BR112021000703A2 - Sapatos - Google Patents

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BR112021000703A2
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Tatsuya Ishikawa
Ayu Bessho
Koji Otobe
Seigo Nakaya
Seiji Yano
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Asics Corporation
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    • A43BCHARACTERISTIC FEATURES OF FOOTWEAR; PARTS OF FOOTWEAR
    • A43B23/00Uppers; Boot legs; Stiffeners; Other single parts of footwear
    • A43B23/02Uppers; Boot legs
    • A43B23/0245Uppers; Boot legs characterised by the constructive form
    • A43B23/0265Uppers; Boot legs characterised by the constructive form having different properties in different directions
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A43FOOTWEAR
    • A43CFASTENINGS OR ATTACHMENTS OF FOOTWEAR; LACES IN GENERAL
    • A43C1/00Shoe lacing fastenings
    • A43C1/003Zone lacing, i.e. whereby different zones of the footwear have different lacing tightening degrees, using one or a plurality of laces
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    • A43C1/06Shoe lacing fastenings tightened by draw-strings
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    • A43CFASTENINGS OR ATTACHMENTS OF FOOTWEAR; LACES IN GENERAL
    • A43C11/00Other fastenings specially adapted for shoes

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  • Footwear And Its Accessory, Manufacturing Method And Apparatuses (AREA)

Abstract

"sapatos". a presente invenção refere-se a um sapato (100, 200) dota-do de: uma primeira porção de formação (26) fornecida no lado interno do pé e uma segunda porção de formação (28) fornecida no lado ex-terno do pé, sendo que cada uma delas tem porções para passagem de cordão (62) formadas nas mesmas e ensaduicham uma seção de abertura central (20c) entre as mesmas, sendo que a seção de abertu-ra central (20c) é formada no lado dianteiro de uma porção de inserção do pé (20b) de um cabedal (20); um primeiro membro de suporte (32) no qual uma extremidade de ponta (32h) é fixada à segunda porção de formação (28) e uma primeira estrutura para passagem de cordão (32g) é fornecida à extremidade de ponta (32h), e que se estende para baixo de modo a se colocar em contiguidade com o pé interno; um se-gundo membro de suporte (34) no qual uma extremidade de ponta (34h) é fixada à primeira porção de formação (26) e uma segunda es-trutura para passagem de cordão (34g) é fornecida à extremidade de ponta (34h), e que se estende para baixo de modo a se colocar em contiguidade com o pé externo; e um cadarço (60) que passa pelas porções para passagem de cordão (62) e que passa continuamente pela primeira e pela segunda estruturas para passagem de cordão (32g, 34g).

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "SAPATOS".
CAMPO DA TÉCNICA
[0001] A presente invenção refere-se a um sapato.
ANTECEDENTES DA TÉCNICA
[0002] É conhecido um tipo de sapato no qual um cadarço que passa através de um furo é submetido à tensão para ser amarrado. Por exemplo, o documento de patente 1 revela um sapato que aperta um cabedal com um cadarço. O sapato inclui um par de membros auxiliares de aperto com uma extremidade de base conectado a uma porção de inferior do sapato no interior do apoio de cadarço no cabedal que inclui um anel em uma extremidade livre, e o anel do membro de aperto auxi- liar passa através de uma abertura do apoio de cadarço no cabedal. Esse sapato é produzido de modo que o cadarço possa passar através do anel do membro de aperto auxiliar e de um furo passante do apoio de cadarço no cabedal para ser submetido à tensão, desse modo, aper- tando parcialmente o topo do pé pelo membro de aperto auxiliar além do aperto pelo cadarço.
LISTA DE CITAÇÕES DOCUMENTO DE PATENTE
[0003] Documento de Patente 1 nº J.P. 2007-190351 A
SUMÁRIO DA INVENÇÃO PROBLEMA A SER SOLUCIONADO PELA INVENÇÃO
[0004] Os presentes inventores obtiveram o reconhecimento a se- guir em relação a uma propriedade de retenção e sensação de encaixe de um sapato.
[0005] É desejável que um sapato esportivo esteja apropriadamente ajustado com uma sensação reduzida de limitação durante um movi- mento de pouco esforço de um usuário, por exemplo, enquanto fica pa- rado e enquanto caminha em uma velocidade baixa, e que retenha o pé com firmeza seguindo o movimento quando submetido a muito esforço,
tal como durante uma caminhada e durante exercício. No entanto, quando um cadarço é submetido à tensão com firmeza a fim de intensi- ficar a propriedade de retenção, a sensação de limitação continua até mesmo durante o movimento de pouco esforço, e a sensação de en- caixe é diminuída. Ou seja, há um problema em que é difícil obter apri- moramento tanto na propriedade de retenção quanto na garantia da sensação de encaixe.
[0006] Tal problema pode ocorrer não apenas para o sapato espor- tivo como também para outros tipos de sapados.
[0007] A presente invenção é obtida tendo em vista esse problema, e um objetivo da mesma é fornecer o sapato que possa aprimorar a propriedade de retenção ao mesmo tempo que mantém a sensação de encaixe.
MEIOS PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA
[0008] A fim de solucionar os problemas descritos acima, é forne- cido um sapato, de acordo com um aspecto da presente invenção, com uma primeira porção de formação fornecida em um lado interno do pé e a segunda porção de formação fornecida em um lado externo do pé ao longo de uma abertura central formada à frente de uma porção de inser- ção do pé de um cabedal, sendo que em cada uma delas uma porção para passagem do cordão é formada; um primeiro membro de suporte do qual uma extremidade de ponta é fixa à segunda porção de forma- ção, incluindo primeira estrutura de passagem de cordão fornecida na extremidade de ponta e que se estende para baixo de modo a ficar em contiguidade com um pé interno; um segundo membro de suporte do qual extremidade de ponta é fixa à primeira porção de formação, inclu- indo segunda estrutura de passagem de cordão fornecida na extremi- dade de ponta, e que se estende para baixo de modo a ficar em conti- guidade com um pé externo; e um cadarço que passa através da porção para passagem do cordão e passa continuamente através da primeira e segunda estruturas de passagem de cordão.
[0009] Observa-se que a combinação arbitrária do supracitado, e substituição mútua dos componentes e expressões da presente inven- ção entre um método, um dispositivo, um programa, um meio de arma- zenamento temporário e não temporário que registre o programa, um sistema e semelhantes também é eficaz como o aspecto da presente invenção.
EFEITO DA INVENÇÃO
[0010] De acordo com a presente invenção, um sapato com capa- cidade para aprimorar uma propriedade de retenção ao mesmo tempo que mantém uma sensação de encaixe pode ser fornecido.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
[0011] A Figura 1 é uma vista plana que ilustra esquematicamente um sapato de acordo com uma modalidade da presente invenção.
[0012] A Figura 2 é uma vista em corte transversal obtida ao longo da linha A-A do sapato da Figura 1.
[0013] A Figura 3 é uma vista ampliada que ilustra uma porção de formação e um membro de suporte do sapato da Figura 1 de maneira ampliada.
[0014] A Figura 4 é uma vista plana que ilustra esquematicamente o membro de suporte da Figura 3.
[0015] A Figura 5 é um diagrama de disposição que ilustra um exemplo de disposição de acordo com uma força de aperto do membro de suporte da Figura 3.
[0016] A Figura 6 é um diagrama de disposição que ilustra um exemplo de disposição de acordo com uma carga de um pé do membro de suporte da Figura 3.
[0017] A Figura 7 é um diagrama de disposição que ilustra um pri- meiro exemplo de disposição de acordo com um exercício do membro de suporte da Figura 3.
[0018] A Figura 8 é um diagrama de disposição que ilustra um se- gundo exemplo de disposição de acordo com o exercício do membro de suporte da Figura 3.
[0019] A Figura 9 é um diagrama de disposição que ilustra um ter- ceiro exemplo de disposição de acordo com o exercício do membro de suporte da Figura 3.
[0020] A Figura 10 é um diagrama de disposição que ilustra um exemplo de disposição do membro de suporte da Figura 3 correspon- dente a um arco de um pé.
[0021] A Figura 11 é um diagrama de formato que ilustra um exem- plo de uma porção com rigidez reduzida do membro de suporte da Fi- gura 3.
[0022] A Figura 12 é outro diagrama de formato que ilustra um exemplo da porção com rigidez reduzida do membro de suporte da Fi- gura 3.
[0023] A Figura 13 é ainda outro diagrama de formato que ilustra um exemplo da porção com rigidez reduzida do membro de suporte da Figura 3.
[0024] A Figura 14 é uma vista ampliada que ilustra a periferia de uma estrutura de passagem de cordão do membro de suporte da Figura 3 de maneira ampliada.
[0025] A Figura 15 é uma vista ampliada que ilustra a periferia de uma estrutura de passagem de cordão da porção de formação do sa- pato da Figura 1 de maneira ampliada.
[0026] A Figura 16 é um gráfico que ilustra um resultado de um teste de tração do membro de suporte da Figura 3.
[0027] A Figura 17 é um diagrama esquemático que ilustra esquema- ticamente uma força que atua sobre cada porção do sapato da Figura 1.
[0028] A Figura 18 é uma vista plana que ilustra esquematicamente um sapato de acordo com uma primeira variação.
[0029] A Figura 19 é uma vista em corte transversal obtida ao longo da linha B-B do sapato da Figura 18.
[0030] A Figura 20 é uma vista de desenvolvimento no qual uma lingueta de sapato do sapato da Figura 18 é desenvolvida em um plano.
