BR112020024744A2 - inibidores de pequenas moléculas da família jak de quinases - Google Patents

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Abstract

A presente invenção refere-se aos compostos de 2-((1r,4r)-4-(imidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-1(6H)-il)ciclo-hexil)acetonitrila, às composições farmacêuticas contendo os mesmos, aos métodos de preparo dos mesmos e aos métodos de uso dos mesmos, incluindo os métodos para tratar estados, distúrbios e condições da doença mediados pela JAK.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "INIBIDORES DE PEQUENAS MOLÉCULAS DA FAMÍLIA JAK DE QUINASES".
CAMPO DA INVENÇÃO
[001] A presente invenção refere-se a certos compostos de imidazopirrolopiridina, composições farmacêuticas contendo os mesmos, métodos de preparo dos mesmos e métodos de uso dos mesmos como inibidores da JAK e para o tratamento de estados, distúrbios e condições de doença mediados pela JAK.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
[002] Fatores internos, fatores externos ou uma combinação de ambos os fatores podem desencadear ou estar associados ao desenvolvimento de respostas imunológicas anormais no corpo. Consequentemente, estados patológicos se desenvolvem nos quais constituintes, como substâncias e tecidos que estão normalmente presentes no corpo, estão sujeitos a tal resposta imunológica. Esses estados são genericamente chamados de doenças do sistema imunológico. Como o sistema imunológico do corpo está envolvido e os danos afetam o tecido corporal, tais doenças também são chamadas de doenças autoimunes. Como tal sistema e tecido são parte do mesmo corpo, os termos "doença autoimune" e "doença do sistema imunológico" são usados aqui de forma intercambiável, independentemente do que desencadeia a resposta anômala do sistema imunológico. Além disso, a identidade ou o mecanismo subjacente do problema imunológico nem sempre é claro. Consulte, por exemplo, D.J. Marks, et al., Crohn’s disease: An immune deficiency state, Clinical Reviews in Allergy and Immunology 38(1), 20- 30 (2010); J.D. Lalande, et al, Mycobacteria in Crohn’s disease: How innate immune deficiency may result in chronic inflammation, Expert Reviews of Clinical Immunology 6(4), 633-41 (2010); J.K. Yamamoto-
Furusho, et al., Crohn’s disease: Innate immunodeficiency, World Journal of Gastroenterology, 12(42), 6751-55 (2006). Para uso na presente invenção, o termo "doença autoimune" não exclui condições cujas causas compreendem fatores ou agentes externos, como fatores ambientais ou bacterianos, e fatores internos como suscetibilidade genética. Consequentemente, uma condição como a doença de Crohn (CD) é chamada na presente invenção de uma doença autoimune, independentemente de ser acionada pelo próprio corpo ou por fatores externos. Consulte, por exemplo, J. L. Casanova, et al., Revisiting Crohn’s disease as a primary immunodeficiency of macrophages, J. Exp. Med. 206(9), 1839-43 (2009).
[003] Entre os vários efeitos adversos causados pelas doenças autoimunes, pelo menos um dos seguintes é tipicamente observado: Danos e, às vezes, destruição de tecidos, e alteração de órgãos que podem afetar o crescimento de órgãos e a função dos órgãos. Exemplos de doenças autoimunes afetam a maioria dos órgãos principais, glândulas endócrinas e exócrinas, o sangue e os músculos, e uma pluralidade de sistemas, como os sistemas digestivo, vascular, conjuntivo e nervoso. Tratamentos imunossupressores são frequentemente adotados para tratar doenças autoimunes.
[004] Múltiplas teorias são conhecidas por explicar como as doenças autoimunes surgem, algumas focando em fatores endógenos e outras também incluindo fatores exógenos. No nível molecular, a via de sinalização Janus Kinase/transdutores de sinal e ativadores de transcrição (Jak/stat) é considerada como tendo um papel importante na transmissão de informações de sinais químicos extracelulares para o núcleo celular, resultando na regulação dos genes que estão envolvidos em atividades celulares, como imunidade. As citocinas são um exemplo de uma molécula extracelular que desempenha um papel importante na sinalização celular. Os leucócitos, como neutrófilos, são recrutados pelas citocinas e quimiocinas para, por fim, causar danos ao tecido em doenças inflamatórias crônicas.
[005] A família de proteínas Janus quinase (JAK) consiste em 4 tirosina quinases, JAK1, JAK2, JAK3 e Tyk2, que são essenciais para a sinalização intracelular dos receptores de citocina tipo I e tipo II. O termo JAK refere-se a JAK1, JAK2, JAK3 ou Tyk2, ou a qualquer combinação das mesmas. Cada JAK se associa, seletivamente, com as subunidades do receptor que dimerizam (ou multimerizam) para formar receptores funcionais. De acordo com J.D. Clark, et al., Discovery and Development of Janus Kinase (JAK) Inhibitors for Inflammatory Diseases, J. Med. Chem. 57 (12), 5023-38 (2014)", a etapa de ativação ocorre quando uma citocina se liga ao seu receptor, induzindo uma multimerização (dimerização ou complexos de ordem mais alta) das subunidades receptoras. Isso aproxima as JAKs associadas a cada subunidade umas das outras, desencadeando uma série de eventos de fosforilação que resultam, em última análise, na fosforilação e ativação de transdutores de sinal e ativadores das proteínas de transcrição (STAT). Um dímero STAT fosforilado, em seguida, se transloca para o núcleo da célula, onde ele se liga aos genes-alvo, modulando sua expressão. Uma vez no núcleo, as STATs regulam a transcrição dos genes de vários mediadores no processo inflamatório por meio da ligação a sítios de reconhecimento específicos no DNA. Consulte, por exemplo, J. Med. Chem. 57 (12), 5023-38 (2014), citado acima. Existem evidências consideráveis que demonstram a importância da via JAK/STAT em doenças inflamatórias, autoimunes e câncer. Consulte, por exemplo, M. Coskun, et al., Involvement of JAK/STAT signaling in the pathogenesis of inflammatory bowel disease, Pharmacological Research 76, 1-8 (2013); e J.J. O'Shea, et al., JAKs and STATs in immunity, immunodeficiency, and cancer, The New England Journal of Medicine 368, 161-70 (2013).
[006] As doenças inflamatórias intestinais, incluindo a doença de Crohn e a colite ulcerativa (UC), são caracterizadas por inflamação intestinal recorrente, ruptura da barreira epitelial e disbiose microbiana. A resposta inflamatória excessiva no trato gastrintestinal é mediada por várias citocinas pró-inflamatórias, incluindo TNFα, IFN-γ, IL-1, IL-2, IL-4, IL-6, IL-12, IL-13, IL-15, IL-17, IL-21 e IL-23, que exercem seus efeitos sobre células do sistema imunológico inato e adaptativo, incluindo os linfócitos T e B, as células epiteliais, os macrófagos e as células dendríticas (DC). Consulte, por exemplo, Pharmacological Research 76, 1-8 (2013), citado acima; S. Danese, et al., JAK inhibition using tofacitinib for inflammatory bowel disease treatment: A hub for multiple inflammatory cytokines, American Journal of Physiology, Gastrointestinal and Liver Physiology 310, G155-62 (2016); e M.F. Neurath, Cytokines in inflammatory bowel disease, Nature Reviews Immunology 14, 329-42 (2014).
[007] É desejável a prevenção e/ou o controle de tais excessiva respostas inflamatórias exacerbadas. À luz do mecanismo de tal resposta, conforme resumido acima, considera-se que a inibição da JAK (consulte ilustração na Figura 1 sob a forma de uma seta serrilhada mostrando um inibidor pan-JAK impactando a via de sinalização da JAK/STAT e a inflamação) evita ou controla a resposta inflamatória excessiva. Os inibidores da JAK que inibem uma pluralidade de tais proteínas JAK são aqui chamados de inibidores da JAK. Exemplos de benefícios terapêuticos de tal prevenção ou controle foram observados com o tofacitinibe, um inibidor da pan-JAK biodisponível oralmente aprovado nos Estados Unidos para o tratamento da artrite reumatoide e atualmente em desenvolvimento clínico para colite ulcerativa. Num ensaio clínico de fase 2, 194 pacientes com colite ulcerativa moderada a grave foram avaliados para eficácia clínica.
Consulte, por exemplo, W.J.
Sandborn, et al., Tofacitinib, an oral Janus kinase inhibitor, in active ulcerative colitis, The New England Journal of Medicine 367, 616-24 (2012). Informações publicadas neste ensaio indicam que os pacientes que receberam doses de 0,5, 3, 10 e 15 mg duas vezes por dia atingiram taxas de resposta clínica de 32, 48, 61 e 78%, respectivamente, em comparação com 42% observados no placebo.
Foi adicionalmente relatado que o ponto final secundário da remissão clínica (pontuação Mayo ≤ 2) foi 13, 33, 48 e 41% em comparação com 10% observado no placebo.
Consulte, por exemplo, o The New England Journal of Medicine 367, 616-24 (2012), citado acima.
Em um ensaio clínico de UC de fase 3, 88 em cada 476 pacientes relataram remissão clínica após 8 semanas de tratamento com o tofacitinibe (10 mg duas vezes ao dia) em comparação com 10 dos 122 pacientes que receberam tratamento com placebo.
Consulte W.J.
Sandborn, et al.
Efficacy and safety of oral tofacitinib as induction therapy in patients with moderate-to-severe ulcerative colitis: results from 2 phase 3 randomised controlled trials, J.
Crohns Colitis 10, S15-S (2016). Relatórios sobre a doença de Crohn indicam que o tofacitinibe também estava em desenvolvimento para o tratamento da CD; contudo, ele foi alegadamente descontinuado devido à não realização da eficácia clínica num ensaio clínico de 4 semanas de fase 2 para CD moderada a grave.
Consulte W.J.
Sandborn, et al., A phase 2 study of tofacitinib, an oral Janus kinase inhibitor, in patients with Crohn's disease, Clinical gastroenterology and hepatology: The official clinical practice journal of the American Gastroenterological Association 12, 1485-93 e2 (2014). Com base na literatura consultada publicamente disponível, não está ainda claro se a falha no tratamento da CD com o tofacitinibe se relaciona com o design do estudo clínico, diferenças mecanísticas entre UC e CD ou eventos adversos sistêmicos limitantes da dose. Consulte Pharmacological Research 76, 1-8 (2013), citado acima; Clinical gastroenterology and hepatology: the official clinical practice journal of the American Gastroenterological Association 12, 1485-93 e2 (2014), citado acima; e C.J. Menet, et al., Triazolopyridines as selective JAK1 inhibitors: from hit identification to GLPG0634, J. Med. Chem. 57, 9323-42 (2014). À luz dos recursos desse inibidor da JAK, é desejável encontrar inibidores da JAK adicionais para a prevenção e/ou o controle da resposta inflamatória excessiva.
[008] Foram relatados eventos adversos sistêmicos em relação aos ensaios clínicos da doença inflamatória intestinal (IBD) tanto na fase 2 como na fase 3 com o tofacitinibe. Consulte The New England Journal of Medicine 367, 616-24 (2012), citado acima; Clinical gastroenterology and hepatology: the official clinical practice journal of the American Gastroenterological Association 12, 1485-93 e2 (2014), citado acima; e J. Panes, et al. Efficacy and safety of oral tofacitinib for induction therapy in patients with moderate-to-severe Crohn's disease: results of a Phase 2b randomised placebo-controlled trial, J. Crohns Colitis 10, S18-S19 (2016). Estes efeitos adversos incluem diminuição das contagens absolutas de neutrófilos (ANC), colesterol total elevado (lipídio de baixa e alta densidade), perfuração intestinal e infecção. Estes eventos adversos são consistentes com os observados após o tratamento com tofacitinibe em pacientes com artrite reumatoide (RA) (consulte, por exemplo, J.M. Kremer, et al. The safety and efficacy of a JAK inhibitor in patients with active rheumatoid arthritis: Results of a double-blind, placebo-controlled phase IIa trial of three dosage levels of CP-690,550 versus placebo, Arthritis and Rheumatism 60, 1895-905 (2009)), sendo alguns dos quais provavelmente resultantes da inibição dependente de JAK2 do EPO, TPO e de fatores estimulantes de colônia
(csf-2 e GM-CSF (fator estimulador de colônias de granulócitos e macrófagos)) e/ou inibição dependente da JAK1 da IL-6. Consulte Arthritis and Rheumatism 60, 1895-905 (2009), citado acima; e O.H. Nielsen, et al., Will novel oral formulations change the management of inflammatory bowel disease? Expert Opinion on Investigational Drugs 25, 709-18 (2016).
[009] Em referência à figura 1, um medicamento administrado por via oral pode, em princípio, seguir o trato gastrintestinal da boca para o esôfago 1, para o estômago 2 através do duodeno 3 até o jejuno 4, e então, para o íleo 5 e, em seguida, para o cólon 6. As áreas relativas de absorção para tais várias partes são de aproximadamente 60% para o jejuno 4, aproximadamente 26% para o íleo 5 e aproximadamente 13% para o cólon 6. A absorção através dessas várias regiões gastrintestinais pode levar ao início da distribuição sistêmica que, por sua vez, poderia causar efeitos colaterais indesejáveis. O trato gastrintestinal tem uma área superficial muito grande. Consulte, por exemplo, H.F. Helander, et al., Surface area of the digestive tract - revisited, Scandinavian Journal of Gastroenterology 49(6), 681-89 (2014); e K.J. Filipski, et al., Intestinal Targeting of Drugs: Rational Design Approaches and Challenges Current Topics in Medicinal Chemistry 13, 776-802 (2013). Tal área superficial de absorção extensa favorece a distribuição sistêmica de substâncias que podem passar pelas paredes das várias partes do trato intestinal e para dentro da corrente sanguínea e, por sua vez, têm o potencial de levar a efeitos colaterais indesejados de uma substância distribuída sistemicamente. A distribuição sistêmica é representada por setas em linha tracejada na Figura 1, como permeando através das paredes do cólon para fins ilustrativos simplificados, porém tal distribuição não se limita às paredes do cólon, pois também pode ocorrer através das paredes de outras partes do trato gastrintestinal mostradas na figura 1, como aquelas do intestino delgado. Entende-se também que as linhas tracejadas na Figura 1 representam a distribuição sistêmica além do trato gastrintestinal, uma vez que tal distribuição sistêmica é conhecida por ocorrer em referência à fisiologia do caminho gastrintestinal, e que tais setas de linha tracejada simplesmente se referem de maneira ilustrativa e esquemática a tal distribuição sistêmica. Consulte, por exemplo, Current Topics in Medicinal Chemistry 13, 777-80 (2013), citado acima, para obter uma descrição do tecido intestinal, do transporte através do mesmo e do metabolismo.
[0010] Uma das principais razões para o desgaste de candidatos a fármaco é a segurança e a tolerabilidade. Consulte, por exemplo, I. Kola, et al., Can the pharmaceutical industry reduce attrition rates? Nature Reviews Drug Discovery 3, 711-5 (2004); M.J. Waring, et al., An analysis of the attrition of drug candidates from four major pharmaceutical companies. Nature Reviews Drug Discovery 14, 475-86 (2015); M. Hay, et al., Clinical development success rates for investigational drugs, Nature Biotechnology 32, 40-51 (2014); e M.E. Bunnage, Getting pharmaceutical R&D back on target, Nature Chemical Biology 7, 335-9 (2011). O aumento das concentrações no tecido local do composto no tecido-alvo tencionado, com a concomitante limitação à exposição a outro tecido, pode reduzir os efeitos colaterais indesejados. Consulte, por exemplo, V.P. Torchilin, Drug targeting. European Journal of Pharmaceutical Sciences: Official Journal of the European Federation for Pharmaceutical Sciences11 Suppl 2, S81-91 (2000). Esse conceito foi amplamente aceito para certas doenças e tecidos, como o olho (consulte, por exemplo, R. Gaudana, et al., Ocular drug delivery, The AAPS Journal 12, 348-60 (2010)), a pele (consulte, por exemplo, R. Folster-Holst, et al., Topical hydrocortisone 17-butyrate 21-propionate in the treatment of inflammatory skin diseases: pharmacological data, clinical efficacy, safety and calculation of the therapeutic index, Die
Pharmazie 71, 115-21 (2016)), e o pulmão (consulte, por exemplo, J.S. Patil, et al., Pulmonary drug delivery strategies: A concise, systematic review, Lung India: official organ of Indian Chest Society 29, 44-9 (2012)). De modo similar a essas abordagens de direcionamento de tecido, o aumento das concentrações de fármaco no intestino, concomitantemente com a limitação dos níveis indesejados de fármaco em outro tecido, pode aumentar as margens de segurança. Consulte, por exemplo, I.R. Wilding, et al., Targeting of drugs and vaccines to the gut, Pharmacology & Therapeutics 62, 97-124 (1994); D. Charmot, Non- systemic drugs: a critical review, Current Pharmaceutical Design 18, 1434-45 (2012); E Current Topics in Medicinal Chemistry 13, em 780 (2013), citado acima. A modulação seletiva de tecido dos alvos no tecido gastrintestinal com compostos que atingem exposições sistêmicas limitadas pode potencialmente otimizar o índice terapêutico de tais compostos para o tratamento de doenças do trato gastrintestinal, incluindo colite ulcerativa e doença de Crohn. Consulte, por exemplo, O. Wolk, et al., New targeting strategies in drug therapy of inflammatory bowel disease: mechanistic approaches and opportunities, Expert Opin. Drug Deliv. 10(9), 1275-86 (2013). O termo "efeitos sistêmicos" é usado na presente invenção para se referir à exposição sistêmica e aos efeitos de qualquer exposição sistêmica, embora eles nem sempre sejam os mesmos.
[0011] Como alguns inibidores da JAK conhecidos têm efeitos adversos associados aos seus efeitos sistêmicos, é desejável encontrar novos inibidores da JAK como substâncias ativas para a prevenção e/ou o controle de resposta inflamatória excessiva, e cujos efeitos sistêmicos são eliminados ou reduzidos. Além disso, é desejável encontrar inibidores da JAK com efeitos locais sobre tecidos gastrintestinais para o tratamento de condições como, mas não se limitando, a, IBD, com efeitos sistêmicos reduzidos. Devido ao papel desempenhado pelas várias proteínas da JAK, é adicionalmente desejável encontrar inibidores da pan-JAK.
[0012] O alvejamento do tecido intestinal pode, em princípio, ser conduzido de acordo com várias estratégias. Consulte, por exemplo, Current Topics in Medicinal Chemistry 13, nas páginas 780 a 95 (2013), citado acima, que se refere a abordagens que incluem abordagens de propriedades físico-químicas, abordagens mediadas por transporte, abordagens de pró-fármacos e abordagens de formulação e tecnologia. É reconhecido, entretanto, que existem "inúmeros desafios e armadilhas que são endêmicos dos programas de direcionamento de tecido" e, em particular, aos compostos direcionados ao intestino, conforme descrito em Current Topics in Medicinal Chemistry 13, at 795 (2013), citado acima.
[0013] As condições de DII podem se estender para múltiplas partes do trato gastrintestinal. Embora para fins ilustrativos simplificados apenas um sítio de doença colônica 10 seja mostrado no cólon descendente na Figura 1, a doença inflamatória intestinal pode afetar qualquer parte do trato gastrintestinal, como é o caso da doença de Crohn, ou no reto e no cólon, como ocorre com a colite ulcerativa. Consulte, por exemplo, NIDDK (National Institute of Diabetes, and Digestive and Kidney Diseases, National Institutes of Health, US Department of Health and Human Services, <http://spotidoc.com/doc/71780/crohns-disease--- national-digestive-diseases-information>, acessado no dia 29 de novembro de 2016. Os sítios da doença IBD podem ser, por exemplo, o íleo (localizado no íleo), ileocólico (afetando porções do íleo e do cólon), e colônico (localizados no cólon, conforme mostrado ilustrativamente no cólon descendente na Figura 1). Portanto, em certos cenários de doença, uma liberação de fármaco ao longo de toda ou de uma grande parte do trato intestinal pode ser desejável. Em outros cenários de doença, pode ser desejável aumentar a concentração local em qualquer dada porção do trato gastrintestinal. Ainda em outros cenários, uma combinação dessas duas formas de aplicação em locais diferentes no trato intestinal poderia ser desejável.
[0014] Um desses cenários focalizaria na aplicação de uma substância ativa que tem efeitos sistêmicos limitados devido à absorção limitada ao passar através do trato gastrintestinal, conforme exemplificado pelas setas de linha contínua na Figura 1, enquanto está disponível para agir em extensas porções do trato gastrintestinal (GI), algo que é chamado na presente invenção de "efeitos GI locais". Devido aos efeitos sistêmicos reduzidos, uma gama mais ampla de dosagens poderia ser avaliada para essa substância. Seria adicionalmente desejável se tal substância ativa apresentasse baixa permeabilidade, de modo que apenas uma pequena quantidade passe através da parede intestinal para dentro da corrente sanguínea para limitar os efeitos colaterais adversos indesejáveis quando ela atinge áreas não alvo.
[0015] Além disso, os inibidores da JAK são contemplados como candidatos para o tratamento de outras doenças. Eles são contemplados para uso no tratamento de problemas oculares, incluindo olho seco (B. Colligris, et al., Recent developments on dry eye disease treatment compounds, Saudi J. Ophthalmol. 28 (1), 19-30 (2014)), neoplasias mieloproliferativas, doenças mieloproliferativas (E.J. Baxter, et al., Acquired mutation of the tyrosine kinase JAK2 in human myeloproliferative disorders, Lancet 365, 1054–1061 (2005); C. James, et al., A unique clonal JAK2 mutation leading to constitutive signalling causes polycythaemia vera, Nature 434, 1144–1148 (2005); R. Kralovics, et al. Um ganho de mutação de função da JAK2 em distúrbios mieloproliferativos, N. Engl. J. Med. 352, 1779–1790 (2005); R.L. Levine, et al., Activating mutation in the tyrosine kinase JAK2 in polycythemia vera, essential thrombocythemia, and myeloid metaplasia with myelofibrosis, Cancer Cell 7, 387–397 (2005); G.
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BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
[0016] A presente invenção se refere aos seguintes compostos:
[0017] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)acetamida;
[0018] 2-((1r,4r)-4-(2-(1H-Imidazol-4-il)imidazo[4,5-d]pirrolo[2,3- b]piridin-1(6H)-il)ciclo-hexil)acetonitrila;
[0019] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-
d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(ciclopropilmetil)acetamida;
[0020] N-(2-Cianoetil)-2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetamida;
[0021] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(tetra-hidro-2H-piran-4-il)acetamida;
[0022] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((tetra-hidro-2H-piran-4-il)metil)acetamida;
[0023] N-(2-Ciano-2-metilpropil)-2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo- hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetamida;
[0024] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((1-hidroxiciclobutil)metil)acetamida;
[0025] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(1-metil-1H-pirazol-4-il)acetamida;
[0026] N-(4-(Cianometil)biciclo[2.2.1]heptan-1-il)-2-(1-((1r,4r)-4- (cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2- il)acetamida;
[0027] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(1H-pirazol-3-il)acetamida;
[0028] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((1-hidroxiciclopropil)metil)acetamida; e
[0029] aos sais farmaceuticamente aceitáveis de tais compostos e às combinações dos mesmos.
[0030] O termo "compostos da invenção" e "composto da invenção" destina-se a abranger pelo menos um composto selecionado do grupo de compostos acima, seja em uma forma isenta de solvente ou em qualquer uma das formas hidratadas e/ou solvatadas, conforme ilustrado na presente invenção.
[0031] As modalidades da presente invenção referem-se a compostos, composições farmacêuticas contendo os mesmos, métodos de preparo e purificação dos mesmos, métodos de uso dos mesmos como inibidores da JAK e métodos para usá-los no tratamento dos estados, distúrbios e condições da doença mediados pela JAK.
[0032] As modalidades desta invenção exibem efeitos de inibição pan-JAK com efeitos gastrintestinais locais e efeitos sistêmicos baixos ou desprezíveis. Além disso, as modalidades desta invenção com tais características podem ser administradas por via oral.
[0033] Uma modalidade adicional da invenção é um método de tratamento de um indivíduo que sofre ou foi diagnosticado com uma doença, distúrbio ou condição clínica mediada pela JAK usando os compostos da invenção, ou agentes ativos da invenção.
[0034] Modalidades, características e vantagens adicionais da invenção ficarão evidentes a partir da descrição detalhada apresentada a seguir, e por meio da prática da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS Figura 1
[0035] Diagrama esquemático de parte do trato gastrintestinal humano, mostrado como uma renderização estendida não em escala. O duodeno 3, jejuno 4 e íleo 5 (todos mostrados esquematicamente) formam o intestino delgado após o estômago 2 e o esôfago 1. O intestino grosso compreende o cólon 6, por sua vez incluindo o ceco 7 e o apêndice (não mostrado), o cólon ascendente, o cólon transversal, o cólon descendente, o cólon sigmoide (alça no mesmo não mostrada) e o reto 11. O cólon transversal é a porção compreendida entre as flexões colônicas direita 8 e esquerda 9, o cólon ascendente se estende a partir do ceco 7 até a flexão colônica direita 8 e o cólon descendente se estende a partir da flexão colônica esquerda 9 até o reto 11. Vários padrões de distribuição são ilustrados em referência ao cólon por motivos de conveniência, mas eles também podem se referir a outras partes do trato gastrintestinal.
A distribuição sistêmica é representada por setas em linha tracejada na Figura 1, como permeando através das paredes do cólon para fins ilustrativos simplificados, porém tal distribuição não se limita às paredes do cólon, pois também pode ocorrer através das paredes de outras partes do trato gastrintestinal mostradas na figura 1, como aquelas do intestino delgado. A distribuição com certa penetração de tecido é representada por setas em linha sólida na Figura 1, como penetrando o tecido do cólon para fins ilustrativos simplificados, porém tal distribuição não se limita às paredes do cólon, pois também pode ocorrer através das paredes de outras partes do trato gastrintestinal mostradas na Figura 1, como as do tecido do intestino delgado. O efeito de uma modalidade de um inibidor da JAK, de acordo com esta invenção, é mostrado ilustrativamente como a ruptura da via de sinalização da JAK/STAT que, de outro modo, levaria à inflamação associada a uma doença inflamatória intestinal ("IBD"), como a doença de Crohn ou colite ulcerativa. A título de exemplo, mas não como uma limitação, um sítio da doença é mostrado ilustrativamente, como um sítio da doença colônica (10) no cólon descendente. Figura 2
[0036] Diagrama esquemático mostrando a preparação/interconversão das modalidades do composto do Ex. 1. As modalidades 19 a 36, 38 e 39 foram obtidas a partir da modalidade 1s, e as modalidades 37 e 40 a 53 foram obtidas a partir da modalidade 19, conforme simbolizado nesta figura pela seta em linha tracejada e a legenda "19-53" na caixa mostrada na mesma figura. Figura 3
[0037] Sobreposição de padrões de difração de raios X por pó de alto rendimento (HT-XRPD) para as seguintes modalidades do composto do Ex. 1, de baixo para cima: 1s (obtido por equilíbrio à temperatura ambiente em 1,4-dioxano), 3b (obtido por termociclagem em ciclo- hexanona), 1b+4 (obtido por arrefecimento por cristalização à escala de µL em metanol/água (50/50, v/v), 5 (obtido por termociclagem em clorofórmio), 6 (obtido por arrefecimento por cristalização à escala de mL em acetonitrila), 7 (obtido de 1s + 7, por sua vez obtido por equilíbrio de solvente em heptano), 7 (obtido por dessolvatação de 1s + 7, por sua vez obtido por equilíbrio de solvente em heptano), 8 (obtido por dessolvatação de modalidade 5 por calorimetria de varredura diferencial de ciclização)) e 9 (obtido por dessolvatação da modalidade 2 por calorimetria de varredura diferencial de ciclização). Figura 4
[0038] Sobreposição de padrões de difração de raios X por pó de alto rendimento (HT-XRPD) para as seguintes modalidades do composto do Ex. 1, de baixo para cima: 1s (material de partida), 1a (obtido após exposição a condições de envelhecimento acelerado (AAC) (40 °C e 70% de umidade relativa) várias formas de amostras da modalidade 1s), 1b (obtido por equilíbrio do solvente à temperatura ambiente em tolueno), 1c (obtido por cristalização por arrefecimento a uma escala µL em acetato de etila/1,4-dioxano (50/50, v/v), 1d (obtido por cristalização por arrefecimento à escala de µL em acetonitrila/clorofórmio (50/50, v/v)), 1e (obtido por cristalização por arrefecimento à escala de µL em acetato de etila/1,4-dioxano (50/50, v/v)), 1f (obtido por equilíbrio em solvente à temperatura ambiente em p-xileno), 1g (obtido por equilíbrio em solvente a 50 °C em anisol), 1 h (obtido por cristalização por resfriamento à escala de µL em p-xileno). Figura 5
[0039] Sobreposição de padrões de difração de raios X por pó de alto rendimento (HT-XRPD) para as seguintes modalidades do composto do Ex. 1, de baixo para cima: 1S, 3b (obtido por termociclagem em ciclo-hexanona), 3c (obtido por cristalização por resfriamento a uma escala µL em 1,4-dioxano), 3d (obtido por cristalização por resfriamento a uma escala µL em tetra-hidrofurano) e 3e (obtido por termociclagem em isobutanol). Figura 6
[0040] Difratogramas de HR-XRPD da modalidade 1s em sua forma inicial ("1s"), após uma exposição de quatro dias a 40°C e 70% de umidade relativa ("1s 70 RH") e após uma exposição de quatro dias a 25°C e 100% de umidade relativa (modalidade 10 ou "10"). Figura 7A
[0041] Padrão de difração de raios X por pó (XRPD) da modalidade 11. Figura 7B
[0042] Padrão de difração de raios X por pó (XRPD) da modalidade 12. Figura 7C
[0043] Padrão de difração de raios X por pó (XRPD) da modalidade 13. Figura 7D
[0044] Padrão de difração de raios X por pó (XRPD) da modalidade 14. Figura 7E
[0045] Padrão de difração de raios X por pó (XRPD) da modalidade 11b. Figura 8
[0046] Sobreposição de padrão de difração de raios X por pó (XRPD) para as seguintes modalidades do composto do Ex. 1, do fundo ao topo: modalidade 17, modalidade 18, modalidade 15 e modalidade 16. Figura 9
[0047] Perfil de DSC modulada ("mDSC") para a modalidade 19 mostrando um ponto de transição vítrea (Tg) em 115. 3°C ("Rev" no título do eixo das ordenadas se refere a "reversível"). Figura 10A
[0048] Análise termogravimétrica (TGA) da modalidade 18 mostrando uma perda de 6,5% em peso entre 30°C e 170°C. Figura 10B
[0049] Calorimetria de varredura diferencial (DSC) da modalidade 18 mostrando uma endoterma de 52,8 J/g entre 45°C e 90°C, uma endoterma de 31,0 J/g a 140,6°C, uma exoterma de 24,3 J/g em 168,8°C, e uma endoterma de 31,3 J/g a 200,0 °C. Figura 11
[0050] Sobreposição de padrão de difração de raios X por pó (XRPD) para as seguintes modalidades do composto do Ex. 1, do fundo ao topo: modalidade 20 e modalidade 21. Figura 12A
[0051] TGA da modalidade 17 mostrando uma perda de 4,2% em peso entre 30°C e 100°C. Figura 12B
[0052] DSC da modalidade 17 mostrando uma endoterma de 90,3 J/g entre 45°C e 100°C, uma endoterma de 35,5 J/g a 143,8°C, uma endoterma de 1,6 J/g a 168,3°C, uma exoterma de 3,8 J/g a 178°C, e uma endoterma de 9,2 J/g a 200,0°C. Figura 13
[0053] Sobreposição de padrão de difração de raios X por pó (XRPD) para as seguintes modalidades do composto do Ex. 1, do fundo ao topo: modalidade 31, modalidade 30, modalidade 17, modalidade 29, modalidade 16, modalidade 26, modalidade 25, modalidade 18, modalidade 24, modalidade 23, modalidade 27 e modalidade 22. Figura 14
[0054] Sobreposição de padrão de difração de raios X por pó (XRPD) para as seguintes modalidades do composto do Ex. 1, do fundo ao topo: modalidade 32, modalidade 33, modalidade 23, modalidade 34, modalidade 35, modalidade 36, modalidade 25, modalidade 38, modalidade 17, modalidade 39, e modalidade 28. Figura 15
[0055] Sobreposição de padrão de difração de raios X por pó (XRPD) para as seguintes modalidades do composto do Ex. 1, do fundo ao topo: modalidade 46, modalidade 45, modalidade 44, modalidade 43, modalidade 42, modalidade 41, modalidade 40 e modalidade 37. Figura 16
[0056] Sobreposição de padrão de difração de raios X por pó (XRPD) para as seguintes modalidades do composto do Ex. 1, do fundo ao topo: modalidade 53, modalidade 52, modalidade 51, modalidade 50, modalidade 49, modalidade 48 e modalidade 47. Figura 17A
[0057] TGA da modalidade 11 mostrando uma perda de 4,7 % em peso entre 155°C e 185°C. Figura 17B
[0058] DSC da modalidade 11 mostrando uma primeira endoterma de 57,8 J/g a 167,8 °C devido à perda de solvente e uma segunda endoterma de 90,8 J/g a 194,5 °C devido à fusão da amostra. Figura 18
[0059] Gráfico de isoterma sorção gravimétrica de vapor (GVS) da modalidade 11 mostrando uma alteração de massa de 0,66% entre 0 a 90% de umidade relativa (RH). A alteração de massa no eixo das ordenadas é em referência à massa da amostra inicial. Figura 19A
[0060] TGA da modalidade 6 mostrando a perda de peso em temperaturas acima de 260°C, a qual perda de peso é interpretada como sendo associado com a degradação da amostra. Figura 19B
[0061] DSC da modalidade 6 mostrando uma endoterma de 95,8 J/g a 194,4°C devido à fusão da amostra. Figura 20A
[0062] TGA da modalidade 8 mostrando uma perda de 1,4 % em peso entre 40 °C e 240 °C, que corresponde a uma perda de 0,07 mol de 1,4-dioxano. Figura 20B
[0063] DSC da modalidade 8 mostrando uma endoterma de 58,6 J/g a 199,7°C devido à fusão da amostra. Figura 21A
[0064] TGA da modalidade 2 mostrando uma perda de 7,4 % em peso entre 75 °C e 110 °C, uma perda de 11,9 % em peso entre 110 °C e 130°C, uma perda de 2,0 % em peso entre 130 °C e 165 °C, e uma perda de 2,5 % em peso entre 165 °C e 210 °C. Figura 21B
[0065] DSC da modalidade 2 mostrando uma endoterma de 86,2 J/g a 92,8°C, uma endoterma de 11,1 J/g a 111,5°C, uma endoterma de 45,5 J/g a 149,0 °C, uma exoterma de 20,6 J/g a 165,2°C, uma endoterma de 3,7 J/g a 177,1°C, uma endoterma de 43,0 J/g a 200,2°C, e uma endoterma de 29,3 J/g a 220,6 °C. Figura 22A
[0066] TGA da modalidade 9. Figura 22B
[0067] DSC da modalidade 9 mostrando uma endoterma de 104,4 J/g a 221,8°C. Figura 23A
[0068] TGA da modalidade 16 mostrando uma perda de 5,2 % em peso entre 30°C e 105°C. Figura 23B
[0069] DSC da modalidade 16 mostrando uma endoterma de 48,4 J/g entre 35°C e 90°C, uma endoterma de 41,8 J/g a 147,0°C, uma endoterma de 1,0 J/g a 166,6 °C, uma exoterma de 4,4 J/g a 180,7°C, e uma endoterma de 7,7 J/g a 201,1°C. Figura 24
[0070] Difração de raio-X em pó (XRPD) da modalidade 11 (identificado "11") e difração de raio-X em pó (XRPD) da modalidade 11 após o experimento de temperatura variável (VT-XRPD)- (identificado "11 pós VT"), e difração de raio-X em pó (XRPD) da modalidade 6.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO
[0071] Para uso na presente invenção, os termos "incluindo", "contendo" e "compreendendo" são usados em seu sentido aberto e não limitador.
