BR112021005679A2 - sistema modular de folha para conjunto marinho rebocado - Google Patents

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Abstract

SISTEMA MODULAR DE FOLHA PARA CONJUNTO MARINHO REBOCADO. A presente invenção refere-se a um conjunto marinho tendo várias concretizações de um sistema modular de folha é divulgado. O sistema modular de folha pode ser configurado para gerar elevador quando rebocado em um ambiente marinho, e assim utilizado para mover, posicionar, e/ou deprimir instrumento do conjunto. O sistema modular de folha pode incluir vários grupos de seções de folha, cada um tendo um ângulo de ataque que é ajustável em relação a outros grupos de seções de folha. Por exemplo, cada grupo pode ser apoiado por um par de cabos de passagem, e um atuador pode ajustar uma tensão em um ou em ambos os cabos de passagem, alertando assim o ângulo de ataque. O par de cabos de passagem pode convergir um para o outro em pontos de ligação adjacentes às extremidades opostas de um dado grupo de seções de folha do sistema modular. Os pontos de ligação estabelecem assim uma estrutura modular para acoplar o dado grupo a outros grupos de folhas do sistema.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SISTEMA MODULAR DE FOLHA PARA CONJUNTO MARINHO REBOCADO".
REFERÊNCIA CRUZADA À PEDIDOS RELACIONADOS
[0001] Este pedido de patente é um pedido de patente não provi- sório de, e reivindica prioridade para o Pedido Provisório U.S. No. 62/743.480 depositado em 9 de outubro de 2018, e intitulado "Sistema modular de folha para conjunto marinho rebocado", cuja divulgação é incorporada por referência na sua totalidade.
CAMPO
[0002] A presente invenção refere-se geralmente a conjuntos ma- rinhos rebocados. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a sistemas e técnicas de controle da orientação hidrodinâmica da folha no conjunto marinho.
ANTECEDENTES
[0003] Na exploração sísmica marinha rebocada, um conjunto de hidrofones é tipicamente rebocado atrás de uma embarcação marinha perto da superfície do mar. Os hidrofones são montados em cabos de múltiplos sensores, vulgarmente referidos como serpentinas. As ser- pentinas servem como plataformas ou portadores para os hidrofones, que são distribuídos ao longo do comprimento de cada serpentina no conjunto.
[0004] Um conjunto de fontes sísmicas, também rebocadas perto da superfície do mar, são operadas para emitir periodicamente energia acústica. A energia acústica de interesse propaga-se para baixo atra- vés da água do mar (ou outra coluna de água), penetra no fundo do oceano, reflete a partir dos estratos submarinos e outras estruturas subjacentes, e retorna para cima através da coluna de água para o conjunto hidrofônico.
[0005] A energia sísmica refletida (ou energia de ondas acústicas) chega aos pontos receptores do conjunto de hidrofones rebocados. O conjunto inclui muitos desses pontos receptores, distribuídos ao longo de cada um dos sensores do cabo de serpentina, com sensores confi- gurados para gerar registos de dados que caracterizam as ondas acústicas ascendentes (ou ondas sísmicas) recebidas das estruturas subterrâneas sob o fundo do mar, em cada um dos pontos receptores. Os registos de dados dos hidrofones são posteriormente processados para gerar imagens sísmicas da estrutura subjacente.
[0006] No campo da exploração sísmica submarina, tem havido recentemente uma procura de operadores de equipamento sísmico para realizar os seus levantamentos com o equipamento sísmico sub- merso abaixo das profundidades em que a maioria dos levantamentos sísmicos foram realizados no passado. Estes novos alvos operacionais mais profundos podem agora ficar bem abaixo da profundidade do equipamento de referência de superfície (isto é, o navio e os parava- nes) que é utilizado para rebocar e lateralmente espalhar os sensores sísmicos.
[0007] Os depressores marinhos típicos para manter o equipamen- to a uma profundidade submersa substancialmente constante tendem a ser bastante pequenos com razões de aspecto muito pobre, resul- tando, desse modo, em baixa elevação. A razão de aspecto é definida como a extensão do depressor dividida pelo seu comprimento de linha de cordas. As razões de aspecto das asas com alta proporção geram altas forças de elevação para baixo para um mínimo de arrasto (de tal forma que as razões de elevação para arrasto tão altas quanto 10:1 ou mais são possíveis), enquanto que as razões de aspecto das asas com tão baixas quanto 1 ou 2 (isto é, onde a extensão e corda são aproximadamente na mesma escala) terão tipicamente razões de ele- vação para arrasto tão baixas quanto 2:1, ou mesmo mais baixas. Os depressores convencionais podem frequentemente também fornecer baías de carga útil que podem ser utilizadas para segurar lastros adi-
cionais para complementar a força descendente gerada pelo depres- sor.
[0008] O problema com a utilização de peso morto para gerar for- ça descendente é que não escalona a velocidade de reboque - fornece uma força descendente constante independentemente da velocidade a que o depressor se desloca através da água. Isto é frequentemente desvantajoso para as aplicações onde se espera uma faixa de veloci- dades operacionais, com o requisito de que o equipamento rebocado mantenha uma profundidade estável sobre essa faixa de velocidades. Consequentemente, não existe uma forma fácil, econômica ou ideal de submergir e operar equipamento sísmico, tal como o cabo rebocado de serpentina, nas profundidades mais baixas desejadas.
SUMÁRIO
[0009] As concretizações descritas na presente divulgação são dirigidas ao controle de um ângulo de ataque para folhas submersas de um conjunto marinho. Seções de folha podem ser acopladas umas às outras por um par de cabos que convergem uns para os outros nos pontos de ligação adjacentes aos extremos opostos das folhas. Um atuador pode ser acoplado aos cabos e configurado para ajustar a tensão nos cabos, alterando assim um ângulo de ataque das folhas.
[0010] Em uma concretização, um conjunto marinho é divulgado. O conjunto marinho inclui um cabo configurado para ser rebocado por um navio e transportar uma carga útil através de um ambiente mari- nho. O conjunto marinho inclui ainda um sistema modular de folha acoplado com o cabo e configurado para enviesar a carga útil em dire- ção a uma posição alvo. O sistema modular de folha inclui um grupo de seções de folha coletivamente definindo um ângulo de ataque. O sistema modular de folha inclui ainda um par de cabos de passagem que suportam o grupo de seções de folha dentro do sistema modular de folha, e convergindo en direção a um ponto de ligação.
[0011] Em outra concretização, o conjunto marinho pode ainda in- cluir um atuador configurado para alterar uma tensão em um ou ambos do par de cabos de passagem, desse modo, alterando o ângulo de ataque. Em alguns casos, o grupo de seções de folha é um primeiro grupo de seções de folha que define um primeiro ângulo de ataque. O par de cabos de passagem é um primeiro par de cabos de passagem. A este respeito, o sistema modular de folha pode ainda incluir um se- gundo grupo de seções de folha coletivamente definindo um segundo ângulo de ataque. O sistema modular de folha pode ainda incluir um segundo par de cabos de passagem que suporta o segundo grupo de seções de folha dentro do sistema modular de folha, e convergindo em direção ao ponto de ligação.
[0012] Em outra concretização, o segundo ângulo de ataque é dis- tinto do primeiro ângulo de ataque. O conjunto marinho pode ainda in- cluir um atuador configurado para alterar uma tensão em um ou ambos do primeiro par de cabos de passagem, desse modo, alterando o pri- meiro ângulo de ataque relativo ao segundo ângulo de ataque.
[0013] Em outra concretização, a carga útil é um instrumento con- figurado para pelo menos um de ou coletar dados ou transmitir dados. A posição alvo pode incluir pelo menos uma de uma posição lateral ou uma posição de profundidade.
[0014] Em outra concretização, o cabo pode ser um primeiro cabo rebocado pelo navio. O conjunto marinho pode ainda incluir um se- gundo cabo rebocado pelo navio. O sistema modular de folha pode ser disposto substancialmente entre porções submersas do primeiro cabo e do segundo cabo.
[0015] Em outra concretização, o cabo é um cabo separador. O conjunto marinho pode ainda incluir cabo de serpentina configurado para ser rebocado atrás dos cabos separadores. A carga útil pode in- cluir receptores sísmicos conduzidos pelo cabo de serpentina. O ângu-
lo de ataque pode ser configurado para manter os receptores sísmicos a uma profundidade desejada.
[0016] Em outra concretização, o cabo é um cabo lateral do con- junto marinho sob tensão. O cabo lateral inclui uma porção terminal posicionada ao longo de uma borda do conjunto marinho. Como tal, o sistema modular de folha pode ser acoplado com o cabo lateral adja- cente à porção terminal.
[0017] Em outra concretização, o conjunto marinho pode ainda in- cluir uma linha de esporão ligada ao terminal da porção lateral do ca- bo. O sistema modular de folha pode ser ligado à linha de esporão em frente ao cabo lateral.
[0018] Em outra concretização, o cabo é um cabo superior. O con- junto marinho pode ainda incluir um cabo inferior. Em alguns casos, o cabo superior e o cabo inferior cooperam para formar uma boca de uma rede de arrasto de pesca. O sistema modular de folha pode ser configurado para aumentar uma separação entre o cabo superior e o cabo inferior na boca da rede de arrasto de pesca. Adicionalmente ou alternativamente, o sistema modular de folha pode ser configurado pa- ra espalhar lateralmente o cabo superior e o cabo inferior.
[0019] Em outra concretização, um sistema modular de folha para enviesamento de um cabo de um conjunto marinho é divulgado. O sis- tema modular de folha inclui um grupo de seções de folha definindo uma forma de folha tendo uma borda de ataque e uma borda de fuga. O sistema modular de folha ainda inclui um primeiro cabo de passa- gem extendendo-se através do grupo de seções de folha ao longo da borda de ataque. O sistema modular de folha ainda inclui um segundo cabo de passagem extendendo-se através do grupo de seções de fo- lha ao longo da borda de fuga. O sistema modular de folha ainda inclui um atuador configurado para ajustar uma tensão em um ou ambos do primeiro cabo de passagem ou do segundo cabo de passagem. O pri-
meiro cabo de passagem e o segundo cabo de passagem convergem em pontos de ligação adjacentes às extremidades opostas do grupo de seções de folha.
[0020] Em outra concretização, o atuador pode ser um atuador di- nâmico configurado para alterar a tensão em um ou ambos do primeiro par de cabos de passagem enquanto submerso em um ambiente ma- rinho. Cada dos pontos de ligação pode ser configurado para acoplar um par de cabos de passagem de outro sistema modular de folha do conjunto marinho ao primeiro cabo de passagem e ao segundo cabo de passagem. Em alguns casos, pelo menos um dos pontos de ligação é definido por um anel e pelo menos um dos pares de cabos de pas- sagem se extende através do anel.
[0021] Em outra concretização, o grupo de seções de folha define um primeiro duto ao longo da borda de ataque da forma de folha, e um segundo duto ao longo da borda de fuga da forma de folha. O primeiro cabo de passagem se extende através do primeiro duto. O segundo cabo de passagem se extende através do segundo duto. O grupo de seções de folha pode ser configurado para se mover dentro do sistema de folha ao longo do primeiro cabo de passagem e do segundo cabo de passagem.
[0022] Em outra concretização, o atuador é acoplado ao primeiro cabo de passagem. O atuador é um primeiro atuador. O sistema de folha compreende ainda um segundo atuador acoplado ao segundo cabo de passagem. O primeiro cabo de passagem e o segundo cabo de passagem são porções integrais de um cabo contínuo.
[0023] Em outra concretização, um método de posicionamento de um sistema modular de folha em um conjunto marinho é divulgado. O método incluir lançar um conjunto em um ambiente marinho, o conjun- to compreendendo um cabo configurado para conduzir uma carga útil e um sistema modular de folha acoplado ao cabo. O método inclui ad-
7I57 quirir dados posicionais submersos associados com o sistema modular de folha. O método inclui determinar um parâmetro de ajuste para o sistema modular de folha por comparação dos dados posicionais sub- mersos com um alvo operacional. O método inclui ajustar um ângulo de ataque de um primeiro grupo de seções de folha do sistema modu- lar de folha usando o parâmetro de ajuste.
[0024] Em outra concretização, o grupo de seções de folha é su- portado no interior do sistema modular de folha por um par de cabos de passagem que convergem em direção a um ponto de ligação. O método pode ainda incluir controlar uma tensão em um ou ambos do primeiro par de cabos de passagem usando um atuador dinâmico. O atuador dinâmico pode ser responsivo ao parâmetro de ajuste.
[0025] Em outra concretização, um conjunto marinho é divulgado. O conjunto marinho inclui um cabo configurado para ser rebocado por um navio e uma carga útil submersa através de um ambiente marinho. O conjunto marinho inclui um sistema modular de folha acoplado com o cabo e configurado para enviesar a carga útil submersa em direção a uma posição alvo. O sistema modular de folha inclui um primeiro grupo de seções de folha tendo um primeiro ângulo de ataque. O sistema modular de folha ainda inclui um segundo grupo de seções de folha tendo um segundo ângulo de ataque. O primeiro ângulo de ataque é ajustável relativo ao segundo ângulo de ataque.
[0026] Em outra concretização, o sistema modular de folha com- preende ainda um primeiro par de cabos de passagem. O primeiro grupo de seções de folha é suportado no sistema modular de folha pe- lo primeiro par de cabos de passagem. O primeiro par de cabos de passagem converge em direção a um ponto de ligação, e o ponto de ligação acopla o primeiro grupo de seções de folha a uma montagem discreta do conjunto marinho.
[0027] Em outra concretização, o conjunto marinho inclui um atua-
dor configurado para alterar uma tensão em um ou ambos do primeiro par de cabos de passagem, desse modo, alterando o primeiro ângulo de ataque. O atuador pode ser um atuador dinâmico configurado para alterar a tensão em um ou ambos do primeiro par de cabos de passa- gem enquanto submerso no ambiente marinho. Em alguns casos, o atuador é uma fivela acoplada a um do primeiro par de cabos de pas- sagem.
[0028] Em outra concretização, o sistema modular de folha com- preende ainda um segundo par de cabos de passagem. O segundo grupo de seções de folha é suportado no sistema modular de folha pe- lo segundo par de cabos de passagem. O segundo par de cabos de passagem converge em direção ao ponto de ligação. O segundo grupo de seções de folha é a montagem discreta acoplada ao primeiro grupo de seções de folha no ponto de ligação.
[0029] Em outra concretização, o cabo é um cabo separador. O conjunto sísmico marinho ainda inclui cabo de serpentina configurado para ser rebocado atrás dos cabos separadores. A carga útil inclui ins- trumentos sísmicos conduzidos pelo cabo de serpentina. Ambos do primeiro ângulo de ataque e do segundo ângulo de ataque são confi- gurados para manter os receptores sísmicos a uma profundidade de- sejada.
[0030] Em outra concretização, o conjunto marinho inclui um par de desviadores posicionados em extremidades opostas do cabo sepa- rador e configurados para espalhar lateralmente o cabo separador quando rebocado no ambiente marinho. O par de desviadores pode ser configurado para fornecer um elevador positivo aos cabos separa- dores ao longo de uma direção substancialmente vertical. O sistema modular de folha pode ser configurado para fornecer um elevador ne- gativo ao cabo separador ao longo da direção substancialmente verti- cal, o elevador negativo operando para atuar contra o elevador positivo fornecido pelo par de desviadores.
