BR112020001856A2 - chave para um veículo automotivo - Google Patents

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BR112020001856A2
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Jérôme PARIS
Marc David
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    • E05LOCKS; KEYS; WINDOW OR DOOR FITTINGS; SAFES
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    • EFIXED CONSTRUCTIONS
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    • E05B19/043Construction of the bow or head of the key; Attaching the bow to the shank the shank being pivotably mounted on the bow, e.g. for storage

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Abstract

A presente invenção refere-se a uma chave (1) para um veículo a motor, compreendendo: - um alojamento (10) compreendendo um receptáculo (102); - um garfo pivotante (11) que é montado entre duas flanges (100, 101) do referido receptáculo e compreende duas ranhuras primárias (111) e pelo menos uma ranhura secundária (112); - um empurrador de controle (13) compreendendo uma saliência primária (130) que é projetada: - para ser inserida em uma das ranhuras primárias (111) quando o referido empurrador de controle (13) estiver em uma posição liberada, a fim de evitar o referido garfo (11) de girar; - para desengatar da referida ranhura primária (111) quando o referido empurrador de controle (13) estiver na posição recuada, de modo a permitir que o referido garfo (11) gire; - para ser impedido de se mover na translação por uma parte (1100, 112) do referido garfo (11), de modo a evitar a desmontagem do referido empurrador de controle do referido receptáculo quando o referido alojamento estiver aberto.

Description

“CHAVE PARA UM VEÍCULO AUTOMOTIVO” CAMPO TÉCNICO DA INVENÇÃO
[0001] A presente invenção refere-se a uma chave para um veículo automotivo.
[0002] É particularmente, mas não limitativamente, aplicável a chaves que podem ser usadas para destrancar/trancar um veículo automotivo.
ANTECEDENTES TECNOLÓGICOS DA INVENÇÃO
[0003] Um indivíduo versado na técnica estará familiarizado com uma chave para um veículo automotivo adequada para engate com uma ponta, em que a dita chave compreende:
[0004] - um alojamento;
[0005] - uma cruzeta adequada para ser montada no dito alojamento e a qual uma ponta é presa;
[0006] - um empurrador de controle rigidamente conectado à cruzeta para pivotar com o mesmo e adequado para pivotar a cruzeta de modo a implantar a dita ponta quando um usuário pressiona o empurrador de controle;
[0007] - pelo menos um botão de pressão adequado para permitir o desempenho de uma função do veículo automotivo quando o usuário pressiona o mesmo, como o travamento/destravamento à distância do veículo;
[0008] - um meio eletrônico adequado para permitir o desempenho da função do veículo automotivo;
[0009] - uma bateria.
[0010] Uma desvantagem dessa técnica anterior reside no fato de que, quando o usuário da chave muda a bateria, o mesmo abre o alojamento e pode desmontar o empurrador de controle, que sai da cruzeta, e também pode desmontar a cruzeta do alojamento.
[0011] Nesse contexto, a presente invenção tem como objetivo superar a desvantagem acima mencionada.
DESCRIÇÃO GERAL DA INVENÇÃO
[0012] Para esse fim, a invenção propõe uma chave para um veículo automotivo adequada para engatar uma ponta e que compreende:
[0013] - um alojamento que compreende um receptáculo que inclui dois flanges;
[0014] - uma cruzeta pivotante adequada para ser montada entre os dois flanges do dito receptáculo e que compreende:
[0015] - um rebaixo;
[0016] - duas ranhuras primárias;
[0017] - pelo menos uma ranhura secundária;
[0018] - um empurrador de controle, parcialmente inserido no dito rebaixo da dita cruzeta e que compreende pelo menos uma saliência primária adequada para:
[0019] - ser engatada em uma das duas ranhuras primárias quando o dito empurrador de controle estiver na posição liberada, de modo a impedir que a dita cruzeta rotacione;
[0020] - ser desengatada da dita ranhura primária quando o dito empurrador de controle estiver na posição pressionada, de modo a permitir que a dita cruzeta rotacione;
[0021] – ser impedida de transladar por uma parte da dita cruzeta, de modo a evitar a desmontagem do dito empurrador de controle do dito receptáculo quando o dito alojamento estiver aberto.
[0022] Assim, como será descrito em detalhes abaixo, quando o empurrador de controle estiver montado, o empurrador de controle não poderá mais se mover e sair da cruzeta devido à saliência primária, que é deslocada em relação à ranhura secundária através da qual foi introduzido durante a montagem do empurrador de controle e é impedido de transladar por uma parte da cruzeta oposta à qual o mesmo pode ser localizado quando o empurrador de controle é montado e a chave é usada. Um usuário não pode desmontar nem o empurrador de controle nem a cruzeta quando o mesmo abre o alojamento da chave para trocar a bateria. A parte da cruzeta que impede a translação do empurrador de controle é um colar da cruzeta ou uma segunda ranhura secundária.
[0023] De acordo com modalidades não limitativas, a chave também pode incluir um ou mais dos seguintes recursos adicionais.
[0024] De acordo com uma modalidade não limitativa, o dito empurrador de controle também compreende duas saliências secundárias adequadas para serem inseridas em dois entalhes do dito receptáculo, de modo a impedir que o dito empurrador de controle rotacione.
[0025] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita pelo menos uma saliência primária é adequada para ser engatada na outra das duas ranhuras primárias quando a dita cruzeta está na posição livre e quando o dito empurrador de controle está na posição liberada.
[0026] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita cruzeta é adequada para ser angularmente deslocada em relação a uma posição imobilizada, de modo a permitir a inserção parcial do dito empurrador de controle em seu rebaixo e da dita pelo menos uma saliência primária na dita pelo menos uma ranhura secundária.
[0027] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita cruzeta é adequada para ser rotacionada para alcançar sua posição imobilizada, de modo a deslocar a dita pelo menos uma saliência primária em relação à dita pelo menos uma ranhura secundária e permitir a inserção da dita saliência primária em uma ranhura primária.
[0028] De acordo com uma modalidade não limitativa, o dito empurrador de controle também é adequado para:
[0029] - imobilizar a dita ponta na posição retraída ou na posição estendida quando estiver na posição liberada;
[0030] - permitir que a dita ponta se mova para a posição estendida quando o mesmo se move da sua posição liberada para a posição pressionada.
[0031] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita cruzeta está pivotando ao redor do dito empurrador de controle e o dito empurrador de controle é não pivotante.
[0032] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita cruzeta pivotante compreende uma ranhura secundária única.
[0033] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita ranhura secundária única é configurada de modo a permitir a passagem da dita pelo menos uma saliência primária quando o dito empurrador de controle é montado no dito alojamento.
[0034] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita cruzeta pivotante compreende duas ranhuras secundárias.
[0035] De acordo com uma modalidade não limitativa, uma das duas ranhuras secundárias é configurada de modo a permitir a passagem da dita pelo menos uma saliência primária quando o dito empurrador de controle é montado no dito alojamento e a outra das duas ranhuras secundárias está configurada para impedir a passagem da dita pelo menos uma saliência primária quando o alojamento está aberto.
[0036] De acordo com uma modalidade não limitativa, as duas ranhuras secundárias são deslocadas angularmente entre si por um ângulo menor que 180°.
[0037] De acordo com uma modalidade não limitativa, as duas ranhuras secundárias são angularmente deslocadas entre si substancialmente em 180°.
[0038] De acordo com uma modalidade não limitativa, as duas ranhuras secundárias são de larguras diferentes.
[0039] De acordo com uma modalidade não limitativa, a largura de uma das duas ranhuras secundárias é maior que a largura da dita pelo menos uma saliência primária e a largura da outra das duas ranhuras secundárias é menor que a largura da dita pelo menos uma saliência primária.
[0040] De acordo com uma modalidade não limitativa, o dito empurrador de controle compreende duas saliências primárias.
[0041] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita chave também compreende um pivô rigidamente conectado à dita cruzeta e adequado para ser rotacionado por uma mola.
[0042] De acordo com uma modalidade não limitativa, o dito pivô é adequado para ser parcialmente inserido nas duas ranhuras secundárias.
[0043] De acordo com uma modalidade não limitativa, o dito pivô compreende uma fenda adequada para receber uma extremidade da dita mola.
[0044] De acordo com uma modalidade não limitativa, um flange do dito receptáculo compreende uma parte moldada com o dito flange e adequada para receber uma extremidade da dita mola.
[0045] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita chave também compreende um meio eletrônico e uma bateria.
[0046] De acordo com uma modalidade não limitativa, o dito alojamento também compreende um recuo lateral entre os ditos dois flanges nos quais a dita ponta é adequada para ser posicionada na posição retraída.
[0047] Também é proposto um método para a montagem de uma chave para um veículo automotivo adequado para engate com uma ponta, em que a dita chave compreende um alojamento com um receptáculo, uma cruzeta com duas ranhuras primárias e pelo menos uma ranhura secundária e um empurrador de controle, de acordo com o qual o dito método de montagem compreende:
[0048] – posicionar a dita cruzeta entre dois flanges do receptáculo do dito alojamento;
[0049] - inserir parcialmente o empurrador de controle em um rebaixo da dita cruzeta e inserir pelo menos uma saliência primária do empurrador de controle na dita pelo menos uma ranhura secundária da dita cruzeta;
[0050] - rotacionar a dita cruzeta para alcançar uma posição imobilizada e de modo que a dita pelo menos uma saliência primária seja deslocada em relação à dita pelo menos uma ranhura secundária da dita cruzeta e possa ser engatada em uma ranhura primária da dita cruzeta;
[0051] - liberar o empurrador de controle, de modo que a dita pelo menos uma saliência primária esteja engatada na dita ranhura primária.
[0052] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita cruzeta é posicionada em uma posição de montagem deslocada angularmente em relação à sua posição imobilizada para a montagem do dito empurrador de controle no dito receptáculo do dito alojamento.
[0053] De acordo com uma modalidade não limitativa, o deslocamento angular é substancialmente 90°.
[0054] De acordo com uma modalidade não limitativa, a dita rotação da dita cruzeta ocorre no sentido horário.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
[0055] A invenção e suas várias aplicações serão mais claramente compreendidas na leitura da descrição a seguir e no exame das figuras anexas.
