BR112020024505A2 - composições herbicidas - Google Patents

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John Hemminghaus
Ashoke K. Sengupta
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Monsanto Technology Llc
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Abstract

COMPOSIÇÕES HERBICIDAS. A presente invenção refere-se a várias composições pesticidas incluindo composições herbicidas de dispersão contínua sem água e processos para a preparação dessas composições. A presente invenção se refere ainda a misturas herbicidas de aplicação, incluindo composições de dispersão contínua com água, processos para a preparação dessas misturas de aplicação e vários métodos de uso. Além disso, a presente invenção refere-se a várias composições herbicidas tendo propriedades de aplicação melhoradas.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COM- POSIÇÕES HERBICIDAS".
CAMPO
[001] A presente invenção refere-se a várias composições pesti- cidas, incluindo composições herbicidas de dispersão contínua sem água e processos para a preparação dessas composições. A presente invenção se refere ainda a misturas de herbicida para aplicação, inclu- indo composições de dispersão contínua em água, processos para a preparação dessas misturas de aplicação e vários métodos de uso. Além disso, a presente invenção refere-se a várias composições her- bicidas tendo propriedades de aplicação melhoradas.
ANTECEDENTES
[002] Para aumentar a eficiência da aplicação de ingredientes ativos herbicidas, é altamente desejável combinar dois ou mais ingre- dientes ativos em uma única formulação. A aplicação de uma combi- nação de ingredientes ativos com diferentes modos de ação pode for- necer maior controle de pragas. Da mesma forma, as composições concentradas contendo cargas elevadas de ingredientes ativos são mais econômicas para transportar e armazenar. Composições concen- tradas contendo altas cargas de ingredientes ativos múltiplos (isto é, concentrados de pré-mistura) também são benéficas para evitar ou reduzir erros de mistura ao preparar uma mistura de aplicação no campo.
[003] A formulação de misturas quimicamente estáveis de ingre- dientes ativos que podem ser quimicamente instáveis e/ou são mutu- amente reativos entre si pode ser um desafio. Além disso, os ativos agrícolas podem variar de compostos iônicos solúveis em água e óleos ou substâncias solúveis em óleo a sólidos insolúveis em água ou óleo. Devido à sua solubilidade distinta, a combinação desses diferen- tes tipos de ingredientes ativos em misturas pode exigir a formulação de misturas de múltiplas fases tais como dispersões, isto é, emulsões ou suspensões. No entanto, as dispersões não são inerentemente es- táveis fisicamente, ao contrário das misturas monofásicas tais como as soluções verdadeiras.
[004] Em geral, as dispersões são misturas de múltiplas fases de dois ou mais constituintes imiscíveis incluindo um constituinte líquido, tendo uma fase líquida contínua e uma ou mais fases dispersas, que também são referidas como fases internas. A fase líquida contínua compreende um constituinte líquido que é parcial ou totalmente imiscí- vel com outros constituintes, que pode ser um sólido e/ou um líquido presente como fases dispersas, tais como partículas sólidas e/ou líqui- das dispersas na fase líquida contínua. As dispersões são normalmen- te classificadas como dispersões contínuas em água quando as fases dispersas são dispersas em água como sendo a fase contínua, e como dispersões de óleo ou dispersões contínuas de óleo (isto é, dispersões contínuas sem água) quando a fase contínua é um líquido oleoso e não água.
[005] Nas dispersões contínuas em água, altos níveis de com- postos iônicos dissolvidos na fase aquosa tendem a tornar os ingredi- entes estabilizantes de dispersão, a saber, agentes de disper- são/emulsificação/suspensão, ineficazes. Portanto, atingir uma boa estabilidade física por meio da estabilidade contra a aglomeração de gotículas de óleo emulsificadas ou partículas sólidas suspensas, coa- lescência de gotículas de óleo levando à separação bruta da fase de óleo emulsificada e sedimentação de partículas/gotículas dispersas, pode ser um desafio com as dispersões à base de água tendo altas cargas de ativos iônicos dissolvidos em sua fase aquosa. No entanto, a natureza iônica das substâncias iônicas se manifesta apenas quando elas se dissociam em seus íons constituintes, uma vez dissolvidas em líquidos polares adequados.
[006] A solubilidade e a dissociação iônica de compostos iônicos polares são tipicamente muito baixas em líquidos não polares, tais como óleos, para os quais a estabilidade física das dispersões à base de óleo não pode ser adversamente afetada pela presença de ativos iônicos polares neles contidos. No entanto, a eficácia dos ingredientes ativos agrícolas depende de sua biodisponibilidade na forma solúvel ou molecular. Consequentemente, o desenvolvimento de formulações agrícolas biologicamente eficazes como dispersões de óleo (disper- sões contínuas sem água) de ativos herbicidas polares iônicos tais como glifosato, dicamba e 2,4-D, pode ser um desafio.
[007] Da mesma forma, devido ao seu uso típico em grandes quantidades, as composições herbicidas devem ser altamente estáveis contra a sedimentação (uma vez que a redispersão de qualquer massa sedimentada é difícil para qualquer quantidade volumosa de uma for- mulação), embora tenham uma baixa viscosidade aparente (isto é, vis- cosidade com alta taxa de cisalhamento) para que possam ser facil- mente dispensadas. A obtenção de propriedades reológicas contras- tantes, tais como ter uma viscosidade de alta taxa de cisalhamento (para alta estabilidade) junto de uma viscosidade de baixa taxa de ci- salhamento (para alta fluidez), é um desafio, e obter uma formulação tendo propriedades subideais invariavelmente leva a níveis comprome- tidos de estabilidade e fluidez.
[008] Em vista desses problemas, permanece a necessidade de estratégias eficazes de formulação de composições herbicidas está- veis tendo altas cargas de vários herbicidas lipofílicos, solúveis em óleo, e/ou herbicidas sólidos insolúveis.
SUMÁRIO
[009] Várias composições de dispersão herbicidas da presente invenção compreendem uma fase contínua oleosa compreendendo um herbicida de acetamida e um líquido não aquoso, em que a relação em peso do líquido não aquoso para o herbicida de acetamida é de pelo menos cerca de 1:1, pelo menos ao redor de 1,1:1, pelo menos ao re- dor de 1,2:1, pelo menos ao redor de 1,3:1, pelo menos ao redor de 1,4:1 ou pelo menos ao redor de 1,5:1; e uma fase dispersa na fase contínua oleosa e compreendendo um herbicida de fase sólida. Estas composições podem ser classificadas como suspensão sólida em óleo.
[0010] Outras composições de dispersão herbicidas da presente invenção compreendem uma fase contínua oleosa compreendendo um líquido não aquoso; uma primeira fase dispersa em massa na fase contínua oleosa, em que a primeira fase dispersa em massa compre- ende um herbicida de auxina que é pelo menos parcialmente dissolvi- do no herbicida de acetamida e/ou um solvente de afinidade para o herbicida de auxina; e uma segunda fase dispersa em massa na fase contínua oleosa e compreendendo um herbicida de fase sólida. Con- sequentemente, essas composições podem ser classificadas como emulsão óleo em óleo-suspensão de cossólido em óleo. Em algumas dessas composições, a segunda fase dispersa da massa ainda com- preende um óleo da segunda fase dispersa em massa e em que o herbicida de fase sólida é disperso no óleo da segunda fase dispersa em massa. Estas composições podem ser classificadas como emulsão de óleo em óleo-emulsão de co-sólido em óleo em óleo.
[0011] A presente invenção também é direcionada a vários méto- dos de preparação dessas composições de dispersão herbicidas. Al- guns métodos compreendem a mistura de um líquido não aquoso, um herbicida de fase sólida e um herbicida de acetamida para formar a composição herbicida de dispersão que compreende uma fase contí- nua oleosa compreendendo o líquido não aquoso e o herbicida de ace- tamida, e uma fase dispersa na fase contínua oleosa e compreenden- do o herbicida de fase sólida, em que a relação em peso do líquido não aquoso para o herbicida de acetamida é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,1:1, pelo menos ao redor de 1,2:1, pelo menos ao redor de 1,3:1, pelo menos ao redor de 1,4:1 ou pelo menos ao redor de 1,5:1. Outros métodos compreendem a mistura de um herbicida de acetamida e um herbicida de auxina para formar uma primeira mistura, em que o herbicida de auxina é pelo menos parcial- mente dissolvido no herbicida de acetamida; a mistura de um líquido não aquoso e um herbicida de fase sólida para formar uma segunda mistura; e a mistura da primeira mistura com a segunda mistura para formar a composição herbicida de dispersão compreendendo uma fase contínua oleosa compreendendo o líquido não aquoso, uma primeira fase dispersa em massa compreendendo o herbicida de acetamida e o herbicida de auxina que é pelo menos parcialmente dissolvido no her- bicida de acetamida e um segunda fase dispersa em massa compre- endendo um herbicida de fase sólida.
[0012] As modalidades da presente invenção também são direcio- nadas a várias composições de dispersão pesticidas compreendendo: (a) uma fase contínua oleosa que compreende um líquido não aquoso com uma constante dielétrica de cerca de 10 ou menos e uma solvên- cia insignificante para o ingrediente ativo pesticida iônico; (b) uma fase dispersa compreendendo um ingrediente ativo pesticida iônico coloca- do em suspensão na fase contínua oleosa; (c) um modificador de reo- logia; e (d) um agente dispersante.
[0013] Algumas modalidades da presente invenção também são direcionadas a várias coemulsões que incluem composições pesticidas de coemulsão de óleo em óleo compreendendo:(a) uma fase contínua oleosa compreendendo um primeiro líquido não aquoso; (b) uma pri- meira fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende um segundo líquido não aquoso e ingrediente ativo pesticida dissolvido no segundo líquido não aquoso;
(c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende um terceiro líquido não aquoso e um ingrediente ativo pesticida de fase sólida é disperso no terceiro líquido não aquoso; (d) um modificador de reologia; (e) um agente emulsificante; e (f) um agente de dispersão, em que o agente de dispersão é insolúvel no primeiro líquido não aquoso, e em que o primeiro líquido não aquoso, o segundo líquido não aquoso e o terceiro líquido não aquoso são diferentes e são substancialmente imiscíveis entre si.
[0014] Outras modalidades da presente invenção são direcionadas às composições pesticidas de coemulsão de líquido em óleo polar e óleo em óleo compreendendo: (a) uma fase contínua oleosa compre- endendo um primeiro líquido que compreende um líquido não aquoso substancialmente imiscível com água; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende um segundo líquido e ingrediente ativo pesticida dissolvi- do no segundo líquido; (c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende um terceiro líquido e um ingrediente ativo pesticida de fase sólida dis- perso no terceiro líquido; (d) um modificador de reologia; (e) um agen- te emulsificante; e (f) um agente dispersante, em que o agente disper- sante é insolúvel no primeiro líquido, e em que o primeiro líquido, o segundo líquido e o terceiro líquido são diferentes e são substancial- mente imiscíveis entre si.
[0015] Ainda outras modalidades da presente invenção são direci- onadas a várias composições pesticidas de coemulsão de cera em óleo e óleo em óleo compreendendo: (a) uma fase contínua oleosa compreendendo um primeiro líquido que compreende um líquido não aquoso substancialmente imiscível com água; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende (i) um segundo líquido que é substancialmente imiscível com o primeiro líquido e (ii) um sólido ceroso e, opcionalmen- te, um ingrediente ativo pesticida solúvel no segundo líquido e/ou na forma fundida do sólido ceroso; (c) uma segunda fase dispersa emulsi- ficada na fase contínua oleosa, em que a segunda fase dispersa com- preende (i) um terceiro líquido que é substancialmente imiscível com o primeiro líquido e (ii) um ingrediente ativo pesticida disperso no tercei- ro líquido; (d) uma terceira fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a terceira fase dispersa compreende um quarto líquido e um ingrediente ativo pesticida de fase sólida disperso no quarto lí- quido; (e) um modificador de reologia; (f) um agente emulsificante; e (g) um agente dispersante, em que o agente dispersante é insolúvel no primeiro líquido.
[0016] Outras modalidades da presente invenção incluem compo- sições pesticidas de emulsão de cera em óleo. Em algumas modalida- des, a composição de dispersão pesticida é uma composição herbicida de dispersão que compreende uma fase contínua oleosa que compre- ende um líquido não aquoso (conforme descrito nesta invenção); e uma fase dispersa compreendendo particulados de uma matriz sólida compreendendo um herbicida de acetamida e um sólido ceroso. Em outras modalidades, essas composições herbicidas compreendem um particulado de uma matriz sólida compreendendo um herbicida de ace- tamida e um sólido ceroso, em que os particulados são dispersos em água (por exemplo, uma mistura de aplicação).
[0017] A presente invenção também se refere a processos para a preparação de misturas de herbicida para aplicação. Vários processos compreendem a mistura de água com uma composição herbicida de dispersão conforme descrito nesta invenção para formar a mistura de aplicação herbicida, em que a mistura de aplicação herbicida é uma dispersão contínua em água.
[0018] A presente invenção se refere a métodos para o controle de ervas daninhas em um campo de plantas cultivadas, compreendendo a mistura de água com uma composição conforme no presente docu- mento descrita e a aplicação da mistura de aplicação herbicida no campo em uma quantidade herbicida eficaz.
[0019] A presente invenção se refere ainda a várias composições herbicidas compreendendo um ácido herbicida de auxina, um compos- to de amina quaternária e/ou um produto de reação do herbicida de auxina e o composto de amina quaternária, em que o composto de amina quaternária possui uma estrutura de fórmula (I): em que R1 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono; cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um alquileno C2-C4 linear ou ramifica- do; cada R3 é independentemente hidrogênio, ou um grupo alquila li- near ou ramificado tendo de 1 a cerca de 4 átomos de carbono; R4 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 áto- mos de carbono; x e y são independentemente um número de 0 a cer- ca de 10; e X- é um ânion agricolamente aceitável, com a condição de que X- não seja um ânion de hidróxido quando x e y forem cada um 0 e pelo menos um de R1, R2, R3 e R4 for uma alquila com 2 a 4 átomos de carbono ou um arilalquila e/ou (ii) um solvente de afinidade para o ácido de herbicida de auxina, em que o solvente satisfaz pelo menos um dos seguintes: (1) um peso molecular de pelo menos cerca de 300 gramas por mol, pelo menos cerca de 600 gramas por mol, ou pelo menos cerca de 900 gramas por mol, (2) pelo menos um grupo de ligação dupla por molécula do solvente, e/ou (3) pelo menos quatro grupos de ligação de hidrogênio por molécula do solvente.
[0020] A presente invenção inclui vários métodos para controlar ervas daninhas em um campo de plantas cultivadas, compreendendo a aplicação de qualquer uma das composições herbicidas no presente documento descritas ou uma diluição das mesmas no campo em uma quantidade herbicida eficaz.
[0021] Outros objetivos e características serão em parte evidentes e em parte mostrados a seguir.
DESCRIÇÃO DETALHADA
[0022] A presente invenção se refere a várias composições herbi- cidas de dispersão contínua sem água (isto é, contínua em óleo) e processos para a preparação dessas composições de dispersão herbi- cidaa. A presente invenção se refere ainda a misturas de aplicação de herbicida que são composições de dispersão contínua em água, pro- cessos para a preparação dessas misturas de aplicação e vários mé- todos de uso das misturas de aplicação.
[0023] Em vários aspectos, a presente invenção fornece composi- ções de dispersão contínua sem água ou contínuas em óleo para mis- turas de ingredientes ativos herbicidas, tendo estabilidade química e física melhorada. Foi descoberto que i) certos ingredientes ativos her- bicidas quimicamente instáveis apresentam estabilidade química au- mentada quando formulados como dispersões contínuas de óleo, em que a fase contínua oleosa dessas dispersões compreende quantida- des substanciais de líquidos oleosos tendo constantes dielétricas rela- tivamente baixas; ii) certos ingredientes ativos herbicidas quimicamen- te reativos apresentam estabilidade química aumentada em composi- ções de dispersão contínua em óleo, em que os ingredientes ativos são fisicamente separados uns dos outros por uma ou mais fases lí-
quidas oleosas com constantes dielétricas relativamente baixas; e iii) cargas elevadas de certos ingredientes ativos herbicidas iônicos po- dem ser incorporadas em formulações herbicidas na forma de compo- sições de dispersão contínua em óleo, em que a fase contínua oleosa dessas dispersões compreende quantidades substanciais de líquidos oleosos com constantes dielétricas relativamente baixas. Métodos de incorporação de cargas elevadas de tensoativos altamente polares em composições herbicidas de dispersão contínua em óleo, sem a adição de qualquer solvente polar, também foram descobertos. As composi- ções de dispersão herbicidas no presente documento descritas podem estar em várias formas, incluindo composições de suspensão sólida em óleo, composições de emulsão óleo em óleo, composições de emulsão sólida em óleo em óleo e suas combinações, em que os valo- res líquidos de equilíbrio hidrófilo-lipofílico (HLB) para as misturas de tensoativo nelas contidos são adequados para ter composições de dispersão contínua em óleo fisicamente estáveis.
[0024] Vários aspectos da presente invenção são direcionados pa- ra estratégias de formulação que podem permitir misturas biologica- mente eficazes e estáveis de ingredientes ativos agrícolas quimica- mente instáveis e/ou iônicos. Outros aspectos da presente invenção são direcionados para estratégias para superar as deficiências das composições de dispersão em óleo para formulações agrícolas, inclu- indo inadequações de dispersões em óleo na estabilização de ingredi- entes ativos instáveis e/ou misturas de ingredientes ativos mutuamen- te reativos, alta demanda de tensoativo e necessidade de um diluente polar para incorporar tensoativos hidrófilos nas composições.
[0025] Os requerentes observaram que os ingredientes ativos her- bicidas podem ser combinados em misturas biologicamente eficazes, pobres em tensoativos, física e quimicamente estáveis, através da formulação dos ingredientes ativos em vários tipos de composições de dispersão contínua sem água fortemente não polares. Estas composi- ções de dispersão contínua sem água fortemente não polares com- preendem um óleo fortemente não polar, o que significa que uma parte significativa da fase contínua oleosa é um hidrocarboneto, um óleo de silicone, um éster (ou seja, com um teor de átomo de carbono de at pelo menos 12), e suas misturas. Em várias modalidades, o óleo for- temente não polar compreende um óleo de silicone tendo uma viscosi- dade de cerca de 5 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 1.000 cst ou de cerca de 20 cst a cerca de 500 cst.
[0026] Outros aspectos da presente invenção incluem o forneci- mento de composições de dispersão herbicidas que são estáveis con- tra alterações de composição devido à degradação química de ingre- dientes, tais como os ingredientes ativos herbicidas e tensoativos. O fornecimento de uma composição herbicida quimicamente estável permite vantajosamente manter a eficácia da composição durante o armazenamento prolongado e condições de temperatura variáveis. Por exemplo, a presente invenção fornece composições de dispersão her- bicidas de estabilidade química melhorada que podem ser mantidas por um período de tempo prolongado e ampla faixa de temperatura. As composições herbicidas podem ser expostas a temperaturas elevadas e/ou abaixo do ponto de congelamento durante o armazenamento e transporte. Portanto, fornecer composições herbicidas que são está- veis ao longo de uma ampla faixa de temperaturas, tão altas como 40 °C a 54 °C ou tão baixas quanto -5 °C a -20 °C, é altamente vantajoso.
[0027] A aplicação final das composições de dispersão herbicidas concentradas geralmente requer diluição da composição com água antes da aplicação. Consequentemente, outros aspectos da presente invenção são direcionados ao fornecimento de composições de dis- persão herbicidas contendo cargas relativamente altas de herbicidas que podem ser diluídas com água para facilmente formar dispersões contínuas em água. As composições herbicidas de dispersão contínua sem água que facilmente formam dispersões contínuas em água após diluição suficiente não requerem mistura de alto cisalhamento para emulsificação.
[0028] Outros aspectos da presente invenção fornecem formula- ções de pré-mistura biologicamente eficazes como dispersões oleosas com altas cargas de ingredientes ativos iônicos. Outros aspectos da presente invenção fornecem a dispersão de múltiplos ingredientes ati- vos (em formas sólidas e/ou líquidas) utilizando um único polímero dispersante e/ou emulsificante (em vez de múltiplos polímeros), o que evita problemas potenciais com incompatibilidade termodinâmica fre- quentemente enfrentada com misturas de polímeros. Ainda outros as- pectos da presente invenção fornecem composições de dispersão con- tínua sem água que facilmente emulsificam na água de diluição para aplicação final, através da incorporação de tensoativos de alto HLB nas composições de dispersão contínua sem água, ao mesmo tempo que garante que esses tensoativos adicionados não afetam adversa- mente a estabilidade física e química das composições de dispersão.
[0029] Como observado, várias composições de dispersão herbi- cidas da presente invenção são composições de dispersão contínua sem água (isto é, dispersões em óleo) compreendendo uma fase con- tínua oleosa e uma fase dispersa que pode ser uma fase sólida que é substancialmente insolúvel na fase contínua oleosa e/ou uma fase oleosa que é total ou parcialmente imiscível com a fase contínua ole-
osa. Consequentemente, as composições de dispersão contínua sem água podem ser composições de dispersão de sólido em óleo, compo- sições de dispersão de óleo em óleo, composições de emulsão de só- lido em óleo em óleo, e suas combinações.
[0030] Geralmente, as várias composições herbicidas de disper- são contínua sem água da presente invenção contêm uma concentra- ção total de herbicida relativamente elevada, de tal modo que em vá- rias modalidades essas composições podem ser consideradas como concentrados de herbicida. Por exemplo, em várias modalidades, as composições de dispersão possuem uma carga total de herbicida de pelo menos cerca de 10% em peso, pelo menos cerca de 20% em pe- so, pelo menos cerca de 30% em peso, pelo menos cerca de 40% em peso, pelo menos cerca de 50% em peso ou pelo menos cerca de 60% em peso. Em algumas modalidades, as composições possuem uma carga total de herbicida de cerca de 10% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 60% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 60% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso ou de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso. Quando aplicável, as concentrações de herbicida são calculadas em uma base de equivalente ácido.
[0031] Além disso, a fase contínua oleosa pode constituir a maioria do volume total das composições herbicidas de dispersão contínua sem água. Em várias modalidades, a fração de volume da fase contí- nua oleosa com base no volume total da composição de dispersão é maior do que cerca de 0,6, maior do que cerca de 0,7 ou maior do que cerca de 0,8. Em algumas modalidades, a fração de volume da fase contínua oleosa com base no volume total da composição é de 0,5 a cerca de 0,9, de 0,5 a cerca de 0,8, de 0,5 a cerca de 0,7, de 0,6 a cerca de 0,9, de 0,6 a cerca de 0,8, ou de 0,6 a cerca de 0,7. Composições de Dispersão Pesticidas
[0032] Várias composições pesticidas de dispersão contínua sem água da presente invenção incluem composições compreendendo: (a) uma fase contínua oleosa compreendendo um líquido não aquoso ten- do uma constante dielétrica de cerca de 10 ou menos e uma solvência insignificante para o ingrediente ativo pesticida iônico (por exemplo, uma solubilidade de menos do que cerca de 1% em peso, menos do que cerca de 0,1% em peso, ou mesmo menos do que cerca de 0,01% em peso); (b) uma fase dispersa compreendendo um ingrediente ativo pesticida iônico colocado em suspensão na fase contínua oleosa; (c) um modificador de reologia; e (d) um agente dispersante.
[0033] Em várias modalidades, o ingrediente ativo pesticida iônico é um ingrediente ativo pesticida em fase sólida. Por exemplo, o ingre- diente ativo pesticida iônico compreende um herbicida iônico de fase sólida (por exemplo, como no presente documento descrito), e a dis- persão é uma suspensão de sólido em óleo. Em algumas modalida- des, o ingrediente ativo pesticida iônico é dissolvido em um líquido po- lar que é imiscível com o líquido não aquoso da fase contínua e a so- lução resultante é emulsificada na fase contínua para formar uma emulsão polar de líquido em óleo. Em certas modalidades, o líquido polar é selecionado a partir do grupo que consiste em água, álcool, poliol, éter, éster polar, amida polar, e suas misturas.
[0034] Em várias modalidades, o líquido não aquoso compreende um líquido não aquoso fortemente não polar, conforme definido nesta invenção. Por exemplo, em algumas modalidades, o líquido não aquo- so pode ser selecionado do grupo que consiste em ingrediente ativo pesticida oleoso (por exemplo, um herbicida de fase oleosa como no presente documento descrito), líquidos à base de hidrocarbonetos, óleos vegetais, óleos de éster, óleos de amida, óleos aromáticos, óleos de silicone, e misturas dos mesmos (todos no presente docu- mento descritos com maiores detalhes).
[0035] Várias composições herbicidas de dispersão contínua sem água da presente invenção incluem composições herbicidas de dis- persão de sólido em óleo. Em geral, essas composições compreen- dem uma fase contínua oleosa compreendendo um herbicida de fase oleosa e uma fase dispersa compreendendo um herbicida de fase só- lida. Nessas composições, a fase dispersa é completa ou parcialmente imiscível na fase contínua oleosa. O termo "parcialmente imiscível" significa que não mais do que cerca de 10% em peso, não mais do que cerca de 5% em peso, não mais do que cerca de 1% em peso, não mais do que cerca de 0,1% em peso ou não mais do que cerca de 0,01% em peso do componente é miscível no respectivo solvente (por exemplo, fase contínua oleosa).
[0036] Exemplos de herbicidas de fase oleosa incluem herbicidas de acetamida. Em geral, os herbicidas de acetamida são herbicidas oleosos relativamente polares. Herbicidas de acetamida incluem, por exemplo, acetocloro, alacloro, butacloro, butenacloro, carbetamida, delacloro, detatila, dimetacloro, dimetenamida, dimetenamida-P, mefe- nacet, metazocloro, metolacloro, S-metolacloro, napropamida, preti- lacloro, pronamida, propacloro, propisocloro, prinacloro, terbucloro, tenilcloro e xilacloro, seus ésteres e suas misturas. Em algumas moda- lidades, o herbicida de acetamida é selecionado do grupo que consiste em acetocloro, alacloro, metolacloro, S-metolacloro, e suas misturas. Em certas modalidades, o herbicida de acetamida compreende aceto- cloro. Consequentemente, várias composições de dispersão herbici- das da presente invenção compreendem uma fase contínua oleosa que compreende um herbicida de acetamida e uma fase dispersa que compreende um herbicida de fase sólida.
[0037] Essas composições podem compreender uma concentra- ção relativamente alta do herbicida de acetamida. Em várias modali- dades, a concentração do herbicida de acetamida pode ser pelo me- nos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 35% em peso ou pelo menos ao redor de 40% em peso. Por exem- plo, a concentração do herbicida de acetamida pode ser de cerca de 10% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 55% em peso ou de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso.
[0038] Herbicidas de fase sólida incluem herbicidas que são com- pleta ou parcialmente imiscíveis na fase contínua oleosa. Exemplos de herbicidas de fase sólida incluem inibidores de hidroxifenilpiruvato dio- xigenase (HPPD), tais como aclonifeno, amitrol, beflubutamida, benzo-
fenap, clomazona, diflufenican, fluridona, flurocloridona, flurtamona, isoxaclortol, isoxaflutol, mesotriona, norflurazon, picolinafen, pirazolina- to, pirazoxifen, sulcotriona, tembotriona, topramezona, tolpiralato, tefu- riltriona, seus sais e ésteres e suas misturas. Em algumas modalida- des, o herbicida de fase sólida compreende mesotriona. Outros herbi- cidas de fase sólida incluem herbicidas iônicos de fase sólida tais co- mo glifosato, glufosinato e seus sais. Outros herbicidas iônicos de fase sólida incluem herbicidas de auxina e seus sais conforme descrito nes- ta invenção. Ainda outros herbicidas sólidos incluem vários inibidores de protoporfirinogênio oxidase (PPO), por exemplo, acifluorfen, azafe- nidin, bifenox, butafenacila, carfentrazona-etila, flufenpir-etila, flumiclo- rac, flumiclorac-pentila, flumioxazina, fluoroglicofen, flutiacet-metila, fomesafen, lactofen, oxadiargila, oxadiazon, oxyfluorfen, piraflufen- etila, saflufenacil e sulfentrazona, [3-[2-cloro-4-fluoro-5-(1-metil-6- trifluorometil-2,4-dioxo-1,2,3,4-tetraidropirimidin-3-il)fenóxi]-2- piridilóxi]acetato de etila, seus sais e ésteres e suas misturas. Em al- gumas modalidades, o herbicida de fase sólida compreende [3-[2- cloro-4-fluoro-5-(1-metil-6-trifluorometil-2,4-dioxo-1,2,3,4- tetraidropirimidin-3-il)fenóxi]-2-piridilóxi]acetato de etila.
[0039] Essas composições podem compreender uma concentra- ção relativamente alta do herbicida de fase sólida. Em várias modali- dades, a concentração do herbicida de fase sólida pode ser pelo me- nos ao redor de 1% em peso, pelo menos ao redor de 2% em peso, pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso ou pelo menos ao redor de 30% em peso. Por exemplo, a concentração do herbicida de fase sólida pode ser de cerca de 1% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 1% em peso a cer-
ca de 10% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 5% em pe- so a cerca de 40% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 30% em peso ou de cerca de 15% em peso a cerca de 20% em peso.
[0040] Observou-se que os herbicidas de acetamida tais como o acetocloro e os herbicidas de fase sólida tais como a mesotriona, são propensos de reagir entre si ou degradar quando misturados, particu- larmente em concentrações relativamente elevadas. Os requerentes descobriram que a estabilidade química melhorada pode ser alcança- da mediante a incorporação na fase contínua oleosa de uma concen- tração relativamente alta de um líquido não aquoso (particularmente, um líquido não aquoso fortemente não polar) em relação à concentra- ção do herbicida de acetamida. Em várias modalidades, a relação em peso de líquido não aquoso para herbicida de acetamida é de pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,1:1, pelo menos ao redor de 1,2:1, pelo menos ao redor de 1,3:1, pelo menos ao redor de 1,4:1 ou pelo menos ao redor de 1,5:1. Por exemplo, a relação em pe- so de líquido não aquoso para herbicida de acetamida pode ser de cerca de 1:1 a cerca de 10:1, de cerca de 1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 10:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 2:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1,2:1 a cerca de 10:1, de cerca de 1,2:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,2:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,2:1 a cerca de 2:1 ou de cerca de 1,2:1 a cerca de 1,5:1.
[0041] Em várias modalidades, o líquido não aquoso constitui uma parte significativa da composição. Por exemplo, a concentração de lí- quido não aquoso pode ser pelo menos ao redor de 10% em peso, pe- lo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 35% em peso, pelo menos ao redor de 40% em peso ou pelo menos ao redor de 50% em peso. Em certas modalidades, a concentração do líquido não aquoso é de cerca de 10% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 75% em peso, de cer- ca de 50% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 55% em peso ou de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso.
