura 14I representa uma vista em planta superior do olho da Figura 14A, com a agulha dispensando uma bolha condutora sob visualização direta na parte posterior do olho, a agulha entre a esclera e a coroide e a bolha condutora no espaço sub-retiniano entre a coroide e uma retina;
[0062] A Figura 14J representa uma vista em planta superior do olho da Figura 14A, com a agulha dispensando um agente terapêutico no olho na parte posterior do olho, entre a esclera e a coroide;
[0063] A Figura 15A representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 14A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 15A-15A da Figura 14A;
[0064] A Figura 15B representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 14A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 15B-15B da Figura 14E;
[0065] A Figura 15C representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 14A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 15C-15C da Figura 14F;
[0066] A Figura 15D representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 14A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 15D-15D da Figura 14G;
[0067] A Figura 15E representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 14A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 15E-15E da Figura 14H;
[0068] A Figura 15F representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 14A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 15F-15F da Figura 14I;
[0069] A Figura 15G representa uma vista em seção transversal do olho da Figura 14A, com a seção transversal tomada ao redor da linha 15G-15G da Figura 14J;
[0070] A Figura 16A representa uma vista em perspectiva detalha da do olho da Figura 14A, com uma sutura sendo inicialmente rosque- ada através do olho;
[0071] A Figura 16B representa uma vista em perspectiva detalha da do olho e da sutura da Figura 16A, com a sutura sendo adicionalmente rosqueada através da esclera do olho para formar um laço;
[0072] A Figura 16C representa uma vista em perspectiva detalha da do olho e da sutura da Figura 16A, com duas extremidades soltas da sutura sendo amarradas;
[0073] A Figura 16D representa uma vista em perspectiva detalha da do olho e da sutura da Figura 16A, com uma segunda sutura sendo fixada ao laço de sutura da Figura 16B;
[0074] A Figura 16E representa uma vista em perspectiva detalha da do olho e da sutura da Figura 16A, com a segunda sutura da Figura 16D cortada e amarrada ao laço de sutura da Figura 16B;
[0075] A Figura 17A representa uma vista em seção transversal detalhada do olho da Figura 14A representada no estado mostrado na Figura 15E;
[0076] A Figura 17B representa uma vista em seção transversal detalhada do olho da Figura 14A representada no estado mostrado na Figura 15F;
[0077] A Figura 17C representa uma vista em seção transversal detalhada do olho da Figura 14A representada no estado mostrado na Figura 15G;
[0078] A Figura 18 representa uma vista em perspectiva de um instrumento alternativo exemplificador para administração supracoroi- dal de um agente terapêutico;
[0079] A Figura 19 representa outra vista em perspectiva do ins trumento da Figura 18, com uma porção de um corpo removida;
[0080] A Figura 20 representa outra vista em perspectiva do ins- trumento da Figura 18, com um membro de atuação sendo atuado;
[0081] A Figura 21 representa uma vista em perspectiva da extre midade distal de uma cânula do instrumento da Figura 18, com uma agulha atuada em relação à cânula;
[0082] A Figura 22 representa uma vista em perspectiva da extre midade distal de uma cânula alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0083] A Figura 23 representa uma vista em perspectiva da extre midade distal de uma agulha da cânula da Figura 22;
[0084] A Figura 24 representa uma vista em perspectiva da extre midade distal de outra cânula alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0085] A Figura 25 representa uma vista em perspectiva da extre midade distal de uma agulha da cânula da Figura 24;
[0086] A Figura 26 representa uma vista em perspectiva da extre midade distal de outra cânula alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0087] A Figura 27 representa uma vista em seção transversal da cânula da Figura 26, com a seção transversal tomada ao longo da linha 27-27 da Figura 26;
[0088] A Figura 28 representa uma vista em perspectiva da extre midade distal de uma cânula alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0089] A Figura 29 representa uma vista em seção transversal da cânula da Figura 28, com a seção transversal tomada ao longo da linha 29-29 da Figura 28;
[0090] A Figura 30 representa uma vista em perspectiva da extre midade distal de uma cânula alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0091] A Figura 31A representa uma vista em seção transversal da cânula da Figura 30, com a seção transversal tomada ao longo da linha 31-31 da Figura 30;
[0092] A Figura 31B representa uma vista em seção transversal de uma cânula alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0093] A Figura 31C representa uma vista em seção transversal de outra cânula alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0094] A Figura 31D representa uma vista em seção transversal de ainda outra cânula alternativa exemplificadora para uso com o instrumento da Figura 1;
[0095] A Figura 32 representa uma vista em perspectiva de um modelo de medição de sutura alternativo exemplificador para uso em um método para a administração supracoroidal de um agente terapêutico;
[0096] A Figura 33 representa uma vista em perspectiva de outro modelo de medição de sutura alternativo exemplificador para uso em um método para a administração supracoroidal de um agente terapêutico;
[0097] A Figura 34 representa uma vista em perspectiva de outro instrumento alternativo exemplificador para administração supracoroi- dal de um agente terapêutico;
[0098] A Figura 35 representa uma vista em seção transversal em perspectiva do instrumento da Figura 34, com a seção transversal tomada ao longo da linha 35-35 da Figura 34;
[0099] A Figura 36 representa outra vista em seção transversal em perspectiva do instrumento da Figura 34, com a seção transversal tomada ao longo da linha 36-36 da Figura 34;
[00100] A Figura 37 representa uma vista em seção transversal de um corpo do instrumento da Figura 34, com a seção transversal toma- da ao longo da linha 35-35 da Figura 34;
[00101] A Figura 38 representa uma vista em perspectiva explodida de componentes de conjunto de direcionamento do instrumento da Figura 34;
[00102] A Figura 39 representa uma vista em perspectiva de um membro de pegador do conjunto de direcionamento da Figura 38;
[00103] A Figura 40 representa uma vista em perspectiva explodida de um membro de rosca dianteiro e de um membro de porca do conjunto de direcionamento da Figura 38;
[00104] A Figura 41 representa uma vista em perspectiva explodida de um conjunto de embreagem do conjunto de direcionamento da Figura 38;
[00105] A Figura 42 representa uma vista em perspectiva explodida de um conjunto de válvula do instrumento da Figura 34;
[00106] A Figura 43 representa uma vista em seção transversal em perspectiva do conjunto de válvula da Figura 42;
[00107] A Figura 44A representa uma vista lateral em seção transversal do conjunto de válvula da Figura 42, com o conjunto de válvula no primeiro estado;
[00108] A Figura 44B representa uma vista lateral em seção transversal do conjunto de válvula da Figura 42, com o conjunto de válvula em um segundo estado;
[00109] A Figura 44C representa uma vista lateral em seção transversal do conjunto de válvula da Figura 42, com o conjunto de válvula em um terceiro estado;
[00110] A Figura 45A representa uma vista em seção transversal lateral parcial do instrumento da Figura 34, com a seção transversal tomada ao longo da linha 35-35 da Figura 34 e o conjunto de direcionamento da Figura 38 em um estado não atuado;
[00111] A Figura 45B representa uma vista lateral em seção trans versal parcial do instrumento da Figura 34, com a seção transversal tomada ao longo da linha 35-35 da Figura 34 e o conjunto de direcionamento da Figura 38 em um primeiro estado parcialmente usado;
[00112] A Figura 45C representa uma vista lateral em seção transversal parcial do instrumento da Figura 34, com a seção transversal tomada ao longo da linha 35-35 da Figura 34 e o conjunto de direcionamento da Figura 38 in a segundo estado parcialmente usado;
[00113] A Figura 45D representa uma vista lateral em seção transversal parcial do instrumento da Figura 34, com a seção transversal tomada ao longo da linha 35-35 da Figura 34 e o conjunto de direcionamento da Figura 38 em um estado totalmente usado;
[00114] A Figura 46A representa uma vista em planta superior parcial de componentes proximais do conjunto de direcionamento da Figura 38, com o conjunto de direcionamento no estado não atuado;
[00115] A Figura 46B representa uma vista em planta superior parcial de componentes proximais do conjunto de direcionamento da Figura 38, com o conjunto de direcionamento no primeiro estado parcialmente usado;
[00116] A Figura 46C representa uma vista em planta superior parcial de componentes proximais do conjunto de direcionamento da Figura 38, com o conjunto de direcionamento no segundo estado parcialmente usado;
[00117] A Figura 46D representa uma vista em planta superior parcial de componentes proximais do conjunto de direcionamento da Figura 38, com o conjunto de direcionamento no estado totalmente usado;
[00118] A Figura 47 representa uma vista em perspectiva de um conjunto de apoio exemplificador para uso com o instrumento da Figura 34;
[00119] A Figura 48 representa uma vista em planta lateral do con- junto de apoio da Figura 47; e
[00120] A Figura 49 representa outra vista em perspectiva do conjunto de apoio da Figura 47.
[00121] Os desenhos não pretendem ser limitadores de modo algum e contempla-se que várias modalidades da tecnologia podem ser executadas em uma variedade de outras maneiras, incluindo aquelas não necessariamente representadas nos desenhos. Os desenhos incorporados em anexo e formando uma parte do relatório descritivo ilustram vários aspectos da presente tecnologia e, em conjunto com a descrição, servem para explicar os princípios da tecnologia; entende- se, entretanto, que esta tecnologia não se limita precisamente às disposições mostradas.
[00122] A descrição a seguir de certos exemplos da tecnologia não deve ser usada para limitar o seu escopo. Outros exemplos, recursos, aspectos, modalidades e vantagens da tecnologia se tornarão evidentes aos versados na técnica com a descrição a seguir, que é por meio de ilustrações, um dos melhores modos contemplados para realização da tecnologia. Conforme será compreendido, a tecnologia aqui descrita é capaz de outros aspectos diferentes e óbvios, todos sem desconsiderar a invenção. Consequentemente, os desenhos e as descrições devem ser considerados como de natureza ilustrativa e não restritiva.
[00123] É entendido adicionalmente que qualquer um ou mais dentre os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dentre os outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. que são descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos etc. descritos a seguir não devem ser vistos isoladamente um em relação ao outro. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combi- nados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[00124] Para maior clareza de descrição, os termos "proximal" e "distal" são aqui definidos em relação a um cirurgião ou outro operador que segura um instrumento cirúrgico que tem um atuador de extremidade cirúrgico distal. O termo "proximal" refere-se à posição de um elemento mais próximo ao cirurgião ou a outro operador, e o termo "distal" refere-se à posição de um elemento mais próximo ao atuador de extremidade cirúrgico do instrumento cirúrgico e ainda mais distante do cirurgião e do outro operador.
[00125] As Figuras 1 e 2 mostram um instrumento exemplificador 10 que é configurado para uso em um procedimento para a administração supracoroidal de um agente terapêutico em um olho de um paciente. O instrumento 10 compreende uma cânula flexível 20, um corpo 40 e um componente deslizável 60. A cânula 20 se estende distal- mente do corpo 40 e tem uma seção transversal geralmente retangular. A cânula 20 é geralmente configurada para suportar uma agulha 30 que é deslizável na cânula 20, conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00126] No presente exemplo, a cânula 20 compreende um material flexível como amido poliéter bloco (PEBA), que pode ser fabricado sob o nome comercial PEBAX. Obviamente, qualquer outro material adequado ou combinação de materiais pode ser usado. Além disso, no presente exemplo, cânula 20 tem uma dimensão de perfil em seção transversal de aproximadamente 2,0 mm por 0,8 mm, com um comprimento de aproximadamente 80 mm. Alternativamente, pode ser usada qualquer outra dimensão adequada.
[00127] Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a cânula 20 é flexível o suficiente para se conformar a estruturas e contornos específicos do olho do paciente, todavia, a cânula 20 tem resistência de coluna suficiente para permitir o avanço da cânula 20 entre a esclera e a coroide do olho de um paciente sem deformação. Vários fatores podem contribuir para a flexibilidade adequada da cânula 20. Por exemplo, o durômetro do material usado para construir a cânula 20 distingue ao menos parcialmente a flexibilidade da cânula 20. Somente a título de exemplo, o material que é usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de aproximadamente 27D, aproximadamente 33D, aproximadamente 42D, aproximadamente 46D, ou qualquer outra dureza Shore adequada. Deve-se compreender que a dureza Shore pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 27D a aproximadamente 46D; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 33D a aproximadamente 46D; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 40D a aproximadamente 45D. O formato em seção transversal da cânula 20 pode também distinguir ao menos parcialmente a flexibilidade da cânula 20. Adicionalmente, a dureza da agulha 30 disposta na cânula 20 pode distinguir ao menos parcialmente a flexibilidade da cânula 20.
[00128] No presente exemplo, a flexibilidade da cânula 20 pode ser quantificada mediante o cálculo de uma rigidez à flexão para a cânula 20. A rigidez à flexão é calculada pelo produto do módulo elástico e do momento de inércia de área. Somente a título de exemplo, um material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de D27, um módulo elástico (E) de 1,2x107 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 0,7x10-6 Nm2. Outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de D33, um módulo elástico (E) de 2,1x107 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 1,2x10-6 Nm2. Outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de D42, um módulo elástico (E) de 7,7x107 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 4,3x10- 6 Nm2. Outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode ter uma dureza Shore de D46, um módulo elástico (E) de 17,0x107 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 5,52x10-14 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 9,4x10-6 Nm2. Dessa forma, somente a título de exemplo, a rigidez à flexão da cânula 20 pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 0,7x10-6 Nm2 a aproximadamente 9,4x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 1,2x10-6 Nm2 a aproximadamente 9,4x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 7,5x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 6,0x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 3,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 5,0x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 4,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 5,0x10-6 Nm2.
[00129] No presente exemplo, a flexibilidade da cânula 20 pode também ser quantificada por meio da seguinte Fórmula:
[00130] Na equação acima, a rigidez à flexão EI é calculada expe-rimentalmente mediante a deflexão da cânula 20, que tem um alcance fixo L, uma distância ajustada para render uma quantidade predeterminada de deflexão δ. A quantidade de força F exigida para tal deflexão pode, então, ser registrada. Por exemplo, durante o uso de tal método, a cânula 20 pode ter um alcance de 0,06 m e pode ser defletida por uma dada distância. Somente a título de exemplo, um material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0188 N para alcançar uma deflexão de 0,0155 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 5,5x10-6 Nm2. Em outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0205 N para alcançar uma deflexão de 0,0135 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 6,8x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0199 N para alcançar uma deflexão de 0,0099 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 9,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0241 N para alcançar uma deflexão de 0,0061 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 1,8x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0190 N para alcançar uma deflexão de 0,0081 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 1,0x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0215 N para alcançar uma deflexão de 0,0114 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 8,4x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0193 N para alcançar uma deflexão de 0,0170 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 5,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0224 N para alcançar uma deflexão de 0,0152 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 6,6x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exi- gir uma força de 0,0183 N para alcançar uma deflexão de 0,0119 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 6,9x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0233 N para alcançar uma deflexão de 0,0147 m, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 7,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0192 N para alcançar uma deflexão de 0,0122, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 7,1x10-6 Nm2. Em ainda outro material exemplificador que pode ser usado para formar a cânula 20 pode exigir uma força de 0,0201 N para alcançar uma deflexão de 0,0201, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x de 4,5x10-6 Nm2. Dessa forma, somente a título de exemplo, a rigidez à flexão da cânula 20 pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 1,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 9,1x10-6 Nm2. Deve-se compreender que, em outros exemplos, a rigidez à flexão de cânula pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 0,7x10-6 Nm2 a aproximadamente 11,1x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2,0x10-6 Nm2 a aproximadamente 6,0x10-6 Nm2.
[00131] A agulha 30 pode ter uma rigidez à flexão que é diferente da rigidez à flexão da cânula 20. Somente a título de exemplo, a agulha 30 pode ser formada de um material de nitinol que tem um módulo elástico (E) de 7,9x1010 N/m2 e um momento de inércia de área (Ix) de 2,12x10-17 m4, fornecendo uma rigidez à flexão calculada ao redor do eixo x a 1,7x10-6 Nm2. Somente a título de exemplo, a rigidez à flexão de agulha 30 pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 0,5x10-6 Nm2 a aproximadamente 2,5x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 0,75x10-6 Nm2 a aproximadamente 2,0x10-6 Nm2; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 1,25x10-6 Nm2 a aproximadamente 1,75x10-6 Nm2.
[00132] Conforme pode ser visto nas Figuras 3 a 4, a cânula 20 tem um formato em seção transversal geralmente retangular. Em alguns exemplos, tal formato retangular pode evitar que a cânula 20 gire conforme a mesma é inserida no olho de um paciente. Conforme será compreendido, tal característica pode ser desejável de modo que a agulha 30 possa sair da cânula 20 em uma direção previsível. Em outros exemplos, a cânula 20 pode ter qualquer outro formato em seção transversal adequado que pode geralmente evitar a rotação conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00133] A cânula 20 define três lúmens 22, 24 estendendo-se longi-tudinalmente através da cânula 20 e terminando em uma extremidade distal chanfrada 26. Em particular, os lúmens 22, 24 compreendem dois lúmens laterais 22 e um lúmen central simples 24. Os lúmens laterais 22 contribuem para a flexibilidade da cânula 20. Embora os lú- mens laterais 22 sejam mostrados como estando abertos na extremidade distal chanfrada 26, deve-se compreender que, em alguns exemplos, os lúmens laterais 22 podem, opcionalmente, ser fechados na extremidade distal chanfrada 26. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o lúmen central 24 é configurado para receber a agulha 30 e uma fibra óptica 34.
[00134] A extremidade distal chanfrada 26 é geralmente chanfrada para fornecer uma separação entre as camadas de esclera e de coroi- de para permitir que a cânula 20 seja avançada entre tais camadas enquanto não inflige trauma às camadas de esclera ou de coroide. No presente exemplo, a extremidade distal chanfrada 26 é chanfrada em um ângulo de aproximadamente 15° em relação ao eixo longitudinal da cânula 20 no presente exemplo. Em outros exemplos, a extremidade distal chanfrada 26 pode ter um ângulo de chanfro dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 50°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 40°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 30°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 10° a aproximadamente 20°.
[00135] Conforme descrito acima, a agulha 30 e a fibra óptica 34 são dispostas no lúmen central 24. Em particular, a agulha 30 é disposta de modo deslizante no lúmen central 24 de modo que a agulha 30 possa ser avançada distalmente da extremidade distal chanfrada 26. A fibra óptica 34 do presente exemplo é presa de maneira fixa no lúmen central 24, embora em outros exemplos, a fibra óptica 34 possa ser deslizável em relação à extremidade distal chanfrada 26 similar à agulha 30.
[00136] Tanto a agulha 30 como a fibra óptica 34 atravessam um membro de guia 36 que é disposto no lúmen central 24. O membro de guia 36 é configurado para direcionar a agulha 30 conforme a agulha 30 é avançada distalmente em relação à extremidade distal chanfrada 26. Em particular, o membro de guia 36 do presente exemplo é configurado para direcionar a agulha 30 ao longo do eixo longitudinal da cânula 20 de modo que a agulha 30 seja avançada de maneira oblíqua em relação à extremidade distal chanfrada 26. Alternativamente, o membro de guia 36 pode ser configurado, em outros exemplos, para direcionar a agulha 30 ao longo de uma trajetória separada do eixo longitudinal da cânula 20. Por exemplo, o membro de guia 36 de tal exemplo pode incluir uma canaleta curva (não mostrado) que pode impor uma curva à agulha 30 conforme a mesma é avançada através do membro de guia 36. A agulha 30 pode, então, ser avançada ao longo de uma trajetória que é orientada em um ângulo oblíquo em relação ao eixo longitudinal da cânula 20. Somente a título de exemplo, o membro de guia 36 pode impelir a agulha 30 a sair da cânula 20 ao longo de uma trajetória que é orientada em um ângulo de aproximadamente 7° a aproximadamente 9° em relação ao eixo longitudinal da cânula 20. Somente a título de exemplo adicional, o membro de guia 36 pode impelir a agulha 30 a sair da cânula 20 ao longo de uma trajetória que é orientada em um ângulo dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 30° em relação ao eixo longitudinal da cânula 20; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 20° em relação ao eixo longitudinal da cânula 20; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 10° em relação ao eixo longitudinal da cânula 20. Embora o membro de guia 36 seja mostrado como um membro separado em relação à cânula 20, deve-se compreender que, em outros exemplos, o membro de guia 36 pode ser integral à cânula 20.