[0056] - A Figura 1a é uma vista superior montada de uma chave para um veículo automotivo quando está aberta, em que a chave é adequada para engate uma ponta e que compreende uma cruzeta, um alojamento e um empurrador de controle, de acordo com uma modalidade não limitativa da invenção;
[0057] - A Figura 1b é uma vista superior montada da chave na Figura 1a, mas quando está fechada;
[0058] - A Figura 1c é uma vista em perspectiva explodida da chave nas figuras 1a e 1b, de acordo com uma primeira modalidade não limitativa;
[0059] - A Figura 2a é uma vista superior da cruzeta da chave nas Figuras 1a a 1c, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0060] - A Figura 2b é uma vista inferior da chave nas Figuras 1a a 2a, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0061] - A Figura 2c é uma vista inferior em perspectiva da cruzeta da chave nas Figuras 1a a 1c, 2a e 2b, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0062] - A Figura 3a é uma vista em perspectiva do empurrador de controle da chave nas Figuras 1a a 1c, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0063] - A Figura 3b é uma vista inferior do empurrador de controle na Figura 3a, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0064] - A Figura 4a é uma vista em perspectiva de um pivô da chave nas Figuras 1a a 1c, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0065] - A Figura 4b é uma vista em corte transversal ao longo do eixo Z do pivô na Figura 4a montado com a cruzeta nas Figuras 2a a 2c, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0066] - A Figura 5 é uma vista em perspectiva do empurrador de controle nas Figuras 3a e 3b montado com uma mola e o pivô na Figura 4a, de acordo com uma modalidade não limitativa, quando a chave está aberta;
[0067] - A Figura 6 é uma vista em perspectiva do empurrador de controle nas Figuras 3a e 3b montado com uma mola e o pivô na Figura 4a, de acordo com uma modalidade não limitativa, quando a chave é fechada;
[0068] - A Figura 7a é uma vista superior do conjunto da Figura 5 montado com a cruzeta nas Figuras 2a a 2c e a ponta nas Figuras 1a a 1c, de acordo com uma modalidade não limitativa, quando a chave está aberta;
[0069] - A Figura 7b é uma vista em perfil transversal da Figura 7a ao longo de um eixo longitudinal B-B’ da ponta, quando o dito empurrador de controle está na posição liberada;
[0070] - A Figura 7c é uma vista inferior em corte transversal da Figura 7a ao longo do eixo Z;
[0071] - A Figura 7d é uma vista em perfil transversal da Figura 7a ao longo de um eixo longitudinal B-B’ da ponta, quando o dito empurrador de controle está na posição pressionada;
[0072] - A Figura 8a é uma vista superior do conjunto da Figura 6 montado com a cruzeta nas Figuras 2a a 2c e a ponta nas Figuras 1a a 1c, de acordo com uma modalidade não limitativa, quando a chave é fechada;
[0073] - A Figura 8b é uma vista em perfil transversal da Figura 8a ao longo de um eixo longitudinal B-B’ da ponta;
[0074] - A Figura 8c é uma vista inferior em corte transversal da Figura 8a ao longo do eixo Z;
[0075] - A Figura 9a é um diagrama de uma primeira etapa de um método de acordo com a invenção para montar a chave nas Figuras 1a a 1c, de acordo com uma modalidade não limitativa, na qual a dita cruzeta nas Figuras 2a a 2c é montada no dito alojamento;
[0076] - A Figura 9b é um diagrama do resultado da primeira etapa na Figura 9a, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0077] - A Figura 9c é um diagrama de uma segunda etapa de um método para montar a chave nas Figuras 1a a 1c, de acordo com uma modalidade não limitativa, em que o dito pivô na Figura 4a é montado no dito alojamento e na cruzeta;
[0078] - A Figura 9d é um diagrama do resultado da segunda etapa na Figura 9c, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0079] - A Figura 9e é um diagrama de uma terceira etapa de um método para montar a chave nas Figuras 1a a 1c, de acordo com uma modalidade não limitativa, em que o dito empurrador de controle nas Figuras 3a e 3b é montado no dito alojamento e a cruzeta;
[0080] - A Figura 9f é um diagrama do resultado da terceira etapa na Figura 9e, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0081] - A Figura 9g é um diagrama de uma quarta etapa de um método para montar a chave nas Figuras 1a a 1c, de acordo com uma modalidade não limitativa, em que a dita cruzeta nas Figuras 2a a 2c pivota de uma posição de montagem para uma posição de chave fechada;
[0082] - A Figura 10 é uma vista em perspectiva explodida da chave nas Figuras 1a e 1b, de acordo com uma segunda modalidade não limitativa;
[0083] - A Figura 11a é uma vista superior de um receptáculo do alojamento da chave na Figura 10;
[0084] - A Figura 11b é uma vista em corte longitudinal do receptáculo na Figura 11a;
[0085] - A Figura 12a é uma vista superior da cruzeta da chave na Figura 10;
[0086] - A Figura 12b é uma vista superior da cruzeta da chave na Figura 10;
[0087] - A Figura 13a é uma vista em perspectiva do empurrador de controle da chave na Figura 10, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0088] - A Figura 13b é uma vista inferior do empurrador de controle na Figura 13a, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0089] - A Figura 14 é uma vista em corte longitudinal da cruzeta nas Figuras 12a e 12b engatando no empurrador de controle montado com uma mola da chave na Figura 10;
[0090] - A Figura 15a é uma vista em corte transversal do empurrador de controle da chave na Figura 10 quando está em uma posição pressionada no receptáculo do alojamento da chave;
[0091] - A Figura 15b é uma vista em corte da cruzeta nas Figuras 12a e 12b disposta no receptáculo da chave na Figura 10;
[0092] - A Figura 16 é uma vista em corte transversal da Figura 15b com o empurrador de controle engatando na cruzeta da Figura 12a;
[0093] - A Figura 17 é uma vista em perspectiva explodida da chave nas Figuras 1a e 1b, de acordo com uma terceira modalidade não limitativa;
[0094] - A Figura 18 é uma vista superior da cruzeta da chave na Figura 17;
[0095] - A Figura 19a é uma vista em perspectiva do empurrador de controle da chave na Figura 17, de acordo com uma modalidade não limitativa;
[0096] - A Figura 19b é uma vista inferior do empurrador de controle na Figura 19a, de acordo com uma modalidade não limitativa.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES DA INVENÇÃO
[0097] Os elementos estrutural ou funcionalmente idênticos que aparecem nas Figuras diferentes têm os mesmos sinais de referência, salvo especificação em contrário.
[0098] Uma chave 1 para um veículo automotivo 2 de acordo com a invenção é ilustrada nas Figuras 1a a 9g de acordo com uma primeira modalidade não limitativa, nas Figuras 1a, 1b e 10 a 16 de acordo com uma segunda modalidade não limitativa, e nas Figuras 17 a 19b de acordo com uma terceira modalidade não limitativa. Deve-se notar que as Figuras 11a, 11b e 14 a 16 também se aplicam à terceira modalidade não limitativa.
[0099] A chave 1 também é chamada de identificador.
[0100] Por veículo automotivo entende-se qualquer tipo de veículo automotivo.
[0101] A chave 1 é ilustrada nas Figuras 1a a 1c, 10 e 17.
[0102] A chave 1 é adequada para o engate com um ponta 12 (também ilustrado nas figuras) e compreende:
[0103] - um alojamento 10;
[0104] - uma cruzeta 11;
[0105] - um empurrador de controle 13.
[0106] É adequada para ser aberta (ponta 12 na posição estendida p22) ou fechada (ponta 12 na posição retraída p21).
[0107] De acordo com uma modalidade não limitativa, a chave 1 é uma chave eletrônica. Ou seja, é adequada para a comunicação remota com uma unidade de controle (não ilustrada) do veículo automotivo 2, particularmente para permitir o desempenho das funções f1 relacionadas ao veículo automotivo.
[0108] Em exemplos não limitativos, as funções f1 são:
[0109] - trancar e/ou destrancar remotamente o dito veículo automotivo;
[0110] - abrir e/ou fechar uma abertura (portas, bagageiro, porta traseira, etc.) do dito veículo automotivo;
[0111] - dar partida no dito veículo automotivo;
[0112] – verificar os pneus, etc.
[0113] Na primeira modalidade não limitativa da chave 1, a chave 1 compreende duas ranhuras secundárias 112 e um pivô 14 rigidamente conectado à dita cruzeta 11 e adequado para ser rotacionado por uma mola 15.
[0114] Na segunda modalidade não limitativa da chave 1, a chave 1 compreende duas ranhuras secundárias 112 e uma parte 14 moldada com um flange 100 de um receptáculo 102 do alojamento 10 e adequada para receber uma extremidade de uma mola 15. A chave 1 não compreende um pivô 14.
[0115] Na terceira modalidade não limitativa da chave 1, a chave 1 compreende uma ranhura secundária única 112 e uma parte 14 moldada com um flange 100 de um receptáculo 102 do alojamento 10 e adequada para receber uma extremidade de uma mola 15. A chave 1 não compreende um pivô 14.
[0116] Esses elementos são descritos em detalhes abaixo. A menos que especificado de outra forma, a descrição a seguir se aplica a todas as três modalidades não limitativas da chave 1.
[0117] A ponta 12 que se engata com a chave 1 é descrita abaixo. • PONTA 12
[0118] A ponta 12 é ilustrada nas Figuras 1a a 1c, 7a, 7b e 7d, 10, 14 e 16.
[0119] A ponta 12 é adequada para ser inserida em uma trava (exterior e interior) do veículo automotivo 2, a fim de destravar/travar manualmente uma abertura do dito veículo automotivo 2, o interruptor de ignição e a coluna de direção.
[0120] A ponta 12 é adequada para pivotar de uma posição retraída p21 para uma posição estendida p22.
[0121] Para este fim, a ponta 12 é adequada para:
[0122] - adotar uma posição estendida p22 para que possa ser usada em uma trava do veículo automotivo 2. Essa posição também é chamada de posição de chave aberta;
[0123] - adotar uma posição retraída p21 quando a chave 1 não é usada manualmente para ativar uma trava do veículo automotivo 2. Essa posição também é chamada de posição de chave fechada.
[0124] Em uma modalidade não limitativa, a posição estendida p22 é substancialmente a 180° em relação à posição retraída p21.
[0125] Na posição retraída p21, a ponta 12 é disposta entre os dois flanges 100, 101 do receptáculo 102 do alojamento 10 (descrito abaixo). A mesma se apoia sobre uma parede (não ilustrada) que se estende verticalmente entre os dois flanges 100, 101 em um recuo 104 do receptáculo 102.
