BR112021004094A2 - formas cristalinas de um inibidor de fosfoinositídeo 3-quinase (pi3k) - Google Patents

formas cristalinas de um inibidor de fosfoinositídeo 3-quinase (pi3k) Download PDF

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Abstract

FORMAS CRISTALINAS DE UM INIBIDOR DE FOSFOINOSITÍDEO 3-QUINASE (PI3K). A presente invenção refere-se a sais e formas cristalinas de 2-(3-(8-Amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, formas cristalinas de 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida e formas cristalinas de 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, que são inibidores de PI3K úteis no tratamento de câncer e outras doenças.

Description

Relatório Descritivo de Patente de Invenção para “FORMAS CRISTALINAS DE UM INIBIDOR DE FOSFOINOSITÍDEO 3-QUINASE (PI3K)”.
CAMPO TÉCNICO
[001] A presente invenção se refere a sais e formas cristalinas de 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)- 3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, 8-amino-N-(2-hidróxi-2- metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida e 8-amino-N-(2-hidróxi-2- metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida que são inibidores de PI3K úteis no tratamento de câncer e outras doenças.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Os compostos 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2- a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida com a Fórmula A, 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida com a Fórmula B e 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5- (1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida com a Fórmula C: NH2
HO H N N N N
O CD3 F3C (A) (B) OH (C) são inibidores da fosfoinositídeo 3-quinase (PI3K) úteis no tratamento de várias doenças, incluindo câncer. Para o desenvolvimento de uma droga, é tipicamente vantajoso usar uma forma da droga possuindo propriedades desejáveis com relação à sua preparação, purificação, reprodutibilidade, estabilidade, biodisponibilidade e outras características. Consequentemente, os sais e formas cristalinas dos compostos de Fórmula A, Fórmula B e Fórmula C no presente documento fornecidos abordam a necessidade contínua de desenvolvimento de inibidores de PI3K para o tratamento de doenças graves.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[003] A presente invenção fornece sais e formas cristalinas do composto de Fórmula A, formas cristalinas do composto de Fórmula B e uma forma cristalina do composto de Fórmula C: NH2
HO H N N N N
O CD3 F3C (A) (B) OH (C).
[004] A presente invenção fornece ainda uma composição compreendendo os sais e formas cristalinas do composto de Fórmula A no presente documento fornecida e pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável. A presente invenção fornece ainda uma composição compreendendo uma forma cristalina do composto de Fórmula B e pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável. A presente invenção fornece ainda uma composição compreendendo uma forma cristalina do composto de Fórmula C e pelo menos um veículo farmaceuticamente aceitável.
[005] A presente invenção fornece ainda um processo para preparar sais e formas cristalinas da invenção.
[006] A presente invenção fornece ainda um método de tratamento de uma doença associada à expressão ou atividade anormal de uma PI3K quinase em um paciente, compreendendo administrar ao paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz de um sal ou forma cristalina da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[007] A Figura 1 mostra um padrão de XRPD para 2-(3-(8-amino- 6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida, Forma cristalina IA.
[008] A Figura 2 mostra os resultados de um experimento DSC para 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, Forma cristalina IA.
[009] A Figura 3 mostra os resultados de um experimento de TGA para 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, Forma cristalina IA.
[010] A Figura 4 mostra um padrão de XRPD para 2-(3-(8-amino- 6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida, Forma cristalina IIA.
[011] A Figura 5 mostra os resultados de um experimento DSC para 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, Forma cristalina IIA.
[012] A Figura 6 mostra os resultados de um experimento de TGA para 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, Forma cristalina IIA.
[013] A Figura 7 mostra um padrão de XRPD para 2-(3-(8-amino- 6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida, Forma cristalina IIIA.
[014] A Figura 8 mostra os resultados de um experimento DSC para 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, Forma cristalina IIIA.
[015] A Figura 9 mostra os resultados de um experimento de TGA para 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, Forma cristalina IIIA.
[016] A Figura 10 mostra um padrão de XRPD para 8-amino-N-(2- hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-
il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, Forma cristalina IB.
[017] A Figura 11 mostra os resultados de uma experiência de DSC para 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida, Forma cristalina IB.
[018] A Figura 12 mostra um padrão de XRPD para 8-amino-N-(2- hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, Forma cristalina IIB.
[019] A Figura 13 mostra os resultados de uma experiência de DSC para 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida, Forma cristalina IIB.
[020] A Figura 14 mostra um padrão de XRPD para 8-amino-N-(2- hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, Forma cristalina IC.
[021] A Figura 15 mostra os resultados de uma experiência de DSC para 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-d3)-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida, Forma cristalina IC.
[022] A Figura 16A mostra a unidade cristalina assimétrica de sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2- a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, forma de solvato de metanol, com elipsoides térmicos desenhados para o nível de probabilidade de 30%.
[023] A Figura 16B mostra uma unidade cristalina de sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, com elipsoides térmicos desenhados para o nível de probabilidade de 30%.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[024] A presente invenção se refere a, inter alia, sais e formas cristalinas do inibidor de PI3K 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida tendo a Fórmula A: (A) que são úteis, por exemplo, na preparação de formas de dosagem sólidas do composto acima para o tratamento de várias doenças, incluindo câncer.
[025] A presente invenção também se refere a, inter alia, formas cristalinas do inibidor de PI3K 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2- metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina- 6-carboxamida com a Fórmula B: (B)
[026] A presente invenção também se refere a, inter alia, formas cristalinas do inibidor de PI3K 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2- (metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2- a]pirazina-6-carboxamida com a Fórmula C:
NH2
HO H N N N N
O CD3 F3C OH (C)
[027] Normalmente, diferentes formas cristalinas da mesma substância têm diferentes propriedades de volume relacionadas a, por exemplo, higroscopicidade, solubilidade, estabilidade e similares. As formas com pontos de fusão elevados têm frequentemente boa estabilidade termodinâmica, o que é vantajoso para prolongar o prazo de validade das formulações de droga contendo a forma sólida. As formas com pontos de fusão mais baixos costumam ser menos estáveis termodinamicamente, mas são vantajosas porque têm maior solubilidade em água, o que se traduz em maior biodisponibilidade da droga. As formas fracamente higroscópicas são desejáveis por sua estabilidade ao calor e à umidade e são resistentes à degradação durante um armazenamento prolongado. As formas anidras são frequentemente desejáveis porque podem ser feitas de forma consistente, sem preocupação com a variação de peso ou composição devido à variação do teor de solvente ou água. Por outro lado, as formas hidratadas ou solvatadas podem ser vantajosas porque são menos propensas a serem higroscópicas e podem apresentar estabilidade melhorada à umidade sob condições de armazenamento.
[028] Como utilizado neste documento, "forma cristalina" pretende se referir a uma certa configuração de rede de uma substância cristalina. Diferentes formas cristalinas da mesma substância normalmente têm diferentes redes cristalinas (por exemplo, células unitárias) que são atribuídas a diferentes propriedades físicas que são características de cada uma das formas cristalinas. Em alguns casos, diferentes configurações de rede têm diferentes teores de água ou solvente. As diferentes redes cristalinas podem ser identificadas por métodos de caracterização em estado sólido, como por difração de pó de raios-X (XRPD). Outros métodos de caracterização, como calorimetria de varredura diferencial (DSC), análise termogravimétrica (TGA), sorção dinâmica de vapor (DVS), NMR de estado sólido e similares, ajudam a identificar a forma cristalina, além de determinar a estabilidade e o teor de solvente/água.
[029] As formas cristalinas de uma substância incluem as formas solvatada (por exemplo, hidratada) e não solvatada (por exemplo, anidra). Uma forma hidratada é uma forma cristalina que inclui água na rede cristalina. As formas hidratadas podem ser hidratos estequiométricos, onde a água está presente na rede em uma certa razão água / molécula, como para hemi-hidratos, mono-hidratos, di- hidratos, etc. As formas hidratadas também podem ser não estequiométricas, onde o teor de água é variável e dependente de condições externas, como umidade.
[030] As formas cristalinas são mais comumente caracterizadas por XRPD. Um padrão XRPD de reflexões (picos) é normalmente considerado uma impressão digital de uma forma cristalina específica. Sabe-se que as intensidades relativas dos picos de XRPD podem variar amplamente, dependendo, inter alia, da técnica de preparação de amostras, distribuição de tamanhos de cristais, filtros, procedimento de montagem de amostras e o instrumento específico usado. Em alguns casos, novos picos podem ser observados ou picos existentes podem desaparecer, dependendo do tipo de instrumento ou das configurações (por exemplo, se um filtro de Ni é usado ou não). Como utilizado neste documento, o termo "pico" refere-se a uma reflexão com uma altura/intensidade relativa de pelo menos cerca de 4% da altura/intensidade máxima do pico. Além disso, a variação do instrumento e outros fatores podem afetar os valores de 2-teta. Assim,
as atribuições de pico, como as no presente documento relatadas, podem variar em mais ou menos cerca de 0,2° (2-teta), e o termo "substancialmente", como usado no contexto de XRPD neste documento, é destinado a abranger as variações mencionadas acima.
[031] Da mesma forma, as leituras de temperatura em conexão com DSC, TGA ou outras experiências térmicas podem variar cerca de ± 4°C, dependendo do instrumento, configurações particulares, preparação de amostras, etc. Por exemplo, com DSC sabe-se que as temperaturas observadas dependerão da taxa de mudança de temperatura, bem como da técnica de preparação da amostra e do instrumento particular usado. Assim, os valores relatados neste documento relacionados aos termogramas DSC podem variar, como indicado acima, em ± 4ºC. Por conseguinte, uma forma cristalina relatada neste documento tendo um termograma DSC "substancialmente" como mostrado em qualquer uma das Figuras é entendida para acomodar tal variação. Formas cristalinas do composto de Fórmula A
[032] O composto de Fórmula A pode ser isolado em numerosas formas cristalinas, incluindo, por exemplo, formas cristalinas que são anidras e / ou não solvatadas ou solvatadas. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula A são solvatadas. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula A são anidras. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula A não são solvatadas. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula A são anidras e não solvatadas. Por "anidro" entende-se que a forma cristalina do composto de Fórmula A contém essencialmente nenhuma água ligada na estrutura de rede cristalina, isto é, o composto não forma um hidrato cristalino.
[033] Em algumas modalidades, o presente pedido fornece um processo de preparação de uma forma cristalina do composto 2-(3-(8- amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3- trifluoro-2-hidroxipropanamida. Em algumas modalidades, o processo compreende dissolver 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2- a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida em um solvente para formar uma mistura e cristalizar o composto da mistura.
[034] Em algumas modalidades, o solvente compreende acetato de isopropil. Em algumas modalidades, o solvente compreende ainda heptano.
[035] Em algumas modalidades, o solvente compreende metanol.
[036] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda aquecer a mistura a uma temperatura de cerca de 70oC a cerca de 90oC.
[037] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda aquecer a mistura a uma temperatura de cerca de 50oC a cerca de 70oC.
[038] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda resfriar a mistura à temperatura ambiente.
[039] O presente pedido fornece ainda uma forma cristalina do composto 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, que é preparado de acordo com um processo no presente documento fornecido. Em algumas modalidades, a forma cristalina é a Forma IA, como descrito neste documento. Em algumas modalidades, a forma cristalina é a Forma IIA, como descrito neste documento. Em algumas modalidades, a forma cristalina é a Forma IIIA, como descrito neste documento.
[040] Em algumas modalidades, o presente pedido fornece um processo de preparação de um sal de ácido bromídrico do composto 2- (3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)- 3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida. Em algumas modalidades, o processo compreende dissolver o composto de Fórmula A em um solvente para formar uma mistura e adicionar ácido bromídrico à mistura.
[041] Em algumas modalidades do processo de preparação do sal de ácido bromídrico, o solvente compreende metanol.
[042] Em algumas modalidades do processo de preparação do sal de ácido bromídrico, o ácido bromídrico é adicionado à mistura como uma solução aquosa de ácido bromídrico.
[043] Em algumas modalidades do processo de preparação do sal de ácido bromídrico, uma quantidade em excesso de ácido bromídrico é adicionada à mistura com base em 1 equivalente de 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida.
[044] Em algumas modalidades do processo de preparação do sal de ácido bromídrico, cerca de 1,1 a cerca de 1,5 equivalentes de ácido bromídrico são adicionados à mistura com base em 1 equivalente do 2- (3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)- 3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida.
[045] Em algumas modalidades do processo de preparação do sal de ácido bromídrico, o processo compreende ainda isolar substancialmente o sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo [1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida.
[046] Em algumas modalidades do processo de preparação do sal de ácido bromídrico, sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida é isolado como uma forma cristalina.
[047] Em algumas modalidades do processo de preparação do sal de ácido bromídrico, o sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida é isolado como uma forma cristalina de solvato de metanol.
[048] Em algumas modalidades, o presente pedido fornece ainda um sal de ácido bromídrico de 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida, que é preparado de acordo com um processo no presente documento fornecido. Em algumas modalidades, o sal de ácido bromídrico é cristalino. Em algumas modalidades, o sal de ácido bromídrico é uma forma cristalina solvatada. Em algumas modalidades, o sal de ácido bromídrico é uma forma cristalina de solvato de metanol.
[049] Em algumas modalidades, as formas cristalinas da invenção são substancialmente isoladas. Por "substancialmente isolado" entende-se que uma forma cristalina particular do composto de Fórmula A é pelo menos parcialmente isolada de impurezas. Por exemplo, em algumas modalidades, uma forma cristalina da invenção compreende menos que cerca de 50%, menos que cerca de 40%, menos que cerca de 30%, menos que cerca de 20%, menos que cerca de 15%, menos que cerca de 10%, menos que cerca de 5%, menos que cerca de 2,5%, menos que cerca de 1% ou menos que cerca de 0,5% de impurezas. As impurezas geralmente incluem qualquer coisa que não seja a forma cristalina substancialmente isolada, incluindo, por exemplo, outras formas cristalinas e outras substâncias.
[050] Em algumas modalidades, uma forma cristalina do composto de Fórmula A é substancialmente livre de outras formas cristalinas. A frase "substancialmente livre de outras formas cristalinas" significa que uma forma cristalina particular do composto de Fórmula A compreende mais que cerca de 80%, mais que cerca de 90%, mais que cerca de 95%, mais que cerca de 98%, mais que cerca 99% ou mais que cerca de 99,5% em peso da forma cristalina particular. Forma Cristalina IA do composto de Fórmula A
[051] Em algumas modalidades, a forma cristalina do composto de Fórmula A é a Forma IA. Em algumas modalidades, a Forma cristalina
IA do composto de Fórmula A é anidra e não solvatada. A preparação do composto de Forma IA do composto de Fórmula A é descrita no Exemplo 1. A Forma Cristalina IA do composto de Fórmula A pode ser geralmente preparada como descrito no Exemplo 2.
[052] A Forma cristalina IA do composto de Fórmula A pode ser identificada por assinaturas únicas com relação a, por exemplo, difração de pó de raios-X (XRPD), calorimetria de varredura diferencial (DSC) e análise termogravimétrica (TGA). Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD substancialmente como mostrado na Figura 1. Os picos do padrão XRPD estão listados na Tabela 1.
[053] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 8,6º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 9,5º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 10,3º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 14,9º ± 0,2º.
[054] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo os seguintes picos, em termos de 2θ: 8,6º ± 0,2º; 9,5º ± 0,2º; 10,3º ± 0,2º; 13,0º ± 0,2º; 13,6º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; e 14,9º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo os seguintes picos, em termos de 2θ: 8,6º ± 0,2º; 9,5º ± 0,2º; 10,3º ± 0,2º; 14,9º ± 0,2º; 17,3º ± 0,2º; 17,8º ± 0,2º; 19,0º ± 0,2º; 19,2º ± 0,2º; 20,1º ± 0,2º; 20,6º ± 0,2º; 21,2º ± 0,2º; 22,2 º ± 0,2 º;
24,0º ± 0,2º; 26,8º ± 0,2º; e 28,7º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 10,3º ± 0,2º; 14,9º ± 0,2º; 17,3º ± 0,2º; 19,2º ± 0,2º; e 24,0º ± 0,2º.
[055] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 8,6º ± 0,2º; 9,5º ± 0,2º; 10,3º ± 0,2º; 13,0º ± 0,2º; 13,6º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; 14,9º ± 0,2º; 17,3º ± 0,2º; 19,2º ± 0,2º; 20,6º ± 0,2º; 24,0º ± 0,2º; e 28,7º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 8,6º ± 0,2º; 9,5º ± 0,2º; 10,3º ± 0,2º; 14,9º ± 0,2º; 17,3º ± 0,2º; 17,8º ± 0,2º; 19,0º ± 0,2º; 19,2º ± 0,2º; 20,1º ± 0,2º; 20,6º ± 0,2º; 21,2º ± 0,2º; 22,2 º ± 0,2 º; 24,0º ± 0,2º; 26,8º ± 0,2º; e 28,7 º ± 0,2 º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 9,5º ± 0,2º; 10,3º ± 0,2º; 14,9º ± 0,2º; 17,3º ± 0,2º; 19,2º ± 0,2º; 20,6º ± 0,2º; 24,0º ± 0,2º; e 28,7º ± 0,2º.
[056] Em algumas modalidades, a Forma IA do composto de Fórmula A é caracterizada por um termograma DSC compreendendo um pico endotérmico com um máximo de cerca de 193°C. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A tem um termograma DSC substancialmente como mostrado na Figura 2.
[057] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IA do composto de Fórmula A tem um traço de TGA substancialmente como mostrado na Figura 3. Forma Cristalina IIA do composto de Fórmula A
[058] Em algumas modalidades, a forma cristalina do composto de Fórmula A é a Forma IIA. Em algumas modalidades, a Forma cristalina
IIA do composto de Fórmula A é anidra e não solvatada. Esta forma cristalina pode ser geralmente preparada como descrito no Exemplo 3.
[059] A Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A pode ser identificada por assinaturas únicas com relação a, por exemplo, difração de pó de raios-X (XRPD), calorimetria de varredura diferencial (DSC) e análise termogravimétrica (TGA). Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD substancialmente como mostrado na Figura 4. Os picos do padrão XRPD estão listados na Tabela 2.
[060] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 9,1º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 11,1º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 21,9º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 12,6º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 13,6º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 18,0º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 19,0º ± 0,2º.
[061] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 9,1º ± 0,2º; 11,1º ± 0,2º; 12,6º ± 0,2º;
e 13,5º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 9,1º ± 0,2º; 11,1º ± 0,2º; 12,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 16,1º ± 0,2º; 16,9º ± 0,2º; 18,0º ± 0,2º; 18,4º ± 0,2º; 19,0º ± 0,2º; 19,7º ± 0,2º; 20,1º ± 0,2º; 20,5º ± 0,2º; 21,9º ± 0,2º; 23,7º ± 0,2º; 23,8º ± 0,2º; 25,1º ± 0,2º; 25,3º ± 0,2º; 25,8º ± 0,2º; e 27,3º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 12,6º ± 0,2º; 18,0º ± 0,2º; 19,0º ± 0,2º; e 21,9º ± 0,2º.
[062] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 9,1º ± 0,2º; 11,1º ± 0,2º; 12,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 18,0º ± 0,2º; 19,0º ± 0,2º; 20,5º ± 0,2º; e 21,9º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 9,1º ± 0,2º; 11,1º ± 0,2º; 12,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 16,1º ± 0,2º; 16,9º ± 0,2º; 18,0º ± 0,2º; 18,4º ± 0,2º; 19,0º ± 0,2º; 19,7º ± 0,2º; 20,1º ± 0,2º; 20,5º ± 0,2º; 21,9º ± 0,2º; 23,7º ± 0,2º; 23,8º ± 0,2º; 25,1º ± 0,2º; 25,3º ± 0,2º; 25,8º ± 0,2º; e 27,3º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais, ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 12,6º ± 0,2º; 18,0º ± 0,2º; 19,0º ± 0,2º; 20,5º ± 0,2º; e 21,9º ± 0,2º.
[063] Em algumas modalidades, a Forma IIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um termograma DSC compreendendo um pico endotérmico com um máximo de cerca de 180°C. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A tem um termograma DSC substancialmente como mostrado na Figura 5.
[064] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIA do composto de Fórmula A tem um traço de TGA substancialmente como mostrado na Figura 6. Forma Cristalina IIIA do composto de Fórmula A
[065] Em algumas modalidades, a forma cristalina do composto de Fórmula A é a Forma IIIA. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A é anidra e não solvatada. Esta forma cristalina pode ser geralmente preparada como descrito no Exemplo 4.
[066] A Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A pode ser identificada por assinaturas únicas com relação a, por exemplo, difração de pó de raios-X (XRPD), calorimetria de varredura diferencial (DSC) e análise termogravimétrica (TGA). Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD substancialmente como mostrado na Figura 7. Os picos do padrão XRPD estão listados na Tabela 3.
[067] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 8,1º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 10,6º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 13,5º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 14,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 20,3º ± 0,2º.
[068] Em algumas modalidades, a Forma IIIA cristalina do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 8,1º ± 0,2º; 10,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º;
e 14,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma IIIA cristalina do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo os seguintes picos, em termos de 2θ: 10,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; 16,4º ± 0,2º; 17,1º ± 0,2º; 17,9º ± 0,2º; 20,3º ± 0,2º; 20,8º ± 0,2º; 24,1º ± 0,2º; 24,6º ± 0,2º; 24,8º ± 0,2º; e 27,5º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma IIIA cristalina do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 10,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; e 20,3º ± 0,2º.
[069] Em algumas modalidades, a Forma IIIA cristalina do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD que compreende 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 8,1º ± 0,2º; 10,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; 16,4º ± 0,2º; 17,1º ± 0,2º; 17,9º ± 0,2º; 20,3º ± 0,2º; e 24,1º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma IIIA cristalina do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 10,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; 16,4º ± 0,2º; 17,1º ± 0,2º; 17,9º ± 0,2º; 20,3º ± 0,2º; 20,8º ± 0,2º; 24,1º ± 0,2º; 24,6º ± 0,2º; 24,8º ± 0,2º; e 27,5º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma IIIA cristalina do composto de Fórmula A tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 10,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; 16,4º ± 0,2º; 17,1º ± 0,2º; 17,9º ± 0,2º; 20,3º ± 0,2º; e 24,1º ± 0,2º.
[070] Em algumas modalidades, a Forma IIIA do composto de Fórmula A é caracterizada por um termograma DSC compreendendo um pico endotérmico com um máximo de cerca de 143°C. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A tem um termograma DSC substancialmente como mostrado na Figura 8.
[071] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIIA do composto de Fórmula A tem um traço de TGA substancialmente como mostrado na Figura 9.
Sal de ácido bromídrico de Fórmula A
[072] Em algumas modalidades, o presente pedido fornece um sal de ácido bromídrico do composto de Fórmula A. Em algumas modalidades, o sal de ácido bromídrico do composto de Fórmula A é uma razão estequiométrica de 1:1 de 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida para ácido bromídrico. A forma de sal de ácido bromídrico pode ser geralmente preparada como descrito no Exemplo 11.
[073] Em algumas modalidades, o sal de ácido bromídrico do composto de Fórmula A é cristalino. Em algumas modalidades, o sal de ácido bromídrico do composto de Fórmula A é uma forma cristalina solvatada. Em algumas modalidades, o sal de ácido bromídrico do composto de Fórmula A é uma forma cristalina de solvato de metanol. Formas cristalinas do composto de Fórmula B
[074] O composto de Fórmula B pode ser isolado em numerosas formas cristalinas, incluindo, por exemplo, formas cristalinas que são anidras e / ou não solvatadas. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula B são anidras. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula B não são solvatadas. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula B são anidras e não solvatadas. Por "anidro" entende-se que a forma cristalina do composto de Fórmula B contém essencialmente nenhuma água ligada na estrutura de rede cristalina, isto é, o composto não forma um hidrato cristalino.
[075] Em algumas modalidades, as formas cristalinas fornecidas neste documento podem ser preparadas, por exemplo, por um processo que compreende a dissolução de 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3- (2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2- a]pirazina-6-carboxamida em um solvente para formar uma mistura e cristalizar o composto a partir da mistura.
[076] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda aquecer a mistura a uma temperatura de cerca de 70oC a cerca de 90oC. Em algumas modalidades, o processo compreende ainda resfriar a mistura à temperatura ambiente.
[077] Em algumas modalidades, o solvente compreende acetato de isopropil. Em algumas modalidades, o solvente compreende ainda heptano.
[078] Em algumas modalidades, o presente pedido fornece uma forma cristalina do composto 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2- metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina- 6-carboxamida, que é preparada de acordo com um processo no presente documento fornecido. Em algumas modalidades, a forma cristalina é a Forma IB, como descrito neste documento. Em algumas modalidades, a forma cristalina é a Forma IIB, como descrito neste documento.
[079] Em algumas modalidades, as formas cristalinas da invenção são substancialmente isoladas. Por "substancialmente isolado" entende-se que uma forma cristalina particular do composto de Fórmula B é pelo menos parcialmente isolada de impurezas. Por exemplo, em algumas modalidades, uma forma cristalina da invenção compreende menos que cerca de 50%, menos que cerca de 40%, menos que cerca de 30%, menos que cerca de 20%, menos que cerca de 15%, menos que cerca de 10%, menos que cerca de 5%, menos que cerca de 2,5%, menos que cerca de 1% ou menos que cerca de 0,5% de impurezas. As impurezas geralmente incluem qualquer coisa que não seja a forma cristalina substancialmente isolada, incluindo, por exemplo, outras formas cristalinas e outras substâncias.