[0031] Em adição aos aspectos exemplares e concretizações aci- ma descritos, outros aspectos e concretizações tornar-se-ão aparentes por referência aos desenhos e pelo estudo da seguinte descrição.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0032] A divulgação será facilmente compreendida pela seguinte descrição detalhada em conjunto com os desenhos que a acompa- nham, sem qualificativos como números de referência designados co- mo elementos estruturais, e nos quais:
[0033] A FIG. 1A representa uma vista de plano superior de uma ilustração esquemática de um primeiro exemplo de um conjunto rebo- cado marinho;
[0034] A FIG. 1B representa uma vista de elevação traseira de uma ilustração esquemática do conjunto marinho rebocado da FIG.1A;
[0035] A FIG. 2 representa uma vista ampliada e parcial da reta- guarda de uma ilustração esquemática de uma concretização do con- junto rebocado marinho da FIG. 1A;
[0036] A FIG. 3 representa uma vista ampliada e parcial da eleva- ção traseira de uma ilustração esquemática de um lado de bombordo de um conjunto sísmico rebocado com um sistema de depressores de folha fornecidos na linha de esporão e ligados ao paravaneio de bom- bordo por uma brida;
[0037] A FIG. 4 representa uma ilustração esquemática de um mecanismo de ajuste do cabo para um sistema de folha;
[0038] A FIG. 5A representa uma ilustração esquemática de outra concretização de um sistema de folha da presente divulgação;
[0039] A FIG. 5B representa uma ilustração esquemática de outra concretização de um sistema de folha da presente divulgação;
[0040] A FIG. 5C representa uma ilustração esquemática de outra concretização de um sistema de folha da presente divulgação;
[0041] A FIG. 5D representa uma ilustração esquemática de outra concretização de um sistema de folha da presente divulgação;
[0042] A FIG. 5E representa uma ilustração esquemática de uma implementação do sistema de folha do FIG. 5D;
[0043] A FIG. 5F representa uma ilustração esquemática de uma implementação do sistema de folha do FIG. 5D;
[0044] A FIG. 6A representa uma vista em perspectiva de um sis- tema de folha tendo um primeiro ângulo de ataque;
[0045] A FIG. 6B representa uma vista em perspectiva do sistema de folha da FIG. 6AB tendo um segundo ângulo de ataque;
[0046] A FIG. 7 representa um sistema modular de folha da pre- sente divulgação;
[0047] A FIG. 8A representa uma vista isométrica de uma seção única de depressor de folha modular;
[0048] A FIG. 8B representa uma vista em corte transversal da se- ção de depressor de folha modular da FIG. 8A tomada ao longo da |i- nha 8B-8B conforme indicado na FIG. 8A;
[0049] A FIG. 9 representa uma vista em corte transversal de outra concretização de uma seção de folha;
[0050] A FIG. 10 representa uma vista em corte transversal de ou- tra concretização de uma seção de folha;
[0051] A FIG. 11 representa uma vista em corte transversal de ou- tra concretização de uma seção de folha;
[0052] A FIG. 12 representa um diagrama de fluxo para um méto- do de direcionamento de um sistema de folha de um conjunto marinho; e
[0053] A FIG. 13 representa outra concretização de um conjunto marinho.
[0054] O uso de hachura cruzada ou sombreado nas figuras de acompanhamento é geralmente fornecido para clarificar os limites en-
tre os elementos adjacentes e também para facilitar a legibilidade das figuras. Consequentemente, nem a presença nem a ausência de ha- churar ou sombrear indica qualquer preferência ou exigência para de- terminados materiais, propriedades de materiais, proporções dos ele- mentos, dimensões dos elementos, semelhanças de elementos igual- mente ilustrados, ou qualquer outra característica, atributo, ou proprie- dade para qualquer elemento ilustrado nas figuras que acompanham as figuras.
[0055] Além disso, deve entender-se que as proporções e dimen- sões (quer relativas ou absolutas) das várias características e elemen- tos (e coleções e agrupamentos dos mesmos) e os limites, separa- ções, e relações posicionais apresentados entre elas são fornecidos nas figuras que as acompanham meramente para facilitar a compre- ensão das várias concretizações aqui descritas e, consequentemente, não podem ser necessariamente apresentadas ou ilustradas em esca- la, e não têm a intenção de indicar qualquer preferência ou exigência de uma concretização ilustrada à exclusão das concretizações descri- tas com referência às mesmas.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0056] A descrição que se segue inclui amostras de sistemas, mé- todos e aparelhos que incorporam vários elementos da presente divul- gação. No entanto, deve ser entendido que a divulgação descrita pode ser praticada de várias formas para além das aqui descritas.
[0057] A seguinte divulgação descreve sistemas, dispositivos, e técnicas relacionadas ao controle de uma orientação de sistema de folhas de um conjunto marinho. O sistema de folhas pode ser usado para controlar movimentos e/ou manter uma posição de vários instru- mentos, dispositivos, montagens e assim por diante do conjunto mari- nho. Por exemplo, um sistema de folha pode incluir um grupo de se- ções de folha que coopera para definir uma forma de folha tendo uma borda de ataque e uma borda de fuga. O grupo de seções de folha po- de ser acoplado aos instrumentos do conjunto. Quando rebocado, o grupo de seções de folha pode gerar elevador (por exemplo, incluindo um elevador lateral, um elevador perpendicular, e assim por diante), devido em parte a uma orientação ou "ângulo de ataque" da forma de folha. Por sua vez, este elevador pode ser utilizado para mover cor- respondentemente instrumentos acoplados ao sistema de folha. As seções de folha que definem a forma de folha podem ser acopladas por um cabo de passagem e/ou outro mecanismo que permite que as seções de folha se movimentem umas em relação às outras em um ambiente marinho dinâmico. Contudo, tal movimento pode limitar a orientação da forma de folha e/ou outro mecanismo que distorce a forma devido a forças hidrodinâmicas.
[0058] O sistema de folha da presente divulgação pode mitigar tais obstáculos, permitindo assim que o grupo de seções de folha seja or- ganizado em uma variedade de orientações (por exemplo, uma varie- dade de ângulos de ataque). O sistema de folha pode ser configurado para gerar diferentes elevações para cada orientação ou ângulo de ataque. Por exemplo, em um primeiro ângulo de ataque, o sistema de folha pode gerar um primeiro elevador, enquanto que em um segundo ângulo de ataque, o sistema de folha pode gerar um segundo eleva- dor, distinto do primeiro elevador. O sistema de folha pode ser acopla- do com instrumentos do conjunto marinho, conforme aqui descrito, e, desse modo, cada um do primeiro elevador, o segundo elevador, ou outro elevador pode fazer com que os instrumentos acoplados sejam dirigidos ou posicionados de uma forma desejada. A orientação ou ân- gulo de ataque pode ser ajustada enquanto o sistema de folha é rebo- cado. Consequentemente, o sistema de folha pode ser adaptável às condições dinâmicas de um ambiente marinho e/ou a determinados instrumentos e requisitos do conjunto marinho.
[0059] Para facilitar o precedente, o sistema de folha da presente divulgação pode ser configurado para ajustar uma tensão em um ou mais cabos que suportam as seções de folha dentro do conjunto mari- nho. Por razões de ilustração não limitativa, o sistema de folha pode incluir um grupo de seções de folha que são organizadas adjacentes umas às outras para definir a forma de folha. Um par de cabos de pas- sagem pode extender-se através de um ou mais, ou de cada um, do grupo de seções de folha, acoplando, desse modo, as seções de folha umas às outras, e permitindo o movimento relativo entre seções de folha adjacentes.
[0060] Quando implantado, o par de cabos de passagem pode ter uma tensão que geralmente permite que as seções de folha se orien- tem em uma posição de equilíbrio. A tensão em um ou em ambos os cabos de passagem pode ser ajustada a fim de modificar a orientação ou ângulo de ataque, e, portanto, modificar um elevador gerado pelo sistema de folha. Por exemplo, um ou mais atuadores podem ser aco- plados com o par de cabos de passagem. O atuador pode ser configu- rado para aumentar uma tensão em um ou em ambos os pares de ca- bo de passagem. À medida que a tensão é aumentada, o movimento das seções de folha em relação uma à outra pode ser diminuído, e o grupo de seções de folha adjacentes pode orientar-se coletivamente para, por exemplo, um ataque aumentado. O ângulo de ataque au- mentado pode gerar maior elevação, e, desse modo, o sistema de fo- lha pode exercer uma maior força nos instrumentos acoplados da ma- triz, o que pode ajudar a orientar ou a deprimir os instrumentos para uma posição desejada.
[0061] Por sua vez, o sistema de folha pode também funcionar pa- ra diminuir o ângulo de ataque, reduzindo a tensão no par de cabos de passagem. Por exemplo, o atuador pode também operar para reduzir a tensão em um ou em ambos os lados do par de cabos de passagem.
A tensão reduzida pode permitir que as seções de folha regressem à posição de equilíbrio, resultando, desse modo, em uma diminuição do ângulo de ataque. A diminuição do ângulo de ataque pode gerar me- nos elevação, e, desse modo, o sistema de folha pode exercer uma menor força sobre os instrumentos acoplados da matriz. Isto pode aju- dar a conduzir ou deprimir os instrumentos em direção a uma posição desejada.
[0062] O atuador, tal como aqui descrito, pode ser substancial- mente qualquer componente apropriado que é usado para ajustar uma tensão em um cabo. Em uma concretização, o atuador pode ser um componente mecânico, tal como uma fivela. A fivela pode ser ajustada manualmente, por exemplo, antes da implantação do conjunto, a fim de definir um ângulo de ataque desejado das folhas. Adicionalmente ou alternativamente, o sistema de folha pode incluir vários atuadores dinâmicos, tais como um controlador pneumático, hidráulico ou eletro- mecânico que é utilizado para modificar uma tensão no par de cabos de passagem. Será apreciado, contudo, que outros atuadores são possíveis e contemplados com o âmbito da presente divulgação.
[0063] Em alguns casos, o atuador pode ser configurado para ajustar uma tensão do cabo enquanto o conjunto é implantado em um ambiente marinho. Por exemplo, o atuador pode ser configurado para receber um sinal de outra fonte, tal como uma embarcação a rebocar o conjunto, ou outra fonte remota. O atuador pode utilizar o sinal para ajustar uma tensão no cabo. Por exemplo, em uma primeira configura- ção, o sinal pode ser indicativo de uma primeira orientação desejada, e o atuador pode ajustar uma tensão no cabo de passagem de modo a que a seção de folha corresponda à primeira orientação desejada. Da mesma forma, em uma outra configuração, o sinal pode ser indicativo de uma segunda orientação desejada, e o atuador pode ajustar uma tensão no cabo de passagem para que a seção de folha corresponda à segunda orientação desejada.
[0064] O atuador pode, portanto, ser utilizado para o posiciona- mento dinâmico ou em tempo real, "on-the-fly" do instrumento do con- junto marinho. Continuando a ilustração não limitadora, a primeira ori- entação desejada do grupo de seções de folha pode corresponder a um elevador-alvo gerado pela seção de folha para posicionar instru- mentos do conjunto em um local desejado (ou profundidade submer- sa). As condições podem mudar no ambiente marinho, por exemplo, devido a forças hidrodinâmicas imprevisíveis, detritos marinhos, ou obstáculos, e, assim por diante, incluindo mudanças de rumo para a própria embarcação. Pode assim ser desejável reposicionar os instru- mentos do conjunto. Apresentado de forma diferente, pode ser desejá- vel exercer forças diferentes sobre o instrumento, a fim de ter em con- ta as condições de mudança.
[0065] A segunda orientação desejada da ilustração acima pode corresponder a uma força tão diferente, e, desse modo, o atuador po- de ajudar a explicar a mudança da condição. Em alguns casos, o con- junto pode usar vários sensores para detectar as condições em mu- dança. O atuador pode ser acoplado com estes sensores, e, desse modo, compensar automaticamente a condição de mudança, alterando a tensão nos cabos de passagem acoplados.
[0066] O sistema de folhas da presente divulgação pode servir uma variedade de funções em um conjunto marinho, conforme aqui descrito. Por exemplo, em uma configuração, as seções de folha po- dem definir uma forma de folha que se extende substancialmente late- ralmente através de um ambiente marinho. Quando orientadas a um ângulo de ataque negativo, as seções de folha podem gerar uma ele- vação negativa que as enviese mais profundamente para um ambiente marinho. A seção de folha em tal configuração pode, portanto, funcio- nar como um depressor que opera para manter instrumentos acopla-
dos a uma profundidade desejada. Como outro exemplo, em uma se- gunda configuração, as seções de folha podem definir uma forma de folha que se extende substancialmente perpendicularmente através do ambiente marinho. Quando orientada em um ângulo de ataque, a sec- ção de folha pode gerar um elevador que se inclina lateralmente para as secções de folha no ambiente marinho. A secção de folha em tal configuração pode, portanto, funcionar como um dispositivo de direção ou posicionamento que funciona para fazer com que os instrumentos acoplados se desloquem para uma posição desejada. Em outras con- figurações, outros elevadores podem ser possíveis, incluindo uma con- figuração em que as seções de folha podem gerar uma combinação de elevadores perpendiculares e laterais.
[0067] A fim de facilitar o acoplamento do sistema de folhas aqui descrito a vários instrumentos desse conjunto, os cabos de passagem podem convergir para um ponto de ligação. Por exemplo, o grupo de seções de folha pode ser organizado adjacente um ao outro para defi- nir uma forma de folha tendo uma primeira extremidade (por exemplo, uma primeira extremidade longitudinal), e uma segunda extremidade (por exemplo, uma segunda extremidade longitudinal). Os cabos de passagem podem extender-se através de dutos definidos em uma ou mais das seções de folha e convergir umas para as outras em cada uma das primeira extremidade e segunda extremidade. Em particular, o par de cabos de passagem pode convergir uns para os outros em uma primeira ligação adjacente à primeira extremidade da forma de folha. Da mesma forma, o par de cabos de passagem pode convergir um para o outro na segunda ligação adjacente à segunda extremidade da forma de folha. A convergência dos cabos pode ajudar a regular a tensão nos cabos de passagem, e, portanto, permitir um controle mais preciso ou preciso do ângulo de ataque da forma de folha.
