BR112020019753A2 - estrutura de banda de rodagem de pneu de veículo agrícola - Google Patents

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Abstract

“armadura de proteção com camadas diferenciadas para pneumático para veículo pesado de tipo de engenharia civil”. a presente invenção tem como objeto um pneumático radial (1), para veículo de tipo de engenharia civil, e visa diminuir o risco de desencapamento do pneumático, por ocasião de uma rodagem sobre pedras cortantes, ao mesmo tempo em que garante uma boa resistência à fissuração da armadura de topo. o pneumático (1) compreende uma armadura de proteção (5) que compreende duas camadas de proteção (51, 52), a camada de proteção radialmente mais interior(51)compreendendo reforços metálicos elásticos que têm um diâmetro d1 distribuídos axialmente de acordo com um passo axial p1, e a camada de proteção radialmente mais exterior(52) compreendendo reforços metálicos elásticos que têm um diâmetro d2 distribuídosaxialmente de acordo com um passo axial p2. de acordo com a invenção, as relações seguintes são verificadas: d1 > d2,p1 > p2,p1 =1,2*d1 e p2 =1,2*d2,2,5 =(d1*p1) / (d2*p2) =5.

Description

“ESTRUTURA DE BANDA DE RODAGEM DE PNEU DE VEÍCULO AGRÍCOLA” CAMPO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção se refere a um pneu destinado a equipar um veículo agrícola e mais especialmente a um pneu do qual a resistência em rodagem é melhorada.
[0002] Ainda que não limitada a essa aplicação, a invenção será mais especialmente descrita em referência a um veículo agrícola polivalente, quer dizer um veículo que pode rodar tanto nos campos em terreno móvel quanto na estrada, tal como um trator agrícola.
[0003] Um pneu para veículo agrícola é destinado a rodar sobre diversos tipos de solos tais como a terra mais ou menos compacta dos campos, os caminhos não asfaltados de acesso aos campos e as superfícies asfaltadas das estradas. Considerando essa diversidade de usos, no campo e na estrada, um pneu para trator agrícola, e em especial sua banda de rodagem destinada a entrar em contato como solo, deve apresentar um equilíbrio de desempenhos notadamente uma tração apropriada por ocasião do trabalho nos campos, uma boa resistência aos arrancamentos de matéria por rodagem sobre corpos agressivos. Por outro lado, esses pneus devem apresentar uma boa resistência ao desgaste na estrada e em rodagem em trajetória curva, uma pequena resistência à rodagem e um bom conforto vibratório. Definições:
[0004] Plano mediano equatorial: plano perpendicular ao eixo de rotação e que divide o pneu em duas metades iguais ou substancialmente iguais.
[0005] Por direção radial, é entendida no presente documento qualquer direção que é perpendicular ao eixo de rotação do pneu (essa direção corresponde à direção da espessura da banda de rodagem).
[0006] Por direção transversal ou axial, é entendida uma direção paralela ao eixo de rotação do pneu.
[0007] Por direção circunferencial, é entendida uma direção que é tangente a qualquer círculo centrado no eixo de rotação. Essa direção é perpendicular ao mesmo tempo à direção axial e a uma direção radial.
[0008] Por axialmente ou radialmente para o exterior, é preciso aqui compreender uma direção que é orientada para o exterior da cavidade interna do pneu, essa última contendo o ar de inflação do pneu.
[0009] As condições usuais de rodagem do pneu ou condições de utilização são aquelas que as definidas notadamente pela norma E.T.R.T.O. para o mercado europeu, ou a norma T.R.A. para o mercado americano. Essas condições de utilização precisam a pressão de inflação de referência que corresponde à capacidade de carga do pneu indicada por seu índice de carga e seu código de velocidade. Essas condições de utilização podem também ser ditas “condições nominais” ou “condições de uso”.
[0010] Uma taxa de vazios de superfície para uma banda de rodagem ou para uma região delimitada axialmente em uma banda de rodagem é definida como a relação entre a superfície que entra em contato com um pavimento e a superfície total que inclui ao mesmo tempo a superfície de contato e a superfície dos vazios, essa relação sendo calculada ou para toda a largura da banda de rodagem ou para a região limitada da banda de rodagem.