[080] Em algumas modalidades, uma forma cristalina do composto de Fórmula B é substancialmente livre de outras formas cristalinas. A frase "substancialmente livre de outras formas cristalinas" significa que uma forma cristalina particular do composto de Fórmula B compreende mais que cerca de 80%, mais que cerca de 90%, mais que cerca de 95%, mais que cerca de 98%, mais que cerca 99% ou mais que cerca de 99,5% em peso da forma cristalina particular. Forma Cristalina IB do composto de Fórmula B
[081] Em algumas modalidades, a forma cristalina do composto de Fórmula B é a Forma IB. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B é anidra e não solvatada. A preparação do composto de Fórmula B é descrita nos Exemplos 5 e 6. A forma cristalina IB pode ser geralmente preparada como descrito no Exemplo 7.
[082] A Forma cristalina IB do composto de Fórmula B pode ser identificada por assinaturas únicas em relação a, por exemplo, difração de pó de raios-X (XRPD) e calorimetria de varredura diferencial (DSC). Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD substancialmente como mostrado na Figura 10. Os picos do padrão XRPD estão listados na Tabela 4.
[083] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 6,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 15,6º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 20,7º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; e 23,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ:
6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,4º ± 0,2º; 11,6º ± 0,2º; 12,0º ± 0,2º; 13,9º ± 0,2º; 14,4º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; e 23,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 12,0 º ± 0,2 º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 19,3º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; 23,2º ± 0,2º; e 27,1º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,4º ± 0,2º; 11,6º ± 0,2º; 12,0º ± 0,2º; 13,9º ± 0,2º; e 14,4º ± 0,2º.
[084] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 2θ: 6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,4º ± 0,2º; 11,6º ± 0,2º; 12,0º ± 0,2º; 13,9º ± 0,2º; 14,4º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; e 23,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 12,0 º ± 0,2 º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 19,3º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; 23,2º ± 0,2º; e 27,1º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; e 23,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,4º ± 0,2º; 11,6º ± 0,2º; 12,0º ± 0,2º; 13,9º ± 0,2º; e 14,4º ± 0,2º.
[085] Em algumas modalidades, a Forma IB do composto de Fórmula B é caracterizada por um termograma DSC compreendendo um pico endotérmico com um máximo de cerca de 174°C. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IB do composto de Fórmula B tem um termograma DSC substancialmente como mostrado na Figura 11. Forma Cristalina IIB do composto de Fórmula B
[086] Em algumas modalidades, a forma cristalina do composto de Fórmula B é a Forma IIB. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B é anidra e não solvatada. Esta forma cristalina pode ser geralmente preparada como descrito no Exemplo 8.
[087] A Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B pode ser identificada por assinaturas únicas em relação a, por exemplo, difração de pó de raios-X (XRPD) e calorimetria de varredura diferencial (DSC). Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD substancialmente como mostrado na Figura 12. Os picos do padrão XRPD estão listados na Tabela 5.
[088] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 4,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 7,4º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 13,3º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 20,1º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 17,0º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico,
em termos de 2θ, a 18,8º ± 0,2º.
[089] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 4,3º ± 0,2º; 7,4º ± 0,2º; 13,3º ± 0,2º; e 15,3º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 4,3º ± 0,2º; 7,4º ± 0,2º; 15,3º ± 0,2º; 17,0º ± 0,2º; 18,8º ± 0,2º; e 20,1º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 4,3º ± 0,2º; 7,4º ± 0,2º; 13,3º ± 0,2º; 15,3º ± 0,2º; 15,5º ± 0,2º; 17,0º ± 0,2º; 17,2º ± 0,2º; 18,1º ± 0,2º; 18,8º ± 0,2º; 19,6º ± 0,2º; 20,1º ± 0,2º; 21,4º ± 0,2º; 23,5º ± 0,2º; 25,8º ± 0,2º; 26,2º ± 0,2º; e 27,3º ± 0,2º.
[090] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais, ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 4,3º ± 0,2º; 7,4º ± 0,2º; 13,3º ± 0,2º; 15,3º ± 0,2º; 15,5º ± 0,2º; 17,0º ± 0,2º; 17,2º ± 0,2º; 18,1º ± 0,2º; 18,8º ± 0,2º; 19,6º ± 0,2º; 20,1º ± 0,2º; 21,4º ± 0,2º; 23,5º ± 0,2º; 25,8º ± 0,2º; 26,2º ± 0,2º; e 27,3º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais, ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 4,3º ± 0,2º; 7,4º ± 0,2º; 13,3 º ± 0,2 º; 15,3º ± 0,2º; 15,5º ± 0,2º; 17,0º ± 0,2º; 17,2º ± 0,2º; 18,8º ± 0,2º; e 20,1º ± 0,2º.
[091] Em algumas modalidades, a Forma IIB do composto de Fórmula B é caracterizada por um termograma DSC compreendendo um pico endotérmico com um máximo de cerca de 165°C. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IIB do composto de Fórmula B tem um termograma DSC substancialmente como mostrado na Figura 13. Formas cristalinas do composto de Fórmula C
[092] O composto de Fórmula C pode ser isolado em numerosas formas cristalinas, incluindo, por exemplo, formas cristalinas que são anidras e / ou não solvatadas. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula C são anidras. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula C não são solvatadas. Em algumas modalidades, as formas cristalinas do composto de Fórmula C são anidras e não solvatadas. Por "anidro" entende-se que a forma cristalina do composto de Fórmula C contém essencialmente nenhuma água ligada na estrutura de rede cristalina, isto é, o composto não forma um hidrato cristalino.
[093] Em algumas modalidades, o presente pedido fornece um processo de preparação de uma forma cristalina do composto 8-amino-N- (2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida. Em algumas modalidades, o processo compreende a dissolução de 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)- 3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2- a]pirazina-6-carboxamida em um solvente para formar uma mistura e cristalizar o composto a partir da mistura.
[094] Em algumas modalidades, o processo compreende ainda aquecer a mistura a uma temperatura de cerca de 70oC a cerca de 90oC. Em algumas modalidades, o processo compreende ainda resfriar a mistura à temperatura ambiente.
[095] Em algumas modalidades, o solvente compreende acetato de isopropil. Em algumas modalidades, o solvente compreende ainda heptano.
[096] O presente pedido fornece ainda uma forma cristalina do composto 8-amino-N- (2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida, que é preparado de acordo com um processo no presente documento fornecido. Em algumas modalidades, a forma cristalina é a
Forma IC, como descrito neste documento.
[097] Em algumas modalidades, as formas cristalinas da invenção são substancialmente isoladas. Por "substancialmente isolado" entende-se que uma forma cristalina particular do composto de Fórmula C é pelo menos parcialmente isolada de impurezas. Por exemplo, em algumas modalidades, uma forma cristalina da invenção compreende menos que cerca de 50%, menos que cerca de 40%, menos que cerca de 30%, menos que cerca de 20%, menos que cerca de 15%, menos que cerca de 10%, menos que cerca de 5%, menos que cerca de 2,5%, menos que cerca de 1% ou menos que cerca de 0,5% de impurezas. As impurezas geralmente incluem qualquer coisa que não seja a forma cristalina substancialmente isolada, incluindo, por exemplo, outras formas cristalinas e outras substâncias.
[098] Em algumas modalidades, uma forma cristalina do composto de Fórmula C é substancialmente livre de outras formas cristalinas. A frase "substancialmente livre de outras formas cristalinas" significa que uma forma cristalina particular do composto de Fórmula C compreende mais que cerca de 80%, mais que cerca de 90%, mais que cerca de 95%, mais que cerca de 98%, mais que cerca 99% ou mais que cerca de 99,5% em peso da forma cristalina particular. Forma cristalina IC do composto de Fórmula C
[099] Em algumas modalidades, a forma cristalina do composto de Fórmula C é a Forma cristalina IC. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C é anidra e não solvatada. A preparação do composto de Fórmula C do composto de Fórmula C é descrita no Exemplo 9. A Forma Cristalina IC do composto de Fórmula C pode ser geralmente preparada como descrito no Exemplo 10.
[100] A Forma cristalina IC do composto de Fórmula C pode ser identificada por assinaturas únicas em relação a, por exemplo, difração de pó de raios-X (XRPD) e calorimetria de varredura diferencial (DSC).
Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C é caracterizada por um padrão de XRPD substancialmente como mostrado na Figura 14. Os picos do padrão XRPD estão listados na Tabela 6.
[101] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 6,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 11,9º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C é caracterizada por um padrão de XRPD compreendendo um pico, em termos de 2θ, a 16,7º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 18,8º ± 0,2º; 19,9º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; 21,2º ± 0,2º; 22,3º ± 0,2º; 23,2º ± 0,2º; e 27,0 º ± 0,2 º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; e 21,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C tem um padrão de XRPD que compreende os seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,3º ± 0,2º; 11,9º ± 0,2º; e 12,5º ± 0,2º
[102] Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 18,8º ± 0,2º; 19,9º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; 21,2º ± 0,2º; 22,3º ± 0,2º; 23,2º ± 0,2º; e 27,0 º ± 0,2 º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,3º ± 0,2º; 11,9º ± 0,2º; 12,5º ± 0,2º; 13,8º ± 0,2º; 14,4º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; e 21,2º ± 0,2º. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C tem um padrão de XRPD compreendendo 2 ou mais, 3 ou mais ou 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; e 21,2º ± 0,2º.
[103] Em algumas modalidades, a Forma IC do composto de Fórmula C é caracterizada por um termograma DSC compreendendo um pico endotérmico com um máximo de cerca de 179°C. Em algumas modalidades, a Forma cristalina IC do composto de Fórmula C tem um termograma DSC substancialmente como mostrado na Figura 15. Métodos de uso
[104] Os compostos (por exemplo, sais e formas cristalinas) da invenção no presente documento descritos inibem a atividade da PI3Kγ quinase. Consequentemente, os sais e formas cristalinas da invenção no presente documento descritos podem ser usados em métodos de inibição de PI3Kγ quinase por contato da quinase. Em algumas modalidades, os sais e as formas cristalinas da invenção podem ser usados em métodos de inibição da atividade de PI3Kγ em um indivíduo / paciente em necessidade da inibição pela administração de uma quantidade eficaz de um sal ou forma cristalina no presente documento descritos. Em algumas modalidades, a modulação é inibidora. Em algumas modalidades, o contato é in vivo. Em algumas modalidades, o contato é ex vivo. Vantajosamente, as formas cristalinas como no presente documento descritas demonstram melhor eficácia e perfis de segurança e toxicidade favoráveis em estudos com animais.
[105] Em algumas modalidades, o PI3Kγ inclui uma mutação. Uma mutação pode ser a substituição de um aminoácido por outro ou a deleção de um ou mais aminoácidos. Em tais modalidades, a mutação pode estar presente no domínio quinase do PI3Kγ.
[106] Em algumas modalidades, o sal ou a forma cristalina inibe ainda PI3Kδ.
[107] Os sais e formas cristalinas no presente documento descritos podem ser seletivos. Por "seletivo" entende-se que o sal ou forma cristalina se liga a ou inibe PI3Kγ com maior afinidade ou potência, respectivamente, em comparação com pelo menos uma outra quinase. Em algumas modalidades, os sais e as formas cristalinas da invenção são inibidores seletivos de PI3Kγ sobre PI3Kδ, PI3Kα e PI3Kβ. Em algumas modalidades, os sais e as formas cristalinas da invenção são inibidores seletivos de PI3Kγ sobre PI3Kα e PI3Kβ. Em algumas modalidades, a seletividade pode ser pelo menos cerca de 2 vezes, 3 vezes, 5 vezes, 10 vezes, ou 20 vezes sobre PI3Kδ como medida pelos ensaios no presente documento descritos. Em algumas modalidades, a seletividade pode ser testada na concentração de ATP de 2 µM de cada enzima. Em algumas modalidades, a seletividade de sais e formas cristalinas da invenção pode ser determinada por ensaios celulares associados à atividade particular da PI3K quinase.
[108] Outro aspecto da presente invenção refere-se a métodos de tratamento de uma doença ou distúrbio associado a quinase PI3Kγ em um indivíduo (por exemplo, paciente) pela administração ao indivíduo em necessidade de tal tratamento de uma quantidade terapeuticamente eficaz ou dose de um ou mais sais ou formas cristalinas da presente invenção ou uma composição farmacêutica da mesma. Uma doença ou distúrbio associado a PI3Kγ pode incluir qualquer doença, distúrbio ou condição que está direta ou indiretamente ligada à expressão ou atividade de PI3Kγ, incluindo superexpressão e / ou níveis de atividade anormais.
[109] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é uma doença ou distúrbio autoimune, câncer, doença cardiovascular ou doença neurodegenerativa.
[110] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é câncer de pulmão (por exemplo, câncer de pulmão de células não pequenas), melanoma, câncer de pâncreas, câncer de mama, câncer de próstata, câncer de fígado, câncer de cólon, câncer endometrial, câncer de bexiga, câncer de pele, câncer de útero, câncer renal, câncer gástrico ou sarcoma. Em algumas modalidades, o sarcoma é o tumor de Askin, sarcoma botrioide, condrossarcoma, sarcoma de Ewing, hemangioendotelioma maligno, schwannoma maligno, osteossarcoma, sarcoma alveolar de partes moles, angiossarcoma, filodes de cistossarcoma, dermatofibrossarcoma protuberans, tumor desmoide, tumor desmoplásico de pequenas células redondas, sarcoma epitelioide, condrossarcoma extraesquelético, osteossarcoma extraesquelético, fibrossarcoma, tumor estromal gastrointestinal (GIST), hemangiopericitoma, hemangiossarcoma, sarcoma de Kaposi, leiomiossarcoma, lipossarcoma, linfangiossarcoma, linfossarcoma, tumor maligno da bainha do nervo periférico (MPNST), neurofibrossarcoma, rabdomiossarcoma, sarcoma sinovial ou sarcoma pleomórfico indiferenciado.
[111] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é mesotelioma ou adrenocarcinoma. Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é o mesotelioma. Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é adrenocarcinoma.
[112] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é leucemia mieloide aguda (por exemplo, leucemia monocítica aguda), linfoma linfocítico pequeno, leucemia linfocítica crônica (CLL), leucemia mieloide crônica (CML), mieloma múltiplo, leucemia linfoblásica aguda de células T (T- ALL), linfoma cutâneo de células T, leucemia linfocítica granular grande, neoplasia de células t maduras (periféricas) (PTCL), linfoma anaplásico de células grandes (ALCL) ou linfoma linfoblástico.
Em algumas modalidades, o neoplasma de células T maduro (periférico) (PTCL) é leucemia prolinfocítica de células T, leucemia linfocítica granular de células T, leucemia de células NK agressiva, micose fungoide / síndrome de Sezary, linfoma naplásico de células grandes Tipo de células T), linfoma de células T de tipo enteropatia, leucemia / linfoma de células T adulta ou linfoma de células T angioimunoblástica. Em algumas modalidades, o linfoma anaplásico de células grandes (ALCL) é ALCL sistêmico ou ALCL cutâneo primário.
[113] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é linfoma de Burkitt, leucemia mieloblástica aguda, leucemia mieloide crônica, linfoma não Hodgkin, linfoma de Hodgkin, leucemia de células pilosas, linfoma de células de Mantle, linfoma linfocítico pequeno, linfoma folicular, linfoma folicular pigmentoso, linfoma linfoplasmocitário, linfoma de zona marginal extranodal, macroglobulinemia de Waldenstrom, leucemia prolinfocítica, leucemia linfoblástica aguda, mielofibrose, linfoma de tecido linfático associado à mucosa (MALT), linfoma mediastinal (tímico) de células B grandes, granulomatose linfomatoide, linfoma de zona marginal esplênica, linfoma de derrame primário, linfoma intravascular de células B grandes, leucemia de células plasmáticas, plasmocitoma extramedular, mieloma latente (também conhecido como mieloma assintomático, gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS) ou linfoma difuso de células B grandes.
[114] MDSC (células supressoras derivadas de mieloide) são um grupo heterogêneo de células imunes da linhagem mieloide (uma família de células que se originam de células-tronco da medula óssea). MDSCs se expandem fortemente em situações patológicas, como infecções crônicas e câncer, como resultado de uma hematopoiese alterada. MDSCs são discriminados de outros tipos de células mieloides em que possuem fortes atividades imunossupressoras em vez de propriedades imunoestimulatórias. Similar a outras células mieloides, as MDSCs interagem com outros tipos de células imunes, incluindo células T, células dendríticas, macrófagos e células assassinas naturais para regular suas funções. Em algumas modalidades, os compostos, etc. no presente documento descritos podem ser usados em métodos relacionados ao tecido cancerígeno (por exemplo, tumores) com alta infiltração de MDSCs, incluindo tumores sólidos com alto nível basal de macrófagos e / ou infiltração de MDSC.
[115] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é linfoma de Burkitt, leucemia mieloblástica aguda, leucemia mieloide crônica, linfoma não Hodgkin, linfoma de Hodgkin, leucemia de células pilosas, linfoma de células de Mantle, linfoma linfocítico pequeno, linfoma folicular, linfoma linfoplasmocitário, linfoma de zona marginal extranodal, macroglobulinemia de Waldenstrom, leucemia prolinfocítica, leucemia linfoblástica aguda, mielofibrose, linfoma de tecido linfático associado à mucosa (MALT), linfoma mediastinal (tímico) de células B grandes, granulomatose linfomatoide, linfoma de zona marginal esplênica, linfoma de derrame primário, linfoma intravascular de células B grandes, leucemia de células plasmáticas, plasmocitoma extramedular, mieloma latente (também conhecido como mieloma assintomático, gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS) ou linfoma difuso de células B grandes.
[116] Em algumas modalidades, o linfoma não Hodgkin (NHL) é NHL recidivante, NHL refratário, NHL folicular recorrente, NHL indolente (iNHL) ou NHL agressivo (aNHL).
[117] Em algumas modalidades, o linfoma difuso de células B grandes é linfoma difuso de células B grandes tipo célula B ativado (ABC) ou linfoma difuso de células B grandes de células B do centro germinativo (GCB).
[118] Em algumas modalidades, o linfoma de Burkitt é linfoma de
Burkitt endêmico, linfoma de Burkitt esporádico ou linfoma similar a Burkitt.
[119] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é artrite reumatoide, esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico, asma, alergia (por exemplo, rinite alérgica), pancreatite, psoríase, anafilaxia, glomerulonefrite, doença inflamatória intestinal (por exemplo, doença de Crohn e colite ulcerosa), trombose, meningite, encefalite, retinopatia diabética, hipertrofia benigna da próstata, miastenia gravis, síndrome de Sjögren, osteoartrite, reestenose ou aterosclerose.
[120] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é hipertropia cardíaca, disfunção do miócito cardíaco, síndrome coronariana aguda, doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD), bronquite crônica, pressão arterial elevada, isquemia, isquemia- reperfusão, vasoconstrição, anemia (por exemplo, anemia hemolítica, anemia aplástica ou anemia eritrocitária pura), infecção bacteriana, infecção viral, rejeição de enxerto, doença renal, fibrose de choque anafilático, atrofia do músculo esquelético, hipertrofia do músculo esquelético, angiogênese, sepse, doença do enxerto contra hospedeiro, transplante alogênico ou xenogênico, glomeruloesclerose, fibrose renal progressiva, púrpura trombocitopênica idiopática (ITP), fibrose pulmonar idiopática, anemia hemolítica autoimune, vasculite, nefrite lúpica, pênfigo ou nefropatia membranosa.
[121] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é hipertropia cardíaca, disfunção dos miócitos cardíacos, doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD), pressão arterial elevada, isquemia, isquemia-reperfusão, vasoconstrição, anemia (por exemplo, anemia hemolítica, anemia aplástica ou anemia eritrocitária pura), infecção bacteriana, infecção viral, rejeição do enxerto, doença renal, fibrose de choque anafilático, atrofia do músculo esquelético, hipertrofia do músculo esquelético, angiogênese, sepse, rejeição do enxerto,
glomeruloesclerose, fibrose renal progressiva, púrpura trombocitopênica idiopática (ITP), anemia hemolítica autoimune, vasculite, lúpus eritematoso sistêmico, nefrite lúpica, pênfigo ou nefropatia membranosa.
[122] Em algumas modalidades, a doença ou distúrbio é a doença de Alzheimer, trauma do sistema nervoso central ou acidente vascular cerebral.
[123] Em algumas modalidades, a púrpura trombocitopênica idiopática (ITP) é ITP recidivante ou ITP refratária.
[124] Em algumas modalidades, a vasculite é a doença de Behçet, síndrome de Cogan, arterite de células gigantes, polimialgia reumática (PMR), arterite de Takayasu, doença de Buerger (tromboangeíte obliterante), vasculite do sistema nervoso central, doença de Kawasaki, poliarterite nodosa, síndrome Churg-Strauss, vasculite mista de crioglobulinemia (essencial ou induzida pelo vírus da hepatite C (HCV)), púrpura de Henoch-Schönlein (HSP), vasculite de hipersensibilidade, poliangi-ite microscópica, granulomatose de Wegener ou vasculite sistêmica associada a anticorpo anti-citoplasma neutrófilo (ANCA) (AASV).
[125] A presente invenção fornece ainda um sal ou forma cristalina no presente documento descrita, para uso em qualquer um dos métodos no presente documento descritos.
[126] A presente invenção fornece ainda o uso de uma forma cristalina no presente documento descrita, ou um sal farmaceuticamente aceitável da mesma, para a preparação de um medicamento para uso em qualquer um dos métodos no presente documento descritos.
[127] Como utilizado neste documento, o termo "contato" refere-se à reunião das frações indicadas em um sistema in vitro ou um sistema in vivo. Por exemplo, "contatar" uma PI3K com um sal ou forma cristalina da invenção inclui administrar uma forma cristalina da presente invenção a um indivíduo ou paciente, como um ser humano, tendo uma PI3K, bem como, por exemplo, introdução de um sal ou forma cristalina da invenção em uma amostra contendo uma preparação celular ou purificada contendo o PI3K.
[128] Acredita-se que os sais e formas cristalinas fornecidas neste documento, ou qualquer uma das suas modalidades, podem possuir perfil farmacológico satisfatório e propriedades biofarmacêuticas promissoras, tais como perfil toxicológico, metabolismo e propriedades farmacocinéticas, solubilidade e permeabilidade. Será entendido que a determinação de propriedades biofarmacêuticas apropriadas é do conhecimento de um versado na técnica, por exemplo, determinação de citotoxicidade em células ou inibição de certos alvos ou canais para determinar toxicidade potencial.
[129] Como usado neste documento, o termo "indivíduo" ou "paciente", usado de forma intercambiável, refere-se a qualquer animal, incluindo mamíferos, de preferência camundongos, ratos, outros roedores, coelhos, cães, gatos, suínos, gado, ovelhas, cavalos ou primatas, e mais preferencialmente humanos.
[130] Como usado neste documento, a frase "quantidade terapeuticamente eficaz" refere-se à quantidade de sal ativo, forma cristalina, ou agente farmacêutico que elicia a resposta biológica ou medicinal que está sendo buscada em um tecido, sistema, animal, indivíduo ou humano por um pesquisador, veterinário, médico ou outro clínico.
[131] Como usado neste documento, o termo "tratando" ou "tratamento" pode se referir a um ou mais de (1) inibir a doença; por exemplo, inibir uma doença, condição ou distúrbio em um indivíduo que está experimentando ou exibindo a patologia ou sintomatologia da doença, condição ou distúrbio (isto é, interromper o desenvolvimento posterior da patologia e / ou sintomatologia); e (2) melhorar a doença; por exemplo, a melhoria de uma doença, condição ou distúrbio em um indivíduo que está experimentando ou exibindo a patologia ou sintomatologia da doença, condição ou distúrbio (ou seja, reverter a patologia e / ou sintomatologia), como diminuir a gravidade da doença.
[132] Em algumas modalidades, os sais e as formas cristalinas da invenção são úteis na prevenção ou redução do risco de desenvolver qualquer uma das doenças no presente documento referidas; por exemplo, prevenindo ou reduzindo o risco de desenvolver uma doença, condição ou distúrbio em um indivíduo que possa estar predisposto à doença, condição ou distúrbio, mas ainda não experimenta ou exibe a patologia ou sintomatologia da doença. Terapias de Combinação I. Terapias de ponto de verificação imune
[133] Em algumas modalidades, os inibidores de PI3Kγ fornecidos neste documento podem ser usados em combinação com um ou mais inibidores de ponto de verificação imune para o tratamento de câncer, como descrito neste documento. Em uma modalidade, a combinação com um ou mais inibidores do ponto de controle imunológico, como descrito neste documento, pode ser usada para o tratamento de melanoma. Os sais e as formas cristalinas da presente invenção podem ser usados em combinação com um ou mais inibidores do ponto de verificação imune. Inibidores do ponto de verificação imune exemplificativos incluem inibidores contra moléculas do ponto de verificação imune, tais como CD20, CD28, CD40, CD122, CD96, CD73, CD47, GITR, CSF1R, JAK, PI3K delta, PI3K gama, TAM, arginase, HPK1, CD137 (também conhecido como 4-1BB), ICOS, B7-H3, B7-H4, BTLA, CTLA-4, LAG3, TIM3, VISTA, TIGIT, PD-1, PD-L1 e PD-L2. Em algumas modalidades, a molécula do ponto de verificação imune é uma molécula do ponto de verificação imune selecionado de CD27, CD28,
CD40, ICOS, OX40, GITR e CD137. Em algumas modalidades, a molécula do ponto de verificação imune é uma molécula do ponto de verificação imune inibitória selecionada de A2AR, B7-H3, B7-H4, BTLA, CTLA-4, IDO, KIR, LAG3, PD-1, TIM3, TIGIT e VISTA. Em algumas modalidades, os sais e formas cristalinasda invenção no presente documento proporcionados podem ser utilizados em combinação com um ou mais agentes selecionados de inibidores de KIR, inibidores de TIGIT, inibidores de LAIR1, inibidores de CD160, inibidores de 2B4 e inibidores de TGFR beta.