[0031] A Figura 21 é uma vista plana que ilustra esquematicamente um sapato de acordo com uma segunda variação.
[0032] A Figura 22 é uma vista em corte transversal obtida ao longo da linhas M-M do sapato da Figura 21.
[0033] A Figura 23 é uma vista em corte transversal obtida ao longo da linhas N-N do sapato da Figura 21.
[0034] A Figura 24 é uma vista plana que ilustra esquematicamente um sapato de acordo com uma terceira variação.
[0035] A Figura 25 é uma vista em corte transversal obtida ao longo da linha P-P do sapato da Figura 24.
MODO PARA REALIZAR A INVENÇÃO
[0036] Um sapato tem desejavelmente uma característica de se ajustar satisfatoriamente a um formado de um pé com um excelente to- que no pé (doravante denominado de "sensação de encaixe") durante tempo normal, tal como durante repouso ou durante uma caminhada, e uma característica para restringir o pé de modo que não se mova com relação a uma parte externa da sola (doravante denominada de "propri- edade de retenção") durante exercício. Quando a propriedade de reten- ção é aumentada, uma quantidade de oscilação de um cabedal durante movimento diminui, e uma característica de que o cabedal recebe uma força aplicada em uma direção na qual o pé escorrega para fora da parte externa da sola do sapato (doravante denominada de "estabilidade") é aumentada. No entanto, quanto menor o vão entre o pé e o cabedal, melhor a propriedade de retenção e maior a estabilidade, porém menor a sensação de encaixe, então é difícil obter os dois.
[0037] No presente documento, um sapato revelado no documento de patente 1 é considerado desse ponto de vista. Esse sapato inclui um par de membros auxiliares de aperto que se estende de um lado de extremidade de base a uma extremidade livre. Um cadarço pode passar através de um anel conectado à extremidade livre e, quando o cadarço é apertado, os membros auxiliares de aperto são apertados entre si com um apoio de cadarço no cabedal. Uma extremidade de base de um den- tre os membros auxiliares de aperto é unida com firmeza a uma porção ligeiramente anterior a um arco do pé de uma borda inferior em um lado interno, e uma extremidade de base de outro dentre os membros auxili- ares de aperto é unida com firmeza a uma porção de uma borda inferior em um lado externo ligeiramente posterior à extremidade de base de um dentre os membros auxiliares de aperto.
[0038] Nesse sapato, a extremidade livre do membro de aperto au- xiliar não é fixa ao apoio de cadarço no cabedal. Portanto, quando a extremidade livre é apertada com firmeza com o cadarço, o apoio de cadarço no cabedal no lado oposto ao membro de aperto auxiliar é aper- tado com firmeza, de modo que o pé seja apertado com firmeza tanto no lado interno quanto no lado externo. Portanto, quando a extremidade livre é apertada com firmeza em um estado estático a fim de intensificar a propriedade de retenção, o apoio de cadarço no cabedal também é amarrado com firmeza ao mesmo tempo, de modo que a sensação de encaixe seja diminuída. Além disso, quando a extremidade livre é aper- tada de maneira frouxa a fim de aprimorar a sensação de encaixe, o apoio de cadarço no cabedal também é apertado de maneira frouxa ao mesmo tempo, de modo que a propriedade de retenção seja diminuída. Ou seja, pode-se dizer que, nesse sapato, é difícil obter tanto a sensa- ção de encaixe quanto a propriedade de retenção devido ao fato de que uma força de apertar o pé muda drasticamente quando uma pessoa se exercita em relação à força quando uma pessoa está em repouso.
[0039] A presente invenção é obtida com base nas considerações descritas acima, e um objeto da mesma é mudar a força de apertar o pé durante exercício daquela durante repouso fixando-se uma extremidade de ponta de um membro de suporte ao cabedal, desse modo, satisfa- zendo tanto a sensação de encaixe durante repouso, e a propriedade de retenção durante exercício.
[0040] A presente invenção é doravante descrita com base nas mo- dalidades preferenciais com referência aos desenhos. Na modalidade e variação, aos componentes e membros iguais ou equivalentes são atri- buídas as mesmas referências numéricas, e a descrição não é repetida apropriadamente. Além disso, uma dimensão do membro em cada de- senho é apropriadamente escalonada a fim de facilitar o entendimento. Além disso, alguns membros não importantes para descrever a modali- dade em cada desenho são omitidos.
[0041] Além disso, os termos que incluem números ordinais, tais como primeiro e segundo são usados para descrever vários componen- tes, porém os termos são usados apenas para distinguir um compo- nente de outros componentes; os componentes não são limitados pelos termos.
MODALIDADE
[0042] Doravante, uma configuração de um sapato 100 de acordo com uma modalidade da presente invenção é descrita com referência aos desenhos. A Figura 1 é uma vista plana que ilustra esquematica- mente o sapato 100 de acordo com a modalidade. Nos desenhos a se- guir que incluem a Figura 1, um sapato para um pé direito é ilustrado, salvo quando descrito de outro modo, porém a descrição deste relatório descritivo é aplicada semelhantemente a um sapato para um pé es- querdo.
[0043] O sapato 100 dessa modalidade pode ser usado como um sapato para caminhar ou correr, ou um sapato esportivo para jogar tênis, basquete e semelhantes, por exemplo. O sapato 100 inclui uma sola 10 e um cabedal 20. Conforme ilustrado na Figura 1, um lado interno do pé (lado esquerdo no desenho) de uma linha central da direção de largura La do cabedal 20 é denominado de uma porção de pé interno 22, e um lado externo do pé (lado direito no desenho) da linha central da direção de largura La é denominado de uma porção de pé externo 24. Uma di- reção do lado externo do pé em direção ao lado interno do pé é deno- minada de interna, e a direção oposta é denominada de externa. Uma direção ao longo da linha central La é denominada de uma "direção lon- gitudinal". Em cada desenho, a seta W indica a direção de largura, e a seta Xindica a direção longitudinal. Além disso, uma direção em direção ao lado do dedo do pé ao longo da linha central La é denominada de "para frente" ou "frontal", e o lado oposto é denominado de "para trás" ou "posterior". Portanto, a direção de largura é ortogonal à linha central La.
[0044] A Figura 2 é uma vista em corte longitudinal obtida ao longo da linha A-A na Figura 1. Um lado de cabedal em um estado no qual o sapato 100 é colocado em um plano horizontal (doravante denominado de "estado horizontal") é denominado de "para cima" ou "cabedal", e o lado oposto é denominado de "para baixo" e "inferior". Além disso, no estado horizontal, uma direção que se estende verticalmente é denomi- nada de "direção vertical".
[0045] O cabedal 20 inclui a porção de pé interno 22, a porção de pé externo 24, uma primeira porção de formação 26, uma segunda por- ção de formação 28, um primeiro membro de suporte 32, um segundo membro de suporte 34, um cadarço 60 e uma lingueta de sapato 70. O cabedal 20 cerca um espaço interno 20a para acomodar o pé. Uma abertura central 20c é formada à frente de uma porção de inserção do pé 20b no cabedal 20. A primeira porção de formação 26 e a segunda porção de formação 28 são, às vezes, denominados coletivamente de porção de formação. Além disso, quando o primeiro membro de suporte
32 e o segundo membro de suporte 34 são denominados coletivamente de membro de suporte.
[0046] A sola 10 inclui uma parte externa da sola 12 e uma palmilha
14. A sola 10 é fixa ao cabedal 20 por meio de tal adesão.
[0047] A porção de formação é descrita também com referência à Figura 3. A Figura 3 é uma vista ampliada que ilustra a porção de for- mação e o membro de suporte de maneira ampliada. A primeira porção de formação 26 é fornecida no lado interno do pé da abertura central 20c. A segunda porção de formação 28 é fornecida no lado externo do pé da abertura central 20c. Ou seja, a primeira porção de formação 26 e a segunda porção de formação 28 são dispostas ao longo da abertura central 20c na direção de largura. Uma pluralidade de porções para pas- sagem de cordão 62 é formada em cada uma dentre a primeira porção de formação 26 e a segunda porção de formação 28. A porção para passagem do cordão 62 é uma porção através da qual o cadarço 60 pode passar; esse pode ser um furo passante, uma porção de suspen- são de cordão ou semelhantes. Como exemplo, a porção para passa- gem do cordão 62 dessa modalidade é um furo passante que penetra verticalmente. Em cada uma dentre a primeira porção de formação 26 e a segunda porção de formação 28, seis porções para passagem de cor- dão 62 estão dispostas em intervalos predeterminado em uma direção longitudinal substancialmente.
[0048] Caso a porção para passagem do cordão 62 tenha baixa ri- gidez, uma tensão do cadarço 60 escapa durante exercício com muito esforço, e uma função de suporte do membro de suporte não pode ser completamente exibida. Portanto, nessa modalidade, a primeira e a se- gunda porção de formação 26 e 28 incluem estruturas de reforço 26s e 28s para reforçar a porção para passagem do cordão 62, respectiva- mente. As estruturas de reforço 26s e 28s precisam apenas ser mais rígidas que as cercanias, e várias configurações podem ser adotadas.
Por exemplo, a primeira e a segunda porção de formação 26 e 28 fora do cabedal 20 podem ser formadas por um material de pouco estira- mento que tem uma propriedade com menos estiramento que as cerca- nias, um material mais espesso que as cercanias, um material que tem uma densidade maior que as cercanias, ou um material mais duro que as cercanias.
