BR112021014221A2

BR112021014221A2 - Fecho para um recipiente, método para fabricar um fecho, e, conjunto

Info

Publication number: BR112021014221A2
Application number: BR112021014221-5A
Authority: BR
Inventors: Antonetta Johanna Maria Schoenmakers; Dennis Antonius Wilhelmus Maria Van Meurs
Original assignee: Weener Plastics Group B.V.
Priority date: 2019-01-21
Filing date: 2020-01-20
Publication date: 2021-09-28
Also published as: EP3914522A1; US20220106083A1; CN113646237B; US20240140657A1; WO2020153836A1; CN113646237A; MX2021008737A; US11897665B2

Abstract

fecho para um recipiente, método para fabricar um fecho, e, conjunto. um fecho (2) compreende uma base anular (3) a ser fixada a uma borda superior de um recipiente (1). a base (3) compreende uma saia periférica (8) tendo uma porção de extremidade (9) a ser disposta sobre a borda superior do recipiente (1). uma borda de travamento periférica (10) é formada integralmente na dita porção de extremidade (9) da saia periférica (8). a borda de travamento (8) tem uma extremidade proximal (13) conectada de forma articulada à saia periférica (8) e permitindo que a borda de travamento periférica (10) seja dobrada para dentro em direção a uma superfície interna (11) da porção de extremidade (9), de modo que, quando a borda de travamento está no estado dobrado, uma extremidade distal (14) da mesma pode se mover além e engatar sob uma saliência periférica (7) do recipiente (1) para travar a base (3) ao recipiente (1) a porção de extremidade (9) da saia (8) tem na superfície interna uma porção de superfície de engate (12) com um diâmetro interno basicamente correspondendo ao diâmetro externo da saliência periférica (7) do recipiente e uma porção de superfície de alargamento ( 11) tendo um diâmetro interno maior do que a porção da superfície de engate.

Description

1 / 19 FECHO PARA UM RECIPIENTE, MÉTODO PARA FABRICAR UM FECHO, E, CONJUNTO

[001] A presente invenção refere-se a um fecho para um recipiente, em que o recipiente tem um lado superior aberto definido por uma borda superior que compreende uma saliência periférica que se estende para fora circundando o dito lado superior aberto, O fecho compreende uma base anular a ser fixada à borda superior do recipiente e definindo uma abertura de acesso ao recipiente, e o fecho compreende adicionalmente uma tampa móvel em relação à base anular entre uma posição fechada, na qual a tampa cobre a abertura de acesso, e uma posição aberta, na qual a abertura de acesso está desbloqueada pela tampa. A base anular compreende uma saia periférica que tem uma porção de extremidade não removível integral adaptada para ser disposta sobre a borda superior do recipiente e, além disso, compreende uma borda de travamento periférico formado integralmente na dita porção de extremidade da saia periférica, a dita borda de travamento periférica tendo uma extremidade proximal e uma extremidade distal. A dita extremidade proximal da borda de travamento periférico é articuladamente conectada à saia periférica, permitindo que a borda de travamento periférica seja movida para um estado dobrado, na qual a borda de travamento periférico é dobrado para dentro em direção a uma superfície interna da porção de extremidade da saia periférica, de modo que, quando a borda de travamento está no estado dobrado, a extremidade distal da mesma pode se mover além e engatar sob a saliência periférica do recipiente para travar a base do fecho na borda superior do recipiente.

[002] O documento WO 96/19388 descreve um fecho feito de um material plástico e incluindo uma saia circunferencial com uma parte inferior onde é formado um membro de travamento de forma cônica. O gargalo do recipiente inclui uma saliência direcionada para fora. Quando o fecho é montado no gargalo do recipiente, o membro de travamento atinge a saliência

2 / 19 do recipiente e a borda de travamento é girada em torno de uma dobradiça para uma posição direcionada para cima. Após o movimento axial adicional da tampa, o membro de travamento desliza sobre a saliência até entrar em um recorte de modo que sua extremidade livre assente sob a saliência. Quando o membro de travamento está assentado sob a saliência, o fecho é efetivamente travado no lugar, pelo que a saia não pode ser separada do gargalo do recipiente sem quebrar ou danificar o meio de travamento ou o recipiente.

[003] Um fecho semelhante, incluindo o mesmo mecanismo de travamento, é descrito no documento WO 2016/022744.

[004] Um problema que ocorre com a montagem da tampa e do recipiente é que as dimensões da borda superior do recipiente podem estar sujeitas a tolerâncias de fabricação em forma e dimensões. Isso pode dificultar o posicionamento da tampa no recipiente, especialmente de forma automatizada.

[005] A presente invenção tem por objetivo melhorar o posicionamento da tampa no recipiente.