[0042] Observou-se que um líquido não aquoso fortemente não polar pode fornecer estabilidade química melhorada. A estabilidade química é avaliada através da determinação da % em peso de recupe- ração do herbicida de acetamida e/ou do herbicida de fase sólida (por exemplo, mesotriona) após armazenamento durante um período de tempo a uma temperatura fixa. Por exemplo, em um teste de estabili- dade, a composição é armazenada a 40 oC durante 8 semanas. Em outro teste de estabilidade, a composição é armazenada a 54 oC du- rante 8 semanas, 4 semanas, 2 semanas ou 1 semana. As concentra- ções de herbicida são medidas no início e no final do período de ar- mazenamento. A % em peso de recuperação do herbicida de acetami- da e/ou do herbicida de fase sólida é calculada através da divisão da concentração final (por exemplo, % em peso após o período de arma- zenamento) do herbicida de acetamida e/ou herbicida de fase sólida pela concentração inicial (por exemplo, % em peso no início do perío- do de armazenamento) do respectivo herbicida e multiplicação por 100%. Quanto maior a % em peso de recuperação do herbicida, tanto maior a estabilidade química da composição. A estabilidade química melhorada pode ser, por exemplo, a recuperação de pelo menos 95% em peso do herbicida de fase sólida (por exemplo, mesotriona) após a composição ser armazenada a 54 oC durante 2 semanas.
[0043] Em várias modalidades, o líquido não aquoso fortemente não polar que pode fornecer estabilidade química melhorada possui uma constante dielétrica medida a 25 °C que é ao redor de 10 ou me- nos, ao redor de 5 ou menos, ao redor de 4 ou menos, ao redor de 3,5 ou menos, ao redor de 3 ou menos, ao redor de 2,5 ou menos ou ao redor de 2 ou menos. Exemplos de líquidos não aquosos incluem vá- rios líquidos à base de hidrocarbonetos tais como solventes de hidro- carbonetos parafínicos e alifáticos (por exemplo, solventes compreen- dendo alcanos C5-C25 ramificados e/ou lineares ou alcanos C10-C20 ramificados). Líquidos de hidrocarboneto parafínicos e alifáticos inclu-
em óleo de parafina normal (por exemplo, NORPAR 15, disponível da ExxonMobil); óleos de isoparafina (por exemplo, ISOPAR V, ISOPAR L e ISOPAR M, também disponíveis da ExxonMobil); óleos minerais; e fluidos ou óleos alifáticos (por exemplo, EXXSOL D110 e EXXSOL D130, disponíveis da ExxonMobil). Outros líquidos não polares não aquosos incluem óleos de éster com um teor de átomo de carbono de pelo menos 12 (por exemplo, miristato de isopropila), triglicerídeos (por exemplo, óleos vegetais) e óleos de silicone (por exemplo, óleos de dimeticona de peso molecular relativamente elevado). Em várias mo- dalidades, o óleo de silicone possui uma viscosidade de cerca de 5 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 20 cst a cer- ca de 1.000 cst ou de cerca de 20 cst a cerca de 500 cst. Composições de Dispersão Pesticidas Complexas
[0044] Outras composições pesticidas de dispersão contínua sem água da presente invenção incluem várias composições pesticidas complexas de dispersão em óleo. Várias composições são coemul- sões que se referem a emulsões compreendendo múltiplas fases dis- persas, com cada fase dispersa compreendendo individualmente uma fase líquida imiscível com as respectivas fases líquidas das outras fa- ses dispersas, com cada uma das diferentes fases líquidas das múlti- plas fases dispersas espalhadas separadamente na fase contínua ole- osa.
[0045] Por exemplo, várias coemulsões incluem composições pes- ticidas de coemulsão de óleo em óleo. Em algumas modalidades, es- sas composições compreendem: (a) uma fase contínua oleosa que compreende um primeiro líquido não aquoso; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende um segundo líquido não aquoso e ingrediente ativo pesticida dissolvido no segundo líquido não aquoso; (c) uma se- gunda fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende um terceiro líquido não aquoso e um ingrediente ativo pesticida de fase sólida é disperso no terceiro lí- quido não aquoso; (d) um modificador de reologia; (e) um agente emulsificante; e (f) um agente de dispersão, em que o agente de dis- persão é insolúvel no primeiro líquido não aquoso, e em que o primeiro líquido não aquoso, o segundo líquido não aquoso e o terceiro líquido não aquoso são diferentes e são substancialmente imiscíveis entre si. Tal como no presente documento utilizado, a frase "substancialmente imiscível" ou "substancialmente insolúvel" refere-se à miscibilidade de um componente em outro, medida na temperatura ambiente (20 °C) que é menor do que 10% em peso, menor do que 5% em peso, menor do que 1% em peso, menor do que 0,1% em peso ou ainda menor do que 0,01% em peso.
[0046] Em várias modalidades dessas composições pesticidas de co-emulsão de óleo em óleo, o primeiro líquido não aquoso possui uma constante dielétrica medida a 25 °C que é ao redor de 10 ou me- nos, ao redor de 5 ou menos, ao redor de 4 ou menos, ao redor de 3,5 ou menos, ao redor de 3 ou menos, ao redor de 2,5 ou menos ou ao redor de 2 ou menos. Em algumas modalidades, o primeiro líquido não aquoso é selecionado do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarbonetos, óleos vegetais, óleos de silicone e misturas dos mesmos (como no presente documento descrito). Também, em certas modalidades, o segundo líquido não aquoso é selecionado do grupo que consiste em ingredientes ativos pesticidas oleosos, óleos vegetais, óleos de éster, óleos de amida, óleos aromáticos e suas misturas (con-
forme no presente documento descrito). Em várias modalidades, o ter- ceiro líquido não aquoso é selecionado do grupo que consiste em óleos de silicone, líquidos à base de hidrocarbonetos, óleos vegetais e suas misturas (conforme no presente documento descrito). Em algu- mas modalidades, o terceiro líquido não aquoso compreende um óleo de silicone (conforme descrito nesta invenção). Nas modalidades par- ticulares, a segunda fase dispersa compreende um agente dispersante que compreende um copolímero de acrilato/acrilato de etiexi- la/metacrilato de dimeticona.
[0047] Outras composições pesticidas complexas de dispersão em óleo incluem composições pesticidas polares de coemulsão de líquido em óleo e óleo em óleo. Em várias modalidades, essas composições compreendem: (a) uma fase contínua oleosa que compreende um pri- meiro líquido que compreende um líquido não aquoso substancialmen- te imiscível com água; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende um segundo líquido e ingrediente ativo pesticida dissolvido no segundo líquido; (c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende um terceiro lí- quido e um ingrediente ativo pesticida de fase sólida disperso no ter- ceiro líquido; (d) um modificador de reologia; (e) um agente emulsifi- cante; e (f) um agente dispersante, em que o agente dispersante é in- solúvel no primeiro líquido, e em que o primeiro líquido, o segundo lí- quido e o terceiro líquido são diferentes e são substancialmente imis- cíveis entre si.
[0048] Em várias modalidades destas composições pesticidas po- lares de coemulsão de líquido em óleo e óleo em óleo, o primeiro lí- quido possui uma constante dielétrica medida a 25 °C que é ao redor de 10 ou menos, ao redor de 5 ou menos, ao redor de 4 ou menos, ao redor de 3,5 ou menos, ao redor de 3 ou menos, ao redor de 2,5 ou menos ou ao redor de 2 ou menos. Em algumas modalidades, o pri- meiro líquido é selecionado do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarbonetos, óleos vegetais, óleos de silicone e misturas dos mesmos (conforme descrito nesta invenção). Da mesma forma, em certas modalidades, o segundo líquido é selecionado do grupo que consiste em líquidos polares, óleos vegetais, óleos de éster, óleos de amida, óleos aromáticos e suas misturas (conforme no presente do- cumento descrito). Por exemplo, o líquido polar pode ser selecionado do grupo que consiste em água, álcoois, polióis, éteres, ésteres pola- res, amidas polares e suas misturas. Em várias modalidades, o tercei- ro líquido é selecionado a partir do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarboneto, óleos vegetais, óleos de silicone e suas mis- turas (conforme no presente documento descrito). Em algumas moda- lidades, o terceiro líquido compreende um óleo de silicone (conforme descrito nesta invenção). Nas modalidades particulares, a segunda fase dispersa compreende um agente dispersante que compreende um copolímero de acrilato/acrilato de etilexila/metacrilato de dimetico- na.
[0049] Ainda outras composições pesticidas complexas de disper- são em óleo incluem várias composições pesticidas de coemulsão de cera em óleo e óleo em óleo. Em várias modalidades, essas composi- ções compreendem: (a) uma fase contínua oleosa que compreende um primeiro líquido compreendendo um líquido não aquoso substanci- almente imiscível com água; (b) uma primeira fase dispersa emulsifi- cada na fase contínua oleosa, em que a primeira fase dispersa com- preende (i) um segundo líquido que é substancialmente imiscível com o primeiro líquido e (ii) um sólido ceroso e, opcionalmente, um ingredi- ente ativo pesticida solúvel no segundo líquido e/ou na forma fundida do sólido ceroso; (c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende (i) um terceiro líquido que é substancialmente imiscível com o primeiro líqui- do e um (ii) ingrediente ativo pesticida disperso no terceiro líquido; (d) uma terceira fase dispersa emulsificada na fase contínua oleosa, em que a terceira fase dispersa compreende um quarto líquido e um in- grediente ativo pesticida de fase sólida disperso no quarto líquido; (e) um modificador de reologia; (f) um agente emulsificante; e (g) um agente dispersante, em que o agente dispersante é insolúvel no pri- meiro líquido.
[0050] Em várias modalidades dessas composições pesticidas de coemulsão de cera em óleo e óleo em óleo, o primeiro líquido possui uma constante dielétrica medida a 25 °C que é ao redor de 10 ou me- nos, ao redor de 5 ou menos, ao redor de 4 ou menos, ao redor de 3,5 ou menos, ao redor de 3 ou menos, ao redor de 2,5 ou menos ou ao redor de 2 ou menos. Em algumas modalidades, o primeiro líquido é selecionado do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarbo- neto, óleos vegetais, óleos de silicone e misturas dos mesmos (con- forme descrito nesta invenção). Da mesma forma, em certas modali- dades, o segundo líquido é selecionado do grupo que consiste em lí- quidos polares, óleos vegetais, óleos de éster, óleos de amida, óleos aromáticos e suas misturas (conforme no presente documento des- crito). Por exemplo, o líquido polar pode ser selecionado do grupo que consiste em água, álcoois, polióis, éteres, ésteres polares, amidas po- lares e suas misturas. Em algumas modalidades, a quantidade de se- gundo líquido na primeira fase dispersa não é maior do que cerca de 95% em peso da primeira fase dispersa. Em várias modalidades, o se- gundo líquido e o terceiro líquido são iguais. Em certas modalidades, o quarto líquido é selecionado do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarboneto, óleos vegetais, óleos de silicone e suas misturas. Em algumas modalidades, o quarto líquido compreende um óleo de silicone (conforme no presente documento descrito). Nas modalidades particulares, a terceira fase dispersa compreende um agente disper- sante que compreende um copolímero de acrilato/acrilato de etilexi- la/metacrilato de dimeticona.
[0051] Em várias modalidades, o sólido ceroso mencionado acima pode ser miscível com o segundo líquido quando uma mistura do sóli- do ceroso e o segundo líquido é aquecida acima do ponto de fusão do sólido ceroso. Em algumas modalidades, a mistura do sólido ceroso e do segundo líquido é preparada através da fusão do sólido ceroso e mistura do sólido ceroso fundido com o segundo líquido. Em outras modalidades, a primeira fase dispersa compreende partículas sólidas nas temperaturas abaixo do ponto de fusão do sólido ceroso. Em vá- rias modalidades, o segundo líquido está presente dentro de uma ma- triz sólida compreendendo o sólido ceroso.
[0052] Em várias modalidades, o sólido ceroso como no presente documento referido pode ser selecionado do grupo que consiste em uma cera de polímero de alto peso molecular (por exemplo, polietileno glicol, polietileno), cera de hidrocarboneto (cera de parafina, cera mi- crocristalina), uma cera natural (cera de carnaúba, cera de abelha), cera de triglicerídeo (cera de óleo de rícino hidrogenado), cera de sili- cone, uma cera de éster, e suas misturas. Em algumas modalidades, a cera de polímero de alto peso molecular compreende cera de polietile- no glicol. Por exemplo, a cera de polietileno glicol pode ter um peso molecular médio de cerca de 1000 Da ou mais ou de cerca de 1000 Da a cerca de 9000 Da. Em várias modalidades, o sólido ceroso (por exemplo, a cera de polietileno glicol) possui um ponto de fusão de cer- ca de 35 °C a cerca de 95 °C, de cerca de 40 °C a cerca de 95 °C, de cerca de 50 °C a cerca de 95 °C ou de cerca de 60 °C a cerca de 95 °C.
[0053] Em várias composições pesticidas de coemulsão de cera em óleo e óleo em óleo, uma solução homogênea compreendendo uma mistura de i) um ingrediente ativo de pesticida oleoso e/ou um ingrediente ativo de pesticida solúvel em óleo dissolvido em um sol- vente oleoso, e ii) uma cera que é completamente miscível com o in- grediente ativo de pesticida oleoso ou o solvente oleoso pode ser pro- duzida após o aquecimento da mistura acima do ponto de fusão da cera. A mistura aquecida de óleo-cera pode ser emulsificada em um óleo fortemente não polar que é necessariamente um solvente fraco para ambos os componentes de óleo e cera. O esfriamento da emul- são resultante abaixo do ponto de fusão da cera produz uma emulsão de cera em óleo, onde as gotículas de emulsão existem como gotícu- las de cera congeladas (isto é, partículas de matriz sólida compreen- dendo o ingrediente ativo de pesticida e o sólido ceroso), devido à so- lidificação/cristalização da cera. Com efeito, o ingrediente ativo de pes- ticida oleoso e/ou o ingrediente ativo de pesticida solúvel em óleo são capturados dentro de uma matriz dura, porosa, sólida de cristais de cera interconectados.
[0054] Estas composições podem apresentar uma taxa de difusão mais lenta do ingrediente ativo para dentro e para fora das gotículas de cera emulsificada, em comparação com a ausência da cera. Da mesma forma, essas composições podem exibir segregação física aprimorada de ingredientes ativos na composição; estabilidade quími- ca melhorada através da minimização da intermistura de ingredientes ativos mutuamente reativos; e segurança da cultura melhorada devido à diminuição da taxa de difusão/liberação dos ingredientes ativos.
[0055] Ainda outras composições pesticidas complexas de disper- são em óleo incluem várias composições pesticidas de emulsão de cera em óleo. Em algumas modalidades, a composição de dispersão pesticida é uma composição herbicida de dispersão. Em várias moda- lidades, essas composições compreendem uma fase contínua oleosa compreendendo um líquido não aquoso (conforme no presente docu-
mento descrito); e uma fase dispersa compreendendo particulados de uma matriz sólida que compreende um herbicida de acetamida e um sólido ceroso. Em outras modalidades, essas composições herbicidas compreendem um particulado de uma matriz sólida compreendendo um herbicida de acetamida e um sólido ceroso, em que os particulados são dispersos em água (por exemplo, uma mistura de aplicação).
[0056] Nestas e em outras modalidades, a concentração do herbi- cida de acetamida é de pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 35% em peso ou pelo menos ao redor de 40% em peso. Por exemplo, a concentração do herbicida de acetamida pode ser de cerca de 10% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 55% em peso ou de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso.
[0057] Em algumas modalidades, a relação de peso de herbicida de acetamida para sólido ceroso é de pelo menos ao redor de 1:1, pe- lo menos ao redor de 1,5:1, pelo menos ao redor de 2:1 ou pelo menos ao redor de 3:1. Por exemplo, a relação de peso de herbicida de ace- tamida para sólido ceroso é de cerca de 1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 3:1, de cerca de 2:1 a cerca de 5:1, de cerca de 2:1 a cerca de 4:1 ou de cerca de 2:1 a cerca de 3:1.
[0058] Como observado nessa invenção, os herbicidas de aceta- mida incluem, por exemplo, acetocloro, alacloro, butacloro, butenaclo- ro, carbetamida, delacloro, detatila, dimetacloro, dimetenamida, dime- tenamida-P, mefenacet, metazocloro, metolacloro, S-metolacloro, na- propamida, pretilacloro, pronamida, propacloro, propisocloro, prinaclo- ro, terbucloro, tenilcloro e xilacloro, seus sais e ésteres e suas mistu- ras. Em algumas modalidades, o herbicida de acetamida é seleciona- do do grupo que consiste em acetocloro, alacloro, metolacloro, S- metolacloro, e suas misturas. Em certas modalidades, o herbicida de acetamida compreende acetocloro.
[0059] Conforme descrito nesta invenção, o sólido ceroso pode ser selecionado do grupo que consiste em uma cera de polímero de alto peso molecular (por exemplo, polietileno glicol, polietileno), cera de hidrocarboneto (cera de parafina, cera microcristalina), uma cera natu- ral (cera de carnaúba, cera de abelha), cera de triglicerídeo (cera de óleo de rícino hidrogenado), cera de silicone, uma cera de éster e suas misturas. Em algumas modalidades, a cera de polímero de alto peso molecular compreende cera de polietileno glicol. Por exemplo, a cera de polietileno glicol pode ter um peso molecular médio de cerca de 1000 Da ou mais ou de cerca de 1000 Da a cerca de 9000 Da. Em vá- rias modalidades, o sólido ceroso (por exemplo, a cera de polietileno glicol) possui um ponto de fusão de cerca de 35 °C a cerca de 95 °C, de cerca de 40 °C a cerca de 95 °C, de cerca de 50 °C a cerca de 95 °C ou de cerca de 60 °C a cerca de 95 °C.
[0060] Em algumas modalidades, essas composições de emulsão ainda compreendem uma segunda fase dispersa que compreende um herbicida de fase sólida disperso, por exemplo, em um óleo de silico- ne. O óleo de silicone pode ter uma viscosidade de cerca de 5 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 10.000 cst, de cer- ca de 5 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de
1.000 cst ou de cerca de 20 cst a cerca de 500 cst. O herbicida de fase sólida pode, por exemplo, compreender pelo menos um inibidor de hi- droxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD) selecionado do grupo que con- siste em aclonifeno, amitrol, beflubutamida, benzofenap, clomazona, diflufenican, fluridona, flurocloridona, flurtamona, isoxaclortol, isoxaflu- tol, mesotriona, norflurazon, picolinafen, pirazolinato, pirazoxifen, sul- cotriona, tembotriona, topramezona, tolpiralato, tefuriltriona, seus sais e ésteres e suas misturas. Em algumas modalidades, o herbicida de fase sólida compreende isoxaflutol ou mesotriona.
[0061] Outras composições herbicidas de dispersão contínua sem água da presente invenção incluem várias composições herbicidas complexas de dispersão em óleo compreendendo um herbicida de acetamida, um herbicida de auxina e um herbicida de fase sólida. Em geral, essas composições compreendem uma pluralidade de diferen- tes fases dispersas em massa em uma fase contínua oleosa. Ter uma multiplicidade de fases dispersas visa manter os ingredientes ativos que são mutuamente reativos, separados uns dos outros, respectiva- mente, em fases discretas ou fisicamente separadas. A separação físi- ca de fases de óleo dispersas é executada fornecendo uma força re- pulsiva que atua entre as gotículas emulsificadas das várias fases dis- persas, em que a força repulsiva entre gotículas é suficientemente for- te para impedir a aglomeração ou coagulação e subsequente fusão ou coalescência das gotículas emulsificadas. Isto, por sua vez, faz com que as fases dispersas permaneçam fisicamente separadas umas das outras, enquanto fornece estabilidade física melhorada para as com- posições de dispersão.
[0062] Em várias modalidades, a composição herbicida de disper- são compreende uma fase contínua oleosa que compreende um líqui- do não aquoso; uma primeira fase dispersa em massa na fase contí- nua oleosa, em que a primeira fase dispersa em massa compreende um herbicida de auxina (por exemplo, ácido herbicida de auxina) que é pelo menos parcialmente dissolvido no herbicida de acetamida e/ou um solvente de afinidade para o herbicida de auxina; e uma segunda fase dispersa em massa na fase contínua oleosa e compreendendo um herbicida de fase sólida. Nessas composições, as fases dispersas em massa são completa ou parcialmente imiscíveis na fase contínua oleosa.
[0063] Nessas modalidades, os líquidos não aquosos para uso na fase contínua oleosa normalmente não possuem nenhuma solvência ou miscibilidade ou baixa com herbicidas de acetamida. Por exemplo, obesrvou-se que óleos de silicone, óleos minerais e suas misturas não possuem solvência ou possuem baixa solvência com herbicidas de acetamida tais como acetocloro.
[0064] Em algumas modalidades, o líquido não aquoso constitui uma parte significativa dessas composições herbicidas complexas de dispersão. Por exemplo, a concentração de líquido não aquoso nestas composições de dispersão pode ser pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 35% em peso, pelo menos ao redor de 40% em peso ou pelo menos ao redor de 50% em peso. Em certas modalidades, a concentração do líquido não aquoso é de cerca de 10% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 55% em peso ou de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso.
[0065] Em várias modalidades, o herbicida de auxina é dissolvido no solvente de afinidade. A reatividade química pode ser prejudicada quando uma solução de um ácido herbicida de auxina em um solvente de afinidade é misturada em uma fase líquida que é imiscível com a solução de ácido herbicida de auxina, contendo componentes que são quimicamente reativos com o ácido herbicida de auxina e/ou uma quantidade de ânion herbicida de auxina que existe em equilíbrio quí- mico com o ácido herbicida de auxina na solução. Isso, por sua vez, pode levar a uma maior estabilidade química da mistura anterior do que seria de outra forma.
[0066] Em várias modalidades, o solvente de afinidade para o her- bicida de auxina satisfaz pelo menos um dos seguintes: (1) um peso molecular de pelo menos cerca de 300 gramas por mol, pelo menos cerca de 600 gramas por mol ou pelo menos cer-
ca de 900 gramas por mol (por exemplo, de cerca de 900 a cerca de 1500 gramas por mol), (2) pelo menos um grupo de ligação dupla por molécula do solvente, e/ou (3) pelo menos quatro grupos de ligações de hidrogênio por molécula do solvente.
[0067] Em algumas modalidades, o solvente de afinidade compre- ende um alquileno glicol como no presente documento descrito. Em certas modalidades, o solvente de afinidade compreende um triglicerí- deo. Em várias modalidades, o solvente de afinidade compreende óleo de rícino.
[0068] Em algumas modalidades, a segunda fase dispersa em massa ainda compreende um óleo da segunda fase dispersa em mas- sa e em que o herbicida de fase sólida é disperso no óleo da segunda fase dispersa em massa. Nessas modalidades, o líquido não aquoso e o óleo da segunda fase dispersa em massa não são os mesmos. Exemplos de óleos que podem ser utilizados incluem óleo de silicone e óleos minerais. Em várias modalidades, a segunda fase dispersa em massa compreende um óleo de silicone tendo uma viscosidade de cerca de 5 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de
10.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 1.000 cst ou de cerca de 20 cst a cerca de 500 cst.
[0069] As composições herbicidas de dispersão de óleo comple- xas podem compreender qualquer um dos herbicidas de acetamida e herbicidas de fase sólida como no presente documento descritos. Nas modalidades particulares, o herbicida de acetamida compreende ace-
tocloro e o herbicida de fase sólida compreende mesotriona.
[0070] Em várias modalidades, essas composições de dispersão podem compreender uma concentração relativamente alta do herbici- da de acetamida. A concentração do herbicida de acetamida pode ser pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 35% em peso ou pelo menos ao redor de 40% em peso. Por exemplo, a concentração do herbicida de acetamida pode ser de cerca de 10% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 55% em peso, ou de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso.
[0071] Essas composições também podem compreender uma concentração relativamente alta do herbicida em fase sólida. Em vá- rias modalidades, a concentração do herbicida em fase sólida pode ser pelo menos ao redor de 1% em peso, pelo menos ao redor de 2% em peso, pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso ou pelo menos ao redor de 30% em peso. Por exemplo, a concentração do herbicida em fase sólida pode ser de cerca de 1% em peso a cerca de
40% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 30% em peso ou de cerca de 15% em peso a cerca de 20% em peso.
[0072] As composições herbicidas de dispersão de óleo comple- xas compreendem um ou mais herbicidas de auxina que são pelo me- nos parcialmente dissolvidos no herbicida de acetamida e/ou um sol- vente de afinidade para o herbicida de auxina. Herbicidas auxiliares incluem ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzóico (dicamba); ácido 2,4- diclorofenoxiacético (2,4-D); ácido 4-(2,4-diclorofenóxi)butírico (2,4- DB); dicloroprop; ácido 2-metil-4-clorofenoxiacético (MCPA); ácido 4- (4-cloro-2-metilfenóxi)butanóico (MCPB); ácido 4-clorofenoxiacético; ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5-T); aminopiralid; clopiralid; flu- roxipir; triclopir; mecoprop; picloram; quinclorac; aminociclopiracloro; benazolina; halauxifeno; fluorpirauxifeno; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6- (7-fluoro-1H-indol-6-il)piridine-2-carboxilato de metila; ácido 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxílico; 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de benzila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1-isobutiril-1H-indol-6-il)piridina-2-
carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-6-[1-(2,2-dimetilpropanoil)-7- fluoro-1H-indol-6-il]-5-fluoropiridina-2-carboxilato de metila; 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-[7-fluoro-1-(metoxiacetil)-1H-indol-6-il]piridina-2- carboxilato de metila; 6-(1-acetil-7-fluoro-1H-indol-6-il)-4-amino-3- cloro-5-fluoropiridina-2-carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro- 6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de potássio; 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de butila; seus sais e ésteres; e suas misturas. Em várias modalidades, o herbi- cida de auxina compreende um ácido herbicida de auxina, tal como ácido dicamba e/ou ácido 2,4-D.
[0073] Em algumas modalidades, o herbicida de auxina compre- ende um sal herbicida de auxina compreendendo um ânion herbicida de auxina e um cátion formador de sal. Por exemplo, o cátion formador de sal pode compreender um cátion de uma amina, um metal alcalino ou uma mistura dos mesmos. Em várias modalidades, o cátion forma- dor de sal compreende um cátion de uma amina selecionada do grupo que consiste em amônia, monoetanolamina, dietanolamina, trietano- lamina, dimetilamina, diglicolamina, isopropilamina, e suas misturas. Nestas e em outras modalidades, o cátion formador de sal compreen- de um cátion de um metal alcalino selecionado do grupo que consiste em sódio, potássio, e suas misturas.
[0074] Em certas modalidades, o sal de herbicida de auxina é apenas parcialmente neutralizado com base. Por exemplo, a relação molar de cátion formador de sal para ânion herbicida de auxina não pode ser maior do que cerca de 0,8:1, não maior do que cerca de 0,75:1, não maior do que cerca de 0,7:1, não maior do que cerca de 0,65:1 ou não maior do que cerca de 0,6:1. Em algumas modalidades, a relação molar de cátion formador de sal para ânion herbicida de au- xina não é maior do que cerca de 0,55:1, não maior do que cerca de 0,5:1; não maior do que cerca de 0,45:1, não maior do que cerca de
0,4:1, não maior do que cerca de 0,35:1, não maior do que cerca de 0,3:1, não maior do que cerca de 0,25:1 ou não maior do que cerca de 0,2:1. Em várias modalidades, a relação molar de cátion formador de sal para ânion herbicida de auxina é de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,8:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,75:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,7:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,65:1, de cerca de 0,2:1 a cer- ca de 0,6:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,55:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,5:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,45:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,4:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,35:1, de cerca de 0,2:1 a cerca de 0,3:1, de cerca de 0,3:1 a cerca de 0,8:1, de cerca de cerca de 0,3:1 a cerca de 0,75:1, de cerca de 0,3:1 a cerca de 0,7:1, de cerca de 0,3:1 a cerca de 0,65:1, de cerca de 0,3:1 a cerca de 0,6:1, de cerca de 0,3:1 a cerca de 0,55:1, de cerca de 0,3:1 a cerca de 0,5:1, de cerca de 0,3:1 a cerca de 0,45:1, de cerca de 0,3:1 a cer- ca de 0,4:1, de cerca de 0,4:1 a cerca de 0,8:1, de cerca de 0,4:1 a cerca de 0,75:1, de cerca de 0,4:1 a cerca de 0,7:1, de cerca de 0,4:1 a cerca de 0,65:1, de cerca de 0,4:1 a cerca de 0,6:1, de cerca de 0,4:1 a cerca de 0,55 :1, de cerca de 0,4:1 a cerca de 0,5:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 0,9:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 0,8:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 0,75:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 0,7:1, de cer- ca de 0,5:1 a cerca de 0,65:1, de cerca de 0,6:1 a cerca de 0,9:1, de cerca de 0,6:1 a cerca de 0,8:1, de cerca de 0,6:1 a cerca de 0,75:1, de cerca de 0,6:1 a cerca de 0,7:1 ou de cerca de 0,6:1 a cerca de 0,65:1.
[0075] Os sais específicos de dicamba incluem dicamba de sódio, dicamba de potássio, diglicolamina dicamba, monoetanolamina dicam- ba, dietanolamina dicamba, trietanolamina dicamba, dimetilamina di- camba e suas misturas. Em algumas modalidades, o herbicida de au- xina é selecionado do grupo que consiste em dicamba de sódio, digli- colamina dicamba e monoetanolamina dicamba, e suas misturas.
[0076] Outros sais agronomicamente aceitáveis de herbicidas de auxina incluem sais de poliamina tais como aqueles descritos na Pu- blicação do Pedido de Patente U.S. No. 2012/0184434, que é no pre- sente documento incorporado por referência. As poliaminas descritas na U.S. 2012/0184434 incluem aquelas de fórmula (A) em que R14, R15, R17, R19 e R20 são independentemente H ou C1-C6- alquila, que é opcionalmente substituído com OH, R16 e R18 são inde- pendentemente C2-C4-alquileno, X é OH ou NR19R20 e n é de 1 a 20; e aqueles de fórmula (B) em que R21 e R22 são independentemente H ou C1-C6-alquila, R23 é C1- C12-alquileno e R24 é um sistema de anel C5-C8 alifático, que compre- ende nitrogênio no anel ou que é substituído por pelo menos uma uni- dade NR21R22 . Exemplos específicos dessas tetraetilenopentamina, trietilenotetramina, dietilenotriamina, pentametildietilenotriamina, N,N,N',N",N"-pentametil-dipropilenotriamina, N,N-bis(3- dimetilaminopropil)-N-isopropanolamina, N'-(3-(dimetilamino)propil)- N,N-dimetil-1,3-propanodiamina, N,N-bis(3-aminopropil) metilamina, N- (3-dimetilaminopropil)-N,N-diisopropanolamina, Ν,Ν,Ν'- trimetilaminoetil-etanolamina, aminopropilmonometiletanolamina e aminoetiletanolamina, e suas misturas.