[0068] O par de cabos de passagem pode convergir para um pon-
to de ligação adjacente ao fim de uma seção de grupos de folha, e como tal, definir uma forma triangular com uma das seções de folha. Conforme aqui descrito, a forma triangular pode mudar de acordo com uma magnitude da tensão em um ou ambos os cabos de passagem do sistema de folha. Por exemplo, o atuador pode ser associado com um cabo de passagem adjacente a uma borda de ataque das seções de folha, e quando em um estado neutro ou não intuído, os cabos de pas- sagem podem formar uma forma triangular com a seção de folha mais próxima que se assemelha substancialmente a um triângulo direito (por exemplo, com um ângulo substancialmente noventa graus forma- do entre a borda de ataque do cabo de passagem e a seção de folha mais próxima). Como o atuador funciona para diminuir a tensão na borda de ataque cabo, aumentando assim a tensão na borda de fuga cabo (por exemplo, para ajustar o ângulo de ataque), a forma triangu- lar irá mudar, tal como mudar para uma forma substancialmente seme- lhante a um triângulo isósceles. Além disso, o atuador pode operar pa- ra aumentar ou diminuir a tensão, e manipular ainda mais o ângulo de- finido pela borda de ataque do cabo de passagem e a seção de folha mais terminal. Esta forma triangular dinâmica pode ajudar a facilitar o controle fino do ângulo de ataque, permitindo também que o ângulo de ataque da seção de folha seja modificado em relação a outros módu- los de um conjunto modular de folha.
[0069] Por exemplo, a convergência do cabo de passagem pode permitir que o sistema de folha seja uma montagem de um sistema modular de folha. Por exemplo, conforme aqui descrito, um primeiro grupo de seções de folha pode definir uma primeira forma de folha, e um segundo grupo de seções de folha distinto pode definir uma se- gunda forma de folha. O primeiro grupo de seções de folha pode ser acoplado ao segundo grupo de seções de folha por um ou mais pares de cabos de passagem que convergem em um ponto de ligação posi-
cionado substancialmente entre os grupos distintos de folhas. Dessa maneira, grupos distintos de seções de folha podem ser "em cadeia" a um outro através de uma extensão do conjunto marinho. Isto pode também permitir um controle mais exato ou preciso de uma tensão nos cabos de passagem, uma vez que a tensão pode ser ajustada em ca- da "módulo" individual (por exemplo, adjacente a cada grupo de se- ções de folha distinto).
[0070] O ajuste da tensão em cabos de passagem de grupos indi- viduais adjacentes de seções de folha pode permitir ângulos de ataque distintos de seções de folha ao longo do sistema modular. Por exem- plo, um primeiro grupo de seções de folha pode ter um primeiro ângulo de ataque baseado em uma primeira tensão no cabo de passagem que suporta as primeiras seções de folha no conjunto. Além disso, um segundo grupo de seções de folha pode ter um segundo ângulo de ataque baseado em uma segunda tensão distinta no cabo de passa- gem que suporta a segunda seção de folha no conjunto. Como tal, uma primeira parte do sistema modular de folha (por exemplo, o pri- meiro grupo de seções de folha) pode gerar um primeiro elevador, en- quanto que uma segunda parte do sistema modular de folha (por exemplo, o segundo grupo de seções de folha) pode gerar um segun- do elevador distinto. Isto pode permitir, em algumas concretizações, que o sistema modular de folha se extenda por uma extensão subs- tancial do conjunto, e gerar elevadores específicos ou direcionados a áreas específicas do conjunto. E, tal como aqui descrito, a tensão po- de ser ajustada dinamicamente em voo, e assim cada parte do sistema modular de folha pode ser configurada para compensar as condições dinâmicas de uma área associada dentro do conjunto.
[0071] De acordo com as concretizações aqui descritas, o sistema de folhas, sistema modular de folhas, e assim por diante, pode ser im- plementado com um conjunto marinho. Um conjunto marinho pode ser rebocado através de um ambiente marinho por uma embarcação. Em algumas concretizações, o conjunto marinho pode ser um conjunto sísmico. Em geral, um conjunto sísmico pode incluir várias fontes e serpentinas utilizadas para estudar os estratos rochosos e outras es- truturas abaixo da superfície do oceano, ou outros corpos de água. Uma ou mais embarcações marinhas são tipicamente utilizadas para rebocar os conjuntos de fontes e/ou receptores, a fim de obter dados geológicos relevantes cobrindo uma área desejada da superfície do fundo do oceano. Por exemplo, uma única embarcação de superfície pode rebocar simultaneamente um conjunto de fontes e um conjunto de serpentinas sísmicas, ou diferentes embarcações podem ser utili- zadas para rebocar conjuntos de fontes e de receptores separadas. Alternativamente, um conjunto de fontes rebocadas pode ser usado em conjunto com receptores estacionários, por exemplo, um conjunto de nós de fundo oceânico, ou com cabos de fundo oceânico implanta- dos no fundo do mar.
[0072] Será apreciado que um conjunto sísmico é uma aplicação de um conjunto marinho. Em outras concretizações, um conjunto mari- nho pode ser, ou referir-se a, substancialmente qualquer coleção de componentes que são rebocados por uma embarcação através de um corpo de água. Por exemplo, um conjunto marinho pode incluir uma rede de arrasto de pesca que inclui cabos, redes, e/ou outros compo- nentes configurados para capturar peixe no ambiente marinho. O sis- tema modular de folha da presente divulgação pode ser acoplado com cabos da rede de arrasto de pesca (por exemplo, cabo superior e cabo inferior para alargar a abertura vertical da rede de arrasto, e cabo de bombordo e cabo de estibordo para alargar a abertura lateral da rede de arraste) a fim de facilitar o seu funcionamento. Isto pode incluir a utilização do elevador gerado pelo sistema modular de folha para au- mentar (ou manipular de outra forma) um tamanho da boca da rede de arrasto de pesca. Um ou mais atuadores dinâmicos podem controlar um ou mais sistema modular de folha ligado aos cabos que formam a boca da rede de arrasto de pesca, e dirigir a rede de arrasto de pesca para cima ou para baixo e de lado a lado. O sistema modular de folhas também pode ser utilizado para alterar a taxa de descida e subida da rede de arrasto através do ambiente marinho para aumentar ou dimi- nuir os tempos de implantação e recuperação.
[0073] Outros conjuntos marinhos são aqui contemplados. Em al- guns casos, o conjunto marinho pode ser uma carga útil rebocada utili- zada em uma aplicação militar. Como outro exemplo, o conjunto mari- nho pode ser um instrumento rebocado ou outra carga útil utilizada em estudos oceanográficos e afins. Assim, embora as figuras seguintes possam descrever o sistema modular de folhas no contexto de uma determinada concretização de um conjunto sísmico marinho, isto é pa- ra efeitos de ilustração. Como tal, qualquer discussão de um sistema modular de folha, seção de folha, e assim por diante, com respeito a uma determinada concretização de um conjunto marinho, pode aplicar- se a outras concretizações de conjuntos marinhos, e não deve ser in- terpretada como limitativa.
[0074] Será agora feita referência aos desenhos que a acompa- nham, que ajudam a ilustrar várias características da presente divulga- ção. A seguinte descrição é apresentada para efeitos de ilustração e descrição. Além disso, a descrição não pretende limitar os aspectos inventivos às formas divulgadas na presente divulgação. Consequen- temente, variações e modificações proporcionais com os seguintes ensinamentos, e habilidade e conhecimento da técnica relevante, es- tão dentro do âmbito dos presentes aspectos inventivos.
[0075] Uma concretização de um conjunto sísmico marinho 100 é representada nas FIGS. 1A e 1B. O conjunto sísmico 100 é rebocado por uma embarcação marinha 102. Uma série de cabos, cordas, ou outras linhas podem ser ligados à embarcação marinha 102. Por exemplo, um cabo umbilical 104 com geradores de sinal acústico (por exemplo, canhões de ar) pode ser arrastado diretamente atrás da em- barcação marinha 102. Um par de cordas de reboque 106 ou cabos pode ser colocado a bombordo e a estibordo a partir da retaguarda da embarcação 102. Um cabo cruzado 108 pode extender-se entre e ligar às cordas de reboque 106 adjacente às extremidades de popa das cordas de reboque 106. Um número de cabos de serpentina 110 pode ser ligado ao cabo cruzado 108 em vários locais ao longo do compri- mento do cabo cruzado 108 entre as cordas de reboque 106. Em al- gumas concretizações, o cabo de serpentina 110 pode ser uniforme- mente espaçado entre si ao longo do comprimento do cabo de serpen- tina 110 ao longo do comprimento do cabo cruzado 108. Em uma con- cretização típica, pode haver até 18 cabos de serpentina 110 e podem ser espaçados em qualquer lugar entre 10m e 100m ou mais. Respec- tivas boias de cauda 111 podem ser afixadas nas extremidades de ca- da um dos cabos de serpentina 110 que podem ajudar a manter uma posição do cabo de serpentina 110, fornecendo um marcador visual para o conjunto, e assim por diante.
[0076] O cabo cruzado 108 pode extender-se para além do cabo de serpentina 110, mais a bombordo e mais a estibordo, para se fixar às cordas de reboque 106. Estas seções laterais do cabo cruzado 108 podem ser referidas como linhas de esporão 114. Em algumas concre- tizações, as linhas de esporão 114 podem ser separadas de cordas ou cabos que se ligam e se extendem entre as extremidades laterais do cabo cruzado 108 e as cordas de reboque 106.
[0077] O Paravanes 112 podem ainda ser fixados às cordas de reboque 106 a ou adjacentes à ligação entre as cordas de reboque 106 e as linhas de esporão 114 em cada um dos lados de bombordo e estibordo. Os paravanes 112 são hidrofólios alados que se deslocam para fora na água em direção oblíqua para a direção de viagem da embarcação marinha 102, proporcionando assim uma propagação la- teral ao cabo cruzado 106 e ao cabo de serpentina 110 a ele ligado. Em outras configurações, podem ser utilizados dispositivos de espa- lhamento alternativos para manter a separação do cabo de serpentina 110, incluindo as asas de alumínio, tal como descrito na publicação US20170299747A1 do Pedido de Patente dos EUA.
[0078] Um cabo de sinal 116 pode extender-se da embarcação marinha 102 em um dos lados do conjunto 100 para se ligar ao cabo cruzado 108 e retornar sinais recebidos pelos sensores 111 no cabo de serpentina 110. Em um lado oposto do conjunto 100, uma corda de recuperação 118 pode extender-se da embarcação marinha 102 e ligar com o cabo cruzado 108 adjacente à última serpentina 110. As flutua- ções da superfície 117 podem ser ligadas ao cabo cruzado 108 em ou adjacente às suas extremidades laterais através de um cabo com um comprimento correspondente a uma profundidade desejada do cabo de serpentina 110. As flutuações da superfície 117 agem para assegu- rar que o cabo cruzado 108, e, portanto, o cabo de serpentina 110, não submerja demasiado fundo quando o conjunto 100 é rebocado.
[0079] Infelizmente, as extremidades de bombordo e estibordo do cabo cruzado 108, e assim o cabo de serpentina 110 a ele ligado, não podem atingir uma profundidade desejada abaixo da superfície devido à tração dos paravanes 112 nas linhas de esporão 114. Os paravanes 118 permanecem à superfície da água e assim puxam as extremida- des laterais do cabo cruzado para cima, bem como lateralmente para fora.
[0080] Para contrariar o efeito do paravanes 212 no cabo cruzado 208, um dispositivo de posicionamento ou depressor 220 concebido para fornecer elevador para baixo pode ser ligado ao cabo cruzado 208, a linha de esporão 214, ou ambos, conforme se mostra no FIG. 2.
O depressor 220 pode ser composto por um número de folhas 222, pivotavelmente fixadas ao cabo cruzado 208, ou à linha de esporão
214. A coleção de folhas 222 que formam o depressor 220 são aqui referidas como um "depressor modular de folhas". Conforme se mostra na FIG. 2, os depressores de folha modular 220 podem preencher todo o comprimento da linha de esporão 214. Alternativamente, o depressor modular de folha 220 só pode encher uma porção da linha de esporão 214, e pode estar situado ou lateralmente para fora mais próximo dos paravanes 212, ou mais para dentro mais próximo do cabo de serpen- tina 210. Conforme acima referido, a folha modular 220 pode também estar posicionada no cabo cruzado 208, no interior a bombordo e a estibordo - mais próximo do cabo de serpentina 210. A localização do depressor modular de folha 220 pode ser selecionada com base em uma série de fatores, incluindo a quantidade de elevação para baixo gerada pelo depressor modular de folha 220, a distância de separação do cabo de serpentina 210, a massa dos sensores 211, cabo de ser- pentina 210, e cabo cruzado 208, e a força de elevação gerada pelo paravanes 212, entre outros fatores.
[0081] Em adição ao controle de profundidade discutido, conforme mostrado na FIG. 3, um depressor modular de folha 320 implantado na linha de esporão 314 também fornece "assistência de elevação" aos paravanes 312 ligados por uma cabeçada 313 à interseção das linhas de reboque 304 e linhas de esporão 314. Isto é, uma vez que o de- pressor modular de folha 320 induz uma catenária para baixo na linha de esporão 314, conforme mostrado na FIG. 3, um primeiro compo- nente 362 da força de elevação 360 atua para baixo conforme discuti- do acima, mas um segundo componente 364 da força de elevação 360 também atua horizontalmente (isto é, fora de borda). Esta "ajuda de elevação" horizontal do segundo componente 364 fornecida pelo de- pressor modular 320 significa que os paravanes 312 padrão existentes serão agora capazes de espalhar o conjunto sísmico 300 mais largo do que anteriormente possível. Alternativamente, a configuração inclu- indo o depressor modular de folha 320 na linha de esporão 314 pode conseguir a mesma propagação, mas com um deslocamento mais cur- to atrás da embarcação marítima que reboca o conjunto 300. Em uma outra implementação, o mesmo espalhamento e compensação pode ser alcançado, mas uma configuração mais eficiente para o freio 313 que fixa os paravanes 312 pode ser utilizado, e assim reduzir o con- sumo de combustível da embarcação marítima.
[0082] Em adição a utilização de uma série de seções depressoras nas linhas de esporão para conseguir forças de depressão para sub- mergir as cabeças de serpentina até à profundidade desejada para os conjuntos sísmicos, o depressor modular de lâminas pode fornecer uma série de outras características e vantagens.
[0083] O depressor de folha modular pode ser prontamente insta- lado no equipamento existente na água, tal como, por exemplo, enfi- ando as seções individuais do depressor nas linhas de esporão exis- tentes entre paravanes e cabeças de cabo de serpentina exterior. Os depressores de folhas modulares também podem ser instalados em numerosas outras cordas existentes.
[0084] O depressor de folha modular pode ser colocado sobre o lado da embarcação marítima, ou pela calha do canhão, e irá então auto-orientar-se e gerar elevação sem intervenção do operador. As operações de manuseamento, desdobramento, e recuperação são es- sencialmente mãos livres, sem necessidade de turcos especiais ou guinchos dedicados ou gruas. É também compacto e pode ser facil- mente e eficientemente guardado a bordo da embarcação.
[0085] Em outras concretizações, um sistema de folha pode ser utilizado para gerar um elevador ao longo de uma direção lateral. Isto pode permitir que um sistema de folha guie ou posicione um compo-
nente do conjunto marinho. Para efeitos de ilustração, uma ilustração esquemática de um sistema de asa dinâmica de folha 420, composto por um número de seções de folha 430 adjacentes, é mostrada na FIG. 4. O sistema dinâmico de asa de folha 420 pode geralmente ex- tender-se perpendicularmente a um ambiente marinho, e gerar eleva- dor que é usado para dirigir componentes do conjunto marinho.