[0011] Os termos: módulo complexo, módulo elástico, módulo viscoso designam, para um profissional dos elastômeros, propriedades dinâmicas bem conhecidas O módulo complexo de um material, anotado G*, é definido pela relação seguinte: Ge SETE expressão na qual G' representa o módulo elástico e G" representa o módulo viscoso. O ângulo de fase 3, entre a força e o deslocamento, traduzido em perda dinâmica tan õ, é igual à relação G"/G'.
[0012] Essas propriedades podem ser medidas em corpos de prova colados extraídos de uma banda de rodagem de um pneu. É possível utilizar corpos de prova tais como descritos na norma ASTM D 5991-96 (versão publicada em setembro de 2006). O corpo de prova empregado é cilíndrico com diâmetro igual a 10 mm e com altura igual a 2 mm.
[0013] O corpo de prova é submetido a uma solicitação sinusoidal em cisalhamento simples alternado, na frequência de 10 Hz com tensão imposta, simetricamente em torno de sua posição de equilíbrio. Uma acomodação do corpo de prova é realizada previamente à medição de varredura em temperatura. O corpo de prova é para isso solicitado em cisalhamento sinusoidal a 10 Hz, a 100 % de deformação crista-crista a uma temperatura de 60ºC.
[0014] A medição em varredura em temperatura é realizada no decorrer de uma rampa de temperatura crescente de 1,5ºC por minuto, partindo para isso de uma temperatura mínima inferior à temperatura de transição vítrea TG do material até uma temperatura máxima. Antes de efetuar as medições, o corpo de prova é estabilizado na temperatura mínima durante pelo menos 20 min. A temperatura de transição vítrea Tg é a temperatura na qual a perda dinâmica tan 5 atinge um máximo por ocasião da varredura em temperatura.
[0015] Um pneu compreende de modo geral, um topo provido radialmente no exterior de uma banda de rodagem destinada a entrar em contato com o solo por intermédio de uma superfície de rodagem, dois talões destinados a entrar em contato com um aro sobre o qual é montado o pneu e dois flancos que ligam o topo aos talões. Um pneu para veículo agrícola compreende uma armadura de carcaça, ancorada em cada talão, usualmente composta por pelo menos uma camada de elementos de reforço de natureza têxtil.
[0016] —Aarmadurade carcaça é, de modo usual, encimada radialmente no exterior por uma armadura de topo composta por uma pluralidade de camadas ditas camadas de trabalho, cada camada de trabalho sendo constituída por elementos de reforço de natureza têxtil ou metálica, esses elementos de reforço sendo revestidos por um material elastomérico. Os elementos de reforço são em geral cruzados de uma camada para a seguinte.
[0017] A banda de rodagem, que corresponde à parte do pneu destinada a entrar em contato com o solo em rodagem, compreende uma superfície de sustentação paralela ou substancialmente paralela à armadura de topo do pneu. Sobre a superfície de sustentação da banda de rodagem emoldadas solidariamente são moldadas fileiras de barras principais que se estendem de uma borda da banda de rodagem até o plano mediano equatorial. Essas barras principais são dispostas de cada lado do plano mediano equatorial do pneu de maneira a formar um motivo em V (dito motivo em galão), aponta do motivo em V sendo destinada a ser a primeira a entrar em contato com o solo. As barras principais são espaçadas entre si para formar sulcos ou ranhuras; a largura desses sulcos é determinada de modo a permitir um bom funcionamento ao mesmo tempo em estrada e em terreno móvel. As barras principais apresentam uma simetria em relação ao plano mediano equatorial do pneumático, com na maior parte das vezes uma decalagem circunferencial entre as duas fileiras de barra, similar a aquela obtido por uma rotação em torno do eixo do pneumático de uma metade da banda de rodagem em relação à outra metade da banda de rodagem. Por outro lado, as barras podem ser contínuas ou descontínuas, e distribuídas circunferencialmente com um passo constante ou variável
[0018] Cada barra principal compreende uma face de contato radialmente no exterior e faces laterais que se originam na superfície de sustentação da banda de rodagem. As faces laterais se unem na parte mediana da banda de rodagem por pelo menos uma face de extremidade da barra principal. A face de contato radialmente no exterior é a única face destinada a entrar em contato com uma estrada por ocasião da rodagem em estrada. Por ocasião da rodagem em terreno móvel, a banda de rodagem entra em contato com a terra nessa face de contato radialmente no exterior e também com as faces laterais e de extremidade. De acordo com a natureza do terreno e as condições de pressão e de carga do pneu, é possível que mesma a superfície de sustentação entre em contato com o solo.