[006] O objetivo é alcançado por um fecho para um recipiente, em que o recipiente tem um lado superior aberto definido por uma borda superior que compreende uma saliência periférica que se estende para fora circundando o dito lado superior aberto, O fecho compreende uma base anular a ser fixada à borda superior do recipiente e definindo uma abertura de acesso ao recipiente, e o fecho compreende adicionalmente uma tampa móvel em relação à base anular entre uma posição fechada, na qual a tampa cobre a abertura de acesso, e uma posição aberta, na qual a abertura de acesso está desbloqueada pela tampa. A base anular compreende uma saia periférica que tem uma porção de extremidade não removível integral adaptada para ser disposta sobre a borda superior do recipiente e, além disso, compreende uma borda de travamento periférico formado integralmente na dita porção de extremidade da saia periférica, a dita borda de travamento periférica tendo

3 / 19 uma extremidade proximal e uma extremidade distal, A dita extremidade proximal da borda de travamento periférico é articuladamente conectada à saia periférica, permitindo que a borda de travamento periférica seja movida para um estado dobrado, na qual a borda de travamento periférico é dobrado para dentro em direção a uma superfície interna da porção de extremidade da saia periférica, de modo que, quando a borda de travamento está no estado dobrado, a extremidade distal da mesma pode se mover além e engatar sob a saliência periférica do recipiente para travar a base do fecho na borda superior do recipiente. A porção de extremidade da saia tem na superfície interna uma porção de superfície de engate com um diâmetro interno basicamente correspondendo ao diâmetro externo da saliência periférica do recipiente e uma porção de superfície de alargamento tendo um diâmetro interno gradualmente crescente da porção de superfície de engate em direção à extremidade da saia periférica.

[007] O fecho de acordo com a invenção provê uma estrutura de guia que guia a base anular sobre a borda superior do recipiente durante a montagem. A borda de travamento do fecho engatará na borda superior do recipiente e será articulada para assentar, pelo menos parcialmente, contra a porção de superfície alargada da porção de extremidade da saia. Assim, a borda de travamento provê uma superfície guia de estreitamento para a saliência do recipiente, por meio da qual o recipiente é centralizado. O diâmetro externo da borda de travamento, ou seja, na conexão de dobradiça com a saia periférica, é significativamente maior do que o diâmetro externo da saliência periférica do recipiente, de modo que uma colocação fácil e confiável da base de fechamento na borda superior do recipiente é possível e muito atrito pode ser evitado ao inicialmente colocar a base anular na borda superior do recipiente.

[008] De acordo com a invenção, a porção de superfície de alargamento, que se une diretamente à porção de superfície de engate, tem um

4 / 19 diâmetro interno que aumenta gradualmente a partir da porção de superfície de engate em direção à extremidade da saia periférica. O diâmetro interno que aumenta gradualmente pode aumentar linearmente de modo que uma superfície de parede cônica seja formada, mas o diâmetro também pode aumentar não linearmente seguindo uma função curva de modo que uma superfície de parede curva seja formada.

[009] A porção de superfície alargada, de preferência, une-se à porção de superfície de engate de forma nivelada. Uma transição abrupta entre a parte da superfície de engate e a parte da superfície de alargamento é assim evitada. Em particular, isto pode ser conseguido por um diâmetro da porção de superfície de alargamento aumentando de acordo com uma função curva.

[0010] Em uma modalidade possível, a porção de extremidade da saia tem uma porção de parede que aumenta em diâmetro na direção de uma extremidade da porção de extremidade da saia periférica. Nesta modalidade, a porção de extremidade da saia, desse modo, se alarga na direção de sua extremidade. Isso facilita uma centralização mais fácil da borda do recipiente quando a base anular é arranjada no lado superior do recipiente.

[0011] Em uma modalidade possível, a porção proximal da borda de travamento é conectada a uma extremidade da porção de extremidade da saia periférica. A extremidade proximal da borda de travamento não está, portanto, conectada à superfície interna da porção de extremidade da saia. Desse modo, a borda de travamento interfere menos com a borda do recipiente, enquanto a borda de travamento se move além da borda quando a base anular é empurrada no lado superior do recipiente.

[0012] Em uma modalidade possível, a porção proximal da borda de travamento fica localizada radialmente para fora em relação à porção de superfície de engate. Este recurso facilita o posicionamento e centralização da borda do recipiente e, além disso, reduz a interferência da borda de

5 / 19 travamento com a saliência enquanto a borda de travamento se move além da saliência quando a base anular é empurrada no lado superior do recipiente.

[0013] Em uma possível modalidade do fecho de acordo com a invenção, a borda de travamento periférico compreende uma porção proximal e uma porção distal, a porção proximal se estendendo da extremidade proximal a uma porção de ângulo, a porção distal se estendendo da porção de ângulo para a extremidade distal, e em que, no estado inicial, a porção distal está inclinada para dentro em relação à porção proximal da borda de travamento. De preferência, a porção proximal da borda de travamento no estado inicial estende-se substancialmente de modo alinhado ou concêntrico com a saia periférica da base anular.

[0014] Preferivelmente, a parte proximal tem uma espessura que aumenta gradualmente a partir da extremidade proximal em direção à parte angular. A extremidade proximal é, portanto, mais fina, o que permite uma melhor ação de dobradiça.

[0015] A porção distal pode ter uma espessura substancialmente constante.

[0016] Em uma modalidade alternativa, a borda de travamento tem uma forma curva para dentro.

[0017] Em uma modalidade possível do fecho de acordo com a invenção, a base anular compreende adicionalmente uma saia interna que é coaxial com a saia periférica e está integralmente ligada à saia periférica em um lado superior. Preferivelmente, a saia interna no estado fixo no recipiente está localizada radialmente para dentro a partir da borda superior do recipiente. A saia interna define a passagem através da qual um usuário pode acessar o recipiente para remover o conteúdo, por exemplo, com um utensílio.

[0018] Em uma modalidade possível, a saia interior tem uma extremidade inferior que, no estado fixo no recipiente, está localizada por cima e afastada do rebordo superior do recipiente.