[0086] Para facilitar o precedente, o sistema dinâmico de asa de folha 420 é mostrado na FIG. 4 conforme incluindo um representante do mecanismo de ajustamento 450. O mecanismo de ajustamento 450 pode incluir vários componentes que podem ser usados para manipu- lar o sistema de asa de folha 420, tais como manipular uma orientação do sistema de asa de folha 420 para gerar um elevador alvo quando rebocado através do ambiente marinho. Em uma concretização, o me- canismo de ajustamento pode incluir uma fivela 452 e uma polia 454, catraca, guincho, ou guia de cabo semelhante e mecanismo de ali- mentação pode ser montado no aparelho de flutuação 418, por exem- plo, entre um cabo de controle 438 e um ponto de ancoragem de popa 458 na seção traseira ou traseira do aparelho de flutuação 418 (na di- reção da borda de fuga das seções de folha 430). O cabo 436 e o ca- bo de passagem 434 que se extende através das seções de folha 430 são montados a uma âncora 456 fixada à seção dianteira do aparelho de flutuação 418 (na direção da borda de ataque das seções de folha 430).
[0087] O mecanismo de ajustamento 450 pode ser configurado para ajustar, ou o cabo 436 para a frente ou o cabo 438 para trás; am- bas as concretizações são englobadas. Outra opção é utilizar um me- canismo de ajustamento 450 que proporciona ajustes diferenciais tanto para a cabina 436 e a cabina 438; por exemplo, encurtando uma cabi- na enquanto se prolonga a outra ao mesmo tempo. Em algumas con- cepções pode ser utilizado um único cabo de controle, extendendo-se da âncora do cabo 456 para baixo ao longo de uma seção de cabo 436, passando depois por um retorno do cabo ou enrolando ou flexio- nando em torno de um conector de cabo 429 ligado a um cabo 444 submerso, e voltando a subir ao longo de uma seção de cabo 438 para a âncora do cabo 458 para a frente através da roldana 454. Em alter- nativa, podem ser fornecidos cabos de controle 436, 438 à frente e à retaguarda separados, por exemplo, fixados individualmente no conec- tor do cabo submerso 429. O cabo submerso 444 pode ser fornecido como cabo de reboque para um cabo de serpentina 448, ou como um- bilical para um conjunto de canhões de origem.
[0088] Um dispositivo de controle 459 para o mecanismo de ajuste 450 pode estar localizado na extremidade superior ou inferior do sis- tema de asa de folha 420, por exemplo, no interior do aparelho de flu- tuação 418. Os dispositivos de controle adequados 459 incluem pro- cessador, memória, e componentes de software configurados para di- rigir o mecanismo de ajuste 450 para variar seletivamente o compri- mento e/ou tensão nos cabos 436, 438, para regular as forças de ele- vação e direção geradas pelo sistema de asa de folha 420, alterando o ângulo de ataque ao longo de seções individuais de folha 430. Por exemplo, o dispositivo de controle 459 pode ser configurado para con- trolar um motor eléctrico ou um acionamento semelhante, a fim de aci- onar o mecanismo de ajustamento 450, prevendo a direção automati- zada através do ajustamento do comprimento e tensão relativos nos cabos de controle 436, 438, para a frente e para trás. Outras opções de controle incluem, mas não se limitam a, mecanismos hidráulicos e pneu- máticos de aríete ou pistão, acionamentos de guincho eléctrico, e arran- jos de pinhão e cremalheira acionados por motor. Por exemplo, em al- guns casos, sistemas de controle e configurações como as descritas na Publicação do Pedido de Patente dos EUA No. US20170106946A1, po- dem ser usados para facilitar a tensão dos cabos descritos com rela-
ção à FIG. 4.
[0089] No contexto de um levantamento sísmico conforme descrito acima, vários dispositivos de fontes de energia sísmica e/ou vários nós sensores podem ser ligados ao longo do comprimento dos cabos utili- zados e rebocados atrás do navio marinho. Cada um dos cabos, ou o equipamento sísmico ligado aos cabos, pode ter um dispositivo de di- reção associado, a fim de ajustar a posição do cabo ou dos dispositi- vos sísmicos dentro da água. Em algumas implementações, pode ser muito importante que o equipamento marítimo rebocado, tal como os cabos com equipamento sísmico, siga de perto um curso pré-determi- nado (por exemplo, a fim de mapear com precisão uma formação de subsuperfície). Além disso, se vários cabos forem instalados atrás de um navio marinho, pode ser importante manter uma distância de sepa- ração constante entre os cabos. Para satisfazer estas necessidades, os mecanismos de direção podem ser ligados a cada cabo ou, em al- ternativa, ligados ao equipamento rebocado pelo cabo.
[0090] Os sistemas de asa de folha 420 são apenas uma imple- mentação exemplar de um mecanismo de direção que pode ser utili- zado para dirigir cabos de posição, fontes de energia sísmica, nós de sensor, boias e flutuadores no conjunto sísmico, etc. Existem outros mecanismos de direção para fixação a tais componentes da matriz de sensores. Estes podem incluir paravanes, hidrofólios, lemes, asas, elevadores, e vários outros dispositivos. As orientações de cada um destes dispositivos enquanto são rebocados através da água podem ser ajustadas para a direção. Tais ajustes podem ser feitos aumentan- do ou diminuindo a tensão nos cabos de controle (ou seja, tornando-os mais ensinados ou mais frouxos), acoplando atuadores para mover fisicamente um elemento de direção; acoplando motores para acionar elementos rotativos, etc. Em cada caso, os mecanismos de direção são controlados por sinais calculados para alterar adequadamente a sua orientação de modo a manter um curso adequado para os elemen- tos do conjunto sísmico dentro da água. Estes sinais são determinados por sofisticados sistemas de navegação e controle que funcionam em conjunto com a navegação da embarcação marítima, a fim de assegu- rar que os elementos do conjunto sísmico se mantenham na rota, e mantenham distâncias de separação adequadas entre os elementos adjacentes.
[0091] As FIGS. 5A - 7 descrevem concretizações de sistema de folhas da presente divulgação. Em particular, as FIGS. 5A - 7 repre- sentam concretizações de sistema de folhas que definem um grupo forma de folha configurado para ter um ângulo de ataque ou orienta- ção ajustável. A este respeito, o sistema de folha ou sistemas da pre- sente divulgação pode gerar uma variedade de elevações distintas ba- seadas no ângulo de ataque ajustável do grupo de forma de folha. Se- rá apreciado que o sistema de folhas e configurações descritas com respeito às FIGS. 5A - 7 pode ser utilizado com qualquer um dos con- juntos de marinhos aqui descritos. A este respeito, o sistema de folhas descrito com respeito às FIGS. 5A - 7 pode ser usado como, ou definir um componente ou conjunto de, um depressor de folha modular (por exemplo, depressor 220 da FIG. 2), um sistema de asa de folha (por exemplo, sistema de asa de folha 420 da FIG. 4), e assim por diante, conforme pode ser apropriado para uma determinada aplicação.
[0092] Com referência à FIG. 5A, um cabo tensionado 580 é mos- trado. O cabo tensionado 580 pode ser qualquer cabo apropriado de um conjunto marinho, tal como um cabo que está em tensão, e for- mando um componente de um conjunto sísmico, ou rede de arrasto de pesca, entre outras aplicações. O cabo tensionado 580 é mostrado rebocado ao longo de uma direção de reboque 590. Em uma primeira extremidade, o cabo tensionado pode ser tensionado em uma direção de primeiro tensionamento 582a. Em uma segunda extremidade, em frente à primeira extremidade, o cabo tensionado pode ser tensionado em uma direção de segundo tensionamento 582b.
[0093] A FIG. 5A mostra ainda um sistema de folha 500, que é ainda descrito em diferentes variações de implantação nas FIGS. 5B- 5F. O sistema de folha 500 pode ser acoplado com, ou substituir subs- tancialmente, o cabo tensionado 580. Isto pode permitir que o sistema de folha forneça elevação à porção do conjunto marinho associado com o cabo tensionado 580. O sistema de folha 500 pode incluir uma série de seções de folha 504. Cada seção de folha 504 tem um vão, uma corda, e uma seção transversal de folha, que pode ser uma seção transversal padrão de hidrofólio, conforme aqui se mostra e descrito mais adiante com respeito às FIGS. 8A e 8B, ou pode ser qualquer outra seção transversal de folha desejada, como NACA, Eppler, Got- tingen, ou qualquer outra seção transversal de folha personalizada adequada para a aplicação desejada.
[0094] As seções de folha 504 podem ser dispostas ou empilhadas umas ao lado das outras. A este respeito, as seções de folha 504 po- dem ser um grupo de seções de folha que definem coletivamente uma forma de folha. A forma de folha pode ter uma borda de ataque 512 e uma borda de fuga 508. A forma de folha do sistema de folha 500 po- de ser disposta em uma variedade de orientações ou ângulos de ata- que em relação a uma direção de fluxo, por exemplo, conforme des- crito em maior detalhe abaixo com respeito às FIGS. 6A e 6B. Isto po- de fazer com que o sistema de folha 500 gere um elevador que é usa- do para manipular componentes de um conjunto marinho (por exem- plo, cabos sísmicos, receptores, etc.) a fim de dirigir, mover, posicionar e/ou deprimir os componentes, conforme pode ser apropriado para uma dada aplicação.
[0095] Nas concretizações das FIGS. 5A-5F, as seções de folha 504 são acopladas a uma outra usando um par de cabos de passa-
gem, tal como um primeiro cabo de passagem 526a e um segundo ca- bo de passagem 526b. O primeiro cabo de passagem 526a e o segun- do cabo de passagem 526b podem se extender através das seções de folha 504, desse modo, suportando as seções de folha 504 dentro do sistema de folha 500. Como um exemplo, as seções de folha 504 po- dem definir dutos que se extendem através das seções de folha 504. Os dutos podem estender-se ao longo e logo a seguir a cada uma das bordas de ataque 512 e logo a seguir à borda de fuga 508 da forma de folha. O primeiro cabo de passagem 526a e o segundo cabo de pas- sagem 526b podem, portanto, serem posicionados dentro e enfiados através dos condutos da secção de folha 504. Por sua vez, o primeiro cabo de passagem 526a e o segundo cabo de passagem 526b podem ser acoplados a outro componente ou montagem de um conjunto ma- rinho, e assim ajudar a apoiar as seções de folha 504 com o conjunto.
[0096] Na concretização das FIGS. 5A-5F, o primeiro cabo de passagem 526a e o segundo cabo de passagem 526b podem acoplar as seções de folha 504 aos pontos de ligação dentro de um conjunto marinho. Em uma concretização particular, a FIG. 5A mostra um pri- meiro ponto de ligação 550 e um segundo ponto de ligação 552. O primeiro ponto de ligação 550 e/ou o segundo ponto de ligação 552 pode ser um gancho, uma união, uma roldana, uma ligação fixa, e as- sim por diante, do conjunto marinho; no entanto, são possíveis outras configurações. Os pontos de ligação 550, 552 podem geralmente defi- nir um módulo de um sistema modular de folha (por exemplo, como o descrito em maior detalhe com respeito à FIG. 7) e, como tal, outros grupos de seções de folha 504 podem ser ligados uns aos outros nos pontos de ligação 550, 552.
[0097] Cada um dos pontos de ligação 550, 552 pode ser acopla- do com cabos de ligação distintos. Isto pode permitir que o sistema de folha seja acoplado a praticamente qualquer outro cabo, corda, mon-
tagem, e assim por diante, do conjunto marinho, incluindo componen- tes do conjunto sísmico, uma rede de arrasto de pesca, e assim por diante. Por exemplo, a FIG. 5A mostra um primeiro cabo de ligação 554a e um segundo cabo de ligação 554b que são acoplados aos res- pectivos pontos de ligação 550, 552. Por sua vez, a primeira ligação do cabo 554a e a segunda ligação do cabo 554b podem ser acopladas a outros componentes do conjunto marinho, de acordo com a concreti- zação aqui descrita.
[0098] Na concretização mostrada nas FIGS. 5A-5F, os cabos de passagem podem convergir nos pontos de ligação adjacentes às ex- tremidades opostas das seções de folha. Por exemplo, o primeiro cabo de passagem 526a e o segundo cabo de passagem 526b podem con- vergir em direção à primeira conexão 550. Também, o primeiro cabo de passagem 526a e o segundo cabo de passagem 526b podem con- vergir em direção à segunda conexão 552. Isto pode permitir um con- trole mais preciso ou exato de uma orientação das seções de folha.
[0099] Por exemplo, o primeiro cabo de passagem 526a pode se extender do primeiro ponto de ligação 550 ao segundo ponto de liga- ção 552. Entre o primeiro ponto de ligação 550 e o segundo ponto de ligação 552, o primeiro cabo de passagem 524a pode se extender através de um duto das seções de folha 504 (por exemplo, um duto definido ao longo e logo a seguir da borda de ataque 512). O segundo cabo de passagem 526b pode se extender do segundo ponto de liga- ção 550 para o segundo ponto de ligação 552. Entre o primeiro ponto de ligação 550 e o segundo ponto de ligação 552, o segundo cabo de passagem 526b pode se extender através de um duto das seções de folha 504 (por exemplo, um duto definido al longo e logo adiante da borda de fuga 508).
[00100] —“Consequentemente, uma posição ou orientação de cada seção de folha 504 pode ser definida (ou limitada por) os cabos de passagem 526a, 526b. Por exemplo, cada seção de folha 504 pode ser submetida a forças dinâmicas hidrodinâmicas e assim mover-se umas em relação às outras. Quando os cabos de passagem 526a, 526b são substancialmente frouxos ou permitem movimentos entre cada uma das seções de folha 504, cada seção de folha 504 pode mi- grar separadamente uma da outra. Contudo, ao aplicar tensão em um ou em ambos os cabos 526a, 526b, os cabos 526a, 526b podem for- mar uma forma triangular que pode agir para restringir o movimento das seções de folha 504 um em relação ao outro. O aumento da ten- são pode também ajudar cada seção de folha 504 a empilhar adjacen- te uma à outra, por exemplo, para definir a forma de folha tendo a bor- da de ataque 512 e a borda de fuga 508. Em alguns casos, um ou am- bos os cabos 526a, 526b podem ser tensionados a fim de definir uma catenária da forma de folha.
[00101] Em certas concretizações, a tensão pode ser aumentada em ou em ambos os cabos de passagem 526a, 526b a fim de ajustar um ângulo de ataque da forma de folha. Como uma possibilidade, uma tensão em um ou em ambos os cabos de passagem 526a, 526b pode ser aumentada, o que, por sua vez, pode aumentar um ângulo de ata- que da forma de folha definida pelas seções de folha 504. O aumento do ângulo de ataque pode geralmente fazer com que o sistema de fo- lha 500 gere uma elevação adicional. Como tal, a tensão de um ou ambos os cabos de passagem 526a, 526b (ou qualquer outro cabo ou cordas que suportam as seções de folha 504 dentro da matriz) pode ser ajustada a fim de manipular o elevador gerado pelo sistema de fo- lha 500.