[134] Em algumas modalidades, os inibidores de PI3Kγ no presente documento podem ser usados em combinação com um ou mais agonistas de moléculas de ponto de verificação imune, por exemplo, OX40, CD27, OX40, GITR e CD137 (também conhecido como 4-1BB).
[135] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é anticorpo anti-PD1, anticorpo anti-PD-L1 ou anticorpo anti-CTLA-4.
[136] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é um inibidor de PD-1, por exemplo, um anticorpo monoclonal anti-PD-1. Em algumas modalidades, o anticorpo monoclonal anti-PD-1 é nivolumabe, pembrolizumabe (também conhecido como MK-3475), durvalumabe (Imfinzi®), pidilizumabe, SHR- 1210, PDR001, MGA012, PDR001, AB122 ou AMP-224. Em algumas modalidades, o anticorpo monoclonal anti-PD-1 é nivolumabe ou pembrolizumabe. Em algumas modalidades, o anticorpo anti-PD1 é pembrolizumabe. Em algumas modalidades, o anticorpo monoclonal anti-PD-1 é MGA012. Em algumas modalidades, o anticorpo anti-PD1 é SHR-1210. Outros agentes anticâncer incluem terapêutica de anticorpos como 4-1BB (por exemplo, urelumabe, utomilumabe).
[137] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é um inibidor de PD-L1, por exemplo, um anticorpo monoclonal anti-PD-L1. Em algumas modalidades, o anticorpo monoclonal anti-PD-L1 é BMS-935559, MEDI4736, MPDL3280A (também conhecido como RG7446) ou MSB0010718C. Em algumas modalidades, o anticorpo monoclonal anti-PD-L1 é MPDL3280A ou MEDI4736.
[138] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é um inibidor de PD-1 e PD-L1, por exemplo, um anticorpo monoclonal anti-PD-1/PD-L1. Em algumas modalidades, o anti-PD-1 / PD-L1 é MCLA-136.
[139] Em algumas modalidades, o inibidor é MCLA-145.
[140] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é um inibidor de CTLA-4, por exemplo, um anticorpo anti-CTLA-4. Em algumas modalidades, o anticorpo anti- CTLA-4 é ipilimumabe, tremelimumabe, AGEN1884 ou CP-675,206.
[141] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é um inibidor de LAG3, por exemplo, um anticorpo monoclonal anti-LAG3. Em algumas modalidades, o anticorpo anti-LAG3 é BMS-986016, LAG525 ou INCAGN2385.
[142] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é um inibidor de TIM3, por exemplo, um anticorpo anti-TIM3. Em algumas modalidades, o anticorpo anti-TIM3 é INCAGN2390, MBG453 ou TSR-022.
[143] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é um inibidor de GITR, por exemplo, um anticorpo anti-GITR. Em algumas modalidades, o anticorpo anti-GITR é TRX518, MK-4166, INCAGN1876, MK-1248, AMG228, BMS-986156, GWN323 ou MEDI1873.
[144] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é um agonista de OX40, por exemplo,
anticorpo agonista OX40 ou uma proteína de fusão OX40L. Em algumas modalidades, o anticorpo anti-OX40 é MEDI0562, MOXR-0916, PF- 04518600, GSK3174998 ou BMS-986178. Em algumas modalidades, a proteína de fusão de OX40L é MEDI6383.
[145] Em algumas modalidades, o inibidor de uma molécula de ponto de verificação imune é um inibidor de CD20, por exemplo, um anticorpo anti-CD20. Em algumas modalidades, o anticorpo anti-CD20 é obinutuzumabe ou rituximabe.
[146] Os sais e formas cristalinas da presente invenção podem ser usados em combinação com anticorpos biespecíficos. Em algumas modalidades, um dos domínios do anticorpo biespecífico tem como alvo o receptor PD-1, PD-L1, CTLA-4, GITR, OX40, TIM3, LAG3, CD137, ICOS, CD3 ou TGFβ.
[147] Em algumas modalidades, os inibidores de PI3Kγ fornecidos neste documento podem ser usados em combinação com um ou mais inibidores de enzimas metabólicas. Em algumas modalidades, o inibidor de enzima metabólica é um inibidor de IDO1, TDO ou arginase. Exemplos de inibidores de IDO1 incluem epacadostat, NLG919, BMS- 986205, PF-06840003, IOM2983, RG-70099 e LY338196.
[148] Como fornecido, os compostos, inibidores, agentes, etc. adicionais podem ser combinados com o presente composto em uma forma de dosagem única ou contínua, ou podem ser administrados simultaneamente ou sequencialmente como formas de dosagem separadas. II. Terapias de câncer
[149] O crescimento e a sobrevida das células cancerígenas podem ser afetados por múltiplas vias de sinalização. Assim, é útil combinar diferentes inibidores enzimáticos/proteicos/receptores, exibindo diferentes preferências nos alvos em que eles modulam as atividades, para tratar tais condições. O direcionamento de mais de uma via de sinalização (ou mais de uma molécula biológica envolvida em uma dada via de sinalização) pode reduzir a probabilidade de resistência à droga surgindo em uma população de células e/ou reduzir a toxicidade do tratamento.
[150] Os sais e formas cristalinas da presente invenção podem ser usados em combinação com um ou mais outros inibidores de enzima / proteína / receptor ou uma ou mais terapias para o tratamento de doenças, como o câncer. Exemplos de doenças e indicações tratáveis com terapias de combinação incluem aquelas no presente documento descritas. Exemplos de cânceres incluem tumores sólidos e tumores líquidos, tais como cânceres do sangue.
[151] Um ou mais agentes farmacêuticos adicionais, como, por exemplo, quimioterapêuticos, agentes anti-inflamatórios, esteroides, imunossupressores, agentes imuno-oncológicos, inibidores de enzimas metabólicas, inibidores de receptores de quimiocina e inibidores de fosfatase, bem como terapias direcionadas, como Bcr-Abl, Flt-3, EGFR, HER2, JAK, c-MET, VEGFR, PDGFR, c-Kit, IGF-1R, RAF e inibidores da quinase FAK tais como, por exemplo, aqueles descritos em WO 2006/056399. Outros agentes, como anticorpos terapêuticos, podem ser usados em combinação com os sais e formas cristalinas da presente invenção para o tratamento de doenças, distúrbios ou condições associadas a PI3K. O um ou mais agentes farmacêuticos adicionais podem ser administrados a um paciente simultaneamente ou sequencialmente.
[152] Por exemplo, os sais e as formas cristalinas no presente documento descritas podem ser combinados com um ou mais inibidores das seguintes quinases para o tratamento de câncer e outras doenças ou distúrbios no presente documento descritos: Akt1, Akt2, Akt3, TGF- βR, PKA, PKG, PKC, CaM-kinase, phosphorylase kinase, MEKK, ERK, MAPK, mTOR, EGFR, HER2, HER3, HER4, INS-R, IGF-1R, IR-R,
PDGFαR, PDGFβR, CSFIR, KIT, FLK-II, KDR/FLK-1, FLK-4, flt-1, FGFR1, FGFR2, FGFR3, FGFR4, c-Met, Ron, Sea, TRKA, TRKB, TRKC, FLT3, VEGFR/Flt2, Flt4, EphA1, EphA2, EphA3, EphB2, EphB4, Tie2, Src, Fyn, Lck, Fgr, Btk, Fak, SYK, FRK, JAK, ABL, ALK e B-Raf. Exemplos não limitativos de inibidores que podem ser combinados com os sais e formas cristalinas da presente invenção para o tratamento de câncer e outras doenças e distúrbios no presente documento descritos incluem um inibidor de FGFR (FGFR1, FGFR2, FGFR3 ou FGFR4, por exemplo, INCB54828, INCB62079 e INCB63904), um inibidor de JAK (JAK1 e / ou JAK2, por exemplo, ruxolitinibe, baricitinibe ou INCB39110), um inibidor de IDO (por exemplo, epacadostat, NLG919 ou BMS-986205), um inibidor de LSD1 (por exemplo, INCB59872 e INCB60003), um inibidor de TDO, um inibidor de PI3K-delta (por exemplo, INCB50797 e INCB50465), um inibidor de Pim, um inibidor de CSF1R, um receptor de TAM tirosina quinases (Tyro-3, Axl e Mer), um inibidor de histona desacetilase (HDAC), como um inibidor HDAC8, um inibidor da angiogênese, um inibidor do receptor de interleucina, bromo e inibidores de membros da família extra terminais (por exemplo, inibidores de bromodomínio ou inibidores BET, tais como INCB54329 e INCB57643) e um antagonista de receptor de adenosina ou combinações dos mesmos.
[153] Em algumas modalidades, os sais e formas cristalinas no presente documento descritos são administrados com um inibidor de PI3Kδ. Em algumas modalidades, os sais e formas cristalinas no presente documento descritos são administrados com um inibidor de JAK. Em algumas modalidades, os sais e formas cristalinas no presente documento descritos são administrados com um inibidor de JAK1 ou JAK2 (por exemplo, baricitinibe ou ruxolitinibe). Em algumas modalidades, os sais e formas cristalinas no presente documento descritos são administrados com um inibidor de JAK1. Em algumas modalidades, os sais e formas cristalinas no presente documento descritos são administrados com um inibidor de JAK1, que é seletivo sobre JAK2.
[154] Anticorpos de exemplo para uso em terapia de combinação incluem, mas não estão limitados a Trastuzumabe (por exemplo, anti- HER2), Ranibizumabe (por exemplo, anti-VEGF-A), Bevacizumabe (nome comercial Avastina, por exemplo, anti-VEGF, Panitumumabe (por exemplo, anti-EGFR), Cetuximabe (por exemplo, anti-EGFR), Rituxano (anti-CD20) e anticorpos direcionados a c-MET.
[155] Um ou mais dos seguintes agentes podem ser usados em combinação com os sais e formas cristalinas da presente invenção e são apresentados como uma lista não limitativa: um agente citostático, cisplatina, doxorrubicina, taxotere, taxol, etoposídeo, irinotecano, camptostar, topotecano, paclitaxel, docetaxel, epotilonas, tamoxifeno, 5- fluorouracil, metoxtrexato, temozolomida, ciclofosfamida, SCH 66336, R115777, L778,123, BMS 214662, IRESSATM (gefitinibe), TARCEVATM (erlotinibe), anticorpos para EGFR, íntron, ara-C, adriamicina, citoxano, gencitabina, mostarda de uracil, clormetina, ifosfamida, melfalano, clorambucil, pipobromano, trietilenemelamina, trietilenotiofosforamina, bussulfano, carmustina, lomustina, estreptozocina, dacarbazina, floxuridina, citarabina, 6-mercaptopurina, 6-tioguanina, fosfato de fludarabina, oxaliplatina, leucovirina, ELOXATIN™ (oxaliplatina), pentostatina, vinblastina, vincristina, vindesina, bleomicina, dactinomicina, daunorrubicina, doxorrubicina, epirrubicina, idarrubicina, mitramicina, desoxicoformicina, mitomicina-C, L-asparaginase, teniposídeo 17.alfa.-etinilestradiol, dietilestilbestrol, testosterona, Prednisona, Fluoximesterona, Dromostanolona propionato, testolactona, megestrolacetato, metilprednisolona, metiltestosterona, prednisolona, triancinolona, clorotrianiseno, hidroxiprogesterona, aminoglutetimida, estramustina, medroxiprogesteronaacetato,
leuprolida, flutamida, toremifeno, goserelina, carboplatina, hidroxiureia, amsacrina, procarbazina, mitotano, mitoxantrona, levamisol, navelbeno, anastrazol, letrazol, capecitabina, reloxafina, droloxafina, hexametilmelamina, avastina, HERCEPTINTM (trastuzumabe), BEXXARTM (tositumomabe), VELCADETM (bortezomibe), ZEVALINTM (ibritumomabe tiuxetano), TRISENOXTM (trióxido de arsênico), XELODATM (capecitabina), vinorelbina, porfímero, ERBITUXTM (cetuximabe), tiotepa, altretamina, melfalano, trastuzumabe, lerozol, fulvestrante, exemestano, ifosfomida, rituximabe, C225 (cetuximabe), Campath, (alemtuzumabe), clofarabina, cladribina, afidicolona, rituxano, sunitinibe, dasatinibe, tezacitabina, Sml1, fludarabina, pentostatina, triapina, didox, trimidox, amidox, 3-AP e MDL-101,731.
[156] Os sais e formas cristalinas da presente invenção podem ainda ser utilizados em combinação com outros métodos de tratamento de câncer, por exemplo, por quimioterapia, terapia de irradiação, terapia direcionada a tumores, terapia adjuvante, imunoterapia ou cirurgia. Exemplos de imunoterapia incluem tratamento com citocinas (por exemplo, interferons, GM-CSF, G-CSF, IL-2), imunoterapia com CRS- 207, vacina contra o câncer, anticorpo monoclonal, transferência de células T adotivas, agonistas do receptor Toll, agonistas STING, viroterapia oncolítica e pequenas moléculas imunomoduladoras, incluindo talidomida ou inibidor JAK1 / 2 e similares. Os sais e formas cristalinas podem ser administrados em combinação com uma ou mais drogas anticâncer, tais como quimioterápicos. Os quimioterápicos de exemplo incluem qualquer um dos seguintes:: abarelix, aldesleucina, alemtuzumabe, alitretinoína, alopurinol, altretamina, anastrozol, trióxido de arsênio, asparaginase, azacitidina, bevacizumabe, bexaroteno, baricitiniba, bleomicina, bortezombi, bortezomibe, bussulfano intravenoso, bussulfano oral, calusterona, capecitabina, carboplatina, carmustina, cetuximabe, clorambucil, cisplatina, cladribina, clofarabina,
ciclofosfamida, citarabina, dacarbazina, dactinomicina, sódio dalteparina, daunorrubicina, decitabina, denileucina, denileucina diftitox, dexrazoxana, docetaxel, doxorrubicina, propionato de dromostanolona, eculizumabe, epirubicina, erlotinibe, estramustina, etoposídeo fosfato, etoposídeo, exemestano, citrato de fentanil, filgrastim, floxuridina, fludarabina, fluorouracil, fulvestranto, gefitinibe, gencitabina, gentuzumabe ozogamicina, acetato de goserelina, acetato de histrelina, ibritumomabe tiuxetano, idarubicina, ifosfamida, mesilato de imatinibe, interferon alfa 2a, irinotecano, lapatinibe ditosilato, lenalidomida, letrozol, leucovorina, acetato de leuprolida, levamisol, lomustina, mecloretamina, acetato de megestrol, melfalano, mercaptopurina, metotrexato, metoxsaleno, mitomicina C, mitotano, mitoxantrona, fepropionato de nandrolona, nelarabina, nofetumomabe, olapariboxaliplatina, paclitaxel, pamidronato, panitumumabe, pegaspargase, pegfilgrastim, pemetrexed dissódico, pentostatina, pipobromana, plicamicina, procarbazina, quinacrina, rasburicase, rituximabe, ruxolitinibe, rucaparibe, estreptozocina, tamoxifeno, temozolomida, teniposídeo, testolactona, talidomida, tioguanina, tiotepa, topotecano, toremifena, tositumomabe, rastuzumabe, tretinoína, mostarda de uracila, valrubicina, vimblastina, vincristina, vinorelbina, vorinostato, niraparibe, veliparibe, talazoparibe e zoledronato.
[157] Exemplos adicionais de quimioterápicos incluem inibidores de proteossoma (por exemplo, bortezomibe), talidomida, revlimid e agentes de dano ao DNA, como melfalano, doxorrubicina, ciclofosfamida, vincristina, etoposídeo, carmustina e similares.
[158] Esteroides de exemplo incluem corticosteroides, como dexametasona ou prednisona.
[159] Os inibidores de Bcr-Abl de exemplo incluem mesilato de imatinibe (GLEEVAC™), nilotinibe, dasatinibe, bosutinibe e ponatinibe e sais farmaceuticamente aceitáveis. Os inibidores de Bcr-Abl de exemplo adequados incluem os compostos, e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, dos gêneros e espécies descritos na Pat. U.S. 5.521.184, WO 04/005281 e U.S. Ser. 60 / 578.491.
[160] Inibidores de Flt-3 adequados de exemplo incluem midostaurina, lestaurtinibe, linifanibe, sunitinibe, sunitinibe, maleato, sorafenibe, quizartinibe, crenolanibe, pacritinibe, tandutinibe, PLX3397 e ASP2215, e sais farmaceuticamente aceitáveis. Outros exemplos de inibidores de Flt-3 adequados incluem compostos e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, como descrito em WO 03/037347, WO 03/099771 e WO 04/046120.
[161] Os exemplos de inibidores de RAF adequados incluem dabrafenibe, sorafenibe e vemurafenibe e sais farmaceuticamente aceitáveis dos mesmos. Outros exemplos de inibidores de RAF adequados incluem compostos e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, como descrito em WO 00/09495 e WO 05/028444.
[162] Os exemplos de inibidores FAK adequados incluem VS- 4718, VS-5095, VS-6062, VS-6063, BI853520 e GSK2256098 e seus sais farmaceuticamente aceitáveis. Outros exemplos de inibidores de FAK adequados incluem compostos e seus sais farmaceuticamente aceitáveis, como descrito em WO 04/080980, WO 04/056786, WO 03/024967, WO 01/064655, WO 00/053595 e WO 01/014402.
[163] Em algumas modalidades, os sais e as formas cristalinas da invenção podem ser usados em combinação com um ou mais outros inibidores de quinase, incluindo imatinibe, particularmente para o tratamento de pacientes resistentes a imatinibe ou outros inibidores de quinase.
[164] Em algumas modalidades, os sais e as formas cristalinas da invenção podem ser usados em combinação com um quimioterápico no tratamento do câncer e podem melhorar a resposta ao tratamento em comparação com a resposta ao agente quimioterápico sozinho, sem exacerbação de seus efeitos tóxicos. Em algumas modalidades, os sais e as formas cristalinas da invenção podem ser usados em combinação com um quimioterápico fornecido no presente documento. Por exemplo, agentes farmacêuticos adicionais usados no tratamento de mieloma múltiplo podem incluir, sem limitação, melfalano, melfalano mais prednisona [MP], doxorrubicina, dexametasona e Velcade (bortezomibe). Outros agentes adicionais usados no tratamento de mieloma múltiplo incluem Bcr-Abl, Flt-3, RAF e inibidores da quinase FAK. Em algumas modalidades, o agente é um agente alquilante, um inibidor de proteassoma, um corticosteroide ou um agente imunomodulatório. Exemplos de um agente alquilante incluem ciclofosfamida (CY), melfalano (MEL) e bendamustina. Em algumas modalidades, o inibidor de proteassoma é carfilzomibe. Em algumas modalidades, o corticosteroide é dexametasona (DEX). Em algumas modalidades, o agente imunomodulatório é lenalidomida (LEN) ou pomalidomida (POM). Os efeitos aditivos ou sinérgicos são resultados desejáveis da combinação de um inibidor de PI3K da presente invenção com um agente adicional.
[165] Em algumas modalidades, os sais e formas cristalinas da invenção podem ser usados em combinação com um inibidor de JAK ou PI3K.
[166] Os agentes podem ser combinados com os presentes compostos em uma forma de dosagem única ou contínua, ou os agentes podem ser administrados simultaneamente ou sequencialmente como formas de dosagem separadas.
[167] Os sais e as formas cristalinas da presente invenção podem ser usados em combinação com um ou mais outros inibidores ou uma ou mais terapias para o tratamento de infecções. Exemplos de infecções incluem infecções virais, infecções bacterianas, infecções fúngicas ou parasitas.
[168] Em algumas modalidades, um corticosteroide, como a dexametasona, é administrado a um paciente em combinação com os compostos da invenção em que a dexametasona é administrada intermitentemente em oposição a continuamente.
[169] Os sais e formas cristalinas da presente invenção, como descrito neste documento, podem ser combinados com outro agente imunogênico, como células cancerígenas, antígenos tumorais purificados (incluindo proteínas recombinantes, peptídeos e moléculas de carboidratos), células e células transfectadas com genes que codificam citocinas de estimulação imune. Exemplos não limitativos de vacinas contra tumores que podem ser utilizados incluem peptídeos de antígenos de melanoma, como peptídeos de gp100, antígenos MAGE,Trp-2, MARTI e/ou tirosinase, ou células tumorais transfectadas para expressar a citocina GM-CSF.
[170] Os sais e as formas cristalinas da presente invenção, como descrito neste documento, podem ser usados em combinação com um protocolo de vacinação para o tratamento do câncer. Em algumas modalidades, as células tumorais são transduzidas para expressar GM- CSF. Em algumas modalidades, as vacinas contra tumores incluem as proteínas dos vírus implicados em cânceres humanos, tais como vírus do papiloma humano (HPV), vírus da hepatite (HBV e HCV) e vírus do sarcoma do herpes de Kaposi (KHSV). Em algumas modalidades, os sais e as formas cristalinas da presente invenção podem ser utilizados em combinação com antígeno específico do tumor, tal como proteínas de choque térmico isoladas do próprio tecido tumoral. Em algumas modalidades, os sais e as formas cristalinas podem ser combinados com a imunização de células dendríticas para ativar respostas antitumorais potentes.
[171] Os sais e as formas cristalinas da presente invenção podem ser usados em combinação com peptídeos macrocíclicos biespecíficos que direcionam as células efetoras expressando o receptor Fe alfa ou o Fe gama para células tumorais. Os sais e as formas cristalinas da presente invenção também podem ser combinados com peptídeos macrocíclicos que ativam a capacidade de resposta imune do hospedeiro.
[172] Em algumas modalidades adicionais, combinações dos sais e formas cristalinas da invenção com outros agentes terapêuticos podem ser administradas a um paciente antes, durante e / ou após um transplante de medula óssea ou transplante de células-tronco. Os sais e as formas cristalinas da presente invenção podem ser utilizados em combinação com transplante de medula óssea para o tratamento de uma variedade de tumores de origem hematopoiética.
[173] Os sais e as formas cristalinas podem ser usados em combinação com vacinas, para estimular a resposta imune a patógenos, toxinas e antígenos próprios. Exemplos de patógenos para os quais esta abordagem terapêutica pode ser particularmente útil, incluem patógenos para os quais não existe atualmente vacina eficaz, ou patógenos para os quais as vacinas convencionais são menos que completamente eficazes. Estes incluem, mas não estão limitados a, HIV, Hepatite (A, B, & C), Influenza, Herpes, Giardia, Malária, Leishmania, Staphylococcus aureus, Pseudomonas Aeruginosa.
[174] Os vírus que causam infecções tratáveis pelos métodos da presente invenção incluem, mas não estão limitados a vírus do papiloma humano, influenza, vírus da hepatite A, B, C ou D, adenovírus, poxvírus, vírus herpes simplex, citomegalovírus humano, vírus da síndrome respiratória aguda grave, ebola vírus, vírus do sarampo, vírus do herpes (por exemplo, VZV, HSV-1, HAV-6, HSV-II e CMV, Epstein Barr), flavivírus, ecovírus, rinovírus, vírus coxsackie, cornovírus, vírus sincicial respiratório, vírus da caxumba, rotavírus, vírus do sarampo, vírus da rubéola, parvovírus, vírus vaccinia, vírus HTLV, vírus da dengue, vírus do papiloma, vírus do molusco, poliovírus, vírus da raiva, vírus JC e da encefalite arboviral.
[175] Bactérias patogênicas que causam de infecções tratáveis pelos métodos da invenção incluem, mas não estão limitadas a clamídia, bactérias rickettsiais, micobactérias, estafilococos, estreptococos, pneumonococos, meningococos e conococos, klebsiella, proteus, serratia, pseudomonas, legionella, difteria, salmonela, bacilos, cólera, tétano, botulismo, antraz, peste, leptospirose e bactérias da doença de Lyme.
[176] Fungos patogênicos que causam infecções tratáveis pelos métodos da invenção incluem, mas não estão limitados a Candida (albicans, krusei, glabrata, tropicalis, etc.), Cryptococcus neoformans, Aspergillus (fumigatus, niger, etc.), Gênero Mucorales (mucor, absidia, rhizophus), Sporothrix schenkii, Blastomyces dermatitidis, Paracoccidioides brasiliensis, Coccidioides immitis e Histoplasma capsulatum. Exemplos não limitativos de parasitas patogênicos que causam infecções tratáveis por métodos da invenção incluem Entamoeba histolytica, Balantidium coli, Naegleriafowleri, Acanthamoeba sp., Giardia lambia, Cryptosporidium sp., Pneumocystis carinii, Plasmodium bromax, Babesia microti, Trypanosoma bromax cruzi, Babesia microti, Trypanosoma bromax cruzi, Leishmania donovani, Toxoplasma gondi e Nippostrongylus brasiliensis.