[0049] Além disso, a porção para passagem do cordão 62 fora da primeira e da segunda porção de formação 26 e 28 pode ser configurada para ter rigidez mais alta que as cercanias. Em particular, uma borda de um furo através do qual o cadarço 60 pode passar da porção para pas- sagem do cordão 62 pode ser configurada para ter rigidez maior que as cercanias. Por exemplo, um membro de reforço, tal como um ilhó de metal ou de resina ou gancho pode ser fornecido na borda do furo da porção para passagem do cordão 62 ou a borda do furo da porção para passagem do cordão 62 pode ser mais espessa que as cercanias por formação de furo ou semelhantes. Além disso, fora da primeira e da segunda porção de formação 26 e 28, as áreas circundantes 26g e 289 de uma porção de fixação do membro de suporte que serão descritas posteriormente podem ter rigidez mais alta que as cercanias. Observa- se que as áreas circundantes 26g e 28g são áreas em que os furos passantes 26h e 28h que serão descritos posteriormente são forneci- dos, respectivamente.
[0050] P membro de suporte é descrito com referência à Figura 4, também. A Figura 4 é uma vista plana que ilustra esquematicamente o membro de suporte. O primeiro e o segundo membro de suporte 32 e 34 são membros em formato de cinto em formato de cordão que se es- tende das extremidades de base 32j e 34j em um lado inferior às extre- midades de ponta 32h e 34h em um lado de cabedal. As extremidades de base 32j e 34j podem ser fixas tanto ao cabedal 20 quanto à sola 10, ou a cada um dentre os mesmos. Como exemplo, as extremidades de base 32j e 34j podem ser fixas à parte externa da sola 12, a palmilha 14 ou uma porção inferior do cabedal 20 ou pode estar fixa entre os mes- mos. No exemplo da Figura 2, as extremidades de base 32j e 34j são fixadas entre o cabedal 20 e a palmilha 14.
[0051] Quando flexibilidade do membro de suporte é muito baixa, a sensação de quando o membro de suporte fica em contiguidade com o pé é deteriorada. Portanto, o membro de suporte dessa modalidade é formado a partir de material que tem flexibilidade mais alta que aquela de um material do cabedal 20. Em outras palavras, o membro de suporte é formado por um material mais flexível que o material do cabedal 20.
[0052] Conforme ilustrado na Figura 2, o primeiro e o segundo mem- bro de suporte 32 e 34 incluem porções que se estendem substancial- mente na direção vertical de modo a ficar em contiguidade com o pé interno ou o pé externo no interior do cabedal 20. Conforme ilustrado na Figura 3, a extremidade de ponta 32h do primeiro membro de suporte 32 passa através do furo passante 28h fornecido na segunda porção de formação 28 de baixo para cima para se projetar em uma superfície su- perior da segunda porção de formação 28. A extremidade de ponta 32h inclui uma porção fixa 32f fixa a um lado inferior ou um lado de cabedal da segunda porção de formação 28. A extremidade de ponta 34h do segundo membro de suporte 34 passa através do furo passante 26h fornecida na primeira porção de formação 26 de baixo para cima para se projetar em uma superfície superior da primeira porção de formação
26. A extremidade de ponta 34h inclui uma porção fixa 34f fixa a um lado inferior ou um lado de cabedal da primeira porção de formação 26. Os furos passantes 26h e 28h também podem ser aberturas em formato de fenda formadas nas porções de formação 26 e 28, respectivamente.
[0053] Conforme ilustrado na Figura 4, a primeira e a segunda es- trutura de passagem de cordão 32g e 34g são fornecidas nas extremi- dades de ponta 32h e 34h do primeiro e do segundo membro de suporte
32 e 34, respectivamente. As estruturas de passagem de cordão 32g e 34g são porções para que o cadarço 60 passa através das mesmas. As estruturas de passagem de cordão 32g e 34g dessa modalidade são furos passantes na direção longitudinal formada em porções dobradas dobrando-se pontas das extremidades de ponta 32h e 34h e fixando-se as mesmas no meio do primeiro e do segundo membro de suporte 32 e 34 por meio de costura e semelhantes.
[0054] As porções fixas 32f e 34f podem ser fornecidas em um lado de extremidade de ponta e em vez de nas estruturas de passagem de cordão 32g e 349, também podem ser fornecidas em um lado de extre- midade de base em vez de nas estruturas de passagem de cordão 329 e 349, ou podem ser fornecidas nas estruturas de passagem de cordão 32g e 349. No exemplo da Figura 4, as porções fixas 32f e 34f são for- necidas no lado de extremidade de base em vez de nas estruturas de passagem de cordão 32g e 34g e são costurados para serem fixos às superfícies de cabedal das porções de formação 28 e 26, respectiva- mente. Consequentemente, visto que as estruturas de passagem de cordão 32g e 34g são sustentadas em dois pontos pelos furos passan- tes 26h e 28h e as porções fixas 32f e 34f, respectivamente, a deforma- ção das estruturas de passagem de cordão 32g e 34g pode ser supri- mida.
[0055] Um formato do membro de suporte é descrito. À medida que o formato dos membros de suporte 32 e 34, vários formatos podem ser adotados desde que possam ser envolvidos para reter o pé interno e o pé externo. Por exemplo, os membros de suporte 32 e 34 podem ter um formato de cordão, um formato de cinto ou um formato obtido combi- nando-se os mesmos.
[0056] No exemplo da Figura 4, os membros de suporte 32 e 34 incluem porções em formato de cinto 32b e 34b e porções variáveis de largura longitudinal 32m e 34m, em que as larguras longitudinais das mesmas aumentam gradualmente para baixo. Nesse exemplo, as por- ções variáveis de largura longitudinal 32m e 34m são porções substan- cialmente trapezoidais que têm um lado inferior amplo. Incluindo-se as porções em formato de cinto 32b e 34b, uma área de contato com o pé interno e o pé externo pode ser aumentada, e uma força pode ser dis- tribuída. Incluindo-se as porções variáveis de largura longitudinal 32m e 34m, a área de contato com o arco do pé pode ser aumentada e o toque no pé pode ser aprimorado. Observa-se que uma largura de direção longitudinal das porções em formato de cinto 32b e 34b pode ser cons- tante ou pode variar. Na Figura 4, a largura de direção longitudinal da porção em formato de cinto 34b é substancialmente constante, e a lar- gura de direção longitudinal da porção em formato de cinto 32b diminui gradualmente em direção ao lado de extremidade de ponta.
[0057] O cadarço 60 é descrito. O cadarço 60 passa através da plu- ralidade de porções para passagem de cordão 62 e das estruturas de passagem de cordão 32g e 34g alternativamente no lado interno do pé e no lado externo do pé, e ambas as extremidades dos mesmos são amarradas. Em particular, conforme ilustrado na Figura 3, o cadarço 60 passa através da porção para passagem do cordão 62 e passa continu- amente através das estruturas de passagem de cordão 32g e 349. Ou seja, o cadarço 60 não passa através da porção para passagem do cor- dão 62 entre as estruturas de passagem de cordão 32g e 34g e passa através das estruturas de passagem de cordão 32g e 34g no mesmo laço. Visto que o cadarço 60 passes continuamente, uma força de amar- ração de cordão é aplicada de maneira uniforme às estruturas de pas- sagem de cordão 32g e 349g, e um desequilíbrio de força entre o pé in- terno e o pé externo pode ser impedido.
[0058] A lingueta de sapato 70 é descrita. Conforme ilustrado nas Figuras 1 e 2, a lingueta de sapato 70 é fornecida no lado do espaço interno 20a do cabedal 20. A lingueta de sapato 70 cobre a abertura central 20c no interior do cabedal 20. O membro de suporte se estende na direção de largura em um lado de superfície superior da lingueta de sapato 70. Uma parte do membro de suporte é interposta entre a lin- gueta de sapato 70 e o cabedal 20. O cadarço 60 está disposta em uma superfície superior da lingueta de sapato 70.
[0059] A seguir, um exemplo de disposição do membro de suporte é descrito. O membro de suporte é um que recebe a amarração do ca- darço 60. Portanto, o membro de suporte também pode ser disposto em consideração de uma direção de amarração de cordão do cadarço 60. A Figura 5 é um diagrama de disposição que ilustra um exemplo de dis- posição do membro de suporte de acordo com a força de amarração. No exemplo da Figura 5, a tensão indicada pelas setas d1 e d2 (dora- vante denominadas de forças d1 e d2) é aplicada ao segundo membro de suporte 34 em uma direção de amarração do cadarço 60. A força leve para frente d1 na direção de largura é aplicada a uma extremidade frontal da estrutura de passagem de cordão 34g pela tensão do cadarço
60. A força leve para frente d2 na direção de largura é aplicada a uma extremidade posterior da estrutura de passagem de cordão 34g pela tensão do cadarço 60.
[0060] Recebendo-se as forças d1 e d2, uma força de amarração indicada pela seta D (doravante denominada de força de amarração D) atua sobre o segundo membro de suporte 34 como uma força resul- tante. A força de amarração D é uma força em uma direção do lado interno do pé em direção ao lado externo do pé. O segundo membro de suporte 34 se estende em uma direção da força de amarração D corres- pondente à força de amarração D. O primeiro membro de suporte 32 se estende semelhantemente na direção da força de amarração do ca- darço 60.