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[0019] Em uma modalidade preferida do fecho de acordo com a invenção, a saia periférica tem nervuras que se estendem axialmente no lado interno, em que as nervuras têm uma extremidade perto da porção de extremidade da saia periférica, em que ditas extremidades das nervuras formam um batente para o lado superior do recipiente.

[0020] Preferivelmente, a distância axial entre a extremidade das nervuras e a extremidade distal da borda de travamento periférico no estado dobrado para dentro é maior do que a altura da saliência periférica do recipiente.

[0021] Em uma modalidade prática do fecho de acordo com a invenção, a base anular e a tampa estão ligadas por uma dobradiça.

[0022] A base anular e a tampa podem ser formadas em uma única peça, por exemplo, por moldagem por injeção, em que a dobradiça é uma dobradiça viva formada integralmente com a base anular e a tampa.

[0023] Em uma modalidade possível, a base anular e a tampa são peças formadas separadamente que são montadas para formar o fecho. A tampa e a base anular podem, por exemplo, ser moldadas por injeção em moldes separados e, em seguida, interconectadas por elementos articulados cooperantes formados integralmente no elemento anular e na tampa, respectivamente

[0024] Em uma modalidade possível do fecho, a base anular tem elementos de retenção para reter um utensílio adaptado para retirar o produto do recipiente. Alternativamente, a tampa pode ter elementos de retenção para reter um utensílio adaptado para retirar o produto do recipiente. Em uma modalidade prática, o utensílio pode ser, por exemplo, uma concha que pode, em particular, ser útil para retirar do recipiente o produto em pó ou granulado. Também outros utensílios são concebíveis dependendo do recipiente específico e seu conteúdo, como por exemplo espátula, palitos, pinças ou outro tipo de ferramenta de preensão.

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[0025] A invenção também se refere a um método para fabricar um fecho conforme estabelecido acima, em que o fecho é formado por moldagem por injeção.

[0026] Note-se que, seguindo a prática comum no campo da fabricação deste tipo de fecho, o fecho será geralmente feito de um material plástico, em particular um material termoplástico como um polipropileno (PP) ou um polietileno (PE). No entanto, não está excluída a utilização de materiais alternativos, de preferência moldáveis, adequados para formar a tampa.

[0027] Preferivelmente, a borda de travamento do fecho é colocada no estado dobrado imediatamente após ser removido do molde de injeção. O fecho é, portanto, provido a uma linha de montagem para montagem com um recipiente que tem a borda de travamento no estado dobrado. A borda de travamento provê, assim, uma superfície de orientação de centralização para a saliência do recipiente, o que facilita a montagem e o fechamento automatizados do recipiente.

[0028] A invenção também se refere a um conjunto de uma tampa conforme descrito acima e a um recipiente. Em uma aplicação prática prevista, o recipiente pode conter um produto em pó, como uma fórmula para bebês, ou um produto granulado. Em outra aplicação, o recipiente pode, por exemplo, conter um produto em forma de pastilhas, por exemplo, pastilhas adoçantes, pastilhas de suplementos dietéticos ou comprimidos farmacêuticos. Mesmo pedaços de doces ou frutas podem ser recebidos no recipiente.

[0029] A invenção será adicionalmente elucidada com referência aos desenhos, nos quais: a Figura 1 mostra uma vista em perspectiva de uma modalidade de um fecho de acordo com a invenção montado com um recipiente para conter um produto em pó, a Figura 2 mostra uma vista em perspectiva do conjunto da Figura 1, em que a tampa do fecho está em um estado aberto e um utensílio

8 / 19 está disposto no fecho, a Figura 3 mostra uma vista em perspectiva do mesmo conjunto da Figura 2, mas com o utensílio removido, a Figura 4 mostra uma vista parcial em perspectiva do fecho da Figura 1 em um estado inicial desmontado, a Figura 5 mostra uma vista parcial em perspectiva do fecho da Figura 1 com uma borda de travamento dobrada para dentro, a Figura 6 mostra uma vista em corte transversal da extremidade inferior de uma parte do fecho no estado da Figura 4, a Figura 7 mostra uma vista em corte transversal da extremidade inferior de uma parte do fecho no estado da Figura 5, a Figura 8 mostra uma vista em seção transversal parcial de uma parte do fecho semelhante à Figura 5 durante a montagem com um recipiente, e a Figura 9 mostra uma vista em corte transversal parcial de uma parte do fecho semelhante à Figura 5 após a montagem com um recipiente.

[0030] Nas Figuras 1 a 3 é mostrado um recipiente 1 que é adequado para conter um produto em pó ou granular, como por exemplo leite em pó ou fórmula para bebês. O recipiente 1, conforme mostrado na figura, tem uma forma cilíndrica com um fundo e um topo aberto. O recipiente 1 pode ser feito de metal, plástico ou outro material adequado.

[0031] É notado aqui que a título de exemplo não limitativo, um recipiente para um produto em pó é descrito, mas que a presente invenção não está limitada à aplicação de recipientes para produtos em pó ou granulados. O recipiente também pode conter outros produtos, como por exemplo comprimidos, por exemplo comprimidos adoçantes ou comprimidos de um suplemento dietético, ou pedaços de doce e mesmo pedaços de fruta (enlatada).