[00137] A agulha 30 do presente exemplo compreende uma agulha hipodérmica de nitinol que é dimensionada para liberar o agente terapêutico enquanto é pequena o suficiente para criar ferimentos autocu- rantes conforme a agulha 30 penetra em estruturas de tecido do olho do paciente, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Somente a título de exemplo, a agulha 30 pode ter calibre 35 com um diâmetro interno de 100 μm, embora outros tamanhos adequados possam ser usados. Por exemplo, o diâmetro externo da agulha 30 pode encontrar-se dentro da faixa de calibre 27 a calibre 45; ou, mais particularmente, dentro da faixa de calibre 30 a calibre 42; ou, mais particularmente, dentro da faixa de calibre 32 a calibre 39. Como outro exemplo meramente ilustrativo, o diâmetro interno da agulha 30 pode encontrar-se dentro da faixa de aproximadamente 50 μm a aproximadamente 200 μm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 50 μm a aproximadamente 150 μm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 75 μm a aproximadamente 125 μm.
[00138] Conforme pode ser visto de melhor forma nas Figuras 5A e 5B, a agulha 30 tem uma extremidade distal aguda. A extremidade distal 32 do presente exemplo é uma configuração de três chanfros. Em particular, vários chanfros 31, 33, 35 convergem entre si para formar a extremidade distal. A extremidade distal 32 é formada, em primeiro lugar, mediante o esmerilhamento ou do corte a laser de um primeiro chanfro 31 na agulha 30, em um ângulo oblíquo em relação ao eixo longitudinal EL de agulha 30. Somente a título de exemplo, o primeiro chanfro 31 pode ser orientado em um ângulo de aproximadamente 30° em relação ao eixo longitudinal EL de agulha 30. Posteriormente, um par de segundos chanfros lateralmente opostos 33 é esmerilhado ou cortado a laser formando a agulha 30 em um ângulo oblíquo em relação ao eixo longitudinal EL de agulha 30. Somente a título de exemplo, os segundos chanfros 33 podem ser, cada um, orientados em um ângulo de aproximadamente 35° em relação ao eixo longitudinal EL de agulha 30.
[00139] Finalmente, um par de terceiros chanfros 35 é esmerilhado ou cortado a laser formando a agulha 30 em um ângulo oblíquo em relação ao primeiro chanfro 31 e em relação aos segundos chanfros 33. Os segundos chanfros 33 e os terceiros chanfros 35 são cortados de modo que os mesmos sejam cortados formando uma porção de primeiro chanfro 31, enquanto deixa ao menos uma porção de primeiro chanfro 31 intacta. Os chanfros 31, 33, 35 convergem todos na extremidade distal da agulha para formar uma ponta aguda. Devido ao fato de que a agulha 30 é uma agulha hipodérmica, os chanfros 31, 33, 35 cruzam com uma abertura 37 na extremidade distal da agulha 30. Conforme pode ser visto, a abertura 37 afunila conforme os chanfros 31, 33, 35 cruzam com a abertura 37, formando, assim, uma borda de corte adicional para aumentar ainda mais a agudeza da agulha 30. Embora a agulha 30 seja mostrada como tendo um número e disposi- ção particulares de chanfros 31, 33, 35, em outros exemplos, a extremidade distal 32 pode incluir qualquer outro número adequado de chanfros. Por exemplo, a extremidade distal 32 pode incluir um chanfro simples, dois chanfros ou mais do que três chanfros. Somente a título de exemplo, a extremidade distal 32 pode incluir um chanfro formado em um ângulo que se encontra dentro da faixa de aproximadamente 5° e aproximadamente 50°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 15° e aproximadamente 40°; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 15° e aproximadamente 30°; ou, alternativamente, dentro da faixa de aproximadamente 25° e aproximadamente 35°.
[00140] As Figuras 5C a 5I mostram várias agulhas alternativas meramente exemplificadoras 2730, 2830, 2930, 3030, 3130, 3230, 3330, 3430 que podem ser usadas com o instrumento 10 no lugar da agulha 30. Conforme pode ser visto na Figura 5C, uma agulha alternativa meramente exemplificadora 2730 pode ser uma agulha Touhy 2730. A agulha 2730 inclui uma extremidade distal aguda 2732, que é ligeiramente curva. A agulha 2730 inclui, ainda, uma abertura 2737 na extremidade distal 2732. A abertura 2737 é cortada na agulha 2730 em um ângulo para fornecer agudeza à extremidade distal 2732.
[00141] A Figura 5D mostra outra agulha alternativa exemplificadora 2830 que pode ser usada com o instrumento 10 no lugar da agulha 30. A agulha 2830 é substancialmente igual à agulha 30 descrita acima, exceto que a agulha 2830 é uma agulha Franseen 2830. Conforme pode ser visto, a agulha 2830 compreende uma ponta distal aguda 2832 que tem quatro pontas agudas separadas. Cada ponta aguda é orientada em relação às outras em um padrão simétrico. Uma região chanfrada parabólica é disposta entre cada ponta aguda. As regiões chanfradas junto com cada ponta aguda definem uma abertura 2837 para liberação de fluido.
[00142] A Figura 5E mostra ainda outra agulha alternativa 2930 que pode ser usada com o instrumento 10 no lugar da agulha 30. A agulha 2930 é substancialmente igual à agulha 30 descrita acima, exceto que a agulha 2930 é uma agulha Whitacre 2830. Conforme pode ser visto, a agulha 2930 compreende uma ponta distal cônica aguda 2932 com uma abertura lateral 2937 disposta proximal à ponta distal 2937. A ponta distal 2932 pode ser chanfrada em qualquer ângulo adequado para perfurar tecido, similar a ângulos de chanfro descritos acima. A abertura 2937 pode ter qualquer distância adequada proximal à ponta distal 2932.
[00143] A Figura 5F mostra ainda outra agulha alternativa 3030 que pode ser usada com o instrumento 10 no lugar da agulha 30. A agulha 3030 é substancialmente igual à agulha 30 descrita acima, exceto que a agulha 3030 é uma agulha Cournand 3030. Conforme pode ser visto, a agulha 3030 compreende uma ponta distal aguda 3032 com uma abertura 3037 definida por uma borda chanfrada. A borda chanfrada forma duas faces chanfradas distintas - uma face proximal e uma face distal. Cada face chanfrada tem um ângulo de chanfro diferente. Por exemplo, a face proximal é chanfrada em um ângulo geralmente pequeno em relação ao eixo longitudinal da agulha 3030, enquanto a face distal é chanfrada em um ângulo geralmente grande em relação ao eixo longitudinal da agulha 3030. Deve-se compreender que as faces podem ser chanfradas em qualquer ângulo adequado conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00144] A Figura 5G mostra ainda outra agulha alternativa 3130 que pode ser usada com o instrumento 10 no lugar da agulha 30. A agulha 3130 é substancialmente igual à agulha 30 descrita acima, exceto que a agulha 3130 é uma agulha Mengini 3130. Conforme pode ser visto, a agulha 3130 compreende uma ponta distal aguda 3132 com uma aber- tura 3137 definida por uma borda chanfrada. A borda chanfrada inclui um ângulo de chanfro que ajusta continuamente de uma extremidade da borda chanfrada para a outra. Por exemplo, a borda chanfrada inicialmente corta a agulha 3130 ao longo de um plano que é perpendicular ao eixo longitudinal da agulha 3130. Conforme a borda chanfrada se estende para baixo, a borda chanfrada corta a agulha 3130 em um plano que é crescentemente paralelo ao eixo longitudinal da agulha 3130.
[00145] A Figura 5H mostra ainda outra agulha alternativa 3230 que pode ser usada com o instrumento 10 no lugar da agulha 30. A agulha 3230 é substancialmente igual à agulha 30 descrita acima, exceto que a agulha 3230 é uma agulha de chanfro de corte posterior 3230. Conforme pode ser visto, a agulha 3230 compreende uma ponta distal aguda 3232 com uma abertura 3237 definida por uma face de chanfro de topo. A ponta distal 3232 inclui também duas faces de chanfro opostas no lado de baixo da agulha 3230, que cruzam com a face de chanfro de ponta para formar, assim, a ponta distal aguda 3232.
[00146] A Figura 5I mostra ainda outra agulha alternativa 3330 que pode ser usada com o instrumento 10 no lugar da agulha 30. A agulha 3330 é substancialmente igual à agulha 30 descrita acima, exceto que agulha 3330 é uma agulha Dos Santos 3330. Conforme pode ser visto, a agulha 3330 compreende uma ponta distal aguda 3332 com um chanfro plano. A agulha 3330 inclui, ainda, duas aberturas 3337 dispostas proximal à ponta distal 3337, que são configuradas para comunicar fluido da agulha 3330. O chanfro pode ser chanfrado em qualquer ângulo adequado para perfurar tecido, de modo similar a ângulos de chanfro descritos acima. As aberturas 3337 podem ter qualquer distância adequada proximalmente da ponta distal 3332 conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00147] A fibra óptica 34 do presente exemplo é um fio de fibra óptica simples de sílica fundida com um revestimento de poli-imida. Embora a fibra óptica 34 seja descrita aqui como sendo um fio de fibra óptica simples, deve-se compreender que, em outros exemplos, a fibra óptica 34 pode ser compreendida de uma pluralidade de fibras. Ademais, a fibra óptica 34 pode ser compreendida de qualquer material adequado como vidros de fluoreto ou safira, plásticos e/ou qual- quer(quaisquer) outro(s) material(is) adequado(s). Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a fibra óptica 34 é geralmente configurada para iluminar a área imediatamente na frente da agulha 30 para auxiliar no posicionamento da agulha 30 e/ou da cânula 20 no olho de um paciente. Deve-se compreender que a fibra óptica 34 é meramente opcional e, em outros exemplos, a fibra óptica 34 pode simplesmente ser omitida.
[00148] Novamente com referência às Figuras 1 e 2, o corpo 40 é geralmente conformado como um retângulo alongado com uma extremidade distal curva. O formato particular do corpo 40 que é mostrado é configurado para ser segurado por um operador. Alternativamente, o corpo 40 pode ser montado sobre um dispositivo de apoio ou braço robótico para facilitar o posicionamento do instrumento 10, conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00149] Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 2, um interior do corpo 40 inclui um membro de fixação de cânula 42, um coxim 44 e um membro de avanço de agulha 46. O membro de fixação de cânula 42 prende de maneira fixa uma extremidade proximal da cânula 20 ao corpo 40, de modo que a cânula 20 não possa girar ou transladar em relação ao corpo 40. Conforme descrito acima, a agulha 30 é disposta de modo deslizante na cânula 20. Uma porção proximal da agulha 30 se estende através do corpo 40, através do coxim 44 e termina no membro de avanço 46. O coxim 44 é configurado para iso- lar a agulha 30 do restante do corpo 40. Em alguns exemplos, o coxim 44 pode ser magnetizado para permitir a fixação seletiva do coxim 44 a um dispositivo de apoio ou a qualquer superfície ferromagnética.
[00150] O membro de avanço de agulha 46 compreende uma porção de engate de coxim 48 e uma porção de engate do corpo 50. A porção de engate de coxim 48 se engata de modo deslizante à extremidade proximal do coxim 44 para posicionar a porção de engate de coxim 48 em relação ao coxim 44. A porção de engate do corpo 50 se engata de modo deslizante à parte interna no corpo 40 para posicionar o membro de avanço 46 em relação ao corpo 40. A porção de engate do corpo 50 se estende adicionalmente através da extremidade proximal do corpo 40 para fixar-se ao conjunto de atuação 60, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. O corpo 40 e o membro de avanço 46 podem incluir adicionalmente um ou mais conjuntos de características complementares que são configuradas para evitar que o membro de avanço 46 gire em relação ao corpo 40, permitindo, ainda, que o membro de avanço 46 translade em relação ao corpo 40. Tais características complementares podem incluir uma chave e uma chaveta, um pino e uma fenda, características hexagonais, etc.
[00151] No presente exemplo, a porção de engate do corpo 50 inclui um membro de acoplamento fluido (não mostrado) que é disposto na porção de engate do corpo 50. Em particular, a porção de engate de coxim 48 pode ser oca ou pode incluir um lúmen de modo que a agulha 30 possa estender-se proximalmente através da porção de engate de coxim 48 até o membro de acoplamento fluido da porção de engate do corpo 50. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o membro de acoplamento fluido da porção de engate do corpo 50 acopla a agulha 30 a um tubo de suprimento 64 de modo que o tubo de suprimento 64 esteja em comunicação fluida com o lúmen da agulha 30. Adicionalmente, o membro de acoplamento fluido da porção de engate do corpo 50 acopla a agulha 30 à porção de engate do corpo 50 de modo que a agulha 30 possa ser avançada através do corpo 40 e da cânula 20. Somente a título de exemplo, o membro de acoplamento fluido pode compreender uma característica que é sobremolda- da sobre a extremidade proximal da agulha, em que a característica é presa à porção de engate de corpo através de rosqueamento, encaixe por interferência, soldagem, adesivo, etc. Várias formas adequadas que um membro de acoplamento fluido pode assumir ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00152] O conjunto de atuação 60 inclui um membro de atuação 62 e um membro de travamento 66. O membro de atuação 62 é preso à extremidade proximal da porção de engate do corpo 50 do membro de avanço 46. No presente exemplo, o membro de atuação 62 forma uma peça única com a porção de engate do corpo 50 do membro de avanço 46, embora o membro de avanço 46 e a porção de engate do corpo 50 possam ser acopladas por qualquer outro meio adequado. O formato do membro de atuação 62 é configurado para ser segurado por um operador. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o membro de atuação 62 é configurado para transladar em relação ao corpo 40 para atuar o membro de avanço 46 no corpo 40 para avançar, assim, a agulha 30 distalmente através da cânula 20. Conforme também será descrito com mais detalhes abaixo, o membro de atuação 62 pode ser adicionalmente girado em relação ao corpo 40 em algumas versões.
[00153] No presente exemplo, o membro de atuação 62 inclui um lúmen (não mostrado) estendendo-se longitudinalmente através do membro de atuação 62. O lúmen do membro de atuação 62 é configurado para receber o tubo de suprimento 64. Em particular, o tubo de suprimento 64 se conecta ao membro de acoplamento fluido da porção de engate do corpo 50, se estende proximalmente através da porção de engate do corpo 50, proximalmente através do membro de atuação 62 e proximalmente para fora através da extremidade proximal do membro de atuação 62. Dessa forma, o tubo de suprimento 64 define um conduto através do membro de atuação 62 para a agulha 30 de modo que o fluido possa ser injetado através do tubo de suprimento 64 através da agulha 30 a um sítio de injeção. No presente exemplo, a extremidade proximal do tubo de suprimento 64 se conecta a uma fonte de fluido como uma seringa, um injetor automatizado ou semiauto- matizado ou qualquer outra fonte de fluido adequada. Deve-se compreender que a extremidade proximal do tubo de suprimento 64 pode incluir um encaixe Luer e/ou qualquer outro tipo adequado de encaixe para permitir que o tubo de suprimento 64 seja acoplado de modo libe- rável a uma fonte de fluido.
[00154] O membro de travamento 66 é fixável de modo removível à porção de engate do corpo 50, entre o corpo 40 e o membro de atuação 62. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o membro de travamento 66 carrega um espaço entre o corpo 40 e o membro de atuação 62 para evitar que o membro de atuação 62 avance distal- mente em relação ao corpo 40. Entretanto, o membro de travamento 66 pode ser removido para seletivamente permitir que o membro de atuação 62 seja avançado distalmente em relação ao corpo 40.
[00155] As Figuras 6 a 8 mostram uma atuação exemplificadora do instrumento 10. Em particular, conforme pode ser visto na Figura 6, a agulha 30 é inicialmente retraída para a cânula 20 e o membro de tra- vamento 66 é posicionado entre o corpo 40 e o membro de atuação 62, evitando, assim, o avanço do membro de atuação 62. Com o instrumento 10 nessa configuração, a cânula 20 pode ser posicionada em um olho de um paciente conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00156] Uma vez que a cânula 20 é posicionada em um olho de um paciente, um operador pode desejar avançar a agulha 30 em relação à cânula 20. Para avançar a agulha 30, um operador pode primeiramente remover o membro de travamento 66 puxando o membro de trava- mento 66 na direção contrária ao instrumento 10, conforme pode ser visto na Figura 7. Uma vez que o membro de travamento 66 é removido, o membro de atuação 62 pode ser movido ou transladado em relação ao corpo 40 para avançar a agulha 30 em relação à cânula 20. O membro de atuação 62 do presente exemplo é apenas configurado para transladar a agulha 30 e não girar a agulha 30. Em outros exemplos, pode ser desejável girar a agulha 30. Consequentemente, exemplos alternativos podem incluir características no membro de atuação 62 para girar e transladar a agulha 30.
[00157] No presente exemplo, o avanço do membro de atuação 62 em contato com o corpo 40 conforme mostrado na Figura 8 corresponde ao avanço da agulha 30 para uma posição em relação à cânula 20 em uma quantidade predeterminada de penetração em um olho de um paciente. Em outras palavras, o instrumento 10 é configurado de modo que um operador apenas tenha que avançar o membro de atuação 62 em contato com o corpo 40 para posicionar adequadamente a agulha 30 em um olho de um paciente. Em alguns exemplos, a quantidade predeterminada de avanço da agulha 30 em relação à cânula 20 está entre aproximadamente 0,25 mm a aproximadamente 10 mm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 0,1 mm a aproximadamente 10 mm; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 2 mm a aproximadamente 6 mm; ou, mais particularmente, a aproximadamente 4 mm. Em outros exemplos, o contato entre o membro de atuação 62 e o corpo 40 pode não ter significância particular além do avanço máximo da agulha 30 em relação à cânula 20. Em vez disso, o instrumento 10 pode ser equipado com certas ca- racterísticas de retroinformação tátil para indicar a um operador quando a agulha 30 foi avançada a certas distâncias predeterminadas em relação à cânula 20. Consequentemente, um operador pode determinar a profundidade desejada de penetração da agulha 30 no olho de um paciente com base na visualização direta de indícios no instrumento e/ou com retroinformação tátil do instrumento 10. Evidentemente, tais características de retroinformação tátil podem ser combinadas com o presente exemplo, conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. II. Conjunto de apoio exemplificador
[00158] As Figuras 9 a 12 mostram um conjunto de apoio exemplifi- cador 110 que pode ser usado para fornecer apoio estrutural para o instrumento 10 descrito acima. O conjunto de apoio 110 é geralmente configurado para fornecer uma seletivamente móvel superfície de apoio sobre a qual um operador pode acoplar de modo removível o instrumento 10. O conjunto de apoio 110 compreende um braço flexível 112 e um conjunto de rotação 120. O braço flexível 112 é compreendido de um material geralmente maleável de modo que um operador possa flexionar o braço flexível 112 conforme desejado para uma posição que possa ser mantida pelo braço flexível 112 após a força de flexão ser removida. Somente a título de exemplo, o braço flexível 112 pode compreender um tubo maleável sólido como uma haste de metal ou plástico maleável. Em outros exemplos, o braço flexível 112 pode ser compreendido de uma bobina oca de metal ou de plástico. Eviden-temente, o braço flexível 112 pode ser compreendido de qualquer outro material adequado ou pode ter qualquer outra configuração adequada conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00159] Independentemente da construção particular do braço flexível 112, o braço flexível 112 compreende uma extremidade de fundo 114 e uma extremidade de topo 116. Embora não mostrado, deve-se compreender que, em alguns exemplos, a extremidade de fundo 114 pode incluir uma garra, uma braçadeira ou outra característica de fixação que pode permitir que o conjunto de apoio 110 seja fixado a uma mesa cirúrgica ou outras estruturas usadas em procedimentos cirúrgicos. Somente a título de exemplo, a extremidade de fundo 114 pode incluir uma ou mais características que são configuradas para prender seletivamente a extremidade de fundo 114 a um apoio para pulso convencional que é usado para cirurgia oftálmica.