[00102] Para facilitar o precedente, as FIGS. 5B-5F descrevem concretizações em que os primeiros e segundo cabos de passagem 524a, 524b convergem nos pontos de ligação 550, 552, que são ex- tremidades opostas adjacentes do sistema de folha 500. A convergên-
cia dos cabos de passagem 524a, 524b em direção aos pontos de li- gação 550, 552, pode permitir a um atuador controlar a tensão em um ou em ambos os cabos de passagem 524a, 524b de uma forma preci- sa, e potencialmente dinâmica.
[00103] Com referência particular à FIG. 5B, o cabo tensionado 580 é arranjado substancialmente paralelo, e conectado com, às seções de folha 504. A este respeito, o sistema de folha pode ser "piggy-backed" em um cabo de alta tensão existente (por exemplo, cabo tensionado 580) para instalação em um conjunto marinho, incluindo qualquer dos conjuntos sísmicos, redes de arrasto de pesca, embarcações militares, e assim por diante, aqui descritas.
[00104] Por exemplo, o cabo tensionado 580 pode ser um cabo de um conjunto marinho, e o sistema de folha 500 pode ser acoplado com o cabo tensionado 580 para fornecer elevação em uma região alvo do conjunto. Conforme mostrado na FIG. 5B, a primeira ligação do cabo 554a pode ser acoplada com o cabo tensionado 580 em uma primeira extremidade. Além disso, a segunda ligação do cabo 554b pode ser acoplada com o cabo esticado 580 em uma segunda extremidade. Desta forma, as seções de folha 504 podem gerar um elevador, como aqui descrito, que por sua vez levanta o cabo tensionado 580 de uma forma especificada. O elevador pode, portanto, ser entregue a uma determinada região do conjunto marinho ligando o sistema de folha 500 a estruturas e componentes existentes do conjunto, em vez de modificar os componentes do conjunto para acomodar o sistema de folha.
[00105] Com referência à FIG. 5C, outra concretização do sistema de folha 500 é mostrado no qual o sistema de folha 500 inclui um atu- ador 524. O atuador 524 pode ser utilizado para ajustar uma tensão em um ou em ambos os primeiros cabos de passagem 526a, ou no segundo cabo de passagem 526b, que, por sua vez, pode ajustar um ângulo de ataque de uma forma de folha definida pela seção de folha
504. O atuador 524 é mostrado na FIG. 5C como acoplado a ou posi- cionado no primeiro cabo de passagem 524a a uma primeira extremi- dade 516 do sistema de folha 500. O posicionamento do atuador 524 no primeiro cabo de passagem 526a pode ajudar a orientar a borda de ataque 512 em uma ou mais direções a fim de gerar um elevador alvo para o sistema de folha 500. Em outros casos, os atuadores podem ser dispostos em várias outras posições do sistema de folha 500, in- cluindo ser posicionados no segundo cabo de passagem 524b, por exemplo, como mostrado com outro atuador 524' (mostrado em linha tracejada).
[00106] O atuador 524, pode ser substancialmente qualquer com- ponente apropriado que é usado para ajustar uma tensão em um cabo. Por exemplo, o atuador pode ser um componente mecânico, tal como uma fivela. A fivela pode ser ajustada manualmente, por exemplo, an- tes da implantação do conjunto, a fim de definir um ângulo de ataque desejado das folhas. Adicionalmente ou alternativamente, o sistema de folha pode incluir vários atuadores dinâmicos, tais como um controla- dor pneumático ou eletromecânico que é usado para modificar uma tensão no par de cabos de passagem, por exemplo, conforme descrito na Publicação de Pedido de Patente dos EUA No. 20170106946A1. Será apreciado, contudo, que outros atuadores são possíveis e con- templados no âmbito da presente divulgação.
[00107] Em alguns casos, o atuador pode ser configurado para ajustar uma tensão do cabo enquanto o conjunto é implantado em um ambiente marinho. Por exemplo, o atuador pode ser configurado para receber um sinal de outra fonte, tal como uma embarcação a rebocar o conjunto, ou outra fonte remota. O atuador pode utilizar o sinal para ajustar uma tensão no cabo. Por exemplo, em uma primeira configura- ção, o sinal pode ser indicativo de uma primeira orientação desejada, e o atuador pode ajustar uma tensão no cabo de passagem de modo a que a seção de folha corresponda à primeira orientação desejada. Da mesma forma, em uma outra configuração, o sinal pode ser indicativo de uma segunda orientação desejada, e o atuador pode ajustar uma tensão no cabo de passagem para que a seção de folha corresponda à segunda orientação desejada. A este respeito, o atuador 524 pode, mais amplamente, ser um componente do mecanismo de ajustamento (por exemplo, mecanismo de ajustamento 450 da FIG. 4) ou outro sis- tema de direção ou posicionamento aqui descrito.
[00108] Com referência à FIG. 5D, outra concretização do sistema de folha 500 é mostrada. Na concretização da FIG. 5D, o atuador 524 é mostrado ligado ao segundo cabo de ligação 554b. Será apreciado que a segunda ligação cabo 554b é uma continuação de um dos pri- meiros ou segundo cabos de passagem 526a, 526b. Ao ligar o atuador 524 ao segundo cabo de ligação 554b, o atuador 524 pode ser posici- onado fora do triângulo formado pelo primeiro e segundo cabos de passagem 526a, 526b. Ao posicionar o atuador fora do triângulo for- mado pelos cabos de passagem 526a, 526b, um ângulo de ataque da seção de folha 504 pode ser manipulado de forma controlada, em cer- tas concretizações. Por exemplo, na concretização da FIG. 5D, o atu- ador 524 funciona como um membro tensor externo e, por isso, opera para controlar um ângulo de ataque da seção de folha 504 de uma forma diferente da configuração do membro tensor interno aqui des- crito.
[00109] Para facilitar o precedente, as FIGS. 5E e 5F fornecem mais detalhes de implementação do sistema mostrado na FIG. 5D. Por exemplo, a FIG. 5E mostra o sistema de folha 500 tendo o membro de tensão externa descrito com respeito à FIG. 5D tendo três pontos de ancoragem. A título de ilustração, um primeiro ponto de ancoragem 594 é posicionado adjacente a uma primeira extremidade 520 do sis-
tema de folha 500. Um segundo ponto de ancoragem 596 e um tercei- ro ponto de ancoragem 598 são posicionados adjacente a uma segun- da extremidade 516 do sistema de folha 500. Cada um dos pontos de ancoragem pode representar uma região ou ponto de um conjunto ma- rinho que é "fixo" com respeito ao sistema de folha 500, por exemplo, de tal forma que o movimento do cabo ou outro componente associado é limitado. Na primeira extremidade 520, o sistema de folha 500 pode ser ligado ao primeiro ponto de ancoragem 594 pelo cabo 554a. E na segunda extremidade 516, o sistema de folha 500 pode ser ligado ao segundo ponto de ancoragem 596 pelo cabo 554b e ao terceiro ponto de ancoragem 598 por outro cabo de ligação 556.
[00110] O segundo ponto de ancoragem 596 e o terceiro ponto de ancoragem 598 podem ajudar a arranjar o atuador 524 dentro do sis- tema de folha 500. Por exemplo, o atuador 524 pode ser posicionado substancialmente entre o segundo ponto de ancoragem 596 e o tercei- ro ponto de ancoragem 598. Isto pode permitir que o atuador seja liga- do com um dos cabos de passagem 526a, 526b e definir um membro tensor externo para o sistema de folha 500.
[00111] Na concretização da FIG. 5E, o atuador 524 é ligado com o primeiro cabo de passagem 526a. Como mostra o detalhe da FIG. 5E, o primeiro cabo de passagem 526a e o segundo cabo de passagem 526b podem convergir cada um para um ponto de ligação definido no segundo ponto de ancoragem 596. No segundo ponto de ancoragem 596, um anel 552' pode ser posicionado para encaixar cada um do primeiro cabo de passagem 526a e o segundo cabo de passagem 526b. Na concretização da FIG. 5E, o segundo cabo de passagem 526b pode terminar ou ser amarrado no anel 552'. O primeiro cabo de passagem 526a, contudo, pode ser engatado com o anel 552', tal co- mo extender-se através do anel 552', e continuar para além do segun- do ponto de ancoragem 596 para ligação com o atuador 524. Confor-
me mostrado na FIG. 5E, um cabo de ligação 554b pode ligar o atua- dor 524 ao terceiro ponto de ancoragem 596.
[00112] AFIG.5F mostra outro exemplo de implementação do atu- ador 524 como membro de tensão externa. Por exemplo, a FIG. 5F mostra o sistema de folha 500 tendo um membro de tensão externa descrito com respeito à FIG. 5D e tendo dois pontos de ancoragem. À este respeito, a concretização do sistema de folha 500 da FIG. 5F po- de ser substancialmente análoga à apresentada com respeito à FIG. 5E. Não obstante, como mostra o detalhe da FIG. 5F, o anel 552' pode ser desacoplado com uma ligação fixa, tal como o segundo ponto de ancoragem 596 da FIG. 5E. A este respeito, um cabo de ligação 528 pode ser utilizado para ligar o anel 552' ao atuador 524 e estabilizar uma posição do anel 552' ao longo do primeiro cabo de passagem 526a.
[00113] As FIGS.6A e 6B representam uma vista em perspectiva do sistema de folha 600. O sistema de folha 600 pode ser substanci- almente análogo a qualquer do sistema de folhas aqui descrito, tal co- mo o sistema de folha 500 da FIG. 5. A este respeito, o sistema de fo- lha 600 pode ser configurado para gerar elevador em um ambiente marinho e pode incluir: seções de folha 604, uma borda de ataque 608, uma borda de fuga 612, um primeiro cabo de passagem 642, um segundo cabo de passagem 644, um ponto de ligação 646, e um atua- dor 624. A explanação redundante de tais componentes é omitida aqui para clareza.
[00114] As FIGS.6A e 6B também representam a seção de folha 600 tendo o primeiro duto 632 e o segundo duto 634. Os primeiros ca- bos de passagem 642 podem ser posicionados dentro e rosqueados através do primeiro duto 632, e o segundo cabo de passagem 644 po- de ser posicionado dentro e rosqueado através do segundo duto 634. Conforme mostrado nas FIGS. 6A e 6B, o primeiro cabo de passagem
642 e o segundo cabo de passagem 644 podem convergir para o pon- to de ligação 646. Isto pode facilitar o ajuste de uma tensão em um ou em ambos os primeiros cabos de passagem 642, 644, conforme aqui descrito. Extendendo a partir do ponto de ligação pode estar um ponto de ligação 648. O cabo de ligação 648 pode ser um componente ou montagem de um conjunto marinho, tal como os conjuntos sísmicos aqui descritos. Em outros casos, conforme o descrito com respeito à FIG. 7, o cabo 648 pode ser uma ligação ao, ou ser usado para ligar, o sistema de folha 600 com outro sistema de folhas, a fim de formar um sistema modular de folha.
[00115] As FIGS.6A e 6B representam o sistema de folha 600 em concretizações em que um ângulo de ataque do sistema de folha 600 pode ser ajustado. Por exemplo, conforme aqui descrito, uma tensão em um ou em ambos os cabos de passagem de 642, 644 pode ser ajustada pelo atuador 624. O ajuste na tensão pode fazer com que a seção de folha 604 altere um ângulo de ataque em relação a um fluxo F.
[00116] As FIGS.6A e 6B também representam uma mudança em uma forma triangular formada pelos cabos de passagem 642, 644, e um fim da seção de folha 604 adjacente ao ponto de ligação 646. Con- forme aqui descrito, a forma triangular pode mudar de acordo com uma magnitude de tensão em um ou nos dois cabos de passagem 642, 644. Nos exemplos apresentados nas FIGS. 6A e 6B, o atuador 624 é associado com o primeiro cabo de passagem 642. Em um esta- do neutro ou não intuído, o primeiro cabo de passagem 642 pode for- mar um ângulo substancialmente noventa graus (por exemplo, 8) com o fim da seção de folha 604, e assim a forma triangular pode asseme- lhar-se a um triângulo reto. Como o atuador 624 funciona para diminuir a tensão exibida pelo primeiro cabo de passagem 642, a forma trian- gular pode mudar, por exemplo, ao representar um triângulo isósceles.
Conforme é evidenciado pela forma variável da forma triangular, um ângulo de ataque do sistema de folha 600 pode ser modificado sem depender, ou ser substancialmente desimpedido por, sistema de fo- Ilhas ou outros componentes adjacentes do conjunto sísmico, e assim por diante.
[00117] Com referência à FIG. 6A, o sistema de folha 600 é mos- trado em um primeiro ângulo de ataque a. Por exemplo, o atuador 624 pode ajustar a tensão em um ou em ambos os primeiros cabos de passagem 642, ou no segundo cabo de passagem 644. O ajuste pode ser um aumento da tensão, por exemplo, a partir de uma tensão frouxa ou de equilíbrio, que, por sua vez, faz com que seções individuais de folha 604 se orientem no ângulo a a partir da direção do fluxo F.
[00118] “Quando disposto no primeiro ângulo de ataque a, o sistema de folha 600 pode gerar um primeiro elevador. Por exemplo, as seções de folha 604 podem ser um NACA padrão ou outra forma de folha, conforme aqui descrito, e como tal, quando orientadas no ângulo de ataque a, as seções de folha 604 podem gerar o primeiro elevador. O primeiro elevador pode ser um elevador que é destinado a dirigir, posi- cionar, e/ou, de outra forma, manter ou manipular componentes ou montagens de um conjunto marinho. A este respeito, o atuador 624 pode ser acoplado com o primeiro cabo de passagem 642, ou o se- gundo cabo de passagem 644, e ajustar a tensão em um ou em am- bos os primeiros cabos de passagem 642, ou no segundo cabo de passagem 644 de modo a que o sistema de folha 600 gere o elevador necessário.
[00119] Conforme mostrado na FIG. 6A, quando o sistema de folha 600 é disposto no primeiro ângulo de ataque a, o primeiro cabo de passagem 642 pode geralmente formar um ângulo 8 com a extremida- de adjacente da seção de folha 604. Enquanto o ângulo 8 é mostrado na FIG. 6A como sendo substancialmente noventa graus, será apreci-
ado que ângulos de várias magnitudes são possíveis, por exemplo, com base em uma tensão no primeiro cabo de passagem 642.