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[0032] No topo do recipiente 1, um fecho 2 é montado. O fecho 2 fecha seletivamente a parte superior aberta do recipiente 1. O fecho 2 compreende uma base anular 3 e uma tampa 4 que pode ser aberta de modo a tornar o interior do recipiente 1 acessível, o que é mostrado na Figura 3. A base anular 3 define uma abertura de acesso 5 para acessar o interior do recipiente 1.

[0033] O fecho 2 pode ser feito por um processo de moldagem por injeção a partir de um material plástico adequado, por exemplo, PP ou PE.

[0034] A modalidade do fecho 2 mostrado nas Figuras 1 a 3 compreende uma dobradiça de modo que a tampa 4 possa ser girada de uma posição fechada, mostrada na Figura 1, para uma posição aberta mostrada nas Figuras 2 e 3. A dobradiça pode ser uma dobradiça viva que é formada integralmente com a base anular 3 e a tampa 4. Outra opção é formar a tampa e a base anular separadamente e uni-las por meio de dobradiças. No entanto, também é possível uma modalidade em que a tampa não é acoplada à base anular por uma dobradiça e pode ser totalmente removida da base anular. A forma como a tampa e a base anular estão dispostas uma em relação à outra não é essencial para a invenção.

[0035] A base anular 3 está adaptada para ser disposta sobre a parte superior aberta do recipiente 1. O recipiente 1 compreende uma borda superior 6, que inclui uma borda periférica 7 que se estende radialmente para fora em relação à superfície externa 1A da parede do recipiente, como pode ser visto na Figura 8.

[0036] A base anular 3 compreende uma saia periférica 8. Como pode ser visto na Figura 4, a saia periférica 8 tem uma porção de extremidade inferior não removível integral 9 que pode ser disposta sobre a borda superior 6 do recipiente 1. Não removível, neste contexto, significa que a porção de extremidade inferior não se destina a ser separada do restante da saia 8. A porção de extremidade 9 da saia periférica 8 inclui uma borda de travamento

10 / 19 10 que se estende circunferencialmente a partir de uma extremidade inferior da saia periférica 8, como pode ser visto melhor nas Figuras 4 e 6. A borda de travamento 10 é formada integralmente com a saia 8.

[0037] A porção de extremidade 9 da saia periférica 8 tem uma porção de parede 9A que aumenta de diâmetro em direção à extremidade. A porção de parede 9A pode ser chamada de alargamento em relação ao restante da saia periférica 8. Consequentemente, a superfície interna 11 da porção de parede 9A tem um diâmetro crescente em direção à extremidade 9B.

[0038] Além disso, a porção de extremidade 9 da saia 8 tem na superfície interna uma porção de superfície de engate 12, como pode ser mais bem visto na Figura 6. Esta porção de superfície de engate 12 tem um diâmetro interno basicamente correspondendo ao diâmetro externo da saliência periférica 7 do recipiente 1, como pode ser mais bem visto na Figura

9. O termo “correspondente” significa que há no máximo uma pequena lacuna 13 entre a porção externa da saliência 7 e a superfície 12, como é indicado na Figura 9.

[0039] A superfície interna 11 da porção de parede 9A é curvada para fora, assim o diâmetro aumenta gradualmente de acordo com uma função curva. Em outra modalidade possível, o diâmetro da superfície interna pode aumentar gradualmente de acordo com uma função linear, resultando na superfície interna 11 sendo puramente cônica. Em qualquer caso, a superfície interna 11 começa nivelada com a porção de superfície de engate 12 e termina na extremidade 9B da porção de extremidade de saia 9 a uma distância radial da porção de superfície de engate 12, como pode ser mais bem visto na Figura

6. Visto da extremidade 9B, a superfície interna 11 afunila em direção à porção de superfície de engate 12 de uma maneira contínua em direção à transição suave entre a superfície interna 11 e a porção de superfície de engate

12. A superfície interna 11 e a porção de superfície de engate 12 formam uma superfície contínua.

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[0040] A borda de travamento 10 está conectada à saia periférica 8 em uma extremidade proximal 13 da borda de travamento 10. A borda de travamento 10 também tem uma extremidade distal 14, que é remota da extremidade proximal 13 e é uma extremidade livre (ver Figura 6).

[0041] A extremidade proximal 13 da borda de travamento periférico 10 está conectada de forma articulada à saia periférica 8. Em particular, a extremidade proximal 13 está conectada à extremidade 9B da porção de extremidade 9 da saia 8. A extremidade proximal 13 inclui uma região de dobradiça circunferencial 15, como pode ser visto na Figura 6. A região de dobradiça 15 permite que a borda de travamento periférica 10 possa ser movida de um estado inicial, que é mostrado nas Figuras 4 e 6, para um estado dobrado, que é mostrado nas Figuras 5 e 7.

[0042] Por causa da forma curva ou alargada da porção de parede 9A, a conexão da extremidade proximal 13 da borda de travamento 10 à extremidade 9B da porção de extremidade de saia 9 está localizada radialmente vista mais para fora do que a porção de superfície de engate 12 da saia porção de extremidade 9, como pode ser mais bem visto na Figura 6. Desse modo, a região de dobradiça 15 está localizada mais para fora, o que proporciona uma melhor centralização com a saliência 7 do recipiente quando a porção de extremidade de saia 9 está posicionada na borda superior 6 do recipiente 1, como será explicado mais adiante.