[0061] O membro de suporte é um membro que recebe uma carga do pé durante exercício. Portanto, o membro de suporte também pode estar disposto considerando a direção na qual a carga do pé é aplicada durante exercício. A Figura 6 é um diagrama de disposição que ilustra um exemplo de disposição do membro de suporte de acordo com a carga do pé. No exemplo da Figura 6, uma carga indicada pela seta E (doravante denominada de uma carga E) atua no segundo membro de suporte 34 na direção da carga do pé. A fim de corresponder a carga E, o segundo membro de suporte 34 se estende na direção na qual a carga E do pé é aplicada. O primeiro membro de suporte 32 se estende de modo semelhante na direção na qual a carga do pé é aplicada.
[0062] Visto que a direção na qual a carga do pé é aplicada durante exercício difere dependendo do conteúdo do exercício, o membro de suporte também pode estar disposto de acordo com a direção de carga de cada exercício-alvo. As Figuras 7 a 9 são diagramas de disposição que ilustram um exemplo de disposição do membro de suporte, de acordo com o exercício. Conforme ilustrado nas Figuras 7 a 9, o membro de suporte também pode estar disposto em uma posição ou em uma direção com base na direção da carga de cada exercício-alvo.
[0063] No exemplo da Figura 7, o primeiro membro de suporte 32 no lado interno do pé está disposto anterior ao segundo membro de su- porte 34 no lado externo do pé para suportar uma porção de osso ele- vada nas proximidades do tênar, e o segundo membro de suporte 34 no lado externo do pé sustenta uma porção de osso elevada em uma por- ção posterior ao hipotênar. Como resultado, é obtido um efeito de supri- mir a queda excessiva do pé no momento da movimentação de cair drasticamente no lado interno do pé.
[0064] No exemplo da Figura 8, o primeiro membro de suporte 32 no lado interno do pé está disposto posterior ao segundo membro de suporte 34 no lado externo do pé para sustentar as proximidades do centro longitudinal do arco do pé, e o segundo membro de suporte 34 no lado externo do pé sustenta uma porção de osso elevada nas proxi- midades do hipotênar. Como resultado, é possível obter um efeito de impedir depressão do arco do pé, e um efeito de impedir o deslocamento entre o sapato e o pé em uma direção lateral no momento da movimen- tação na qual uma grande carga é aplicada a um lado externo frontal do pé.
[0065] No exemplo da Figura 9, o primeiro membro de suporte 32 no lado interno do pé sustenta as proximidades do centro longitudinal do arco do pé, e o segundo membro de suporte 34 no lado externo do pé sustenta está disposto posterior ao primeiro membro de suporte 32 no lado interno do pé para sustentar uma porção de osso elevada em uma área central entre o hipotênar e o calcanhar. Como resultado, é possível obter um efeito de impedir depressão do arco do pé, e um efeito de impedir o deslocamento entre o sapato e o pé em uma direção lateral no momento da movimentação na qual uma grande carga é aplicada a um lado externo intermediário do pé.
[0066] O primeiro membro de suporte 32 no lado interno do pé tam- bém pode estar disposto em uma posição em que a queda do arco pode ser impedida durante exercício. A Figura 10 é um diagrama de disposi- ção que ilustra um exemplo de disposição do membro de suporte para corresponder a queda de um arco 8a. No exemplo da Figura 10, a fim de impedir a queda do arco 8a, o primeiro membro de suporte 32 no lado interno do pé está disposto de modo a entrar em contato com o arco 8a. O membro de suporte entra em contato com o arco 8a, desse modo, aplicando uma força de suporte indicada pela seta F (doravante denominado de uma força de suporte F) ao arco 8a com base na tensão do cadarço. Aplicando-se a força de suporte F, o membro de suporte pode elevar o arco 8a e impedir a queda do arco 8a.
[0067] O formato do membro de suporte é descrito adicionalmente. Quando o membro de suporte é pressionado fortemente contra a porção de osso elevada, tal como uma extremidade de osso ou uma cabeça de osso por um longo tempo, uma porção pressionada pode ficar dolorosa. Portanto, no caso que o membro de suporte sustenta a porção de osso elevada, tal como a extremidade de osso e a cabeça de osso, a rigidez da área pressionada por essas porções pode ser baixa. Por exemplo, o segundo membro de suporte 34 no lado externo do pé que sustenta a porção de osso elevada nas proximidades do hipotênar pode ser confi- gurado para ter rigidez inferior àquela do primeiro membro de suporte 32 no lado interno do pé. Nesse caso, como exemplo, o segundo mem- bro de suporte 34 no lado externo do pé pode ser formado de um mate- rial que tem rigidez inferior a um material do primeiro membro de suporte 32 no lado interno do pé. Além disso, as áreas inferiores do primeiro e do segundo membro de suporte 32 e 34 podem ter diferentes proprie- dades de estriamento.
[0068] De um ponto de vista semelhante, uma porção com rigidez reduzida 36 que tem rigidez inferior às cercanias podem ser fornecidos em uma direção longitudinal de área intermediária do segundo membro de suporte 34 no lado externo do pé. A porção com rigidez reduzida 36 é fornecida em uma porção que entra em contato com a porção de osso elevada, tal como a extremidade de osso e a cabeça de osso fora do membro de suporte. Incluindo-se a porção com rigidez reduzida 36, é possível reduzir a pressão do membro de suporte à porção de osso ele- vada, tal como a extremidade de osso e a cabeça de osso. As Figuras 11 a 13 são diagramas de formato que ilustram um exemplo da porção com rigidez reduzida 36 do membro de suporte. No exemplo da Figura 11, a porção com rigidez reduzida 36 do segundo membro de suporte 34 inclui uma porção flexível 36s formado por um material mais flexível que as cercanias. No exemplo da Figura 12, a porção com rigidez redu- zida 36 do segundo membro de suporte 34 inclui uma pluralidade de recortes em formato de fenda 36p. No exemplo da Figura 13, a porção com rigidez reduzida 36 do segundo membro de suporte 34 inclui um recorte único 369.
[0069] As estruturas de passagem de cordão 32g e 34g são descri- tas adicionalmente. A Figura 14 é uma vista ampliada que ilustra a peri- feria das estruturas de passagem de cordão 32g e 34g de maneira am- pliada. A linha central Lc nesse desenho é uma linha central que se es- tende na direção de largura no centro longitudinal das estruturas de pas- sagem de cordão 32g e 349. Do ponto de vista de garantir a propriedade de retenção, é desejável que a deformação das estruturas de passagem de cordão 32g e 34g seja pequena. Portanto, os membros de suporte 32 e 34 dessa modalidade incluem estruturas de impedimento de defor- mação 32k e 34k para reforçar as estruturas de passagem de cordão 32g e 349, respectivamente.
[0070] Como as estruturas de impedimento de deformação 32k e 34k, é necessário apenas reforçar as estruturas de passagem de cordão 32g e 34g e várias configurações podem ser adotadas. Por exemplo, as estruturas de passagem de cordão 32g e 34g fora dos membros de su- porte podem ser formadas por um material de pouco estiramento que tem uma propriedade de pouco estiramento, um material mais espesso que as cercanias, em que um material tem uma densidade mais alta que as cercanias ou um material mais duro que as cercanias. Por exemplo, membros de reforço, tais como ilhós de metal ou resina, podem ser for- necidos nas estruturas de passagem de cordão 32g e 349.
[0071] Do ponto de vista de reduzir a deformação das estruturas de passagem de cordão 32g e 34g e garantir a propriedade de retenção, é desejável que as estruturas de passagem de cordão 32g e 34g têm uma propriedade de estiramento direção em que a força é aplicada do ca- darço 60 (=direção de largura) menor que a propriedade de estiramento na outra direção (= direção longitudinal). Por exemplo, conforme ilus- trado na Figura 14, a propriedade de estiramento de direção de largura das estruturas de passagem de cordão 32g e 34g pode ser menor que a propriedade de estiramento de direção de largura das porções de for- mação 26 e 28. Em particular, a propriedade de estiramento de direção de largura no centro na direção longitudinal das estruturas de passagem de cordão 32g e 34g pode ser menor que a propriedade de estiramento de direção de largura das porções de formação 26 e 28.
[0072] A Figura 15 é uma vista ampliada que ilustra a periferia das estruturas de passagem de cordão 32g e 34g da primeira e da segunda porção de formação 26 e 28 de maneira ampliada. Do ponto de vista de impedir a deformação das estruturas de passagem de cordão 32g e 349 e garantir a propriedade de retenção, em uma área de fixação 30d na qual a primeira e a segunda estrutura de passagem de cordão 32g e 349 são fixas fora da primeira e da segunda porção de formação 26 e 28, uma porção de pouco estiramento 30e que tem propriedade de es- tiramento de direção de largura inferior menores que as cercanias po- dem ser fornecidas.
[0073] Como exemplo, a área de fixação 30d pode ser uma porção entre uma extremidade frontal das extremidades de ponta 32h e 34h de um membro de suporte fontal (segundo membro de suporte 34 no exem- plo da Figura 15) fora da primeira e da segunda porção de formação 26 e 28 e uma extremidade posterior de um membro de suporte posterior (primeiro membro de suporte 32 no exemplo da Figura 15) fora do pri- meiro e do segundo membro de suporte 32 e 34. Uma área de fixação inteira 30d pode ser porção de pouco estiramento 30e, ou uma parte da área de fixação 30d pode ser porção de pouco estiramento 30e.