[177] Os métodos para a administração segura e eficaz da maioria desses agentes quimioterapêuticos são conhecidos dos versados na técnica. Além disso, sua administração é descrita na literatura padrão. Por exemplo, a administração de muitos dos agentes quimioterapêuticos é descrita em "Physicians 'Desk Reference" (PDR, por exemplo, edição de 1996, Medical Economics Company, Montvale, NJ), cuja invenção é incorporada no presente documento por referência como se definida em sua totalidade.
Formulações farmacêuticas e formas de dosagem
[178] Quando usados como produtos farmacêuticos, os compostos (por exemplo, sais e formas cristalinas) da invenção podem ser administrados na forma de composições farmacêuticas. Estas composições podem ser preparadas de maneira bem conhecida na técnica farmacêutica e podem ser administradas por uma variedade de rotas, dependendo se é desejado tratamento local ou sistêmico e da área a ser tratada. A administração pode ser tópica (incluindo transdérmica, epidérmica, oftálmica e a membranas mucosas incluindo aplicação intranasal, vaginal e retal), pulmonar (por exemplo, por inalação ou insuflação de pós ou aerossóis, incluindo por nebulizador; intratraqueal ou intranasal), oral ou parenteral. A administração parenteral inclui administração injeção ou infusão intramuscular, intraperitoneal, subcutânea, intra-arterial ou intravenosa; ou intracraniana, por exemplo, intratecal ou intraventricular. A administração parenteral pode ser sob a forma de uma única dose de bolus ou pode ser, por exemplo, por uma bomba de perfusão contínua. As composições e formulações farmacêuticas para administração tópica podem incluir emplastros transdérmicos, pomadas, loções, cremes, géis, gotas, supositórios, aspersões, líquidos e pós. Os transportadores, bases aquosas, em pó ou oleosas, espessantes e similares farmacêuticos convencionais podem ser necessários ou desejáveis.
[179] Esta invenção também inclui composições farmacêuticas que contêm, como ingrediente ativo o composto da invenção ou um sal farmaceuticamente aceitável do mesmo, em combinação com um ou mais transportadores ou excipientes farmaceuticamente aceitáveis. Em algumas modalidades, a composição é adequada para administração tópica. Na produção das composições da invenção, o ingrediente ativo é tipicamente misturado com um excipiente, diluído por um excipiente ou confinado no interior de tal carreador sob a forma de, por exemplo,
uma cápsula, sachê, papel ou outro recipiente. Quando o excipiente serve como um diluente, o mesmo pode ser um material sólido, semissólido ou líquido, que atua como um veículo, transportador ou meio para o ingrediente ativo. Desta forma, as composições podem ser sob a forma de tabletes, pílulas, pós, losangos, sachês, tablete em formato de cápsula, elixires, suspensões, emulsões, soluções, xaropes, aerossóis (como um sólido ou num meio líquido), pomadas contendo, por exemplo, até 10% em peso do composto ativo, cápsulas de gelatina macias e duras, supositórios, soluções injetáveis estéreis e pós embalados estéreis.
[180] Preparando uma formulação, o composto ativo pode ser triturado para fornecer o tamanho de partícula apropriado antes da combinação com os outros ingredientes. Se o composto ativo for substancialmente insolúvel, o mesmo pode ser triturado num tamanho de partícula menor que 200 malhas. Se o composto ativo for substancialmente solúvel em água, o tamanho de partícula pode ser ajustado por trituração para fornecer uma distribuição substancialmente uniforme na formulação, por exemplo, cerca de 40 mesh.
[181] Os compostos da invenção podem ser triturados usando procedimentos de trituração conhecidos, tais como trituração a úmido para obter um tamanho de partícula apropriado para formação de tablete e para outros tipos de formulação. Preparações finamente divididas (nanoparticulados) dos compostos da invenção podem ser preparadas por processos conhecidos na técnica, por exemplo, ver Pedido Internacional Nº WO 2002/000196.
[182] Alguns exemplos de excipientes adequados incluem lactose, dextrose, sacarose, sorbitol, manitol, amidos, goma de acácia, fosfato de cálcio, alginatos, tragacanto, gelatina, silicato de cálcio, celulose microcristalina, polivinilpirrolidona, celulose, água, xarope e metilcelulose. As formulações podem incluir adicionalmente: agentes lubrificantes, tais como talco, estearato de magnésio e óleo mineral; agentes umectantes; agentes emulsificantes e de suspensão; agentes de preservação tal como metil e propil-hidróxi-benzoatos; agentes adoçantes; e agentes flavorizantes. As composições da invenção podem ser formuladas de modo a fornecer liberação rápida, prolongada ou retardada do ingrediente ativo após a administração ao paciente usando procedimentos conhecidos na técnica.
[183] As composições podem ser formuladas numa forma de dosagem unitária, cada dosagem contendo de cerca de 5 a cerca de 1000 mg (1 g) mais normalmente cerca de 100 a cerca de 500 mg, do ingrediente ativo. O termo "formas de dosagem unitária" se refere a unidades fisicamente distintas adequadas como dosagens unitárias para indivíduos humanos e outros mamíferos, cada unidade contendo uma quantidade predeterminada de material ativo calculada para produzir o efeito terapêutico desejado, em associação com um excipiente farmacêutico adequado.
[184] Em algumas modalidades, as composições da invenção contêm de cerca de 5 a cerca de 50 mg do ingrediente ativo. Alguém versado na técnica apreciará que isto incorpora composições contendo cerca de 5 a cerca de 10, cerca de 10 a cerca de 15, cerca de 15 a cerca de 20, cerca de 20 a cerca de 25, cerca de 25 a cerca de 30, cerca de 30 a cerca de 35, cerca de 35 a cerca de 40, cerca de 40 a cerca de 45, ou cerca de 45 a cerca de 50 mg do ingrediente ativo.
[185] Em algumas modalidades, as composições da invenção contêm de cerca de 50 a cerca de 500 mg do ingrediente ativo. Alguém versado na técnica apreciará que isto incorpora composições contendo cerca de 50 a cerca de 100, cerca de 100 a cerca de 150, cerca de 150 a cerca de 200, cerca de 200 a cerca de 250, cerca de 250 a cerca de 300, cerca de 350 a cerca de 400, ou cerca de 450 a cerca de 500 mg do ingrediente ativo.
[186] Em algumas modalidades, as composições da invenção contêm de cerca de 500 a cerca de 1.000 mg do ingrediente ativo. Um versado na técnica apreciará que isto incorpora composições contendo cerca de 500 a cerca de 550, cerca de 550 a cerca de 600, cerca de 600 a cerca de 650, cerca de 650 a cerca de 700, cerca de 700 a cerca de 750, cerca de 750 a cerca de 800, cerca de 800 a cerca de 850, cerca de 850 a cerca de 900, cerca de 900 a cerca de 950, ou cerca de 950 a cerca de 1.000 mg do ingrediente ativo.
[187] Dosagens similares podem ser usadas dos compostos descritos neste documento nos métodos e usos da invenção.
[188] O composto ativo pode ser eficaz numa larga faixa de dosagem e é geralmente administrado numa quantidade farmaceuticamente eficaz. Será entendido, no entanto, que a quantidade do composto realmente administrado será normalmente determinada por um médico, de acordo com as circunstâncias relevantes, incluindo a condição a ser tratada, a rota de administração escolhida, o composto real administrado, a idade, peso e a resposta do paciente individual, a severidade dos sintomas do paciente e similares.
[189] Para a preparar composições sólidas, tais como tabletes, o principal ingrediente ativo é misturado com um excipiente farmacêutico para formar uma composição sólida de pré-formulação contendo uma mistura homogênea de um composto da presente invenção. Com referência a estas composições de pré-formulação como homogêneas, o ingrediente ativo é tipicamente disperso uniformemente na composição de modo que a composição possa ser prontamente subdividida em formas de dosagem unitária igualmente eficazes como tabletes, pílulas e cápsulas. A pré-formulação sólida é, então, subdividida em formas de dosagem unitária do tipo descrito acima contendo de, por exemplo, cerca de 0,1 a cerca de 1.000 mg do ingrediente ativo da presente invenção.
[190] Os tabletes ou pílulas da presente invenção podem ser revestidos ou de outra forma formulados para fornecer uma forma de dosagem proporcionando a vantagem de ação prolongada. Por exemplo, o tablete ou pílula pode compreender um componente de dosagem interna e de dosagem externa, sendo que o segundo está sob a forma de um envelope sobre o primeiro. Os dois componentes podem ser separados por uma camada entérica que serve para resistir à desintegração no estômago e permite que o componente interno passe intacto pelo duodeno, ou até que seja liberado de maneira retardada. Uma variedade de materiais pode ser usada para tais camadas entéricas ou revestimentos, tais materiais, incluindo um número de ácidos poliméricos e misturas de ácidos poliméricos, com tais materiais como goma laca, álcool cetílico e acetato de celulose.
[191] As formas líquidas nas quais os compostos e composições farmacêuticas da presente invenção podem ser incorporadas para a administração oral ou por injeção incluem, soluções aquosas, xaropes adequadamente flavorizados, suspensões aquosas ou oleosas e emulsões flavorizadas com óleos comestíveis como óleo de caroço de algodão, óleo de gergelim, óleo de coco ou óleo de amendoim, bem como elixires e veículos farmacêuticos similares.
[192] Composições para inalação e insuflação incluem soluções e suspensões em solventes aquosos ou orgânicos farmaceuticamente aceitáveis, ou misturas dos mesmos e pós. As composições líquidas ou sólidas podem conter excipientes farmaceuticamente aceitáveis adequados como descrito supra. Em algumas modalidades, as composições são administradas pela rota respiratória oral ou nasal para efeito local ou sistêmico. Composições podem ser nebulizadas pelo uso de gases inertes. Soluções nebulizadas podem ser respiradas diretamente do dispositivo de nebulização ou o dispositivo de nebulização pode ser fixado a uma câmara de máscara facial, ou máquina de respiração de pressão positiva intermitente. Composições em solução, suspensão ou pó podem ser administradas oral ou nasalmente de dispositivos que aplicam a formulação de maneira apropriada.
[193] Formulações tópicas podem conter um ou mais transportadores convencionais. Em algumas modalidades, pomadas podem conter água e um ou mais transportadores hidrofóbicos selecionados de, por exemplo, parafina líquida, alquil éter de polioxietileno, propileno glicol, Vaselina branca e similares. Composições transportadores de cremes podem ser à base de água em combinação com glicerol e um ou mais outros componentes, por exemplo, glicerinamonostearato, PEG-glicerinamonostearato e álcool cetilstearílico. Géis podem ser formulados usando álcool isopropílico e água, adequadamente em combinação com outros componentes como, por exemplo, glicerol, hidroxietil celulose e similares. Em algumas modalidades, formulações tópicas contêm pelo menos cerca de 0,1, pelo menos cerca de 0,25, pelo menos cerca de 0,5, pelo menos cerca de 1, pelo menos cerca de 2, ou pelo menos cerca de 5% em peso do composto da invenção. As formulações tópicas podem ser adequadamente embaladas em tubos de, por exemplo, 100 g que são opcionalmente associados a instruções para o tratamento da indicação selecionada, por exemplo, psoríase ou outra condição da pele.
[194] A quantidade de composto ou composição administrada a um paciente irá variar dependendo do que está sendo administrado, do propósito da administração, tal como profilaxia ou terapia, do estado do paciente, da maneira de administração e similares. Em aplicações terapêuticas, as composições podem ser administradas a um paciente que já sofre de uma doença numa quantidade suficiente para curar ou acabar, pelo menos parcialmente, com os sintomas da doença e suas complicações. Doses eficazes irão depender da condição da doença sendo tratada bem como pelo julgamento do médico atendente dependendo de fatores tais como a severidade da doença, a idade, o peso e a condição geral do paciente e similares.
[195] As composições administradas a um paciente podem estar sob a forma de composições farmacêuticas descritas acima. Estas composições podem ser esterilizadas por técnicas de esterilização convencionais ou podem ser filtradas até a esterilização. Soluções aquosas podem ser embaladas para uso como são ou liofilizadas, a preparação liofilizada sendo combinada com um carreador aquoso estéril antes da administração. O pH das preparações de composto tipicamente será entre 3 e 11, com mais preferência, de 5 a 9 e com máxima preferência, de 7 a 8. Será entendido que o uso de certos excipientes, transportadores ou estabilizadores precedentes irão resultar na formação de sais farmacêuticos.
[196] A dosagem terapêutica de um composto da presente invenção pode variar de acordo com, por exemplo, o uso particular para o qual o tratamento é feito, a maneira de administração do composto, a saúde e a condição do paciente e o julgamento do médico que prescreve. A proporção ou a concentração de um composto da invenção numa composição farmacêutica pode variar dependendo de inúmeros fatores incluindo dosagem, características químicas (por exemplo, hidrofobicidade) e a rota de administração. Por exemplo, os compostos da invenção podem ser fornecidos em solução tampão fisiológica aquosa contendo cerca de 0,1 a cerca de 10% em p/v do composto para administração parenteral. Algumas faixas de dose típicas são de cerca de 1 µg/kg a cerca de 1 g/kg de peso corporal por dia. Em algumas modalidades, a faixa de dose é de cerca de 0,01 mg/kg a cerca de 100 mg/kg de peso corporal por dia. É provável que a dosagem dependa de tais variáveis como tipo e a extensão de progressão da doença ou distúrbio, da situação geral de saúde do paciente particular, da eficácia relativa do composto do composto selecionado, da formulação do excipiente e sua via de administração. As dosagens eficazes podem ser extrapoladas destas curvas de resposta à dosagem derivadas dos sistemas de teste de modelo de animal ou in vitro.
[197] As composições da invenção podem incluir ainda um ou mais agentes farmacêuticos adicionais, como um quimioterápico, esteroide, composto anti-inflamatório ou imunossupressor, exemplos dos quais são listados no presente documento. Compostos Marcados e Métodos de Ensaio
[198] Outro aspecto da presente invenção se refere a compostos marcados (por exemplo, sais e formas cristalinas) da invenção (radiomarcados, marcados com fluorescência, etc.) que seriam úteis não apenas em técnicas de imageamento, mas também em ensaios, ambos in vitro e in vivo, para localizar e quantificar PI3K em amostras de tecido, incluindo humanos, e para identificar ligandos PI3K por inibição da ligação de um composto marcado. A substituição de um ou mais dos átomos dos compostos da presente invenção também pode ser útil na geração de ADME diferenciado (Adsorção, Distribuição, Metabolismo e Excreção). Consequentemente, a presente invenção inclui ensaios de PI3K que contêm tais compostos marcados ou substituídos.
[199] A presente invenção inclui ainda compostos marcados isotopicamente da invenção. Um composto "isotopicamente" ou "radiomarcado" é um composto da invenção em que um ou mais átomos são repostos ou substituídos por um átomo com uma massa atômica ou número de massa diferente da massa atômica ou número de massa normalmente encontrado na natureza (isto é, de ocorrência natural). Os radionuclídeos adequados que podem ser incorporados nos compostos da presente invenção incluem, mas não estão limitados a 2H (também escrito como D para deutério), 3H (também escrito como T para trítio),
C, C, C, N, N, O, O, O, F, S, Cl, Br, Br, Br, Br, 123 124 125 131 I, I, Ie I. Por exemplo, um ou mais átomos de hidrogênio em um composto da presente invenção podem ser substituídos por átomos de deutério (por exemplo, um ou mais átomos de hidrogênio de um grupo C1-6 alquil de Fórmula (I) podem ser opcionalmente substituídos por átomos de deutério, como –CD3 sendo substituído por –CH3). Em algumas modalidades, os grupos alquil das Fórmulas e / ou Formas descritas podem ser perdeuterados.
[200] Um ou mais átomos constituintes dos compostos apresentados no presente documento podem ser substituídos ou substituídos por isótopos dos átomos em abundância natural ou não natural. Em algumas modalidades, o composto inclui pelo menos um átomo de deutério. Por exemplo, um ou mais átomos de hidrogênio em um composto no presente documento apresentado podem ser substituídos ou substituídos por deutério (por exemplo, um ou mais átomos de hidrogênio de um grupo C1-6 alquil podem ser substituídos por átomos de deutério, tal como –CD3 sendo substituído por –CH3). Em algumas modalidades, o composto inclui dois ou mais átomos de deutério. Em algumas modalidades, o composto inclui 1, 1-2, 1-3, 1-4, 1-5 ou 1-6 átomos de deutério. Em algumas modalidades, todos os átomos de hidrogênio em um composto podem ser substituídos ou substituídos por átomos de deutério.
[201] Em algumas modalidades, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 ou 8 átomos de hidrogênio, ligados a átomos de carbono de quaisquer substituintes de Fórmula A, são opcionalmente substituídos por um átomo de deutério.
[202] Os métodos sintéticos para inclusão de isótopos em compostos orgânicos são conhecidos na técnica (Deuterium Labeling in Organic Chemistry by Alan F. Thomas (New York, N.Y., Appleton- Century-Crofts, 1971; The Renaissance of H/D Exchange by Jens Atzrodt, Volker Derdau, Thorsten Fey and Jochen Zimmermann, Angew.
Chem. Int. Ed. 2007, 7744-7765; The Organic Chemistry of Isotopic Labelling by James R. Hanson, Royal Society of Chemistry, 2011). Os compostos marcados isotopicamente podem ser utilizados em vários estudos, como espectroscopia de NMR, experimentos de metabolismo e / ou ensaios.
[203] A substituição por isótopos mais pesados, tal como deutério, pode prover certas vantagens terapêuticas resultantes de uma maior estabilidade metabólica, por exemplo, maior meia-vida in vivo ou requisitos de dosagem reduzidos, e, portanto, pode ser preferido em algumas circunstâncias. (ver por exemplo, A. Kerekes et. al. J. Med. Chem. 2011, 54, 201-210; R. Xu et.al. J. Label Compd. Radiopharm. 2015, 58, 308-312). Em particular, a substituição em um ou mais sítios do metabolismo pode proporcionar uma ou mais das vantagens terapêuticas.
[204] O radionuclídeo que é incorporado nos presentes compostos radiomarcados dependerá da aplicação específica desse composto radiomarcado. Por exemplo, para ensaios de marcação e competição in vitro PI3K, os compostos que incorporam 3H, 14 C, 82 Br, 125 I, 131 I ou 35
S 11 18 125 podem ser úteis. Para aplicações de rádio-imageamento C, F, I, 123 I, 124I, 131I, 75Br, 76Br ou 77Br podem ser úteis.
[205] Entende-se que um "radiomarcado" ou "composto marcado" é um composto que incorporou pelo menos um radionuclídeo. Em algumas modalidades, o radionuclídeo é selecionado do grupo que consiste em 3H, 14C, 125I, 35S e 82Br.
[206] A presente invenção pode incluir ainda métodos sintéticos para incorporar radioisótopos em compostos da invenção. Métodos sintéticos para incorporar radioisótopos em compostos orgânicos são bem conhecidos na técnica, e um versado na técnica reconhecerá prontamente os métodos aplicáveis para os compostos da invenção.
[207] Um composto marcado da invenção pode ser usado em um ensaio de triagem para identificar / avaliar compostos. Por exemplo, um composto recém-sintetizado ou identificado (isto é, composto de teste) que é rotulado pode ser avaliado quanto à sua capacidade de se ligar a uma PI3K monitorando sua variação de concentração ao entrar em contato com a PI3K, através do rastreamento da marcação. Por exemplo, um composto de teste (marcado) pode ser avaliado quanto à sua capacidade de reduzir a ligação de outro composto que é conhecido por se ligar a um PI3K (isto é, composto padrão). Por conseguinte, a capacidade de um composto de teste para competir com o composto padrão pela ligação à PI3K correlaciona-se diretamente com a sua afinidade de ligação. Por outro lado, em alguns outros ensaios de rastreio, o composto padrão é marcado e os compostos de teste não são marcados. Consequentemente, a concentração do composto padrão marcado é monitorizada de modo a avaliar a competição entre o composto padrão e o composto de teste, e a afinidade de ligação relativa do composto de teste é assim averiguada. Kits
[208] A presente invenção também inclui kits farmacêuticos úteis, por exemplo, no tratamento ou prevenção de doenças ou distúrbios associados a PI3K, como câncer, que incluem um ou mais recipientes contendo uma composição farmacêutica que compreende uma quantidade terapeuticamente eficaz de sais e formas cristalinas da invenção. Tais kits podem incluir, ainda, se desejado, um ou mais de vários componentes convencionais de kit farmacêutico, tais como, por exemplo, recipientes com um ou mais transportadores farmaceuticamente aceitáveis, recipientes adicionais, etc., como ficará prontamente evidente para os versados na técnica. Instruções, ou como bulas ou como rótulos, indicando quantidades dos componentes a serem administrados, diretrizes para administração, e/ou diretrizes para misturar os componentes, também podem ser incluídas no kit.
[209] A invenção será descrita com mais detalhes a título de exemplos específicos. Os seguintes exemplos são oferecidos para propósitos de ilustração e não se destinam a limitar a invenção de maneira alguma. Os versados na técnica irão reconhecer prontamente uma variedade de parâmetros não críticos que podem ser mudados ou modificados para render essencialmente os mesmos resultados. Verificou-se que os sais e formas cristalinas dos Exemplos são inibidores de PI3Kγ de acordo com pelo menos um ensaio no presente documento descrito.
EXEMPLOS
[210] As purificações preparatórias por LC-MS de alguns dos compostos preparados foram realizadas em sistemas de fracionamento direcionado por massa Waters. A configuração do equipamento básico, protocolos e software de controle para a operação desses sistemas foram descritos em detalhes na literatura (ver, por exemplo, “Two-Pump At Column Dilution Configuration for Preparative LC-MS”, K. Blom, J. Combi. Chem., 4, 295 (2002); “Optimizing Preparative LC-MS Configurations and Methods for Parallel Synthesis Purification”, K. Blom, R. Sparks, J. Doughty, G. Everlof, T. Haque, A. Combs, J. Combi. Chem., 5, 670 (2003); and “Preparative LC-MS Purification: Improved Compound Specific Method Optimization”, K. Blom, B. Glass, R. Sparks, A. Combs, J. Combi. Chem., 6, 874-883 (2004)). Os compostos separados foram tipicamente submetidos à espectrometria de massa de cromatografia líquida analítica (LCMS) para análise de pureza sob seguintes condições: Instrumento; Agilent 1100 series, LC / MSD, Coluna: Waters SunfireTM C18 de 5 µm, 2,1 x 50 mm, Tampões: fase móvel A: 0,025% de TFA em água e fase móvel B: acetonitrila; gradiente de 2% a 80% de B em 3 minutos com taxa de fluxo de 2,0 mL / minuto.
[211] Alguns dos compostos preparados também foram separados em uma escala preparativa por cromatografia líquida de alta eficiência de fase reversa (RP-HPLC) com detector de MS ou cromatografia flash (sílica gel) como indicado nos Exemplos. As condições típicas da coluna de cromatografia líquida de alto desempenho preparativa de fase reversa (RP-HPLC) são as seguintes:
[212] pH = 2 purificações: Waters SunfireTM C18 5 µm, 30 x 100 mm ou Waters XBridgeTM C18 5 µm, 30 x 100 mm, eluindo com fase móvel A: 0,1% TFA (ácido trifluoroacético) em água e fase móvel B: acetonitrila; a taxa de fluxo foi de 60 mL / minuto, o gradiente de separação foi otimizado para cada composto usando o protocolo de Otimização de Método Específico do Composto, como descrito na literatura (ver por exemplo “Preparative LCMS Purification: Improved Compound Specific Method Optimization”, K. Blom, B. Glass, R. Sparks, A. Combs, J. Comb. Chem., 6, 874-883 (2004)).
[213] pH = 10 purificações: Waters XBridgeTM C18 5 µm, coluna de 30 x 100 mm, eluindo com fase móvel A: 0,1% NH4OH em água e fase móvel B: acetonitrila; a taxa de fluxo foi de 60 mL / minuto, o gradiente de separação foi otimizado para cada composto usando o protocolo de Otimização de Método Específico do Composto, como descrito na literatura [ver por exemplo "Preparative LCMS Purification: Improved Compound Specific Method Optimization", K. Blom, B. Glass, R. Sparks, A. Combs, J. Comb. Chem., 6, 874-883 (2004)).
[214] Nos exemplos abaixo, a análise de difração de pó de raios- X foi realizada em um instrumento de difratômetro de pó de raios-X (XRPD) Bruker D8 Advance ECO com os seguintes parâmetros: a fonte de radiação é Cu a 1,5418 Å e detector LYNXEYETM e potência de raios-X de 40 KV, 25 mA. O pó da amostra foi disperso em um suporte de amostra de fundo zero. As condições gerais de medição foram: Ângulo inicial - 3°; Ângulo de parada - 30°; Amostragem - 0,015 grau; e velocidade de varredura - 2 graus / min.
[215] A Calorimetria de Varrimento Diferencial (DSC) foi realizada em um instrumento TA Calorimetria de Varrimento Diferencial, Discovery DSC2500 com amostrador automático. As condições experimentais gerais foram: 20-300 C a 10 C/min, fluxo de gás nitrogênio a 50 mL / min, usando um recipiente de amostra de alumínio.