[0126] A ponta 12 é adequada para ser presa à cruzeta 11 e, portanto, é rigidamente conectada a isso.
[0127] Em uma modalidade não limitativa, a ponta 12 compreende um orifício de fixação 121 (ilustrado na Figura 1c) adequado para receber um pino para fixação à cruzeta 11 e para ser disposto de frente para o orifício de fixação 114 (descrito abaixo) da cruzeta 11.
[0128] A ponta 12 pivota assim ao mesmo tempo em que a cruzeta
11. Em particular, a ponta 12 compreende uma extremidade 120 adequada para ser inserida na cavidade 113 (descrita abaixo) da cruzeta 11. Como ilustrado na Figura 1c, essa extremidade 120 compreende uma parte arredondada 1200 a fim de ajustar a seção transversal circular do rebaixo 110 (descrito abaixo) da cruzeta 11.
[0129] Os elementos da chave 1 serão descritos em detalhes abaixo. • ALOJAMENTO 10
[0130] O alojamento 10 é ilustrado nas Figuras 1a a 1c, 10 e 17.
[0131] Em uma modalidade não limitativa, o alojamento 10 é fabricado a partir de um material plástico.
[0132] Como ilustrado nas Figuras 1c, 10 e 17, o alojamento 10 é formado por um receptáculo 102 fechado por uma cobertura 103. • COBERTURA 103
[0133] Como ilustrado nas Figuras 1c, 10 e 17, a cobertura 103 do alojamento 10 compreende uma abertura primária 1030 através da qual o empurrador de controle 13 pode passar parcialmente (particularmente a extremidade superior 133). Isso permite que um usuário acesse o dito empurrador de controle 13 e atue pressionando o mesmo. A cobertura 103 é adequada para imobilizar axialmente o empurrador de controle 13. Em particular, imobiliza as saliências secundárias 131 do empurrador de controle 13 (descrito abaixo) quando o mesmo está na posição liberada p31. Deve-se notar que, quando é montado com o receptáculo 102, a cobertura 103 é adequada para pressionar levemente as saliências secundárias 131, de modo que haja folga entre a saliência primária 130 (descrita abaixo) do empurrador de controle 13 e a cruzeta 11 A saliência primária 130 não está, portanto, em contato com a dita cruzeta 11, o que evita ruídos ocasionados por vibrações devidas ao veículo automotivo 2 quando está em movimento. O contato entre o metal (saliência primária 130) e o metal (cruzeta 11) produz mais ruído quando o veículo automotivo está em execução do que o contato entre o metal (saliências secundárias 131) e o plástico (cobertura 103). • RECEPTÁCULO 102
[0134] O receptáculo 102 compreende:
[0135] - dois flanges 100, 101;
[0136] - um recuo lateral 104 entre os ditos dois flanges 100, 101;
[0137] - um rebaixo 105 em um flange 100.
[0138] Os dois flanges 100, 101 são substancialmente paralelos entre si e são adequados para a montagem da cruzeta 11 no alojamento 10.
[0139] O recuo lateral 104 é adequado para acomodar a ponta 12 quando está em uma posição retraída p21.
[0140] O receptáculo 102 compreende uma abertura secundária 1020 através da qual o empurrador de controle 13 pode passar parcialmente (particularmente a extremidade inferior 134). Essa abertura secundária 1020 é disposta de frente para a abertura primária 1030 da cobertura 103.
[0141] Em uma modalidade não limitativa, o receptáculo 102 compreende dois entalhes 1021 que se abrem na abertura secundária 1020 e são adequados para cada acomodação de uma saliência secundária 131 do empurrador de controle 13 quando está na posição pressionada p32 ou na posição liberada p31.
[0142] Os dois entalhes 1021 são deslocados angularmente da mesma maneira que o deslocamento angular entre as duas saliências secundárias 1020 e as duas saliências 1420 do pivô 14.
[0143] Em uma modalidade não limitativa, os mesmos são deslocados angularmente em 180° entre si, como ilustrado na Figura 1c.
[0144] Esse arranjo pode ser aplicado à segunda e à terceira modalidades da chave 1.
[0145] Em uma modalidade não limitativa, eles são deslocados angularmente entre si por um ângulo menor que 180°, como ilustrado nas Figuras 10 e 17.
[0146] Esse arranjo pode ser aplicado à primeira modalidade da chave 1.
[0147] Além disso, na primeira modalidade não limitativa da chave 1, a abertura secundária 1020 e os dois entalhes 1021 permitem a passagem de um pivô 14 (descrito abaixo) quando o mesmo é montado no receptáculo 102, em particular a passagem das saliências 1420 do pivô 14. • OUTROS ELEMENTOS
[0148] Como ilustrado nas Figuras 1c, 10 e 17, o alojamento 10 abriga:
[0149] - pelo menos um botão de pressão 106;
[0150] - um meio eletrônico 107 que compreende componentes eletrônicos (não ilustrados);
[0151] - uma bateria 108;
[0152] - um transponder 109.
[0153] Em uma modalidade não limitativa, o meio eletrônico 107 é um PCBA (Conjunto de Placa de Circuito Impresso).
[0154] A bateria 108 é uma bateria descarregada, conhecida como bateria de célula tipo botão. Em uma modalidade não limitativa, é disposto em uma das faces do meio eletrônico 107 e é adequado para alimentar o meio eletrônico 107.
[0155] O transponder 109 está disposto em uma das faces do meio eletrônico 107 e é adequado para comunicação remota com a unidade de controle do veículo 2. Em uma modalidade não limitativa, a comunicação ocorre usando o protocolo Bluetooth®. Assim, em uma modalidade não limitativa, o transponder 109 é uma antena Bluetooth®. Em uma variante não limitativa, a comunicação ocorre usando o protocolo Bluetooth Low Energy®, conhecido como BLE.
[0156] Em uma modalidade não limitativa, a chave 1 compreende uma pluralidade de botões de pressão 106.
[0157] Cada botão de pressão 106 pode ser usado para acionar o desempenho de uma função f1 relacionada ao dito veículo automotivo. Um usuário pressiona o dito botão de pressão 106 para ativar um microinterruptor 1060 que, em combinação com componentes eletrônicos do meio eletrônico 107, acionará o desempenho da função f1. O microinterruptor 1060 está disposto em uma das faces do meio eletrônico 107. A função f1 é representada convencionalmente por um ícone associado 1061 (ilustrado nas Figuras 1a e 1b) disposto em uma zona de pressão do botão de pressão 106. Esse tipo de botão de pressão é conhecido por uma pessoa versada na técnica e não é descrito em mais detalhes aqui.
[0158] No exemplo ilustrado nas Figuras 1a, 1b, 10 e 17, existem três botões 106 respectivamente adequados para permitir:
[0159] - o travamento remoto do dito veículo automotivo;
[0160] - o destravamento remoto do dito veículo automotivo;
[0161] - a abertura e/ou fechamento do bagageiro ou da porta traseira do dito veículo automotivo. • CRUZETA 11
[0162] A cruzeta 11 é ilustrada nas Figuras 1a a 2c, 12a, 12b e 18.
[0163] Em uma modalidade não limitativa, a cruzeta 11 é fabricada a partir de Zamak. O zamak é uma liga que compreende particularmente zinco e alumínio. O mesmo fornece boa resistência mecânica. A cruzeta 11 é, portanto, mais robusta.
[0164] A cruzeta 11 é adequada para pivotar sobre o empurrador de controle 13:
[0165] - de uma posição imobilizada p11 para uma posição livre p12, de modo a liberar a ponta 12, em que essa última se move de sua posição retraída p21 para sua posição estendida p22;
[0166] - da posição livre p12 para a posição imobilizada p11, de modo a retornar a ponta 12 ao recuo lateral 104 do receptáculo 102, a dita ponta 12 se movendo de sua posição estendida p22 para sua posição retraída p21.
[0167] A cruzeta 11 é rigidamente conectada à ponta 12. Assim, quando a mesmo pivota, a cruzeta pivota ao mesmo tempo.
[0168] A cruzeta 11 compreende duas faces externas 11a, 11b substancialmente paralelas entre si e opostas entre si.
[0169] A cruzeta 11 é montada no receptáculo 102 entre os dois flanges 100, 101. Uma face externa 11a é disposta em frente a um flange 100 e a outra face externa 11b é disposta em frente ao outro flange 101.
[0170] Como ilustrado nas Figuras 2a a 2c, 12a, 12b e 18, a cruzeta 11 compreende:
[0171] - uma cavidade 113;
[0172] - um rebaixo 110;
[0173] - duas ranhuras primárias 111 produzidas no rebaixo 110.
[0174] Na primeira modalidade não limitativa da chave 1, quando montada, a cruzeta 11 não pode ser removida do receptáculo 102, pois é retida pelo pivô 14.
[0175] Na segunda e na terceira modalidades da chave 1 sem o pivô 14, é o empurrador de controle 13 que impede que a cruzeta 11 saia do receptáculo 102. • CAVIDADE 113
[0176] A cavidade 113 é adequada para receber uma extremidade da ponta 12, de modo que a mesma seja fixada à dita cruzeta 11 e, portanto, esteja rigidamente conectada à dita cruzeta 11. Para isso, a cruzeta 11 compreende um orifício de fixação 114 adequado para receber um pino (não ilustrado) a fim de prender a ponta 12 à cruzeta 11. • REBAIXO 110
[0177] O rebaixo 110 é adequado para acomodar parcialmente:
[0178] - o empurrador de controle 13.
[0179] Na primeira modalidade não limitativa da chave 1, o rebaixo 110 também é adequado para receber o pivô 14.
[0180] O rebaixo 110 compreende um eixo geométrico central Ax1 perpendicular à direção longitudinal da chave 1 e às duas faces externas 11a, 11b. O rebaixo 110 compreende uma seção transversal substancialmente circular e se abre para as faces externas 11a, 11b.
[0181] O rebaixo 110 compreende um colar 1100 no qual as ditas ranhuras primárias 111 são produzidas. As ranhuras primárias 111 partem do dito colar 1100 e abrem no dito rebaixo 110, no lado da face externa 11a. As ranhuras primárias 111 não abrem para o lado da face externa 11b. As mesmas são ranhuras primárias cegas 111. • RANHURAS PRIMÁRIAS 111
[0182] As ranhuras primárias 111 se estendem ao longo da circunferência do rebaixo 110.