[0077] Em várias composições no presente documento descritas, a concentração do herbicida de auxina em equivalente ácido é de pelo menos ao redor de 1% em peso, pelo menos ao redor de 2% em peso, pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 40% em peso ou pelo menos ao redor de 45% em peso. Em algumas modalidades, a concentração do herbicida de auxina em equivalente ácido é de cerca de 0,5% em peso a cerca de 10% em pe- so, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 3% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 45% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 45% em peso a cerca de 50% em peso, 10% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 45% em peso, de cer- ca de 20% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 45% em peso, 10% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 40% em peso, 10% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 25% em peso ou de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso. Agentes Dispersantes
[0078] Nas composições de dispersão no presente documento descritas, as fases dispersas estão geralmente na forma de partículas de fase sólida colocadas em suspensão ou gotículas contendo óleo emulsificado. Para manter a estabilidade, essas fases dispersas re-
querem uma força repulsiva forte e de longo alcance agindo entre elas. Um agente de dispersão polimérico é adequado para fornecer ou au- mentar essa força repulsiva entre as partículas. Consequentemente, em várias modalidades, as composições de dispersão da presente in- venção ainda compreendem um agente de dispersap polimérico.
[0079] Tipicamente, os agentes de dispersão possuem um valor de HLB (equilíbrio hidrófilo-lipofílico) menor do que cerca de 7. Os agentes de dispersão poliméricos incluem, por exemplo, copolímeros de bloco ou enxerto compreendendo um comonômero que é nominal- mente insolúvel e um segundo comonômero que é altamente solúvel na fase contínua oleosa. Em algumas modalidades, o agente de dis- persão polimérico compreende um copolímero de tribloco tendo uma estrutura molecular que pode ser representada como copolímero de bloco A-B-A, em que "A" representa o comonômero solúvel e "B" re- presenta o comonômero nominalmente insolúvel.
[0080] Em certas modalidades, o agente de dispersão polimérico compreende pelo menos um polímero selecionado do grupo que con- siste em PEG-30 dipoliidroxiestearato, poligliceril-2 dipoliidroxiesteara- to, copolímero de bloco de PEG-polietileno, copolímero de bloco de PEG-poliestireno, PEG-3 pimeticona, PEG-9 metil éter dimeticona, PEG-10 dimeticona, PEG-9 polidimetilsiloxietil dimeticona, lauril PEG-9 polidimetilsiloxietil dimeticona, poligliceril-3 polidimetilsiloxietil dimeti- cona, lauril poligliceril-3 polidimetilsiloxietil dimeticona, poligliceril-3 po- lidimetilsiloxietil dimeticona, poligliceril-3 dissiloxane dimeticona, acrila- tos/acrilato de etilexila/metacrilato de dimeticona, polímero cruzado de poligliceril-3 lauril polidimetilsiloxietil dimeticona, polímero cruzado de PEG-15 lauril polidimetilsiloxietil dimeticona, polímero cruzado de PEG-15/lauril dimeticona, polímero cruzado de dimeticona/PEG-10/15, polímero cruzado de dimeticona/poligliceril-3, polímero cruzado de lau- ril dimeticona/poligliceril-3, trimetilsiloxissilicato, e suas misturas. Em algumas modalidades, o agente de dispersão compreende PEG 30- dipoliidroxiestearato (CAS Number: 827596-80-5).
[0081] Geralmente, a adsorção do polímero na superfície de um particulado (por exemplo, partículas de fase sólida colocadas em sus- pensão ou gotículas contendo óleo emulsificado) é necessária para um polímero funcionar como um agente de dispersão. A afinidade ou inte- ração polímero-superfície pode conduzir os polímeros para adsorve- rem em uma superfície particulada. Os polímeros podem ter afinidade com relação à superfície particulada por causa das interações políme- ro-superfície específicas devido a, por exemplo, ligações de hidrogê- nio, interação hidrofóbica e interações iônicas. Dada uma mistura de particulados, um polímero pode ou não ter afinidade com relação a ca- da um dos constituintes particulados. Portanto, um único polímero po- de não ser adequado como agente de dispersão para composições de dispersão contendo uma mistura de particulados com diferentes pro- priedades de superfície. A mistura de vários agentes de dispersão po- liméricos pode ser eficaz para misturas de particulado, mas apenas se os polímeros forem termodinamicamente compatíveis em suas mistu- ras. No entanto, a incompatibilidade termodinâmica de polímeros é uma norma, ao invés de uma exceção, em misturas de polímeros. Conforme for, em várias modalidades, a fase contínua oleosa compre- ende um único agente de dispersão polimérico. Nessas modalidades, o agente de dispersão é capaz de dispersar cada uma das fases dis- persas em massa contidas na composição.
[0082] Em várias modalidades, a concentração do agente de dis- persão (por exemplo, agente de dispersão polimérico) é de cerca de 0,1% a cerca de 50%, de cerca de 0,1% a cerca de 40%, de cerca de 0,1% a cerca de 30%, de cerca de 0,1% a cerca de 25%, de cerca de 0,1% a cerca de 20%, de cerca de 0,1% a cerca de 15%, de cerca de 0,1% a cerca de 10%, de cerca de 0,1% a cerca de 5%, de cerca de
1% a cerca de 50%, de cerca de 1% a cerca de 40%, de cerca de 1% a cerca de 30%, de cerca de 1% a cerca de 25%, de cerca de 0,1% a cerca de 20%, de cerca de 1% a cerca de 15%, de cerca de 1% a cer- ca de 10% ou de cerca de 1% a cerca de 5% em peso de cada fase dispersa. Modificadores da Reologia
[0083] As composições de dispersão da presente invenção podem ainda compreender um modificador da reologia. Geralmente, os modi- ficadores da reologia minimizam a sedimentação das fases dispersas. Tipicamente, os modificadores da reologia adequados são eficazes ao longo de uma faixa de temperatura de cerca de -20 °C a cerca de 54 °C. Modificadores da reologia incluem, por exemplo, modificadores da reologia particulados e modificadores da reologia poliméricos. Em al- gumas modalidades, os modificadores da reologia particulados são selecionados do grupo que consiste em argilas esmectitas (por exem- plo, organoargilas), sílica, ceras parafínicas e naturais, celulose crista- lina, e suas misturas.
[0084] Tipicamente, o modificador da reologia polimérico deve ser termodinamicamente compatível com o agente de dispersão. Modifi- cadores da reologia poliméricos incluem, por exemplo, polímeros de poliamida, disponíveis da Croda Inc. e polietileno. Outros modificado- res da reologia poliméricos adequados incluem vários polímeros cru- zados hidrofóbicos solúveis em óleo. Em algumas modalidades, os modificadores da reologia poliméricos são selecionados do grupo que consiste em polímero cruzado de dimeticona/vinil dimeticona, polímero cruzado de dimeticona/fenil vinil dimeticona, polímero cruzado de di- meticona/lauril dimeticona e polímero cruzado de lauril polidimetil- siloxietil dimeticona/bis-vinil diimeticona. e suas misturas. As misturas de modificadores da reologia poliméricos e particulados também po- dem ser utilizadas.
[0085] Um modificador da reologia particulado pode estar em uma forma modificada de superfície, em que o modificador de superfície é selecionado do grupo que consiste em um composto de amônio qua- ternário de C12-C18 alquila ou arila, um polímero, e suas misturas. O modificador da reologia é de preferência capaz de fornecer tensão de alto rendimento e reologia de redução altamente cisalhante, em que mesmo uma dispersão de óleo gelificado, após agitação ou cisalha- mento, mostra diluição ou redução de viscosidade ao ponto onde pode ser despejado ou bombeado facilmente e/ou diluído para aplicação final. Em várias modalidades, o modificador da reologia compreende uma argila de esmectita de superfície modificada. Em certas modali- dades, a argila de esmectita de superfície modificada possui uma plu- ralidade de modificações de superfície transmitidas por uma combina- ção de tensoativos modificadores de superfície, pelo menos um dos quais é um tensoativo polimérico com um peso molecular maior do que
2.000 Dalton. Em algumas modalidades, o modificador da reologia é uma argila de esmectita de superfície modificada que é moída em um tamanho de partícula menor para aumentar as propriedades de tensão de escoamento e diluição por cisalhamento da dita argila.
[0086] Em várias modalidades, a concentração do modificador da reologia é de cerca de cerca de 0,025% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 5% em pe- so, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 1% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 5% em peso ou de cerca de 0,1% em peso a cerca de 1% em peso. Além disso, o modificador da reologia pode ter um tamanho médio de partícula que é menor do que cerca de 5 mícrons, menor do que cerca de 2,5 mícrons, menor do que cerca de 1 mícron, menor do que cerca de 0,5 mícron ou menor do que cerca de 0,1 mícron. Em algumas modalidades, o modificador da reologia é moído até um ta- manho médio de partícula que é menor do que cerca de 5 mícrons, menor do que cerca de 2,5 mícrons, menor do que cerca de 1 mícron, menor do que cerca de 0,5 mícron ou menor do que cerca de 0,1 mí- cron. Tensoativos/Agentes Emulsificantes
[0087] As composições de dispersão da presente invenção podem ainda compreender um ou mais tensoativos. Tipicamente, os tensoati- vos adequados possuem um valor de HLB maior do que 7. Em várias modalidades, as composições de dispersão compreendem um tensoa- tivo que funciona como um agente emulsificante, que permite a emulsi- ficação das composições de dispersão contínua sem água como dis- persões contínuas em água após diluição com uma quantidade sufici- ente de água. Em algumas modalidades, os tensoativos estão presen- tes nas composições de dispersão na forma solúvel. Um ou mais ten- soativos podem ser adicionados a qualquer fase dispersa carregada de óleo em vez da fase contínua oleosa, se eles não forem solúveis na fase contínua oleosa, mas forem solúveis na fase oleosa de qualquer fase dispersa. Em outras modalidades, a quantidade de um ou mais tensoativos é substancialmente menor do que aquela do agente de dispersão (por exemplo, se o tensoativo for adicionado na fase contí- nua oleosa). Por exemplo, a quantidade do tensoativo pode ser de 50%, 40%, 30% ou menos do que a quantidade do agente de disper- são. Em outras modalidades, a quantidade total do tensoativo pode ser igual ou um pouco maior do que a quantidade do agente de dispersão,
mas as quantidades dos tensoativos individuais são de preferência muito menores do que aquela do agente de dispersão (por exemplo, se o tensoativo for adicionado na fase contínua oleosa compreende uma mistura de tensoativos). Por outro lado, se um tensoativo for adi- cionado a qualquer fase dispersa carregada de óleo, sua quantidade pode ser maior do que aquela do agente de dispersão.
[0088] Os tensoativos podem ser selecionados do grupo que con- siste em tensoativos aniônicos, tensoativos catiônicos, tensoativos zwitteriônicos e suas misturas. Exemplos de tensoativos iônicos prefe- ridos incluem sulfatos de éter alquílico/arílico, sulfonatos de éter alquí- lico/arílico, carboxilatos de éter alquílico/arílico, fosfatos de éter alquí- lico/arílico, dialquil sulfossuccinatos, aminas de éter etoxilado, aminas de éter etoxilado-propoxilado, compostos de amina alquil/aril quaterná- rios, compostos de fosfônio alquil/aril quaternários, compostos de ami- na alquil/aril quaternários etoxilados, compostos de fosfônio alquil/aril quaternários etoxilados, betaínas, sultaínas, fosfolipídios, e suas mis- turas.
[0089] O tensoativo pode ainda compreender um tensoativo não iônico, uma vez que tensoativos não iônicos são tipicamente mais efi- cazes do que tensoativos iônicos em óleos emulsificantes em água na presença de cátions de água pesada.
[0090] Em várias modalidades, a concentração do tensoativo é de cerca de 0,1% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 3% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 2% em peso, de cerca de cerca de 0,5% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 20% em peso, de cer- ca de 0,5% em peso a cerca de 15% em peso, 0,5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 3% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 2% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 3% em peso ou de cerca de 1% em peso a cerca de 2% em peso. Outros Aditivos
[0091] As composições no presente documento descritas podem ainda compreender vários aditivos ou adjuvantes incluindo protetores, adjuvantes de redução de deriva, aditivos de controle de volatilidade, agentes de reforço de solo residual, agentes de ajuste do pH ou tam- pões de pH, agentes anticongelamento, biocidas ou conservantes (por exemplo, PROXEL comercialmente disponível da Avecia), agentes de aumento da penetração foliar, agentes estabilizantes (por exemplo, antioxidantes), absorvedores de luz UV, fotoestabilizantes, agentes quelantes e agentes antiespumantes (tais como Antifoam SE23 da Wacker Silicones Corp.).
[0092] Em algumas modalidades, as composições no presente do- cumento descritas ainda compreendem um ou mais protetores. Prote- tores adequados (por exemplo, para proteger herbicidas de acetamida) incluem, por exemplo, furilazol ((RS)- 3-(dicloroacetil)-5-(2-furanil)-2,2-dimetil-1,3-oxazolidina 95%), comerci- almente disponível da Monsanto Company; AD 67 (4-(dicloroacetil)-1- oxa-4-azaspiro[4,5]decano); benoxacor (CGA 154281, (RS)-4- dicloroacetil-3,4-diidro-3-metil-2H-1,4-benzoxazina); cloquintocet-mexil (CGA 184927, ácido (5-cloroquinolin-8-ilóxi)acético); ciometrinil (CGA 43089, (Z)-cianometoxiimino(fenil)acetonitrila); ciprossulfamida (N-[4- (ciclopropilcarbamoil)fenilsulfonil]-o-anisamida); diclormid (DDCA,
R25788, N, N-diallil-2,2-dicloroacetamida); diciclonon ((RS)-1- dicloroacetil-3,3,8a-trimetilperidropirrolo[1,2-a]pirimidin-6-ona); dietola- to (O,O-dietil O-fenil fosforotioato) fenclorazol-etila (HOE 70542, ácido 1-(2,4-diclorofenil)-5-triclorometil-1H-1,2,4-triazol-3-carboxílico); fenclo- rim (CGA 123407 4,6-dicloro-2-fenilpirimidina); flurazol (2-cloro-4- trifluorometil-1,3-tiazol-5-carboxilato de benzila); fluxofenim (CGA 133205, 4′-cloro-2,2,2-trifluoroacetofenona (EZ)-O-1,3-dioxolan-2- ilmetiloxima); isoxadifen (ácido 4,5-diidro-5,5-difenil-1,2-oxazol-3- carboxílico); mefenpir (ácido (RS)-1-(2,4-diclorofenil)-5-metil-2- pirazolina-3,5-dicarboxílico); mefenatoe (metilcarbamato de 4- clorofenila); MG 191; anidrido naftálico; oxabetrinil (CGA 92194, (Z)- 1,3-dioxolan-2-ilmetoxiimino(fenil)acetonitrila); e outros como são co- nhecidos na técnica.
[0093] As composições da presente invenção podem ainda com- preender um ou mais adjuvantes de redução de deriva. Os adjuvantes de redução da deriva incluem, por exemplo, GARDIAN, GARDIAN PLUS, DRI-GARD e PRO-ONE XL disponíveis da Van Diest Supply Co.; COMPADRE, disponível da Loveland Products, Inc.; BRONC MAX EDT, BRONC PLUS DRY EDT, EDT CONCENTRATE e IN- PLACE disponíveis da Wilbur-Ellis Company; STRIKE ZONE DF dis- ponível da Helena Chemical Co.; INTACT e INTACT XTRA disponíveis da Precision Laboratories, LLC; e AGRHO DR 2000 e AGRHO DEP 775 disponíveis da Solvay Group. Os adjuvantes de redução de deriva adequados também incluem, por exemplo, adjuvantes de redução de deriva à base de guar (por exemplo, contendo goma de guar ou goma de guar derivatizada). Vários produtos de redução de deriva também podem conter um ou mais agentes condicionadores de água em com- binação com os adjuvantes de redução de deriva.
[0094] As composições no presente documento descritas podem ainda compreender um ou mais aditivos de controle de volatilidade pa-
ra controlar ou reduzir a volatilidade potencial do herbicida. Sob algu- mas condições de aplicação, certos herbicidas, certos herbicidas tais como herbicidas de auxina, podem vaporizar na atmosfera circundante e migrar do local de aplicação para plantas de cultivo adjacentes, tais como soja e algodão, onde danos por contato nas plantas sensíveis podem ocorrer. Por exemplo, conforme descrito nas Publicações de Pedido U.S. Nos. 2014/0128264 e 2015/0264924, que são no presente documento incorporados por referência, aditivos para controlar ou re- duzir a volatilidade potencial do herbicida incluem ácidos monocarboxí- licos ou seus sais (por exemplo, ácido acético e/ou um sal agricola- mente aceitável do mesmo).
[0095] Ácidos monocarboxílicos e monocarboxilatos representati- vos geralmente compreendem um hidrocarboneto ou hidrocarboneto não substituído selecionado de, por exemplo, alquila de cadeia reta ou ramificada não substituída ou substituída (por exemplo, C1-C20 alquila tal como metila, etila, n-propila, isopropila, etc.); alquenila de cadeia reta ou ramificada não substituída ou substituída (por exemplo, C2-C20 alquila tal como etenila, n-propenila, isopropenila, etc.); arila não subs- tituída ou substituída (por exemplo, fenila, hidroxifenila, etc.); ou arilal- quila não substituída ou substituída (por exemplo, benzila). Em particu- lar, o ácido monocarboxílico pode ser selecionado do grupo que con- siste em ácido fórmico, ácido acético, ácido propiônico e ácido benzói- co. O sal de monocarboxilato pode ser selecionado do grupo que con- siste em sais de formato, sais de acetato, sais de propionato e sais de benzoato. Os sais de monocarboxilato podem incluir, por exemplo, sais de metais alcalinos selecionados de sódio e potássio. Os sais de monocarboxilato preferidos incluem acetato de sódio e acetato de po- tássio. A relação molar de herbicida (por exemplo, herbicida de auxina) para o ácido monocarboxílico, ou monocarboxilato do mesmo, pode ser tipicamente de cerca de 1:10 a cerca de 10:1, de cerca de 1:5 a cerca de 5:1, de cerca de 3:1 a cerca de 1:3 ou de cerca de 2:1 a cer- ca de 1:2 (por exemplo, ao redor de 1:1).
[0096] Outros aditivos de controle da volatilidade para controlar ou reduzir a volatilidade potencial do herbicida que são úteis para as composições da presente invenção incluem vários compostos de ami- na quaternários. Os compostos de amina quaternários incluem vários compostos de alquil/aril amina quaternários e compostos de alquil/aril amina quaternários alcoxilados.
[0097] Tipicamente, os compostos de amina quaternários possu- em um peso molecular que não é maior do que cerca de 1.000 Da, não é maior do que cerca de 750 Da ou não é maior do que cerca de 500 Da. Por exemplo, em várias modalidades, os compostos de amina quaternários possuem um peso molecular que é de cerca de 100 Da a cerca de 1.000 Da, de cerca de 100 Da a cerca de 750 Da, de cerca de 100 Da a cerca de 500 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 1.000 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 750 Da, de cerca de 200 Da a cer- ca de 500 Da, de cerca de 250 Da a cerca de 1.000 Da, de cerca de 250 Da a cerca de 750 Da ou de cerca de 250 Da a cerca de 500 Da.
[0098] Em algumas modalidades, o composto de amina quaterná- rio possui uma estrutura de fórmula (I): em que R1 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono; cada R2 em cada um dos grupos (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramificado; cada R3 é independentemente hidrogênio, ou um grupo alquila linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 4 átomos de carbono; R4 é hidro- carbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono; x e y são independentemente um número de 0 a cerca de 10;
e X- é um ânion agricolamente aceitável.
[0099] Em várias modalidades, os grupos de hidrocarbila R1 e R4 são cada um independentemente alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada, alquinila linear ou ramificada, alcóxi linear ou ra- mificado, arila ou aralquila tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbo- no. Em certas modalidades, R1 e R4 são, cada um, independentemen- te, uma alquila linear ou ramificado, alquenila linear ou ramificado ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 25 átomos de carbo- no, de 1 a cerca de 22 átomos de carbono, de 1 a cerca de 20 átomos de carbono, de 1 a cerca de 18 átomos de carbono, de 3 a cerca de 25 átomos de carbono, de 3 a cerca de 22 átomos de carbono, de 3 a cerca de 20 átomos de carbono, de 3 a cerca de 18 átomos de carbo- no, de 3 a cerca de 16 átomos de carbono, de 3 a cerca de 14 átomos de carbono, de 3 a cerca de 12 átomos de carbono, de 3 a cerca de 10 átomos de carbono, de 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de 3 a cerca de 6 átomos de carbono. Em algumas modalidades, R1 e R4 possuem o mesmo número de átomos de carbono e/ou são o mesmo grupo de substituinte (por exemplo, R1 e R4 são cada um butila).
[00100] Em algumas modalidades, R1 é uma alquila linear ou rami- ficada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 3 a cerca de 25 átomos de carbono, de 3 a cerca de 22 áto- mos de carbono, de 3 a cerca de 20 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 18 átomos de carbono. Nestas e em outras modalidades, R4 é uma alquil linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 12 átomos de carbono, de 1 a cerca de 10 átomos de carbono, de 1 a cerca de 8 átomos de carbo- no, de cerca de 1 a 6 átomos de carbono, de cerca de 1 a 4 átomos de carbono, de 3 a cerca de 12 átomos de carbono, de 3 a cerca de 10 átomos de carbono, de 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 6 átomos de carbono.
[00101] Como observado, cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramificado. Por exemplo, os compostos de amina quaternários de fór- mula (I) compreendem vários compostos alcoxilados, incluindo com- postos de amina quaternários etoxilados, compostos de amina quater- nários propoxilados e compostos de amina quaternários compreen- dendo vários polímeros ou copolímeros de óxido de etileno (EO) e óxi- do de propileno (PO). Em algumas modalidades, cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquile- no linear ou ramificado. Em certas modalidades, cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente etileno ou propi- leno. Em certas modalidades, os compostos de amina quaternários compreendem uma relação molar de EO (isto é, onde R2 é etileno) pa- ra PO (isto é, onde R2 é propileno) de cerca de 1:3 a cerca de 3:1, de cerca de 1:3 a cerca de 2:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:2, de cerca de 1:2 a cerca de 3:1, de cerca de 1:2 a cerca de 2:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1 ou de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1.
[00102] Em várias modalidades, x e y são independentemente um número de 0 a cerca de 8, de 0 a cerca de 6, de 0 a cerca de 4, de cerca de 0 a cerca de 2, de 1 a cerca de 8, de 1 a cerca de 6, de 1 a cerca de 4, de 1 a 2. Em algumas modalidades, x e y são cada um 0, Em outras modalidades, x e y são cada um 1.
[00103] Em várias modalidades, cada R3 é independentemente hi- drogênio, metila ou etila. Em algumas modalidades, cada R3 é inde- pendentemente hidrogênio ou metila. Em certas modalidades, cada R3 é hidrogênio.
[00104] X- é um contra-ânion de equilíbrio de carga, tal como sulfa-
to, hidróxido, cloreto, brometo, nitrato, entre outros. Em algumas mo- dalidades, X- é um ânion de cloreto ou hidróxido. Em certas modalida- des, X- não é um ânion de hidróxido quando x e y forem cada um 0 e pelo menos um de R1, R2, R3 e R4 é uma alquila com 2 a 4 átomos de carbono ou uma arilalquila.
[00105] Os exemplos particulares de compostos de amina quater- nários incluem sais de tetrabutil amônio (por exemplo, cloreto de tetra- butil amônio e hidróxido de cloreto de tetrabutil amônio) e sais de tri- metil-tetradecil amônio (por exemplo, cloreto de trimetil-tetradecil amô- nio). Outros exemplos incluem a série Tomamine de compostos de amina quaternários disponíveis da Evonik, particularmente a Tomami- ne Q-series, que são representados pela fórmula (II): em que R é alquila (por exemplo, C1-C20 alquila), n é o número total de moles de EO (CH2CH2O), e n + z é tipicamente um número de 0 a 15. Exemplos específicos de Tomatemines incluem Q-14-2 (cloreto de isodeciloxipropil diidroxietilmetil amônio), Q-17-2 (cloreto de isotride- ciloxipropil diidroxietilmetil amônio), Q-17-5 (cloreto de isotrideciloxi- propil poli(5)oxietileno metil amônio) e Q-18-2 (cloreto de octadecil dii- droxietil metil amônio).
[00106] Em várias modalidades, a quantidade de composto de ami- na quaternário depende da quantidade de herbicida de auxina presen- te nas composições. Por exemplo, em algumas modalidades, a rela- ção molar de composto de amina quaternário para herbicida de auxina é de pelo menos ao redor de 0,25:1, pelo menos ao redor de 0,5:1, pelo menos ao redor de 0,75:1 ou pelo menos ao redor de 1:1. Em cer- tas modalidades, a relação molar de composto de amina quaternário para herbicida de auxina é de cerca de 0,25:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1 ou de cerca de 1:1 a cerca de 1,25:1.
[00107] Outros aditivos de controle de volatilidade para controlar ou reduzir a volatilidade potencial do herbicida que são úteis para as composições da presente invenção incluem vários solventes de afini- dade (isto é, solventes de afinidade não aquosos). Para um determi- nado soluto, um solvente é um solvente de afinidade se ele puder for- necer fortes interações intermoleculares entre as moléculas de solven- te e as moléculas de soluto, quando o soluto é dissolvido no solvente. As forças dessas interações intermoleculares, a saber, força de dis- persão, ligação de hidrogênio e interações polares dependem de um ou mais parâmetros intrínsecos do solvente, incluindo, por exemplo, o peso molecular do solvente e o número de ligações duplas e grupos de ligação de hidrogênio presentes no solvente. Quanto mais elevado os valores desses parâmetros, tanto mais forte são as interações solu- to-solvente e, portanto, mais difícil é para as moléculas de soluto supe- rar essas interações para a divisão da fase de solução para qualquer fase de fluido circundante que é imiscível com a fase de solução. Con- sequentemente, um solvente de afinidade se destina a minimizar a dissipação ou divisão de um ácido herbicida de auxina de sua solução no solvente de afinidade em uma fase de fluido imiscível circundante que pode ser ar, água, óleo ou uma combinação dos mesmos.
[00108] Portanto, quando um ácido herbicida de auxina tal como o ácido dicamba é dissolvido em um solvente de afinidade, ele pode não se volatilizar tão facilmente como seria sem o solvente de afinidade, em uma massa de ar circundante. Quando uma solução de ácido her- bicida de auxina em um solvente de afinidade tendo miscibilidade limi- tada com água é exposta a uma corrente de água, por exemplo, irriga- ção e/ou água da chuva que circula através dos poros do solo, o her- bicida pode não se transportar através do solo tão facilmente como seria com um solvente comum. Isso, por sua vez, pode resultar em uma maior duração do controle de ervas daninhas com o herbicida de auxina. Além disso, a reatividade química pode ser prejudicada quan- do uma solução de um ácido herbicida de auxina em um solvente de afinidade é misturada em uma fase líquida que é imiscível com a solu- ção de ácido herbicida de auxina, contendo componentes que são quimicamente reativos com o ácido herbicida de auxina e/ou uma quantidade de ânion herbicida de auxina que existe em equilíbrio quí- mico com o ácido herbicida de auxina na solução. Isso, por sua vez, pode levar a uma maior estabilidade química da mistura anterior do que seria de outra forma.
[00109] Consequentemente, várias modalidades da presente inven- ção são direcionadas a uma composição herbicida que compreende um ácido herbicida de auxina; e um solvente de afinidade (não aquo- so) para o ácido herbicida de auxina. Tipicamente, o solvente satisfaz pelo menos um dos seguintes: (1) um peso molecular de pelo menos ao redor de 300 gra- mas por mol, pelo menos ao redor de 600 gramas por mol ou pelo me- nos ao redor de 900 gramas por mol (por exemplo, de cerca de 900 a cerca de 1500 gramas por mol), (2) pelo menos um grupo de ligação dupla por molécula do solvente, e/ou (3) pelo menos quatro grupos de ligações de hidrogênio por molécula do solvente.
[00110] Em algumas modalidades, o solvente de afinidade compre- ende um alquileno glicol como no presente documento descrito. Em certas modalidades, o solvente de afinidade compreende um triglicerí- deo. Em várias modalidades, o solvente de afinidade compreende óleo de rícino.
[00111] Em várias modalidades, a relação de peso de solvente de afinidade para o ácido herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,5:1, pelo menos ao redor de 2:1 ou pelo menos ao redor de 3:1. Por exemplo, a relação de peso de solvente de afinidade para o ácido herbicida de auxina é de cerca de 1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 3:1, de cerca de 2:1 a cerca de 5:1, de cerca de 2:1 a cerca de 4:1 ou de cerca de 2:1 a cerca de 3:1.
[00112] A estabilidade química pode ser melhorada ainda mais pela incorporação de uma quantidade eficaz de alquileno glicol. Sem estar limitado pela teoria, acredita-se que o alquileno glicol forma um com- plexo com herbicidas de auxina, particularmente herbicidas de auxina na forma ácida. É desenvolvida a teoria de que este complexo é não reativo e relativamente não volátil. Em várias modalidades, o alquileno glicol compreende um C2 a C10 glicol ou mais particularmente um C2 a C6 glicol. Em algumas modalidades, o alquileno glicol compreende um C2 a C10 ou C2 a C6 glicol ramificado. Os glicóis ramificados foram ob- servados em alguns casos de fornecer uma melhora ainda maior na redução da volatilidade do herbicida de auxina. Em certas modalida- des, o alquileno glicol é selecionado do grupo que consiste em propi- leno glicol; hexileno glicol; 1,3-propanodiol; 1,4-butanodiol; 1,3-
butanodiol; e suas misturas.
[00113] Geralmente, pelo menos uma relação equimolar de alquile- no glicol para herbicida de auxina é necessária para conferir estabili- dade química melhorada com quantidades mais altas que fornece es- tabilidade ainda maior. Em várias modalidades, a relação molar de al- quileno glicol para herbicida de auxina é de pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 2:1, pelo menos ao redor de 3:1, pelo menos ao redor de 4:1, pelo menos ao redor de 5:1, pelo menos ao redor de 6:1, pelo menos ao redor de 7:1, pelo menos ao redor de 8:1 ou pelo menos ao redor de 9:1. Em algumas modalidades, a relação molar de alquileno glicol para herbicida de auxina é de cerca de 1:1 a cerca de 20:1, de cerca de 2:1 a cerca de 20:1, de cerca de 5:1 a cer- ca de 20:1, de cerca de 7:1 a cerca de 20:1, de cerca de 1:1 a cerca de 10:1, de cerca de 2:1 a cerca de 10:1, de cerca de 5:1 a cerca de 10:1 ou de cerca de 7:1 a cerca de 10:1. Em outros termos, a concen- tração de alquileno glicol pode ser pelo menos ao redor de 5% em pe- so, pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso ou pelo menos ao redor de 30% em peso. Por exemplo, a concentração de alquileno glicol pode ser de cerca de 5% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de
40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 35% em peso ou de cerca de 20% em peso a cerca de 30% em peso.