[00120] “Consequentemente, o atuador 624 pode ser um atuador dinâmico que é configurado para ajustar a tensão em um ou nos dois primeiros cabos de passagem 642 e no segundo cabo de passagem 644 em resposta a um sinal. O sinal pode ser de outra fonte, como uma embarcação, que faz com que o atuador 624 ajuste a tensão em um ou em ambos os cabos de passagem 642, 644 para um determi- nado valor. Adicionalmente ou alternativamente, o atuador 624 pode ser responsivo a condições dinâmicas e operar para facilitar a manu- tenção do sistema de folha 600 ao longo de um curso ou posição de- sejada. Por exemplo, vários sensores podem ser integrados com o sis- tema de folha 600, incluindo dentro das seções de folha 604, e emitir vários dados, tais como posição e velocidade do sistema de folha, além de informações relativas, por exemplo, a um ambiente marinho, tais como pressão, temperatura, correntes, e assim por diante. Tais dados de sensores incorporados com o sistema de folha 600 podem ser utilizados pelo atuador 624 (ou outro sistema associado) a fim de manipular o sistema de folha 600. Para ilustrar, tais sensores podem detectar que o sistema de folha 600 é indesejavelmente posicionado dentro de um conjunto marinho (por exemplo, devido a forças hidrodi- nâmicas imprevistas). Por sua vez, um elemento de processamento, controlador, e assim por diante (local e/ou remoto) pode determinar um novo elevador-alvo para o sistema de folha 600 gerar a fim de obter a sua posição desejável. O atuador 624 pode receber informações sobre o novo elevador alvo e ajustar a tensão em um ou em ambos os cabos de passagem em conformidade.
[00121] A este respeito, com referência à FIG. 6B, o sistema de fo- lha 600 é mostrado a um segundo ângulo de ataque a'. No segundo ângulo de ataque q', o sistema de folha 600 pode gerar um segundo ângulo de ataque. O segundo elevador pode ser o novo elevador alvo, por exemplo, descrito acima com respeito ao funcionamento do atua- dor 624 na FIG. 6A. Em outros casos, o segundo elevador pode ser desejado ou pré-determinado para o conjunto marinho.
[00122] Para facilitar o precedente, o atuador 624 pode ser acopla- do com o primeiro cabo de passagem 642, ou o segundo cabo de pas- sagem 644, e ajustar a tensão em um ou em ambos os primeiros ca- bos de passagem 642, ou no segundo cabo de passagem 644. O ajus- te pode ser um aumento da tensão, por exemplo, de uma tensão dos cabos da FIG. 6A. Por sua vez, isto pode fazer com que seções de fo- Ilha individuais se orientem a um ângulo maior em relação ao fluxo F do que o mostrado acima com respeito à FIG. 6A. Consequentemente, o segundo elevador pode ser maior do que o primeiro elevador, e as- sim utilizado para dirigir, posicionar, e/ou, de outra forma, manter ou manipular componentes ou conjuntos de um conjunto marinho de uma forma distinta do primeiro elevador.
[00123] Conforme mostrado na FIG. 6B, quando o sistema de folha 600 é disposto no segundo ângulo de ataque q', o primeiro cabo de passagem 642 pode geralmente formar um ângulo 8' com a extremi- dade adjacente da seção de folha 604. Enquanto o ângulo 80' é mos- trado na FIG. 6B como sendo um ângulo agudo, será apreciado que ângulos de várias magnitudes são possíveis, por exemplo, com base em uma tensão no primeiro cabo de passagem 642.
[00124] “Conforme descrito acima com relação à FIG. 6A, o atuador 624 pode ser um atuador dinâmico ou configurado de outra forma para ajustar uma tensão em um ou em ambos o primeiro cabo de passa- gem 642, ou segundo cabo de passagem 644 quando o sistema de folha 600 é submerso ou implantado no conjunto marinho. Assim, en- quanto o atuador 624 é descrito acima como aumentando uma tensão no primeiro cabo de passagem 642 ou segundo cabo de passagem
644, será apreciado que o atuador 624 pode diminuir uma tensão nos cabos. Por exemplo, o atuador 624 pode diminuir uma tensão em um ou em ambos os cabos do primeiro cabo de passagem 642, ou do se- gundo cabo de passagem 644, a fim de diminuir uma magnitude do ângulo de ataque. Isto pode ser desejável a fim de diminuir a elevação gerada pelo sistema de folha 600. Como tal, em vez de configurações binárias, as FIGS. 6A e 6B mostram dois ângulos possíveis de ataque ao longo de um espectro de possibilidades. A tensão nos cabos de passagem é variada a fim de modificar o ângulo de ataque para gerar um elevador alvo, e como tal, a tensão pode ser variada de qualquer forma apropriada a fim de alcançar um posicionamento desejado ou outra manipulação dos componentes do conjunto marinho usando o elevador gerado pelo sistema de folha 600.
[00125] O sistema de folhas aqui descrito pode ser utilizado para definir módulos de um sistema modular de folha, tal como o sistema modular de folha 700 descrito com respeito à FIG. 7. Por exemplo, grupos de seções de folha podem ser "daisy-chained" ou ligadas umas às outras para criar um sistema modular de folha. Cada grupo de se- ções de folha pode ser sintonizado a fim de gerar um elevador particu- lar que pode ser diferente de outros grupos de seções de folha do sis- tema modular de folha. Esta construção pode aumentar a adaptabili- dade e precisão do sistema. Por exemplo, conforme aqui descrito, ca- da grupo de seções de folha pode ser suportado dentro do sistema modular de folha por cabos de passagem, e a tensão pode ser distin- tamente controlada para cada respectivo grupo de seções de folha. Desta forma, não só cada grupo de seções de folha (módulo) pode ter uma tensão distinta (e, portanto, um ângulo de ataque distinto), os ca- bos de passagem podem ser mais reativos aos atuadores configura- dos para ajustar a tensão, para pelo menos porque a tensão é ajusta- da sobre um vão mais curto e isolado do cabo. A cadeia de margaridas ou ligação dos grupos de seções de folha pode permitir ao sistema modular de folha gerar elevação sobre um vão maior dentro do conjun- to marinho, aumentando assim as possibilidades de desenhos do con- junto que implementam o sistema de folhas sobre um vão maior.
[00126] Para ilustrar o precedente, a FIG. 7 representa o sistema modular de folha 700. O sistema modular de folha 700 pode incluir módulos que são daisy-chained ou ligados uns aos outros para formar o sistema modular de folha 700. No exemplo da FIG. 7, o sistema mo- dular de folha 700 inclui um primeiro módulo 700a, um segundo módu- lo 700b, e um terceiro módulo 700c; no entanto, em outras concretiza- ções, mais ou menos módulos podem ser utilizados. Em geral, cada um dos módulos 700a, 700b, 700c pode incluir um grupo de seções de folha, como qualquer das seções de folha aqui descritas, que coope- ram para formar uma forma de folha e gerar elevador. A este respeito, cada um dos módulos 700a, 700b, 700c pode ser configurado para ter um ângulo de ataque com respeito a uma direção de fluxo. O ângulo de ataque para cada um dos módulos 700a, 700b, 700c pode ser ajus- tável. Isto pode permitir que cada módulo 700a, 700b, 700c tenha um ângulo de ataque distinto, e, subsequentemente, gerar um elevador distinto. Isto pode permitir ao sistema modular de folha 700 afinar o elevador gerado ao longo de regiões específicas do sistema, por exemplo, aumentando o elevador gerado em uma primeira ou segunda extremidade, sem necessariamente ajustar o elevador em outras regi- ões ou regiões adjacentes do sistema. Como tal, o sistema modular de folha 700 pode controlar com maior precisão a geração de elevadores ao longo de todo o seu comprimento ou vão, e também permitir a ge- ração diferencial de elevadores, que pode ser apropriada, por exem- plo, onde componentes ou conjuntos distintos do conjunto marinho (tendo diferentes requisitos de elevação ou posicionamento) são liga- dos ao longo de diferentes regiões do sistema 700.
[00127] Será apreciado que cada um dos módulos 700a, 700b, 700c pode incluir componentes substancialmente análogos ao compo- nente aqui descrito com respeito a vários outros sistemas de folhas, tais como o sistema de folha 500 e o sistema de folha 600 das FIGS. 5 e 6, 6B, respectivamente. Para efeitos de ilustração, o módulo 700a é mostrado como tendo seções de folha 704, a borda de ataque 708, a borda de fuga 712, o primeiro par de cabos de passagem 726a, 726b, um atuador 724, e uma conexão 746; a explanação redundante de tais componentes é omitida aqui para maior clareza. Consequentemente, os módulos 700b e 700c podem também incluir tais componentes, co- mo um segundo par de cabos de passagem 752a, 752b, e a funciona- lidade associada; contudo, isto não é necessário.
[00128] Os módulos 700a, 700b, 700c podem ser em cadeia ou li- gados entre si, em parte devido à convergência de cabos de passa- gem (que suportam os grupos da secção de folha) em direção aos pontos de ligação. Por exemplo, um ponto de ligação (por exemplo, ponto de ligação 746) pode ser um anel, um nó, uma roldana, ou outro ponto situado entre grupos adjacentes de seções de folha. Os grupos adjacentes de seções de folha podem ser ligados uns aos outros usando o ponto de ligação.
[00129] No exemplo da FIG. 7, o sistema modular de folha 700 in- clui o primeiro par de cabos de passagem 726a, 726b que suporta as seções de folha do módulo 700a. O sistema modular de folha 700 também inclui o segundo par de cabos de passagem 752a, 752b que suporta as seções de folha do módulo 700b. O primeiro par de cabos de passagem 726a, 726b pode convergir em direção ao ponto de liga- ção 746. Isto pode permitir que o modulo 700a se fixe a uma monta- gem discreta do conjunto marinho no ponto de ligação 726. Por exem- plo, a montagem discreta pode ser o segundo módulo 700b, conforme mostrado na FIG. 7. Como tal, o segundo par de cabos de passagem
752a, 752b pode também convergir em direção ao ponto de ligação
746. Conforme aqui descrito, porque cada um dos primeiros pares de cabos de passagem 726a, 726b e o segundo par de cabos de passa- gem 752a, 752b convergem para o ponto de ligação 746, as folhas do módulo 700a podem articular-se em relação às folhas do módulo 700b.
[00130] Apesar de estarem ligados uns aos outros utilizando o pon- to de ligação 746, o primeiro módulo 700a pode mover-se (ou articular) geralmente independentemente do módulo adjacente 700b. Além dis- so, o ponto de ligação 746 pode fornecer uma demarcação entre o primeiro par de cabos de passagem 726a, 726b e o segundo par de cabos de passagem 752a, 752b, permitindo assim que cada um dos módulos 700a, 700b tenha tensões distintas. Por exemplo, um atuador associado com o primeiro módulo 700a pode ser configurado para al- terar uma tensão em um ou ambos os par de cabos de passagem 726a, 726b, e um atuador associado com o segundo módulo 700b po- de ser configurado para alterar uma tensão em um ou ambos os se- gundo par de cabos de passagem 752a, 752b geralmente independen- te do atuador associado com o primeiro módulo 700a. Conforme aqui descrito, o ajuste da tensão nos cabos de passagem pode influenciar um ângulo de ataque das seções de folha, e daí o elevador gerado. Consequentemente, porque a tensão no primeiro par de cabos de passagem 726a, 726b pode ser ajustada independentemente de um ajuste na tensão do segundo par de cabos de passagem 752a, 752b, um ângulo de ataque (e elevador gerado) também pode ser diferente em cada módulo respectivo do sistema 700.
[00131] Será apreciado que o ângulo de ataque ajustável dos mó- dulos 700a, 700b é mostrado e descrito para efeitos de ilustração. Conforme mostrado na FIG. 7, o sistema modular de folha 700 tam- bém inclui o terceiro módulo 700c, que também pode ter um ângulo de ataque ajustável, por exemplo, substancialmente análogo ao descrito com respeito aos módulos 700a, 700b. Em outro caso ainda, o sistema modular de folha 700 pode ter um quarto, quinto, sexto, sétimo, ou qualquer número apropriado de módulos, cada um ligado um ao outro. Em tais casos, alguns ou todos os módulos individuais podem também ter um ângulo de ataque ajustável.
[00132] Uma forma exemplar de uma única seção de folha 822 de um sistema de folha modular é representado nas FIGS. 8A e 8B. A se- ção de folha 822 é escalável para se adaptar a uma vasta faixa de re- quisitos de elevação, ao mesmo tempo que oferece razões de aspecto muito elevados. A seção de folha 822 tem um corpo 830 com a forma de folha tendo a borda de ataque 832 e a borda de fuga 834. A linha que liga a borda de ataque 832 e a borda de fuga 834 passando pela meia espessura do corpo 830 é referida como a "linha de corda" da forma de folha. Quando vista de uma perspectiva de plano superior, a seção de folha 822 pode aparecer em forma retangular. Uma primeira superfície 836 extende-se entre a borda de ataque 832 e a borda de fuga 834, e pode ser curvada. Uma segunda superfície 838 do corpo 830 extende-se entre a borda de ataque 832 e a borda de fuga 834, e pode ser relativamente plana com respeito à primeira superfície 836.
[00133] O corpo 830 tem dois lados laterais 842, 844 que se exten- dem entre os bordos laterais da primeira superfície 836, da segunda superfície 838, e entre a borda de ataque 832 e a borda de fuga 834. O corpo 830 pode ser produzido de poliuretano fundido sólido para uma flutuabilidade quase neutra e alta resistência à abrasão e durabi- lidade. No entanto, o corpo 830 pode ainda ser ligeiramente flutuante, de tal forma que o corpo 830 irá influenciar o ângulo de equilíbrio de ataque, especialmente a baixas velocidades de reboque. Assim, a for- ça descendente alcançada pela secção de folha 822 pode ser influen- ciada pela seleção da composição do corpo 830.
[00134] Um primeiro conduto tubular 846 pode ser definido dentro do corpo 830 e extende-se lateralmente através do corpo 830 adjacen- te à borda de ataque 832 e aberto para cada um dos lados das primei- ra e segunda laterais 842, 844. O primeiro conduto tubular 846 é di- mensionado para receber cordas ou cabos (tais como cordas de sepa- ração e/ou linhas de esporão) de um conjunto sísmico.
[00135] Um segundo conduto tubular 852 pode ser definido dentro do corpo 830 para a frente da borda de fuga 834 e extender-se late- ralmente a esta paralelamente ao primeiro conduto tubular 846 e aber- to a cada um dos primeiros e segundo lados laterais 842, 844. O pri- meiro conduto tubular 846 pode ser posicionado dentro dos 50 por cento de ré do comprimento do cordão da seção de folha 822. O se- gundo conduto tubular 852 pode ser do mesmo tamanho para receber uma corda ou cabo.
[00136] O número de seções de folha 822 em um depressor de fo- lha modular 120 ou em um sistema de asa de folha 420 é escalável para se adaptar a uma vasta faixa de requisitos de elevação, ao mes- mo tempo que oferece razões de aspecto muito elevados. Em alguns casos, isto pode evitar a necessidade de um lastro suplementar. Em outros casos, o lastro suplementar pode ser desejável, e integrado com uma ou mais seções de folha da presente divulgação, tais como as mostradas abaixo com referência às FIGS. 9-11. As seções de fo- lha 822 podem rodar em um campo de fluxo. O ângulo de ataque no qual o depressor de folha modular 120 ou sistema de asa de folha 420 pode alcançar o equilíbrio será uma função do coeficiente de momento da seção transversal particular da folha 822 a ser utilizada, e as ten- sões comparativas estabelecidas no cabo de passagem 642 frente versus o cabo de passagem 644 atrás. Quando o cabo de passagem de popa está completamente frouxo, o centro de rotação para a seção de folha 822 será o orifício de passagem 846 para a frente. Quando o equilíbrio de tensão muda entre o cabo de passagem 642 e o cabo de passagem 644, o centro de rotação é transferido para o furo 852 de passagem de popa, ponto em que o cabo de passagem 642 atua para impedir uma maior rotação da folha 822 em torno do seu centro de ro- tação, estabelecendo assim o novo ângulo de equilíbrio de ataque.