[0072] Qualquer fórmula aqui apresentada se destina a representar compostos com estruturas representadas pela fórmula estrutural, bem como certas variações ou formas. Certas estruturas podem existir como tautômeros. Adicionalmente, uma forma amorfa, hidratos, solvatos, polimorfos e pseudopolimorfos de tais compostos desta invenção, e misturas dos mesmos, também são contemplados como partes desta invenção. As modalidades desta invenção estão sob uma forma isenta de solvente ou em qualquer uma dentre as formas hidratada e/ou solvatada, conforme ilustrado na presente invenção.
[0073] Referência a um composto, na presente invenção, representa uma referência a qualquer um dentre: (a) a forma realmente citada de tal composto e (b) qualquer uma das formas de tal composto no meio em que o composto está sendo considerado quando nomeado.
Por exemplo, a referência na presente invenção a um composto como R-COOH, abrange a referência a qualquer um dentre, por exemplo, R-COOH(s), R- COOH(sol) e R-COO-(sol). Neste exemplo, R-COOH(s) se refere ao composto sólido, já que poderia estar, por exemplo, em um tablete ou alguma outra composição ou preparação farmacêutica sólida; R- COOH(sol) se refere à forma não dissociada do composto em um solvente; e R-COO-(sol) se refere à forma dissociada do composto em um solvente, como a forma dissociada do composto em um ambiente aquoso, quer esta forma dissociada seja derivada de R-COOH, a partir de um sal do mesmo ou a partir de qualquer outra entidade que gere R- COO- mediante dissociação no meio sendo considerado.
Em outro exemplo, uma expressão como "expor uma entidade ao composto da fórmula R-COOH" se refere à exposição dessa entidade à forma ou às formas, do composto R-COOH que existe ou existem no meio em que essa exposição ocorre.
Em ainda um outro exemplo, uma expressão como "reagir uma entidade com um composto de fórmula R-COOH" se refere à reação de (a) essa entidade em uma ou mais formas quimicamente relevantes dessa entidade que existe no meio em que essa reação ocorre, com (b) uma ou mais formas quimicamente relevantes do composto R-COOH que existe no meio em que essa reação ocorre.
Nesse sentido, se essa entidade estiver, por exemplo, em um ambiente aquoso, compreende-se que o composto R-COOH está nesse mesmo meio e, portanto, a entidade está sendo exposta a espécies como R-COOH(aq) e/ou R-COO-(aq), em que o subscrito "(aq)" corresponde a "aquoso", de acordo com seu significado convencional na química e bioquímica.
Um grupo funcional de ácido carboxílico foi escolhido nestes exemplos de nomenclatura; esta escolha não tem intenção, entretanto, de ser uma limitação, mas é meramente uma ilustração.
Deve-se compreender que exemplos análogos podem ser obtidos em termos de outros grupos funcionais incluindo, mas não se limitando a, hidroxila, membros de nitrogênio básico como aqueles em aminas, e qualquer outro grupo que interaja ou se transforme de acordo com modos conhecidos no meio que contém o composto. Essas interações e transformações incluem, mas não se limitam a, dissociação, associação, tautomerismo, solvólise, inclusive hidrólise, solvatação, inclusive hidratação, protonação e desprotonação. Não são fornecidos na presente invenção exemplos adicionais nesse sentido, pois essas interações e transformações em um dado meio são conhecidas pelo versado na técnica.
[0074] Qualquer fórmula aqui apresentada se destina, também, a representar tanto formas não identificadas como formas isotopicamente identificadas dos compostos. Os compostos isotopicamente identificados têm estruturas representadas pelas fórmulas aqui apresentadas, exceto pelo fato de que um ou mais átomos são substituídos por um átomo que tem uma massa atômica ou um número de massa selecionados em uma forma enriquecida. Exemplos de isótopos que podem ser incorporados aos compostos da invenção em uma forma que excede as abundâncias naturais incluem isótopos de hidrogênio, carbono, nitrogênio e oxigênio, como 2 H, 3H, 11 C, 13 C, 14 C, 15 N, 18 Oe 17 O, respectivamente. Tais compostos isotopicamente marcados são úteis em estudos metabólicos (de preferência com C14), estudos cinéticos de reação (com, por exemplo, deutério (isto é, D ou H 2); ou trítio (isto é, T ou H3 h)), técnicas de detecção ou imageamento [como tomografia por emissão de pósitrons (PET) ou tomografia computadorizada por emissão de fóton único (SPECT)] incluindo ensaios de distribuição de tecido substrato ou fármaco ou em tratamento radioativo de pacientes. Em particular, 18 11 um composto marcado com F ou C pode ser particularmente preferencial para estudos de PET ou SPECT. Adicionalmente, a substituição com isótopos mais pesados, como deutério (isto é, 2H) pode render certas vantagens terapêuticas resultantes de maior estabilidade metabólica, por exemplo maior meia-vida local in vivo ou redução nos requisitos de dosagem. Os compostos isotopicamente marcados dessa invenção podem geralmente ser preparados mediante a realização de procedimentos revelados nos esquemas ou nos exemplos e nas preparações descritos a seguir, mediante a substituição de um reagente isotopicamente marcado prontamente disponível, por um reagente não isotopicamente marcado.
[0075] "Tautômeros" referem-se a compostos que são formas intercambiáveis de uma estrutura de composto específico e que podem variar no deslocamento dos átomos de hidrogênio e elétrons. Dessa forma, duas estruturas que têm um elemento de H em diferentes posições podem estar em equilíbrio, enquanto satisfazem as regras de valência. Por exemplo, enóis e cetonas são tautômeros, porque são rapidamente interconvertidos pelo tratamento com ácido ou base.
[0076] Em referência a qualquer fórmula aqui apresentada, a seleção de uma porção específica a partir de uma lista de possíveis espécies para uma variável especificada não se destina a definir a mesma escolha da espécie para a variável aparecendo em outro ponto. Em outras palavras, quando uma variável aparece mais de uma vez, a escolha das espécies a partir de uma lista especificada é independente da escolha da espécie para a mesma variável em outro lugar da fórmula, exceto onde especificado em contrário.
[0077] A título de um primeiro exemplo na terminologia de substituinte, se o substituinte S1exemplo for um de S1 e S2, e o substituinte S2exemplo for um de S3 e S4, então, essas atribuições se referem às modalidades desta invenção dadas de acordo com as escolhas S1exemplo é S1 e S2exemplo é S3; S1exemplo é S1 e S2exemplo é S4;
S1exemplo é S2 e S2exemplo é S3; S1exemplo é S2 e S2exemplo é S4; e equivalentes de cada uma destas escolhas. A terminologia mais curta "S1exemplo é uma dentre S1 e S2, e S2exemplo é uma dentre S3 e S4" é consequentemente usada na presente invenção por uma questão de brevidade, mas não como um modo de limitação. O primeiro exemplo anteriormente mencionado na terminologia de substituinte, que é declarado em termos genéricos, se destina a ilustrar as várias atribuições de substituinte aqui descritas.
[0078] Além disso, quando mais de uma atribuição for dada a qualquer membro ou substituinte, as modalidades desta invenção compreendem os vários agrupamentos que podem ser feitos a partir das atribuições mencionadas, tomadas independentemente, bem como equivalentes das mesmas. A título de um segundo exemplo sobre a terminologia dos substituintes, se for aqui descrito que o substituinte Sexemplo é um dentre S1, S2 e S3, esta listagem se refere a modalidades desta invenção para as quais Sexemplo é S1; Sexemplo é S2; Sexemplo é S3; Sexemplo é um dentre S1 e S2; Sexemplo é um dentre S1 e S3; Sexemplo é um dentre S2 e S3; Sexemplo é um dentre S1, S2 e S3; e Sexemplo é qualquer equivalente de cada uma destas escolhas. A terminologia mais curta "Sexemplo é um dentre S1, S2 e S3" é consequentemente usada na presente invenção por uma questão de brevidade, mas não como um modo de limitação. O segundo exemplo anteriormente mencionado na terminologia de substituinte, que é declarado em termos genéricos, se destina a ilustrar as várias atribuições de substituinte aqui descritas.
[0079] Os seguintes inibidores da JAK são modalidades ilustrativas da invenção:
[0080] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)acetamida;
[0081] 2-((1r,4r)-4-(2-(1H-Imidazol-4-il)imidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-
b]piridin-1(6H)-il)ciclo-hexil)acetonitrila;
[0082] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(ciclopropilmetil)acetamida;
[0083] N-(2-Cianoetil)-2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetamida;
[0084] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(tetra-hidro-2H-piran-4-il)acetamida;
[0085] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((tetra-hidro-2H-piran-4-il)metil)acetamida;
[0086] N-(2-Ciano-2-metilpropil)-2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo- hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetamida;
[0087] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((1-hidroxiciclobutil)metil)acetamida;
[0088] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(1-metil-1H-pirazol-4-il)acetamida;
[0089] N-(4-(Cianometil)biciclo[2.2.1]heptan-1-il)-2-(1-((1r,4r)-4- (cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2- il)acetamida;
[0090] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(1H-pirazol-3-il)acetamida; e
[0091] 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((1-hidroxiciclopropil)metil)acetamida.
[0092] As modalidades adicionais da invenção são sais farmaceuticamente aceitáveis dos compostos mencionados acima.
[0093] São modalidades adicionais da invenção as composições farmacêuticas, cada uma compreendendo uma quantidade eficaz de pelo menos um dos compostos fornecidos acima ou um sal farmaceuticamente aceitável dos mesmos.
[0094] Um "sal farmaceuticamente aceitável" é um sal de um composto que não é tóxico, é biologicamente tolerável e, de outro modo, biologicamente adequado para administração ao indivíduo. Consulte, para uma referência geral, S.M, Berge, et al., "Pharmaceutical Salts", J. Pharm. Sci. 66, 1-19 (1977), e o Handbook of Pharmaceutical Salts, Properties, Selection, and Use, Stahl e Wermuth, Eds., Wiley-VCH e VHCA, Zurique, 2002. Os compostos da invenção podem ter um grupo suficientemente ácido, um grupo suficientemente básico, ou ambos os tipos de grupos funcionais e, consequentemente, reagir com inúmeras bases inorgânicas ou orgânicas, bem como ácidos inorgânicos e orgânicos, para formar um sal farmaceuticamente aceitável. Exemplos de sais farmaceuticamente aceitáveis incluem sulfatos, pirossulfatos, bissulfatos, sulfitos, bissulfitos, fosfatos, mono-hidrogenofosfatos, di-hidrogenofosfatos, metafosfatos, pirofosfatos, cloretos, brometos, iodetos, acetatos, propionatos, decanoatos, caprilatos, acrilatos, formiatos, isobutiratos, caproatos, heptanoatos, propiolatos, oxalatos, malonatos, succinatos, suberatos, sebacatos, fumaratos, maleatos, butino-1,4-dioatos, hexino- 1,6-dioatos, benzoatos, clorobenzoatos, metilbenzoatos, dinitrobenzoatos, hidroxibenzoatos, metoxibenzoatos, ftalatos, sulfonatos, xilenossulfonatos, fenilacetatos, fenilpropionatos, fenilbutiratos, citratos, lactatos, γ-hidroxibutiratos, glicolatos, tartaratos, metanossulfonatos, propanossulfonatos, naftaleno-1-sulfonatos, naftaleno-2-sulfonatos e mandelatos.
[0095] Se o composto da invenção contém pelo menos um nitrogênio básico, o sal farmaceuticamente aceitável desejado pode ser preparado por qualquer método adequado disponível na técnica, por exemplo, tratamento da base livre com um ácido inorgânico, como ácido clorídrico, ácido bromídrico, ácido sulfúrico, ácido sulfâmico, ácido nítrico, ácido bórico, ácido fosfórico e similares, ou com um ácido orgânico, como ácido acético, ácido fenilacético, ácido propiônico, ácido esteárico, ácido lático, ácido ascórbico, ácido maleico, ácido hidroximaleico, ácido isetiônico, ácido succínico, ácido valérico, ácido fumárico, ácido malônico, ácido pirúvico, ácido oxálico, ácido glicólico, ácido salicílico, ácido oleico, ácido palmítico, ácido láurico, um ácido piranosidílico, como ácido glucurônico ou ácido galacturônico, um alfa- hidroxiácido, como ácido mandélico, ácido cítrico ou ácido tartárico, um aminoácido, como ácido aspártico ou ácido glutâmico, um ácido aromático, como ácido benzoico, ácido 2-acetoxibenzoico, ácido naftoico ou ácido cinâmico, um ácido sulfônico, como ácido laurilsulfônico, ácido p-toluenossulfônico, ácido metanossulfônico, ácido etanossulfônico, qualquer mistura compatível de ácidos, como aquelas apresentadas aqui como exemplos, bem como quaisquer outros ácidos e misturas dos mesmos que sejam considerados equivalentes ou substitutos aceitáveis à luz da técnica nesta tecnologia.
[0096] Nem todas as modalidades de sais farmaceuticamente aceitáveis de compostos de acordo com esta invenção podem ser igualmente adequadas para seu desenvolvimento, pois compostos que são fracamente básicos (por exemplo, Pka de cerca de 4) podem não formar sais suficientemente estáveis para fins de desenvolvimento. Consulte, por exemplo, G.A. Stephenson, et al., J. Pharm. Sciences 100(5), 1607-17 (2011) "Physical stability of salts of weak bases in the solid state". Contempla-se que algumas modalidades desta invenção abrangem formas cocristalizadas de um composto de acordo com esta invenção com um formador de cocristal adequado. O design e as propriedades dos cocristais para uso farmacêutico e métodos de preparo e caracterização dos mesmos foram apresentados, por exemplo, em N. Shan, et al., Drug Discovery Today, 13(9/10), 440-46 (2008) "The role of cocrystals in pharmaceutical science"; N. Qiao, et al., Intl. J. Pharmaceutics, 419, 1-11 (2011) "Pharmaceutical cocrystals: An overview"; R. Thakuria, et al., Intl. J. Pharmaceutics, 453, 101-25 (2013) "Pharmaceutical cocrystals and poorly soluble drugs".
[0097] Os compostos da invenção, incluindo seus sais farmaceuticamente aceitáveis, sejam sozinhos ou em combinação, (coletivamente, "agente ativo" ou "agentes ativos") são úteis como inibidores da JAK nos métodos da invenção. Tais métodos para modular a atividade da JAK compreendem expor JAK a uma quantidade eficaz de pelo menos um composto químico da invenção.
[0098] Em algumas modalidades, o inibidor da JAK é usado em um indivíduo diagnosticado com ou sofrendo de uma doença, distúrbio ou condição médica mediada através da atividade da JAK, como aqueles descritos na presente invenção. Os sintomas ou estados de doença se destinam a serem incluídos no escopo de "doenças, distúrbios ou condições médicas".
[0099] Por conseguinte, a invenção se refere aos métodos de uso dos agentes ativos aqui descritos para tratar indivíduos diagnosticados com ou sofrendo de uma doença, um distúrbio ou uma condição clínica mediada pela JAK. O termo "tratar" ou "tratamento", para uso na presente invenção, se refere à administração de um agente ativo ou uma composição da invenção a um indivíduo, com o propósito de afetar um benefício terapêutico ou profilático através da modulação da JAK. Tratar inclui reverter, melhorar, aliviar, inibir o progresso de, reduzir a gravidade de, reduzir ou prevenir uma doença, distúrbio ou condição, ou um ou mais sintomas desta doença, distúrbio ou condição mediada pela modulação da atividade da JAK. O termo "indivíduo" se refere a um paciente mamífero que precise desse tratamento, como um humano. O termo "inibidores" ou "inibidor" refere- se a compostos que diminuem, evitam, inativam, dessensibilizam ou regulam negativamente a expressão ou atividade da JAK.
[00100] As modalidades desta invenção fornecem inibidores da JAK para a prevenção e/ou o controle da resposta inflamatória excessiva.
As modalidades dos inibidores da JAK, de acordo com esta invenção, são inibidores da pan-JAK.
[00101] Exceto onde indicado de outra forma, o termo "propriedades físico-químicas do inibidor da JAK" refere-se às propriedades nomeadas correspondentes, da seguinte forma:
[00102] conforme informado na descrição para os compostos Ex. 1-12, no caso de massas molares;
[00103] conforme determinado de acordo com as respectivas definições, no caso de números de doadores e aceitadores de ligação de H, e ligações rotativas; e
[00104] conforme medido em referência à Tabela 1a, coluna 2, no caso de concentrações plasmáticas, e à Tabela 7, colunas 3 e 4, no caso dos coeficientes de permeabilidade A-B na presença do inibidor da P-gp e dos coeficientes de permeabilidade B-A.
[00105] As modalidades desta invenção fornecem métodos de inibição da JAK que compreendem expor um receptor da JAK a um inibidor da JAK que é caracterizado por ter as seguintes propriedades físico-químicas do inibidor da JAK: uma concentração plasmática na faixa de cerca de 0,1 ng/mL a cerca de 60 ng/mL, cLog P na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 2,8, coeficientes de permeabilidade A-B na presença de um inibidor da P-gp na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 2,5, coeficientes de permeabilidade B-A na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 20 e tPSA na faixa de cerca de 85 a cerca de 120.
[00106] Em outras modalidades dos métodos de inibição da JAK de acordo com esta invenção, a concentração plasmática está na faixa de cerca de 10 ng/mL a cerca de 20 ng/mL.
[00107] Em outras modalidades dos métodos de inibição da JAK de acordo com esta invenção, o cLogP está na faixa de cerca de 0,8 a cerca de 1,4.
[00108] Em outras modalidades dos métodos de inibição da JAK,
de acordo com esta invenção, o coeficiente de permeabilidade da A-B na presença de um inibidor P-gp está na faixa de cerca de 0,6 a cerca de 1,5.
[00109] Em outras modalidades dos métodos de inibição da JAK de acordo com esta invenção, o coeficiente de permeabilidade B-A está na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 5.
[00110] Em outras modalidades dos métodos de inibição da JAK de acordo com esta invenção, o tPSA está na faixa de cerca de 100 a cerca de 120.
[00111] Modalidades adicionais desta invenção fornecem métodos de inibição da JAK, que compreendem expor um receptor da JAK a um inibidor da JAK que é adicionalmente caracterizado por ter as seguintes propriedades físico-químicas do inibidor da JAK: Uma massa molar na faixa de cerca de 300 g mol-1 a cerca de 500 g mol-1, vários doadores de ligação de hidrogênio na faixa de cerca de 2 a cerca de 3, vários aceitadores de ligação de hidrogênio na faixa de cerca de 4 a cerca de 5 e várias ligações rotativas na faixa de cerca de 3 cerca de 6, além das concentrações plasmáticas, valores de clogP, coeficientes de permeabilidade e valores de tPSA descritos acima para metodologias de inibição da JAK de acordo com esta invenção.
[00112] Em outras modalidades dos métodos de inibição da JAK de acordo com esta invenção, a massa molar está na faixa de cerca de 340 g mol-1 a cerca de 430 g mol-1.
[00113] Em outras modalidades dos métodos de inibição da JAK de acordo com esta invenção, o número de ligações rotativas está na faixa de cerca de 5 a cerca de 6.
[00114] As modalidades desta invenção fornecem métodos de tratamento da inflamação no trato gastrintestinal de um indivíduo, compreendendo administrar a um indivíduo uma quantidade farmaceuticamente eficaz de um inibidor da JAK, que é caracterizado por ter as seguintes propriedades físico-químicas do inibidor da JAK: uma concentração plasmática na faixa de cerca de 0,1 ng/mL a cerca de 60 ng/mL, cLog P na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 2,8, coeficientes de permeabilidade A-B na presença de um inibidor da P- gp na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 2,5, coeficientes de permeabilidade B-A na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 20 e tPSA na faixa de cerca de 85 a cerca de 120.
[00115] Em outras modalidades dos métodos de tratamento da inflamação no trato gastrintestinal de acordo com esta invenção, a concentração plasmática está na faixa de cerca de 10 ng/mL a cerca de 20 ng/mL.
[00116] Em outras modalidades dos métodos de tratamento da inflamação no trato gastrintestinal de acordo com esta invenção, cLogP está na faixa de cerca de 0,8 a cerca de 1,4.
[00117] Em outras modalidades dos métodos de tratamento da inflamação no trato gastrintestinal, de acordo com esta invenção, o coeficiente de permeabilidade A-B na presença de um inibidor da P-gp está na faixa de cerca de 0,6 a cerca de 1,5.
[00118] Em outras modalidades dos métodos de tratamento da inflamação no trato gastrintestinal de acordo com esta invenção, o coeficiente de permeabilidade B-A está na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 5.
[00119] Em outras modalidades dos métodos de tratamento da inflamação no trato gastrintestinal de acordo com esta invenção, o tPSA está na faixa de cerca de 100 a cerca de 120.
[00120] Outras modalidades desta invenção fornecem métodos para o tratamento de inflamação no trato gastrintestinal de um indivíduo, em que as propriedades físico-químicas do inibidor da JAK são caracterizadas, ainda, por terem as seguintes propriedades físico- químicas do inibidor da JAK: Uma massa molar na faixa de cerca de 300 g mol-1 a cerca de 500 g mol-1, um número de doadores de ligação de hidrogênio na faixa de cerca de 2 a cerca de 3, um número de aceitadores de ligação de hidrogênio na faixa de cerca de 4 a cerca de 5 e um número de ligações rotativas na faixa de cerca de 3 cerca de 6, além das concentrações plasmáticas, valores de cLogP, coeficientes de permeabilidade e valores de tPSA descritos acima para metodologias de inibição da JAK de acordo com esta invenção.
[00121] Em outras modalidades dos métodos de tratamento da inflamação no trato gastrintestinal de acordo com esta invenção, a massa molar está na faixa de cerca de 350 g mol -1 a cerca de 430 g mol-1.
[00122] Em outras modalidades dos métodos de tratamento da inflamação no trato gastrintestinal de acordo com esta invenção, o número de ligações rotativas está na faixa de cerca de 5 a cerca de 6.
[00123] As modalidades dos inibidores da JAK de acordo com esta invenção têm as seguintes propriedades físico-químicas da JAK: uma concentração plasmática na faixa de cerca de 0,1 ng/mL a cerca de 60 ng/mL, um cLogP na faixa de 0,1 a cerca de 2,8, um coeficiente de permeabilidade A-B na presença de um inibidor da P-gp na faixa de cerca de 0,1 a cerca de 2,5, um coeficiente de permeabilidade B-A na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 20 e um tPSA na faixa de cerca de 85 a cerca de 120.
[00124] Modalidades adicionais dos inibidores da JAK de acordo com esta invenção têm uma concentração plasmática na faixa de cerca de 10 ng/mL a cerca de 20 ng/mL.
[00125] Modalidades adicionais dos inibidores da JAK de acordo com esta invenção têm valores de clogP na faixa de cerca de 0,8 a cerca de 1,4.
[00126] Modalidades adicionais dos inibidores da JAK de acordo com esta invenção têm o coeficiente de permeabilidade A-B na presença de um inibidor da P-gp na faixa de cerca de 0,6 a cerca de 1,5.
[00127] Modalidades adicionais dos inibidores da JAK de acordo com esta invenção têm coeficiente de permeabilidade B-A na faixa de cerca de 0,5 a cerca de 5.
[00128] Modalidades adicionais dos inibidores da JAK de acordo com esta invenção têm valores de tPSA na faixa de cerca de 100 a cerca de
120.
[00129] Outras modalidades dos inibidores da JAK de acordo com esta invenção têm as seguintes propriedades físico-químicas do inibidor da JAK: Uma massa molar na faixa de cerca de 300 g mol-1 a cerca de 500 g mol-1, um número de doadores de ligação de hidrogênio na faixa de cerca de 2 a cerca de 3, um número de aceitadores de ligação de hidrogênio na faixa de cerca de 4 a cerca de 5 e um número de ligações rotativas na faixa de cerca de 3 cerca de 6, além das concentrações plasmáticas, valores de cLogP, coeficientes de permeabilidade e valores de tPSA descritos acima para os inibidores da JAK de acordo com esta invenção.
[00130] Outras modalidades dos inibidores da JAK, de acordo com esta invenção, têm uma massa molar na faixa de cerca de 350 g mol-1 a cerca de 430 g mol-1.
[00131] Modalidades adicionais dos inibidores da JAK de acordo com esta invenção têm um número de ligações rotativas na faixa de cerca de 5 a cerca de 6.
[00132] Nos métodos de tratamento de acordo com a invenção, uma quantidade eficaz de pelo menos um agente ativo de acordo com a invenção é administrada a um indivíduo padecendo de ou diagnosticado com esse tipo de doença, distúrbio ou condição clínica. Uma "quantidade eficaz" significa uma quantidade ou dose suficiente para produzir de modo geral o benefício terapêutico ou profilático em pacientes precisando de tal tratamento para a doença, o distúrbio ou a condição médica designados. As quantidades eficazes ou doses dos agentes ativos da presente invenção podem ser determinadas por meio de métodos, como modelagem, estudos de escalação de dose ou testes clínicos, e ao levar em consideração os fatores, por exemplo o modo ou a via de administração ou de liberação de medicamentos, a farmacocinética do agente, a gravidade e o curso da doença, do distúrbio ou da condição, a terapia anterior ou corrente do indivíduo, o estado de saúde do indivíduo e sua resposta a fármacos, bem como o julgamento do médico responsável pelo tratamento. Para um ser humano de 70 kg, uma faixa ilustrativa para uma quantidade de dosagem adequada é de cerca de 1 a 1000 mg/dia, em unidades de dosagem individuais ou múltiplas.