[0183] Uma das ranhuras primárias 111 é adequada para imobilizar uma saliência primária 130 do empurrador de controle 13, de modo a manter a cruzeta 11 na posição imobilizada p11.
[0184] A outra das duas ranhuras primárias 111 é adequada para imobilizar uma saliência primária 130 do empurrador de controle 13, de modo a manter a cruzeta 11 na posição livre p12 quando o empurrador de controle 13 está na posição liberada p31 e, portanto, de modo a manter a ponta 12 na posição estendida p22 quando o empurrador de controle 13 está na posição liberada p31. Sem a segunda ranhura primária 111, existe o risco de a ponta 12 oscilar, ou seja, não permanecer em uma posição fixa.
[0185] Em uma modalidade não limitativa ilustrada nas Figuras 2a a 2c, as duas ranhuras primárias 111 estão dispostas uma de frente para a outra. As mesmas são assim deslocadas angularmente em 180° entre si.
[0186] Em uma modalidade não limitativa ilustrada nas Figuras 12a, 12b, as duas ranhuras primárias 111 são deslocadas angularmente por um ângulo menor que 180°. Esse arranjo pode aplicar-se à primeira e à terceira modalidades da chave 1.
[0187] Quando o empurrador de controle 13 está na posição pressionada p32, cada ranhura primária 111 é adequada para acomodar alternadamente a saliência primária 130 quando a ponta 12 está na posição estendida p22 ou na posição retraída p21. A saliência primária 130 está de frente para uma ranhura primária 111, mas não está engatada na dita ranhura primária 111 quando o empurrador de controle 13 é pressionado.
[0188] Na posição liberada p31 do empurrador de controle 13 e quando a ponta 12 está na posição retraída p21, a saliência primária 130 será alojada em uma primeira ranhura primária 111.
[0189] Na posição pressionada p32 do empurrador de controle 13, a cruzeta 11 é liberada e a ponta 12 rotaciona 180° para alcançar a posição estendida p22. As duas ranhuras primárias 111 da cruzeta 11, que rotacionaram a ponta 12, também rotacionaram 180°. A segunda ranhura primária 111 está, assim, de frente para a saliência primária 130 que foi previamente engatada na dita primeira ranhura primária 130. Quando o usuário solta o empurrador de controle 13, a saliência primária 130 será alojada nessa segunda ranhura primária 111, impedindo a cruzeta 11 de rotacionar e, portanto, a ponta 12 de oscilação.
[0190] Deve-se notar que na modalidade não limitativa em que o empurrador de controle 13 compreende duas saliências primárias 130, em que cada saliência primária 130 é adequada para ser alojada alternadamente em uma das duas ranhuras primárias 111 da cruzeta 11 quando a ponta 12 está na posição estendida p22 ou na posição retraída p21. • RANHURAS SECUNDÁRIAS 112
[0191] Na primeira e na segunda modalidades não limitativas da chave 1 ilustradas nas Figuras 2a a 2c e Figuras 12a e 12b, a cruzeta 11 também compreende duas ranhuras secundárias 112.
[0192] Na primeira modalidade não limitativa ilustrada nas Figuras 2a a 2c, as duas ranhuras secundárias 112 têm larguras diferentes W2, W2’.
[0193] Na segunda modalidade não limitativa ilustrada nas Figuras 12a e 12b, as duas ranhuras secundárias 112 têm a mesma largura W2’.
[0194] Uma das duas ranhuras secundárias 112 é configurada de modo a permitir a passagem da dita pelo menos uma saliência primária 130 quando o dito empurrador de controle 13 é montado no dito alojamento 10 e a outra das duas ranhuras secundárias 112 é configurada de modo de modo a impedir a passagem da dita pelo menos uma saliência primária 130 quando o alojamento 10 está aberto, isto é, quando a cobertura 103 foi removida.
[0195] Assim, uma saliência primária 130 pode ser inserida em uma das duas ranhuras secundárias 112 para montar parcialmente o empurrador de controle 13 no rebaixo 110 da dita cruzeta 11. A saliência primária 130 será primeiro inserida na dita ranhura secundária 112, então, após a pressão no empurrador de controle 13, a rotação do empurrador de controle 13 e sua liberação será alojada em uma das duas ranhuras primárias 111.
[0196] Na primeira modalidade não limitativa com um pivô 14, as extremidades 112a, 112b das ranhuras secundárias 112 se abrem para as faces externas 11a e 11b da cruzeta 11. As duas ranhuras secundárias 112 são configuradas de modo a permitir que a passagem do pivô 14 quando está montado no alojamento 10.
[0197] Na segunda modalidade não limitativa sem um pivô 14, as extremidades 112a, 112b da dita pelo menos uma ranhura secundária 112 podem abrir nas faces externas 11a, 11b da cruzeta 11, isto é, pode ser uma ranhura atravessante ou ranhura cega.
[0198] A primeira ranhura secundária 112 tem uma largura W2’ maior que a largura da saliência primária 130.
[0199] Além disso, na primeira modalidade da chave 1, a primeira ranhura secundária 112 tem uma largura W2’ maior que as saliências 1420 do pivô 14.
[0200] Quando o empurrador de controle 13 é montado, a saliência primária 130 será inserida através da extremidade 112a de uma primeira ranhura secundária 112.
[0201] Na primeira modalidade da chave 1, quando o pivô 14 é montado, o mesmo será parcialmente inserido (por meio de suas saliências 1420) através da mesma extremidade 112a até atingir a outra extremidade 112b da primeira ranhura secundária 112.
[0202] Na primeira modalidade da chave 1, a largura W2 da segunda ranhura secundária 112 é menor que a largura W1 da saliência primária
130. Na segunda modalidade da chave 1, a largura W2’ da segunda ranhura secundária 112 é maior que a largura W1 da saliência primária 130.
[0203] A segunda ranhura secundária 112 é adequada para impedir que uma saliência primária 130 se translade de modo a evitar a desmontagem do dito empurrador de controle 13 do dito receptáculo 102 quando o dito alojamento 10 estiver aberto.
[0204] Em particular, isso impede a translação axial da saliência primária 130 quando passa acima da dita saliência primária 130, ou seja:
[0205] - a) quando a cruzeta 11 se move de uma posição imobilizada p11 (ponta 12 na posição retraída p21) para uma posição livre p12 (ponta 12 na posição estendida p22). Deve notar-se que, nesse caso, a segunda ranhura secundária 112 passa acima da saliência primária 130 quando rotaciona 90° em relação à posição imobilizada p11 da cruzeta 11 no sentido horário;
[0206] - b) quando a cruzeta 11 se move de uma posição livre p12 (ponta 12 na posição estendida p22) para um p11 imobilizado (ponta 12 na posição retraída p21). Deve notar-se que, nesse caso, a segunda ranhura secundária 112 passa acima da saliência primária 130 quando roda 90° em relação à posição livre p12 da cruzeta 11, no sentido anti-horário.
[0207] A saliência primária 130 é impedida de transladar pela dita segunda ranhura secundária 112, de modo que o empurrador de controle 13 não possa ser desmontado quando o alojamento 10 estiver aberto. A saliência primária 130, portanto, não pode passar através da segunda ranhura secundária
112 e sair da dita segunda ranhura secundária 112. Assim, o empurrador de controle 13 não pode ser removido do receptáculo 102 do alojamento 10 quando isso estiver aberto, ou seja, quando a cobertura 103 foi removida.
[0208] Deve-se notar que nos cenários operacionais da chave 1, que estão nos cenários a) e b) acima, a primeira ranhura secundária 112 (com uma largura W2’) não passará acima da saliência primária 130. A primeira ranhura secundária 112 executará uma rotação de 180° no sentido horário (no cenário a) ou no sentido anti-horário (no cenário b), mas sem nunca ultrapassar a saliência primária 130. Nos dois cenários, sempre será deslocada em 90° em relação à saliência primária 130.
[0209] Deve-se notar que quando existem duas saliências primárias 130, a primeira ranhura secundária 112 (com uma largura W2’) pode passar acima de uma das saliências primárias 130. No entanto, ao mesmo tempo, a segunda ranhura secundária 112 (com uma largura menor W2 na primeira modalidade e com uma largura W2’ na segunda modalidade) passará acima da outra saliência primária 130, impedindo assim a passagem da última, seja devido ao fato de que a mesma tem uma largura menor W2 ou devido ao fato de que é desviada angularmente em relação à primeira ranhura secundária 112 por um ângulo menor que 180°. A segunda ranhura secundária 112 imobiliza assim essa segunda saliência primária 130, impedindo a remoção do empurrador de controle 13 do alojamento 10 por um usuário quando a cobertura 103 é removida.
[0210] Na primeira modalidade não limitativa, as duas ranhuras secundárias 112 estão dispostas uma de frente para a outra, ou seja, são angularmente deslocadas entre si em substancialmente 180° como ilustrado nas Figuras 2a a 2c.
[0211] Na segunda modalidade não limitativa, eles são deslocados angularmente entre si por um ângulo menor que 180°, como ilustrado nas Figuras 12a e 12b.
[0212] Em uma modalidade não limitativa ilustrada nas Figuras 2a a 2c, uma ranhura primária 111 é disposta substancialmente a 90° em relação a uma ranhura secundária 112. Esse arranjo pode aplicar-se à segunda e à terceira modalidades da chave 1.
[0213] Isso torna possível ter zonas guia 115 na cruzeta 11 substancialmente do mesmo tamanho e para o empurrador de controle 13 ser guiado uniformemente no rebaixo 110 da dita cruzeta 11. Como ilustrado na Figura 2b, as zonas guia 115 são formados a partir de quatro arcos. As mesmas estão localizadas na circunferência interna do colar 1100, como ilustrado na Figura 2c. Na modalidade não limitativa ilustrada, um arco 115 é assim deslocado em 90° em relação a um arco adjacente.
[0214] Em uma modalidade não limitativa ilustrada nas Figuras 12a e 12b, uma ranhura primária 111 é disposta substancialmente em um ângulo menor que 90° em relação a uma ranhura secundária 112. Esse arranjo pode aplicar-se à primeira e à terceira modalidades da chave 1.