[0043] No estado inicial (cf. Figuras 4 e 6), a borda de travamento 10 se estende para longe da extremidade inferior 9B da saia 8 e, assim, a extremidade distal 14 da borda de travamento 10 está distante da porção de extremidade 9A da saia periférica 8 . No estado dobrado (cf. Figuras 5 e 7), a borda de travamento periférico 10 é dobrada para dentro em direção à superfície interna 11 da porção de extremidade 9 da saia periférica 8.

[0044] A extremidade distal 14 da borda de travamento 10 tem no estado inicial (Figura 6) um diâmetro que é menor do que o diâmetro externo

12 / 19 da saliência periférica 7 do recipiente 1. Quando a tampa 2 e o recipiente 1 são montados, existem duas opções: ou a borda de travamento 10 está no estado inicial ou a borda de travamento está no estado dobrado antes do fecho 2 e do recipiente 1 serem colocados juntos.

[0045] Quando o fecho 2 e o recipiente são montados, com a borda de travamento 10 no estado inicial, a extremidade distal 14 da borda de travamento 10 confina com a borda periférica 7 do recipiente 1. Quando o fecho 2, em particular a base anular 3, é movida ainda mais sobre a borda superior 6 do recipiente 1, a borda de travamento 10 é empurrada para dentro pela saliência 7 e dobrada em direção à superfície interna 11. Desse modo, a borda de travamento 10 pode se mover além da borda periférica 7.

[0046] A outra opção, mais preferida, é que a borda de travamento 10 seja colocada no estado dobrado por um dispositivo antes do fecho 2 e do recipiente 1 serem montados. Em particular, a borda de travamento 10 pode ser trazida para o estado dobrado logo após o fecho 2 ser removido do molde em que é formado. O fecho 2 tem, assim, a borda de travamento 10 no estado dobrado, mostrado nas Figuras 5 e 7, quando o fecho 2 e o recipiente 1 são montados juntos. O fabricante dos fechos2 pode, assim, prover os fechos 2 no estado ilustrado nas Figuras 5 e 7 para a empresa de enchimento, que enche o recipiente 1 e monta o fecho 2 e o recipiente 1. A etapa de montagem é ilustrada na Figura 8. A borda de travamento 10 então desliza com uma superfície externa da saliência 7 do recipiente 1 e a borda de travamento 10 é empurrada para fora em direção à superfície interna 11 da saia 8 para ser capaz de se mover além da saliência 7.

[0047] As dimensões exatas da borda superior do recipiente 1 em relação às dimensões da base anular 3 do fecho 2, podem variar, por exemplo, devido às tolerâncias de fabricação. Consequentemente, pode haver uma lacuna entre a borda de travamento dobrado 10 e a superfície interna 11 quando a borda de travamento 10 passa pela saliência 7. No entanto, também

13 / 19 é possível que a passagem para a saliência 7 seja muito estreita, mesmo se a borda de travamento 10 dobrada for pressionada firmemente contra a superfície interna 11. Nesse caso, a forma de estreitamento da superfície interna 11 em direção ao lado superior da saia 8 e a borda de travamento 10 também formam uma superfície de guia de estreitamento 16, como pode ser visto na Figura 8. Isto resulta em que o movimento axial da saia periférica 8 em relação à saliência 7, indicada pela seta 17 na Figura 8, cria uma força radial empurrando a parte inferior 9 da saia anular 8 radialmente para fora. Como a base anular 3 é feita de um material plástico, que é suficientemente flexível, essa deformação é permitida, de modo que a passagem para a saliência 7 é temporariamente aumentada em diâmetro. Depois que a saliência 7 passou, a porção de parede 9 flexiona de volta ao seu diâmetro original.

[0048] A extremidade distal 14 da borda de travamento 10 articula-se resilientemente para trás para engatar sob a borda periférica 7 do recipiente 1 quando a extremidade distal 14 passou além da borda periférica 7. Este estado é mostrado na Figura 9. Neste estado, a borda de travamento 10 evita que a base anular 3 possa se mover para cima em relação à borda superior 6 do recipiente 1 (portanto, contrário à direção 17 indicada na Figura 8). A base anular 3 é, assim, travada na borda superior 6 do recipiente 1. A base anelar 3 destina-se a permanecer no estado bloqueado na extremidade superior do recipiente 1 durante o uso normal. Portanto, a base anelar 3, que está travada na borda superior 6 do recipiente 1, não pode ser removida do recipiente 1 sem o uso de força indevida.

[0049] As nervuras que se estendem axialmente 18 são formadas no lado interno da saia periférica 8. As nervuras 18 têm uma extremidade 19 perto da porção de extremidade 9 da saia periférica 8. A extremidade 19 das nervuras 18 forma um batente para o lado superior da borda superior 6 do recipiente, como pode ser visto na Figura 9. A distância axial entre a extremidade 19 das nervuras 18 e a extremidade distal 14 da borda de

14 / 19 travamento periférico 10 no estado dobrado para dentro é maior do que a altura da saliência periférica 7 do recipiente 1, conforme é visível na Figura 9. Em outras palavras, quando as nervuras 18 repousam com suas extremidades 19 na borda superior 6 do recipiente, há um pequeno espaçamento 20 (máx. 1 mm) entre a extremidade distal 14 da borda de travamento 10 e o lado inferior da borda 7, que é visível na Figura 9. Esta medida permite que mesmo que variações na altura da saliência 7 possam ocorrer na prática, por exemplo devido às tolerâncias de fabricação, a base anular 3 sempre se encaixe na borda superior 6 do recipiente 1, embora com uma pequena folga.