[0074] A porção de pouco estiramento 30e também pode ser forne- cida continuamente no cabedal 20 do ponto de vista de exercer um uma arraste a uma tensão na porção de fixação das extremidades de ponta 32h e 34h quando a tensão em direção às extremidades de base 32j e 34j é aplicada à porção de fixação da extremidades de ponta 32h e 34h.
Como exemplo, conforme ilustrado na Figura 15, a porção de pouco es- tiramento 30e também pode ser fornecida continuamente da porção de fixação das extremidades de ponta 32h e 34h na primeira e na segunda porções de formação 26 e 28 em direção à porção de pé interno 22 e a porção de pé externo 24.
[0075] Conforme indicado por uma linha tracejada na Figura 15, a porção de pouco estiramento 30e no lado de porção de pé interno 22 é fornecida em uma área em formato de cinto que se estende da primeira porção de formação 26 até a extremidade de base (porção fixa à sola 10) no lado inferior da porção de pé interno 22 ao longo da porção de pé interno 22 em uma largura longitudinal da extremidade de ponta 34h do segundo membro de suporte 34. Além disso, a porção de pouco es- tiramento 30e no lado de porção de pé externo 24 é fornecida em uma área em formato de cinto que se estende da segunda porção de forma- ção 28 até a extremidade de base (porção fixa à sola 10) no lado inferior da porção de pé externo 24 ao longo da porção de pé externo 24 em uma largura longitudinal da extremidade de ponta 32h do primeiro mem- bro de suporte 32. Ou seja, a extremidade inferior 30f da porção de pouco estiramento 30e se estende até uma porção fixa à sola 10 da porção de pé interno 22 e à porção de pé externo 24.
[0076] Nesse caso, quando a tensão em direção às extremidades de base 32j e 34j do primeiro e do segundo membro de suporte 32 e 34 é aplicada às porções de fixação das extremidades de ponta 32h e 34h, sendo que a porção de pouco estiramento 30e que se estendem até o cabedal 20 podem aplicar o arraste oposto à tensão às porções de fixa- ção das extremidades de ponta 32h e 34h.
[0077] Por exemplo, a porção de pouco estiramento 30e pode ser formada por um material de pouco estiramento que tem uma proprie- dade de estiramento inferior às cercanias da porção de pouco estira- mento 30e, um material mais espesso que as cercanias, um material que tem uma densidade mais alta que as cercanias, ou um material mais rígido que as cercanias.
[0078] Em particular, a porção de pouco estiramento 30e que tem uma propriedade de estiramento de direção de largura inferior às cerca- nias podem ser fornecidas em uma área correspondente 30c correspon- dente ao centro longitudinal da primeira e da segunda estrutura de pas- sagem de cordão 32g e 34g dentre a primeira e a segunda porção de formação 26 e 28. Ou seja, fora da primeira e da segunda porção de formação 26 e 28, a área correspondente 30c (área nas proximidades da linha central Lc na Figura 15) pode ser a porção de pouco estira- mento 30e. Observa-se, dentre a primeira e a segunda porção de for- mação 26 e 28, uma faixa longitudinal das porções fixas 32f e 34f podem ser a porção de pouco estiramento 30e.
[0079] A seguir, a rigidez do membro de suporte é descrita. A Figura 16 é um gráfico que ilustra um restado de um teste de tração de uma amostra T do membro de suporte. Nesse gráfico, uma quantidade de alongamento é plotada como uma porcentagem de uma quantidade má- xima de alongamento ao longo da abscissa, e uma carga é plotada ao longo da ordenada. Esse gráfico ilustra o resultado de teste da carga em uma direção aplicada do pé em relação à amostra T do membro de suporte formado de um material predeterminado a um formato predeter- minado. Quando a carga (= rigidez) com relação à quantidade de alon- gamento é muito alto, a sensação de encaixe é prejudicada, e quando a carga (= rigidez) com relação à quantidade de alongamento é muito baixa, a estabilidade é prejudicada.
[0080] Do ponto de vista de garantir a sensação de encaixe e esta- bilidade, os inventores estudaram a rigidez quando a quantidade de alongamento está próxima de zero (rigidez inicial) e a rigidez quando a quantidade de alongamento é 100%. Como resultado desse estudo, su- geriu-se que a sensação de encaixe e estabilidade pode ser garantida em uma faixa da rigidez inicial de, no mínimo, 0,01 N/mm e, no máximo, 0,15 N/mm e em uma faixa da rigidez quando a quantidade de alonga- mento é 100% no mínimo 0,5 N/mm e, no máximo, 10 N/mm. A amostra não se limita ao supracitado e é selecionada de acordo com um equilí- brio desejado entre a sensação de encaixe e estabilidade.
[0081] Com referência à Figura 17, é descrito um exemplo de um movimento de retenção durante exercício do sapato 100 configurado conforme descrito acima. A Figura 17 é um diagrama esquemático que ilustra esquematicamente uma força que atua em cada porção do sa- pato 100 quando a carga é aplicada. As setas G a J nesse desenho indicam as forças que atuam em cada porção quando o sapato 100 re- cebe uma carga externa a partir do pé.
[0082] (1) Quando a carga é aplicada ao sapato 100, conforme in- dicado pela seta G, a carga externa do pé (doravante denominado de carga G) é aplicada ao membro de suporte 34 no lado externo do pé.
[0083] (2) Quando a carga G é aplicada ao membro de suporte 34, conforme indicado pela seta H, uma tensão externa (doravante denomi- nada de tensão H) atua no cadarço 60 por meio da estrutura de passa- gem de cordão 349.
[0084] (3) Quando a tensão H atua sobre o cadarço 60, conforme indicado pela seta |, uma força interna (doravante denominada de uma força |) atua na estrutura de passagem de cordão 32g do membro de suporte 32 no lado interno do pé por meio do cadarço 60.
[0085] (4) Quando a força | atua sobre a estrutura de passagem de cordão 32g, conforme indicado pela seta J, uma força externa (dora- vante denominada de força J) atua em todo um membro de suporte 32. Como resultado, o pé interno é sustentado pelo membro de suporte 32, o pé externo é sustentado pelo membro de suporte 34, de modo que todo o pé seja mentido com firmeza, e a oscilação do pé pode ser redu- zida.
[0086] Quando o sapato 100 recebe uma carga interna do pé tam- bém, por um mecanismo funcional semelhante, o pé interno é susten- tado pelo membro de suporte 32, o pé externo é sustentado pelo mem- bro de suporte 34, de modo que todo o pé seja mantido com firmeza, e a oscilação do pé pode ser reduzida. Ou seja, até mesmo quando o pé não fica completamente limitado durante repouso, a estabilidade pode ser garantida por uma entrada e transmissão de força dinâmica durante exercício. Além disso, caso o pé não fique completamente limitado du- rante teste, um grau de liberdade do pé pode ser garantido durante re- pouso e durante caminhada, de modo que uma sensação de encaixe confortável possa ser obtida. Além disso, selecionando-se apropriada- mente a rigidez do membro de suporte de acordo com um uso destinado do sapato, equilíbrio entre o grau de liberdade do pé durante repouso, e a estabilidade durante exercício pode ser ajustada.
[0087] Uma delineação de um aspecto da presente invenção é des- crita. Um sapato 100 de acordo com um aspecto da presente invenção é dotado de uma primeira porção de formação 26 fornecida em um lado interno do pé e uma segunda porção de formação 28 fornecida em um lado externo do pé ao longo de uma abertura central 20c formada à frente de uma porção de inserção do pé 20b de um cabedal 20 cuja porção para passagem do cordão 62 de cada um é formado, cujo pri- meiro membro de suporte 32 a extremidade de ponta 32h é fixo à se- gunda porção de formação 28, incluindo uma primeira estrutura de pas- sagem de cordão 32g fornecida na extremidade de ponta 32h e se es- tende para baixo de modo a ficar em contiguidade com um pé interno no interior do cabedal 20, um segundo membro de suporte 34 da qual uma extremidade de ponta 34h é fixa à primeira porção de formação 26, incluindo uma segunda estrutura de passagem de cordão 349 fornecida na extremidade de ponta 34h e que se estende para baixo de modo a ficar em contiguidade com um pé externo no interior do cabedal 20, e um cadarço 60 que passa através da porção para passagem do cordão 62 e passa continuamente através da primeira e da segunda estrutura de passagem de cordão 32g e 349.
[0088] De acordo com esse aspecto, a extremidade de ponta do membro de suporte é fixada ao cabedal 20, de modo que a força de amarrar o pé durante exercício pode ser mudada daquela durante re- pouso, desse modo, aprimorando tanto a sensação de encaixe durante repouso quanto a propriedade de retenção durante exercício.
[0089] A primeira e a segunda porção de formação 26 e 28 podem incluir estruturas de reforço 26s e 28s, respectivamente, para reforçar a porção para passagem do cordão 62. Nesse caso, visto que a porção para passagem do cordão 62 é reforçada pelas estruturas de reforço 26s e 28s, o escape da tensão durante movimentação de muito esforço diminui, e a propriedade de retenção pode ser garantida.
[0090] Conforme descrito acima, as estruturas de reforço 26s e 28s podem ser formadas de um material de pouco estiramento que tem uma propriedade com menos estiramento que as cercanias, um material mais espesso que as cercanias, um material que tem uma densidade mais alta que as cercanias, ou um material mais duro que as cercanias. A fim de tornar a rigidez da borda do furo através da qual o cadarço 60 pode passar da porção para passagem do cordão 62 maior que as cer- canias, por exemplo, um membro de reforço tal como um ilhó ou gancho de metal ou de resina pode ser fornecido na borda do furo da porção para passagem do cordão 62, ou a borda do furo da porção para pas- sagem do cordão 62 pode se tornar mais espessa que as cercanias por formação de furos ou semelhantes. A pluralidade dessas estruturas de reforço também pode ser fornecida em combinação.