[0019] Na direção circunferencial, uma barra principal se estende em uma largura média medida como a distância entre a face lateral de ataque e a face lateral de fuga. A face lateral de ataque ou face dianteira corta a face de contato radialmente no exterior de acordo com uma aresta, essa aresta, dita aresta de ataque, sendo a primeira a entrar em contato com o solo. A face lateral de fuga, ou face traseira corta a face de contato radialmente no exterior de acordo com uma aresta, essa aresta, dita aresta de fuga, entrando em contato com o solo depois da aresta de ataque da mesma barra principal.
[0020] Uma barra se estende usualmente de acordo com um ângulo de inclinação médio, em relação à direção axial, próximo de 45º. O ângulo de inclinação médio é igual ao ângulo de um segmento de reta que passa pelos pontos de extremidade respectivamente axialmente exterior e interior da linha média da face de contato, essa linha média sendo formada pelo conjunto dos pontos da face de contato situados a igual distância das bordas de ataque e de fuga.
[0021] Para resolver um problema encontrado por ocasião de rodagens em trajetórias curvilíneas de pequeno raio de curvatura, foi proposto intercalar, entre as barras principais e de cada lado do plano equatorial, barras secundárias de comprimento inferior ao comprimento das barras principais. Essas barras secundárias têm, além de papel de proteção da superfície de sustentação da banda de rodagem, um efeito redutor sobre o nível das tensos suportadas pelas barras principais em rodagem. Esse é o caso notadamente dos documentos US 4383567, US 4534392. Outros documentos, tais como US 5046541 e US 5411067, descrevem respectivamente barras longas (ou principais) descontínuas e barras curtas (ou adicionais) para melhorar de modo substancial a resistência ao desgaste irregular que pode sobrevir com esse tipo de construção.
[0022] Essa diferença de comprimento permite modular a taxa de vazios de superfície da banda de rodagem na direção transversal.
ESTADO DA TÉCNICA
[0023] Se essas soluções apresentam mesmo um interesse para melhorara resistência da banda de rodagem em desgaste por ocasião de rodagem em curva, a evolução das condições de uso dos veículos agrícolas necessita de uma melhoria dos desempenhos de tais pneus.
[0024] A presente invenção tem como objetivo melhorar ainda mais a resistência da banda de rodagem e aquela do pneu por ocasião das fases de rodagem em estrada e notadamente por ocasião de rodagens em trajetórias curvas sem, no entanto, diminuir o nível de desempenho em rodagem sobre terrenos móveis.
BREVE EXPOSIÇÃO DA INVENÇÃO
[0025] Esse objetivo foi atingido de acordo com a invenção por um pneu para equipamento agrícola que compreende uma banda de rodagem de largura W que encima uma armadura de topo, essa última encimando uma armadura de carcaça. À largura W da banda de rodagem é determinada entre pontos que estão axialmente os mais no exterior do perfil externo da banda de rodagem. Quando o perfil externo da banda de rodagem é sem descontinuidade de inclinação, é tomada como limite axial a região para a qual o ângulo da tangente ao perfil da banda de rodagem com uma direção paralela ao eixo de rotação é igual! a 30 graus.
[0026] A armadura de topo compreende uma pluralidade de camadas de trabalho formadas cada uma delas por uma pluralidade de reforços orientados com um mesmo ângulo médio em relação à direção circunferencial e cruzados de uma camada para a seguinte.