[00160] A extremidade de topo 116 é presa de maneira fixa ao conjunto de rotação 120. Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 10, a extremidade de topo 116 de braço flexível 112 é presa de maneira fixa ao conjunto de rotação 120 por uma cavilha rosqueada 118. Em particular, a cavilha rosqueada 118 engata-se em rocas cortadas nos diâmetros internos de uma base 122 de conjunto de rotação 120 e da extremidade de topo 116 do braço flexível 112. No presente exemplo, a base 122 é configurada para girar em relação ao braço flexível 112 e à cavilha rosqueada 118. Alternativamente, a base 122 pode ser meramente presa ao braço flexível 112 sem a capacidade de girar em relação ao braço flexível 112. A base 122 é configurada para receber uma luva de aperto 124 e um tirante 126. Em particular, a luva de aperto 124 é configurada para receber o tirante 126 para geralmente permitir que a luva de aperto 124 mantenha uma posição ortogonal em relação à extremidade de topo 116 de braço flexível 112, permitindo, ainda, que a luva de aperto 124 gire ao redor do eixo longitudinal da luva de aperto 124. Conforme pode ser visto, a luva de aperto 124 inclui um furo 123 que é configurado para receber uma mola 125. A mola 125 gera uma força de compressão entre uma arruela 128 e um furo (não mostrado) em extremidades opostas do tirante 126 forçando a luva de aperto 124 na direção contrária à base 122, conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00161] O conjunto de rotação 120 inclui, ainda, um berço 130 que é apoiado por um pino 132. O pino 132 se estende através de furos (não mostrado) na luva de aperto 124 e no tirante 126. O tirante 126 junto com a mola 125 coloca a luva de aperto 124 e o pino 132 em compressão. Essa força de compressão é forte o suficiente para geralmente manter a posição da luva de compressão 124 e do pino 132, ainda fraca o suficiente para permitir que a luva de compressão 124 e/ou o pino 132 gire quanto atuado por um operador. O berço 130 inclui uma endentação 132 que é configurada para receber o instrumento 10 descrito acima. Adicionalmente, o berço 130 inclui um imã 134 embutido no berço 130 adjacente à endentação 132. Em exemplos do instrumento 10 que são equipados com um coxim magnético similar ao coxim 44 descrito acima, o imã 134 pode funcionar para acoplar de modo removível o instrumento 10 ao berço 130.
[00162] Em um uso exemplificador do conjunto de apoio 110, os componentes do conjunto de apoio 110 podem ser girados ao redor dos eixos mostrados em linhas fantasmas na Figura 11. Em particular, o conjunto de apoio 110 pode ser manipulado para orbitar o berço 130 ao redor do eixo longitudinal do braço flexível 112. Da mesma forma, o conjunto de apoio 110 pode ser manipulado para orbitar o berço 130 ao redor do eixo longitudinal da luva de aperto 124. Finalmente, o conjunto de apoio 110 pode ser manipulado para girar o berço 130 ao redor do eixo longitudinal do pino 132. A capacidade de rotação de componentes do conjunto de apoio 110, junto com a maleabilidade do braço flexível 112, permite que o berço 130 seja movido para uma variedade de posições desejadas em relação a um paciente.
[00163] Em um uso meramente exemplificador, o berço 130 pode ser primeiramente movido para uma posição desejada em relação a um paciente. Posteriormente, o instrumento 10 pode ser colocado no berço 130 conforme mostrado na Figura 12. Alternativamente, em outro uso exemplificador, o instrumento 10 pode ser primeiramente colocado no berço 130 e, então, o berço 130 pode ser movido junto com o instrumento 10. Outras formas adequadas nas quais o conjunto de apoio 110 pode ser usado em combinação com o instrumento 10 ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00164] A Figura 13 mostra um modelo de medição de sutura exemplificador 210 para uso em um método para liberação supraco- roidal de um agente terapêutico, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Em geral, o modelo 210 é configurado para ser pressionado contra um olho de um paciente para estampar um padrão particular de pigmento sobre o olho do paciente. Deve-se compreender que a referência no presente documento à compressão do modelo 210 contra um olho de um paciente pode incluir, mas não necessariamente limitado a, compressão do modelo 210 diretamente contra a superfície da esclera 304 (por exemplo, após a conjuntiva ter sido abaixada ou deslocada de outro modo). O modelo 210 compreende um corpo rígido 220 e uma haste rígida 240. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o corpo 220 é geralmente contornado para corresponder à curvatura do olho de um paciente de modo que o corpo 220 possa ser comprimido ou colocado sobre ao menos uma porção do olho do paciente. O corpo 220 compreende uma porção de guia superior 222 e uma pluralidade de protuberâncias 230 estendendo-se distalmente de uma face de olho 224 do corpo 220.
[00165] A porção de guia superior 222 tem formato geralmente semicircular e é disposta no topo do corpo 220. O formato semicircular da porção de guia superior 222 tem um raio que corresponde à curvatura do limbo do olho de um paciente. Em outras palavras, a porção de guia superior 222 se curva proximalmente ao longo de um primeiro raio que corresponde a um raio de curvatura do globo ocular de um paciente; e para baixo (na direção do eixo longitudinal da haste 240) ao longo de um segundo raio que corresponde a um raio de curvatura do limbo do olho do paciente. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a porção de guia superior 222 pode ser usada para posicionar apropriadamente o modelo 210 em relação ao limbo do olho do paciente. Consequentemente, qualquer pigmentação que pode ser depositada sobre um olho do paciente pelo modelo pode ser posicionada em relação ao limbo do olho do paciente.
[00166] As protuberâncias 230 são espaçadas uma distância prede-terminada da porção de guia superior 222. Em particular, as protuberâncias 230 formam um padrão que pode corresponder a marcas relevantes para uso durante o método descrito abaixo. As protuberâncias 230 do presente exemplo compreendem quatro protuberâncias de laço de sutura 230a a 230h) e duas protuberâncias de esclerotomia 230i, 230j. As protuberâncias de laço de sutura 230a a 320h) e as protuberâncias de esclerotomia 230i, 230j se estendem para fora do corpo 220 uma distância igual de modo que as protuberâncias 230 mantenham coletivamente a curvatura definida pelo corpo 220. Em outras palavras, as pontas das protuberâncias 230a a 230j estão todas ao longo de um plano curvo que é definido por um raio de curvatura que complementa o raio de curvatura do globo ocular do paciente. As pontas das protuberâncias 230a a 230j são arredondadas e atraumáticas de modo que as protuberâncias 230a a 230j possam ser pressionadas contra o olho sem danificar a esclera ou outras porções do olho do paciente.
[00167] A haste 240 se estende proximalmente do corpo 220. A haste 240 é configurada para permitir que um operador segure o modelo 210 e manipule o corpo 220. No presente exemplo, a haste 240 forma uma peça única com o corpo 220. Em outros exemplos, a haste 240 pode ser fixável de modo seletivo ao corpo por meio de fixação mecânica como um acoplamento rosqueado ou um encaixe mecânico por pressão, etc. Em algumas versões, pode ser apresentado a um operador um kit que compreende uma haste 240 e uma pluralidade de corpos 220. Os corpos 220 podem ter diferentes curvaturas para corresponder a diferentes globos oculares que têm diferentes raios de curvatura. O operador pode selecionar, dessa forma, um corpo adequado 220 do kit baseado na anatomia do paciente particular antes do operador; e o operador pode, então, prender o corpo selecionado 220 à haste 240. Embora não mostrado, deve-se compreender que a extremidade proximal da haste 240 pode incluir adicionalmente uma pega em T, um pegador ou outra característica de preensão para permitir que um operador segure mais prontamente a haste 240.
[00168] Em um uso exemplificador, as protuberâncias de laço de sutura 232 e as protuberâncias de esclerotomia 234 correspondem, cada uma, a uma porção particular do método descrito abaixo. Em particular, antes de, ou durante o método descrito abaixo, um operador pode revestir as protuberâncias 230 com um pigmento ou tinta bio- compatível mediante a compressão das protuberâncias 230 sobre uma almofada de pigmento ou tinta 250, mediante a escovação do pigmento ou tinta sobre a protuberâncias 230 ou por meio de outro tipo de aplicação do pigmento ou tinta às protuberâncias 230. Uma vez que as protuberâncias 230 tenham recebido o pigmento ou tinta, um operador pode marcar um olho de um paciente mediante a compressão das protuberâncias 230 de modelo 210 sobre o olho do paciente, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Uma vez que o modelo 210 é removido de um olho de um paciente, o pigmento de protuberâncias pode permanecer aderido ao olho para marcar pontos particulares de interesse, conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00169] As Figuras 14A a 17C mostram um procedimento exemplifi- cador para liberação supracoroidal de agente terapêutico com o uso do instrumento 10 descrito acima. Somente a título de exemplo, o método descrito aqui pode ser empregado para tratar degeneração macular e/ou outras afecções oculares. Embora o procedimento descrito aqui seja discutido no contexto do tratamento de degeneração macular relacionada à idade, deve-se compreender que não é prevista ou implicada nenhuma limitação. Por exemplo, em alguns procedimentos alternativos meramente exemplificadores, as mesmas técnicas descritas aqui podem ser usadas para tratar retinite pigmentosa, retinopatia diabética e/ou outras afecções oculares. Adicionalmente, deve-se compreender que o procedimento descrito aqui pode ser usado para tratar degeneração macular relacionada à idade seca ou úmida.
[00170] Conforme pode ser visto na Figura 14A, o procedimento começa com um operador imobilizando o tecido que circunda um olho do paciente 301 (por exemplo, as pálpebras) com o uso de um espé- culo 312 e/ou qualquer outro instrumento adequado para imobilização. Embora a imobilização é descrita aqui com referência ao tecido que circunda o 301, deve-se compreender que o próprio olho 301 pode permanecer livre para movimentar-se. Uma vez que o tecido que circunda o olho 301 foi imobilizado, uma porta de lustre de olho 314 é inserida no olho 301 para fornecer iluminação intraocular quando o interior do olho 301 é visto através da pupila. No presente exemplo, a porta de lustre de olho 314 é posicionada no quadrante mediano inferior de modo que uma esclerotomia de quadrante temporal superior possa ser realizada. Conforme pode ser visto na Figura 15A, a porta de lustre de olho 314 é posicionada para direcionar luz sobre a parte interna do olho 314 para iluminar ao menos uma porção da retina (por exemplo, incluindo ao menos uma porção da mácula). Conforme será compreendido, tal iluminação corresponde a uma área de olho 301 que é o alvo para a liberação de agente terapêutico. No presente exemplo, apenas a porta de lustre 314 é inserida nesse estágio, sem ainda inserir uma fibra óptica 315 na porta 314. Em algumas outras versões, uma fibra óptica 315 pode ser inserida na porta de lustre 314 nesse estágio. Em qualquer um dos casos, um microscópio pode, opcionalmente, ser utilizado para inspeção visual do olho para confirmar o posicionamento apropriado da porta de lustre de olho 314 em relação ao sítio alvo. Em alguns exemplos, a região alvo pode ser identificada por meio de uma carência relativa de pigmentação retinal. Embora a Figura 14A mostre um posicionamento particular da porta de lustre de olho 314, deve-se compreender que a porta de lustre de olho 314 pode ter qualquer outro posicionamento conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00171] Uma vez que a porta de lustre de olho 314 foi posicionada, a esclera 304 pode ser acessada mediante a dissecção da conjuntiva por meio de incisão de uma aba na conjuntiva e puxando a aba posteriormente. Após concluída tal dissecção, a superfície exposta 305 da esclera 304 pode, opcionalmente, ser branqueada com o uso de uma ferramenta de cauterização para minimizar o sangramento. Uma vez concluída a dissecção de conjuntiva, a superfície exposta 305 da esclera 304 pode, opcionalmente, ser seca com o uso de um WECK-CEL ou outro dispositivo absorvente adequado. O modelo 210, descrito acima, pode, então, ser usado para marcar o olho 301. Conforme pode ser visto na Figura 14B, o modelo 210 é posicionado para alinhar-se ao limbo do olho 301. Um operador pode aplicar uma força de luz ao modelo 210 para aplicar pigmento ao olho 301. O modelo 210 é, então, removido, deixando pigmento aderido à superfície exposta 305 da esclera 304 para fornecer um guia visual 320 para um operador, con- forme pode ser visto na Figura 14C. Um operador pode, então, usar o guia visual 320 para fixar um conjunto de laço de sutura 330 e para realizar uma esclerotomia. O guia visual 320 compreende um conjunto de marcadores de laço de sutura 321, 322, 323, 324, 325, 326, 327 e um par de marcadores de esclerotomia 329.
[00172] A Figura 14D mostra um conjunto de laço de sutura completo 330. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o conjunto de laço de sutura 330 é geralmente configurado para guiar a cânula 20 do instrumento 10 através de uma esclerotomia e para o olho 301. As Figuras 16A a 16E mostram um procedimento exemplificador para fixar o conjunto de laço de sutura 330 como o conjunto de laço de sutura 330 que é mostrado na Figura 14D. Em particular, conforme pode ser visto na Figura 16A, uma sutura 332 é rosqueada através do olho 301 em um primeiro marcador de laço de sutura 321, com o uso de uma agulha curva 333. A sutura 332 é, então, direcionada para fora do olho 301 através de um segundo marcador de laço de sutura 322. Isso ancora a sutura 332 entre o primeiro marcador de laço de sutura 321 e o segundo marcador de laço de sutura 322. A sutura 332 é, então, similarmente ancorada entre o terceiro e o quarto marcadores de laço de sutura 323, 324, o quinto e o sexto marcadores de laço de sutura 325, 326 e o sétimo e o oitavo marcadores de laço de sutura 327, 328.
[00173] Com a sutura 332 ancorada conforme descrito acima, a sutura 332 forma a configuração mostrada na Figura 16B. Conforme pode ser visto, a sutura 332 é configurada para formar duas extremidades soltas 334, dois laços de guia 336 e um laços de retorno 338. As extremidades soltas 334 podem ser unidas por amarração para permitir que um operador segure as extremidades soltas 334, conforme pode ser visto na Figura 16C. De modo similar, os laços de retorno 338 podem ser usados para fixar uma segunda sutura 339 para permitir que um operador segure os laços de retorno 338, conforme visto nas Figuras 16D e 16E. Deve-se compreender que as extremidades soltas 334 e a segunda sutura 339 podem ser usadas para auxiliar na estabilização do olho 301 ao longo do procedimento. Alternativamente, as extremidades soltas 334 e a segunda sutura 339 podem ser simplesmente posicionadas ou amarradas na direção contrária ao olho 301. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, os laços de guia 336 podem ser usados para guiar a cânula 20 do instrumento 10 através da esclerotomia e, assim, ajudar a assegurar um ângulo de entrada tangencial da cânula 20 conforme a cânula 20 entra através da es- clerotomia no espaço supracoroidal, reduzindo, assim, o risco de a cânula 20 infligir trauma na coroide 306.
[00174] Uma vez que o conjunto de laço de sutura 330 foi fixado ao olho 301, uma esclerotomia pode ser realizada no olho 301. Conforme visto na Figura 14E, o olho 301 é cortado entre marcadores de escle- rotomia 329 com o uso de um bisturi convencional 313 ou outro instrumento de corte adequado. Embora os marcadores de esclerotomia 329 sejam mostrados como compreendendo dois pontos distintos, deve-se compreender que, em outros exemplos, os marcadores 329 podem compreender qualquer outro tipo de marcações como uma linha sólida, pontilhada ou tracejada. O procedimento de esclerotomia forma uma pequena incisão 316 através da esclera 304 do olho 301. Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 15B, a esclerotomia é realizada com cuidado particular para evitar a penetração da coroide 306. Dessa forma, o procedimento de esclerotomia fornece acesso ao espaço entre a esclera 304 e a coroide 306. Uma vez que a incisão 316 é feita no olho 301, uma dissecção romba pode, opcionalmente, ser realizada para separar localmente a esclera 304 da coroide 306. Tal dissecção pode ser realizada com o uso de um pequeno instrumento alongado rombo, conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00175] Com o procedimento de esclerotomia realizado, um operador pode inserir a cânula 20 do instrumento 10 através da incisão 316 e no espaço entre a esclera 304 e a coroide 306. Conforme pode ser visto na Figura 14F, a cânula 20 é direcionada através dos laços de guia 336 do conjunto de laço de sutura 330 e da incisão 316. Conforme descrito acima, os laços de guia 336 podem estabilizar a cânula 20. Adicionalmente, os laços de guia 336 mantêm a cânula 20 em uma orientação geralmente tangencial em relação à incisão 316. Tal orientação tangencial pode reduzir o trauma conforme a cânula 20 é guiada através da incisão 316 para estabilizar a cânula 20 e para evitar danos ao tecido circundante. Conforme a cânula 20 é inserida na incisão 316 através dos laços de guia 336, um operador pode usar um fórceps ou outros instrumentos para guiar adicionalmente a cânula 20 ao longo de uma trajetória atraumática. Evidentemente, o uso de fórceps ou outros instrumentos é meramente opcional, e pode ser omitido em alguns exemplos. Embora não mostrado, deve-se compreender que, em alguns exemplos, a cânula 20 pode incluir um ou mais marcadores sobre a superfície da cânula 20 para indicar várias profundidades de inserção. Embora meramente opcional, tais marcadores podem ser desejáveis para auxiliar um operador na identificação da propriedade apropriada de inserção conforme a cânula 20 é guiada ao longo de uma trajetória atraumática. Por exemplo, o operador pode visualmente observar a posição de tais marcadores em relação aos laços de guia 336 e/ou em relação à incisão 316 como uma indicação da profundidade na qual a cânula 20 é inserida no olho 301. Somente a título de exemplo, tal marcador pode corresponder a uma profundidade de aproximadamente 6 mm de inserção da cânula 20.
[00176] Uma vez que a cânula 20 é ao menos parcialmente inserida no olho 301, um operador pode inserir uma fibra óptica 315 na porta de lustre de olho 314 visto que a fibra 315 ainda não foi inserida nesse estágio. Com a porta de lustre de olho 314 no lugar e montada com a fibra óptica 315, um operador pode ativar a porta de lustre de olho 314 mediante o direcionamento de luz através da fibra óptica 315 para fornecer iluminação do olho 301 e, assim, visualizar o interior do olho 301. Ajustes adicionais ao posicionamento da cânula 20 podem, opcionalmente, ser realizados nesse ponto para assegurar o posicionamento apropriado em relação à área de atrofia geográfica da retina 308. Em alguns casos, o operador pode desejar girar o olho 301, como puxando as suturas 334, 339, para direcionar a pupila do olho 301 na direção do operador a fim de otimizar a visualização do interior do olho 301 através da pupila.
[00177] As Figuras 14G e 15C-15D mostram a cânula 20 conforme a mesma é guiada entre a esclera 304 e a coroide 306 para o sítio de liberação do agente terapêutico. No presente exemplo, o sítio de liberação corresponde a uma região geralmente posterior do olho 301 adjacente a uma área de atrofia geográfica da retina 308. Em particular, o sítio de liberação do presente exemplo é superior à mácula, no espaço potencial entre a retina neurossensorial e a camada de epitélio pigmentar retiniano. A Figura 14G mostra o olho 301 sob visualização direta através de um microscópio direcionado através da pupila do olho 301, com a iluminação fornecida através da fibra 315 e da porta 314. Conforme pode ser visto, a cânula 20 é ao menos parcialmente visível através de uma retina 308 e da coroide 306 de olho 301. Dessa forma, um operador pode rastrear a cânula 20 conforme a mesma é avançada através do olho 301 da posição mostrada na Figura 15C para a posição mostrada na Figura 15D. Tal rastreamento pode ser me-lhorado em versões em que uma fibra óptica 34 é usada para emitir luz visível através da extremidade distal da cânula 20.