[0050] Na modalidade mostrada nas figuras, a borda de travamento periférico 10 compreende uma porção proximal 10A e uma porção distal 10B. A porção proximal 10A estende-se desde a extremidade proximal 13 até uma porção angular 10C. A porção distal 10B se estende da porção de ângulo 10C até a extremidade distal 14. No estado inicial mostrado nas Figuras 4 e 6, a porção proximal 10A da borda de travamento 10 se estende substancialmente de forma alinhada ou concêntrica à saia periférica 8 da base anular 3. A porção distal 10B é inclinada para dentro em relação à porção proximal 10A da borda de travamento 10, de modo que a extremidade distal 14 da borda de travamento 10 tenha um diâmetro menor do que o diâmetro interno da superfície de engate 12 da porção de extremidade 9 da saia 8 e possivelmente também do diâmetro externo da saliência 7 do recipiente 1.

[0051] Preferivelmente, a parte proximal tem uma espessura que aumenta gradualmente a partir da extremidade proximal em direção à parte angular. Começa na extremidade proximal 13 com uma área de espessura menor, para formar uma região de dobradiça 15 e, em seguida, aumenta em espessura em direção à porção de ângulo 10C. A porção distal 10B tem uma espessura substancialmente constante.

[0052] Na modalidade mostrada nas figuras, a borda de travamento tem uma forma angular. No entanto, também é possível fazer a borda de

15 / 19 travamento com uma forma curva para dentro.

[0053] No estado dobrado mostrado na Figura 7, a porção proximal 10A forma uma superfície de orientação e centralização para a saliência 7 quando a tampa é colocada no lado superior do recipiente 1, como é mostrado na Figura 8. Quando a saliência 7 passou além da porção distal 10B, a borda de travamento 10 se move resilientemente para trás para dentro e a porção distal 10B engata sob a borda 7. A porção proximal 10A da borda de travamento 10 tem, assim, uma função de orientação e centralização, e a porção distal 10B da borda de travamento 10 tem uma função de travamento.

[0054] Na modalidade prática mostrada nas figuras anexas, a base anular 3 compreende uma saia interna 21 que é coaxial com a saia periférica

8. A saia interna 21 está integralmente conectada com a saia periférica 8 em um lado superior 22 da base anular 3. A saia interna 21 tem uma extremidade inferior 23 que no estado fixo no recipiente 1 está espaçada acima da borda superior 6 do recipiente 1, conforme pode ser visto na Figura 9. A saia interna 21 no estado fixo no recipiente 1 está localizada radialmente para dentro a partir da borda superior 6 do recipiente 1. A saia interna 21 define a passagem 5 através da qual um usuário pode acessar o recipiente 1 para remover o conteúdo.

[0055] O usuário pode remover o conteúdo do recipiente por meio de um utensílio, como uma concha 24, conforme mostrado na Figura 2. Na Figura 2, a colher 24 está posicionada em uma posição de armazenamento na base anular 3. Para isso, a base anular 3 tem uma estrutura de retenção 25 formada na saia interna 21, como pode ser visto nas Figuras 2 e 3. A estrutura de retenção recebe uma extremidade 24A da concha 24 para retê-la na posição de armazenamento. Para isso, tem membros retentores 26. No lado diametralmente oposto da saia interna 21, uma estrutura de retenção semelhante, que não é visível na vista das Figuras 2 e 3, é formada para reter a extremidade oposta 24B da concha 24.

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[0056] A invenção pode ser resumida pelas seguintes cláusulas:

1. Fecho (2) para um recipiente (1), em que o dito recipiente (1) tem um lado superior aberto definido por uma borda superior (6) que compreende uma saliência periférica (7) que se estende para fora circundando o dito lado superior aberto, o fecho (2) compreendendo uma base anular (3) a ser fixada à borda superior (6) do recipiente (1) e definindo uma abertura de acesso (5) ao recipiente (1), e o fecho (2) compreendendo adicionalmente uma tampa (4) móvel em relação à base anular (3) entre uma posição fechada, na qual a tampa (4) cobre a abertura de acesso (5), e uma posição aberta, na qual a abertura de acesso (5) está desbloqueada pela tampa (4), a base anular (3) compreendendo uma saia periférica (8) que tem uma porção de extremidade (9) adaptada para ser disposta sobre a borda superior (6) do recipiente (1) e, além disso, compreendendo uma borda de travamento periférico (10) formado integralmente na dita porção de extremidade (9) da saia periférica (8), a dita borda de travamento periférica (10) tendo uma extremidade proximal (13) e uma extremidade distal (14), a dita extremidade proximal (13) da borda de travamento periférico (10) sendo articuladamente conectada à saia periférica (8), permitindo que a borda de travamento periférica (10) seja movida para um estado dobrado, na qual a borda de travamento periférico (10) é dobrado para dentro em direção a uma superfície interna da porção de extremidade (9) da saia periférica (8), de modo que, quando a borda de travamento (10) está no estado dobrado, a extremidade distal (14) da mesma pode se mover além e engatar sob a saliência periférica (7) do recipiente (1) para travar a base anular (3) na borda superior (6) do recipiente (1), distinguida pelo fato de que a porção de extremidade (9) da saia (8) tem na superfície interna uma porção de superfície de engate (12) com um diâmetro interno basicamente correspondendo ao diâmetro externo

17 / 19 da saliência periférica (7) do recipiente e uma porção de superfície de alargamento ( 11) tendo um diâmetro interno maior do que a porção da superfície de engate.