[0215] Em uma modalidade não limitativa, a ranhura secundária 112 é deslocada em 45° em relação ao eixo longitudinal da ponta 12. Isso torna possível não impedir a fixação da ponta 12 na cruzeta 11.
[0216] Como ilustrado nas Figuras 9a a 9f, a dita cruzeta 11 é adequada para ser disposta substancialmente a 90° em relação a uma posição imobilizada p11, de modo a permitir a inserção parcial do dito empurrador de controle 13 em seu rebaixo 110 e da dita pelo menos uma saliência primária 130 em uma das duas ranhuras secundárias 112. Essa posição é uma posição de montagem entre os dois flanges 100, 101 do dito alojamento 10. Em particular, essa posição de montagem p13 torna possível inserir o dito pivô 14 em seu rebaixo 110 e as saliências 1420 do mesmo nessas duas ranhuras secundárias 112 e inserir o dito empurrador de controle 13 em seu rebaixo 110 e a dita pelo menos uma saliência primária 130 em sua primeira ranhura secundária 112.
[0217] Além disso, como ilustrado na Figura 9g, a dita cruzeta 11 é adequada para ser rotacionada em relação à sua posição de montagem p13 para alcançar sua posição montada de modo a deslocar a dita pelo menos uma saliência primária 130 em relação às duas ranhuras secundárias 112 e para permitir a inserção em uma ranhura primária 111 quando o empurrador de controle 13 é subsequentemente liberado. Note-se que a posição montada corresponde à posição imobilizada p11 da chave.
[0218] Em uma modalidade não limitativa ilustrada, a dita rotação ocorre no sentido horário. A rotação compreende um ângulo suficiente para que, uma vez que a ponta 12 seja montada na chave 1, a posição de montagem p13 não possa ser recuperada. Uma vez montada, a ponta 11 se apoia sobre a parede que se estende entre os dois flanges 100, 101 do receptáculo 102 e, assim, evita que a cruzeta 11 rotacione no sentido anti-horário. A cruzeta 11 não pode mais se mover de sua posição montada p11 para sua posição de montagem p13.
[0219] Em uma modalidade não limitativa ilustrada, a rotação em relação à sua posição de montagem p13 é substancialmente 90°. A cruzeta 11 é mais fácil de montar com esse ângulo.
[0220] Deve-se notar que em outras modalidades não limitativas, uma rotação de substancialmente 10° pode ser realizada ou uma rotação de mais de 90°.
[0221] O objetivo é que a posição de montagem p13 não seja mais possível após a montagem da ponta 12.
[0222] Nas terceiras modalidades não limitativas da chave 1 ilustradas na Figura 18, a cruzeta 11 também compreende uma ranhura secundária única 112. Essa ranhura secundária 112 é a ranhura com uma largura W2’ descrita anteriormente, que é configurada de forma a permitir a passagem da dita pelo menos uma saliência primária 130 quando o dito empurrador de controle 13 estiver montado no dito alojamento 10. Toda a descrição relativa a essa ranhura secundária W2’ se aplica a essa terceira modalidade não limitativa. Da mesma forma, toda a descrição dada anteriormente relacionada ao arranjo de uma ranhura primária 111 e a cruzeta 11 e a rotação da mesma se aplica a essa terceira modalidade não limitativa.
[0223] Nessa terceira modalidade não limitativa, é o colar 1100 da cruzeta 11 que é adequado para impedir que uma saliência primária 130 se translade, de modo a evitar a desmontagem do dito empurrador de controle 13 do dito receptáculo 102 quando o dito alojamento 10 estiver aberto.
[0224] Em particular, isso impede a translação axial da saliência primária 130 quando passa acima da dita saliência primária 130, ou seja:
[0225] - a) quando a cruzeta 11 se move de uma posição imobilizada p11 (ponta 12 na posição retraída p21) para uma posição livre p12 (ponta 12 na posição estendida p22). Deve notar-se que, nesse caso, o colar 1100 passa acima da saliência primária 130 quando roda 90° em relação à posição imobilizada p11 da cruzeta 11 no sentido horário;
[0226] - b) quando a cruzeta 11 se move de uma posição livre p12 (ponta 12 na posição estendida p22) para um p11 imobilizado (ponta 12 na posição retraída p21). Deve notar-se que, nesse caso, o colar 1100 passa acima da saliência primária 130 quando roda 90° em relação à posição livre p12 da cruzeta 11, no sentido anti-horário.
[0227] A saliência primária 130 é impedida de transladar pelo dito colar 1110, de modo que o empurrador de controle 13 não possa ser desmontado quando o alojamento 10 estiver aberto. A saliência primária 130, portanto, não pode sair da cruzeta 11. Assim, o empurrador de controle 13 não pode ser removido do receptáculo 102 do alojamento 10 quando o último está aberto, isto é, quando a cobertura 103 foi removida.
[0228] Deve-se notar que nos cenários operacionais da chave 1, que estão nos cenários a) e b) acima, a ranhura secundária única 112 (com uma largura W2’) não passará acima da saliência primária 130. A ranhura secundária única 112 executará uma rotação de 180° no sentido horário (no cenário a) ou no sentido anti-horário (no cenário b), mas sem nunca ultrapassar a saliência primária 130. Nos dois cenários, sempre será deslocada em 90° em relação à saliência primária 130.
[0229] Deve-se notar que quando existem duas saliências primárias 130, a ranhura secundária única 112 (com uma largura maior W2’) pode passar acima de uma das saliências primárias 130. No entanto, ao mesmo tempo, o colar 1110 será passam acima da outra saliência primária 130, impedindo assim a passagem da mesma. A segunda ranhura secundária 112 imobiliza assim esta segunda saliência primária 130, impedindo a remoção do empurrador de controle 13 do alojamento 10 por um usuário quando a cobertura 103 é removida.
[0230] • Deve-se notar que na terceira modalidade não limitativa sem um pivô 14, as extremidades 112a, 112b da dita pelo menos uma ranhura secundária 112 podem abrir nas faces externas 11a, 11b da cruzeta 11, isto é, pode ser uma ranhura atravessante ou uma ranhura cega. EMPURRADOR DE CONTROLE 13
[0231] O empurrador de controle 13 é ilustrado nas Figuras 1a a 1c, 3a, 3b, 5 a 8b, 10, 13a a 15, 19a e 19b.
[0232] Em uma modalidade não limitativa, o empurrador de controle 13 é fabricado a partir de Zamak.
[0233] O mesmo é substancialmente cilíndrico e tem uma seção transversal circular.
[0234] O mesmo é oco para acomodar uma mola 15.
[0235] O empurrador de controle 13 compreende:
[0236] - uma extremidade superior 133 adequada para estender-se a partir do rebaixo 110 da cruzeta 11 e da cobertura 103 passando através da abertura primária 1030 do mesmo. Essa extremidade superior 133 é fechada e inclui uma face de extremidade 135 agindo como um suporte para o dedo do usuário;
[0237] - uma extremidade inferior oposta 134 adequada para ser alojada no rebaixo 110 da cruzeta 11. Essa extremidade 134 está aberta. O empurrador de controle 13 é assim parcialmente inserido no dito rebaixo 110 da dita cruzeta 11;
[0238] O empurrador de controle 13 não rotaciona. Não está rigidamente conectado à cruzeta 11, isto é, não pivota quando a cruzeta pivota.
[0239] O empurrador de controle 13 é adequado para:
[0240] - adotar uma posição pressionada p32 de modo a permitir que a dita cruzeta 11 rotacione. Na sua posição pressionada p32, o empurrador de controle 13 está deprimido. A pressão do dedo do usuário torna possível pressionar o botão de controle 13;
[0241] - adotar uma posição liberada p31, de modo a impedir que a dita cruzeta 11 rotacione. O usuário não está mais pressionando o botão de controle 13.
[0242] O empurrador de controle 13 é, portanto, adequado apenas para translação. Além disso, esta translação é um movimento axial ao longo do eixo geométrico central Ax1 da cruzeta 11.
[0243] Como a ponta 12 é rigidamente conectada à cruzeta 11, em uma modalidade não limitativa, o dito empurrador de controle 13 também é adequado para:
[0244] - imobilizar a dita ponta 12 na posição retraída p21 ou na posição estendida p22 quando está na posição liberada p31;
[0245] - permitir que a dita ponta 12 se mova para a posição estendida p22 quando se move da posição liberada p31 para a posição pressionada p32. ○ SALIÊNCIA PRIMÁRIA 130
[0246] Em uma modalidade não limitativa, o empurrador de controle 13 compreende pelo menos uma saliência primária 130.
[0247] A saliência primária 130 se estende da saliência da extremidade superior 133 do empurrador de controle 13.
[0248] A mesma é adequada para:
[0249] - desengatar de uma das ranhuras primárias 111 quando o dito empurrador de controle 13 está na posição pressionada p32, de modo a permitir que a dita cruzeta 11 rotacione, de modo que possa alcançar sua posição livre p12, como ilustrado na Figura 7a. Na posição pressionada p32, a saliência primária 130 desliza para fora da dita ranhura primária 111 e a cruzeta 11 não é mais retido pela saliência primária 130 e pode rotacionar ao redor do empurrador de controle 13 para sua posição livre p12. Quando a cruzeta 11 está, portanto, na posição livre p12 e o empurrador de controle 13 está na posição pressionada p32, a saliência primária 130 está voltada para a outra ranhura primária 111, como ilustrado na Figura 7d. Como pode ser visto na Figura 7d, a saliência primária 130 não está engatada na dita outra ranhura primária 111, desde que o empurrador de controle 13 esteja na posição pressionada p32;
[0250] - estar engatado em uma das ranhuras primárias 111 da dita cruzeta 11 quando o dito empurrador de controle 13 está na posição liberada p31, de modo a impedir que a dita cruzeta 11 rotacione, como ilustrado nas Figuras 8b e 8c. Nas Figuras 8b e 8c, a dita ranhura primária é o mais distante da extremidade 120 da ponta 12. A dita cruzeta 11 é, portanto, mantida na posição imobilizada p11;
[0251] - quando a cruzeta 11 está na posição livre p12, engatando na outra ranhura primária 111 quando o empurrador de controle 13 está na posição liberada p31, como ilustrado nas Figuras 7b e 7c. A outra ranhura primária 111 torna assim possível segurar a cruzeta 11 em sua posição livre p12 quando o empurrador de controle 13 está na posição liberada p31.