[00133] As modalidades desta invenção são novos inibidores da JAK como substâncias ativas para a prevenção e/ou o controle de resposta inflamatória excessiva e cujos efeitos sistêmicos são eliminados ou reduzidos. Outras modalidades desta invenção são inibidores da JAK com efeitos locais sobre os tecidos gastrintestinais para o tratamento de condições como, mas sem se limitar, à IBD, sem causar efeitos sistêmicos ou com tais efeitos sistêmicos reduzidos de forma aceitável.
[00134] As modalidades desta invenção são inibidores da JAK de baixa permeabilidade. Modalidades adicionais desta invenção são inibidores da JAK que têm solubilidade aquosa.
[00135] Uma vez ocorrida a melhora da doença, do distúrbio ou da condição do paciente, a dose pode ser ajustada para tratamento preventivo ou de manutenção. Por exemplo, a dosagem ou a frequência de administração ou ambos podem ser reduzidos como função dos sintomas, até um nível em que seja mantido o efeito terapêutico ou profilático desejado. É claro que, se os sintomas tiverem sido aliviados até um nível adequado, o tratamento pode cessar. Os pacientes podem, no entanto, requerer tratamento intermitente a longo prazo ao ocorrer qualquer recorrência dos sintomas.
[00136] Além disso, os compostos da invenção são previstos para uso sozinhos, em combinação com um ou mais outros compostos desta invenção ou em combinação com ingredientes ativos adicionais no tratamento das condições discutidas abaixo. Os ingredientes ativos adicionais podem ser coadministrados separadamente com pelo menos um composto da invenção, com os agentes ativos da invenção ou incluídos com tal agente em uma composição farmacêutica de acordo com a invenção. Em uma modalidade ilustrativa, os ingredientes ativos adicionais são os que são conhecidos ou averiguados como sendo eficazes no tratamento de condições, distúrbios ou doenças mediadas pela atividade da JAK, como outro inibidor da JAK ou um composto ativo contra outro alvo associado com a condição, distúrbio ou doença particular. A combinação pode servir para aumentar a eficácia (por exemplo, pela inclusão na combinação de um composto que intensifica a potência ou efetividade de um agente de acordo com a invenção), diminuir um ou mais efeitos colaterais ou diminuir a dose necessária do agente ativo de acordo com a invenção.
[00137] Quando se refere à inibição do alvo, uma "quantidade eficaz" significa uma quantidade suficiente para afetar a atividade de ao menos uma dentre a família JAK de proteínas. A medição da atividade do alvo pode ser realizada por métodos analíticos.
[00138] Os agentes ativos da invenção são previstos para serem usados, sozinhos ou em combinação, com um ou mais ingredientes ativos adicionais, para formular composições farmacêuticas da invenção. Uma composição farmacêutica da invenção compreende uma quantidade eficaz de pelo menos um agente ativo de acordo com a invenção.
[00139] Excipientes farmaceuticamente aceitáveis comumente usados nas composições farmacêuticas são substâncias que são não tóxicas, biologicamente toleráveis e, de outro modo, biologicamente adequadas para administração a um indivíduo, como uma substância inerte, adicionado a uma composição farmacológica ou, de outro modo, usada como um veículo, carreador ou diluente para facilitar a administração de um agente e que é compatível com isto. Exemplos de tais excipientes incluem carbonato de cálcio, fosfato de cálcio, vários açúcares e tipos de amido, derivados de celulose, gelatina, óleos vegetais e polietilenoglicóis.
[00140] As formas de liberação das composições farmacêuticas contendo uma ou mais unidades de dosagem dos agentes ativos podem ser preparadas com o uso de excipientes farmacêuticos adequados e técnicas de composição conhecidas ou que venham a tornar-se disponíveis aos versados na técnica. As composições podem ser administradas nos métodos da invenção por uma via de liberação adequada, por exemplo, pelas vias oral, parenteral, retal, tópica ou ocular, ou por inalação.
[00141] A preparação pode estar sob a forma de tabletes, cápsulas, sachês, drágeas, pós, grânulos, pastilhas, pós para reconstituição, preparações líquidas ou supositórios. As composições podem ser formuladas para qualquer uma dentre uma pluralidade de vias de administração, como infusão intravenosa, injeção subcutânea, administração tópica ou administração oral. De preferência, as composições podem ser formuladas para administração oral.
[00142] Para administração oral, os agentes ativos da invenção podem ser fornecidos sob a forma de comprimidos, cápsulas ou grânulos, ou como uma solução, emulsão ou suspensão. Para preparar as composições bucais, os agentes ativos podem ser formulados para produzir uma dosagem, por exemplo, de para um ser humano de 70 kg, de cerca de 1 a 1000 mg/dia em unidades de dosagem únicas ou múltiplas como uma faixa ilustrativa.
[00143] Os comprimidos orais podem incluir ingrediente(s) ativo(s) misturado(s) a excipientes compatíveis farmaceuticamente aceitáveis, como diluentes, agentes de desintegração, agentes de ligação, agentes lubrificantes, agentes adoçantes, agentes flavorizantes, agentes corantes e agentes conservantes. As cargas inertes adequadas incluem carbonato de sódio e de cálcio, fosfato de sódio e de cálcio, lactose, açúcar de amido, glicose, metilcelulose, estearato de magnésio, manitol, sorbitol e similares. Excipientes líquidos de uso oral incluem etanol, glicerol, água e similares. Amido, polivinilpirrolidona (PVP), amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina e ácido algínico são agentes de desintegração. Os agentes de ligação podem incluir amido e gelatina. O agente lubrificante, caso esteja presente, pode ser estearato de magnésio, ácido esteárico ou talco. Caso seja desejado, os comprimidos podem ser revestidos com um material como monoestearato de glicerila ou diestaerato de glicerila, para retardar a absorção no trato gastrointestinal, ou podem ser revestidos com um revestimento entérico. O revestimento adicional que pode ser usado inclui revestimentos que são projetados para liberar o composto ou o agente ativo em função do tempo, pH ou conteúdo bacteriano.
[00144] As cápsulas para administração oral incluem cápsulas de gelatina dura ou macia ou de (hidroxipropil)metilcelulose. Para preparar cápsulas de gelatina dura, o(s) ingrediente(s) ativo(s) pode(m) ser misturado(s) a um diluente sólido, semissólido ou líquido. As cápsulas de gelatina mole podem ser preparadas mediante a misturação do ingrediente ativo com um óleo, como óleo de amendoim ou óleo de oliva, parafina líquida, uma mistura de mono- e diglicerídeos de ácidos graxos de cadeia curta, polietilenoglicol 400 ou propilenoglicol. Os líquidos para administração oral podem estar sob a forma de suspensões, soluções, emulsões ou xaropes ou podem ser liofilizados ou apresentados sob a forma de um produto seco para reconstituição com água ou outro veículo adequado antes do uso. Tais composições líquidas podem, opcionalmente conter: excipientes farmaceuticamente aceitáveis como agentes de suspensão (por exemplo, sorbitol, metilcelulose, alginato de sódio, gelatina, hidroxietilcelulose, carboximetilcelulose, gel de estearato de alumínio e similares); veículos não aquosos, por exemplo, óleo (por exemplo, óleo de amêndoa ou óleo de coco fracionado), propilenoglicol, álcool etílico, ou água; conservantes (por exemplo, p-hidroxibenzoato de metila ou de propila ou ácido sórbico); agentes umectantes como lecitina; e, se desejado, agentes flavorizantes ou corantes.
[00145] Os agentes ativos da presente invenção podem, também, ser administrados por vias não orais. Por exemplo, as composições podem ser formuladas para administração retal, sob a forma de um supositório, enema ou espuma. Para uso parenteral, inclusive pelas rotas intravenosa, intramuscular, intraperitoneal ou subcutânea, os agentes da invenção podem ser fornecidos em soluções ou suspensões aquosas estéreis, tamponadas a um pH e uma isotonicidade adequados ou em óleo parenteralmente aceitável. Veículos aquosos adequados incluem solução de Ringer e cloreto de sódio isotônico. Estas formas podem ser apresentadas sob a forma de dose unitária, como ampolas ou dispositivos de injeção descartáveis, em formas com múltiplas doses, como em frascos dos quais a dose adequada pode ser retirada, ou em uma forma sólida ou pré-concentrada que pode ser usada para preparar uma formulação injetável. Doses ilustrativas para infusão estão na faixa de cerca de 1 a 1000 µg/kg/minuto de agente misturado a um carreador farmacêutico ao longo de um período na faixa de vários minutos a vários dias.
[00146] Para administração tópica, os agentes podem ser misturados com um carreador farmacêutico em uma concentração de cerca de 0,01% a cerca de 20% de medicamento para veículo, de preferência, de 0,1% a 10%. Outro modo de administrar os agentes da invenção pode usar uma formulação em emplastro para efetuar a liberação transdérmica.
[00147] Os agentes ativos podem, alternativamente, ser administrados em métodos desta invenção por meio de inalação, através das rotas nasal ou oral, por exemplo, em uma formulação para aspersão também contendo um carreador adequado.
[00148] Em uma modalidade adicional, a invenção é direcionada a um método de tratamento de um indivíduo que sofre de ou é diagnosticado com uma doença, distúrbio ou condição médica mediada pela JAK, que compreende administrar ao indivíduo que precisa de tal tratamento uma quantidade eficaz do agente ativo.
[00149] Em certas modalidades do método da invenção, a doença, distúrbio ou condição médica é uma doença inflamatória intestinal, como doença de Crohn e colite ulcerativa.
[00150] Outras modalidades desta invenção fornecem um método para modular a atividade da JAK, incluindo quando tal quinase está em um indivíduo, que compreende expor a JAK a uma quantidade eficaz de pelo menos um composto selecionado a partir dos compostos da invenção.
[00151] Os compostos da invenção são úteis como inibidores da JAK que podem ser dosados por via oral e serem especificamente distribuídos para o tecido intestinal, mantendo concomitantemente baixas exposições sistêmicas. Isso contrasta com os inibidores da JAK mais conhecidos que são dosados oralmente e distribuídos para muitos tecidos devido ao fato de terem extensiva exposição sistêmica.
[00152] A Tabela 1a e a Tabela 1b mostram os resultados dos experimentos in vivo. Esses resultados compreendem concentrações no tecido plasmático e no cólon para quinze compostos que foram administrados aos camundongos, conforme descrito nos Protocolos 1, 2 ou 3. Os resultados da concentração plasmática e no cólon foram obtidos de acordo com o Protocolo 1, com o uso de venipuntura da veia metatarsal dorsal para os compostos (B), (C) e para os Exemplos 6 e 11. Os resultados da concentração no plasma e no cólon foram obtidos de acordo com o Protocolo 2 por meio de sangramento retro- orbital para os compostos (A), e os Exemplos 1 e 3 a 5 e o Protocolo 2, por meio de venipuntura da veia metatarsal dorsal para os Exemplos 2, 7-10 e 12. Os resultados dos Protocolos 1 e 2 são mostrados na Tabela 1a. Os resultados da concentração plasmática e no cólon foram obtidos seguindo o Protocolo 3 para os Exemplos 1, 3 e 4. Os resultados do Protocolo 3 são mostrados na Tabela 1b. Esses protocolos são descritos abaixo sob o título Estudos in vivo. Tabela 1a. Resultados dos experimentos in vivo após dosagem p.o. - concentração média dos compostos de teste Concentração no Concentração plasmática após a dosagem p.o. cólon após a Composto (ng/mL) dosagem p.o. (ng/g) de teste Tempo = 0,5 h Tempo = 2 h Tempo = 4 h Tempo = 4 h Desvio Desvio Desvio Desvio Média* Média* Média* Média* Padrão Padrão Padrão Padrão A 347,0 78,5 69,1 40,8 84,5 25,5 895,0 260,6 B 352,7 85,7 66,3 26,2 11,3 3,7 6076,7 3125,8 C 547,0 71,4 130,2 63,7 16,7 5,9 7776,7 3500,2 Ex. 1 13,4 1,5 6,1 3,7 3,3 1,2 8591,7 10245,7 Ex. 2 24,5 3,6 4,2 1,8 1,3 0,1 7600,0 983,6
Ex. 3 41,4 15,1 3,9 0,7 1,5** *** 2147,2 1821,6
Ex. 4 12,9 1,6 7,5 2,8 3,3 1,5 4448,3 989,3
Ex. 5 31,9 5,1 8,8 1,7 6,0 1,2 5328,3 986,0
Ex. 6 18,8 20,6 3,0 0,9 1,7# ## 11706,7 11305,2
Ex. 7 47,0 3,8 9,6 4,4 5,0 1,2 12008,3 9461,1
Ex. 8 43,1 8,7 5,4 0,6 2,6 0,6 7396,7 3037,3
Ex. 9 15,1 1,8 6,2 4,5 3,9 0,9 7683,3 230,9
Ex. 10 26,6 4,0 3,2 1,0 3,1 0,7 3005,0 1347,2
Ex. 11 1,6** *** ^ ^^ ^ ^^ 4785,0 1059,9
Ex. 12 15,6 8,7 4,2 1,4 2,3 1,0 5885,0 3154,1 *Média calculada a partir dos valores obtidos a partir de três camundongos, exceto onde especificado em contrário. ** A média foi calculada com valores obtidos a partir de dois camundongos, já que os valores obtidos a partir do terceiro camundongo estavam abaixo do limite inferior de quantificação. *** Nenhum desvio padrão calculado como a média foi calculado a partir de apenas dois valores. # Média calculada com o valor obtido a partir de um camundongo, já que os valores obtidos a partir do segundo e do terceiro camundongo estavam abaixo do limite inferior de quantificação. # Nenhum desvio padrão calculado à luz da nota # nesta tabela. ^ A média não foi calculada, uma vez que os valores para todos os três camundongos estavam abaixo do limite inferior de quantificação. ^^ Nenhum desvio padrão calculado à luz da nota ^ nesta tabela.
Tabela 1b.
Resultados dos experimentos in vivo após i.c.
Dosagem - Concentração média dos compostos de teste Concentração no Concentração plasmática após i.c.
Dosagem cólon após i.c.
Composto (ng/mL) Dosagem (ng/g) de teste Tempo = 0,5 h Tempo = 2 h Tempo = 4 h Tempo = 4 h Desvio Desvio Desvio Desvio Média* Média* Média* Média* Padrão Padrão Padrão Padrão Ex. 1 2,5# ## ^ ^^ ^ ^^ 681,0 437,0
Ex. 3 1,5# ## ^ ^^ ^ ^^ 227,8 254,1 Ex. 4 3,8** *** 2,5# ## ^ ^^ 26,1# ## *Média calculada a partir dos valores obtidos a partir de três camundongos, exceto onde especificado em contrário. ** A média foi calculada com valores obtidos a partir de dois camundongos, já que os valores obtidos a partir do terceiro camundongo estavam abaixo do limite inferior de quantificação. *** Nenhum desvio padrão calculado como a média foi calculado a partir de apenas dois valores. # Média calculada com o valor obtido a partir de um camundongo, já que os valores obtidos a partir do segundo e do terceiro camundongo estavam abaixo do limite inferior de quantificação. # Nenhum desvio padrão calculado à luz da nota # nesta tabela. ^ A média não foi calculada, uma vez que os valores para todos os três camundongos estavam abaixo do limite inferior de quantificação. ^^ Nenhum desvio padrão calculado à luz da nota ^ nesta tabela.
[00153] Os compostos (A) a (C) são os seguintes compostos de referência que foram revelados nos documentos WO2013/007765 ou WO2011/086053 para seu uso como inibidores das Janus quinases:
[00154] Os compostos dos Ex. 1-12 nas Tabelas 1a e 1b são modalidades desta invenção fornecidas nos respectivos Exemplos.
[00155] Conforme demonstrado na Tabela 1a, verificou-se que as concentrações no cólon para os compostos dos Ex. 1-12 eram muito mais altas do que as respectivas concentrações plasmáticas, com [cólon (4 horas)]: razões de concentração [plasma (0,5 h)] variando de cerca de 52 a cerca de 3.000. Por outro lado, tais razões para os compostos (A)-(C) situavam-se na faixa de cerca de 3 a cerca de 17. A Tabela 1b também fornece dados de apoio de que os Exemplos 1, 3 e 4 têm baixas exposições sistêmicas após a dosagem i.c.. O contraste entre as propriedades das modalidades desta invenção em relação aos compostos de referência é muito mais acentuado quando a comparação é chamada de valores de concentração plasmática de 4 h. Nesse sentido, a [cólon (4 h)]: razões de concentração [plasma (4 h)] para os compostos Ex. 1-12 varia de cerca de 888 a cerca de 6886. Por outro lado, tais razões para os compostos (A)-(C) situam-se na faixa de cerca de 11 a cerca de 538. Estas razões da concentração cólon-plasma são indicativas dos compostos dos Ex. 1-12 com efeitos sistêmicos baixos a qualquer momento após a dose oral, enquanto os compostos (A)-(C) têm efeitos sistêmicos comparativamente altos. Esta é uma descoberta inesperada dos efeitos locais no GI para os compostos Ex. 1-12.
[00156] Conforme mostrado na Tabela 4, a atividade enzimática dos compostos Ex. 1-12 foi medida para determinar a atividade de cada enzima individualmente. Para todos os compostos testados, foi medida a inibição da atividade enzimática, demonstrando que estes compostos são inibidores da pan-JAK. Os dados fornecidos nesta tabela para os Compostos (A)-(C) também demonstram a inibição da atividade enzimática para todas as proteínas da JAK por estes compostos.
[00157] Conforme mostrado na Tabela 5, as atividades celulares dos compostos Ex. 1-12 foram avaliadas em células mononucleares de sangue periférico (PBMC) usando estímulos por IL-2, IFN-α e GM-CSF e medindo a inibição da fosforilação do STAT5, STAT4 e STAT5, respectivamente. Para todos os compostos testados, houve inibição medida da fosforilação do STAT com todos os três estímulos.
[00158] Conforme mostrado na Tabela 6, as solubilidades dos compostos Ex. 1-12 foram medidas no fluido gástrico simulado ("SGF") e no fluido intestinal simulado ("SIF"). Todos os compostos testados apresentaram solubilidade mensurável acima de 400 µM em SGF, e na faixa de 81 µM até acima de 400 µM com SIF. Conforme mostrado na mesma tabela, esses dados de solubilidade foram comparáveis às solubilidades dos compostos (A)-(C).
[00159] Conforme mostrado na Tabela 7, a permeabilidade dos compostos (A)-(C) e dos Ex. 1-12 foi medida usando a linhagem celular MDCK-MDR1 com e sem elacridar, um inibidor de P-gp. Todos os compostos demonstraram baixa permeabilidade para medições de transporte apical a basolateral, com e sem inibidor de P-gp (elacridar). Os valores do coeficiente de permeabilidade para os compostos (A)-(C) e os Ex. 1-12 foram baixos e comparáveis para o transporte apical a basolateral sem o elacridar (para todos esses compostos) e com o elacridar (para os compostos (B)-(c) e para os compostos Ex. 1-12) (colunas 2 e 3 nessa tabela), mas os coeficientes de permeabilidade basolateral a apical para os compostos (A)-(C) foram maiores do que aqueles para a maioria dos compostos Ex. 1-12, conforme mostrado na coluna 4 da mesma tabela. Em referência às colunas 3 e 4 na Tabela 7, a maioria dos compostos Ex. 1-12 têm coeficientes de permeabilidade apical a basolateral baixos medidos na presença do elacridar (coluna 3), e também baixos coeficientes de permeabilidade basolateral a apical (coluna 4). Essas duas características caracterizam tais compostos como sendo compostos de baixa permeabilidade. A mesma caracterização não pode ser feita para os compostos (A)-(C), cujos coeficientes de permeabilidade basolateral a apical (coluna 4) são maiores do que aqueles para a maioria dos compostos Ex. 1 - 12. As razões de efluxo dadas na mesma tabela para os compostos (A)-(C) e para os Ex. 1-12 mostram que todos esses compostos são substratos da P-gp.
[00160] Não há ensinamento ou sugestão de referência conhecido que indique que a acentuada ausência de efeitos sistêmicos para as modalidades desta invenção em comparação com aquelas dos compostos de referência (A)-(C) pode ser inferida e/ou prevista com base em comparações estruturais ou outros recursos dos compostos (A)-(C), como aqueles discutidos em referência às Tabelas 4, 6 e 7. Isto é verdadeiro mesmo que os compostos de referência (A)-(C) apresentem similaridades estruturais de certas porções com porções similares das modalidades desta invenção.
[00161] Além disso, não há ensinamento ou sugestão de referência conhecido que indique que a característica de baixa permeabilidade para as modalidades desta invenção, em comparação com aquelas dos compostos de referência (A)-(C), pode ser inferida e/ou prevista com base em comparações estruturais.
[00162] Os exemplos específicos a seguir são fornecidos para ilustrar adicionalmente a invenção e várias modalidades.
[00163] Para a obtenção dos compostos descritos nos exemplos abaixo, bem como dos dados analíticos correspondentes, foram seguidos os protocolos experimentais e analíticos apresentados a seguir, exceto onde indicado em contrário.
[00164] Exceto onde especificado em contrário, as misturas de reação foram magneticamente agitadas à temperatura ambiente (rt). Quando as soluções são "secas", as mesmas são geralmente secas sobre um agente secante como Na2SO4 ou MgSO4. Nos casos em que as misturas, soluções e extratos foram "concentrados", os mesmos foram tipicamente concentrados em um evaporador giratório sob pressão reduzida.
[00165] Cromatografia de camada fina foi realizada usando placas de sílica gel pré-revestidas com sílica gel 60 F254 2,5 cm x 7,5 cm 250 µm ou 5,0 cm x 10,0 cm 250 µm Merck.
[00166] Cromatografia em coluna rápida de fase normal (FCC) foi executada em sílica gel (SiO2) eluindo com NH3 2 M em MeOH/DCM, exceto onde especificado em contrário.
[00167] Espectros de massa (MS, "mass spectra") foram obtidos em um equipamento Agilent série 1100 MSD, com o uso de ionização por electrospray (ESI) em modo positivo, exceto onde indicado em contrário. A massa calculada (calc.) corresponde à massa exata.
[00168] Espectros de ressonância magnética nuclear (RMN) foram obtidos em espectrômetros Bruker modelo DRX. O formato dos dados de RMN 1H abaixo consiste em: deslocamento químico, em ppm, abaixo da referência de tetrametilsilano (multiplicidade, constante de acoplamento J em Hz, integração).
[00169] Os nomes químicos foram gerados com o uso do software ChemDraw (CambridgeSoft Corp., Cambridge, MA, EUA) ou ACD/Name Versão 9 (Advanced Chemistry Development, Toronto, Ontário, Canadá). A título de exemplo, a designação (1r,4r) refere-se à orientação trans ao redor do anel ciclo-hexila, conforme gerada com o uso da função de nomenclatura do Chemdraw Ultra Pro 14.0.
[00170] Para fornecer uma descrição mais concisa, algumas das expressões quantitativas aqui apresentadas não são qualificadas com o termo "cerca de". Para proporcionar uma descrição mais concisa, algumas das expressões quantitativas aqui apresentadas não estão qualificadas com o termo "cerca de. Deve-se compreender que, se o termo "cerca de" for usado explicitamente ou não, toda e qualquer quantidade aqui apresentada destina-se a referir-se ao valor real fornecido, destinando-se também a se referir à aproximação a esse valor fornecido que seria razoavelmente inferida com base na técnica, incluindo equivalentes e aproximações devido às condições experimentais e/ou de medição para esse valor fornecido.
[00171] Sempre que um rendimento for apresentado como porcentagem, esse rendimento se refere a uma massa da entidade para a qual o rendimento é dado, com respeito à quantidade máxima da mesma entidade que poderia ser obtida sob condições estequiométricas específicas. As concentrações de reagentes que são fornecidas como porcentagens se referem a razões entre massas, exceto onde indicado em contrário.
[00172] Experimentos como TGA, DSC, GVS tipicamente mostram pouca variabilidade nos dados apresentados com base nas amostras do indivíduo que estão sendo analisadas e pequenas variações na hidratação e/ou na quantidade de solvente presente.
[00173] As plotagens de TGA para modalidades individuais são mostradas em termos de temperatura em °C no eixo X e perda de peso em % no eixo Y.
[00174] As plotagens de DSC para modalidades individuais são mostradas em termos de temperatura em °C no eixo X e fluxo de calor em W/g no eixo Y. A taxa de aquecimento de DSC foi de 10 °C/minuto. As integrações dos ventos endotérmicos e exotérmicos fornecem a energia absorvida (para um evento endotérmico) ou a energia liberada (para um evento exotérmica) em J/g. As linhas tracejadas mostradas ao longo do traço representam a área que foi integrada.
[00175] Nas figuras onde o termo "exo para cima" está presente, um evento endotérmico é refletido por uma curva descendente e um evento de exotérmico é refletido por uma curva ascendente.
[00176] Alguns difratogramas foram apresentados em uma disposição de sobreposição de difratogramas que são separados por espaçamentos para permitir a visualização. Cada um dos difratogramas tem por referência um zero em relação à intensidade que é a intersecção de cada um de tais difratogramas com o eixo das ordenadas ou à leitura de menor intensidade relativa de cada um de tais difratogramas.
[00177] As figuras que mostram uma pluralidade de padrões XPRD para qualquer uma única modalidade refletem diferentes padrões obtidos para amostras de tal modalidade que foram no entanto preparadas com o mesmo método em diferentes solventes. As abreviações e acrônimos usados na presente invenção incluem os seguintes, como mostrado abaixo: Abreviações e acrônimos definidos Acrônimo Termo Condições de envelhecimento acelerado (40°C e
AAC 70% de umidade relativa) ACN Acetonitrila aq Aquoso br Largo cLogP logP calculado DCM Diclorometano DIPEA, DIEA, base de Di-isopropiletilamina Hunig DMA dimetilacetamida DMF N,N-Dimetilformamida DMPU 1,3-Dimetil-3,4,5,6-tetra-hidro-2(1H)-pirimidinona DMSO Sulfóxido de dimetila DSC Calorímetro de varredura diferencial EtOAc ou EA Acetato de etila EtOH Etanol ESI Ionização por eletrospray Cromatografia em coluna flash de sílica gel em
FCC fase normal g Grama(s) GVS Sorção gravimétrica de vapor h Hora(s)
Acrônimo Termo HPLC Cromatografia líquida de alta pressão HR-XRPD Difração de raios X por pó de alta resolução HT-XRPD Difração de raios X por pó de alto rendimento IPA isopropanol i.c.
Intracolônico Hz Hertz LCMS Cromatografia líquida e espectrometria de massa M Molar mDSC Calorimetria de varredura diferencial modulada m/z Razão entre massa e carga MeOH Metanol mg Miligrama(s) min Minuto(s) mL Mililitro(s) µL Microlitro(s) mmol Milimol(s) MTBE Éter metil-terc-butílico MS Espectrometria de massa RMN Ressonância magnética nuclear p.o. per os ou pela boca ppm Partes por milhão PTFE Politetrafluoroetileno Hexafluorofosfato de benzotriazol-1- PyBOP iloxitripirrolidinofosfônio PyBroP Hexafluorofosfato de bromo tripirrolidino fosfônio RH (mão direita) Umidade relativa Rt Tempo de retenção Rt ou RT Temperatura ambiente TFA Ácido trifluoroacético TGA Análise termogravimétrica THF Tetra-hidrofurano
Acrônimo Termo CCF Cromatografia em camada fina tPSA Área superficial polar topológica XRPD Difração de raios X por pó Síntese e caracterização do Intermediário 1: 2-((1r,4r)-4-((5-Nitro-1-(fenilsulfonil)-1H-pirrolo[2,3-b]piridin-4- il)amino)ciclo-hexil)acetonitrila
[00178] Etapa A: N-[(1r,4r)-4-(hidroximetil)ciclo-hexil]carbamato de terc-butila A um frasco de fundo redondo com 4 gargalos de 20 L purgado e mantido com uma atmosfera inerte de nitrogênio, foram colocados ácido (1r,4r)-4-[[(terc-butoxi)carbonil]amino]ciclo-hexano-1- carboxílico (1066 g, 4,38 mol, 1,00 equiv) e THF (10 L). Isso foi seguido pela adição por gotejamento de BH3-Me2S (10 M, 660 mL) a - 10°C durante 1 h. A solução resultante foi agitada durante 3 h a 15°C. Esta reação foi realizada três vezes em paralelo e as misturas de reação foram combinadas. A reação foi, então, bruscamente arrefecida mediante a adição de metanol (2 L). A mistura resultante foi concentrada sob vácuo. Isto resultou em N-[(1r,4r)-4- (hidroximetil)ciclo-hexil]carbamato de terc-butila (3000 g, 99,6%) como um sólido branco. EM (ESI): massa calculada para C12H23NO3,
229,32; m/z encontrada, 215,2 [M-tBu+MeCN+H]+; RMN 1 H: (300 MHz, CDCl3): δ 4,40 (s, 1H), 3,45 (d, J = 6,3 Hz, 2H), 3,38 (s, 1H), 2,05-2,02 (m, 2H), 1,84-1,81 (m, 2H), 1,44 (s, 11H), 1,17-1,01 (m, 4H).
[00179] Etapa B: N-[(1r,4r)-4-[(Metanossulfoniloxi)metil]ciclo- hexil]carbamato de terc-butila. A um frasco de fundo redondo com 4 gargalos de 20 L purgado e mantido com uma atmosfera inerte de nitrogênio, foram colocados N-[(1r,4r)-4-(hidroximetil)ciclo- hexil]carbamato de terc-butila (1000 g, 4,36 mol, 1,00 equiv.), diclorometano (10 L), piridina (1380 g, 17,5 mol, 4,00 equiv.). Isto foi seguido pela adição por gotejamento de MsCL (1000 g, 8,73 mol, 2,00 equiv.) a -15°C. A solução resultante foi agitada de um dia para o outro a 25°C. Esta reação foi realizada em paralelo por 3 vezes e as misturas de reação foram combinadas. A reação foi em seguida bruscamente arrefecida mediante a adição de 2 L de água. A camada aquosa foi extraída com acetato de etila (1 x 9 L). A camada orgânica foi separada e lavada com HCl 1 M (3 x 10 L), NaHCO 3 (solução aquosa saturada) (2 x 10 L), água (1 x 10 L) e salmoura (1 x 10 L). A mistura foi seca em sulfato de sódio anidro filtrada e concentrada sob vácuo. Isto resultou em N-[(1r,4r)-4-[(metanossulfoniloxi)metil]ciclo- hexil]carbamato de terc-butila (3300 g, 82%) como um sólido branco. LC/EM: EM (ESI): massa calculada para C 13H25NO5S, 307,15; m/z encontrada 292,1, [M-tBu+MeCN+H]+; RMN 1H: (300 MHz, CDCl 3): δ 4,03 (d, J = 6,6 Hz, 2H), 3,38 (s, 1H), 3,00 (s, 3H), 2,07-2,05 (m, 2H), 1,87-1,84 (m, 2H), 1,72-1,69 (m, 1H), 1,44 (s, 9H), 1,19-1,04 (m, 4H).