[0057] 2. Fecho de acordo com a cláusula 1, em que a porção de superfície de alargamento (11) tem um diâmetro interno que aumenta gradualmente a partir da porção de superfície de engate (12) na direção da extremidade da saia periférica (8).

[0058] 3. Fecho de acordo com a cláusula 1 ou 2, em que a borda de travamento periférica (10) compreende uma porção proximal (10A) e uma porção distal (10B), a porção proximal (10A) se estendendo a partir de uma extremidade proximal (13) até uma porção angular (10C), a porção distal (10B) se estendendo a partir da porção angular (10C) até a extremidade distal (14), e em que em um estado inicial a porção distal (10B) fica inclinada para dentro em relação à porção proximal (10A) do borda de travamento (10).

[0059] 4. Fecho de acordo com a cláusula 3, em que no estado inicial, a porção proximal (10A) da borda de travamento (10) se estende substancialmente de forma alinhada ou concêntrica à saia periférica (8) da base anular (3).

[0060] 5. Fecho de acordo com a cláusula 3 ou 4, em que a parte proximal (10A) tem uma espessura que aumenta gradualmente a partir da extremidade proximal (13) em direção à parte angular (10C).

[0061] 6. Fecho de acordo com qualquer uma das cláusulas 3 a 5, em que a porção distal (10B) tem uma espessura substancialmente constante.

[0062] 7. Fecho de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 ou 2, em que a borda de travamento (10) tem um formato curvo para dentro.

[0063] 8. Fecho de acordo com qualquer uma das cláusulaS anteriores, em que a base anular (3) compreende adicionalmente uma saia interna (21) que é coaxial com a saia periférica (8) e está integralmente ligada à saia periférica (8) em um lado superior.

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[0064] 9. Fecho de acordo com a cláusula 8, em que a saia interna (21) tem uma extremidade inferior (23) que no estado fixo no recipiente (1) está espaçada acima da borda superior (6) do recipiente (1).

[0065] 10. Fecho de acordo com a cláusula 8 ou 9, em que a saia interna (21) no estado fixo no recipiente (1) está localizada radialmente para dentro a partir da borda superior (6) do recipiente (1).

[0066] 11. Fecho de acordo com qualquer uma das cláusulas anteriores, em que a saia periférica (8) tem nervuras que se estendem axialmente (18) no lado interno, em que as nervuras (18) têm uma extremidade (19) perto da porção de extremidade (9) da saia periférica (8), em que a dita extremidade (19) das nervuras (18) formam um batente para a borda superior (6) do recipiente (1).

[0067] 12. Fecho de acordo com a cláusula 11, em que a distância axial entre a extremidade (19) das nervuras (18) e a extremidade distal (10B) da borda de travamento periférico (10) no estado dobrado para dentro é maior do que a altura da saliência periférica (7) do recipiente (1).

[0068] 13. Fecho de acordo com qualquer uma das cláusulas anteriores, em que a base anular (3) e a tampa (4) estão ligadas por uma dobradiça.

[0069] 14. Fecho de acordo com qualquer uma das cláusulas anteriores, em que a base anular (3) e a tampa (4) são formadas em uma única peça.

[0070] 15. Fecho de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 13, em que a base anular (3) e a tampa (4) são peças formadas separadamente que são montadas para formar o fecho.

[0071] 16. Fecho de acordo com qualquer uma das cláusulas anteriores, em que a base anular (3) tem elementos de retenção (26) para reter um utensílio (24) adaptado para retirar o produto do recipiente (1).

[0072] 17. Fecho de acordo com qualquer uma das cláusulas

19 / 19 anteriores, em que a tampa tem elementos de retenção para reter um utensílio adaptado para retirar o produto do recipiente.

[0073] 18. Método para fabricar um fecho de acordo com qualquer uma das cláusulas anteriores, em que o fecho (1) é formado por moldagem por injeção.

[0074] 19. Método de acordo com a cláusula 18, em que a borda de travamento (10) do fecho é colocada no estado dobrado imediatamente após ser removido do molde de injeção.

[0075] 20. Conjunto de um fecho (2) de acordo com qualquer uma das cláusulas 1 a 17 e um recipiente (1).

[0076] 21. Conjunto de acordo com a cláusula 20, em que o recipiente contém um produto em pó ou em grãos.