[0027] Por outro lado, a banda de rodagem compreende uma superfície de sustentação sobre a qual são formadas de cada lado do plano mediano equatorial uma pluralidade de barras principais, essas barras principais sendo orientadas de acordo com um ângulo médio, definido como o ângulo de uma reta que passa pelos pontos de extremidade de uma barra principal, esse ângulo médio sendo diferente de zero com a direção axial do pneu, essas barras principais sendo dispostas em torno do pneu com um passo médio P e se estendendo de uma borda da banda de rodagem até o plano mediano equatorial de maneira a formar um motivo em V, a ponta desse motivo em V sendo destinada a ser a primeira a entrar em contato com um solo durante a rodagem.
[0028] Essas barras principais se estendem, de cada lado do plano equatorial, axialmente para além da extremidade axial da camada de trabalho da armadura de topo que é a mais larga axialmente. Cada barra principal tem uma altura Hp, uma largura mínima média Ep definida como a largura média sobre o comprimento da barra principal.
[0029] —Essabanda de rodagem compreende por outro lado de cada lado do plano mediano equatorial uma pluralidade de barras secundárias que se estendem na direção transversal entre um limite axial externo da banda de rodagem e uma largura Ls medida em relação ao plano mediano, essa largura Ls sendo compreendida entre
40 % e 60 % da meia largura (W/2) da banda de rodagem; cada barra secundária é intercalada entre duas barras principais e tem uma largura Es compreendida entre 20 % e 40 % do passo médio P entre duas barras principais.
[0030] Essas barras secundárias se estendem, de cada lado do plano equatorial, axialmente para além da extremidade axial da camada de trabalho da armadura de topo que é a mais larga axialmente.
[0031] Por outro lado esse pneu é caracterizado pelo fato de que: - as barras principais e as barras secundárias compreendem na direção radial (direção da espessura) uma lente formada em um primeiro material, cada lente se estendendo axialmente de um lado e de outro do conjunto das extremidades axiais das camadas de trabalho, cada lente sendo encimada por um segundo material que se estende novo até a face de contato das barras principais e barras secundárias, - o primeiro material que forma uma lente em cada barra principal e cada barra secundária tem um módulo viscoso G"1 e um módulo complexo G*1, esses módulos sendo medidos a 60ºC, - o segundo material em cada barra principal e cada barra secundária tem um módulo viscoso G"2 e um módulo complexo G*2, esses módulos sendo medidos a 60ºC.
[0032] Esses módulos satisfazem as relações seguintes: - o módulo viscoso G"1 do primeiro material é no máximo igual a 60 % do módulo viscos G"2 do segundo material; - o módulo complexo G*1 do primeiro material é diferente do módulo complexo G*2 do segundo material, a diferença entre esses módulos complexos sendo no máximo igual a 30 % do módulo complexo G*2 do segundo material.
[0033] Graças a essa construção, é possível reduzir substancialmente as solicitações mecânicas sobre as barras principais em uma região localizada axialmente sobre e de um lado e de outro das extremidades das camadas de trabalho e isso mesmo depois de um uso prolongado.
[0034] Preferencialmente, o módulo complexo G*1 do primeiro material que forma as lentes é inferior ao módulo complexo G*2 do segundo material.
[0035] Preferencialmente, a lente em cada barra se estende em todo o comprimento da barra, seja ela principal ou secundária.
[0036] Em um outro modo de realização, as lentes que recobrem as extremidades axiais da segunda camada de trabalho são prolongadas na direção do plano mediano equatorial para se estender em toda a largura da banda de rodagem.
[0037] Em uma variante vantajosa, a espessura de primeiro materia! que constitui a lente em cada barra principal ou secundária é - em sua parte mais espessa — pelo menos igual a 20 % e no máximo igual a 60 % da espessura de cada barra.
[0038] Em uma variante vantajosa, a espessura máxima de primeiro material nas barras secundárias é superior à espessura máxima de primeiro material nas barras principais. A diferença é preferencialmente pelo menos igual a 4 %.
[0039] — Adiferença dos comprimentos das barras principais e secundárias é, como constatado, compensada pela presença de lentes de alturas diferentes em cada uma das ditas barras.