[00180] Etapa C: N-[(1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil]carbamato de terc-butila. A um frasco de fundo redondo com 4 gargalos de 10 L foram colocados N-[(1r,4r)-4-(metanossulfoniloxi)metil]ciclo- hexil]carbamato de terc-butila (1100 g, 3,58 mol, 1,00 equiv.), DMSO (5500 L) e NaCN (406 g, 8,29 mol, 2,30 equiv.). A mistura resultante foi agitada por 5 horas a 90°C. Esta reação foi realizada em paralelo 3 vezes e as misturas de reação foram combinadas. A reação foi em seguida bruscamente arrefecida mediante a adição de 15 L de água/gelo. Os sólidos foram coletados por filtração. Os sólidos foram lavados com água (3 x 10 L). Isto resultou em N-[(1r,4r)-4- (cianometil)ciclo-hexil]carbamato de terc-butila (2480 g, 97%) como um sólido branco. EM (ESI): massa calculada para C 13H22N2O2, 238,17; m/z encontrada 224 [M-tBu+MeCN+H]+; RMN 1H: (300 MHz, CDCl3): δ 4,39 (s, 1H), 3,38 (s, 1H), 2,26 (d, J = 6,9 Hz, 2H), 2,08- 2,04 (m, 2H), 1,92-1,88 (m, 2H), 1,67-1,61 (m, 1H), 1,44 (s, 9H), 1,26- 1,06 (m, 4H).
[00181] Etapa D: Cloridrato de 2-[(1r,4r)-4-Aminociclo- hexil]acetonitrila A um frasco de fundo redondo de 10 L foram colocados N-[(1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil]carbamato de terc-butila (620 g, 2,60 mol, 1,00 equiv.) e 1,4-dioxano (2 L). Isto foi seguido pela adição de uma solução de HCl em 1,4-dioxano (5 L, 4 M) por gotejamento com agitação a 10°C. A solução resultante foi agitada de um dia para o outro a 25°C. Esta reação foi realizada por 4 vezes e as misturas de reação foram combinadas. Os sólidos foram coletados por filtração. Os sólidos foram lavados com 1,4-dioxano (3 x 3 L), acetato de etila (3 x 3 L) e hexano (3 x 3 L). Isto resultou em cloridrato de 2- [(1r,4r)-4-aminociclo-hexil]acetonitrila (1753 g, 96%) como um sólido branco. EM (ESI): massa calculada para C8H14N2, 138,12; m/z encontrada, 139,25 [M+H]+; RMN 1H: (300 MHz, DMSO-d6): δ 8,14 (s, 3H), 2,96-2,84 (m, 1H), 2,46 (d, J = 6,3 Hz, 2H), 1,98 (d, J = 11,1 Hz, 2H), 1,79 (d, J = 12,0 Hz, 2H), 1,64-1,49 (m, 1H), 1,42-1,29 (m, 2H), 1,18-1,04 (m, 2H).
[00182] Etapa E: 2-((1r,4r)-4-((5-Nitro-1-(fenilsulfonil)-1H-pirrolo[2,3- b]piridin-4-il)amino)ciclo-hexil)acetonitrila. A um frasco de fundo redondo de 1000 mL contendo cloridrato de 2-[(1r,4r)-4-aminociclo-
hexil]acetonitrila (29,10 g, 166,6 mmol) foi adicionado DMA (400 mL). A suspensão resultante foi tratada com 4-cloro-5-nitro-1-(fenilsulfonil)-1H- pirrolo[2,3-b]piridina (51,53 g, 152,6 mmol), seguido por DIPEA (63,0 mL, 366 mmol). A mistura de reação foi colocada sob N2 e aquecida a 80 °C durante 4 h. A mistura de reação bruta foi resfriada até a temperatura ambiente e vertida lentamente em um frasco de 2 L vigorosamente agitado contendo 1,6 L de água. A suspensão resultante foi agitada durante 15 minutos à temperatura ambiente e, em seguida, filtrada e seca durante 16 h em uma estufa a vácuo com aquecimento a 70 °C para produzir o composto do título (63,37 g, 95%) como um sólido amarelo. EM (ESI): massa calculada para C21H21N5O4S, 439,1; m/z encontrada, 440,1 [M+H]+. RMN de 1H (500 MHz, CDCl3): δ 9,10 (s, 1H), 8,99 (d, J = 7,8 Hz, 1H), 8,23 - 8,15 (m, 2H), 7,66 - 7,59 (m, 2H), 7,56 - 7,49 (m, 2H), 6,67 (d, J = 4,2 Hz, 1H), 3,95 - 3,79 (m, 1H), 2,38 (d, J = 6,2 Hz, 2H), 2,32 - 2,21 (m, 2H), 2,08 - 1,98 (m, 2H), 1,88 - 1,76 (m, 1H), 1,60 - 1,32 (m, 4H). Síntese e caracterização do Intermediário 2: 2-((1r,4r)-4-((5-Amino-1-(fenilsulfonil)-1H-pirrolo[2,3-b]piridin-4- il)amino)ciclo-hexil)acetonitrila
[00183] 2-((1r,4r)-4-((5-Nitro-1-(fenilsulfonil)-1H-pirrolo[2,3-b]piridin-4- il)amino)ciclo-hexil)acetonitrila (Intermediário 1, 58,60 g, 133,3 mmol) foi dissolvido em THF/MEOH (1:1, 4800 mL). A mistura passou através de um reator de hidrogenação de fluxo contínuo (10% de Pd em C), como um Thales Nano H-Cube®, a 10 mL/min com 100% de hidrogênio (pressão atmosférica, 80 °C), e em seguida, a solução foi concentrada para produzir o produto como um sólido roxo. O sólido foi triturado com EtOAc (400 mL) e, em seguida, triturado novamente com MeOH (200 mL) e, então, filtrado e seco sob vácuo para produzir o composto do título (50,2 g, 91,9% de rendimento). EM (ESI): massa calculada para C21H23N5O2S, 409,2; m/z encontrada, 410,2 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, CDCl3) δ 8,10 - 8,03 (m, 2H), 7,76 (s, 1H), 7,51 - 7,43 (m, 1H), 7,43 - 7,34 (m, 3H), 6,44 (d, J = 4,2 Hz, 1H), 4,61 (d, J = 8,5 Hz, 1H), 3,65 - 3,51 (m, 1H), 2,74 (s, 2H), 2,26 (d, J = 6,4 Hz, 2H), 2,19 - 2,05 (m, 2H), 1,97 - 1,86 (m, 2H), 1,76 - 1,59 (m, 1H), 1,33 - 1,12 (m, 4H). Síntese e caracterização do Intermediário 3: 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-6-(fenilsulfonil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de etila
[00184] A um frasco de fundo redondo de 1 L contendo uma barra de agitação e 2-((1r,4r)-4-((5-amino-1-(fenilsulfonil)-1H-pirrolo[2,3-b]piridin-4- il)amino)ciclo-hexil)acetonitrila (Intermediário 2, 58,31 g, 142,4 mmol) foi adicionado 3-etóxi-3-iminopropanoato de etila (60,51 g, 309,3 mmol), seguido por EtOH (600 mL, seco em peneiras moleculares de 3 Å por 48 h). Um condensador de refluxo foi fixado ao frasco de reação, a reação foi purgada com N2 e foi aquecida a 90°C durante 9 h. A mistura de reação foi resfriada até a temperatura ambiente e deixada em repouso durante 30 h, onde o produto cristalizou-se como agulhas castanhas. Os sólidos foram partidos com uma espátula e a mistura de reação foi transferida para um frasco de 2 L. Água (1,4 L) foi adicionada lentamente através de um funil separador sob agitação vigorosa. Após a adição da água finalizar, a suspensão foi agitada durante 30 minutos. As agulhas castanhas foram isoladas por filtração e, então, secas sugando o ar através do filtro durante 1 h. O produto foi transferido para um frasco de 500 mL e tratado com EtOAc (200 mL). Uma pequena quantidade de cristais de partículas foi adicionada, o que induziu a formação de um precipitado sólido branco. A suspensão foi agitada durante 30 minutos à temperatura ambiente, filtrada, enxaguada com EtOAc (25 mL) e seca sob vácuo para produzir o produto como um sólido branco (48,65 g, 68% de rendimento). EM (ESI): massa calculada para C26H27N5O4S, 505,2; m/z encontrada, 506,2 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, CDCl3) δ 8,85 (s, 1H), 8,28 - 8,19 (m, 2H), 7,84 (d, J = 4,0 Hz, 1H), 7,61 - 7,53 (m, 1H), 7,52 - 7,43 (m, 2H), 6,84 (d, J = 4,1 Hz, 1H), 4,32 (s, 1H), 4,20 (q, J = 7,1 Hz, 2H), 4,09 (s, 2H), 2,44 (d, J = 6,2 Hz, 2H), 2,40 - 2,27 (m, 2H), 2,16 (d, J = 13,3 Hz, 2H), 2,12 - 1,96 (m, 3H), 1,54 - 1,38 (m, 2H), 1,27 (t, J = 7,1 Hz, 3H). Síntese e caracterização do Intermediário 4: 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de sódio
[00185] A uma solução de 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-6- (fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de etila (Intermediário 3, 9,50 g, 18,8 mmol) em MeOH (30 mL) e THF (30 mL) foi adicionado solução aquosa de hidróxido de sódio (56,4 mg, 56,4 mmol, 1 M) e ela foi agitada à temperatura ambiente durante 14 horas. O solvente foi removido sob pressão reduzida à temperatura ambiente para produzir o composto do título (7 g) como um sólido marrom, que foi usado na etapa seguinte sem purificação adicional. EM (ESI): massa calculada para C18H18 N5NaO2, 359,1; m/z encontrada, 337,9 [M+H-Na]+. RMN de 1H (400 MHz, CD3OD) δ 8,52 - 8,47 (m, 1H), 7,85 - 7,81 (m, 2H), 7,46 - 7,41 (m, 4H), 6,85 - 6,81 (m, 1H), 4,60 - 4,46 (m, 1H), 3,96 (s, 2H), 2,59 - 2,49 (m, 4H), 2,19 - 2,05 (m, 6H), 1,56 - 1,43 (m, 2H) (uma mistura 1:1 do composto do título e de ácido benzenossulfônico). Síntese e caracterização do Exemplo 1: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)acetamida (Ex. 1)
[00186] Etapa A: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-6- (fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(2- hidróxi-2-metilpropil)acetamida. Para assegurar o material de partida seco, 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-6-(fenilsulfonil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de etila (Intermediário 3) foi aquecido sob vácuo a 50 °C durante 18 h antes da reação. Em um frasco de 1 L, 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-6-
(fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de etila (Intermediário 3, 52,585 g, 104,01 mmol) foi suspenso em DMA (50 mL). 1-Amino-2-metilpropan-2-ol (50 mL) foi adicionado e a reação foi aquecida a 110°C durante 45 minutos e, em seguida, a 125°C durante 5 horas. A reação foi resfriada à temperatura ambiente e diluída com EtOAc (800 mL). A camada orgânica foi extraída três vezes com uma solução de água/salmoura, sendo que a solução foi composta de 1 L de água mais 50 mL de salmoura. As camadas aquosas foram extraídas novamente com EtOAc (2 x 600 mL). As camadas orgânicas combinadas foram secas em MgSO4 anidro, concentradas até a secura e, em seguida, secas durante 3 dias sob vácuo para produzir o composto do título (65,9 g, 98% de rendimento) como uma espuma amarela. O produto foi utilizado sem purificação adicional na etapa seguinte. EM (ESI): massa calculada para C28H32N6O4S, 548,22; m/z encontrada, 549,2 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, CDCl3): δ 8,76 (s, 1H), 8,26 - 8,19 (m, 2H), 7,84 (d, J = 4,1 Hz, 1H), 7,60 - 7,53 (m, 1H), 7,50 - 7,44 (m, 2H), 6,84 (d, J = 4,2 Hz, 1H), 4,76 - 4,61 (m, 1H), 3,97 (s, 2H), 3,45 (s, 1H), 3,27 (d, J = 5,9 Hz, 2H), 2,41 (d, J = 6,5 Hz, 2H), 2,38 - 2,25 (m, 2H), 2,23 - 2,12 (m, 2H), 2,09 - 1,94 (m, 4H), 1,48 (qd, J = 13,6, 4,0 Hz, 2H), 1,21 (s, 6H).
[00187] Etapa B: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(2-hidróxi-2- metilpropil)acetamida. 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-6- (fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(2- hidróxi-2-metilpropil)acetamida (65,90 g, 102,1 mmol) foi adicionada a um frasco de 1 L contendo uma barra de agitação. 1,4-dioxano (300 ml) foi adicionado, seguido de solução aq. de KOH (3 M, 150 mL). A reação foi aquecida a 80 °C durante 2 h. A reação foi resfriada até a temperatura ambiente e o volume de solvente foi reduzido até cerca de 200 mL em um rotaevaporador. O resíduo foi tratado com uma solução de água/salmoura (100 mL/100 ml) e, em seguida, extraído com 10% de MeOH em CH2Cl2 (2 x 1 L). As camadas orgânicas foram combinadas, secas em MgSO4 anidro e concentradas até a secura para produzir um sólido amarelo.
O sólido foi suspenso em CH2Cl2 (200 mL), agitado vigorosamente durante 30 minutos e, em seguida, coletado por filtração.
O sólido foi enxaguado com CH2Cl2 (100 mL), seco sugando ar através do filtro e, em seguida, adicionalmente seco sob vácuo à temperatura ambiente durante 16 h para produzir o composto do título (41,59 g, 89% de rendimento) como um sólido branco.
EM (ESI): massa calculada para C22H28N6O2, 408,23; m/z encontrada, 409,2 [M+H]+. RMN de 1H (600 MHz, DMSO-d6): δ 11,85 (s, 1H), 8,50 (s, 1H), 8,21 – 8,10 (m, 1H), 7,49 – 7,43 (m, 1H), 6,74 – 6,65 (m, 1H), 4,53 – 4,42 (m, 2H), 4,07 (s, 2H), 3,08 (d, J = 6,0 Hz, 2H), 2,58 (d, J = 6,1 Hz, 2H), 2,41 – 2,28 (m, 2H), 2,09 – 1,92 (m, 5H), 1,42 – 1,31 (m, 2H), 1,09 (s, 6H). A síntese e a caracterização de composto ativo de cada uma das modalidades desta invenção são aqui fornecidas sob a forma de exemplos.
Devido à estrutura cristalina de algumas das modalidades desta invenção, a triagem do polimorfo pode ser seguida para caracterizar adicionalmente formas específicas de qualquer composto desse tipo.
Isto é ilustrado de maneira não limitadora para o composto Ex. 1 pelo exemplo sob o título de triagem do polimorfo.
Os testes aqui relatados referentes ao composto do Ex. 1 foram realizados com tal composto em uma forma dada pela modalidade 1s conforme descrito no exemplo de triagem do polimorfo abaixo, Síntese e caracterização do Exemplo 2: 2-((1r,4r)-4-(2-(1H-Imidazol-4-il)imidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-1(6H)- il)ciclo-hexil)acetonitrila
(Ex. 2)
[00188] Etapa A: 2-((1r,4r)-4-(2-(1H-Imidazol-4-il)-6- (fenilsulfonil)imidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-1(6H)-il)ciclo- hexil)acetonitrila. 2-((1r,4r)-4-((5-Nitro-1-(fenilsulfonil)-1H-pirrolo[2,3- b]piridin-4-il)amino)ciclo-hexil)acetonitrila (Intermediário 1, 23,3 g, 53,0 mmol) foi adicionada em um frasco de fundo redondo de 1 L contendo uma barra de agitação magnética seguido pela adição de DMSO (200 mL) e metanol (200 mL). 1H-imidazol-4-carbaldeído (8,56 g, 89,1 mmol) foi adicionado como um sólido, seguido pela adição de hidrossulfito de sódio (32,7 g, 188 mmol) como uma solução em água (100 mL). O recipiente de reação foi equipado com um condensador de refluxo e aquecido até 90 °C em um bloco de aquecimento durante 15 h. A mistura de reação foi, em seguida, resfriada até a temperatura ambiente e adicionada a um frasco contendo água (2000 ml) com agitação, o que resultou na formação de um precipitado branco. A mistura foi agitada durante 30 minutos e os sólidos foram coletados por filtração. Os sólidos foram secos sugando ar através do filtro durante 6 h e, então, adicionalmente secos em uma estufa a vácuo aquecendo a 60 °C durante 3 dias para produzir o composto do título (22,7 g, 88% de rendimento) como um sólido amarelo. EM (ESI): massa calculada para C25H23N7O2S, 485,16; m/z encontrada, 486,1 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, CDCl3): δ 8,74 (s, 1H), 8,29 (s, 1H), 8,20 - 8,11 (m, 2H), 8,04 - 7,96 (m, 2H), 7,76 - 7,68 (m, 1H), 7,68 - 7,60 (m, 2H), 7,19 (d, J = 4,2 Hz, 1H), 5,56 (s, 1H), 2,58 (d, J = 6,3 Hz, 2H), 2,38 - 2,24 (m, 2H), 2,07 (s, 1H), 1,98 (d, J = 10,8 Hz, 5H), 1,35 (q, J = 12,3 Hz, 2H).
[00189] Etapa B: -((1r,4r)-4-(2-(1H-Imidazol-4-il)imidazo[4,5-
d]pirrolo[2,3-b]piridin-1(6H)-il)ciclo-hexil)acetonitrila. O composto do título foi preparado usando condições análogas àquelas descritas no Exemplo 1, na Etapa B, usando 2-((1r,4r)-4-(2-(1H-imidazol-4-il)-6- (fenilsulfonil)imidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-1(6H)-il)ciclo- hexil)acetonitrila (222 mg, 0,46 mmol) ao invés de 2-(1-((1r,4r)-4- (cianometil)ciclo-hexil)-6-(fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(2-hidróxi-2-metilpropil)acetamida, e o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna flash (0 a 15% de NH3 2 N-MeOH/EA) para produzir o composto do título (97 mg, 69% de rendimento). EM (ESI): massa calculada para C19H19N7, 345,17; m/z encontrada, 346,0 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6): δ 12,61 (s, 1H), 11,86 (s, 1H), 8,55 (s, 1H), 7,92 (d, J = 1,3 Hz, 1H), 7,83 (s, 1H), 7,48 (t, J = 3,0 Hz, 1H), 6,76 (dd, J = 3,5, 1,8 Hz, 1H), 5,85 (s, 1H), 2,60 (d, J = 6,0 Hz, 2H), 2,57 - 2,41 (m, 2H), 2,14 - 1,88 (m, 5H), 1,45 - 1,27 (m, 2H). Síntese e caracterização do Exemplo 3: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(ciclopropilmetil)acetamida (Ex. 3)
[00190] Etapa A: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-6- (fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N- (ciclopropilmetil)acetamida. Uma mistura de 2-(1-((1r,4r)-4- (cianometil)ciclo-hexil)-6-(fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de etila (Intermediário 3, 555 mg,
1,06 mmol) e ciclopropilmetilamina (1,87 mL, 21,1 mmol) foi aquecida a 125°C durante 1 h em um reator de micro-ondas. O resíduo foi tratado com água e, em seguida, extraído com acetato de etila. As camadas orgânicas foram combinadas, secas em sulfato de sódio, passadas através de um tampão de sílica e concentradas até a secura usando um rotaevaporador para produzir o composto do título (642 mg). EM (ESI): massa calculada para C 28H30N6O3S, 530,21; m/z encontrada, 531,2 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, CD3OD): δ 8,64 (s, 1H), 8,19 – 8,11 (m, 2H), 7,95 (d, J = 4,1 Hz, 1H), 7,66 – 7,57 (m, 1H), 7,57 – 7,48 (m, 2H), 7,11 (d, J = 4,1 Hz, 1H), 4,53 (s, 1H), 4,08 (s, 2H), 3,07 (d, J = 7,1 Hz, 2H), 2,53 (d, J = 5,9 Hz, 2H), 2,45 – 2,30 (m, 2H), 2,14 – 2,03 (m, 5H), 1,55 – 1,42 (m, 2H), 1,02 – 0,94 (m, 1H), 0,54 – 0,47 (m, 2H), 0,24 – 0,18 (m, 2H).
[00191] Etapa B: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(ciclopropilmetil)acetamida. A uma mistura de 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-6-(fenilsulfonil)- 1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N- (ciclopropilmetil)acetamida (560 mg, 1,05 mmol) em 1,4-dioxano (4,22 mL) foi adicionado KOH 3 N (2,81 mL). A mistura foi aquecida a 80 °C durante 1 h e, então, purificada com HPLC básico: coluna Xbridge Prep OBD C18 50 mm x100 mm, 5 µm (eluente de 0 a 100% de NH4OH aq./ACN (10 min)) para produzir o composto do título (187 mg, 46% de rendimento). EM (ESI): massa calculada para C22H26N6O, 390,22; m/z encontrada, 391,2 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, CD3OD): δ 8,57 (s, 1H), 7,50 (d, J = 3,5 Hz, 1H), 6,86 (d, J = 3,5 Hz, 1H), 4,57 (s, 1H), 4,11 (s, 2H), 3,13 (d, J = 7,0 Hz, 2H), 2,67 – 2,52 (m, 4H), 2,20 – 2,03 (m, 5H), 1,58 – 1,44 (m, 2H), 1,12 – 0,97 (m, 1H), 0,60 – 0,48 (m, 2H), 0,31 – 0,22 (m, 2H). Síntese e caracterização do Exemplo 4: N-(2-Cianoetil)-2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-
hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetamida (Ex. 4)
[00192] A uma solução de 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6- di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de sódio (Intermediário 4, 400 mg, 1,11 mmol) e 3-aminopropanonitrila (320 mg, 2,24 mmol) em DMF (5 mL) foi adicionado PyBOP (870 mg, 1,67 mmol) e DIPEA (0,60 mL, 3,5 mmol). A mistura de reação foi agitada à temperatura ambiente durante 40 horas. Após a remoção do DMF sob vácuo, o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna flash usando 50 a 100% de acetato de etila em heptano. As frações coletadas foram concentradas sob vácuo até um pequeno volume e o sólido branco que havia precipitado foi removido por filtração, lavado com MeOH 10% em CH2Cl2 e seco para produzir o composto do título (75 mg, 17% de rendimento). O filtrado foi concentrado até a secura e purificado por HPLC de fase reversa usando uma coluna Varian Pursuit XRs5 Diphenyl 100 mm x 30 mm (eluente, de 10 a 90% de CH3CN em água, 0,1% de TFA) para produzir um óleo transparente. Esse material foi dissolvido em MeOH 10% em CH2Cl2, passou através de três colunas de 500 mg de carbonato SILICYCLE SPE-R66030B- 03P (cartucho de extração de fase sólida de sequestrante de ácido SiliaBond) para remover o TFA e eluído com 10% de MeOH em CH2Cl2 para produzir uma fração adicional do composto do título (88 mg, 20% de rendimento). As duas frações foram combinadas para produzir o produto final (163 mg, 37% de rendimento) como um sólido branco. EM (ESI): massa calculada para C21H23N7O, 389,20; m/z encontrada, 390,3 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, CD3OD): δ 8,53 (s, 1H), 7,48 (d, J = 3,0 Hz, 1H), 6,84 (d, J = 3,5 Hz, 1H), 4,51 (br s, 1H), 4,12 (s, 2H), 3,50 (t, J = 6,6 Hz, 2H), 2,71 (t, J = 6,6 Hz, 2H), 2,45 - 2,63 (m, 4H), 2,03 - 2,19 (m, 5H), 1,44 - 1,57 (m, 2H). Síntese e caracterização do Exemplo 5: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((tetra-hidro-2H-piran-4-il)acetamida (Ex. 5)
[00193] Uma mistura de 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-6- (fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de etila (Intermediário 3, 309 mg, 0,61 mmol) e 4-aminotetra-hidropirano (195 mg, 1,93 mmol) em 1,4-dioxano (0,5 mL) foi aquecida em um reator de micro-ondas a 180°C durante 1 h. A mistura de reação foi, em seguida, diluída com 1,4-dioxano (1,5 ml), tratada com KOH 3N aq. (2 ml), e aquecida a 80 °C durante 1,5 h. A mistura foi, em seguida, tratada com água (10 mL) e extraída com CH2Cl2 (3 x 50 mL). As camadas orgânicas foram secas em MgSO4 e concentradas sob vácuo. O material bruto foi purificado usando cromatografia em coluna flash (5 a 10% de MeOH/CH2Cl2) para produzir o composto do título (146 mg, 57% de rendimento). EM (ESI): massa calculada para C23H28N6O2, 420,23; m/z encontrada, 421,2 [M+H]+. RMN de 1H (600 MHz, DMSO- d6): δ 11,84 (s, 1H), 8,49 (s, 1H), 8,36 (d, J = 7,5 Hz, 1H), 7,46 (t, J = 3,0 Hz, 1H), 6,73 – 6,67 (m, 1H), 4,54 – 4,41 (m, 1H), 3,98 (s, 2H), 3,86 – 3,81 (m, 2H), 3,81 – 3,74 (m, 1H), 3,40 – 3,34 (m, 2H), 2,60 (d, J = 6,0 Hz, 2H), 2,41 – 2,29 (m, 2H), 2,10 – 2,01 (m, 1H), 2,00 – 1,93 (m, 4H),
1,77 – 1,70 (m, 2H), 1,49 – 1,33 (m, 4H). Síntese e caracterização do Exemplo 6: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((tetra-hidro-2H-piran-4-il)metil)acetamida (Ex. 6)
[00194] A um frasco de micro-ondas foram adicionados 2-(1- ((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-6-(fenilsulfonil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de etila (Intermediário 3, 300 mg, 0,593 mmol) e 4-aminometiltetra- hidropirano (683 mg, 5,93 mmol). A solução resultante foi agitada a 125°C durante 1 h. Em seguida, foram adicionados dioxano (2,37 mL) e KOH (3 M em água, 1,58 mL, 4,75 mmol) e a reação foi agitada no micro-ondas a 80 °C durante 1 h. A reação foi purificada em HPLC básico usando uma coluna Xbridge Prep OBD C 18 150 mm x 30 mm, 5 µm da Waters (eluente, de 0 a 100% de água (NH4OH a 0,05%)/ACN (10 min)) para produzir o composto do título (97 mg, 38% de rendimento). EM (ESI): massa calculada para C 24H30N6O2, 434,24; m/z encontrada, 435,2 [M+H]+. RMN de 1 H (500 MHz, CD3OD): δ 8,43 (s, 1H), 7,38 (d, J = 3,5 Hz, 1H), 6,74 (d, J = 3,5 Hz, 1H), 4,43 (s, 1H), 4,03 – 3,96 (m, 2H), 3,89 – 3,79 (m, 2H), 3,34 – 3,25 (m, 2H), 3,04 (d, J = 6,8 Hz, 2H), 2,54 – 2,38 (m, 4H), 2,08 – 1,96 (m, 5H), 1,74 – 1,63 (m, 1H), 1,59 – 1,54 (m, 2H), 1,46 – 1,33 (m, 2H), 1,25 – 1,14 (m, 2H).
Síntese e caracterização do Exemplo 7: N-(2-Ciano-2-metilpropil)-2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetamida (Ex. 7)
[00195] Uma solução de 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6- di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de sódio (Intermediário 4, 300 mg, 0,835 mmol), 3-amino-2,2- dimetilpropanonitrila (82,0 mg, 0,835 mmol), DIPEA (216 mg, 1,67 mmol) e DMF (5 mL) foi agitada a 0°C durante 1 h. Em seguida, PyBrOP (467 mg, 1,00 mmol) foi adicionado e a mistura de reação foi agitada de um dia para o outro à temperatura ambiente. A mistura foi bruscamente arrefecida com 10 mL de água e foi purificada por HPLC preparativa usando uma coluna Xbridge Prep OBD C 18 150 mm x 30 mm 5 µm da Waters (eluente: 28% água (0,05% de hidróxido de amônia v/v) - ACN para produzir o composto do título (58 mg, 16% de rendimento) como um sólido branco. MS (ESI): massa calculada para C23H27N7O, 417,23; m/z encontrada, 418,2 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6): δ 11,86 (br s, 1H), 8,71 - 8,66 (m, 1H), 8,50 (s, 1H), 7,48 - 7,45 (m, 1H), 6,73 - 6,69 (m, 1H), 4,53 - 4,42 (m, 1H), 4,10 (s, 2H), 3,33 - 3,31 (m, 1H), 2,57 (d, J = 5,6 Hz, 2H), 2,41 - 2,27 (m, 2H), 2,05 - 1,93 (m, 5H), 1,45 - 1,26 (m, 9H). Síntese e caracterização do Exemplo 8: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((1-hidroxiciclobutil)metil)acetamida
(Ex. 8)
[00196] Uma solução de 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de sódio (Intermediário 4, 300 mg, 0,835 mmol), 1-(aminometil)ciclobutanol (84,4 mg, 0,835 mmol), DIPEA (216 mg, 1,67 mmol) e DMF (5 mL) foi agitada a 0°C durante 1 h. Em seguida, PyBrOP (467 mg, 1,00 mmol) foi adicionado e foi agitada em temperatura ambiente de um dia para o outro, e em seguida, bruscamente arrefecida com 10 mL de água. A reação foi purificada por HPLC básico preparativo usando uma coluna Kromasil 150 mm x 25 mm, 10 µmm (eluente: água (0,05% de hidróxido de amônia v/v) - ACN de 9% a 39% v/v) para produzir o composto do título (90 mg, 26% de rendimento) como um sólido branco. EM (ESI): massa calculada para C23H28N6O2, 420,23; m/z encontrada, 421,2 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6): δ 11,58 (br s, 1H), 8,50 (s, 1H), 7,94 - 7,85 (m, 1H), 7,46 - 7,40 (m, 1H), 6,75 - 6,70 (m, 1H), 4,89 (br s, 1H), 4,57 - 4,47 (m, 1H), 4,04 (s, 2H), 3,27 (d, J = 6,0 Hz, 2H), 2,55 (d, J = 6,0 Hz, 2H), 2,45 - 2,31 (m, 2H), 2,10 - 1,88 (m, 9H), 1,71 - 1,60 (m, 1H), 1,54 - 1,35 (m, 3H). Síntese e caracterização do Exemplo 9: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(1-metil-1H-pirazol-4-il)acetamida (Ex. 9)
[00197] A uma solução de 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-
1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de sódio (Intermediário 4, 100 mg, 0,278 mmol) e 1-metil-1H-pirazol-4-amina (54,0 mg, 0,557 mmol) em DMF (0,8 mL) foram adicionados PyBrOP (217 mg, 0,417 mmol) e DIPEA (0,144 mL, 0,835 mmol) e a mistura foi agitada à temperatura ambiente de um dia para o outro.