[0077] 22. Conjunto de acordo com a cláusula 20, em que o recipiente contém um produto na forma de pastilhas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. Fecho (2) para um recipiente (1), em que o dito recipiente (1) tem um lado superior aberto definido por uma borda superior (6) que compreende uma saliência periférica (7) que se estende para fora circundando o dito lado superior aberto, o fecho (2) compreendendo uma base anular (3) a ser fixada à borda superior (6) do recipiente (1) e definindo uma abertura de acesso (5) ao recipiente (1), e o fecho (2) compreendendo adicionalmente uma tampa (4) móvel em relação à base anular (3) entre uma posição fechada, na qual a tampa (4) cobre a abertura de acesso (5), e uma posição aberta, na qual a abertura de acesso (5) está desbloqueada pela tampa (4), a base anular (3) compreendendo uma saia periférica (8) que tem uma porção de extremidade não removível integral (9) adaptada para ser disposta sobre a borda superior (6) do recipiente (1) e, além disso, compreendendo uma borda de travamento periférico (10) formado integralmente na dita porção de extremidade (9) da saia periférica (8), a dita borda de travamento periférica (10) tendo uma extremidade proximal (13) e uma extremidade distal (14), a dita extremidade proximal (13) da borda de travamento periférico (10) sendo articuladamente conectada à saia periférica (8), permitindo que a borda de travamento periférica (10) seja movida para um estado dobrado, na qual o borda de travamento periférico (10) é dobrado para dentro em direção a uma superfície interna da porção de extremidade (9) da saia periférica (8), de modo que, quando a borda de travamento (10) está no estado dobrado, a extremidade distal (14) da mesma pode se mover além e engatar sob a saliência periférica (7) do recipiente (1) para travar a base anular (3) na borda superior (6) do recipiente (1), caracterizado pelo fato de que a porção de extremidade (9) da saia (8) tem na superfície interna uma porção de superfície de engate (12)

com um diâmetro interno basicamente correspondendo ao diâmetro externo da saliência periférica (7) do recipiente e uma porção de superfície de alargamento (11) tendo um diâmetro interno gradualmente crescente da porção de superfície de engate (12) em direção a uma extremidade (9B) da saia periférica (8).

2. Fecho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o diâmetro interno da porção de superfície de alargamento (11) aumenta gradualmente de acordo com uma função curvada.

3. Fecho de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o diâmetro interno da porção de superfície de alargamento (11) aumenta gradualmente de acordo com uma função linear.

4. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a porção de superfície de alargamento (11) é contígua à porção de superfície de engate (12) de forma nivelada.

5. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a porção de extremidade (9) da saia (8) tem uma porção de parede (9A) que aumenta em diâmetro na direção de uma extremidade (9B) da porção de extremidade (9) da saia periférica (8).

6. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a porção proximal (13) da borda de travamento (10) é conectada a uma extremidade (9B) da porção de extremidade (9) da saia periférica (8).

7. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a porção proximal (13) da borda de travamento (10) fica localizada radialmente para fora em relação à porção de superfície de engate (12).

8. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a borda de travamento periférica

(10) compreende uma porção proximal (10A) e uma porção distal (10B), a porção proximal (10A) se estendendo a partir de uma extremidade proximal (13) até uma porção angular (10C), a porção distal (10B) se estendendo a partir da porção angular (10C) até a extremidade distal (14), e em que em um estado inicial a porção distal (10B) fica inclinada para dentro em relação à porção proximal (10A) do borda de travamento (10).

9. Fecho de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo fato de que no estado inicial, a porção proximal (10A) da borda de travamento (10) se estende substancialmente de forma alinhada ou concêntrica à saia periférica (8) da base anular (3)

10. Fecho de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado pelo fato de que a parte proximal (10A) tem uma espessura que aumenta gradualmente a partir da extremidade proximal (13) em direção à parte angular (10C).

11. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado pelo fato de que a porção distal (10B) tem uma espessura substancialmente constante.

12. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado pelo fato de que a borda de travamento (10) tem um formato curvo para dentro.

13. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a base anular (3) compreende adicionalmente uma saia interna (21) que é coaxial com a saia periférica (8) e está integralmente ligada à saia periférica (8) em um lado superior.

14. Fecho de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que a saia interna (21) tem uma extremidade inferior (23) que no estado fixo no recipiente (1) está espaçada acima da borda superior (6) do recipiente (1).

15. Fecho de acordo com a reivindicação 13 ou 14,

caracterizado pelo fato de que a saia interna (21) no estado fixo no recipiente (1) está localizada radialmente para dentro a partir da borda superior (6) do recipiente (1).

16. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a saia periférica (8) tem nervuras que se estendem axialmente (18) no lado interno, em que as nervuras (18) têm uma extremidade (19) perto da porção de extremidade (9) da saia periférica (8), em que a dita extremidade (19) das nervuras (18) formam um batente para a borda superior (6) do recipiente (1).

17. Fecho de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que a distância axial entre a extremidade (19) das nervuras (18) e a extremidade distal (10B) da borda de travamento periférico (10) no estado dobrado para dentro é maior do que a altura da saliência periférica (7) do recipiente (1).

18. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a base anular (3) e a tampa (4) estão ligadas por uma dobradiça.

19. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a base anular (3) e a tampa (4) são formadas em uma única peça.

20. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado pelo fato de que a base anular (3) e a tampa (4) são peças formadas separadamente que são montadas para formar o fecho.

21. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a base anular (3) tem elementos de retenção (26) para reter um utensílio (24) adaptado para retirar o produto do recipiente (1).

22. Fecho de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que a tampa tem elementos de retenção para reter um utensílio adaptado para retirar o produto do recipiente.

23. Método para fabricar um fecho como definido em qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o fecho (1) é formado por moldagem por injeção.

24. Método de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo fato de que a borda de travamento (10) do fecho é colocada no estado dobrado imediatamente após ser removido do molde de injeção.

25. Conjunto, caracterizado pelo fato de que compreende um fecho (2) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 22 e um recipiente (1).

26. Conjunto de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o recipiente contém um produto em pó ou em grãos.

27. Conjunto de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo fato de que o recipiente contém um produto na forma de pastilhas.