[00178] Uma vez que a cânula 20 foi avançada para o sítio de liberação conforme mostrado na Figura 15D, um operador pode avançar a agulha 30 do instrumento 10 conforme descrito acima em relação às Figuras 6 a 8. Conforme pode ser visto nas Figuras 14H e 14I, 15E e 17A, a agulha 30 é avançada em relação à cânula 20 de modo que a agulha 30 perfure através da coroide 306 sem penetrar a retina 308. Imediatamente antes da penetração da coroide 306, a agulha 30 pode aparecer sob visualização direta como "flexionando" a superfície da coroide 306, conforme pode ser visto na Figura 14H. Em outras palavras, a agulha 30 pode deformar a coroide 306 empurrando-se para baixo a coroide, fornecendo uma aparência similar a uma vara de barraca deformando o teto de uma barraca. Tal fenômeno visual pode ser usado por um operador para identificar se a coroide 306 está para ser perfurada e o local de qualquer eventual perfuração. A quantidade particular de avanço da agulha 30 suficiente para iniciar a "flexão" e a perfuração subsequente da coroide 306 pode ser qualquer quantidade adequada conforme pode ser determinado por inúmeros fatores como, sem limitação, anatomia geral de paciente, anatomia local de paciente, preferência de operador e/ou outros fatores. Conforme descrito acima, uma faixa meramente exemplificadora de avanço da agulha 30 pode ser entre aproximadamente 0,25 mm e aproximadamente 10 mm; ou, mais particularmente, entre aproximadamente 2 mm e aproximadamente 6 mm.
[00179] No presente exemplo, após o operador ter confirmado que a agulha 30 foi avançou apropriadamente por meio da visualização do efeito de flexão descrito acima, o operador infunde uma solução salina equilibrada (BSS) ou outra solução similar conforme a agulha 30 é avançada em relação à cânula 20. Tal solução BSS pode formar uma bolha condutora 340 à frente da agulha 30 conforme a agulha 30 é avançada através da coroide 306. A bolha condutora 340 pode ser desejável por duas razões. Primeiramente, conforme mostrado nas Figuras 14I, 15F e 17B, a bolha condutora 340 pode fornecer um indicador visual adicional para um operador para indicar quando a agulha 30 estiver apropriadamente posicionada no sítio de liberação. Em segundo lugar, a bolha condutora 340 pode fornecer uma barreira entre a agulha 30 e a retina 308 uma vez que a agulha 30 penetrou a coroide 306. Tal barreira pode empurrar a parede retinal para fora (conforme se pode observar melhor nas Figuras 15F e 17B), minimizando, assim, o risco de perfuração retinal conforme a agulha 30 é avançada no sítio de liberação. Em algumas versões, um pedal é atuado a fim de direcionar a bolha condutora 340 para fora da agulha 30. Alternativamente, outras características adequadas que podem ser usadas para direcionar a bolha condutora 340 para fora da agulha 30 ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00180] Uma vez que um operador visualiza a bolha condutora 340, um operador pode interromper a infusão de BSS, deixando um bolso de fluido conforme pode ser visto nas Figuras 14I, 15F e 17B. Posteriormente, um agente terapêutico 341 pode ser infundido mediante a atuação de uma seringa ou outro dispositivo de liberação de fluido conforme descrito acima em relação ao instrumento 10. O agente terapêutico particular 341 liberado pode ser qualquer agente terapêutico adequado configurado para tratar uma afecção ocular. Alguns agentes terapêuticos adequados meramente exemplificadores podem incluir, mas não estão necessariamente limitados a, fármacos que têm moléculas menores ou maiores, solução celulares terapêuticas, certas soluções de terapia gênica e/ou qualquer outro agente terapêutico adequado conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Somente a título de exemplo, o agente terapêutico 341 pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da patente US n° 7.413.734, intitulada "Treatment of Retinitis Pigmentosa with Human Umbilical Cord Cells", concedida em 19 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência.
[00181] No presente exemplo, a quantidade do agente terapêutico 341 que é, por fim, liberado para o sítio de liberação é aproximadamente 50 μl, embora qualquer outra quantidade adequada possa ser liberada. Em algumas versões, um pedal é atuado a fim de direcionar o agente 341 para fora da agulha 30. Alternativamente, outras características adequadas que podem ser usadas para direcionar o agente 341 para fora da agulha 30 ficarão evidentes para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. A liberação do agente terapêutico 341 pode ser visualizada por uma expansão do bolso de fluido 340, 341 conforme pode ser visto nas Figuras 14J, 15G e 17C. Conforme mostrado, o agente terapêutico 341 essencialmente se mistura com o fluido da bolha condutora 340 conforme o agente terapêutico 341 é injetado no espaço surpracoroidal.
[00182] Uma vez que a liberação é concluída, a agulha 20 pode ser retraída mediante o deslizamento do conjunto de atuação 60 proxi- malmente em relação ao corpo 40; e a cânula 30 pode, então, ser retirada do olho 301. Deve-se compreender que, devido ao tamanho da agulha 20, o sítio onde a agulha 20 penetrou através da coroide 306 é autocurante, de modo que não seja necessário nenhuma etapa adicional para vedar o sítio de liberação através da coroide 306. O conjunto de aço de sutura 330 e o lustre 314 podem ser removidos e a incisão 316 na esclera 304 pode ser fechada com o uso de qualquer técnica convencional adequada.
[00183] Conforme observado acima, o procedimento supracitado pode ser executado para tratar um paciente que tem degeneração macular. Em alguns desses casos, o agente terapêutico 341 que é liberado pela agulha 20 pode compreender células que são derivadas do umbigo pós-parto e pela placenta. Conforme observado acima e so- mente a título de exemplo, o agente terapêutico 341 pode ser fornecido de acordo com ao menos alguns dos ensinamentos da patente US n° 7.413.734, intitulada "Treatment of Retinitis Pigmentosa with Human Umbilical Cord Cells", concedida em 19 de agosto de 2008, cuja descrição está aqui incorporada a título de referência. Alternativamente, a agulha 20 pode ser usada para liberar qualquer outra substância ou substâncias adequadas, além de ou no lugar daquelas descritas na patente US n° 7.413.734 e/ou em outro lugar no presente documento. Somente a título de exemplo, o agente terapêutico 341 pode compreender vários tipos de fármacos incluindo, sem limitação, a pequenas moléculas, grandes moléculas, células e/ou terapias gênicas. Deve-se entender também que a degeneração macular é apenas um exemplo meramente ilustrativo de uma afecção que pode ser tratada através do procedimento descrito aqui. Outras afecções biológicas que podem ser resolvidas com o uso dos instrumentos e procedimentos descritos aqui ficarão evidentes para os versados na técnica.
[00184] Em alguns exemplos, pode ser desejável variar certos componentes ou características dos instrumentos descritos aqui. Por exemplo, pode ser desejável utilizar instrumentos similares ao instrumento 10 com mecanismos alternativos para atuar a agulha 30. Ainda em outros exemplos, pode ser desejável utilizar instrumentos similares ao instrumento 10 equipado com diferentes geometrias de cânula 20 ou de agulha 30. Instrumentos que têm as variações referidas acima podem ser desejáveis para diferentes procedimentos cirúrgicos, ou procedimentos cirúrgicos similares ao procedimento discutido acima, para engatar estruturas de tecido que têm propriedades físicas variadas. Embora certos exemplos de variações sejam descritos aqui, deve-se compreender que os instrumentos descritos aqui podem incluir qualquer outra característica alternativa conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00185] As Figuras 18 a 21 mostram um instrumento alternativo exemplificador 410 que é similar ao instrumento 10 descrito acima. Deve-se compreender que o instrumento 410 pode ser prontamente usado no lugar do instrumento 10 para realizar o procedimento médico descrito acima. Deve-se entender também que, exceto onde descrito em contrário neste documento, o instrumento 410 desse exemplo é substancialmente igual ao instrumento 10 descrito acima. Similar ao instrumento 10, o instrumento 410 compreende uma cânula 420, um corpo 440 e um conjunto de atuação 460. A cânula 420 é substancialmente igual à cânula 20 descrita acima, de modo que os detalhes particulares da cânula 420 não serão descritos adicionalmente. O corpo 440 é também substancialmente igual ao corpo 40 descrito acima, exceto que o corpo 440 é configurado com um fator de forma mais compacta. Consequentemente, detalhes adicionais do corpo 440 não serão descritos aqui.
[00186] A principal diferença entre o instrumento 10 e o instrumento 410 é que o conjunto de atuação 460 do instrumento 410 é giratório em vez de deslizável. Conforme pode ser visto nas Figuras 18 e 19, o conjunto de atuação 460 inclui um membro de atuação giratório 462, um membro rosqueado 464 e um membro de recebimento rosqueado 466. O membro de atuação 462 é geralmente cilíndrico e é configurado para ser segurado pelos dedos de um operador. Adicionalmente, em alguns exemplos, o membro de atuação 462 pode incluir uma superfície emborrachada, serrilhamentos, cristas e/ou outras características configuradas para melhorar a capacidade de preensão do membro de atuação 462. Um tubo de suprimento de fluido 463 atravessa um furo central (não mostrado) formado através do membro de atuação 462 e é acoplado à extremidade proximal da agulha 430. Dessa forma, o tubo de suprimento de fluido 463 pode ser usado para abastecer um agente terapêutico e/ou outros fluidos para a agulha 430. O tubo de suprimento de fluido 463 não é preso ao membro de atuação 462 ou ao membro rosqueado 464, de modo que o tubo de suprimento de fluido 463 não gire ou se torne torcido quando o membro de atuação 462 e o membro rosqueado 464 forem girados.
[00187] O membro rosqueado 464 se estende distalmente do membro de atuação 462 e inclui rosqueamento 465 no exterior do membro rosqueado 464. O membro rosqueado 464 tem um comprimento adequado para atuar uma agulha 430 um comprimento predeterminado quando o membro rosqueado 464 for girado em relação ao membro de recebimento 466 pelo membro de atuação 462, conforme será descrito com mais detalhes abaixo. O comprimento do membro rosqueado 464 é adicionalmente adequado para estender-se através do membro de recebimento rosqueado 466 para engatar a um corpo de agulha 434 na extremidade proximal da agulha 430. O corpo de agulha 434 é des- lizável em um trilho 412 disposto no corpo 410. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o corpo de agulha 434 junto com o trilho 412 geralmente define a faixa de movimento da agulha 430. O corpo de agulha 434 é preso de maneira fixa à extremidade proximal da agulha 430 e é preso de modo giratório à extremidade distal do membro rosqueado 464. Dessa forma, o corpo de agulha 434 translada com o membro rosqueado 464 em relação ao corpo 440, todavia, o corpo de agulha 434 não gira com o membro rosqueado 464 em relação ao corpo 440.
[00188] O membro de recebimento rosqueado 466 é preso de maneira fixa ao corpo 440 e é geralmente configurado para receber o membro rosqueado 464. O membro de recebimento rosqueado 466 é geralmente cilíndrico com um furo rosqueado (não mostrado) estendendo-se através do membro de recebimento rosqueado 466. O exterior do membro de recebimento rosqueado 466 pode incluir uma superfície esmerilhada para manter a posição do membro de recebimento rosqueado 466 em relação ao corpo 440. Evidentemente, a superfície esmerilhada é meramente opcional e, em outros exemplos, o membro de recebimento rosqueado 466 pode ser preso ao corpo 440 por mecanismos de fecho mecânico, união por adesivo e/ou outras estruturas ou técnicas.
[00189] O furo rosqueado do membro de recebimento rosqueado 466 inclui o rosqueamento que é complementar ao rosqueamento 465 no exterior do membro rosqueado 464. Dessa forma, o membro de recebimento rosqueado 466 é configurado para receber o membro ros- queado 464 de modo que o membro rosqueado 464 possa ser avançado distal ou proximalmente girando o membro rosqueado 464 em uma dada direção. Em outras palavras, o membro rosqueado 464 pode servir como uma rosca principal de translação enquanto o membro de recebimento rosqueado 466 serve como uma porca estacionária.
[00190] Em um modo de operação exemplificador, conforme pode ser visto nas Figuras 20 e 21, a agulha 430 é geralmente avançada em relação à cânula 420 por um operador que gira o membro de atuação 462. Em particular, a rotação do membro de atuação 462 faz com que o membro rosqueado 464 gire de modo correspondente. A rotação do membro rosqueado 464 em relação ao membro de recebimento ros- queado 466 faz com que o membro rosqueado 464 translade em relação ao corpo 410 devido ao fato de que o membro de recebimento rosqueado 466 e fixo em relação ao corpo 410. Conforme o membro rosqueado 464 translada, o membro rosqueado 464 empurra o corpo de agulha 434 distalmente ao longo do trilho 412. O movimento distal do corpo de agulha 434 leva, por sua vez, ao movimento distal da agu- lha 430 em relação ao corpo 410 e à cânula 420.
[00191] Um operador pode continuar a girar o membro de atuação 462 até que a agulha 430 tenha sido avançada uma quantidade desejada em relação à cânula 420. Alternativamente, se um operador continuar a girar o membro de atuação 462 indefinidamente, a rotação adicional será eventualmente evitada pelo corpo de agulha 434, alcançando a extremidade distal do trilho 412. O operador pode, então, liberar fluido e/ou um agente terapêutico através da agulha 430. Um operador pode, então, desejar retrair a agulha 430. Nesse ponto, um operador pode simplesmente reverter a rotação do membro de atuação 462. A reversão da rotação do membro de atuação 462 faz com que o membro rosqueado 464 translade proximalmente em relação ao corpo 410. Isso, por sua vez, faz com que o corpo de agulha 434 retraia pro- ximalmente em relação ao corpo 410; e a agulha 430 retraia proxi- malmente em relação à cânula 420. Em algumas versões, o instrumento 410 inclui um membro resiliente que fornece uma orientação proximal para a agulha 430, ajudando, assim, adicionalmente, na retração da agulha 430 em relação à cânula 420.
[00192] As Figuras 22 e 23 mostram uma cânula alternativa exem- plificadora 520 para uso com os instrumentos 10, 410 descritos acima. A cânula 520 é substancialmente igual à cânula 20 descrita acima. Por exemplo, assim como a cânula 20, a cânula 520 é flexível o suficiente para conformar-se às estruturas e contornos específicos do olho de um paciente, todavia, a cânula 520 é rígida o suficiente para permitir o avanço sem deformação. Conforme pode ser visto na Figura 22, a cânula 520, assim como a cânula 20, compreende três lúmens 522, 524 estendendo-se longitudinalmente através da cânula 520 e terminando em uma extremidade distal chanfrada 526. Os lúmens 522, 524 e a extremidade distal chanfrada 526 são substancialmente iguais aos lú- mens 22, 24 e à extremidade distal chanfrada 26, descritos acima, de modo que os detalhes particulares desses elementos não serão descritos aqui.
[00193] A cânula 520 do presente exemplo inclui uma agulha 530 e uma fibra óptica 534. A fibra óptica 534 é substancialmente igual à fibra óptica 34, descrita acima, de modo que os detalhes particulares da fibra óptica 534 não sejam repetidos aqui. A agulha 530 é similar à agulha 30 descrita acima, exceto que a agulha 530 do presente exemplo compreende características para melhorar a flexibilidade da agulha 530. Em particular, como pode ser visto na Figura 23, a agulha 530 compreende um forro interno 531, uma extremidade distal aguda 532 e uma série de fendas alternadas 533 na superfície externa da agulha 530. O forro interno 531 compreende uma poli-imida ou outro material similar. O forro interno 531 é geralmente operável para vedar a agulha 530 em relação às fendas 533.
[00194] A extremidade distal aguda 532 é similar à extremidade distal aguda 32 descrita acima, exceto que a extremidade distal aguda 532 compreende uma configuração de chanfro simples. Em particular, a extremidade distal aguda 532 é mostrada como tendo um chanfro de 45° simples em relação ao eixo longitudinal da agulha 530. Assim como a extremidade distal aguda 32, a extremidade distal aguda 532 pode ser formada por esmerilhamento ou por corte a laser. Deve-se compreender que, embora um chanfro de 45° seja mostrado, qualquer outro ângulo de chanfro adequado pode ser usado. Por exemplo, em alguns exemplos, o ângulo de chanfro pode ficar na faixe de 25° a 50° em relação ao eixo longitudinal de agulha.
[00195] As fendas 533 são dispostas em um padrão alternado ao longo do topo e do fundo da agulha 530. Em particular, as fendas 533 são construídas por meio de corte a laser transversal de cada fenda aproximadamente na metade da agulha 530 do topo ou do fundo da agulha 530. Cada fenda 533 está em uma relação separada em relação à outra fenda subsequente 533. Embora um espaçamento particular seja mostrado, deve-se compreender que qualquer espaçamento adequado pode ser usado. Por exemplo, as fendas 533 do presente exemplo são configuradas para melhorar a flexibilidade da agulha 530 para permitir que a agulha 530 seja flexionável na direção contrária a um eixo longitudinal reto da agulha 530. Consequentemente, em outros exemplos, a agulha 530 pode ser equipada com um número maior de fendas 533 que são orientadas de modo mais próximo par aumentar a capacidade de flexão da agulha 530. Ainda em outros exemplos, a agulha 530 pode incluir um número menor de fendas 533 que são orientadas mais separadas para aumentar a dureza ou para diminuir a capacidade de flexão da agulha 530. Evidentemente, qualquer outra configuração adequada das fendas 533 pode ser usada conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Deve-se entender também que o membro de guia 36 é omitido para esse exemplo, embora o membro de guia 36 possa ser, em vez disso, incluído, se for desejado.
[00196] As Figuras 24 e 25 mostram ainda outra cânula alternativa 620 para uso com os instrumentos 10, 410 descritos acima. A cânula 620 é substancialmente igual à cânula 20 descrita acima. Por exemplo, assim como a cânula 20, a cânula 620 é flexível o suficiente para conformar-se às estruturas e contornos específicos do olho de um paciente, todavia, a cânula 620 é rígida o suficiente para permitir o avanço sem deformação. Conforme pode ser visto na Figura 22, a cânula 620, assim como a cânula 20, compreende três lúmens 622, 624 estendendo-se longitudinalmente através da cânula 620 e terminando em uma extremidade distal chanfrada 626. Os lúmens 622, 624 e a extremidade distal chanfrada 626 são substancialmente iguais aos lúmens 22, 24 e à extremidade distal chanfrada 26, descritos acima, de modo que os detalhes particulares desses elementos não sejam repetidos aqui.
[00197] A cânula 620 do presente exemplo inclui uma agulha 630 e uma fibra óptica 634. A fibra óptica 634 é substancialmente igual à fibra óptica 34, descrita acima, de modo que os detalhes particulares da fibra óptica 634 não sejam repetidos aqui. A agulha 630 é similar à agulha 30 descrita acima, exceto que a agulha 630 do presente exemplo compreende uma cânula de agulha 631 e um fio de núcleo interno 633. Em particular, como pode ser visto na Figura 25, o fio de núcleo interno 633 é longitudinalmente disposto na cânula de agulha 631. A cânula de agulha 631 do presente exemplo é um tubo oco alongado que compreende plástico como policarbonato, polipropileno e/ou qual- quer(quaisquer) outro(s) material(is) adequado(s). O diâmetro interno da cânula de agulha 631 é configurado para fornecer espaço para o fio de núcleo interno 633 e para fornecer folga adicional para o fluxo de fluido. Dessa forma, deve-se compreender que a cânula de agulha 631 é configurada para liberar fluido para o sítio de liberação descrito acima.
[00198] O fio de núcleo interno 633 compreende um fio que consiste em aço inoxidável, nitinol, ou etc. O fio de núcleo interno 633 do presente exemplo tem um diâmetro externo de aproximadamente 1,3 μm, embora qualquer outro diâmetro adequado possa ser usado. O fio de núcleo interno 633 inclui uma ponta distal aguda 632. Ao contrário das pontas distais agudas 32, 532 descritas acima, a ponta distal aguda 632 do presente exemplo tem formato cônico de modo que a ponta distal aguda 632 afunile a um ponto que está situado no central eixo longitudinal do fio de núcleo interno 633. A ponta distal aguda 632 pode afunilar em qualquer coeficiente angular adequado conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00199] Em um uso exemplificador, a cânula de agulha 631 e o fio de núcleo interno 633 são avançados simultaneamente para perfurar tecido. Em particular, o fio de núcleo interno 633 pode levar a cânula de agulha 631, em que a ponta 632 está posicionada distalmente em relação à extremidade distal da cânula de agulha 631, conforme a cânula de agulha 631 e o fio de núcleo interno 633 são avançados em relação à cânula 620. Devido ao fato de que o fio de núcleo interno 633 leva a cânula de agulha 631, o fio de núcleo interno 633 pode entrar em contato com tecido primeiramente e começar a penetrar através da ponta distal aguda 632. Conforme a cânula de agulha 631 e o fio de núcleo interno 633 são avançados ainda mais, a cânula de agulha 631 pode começar a penetrar o tecido através de uma abertura criada pela ponta distal aguda 632. A cânula de agulha 631 pode, então, liberar fluido através do tecido conforme descrito acima.