O DMF foi removido sob pressão reduzida e o resíduo foi purificado por cromatografia em coluna flash (50 a 100% de EtOAc/heptanos, em seguida, MeOH a 10%/DCM) e subsequentemente por HPLC em fase reversa usando uma coluna Pursuit XR s5 Diphenyl 100 mm x 30 mm da Varian (eluente, 10 a 90% de CH 3CN em água, 0,1% de TFA) para produzir o produto como o sal de TFA.
Esse material foi dissolvido em MeOH 10% em CH2Cl2 e passou através de uma coluna de 500 mg de carbonato SILICYCLE SPE-R66030B-03P (cartucho de extração de fase sólida de sequestrante de ácido SiliaBond) para remover o TFA para produzir o composto do título (34 mg, 29% de rendimento) como um sólido branco.
EM (ESI): massa calculada para C22H24N8O, 416,21; m/z encontrada, 417,3 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, CDCl3) δ = 12,77 (br s, 1H), 11,24 (br s, 1H), 7,94 (s, 1H), 7,89 (br s, 1H), 7,46 (s, 1H), 7,29 - 7,20 (m, 1H), 6,74 (br s, 1H), 4,85 – 4,65 (m, 1H), 4,23 (s, 2H), 3,85 (s, 3H), 2,80 – 2,55 (m, 1H), 2,45 (d, J = 6,6 Hz, 2H), 2,32 – 1,98 (m, 6H), 1,62 - 1,44 (m, 2H). Síntese e caracterização do Exemplo 10: N-(4-(Cianometil)biciclo[2.2.1]heptan-1-il)-2-(1-((1r,4r)-4- (cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin- 2-il)acetamida
(Ex. 10)
[00198] Etapa A: Ciclopentano-1,3-dicarboxilato de dimetila. Uma solução de ácido ciclopentano-1,3-dicarboxílico (70,0 g, 443 mmol) e metanol anidro (300 ml) foi resfriada até 0 °C em um banho de água gelada. Ácido sulfúrico concentrado (14 mL) foi adicionado por gotejamento, mantendo a temperatura a < 15 °C. Após a adição, a reação foi aquecida até 90 °C e agitada de um dia para o outro. A reação foi resfriada à temperatura ambiente e concentrada até a secura. A mistura foi diluída com MTBE (500 mL) e H2O (100 mL). A camada aquosa foi separada e extraída com MTBE (2 x 100 mL). Os extratos orgânicos combinados foram lavados com solução saturada de bicarbonato de sódio (2 x 100 ml), secos em MgSO4 anidro, filtrados e concentrados até a secura para produzir o composto do título (72,5 g, 88%) como um óleo amarelo pálido. RMN de 1H (400 MHz, CDCl3) δ 3,65 (s, 6H), 2,84 - 2,72 (m, 2H), 2,26 - 2,17 (m, 1H), 2,11 - 2,02 (m, 1H), 1,96 - 1,88 (m, 4H).
[00199] Etapa B: Biciclo[2,2,1]heptano-1,4-dicarboxilato de dimetila. N-butil-lítio (2,5 mL, 419,0 mmol) foi adicionado lentamente a uma solução de di-isopropilamina (152 mL, 1090 mmol) e THF anidro (1000 mL) a -78 °C (gelo seco/acetona) sob N2. Em seguida, a reação foi agitada durante 0,5 hora a 0 °C antes de resfriar até -78 °C. DMPU (404 mL, 3350 mmol) foi adicionado através de um funil de adição. Em seguida, uma solução de ciclopentano-1,3-dicarboxilato de dimetila (78,0 g, 419 mmol) e THF anidro (300 mL) foi adicionada lentamente através de um funil de adição. A reação foi aquecida até 0 °C e agitada durante 30 minutos, em seguida resfriada até -78 °C e tratada com uma solução de 1-bromo 2-cloroetano (59,0 mL, 712 mmol) e THF anidro (200 mL). A reação foi deixada aquecer lentamente até a temperatura ambiente e foi agitada durante 12 horas à temperatura ambiente. A reação foi bruscamente arrefecida com solução saturada aquosa de cloreto de amônio (400 mL). A reação foi diluída com acetato de etila (500 ml), a camada orgânica foi separada e a camada aquosa foi adicionalmente extraída com acetato de etila (2 x 500 mL). Os extratos orgânicos combinados foram lavados com salmoura, secos em MgSO4 anidro, filtrados e concentrados até a secura. O resíduo foi filtrado através de um filtro de sílica gel e lavado com acetato de etila (2000 mL). O filtrado foi concentrado até a secura e o resíduo foi purificado por cromatografia flash em coluna (éter de petróleo/acetato de etila, 30:1 a 20:1, eluição por gradiente) para produzir o composto do título (48,5 g, 54%) como um sólido branco. RMN de 1H (400 MHz, CDCl3): δ 3,69 (s, 6H), 2,08 - 1,99 (m, 4H), 1,91 (s, 2H), 1,73 - 1,63 (m, 4H).
[00200] Etapa C: ácido 4-(metoxicarbonil)biciclo[2,2,1]heptano-1- carboxílico. Uma solução de metanol (80 ml) de hidróxido de sódio (5,145 g, 128,6 mmol) foi adicionada lentamente a uma solução de biciclo[2,2,1]heptano-1,4-dicarboxilato de dimetila (27,3 g, 129 mmol) e THF (700 mL) a 0°C e a mistura de reação foi agitada à temperatura ambiente de um dia para o outro. A reação foi concentrada até a secura e o resíduo foi triturado com MTBE (15 mL). O precipitado foi coletado por filtração, lavado com MTBE (5 mL) e dissolvido em 100 mL de H2O. A solução foi acidificada até o pH =4 com HCl 2 M. O precipitado foi coletado por filtração e seco sob vácuo para produzir o composto do título (13,0 g, 51,0%) como um sólido branco. O filtrado foi extraído com acetato de etila (3 x 75 ml) e os extratos orgânicos combinados foram lavados com salmoura (50 mL), secos em MgSO4 anidro, filtrados e concentrados até a secura para produzir uma segunda fração do composto do título (8,0 g, 31%) como um sólido branco. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6) δ 12,21 (br s, 1H), 3,59 (s, 3H), 1,94 - 1,86 (m, 4H), 1,74 (s, 2H), 1,61 - 1,54 (m, 4H).
[00201] Etapa D: 4-(((Benziloxi)carbonil)amino)biciclo[2,2,1]heptano- 1-carboxilato de metila Difenilfosforilazida (17,1 mL, 78,6 mmol) foi adicionada a uma solução de ácido 4- (metoxicarbonil)biciclo[2,2,1]heptano-1-carboxílico (13,0 g, 65,6 mmol), DIPEA (22,8 mL, 131 mmol) e tolueno anidro (200 mL) e a mistura de reação foi agitada a 110 °C durante 2 horas. A reação foi resfriada até 50 °C, e álcool benzílico (13,6 mL, 131 mmol) foi adicionado, e a mistura de reação foi agitada a 110 °C de um dia para o outro. A reação foi concentrada até a secura, dissolvida em MTBE (250 mL) e lavada com H2O (150 mL). A camada orgânica foi separada e a camada aquosa foi extraída com MTBE (2 × 100 mL). Os extratos orgânicos combinados foram lavados com salmoura (100 mL), secos em MgSO4 anidro, filtrados e concentrados até a secura. O resíduo foi purificado por cromatografia em coluna flash (éter de petróleo/acetato de etila, 10:1 a 5:1, gradiente de eluição) para produzir um produto impuro (28,5 g) como um óleo amarelo pálido. O produto foi adicionalmente purificado por HPLC ácida preparativa usando uma coluna Phenomenex Synergi Max-RP de 250 x 50 mm x 10 µm (eluente: 38% a 68% (v/v) CH3CN e H2O com 0,1% de TFA). As frações puras foram combinadas e os voláteis foram removidos sob vácuo. O resíduo foi diluído com H2O (80 mL), o pH da solução foi ajustado para pH = 8 com solução aquosa saturada de NaHCO3 e a solução resultante foi extraída com CH2Cl2 (3 x 100 mL). Os extratos orgânicos combinados foram lavados com salmoura (75 mL), secos em MgSO4 anidro e concentrados até a secura para produzir o composto do título (17,3 g, 85%) como um óleo incolor. EM (ESI): massa calculada para C17H21NO4, 303,2; m/z encontrada, 303,9 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6) δ 7,56 (br s, 1H), 7,37 - 7,30 (m, 5H), 4,97 (s, 2H), 3,58 (s, 3H), 1,90 - 1,80 (m, 6H), 1,65 - 1,59 (m, 4H).
[00202] Etapa E: 4-((Terc- butoxicarbonil)amino)biciclo[2,2,1]heptano-1-carboxilato de metila Uma mistura de 4-(((benziloxi)carbonil)amino)biciclo[2,2,1]heptano-1-
carboxilato de metila (17 g, 56 mmol), dicarbonato de di-terc-butila (18,35 g, 84,06 mmol), MeOH (200 mL) e Pd/C úmido (4 g, 10% em peso, 50% de H2O) foi adicionada a um frasco de fundo redondo de 500 mL com um balão de hidrogênio (13 psi) e foi agitada à temperatura ambiente durante 72 horas. O catalisador foi removido por filtração e o filtrado foi concentrado até a secura. O resíduo foi purificado por cromatografia em coluna flash (éter de petróleo/acetato de etila, 20:1 a 1:1, gradiente de eluição) para produzir o composto do título (12,0 g, 79,5%) como um sólido branco. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6) δ 7,04 (br s, 1H), 3,57 (s, 3H), 1,93 - 1,78 (m, 4H), 1,77 (s, 2H), 1,63 - 1,53 (m, 4H), 1,35 (s, 9H).
[00203] Etapa F ácido 4-((terc- butoxicarbonil)amino)biciclo[2,2,1]heptano-1-carboxílico. A uma solução de 4-((terc-butoxicarbonil)amino)biciclo[2,2,1]heptano-1- carboxilato de metila (5,0 g, 19 mmol), THF (40 mL) e MeOH (20 mL) foi adicionada uma solução aquosa de hidróxido de sódio (1,0 M 46,4 mL, 46,4 mmol) à temperatura ambiente e a mistura reacional foi agitada à temperatura ambiente por 24 horas. A reação foi concentrada até a secura e o resíduo foi diluído com H2O (20 mL), acidificado até pH = 4 a 5 com HCl 2 M para produzir um precipitado. O precipitado foi dissolvido em 150 mL de acetato de etila, lavado com salmoura (45 mL), seco em Na2SO4 anidro, filtrado e concentrado até a secura para produzir o composto do título (4,74 g, 100% de rendimento) como um sólido branco, que foi usado diretamente na etapa seguinte. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6) δ 12,06 (br s, 1H), 7,00 (br s, 1H), 1,87 - 1,73 (m, 6H), 1,58 - 1,50 (m, 4H), 1,35 (s, 9H).
[00204] Etapa G: (4-(Hidroximetil)biciclo[2,2,1]heptan-1-il)carbamato de terc-butila Uma solução de complexo de borano-tetra-hidrofurano (1,0 M, 37,1 mL, 37,1 mmol) foi adicionada lentamente a uma solução de ácido 4-((terc-butoxicarbonil)amino)biciclo[2,2,1]heptano-1-
carboxílico (4,74 g, 18,6 mmol) e THF anidro (50 mL) a 0 °C sob uma atmosfera de nitrogênio. Após terminar a adição, a reação foi agitada à temperatura ambiente de um dia para o outro. Água (30 mL) foi adicionada lentamente à mistura e foi agitada durante mais 30 minutos. A reação foi concentrada até a secura e o resíduo foi diluído com acetato de etila (50 mL), lavado com H2O (15 mL) e salmoura (10 ml), seco em Na2SO4 anidro, filtrado e concentrado até a secura. O resíduo foi purificado por cromatografia em coluna flash (éter de petróleo/acetato de etila, 2:1) para produzir o composto do título (4,0 g, 89% de rendimento) como um sólido branco. CCF (éter de petróleo/acetato de etila, 2:1), Rf = 0,5. RMN de 1H (400 MHz, DMSO- d6): 6,88 (br s, 1H), 4,38 (t, J = 5,4 Hz, 1H), 3,36 (d, J = 5,4 Hz, 2H), 1,73 (br s, 2H), 1,64 - 1,49 (m, 4H), 1,42 (s, 2H), 1,39 - 1,33 (m, 9H), 1,25 - 1,16 (m, 2H).
[00205] ETAPA H: Metanossulfonato de (4-((terc- butoxicarbonil)amino)biciclo[2,2,1]heptan-1-il)metila. Piridina (2,7 mL, 33 mmol) foi adicionada a uma solução de (4- (hidroximetil)biciclo[2,2,1]heptan-1-il)carbamato de terc-butila (2,0 g, 8,3 mmol) e CH2Cl2 anidro (30 mL). A reação foi resfriada até 0 °C e cloreto de metanossulfonila (2,0 mL, 25,0 mmol) foi adicionado, e a mistura foi agitada durante 3 horas à temperatura ambiente. A reação foi diluída com CH2Cl2 (50 mL) e com água (30 mL). A camada orgânica foi separada, lavada com salmoura (15 mL), seca em MgSO4 anidro, filtrada e concentrada até a secura. O resíduo foi purificado por cromatografia em coluna flash (éter de petróleo/acetato de etila, 5:1 a 1:1, gradiente de eluição) para produzir o composto do título (2,58 g, 97%) como um sólido branco. CCF (éter de petróleo/acetato de etila, 1:1), Rf = 0,85. RMN de 1H (400M Hz, CDCl3) 4,73 (br s, 1H), 4,21 (s, 2H), 2,98 (s, 3H), 1,93 - 1,90 (m, 2H), 1,78 - 1,62 (m, 6H), 1,53 - 1,34 (m, 11H).
[00206] Etapa I: (4-(Cianometil)biciclo[2,2,1]heptan-1-il)carbamato de terc-butila. A uma solução de metanossulfonato de (4-((terc- butoxicarbonil)amino)biciclo[2,2,1]heptan-1-il)metila (2,58 g, 8,07 mmol) e DMSO (25 mL) foi adicionado cianeto de sódio (1,20 g, 24,5 mmol). A reação foi aquecida até 100°C e agitada durante 24 horas. A reação foi diluída com 50 mL de água e extraída com acetato de etila (3 x 40 mL). Os extratos orgânicos combinados foram lavados com salmoura (20 mL), secos com Na2SO4, filtrados e concentrados até a secura. O resíduo foi purificado por cromatografia em coluna flash (éter de petróleo/acetato de etila, 5:1) para produzir o composto do título (1,8 g, 89% de rendimento) como um sólido branco. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6): δ 7,00 (br s, 1H), 2,67 (s, 2H), 1,82 (br s, 2H), 1,69 - 1,52 (m, 6H), 1,47 - 1,40 (m, 2H), 1,37 (s, 9H).
[00207] Etapa J: cloridrato de 2-(4-aminobiciclo[2,2,1]heptan-1- il)acetonitrila. A uma suspensão de (4-(cianometil)biciclo[2,2,1]heptan- 1-il)carbamato de terc-butila (850 mg, 3,40 mmol) e acetato de etila (2 mL) a 0°C foi adicionada uma solução de HCl em acetato de etila (4,0 mL, 10 mL, 40 mmol). Após agitação à temperatura ambiente durante 2 horas, a mistura foi concentrada sob pressão reduzida até a secura. O resíduo foi triturado com MTBE (5 mL) e a suspensão foi isolada por meio de filtração. A torta do filtro foi lavada com MTBE (1 mL) e seca sob pressão reduzida para produzir o composto do título (450 mg, 71%) como um sólido branco. EM (ESI): massa calculada para C9H14N2 150,12 m/z encontrada, 151,1 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6) δ 8,59 (br,s, 3H), 2,78 (s, 2H), 1,90 - 1,77 (m, 2H), 1,74 - 1,62 (m, 4H), 1,60 (s, 2H), 1,56 - 1,46 (m, 2H).
[00208] Etapa K: N-(4-(Cianometil)biciclo[2,2,1]heptan-1-il)-2-(1- ((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3- b]piridin-2-il)acetamida. A uma solução de 2-(1-((1r,4r)-4- (cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-
2-il)acetato de sódio (Intermediário 4, 300 mg, 0,835 mmol), cloridrato de 2-(4-aminobiciclo[2,2,1]heptan-1-il)acetonitrila (138 mg, 0,918 mmol) e DIPEA (0,291 mL, 1,67 mmol) em DMF seco (6 mL) foi adicionado PyBrOP (428 mg, 0,918 mmol) a 0 °C. A reação foi agitada à temperatura ambiente durante 12 h. A mistura foi bruscamente arrefecida com 10 mL de água e foi extraída com EtOAc (3 x 20 mL). As fases orgânicas combinadas foram lavadas com salmoura, secas em Na2SO4 anidro, filtradas e concentradas até a secura. O resíduo foi purificado por HPLC preparativa (usando uma coluna Xtimate C18 150 x 25 mm x 5 µm (eluente: 23% a 33% (v/v) de CH3CN e H2O com NH4HCO3 10 mM) e por CCF preparativa (diclorometano:metanol = 15:1) para produzir o composto do título (36,6 mg, 9% de rendimento) como um sólido branco. EM (ESI): massa calculada para C 27H31N7O, 469,3; m/z encontrada, 470,2 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, CD3OD): δ 8,53 (s, 1H), 7,48 (d, J = 4,0 Hz, 1H), 6,84 (d, J = 4,0 Hz, 1H), 4,47 (br s, 1H), 4,07 - 4,02 (m, 2H), 2,63 (s, 2H), 2,61 - 2,50 (m, 4H), 2,18 - 1,98 (m, 7H), 1,94 - 1,84 (m, 2H), 1,82 (s, 2H), 1,79 - 1,68 (m, 2H), 1,62 - 1,43 (m, 4H). Síntese e caracterização do Exemplo 11: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(1H-pirazol-3-il)acetamida (Ex. 11)
[00209] Etapa A: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-6- (fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(1H- pirazol-3-il)acetamida. O composto do título (383 mg, 70%) foi preparado de maneira análoga àquela descrita no Exemplo 1, Etapa A, usando 1H-pirazol-3-amina (465 mg, 5,48 mmol) em vez de 1-amino-2- metilpropan-2-ol. EM (ESI): massa calculada para C27H26N8O3S, 542,2; m/z encontrada, 543,2 [M+H]+. RMN de 1H (500 MHz, DMSO-d6) δ 12,36 (s, 1H), 11,36 (s, 1H), 10,81 (s, 1H), 8,65 (s, 1H), 8,14 – 8,10 (m, 2H), 7,96 (d, J = 4,1 Hz, 1H), 7,72 – 7,68 (m, 1H), 7,63 – 7,60 (m, 2H), 7,30 (s, 1H), 7,13 (d, J = 4,2 Hz, 1H), 6,44 – 6,41 (m, 1H), 5,41 (s, 1H), 4,57 (s, 1H), 4,44 (s, 2H), 4,24 (s, 2H), 2,56 (d, J = 6,2 Hz, 2H), 2,23 – 2,13 (m, 2H), 2,02 – 1,95 (m, 1H), 1,41 – 1,32 (m, 2H).
[00210] Etapa B: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(1H-pirazol-3- il)acetamida. O composto do título foi preparado de maneira análoga ao Exemplo 1, Etapa B, usando 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)- 6-(fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N- (1H-pirazol-3-il)acetamida (270 mg, 0,500 mmol) ao invés de 2-(1- ((1r, 4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-6-(fenilsulfonil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(2-hidróxi-2- metilpropil)acetamida e foi purificado por HPLC básico usando uma coluna de HPLC Xbridge Prep OBD C 18 150 mm x 30 mm, 5 µm, com eluente de 5% de ACN/NH4OH (aq) (10 minutos) para produzir o composto do título (15 mg, 7%). EM (ESI): massa calculada para C21H22N8O, 402,5; m/z encontrada, 403,2 [M+H] +. RMN de 1H (500 MHz, DMSO-d6): δ 12,35 (s, 1H), 11,85 (s, 1H), 10,84 (s, 1H), 8,50 (s, 1H), 7,58 (d, J = 2,3 Hz, 1H), 7,46 (d, J = 3,4 Hz, 1H), 6,72 (d, J = 3,5 Hz, 1H), 6,47 - 6,39 (m, 1H), 4,64 - 4,46 (m, 1H), 4,21 (s, 2H), 2,57 (d, J = 6,1 Hz, 2H), 2,45 - 2,26 (m, 2H), 2,08 - 1,88 (m, 5H), 1,39 (q, J = 11,7 Hz, 2H). Síntese e caracterização do Exemplo 12: 2-(1-((1r,4r)-4-(Cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-((1-hidroxiciclopropil)metil)acetamida
(Ex. 12)
[00211] Uma solução de 2-(1-((1r,4r)-4-(cianometil)ciclo-hexil)-1,6-di- hidroimidazo[4,5-d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)acetato de sódio (Intermediário 4, 300 mg, 0,835 mmol), 1-(aminometil)ciclopropanol (72,7 mg, 0,835 mmol), DIPEA (216 mg, 1,67 mmol) e DMF (5 mL) foi agitada a 0 °C durante 1 h. Em seguida, PyBrOP (467 mg, 1,00 mmol) foi adicionado e agitado à temperatura ambiente de um dia para o outro. A mistura foi bruscamente arrefecida com 10 mL de água e foi purificada por HPLC básica preparativa usando uma coluna Kromasil 150 mm x 25 mm, 10 µm (eluente: água (0,05% de hidróxido de amônia v/v)-ACN de 5% a 35% v/v) para produzir o composto do título (84 mg, 25% de rendimento) como um sólido branco. EM (ESI): massa calculada para C22H26N6O2, 406,21; m/z encontrada, 407,2 [M+H]+. RMN de 1H (400 MHz, DMSO-d6): δ 11,53 (br s, 1H), 8,50 (s, 1H), 8,03 - 7,93 (m, 1H), 7,44 - 7,40 (m, 1H), 6,74 - 6,71 (m, 1H), 5,04 (s, 1H), 4,58 - 4,49 (m, 1H), 4,02 (s, 2H), 3,29 (d, J = 6,0 Hz, 2H), 2,55 (d, J = 6,0 Hz, 2H), 2,45 - 2,31 (m, 2H), 2,10 - 1,97 (m, 5H), 1,50 - 1,37 (m, 2H), 0,62 - 0,55 (m, 2H), 0,55 - 0,48 (m, 2H). Exemplo de triagem de polimorfo
[00212] Algumas modalidades dos compostos de acordo com esta invenção são bases livres que apresentam múltiplas configurações cristalinas que têm um comportamento de estado sólido complexo, e alguns deles, por sua vez, podem apresentar características distinguíveis entre si devido a diferentes quantidades de solvente incorporado. Algumas modalidades dos compostos de acordo com esta invenção estão sob a forma de pseudopolimorfos, que são modalidades do mesmo composto que apresentam diferenças de composição de retículo de cristal devido a diferentes quantidades de solvente no próprio retículo de cristal. Além disso, a solvatação de canal também pode ocorrer em algumas modalidades cristalinas dos compostos de acordo com esta invenção, em que o solvente é incorporado dentro de canais ou espaços vazios que estão presentes no retículo de cristal. Por exemplo, as várias configurações cristalinas apresentadas na Tabela 2 foram encontradas para o composto do Ex.
1. Devido a essas características, solvatos não estequiométricos foram frequentemente observados, conforme ilustrado na Tabela 2. Além disso, a presença desses canais ou espaços vazios na estrutura cristalina de algumas modalidades de acordo com esta invenção permite a presença de moléculas de água e/ou de solvente, que são mantidas dentro da estrutura cristalina com graus variáveis de força de ligação. Consequentemente, alterações nas condições ambientes específicas podem levar prontamente a alguma perda ou ganho de moléculas de água e/ou de moléculas de solvente em algumas modalidades de acordo com esta invenção. Entende-se que "solvatação" (terceira coluna na Tabela 2), para cada uma das modalidades mencionadas na Tabela 2, é a solvatação da fórmula, e que a determinação real da mesma como um número estequiométrico (quarta coluna na Tabela 2) pode variar ligeiramente a partir da solvatação da fórmula, dependendo das condições ambientais reais quando é determinada experimentalmente. Por exemplo, se aproximadamente metade das moléculas de água em uma modalidade puder estar presente como por meio de ligações de hidrogênio ao composto ativo no retículo de cristal, enquanto que aproximadamente a outra metade das moléculas de água puder estar em canais ou espaços vazios no retículo de cristal, então alterações nas condições ambientais podem alterar a quantidade de tais moléculas de água frouxamente contidas nos espaços vazios ou canais e, portanto, levar a uma ligeira diferença entre a solvatação da fórmula, que é atribuída de acordo, por exemplo, com a difração de cristal único, e a estequiometria que é determinada, por exemplo, por análise termogravimétrica acoplada a espectroscopia de massa.
As características dos compostos de acordo com esta invenção, como a solvatação da fórmula e a estequiometria, são determinadas, uma vez que cada um de tais modalidades é produzida, por técnicas como difração de cristal único, e análise termogravimétrica acoplada à espectroscopia de massa.
Tabela 2. Algumas modalidades das formas cristalinas do composto do ex. 1 Modalidade Solvente de cristalização Solvatação Estequiometria 1s - mono-hidrato 0,8 de H2O 1a Água mono-hidrato 1,3 de H2O 1b Tolueno Solvato de tolueno 0,4 de tolueno 1c Acetato de etila/1,4- mono-hidrato 1,1 de H2O dioxano 1d Acetonitrila/clorofórmio 1,7 de hidrato 1,7 de H2O 1e Acetato de etila/1,4- mono-hidrato 1 de H2O dioxano 1f p-xileno solvato de p-xileno 0,3 de p-xileno 1f Cumeno Solvato de 0,3 de cumeno cumeno 1g Anisol Solvato de anisol 0,3 de anisol 1h p-xileno solvato de p-xileno 0,2 de p-xileno 2 1,4-dioxano Solvato de 1,4- 1,2 de 1,4-dioxano dioxano 3b Ciclo-hexanona Solvato de ciclo- 0,3 de ciclo- hexanona hexanona 3c 1,4-dioxano Solvato de 1,4- 0,5 de 1,4-dioxano dioxano 3d THF Solvato de THF 0,4 de THF 3e Isobutanol Solvato de 0,7 de isobutanol isobutanol 1b+4 Água/metanol Mistura de - hidrato/solvato de metanol 5 Clorofórmio Solvato de 0,5 de clorofórmio clorofórmio
Modalidade Solvente de cristalização Solvatação Estequiometria 6 Acetonitrila Anidro 0,2 de acetonitrila 1s+7 Heptano Solvato de 0,1 heptano heptano 7 - Não solvatado - 8 - Não solvatado - 9 - Não solvatado - 10 di-hidrato 1,8 de H2O 11 etanol solvato de etanol 0,5 etanol 11b metanol solvato de metanol 0,5 metanol 12 - anidro - 13 metanol / água forma metaestável 14 hidrato metaestável 15 tolueno solvato de tolueno 0,55 de tolueno 16 acetato de etila solvato de acetato 0,09 de acetato de de etila etila 17 acetato de isopropila solvato de 0,13 de acetato de acetacetato de isopropila isopropila 18 2-butanona solvato de 2- 0,2 de 2-butanona dioxano
[00213] O composto que foi obtido conforme descrito no Exemplo 1 foi adicionalmente cristalizado pela preparação de uma pasta fluida em DCM (1:3, por exemplo, 10 g de composto em 30 mL de DCM) que foi agitada a 40°C durante 4 horas, e adicionalmente agitada durante 14 horas a 25°C, e em seguida, o heptano foi lentamente adicionado (1:2, por exemplo 20 mL de heptano no composto/pasta fluida de DCM/solução) a 25°C, agitado a 40°C durante 4 horas, resfriado a 25°C e agitado durante mais 14 horas a 25°C. A filtração subsequente levou à obtenção do composto do Ex. 1 sob a forma de um sólido esbranquiçado, que foi identificado como um mono-hidrato, uma modalidade 1s.
[00214] Uma forma amorfa do composto do Ex. 1, modalidade 19, foi preparada como a seguir. A modalidade 1s (1 g) foi dissolvida em t- butanol (40 vol) e agitada a 50°C. Peneiras moleculares pré-secas foram adicionadas à solução e agitadas durante 10 minutos. A solução foi filtrada e dividida em alíquotas em frascos de HPLC (1 mL) que foram subsequentemente congelados em um banho de gelo seco e acetona de gelo. As amostras foram, então, colocadas no secador por congelamento durante 48 h. O material era amorfo por XRPD e consistente com a estrutura proposta por RMN de 1H, com 0,4 mol de t-butanol por molécula do composto do Ex. 1 presente. Este material foi aquecido até 150°C e mantido a 150°C por 10 minutos. A amostra final foi analisada por XRPD e RMN de 1H e foi determinada como sendo amorfa e que 0,03 mol de t-butanol permaneceram por molécula do composto do Ex. 1.
[00215] As modalidades 1 a 18 na Tabela 2 e Figura 2 são cristalinas, e a modalidade 19 na Figura 2 é amorfa. As modalidades 1s e 1a a 1 h são isoestruturais. A modalidade 1s se cristaliza em um grupo de espaço triclínico centrossimétrico P-1. O termo "modalidade 1" refere-se coletivamente às modalidades isoestruturais 1s e 1a a 1h. Qualquer uma das modalidades 1s e 1a até 1 h é, às vezes, chamada de um membro isoestrutural da modalidade 1 ou apenas como um membro da modalidade 1. As modalidades 3b, 3c, 3d e 3e são isoestruturais e cristalizam no sistema monoclínico, no grupo de espaço C 2/c. O termo "modalidade 3" refere-se coletivamente às modalidades isoestruturais 3b, 3c, 3d e 3e. Qualquer uma de tais modalidades 3b, 3c, 3d e 3e é, às vezes, chamada de um membro isoestrutural da modalidade 3 ou apenas como um membro da modalidade 3. As modalidades isoestruturais são tais que possuem propriedades de estrutura cristalina similares (mesmas simetrias e parâmetros de célula de unidade e empacotamento do cristal similares) enquanto têm diferentes composições químicas (isto é, diferentes moléculas de solvente e/ou água incorporadas no retículo de cristal). Os parâmetros de célula unitária nas modalidades isoestruturais podem diferir ligeiramente devido à composição diferente (solvente ou água incorporada na estrutura cristalina). As modalidades mencionadas na Tabela 2 foram preparadas e/ou interconvertidas, conforme mostrado esquematicamente na Figura 2 e conforme é descrito em mais detalhes a seguir.