[0040] Vantajosamente, a taxa de vazios de superfície da parte central da banda de rodagem, essa parte central sendo delimitada axialmente por planos perpendiculares ao eixo de rotação e que passam pelas extremidades axiais das barras secundárias situadas de um lado e de outro do plano mediano equatorial é pelo menos igual a 60 % e no máximo igual a 70 %. Em combinação com a taxa de vazios de superfície da parte central que acaba de ser definida, a taxa de vazios de superfície das partes de borda da banda de rodagem situadas axialmente no exterior da parte centra! é vantajosamente compreendida entre 40 % e 55 %.
[0041] Vantajosamente, a diferença entre a taxa de vazios de superfície da parte central e a taxa de vazios de superfície de cada parte de borda é pelo menos igual a 15%.
[0042] Outras características e vantagens da invenção se destacam da descrição feita abaixo em referência ao desenho anexo que mostra, a título de exemplo naturalmente não limitativo, uma forma de realização do objeto da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0043] Afigura1 mostra uma vista parcial da superfície de rodagem da banda de rodagem do pneu de acordo com a invenção.
[0044] A figura2 mostra um corte materializado pelo traçado II-Il de uma barra principal do pneu da figura 1.
[0045] A figura 3 mostra um corte realizado de acordo com um plano de corte do qual o traço é figurado na figura 1 pela linha III-IIl, esse corte cortando ao mesmo tempo uma barra principal e uma barra secundária.
DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0046] É aqui descrito um pneu 1 de acordo com a invenção, esse pneu de dimensão 1000/55 R 32 sendo destinado ao aparelhamento de um equipamento agrícola polivalente. A figura 1 mostra uma vista parcial da superfície de rodagem da banda de rodagem. Essa banda de rodagem 11 tem uma largura W igual a 1003 mm, essa largura correspondendo à largura de contato sobre solo plano para condições de uso em pressão e carga tais como definidas nos padrões. Essa banda de rodagem recobre uma armadura de topo formada no caso presente pelo empilhamento de duas camadas como é mostrado na figura 2.
[0047] Um plano mediano equatorial divide a banda de rodagem em duas partes de iguais larguras. Esse plano corta o plano da figura 1 de acordo com a linha XX”.
[0048] Como pode ser visto nessa figura 1, a banda de rodagem 1compreende uma superfície de sustentação 10 sobre a qual são moldadas de cada lado do plano mediano equatorial XX' uma pluralidade de barras principais 2, essas barras principais 2 formando um ângulo médio A diferente de zero com a direção axial YY' do pneu. Essas barras principais 2 são dispostas em torno do pneu com um passo médio P igual a 422 mm. Cada barra principal 2 se estende de um limite axial da banda de rodagem até o plano médio equatorial XX' de maneira a formar um motivo em V, a ponta desse motivo em V sendo destinada a ser a primeira a entrar em contato com um solo durante a rodagem.
[0049] Cada barra principal 2 tem uma face de contato 20 que corta faces laterais, essas últimas se originando na superfície de sustentação 10 da banda de rodagem. Cada barra principal 2 tem uma largura mínima média Ep definida como a largura média sobre o comprimento da barra principal que é igual no caso apresentado a 81 mm. Cada barra principal 2 tem uma altura Hp medida em relação à superfície de sustentação 10 igual a 40 mm.
[0050] Essa banda de rodagem | compreende por outro lado de cada lado do plano mediano equatorial XX' uma pluralidade de barras secundárias 3 que se estendem entre um limite axial externo da banda de rodagem e uma largura Ls igual a 285 mm) essa largura Ls sendo contada a partir do plano mediano XX'), cada barra secundária 3 intercalada entre duas barras principais 2 tem uma largura média Es igual a 59 mm.
[0051] Asbarras principais 2 e secundárias 3 como pode ser apreendido na figura 2 se estendem axialmente para além da extremidade da camada de trabalho que é a mais larga axialmente.
[0052] Na figura 2, que mostra um corte ao longo de uma barra principal 2, é distinguido o perfil de uma lente 21 formada em um primeiro material envolvido por uma parte complementar 22 formada em um segundo material, essa parte complementar 22 prolongando radialmente para o exterior a lente 21 até a superfície de rodagem 20 da barra principal 2 nova. Por outro lado, essa parte complementar envolve lateralmente a lente 21 até as faces laterais da barra principal.