[00114] Em algumas modalidades, as composições no presente do- cumento descritas ainda compreendem um ou mais agentes de reforço de solo residual. Observou-se que a incorporação de uma pequena quantidade de um polímero floculante catiônico nas composições pode fornecer uma taxa comercialmente aceitável de controle de ervas da- ninhas durante pelo menos 28 dias, pelo menos 35 dias, pelo menos 42 dias ou mais. Sem estar limitado pela teoria, acredita-se que o po- límero catiônico se liga ao solo e às gotículas da fase oleosa. Conse- quentemente, acredita-se que o transporte de herbicidas de fase ole- osa, tais como herbicidas de acetamida, através dos poros na matriz do solo, é reduzido, aumentando assim a quantidade de tempo que o herbicida permanece na superfície do solo. Os polímeros floculantes catiônicos são conhecidos no campo do condicionamento de águas residuais. Estes polímeros podem ter pesos moleculares elevados que excedem, por exemplo, cerca de 100.000 Da, cerca de 500.000 Da, cerca de 1.000.000 Da ou ainda 10.000.000 Da.
[00115] Em várias modalidades, o polímero floculante catiônico compreende pelo menos um polímero selecionado do grupo que con- siste em polissacarídeos catiônicos, polissacarídeos catiônicos deriva- tizados, polímeros e copolímeros catiônicos de acrilato modificado, po- límeros e copolímeros catiônicos de acrilamida modificada, proteínas de alto peso molecular (por exemplo, gelatina), poli(cloreto de dialildi- metilamônio), polivinilpirrolidona catiônica modificada. Em algumas modalidades, o polímero floculante catiônico compreende um polissa- carídeo catiônico e/ou um polissacarídeo derivatizado catiônico. Os polissacarídeos podem ser selecionados do grupo que consiste em guar, quitosana, polímeros celulósicos, galactomananos e combina- ções dos mesmos.
[00116] A concentração do polímero floculante catiônico tipicamente depende do peso molecular do polímero. Polímeros de peso molecular mais elevado podem ser utilizados em concentrações mais baixas. Da mesma forma, a quantidade de polímero floculante catiônico é sufici- ente para provocar floculação fraca. Conforme for, em várias modali- dades, a concentração do polímero floculante catiônico é de cerca de 0,001% em peso a cerca de 1% em peso, de cerca de 0,01% em peso a cerca de 1% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 1% em peso, de cerca de 0,001% em peso a cerca de 0,1% em peso, de cer- ca de 0,001% em peso a cerca de 0,01% em peso ou de cerca de 0,01% em peso a cerca de 0,1% em peso.
[00117] As composições da presente invenção podem incluir uma ou mais das características no presente documento descritas em vá- rias combinações. Processos para a Preparação de Várias Composições de Disper- são Herbicidas
[00118] A presente invenção também é direcionada aos vários pro- cessos para a preparação de várias composições pesticidas/herbicidas de dispersão contínua sem água no presente documento descritas.
[00119] Um processo para a preparação das composições no pre- sente documento descritas, particularmente as composições herbici- das de dispersão de sólido em óleo, compreende a mistura de um lí- quido não aquoso, o ingrediente ativo pesticida iônico é um herbicida sólido e um herbicida de acetamida para formar a composição herbici- da de dispersão que compreende um fase contínua oleosa compreen- dendo o líquido não aquoso e o herbicida de acetamida, e uma fase dispersa compreendendo o herbicida de fase sólida, em que a relação de peso do líquido não aquoso para herbicida de acetamida é de pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,1:1, pelo menos ao redor de 1,2:1, pelo menos ao redor de 1,3:1, pelo menos ao redor de 1,4:1 ou pelo menos ao redor de 1,5:1. Em algumas modalidades, o líquido não aquoso e o herbicida de acetamida são misturados antes de serem misturados com o herbicida de fase sólida. Em outras moda- lidades, o líquido não aquoso e o herbicida de fase sólida são mistura- dos antes de serem misturados com o herbicida de acetamida.
[00120] Um processo para a preparação de várias composições herbicidas de dispersão complexa no presente documento descritas compreende a mistura de um herbicida de acetamida e um herbicida de auxina para formar uma primeira mistura, em que o herbicida de auxina é pelo menos parcialmente dissolvido no herbicida de acetami- da; mistura de um líquido não aquoso e um herbicida de fase sólida para formar uma segunda mistura; e mistura da primeira mistura com a segunda mistura para formar a composição herbicida de dispersão compreendendo uma fase contínua oleosa compreendendo o líquido não aquoso, uma primeira fase dispersa em massa compreendendo o herbicida de acetamida e o herbicida de auxina e uma segunda fase dispersa em massa compreendendo um herbicida de fase sólida. Em algumas modalidades, a segunda fase dispersa em massa compreen- de ainda um óleo da segunda fase dispersa em massa como no pre- sente documento descrita. Nessas modalidades, o herbicida de fase sólida é disperso no óleo da segunda fase dispersa em massa. Em certas modalidades, o herbicida de fase sólida é misturado com o óleo da segunda fase dispersa em massa antes de misturar o líquido não aquoso com o herbicida de fase sólida.
[00121] Em várias modalidades desses processos, a composição herbicida de dispersão compreende ainda um agente de dispersão como no presente documento descrito. Em algumas modalidades, o agente de dispersão é misturado com o líquido não aquoso antes da mistura com o líquido não aquoso com o herbicida de fase sólida.
[00122] O herbicida de fase sólida e/ou as composições de disper- são podem ser moídos utilizando um equipamento de tritura- ção/moagem (por exemplo, moinho de bolas) fornecido com um meio de trituração adequado (por exemplo, esferas de moagem de cerâmi- ca) para atingir o tamanho de partícula desejado para o herbicida de sólido fase/fase dispersa. Em várias modalidades desses processos, o herbicida de fase sólida e/ou a fase dispersa pode ser moído até um tamanho médio de partícula que é menor do que cerca de 5 mícrons, menor do que cerca de 2,5 mícrons, menor do que cerca de 1 mícron, menor do que cerca de 0,5 mícron ou menor do que cerca de 0,1 mí- cron. Quando a moagem é executada, tensoativos e/ou outros aditivos podem ser adicionados após a moagem. Composições Herbicidas contendo um Ácido Herbicida de Auxina e um Aditivo de Controle da Volatilidade
[00123] A presente invenção também se refere às composições herbicidas compreendendo um herbicida de auxina e um ou mais aditi- vos de controle da volatilidade. Em várias modalidades, a composição herbicida compreende um herbicida de auxina, um composto de amina quaternário e/ou um produto de reação do herbicida de auxina e do composto de amina quaternário.
[00124] Foi descoberto que certo composto de amina quaternário pode funcionar como aditivos de controle da volatilidade para controlar ou reduzir a volatilidade potencial do herbicida de auxina. Várias com- posições herbicidas de acordo com a presente invenção compreen- dem um ácido herbicida de auxina, um composto de amina quaternário e/ou um produto de reação do herbicida de auxina e do composto de amina quaternário, em que o composto de amina quaternário possui uma estrutura de fórmula (I):
em que R1 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono; cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramifica- do; cada R3 é independentemente hidrogênio, ou um grupo alquila li- near ou ramificado tendo de 1 a cerca de 4 átomos de carbono; R4 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 áto- mos de carbono; x e y são independentemente um número de 0 a cer- ca de 10; e X- é um ânion agricolamente aceitável, com a condição de que X- não seja um ânion de hidróxido quando x e y forem cada um 0 e pelo menos um de R1, R2, R3 e R4 é uma alquila com 2 a 4 átomos de carbono ou um arilalquila.
[00125] Em várias modalidades, os grupos de hidrocarbila R1 e R4 são cada um independentemente alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada, alquinila linear ou ramificada, alcóxi linear ou ra- mificado, arila ou aralquila tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbo- no. Em certas modalidades, R1 e R4 são, cada um, independentemen- te, uma alquila linear ou ramificado, alquenila linear ou ramificado ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 25 átomos de carbo- no, de 1 a cerca de 22 átomos de carbono, de 1 a cerca de 20 átomos de carbono, de 1 a cerca de 18 átomos de carbono, de 3 a cerca de 25 átomos de carbono, de 3 a cerca de 22 átomos de carbono, de 3 a cerca de 20 átomos de carbono, de 3 a cerca de 18 átomos de carbo- no, de 3 a cerca de 16 átomos de carbono, de 3 a cerca de 14 átomos de carbono, de 3 a cerca de 12 átomos de carbono, de 3 a cerca de 10 átomos de carbono, de 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de 3 a cerca de 6 átomos de carbono. Em algumas modalidades, R1 e R4 possuem o mesmo número de átomos de carbono e/ou são o mesmo grupo de substituinte (por exemplo, R1 e R4 são cada um butila).
[00126] Em algumas modalidades, R1 é uma alquila linear ou rami- ficada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 3 a cerca de 25 átomos de carbono, de 3 a cerca de 22 áto- mos de carbono, de 3 a cerca de 20 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 18 átomos de carbono. Nestas e em outras modalidades, R4 é uma alquil linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 12 átomos de carbono, de 1 a cerca de 10 átomos de carbono, de 1 a cerca de 8 átomos de carbo- no, de cerca de 1 a 6 átomos de carbono, de cerca de 1 a 4 átomos de carbono, de 3 a cerca de 12 átomos de carbono, de 3 a cerca de 10 átomos de carbono, de 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 6 átomos de carbono.
[00127] Como observado, cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramificado. Por exemplo, os compostos de amina quaternários de fór- mula (I) compreendem vários compostos alcoxilados, incluindo com- postos de amina quaternários etoxilados, compostos de amina quater- nários propoxilados e compostos de amina quaternários compreen- dendo vários polímeros ou copolímeros de óxido de etileno (EO) e óxi- do de propileno (PO). Em algumas modalidades, cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquile- no linear ou ramificado. Em certas modalidades, cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente etileno ou propi- leno. Em certas modalidades, os compostos de amina quaternários compreendem uma relação molar de EO (isto é, onde R2 é etileno) pa- ra PO (isto é, onde R2 é propileno) de cerca de 1:3 a cerca de 3:1, de cerca de 1:3 a cerca de 2:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:2, de cerca de 1:2 a cerca de 3:1, de cerca de 1:2 a cerca de 2:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1 ou de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1.
[00128] Em várias modalidades, x e y são independentemente um número de 0 a cerca de 8, de 0 a cerca de 6, de 0 a cerca de 4, de cerca de 0 a cerca de 2, de 1 a cerca de 8, de 1 a cerca de 6, de 1 a cerca de 4, de 1 a 2. Em algumas modalidades, x e y são cada um 0, Em outras modalidades, x e y são cada um 1.
[00129] Em várias modalidades, cada R3 é independentemente hi- drogênio, metila ou etila. Em algumas modalidades, cada R3 é inde- pendentemente hidrogênio ou metila. Em certas modalidades, cada R3 é hidrogênio.
[00130] X- é um contra-ânion de equilíbrio de carga, tal como sulfa- to, hidróxido, cloreto, brometo, nitrato, entre outros. Em algumas mo- dalidades, X- é um ânion de cloreto ou hidróxido. Em certas modalida- des, X- não é um ânion de hidróxido quando x e y forem cada um 0 e pelo menos um de R1, R2, R3 e R4 é uma alquila com 2 a 4 átomos de carbono ou uma arilalquila.
[00131] Os exemplos particulares de compostos de amina quater- nários incluem sais de tetrabutil amônio (por exemplo, cloreto de tetra- butil amônio e hidróxido de cloreto de tetrabutil amônio) e sais de tri- metil-tetradecil amônio (por exemplo, cloreto de trimetil-tetradecil amô- nio). Outros exemplos incluem a série Tomamine de compostos de amina quaternários disponíveis da Evonik, particularmente a Tomami- ne Q-series, que são representados pela fórmula (II): em que R é alquila (por exemplo, C1-C20 alquila), n é o número total de moles de EO (CH2CH2O), e n + z é tipicamente um número de 0 a 15. Exemplos específicos de Tomatemines incluem Q-14-2 (cloreto de isodeciloxipropil diidroxietilmetil amônio), Q-17-2 (cloreto de isotride- ciloxipropil diidroxietil metil amônio), Q-17-5 (cloreto de isotrideciloxi- propil poli(5)oxietileno metil amônio) e Q-18-2 (cloreto de octadecil dii- droxietil metil amônio).
[00132] O ácido herbicida de auxina pode compreender um ou mais daqueles no presente documento descritos. Por exemplo, o ácido her- bicida de auxina pode ser selecionado do grupo que consiste em ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzóico (dicamba); ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D); ácido 4-(2,4-diclorofenóxi)butírico (2,4-DB); dicloroprop; ácido 2-metil-4-clorofenoxiacético (MCPA); ácido 4-(4-cloro-2- metilfenóxi)butanóico (MCPB); ácido 4-clorofenoxiacético; ácido 2,4,5- triclorofenoxiacético (2,4,5-T); aminopiralid; clopiralid; fluroxipir; tri- clopir; mecoprop; picloram; quinclorac; aminociclopiracloro; benazoli- na; halauxifeno; fluorpirauxifeno; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro- 1H-indol-6-il)piridine-2-carboxilato de metila; ácido 4-amino-3-cloro-5- fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxílico; 4-amino-3-cloro-5- fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de benzila; 4- amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1-isobutiril-1H-indol-6-il)piridina-2- carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-6-[1-(2,2-dimetilpropanoil)-7- fluoro-1H-indol-6-il]-5-fluoropiridina-2-carboxilato de metila; 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-[7-fluoro-1-(metoxiacetil)-1H-indol-6-il]piridina-2- carboxilato de metila; 6-(1-acetil-7-fluoro-1H-indol-6-il)-4-amino-3- cloro-5-fluoropiridina-2-carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro- 6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de potássio; 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de butila; seus sais e ésteres; e suas misturas. Em algumas modalidades, o áci- do herbicida de auxina compreende o ácido dicamba. Em certas mo- dalidades, o herbicida de auxina compreende ácido 2,4-D.
[00133] Em várias modalidades, a quantidade de composto de ami- na quaternário depende da quantidade de ácido herbicida de auxina presente nas composições. Por exemplo, em algumas modalidades, a relação molar de composto de amina quaternário para herbicida de auxina é de pelo menos ao redor de 0,25:1, pelo menos ao redor de 0,5:1, pelo menos ao redor de 0,75:1 ou pelo menos ao redor de 1:1. Em certas modalidades, a relação molar de composto de amina qua- ternário para herbicida de auxina é de cerca de 0,25:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,75:1 a cer- ca de 1,5:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1 ou de cerca de 1:1 a cerca de 1,25:1.
[00134] Em várias composições no presente documento descritas, a concentração do ácido herbicida de auxina é de pelo menos ao redor de 1% em peso, pelo menos ao redor de 2% em peso, pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 40% em peso ou pelo menos ao redor de 45% em peso. Em algumas modalidades, a concentração do ácido herbicida de auxina é de cerca de 0,5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 3% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 45% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 45% em peso a cerca de 50% em peso, 10% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 45% em peso, 10% em peso a cer- ca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 40% em peso, 10% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 25% em peso ou de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso.
[00135] As composições herbicidas que compreendem um herbici- da de auxina, um composto de amina quaternário e/ou um produto de reação do herbicida de auxina e do composto de amina quaternário podem ainda compreender um ou mais dos outros ingredientes e aditi- vos no presente documento descritos. Por exemplo, estas composi- ções podem ainda compreender uma quantidade eficaz de alquileno glicol. Em várias modalidades, o alquileno glicol compreende um C2 a C10 glicol ou mais particularmente um C2 a C6 glicol. Em algumas mo- dalidades, o alquileno glicol compreende um C2 a C10 ou C2 a C6 glicol ramificado. Os glicóis ramificados foram observados em alguns casos de fornecer uma melhora ainda maior na redução da volatilidade do herbicida de auxina. Em certas modalidades, o alquileno glicol é sele- cionado do grupo que consiste em propileno glicol; hexileno glicol; 1,3- propanodiol; 1,4-butanodiol; 1,3-butanodiol; e suas misturas.
[00136] Em várias modalidades, a relação molar de alquileno glicol para herbicida de auxina é de pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 2:1, pelo menos ao redor de 3:1, pelo menos ao redor de 4:1, pelo menos ao redor de 5:1, pelo menos ao redor de 6:1, pelo menos ao redor de 7:1, pelo menos ao redor de 8:1 ou pelo menos ao redor de 9:1. Em algumas modalidades, a relação molar de alquileno glicol para herbicida de auxina é de cerca de 1:1 a cerca de 20:1, de cerca de 2:1 a cerca de 20:1, de cerca de 5:1 a cerca de 20:1, de cer- ca de 7:1 a cerca de 20:1, de cerca de 1:1 a cerca de 10:1, de cerca de 2:1 a cerca de 10:1, de cerca de 5:1 a cerca de 10:1 ou de cerca de 7:1 a cerca de 10:1. Em outros termos, a concentração de alquileno glicol pode ser pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso ou pelo menos ao redor de 30% em peso.
Por exemplo, a con- centração de alquileno glicol pode ser de cerca de 5% em peso a cer- ca de 40% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 35% em pe- so, de cerca de 5% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 35% em peso ou de cerca de 20% em peso a cerca de 30% em peso.
[00137] Estas composições também podem compreender um sol- vente. Em algumas modalidades, o solvente é água.
[00138] Em outras modalidades, a composição herbicida compre- ende um ácido herbicida de auxina e um solvente de afinidade. Foi descoberto que certos solventes de afinidade podem funcionar como aditivos de controle da volatilidade para controlar ou reduzir a volatili- dade potencial do herbicida de auxina. Conforme observado nesta in- venção, quando um ácido herbicida de auxina, tal como o ácido di- camba, é dissolvido em um solvente de afinidade, ele não pode ser extraído por volatilização tão facilmente quanto seria sem o solvente de afinidade, em uma massa de ar circundante. Quando uma solução de ácido herbicida de auxina em um solvente de afinidade tendo mis- cibilidade limitada com água é exposta a uma corrente de água, por exemplo, irrigação e/ou água da chuva que circula através dos poros do solo, o herbicida pode não se transportar através do solo tão facil- mente como seria com um solvente comum. Isso, por sua vez, pode resultar em uma maior duração do controle de ervas daninhas com o herbicida de auxina. Além disso, a reatividade química pode ser preju- dicada quando uma solução de um ácido herbicida de auxina em um solvente de afinidade é misturada em uma fase líquida que é imiscível com a solução de ácido herbicida de auxina, contendo componentes que são quimicamente reativos com o ácido herbicida de auxina e/ou uma quantidade de ânion herbicida de auxina que existe em equilíbrio químico com o ácido herbicida de auxina na solução. Isso, por sua vez, pode levar a uma maior estabilidade química da mistura anterior do que seria de outra forma.
[00139] Consequentemente, várias modalidades da presente inven- ção são direcionadas a uma composição herbicida que compreende um ácido herbicida de auxina; e um solvente de afinidade para o ácido herbicida de auxina. Tipicamente, o solvente satisfaz pelo menos um dos seguintes: (1) um peso molecular de pelo menos ao redor de 300 gra- mas por mol, pelo menos ao redor de 600 gramas por mol ou pelo me- nos ao redor de 900 gramas por mol (por exemplo, de cerca de 900 a cerca de 1500 gramas por mol), (2) pelo menos um grupo de ligação dupla por molécula do solvente, e/ou (3) pelo menos quatro grupos de ligações de hidrogênio por molécula do solvente.
[00140] Em algumas modalidades, o solvente de afinidade compre- ende um alquileno glicol como no presente documento descrito. Em certas modalidades, o solvente de afinidade compreende um triglicerí- deo. Em várias modalidades, o solvente de afinidade compreende óleo de rícino.
[00141] Em várias modalidades, a relação de peso de solvente de afinidade para o ácido herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,5:1, pelo menos ao redor de 2:1 ou pelo menos ao redor de 3:1. Por exemplo, a relação de peso de solvente de afinidade para o ácido herbicida de auxina é de cerca de 1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 3:1, de cerca de 2:1 a cerca de 5:1, de cerca de 2:1 a cerca de 4:1 ou de cerca de 2:1 a cerca de 3:1. Misturas de Herbicida para Aplicação
[00142] A presente invenção refere-se ainda a várias misturas de herbicida para aplicação e processos para a preparação dessas mistu- ras. Geralmente, o processo compreende a mistura de água com uma composição conforme descrito nesta invenção para formar uma mistu- ra de herbicida para aplicação. Em várias modalidades, a mistura de herbicida para aplicação é uma dispersão contínua em água. Isto é,
após diluição suficiente com água, as composições herbicidas de dis- persão contínua sem água se invertem em composições de dispersão contínua em água. Por exemplo, uma composição herbicida de disper- são contínua sem água pode ser diluída com cerca de 5 a cerca de 75 ou de cerca de 10 a cerca de 50 vezes o seu peso com água.
[00143] Tipicamente, a carga de herbicida na mistura de aplicação não é superior a cerca de 5% em peso ou é de cerca de 0,1% a cerca de 5% em peso ou de cerca de 1% a cerca de 5% em peso, tal como 5%, 4%, 3%, 2%, 1%, 0,5% ou 0,1% em peso em uma base de equi- valente de ácido, quando aplicável.
[00144] As misturas de aplicação no presente documento descritas podem conter um ou mais herbicidas adicionais. Conforme observado, as misturas de aplicação podem ser preparadas através da diluição das composições conforme descrito nesta invenção. Herbicidas adici- onais podem ser "misturados em tanque" para fornecer misturas de aplicação que compreendem vários herbicidas.
[00145] Herbicidas adicionais incluem outros herbicidas de auxina, inibidores da acetil CoA carboxilase (ACCase), inibidores da enolpiruvil shikimato-3-fosfate sintase (EPSPS), inibidores de fotossistema I (PS I), inibidores de fotossistema II (PS II), inibidores da acetolactato sin- tase (ALS) ou acetoidróxi ácido sintase (AHAS), inibidores da mitose, inibidores da protoporfirinogênio oxidase (PPO), inibidores da hidroxi- fenilpiruvato dioxigenase (HPPD), inibidores de celulose, desacoplado- res da fosforilação oxidativa, inibidores de diidropteroato sintase, inibi- dores da biossíntese de ácido graxo e lipídeo, inibidores do transpor- tede auxina, seus sais e ésteres, misturas racêmicas e isômeros dos mesmos, e suas misturas. Exemplos de herbicidas dentro dessas classes são fornecidos abaixo. Quando um herbicida é no presente documento referido genericamente pelo nome, a menos que de outra forma restrito, esse herbicida inclui todas as formas comercialmente disponíveis conhecidas na técnica, tais como sais, ésteres, ácidos li- vres e bases livres, assim como seus estereoisômeros.
[00146] Em algumas modalidades, o herbicida adicional compreen- de um herbicida de auxina (isto é, herbicida de auxina sintético) inclu- indo, por exemplo, ácido 3,6-dicloro-2-metoxibenzóico (dicamba); áci- do 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D); ácido 4-(2,4-diclorofenóxi)butírico (2,4-DB); dicloroprop; ácido 2-metil-4-clorofenoxiacético (MCPA); ácido 4-(4-cloro-2-metilfenóxi)butanóico (MCPB); ácido 4-clorofenoxiacético; ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5-T); aminopiralid; clopiralid; flu- roxipir; triclopir; mecoprop; picloram; quinclorac; aminociclopiracloro; benazolina; halauxifeno; fluorpirauxifeno; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6- (7-fluoro-1H-indol-6-il)piridine-2-carboxilato de metila; ácido 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxílico; 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de benzila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1-isobutiril-1H-indol-6-il)piridina-2- carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-6-[1-(2,2-dimetilpropanoil)-7- fluoro-1H-indol-6-il]-5-fluoropiridina-2-carboxilato de metila; 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-[7-fluoro-1-(metoxiacetil)-1H-indol-6-il]piridina-2- carboxilato de metila; 6-(1-acetil-7-fluoro-1H-indol-6-il)-4-amino-3- cloro-5-fluoropiridina-2-carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro- 6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de potássio; 4-amino-3- cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de butila; e seus sais e ésteres; e suas misturas.
[00147] Em algumas modalidades, o herbicida adicional compreen- de um inibidor de PPO. Os inibidores de PPO incluem, por exemplo, acifluorfen, azafenidin, bifenox, butafenacila, carfentrazona-etila, flu- fenpir-etila, flumiclorac, flumiclorac-pentila, flumioxazina, fluoroglicofe- no, flutiacet-metila, fomesafen, lactofen, oxadiargila, oxadiazon, oxiflu- orfen, piraflufen-etila, saflufenacila e sulfentrazona, [3-[2-cloro-4-fluoro- 5-(1-metil-6-trifluorometil-2,4-dioxo-1,2,3,4-tetraidropirimidin-3-
il)fenóxi]-2-piridilóxi]acetato de etila, seus sais e ésteres, e suas mistu- ras. Nas modalidades particulares, o herbicida adicional compreende fomesafen e/ou um sal de fomesafen tal como fomesafen de sódio. Em algumas modalidades, o herbicida adicional compreende [3-[2-cloro-4- fluoro-5-(1-metil-6-trifluorometil-2,4-dioxo-1,2,3,4-tetraidropirimidin-3- il)fenóxi]-2-piridilóxi]acetato de etila.
[00148] Em várias modalidades, o herbicida adicional compreende um inibidor de HPPD. Os inibidores de HPPD incluem, por exemplo, aclonifeno, amitrol, beflubutamida, benzofenap, clomazona, diflufeni- can, fluridona, flurocloridona, flurtamona, isoxaclorotol, isoxaflutol, me- sotriona, norflurazon, picolinafen, pirazolinato, pirazoxifen, sulcotriona, tembotriona, topramezona, tolpiralato, tefuriltriona, seus sais e ésteres e suas misturas.
[00149] Em algumas modalidades, o herbicida adicional compreen- de um inibidor de PS II. Os inibidores de PS II incluem, por exemplo, ametrina, amicarbazona, atrazina, bentazon, bromacila, bromoxinila, clorotoluron, cianazina, desmedifam, desmetrina, dimefuron, diuron, fluometuron, hexazinona, ioxinila, isoproturon, linuron, metamitron, me- tibenzuron, metoxuron, metribuzin, monolinuron, fenmedifam, prome- ton, prometrina, propanila, pyrazon, piridato, siduron, simazina, sime- trina, tebutiuron, terbacila, terbumeton, terbutilazina e trietazina, seus sais e suas misturas.
[00150] Em certas modalidades, o herbicida adicional compreende um inibidor de ACCase. Os inibidores de ACCase incluem, por exem- plo, aloxidima, butroxidima, cletodima, cicloxidima, pinoxadeno, setoxi- dima, tepraloxidima e tralcoxidima, seus sais e ésteres e suas mistu- ras. Outro grupo de inibidores de ACCase incluem clorazifop, clodina- fop, clofop, cialofop, diclofop, diclofop-metila, fenoxaprop, fentiaprop, fluazifop, haloxifop, isoxapirifop, metamifop, propaquizafop, quizalofop e trifop, sais e ésteres dos mesmos, e suas misturas. Os inibidores de
ACCase também incluem misturas de um ou mais "dims" e um ou mais "fops", sais e ésteres dos mesmos.
[00151] Em várias modalidades, o herbicida adicional compreende um inibidor de ALS ou AHAS. Os inibidores de ALS e AHAS incluem, por exemplo, amidossulfuron, azimsulfruon, bensulfuron-metila, bispiri- bac-sódio, clorimuron-etila, clorsulfuron, cinossulfuron, cloransulam- metila, ciclossulfamuron, diclosulam, etametsulfuron-metila, etoxissul- furon, flazassulfuron, florazulam, flucarbazona, flucetossulfuron, flu- metsulam, flupirsulfuron-metila, foramsulfuron, halossulfuron-metila, imazametabenzo, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquin, imazeta- pir, imazossulfuron, iodossulfuron, metsulfuron-metila, nicossulfuron, penoxsulam, primissulfuron-metila, propoxicarbazona-sódio, prossulfu- ron, pirazossulfuron-etila, piribenzoxim, piritiobac, rimsulfuron, sulfome- turon-metila, sulfossulfuron, tiencarbazona, tifensulfuron-metila, trias- sulfuron, tribenuron-metila, trifloxissulfuron e triflussulfuron-metila, sais e ésteres dos mesmos, e suas misturas.
[00152] Em outras modalidades, o herbicida adicional compreende um inibidor de mitose. Os inibidores da mitose incluem anilofos, bene- fin, DCPA, ditiopir, etalfluralina, flufenacet, mefenacet, orizalina, pen- dimetalina, tiazopir e trifluralina, seus sais e ésteres e suas misturas.
[00153] Em algumas modalidades, o herbicida adicional compreen- de um inibidor de PS I tal como diquat e paraquat, seus sais e ésteres e suas misturas.
[00154] Em certas modalidades, o herbicida adicional compreende um inibidor de celulose tal como diclobenil e isoxaben.
[00155] Em ainda outras modalidades, o herbicida adicional com- preende um desacoplador de fosforilação oxidativo tal como dinoterb, e seus ésteres.
[00156] Em outras modalidades, o herbicida adicional compreende um inibidor de transporte de auxina tal como diflufenzopir e naptalam,
seus sais e ésteres e suas misturas.
[00157] Em várias modalidades, o herbicida adicional compreende um inibidor da diidropteroato sintase tal como asulam e seus sais.
[00158] Em algumas modalidades, o herbicida adicional compreen- de um inibidor da biossíntese de ácido graxo e lipídio, tal como bensu- lide, butilato, cicloato, EPTC, esprocarb, molinato, pebulato, prossulfo- carb, tiobencarb, trialato e vernolato, sais e ésteres dos mesmos e su- as misturas. Aplicação das Composições Herbicidas
[00159] A presente invenção também é direcionada aos vários mé- todos de aplicação das misturas de herbicida para aplicação, conforme no presente documento descrito.
[00160] Em várias modalidades, a mistura de herbicida para aplica- ção é uma mistura de herbicida para aplicação utilizada para controlar ervas daninhas em um campo de plantações. As plantações comerci- almente importantes incluem, por exemplo, milho, soja, algodão, feijão, feijão-vagem e batata. As plantas de cultivo incluem híbridos, naturais e plantas transgênicas ou geneticamente modificadas tendo caracte- rísticas específicas ou combinações de características incluindo, sem limitação, tolerância a herbicida (por exemplo, resistência a glifosato, glufosinato, dicamba, setoxidima, inibidor de PPO, etc.), Bacillus thu- ringiensis (Bt), alto teor de óleo, alto teor de lisina, alto teor de amido, densidade nutricional e resistência à seca. Em algumas modalidades, as plantas de cultivo são tolerantes a herbicidas de organofósforo, acetolactato sintase (ALS) ou herbicidas inibidores de acetoidróxi áci- do sintase (AHAS), herbicidas de auxina e/ou herbicidas inibidores da acetil CoA carboxilase (ACCase). Em outras modalidades, as plantas de cultivo são tolerantes a glifosato, dicamba, 2,4-D, MCPA, quiza- lofop, glufosinato e/ou diclofop-metila. Em outras modalidades, a plan- ta de cultivo é tolerante ao glifosato e/ou dicamba. Em algumas moda-
lidades da presente invenção, as plantas de cultivo são tolerantes ao glifosato e/ou glufosinato. Em outras modalidades, as plantas de culti- vo são tolerantes a glifosato, glufosinato e dicamba. Nestas e em ou- tras modalidades, as plantas de cultivo são tolerantes aos inibidores de PPO.