[00216] Os protocolos de cristalização usados nessas preparações incluíram equilíbrio do solvente em solventes puros, cristalização evaporativa, cristalização por resfriamento com filtração a quente, cristalização rápida com antissolvente, cristalização por termociclagem, incubação em baixa temperatura, maturação por calor/frio, incubação sob temperaturas elevadas, maturação sob altas temperaturas com o uso de material amorfo (modalidade 19), e termociclagem com o uso de material amorfo (modalidade 19). Os sólidos foram analisados por HT-XRPD ou XRPD. Quando aplicável, os licores-mãe foram completamente evaporados e os sólidos restantes também foram analisados por HT- XRPD ou XRPD. A modalidade do material de partida 1s como um monoidrato era uma forma sólida predominante. Equilíbrio de solvente a 25°C e 50°C
[00217] Experimentos com pasta fluida de longo prazo foram realizados pela suspensão da modalidade do composto 1s em vinte solventes puros e agitação à temperatura ambiente durante duas semanas e a 50°C durante uma semana. Após a conclusão do tempo de equilíbrio, os sólidos residuais foram separados dos licores-mãe. Os sólidos foram secos sob condições ambientes e secos sob vácuo (5mBar) antes de serem analisados por HT-XRPD. Subsequentemente, os sólidos foram expostos a condições de envelhecimento acelerado (40 °C/70% de umidade relativa) durante dois dias e foram, novamente, analisados por HT-XRPD.
[00218] A partir da maioria dos solventes de cristalização, o material de partida, como a modalidade 1s, foi obtido. A partir de vários solventes de cristalização, os padrões de HT-XRPD foram considerados similares àqueles da modalidade inicial 1s. Na maioria destes padrões de difração, os deslocamentos de pico e/ou picos adicionais foram identificados. Cada um desses padrões correspondeu a uma modalidade que foi identificada como um dentre 1a a 1h, e com base nas semelhanças nos padrões de difração de HT-XRPD para tais modalidades, eles são apresentados como modalidades que são membros isoestruturais da modalidade 1. Todos os membros isoestruturais da modalidade 1 foram convertidos para a modalidade 1a após a exposição a 40°C e 75% de umidade relativa por dois dias.
[00219] A modalidade 1s foi convertida na modalidade hidratada 10 quando ela foi exposta a 100% de umidade relativa a 25°C. Entretanto, a modalidade 10 não era fisicamente estável sob condições ambientes. Enquanto que a modalidade 1s cristalizou no sistema triclínico, verificou- se que o grupo de espaço P-1, da modalidade 10, cristaliza no sistema monoclínico, no grupo de espaço C 2/c. A modalidade 10 tinha estabilidade física limitada sob condições ambientes e foi convertida em outra modalidade, como 1s ou 1a. Esse comportamento é atribuível a uma ligação inigualmente forte de todas as moléculas de hidratação/solvatação. Nesse caso, a modalidade 10 teria uma segunda molécula de água ligada menos fortemente que seria perdida sob condições ambientes. Mais precisamente, a estabilidade física da modalidade 1s foi investigada em câmaras climáticas pela exposição de uma amostra de 20 mg dessa modalidade a 40°C e 70% de umidade relativa durante quatro dias, e outra amostra de 20 mg da mesma modalidade foi exposta também durante quatro dias a 25°C e 100% de umidade relativa. Após quatro dias, as várias amostras sólidas foram analisadas por HR-XRPD, os parâmetros da célula de cristal foram determinados e os difratogramas foram indexados. Os difratogramas são mostrados na Figura 6. De baixo para cima, o primeiro difratograma na
Figura 6 corresponde à modalidade 1s como material de partida, e o segundo corresponde à mesma forma após uma exposição de 4 dias a 40 °C e 70% de umidade relativa, identificada como "1s 70 RH" na mesma figura. Esta análise revelou que a modalidade inicial 1s havia sido recuperada, embora com uma pequena quantidade de uma segunda forma cristalina que era possivelmente outra modalidade hidratada com teor de água mais alto. A indexação para tal forma não foi possível devido à pequena quantidade em que ela estava presente. O terceiro difratograma corresponde à modalidade 1s após uma exposição de 4 dias a 25°C e 100% de umidade relativa, anotada como "10" na mesma figura. Essas condições levam à conversão da modalidade 1s na modalidade 10, com uma pequena contaminação da modalidade inicial 1s e solvatação conforme caracterizado na Tabela 2. Após a desidratação, ambas as modalidades 1s e 10 recristalizaram para a forma anidra com um ponto de fusão de 148 °C.
[00220] A modalidade 10 foi também preparada pela conversão da pasta fluida da modalidade 1s ou da modalidade 19 em água, com ciclagem de temperatura de 25 a 5°C. A pasta fluida foi preparada mediante a suspensão de 50 mg de material em 1 mL de água. Ciclagem de temperatura de 25 a 5°C é: a mistura foi aquecida a 25°C por 1 hora e então a temperatura foi diminuída para 5°C durante um período de 2 horas. A mistura foi então mantida a uma temperatura de 5°C por 1 hora. A temperatura foi então aumentada para 25°C durante um período de 2 horas. Esse regime de ciclagem de temperatura foi repetido por um total de cerca de 24 horas. Os sólidos foram isolados por filtração a vácuo e então secos sobre um filtro por 10 minutos. A modalidade 10 converteu-se na modalidade 1s durante a secagem sob condições ambientes e sob vácuo.
[00221] O equilíbrio do solvente à temperatura ambiente produziu a modalidade 1b de tolueno como o solvente de cristalização, e a modalidade 1f de p-xileno como o solvente de cristalização.
[00222] Três modalidades sólidas adicionais foram identificadas e designadas como as modalidades 2, 3 e 7. A modalidade 2, cujos TGA e DSC são mostrados nas Figuras Figure 21A e 21B, respectivamente, foi identificada a partir do experimento de equilibração do solvente realizado à temperatura ambiente em 1,4- dioxano, enquanto a modalidade 7 foi encontrada como uma mistura com a modalidade 1s no experimento de equilibração de um único solvente a 50 °C a partir de heptano. Vários difratogramas similares, porém não idênticos, foram identificados, os quais foram agrupados como as modalidades 3b, 3c, 3d e 3e que são membros isoestruturais da modalidade 3. Os membros isoestruturais da modalidade 3 foram encontrados misturados com os membros da modalidade 1. As misturas contendo os membros da modalidade 3 se transformaram, em alguns casos, na modalidade 1a ou em misturas das modalidades 1a e 3e. A modalidade 7 pareceu ser fisicamente estável, mas a modalidade 2 foi convertida na modalidade 3e após a exposição às AAC por dois dias. Cristalização evaporativa
[00223] Os licores-mãe salvos dos experimentos de equilíbrio de solvente realizados à temperatura ambiente foram usados para experimentos de cristalização lenta evaporativa. Os licores-mãe foram filtrados para remover qualquer matéria particulada e deixados evaporar lentamente sob condições ambientes. Os sólidos obtidos foram analisados por HT-XRPD e novamente após a exposição às AAC durante dois dias.
[00224] Devido à fraca solubilidade do composto Ex. 1 em alguns dos solventes, nenhum sólido foi recuperado quando tais solventes foram usados. Nos experimentos em que os sólidos haviam precipitado, um resíduo amorfo ou membros isoestruturais das modalidades 1 ou 3 foram recuperados. Durante o estudo de estabilidade, os diferentes membros da modalidade 1 se converteram na modalidade 1a, enquanto a amostra da modalidade 3 pareceu ser fisicamente estável. Os sólidos amorfos em alguns casos permaneceram amorfos após o estudo de estabilidade, tornaram-se deliquescentes ou apresentaram alguns sinais de cristalinidade. Cristalização por resfriamento
[00225] Os licores-mãe dos experimentos de equilíbrio de solvente realizados a 50°C foram filtrados a 50°C para remover qualquer matéria particulada. As suspensões a 50°C foram filtradas usando filtros de PTFE 0,2 µm, e as soluções foram colocadas a 5°C e envelhecidas durante 72 horas. Quando os sólidos precipitaram durante o envelhecimento, esses sólidos foram separados do líquido, secos sob condições ambientes e sob vácuo e analisados por HT- XRPD. Os licores-mãe restantes foram deixados evaporar lentamente e os sólidos restantes foram analisados por HT-XRPD. As amostras em que nenhuma precipitação ocorreu foram colocadas sob vácuo e os sólidos secos foram analisados por HT-XRPD. Todos os sólidos foram, a seguir, expostos às AAC (2 dias a 40 °C/70% de umidade relativa) e foram novamente analisados por HT-XRPD.
[00226] Os sólidos não precipitaram após o resfriamento em algumas das soluções, e nesses casos as soluções foram evaporadas sob condições ambiente. Devido à baixa solubilidade do composto do Ex. 1 em alguns solventes, nenhum sólido foi obtido a partir de algumas soluções.
[00227] A partir de quatro solventes (2-propanol, 2-butanona, acetonitrila e metanol), a precipitação ocorreu. A modalidade 6 foi identificada após a evaporação de um único experimento de cristalização por resfriamento em escala de mL em 800 µL de acetonitrila, com concentração de 25 mg/mL. A modalidade 6 pareceu ser uma forma sólida estável após 2 dias sob AAC, e pareceu como uma modalidade não solvatada. Resfriamento/cristalização evaporativa na escala de µL
[00228] Os experimentos de resfriamento/cristalização evaporativa na escala de µL foram realizados em uma placa de 96 poços, usando 12 solventes puros e 12 misturas de solventes, e aplicando quatro perfis de temperatura. Em cada poço, aproximadamente 4 mg da modalidade 1s foram dosadas sólidas. Subsequentemente, os solventes de cristalização (80 µL) e misturas de solvente foram adicionados para alcançar uma concentração de 50 mg/mL, e a placa, com cada cavidade individualmente selada, para ser subsequentemente submetida a um dos quatro perfis de temperatura. Após o término do perfil de temperatura, os solventes foram deixados evaporar em baixa pressão ambiente (24 horas) e os sólidos restantes foram analisados por HT-XRPD antes e depois da exposição às AAC durante 2 dias (40°C/70% de umidade relativa).
[00229] Os membros das modalidades 1 e 3 foram encontrados a partir da maioria dos sistemas solventes e perfis de temperatura. Entretanto, uma certa tendência de forma sólida versus perfil de temperatura foi observada. A modalidade 1b foi identificada principalmente a partir dos perfis de temperatura curtos (3 horas de envelhecimento). No entanto, os mesmos sistemas solventes com tempos de envelhecimento longos levaram à identificação dos membros 1f da modalidade 3, ou de misturas de membros das modalidades 1 e 3. A modalidade 3c foi obtida com 1,4-dioxano como solvente de cristalização e um perfil de temperatura de 50 °C como temperatura inicial, mantida durante 60 minutos e seguido por resfriamento a uma taxa de 1 °C/h até uma temperatura final de 20 °C, a qual foi mantida durante 48 horas; A modalidade 3d foi obtida com tetra-hidrofurano como solvente de cristalização e o mesmo perfil de temperatura que para a modalidade 3c.
[00230] A modalidade 4 foi identificada em experimentos realizados em metanol/água (50/50, v/v), THF e DCM/IPA (50/50, v/v) quando as condições de envelhecimento curtas foram aplicadas. A modalidade 4 foi obtida pelo tratamento da modalidade 1s com uma mistura (50/50) de água e metanol e um perfil de temperatura de 50°C como temperatura inicial, mantido durante 60 minutos e seguido por resfriamento a uma taxa de 20 °C/h até uma temperatura final de 5°C, e mantida durante 3 h, produzindo a modalidade 4 juntamente com a modalidade 1b. A modalidade 4, juntamente com a modalidade 1b, também foi obtida pelo tratamento de 1s com uma mistura (50/50) de água e metanol e um perfil de temperatura de 50°C como temperatura inicial, mantido durante 60 minutos e seguido por resfriamento a uma taxa de 20 °C/h até uma temperatura final de 20°C, e mantida durante 3 h. A modalidade 4 não pareceu ser fisicamente estável sob condições ambientais. Os experimentos de cristalização por resfriamento produziram a modalidade 1c a partir de acetato de etila/1,4-dioxano (50/50 v/v) como o solvente de cristalização e um perfil de temperatura de 50 °C como temperatura inicial, a qual foi mantida durante 60 minutos e seguido por resfriamento a uma taxa de 1 °C/h até uma temperatura final de 5°C, a qual foi mantida durante 48 h; a modalidade 1d a partir de acetonitrila/clorofórmio (50/50 v/v) como o solvente de cristalização e um perfil de temperatura de 50 °C como temperatura inicial, a qual foi mantida durante 60 minutos e seguido por resfriamento a uma taxa de 1°C/h até uma temperatura final de 5°C, a qual foi mantida durante 48 h; e a modalidade 1e a partir de acetato de etila/1,4-dioxano (50/50 v/v) como o solvente de cristalização e um perfil de temperatura de 50°C como temperatura inicial, a qual foi mantida durante 60 minutos e seguido por resfriamento a uma taxa de 1°C/h até uma temperatura final de 20°C, a qual foi mantida durante 48 horas.
[00231] A modalidade 5 foi identificada nos experimentos realizados em clorofórmio como o solvente de cristalização e um perfil de temperatura de 50°C como temperatura inicial, a qual foi mantida durante 60 minutos e seguido por resfriamento a uma taxa de 1 °C/h a uma temperatura final de 20°C, mantida durante 48 horas.
[00232] Conversões similares foram observadas durante o estudo de estabilidade, conforme anteriormente observado nos outros métodos de cristalização. Na maioria dos casos, todas as formas sólidas se converteram na modalidade 1a ou em misturas contendo a modalidade 1a. Cristalização evaporativa a partir de misturas sólidas
[00233] Na cristalização evaporativa usando misturas de solvente/antissolvente, soluções límpidas de um composto são preparadas a partir das quais o solvente evapora primeiro (alta pressão de vapor) fazendo com que o composto precipite até certo ponto na forma de cristais. Estes cristais então agem como partículas iniciais quando o antissolvente (pressão de vapor mais baixa) é evaporado.
[00234] O composto Ex. 1 não se dissolveu completamente em cada um dos sistemas de solvente. Por essa razão, todos os experimentos incluíam filtração antes da evaporação.
[00235] Os resultados da análise de HT-XRPD demonstraram que o composto do Ex. 1 cristalizou principalmente como a modalidade 1s mediante evaporação de misturas de solventes. Isto foi observado para os seguintes sistemas de solvente/antissolvente: tetra-hidrofurano/água, acetonitrila/água, clorofórmio/etanol, metanol/acetato de etila, 2- butanona/isopropanol e heptano/acetona. A partir de dois sistemas, acetona/cumeno e 1,4-dioxano/formiato de etila, as modalidades isoestruturais 3b e 3e foram identificadas, que após as AAC se converteu em diferentes misturas das modalidades 1a e 3d, e 1s e 3e, respectivamente. Cristalização antissolvente
[00236] As soluções saturadas do composto do Ex. 1 foram preparadas em solventes puros. As adições de antissolvente foram realizadas em adições diretas e reversas. Na adição direta, o antissolvente foi adicionado em três alíquotas à solução do composto. A adição reversa foi realizada pela adição de um volume de solução de composto a um grande excesso de antissolvente (20 mL).
[00237] Após a precipitação, os sólidos foram separados dos líquidos, secos sob condições ambientes e secos sob vácuo (5 mbar) antes de serem analisados por HT-XRPD. Os experimentos em que nenhuma precipitação ocorreu após a adição de antissolvente foram armazenados a 5°C durante 48 horas para induzir a precipitação. Os sólidos precipitados foram depois separados e analisados por HT- XRPD. Quando nenhum sólido foi obtido, as soluções foram evaporadas sob condições moderadas e os sólidos residuais foram analisados por HT-XRPD. Todos os sólidos foram expostos às AAC (2 dias a 40°C/70% umidade relativa) e foram novamente analisados por HT-XRPD.
[00238] A cristalização com antissolvente direta apresentou precipitação em todos os casos. Todos os sólidos poderiam ser classificados como membros isoestruturais (1s, 1b, 1j, 1f) da modalidade 1 ou da modalidade 3 (3b, 3d, 3f). Após a exposição às AAC, todas as amostras sólidas se converteram na modalidade 1a, exceto uma que foi convertida em uma mistura das modalidades 1a e 3e.
[00239] Os experimentos de cristalização antissolvente reversos realizados em DMSO como solvente produziram diferentes formas sólidas, dependendo do antissolvente usado. Com diclorometano ou p-
xileno, membros isoestruturais (1s e 1b) da modalidade 1 foram identificados, enquanto com MTBE, um resíduo amorfo foi obtido. A evaporação de duas soluções com heptano e água como antissolventes que não havia precipitação após a adição de antissolvente produziu um óleo. As conversões na modalidade 1a foram observados após as AAC, e os resíduos amorfos se tornaram deliquescentes. Experimentos de filtração a quente
[00240] Os experimentos de cristalização por resfriamento com filtração a quente foram realizados a partir de soluções supersaturadas do composto do Ex. 1 preparadas a 50 °C em diferentes misturas de solventes. As soluções filtradas a quente foram submetidas a um perfil de resfriamento de 48 horas. Os frascos em que os sólidos haviam precipitado após o perfil de temperatura foram centrifugados e os sólidos foram separados do líquido e analisados por HT-XRPD (após secagem sob vácuo). Caso nenhum sólido tenha precipitado, as soluções foram evaporadas sob vácuo e os sólidos foram analisados por HT-XRPD. Todos os sólidos foram expostos às AAC (2 dias a 40 °C/70% de umidade relativa) e foram novamente analisados por HT- XRPD. Em metade dos experimentos de filtração a quente, a precipitação não ocorreu e, após a evaporação dos solventes, sólidos suficientes não foram recuperados devido à solubilidade insatisfatória do composto do Ex. 1 naqueles sistemas solventes. Em três experimentos, um resíduo amorfo foi recuperado que, após as AAC, cristalizou para formar uma mistura de membros da modalidade 1 (1s ou 1a) e 3 (3e), ou tornou-se deliquescente. A modalidade 5 foi identificada a partir do experimento em acetona/clorofórmio (50/50, v/v). Essa modalidade pareceu ser fisicamente instável, já que a conversão para a modalidade 1a foi observada após as AAC. Experimentos de termociclagem
[00241] Suspensões de cerca de 6 mg da modalidade 1s foram preparadas em 10 solventes à temperatura ambiente. As suspensões foram ciclizadas entre 5 °C e 50 °C. Após a conclusão da termociclagem, os sólidos foram separados por centrifugação e secos sob condições ambientes e sob vácuo (5 mbar) antes de serem analisados por HT-XRPD. Subsequentemente, todos os sólidos foram expostos às AAC durante dois dias e foram, novamente, analisados por HT-XRPD. Os experimentos de termociclagem geralmente promovem a formação da forma polimórfica mais estável. Com exceção do experimento realizado em ciclo-hexanona, todos os frascos continham sólidos após o perfil térmico. A solução de ciclo- hexanona foi lentamente evaporada sob vácuo moderado. Os membros das modalidades 1, 3 ou de misturas dos mesmos foram identificados principalmente nos sólidos úmidos. Após a secagem desses sólidos, observou-se a conversão para a modalidade 1s. As modalidades 3b e 3e foram obtidas a partir de termociclagem em 300 µL de ciclo-hexanona a uma concentração de 51 mg/mL (3b), e em 400 µL de isobutanol a uma concentração de 37,3 mg/mL (3e). A modalidade 5 foi obtida a partir da termociclagem em 800 µL de clorofórmio a uma concentração de 18,6 mg/mL.
[00242] As Figuras 3, 4 e 5 mostram uma sobreposição dos padrões de HT-XRPD para algumas das modalidades mostradas na Tabela 2 e também mencionadas nas triagens descritas acima.
[00243] A modalidade 1s foi recuperada a partir da maioria dos experimentos de cristalização. Ela é um hidrato de canal que possui um número variável de moléculas de água e/ou outros solventes incorporados, dependendo das condições ambiente. A conversão da modalidade 1a foi observada. Esta forma continha um pouco mais de água (1,3 molécula de água). Todos os membros isoestruturais da modalidade 1 foram convertidos para a modalidade 1a após a exposição a 40 °C e 75% de umidade relativa por dois dias. Os deslocamentos de alguns picos de difração nos padrões XRPD para os membros da modalidade 1 podem ser atribuídos às diferentes moléculas de solvente ou água que foram incorporadas no retículo de cristal. A Figura 4 mostra uma sobreposição de padrões HT-XRPD para os membros da modalidade 1. O difratograma 1s corresponde ao composto do Ex. 1 como material de partida sob a forma da modalidade 1s. O difratograama 1a corresponde à modalidade 1a que foi obtida após a exposição às AAC de várias modalidades das amostras 1s. O difratograma 1b corresponde à modalidade 1b que foi obtida a partir do experimento de equilíbrio de solvente à temperatura ambiente em tolueno. O difratograma 1c corresponde à modalidade 1c que foi obtida a partir do experimento de cristalização por resfriamento em escala de µL em acetato de etila/1,4- dioxano (50/50, v/v). O difratograma 1c corresponde à modalidade 1d que foi obtida a partir do experimento de cristalização por resfriamento em escala de µL em acetonitrila/clorofórmio (50/50, v/v). O difratograma 1e corresponde à modalidade 1e que foi obtida a partir do experimento de cristalização por resfriamento em escala de µL em acetato de etila/1,4-dioxano (50/50, v/v). O difratograma 1f corresponde à modalidade 1f que foi obtida a partir do experimento de equilíbrio de solvente à temperatura ambiente em p-xileno. O difratograma 1g corresponde à modalidade 1g que foi obtida a partir do experimento de equilíbrio de solvente a 50°C em anisol. O difratograma 1 h corresponde à modalidade 1 h que foi obtida a partir do experimento de cristalização por resfriamento em escala de µL em p-xileno.
[00244] Os difratogramas para os membros da modalidade 3 são mostrados na figura 5. Os deslocamentos observados nos diferentes padrões de HT-XRPD são mais provavelmente atribuídos às diferentes moléculas de solvente que foram incorporadas no retículo de cristal. A modalidade 3 foi obtida aquecendo-se a modalidade 2 até 40 °C a 70% de umidade relativa durante 4 dias. As modalidades 3b a 3e eram formas solvatadas contendo uma quantidade não estequiométrica de solvente que variou dependendo do solvente incorporado na estrutura cristalina (0,3 a 0,7 molécula). As misturas contendo os membros da modalidade 3 eram instáveis mediante a exposição à AAC, e elas se transformaram, em alguns casos, na modalidade 1a ou nas misturas das modalidades 1a e 3e. A conversão para a modalidade 1a é atribuída à troca de moléculas de solvente por moléculas de água mediante exposição à alta umidade relativa, e recristalização na modalidade hidratada 1a.
[00245] A modalidade 9 foi obtida aquecendo-se a modalidade 2 até uma temperatura de cerca de 200°C, seguido por resfriamento até 25°C e também por DSC cíclica de 25-200-25-300°C. A modalidade 9 também foi obtida por procedimentos adicionais. Um desses procedimentos foi um procedimento em duas etapas: A modalidade 1s (1,5 g) foi tratada com 1,4-dioxano (10 vol) à temperatura ambiente. As partículas da modalidade 2 (5 mg) foram adicionadas e a amostra foi agitada à temperatura ambiente durante 24 horas. A suspensão resultante foi filtrada e a amostra foi seca ao ar durante 1,5 horas. Essa amostra foi determinada por XRPD como sendo a modalidade 2. Na segunda etapa deste procedimento de duas etapas, a modalidade 2 foi aquecida até 210 C a 10 °C/min e mantida a 210°C por 30 minutos. A amostra foi então deixada resfriar até a temperatura ambiente. O sólido resultante foi determinado por análise XRPD como sendo a modalidade
9. Outro desses procedimentos foi também um procedimento de duas etapas para a obtenção da modalidade 9. Neste procedimento, a modalidade 1s (1,5 g) foi tratada com 1,4-dioxano (10 vol). As partículas da modalidade 2 (5 mg) foram adicionadas e a amostra foi agitada à temperatura ambiente durante 24 horas. A suspensão resultante foi filtrada e a amostra foi seca ao ar durante 1,5 horas. Essa amostra foi determinada por XRPD como sendo a modalidade 2. Na segunda etapa deste procedimento, a modalidade 2 foi aquecida até 150°C a 10 °C/min a seguir por aquecimento adicional a 170°C a 2°C/min. A mistura de reação foi deixada resfriar até a temperatura ambiente. O sólido resultante foi determinado por análise XRPD como sendo a modalidade
9. A TGA e a DSC da modalidade 9 são mostradas nas Figuras 22A e 22B, respectivamente.
[00246] A modalidade 1s foi obtida pela transformação da modalidade 9 em pasta fluida nos seguintes solventes durante 6 dias a 50 °C: 2-butanona, acetona / água (90/10, v/v) e acetonitrila / água (90/10, v/v). A modalidade 1s foi também obtida quando o mesmo experimento foi realizado à temperatura ambiente.
[00247] A modalidade 8 foi obtida por aquecimento da modalidade 5 a uma temperatura de cerca de 175 °C. A modalidade 8 foi também obtida por procedimentos adicionais. Um desses procedimentos foi um procedimento em duas etapas: A modalidade 1s (1,5 g) foi tratada com 1,4-dioxano 10 (vol) e agitada à temperatura ambiente durante 72 horas. A suspensão resultante foi filtrada e o sólido que foi obtido foi seco em um forno a vácuo à temperatura ambiente durante 16 horas. O sólido obtido a partir dessa primeira etapa foi determinado por XRPD como sendo a modalidade 3c. Na segunda etapa, a modalidade 3c (100 mg) foi aquecida até 150°C a 10°C/min e então aquecida a uma taxa mais lenta de 2°C/min até 180°C. A amostra foi então deixada para resfriar naturalmente de volta para a temperatura ambiente. O sólido resultante foi determinado por XRPD como sendo a modalidade 8. Um outro desses procedimentos foi também um procedimento em duas etapas para a obtenção da modalidade 8. Neste procedimento, a modalidade 19 (300 mg) foi tratada com 1,4- dioxano (3 vol) e agitada a 60 °C durante 24 horas. A suspensão resultante foi filtrada e o sólido obtido a partir desta primeira etapa foi determinado por XRPD como sendo a modalidade 3c. Na segunda etapa, a modalidade 3c (300 mg) modalidade foi aquecida até 180 °C a 10 °C/minuto. A amostra foi então deixada para resfriar naturalmente de volta para a temperatura ambiente. O sólido resultante foi determinado por XRPD como sendo a modalidade 8. A TGA e a DSC para a modalidade 8 são mostradas nas Figuras 20A e 20B, respectivamente.
[00248] Além da preparação da modalidade 6 conforme descrito acima, essa modalidade foi obtida pelo aquecimento da modalidade 11 (80 a 100 mg), cuja preparação é descrita abaixo, por análise termogravimétrica do ambiente até 185°C a 10°C/min e foi mantida isotermicamente por 3 minutos. A mistura de reação foi deixada resfriar até a temperatura ambiente. A modalidade 6 foi também obtido a partir da modalidade 11 submetendo-a a um experimento de pasta fluida. O experimento de pasta fluida foi realizado como se segue: o solvente foi adicionado à modalidade 11 (50 mg) e a mistura foi agitada por meia hora na temperatura designada para 0,5 h. Os cristais de partículas de forma 9 (5 mg) foram adicionados e a mistura foi agitada de um dia para o outro na temperatura designada. Os sólidos foram isolados por centrifugação e analisados por XRPD com o uso de acetato de isopropila (0,5 mL) a 30 °C e 50 °C. A geração da modalidade 6 foi confirmada por XRPD. A TGA e a DSC para a modalidade 6 são mostradas nas Figuras 19A e 19B, respectivamente. Modalidades adicionais da invenção foram obtidas conforme descrito abaixo.
[00249] A modalidade 5 foi convertida na modalidade 9 submetendo-a a experimentos de pasta fluida. Os experimentos de pasta fluida foram conduzidos da seguinte forma com o uso de vários solventes nas temperaturas identificadas: O solvente foi adicionado a modalidade 5 (50 mg) e a mistura foi agitada por meia hora na temperatura designada para 0,5 h. Os cristais de partículas de forma 9 (5 mg) foram adicionados e a mistura foi agitada de um dia para o outro na temperatura designada. Os sólidos foram isolados por centrifugação e analisados por XRPD. Os experimentos de pasta fluida executados a 50 °C foram realizados com o uso dos seguintes solventes: TBME (0,75 mL) e uma mistura a 33:67 de acetato de isopropila:heptano (0,5 mL). Os experimentos de pasta fluida executados a 75 °C foram realizados com o uso dos seguintes solventes: acetato de isopropila (0,5 mL) e cetona etílica e metílica (0,5 mL).
[00250] A modalidade 11 foi obtida da seguinte forma: Uma suspensão da modalidade 1s (45 g) em etanol (absoluta, conteúdo de água <0,1%, 300 mL) a 50 °C foi agitada por 16,5 horas. A suspensão foi então resfriada até 5 °C a 0,25 °C/minuto. A mistura reacional foi agitada a 5°C durante 3 horas. Os sólidos foram, então, filtrados e lavados com etanol (5 °C) frio (absoluto, conteúdo de água <0,1%, 90 mL) e secos sob vácuo a 40 °C durante 17 horas para produzir aproximadamente 39 g da modalidade 11. A TGA e a DSC da modalidade 11 são mostradas nas Figuras 17A e 17B, respectivamente.
[00251] A modalidade 11 foi também obtida da seguinte forma: Etanol absoluto (170 mL) foi adicionado à modalidade 1s (19 g) e aquecido até cerca do ponto de ebulição do solvente. Uma pequena quantidade dos sólidos (5%) não se dissolveu e foi removida por filtração a quente. Determinou-se que os sólidos que foram filtrados foram a modalidade 1s. Assim, os sólidos foram adicionados de volta para o filtrado e a mistura foi aquecida até a dissolução de todos os sólidos. A essa solução quente adicionou-se heptano (535 mL), gota por gota através de um funil separador. Durante esta adição por gotejamento de heptano, a solução quente foi agitada vigorosamente. Após a adição de heptano, o frasco contendo a solução quente/mistura de heptano foi submerso em um banho de água gelada e agitado vigorosamente por uma hora. Os sólidos foram então coletados por filtração e a torta do filtro sólida branca foi seca por passagem de ar através da mesma por 15 minutos. A segui foi adicional seca por aquecimento a 70 °C por 16 horas sob alto vácuo e então por aquecimento a 80 °C durante 18 para produzir 16,3 horas da modalidade 11. O difratograma para a modalidade 11 é mostrado na Figura 7.