[0252] Assim, como no exemplo não limitativo ilustrado nas Figuras 7a a 8c e 16, deve-se notar que a primeira ranhura primária 111 que imobiliza a saliência primária 130 quando a cruzeta 11 está na posição imobilizada p11 é o único que está mais distante da extremidade 120 da ponta 12 e da segunda ranhura primária 111 que imobiliza a saliência primária 130 de modo que a cruzeta 11 esteja na posição livre p12 seja o mais próximo da extremidade 120 da ponta 12.
[0253] O empurrador de controle 13 se move de sua posição liberada p31 para sua posição pressionada p32 executando uma translação axial para baixo ao longo do eixo geométrico central Ax1 da cruzeta 11. A saliência primária 130 desliza axialmente de cima para baixo.
[0254] O empurrador de controle 13 se move de sua posição pressionada p32 para sua posição liberada p31, realizando uma translação axial para cima ao longo do eixo geométrico central Ax1 da cruzeta 11. A saliência primária 130 desliza axialmente de baixo para cima. Nesse caso, a translação axial da saliência primária 130 é interrompida por contato entre a saliência secundária 131 e a cobertura 103. Isso não está em contato com a cruzeta 11 e, mais particularmente, com as ranhuras primárias 111 do colar 1100. Como descrito anteriormente, há folga entre a saliência primária 130 e a dita cruzeta 11, mais particularmente com as ditas ranhuras primárias 111.
[0255] Deve-se notar que a descrição fornecida acima também se aplica à segunda modalidade não limitativa da chave 1 ilustrada nas Figuras 10 a 16 e à terceira modalidade não limitativa da chave ilustrada nas Figuras 17 a 19b.
[0256] Em uma primeira variante não limitativa, o empurrador de controle 13 compreende duas saliências primárias 130. Isso permite aumentar a resistência mecânica durante a tensão na vida útil do produto, ou seja, a chave
1. Essa variante não limitativa se aplica à primeira modalidade da chave 1 (embora não esteja ilustrada), à segunda modalidade da chave 1, como ilustrado nas Figuras 13a e 13b, e à terceira modalidade da chave 1.
[0257] Em uma modalidade não limitativa não ilustrada, as duas saliências primárias são deslocadas angularmente entre si em substancialmente 180°. Em outra modalidade não limitativa ilustrada nas Figuras 13a e 13b, as duas saliências primárias 130 são deslocadas angularmente entre si por um ângulo menor que 180°.
[0258] As duas saliências primárias 130 serão assim imobilizadas alternadamente pelas duas ranhuras primárias 111 quando o empurrador de controle 13 estiver na posição liberada p31 e quando a cruzeta 11 estiver na posição imobilizada p11 ou na posição livre p12.
[0259] Como descrito anteriormente, a saliência primária 130 compreende uma largura W1 menor que a largura W2’ de uma das duas ranhuras secundárias 112 e uma largura W1 maior que a largura W2 da outra das duas ranhuras secundárias 112. É assim adequada para ser impedida de transladar pela outra das duas ranhuras secundárias 112, de modo a evitar a desmontagem do dito empurrador de controle 13 do dito receptáculo 102 quando o dito alojamento 10 estiver aberto.
[0260] Note-se que quando um usuário remove a cobertura 103 para trocar a bateria 108:
[0261] - se o mesmo não pressionar o empurrador de controle 13, não haverá mais pressão na saliência secundária 131 que leva à presença de folga entre a saliência primária 130 e a cruzeta 11. A mola 15 colocará a saliência primária 130 em contato com a cruzeta 11. A saliência primária 130 é, portanto, imobilizada pela cruzeta 11, em particular por uma ranhura primária 111. O empurrador de controle 13 é, portanto, impedido de transladar pela cruzeta 11.
[0262] - se o usuário pressionar o botão 13, a saliência primária 130 sai da ranhura primária 111, de modo que a cruzeta 11 seja liberada e rotacione no sentido anti-horário. Nesse caso, a ranhura secundária 112 passa acima da saliência primária 130 quando a cruzeta 11 rotaciona através de 90° antes de rotacionar completamente para 180°. Devido ao fato de que a saliência primária 130 tem uma largura W1 que é maior que a largura W2 da ranhura secundária 112, isso impede que a saliência primária 130 passe através dessa ranhura secundária 112 e o empurrador de controle 13 não pode ser removido do receptáculo 102 quando o alojamento 10 está aberto. O empurrador de controle 13, portanto, não pode ser removido por um usuário. A saliência primária 130 é, assim, impedida de transladar por uma das duas ranhuras secundárias 112 (aquela com a menor largura W2), de modo a evitar a desmontagem do dito empurrador de controle 13 do dito receptáculo 102 quando o dito alojamento 10 estiver aberto.
[0263] - o mesmo se aplica se o usuário não pressionar o botão 13, mas girar a ponta 12 para movê-lo de uma posição estendida p22 para sua posição retraída p21, a ranhura secundária 112 passa acima da saliência primária 130 quando a cruzeta 11 rotaciona 90° antes de pivotar completamente para 180°.
[0264] Em uma segunda variante não limitativa ilustrada nas Figuras 3a, 3b, 19a e 19b, o empurrador de controle 13 compreende uma única saliência primária 130. Esta segunda variante não limitativa também pode ser aplicada à segunda modalidade não limitativa da chave 1. Nesse caso, é necessária uma ranhura secundária única 112, aquela com a largura W2’. Como resultado, é o colar 1100 que impede que o empurrador de controle 13 se translade de modo a evitar a desmontagem do dito empurrador de controle 13 do dito receptáculo 102 quando o dito alojamento 10 estiver aberto. O colar 1100 tem assim a mesma função que a ranhura secundária 112 com uma largura W2 descrita anteriormente.
[0265] Deve-se notar, portanto, que quando um usuário remove a cobertura 103 para trocar a bateria 108:
[0266] - se o mesmo não pressionar o empurrador de controle 13, não haverá mais pressão na saliência secundária 131 que leva à presença de folga entre a saliência primária 130 e a cruzeta 11. A mola 15 colocará a saliência primária 130 em contato com a cruzeta 11. A saliência primária 130 é, portanto, imobilizada pela cruzeta 11, em particular por uma ranhura primária 111. O empurrador de controle 13 é, portanto, impedido de transladar pela cruzeta 11.
[0267] - se o usuário pressionar o botão 13, a saliência primária 130 sai da ranhura primária 111, de modo que a cruzeta 11 seja liberada e rotacione no sentido anti-horário. Nesse caso, o colar 1100 passa acima da saliência primária 130 quando a cruzeta 11 rotaciona através de 90° antes de rotacionar completamente para 180°. Isso evita que a saliência primária 130 saia da cruzeta 11 e o empurrador de controle 13 não pode ser removido do receptáculo 102 quando o alojamento 10 está aberto. O empurrador de controle 13, portanto, não pode ser removido por um usuário. A saliência primária 130 é assim impedida de transladar pelo colar 1100, de modo a evitar a desmontagem do dito empurrador de controle 13 do dito receptáculo 102 quando o dito alojamento 10 estiver aberto.
[0268] - o mesmo se aplica se o usuário não pressionar o botão 13, mas girar a ponta 12 para movê-lo de uma posição estendida p22 para sua posição retraída p21, o colar 1100 passa acima da saliência primária 130 quando a cruzeta 11 rotaciona 90° antes de rotacionar completamente para 180°. ○ SALIÊNCIA SECUNDÁRIA 131
[0269] Como ilustrado nas Figuras 3a, 3b, 13a, 13b, 19a e 19b, por exemplo, em uma modalidade não limitativa, o empurrador de controle 13 compreende pelo menos uma saliência secundária 131.
[0270] A saliência secundária 131 se estende da saliência da extremidade superior 133 do empurrador de controle 13, afastada da face de extremidade 135 da mesma.
[0271] A saliência secundária 131 é adequada para:
[0272] - impedir que o empurrador de controle 13 rotacione;
[0273] - orientar a translação do empurrador de controle 13.
[0274] Para esse fim, a saliência secundária 131 é adequada para:
[0275] – ser engatada no entalhe 1021 do receptáculo 102, cujo entalhe 1021 se abre para a abertura 1020 do receptáculo 102 quando o empurrador de controle 13 está na sua posição liberada p31;
[0276] - permanecer engatada no dito entalhe 1021 quando o empurrador de controle 13 está na sua posição pressionada p32.
[0277] O empurrador de controle 13, portanto, não pode rotacionar. Só pode executar uma translação axial. A saliência secundária 131 sempre permanece no entalhe 1021, se o empurrador de controle 13 está na posição liberada p31 ou na posição pressionada p32.
[0278] Assim, quando a cruzeta 11 está livre para pivotar, o mesmo não pode rotacionar o empurrador de controle 13.
[0279] Da mesma maneira que a saliência primária 130, a saliência secundária 131 desliza axialmente de cima para baixo quando o empurrador de controle 13 se move de sua posição liberada p31 para sua posição pressionada. A saliência secundária 131 desliza axialmente de baixo para cima quando o empurrador de controle 13 se move de sua posição pressionada p32 para sua posição liberada p31.
[0280] Em uma variante não limitativa, não ilustrada, o empurrador de controle 13 compreende duas saliências secundárias 131. Isso torna possível aumentar a resistência mecânica durante a tensão na vida útil do produto, ou seja, a chave 1. Em uma Como modalidade limitativa, as duas saliências secundárias 131 são angularmente deslocadas entre si em substancialmente 180°. Isso torna possível não sentir nenhum ponto de aderência durante a rotação da cruzeta 11.
[0281] Em uma modalidade não limitativa, uma das duas saliências secundárias 131 é substancialmente alinhada verticalmente com uma saliência primária 130. Isso torna possível otimizar o espaço disponível na chave 1. ○ FENDA 132
[0282] Em uma modalidade não limitativa ilustrada nas Figuras 3b, 13b e 19b, o empurrador de controle 13 também compreende uma fenda 132 adequada para receber uma extremidade 150 (ilustrada nas Figuras 1c, 10 e 17) da mola 15 descrita abaixo e para impedir que esta extremidade 150 rotacione em relação ao dito empurrador de controle 13.
[0283] O empurrador de controle 13 define um eixo de articulação da cruzeta 11 em relação ao alojamento 10. Este eixo de articulação está alinhado com o eixo geométrico central Ax1 da cruzeta 11.