[00161] A mistura de herbicida para aplicação pode ser aplicada a um campo de acordo com as práticas conhecidas daqueles versados na técnica. Em algumas modalidades, a mistura de herbicida para aplicação é aplicada ao solo do campo, antes do plantio das plantas de cultivo ou após o plantio, mas pré-emergente para as plantas de cultivo. Em outras modalidades, a mistura de herbicida para aplicação é aplicada ao campo pós-emergência das plantas de cultivo e/ou antes ou depois da emergência da erva daninha. A quantidade herbicida efi- caz da mistura de herbicida para aplicação a ser aplicada é dependen- te de vários fatores, incluindo a identidade dos herbicidas, a cultura a ser tratada e as condições ambientais, tais como o tipo de solo e o teor de umidade.
[00162] As misturas de herbicida para aplicação da presente inven- ção são úteis para controlar uma ampla variedade de ervas daninhas, isto é, plantas que são consideradas um incômodo ou um competidor das plantas de cultivo comercialmente importantes. Exemplos de ervas daninhas que podem ser controladas de acordo com os métodos da presente invenção incluem, mas não são limitados a estes, Rabo da Raposa do Prado (Alopecurus pratensis) e outras espécies de ervas daninhas com o gênero Alopecurus, Grama de Barnyard Comum (Echinochloa crus-galli) e outras espécies de ervas daninhas dentro do gênero Echinochloa, capim-colchão dentro do gênero Digitaria, TREvo Branco (Trifolium repens), Ançarinha-Branc (Chenopodium berlandi- eri), caruru (Amaranthus retroflexus) e outras espécies de ervas dani- nhas dentro do gênero Amaranthus, Beldroega comum (Portulaca ole-
racea) e outras espécies de ervas daninhas no gênero Portulaca, Chenopodium album e outra Chenopodium spp., Setaria lutescens e outra Setaria spp., Solanum nigrum e outra Solanum spp., Lolium mul- tiflorum e outra Lolium spp., Brachiaria platyphylla e outra Brachiaria spp., Sorghum halepense e outra Sorghum spp., Conyza Canadensis e outra Conyza spp., e Eleusine indica. Em algumas modalidades, as ervas daninhas compreendem uma ou mais espécies resistentes ao glifosato, espécies resistentes a 2,4-D, espécies resistentes a dicamba e/ou espécies resistentes a herbicidas inibidores de ALS. Em algumas modalidades, as espécies de ervas daninhas resistentes ao glifosato são selecionadas do grupo que consiste em Amaranthus palmeri, Amaranthus rudis, Ambrosia artemisiifolia, Ambrosia trifida, Conyza bonariensis, Conyza canadensis, Digitaria insularis, Echinochloa colo- na, Eleusine indica, Euphorbia heterophylla, Lolium multiflorum, Lolium rigidum, Plantago lancelata, Sorghum halepense e Urochloa panicoi- des.
[00163] Embora vários métodos no presente documento examina- dos façam referência a aplicação de uma mistura de aplicação em "um campo de plantas cultivadas", entende-se que esses métodos podem incluir a aplicação da mistura nos campos que devem ser plantados com culturas (por exemplo, para aplicação de pré-plantio ou manejo em campos sem cultivo). Além disso, embora vários métodos tomem como referência as ervas daninhas em um "campo", este termo inclui áreas menores e discretas, tais como um vaso de solo ou canteiro ele- vado (por exemplo, em uma estufa).
[00164] Tendo descrito a invenção com detalhes, será evidente que modificações e variações são possíveis sem se afastar do escopo da invenção definido nas reivindicações anexas.
MODALIDADES
[00165] Para ilustração adicional, modalidades não limitativas adici-
onais da presente divulgação são estabelecidas abaixo.
[00166] A modalidade 1 é uma composição herbicida de dispersão que compreende:
[00167] uma fase contínua oleosa que compreende um herbicida de acetamida e um líquido não aquoso, em que a relação de peso do lí- quido não aquoso para o herbicida de acetamida é pelo menos ao re- dor de 1:1, pelo menos ao redor de 1.1:1, pelo menos ao redor de
1.2:1, pelo menos ao redor de 1.3:1, pelo menos ao redor de 1.4:1, ou pelo menos ao redor de 1.5:1; e
[00168] uma fase dispersa na fase contínua oleosa e que compre- ende um herbicida de fase sólida.
[00169] A modalidade 2 é a composição da modalidade 1 em que a relação de peso de líquido não aquoso para herbicida de acetamida é de cerca de 1:1 a cerca de 10:1, de cerca de 1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 10:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 2:1, de cerca de 1,1:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1,2:1 a cerca de 10:1, de cerca de 1,2:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,2:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,2:1 a cerca de 2:1, ou de cerca de 1,2:1 a cerca de 1,5:1.
[00170] A modalidade 3 é a composição da modalidade 1 ou 2 em que o líquido não aquoso compreende um líquido não polar.
[00171] A modalidade 4 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 3 em que o líquido não aquoso possui uma constante dielétrica medida a 25 °C que é menor do que cerca de 3,5, menor do que cerca de 3, menor do que cerca de 2,5 ou menor do que cerca de 2.
[00172] A modalidade 5 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 4 em que o líquido não aquoso compre-
ende um óleo líquido e/ou mineral de hidrocarboneto parafínico ou ali- fático.
[00173] A modalidade 6 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 5 em que o líquido não aquoso compre- ende um ou mais alcanos C5-C25 ramificados e/ou lineares.
[00174] A modalidade 7 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 6 em que o líquido não aquoso compre- ende alcanos C10-C20 rammificados.
[00175] A modalidade 8 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 7 em que o líquido não aquoso compre- ende um éster com um teor de átomo de carbono de pelo menos 12.
[00176] A modalidade 9 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 8 em que o líquido não aquoso compre- ende miristato de isopropila.
[00177] A modalidade 10 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 9 em que o líquido não aquoso compre- ende um óleo de silicone.
[00178] A modalidade 11 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 10 em que o líquido não aquoso compre- ende um óleo de silicone tendo uma viscosidade de cerca de 5 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 10.000 cst, de cer- ca de 5 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de
1.000 cst ou de cerca de 20 cst a cerca de 500 cst.
[00179] A modalidade 12 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 11 em que o herbicida de fase sólida compreende pelo menos um inibidor da hidroxifenilpiruvato dioxige-
nase (HPPD) selecionado do grupo que consiste em aclonifeno, ami- trol, beflubutamida, benzofenap, clomazona, diflufenican, fluridona, flu- rocloridona, flurtamona, isoxaclortol, isoxaflutol, mesotriona, norflura- zon, picolinafen, pirazolinato, pirazoxifen, sulcotriona, tembotriona, to- pramezona, tolpiralato, tefuriltriona, seus sais e ésteres, e suas mistu- ras.
[00180] A modalidade 13 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 12 em que o herbicida de fase sólida compreende mesotriona.
[00181] A modalidade 14 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 13 em que o herbicida de fase sólida compreende um herbicida iônico de fase sólida.
[00182] A modalidade 15 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 14 em que o herbicida de fase sólida compreende ácido de glifosato ou um sal do mesmo.
[00183] A modalidade 16 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 15 em que o herbicida de fase sólida compreende ácido glufosinato ou um sal do mesmo.
[00184] A modalidade 17 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 16 em que o herbicida de fase sólida compreende um inibidor da protoporfirinogênio oxidase (PPO).
[00185] A modalidade 18 é uma composição herbicida de dispersão que compreende: uma fase contínua oleosa que compreende um líquido não aquoso; uma primeira fase dispersa em massa na fase contínua oleosa, em que a primeira fase dispersa em massa compreende um herbicida de auxina que é pelo menos parcialmente dissolvido em um herbicida de acetamida e/ou um solvente de afinidade para o herbicida de auxina; e uma segunda fase dispersa em massa na fase contínua oleosa e que compreende um herbicida de fase sólida.
[00186] A modalidade 19 é a composição da modalidade 18 em que o líquido não aquoso compreende um óleo de silicone.
[00187] A modalidade 20 é a composição da modalidade 18 ou 19 em que o líquido não aquoso compreende um óleo mineral.
[00188] A modalidade 21 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 20 em que a segunda fase dispersa em massa ainda compreende um óleo da segunda fase dispersa em mas- sa e em que o herbicida de fase sólida é disperso no óleo da segunda fase dispersa em massa.
[00189] A modalidade 22 é a composição da modalidade 21 em que o óleo da segunda fase dispersa em massa compreende um óleo de silicone.
[00190] A modalidade 23 é a composição da modalidade 21 em que o óleo da segunda fase dispersa em massa compreende um óleo de silicone tendo uma viscosidade de cerca de 5 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 1.000 cst ou de cerca de 20 cst a cerca de 500 cst.
[00191] A modalidade 24 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 21 a 23 em que o óleo da segunda fase dis- persa em massa compreende um óleo mineral.
[00192] A modalidade 25 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 21 a 24 em que o líquido não aquoso e o óleo da segunda fase dispersa em massa não são iguais.
[00193] A modalidade 26 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 25 em que o herbicida de auxina é se- lecionado do grupo que consiste em ácido 3,6-dicloro-2- metoxibenzóico (dicamba); ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D); áci- do 4-(2,4-diclorofenóxi)butírico (2,4-DB); dicloroprop; ácido 2-metil-4- clorofenoxiacético (MCPA); ácido 4-(4-cloro-2-metilfenóxi)butanóico (MCPB); ácido 4-clorofenoxiacético; ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5-T); aminopiralid; clopiralid; fluroxipir; triclopir; mecoprop; piclo- ram; quinclorac; aminociclopiracloro; benazolina; halauxifen; fluorpi- rauxifen; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2- carboxilato de metila; ácido 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H- indol-6-il)piridina-2-carboxílico; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H- indol-6-il)piridina-2-carboxilato de benzila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6- (7-fluoro-1-isobutiril-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de metila; 4- amino-3-cloro-6-[1-(2,2-dimetilpropanoil)-7-fluoro-1H-indol-6-il]-5- fluoropiridina-2-carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-[7- fluoro-1-(metoxiacetil)-1H-indol-6-il]piridina-2-carboxilato de metila; 6- (1-acetil-7-fluoro-1H-indol-6-il)-4-amino-3-cloro-5-fluoropiridina-2- carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6- il)piridina-2-carboxilato de potássio; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7- fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de butila; seus sais e ésteres; e suas misturas.
[00194] A modalidade 27 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 26 em que o herbicida de auxina com- preende um ácido herbicida de auxina.
[00195] A modalidade 28 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 27 em que o herbicida de auxina com- preende um ácido dicamba.
[00196] A modalidade 29 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 28 em que o herbicida de auxina com-
preende um ácido 2,4-D.
[00197] A modalidade 30 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 29 em que a composição compreende o solvente de afinidade.
[00198] A modalidade 31 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 30 em que o solvente de afinidade para o ácido herbicida de auxina, satisfaz pelo menos um dos seguintes: (1) um peso molecular de pelo menos ao redor de 300 gra- mas por mol, pelo menos ao redor de 600 gramas por mol ou pelo me- nos ao redor de 900 gramas por mol (por exemplo, cerca de 900 a cerca de 1500 gramas por mol), (2) pelo menos um grupo de ligação dupla por molécula do solvente, e/ou (3) pelo menos quatro grupos de ligação de hidrogênio por molécula do solvente.
[00199] A modalidade 32 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 31 em que a composição compreende o solvente de afinidade.
[00200] A modalidade 33 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 32 em que o solvente de afinidade compreende um alquileno glicol.
[00201] A modalidade 34 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 33 em que o solvente de afinidade compreende um triglicerídeo.
[00202] A modalidade 35 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 34 em que o solvente de afinidade compreende óleo de rícino.
[00203] A modalidade 36 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 35 em que a relação de peso de solven- te de afinidade para herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 1:1,
pelo menos ao redor de 1,5:1, pelo menos ao redor de 2:1 ou pelo menos ao redor de 3:1.
[00204] A modalidade 37 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 18 a 35 em que a relação de peso de solven- te de afinidade para herbicida de auxina é de cerca de 1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 3:1, de cerca de 2:1 a cerca de 5:1, de cerca de 2:1 a cerca de 4:1, ou de cerca de 2:1 a cerca de 3:1.
[00205] A modalidade 38 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 37 em que a concentração de líquido não aquoso é pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 35% em peso, pelo menos ao redor de 40% em peso ou pelo menos ao redor de 50% em peso.
[00206] A modalidade 39 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 37 em que a concentração do líquido não aquoso é de cerca de 10% em peso a cerca de 75% em peso, de cer- ca de 20% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 75% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de
55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 55% em peso ou de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso.
[00207] A modalidade 40 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 39 em que a fração de volume da fase contínua oleosa com base no volume total da composição é maior do que cerca de 0,6, maior do que cerca de 0,7 ou maior do que cerca de 0,8.
[00208] A modalidade 41 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 39 em que a fração de volume da fase contínua oleosa com base no volume total da composição é de 0,5 a cerca de 0,9, de 0,5 a cerca de 0,8, de 0,5 a cerca de 0,7, de 0,6 a cerca de 0,9, de 0,6 a cerca de 0,8 ou de 0,6 a cerca de 0,7.
[00209] A modalidade 42 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 41 em que a composição ainda compre- ende um agente dispersante polimérico.
[00210] A modalidade 43 é a composição da modalidade 42 em que o agente dispersante polimérico possui um valor de HLB (equilíbrio hidrófilo-lipofílico) de menos do que cerca de 7.
[00211] A modalidade 44 é a composição da modalidade 42 ou 43 em que o agente dispersante polimérico compreende um copolímero de bloco ou enxerto que compreende um comonômero que é nomi- nalmente insolúvel e um segundo comonômero que é solúvel na fase contínua oleosa.
[00212] A modalidade 45 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 42 a 44 em que o agente dispersante polimé- rico compreende um copolímero de tri-bloco tendo uma estrutura mo- lecular que pode ser representada como copolímero de bloco A-B-A, em que “A” representa o comonômero solúvel e “B” representa o co-
monômero nominalmente insolúvel.
[00213] A modalidade 46 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 42 a 45 em que o agente dispersante polimé- rico compreende pelo menos um polímero selecionado do grupo que consiste em PEG-30 dipoliidroxiestearato, poligliceril-2 dipoliidroxies- tearato, copolímero de bloco de PEG-polietileno, copolímero de bloco de PEG-poliestireno, PEG-3 pimeticona, PEG-9 metil éter dimeticona, PEG-10 dimeticona, PEG-9 polidimetilsiloxietil dimeticona, lauril PEG-9 polidimetilsiloxietil dimeticona, poligliceril-3 polidimetilsiloxietil dimeti- cona, lauril poligliceril-3 polidimetilsiloxietil dimeticona, poligliceril-3 po- lidimetilsiloxietil dimeticona, poligliceril-3 dissiloxano dimeticona, acrila- tos/acrilato de etilexila/metacrilato de dimeticona, polímero cruzado de poligliceril-3 lauril polidimetilsiloxietil dimeticona, polímero cruzado de PEG-15 lauril polidimetilsiloxietil dimeticona, polímero cruzado de PEG-15/lauril dimeticona, polímero cruzado de dimeticona/PEG-10/15, polímero cruzado de dimeticona/poligliceril-3, polímero cruzado de lau- ril dimeticona/poligliceril-3, trimetilsiloxissilicato, e suas misturas.
[00214] A modalidade 47 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 42 a 46 em que a fase contínua oleosa com- preende um agente dispersante polimérico único.
[00215] A modalidade 48 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 42 a 47 em que a concentração do agente dispersante polimérico é de cerca de 0,1% a cerca de 50%, de cerca de 0,1% a cerca de 40%, de cerca de 0,1% a cerca de 30%, de cerca de 0,1% a cerca de 25%, de cerca de 0,1% a cerca de 20%, de cerca de 0,1% a cerca de 15%, de cerca de 0,1% a cerca de 10%, de cerca de 0,1% a cerca de 5%, de cerca de 1% a cerca de 50%, de cerca de 1% a cerca de 40%, de cerca de 1% a cerca de 30%, de cerca de 1% a cerca de 25%, de cerca de 0,1% a cerca de 20%, de cerca de 1% a cerca de 15%, de cerca de 1% a cerca de 10%, ou de cerca de 1% a cerca de 5% em peso de cada fase dispersa.
[00216] A modalidade 49 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 48 em que a fase contínua oleosa ainda compreende um óleo viscoso para diluir o cisalhamento que possui uma alta viscosidade com baixa taxa de cisalhamento mesmo após o aquecimento.
[00217] A modalidade 50 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 49 em que a composição ainda compre- ende um modificador da reologia.
[00218] A modalidade 51 é a composição da modalidade 50 em que o modificador da reologia compreende um modificador da reologia par- ticulado selecionado do grupo que consiste em argilas de esmectita, sílica, ceras parafínicas e naturais, celulose cristalina, e suas misturas.
[00219] A modalidade 52 é a composição da modalidade 51 em que o modificador da reologia particulado está em uma forma modificada na superfície, em que o modificador de superfície é selecionado do grupo que consiste em um composto de amônio quaternário C12 – C18 alquila ou arila, um polímero, e suas misturas.
[00220] A modalidade 53 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 50 a 52 em que o modificador da reologia compreende um modificador da reologia polimérico.
[00221] A modalidade 54 é a composição da modalidade 53 em que o modificador da reologia polimérico compreende um polímero cruzado solúvel em óleo hidrofóbico.
[00222] A modalidade 55 é a composição da modalidade 53 ou 54 em que o modificador da reologia compreende pelo menos um modifi- cador da reologia polimérico selecionado do grupo que consiste em poliamidas, polietileno, polímero cruzado de dimeticona/vinil dimetico- na, polímero cruzado de dimeticona/fenil vinil dimeticona, polímero cruzado de dimeticona/lauril dimeticona e polímero cruzado de lauril polidimetilsiloxietil dimeticona/bis-vinil dimeticona, e suas misturas.
[00223] A modalidade 56 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 53 a 55 em que o modificador da reologia compreende uma mistura de modificadores da reologia particulados e poliméricos.
[00224] A modalidade 57 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 50 a 56 em que a concentração do modifica- dor da reologia é de cerca de 0,025% em peso a cerca de 30% em pe- so, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 5% em pe- so, de cerca de 0,025% em peso a cerca de 1% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 5% em peso ou de cerca de 0,1% em peso a cerca de 1% em peso.
[00225] A modalidade 58 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 50 a 57 em que o modificador da reologia possui um tamanho médio de partícula que é menor do que cerca de 5 mícrons, menor do que cerca de 2,5 mícrons, menor do que cerca de 1 mícron, menor do que cerca de 0,5 mícron ou menor do que cerca de 0,1 mícron.
[00226] A modalidade 59 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 50 a 58 em que o modificador da reologia é moído para um tamanho médio de partícula que é menor do que cerca de 5 mícrons, menor do que cerca de 2,5 mícrons, menor do que cerca de 1 mícron, menor do que cerca de 0,5 mícron ou menor do que cer-
ca de 0,1 mícron.
[00227] A modalidade 60 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 59 em que a composição ainda compre- ende um ou mais tensoativos tendo um valor de HLB maior do que 7.
[00228] A modalidade 61 é a composição da modalidade 60 em que o tensoativo compreende um tensoativo não iônico.
[00229] A modalidade 62 é a composição da modalidade 60 ou 61 em que o tensoativo compreende um tensoativo iônico.
[00230] A modalidade 63 é a composição da modalidade 62 em que o tensoativo iônico é selecionado do grupo que consiste em sulfatos de éter alquílico/arílico, sulfonatos de éter alquílico/arílico, carboxilatos de éter alquílico/arílico, fosfatos de éter alquílico/arílico, dialquil sulfos- succinatos, aminas de éter etoxilado, aminas de éter etoxilado- propoxilado, compostos de amina alquil/aril quaternários, compostos de fosfônio alquil/aril quaternários, compostos de amina alquil/aril qua- ternários etoxilados, compostos de fosfônio alquil/aril quaternários eto- xilados, betaínas, sultaínas, fosfolipídios, e suas misturas.
[00231] A modalidade 64 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 60 a 63 em que a concentração do tensoati- vo é de cerca de 0,1% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 3% em peso, de cerca de 0,1% em peso a cerca de 2% em peso, de cerca de cerca de 0,5% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 15% em peso, 0,5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 3% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 2% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 1% em peso a cer- ca de 5% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 3% em peso ou de cerca de 1% em peso a cerca de 2% em peso.
[00232] A modalidade 65 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 64 em que a composição ainda compre- ende um composto de amina quaternário.
[00233] A modalidade 66 é a composição da modalidade 65 em que o composto de amina quaternário compreende um composto de amina alquil quaternário, um composto de amina aril quaternário, um com- posto de amina alquil quaternário alcoxilado e/ou um composto de amina aril alcoxilado quaternário.
[00234] A modalidade 67 é a composição da modalidade 65 ou 66 em que o composto de amina quaternário possui um peso molecular que é não maior do que cerca de 1.000 Da, não maior do que cerca de 750 Da ou não maior do que cerca de 500 Da.
[00235] A modalidade 68 é a composição da modalidade 65 ou 66 em que o composto de amina quaternário possui um peso molecular que é de cerca de 100 Da a cerca de 1.000 Da, de cerca de 100 Da a cerca de 750 Da, de cerca de 100 Da a cerca de 500 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 1.000 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 750 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 500 Da, de cerca de 250 Da a cerca de
1.000 Da, de cerca de 250 Da a cerca de 750 Da ou de cerca de 250 Da a cerca de 500 Da.
[00236] A modalidade 69 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 65 a 68 em que o composto de amina qua- ternário possui uma estrutura de formula (I):
em que R1 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono; cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um alquileno C2-C4 linear ou ramifica- do; cada R3 é independentemente hidrogênio, ou um grupo alquila li- near ou ramificado tendo de 1 a cerca de 4 átomos de carbono; R4 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 áto- mos de carbono; x e y são independentemente um número de 0 a cer- ca de 10; e X- é um ânion agricolamente aceitável.
[00237] A modalidade 70 é a composição da modalidade 69 em que os grupos de hidrocarbila R1 e R4 são cada um independentemente alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada, alquinila li- near ou ramificada, alcóxi linear ou ramificado, arila, ou aralquila tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono.
[00238] A modalidade 71 é a composição da modalidade 69 ou 70 em que R1 e R4 são cada um independentemente uma alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramifi- cado tendo de 1 a cerca de 25 átomos de carbono, de 1 a cerca de 22 átomos de carbono, de 1 a cerca de 20 átomos de carbono, de 1 a cerca de 18 átomos de carbono, de 3 a cerca de 25 átomos de carbo- no, de 3 a cerca de 22 átomos de carbono, de 3 a cerca de 20 átomos de carbono, de 3 a cerca de 18 átomos de carbono, de 3 a cerca de 16 átomos de carbono, de 3 a cerca de 14 átomos de carbono, de 3 a cerca de 12 átomos de carbono, de 3 a cerca de 10 átomos de carbo- no, de 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de 3 a cerca de 6 átomos de carbono.
[00239] A modalidade 72 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 71 em que R1 e R4 possuem o mesmo número de átomos de carbono e/ou são o mesmo grupo de substituin- te.
[00240] A modalidade 73 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 72 em que R1 e R4 são cada um butila.
[00241] A modalidade 74 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 73 em que R1 é uma alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 3 a cerca de 25 átomos de carbono, de 3 a cerca de 22 áto- mos de carbono, 3 a cerca de 20 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 18 átomos de carbono.
[00242] A modalidade 75 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 74 em que R4 é uma alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 12 átomos de carbono, de 1 a cerca de 10 áto- mos de carbono, 1 a cerca de 8 átomos de carbono, de cerca de 1 a 6 átomos de carbono, de cerca de 1 a 4 átomos de carbono, de 3 a cer- ca de 12 átomos de carbono, de 3 a cerca de 10 átomos de carbono, 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 6 átomos de car- bono.
[00243] A modalidade 76 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 75 em que cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramificado.
[00244] A modalidade 77 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 76 em que os compostos de amina qua- ternários de formula (I) compreende um composto de amina quaterná- rio alcoxilado selecionado do grupo que consiste em compostos de amina quaternários etoxilados, compostos de amina quaternários pro- poxilados, e compostos de amina quaternários que compreendem vá- rios polímeros ou copolímeros de óxido de etileno (EO) e óxido de propileno (PO).
[00245] A modalidade 78 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 77 em que cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramificado.
[00246] A modalidade 79 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 78 em que cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente etileno ou propileno.
[00247] A modalidade 80 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 79 em que os compostos de amina qua- ternários compreendem uma relação molar de EO:PO de cerca de 1:3 a cerca de 3:1, de cerca de 1:3 a cerca de 2:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:2, de cerca de 1:2 a cerca de 3:1, de cerca de 1:2 a cerca de 2:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1 ou de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1.
[00248] A modalidade 81 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 80 em que x e y são independentemen- te um número de 0 a cerca de 8, de 0 a cerca de 6, de 0 a cerca de 4, de cerca de 0 a cerca de 2, de 1 a cerca de 8, de 1 a cerca de 6, de 1 a cerca de 4, de 1 a 2.
[00249] A modalidade 82 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 81 em que x e y são cada um 0 ou 1.
[00250] A modalidade 83 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 82 em que cada R3 é independente- mente hidrogênio, metila ou etila.
[00251] A modalidade 84 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 83 em que cada R3 é hidrogênio.
[00252] A modalidade 85 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 84 em que X- é o ânion selecionado do grupo que consiste em sulfato, hidróxido, cloreto, brometo e nitrato.
[00253] A modalidade 86 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 69 a 85 em que X- é um ânion de cloreto ou hidróxido.
[00254] A modalidade 87 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 65 a 86 em que o composto de amina qua- ternário é selecionado do grupo que consiste em sais de tetrabutil amônio e sais de trimetil-tetradecil amônio.
[00255] A modalidade 88 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 65 a 87 em que o composto de amina qua- ternário possui uma sstruture de formula (II): em que R é alquila (por exemplo, C1-C20 alquila), n é o número total de moles de (CH2CH2O), e n + z é um número de 0 a 15.
[00256] A modalidade 89 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 65 a 88 em que o composto de amina qua- ternário é selecionado do grupo que consiste em cloreto de isodeci- loxipropil diidroxietilmetil amônio, cloreto de isotrideciloxipropil diidroxi- etil metil amônio, cloreto de isotrideciloxipropil poli(5)oxietileno metil amônio e cloreto de octadecil diidroxietil metil amônio, e suas misturas.
[00257] A modalidade 90 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 65 a 89 em que a composição compreende um herbicida de auxina e a relação molar de composto de amina qua- ternário para herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 0,25:1, pe- lo menos ao redor de 0,5:1, pelo menos ao redor de 0,75:1 ou pelo menos ao redor de 1:1.
[00258] A modalidade 91 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 65 a 89 em que a composição compreende um herbicida de auxina e a relação molar de composto de amina qua- ternário para herbicida de auxina é de cerca de 0,25:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,75:1 a cer- ca de 1,5:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1 ou de cerca de 1:1 a cerca de 1,25:1.
[00259] A modalidade 92 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 91 em que a composição possui uma carga total de herbicida de pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 40% em peso, pelo menos ao redor de 50% em peso, ou pelo menos ao redor de 60% em peso.
[00260] A modalidade 93 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 91 em que a composição possui uma carga total de herbicida de cerca de 10% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 60% em peso a cerca de 80% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de
50% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 60% em peso a cerca de 70% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso ou de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso.
[00261] A modalidade 94 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 93 em que a concentração do herbicida de acetamida é pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 35% em peso ou pelo menos ao redor de 40% em peso.
[00262] A modalidade 95 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 93 em que a concentração do herbicida de acetamida é de cerca de 10% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 55% em peso ou de cerca de 40% em peso a cer- ca de 50% em peso.
[00263] A modalidade 96 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 95 em que o herbicida de acetamida é selecionado do grupo que consiste em acetocloro, alacloro, butacloro, butenacloro, carbetamida, delacloro, detatila, dimetacloro, dimetena- mida, dimetenamida-P, mefenacet, metazocloro, metolacloro, S- metolacloro, napropamida, pretilacloro, pronamida, propacloro, propi- socloro, prinacloro, terbucloro, tenilcloro e xilacloro, seus sais e éste- res e suas misturas.
[00264] A modalidade 97 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 96 em que o herbicida de acetamida é selecionado do grupo que consiste em acetocloro, alacloro, metolaclo- ro, S-metolacloro, e suas misturas.
[00265] A modalidade 98 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 97 em que o herbicida de acetamida compreende acetocloro.
[00266] A modalidade 99 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 98 em que a concentração do herbicida de fase sólida é pelo menos ao redor de 1% em peso, pelo menos ao redor de 2% em peso, pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo me- nos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso ou pelo menos ao redor de 30% em peso.
[00267] A modalidade 100 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 98 em que a concentração do herbicida de fase sólida é de cerca de 1% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 1% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 2% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 5% em pe-
so a cerca de 40% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 30% em peso ou de cerca de 15% em peso a cerca de 20% em peso.
[00268] A modalidade 101 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 100 em que a composição ainda com- preende um protetor.
[00269] A modalidade 102 é um processo para a preparação de uma composição herbicida de dispersão que compreende:
[00270] misturar um líquido não aquoso, um herbicida de fase sóli- da e um herbicida de acetamida para formar a composição herbicida de dispersão que compreende uma fase contínua oleosa que compre- ende o líquido não aquoso e o herbicida de acetamida, e uma fase dispersa que compreendo herbicida de fase sólida, em que a relação de peso do líquido não aquoso para o herbicida de acetamida é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,1:1, pelo menos ao redor de 1,2:1, pelo menos ao redor de 1,3:1, pelo menos ao redor de 1,4:1 ou pelo menos ao redor de 1,5:1.
[00271] A modalidade 103 é o processo da modalidade 102 em que o líquido não aquoso e o herbicida de acetamida são misturados antes da mistura com o herbicida de fase sólida.
[00272] A modalidade 104 é o processo da modalidade 102 em que o líquido não aquoso e o herbicida de fase sólida são misturados antes da mistura com o herbicida de acetamida.
[00273] A modalidade 105 é um processo para a preparação de uma composição herbicida de dispersão que compreende:
[00274] misturar um herbicida de acetamida e um herbicida de au- xina para formar uma primeira mistura, em que o herbicida de auxina é pelo menos parcialmente dissolvido no herbicida de acetamida;
[00275] misturar um líquido não aquoso e um herbicida de fase só- lida para formar uma segunda mistura; e
[00276] misturar a primeira mistura com a segunda mistura para formar a composição herbicida de dispersão que compreende uma fa- se contínua oleosa que compreende o líquido não aquoso, uma primei- ra fase dispersa em massa que compreendo o herbicida de acetamida e o herbicida de auxina que é pelo menos parcialmente dissolvido no herbicida de acetamida e uma segunda fase dispersa em massa que compreende um herbicida de fase sólida.