[00252] Em um estudo de higroscopicidade, foi encontrado que a modalidade 11 era apenas ligeiramente higroscópica, com uma alteração de massa de 0,66% entre 0 a 90% de umidade relativa na análise de GVS conforme mostrado na Figura 18. A análise de XRPD após a análise de GVS mostrou que o material era fisicamente estável. A temperatura variável (VT)- RPD foi realizada para avaliar a estabilidade da modalidade 11 mediante aquecimento. O material permaneceu inalterado conforme mostrado por análise de XRPD quando foi submetido a temperaturas de até aproximadamente 175 °C., no entanto acima de 180 °C a amostra converteu-se na modalidade 6. Os difratogramas da modalidade 11 antes e depois do experimento de VT-XRPD, juntamente com o difratograma para a modalidade 6, são mostrados na Figura 24. A modalidade 11 foi também submetida a análise de armazenamento estático a 40 °C /75% de umidade relativa por até 48 dias. As amostras foram analisadas por XRPD e Karl Fisher (KF) após 2 dias, 5 dias e 48 dias. A modalidade 11 permaneceu inalterada conforme mostrado pela análise de XRPD com uma absorção de água total de 1,2% após 48 dias. A RMN de 1H do material após 48 dias de armazenamento estático mostrou que o material manteve 0,36 mol eq de etanol. Foi verificado que a modalidade 11 armazenada sob condições ambientes para o período do estudo continha 0,46 mol eq de etanol por RMN de 1H.
[00253] A modalidade 11b foi obtida a partir da modalidade 1s da seguinte forma: 10 mL de metanol seco foram adicionados a 3,3 g da modalidade 1s. Essa mistura foi submetida aos seguintes ciclos de temperatura: A mistura foi aquecida a 40 °C por 1 hora e então a temperatura foi aumentada para 60 °C durante um período de 2 horas. A mistura foi então agitada a 60 °C durante 1 horas. A temperatura foi então reduzida para 40 °C durante um período de 2 horas. Este regime de ciclagem de temperatura foi repetido por um total de cerca de 20 horas. Naquele momento, a mistura foi resfriada até 5 °C durante um período de 2 horas. Os sólidos foram isolados a 5 °C mediante filtração a vácuo e então secos à temperatura ambiente durante cerca de 66 horas sob vácuo. Alternativamente, a modalidade 11b foi obtida a partir da modalidade 1s com o uso do seguinte procedimento: 1 mL de metanol seco foi adicionado a 330 mg da modalidade 1s. Essa mistura foi submetida aos seguintes ciclos de temperatura: A mistura foi aquecida a 40 °C por 1 hora e então a temperatura foi aumentada para 60 °C durante um período de 2 horas. A mistura foi então agitada a 60 °C durante 1 horas. A temperatura foi então reduzida para 40 °C durante um período de 2 horas. Este regime de ciclagem de temperatura foi repetido por um total de cerca de 18 horas. Naquele momento, os sólidos foram isolados por centrifugação e então secos à temperatura ambiente durante cerca de 33 horas sob vácuo. O metanol para os experimentos acima foi seco com o uso de peneiras moleculares (3 Å, ativada a 100°C sob vácuo durante ao menos 24 horas). O difratograma para a modalidade 11b é mostrado na Figura 7E.
[00254] A modalidade 12 foi obtida a partir da modalidade 1s, que foi exposta a condições de umidade abaixo de 10% RH a 25 °C para fornecer a modalidade 12. O difratograma para a modalidade 12 é mostrado na Figura 7B.
[00255] A modalidade 13 foi obtida da seguinte forma: A um frasco de 250 mL de 4 gargalos a 25 ± 5°C adicionou=se uma amostra da modalidade 1s. O frasco foi então carregado com MeOH (4,0 V, 40 mL) e água purificada (10 mL, 1,0 V) e agitado até todo o sólido ser dissolvido. N2 foi borbulhado na mistura por 1 hora e a mistura foi então resfriada para 0 a 5°C. Um volume de 0,225 mL de uma solução resfriada (0 a 5°C) de NaBH4/água (0,006 eq, 2,5% em peso) foi preparado com água purificada (40 mL) carregado em um frasco de 100 mL de 4 gargalos sob N2 a 0 °C, seguido da adição de NaBH4 (1,0 g); a mistura foi agitada a 0°C até que dissolução de todo o NaBH4. Tal solução de NaBH4 foi adicionada no frasco de 250 mL que foi resfriado (0 a 5°C) e agitado a 0 a 5°C. A cor da mistura reacional se alteroupara amarelo. Água purificada (40 mL, 4,0% de V, desgaseificada com N2 antes do uso) foi adicionada por gotejamento durante 1 hora a 0 a 5°C. A reação foi agitada durante 4 horas sob N2 a 0 a 5 °C. Água purificada adicional (30 mL, 3,0 V, desgaseificada) foi adicionada por gotejamento durante 1 hora a 0 a 5°C e a mistura de reação foi agitada por mais 16 horas sob N2 a 0 a 5°C. A reação foi então filtrada e os sólidos resultantes foram lavados com água purificada (20 mL, 2 V, desgaseificada com N2 antes do uso) em um ambiente de câmara de luvas sob N2 (teor de O2 de 200 ppm). Os sólidos foram secos sob vácuo com nitrogênio hidratado a 35 ± 5 °C para fornecer a modalidade 13 como um sólido esbranquiçado. O difratograma para a modalidade 13 é mostrado na Figura 7C.
[00256] A modalidade 14 foi preparada como se segue: 2-(1-((1r,4r)- 4-(cianometil)ciclo-hexil)-6-(fenilsulfonil)-1,6-di-hidroimidazo[4,5- d]pirrolo[2,3-b]piridin-2-il)-N-(2-hdróxi-2-metilpropil)acetamida (48,15 kg,
preparada no Ex. 2, etapa B), EtOH (grau técnico, 481 L) e KOH (6,613 kg) foram agitados a 10 a 20 °C durante 9 horas por horas. A reação foi então bruscamente resfriada com ácido acético (6,74 L) mantendo-se a temperatura a 10 a 20 °C. Acetonitrila (240 L) foi adicionada e os solventes foram evaporados sob pressão reduzida até um volume de cerca de 240 L. Essa adição e evaporação de acetonitrila foi repetido mais duas vezes. A mistura resultante foi aquecida até 60 a 70 °C durante 5 horas, após o que foi resfriada até 10 a 15 °C e agitada durante 2 h. Os sólidos nesta mistura foram então removidos por filtração e lavados duas vezes com acetonitrila (48 L). OS sólidos foram então adicionados à água (240 L) e a mistura de reação aquecida até 45 a 50 °C durante 3 a 5 horas seguido de resfriamento para 15 a 20 °C por 4 horas. Os sólidos restantes foram filtrados e a torta do filtro foi lavada com água (96 L, duas vezes). Essa torta de filtro foi seca a 45 °C para fornecer a modalidade 14 (26,28 kg). O difratograma da modalidade 14 é mostrado na Figura 7D.
[00257] Modalidades adicionais da invenção foram obtidas conforme descrito abaixo. Avaliação de solubilidade
[00258] A modalidade 1s (15 mg) foi tratada com volume crescente de solvente até o material completamente dissolvido ou até que um máximo de 100 mL de solvente foi adicionado. O solvente foi adicionado nos seguintes incrementos: 5 mL, 10 mL, 20 mL, 30 mL, 40 mL, 50 mL, 70 mL e 100 mL. Após cada adição de solvente, o sistema foi mantido a 50°C por 5 min com agitação suave e inspecionado visualmente quanto à presença de sólido. Este processo continuou até que um total de 100 mL de solvente ter sido adicionado. Se nenhum sólido permaneceu, então nenhum solvente adicional foi adicionado. Após a avaliação ser concluída, a solução foi mantida a 50°C por 1 h e então resfriada de 50°C para 5°C em 0,1 °C/min com agitação. Se sólido estava presente, então a mistura foi filtrada sob vácuo com o uso de uma placa de 96 poços e analisada por XRPD.
Se uma solução límpida foi obtida, a solução foi deixada evaporar à temperatura ambiente.
Os seguintes solventes, onde a quantidade total adicionada é indicada em parênteses imediatamente após o solvente, a temperaturas de 5°C e 50°C foram usados de acordo com este procedimento, onde a extensão da dissolução é dada entre parênteses após cada temperatura a qual produziu a modalidade indicada: Água (100 mL) a 5°C (suspensão) e 50°C (suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; metanol (10 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50 °C (solução), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; etanol (30 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (solução), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 2-propanol (30 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (solução), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 1-propanol (30 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (solução), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetona (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (solução), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetato de etila (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (turva), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetonitrila (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (solução), produziu a modalidade 6 cujo difratograma é mostrado na Figura 3; tolueno (100 mL) a 5°C (parcialmente dissolvido) e a 50 °C (turvo), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetato de isopropila (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50 °C (turva), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; éster ter-butílico e metílico (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 2-butanona
(100 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50 °C (solução), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; THF (70 mL) a 5 °C (parcialmente dissolvido) e a 50 °C (turvo), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; DMSO (5 mL) a 5°C (solução, a amostra foi congelada e deixada para evaporar à temperatura ambiente) e a 50 °C (solução), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; N-metil-pirrolidinona (5 mL) a 5°C (solução, deixada para evaporar à temperatura ambiente) a 50°C (solução), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; éter dietílico (100 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50°C (suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; cetona isobutílica e metílica (100 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50 °C (suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; DCM (100 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50 °C (suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; heptano (100 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50 °C (suspensão), produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; 1,4-dioxano (100 mL) a 5°C (parcialmente dissolvido, a amostra foi congelada e deixada para evaporar à temperatura ambiente) e a 50°C (suspensão), produziu na forma seca a modalidade 3c cujo difratograma é mostrado na Figura 5; nitrometano (100 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50°C (suspensão), produziu uma modalidade fracamente cristalina (difratograma não mostrado); 1-metóxi-2-propanol (20 mL) a 5°C (solução) e a 50 °C (solução), produziu na forma seca a modalidade 20 cujo difratograma é mostrado na Figura 11; 2-metil-THF (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (suspensão), produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 8 e cujas TGA e DSC são mostradas nas Figuras 10A e 10B, respectivamente; tetralina (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50 °C (turva), produziu uma mistura de a modalidade 4 e a modalidade
1b cujo difratograma é mostrado na Figura 3; 3-metil-1-butanol (100 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50°C (solução), produziu a modalidade 17 cujo difratograma é mostrado na Figura 8 e cujas TGA e DSC são mostradas nas Figuras 12A e 12B, respectivamente; anisol (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (turvo), produziu uma mistura de a modalidade 4 e a modalidade 1b cujo difratograma é mostrado na Figura 3; t-butano/água (1:1,10 mL) a 5°C (solução) e a 50°C (solução), produziu na forma seca a modalidade 19 cujo DSC modulada é mostrada na Figura 9; 1,2-dimetoxietano (100 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50°C (turvo), produziu uma mistura de a modalidade 4 e a modalidade 2b cujo difratograma é mostrado na Figura 3; cumeno (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50 C (turvo), produziu uma mistura de a modalidade 4 e a modalidade 1b cujo difratograma é mostrado na Figura 3; éter di-isopropílico (100 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (suspensão), produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; morfolina (5 mL) a 5 °C (suspensão) e a 50 °C (solução), produziu na forma seca a modalidade 21 cujo difratograma é mostrado na Figura 11; etanol:água (95:5, 10 mL) a 5°C (suspensão) e a 50 °C (solução), produziu uma modalidade fracamente cristalina (difratograma não mostrado); etanol:água (9:1, 5 mL) a 5°C (solução) e a 50°C (solução), produziu na forma seca a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; e acetonitrila:água (95:5, 30 mL) a 5°C (suspensão) e a 50°C (solução), produziu uma modalidade fracamente cristalina (difratograma não mostrado). Incubação a 5°C
[00259] Vários experimentos de incubação a 5 °C foram realizados pela modalidade de tratamento 1s (30 mg) com cada solvente, e a mistura foi transformada em uma pasta fluida a 5 °C durante 48 horas. Uma alíquota foi retirada e imediatamente analisada por XRPD. Cada alíquota secou durante 16 h e foi novamente analisada por XRPD. As amostras secas ao ar foram então colocadas em um forno a vácuo (temperatura ambiente) por 24 h antes de análise adicional por XRPD.
Os seguintes solventes, onde a quantidade total de solvente adicionado é indicada em parênteses imediatamente após o solvente, seguido da extensão da dissolução de acordo com este procedimento que produziu a modalidade indicada: Água (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; metanol (5 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; etanol (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 2- propanol (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 1-propanol (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetona (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetato de etila (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetonitrila (30 mL, suspensão), produziu uma modalidade fracamente cristalina (difratograma não mostrado); tolueno (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 15 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; acetato de isopropila (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 17 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; éter terc-butílico e metílico (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; 2-butanona (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; THF (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 17 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; éter dietílico (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; cetona isobutílica e metílica (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 17 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; DCM (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; heptano (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 1,4-dioxano (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 3c cujo difratograma a partir deste experimento é mostrado na Figura 5; nitrometano (30 mL, suspensão), produziu uma forma fracamente cristalina da modalidade 1s cujo difratograma não é mostrado; glicol propilênico (30 mL, suspensão), produziu uma modalidade fracamente cristalina (difratograma não mostrado); 2-metil-tetra-hidrofurano (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; tetralina (30 mL, suspensão), produziu uma modalidade fracamente cristalina 1s cujo difratograma não é mostrado; 3-metil-1- butanol (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; anisol (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é similar ao da modalidade 1s (conforme mostrado na Figura 5) exceto que ele mostra alguns picos adicionais; 1,2-dimetoxietano (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é similar ao da modalidade 1s (conforme mostrado na Figura 5) exceto que ele mostra alguns picos adicionais; cumeno (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é similar ao da modalidade 1s (conforme mostrado na Figura 5) exceto que ele mostra alguns picos adicionais; éter di-isopropílico (30 mL, suspensão), produziu a modalidade 17 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; etanol: água (95:5 mL, 30 mL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetonitrila: água (95:5, 30 mL, suspensão), produziu uma modalidade mal cristalina (difratograma não mostrado); e poli(glicol etilênico) (30 mL, suspensão), produziu uma modalidade fracamente cristalina (difratograma não mostrado). Maturação calor/frio
[00260] Uma suspensão da modalidade 1s (30 mg) em cada solvente foi colocada em um incubador agitador de plataforma e submetido a uma série de ciclos de calor-frio de ambiente até aproximadamente 50 °C durante 24 horas.
Isto foi obtido ligando-se e desligando-se o aquecimento a cada 4 horas.
A agitação foi mantida por todo o processo.
Uma alíquota de cada amostra foi obtida e deixada secar ao ar durante 2 horas.
Os sólidos secos ao ar foram analisados por XRPD, então secos a vácuo com o uso de um forno a vácuo (temperatura ambiente, 24 h) e foram novamente analisados por XRPD.
Cada amostra obtida neste experimento foi secada a vácuo e após a secagem a vácuo, cada amostra foi analisada por XRPD e incubação a uma temperatura elevada.
Os seguintes solventes, onde a quantidade total de solvente adicionado é indicada em parênteses imediatamente após o solvente, foram usados de acordo com este procedimento que produziu a modalidade indicada: Água (20 mL de) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; metanol (5 mL, suspensão), produziu a modalidade 22 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; etanol (5 mL de) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 2-propanol (10 mL), produziu a modalidade 27 cujo difratograma a partir deste experimento é mostrado na Figura 13; 1- propanol (10 mL) produziu a modalidade 23 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; acetona (20 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetato de etila (20 mL) produziu uma forma fracamente cristalina da modalidade 1s cujo difratograma não é mostrado; acetonitrila (20 mL de) produziu uma modalidade fracamente cristalina 24 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; tolueno (20 mL) produziu uma modalidade 1s fracamente cristalina cujo difratograma não é mostrado; acetato de isopropila (20 mL de) produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; éter terc-butílico e metílico (20 mL) produziu uma forma fracamente cristalina da modalidade 1s cujo difratograma não é mostrado; 2-butanona (20 mL) produziu a modalidade 26 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; THF (20 mL), produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; éter dietílico (20 mL) produziu uma modalidade 1s mal cristalina cujo difratograma não é mostrado; cetona isobutílica e metílica (20 mL) produziu a modalidade 25 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; DCM (20 mL) produziu uma forma fracamente cristalina da modalidade 1s cujo difratograma não é mostrado; heptano (20 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 1,4-dioxano (20 mL), produziu a modalidade 27 cujo difratograma a partir deste experimento é mostrado na Figura 13; nitrometano (20 mL) produziu uma modalidade 1s fracamente cristalina cujo difratograma não é mostrado; glicol propilênico (5 mL) produziu uma modalidade fracamente cristalina (difratograma não mostrado); 2- metil-tetra-hidrofurano (20 mL), produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; heptano (20 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 3-metil-1- butanol (20 mL), produziu a modalidade 18 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; anisol (20 mL) produziu a modalidade 16 cujo difratograma é mostrado na Figura 13 e cujas TGA e DSC são mostradas nas Figuras 23A e 23B, respectivamente; 1,2- dimetoxietano (20 mL) produziu a modalidade 29 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; cumeno (20 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; éter di-isopropílico (20 mL), produziu a modalidade 17 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; etanol: água (95:5 mL, 20 mL), produziu a modalidade 30 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; acetonitrila:água (95: 5, 20 mL) produziu uma forma fracamente cristalina da modalidade 1s cujo difratograma não é mostrado; e poli(glicol etilênico) (5 mL)
produziu a modalidade 31 cujo difratograma é mostrado na Figura 13. Incubação da modalidade 1s a 60 °C
[00261] A modalidade 1s (30 mg) foi tratada com solvente e agitada a 60 °C durante 24 h. Uma alíquota foi retirada e deixada secar ao ar durante 16 h. As amostras secas foram então analisadas por XRPD. Os seguintes solventes, onde a quantidade total de solvente adicionado é indicada em parênteses imediatamente após o solvente, foram usados de acordo com este procedimento que produziu a modalidade indicada: Água (10 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; etanol (10 mL), produziu a modalidade 32 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; 2-propanol (10 mL) produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; 1-propanol (10 mL) produziu a modalidade 23 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; acetona (10 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetato de isopropila (10 mL) produziu a modalidade 34 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; acetonitrila (10 mL) produziu a modalidade 35 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; tolueno (10 mL) produziu a modalidade 36 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; acetato de isopropila (10 mL) produziu a modalidade 25 cujo difratograma para este experimento é mostrado na Figura 14; éter terc- butílico e metílico (10 mL), produziu a modalidade 35 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; 2-butanona (10 mL) produziu a modalidade 38 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; THF (10 mL), produziu a modalidade 33 cujo difratograma a partir deste experimento é mostrado na Figura 14; éter dietílico (10 mL), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; cetona isobutílica e metílica (10 mL) produziu a modalidade 25 cujo difratograma para este experimento é mostrado na Figura 14; DCM (10 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; heptano (10 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 1-4-dioxano (10 mL) produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; nitrometano (10 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; glicol propileno (10 mL) produziu a modalidade 28 cujo difratograma para este experimento é mostrado na Figura 14; 2- metil-tetra-hidrofurano (10 mL), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; tetralina (10 mL) produziu uma mistura (difratograma da mistura não mostrado) da modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5 e a modalidade 19 cujo perfil da DSC modulada é mostrada na Figura 9; 3-metil-1-butanol (10 mL), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; anisol (10 mL) produziu a modalidade 36 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; 1,2-dimetoxietano (10 mL) produziu a modalidade 34 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; cumeno (10 mL) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; éter di- isopropílico (10 mL), produziu a modalidade 17 cujo difratograma é mostrado na Figura 8; etanol:água (95:5 mL, 10 mL), produziu a modalidade 28 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; e poli(glicol propileno) (5 mL) produziu a modalidade 39 cujo difratograma para este experimento é mostrado na Figura 14. Maturação de alta temperatura
[00262] Cada uma dentre uma pluralidade de amostras da modalidade 19 (25 mg) foi tratada com uma quantidade de um solvente conforme indicado abaixo produzindo, por sua vez, uma pluralidade de amostras, cada uma agitada a 60 °C durante 24 horas. Os sólidos de cada amostra foram isolados, secados ao ar livre durante 16 h e analisados por XRPD. Os seguintes solventes, onde a quantidade total de solvente adicionado é indicada em parênteses imediatamente após o solvente, seguido da extensão da dissolução de acordo com este procedimento que produziu a modalidade indicada: Água (125 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; metanol (125 µL, suspensão) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é similar ao difratograma para a modalidade 1s mostrada na Figura 5 exceto que ela mostra alguns picos adicionais; etanol (125 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 2-propanol (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 37 cujo difratograma é mostrado na Figura 15; 1-propanol (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 40 cujo difratograma é mostrado na Figura 15; acetona (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetato de etila (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetonitrila (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; tolueno (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; acetato de isopropila (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 37 cujo difratograma é mostrado na Figura 15; éter terc-butílico e metílico (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; 2-butanona (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; THF (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 37 cujo difratograma é mostrado na Figura 15; éter dietílico (150 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; cetona isobutílica e metílica (150 µL, suspensão), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; DCM (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; heptano (150 µL, suspensão), produziu a modalidade 41 cujo difratograma é mostrado na Figura 15; 1,4-dioxano (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 3c cujo difratograma é mostrado na Figura 5; nitrometano (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 42 cujo difratograma é mostrado na Figura 15; glicol propilênico (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 43 cujo difratograma é mostrado na Figura 15; 2-metil-tetra-hidrofurano (150 µL, suspensão), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; heptano (150 µL, suspensão), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; 3-metil-1-butanol (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; anisol (150 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 1,2-dimetoxietano (75 µL, suspensão), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; cumeno (150 µL, suspensão), produziu a modalidade 44 cujo difratograma é mostrado na Figura 15; éter di-isopropílico (150 µL, suspensão), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; etanol:água (95:5 mL, 75 µL, suspensão), produziu a modalidade 45 cujo difratograma é mostrado na Figura 15; acetonitrila:água (95:5, 75 µL, suspensão) produziu a modalidade 1s cujo difratograma mostrou expansão celular quando comparado ao difratograma mostrado na Figura 5; e poli(glicol etilênico) (75 µL, suspensão) produziu a modalidade 46 cujo difratograma é mostrado na Figura 15. Termociclagem
[00263] Cada uma dentre uma pluralidade de amostras da modalidade 19 (25 mg) foi tratada com uma quantidade de um solvente conforme indicado abaixo produzindo, por sua vez, uma pluralidade de amostras, cada amostra foi maturada por termociclagem (40 °C – 60 °C, ciclos de 24 h). Os sólidos foram isolados, secados ao ar livre durante 16 h e analisados por XRPD. Os seguintes solventes, onde a quantidade total de solvente adicionado é indicada em parênteses imediatamente após o solvente, seguido da aparência observada a 24 horas, foram usados de acordo com este procedimento que produziu a modalidade indicada: Água (125 µL, sólida ligeiramente verde), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; metanol (75 µL, sólida transparente) produziu a modalidade 11 cujas difratograma mostrou picos que foram deslocados em ângulo alto quando comparado ao difratograma na Figura 7; etanol (100 µL, sólido ligeiramente verde) produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; 2- propanol (75 µL, sólido ligeiramente amarelo), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; 1-propanol (75 µL, suspensão branca), produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; acetona (75 µL, sólido ligeiramente verde) produziu a modalidade 47 cujo difratograma é mostrado na Figura 16; acetato de etila (75 µL, suspensão branca) produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; acetonitrila (75 µL, suspensão branca) produziu uma modalidade fracamente cristalina 6 cujo difratograma é mostrado na Figura 3; tolueno (75 µL, sólido transparente) produziu a modalidade 36 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; acetato de isopropila (75 µL, sólido branco) produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; éter terc- butílico e metílico (75 µL, suspensão branca), produziu a modalidade 6 cujo difratograma é mostrado na Figura 3; 2-butanona (75 µL, sólido esbranquiçado) produziu a modalidade 33 cujo difratograma é mostrado na Figura 14; YHF (75 µL, sólido esbranquiçado) produziu a modalidade 48 cujo difratograma é mostrado na Figura 16; éter dietílico (150 µL, sólido esbranquiçado) produziu a modalidade 49 cujo difratograma é mostrado na Figura 16; cetona isobutílica e metílica (150 µL, sólido esbranquiçado) produziu a modalidade 25 cujo difratograma é muito similar ao difratograma para a modalidade 25 que é mostrada na Figura 13; DCM (125 µL, suspensão branca), produziu a modalidade 1s cujo difratograma é mostrado na Figura 5; heptano (150 µL, sólido branco) produziu a modalidade 19 cujo perfil de DSC modificada é mostrado na Figura 9; 1,4-dioxano (75 µL, sólido branco), produziu a modalidade 3c cujo difratograma é mostrado na Figura 5; nitrometano (75 µL, suspensão branca) produziu a modalidade 50 cujo difratograma é mostrado na Figura 16; glicol propilênico (75 µL, suspensão de creme) produziu a modalidade 10 cujo difratograma é similar ao difratograma para a modalidade 10 (conforme mostrado na Figura 16), exceto que ela mostra um halo amorfo; 2-metil-tetra-hidrofurano (150 µL, sólido branco), produziu a modalidade 48 cujo difratograma é mostrado na Figura 16; tetralina (150 µL, sólido branco), produziu uma modalidade fracamente cristalina cujo difratograma não é mostrado; 3-metil-1- butanol (75 µL, suspensão branca), produziu a modalidade 25 cujo difratograma é mostrado na Figura 13; anisol (150 µL, suspensão branca) produziu a modalidade 51 cujo difratograma é mostrado na Figura 16; 1,2-dimetoxietano (75 µL, suspensão branca), produziu a modalidade 52 cujo difratograma é mostrado na Figura 16; cumeno (150 µL, sólido branco), produziu uma modalidade fracamente cristalina cujo difratograma não é mostrado; éter di-isopropílico (150 µL, sólido branco) produziu a modalidade 6 cujo difratograma é mostrado na Figura 3; etanol:água (95:5 mL, 75 µL, sólido transparente), produziu a modalidade 11 cujo difratograma é mostrado na Figura 7; acetonitrila:água (95:5 mL, 75 µL, sólido transparente), produziu a modalidade 53 cujo difratograma é mostrado na Figura 16; e glicol propilênico (75 µL, suspensão de cor rosa pálida) produziu a modalidade 31 cujo difratograma é similar ao difratograma para a modalidade 31 (conforme mostrado na Figura 13), exceto que ela mostra um halo amorfo.
[00264] Qualquer uma das modalidades 11, 11b, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52 e 53 do composto do Ex. 1 e qualquer combinação das mesmas é uma modalidade de compostos de acordo com esta invenção. Ainda outras modalidades de compostos de acordo com esta invenção incluem o composto do Ex. 1 como um solvato não higroscópico, como a modalidade 11 do composto do Ex. 1. Ainda outras modalidades de compostos de acordo com esta invenção incluem o composto do Ex. 1 em forma amorfa, como modalidade 19 do composto do Ex. 1. Qualquer uma das modalidades 11, 16, 17 e 18 do composto do Ex. 1 e qualquer combinação das mesmas é uma modalidade de compostos de acordo com esta invenção. Modalidades adicionais desta invenção incluem compostos de acordo com esta invenção sob a forma de cocristais farmaceuticamente aceitáveis. As modalidades adicionais desta invenção incluem compostos de acordo com esta invenção sob a forma de sais farmaceuticamente aceitáveis.
[00265] Os exemplos 1 a 12 são inibidores da JAK e foram testados em ensaios enzimáticos e celulares. Os resultados do ensaio enzimático são apresentados na tabela 4, cujo título é Resultados dos Ensaios de Inibição Enzimática. Os Exemplos 1 a 12 também foram testados em três ensaios celulares: IL-2 pSTAT5 (JAK1/JAK3), IFNα pSTAT4 (JAK1/TYK2) e GM-CSF pSTAT5 (JAK2/JAK2), com os resultados apresentados na Tabela 5, intitulada Dados do Ensaio Baseado em Células. Abaixo está a descrição de como o ensaio enzimático foi realizado, incluindo os materiais usados no ensaio (sob o título Materiais), como o ensaio foi configurado (sob o título Protocolo do Ensaio) e o método usado para analisar os dados (sob o título Método de Espectrometria de Massa de Alto Rendimento (HTMS)). Ensaio de Inibição Enzimática Materiais
[00266] O substrato (NH2-KGGEEEEYFELVKK-CO2), o peptídeo padrão interno (NH2-SWGAIETDKEYYTVKD-CO2) e o peptídeo de produto (apenas para a curva padrão) (NH2-KGGEEEEY-Pi-FELVKK- CO2), foram comprados junto à AnaSpec (Fremont, CA, EUA). JAK1-
JH1JH2 (574-1154 com um marcador His-GST e um sítio de clivagem tev C-terminal (ENLYFQ-G), JAK3-JH1JH2 (512-1124 com um marcador GST e um sítio de clivagem tev C-terminal (ENLYFQ-G) e Tyk2-JH1JH2 (8H_tev_580-1182-C936A-C1142A com um sítio de clivagem tev C-terminal (ENLYFQ-G) foram purificados internamente. JAK2-JH1JH2 (532-1132 com um marcador GST e sítio de clivagem tev C-terminal (ENLYFQ-G) foi comprado junto à Invitrogen. Água de grau LC/MS e acetonitrila (ACN), foram adquiridos junto à HoneyWell, Burdick & Jackson (Muskegon, MI, EUA). Sulfóxido de dimetila 99,8% (DMSO) e ácido trifluoroacético 99,5% (TFA) foram adquiridos junto à EMD Chemical (Gibbstown, NJ, EUA). Trifosfato de adenosina (ATP), ácido 4-morfolinopropanossulfônico (MOPS), cloreto de magnésio (MgCl2), ácido etilenodiaminotetracético (EDTA), ditiotreitol (DTT), ácido fórmico > 95% (FA) e Tween-20 foram adquiridos junto à Sigma (St Louis, MO, EUA). Placas de polipropileno de 384 poços, n° cat. 781280, foram adquiridas junto à Greiner (Monroe, NC), coluna C4 de cartucho A RapidFireTM (Agilent Technologies, Santa Clara, CA).
[00267] Os experimentos de HTMS foram realizados no modo de ionização positivo em um instrumento RapidFire 300 (Agilent Technologies, Santa Clara, CA), acoplado a um sistema ABSiex QTrap 4000 com uma fonte de ionização por eletrospray (RF-EM) (Concord, ON, Canadá). O sistema RapidFire foi executado com 3 bombas isocráticas Agilent 1200 da Agilent Technologies (Santa Clara, CA) e um modelo de bomba peristáltica ISM832C da Ismatec (Wertheim, Alemanha). Todo o sistema foi operado usando o software da RapidFire interfaceado com o software Analyst para o espectrômetro de massa. Protocolo de ensaio
[00268] Séries de dosagem de 11 pontos foram feitas para cada composto por diluição em série de 1:3 ou 1:4 em DMSO, com o ponto
12 sendo um controle de DMSO.