[00137] —Consequentemente, a magnitude da força descendente ge- rada por um depressor de folha modular 120 ou força externa gerada por um sistema de asa de folha 420 formado por seções de folha 822 pode ser controlada por vários fatores, incluindo os seguintes:
[00138] - Ajuste do vão total do depressor de folha modular 120 ou sistema de asa de folha 420 (ou seja, o número de seções do depres- sor 822 roscadas na corda ou haste);
[00139] - Variação do comprimento da corda das seções de folha 822 (ou seja, personalizar o tamanho das seções de folha 822 no mo- mento do fabrico para se adequar à aplicação final requerida); e
[00140] - Escolha do arqueamento para o perfil das seções de folha 822 (as seções de folha 822 com arqueamento menor ou maior geram coeficientes de elevação mais baixos ou mais altos).
[00141] O segundo cabo ou cabo roscado através do segundo con- duto tubular 852 nas seções de folha 822 do depressor de folha modu- lar 120 ou sistema de asa de folha 420 permite o ajuste do elevador controlando a catenária (billow) do depressor de folha modular 120 do sistema de asa de folha 420. O par de cabos pode ser ajustado em comprimento para efetuar ajustes controláveis no elevador. O ângulo de ataque alcançado é uma função dos comprimentos relativos dos cabos duplos. Por exemplo, se o cabo de popa que passa pelo segun- do conduto tubular 852 na metade de popa das seções de folha 822 for encurtado em relação ao cabo que passa pelo primeiro conduto tubular 846, as bordas de fuga 834 das seções de depressor 822 se- rão empurradas lateralmente para mais perto, em comparação com o espaçamento entre as secções de folha 822 nas bordas de ataque
832. Isto faz com que o depressor de folha modular 120 ou o sistema de asa de folha 420 seja expulso e altere o ângulo de ataque ao longo do comprimento do depressor de folha modular 120 ou o sistema de asa de folha 420.
[00142] O depressor de folha modular oferece altas razões de as- pecto e elevada eficiência de lift-to-drag. O depressor de folha modular oferece um elevado grau de flexibilidade em termos do número de es- colhas disponíveis, incluindo localização do pivô, arqueamento, com- primento da corda, tamanho e ângulo da barbatana caudal, para ajus- tar seletivamente a força descendente de modo a satisfazer os requisi- tos operacionais e especificações. O elevador também é ajustável através do ajuste da tensão nos cabos que atravessam as folhas.
[00143] As folhas modulares da presente divulgação também po- dem ser adaptadas para receber um material de lastro e/ou para adici- onar boia à folha. Por exemplo, em aplicações particulares, pode ser desejável aumentar seletivamente um peso na secção de folha. Isto pode aumentar a estabilidade da folha e/ou facilitar a orientação da folha em uma determinada configuração. Adicionalmente ou alternati- vamente, pode ser desejável adicionar bolsas à seção de folha que funcionam para aumentar a flutuabilidade da seção de folha. Em al- guns casos, a mesma estrutura da seção de folha pode ser usada para facilitar o aumento da flutuabilidade e a adição de lastro. Por exemplo, uma bolsa, tubo, canal, ou similares, podem ser formados na seção de folha. Esta bolsa ou outra estrutura semelhante pode definir uma por- ção de flutuação melhorada da seção de folha. A bolsa também pode ser adaptada para receber um material de lastro, com base na aplica- ção desejada.
[00144] As FIGS. 9-11 mostram exemplos de seções transversais de uma seção de folha que pode incluir uma bolsa de flutuação e/ou ser adaptada para receber material de lastro. Será apreciado que as seções de folha mostradas nas FIGS. 9-11 podem ser usadas com qualquer sistema modular de folha aqui descrito. Por exemplo, o sis- tema modular de folhas da presente divulgação pode incluir uma plura- lidade de seções de folha, e algumas ou todas as pluralidade de se- ções de folha podem incluir uma seção de folha adaptada para incluir uma bolsa de flutuação e/ou para receber um material de lastro. Em alguns casos, isto pode incluir uma combinação de seções de folha, algumas das quais têm uma bolsa de boia e/ou material de lastro, jun- tamente com outras seções de folha que não incluem necessariamen- te tais características. As geometrias de exemplo de seções de folha das FIGS. 9-11 são, portanto, apresentadas para fins ilustrativos; em outras concretizações, outras geometrias são aqui contempladas.
[00145] Com referência à FIG. 9, a seção de folha 922 é mostrada. A seção de folha 922 pode ser substancialmente análoga à seção de folha 822 acima descrita, e como tal inclui componentes semelhantes e/ou desempenha funções semelhantes. A este respeito, a seção de folha 922 inclui uma borda de ataque 932, uma borda de fuga 934, uma primeira superfície 936, uma segunda superfície 938, um primeiro tubular 946, e um segundo tubular 952. A FIG. 9 também mostra a se- ção de folha incluindo uma primeira bolsa 970 e uma segunda bolsa
972. As primeira e segunda bolsas 970, 972 podem ser características formadas em um corpo da seção de folha 922. Por exemplo, as primei- ra e segunda bolsas 970, 972 podem ser canais, furos, porções, ou outras características semelhantes que se extendem através de algu- mas ou todas as dimensões cruzadas da seção de folha 922. As pri- meira e segunda bolsas 970, 972 podem ser adaptadas para definir uma porção da seção de folha 922 com maior flutuabilidade, tal como podem ser a caixa onde as bolsas 970, 972 são preenchidas com um material com menor densidade do fluido dentro do qual a seção de fo- lha 922 é imersa ou parcialmente imersa. Em outros casos, as primeira e segunda bolsas 970, 972 podem ser adaptadas para receber um ma- terial de lastro. O material do balastro pode geralmente ter uma densi- dade semelhante ou superior à densidade do fluido dentro do qual a seção de folha é imersa ou parcialmente imersa.
[00146] Com referência à FIG. 10, a seção de folha 1022 é mostra- da. A seção de folha 1022 pode ser substancialmente análoga à seção de folha 1022 acima descrita, e como tal inclui componentes seme- lhantes e/ou desempenha funções semelhantes. A este respeito, a se- ção de folha 1022 inclui uma borda de ataque 1032, uma borda de fu- ga 1034, uma primeira superfície 1036, uma segunda superfície 1038, uma primeira tubular 1046, e uma segunda tubular 1052. A FIG. 10 também mostra a seção de folha 1022 como incluindo uma primeira bolsa 1070, uma segunda bolsa 1072, e uma terceira bolsa 1074. As bolsas 1070, 1072, 1074 podem ser substancialmente análogas às bolsas 970, 972 descritas acima em relação à FIG. 9. Não obstante, as bolsas 1070, 1072, 1074 podem ter uma geometria e disposição dife- rente na secção de folha 1022. Por exemplo, conforme mostrado na FIG. 10, as bolsas 1070, 1072 são dispostas geralmente entre os pri- meiros e segundo condutos tubulares 1046, 1052, e a terceira bolsa 1074 é disposto geralmente entre o segundo conduto tubular 1052 e a borda de fuga 1034. As bolsas 1070, 1072, 1074 podem geralmente assumir uma área transversal da seção de folha maior do que a das bolsas da FIG. 9, e assim podem ser adaptadas para fornecer boia ou lastro melhorado, conforme pode ser apropriado para uma dada apli- cação.
[00147] Com referência à FIG. 11, a seção de folha 1122 é mostra- da. A secção de folha 1122 pode ser substancialmente análoga à se- ção de folha 1122 acima descrita, e, como tal, inclui componentes se- melhantes e/ou desempenha funções semelhantes. A este respeito, a seção de folha 1122 inclui uma borda de ataque 1132, uma borda de fuga 1134, uma primeira superfície 1136, uma segunda superfície 1138, um primeiro conduto tubular 1146, e um segundo conduto tubu- lar 1152. Um terceiro conduto tubular 1148 e um quarto conduto tubu- lar 1149 são também mostrados, que podem ser adaptados para rece- ber uma ou mais cordas ou cabos, conforme aqui descrito em relação a outros condutos mais à frente das seções de folha aqui descritos. À FIG. 11 também mostra a seção de folha 1122 como incluindo uma primeira bolsa 1170 e uma segunda bolsa 1172. As bolsas 1170, 1172 podem ser substancialmente análogas às bolsas 970, 972 acima des- critas em relação à FIG. 9. Não obstante, as bolsas 1170, 1172 podem ter uma geometria e disposição diferente na secção de folha 1122. Por exemplo, conforme mostrado na FIG. 11, a primeira bolsa 1170 pode ter uma primeira forma e ser arranjada geralmente entre a recolha dos condutos tubulares 1146, 1148, 1149 e um conduto tubular 1152. À segunda bolsa 1172 pode ter uma segunda forma e ser disposta ge- ralmente entre o conduto tubular 1152 e a borda de fuga 1134. Com a forma diferente da primeira e segunda bolsas 1170, 1172 a seção de folha 1122 pode ser adaptada para exibir propriedades de boia e lastro que podem ser diferentes das exibidas, por exemplo, pela seção de folha 922. Em outros casos, outras geometrias são possíveis e aqui contempladas.
[00148] Os depressores de folha modulares aplicados a umbilicais ou outros cabos de tipo semelhante também podem ser escalados pe- la quantidade de cabos que são implantados, por exemplo, por seções depressoras de cadeia de margaridas em intervalos ao longo do cabo. Conforme aqui descrito, o depressor de folha modular, incluindo várias combinações de seções de folha, formas, sistemas, e assim por dian- te, podem ser usados para gerar um elevador negativo (por exemplo, ao longo de uma direção perpendicular) que deprime ou mantém com- ponentes de um conjunto marinho a uma profundidade submersa.
[00149] Para facilitar ao leitor a compreensão das várias funcionali- dades das concretizações aqui discutidas, é agora feita referência ao diagrama de fluxo na FIG. 12, que ilustra o processo 1200. Enquanto que etapas específicas (e ordens de etapas) dos métodos aqui apre- sentados foram ilustradas e serão discutidas, outros métodos (incluin- do mais, menos, ou etapas diferentes das aqui ilustradas) consistentes com os ensinamentos aqui apresentados, são também consideradas e englobados com a presente divulgação.
[00150] A este respeito, com referência à FIG. 12, o processo 1200 se relaciona geralmente ao posicionamento de um sistema modular de folha em um conjunto marinho. O processo 1200 pode ser usado com qualquer dos sistemas de folhas, sistemas modulares de folhas, e as- sim por diante, aqui descrito, tal como o sistema de folhas 500, 600 e sistema modular de folha 700, e variações e concretizações destes.
[00151] Em operação 1204, um sistema marinho rebocado, conjun- to ou dispositivo é lançado. Em alguns casos, o conjunto pode incluir um cabo configurado para transportar uma carga útil e um sistema modular de folha acoplado ao cabo.
[00152] Como um exemplo e com referência à FIG.2, um conjunto sísmico 200 pode ser lançado para um ambiente marinho. O conjunto sísmico 200 pode incluir vários cabos, tais como o cabo transversal
208. Um conjunto sísmico 200 pode também incluir um sistema modu- lar de folha acoplado ao cabo, tal como o depressor de folha modular
220.
[00153] Em operação 1208, dados de posicionais são adquiridos para o cabo rebocado, carga útil, ou outro dispositivo rebocado. Por exemplo e com referência à FIG. 1, um ou mais sensores do conjunto sísmico 100 podem determinar ou detectar uma posição de uma carga útil rebocada por uma embarcação.
[00154] Em operação 1212, os dados posicionais adquiridos são comparados com um alvo operacional, tal como uma posição alvo, pa- ra o cabo rebocado, carga útil, ou outro dispositivo rebocado. Por exemplo e com referência à FIG. 1, o conjunto sísmico pode incluir uma ou mais unidades de processamento, incluindo instruções execu- táveis por computador, que operam para comparar os dados de posi- cionamento adquiridos com uma posição alvo. Por sua vez, em opera- ção 1216, a unidade de processamento ou outro equipamento associ- ado, pode determinar que os dados posicionais estão dentro das tole- râncias operacionais. Por exemplo, a unidade de processamento e/ou outro componente associado pode determinar um parâmetro de ajuste para o sistema modular de folha com base na comparação dos dados de posicionamento adquiridos e a posição alvo. Este parâmetro de ajuste pode, por sua vez, ser utilizado para ajustar um ângulo de ata- que e controle de elevação do sistema modular de folha.
[00155] Por exemplo, em operação 1220, um ângulo de ataque po- de ser ajustado para um ou mais sistemas modulares de folhas do conjunto. Isto pode envolver ajuste de um ângulo de ataque de uma seção de folha relativa a outros componentes do conjunto. Por exem- plo e com referência à FIG. 7, um grupo de seções de folha de um primeiro módulo 700a pode ser ajustado relativo a um ângulo de ata- que de um segundo grupo de seções de folha 700b. Para facilitar o precedente, uma tensão nos cabos de passagem que suportam o pri- meiro grupo de seções de folha pode ser ajustada independente de uma tensão em um segundo par de cabos de passagem que suportam o segundo grupo de seções de folha. Consequentemente, o primeiro grupo de seções de folha pode gerar um elevador que é distinto de um elevador gerado pelo segundo grupo de seções de folha. Isto pode ser facilitado por um atuador, tal como um atuador dinâmico, que usa os parâmetros de ajuste para controlar a tensão e ajustar o ângulo de ataque.
[00156] O método da FIG. 12 pode, após a operação 1220, voltar à operação 1208. Na segunda iteração da operação 1208, o método 1200 pode prosseguir, adquirindo dados de posicionamento para a carga útil rebocada, após os ajustes ao ângulo de ataque da operação
1220. A este respeito, o método 1200 pode continuar e determinar se os ajustes ao ângulo de ataque alcançaram a posição apropriada ou desejada da carga útil rebocada. Por exemplo, na segunda iteração da operação 1212, os dados de posição adquiridos (para a carga útil in- fluenciada pelo ângulo de ataque ajustado da operação 1220) são comparados com a posição alvo para o cabo rebocado, carga útil, ou outro dispositivo rebocado. Por sua vez, na segunda iteração da ope- ração 1216, os dados de posição posteriormente adquiridos são de- terminados como estando dentro da tolerância de operação.
[00157] A este respeito, após uma determinação na operação 1216 de que os dados de posicionamento adquiridos estão dentro da tole- rância de operação, o método 1200 pode prosseguir para a operação
1224. Na operação 1224, o reboque pode estar continuado (ou inicia- do) para o sistema marinho, conjunto, ou dispositivo.