[216] A análise termogravimétrica (TGA) foi realizada em um Analisador termogravimétrico de instrumento TA, TGA5500 com um amostrador automático nas seguintes condições: Rampa a 10 C / min. de 25 C a 600 C; gás nitrogênio a 25 mL / min de fluxo de purga de equilíbrio; e prato de amostra de platina. Exemplo 1. 2-(3-(8-Amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3- il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida Etapa 1. 1-(3-Bromo-4-metilfenil)-2,2,2-trifluoroetan-1-ol Br HO CF 3
[217] Uma solução de 3-bromo-4-metilbenzaldeído (6,51 g, 32,7 mmol) [Aldrich, 565334] em tetra-hidrofurano (65,4 mL) foi resfriada a 0°C e tratada com trimetil(trifluorometil)silano (6,28 mL, 42,5 mmol). A mistura amarela foi tratada com fluoreto de tetrabutilamônio 1,0 M em tetra-hidrofurano (0,654 mL, 0,654 mmol) a 0°C e agitada durante alguns minutos a 0°C. O banho de gelo foi removido e a mistura de reação resultante foi agitada durante 1,5 h. A mistura de reação foi resfriada de volta a 0°C e tratada com água (6,48 mL, 360 mmol) e fluoreto de tetrabutilamônio 1,0 M em tetra-hidrofurano (6,54 mL, 6,54 mmol). O banho de gelo foi removido e a mistura de reação foi agitada à temperatura ambiente durante 30 min. A mistura de reação amarela foi diluída com salmoura (150 mL) e extraída com acetato de etil (200 mL). A camada orgânica foi lavada com cloreto de amônio saturado (100 mL), seca sobre sulfato de sódio, filtrada e concentrada para dar um óleo castanho-amarelado. A purificação por cromatografia em coluna flash usando éter metil terc-butílico (MTBE) em hexanos (0% a 50%) deu o produto desejado (8,42 g, 95,7%) como um óleo amarelo. LCMS para C9H7BrF3 (M-OH)+: m/z = 251,0, 253,0; Encontrado: 250,9, 252,8. Etapa 2. 1-(3-Bromo-4-metilfenil)-2,2,2-trifluoroetan-1-ona Br O CF 3
[218] Uma mistura de 1-(3-bromo-4-metilfenil)-2,2,2-trifluoroetan- 1-ol (8,41 g, 31,3 mmol) em diclorometano (125 mL) a 0°C foi tratada com periodinano de Dess-Martin (19,9 g, 46,9 mmol) e agitada à RT durante 2,5 h. A mistura de reação foi concentrada (por evaporação rotativa com o banho-maria regulado para 30°C) até um sólido oleoso que foi diluído com éter dietílico (200 mL) que precipitou mais sólidos. Esta mistura foi filtrada sobre Celite® e a Celite® foi enxaguada com éter dietílico adicional (200 mL). O filtrado foi lavado com solução saturada de bicarbonato de sódio (3 x 200 mL) e salmoura, seco sobre sulfato de sódio, filtrado e concentrado para dar um sólido oleoso. O sólido oleoso foi dividido entre éter dietílico (150 mL) e água (100 mL). A camada orgânica foi separada e lavada com solução saturada de bicarbonato de sódio (2 x 75 mL) e salmoura, seca sobre sulfato de sódio, filtrada e concentrada para dar o produto desejado (7,93 g, 95,0%) como um óleo que foi usado sem mais purificação. LCMS para C9H7BrF3O (M+H)+: m/z = 267,0, 269,0; Encontrado: 267,1, 268,9. Etapa 3. 2-(3-Bromo-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanonitrila
Br
OH NC CF 3
[219] Uma solução de 1-(3-bromo-4-metilfenil)-2,2,2-trifluoroetan- 1-ona (7,92 g, 29,7 mmol) em diclorometano (29,7 mL) foi tratada com cianeto de trimetilsilil (8,70 mL, 65,2 mmol ), cianeto de potássio (0,290 g, 4,45 mmol) e 18-coroa-6 (0,290 g, 1,10 mmol) e agitado durante 1 h. A reação foi resfriada com um banho de gelo devido a uma exotermia após a adição de 18-coroa-6. A mistura de reação foi concentrada (por evaporação rotativa com o banho-maria regulado para 28°C) para dar um sólido com cor de ferrugem. O sólido foi dissolvido em THF (29,6 mL), resfriado a 0°C, tratado com HCl 1,8 M (10,9 mL, 19,6 mmol) e agitado à temperatura ambiente (rt) durante 1,5 h. A mistura de reação foi diluída com água (75 mL) e extraída com éter dietílico (3 x 75 mL). Os extratos orgânicos combinados foram lavadas com salmoura, secas sobre sulfato de sódio, filtradas e concentradas. A reconcentração de hexanos deu o produto desejado (8,70 g, 99,8%) como um sólido laranja que foi usado sem purificação adicional. LCMS para C9H7BrF3O (M- CN)+: m/z = 267,0, 269,0; Encontrado: 266,9, 269,0. Etapa 4. 2-(3-Bromo-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida (enantiômero de segunda eluição) Br
OH H2N CF 3
O
[220] Uma solução de 2-(3-bromo-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanonitrila (8,70 g, 29,6 mmol) em 1,4-dioxano (59,2 mL) a 0°C foi tratada com HCl concentrado (9,00 mL, 108 mmol) que tinha sido pré-resfriado em um banho de gelo. Enquanto se agitava a 0°C, a mistura de reação foi borbulhada com HCl gasoso durante 45 min. O banho de resfriamento foi removido e a mistura de reação foi agitada a ambiente por 61 h. A mistura de reação foi borbulhada com nitrogênio durante 10 min para remover algum do HCl, resfriada a 0°C, e diluída com salmoura (200 mL), água (50 mL) e acetato de etil (200 mL). A camada orgânica foi separada e a camada aquosa foi diluída com água (100 mL) para dissolver os sólidos restantes. A camada aquosa foi extraída com etil acetato (100 mL). Os extratos orgânicos combinados foram lavados com salmoura, secas sobre sulfato de sódio, filtradas e concentradas para dar um óleo marrom. A purificação por cromatografia em coluna flash usando MTBE em hexanos (0% a 60%) deu o produto racêmico como um sólido oleoso amarelo. A mistura racêmica foi separada por meio de HPLC quiral preparativa (Phenomenex Lux Amylose-1 [21,2x250 mm, 5 mícrons], eluindo com etanol 95% em hexanos, a uma taxa de fluxo de 18 mL / min, carregando cerca de 100 mg em 2 mL de etanol) para dar o enantiômero de segunda eluição desejado (4,50 g, 48,8%) como um óleo amarelo viscoso. O primeiro enantiômero que eluiu teve um tempo de retenção de 4,0 min. O segundo enantiômero que eluiu teve um tempo de retenção de 5,3 min. Enantiômero de segunda eluição: 1H NMR (400 MHz, DMSO-d6) δ 7,85 (d, J = 1,9 Hz, 1H), 7,75 (s, 1H), 7,67 (s, 1H), 7,63 - 7,53 (m, 2H), 7,41 (d, J = 8,1 Hz, 1H), 2,35 (s, 3H). LCMS para C10H10BrF3NO2 (M+H)+: m/z = 312,0, 314,0; Encontrado: 312,0, 314,0. Etapa 5. 3,3,3-Trifluoro-2-hidróxi-2-(4-metil-3-(4,4,5,5-tetrametil-1,3,2- dioxaborolan-2-il)fenil)propanamida
O B O
OH H2N CF 3
O
[221] Uma solução de 2-(3-bromo-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida (3,57 g, 11,5 mmol) (Exemplo 1, Etapa 4,
enantiômero de segunda eluição) em 1,4-dioxano (57,2 mL) foi tratado com bis(pinacolato)diboro (3,49 g, 13,7 mmol) e acetato de potássio (3,71 g, 37,8 mmol) e desgaseificado com nitrogênio por 5 min. A mistura de reação foi tratada com cloreto de bis(trifenilfosfina)paládio (II) (0,482 g, 0,687 mmol), desgaseificada durante 5 min e agitada a 100°C durante 2,5 h. A mistura de reação foi diluída com acetato de etil (50 mL), filtrada sobre Celite® e enxaguada com acetato de etil adicional (100 mL). O filtrado foi lavado com salmoura, seco sobre sulfato de sódio, filtrado e concentrado até uma espuma marrom. A purificação por cromatografia em coluna flash usando MTBE em hexanos (0% a 100%) deu o produto desejado (3,35 g, 81,5%) como uma espuma amarela espessa. 1H NMR (400 MHz, DMSO-d6) δ 7,96 (d, J = 2,2 Hz, 1H), 7,63 (dd, J = 7,9, 2,1 Hz, 1H), 7,58 (s, 1H), 7,54 (s, 1H), 7,51 - 7,40 (m, 1H), 7,21 (d, J = 8,2 Hz, 1H), 2,46 (s, 3H), 1,30 (s, 12H). LCMS para C16H22BF3NO4 (M+H)+: m/z = 360,2; Encontrado: 360,1. Etapa 6. 2-(3-(8-Amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida
[222] Uma solução de 3-bromo-6-(trifluorometil)imidazo[1,2- a]pirazin-8-amina (7,50 g, 26,7 mmol) e 3,3,3-trifluoro-2-hidróxi-2-(4- metil-3-(4,4,5,5-tetrametil-1,3,2-dioxaborolan-2-il)fenil)propanamida (10,5 g, 29,4 mmol) (Exemplo 1, Etapa 5) em 1,4-dioxano (133 mL) foi tratado com carbonato de potássio 1,0 M em água (53,4 mL, 53,4 mmol), desgaseificado com nitrogênio 5 min, tratado com dicloro[1,1'- bis(difenilfosfino)ferroceno]paládio (II) aduto de diclorometano (3,27 g, 4,00 mmol), desgaseificado com nitrogênio por mais 5 min e agitado a 100°C durante 19 h. A mistura de reação foi tratada com acetato de etil (200 mL) e salmoura (50 mL), filtrada sobre Celite e a Celite foi enxaguada com acetato de etil adicional. A camada aquosa do filtrado foi separada e extraída com acetato de etil (200 mL). Os extratos orgânicos combinados foram secos sobre sulfato de sódio, filtradas e concentradas para uma espuma marrom. A purificação por cromatografia em coluna flash usando MeOH em diclorometano (0% a 10%) deu o produto desejado como uma espuma vermelha / marrom que não era completamente pura. Este material foi repurificado por cromatografia em coluna flash usando MeOH em diclorometano (0% a 15%) para dar o produto desejado como uma espuma laranja / marrom que ainda não era completamente pura. Este material foi repurificado por cromatografia em coluna flash usando acetato de etil (contendo 5% de MeOH) em hexanos (0% a 100%) para dar o produto desejado como uma espuma branca que ainda continha uma impureza. Este material foi repurificado por cromatografia em coluna flash usando acetonitrila (contendo 5% de MeOH) em diclorometano (0% a 100%) para dar o produto desejado (4,67 g, 40,4%) como uma espuma branca. 1H NMR (600 MHz, DMSO-d6) δ 7,79 (s, 1H), 7,76 - 7,71 (m, 2H), 7,71 - 7,64 (m, 4H), 7,61 (d, J = 3,5 Hz, 2H), 7,51 (d, J = 8,2 Hz, 1H), 2,23 (s, 3H). LCMS para C17H14F6N5O2 (M+H)+: m/z = 434,1; Encontrado: 434,1. Exemplo 2: Preparação e caracterização de 2-(3-(8-Amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3- trifluoro-2-hidroxipropanamida, Forma Cristalina IA (Base Livre)
[223] Um frasco foi carregado com 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida (0,050 g, 0,115 mmol) e agitada a 80°C enquanto uma solução pré-misturada 1:2 de acetato de isopropil (0,676 mL) / heptano (1,34 mL) foi adicionada gota a gota. Após a adição de 2 mL, o sólido não estava completamente dissolvido e algum permaneceu no fundo do frasco. Depois que quase todos os sólidos foram dissolvidos, novos sólidos estavam se formando nas paredes do frasco. Mais sólidos se formaram após agitação a 80°C durante 2 h. Após resfriamento à temperatura ambiente, os sólidos foram filtrados e lavados com heptano. Os sólidos foram coletados e secos sob pressão reduzida por
30 min para dar 2-(3- (8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3- il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida (Forma IA) (33,2 mg, 66,4%) como um sólido branco.
[224] A Forma IA foi confirmada como um sólido cristalino de acordo com a análise XRPD. O padrão de XRPD da Forma IA é mostrado na Figura 1 e os dados de pico são fornecidos abaixo na Tabela 1. Tabela 1. Dados de pico XRPD para Forma IA. 2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 8,2 0,9 8,6 21,5 9,5 34,3 10,3 92,1 10,8 1,0 12,8 1,1 13,0 5,0 13,6 7,8 14,2 4,1 14,9 100 16,5 2,3 17,3 43,8 17,8 22,6 18,1 1,3 19,0 29,9 19,2 49,7 19,5 8,1 19,9 1,6 20,1 25,4 20,4 15,1 20,6 39,6
2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 21,2 16,8 21,5 6,6 21,8 0,6 22,2 26,6 22,5 4,0 23,0 0,8 23,6 3,2 24,0 42,4 24,3 8,2 24,6 4,2 25,6 7,4 25,8 7,6 26,3 4,3 26,8 12,9 27,4 9,9 27,9 4,4 28,2 1,7 28,7 37,4 29,6 1,3
[225] A análise de DSC da Forma IA revelou um pico endotérmico com uma temperatura inicial de 191,9°C e um máximo de 193,2°C. O termograma DSC é fornecido na Figura 2.
[226] A análise de TGA da Forma IA revelou perda de peso significativa acima de 200°C devido à decomposição da amostra. O termograma TGA é fornecido na Figura 3.
[227] A Forma IA foi confirmada como uma forma cristalina anidra não solvatada. Exemplo 3: Preparação e caracterização de 2-(3-(8-Amino-6-
(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3- trifluoro-2-hidroxipropanamida, Forma Cristalina IIA (Base Livre)
[228] Aproximadamente 100 mg de 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida a base livre foi dissolvida em 1 mL de acetato de isopropil em um frasco de vidro transparente de 4 mL. À solução, 2 mL de heptano foram adicionados com agitação à temperatura ambiente. A mistura foi aquecida a 80°C com agitação durante 2 h. A mistura foi resfriada à temperatura ambiente e agitada durante 1 h. O sólido foi coletado por filtração e seco ao ar para dar 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida (Forma IIA).
[229] A Forma IIA foi confirmada como um sólido cristalino de acordo com a análise XRPD. O padrão de XRPD da Forma IIA é mostrado na Figura 4 e os dados de pico são fornecidos abaixo na Tabela 2. Tabela 2. Dados de pico XRPD para Forma IIA. 2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 9,1 29,8 10,0 2,2 11,1 38,6 12,6 77,6 13,5 24,8 14,1 5,6 15,4 3,6 16,1 24,0 16,9 41,4 18,0 75,7 18,4 35,0 19,0 77,5
2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 19,7 25,5 19,9 19,5 20,1 40,9 20,5 58,2 21,0 1,1 21,4 2,1 21,6 1,3 21,9 100 23,7 29,4 23,8 39,7 25,1 22,5 25,3 33,1 25,8 33,9 26,3 13,6 26,4 3,3 27,3 35,5 28,3 13,2 29,6 15,4
[230] A análise de DSC da Forma IIA revelou um pico endotérmico com uma temperatura inicial de 177,2°C e um máximo de 179,7°C. O termograma DSC é fornecido na Figura 5.
[231] A análise de TGA da Forma IIA revelou perda de peso significativa acima de 200°C devido à decomposição da amostra. O termograma TGA é fornecido na Figura 6.
[232] A Forma IIA foi confirmada como uma forma cristalina anidra não solvatada. Exemplo 4: Preparação e caracterização de 2-(3-(8-Amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-
trifluoro-2-hidroxipropanamida, Forma Cristalina IIIA (Base Livre)
[233] Aproximadamente 72 mg de 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida a base livre foi dissolvida em 1 mL de MeOH em um frasco de vidro transparente de 4 mL. A solução foi evaporada até à secura à temperatura ambiente. O sólido resultante, que é um solvato de MeOH, foi seco a 60oC sob vácuo durante a noite para gerar 2-(3-(8- amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4 -metilfenil)-3,3,3- trifluoro-2-hidroxipropanamida (Forma IIIA).
[234] A Forma IIIA foi confirmada como um sólido cristalino de acordo com a análise XRPD. O padrão de XRPD da Forma IIIA é mostrado na Figura 7 e os dados de pico são fornecidos abaixo na Tabela 3. Tabela 3. Dados de pico de XRPD para Forma IIIA. 2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 8,1 10,0 10,6 44,4 12,4 5,0 12,8 6,7 13,5 100 14,2 60,9 15,8 3,3 16,4 25,7 17,1 28,3 17,9 29,1 19,8 7,8 20,3 60,6 20,8 15,8 21,6 2,7 22,3 6,5
2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 22,8 10,9 23,5 10,8 24,1 24,6 24,6 15,0 24,8 18,0 25,2 10,0 25,8 10,8 26,6 13,0 27,5 24,0 28,8 6,8 29,2 4,8 29,8 2,1
[235] A análise de DSC da Forma IIIA revelou um pico endotérmico com uma temperatura inicial de 134,3°C e um máximo de 143,0°C. O termograma DSC é fornecido na Figura 8.
[236] A análise de TGA da Forma IIIA revelou perda de peso significativa acima de 200°C devido à decomposição da amostra. O termograma TGA é fornecido na Figura 9.
[237] A Forma IIIA foi confirmada como uma forma cristalina anidra não solvatada. Exemplos 5 a 6. 8-Amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5- (1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida (Enantiômeros 1 e 2)
Etapa 1. 6,8-Dibromo-3-iodoimidazo[1,2-a]pirazina Br
I
N N N Br
[238] A uma solução de 6,8-dibromoimidazo[1,2-a]pirazina (0,50 g, 1,8 mmol) [Combi-Blocks, OR-7964] em DMF (12 mL) foi adicionado N- iodosuccinimida (0,45 g, 2,0 mmol). A mistura de reação foi então aquecida a 60°C durante 15,5 h. A mistura de reação foi concentrada in vacuo. O sólido resultante foi retomado em diclorometano (DCM). A camada orgânica foi lavada sequencialmente com água e Na2S2O3 (aq) sat.. A camada orgânica foi então seca sobre Na2SO4, filtrada e concentrada para se obter o composto do título como um sólido amarelo claro (0,64 g, 88%). LCMS para C6H3Br2IN3 (M+H)+: calculado m / z = 401,8, 403,8, 405,8; encontrado 401,8, 403,7, 405,6. Etapa 2. 6-Bromo-3-iodo-N-(4-metoxibenzil)imidazo[1,2-a]pirazin-8-amina Br O
I N N N HN
[239] Uma solução de 6,8-dibromo-3-iodoimidazo[1,2-a]pirazina (1,67 g, 3,57 mmol), N,N-di-isopropiletilamina (1,24 mL, 7,13 mmol) e (4-metoxifenil)metanamina (0,512 mL, 3,92 mmol) em iPrOH (11,9 mL) foi aquecido em um micro-ondas a 110°C durante 1 h. Após resfriamento à temperatura ambiente, a mistura de reação solidificada foi diluída com isopropanol (75 mL) e água (19 mL) e agitada durante 10 min. Os sólidos foram recolhidos por filtração para dar o produto desejado (1,41 g, 86,1%) que foi usado sem purificação adicional. LCMS para C14H13BrIN4O (M+H)+: calculado m / z = 458,9, 460,9; encontrado 459,0, 461,0. Etapa 3. Trifluoroacetato de 6-bromo-3-iodoimidazo[1,2-a]pirazin-8- amina
Br
I TFA
N N N NH2
[240] Uma solução de 6-bromo-3-iodo-N-(4- metoxibenzil)imidazo[1,2-a]pirazin-8-amina (2,72 g, 5,92 mmol) em ácido trifluoroacético (TFA, 14,8 mL) foi agitada em 55°C durante 5,5 h. A mistura de reação foi concentrada e reconcentrada após diluição com acetonitrila (2x). O sólido foi diluído com acetato de etil (12 mL) e agitado à temperatura ambiente durante 1 h. A pasta foi diluída com hexanos (12 mL) gota a gota e agitada à temperatura ambiente durante 75 min. Os sólidos foram recolhidos por filtração para dar o produto desejado (2,03 g, 75,7%) que foi usado sem purificação adicional. LCMS para C6H5BrIN4 (M+H)+: calculado m / z = 338,9, 340,9; encontrado 338,8, 340,8. Etapa 4. 2-(3-Bromo-4-metilfenil)-1,1,1-trifluoropropan-2-ol Br
HO F F F
[241] Uma solução de 1-(3-bromo-4-metilfenil)etan-1-ona (1,20 g, 5,63 mmol) [Aldrich, 579734] em tetra-hidrofurano (22,5 mL) a 0°C foi tratada com trimetil(trifluorometil)silano (1,00 mL, 6,76 mmol) [Aldrich, 488712] e agitada a 0°C durante 5 min. A mistura de reação foi tratada com fluoreto de tetra-n-butilamônio 1,0 M em tetra-hidrofurano (0,282 mL, 0,282 mmol) a 0°C e agitada à temperatura ambiente durante 1 h. A mistura de reação foi resfriada a 0°C, tratada com fluoreto de tetra-n- butilamônio 1,0 M adicional em tetra-hidrofurano (6,76 mL, 6,76 mmol) e agitada à temperatura ambiente durante 30 min. A mistura de reação foi diluída com acetato de etil (100 mL) e lavada com salmoura (2 x 75 mL). A camada orgânica foi separada, seca sobre sulfato de sódio, filtrada e concentrada para dar um resíduo bruto. A purificação por cromatografia em coluna flash usando acetato de etil em hexanos (0% - 30%) deu o produto desejado (1,54 g, 96,7%) como um óleo amarelo. LCMS para C10H9BrF3 (M-OH)+: m/z = 265,0, 267,0; Encontrado: 264,9, 267,0. Etapa 5. 1,1,1-Trifluoro-2-(4-metil-3-(4,4,5,5-tetrametil-1,3,2- dioxaborolan-2-il)fenil)propan-2-ol
O O
B F3C
OH
[242] Uma mistura de 2-(3-bromo-4-metilfenil)-1,1,1- trifluoropropan-2-ol (0,252 g, 0,890 mmol), bis(pinacolato)diboro (0,294 g, 1,16 mmol) e acetato de potássio ( 0,288 g, 2,94 mmol) em tetra- hidrofurano (4,95 mL) foi desgaseificada com nitrogênio durante 5 min. A mistura de reação foi tratada com cloreto de trifenilfosfina paládio (0,025 g, 0,036 mmol), desgaseificada com nitrogênio por mais 5 min e aquecida a 135°C no micro-ondas por 20 min. A mistura de reação foi diluída com acetato de etil e filtrada através de um cartucho de 0,5 micrômetro que foi enxaguado com acetato de etil. O filtrado foi lavado com água e salmoura, seco em sulfato de sódio, filtrado e concentrado para dar um resíduo bruto. A purificação por cromatografia em coluna flash usando éter em hexanos (0% - 50%) deu o produto desejado (272 mg, 92,5%) como um óleo incolor. LCMS para C16H23BF3O3 (M+H)+: m / z = 331,2; Encontrado: 331,2. Etapa 6. 2-(3-(8-Amino-6-bromoimidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)- 1,1,1-trifluoropropan-2-ol
H2N N
N
N Br
HO F F F
[243] Uma mistura de trifluoroacetato de 6-bromo-3- iodoimidazo[1,2-a]pirazin-8-amina (Etapa 3, 0,855 g, 1,89 mmol), 1,1,1- trifluoro-2-(4-metil-3-(4,4,5,5-tetrametil-1,3,2-dioxaborolan-2- il)fenil)propan-2-ol (Etapa 5; 0,623 g, 1,89 mmol) e tetraquis(trifenilfosfina)paládio(0) (0,131 g, 0,113 mmol) em etanol (12,6 ml) foi tratada com carbonato de sódio 2,0 M em água (1,89 ml, 3,77 mmol), desgaseificada com nitrogênio por 5 min e aquecida em um reator de micro-ondas a 130°C por 2 h. A mistura de reação foi parcialmente concentrada para remover o etanol e diluída com acetato de etil e água. Os sólidos foram removidos com filtração e a camada aquosa do filtrado foi separada e extraída com acetato de etil (2x). As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, secas sobre sulfato de magnésio, filtradas e concentradas para dar um resíduo bruto. A purificação por cromatografia em coluna flash usando metanol em diclorometano (0% - 2%) deu o produto desejado (610 mg, 77,8%) como uma espuma branca. LCMS para C16H15BrF3N4O (M+H)+: m/z = 415,0, 417,0; Encontrado: 415,0, 417,0. Etapa 7. Metil 8-amino-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxilato NH2
N O N N
O F3C
OH
[244] Uma solução de 2-(3-(8-amino-6-bromoimidazo[1,2-
a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-1,1,1-trifluoropropan-2-ol (Etapa 6; 0,250 g, 0,602 mmol) em metanol (16,1 ml) foi tratada com trietilamina (0,336 mL, 2,41 mmol) e desgaseificada com nitrogênio durante 5 min. A mistura de reação foi tratada com Pd(dppf)2CH2Cl2 (0,049 g, 0,060 mmol), desgaseificada com nitrogênio por mais 5 min, saturada com CO por borbulhamento do gás através da subssuperfície da reação por 3 min e aquecida a 60°C durante a noite. A mistura de reação foi concentrada e o óleo vermelho resultante foi diluído com acetato de etil, água e bicarbonato de sódio saturado. A camada aquosa foi separada e re-extraída com acetato de etil (2x). As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, secas sobre sulfato de magnésio, filtradas e concentradas para um óleo marrom. A purificação por cromatografia em coluna flash usando metanol em diclorometano (0% - 4%) deu o produto desejado (158 mg, 66,5%) como um sólido oleoso âmbar. LCMS para C18H18F3N4O3 (M+H)+: m/z = 395,1; Encontrado: 395,1. Etapa 8. 8-Amino-N- (2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida
[245] Uma solução de metil 8-amino-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2- hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxilato (Etapa 7, 0,080 g, 0,203 mmol) em THF (3,38 mL) foi tratado com 1-amino-2- metilpropan-2-ol (0,181 g, 2,03 mmol) seguido por trimetilalumínio (0,507 mL, 1,01 mmol) (2 M em tolueno) e agitada a 80°C durante a noite. A mistura de reação foi tratada com trimetilalumínio adicional (0,70 ml, 1,40 mmol) (2 M em tolueno) e agitada a 80°C durante a noite. A mistura de reação foi resfriada à temperatura ambiente, diluída com metanol e filtrada sobre uma almofada de Celite®. Depois de enxaguar com MeOH (2x), o filtrado foi concentrado a um óleo âmbar. A purificação por meio de cromatografia em gel de sílica (0–5% MeOH/DCM) gerou o composto do título como um sólido oleoso (26 mg,
28%) que era uma mistura de enantiômeros. A mistura racêmica foi separada por meio de HPLC quiral preparativa (Phenomenex Lux Amylose-1 [21,2x250 mm, 5 mícrons], eluindo com 12% de etanol em hexanos, a uma taxa de fluxo de 18 mL / min, carregando ~ 8 mg em 800 µL de etanol). O primeiro pico que eluiu teve um tempo de retenção de 11,9 min (Exemplo 1; Enantiômero 1). O segundo pico que eluiu teve um tempo de retenção de 16,1 min (Exemplo 2, Enantiômero 2). Exemplo 5 (Enantiômero 1): 1H NMR (400 MHz, DMSO-d6) δ 8,08 (t, J = 6,1 Hz, 1H), 7,70 (d, J = 2,8 Hz, 2H), 7,65 (d, J = 8,1 Hz, 1H), 7,58 (s, 1H), 7,49 (d, J = 8,2 Hz, 1H), 7,36 (s, 2H), 6,65 (s, 1H), 4,65 (s, 1H), 3,22 (d, J = 6,1 Hz, 2H), 2,15 (s, 3H), 1,70 (s, 3H), 1,09 (s, 6H). LCMS para C21H25F3N5O3 (M+H)+: m/z = 452,2; Encontrado: 452,1. Exemplo 6 (Enantiômero 2): 1H NMR (600 MHz, DMSO-d6) δ 8,08 (t, J = 6,0 Hz, 1H), 7,70 (d, J = 3,0 Hz, 2H), 7,65 (d, J = 8,2 Hz, 1H), 7,58 (s, 1H), 7,49 (d, J = 8,2 Hz, 1H), 7,36 (s, 2H), 6,65 (s, 1H), 4,65 (s, 1H), 3,22 (d, J = 6,1 Hz, 2H), 2,15 (s, 3H), 1,70 (s, 3H), 1,09 (s, 6H). LCMS para C21H25F3N5O3 (M+H)+: m/z = 452,2; Encontrado: 452,2. Exemplo 7: Preparação e Caracterização de 8-Amino-N- (2-hidróxi- 2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, Forma Cristalina IB (Base Livre)
[246] Um frasco de fundo redondo foi carregado com 8-amino-N- (2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida (Enantiômero 2 do Exemplo 6, Etapa 8; 184 g, 408 mmol) e acetato de isopropil (950 mL). A mistura foi agitada a 80°C durante 1 h, resfriada à temperatura ambiente (RT) e agitada a RT durante a noite. Os sólidos foram coletados para dar 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5- (1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida (Forma IB, 152 g, 82,8%).