[00200] Embora a cânula de agulha 631 e o fio de núcleo interno 633 sejam descritos aqui como sendo avançados simultaneamente, deve-se compreender que, em outros exemplos, a cânula de agulha 631 e o fio de núcleo interno 633 podem ser avançados separadamente. Por exemplo, em um modo de operação meramente exemplificador, o fio de núcleo interno 633 pode primeiramente ser avançado para penetrar tecido. A cânula de agulha 631 pode, então, seguir o fio de núcleo interno 633 após a penetração de tecido para liberar fluido. Em ainda outros exemplos, a cânula de agulha 631 pode primeiramente ser avançada em contiguidade com o tecido. O fio de núcleo interno 633 pode, então, ser avançado para penetrar o tecido. Finalmente, a cânula de agulha 631 pode ser avançada novamente para penetrar o tecido através de uma abertura criara pelo fio de núcleo interno 633. Evidentemente, a cânula externa 621 e o fio de núcleo interno 633 podem ser usados em qualquer outra sequência adequada conforme fi-cará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. Deve-se entender também que o membro de guia 36 é omitido para esse exemplo, embora o membro de guia 36 possa ser, em vez disso, incluído, se for desejado.
[00201] As Figuras 26 e 27 mostram ainda outra cânula alternativa exemplificadora 730 que pode ser usada com os instrumentos 10, 410 descritos acima. A cânula 720 é similar à cânula 20 descrita acima. Por exemplo, assim como a cânula 20, a cânula 720 é flexível o suficiente para conformar-se às estruturas e contornos específicos do olho de um paciente, todavia, a cânula 720 é rígida o suficiente para permitir o avanço sem deformação. Entretanto, ao contrário da cânula 20, a cânula 720 do presente exemplo inclui uma extremidade distal romba 726 com uma abertura de lúmen central 724 através da mesma. A extremidade distal romba 726 pode ser desejável em relação a outras extremidades distais 26, 526, 626, descritas aqui, para reduzir o trauma conforme a cânula 720 é avançada nas estruturas de tecido do olho de um paciente. Em particular, a extremidade distal romba 726 é arredondada de modo que a cânula 720 não inclua cantos que possam prender no tecido conforme a cânula 720 é avançada através de tecido do olho de um paciente. Embora a extremidade distal romba 726 seja mostrada como tendo raios de curvatura particulares (isto é, ao longo de uma dimensão vertical e ao longo de uma dimensão horizontal), deve-se compreender que a extremidade distal romba 726 pode ser arredondada com qualquer raio adequado conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00202] Conforme pode ser visto na Figura 27, embora a extremidade distal romba 726 inclua apenas uma abertura do lúmen central 724 através da mesma, a cânula 720 ainda inclui três lúmens 722, 724, similar à cânula 20 descrita acima. Em particular, dois lúmens laterais 722 se estendem longitudinalmente através da cânula 720 assim como os lúmens laterais 22 descritos acima. Entretanto, ao contrário dos lúmens laterais 22, os lúmens laterais 722 são fechados em suas respectivas extremidades distais pela extremidade distal romba 726. O lúmen central 724 também se estende longitudinalmente através da cânula 720, embora conforme descrito acima, o lúmen central 724 também se estenda através da extremidade distal romba 726. O lúmen central 724, assim como o lúmen central 24 descrito acima, é configurado para receber de modo deslizante uma agulha adequada similar às agulhas 30, 530, 630 descritas aqui.
[00203] As Figuras 28 e 29 mostram uma cânula alternativa exem- plificadora 820 para uso com os instrumentos 10, 410 descritos acima. A cânula 820 é substancialmente igual à cânula 20 descrita acima. Por exemplo, assim como a cânula 20, a cânula 820 é flexível o suficiente para conformar-se às estruturas e contornos específicos do olho de um paciente, todavia, a cânula 820 é rígida o suficiente para permitir o avanço sem deformação. Conforme pode ser visto na Figura 28, a cânula 820, assim como a cânula 20, compreende dois lúmens laterais 822 e um lúmen central simples 824 estendendo-se longitudinalmente através da cânula 820 e terminando em uma extremidade distal chanfrada 826. Os lúmens 822, 824 e a extremidade distal chanfrada 826 são substancialmente iguais aos lúmens 22, 24 e à extremidade distal chanfrada 26, descritos acima, de modo que os detalhes particulares desses elementos não serão descritos aqui. Para manter a natureza atraumática da extremidade distal chanfrada 826, o guia de agulha 880 pode ser disposto no lúmen de modo que uma face distal 882 do guia de agulha 880 seja ou nivelado com a extremidade distal chanfrada 826 ou ligeiramente proximal à extremidade distal chanfrada 826.
[00204] Ao contrário da cânula 20, a cânula 820 inclui um guia de agulha 880 disposto no lúmen central 824 e nenhuma fibra óptica. O guia de agulha 880 é geralmente configurado para direcionar uma agulha 830 para cima em um ângulo em relação ao eixo longitudinal da cânula 820. No presente exemplo, o guia de agulha 880 é compreendido de aço inoxidável, embora deva-se compreender que qual- quer(quaisquer) outro(s) material(is) biocompatível(is) adequado(s) pode(m) ser usado(s). O formato do guia de agulha 880 é configurado para inserção no lúmen central 824. No presente exemplo, o guia de agulha 880 é preso ao lúmen central 824 por meio de um encaixe por pressão ou por interferência, embora em outros exemplos, adesivos, mecanismos de travamento mecânico e/ou outras estruturas ou técnicas possam ser usadas para prender o guia de agulha 880.
[00205] Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 29, o guia de agulha 880 define um lúmen interno 882 que é configurado para receber de modo deslizante a agulha 830. Em particular, lúmen interno 882 inclui a porção proximal geralmente reta 886 e uma porção distal curva 888. A porção proximal reta 886 corresponde ao eixo longitudinal da cânula 820, enquanto a porção distal curva 888 se curva para cima na direção contrária ao eixo longitudinal EL da cânula 820. A porção distal curva 888 do presente exemplo é curva para direcionar a agulha 830 ao longo de uma trajetória que se estende distalmente da cânula 820 ao longo de um eixo de saída ES que está em um ângulo de aproximadamente 7° a aproximadamente 9° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 820. Deve-se compreender que tal ângulo pode ser desejável defletir a agulha 830 em uma direção para assegurar a penetração de agulha na coroide 306 e para minimizar a possibilidade de a agulha 830 continuar abaixo da coroide 306 através do espaço supracoroidal (em oposição à penetração através da coroide 306). Deve-se compreender adicionalmente que tal ângulo pode ser desejável defletir a agulha 830 em uma direção para minimizar o risco de a agulha 830 perfurar a retina após entrar no espaço supracoroidal. Por exemplo, em alguns exemplos, se tal ângulo for muito íngreme, a agulha 830 pode ter uma tendência a perfurar a retina 308. Se o ângu- lo for muito raso, a agulha 830 pode falhar na penetração na coroide 306. Somente a título de exemplo, a porção distal curva 888 pode impelir a agulha 830 a sair da cânula 820 ao longo de um eixo de saída ES que é orientado em um ângulo dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 30° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 820; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 20° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 820; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 10° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 820.
[00206] Em alguns exemplos, o efeito desejado de alteração do ângulo da agulha 830 em relação à cânula 820 pode ser alcançado sem a guia de agulha 880. Por exemplo, em alguns exemplos, a agulha 830 pode ser pré-flexionada de modo que a agulha 830 seja resilientemente polarizada para um ângulo desejado (por exemplo, 20°). Em tais exemplos, a agulha 830 pode ser forçada a seguir uma trajetória substancialmente reta na cânula 820; então, avançar distalmente em relação à cânula 820 em uma posição que é angulada em relação à cânula 820. Ainda em outros exemplos, a própria cânula 820 pode ser configurada para direcionar a agulha 830 em um ângulo com o uso de um lúmen curvo similar à porção distal curva 888 do guia de agulha 880. Ainda em outros exemplos, o ângulo da agulha (830 pode ser alterado através de qualquer outro meio adequado conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00207] As Figuras 30 e 31A mostram uma cânula alternativa exemplificadora 2620 para uso com os instrumentos 10, 410 descritos acima. A cânula 2620 é substancialmente igual à cânula 20 descrita acima. Por exemplo, assim como a cânula 20, a cânula 2620 é flexível o suficiente para conformar-se às estruturas e contornos específicos do olho de um paciente, todavia, a cânula 2620 é rígida o suficiente para permitir o avanço sem deformação. Conforme pode ser visto na Figura 30, a cânula 2620, assim como a cânula 20, compreende dois lúmens laterais 2622 e um lúmen central simples 2624 estendendo-se longitudinalmente através da cânula 2620 e terminando em uma extremidade distal chanfrada 2626. Os lúmens 2622, 2624 e a extremidade distal chanfrada 2626 são substancialmente iguais aos lúmens 22, 24 e à extremidade distal chanfrada 26, descritos acima, de modo que os detalhes particulares desses elementos não serão descritos aqui. Um guia de agulha 2680 é disposto no lúmen 2624 de modo que o guia de agulha 2680 fique em contiguidade com uma abertura chanfrada separada 2682 na cânula 2620 que é lateralmente orientada sobre a superfície superior da cânula 2620, proximal à extremidade distal chanfrada 2626.
[00208] Diferente da cânula 20, a cânula 2620 inclui um guia de agulha 2680 disposto no lúmen central 2624. O guia de agulha 2680 é geralmente configurado para direcionar uma agulha 2630 para cima ao longo de um eixo de saída ES que está obliquamente orientado em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 2620 através da chanfrada 2682 da cânula 2620. O guia de agulha 2680 pode ser formado a partir de plástico, aço inoxidável e/ou qualquer(quaisquer) outro(s) materi- al(is) biocompatível(is) adequado(s). O formato do guia de agulha 2680 é configurado para inserção no lúmen central 2624. No presente exemplo, o guia de agulha 2680 é preso ao lúmen central 2624 por meio de um encaixe por pressão ou por interferência, embora em outros exemplos, adesivos e/ou mecanismos de travamento mecânico possam ser usados para prender o guia de agulha 2680.
[00209] Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 31A, o guia de agulha 2680 define um lúmen interno 2684 que é configurado para receber de modo deslizante a agulha 2630. Em particular, lúmen interno 2684 inclui a porção proximal geralmente reta 2686 e uma porção distal curva 2688. A porção proximal reta 2686 corresponde ao eixo longitudinal EL da cânula 2620, enquanto a porção distal curva 2688 se curva para cima na direção contrária ao eixo longitudinal da cânula 2620. A porção distal curva 2688 do presente exemplo é curvada para direcionar a agulha 2630 ao longo de um eixo de saída ES que se estende distalmente da cânula 2620 em um ângulo de aproximadamente 7° a aproximadamente 9° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 2620. Deve-se compreender que tal ângulo pode ser desejável defletir a agulha 2630 em uma direção para assegurar a penetração de agulha na coroide 306 e para minimizar a possibilidade de a agulha 2630 continuar abaixo da coroide 306 através do espaço su- pracoroidal (em oposição à penetração através da coroide 306) e a possibilidade de perfuração retinal. Somente a título de exemplo, a porção distal curva 2688 pode impelir a agulha 2630 a sair da cânula 2620 ao longo de um eixo de saída ES que é orientado em um ângulo dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 30° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 2620; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 20° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 2620; ou, mais particularmente, dentro da faixa de aproximadamente 5° a aproximadamente 10° em relação ao eixo longitudinal EL da cânula 2620.
[00210] A agulha 2630 do presente exemplo é substancialmente igual à agulha 30 descrita acima em relação às Figuras 5A e 5B. Em particular, a agulha 2630 tem uma extremidade distal aguda 2632. Embora não mostrado, assim como a extremidade distal 32 descrita acima, a extremidade distal 2632 do presente exemplo é uma configuração de três chanfros que tem três chanfros separados (não mostrado) que convergem entre si para formar a extremidade distal 2632. De modo similar, devido ao fato de que a agulha 2630 é uma agulha hipo- dérmica, os chanfros cruzam com uma abertura 2637 na extremidade distal da agulha 2630. Embora a agulha 2630 seja descrita aqui como tendo três chanfros, em outros exemplos, a extremidade distal 32 pode incluir qualquer outro número adequado de chanfros que têm qualquer ângulo de chanfro adequado conforme similarmente descrito acima em relação à extremidade distal 2632.
[00211] As Figuras 31B a 31D mostram várias cânulas alternativas 3420, 3520, 3620 que podem ser usadas em alternativa à cânula 2620. As cânulas 3420, 3520, 3620 são substancialmente iguais à cânula 2620 descrita acima exceto se apontado de outro modo no presente documento. Em particular, assim como a cânula 2620, cada cânula 3420, 3520, 3620 compreende um lúmen central 3424, 3524, 3624 estendendo-se longitudinalmente através de cada respectiva cânula 3420, 3520, 3620 e terminando em uma respectiva extremidade distal 3426, 3526, 3626. Um guia de agulha 2680 é disposto em cada lúmen 3424, 3524, 3624 de modo que cada guia de agulha 3480, 3580, 3680 fique em contiguidade com uma abertura chanfrada separada 3482, 3582, 3682 em cada respectiva cânula 3420, 3520, 3620 que é lateralmente orientada sobre a superfície superior de cada cânula 3420, 3520, 3620, proximal a cada extremidade distal chanfrada 3426, 3526, 3626.
[00212] Cada guia de agulha 3480, 3580, 3680 é geralmente configurada para direcionar uma respectiva agulha 3430, 3530, 3630 para cima ao longo de um respectivo eixo de saída ES que está obliquamente orientado em relação ao eixo longitudinal EL de cada cânula 3420, 3520, 3620 através de cada respectiva abertura chanfrada 3482, 3582, 3682. Cada guia de agulha 3480, 3580, 3680 define um lúmen interno 3484, 3584, 3684 que é configurado para receber de modo deslizante cada respectiva agulha 3430, 3530, 3630. Em particular, cada lúmen interno 3484, 3584, 3684 inclui uma porção proximal ge- ralmente reta 3486, 3586, 3686 e uma porção distal curva 3488, 3588, 3688, em que todos essas são similares à porção proximal 2686 e a uma porção distal 2688 descritas acima.
[00213] A diferença geral entre as cânulas 3420, 3520, 3620 e a cânula 2620 é que cada cânula 3420, 3520, 3620 inclui uma ponta distal alternativa 3426, 3526, 3626. Por exemplo, conforme pode ser visto na Figura 31B, a cânula 3420 inclui uma ponta distal geralmente arredondada 3426. De modo similar, conforme pode ser visto na Figura 31C, a cânula 3520 inclui uma ponta distal bulbosa 3526. Deve-se compreender que a ponta distal bulbosa 3526 pode ser bulbosa ao longo de um plano lateral (dentro e fora da página mostrada na Figura 31C) e/ou ao longo de um plano vertical (ao longo da página que mostra a Figura 31C). Por exemplo, em algumas versões, a ponta distal 3526 é apenas bulbosa ao longo de um plano lateral (dentro e fora da página que mostra a Figura 31C) e simplesmente parece a ponta distal arredondada 3526 ao longo de um plano vertical (ao longo da página que mostra a Figura 31C). Finalmente, conforme pode ser visto na Figura 31D, a cânula 3620 inclui uma ponta distal parcialmente arredondada 3626. Deve-se compreender que cada ponta distal 3426, 3526, 3626 descrita aqui pode fornecer diferente características de penetração conforme cada cânula 3420, 3520, 3520 é inserida em um olho de um paciente. Por exemplo, pontas distais arredondadas ou bulbosas 3426, 3526 podem fornecer características relativamente mais atrau- máticas, enquanto a ponta distal parcialmente arredondada 3626 pode fornecer características intermediárias com capacidades de penetração similares à ponta distal 2626 e características atraumáticas similares a pontas distais arredondadas e bulbosas 3426, 3526. Embora certas pontas distais específicas 2626, 3426, 3526, 3626 sejam mostradas e descritas aqui, deve-se compreender que inúmeras outras pontas distais adequadas podem ser usadas conforme ficará evidente pa ra os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00214] A Figura 32 mostra um modelo de medição de sutura alternativo exemplificador 910 que é substancialmente igual ao modelo 210 descrito acima, exceto se apontado de outro modo no presente documento. Por exemplo, o modelo 910 compreende um corpo 920 que é similar ao corpo 220 descrito acima. Entretanto, diferente do modelo 210, o modelo 910 do presente exemplo é desprovido de uma haste. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o corpo 920 é geralmente configurado para ser segurado por fórceps no lugar de uma haste. O corpo 920, como o corpo 220, compreende uma porção de guia superior 922. Diferente do corpo 220, o corpo 920 do presente exemplo compreende uma pluralidade de aberturas 930 de modo que o corpo 920 possa ser usado como um estêncil para marcar um olho de um paciente no lugar do uso de protuberâncias 230 para marcar o olho conforme descrito acima.
[00215] A porção de guia superior 922 tem formato geralmente semicircular e é disposta no topo do corpo 920. O formato semicircular da porção de guia superior 922 tem um raio que corresponde ao raio de curvatura do limbo de um olho de um paciente. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a porção de guia superior 922 pode ser usada para posicionar o modelo 910 em relação ao limbo do olho de um paciente. Consequentemente, qualquer pigmentação que pode ser depositada sobre um olho do paciente com o uso do modelo 910 pode ser posicionada em relação ao limbo do olho do paciente. As aberturas 930 são similares às protuberâncias 230 descritas acima visto que as aberturas 930 podem ser usadas para marcar locais de interesse particulares sobre um olho do paciente. As aberturas 930 do presente exemplo compreendem quatro aberturas de laço de sutura 932 e uma abertura de esclerotomia simples 934.
[00216] Diferente do corpo 220, o corpo 920 do presente exemplo inclui dois membros de empunhadura 960. Os membros de empunha- dura 960 se estendem proximalmente do corpo 920 e são geralmente configurados para serem segurados por um fórceps ou por outro instrumento. Consequentemente, um operador pode usar um fórceps ou outro instrumento cirúrgico para segurar os membros de empunhadura 960 e para manipular o corpo 920. Embora os membros de empunha- dura 960 sejam mostrados como retângulos alongados, deve-se compreender que, em outros exemplos, qualquer outro formato adequado pode ser usado.
[00217] Em um uso exemplificador, as aberturas de laço de sutura 932 e as aberturas de esclerotomia 934 correspondem, cada uma, a uma porção particular do método descrito acima. Em particular, durante o método descrito acima, um operador pode segurar um ou mais membros de empunhadura 960 com um fórceps ou outro instrumento para posicionar o corpo 920 em relação a um olho do paciente. Uma vez que o corpo 920 está posicionado, um operador pode obter uma caneta de pigmento ou outro dispositivo de aplicação de pigmento e usar a caneta para aplicar pigmento nas aberturas 930. Uma vez que o pigmento foi aplicado, um operador pode remover o modelo 910. Uma vez que o modelo 910 é removido de um olho de um paciente, o pigmento aplicado através das aberturas 930 pode permanecer aderido ao olho para marcar pontos de interesse particulares, conforme foi descrito acima.