[00277] A modalidade 106 é o processo da modalidade 105 em que a segunda fase dispersa em massa ainda compreende um óleo da se- gunda fase dispersa em massa e em que o herbicida de fase sólida é disperso no óleo da segunda fase dispersa em massa.
[00278] A modalidade 107 é o processo da modalidade 105 que ainda compreende a mistura do herbicida de fase sólida com o óleo da segunda fase dispersa em massa antes da mistura do líquido não aquoso com o herbicida de fase sólida.
[00279] A modalidade 108 é o processo de acordo com qualquer uma das modalidades 105 a 107 em que a composição herbicida de dispersão ainda compreende um agente de dispersão.
[00280] A modalidade 109 é o processo da modalidade 108 que ainda compreende a mistura do agente de dispersão com o líquido não aquoso antes da mistura com o líquido não aquoso com o herbicida de fase sólida.
[00281] A modalidade 110 é o processo de acordo com qualquer uma das modalidades 102 a 109 que ainda compreende a moagem do herbicida de fase sólida.
[00282] A modalidade 111 é o processo de acordo com qualquer uma das modalidades 102 a 110 que ainda compreende a moagem da composição herbicida de dispersão.
[00283] A modalidade 112 é um processo para a preparação de uma mistura herbicida de aplicação, o método que compreende a mis- tura de água com a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 101 para formar a mistura herbicida de aplicação.
[00284] A modalidade 113 é uma composição herbicida que com- preende um ácido herbicida de auxina e (i) um composto de amina quaternário e/ou um produto de reação do herbicida de auxina e o composto de amina quaternário, em que o composto de amina quaternário possui uma estrutura de formula (I): em que R1 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono; cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramifica- do; cada R3 é independentemente hidrogênio, ou um grupo de alquila linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 4 átomos de carbono; R4 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 áto- mos de carbono; x e y são independentemente um número de 0 a cer- ca de 10; e X- é um ânion agricolamente aceitável, com a condição de que X- não seja um ânion de hidróxido quando x e y forem cada um 0 e pelo menos um de R1, R2, R3 e R4 é uma alquila com 2 a 4 átomos de carbono ou uma arilalquila, e/ou (ii) um solvente de afinidade para o ácido herbicida de auxi- na, em que o solvente satisfaz pelo menos um dos seguintes: (1) um peso molecular de pelo menos ao redor de 300 gra-
mas por mol, pelo menos ao redor de 600 gramas por mol ou pelo me- nos ao redor de 900 gramas por mol (por exemplo, cerca de 900 a cerca de 1500 gramas por mol), (2) pelo menos um grupo de ligação dupla por molécula do solvente, e/ou (3) pelo menos quatro grupos de ligação de hidrogênio por molécula do solvente.
[00285] A modalidade 114 é a composição da modalidade 113 em que a composição compreende o composto de amina quaternário e/ou um produto de reação do herbicida de auxina e do composto de amina quaternário.
[00286] A modalidade 115 é a composição da modalidade 113 ou 114 em que o composto de amina quaternário possui um peso molecu- lar que é não maior do que cerca de 1.000 Da, não maior do que cerca de 750 Da ou não maior do que cerca de 500 Da.
[00287] A modalidade 116 é a composição da modalidade 113 ou 114 em que o composto de amina quaternário possui um peso molecu- lar que é de cerca de 100 Da a cerca de 1.000 Da, de cerca de 100 Da a cerca de 750 Da, de cerca de 100 Da a cerca de 500 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 1.000 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 750 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 500 Da, de cerca de 250 Da a cer- ca de 1.000 Da, de cerca de 250 Da a cerca de 750 Da ou de cerca de 250 Da a cerca de 500 Da.
[00288] A modalidade 117 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 116 em que os grupos de hidrocarbila R1 e R4 são cada um independentemente alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada, alquinila linear ou ramificada, alcóxi li- near ou ramificado, arila ou aralquila tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono.
[00289] A modalidade 118 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 117 em que R1 e R4 são cada um in- dependentemente uma alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 25 átomos de carbono, de 1 a cerca de 22 átomos de carbono, de 1 a cerca de 20 átomos de carbono, de 1 a cerca de 18 átomos de carbo- no, de 3 a cerca de 25 átomos de carbono, de 3 a cerca de 22 átomos de carbono, de 3 a cerca de 20 átomos de carbono, de 3 a cerca de 18 átomos de carbono, de 3 a cerca de 16 átomos de carbono, de 3 a cerca de 14 átomos de carbono, de 3 a cerca de 12 átomos de carbo- no, de 3 a cerca de 10 átomos de carbono, de 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de 3 a cerca de 6 átomos de carbono.
[00290] A modalidade 119 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 118 em que R1 e R4 possuem o mesmo número de átomos de carbono e/ou são o mesmo grupo de substituinte.
[00291] A modalidade 120 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 119 em que R1 e R4 são cada um bu- tila.
[00292] A modalidade 121 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 120 em que R1 é uma alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 3 a cerca de 25 átomos de carbono, de 3 a cerca de 22 áto- mos de carbono, 3 a cerca de 20 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 18 átomos de carbono.
[00293] A modalidade 122 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 121 em que R4 é uma alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 12 átomos de carbono, de 1 a cerca de 10 áto- mos de carbono, 1 a cerca de 8 átomos de carbono, de cerca de 1 a 6 átomos de carbono, de cerca de 1 a 4 átomos de carbono, de 3 a cer-
ca de 12 átomos de carbono, de 3 a cerca de 10 átomos de carbono, de 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 6 átomos de carbono.
[00294] A modalidade 123 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 122 em que cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramificado.
[00295] A modalidade 124 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 123 em que os compostos de amina quaternários de formula (I) compreendem um composto de amina qua- ternário alcoxilado selecionado do grupo que consiste em compostos de amina quaternários etoxilados, compostos de amina quaternários propoxilados, e compostos de amina quaternários que compreendem vários polímeros ou copolímeros de óxido de etileno (EO) e óxido de propileno (PO).
[00296] A modalidade 125 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 124 em que cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramificado.
[00297] A modalidade 126 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 125 em que cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente etileno ou propileno.
[00298] A modalidade 127 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 126 em que os compostos de amina quaternários compreendem uma relação molar de EO:PO de cerca de 1:3 a cerca de 3:1, de cerca de 1:3 a cerca de 2:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:2, de cerca de 1:2 a cerca de 3:1, de cerca de 1:2 a cerca de 2:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1 ou de cer-
ca de 1:1 a cerca de 1,5:1.
[00299] A modalidade 128 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 127 em que x e y são independente- mente um número de 0 a cerca de 8, de 0 a cerca de 6, de 0 a cerca de 4, de cerca de 0 a cerca de 2, de 1 a cerca de 8, de 1 a cerca de 6, de 1 a cerca de 4, de 1 a 2.
[00300] A modalidade 129 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 128 em que x e y são cada um 0 ou 1.
[00301] A modalidade 130 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 129 em que cada R3 é independente- mente hidrogênio, metila ou etila.
[00302] A modalidade 131 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 130 em que cada R3 é hidrogênio.
[00303] A modalidade 132 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 131 em que X- é o ânion selecionado do grupo que consiste em sulfato, hidróxido, cloreto, brometo e nitrato.
[00304] A modalidade 133 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 132 em que X- é um ânion de cloreto ou hidróxido.
[00305] A modalidade 134 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 133 em que o composto de amina quaternário é selecionado do grupo que consiste em sais de tetrabutil amônio e sais de trimetil-tetradecil amônio.
[00306] A modalidade 135 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 134 em que o composto de amina quaternário possui uma estrutura de formula (II):
em que R é alquila (por exemplo, C1-C20 alquila), n é o número total de moles de (CH2CH2O), e n + z é um número de 0 a 15.
[00307] A modalidade 136 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 135 em que o composto de amina quaternário é selecionado do grupo que consiste em cloreto de isode- ciloxipropil diidroxietil metil amônio, cloreto de isotrideciloxipropil dii- droxietil metil amônio, cloreto de isotrideciloxipropil poli(5)oxietileno metil amônio e cloreto de octadecil diidroxietil metil amônio, e suas misturas.
[00308] A modalidade 137 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 136 em que a relação molar de com- posto de amina quaternário para herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 0,25:1, pelo menos ao redor de 0,5:1, pelo menos ao redor de 0,75:1 ou pelo menos ao redor de 1:1.
[00309] A modalidade 138 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 137 em que a relação molar de com- posto de amina quaternário para ácido herbicida de auxina é de cerca de 0,25:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,75:1, de cer- ca de 0,25:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1 ou de cerca de 1:1 a cerca de 1,25:1.
[00310] A modalidade 139 é a composição da modalidade 113 em que a composição compreende o solvente de afinidade.
[00311] A modalidade 140 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 114 a 138 em que a composição compreen- de o solvente de afinidade.
[00312] A modalidade 141 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 140 em que o solvente de afinidade compreende um alquileno glicol.
[00313] A modalidade 142 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 141 em que o solvente de afinidade compreende um triglicerídeo.
[00314] A modalidade 143 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 142 em que o solvente de afinidade compreende óleo de rícino.
[00315] A modalidade 144 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 143 em que a relação de peso de sol- vente de afinidade para ácido herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,5:1, pelo menos ao redor de 2:1 ou pelo menos ao redor de 3:1.
[00316] A modalidade 145 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 143 em que a relação de peso de sol- vente de afinidade para ácido herbicida de auxina é de cerca de 1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 3:1, de cerca de 2:1 a cerca de 5:1, de cerca de 2:1 a cerca de 4:1 ou de cerca de 2:1 a cerca de 3:1.
[00317] A modalidade 146 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 145 em que o herbicida de auxina é selecionado do grupo que consiste em ácido 3,6-dicloro-2- metoxibenzóico (dicamba); ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D); áci- do 4-(2,4-diclorofenóxi)butírico (2,4-DB); dicloroprop; ácido 2-metil-4- clorofenoxiacético (MCPA); ácido 4-(4-cloro-2-metilfenóxi)butanóico (MCPB); ácido 4-clorofenoxiacético; ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético
(2,4,5-T); aminopiralid; clopiralid; fluroxipir; triclopir; mecoprop; piclo- ram; quinclorac; aminociclopiracloro; benazolina; halauxifen; fluorpi- rauxifen; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2- carboxilato de metila; ácido 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H- indol-6-il)piridina-2-carboxílico; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H- indol-6-il)piridina-2-carboxilato de benzila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6- (7-fluoro-1-isobutiril-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de metila; 4- amino-3-cloro-6-[1-(2,2-dimetilpropanoil)-7-fluoro-1H-indol-6-il]-5- fluoropiridina-2-carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-[7- fluoro-1-(metoxiacetil)-1H-indol-6-il]piridina-2-carboxilato de metila; 6- (1-acetil-7-fluoro-1H-indol-6-il)-4-amino-3-cloro-5-fluoropiridina-2- carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6- il)piridina-2-carboxilato de potássio; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7- fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de butila; seus sais e ésteres; e suas misturas.
[00318] A modalidade 147 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 146 em que o ácido herbicida de auxi- na compreende ácido dicamba.
[00319] A modalidade 148 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 147 em que o ácido herbicida de auxi- na compreende ácido 2,4-D.
[00320] A modalidade 149 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 148 em que a concentração do ácido herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 1% em peso, pelo me- nos ao redor de 2% em peso, pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 40% em peso ou pelo me- nos ao redor de 45% em peso.
[00321] A modalidade 150 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 148 em que a concentração do ácido herbicida de auxina é de cerca de 0,5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 3% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 45% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 45% em peso a cerca de 50% em peso, 10% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 45% em peso, de cer- ca de 20% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 45% em peso, 10% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 40% em peso, 10% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 25% em peso ou de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso.
[00322] A modalidade 151 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 113 a 150 que ainda compreende um alqui- leno glicol.
[00323] A modalidade 152 é a composição da modalidade 151 em que o alquileno glicol compreende um C2 a C10 glicol ou um C2 a C6 glicol.
[00324] A modalidade 153 é a composição da modalidade 151 ou 152 em que o alquileno glicol compreende um C2 a C10 glicol ramifi-
cado ou um C2 a C6 glicol ramificado.
[00325] A modalidade 154 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 151 a 153 em que o alquileno glicol é seleci- onado do grupo que consiste em propileno glicol; hexileno glicol; 1,3- propanodiol; 1,4-butanodiol; 1,3-butanodiol; e suas misturas.
[00326] A modalidade 155 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 151 a 154 em que a relação molar de alqui- leno glicol para ácido herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 2:1, pelo menos ao redor de 3:1, pelo menos ao redor de 4:1, pelo menos ao redor de 5:1, pelo menos ao redor de 6:1, pelo menos ao redor de 7:1, pelo menos ao redor de 8:1 ou pelo menos ao redor de 9:1.
[00327] A modalidade 156 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 151 a 154 em que a relação molar de alqui- leno glicol para ácido herbicida de auxina é de cerca de 1:1 a cerca de 20:1, de cerca de 2:1 a cerca de 20:1, de cerca de 5:1 a cerca de 20:1, de cerca de 7:1 a cerca de 20:1, de cerca de 1:1 a cerca de 10:1, de cerca de 2:1 a cerca de 10:1, de cerca de 5:1 a cerca de 10:1 ou de cerca de 7:1 a cerca de 10:1.
[00328] A modalidade 157 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 151 a 156 em que a concentração de alqui- leno glicol é pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo menos ao re- dor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo me- nos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso ou pelo menos ao redor de 30% em peso.
[00329] A modalidade 158 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 151 a 156 em que a concentração de alqui- leno glicol é de cerca de 5% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de
25% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 35% em peso ou de cerca de 20% em peso a cerca de 30% em peso.
[00330] A modalidade 159 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 151 a 158 que ainda compreende um solven- te.
[00331] A modalidade 160 é a composição da modalidade 159 em que o solvente é água.
[00332] A modalidade 161 é uma composição pesticida de disper- são que compreende: (a) uma fase contínua oleosa que compreende um líquido não aquoso tendo uma constante dielétrica medida a 25 °C de cerca de 10 ou menos e um solvência insignificante para o ingrediente ativo de pesticida iônico; (b) uma fase dispersa que compreende um ingrediente ati- vo de pesticida iônico colocado em suspensão na fase contínua ole- osa; (c) um modificador da reologia; e (d) um agente de dispersão.
[00333] - A modalidade 162 é a composição da modalidade 161 em que o ingrediente ativo de pesticida iônico é um ingrediente ativo de pesticida de fase sólida.
[00334] A modalidade 163 é a composição da modalidade 161 ou 162 em que o ingrediente ativo de pesticida iônico compreende um herbicida iônico de fase sólida selecionado do grupo que consiste em glifosato, glufosinato, um herbicida de auxina, ou sais dos mesmos.
[00335] A modalidade 164 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 161 a 163 em que o ingrediente ativo de pes- ticida iônico é dissolvido em um líquido polar que é imiscível com o lí- quido não aquoso da fase contínua, e a solução resultante é emulsifi- cada na fase contínua para formar uma emulsão polar de líquido em óleo.
[00336] A modalidade 165 é a composição da modalidade 164 em que o líquido polar é selecionado do grupo que consiste em água, ál- cool, poliol, éter, éster polar, amida polar, e suas misturas.
[00337] A modalidade 166 é as composições de acordo com qual- quer uma das modalidades de 161 a 165 em que o líquido não aquoso é selecionado do grupo que consiste em ingrediente ativo pesticida oleoso, líquidos à base de hidrocarboneto, óleos vegetais, óleos de éster, óleos de amida, óleos aromáticos, óleos de silicone, e suas mis- turas.
[00338] A modalidade 167 é as composições de acordo com qual- quer uma das modalidades de 161 a 166 em que o líquido não aquoso possui uma constante dielétrica medida a 25 °C que é cerca de 5 ou menos, cerca de 4 ou menos, cerca de 3,5 ou menos, cerca de 3 ou menos, cerca de 2,5 ou menos ou cerca de 2 ou menos.
[00339] A modalidade 168 é as composições de acordo com qual- quer uma das modalidades de 161 a 168 em que o líquido não aquoso compreende um herbicida de acetamida selecionado do grupo que consiste em acetocloro, alacloro, butacloro, butenacloro, carbetamida, delacloro, detatila, dimetacloro, dimetenamida, dimetenamida-P, mefe-
nacet, metazocloro, metolacloro, S-metolacloro, napropamida, preti- lacloro, pronamida, propacloro, propisocloro, prinacloro, terbucloro, tenilcloro e xilacloro, seus sais e ésteres e suas misturas.
[00340] A modalidade 169 é uma composição pesticida de coemul- são de óleo em óleo que compreende: (a) uma fase contínua oleosa que compreende um primeiro líquido não aquoso; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende um segundo líquido não aquoso e ingrediente pesticida ativo dissolvido no segundo líquido não aquoso; (c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende um terceiro líquido não aquoso e um ingrediente pesticida ativo de fase sólida é disperso no terceiro líquido não aquoso; (d) um modificador da reologia; (e) um agente emulsificante; e (f) um agente de dispersão, em que o agente de dispersão é insolúvel no primeiro líquido não aquoso, e em que o primeiro líquido não aquoso, segundo líquido não aquoso, e terceiro líquido não aquo- so são diferentes e são substancialmente imiscíveis entre si.
[00341] A modalidade 170 é a composição da modalidade 169 em que o primeiro líquido não aquoso possui uma constante dielétrica medida a 25 °C que é cerca de 10 ou menos, cerca de 5 ou menos, cerca de 4 ou menos, cerca de 3,5 ou menos, cerca de 3 ou menos, cerca de 2,5 ou menos ou cerca de 2 ou menos.
[00342] A modalidade 171 é a composição da modalidade 169 ou 170 em que o primeiro líquido não aquoso é selecionado do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarboneto, óleos vegetais, óleos de silicone, e suas misturas.
[00343] A modalidade 172 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 169 a 171 em que o segundo líquido não aquoso é selecionado do grupo que consiste em ingredientes pestici- das ativos oleosos, óleos vegetais, óleos de éster, óleos de amida, óleos aromáticos, e misturas dos mesmos.
[00344] A modalidade 173 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 169 a 172 em que o terceiro líquido não aquoso é selecionado do grupo que consiste em óleos de silicone, lí- quidos à base de hidrocarboneto, óleos vegetais, e suas misturas.
[00345] A modalidade 174 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 169 a 173 em que o terceiro líquido não aquoso compreende óleo de rícino.
[00346] A modalidade 175 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 169 a 174 em que o terceiro líquido não aquoso compreende um óleo de silicone.
[00347] A modalidade 176 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 169 a 175 em que a segunda fase dispersa compreende um agente de dispersão que compreende um copolímero de acrilato/acrilato de etilexila/metacrilato de dimeticona.
[00348] A modalidade 177 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 169 a 176 em que o ingrediente pesticida ativo dissolvido no segundo líquido não aquoso compreende um herbi- cida de auxina.
[00349] A modalidade 178 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 169 a 177 em que o ingrediente pesticida ativo de fase sólida compreende pelo menos um herbicida de fase só- lida selecionado do grupo que consiste em inibidores da hidroxifenilpi- ruvato dioxigenase (HPPD), herbicidas de auxinas, inibidores da pro- toporfirinogênio oxidase (PPO), glifosato, glufosinato, e sais dos mes- mos.
[00350] A modalidade 179 é uma composição pesticida de coemul- são polar de líquido em óleo e óleo em óleo que compreende: (a) uma fase contínua oleosa compreendendo um primeiro líquido que compreende um líquido não aquoso substancialmente imiscível com água; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende um segundo líquido e ingrediente pesticida ativo dissolvido no segundo líquido; (c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende um terceiro líquido e um ingrediente pesticida ativo de fase sólida disperso no ter- ceiro líquido; (d) um modificador da reologia; (e) um agente emulsificante; e (f) um agente de dispersão, em que o agente de dispersão é insolúvel no primeiro líquido, e em que o primeiro líquido, segundo líquido e terceiro líquido são dife- rentes e são substancialmente imiscíveis entre si.
[00351] A modalidade 180 é a composição da modalidade 179 em que o primeiro líquido possui uma constante dielétrica medida a 25 °C que é cerca de 10 ou menos, cerca de 5 ou menos, cerca de 4 ou me- nos, cerca de 3,5 ou menos, cerca de 3 ou menos, cerca de 2,5 ou menos ou cerca de 2 ou menos.
[00352] A modalidade 181 é a composição da modalidade 179 ou 180 em que o primeiro líquido é selecionado do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarboneto, óleos vegetais, óleos de silicone, e suas misturas.
[00353] A modalidade 182 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 179 a 181 em que o segundo líquido é sele- cionado do grupo que consiste em líquidos polares, óleos vegetais,
óleos de éster, óleos de amida, óleos aromáticos, e suas misturas.
[00354] A modalidade 183 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 179 a 182 em que o segundo líquido com- preende óleo de rícino.
[00355] A modalidade 184 é a composição da modalidade 183 em que o líquido polar é selecionado do grupo que consiste em água, ál- coois, polióis, éteres, ésteres polares, amidas polares, e suas mistu- ras.
[00356] A modalidade 185 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 179 a 184 em que o terceiro líquido é seleci- onado do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarboneto, óleos vegetais, óleos de silicone, e suas misturas.
[00357] A modalidade 186 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 179 a 185 em que o terceiro líquido compre- ende um óleo de silicone.
[00358] A modalidade 187 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 179 a 186 em que a segunda fase dispersa compreende um agente de dispersão que compreende um copolímero de acrilato/acrilato de etilexila/metacrilato de dimeticona.
[00359] A modalidade 188 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 179 a 187 em que o ingrediente pesticida ativo dissolvido no segundo líquido compreende um herbicida de auxi- na.
[00360] A modalidade 189 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 179 a 188 em que o ingrediente pesticida ativo de fase sólida compreende pelo menos um herbicida de fase só- lida selecionado do grupo que consiste em inibidores da hidroxifenilpi- ruvato dioxigenase (HPPD), inibidores da protoporfirinogênio oxidase (PPO) e suas combinações.
[00361] A modalidade 190 é uma composição pesticida de coemul-
são de cera em óleo e óleo em óleo que compreende: (a) uma fase contínua oleosa compreendendo um primeiro líquido que compreende um líquido não aquoso substancialmente imiscível com água; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende (i) um se- gundo líquido que é substancialmente imiscível com o primeiro líquido, e (ii) um sólido ceroso, e opcionalmente um ingrediente pesticida ativo solúvel no segundo líquido e/ou na forma fundida do sólido ceroso; (c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende (i) um ter- ceiro líquido que é substancialmente imiscível com o primeiro líquido e um (ii) ingrediente pesticida ativo disperso no terceiro líquido; (d) uma terceira fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a terceira fase dispersa compreende um quarto líquido e um ingrediente pesticida ativo de fase sólida disperso no quarto líquido; (e) um modificador da reologia; (f) um agente emulsificante; e (g) um agente de dispersão, em que o agente de dispersão é insolúvel no primeiro líquido.
[00362] A modalidade 191 é a composição da modalidade 190 em que o primeiro líquido possui uma constante dielétrica medida a 25 °C que é cerca de 10 ou menos, cerca de 5 ou menos, cerca de 4 ou me- nos, cerca de 3,5 ou menos, cerca de 3 ou menos, cerca de 2,5 ou menos ou cerca de 2 ou menos.
[00363] A modalidade 192 é a composição da modalidade 190 ou 191 em que o primeiro líquido é selecionado do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarboneto, óleos vegetais, óleos de silicone, e suas misturas.
[00364] A modalidade 193 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 192 em que o segundo líquido é sele- cionado do grupo que consiste em líquidos polares, óleos vegetais, óleos de éster, óleos de amida, óleos aromáticos, e suas misturas.
[00365] A modalidade 194 é a composição da modalidade 193 em que o líquido polar é selecionado do grupo que consiste em água, ál- coois, polióis, éteres, ésteres polares, amidas polares, e suas mistu- ras.
[00366] A modalidade 195 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 194 em que o sólido ceroso é miscível com o segundo líquido quando uma mistura do sólido ceroso e do se- gundo líquido é aquecida acima do ponto de fusão do sólido ceroso.
[00367] A modalidade 196 é a composição da modalidade 195 em que a mistura do sólido ceroso e do segundo líquido é preparada atra- vés da fusão do sólido ceroso e mistura do sólido ceroso fundido com o segundo líquido.
[00368] A modalidade 197 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 196 em que a primeira fase dispersa compreende partículas sólidas nas temperaturas abaixo do ponto de fusão do sólido ceroso.
[00369] A modalidade 198 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 197 em que o segundo líquido está presente dentro de uma matriz sólida que compreende o sólido ceroso.
[00370] A modalidade 199 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 198 em que o sólido ceroso é selecio- nado do grupo que consiste em uma cera polimérica de alto peso mo- lecular, cera de hidrocarboneto, cera natural, cera de triglicerídeo, cera de éster, e suas misturas.
[00371] A modalidade 200 é a composição da modalidade 199, em que a cera polimérica de alto peso molecular compreende cera de po-
lietileno glicol.
[00372] A modalidade 201 é a composição da modalidade 200 em que a cera de polietileno glicol possui um peso molecular médio de cerca de 1000 Da ou mais ou de cerca de 1000 Da a cerca de 9000 Da.
[00373] A modalidade 202 é a composição da modalidade 200 ou 201 em que o sólido ceroso possui um ponto de fusão de cerca de 35 °C a cerca de 95 °C, de cerca de 40 °C a cerca de 95 °C, de cerca de 50 °C a cerca de 95 °C ou de cerca de 60 °C a cerca de 95 °C.
[00374] A modalidade 203 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 202 em que a quantidade do segundo líquido na primeira fase dispersa não é maior do que cerca de 95% em peso da primeira fase dispersa.
[00375] A modalidade 204 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 203 em que o segundo líquido e o ter- ceiro líquido são iguais.
[00376] A modalidade 205 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 204 em que o segundo líquido e/ou terceiro líquido compreende óleo de rícino.
[00377] A modalidade 206 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 205 em que o quarto líquido é selecio- nado do grupo que consiste em líquidos à base de hidrocarboneto, óleos vegetais, óleos de silicone, e suas misturas.
[00378] A modalidade 207 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 206 em que o quarto líquido compre- ende um óleo de silicone.
[00379] A modalidade 208 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 207 em que a terceira fase dispersa compreende um agente de dispersão que compreende um copolímero de acrilato/acrilato de etilexila/metacrilato de dimeticona.
[00380] A modalidade 209 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 208 em que o ingrediente pesticida ativo solúvel no segundo líquido e/ou na forma fundida do sólido cero- so compreende um herbicida de acetamida.
[00381] A modalidade 210 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 209 em que o ingrediente pesticida ativo disperso no terceiro líquido compreende um herbicida de auxina.
[00382] A modalidade 211 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 190 a 210 em que o ingrediente pesticida ativo de fase sólida compreende pelo menos um herbicida de fase só- lida selecionado do grupo que consiste em inibidores da hidroxifenilpi- ruvato dioxigenase (HPPD), herbicidas de auxina, inibidores da proto- porfirinogênio oxidase (PPO), glifosato, glufosinato, e sais dos mes- mos.
[00383] A modalidade 212 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 161 a 211 em que o modificador da reologia é eficaz em uma faixa de temperatura de cerca de -20 °C a cerca de 54 °C.
[00384] A modalidade 213 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 161 a 212 em que o modificador da reologia compreende uma argila esmectita de superfície modificada.
[00385] A modalidade 214 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 161 a 213 em que o modificador da reologia compreende uma argila esmectita de superfície modificada tendo plu- ralidade de modificações na superfície transmitida por uma combina- ção de tensoativos modificadores da superfície em que pelo menos um dos quais é um tensoativo polimérico tendo um peso molecular maior do que 2.000 Dalton.
[00386] A modalidade 215 é a composição da modalidade 213 ou 214 em que a argila esmectita de superfície modificada é moída para um tamanho de partícula menor para aumentar a tensão de rendimen- to e as propriedades de diluição por cisalhamento da dita argila.
[00387] A modalidade 216 é as composições de acordo com qual- quer uma das modalidades de 161 a 215 em que o agente de disper- são compreende um copolímero de bloco ou enxerto que compreende um comonômero que é nominalmente insolúvel e um segundo como- nômero que é altamente solúvel na fase contínua oleosa.
[00388] A modalidade 217 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 161 a 216 em que o agente de dispersão compreende PEG 30-dipoliidroxiestearato.
[00389] A modalidade 218 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 161 a 217 em que o agente emulsificante compreende um ou mais tensoativos tendo um valor de HLB maior do que 7.
[00390] A modalidade 219 é a composição da modalidade 218 em que o tensoativo compreende um tensoativo não iônico.
[00391] A modalidade 220 é a composição da modalidade 218 ou 219 em que o tensoativo compreende um tensoativo iônico.
[00392] A modalidade 221 é a composição da modalidade 220 em que o tensoativo iônico é selecionado do grupo que consiste em sulfa- tos de éter alquílico/arílico, sulfonatos de éter alquílico/arílico, carboxi- latos de éter alquílico/arílico, fosfatos de éter alquílico/arílico, dialquil sulfossuccinatos, aminas de éter etoxilado, aminas de éter etoxilado- propoxilado, compostos de amina alquil/aril quaternários, compostos de fosfônio alquil/aril quaternários, compostos de amina alquil/aril qua- ternários etoxilados, compostos de fosfônio alquil/aril quaternários eto- xilados, betaínas, sultaínas, fosfolipídios, e suas misturas.
[00393] A modalidade 222 é uma composição herbicida de disper- são que compreende:
[00394] uma fase contínua oleosa que compreende um líquido não aquoso; e
[00395] uma fase dispersa que compreende particulados de uma matriz sólida que compreende um herbicida de acetamida e um sólido ceroso.
[00396] A modalidade 223 é a composição da modalidade 222 em que a concentração do herbicida de acetamida é pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 35% em peso ou pelo menos ao redor de 40% em peso.
[00397] A modalidade 224 é a composição da modalidade 222 em que a concentração do herbicida de acetamida é de cerca de 10% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 65% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 60% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 50% em peso a cerca de 55% em peso ou de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso.
[00398] A modalidade 225 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 222 a 224 que ainda compreende uma se- gunda fase dispersa que compreende um herbicida de fase sólida dis- perso em um óleo de silicone.
[00399] A modalidade 226 é a composição da modalidade 225 em que o óleo de silicone possui uma viscosidade de cerca de 5 cst a cer-
ca de 100.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 5 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 100.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de
10.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 1.000 cst, de cerca de 10 cst a cerca de 500 cst, de cerca de 20 cst a cerca de 100.000 cst, de cer- ca de 20 cst a cerca de 10.000 cst, de cerca de 20 cst a cerca de
1.000 cst ou de cerca de 20 cst a cerca de 500 cst.