[247] A Forma IB foi confirmada como um sólido cristalino de acordo com a análise XRPD.
O padrão de XRPD da Forma IB é mostrado na Figura 10 e os dados de pico são fornecidos abaixo na Tabela 4. Tabela 4. Dados de pico de XRPD para a Forma IB. 2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 6,2 31,8 9,6 0,6 10,4 8,8 11,4 12,4 11,6 6,7 12,0 15,6 12,4 4,2 12,6 3,9 13,9 6,0 14,4 10,6 15,1 0,5 15,6 100 16,0 26,8 16,7 49,1 16,9 12,6 17,4 2,9 18,3 9,0 18,9 5,4 19,3 4,3 19,9 19,4 20,2 2,6 20,7 68,4 21,0 4,0 21,3 21,9
2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 21,9 5,2 22,3 10,4 22,9 0,6 23,2 29,4 23,8 0,5 24,1 8,9 24,4 1,3 24,8 1,5 25,0 1,1 25,5 8,2 26,0 2,3 27,1 16,8 27,3 2,2 28,0 7,9 29,1 3,0 29,7 0,4
[248] A análise de DSC da Forma IB revelou um pico endotérmico com uma temperatura inicial de 172,2°C e um máximo de 174,2°C. O termograma DSC é fornecido na Figura 11. A Forma IB foi confirmada como uma forma cristalina anidra não solvatada. Exemplo 8: Preparação e Caracterização de 8-Amino-N- (2-hidróxi- 2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, Forma Cristalina IIB (Base Livre)
[249] Um frasco foi carregado com 8-amino-N-(2-hidróxi-2- metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida (Enantiômero 2 do Exemplo 6, Etapa 8; 252 mg, 0,559 mmol) e acetato de isopropil (1,25 mL) e os sólidos dissolvidos lentamente. A mistura foi tratada com heptano (0,35 mL) até os sólidos persistirem. A mistura foi aquecida a 80°C durante 30 min e agitada à RT durante a noite. Os sólidos foram coletados para dar 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5- (1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida (Forma IIB, 116 mg, 46,0%).
[250] A Forma IIB foi confirmada como um sólido cristalino de acordo com a análise XRPD. O padrão de XRPD da Forma IIB é mostrado na Figura 12 e os dados de pico são fornecidos abaixo na Tabela 5. Tabela 5. Dados de pico de XRPD para Forma IIB. 2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 4,3 59,1 6,2 0,5 7,4 100 8,6 7,6 11,3 2,1 13,3 34,1 14,7 10,5 14,9 4,1 15,3 58,1 15,5 47,3 17,0 78,5 17,2 41,1 18,1 34,9 18,8 63,6 19,6 15,1 19,8 10,0 20,1 79,7 20,8 0,6
2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 21,4 32,3 22,4 1,5 22,7 6,9 23,5 36,0 24,1 6,8 25,1 6,3 25,8 28,3 26,2 18,0 26,5 13,9 26,9 1,0 27,3 19,5 27,9 14,6 28,4 3,1 28,6 4,0 29,0 3,9 29,3 3,8 29,6 2,4
[251] A análise de DSC da Forma IIB revelou um pico endotérmico com uma temperatura inicial de 161,7°C e um máximo de 165,4°C. O termograma DSC é fornecido na Figura 8. A Forma IIB foi confirmada como uma forma cristalina anidra não solvatada. Exemplo 9. 8-Amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5- (1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida
NH2
HO H N N N N
O CD3 F3C
OH Etapa 1. 1-(4-(Metil-d3)fenil)etan-1-ona CD3
O
[252] Uma solução de ácido (4-acetilfenil)borônico (1,00 g, 6,10 mmol) [Aldrich, 470821], bis(di-terc-butil(4- dimetilaminofenil)fosfina)dicloropaládio (II) (0,108 g, 0,152 mmol), e fluoreto de césio (3,24 g, 21,4 mmol) em DMF (10,2 mL) e água (2,03 mL) foi desgaseificado com nitrogênio durante 10 min, tratado com iodometano-d3 (1,44 mL, 23,2 mmol) e agitada a 45°C durante a noite. A mistura de reação foi resfriada a rt e diluída com água e acetato de etil. A camada aquosa foi separada e extraída com acetato de etil (2x). Os extratos orgânicos combinados foram lavados com água e salmoura, secos sobre sulfato de magnésio, filtrados e concentrados (60-70 Torr, banho a 25°C) para dar o produto desejado (546 mg, 65,3%) como um óleo amarelo que foi usado sem purificação adicional. 1H NMR (400 MHz, CDCl3) δ 7,86 (d, J = 8,0 Hz, 2H), 7,26 (d, J = 8,0 Hz, 2H), 2,58 (s, 3H). LCMS para C9H8D3O (M+H)+: m/z = 138,1; Encontrado: 138,1. Etapa 2. 1-(3-Bromo-4-(metil-d3)fenil)etan-1-ona Br CD3
O
[253] Uma suspensão de cloreto de alumínio (13,6 g, 102 mmol) em diclorometano (24 mL) foi tratada com 1-(4-(metil-d3)fenil)etan-1-ona (6,35 g, 46,3 mmol) gota a gota por meio de seringa em 5min. O material residual na seringa foi enxaguado com diclorometano (7,0 mL) e adicionado à mistura de reação gota a gota. Após a exotermia inicial, a mistura de reação foi deixada resfriar a rt por 3 min, agitada a 35°C por 5 min, e tratada com bromo (2,38 mL, 46,3 mmol) gota a gota ao longo de 5 min. A mistura de reação foi agitada durante 25 min e depois adicionada lentamente a uma mistura de diclorometano (50 mL), HCl 1 N (100 mL) e gelo. A mistura de reação residual foi enxaguada na mistura de diclorometano / HCl / gelo com diclorometano adicional. A mistura foi aquecida à temperatura ambiente (rt) e as camadas foram separadas. A camada aquosa foi extraída com diclorometano (2 x 75 mL). As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com bicarbonato de sódio saturado e salmoura. As lavagens com bicarbonato de sódio e salmoura continham produto e estes foram combinados, acidificados com HCl 1M e extraídos com diclorometano (2 x 50 mL). As camadas orgânicas foram todas combinadas, secas sobre sulfato de magnésio, filtradas e concentradas a um óleo amarelo. A purificação por cromatografia em coluna flash usando acetato de etil em hexanos (0% - 15%) deu o produto desejado (9,08 g, 90,8%) como um sólido amarelo claro. 1H NMR (400 MHz, CDCl3) δ 8,11 (d, J = 1,8 Hz, 1H), 7,79 (dd, J = 7,9, 1,8 Hz, 1H), 7,32 (d, J = 7,9 Hz, 1H), 2,57 (s, 3H). LCMS para C9H7D3BrO (M+H)+: m/z = 216,0, 218,0; Encontrado: 216,0, 218,0. Etapa 3. 2-(3-Bromo-4-(netil-d3)fenil)-1,1,1-trifluoropropan-2-ol Br CD3 F3C
OH
[254] Uma solução de 1-(3-bromo-4-(metil-d3)fenil)etan-1-ona (9,08 g, 42,0 mmol) em tetra-hidrofurano (168 mL) a 0 °C foi tratada com trimetil(trifluorometil)silano (8,07 mL, 58,8 mmol) [Aldrich, 488712] e agitada a 0 °C durante 5 min. A mistura de reação foi tratada com fluoreto de tetra-n-butilamônio 1,0 M em tetra-hidrofurano (2,10 mL, 2,10 mmol) a 0°C e agitada à temperatura ambiente durante 1 h. A mistura de reação foi tratada com fluoreto de tetra-n-butilamônio 1,0 M em tetra- hidrofurano (12,6 mL, 12,6 mmol) e água (9,8 mL) e agitada à temperatura ambiente durante 30 min. A mistura de reação foi diluída com água (100 mL) e extraída com acetato de etil (3 × 50 mL). As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, secas sobre sulfato de magnésio, filtradas e concentradas para dar um resíduo bruto. A purificação por cromatografia em coluna flash usando acetato de etil em hexanos (0% - 20%) deu o produto desejado (13,3 g, 111%) como um óleo amarelo. 1H NMR (400 MHz, CDCl3) δ 7,79 - 7,72 (m, 1H), 7,48 - 7,35 (m, 1H), 7,24 (s, 1H), 2,41 (br s, 1H), 1,76 (s, 3H). Etapa 4. 1,1,1-Trifluoro-2-(4-(metil-d3)-3-(4,4,5,5-tetrametil-1,3,2- dioxaborolan-2-il)fenil)propan-2-ol
O O
B CD3 F3C
OH
[255] Uma suspensão de bis(pinacolato)diboro (12,8 g, 50,2 mmol) e acetato de potássio (8,63 ml, 138 mmol) em dioxano (24 mL) foi tratada com 2-(3-bromo-4-(metil-d3)fenil)-1,1,1-trifluoropropan-2-ol (13,3 g, 41,8 mmol). O 2-(3-bromo-4-(metil-d3)fenil)-1,1,1-trifluoropropan-2-ol residual foi enxaguado com dioxano (106 mL) e adicionado à mistura de reação que foi desgaseificada com nitrogênio por 10 min. A mistura de reação foi tratada com dicloreto de bis(trifenilfosfina)paládio (II) (1,16 g, 1,67 mmol), desgaseificada com nitrogênio por mais 10 min e agitada a 100°C durante a noite. A mistura de reação foi resfriada a rt, desgaseificada com nitrogênio por 5 min, tratada com dicloreto de bis(trifenilfosfina)paládio (II) adicional (1,16 g, 1,67 mmol), desgaseificada com nitrogênio por mais 5 min e agitada a 100°C durante
4 h. A mistura de reação foi filtrada sobre Celite® e enxaguada com THF e acetato de etil. O filtrado foi lavado com água / salmoura 1:1 (300 mL). A camada aquosa foi re-extraída com etil acetato. As camadas orgânicas combinadas foram secas sobre sulfato de magnésio, filtradas e concentradas para um óleo marrom. A purificação por cromatografia em coluna flash usando MTBE em hexanos (0% - 20%) deu o produto desejado (14,4 g, 84,7%) como um óleo amarelo pálido. 1H NMR (400 MHz, CDCl3) δ 7,93 (d, J = 2,3 Hz, 1H), 7,55 - 7,45 (m, 1H), 7,19 (d, J = 8,1 Hz, 1H), 2,43 (br s, 1H), 1,77 (s, 3H), 1,34 (s, 12H). LCMS para C16H20D3BF3O3 (M+H)+: m/z = 334,2; Encontrado: 334,3. Etapa 5. 2-(3-(8-Amino-6-bromoimidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-(metil- d3)fenil)-1,1,1-trifluoropropan-2-ol (mistura racêmica) NH2
N
N Br
N CD3 F3C
OH
[256] Uma solução de 1,1,1-trifluoro-2-(4-(metil-d3)-3-(4,4,5,5- tetrametil-1,3,2-dioxaborolan-2-il)fenil)propano-2-ol(14,5 g, 35,6 mmol) em dioxano (178 mL) foi tratado com 6-bromo-3-iodoimidazo[1,2- a]pirazin-8-amina (12,1 g, 35,6 mmol), desgaseificado com nitrogênio por 5min, tratado com aduto de diclorometano dicloro[1,1'- bis(difenilfosfino)ferroceno]paládio (II) (5,81 g, 7,11 mmol) e desgaseificado com nitrogênio por mais 5 min. A mistura de reação foi tratada com carbonato de potássio 1,0 M em água (107 ml, 107 mmol), desgaseificada com nitrogênio durante 5 min e agitada a 80°C durante a noite. A mistura de reação foi resfriada a rt e filtrada sobre Celite®. A Celite® foi enxaguada com acetato de etil e água. O filtrado foi diluído com água (150 mL) e extraído com acetato de etil (3 x 100 mL). As camadas orgânicas combinadas foram secas sobre sulfato de magnésio, filtradas e concentradas para um óleo escuro. A purificação por cromatografia em coluna flash usando metanol em diclorometano (0% - 5%) e repurificação por cromatografia em coluna flash usando acetato de etil em hexanos (0% - 100%) deu o produto desejado (13,8 g, 92,8%). LCMS para C16H12D3BrF3N4O (M+H)+: m/z = 418,1, 420,1; Encontrado: 418,0, 420,0. Etapa 6. Enantiômero de segunda eluição de 2-(3-(8-amino-6- bromoimidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-(metil-d3)fenil)-1,1,1-trifluoropropan- 2-ol NH2
N
N Br
N CD3 F3C
OH
[257] A mistura racêmica de 2-(3-(8-amino-6-bromoimidazo[1,2- a]pirazin-3-il)-4-(metil-d3)fenil)-1,1,1-trifluoropropan-2-ol foi separada por meio de HPLC quiral preparativa (Phenomenex Lux Amylose-1 [21,2x250 mm,5mícrons], eluindo com 20% de etanol em hexanos, a uma taxa de fluxo de 20 mL / min, carregando ~ 200 mg em 4 mL de etanol). O primeiro pico que eluiu teve um tempo de retenção de 9,6 min. O segundo pico que eluiu teve um tempo de retenção de 14,6 min. Pico 2: 1H NMR (400 MHz, DMSO-d6) δ 7,66 - 7,59 (m, 2H), 7,59 - 7,53 (m, 3H), 7,46 (d, J = 8,1 Hz, 1H), 7,25 (s, 1H), 6,66 (s, 1H), 1,71 (s, 3H). LCMS para C16H12D3BrF3N4O (M+H)+: m/z = 418,1, 420,1; Encontrado: 418,0, 420,0. Etapa 7. Metil 8-amino-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan- 2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxilato (único enantiômero preparado)
NH2
N O N N
O CD3 F3C
OH
[258] Uma solução de 2-(3-(8-amino-6-bromoimidazo[1,2- a]pirazin-3-il)-4-(metil-d3)fenil)-1,1,1-trifluoropropan-2-ol (Pico 2 da Etapa 6, 4,95 g, 48,9 mmol) em metanol (163 mL) e DMF (40,7 mL) foi tratada com trietilamina (6,81 mL, 48,9 mmol) e desgaseificada com nitrogênio durante 5 min. A mistura de reação foi tratada com Pd(dppf)2CH2Cl2 (0,998 g, 1,22 mmol), desgaseificada com nitrogênio por mais 5 min, saturada com CO por borbulhamento do gás através da subssuperfície da reação por 3 min e aquecida a 60°C durante a noite. A mistura de reação foi concentrada e o óleo resultante foi diluído com acetato de etil e água. A camada aquosa foi separada e re-extraída com acetato de etil (3x). As camadas orgânicas combinadas foram lavadas com água, solução saturada de cloreto de amônio e salmoura, secas sobre sulfato de magnésio, filtradas e concentradas a um óleo marrom. A purificação por cromatografia em coluna flash usando metanol em diclorometano (0% - 5%) deu o produto desejado (4,49 g, 92,4%) como um sólido laranja. LCMS para C18H15D3F3N4O3 (M+H)+: m/z = 398,1; Encontrado: 398,3. Etapa 8. Ácido 8-amino-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2- hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxilato (único enantiômero preparado)
NH2
N HO N N
O CD3 F3C
OH
[259] Uma solução de metil 8-amino-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxilato (4,49 g, 11,3 mmol) (enantiômero único da etapa 7) em metanol (113 mL) foi tratado com hidróxido de sódio 1,0 M (56,5 mL, 56,5 mmol) e agitado à temperatura ambiente. A mistura de reação foi concentrada para remover o metanol, diluída com água (50 mL) e extraída com acetato de etil (50 mL, em seguida 20 mL). As camadas de acetato de etil combinadas foram extraídas com hidróxido de sódio 1,0 M adicional (3 x 20 mL). As camadas aquosas básicas combinadas foram ajustadas a pH ~ 5 com ácido cítrico (7,6 g). A camada aquosa foi extraída com diclorometano (2 x 150 mL). A camada aquosa foi diluída com salmoura e extraída com acetato de etil (150 mL). As camadas orgânicas combinadas foram concentradas para dar o produto desejado (4,06 g, 93,8%) como um sólido castanho-amarelado que foi usado sem purificação adicional. 1H NMR (400 MHz, DMSO-d6) δ 7,76 (s, 1H), 7,71 (s, 1H), 7,65 (dd, J = 8,2, 2,0 Hz, 1H), 7,59 (d, J = 2,0 Hz, 1H), 7,49 (d, J = 8,1 Hz, 1H), 7,30 (br s, 2H), 6,66 (s, 1H), 1,71 (s, 3H). LCMS para C17H13D3F3N4O3 (M+H)+: m/z = 384,1; Encontrado: 384,2. Etapa 9. 8-Amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida
[260] Uma solução de ácido 8-amino-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxílico (4,06 g, 10,6 mmol) (enantiômero único da etapa 8) em DMF (106 mL) foi tratada com 1-amino-2-metilpropan-2-ol (1,44 g, 16,2 mmol) [Ark Pharm, AK- 37803] e HATU (6,16 g, 16,2 mmol), agitada durante 15 min,
tratada com trietilamina (4,43 mL, 31,8 mmol) e agitada a rt durante 3,5 h. A mistura de reação foi diluída com água (500 mL) e salmoura (100 mL) e extraída com acetato de etil (3 x 150 mL). Os orgânicos combinados foram lavados com cloreto de amônio saturado (150 mL), carbonato de sódio a 11% (150 mL) e salmoura (100 mL), secos sobre sulfato de magnésio, filtrados e concentrados em um óleo âmbar. A purificação por cromatografia em coluna flash usando metanol em diclorometano (0% - 5%) deu o produto desejado (4,28 g, 89,0%) como uma espuma. 1H NMR (600 MHz, DMSO-d6) δ 8,14 - 8,05 (m, 1H), 7,74 - 7,69 (m, 2H), 7,66 (d, J = 7,9 Hz, 1H), 7,62 - 7,54 (m, 1H), 7,50 (dd, J = 8,2, 2,0 Hz, 1H), 7,38 (s, 2H), 6,67 (s, 1H), 4,67 (s, 1H), 3,23 (d, J = 5,6 Hz, 2H), 1,71 (s, 3H), 1,10 (s, 6H). LCMS para C21H22D3F3N5O 3 (M+H)+: m/z = 455,2; Encontrado: 455,2. Exemplo 10: Preparação e Caracterização de 8-Amino-N- (2- hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2- hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, Forma Cristalina IC (Base Livre)
[261] Um fundo redondo foi carregado com 8-amino-N-(2-hidróxi- 2-metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida (4,60 g, 10,1 mmol) e acetato de isopropil (25,5 mL) que foi aquecido a 80°C. A mistura foi agitada a 80°C e sólidos começaram a se formar em 5 min. A mistura foi agitada a 80°C durante 1 h. O aquecimento foi interrompido e a mistura foi agitada por 1 h enquanto resfriava a rt. A mistura foi tratada com heptano (25,5 mL) gota a gota de um funil de adição ao longo de 35 min e agitada a rt por 40 min. Os sólidos foram coletados, lavados com acetato de isopropil / heptano 1:1 (10 mL) e secos sob pressão reduzida a 60°C durante 24 h para dar 8-amino-N-(2-hidróxi-2- metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida (Forma I) (4,16 g, 90,4%).
[262] A Forma IC foi confirmada como um sólido cristalino de acordo com a análise XRPD.
O padrão de XRPD da Forma IC é mostrado na Figura 14 e os dados de pico são fornecidos abaixo na Tabela 6. Tabela 6. Dados de pico XRPD para Forma IC. 2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 6,2 100 10,4 6,4 11,3 6,0 11,5 3,7 11,9 17,3 12,5 10,1 13,8 3,5 14,4 5,5 15,6 51,0 16,0 55,2 16,7 66,3 16,9 7,5 17,4 2,9 18,3 8,6 18,8 17,1 19,2 1,4 19,9 20,4 20,2 1,4 20,7 24,4 21,0 4,1 21,2 47,0 21,8 3,7 22,3 16,6 23,2 17,0
2-Teta (°) Intensidade relativa (%) 24,1 12,4 24,4 1,9 24,8 1,7 24,9 0,9 25,3 0,8 25,5 3,9 25,9 1,5 27,0 14,7 27,3 3,4 27,9 5,8 29,1 1,4 29,7 1,2
[263] A análise de DSC da Forma IC revelou um pico endotérmico com uma temperatura inicial de 173,4°C e um máximo de 179,0°C. O termograma DSC é fornecido na Figura 15. A Forma IC foi confirmada como uma forma cristalina anidra não solvatada. Exemplo 11. sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-Amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3- trifluoro-2-hidroxipropanamida (HBr)
[264] 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida de base livre (98,81 mg) foi dissolvido em 2,5 mL de metanol em um frasco de vidro transparente de 4 mL. À solução, 42,4 µL de solução aquosa de HBr 6 M (1,2 eq.) foram adicionados e bem misturados. A solução foi evaporada à temperatura ambiente para obter cristal de sal de HBr. Exemplo 12. Caracterização de Cristal Único de sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-Amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3- il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida (HBr)
Dados do Cristal: C35 H32 Br2 F12 N10 O5, de metanol, incolor, placa irregular, ~ 0,450 x 0,210 x 0,060 mm, monoclínico, C2, a = 20,055 (7) Å, b = 10,115 (4) Å, c = 21,363 (8) Å, beta = 94,953(7), Vol = 4318(3) Å3, Z = 4, T = -40°C, Peso da fórmula = 1060,52, Densidade = 1,631 g/cm3, µ(Mo) = 1,98mm-1. Coleta de dados: A coleta de dados foi realizada usando um sistema Bruker SMART APEX-II CCD, radiação MoKalpha, tubo de foco padrão, potência do ânodo = 50 kV x 30 mA, distância do cristal à placa = 5,0 cm, 512 x 512 pixels/quadro, centro do feixe = (259,19, 253,13), total de quadros = 2635, oscilação/quadro = 0,50°, exposição / quadro = 40,1 s/quadro, Integração SAINT, hkl min/máx = (-26,26, -12,13, -27,27), entrada de dados para shelx = 38968, dados únicos = 9756, intervalo dois-teta = 4,51 a 55,43°, completude para dois-teta 55,43 = 99,60%, R (int-xl) = 0,0672, correção SADABS aplicada.