[0091] O primeiro e o segundo membro de suporte 32 e 34 podem incluir as estruturas de impedimento de deformação 32k e 34k para re- forçar a primeira e a segunda estrutura de passagem de cordão 32g e
349, respectivamente. Nesse caso, a deformação das estruturas de pas- sagem de cordão 32g e 34g pode ser impedida, e as propriedade de retenção são aprimoradas.
[0092] O primeiro e o segundo membro de suporte 32 e 34 podem incluir porções em formato de cinto 32b e 34b, respectivamente. Nesse caso, uma ampla área do arco do pé ser sustentada.
[0093] A porção de pouco estiramento 30e que tem uma proprie- dade de estiramento de direção de largura inferior às cercanias podem ser fornecidas na área correspondente 30c correspondente ao centro longitudinal da primeira e da segunda estrutura de passagem de cordão 32g e 34g dentre a primeira e a segunda porção de formação 26 e 28. Nesse caso, visto que a deformação da área correspondente 30c é im- pedida, o escape da tensão diminui e a propriedade de retenção é apri- morada.
[0094] A porção de pouco estiramento 30e que tem uma proprie- dade de estiramento de direção de largura inferior às cercanias pode ser fornecida na área de fixação 30d na qual a primeira e a segunda estrutura de passagem de cordão 32g e 34g são fixas dentre a primeira e a segunda porção de formação 26 e 28. Nesse caso, visto que a de- formação da área de fixação 30d é impedida, o escape da tensão dimi- nui e a propriedade de retenção é aprimorada.
[0095] A porção com rigidez reduzida 36 que tem rigidez inferior às cercanias pode ser fornecida em uma direção longitudinal de área inter- mediária de pelo menos um dentre o primeiro ou segundo membros de suporte 32 ou 34. Nesse caso, o membro de suporte pode ter flexibili- dade e resistência.
[0096] A porção com rigidez reduzida 36 também pode incluir a por- ção flexível 36s mais flexível que as cercanias ou o recorte 36p. Nesse caso, o membro de suporte pode ter a flexibilidade e resistência.
[0097] O primeiro e o segundo membro de suporte 32 e 34 pode incluir as porções variáveis de largura longitudinal 32m e 34m cuja lar- gura longitudinal aumenta gradualmente para baixo. Nesse caso, uma área de uma porção de contato com o arco do pé pode ser aumentada para aprimorar o toque no pé.
[0098] As áreas inferiores do primeiro e do segundo membro de su- porte 32 e 34 podem ter diferentes propriedades de estriamento. Nesse caso, a propriedade de retenção pode ser ajustada separadamente en- tre os pés interno e externo.
[0099] O primeiro e o segundo membro de suporte 32 e 34 pode ser formado por um material que tem flexibilidade superior que aquela de um material do cabedal 20. Nesse caso, o toque no pé pode ser aprimo- rado ao mesmo tempo que a propriedade de retenção é garantida pelo membro de suporte.
[00100] O exemplo da modalidade da presente invenção será des- crito detalhadamente doravante. A modalidade descrita acima serve apenas como um exemplo específico para realizar a presente invenção. O conteúdo da modalidade não limita o escopo técnico da presente in- venção, e muitas mudanças de modelo, tais como mudanças, adições, deleções e semelhantes dos componentes podem ser feitos sem afastar do espírito da invenção definida nas reivindicações. Na modalidade des- crita acima, o conteúdo que pode ser mudado no modelo é descrito com a notação, tal como "da modalidade", "na modalidade, porém a mu- dança de modelo também pode ser permitida ao conteúdo sem tal no- tação. Ademais, as hachuras fornecidas ao corte transversal do dese- nho não limitam o material do objeto hachurado.
[00101] — Doravante, as variações são descritas. Nos desenhos e des- crições das variações, as referências numéricas iguais são atribuídas a componente e membros iguais ou equivalentes àqueles da modalidade. A descrição que se sobrepõe àquela da modalidade é omitida conforme apropriado, e a configuração diferente daquela da modalidade é princi- palmente descrita.
PRIMEIRA VARIAÇÃO
[00102] É descrita uma configuração de um sapato 200 de acordo com uma primeira variação. A Figura 18 é uma vista plana que ilustra esquematicamente o sapato 200 de acordo com a primeira variação cor- respondentes à Figura 1. Nesse desenho, um cadarço 60 não é ilustrado para entendimento mais fácil. A Figura 19 é uma vista em corte trans- versal obtida ao longo da linha B-B do sapato 200 correspondente à Figura 2. A Figura 20 é uma vista de desenvolvimento na qual uma lin- gueta de sapato 70 do sapato 200 é desenvolvida em um plano. O sa- pato 200 de acordo com a primeira variação é diferente do sapato 100 de acordo com a modalidade em uma configuração da lingueta de sa- pato 70; as outras configurações são semelhantes. Portanto, a configu- ração da lingueta de sapato 70 é descrita principalmente.
[00103] —Alingueta de sapato 70 cobre a abertura central 20c no inte- rior do cabedal 20. A lingueta de sapato 70 é diferente daquela na mo- dalidade pelo fato de que inclui uma protuberância 70e que se projeta em uma direção de largura. A protuberância 70e se estende para baixo em um lado interno (lado oposto ao cabedal 20) do primeiro e do se- gundo membro de suporte 32 e 34. Ou seja, os membros de suporte 32 e 34 são interpostos entre a protuberância 70e e o cabedal 20. Visto que a protuberância 70e é interposta entre um membro de suporte e a pé, é possível impedir que os membros de suporte 32 e 34 entrem em contato com contato direto com um arco do pé, e o toque no pé pode ser aprimorado.
[00104] A protuberância 70e pode incluir uma extremidade inferior 70j que se estende abaixo das extremidades de base 32j e 34j dos mem- bros de suporte 32 e 34. Ou seja, as extremidades de base 32j e 34j dos membros de suporte 32 e 34 estão dispostas acima da extremidade in- ferior 70j da protuberância 70e. Nesse caso, uma área na qual os mem- bros de suporte 32 e 34 estão em contato direto com o arco do pé pode ser reduzida.
[00105] A extremidade inferior 70j da protuberância 70e pode ser uma extremidade livre não fixa, fixa a uma parte externa da sola 12, uma palmilha 14 ou uma porção inferior do cabedal 20 ou pode ser fixa entre as mesmas. A extremidade inferior 70j dessa variação está fixa entre o cabedal 20 e a palmilha 14 do ponto de vista de suprimir o movimento para frente da lingueta de sapato 70 e os membros de suporte 32 e 34 quando o pé estiver no sapato 200. As extremidades de base 32j e 34j dos membros de suporte 32 e 34 também podem estar fixas no meio da protuberância 70e. Nesse caso, o deslocamento na relação posicionado entre a relação de posição entre os membros de suporte 32 e 34, a pro- tuberância 70e e o cabedal 20 podem ser pequenos.
[00106] Conforme indicado por uma linha sólida na Figura 20, a pro- tuberância 70e pode ter um formato que se sobrepõem a uma parte do primeiro e do segundo membro de suporte 32 e 34 em uma vista plana ou, conforme indicado por uma linha tracejada na Figura 20, pode ter um formato que se sobrepõe a tudo um primeiro e um segundo mem- bros de suporte 32 e 34 in a vista plana. Ou seja, a protuberância 70e tem um formato que inclui uma parte ou todo o primeiro e o segundo membro de suporte 32 e 34 em uma vista plana.
[00107] Conforme ilustrado na Figura 18, um regulador de posição 72 para regular as posições do primeiro e do segundo membro de su- porte 32 e 34 é fornecido em uma superfície superior da lingueta de sapato 70 dessa variação. Incluindo-se o regulador de posição 72, é possível impedir que o membro de suporte em uma direção longitudinal, e fazer o deslocamento na relação posicional entre os membros de su- porte 32 e 34 e o cabedal 20 pequeno.
[00108] Uma configuração do regulador de posição 72 não é limitada, porém o regulador de posição 72 dessa variação é um membro em for- mato de cinco que se estende na direção longitudinal e é fixa à lingueta de sapato 70 por meio de costura e semelhantes em uma pluralidade de posições separadas na direção longitudinal. O regulador de posição 72 é fornecido no centro de direção de largura da lingueta de sapato 70 e forma um vão 72s para que o membro de suporte passe na direção de largura entre a mesma e a superfície superior da lingueta de sapato
70. Permitindo-se que o membro de suporte passe através do vão 72s, a posição do membro de suporte na direção longitudinal é regulada para uma faixa longitudinal do vão 72s. O regulador de posição 72 não é ne- cessariamente fornecido no centro de direção de largura da lingueta de sapato 70, e o regulador de posição 72 também pode ser disposto em uma posição próximo de um lado interno do pé ou um lado externo do pé do centro de direção de largura.
[00109] O primeiro e o segundo membro de suporte 32 e 34 podem passar através de um vão 72s, porém nessa variação, podem passar através de diferentes vãos 72s. Nesse caso, as posições do primeiro membro de suporte 32 e do segundo membro de suporte 34 podem es- tar dispostas em posições apropriadas. Além disso, tanto o primeiro quanto o segundo membro de suporte 32 e 34 podem passar através do único vão 72s, ou apenas um dentre os membros de suporte pode passar através dos mesmos. O vão 72s pode ou não permitir que o ca- darço 60 passe através do mesmo.