[00400] A modalidade 227 é a composição da modalidade 225 ou 226 em que o herbicida de fase sólida compreende pelo menos um inibidor da hidroxifenilpiruvato dioxigenase (HPPD) selecionado do grupo que consiste em aclonifeno, amitrol, beflubutamida, benzofenap, clomazona, diflufenican, fluridona, flurocloridona, flurtamona, isoxaclor- tol, isoxaflutol, mesotriona, norflurazon, picolinafen, pirazolinato, pira- zoxifen, sulcotriona, tembotriona, topramezona, tolpiralato, tefuriltriona, seus sais e ésteres, e suas misturas.
[00401] A modalidade 228 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 225 a 227 em que o herbicida de fase sólida compreende isoxaflutol.
[00402] A modalidade 229 é uma composição herbicida que com- preende um particulado de uma matriz sólida que compreende um herbicida de acetamida e um sólido ceroso, em que os particulados são dispersos em água.
[00403] A modalidade 230 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 222 a 229 em que a relação de peso de her- bicida de acetamida para sólido ceroso é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,5:1, pelo menos ao redor de 2:1 ou pelo menos ao redor de 3:1.
[00404] A modalidade 231 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 222 a 229 em que a relação de peso de her- bicida de acetamida para sólido ceroso é de cerca de 1:1 a cerca de
5:1, de cerca de 1:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 3:1, de cerca de 2:1 a cerca de 5:1, de cerca de 2:1 a cerca de 4:1 ou de cerca de 2:1 a cerca de 3:1.
[00405] A modalidade 232 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 222 a 231 em que o herbicida de acetamida é selecionado do grupo que consiste em acetocloro, alacloro, butaclo- ro, butenacloro, carbetamida, delacloro, detatila, dimetacloro, dimete- namida, dimetenamida-P, mefenacet, metazocloro, metolacloro, S- metolacloro, napropamida, pretilacloro, pronamida, propacloro, propi- socloro, prinacloro, terbucloro, tenilcloro e xilacloro, seus sais e éste- res e suas misturas.
[00406] A modalidade 233 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 222 a 232 em que o herbicida de acetamida é selecionado do grupo que consiste em acetocloro, alacloro, meto- lacloro, S-metolacloro, e suas misturas.
[00407] A modalidade 234 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 222 a 233 em que o herbicida de acetamida compreende acetocloro.
[00408] A modalidade 235 é a composição de acordo com qualquer uma das modalidades de 222 a 234 em que o sólido ceroso é selecio- nado do grupo que consiste em uma cera polimérica de alto peso mo- lecular, cera de hidrocarboneeto, cera natural, cera de triglicerídeo, cera de éster, e suas misturas.
[00409] A modalidade 236 é a composição da modalidade 235 em que a cera polimérica de alto peso molecular compreende a cera de polietileno glicol.
[00410] A modalidade 237 é a composição da modalidade 236 em que a cera de polietileno glicol possui um peso molecular médio de cerca de 1000 Da ou mais ou de cerca de 1000 Da a cerca de 9000
Da.
[00411] A modalidade 238 é a composição da modalidade 237 em que o sólido ceroso possui um ponto de fusão de cerca de 35 °C a cerca de 95 °C, de cerca de 40 °C a cerca de 95 °C, de cerca de 50 °C a cerca de 95 °C ou de cerca de 60 °C a cerca de 95 °C.
[00412] A modalidade 239 é um método para o controle de ervas daninhas em um campo de plantas de cultivo, o método que compre- ende:
[00413] misturar água com a composição herbicida de dispersão de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 101 ou 161 a 238 para formar a mistura herbicida de aplicação, em que a mistura herbi- cida de aplicação é uma dispersão contínua com água; e
[00414] aplicar a mistura herbicida de aplicação no campo em uma quantidade herbicidamente eficaz.
[00415] A modalidade 240 é um método for o controle de ervas da- ninhas em um campo de culturas, o método que compreende:
[00416] aplicar a composição herbicida de acordo com qualquer uma das modalidades de 1 a 101 ou 113 a 238 ou uma diluição desta no campo em uma quantidade herbicidamente eficaz.
EXEMPLOS
[00417] Os seguintes exemplos não limitativos são fornecidos para ilustrar ainda mais a presente invenção. As quantidades especificadas nos Exemplos são em peso, a menos que seja indicado o contrário. EXEMPLO 1
[00418] Este exemplo mostra estabilidade química melhorada de mesotriona, quando combinada com um segundo ativo herbicida, ace- tocloro em um hidrocarboneto líquido. Sólidos particulados de mesotri- ona foram dispersos em uma fase contínua oleosa carregada com acetocloro, após a adição de uma quantidade de um hidrocarboneto líquido como Isopar M e Isopar V à fase oleosa contendo acetocloro.
Os detalhes de cada composição são mostrados na Tabela I. O teste de estabilidade foi conduzido a 54 °C durante 4 semanas. Esses testes mostraram que a recuperação % de mesotriona foi de cerca de 67 a 68% para as Amostras 1 e 2 com a fase contínua oleosa composta apenas de acetocloro e cerca de 95% ou mais para as Composições 3 a 10 com a fase contínua oleosa composta de várias misturas de ace- tocloro e um hidrocarboneto. Uma melhora na estabilidade química é vista com a adição de hidrocarboneto à fase contínua oleosa. Tabela I Amos- Solvente de Relação de Solvente de Acetoclo- Mesotrio- tra Hidrocarbo- peso de sol- hidrocar- ro na neto vente de hi- boneto, % (96,1%), (98,3%), drocarbone- em peso % em pe- % em pe- to para ace- so so tocloro 1 Nenhum 0,00 0,00 96,40 3,60 2 Nenhum 0,00 0,00 96,34 3,66 3 Isopar M 1,5 57,84 38,56 3,60 4 Isopar M 1,5 57,79 38,53 3,68 5 Isopar M 1,25 53,55 42,83 3,62 6 Isopar M 1,25 53,55 42,85 3,60 7 Isopar V 1,50 57,82 38,56 3,62 8 Isopar V 1,50 57,54 38,37 4,09 9 Isopar V 1,25 53,55 42,81 3,64 10 Isopar V 1,25 53,55 42,81 3,64 EXEMPLO 2
[00419] Este exemplo mostra que PEG-30 dipoliidroxiestearato é um agente de dispersão eficaz para uma variedade de ingredientes ativos particulados. As dispersões em óleo compreendendo este dis- persante polimérico mostraram uma consistência de circulação livre, mesmo sob uma carga relativamente alta de um ingrediente ativo sóli-
do em partículas: i) sólidos de mesotriona (61% em peso); ii) sólidos de glifosato (50% em peso); e iii) sal de sódio de sólidos de dicamba (60% em peso). Sem o agente de dispersão adicionado, as respecti- vas dispersões de óleo mostraram uma consistência semelhante a gel, presumivelmente devido à extensa floculação dos sólidos em suspen- são. A descoberta acima mostra que o PEG-30 dipoliidroxiestearato pode ser um agente de dispersão eficaz para vários ingredientes ati- vos particulados com propriedades de superfície variáveis. EXEMPLO 3
[00420] Este exemplo mostra que a estratégia descrita no Exemplo 1 para melhorar a estabilidade química da mesotriona na presença de acetocloro, permanece eficaz mesmo na presença de ingredientes de formulação, tais como agente de dispersão, modificador da reologia e agente emulsificante. O agente de dispersão é um copolímero de tri- bloco, PEG-30 dipoliidroxiestearato (PG-30 DPHS), e o agente emulsi- ficante é um tensoativo de éster de fosfato etoxilado na forma ácida, fosfato de triestirilfenol EO (óxido de etileno) disponível sob o nome comercial de SURFOM 1323 SC da Oxiteno. O modificador da reologia é uma argila de esmectita de superfície modificada, no presente do- cumento referida como argila orgânica. A recuperação % da mesotrio- na nas várias amostras da Tabela II-A, após 2 semanas de armaze- namento a 54 °C, é apresentada na Tabela II-B. As composições dos géis à base de argila orgânica utilizados como modificadores da reolo- gia são fornecidas na Tabela III. Tabela II-A Amos- % em peso tra Isopar Óleo Gel4 Gel5 em Ace- Prote- Meso- Surfom PG-30 V mine- em Protetor toclo- tor 3 triona 2 1323 DPHS ral Isopar de ace- ro 1 SC V tocloro 3 1 0,00 0,00 0,00 0,00 87,29 9,09 3,62 0,00 0,00 2 96,38 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 3,62 0,00 0,00 3 0,00 96,38 0,00 0,00 0,00 0,00 3,62 0,00 0,00
Amos- % em peso tra Isopar Óleo Gel4 5 Gel em Ace- Prote- Meso- Surfom PG-30 V mine- em Protetor toclo- tor 3 triona 2 1323 DPHS ral Isopar de ace- ro 1 SC V tocloro 3 4 65,38 0,00 25,00 0,00 0,00 0,00 3,62 6,00 0,00 5 39,16 0,00 25,00 0,00 23,75 2,47 3,62 6,00 0,00 6 34,96 0,00 25,00 0,00 27,55 2,87 3,62 6,00 0,00 7 28,94 0,00 25,00 0,00 33,00 3,44 3,62 6,00 0,00 8 15,45 0,00 25,00 0,00 45,22 4,71 3,62 6,00 0,00 9 0,00 0,00 0,00 12,20 70,62 6,53 3,62 6,00 1,02 1 96,1% ativo 2 98,3% ativo 3 Uma mistura de relação de peso 75,44:19,56 de acetocloro e MON 13900 (Protetor) 4 Gel de organoargila em Isopar M 5 Gel de organoargila gel em uma mistura de acetocloro e a mistura de protetor de 3 Tabela II-B Amostra Relação de peso de hidrocarbo- % de Recuperação de neto para acetocloro Mesotriona 1 0,00 (Acetocloro somente) 76,92 2 Sem Acetocloro 94,87 3 Sem Acetocloro 99,15 4 Sem Acetocloro 97,15 5 2,50 95,73 6 2,01 94,73 7 1,50 96,01 8 0,81 86,89 9 0,00 (Acetocloro somente) 82,05
[00421] Como evidente a partir das Tabelas II-A e II-B, a mesotriona se degrada quando a fase contínua oleosa é inteiramente composta de acetocloro (Amostra 1), mas é substancialmente estável contra a de- gradação quando a fase contínua oleosa é inteiramente composta de um hidrocarboneto (Amostras 2 a 4). Além disso, mesmo na presença dos ingredientes da formulação observados acima, a mesotriona pos-
sui estabilidade melhorada quando a fase contínua oleosa é composta por um hidrocarboneto (Amostra 4) ou por certas misturas de um hi- drocarboneto e acetocloro (Amostras 5 a 7), mas não quando a fase contínua oleosa é inteiramente composta de acetocloro (Amostra 9). Tabela III Gel de Gel de Iso- Carbona- PEG-30 Aceto- MON 1 organo- organo- par V, to de Dipolii- cloro 13900 argila argila, % em propile- droxieste- (96,1%), (Prote- % em peso no, % em arato, % % em tor), % peso peso em peso peso em peso 4 na Ta- 4,78 90,15 0,98 4,09 bela II-A 5 na Ta- 9,811 2,98 84,396 2,813 bela II-A EXEMPLO 4
[00422] Foram preparadas suspensões de óleo dieletricamente mo- dificadas compreendendo um ingrediente ativo herbicida iônico, glifo- sato, e um ingrediente ativo herbicida oleoso relativamente polar, ace- tocloro. A Tabela IV apresenta os detalhes dessas composições. A fa- se contínua oleosa compreende misturas do ativo oleoso, acetocloro e um éster, miristato de isopropila, tendo uma constante dielétrica de cerca de 3,24 a 25 °C. A fase interna em massa são partículas sólidas de glifosato dispersas na fase contínua oleosa anterior. O Retsch PM400 Ball Mill foi utilizado como o equipamento de moagem na moa- gem de partículas sólidas de glifosato na preparação da suspensão em óleo. Os agentes emulsificantes nas Amostras 1 e 2 foram mistu- ras de um tensoativo de dialquil sulfossuccinato, a saber, bis(2-etilexil) sulfossuccinato de sódio e um tensoativo éster de fosfato etoxilado, a saber, etoxilato de tristrilfenol, éster de polioxietileno-16 fosfato. O agente emulsificante na Amostra 3 era um tensoativo de éter amina etoxilado, ou seja, polioxietileno-5 isotrideciloxipropilamina.
Tabela IV Ingrediente % em peso Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Acetochlor Tech (96% Ativo) 31,38 28,23 28,87 Protetor MON 13900 6,56 6,05 6,03 Gel de organoargila em Aceto- 4,92 4,94 4,53 chlor Tech 1 Miristato de isopropila 20,11 26,37 27,84 Isopar M (Hidrocarbon) 1,30 1,31 Sólidos de glifosato 25,87 23,62 23,80 PEG-30 Dipoliidroxiestearato 4,85 4,43 4,46 Bis(2-Etilexil) Sulfossuccinato de 3,03 3,07 sódio 2 Etoxilato de Tristrilfenol, Éster de 1,99 1,97 Polioxietileno-16 Fosfato Polioxietileno-5 Isotrideciloxipropi- 4,47 lamina 1 A composição do gel de organoargila é fornecida na Tabela V 2 Utilizado como solução de 70% em peso em Isopar M Tabela V Ingrediente % em peso Acetochlor Tech (96% Ativo) 85,04 Sólidos de Organoargila 12,06 Carbonato de propileno 2,90 EXEMPLO 5
[00423] Composições de dispersão de óleo que são emulsão de suspensão-óleo em óleo altamente dielétrica (Amostra 1) ou emulsão óleo em óleo co-óleo-suspensão em óleo altamente dielétrica (Amos- tras 2 e 3), compreendendo três ingredientes ativos herbicidas, a sa- ber, acetocloro, dicamba e mesotriona. Na Tabela VI, a Amostra 1 po- de ser descrita como emulsão suspensão-óleo em óleo altamente di- elétrica, enquanto as Amostras 2 e 3 como emulsão óleo em óleo co-
óleo-suspensão em óleo altamente dielétrica.
A fase contínua oleosa compreende misturas de óleos minerais leves e pesados.
Dicamba possui solubilidade limitada em óleo mineral, enquanto que o acetoclo- ro, apesar de ser um líquido oleoso, possui miscibilidade limitada com óleo mineral.
A amostra 1 contém duas fases dispersas em massa: i) solução de dicamba em acetocloro (isto é, sólidos de dicamba dissol- vidos em acetocloro) emulsificada; e ii) partículas sólidas de mesotrio- na dispersas, ambas na fase contínua oleosa anterior.
Na preparação da Amostra 1, as partículas sólidas de mesotriona são em primeiro lu- gar moídas em óleo mineral leve como uma dispersão de óleo alta- mente concentrada, a dispersão de óleo resultante subsequentemente misturada em uma mistura de óleos minerais leves e pesados.
O Re- tsch PM400 Ball Mill foi utilizado como equipamento de moagem na moagem das partículas sólidas de mesotriona na preparação da sus- pensão de óleo.
Isso se destina a aumentar a eficiência da moagem, visto que a eficiência da moagem tipicamente aumenta com o aumento da carga de particulados sendo moídas.
As amostras 2 e 3 também contêm duas fases dispersas em massa: i) solução de dicamba em acetocloro emulsificado; e ii) suspensão em óleo (preparada utilizando o Retsch PM400 Ball Mill) de partículas sólidas de mesotriona em óleo de silicone emulsificado, ambos na fase contínua oleosa anterior.
No- tavelmente, os óleos de silicone compostos de dimeticona de peso molecular relativamente elevado possuem miscibilidade limitada com óleo mineral, assim como com acetocloro.
A emulsificação das respec- tivas fases internas em massa carregadas de óleo foi realizada utili- zando o equipamento de moagem anterior.
Conforme mostrado na Tabela II-B, quando a mesotriona é combinada com acetocloro em uma composição de dispersão de óleo comum (Amostra 1 na Tabela II-B), a recuperação % de mesotriona a 54 °C durante 2 semanas é menor do que 80%. A estabilidade química melhora substancialmente com as composições de dispersão em óleo preparadas neste Exemplo como mostrado na Tabela IX.
Tabela VI Ingrediente % em peso Amostra Amostra Amostra 1 2 3 Solução de Dicamba Tech em Aceto- 38,36 38,66 38,66 chlor Tech 1 Suspensão de Sólidos de Mesotriona 5,79 em Óleo mineral leve 2 Suspensão de Sólidos de Mesotriona 8,10 em Óleo de silicone (20 cst Silicone) 2 Suspensão de Sólidos de Mesotriona 8,10 em Óleo de silicone (100 cst Silicone) 2
Óleo mineral leve 20,47 19,11 19,11 Óleo mineral pesado 15,99 14,60 14,60 Gel de organoargila em Óleo mineral 5,54 5,58 5,58 pesado 3 Isopar M (Hidrocarboneto) 1,71 1,72 1,72 PEG-30 Dipoliidroxiestearato 4,18 4,21 4,21 Bis(2-Etilexil) Sulfossuccinato de sódio 3,98 4,01 4,01 4
Etoxilato de Tristrilfenol, Éster de Poli- 3,98 4,01 4,01 oxietileno-16 Fosfato 1 sólidos de Dicamba Tech (com 98,3% de dicamba) dissolvidos em Acetochlor Tech (com 96% de acetocloro), com a solução resultante contendo 78,75% em peso de acetocloro e 17,66% em peso de di- camba 2 A composição da suspensão é dada na Tabela VII 3 A composição do gel de organoargila é fornecida na Tabela VIII 4 Utilizado como solução de 70% em peso com Isopar M
Tabela VII Ingrediente % em peso Suspensão Suspensão Suspensão de sólidos de de sólidos de de sólidos de mesotriona mesotriona mesotriona em Óleo mi- em Silicone em Silicone neral leve (20 cst Sili- (100 cst Sili- cone) cone) Sólidos de mesotriona 50,00 36,00 36,00 (98,3% Ativo) Óleo mineral leve 42,50 20 cst Óleo de silicone 64,00 (dimeticona) 1 100 cst Óleo de silicone 64,00 (dimeticona) 2 PEG-30 Dipoliidroxies- 7,50 tearato 1 O peso molecular de 20 cst dimeticona (polímero) é de cerca de
2.000 Dalton 2 O peso molecular de 100 cst dimeticona (polímero) é de cerca de
6.000 Dalton Tabela VIII Ingrediente % em peso Óleo mineral pesado 81,00 Sólidos de organoargila 14,88 Carbonato de propileno 4,12 Tabela IX Ingrediente % em peso de recuperação após a incubação a 54 o Ativo C durante 2 semanas Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Acetocloro 97,3 98,8 100 Dicamba 98,6 100 100 Mesotriona 93,5 96,1 100
EXEMPLO 6
[00424] Composições de dispersão de óleo foram preparadas com uma carga relativamente elevada de um composto de amina quaterná- rio (QAC), a saber, cloreto de isotrideciloxipropil bis-(2-hidroxietil) metil amônio (Tomamine Q-17-2 PG da Evonik), que é um tensoativo qua- ternário polar. As composições são detalhadas na Tabela X. Tabela X Fase Ingrediente % em peso Amostra Amostra Amostra 1 2 3 1 Solução de Acetocloro- 37,58 37,58 37,58 Dicamba-QAC 1 1 Acetochlor Tech 7,68 7,68 1 Óleo de Rícino 7,68 1 Monooleato de Sorbitano 1,61 1,61 1,61 (Span 80) 1 Tensoativo não iônico Stepan 3,18 3,18 3,18 Agent 1690-92N 1 PEG-30 Dipoliidroxiestearato 4,31 2 Óleo mineral leve 2,15 2,15 2 Óleo mineral pesado 17,32 17,32 28,10 2 Óleo de silicone, 5 cst 6,93 6,93 2 Gel de organoargila em óleo 12,20 12,20 mineral leve 2 2 Gel de organoargila em óleo 10,66 mineral pesado 2 2 Carbonato de propileno 0,23 0,23 2 PEG-30 Dipoliidroxiestearato 5,43 5,43 1,19 3 Dispersão de Mesotriona em 5,70 Óleo de Silicone, 100 cst 3 3 Dispersão de Mesotriona em 5,70 5,70 Óleo de Silicone, 500 cst 3 1: Composição fornecida na Tabela XI
2: Composição fornecida na Tabela XII 3: Composição fornecida na Tabela XIII
[00425] As composições de dispersão de óleo foram preparadas de acordo com o seguinte procedimento: 1) Combinar os ingredientes da Fase 1 em um recipiente adequado e misturar até ficar homogêneo 2) Combinar os ingredientes da Fase 2 em um recipiente adequado e misturar utilizando um agitador de lâmina de dispersão 3) Combinar os ingredientes da Fase 3 e misturar em um moinho de bolas Retsch utilizando um meio de trituração adequado, durante um determinado período 4) Para a Fase 2 combinada, adicionar lentamente a Fase 1 combinada sob agitação com um agitador de lâmina de dispersão e continuar misturando até que homogêneo 5) Transferir a mistura acima para um moinho de bolas Re- tsch carregado com um meio de trituração adequado e continuar mis- turando durante um determinado período 6) Para a mistura da Etapa (5), adicionar a Fase 3 e conti- nuar misturando durante um determinado período Tabela XI Solução % em peso Acetochlor Dicamba Tech QAC: Tomami- Tech (96% (98,3% Ativo) ne Q-17-2 PG Ativo) (74%) Solução de Acetoclo- 56,864 12,454 30,682 ro-Dicamba-QAC 1
Tabela XII Gel de or- ganoargila Argila de Mont- Óleo mi- Óleo mi- Carbona- PEG-30 morilonita de neral le- neral pe- to de Dipolii- Superfície Modi- ve sado propile- droxies- ficada (Nanôme- no tearato ro 34 MN da Sigma-Aldrich) Óleo mine- 12,218 82,474 1,084 4,225 ral leve Óleo mine- 12,219 80,622 2,925 4,235 ral pesado Tabela XIII Dispersão de Mesotriona em Mesotri- Óleo de Óleo de Copolímero Acrila- Óleo de Sili- one Tech Silicone, Silicone, tos/Acrilato de etilexi- cone (98,6% 100 cst 500 cst la/Metacrilato de dime- Ativo) ticona (KP-578, da Shin-Etsu Silicone) Óleo de Silico- 34,100 60,785 5,115 ne, 100 cst Óleo de Silico- 34,100 60,785 5,115 ne, 500 cst EXEMPLO 7
[00426] Este exemplo mostra o efeito benéfico da adição de com- postos de amina quaternários na redução da volatilidade de dicamba de uma mistura de aplicação preparada mesmo quando dicamba está presente na forma de ácido de dicamba, em vez de um sal de dicam- ba. Foram preparadas amostras de teste, em que o ácido dicamba foi dissolvido em Acetocloro ao qual foi adicionada uma solução de um composto de amina quaternário (QAC) em propileno glicol. A quanti- dade de propileno adicionado com um QAC corresponde a cerca de
9,2 a 9,4 vezes os moles de dicamba nas respectivas amostras de tes- te. Uma amostra de teste (amostra de controle) foi preparada sem adi- cionar qualquer QAC, mas adicionando uma quantidade de propileno glicol que corresponde a cerca de 9,4 vezes os moles de Dicamba na amostra. A Tabela XIV mostra as composições dessas amostras de teste. As respectivas quantidades dos dois tensoativos adicionados às amostras de teste foram comparáveis para todas as amostras de teste no que diz respeito à quantidade de solução de ácido de dicamba em acetocloro contida em qualquer amostra dada. Tabela XIV Ingrediente Peso, g Amostra Amostra Amostra 1 2 3 Solução de Ácido Dicamba em Ace- 48,9 48,81 54,8 tocloro (78,75% Acetocloro, 17,66% Ácido Dicamba) 29,47% (p/p) Solução de Cloreto de 38,66 Trimetiltetradecilamônio (Peso Mo- lecular: 291,94) em Propileno Glicol 28% (p/p) Solução de Cloreto de Te- 38,8 trabutilamônio em Propileno Glicol Propileno Glicol (100%, p/p) 31,36 Tensoativo 1: 70% (p/p) Solução de 7,33 7,32 8,22 Dioctil Sulfossuccinato de Sódio em Isopar M Tensoativo 2: Tensoativo Stepan 5,1 5,07 5,62 TSP-PE
[00427] Essas composições preparadas foram diluídas com água até uma concentração de ácido de dicamba de 1,2% em peso. As composições diluídas foram submetidas a teste de volatilidade de di- camba pelo procedimento descrito em "A Method to Determine the Re- lative Volatility of Auxin Herbicide Formulations" na publicação ASTM STP1587 nomeada "Pesticide Formulation and Delivery Systems: 35th
Volume, Pesticide Formulations, Adjuvants, and Spray Characterizati- on in 2014, published 2016, que é no presente documento incorporado por referência. O procedimento geral é descrito resumidamente abai- xo.
[00428] Humidomes obtidos da Hummert International (Parte Nos 14-3850-2 para humidomes e 11-3050-1 para uma bandeja plana 1020) foram modificados através do corte de um orifício de 2,2 cm de diâmetro em uma extremidade de aproximadamente 5 cm da parte su- perior para permitir a inserção de um tubo de amostragem de ar de vidro (22 mm OD) contendo um filtro de espuma de poliuretano (PUF). O tubo de amostragem foi fixado com um anel de vedação VITON em cada lado da parede do humidome. O tubo de amostragem de ar ex- terno ao humidome foi equipado com um tubo conectado a um coletor de vácuo imediatamente antes da amostragem. A bandeja plana sob o humidome foi carregada com 1 litro de solo seco ou úmido 50/50 pe- neirado (50% Redi-Earth e 50% US 10 Field Soil) em uma profundida- de de cerca de 1 cm. Um pulverizador de esteira foi utilizado para apli- car as composições em uma taxa de aplicação de dicamba de 1,0 lb/A a.e. a 10 galões por acre (GPA) no solo de cada humidome.
[00429] O fundo da bandeja plana contendo a formulação da herbi- cida auxina no solo foi coberto com a tampa do humidome e a tampa foi presa com grampos. As câmaras de crescimento foram ajustadas a 35 °C e 40% de umidade relativa (RH). Os humidomes montados fo- ram colocados em um ambiente com temperatura e umidade controla- das e conectados a um coletor de vácuo através da linha de amostra- gem de ar. O ar foi aspirado através do humidome e PUF em uma taxa de 2 litros por minuto (LPM) durante 24 horas, em cujo ponto a amos- tragem de ar foi interrompida. Os humidomes foram então removidos do ambiente controlado e o filtro de PUF foi removido. O filtro de PUF foi extraído com 20 ml de metanol e a solução foi analisada quanto à concentração do herbicida de auxina utilizando métodos LC-MS co- nhecidos na técnica.
[00430] Os resultados dos testes de volatilidade são mostrados na Tabela XV abaixo. Os resultados são apresentados como uma redu- ção percentual da volatilidade em relação à amostra de teste livre de QAC. Os resultados mostram uma redução significativa da volatilidade ao incluir um composto de amina quaternário. Tabela XV Amostra Relação molar de Relação molar de % de Redução na QAC para Ácido Propileno para Volatilidade (em Dicamba Ácido Dicamba relação à Amos- tra 3) Amostra 1 1 9,2 61,75 Amostra 2 1 9,4 83,79 Amostra 3 0 9,4 -- EXEMPLO 8
[00431] Este exemplo mostra o efeito benéfico da adição de com- postos de amina quaternário na redução da volatilidade de dicamba de uma mistura de aplicação preparada a partir de uma composição de dispersão de óleo. As composições de dispersão em óleo foram prepa- radas de acordo com o Exemplo 6. As Tabelas XVI, XVII, XVIII e XIX detalham os ingredientes das composições de dispersão em óleo. Amostras das composições de dispersão em óleo foram diluídas com água para uma concentração de ácido dicamba de 1,2% em peso. As composições diluídas foram submetidas a teste de volatilidade de di- camba pelo procedimento descrito no Exemplo 7. Os resultados dos testes de volatilidade são mostrados na Tabela XIX abaixo. Os resul- tados são apresentados como uma redução percentual da volatilidade em relação à amostra de teste livre de QAC 3. Os resultados mostram uma redução significativa da volatilidade ao incluir um composto de amina quaternário.
Tabela XVI Gel de organo- % em peso argila Argila de montmorilonita de Óleo mineral pe- superfície modificada (Nanôme- sado ro 34MN da Sigma-Aldrich) Em óleo mineral 7,51 84,48 pesado
Tabela XVII Dispersão de % em peso Mesotriona Mesotrione Óleo de Poligliceril-3 Polidimetil- Tech (98,6% silicone, siloxietil Dimeticona (KF Ativo) 100 cst 6106, da Shin-etsu Silicone) Em óleo de 37,22 56,47 5,678 silicone, 100 cst
Tabela XVIII Ingredientes % em peso Solução 1 Solução 2 Solução 3 Solução de Ácido Dicamba em 77,70 81,61 93,90 Acetocloro (Acetocloro: 78,75%, Ácido Dicamba: 17,66%) 55,5% (p/p) Solução de Cloreto 17,25 9,06 0,00 de Tributilamônio (TBAC) em Propileno Glicol Propileno Glicol 0,00 4,03 0,00 Stepan Agent 1690-92N Surfac- 5,05 5,30 6,10 tant
Tabela XIX Ingredientes % em peso Amostra 1 Amostra 2 Amostra 3 Óleo mineral leve 11,00 11,00 11,00 Óleo mineral pesado 7,91 7,91 7,91 Óleo de silicone, 5 cst 6,18 6,18 6,18 Lauril PEG-9 Polidimetilsiloxietil Dimeticona (KF 6038, da Shin- 4,55 4,55 4,55 etsu Silicone) Gel de organoargila em Aceto- 9,09 9,09 9,09 chlor Tech Aerossol OT em Isopar-M 15,18 15,18 15,18 Solução 1, Tabela XVIII 40,02 Solução 2, Tabela XVIII 39,69 Solução 3, Tabela XVIII 38,87 Dispersão de Mesotriona em Óleo 6,07 6,40 7,22 de silicone, 100 cst Relação Molar de TBAC para Di- 0,555 0,278 0 camba Relação Molar de Propileno Glicol 1,61 1,62 0 para Dicamba % de redução da volatilidade em 44,94 31,14 relação à Amostra 3 EXEMPLO 9
[00432] Soluções de ácido dicamba e um solvente de afinidade fo- ram preparadas. Os detalhes das soluções são mostrados na Tabela XX. Foi também preparada uma solução com ácido dicamba dissolvido em acetocloro. Estas soluções foram utilizadas individualmente para preparar amostras para avaliar a volatilidade de dicamba utilizando o procedimento descrito no Exemplo 7. Nenhum agente de controle de volatilidade foi adicionado a qualquer uma dessas amostras. Os resul- tados do teste de volatilidade de dicamba são dados na Tabela XXI,
que mostram que a volatilidade de dicamba foi consideravelmente me- nor com cada uma das soluções de dicamba, respectivamente, em propileno glicol e óleo de rícino (solvente de afinidade) em compara- ção com a amostra de solução de dicamba em acetocloro. Tabela XX Solução Solvente de Afinidade % em peso % em peso # Solvente Peso Mo- Número Número de de Dicamba de Solvente lecular de liga- grupos de Tech (98,3% de Afinida- ções du- ligação de Dicamba em de plas hidrogênio peso) 1 Propileno 76,095 4 61,04 38,96 Glicol 2 Óleo de 933,45 6 12 32,55 67,45 Rícino Tabela XXI Solução de Dicamba # Solvente Volatilidade de Dicamba, ng/l 1 Propileno Glicol 2,869 2 Óleo de Rícino 1,721 3 Acetocloro 4,694 EXEMPLO 10
[00433] Este exemplo mostra composições para emulsões para concentrados de pré-mistura de dicamba-mesotriona compreendendo as soluções de ácido dicamba em solvente de afinidade do Exemplo 9. As emulsões são produzidas como coemulsão de óleo em óleo ou co- mo coemulsão polar de líquido em óleo e óleo em óleo, dependendo se o solvente de afinidade é um líquido polar (propileno glicol) ou um óleo (óleo de rícino). As composições para os géis de organoargila uti- lizados na preparação dessas emulsões são fornecidas na Tabela XXII.