Solução e refinamento: A estrutura cristalina foi resolvida usando XS (Shelxtl) e refinada usando o pacote de software shelxtl.
O refinamento foi por mínimos quadrados de matriz completa em F2, fatores de espalhamento de Int.
Tab.
Vol C Tabelas 4.2.6.8 e 6.1.1.4, número de dados = 9756, número de restrições = 1, número de parâmetros = 584, relação dados / parâmetro = 16,71, adequação do ajuste em F2 = 1,14, índices R [I > 4sigma (I)] R1 = 0,0648, wR2 = 0,1560, índices R (todos os dados) R1 = 0,1004, wR2 = 0,1719, pico de diferença máxima e furo = 1,795 e -0,642 e/Å3, parâmetro de flack refinado = 0,038 (6). Todos os átomos de hidrogênio foram idealizados usando um modelo de equitação.
A Tabela 7 mostra as coordenadas atômicas (x104) e os parâmetros de deslocamento isotrópico equivalentes(Å2 x 103). U (eq) é definido como um terço do traço do tensor Uij ortogonalizado.
A Tabela 8 mostra comprimentos de ligação [Å] e ângulos [deg]. A Tabela 9 mostra os parâmetros de deslocamento anisotrópico (Å2 x 103). Resultados: Esta análise confirmou a estrutura de sal de ácido bromídrico de 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)- 4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida.
A unidade assimétrica contém duas moléculas de 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2- a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, dois brometos para equilibrar a carga e uma molécula de solvente de metanol, como mostrado nas Figuras 16A-16B.
A configuração enantiomérica foi baseada no parâmetro Flack que foi refinado para 0,038 (6). Este estudo determinou a configuração absoluta nos centros quirais C15 = S- e C35 = S-. Tabela 7. ________________________________________________________ x y z U(eq) ________________________________________________________ Br(1) 5582(1) 9450(1) 4009(1) 42(1) Br(2) 5862(1) 10538(1) 1429(1) 55(1) F(1) 6628(3) 14263(6) 1224(3) 55(2) F(2) 6580(3) 15776(7) 1906(3) 69(2) F(3) 5777(3) 15548(8) 1169(3) 76(2) F(4) 2936(3) 16054(7) 74(2) 64(2) F(5) 2172(3) 16617(6) 663(3) 53(2) F(6) 2941(3) 17995(6) 485(3) 64(2) F(21) -154(3) 10814(6) 4245(3) 56(2) F(22) -36(4) 9202(6) 3634(4) 77(2) F(23) 718(3) 9617(9) 4368(4) 95(3) F(24) 2863(3) 8853(7) 5238(2) 50(2) F(25) 2167(2) 8776(5) 4410(3) 42(1) F(26) 2742(3) 7056(5) 4708(3) 49(1) O(1) 3939(3) 16429(6) 1010(3) 37(1) O(2) 3666(3) 17493(7) 2068(3) 43(2) O(21) 3946(3) 8374(6) 4603(3) 32(1)
O(22) 2767(3) 7895(7) 3331(3) 36(2) O(40) 4500(4) 14342(10) 397(4) 75(2) N(1) 4949(3) 11437(8) 3026(3) 36(2) N(2) 6280(3) 13465(8) 2462(4) 36(2) N(3) 4935(3) 12867(7) 2259(3) 28(2) N(4) 6392(4) 11972(9) 3289(4) 45(2) N(5) 2564(4) 17096(8) 1956(4) 39(2) N(21) 1533(4) 13615(8) 2454(4) 33(2) N(22) 219(3) 11535(8) 3008(4) 39(2) N(23) 1563(3) 12205(7) 3219(3) 31(2) N(24) 98(4) 12981(9) 2172(4) 50(2) N(25) 3891(3) 7901(8) 3415(3) 39(2) C(1) 4279(4) 12394(8) 2289(4) 28(2) C(2) 4303(4) 11526(9) 2766(4) 32(2) C(3) 5320(4) 12256(9) 2717(4) 31(2) C(4) 6017(4) 12567(10) 2820(4) 35(2) C(5) 5853(4) 13980(9) 1980(4) 33(2) C(6) 5199(4) 13700(9) 1858(4) 34(2) C(7) 6210(5) 14906(11) 1569(5) 49(3) C(8) 3706(4) 12918(9) 1867(4) 31(2) C(9) 3210(4) 12062(10) 1606(4) 35(2) C(10) 2685(4) 12628(10) 1211(4) 39(2) C(11) 2677(4) 13941(10) 1064(4) 34(2) C(12) 3181(4) 14780(9) 1310(4) 29(2) C(13) 3678(4) 14244(8) 1725(3) 26(2) C(14) 3214(5) 10601(11) 1716(6) 54(3) C(15) 3278(4) 16231(9) 1162(4) 28(2) C(16) 2819(5) 16748(10) 589(4) 36(2) C(17) 3181(4) 17041(9) 1765(4) 29(2) C(21) 2216(4) 12663(9) 3209(4) 31(2)
C(22) 2176(4) 13579(10) 2730(4) 36(2) C(23) 1158(4) 12776(9) 2745(4) 32(2) C(24) 462(4) 12442(10) 2644(4) 34(2) C(25) 628(4) 11023(9) 3491(4) 35(2) C(26) 1280(4) 11327(8) 3631(4) 33(2) C(27) 287(4) 10187(10) 3932(5) 42(2) C(28) 2774(4) 12198(8) 3629(4) 27(2) C(29) 3264(4) 13027(8) 3916(4) 30(2) C(30) 3753(5) 12484(9) 4315(4) 35(2) C(31) 3802(4) 11136(9) 4439(4) 32(2) C(32) 3317(4) 10301(8) 4149(4) 22(2) C(33) 2819(4) 10830(8) 3738(4) 26(2) C(34) 3239(5) 14511(10) 3811(5) 45(2) C(35) 3344(4) 8814(9) 4276(4) 29(2) C(36) 2773(4) 8377(9) 4650(4) 34(2) C(37) 3309(4) 8112(9) 3631(4) 27(2) C(41) 4168(10) 13090(30) 222(9) 147(10)
________________________________________________________ Tabela 8. ________________________________________________________ F(1)-C(7) 1.332(12) F(2)-C(7) 1.323(12) F(3)-C(7) 1.334(12) F(4)-C(16) 1.343(11) F(5)-C(16) 1.327(11) F(6)-C(16) 1.307(11) F(21)-C(27) 1.315(11) F(22)-C(27) 1.322(12) F(23)-C(27) 1.345(12) F(24)-C(36) 1.342(10) F(25)-C(36) 1.341(10) F(26)-C(36) 1.344(10) O(1)-C(15) 1.405(10) O(2)-C(17) 1.211(10) O(21)-C(35) 1.414(10) O(22)-C(37) 1.232(9) O(40)-C(41) 1.46(2) N(1)-C(3) 1.327(11) N(1)-C(2) 1.368(10) N(2)-C(4) 1.326(12) N(2)-C(5) 1.382(11) N(3)-C(6) 1.343(11) N(3)-C(3) 1.342(11) N(3)-C(1) 1.407(10) N(4)-C(4) 1.341(11) N(5)-C(17) 1.338(11) N(21)-C(23) 1.323(12)
N(21)-C(22) 1.372(11) N(22)-C(24) 1.323(12) N(22)-C(25) 1.364(12) N(23)-C(23) 1.369(11) N(23)-C(21) 1.392(10) N(23)-C(26) 1.404(11) N(24)-C(24) 1.311(11) N(25)-C(37) 1.310(10) C(1)-C(2) 1.344(12) C(1)-C(8) 1.494(11) C(3)-C(4) 1.432(12) C(5)-C(6) 1.345(12) C(5)-C(7) 1.506(13) C(8)-C(13) 1.376(12) C(8)-C(9) 1.399(12) C(9)-C(10) 1.413(13) C(9)-C(14) 1.497(15) C(10)-C(11) 1.365(14) C(11)-C(12) 1.388(12) C(12)-C(13) 1.386(11) C(12)-C(15) 1.518(12) C(15)-C(17) 1.552(12) C(15)-C(16) 1.556(11) C(21)-C(22) 1.377(12) C(21)-C(28) 1.450(11) C(23)-C(24) 1.435(12) C(25)-C(26) 1.351(12) C(25)-C(27) 1.478(13) C(28)-C(29) 1.394(12) C(28)-C(33) 1.404(12)
C(29)-C(30) 1.359(12) C(29)-C(34) 1.517(13) C(30)-C(31) 1.391(13) C(31)-C(32) 1.393(11) C(32)-C(33) 1.380(11) C(32)-C(35) 1.529(12) C(35)-C(36) 1.518(11) C(35)-C(37) 1.546(11) C(3)-N(1)-C(2) 107.9(7) C(4)-N(2)-C(5) 115.9(7) C(6)-N(3)-C(3) 121.4(7) C(6)-N(3)-C(1) 131.5(7) C(3)-N(3)-C(1) 107.0(7) C(23)-N(21)-C(22) 109.4(8) C(24)-N(22)-C(25) 118.7(7) C(23)-N(23)-C(21) 110.3(7) C(23)-N(23)-C(26) 119.0(7) C(21)-N(23)-C(26) 130.7(7) C(2)-C(1)-N(3) 106.5(7) C(2)-C(1)-C(8) 131.6(7) N(3)-C(1)-C(8) 121.8(7) C(1)-C(2)-N(1) 108.8(7) N(1)-C(3)-N(3) 109.8(7) N(1)-C(3)-C(4) 129.9(8) N(3)-C(3)-C(4) 120.2(8) N(2)-C(4)-N(4) 120.9(8) N(2)-C(4)-C(3) 119.5(8) N(4)-C(4)-C(3) 119.6(8) C(6)-C(5)-N(2) 126.5(8) C(6)-C(5)-C(7) 121.6(8)
N(2)-C(5)-C(7) 111.9(8) N(3)-C(6)-C(5) 116.1(8) F(2)-C(7)-F(1) 106.0(8) F(2)-C(7)-F(3) 109.1(9) F(1)-C(7)-F(3) 106.8(9) F(2)-C(7)-C(5) 111.7(9) F(1)-C(7)-C(5) 111.8(9) F(3)-C(7)-C(5) 111.1(8) C(13)-C(8)-C(9) 120.0(8) C(13)-C(8)-C(1) 119.6(7) C(9)-C(8)-C(1) 120.3(8) C(8)-C(9)-C(10) 117.1(9) C(8)-C(9)-C(14) 123.6(8) C(10)-C(9)-C(14) 119.2(8) C(11)-C(10)-C(9) 121.7(9) C(10)-C(11)-C(12) 121.0(8) C(13)-C(12)-C(11) 117.6(8) C(13)-C(12)-C(15) 114.4(7) C(11)-C(12)-C(15) 128.0(8) C(8)-C(13)-C(12) 122.5(7) O(1)-C(15)-C(12) 109.1(7) O(1)-C(15)-C(17) 107.7(7) C(12)-C(15)-C(17) 108.1(7) O(1)-C(15)-C(16) 106.0(7) C(12)-C(15)-C(16) 114.2(7) C(17)-C(15)-C(16) 111.5(7) F(6)-C(16)-F(5) 108.3(7) F(6)-C(16)-F(4) 108.5(8) F(5)-C(16)-F(4) 106.6(8) F(6)-C(16)-C(15) 110.6(8)
F(5)-C(16)-C(15) 113.0(7) F(4)-C(16)-C(15) 109.7(7) O(2)-C(17)-N(5) 122.8(8) O(2)-C(17)-C(15) 119.4(8) N(5)-C(17)-C(15) 117.5(8) C(22)-C(21)-N(23) 103.9(7) C(22)-C(21)-C(28) 132.1(8) N(23)-C(21)-C(28) 124.0(7) N(21)-C(22)-C(21) 109.2(8) N(21)-C(23)-N(23) 107.0(7) N(21)-C(23)-C(24) 131.7(8) N(23)-C(23)-C(24) 121.3(8) N(24)-C(24)-N(22) 122.1(8) N(24)-C(24)-C(23) 119.2(9) N(22)-C(24)-C(23) 118.5(8) C(26)-C(25)-N(22) 126.0(8) C(26)-C(25)-C(27) 118.9(9) N(22)-C(25)-C(27) 114.7(8) C(25)-C(26)-N(23) 116.2(8) F(21)-C(27)-F(22) 106.6(7) F(21)-C(27)-F(23) 106.0(9) F(22)-C(27)-F(23) 105.7(9) F(21)-C(27)-C(25) 114.6(8) F(22)-C(27)-C(25) 111.0(9) F(23)-C(27)-C(25) 112.4(7) C(29)-C(28)-C(33) 119.1(7) C(29)-C(28)-C(21) 123.6(8) C(33)-C(28)-C(21) 117.3(7) C(30)-C(29)-C(28) 118.4(8) C(30)-C(29)-C(34) 120.3(8)
C(28)-C(29)-C(34) 121.2(8) C(29)-C(30)-C(31) 123.5(8) C(30)-C(31)-C(32) 118.3(8) C(33)-C(32)-C(31) 119.2(8) C(33)-C(32)-C(35) 120.5(7) C(31)-C(32)-C(35) 120.3(7) C(32)-C(33)-C(28) 121.4(8) O(21)-C(35)-C(36) 107.4(7) O(21)-C(35)-C(32) 114.4(7) C(36)-C(35)-C(32) 111.2(7) O(21)-C(35)-C(37) 105.6(7) C(36)-C(35)-C(37) 110.9(7) C(32)-C(35)-C(37) 107.3(7) F(25)-C(36)-F(24) 107.1(7) F(25)-C(36)-F(26) 106.6(7) F(24)-C(36)-F(26) 105.9(7) F(25)-C(36)-C(35) 114.3(7) F(24)-C(36)-C(35) 110.1(7) F(26)-C(36)-C(35) 112.4(7) O(22)-C(37)-N(25) 124.1(7) O(22)-C(37)-C(35) 121.1(7) N(25)-C(37)-C(35) 114.5(7)
________________________________________________________ Table 9. ________________________________________________________ U11 U22 U33 U23 U13 U12 ________________________________________________________ Br(1) 47(1) 38(1) 38(1) 8(1) -8(1) 5(1) Br(2) 62(1) 48(1) 52(1) 12(1) -1(1) 10(1) F(1) 56(4) 48(4) 66(4) -1(3) 28(3) -3(3) F(2) 77(4) 53(4) 79(4) -12(4) 25(3) -43(4) F(3) 50(4) 68(5) 110(5) 59(5) 15(4) 8(4) F(4) 82(5) 80(5) 29(3) 2(3) -6(3) 13(4) F(5) 42(3) 56(4) 58(3) 8(3) -17(3) 10(3) F(6) 84(5) 43(4) 62(4) 21(3) -6(3) 10(3) F(21) 53(4) 53(4) 68(4) 8(3) 28(3) 10(3) F(22) 95(5) 38(4) 107(5) -13(4) 52(4) -32(4) F(23) 43(4) 103(7) 143(7) 85(6) 21(4) 6(4) F(24) 46(3) 68(4) 40(3) -9(3) 17(2) -8(3) F(25) 20(2) 46(3) 61(3) 8(3) 7(2) 0(2) F(26) 55(3) 25(3) 70(4) 8(3) 17(3) -7(2) O(1) 31(3) 43(4) 37(3) 9(3) 10(3) 5(3) O(2) 37(4) 51(5) 40(3) -5(3) 1(3) -7(3) O(21) 30(3) 34(4) 31(3) 0(3) -8(2) 1(3) O(22) 19(3) 45(4) 44(3) -13(3) -3(2) -2(3) O(40) 72(5) 83(7) 72(5) 6(5) 14(4) -2(5) N(1) 27(4) 34(5) 45(4) 12(4) -4(3) -3(3) N(2) 20(3) 39(5) 49(5) 4(4) -2(3) 0(3) N(3) 19(3) 31(4) 35(4) 6(3) -2(3) 0(3) N(4) 28(4) 56(6) 50(5) 16(4) -7(3) -7(4) N(5) 26(4) 46(5) 44(4) -12(4) 2(3) 3(3) N(21) 27(4) 35(5) 37(4) 13(4) 2(3) 6(3)
N(22) 20(4) 36(5) 62(5) 2(4) 6(3) 1(3) N(23) 21(3) 28(4) 45(4) 7(3) 10(3) 5(3) N(24) 25(4) 67(7) 58(5) 15(5) -4(4) -10(4) N(25) 23(4) 59(6) 35(4) -18(4) -5(3) 4(3) C(1) 17(4) 24(4) 41(5) 8(4) -1(3) 1(3) C(2) 18(4) 33(5) 44(5) 3(4) -2(3) -2(3) C(3) 22(4) 29(5) 44(5) 8(4) 2(4) -4(4) C(4) 27(5) 34(5) 44(5) 3(4) 1(4) 2(4) C(5) 26(4) 29(5) 45(5) 8(4) 5(4) 2(4) C(6) 27(4) 33(5) 41(5) 6(4) 3(4) 1(4) C(7) 36(5) 41(6) 70(7) 14(5) 12(5) -4(5) C(8) 26(4) 35(5) 31(4) -3(4) 0(3) 5(4) C(9) 25(4) 34(6) 47(5) -6(4) -2(4) -4(4) C(10) 30(5) 43(6) 44(5) -1(5) -4(4) -5(4) C(11) 33(5) 39(5) 31(4) 3(4) -7(4) 0(4) C(12) 24(4) 30(5) 34(4) -4(4) 6(3) -6(3) C(13) 29(4) 22(5) 28(4) -1(3) -2(3) -2(3) C(14) 41(5) 33(6) 85(8) 9(6) -9(5) -5(5) C(15) 31(4) 26(5) 27(4) 3(3) -4(3) 5(3) C(16) 42(5) 35(5) 30(4) 10(4) -8(4) 11(4) C(17) 28(4) 29(5) 30(4) 5(4) -2(3) 6(4) C(21) 22(4) 29(5) 42(5) 4(4) 7(4) 0(3) C(22) 25(4) 34(5) 48(5) 7(4) 3(4) 5(4) C(23) 25(4) 31(5) 42(5) 1(4) 4(4) 9(4) C(24) 24(4) 38(5) 40(5) 2(4) 0(4) 4(4) C(25) 29(5) 22(5) 54(6) 3(4) 9(4) 1(4) C(26) 34(5) 17(5) 48(5) 5(4) 10(4) 4(3) C(27) 28(5) 30(6) 69(7) 2(5) 8(5) -2(4) C(28) 18(4) 27(5) 37(4) 4(4) 6(3) 3(3) C(29) 30(4) 20(5) 39(5) 0(4) 4(4) -5(3)
C(30) 35(5) 28(5) 41(5) -7(4) 2(4) -8(4) C(31) 32(4) 26(5) 37(5) -2(4) -2(4) -3(4) C(32) 18(4) 23(5) 26(4) -4(3) 4(3) -1(3) C(33) 22(4) 25(5) 32(4) 1(3) 3(3) -3(3) C(34) 46(5) 20(4) 67(6) -3(5) 3(4) -10(5) C(35) 21(4) 33(5) 31(4) -3(4) 0(3) -3(3) C(36) 36(5) 32(5) 35(5) -2(4) 10(4) -1(4) C(37) 21(4) 28(5) 30(4) -2(3) -2(3) -1(3) C(41) 105(14) 210(30) 140(16) -79(17) 57(12) -77(16) ________________________________________________________ Exemplo A. Ensaio THP-1 RPS6 ELISA
[265] Para medir a Proteína Ribossômica Fosforilada S6 (RPS6) em lisados celulares, células THP-1 (Leucemia Monocítica Aguda Humana) são adquiridas da ATCC (Manassas, VA) e mantidas em RPMI com FBS a 10% (Gibco / Life Technologies, Carlsbad, CA). Para o ensaio, as células THP-1 são privadas de soro durante a noite em RPMI, em seguida, plaqueadas em RPMI (2x105 células / poço em 90 µL) em placas tratadas com cultura de tecido de fundo plano de 96 poços (Corning, Corning, NY), na presença ou ausência de uma faixa de concentração de compostos de teste. As placas cobertas são incubadas durante 2 horas a 37 0C, 5% CO2 depois tratadas com ou sem 10 nM de MCP-1 (MYBioSource, San Diego, CA) durante 15 minutos a 37 0C, 5% de CO2. As placas são centrifugadas a 1600 RPM e os sobrenadantes são removidos. As células são lisadas em tampão de lise (Cell Signaling, Danvers, MA) com inibidor de protease (Calbiochem/EMD, Alemanha), PMSF (Sigma, St Louis MO), HALTS (Thermo Fisher, Rockford, IL) por 30 min em gelo úmido. Os lisados celulares são congelados a -800C antes do teste. Os lisados são testados no ELISA Human / Mouse / Rat Phospho-RPS6 (R&D Systems, Inc. Minn, MN). A placa é medida usando um leitor de microplaca (SpectraMax M5 - Molecular Devices,
LLC Sunnyvale, CA) definido para 450 nm com uma correção de comprimento de onda de 540. A determinação de IC50 é realizada adaptando a curva de inibição percentual de inibidor versus o registro da concentração de inibidor usando o software GraphPad Prism 5.0. Exemplo B. Ensaio de proximidade de cintilação PI3K-γ Materiais
[266] [γ-33P]ATP (10mCi / mL) e Aglutinina de Germe de Trigo (WGA) YSi SPA Scintillation Beads foi adquirido de Perkin-Elmer (Waltham, MA). Substrato de lipídio quinase, D-mio-Fosfatidilinositol 4,5-bifosfato (PtdIns(4,5)P2)D (+)-sn-1,2-di-O-octanoilgliceril, 3-O-fosfo ligado (PIP2), CAS 204858-53-7, foi adquirido da Echelon Biosciences (Salt Lake City, UT). A proteína humana recombinante PI3Kγ (p110γ) foi adquirida na Life technology (Grand Island, NY ). ATP, MgCl2, DTT, EDTA, MOPS e CHAPS foram adquiridos da SigmaAldrich (St. Louis, MO).
[267] A reação da quinase foi conduzida em placa branca Greiner Bio-one de 384 poços de poliestireno da Thermo Fisher Scientific em um volume final de 25 μL. Os inibidores foram primeiro diluídos em série em DMSO e adicionados aos poços da placa antes da adição de outros componentes da reação. A concentração final de DMSO no ensaio foi 2%. O ensaio PI3Kγ foi realizado à temperatura ambiente em MOPS 20 mM, pH 6,7, 10 mM MgCl2, 5 mM DTT e CHAPS 0,03%. As reações foram iniciadas pela adição de ATP, a mistura de reação final consistia em 20 μM de PIP2, 2 μM de ATP, 0,5 μCi [γ-33P] ATP, 13 nM PI3Kγ. As reações foram incubadas por 120 min e encerradas pela adição de 40 μL de esferas de SPA suspensas em tampão de extinção: fosfato de potássio 163 mM, pH 7,8, glicerol 20%, EDTA 25 mM. A concentração final de esferas de SPA é de 1,0 mg / mL. Após a vedação das placas, as placas foram agitadas durante a noite em temperatura ambiente e centrifugadas a 1500 rpm por 10 min, a radioatividade do produto foi determinada por contagem de cintilação em Topcount (Perkin-Elmer). A determinação de IC50 foi realizada adaptando a curva de atividade de controle percentual do solvente versus o log da concentração de inibidor usando o software GraphPad Prism 6.0. Exemplo C. Ensaio deproximidade de cintilação PI3Kδ Materiais
[268] [γ-33P]ATP (10mCi / mL) e Aglutinina de Germe de Trigo (WGA) YSi SPA Scintillation Beads foi adquirido de Perkin-Elmer (Waltham, MA). Substrato de lipídio quinase, D-mio-Fosfatidilinositol 4,5-bifosfato (PtdIns(4,5)P2)D (+)-sn-1,2-di-O-octanoilgliceril, 3-O-fosfo ligado (PIP2), CAS 204858-53-7, foi adquirido da Echelon Biosciences (Salt Lake City, UT). PI3Kδ (p110δ / p85α) Proteína humana recombinante foi adquirida na Eurofins (St Charles, MO). ATP, MgCl2, DTT, EDTA, MOPS e CHAPS foram adquiridos da SigmaAldrich (St. Louis, MO).