SEGUNDA VARIAÇÃO
[00110] É descrita uma configuração de um sapato 300 de acordo com uma segunda variação. A Figura 21 é uma vista plana que ilustra esquematicamente o sapato 300 de acordo com a segunda variação correspondentes à Figura 1. A Figura 22 é uma vista em corte transver- sal obtida ao longo da linhas M-M do sapato 300. A Figura 23 é uma vista em corte transversal obtida ao longo da linhas N-N do sapato 300. O sapato 300 de acordo com a segunda variação é diferente do sapato 100 de acordo com a modalidade em configurações do primeiro e do segundo membro de suporte 332 e 334, e as outras configurações são iguais. Portanto, as configurações do primeiro e do segundo membro de suporte 332 e 334 são descritos principalmente.
[00111] O primeiro membro de suporte 332 dessa variação é dife- rente de um primeiro membro de suporte 32 da modalidade pelo fato de que não inclui uma extremidade de ponta 32h, porém inclui uma porção dobrada 332p e uma extremidade de base do lado externo do pé 332n; e as outras configurações são semelhantes. O primeiro membro de su- porte 332 é um membro que se estende de uma extremidade de base do lado interno do pé 332j em um lado inferior de um pé interno a uma extremidade de base do lado externo do pé 332n em um lado inferior de um pé externo, e uma porção dobrada 332p é formada no meio. A por- ção dobrada 332p passa através de um furo passante 28h fornecido em uma segunda porção de formação 28 de baixo para cima para se proje- tar em uma superfície superior da segunda porção de formação 28. À porção dobrada 332p é dotada de uma primeira estrutura de passagem de cordão 3329.
[00112] A extremidade de base do lado interno do pé 332] corres- ponde à extremidade de base 32j e está fixa entre um cabedal 20 e uma palmilha 14 no lado interno do pé no exemplo da Figura 22. A extremi- dade de base do lado externo do pé 332n é fixada entre o cabedal 20 e uma palmilha 14 no lado externo do pé no exemplo da Figura 22. A ex- tremidade de base do lado externo do pé 332n pode fixada à parte ex- terna da sola 12, a palmilha 14 ou uma porção inferior do cabedal 20 ou pode ser fixado entre as mesmas.
[00113] Observa-se que o primeiro membro de suporte 32 da moda- lidade e o primeiro membro de suporte 332 dessa variação têm uma extremidade (extremidade de base 32j, extremidade de base do lado interno do pé 332j) fixa entre o cabedal 20 e a palmilha 14 e semelhan- tes no lado interno do pé, e a outra extremidade (extremidade de ponta 32h, extremidade de base do lado externo do pé 332n) fixo entre a se- gunda porção de formação 28 ou o cabedal 20 e a palmilha 14 e seme- lhantes no lado externo do pé. Ou seja, pode-se dizer que essas são ideias técnicas comuns em um ponto em que ambas as extremidades do membro de suporte são fixadas em algum lugar.
[00114] Conforme ilustrado na Figura 21, nas proximidades da extre- midade de base do lado externo do pé 332n do primeiro membro de suporte 332, é fornecida uma porção de mudança de largura longitudinal 332m cuja largura longitudinal aumenta gradualmente para baixo.
[00115] A porção dobrada 332p pode ser fixa à segunda porção de formação 28, porém não é fixada nesse exemplo. Portanto, apertando- se um cadarço 60, uma posição da porção dobrada 332p no primeiro membro de suporte 332 muda.
[00116] O segundo membro de suporte 334 dessa variação é dife- rente do segundo membro de suporte 34 da modalidade pelo fato de que não inclui uma extremidade de ponta 34h, porém inclui uma porção dobrada 334p e uma extremidade de base do lado interno do pé 334n; e as outras configurações são semelhantes. O segundo membro de su- porte 334 é um membro que se estende de uma extremidade de base do lado externo do pé 334j no lado inferior do pé externo a uma extre- midade de base do lado interno do pé 334n no lado inferior do pé interno, e uma porção dobrada 334p é formada no meio. A porção dobrada 334p passa através de um furo passante 26h fornecido na primeira porção de formação 26 de baixo para cima para se projetar em uma superfície su- perior da primeira porção de formação 26. A porção dobrada 334p é dotada de uma segunda estrutura de passagem de cordão 3349.
[00117] A extremidade de base do lado externo do pé 334] corres- ponde à extremidade de base 34j e está fixa entre o cabedal 20 e a palmilha 14 no lado interno do pé no exemplo da Figura 23. A extremi- dade de base do lado interno do pé 334n é fixada entre o cabedal 20 e a palmilha 14 no lado externo do pé no exemplo da Figura 23. A extre- midade de base do lado interno do pé 334n pode fixada à parte externa da sola 12, a palmilha 14 ou a porção inferior do cabedal 20 ou pode ser fixado entre as mesmas.
[00118] Observa-se que o segundo membro de suporte 34 da moda- lidade e o segundo membro de suporte 334 dessa variação têm uma extremidade (extremidade de base 34j, extremidade de base do lado externo do pé 334j) fixadas entre o cabedal 20 e a palmilha 14 e seme- lhantes no lado externo do pé, e a outra extremidade (extremidade de ponta 34h, extremidade de base do lado interno do pé 334n) fixada entre a primeira porção de formação 26 ou o cabedal 20 e a palmilha 14 e semelhantes no lado interno do pé. Ou seja, pode-se dizer que essas são ideias técnicas comuns em um ponto em que ambas as extremida- des do membro de suporte são fixadas em algum lugar.
[00119] Conforme ilustrado na Figura 21, nas proximidades da extre- midade de base do lado interno do pé 334n do segundo membro de suporte 334, é fornecida uma porção de mudança de largura longitudinal 334m cuja largura longitudinal aumenta gradualmente para baixo.
[00120] A porção dobrada 334p pode ser fixa à primeira porção de formação 26, porém não é fixada nesse exemplo. Portanto, apertando- se o cadarço 60, uma posição da porção dobrada 334p no segundo membro de suporte 334 muda.
[00121] A segunda variação tem funções e efeitos semelhantes àqueles da modalidade descrita acima. Além disso, visto que o primeiro membro de suporte 332 e o segundo membro de suporte 334 dispostos em posições separadas na direção longitudinal sustentam o pé interno e o pé externo, respectivamente, uma força de suporte mais apropriada ao longo de um formato do pé.
TERCEIRA VARIAÇÃO
[00122] É descrita uma configuração de um sapato 400 de acordo com uma terceira variação. A Figura 24 é uma vista plana que ilustra esquematicamente o sapato 400 de acordo com a terceira variação cor- respondentes à Figura 1. A Figura 25 é uma vista em corte transversal obtida ao longo da linha P-P do sapato 400. O sapato 400 de acordo com a terceira variação é diferente de um sapato 100 de acordo com a modalidade em uma configuração de um membro de suporte de ambos os lados 432, e as outras configurações são semelhantes. Ou seja, o sapato 400 inclui o membro de suporte de ambos os lados 432 no lugar do primeiro e do segundo membro de suporte. Portanto, a configuração do membro de suporte de ambos os lados 432 é descrito principalmente.
[00123] “Omembro de suporte de ambos os lados 432 dessa variação é diferente de um primeiro membro de suporte 32 da modalidade pelo fato de que não inclui uma extremidade de ponta 32h, porém inclui a primeira e a segunda porção dobrada 432p e 432q, um extremidade de base do lado interno do pé 432j e um extremidade de base do lado ex- terno do pé 432n; e as outras configurações são semelhantes. O mem- bro de suporte lateral de ambos os lados 432 é um membro que se es- tende da extremidade de base do lado interno do pé 432j em um lado inferior de um pé interno à extremidade de base do lado externo do pé 432n em um lado inferior de um pé externo, e a primeira e a segunda porção dobrada 432p e 432q são formados no meio. A primeira porção dobrada 432p é fornecida no lado oposto à extremidade de base do lado externo do pé 432n da segunda porção dobrada 4329, e a segunda por- ção dobrada 432q é fornecida no lado oposto à extremidade de base do lado interno do pé 432j da primeira porção dobrada 432p.
[00124] A primeira porção dobrada 432p passa através de um furo passante 26h fornecido em uma primeira porção de formação 26 de baixo para cima para se projetar em uma superfície superior da primeira porção de formação 26. A primeira porção dobrada 432p é dotada de uma primeira estrutura de passagem de cordão 4329. A segunda porção dobrada 432q passa através de um furo passante 28h fornecido em uma segunda porção de formação 28 de baixo para cima para se projetar em uma superfície superior da segunda porção de formação 28. A segunda porção dobrada 432q é dotada de uma segunda estrutura de passagem de cordão 432k.
[00125] A extremidade de base do lado interno do pé 432] e a extre- midade de base do lado externo do pé 432n podem ser fixados a uma parte externa da sola 12, uma palmilha 14 ou uma porção inferior de um cabedal 20 ou podem ser fixados entre os mesmos. No exemplo da Fi- gura 25, a extremidade de base do lado interno do pé 432j é fixo entre o cabedal 20 e a palmilha 14 em um lado interno do pé, e a extremidade de base do lado externo do pé 432n é fixo entre o cabedal 20 e a palmi- lha 14 em um lado externo do pé.