[00434] As emulsões listadas na Tabela XXIII foram preparadas da seguinte forma:
a) Os ingredientes da Fase Contínua foram combinados em um recipiente adequado, e uma mistura homogênea foi preparada, uti- lizando um agitador de lâmina de dispersão. b) Separadamente, os ingredientes da Fase Dispersa 1 fo- ram combinados em um recipiente adequado, e uma mistura homogê- nea foi preparada, utilizando um agitador. c) Com a mistura da Fase Contínua mantida sob forte agi- tação utilizando um agitador de lâmina de dispersão, a mistura da Fa- se Dispersa 1 foi adicionada lentamente à mistura da Fase Contínua; a agitação continuou durante um período de tempo, dependendo do vo- lume da emulsão a ser preparada. d) Separadamente, os ingredientes da Fase Dispersa 2 fo- ram combinados no recipiente de moagem de um moinho de bolas planetário Retsch PM100, carregado com uma quantidade adequada de um meio de trituração.
A mistura resultante foi moída para redução do tamanho de partícula de partículas sólidas de mesotriona. e) Com a emulsão da Fase Dispersa 1 preparada anterior- mente de acordo com a Etapa (c) mantida sob forte agitação, a disper- são moída da Etapa (d) foi adicionada lentamente à emulsão; a agita- ção continuou durante um período de tempo, dependendo do volume da emulsão sendo preparada.
Tabela XXII Gel de organoar- Gel de organoar- Ingrediente gila 1 gila 2 Óleo mineral pesado 11 81 Óleo mineral pesado 22 91,79 Organoargila 1 5,13 Organoargila 2 12,00 PEG 30- 1,85 2,85 Dipoliidroxiestearato Carbonato de propileno 1,23 4,15
Gel de organoar- Gel de organoar- Ingrediente gila 1 gila 2 100,00 100,00 1: Drakeol 35 Óleo mineral 2: Drakeol 19 Óleo mineral
Tabela XXIII Ingrediente Fase Emul- Emul- Emul- Emul- Emul- Emul- são 1 são 2 são 3 são 4 são 5 são 6
Óleo mineral leve 11 34,67 Óleo mineral pesado 12 14 Óleo mineral pesado 23 18,50 17,67 18,94 18,76 18,33 Gel de organoargila 2 10,40 Fase Gel de organoargila 1 Contínua 27,80 26,50 28,42 28,13 27,49 PEG 30- 1,40 1,13 1,44 1,91 1,88 4,02 Dipoliidroxiestearato Dioctil Sulfossuccinato de 3,50 Sódio Isopar M 1,50
Dicamba Tech 15,30 12,21 10,19 10,19 15,30 13,44 Óleo de rícino 31,70 25,29 21,11 21,11 31,70 Ethoquad C/12 DEG (75% 13,00 16,40 16,40 Fase ATIVO)4 Dispersa Propileno Glicol 8,58 1 PEG 30- Dipoliidroxiestearato Stepan Agent 1,56 5 1690- 92N
Mesotrione Tech Fase 2,76 2,19 1,82 1,82 2,76 2,84 Óleo de silicone, 100 cst Dispersa 2,26 1,79 1,50 1,50 2,26 5,06 KP 578 6 2 0,28 0,22 0,18 0,18 0,28 0,43 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 1: Drakeol 9 2: Drakeol 35 3: Drakeol 19 4: Tensoativo de amina quaternária etoxilada
5: Tensoativo não iônico etoxilado 6: Copolímero de acrilatos/acrilato de etilexil/metacrilato de dimeticona EXEMPLO 11
[00435] Este exemplo mostra composições para emulsões para concentrado de pré-mistura de acetocloro-dicamba-mesotriona, em que a Fase Dispersa 1 era uma mistura de acetocloro e um sólido ce- roso, ou seja, polietileno glicol com um peso molecular de 30.000 Dal- ton. O acetocloro e o sólido ceroso são aquecidos separadamente pa- ra cerca de 85 oC, e esses materiais aquecidos foram subsequente- mente misturados em um recipiente adequado sob aquecimento e agi- tação, combinados com quaisquer ingredientes remanescentes para a Fase Dispersa 1. O método de preparação das emulsões foi seme- lhante àquele descrito no Exemplo 10. No entanto, a mistura de Fase Contínua foi esfriada para cerca de 0 a 5 oC, e foi a esta mistura de Fase Contínua esfriada mantida sob esfriamento com forte agitação, que foi adicionada lentamente a mistura aquecida anterior de Fase Dispersa 1 para emulsificação. Após a conclusão da emulsificação, a temperatura da emulsão resultante estava na faixa de 15 a 20 oC. Isso era para garantir o rápido congelamento das gotículas de emulsão ce- rosa. Os detalhes das emulsões são fornecidos na Tabela XXIV. Tabela XXIV Ingrediente Fase Emul- Emul- Emul- Emul- Emul- são 1 são 2 são 3 são 4 são 5 Óleo mineral pesa- 19,88 19,75 22,26 19,46 22,00 do 21 Fase Gel de organoargila 20,86 20,71 23,36 20,42 23,09 Contí- 12 nua PEG 30- 1,45 1,03 0,83 1,38 1,11 Dipoliidroxiestearato Acetochlor Tech Fase 17,58 17,58 18,75 17,58 18,75 Cera de Polietileno Dis- 5,86 5,86 6,25 5,86 6,25 Glicol persa
PEG 30- 1 0,70 0,75 0,93 1,00 Dipoliidroxiestearato Dicamba Tech Fase 7,63 7,63 8,14 7,63 8,14 Óleo de rícino Dis- 15,81 15,81 16,86 15,81 16,86 Ethoquad C/12 DEG persa 8,13 8,13 8,13 (75%ATIVO) 2 Mesotrione Tech Fase 1,46 1,46 1,46 1,46 1,46 Óleo de silicone, 100 Dis- 1,19 1,19 1,19 1,19 1,19 cst persa KP 578 3 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00 1: Drakeol 19 2: Gel de organoargila 1 da Tabela XXII EXEMPLO 12
[00436] As composições selecionadas dos Exemplos 10 e 11 foram avaliadas quanto à volatilidade de dicamba utilizando o procedimento descrito no Exemplo 7. Os resultados são fornecidos na Tabela XXV. Tabela XXV Amostra Solvente Equivalência Molar do Volatilidade de Dicam- Composto de Amina Qua- de Dicamba, ba ternário em relação a Di- ng/L camba Emulsão 1, Óleo de rí- 0,8 0,323 Tabela XXIV cino Emulsão 5, Óleo de rí- 0 1,776 Tabela XXIII cino Emulsão 4, Óleo de rí- 0,8 0,625 Tabela XXIII cino Emulsão 1, Óleo de rí- 0 1,453 Tabela XXIII cino Emulsão 2, Óleo de rí- 0,5 0,532 Tabela XXIII cino Emulsão 3, Óleo de rí- 0,8 0,709 Tabela XXIII cino
EXEMPLO 13
[00437] Este exemplo mostra composições para emulsões para concentrado de pré-mistura de acetocloro-dicamba-isoxaflutol, em que a primeira fase dispersa é uma mistura de acetocloro e um sólido ce- roso, a saber, polietileno glicol com um peso molecular de 30.000 Dal- ton. Os detalhes das composições são fornecidos na Tabela XXVI. Tabela XXVI Ingrediente Fase Emulsão 1 Emulsão 2 Óleo mineral pesado 21 Fase Con- 19,75 22,26 Gel de organoargila 12 tínua 20,71 23,36 PEG 30- 1,03 0,83 Dipoliidroxiestearato Acetochlor Tech Fase Dis- 17,58 18,75 Cera de Polietileno Glicol persa 1 5,86 6,25 (PEG 30.000) PEG 30- 0,70 0,75 Dipoliidroxiestearato Dicamba Tech Fase Dis- 7,63 8,14 Óleo de rícino persa 2 15,81 16,86 Ethoquad C/12 DEG 8,13 (75% ATIVO)3 Isoxaflutol (100% ATI- Fase Dis- 1,46 1,46 VO) persa 3 Óleo de silicone, 1000 1,19 1,19 cst KP 5784 0,15 0,15 Total 100,00 100,00 1: Drakeol 19 2: Gel de organoargila 2 da Tabela XXIII EXEMPLO 14
[00438] As composições conforme descrito nos Exemplos acima mencionados serão preparadas onde a mesotriona é substituída por aclonifeno, amitrol, beflubutamida, benzofenap, clomazona, diflufeni-
can, fluridona, flurocloridona, flurtamona, isoxaclortol, isoxaflutol, me- sotriona, norflurazon, picolinafen, pirazolinato, pirazoxifen, sulcotriona, tembotriona, topramezona, tolpiralato, tefuriltriona ou [3-[2-cloro-4- fluoro-5-(1-metil-6-trifluorometil-2,4-dioxo-1,2,3,4-tetraidropirimidin-3- il)fenóxi]-2-piridilóxi]acetato de etila.
[00439] Quando se introduz elementos da presente invenção ou das modalidades preferidas da mesma, os artigos "um", "uma", "o", "a" e "dito" pretendem significar que existe um ou mais dos elementos. Os termos "compreendendo", "incluindo" e "tendo" se destinam a ser in- clusivos e significam que pode haver elementos adicionais diferentes dos elementos listados.
[00440] Em vista do exposto, será observado que os diversos obje- tivos da invenção são alcançados e outros resultados vantajosos atin- gidos.
[00441] Visto que várias alterações podem ser feitas nas composi- ções e métodos acima sem se afastar do escopo da invenção, preten- de-se que todos os assuntos contidos na descrição acima sejam inter- pretados como ilustrativos e não em um sentido limitativo.

Claims (61)

REIVINDICAÇÕES
1. Composição herbicida, caracterizada pelo fato de que compreende um ácido herbicida de auxina e (i) um composto de amina quaternário e/ou um produto de reação do herbicida de auxina e o composto de amina quaternário, em que o composto de amina quaternário possui uma estrutura de formula (I): em que R1 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono; cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquileno linear ou ramifica- do; cada R3 é independentemente hidrogênio, ou um grupo de alquila linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 4 átomos de carbono; R4 é hidrocarbila ou hidrocarbila substituída tendo de 1 a cerca de 30 áto- mos de carbono; x e y são independentemente um número de 0 a cer- ca de 10; e X- é um ânion agricolamente aceitável, com a condição de que X- não seja um ânion de hidróxido quando x e y forem cada um 0 e pelo menos um de R1, R2, R3 e R4 é uma alquila com 2 a 4 átomos de carbono ou uma arilalquila, e/ou (ii) um solvente de afinidade para o ácido herbicida de auxi- na, em que o solvente satisfaz pelo menos um dos seguintes: (1) um peso molecular de pelo menos ao redor de 300 gra- mas por mol, pelo menos ao redor de 600 gramas por mol ou pelo me- nos ao redor de 900 gramas por mol, (2) pelo menos um grupo de ligação dupla por molécula do solvente, e/ou (3) pelo menos quatro grupos de ligação de hidrogênio por molécula do solvente.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracteri- zada pelo fato de que a composição compreende o composto de ami- na quaternário e/ou um produto de reação do herbicida de auxina e do composto de amina quaternário.
3. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca- racterizada pelo fato de que o composto de amina quaternário possui um peso molecular que não é maior do que cerca de 1.000 Da, não é maior do que cerca de 750 Da ou não é maior do que cerca de 500 Da.
4. Composição de acordo com a reivindicação 1 ou 2, ca- racterizada pelo fato de que o composto de amina quaternário possui um peso molecular que é de cerca de 100 Da a cerca de 1,000 Da, de cerca de 100 Da a cerca de 750 Da, de cerca de 100 Da a cerca de 500 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 1,000 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 750 Da, de cerca de 200 Da a cerca de 500 Da, de cerca de 250 Da a cerca de 1,000 Da, de cerca de 250 Da a cerca de 750 Da ou de cerca de 250 Da a cerca de 500 Da.
5. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que os grupos de hidrocarbila R1 e R4 são cada um independentemente alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada, alquinila linear ou ramificada, alcóxi li- near ou ramificado, arila ou aralquila tendo de 1 a cerca de 30 átomos de carbono.
6. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que R1 e R4 são cada um in- dependentemente uma alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 25 átomos de carbono, de 1 a cerca de 22 átomos de carbono, de 1 a cerca de 20 átomos de carbono, de 1 a cerca de 18 átomos de carbo- no, de 3 a cerca de 25 átomos de carbono, de 3 a cerca de 22 átomos de carbono, de 3 a cerca de 20 átomos de carbono, de 3 a cerca de 18 átomos de carbono, de 3 a cerca de 16 átomos de carbono, de 3 a cerca de 14 átomos de carbono, de 3 a cerca de 12 átomos de carbo- no, de 3 a cerca de 10 átomos de carbono, de 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de 3 a cerca de 6 átomos de carbono.
7. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que R1 e R4 possuem o mes- mo número de átomos de carbono e/ou são o mesmo grupo de substi- tuinte.
8. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que R1 e R4 são cada um buti- la.
9. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que R1 é uma alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo 3 a cerca de 25 átomos de carbono, de 3 a cerca de 22 átomos de carbono, de 3 a cerca de 20 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 18 átomos de carbono.
10. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que R4 é uma alquila linear ou ramificada, alquenila linear ou ramificada ou alcóxi linear ou ramificado tendo de 1 a cerca de 12 átomos de carbono, de 1 a cerca de 10 áto- mos de carbono, de 1 a cerca de 8 átomos de carbono, de cerca de 1 a 6 átomos de carbono, de cerca de 1 a 4 átomos de carbono, de 3 a cerca de 12 átomos de carbono, de 3 a cerca de 10 átomos de carbo- no, de 3 a cerca de 8 átomos de carbono ou de cerca de 3 a 6 átomos de carbono.
11. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquile-
no linear ou ramificado.
12. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que os compostos de amina quaternário de fórmula (I) compreendem um composto de amina qua- ternário alcoxilado selecionado do grupo que consiste em compostos de amina quaternários etoxilados, compostos de amina quaternários propoxilados e compostos de amina quaternários compreendendo vá- rios polímeros ou copolímeros de óxido de etileno (EO) e óxido de propileno (PO).
13. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente um C2-C4 alquile- no linear ou ramificado.
14. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que cada R2 em cada um dos grupos de (R2O)x e (R2O)y é independentemente etileno ou propi- leno.
15. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 14, caracterizada pelo fato de que os compostos de amina quaternários compreendem uma relação molar de EO:PO de cerca de 1:3 a cerca de 3:1, de cerca de 1:3 a cerca de 2:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:1, de cerca de 1:3 a cerca de 1:2, de cerca de 1:2 a cerca de 3:1, de cerca de 1:2 a cerca de 2:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1,5:1, de cerca de 1:2 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1 ou de cer- ca de 1:1 a cerca de 1,5:1.
16. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 15, caracterizada pelo fato de que x e y são independen- temente um número de 0 a cerca de 8, de 0 a cerca de 6, de 0 a cerca de 4, de cerca de 0 a cerca de 2, de 1 a cerca de 8, de 1 a cerca de 6,
de 1 a cerca de 4, de 1 a 2.
17. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 16, caracterizada pelo fato de que x e y são, cada um, 0 ou
1.
18. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 17, caracterizada pelo fato de que cada R3 é independen- temente hidrogênio, metila ou etila.
19. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 18, caracterizada pelo fato de que cada R3 é hidrogênio.
20. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 19, caracterizada pelo fato de que X- é o ânion selecionado do grupo que consiste em sulfato, hidróxido, cloreto, brometo e nitrato.
21. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 20, caracterizada pelo fato de que X- é um ânion de cloreto ou hidróxido.
22. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 21, caracterizada pelo fato de que o composto de amina quaternário é selecionado do grupo que consiste em sais de tetrabutil amônio e sais de trimetil-tetradecil amônio.
23. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 22, caracterizada pelo fato de que o composto de amina quaternário possui uma estrutura de fórmula (II): em que R é alquila (por exemplo, C1-C20 alquila), n é o número total de moles de (CH2CH2O), e n + z é um número de 0 a 15.
24. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 23, caracterizada pelo fato de que o composto de amina quaternário é selecionado do grupo que consiste em cloreto de isode- ciloxipropil diidroxietil metil amônio, cloreto de isotrideciloxipropil dii- droxietil metil amônio, cloreto de isotrideciloxipropil poli(5)oxietileno metil amônio e cloreto de octadecil diidroxietil metil amônio, e suas misturas.
25. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 24, caracterizada pelo fato de que a relação molar de com- posto de amina quaternário para herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 0,25:1, pelo menos ao redor de 0,5:1, pelo menos ao redor de 0,75:1 ou pelo menos ao redor de 1:1.
26. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 25, caracterizada pelo fato de que a relação molar de com- posto de amina quaternário para ácido herbicida de auxina é de cerca de 0,25:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,75:1, de cer- ca de 0,25:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,25:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,5:1 a cerca de 1:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 2:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,5:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1,25:1, de cerca de 0,75:1 a cerca de 1:1, de cerca de 1:1 a cerca de 2:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,75:1, de cerca de 1:1 a cerca de 1,5:1 ou de cerca de 1:1 a cerca de 1,25:1.
27. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracte- rizada pelo fato de que a composição compreende o solvente de afini- dade e o solvente de afinidade compreende óleo de rícino.
28. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 26, caracterizada pelo fato de que a composição compre- ende o solvente de afinidade.
29. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi-
cações 1 a 28, caracterizada pelo fato de que o solvente de afinidade compreende um alquileno glicol.
30. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 29, caracterizada pelo fato de que o solvente de afinidade compreende um triglicerídeo.
31. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 30, caracterizada pelo fato de que o solvente de afinidade compreende óleo de rícino.
32. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 31, caracterizada pelo fato de que a relação de peso de solvente de afinidade para ácido herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,5:1, pelo menos ao redor de 2:1 ou pelo menos ao redor de 3:1.
33. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 31, caracterizada pelo fato de que a relação de peso de solvente de afinidade para ácido herbicida de auxina é de cerca de 1:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1:1 a cerca de 3:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 5:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 4:1, de cerca de 1,5:1 a cerca de 3:1, de cerca de 2:1 a cerca de 5:1, de cerca de 2:1 a cerca de 4:1 ou de cerca de 2:1 a cerca de 3:1.
34. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 33, caracterizada pelo fato de que o herbicida de auxina é selecionado do grupo que consiste em ácido 3,6-dicloro-2- metoxibenzóico (dicamba); ácido 2,4-diclorofenoxiacético (2,4-D); áci- do 4-(2,4-diclorofenóxi)butírico (2,4-DB); dicloroprop; ácido 2-metil-4- clorofenoxiacético (MCPA); ácido 4-(4-cloro-2-metilfenóxi)butanóico (MCPB); ácido 4-clorofenoxiacético; ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético (2,4,5-T); aminopiralid; clopiralid; fluroxipir; triclopir; mecoprop; piclo- ram; quinclorac; aminociclopiracloro; benazolina; halauxifen; fluorpi- rauxifen; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-
carboxilato de metila; ácido 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H- indol-6-il)piridina-2-carboxílico; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H- indol-6-il)piridina-2-carboxilato de benzila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6- (7-fluoro-1-isobutiril-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de metila; 4- amino-3-cloro-6-[1-(2,2-dimetilpropanoil)-7-fluoro-1H-indol-6-il]-5- fluoropiridina-2-carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-[7- fluoro-1-(metoxiacetil)-1H-indol-6-il]piridina-2-carboxilato de metila; 6- (1-acetil-7-fluoro-1H-indol-6-il)-4-amino-3-cloro-5-fluoropiridina-2- carboxilato de metila; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7-fluoro-1H-indol-6- il)piridina-2-carboxilato de potássio; 4-amino-3-cloro-5-fluoro-6-(7- fluoro-1H-indol-6-il)piridina-2-carboxilato de butila; seus sais e ésteres; e suas misturas.
35. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 34, caracterizada pelo fato de que o ácido herbicida de au- xina compreende ácido dicamba.
36. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 35, caracterizada pelo fato de que o ácido herbicida de au- xina compreende ácido 2,4D.
37. Composição, de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 36, caracterizada pelo fato de que a concentração do ácido herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 1% em peso, pelo me- nos ao redor de 2% em peso, pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 30% em peso, pelo menos ao redor de 40% em peso ou pelo me- nos ao redor de 45% em peso.
38. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 36, caracterizada pelo fato de que a concentração do ácido herbicida de auxina é de cerca de 0,5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 0,5% em peso a cerca de 5% em peso, de cerca de
0,5% em peso a cerca de 3% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 45% em peso a cerca de 55% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 50% em peso, de cerca de 45% em peso a cerca de 50% em peso, 10% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 45% em peso, de cer- ca de 20% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 45% em peso, de cerca de 40% em peso a cerca de 45% em peso, 10% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 30% em peso a cerca de 40% em peso, 10% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 25% em peso ou de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso.
39. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 1 a 38, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um alquileno glicol.
40. Composição de acordo com a reivindicação 39, caracte- rizada pelo fato de que o alquileno glicol compreende um C2 a C10 gli- col ou um C2 a C6 glicol.
41. Composição de acordo com a reivindicação 39 ou 40, caracterizada pelo fato de que o alquileno glicol compreende um C2 a C10 glicol ramificado ou um C2 a C6 glicol ramificado.
42. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 39 a 41, caracterizada pelo fato de que o alquileno glicol é se-
lecionado do grupo que consiste em propileno glicol; hexileno glicol; 1,3-propanodiol; 1,4-butanodiol; 1,3-butanodiol; e suas misturas.
43. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 39 a 42, caracterizada pelo fato de que a relação molar de al- quileno glicol para ácido herbicida de auxina é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 2:1, pelo menos ao redor de 3:1, pelo menos ao redor de 4:1, pelo menos ao redor de 5:1, pelo menos ao redor de 6:1, pelo menos ao redor de 7:1, pelo menos ao redor de 8:1 ou pelo menos ao redor de 9:1.
44. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 39 a 42, caracterizada pelo fato de que a relação molar de al- quileno glicol para ácido herbicida de auxina é de cerca de 1:1 a cerca de 20:1, de cerca de 2:1 a cerca de 20:1, de cerca de 5:1 a cerca de 20:1, de cerca de 7:1 a cerca de 20:1, de cerca de 1:1 a cerca de 10:1, de cerca de 2:1 a cerca de 10:1, de cerca de 5:1 a cerca de 10:1 ou de cerca de 7:1 a cerca de 10:1.
45. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 39 a 44, caracterizada pelo fato de que a concentração de al- quileno glicol é pelo menos ao redor de 5% em peso, pelo menos ao redor de 10% em peso, pelo menos ao redor de 15% em peso, pelo menos ao redor de 20% em peso, pelo menos ao redor de 25% em peso ou pelo menos ao redor de 30% em peso.
46. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 39 a 44, caracterizada pelo fato de que a concentração de al- quileno glicol é de cerca de 5% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 5% em peso a cerca de 10% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de
40% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 25% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 20% em peso, de cerca de 10% em peso a cerca de 15% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 35% em peso, de cerca de 15% em peso a cerca de 30% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 40% em peso, de cerca de 20% em peso a cerca de 35% em peso ou de cerca de 20% em peso a cerca de 30% em peso.
47. Composição de acordo com qualquer uma das reivindi- cações 39 a 46, caracterizada pelo fato de que ainda compreende um solvente.
48. Composição de acordo com a reivindicação 47, caracte- rizada pelo fato de que o solvente é água.
49. Composição herbicida de dispersão, caracterizada pelo fato de que compreende: uma fase contínua oleosa compreendendo um herbicida de acetamida e um líquido não aquoso, em que a relação de peso do lí- quido não aquoso para herbicida de acetamida é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,1:1, pelo menos ao redor de 1,2:1, pelo menos ao redor de 1,3:1, pelo menos ao redor de 1,4:1 ou pelo menos ao redor de 1,5:1; e uma fase dispersa na fase contínua oleosa e compreen- dendo um herbicida de fase sólida.
50. Composição herbicida de dispersão, caracterizada pelo fato de que compreende: uma fase contínua oleosa compreendendo um líquido não aquoso; uma primeira fase dispersa em massa na fase contínua oleosa, em que a primeira fase dispersa em massa compreende um herbicida de auxina que é pelo menos parcialmente dissolvido em um herbicida de acetamida e/ou um solvente de afinidade para o herbicida de auxina; e uma segunda fase dispersa em massa na fase contínua oleosa e compreendendo um herbicida de fase sólida.
51. Composição pesticida de dispersão, caracterizada pelo fato de que compreende: (a) uma fase contínua oleosa compreendendo um líquido não aquoso tendo uma constante dielétrica medida a 25 °C de cerca de 10 ou menos e uma solvência insignificante para o ingrediente ativo pesticida iônico; (b) uma fase dispersa compreendendo um ingrediente ativo pesticida iônico colocado em suspensão na fase contínua oleosa; (c) um modificador da reologia; e (d) um agente de dispersão.
52. Composição pesticida de coemulsão de óleo em óleo, caracterizada pelo fato de que compreende: (a) uma fase contínua oleosa compreendendo um primeiro líquido não aquoso; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende um segundo líquido não aquoso e ingrediente pesticida ativo dissolvido no segundo líquido não aquoso; (c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende um terceiro líquido não aquoso e um ingrediente pesticida ativo de fase sólida é disperso no terceiro líquido não aquoso; (d) um modificador da reologia; (e) um agente emulsificante; e (f) um agente de dispersão, em que o agente de dispersão é insolúvel no primeiro líquido não aquoso, e em que o primeiro líquido não aquoso, segundo líquido não aquoso, e terceiro líquido não aquo- so são diferentes e são substancialmente imiscíveis entre si.
53. Composição pesticida de coemulsão de líquido em óleo e óleo em óleo polar, caracterizada pelo fato de que compreende: (a) uma fase contínua oleosa compreendendo um primeiro líquido que compreende um líquido não aquoso substancialmente imiscível com água; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende um segundo líquido e ingrediente pesticida ativo dissolvido no segundo líquido; (c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende um terceiro líquido e um ingrediente pesticida ativo de fase sólida disperso no ter- ceiro líquido; (d) um modificador da reologia; (e) um agente emulsificante; e (f) um agente de dispersão, em que o agente de dispersão é insolúvel no primeiro líquido, e em que o primeiro líquido, segundo líquido e terceiro líquido são diferentes e são substancialmente imiscíveis entre si.
54. Composição pesticida de coemulsão de cera em óleo e óleo em óleo, caracterizada pelo fato de que compreende: (a) uma fase contínua oleosa compreendendo um primeiro líquido que compreende um líquido não aquoso substancialmente imiscível com água; (b) uma primeira fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a primeira fase dispersa compreende (i) um se- gundo líquido que é substancialmente imiscível com o primeiro líquido, e (ii) um sólido ceroso, e opcionalmente um ingrediente pesticida ativo solúvel no segundo líquido e/ou na forma fundida do sólido ceroso; (c) uma segunda fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a segunda fase dispersa compreende (i) um ter- ceiro líquido que é substancialmente imiscível com o primeiro líquido e um (ii) ingrediente pesticida ativo disperso no terceiro líquido; (d) uma terceira fase dispersa emulsificada na fase contí- nua oleosa, em que a terceira fase dispersa compreende um quarto líquido e um ingrediente pesticida ativo de fase sólida disperso no quarto líquido; (e) um modificador da reologia; (f) um agente emulsificante; e (g) um agente de dispersão, em que o agente de dispersão é insolúvel no primeiro líquido.
55. Composição herbicida de dispersão, caracterizada pelo fato de que compreende: uma fase contínua oleosa compreendendo um líquido não aquoso; e uma fase dispersa compreendendo particulados de uma matriz sólida que compreende um herbicida de acetamida e um sólido ceroso.
56. Composição herbicida, caracterizada pelo fato de que compreende um particulado de uma matriz sólida compreendendo um herbicida de acetamida e um sólido ceroso, em que os particulados são dispersos em água.
57. Método para o controle de ervas daninhas em um cam- po de plantas cultivadas, o método caracterizado pelo fato de que compreende: aplicar a composição como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 56 ou uma diluição da mesma no campo em uma quantidade herbicidamente eficaz.
58. Método para o controle de ervas daninhas em um cam- po de plantas cultivadas, o método caracterizado pelo fato de que compreende: misturar água com a composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 49 a 55 para formar uma mistura herbicida de aplicação, em que a mistura herbicida de aplicação é uma dispersão contínua com água; e aplicar a mistura herbicida de aplicação no campo em uma quantidade herbicidamente eficaz.
59. Processo para a preparação de uma composição herbi- cida de dispersão, caracterizado pelo fato de que compreende: misturar um líquido não aquoso, um herbicida de fase sóli- da e um herbicida de acetamida para formar a composição herbicida de dispersão que compreende uma fase contínua oleosa compreen- dendo o líquido não aquoso e o herbicida de acetamida, e uma fase dispersa compreendendo o herbicida de fase sólida, em que a relação de peso do líquido não aquoso para herbicida de acetamida é pelo menos ao redor de 1:1, pelo menos ao redor de 1,1:1, pelo menos ao redor de 1,2:1, pelo menos ao redor de 1,3:1, pelo menos ao redor de 1,4:1 ou pelo menos ao redor de 1,5:1.
60. Processo para a preparação de uma composição herbi- cida de dispersão, caracterizado pelo fato de que compreende: misturar um herbicida de acetamida e um herbicida de au- xina para formar uma primeira mistura, em que o herbicida de auxina é pelo menos parcialmente dissolvido no herbicida de acetamida; misturar um líquido não aquoso e um herbicida de fase só- lida para formar uma segunda mistura; e misturar a primeira mistura com a segunda mistura para formar a composição herbicida de dispersão compreendendo uma fase contínua oleosa que compreende o líquido não aquoso, uma primeira fase dispersa em massa compreendendo o herbicida de acetamida e o herbicida de auxina que é pelo menos parcialmente dissolvido no her- bicida de acetamida e uma segunda fase dispersa em massa que compreende um herbicida de fase sólida.
61. Processo para a preparação de uma mistura herbicida de aplicação, o método caracterizado pelo fato de que compreende misturar água com a composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 55 para formar a mistura herbicida de aplicação, em que a mistura herbicida de aplicação é uma dispersão contínua com água.
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