[00158] A FIG. 13 representa outra concretização de um conjunto marinho. Em particular, a FIG. 13 mostra um conjunto marinho 1300. O conjunto marinho 1300, tal como dentro de qualquer conjunto marinho aqui descrito, pode ser, ou estar associado com, um conjunto sísmica, uma rede de arrasto de pesca, uma aplicação militar, um estudo ocea- nográfico, e/ou substancialmente qualquer outra aplicação marítima. À concretização da FIG. 13 mostra o conjunto marinho tendo rebocado cabo e carga útil que é dirigido ou posicionado dentro de um ambiente marinho a estibordo e um sistema de folha enviesado a bombordo.
[00159] Para facilitar o precedente, o conjunto marinho inclui uma embarcação 1302. O recipiente 1302 é mostrado posicionado ao longo de uma superfície de um ambiente marinho 1304. Anexado à embar-
cação 1302 está um cabo de reboque 1306. O cabo de reboque 1306 pode ser rebocado através do ambiente marinho 1304 pela embarca- ção 1302. O cabo de reboque 1306 pode transportar ou puxar um cor- po rebocado ou outra carga útil 1308 através do ambiente marinho
1304. Em alguns casos, um cabo de serpentina 1314 pode ser puxado pelo corpo rebocado 1308 através do ambiente marinho 1304.
[00160] Pode ser desejável conduzir, posicionar, estabilizar, e as- sim no corpo rebocado 1308 e componentes associados dentro do ambiente marinho 1304. A este respeito, a FIG. 13 mostra o conjunto marinho 1300 incluindo um primeiro sistema de folha 1310 e um se- gundo sistema de folha 1312 acoplado com o cabo rebocado 1306. O primeiro sistema de folha 1310 e o segundo sistema de folha 1312 po- dem ser substancialmente análogos a qualquer um dos sistemas de folhas aqui descritos. Como tal, o primeiro sistema de folha 1310 e o segundo sistema de folha 1312 podem cada um incluir um grupo de seções de folha definindo coletivamente um ângulo de ataque e, desse modo, ser configurados para gerar um elevador.
[00161] Em uma concretização, o primeiro sistema de folha 1310 pode ter um ângulo de ataque que faz com que o primeiro sistema de folha 1310 gere um elevador que enviese o cabo rebocado 1306 em direção a estibordo. Além disso, o segundo sistema de folha 1312 po- de ter um ângulo de ataque que faz com que o segundo sistema de folha 1321 gere um elevador que enviese o cabo rebocado 1306 em direção a uma direção de bombordo. A este respeito, o primeiro siste- ma de folha 1310 e o segundo sistema de folha 1312 podem neutrali- zar-se mutuamente e, desse modo, ajudar a estabilizar ou controlar a posição do corpo rebocado 1308 no ambiente marinho 1304. Em al- guns casos, o ângulo de ataque de um ou ambos do primeiro sistema de folha 1310 ou do segundo sistema de folha 1312 pode ter um ângu- lo de ataque ajustável, que pode ser manipulado para ajudar a dirigir o corpo rebocado 1308, conforme pode ser apropriado para uma deter- minada aplicação.
[00162] Outros exemplos e implementações estão dentro do âmbito e espírito da divulgação e reivindicações anexas. Por exemplo, as fun- ções de implementação também podem estar fisicamente localizadas em várias posições, incluindo serem distribuídas de modo a que partes das funções sejam implementadas em diferentes locais físicos. Tam- bém, conforme aqui utilizado, incluindo nas reivindicações, "ou" con- forme utilizado em uma lista de itens precedida por "pelo menos um de" indica uma lista disjuntiva tal que, por exemplo, uma lista de "pelo menos um de A, B, ou C" significa A ou B ou C ou AB ou AC ou BC ou ABC (isto é, Ae B e C). Além disso, o termo "exemplar" não significa que o exemplo descrito é preferido ou melhor do que outros exemplos.
[00163] A descrição precedente, para efeitos de explanação, utiliza uma nomenclatura específica para fornecer uma compreensão com- pleta das concretizações descritas. No entanto, será evidente para um técnico no assunto que os detalhes específicos não são necessários para a prática das concretizações descritas. Assim, as descrições pre- cedentes das concretizações específicas aqui descritas são apresen- tadas para fins de ilustração e descrição. Não são direcionadas para serem exaustivas ou para limitar as concretizações às formas precisas divulgadas. Será evidente para uma das competências comuns na técnica que muitas modificações e variações são possíveis, tendo em conta os ensinamentos acima referidos.

Claims (35)

REIVINDICAÇÕES
1. Conjunto marinho, caracterizado pelo fato de que com- preende um cabo configurado para ser rebocado por um navio e transportar uma carga útil submersa através de um ambiente marinho; e um sistema modular de folha acoplado com o cabo e confi- gurado para enviesar a carga útil submersa para uma posição alvo, o sistema modular de folha incluindo um grupo de seções de folha defi- nindo coletivamente um ângulo de ataque, e um par de cabos de pas- sagem que suportam o grupo de seções de folha dentro do sistema modular de folha e convergindo para um ponto de ligação.
2. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que compreende ainda um atuador configura- do para alterar uma tensão em um ou em ambos os pares de cabos de passagem, alterando, desse modo, o ângulo de ataque.
3. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que o grupo de seções de folha é um primeiro grupo de seções de folha definindo um primeiro ângulo de ataque; o par de cabos de passagem é um primeiro par de cabos de passagem; e o sistema modular de folha compreende ainda um segundo grupo de seções de folha coletivamente defi- nindo um segundo ângulo de ataque; e um segundo par de cabos de passagem que suportam o segundo grupo de seções de folha dentro do sistema modular de folha, e convergindo em direção ao ponto de ligação.
4. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 3, ca- racterizado pelo fato de que o segundo ângulo de ataque é distinto do primeiro ângulo de ataque.
5. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 3, ca- racterizado pelo fato de que compreende ainda um atuador configura- do para alterar uma tensão em um ou ambos do primeiro par de cabos de passagem, desse modo, alterando o primeiro ângulo de ataque re- lativo ao segundo ângulo de ataque.
6. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que a carga útil submersa é um instrumento configurado para pelo menos um de coletar dados ou transmitir dados.
7. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que a posição alvo inclui pelo menos uma de uma posição lateral ou uma posição de profundidade.
8. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que o cabo é um primeiro cabo rebocado pelo navio; o conjunto marinho compreende ainda um segundo cabo rebocado pelo navio; e o sistema modular de folha é disposto substancialmente en- tre porções submersas do primeiro cabo e do segundo cabo.
9. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que o cabo é um cabo separador; o conjunto marinho compreende ainda cabos de serpentina configurados para serem rebocados atrás do separador do cabo; a carga útil submersa inclui receptores sísmicos transporta- dos pelo cabo de serpentina; e o ângulo de ataque é configurado para manter os recepto- res sísmicos em uma profundidade desejada.
10. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que o cabo é um cabo lateral do conjunto marinho sob tensão; o cabo lateral inclui uma porção terminal posicionada ao longo de uma borda do conjunto marinho; e o sistema modular de folha é acoplado com o cabo lateral adjacente à porção terminal.
11. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 10, caracterizado pelo fato de que o conjunto marinho compreende ainda uma linha de espo- rão ligada ao terminal da porção do cabo lateral; e o sistema modular de folha é ligado a linha de esporão oposta ao cabo lateral.
12. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 1, ca- racterizado pelo fato de que o cabo é um cabo superior; o sistema modular de folha é um primeiro sistema modular de folha; e o conjunto marinho compreende ainda um cabo inferior; e um segundo sistema modular de folha, de acordo com o sistema modular de folha descrito na reivindicação 1, fixado ao cabo inferior; e o cabo superior e o cabo inferior cooperam para formar uma boca de uma rede de arrasto de pesca.
13. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que o primeiro sistema modular de folha e o segundo sistema modular de folha são configurados para aumentar uma separação entre o cabo superior e o cabo inferior na boca da rede de arrasto de pesca.
14. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato de que o conjunto marinho compreende ainda um cabo de bombordo e um cabo de estibordo formando adicionalmente a boca da rede de arrasto de pesca; um terceiro sistema modular de folha, de acordo com o sis- tema modular de folha descrito na reivindicação 1, fixado ao cabo de bombordo; e um quarto sistema modular de folha, de acordo com o sis- tema modular de folha descrito na reivindicação 1, fixado ao cabo de estibordo; no qual o terceiro sistema modular de folha e o quarto sistema mo- dular de folha são configurados para espalhar lateralmente o cabo de bombordo e o cabo de estibordo à parte.
15. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 13 ou 14, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um ou mais atu- adores dinâmicos configurados para alterar uma tensão em um ou mais do par de cabos de passagem enquanto submersos em um am- biente marinho, desse modo, alterando o ângulo de ataque do grupo de seções de folha de um ou mais dos respectivos sistemas modula- res de folha para conduzir a rede de arrasto dentro do ambiente mari- nho.
16. Sistema modular de folha para enviesamento de um cabo de um conjunto marinho, caracterizado pelo fato de que compre- ende um grupo de seções de folha definindo uma forma de folha tendo uma borda de ataque e uma borda de fuga; um primeiro cabo de passagem extendendo-se através do grupo de seções de folha ao longo da borda de ataque; um segundo cabo de passagem extendendo-se através do grupo de seções de folha ao longo da borda de fuga; e um atuador configurado para ajustar uma tensão em um ou ambos do primeiro cabo de passagem ou do segundo cabo de passa-
gem, em que o primeiro cabo de passagem e o segundo cabo de passa- gem convergem nos pontos de ligação adjacentes as extremidades opostas dos grupos de seções de folha.
17. Sistema modular de folha, de acordo com a reivindica- ção 16, caracterizado pelo fato de que o atuador é um atuador dinâmi- co configurado para alterar a tensão em um ou ambos do primeiro par de cabos de passagem enquanto submersos em um ambiente mari- nho.
18. Sistema modular de folha, de acordo com a reivindica- ção 16, caracterizado pelo fato de que cada dos pontos de ligação é configurado para acoplar um par de cabos de passagem de outro sis- tema modular de folha do conjunto marinho para o primeiro cabo de passagem e o segundo cabo de passagem.
19. Sistema modular de folha, de acordo com a reivindica- ção 16, caracterizado pelo fato de que pelo menos um dos pontos de ligação é definido por um anel; e pelo menos um dos cabos de passagem se extende através do anel.
20. Sistema modular de folha, de acordo com a reivindica- ção 16, caracterizado pelo fato de que: o grupo de seções de folha define: um primeiro duto ao longo da borda de ataque da forma de folha; e um segundo duto ao longo da borda de fuga da forma de folha; o primeiro cabo de passagem se extende através do primei- ro duto; o segundo cabo de passagem se extende através do se-
gundo duto; e o grupo de seções de folha são configurados para se mover dentro do sistema de folha ao longo do primeiro cabo de passagem e do segundo cabo de passagem.
21. Sistema modular de folha, de acordo com a reivindica- ção 16, caracterizado pelo fato de que o atuador é acoplado ao primei- ro cabo de passagem.
22. Sistema modular de folha, de acordo com a reivindica- ção 21, caracterizado pelo fato de que: o atuador é um primeiro atuador; e o sistema de folha compreende ainda um segundo atuador acoplado ao segundo cabo de passagem.
23. Sistema modular de folha, de acordo com a reivindica- ção 16, caracterizado pelo fato de que o primeiro cabo de passagem e o segundo cabo de passagem são porções integrais de um cabo con- tínuo.
24. Método de posicionamento de um sistema modular de folha em um conjunto marinho, caracterizado pelo fato de que com- preende lançar um conjunto em um ambiente marinho, o conjunto compreendendo um cabo configurado para conduzir uma carga útil submersa e um sistema modular de folha acoplado ao cabo, o sistema modular de folha incluindo um grupo de seções de folha coletivamente definindo um ângulo de ataque; adquirir dados posicionais submersos associados com o sistema modular de folha; determinar um parâmetro de ajuste para o sistema modular de folha por comparação dos dados posicionais submersos com um alvo operacional; e ajustar o ângulo de ataque das seções de folha do sistema modular de folha usando o parâmetro de ajuste.
25. Método, de acordo com a reivindicação 24, caracteriza- do pelo fato de que o grupo de seções de folha é suportado dentro do sistema modular de folha por um par de cabos de passagem que convergem em direção a um ponto de ligação; e o método compreende ainda controlar uma tensão em um ou ambos de um primeiro par de cabos de passagem usando um atu- ador dinâmico.
26. Método, de acordo com a reivindicação 25, caracteriza- do pelo fato de que o atuador dinâmico é responsivo ao parâmetro de ajuste.
27. Conjunto marinho, caracterizado pelo fato de que com- preende um cabo configurado para ser rebocado por um navio e transportar uma carga útil submersa através de um ambiente marinho; e um sistema modular de folha acoplado com o cabo e confi- gurado para enviesar a carga útil submersa em direção a uma posição alvo, o sistema modular de folha compreendendo um primeiro grupo de seções de folha tendo um primeiro ângulo de ataque; e um segundo grupo de seções de folha tendo um segundo ângulo de ataque, em que o primeiro ângulo de ataque é ajustável relativo ao segundo ângulo de ataque.
28. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o sistema modular de folha compreende ainda um primeiro par de cabos de passagem;
o primeiro grupo de seções de folha é suportado no sistema modular de folha pelo primeiro par de cabos de passagem; e o primeiro par de cabos de passagem converge em direção a um ponto de ligação, e o ponto de ligação acopla o primeiro grupo de seções de folha a uma montagem discreta do conjunto marinho.
29. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um atuador configu- rado para alterar uma tensão em um ou ambos do primeiro par de ca- bos de passagem, desse modo, alterando o primeiro ângulo de ata- que.
30. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que o atuador é um atuador dinâmico confi- gurado para alterar a tensão em um ou ambos do primeiro par de ca- bos de passagem enquanto submersos no ambiente marinho.
31. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo fato de que o atuador é uma fivela acoplada a um dos primeiros par de cabos de passagem.
32. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 28, caracterizado pelo fato de que o sistema modular de folha compreende ainda um segundo par de cabos de passagem; o segundo grupo de seções de folha é suportado no siste- ma modular de folha pelo segundo par de cabos de passagem; o segundo par de cabos de passagem converge em direção ao ponto de ligação; e o segundo grupo de seções de folha é a montagem discreta acoplada ao primeiro grupo de seções de folha no ponto de ligação.
33. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo fato de que o cabo é um cabo separador;
o conjunto sísmico marinho compreende ainda cabo de serpentina configurado para ser rebocado atrás do cabo separador; a carga útil inclui instrumentos sísmicos conduzidos pelo cabo de serpentina; e ambos do primeiro ângulo de ataque e do segundo ângulo de ataque são configurados para manter receptores sísmicos a uma profundidade desejada.
34. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 33, caracterizado pelo fato de que compreende ainda um par de desviado- res posicionados em extremidades opostas do separador do cabo e configurados para espalhar lateralmente o separador do cabo quando rebocados no ambiente marinho.
35. Conjunto marinho, de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo fato de que: o par de desviadores são configurados para fornecer um elevador positivo para o separador do cabo ao longo de uma direção substancialmente vertical; e o sistema modular de folha é configurado para fornecer um elevador negativo ao separador do cabo ao longo da direção substan- cialmente vertical, o elevador negativo operando para contrariar o ele- vador positivo fornecido pelo par de desviadores.
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