[00126] No exemplo da Figura 24, o furo passante 26h e o furo pas- sante 28h estão dispostos anteriores a uma porção mais à frente dentre a pluralidade de porções para passagem de cordão 62 na primeira e na segunda porções de formação 26 e 28. Portanto, a primeira e a segunda porção dobrada 432p e 432qg e a primeira e a segunda estrutura de pas- sagem de cordão 432g e 432k estão dispostas anteriores à pluralidade de porções para passagem de cordão 62. Um cadarço 60 passa através da primeira e da segunda estrutura de passagem de cordão 432g e 432k continuamente.
[00127] Observa-se que o primeiro membro de suporte 32 da moda- lidade e membro de suporte em ambos os lados 432 dessa variação têm uma extremidade (extremidade de base 32j, extremidade de base do lado interno do pé 432j) fixa entre o cabedal 20 e a palmilha 14 e seme- lhantes no lado interno do pé, e a outra extremidade (extremidade de ponta 32h, extremidade de base do lado externo do pé 432n) fixo entre a segunda porção de formação 28 ou o cabedal 20 e a palmilha 14 e semelhantes no lado externo do pé. Ou seja, pode-se dizer que essas são ideias técnicas comuns em um ponto em que ambas as extremida- des do membro de suporte são fixadas em algum lugar.
[00128] “Conforme ilustrado na Figura 24, nas proximidades da extre- midade de base do lado interno do pé 432j e nas proximidades da ex- tremidade de base do lado externo do pé 432n do membro de suporte de ambos os lados 432, é fornecida uma porção de mudança de largura longitudinal 432s cuja largura longitudinal aumenta gradualmente para baixo.
[00129] A primeira e a segunda porção dobrada 432p e 4329 podem ser fixadas à primeira e à segunda porções de formação 26 e 28, porém não são fixadas nesse exemplo. Portanto, apertando-se o cadarço 60, tanto a posição da primeira quanto a posição da segunda porção dobra- da 432p e 4329 no membro de suporte lateral 432 mudam.
[00130] Aterceira variação tem funções e efeitos semelhantes àque- les da modalidade descrita acima. Além disso, visto que membro de su- porte em ambos os lados 432 sustentam o pé interno e o pé externo como uma substituição do primeiro e do segundo membro de suporte, uma força de suporte mais apropriada pode ser aplicada ao longo de um formato do pé.
OUTRA VARIAÇÃO
[00131] Na descrição da modalidade, o exemplo no qual o membro de suporte é fornecido no interior do cabedal 20 é descrito, porém o membro de suporte também pode ser fornecido fora do cabedal 20. Nesse caso, o membro de suporte fica em contiguidade com o pé in- terno e o pé externo indiretamente.
[00132] Na descrição da modalidade, o exemplo no qual a porção para passagem do cordão 62 é o furo passante é descrito, porém a pre- sente invenção não se limita isso, e a porção para passagem do cordão pode adotar várias estruturas. Por exemplo, a porção para passagem do cordão pode ser um ilhó de metal ou de resina ou um gancho de metal ou de resina.
[00133] Na descrição da modalidade, o exemplo no qual as estrutu- ras de passagem de cordão 32g e 34g são formadas dobrando-se a ponta do membro de suporte é descrito, porém a presente invenção não se limita isso, e a estrutura de passagem de cordão pode adotar várias estruturas. Por exemplo, a estrutura de passagem de cordão pode ser um ilhó de metal ou de resina, um furo passante vertical ou a gancho de metal ou de resina.
[00134] Na descrição da modalidade, o exemplo no qual o membro de suporte é formado integralmente a partir das extremidades de base 32j e 34j às extremidades de ponta 32h e 34h é descrito, porém a pre- sente invenção não se limita a isso, e o membro de suporte pode ser formado conectando-se uma pluralidade de membros formados separa- damente. A porção interna e a porção externa das porções de formação 26 e 28 do membro de suporte não estão necessariamente conectadas, e a porção interna e a porção externa podem ser fixadas separadamente ao cabedal 20.
[00135] Na descrição da modalidade, o exemplo no qual a porção com rigidez reduzida 36 é fornecido no segundo membro de suporte 34 é descrito, porém a porção com rigidez reduzida 36 também pode ser fornecida no primeiro membro de suporte 32, ou tanto o primeiro quanto segundo membros de suporte 32 e 34. Nesse caso, as porções de rigi- dez reduzida 36 do primeiro e do segundo membro de suporte 32 e 34 podem ter formados e configurações diferentes.
[00136] Cadauma das variações descritas acima tem funções e efei- tos semelhantes àquelas da modalidade descrita acima.
[00137] “Qualquer combinação das modalidades e variações descri- tas acima também é útil como a modalidade da presente invenção. Uma nova modalidade gerada pela combinação tem efeito de cada uma das modalidades e variações combinadas.
APLICABILIDADE INDUSTRIAL
[00138] Apresente invenção se refere a um sapato e pode ser usada para o sapato.
DESCRIÇÃO DAS REFERÊNCIAS NUMÉRICAS
[00139] 10 sola, 20 cabedal, 20a espaço interno, 20c abertura cen- tral, 20d porção de inserção do pé, 22 porção de pé interno, 24 porção de pé externo, 26 primeira porção de formação, 26s estrutura de reforço, 28 segunda porção de formação, 30e porção de pouco estiramento, 32 primeiro membro de suporte, 32f porção fixa, 32g estrutura de passa- gem de cordão, 32h extremidade de ponta, 32j extremidade de base, 32k estrutura de supressão de deformação, 32m porção de mudança de largura longitudinal, 34 segundo membro de suporte, 34f porção fixa, 349 estrutura de passagem de cordão, 34h extremidade de ponta, 34m porção de mudança de largura longitudinal, 36 porção com rigidez redu- zida, 60 cadarço, 62 porção para passagem do cordão, 70 lingueta de sapato, 70e protuberância, 70j extremidade inferior, 72 regulador de po- sição, 100, 200 sapato.

Claims (14)

REIVINDICAÇÕES
1. Sapato, caracterizado pelo fato de que compreende: uma primeira porção de formação fornecida em um lado in- terno do pé e uma segunda porção de formação fornecida em um lado externo do pé ao longo de uma abertura central formada à frente de uma porção de inserção do pé de um cabedal, sendo que em cada uma delas uma porção para passagem do cordão é formada; um primeiro membro de suporte do qual uma extremidade de ponta é fixa à segunda porção de formação, incluindo uma primeira es- trutura de passagem de cordão fornecida na extremidade de ponta e que se estende para baixo de modo a ficar em contiguidade com um pé interno; um segundo membro de suporte do qual uma extremidade de ponta é fixa à primeira porção de formação, incluindo uma segunda estrutura de passagem de cordão fornecida na extremidade de ponta e que se estende para baixo de modo a ficar em contiguidade com um pé externo; e um cadarço que passa através da porção para passagem do cordão e passa continuamente através da primeira e da segunda estru- tura de passagem de cordão.
2. Sapato, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a primeira e a segunda porção de formação incluem uma estrutura de reforço para reforçar a porção para passagem do cor- dão.
3. Sapato, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato de que o primeiro e o segundo membro de suporte in- cluem uma estrutura de supressão de deformação para reforçar a pri- meira e a segunda estrutura de passagem de cordão.
4. Sapato, de acordo com qualquer uma das reivindicações
1. a3, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo membro de suporte incluem uma porção em formato de cinto.
5. Sapato, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que uma porção de pouco estiramento que tem uma propriedade de estiramento de direção de largura inferior às cercanias é fornecida em uma área correspondente a um centro lon- gitudinal da primeira e da segunda estrutura de passagem de cordão fora da primeira e da segunda porção de formação.
6. Sapato, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1a5, caracterizado pelo fato de que uma porção de pouco estiramento que tem uma propriedade de estiramento de direção de largura inferior às cercanias é fornecida em uma área de fixação na qual a primeira e a segunda estrutura de passagem de cordão são fixadas fora da primeira e da segunda porção de formação.
7. Sapato, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que uma porção com rigidez reduzida que tem rigidez inferior às cercanias é fornecida em uma direção longi- tudinal de área intermediária de pelo menos um dentre o primeiro ou o segundo membro de suporte.
8. Sapato, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a porção com rigidez reduzida inclui um recorte ou uma porção flexível mais flexível que as cercanias.
9. Sapato, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a8, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo membro de suporte incluem uma porção de mudança de largura longitudinal da qual uma largura longitudinal aumenta gradualmente para baixo.
10. Sapato, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1a9, caracterizado pelo fato de que as áreas inferiores do primeiro e do segundo membro de suporte têm diferentes propriedades de estira- mento.
11. Sapato, de acordo com qualquer uma das reivindicações
1 a 10, caracterizado pelo fato de que o primeiro e o segundo membro de suporte são formados a partir de um material que tem flexibilidade maior que a flexibilidade de um material do cabedal.
12. Sapato, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que compreende: uma lingueta de sapato que cobre a abertura central do cabedal, em que a lingueta de sapato inclui uma protuberância que se projeta em uma direção de lar- gura para se estender para baixo no interior do primeiro e do segundo membro de suporte.
13. Sapato, de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de que as extremidades de base do primeiro e do segundo membro de suporte são dispostas acima de uma extremidade inferior da protuberância.
14. Sapato, de acordo com a reivindicação 12 ou 13, carac- terizado pelo fato de que um regulador de posição para regular posições do primeiro e do segundo membro de suporte é fornecido em uma su- perfície superior da lingueta de sapato.
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