[269] A reação da quinase foi conduzida em placa branca Greiner Bio-one de 384 poços de poliestireno da Thermo Fisher Scientific em um volume final de 25 μL. Os inibidores foram primeiro diluídos em série em DMSO e adicionados aos poços da placa antes da adição de outros componentes da reação. A concentração final de DMSO no ensaio foi 2%. O ensaio PI3Kδ foi realizado à temperatura ambiente em MOPS 20 mM, pH 6,7, 10 mM MgCl2, 5 mM DTT e CHAPS 0,03%. As reações foram iniciadas pela adição de ATP, a mistura de reação final consistia em 20 μM de PIP2, 2 μM de ATP, 0,5 μCi [γ-33P] ATP, 3,4 nM PI3Kδ. As reações foram incubadas por 120 min e encerradas pela adição de 40 μL de esferas de SPA suspensas em tampão de extinção: fosfato de potássio 163 mM, pH 7,8, glicerol 20%, EDTA 25 mM. A concentração final de esferas de SPA é de 1,0 mg / mL. Após a vedação das placas, as placas foram agitadas durante a noite em temperatura ambiente e centrifugadas a 1500 rpm por 10 min, a radioatividade do produto foi determinada por contagem de cintilação em Topcount (PerkinElmer). A determinação de IC50 foi realizada adaptando a curva de atividade de controle percentual do solvente versus o log da concentração de inibidor usando o software GraphPad Prism 6.0.
[270] O composto dos Exemplos 1, 5, 6 e 9 foi testado nos ensaios descritos nos Exemplos A, B e C, e verificou-se que tinha os valoresde IC50 mostrados na Tabela A abaixo. Tabela A. Valores IC50 PI3Kγ PI3Kδ PI3Kγ_THP1_RPS6_ELI Ex. No. IC50 (nM) IC50 (nM) SA IC50 (nM) 1 + + # 5 + ++ #### 6 + ++ ## 9 + + ## + refere-se a IC50 de ≤ 100 nM; ++ refere-se a IC50 de ≤ 500 nM; +++ refere-se a um IC50 de < 2000 nM; ++++ refere-se a um IC50 de ≥ 2000 nM. # refere-se a IC50 de ≤ 100 nM; ## refere-se a IC50 de ≤ 500 nM; ### refere-se a IC50 de < 1.000 nM; #### refere-se a um IC50 de ≥ 1.000 nM.
[271] Várias modificações da invenção, além daquelas mostradas no presente documento, serão evidentes aos versados na técnica a partir da descrição precedentemente mencionada. Tais modificações se destinam a cair dentro do escopo das reivindicações anexas. Cada referência, incluindo todas as patentes, pedidos de patente e publicações, citada no presente pedido está no presente documento incorporada, a título de referência em sua totalidade.

Claims (131)

REIVINDICAÇÕES
1. Forma cristalina, caracterizada pelo fato de que é do composto 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida.
2. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que é anidra e não solvatada.
3. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que é a Forma IA.
4. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 8,6º ± 0,2º.
5. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 9,5º ± 0,2º.
6. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo os seguintes picos, em termos de 2θ: 8,6º ± 0,2º; 9,5º ± 0,2º; 10,3º ± 0,2º; 13,0º ± 0,2º; 13,6º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; e 14,9º ± 0,2º.
7. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 8,6º ± 0,2º; 9,5º ± 0,2º; 10,3º ± 0,2º; 13,0º ± 0,2º; 13,6º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; 14,9º ± 0,2º; 17,3º ± 0,2º; 19,2º ± 0,2º; 20,6º ± 0,2º; 24,0º ± 0,2º; e 28,7º ± 0,2º.
8. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X substancialmente como mostrado na Figura 1.
9. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que possui um termograma DSC que compreende um pico endotérmico com um máximo de cerca de 193°C.
10. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que tem um termograma de calorimetria de varredura diferencial (DSC) substancialmente como mostrado na Figura 2.
11. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que tem uma análise termogravimétrica (TGA) substancialmente como mostrado na Figura 3.
12. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que é a Forma IIA.
13. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 12, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 9,1º ± 0,2º.
14. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 12 e 13, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 11,1º ± 0,2º.
15. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 12 a 14, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 12,6º ± 0,2º.
16. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 12 a 15, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 13,5º ± 0,2º.
17. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 12 a 16, caracterizada pelo fato de que possui um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo os seguintes picos, em termos de 2θ: 9,1º ± 0,2º; 11,1º ± 0,2º; 12,6º ± 0,2º; e 13,5º ± 0,2º.
18. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 12 a 17, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 9,1º ± 0,2º; 11,1º ± 0,2º; 12,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 18,0º ± 0,2º; 19,0º ± 0,2º; 20,5º ± 0,2º; e 21,9º ± 0,2º.
19. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 12 a 18, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X substancialmente como mostrado na Figura 4.
20. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 12 a 19, caracterizada pelo fato de que possui um termograma DSC que compreende um pico endotérmico com um máximo de cerca de 180°C.
21. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 12 a 20, caracterizada pelo fato de que tem um termograma de calorimetria de varredura diferencial (DSC) substancialmente como mostrado na Figura 5.
22. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 12 a 21, caracterizada pelo fato de que tem uma análise termogravimétrica (TGA) substancialmente como mostrado na Figura 6.
23. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que é a Forma IIIA.
24. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 23, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 8,1º ± 0,2º.
25. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2, 23 e 24, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 10,6º ± 0,2º.
26. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 23 a 25, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 13,5º ± 0,2º.
27. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 23 a 26, caracterizada pelo fato de que possui um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo os seguintes picos, em termos de 2θ: 8,1º ± 0,2º; 10,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; e 14,2º ± 0,2º.
28. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 23 a 27, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 8,1º ± 0,2º; 10,6º ± 0,2º; 13,5º ± 0,2º; 14,2º ± 0,2º; 16,4º ± 0,2º; 17,1º ± 0,2º; 17,9º ± 0,2º; 20,3º ± 0,2º; e 24,1º ± 0,2º.
29. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 23 a 28, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X substancialmente como mostrado na Figura 7.
30. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 23 a 29, caracterizada pelo fato de que possui um termograma DSC que compreende um pico endotérmico com um máximo de cerca de 143°C.
31. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 23 a 30, caracterizada pelo fato de que tem um termograma de calorimetria de varredura diferencial (DSC) substancialmente como mostrado na Figura 8.
32. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1, 2 e 23 a 31, caracterizada pelo fato de que tem uma análise termogravimétrica (TGA) substancialmente como mostrado na Figura 9.
33. Forma cristalina, caracterizada pelo fato de que é do composto 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2- hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida.
34. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 33, caracterizada pelo fato de que é anidra e não solvatada.
35. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 33 ou 34, caracterizada pelo fato de que é a Forma IB.
36. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 35, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 6,2º ± 0,2º.
37. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 36, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 15,6º ± 0,2º.
38. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 37, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo os seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,4º ± 0,2º; 11,6º ± 0,2º; 12,0º ± 0,2º; 13,9º ± 0,2º; 14,4º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; e 23,2º ± 0,2º.
39. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 37, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,4º ± 0,2º; 11,6º ± 0,2º; 12,0º ± 0,2º; 13,9º ± 0,2º; 14,4º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º;
16,7º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; e 23,2º ± 0,2º.
40. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 39, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X substancialmente como mostrado na Figura
10.
41. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 40, caracterizada pelo fato de que possui um termograma DSC que compreende um pico endotérmico com um máximo de cerca de 174°C.
42. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33 a 41, caracterizada pelo fato de que tem um termograma de calorimetria de varredura diferencial (DSC) substancialmente como mostrado na Figura 11.
43. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 33 ou 34, caracterizada pelo fato de que é a Forma IIB.
44. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33, 34 e 43, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 4,2º ± 0,2º.
45. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33, 34, 43 e 44, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 13,3º ± 0,2º.
46. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33, 34 e 43 a 45, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 17,0º ± 0,2º.
47. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33, 34 e 43 a 46, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 18,8º ± 0,2º.
48. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33, 34 e 43 a 47, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo os seguintes picos, em termos de 2θ: 4,3º ± 0,2º; 7,4º ± 0,2º; 13,3º ± 0,2º; e 15,3º ± 0,2º.
49. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33, 34 e 43 a 47, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 4,3º ± 0,2º; 7,4º ± 0,2º; 13,3º ± 0,2º; 15,3º ± 0,2º; 15,5º ± 0,2º; 17,0º ± 0,2º; 17,2º ± 0,2º; 18,8º ± 0,2º; e 20,1º ± 0,2º.
50. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33, 34 e 43 a 49, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X substancialmente como mostrado na Figura 12.
51. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33, 34 e 43 a 50, caracterizada pelo fato de que possui um termograma DSC que compreende um pico endotérmico com um máximo de cerca de 165°C.
52. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 33, 34 e 43 a 50, caracterizada pelo fato de que tem um termograma de calorimetria de varredura diferencial (DSC) substancialmente como mostrado na Figura 13.
53. Forma cristalina, caracterizada pelo fato de que é do composto 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-(metil-d3)-5-1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida.
54. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 53, caracterizada pelo fato de que é anidra e não solvatada.
55. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 53 ou 54, caracterizada pelo fato de que é a Forma IC.
56. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 53 a 55, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 6,2º ± 0,2º.
57. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 53 a 56, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo pelo menos um pico, em termos de 2θ, a 11,9º ± 0,2º.
58. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 53 a 57, caracterizada pelo fato de que possui um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo os seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,3º ± 0,2º; 11,9º ± 0,2º; e 12,5º ± 0,2º.
59. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 53 a 58, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X compreendendo 4 ou mais dos seguintes picos, em termos de 2θ: 6,2º ± 0,2º; 10,4º ± 0,2º; 11,3º ± 0,2º; 11,9º ± 0,2º; 12,5º ± 0,2º; 13,8º ± 0,2º; 14,4º ± 0,2º; 15,6º ± 0,2º; 16,0º ± 0,2º; 16,7º ± 0,2º; 20,7º ± 0,2º; e 21,2º ± 0,2º.
60. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 53 a 59, caracterizada pelo fato de que tem um padrão de difração de pó de raios-X substancialmente como mostrado na Figura
14.
61. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 53 a 60, caracterizada pelo fato de que possui um termograma DSC que compreende um pico endotérmico com um máximo de cerca de 179°C.
62. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 53 a 61, caracterizada pelo fato de que tem um termograma de calorimetria de varredura diferencial (DSC) substancialmente como mostrado na Figura 15.
63. Sal, caracterizado pelo fato de que é sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida.
64. Sal, de acordo com a reivindicação 63, caracterizado pelo fato de que é uma razão estequiométrica de 1:1 de 2-(3-(8-amino- 6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida em ácido bromídrico.
65. Sal, de acordo com a reivindicação 63 ou 64, caracterizado pelo fato de que está substancialmente isolado.
66. Sal, de acordo com a reivindicação 63 ou 64, caracterizado pelo fato de que é uma forma cristalina.
67. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 66, caracterizada pelo fato de que é uma forma cristalina solvatada.
68. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 67, caracterizada pelo fato de que é uma forma cristalina de solvato de metanol.
69. Forma cristalina, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 62, 67 e 68, caracterizada pelo fato de que está substancialmente isolada.
70. Composição, caracterizada pelo fato de que compreende a forma cristalina como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 62 e 67 a 69, ou o sal como definido em qualquer uma das reivindicações 63 a 66.
71. Composição, de acordo com a reivindicação 70, caracterizada pelo fato de que a referida composição compreende ainda pelo menos um transportador farmaceuticamente aceitável.
72. Método de inibição de uma atividade de PI3Kγ quinase, caracterizado pelo fato de que compreende contatar a quinase com uma forma cristalina como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 62 e 67 a 69, ou o sal como definido em qualquer uma das reivindicações 63 a 66.
73. Método, de acordo com a reivindicação 72, caracterizado pelo fato de que a referida forma cristalina é um inibidor seletivo para PI3Kγ sobre um ou mais de PI3Kα, PI3Kβ e PI3Kδ.
74. Método de tratamento de uma doença ou distúrbio em um paciente, caracterizado pelo fato de que a referida doença ou distúrbio está associado à expressão ou atividade anormal de PI3Kγ quinase, compreendendo administrar ao referido paciente uma quantidade terapeuticamente eficaz de uma forma cristalina como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 62 e 67 a 69 ou o sal como definido em qualquer uma das reivindicações 63 a 66.
75. Método, de acordo com a reivindicação 74, caracterizado pelo fato de que a doença ou distúrbio é uma doença ou distúrbio autoimune, câncer, doença cardiovascular ou doença neurodegenerativa.
76. Método, de acordo com a reivindicação 74, caracterizado pelo fato de que a doença ou distúrbio é câncer de pulmão, melanoma, câncer pancreático, câncer de mama, câncer de próstata, câncer de fígado, câncer de cólon, câncer endometrial, câncer de bexiga, câncer de pele, câncer de útero, câncer renal, câncer gástrico, seminoma, teratocarcinoma, astrocitoma, neuroblastoma, glioma ou sarcoma.
77. Método, de acordo com a reivindicação 76, caracterizado pelo fato de que o sarcoma é o tumor de Askin, sarcoma botrioide, condrossarcoma, sarcoma de Ewing, hemangioendotelioma maligno, schwannoma maligno, osteossarcoma, sarcoma alveolar de partes moles, angiossarcoma, filodes de cistossarcoma, dermatofibrossarcoma protuberans, tumor desmoide, tumor desmoplásico de pequenas células redondas, sarcoma epitelioide, condrossarcoma extraesquelético, osteossarcoma extraesquelético, fibrossarcoma, tumor estromal gastrointestinal (GIST), hemangiopericitoma, hemangiossarcoma, sarcoma de Kaposi, leiomiossarcoma, lipossarcoma, linfangiossarcoma, linfossarcoma, tumor maligno da bainha do nervo periférico (MPNST), neurofibrossarcoma, rabdomiossarcoma, sarcoma sinovial ou sarcoma pleomórfico indiferenciado.
78. Método, de acordo com a reivindicação 74, caracterizado pelo fato de que a doença ou distúrbio é leucemia mieloide aguda, leucemia monocítica aguda, linfoma linfocítico pequeno, leucemia linfocítica crônica (CLL), leucemia mieloide crônica (CML), mieloma múltiplo, leucemia linfoblásica aguda de células T (T- ALL), linfoma cutâneo de células T, leucemia linfocítica granular grande, neoplasia de células t maduras (periféricas) (PTCL), linfoma anaplásico de células grandes (ALCL) ou linfoma linfoblástico.
79. Método, de acordo com a reivindicação 78, caracterizado pelo fato de que o neoplasma de células T maduro (periférico) (PTCL) é leucemia prolinfocítica de células T, leucemia linfocítica granular de células T, leucemia de células NK agressiva, micose fungoide / síndrome de Sezary, linfoma naplásico de células grandes Tipo de célula T), linfoma de célula T de tipo enteropatia, leucemia / linfoma de célula T adulta ou linfoma de célula T angioimunoblástica.
80. Método, de acordo com a reivindicação 78, caracterizado pelo fato de que o linfoma anaplásico de células grandes (ALCL) é ALCL sistêmico ou ALCL cutâneo primário.
81. Método, de acordo com a reivindicação 74, caracterizado pelo fato de que a doença ou distúrbio é linfoma de Burkitt, leucemia mieloblástica aguda, leucemia mieloide crônica, linfoma não
Hodgkin, linfoma de Hodgkin, leucemia de células pilosas, linfoma de células de Mantle, linfoma linfocítico pequeno, linfoma folicular, linfoma folicular pigmentoso, linfoma linfoplasmocitário, linfoma de zona marginal extranodal, macroglobulinemia de Waldenstrom, leucemia prolinfocítica, leucemia linfoblástica aguda, mielofibrose, linfoma de tecido linfático associado à mucosa (MALT), linfoma mediastinal (tímico) de células B grandes, granulomatose linfomatoide, linfoma de zona marginal esplênica, linfoma de derrame primário, linfoma intravascular de células B grandes, leucemia de células plasmáticas, plasmocitoma extramedular, mieloma latente (também conhecido como mieloma assintomático, gamopatia monoclonal de significado indeterminado (MGUS) ou linfoma difuso de células B grandes.
82. Método, de acordo com a reivindicação 81, caracterizado pelo fato de que o linfoma não Hodgkin (NHL) é NHL recidivo, NHL refratário, NHL folicular recorrente, NHL indolente (iNHL) ou NHL agressivo (aNHL).
83. Método, de acordo com a reivindicação 81, caracterizado pelo fato de que o linfoma difuso de células B grandes é linfoma difuso de células B grandes (ABC) tipo célula B, ou linfoma difuso de células B grandes (GCB) tipo célula B do centro germinativo.
84. Método, de acordo com a reivindicação 81, caracterizado pelo fato de que o linfoma de Burkitt é linfoma de Burkitt endêmico, linfoma de Burkitt esporádico ou linfoma semelhante a Burkitt.
85. Método, de acordo com a reivindicação 84, caracterizado pelo fato de que a doença ou distúrbio é artrite reumatoide, esclerose múltipla, lúpus eritematoso sistêmico, asma, alergia, rinite alérgica, pancreatite, psoríase, anafilaxia, glomerulonefrite, doença inflamatória intestinal, trombose, meningite, encefalite, retinopatia diabética, hipertrofia benigna da próstata,
miastenia gravis, síndrome de Sjögren, osteoartrite, reestenose ou aterosclerose.
86. Método, de acordo com a reivindicação 84, caracterizado pelo fato de que a doença ou distúrbio é hipertropia cardíaca, disfunção do miócito cardíaco, síndrome coronariana aguda, doença pulmonar obstrutiva crônica (COPD), bronquite crônica, pressão arterial elevada, isquemia, isquemia-reperfusão, vasoconstrição, anemia, infecção bacteriana, infecção viral, rejeição de enxerto, doença renal, fibrose de choque anafilático, atrofia do músculo esquelético, hipertrofia do músculo esquelético, angiogênese, sepse, doença do enxerto contra hospedeiro, transplante alogênico ou xenogênico, glomeruloesclerose, fibrose renal progressiva, púrpura trombocitopênica idiopática (ITP), anemia hemolítica autoimune, vasculite, lúpus eritematoso sistêmico, nefrite lúpica, pênfigo ou nefropatia membranosa.
87. Método, de acordo com a reivindicação 86, caracterizado pelo fato de que a púrpura trombocitopênica idiopática (ITP) é ITP recidiva ou ITP refratária.
88. Método, de acordo com a reivindicação 86, caracterizado pelo fato de que a vasculite é a doença de Behçet, síndrome de Cogan, arterite de células gigantes, polimialgia reumática (PMR), arterite de Takayasu, doença de Buerger (tromboangeíte obliterante), vasculite do sistema nervoso central, doença de Kawasaki, poliarterite nodosa, síndrome Churg-Strauss, vasculite mista de crioglobulinemia (essencial ou induzida pelo vírus da hepatite C (HCV)), púrpura de Henoch-Schönlein (HSP), vasculite de hipersensibilidade, poliangi-ite microscópica, granulomatose de Wegener ou vasculite sistêmica associada a anticorpo anti-citoplasma neutrófilo (ANCA) (AASV).
89. Método, de acordo com a reivindicação 86,
caracterizado pelo fato de que a doença ou distúrbio é a doença de Alzheimer, trauma do sistema nervoso central ou acidente vascular cerebral.
90. Processo de preparação de uma forma cristalina do composto 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4- metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, caracterizado pelo fato de que compreende dissolver o composto em um solvente para formar uma mistura e a cristalização do composto a partir da mistura.
91. Processo, de acordo com a reivindicação 90, caracterizado pelo fato de que o solvente compreende acetato de isopropila.
92. Processo, de acordo com a reivindicação 91, caracterizado pelo fato de que o solvente compreende ainda heptano.
93. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 90 a 92, caracterizado pelo fato de que o processo compreende ainda aquecer a mistura a uma temperatura de cerca de 70oC a cerca de 90oC.
94. Processo, de acordo com a reivindicação 93, caracterizado pelo fato de que o processo compreende ainda resfriar a mistura até a temperatura ambiente.
95. Processo, de acordo com a reivindicação 90, caracterizado pelo fato de que o solvente compreende metanol.
96. Processo, de acordo com a reivindicação 90, caracterizado pelo fato de que o processo compreende ainda aquecer a mistura a uma temperatura de cerca de 50oC a cerca de 70oC.
97. Processo, de acordo com a reivindicação 96, caracterizado pelo fato de que o processo compreende ainda resfriar a mistura até a temperatura ambiente.
98. Forma cristalina do composto 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-
hidroxipropanamida, caracterizada pelo fato de que é preparada em conformidade com o processo como definido em qualquer uma das reivindicações 90 a 97.
99. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 98, caracterizada pelo fato de que é anidra e não solvatada.
100. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 98 ou 99, caracterizada pelo fato de que é a Forma IA.
101. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 98 ou 99, caracterizada pelo fato de que é a Forma IIA.
102. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 98 ou 99, caracterizada pelo fato de que é a Forma IIIA.
103. Processo de preparação de uma forma cristalina do composto 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2- hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, caracterizado pelo fato de que compreende dissolver o composto em um solvente para formar uma mistura e cristalizar composto a partir da mistura.
104. Processo, de acordo com a reivindicação 103, caracterizado pelo fato de que o processo compreende ainda aquecer a mistura a uma temperatura de cerca de 70oC a cerca de 90oC.
105. Processo, de acordo com a reivindicação 103, caracterizado pelo fato de que o processo compreende ainda resfriar a mistura até a temperatura ambiente.
106. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 103 a 105, caracterizado pelo fato de que o solvente compreende acetato de isopropila.
107. Processo, de acordo com a reivindicação 106, caracterizado pelo fato de que o solvente compreende ainda heptano.
108. Forma cristalina do composto 8-amino-N-(2-hidróxi- 2-metilpropil)-3-(2-metil-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, caracterizada pelo fato de que é preparada em conformidade com o processo como definido em qualquer uma das reivindicações 103 a 107.
109. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 108, caracterizada pelo fato de que é anidra e não solvatada.
110. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 108 ou 109, caracterizada pelo fato de que é a Forma IB.
111. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 108 ou 109, caracterizada pelo fato de que é a Forma IIB.
112. Processo de preparação de uma forma cristalina do composto 8-amino-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)-3-(2-metil-d3)-5-(1,1,1- trifluoro-2-hidroxipropan-2-il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6- carboxamida, caracterizado pelo fato de que compreende dissolver o composto em um solvente para formar uma mistura e cristalizar composto a partir da mistura.
113. Processo, de acordo com a reivindicação 112, caracterizado pelo fato de que o processo compreende ainda aquecer a mistura a uma temperatura de cerca de 70oC a cerca de 90oC.
114. Processo, de acordo com a reivindicação 112, caracterizado pelo fato de que o processo compreende ainda resfriar a mistura até a temperatura ambiente.
115. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 112 a 114, caracterizado pelo fato de que o solvente compreende acetato de isopropila.
116. Processo, de acordo com a reivindicação 115, caracterizado pelo fato de que o solvente compreende ainda heptano.
117. Forma cristalina do composto 8-amino-N-(2-hidróxi- 2-metilpropil)-3-(2-metil-d3)-5-(1,1,1-trifluoro-2-hidroxipropan-2- il)fenil)imidazo[1,2-a]pirazina-6-carboxamida, caracterizada pelo fato de que é preparada em conformidade com o processo como definido em qualquer uma das reivindicações 112 a 116.
118. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 117, caracterizada pelo fato de que é anidra e não solvatada.
119. Forma cristalina, de acordo com a reivindicação 117 ou 118, caracterizada pelo fato de que é a Forma IC.
120. Processo de preparação de um sal ácido bromídrico do composto 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)- 4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida, caracterizada pelo fato de que compreende dissolver o composto em um solvente para formar uma mistura e adicionar ácido bromídrico à mistura.
121. Processo, de acordo com a reivindicação 120, caracterizado pelo fato de que o solvente compreende metanol.
122. Processo, de acordo com a reivindicação 120 ou 121, caracterizado pelo fato de que o ácido bromídrico é adicionado à mistura como uma solução aquosa de ácido bromídrico.
123. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 120 a 122, caracterizado pelo fato de que uma quantidade em excesso de ácido bromídrico é adicionada à mistura com base em 1 equivalente de 2-(3-(8-amino-6-(trifluorometil)imidazo[1,2- a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2-hidroxipropanamida.
124. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 120 a 123, caracterizado pelo fato de que cerca de 1,1 a cerca de 1,5 equivalentes de ácido bromídrico são adicionados à mistura com base em 1 equivalente do 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida.
125. Processo, de acordo com qualquer uma das reivindicações 120 a 124, caracterizado pelo fato de que compreende ainda isolar substancialmente o sal de ácido bromídrico 2-(3- (8-amino- 6-(trifluorometil)imidazo [1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida.
126. Processo, de acordo com a reivindicação 125, caracterizado pelo fato de que o sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-amino- 6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida é isolado como uma forma cristalina.
127. Processo, de acordo com a reivindicação 125 ou 126, caracterizado pelo fato de que o sal de ácido bromídrico 2-(3-(8-amino- 6-(trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida é isolado como uma forma cristalina de solvato de metanol.
128. Sal de ácido bromídrico de 2-(3-(8-amino-6- (trifluorometil)imidazo[1,2-a]pirazin-3-il)-4-metilfenil)-3,3,3-trifluoro-2- hidroxipropanamida, caracterizado pelo fato de que é preparado em conformidade com o processo como definido em qualquer uma das reivindicações 120 a 127.
129. Sal de ácido bromídrico, de acordo com a reivindicação 128, caracterizado pelo fato de que é cristalino.
130. Sal de ácido bromídrico, de acordo com a reivindicação 129, caracterizado pelo fato de que é uma forma cristalina solvatada.
131. Sal de ácido bromídrico, de acordo com a reivindicação 129 ou 130, caracterizado pelo fato de que é uma forma cristalina de solvato de metanol.
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