[00218] A Figura 33 mostra um modelo de medição de sutura alternativo exemplificador 1010 que é substancialmente igual ao modelo 210 descrito acima, exceto se apontado de outro modo no presente documento. Por exemplo, o modelo 1010 compreende um corpo 1020 que é similar ao corpo 220 descrito acima. Entretanto, diferente do modelo 210, o modelo 1010 do presente exemplo carece de um eixo. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o corpo 1020 é ge-ralmente configurado para ser segurado por fórceps no lugar de uma haste. O corpo 1020, como o corpo 220, compreende uma porção de guia superior 1022. Diferente do corpo 220, o corpo 1020 do presente exemplo compreende uma pluralidade de aberturas 1030 de modo que o corpo 1020 possa ser usado como um estêncil para marcar um olho de um paciente no lugar do uso de protuberâncias 230 para marcar o olho conforme descrito acima.
[00219] A porção de guia superior 1022 tem formato geralmente semicircular e é disposta no topo do corpo 1020. O formato semicircular da porção de guia superior 1022 tem um raio que corresponde ao raio de curvatura do limbo do olho de um paciente. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a porção de guia superior 1022 pode ser usada para posicionar o modelo 1010 em relação ao limbo do olho de um paciente. Consequentemente, qualquer pigmentação que pode ser depositada sobre um olho do paciente com o uso do modelo 1010 pode ser posicionada em relação ao limbo do olho do paciente. As aberturas 1030 são similares às protuberâncias 230 descritas acima visto que as aberturas 1030 podem ser usadas para marcar locais de interesse particulares sobre um olho do paciente. As aberturas 1030 do presente exemplo compreendem quatro aberturas de laço de sutura 1032 e uma abertura de esclerotomia simples 1034. Ao contrário das aberturas (930 descritas acima, as aberturas 1030 do presente exemplo são ampliadas em relação às aberturas (930 de modo que as marcações possam ser feitas mais rapidamente através das aberturas 1030 em um olho de um paciente.
[00220] Diferente do corpo 220, o corpo 1020 do presente exemplo inclui duas aberturas de empunhadura 1060. As aberturas de empu- nhadura 1060 são geralmente configuradas para ser seguradas por um fórceps ou por outro instrumento. Consequentemente, um operador pode usar um fórceps ou outro instrumento cirúrgico para segurar as aberturas de empunhadura 1060 e para manipular o corpo 1020. Embora as aberturas de empunhadura 1060 sejam mostradas como aberturas hexagonais, deve-se compreender que, em outros exemplos, qualquer outro formato adequado pode ser usado.
[00221] Em um uso exemplificador, as aberturas de laço de sutura 1032 e as aberturas de esclerotomia 1034 correspondem, cada uma, a uma porção particular do método descrito acima. Em particular, durante o método descrito acima, um operador pode segurar uma ou mais aberturas de empunhadura 1060 com um fórceps ou outro instrumento para posicionar o corpo 1020 em relação a um olho do paciente. Uma vez que o corpo 1020 está posicionado, um operador pode obter uma caneta de pigmento ou outro dispositivo de aplicação de pigmento e usar a caneta para aplicar pigmento nas aberturas 1030. Uma vez que o pigmento foi aplicado, um operador pode remover o modelo 1010. Uma vez que o modelo 1010 é removido de um olho de um paciente, o pigmento aplicado através das aberturas 1030 pode permanecer aderido ao olho para marcar pontos de interesse particulares, conforme foi descrito acima.
[00222] As Figuras 34 a 46D mostram um instrumento alternativo exemplificador 2010 que é similar aos instrumentos 10, 410 descritos acima. Assim como os instrumentos 10, 410, o instrumento 2010 é geralmente usável no procedimento descrito acima para liberar um fluido terapêutico de modo supracoroidal em um olho de um paciente. Deve- se compreender, portanto, que o instrumento 410 pode ser prontamente usado no lugar do instrumento 10 para realizar o procedimento médico descrito acima. Como o instrumento 10, o instrumento 2010 desse exemplo compreende uma cânula 2020, um corpo 2040 e um conjunto de atuação 2100. A cânula 2020 inclui uma agulha de Nitinol 2030 estendendo-se através da mesma e é substancialmente igual à cânula 20 descrita acima. Embora a cânula 2020 seja mostrada como sendo substancialmente similar à cânula 20 descrita acima, deve-se compreender que em qualquer outra cânula descrita aqui pode ser prontamente incorporada ao instrumento 2010. O corpo 2040 também é similar ao corpo 40 descrito acima, exceto que o corpo 2040 inclui uma reentrância de atuação de válvula 2043 conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00223] A principal diferença entre o instrumento 10 e o instrumento 2010 é que o conjunto de atuação 2100 do instrumento 2010 é giratório em vez de ser deslizável. Adicionalmente, o instrumento 2010 inclui um conjunto de válvula 2200 que é operável para mudar o estado de fluido da agulha 2030. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o conjunto de atuação 2100 é geralmente operável para transladar o conjunto de válvula 2200 longitudinalmente para trasladar, assim, a agulha 2030 longitudinalmente em relação à cânula 2020 através da rotação de um membro de pegador 2110.
[00224] Conforme pode ser visto nas Figuras 35 a 36 e 38, o conjunto de atuação 2060 compreende o membro de pegador 2110, um conjunto de translação 2130 e um conjunto de embreagem 2160. Conforme se pode observar melhor na Figura 39, o membro de pegador 2110 compreende uma porção de atuação 2116 e uma porção de direcionamento alongada 2118. Adicionalmente, o membro de pegador 2110 compreende aberturas 2111, 2112 em cada extremidade que define um lúmen 2114 estendendo-se longitudinalmente através da porção de atuação 2116 e da porção de direcionamento 2118. A porção de atuação 2116 é disposta externamente ao corpo 2040 e é geralmente configurada para ser segurada e girada por uma mão de um operador para atuar o conjunto de atuação 2060.
[00225] A porção de direcionamento 2118 de membro de pegador 2110 se estende distalmente para o corpo 2040 e é geralmente operá- vel para direcionar vários componentes do conjunto de atuação 2100 conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 39, a porção de direcionamento 2118 compreende um flange anular 2120 e duas canaletas alongadas 2122. O flange anular 2120 se estende radialmente para fora da superfície externa da porção de direcionamento 2118. Em geral, o flange anular 2120 é configurado para engatar-se ao conjunto de translação 2130 conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Cada canaleta 2122 da porção de direcionamento 2118 é rebaixada na superfície externa da porção de direcionamento 2118. As canaletas 2122 têm formatos substancialmente similares e incluem uma porção primária 2124 e uma porção de conjunto 2126. A porção primária 2124 se estende longitudinalmente ao longo do comprimento da porção de direcionamento 2118, terminando proximalmente à extremidade distal da porção de direcionamento 2118 e distalmente ao flange anular 2120. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a porção primária 2124 é configurada para engatar-se de modo deslizante ao conjunto de embreagem 2160. A porção de montagem 2126 tem formato em L e cruza com ao menos uma porção de porção primária 2124 e com a extremidade distal da porção de direcionamento 2118. Conforme será compreendido, a porção de conjunto 2126 é meramente incluída para propósitos de conjunto e geralmente não serve a nenhum propósito funcional adicional após o instrumento 2010 ter sido montado. Consequentemente, deve-se compreender que a porção de conjunto 2126 é meramente opcional e pode ser omitida em outros exemplos.
[00226] Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 40, o conjunto de translação 2130 compreende um elemento de inserção rosqueado 2132 e um membro de translação 2140. O elemento de inserção rosqueado 2132 é geralmente arredondado com um furo 2134 estendendo-se através do mesmo. O exterior do elemento de inserção rosqueado 2132 inclui um par de abas estendendo-se para fora 2136. Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 36, as abas 2136 se engatam em um par de reentrâncias correspondentes 2042 formado no corpo 2040 para prender translacional e de forma giratória o elemento de inserção rosqueado 2132 ao corpo 2040. A reentrância 2042 é também mostrada na Figura 37. Novamente com referência à Figura 40, o interior do elemento de inserção rosqueado 2132 inclui um par de membros de rosca 2138 estendendo-se radialmente para dentro no furo 2134. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, os membros de rosca 2138 se engatam de modo rosqueado ao rosqueamento correspondente 2148 no exterior do membro de translação 2140, de modo que o elemento de inserção rosqueado 2132 sirva como uma porca. Conforme será compreendido, o elemento de inserção rosqueado 2132 é geralmente operável para fornecer a translação do membro de translação 2140 em relação ao corpo 2040 quando o membro de translação 2140 é girado em relação ao elemento de inserção rosqueado 2132.
[00227] O membro de translação 2140 compreende uma porção de fixação 2142, uma porção rosqueada 2146 e um par de braços que se estendem longitudinal 2150. A porção de fixação 2142 é geralmente arredondada e inclui uma abertura distal 2143 e uma canaleta de fixação 2144 sob a forma de uma reentrância anular. A abertura distal 2143 é geralmente circular e define um lúmen 2145 estendendo-se através do membro de translação 2140. A porção rosqueada 2146 inclui o rosqueamento 2148 que é configurado para engatar-se aos membros de rosca 2138 descritos acima de modo que o membro de translação 2140 possa ser transladado em relação ao corpo 2040 me- diante a rotação do membro de translação 2140 em relação ao elemento de inserção rosqueado 2132. Em outras palavras, o membro de translação 2140 serve como uma rosco condutora giratória enquanto o elemento de inserção rosqueado 2132 serve como uma porca fixa.
[00228] Os braços 2150 têm um perfil geralmente semicircular e se estendem proximalmente a partir da porção rosqueada 2146. Cada braço 2150 é separado do outro para definir duas canaletas alongadas substancialmente similares 2152 entre os braços 2150. Cada braço 2150 inclui uma canaleta anular 2154 disposta próximo à extremidade proximal de cada respectivo braço 2150. Cada canaleta anular 2154 corresponde à outra de modo que, junto com as canaletas anulares 2154, sejam configuradas para receber o flange anular 2120 do membro de pegador 2110. Deve-se compreender que os braços 2150 são relativamente rígidos de modo que, quando o flange anular 2120 do membro de pegador 2110 for inserido nas canaletas anulares 2154, o flange anular 2120 seja preso de modo translacional nos mesmos. Consequentemente, quando o membro de pegador 2110 for acoplado ao membro de translação 2140 através dos braços 2150, o membro de pegador 2110 e o membro de translação 2140 podem trasladar de modo unitário um com o outro. Entretanto, devido ao formato anular das canaletas anulares 2154, o membro de pegador 2110 e o membro de translação 2140 podem permanecer livres para girar independentemente um do outro.
[00229] Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 41, o conjunto de embreagem 2160 compreende uma primeira engrenagem de direcionamento 2162, uma segunda engrenagem de direcionamento 2168, uma primeira engrenagem de embreagem 2172, uma segunda engrenagem de embreagem 2178 e uma mola 2186 disposta entre cada engrenagem de embreagem 2172, 2178. Cada engrenagem de direcionamento 2162, 2168 tem formato geralmente circular com um furo 2163, 2169 estendendo-se através da mesma. Cada engrenagem de direcionamento 2162, 2168 compreende adicionalmente um par de protuberâncias de direcionamento 2164, 2170 e uma pluralidade de dentes de engrenagem 2166, 2172. As protuberâncias de direcionamento 2164, 2170 são orientadas radialmente para fora e são configuradas para estender-se através de canaletas alongadas 2152 definidas pelos braços 2150 do membro de translação 2140. As protuberâncias de direcionamento 2164, 2170 são adicionalmente configuradas para serem recebidas pelas canaletas correspondentes 2044, 2046 no corpo 2040 (consulte as Figuras 35 e 37 de modo que as protuberâncias de direcionamento 2164, 2170 mantenham a posição longitudinal de engrenagens de acionamento 2162, 2168, permitindo ainda, que as engrenagens de acionamento 2162, 2168 girem livremente em relação ao corpo 2040 (conforme visto na Figura 35. Conforme será compreendido, a rotação das engrenagens de acionamento 2162, 2168 pode ocasionar a rotação correspondente do membro de translação 2140 devido ao fato de que as protuberâncias de direcionamento 2164, 2170 atuam sobre os braços 2150 do membro de translação 2140. Deve-se compreender que o membro de translação gira com as en-grenagens de acionamento 2162, 2168 e ainda traslada em relação às engrenagens de acionamento 2162, 2168.
[00230] Os dentes de engrenagem 2166 da primeira engrenagem de direcionamento 2162 são orientados para se projetarem proximal- mente da primeira engrenagem de direcionamento 2162. Em contrapartida, os dentes de engrenagem 2172 de segunda engrenagem de direcionamento 2168 são orientados para se projetarem distalmente da segunda engrenagem de direcionamento 2168. Ambos os conjuntos de dentes de engrenagem 2166, 2172 têm formato geralmente de dente de serra e se estendem circunferencialmente ao redor do perímetro das respectivas faces de cada respectiva engrenagem de dire- cionamento 2162, 2168. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, cada conjunto de dentes de engrenagem 2166, 2172 é configurado para se engatar a um conjunto correspondente de dentes de engrenagem 2178, 2184 de cada engrenagem de embreagem correspondente 2174, 2180.
[00231] Cada engrenagem de embreagem 2174, 2180 tem formato geralmente circular com um furo 2175, 2181 estendendo-se através do mesmo. Cada engrenagem de embreagem 2174, 2180 compreende adicionalmente um par de protuberâncias 2176, 2182 e uma pluralidade de dentes de engrenagem 2178, 2184. As protuberâncias 2176, 2182 se projetam para dentro em cada respectivo furo 2175, 2181. Deve-se compreender que as protuberâncias 2176, 2182 são configuradas para engatarem-se de modo deslizante nas canaletas 2122 do membro de pegador 2110. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, as protuberâncias 2176, 2182 são configuradas para prender de modo giratório cada engrenagem de embreagem 2174, 2180 em relação ao membro de pegador 2110, enquanto permitem que cada engrenagem de embreagem 2174, 2180 translade ao longo do comprimento das canaletas 2127. Em outras palavras, as engrenagens de embreagem 2174, 2180 giram com o membro de pegador 2110 e ainda transladam em relação ao membro de pegador 2110.
[00232] Os dentes de engrenagem 2178 de primeira engrenagem de embreagem 2174 são orientados para se projetarem distalmente da primeira engrenagem de embreagem 2174. Em contrapartida, os dentes de engrenagem 2184 de segunda engrenagem de embreagem 2180 são orientados para se projetarem proximalmente da segunda engrenagem de embreagem 2180. Ambos os conjuntos de dentes de engrenagem 2178, 2184 têm formato geralmente de dente de serra e se estendem circunferencialmente ao redor do perímetro das respectivas faces de cada respectiva engrenagem de embreagem 2174, 2180. Conforme foi descrito acima, cada conjunto de dentes de engrenagem 2178, 2184 é configurado para se engatar a um conjunto correspondente de dentes de engrenagem 2166, 2172 de engrenagens de acionamento 2162, 2168.
[00233] Quando cada conjunto de dentes de engrenagem 2178, 2184 se engata a cada respectivo conjunto de dentes de engrenagem 2166, 2172, os dentes de engrenagem 2178, 2184 são configurados para direcionar ou deslizar em relação aos dentes de engrenagem 2166, 2172 dependendo da rotação angular em uma dada direção de cada engrenagem de embreagem 2174, 2180. Por exemplo, devido à orientação dos dentes de engrenagem 2178 da primeira engrenagem de embreagem 2174 em relação à orientação dos dentes de engrenagem 2166 da primeira engrenagem de direcionamento 2162, a rotação da primeira engrenagem de embreagem 2174 em um sentido anti- horário (por exemplo, quando visto de uma posição distal da extremidade proximal do instrumento 2010 irá direcionar a rotação da primeira engrenagem de direcionamento 2168. Em contrapartida, a rotação da primeira engrenagem de embreagem 2174 em um sentido horário irá resultar no deslizamento da primeira engrenagem de embreagem 2174 em relação à primeira engrenagem de direcionamento 2168. De modo similar, devido à orientação dos dentes de engrenagem 2184 da segunda engrenagem de embreagem 2180 em relação à orientação dos dentes de engrenagem 2172 da segunda engrenagem de direcionamento 2168, o direcionamento da segunda engrenagem de direcionamento 2168 irá ocorrer quando a segunda engrenagem de embreagem 2180 for girada no sentido anti-horário; e o deslizamento irá ocorrer quando a segunda engrenagem de embreagem 2180 for girada no sentido horário. Consequentemente, e conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a primeira engrenagem de embreagem 2174 é operável para direcionar a primeira engrenagem de direcionamento 2162 quando a primeira engrenagem de embreagem 2174 for girada em um sentido horário e a segunda engrenagem de embreagem 2180 é operável para direcionar a segunda engrenagem de direcionamento 2168 quando a segunda engrenagem de embreagem 2180 for girada no sentido horário.
[00234] Conforme pode ser visto de melhor forma nas Figuras 42 a 44B, o conjunto de válvula 2200 compreende um corpo de válvula 2210, um atuador de válvula 2230 e um acoplador de agulha 2240. Em particular, o corpo de válvula 2210 compreende um alojamento de válvula 2212, um membro de fixação cilíndrico 2218 estendendo-se pro- ximalmente do alojamento de válvula 2212 e um elemento de inserção de acoplador 2220. O alojamento de válvula 2212 tem formato geralmente cilíndrico. Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 43, o alojamento de válvula 2212 define uma câmara 2214 que é configurada para receber um par de tubos de suprimento 2090, 2091 e o atuador de válvula 2230 conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Cada lado do alojamento de válvula 2212 inclui um par de aberturas de atuador 2216, que são configuradas para receber de modo giratório o atuador de válvula 2230 através do alojamento de válvula 2212 e na câmara 2214. No presente exemplo, o primeiro tubo de suprimento 2090 é configurado para acoplar-se a uma fonte de fluido de bolha 340 (por exemplo, BSS); enquanto o segundo tubo de suprimento 2091 é configurado para acoplar-se a uma fonte de agente terapêutico 341. Deve-se compreender que cada tubo de suprimento de fluido 2090, 2091 pode incluir uma característica de Luer convencional e/ou outras estruturas que permitem que tubos de suprimento de fluido 2090, 2091 sejam acoplados às respectivas fontes de fluido.
[00235] A extremidade proximal do alojamento de válvula 2212 define uma abertura de tubo 2215 que se estende para a câmara 2214. Conforme pode ser visto, a abertura de tubo 2215 é configurada para receber um tubo 2092 que aloja tubos de suprimento 2090, 2091. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o tubo 2092 circunda os tubos de suprimento 2090, 2091 para evitar a rotação inadvertida dos tubos de suprimento 2090, 2091 por meio do conjunto de atuação 2100. No presente exemplo, a abertura de tubo 2215 é dimensionada de modo que o tubo 2092 seja preso ao alojamento de válvula 2212 por meio de um encaixe por compressão ou por interferência. Em outros exemplos, o tubo 2092 pode ser, alternativamente, preso à abertura de tubo 2215 por ligação adesiva, soldagem, fechos mecânicos e/ou com o uso de quaisquer outras estruturas ou técnicas adequadas.
[00236] O membro de fixação 2218 é configurado para acoplar-se à extremidade distal do membro de translação 2140. Em particular, o membro de fixação 2218 compreende uma protuberância direcionada para dentro cilíndrica 2219 que é configurada para engatar-se à cana- leta de fixação 2144 do membro de translação 2140. Deve-se compreender que, no presente exemplo, o membro de fixação 2218 acopla de modo meramente translacional o conjunto de válvula 2200 ao membro de translação 2140, enquanto o membro de translação 2140 permanece livre para girar em relação ao conjunto de válvula 2200. Em outras palavras, o conjunto de válvula 2200 translada com o membro de translação 2140; e, ainda, o conjunto de válvula 2200 não gira com o membro de translação 2140.