[0284] Na primeira modalidade da chave 1, o empurrador de controle 13 e o pivô 14 descritos abaixo definem um eixo de articulação da cruzeta 11 em relação ao alojamento 10. Este eixo de pivô está alinhado com o eixo geométrico central Ax1 da cruzeta 11. • PIVÔ 14
[0285] Na primeira modalidade não limitativa da chave 1, a chave 1 também compreende um pivô 14.
[0286] O pivô 14 é ilustrado nas Figuras 1c, 4 a 6, 7b, 7d e 8b.
[0287] O pivô 14 está rigidamente conectado à dita cruzeta 11 e é adequado para ser rotacionado pela mola 15. O pivô 14 é, portanto, adequado para pivotar a cruzeta 11. Também é adequado para impedir que a cruzeta 11 saia do receptáculo 102.
[0288] É oco para acomodar a mola 15.
[0289] Como ilustrado na Figura 4a, o pivô 14 inclui:
[0290] - uma ranhura 140 adequada para acomodar uma extremidade 151 da mola 15;
[0291] - um corpo 143, uma parte 141 da qual é adequada para ser alojada no rebaixo 105 do flange 100 do receptáculo 102, e uma parte 142 da qual é adequada para ser alojada no recuo 110 da cruzeta 11.
[0292] O corpo 143 é substancialmente cilíndrico e tem uma seção transversal circular.
[0293] A ranhura 140 é adequada para impedir que esta extremidade 151 rotacione em relação ao pivô 14.
[0294] Em uma modalidade não limitativa, a parte 141 compreende uma face externa plana 1410 que não está em contato com a superfície plana do fundo do rebaixo 105. Há folga. A parte 141 do corpo 143 forma-se com o rebaixo 105 um batente para opor-se à remoção da cruzeta 11 do receptáculo
102. O pivô 14 é pressionado no fundo do rebaixo 105 pela mola 15. Assim, a cruzeta 11 não pode vir fora do receptáculo 102 quando o pivô 14 é montado no alojamento 10.
[0295] O pivô 14 é adequado para ser parcialmente inserido nas duas ranhuras secundárias 112. Mais particularmente, em uma modalidade não limitativa, a parte 142 do corpo 143 compreende duas saliências 1420 (ilustradas nas Figuras 4a e 4b) que se estendem saliente e lateralmente fora do pivô 14 e é adequado para ser alojado respectivamente nas duas ranhuras secundárias 112 da cruzeta 11. As duas saliências 1420 são deslocadas angularmente uma em relação à outra. Em uma modalidade não limitativa, as mesmas são deslocadas em 180°. Assim, cada saliência 1420 tem um tamanho (largura, comprimento) menor que o tamanho da respectiva ranhura secundária 112 na qual deve ser inserida. As duas saliências 1420 compreendem, cada uma, um aro 1421 adequado para descansar na cruzeta 11 quando o pivô 14 é montado no rebaixo 110 da cruzeta 11. Mais particularmente, cada aro 1421 compreende uma parte inferior 1422 que é adequada para estar em contato com as superfícies de apoio 1122 da cruzeta 11, como ilustrado na Figura 4b.
[0296] As duas saliências 1420 são adequadas para encostar nas duas ranhuras secundárias 112 quando a mola 15 está trabalhando em torção. A cruzeta 11 é assim rotacionado pelo pivô 14. • PARTE MOLDADA 14
[0297] Nas segunda e terceira modalidades não limitativas da chave 1, a chave 1 compreende uma parte 14 moldada com um flange 100 de um receptáculo 102 do alojamento 10 e adequada para receber uma extremidade de uma mola 15.
[0298] A chave 1 não compreende um pivô 14.
[0299] A parte moldada 14 é ilustrada nas Figuras 10, 1a, 11b e 15a a 17.
[0300] A parte moldada 14 se origina na parte inferior do rebaixo 105 do flange 100, como ilustrado na Figura 15a. A parte moldada 14 é substancialmente cilíndrica e tem uma seção transversal circular.
[0301] Permite acomodar a mola 15.
[0302] Como ilustrado na Figura 15a, a parte moldada 14 inclui uma fenda 140 adequada para acomodar uma extremidade 151 da mola 15 (ilustrada na Figura 16). A fenda 140 é adequada para impedir que esta extremidade 151 rotacione em relação à parte moldada 14.
[0303] A parte moldada 14 é adequada para receber o empurrador de controle 13. Em particular, o mesmo se encaixa na extremidade 134 do empurrador de controle 13, sendo o empurrador de controle 13 um cilindro oco.
[0304] As paredes do rebaixo 105 permitem guiar a translação axial do empurrador de controle 13 até que a parte moldada 14 seja encaixada no empurrador de controle 13. Este último está então em uma posição pressionada p32.
[0305] A segunda e terceira modalidades não limitativas da chave 1 tornam possível eliminar uma parte, isto é, o pivô 14. Isso reduz o custo de fabricação da chave 1.
[0306] Além disso, a orientação do empurrador de controle 13 é aprimorada quando um usuário o pressiona, devido à orientação ao longo das paredes do flange 100 do receptáculo 12. Isso possibilita mais o engate com o alojamento 10 rígido do que com um pivô 14. A chave 1 é, portanto, mais robusta ao longo do tempo do que na primeira modalidade não limitativa da chave 1 com um pivô 14. • MOLA 15
[0307] A mola 15 é ilustrada nas Figuras 1c, 5, 6, 7b, 7d, 8b, 10, 14, 16 e 17.
[0308] A mola 15 é uma mola helicoidal que é disposta para trabalhar em compressão.
[0309] A mesma compreende duas extremidades 150 e 151 respectivamente impedidas de rotacionar:
[0310] - no empurrador de controle 13 e no pivô 14 na primeira modalidade não limitativa da chave 1;
[0311] - no empurrador de controle 13 e na parte moldada 14 nas segunda e terceira modalidades não limitativas da chave 1.
[0312] Quando a cruzeta 11 está na posição imobilizada p11 (ponta 12 na posição retraída p21), a mola 15 foi torcida substancialmente em 180° em relação à sua posição de repouso.
[0313] A mola 15 é, portanto, disposta para trabalhar em torção, a fim de:
[0314] - segurar a cruzeta 11 no final de seu percurso no receptáculo 102 quando o empurrador de controle 13 estiver montado;
[0315] - retornar a cruzeta 11 para sua posição livre p12 quando o empurrador de controle 13 estiver na posição pressionada p32 e segure a saliência primária 130 no final de seu percurso em uma das ranhuras primárias 111 quando o empurrador de controle 13 estiver em a posição liberada p31 novamente;
[0316] - exercer pressão no empurrador de controle 13 para retorná-lo à posição liberada p31 quando o usuário não estiver mais pressionando o dito empurrador de controle 13. A mola 15 é, portanto, adequada para transladar axialmente o empurrador de controle 13 de sua posição pressionada p32 para sua posição liberada p31. • MONTAGEM
[0317] As Figuras 9a a 9g ilustram um método M para montar a dita chave 1 de acordo com uma primeira modalidade não limitativa, quando a chave 1 compreende duas ranhuras secundárias 112 e um pivô 14.
[0318] Como ilustrado nas Figuras 9a e 9b, o método de montagem M compreende uma primeira etapa de posicionamento da dita cruzeta 11 em uma posição de montagem p13 entre os dois flanges 100, 101 do receptáculo 102 da dita carcaça 10. A referida cruzeta 11 está posicionada em uma posição de montagem p13 deslocada angularmente em relação à sua posição imobilizada p11 para a montagem do dito empurrador de controle 13 no dito receptáculo 102 do dito alojamento 10. Assim, em um exemplo não limitativo,
sua posição de montagem p13 é deslocada substancialmente angularmente em 90° em relação à sua posição imobilizada p11.
[0319] Como ilustrado nas Figuras 9c e 9d, o método de montagem M compreende uma segunda etapa de montagem do pivô 14 no receptáculo 102 do alojamento 10, que compreende a inserção das saliências 1420 do mesmo nas ranhuras secundárias 112 da cruzeta 11 e no corpo 143 do mesmo para o rebaixo 110 da cruzeta 11 e para o rebaixo 105 do receptáculo 102. O pivô 14 é empurrado para baixo até o fundo do rebaixo 105 do receptáculo 102, de modo que a face externa 1410 toque o dito fundo e as saliências 1420 repouse sobre as superfícies de mancal 1122 da cruzeta 11 através da parte inferior 1422 do mesmo.
[0320] O método de montagem M compreende uma terceira etapa (não ilustrada) de fixação da mola 15 ao empurrador de controle 13 por uma de suas extremidades 150 através da fenda 132 do empurrador de controle 13. A mola 15 é carregada quando o empurrador de controle 13 é montado no alojamento 10. É assim torcido substancialmente 90°. Deve-se notar que a outra extremidade 151 é introduzida na fenda 140 do pivô 14, colocando o empurrador de controle 13 acima do pivô 14 e da cruzeta 11. Em um exemplo não limitativo, quando está em repouso, a mola 15 tem um tamanho de 19 mm (milímetros). Em seu estado compactado, tem um tamanho de 10 mm.
[0321] Como ilustrado nas Figuras 9e e 9f, o método de montagem M compreende uma quarta etapa de montagem do empurrador de controle 13 no alojamento 10. Esta quarta etapa inclui subetapas que compreende:
[0322] – dispor o empurrador de controle 13 acima do receptáculo 102, de modo que suas saliências primárias e secundárias 130 e 131 estejam voltadas para os entalhes 1021 do receptáculo 102;
[0323] - empurrar axialmente o empurrador de controle 13 para baixo na abertura secundária 1020 do receptáculo 102, de modo que a saliência primária 130 seja inserida em um entalhe 1021 e, em seguida, as saliências secundárias 131 sejam inseridas nos entalhes 1021;
[0324] - inserir parcialmente o empurrador de controle 13 no rebaixo 110 da dita cruzeta 11 e inserir pelo menos uma saliência primária 130 do empurrador de controle 13 em pelo menos uma das duas ranhuras secundárias 112 da dita cruzeta 11.