A partir das placas de diluição em série, a amostra foi transferida para uma placa de ensaio de 384 poços (n° 781280, Greiner, Monroe, NC) usando Labcyte Echo (Sunnyvale, CA) ou Biosero ATS (São Diego, CA). Os compostos foram testados em duplicata.
A coluna 12 foi usada para controles positivos, e a coluna 24 continha controles negativos sem enzima adicionada.
Um composto de nossa coleção interna, com atividade inibitória para as isoformas da JAK, foi usado como um composto de referência.
A concentração final de DMSO foi ≤ 0,25% em uma reação de 20 µL.
As condições de ensaio para cada uma das proteínas estão resumidas na Tabela 3. A reação enzimática foi iniciada pela adição de 10 µL da enzima e uma mistura de ATP a 10 µL de solução de substrato preparada em tampão de reação (50 mM de MOPS, pH 7,5, MgCl2 a 10 mM, EDTA 1 mM, DTT 2 mM, Tween 20 0,002%). A enzima Tyk2 foi pré-incubada com ATP 2 mM durante 30 minutos antes do início da reação.
Imediatamente após a adição da enzima à mistura de reação, a placa foi centrifugada a 1000 rpm por 1 minuto e incubada a 25 °C durante 45 minutos para a JAK3 e 90 minutos para a JAK1, JAK2 e Tyk2. A reação foi bruscamente arrefecida pela adição de 20 µL de TFA 0,5% contendo 0,15 µM de peptídeo padrão interno usando o dosador de reagente Multidrop Combi (Thermo Scientific, Waltham, MA). Vários poços na coluna 24 foram tipicamente usados para a curva padrão do produto.
Após o arrefecimento brusco, a placa de ensaio foi centrifugada a 3000 rpm durante 3 minutos e foi selada com folha de alumínio perfurável (n° de catálogo 06644-001, Agilent) usando PlateLoc (Agilent Technologies, Santa Clara, CA). As placas foram, em seguida, transferidas para o RapidFire para análise de EM.
A inibição do composto foi avaliada por uma diminuição dos níveis de produto fosforilado nos poços de amostra em comparação com a reação da enzima não inibida.
As condições de ensaio para os ensaios acima são mostradas na Tabela 3 e os resultados do Ex. 1 - 12, conforme testados nestes ensaios, estão mostrados na Tabela 4. Tabela 3. Condições de ensaio para ensaios da enzima da família JAK* [ATP], [Substrato], Enzima [enzima], nM µM µM [IS], nM JAK1-JH1JH2 8,0 12,5 200 100 JAK2-JH1JH2 7,0 ou 3,6 30 40 100 JAK3-JH1JH2 2,0 150 40 100 Tyk2-JH1JH2 25 ou 14,7 50 200 100
[00269] Tampão de reação: 50 mM de MOPS, pH 7,5, MgCl2 10 mM, EDTA 1 mM, DTT 2 mM, Tween 20 a 0,002%; "IS" significa peptídeo padrão interno; "Substrato" significa peptídeo. Método de espectrometria de massa de alto rendimento (HTMS)
[00270] A análise da amostra no RapidFire foi realizada usando uma fase móvel A1 que consiste em água/TFA/FA (100:0,01:0,1, v/v/v) e em uma fase móvel B1 que consiste em ACN/água/TFA/FA (80:20:0,01:0,1, v/v/v). Os seguintes parâmetros de análise foram usados: estado 1 (aspirado), 250 EM; estado 2 (carregar/lavar), 3000 EM; estado 3 (eluído), 4000 ms; estado 4 (reequilibrado), 1000 ms com uma vazão de 1,25 mL/min. As amostras foram aspiradas diretamente da placa de ensaio de 384 poços e aplicadas sobre o cartucho de extração C4 de fase sólida de microescala RF-MS (Tipo A). Os componentes indesejados, como sal, cofator, detergente e proteínas grandes, foram removidos por lavagem e os analitos retidos (substrato, produto e IS) foram eluídos diretamente no sistema ABSiex Qtrap 4000. A quantificação do peptídeo (substrato), do fosfopeptídeo (produto) e do peptídeo padrão interno (IS) foi realizada por MRM usando as transições 562→136,0, 589,2→215,7 e 953,2→158,8 (ou 974,2→158,8), respectivamente. Tabela 4. Resultados dos ensaios de inibição enzimática
Composto JAK1_JH1JH2 JAK2_I_JH1JH2 JAK3_I_JH1JH2 Tyk2_I_JH1JH2 de teste IC50 (nM) IC50 (nM) IC50 (nM) IC50 (nM) A <0,2 <0,2 12,4 0,9 B <0,2 <0,2 13,4 <0,2 C <0,2 0,6 49,7 0,2 Ex. 1 0,4 8,6 92,2 7,4 Ex. 2 0,2 1,0 33,9 1,5 Ex. 3 0,2 6,2 82,8 11,6 Ex. 4 0,1 6,6 96,2 2,2 Ex. 5 0,3 2,1 23,1 4,1 Ex. 6 0,1 1,4 28,2 1,1 Ex. 7 0,2 5,6 98,4 4,8 Ex. 8 0,4 7,0 75,6 6,6 Ex. 9 0,2 6,6 79,9 4,7 Ex. 10 1,0 6,5 87,5 9,0 Ex. 11 0,4 1,6 30,3 1,5 Ex. 12 0,9 9,4 101,3 8,7 Ensaios celulares Ensaio celular da IL-2 pSTAT5 (JAK1/JAK3)
[00271] O ensaio AlphaLISA (com base na tecnologia Alpha da PerkinElmer) foi realizado primeiro plaqueando PBMCs recém- descongeladas (Biological Specialty Corporation) em placas de 384 poços a 30.000 células por 4 µL por cavidade em HBSS (solução salina balanceada de Hank) contendo 0,1% de BSA sem IgG (imunoglobulina G) e sem protease (albumina sérica bovina) (n° de catálogo da Jackson ImmunoResearch n° 001-000-161). As células foram, então, tratadas com 2 µL/poço de compostos diluídos em DMSO em concentrações semilogarítmicas tituladas, com uma concentração de teste mais alta de 10 µM e 0,5% de concentração final de DMSO, durante trinta minutos a 37°C. Em seguida, as células foram estimuladas com 2 µL/poço de IL-2 (R&D Systems, n° de catálogo 202-IL-050) a 5 ng/mL durante trinta minutos a 37°C. As reações celulares foram terminadas pela adição de 2 µL/poço de tampão de lise (PerkinElmer, n° de Catálogo ALSU-PST5-A10K) seguido por uma incubação de cinco minutos à temperatura ambiente. 5 µL/poço de mistura aceptora (PerkinElmer, n° de catálogo ALSU-PST5-A10K) foram adicionados às células e incubadas no escuro durante uma hora à temperatura ambiente. Em seguida, 5 µL/poço de mistura doadora (PerkinElmer, n° de catálogo ALSU-PST5-A10K) foram adicionados às células e incubadas no escuro de um dia para o outro à temperatura ambiente. Por fim, as placas foram lidas em EnVision da PerkinElmer para detectar o sinal de fluorescência resolvido no tempo. A porcentagem de inibição de pSTAT5 dependente de IL-2 foi determinada nas concentrações de teste do composto; e para cada composto, uma curva de dose foi gerada e a IC50 foi calculada. A IC50 do composto foi calculada por regressão não linear, análise de resposta de dose sigmoidal da curva de titulação de diluição semilogarítmica da concentração do composto vs. sinal alfa. O acrônimo "Alpha" significa ensaio homogêneo de proximidade luminescente amplificada; o sinal Alpha é um sinal luminescente/fluorescente. Ensaio celular da IFNα pSTAT4 (JAK1/TYK2)
[00272] O ensaio AlphaLISA (com base na tecnologia Alpha da PerkinElmer) foi realizado primeiro plaqueando PBMCs recém- descongeladas (Biological Specialty Corporation) em placas de 384 poços a 100.000 células por 6 µL por poço em DMEM (meio Eagle modificado da Dulbecco) contendo 10% de FBS (soro bovino fetal) e
1.000 U.I./mL de penicilina e 1.000 µg/mL de estreptomicina. As células foram, então, tratadas com 2 µL/poço de compostos diluídos em DMSO em concentrações semilogarítmicas tituladas, com uma concentração de teste mais alta de 10 µM e 0,5% de concentração final de DMSO, durante trinta minutos a 37 °C. Em seguida, as células foram estimuladas com 2 µL/poço de IFNα (n° de catálogo da PBL Assay Science 11101-2) a 4 ng/mL durante trinta minutos a 37°C. As reações celulares foram terminadas pela adição de 2 µL/poço de tampão de lise (PerkinElmer, n° de Catálogo ALSU-PST4-A10K) seguido por uma incubação de cinco minutos à temperatura ambiente. 4 µL/poço de mistura aceptora (PerkinElmer, n° de catálogo ALSU-PST4-A10K) foram adicionados às células e incubadas no escuro durante uma hora à temperatura ambiente. Em seguida, 4 µL/poço de mistura doadora (PerkinElmer, n° de catálogo ALSU-PST4-A10K) foram adicionados às células e incubadas no escuro de um dia para o outro à temperatura ambiente. Por fim, as placas foram lidas em EnVision da PerkinElmer para detectar o sinal de fluorescência resolvido no tempo. A porcentagem de inibição de pSTAT4 dependente de IFNα foi determinada nas concentrações de teste do composto; e para cada composto, uma curva de dose foi gerada e a IC50 foi calculada. A IC50 do composto foi calculada por regressão não linear, análise de resposta de dose sigmoidal da curva de titulação de diluição semilogarítmica da concentração do composto vs. sinal alfa. O termo "Alpha" é definido na descrição do ensaio celular imediatamente anterior. Ensaio celular da GM-CSF pSTAT5 (JAK2/JAK2)
[00273] O ensaio AlphaLISA (com base na tecnologia Alpha da PerkinElmer) foi realizado primeiro plaqueando PBMCs recém- descongeladas (Biological Specialty Corporation) em placas de 384 poços a 30.000 células por 4 µL por poço em HBSS contendo 0,1% de BSA sem IgG e sem protease (albumina sérica bovina) (Jackson ImmunoResearch Cat. n° 001-000-161). As células foram, então, tratadas com 2 µL/poço de compostos diluídos em DMSO em concentrações semilogarítmicas tituladas, com uma concentração de teste mais alta de 10 µM e 0,5% de concentração final de DMSO, durante trinta minutos a 37°C. Em seguida, as células foram estimuladas com 2 µL/poço de GM- CSF (R&D Systems, n° de catálogo 215-GM-050) a 11 pg/mL durante quinze minutos a 37 °C.
As reações celulares foram terminadas pela adição de 2 µL/poço de tampão de lise (PerkinElmer, n° de Catálogo ALSU-PST5-A10K) seguido por uma incubação de cinco minutos à temperatura ambiente. 5 µL/poço de mistura aceptora (PerkinElmer, n° de catálogo ALSU-PST5-A10K) foram adicionados às células e incubadas no escuro durante uma hora à temperatura ambiente.
Em seguida, 5 µL/poço de mistura doadora (PerkinElmer, n° de catálogo ALSU-PST5-A10K) foram adicionados às células e incubadas no escuro de um dia para o outro à temperatura ambiente.
Por fim, as placas foram lidas em EnVision da PerkinElmer para detectar o sinal de fluorescência resolvido no tempo.
A porcentagem de inibição de pSTAT5 dependente de GM-CSF foi determinada nas concentrações de teste do composto; e para cada composto, uma curva de dose foi gerada e a IC50 foi calculada.
A IC50 do composto foi calculada por regressão não linear, análise de resposta de dose sigmoidal da curva de titulação de diluição semilogarítmica da concentração do composto vs. sinal alfa.
O termo "Alpha" é definido na descrição do ensaio celular da IL-2 pSTAT5 (JAK1/JAK3) Tabela 5. Dados do ensaio de base celular Composto de IL-2 pSTAT5 IFNα pSTAT4 GM-CSF pSTAT5 teste (JAK1/JAK3) IC50 (JAK1/TYK2) IC50 (JAK2/JAK2) (nM) (nM) IC50 (nM) Ex. 1 21,6 59,5 83,9 Ex. 2 9,0 20,8 61,0 Ex. 3 6,4 10,1 21,9 Ex. 4 35,5 64,7 119,4 Ex. 5 6,4 38,1 28,9 Ex. 6 6,7 39,4 25,1 Ex. 7 9,7 38,5 67,3
Composto de IL-2 pSTAT5 IFNα pSTAT4 GM-CSF pSTAT5 teste (JAK1/JAK3) IC50 (JAK1/TYK2) IC50 (JAK2/JAK2) (nM) (nM) IC50 (nM) Ex. 8 20,6 42,8 33,8 Ex. 9 11,2 35,9 26,9 Ex. 10 16,8 40,4 44,6 Ex. 11 49,1 96,5 201,5 Ex. 12 13,9 81,4 75,4
[00274] Os Exemplos 1-12 foram testados nos ensaios de solubilidade e permeabilidade. Os resultados do ensaio de solubilidade estão apresentados na Tabela 6, que é intitulada Dados de Ensaio de Solubilidade, e os resultados do ensaio de permeabilidade estão apresentados na Tabela 7, intitulada Dados de Permeabilidade de MDCK-MDR1. Estes ensaios de solubilidade e permeabilidade são descritos a seguir sob os títulos Ensaios de Solubilidade e Ensaios de Permeabilidade, respectivamente. Ensaios de solubilidade
[00275] As medições de solubilidade foram realizadas nos seguintes meios de solubilidade: Gástrico simulado (34,2 mM de cloreto de sódio e 100 mM de ácido clorídrico) ou fluidos intestinais simulados (estado de jejum, pH 6,5): 3 mM de taurocolato de sódio, 0,75 mM de lecitina, 28,4 mM de fosfato de sódio monobásico, 8,7 mM de hidróxido de sódio e 105,9 mM de cloreto de sódio). Os compostos de teste foram dissolvidos em DMSO a uma concentração de 10 mM. Os compostos de teste foram dispensados (20 µL) em placas Nunc de 1 mL com 96 poços profundos PP, e o DMSO foi evaporado soprando nitrogênio de um TurboVap 96 durante 6 horas ou até produzir um resíduo seco. Em seguida, 400 µL de meio de solubilidade foram adicionados ao poço contendo o sólido seco. Uma tampa de poço pré- fendida foi firmemente colocada sobre o bloco da placa do poço, e as amostras foram vigorosamente agitadas por 2 a 5 dias à temperatura ambiente. Após o período de incubação, as amostras foram filtradas através de uma placa de filtro AcroPrep de 96 poços de 1 mL em uma nova placa de poços profundos de 96 poços de 2 mL, e os sobrenadantes foram quantificados por UV-HPLC usando uma calibração de 3 pontos na faixa de 0,004 a 0,55 mM. A solubilidade para cada composto foi calculada a partir da seguinte equação: .
[00276] Os valores de solubilidade estavam na faixa de 4 a 400 µM. Os valores fora dessa faixa foram relatados como < 4 µM ou > 400 µM. As solubilidades são relatadas desde que o composto em estudo tenha permanecido suficientemente estável para completar a determinação de solubilidade correspondente. Tabela 6. Dados do ensaio de solubilidade Composto de teste Solubilidade em SGF Solubilidade em SIF (µm) (µm) A >400 >400 B >400 75 C >400 >400 Ex. 1 >400 387 Ex. 2 >400 >400 Ex. 3 >400 >400 Ex. 4 >400 >400 Ex. 5 >400 198 Ex. 6 >400 >400 Ex. 7 >400 81 Ex. 8 >400 >400
Composto de teste Solubilidade em SGF Solubilidade em SIF (µm) (µm) Ex. 9 >400 >400 Ex. 10 >400 359 Ex. 11 >400 >400 Ex. 12 >400 >400 Testes de permeabilidade
[00277] As medições de permeabilidade foram realizadas de acordo com o protocolo da Cyprotex usando a linhagem de células MDCK- MDR1 obtida junto à NIH (Rockville, MD, EUA). As células entre os números de passagem 6 a 30 foram semeadas em uma placa Miltiscreen™ (Millipore) a uma densidade celular de 3,4 x 10 5 células/cm2 e foram cultivadas durante três dias antes dos estudos de permeabilidade terem sido realizados. As células neste ensaio formam uma folha coesiva de uma camada de células única que contém a área superficial da placa de cultura, também conhecida como uma monocamada confluente, e no dia quatro, o composto de teste foi adicionado ao lado apical da membrana e o transporte do composto através da monocamada foi monitorado ao longo de um período de tempo de 60 minutos.
[00278] De uma maneira simples e básica de introduzir os termos "A" e "B" que são frequentemente usados nesses ensaios, o lado ou o compartimento ("A") de uma entidade é o lado de tal entidade que é exposto ao ambiente do lúmen ou exterior, ao passo que o lado ou compartimento basolateral ("B") é o lado ou compartimento de tal entidade que é exposto ao ambiente tipicamente interno, abrangendo o lado oposto. Por exemplo, quando tal entidade é, ilustrativamente, uma célula epitelial intestinal, o lado apical de tal célula intestinal seria o lado da célula exposto ao lúmen intestinal, enquanto que o lado basolateral seria o lado que é exposto ao sangue.
[00279] Os compostos de teste foram dissolvidos em DMSO a uma concentração de 10 mM. As soluções de dosagem foram preparadas diluindo-se o composto de teste com tampão de ensaio (solução salina balanceada de Hanks), pH 7,4, a uma concentração final de 5 µM. Para avaliação da permeabilidade apical a basolateral ("A-B"), o tampão foi removido do compartimento apical e substituído pela solução dosadora de composto de teste com ou sem o inibidor da glicoproteína de permeabilidade ("PgP", "P-gP", "Pgp" ou "P-gp") elacridar (2 µM). Para avaliar a permeabilidade basolateral a apical ("B-A"), o tampão foi removido da placa complementar e substituído pela solução dosadora do composto de teste. As incubações foram realizadas em duplicata a 37 °C em uma atmosfera de CO 2 a 5% com uma umidade relativa de 95%. Cada ensaio incluiu os marcadores de referência propranolol (alta permeabilidade) e prazosina (substrato de PgP). Após a incubação durante 60 minutos, amostras apical e basolateral foram diluídas e os compostos de teste foram quantificados por LC/EM/EM usando uma calibração de 8 pontos na faixa de 0,0039 a 3 µM com diluição adequada das amostras (fator de diluição do receptor = 1; doador e fator de diluição C0 = 10). O coeficiente de permeabilidade (Papp) para cada composto foi calculado a partir da seguinte equação: Papp = (dQ/dt)/(C0×S), onde dQ/dt é a taxa de permeação do fármaco através das células, C0 é a concentração do compartimento doador no tempo zero e S é a área da monocamada celular.
[00280] A porcentagem de recuperação foi medida para todas as condições de incubação. Essas medições não revelaram ligação de placa/composto ou acúmulo de composto inaceitável na monocamada celular.
[00281] A segunda e a terceira colunas na Tabela 7 mostram os valores de Papp(A-B) para o transporte de composto apical para basolateral sem (segunda coluna) e com um inibidor da P-gp (terceira coluna, referido como Peapp(A-B)), que era o elacridar. O Papp(A-B) fornece uma indicação da extensão de permeação através das células neste ensaio, que é contemplada para modelar o transporte transcelular através das células que expressam Pgp, como as células do trato gastrintestinal que expressam Pgp. Os valores de Peapp(A-B) (Papp(A-B) na presença do inibidor da P-gp) dados na coluna 3 são determinados para confirmar a função da P-gp no efluxo de composto. A quarta coluna na Tabela 7 mostra os valores de Papp(B-A) para o transporte do composto da região basolateral para a apical. As razões de efluxo do composto de teste são dadas na quinta coluna da Tabela 7, como Papp(B-A)/Papp(A-B), usando os valores do coeficiente de permeabilidade correspondentes da quarta e da segunda colunas na mesma tabela. As razões de efluxo (quinta coluna, Tabela 7) são consistentemente maiores do que 2 para os compostos (A) a (C) e também para os compostos dos Ex. 1-12, o que indica que o efluxo do composto ocorre para todos esses compostos.
[00282] Os valores de P app(A-B) na coluna 2 são geralmente baixos e comparáveis para os compostos de referência (A) a (C) e também para os compostos dos Ex. 1-12. Esses baixos valores indicam baixa permeabilidade para todos esses compostos, o que se deve aos efeitos da P-gp, uma vez que todos esses compostos são substratos da P-gp, conforme indicado pelos valores apresentados na coluna 5, sendo todos maiores do que 2. Para ser caracterizado como tendo baixa permeabilidade, os valores dados nas terceira e quarta colunas para Peapp(A-B) e Papp(B-A), respectivamente, devem ser baixos. Entretanto, esses dados mostram que os valores de Papp(B-A) para os compostos (A) a (C) são maiores do que os valores correspondentes dos compostos dos Ex. 1-12.
[00283] A integridade de cada monocamada foi monitorada examinando-se a permeação do amarelo lúcifer por análise fluorimétrica. Este exame revelou que as células nesse ensaio mantiveram uma monocamada confluente satisfatória. Tabela 7. Dados de permeabilidade de MDCK-MDR1 Composto Papp(A-B) de Peapp(A-B) de Papp(B-A) de MDCK- Papp(B-A)/Papp(A-B) de teste** MDCK-MDR1 MDCK-MDR1 MDR1 (10-6 cm/seg) @ (10-6 cm/seg) @ 5 (10-6 cm/seg) @ 5 5 (µM) (µM) (µM) A 1,3 22 55,3 43 B 0,4 1,7 23,5 59 C 0,5 2,5 23,1 46 Ex. 1 <0,5, 0,4 <0,5, 1,1 0,9, 1,1 >1,9, 3,3 Ex. 2* 1,1 1,6 4,8 4,4 Ex. 3 <0,4, <0,5 2,3, 1,6 17, 16 >41, >33 Ex. 4 0,1 0,5 1,3 8,7 Ex. 5 <0,4, <0,5 0,7, 0,5 1,8, 2,1 ˃ 4,8, > 4,5 Ex. 6 <0,3, <0,3 0,9, 1,1 2,5, 2,6 ˃ 8,4, >8,7 Ex. 7 <0,4 1,2 3,6 >9 Ex. 8 0,1 0,5 1,7 11,5 Ex. 9 <0,4 0,6 1,8 > 4,2 Ex. 10 <0,4 1,1 7,1 > 16,9 Ex. 11 <0,4 0,8 1,1 > 2,9 Ex. 12 <0,5 0,6 1,1 > 2,2 *A concentração inicial foi medida como sendo > 7 µM para as condições de A para B, de A para B (com elacridar) e de B para A. ** Exceto onde indicado em contrário, os compostos (A) a (C) e os Ex. 1 - 12 foram testados a uma concentração de 5 µM. Para os dados mostrados nas células com dois pontos de dados, os compostos foram testados duas vezes. Estudos in vivo Dosagem Oral - Protocolo 1
[00284] Três camundongos C57BL/6 fêmeas não em jejum receberam, por via oral, o composto de teste a uma dose de 25 mg/kg p.o. como uma solução em 20% de hidroxipropil-beta-ciclodextrina (HPβCD) em um volume de dose de 5 mL/kg. Amostras de sangue foram coletadas a 0,5, 2 e 4 h após a dose por meio de sangramento retro-orbital ou venipuntura da veia metatarsal dorsal. Amostras de sangue foram coletadas em tubos contendo anticoagulante (heparina Na) e colocadas em gelo triturado. A fração de plasma foi separada por centrifugação e congelada a -20 °C durante até 4 h e -80 °C após 4 h, a menos que tenha sido analisada logo após a coleta da amostra. As amostras de cólon foram coletadas em 4 h após a dose. A partir do início do ceco, uma amostra de 4 a 6 cm do cólon foi dissecada, aberta por corte no eixo longitudinal, e o conteúdo sólido foi removido por lavagem com 2 mL de solução salina. O cólon foi adicionalmente lavado colocando-o em 5 mL de solução salina e agitado por 5 segundos. A amostra de cólon foi, então, seca cuidadosamente, pesada e homogeneizada como 1 parte de tecido (g) para 4 partes de água grau HPLC (mL). As concentrações do composto no plasma e no homogeneizado de cólon foram determinadas usando um método qualificado de espectrometria de massa quadrupolar acoplado com a cromatografia líquida (LC-EM/EM). Este protocolo foi usado para avaliar os seguintes compostos de teste: Compostos (B) e (C) e Exemplos 6 e 11. Protocolo de dosagem oral 2
[00285] Três camundongos C57BL/6 fêmeas não em jejum receberam, por via oral, o composto de teste a uma dose de 25 mg/kg p.o. como uma solução em 20% de HPβCD em um volume de dose de 5 mL/kg. Amostras de sangue foram coletadas a 0,5, 2 e 4 h após a dose por meio de sangramento retro-orbital ou pela veia metatarsal dorsal. Amostras de sangue foram coletadas em tubos contendo anticoagulante (heparina Na) e colocadas em gelo triturado. A fração de plasma foi separada por centrifugação e congelada a ±20°C durante até 4 h e ±80°C após 4 h, a menos que tenha sido analisada logo após a coleta da amostra. As amostras de cólon foram coletadas em 4 h após a dose. A partir de 2 cm abaixo do ceco, uma amostra de 4 cm do cólon foi dissecada, aberta por corte no eixo longitudinal, e o conteúdo sólido foi removido por lavagem com 2 mL de solução salina. O cólon foi adicionalmente lavado colocando-o em 5 mL de solução salina e agitado por 5 segundos. A amostra de cólon foi, então, seca cuidadosamente, pesada e homogeneizada como 1 parte de tecido (g) para 4 partes de água grau HPLC (mL). As concentrações do composto no plasma e no homogeneizado de cólon foram determinadas usando um método qualificado de espectrometria de massa quadrupolar acoplado com a cromatografia líquida (LC- EM/EM). Este protocolo foi usado para avaliar os seguintes compostos de teste: Composto (A) e Exemplos 1-5, 7-10 e 12. Dosagem IC - protocolo 3
[00286] Grupo de dose intracolônica (IC): Após a anestesia com isoflurano por inalação, três camundongos C57BL/6 fêmeas não em jejum receberam o composto, por via intracolônica, através de uma pequena incisão na parede abdominal usando uma seringa e agulha a uma dose de 5 mg/kg como uma solução em HPβCD a 20% em um volume de dose de 1 mL/kg. Amostras de sangue foram coletadas a 0,5, 2 e 4 h após a dose por meio de sangramento retro-orbital. Amostras de sangue foram coletadas em tubos contendo anticoagulante (heparina Na) e colocadas em gelo triturado. A fração de plasma foi separada por centrifugação e congelada a -20 °C durante até 4 h e -80°C após 4 h, a menos que tenha sido analisada logo após a coleta da amostra. As amostras de cólon foram coletadas em 4 h após a dose. A partir de 2 cm abaixo do ceco, uma amostra de 4 cm do cólon foi dissecada, aberta por corte no eixo longitudinal, e o conteúdo sólido foi removido por lavagem com 2 mL de solução salina. O cólon foi adicionalmente lavado colocando-o em 5 mL de solução salina e agitado por 5 segundos. A amostra de cólon foi, então, seca cuidadosamente, pesada e homogeneizada como 1 parte de tecido (g)
para 4 partes de água grau HPLC (mL). As concentrações do composto no plasma e no homogeneizado de cólon foram determinadas usando um método qualificado de espectrometria de massa quadrupolar acoplado com a cromatografia líquida (LC-EM/EM). Este protocolo foi usado para avaliar a dosagem IC dos seguintes compostos de teste: Exemplos 1, 3 e 4.
[00287] Os compostos dos Ex. 1 - 12 são adicionalmente caracterizados pelas propriedades físico-químicas apresentadas na Tabela 8. Os valores de cLogP e de tPSA foram calculados usando o software ChemBioDraw Ultra 14.0, onde P é o coeficiente de partição entre n-octanol e água. A área superficial polar total (TPSA) é calculada como a soma da superfície sobre todos os átomos polares, principalmente o oxigênio e o nitrogênio, incluindo também seus hidrogênios ligados. Tabela 8. Algumas propriedades físico-químicas dos compostos Ex. 1 a 12 Composto de cLog de tPSA N° de N° de N° de teste P doadores de aceptores de ligações ligação H ligação H rotativas Ex. 1 0,94 113,11 3 5 6 Ex. 2 2,31 88,17 2 4 3 Ex. 3 1,58 92,88 2 4 6 Ex. 4 0,54 116,67 2 5 6 Ex. 5 0,24 102,11 2 5 5 Ex. 6 0,86 102,11 2 5 6 Ex. 7 1,25 116,67 2 5 6 Ex. 8 1,13 113,11 3 5 6 Ex. 9 1,14 108,48 2 5 5 Ex. 10 1,35 116,67 2 5 6 Ex. 11 1,50 117,27 3 5 5 Ex. 12 0,57 113,11 3 5 6

Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Composto, caracterizado por apresentar a Fórmula (Ex. 1), em que o dito composto está em ao menos uma das formas 1s, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 11b, 12, 15, 16, 17, 18, 19, 20, 23, 24, 25, 26, 27, 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 44, 45, 46, 47, 48, 49, 50, 51, 52 e 53.
    2. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 11, 11b, 15, 16, 17, e 18.
    3. Composto, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o dito composto estar na forma 11.
    4. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 11 e 11b.
    5. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s, 6, 10, 5, 8, e
    11.
    6. Composto, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s, 6, 10, e 11.
    7. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 19.
    8. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s e 16.
    9. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s e 11b.
    10. Composto, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s e 11.
    11. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s e 17.
    12. Composto, de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o dito composto estar na forma 11b.
    13. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 12.
    14. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 16.
    15. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 20.
    16. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s e 12.
    17. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s e 15.
    18. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s, 15 e 19.
    19. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar em ao menos uma das formas 1s e 18.
    20. Composto, de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o dito composto estar na forma 15.
    21. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 17.
    22. Composto, de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por o dito composto estar na forma 18.
    23. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 21.
    24. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 22.
    25. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 23.
    26. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 24.
    27. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 25.
    28. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 26.
    29. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 27.
    30. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 28.
    31. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 29.
    32. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 30.
    33. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 31.
    34. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 32.
    35. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 33.
    36. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 34.
    37. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 35.
    38. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 36.
    39. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 37.
    40. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 38.
    41. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 39.
    42. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 40.
    43. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 41.
    44. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 42.
    45. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 43.
    46. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 44.
    47. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 45.
    48. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 46.
    49. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 47.
    50. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 48.
    51. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 49.
    52. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 50.
    53. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 51.
    54. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 52.
    55. Composto, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o dito composto estar na forma 53.
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