[00237] O elemento de inserção de acoplador 2220 se estende dis- talmente do alojamento de válvula 2212 e é geralmente configurado para inserção na extremidade proximal do acoplador de agulha 2240 conforme será descrito com mais detalhes abaixo. O elemento de inserção de acoplador 2220 tem formato geralmente cilíndrico e compreende uma reentrância anular 2222 e uma ponta distal 2224. A reentrância anular 2222 recebe um anel de borracha 2223 ou outro dispositivo de vedação. A ponta distal 2224 inclui um par de aberturas de flui- do 2226 e uma protuberância cônica 2228. A aberturas de fluido 2226 se abrem para um par de lúmens de tubo 2227, que se estendem através do elemento de inserção de acoplador 2220. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, os lúmens de tubo 2227 são geralmente configurados para receber os tubos de suprimento 2090, 2091 de modo que fluido possa ser liberado para o acoplador de agulha 2240 através das aberturas de fluido 2226. Conforme também será descrito com mais detalhes abaixo, a protuberância cônica 2228 é configurada para ser recebida pelo acoplador de agulha 2240 para direcionar fluido das aberturas de fluido 2226 e para a agulha 2030.
[00238] O atuador de válvula 2230 compreende um par de braços de atuação 2232, uma haste de conector 2234 e um membro de válvula de estrangulamento 2236. Os braços de atuador 2232 são geralmente configurados para aplicar uma força giratória à haste de conector 2234 para, dessa forma, girar o membro de válvula de estrangulamento 2236 ao redor do eixo longitudinal da haste de conector 2234, conforme será descrito abaixo. No presente exemplo, os braços de atuação 2232 têm formato geralmente retangular. Em outros exemplos, os braços de atuação 2232 podem ter qualquer outro formato adequado conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento. A haste de conector 2234 é uma haste geralmente cilíndrica que conecta cada braço de atuação 2232 ao outro. No presente exemplo, a haste de conector 2234 é mostrada como formando uma peça única com o braço de atuação 2232. Deve-se compreender que, em outros exemplos, a haste de conexão 2234 pode ser um componente distinto do atuador de vál-vula 2230 e pode ser presa aos braços de atuação 2232 através de qualquer meio de conexão adequado como encaixes por compressão, união adesiva, soldagem, fechos mecânicos, etc.
[00239] O membro de válvula de estrangulamento 2236 tem geral- mente oblongo e inclui uma reentrância anular 2238 estendendo-se ao redor do perímetro do membro de válvula 2236. O membro de válvula 2236 é mostrado como formando uma peça única com a haste de conector 2234. Deve-se compreender que, em outros exemplos, o membro de válvula 2236 pode ser um componente distinto e pode ser fixado à haste de conector 2234 por meio de sobremoldagem, união adesiva, soldagem, etc. A reentrância anular 2238 tem um raio de curvatura interna que corresponde ao diâmetro externo dos tubos de supri-mento 2090, 2091 de modo que cada tubo de suprimento 2090, 2091 possa ser ao menos parcialmente disposto na reentrância anular 2238. O membro de válvula 2236 é posicionado de maneira excêntrica na haste de conector 2234. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o formato geralmente oblongo do membro de válvula 2236 e a montagem excêntrica do membro de válvula 2236 permitem que o membro de válvula 2236 se estrangule e, dessa forma, vede os tubos de suprimento 2090, 2091 quando o membro de válvula 2236 for girado pela haste de conector 2234 através dos braços de atuação 2232.
[00240] O acoplador de agulha 2240 compreende uma porção de recebimento de corpo de válvula 2242 e uma porção de recebimento de agulha alongada 2250. A porção de recebimento de corpo de válvula 2242 tem formato geralmente cilíndrico e define uma câmara cilíndrica correspondente 2244. A câmara cilíndrica 2244 é dimensionada para receber o elemento de inserção de acoplador 2220 através da extremidade proximal da porção de recebimento de corpo de válvula 2242. Na extremidade distal da câmara 2244, a porção de recebimento de corpo de válvula 2242 define uma reentrância cônica 2246 que corresponde à protuberância cônica 2228 do corpo de válvula 2210. A extremidade distal da reentrância cônica 2246 inclui uma abertura de fluido simples 2248. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, a abertura de fluido 2248 está em comunicação com um lúmen de agulha 2254 para comunicar fluido para a agulha 2030. Embora a reentrância cônica 2246 corresponda à protuberância cônica 2228 do corpo de válvula 2210, deve-se compreender que a reentrância cônica 2246 é dimensionada de modo que haja uma cavidade de fluido 2249 disposta entre a reentrância cônica 2246 e a protuberância cônica 2228. Consequentemente e conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o fluido pode passar dos tubos de suprimento 2090, 2091 através de aberturas de fluido no corpo de válvula 2210, para a cavidade de fluido 2249 e através da abertura de fluido 2248 da reentrância cônica 2246 para o lúmen de agulha 2254.
[00241] A porção de recebimento de agulha 2250 tem formato geralmente cilíndrico e se estende distalmente da porção de recebimento de corpo de válvula 2242. A extremidade distal da porção de recebimento de agulha 2250 compreende uma abertura cônica 2252 que é configurada para receber a agulha 2030 através da mesma. Em particular, a abertura cônica 2252 está em comunicação com o lúmen de agulha 2254, que se estende longitudinalmente através da porção de recebimento de agulha 2250. O lúmen de agulha 2254 compreende uma porção distal 2256 e uma porção proximal 2258. A porção distal 2256 do lúmen de agulha 2254 tem um diâmetro que é grande em relação ao diâmetro externo da agulha 2030 de modo que a agulha 2030 seja disposta livremente na porção distal 2256. A porção proximal 2258 do lúmen de agulha 2254 se estende proximalmente da porção distal 2256 e cruza com a abertura de fluido 2248 da reentrância cônica 2246. Consequentemente, a agulha 2030 se estende através da porção proximal 2258 de modo que a agulha 2030 fique em comunicação fluida com câmara de fluido 2249). A porção proximal 2258 é relativamente pequena em comparação com a porção distal 2256. Em particular, o diâmetro da porção distal 2256 está próximo ao diâmetro externo da agulha 2030 de modo que a agulha 2030 seja apoiada pela porção distal 2256. Entretanto, deve-se compreender que o diâmetro da porção proximal 2258 é grande o suficiente para permitir que a agulha 2030 seja inserida na porção proximal 2258.
[00242] A porção proximal 2258 cruza adicionalmente com um entalhe lateral 2260 na porção de recebimento de agulha 2250. O entalhe lateral 2260 fornece acesso à porção proximal 2258 do exterior da porção de recebimento de agulha 2250. Embora não mostrado, deve- se compreender que, em alguns exemplos, o entalhe lateral 2260 pode ser preenchido com um adesivo como um epóxi ou agentes de endurecimento de líquido similares para prender de modo fixo e vedar a agulha 2030 na porção proximal do lúmen de agulha 2254.
[00243] Um uso exemplificador do conjunto de válvula 2200 pode ser visto nas Figuras 44A a 44C. Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 44A, os braços de atuação 2232 começam inicialmente em um primeiro estado no qual os braços de atuação 2232 são orientados para trás ao longo de um plano que é paralelo ao eixo longitudinal do conjunto de válvula 2200. O membro de válvula 2236 é disposto na câmara 2214 do alojamento de válvula 2212 de modo que os tubos de suprimento 2090, 2091 sejam ao menos parcialmente dispostos na reentrância anular 2238 do membro de válvula 2236. Na primeira posição, o primeiro tubo de suprimento 2090 é relaxado em relação ao membro de válvula 2236 de modo que o membro de válvula 2236 não estrangule ou exerça uma quantidade significativa de força, se nenhuma, sobre o primeiro tubo de suprimento 2090. Dessa forma, o fluido de bolha condutora 340 pode ser livremente comunicado para a agulha 2030 através do primeiro tubo de suprimento 2090. Entretanto, conforme pode ser visto na Figura 44A, o membro de válvula 2236 é configurado e posicionado nesse estágio de modo que o segundo tubo de suprimento 2091 seja estrangulado ou comprimido de outro modo pelo membro de válvula 2236. Dessa forma, com o conjunto de válvula 2200 na primeira posição, o primeiro tubo de suprimento 2090 é aberto de modo que o fluido possa atravessar livremente, enquanto o segundo tubo de suprimento 2091 é fechado de modo que seja evitado que o fluido flua através do segundo tubo de suprimento 2091.
[00244] Para atuar o conjunto de válvula 2200 para um segundo estado, um operador pode segurar um ou ambos os braços de atuação 2232 para girar os braços de atuação 2232 ao redor do eixo da haste de conector 2234. Devido ao formato da reentrância de atuação de válvula 2043 no corpo 2040, os braços de atuação 2232 são giratórios distalmente e para cima em relação ao corpo 2040. Evidentemente, em outros exemplos, o corpo 2040 pode ser o de modo diferente para permitir a rotação na direção oposta. Conforme os braços de atuação 2232 são girados, o membro de válvula 2236 é também girado pela haste de conector 2234. Conforme mostrado na Figura 44B, conforme o membro de válvula 2236 alcança uma posição angular que está aproximadamente a 90° em relação à posição mostrada na Figura 44A, a posição e a configuração do membro de válvula 2236 em rela-ção aos tubos de suprimento 2090, 2091 permitem que o fluido flua através de ambos os tubos de suprimento 2090, 2091. O conjunto de válvula 2200 é, dessa forma, atuado para um estado completamente aberto mediante a rotação dos braços de atuação 2232 aproximadamente 90°, em que os braços de atuação 2232 são orientados ao longo de um plano que é perpendicular ao eixo longitudinal do conjunto de válvula 2200. Deve-se compreender que, em algumas versões alternativas, o conjunto de válvula 2200 está em um estado completamente aberto quando os braços de atuação 2232 são orientados ao longo de um plano que é paralelo ao eixo longitudinal do conjunto de válvula 2200; enquanto o conjunto de válvula 2200 está em um estado parcialmente aberto quando os braços de atuação 2232 são orientados ao longo de um plano que é perpendicular ao eixo longitudinal do conjunto de válvula 2200. Outras orientações e relações adequadas serão evidentes para as pessoas versadas na técnica em vista dos ensinamentos de presente invenção. Deve-se entender também que o instrumento 2010 pode ser embalado e transportado no estado mostrado na Figura 44B, evitando que os tubos de suprimento 2090, 2091 sejam submetidos ao estresse de estrangulamento constante antes de o instrumento 2010 ser usado.
[00245] Após a atuação para o segundo estado, os braços de atuação 2232 podem ser atuados para um terceiro estado mostrado na Figura 44C. Conforme pode ser visto, os braços de atuação 2232 são orientados para frente ao longo de um plano que é paralelo ao eixo longitudinal do conjunto de válvula 2200 quando os braços de atuação 2232 estiverem no terceiro estado. No terceiro estado, o segundo tubo de suprimento 2091 é relaxado em relação ao membro de válvula 2236 de modo que o membro de válvula 2236 não estrangule ou exerça uma quantidade significativa de força, se nenhuma, sobre o segundo tubo de suprimento 2091. Dessa forma, o agente terapêutico 341 pode ser livremente comunicado para a agulha 2030 através do segundo tubo de suprimento 2091. Entretanto, conforme pode ser visto na Figura 44C, o membro de válvula 2236 é configurado e posicionado nesse estágio de modo que o primeiro tubo de suprimento 2090 seja estrangulado ou comprimido de outro modo pelo membro de válvula 2236. Deve-se compreender que, independente de qual tubo de suprimento particular 2090 está relaxado ou estrangulado, a configuração na terceira posição é tal que o tubo de suprimento particular 2090, 2091 que estava relaxado no primeiro estado será estrangulado no terceiro estado. De modo similar, o tubo de suprimento particular 2090, 2091 que foi estrangulado no primeiro estado será relaxado no terceiro estado. Dessa forma, com o conjunto de válvula 2200 no terceiro estado, os tubos de suprimento 2090, 2091 estão em um estado oposto em relação ao primeiro estado.
[00246] Em uso, o primeiro estado, o segundo estado e o terceiro estado podem ser configurados para diferentes porções do procedimento. Por exemplo, o conjunto de válvula 2200 pode ser inicialmente colocado e mantido no primeiro estado até que o operador tenha dispensado a bolha de fluido condutora 340 para o sítio alvo conforme mostrado nas Figuras 14I, 15F e 17B e conforme descrito acima. O operador pode, então, atuar o conjunto de válvula 2200 através do segundo estado para o terceiro estado. Mediante o alcance do terceiro estado, o operador pode começar a dispensar o agente terapêutico 341 para o sítio alvo conforme mostrado nas Figuras 14J, 15G e 17C e conforme descrito acima. Deve-se compreender que o operador não precisa necessariamente dispensar qualquer fluido enquanto o conjunto de válvula 2200 está no segundo estado, transicionando para o segundo estado, ou transicionando do segundo estado. Outras maneiras adequadas nas quais o conjunto de válvula 2200 pode ser usado serão evidentes para os elementos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção.
[00247] As Figuras 45A a 45D e 46A a 46D ilustram um uso exem- plificador do conjunto de atuação 2100 para direcionar o conjunto de válvula 2200 longitudinalmente para, assim, direcionar a agulha 2030 longitudinalmente. Deve-se compreender que, quando o instrumento 2010 é usado no procedimento médico descrito acima, essa atuação do conjunto de atuação 2100 pode ser iniciada nos estágios mostrados nas Figuras 14G e 15D para alcançar os estados mostrados nas Figuras 14H, 15E e 17A. Conforme pode ser visto nas Figuras 45A e 46A, o conjunto de atuação 2100, o conjunto de válvula 2100 e a agulha 2030 estão inicialmente em uma posição totalmente proximal. Nessa posição, o membro de translação 2140 é disposto em uma posição proximal em relação ao elemento de inserção rosqueado 2132 de mo- do que os membros de rosca 2138 se engatem ao rosqueamento 2148 do membro de translação 2140 próximo à extremidade distal do membro de translação 2140. Devido ao fato de que o membro de pegador 2110 é fixado de modo translacional em relação ao membro de translação 2140, o membro de pegador 2110 também está em uma posição proximal em relação ao elemento de inserção rosqueado 2132. Conforme pode ser visto de melhor forma na Figura 46A, as canaletas 2122 são orientadas em relação às engrenagens de embreagem 2174, 2180 de modo que a primeira engrenagem de embreagem 2174 seja empurrada proximalmente pelas canaletas 2122, enquanto a segunda engrenagem de embreagem 2180 é empurrada proximalmente pela mola 2186 para engatar à segunda engrenagem de direcionamento 2168.
[00248] Quando o conjunto de atuação 2100 estiver na posição proximal, um operador pode girar o membro de pegador 2110 em um sentido anti-horário ou sentido horário. Se o membro de pegador 2110 for girado no sentido anti-horário, o membro de rotação 2110 irá meramente girar livremente. Isso irá ocorrer por duas razões. Primeiramente, a primeira engrenagem de embreagem 2174 é distanciada pro- ximalmente do engate com a primeira engrenagem de direcionamento 2162 pelas canaletas 2122 do membro de pegador 2110. Em segundo lugar, devido à configuração dos dentes de engrenagem 2184 da segunda engrenagem de embreagem 2180, a segunda engrenagem de embreagem 2180 irá meramente deslizar em relação à segunda engrenagem de direcionamento 2168 quando a segunda engrenagem de embreagem 2180 for girada no sentido anti-horário pelo membro de pegador 2110 através das canaletas 2122 do membro de pegador 2110.
[00249] Para iniciar o avanço do conjunto de atuação 2100, do conjunto de válvula 2200 e da agulha 2030, um operador pode girar o membro de pegador 2110 no sentido horário. Conforme descrito acima, os dentes de engrenagem 2184 da segunda engrenagem de embreagem 2180 são configurados para direcionar a segunda engrenagem de direcionamento 2168 quando a segunda engrenagem de embreagem 2180 for girada no sentido horário. Quando a segunda engrenagem de direcionamento 2170 for direcionada pela segunda engrenagem de embreagem 2180, as protuberâncias de direcionamento 2170 da segunda engrenagem de direcionamento 2170 atuam sobre o membro de translação 2140 para iniciar a rotação em sentido horário do membro de translação 2140 conforme descrito acima. Conforme o membro de translação 2140 gira no sentido horário, o rosqueamento 2148 do membro de translação 2140 atua sobre os membros de rosca 2138 do elemento de inserção rosqueado 2132. Devido ao fato de que o elemento de inserção rosqueado 2132 é fixo em relação ao corpo 2040, o elemento de inserção rosqueado 2132 atua para trasladar o membro de translação 2140 distalmente conforme o membro de translação 2140 gira no sentido horário. Devido ao fato de que o membro de translação 2140 é fixo de modo translacional em relação ao membro de pegador 2110, o membro de translação 2140 irá atuar para trasladar o membro de pegador 2110 distalmente conforme o membro de translação 2140 translada distalmente. De modo similar, devido ao fato de que o conjunto de válvula 2200 é fixo de modo translacional em relação ao membro de translação 2140, o membro de translação 2140 também irá atuar para trasladar o conjunto de válvula 2200 distalmente conforme o membro de translação 2140 translada.
[00250] Um operador pode continuar a rotação em sentido horário do membro de pegador 2110 para direcionar a agulha 2030 para fora da extremidade distal da cânula 2020. As Figuras 45C e 46C mostram o conjunto de atuação 2100, o conjunto de válvula 2200 e a agulha 2030 em uma posição imediatamente anterior ao conjunto de atuação 2100, ao conjunto de válvula 2200 e à agulha 2030 serem transladados para uma posição completamente distal. Nessa posição, a primeira engrenagem de embreagem 2174 e a segunda engrenagem de embreagem 2180 estão em engate com a primeira engrenagem de direcionamento 2164 e com a segunda engrenagem de direcionamento 2170, respectivamente. Consequentemente, na posição mostrada nas Figuras 45C e 46C, o membro de pegador 2110 pode ser girado ou no sentido horário ou no sentido anti-horário para direcionar o conjunto de atuação 2100 de modo distal ou proximal, respectivamente. Entretanto, como pode ser visto na Figura 46C, nessa posição, o membro de rotação 2110 é avançado distalmente para uma posição de modo que avanço adicional faça com que as canaletas 2122 do membro de rotação 2110 comecem a direcionar a segunda engrenagem de embreagem 2180 para fora de engate com a segunda engrenagem de direcionamento 2170 conforme será descrito com mais detalhes abaixo.
[00251] Conforme pode ser visto nas Figuras 45D e 46D, o membro de rotação 2110 foi girado no sentido horário para transladar o conjunto de atuação de modo ligeiramente distal em relação à posição mostrada nas Figuras 45C e 46D. Nessa posição, o conjunto de atuação 2100, o conjunto de válvula 2200 e a agulha 2030 estão em sua posição mais distal em relação ao corpo 2040. Conforme pode ser visto, essa posição corresponde à agulha 2030 sendo avançada para sua posição mais distal em relação à extremidade distal da cânula 2020. Na posição mais distal, o membro de translação 2140 é transladado distalmente de modo que os membros de rosca 2138 do elemento de inserção rosqueado 2132 se engatem ao rosqueamento 2148 do membro de translação 2140 apenas distalmente em relação à extremidade proximal do rosqueamento 2148. Devido ao fato de que o membro de pegador 2110 é preso de modo translacional em relação ao membro de translação 2140, o membro de translação 2140 transladou o membro de pegador 2110 para sua posição mais distal em relação ao corpo 2040. Quando o membro de pegador 2110 estiver em sua posição mais distal, as canaletas 2122 do membro de pegador 2110 são posicionadas de modo que as canaletas 2122 direcionem a segunda engrenagem de embreagem 2180 para fora de engate com a segunda engrenagem de direcionamento 2168. Devido ao fato de que a primeira engrenagem de embreagem 2174 meramente desliza quando girada no sentido horário e a segunda engrenagem de embreagem 2180 está fora de engate com a segunda engrenagem de direcionamento 2168 nesse estágio, deve-se compreender que a rotação adicional em sentido horário do membro de pegador 2110 irá meramente resultar na rotação livre do membro de pegador 2110.
[00252] Com a agulha 2030 na posição distal, o operador pode, então, atuar o conjunto de válvula 2200 para a configuração aberta conforme mostrado na Figura 44A para permitir a liberação de agente terapêutico através dos tubos 2090, 2091 e da agulha 2030. Em outras palavras, nesse estágio, o instrumento 2010 pode ser usado para realizadas as etapas do procedimento médico mostrado nas Figuras 14I e 14J, 15F e 15G e 17B e 17C conforme descrito acima. O operador pode, então, desejar retrair a agulha 2030.