[0053] A mesma configuração é encontrada em cada barra secundária 3 como pode ser constatado na figura 3 que mostra um corte que atravessa ao mesmo tempo uma barra principal 2 e uma barra secundária 3. Cada barra secundária 3 compreende uma lente 31 encimada por uma parte complementar 32 até a face de contato 30 da barra secundária 3.
[0054] Cada lente 21, 31, seja nas barras principais 2 ou nas barras secundárias 3, se estende axialmente de um lado e de outro do conjunto das extremidades axiais das camadas de trabalho 51, 52.
[0055] O primeiro material que forma uma lente em cada barra principal e cada barra secundária tem um módulo viscoso G"1 e um módulo complexo G*1, e o segundo material em cada barra principal e cada barra secundária tem um módulo viscoso G"2 e um módulo complexo G*2.
[0056] Os módulos satisfazem as relações seguintes:
- A 60ºC, o módulo viscoso G"1 do primeiro material é igual a 0,4 MPa enquanto que o módulo viscoso G"2 do segundo materia! é igual a 0,96 MPa.
- A 60ºC, o módulo complexo G"1 do primeiro material é igual a 1,31 MPa e o módulo complexo G*2 do segundo materia! é iguala 1,62 MPa.
[0057] Com a figura 3, é mostrado que a lente 21 formada em cada barra principal 2 se estende radialmente menos alto do que a lente 31 formada em cada barra secundária 3 de maneira a revelar por desgaste as lentes 31 formadas nas barras secundárias 3 sobre a superfície de rodagem e permitir seu contato com o pavimento antes das lentes 21 formadas nas barras principais 2. Desse modo, é possível equilibrar o funcionamento das barras principais e das barras secundárias.
[0058] A espessura máxima H31 da lente 31 nas barras secundárias 3 é superior à espessura máxima H21 da lente 21 formada nas barras principais 2. No caso presente, a altura H31 é superior a 42 % da altura total H da barra secundária 3 enquanto que a altura H21 é no máximo igual a 40 % da altura total H da barra principal 2 (as barras principais e secundárias têm a mesma altura H.
[0059] No exemplo descrito, a taxa de vazios de superfície da parte central da banda de rodagem, essa parte sendo delimitada axialmente por dois planos perpendiculares ao eixo de rotação e que passam pelas extremidades axiais das barras secundárias 3 situadas de um lado e de outro do plano mediano equatorial, é igual a 66 %. Em combinação, a taxa de vazios de superfície das bordas da banda de rodagem, quer dizer das partes da banda de rodagem que compreendem ao mesmo tempo as barras principais e as barras secundárias é igual! a 50 %.
[0060] A invenção descrita por meio desses dois exemplos não pode estar limitada a somente essas variantes e diversas modificações podem ser trazidas a ela ao mesmo tempo em que se permanece no âmbito tal como definido pelas reivindicações. Notadamente, a extensão na direção axial de cada uma das lentes formadas nas barras principais ou secundárias.