[0325] No final do percurso, isto é, quando a extremidade 134 toca o pivô 14, como ilustrado na Figura 9g, o método de montagem M compreende um quinto etapa de rotação da dita cruzeta 11 para alcançar sua posição imobilizada p11, de modo que a dita pelo menos uma saliência primária 130 seja deslocada em relação às duas ranhuras secundárias 112 da dita cruzeta 11 e possa ser engatada em uma ranhura primária 111 da dita cruzeta 11. A rotação é substancialmente 90° em relação à sua posição de montagem p13. A mola 15 é assim torcida substancialmente 180° em um exemplo não limitativo. Como lembrete, a mola 15 já foi carregada com 90° de antecedência. Foi assim submetido ao pré-esforço máximo. A rotação é realizada no sentido horário. Isto torna possível pré-esforçar a mola 15 no sentido de rotação da cruzeta 11.
[0326] Deve-se notar que, no final do curso do empurrador de controle 13, a saliência primária 130 é axialmente deslocada em relação ao colar 1100 da cruzeta 11, de modo que, quando a cruzeta 11 for rotacionada, a saliência primária 130 não impeça a dita rotação encostando no dito colar 1100, ou seja, a mesma não permanece engatada em uma ranhura primária 111.
[0327] O método de montagem M compreende, em uma sexta etapa (não ilustrada), a liberação do empurrador de controle 13, de modo que a saliência primária 130 seja engatada na ranhura primária 111 que está mais afastada da extremidade 120 da ponta 12 e assim, impede que a cruzeta 11 rotacione.
[0328] Note-se que a ponta 12 é presa à dita cruzeta 11 posteriormente, convencionalmente pelo cliente final, isto é, pelo fabricante do veículo. Uma extremidade da ponta 12 é inserida na cavidade 113 da cruzeta 11 fornecida para esta extremidade e é presa à cruzeta 11 por meio de um pino inserido no orifício de fixação 114 da cruzeta 11 e no orifício de fixação 121 da ponta 12.
[0329] De acordo com uma segunda modalidade não limitativa, quando a dita chave 1 compreende duas ranhuras secundárias 112, mas não compreende um pivô 14, o método M para montar a dita chave 1 é como descrito anteriormente, sem a segunda etapa de montagem do pivô 14 ilustrado nas Figuras 9c e 9d.
[0330] Além disso, para a terceira etapa de montagem da mola 15, a outra extremidade 151 é introduzida na fenda 140 da parte moldada 14,
colocando o empurrador de controle 13 acima da parte moldada 14 e da cruzeta
11.
[0331] Finalmente, durante a quarta etapa descrita anteriormente, no final do percurso, ou seja, quando a extremidade 134 toca a parte moldada 14, o método de montagem M compreende a quinta etapa de rotação descrita anteriormente.
[0332] De acordo com uma terceira modalidade não limitativa, quando a dita chave 1 compreende uma ranhura secundária única 112, mas não compreende uma articulação 14, o método M para montar a dita chave 1 é como descrito para a segunda modalidade não limitativa, mas aplicado a uma ranhura secundária única 112.
[0333] Obviamente, a descrição da invenção não se limita às modalidades descritas acima.
[0334] Assim, em uma modalidade não limitativa, a cruzeta 11 pode ser fabricada a partir de um material plástico ou de metal.
[0335] Assim, em uma modalidade não limitativa, o empurrador de controle 13 pode ser fabricado a partir de um material plástico ou de metal.
[0336] A invenção descrita tem assim as seguintes vantagens:
[0337] - possibilita trocar a bateria 108 da chave 1 sem que o usuário possa retirar o empurrador de controle 13 do alojamento 10;
[0338] – possibilita ter um sistema para liberar a cruzeta 11 sem ter um empurrador de controle rotatório 13. É uma solução alternativa a uma chave com um empurrador de controle conectado rigidamente à cruzeta e, portanto, rotatório.

Claims (22)

REIVINDICAÇÕES
1. Chave (1) para um veículo automotivo adequado para engatar com uma ponta (12) caracterizada por compreendender: - um alojamento (10) compreendendo um receptáculo (102) incluindo duas flanges (100, 101); - uma cruzeta (11) adequada para ser montada entre as duas flanges (100, 101) do referido receptáculo (102) e contendo: - um rebaixo (110); - duas ranhuras primárias (111); - pelo menos uma ranhura secundária (112); - um empurrador de controle (13), parcialmente inserido no referido rebaixo (110) da referida cruzeta (11), e composto pelo menos uma saliência primária (130) adequada para: - estar engatada em uma das duas ranhuras primárias (111) quando o referido empurrador de controle (13) estiver na posição liberada (p31), de modo a impedir que a referida cruzeta (11) rotacione; - ser desengatada da referida ranhura primária (111) quando o referido empurrador de controle (13) estiver na posição recuada (p32), de modo a permitir que a referida cruzeta (11) rotacione; - ser impedida de transladar por uma parte (1100, 112) da referida cruzeta (11), de modo a evitar a desmontagem do referido empurrador de controle (13) do referido receptáculo (102) quando o referido alojamento (10) estiver aberto.
2. Chave (1), de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o referido empurrador de controle (13) também incluir duas saliências secundárias (131) adequadas para serem inseridas em dois entalhes (1021) do referido receptáculo (102), de modo a evitar o referido empurrador de controle (13) rotacione.
3. Chave (1), de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por a referida pelo menos uma saliência primária (130) ser adequada para ser engatada na outra das duas ranhuras primárias (111) quando a referida cruzeta
(11) está na posição livre (p12) e quando o referido empurrador de controle (13) está na posição liberada (p31).
4. Chave (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a referida cruzeta (11) ser adequada para ser angularmente deslocada em relação a uma posição imobilizada (p11), de modo a permitir a inserção parcial do referido empurrador de controle (13) em seu rebaixo (110) e da referida pelo menos uma saliência primária (130) na referida pelo menos uma ranhura secundária (112).
5. Chave (1) de acordo com a reivindicação anterior, caracterizada por a referida cruzeta (11) ser adequada para ser girada para alcançar sua posição imobilizada (p11) de modo a deslocar a referida pelo menos uma saliência primária (130) em relação à referida pelo menos uma ranhura secundária (112) e para permitir a inserção da referida saliência primária (130) em uma ranhura primária (111).
6. Chave (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por o referido empurrador de controle (13) também ser adequado para: - imobilizar a referida ponta (12) na posição retraída (p21) ou na posição estendida (p22) quando está na posição liberada (p31); - permitir que a referida ponta (12) se mova para a posição estendida (p22) quando se move da sua posição liberada (p31) para uma posição pressionada (p32).
7. Chave (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a referida cruzeta (11) estar pivotando ao redor do referido empurrador de controle (13) e o referido empurrador de controle (13) não ser pivotante.
8. Chave (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a referida cruzeta pivotante (11) compreender uma ranhura secundária única (112).
9. Chave (1) de acordo com a reivindicação anterior, caracterizada por a referida ranhura secundária única (112) ser configurada de modo a permitir a passagem da referida pelo menos uma saliência primária (130) quando o referido empurrador de controle (13) é montado no referido alojamento (10).
10. Chave (1) de acordo com a reivindicação 8 ou reivindicação 9, caracterizada por a referida peça (1100) que impede a translação do empurrador de controle (13) ser um colar da cruzeta (11).
11. Chave (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores 1 a 7, caracterizada por a referida cruzeta pivotante (11) compreender duas ranhuras secundárias (112).
12. Chave (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizada por uma das duas ranhuras secundárias (112) ser configurada de modo a permitir a passagem da referida pelo menos uma saliência primária (130) quando o referido empurrador de controle (13) é montado no referido alojamento (10) e a outra das duas ranhuras secundárias (112) é configurada de modo a impedir a passagem da referida pelo menos uma saliência primária (130) quando o alojamento (10) está aberto.
13. Chave (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 e 12, caracterizada por as duas saliências secundárias (112) terem larguras diferentes (W2, W2 ').
14. Chave (1), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizada por a largura (W2 ') de uma das duas saliências secundárias (112) ser maior que a largura (W1) da referida pelo menos uma saliência primária (130) e a largura (W2) da outra das duas ranhuras secundárias (112) ser menor que a largura (W1) da referida pelo menos uma saliência primária (130).
15. Chave (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 14, caracterizada por o referido empurrador de controle (13) compreender duas saliências primárias (130).
16. Chave (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações 11 a 15, caracterizada por a referida chave (1) também incluir um pivô (14) rigidamente conectado à referida cruzeta (11) e adequado para ser rotacionado por uma mola (15).
17. Chave (1) de acordo com reivindicação anterior, caracterizada por o referido pivô (14) ser adequado para ser parcialmente inserido nas duas ranhuras secundárias (112).
18. Chave (1) de acordo com uma das reivindicações 16 ou 17, caracterizada por o pivô (14) compreender uma fenda (140) adequada para receber uma extremidade (150) da mola (15).
19. Chave (1), de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizada por uma flange (100) do referido receptáculo (102) compreender uma parte (14) moldada com a referida flange (100) e adequada para receber uma extremidade (150) da referida mola (15).
20. Chave (1) de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por a referida chave (1) também compreender um meio eletrônico (107) e uma bateria (108).
21. Método (M) para montar uma chave (1) para um veículo automotivo adequado para engatar com uma ponta (12), a referida chave (1) caracterizado por compreender um alojamento (10) com um receptáculo (102), uma cruzeta (11) com duas ranhuras primárias (111) e pelo menos uma ranhura secundária (112) e um empurrador de controle (13), o referido método de montagem (M) compreendendo: - posicionar a referida cruzeta (11) entre duas flanges (100, 101) do receptáculo (102) do referido alojamento (10); - inserir parcialmente o empurrador de controle (13) em um rebaixo (110) da referida cruzeta (11) e inserir pelo menos uma saliência primária (130) do empurrador de controle (13) na referida pelo menos uma ranhura secundária (112) da referida cruzeta (11);
- rotacionar a referida cruzeta (11) para alcançar uma posição imobilizada (p11) e de modo que a referida pelo menos uma saliência primária (130) seja deslocada em relação à referida pelo menos uma ranhura secundária (112) da referida cruzeta (11) e possa ser engatada numa ranhura primária (111) da referida cruzeta (11); - liberar o empurrador de controle (13) de modo que a referida pelo menos uma saliência primária (130) esteja engatada na referida ranhura primária (111).
22. Método de montagem (M), de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a referida cruzeta (11) ser posicionada em uma posição de montagem (p13) deslocada angularmente em relação à sua posição imobilizada (p11) para a montagem do referido empurrador de controle (13) no referido receptáculo (102) do referido alojamento (10).
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