[00253] Embora as canaletas 2122 do membro de pegador 2110 direcionem a segunda engrenagem de embreagem 2180 para fora de engate com a segunda engrenagem de direcionamento 2168 quando o membro de pegador 2110 estiver na posição distal, deve-se compreender que a primeira engrenagem de embreagem 2180 permanece engatada à primeira engrenagem de direcionamento 2162. Consequentemente, enquanto embora a rotação adicional em sentido horário do membro de pegador 2110 irá fazer com que a primeira engrenagem de embreagem 2180 deslize em relação à primeira engrenagem de direcionamento 2162, rotação em sentido anti-horário do membro de pegador 2110 irá fazer com que a primeira engrenagem de embreagem 2180 direcione a primeira engrenagem de direcionamento 2162 no sentido anti-horário. A rotação da primeira engrenagem de direcionamento 2162 no sentido anti-horário irá girar o membro de translação 2140 no sentido anti-horário através das protuberâncias de direcionamento 2164 da primeira engrenagem de direcionamento 2162. Com o membro de translação 2140 girado no sentido anti-horário, o rosquea- mento 2148 irá engatar-se ao elemento de inserção rosqueado 2132 para transladar o membro de translação 2140 proximalmente. Dessa forma, a rotação em sentido anti-horário do membro de rotação 2110 na posição distal irá fazer com que o membro de translação 2140 translade proximalmente, retraindo, assim, o conjunto de atuação 2100, o conjunto de válvula 2200 e a agulha 2030 em relação ao corpo 2040.
[00254] Para retornar o conjunto de atuação 2100, o conjunto de válvula 2200 e a agulha 2030 para a posição proximal mostrada nas Figuras 45A e 46A, um operador pode continuar a girar o membro de rotação 2110 no sentido anti-horário até que as canaletas 2122 do membro de rotação 2110 empurrem a primeira engrenagem de embreagem 2174 para fora de engate com a primeira engrenagem de direcionamento 2162, conforme descrito acima. Embora o conjunto de atuação 2100 seja descrito aqui como sendo geralmente usado para transladar o conjunto de válvula 2200 e a agulha 2030 entre a posição proximal e a posição distal, deve-se compreender que não é prevista tal limitação. Por exemplo, um operador pode usar o conjunto de atuação 2100 para transladar o conjunto de válvula 2200 e a agulha 2030 para qualquer posição desejável. Em um uso meramente exemplifica- dor, a agulha 2030 pode apenas ser parcialmente direcionada distal- mente em relação à cânula 2020. Em outro uso exemplificador, um operador pode apenas parcialmente avançar a agulha 2030 para um ponto antes de a agulha avançar para da extremidade distal da cânula 2020. Um operador pode, então, desejar abortar o procedimento ou de outro modo retrair a agulha 2030 em relação à cânula 2020 sem nunca ter avançado a agulha 2030 para fora da cânula 2020. Evidentemente, qualquer outra quantidade adequada de avanço ou retração pode ser usada conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00255] Deve-se compreender que, conforme o conjunto de atuação 2100 é girado para atuar o conjunto de válvula 2200 e a agulha 2030, o conjunto de válvula 2200 e a agulha 2030 permanecem substancialmente de modo giratório estacionários em relação ao conjunto de atuação 2100. Conforme descrito acima, tal funcionalidade é facilitada pelo acoplamento entre o membro de translação 2140 de conjunto de atuação 2100 e o corpo de válvula 2210 do conjunto de válvula 2200. Além disso, deve-se compreender que o tubo 2092 se estende através de lúmens 2114, 2145 do membro de rotação 2110 e do membro de translação 2140 para evitar que o membro de rotação 2110 e o membro de translação 2140 apliquem torque aos tubos de suprimento 2090, 2091 que podem, de outro modo, fazer com que o conjunto de válvula 2200 gire. No presente exemplo, pode ser desejável evitar a rotação do conjunto de válvula 2200 de modo que a agulha 2030 translade, mas não gire. Isso ocorre devido à geometria da agulha 2030 e devido às potenciais interações dessa geometria com tecido. Evidentemente, em outros exemplos, a agulha 2030 pode ser configurada de modo que a rotação seja desejada. Em tais exemplos, características para evitar a rotação do conjunto de válvula 2200 podem ser omitidas ou modificadas conforme ficará evidente para os versados na técnica tendo em vista os ensinamentos do presente documento.
[00256] As Figuras 47 a 49 mostram um conjunto de apoio alterna- tivo exemplificador 2510 que é similar ao conjunto de apoio 110 descrito acima. Entretanto, diferente do conjunto de apoio 110, o conjunto de apoio 2510 compreende uma estrutura relativamente rígida e é configurado para apoiar o instrumento 2010 descrito acima. O conjunto de apoio 2510 compreende um braço de apoio vertical 2520, um conjunto de garra 2540 e um braço de apoio lateral 2560. O braço de apoio vertical 2520 é relativamente rígido e geralmente permite a fixação do conjunto de apoio 2510 a um apoio para pulso cirúrgico oftálmico convencional ou outro acessório. O braço de apoio vertical 2520 se estende para cima com uma seção transversal geralmente retangular. Um membro de berço integral 2522 é incluído próximo à extremidade superior do braço de apoio 2520. O membro de berço 2522 é geralmente conformado como uma reentrância parcialmente cilíndrica de modo que o membro de berço 2522 seja configurado para receber uma estrutura tubular que pode ser uma parte de um apoio para pulso ou outro acessório. A extremidade superior do braço de apoio 2520 inclui, ainda, uma protuberância que se estende distalmente 2524 que é configurada para apoiar o conjunto de garra 2540 conforme será descrito com mais detalhes. Conforme também será descrito com mais detalhes abaixo, o braço de apoio vertical 2520 pode incluir um furo (não mostrado) para fornecer fixação do conjunto de garra 2540.
[00257] O conjunto de garra 2540 compreende um pegador de atuação 2542 e uma braçadeira de garra 2546. O pegador de atuação 2542 é configurado para ser girado pela mão de um operador. Uma haste rosqueada 2544 se estende distalmente do pegador de atuação 2542. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o pegador de atuação 2542 é geralmente configurado para ser girado para se engatar à braçadeira de garra e ao braço de apoio vertical 2520 através da haste rosqueada 2544. A braçadeira de garra 2546 compreende uma porção proximal 2548, uma porção distal 2552 e um par de braços 2556 estendendo-se entre a porção proximal 2548 e a porção distal 2552. A porção proximal 2548 inclui uma abertura 2550 centralizada na porção proximal 2548. A abertura 2550 é configurada para receber a haste rosqueada 2544 do pegador de atuação 2542 para permitir que a haste rosqueada 2542 atravesse o mesmo para o braço de apoio vertical 2520. A porção distal 2552 tem formato geralmente curvo para definir uma reentrância de modo geralmente parcial cilíndrica 2554, que complementa o membro de berço 2522 do braço de apoio vertical 2520. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o membro de berço 2522 e a porção distal 2552 são operáveis para, juntos, prender uma estrutura tubular que pode ser parte de um apoio para pulso ou outro acessório.
[00258] Os braços 2556 se estendem entre a porção proximal 2548 e a porção distal 2552. Em particular, os braços 2556 são geralmente curvos para cima conforme se estendem entre a porção proximal 2548 e a porção distal 2552. Tal curvatura é configurada para permitir a atuação de preensão do conjunto de garra 2540 conforme será descrito com mais detalhes abaixo. Cada braço 2556 inclui um furo 2558 orientado próximo à porção distal 2552. O furo 2558 permite a fixação pivo- tante dos braços 2556 para a protuberância 2524 do braço de apoio vertical 2520 através de um parafuso ou outro prendedor.
[00259] O braço de apoio lateral 2560 compreende um colar ajustá- vel 2562, uma haste deslizável 2568 e uma braçadeira de fixação 2572. O colar ajustável 2562 tem formato geralmente em L e é configurado para seletivamente permitir que a haste deslizável 2568 deslize em relação ao braço de apoio vertical 2520. Em particular, a extremidade inferior do colar ajustável 2562 inclui uma haste de fixação 2564, uma abertura distal (não mostrado), uma abertura proximal 2565 e um botão de ajuste 2566. A haste de fixação 2564 se estende para baixo do colar ajustável 2562 e para o braço de apoio vertical 2520. Confor- me será descrito com mais detalhes abaixo, a haste de fixação 2564 fixa o colar ajustável 2562 ao braço de apoio vertical 2520 de modo que o colar ajustável 2562 possa ser seletivamente girado e transladado em relação ao braço de apoio vertical 2520.
[00260] A abertura distal e a abertura proximal 2565 do colar ajus- tável 2562 definem um lúmen (não mostrado) estendendo-se através do colar ajustável 2562. As aberturas 2565 são configuradas para receber a haste deslizável 2568 de modo que a haste deslizável 2568 possa estender-se longitudinalmente através do colar ajustável 2562. Conforme será descrito com mais detalhes abaixo, o colar ajustável 2562 é configurado para seletivamente travar e destravar a haste des- lizável 2568 de modo que a haste deslizável 2568 possa ser seletivamente transladada no colar ajustável 2562 em relação ao braço de apoio vertical 2520.
[00261] A haste deslizável 2568 tem formato geralmente ovular e compreende uma canaleta central 2570 estendendo-se longitudinalmente através da haste deslizável 2568. Em alguns exemplos, a cana- leta central 2570 pode receber pinos ou outras características dispostas no lúmen do colar ajustável 2562 para manter a posição horizontal da haste deslizável 2568. Evidentemente, tais características são meramente opcionais e podem ser omitidas em alguns exemplos.
[00262] A braçadeira de fixação 2572 é configurada para receber ao menos uma porção do instrumento 2010 descrita acima. Em particular, a braçadeira de fixação compreende 2572 um pino de indexação 2574 e um manípulo de liberação rápida 2576. O pino de indexação 2574 pode engatar-se a uma geometria correspondente do instrumento 2010 para indexar a posição do instrumento 2010 em relação à braçadeira de fixação 2572. O manípulo de liberação rápida 2576 está em comunicação com um mecanismo na braçadeira de fixação, o que pode facilitar a liberação do instrumento 2010 da braçadeira de fixação 2572 ou da braçadeira de fixação 2572 do conjunto de apoio 2510. Deve-se compreender que, em alguns exemplos, a braçadeira de fixação 2572 pode incluir imãs que podem se engatar a imãs correspondentes no instrumento 2010 para permitir a rápida fixação e liberação do instrumento 2010 do conjunto de apoio 2510, além de ou no lugar da inclusão do manípulo de liberação rápida 2576.
[00263] Um uso exemplificador do conjunto de apoio 2510 é mostrado nas Figuras 48 e 49. Conforme pode ser visto, o conjunto de apoio 2510 é móvel através de três faixas separadas de movimento (por exemplo, conforme indicado pelas setas 2580, 2582, 2584). Em particular, conforme pode ser visto na Figura 48, o conjunto de apoio 2510 pode primeiramente ser atuado verticalmente conforme indicado pela seta 2580. Para permitir a atuação vertical do conjunto de apoio 2510, um operador pode pressionar um botão 2566, que atua um mecanismo interno dentro do braço de apoio vertical 2520, permitindo, assim, o ajuste através de todas as três faixas de movimento. Com a haste de fixação 2564 livre para girar, um operador pode segurar o braço de apoio lateral 2560 e mover o braço de apoio lateral 2560 para uma altura desejada.
[00264] A haste deslizável 2568 pode também transladar lateralmente em relação ao braço de apoio vertical 2520 conforme indicado pela seta 2582. Para trasladar a haste deslizável 2568, um operador pode pressionar um botão 2566 para destravar a translação da haste deslizável 2568. Embora não mostrado, deve-se compreender que o botão 2566 pode estar em comunicação com uma característica de travamento carregada por mola ou outro aparelho similar que pode ser desengatado quando o botão 2566 for pressionado. Enquanto o botão 2566 é pressionado, um operador pode segurar o braço de apoio lateral 2560 e mover o braço de apoio lateral 2560 para uma posição lateral desejada.
[00265] Conforme pode ser visto na Figura 49, o braço de apoio lateral 2560 pode também ser girado em relação ao braço de apoio vertical 2520 conforme indicado pela seta 2584. Tal rotação é iniciada também mediante o pressionamento do botão 2566 conforme descrito acima. Em particular, pressionar o botão 2566 atua um mecanismo dentro do braço de apoio vertical 2520 que permite a rotação e a translação da haste de fixação 2564 no braço de apoio vertical 2520. Com a haste de fixação 2564 livre para girar, um operador pode segurar o braço de apoio lateral 2560 e girar o braço de apoio lateral 2560 para uma posição angular desejada. Outras maneiras adequadas nas quais o conjunto de apoio 2510 pode ser usado serão evidentes para os elementos versados na técnica em vista dos ensinamentos da presente invenção. De modo similar, outras formas adequadas nas quais o instrumento 2010 pode ser apoiado serão evidentes para os versados na técnica em vista dos ensinamentos no presente documento.
[00266] Embora os procedimentos e dispositivos descritos aqui sejam discutidos no contexto do tratamento de degeneração macular relacionada à idade, deve-se compreender que não é prevista ou implicada nenhuma limitação. Os procedimentos e dispositivos descritos aqui podem ser usados para tratar vários outros tipos de afecções médicas. Somente a título de exemplo, os procedimentos e dispositivos descritos aqui (e variações dos mesmos) podem ser usados para tratar retinite pigmentosa, retinopatia diabética, degeneração macular relacionada à idade úmida e/ou outras afecções médicas. Vários contextos médicos adequados nos quais os procedimentos e dispositivos descritos aqui podem ser usados ficarão evidentes para os versados na técnica.
[00267] Deve-se compreender que qualquer uma das versões dos instrumentos aqui descritos pode incluir várias outras características em adição a ou em vez das descritas acima. Somente a título de exemplo, qualquer dos dispositivos do presente documento pode também incluir um ou mais dos vários recursos apresentados em qualquer das várias referências que estão aqui incorporadas a título de referência na presente invenção.
[00268] Deve-se compreender que qualquer um ou mais dos ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. aqui descritos podem ser combinados com qualquer um ou mais dos outros ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. que são descritos na presente invenção. Os ensinamentos, expressões, modalidades, exemplos, etc. descritos acima não devem, portanto, ser vistos isolados uns dos outros. Várias maneiras adequadas, pelas quais os ensinamentos da presente invenção podem ser combinados, se tornarão prontamente evidentes aos versados na técnica tendo em vista dos ensinamentos da presente invenção. Essas modificações e variações são destinadas a serem incluídas no escopo das reivindicações anexas.
[00269] Deve-se compreender que qualquer patente, publicação, ou outro material de revelação tidos como incorporados à presente invenção a título de referência, total ou parcialmente, estão incorporados à presente invenção somente na medida em que o material incorporado não entrar em conflito com as definições, declarações ou outro material revelado apresentados nesta revelação. Desse modo, e na medida em que for necessário, a revelação como explicitamente aqui apresentada substitui qualquer material conflitante incorporado à presente invenção a título de referência. Qualquer material, ou porção do mesmo, tido como aqui incorporado a título de referência, mas que entre em conflito com as definições, declarações, ou outros materiais de revelação existentes aqui apresentados estará aqui incorporado apenas na medida em que não haja conflito entre o material incorporado e o ma- terial de revelação existente.
[00270] As versões descritas acima podem ser projetadas para serem descartadas após um único uso ou podem ser projetadas para serem usadas múltiplas vezes. As versões podem, em qualquer um ou em ambos os casos, ser recondicionadas para reutilização após ao menos uma utilização. O recondicionamento pode incluir qualquer combinação das etapas de desmontagem do dispositivo, seguida de limpeza ou substituição de peças específicas e a subsequente remon- tagem. Especificamente, algumas versões do dispositivo podem ser desmontadas em qualquer número de peças particulares ou partes do dispositivo podem ser seletivamente substituídas ou removidas em qualquer combinação. Com a limpeza e/ou substituição de partes específicas, algumas versões do dispositivo podem ser remontadas para uso subsequente em uma instalação de recondicionamento ou por um operador imediatamente antes de um procedimento cirúrgico. Os versados na técnica compreenderão que o recondicionamento de um dispositivo pode usar uma variedade de técnicas de desmontagem, lim- peza/substituição e remontagem. O uso de tais técnicas e o dispositivo recondicionado resultante estão dentro do escopo do presente pedido.
[00271] Apenas a título de exemplo, as versões aqui descritas podem ser esterilizadas antes e/ou depois de um procedimento. Em uma técnica de esterilização, o dispositivo é colocado em um recipiente fechado e vedado, como um saco plástico ou de TYVEK. O recipiente e o dispositivo podem então ser colocados em um campo de radiação, como radiação gama, raios X ou elétrons de alta energia, que pode penetrar no recipiente. A radiação pode exterminar bactérias no dispositivo e no recipiente. O dispositivo esterilizado pode, então, ser guardado em um recipiente estéril para uso posterior. O dispositivo pode também ser esterilizado com o uso de qualquer outra técnica conhecida, incluindo, mas não se limitando a, radiação beta ou gama, óxido de etileno ou vapor d'água.
[00272] Tendo mostrado e descrito várias modalidades da presente invenção, outras adaptações dos métodos e sistemas descritos na presente invenção podem ser realizadas por meio de modificações adequadas por uma pessoa versada na técnica sem se afastar do escopo da presente invenção. Várias dessas possíveis modificações foram mencionadas, e outras se tornarão evidentes àqueles versados na técnica. Por exemplo, os exemplos, modalidades, geometria, materiais, dimensões, proporções, etapas e similares discutidos acima são ilustrativos e não são obrigatórios. Consequentemente, o escopo da presente invenção deve ser considerado de acordo com os termos das reivindicações a seguir e entende-se que o mesmo não está limitado aos detalhes da estrutura e operação mostrados e descritos no relatório descritivo e nos desenhos.
Claims (10)
1. Aparelho para a liberação de agente terapêutico em um olho, caracterizado pelo fato de que o aparelho compreende: (a) um corpo; (b) uma cânula flexível estendendo-se distalmente a partir do corpo, sendo que a cânula flexível é dimensionada e configurada para ser passível de inserção entre uma coroide e uma esclera do olho de um paciente, sendo que a cânula flexível define um eixo longitudinal, sendo que a cânula flexível tem um perfil de seção transversal geralmente retangular e define uma abertura distal, sendo que a abertura distal é orientada transversalmente em relação ao eixo longitudinal; (c) uma agulha, sendo que a agulha é deslizável em relação à cânula flexível; e (d) um conjunto de atuação, sendo que o conjunto de atuação é operável para atuar a agulha em relação à cânula flexível para acionar, desse modo, uma porção distal da agulha para fora através da abertura distal da cânula flexível.
2. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cânula flexível compreende: (i) um par de lados arredondados opostos, (ii) um par de lados planos opostos adjacentes aos lados arredondados, e (iii) uma extremidade distal fechada, sendo que a abertura distal é proximal à extremidade distal fechada.
3. Aparelho, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que a abertura distal é formada através de um dos lados planos.
4. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o conjunto de atuação é operável para atuar a agulha em relação à cânula flexível para, desse modo, acionar uma porção distal da agulha para fora através da abertura distal da cânula flexível ao longo de um eixo de saída que está obliquamente orientado em relação ao eixo longitudinal da cânula flexível.
5. Aparelho, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que o eixo de saída é orientado em um ângulo que varia de 5° a 30° em relação ao eixo longitudinal da cânula flexível.
6. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a cânula flexível tem uma dimensão de perfil de seção transversal de 2,0 mm por 0,8 mm.
7. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o perfil de seção transversal geralmente retangular da cânula flexível é configurado para impedir que a cânula flexível gire enquanto a cânula flexível é inserida no olho do paciente.
8. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a extremidade distal fechada da cânula flexível é romba.
9. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que ainda compreende uma guia de agulha disposta na cânula flexível, sendo que a agulha está disposta de maneira deslizante na guia de agulha, sendo que a guia de agulha está configurada para guiar a agulha em direção à abertura distal.
10. Aparelho, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a guia da agulha compreende um material metálico, em que a cânula compreende um material plástico.
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