Claims (8)

REIVINDICAÇÕES
1. Pneu para equipamento agrícola que compreende uma banda de rodagem (1) de largura W que encima uma armadura de topo (5), essa armadura de topo encimando uma armadura de carcaça (6) e compreendendo uma pluralidade de camadas de trabalho (51, 52) formadas cada uma delas por uma pluralidade de reforços orientados com um mesmo ângulo médio em relação à direção circunferencial e cruzados de uma camada para a seguinte, essa banda de rodagem (1) tendo uma superfície de sustentação (10) sobre a qual são formadas de cada lado do plano mediano equatorial (XX') uma pluralidade de barras principais (3) dispostas em torno do pneu com um passo médio P, essas barras principais (3) sendo orientadas de acordo com um ângulo médio (A) diferente de zero com a direção axial do pneu, esse ângulo médio sendo definido como o ângulo de uma reta que passa pelos pontos de extremidade de uma barra principal, essas barras se estendendo de uma borda da banda de rodagem até o plano mediano equatorial de maneira a formar um motivo em V, a ponta desse motivo em V sendo destinada a ser a primeira a entrar em contato com um solo durante a rodagem, essas barras principais (3) se estendem, de cada lado do plano equatorial, axialmente para além da extremidade axial da camada de trabalho (51) da armadura de topo (5) que é a mais larga axialmente, essa banda de rodagem (1) compreendendo adicionalmente de cada lado do plano mediano equatorial! uma pluralidade de barras secundárias (3) que se estendem, de cada lado do plano mediano equatorial, entre um limite axial da banda de rodagem e um limite axial distante do plano mediano equatorial! de uma largura Ls compreendida entre 40 % e 60 % da meia largura (W/2) da banda de rodagem; cada barra secundária (3) sendo intercalada entre duas barras principais (2) e tendo uma largura média Es compreendida entre 20 % e 40 % do passo médio P entre duas barras principais (2), cada barra secundária (3), cada barra secundária (3) se estendendo axialmente para além da extremidade axial da camada de trabalho (51) da armadura de topo que é a mais larga axialmente, o pneu caracterizado pelo fato de que: - as barras principais (2) e as barras secundárias (3) compreendem, na direção radial, uma lente (21, 31) formada em um primeiro material, cada lente se estendendo axialmente de um lado e de outro do conjunto das extremidades axiais das camadas de trabalho (51, 52), cada lente (21, 31) sendo encimada por um segundo material que se estende novo até a face de contato das barras principais e barras secundárias, - o primeiro material que forma uma lente em cada barra principal e cada barra secundária tem um módulo viscoso G"1 e um módulo complexo G*1, esses módulos sendo medidos a 60ºC, - o segundo material em cada barra principal e cada barra secundária tem um módulo viscoso G"2 e um módulo complexo G*2, esses módulos sendo medidos a 60ºC.
- esses módulos satisfazem as relações seguintes: - o módulo viscoso G"1 do primeiro material é no máximo igual a 60 % do módulo viscoso G"2 do segundo material; - o módulo complexo G*1 do primeiro material é diferente do módulo complexo G*2 do segundo material, a diferença entre esses módulos complexos sendo no máximo igual a 30 % do módulo complexo G*2 do segundo material.
2. Pneu de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o módulo complexo G*1 do primeiro material que forma uma lente em cada barra principal e cada barra secundária é inferior ao módulo complexo G*2 do segundo material.
3. Pneu de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo fato de que a lente (21, 31) respectivamente em cada barra principal (2) e secundária (3) se estende em todo o comprimento da dita barra.
4. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações | a 3, caracterizado pelo fato de que o material que forma as lentes (21, 31) que recobrem as extremidades axiais da segunda camada de trabalho (52) é prolongado na direção do plano mediano equatorial para se estender em toda a largura W da banda de rodagem.
5. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo fato de que a espessura de primeiro material! que constitui a lente
(21, 31) em cada barra principal ou secundária é, em sua parte mais espessa, pelo menos igual a 20 % e no máximo igual a 60 % da espessura de cada barra.
6. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações | a 5, caracterizado pelo fato de que a espessura máxima de lente (21) nas barras secundárias (3) é superior à espessura máxima de lente (31) nas barras principais (2).
7. Pneu de acordo com qualquer uma das reivindicações | a 6, caracterizado pelo fato de que a taxa de vazios de superfície da parte central da banda de rodagem, essa parte central sendo delimitada axialmente por planos perpendiculares ao eixo de rotação e que passam pelas extremidades axiais das barras secundárias (3) situadas de um lado e de outro do plano mediano equatorial é pelo menos igual a 60 % e no máximo igual! a 70 %, a taxa de vazios de superfície da parte de borda da banda de rodagem situadas axialmente no exterior da parte central sendo compreendida entre 40 % e 55 %.
8. Pneu de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que a diferença entre a taxa de vazios de superfície da parte central e das partes de borda da banda de rodagem é pelo menos igual a 15%.
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BR112020019753-0A 2018-04-20 2019-04-11 Estrutura de banda de rodagem de pneu de veículo agrícola BR112020019753B1 (pt)

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